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Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente Relatório de Estágio Fernanda Oliveira e Silva Monteiro Peruíbe/SP 2018

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Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente

Relatório de Estágio

Fernanda Oliveira e Silva Monteiro

Peruíbe/SP

2018

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Introdução

O estágio realizado no Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente teve inicio no

dia 09/05/2018 até o dia 05/06/2018 de segunda feira á sábado, no horário das 08h00

horas ás 14h00 horas, totalizando 06 horas diárias, sob a orientação do diretor do

instituto, Prof. Msc. Edris Queiroz, durante a permanência no instituto foi realizado

diversas atividades desde a limpeza dos recintos dos animais até apoio as pesquisas do

instituto.

Foto 1. Entrada do Instituto.

Objetivo

O objetivo do Estágio Supervisionado é desenvolver habilidades e competências de

conteúdo prático em complemento ao conteúdo teórico ministrado durante o curso de

Ciências Biológicas – Bacharelado, permitindo ao aluno uma interação com o seu

universo de atuação profissional através da vivencia em campo.

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Caracterização do Campo

O Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente- IBIMM, fica localizado na Estrada

do Guaraúna, 900 /Bairro Guaraú– Peruibe/SP e conta com uma área de Mata

Atlântica de 59 mil metros quadrados e está localizado em uma APA – Área de

Proteção Ambiental.

É uma Instituição não governamental, sem fins lucrativos, que tem por objetivo, levar

conhecimentos científicos para estudantes de Ciências Biológicas, Medicina

Veterinária, Zootecnia, Ecoturismo entre outras áreas. Além disso, o instituto realiza

pesquisas, oferece cursos de extensões universitárias e atividade cientifica em

parcerias com órgãos públicos, universidades e empresas privadas. Atualmente conta

co 3 projetos que são:

SOS Tartarugas Marinhas que tem como objetivo estudar aspectos biológicos e

ecológicos das tartarugas marinhas nas áreas das Unidades de Conservação Cananéia-

Iguape-Peruíbe, Mosaico de Unidades de Conservação Jureia-Itatins e Estação

Ecológica Tupiniquins no Município de Peruíbe e utilizar os dados obtidos para fins

científicos, socioeducativos e conservacionistas.

SOS Tubarões que tem como objetivo estudar a biologia, ecologia, identificação das

espécies Elasmobrânquios (Tubarões e Raias) do Litoral de Peruibe/SP e utilizar os

dados obtidos para fins científicos, socioeducativos e conservacionistas.

SOS Educação Ambiental que tem como objetivo o uso de animais vivos nascidos em

criadouros legalizados pelo IBAMA e autorizado pelo Comitê de Ética de Uso de Animais –

CEUA, em atividades de ensino e educação e se faz necessário para despertar nas pessoas e

alunos a necessidade da conservação e preservação, evitando com isto, que pessoas retirem os

animais da natureza para manter contato e admiração.

Seu objetivo é transformar pessoas em cidadãos sustentáveis.

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Alimentação dos animais e limpeza dos recintos

O instituto possui animais adquiridos por doações e aquisições, todos autorizados pelo

IBAMA. Durante o estágio tive contato com esses animais, buscando informações

sobre a melhor forma de trata-los, buscando sempre o bem-estar dos mesmos. Abaixo

estão relacionados os animais do Instituto, a limpeza dos recintos e sua alimentação.

Foto 2. Preparação do alimento dos animais.

Boa constrictor (Jiboia constritora): é uma serpente que pode chegar até 4 metros e

pesar 40 kg. Sua distribuição é muito ampla podendo ser encontrada na Mata

Atlântica, Floresta Amazônica, Caatinga, Restingas e Mangues.

No instituto a mesma possui um recinto de madeira com fachada de vidro com um

recipiente com água para a mesma se refrescar, lâmpada incandescente que fica ligada

durante o dia e é apagada ao entardecer (ajuda na termorregulação) e uma pedra de

cerâmica que fica ligada durante todo o dia (temperatura do ambiente). A alimentação

é baseada em camundongos do próprio instituto e oferecida de 15 em 15 dias. A

limpeza do recinto é realizada sempre que necessário.

Foto 3. Jiba – A Jiboia do Instituto.

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Nasua nasua (Quati): é um mamífero que habita as selvas sul-americanas e a parte

meridional da America Central. Podendo chegar a 53 cm (adulto) e pesar aprox. 3,9 kg.

O recinto dos 2 espécimes machos do instituto é bem amplo, com passarelas aéres e

cordas penduradas, a sua alimentação consiste em frutas variadas,batata doce,ovos

cozidos, ração para cachorro, carne vermelha (carne moída) sempre oferecido durante

as manhãs, a alimentação era feita no dia anterior e deixada na geladeira para melhor

refrigeração,o pote de água é diariamente limpo com água e sabão. A limpeza do

recinto é realizada todos os dias antes de colocar a alimentação, a limpeza consiste em

tirar as fezes dos animais e tapar os buracos que os mesmo realizam (o ato de cavar

buracos é parte da rotina desses animais em cativeiro ou na natureza) para que não

ocorram fugas. São animais extremamente curiosos e carinhosos.

Foto 4. Quati do Instituto.

Ara ararauna (Arara- Canindé): é um dos psitacídeos mais inteligentes e uma das mais

conhecidas representantes do gênero Ara. Habita a America Central ao Brasil, Bolívia e

Paraguai, é considerado um ícone do Cerrado brasileiro. Pode medir até 90 cm de

comprimento e pesar aprox. 1,1 kg.

O instituto possui 2 espécimes , o recinto é coberto e possui talos de madeira para a

circulação das araras pela área do recinto, a alimentação consiste em frutas e grãos

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(sementes de girassol), ocasionalmente era oferecido pedaços de batata doce cozidos

e pinhão cru, a alimentação era cortada no dia anterior e deixada na geladeira para

melhor refrigeração, no dia seguinte era oferecida durante o período da manhã em

seus recipientes, estes eram lavados todas as manhãs com água e sabão neutro e

trocada a água. As araras eram colocadas todas as manhãs para tomar banho de sol.

Foto 5. Lara e Dara

Canis familiares (Cão doméstico): é um mamífero carnívoro da família dos canídeos,

subespécie do lobo, é considerado o animal mais antigo domesticado pela ração

humana.

O instituto possui 2 cachorros de estimação (Amora e Akira), sua alimentação consiste

em ração própria para cachorro, oferecida duas vezes ao dia, ao amanhecer e

entardecer. Como esses animais vivem soltos pelo instituto, a limpeza é feita pelo

recolhimento das suas fezes pela extensão do mesmo.

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Foto 6. Akira e Amora.

Chelonoidis carbonária (Jabuti piranha): é uma espécie comum nas matas brasileiras,

seu habitat natural varia de savanas a bordas de florestas. Os machos são maiores que

as fêmeas, variando entre 30/35 cm e 40 kg, podem viver até 80 anos.

O instituto possui 5 espécimes e sua alimentação consiste em pedaços de frutas,acelga

e cenoura, cortadas sempre no dia anterior e armazenada na geladeira para melhor

refrigeração, o alimento é oferecido todos as manhãs e a limpeza é realizada apenas

no recipiente dos alimentos, já que o recinto encontra se no local externo do instituto,

ao ar livre.

Foto 7. Jabutis do Instituto

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Tyco furcata (Coruja Suindara ou Coruja das Torres): é uma ave que possui hábitos

noturnos, na natureza alimenta se de pequenos roedores e invertebrados, podem

habitar regiões urbanas e matas. Possui em media 33/36 cm (macho) e 32,5/38 cm

(fêmeas).

O IBIMM possui um espécime macho da Coruja Suindara (Thor), a alimentação é

realizada uma vez ao dia, no entardecer, é oferecido camundongo, codorna, pedaços

de carne vermelha e carne de frango. O alimento é mantido congelado e retirado do

congelador pelo menos 1 hora antes da refeição, pois precisa descongelar o alimento

para ser oferecido a coruja. O recipiente do alimento é limpo todas as manhãs com

água e sabão, o recinto é coberto e limpo com água todas as manhãs, para a retirada

das fezes e egagrópilas (regurgitação dos restos de alimentos, principalmente, ossos e

penas/pelos, já que o animal não possui dentes para triturar o alimento), esse material é

retirado do recinto e colocado em um pote, para posteriormente ser utilizado em cursos. A ave

é colocada toda manhã para tomar banho de sol.

Foto 8. Thor – Coruja Suindara

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Nymphicus hollandicus (Calopsita): é uma ave natural da Austrália e é considerada por muitos

um animal de estimação, por se muito dócil. Medem aprox. 30 cm e viver 25 anos.

O instituto possui 2 espécimes (macho e fêmea), a alimentação consiste em sementes para a

própria espécie,sempre colocadas no período da manhã. A limpeza da gaiola consistia em

retirar o jornal sujo da gaiola e trocada por outro, todos os dias. Quando cheguei ao instituto, a

fêmea tinha botado um ovo, porém não tinha embrião e logo foi descartado.

Foto 9. Florzinha e o Menino

Tupinambis merianae (Teiú comum ou Teiú gigante): é um réptil do grupo Squamata

(incluem lagartos, anfisbênios e serpentes), se distribui ao longo das Américas. Mede

aproximadamente 1,4 metros e pode pesar até 5 kg.

O instituto possui um espécime macho do Teiú, é alimentado regularmente com os

camundongos vivos do próprio instituto, toda manhã é verificado o recipiente com

água e verificado também a temperatura da pedra de cerâmica que está no recinto,

pois é um animal que precisa de uma fonte de calor para se aquecer, por tanto ver se a

temperatura esta adequada é primordial para o bem estar do animal em cativeiro.

Regularmente é deixado o animal ao ar livre para tomar banho de sol.

Mus musculus (Camundongo): é um pequeno roedor, que é encontrado originalmente

na Europa e Ásia, porém encontra se distribuído por todo o mundo. Pode medir 8 cm

de comprimento e pesar aproximadamente 9 gramas.

O instituto possui um biotério, onde os camundongos são criados para alimentação

dos animais que vivem no instituto (Teiú, Coruja e Jiboia), a alimentação é sempre

colocada no período da manhã (ração própria para roedores e sementes de girassol) e

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a água trocada, semanalmente é realizada a troca da serragem e lavagem das gaiolas.

Os roedores do biotério são mortos por meio do deslocamento cervical, realizada por

um responsável, normalmente o Professor Edris que realiza esse processo.

Foto 10. Biotério do instituto

Porco (Amora): O instituto possui um porco (fêmea) obtido por meio de doação, a

mesma é tratada como animal de estimação. Todas as manhãs o alimento, que

consiste em farelo de milho, é colocado em seu recinto e a água trocada. É realizada a

limpeza do recinto, enquanto a mesma fica em seu chiqueiro. Por volta do meio dia, é

colocada cascas de frutas, legumes, verduras ou cana de açúcar picado, para a sua

alimentação. Ao entardecer é colocado em seu recinto e disponibilizado mais uma

porção de farelo de milho.

Foto 11. Amora

Gromphadorhina portentosa (Barata de Madagascar): é uma das maiores espécies de barata,

podendo atingir até 2/3 polegadas de comprimento quando adulta são encontradas

originalmente na Ilha de Madagascar, porém, pode ser encontrada pelo mundo todo, pois é

considerada por muitos como animal de estimação.

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O instituto possui um espécime, que fica no mesmo recinto que outra espécie de barata,

provavelmente, uma barata de madeira.

A alimentação consiste em ração de cachorro triturada, pedaços de frutas, pães e

muda de serpente, a disponibilidade do alimento não tem um tempo determinado,

sempre que possível, verificar se esta com comida no pote e também se o pote com

algodão umedecido com água esta úmido.

Foto 12. Barata de Madagascar

Alimentação das aves livres no ambiente externo: Diariamente eram colocadas frutas

e sementes para as aves da região e disponibilizados bebedouros próprios para aves

com água e açúcar no píer do instituto, para que as aves pudessem se alimentar.

Aranha Caranguejeira: O instituto possui um exemplar desse aracnídeo, a alimentação

é feita semanalmente, que inclui insetos achados na extensão do instituto, esses

insetos são colocados vivos em seu recinto, o recinto é um aquário de vidro, com terra

como substrato, galhos e plantas artificiais, além de uma casinha de plástico, caso se

sinta ameaçado, também é colocado um pote com algodão umedecido com água e

trocado sempre que houver necessidade ou molhado caso esteja seco.

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Foto 13. Caranguejeira do Instituto

Limpeza do museu

O instituto possui um museu, que é divido em salas, são eles: um laboratório, salão dos

animais (onde encontra se animais em potes de vidro contendo álcool ou formol para

melhor conservação dos animais, além de ossadas e animais taxidermizados), salão do

mar ( possui ossadas de diversos animais marinhos e animais taxidermizados) e a

entrada do museu possuem animais taxidermizados. Logo na primeira semana de

estágio, foi realizada a limpeza do museu, tirando pó das peças e quando possível

colocando etiquetas nas prateleiras, para melhor identificação.

Foto 14. Salas do Museu

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Osteomontagem da Tartaruga Marinha-Chelonia mydas

A técnica de osteomontagem consiste em montar o esqueleto de um animal, com essa

pratica é possível estudar melhor a anatomia do animal, conseguindo também

identificar a espécie.

O animal escolhido para este processo foi a Chelonia mydas, a primeira parte do

processo de osteomontagem já havia sido feito, por tanto, foi preciso apenas montar o

esqueleto, os ossos estavam limpos e secos. Foi feita a montagem da ossada usando

cola instantânea. Lembrando que esse processo só poderá ser executado mediante a

autorização do CEUA.

Foto 15. Processo de Osteomontagem

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Monitoramento de praia

É realizado monitoramento de praias, para busca de animais encalhados. Durante o

estágio foi realizado um monitoramento na Praia do Guaraú, por volta das 20h00min,

porém não foi possível percorrer a extensão completa, pois a areia estava muito fofa,

devido a maré alto do dia e por conta da chuva do dia anterior.

Apoio nas pesquisas do Instituto

Além dos cuidados no Instituto, o estagiário ajuda nas pesquisas, fazendo planilhas

com os dados do monitoramento, encalhes de animais, dados de biometrias entre

outros.

Cuidado com o animal encontrado no núcleo – animal

não identificado

No dia 10/05/2018, foi encontrado no núcleo, um filhote de um animal, que

possivelmente era uma espécie de roedor. Foi feito o devido tratamento e o mesmo

foi alimentado de 2 em 2 horas, o seu alimento era um leite proteico (Nestogeno).

Tudo indica que a mãe estava fazendo a troca de ninho, pois dois dias depois, foi

encontrado mais 4 filhotes no mesmo local que o primeiro filhote tinha aparecido, por

conta disto, deixamos os filhotes no mesmo lugar que a mãe deixou,para que a mesma

pudesse alimenta lós, porém, a mesma não apareceu.Foi tomado os devidos cuidados,

porém os 4 filhotes não conseguiram sobreviver e faleceram no mesmo dia , pois não

estavam aceitando comida. O primeiro filhote a ser encontrado, sobreviveu 1 semana,

infelizmente, acabou falecendo. Os filhotes serão analisados para verificar a sua

espécie.

Foto 16. Talita e Jeferson (animal resgatado)

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Apoio ao curso ministrado para o Colégio Supremus

No dia 18/05/2018, foi realizado um curso para o Colégio Supremus (ensino

fundamental e médio), os alunos fizeram trilha para a cachoeira, visitaram o museu do

instituto e tiveram algumas praticas de manejo com animais do instituto. Esse curso

teve como principal objetivo, conscientizar os alunos sobre a importância de se

preservar a flora e fauna, além ter um contato a mais com a natureza.

Foto 17. Atividades desenvolvidas durante o curso.

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Apoio ao curso de Anatomia Veterinária de Tartarugas

Marinhas e Tubarões

Durante os dias 31/05/2018 ao dia 03/06/2018, foi realizado o Curso de Anatomia

Veterinária de Tartarugas Marinhas e Tubarões, ministrada pelo Professor Edris e a

Professora Luana. O s alunos aprenderam a teoria sobre as tartarugas marinhas e

tubarões, a fazer necropsia desses animais (Chelonia mydas e Tubarão D água), fazer a

biometria e preencher a ficha de necropsia,foi realizado uma dinâmica,conheceram o

museu,tiveram contato com os animais do instituto,simulação de ninho na praia do

Guaraú.

Foto 18. Aulas Teóricas e Práticas

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Manutenção das peças taxidermizadas do museu.

Foi realizada uma manutenção de alguns animais taxidermizados do Instituto, algumas

peças estavam saindo o pelo do animal, e tivemos que fazer a colagem dos pelos, foi

feito a colagem com cola branca e pelos de outros animais do museu, usado

principalmente para a manutenção.

Foto 19. Manutenção dos animais taxidermizados.

Iguana encontrado nas redondezas do Instituto.

No dia 31/05, foi encontrado pelos moradores uma Iguana e logo chamaram o

Instituto para verificação, levamos o animal para o Instituto para os devidos cuidados,

pois o animal provavelmente era de estimação. Entramos em contato com a Polícia

Ambiental da região, para tomar as devidas precauções.

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Foto 21. Iguana encontrado.

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Conclusão

Durante o meu estágio no IBIMM, aprendi como é extremamente importante realizar

um estágio, seja ele qual for, pois consegui por em prática algumas coisas que vi na

faculdade. Tive contato direto com a flora e a fauna desse lugar, respeitando e

agradecendo por tudo que eles nos proporcionam, além de ter uma maior

responsabilidade em termos de horários, por conta da alimentação dos animais do

Instituto.

O estágio me proporcionou não apenas o meu desenvolvimento profissional, mas

principalmente o pessoal, e é isso que esta Instituição tem como objetivo, tornar

pessoas em cidadãos sustentáveis e que respeitam a vida como um todo.

Agradecimentos

Agradeço ao Universo por ter me apresentado este lugar, onde se encontra pessoas

maravilhosas e dispostas a ajudar o próximo.

Agradeço ao Professor Edris, pela confiança e por ter me dado uma oportunidade de

fazer o estágio nesse paraíso.

Agradeço a Talita, por ter me recebido com muito carinho e arco-íris, pelos conselhos,

pela troca de informações sobre a vida, pelas risadas compartilhadas, pelos copos de

chás durante o dia, continue sempre esse ser maravilhoso e que emana luz.

Agradeço a Rosana, pelo carinho e atenção de mãe, pelas aulas de botânica, pelas

historias, conselhos e pela companhia durante o café da manhã, além do esforço e

dedicação por esse Instituto e pelas pessoas. Obrigada por tudo!

Agradeço ao Sr. Nelson, pelas histórias contadas durante os cafés da manhã, que

sempre me trazia um grande ensinamento, por ter me ensinado a cuidar dos animais,

sempre com muita calma e paciência. Que continue sendo essa pessoa batalhadora,

que nunca desista dos seus sonhos e torço para que eles se realizem.

Agradeço a Professora Luana, pela ultima semana de estágio mais divertida de todas,

pelos conselhos, conversas, troca de experiências, por compartilhar a sua historia e

principalmente pela grande amizade. Vou levar no coração!

E por fim, agradeço a todos que passaram aqui durante a minha estadia nesse lugar

maravilhoso e espero voltar em breve.

#somostodosibimm