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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA Agosto de 2008 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

Agosto de 2008

Nivalde J. de Castro

Roberta Bruno

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA:

GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

AGOSTO de 2008

Nivalde J. de Castro

Roberta Bruno

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

Índice 1 – SIDERURGIA................................................................................................................. 4

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS .......................................... 4 1.2 – AÇO........................................................................................................................... 6

2 – MINERAÇÃO............................................................................................................... 14

2.1 – VALE DO RIO DOCE............................................................................................ 14 2.2 – OUTROS (PREÇOS DO MINÉRIO, ACORDOS DE EXPORTAÇÃO, OUTRAS MINERADORAS ETC).................................................................................. 18

3 – SETOR AUTOMOTIVO............................................................................................. 21 4 – PAPEL e CELULOSE ................................................................................................. 24 5 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA ................................................................................. 27 6 – GERAL.......................................................................................................................... 29

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Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Grandes Consumidores (1)

Nivalde J. de Castro (2) Roberta Bruno (3)

1 – SIDERURGIA

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS

Ouro recebe até US$ 2 bi de investimento

Estudo do Departamento Nacional de Produção Mineral, do MME, estima que, no período de 2007 a 2013, a mineração de ouro no país receba investimentos entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões. Esses recursos devem fazer com que a produção brasileira do metal duplique, passando das 49,6 toneladas no ano passado para a faixa de 90 a 110 toneladas anuais na metade da próxima década, dizem especialistas. Apenas neste ano, o crescimento deve ficar entre 15% e 20%. (04.08.2008)

Cobre atinge menor preço no semestre

Após o aumento dos estoques da Bolsa de Metais de Londres , os contratos futuros de cobre atingiram seu menor valor nos últimos seis meses ontem, seguindo a tendência de queda de outros metais de uso industrial. A baixa reforça os receios sobre uma eventual redução na demanda por conta do desaquecimento econômico. O contrato de três meses para o cobre caiu para US$ 7.601 a tonelada, menor preço desde 8 de fevereiro e encerrou o pregão a US$ 7.610 - queda de 3,7%. Na sexta-feira, o minério fechou a sessão a US$ 7.900 a tonelada. (05.08.2008)

Alunorte passa a ter capacidade de 6 milhões de toneladas

O terceiro e último módulo da refinaria de alumínio Alunorte - Alumina Norte do Brasil - foi inaugurado, ontem, pelo presidente da Vale, Roger Agnelli, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Localizada em Barcarena, no Pará, a unidade conta agora com duas novas linhas de produção que passa a ter uma capacidade de 6,26 milhões de toneladas de alumina por ano. A alumina é a matéria-prima para a produção de alumínio. (15.08.2008)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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Alumínio soma 143 mil toneladas

A produção de alumínio primário no Brasil em julho somou 143,3 mil toneladas, alta de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal). O maior aumento foi da Alcoa, 4,5% a mais (de 30,8 mil toneladas para 32,2 mil toneladas). A Valesul ficou em segundo, com alta de 2,5%, somando 8,1 mil toneladas; a Albras cresceu 0,8%, para 39,2 mil toneladas, enquanto a BHP cresceu 0,7% (15,3 mil toneladas). A produção da CBA caiu 1%, passando de 39,8 mil toneladas para 39,4 mil toneladas. (15.08.2008)

Xstrata reduz produção de níquel

A Xstrata Plc, a quarta maior refinadora mundial de níquel, e a russa Industrial Metallurgical Holding reduziram a produção da matéria-prima depois da escalada dos custos e da queda significativa dos preços dos metais, o que tornou pouco lucrativas suas operações. A Xstrata disse ontem ter suspendido a produção de níquel de Falcondo, na República Dominicana. A unidade produz 29 mil toneladas de níquel ao ano, o equivalente a cerca de 2% da produção mundial de níquel primário. A suspensão poderá durar quatro meses. (20.08.2008)

Alúminio subirá até 2013, garante a Alcoa

O principal executivo da Alcoa, Klaus Kleinfeld, disse estar "muito otimista" de que os preços do alumínio vão subir nos próximos cinco anos, num momento em que as produtoras encontram dificuldade em se abastecer da energia elétrica suficiente para atender à demanda pelo metal. "A demanda da China por alumínio vai voltar a crescer depois do encerramento dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos e do desaquecimento fortemente administrado do nível de atividade industrial do país", disse Kleinfeld. "Os chineses vão se tornar importadores líquidos de alumínio com o aumento da utilização do metal", disse o executivo. (22.08.2008)

Vale estrutura plano para ser líder em cobre

O planejamento estratégico da Vale, a ser divulgado em dois meses, deve detalhar investimentos para tornar a empresa, primeira no ranking mundial em minério de ferro, também uma das líderes globais em cobre. A produção atual da Vale soma 300 mil toneladas anuais do metal. Para ter mais peso nesse mercado, é preciso contar com "algumas centenas de milhares de toneladas a mais", disse Paulo Araújo, gerente-geral de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da mineradora. A líder em cobre é a chilena Codelco. No ano passado, a empresa produziu 1,665 milhão de toneladas, 11% da produção mundial do metal. (23.08.2008)

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Demanda por cobre no Brasil deve subir de 2009 a 2011

A demanda por cobre e derivados no Brasil pode crescer em um ritmo mais acelerado nos próximos anos, impulsionado pelo aquecimento no setor de construção civil e pelo aumento nas vendas de carros novos, afirmou uma representante da indústria na segunda-feira. "Nos últimos anos crescemos a uma média de 5 a 6 por cento", disse Sérgio Aredes, presidente da Sindicel, associação que reúne 60 fabricantes de produtos derivados do cobre. "Acreditamos que de 2009 até 2011 provavelmente veremos um crescimento de 7% a 8%", acrescentou. (25.08.2008)

Cobre e níquel em baixa levam Vale a buscar aquisições

A Vale busca aquisições nas áreas de cobre e de carvão com a desaceleração do crescimento de seus lucros que se seguiu à queda mais abrupta já registrada pelos preços do níquel nas últimas duas décadas. A Vale levantou US$ 12,06 bilhões no mês passado numa venda de ações que, de acordo com o seu presidente, Roger Agnelli, será usada na realização de aquisições. O JPMorgan Chase disse em junho que o alvo ""mais provável" de compras da Vale é a mineradora norte-americana Freeport-McMoran Copper & Gold, avaliada em US$ 30 bilhões. (07.08.2008)

1.2 – AÇO

CSN seria uma das interessadas na AK Steel

A siderúrgica americana AK Steel Holding Corp pretende vender seus ativos e já negociou com diversos interessados, de acordo com o site do Financial Times nesta quinta-feira, acrescentando que a CSN é um dos grupos interessados. (31.07.2008)

Siderúrgicas investem US$ 900 milhões em chapas grossas

Produto de alto valor agregado e de demanda crescente, a chapa grossa tem atraído a atenção dos novos e antigos investidores , tanto para a construção de novas linhas de produção como para projetos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, que poderão permitir usos especiais, como nas futuras plataformas de petróleo nas áreas do pré-sal. O produto no primeiro trimestre era negociado a cerca de US$ 1,2 mil por tonelada. (05.08.2008)

Lucro consolidado da Gerdau sobe a R$2,1 bi no 2o tri

A siderúrgica Gerdau fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido consolidado de 2,124 bilhões de reais, aumento de 85 por cento em relação ao resultado do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o ganho da Gerdau somou 3,214 bilhões de reais, ante 2,324 bilhões de reais nos primeiros seis meses de 2007.O lucro antes de

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juros, impostos, depreciação e amortização no trimestre passado foi de 2,747 bilhões de reais, salto de 72 por cento frente ao valor registrado um ano antes. (06.08.2008)

Gerdau investe US$ 277 mi para a expansão da Açominas

O conselho de administração da Gerdau aprovou nova expansão da Açominas, que receberá investimento de US$ 277 milhões, disse ontem o presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter, em teleconferência para a imprensa, quando comentou o desempenho do segundo trimestre. Com esse investimento, a capacidade instalada da unidade aumentará de 4,5 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas em 2010. "A nova capacidade será destinada às mesmas linhas de aços e laminados que a Açominas já produz", observou Johannpeter. (07.08.2008)

Gerdau fará novas usinas no Brasil e Espanha

A Gerdau anunciou ontem duas novas duas usinas para fazer vergalhões, usados na construção civil - uma em Pernambuco, onde opera desde o início dos anos 70 com a Açonorte, e outra na Espanha, onde tem participação de 40% na Sidenor, de aços especiais. O grupo também quer fazer nova ampliação da capacidade da Açominas, para 5 milhões de toneladas por ano em 2010. (07.08.2008)

Lucro da Gerdau cresce 38,3% no 1º semestre e chega a R$ 3,2 bi

A Gerdau, siderúrgica presente em 14 países, divulgou ontem lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no primeiro semestre deste ano -um aumento de 38,3% em relação aos seis primeiros meses de 2007. No segundo trimestre, o ganho chegou a R$ 2,124 bilhões, crescimento de 85,3% ante o período de abril a junho do ano passado. O mercado financeiro projetava R$ 1,9 bilhão. Ao anunciar os resultados, o presidente da companhia, André Gerdau Johannpeter, atribuiu o crescimento de 35,2% das receitas brutas, que alcançaram R$ 22,3 bilhões no semestre, à aquisição de novas siderúrgicas na América do Norte, ao crescimento das vendas e ao aumento dos preços do aço. (07.08.2008)

Oriente Médio impulsiona consumo mundial de aço

O Oriente Médio deve ser uma das principais regiões responsáveis pelo aumento do consumo mundial de aço neste ano. De acordo com informações fornecidas esta terça-feira (06/08) pelo diretor-presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, a região, ao lado da Ásia e América Latina, será uma das impulsoras do crescimento do consumo global do produto em 2008, que deve ficar na casa dos 6% a 7%. No primeiro semestre deste ano, a produção mundial de aço cresceu 5,7% para 696 milhões de toneladas, segundo números do Instituto Internacional de Ferro e Aço. (07.08.2008)

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ArcelorMittal investe US$ 1,6 bi no Brasil

A siderúrgica ArcelorMittal informou que irá ampliar a capacidade de produção de aço-carbono longo no país. A empresa pretende investir US$ 1,6 bilhão -um acréscimo ao US$ 1,2 bilhão já anunciado para a ampliação da unidade de João Monlevade (MG). A expectativa é que o investimento seja completado em 30 meses. (08.08.2008)

ArcelorMittal cresce no Brasil com a Pirâmide

A ArcelorMittal anunciou ao mercado a assinatura de um acordo de aquisição de 49% de participação na Mineração Pirâmide Participações Ltda., localizada em Corumbá (MS). A mineradora concentra suas atividades na exploração de minério de ferro e de manganês na região. O preço da negociação não foi revelado, pois ainda precisa ser aprovado pelos órgãos regulatórios e será calculado com base nas reservas de minério de ferro e de manganês da companhia brasileira "in situ". (12.08.2008)

Pólo siderúrgico injetará US$ 7,5 bi no Pará

Tradicional produtor de minérios, o Pará vai se tornar, em poucos anos, um importante pólo siderúrgico, com investimentos que podem chegar a US$ 7,5 bilhões. O primeiro passo nessa direção será dado na quinta-feira, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a região de Barcarena e participa do anúncio de um bilionário pacote da Vale para o Pará, incluindo uma siderúrgica em Marabá, no Sul do estado. A empresa não adianta os detalhes, mas fontes dizem que os investimentos serão de US$ 5 bilhões. A Vale não estará sozinha. A americana Nucor Steel deve anunciar em breve investimentos de US$ 2 bilhões em outra siderúrgica, também em Marabá. (12.08.2008)

Produção de aço bruto aumenta 6,9% no primeiro semestre

A produção de aço bruto no Brasil cresceu 6,9% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, totalizando 17,44 milhões de toneladas. Os produtos laminados mostraram expansão de 3,3% e semi-acabados, 21,9%. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia, Flávio Azevedo, mais de 80% da produção do setor foi destinada aos três maiores segmentos consumidores da cadeia produtiva do aço: construção civil, indústria automotiva e indústria de bens de capital. (11.08.2008)

Consumo de produtos siderúrgicos cresce e pode dobrar até 2015

O consumo de aço, levado para cima pelo ritmo acelerado da construção civil, da indústria automotiva e do setor de bens de capital, cresceu 21,5% no 1º semestre de 2008, na comparação com o mesmo período do ano passado, e registrou um valor

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recorde de 12,5 milhões de toneladas, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia. Segundo o IBS, caso a economia brasileira mantenha um crescimento de 5% ao ano até 2015, o consumo aparente dos produtos siderúrgicos deve dobrar e ir das 22 milhões de toneladas, quantidade registrada em 2007, para 44 milhões de toneladas anuais. (12.08.2008)

Vendas de aço crescem 22,9%

O setor de distribuição de aço teve alta de 22,9% no semestre em relação a igual período de 2007, segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço. A indústria naval registrou aumento na participação nas vendas de aço do em 2008. (13.08.2008)

Usiminas garante lucratividade com reajuste de preços

Preços mais altos e redirecionamento de vendas para o mercado doméstico asseguraram maior lucratividade à Usiminas no segundo trimestre, mesmo diante da forte pressão exercida pelas principais matérias-primas e a redução nas entregas de aço do período. Entre abril e junho, a siderúrgica apurou lucro líquido de R$ 861 milhões, o que significou incremento de 7% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, o resultado na última linha do balanço alcançou R$ 1,5 bilhão - 4% superior ao do ano passado. As vendas físicas da siderúrgica, entretanto, caíram, como reflexo da redução no nível de produção decorrente de paradas programadas na usina de Cubatão (SP), obrigando a Usiminas reduzir as exportações para atender a demanda doméstica, que segue aquecida, segundo Paulo Penido Marques, diretor de finanças e de relações com investidores. (15.08.2008)

Usiminas tem resultado 7% melhor

A Usiminas anunciou que obteve lucro líquido de R$ 861 milhões no segundo trimestre, alta de 7% sobre o mesmo período de 2007. No acumulado do primeiro semestre, o lucro também subiu 7% sobre igual intervalo de 2007 -de R$ 1,444 bilhão para R$ 1,507 bilhão. A receita líquida do conglomerado siderúrgico registrou incremento de 18% no trimestre, para R$ 3,973 bilhões."Esse resultado [das receitas] foi possível devido, principalmente, aos melhores preços, ao mix de produtos do período e à maior destinação das vendas ao mercado interno", afirmou a empresa em comunicado. (15.08.2008)

Ganho da CSN cresce 8,3% no 2º trimestre

A CSN obteve lucro líquido de R$ 1,031 bilhão no segundo trimestre deste ano. O resultado representa um crescimento de 8,3% sobre o ganho da companhia no mesmo período de 2007, que foi de R$ 952 milhões. A produção de aço bruto recuou 3,5% na

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mesma comparação, atingindo 1,29 milhão de toneladas entre abril e junho deste ano. Já as vendas caíram 6,7%, para 1,33 milhão de toneladas. A queda nas vendas se deveu ao desempenho do mercado externo, com o volume exportado recuando 56%, de 512 mil toneladas para 224 mil toneladas. Já no mercado interno as vendas cresceram 21,1%, para 1,1 milhão de toneladas. (15.08.2008)

CSN decide estornar reserva de reavaliação

A CSN, dona da maior reserva de reavaliação entre as companhias abertas brasileiras, no valor de R$ 6,2 bilhões, decidiu estornar a conta do seu balanço. A medida foi aprovada pelo conselho de administração da companhia no último dia 12 e ainda terá que ser votada em assembléia de acionistas. Considerando os impostos diferidos, isso deve implicar numa redução de cerca de R$ 4,4 bilhões no patrimônio líquido da companhia no balanço encerrado neste ano, o que equivale a quase metade do volume total do patrimônio contabilizado no fim de junho, de R$ 9,2 bilhões. A decisão consta das notas explicativas que acompanham as demonstrações financeiras do segundo trimestre, divulgadas na quinta-feira. A siderúrgica registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão, 8% acima do resultado do mesmo trimestre do ano passado. (18.08.2008)

Lucro líquido da Usiminas atinge R$ 1,5 bilhão no 1º semestre

A Usiminas registrou lucro líquido de R$ 861 milhões no 2º. trimestre de 2008, 7% superior ao montante apurado no 2º. trimestre de 2007. No resultado acumulado do 1º. Semestre de 2008, o lucro líquido foi de R$ 1,5 bilhão, 4% acima do registrado no mesmo período do ano passado. O EBITDA alcançou R$ 1,5 bilhão no 2º. trimestre de 2008, 18% superior ao apurado no mesmo período de 2007, e atingiu R$ 2,7 bilhões no acumulado do ano, o que representa um crescimento de 12% em relação ao EBITDA apurado no 1º. semestre de 2007. Já a receita líquida totalizou R$ 4,0 bilhões neste 2º trimestre, com crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2007. No semestre, a receita totalizou R$ 7,5 bilhões, com crescimento de 12% se comparado ao 1º semestre de 2007. (15.08.2008)

Usiminas oficializa investimentos de US$ 14 bi até 2012

O presidente da Usiminas, Marco Antônio Castello Branco, esteve reunido ontem com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para quem oficializou anúncio realizado no mês de julho de que a empresa vai investir US$ 14 bilhões até o ano de 2012 para duplicar a produção de aço no país. A metade desse recurso será destinada à duplicação e também aumento da capacidade da usina do Vale do Aço, localizada em Ipatinga (MG).Além disso, estão previstos investimentos no Porto de Sepetiba; a construção de uma nova usina de placas de aço no município de Santana do Paraíso (MG); e investimentos na usina em Cubatão (SP). (20.08.2008)

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Alta do carvão deve inibir margem de siderúrgicas

O reajuste de 200% no preço do carvão, que começou ser praticado em julho, deve dificultar novos aumentos nas margens das siderúrgicas brasileiras no segundo semestre, conforme avaliam especialistas do setor. Nos balanços do segundo trimestre, divulgados na semana passada, as companhias ainda não contabilizaram a alta deste insumo, o que possibilitou expressivos aumentos nas margens, mesmo com o aumento do minério de ferro, praticado a partir de abril. O reajuste do preço do aço realizado em março colaborou para a alta das margens das companhias. (20.08.2008)

ArcelorMittal compra London Mining

O processo de verticalização da indústria siderúrgica no Brasil ganhou, ontem, mais um capítulo. A inglesa ArcelorMittal anunciou a aquisição da London Mining Brasil, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, por aproximadamente US$ 764 milhões, um valor nove vezes maior do que o pago pela London Mining quando adquiriu a mina no ano passado. A estimativa é que as reservas da mineradora representem 1,059 bilhão de toneladas de minério de ferro. A London Mining Brasil, que atualmente passa por um processo de expansão, terá sua produção elevada de 1,4 milhão de toneladas por ano para 3,2, já em 2009. A expectativa da ArcelorMittal, no entanto, é que nos próximos quatro anos, com investimento de até US$ 700 milhões, a capacidade produtiva chegue a 10 milhões de toneladas por ano. (21.08.2008)

ArcelorMittal prossegue com aportes no País

A ArcelorMittal definiu o papel brasileiro em seu plano estratégico internacional: o Brasil vai abrigar investimentos de cerca de US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos. Os aportes não servirão apenas para atender à crescente demanda interna das indústrias automobilística e da construção civil, mas para ser o pólo exportador da empresa para os Estados Unidos. Recentemente, além da aquisição de duas minas no Brasil, a companhia também decidiu verticalizar os negócios em distribuição após a aquisição de 50% da Gonvarri Brasil, que detém instalações de serviços siderúrgicos para os setores automotivo e industrial, e de 70% da Manchester, processadora e distribuidora de aço. (21.08.2008)

BNDES aprova financiamento de R$ 30 mi para a Usipar

O BNDES aprovou, ontem, um financiamento de R$ 30 milhões para a Usipar - Usina Siderúrgica do Pará Ltda. Segundo o comunicado do banco, os recursos serão aplicados na implantação de dois altos-fornos para produção de 500 mil toneladas ao ano de ferro gusa, com a utilização de coque de carvão mineral, e uma planta de sinterização. O crédito representa 11,9% do investimento total do projeto, que é de R$ 251,3 milhões. (21.08.2008)

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Usipar investe no Gusa e mira no aço

A Usina Siderúrgica do Pará, do grupo Cosipar, está terminando a construção da sua unidade de sinterização em Barcarena (PA), última parte do seu programa de ampliação de capacidade de produção de ferro-gusa, na qual foram investidos R$ 251,3 milhões. No final do ano, iniciará a segunda etapa do programa, com investimentos programados de US$ 150 milhões, equivalentes a cerca de R$ 240 milhões. Os investimentos na sua unidade de Barcarena, até 2012, totalizarão R$ 3,218 bilhões. (22.08.2008)

Nippon Steel e JFE vão fazer oferta por mina da CSN

A Nippon Steel e uma unidade da JFE Holdings, a segunda e terceira maiores siderúrgicas do mundo, estão fazendo uma oferta em conjunto com uma trading japonesa pela mina de minério de ferro da CSN, a Namisa, informaram fontes do setor. O acordo, que deve ser finalizado no início de outubro, aponta para uma grande mudança na estratégia das siderúrgicas japonesas, que até agora vinham relutando em apostar pesado em minas de minério e carvão. (22.08.2008)

Siderurgia bate novo recorde de produção em julho

A indústria siderúrgica brasileira bateu um novo recorde de produção de aço no mês de julho. Segundo dados divulgados ontem pelo IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), a produção nacional alcançou 3,198 milhões de toneladas de aço bruto. A nova marca da siderurgia nacional bateu o recorde anterior, obtido no mês de dezembro de 2007, quando o conjunto das usinas brasileiras produziu 3,01 milhões de toneladas. Mais uma vez, a indústria da construção civil, puxada pela construção habitacional e as obras de infra-estrutura, turbinou as encomendas. Há uma preocupação do mercado em relação à capacidade das siderúrgicas em atender a forte demanda do mercado interno. (26.08.2008)

Produção da indústria siderúrgica bate recorde em julho

A indústria siderúrgica nacional produziu, em julho, cerca de 3,2 milhões de toneladas de aço bruto, superando em 11,5% a produção do mesmo mês no ano passado. Segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), contribuiu para esse resultado o desempenho dos setores automotivo, de máquinas industriais e da construção civil. De acordo com o IBS, o abastecimento do mercado doméstico continua sendo prioridade para as usinas. O resultado é o segundo maior recorde mensal da série histórica, superior aos 3,010 milhões de toneladas apurados em dezembro do ano passado. O destaque foi a produção de aços longos, que atingiu o recorde de 974,2 mil toneladas, com incremento de 11,9%. (26.08.2008)

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Abimaq quer prevenir escassez de aço no Brasil

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está iniciando um trabalho institucional para enfrentar a ameaça de escassez de aço e alta do preço do produto fabricado no País. O setor de máquinas e equipamentos é responsável por 26% do consumo de aço brasileiro. A informação é do primeiro-vice-presidente da entidade, José Velloso. Ele considerou positivos os números divulgados pelo setor siderúrgico, que apontam para um aumento de 11,5% na produção de aço bruto. (27.08.2008)

Queda do preço no mercado externo inibe 4º reajuste do aço

A escalada do preço do aço no mercado internacional começou a dar sinais de arrefecimento nas últimas semanas, colocando em risco a possibilidade de um quarto reajuste do aço no mercado brasileiro ainda neste ano. Os especialistas alertam que a redução do preço no mercado internacional torna as importações de aço mais competitivas e tende a inibir novos reajustes no Brasil. (27.08.2008)

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2 – MINERAÇÃO

2.1 – VALE DO RIO DOCE

Vale investe US$ 1,6 bi para construção de navios

A Vale assinou ontem contrato com o estaleiro chinês Rongsheng para a construção de 12 navios, no valor total de US$ 1,6 bilhão. Cada navio graneleiro, considerado o de maior porte entre os existentes atualmente, tem capacidade de carga para 400 mil toneladas. O investimento será adicional ao programa da empresa, de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2011. (04.08.2008)

Vale teme escassez de minério de ferro por alta demanda da China

As maiores exportadoras mundiais de minério de ferro Vale e Rio Tinto acreditam que a demanda da China manterá apertado o mercado consumidor da matéria-prima, utilizada na fabricação do aço, num momento em que o crescimento da oferta é menor do que a prevista. A demanda das siderúrgicas chinesas, as maiores consumidoras mundiais de minério de ferro, fez os preços quintuplicarem e alcançar seu recorde desde 2001, estimulando a Vale, a Rio Tinto e a BHP Billiton a expandirem suas minas. Segundo previsões da Rio Tinto, a China dobrará suas importações de ferro nos próximos seis anos. (05.08.2008)

Oferta de ações da Vale arrecada R$19,4 bi

A Vale informou que a distribuição pública primária de ações iniciada no mês passado foi encerrada e totalizou 19,4 milhões de reais, com a venda de 256.926.766 ações ordinárias e de 189.063.218 ações preferenciais. (05.08.2008)

Lucro da Vale cai 21,7% no 2º tri; exportação recua 4,4%

A Vale registrou lucro de R$ 4,573 bilhões no segundo trimestre de 2008, resultado 21,7% menor que o obtido em igual período de 2007 (R$ 5,841 bilhões). Em relação ao primeiro trimestre de 2008, quando o lucro alcançou R$ 2,253 bilhões, houve expansão de 103%, segundo a companhia. A mineradora viu seu lucro cair especialmente por causa de resultados não-operacionais: ganhos não-recorrentes com a venda de participações auferidos no segundo trimestre do ano passado e perdas decorrentes da variação cambial. Tanto que o resultado operacional da empresa cresceu R$ 6 bilhões ante o segundo trimestre de 2008 e atingiu o recorde de R$ 9,2 bilhões. A Vale lucrou R$ 839 milhões e R$ 417 milhões, respectivamente, de abril a junho de 2007 com a venda das participações acionárias na Usiminas e na Log-In. (07.08.2008)

Cobre e níquel em baixa levam Vale a buscar aquisições

A Vale busca aquisições nas áreas de cobre e de carvão com a desaceleração do crescimento de seus lucros que se seguiu à queda mais abrupta já registrada pelos preços do níquel nas últimas duas décadas. A Vale levantou US$ 12,06 bilhões no mês passado numa venda de ações que, de acordo com o seu presidente, Roger Agnelli, será usada na

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realização de aquisições. O JPMorgan Chase disse em junho que o alvo ""mais provável" de compras da Vale é a mineradora norte-americana Freeport-McMoran Copper & Gold, avaliada em US$ 30 bilhões. (07.08.2008)

Vale vê forte demanda no Oriente e sobe produção

A Vale vai fazer investimentos pesados para aumentar a sua produção nos próximos anos. A empresa anunciou nesta quinta-feira (07/08), em coletiva de imprensa, que pretende passar a produção de minério de ferro de 296 milhões de toneladas neste ano para 422 milhões de toneladas em 2012. A de pelotas de ferro deve sair de 43 milhões de toneladas para 71 milhões de toneladas, a de níquel passará de 248 mil toneladas para 507 mil, e a de cobre de 284 mil toneladas para 592 mil toneladas. (08.08.2008)

Vale quer focar aportes em projetos de carvão e de cobre

A Vale poderá ampliar o plano de investimentos de US$ 59 bilhões até 2012, baseando-se principalmente em projetos de carvão e de cobre. Alguns projetos de níquel poderão ser revistos. A captação de recursos no mercado acionário, cujo encerramento foi anunciado quarta-feira, servirá principalmente para que a companhia invista em crescimento orgânico. (08.08.2008)

Queda do níquel faz Vale reavaliar projeto no Pará

A queda dos preços do níquel neste ano está levando a Vale a reavaliar seu projeto de níquel de Vermelho, no Pará. O comportamento futuro da demanda do produto, cuja tendência é de queda no longo prazo, pode levar a Vale a optar pelo desenvolvimento de um projeto menor, de São João do Piauí, que é mais barato. Em outubro, entra em produção o projeto de Goro, da Inco, na Nova Caledônia, com produção esperada de 60 mil toneladas. Também está quase entrando em operação o projeto de níquel de Onça Puma, no Pará, com produção prevista de 60 mil toneladas anuais do metal. O projeto do Piauí tem produção estimada de 20 a 25 mil toneladas de níquel ao ano. (08.08.2008)

Após captar US$ 12,5 bi, Vale opta por "pequenas aquisições"

Na contramão das expectativas de mercado, a Vale descartou ontem fazer qualquer aquisição "de grande porte". Não usará os US$ 12,5 bilhões obtidos com a oferta global de ações, concluída anteontem, para esse fim, segundo o presidente da companhia, Roger Agnelli. "Uma grande aquisição não é prioridade. Pequenas aquisições, sim, desde que possam agregar à nossa base de ativos." O foco, diz ele, são empresas que sejam complementares às atividades da Vale. Ele citou o exemplo da mineradora da cobre Caraíba Metais, controlada pela Paranapanema, com a qual a Vale negocia.

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Segundo Agnelli, a "prioridade absoluta" será o "crescimento orgânico", com o desenvolvimento de 24 novos projetos e a expansão de outros cinco atuais. (08.08.2008)

Vale aumenta aposta em minerais para fertilizantes

De olho no crescimento da demanda mundial por alimentos, a Vale quer impulsionar a sua produção de minerais utilizados na indústria de fertilizantes, como fosfato e potássio, e vem pesquisando novas áreas de produção. De acordo com o presidente da Vale, Roger Agnelli, no próximo dia 19 a empresa lança no Peru, com a presença do presidente Alan Garcia, o projeto de fosfato de Bayóvar, situado no departamento de Piura. (07.08.2008)

Vale aposta em dez novos projetos de grande porte

Diante da expectativa de que o mercado de minério de ferro e metais seguirá aquecido nos próximos anos, a Vale apresentará daqui a dois meses seu novo plano estratégico de crescimento, com mais de dez projetos adicionais ao original, que previa investimentos de US$ 59 bilhões para o período entre 2008 e 2012. Com isso, esse valor será substancialmente maior. Além de expandir as atividades de minério de ferro e níquel, equivalentes a mais de 70% da sua receita, a empresa dará atenção especial aos setores de cobre e carvão. (13.08.2008)

Vale inaugura hoje 3ª expansão da Alunorte

A Vale inaugura hoje, em Barcarena, no Pará, a terceira fase de expansão da Alunorte , que consumiu aportes total de R$ 2,2 bilhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o diretor presidente da Vale, Roger Agnelli, estarão presente na cerimônia. Esta terceira parte de expansão da Alunorte, controlada pela Vale, contempla duas linhas de produção para aumentar a capacidade atual de 4,45 milhões para 6,3 milhões de toneladas de alumina por ano. Até outubro, a Alunorte pretende concluir a etapa de construção civil, que hoje ocupa 1,4 mil trabalhadores na unidade. Quase 60% dos equipamentos já foram encomendados pela empresa, que priorizou fornecedores brasileiros. (14.08.2008)

Pacote de investimentos da Vale no Pará soma US$ 5 bi

A Vale aproveita a inauguração da expansão 3 da Alunorte, a unidade de alumina, para anunciar hoje, em Barcarena, um pacote de investimentos de US$ 5 bilhões no Pará. O anuncio será feito na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra Dilma Roussef e da governadora Ana Júlia. O pacote inclui seis projetos dos quais o mais relevante é a usina siderúrgica de Marabá, orçada em US$ 3,3 bilhões, com previsão de começar a operar em 2013. A iniciativa da companhia atende a um pedido

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antigo do Pará de verticalização da cadeia produtiva do minério de ferro, reforçado recentemente pela governadora paraense e pelo presidente Lula. (14.08.2008)

Vale avalia compra da australiana Felix

A Vale é uma das duas companhias que estariam avaliando seriamente a compra da mineradora de carvão australiana Felix Resources, segundo o jornal The Australian Financial Review. A outra interessada seria a China Shenhua Energy Company. Sem citar fontes, o jornal afirmou que a Felix é vista como atraente para a Vale em parte por causa de seu acesso a portos. O jornal também informou que a Vale tem interesse em outra mineradora australiana, a Aquila Resources. (14.08.2008)

Vale planeja antecipar conclusão da usina no Pará

O presidente da Vale, Roger Agnelli, confirmou que a empresa planeja antecipar em um ano a entrada em operação da siderúrgica que construirá em Marabá, no Pará. O objetivo da mineradora é terminar os estudos de viabilidade e engenharia até junho de 2009, para que as obras possam começar no fim do próximo ano, de forma que a usina esteja pronta em 2012. A previsão inicial era 2013. "Tivemos uma reunião com o presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) e o pedido dele foi para que acelerássemos a construção. Queremos terminar até o fim de 2012", disse Agnelli. Ele também voltou a bater na tecla do licenciamento ambiental e ressaltou que a governadora paraense, Ana Júlia, comprometeu-se a acelerar a concessão das licenças necessárias para a instalação da usina. (15.08.2008)

Mais 10 milhões de toneladas de minério de ferro da Vale

A Vale vai acrescentar, a partir da próxima semana, mais dez milhões de toneladas de minério de ferro à sua produção anual em Minas Gerais, que no momento já ultrapassa 200 milhões de toneladas. Como o produto é vendido a US$ 80 por tonelada no porto de Vitória (ES), a expansão resultará em elevação da receita da companhia em mais US$ 800 milhões a cada ano. Na verdade, a alta será ainda maior, pois 30 dias depois, na segunda quinzena de setembro, entrará em operação uma fábrica de pelotas de minério, também de propriedade da companhia e localizada no município vizinho de Nova Lima. Essa unidade industrial vai produzir 7,5 milhões de toneladas de pelotas com o minério de Itabirito e será exportada por US$160 por tonelada, que é o dobro do preço do minério granulado. (15.08.2008)

Vale estrutura plano para ser líder em cobre

O planejamento estratégico da Vale, a ser divulgado em dois meses, deve detalhar investimentos para tornar a empresa, primeira no ranking mundial em minério de ferro,

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também uma das líderes globais em cobre. A produção atual da Vale soma 300 mil toneladas anuais do metal. Para ter mais peso nesse mercado, é preciso contar com "algumas centenas de milhares de toneladas a mais", disse Paulo Araújo, gerente-geral de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da mineradora. A líder em cobre é a chilena Codelco. No ano passado, a empresa produziu 1,665 milhão de toneladas, 11% da produção mundial do metal. (23.08.2008)

2.2 – OUTROS (PREÇOS DO MINÉRIO, ACORDOS DE EXPORTAÇÃO, OUTRAS MINERADORAS ETC)

Chineses criticam a concentração do mercado

O vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China, Luo Bingsheng, manifestou na última sexta-feira crítica com relação à concentração de mercado do minério de ferro mundial entre a Vale, a BHP Billiton e a Rio Tinto. Luo disse que a associação chinesa, que representa as siderúrgicas do país, se opõe à compra da Rio Tinto pela BHP. "BHP Billiton, Rio Tinto e a brasileira Vale já têm um 'monopólio' sobre o mercado global de minério de ferro e, se houver uma fusão entre duas delas, a situação certamente ficará pior", afirmou. (04.08.2008)

Custo sustentável dá vantagem a mineração do país

A extração mundial de ouro chegou em 2007 a 2.444 toneladas, 210 menos que a obtida em 2001. Mudança no topo do ranking marcou o ano passado. A China, com 276 toneladas, ultrapassou a África do Sul (272). Os sul-africanos estavam na liderança mundial desde 1905. A produção do país tem recuado nas últimas décadas. Em 1970, as minas da África do Sul propiciaram 995 toneladas, ou 67,5% da produção mundial. (04.08.2008)

Anglo fecha aquisição de mineradora de Eike Batista

A Anglo American anunciou ontem que fechou a operação de compra da MMX, negócio que havia sido adiado em razão de investigações da Polícia Federal. O valor da aquisição ficou em R$ 5,4 bilhões, considerando apenas os 63% das ações ordinárias do grupo do empresário Eike Batista. Depois da garantia de Batista, o negócio foi finalmente fechado. A MMX foi dividida em duas partes. Eike Batista ficou com os ativos em Mato Grosso do Sul e os de logística (como o porto do Açu, que escoará a produção do sistema Minas-Rio). Eles foram abrigados numa empresa batizada de LLX. A parte vendida à Anglo American migrou para uma nova empresa, a IronX, que ficou com os sistemas de extração de minério de ferro no Amapá (em etapa inicial) e em Minas Gerais -este ainda em projeto. (06.08.2008)

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MRN produz sua própria energia

A Aneel autorizou a Mineração Rio do Norte a estabelecer-se como autoprodutora de energia elétrica. A empresa possui duas térmicas, com capacidade instalada de 27,7 MW e 45,8 MW, respectivamente. As unidades são movidas a óleo combustível. (11.08.2008)

Anglo investirá US$ 3,4 bi em mina comprada da MMX

Concluída a aquisição da MMX, a Anglo American anunciou ontem investimentos de US$ 3,4 bilhões nos projetos de mineração da companhia em Minas Gerais e no Amapá, que levarão as duas unidades a produzir 26,6 milhões e 6,5 milhões de toneladas de minério de ferro, respectivamente. Segundo o presidente da Anglo Ferrous Brazil (nome com que a MMX foi rebatizada), Bernie Pryor, os recursos são suficientes para atingir esses níveis de produção, mas a companhia já estuda "expansões futuras". (13.08.2008)

NMDC e Rio Tinto se tornarão parceiras

As mineradoras Rio Tinto, da Austrália, e NMDC, da Índia, informaram ontem a formação de uma parceria para adquirir minério de ferro e outros minerais na Índia e em outros países, inclusive no Brasil. Segundo o presidente da empresa indiana, Rana Som, na segunda-feira. "Estamos buscando em Orissa, Tamil Nadu. Ainda há várias oportunidades na Austrália e no Brasil".Ele ressaltou que a parceria visa principalmente a compra de minério de ferro, mas abrange ainda outros minerais. Os valores envolvendo a operação não foram divulgados, assim como prazos ou locais efetivamente. (19.08.2008)

Mineradora Vale Verde recebe apoio do governo de AL

Representantes da empresa de mineração Vale Verde se reuniram ontem com o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, para discutir demandas na área de infra-estrutura. A instalação de uma indústria na região Agreste do Estado, no município de Craíbas, foi um dos temas da pauta. O projeto conta com licença ambiental prévia e está em fase de estudo de impacto ambiental e de viabilidade de negócio. (19.08.2008)

Protocolo da mineração é firmado em São Paulo

Foi assinado, ontem, pela Fiesp e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, protocolo de intenções voltado à regulamentação da atividade mineradora em todo o Estado de São Paulo. O coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Mineração da Fiesp, Tasso de Toledo Pinheiro, explica que o setor industrial e o órgão público ambiental têm o objetivo comum de "assegurar o acesso das gerações futuras aos recursos

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minerais e a um meio ambiente saudável e equilibrado". Outro objetivo do protocolo é buscar diretrizes e ações para um ordenamento territorial que viabilize a atividade mineradora no estado. (20.08.2008)

A vez dos royalties de minérios

O presidente Lula começa hoje a discutir mudanças na Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os royalties dos minerais brasileiros. Tudo que a Petrobras e a Vale do Rio Doce nem querem ouvir falar. Um grupo de parlamentares do PV vai aproveitar o encontro da bancada com o presidente para pedir apoio aos projetos que tramitam na Comissão de Minas e Energia da Câmara e aumentam o repasse das mineradoras ao governo, Estados e municípios. O primeiro passo para alterar o Código Mineral do país. (25.08.2008)

Mineradoras disputam novas fronteiras

A escalada no preço dos metais nos últimos anos deflagrou uma corrida de empresas nacionais e estrangeiras por novas fronteiras de exploração no País. Na busca por reservas, despontam estados como Bahia, que abriu na última quarta-feira uma grande licitação para reservas de minério de ferro, Goiás e Mato Grosso do Sul. Na semana passada, em apenas três dias de edital, gigantes como Vale, ArcelorMittal, BHP Billiton, Anglo American e Votorantim já estavam inscritos para receber as informações preliminares dos depósitos da Bahia. O governo baiano até mudou sua estratégia para aproveitar o bom momento da mineração. (26.08.2008)

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3 – SETOR AUTOMOTIVO

GM perde US$ 15,5 bi no 2º tri com reestruturação e queda nas vendas

A GM, a maior montadora mundial, continuou a sua seqüência de maus resultados, perdendo US$ 15,5 bilhões no segundo trimestre deste ano - o terceiro maior prejuízo da história da empresa. A companhia foi afetada principalmente pela queda nas vendas nos EUA e pelos custos com seu processo de reestruturação. (02.08.2008)

Minc ameaça o setor com retaliações

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem no Rio de Janeiro que o governo federal prepara retaliações contra a indústria automobilística, caso até janeiro os novos veículos movidos a diesel não estejam equipados para funcionar com um combustível que apresente teores menos poluentes de enxofre. (02.08.2008)

Mercedes diz que investirá R$ 1,5 bi em 3 anos no ABC

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Gero Herrmann, anunciou ontem aumento de R$ 1,5 bilhão nos investimentos da companhia em São Bernardo do Campo (SP) nos próximos três anos. O valor, segundo ele, permitirá o incremento de 25% na produção diária da empresa e gerará novos empregos. Herrmann disse que, "seguramente" haverá novos empregos a partir de 2009, quando a primeira etapa do projeto de ampliação for cumprida, mas não soube precisar quantos. (12.08.2008)

Nova montadora no Brasil

A montadora coreana Hyundai, que já fabrica caminhões no Brasil, pretende instalar uma nova unidade no país para produzir automóveis. Hoje, os modelos da marca são vendidos no país pela importadora Caoa. (13.08.2008)

GM recebe licença ambiental

José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM, recebe hoje do governador de SC, Luiz Henrique da Silveira, a licença ambiental para instalar uma unidade de motores e autopeças, em Joinville. O investimento é de US$ 200 milhões. (13.08.2008)

Hyundai decide construção de fábrica

A Hyundai já praticamente bateu o martelo. A nova fábrica deve ser construída em São Paulo. Uma missão da companhia se encontra no país para fazer os estudos necessários. Atualmente, a montadora tem uma unidade em Goiás licenciada ao empresário Carlos

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Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa. A nova fábrica será da própria Hyundai. (14.08.2008)

GM tem planta liberada em Santa Catarina

O governo de Santa Catarina entregou, ontem, à General Motors do Brasil, a Licença Ambiental de Instalação para a construção da fábrica de motores e componentes automotivos da empresa em Joinville. A GM deverá definir a cidade de Joinville como sede da sua nova fábrica. As negociações começaram no ano passado e restam apenas alguns detalhes para a decisão. A produção originada da nova unidade se destinará inicialmente para o Complexo Industrial Automotivo da GM em Gravataí (RS) e também para o Complexo Industrial Automotivo de Rosario, na Argentina. (15.08.2008)

Honda vai aumentar em 18% capacidade de produção no país

A Honda Automóveis anunciou que vai aumentar neste mês em 18% a capacidade diária de produção de veículos na unidade de Sumaré (120 km a noroeste de São Paulo). De acordo com a empresa, a planta brasileira passará a produzir 650 carros diariamente, ante 550 que eram fabricados, para atender os mercados interno e externo. Com a ampliação, a fábrica paulista terá capacidade para produzir até 151 mil carros por ano. (16.08.2008)

Hyundai terá fábrica no País

A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90. Corrigido, o calote já passa de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel. (17.08.2008)

Vendas em emergentes terão crescimento menor, diz Ghosn

O presidente e CEO do grupo Renault/Nissan, Carlos Ghosn, disse ontem em Curitiba que os países emergentes continuarão a liderar o crescimento nas vendas de veículos em 2009. Nos desenvolvidos, afirmou, a tendência prossegue em queda. Ghosn afirmou que, devido aos bons indicadores econômicos, países do Oriente Médio, além de Rússia e Brasil, são os que mais terão destaque nas vendas. (23.08.2008)

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Cummins triplica e irá terminar o ano com receita de US$ 1 bi

A falta de infra-estrutura no Brasil poderá brecar o alto índice de crescimento que está sendo registrado, nos últimos anos, pela subsidiária brasileira da Cummins, líder mundial em produção de motores diesel. O crescimento de 2007 para 2008 será de aproximadamente 30%. Em 2009, no entanto, o incremento ficará em torno de 12%. Até o final de 2008, a empresa conseguirá triplicar a receita que foi registrada há cinco anos, de US$ 300 milhões para cerca de US$ 1 bilhão. O crescimento do setor de motores foi alavancado, principalmente, pela alta demanda do setor automotivo. (27.08.2008)

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4 – PAPEL e CELULOSE

Votorantim vai ampliar participação no controle da Aracruz

A Votorantim Celulose e Papel vai ampliar sua participação no controle da Aracruz, na tentativa de se firmar como uma das três maiores empresas globais do setor. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira, a VCP informou que vai comprar 127.506.457 ações ordinárias da Aracruz que estão em poder da Arapar S.A., que também integra o bloco de controle da maior produtora de celulose de eucalipto do mundo. O valor global da aquisição somará 2,71 bilhões de reais. As ações representam cerca de 28 por cento do capital votante da Aracruz. (06.08.2008)

Votorantim oferece R$ 2,7 bi para se fundir com Aracruz

A intenção do grupo Votorantim de controlar a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo - que pode nascer da fusão entre sua controlada VCP e a sua coligada Aracruz Celulose - depende de um sobrenome com forte tradição financeira: Safra. Ao anunciar ontem que o grupo de acionistas liderados pela família Lorentzen aceitou vender por R$ 2,71 bilhões os 28% das ações ordinárias que detém na Aracruz.O grupo Safra, que já possui 28% das ações com direito a voto da Aracruz, terá 90 dias para se manifestar se irá exercer seu direito de preferência para adquirir as ações do grupo Lorentzen, o que levaria ao controle da companhia com 56% das ações ordinárias. (07.08.2008)

BNDES deve pressionar por ganho na venda da Aracruz

A BNDESPar foi apanhada de surpresa pelo anúncio da VCP sobre a oferta de compra de 28% das ações com direito a voto da Aracruz Celulose feita à família Lorentzen. O BNDES integrou o bloco de controle acionário da Aracruz até maio, quando o acordo de acionistas foi extinto. Por 20 anos, cumpriu o acordo, firmado em 1988, para garantir a manutenção do controle da empresa com capital nacional e votou alinhado com Safra, VCP e Lorentzen. Com o fim do acordo, o banco ficou na condição de acionista minoritário. A VCP anunciou, na quarta, que a Arapar aceitou lhe vender sua participação no capital da Aracruz por R$ 2,7 bilhões, correspondentes a R$ 21,25 por ação. Com isso, a VCP, que já possui 28% da Aracruz, pode assumir o controle da empresa. (09.08.2008)

Venda da Aracruz para VCP inspira novo modelo de fusão

A decisão da CVM sobre o controle acionário na Aracruz, caso se confirme a venda para a VCP, servirá de modelo para futuras negociações de fusões. No caso Aracruz, a CVM deve avaliar se haverá ou não mudança no controle da empresa que eventualmente será adquirida pelo grupo Votorantim. "A CVM até pode decidir não se manifestar, mas, nesse caso, também demonstrará uma posição: a de ser mais liberal ao

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não ver troca de controle." Neste mês, a VCP anunciou oferta para assumir o controle da Aracruz. Se o negócio se concretizar, pode assumir 56% do capital votante da companhia. (18.08.2008)

Grupo finlandês fecha acordo de US$592,8 mi com Aracruz

O grupo de engenharia finlandês Metso afirmou nesta quinta-feira que fechou um acordo de 400 milhões de euros (592,8 milhões de dólares) para fornecer tecnologia para a Aracruz .O anúncio fez com que as ações do grupo subissem 5,5 por cento.A Metso disse que o acordo vai ajudar a Aracruz a aumentar a capacidade total de produção de sua unidade de Guaiba para cerca de 2 milhões de toneladas por ano. A linha de produção deve começar a operar a partir da segunda metade de 2010. (21.08.2008)

Aracruz e VCP devem manter projetos no Sul, diz Aguiar

O presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, disse ontem em Porto Alegre que a possível fusão com a VCP não deve mudar os planos industriais no Rio Grande do Sul, onde as duas companhias têm novos projetos de fábricas. Para Aguiar, não faz sentido a especulação de que a VCP poderia cancelar o plano de erguer uma unidade de celulose no sul do estado, onde está formando base florestal, uma vez que a Aracruz já conta com uma unidade no município de Guaíba que vai passar por uma ampliação. Para ele, o máximo que pode ocorrer é o atraso no projeto da VCP caso a demanda mundial desacelere. (21.08.2008)

S&P revisa perspectiva da Klabin

A Standard & Poor´s Ratings Services reafirmou ontem à Klabin Papel e Celulose os ratings de crédito corporativo de longo prazo ´BB´ na escala global e ´brAA´ na Escala Nacional Brasil. A perspectiva dos ratings de crédito corporativo foi revisada para estável, na escala global e na Escala Nacional Brasil. Segundo comunicado da agência, a revisão da perspectiva faz relação com a estimativa que a Klabin apresente geração de caixa e métricas de crédito esperadas. Já em relação aos ratings, eles refletem a exposição da empresa a custos como energia, combustível e produtos químicos. Enquanto que a perspectiva estável poderá melhorar a geração de caixa e rentabilidade. (21.08.2008)

Indecisão dos Safra é obstáculo para compra da Aracruz pela VCP

A compra da participação da família Lorentzen na Aracruz pela VCP, o que a transformaria em gigante mundial do setor, ainda tem um obstáculo de porte. Os irmãos José e Moisés Safra, que juntos criaram o grupo de investimentos Arainvest, deverão

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aguardar até novembro para anunciar a decisão, quando acabará o prazo para que eles se pronunciem sobre sua opção de exercer ou não o direito de preferência ou de venda conjunta de suas ações, nos termos do acordo de acionistas de Aracruz vigente entre Arainvest e Arapar. (22.08.2008)

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5 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA

Nafta terá queda de US$ 28 no mês, prevêem os especialistas

Depois de os produtores de resina observarem o preço da tonelada da nafta subir cerca de 100% de janeiro de 2007 a julho de 2008, a principal matéria-prima da indústria petroquímica deve sofrer uma queda de aproximadamente US$ 28 - o equivalente à redução de 2,5% em relação ao mês de julho. Apesar da queda, o clima de discussões nos bastidores da cadeia está agitado e deverá trazer resultados já nos próximos dias. Especialistas esperam que os fabricantes de resina consigam novas reduções. (05.08.2008)

Braskem tem alta de 36% no ganho do 2º trimestre

A Braskem teve alta de 36% no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período de 2007, graças, em boa parte, à desvalorização cambial, já que 70% da dívida da companhia está atrelada ao dólar. O resultado foi um ganho de R$ 383 milhões sobre lucro líquido de R$ 281 milhões no trimestre de 2007. O resultado financeiro foi positivo em R$ 407 milhões, revertendo o negativo de R$ 59 milhões no mesmo trimestre de 2007. Os dados operacionais do período, porém, mostram o impacto da alta do petróleo. (07.08.2008)

Braskem deve investir em usina de energia R$ 100 mi

A Braskem estuda implantar, na capital gaúcha, uma usina de tratamento térmico de resíduos sólidos para gerar energia. A usina teria capacidade para gerar 13,2 MW, dos quais 2 MW seriam consumidos em sua própria operação; o restante poderia ser vendido ao mercado. Segundo a Braskem, o estudo prévio do projeto calculou investimento de R$ 100 milhões para processar 600 mil toneladas de lixo por dia. (08.08.2008)

Energia faz Braskem adiar projeto

A Braskem vai adiar de 2010 para 2011 seu projeto de ampliação de capacidade de produção de PVC, em 200 mil toneladas, previstos para a unidade de Alagoas. A expansão, que dobrará a capacidade da unidade, visa adequar a disponibilidade da oferta da empresa ao crescimento da demanda pela resina no mercado brasileiro. Mas o final do contrato com a Chesf e as negociações para um novo acordo adiaram os planos. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da Braskem, Bernardo Gradin, durante encontro

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com investidores promovido pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais. (13.08.2008)

Unipar tem prejuízo de R$ 18 mi

A União de Indústrias Petroquímicas reportou um prejuízo líquido de R$ 18,388 milhões no segundo trimestre de 2008, em comparação ao lucro líquido de R$ 41,109 milhões observado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi afetado, entre outros fatores, pela compressão das margens petroquímicas em função da alta dos custos das matérias-primas. Além disso, o prejuízo líquido é também atribuído aos efeitos não operacionais e não recorrentes ocorridos na Quattor Participações. (18.08.2008)

Temor com oferta de energia inibe os planos da Carbocloro

A insegurança em relação à oferta futura de energia elétrica continua sendo um empecilho para novos investimentos do setor de cloro-soda, já que 45% dos custos da produção corresponde à energia elétrica. Mesmo assim, a produção brasileira vai crescer. A Carbocloro inaugurou, ontem, em Cubatão (SP), a terceira fábrica da planta da companhia, que irá elevar a capacidade produtiva da empresa em 40%. Serão mais 121 mil toneladas anuais de soda cáustica e 107 de cloro no mercado , o que custou à empresa R$ 275 milhões. Com isso, a importação de soda cáustica pelo Brasil, que deverá fechar 2008 em um milhão de toneladas, irá diminuir cerca de 25%. (22.08.2008)

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6 – GERAL

CSN monta fábrica de cimentos

A fábrica de cimentos da CSN já se encontra em fase final de montagem, devendo começar a operar no início de 2009, com produção inicial estimada de 1 milhão de toneladas de cimento de alta qualidade. A informação foi divulgada na sexta-feira pela companhia, empresa que integra atividades de siderurgia, mineração, infra-estrutura e cimento. A matéria-prima para a produção do cimento será a escória resultante da produção de aço gerada na operação dos alto-fornos da Usina Presidente Vargas da CSN. A estimativa é que a capacidade de produção atinja 2,3 milhões de toneladas anuais a partir de 2010. (04.08.2008)

BNDES e Vicunha brigam por ações da CSN

O BNDES vai recorrer contra decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial do Rio determinando que a BNDESPar devolva um lote de ações da CSN à Vicunha Siderurgia. O fato surgiu quando houve o descruzamento de ações entre a Vale e a CSN, em 2005. A sentença dada pela Juíza Simone Lopes da Costa, acusando o BNDES de obter uma quantidade de ações que não considerou o desconto do prêmio que lhe seria pago em junho, atinge o cerne da divergência entre a Vicunha e o BNDES. A Vicunha Siderurgia alega que o que gerou o processo foi uma discrepância de interpretação da fórmula de apuração da permuta de ações por parte do BNDES, que resultou na entrega de ações à mais ao banco. (05.08.2008)

Planos da CSN para o mercado de cimento

A fábrica de cimento que a CSN inaugura em janeiro de 2009 dentro da área da sua usina siderúrgica, em Volta Redonda (RJ), é apenas o começo da participação do grupo siderúrgico no setor cimenteiro. Segundo o diretor Industrial da CSN Cimentos, José Tarcísio Piau, responsável pela implantação da nova fábrica, o planejamento estratégico da empresa prevê que ela fará parte, no médio e longo prazos, do grupo dos cinco maiores produtores de cimento do país. (21.08.2008)