relatório de desempenho do grupo oeiras 21+ 2013/2014
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Janeiro de 2015TRANSCRIPT
ÍNDICE
1. Constituição do Grupo Oeiras 21+ .................................................................................... 1
2. Projetos e ações do Grupo Oeiras 21+
2.1. 2.ª Edição do Orçamento Participativo ................................................................... 2
2.2. Avaliação da Agenda da Sustentabilidade para Oeiras ‐ OEIRAS 21+ ..................... 7
2.3. Avaliação da Sustentabilidade de Eventos .............................................................. 9
2.4. Fórum “Futuros Sustentáveis” .............................................................................. 11
2.5. Newsletter Oeiras 21+ .......................................................................................... 14
2.6. Pequenos‐almoços com a Sustentabilidade ......................................................... 15
2.7. Reuniões de trabalho ............................................................................................ 16
2.8. Participação em eventos ....................................................................................... 17
3. Nível de execução das ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+ ........................... 20
4. Propostas para o ano de 2015 ...................................................................................... 21
ANEXOS
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 1
1. Constituição do Grupo Oeiras 21+
O Grupo Oeiras 21+ formou‐se no âmbito da 1.ª revisão da Agenda da Sustentabilidade para
Oeiras ‐ Oeiras 21+ ‐, aprovada pela Câmara Municipal de Oeiras em 26 de Março de 2008 e que
vigorou até 2013, sendo constituído por um conjunto de técnicos de várias unidades orgânicas.
No período de vigência da Oeiras 21+, o Grupo promoveu e realizou várias atividades que
contribuíram para:
A reflexão sobre o desenvolvimento sustentável do Concelho e a introdução gradual deste
conceito nas políticas, planos e projetos municipais;
Uma mudança na cultura organizacional interna, motivada pela multidisciplinaridade do
grupo e pelo envolvimento de várias unidades orgânicas em projetos/ações comuns;
A projeção da imagem interna e externa do Município como entidade que promove a
sustentabilidade.
O capital de conhecimento, experiência e reconhecimento externo adquirido pelo Município de
Oeiras com este processo deve ser investido num novo plano de ações municipais, ajustado ao
sensível panorama económico e social que se vive atualmente e que tenha como objetivo central
a orientação para o desenvolvimento sustentável do Concelho.
Assim sendo, do Grupo anterior, 14 técnicos manifestaram disponibilidade e interesse em
continuar o trabalho desenvolvido, cujos dirigentes validaram a sua nomeação (Despacho nº
66/2014):
1. Ana Almeida DASSJ
2. Ana Graça DEP
3. Ana Vieira GPDEIG
4. Ana Patricia Faia DASSJ
5. Cristina Garrett GPDEIG
6. Isabel Gonçalves DGO
7. José Luís Ribeiro DGP
8. Nuno Martins GC
9. Paula Lopes GMA
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10. Paulo Almeida GPDEIG
11. Rui Godinho DGO
12. Sandra Diogo DPMOB
13. Sofia Gomes DAE
14. Sónia Cardoso DGUAAE
Este Grupo Oeiras 21+ tem como missão:
Promover o processo de revisão da Agenda 21 Local de Oeiras, com um envolvimento de
todos os serviços e colaboradores municipais e um processo participativo o mais
abrangente possível;
Acompanhar, avaliar e monitorizar o documento estratégico que venha a ser adotado
pela CMO;
Promover uma contínua reflexão interna quanto à integração da visão, estratégia e
objetivos de desenvolvimento sustentável que venham a ser definidos no Plano de
Desenvolvimento Estratégico e na atividade dos serviços;
Promover a cidadania ativa e uma maior aproximação do poder local ao cidadão.
No caso de projetos e tarefas concretas, para além destes técnicos, poderá contar‐se, ainda, com
a possibilidade de chamar a colaborar, quer os técnicos que já fizeram parte do Grupo, quer
outros técnicos dos Serviços relacionados com as tarefas em causa.
2. Projetos e ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+
2.1. 2.ª Edição do Orçamento Participativo 2014/2015
A implementação desta 2ª edição do OP em Oeiras foi uma consequência natural de todo o
trabalho e aprendizagem que se desenvolveram na 1ª edição, e que contribuíram para um
modelo de governância mais inclusivo e dinâmico.
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Assim sendo, a equipa de trabalho constituída para implementação da 1.ª edição do Orçamento
Participativo de Oeiras manteve‐se nesta segunda edição, sendo composta pelos seguintes
técnicos (Proposta de Deliberação nº1011/2013 de 18 de Dezembro):
Dr.ª Ana Almeida, da Divisão de Ação Social, Saúde e Juventude (DASSJ) e do Grupo Oeiras
21+;
Eng.ª Ana Vieira, do Gabinete de Prospectiva, Desenvolvimento estratégico e Informação
Geográfica (GPDEIG) e do Grupo Oeiras 21+;
Eng.ª Cristina Garrett, do Gabinete de Prospectiva, Desenvolvimento estratégico e
Informação Geográfica (GPDEIG) e do Grupo Oeiras 21+;
Dr.ª Isabel Gonçalves, da Divisão de Gestão Organizacional (DGO) e do Grupo Oeiras 21+;
Dr. José Luis Ribeiro, da Divisão de Gestão Patrimonial (DGP) e do Grupo Oeiras 21+;
Dr. Nuno Martins, do Gabinete de Comunicação (GC) e do Grupo Oeiras 21+;
Dr.ª Paula Lopes, do Gabinete Municipal de Auditoria (GMA) e do Grupo Oeiras 21+;
Dr. Ricardo Ramalho, da Divisão de Tecnologias e Sistemas de Informação (DTSI).
Através da experiência com a 1.ª edição do processo e dos resultados alcançados, enquadrados
na generalidade das primeiras edições de outros municípios foi mostrado interesse, por parte do
executivo, em dar continuidade ao processo, apostando numa edição mais ambiciosa em 2014,
capitalizando de forma concreta todos os resultados atingidos.
Considerando que se tratou de uma segunda experiência levada a cabo pelo Município de Oeiras
neste tipo de processo, foi definido, pelo Executivo Municipal, alterar o tipo de processo da
edição anterior, pelo que se adotou o modelo deliberativo.
Neste âmbito apelou‐se à participação dos cidadãos, concretamente, na apresentação e votação
de propostas que visassem o desenvolvimento sustentável do Concelho, cujos investimentos
vieram a ser integrados no Plano de Atividades e Orçamento Municipal até ao montante de
€1.000.000, sendo que cada uma das propostas a concretizar não podia exceder o montante
máximo de €300.000.
O Orçamento Participativo de Oeiras 2014/2015 contemplou sete fases, a saber:
1.ª ‐ Divulgação do processo;
2ª ‐ Apresentação e seleção das propostas;
3.ª ‐ Análise da viabilidade técnica e financeira das propostas;
4.ª ‐ Votação das propostas;
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5.ª ‐ Apresentação dos resultados e inclusão das propostas mais votadas em sede de
Grandes Opções do Plano (GOP) e orçamento pelo Executivo Municipal;
6.ª ‐ Divulgação das propostas consideradas nas GOP e Orçamento;
7.ª – Implementação, acompanhamento e monitorização do processo.
Além das fases de implementação do processo de OP, existiu uma fase prévia de trabalho,
durante a qual foram desenvolvidas todas as tarefas necessárias ao cumprimento do calendário e
metodologias estabelecidos pela Câmara Municipal de Oeiras (CMO), entre as quais a preparação
dos conteúdos de todos os suportes de comunicação, convite, inscrição e a formação dos
moderadores das Assembleias Participativas, facultada pelo Grupo de Trabalho do OP com a
colaboração de alguns moderadores que participaram na edição anterior.
Esta formação ocorreu em duas sessões distintas nos dias 28 de abril e 6 de maio, que contaram
na totalidade com 20 formandos.
A formação incidiu, essencialmente, na apresentação da metodologia a adotar nas Assembleias
Participativas, bem como dos vários conteúdos a utilizar, sendo efetuadas algumas simulações
para os formandos terem uma melhor noção de como funciona uma Assembleia Participativa.
As propostas foram submetidas através da internet efetuando um registo no endereço
http://orcamentoparticipativo.cm‐oeiras.pt/ e, presencialmente, em cinco Assembleias
Participativas realizadas em Linda‐a‐Velha, Barcarena, Oeiras, Carnaxide e Porto Salvo, durante o
mês de Maio.
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Decorridas as fases de divulgação do processo, apresentação e seleção das propostas, análise da
viabilidade técnica e financeira e votação final, chegou‐se às propostas mais votadas, das quais
foram incluídas em sede de Grandes Opções do Plano (GOP), para início de implementação em
2015, as onze propostas mais votadas cujo orçamento total não ultrapassava a verba prevista de
1.000.000€:
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DESIGNAÇÃO DA PROPOSTA Nº DE VOTOS INVESTIMENTO
1 Socorro Pré‐Hospitalar de Emergência 4558 55.300,00€
2 Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios ‐ Algés 4202 83.510,00€
3 Aquisição de um Veículo de Combate a Incêndios em Espaços
Naturais para o Corpo de Bombeiros de Linda‐a‐Pastora 3345 144.600,00€
4 O Concelho de Oeiras e o Mar Desportivo 1969 39.974,80€
5 Centro de Noite 1931 216.700,00€
6 Viatura de Frio ‐ Projeto Solidário de Apoio Alimentar 1815 34.124,92€
7 Aquisição de Viatura para Doentes Não Urgentes 1762 38.284,00€
8 Mercado Social e Cultural de Linda‐a‐Velha 1648 272.110,00€
9 Carrinha para Transporte Especial 1144 51.612,03€
10 Projeto Cuidados Paliativos 862 16.959,36€
11 Criação de Zona 30 na Rua Luiza Neto Jorge e Rua Tomás Vieira
da Cruz 746 20.000,00€
Subtotal 973.175,11 €
Apresenta‐se abaixo a síntese dos dados mais relevantes dos dois processos de Orçamento
Participativo de Oeiras:
2012/2013 2014/2015
Utilizadores registados na página internet
(25Jun2012 e 24Jul2014)
1.195 4.633
(14Dez2012) 2.621 9.767 (2Out)
Nº de propostas submetidas pela internet 62 60
Nº de votos na 1ª fase (máx. 3 por pessoa) 2.861 9721
Participantes nas Assembleias Participativas 101 319
Nº de propostas apresentadas nas Assembleias Participativas
73 66
Nº de votos na 2ª fase (máx. 3 por pessoa) 4.208 25.270
Nº de projectos aprovados 3 11
Orçamento dos projectos aprovados 417.242 € 1.000.000 €
Nº de projectos executados 1
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Concluindo,
Os Orçamentos Participativos são processos internacionalmente reconhecidos como mecanismos
de promoção da cidadania ativa e democracia participada, contribuindo de forma contundente
para a transparência dos processos de decisão e para a promoção de uma estratégia de
desenvolvimento territorial sustentável.
O Grupo de Trabalho do OP entende que a experiência adquirida pelo Município de Oeiras com as
duas edições já realizadas permite fazer um balanço objectivo do interesse desta iniciativa e partir
para futuras edições com capacidade para aproveitar as oportunidades geradas e ultrapassar os
constrangimentos identificados.
2.2. Avaliação da Agenda da Sustentabilidade para Oeiras ‐ OEIRAS 21+
A Agenda 21 Local de Oeiras (Oeiras 21+), continha a proposta de Agenda da Sustentabilidade
para o período de 2008 a 2013. No ano do seu término, foi importante avaliar a implementação
dos objetivos preconizados e do contributo das ações previstas ou em curso no Município para a
concretização desses objetivos, bem como refletir em conjunto com outras realidades quanto ao
seu futuro, tendo como principal propósito a qualidade de vida da nossa sociedade.
Deste modo, foi elaborado um relatório que integrou a avaliação da OEIRAS 21+, numa ótica de
balanço da implementação dos objetivos preconizados, identificando também qual o nível de
conhecimento e de importância que os cidadãos atribuem à OEIRAS 21+, bem como as
características consideradas como essenciais para uma revisão da agenda da sustentabilidade,
através da realização de um inquérito online.
Foram, igualmente, abordadas as potencialidades e constrangimentos identificados neste plano
de ação para a sustentabilidade, contribuindo para uma reflexão e afinação do modelo
implementado, no sentido da introdução de novos vetores estratégicos para uma eventual
revisão da OEIRAS 21+.
A principal conclusão deste relatório relaciona‐se com a necessidade de continuidade do trabalho
empreendido, concretizado através da construção de um novo plano de ações municipais,
ajustado ao panorama económico e social atual e tendo como objetivo central a orientação para
o desenvolvimento sustentável do Concelho.
Assim, este novo ciclo da Agenda 21 Local de Oeiras constituir‐se‐á como uma forma de apostar
no desenvolvimento futuro de um território mais competitivo, inclusivo e com uma comunidade
mais participativa e solidária, com ações estratégicas específicas e com um objetivo claro e
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concreto: articular toda a ação sectorial da Câmara Municipal, centrando‐a e integrando‐a numa
visão e estratégia comum de Desenvolvimento Sustentável.
Foi, ainda, defendido pelo Grupo Oeiras 21+, a implementação de um modelo de agenda que
deverá ter em conta a realidade do território de Oeiras, optando‐se por um modelo estratégico‐
operacional, assente nos seguintes princípios:
Definição de uma visão e estratégia de longo prazo: “Oeiras Sustentável 2025”;
Adoção dos 10 Compromissos Aalborg, como eixos estratégicos;
Definição de um conjunto de objetivos/ações programadas, com metas assumidas,
indicadores de avaliação, contempladas no plano de atividades e orçamento municipais;
Identificação e priorização dos planos, projetos e ações em curso na Autarquia, através de
um amplo processo interno de participação, por forma a integrá‐los no futuro documento
estratégico;
Promover a participação dos cidadãos numa reflexão mais próxima do território, com a
realização de sessões participativas por freguesia, transmitindo informação sobre as
ações já previstas na Câmara Municipal e discutindo ideias e propostas que possam vir a
ser concretizadas com outros parceiros/atores.
Paralelamente, julgou‐se, ainda, vital definir a composição, o estatuto e modo de organização que
o Grupo Oeiras 21+ assumirá neste âmbito, pelo que através do Despacho n.º 66/2014 de 11 de
Junho, a missão deste Grupo passou a ser:
A promoção do processo de revisão da Agenda 21 Local de Oeiras, com um envolvimento
de todos os serviços e colaboradores municipais e um processo participativo o mais
abrangente possível;
O acompanhamento, avaliação e monitorização do documento estratégico que venha a
ser adotado pela CMO;
A promoção de uma reflexão interna contínua quanto à integração da visão, estratégia e
objetivos de desenvolvimento sustentável que venham a ser definidos no Plano de
Desenvolvimento Estratégico e na atividade dos serviços;
A promoção da cidadania ativa e uma maior aproximação do poder local ao cidadão.
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2.3. Avaliação da Sustentabilidade de Eventos
A 6 de Fevereiro de 2014 realizou‐se um “Pequeno‐Almoço com a Sustentabilidade” sobre
“Eventos Sustentáveis” que visava promover a informação e a reflexão interna à CMO sobre a
relevância da introdução de objetivos de desenvolvimento sustentável na conceção, planeamento
e realização de eventos promovidos ou apoiados pela autarquia.
Como resultado do debate surgiu o repto do Sr. Vereador do Pelouro do Turismo, Dr. Ângelo
Pereira, ao Grupo Oeiras 21+ para proceder à avaliação de alguns dos eventos promovidos ou
apoiados pela CMO em 2014. Pretendia‐se que fossem trazidas medidas de melhoria de
desempenho na ótica da sustentabilidade. Ficou acordado que essa avaliação incidiria sobre 3
eventos: “Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos”, “EDP Cool Jazz” e “NOS Alive”.
O Grupo Oeiras 21+ constituiu uma equipa de trabalho com este objectivo, propondo ao Sr.
Vereador o seguinte plano de acção:
A. Discussão dos objectivos do Grupo de Trabalho;
B. Realização de reuniões internas para recolha de informação e troca de impressões sobre
os eventos em estudo;
C. Definição dos dados de caracterização/monitorização dos eventos e do método de
recolha dos mesmos;
D. Elaboração de uma Checklist que caraterize o evento e avalie a sustentabilidade;
E. Identificação de eventuais propostas de melhoria para os eventos no curto prazo;
F. Acompanhamento dos eventos para monitorização;
G. Identificação de propostas de melhoria a longo prazo (próximas edições);
H. Elaboração do Manual de Boas Práticas para Eventos Sustentáveis da CMO.
A checklist geral de caracterização do evento e a de avaliação da sustentabilidade (Acção C) foram
submetidas à aprovação do Sr. Vereador Ângelo Pereira em Julho de 2014.
A equipa de trabalho acompanhou os três eventos in loco, recorrendo ao apoio das colegas da
DCT para a recolha de informação e participação na preparação, montagem, realização e
desmontagem dos eventos (Dra. Tânia Teixeira – NOS Alive; Margarida Miranda – Cool Jazz;
Mafalda Campos – Há Prova em Oeiras), tendo a sua experiência e disponibilidade sido essenciais
para o sucesso do trabalho.
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A partir da informação facultada pelos promotores dos 3 eventos, através do preenchimento da
checklist, e da informação recolhida in loco pelos elementos da equipa de trabalho, foi elaborado
um Relatório, que reporta os resultados das ações A. a G.
Das conclusões tiradas do trabalho desenvolvido até à data, resultou uma proposta de trabalho
que defendia:
1) Assumir uma política de eventos sustentáveis no Município de Oeiras, introduzindo
gradualmente na sua organização medidas que melhorem o sucesso dos mesmos e o seu
melhor desempenho nos três pilares de sustentabilidade (Carta de Princípios dos Eventos
Sustentáveis do Município de Oeiras).
2) Para os eventos organizados pelo próprio Município, essa política traduz‐se na adopção,
por parte de todos os serviços ou grupos de trabalho que organizam eventos – culturais,
desportivos, técnico‐científicos, turísticos, entre outros – do Manual de Boas Práticas a
elaborar pelo Grupo de Trabalho e o preenchimento da Checklist da Sustentabilidade em
todas as edições dos eventos, por forma a avaliar as melhorias alcançadas face às edições
anteriores;
3) Para os eventos realizados no concelho de Oeiras por entidades promotoras que solicitam o
apoio ou estabelecem parceria com a CMO, propõe‐se que seja preenchida
antecipadamente a Checklist da Sustentabilidade, tendo em conta os seguintes objectivos:
a. Por parte da organização:
i. Definir concretamente o evento e avaliar antecipadamente o seu impacte nos
vectores de sustentabilidade;
ii. Definir, se for o caso, a política de sustentabilidade do evento;
iii. Definir o apoio pretendido da CMO.
b. Por parte do Município:
i. Solicitar à entidade promotora a apresentação da política de sustentabilidade do
evento;
ii. Avaliar o custo‐benefício do evento para o Município;
iii. Avaliar a coerência e o impacte do evento para a estratégia de sustentabilidade do
Município;
iv. Ponderar mais objectivamente o apoio solicitado.
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4) Após um período de 3 anos, avaliar a política prosseguida e os resultados alcançados e
avaliar a pertinência da aplicação da Norma dos Eventos Sustentáveis ISO 20121:2012 a
alguns dos eventos organizados pelo Município.
O relatório, que se encontra para avaliação e despacho superior, apresentava o resultado do
trabalho desenvolvido pelo Grupo ao longo dos últimos 10 meses. Neste momento aguarda‐se
apenas que seja dada luz verde para a elaboração do Manual de Boas Práticas e qual a sequência
que se pretende dar ao trabalho já realizado.
2.4. Fórum “Futuros Sustentáveis”
O Grupo Oeiras 21+ promoveu, no dia 31 de Maio de 2013, nas instalações da Associação
Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS), em Oeiras, um fórum de reflexão e debate sobre boas
práticas de sustentabilidade a nível local.
Esta iniciativa marcou o fim do período de vigência da Oeiras 21+, contribuindo para dar
visibilidade às ações implementadas pelo Município e, ao mesmo tempo, promover a
aprendizagem e a troca de experiências em relação ao que melhor se faz noutros municípios.
Durante a manhã, destacaram‐se alguns projetos no âmbito dos quais os municípios têm
procurado mobilizar a população para modos de vida saudáveis, requalificação ambiental de
espaço público, práticas de cidadania ativa e integração social e cultural, projetos tão diversos
como o Programa “Mexa‐se” de Oeiras, a recuperação da frente ribeirinha e a promoção da
mobilidade suave no Montijo, a Agenda 21 da Criança de Almada e a Orquestra Geração, iniciada
no município da Amadora.
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O almoço piquenique foi realizado ao ar livre, no Parque dos Poetas, numa óptica informal e
descontraída. As refeições foram fornecidas por uma empresa sedeada no concelho de Oeiras,
contribuindo, desta forma, para a dinamização da economia local. O convívio e o sol foram os
outros ingredientes essenciais.
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O debate realizado da parte da tarde, contou com a
presença do Dr. Rui Castelhano, Presidente da Junta
de Freguesia de Agualva, da Dr.ª Marta Pinto, do
Grupo de Estudos Ambientais da Escola Superior de
Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, e
do Prof. João Farinha, em representação do Centro
para a Sustentabilidade Metropolitana.
Este debate permitiu uma ampla troca de impressões
sobre os desafios que se colocam actualmente aos
processos de promoção da sustentabilidade em
diferentes escalas geográficas, reforçando a ideia de
que o futuro requer iniciativas inovadoras por parte
dos municípios e o reconhecimento do empenho dos
cidadãos em novas formas de encarar a economia, o
consumo, a cultura e a solidariedade social.
A tarde foi encerrada em ambiente de festa, com a atuação da Orquestra Geração de Oeiras,
onde na qual mais de 20 jovens músicos souberam demonstrar como o trabalho, a colaboração e
o talento são a chave para a nossa realização pessoal e coletiva.
Neste Fórum “Futuros Sustentáveis” registaram‐se 97 participantes, que contribuíram para um
evento dinâmico e participativo, e para um debate actual e pertinente.
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Relativamente à apreciação do evento, cerca de 26% dos participantes expressaram a sua opinião
mediante o preenchimento de um inquérito por questionário, utilizando uma escala de 1 a 5
valores, sendo que 1 corresponde a "Muito Insatisfeito" e 5 a "Muito Satisfeito".
Deste ressalvam‐se a avaliação positiva obtida em alguns aspetos organizativos como os
conhecimentos e as competências demonstradas pelos oradores (4,3), a organização do evento
pelo Grupo Oeiras 21+ (4,5), bem como o almoço fornecido (4,9). Realça‐se, ainda, a Apreciação
Global do Fórum (4,2).
2.5. Newsletter Oeiras 21+
A Newsletter Oeiras 21+ tem‐se revelado um instrumento fundamental da informação sobre as
actividades do Município e de outros actores locais em prol do desenvolvimento sustentável.
É presentemente distribuída a mais de 1500 endereços de e‐mail, e durante os anos de 2013 e de
2014 foram distribuídas, tal como previsto, 8 edições:
Número Período Data de distribuição
19 Jan. Fev. Mar. 10/4/2013
20 Abr. Mai. Jun. 3/7/2013
21 Jul. Ago. Set. 10/10/2013
22 Out. Nov. Dez. 20/12/2013
23 Jan. Fev. Mar. 1/4/2014
24 Abr. Mai. Jun. 10/7/2014
25 Jul. Ago. Set. 9/10/2014
26 Out. Nov. Dez. Jan.2015
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 15
O Blogue Oeiras 21+ (http://oeiras21mais.blogspot.com), tem constituído uma plataforma de
suporte para a publicação das notícias disseminadas através da Newsletter, tendo em 2013
recebido um total de 2183 page views e 1270 em 2014.
É de referir que tendencialmente a Newsletter remete os leitores para páginas com informação
específica sobre as notícias divulgadas, em vez de se fazer uma publicação específica através do
blogue, razão porque em 2014 o número de visitantes foi inferior.
2.6. Pequenos‐almoços com a Sustentabilidade
Os Pequenos‐almoços com a Sustentabilidade, organizados e promovidos pelo Grupo Oeiras 21+,
têm sido pontos de encontro para quem se interessa pela temática da sustentabilidade à escala
local, tanto pertencentes aos serviços municipais como exteriores à CMO.
Em 2013 e 2014 foram realizados 6 “Pequenos‐Almoços”, cuja participação demonstrou o grande
interesse suscitado pelas temáticas abordadas:
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Tema Data
Participantes
Internos à CMO
Externos à CMO
Total
Empreendedorismo à escala local 11.Abr.2013 23 26 49
Eventos sustentáveis 6.Fev.2014 28 20 48
Novas dinâmicas para o comércio local 29.Abr.2014 27 21 48
Isolamento de idosos 3.Jul.2014 21 23 44
Necessidades Alimentares 1.Out.2014 16 28 44
Marketing Territorial 3.Dez.2014 16 34 50
2.7. Reuniões de trabalho
As reuniões de trabalho ocorrem geralmente com uma periodicidade mensal, funcionando como
veículo de intercâmbio de informações e de partilha de experiências e das ações mais relevantes
que se vão realizando em todas as unidades orgânicas na temática da sustentabilidade,
complementarmente à aposta na continuidade de um elo de ligação entre todos os elementos
que constituem o Grupo Oeiras 21+.
Assim sendo, as reuniões realizadas no decorrer de 2013 e 2014 foram as seguintes:
2013 2014
30.Janeiro 29.Janeiro
27.Fevereiro 26.Fevereiro
3.Abril 26.Março
15.Maio 30.Abril
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 17
26.Junho 28.Maio
25.Setembro 25.Junho
30.Outubro 30.Julho
27.Novembro 24.Setembro
29.Outubro
27.Novembro
17.Dezembro
Para além da realização das reuniões, o Grupo fez circular regularmente informação entre os seus
elementos e realizou alguns projetos específicos em subequipas, designadamente a elaboração da
Avaliação da Agenda da Sustentabilidade para Oeiras ‐ OEIRAS 21+ (2008/2013) e do Relatório da
Avaliação da Sustentabilidade de Eventos, bem como a 2ª edição do Orçamento Participativo.
2.8. Participação em eventos
A participação de técnicos do Grupo Oeiras 21+ em eventos dedicados à temática
sustentabilidade reveste‐se de extrema importância, dado que constituem oportunidades de
aprendizagem e de partilha de experiência com outros técnicos que também se encontram
envolvidos na dinamização de agendas 21 locais.
Estes eventos, para além do convívio com técnicos de outros municípios, contribuem também
para a identificação de pontos fortes e de constrangimentos existentes nos processos internos de
cada agenda 21 local, servindo para introduzir medidas de melhoria e de afinação do modelo
implementado.
No decorrer de 2013 e 2014, o Grupo Oeiras 21 + esteve presente em 2 eventos nacionais e um
internacional, fazendo‐se representar por alguns dos seus elementos.
1. Conferência Internacional “Cidadania para a Sustentabilidade”
Uma delegação de 5 técnicos – Ana Vieira, Cristina Garrett, Sandra Diogo, José Luis Ribeiro e Sofia
Gomes ‐ participaram na Conferência Internacional “Cidadania para a Sustentabilidade”, que
decorreu de 3 a 5 de Julho de 2013, na vila de Cascais.
Esta conferência integrou a V Conferência Glocal – o fórum nacional das agendas 21 locais – e a
XIII Conferência do Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP), já que esta
organização foi presidida durante o ano de 2012/13 pelo município de Cascais. A organização do
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 18
evento resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, o OIDP, a Escola Superior
de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa do Porto e a Associação In Loco.
Ao longo de 3 dias, foi possível conhecer a experiência de municípios que, por todo o mundo,
promovem mecanismos de democracia participativa, como os processos de orçamento
participativo, experiências de “open government”, moedas locais, oficinas e assembleias
participativas de vários âmbitos, públicos‐alvo e objectivos, entre outras práticas de coesão social.
No contexto de crise económica e social que enfrentamos, a ideia‐chave transmitida nesta
conferência é que existem cidades, vilas e aldeias em todo o mundo que promovem modelos
alternativos de economia, vida em comunidade e exercício da democracia, onde as pessoas têm
ganho reconhecimento, participando activamente nas decisões sobre o acesso equitativo aos
bens comuns.
Destacou‐se a presença de Olivio Dutra, o prefeito de Porto Alegre que lançou em 1989 o
primeiro processo mundial de Orçamento Participativo, e que posteriormente, como Governador
do Estado de Rio Grande do Sul, continuou a promover a democracia participativa e inclusiva. A
sua intervenção neste evento constituiu uma oportunidade única de realizar o balanço do muito
que se tem feito, ao longo destes anos e em experiências replicadas na Europa, América Latina,
América do Norte, Ásia e África, no sentido de uma sociedade mais justa, equitativa e
democrática.
O último dia da Conferência ficou marcado pela passagem de testemunho de Cascais para a
cidade de Canoas, no estado brasileiro de Rio Grande do Sul, como Capital da Democracia
Participativa que no decorrer de 2014 dinamizará este desafio.
Deixamos o convite para seguirem, através dos resumos disponibilizados na página internet da
Conferência, os temas e experiências apresentados, e continuaremos a promover a reflexão sobre
o futuro da Agenda 21 Local de Oeiras tendo em conta todas estas boas práticas – deixamos aqui
o exemplo de Canoas, o município brasileiro que passou a presidir à OIDP.
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 19
2. Informed Cities Forum 2013 & InContext Final Conference
O Grupo Oeiras 21+ esteve representado por 2 técnicos – Ana Vieira e Cristina
Garrett – tendo o encontro decorrido na cidade de Berlim nos dias 6 e 7 de
Junho de 2013.
Sob o tema “Como criar espaço para a transição?”, foi possível conhecer
diversas experiências de municípios, associações de cidadãos e de todo o tipo de organizações no
sentido de mudar a vida nas cidades para modos mais sustentáveis, ambiental, social e
economicamente.
A palavra‐chave é “mudança”, e os bons exemplos devem ser suficientes para nos animar a
mudar também – o nosso dia‐a‐dia, a nossa rua e o nosso bairro em primeiro lugar.
3. Conferência “Orçamentos Participativos em contexto metropolitano: Experiências e
Desafios”
A convite do Sr. Presidente da Assembleia Municipal do Município de Odivelas, o Grupo Oeiras
21+ participou na Conferência “Orçamentos Participativos em contexto metropolitano:
Experiências e Desafios”, no dia 9 de Outubro de 2014, no qual esteve representado pela Engª
Cristina Garrett que partilhou a experiência de Oeiras nas duas edições do Orçamento
Participativo.
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 20
3. Nível de execução das ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+
Relativamente às atividades desenvolvidas, o nível de execução foi o seguinte:
Nível de execução das ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+
Ação Descrição da Ação
Realização da 2.ª Edição do Orçamento Participativo da CMO para o orçamento municipal de 2015.
A equipa de trabalho responsável pelo processo de OP assegurou a realização de todo o processo, nos moldes aprovados pela Câmara, com elevados níveis de participação. Os problemas detectados na 1ª AP foram resolvidos logo na AP seguinte, e as utilizações abusivas da votação online foram resolvidas dentro da capacidade técnica existente, sem impacte negativo nos resultados nem na imagem e credibilidade do Processo.
X
Organização e realização de 6 “Pequenos‐Almoços com a Sustentabilidade”.
Os “Pequenos‐Almoços com a Sustentabilidade” têm sido eventos que suscitam interesse interno e externo para a Câmara, tendo o nível dos temas e oradores participantes sido determinantes para promover a imagem de Oeiras como Município empenhado na sustentabilidade à escala local.
X
Produção e envio de 8 Newsletters Oeiras 21+ (trimestrais) e atualização do Blogue Oeiras 21+
O Grupo tem assegurado a divulgação das actividades do Município que contribuem para a promoção do desenvolvimento sustentável do concelho, de forma regular e com boa receptividade e interesse.
X
Organização e realização do Fórum “Futuros Sustentáveis”
O Fórum registou 97 participantes, que avaliaram globalmente o evento de forma muito positiva(4,2/5), valorizando particularmente a organização do evento (4,5/5) e a originalidade do almoço fornecido (4,9 / 5).
X
Avaliação da Sustentabilidade de Eventos e produção de recomendações para o futuro
A experiência de acompanhar os três eventos promovidos ou apoiados pela CMO, em articulação com os coordenadores da DCT, foi muito positiva e traduz‐se não só na efectiva avaliação dos eventos do ponto de vista do seu desempenho para a sustentabilidade local, como na aquisição de conhecimentos e capacidades por parte da equipa do Grupo nessa matéria
X
Realização de acções de formação
Por razões externas ao Grupo, as duas acções de formação propostas pelo Grupo Oeiras 21+ em 12/3/2013 – “Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade” e “Auditorias ao Desenvolvimento Urbano Sustentável e Agendas 21 de Bairro” – não foram realizadas em 2014. A DRH tem os processos em curso com vista à sua realização no início de 2015.
X
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 21
4. Propostas para o ano de 2015
O Grupo Oeiras 21+ propôs a realização do processo de Revisão da Agenda 21 Local de Oeiras
através da informação n.º 13/GPDEIG/2014 de 30/7/2014, prevendo‐se que este seja o projecto
central do grupo para o ano de 2015.
Torna‐se especialmente oportuno, neste contexto, proceder à actualização dos indicadores do
SIDSO, pelo que esta acção deverá também ser realizada em 2015.
Além disso, prevê‐se para 2015 que o Grupo mantenha a sua actividade nos temas e acções de
continuidade:
Acompanhamento das 2 edições do Orçamento Participativo;
Eventos Sustentáveis;
Propostas de formação sobre temas de sustentabilidade local;
Difusão de informação através da Newsletter e do Blogue.
As acções previstas serão operacionalizadas por sub‐equipas de trabalho, que se passam a indicar:
Propostas para o ano de 2015
Ações propostas Sub‐Equipas de trabalho
Promoção do processo de Revisão da Oeiras 21+ Todo o Grupo
Acompanhamento da implementação das 2 edições do Orçamento Participativo – execução e acompanhamento dos projetos aprovados – e promoção da reflexão sobre o futuro.
Ana Almeida, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Paula Lopes, Nuno Martins.
Actualização do SIDSO. Dinamizar o conhecimento dos indicadores e a sua utilização pelos serviços municipais.
Todo o Grupo.
Proposta de Carta de Princípios e produção de um Manual de Boas Práticas sobre Eventos Sustentáveis em Oeiras
Ana Vieira, Ana Graça, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sónia Cardoso, Susana Fonseca (DAE)
Organização e realização dos “Pequenos‐almoços com a Sustentabilidade” (trimestrais).
Sónia Cardoso + 2 elementos a definir para cada PA
Realização de ações de formação: 1. Relatórios de Sustentabilidade; 2. Auditorias ao Desenvolvimento Urbano Sustentável e Agendas
21 de Bairro.
1. Processo em curso na DRH 2. Agendado para 15 de Janeiro a
12 de Fevereiro
Produção e envio de 4 Newsletters Oeiras 21+ (trimestrais) e atualização do Blogue Oeiras 21+
Todos – operacionalização por Cristina Garrett.
Planeamento do “Forum de Sustentabilidade da Criança”. Ana Vieira, Sofia Gomes, Cristina Garrett, Rui Godinho, Nuno Martins
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 22
Fim de semana com a Sustentabilidade – visitas de estudo a casos de boas práticas de sustentabilidade local.
Todo o Grupo
Acções de promoção do Grupo e divulgação das suas acções. Todo o Grupo
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014 Página 23
ANEXOS (SUPORTE DIGITAL)
Atas das Reuniões do Grupo Oeiras 21+
Relatório de avaliação dos eventos “Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos”, “EDP Cool Jazz”
e “NOS Alive”
Newsletters Oeiras 21+ publicadas em 2013 e 2014
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014
Anexo 1 ‐ Atas das Reuniões do Grupo Oeiras 21+
Grupo
32ªREUNIÃO_30Janeiro2013_14:30h/17:30h
PRESENTES
Alice Garcia, Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, José Luís Ribeiro, Maria Amélia Cravidão, Patrícia Faia, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
Como a Sofia Gomes não pode participar na reunião, por motivo de saúde, a apresentação do projecto “Go Local” foi adiada para a próxima reunião.
Relativamente à participação no 2º Fórum Anual Agenda 21 Local de Torres Vedras - Torres Vedras, o José Luís Ribeiro e a Cristina Garrett mostraram a apresentação feita pelos colegas da C.M. de Torres Vedras, relativa à avaliação da execução da Agenda 21 Local de Torres Vedras, como um exemplo muito prático de uma forma de avaliação do grau de concretização as acções.
A Cristina Garrett informou que o Relatório do SIDSO foi apreciado no dia 29 de Janeiro na reunião da Assembleia Municipal, tendo os Sr. Deputados interpelado a Câmara Municipal no sentido de dar conta dos planos e acções que devem dar resposta aos temas que apresentam maiores fragilidades: energia, ambiente ribeirinho, mobilidade e transportes, dinâmica social.
Foram levantadas algumas dúvidas quanto à selecção e características dos indicadores, mas por iniciativa do Sr. Vice-Presidente CG foi chamada a fazer o enquadramento do Relatório no trabalho desenvolvido pelo Grupo Oeiras 21+.
O relatório foi reconhecido como ambicioso e importante, bem elaborado, útil se tiver actualização regular, e alguns deputados felicitaram o Grupo de Trabalho pela sua elaboração.
2 OP
Foi apresentado ao Grupo o Relatório de Avaliação do processo de OP até Dezembro de 2012, explicando-se que o grupo de trabalho está agora a procurar despoletar a implementação dos 3 projectos aprovados junto das unidades orgânicas da Câmara.
Discutiram-se algumas dificuldades que se colocam com a aquisição da viatura de transporte de doentes não urgentes, pois na fase de análise técnica o custo foi subavaliado.
3 Projectos das hortas
A Ana Vieira, Paulo Almeida e Cristina Garrett deram conta aos colegas da visita realizada aos dois projectos piloto das hortas, acompanhados das respectivas técnicas responsáveis: Pedreira Italiana / DPE / Sandra Caçoila e Outurela / DEV / Lília Dinis. Explicou-se brevemente as abordagens de ambos os projectos, evidenciando as diferenças de contexto, ilustradas com fotografias tiradas nos dois locais. Circulou pelo Grupo o Regulamento das Hortas Urbanas aprovado com a Proposta de Deliberação nº 1/2013 em 9/1/2013. A Sandra Diogo informou que continuam a chegar inúmeros pedidos pontuais para a criação de hortas em terrenos urbanos privados, para os quais não existe uma orientação quanto à resposta a dar. A Ana Graça referiu que devia estudar-se a compatibilidade das hortas com a ocupação dos terrenos do domínio hídrico, para acautelar futuros problemas. Ficou decidido que o Grupo deve reflectir sobre estas questões e procurar fazer propostas sobre elas, enquadradas pela sua proposta global sobre as hortas no concelho, pelo que foi criado um pequeno sub-grupo para dinamizar esta área de trabalho (ver 5.).
4 Preparação do Relatório de Actividades de 2012
Tendo em conta que não houve tempo para todos lerem o texto proposto para o Relatório das Actividades do Grupo em 2012, ficou combinado que se recolherão todos os contributos e sugestões até sexta-feira 1/2 à tarde, para poder enviar o relatório para despacho na próxima segunda-feira.
5 Propostas de Plano para 2013
Discutiram-se as propostas quanto às acções do Grupo para 2013, destacando-se a importância de continuar o trabalho do OP, fazer um acompanhamento do tema das hortas e preparar propostas concretas para as situações pendentes ou mais problemáticas (inúmeros
pedidos pontuais, ocupação do domínio hídrico, …), reflectir sobre o futuro da FAS e lançar em 2013 uma reflexão sobre a Oeiras 21+ que prepare a sua revisão em 2014. Dada a boa experiência com o (sub) grupo de trabalho do OP, foi decidido criar também pequenas equipas que dinamizem as outras acções mais importantes, a saber:
Planeamento e realização do Forum Oeiras 21+, preparando o início do processo de revisão da Oeiras 21+: Amélia Cravidão, Ana Vieira, Alice Garcia e Rui Godinho.
Análise e proposta ao procedimento para dinamização da Ficha de Avaliação da Sustentabilidade (FAS): José Luís Ribeiro, Patrícia Faia, Ana Vieira, Cristina Garrett.
Acompanhamento do Projeto das Hortas Urbanas em Oeiras: Sandra Diogo, Ana Graça, Amélia Cravidão, Sofia Gomes.
Orçamento Participativo (mantém-se): Ana Almeida, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Nuno Martins.
6 Propostas para Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Ficaram propostos 3 eventos, tendo em conta que um dos Pequenos-Almoços será substituído pelo Forum: Empreendedorismo, Paisagem e um tema a selecionar mais tarde.
7 Outros assuntos
Grupo
33ªREUNIÃO_27Fevereiro2013_14:30h/17:00h
PRESENTES
Ângela Maurício (DAE/DHPA), Ana Graça, Ana Patrícia Faia, Ana Vieira, Cristina Garrett, Maria Amélia Cravidão, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Paula Lopes.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
O Projecto “Go Local” foi agendado por sugestão da Sofia Gomes, e entretanto também chegou a informação nº 3/GC/2013 com Despacho do Sr. Presidente de 31/1/2013 ao GDM, por despacho da Sra. Dra. Elisabete Brigadeiro no sentido de o desenvolvimento do projecto “ter em conta uma articulação com a Agenda XXI e o grupo de trabalho estabelecido e, bem assim, com o grupo do orçamento participativo”.
A Dra. Ângela Maurício explicou que o projecto “Go Local” tem origem num projecto inicial designado “Redes para o Desenvolvimento – da geminação a uma cooperação mais eficiente”, que começou por ser acompanhado, na CMO, pelo Dr. Francisco Gonçalves, do GP, e pela Dra. Júlia Cardoso e Dra. Isabel Garcia.
Ambos os projectos são dinamizados pelo Instituto Marquês de Valle Flôr, com recurso a financiamento comunitário, não implicando investimento para a CMO.
O projecto “Go Local” pressupõe a adesão dos municípios a um compromisso com 5 metas de sustentabilidade:
Assumir o compromisso local
Comunicar para o desenvolvimento
Promover uma cidade de oportunidades
Criar uma economia inclusiva e
Gerir o Ambiente Urbano
O Instituto promove acções de formação sobre estes temas, frequentados pelos técnicos dos municípios; até à data, foi envolvida a Dra. Carla Rocha do GC na acção sobre comunicação, e a Dra. Ângela Maurício participou na acção sobre ambiente urbano, em substituição da Engª Sofia Gomes por impedimento pessoal na data da acção em causa. Está prevista uma acção sobre economia inclusiva no próximo dia 5/3 na Maia, seguida de um seminário internacional a realizar no dia 6/3, onde está prevista a participação das mesmas duas técnicas.
A participação no Projecto pressupõe a assinatura de um compromisso, sobre o qual o Sr. Presidente despachou recentemente no sentido de ser preparada a respectiva Proposta de Deliberação (Despacho de 31/1/2013 sobre a inf. Nº 3/GC/2013 da Dra. Carla Rocha).
Assinado o compromisso, o Instituto fará em cada um dos municípios uma avaliação de desempenho, com base num conjunto de indicadores cobrindo as 5 metas referidas, mediante a qual “o sistema de ranking será ativado com a atribuição de uma coroa de louros por cada boa prática que o Município adotar no âmbito das 5 metas. O sistema online visível projeta o Município como uma força viva que rocura assegurar a sustentabilidade económica, social e ambiental glocal”.(www.cidadesglocais.org)
O Grupo agradeceu a apresentação à Dra. Ângela Maurício e pediu para ser mantido informado sobre os desenvolvimentos deste projecto.
O Grupo reconheceu o projecto como sendo uma forma (semelhante a outras, como o índice das Cidades Inteligentes, ou o próprio Eco XXI) de dar visibilidade às boas práticas dos municípios na promoção do desenvolvimento sustentável, e ficou de pedir à Carla Rocha uma notícia para integrar no próximo número da newsletter.
Os elementos presentes lamentam que não exista maior integração das acções do município de Oeiras nestas matérias do desenvolvimento sustentável, o que permitiria maior coerência e aumentar as mais valias retiradas dos vários projectos.
2 Planeamento do trabalho em sub-grupos
Relativamente aos Grupos de Trabalho, para que exista progresso nos seus trabalhos, sugere-se que sejam marcadas reuniões semanais, e que cada grupo seja dinamizado por um coordenador.
À partida, ficaram apontados:
- Grupo do Forum – coordenação pela Ana Vieira; reunião quinzenal 4ªs feiras às 14:30h;
- Grupo da FAS – coordenação pela Patrícia Faia, reuniões na Sala de Reuniões do Piso Superior do Palácio dos Marqueses de Pombal, às 5ªs feiras às 14:00h;
- Grupo das hortas – coordenação pela Sandra Diogo; reuniões no Atrium às 2ªs feiras às 14:30h;
- Grupo do OP – coordenação pelo José Luís Ribeiro; reuniões às 6ªs feiras às 9:30h; na próxima semana reuniremos na quinta-feira dia 7/3.
Relativamente às hortas houve uma troca de impressões sobre o tipo de situações que eventualmente o Grupo pode estudar e procurar fazer propostas, em particular sobre as propostas que vão surgindo em:
- terreno próprio em contexto urbano;
- terreno do domínio privado da CMO, para utilização por um grupo de munícipes;
- terreno do domínio hídrico.
3 Propostas para Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Tendo em conta que o Nuno David não tem urgência na realização de uma sessão participativa sobre paisagem, propôs-se que o tema do Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade de Março seja o empreendedorismo. Discutimos qual o objectivo / público-alvo, pois a estrutura e conteúdo da sessão será diferente consoante se direccione para as pessoas desempregadas à procura de oportunidades ou para as entidades que procuram formas de contribuir para a promoção do empreendedorismo, designadamente a Câmara. A maioria das opiniões foi no sentido da segunda opção, direcionando o evento para a apresentação de boas práticas reconhecidas em diversas entidades, como: - a Fundação Calouste Gulbenkian, que atribui um prémio de empreendedorismo emigrante; - a agência DNA Cascais; - a “Start-Up Lisboa”; - o caso prático da Junta de Freguesia de S. José; - eventualmente a experiência da Taguspark com a incubadora de empresas, do Co-Work Lab ou da Fundação Marquês de Pombal no apoio a pequenas empresas. - as entidades que promovem o micro-crédito – Associação Nacional do Direito aio Crédito (Jorge Wemans); falar com o Tomás Resende e com a Patrícia Pires da DASSJ para obter contacto. No mês de Junho far-se-á o Forum, e para Setembro sugeriu-se que o tema seja o Ano Europeu dos Cidadãos / a Cidadania. As sugestões quanto a entidades a envolver foram as seguintes: - Associações de Moradores; - Oeiras em Transição e Linda-a-Velha em Transição; In Loco; - Núcleo de Oeiras da Civitas; - CM de Condeixa com a experiência do OP Jovem. Para Dezembro ficou o tema da Paisagem.
4 Relatório de Sustentabilidade vs MIG
O Grupo fez uma breve troca de impressões sobre a importância da elaboração do Relatório de Sustentabilidade e sobre o seu enquadramento no MIG da CMO. Aguarda-se resposta à informação preparada pelo Grupo a esse respeito, encaminhada para a DGO/DMADO.
5 Outros assuntos
Calendário indicativo dos grupos de trabalho para o mês de Março:
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
4 5 6 7 8
14:30h GT Hortas
14:30h GT Forum
10:00h GT OP
14:00h GT FAS (16:00h Cerimónia
OP Salão Nobre)
11 12 13 14 15
14:30h GT Hortas
14:00h GT FAS
9:30h GT OP
18 19 20 21 22
14:30h GT Hortas
14:30h GT Forum
14:00h GT FAS
9:30h GT OP
25 26 27 28 29
14:30h GT Hortas
14:30h Grupo Oeiras 21+
14:00h GT FAS
9:30h GT OP
Grupo
34ªREUNIÃO_3Abril2013_14:30h/17:30h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Paula Lopes.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
A Sofia Gomes informou que vão realizar-se plantações de árvores nos dias 5 e 6 de Abril, no Parque das Perdizes.
A Cristina Garrett teve conhecimento que foi apresentada na última sessão de Câmara a Carta do Potencial Solar de Oeiras, um projecto da Municípia e da OEINERGE.
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Forum Oeiras 21+: foi apresentada às colegas presentes a informação que o sub-grupo submeteu ao sr. PCMO, propondo a realização do FORUM no dia 31 de Maio e descrevendo as linhas gerais do programa do evento. Perante a concordância do Sr. PCMO vai agora desencadear-se toda a logística e os convites aos oradores.
FAS: o sub-grupo está a fazer um teste de aplicação da Ficha para melhor analisar como é que pode ser melhorada, qual o melhor momento de aplicação, entre outros aspectos.
Hortas: o sub-grupo está a preparar uma informação propondo ao sr. PCMO uma reunião com a presença de representantes dos serviços mais directamente implicados na questão das hortas, para reunir as suas opiniões quanto às questões já identificadas pelo Grupo Oeiras 21+ e chegar a uma proposta mais integrada de actuação por parte da CMO.
OP: Após a sessão de lançamento dos projectos aprovados, em 7 de Março, o sub-grupo de trabalho tem estado a acompanhar os serviços no sentido de promover a sua implementação. Relativamente à Quinta Pedagógica, aguarda-se indicação do DPGU quanto à localização viável, para que se possa encaminhar para a DEV para projecto e obra; entretanto o sr. PCMO deu indicação que pretende a implementação deste projecto até ao final do primeiro semestre deste ano. Quanto à viatura para transporte de doentes não urgentes, a última indicação é de que terá que ser a Associação Humanitária de Bombeiros de Linda-a-Pastora a fazer a aquisição da viatura para ser possível ter um IVA mais baixo e fazer a homologação da viatura; o sub-grupo de trabalho está a procurar despoletar a Proposta de Deliberação e o Contrato de Comparticipação Financeira que viabilizam essa aquisição. Quanto à ponte pedonal na Terrugem, o projecto foi encaminhado para a DEP, que está a começar a estudar a melhor solução técnica para a elaboração do projecto.
3 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Foi apresentado o Programa do próximo Pequeno-Almoço, a realizar no dia 11 de Abril, sobre o tema “Empreendedorismo à escala local. Como Apoiar? Como Promover?”, apenas faltando confirmar o título de duas apresentações e a presença do IST no debate.
4 Newsletter do 1º trimestre
Foram identificados os seguintes conteúdos como de interesse para a newsletter do 1º trimestre:
Destaque: Cerimónia do OP
Notícias:
- Próximo Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
- Plantações da Primavera
- Carta do Potencial Solar
- Teaser do Forum
- alterações climáticas e cheias
Projectos pela Sustentabilidade: Projecto 80
5 Outros assuntos
Grupo
35ªREUNIÃO_15Maio2013_14:30h/17:30h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, José Luís Ribeiro, Patrícia Faia, Paula Lopes, Sofia Gomes, Sónia Araújo, Tânia Matias.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Fórum Oeiras 21+: foi feito o ponto de situação dos trabalhos da organização do Fórum “Futuros Sustentáveis”/Oeiras 21+, dando conhecimento do Programa Final do evento (apenas falta indicação do nome dos oradores por parte dos municípios convidados), bem como da imagem gráfica dos materiais de divulgação.
FAS: o sub-grupo deu conhecimento que a FAS foi testada, enquanto ferramenta de avaliação da sustentabilidade, com um projecto em execução na CMO – Projecto Mexa-se Mais – por cada um dos elementos, precisamente para se avaliar da subjetividade da atribuição de pontuação, em cada componente da sustentabilidade. O grupo considera importante a existência de uma ferramenta de avaliação desta natureza; no entanto, não é oportuno implementá-la neste momento, pelo que será alvo de reavaliação aquando do processo de revisão da Agenda 21.
Hortas: o sub-grupo decidiu manter a proposta da reunião em stand-by, tendo em conta que a DEV está a avançar com os seus projectos e que o contexto da CMO não é o mais favorável para grandes reflexões ou para articular serviços municipais e pelouros entre si. Tentar-se-á ir desenvolvendo alguma recolha de informação e reflexão que permita apresentar propostas concretas, em tempo oportuno. A Sofia Gomes informou que a Horta da Ribeira da Outurela vai ser inaugurada no dia 22 de Junho, e a divulgação e recolha de candidaturas vai ser feita pela Junta de Freguesia de Carnaxide. A selecção dos hortelãos e gestão da atribuição dos talhões vai ser feita pela DEV em articulação com a Junta de Freguesia.
OP: já foi celebrado o contrato entre a CMO e a Associação dos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora, permitindo a transferência de verba para aquisição da viatura, que será entregue pelo fornecedor no dia 22 de Maio. A viatura estará patente na Semana da Proteção Civil, na Praia da Torre, na última semana de Maio, e será feita a divulgação da concretização deste projecto OP nessa ocasião. O projecto da Quinta Pedagógica em Linda-a-Velha foi apreciado pela DP para selecção de um local, e entretanto a Sr.ª Vereadora Madalena Castro solicitou toda a informação sobre este projecto. O projecto da Ponte Pedonal da Terrugem está sob responsabilidade da DEP com indicação de início dos estudos para 1 de Junho.
3 ECO XXI 2013
Cristina Garrett informou que o GDM não tem verba na rubrica da Oeiras 21+ que permita suportar esta candidatura, pelo que manteve a informação em stand-by. Após troca de impressões no decorrer da reunião, ficou decidido verificar se ainda nos encontramos no prazo de candidatura e, em caso positivo, perguntar à Directora do DAE se este Departamento pode suportar esse custo.
4 GLOCAL 2013 (Cascais)
À partida, a Sandra Diogo, Ana Vieira e Cristina Garrett manifestaram interesse em participar na Conferência “Cidadania para a Sustentabilidade”, em Cascais, que inclui a Conferência anual Glocal. Cristina Garrett vai contactar a organização, no sentido de saber se é possível assegurar alguma inscrição gratuita, sendo que, para as restantes, cada técnico terá que fazer a respectiva proposta.
5 Outros assuntos A Sofia Gomes e a Tânia Matias informaram que o DAE vai avançar para a certificação integrada de Qualidade, Higiene e Segurança e Ambiente.
Grupo
36ªREUNIÃO_26Junho2013_14:30h/17:30h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, José Luís Ribeiro, Maria Amélia Cravidão, Nuno Martins, Patrícia Faia, Paula Lopes, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
CG deu conhecimento que 5 pessoas do grupo vão participar na conferência Glocal de 2013 “Cidadania para a Sustentabilidade”, entre 3 e 5 de Julho no Centro de Congressos do Estoril, que coincide com a conferência do OIDP – Observatório Internacional da Democracia Participativa: Ana Vieira, Cristina Garrett, José Luís Ribeiro, Sandra Diogo e Sofia Gomes.
CG e AV relataram as principais informações sobre a sua participação na Conferência InContext e Fórum Informed Cities, que decorreu em Berlim, entre 6 e 7 de Junho. Foi particularmente interessante a informação sobre inúmeras iniciativas de sustentabilidade local com origem nos próprios cidadãos, bem como as visitas de estudos que se realizaram no âmbito do evento.
CG e AV estiveram também presentes na Palestra "Adaptação às alterações climáticas - Uma resposta a nível local", organizada pela C.M. de Odivelas, em 25 de Junho.
O GDM apresentou com sucesso a candidatura de Oeiras ao prémio “Global Green City”, atribuído pelo “Global Forum for Human Setllements”, conquistado a par com as cidades de Changsha, na China, e de Yokohama no Japão. Este prémio será divulgado na próxima newsletter.
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Fórum Oeiras 21+: foi feito um breve balanço da organização do Fórum “Futuros Sustentáveis”/Oeiras 21+, e apresentada a nota de divulgação colocada na página da intranet.
Hortas: Foi dada conta da visita às hortas informais no Bairro dos Navegadores realizada pela Ana Vieira, Cristina Garrett, Sandra Diogo, Sofia Gomes, com o apoio da Amélia Cravidão. Esta visita permitiu ter uma imagem mais realista, não só da dimensão espacial e social das hortas, como também de um conjunto de problemas ambientais – e potencialmente também de saúde pública, em particular devido à utilização de água da ribeira para rega e devido à existência (crescente?) de animais – cabras e porcos. Não se dispunha de informação sobre a inauguração das hortas da Outurela pela DEV.
OP: Tal como foi noticiado, já teve lugar a entrega da viatura de transporte de doentes não urgentes à Associação Humanitária dos Bombeiros de Linda-a-Pastora (projecto mais votado do OP 2012/2013), sendo que ainda não se conhecem novos desenvolvimentos relativamente aos outros 2 projectos: a ponte pedonal na Terrugem está na DEP para preparação do projecto e a quinta pedagógica em Linda-a-Velha ainda está em avaliação de localização, após informação da DP.
3 Newsletter de Junho
Tópicos sugeridos:
Inauguração da Horta da Outurela (se houver informação)
Fórum “Futuros Sustentáveis”
Aniversário da OEINERGE e Carta do Potencial Solar de Oeiras
Prémio “Global Green City Award”
Período de discussão pública do PDM
InContext Final Conference & Informed Cities Forum 2013
Leds nos Semáforos
GLOCAL e XIII Conferência Internacional do OIDP
4 Preparação do balanço de 5 anos da Oeiras 21+
Para dar arranque ao balanço da implementação da Oeiras 21+, discutiu-se o tipo de avaliação que deveria ser realizada. Tomando como exemplo a avaliação apresentada pela C.M. de Torres Vedras em Dezembro de 2012 relativamente à sua Agenda 21 Local,
pensou-se ser apropriado aplicar a cada projecto-motor e a cada uma das acções que os integram, uma escala de avaliação de 1 a 5 com a seguinte leitura:
1 – acção / projecto não implementado
2 – acção / projecto em fase de concepção / estudos
3 – acção / projecto em fase de projecto
4 – acção / projecto em construção / implementação
5 – acção / projecto em pleno funcionamento
Para fazer esta avaliação, pode seguir-se o modelo seguido em 2005 quando a equipa da FCT/UNL realizou entrevistas com um conjunto de dirigentes da CMO, a quem pediu para fazer este tipo de avaliação acção-a-acção, de acordo com o seu conhecimento, quer dos serviços, quer do município.
Em termos de calendarização, pareceu mais útil a todos os presentes dispor de um relatório de avaliação em fim de Outubro / início de Novembro, no sentido de apoiar o planeamento das actividades do próximo ano pelo novo executivo. Para tal, seria pertinente conseguir realizar as entrevistas durante o período do verão, para o que teríamos que ter uma matriz / fichas de avaliação preparada até ao fim de Julho. Devem avaliar-se as acções previstas na Oeiras 21+ e dar espaço para identificar acções que não estavam previstas, mas que concorrem para os mesmos objectivos.
A Patrícia Faia irá preparar uma base de trabalho da matriz / ficha com este objectivo em vista.
O Grupo deverá fazer a síntese e conclusões da avaliação, e ficou também proposto pensar numa publicação que possa marcar mais este ciclo de vida da Agenda 21 Local de Oeiras.
5 Outros assuntos Dada a aproximação do período de férias, a próxima reunião terá lugar em Setembro.
Grupo
37ªREUNIÃO_25Setembro2013_14:30h/17:30h
PRESENTES
Alice Garcia, Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paula Lopes, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
Relativamente às propostas de formação apresentadas pelo Grupo Oeiras 21+ à DFVP, o Dr. Carlos Reis informou que não existe disponibilidade financeira para a sua realização em 2013. Para propor que sejam contempladas em GOP para 2014, CG irá propor a realização de uma reunião com a Sra. Chefe da DFVP em Outubro sobre este assunto.
Entretanto, a propósito da ideia de realizar também uma acção sobre democracia participativa, houve um contacto exploratório com o Dr. Nelson Dias, da In Loco. O Dr. Nelson Dias explicou que a par do curso internacional que a associação está a desenvolver com a C.M. de Cascais sobre este tema, está em curso com aquele município um trabalho de diagnóstico, proposta de medidas, negociação política e decisão, implementação e monitorização de acções, com o objectivo de promover uma relação mais democrática, transparente e de confiança entre os serviços do município e os cidadãos. Neste âmbito, participam formadores específicos, no sentido de apoiar o diagnóstico, levantamento de propostas e posteriormente também a implementação.
Irá pedir-se um esboço de uma acção deste tipo para Oeiras, e discutir também a sua integração no Plano de Formação de 2014.
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Orçamento Participativo
- A viatura de transporte de doentes não urgentes já se encontra em plena operação nos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora. O Sub-Grupo de Trabalho do OP pediu ao GC para ser produzido um pequeno filme que permita divulgar a concretização deste projecto do OP’2012.
- A DEP já apresentou um estudo prévio para a ponte pedonal na Terrugem, que se encontra para despacho na Sra. Vereadora Madalena Castro.
- O Departamento de Educação já se pronunciou sobre o local da quinta pedagógica, não existindo impedimentos, aguardando-se despacho do Sr.Presidente.
Avaliação da Oeiras 21+
Já foram respondidos 8 dos 10 inquéritos encaminhados para os dirigentes dos serviços designados como coordenadores de cada um dos projectos-motor (PM) – questionário interno -, tendo-se esclarecido durante a reunião algumas dúvidas sobre o preenchimento do questionário do PM9.
Verificou-se que existem vários projectos em curso nos serviços que são tidos como relevantes para a concretização dos PMs, mas que não foram contemplados na Agenda 21 de Oeiras. Ir-se-á recolher mais informação e divulgá-los através da newsletter.
Na análise dos resultados terá que se ter em atenção que as “não-respostas” não estão visíveis no ficheiro pdf de cada questionário, havendo que consultar a versão online. O Sub-Grupo de trabalho restrito irá agora reunir para fazer a interpretação / análise dos questionários, e irá insistir junto do DH para preenchimento do questionário do PM5.
Discutiram-se os objectivos, o conteúdo e o modo de divulgação do questionário externo, cuja versão de trabalho irá circular no sub-grupo restrito para finalização.
Foi pedido à Marta Pinto, do Grupo de Estudos Ambientais da Universidade Católica do Porto, mais informação sobre a metodologia de avaliação de agendas 21 locais por ela referida em contacto anterior, para avaliar o seu interesse e contemplar eventuais custos nas GOP 2014.
3 Newsletter de Setembro
Sugeriram-se os seguintes temas: - Semana da Mobilidade - Inauguração do Parque das Perdizes - Corredor Verde da Outurela e horta comunitária - Projecto “NetSénior” - Novas instalações da Universidade Sénior “Nova Atena” - Projecto “Cuidar Melhor” - Participação do município de Oeiras no GreenFest
4 Outros assuntos
Dada a necessidade de preparar as GOP para 2014 a partir de Outubro, irá circular por e-mail entre os elementos do Grupo o pedido de indicação de quais as acções consideradas importantes para dinamização em 2014, no sentido de começar a preparar uma estimativa de custos a contemplar no orçamento municipal, designadamente para: realização dos Pequenos-almoços com a Sustentabilidade, orçamento participativo 2014/2015, avaliação / revisão da Oeiras 21+, acções de formação.
Grupo
38ªREUNIÃO_30Outubro2013_14:30h/17:00h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, José Luís Ribeiro, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações CG informou da realização de uma sessão de trabalho sobre Ruído no próximo dia 8 de Novembro de 2013, da parte da manhã, no Salão Nobre do Palácio do Marquês.
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Orçamento Participativo
Relativamente à próxima edição do OP, realizou-se uma reunião do sub-grupo de trabalho com o Sr. PCMO em 29/10, na qual o Sr. Presidente manifestou a sua aprovação quanto à realização em 2014/2015 de um processo deliberativo, com um montante global de 1.000.000€, para o qual poderão ser votados projectos com um custo individual até 300.000€. Para evitar os constrangimentos de divulgação da primeira edição, o processo iniciar-se-á em Janeiro, sendo que o Grupo propôs a utilização de mais alguns meios de comunicação e de votação (como a votação por sms), bem como uma estratégia de envolvimento da população a realização de reuniões / contacto directo com Associações, Colectividades e outras organizações. Para esta tarefa e para a realização das 5 Assembleias Participativas (uma por freguesia), haverá que contar com todos os elementos do Grupo Oeiras 21+ - e também com voluntários dos serviços municipais.
Relativamente aos projectos aprovados no OP 2012/2013, o ponto de situação é o seguinte:
- A viatura de transporte de doentes não urgentes já se encontra em plena operação nos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora e o GC já está a preparar um pequeno filme que permita divulgar a concretização deste projecto.
- A DEP recebeu recentemente o estudo geotécnico que lhe permite avançar para a elaboração do projecto de execução da ponte pedonal. O Sr. PCMO chamou a atenção para a necessidade de prever e evitar custos de manutenção destes projectos, pelo que a orientação é de não prever um elevador neste projecto.
- Quanto à quinta pedagógica, o Grupo vai promover uma reunião entre o proponente e a DEP, para se poder avançar com o projecto.
Avaliação da Oeiras 21+
O sub-grupo está a fazer a análise dos questionários por Projecto-Motor, respondidos pelos dirigentes, e estabeleceu uma estrutura-base para fazer essa análise. O questionário externo está a ser preparado pela DSI.
3 Preparação das actividades de 2014
O Grupo discutiu as acções a desenvolver em 2014, sendo que o processo de Orçamento Participativo irá ser conduzido pelo respectivo sub-grupo de forma autónoma. O resultado da discussão encontra-se no quadro em anexo.
4 Outros assuntos
Grupo
39ªREUNIÃO_27Novembro2013_14:30h/17:00h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Patrícia Faia, Paula Lopes, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
Ponto de situação das GOP 2014: na sequência da informação nº 51/GDM de 31/10/2013,
ficou na rubrica “AGENDA XXI – IMPLEMENTAÇÃO” afecta ao GDM uma verba total de 32.160€, que em relação à proposta inicial apenas não contempla a acção de formação sobre democracia participativa (7.000€) que o GDM considerou dever ser adiada para 2015, dado o número de eventos previstos no âmbito do OP e revisão da Oeiras 21+.
AV e CG informaram que vão realizar-se 5 sessões de apresentação do PDM, no âmbito do período de discussão pública da proposta de revisão do PDM de Oeiras, em cada uma das freguesias do concelho, nos próximos dias 3, 4, 5, 6 e 9 de Dezembro, pelas 18:30, em local ainda a definir. O Grupo tomou nota da realização das sessões, enfatizando as dúvidas sobre o prazo de divulgação das mesmas.
Alguns membros do Grupo informaram também que se realiza hoje um debate sobre a estrutura ecológica de Oeiras e o PDM, promovida por um conjunto de associações de moradores do concelho.
CG informou que tomou a iniciativa de divulgar junto do GC, DCT e DD um evento internacional sobre “Green Events”, que suscitou bastante interesse da parte daquelas UO. http://www.eea.europa.eu/events/greenevents-europe-2013-2013-europe2019s
Discutindo que tipo de seguimento poderia ter este tema no âmbito da Agenda 21 Local e da CMO, foi proposto realizar em Dezembro ou Janeiro um Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade sobre este tema, convidando à participação das U.O. mais directamente envolvidas, para identificar acções para o futuro. Além da equipa do INETI, referiu-se o interesse em ter a participação de representantes do Rock in Rio e do GreenFest, e eventualmente também de uma empresa de cálculo de pegada ecológica / pegada de carbono.
2 Ponto de situação do Orçamento Participativo
trabalho em sub-grupos
Projectos 2013: José Luis Ribeiro informou que o Sr. Presidente manifestou interesse na sua rápida concretização, quer quanto à ponte pedonal quer quanto à quinta pedagógica. Aguarda-se que o Sr. Presidente defina o seu seguimento internamente aos serviços da CMO (DEP ou DPE) e relativamente à Ponte o Sr. Presidente pretende agendar uma visita ao local.
OP 2014/2015: o sub-grupo de trabalho para o OP vai submeter uma informação ao Sr. Presidente com a proposta de desenvolvimento do processo em 2014, com um modelo do tipo deliberativo e com uma verba cativa de 1.000.000€. O Sr. Presidente manifestou uma concordância geral, devendo passar-se muito em breve à preparação da Proposta de Deliberação para que se garanta que o processo se inicia em Janeiro de 2014.
Avaliação da Oeiras 21+
A equipa que está a preparar o relatório deu conta do trabalho desenvolvido até à data – enquadramento, questionário interno e questionário externo – estando a preparar os últimos capítulos do relatório a submeter superiormente. Discutiu-se a ideia de tentar equacionar diversas alternativas para o futuro do processo de Agenda 21 Local em Oeiras e para o Grupo Oeiras 21+, sendo consensual que se devem tentar apresentar essas alternativas de forma clara e fundamentada, baseadas em exemplos nacionais e internacionais, para que o Executivo possa avaliar qual a sua opção política, embora o Grupo possa apontar a(s) hipótese(s) que lhe parece(m) mais adequada(s), à luz do seu conhecimento, da sua experiência e dos vários planos e projectos municipais em curso.
Pretende-se apresentar o relatório até ao fim do ano.
3 Preparação da Newsletter de Dezembro
Temas sugeridos:
Almoço de Natal dos idosos
Feira Ambiental de Natal
Sessões do PDM / discussão pública do PDM
Aprovação do OP 2014/2015
Agenda 21 Local prepara novo ciclo
Sessão de trabalho sobre ruído
Pequeno-almoço sobre eventos “verdes”
4 Outros assuntos Propôs-se a realização da próxima reunião na mesma data do pequeno-almoço se este tiver lugar em Dezembro.
Grupo
40ªREUNIÃO_29Janeiro2014_14:30h/17:00h
PRESENTES
Ana Almeida, Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Maria Amélia Cravidão, Paula Lopes, Paulo Almeida, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
CG deu conta de que estão a ser preparadas pela DFVP as 3 acções de formação já propostas pelo Grupo Oeiras 21+:
- Acção de formação sobre Relatórios de Sustentabilidade – vai pedir-se o apoio da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente; a agendar para Outubro de 2014;
- Acção de formação sobre Agenda 21 de Bairro e Sustentabilidade Urbana – o prof. João Farinha (FCT/UNL) ficou de enviar proposta actualizada; a calendarizar para Setembro / Outubro 2014;
- Acção de formação sobre Democracia Participativa – a associação In Loco vai preparar proposta até Março / Abril 2014, para a DFVP ver se pode candidatar essa acção a financiamento, para realização em 2015.
2 Propostas sobre o Grupo Oeiras 21+
Foi aprofundadamente discutida a opinião de todos os presentes sobre o funcionamento do Grupo Oeiras 21+.
Por um lado, o sentimento geral é de que os elementos do Grupo participam mais e melhor quando está em causa uma tarefa concreta, como é exemplo o sub-grupo de trabalho para o Orçamento Participativo, considerado por todos como o bom exemplo.
Por outro lado, apesar de se sentir necessidade de ligar mais o Grupo / dar mais informação sobre o Grupo aos serviços e dirigentes, e dar mais visibilidade ao Grupo, todos acabaram por concordar que o Grupo funcionaria melhor / teria mais eficácia se fosse mais independente, nomeadamente se respondesse directamente ao Sr. Presidente.
As tarefas que irão mobilizar os elementos do Grupo Oeiras 21+ durante 2014 serão:
- a revisão da agenda 21 local – trabalho de fundo, mais estratégico;
- o processo de Orçamento Participativo e
- a organização e realização dos Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade.
Foi ainda sugerido que o Grupo comece a promover acções muito práticas, orientadas para a promoção da sustentabilidade internamente à CMO, seguindo a ideia da acção de voluntariado interno que já foi levantada numa anterior reunião.
Os temas sugeridos foram:
- responsabilidade social da CMO – acções de voluntariado;
- discussão e propostas sobre “salário emocional”.
Foi analisada a frequência de participação dos vários elementos do Grupo nas reuniões, e identificados os factores de serviço e pessoais que têm condicionado a participação de alguns elementos.
No contexto do Relatório e da informação que vai submeter superiormente a avaliação e a proposta de revisão da Oeiras 21+, ir-se-á propor a manutenção do Grupo Oeiras 21+ como grupo de trabalho autónomo, focado em tarefas concretas, sob dependência directa do Sr. Presidente.
Será constituído por um núcleo integrando as pessoas com disponibilidade pessoal e de enquadramento no seu serviço para participar activamente na organização e promoção das acções planeadas, e contando com a possibilidade de chamar a colaborar em tarefas concretas, quer os colegas que já fizeram parte do Grupo, quer outros colegas cuja intervenção faça sentido para as tarefas em causa.
3 Ponto de situação do trabalho em sub-
Orçamento Participativo
grupos Relativamente aos projectos aprovados em 2012, o Grupo de Trabalho do OP está a acompanhar a evolução dos mesmos na DMOA / DEP.
Relativamente ao novo processo OP a realizar em 2014, aguarda-se decisão do Sr. Presidente sobre a data da conferência de imprensa / lançamento. O novo site já está operacional.
Solicitou-se a disponibilidade de todos os elementos do Grupo para serem moderadores das Assembleias Participativas, à semelhança das realizadas em 2012. As AP’s vão realizar-se no mês de Maio de 2014, nos mesmos moldes das de 2012.
4 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Está em fase final de preparação o próximo “Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade”, que tal como se falou na última reunião será sobre o tema “Eventos Sustentáveis”. Vai realizar-se em 6 de Fevereiro fp e temos confirmada a presença de uma oradora do LNEG/CENDES, que fará o enquadramento do tema, e de uma especialista em questões de sustentabilidade ligadas ao desporto, da Federação Portuguesa de Golfe e colaboradora do Comité Olímpico Nacional e da organização do Rio16.
A DCT está a promover o envolvimento dos organizadores dos 3 principais eventos musicais do concelho – Optimus Alive, Sete Sóis Sete Luas e Cool Jazz Fest -, aguardando-se a confirmação das respectivas participações.
Foram ainda sugeridos os seguintes temas para os próximos Pequenos-Almoços:
Património cultural e sustentabilidade local (identidade, sentimento de pertença, …)
Reabilitação de património construído para dinamização sustentável dos centros urbanos
Compras verdes
Resiliência urbana (riscos)
Segurança alimentar
Desperdício alimentar (ex. do projecto Refood)
Marketing Territorial
Comércio Local e Sustentabilidade Urbana
Foi discutida a possibilidade de aumentar a frequência / diminuir a periodicidade destes eventos (mensal? Bimestral?) mas tendo em conta a realização do OP e da revisão da Oeiras 21+ neste ano, foi decidido manter os “Pequenos-Almoços” trimestrais.
Dada a diversidade de temas, vai fazer-se uma votação interna ao Grupo para definir prioridades / ordem dos temas a abordar.
4 Outros assuntos
A próxima reunião irá manter-se como habitualmente na última quarta-feira de Fevereiro, com o principal objectivo de se preparar o plano de trabalho quanto à revisão da Oeiras 21+, após despacho superior favorável.
Grupo
41ªREUNIÃO_26Fevereiro2014_14:00h/17:00h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Patrícia Faia, Paula Lopes, Rui Godinho, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
A realização do último Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade, sobre “Eventos Sustentáveis”, foi muito participada e avaliada positivamente pelos participantes. Teve a presença do Sr. Vereador Ângelo Pereira, que no fim da sessão referiu que a Câmara Municipal de Oeiras deverá começar a ter em conta este tipo de preocupações nos seus eventos, em particular nas Festas do concelho, sendo sua intenção dar orientações nesse sentido já para o corrente ano.
A SG informou que o NSPA também está a procurar documentar-se para fundamentar futuras propostas nos eventos que promove, tendo solicitado uma reunião à organização do Rock in Rio no sentido de pedir informação sobre a forma como tem sido implementada a Norma ISO 20121 sobre eventos sustentáveis.
Recentemente, o Sr. Vereador Ângelo Pereira convocou CG para uma reunião sobre o evento “Há prova em Oeiras”, possivelmente para discussão deste tipo de questões.
3 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Orçamento Participativo
O projecto da quinta pedagógica está em desenvolvimento na DEP. O projecto da passagem pedonal na Terrugem está dependente de um parecer da REFER, que se aguarda. Entretanto, o Sr. PCMO pediu ao Grupo de Trabalho para entrar em contacto com o proprietário da vivenda junto ao local da passagem, e também com o Hotel Solar Palmeiras, no sentido de os informar e avaliar a sua aceitação do projecto. Para tal, o Grupo de Trabalho elaborou uma minuta de ofício a ser submetida ao Sr. PCMO, para assinatura.
O processo de 2014 está lançado, estando o Grupo de Trabalho a realizar reuniões com as Juntas de Freguesia, Comissões Sociais de Freguesia e Conselho Local de Acção Social no sentido de informar e convidar todas as instituições neles representadas à participação e divulgação do processo.
Solicitou-se a colaboração de todos os elementos do Grupo Oeiras 21+ na participação como moderadores nas Assembleias Participativas, tendo-se registado os dias em que o RG, PF, SG e SA acordaram participar.
4 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Tendo em conta os temas identificados na última reunião, pareceu ao Grupo especialmente oportuno realizar o próximo Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade (em final de Março ou início de Abril) com o seguinte tema: “Novas dinâmicas para o comércio local”.
Sugeriu-se como casos de estudo a serem apresentados:
- o Mercado de Campo de Ourique
- o projecto AgitÁgueda
- revitalização do comércio local no centro histórico de Guimarães
Ficou acordado propor um programa para o evento em moldes semelhantes ao da sessão técnica sobre ruído, realizada em Novembro de 2013; ir-se-á pedir à Dr.ª Carla Rocha, do GC, para dinamizar e moderar a sessão, prevendo-se 2 ou 3 oradores externos à CMO e dois dirigentes da CMO (Dr.ª Zalinda Campilho e Arq. Pedro Carrilho), aos quais serão colocadas algumas perguntas visando a percepção da abordagem do tema ao nível local. Continua a ser objectivo central destes eventos a promoção de um debate envolvendo activamente os participantes.
Ex.:
- Que projectos se antevêem para os mercados municipais, enquanto dinamizadores do comércio local?
- Quais as iniciativas de maior sucesso até à data para a animação e revitalização dos centros históricos do concelho de Oeiras?
4 Outros assuntos
Foi apresentada a actual situação da presença da Oeiras 21+ na intranet e na internet, e foram pedidas sugestões com vista a definir e melhorar o conteúdo das páginas e torná-las mais apelativas. Solicitou-se o contributo de todos para identificar temas para a próxima newsletter.
Data Local Moderadores
6 de Maio (3ª feira)
Polivalente da Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas (Linda-a-Velha)
Sónia
9 de Maio (6ª feira)
Associação Humanitária Progresso Barcarenense
Patrícia
14 de Maio (4ª feira)
Edifício Atrium Rui, Sofia
21 de Maio (4ª feira)
Salão Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Carnaxide
Sónia
26 de Maio (2ª feira)
Salão da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo (SIMPS)
Rui, Sofia
Grupo
42ªREUNIÃO_26Março2014_14:00h/16:00h
PRESENTES
Ana Vieira, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paula Lopes, Paulo Almeida, Sandra Diogo, Sofia Gomes.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
CG e AV e AG vão participar na sessão de apresentação de candidaturas para projectos no âmbito do Programa AdaPT para o tema “Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas”, gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, a realizar no próximo dia 2 de Abril, em Lisboa. Existe a possibilidade de Oeiras integrar um conjunto de 20 municípios piloto para elaboração de estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas.
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Orçamento Participativo: os dois projectos do processo de 2012/2013 encontram-se na DEP em fase de elaboração de projecto. A passagem pedonal na Terrugem está dependente de parecer da REFER, e o Sr. Presidente e a Sra. Vereadora Madalena Castro deram orientações no sentido de o Grupo de Trabalho auscultar os proprietários da habitação na Giribita e os proprietários do Hotel Solar Palmeiras, que se localizam junto à passagem. Foi realizada uma reunião com os proprietários da habitação no passado dia 17 de Março, na qual estes se manifestaram desfavoráveis ao projecto. O projecto da Quinta Pedagógica está a ser desenvolvido pela Arq. Carla Correia, em articulação com o proponente. O processo actual ainda tem pouca adesão (40 pessoas registadas no site, 11 propostas submetidas até à data), mas em Abril vai reforçar-se a comunicação com novos outdoors e um folheto distribuído nas caixas do correio.
Avaliação da Oeiras 21+: a informação encontra-se a aguardar despacho, tendo a Directora do GDM informado que apenas será efectuado após implementação da nova orgânica do Município.
Eventos Sustentáveis: o sub-grupo de trabalho (Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Sandra Diogo, Sónia Araújo, Patrícia Faia, Paulo Almeida, Rui Godinho e Susana Fonseca, do DAE) começou por definir um plano de trabalho e reunir com a Mafalda Campos e com a Tânia Teixeira, da DCT, para recolher informação sobre os dois eventos sobre os quais foi pedido o apoio do GO21+: “Há Prova em Oeiras” e “Optimus Alive”. Dado o facto de estes eventos já se encontrarem planeados, o GT irá recolher informação e monitorizar a sua realização em 2014, com o objectivo de apresentar propostas de melhoria para as suas próximas edições. Ficou agendada nova reunião deste sub-grupo para o dia 4 de Abril, pelas 10h00, no Atrium.
3 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Foi avançada por CG, PF e SA a organização do próximo Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade subordinado ao tema “Novas dinâmicas para o comércio local”, tendo sido convidados oradores que coordenaram os projectos “Guimarães Pop Up”, AgitÁgueda e o Mercado do Bom Sucesso, no Porto. Aguarda-se confirmação dos oradores para propor o programa ao Sr. PCMO e desencadear toda a logística. A data inicialmente proposta é 7 de Abril.
Os presentes acharam que seria muito interessante tentar obter a participação por vídeo-conferência de alguém responsável pelos Mercados de La Boquería, em Barcelona, e de San Miguel, em Madrid, por serem exemplos emblemáticos da requalificação de mercados tradicionais.
Irá propor-se ser o Sr. Vice-Presidente, com o pelouro do Comércio, a fechar a sessão.
1 Newsletter
Foram sugeridos os seguintes assuntos:
OP 2014/2015
Colocação dos bancos em material reciclado no Parque das Perdizes e plantações de árvores no mesmo Parque e em Nova Oeiras
Pequeno-Almoço sobre Eventos Sustentáveis
Projecto Família Oeiras Ecológica: nova edição
Celebração da Primavera pela APAS Associação Pedagógica, de Linda-a-Velha (se enviarem contributo, já solicitado);
Aprovação dos Mapas de Ruído e sua disponibilização para consulta na internet
Sessão de participação sobre o projecto das Hortas do Moinho das Antas no Bairro do Pombal
5 Página internet e meios da Oeiras 21+
Relativamente ao documento de trabalho que circulou pelo Grupo, propôs-se que o registo dos Fóruns passasse para a página “Arquivo”, e que esta área passe a designar-se como “Outras actividades”. Relativamente à utilização do blogue, concordou-se na sua descativação gradual, e relativamente à utilização do Facebook a opção será contribuir com conteúdos para o Facebook institucional do Município; a Patrícia vai articular com a Carla Rocha, do GC. A actualização da informação da Oeiras 21+ na intranet aguardará a implementação da nova estrutura orgânica do Município, para melhor definir o seu enquadramento na estrutura do portal. Em princípio, ver-se-ia como conveniente manter o link sob o tema “Documentos de Gestão”, onde se encontra agora, mas a selecção do link “Agenda 21+” abriria uma página com conteúdos na intranet, que por sua vez daria acesso à página da Oeiras 21+ na internet.
6 Outros assuntos
Grupo
43ªREUNIÃO_30Abril 2014_14:00h/16:00h
PRESENTES
Ana Almeida, Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações
2 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
Relativamente ao Orçamento Participativo, está a decorrer a submissão de propostas online e estão a preparar-se as Assembleias Participativas. Foram realizadas reuniões com os Presidentes de Junta, o CLAS e 4 Comissões Sociais de Freguesia, estando prevista também uma breve apresentação do OP no plenário do Conselho Municipal de Juventude. As propostas da Quinta Pedagógica e da Passagem Pedonal na Terrugem continuam na DEP para desenvolvimento do projecto, embora exista desde já forte contestação à passagem pelos moradores, condomínio e hotel localizados na Giribita, e se esteja a aguardar um parecer da REFER, sendo de esperar que para a realização da obra a REFER exija à CMO uma caução muito elevada – de mais de 500.000€.
Relativamente às acções no âmbito dos “Eventos Sustentáveis”, o grupo de trabalho elaborou uma Checklist que foi aprovada pelo Sr. Vereador Ângelo Pereira, a qual vai ser utilizada na caracterização e avaliação dos eventos “Há Prova em Oeiras”, “Optimus Alive” e “Cool Jazz”. O grupo vai acompanhar / monitorizar estes três eventos durante a sua realização para melhor avaliação.
3 Avaliação da Oeiras 21+
Não existe ainda despacho à informação sobre o Relatório de Avaliação da Oeiras 21+.
4 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
O Pequeno-Almoço de 29 de Abril, sobre “Novas Dinâmicas para o Comércio Local” foi considerado como uma iniciativa de sucesso, pelo número de participantes (48) e interesse do tema e dos oradores. Foram analisadas algumas críticas apresentadas por dois participantes, que sugeriram maior foco nos projectos de Oeiras e melhoria do serviço de alimentos. Para próximas edições, é consensual continuar a apostar na presença de um membro do Executivo, pelo menos na abertura ou encerramento do evento, e no painel de debate sobre Oeiras com dirigentes municipais. Tendo em conta que o próximo Pequeno-Almoço decorrerá em Junho ficou feita a proposta de ser realizado ao ar livre, nos Jardins do Palácio do Marquês. Foram propostos vários temas:
Idosos isolados
Desperdício alimentar
Marketing territorial
Memória e identidade
Poupança / literacia financeira Ficou inicialmente apontado o tema do desperdício alimentar, e a Sónia, Ana Almeida e Patrícia ficaram de ver com a DCDS a receptividade ao tema.
5 Outros assuntos
Ficou proposto que a próxima reunião fosse realizada a partir das 13h00, com picnic, no dia 28 de Maio, no Parque dos Poetas (na zona onde se realizou o almoço do Forum de Maio de 2013).
Grupo
44ªREUNIÃO_28Maio2014_13:00h/16:00h
PRESENTES
Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
ACTA
Agenda de Trabalhos
Resultados da reunião
1 Informações A Sofia Gomes informou sobre a realização da sessão de apresentação dos resultados da Missão Reciclar em Oeiras, no dia 27 de Maio pelas 15:00h na AERLIS.
2 Revisão da Oeiras 21+
Na reunião realizada pelo Grupo com o Sr. Presidente da CMO no dia 27 de Maio pelas 11:30h, este expressou a sua vontade em que haja continuidade no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Grupo Oeiras 21+, reconhecendo neste Grupo um contributo muito importante para o desenvolvimento de acções integradas e transversais na CMO, com a participação de técnicos das diferentes unidades orgânicas da CMO, em equipa multidisciplinar (dando o exemplo das Assembleias Participativas do processo de OP), sendo esta característica muito importante para a mudança da cultura organizacional da CMO – quer do ponto de vista da maior cooperação e trabalho conjunto entre pessoas das diferentes UO (o que permite reduzir recursos), quer do ponto de vista da introdução das preocupações da sustentabilidade, assim como das mais variadas áreas de conhecimento, nas respectivas áreas de actuação. potenciando a qualidade e o desempenho das suas funções.
O Sr. PCMO referiu que, no seu entendimento o Grupo deve ficar sob a coordenação do GPDEIG, e que o GPDEIG deve assumir a liderança das actividades do Grupo e a comunicação com os dirigentes das unidades a que pertencem os elementos do Grupo.
Ficou o GPDEIG de apresentar ao sr. Presidente uma proposta de Despacho para definir:
- o novo mandato do Grupo,
- a sua constituição – requerendo aos dirigentes das diferentes UO a validação dos elementos do Grupo, eventualmente indicando novos elementos, e
- o seu mandato,
tendo como primeira tarefa a condução de um novo processo de revisão da Agenda 21 Local de Oeiras.
O Grupo irá preparar uma proposta de redacção para o Despacho, a articular com a Sr.ª Directora do GPDEIG.
3 Ponto de situação do trabalho em sub-grupos
O processo de Orçamento Participativo terminou a sua primeira fase, havendo agora que apurar quais as propostas da internet que passam à análise de viabilidade técnica e financeira, pois existem muitas sobreposições com as propostas aprovadas nas APs. O balanço desta fase é claramente positivo, pois os níveis de participação ultrapassaram muito os da primeira edição (2012). Voltaram a existir problemas com o funcionamento da página internet no último dia de votação online, gerando diversas reclamações.
O grupo dos Eventos Sustentáveis acompanhou a realização do “Há Prova em Oeiras”, indo preparar um relatório de avaliação e sugestões, com a colaboração da Mafalda Campos (DCT), que coordenou a organização operacional e está a preparar o relatório de avaliação geral do evento.
O Grupo vai também acompanhar o “Optimus Alive” e o “Cool Jazz” e, para além dos relatórios de cada evento, conta produzir em Setembro um documento de boas práticas para apoiar os serviços da CMO que se envolvem neste tipo de projectos.
4 Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
O tema que está em preparação é “Isolamento dos Idosos”, estando a Sónia Araújo, Ana Almeida e Patrícia Faia a preparar o programa.
5 Outros assuntos
Grupo REUNIÃO_25Junho2014_14:00h/17:00h
PRESENTES: Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro,
Patrícia Faia, Paula Lopes, Paulo Almeida, Sandra Diogo, Sofia Gomes.
Não puderam estar presentes: Ana Almeida, Nuno Martins, Rui Godinho (reuniões de
serviço), Sónia Araújo (férias).
ACTA Nº1
1. Funcionamento do Grupo
Tendo em conta o Despacho nº 66/2014, de 11/6/2014, que redefiniu a constituição
do Grupo Oeiras 21+ e a sua missão, foi feita uma breve reflexão sobre o
funcionamento do Grupo, da qual resultaram as seguintes conclusões:
Continua a entender-se como adequado realizar reuniões mensais periódicas,
mantendo-se como ponto de partida as últimas quartas-feiras de cada mês,
sem prejuízo de alterar a data em função da disponibilidade dos elementos do
Grupo e de realizar outras reuniões de trabalho no âmbito de trabalhos
específicos.
As convocatórias continuarão a ser enviadas pelo GPDEIG, através do endereço
O21+, propondo uma agenda que pode ser alterada por sugestão de qualquer
dos elementos do Grupo;
A acta de cada reunião será enviada aos elementos do Grupo com
conhecimento aos respectivos dirigentes, por forma a informar dos trabalhos
desenvolvidos;
Passarão a existir folhas de presença em cada reunião, devendo ser
comunicadas ao GPDEIG as justificações das ausências.
Até ao final de 2014, o Grupo manterá os trabalhos em curso – Orçamento
Participativo; Eventos Sustentáveis; Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade;
Newsletter trimestral – e colocará à consideração superior uma proposta de
metodologia para a revisão da Oeiras 21+, como estabelecido no Despacho
66/2014.
Em cada ano, como tem sido o procedimento já seguido pelo Grupo, far-se-á
um relatório de actividades e propor-se-ão as acções a desenvolver para o ano
seguinte, para aprovação superior.
2. Trabalhos em curso
2.1 Orçamento Participativo 2014/15
Relativamente ao Orçamento Participativo, o Grupo de Trabalho é constituído por:
- Ana Almeida;
- Ana Vieira;
- Cristina Garrett;
- Isabel Gonçalves;
- José Luís Ribeiro;
- Nuno Martins;
- Paula Lopes.
Este Grupo de Trabalho continuará a realizar todas as acções necessárias à boa
prossecução do processo de 2014/2015 e ao acompanhamento da implementação dos
projectos aprovados no processo de 2012/2013.
2.2 Eventos Sustentáveis
Relativamente aos Eventos Sustentáveis, foi criado um Grupo de Trabalho em
resultado da solicitação feita pelo Sr. Vereador Ângelo Pereira ao Grupo Oeiras 21+,
tendo a seguinte constituição:
- Ana Graça;
- Ana Vieira;
- Cristina Garrett;
- Paulo Almeida;
- Rui Godinho;
- Patrícia Faia;
- Sandra Diogo;
- Sónia Araújo;
- Susana Fonseca (DAE).
Em Março este Grupo de Trabalho apresentou o seu Plano de Trabalho ao Sr.
Vereador, com as seguintes tarefas, a realizar em 2014:
1. Discussão dos objectivos do Grupo de Trabalho e definição de plano de acção.
2. Proposta de participação de um elemento do Grupo de Trabalho (Susana Fonseca) no curso
"Interpretação APCER ISO 20121:2012 - Gestão de Eventos Sustentáveis (V1)", a realizar de 24
a 25 de Março, da APCER.
3. Realização de reuniões para recolha de informação e troca de impressões sobre os eventos em
estudo.
4. Definição dos dados de caracterização / monitorização dos dois eventos e do método de
recolha dos dados.
5. Preparação de uma “checklist” para elenco das propostas de melhoria dos eventos.
6. Preparação das propostas de melhoria dos eventos no curto prazo.
7. Acompanhamento dos eventos para monitorização.
8. Preparação das propostas de melhoria dos eventos no longo prazo (próximas edições).
9. Preparação do Manual de Boas Práticas para Eventos Sustentáveis da CMO.
Decorre presentemente a elaboração do Relatório de Avaliação do evento “Há Prova
em Oeiras – Gastronomia e Vinhos” e o planeamento do acompanhamento e
monitorização dos eventos “EDP Cool Jazz” e “Optimus Alive”, em colaboração com os
serviços da CMO envolvidos na organização e realização dos eventos.
2.3 Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade
Para cada um dos “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade”, é realizada uma
discussão para selecção dos temas nas reuniões gerais do Grupo Oeiras 21+, tendo
sido criado um pequeno grupo de trabalho para a organização de cada um deles.
O próximo Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade, a realizar no dia 3 de Julho no
Salão Nobre do Palácio do Marquês, será dedicado ao tema “Isolamento de Idosos”,
estando a ser organizado pela Patrícia Faia, Ana Almeida, Sónia Araújo e Cristina
Garrett.
2.4 Newsletter trimestral
A newsletter digital Oeiras 21+ é preparada com base nas sugestões dos elementos do
Grupo Oeiras 21+, tendo em conta o seu conhecimento sobre acções desenvolvidas
pelos diversos serviços do Município que se enquadram na missão e nos projectos e
acções da Oeiras 21+.
Todos os elementos do Grupo colaboram na redacção da newsletter, bem como na
redacção das notícias e na recolha de imagens. Quando necessário, é feita essa
solicitação a colegas das unidades orgânicas responsáveis pelas acções desenvolvidas.
3. Revisão da Oeiras 21+
Da discussão realizada na reunião resultou uma proposta de metodologia, que será
submetida à aprovação superior.
Em linhas gerais, a proposta metodológica para a revisão da Oeiras 21+ é a seguinte:
O processo de revisão terá como base o “Relatório O21+ Avaliação da Agenda
para a Sustentabilidade para Oeiras 2008 – 2013”, no qual se fez a avaliação da
implementação dos Projectos-Motores da Oeiras 21+ e se delinearam as linhas
gerais de orientação para a sua revisão, de acordo com os seguintes princípios:
1. Definir uma visão e estratégia de longo prazo: “Oeiras Sustentável 2025”;
2. Adoptar os 10 Compromissos Aalborg, como eixos estratégicos;
3. Definir um conjunto de objetivos/ações programadas, com metas assumidas, indicadores de
avaliação, contempladas no Plano Estratégico, Plano de Atividades e Orçamento municipais;
4. Identificar e priorizar os planos, projetos e ações em curso na Autarquia, através de um amplo
processo interno de participação, por forma a integrá-los no futuro documento estratégico;
5. Promover a participação dos cidadãos numa reflexão mais próxima do território, com a realização
de sessões participativas por freguesia, transmitindo informação sobre as ações já previstas na
Câmara Municipal e discutindo ideias e propostas que possam vir a ser concretizadas com outros
parceiros/atores.
Escolha de uma designação mais simples para o documento final e de leitura
mais clara. Na reunião foi sugerida a seguinte denominação: “PAS – Plano de
Acção para a Sustentabilidade”.
O processo de revisão deve corresponder às preocupações expressas no
Despacho 66/2014, a saber: 1. “… com um envolvimento de todos os serviços e colaboradores municipais …”;
2. “… um processo participativo (externo) o mais abrangente possível.”
Nesse sentido, propõem-se os seguintes passos:
1. Análise do PDE no sentido de identificar os objectivos estratégicos e
operacionais coerentes com os Compromissos de Aalborg;
2. Identificação das Acções contempladas em GOP 2014 que claramente
contribuem para a concretização dos Compromissos de Aalborg;
3. Identificação de Acções não contempladas em GOP que configuram
formas de concretizar os Compromissos de Aalborg, para posterior
avaliação pelos serviços;
4. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO INTERNA: discussão com os serviços /
colaboradores deste primeiro conjunto de acções a integrar no PAS –
avaliação e priorização.
5. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO EXTERNA: realização de uma sessão
participativa para discussão e priorização do conjunto de acções a
integrar no PAS.
6. Elaboração da proposta do PAS, integrando os resultados da
participação interna e externa e a proposta dos respectivos mecanismos
de implementação / gestão / avaliação e controlo.
7. SESSÃO DE PARTICIPAÇÃO INTERNA: discussão com os dirigentes e os
eleitos da proposta do PAS: acções a integrar no PAS – já em curso e
novas – e orientações a adoptar pelas acções já existentes.
8. Aprovação do PAS.
O Grupo considera de todo o interesse recorrer a apoio externo, propondo a
vasta experiência da equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia que
acompanhou a elaboração e revisão da Oeiras XXI e a elaboração da Oeiras
21+, no sentido de serem asseguradas as seguintes tarefas de apoio ao
processo de revisão:
1. Produção de um documento de enquadramento nacional e
internacional sobre os Compromissos de Aalborg e as boas práticas de
sustentabilidade à escala local, em particular sobre os processos de
Agenda 21 Local e a sua evolução.
2. Apoio metodológico e operacional na organização e realização das
sessões participativas internas e externa;
3. Preparação do documento de trabalho do PAS, de acordo com a
metodologia preconizada.
A calendarização prevista pelo Grupo para estes trabalhos é a seguinte:
Set. – Dez. 2014 : aprovação superior da metodologia do processo de
revisão; contratação do apoio externo; análise do PDE e GOP 2014 e
2015 e preparação da grelha de trabalho.
Jan. – Jun. 2015: produção do relatório de enquadramento, realização
das sessões participativas internas e externa e elaboração da proposta
final do PAS.
Na reunião foi sugerido ainda que, a par da elaboração do PAS, fosse
desenvolvido o projecto “Oeiras Sustentável”, uma plataforma online de
visualização dos projectos integrados no PAS, ao longo das suas fases de
implementação. Esta plataforma poderá ter uma componente participativa,
permitindo registar e visualizar acções individuais e colectivas com objectivos
de sustentabilidade / concorrendo para os objectivos do PAS.
Grupo REUNIÃO_30Julho2014_14:30h/17:00h
PRESENTES: Ana Graça, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paula Lopes, Sandra Diogo, Sofia
Gomes, Sónia Araújo.
Não puderam estar presentes: Ana Almeida, Ana Vieira, Isabel Gonçalves, Paulo
Almeida, Rui Godinho (férias) e José Luís Ribeiro e Nuno Martins (razões de serviço).
ACTA Nº 2
1. Ponto de situação do processo de Orçamento Participativo
Foi feito um breve ponto de situação dos trabalhos de análise de viabilidade técnica e
financeira das 30 propostas do actual processo de OP, verificando-se já estarem
avaliadas como viáveis 13 propostas e como excluídas 7; as restantes 10 ainda estão
em análise.
Foram disponibilizados à Patrícia Faia alguns dados, no sentido de alguns poderem ser
divulgados através da página Facebook do OP:
2012/2013 2014/2015
Utilizadores registados na página internet
(25Jun2012 e 24Jul2014) 1195 4633
(14Dez2012) 2621
Nº de propostas submetidas pela internet 62 60
Nº de votos na 1ª fase (máx. 3 por pessoa) 2861 9721
Participantes nas Assembleias Participativas 101 319
Nº de propostas apresentadas nas Assembleias Participativas
73 64
Nº de votos na 2ª fase (máx. 3 por pessoa) 4208
Nº de projectos aprovados 3
Orçamento dos projectos aprovados 417.242 € 1.000.000 €
Nº de projectos executados 1
Também foi feito o ponto de situação dos projectos aprovados no anterior OP,
verificando-se que a Quinta pedagógica e a Passagem pedonal ainda se encontram
pendentes.
2. Eventos Sustentáveis
Foi feito o relato da reunião realizada por CG com a Engª Dora Palma, da organização
do Rock in Rio, e discutidos os problemas verificados nos eventos acompanhados pelo
Grupo de Trabalho no que respeita ao ruído.
A Engª Dora Palma permitiu o estabelecimento de um contacto com o Dr. Mário
Raposo, da Sociedade Ponto Verde, estando pré-agendada uma reunião para o dia 10
de Setembro, com o objectivo de o Grupo de Trabalho poder ter uma ideia das
oportunidades de colaboração da Sociedade Ponto Verde em eventos organizados pela
CMO. Ficou combinado que se irá convidar a DHU a fazer-se representar nessa
reunião.
Os trabalhos do GT Eventos Sustentáveis estão a decorrer como planeado, com vista à
elaboração do relatório e Guia de Boas Práticas em Setembro / Outubro.
3. Próximos Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade
Tendo em conta o ano internacional sobre o desperdício alimentar, ficou escolhido
este tema para o próximo Pequeno-Almoço, a realizar em Setembro. A Sónia vai
começar a fazer uma pesquisa sobre o tema e procurar identificar boas práticas, com a
Patrícia Faia e eventualmente a Ana Almeida.
Para início de Dezembro ficou apontado o tema “Marketing Territorial”, ficando a
Sónia, Sandra e Ana Vieira de fazer a sua preparação.
4. Revisão da Oeiras 21+
Ficou acordada na reunião a redacção final da informação que propõe a metodologia
de revisão da Oeiras 21+, que será levada a Despacho do Sr. Presidente.
5. Outros assuntos
A Cristina Garrett informou que o orçamento disponível para os trabalhos da Agenda
21 Local passarão de cerca de 30.000€ em 2014 para 10.000€ em 2015. O Grupo
manifestou a sua preocupação, em particular, com o processo de revisão da Agenda 21
Local.
CG tem insistido no sentido de a DRH concretizar as acções de formação solicitadas
pelo Grupo Oeiras 21+ desde 2012: “Relatórios de Sustentabilidade” e “Agenda 21 de
Bairro e Sustentabilidade Urbana”. Dadas as condicionantes da execução orçamental,
CG vai dar indicação da verba a transferir para a DRH e respectiva rubrica, para
viabilizar a sua realização.
A próxima reunião realizar-se-á em Setembro, após o período de férias.
Grupo REUNIÃO_24Setembro2014_14:30h/17:00h
PRESENTES: Ana Vieira, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui
Godinho, Sandra Diogo, Sónia Araújo.
Não puderam estar presentes: Ana Almeida, Isabel Gonçalves, Nuno Martins (razões
de serviço) e Ana Graça, José Luís Ribeiro e Sofia Gomes (em formação).
ACTA Nº 3 Informações
No âmbito da sua candidatura a Município Sustentável ECOXXI 2014, Oeiras recebeu no passado dia 19 de Setembro o Galardão ECOXXI, atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE); o Grupo Oeiras 21+, fez-se representar por CG, com a apresentação do processo da Agenda 21 Local de Oeiras como exemplo de boas práticas a convite da organização. O galardão foi recebido pela Dra. Sílvia Breu, Directora do GPDEIG. Concorreram 34 municípios, sendo que o Galardão foi atribuído a 33 municípios, que conseguiram uma classificação acima de 50%.
Na sequência da PD nº 622/2014 de 30 de julho, o Município de Oeiras deixou de ser associado de diversas entidades internacionais, entre as quais se contam o ICLEI, Enegy-Cities, ACR+ e APOM.
Está agendada para a Sessão de Câmara de hoje, a proposta de deliberação nº 664 com vista à Extinção da OEINERGE Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras.
O processo de revisão do PDM de Oeiras foi questionado por alguns elementos do Grupo, desconhecendo-se desenvolvimentos recentes, para além do processo de estabilização e aprovação da REN.
A DRH informou que está em fase conclusiva a contratualização do Curso Avançado de Formação-Acção Agendas 21 de Bairro e Sustentabilidade Urbana, com a FCT/UNL, previsivelmente para ser realizado no mês de Novembro.
1. Ponto de situação do processo de Orçamento Participativo
Foi feito um breve ponto de situação da votação no dia de hoje:
Numero Titulo Total votos
ORÇAMENTO TOTAL
Soma acumulada
71 Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios - Algés 3578 178.663,00 178.663,00
75 Socorro Pré-Hospitalar de Emergência 3059 34.403,60 213.066,60
6 Aquisição de um Veículo de Combate a Incêndios em Espaços Naturais para o Corpo de Bombeiros de Linda-a-Pastora
1896 178.663,00 391.729,60
69 Viatura de Frio - Projeto Solidário de Apoio Alimentar 1074 34.124,92 425.854,52
Numero Titulo Total votos
ORÇAMENTO TOTAL
Soma acumulada
81 Aquisição de Viatura para Doentes Não Urgentes 658 31.428,33 457.282,85
88 O Concelho de Oeiras e o Mar Desportivo 622 39.974,80 497.257,65
73 Carrinha para Transporte Especial 465 51.612,03 548.869,68
90 Centro de Noite 449 289.984,35 838.854,03
72 Mercado Social e Cultural de Linda-a-Velha 380 272.110,00 1.110.964,03
80 Projeto Cuidados Paliativos 325 16.959,36 1.127.923,39
87 Criação de Zona 30 na Rua Luiza Neto Jorge e Rua Tomás Vieira da Cruz
318 20.000,00 1.147.923,39
32 Participa + 240 142.065,13 1.289.988,52
91 Parque Urbano em Porto Salvo 222 200.000,00 1.489.988,52
93 Parque Solar de Porto Salvo 137 75.000,00 1.564.988,52
76 Edifícios de Utilidade Pública da Freguesia de Barcarena - Remoção e Substituição da cobertura de Amianto
121 300.000,00 1.864.988,52
86 Saúde + 89 38.972,00 1.903.960,52
74 Promoção da Canoagem de Mar no concelho de Oeiras 31 3.800,00 1.907.760,52
92 Disponibilização de 2 Viaturas pela Câmara Municipal de Oeiras para Cuidados/Tratamentos no Domicílio
28 33.918,72 1.941.679,24
83 Academia de Mobilidade 3 85.000,00 2.026.679,24
É consensual que se devem rever as regras do processo para futuras edições, a fim de
se evitarem situações de domínio de aquisição de viaturas, como se tem verificado
nesta edição.
Também foi feito o ponto de situação dos projectos aprovados no anterior OP,
verificando-se que a Quinta Pedagógica e a Passagem Pedonal ainda se encontram
para decisão junto do Sr. Presidente.
2. Ponto de situação sobre os Eventos Sustentáveis
Os trabalhos do GT Eventos Sustentáveis estão a decorrer como planeado, com vista à
elaboração do Relatório e sua apresentação ao Sr. Vereador Ângelo Pereira no início
de Outubro.
3. Ponto de situação do “Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade” de Setembro
Já foi lançada a divulgação do próximo “Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade”, a
realizar no dia 1 de Outubro, dedicado ao tema “Necessidades Alimentares – soluções
sustentáveis”, tendo-se já registado 16 inscrições.
Para início de Dezembro ficou apontado o tema “Marketing Territorial”, ficando a
Sónia, Sandra e Ana Vieira responsáveis pela sua preparação.
4. Despacho sobre o processo de revisão da Oeiras 21+
Dado o período de férias, a informação propondo a metodologia da revisão da Oeiras
21+ (Inf. N.º 13/GPDEIG/2014 de 30/7/2014) será levada a Despacho do Sr. Presidente
no dia 26/9. Foram entretanto pedidas estimativas orçamentais a duas equipas para o
apoio externo proposto pelo Grupo Oeiras 21+ - equipa da FCT/UNL liderada pelo Prof.
João Farinha e equipa da Universidade Católica do Porto, da Dra. Marta Pinto e Dr.
Pedro Macedo – sendo as estimativas orçamentais da ordem dos 8.500€ - 9.500€.
O valor contemplado em GOP para o processo da Oeiras 21+, no GPDEIG, destina-se a
cobrir este custo.
5. Outros assuntos
Foram identificados os items a integrar na Newsletter de Setembro:
Atribuição do Galardão ECOXXI 2014
Processo de OP
Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
Lançamento do PEA (Sofia Gomes)
Encontros de Outubro (Patrícia)
Eventos Sustentáveis
PMII (Patrícia)
Cimeira do Clima em Nova Iorque
Destaque final: Green Fest
Grupo REUNIÃO_29Outubro2014_14:30h/17:00h
PRESENTES: Ana Almeida, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, Patrícia Faia, Paulo
Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sónia Araújo
Não puderam estar presentes: Ana Graça, Ana Vieira, José Luís Ribeiro, Nuno Martins,
Paula Lopes e Sofia Gomes (razões de serviço).
ACTA Nº 4 Informações
A Ana Almeida participou no dia 28 de Outubro no seminário “Cidadania Ativa 65+: Experiências Locais de Participação em Portugal”, realizado em Odivelas, tendo partilhado alguns aspectos muito interessantes das comunicações aí apresentadas. Foi disponibilizado um resumo, que acompanha esta acta.
Está previsto para breve a realização do Curso Avançado de Formação-Acção Agendas 21 de Bairro e Sustentabilidade Urbana, com a FCT/UNL, que decorrerá durante 5 quintas-feiras dos meses de Novembro e Dezembro, em princípio. A acção será divulgada, como habitualmente, pela DRH, através da intranet, tendo sido pedida prioridade para as inscrições dos membros do Grupo Oeiras 21+. Contudo, como estão previstas 30 vagas, poderão participar outros colegas.
Também se prevê a realização até ao final do ano da acção de formação sobre Relatórios de Sustentabilidade, que tem suscitado interesse no âmbito da formação em curso sobre o MIG.
Ainda não foi dado Despacho pelo Sr. Presidente à Informação N.º 13/GPDEIG/2014 de 30/7/2014, que propõe a metodologia de revisão da Agenda 21 Local de Oeiras. Entretanto, ficou contemplada em GOP no GPDEIG uma verba para acautelar o apoio externo aí proposto.
Organização do próximo Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade
A Sandra Diogo, Sónia Araújo e Ana Vieira têm estado a estudar o tema – “Marketing
Territorial” – e têm identificado casos de estudo muito interessantes, quer de cidades
e municípios, quer de redes territoriais (ex: Aldeias de Xisto, Aldeias Históricas, Porto e
Norte, etc.).
No início de Novembro irão iniciar-se os contactos com potenciais oradores, no
sentido de agendar o Pequeno-Almoço para o início de Dezembro.
Relatório “Eventos Sustentáveis”
O Relatório elaborado pelo (sub)grupo de trabalho encontra-se concluído e em paginação no GC.
Os presentes na reunião reforçaram a necessidade de promover a apresentação do
Relatório interna e externamente à CMO, por forma a obter reconhecimento pelo
trabalho desenvolvido após a apresentação ao Sr. Vereador Ângelo Pereira no início de
Novembro.
Ponto de situação do Orçamento Participativo
Após a votação final, foram identificadas as 11 propostas que irão ficar contempladas
nas GOP, tal como foi divulgado através do site e Facebook do OP de Oeiras.
Presentemente, o Grupo de Trabalho aguarda o Despacho do Sr. Presidente quanto ao
modo como pretende promover a decisão de aprovação dos projectos (com ou sem
cerimónia oficial) e quanto ao modo de implementação dos projectos por parte dos
serviços municipais.
A Dra. Helena Dias, da UPOC, esteve na reunião, onde lhe foi disponibilizado o
documento de trabalho submetido à aprovação do Sr. PCMO com os orçamentos e
modo de implementação de cada uma das propostas aprovadas. Apesar de as GOP
terem sido aprovadas com uma “arrumação” distinta das verbas necessárias, tal
deveu-se ao facto de ainda não existir esta informação detalhada à data da sua
elaboração; de qualquer modo, essa situação será corrigida logo no início de 2015, na
primeira alteração orçamental que venha a ser proposta, criando-se as rubricas
correspondentes a cada projecto, com classificação ajustada ao respectivo modo de
implementação.
Após o Despacho do Sr. PCMO, o Grupo de Trabalho do OP dará conhecimento à
UPOC, disponibilizando-se para trabalhar em conjunto na preparação da referida
alteração orçamental.
Do ponto de vista da organização do processo de OP, a Helena Dias chamou a atenção
para o facto de a legislação sobre as GOP obrigar a ter o orçamento detalhado pronto
no mês de Setembro; para tal, as fases do processo deveriam ser antecipadas, para
garantir a adequada integração das propostas nas GOP do ano seguinte, p.e.:
Lançamento Janeiro
Propostas internet Fevereiro
APs e votação internet Março
AVTF Abril/Maio
Votações Junho
Preparação do orçamento detalhado Julho / Agosto / Setembro
Outros assuntos
As colegas do DAE-NSPA informaram que o Autocarro do Ambiente pode vir a ser
utilizado em projectos / acções que o Grupo Oeiras 21+ venha a propor, dispondo o
NSPA dos meios de operacionalização dessas acções.
O Grupo irá avaliar essa possibilidade, entre outras possibilidades no contexto do
Orçamento Participativo e da Revisão da Oeiras 21+.
Grupo REUNIÃO_27Novembro2014_14:30h/17:00h
PRESENTES: Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Paula Lopes, Paulo Almeida, Rui
Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
Não puderam estar presentes: Ana Almeida (Férias); Nuno Martins, Patrícia Faia
(razões de serviço); Isabel Gonçalves e José Luís Ribeiro (Formação).
ACTA Nº 5 1. Informações
O próximo “Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade” é dedicado ao tema “Marketing Territorial – identidade, competitividade, sustentabilidade. Como potenciar o território” e encontra-se organizado e divulgado, para realização no dia 3 de Dezembro.
A Cristina Garrett deu conhecimento do parecer que elaborou, por solicitação da Dr.ª Silvia Breu, sobre o convite endereçado pela Associação In Loco ao Sr. Presidente da CMO no sentido da participação do Município de Oeiras na Conferência e integração na Rede de Autarquias Participativas, no âmbito do projecto “Portugal Participa” promovido pela Associação In Loco em parceria com as Câmaras Municipais de Cascais, Odemira, Funchal e Porto e o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Desconhece-se até ao momento a decisão da CMO.
Foi feito uma breve reflexão sobre a recente iniciativa “Oeiras tem voz!”. Os presentes consideram que é pena apresentar-se como um processo “ad-hoc”, não sendo muito claro o processo de participação dos cidadãos e o processo de seguimento e avaliação das acções desenvolvidas no âmbito desta iniciativa. Poderia ser melhor potenciada com uma articulação com processos participativos como o Orçamento Participativo, a plataforma “O meu Bairro” e outros. O Grupo irá procurar recolher mais informação.
Foi apresentado na reunião o relatório de avaliação dos eventos “Há Prova”, “EDP Cool Jazz” e “NOS Alive” e respectiva informação, documento elaborado pela equipa de trabalho para os eventos sustentáveis. Será encaminhado para despacho superior nos próximos dias.
2. Ponto de situação do OP
Relativamente à edição anterior (2012):
O Sr. Presidente despachou superiormente para que o Grupo de Trabalho do
OP informasse o proponente da Ponte Pedonal na Terrugem da inviabilização
de concretização da proposta, face aos constrangimentos orçamentais que
impossibilitam o pagamento das cauções exigidas, às condicionantes técnicas
do projeto bem como à forte oposição manifestada pelos munícipes e
entidades.
Relativamente à Quinta Pedagógica, desconhece-se a decisão sobre a
viabilização do projecto, após a elaboração da informação da DEP de Julho de
2014 na qual o projecto apresenta um orçamento de mais do dobro do valor
previamente estimado.
Relativamente à edição actual (2014):
O Grupo de Trabalho do OP propôs que a implementação das propostas mais
votadas, dentro do orçamento previsto, fosse atribuída às respectivas unidades
orgânicas da CMO através de um Despacho do Sr. Presidente, dando conta do
orçamento contemplado em GOP e responsabilizando as UO pelas diligências
necessárias à concretização dos projectos, sempre dentro dos pressupostos do
processo de OP.
Na sequência dessa informação, o Sr. Presidente convocou uma reunião no dia
5 de novembro com os dirigentes e os Vereadores dos Pelouros das áreas
desses projectos, onde manifestou a sua desilusão com o processo, do ponto
de vista do tipo de propostas apresentadas, a intervenção das corporações de
bombeiros, as deficiências da análise de viabilidade, a falta de
acompanhamento dos serviços e do Executivo, entre outros aspectos. Na
reunião a DPMPC informou que o seu entendimento era não viabilizar dois
projectos dos bombeiros – propostas 6 e 81; contudo, na reunião de análise de
viabilidade técnica e financeira assumiu-se a aprovação de todas as propostas,
de acordo com a intervenção do Comandante Carlos Jaime nessa reunião,
acrescendo que não foram entregues ao Grupo de Trabalho as fichas de
avaliação devidamente preenchidas.
Da troca de impressões realizada na referida reunião com o Sr. Presidente,
apesar da tónica claramente negativa em torno destas questões, as linhas de
orientação para o futuro foram as seguintes:
o Ficou a intenção de dar continuidade ao processo, noutros moldes que
permitam obviar aos problemas apontados;
o Quanto à aprovação dos 11 projectos, o Sr. Presidente disse que ia
pensar, tendo-se os Srs. Vereadores manifestado solidários com uma
eventual decisão de não apoiar os dois projectos que consideraram
menos convenientes – 6 e 81.
o Ficou a intenção de discutir o futuro do processo num grupo de trabalho
com envolvimento político.
É de ressalvar que não foi posto em causa o Grupo de Trabalho do OP, a quem
se reconheceu o grande empenho e o cumprimento das tarefas previstas.
Em 22/11 foi dado conhecimento do despacho de “Concordo” pelo Sr.
Presidente sobre a informação do Grupo de Trabalho, no sentido de ser
comunicado aos serviços a sua responsabilização na implementação das
propostas, entendendo-se que o Despacho foi substituído pela Reunião.
O Grupo de Trabalho tinha igualmente colocado à decisão do Sr. PCMO a
realização de uma cerimónia de divulgação das propostas aprovadas, tendo
o Sr. Presidente optado por fazer uma simples comunicação formal através
dos meios de comunicação institucionais, a qual se encontra em
preparação.
3. Ponto de situação do despacho “revisão Oeiras 21+”
Continua a não se conhecer Despacho pelo Sr. Presidente à Informação N.º 13/GPDEIG/2014 de 30/7/2014.
4. Definição do tema do próximo PA
Da discussão realizada na reunião, ficaram os seguintes temas propostos para os
próximos “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade”:
Salário Emocional (Março 2015) – Ana Vieira, Sónia, Sofia Gomes e Carla Rocha
Engenharia Natural (Junho 2015) – Ana Graça e Sandra Diogo
Mobilidade Suave (Setembro 2015) – Ana Vieira, Sandra Diogo e Sónia Araújo
Os Jovens e a Sustentabilidade ou Literacia Financeira (Dezembro 2015) – a
reflectir.
Foi sugerido realizar um Pequeno-Almoço ou um Forum dedicado às crianças e à sua
visão de futuro para Oeiras, ficando em aberto as várias opções quanto ao tipo de
evento, dinâmica utilizada, tema a abordar, nível etário dos participantes, logística do
evento, etc. A Cristina Garrett ficou de promover uma reflexão sobre esta hipótese,
até à próxima reunião, envolvendo a Susana Fonseca do DAE.
5. Curso Bairro 21
A DRH está a agendar o Curso com o Prof. João Farinha, para as seguintes datas: 15, 22
e 29 de Janeiro; 5 e 12 de Fevereiro.
6. Curso Relatórios de Sustentabilidade
Ainda não existe previsão de data para este curso.
A Cristina Garrett informou que no âmbito do Curso sobre o MIG os consultores
propuseram um índice para a elaboração do Relatório de Sustentabilidade do
Município de Oeiras. Na sequência do parecer que o Grupo já tinha remetido a este
respeito à DGO, em Fevereiro de 2014, a Cristina participou numa reunião onde voltou
a expressar a necessidade de avançar para um relatório deste tipo apenas após
decisão expressa e fundamentada pelo Executivo, e tendo delineada uma metodologia
compatível com as directrizes do GRI1 e com o timing e os recursos disponíveis.
Irá voltar a abordar-se este assunto numa reunião no âmbito do Curso sobre o MIG, a
realizar no dia 3 de Dezembro.
7. Relatório de Actividades Oeiras 21+ 2013/2014
Na reunião de Janeiro irá analisar-se uma proposta de índice para o relatório de
actividades do Grupo Oeiras 21+ relativo aos anos de 2013 e 2014.
8. Próxima reunião e Almoço de Natal
Ficou agendada a próxima reunião, incluindo um almoço de Natal, para o dia 17 de
Dezembro.
O Rui Godinho vai avaliar a possibilidade de o realizarmos na Cantina Social, em Oeiras,
ficando a hipótese da AERLIS como segunda alternativa.
1 Global Reporting Initiative – organização pioneira na área da sustentabilidade, a nível internacional;
promove o uso dos relatórios de sustentabilidade como forma das organizações se tornarem mais sustentáveis e contribuírem para o desenvolvimento sustentável; as suas directrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade organizacionais - “Sustainability Reporting Framework” – tornou-se o padrão de referência nesta matéria e é utilizado generalizadamente, por todo o mundo.
Grupo REUNIÃO_17Dezembro2014_14:30h/17:00h
PRESENTES: Ana Graça, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro,
Paulo Almeida, Patrícia Faia, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sofia Gomes, Sónia Araújo.
Não puderam estar presentes: Ana Almeida, Nuno Martins, Paula Lopes (razões de
serviço).
ACTA Nº 6
Informações Não houve informações a partilhar no Grupo. Ponto de situação do OP
Relativamente à edição anterior:
O proponente da Ponte Pedonal na Terrugem e os reclamantes foram
informados que o projecto não se vai realizar. Foi dada a mesma informação a
uma ocorrência registada na plataforma “O meu Bairro”.
Relativamente à Quinta Pedagógica, desconhece-se qualquer desenvolvimento.
Relativamente à edição actual:
As propostas aprovadas foram encaminhadas para os serviços que coordenam
a sua implementação, aguardando-se a designação de alguns dos respectivos
interlocutores:
Número da
Proposta Titulo
Unidade Orgânica
Coordenadora
Unidades Orgânicas envolvidas
INTERLOCUTOR
75 Socorro Pré-Hospitalar de Emergência
DPMPC GCAJ
71 Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios - Algés
DPMPC GCAJ
6
Aquisição de um Veículo de Combate a Incêndios em Espaços Naturais para o Corpo de Bombeiros de Linda-a-Pastora
DPMPC GCAJ
88 O Concelho de Oeiras e o Mar Desportivo
DD DVM, GCAJ DVM - Engº
Nuno Guerreiro
Número da
Proposta Titulo
Unidade Orgânica
Coordenadora
Unidades Orgânicas envolvidas
INTERLOCUTOR
90 Centro de Noite DASSJ GCAJ DASSJ – Patrícia
Faia/ Ana Almeida
69 Viatura de Frio - Projeto Solidário de Apoio Alimentar
DASSJ GCAJ DASSJ – Patrícia
Faia/ Mata Moncacha
81 Aquisição de Viatura para Doentes Não Urgentes
DPMPC GCAJ
72 Mercado Social e Cultural de Linda-a-Velha
DAE DOM, DASSJ, DCT DCT - Dr.ª Eduarda Oliveira
73 Carrinha para Transporte Especial
DASSJ GCAJ DASSJ – Patrícia Faia/Ana Vieira
80 Projeto Cuidados Paliativos DASSJ DVM, GCAJ
DVM - Engº Nuno Guerreiro DASSJ – Patrícia
Faia/Marta Camilo
87 Criação de Zona 30 na Rua Luiza Neto Jorge e Rua Tomás Vieira da Cruz
DOM Engª Cristina
Infante
Vai realizar-se uma reunião a pedido da DD na próxima sexta-feira para alterar o modo
de implementação correspondente à proposta 88.
Ponto de situação do despacho “revisão Oeiras 21+”
Não se conhece Despacho pelo Sr. Presidente à Informação N.º 13/GPDEIG/2014 de 30/7/2014.
Ponto de situação sobre o relatório “Eventos Sustentáveis”
A Dra. Clara Miguéns confirmou que o Relatório e Informação já se encontram na
posse do Sr. Vereador Ângelo Pereira, para apreciação.
A propósito do estudo sobre Ruído do evento “Nos Alive”, a Cristina Garrett solicitou a
autorização do Sr. Vereador para ser dado conhecimento à DCT e ao Promotor e
também ao SPM.
Disponibilizou-se a equipa de trabalho para explicar o Relatório em reunião com o Sr.
Vereador, o que poderá ser mais útil para podermos corresponder aos aspectos que
sejam mais prioritários na sua perspectiva.
Curso Bairro 21
Estão abertas as inscrições para o Curso Avançado de Formação-Acção “Agenda 21 de
Bairro e Sustentabilidade Urbana”, para as seguintes datas: 15, 22 e 29 de Janeiro; 5 e
12 de Fevereiro.
Curso Relatórios de Sustentabilidade
Ainda não existe previsão de data para este curso.
Relatório de Actividades Oeiras 21+ 2013/2014
Aproveitou-se a reunião para consensualizar os capítulos finais do Relatório de
actividades 2013/2014, em concreto a avaliação das actividades desenvolvidas nestes
dois anos e a proposta de actividades a desenvolver em 2015, que se passam a
apresentar.
1. Nível de execução das ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+
Ação Nível de Execução
Realização da 2.ª Edição do Orçamento Participativo da CMO para o orçamento municipal de 2015.
A equipa de trabalho responsável pelo processo de OP assegurou a realização de todo o processo, nos moldes aprovados pela Câmara, com elevados níveis de participação. Os problemas detectados na 1ª AP foram resolvidos logo na AP seguinte, e as utilizações abusivas da votação online foram resolvidas dentro da capacidade técnica existente, sem impacte negativo nos resultados nem na imagem e credibilidade do Processo.
X
Organização e realização de 6 “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade”.
Os “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade” têm sido eventos que suscitam interesse interno e externo para a Câmara, tendo o nível dos temas e oradores participantes sido determinantes para promover a imagem de Oeiras como Município empenhado na sustentabilidade à escala local.
X
Produção e envio de 8 Newsletters Oeiras 21+ (trimestrais) e atualização do Blogue Oeiras 21+
O Grupo tem assegurado a divulgação das actividades do Município que contribuem para a promoção do desenvolvimento sustentável do concelho, de forma regular e com boa receptividade e interesse.
X
Organização e realização do Fórum “Futuros Sustentáveis”
O Fórum registou 97 participantes, que avaliaram globalmente o evento de forma muito positiva (4,2 / 5), valorizando particularmente a organização do evento (4,5 / 5) e a originalidade do almoço fornecido (4,9 / 5).
X
Avaliação da Sustentabilidade de Eventos e produção de recomendações para o futuro
A experiência de acompanhar os três eventos promovidos ou apoiados pela CMO, em articulação com os coordenadores da DCT, foi muito positiva e traduz-se não só na efectiva avaliação dos eventos do ponto de vista do seu desempenho para a sustentabilidade local, como na aquisição de conhecimentos e capacidades por parte da equipa do Grupo nessa matéria
X
1. Nível de execução das ações desenvolvidas pelo Grupo Oeiras 21+
Ação Nível de Execução
Realização de acções de formação
Por razões externas ao Grupo, as duas acções de formação propostas pelo Grupo Oeiras 21+ em 12/3/2013 – “Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade” e “Auditorias ao Desenvolvimento Urbano Sustentável e Agendas 21 de Bairro” – não foram realizadas em 2014. O DRH tem os processos em curso com vista à sua realização no início de 2015.
X
Propostas para o ano de 2015
Ações propostas Sub-Equipas de trabalho
Promoção do processo de revisão da Oeiras 21+ Todo o Grupo.
Acompanhamento da implementação das 2 edições do Orçamento Participativo – execução e acompanhamento dos projetos aprovados – e promoção da reflexão sobre o futuro.
Ana Almeida, Ana Vieira, Cristina Garrett, Isabel Gonçalves, José Luís Ribeiro, Paula Lopes, Nuno Martins.
Organização e realização dos “Pequenos-almoços com a Sustentabilidade” (trimestrais).
Sónia Cardoso+2 elementos a definir para cada PA
Realização de ações de formação: Relatórios de Sustentabilidade;
Auditorias ao Desenvolvimento Urbano Sustentável e Agendas 21 de Bairro.
Processo em curso no DRH.
Produção e envio de 4 Newsletters Oeiras 21+ (trimestrais) e atualização do Blogue Oeiras 21+
Todos – operacionalização por Cristina Garrett.
Proposta de Carta de Princípios e produção de um Manual de Boas Práticas sobre Eventos Sustentáveis em Oeiras
Ana Vieira, Ana Graça, Cristina Garrett, Patrícia Faia, Paulo Almeida, Rui Godinho, Sandra Diogo, Sónia Cardoso, Susana Fonseca (DAE)
Actualização do SIDSO. Dinamizar o conhecimento dos indicadores e a sua utilização pelos serviços municipais.
Todo o Grupo.
Forum de Sustentabilidade da Criança. Ana Vieira, Sofia Gomes, Cristina Garrett, (…)
Fim de semana com a sustentabilidade – visitas de estudo a casos de boas práticas de sustentabilidade local.
Todo o Grupo.
Acções de promoção do Grupo e divulgação das suas acções. Sandra Diogo, Cristina Garrett (…)
Outros assuntos – Newsletter de Dezembro
Propostas de notícias:
Notícia Responsável
Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade de 3 de Dezembro –
notícia e acesso às apresentações
CG+SA+SD+AV
20 anos do PEA SG
SIGQAS SG
11 projectos finais da OP 2014/2015 incluídos em GOP AV+CG
Prémios Município do Ano Portugal 2014 SG
Boas práticas:
Compromisso para o Crescimento Verde AG+SG
COP 20 – Conferência da ONU sobre alterações climáticas AV+CG
Iniciativa “Autarquias sem Glifosato” AV
O GC solicitou aos serviços quais as actividades previstas em GOP com implicações para as prioridades para comunicação externa, como para
comunicação interna; são feitas as seguintes propostas para o Grupo Oeiras 21+:
Acção Objectivos Público Canais Atividades Responsável Data de realização Grau de
Importância (1)
EX: Edição Páginas de Encontro
Manter a motivação e reforçar a orientação para o serviço
colaboradores internos
distribuição direta e mailling
concepção, edição e produção (ver programa específico)
Gabinete de Comunicação / DRH - DMADO
Jan a Dez 2
Divulgação de boas práticas de sustentabilidade local
Público em geral – munícipes
Revista Oeiras actual
Grupo Oeiras 21+ produz os conteúdos GO21+ Edições da Oeiras Actual – Jan a Dez
Grupo Oeiras 21
Divulgar internamente as actividades do Grupo
Colaboradores internos
Páginas de Encontro
Grupo Oeiras 21+ propõe texto para uma das edições do Ponto de Encontro.
GO21+ Uma das edições do Páginas de Encontro
Eventos organizados pelo Grupo Oeiras 21+
Alargar a divulgação atempadamente
Público em Geral 30 Dias
Grupo Oeiras 21+ fornece ao GC a calendarização dos “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade” e outros eventos por si organizados
GO21+ Jan a Março
Eventos organizados pelo Grupo Oeiras 21+
Divulgar os eventos organizados pelo Grupo Oeiras 21+ pelos dirigentes e eleitos
Dirigentes e eleitos Agenda da Presidência
O Grupo Oeiras 21+ fornece a calendarização dos “Pequenos-Almoços com a Sustentabilidade” e outros eventos por si organizados
GO21+ Jan a Dez
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014
Anexo 2 ‐ Relatório de avaliação dos eventos “Há Prova em
Oeiras – Gastronomia e Vinhos”, “EDP Cool Jazz” e “NOS Alive”
relatório avaliação de eventos 1
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS EVENTOS
HÁ PROVA EM OEIRAS | EDP COOL JAZZ | NOS ALIVENOVEMBRO_2014
relatório avaliação de eventos 2
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS EVENTOS
HÁ PROVA EM OEIRAS – Gastronomia e Vinhos
EDP Cool Jazz
NOS Alive
Eventos Sustentáveis são aqueles que incluem em todas as suas etapas, desde a conceção, pre-paração e execução a aplicação de princípios de Sustentabilidade, isto é, que atendem simultanea-mente a preocupações sociais, ambientais e económicas.
Grupo de Trabalho Eventos Sustentáveis
Ana Vieira (GPDEIG)
Ana Graça (DEP)
Cristina Garrett (GPDEIG)
Patrícia Faia (DASSJ)
Paulo Almeida (GPDEIG)
Rui Godinho (DGO)
Sandra Diogo (DPMOB)
Sónia Cardoso (DGUAAE)
Susana Fonseca (DAE)
Novembro 2014
relatório avaliação de eventos 3
ÍNDICE
1.INTRODUÇÃO
2. ENQUADRAMENTO
3. AVALIAÇÃO DOS EVENTOS
3.1.“HÁ PROVA EM OEIRAS – Gastronomia e Vinhos“3.1.1.Caracterização do evento3.1.2. Análise em termos de sustentabilidade e monitorizaçãoA) Desenvolvimento Económico LocalB) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade SocialC) Biodiversidade, Valores e Riscos AmbientaisD) RuídoE) Eficiência EnergéticaF) MobilidadeG) Materiais / fornecimentosH) Gestão de ResíduosI) Gestão da Água
3.2.“EDP Cool Jazz“3.2.1. Caracterização do evento3.2.2. Análise em termos de sustentabilidade e monitorizaçãoA) Desenvolvimento Económico LocalB) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade SocialC) Biodiversidade, Valores e Riscos AmbientaisD) RuídoE) Eficiência EnergéticaF) MobilidadeG) Materiais / fornecimentosH) Gestão de ResíduosI) Gestão da Água
3.3. “NOS Alive“3.3.1. Caracterização do evento3.3.2. Análise em termos de sustentabilidade e monitorizaçãoA) Desenvolvimento Económico LocalB) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade Social
relatório avaliação de eventos 4
C) Biodiversidade, Valores e Riscos AmbientaisD) RuídoE) Eficiência EnergéticaF) MobilidadeG) Materiais / fornecimentosH) Gestão de ResíduosI) Gestão da Água
3.4.Propostas de melhoria
4. PROPOSTA DE TRABALHO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXOS- Checklist Geral- Checklist de Avaliação de Sustentabilidade- Plano de monitorização dos eventos pelo Grupo de Trabalho
relatório avaliação de eventos 5
1. INTRODUÇÃO
O Município, reconhecendo a importância do uso sustentável dos recursos, considerou pertinente avaliar um conjunto de eventos.
O Grupo Oeiras 21+, no cumprimento da sua missão e em resposta à solicitação do Vereador do pelouro do Turismo, elaborou o presente relatório com base na avaliação dos eventos Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos, EDP Cool Jazz e NOS Alive em função de 9 vectores da sustentabilidade e da concretização dos seus objectivos específicos.
O início do relatório aborda de forma sucinta a relevância dos Eventos Sustentáveis.
O documento encontra-se dividido em 3 partes, uma por cada evento referido, a qual inclui um capítulo dedicado à caracterização do próprio evento e outro à análise do evento de acordo com os 9 vectores de sustentabilidade identificados e da sua monitorização.
Da análise efetuada são identificadas propostas de melhoria para a sustentabilidade com o objetivo da sua eventual implementação nas próximas edições, contribuindo assim para a reflexão e afinação dos modelos de planeamento existentes.
relatório avaliação de eventos 6
2. ENQUADRAMENTO
Os eventos podem assumir um enorme leque de formatos e de dimensões, sendo um veículo para a dinamização da cultura e do lazer, constituindo igualmente um eficaz meio de promoção local e de atracção de visitantes, gerando sempre impactes cuja intensidade depende do tipo, duração e localização.
Se, por um lado, a realização de determinado evento pode trazer impactes culturais, económicos e sociais bastante significativos para uma comunidade, estimulando um sentido de pertença, a economia local e o emprego, por exemplo, por outro lado, esse mesmo evento, consome recursos e gera resíduos, causando inevitavelmente impactes negativos no ambiente.
A consciência destes impactes e a responsabilidade ambiental e social dos promotores tem levado a uma forma diferente de planear, organizar e executar os eventos, no sentido em que eles contribuam simultânea e positivamente para as três dimensões da sustentabilidade – económica, social e ambiental.
Os organizadores e promotores assumem-se cada vez mais como agentes activos da aplicação destes princípios, apostando na realização de eventos que contribuem para a sustentabilidade da comunidade – Eventos Sustentáveis.
Um evento sustentável pode gerar valor e trazer benefícios para as entidades que o organizam, promovem ou patrocinam, mas também para a própria comunidade e participantes.
Ciente da importância desta temática, o Grupo Oeiras 21+ organizou em Fevereiro deste ano o “Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade” dedicado aos Eventos Sustentáveis.
Das apresentações das duas oradoras e do debate que se seguiu, surgiu interesse por parte do Vereador do Turismo, Dr. Ângelo Pereira, em aprofundar esta temática internamente, desafiando o Grupo Oeiras 21+ a avaliar os critérios de sustentabilidade nos 3 eventos seguintes com organização ou envolvimento do Município: “Há Prova em Oeiras”, “EDP Cool Jazz” e “NOS Alive”.
Assim sendo, criou-se o Grupo de Trabalho dos Eventos Sustentáveis, composto por 9 técnicos, o qual definiu o seguinte plano de acção:- Discussão dos objectivos do Grupo de Trabalho;- Realização de reuniões internas para recolha de informação e troca de impressões sobre os eventos em estudo;- Definição dos dados de caracterização/monitorização dos eventos e do método de recolha dos mesmos;
relatório avaliação de eventos 7
- Elaboração de uma Checklist ;- Identificação de eventuais propostas de melhoria para os eventos no curto prazo;- Acompanhamento dos eventos para monitorização;- Identificação de propostas de melhoria a longo prazo (próximas edições);- Elaboração do Manual de Boas Práticas para Eventos Sustentáveis da CMO.
A Checklist de avaliação da sustentabilidade que foi elaborada e que se apresenta em anexo, tentou abarcar as questões mais relevantes em consonância com os vários tipos de eventos, tendo sido integradas em 9 vectores de sustentabilidade, designadamente:1. Desenvolvimento Económico Local2. Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade Social- Biodiversidade, Valores e Riscos Ambientais3. Ruído4. Eficiência Energética5. Mobilidade6. Materiais / fornecimentos7. Gestão de Resíduos8. Gestão da Água
relatório avaliação de eventos 8
3. AVALIAÇÃO DOS EVENTOS
3.1. “HÁ PROVA EM OEIRAS – GASTRONOMIA E VINHOS”
3.1.1. Caracterização do evento
O “Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos” é um evento gastronómico, que decorreu no Palácio dos Marqueses de Pombal, nos dias 2, 3 e 4 de Maio, tendo como objectivos a promoção cultural e turística do Palácio e dos seus jardins setecentistas, bem como a promoção do Vinho de Carcavelos, de Bucelas e de Colares e de outros vinhos e da restauração do concelho.
O evento caracterizou-se por uma prova de vinhos e por uma prova gastronómica que contou com 9 restaurantes do concelho. Decorreram, paralelamente, outras actividades, como visitas ao palácio, showcookings e workshops.
Figura 1 – Imagem gráfica do evento.
O planeamento e a realização do evento contou com 6 parceiros, cujo papel/função se encontra explanado no quadro abaixo.
relatório avaliação de eventos 9
Quadro 1 – Parceiros do “Há Prova em Oeiras”
Parceiro Papel / função
ACECOA Apoio na organização logística da prova gastronómica e de vinhos.
CVR-LISBOA Contato com produtores de vinho e realização de atividades paralelas.
OCP + ESCOLA DE MÚSICA CRE-SCENDO + JAM SESSION
Realização de concertos no âmbito do programa de atividades paralelas.
CLARO RESTAURANTE + TRAVEL CONSULTING +VILA GALÉ + LAGOAS PARK HOTEL
Realização de showcookings, cedência de mesas e toalhas para workshops (Lagoas Park Hotel).
ATÉ CHIA! Cedência de Palitos e Queijadas de Oeiras para workshop dos operadores turísticos + workshop ESHTE (Rodolfo).
OEIRAS VIVA (INDIRETO) Apoio na cedência de tapetes, cuspideiras, lava copos e sinalética (colocação).
O “Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos” teve como gestor interno a Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Oeiras.
Em termos de avaliação a posteriori, o evento teve como principais resultados:- 2.500 visitantes (aproximadamente);- 1.239 copos vendidos;- 17.000,00€euros de retorno financeiro para a restauração;- 15.000 l de resíduos (não foi possível determinar o peso);- 65,75 m3 de acréscimo no consumo de água;- 750 kWh de acréscimo no consumo de energia.
3.2. ANÁLISE EM TERMOS DE SUSTENTABILIDADE E MONITORIZAÇÃO
A) Desenvolvimento Económico LocalO objetivo geral do evento está intimamente relacionado com o desenvolvimento económico local no sentido em que pretende promover o Palácio dos Marqueses de Pombal (Monumento Nacional) enquanto espaço único para eventos. Este objectivo, complementado com a promoção do vinho de Carcavelos e da restauração do concelho, faz dele um exemplo de alinhamento entre a componente económica, social e cultural.
A ocupação do palácio por serviços da CMO constitui ainda uma barreira à livre visita do palácio e à utilização de alguns dos seus espaços por este evento.
Do ponto de vista do desenvolvimento económico local, este evento é um exemplo da forma como o
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Palácio pode ser aproveitado. A presença de 9 restaurantes pode parecer escassa, contudo mostra uma preocupação com a conservação do património e com as condições de acesso ao local onde o mesmo se realiza.
A receita obtida pelos restaurantes, estimada em cerca de 17.000,00€euros, aliada aos 1.200 copos para provas vendidos e aos 2.500 visitantes mostram, face ao ano anterior, que existe potencial de crescimento. No entanto, este crescimento deve ser gradual e adaptado às próprias condições do palácio, respeitando a sua integridade e as suas características.
B) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade SocialAs barreiras físicas constituem uma forma de exclusão. Do ponto de vista das acessibilidades, assinala-se, pela negativa, a inexistência de um plano de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, salientando-se que a localização das instalações sanitárias noutro edifício, torna o evento ainda menos inclusivo.
Figura 2 – Mapa de acesso ao “Há Prova em Oeiras”.
Neste evento em concreto, os atores locais foram convidados a participar no processo de planeamento e concretização, concretamente a ACECOA. De acordo com a organização, este promove a igualdade de género e o voluntariado, previne o trabalho ilegal, fomentando a empregabilidade e apoiando a qualificação de recursos humanos. Previne, ainda, o racismo e a xenofobia, na medida em que incentiva a participação de todos.
Por outro lado, não está previsto um plano de mobilização e de interação com a comunidade, nomeadamente, promovendo as questões da sustentabilidade, nem se disponibiliza um plano de preços inclusivos.
relatório avaliação de eventos 11
C) Biodiversidade, valores e riscos ambientaisNão existem, no Município de Oeiras, Áreas Protegidas, sendo de considerar como áreas mais relevantes do ponto de vista da biodiversidade as áreas que integram a Rede Fundamental de Conservação da Natureza, estabelecida na Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB) e regulada no Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade e as áreas da Rede Ecológica Metropolitana (REM), estabelecida ao nível regional pelo Plano Regional de Ordenamento do Território.
Estas áreas, de valor nacional ou regional, foram objecto de delimitação na proposta da Estrutura Ecológica Municipal, no âmbito do processo de revisão do Plano Director Municipal de Oeiras, verificando-se que a área do Jardim do Palácio dos Marqueses de Pombal se encontra integrada na Estrutura Ecológica por via dos seguintes valores naturais:
Estrutura Ecológica Fundamental: a área do Jardim encontra-se dentro da área de inundação para o período de retorno de 100 anos, por ser atravessado pela Ribeira da Lage, uma das principais linhas de água do concelho. A importância desta linha de água no contexto da Área Metropolitana levou à integração desta área num dos seus corredores vitais.
Estrutura Ecológica Complementar: tendo em conta os valores e características biofísicas intrínsecas à área do Jardim e pelos seus valores e ocorrências culturais, ele integra o corredor verde ribeirinho da Ribeira da Lage, que contribui para estabelecer a continuidade dos sistemas e funções ecológicas no território concelhio e assume, também, uma função social relevante, sendo integrado na rede de espaços verdes urbanos contemplada na proposta de Plano.
A realização do evento não tem um impacte directo sobre as áreas de maior valor natural e ambiental do Jardim. Apenas a acrescida circulação de pessoas poderia aumentar a carga sobre estes sistemas, mas tendo em conta a dimensão e intensidade do “Há Prova em Oeiras”, consideram-se estes impactes muito pouco significativos.
Do ponto de vista dos riscos ambientais, o jardim localiza-se numa área susceptível à inundação, mas considerando as condições meteorológicas não havia qualquer tipo de perigo para o evento propriamente dito.
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Em próximas edições aconselha-se a preparação de um plano de contingência para a situação de chuva intensa, e uma avaliação das condições meteorológicas nos dias anteriores ao evento. Por outro lado, a realização do evento não interfere nos níveis de susceptibilidade ao perigo.
O Palácio dos Marqueses de Pombal, Jardim, Casa de Pesca e Cascatas e a Quinta são património classificado, pelo que deverá existir um cuidado acrescido na utilização do edifício e de todo o espaço envolvente; os serviços da CMO que acompanharam o evento nas suas várias fases – planeamento, montagem, realização e desmontagem – tiveram essa preocupação, mas não houve um cuidado exaustivo de caracterizar os espaços antes e depois do evento para avaliar eventuais problemas e necessidades de recuperação.
O pavimento dentro do edifício foi protegido, e foram feitas chamadas de atenção aos expositores no sentido de não encostar nada às paredes, para proteger os azulejos; em futuras edições poderão ser fornecidas aos expositores regras práticas preparadas de forma mais sistemática e ajustadas aos valores patrimoniais das salas ocupadas.
O facto de este evento assumir um objectivo específico de divulgar o palácio e jardins como capital cultural e turístico do concelho parece-nos de interesse e compatível com os moldes como o mesmo foi planeado e realizado.
D) RuídoO ruído pode ser classificado como um som indesejável, constituindo assim uma forma de incómodo, prejudicial à saúde, à concentração e à comunicação.
Tendo por objetivo avaliar o impacte do evento do ponto de vista da qualidade do ambiente acústico, particularmente para a população residente em torno do local de realização do evento, procedeu-se a uma monitorização do ruído no local e na área circundante.
Figura 3 – Localização dos pontos de medição usados na monitorização do evento (Largo do Avião Lusitânia (1), Jardim junto ao eucalipto (2) e Jardim junto à fonte dos lagos (3)).
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As medições de ruído realizadas confirmam que a música no evento (música ambiente) tem escasso impacte no interior do jardim, onde predomina a influência do ruído residual – ruído de fundo do próprio jardim e do tráfego nas vias envolventes - e não é percetível pela população residente na área da envolvência, pois aí domina claramente o ruído de tráfego.
E) Eficiência Energética
Monitorização do consumo de electricidadePara monitorização desta variável, foram efetuadas, nas instalações do Palácio dos Marqueses de Pombal, as contagens dos consumos referentes aos dias do evento (considerando o intervalo entre 30 de Abril e 5 de Maio), assim como a um período comparável (entre 4 e 9 de Junho).Com base no método comparativo, pode estimar-se que no período do evento o consumo de eletricidade teve um aumento na ordem dos 42%.
No que diz respeito à eficiência energética, verificaram-se impactes positivos e negativos.
Relativamente aos impactes positivos, merece destaque a acção de monitorização dos consumos energéticos planeada pelo Grupo de Trabalho, bem como a opção pela não utilização de climatização e iluminação artificiais, maximizaram-se os meios naturais.
Por outro lado, os impactes negativos mais relevantes dizem respeito à inexistência de um plano de utilização racional de energia por parte da organização, designadamente a preocupação em configurar/desligar equipamentos, o recurso a iluminação eficiente (p.e. lâmpadas de baixo consumo) e a implementação de medidas de controlo dos consumos energéticos (p.e. na escolha de equipamentos).
F) MobilidadeVerificou-se que o local tem boas acessibilidades, sendo servido por vários tipos de transporte público e por uma boa rede viária.
Apesar de a estação de Oeiras da linha ferroviária Lisboa-Cascais se localizar a cerca de 10 minutos a pé, verificou-se que a adesão a este meio de transporte por parte das pessoas que participaram no evento foi muito reduzida.
Relativamente à oferta de outro transporte público, a área em causa é servida por 11 carreiras de autocarro que servem a zona nascente de Cascais e o norte e poente de Oeiras, sendo estas asseguradas por duas empresas distintas, a Vimeca e a Scotturb, existindo 6 paragens na envolvente do Palácio dos Marqueses de Pombal.
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Nome da Rua Paragem
Rua Junção do Bem/ Largo Avião Lusitânia A Rua Desembargador Faria/Jardim B Avenida da Republica (Estação Agronómica) C Rua da Qta Grande (ITQB) D Avenida Salvador Allende (Centro de Saúde) E Largo Henrique Paiva Couceiro (Estação) F
Figura 4 – Paragens de autocarro na envolvente do evento
Verificou-se, no entanto, que os participantes optaram maioritariamente pelo transporte individual. Foi possível constatar que os estacionamentos 1 e 2 estavam completos ao passo que os restantes permaneceram quase sem veículos.
Estacionamento 1 Estacionamento 2 Estacionamento 3
Estacionamento 4 Estacionamento 5
Figura 5 – Locais de Estacionamento na envolvente do evento: entrada do Palácio dos Marqueses de Pombal e dos Paços do Con-celho (1), Estação Agronómica (2), Rua José Diogo da Silva (3), Centro de Saúde de Oeiras (4) e picadeiro junto ao jardim Municipal de
Oeiras (5).
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Apesar disso, alguns visitantes optaram por estacionar o seu veículo junto à entrada do evento, o que provocou alguns congestionamentos na zona envolvente devido à ocupação indevida de passeios e outras áreas de acesso privado.
É de realçar que houve uma pequena percentagem de participantes que optou por deixar o seu veículo num dos estacionamentos mais distantes fazendo o resto do percurso a pé e outros deslocaram-se a pé por serem residentes na vila de Oeiras ou proximidades.
Do ponto de vista da sustentabilidade, a acessibilidade ao evento apresenta um impacto negativo muito relevante na medida em que a grande maioria dos visitantes optaram pelo transporte individual para se deslocarem e, muitos deles, desrespeitaram o local e as regras de estacionamento.
G) Materiais/fornecimentosPelas suas características, o “Há Prova em Oeiras” promove fornecimentos de proximidade visto que os restaurantes participantes são todos do concelho, na sua maioria da própria vila de Oeiras, embora não exista uma preocupação com a certificação ambiental ou social.
No que se refere aos materiais, não existe um grande input com a infraestrutura do “Há Prova”, pois as actividades instalam-se no próprio Palácio dos Marqueses de Pombal, não se recorrendo a stands, e cada entidade participante é responsável pela sua instalação, trazendo equipamentos próprios e pré-existentes.
A loiça descartável é o material que acaba por representar maior consumo de recursos e produção de resíduos, sendo da responsabilidade de cada restaurante que participa.
Na comunicação e na sinalética já existe uma preocupação com a minimização de materiais físicos, privilegiando meios digitais e já sendo reutilizados alguns materiais (tela de publicidade, parte da sinalética e brindes).
Relativamente aos alimentos, verifica-se uma preocupação em aproveitar alimentos da época e não produzir excedentes.
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H) Gestão de Resíduos
Monitorização da produção e recolha de resíduosA fim de obter informação qualitativa e quantitativa relativamente à temática da gestão de resíduos, procurou registar-se in loco o tipo de contentores disponibilizados, a distribuição, o número e as quantidades produzidas.Assim sendo, verificou-se que havia contentores em número suficiente, razoavelmente bem distribuídos, mas que não possibilitavam a separação de resíduos.Apenas foram colocados contentores azuis em todo o recinto do evento, sendo que a cor azul é usualmente associada à deposição de papel e cartão; além disso, não foi criado qualquer suporte de informação aos participantes sobre a correcta deposição de resíduos, pelo que os vários fluxos foram colocados no mesmo recipiente.Não foram disponibilizados contentores específicos para os resíduos orgânicos, nem para embalagens ou vidro junto dos expositores (das provas de vinhos ou da prova gastronómica).Foram utilizados pelos colaboradores da CMO alguns contentores verdes de apoio à limpeza do recinto; no entanto, também não se verificou ter havido o cuidado de separação de resíduos.Em termos quantitativos, foram recolhidos 15.000 l de resíduos nos 3 dias do evento.
Em termos de gestão de resíduos, o impacte negativo mais relevante que se detetou foi a utilização de loiça descartável e a inexistência de contentores para deposição selectiva de resíduos, pelo que, consequentemente, os resíduos produzidos não foram alvo de separação (apenas foram colocados contentores azuis na área de permanência dos participantes no evento).
Figura 6 – Contentores colocados no evento.
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Outros impactes decorreram da inexistência de separação e encaminhamento para destino final adequado dos materiais provenientes da fase de montagem e desmontagem das estruturas, bem como do vidro, embalagens e resíduos orgânicos produzidos durante a prova de vinhos e a prova gastronómica.
Figura 7 – Resíduos incorrectamente depositados.
I) Gestão da ÁguaA água assume uma importância extrema na nossa sociedade enquanto recurso natural e económico, devendo ser encarada como um recurso estratégico e estruturante. Mas este recurso natural é limitado e como tal deve ser usado de forma eficiente e racional (1) em todas as utilizações, incluindo os eventos.
Monitorização do consumo da água
Por forma a dispor de dados que permitam avaliar os consumos de água durante a realização deste evento, procedeu-se às respetivas contagens, nas instalações do Palácio dos Marqueses de Pombal. Deste modo, foi efetuada a contagem dos consumos nos dias do evento (considerando o intervalo entre 30 de Abril e 5 de Maio) e num período comparável (entre 4 e 9 de Junho) e verificou-se um acréscimo de 95% do consumo de água.
Não foram contempladas preocupações com o uso eficiente da água no decorrer do evento, nomeadamente o envolvimento dos expositores na adoção de boas práticas que permitam a racionalização do consumo e a utilização de produtos de lavagem e de limpeza biodegradáveis.
(1) PNUEA – Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, 2001.
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3.2. “EDP Cool Jazz”
3.2.1.Caracterização do eventoO “EDP Cool Jazz” é um evento musical de referência realizado nos jardins do Palácio dos Marqueses de Pombal, em Oeiras, ao longo do mês de Julho, conciliando o património e a música.
A edição de 2014 do “EDP Cool Jazz” arrancou no dia 3 de Julho, decorreu até 26 de Julho, e incluiu 13 concertos, que envolveram músicos de diversas origens geográficas e até estilos.
A primeira edição do “EDP Cool Jazz” ocorreu em 2004 “com o objetivo de oferecer um evento turístico e cultural” aos “amantes de música de gosto eclético, mas sempre com uma forte componente ‘cool’ ”, de acordo com a organização. Em dez anos de existência, o festival “já produziu mais de 100 concertos, juntando mais de 250 mil pessoas”, acrescenta a informação oficial.
Figura 8 – Logotipo do evento.
Em termos de avaliação a posteriori, o evento teve como principais outputs:- 26.000 visitantes (espectáculos no Palácio dos Marqueses de Pombal entre 1.800 e 6.500 espectadores; 7.000 espectadores no Estádio Municipal de Oeiras);- 9 ton de resíduos, recolhidos no circuito dos indiferenciados;- Não houve acréscimo significativo no consumo de água;- 390 kWh de acréscimo no consumo de energia.
3.2.2. Análise em termos de sustentabilidade e monitorizaçãoDesde que é patrocinadora do festival, a EDP afirma ter contribuído para que o “EDP Cool Jazz” seja ambientalmente sustentável, inventariando as emissões resultantes do festival e compensando a totalidade da pegada de carbono deste evento.
Para desenvolver esta iniciativa o Grupo EDP recorre à e)mission, uma marca internacional de gestão de carbono que apoia as organizações e empresas a reduzir o seu impacte no clima.
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A e)mission recolhe os dados necessários para este cálculo, seguindo as metodologias do Greenhouse Gas Protocol, desenvolvido pelo World Resources Institute e o World Business Council for Sustainable Development.
Entre as principais fontes de emissão de gases com efeito de estufa do evento estão o consumo de diesel dos geradores, produção de brindes, impactos da administração/coordenação, deslocações e alojamento das bandas convidadas bem como veículos de serviço, resíduos produzidos e mobilidade dos espectadores.
A comunicação do evento e o colaborador responsável pelo preenchimento da Checklist referiram a existência de um relatório sucinto da pegada de carbono para o “EDP Cool Jazz” e ainda relatórios personalizados para cada banda, identificando o âmbito do estudo, as fontes de emissões contabilizadas e os resultados obtidos. A neutralização da pegada de carbono será efetuada com créditos de carbono de alta qualidade através de um projeto de uma mini-hídrica localizada nas Honduras, que contribui para a sustentabilidade das comunidades onde se insere, de acordo com as mais exigentes regras das Nações Unidas e outros standards internacionais. Serão entregues certificados de compensação personalizados para cada banda convidada.
Apesar dos vários pedidos do Grupo de Trabalho, os relatórios e os dados que lhes deram origem não foram disponibilizados pela organização.
A) Desenvolvimento Económico LocalO “EDP Cool Jazz” (festival de música em espaços simbólicos onde o património histórico, aliado à natureza, marcam a diferença nas noites quentes de verão), pelas suas características, não tem como orientação central o desenvolvimento económico local. No entanto, pelo local onde se realiza e pelo impacto em termos de afluência de público, acaba por ter um contributo nesta área, dado que ajuda a divulgar o património edificado e cultural de Oeiras.
A organização do evento recorre às unidades hoteleiras do concelho, conciliando as oportunidades de alojamento com a redução das deslocações do pessoal envolvido (equipas técnicas e artistas), contribuindo para a redução dos consumos de combustível e de emissões de GEE.
Entre os 8 parceiros na área da restauração presentes no espaço do evento apenas um deles apresentava um produto origem local: o Vinho de Carcavelos.
B) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade SocialEste evento dispõe de um plano de inclusão para pessoas com mobilidade reduzida, no entanto,
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verificou-se que na realidade o recinto não garantia a acessibilidade aos diferentes espaços.
Neste contexto, notou-se a existência de obstáculos e falta de iluminação nos percursos considerados acessíveis pela organização.
Figura 9 – Limitações do percurso acessível.
Assinala-se também o facto de não existir qualquer tipo de sinalética a indicar a localização da instalação sanitária adaptada, que se encontrava nas instalações sanitárias masculinas.
A vertente social não constitui ainda uma preocupação da organização, designadamente em aspectos como a mobilização da comunidade, através de um plano que inclua os agentes locais, parceiros e fornecedores, o reforço do acesso aos equipamentos coletivos e serviços essenciais.
Ressalva-se, ainda, o facto de não dispor de um plano de preços inclusivos.
C) Biodiversidade, valores e riscos ambientaisOs valores ambientais e patrimoniais presentes no Palácio e jardins dos Marqueses de Pombal foram caracterizados relativamente ao evento anterior.
Do ponto de vista do impacte do evento, visto envolver um número elevado de participantes – 19.000 no conjunto dos 6 espectáculos realizados no Palácio -, existe uma efectiva pressão sobre os espaços
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do Jardim, particularmente sobre os relvados por via da instalação dos palcos e da circulação das pessoas.
Relativamente ao ano anterior, o impacte sobre o relvado foi superior porque a estrutura instalada não previu a possibilidade da entrada de luz para a área debaixo do palco nos dias entre os vários espectáculos.
Contudo, o acompanhamento de todas as fases do evento – montagem, realização, períodos entre espectáculos e desmontagem – assegurado pelos colaboradores da DEV/CMO tem garantido que o impacte do evento sobre os jardins é apenas temporário, estimando-se um período de recuperação de cerca de um mês.
Consideram-se nulos os impactes do evento no que respeita a este tema resultantes do espectáculo realizado no Estádio Municipal.
A situação relativa aos riscos ambientais e ao património construído é em tudo semelhante ao evento “Há Prova em Oeiras”, pelo que se reitera a mesma avaliação e recomendações.
D) RuídoPela primeira vez procedeu-se a uma monitorização do ruído ambiente durante a realização dos espectáculos do Cool Jazz.Relativamente ao palco do Jardim do Palácio dos Marqueses de Pombal, foram feitas medições em três pontos, sendo que apenas o ponto 1 se situa junto a edifícios de habitação.
Figura 10 – Pontos de medição do ruído durante espectáculos do Cool Jazz – Jardim do Palácio dos Marqueses de Pombal e Estádio Municipal
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Os dados demonstram que neste ponto existe um efectivo acréscimo dos níveis de ruído nos dias dos espectáculos, muito superior ao critério da incomodidade, e ultrapassando o limite legal para o período nocturno, entre as 23h00 e as 24h00.
Os dados de monitorização do ruído durante o espectáculo realizado no Estádio Municipal levam a concluir que os edifícios mais expostos resultam da configuração do próprio estádio, em que as bancadas funcionam como elemento barreira e simultaneamente como elemento reflector, havendo uma maior incidência sobre as fachadas dos primeiros edifícios localizados a Sul do Estádio (cujo topo não tem bancadas). Os edifícios de serviços mais próximos funcionam igualmente como barreira; na direcção do ponto 3 a ausência de obstáculos agrava o valor medido.
Os dados demonstram igualmente que os níveis de ruído no período do entardecer são mais aceitáveis do que os do período nocturno, embora seja positivo verificar que os espectáculos têm hora prevista de final às 24h00.
E) Eficiência Energética
Monitorização do consumo de electricidadePara monitorização desta variável, foram efetuadas, nas instalações do Palácio dos Marqueses de Pombal e no Lagar do Azeite, as contagens dos consumos referentes ao dia de um dos espetáculos integrados no evento (considerando o intervalo entre 25 a 28 de Julho), assim como a um período comparável (entre 1 e 4 de Agosto). Por comparação entre os dias com e sem espectáculo, pode estimar-se que no período do evento o consumo de eletricidade teve um aumento na ordem dos 12,7%.Ressalva-se que a energia consumida se refere exclusivamente à iluminação do jardim e utilização de algumas dependências do Palácio dos Marqueses de Pombal pela organização do evento, visto que para a sonorização e iluminação dos espetáculos se recorreu a geradores.
O impacte positivo mais relevante foi a utilização, por parte da organização, de iluminação LED (tipo de iluminação de muito baixo consumo).
O patrocinador principal do evento, EDP, promove a avaliação da pegada de carbono e a compensação das emissões, embora não esteja disponível na internet nem tenha sido fornecido ao Grupo de Trabalho o estudo ou o correspondente certificado.
F) MobilidadeAo monitorizar a acessibilidade, verificou-se que o local, sendo o mesmo do evento caraterizado anteriormente, possui as mesmas condições de acessibilidade e é servido pelos mesmos transportes públicos.
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Maioritariamente, os participantes optaram pelo transporte individual, o que provocou um congestionamento da zona em alguns dos dias do evento. Nos espectáculos com maior afluência notou-se uma ocupação indevida de passeios e acessos, além da maior utilização das áreas de estacionamento.
Figura 11 – Estacionamento na envolvente do evento.
Como impacto positivo destaca-se a deslocação, num dos dias do evento, de um grupo de festivalei-ros num autocarro privado.
Figura 12 – Entrada do evento
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G) Materiais/fornecimentosNo “EDP Cool Jazz” existe já alguma preocupação com os materiais e fornecimentos utilizados na realização do evento, sendo que, para o efeito, a organização recorre ao aluguer de estruturas ou outros objetos decorativos. É assegurada a máxima reutilização e reciclagem do material após o evento, como por exemplo as alcatifas, sendo utilizadas várias vezes até ao final do seu ciclo de vida.
No entanto, ainda não existe a opção por fornecedores com certificações ambientais e sociais ou com políticas de responsabilidade social ou de sustentabilidade implementadas. Nesta edição, pela primeira vez esteve presente a promoção e venda do Vinho de Carcavelos.
No que se refere aos serviços de catering, os excedentes de alimentos são evitados, sendo “as sobras de comida” reencaminhadas para a Refood, entidade com a qual a organização tem estabelecida uma parceria.
Quanto à divulgação do evento, a comunicação é realizada, na sua grande maioria, em suportes digitais nomeadamente site, facebook, twitter, instagram, entre outros.
H) Gestão de Resíduos
Monitorização da produção e recolha de resíduosA fim de obter informação qualitativa e quantitativa relativamente à gestão de resíduos, procurou registar-se in loco o tipo de contentores disponibilizados, distribuição, número e quantidades produzidas.Assim sendo, verificou-se que havia contentores em número suficiente, razoavelmente bem distribuídos, mas que não possibilitavam a separação de resíduos.Apenas foram colocados contentores azuis e amarelos em todo o recinto do evento, sendo que a cor azul é usualmente atribuída a contentores para deposição de papel e cartão e a cor amarela atribuída a contentores para deposição de embalagens; além disso, não foi criado qualquer suporte de informação aos participantes no evento sobre a correcta deposição de resíduos, pelo que os vários fluxos foram colocados no mesmo recipiente.Não foram disponibilizados contentores para resíduos indiferenciados.Em termos quantitativos, foram recolhidas 9 toneladas de resíduos nos vários dias do evento.
O impacte negativo mais relevante que se detetou foi a inexistência de contentores para deposição de resíduos indiferenciados, pelo que, consequentemente, os resíduos produzidos não foram alvo de separação selectiva (apenas foram colocados contentores azuis e amarelos na área de permanência dos participantes no evento).
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Figura 13 – Tipo de contentores colocados no evento
I) Gestão da Água
Monitorização do consumo da águaDe forma a dispor de dados que permitam avaliar os consumos de água durante a re-alização deste evento, procedeu-se às respetivas contagens, nas instalações do Palácio dos Marqueses de Pombal.Deste modo, foi efetuada a contagem dos consumos no dia de realização de um dos es-petáculos integrados no evento (considerando o intervalo entre 25 e 28 de Julho) e num período comparável (entre 1 a 4 de Agosto) e verificou-se que o evento não provocou acréscimo no consumo de água.
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3.3. “NOS Alive”
3.3.1. Caracterização do eventoO “NOS Alive” é um festival de música anual realizado no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Teve a sua primeira edição em 2007, com a designação “Oeiras Alive!07”, e desde então não sofreu qualquer interrupção. A edição de 2014 decorreu durante 3 dias, entre 10 e 12 de Julho.
Embora tenha poucas edições, é já um festival consolidado e encontra-se entre os mais reconhecidos do país, conseguindo atingir notoriedade no panorama internacional com a edição de 2008.
Figura 14 – Mapa do recinto do evento.
Em termos de avaliação a posteriori, o evento teve como principais outputs:- Aproximadamente 55.000 participantes por dia;- 68 ton de resíduos produzidos, dos quais 300 Kg de cartão e 1.700 Kg de monos.
3.3.2. Análise em termos de sustentabilidade e monitorizaçãoA) Desenvolvimento Económico LocalO “NOS Alive”, enquanto festival musical de massas, tem sempre um impacte significativo na economia local, sendo esses impactes essencialmente colaterais, ou seja, fora do recinto do evento numa área de influência que inclui os municípios vizinhos.
A deslocação de cerca de 55.000 pessoas, diariamente, tem uma influência significativa sobre o comércio local, sistemas de transportes e mobilidade geral.
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Da vistoria ao local e dos “Guidelines 2014” é visível que a principal preocupação dos organizadores é com as questões de segurança. O recurso a fornecedores locais é meramente instrumental, não fruto de uma estratégia assumida enquanto política do próprio evento.
Em termos hoteleiros e face à deslocação de toda esta população, a utilização dos alojamentos locais sofre um acréscimo embora uma parte significativa da procura seja canalizada para Lisboa.
O promotor do festival “NOS Alive”, pela sua dimensão e projeção, pode vir a ter uma atitude mais dinâmica na promoção da economia local, nomeadamente através do incentivo à contratação de fornecedores locais.
B) Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade SocialDe acordo com a organização deste evento, não existe um plano de mobilização e de interação com a comunidade, que permitiria contribuir para a atenuação ou compensação dos impactes negativos do evento.
Do ponto de vista social, é de referir a atribuição de bolsas de investigação científica a jovens em parceria com o Instituto Gulbenkian de Ciência.
Não existe um plano de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada; contudo, o recinto oferece razoáveis condições de circulação e acesso e tem alguns equipamentos direccionados para estas pessoas assistirem aos espectáculos.
Figura 15 – Acessibilidades a pessoas com mobilidade condicionada.
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C) Biodiversidade, valores e riscos ambientaisO local de realização do festival não se enquadra em nenhum estatuto de protecção ambiental, à excepção de se encontrar em zona de leito de cheia do Estuário do Tejo.
Da realização do evento não se considera resultarem impactes significativos do ponto de vista da pressão sobre os espaços naturais ou com valor patrimonial, sendo apenas de acautelar o risco de inundação no contexto do Plano de Emergência e Segurança, sendo que a época do ano não levanta preocupação especial com este factor de risco.
D) RuídoDadas as características do “NOS Alive” e os antecedentes de reclamações de ruído nas edições anteriores, foi realizado pelo Gabinete de Prospectiva, Desenvolvimento Estratégico e Informação Geográfica da CMO um estudo específico de avaliação do impacte do evento sobre o ambiente acústico na área envolvente.
Este estudo visa tornar mais objectiva a avaliação deste problema, fornecer à Câmara Municipal informação de suporte à sua decisão, e identificar todas as recomendações possíveis para mitigar este impacte negativo do evento.
O estudo levou à elaboração de um mapa de ruído, como instrumento de leitura do impacte do evento no espaço envolvente, embora se reconheça que uma análise mais profunda se torna necessária, por forma a avaliar o incómodo causado pelos valores de pico e pelas baixas frequências. Os dados de monitorização recolhidos pela DPM permitiram validar o modelo de cálculo que suportou o estudo.
Figura 16 – Localização dos pontos de medição usados na monitorização do evento (1-Estação de Algés, 2-Aquário Vasco da Gama, 3-Junta de Freguesia de.Cruz Quebrada/Dafundo, 4-Terraços da Barra, 5-Rua Mário Charrua).
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Figura 17 – Mapa de Ruído do parâmetro LAeq para o período nocturno (23h00 – 04h00), com o evento.
Os mapas permitem verificar que, grosso modo, a orientação das colunas em direcção ao rio faz com que a área de influência seja menor na área urbana do concelho.
Um factor muito determinante da direcção e extensão da área de influência do evento é o vento. Nos dias do evento, esta variável favorecia a situação na medida em que a intensidade não era muito elevada e o vento soprava dos quadrantes N e NE. Contudo, houve cidadãos que referiram ter ouvido o som do evento – sobretudo os sons mais graves – em Paço de Arcos, o que volta a demonstrar que, para uma avaliação mais rigorosa, é necessário um estudo mais aprofundado.
Com base na imagem seguinte, verifica-se que os edifícios representados a laranja e castanho apresentam valores de ruído incidente na fachada superiores ao desejável, e os edifícios representados a verde e amarelo apresentam valores aceitáveis. Os restantes edifícios, representados a vermelho, correspondem aos edifícios não residenciais, não sendo, por essa razão, avaliados.
Figura 18 – Níveis de ruído na fachada mais exposta dos edifícios residenciais.
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Tornou-se evidente que o evento gera níveis de ruído na área envolvente que não permitem salvaguardar os limites estabelecidos para a protecção dos edifícios residenciais no período nocturno.
Recomenda-se que o evento passe a ser avaliado previamente e monitorizado em contínuo relativamente ao ruído no recinto, não só para permitir uma melhor avaliação por parte da CMO quanto ao seu impacte na área envolvente mas também para permitir avaliar os riscos para a saúde dos espectadores – aspecto que já é alvo de legislação e normas específicas em diversos países europeus.
E) Eficiência EnergéticaPela natureza do próprio evento, não foi possível ao Grupo de Trabalho fazer a análise de consumos energéticos por não dispor de dados – acessíveis em contadores de electricidade ou facultados pelo promotor.
O preenchimento da Checklist da sustentabilidade por parte do promotor refere a adopção de várias medidas. Pela observação in loco feita pelo Grupo de Trabalho, apontam-se, no entanto, as seguintes dúvidas:- Desconhece-se o mecanismo utilizado pelo promotor para monitorizar o consumo energético;- Desconhecem-se quais as unidades hoteleiras que foram privilegiadas pelo facto de terem um plano de eficiência energética;- Não se constatou a promoção de utilização de qualquer tipo de energia renovável por parte do fornecedor de eletricidade;- Não se constaram quaisquer tipos de parcerias com empresas de energia renováveis para a instalação de painéis solares e mini eólicas (energia limpa).
F) MobilidadeO local de realização do evento caracteriza-se por uma boa rede viária e boa oferta de transportes coletivos.
Em termos de rodovias, as mais importantes são a Marginal (EN 6) e a CRIL (IC 17). Relativamente à oferta de transporte público, a zona é servida por um terminal e interface com rebatimento ao comboio da linha de Cascais – Cais do Sodré. Os operadores da área são:- CP - Comboios de Portugal, E.P.E;- CARRIS Companhia Carris de Ferro de Lisboa S.A.;- VIMECA Transportes - Viação Mecânica de Carnaxide, Lda.
No que diz respeito à oferta de autocarros, operam na zona 2 empresas de transporte coletivo rodoviário, a Carris e a Vimeca, totalizando 15 carreiras. Opera também na área um elétrico da Carris.
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Ao nível da oferta de comboios, a CP fez um protocolo com a empresa promotora do evento no âmbito do qual duplicou o número de comboios nos dias do evento. Até às 3h, os comboios circulavam de 15 em 15 minutos e de 30 em 30 minutos até às 4h30.
Quanto aos comboios de longo curso, a CP inseriu um comboio especial de intercidades com destino a Coimbra e Porto, com saída às 3h e entre a estação de Santa Apolónia e o recinto fez uma ligação gratuita de autocarro para os festivaleiros.
Relativamente ao preço dos bilhetes, o valor destes diminuiu por forma a incentivar a utilização deste meio de transporte em detrimento do transporte individual.
Figura 19 – Ponto de informação da CP dentro do recinto.
Com o intuito de reduzir o recurso ao transporte individual, a organização do evento, em parceria com a ALA Viagens, disponibilizou para os 3 dias do evento, uma oferta de viagem mais ecológica e económica diretamente entre cidades como Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu e o recinto, com ligação aos parques de campismo de Lisboa e Cascais - Orbitur Guincho -, com horários adequados.
Em protocolo com o centro comercial Alegro de Alfragide, a organização assegurou, para os 3 dias do evento, 800 lugares de estacionamento exclusivos e gratuitos para os portadores de bilhete do “NOS Alive”. Para a sua deslocação existem autocarros que fazem a ligação entre o centro comercial e o evento entre as 16h e as 3h, em intervalos de 30 minutos.
A CMO, à semelhança do ano transato, aplicou um inquérito por questionário a uma amostra representativa dos participantes neste evento, durante os três dias em que este ocorreu. Relativamente
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ao de meio de transporte utilizado pelos participantes para chegarem ao recinto, como ilustra o quadro seguinte, ficou patente que uma grande parte dos participantes (cerca de 34,5%) utilizou o transporte individual.
Efetivamente, nos dias em que decorreu o evento, toda a área circundante, desde a Cruz Quebrada/ Dafundo até ao Hospital S. Francisco Xavier apresentava um número elevado de veículos estacionados, havendo muitos que se encontravam a infringir as normas de estacionamento.
G) Materiais/fornecimentosNo “NOS Alive 2014” constatou-se alguma preocupação com os materiais e fornecimentos utilizados na realização do evento. Para o efeito, a organização recorreu ao aluguer de stands/ contentores e à reutilização de objetos decorativos como por exemplo, paletes.
No entanto, ainda não existe a preocupação pela opção por fornecedores com certificações ambientais e sociais ou com políticas de responsabilidade social ou de sustentabilidade implementadas.No que se refere aos serviços de catering, evitam o excedente de alimentos, existindo uma parceria com o projecto Zero Desperdício.
Quanto à divulgação do evento, para além da comunicação ser realizada através de suportes digitais, todos os anos são produzidas várias tarjas/lonas, mupis entre outro merchandising; este ano a reutilização de materiais foi menor uma vez que a imagem e designação mudou, de “OPTIMUS Alive” para “NOS Alive”.
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H) Gestão de Resíduos
Monitorização da produção e recolha de resíduosVerificou-se que havia contentores em número suficiente, razoavelmente bem distribuídos, mas que não possibilitavam a separação de resíduos.Há que realçar, no entanto, o facto de não terem sido disponibilizados contentores verdes para resíduos indiferenciados; apenas existiam contentores azuis e amarelos, com identificação para colocar outros fluxos que não os habituais (papel e embalagens, respectivamente).Esta situação é contraproducente e não contribuiu para alcançar os objectivos pretendidos, pois os utentes estão familiarizados com as cores dos vários contentores, não perdendo tempo a ler o que se deverá colocar neste caso específico. Além disso, provocou a contaminação dos resíduos que iriam ser alvo de valorização.Foram utilizados alguns contentores verdes para apoio à limpeza do recinto pelos colaboradores da CMO, mas mesmo estes foram utilizados para todo o tipo de resíduos, sem qualquer separação. Um dos grandes problemas de produção e desperdício de resíduos continua a ser a venda de cerveja pelo recinto durante os concertos, não só pelos “aguadeiros da Heineken” como em todo o recinto, dados que os copos são descartáveisRelativamente a este aspeto, terá de ser adoptada uma solução que possibilite a reutilização dos copos no próprio recinto, por exemplo um sistema de “copo adquirido obrigatoriamente no evento que pode ser reabastecido”.Em termos quantitativos, foram recolhidos 68,22 ton de resíduos nos 3 dias do evento, dos quais 300 Kg de cartão e 1.700 Kg de monos.
Figura 20 - Várias identificações em contentores amarelos.
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Este ano a limpeza do recinto ficou a cargo de uma empresa, a ECOAMBIENTE. Os funcionários da empresa despejavam os poucos resíduos que existiam no contentor para o saco que tinham na mão e mantinham o saco existente sem necessidade de substituição, reduzindo o gasto de sacos de plástico.
Figura 21 - Limpeza do recinto.
Outro aspecto positivo a realçar foi o facto de se ter oferecido menos merchandising no recinto do evento, consequentemente, houve menor produção de resíduos.
Figura 22 - Desperdício de copos descartáveis.
relatório avaliação de eventos 35
Por outro lado, e por forma a reduzir o desperdício dos copos de plástico descartáveis, o Departamento de Ambiente da Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a OEINERGE e com a CP promoveu pelo terceiro ano consecutivo uma Campanha de Troca de Resíduos que consistiu na troca de 20 copos de plástico por vouchers CP: Bilhetes Praia para a Linha de Cascais e Bilhetes para os comboios Urbanos de Lisboa (Linhas de Sintra, Azambuja, Cascais e Sado). O Autocarro do Ambiente da Câmara Municipal de Oeiras foi o ponto de troca dos copos.
Também a Heineken, um dos patrocinadores do evento, ciente da importância de reduzir o desperdício dos copos descartáveis, colocou no recinto um ponto de entrega de copos, incentivando à reciclagem com a mensagem “Green Rocks – por um mundo mais verde”, como se mostra na figura abaixo.
Figura 23 - Campanha da Heineken para reciclagem de copos descartáveis
I) Gestão da Água
Monitorização do consumo de águaNo que concerne ao consumo de água, e não obstante não dispormos de evidências de monitorização desta utilização, de acordo com as faturas da Luságua Lisboa, para realização deste os sete contadores instalados no recinto contabilizaram um gasto de 1.650 m3 de água, representando um custo de cerca de 6.000,00 euros.
relatório avaliação de eventos 36
Apesar do preenchimento da Checklist, tendo em conta a observação in loco, não há evidência de ter havido uma preocupação por parte da organização do evento com a gestão do recurso água.
3.4. Propostas de melhoriaPassam a apresentar-se as propostas de melhoria decorrentes da análise dos 3 eventos, tendo em conta os eixos de sustentabilidade considerados na Checklist.
Estas propostas deverão ser consideradas pelos promotores dos eventos na fase de concepção / planeamento para as próximas edições.
Desenvolvimento Económico Local1. Divulgar as boas práticas de sustentabilidade adoptadas no evento;2. Reforço da Marca “Oeiras” (branding) em toda a comunicação dos eventos;3. Promover a aquisição de produtos e de serviços a empresas locais nas fases de montagem, realização e desmontagem dos eventos, privilegiando aqueles que demonstrem ter implementado políticas de sustentabilidade;4. Privilegiar a utilização de recursos humanos locais;5. Promover parcerias e roteiros associados ao evento para divulgar as potencialidades locais ao nível do turismo, património edificado, ambiental e cultural;6. Utilizar os meios locais por forma a diminuir os custos com transportes ou estruturas;7. Divulgar aos participantes nos eventos a localização dos estabelecimentos hoteleiros e de restauração no concelho.
Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade Social1. Envolver a comunidade local no evento, dando formação para que possam integrar equipas de trabalho, para apoio a várias actividades (ex: informação aos participantes, tarefas operacionais e de logística, entre outros);2. Assegurar boas acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida em todos os eventos e para todos os percursos, se necessário adaptando e qualificando o espaço para que garanta a mobilidade para todos os cidadãos através da remoção de barreiras arquitetónicas e construção de adequados percursos pedonais.3. Tornar possível para qualquer pessoa obter informações sobre as atividades existentes e sua localização; quais os percursos possíveis para atingi-las; e quais os meios de deslocação disponíveis. Ao longo dos percursos existentes, proporcionar condições de segurança e conforto para a deslocação de pessoas. Por fim, ao atingir o lugar desejado, deve ser possível participar das atividades, utilizando os espaços e equipamentos com igualdade e independência.4. Privilegiar fornecedores locais que demonstrem ter implementado política de sustentabilidade, nomeadamente boas práticas ambientais e sociais (empregar recursos humanos da comunidade local).
relatório avaliação de eventos 37
Biodiversidade, valores naturais e patrimoniais e riscos ambientais1. Definir, por parte da CMO, as regras de salvaguarda dos valores naturais e patrimoniais previamente ao evento e comunicá-las a todos os intervenientes (promotor, fornecedores e parceiros, bandas/act ores, etc.).2. Identificar os valores em causa na área do evento e na sua envolvente, e caracterizar / registar a sua situação, para avaliar o impacte no final do evento e eventual necessidade de medidas de reposição ou compensação;3. Integrar no Plano de Segurança um plano de contingência para cheias ou inundações ou outros riscos naturais, caso sejam pertinentes na sua localização e datas de realização.4. Disponibilizar, nos eventos realizados no Palácio dos Marqueses de Pombal, informação aos participantes sobre os valores patrimoniais e ambientais, os caminhos a utilizar e os comportamentos a adoptar nos vários espaços do jardim.
Ruído1. Avaliar previamente o impacte potencial do evento no ruído ambiental e prever todas as medidas mitigadoras possíveis de implementar, designadamente: na fonte / configuração do sistema de som; localização e condições do palco; utilização de tenda ou painéis absorventes; condições de propagação do som; programação do evento – horas e intervenientes.2. Trabalhar a comunicação sobre o evento com a população na área envolvente, abrindo canais directos de comunicação com o promotor; prever medidas compensatórias para as situações impossíveis de mitigar.3. Monitorizar o ruído na área envolvente com e sem evento (ruído residual), por forma a tornar objectiva a sua avaliação e a definição de medidas para melhoria.4. Contemplar na Licença Especial de Ruído as medidas adequadas à protecção do ambiente acústico das áreas residenciais e a protecção da saúde dos espectadores, designadamente:− Os eventos não devem ser realizados em noites de 2ª a 5ª feira;− A derrogação do cumprimento do Regulamento Geral do Ruído não deve ultrapassar as 24h00 de domingo e as 02h00 de sexta-feira ou sábado;− Os eventos devem ser monitorizados e controlados pelo promotor de modo a cumprir os seguintes limites:o Pico máximo na régie de 115 dB;o LAeq de 15 min até 96 dB;o LAeq de 60 minutos 100 dB.− Sempre que o público integre jovens com menos de 16 anos, estes valores devem ser mais reduzidos.
Eficiência energética1. Planear e implementar um Plano de Monitorização de consumos;2. Planear e implementar um Plano de Utilização Racional de Energia (verificar items da Checklist);
relatório avaliação de eventos 38
3. Compensar as emissões de Gases com Efeito de Estufa recorrendo a ferramentas de gestão da pegada carbónica.
Mobilidade1. Criar parcerias com os vários operadores de transportes públicos por forma a incentivar a sua uti-lização, por exemplo, pela criação de um bilhete família / bilhete único (1€) ou integração do título de transporte na aquisição do bilhete para o evento;2. Divulgar informação sobre os transportes públicos (rotas, horários, descontos e outras iniciativas) nos canais de comunicação do evento;3. Promover o transporte com carga máxima e a eco-condução durante a organização, montagem e desmontagem do evento; 4. Optar por reuniões à distância sempre que possível;5. Promover a informação e sensibilização dos cidadãos através dos meios de comunicação do even-to – ex: calculadora de emissões de carbono;6. Em locais menos acessíveis por transporte colectivo (TC) e em situações de grande afluência de participantes, a organização deve prever sistemas próprios de transporte que garantam a ligação entre o TC e o evento (ex: shuttle).
Materiais e fornecimentos1. Implementar uma estratégia de comunicação que siga o princípio da desmaterialização – apostar na comunicação em suportes digitais;2. Conceber a imagem gráfica do evento “pensada” a médio prazo. Deste modo, os materiais produzi-dos, nomeadamente tarjas, roll-up’s e outros podem ser reutilizados por vários anos;3. Integrar critérios de construção bioclimática e reutilização de materiais nas estruturas do evento; 4. Estabelecer parcerias com entidades que aproveitam materiais e infraestruturas (ex: festival Boom, festival Andanças, instituições e associações);5. Reduzir o número de brindes, fazendo uma selecção criteriosa e alinhando o merchandising com as políticas ambientais.6. Definir critérios para a selecção dos fornecedores de modo a escolher as alternativas mais sus-tentáveis.
Gestão de resíduos1. Planear e implementar um Plano de Gestão de Resíduos, de acordo com os objectivos da política nacional (2) ;2. Colocar contentores para deposição selectiva de resíduos;3. Colocar sinalética para correcta utilização dos contentores, dando informação personalizada aos participantes, in loco;4. Garantir que os materiais provenientes da fase de montagem e desmontagem das estruturas são alvo de separação e encaminhamento para destino final adequado;
(2) Plano Estratégico de Gestão de Resíduos – PERSU 2020.
relatório avaliação de eventos 39
5. Recorrer, se possível, a material de catering não descartável. Em alternativa, devem ser estudadas as opções pela seguinte ordem de prioridade (é indicada uma lista de fornecedores identificados pelo Grupo de Trabalho):A. Material não descartável;B. Material reutilizável;C. Material descartável reciclável;D. Material descartável biodegradável que possa ser enviada para compostagem – feito de papel e sem tintas;E. Material descartável não reciclável – pior opção.
Fornecedores identificados pelo Grupo de Trabalho:Loiça para Eventos Empresa Materiais Observações www.nisbets.pt (Lisboa) Pratos e Tigelas Biodegradável www.ideiapack-online.pt Pratos Biodegradável www.vialgo.net Pratos Biodegradável www.manutan.pt (Carnaxide) Copos, Chávena, Pratos Talheres Biodegradável www.progelcone.pt Copos, Talheres e outros materiais de restauração Descartável www.notfragil.com Copos Reciclável www.stack-cup.com Copos Reciclável e Reutilizável www.biopoli.com Copos Reciclável e Reutilizável www.silvex.pt (Benavente) Celofane, Película Aderente (1ª a ser produzida no mundo) Biodegradável www.fapil.pt (Malveira) Sacos para lixo Biodegradável
6. Discutir e acordar a opção relativa ao tipo de loiça a utilizar no evento entre o promotor e os pa-trocinadores, fornecedores e gestor de resíduos.
Gestão da Água1. Planear e implementar um Plano de Monitorização de Consumos;2. Evitar se possível a utilização de água engarrafada durante a organização do evento (ex: conferên-cias, seminários).3. Prever medidas de redução do consumo de água nas várias instalações e actividades.
Plano Estratégico de Gestão de Resíduos – PERSU 2020.
relatório avaliação de eventos 40
4. PROPOSTA DE TRABALHOOs eventos “Há Prova em Oeiras – Gastronomia e Vinhos”, “EDP Cool Jazz” e “NOS Alive” não se apresentam na sua génese como Eventos Sustentáveis, embora o Grupo de Trabalho tenha constatado, pela análise dos 9 vectores que integram a Checklist de avaliação de sustentabilidade e pela monitorização de algumas acções, a existência de vários impactes positivos, sendo que os impactes negativos detectados são de razoável viabilidade de mitigação.
A existência de um Plano de Acção abrangente e sistemático (desde o planeamento à execução), com monitorização contínua é fundamental para que possamos assumir a sustentabilidade como um objectivo, tornando os eventos referidos como Eventos Sustentáveis.
A promoção da sustentabilidade nos eventos tem uma norma orientadora – a Norma ISO 20121 – um padrão estabelecido a nível internacional pela International Organization for Standardization, a qual corresponde ao consenso global sobre o estado da arte relativo a este conceito. Em Portugal, existe apenas um evento que dispõe desta certificação.
Os princípios orientadores de promoção da sustentabilidade nos eventos devem estar subjacentes a qualquer iniciativa, independentemente do tipo e dimensão.
Isto significa que as preocupações contidas na Checklist devem ser inerentes à organização de qualquer evento; por exemplo, a contratação de fornecedores locais, utilização de água da torneira, comunicação por meios digitais, promover a reciclagem de resíduos são questões que fazendo parte da Checklist são facilmente consideradas em pequenas actividades dos serviços municipais, como reuniões técnicas, pequenos workshops, etc.
Há que definir a escala / dimensão a partir da qual se justifica um procedimento de avaliação sis-temático, com base no preenchimento da Checklist, e consequente reconhecimento como “evento sustentável”.
Para essa definição, consideramos importantes os seguintes critérios:- Excluir actividades singulares que tenham um público-alvo inferior a 50 pessoas;- Os eventos que correspondam, na sua maioria, a programas. Devem-se associar as atividades e evitar o preenchimento da Checklist para atividades singulares quando as mesmas podem ser agru-padas;- Excluir actividades de formação, workshops, pequenos congressos, apresentações de produtos, sessões de esclarecimento ou reuniões internas;- Excluir os projectos, programas ou atividades que visam o desenvolvimento organizacional ou o desenvolvimento das funções internas e prestação de serviços à comunidade, bem como obras.- Estão excluídos todas as comparticipações financeiras, enquanto eventos da CMO, mas devem ser
relatório avaliação de eventos 41
registados enquanto eventos de promotores externos.
O trabalho a desenvolver nesta temática requer ainda algum tempo para aprofundar estudos, boas práticas e concretizar determinada acções, podendo levar, no médio prazo, à certificação dos eventos em Oeiras com a Norma ISO 20121:2012.
O Grupo de Trabalho dos Eventos Sustentáveis apresenta a seguinte proposta de trabalho:1) Assumir uma política de eventos sustentáveis no Município de Oeiras, introduzindo gradualmente na sua organização medidas que melhorem o sucesso dos mesmos e o seu melhor desempenho nos três pilares de sustentabilidade (Carta de Princípios dos Eventos Sustentáveis do Município de Oeiras).
2) Para os eventos organizados pelo próprio Município, essa política traduz-se na adopção, por parte de todos os serviços ou grupos de trabalho que organizam eventos – culturais, desportivos, técnico-científicos, turísticos, entre outros – do Manual de Boas Práticas a elaborar pelo Grupo de Trabalho e o preenchimento da Checklist da Sustentabilidade em todas as edições dos eventos, por forma a avaliar as melhorias alcançadas relativamente a edições anteriores;
3) Para os eventos realizados no concelho de Oeiras por entidades promotoras que solicitam o apoio ou estabelecem parceria com a CMO, propõe-se que seja preenchida antecipadamente a Checklist da Sustentabilidade, tendo em conta os seguintes objectivos:
a. Por parte da organização:- Definir concretamente o evento e avaliar antecipadamente o seu impacte nos vectores de sustentabilidade;- Definir, se for o caso, a política de sustentabilidade do evento;- Definir o apoio pretendido da CMO.
b. Por parte do Município:- Solicitar à entidade promotora a apresentação da Política de Sustentabilidade do Evento;- Avaliar o custo-benefício do evento para o Município;- Avaliar a coerência e o impacte do evento para a estratégia de sustentabilidade do Município;- Ponderar mais objectivamente o apoio solicitado.
4) Após um período de 3 anos, avaliar a política prosseguida e os resultados alcançados e avaliar a pertinência da aplicação da Norma dos Eventos Sustentáveis ISO 20121:2012 a alguns dos eventos organizados pelo Município.
relatório avaliação de eventos 42
5. CONSIDERAÇÕES FINAISRelativamente ao estudo desenvolvido pelo Grupo de Trabalho sobre este tema dos eventos sustentáveis, as principais conclusões são as seguintes:
NÃO HÁ GUIÕES FIXOSA solução para cada questão depende do evento: dos seus objectivos, do seu público, da sua programação e conteúdo, do seu âmbito, da sua duração e da sua localização.
O MAIS IMPORTANTE É O PRINCÍPIO E O COMPROMISSOA pergunta a colocar é: “eu quero que o meu evento ganhe a marca ‘sustentável’ ?”; “Eu quero efectivamente reduzir a pegada ambiental e maximizar o impacte social e económico do meu evento, bem como o benefício para a comunidade local?”
Se a resposta for positiva, então há um compromisso sério que tem que ser assumido e formalizado ao mais alto nível de decisão.
ESTA OPÇÃO TEM IMPLICAÇÕES EM TODAS AS FASES E EM TODOS OS DEPARTAMENTOSOlhando para a Checklist proposta pelo GT, entende-se claramente que o princípio da sustentabilidade se aplica em todas as fases – concepção, planeamento, parcerias e contratações, montagem, realização, desmontagem –, e requer a colaboração de toda a estrutura organizacional:− Direcção,− Contratos e finanças,− Comunicação e marketing,− Programação,− Operações,− Som e logística,− Gestão de resíduos e limpeza,− Gestão energética.
MELHORIA CONTÍNUA E HIERARQUIA DE OPÇÕESNão há eventos completamente sustentáveis. Há eventos que melhoram gradualmente o seu desempenho, dando conta dos vários aspectos em que podem reduzir impactes negativos e aumentar impactes positivos, simultaneamente aumentando o sucesso do evento – a sustentabilidade faz parte desse sucesso.
CONTAR, MEDIR, REGISTAR, VERIFICAR – AVALIARSem dados não há avaliação. Temos que identificar quais são os factores críticos da sustentabilidade do nosso evento, definir como vamos monitorizá-los e acompanhá-los ao longo do tempo, conforme vamos tomando as medidas com que contamos melhorar o nosso desempenho. E vamos avaliar e comunicar com base nesses dados, tornando credível o nosso compromisso e obtendo reconhecimento por isso.
EVENTOS SUSTENTÁVEIS Caracterização do evento
Página 1
IDENTIFICAÇÃO DO EVENTO
Nome do Evento: _____________________________________________________________
Gestor do Evento (UO ou pessoa responsável): _____________________________________
Coordenador Operacional do Evento (UO ou pessoa responsável): ______________________
____________________________________________________________________________
PLANEAMENTO DO EVENTO 1. Aspectos gerais
Questão
Qual é o objectivo geral do evento?
Descrição do Evento
Localização do evento
Quais as datas e o horário do evento?
Qual é o público‐alvo e número de participantes esperados?
Há avaliação à posteriori?
O evento dispõe de um plano de emergência? Quais os riscos avaliados e geridos?
2. Parceiros
Quais os parceiros e que papel desempenham no planeamento e realização do evento? (ex: promotor, organizadores, patrocinadores (financeiros ou logísticos), equipas de terreno, fornecedores,
intervenientes, media, …)
EVENTOS SUSTENTÁVEIS Caracterização do evento
Página 2
Parceiro Papel / função
3. Planeamento e Cronograma / Calendário
Há Plano de comunicação?
Trabalhos de preparação do local – datas e descrição.
Horários e Plano de Montagens
Horários do evento
Horários e Plano de Desmontagens
4. Logística e licenças
Questão
Planta do evento e área envolvente.
Que infraestruturas são necessárias? (ex: descrição básica de tendas, stands, palcos, WCs, contentores de lixo…)
EVENTOS SUSTENTÁVEIS Caracterização do evento
Página 3
Que equipamentos são necessários? (ex: Descrição básica de iluminação, som, imagem, informática, geradores, …)
Apoio prestado pela CMO (caso aplicável – eventos externos)
Assinalar se o evento envolve alguma das situações seguintes:
Ocupação do espaço público / via pública
Encerramento de vias à circulação automóvel
Áreas para estacionamento e alterações aos acessos
Sinalética e publicidade
Licença especial de ruído
Policiamento
Venda de alimentação e bebidas
Venda ambulante
Carrosséis
Produção e recolha de resíduos
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
1
NOTA PRÉVIA: O Município de Oeiras está comprometido com o desenvolvimento sustentável
do concelho. A realização de eventos no concelho de Oeiras deve aproximar‐se gradualmente
do conceito de “evento sustentável”, pelo que se solicita que neste formulário descreva clara e
sucintamente o evento no que se refere às questões apresentadas, para melhor avaliação e
acompanhamento por parte da CMO.
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
2
Desenvolvimento Económico Local
Prevê a contratação de serviços e
fornecimentos a empresas locais?
Associa a promoção do evento à oferta
turística e cultural local?
Aproveita infraestruturas existentes?
Reutiliza materiais e equipamentos?
Promove a preferência pelas unidades
hoteleiras próximas do evento?
Promove as especialidades regionais?
Encontra‐se alinhado com a estratégia de
promoção e características locais?
Avalia a capacidade local, minimizando riscos
e impactos?
Acessibilidades, Inclusão e Responsabilidade Social
Inclui as instituições locais e a comunidade?
Prevê um plano de mobilização e de
interação com a comunidade? Promove
projetos sociais locais?
Prevê a comunicação do plano de
mobilização e de interação com a
comunidade?
Promove as questões da sustentabilidade
junto da comunidade, parceiros e
fornecedores?
O evento reforça o acesso aos equipamentos
colectivos e aos serviços essenciais?
O evento promove a participação dos actores
locais no seu processo de planeamento e
concretização?
Dispõe de plano de inclusão para pessoas
com mobilidade reduzida e/ou com
deficiência?
O local é acessível a pessoas com mobilidade
condicionada? Se não, é possível promover as
adaptações necessárias?
Promove a Igualdade de Género?
Promove o voluntariado?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
3
Previne a xenofobia e o racismo?
Previne o trabalho ilegal?
Evita a exclusão social? O evento contribui
para satisfazer necessidades básicas e
combate a pobreza?
Disponibiliza um plano de preços inclusivo?
O evento fomenta a integração de cidadãos e
de grupos sociais desfavorecidos?
Promove a empregabilidade, apoia a
qualificação dos recursos humanos, a
educação e a formação ao longo da vida
(colaboradores e público)?
Promove a contratação de desempregados
locais?
O evento melhora a qualidade de vida da
comunidade local?
O evento apoia o bem‐estar dos cidadãos, a
saúde, o desporto, o consumo responsável e
novas atitudes de cidadania?
O evento contribui para a prevenção da
criminalidade e aumenta a percepção de
segurança pela população?
Biodiversidade, valores e riscos ambientais
O evento localiza‐se em alguma área sensível
(ex: Área Protegida, Sítio da Rede Natura
2000)?
O evento localiza‐se em alguma área com risco ou condicionante ambiental (ex: susceptibilidade a inundação, instabilidade de vertentes, incêndio florestal, Reserva Agrícola Nacional ou Reserva Ecológica Nacional)?
O evento tem impacte directo sobre espaços
naturais ou patrimoniais? Quais espaços?
Que actividades incidem nesse espaço e que consequências têm?
Que medidas de protecção, de recuperação e de compensação são realizadas durante e após o evento?
O evento envolve a divulgação de património
natural ou cultural, ou de boas práticas para a
sua conservação e gestão?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
4
Ruído
O evento produz níveis de ruído acima dos
normais na sua zona de realização?
Que actividades produzem ruído? Qual o seu horário? Em que consistem?
Que receptores existem na envolvente do evento?
Nessa área há receptores (mais) sensíveis?
Eficiência Energética
Existe a preocupação de configurar / desligar
equipamentos para reduzir consumos?
Encontra‐se previsto algum mecanismo para
monitorizar o consumo energético?
São privilegiadas as unidades hoteleiras que
têm um plano de eficiência energética?
São implementadas medidas de utilização de
iluminação eficiente? (ex: lâmpadas de baixo
consumo / LEDs, sensores de presença)
São implementadas medidas de controlo do
consumo de energia, nomeadamente,
relacionadas com a escolha de
equipamentos?
Promove‐se a maximização da iluminação
natural? Otimiza a iluminação e climatização
naturais? Diminui o número de horas de
iluminação artificial?
Promove a utilização de energia renovável
por parte do fornecedor de eletricidade?
Prevê parcerias com empresas de energia
renováveis para a instalação de painéis
solares e mini eólicas (energia limpa)?
Considera uma ligação permanente à rede
elétrica (por oposição à utilização de
geradores)?
Prevê um plano do parque de geradores e
utiliza combustíveis alternativos no
abastecimento?
Reduz a utilização de aparelhos de ar condicionado? Utiliza aparelhos eficientes (ex: bombas de calor)?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
5
Mobilidade
O evento disponibiliza um plano de transportes?
Tenta arranjar alternativas para as reuniões
presenciais, como por exemplo:
videoconferência ou teleconferência?
O evento realiza‐se em locais onde os
participantes podem chegar facilmente
através de transportes públicos? Promove a
utilização de transportes coletivos?
O evento ocorre num horário (início e fim)
que permite aos participantes utilizarem
transportes públicos?
Os horários dos transportes públicos são
disponibilizados no local e na publicidade ao
evento?
Existe sinalética informativa sobre a
localização da estação ou paragem do
transporte público mais próximo?
São criados incentivos para a utilização de
transportes públicos, por exemplo, através de
bilhetes combinados?
No recinto do evento existe parque de
estacionamento para bicicletas?
Nas deslocações das equipas da organização
e dos fornecedores são utilizados veículos de
baixa emissão (ex: gás natural)?
São providenciados autocarros ou um
sistema de car‐sharing para deslocação das
equipas de produção e intervenientes entre o
hotel, evento e o ponto de chegada/ partida
(ex: estação, aeroporto)?
Avaliação ex‐post: o evento gerou situações de estacionamento ilegal e/ou congestionamento de tráfego?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
6
Materiais e fornecimentos
Utiliza estruturas modulares reaproveitáveis,
preferindo material reutilizado e/ou
reutilizável, e/ou, em caso de impossibilidade
(reciclados e/ou recicláveis) e garante a sua
correta gestão após o evento?
Integra critérios de construção bioclimática
(p.e. a orientação dos stands e outras
infraestruturas de forma a maximizar a
iluminação natural e a ventilação natural)?
Opta por fornecedores com certificações
ambientais e sociais?
Prefere fornecedores com resp. social?
Prefere produtos com certificação ambiental,
provenientes de matérias primas recicláveis
ou recicladas e/ou sem químicos nocivos para
o meio ambiente?
Opta por estruturas e elementos decorativos
reutilizados e/ou reutilizáveis? Sempre que
possível, reutiliza estruturas e elementos
decorativos (p.e. a sinalética) de edições
anteriores do evento?
Utiliza flores da época e de origem local e/ou
artigos decorativos feitos localmente, e,
sempre que possível, recorre a decorações
reutilizáveis?
Privilegia o aluguer de material (construtivo,
cenográfico, decorativo, etc.) relativamente à
sua compra?
Reutiliza materiais disponíveis no fim do
evento – alcatifa, linóleo, relva sintética,
tecidos diversos, madeira pintada ou por
pintar, paletes, telas/lonas de publicidade,
papel?
Convida artistas e artesãos a criarem objetos
ou estruturas a partir da reutilização destes
materiais?
Doa o material que não puder reutilizar?
Utiliza materiais reutilizáveis e/ou recicláveis
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
7
e/ou certificados (pratos, guardanapos de
pano, etc)?
Promove menus variados (opção vegan,
vegetariano, sem glúten, entre outros)
respondendo a necessidades especiais?
Planeia e gere os materiais de forma a reduzir
excedentes ao mínimo? Planeia um serviço
de catering adequado à dimensão do evento,
para evitar excedentes de alimentação?
Gere os excedentes alimentares através de
bancos alimentares e serviços semelhantes
ao “Refood”? Doa as “sobras de comida”?
Promove produtos provenientes de comércio
justo ou com rótulo ecológico?
Compra produtos a granel (grandes
quantidades) reduzindo as quantidades de
embalagens?
Promove a utilização de alimentos da época?
Apresenta produtos de origem portuguesa,
de preferência de origem local (p.e. vinhos,
doçaria, artesanato)?
Promove a utilização de produtos de origem
orgânica?
Divulga as boas práticas ambientais e sociais
do evento nos suportes e meios de
comunicação (fornecedores locais e utilização
de materiais certificados e/ou
reciclados/recicláveis)?
Promove suportes de comunicação digital?
Privilegia o marketing digital (online,
televisão, rádio, etc.)?
Aproveita o potencial de comunicação das
empresas de energia renovável junto do
público do evento?
Pondera a utilidade dos brindes a distribuir?
Opta por merchandising composto por
materiais reciclados/recicláveis e
estabelecendo critérios para a compra
preferencial de produtos ambientalmente
responsáveis? Considera preço e qualidade,
impacte ambiental e ética/reputação do
vendedor?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
8
Opta por não datar materiais (e brindes) para
reutilização?
Utiliza identificadores reutilizáveis?
Os fornecedores foram ajudados no sentido
de terem condições para a adopção de
práticas de sustentabilidade, desde a fase de
planeamento à execução do evento?
Gestão de Resíduos
Existe um plano de gestão de resíduos?
No serviço de catering existem materiais
descartáveis? São biodegradáveis?
Os materiais provenientes da fase de
montagem e desmontagem das estruturas
foram alvo de separação e encaminhamento
para destino final adequado?
Estão previstos contentores para separação
de resíduos?
A separação de resíduos é feita
correctamente?
Os materiais provenientes da
comunicação/marketing foram
encaminhados para destino final adequado
(ex: telas de PVC)?
Gestão da Água
É disponibilizada livremente e em jarros água
da rede de abastecimento para consumo no
evento?
É disponibilizada água engarrafada apenas de
produtores de proximidade?
É efectuada lavagem de materiais de serviço
usados no evento (ex: pratos, copos, talheres,
toalhas, guardanapos, etc.)?
São utilizados equipamentos de lavagem /
limpeza com redução de consumos /
maximização de eficiência de consumos de
águas e minimização de produção de
efluentes?
EVENTOS SUSTENTÁVEIS
Checklist de avaliação de sustentabilidade
9
São utilizados produtos de lavagem /limpeza
biodegradáveis?
Existem equipamentos de redução de
consumos de água de lavagens (redutores de
caudal, etc)?
É disponibilizada informação sobre formas de
redução de consumos de água?
Os fornecedores / parceiros de alojamento
têm medidas de minimização de consumos
de água / produção de efluentes?
Os fornecedores / parceiros de alojamento
utilizam produtos de lavagem /limpeza
biodegradáveis?
Encontra‐se previsto algum mecanismo para monitorizar o consumo de água?
HÁ PROVA EM OEIRAS OPTIMUS ALIVE COOL JAZZ
s 28
t 29
q 30 Acompanhar montagens (RG,PF,SA)
q 1
s2
18h Monit. ruído (CG). 18h - 23h Acompanhar
evento (SD)
s3
Tarde acomp. evento (AV); Fim da tarde
acomp. evento (PA)
d4
Encerramento - monit. ruído e acomp. Evento
e início das desmontagens (CG)
s 5 Acomp. Desmontagens (SF)
t 6
q 7
q 8
s 9
s 10
d 11
s 12
t 13
q 14
q 15
s 16
s 17
d 18
s 19
t 20
q 21
q 22
s 23
s24
14:30h Reunião c/EiN e Puro Audio sobre ruído
(CG e PA)
d 25
s 26
t 27
q 28
q 29
s 30
s 31
Ab
ril
Mai
o
HÁ PROVA EM OEIRAS OPTIMUS ALIVE COOL JAZZ
Jun s 30 Manhã: CG+SF+SA+PF preparam monitorização
t 1
q 2 Sandra passa a ver montagens
q 3
s4 Brainstorming Relatório (todos) 10h Reunião de segurança no recinto (CG + …) Paulo + Sandra
s 5
d 6 Rui + Ana Graça
s7
Susana (vai estacionar o autocarro do
Ambiente / DAE)
t 8
q9
15h Visita sanitária ao recinto (Ana Vieira, Rui,
Sandra e Paulo)
q10
Susana (acreditação DAE) ver limpeza de
resíduos de montagem Rui + Sandra
s 11 Susana (acreditação DAE )
s12
Susana (acreditação DAE ) 21h -
04h monit. Ruído (CG + Paulo)
d 13 Manhã acomp. desmontagens (Sónia) Sónia + Susana
s 14
t 15
q 16
q17
Visita ao recinto após desmontagens (Ana
Vieira, Patrícia, Sandra)
s 18
s 19
d 20
s 21
t 22
q 23
q 24 (Jardim e Estádio)
s 25
s 26 Cristina + Patrícia
d 27 Passar a ver desmontagens (?)
s 28
t 29
q 30
q 31
s
s
d
s
Julh
o
Redacção do Relatório de avaliação (todos)
Relatório de Desempenho do Grupo Oeiras 21+ ‐ 2013/2014
Anexo 3 ‐ Newsletters Oeiras 21+ publicadas em 2013 e 2014
1
Cristina Paula Garrett
De: Oeiras 21 Mais
Enviado: quarta-feira, 10 de Abril de 2013 11:06
Assunto: Newsletter Oeiras 21+ Nº 19
NEWSLETTER
Janeiro, Fevereiro e Março de 2013 � Nº 19
Destaque
CERIMÓNIA ASSINALA CONCRETIZAÇÃO DOS PROJETOS DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
No passado dia 7 de Março foram premiados simbolicamente os proponentes das 3 propostas mais votadas no
Orçamento Participativo de Oeiras 2012/2013, numa cerimónia que teve lugar no Salão Nobre dos Paços do concelho,
com a presença do Executivo Camarário e dirigentes dos serviços municipais.
Entramos numa etapa em que o desafio do exercício de cidadania é ainda mais exigente - acompanhando o percurso dos
projetos até à sua concretização, quando precisaremos que os cidadãos lhes deem vida.
Lembramos os 3 projetos que estão agora nos serviços municipais para serem concretizados:
1. Viatura para transporte de doentes não urgentes (proponente João Paulo Gomes - 907 votos)
2. Ponte pedonal na Terrugem (Proponente Fernando Lopes - 875 votos)
3. Quinta urbana / pedagógica (proponente Tiago Reis - 846 votos)
Fique atento às notícias na página internet do OP’Oeiras, e na página do Facebook
http://www.facebook.com/OrcamentoParticipativo2012.
Sumário
2
Notícias Oeiras 21+
“Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade” sobre empreendedorismo local já amanhã
Plantações da Primavera
Carta do Potencial Solar de Oeiras
Fórum Oeiras 21+
Fórum Nacional de Produtores/as de Plantas Aromáticas e Medicinais decorre em Oeiras
Projetos pela sustentabilidade
Projecto 80
Notícias Oeiras 21+
“Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade” sobre
empreendedorismo local já amanhã
O próximo "Pequeno-Almoço com a Sustentabilidade" decorrerá já
no dia 11 de Abril nas instalações da AERLIS, e é dedicado ao
tema do empreendedorismo à escala local.
Após as apresentações sobre o Projeto STARTUPLISBOA, a
Agência DNA Cascais, o Centro Criativo S. José e a Associação
Nacional de Direito ao Crédito, decorrerá um debate sobre Oeiras.
A participação é aberta a tod@s, mas sujeita a inscrição para
[email protected]. Está convidad@!. >
Plantações da Primavera
A comemoração da Primavera pela Câmara Municipal de Oeiras
decorreu no passado sábado dia 6 de Abril com a plantação de
cerca de 800 arbustos, com a participação da equipa técnica e
jardineiros da autarquia e cerca de 70 voluntários, no futuro
Parque das Perdizes, em Oeiras. Esta iniciativa contou com a
parceria da Associação Plantar Portugal.
A comemoração contou também a com a plantação de duas novas
árvores na Residência Madre Maria Clara em Outurela, e na
distribuição de arbustos, no passado mês de Março, aos 41
estabelecimentos de ensino do município. >
Carta do Potencial Solar de Oeiras
Foi apresentada na reunião da Câmara Municipal de Oeiras do
passado dia 27 de Março a Carta do Potencial Solar de Oeiras,
resultado de uma parceria com a OEINERGE e a Municípia.
Cruzando a cartografia digital do concelho de Oeiras com os
dados meteorológicos, o resultado final permite olhar para cada
telhado do edificado de Oeiras, e ter a indicação do potencial para
a utilização de equipamentos solares, uma vez que cada “pixel”
tem associado o respetivo valor de radiação solar incidente em
kWh/m2. Além da categorização por um código de cores, a Carta
do Potencial Solar de Oeiras permite ainda uma estimativa relativa
à produção renovável, tanto para sistemas térmicos como para
sistemas fotovoltaicos.
Existe a intenção de disponibilizar esta ferramenta ao público em
geral, através de uma aplicação informática que permitirá a
qualquer munícipe pesquisar a sua morada, e consultar os dados
de potencial solar referentes à sua habitação, sendo que o formato
tem, inclusive, suporte através do Google Earth. A título de
exemplo, veja a Carta do Potencial Solar de Lisboa aqui. >
Forum Oeiras 21+
Marque na sua agenda o dia 31 de Maio: o Grupo Oeiras 21+ vai
em breve convidá-lo para um evento que pretende refletir a
sustentabilidade à escala local, partilhando um momento
descontraído e de convívio no período do almoço. Contamos
consigo!. >
3
Fórum Nacional de Produtores/as de Plantas Aromáticas e
Medicinais decorre em Oeiras
A Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura e a
ANIMAR – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local
- estão a organizar, no âmbito do projecto EPAM, o Fórum
Nacional de Produtores/as de Plantas Aromáticas e Medicinais,
que se realiza no próximo dia 12 de Abril, no auditório CAP da
Estação Agronómica Nacional – INIAV, em Oeiras. Este evento
conta com o Alto Patrocínio do Ministério da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do Território, esperando-se a
participação exclusiva de produtores/as ou de pessoas ligadas a
processos de investigação na área.
O Forum irá promover um balanço do projeto EPAM – Empreender
na Fileira das Plantas Aromáticas e Medicinais, financiado pelo
programa para a Rede Rural Nacional (FEADER) e, analisar a
evolução deste sector, suas principais debilidades e desafios, com
vista a construir propostas de ação futura, nos planos social,
económico e político. >
Projectos pela sustentabilidade
Projecto 80
O Projeto 80 é um programa, de âmbito nacional, de dinamização do movimento associativo nas Escolas que procura
promover a educação para a sustentabilidade, empreendedorismo e cidadania democrática.
Podem candidatar-se ao Projeto 80 as Associações de Estudantes do Ensino Básico e do Ensino Secundário que
desenvolvam um ou mais projetos de sustentabilidade ambiental, nomeadamente, projetos que promovam a gestão
eficiente de recursos, a diminuição da pegada carbónica e hídrica, a biodiversidade, o empreendedorismo, a economia
verde e a inovação social, bem como o voluntariado ou outras formas de cidadania e participação pública.
As Associações de Estudantes vencedoras do Projeto 80 irão habilitar-se a vários prémios e uma visita às Instituições
Europeias em Bruxelas.
O Projeto 80 é uma iniciativa conjunta da Agência Portuguesa do Ambiente, da Direção Geral de Educação, do Instituto
Português do Desporto e Juventude, da Quercus e do Green Project Awards. >
C.M. Oeiras | Gabinete de Desenvolvimento Municipal Edifício Atrium Rua do Coro de Santo Amaro de Oeiras, nº 4 2780 - 379 OEIRAS Tel. 214 408 324 | [email protected] http://oeiras21mais.blogspot.com | www.cm-oeiras.pt/oeiras21mais
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NEWSLETTER
Abril, Maio e Junho de 2013 Nº 20
Destaque
1º PROJECTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO: CHECK!
Quando se lançou, em Maio de 2012, o primeiro processo de Orçamento Participativo de Oeiras, um dos objetivos era
alcançar a etapa final da concretização da proposta mais votada. Essa concretização aconteceu no dia 2 de Junho de
2013, tendo a Câmara Municipal de Oeiras entregue à Associação Humanitária de Bombeiros de Linda-a-Pastora
(AHBLP) a viatura de transporte de doentes não urgentes, ação pela qual o seu proponente, Sr. João Paulo Gomes, e
todos os que nela votaram, lutaram para ver concretizada.
Estão a decorrer nos serviços municipais os estudos necessários à concretização dos outros dois projetos contemplados
no orçamento da CMO para 2013 e 2014 - Ponte Pedonal da Terrugem e Quinta Pedagógica.
Continue a seguir o processo na página internet do OP’Oeiras, e na página do Facebook
http://www.facebook.com/OrcamentoParticipativo2012.
Sumário
Notícias Oeiras 21+
Fórum “Futuros Sustentáveis”
Aniversário da OEINERGE e Carta do Potencial Solar de Oeiras
Oeiras conquista prémio “Global Green City Award”
O Plano Diretor Municipal vai entrar no período de discussão pública
InContext Final Conference & Informed Cities Forum 2013
Semáforos poupam energia
Projetos pela sustentabilidade
GLOCAL e XIII Conferência Internacional do OIDP
Notícias Oeiras 21+
Fórum “Futuros Sustentáveis”
Tomando por lema a promoção de um futuro mais sustentável,
realizou-se no dia 31 de maio de 2013 o Fórum que marca o início
do balanço da implementação da Agenda 21 Local de Oeiras,
Oeiras 21+, e a reflexão sobre as boas práticas de
sustentabilidade a nível local. Foi possível conhecer iniciativas
inspiradoras de Oeiras e de outros municípios, e debater ideias
para o futuro, num ambiente informal e descontraído. >
Aniversário da OEINERGE e Carta do Potencial Solar de Oeiras
No dia 17 de junho a OEINERGE, Agência de Energia e Ambiente
de Oeiras, completou 10 anos de vida, tendo comemorado a data
com a realização de um encontro na Associação Empresarial da
Região de Lisboa, em Oeiras, com cerca de meia centena de
convidados. Apresentaram-se as principais atividades
desenvolvidas ao longo destes 10 anos, procedeu-se à
apresentação e divulgação da Carta Potencial Solar de Oeiras e à
entrega dos Prémios aos vencedores do Concurso “Ideias com
Energia”, cujas propostas poderão contribuir para a redução do
consumo de eletricidade nos serviços municipais. Com os atuais
desafios das políticas de sustentabilidade energética e de combate
e adaptação às alterações climáticas, antevêem-se muitos mais
anos de trabalho, cheios de grandes projetos para Oeiras! >
Oeiras conquista prémio “Global Green City Award”
Tendo por base os bons resultados obtidos num conjunto de 18
indicadores qualitativos e 13 quantitativos, o Município de Oeiras
foi distinguido com o Prémio “Global Green City”, atribuído pelo
Global Forum for Human Setllements e apoiado pelo PNUE –
Programa das Nações Unidas para o Ambiente e pelo UNDESA –
Departamento das Nações Unidas para os Assuntos Económicos
e Sociais. Trata-se, em particular, de um reconhecimento pelo
trabalho do município em prol do desenvolvimento económico,
conservação do património histórico e qualidade ambiental.
Este Prémio, atribuído como forma de distinguir as cidades que
contribuem para o desenvolvimento sustentável, foi recebido por
representantes da Câmara Municipal de Oeiras numa cerimónia
que decorreu no passado dia 20 de Junho de 2013, em Berlim, por
ocasião da realização do “Berlin High Level Dialogue on
implementing RIO+20 Decisions on Sustainable Cities and Urban
Transport”. >
O Plano Diretor Municipal vai entrar no período de discussão
pública
A Câmara Municipal de Oeiras deliberou no passado dia 12 de
Junho dar início à fase de discussão pública da revisão do Plano
Diretor Municipal, que terá uma duração mínima de 100 dias. O
Plano Diretor Municipal é um documento fundamental e
estratégico para desenvolvimento territorial do concelho, tendo
sido aprovado em 1994 e, desde 2003, submetido a um processo
de revisão que visou adequá-lo à evolução da legislação e das
políticas territoriais e sectoriais. Participe! >
InContext Final Conference & Informed Cities Forum 2013
O Grupo Oeiras 21+ esteve representado no Forum Informed
Cities e Conferência Final do projeto europeu InContext. Sob o
tema “Como criar espaço para a transição?”, foi possível conhecer
diversas experiências de municípios, associações de cidadãos e
de todo o tipo de organizações no sentido de mudar a vida nas
cidades para modos mais sustentáveis, ambiental, social e
economicamente. A palavra-chave é “mudança”, e os bons
exemplos devem ser suficientes para nos animar a mudar também
– o nosso dia-a-dia, a nossa rua e o nosso bairro em primeiro
lugar!. >
Semáforos poupam energia
Desde Janeiro de 2013, todos os semáforos da responsabilidade
da CMO já utilizam lâmpadas de LED (díodo emissor de luz –
“light-emitting diode” em inglês), passando de lâmpadas
incandescentes com consumo unitário de 100W para LED’s de 5W
a 8W de consumo. Com esta alteração é possível poupar
anualmente 59.400,36 € e evitar a emissão de 228,97 toneladas
de CO2, sendo que o investimento da Câmara foi de 61.981,78 € -
corresponde a 50% do custo global pois foi possível recorrer a
financiamento do QREN. Esta é uma das medidas enquadradas
no Plano de Acção Energia Sustentável para Oeiras, resultante da
adesão de Oeiras ao Pacto de Autarcas. >
Projectos pela sustentabilidade
GLOCAL e XIII Conferência Internacional do OIDP
No momento em que preparamos esta newsletter, estão a ter início os trabalhos da Conferência Internacional “Cidadania
para a Sustentabilidade”, que integra a XIII Conferência do Observatório Internacional da Democracia Participativa (OIDP)
e a V Conferência Glocal – o ponto de encontro das Agendas 21 Locais do nosso País.
A integração dos dois eventos permitiu trazer até ao Centro de Congressos do Estoril um conjunto de oradores que irão
partilhar experiências de democracia participativa com provas dadas na Europa, África e América Latina, e nos mais
diversos contextos económicos, sociais e culturais.
A caminho dos 40 anos de idade de vida democrática em Portugal, estamos num bom momento de aprofundar modos de
promover um maior envolvimento dos cidadãos não só nos processos de decisão política como também na promoção de
iniciativas de desenvolvimento económico, promoção da biodiversidade, gestão do espaço público, etc.
Para Oeiras, é a ocasião de amadurecer as ideias sobre processos que tem vindo a desenvolver em continuidade, como a
Agenda 21 Local, avaliar formas de melhorar a sua experiência com o Orçamento Participativo, e de recolher ideias
inovadoras para a promoção da participação e cidadania ativa nos próximos tempos. Aqui fica desde já um bem-haja aos
organizadores: Câmara Municipal de Cascais, Secretariado Técnico da OIDP, Grupo de Estudos Ambientais da Escola
Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto e Associação In Loco. >
C.M. Oeiras | Gabinete de Desenvolvimento Municipal Edifício Atrium Rua do Coro de Santo Amaro de Oeiras, nº 4 2780 - 379 OEIRAS Tel. 214 408 324 | [email protected] http://oeiras21mais.blogspot.com | www.cm-oeiras.pt/oeiras21mais
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1
Cristina Paula Garrett
De: Oeiras 21 Mais
Enviado: quinta-feira, 10 de Outubro de 2013 10:32
Assunto: Newsletter Oeiras 21+ Nº 21
NEWSLETTER
Julho, Agosto e Setembro de 2013 � Nº 21
Destaque
DESTAQUE
Alterações climáticas – somos nós os culpados, mas somos também a solução
O 5º relatório do Painel Internacional para as Alterações Climáticas,
apresentado no passado dia 27 de Setembro, vem afirmar que o
aquecimento da Terra e as alterações que está a provocar no sistema
climático são "inequívocos" e não têm precedente no espaço de décadas
a milénios. O relatório confirma que a maior parte do aquecimento global
é de responsabilidade humana e que até 2100 o planeta pode aquecer
0,3 a 4,8 graus Celsius. Para os países do Sul da Europa e da zona
Mediterrânica, as perspetivas são dramáticas: menos chuvas mas mais
concentradas no tempo e associadas a cheias, mais fogos, custos muito
elevados para combater a subida do nível do mar, menor produção © REUTERS
agrícola, maior pobreza, e uma enorme perda de biodiversidade.
Este relatório é publicado num momento decisivo; por um lado, porque a comunidade internacional se reunirá a 11 de
Novembro em Varsóvia, Polónia, para uma conferência climática das Nações Unidas com vista a chegar a um novo
tratado, até ao final de 2015, que substitua o Protocolo de Quioto; por outro lado, a própria União Europeia está a discutir
neste momento a sua nova estratégia de médio prazo, para 2030, na área das emissões de carbono, da eficiência
energética e das energias renováveis.
É importante recordar que foi precisamente depois do último relatório do IPCC (em 2007) que a União Europeia partiu
para uma política integrada para o clima e energia, da qual resultaram as metas 20-20-20 – 20% de redução de emissões,
20% de energias renováveis e 20% a menos no consumo elétrico por via da eficiência energética até 2020.
A consciência da dimensão efetiva deste desafio global tem consequências práticas também à escala local: o Plano de
Acção Energia Sustentável para Oeiras é disso exemplo, quando procura levar à concretização um conjunto de ações que
a nível dos edifícios, dos transportes, da energia e das atividades do município, visam atingir as metas estabelecidas a
nível europeu.
Além da necessidade de reforço destas ações, cidades de todo o planeta estão já a preparar e a implementar planos de
adaptação – criando condições para que as suas cidades continuem a ser competitivas e saudáveis mesmo após
chegarem as novas condições do clima do planeta.
O desafio toca-nos a todos!
Sumário
Notícias Oeiras 21+
Marginal com… outros carros
Inauguração do Parque das Perdizes
Corredor Verde da Outurela e horta comunitária
Projecto NetSénior
2
Inauguração do novo espaço da Associação NOVA ATENA
Projecto “Cuidar Melhor”
Projetos pela sustentabilidade
Oeiras presente no Greenfest
Notícias Oeiras 21+
Marginal com… outros carros
Oeiras associa-se à comemoração do Dia Europeu Sem Carros –
22 de Setembro – realizando o evento “Marginal sem Carros”, que
regista sempre uma grande adesão.
Integrado no evento e em parceria com a OEINERGE e
a Renault, realizou-se mais uma vez uma atividade de test drive
com viaturas elétricas, com o objetivo de promover a divulgação
da mobilidade elétrica, em alternativa à utilização dos
combustíveis fósseis. Foram registados 25 ensaios dinâmicos.
Para além desta iniciativa, foi lançada a Separata do Ambiente,
documento no qual estão compiladas todas as iniciativas e
projetos Ambientais promovidos e dinamizados no Município de
Oeiras nos últimos 30 Anos – acessível aqui: >
Inauguração do Parque das Perdizes
O Parque das Perdizes, localizado em Oeiras, é um corredor
verde transversal de ligação entre o vale da ribeira de Porto Salvo
e o Parque dos Poetas, cujo nome se deve ao facto insólito de ser
um espaço onde um bando de perdizes, resilientemente, persiste
em residir. Este Parque, recentemente inaugurado, concretiza um
espaço verde de 4 hectares enquadrado pelo Plano Estratégico de
Corredores Verdes para o concelho com funções de lazer e de
acessibilidade pedonal, ligando zonas residenciais e de serviços e
zonas de comércio e lazer, de uma forma fácil, rápida e
confortável. >
Corredor Verde da Outurela e horta comunitária
No âmbito dos trabalhos de requalificação e arranjo paisagístico
de uma área de cerca de seis mil metros quadrados, no corredor
verde da Ribeira de Outurela, na freguesia de Carnaxide e
Queijas, foram criadas as primeiras 15 hortas do Programa Hortas
Comunitárias de Oeiras.
Este programa procura potenciar o uso de práticas agrícolas
tradicionais e modos de produção biológicos, aproximando os
cidadãos da natureza, apoiando a própria manutenção do espaço
público e a educação ambiental. >
Projecto NetSénior
O envelhecimento da população e o desconhecimento das
tecnologias de informação por parte da população mais idosa tem
levado a que uma parte significativa desta população fique
excluída em termos de acesso à informação e a redes de
sociabilidade.
Considerando que é fundamental promover a participação, temos
procurado incentivar a utilização das tecnologias de informação
por parte dos idosos e suas organizações representativas. Nesse
sentido, implementou-se em 2012, o projeto Net Sénior, que
consiste na realização de ações de formação em espaços públicos
de acesso gratuito, geridos e coordenados pelo Município,
nomeadamente, o Centro Comunitário do Alto da Loba, o Centro
de Juventude de Oeiras e os espaços jovens de Algés e
Carnaxide. Estas ações, que têm a duração de duas horas, duas
vezes por semana, envolveram no 1.º semestre de 2013, 207
munícipes seniores.! >
3
Inauguração do novo espaço da Associação NOVA ATENA
Foi inaugurado, no dia 13 de Setembro, o novo espaço da NOVA
ATENA – Associação para a inclusão e bem-estar da Pessoa
Sénior pela Cultura e pela Arte. Esta funcionará, em espaço
cedido pela edilidade, na ex-EB1 Almeida Garrett, em Linda-a-
Velha, e encontra-se integrada no conjunto de Universidade
Seniores do Concelho.
Além das atividades académicas, a Nova Atena tem colaborado
com a comunidade e diversas instituições, das quais destacamos
a constante disponibilidade para colaborar com a Junta de
Freguesia de Linda-a-Velha e a Câmara Municipal de Oeiras,
através da participação de atuações gratuitas do grupo de jograis,
grupo de teatro e grupo coral, nomeadamente, nos Encontros de
Outubro, nas Janeiras e no Festival de Tunas Seniores. Deixamos
aqui um link para saber mais sobre as Universidades Seniores de
Oeiras. >
Projecto “Cuidar Melhor”
Destaca-se, igualmente, a entrada em funcionamento, em Junho
deste ano, no Centro da Juventude de Oeiras, do Gabinete Cuidar
Melhor de Oeiras. Este recurso visa contribuir para a inclusão e
promoção dos direitos das pessoas com demência, bem como
para o apoio e valorização dos familiares e profissionais que lhes
prestam cuidados, através de uma intervenção pluridisciplinar,
personalizada e de proximidade que permitirá a prestação de
informações, o encaminhamento, o apoio jurídico e a formação de
cuidadores informais. Trata-se de mais uma das iniciativas de
apoio à pessoa idosa com intervenção do município de Oeiras. >
Projectos pela sustentabilidade
Oeiras presente no Greenfest
De 3 a 6 de outubro de 2013 a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) em parceria com a OEINERGE esteve presente na 6ª
edição do maior evento de sustentabilidade do país - “GREENFEST” -, promovido pela Câmara Municipal de Cascais com
as empresas Ginkgo e By - WI Group, no Centro de Congressos do Estoril. Esta iniciativa, sob o mote “Economia de
partilha”, teve como objetivos sensibilizar a população e instituições no sentido de adotar estilos de vida mais sustentáveis
e dar a conhecer aos visitantes o que melhor se faz em Portugal na área da sustentabilidade, nas vertentes económica,
social e ambiental.
Conferências, workshops, expositores e atividades para adultos e crianças foram algumas das ações gratuitas que os
visitantes puderam usufruir ao longo destes 4 dias do evento. A área da CMO/ OEINERGE contou com a exposição
“Oeiras, Água e Paisagem”, referente às iniciativas promovidas, no âmbito da sustentabilidade, no município de Oeiras, e
à dinamização de um jogo “Roleta das Energias Renováveis”. Para os mais novos, a OEINERGE promoveu no exterior do
recinto o jogo “Gincana da Energia”, cujo desafio consistiu em identificar as diferentes fontes de energias renováveis e as
correspondentes tecnologias de aproveitamento.
O stand da CMO/ OEINERGE contou com a visita de mais de duas centenas de participantes, das quais mais de cem
aceitaram receber a newsletter com as atividades da agência de energia. >
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NEWSLETTER
Julho de 2013 Nº ESPECIAL
Destaque
SESSÃO PÚBLICA DE APRESENTAÇÃO DA NOVA PROPOSTA DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE OEIRAS
Após terminarem os trabalhos de preparação da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Oeiras, a
Câmara Municipal de Oeiras (CMO) deliberou, no passado dia 11 de Junho, dar início ao período de discussão pública,
que após publicação de Edital em Diário da República, prevista para breve, decorrerá durante 100 dias úteis.
Para dar início à discussão pública, a CMO irá realizar uma sessão pública de apresentação da nova proposta, aberta
à participação de todas as pessoas interessadas, que decorrerá no dia 16 de Julho, pelas 21:00h, no auditório da
Escola Secundária Sebastião e Silva (“Liceu de Oeiras”), em Oeiras.
Nessa sessão será apresentado o novo Plano, dando-se conhecimento dos objetivos, estratégia e propostas quanto ao
uso do solo e desenvolvimento territorial do concelho.
Durante o período de discussão pública, a proposta do PDM será divulgada através da página internet criada para o efeito
- http://pdm.cm-oeiras.pt/ - e ficará patente no Edifício Atrium, em Oeiras (junto ao Centro Comercial Oeiras Parque) uma
exposição que pode ser visitada durante o normal horário de expediente (9:00h – 17.30). No mesmo local, poderão
também ser consultadas todas as peças constituintes da proposta do PDM.
Todos os comentários, propostas, sugestões e reclamações poderão ser submetidos à Câmara Municipal de Oeiras
através do endereço de e-mail [email protected] ou mediante a apresentação de requerimento ao Presidente da CMO
ou o preenchimento do Livro de Registo que se encontrará junto à exposição.
Todos os contributos recebidos pela CMO durante o período da discussão pública serão integrados no respetivo Relatório
de Ponderação, que acompanhará a proposta do PDM quando esta for submetida à aprovação final da Assembleia
Municipal.
Participe!
A PROPOSTA DE REVISÃO DO PDM DE OEIRAS
O Plano Diretor Municipal é constituído pelos seguintes elementos documentais:
Planta de Ordenamento – define cartograficamente qual é a área de solo rural (mais vocacionada para agricultura,
floresta ou conservação dos sistemas naturais) e qual a área de solo urbano, já construída ou passível de construção e
edificação no futuro, e quais os diferentes usos que devem existir nessas áreas, conforme as categorias de uso que lhes
são atribuídas. É também definido no mesmo mapa quais são as áreas que vão ter projetos especiais (áreas e
programas estratégicos) para se atingirem os objetivos de desenvolvimento pretendidos para o concelho, e quais as
áreas que fazem parte da estrutura ecológica e das redes de transportes e mobilidade.
Regulamento – define as regras que se aplicam ao território, em cada área, conforme os usos do solo que se definiram
na planta de ordenamento e conforme as condicionantes legais e programas de desenvolvimento que a elas se aplicam.
Planta de condicionantes – identifica em mapa todos os elementos e áreas que têm proteção legal, e que por isso
implicam condições à eventual ocupação da sua área de implantação ou área envolvente.
O Plano é acompanhado pelos seguintes documentos, que o sustentam e explicitam:
Relatório da Proposta do Plano
Relatório de Caracterização e Diagnóstico
Relatório Ambiental (Avaliação Ambiental Estratégica)
Programa de Execução
Estrutura Ecológica Municipal
Mapa de Ruído
Carta de Enquadramento Regional
Carta da Situação Existente
Compromissos Urbanísticos
Toda a documentação sobre o novo PDM está disponível na página internet http://pdm.cm-oeiras.pt/, e através do e-mail
[email protected] podem ser pedidos esclarecimentos ou apresentsdos contributos para o processo de discussão
pública da proposta.
C.M. Oeiras | Gabinete de Desenvolvimento Municipal Edifício Atrium Rua do Coro de Santo Amaro de Oeiras, nº 4 2780 - 379 OEIRAS Tel. 214 408 324 | [email protected] http://oeiras21mais.blogspot.com | www.cm-oeiras.pt/oeiras21mais
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Cristina Paula Garrett
De: Oeiras 21 Mais
Enviado: sexta-feira, 20 de Dezembro de 2013 15:14
Assunto: Newsletter Oeiras 21+ Nº 22
NEWSLETTER
outubro, novembro e dezembro de 2013 � Nº 22 Destaque DESTAQUE
O Orçamento Participativo como ferramenta de dinamização da democracia
A Câmara Municipal de Oeiras (CMO) aprovou, por maioria, em 18 de dezembro, um novo
processo de Orçamento Participativo (OP) para 2014, optando por um modelo deliberativo,
no qual os participantes não só têm a possibilidade de apresentar propostas como
também são eles que determinam a sua aprovação. Todos os projetos mais votados serão
aprovados, até ao montante máximo de 1.000.000,00€, verba que a CMO considera ser
motivadora para a apresentação de projetos e também sensata e credível face aos
constrangimentos financeiros atuais. Cada uma das propostas a concretizar não poderá
exceder o montante máximo de 300.000,00€.
O início desta segunda edição ocorrerá em janeiro de 2014.
A par do que se tem verificado noutros processos, por todo o País, esperamos ver aumentada a participação na submissão
e discussão das propostas, seja na plataforma da internet seja nas Assembleias Participativas, que se realizarão no final
do mês de abril e durante o mês de maio. Um dos projetos do OP de 2012/2013 já se encontra totalmente operacional – a
aquisição de uma viatura de transporte de doentes não urgentes, ao serviço dos Bombeiros Voluntários de Linda-a-Pastora
-, e os outros dois projetos aprovados estarão previsivelmente em obra durante 2014.
Não são prendas no sapatinho mas… são os bons resultados da participação! >
Sumário
Notícias Oeiras 21+
Câmara Municipal de Oeiras oferece almoço de Natal a 1000 idosos
Feira Ambiental de Natal
Discussão pública da proposta de Plano Diretor Municipal
Reta final do projeto “Eficiência Energética nas IPSS de Oeiras, Cascais e Sintra”
Agenda 21 Local prepara novo ciclo
Sessão de trabalho sobre ruído
Oeiras participou no seminário final do projeto “OPtar"
Projetos pela sustentabilidade
Oeiras presente no Curso de Formação “Construir uma Cidade Resiliente”
Notícias Oeiras 21+
CMO oferece almoço de Natal a 1000 idosos
Pelo 8.º ano consecutivo a CMO oferece aos idosos do Concelho
um almoço comemorativo do Natal que, na presente edição, se
realizou no Pavilhão Desportivo Carlos Queiroz, no dia 17 de
dezembro. Esta iniciativa que visou contribuir para o combate ao
isolamento social contou com a presença de cerca de 1000
idosos, com idade igual ou superior a 65 anos, e foi seguido de
atuação do grupo Trio Odemira e de Baile dinamizado pela Banda
Compacto. >
2
Feira Ambiental de Natal
Quando aquilo que compramos foi produzido mais próximo de nós,
e vem diretamente do produtor, ou quando um produto é utilizado
por mais do que uma vez ao longo do seu ciclo de vida, estamos a
prestar um serviço ao ambiente, à justiça social e ao sentido de
comunidade humana em que nos inserimos.
Foi com este espírito que a Câmara Municipal de Oeiras, a
OEINERGE e a Freguesia de Algés, Linda-a-Velha e Cruz
Quebrada-Dafundo organizaram a Feira Ambiental de Natal, de 12
a 15 de dezembro, em Linda-a-Velha, onde também se promoveu
o “consumo” da cultura e animação produzidos por grupos locais,
como o Grupo de Canto da EB1 Armando Guerreiro ou da
Universidade Sénior Nova Atena, os alunos da Escola de Música
de Linda-a-Velha ou os atores da Universidade Sénior de
Carnaxide. A sustentabilidade também é feita deste convívio /
consumo sustentável. Pode consultar uma pequena reportagem
sobre esta iniciativa aqui. >
Discussão pública da proposta de Plano Diretor Municipal
O período de discussão pública da proposta de Revisão do Plano
Diretor Municipal decorreu de 30 de julho a 17 de dezembro de
2013, na sequência da decisão tomada pela Câmara Municipal de
Oeiras no passado dia 12 de junho e da publicação do Aviso nº
9393/2013 na 2ª Série do Diário da República.
Durante esse período, a proposta da Revisão do Plano Diretor
Municipal, com todos os documentos processuais que a
acompanham, encontraram-se disponíveis para consulta no
Edifício Atrium, todos os dias úteis das 9:00h às 17:30h, e na
página internet http://pdm.cm-oeiras.pt. Acompanhe os futuros
desenvolvimentos na mesma página internet. >
Reta final do projeto “Eficiência Energética nas IPSS de
Oeiras, Cascais e Sintra”
O projeto “IPSS OCS” (Oeiras, Cascais e Sintra) permitiu realizar
33 diagnósticos energéticos a Instituições Particulares de
Solidariedade Social (IPSS) situadas nos três concelhos. Este é
um projeto financiado pela ERSE (Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos) ao abrigo do PPEC – Plano de Promoção
da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica. Esses diagnósticos
energéticos visaram ajudar as IPSS a reduzir os seus custos com
a fatura energética, propondo substituição de equipamentos e
sensibilizando funcionários e utentes para a adoção de boas
práticas que promovam a eficiência energética. O projeto foi
promovido e coordenado pela OEINERGE, com a colaboração das
agências de energia de Sintra (AMES) e Cascais (AMEC), tendo
realizado no passado dia 21 de novembro o seu seminário final,
onde se apresentaram os resultados atingidos e as pistas de
desenvolvimento futuro deste trabalho com as IPSS. >
Agenda 21 Local prepara novo ciclo
A Agenda 21 Local de Oeiras (Oeiras 21+), contém a proposta de
Agenda da Sustentabilidade para o período de 2008 a 2013. No
ano do seu término, o Grupo Oeiras 21+ tem vindo a avaliar a
implementação dos objetivos preconizados e o contributo das
ações previstas ou em curso no Município para a concretização
desses objetivos, bem como refletir em conjunto com outras
realidades quanto ao seu futuro, tendo como principal objetivo a
qualidade de vida da nossa sociedade.
O lançamento de um novo ciclo da Agenda 21 Local de Oeiras
será uma forma de apostar no desenvolvimento futuro de um
território mais competitivo, inclusivo e com uma comunidade mais
participativa e solidária. >
3
Sessão de trabalho sobre ruído
O ruído é um tema que nem sempre se associa à sustentabilidade,
embora represente um dos fatores ambientais de maior
importância para o bem-estar e saúde dos cidadãos.
Para discutir este tema, promoveu-se no dia 15 de novembro uma
sessão técnica de trabalho, interna aos serviços municipais, com
um modelo que envolveu todos os participantes – de serviços tão
diferentes como a Polícia Municipal, planeamento urbanístico,
licenciamento, saúde no local de trabalho e contencioso jurídico,
entre outros -, no sentido de identificar as principais dificuldades
dos serviços municipais, e também uma série de propostas com
vista a melhorar a relação do município com os munícipes e
entidades exteriores, tornar os processos mais céleres e melhor
fundamentados e poupar tempo e recursos ao Município. E o ruído
na sala nem foi muito elevado! >
Sessão de trabalho sobre ruído
Nos dias 9 e 10 de dezembro, no âmbito do seminário final do
projeto de investigação “OPtar – o OP como instrumento inovador
para reinventar as autarquias em Portugal e em Cabo Verde? Uma
análise crítica da performance e dos transfers”, o processo de
Orçamento Participativo foi avaliado e equacionado como uma das
estratégias inovadoras para lidar com as consequências da crise
mundial. Particularmente quando a administração local se
encontra afetada pela diminuição das transferências do Estado e
pelas dificuldades de autofinanciamento, e se torna premente a
distribuição equitativa dos recursos, processos como o OP
permitem a partilha de responsabilidades entre os cidadãos e os
atores públicos nos processos de decisão, procurando
consensualizar as prioridades de investimento público.
O OP combate a cultura de passividade e a opacidade dos
processos de decisão das autoridades públicas, procura aumentar
a legitimidade dos órgãos políticos e chama os cidadãos ao
diálogo sobre o futuro dos seus bairros. >
Projetos pela sustentabilidade
Oeiras presente no Curso de Formação “Construir uma Cidade Resiliente”
A Área Metropolitana de Lisboa tem vindo a desenvolver uma reflexão sobre uma agenda de sustentabilidade para este
território, promovendo a formação e o intercâmbio de boas práticas entre os 18 municípios que a constituem, no âmbito do
projeto “Centro para a Sustentabilidade Metropolitana”.
O projeto tem disponibilizado ações de formação aos seus parceiros / autarquias, abordando temáticas relevantes para a
promoção da sustentabilidade à escala local. Nos passados dias 12 e 13 de dezembro, reuniram-se cerca de 80
formandos no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental da Costa da Caparica para acompanhar a experiência
das cidades de Barcelona e de Almada sobre “Construir uma cidade resiliente: integrar a adaptação nos processos e
estratégias municipais”.
Maita Fernandez, do Departamento de Resiliência Urbana da cidade de Barcelona, apresentou não só os estudos e
planos de ação da cidade de Barcelona que visam melhorar a resposta da cidade às situações críticas – não só de
catástrofes naturais como de falhas nos sistemas de infraestruturas e de abastecimento, p.e. - , como também a descrição
do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito do Programa Cidades Resilientes do Programa Habitat das
4
Nações Unidas.
A equipa do Departamento de Estratégia e Gestão Ambiental Sustentável da Câmara Municipal de Almada apresentou o
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na ótica da adaptação às alterações climáticas, beneficiando da integração em
projetos internacionais, como a rede “Cities for Climate ProtectionTM do ICLEI – Local Governments for Sustainability
(ICLEI) – e a rede da Energy-Cities, a que Oeiras também pertence. Este trabalho tem sido articulado com diversas áreas
de administração municipal, designadamente a revisão do PDM, o planeamento urbanístico, a gestão ambiental, entre
outras.
Como caso de estudo, foi apresentado o trabalho desenvolvido no âmbito da elaboração do Plano de Pormenor da Fonte
da Telha, e realizada uma visita ao local, destacando o modo como o desenho urbano previsto se adequa à consideração
dos riscos naturais (instabilidade de vertentes e inundação costeira) em cenário de alterações climáticas. >
C.M. Oeiras | Gabinete de Desenvolvimento Municipal Edifício Atrium Rua do Coro de Santo Amaro de Oeiras, nº 4 2780 - 379 OEIRAS Tel. 214 408 324 | [email protected] http://oeiras21mais.blogspot.com | www.cm-oeiras.pt/oeiras21mais
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Janeiro, Fevereiro e Março de 2014 Nº 23
Destaque
Orçamento Participativo de Oeiras 2014/2015
Está a decorrer, de 17 de Março a 27 de Abril de 2014, o período para submissão de propostas na página internet do
Orçamento Participativo de Oeiras.
O Município de Oeiras reservou 1.000.000€ no seu orçamento de 2015 para acolher a implementação dos projectos que
os cidadãos venham a apresentar neste processo, e que possam contribuir positivamente para Oeiras ser um território
mais inclusivo, com mais oportunidades para todos, com melhor ambiente e uma economia mais saudável.
As propostas podem também ser apresentadas nas Assembleias Participativas que vão realizar-se no mês de Maio em
todas as Freguesias do concelho, sendo já possível registar a sua participação. Inscreva-se! Em Oeiras, todos contamos!
>
Sumário
Notícias Oeiras 21+
“Plantaram-se” bancos e árvores no Dia Mundial da Floresta
Pequeno-Almoço sobre Eventos Sustentáveis
Quem quer ser uma Família Oeiras Ecológica?
Associação Pedagógica celebra a Primavera em Linda-a-Velha
Mapas Estratégicos de Ruído de Oeiras aprovados
Hortas Comunitárias do Moinho das Antas são projecto partilhado
Projetos pela sustentabilidade
A Hora do Planeta
Notícias Oeiras 21+
“Plantaram-se” bancos em material reciclado no Dia da
Árvore
No Dia Mundial da Floresta, 21 de março, a Câmara Municipal
promoveu a plantação de novas árvores e arbustos no Parque das
Perdizes, em Paço de Arcos e, em parceria com a Nestlé, foram
instalados bancos de jardim, fabricados a partir da reciclagem de
cápsulas, separadas pelos funcionários e colaboradores da
Câmara Municipal e por munícipes do concelho. A participação de
moradores e crianças das escolas do concelho nestas iniciativas
visa a sua sensibilização para a construção e uso sustentável dos
espaços verdes do concelho. >
Pequeno-Almoço sobre Eventos Sustentáveis
O Grupo Oeiras 21+ tem vindo a realizar os “Pequenos-Almoços
com a Sustentabilidade”, encontros sobre temas relevantes para a
sustentabilidade à escala local.
O último “Pequeno-Almoço” foi dedicado aos “Eventos
Sustentáveis”, tendo o enquadramento do tema sido feito pela Dra.
Ana Paula Duarte, investigadora do LNEG, e apresentada a
experiência da Federação Portuguesa de Golfe e do Comité
Olímpico Internacional pela Dra. Alexandra Betâmio de Almeida.
As comunicações encontram-se disponíveis na página internet da
Oeiras 21+, tendo no final do encontro ficado a expectativa de ver
reflectidas estas questões nas futuras organizações da CMO. >
Quem quer ser uma Família Oeiras Ecológica?
Quem residir em Oeiras e quiser conselhos sobre o modo de
poupar energia e água, separar os resíduos, escolher melhor os
modos de transporte, ter um jardim mais ecológico e fazer um
consumo mais responsável, pode inscrever-se na 4ª edição do
Projeto Família Oeiras Ecológica (telefone: 214 214 010 ou do E-
mail: [email protected]).
Este projecto é promovido há 3 anos pela Câmara Municipal de
Oeiras e coordenado pela OEINERGE, em parceria com a
QUERCUS.
Para mais informações, poderá visualizar o vídeo promocional
dedicado a esta iniciativa na página do YOUTUBE em
http://youtu.be/DA2gbpJO32k ou na página do FACEBOOK da
OEINERGE, em: http://www.facebook.com/oeinerge. >
Associação Pedagógica celebra a Primavera em Linda-a-Velha
A APAS – Associação Pedagógica – realizou na Horta de Linda-a-
Velha, no passado dia 22 de Março, uma celebração alusiva ao
Equinócio da primavera, no âmbito do seu projecto educativo.
A manhã foi dedicada à preparação do espaço para recepção dos
convidados, em que as crianças se deslocaram ao mercado para a
aquisição de alguns vegetais e legumes para as refeições.
À tarde realizou-se a conferência sobre educação da APAS, as
crianças guiaram os visitantes numa visita à horta, adultos e
crianças participaram no jogo “o Enigma da Horta”, decorreu o
almoço e lanche partilhado com vários grelhados vegetarianos no
carvão e começaram-se as sementeiras de primavera. O evento
contou com a participação dos escoteiros de Linda-a-Velha,
alunos da escola António Arroio, elementos do grupo Linda-a-
Velha em Transição e ainda um encontro do grupo de Malhação. >
Mapas Estratégicos de Ruído de Oeiras aprovados
O ruído ambiental, cujas fontes são fundamentalmente o tráfego
rodoviário, ferroviário e aéreo e as fontes industriais, provoca
incomodidade e mau estar, e acima de determinados níveis
aumenta a incidência de doenças coronárias e de perturbações o
sono, a título de exemplo.
Os Mapas de Ruído são um instrumento de avaliação e prevenção
da poluição acústica, obrigatório a nível europeu. No caso de
Oeiras vieram a ser aprovados pela Assembleia Municipal em 27
de Dezembro de 2013 (Deliberações N.ºs 117/13 e 118/13),
passando a ser obrigatoriamente considerados em todas as
alterações de uso do solo. Os Mapas Estratégicos de Ruído de
Oeiras podem ser consultados na página internet do Município. >
Hortas Comunitárias do Moinho das Antas são projecto
partilhado
Na sequência da aprovação, pela Câmara e Assembleia
Municipais de Oeiras, do Regulamento sobre Hortas Comunitárias,
encontra-se em preparação um novo projecto, localizado junto ao
bairro do Moinho das Antas, em Oeiras.
No decurso da preparação do projecto, a Divisão de Espaços
verdes da Câmara Municipal de Oeiras promoveu no dia 10 de
Março de 2014 uma reunião procurando envolver os hortelãos que
já fazem um aproveitamento na área de intervenção, no sentido de
obter o seu contributo para o projecto e convidá-los a participar na
sua implementação. A reunião foi realizada nas instalações da
Associação Pombal XXI, que ajudou o envolvimento da população.
>
Projectos pela sustentabilidade
”
. >
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Abril, Maio e Junho de 2014 Nº 24
Destaque
Agenda 21 Local de Oeiras ganha novo fôlego
É nossa convicção que os planos e programas estratégicos
municipais devem ter um horizonte temporal bem definido.
O território evolui, as prioridades das pessoas mudam, o
clima altera-se, a política redefine-se, e a ciência abre
novas perspectivas. É por razões como estas que os planos
devem ser acompanhados e monitorizados, bem como os
seus objectivos devem ser ponderados e reavaliados
regularmente, no sentido de orientarmos a nossa acção
para projectos mais viáveis e eficazes.
A Agenda 21 Local de Oeiras, com a designação de Oeiras
21+, destinava-se a orientar a actuação do Município no
sentido do desenvolvimento sustentável durante o período
de 2008 a 2013. Feita uma primeira avaliação, sob a forma de um Relatório de Avaliação, reconhece-se que o caminho
percorrido pelo Município de Oeiras desde a assinatura da Carta de Aalborg deve ser continuado, apostando-se no
desenvolvimento futuro de um território mais competitivo, inclusivo e com uma comunidade mais participativa e
solidária.
A Câmara Municipal de Oeiras decidiu avançar para uma nova fase de revisão da Agenda 21 Local, tendo como
instrumento de suporte o Grupo Oeiras 21+, constituído por técnicos dos serviços municipais, considerando que “o
capital de conhecimento, experiência e reconhecimento externo adquirido pelo Município de Oeiras com este processo
deve ser investido num novo plano de ações municipais, ajustado ao sensível panorama económico e social que se
vive atualmente e que tenha como objetivo central a orientação para o desenvolvimento sustentável do Concelho”,
visando-se “um envolvimento de todos os serviços e colaboradores municipais e um processo participativo o mais
abrangente possível” (Despacho nº 66/2014 de 11 de Junho).
Seremos, então, em breve, tod@s convidad@s a reflectir acerca do que desejamos para o nosso concelho, num curto
prazo, e quais os projectos e acções que, do nosso ponto de vista, deverão ser prioritários no sentido de alcançar um
território mais solidário e inclusivo, mais produtivo e com um ambiente mais equilibrado e valioso. Participe neste
processo! >
Sumário
Notícias Oeiras 21+
Orçamento Participativo com grande mobilização
Boas práticas e debate sobre Isolamento de Idosos
Seminário Empreendedorismo e Inovação
Saiba tudo sobre as praias de Oeiras
Nova vertente do projecto FOE – Famílias Oeiras Mais
Missão Reciclar
O ambiente em Oeiras é uma festa!
Feira Animal fez crescer quatro famílias…
Uma pessoa e uma horta biológica… fazem toda a diferença!
Oeiras apresenta ao Pacto de Autarcas ponto de situação da implementação do PAESO
Grupo de Trabalho prepara Plano Estratégico para as ribeiras do concelho
Projetos pela sustentabilidade
Eventos Sustentáveis – como definir?
Notícias Oeiras 21+
Orçamento Participativo com grande mobilização
Nesta segunda edição do Orçamento Participativo de Oeiras,
registou-se uma participação muito expressiva da população,
quer através da página internet (4598 utilizadores registados)
quer no número de pessoas presentes nas 5 Assembleias
Participativas, realizadas de 6 a 26 de Maio – 319
participantes.
Esta fase do processo permitiu apurar, entre um total de 98
propostas apresentadas, as 30 propostas que passaram à
análise de viabilidade técnica e financeira, que agora decorre
nos serviços municipais.
Até final do mês de Agosto, estas 30 propostas estão a ser
analisadas quanto à sua viabilidade técnica e financeira, por
uma equipa de técnicos municipais, sendo que as propostas
consideradas viáveis serão submetidas à votação final entre 8
de Setembro e 1 de Outubro. Contamos consigo! >
Boas práticas e debate sobre isolamento de idosos
Todos os trimestres, o Grupo Oeiras 21+ oferece-lhe um
pequeno-almoço em que o principal ingrediente é um tema de
sustentabilidade, acompanhado por uma taça cheia de boas
práticas à escala local e um copo cheio de debate; tudo isto
pela saúde de Oeiras!
No dia 3 de Julho contámos com oradores do Porto, Amadora,
Freguesia de Benfica e Barreiro, apresentando projectos
focados no combate ao problema do isolamento dos idosos,
que inspiraram o debate sobre a procura de projectos
inovadores e diversificados para complementar a acção já
desenvolvida pelo Município e por muitas instituições do
concelho de Oeiras. Fica desde já convidado a consultar as
apresentações realizadas durante este evento, e a
acompanhar-nos no nosso próximo Pequeno-Almoço. >
Seminário Empreendedorismo e Inovação
A iniciativa do Seminário de Empreendedorismo e Inovação,
de 9 de Maio de 2014, na Biblioteca Municipal de Oeiras,
organizado pela União de Freguesias de Oeiras, Paço de
Arcos e Caxias, Incubcenter, Lda., Empreend – Associação
Portuguesa para o Empreendedorismo e AISTI – Associação
Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, recebeu o
selo do Programa Estratégico +e +i, atribuído pelo Ministério
da Economia, pela importância da sua contribuição para o
estímulo da cultura e das práticas de empreendedorismo e
inovação em Portugal.
O tema do empreendedorismo foi abordado em diversos
painéis, focando a óptica social, empresarial, empresas locais,
educação e visão empresarial, sendo também apresentados
alguns estudos de caso em que a inovação contribuiu para o
sucesso.
A União das Freguesias dispõe de um Gabinete de Apoio ao
Empreendedor que realiza um atendimento personalizado a
quem esteja a preparar o lançamento de um novo negócio. >
Saiba tudo sobre as praias de Oeiras
É disponibilizada na página institucional do Município de
Oeiras toda a informação sobre as praias do concelho,
incluindo a qualidade da água (actualizada sempre que são
realizadas novas análises), e a identificação de todos os
equipamentos disponíveis em cada praia (posto de
informação, parques de estacionamento, sanitários,
restauração, primeiros socorros, ecoponto chuveiros, rampas
de acesso para pessoas com mobilidade condicionada, etc.).
Todas as praias já são zonas Wi-Fi a partir deste ano, para
que seja possível usufruir destes espaços tirando todo o
partido do seu enquadramento natural, em segurança,
comodidade e com todo o prazer.
É uma das formas de desejar a todos os munícipes e
visitantes umas excelentes férias!. >
Nova vertente do projecto FOE – Famílias Oeiras Mais
Numa parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de
Oeiras, a OEINERGE e o Centro Social e Paroquial de Oeiras
e S. Julião da Barra, foi iniciada uma nova vertente do projecto
“Família Oeiras Ecológica”, direcionada para as famílias de
Oeiras com poucos recursos financeiros.
À semelhança do projecto original, realizou-se uma ação de
sensibilização no passado dia 5 de Junho, pelas 15h00, no
Salão de Festas do Centro Social e Paroquial, sobre a adoção
de boas práticas ambientais, que integram temas como a
Gestão de Energia, Água, Resíduos e Consumo Sustentável, e
foi distribuído um “Kit Social e Ecológico” variado, às 16
famílias que estiveram presentes. Este projecto é apoiado por
um conjunto de 14 empresas, numa ótica de responsabilidade
ambiental e social empresarial. >
O ambiente em Oeiras é uma festa!
Se nos encontramos no Dia Mundial do Ambiente, se
trabalhámos um ano lectivo em Educação Ambiental e se o
Programa de Educação Ambiental é promovido no município
há 19 anos, para as escolas do concelho, com a promoção de
cerca de 500 atividades, sobre várias temáticas
ambientais em cada ano letivo, com o envolvimento de 12.500
participantes da comunidade educativa… temos todas as
razões para fazer uma festa!
Foi isso que aconteceu, pelo 10º ano consecutivo, no dia 5 de
Junho, no Jardim da Quinta de Santo António, em Santo
Amaro de Oeiras, contando com a presença de 370 docentes
e alunos. >
Missão Reciclar
A Missão Reciclar, a maior ação de sensibilização de lares da
Sociedade Ponto Verde, percorreu o Município de Oeiras,
onde foi inquirir os hábitos de 6.216 lares no que diz respeito à
reciclagem de embalagens. De acordo com os resultados
obtidos, 79,5% dos inquiridos faz a reciclagem de embalagens
usadas.
Durante a ação foram entregues 4.840 conjuntos de ecobags,
constituídos por três sacos com as cores dos ecopontos para
separação seletiva de embalagens.
A Missão Reciclar tem como objetivo converter todos os que
ainda não reciclam em separadores totais (que separam todos
os tipos de embalagens) e clarificar as regras da reciclagem a
todos os que reciclam. >
Feira Animal fez crescer quatro famílias…
A Feira Animal de Oeiras realizou-se no dia 10 de maio, no
Jardim Municipal de Oeiras. Entre as 10h00 e as 18h00
decorreram várias atividades e iniciativas dedicadas aos
animais de estimação e dirigidas às famílias, incluindo atividades lúdico pedagógicas, terapia assistida com cães,
demonstrações de escolas de treino e uma campanha de
adoção com os animais existentes no Centro Recolha Oficial
do Município de Oeiras (CROAMO), na qual dois cães e dois
gatos ganharam um "novo dono".
O ator Ricardo Carriço apadrinhou esta iniciativa, onde foi
inaugurado o Centro de Apoio Animal, que consiste num novo
serviço destinado a prestar apoio a animais vadios ou
errantes, bem como a animais à guarda do município,
promovendo a sua saúde e a sua esterilização.
A Feira Animal é um evento solidário e sem fins lucrativos
realizado no âmbito do Projeto de Apoio ao Animal de Oeiras
(PROJAAO) da Câmara Municipal de Oeiras, em parceria com
o Hospital Veterinário de Oeiras. >
Uma pessoa e uma horta biológica… fazem toda a
diferença!
Quantas vezes pensamos: “E se eu…?”
Há coisas que podemos fazer, em casa, no trabalho, na rua
onde que vivemos e com instituições que conhecemos, que
dependem só da nossa vontade e que podem – mesmo! –
ajudar a mudar o mundo.
A nossa colega Sónia Afonso resolveu pôr mãos à obra, e
mesmo ali, no Centro de Juventude de Oeiras, onde trabalha,
criou uma horta biológica. E o mais extraordinário é que além
de beldroegas, tomates cherry, alfaces, morangos e muitos
outros legumes e aromáticas, essa horta dá… almoços-
convívio, workshops para jovens, trocas de experiências,
curiosidade e, quem sabe… vontade de fazer um projecto
igual!
Por isso… sigamos os bons exemplos e mãos à obra! >
Oeiras apresenta ao Pacto de Autarcas ponto de situação
da implementação do PAESO
Passados quatro anos da entrega do Plano de Acção Energia
Sustentável para Oeiras (PAESO), o Grupo de Trabalho
composto pela Câmara Municipal de Oeiras e pela OEINERGE
preparou o primeiro relatório de implementação, que traduz de
forma qualitativa e quantitativa a evolução de Oeiras em
termos da “meta dos três vintes”. Este relatório traduz o
impacte das medidas adoptadas no Plano nos valores globais
do Concelho em termos de consumo de energia e emissões
de gases com efeito de estufa. >
Grupo de Trabalho prepara Plano Estratégico para as
ribeiras do concelho
Tendo por enquadramento um conjunto de orientações da
política nacional e europeia da água (Directiva-Quadro, Plano
Nacional da Água, Estratégia Nacional de Desenvolvimento
Sustentável), a Agenda 21 Local de Oeiras e a Estrutura Verde
do Concelho, foi criado pela CMO um Grupo de Trabalho
multidisciplinar e interdepartamental com a missão de preparar
até ao final de 2014 uma estratégia que corresponda aos
seguintes objectivos gerais:
- a prevenção de cheias de montante para jusante;
- o aumento da biodiversidade;
- o usufruto por parte da população;
- a integração na Estrutura Verde do Concelho,
nomeadamente, nos corredores verdes. >
Projectos pela sustentabilidade
Eventos Sustentáveis – como definir?
Muitas vezes, utilizamos o adjectivo “sustentável” de uma forma relativamente vaga, claramente associada a
preocupações ambientais e menos frequentemente focados nas suas vertentes social, económica e de participação /
cidadania activa.
Numa época do ano em que se multiplicam os eventos – desportivos, culturais, lúdicos, científicos e técnicos -, alguns
deles começam a mostrar que também se preocupam com a sustentabilidade, e integram na sua organização e no seu
plano de comunicação aspectos como a compensação das emissões de gases com efeito de estufa, redução e
reciclagem de resíduos, associação com projectos sociais, apoio a projectos científicos, etc.
A promoção da sustentabilidade dos eventos tem, contudo, uma norma orientadora – a Norma ISO 20121 – um padrão
estabelecido a nível internacional pela Organização Internacional de Normalização que corresponde ao consenso
global sobre o estado da arte relativo a este conceito.
A Norma pressupõe que a organização do evento assume a sustentabilidade como um objectivo, através de uma carta
de princípios que irá aplicar-se a todas as fases do evento – planeamento, realização, monitorização e controlo, pós-
avaliação -, será integrada em todas as tarefas da organização e será objecto de uma avaliação e melhoria contínua ao
longo do evento e das suas futuras edições.
Em Portugal, o único evento que dispõe desta certificação desde 2013 é o Rock in Rio, sendo todo o evento auditado
no sentido de avaliar o contínuo cumprimento da norma.
Os vectores de actuação do Plano de Sustentabilidade do Rock in Rio em 2014 são os seguintes:
Fornecedores de consumíveis / produtos: todos os anos é atribuído pelo Rock in Rio o Prémio Atitude
Sustentável, nas categorias “fornecedeor”, “loja” e “stand”;
Fontes de energia: todo o evento é planeado por forma a maximizar o recurso a fontes de energia renovável e
a eficiência energética, é atribuído ao evento o selo “Carbono Zero” e é feita a compensação das emissões de
gases com efeito de estufa;
Stands e outros espaços: integração de critérios de construção bioclimática e reutilização de materiais; parceria
com entidades que aproveitam materiais e infraestruturas do festival (ex: festival Boom, festival Andanças,
instituições e associações);
Iluminação e equipamentos electrónicos: escolha de equipamentos eficientes, adopção de medidas de
poupança energética, monitorização de consumos;
Catering: utilização de louça biodegradável ou reciclável, consideração de critérios de sustentabilidade na
escolha dos menus, promoção da alimentação saudável;
Resíduos: aplicação da política dos três “Rs” aos materiais distribuídos no evento, utilizados na construção do
recinto e utilizados no funcionamento do festival; obrigação de separação de resíduos nas lojas e stands;
recolha selectiva no recinto e triagem complementar;
Mobilidade: promover o transporte com carga máxima e eco-condução; promover a oferta e a utilização de
transporte colectivo; preferir reuniões à distância; promover informação e sensibilização – calculadora de
emissões de carbono;
Comunicação, merchandising e brindes: redução do número de brindes, selecção criteriosa; alinhamento do
merchandising com as políticas ambientais do evento.
O Rock in Rio desenvolveu também um projecto social, de promoção da acessibilidade, em parceria com a Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa.
A opção pela sustentabilidade num evento – como em qualquer projecto ou iniciativa – requer três passos
fundamentais:
um compromisso com um quadro de princípios do Desenvolvimento Sustentável;
um plano de acção abrangente, sistemático e com monitorização contínua;
uma comunicação coerente com a acção, fazendo simultaneamente o reconhecimento do esforço realizado e
resultados obtidos e a pedagogia da sustentabilidade.
Com eventos sustentáveis, a diversão tem mais futuro! >
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