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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA Setembro de 2008 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

Setembro de 2008

Nivalde J. de Castro

Roberta Bruno

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA:

GRANDES CONSUMIDORES DE ENERGIA ELÉTRICA

SETEMBRO de 2008

Nivalde J. de Castro Roberta Bruno

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

Índice 1 – SIDERURGIA................................................................................................................. 4

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS .......................................... 4 1.2 – AÇO........................................................................................................................... 6

2 – MINERAÇÃO................................................................................................................. 9

2.1 – VALE DO RIO DOCE.............................................................................................. 9 2.2 – OUTROS (PREÇOS DO MINÉRIO, ACORDOS DE EXPORTAÇÃO, OUTRAS MINERADORAS ETC).................................................................................. 14

3 – SETOR AUTOMOTIVO............................................................................................. 17 4 – PAPEL e CELULOSE ................................................................................................. 19 5 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA ................................................................................. 22 6 – GERAL.......................................................................................................................... 23

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Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Grandes Consumidores (1) Nivalde J. de Castro (2)

Roberta Bruno (3)

1 – SIDERURGIA

1.1 – ALUMÍNIO, COBRE, NÍQUEL E OUTROS METAIS

Cobre e níquel caem com alta do dólar

O cobre caiu ontem cerca de 3,2%, pressionado pelo avanço do dólar, pelos temores em torno da demanda e pelos crescentes estoques nos depósitos da Bolsa de Metais de Londres (LME) . Os volumes negociados foram baixos em função do fechamento dos mercados americanos pelo feriado do Dia do Trabalho. "O fortalecimento do dólar está pressionando as matérias-primas", disse o analista John Meyer, do Fairfax Investment Bank. "Esperamos uma certa recuperação dos metais básicos, mas talvez não nos próximos dias, particularmente enquanto seguem crescendo os níveis dos estoques", acrescentou. (02.09.2008)

Novelis investe em nova PCH

A Novelis investirá US$ 41 milhões na construção de uma nova PCH em Minas Gerais. A unidade terá capacidade instalada de 23 MW. A unidade aumentará de 60% para 70% a capacidade de geração própria da fábrica de alumínio de Ouro Preto. A empresa possui em carteira oito PCHs próprias e uma hidrelétrica em parceria com a Vale, totalizando uma capacidade instalada de 117 MW. A Novelis é uma empresa de produtos laminados e também desenvolve atividades de mineração de bauxita, produção de alumina, produtos químicos, alumínio primário e reciclagem. A companhia emprega cerca de 2 mil pessoas em todo o Brasil. (04.09.2008)

Indústria de cobre trabalha com baixa ociosidade em produtos sofisticados

As indústrias de cobre que trabalham com produtos mais sofisticados estão operando num patamar perigosamente elevado. O uso da capacidade instalada dessas empresas está perto de 80%, estima Sérgio Aredes, presidente do Sindicel. As companhias que se dedicam a componentes mais elaborados, como condutores elétricos de média tensão para a indústria automobilística, não vêm trabalhando em "patamar confortável", diz

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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Aredes. Para as empresas que atuam com produtos padronizados, de uso doméstico, a utilização da capacidade instalada está na tranqüila faixa de 60% a 70%. (06.09.2008)

Autogeração blinda fabricantes de alumínio

Para se blindar da falta de oferta futura de energia elétrica no Brasil, os fabricantes de alumínio estão deixando de lado investimentos em novas plantas e se solidificando como autoprodutores de energia. Para evitar o que aconteceu no início do ano com a Novelis, líder em laminados e reciclagem de latas de alumínio, que teve sua linha de produção em Ouro Preto, Minas Gerais, paralisada por cerca de cinco meses devido à oscilação de preço e falta de liquidez no mercado livre de energia, os investimentos em usinas hidroelétricas estão sendo vistos como único caminho a ser seguido pelos produtores brasileiros de alumínio. Com isso, a Novelis tem investido pesado, com a meta de atingir a auto-suficiência. O aporte anunciado foi de US$ 41 milhões para a construção de nova PCH em Brito, Minas Gerais, que terá capacidade instalada de 23 MW. Com isso, a empresa deverá elevar de 60% para 70% sua capacidade de autogeração de energia elétrica para sua fábrica de alumínio primário em Ouro Preto. (12.09.2008)

Consumo de alumínio no País cresce 15,9%

De acordo com a Abal, o mercado brasileiro consumiu 508,3 mil toneladas de alumínio no primeiro semestre, contra 438,6 mil toneladas do mesmo período no ano passado, um aumento de 15,9%. O crescimento foi puxado pela forte demanda dos principais segmentos consumidores. Na construção civil houve aumento de 15,4% no consumo de produtos de alumínio, principalmente extrudados; em Transportes, que utiliza peças fundidas, chapas, extrudados e folhas, o crescimento foi de 11,8%; e em embalagens, segmento que consome chapas e folhas de alumínio, o crescimento foi de 12,7%. (12.09.2008)

Vale investe US$ 2,2 bi em alumina

A Vale vai investir até US$ 2,7 bilhões em novos projetos na cadeia do alumínio no Pará. A mineradora informou ontem que o seu Conselho de Administração aprovou a construção de uma refinaria de alumina, da Companhia de Alumina do Pará, da expansão de capacidade da mina de bauxita de Paragominas. "Estes projetos são consistentes com a estratégia de negócios da Vale para o alumínio, cujo foco é no crescimento orgânico de ativos no 'upstream' da cadeia produtiva", informou a empresa em comunicado. (25.09.2008)

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1.2 – AÇO

Aumentos dos insumos do aço chegam a 550%

Um dos motivos para o aumento de preço do aço que tem sido noticiado é apenas o repasse dos custos dos insumos necessários à produção que tem seguidas elevações. Essa é a posição do Instituto Brasileiro de Siderurgia ao responder às críticas da Abimaq quanto a verticalização do setor. Apenas em 2008 o principal insumo para a produção do aço, o minério de ferro aumentou 80% no mercado mundial e o preço no Brasil segue essa regra. Em um período de cinco anos, esse índice chega a 300%, de acordo com dados fornecidos pelo IBS. (01.09.2008)

Gerdau investe US$ 1,4 bilhão no Peru

A Gerdau, fabricante de aços, quer acompanhar o crescimento da construção civil e da infra-estrutura no Peru e na região Andina. A siderúrgica anunciou ontem um pacote de investimento de quase US$ 1,4 bilhão para elevar a produção da Siderperu, sua controlada, dos atuais 450 mil toneladas por ano para 1,5 milhão em 2011. Depois disso, o grupo prevê dobrar a capacidade de produção da subsidiária para 3 milhões de toneladas por ano a partir de 2013. A intenção da Gerdau é abastecer de aços longos e planos o mercado local e os países vizinhos. O Peru importa hoje cerca de metade de seu consumo. (02.09.2008)

China investirá US$ 30 bi na maior siderúrgica do país

A China anunciou ontem investimento de US$ 30 bilhões na construção de uma usina siderúrgica que poderá ser a maior do país e a quinta maior do mundo, com capacidade de 30 milhões de toneladas de aço por ano, o equivalente a quase toda a produção do Brasil em 2007, de 34 milhões de toneladas. O valor que será usado na construção da nova indústria é 7,5 vezes maior que o custo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, que a alemã ThyssenKrupp constrói no Rio de Janeiro em parceria com a Vale e que produzirá 5 milhões de toneladas por ano a partir de 2009.A nova usina faz parte do projeto chinês de consolidar e modernizar seu setor siderúrgico, extremamente fragmentado. (05.09.2008)

Gerdau ampliará operação na Argentina

A Gerdau decidiu esquentar a briga com a Votorantim Siderurgia, controladora da Aceros de Bragado, pelo segundo lugar no mercado de aços longos da Argentina e anunciou ontem, em Buenos Aires, em audiência na Casa Rosada com a presidente Cristina Kirchner, investimentos de US$ 524 milhões na expansão da subsidiária Sipar. Os aportes serão realizados em duas etapas até 2016, quando planeja atingir capacidade local instalada total de 1,1 milhão de toneladas por ano de aço bruto e de laminados longos no país. (12.09.2008)

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CSN planeja elevar em 312% produção de minério de ferro

A CSN será cada vez mineradora. Não se trata de mudança de foco. Muito ao contrário. "O objetivo é justamente contemplar reserva mineral suficiente para sustentar o plano de negócios da empresa", afirma Rogério Mendes Carvalho, gerente-geral de Novos Negócios da CSN. Essa meta de expansão abriu caminho para que também cresça o negócio da exportação transoceânica de minério de ferro. A companhia revalidou os estudos geológicos da mina de Casa de Pedra, em Congonhas (MG), considerada uma das melhores jazidas de ferro do mundo. (13.09.2008)

Siderúrgicas pedem que Vale não eleve preços

A Vale, a maior produtora mundial de minério de ferro, deve parar de tentar elevar os preços do contrato de minério de ferro pela segunda vez este ano, disse a Associação de Ferro e Aço da China.O pedido da mineradora brasileira é "absurdo e vai contra as normas internacionais de negociação", disse a associação em comunicado divulgado no site Custeel.com. A Vale está tentando elevar os preços para as usinas asiáticas para que os valores equiparem-se ao que a ArcelorMittal e as siderúrgicas européias estão pagando à mineradora. As siderúrgicas estão rejeitando o pedido de reajuste em momento em que os preços de seus produtos estão caindo devido à desaceleração da demanda. Os clientes asiáticos pagam de 11% a 11,5% a menos do que os clientes europeus pelo minério de ferro da Vale, disse a companhia em comunicado dia 9 último. (17.09.2008)

CSN vai aproveitar crise para crescer, comenta Steinbruch

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, reforçou nesta manhã que mesmo diante da piora do quadro financeiro internacional, a empresa pretende avançar em seus planos de crescimento. Questionado sobre o processo de internacionalização da CSN nesse cenário, Steinbruch afirmou que a companhia continua trabalhando nisso, embora nesse momento de instabilidade seja necessário "esperar um pouquinho". Mesmo assim, o executivo voltou a mencionar que o governo precisa aproveitar a oportunidade para avançar. (17.09.2008)

Grupo Schulz fará nova usina no Rio

A siderúrgica alemã Wilhelm Schulz GmbH planeja construir uma terceira usina no Rio de Janeiro. A usina será construída pela subsidiária Schulz e deverá se localizar junto às duas unidades já existentes, no parque industrial de Campos. A nova usina, com capacidade de 10 mil toneladas por ano, custará US$ 60 milhões e vai fabricar tubos e conexões de liga de aço para a exploração petrolífera em águas profundas. (18.09.2008)

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ArcelorMittal vê aumento de 5% na demanda por aço em 2008

A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, afirmou na quarta-feira esperar que a demanda global por aço crescerá cerca de 5 por cento neste ano e de 4 a 4,5 por cento no ano que vem. Mittal afirmou esperar que a demanda continuará forte em 2009, vindo principalmente de mercados emergentes, com destaque para a Rússia.A ArcelorMittal afirmou também que está preparada para reduzir a produção em até 15 % para manter os preços do aço. (17.09.2008)

Produção de aço bruto cresce 6,9% em agosto

A produção de aço bruto brasileira, em agosto deste ano, atingiu 3,14 milhões de toneladas, 6,9% superior à do mesmo mês em 2007. Já a produção de laminados foi de 2,26 milhões de toneladas, 3,6% superior à do ano passado. Houve recorde em produtos longos com a marca de 987,9 mil toneladas, alta de 8,1%. As vendas internas de laminados longos cresceram 20%, atingindo 859 mil toneladas. O setor da construção civil, impulsionado pela expansão do crédito e os investimentos em andamento na indústria, explica a performance de aços longos. Mais de 50% da demanda destes produtos se constitui de vergalhões e perfis destinados à construção. (19.08.2008)

Siderúrgicas chinesas ameaçam boicotar a Vale

As siderúrgicas chinesas estão pressionando a Vale a desistir do novo reajuste no preço do minério que vem sendo pedido pela empresa. De acordo com o Luo Bingsheng, vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China, as siderúrgicas do país podem até boicotar o minério exportado pela Vale se a empresa brasileira insistir no reajuste adicional. A briga já vem se desenrolando há algumas semanas, depois que a Vale decidiu cobrar um adicional de 11% a 11,5% no preço do minério vendido para as siderúrgicas asiáticas, depois de ter acertado, em fevereiro, reajustes de 65% a 71%, dependendo do tipo de produto. Esse aumento deveria ser válido até o ano que vem. (19.09.2008)

Produção global de aço cresce 2,9%

A produção de aço bruto somou 112,2 milhões de toneladas em todo o mundo no mês de agosto, o que representa um aumento de apenas 2,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com isso, a produção mundial agora soma 112,23 milhões de toneladas em oito meses e apresenta um crescimento de 5,6%, abaixo do patamar de 6% registrado até agora. A China, que vinha puxando o crescimento mundial, no mês passado elevou a produção em 1,3%, ante igual período do ano anterior. Em julho a alta foi de 7,5%. (22.09.2008)

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Cogeração em siderúrgica mineira

A Cemig e sua subsidiária, Efficientia, assinaram contrato com a siderúrgica Plantar para implantar uma térmica de 5 MW em sistema de cogeração - com aproveitamento do vapor para outros fins. A térmica queimará o gás do processo de produção do ferro gusa da siderúrgica em Sete Lagoas (MG) para produzir energia elétrica. A térmica produzirá cerca de 41 mil MWh/ano, o que corresponde a 50% do consumo residencial do município. Este é o quarto contrato da Efficientia com siderúrgicas, totalizando 20 MW em capacidade instalada. (23.09.2008)

Gerdau contrata Duke Energy

A Gerdau informou que assinará contrato de compra e venda de energia elétrica, feito por sua controlada Gerdau Aços Especiais, com a Duke Energy Geração Paranapanema. O contrato tem validade de oito anos e totaliza US$ 518 milhões. Apenas no primeiro ano, o valor correspondente a US$ 569 mil. (25.09.2008)

2 – MINERAÇÃO

2.1 – VALE DO RIO DOCE

Vale nega reajuste extra de 20% para chinesas

Uma notícia veiculada pela publicação especializada Steel Business Briefing de que a Vale estaria negociando um reajuste extra de 20% no preço do minério de ferro que vende à China provocou alarde no mercado. No entanto, no final da tarde, a mineradora negou a informação em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a Steel Business Briefing, a Vale teria encaminhado um e-mail a siderúrgicas chinesas falando sobre o reajuste. Na nota, além de comunicar que "desconhece reajuste de 20% para o minério de ferro", a Vale ressaltou que "mantém permanente diálogo com seus clientes, buscando a negociação, em termos mutuamente satisfatórios, de condições comerciais, envolvendo entre outros fatores qualidade, volumes e prazos de fornecimento". (04.09.2008)

Vale pede indenização na disputa pela mina Casa de Pedra

Roger Agnelli, presidente da Vale, entrou na Justiça, há poucos dias, contra a CSN pedindo indenização na disputa pela mina Casa de Pedra. O argumento foi que a rival

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não cumpriu o contrato de ajustamento entre as partes desde que o Cade determinou, em 2005, que a empresa de Benjamin Steinbruch não precisava mais vender à mineradora o excesso de minério de ferro extraído da mina. A Vale alega que a preferência estava em contrato e que, por isso, cabe indenização. A disputa promete esquentar. (04.09.2008)

Vale inicia projeto de fosfato no Peru

A Vale lança hoje a pedra fundamental do projeto Bayóvar, no Peru, com expectativas mais otimistas de produção de fosfato do que as projeções iniciais, realizadas durante a concorrência para explorar as jazidas. Em 2005, a empresa esperava extrair 3,3 milhões de toneladas do mineral. Concluídos os estudos de viabilidade comercial do projeto, as projeções apontam para uma produção 20% maior. A produção de fosfato ganhou importância no Brasil e no mundo com a necessidade de aumento na produção de alimentos, já que é componente básico de fertilizantes. (05.09.2008)

Vale pode acabar com desconto para asiáticos

A Vale poderá tentar eliminar o desconto que adota na comercialização de minério no mercado asiático, o que elevaria seu lucro no ano que vem, segundo informou um relatório de analistas. A eliminação do desconto pode ser uma alternativa para a Vale, que está tentando obter um reajuste de 20% nos preços do minério vendido aos asiáticos mediante contrato - e não no mercado à vista -, escreveram os analistas do Morgan Stanley Research Latin America. (06.09.2008)

Vale pode produzir fertilizantes

A Vale pode iniciar produção de fertilizantes em 2012 ou 2013, afirmou o diretor-executivo de Não-Ferrosos e Energia da Vale, Tito Martins, durante o lançamento da pedra fundamental do projeto Bayovar, de US$ 479 milhões em Sechura, no Peru. Segundo ele, a companhia já está desenvolvendo estudos de viabilidade e, se confirmada, a produção pode ser iniciada em 2012 ou 2013. Os investimentos somente serão divulgados quando os estudos forem concluídos. (08.09.2008)

Vale alerta siderúrgicas japonesas sobre reajuste

A Vale informou a siderúrgicas japonesas que planeja mais um aumento no preço do minério de ferro neste ano de cerca de 12 %, devido ao aperto da oferta global, de acordo com a agência de notícias Nikkei. O serviço de notícias japonês informou na segunda-feira que um aumento de preço no meio do ano é sem precendentes e pode causar um enorme aumento de gastos para as siderúrgicas. (08.09.2008)

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Vale compra 25% de bloco da Repsol-YPF

A Vale comprou da petroleira espanhola Repsol-YPF uma participação de 25% no bloco exploratório BM-S-47, localizado em águas rasas na Bacia de Santos. A operação, aprovada pela diretoria da ANP em reunião no dia 13 de agosto, também transfere a operação do projeto à companhia britânica BG, que tem 50% de participação. A concessão já tem dois poços perfurados e fica na região do campo de Merluza, um dos únicos produtores da região até o momento. A área está a cerca de 200 quilômetros do chamado pólo pré-sal da Bacia de Santos. O BM-S-47 é a fusão de dois blocos menores arrematados pelo consórcio Repsol/BG na 7ª Rodada de Licitações. (09.09.2008)

Debênture da Vale pode ser usada como garantia de execução

As debêntures emitidas pela mineradora Vale podem ser admitidas como garantia de execução fiscal, por possuírem liquidez imediata e cotação em bolsa de valores. A confirmação foi feita, ontem, em decisão da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou provimento ao recurso interposto pela Fazenda Nacional que tentava modificar decisão do ministro Humberto Martins que reconhecia a possibilidade em processo contra a empresa Multivale Administradora de Convênios, do Rio Grande do Sul. (09.09.2008)

Vale tenta reajustar preço do minério já de olho nas negociações de 2009

As notícias de que a Vale está negociando um segundo reajuste de preços do minério de ferro com seus clientes asiáticos voltaram com força ontem. A companhia acabou reconhecendo, em comunicado à CVM, que busca uma "convergência de preços de referência" do produto vendido na Ásia para o mesmo nível de preço praticado junto a seus clientes europeus, mais caro entre 11% a 11,5%. Se tiver sucesso no ajuste, a Vale terá um acréscimo de faturamento inferior a 3% de sua receita total de US$ 34,481 bilhões, acumulada no período de doze meses encerrado em 30 de junho. (10.09.2008)

Vale diz que negociação do minério é para 2009

Um dia depois de a Vale admitir estar negociando um aumento de preços contratuais do minério de ferro com seus clientes na Ásia, o presidente da empresa disse que as negociações são para os contratos de 2009. "É tudo para o ano que vem", disse Roger Agnelli. Já segundo clientes da Vale na Ásia, as negociações seriam para um reajuste suplementar aos contratos deste ano.A assessoria de imprensa da Vale afirmou depois que não poderia comentar imediatamente a declaração de Agnelli. Segundo a companhia, os preços para os clientes asiáticos são inferiores aos praticados para os clientes da Europa em 11% a 11,5%, dependendo do tipo do minério. (11.09.2008)

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Siderúrgicas chinesas discordam sobre resposta para Vale

As usinas siderúrgicas chinesas ainda não chegaram a um acordo sobre uma resposta à Vale sobre o pedido de aumento de preço da mineradora, apesar de três dias de intensas reuniões em Pequim, afirmaram fontes na indústria.Usinas argumentando que a indústria chinesa deveria se recusar s exigências de preços maiores e, em vez disso, confiar nos atuais estoques de minério de ferro não conseguiram persuadir as maiores siderúrgicas que temem que no longo prazo elas não possam operar sem o minério de ferro de alta concentração do Brasil.Contudo, as usinas não estão dispostas a simplesmente aceitar os preços mais altos, segundo executivos. (12.09.2008)

Chinesas não chegam a acordo sobre resposta para a Vale

As siderúrgicas chinesas, clientes da Vale, não conseguiram chegar a um acordo sobre que resposta dar à mineradora brasileira com relação ao reajuste de preço do minério de ferro proposto na semana passada. Segundo fontes chinesas, as empresas já realizaram reuniões durante os últimos três dias e estão com opiniões divididas. Algumas siderúrgicas argumentam que as indústrias chinesas devem se recusar a atender à exigência de reajuste e que os atuais estoques de minério de ferro podem segurar a produção por algum tempo. Outras, no entanto, temem que, a longo prazo, não consigam operar sem o minério de alta concentração importado do Brasil. Apesar de ter negado a solicitação de reajuste durante alguns dias, a Vale confirmou a informação no início da semana passada e justificou a decisão como forma de equiparar os preços cobrados de seus clientes europeus. O reajuste deve variar entre 12% e 13%. (15.09.2008)

Siderúrgicas da China reclamam contra exigência de preço da Vale

A associação da indústria siderúrgica da China enviou formalmente uma carta à Vale com reclamação contra à demanda da mineradora brasileira de cobrar preço mais alto pelo minério de ferro. O envio da carta aconteceu apesar da posição da Vale parecer mais branda. Em carta, a associação pediu para a Vale parar imediatamente de pressionar por um aumento de preços, atitude considerada pela associação como "irracional". A entidade acrescentou que as ações da Vale "ferem os interesses de longo prazo de ambos os lados"."A quebra unilateral de contrato pela Vale viola regras de comércio internacional e devasta o mecanismo de negociação de preços de minério de ferro", afirma a carta. (17.09.2008)

Chinesas boicotam alta da Vale

As siderúrgicas chinesas anunciaram que deixarão de usar ferro da companhia Vale, a maior do Brasil, se continuar com seus planos de aumentar os preços anuais para a China em até 86% em relação a 2007, informou na sexta-feira o jornal Shanghai Daily. A Associação do Ferro e do Aço da China, representante da maioria das grandes

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siderúrgicas estatais do país, primeiro comprador mundial de ferro, explicou que planeja impulsionar a produção nacional de ferro no caso de renunciar ao metal brasileiro. Além disso, também prevêem cortar a exportação de aço e talvez elevar a categoria de alguns altos fornos que agora dependem do ferro brasileiro. (22.09.2008)

Vale pediu reajuste de 13%, diz China Steel

A Vale pediu à siderúrgica de Taiwan China Steel e a outras fabricantes de aço asiáticas um aumento adicional de 13% para o minério de ferro, disse o vice-diretor financeiro da China Steel, Lin Chung-Yi. "Ainda estamos negociando com eles e uma decisão será tomada antes do final do ano", disse Lin numa conferência. (23.09.2008)

China diz que não pagará mais à Vale por minério

As empresas de ferro e aço da China ameaçaram ontem acabar as negociações com a Vale para importações em 2009 como sinal de que rejeitam o aumento de preços. "Se a Vale não pode resolver o problema bem, significa que perdeu a oportunidade de conversar com a China sobre as exportações no próximo ano", disse o secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Shan Shanghua, à revista de negócios "Caijing", de Pequim. (24.09.2008)

Vale investe US$ 2,2 bi em alumina

A Vale vai investir até US$ 2,7 bilhões em novos projetos na cadeia do alumínio no Pará. A mineradora informou ontem que o seu Conselho de Administração aprovou a construção de uma refinaria de alumina, da Companhia de Alumina do Pará, da expansão de capacidade da mina de bauxita de Paragominas. "Estes projetos são consistentes com a estratégia de negócios da Vale para o alumínio, cujo foco é no crescimento orgânico de ativos no 'upstream' da cadeia produtiva", informou a empresa em comunicado. (25.09.2008)

Vale dá como certo reajuste na China

A queda-de-braço entre a Companhia Vale do Rio Doce e as siderúrgicas chinesas por causa do aumento residual de 11% para o minério de ferro não parece perto de terminar. A mineradora, segundo uma fonte próxima da companhia, não trabalha com a hipótese da negociação fracassar. Para a Vale, a única certeza é igualar o preço europeu ao asiático. A Vale tenta elevar os preços para equipará-los aos pagos pelas européias desde julho. Mesmo reconhecendo que precisa da China, a Vale não vê sentido na diferença de preço, principalmente depois que os chineses aceitaram aumentos maiores

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para outras mineradoras. A Associação de Ferro e Aço da China considera as exigências da Vale "absurdas". As siderúrgicas chinesas alegam que houve desaceleração da demanda por parte das montadoras de carros e construtoras e por isso não podem aceitar o reajuste. (26.09.2008)

Siderúrgicas chinesas tentam reagir a disputa de preço com Vale

As siderúrgicas da China, maiores consumidoras de minério de ferro, usarão maiores volumes da oferta local depois que a brasileira Vale do Rio Doce suspendeu alguns embarques, no meio de uma disputa por preços, disse a Associação de Ferro e Aço da China. A Wuhan Iron & Steel Co. e outras siderúrgicas se reuniram anteontem com mineradoras internas para discutir a compra de mais minério de ferro, disse Chen Xianwen, chefe de pesquisa de mercado da associação. (26.09.2008)

2.2 – OUTROS (PREÇOS DO MINÉRIO, ACORDOS DE EXPORTAÇÃO, OUTRAS MINERADORAS ETC)

Bancos garantem que preço do minério vai ajudar mais a Vale

Os bancos Deutsche Bank, Credit Suisse e Goldman Sachs prevêem uma alta de 20% nos preços do minério de ferro em 2009, e a Vale deve se beneficiar mais que seus concorrentes com o crescimento da demanda das metalúrgicas chinesas e com a queda do preço do frete. A BHP e a Rio Tinto obtiveram este ano aumentos de preços maiores que a Vale porque a maior parte de seu minério é embarcado da Austrália, e não do Brasil. "Preços mais altos do minério de ferro ajudariam a Vale mais que as outras duas mineradoras", disse Tony Robson, analista da canadense BMO Capital Markets. O metal deve representar 67% das vendas da Vale no próximo ano, em comparação com os 35% da britânica Rio Tinto e os 22% da australiana BHP. (03.09.2008)

Novo aumento do preço do minério da Vale beneficiaria exportador indiano

A possível proposta da Vale de aumentar o preço do minério de ferro fora dos prazos habituais, negada pela companhia, poderia conter o desgaste do mercado indiano no setor, que vê o preço no mercado spot do minério se aproximar do fechado nos contratos de longo prazo. A exportação de minério de ferro da Índia para a China praticamente parou nas últimas seis ou sete semanas por causa da desativação de siderúrgicas

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chinesas, dos estoques abundantes nos portos, do aumento das tarifas indianas de exportação e da competição de outros países. (08.09.2008)

Acidente interrompe transporte de minério da Vale em Carajás

Um acidente no domingo na Ferrovia de Carajás, da Vale, interrompeu o tráfego de passageiros e o transporte de minério, informou a empresa nesta segunda-feira. A ferrovia interliga a província mineral de Carajás, no Pará, com o porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Segundo a Vale, a operação da ferrovia para transporte de minérios será retomada na tarde desta segunda-feira e não haverá atrasos nos embarques no porto, pois alguns trens carregados já haviam passado pelo local na hora do acidente e os que não passaram poderão trafegar a partir do final da tarde desta segunda. (09.09.2008)

Exportações de minério de ferro crescem 17%

A exportação de minério de ferro cresceu 17,17% em julho, para 26,57 milhões de toneladas métricas. No acumulado do ano, os embarques somam 160,5 milhões de toneladas, volume 10,2% superior em relação ao apurado em igual período de 2007, conforme levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos. (09.09.2008)

Proposta de novo código para minérios sai até novembro

Após meses de negociações, o MME deve encaminhar para a Casa Civil, entre o fim de outubro e o começo de novembro, a proposta de um novo Código de Mineração, que deverá substituir a legislação atual, elaborada na década de 60 e tida como ultrapassada por ministros e representantes da iniciativa privada. A grande novidade da nova lei deve ser a definição de prazos para a exploração dos recursos minerais, o que pode resultar em aumento da oferta de fertilizantes no mercado interno. A escassez de insumos agrícolas, que hoje são importados, é um dos fatores que pode impedir a expansão da produção agrícola, argumentam os defensores da mudança na lei. (10.09.2008)

Mineração eleva meta de aportes para US$ 57 bi

O Instituto Brasileiro de Mineração anunciou, ontem, revisão de seus cálculos de investimentos em mineração no Brasil para os próximos quatro anos, de US$ 42 bilhões para US$ 57 bilhões. Essa é a quinta revisão do Ibram, em menos de dois anos, do balanço de investimento em expansão da produção mineral no País. O principal mineral no rol das prioridades de investimento é o minério de ferro, seguido do níquel e alumina. De acordo com o professor da Universidade de Uberaba e especialista em

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mineração, Germano Mendes de Paula, grande parte dos investimentos deve ser direcionada para atender o mercado externo. (10.09.2008)

Diretor garante que a MMX não será vendida

O diretor-geral da MMX Mineração e Metálicos, Joaquim Martino, disse ontem que não vê sua empresa como alvo de uma possível aquisição."Nós somos uma empresa de mineração que presta atenção em todos os ativos e todas as oportunidades, tanto de compra quanto de venda, mas eu não acredito que a MMX seja um ativo passível de venda", disse Martino em entrevista concedida em Belo Horizonte. Segundo o diretor-geral da empresa, a MMX também não está interessada em apresentar propostas pela Namisa, divisão de extração de minério de ferro da CSN, que está recebendo ofertas. (11.09.2008)

Usiminas dobrará capacidade energética

A conclusão do projeto de construção de nova termelétrica com capacidade de geração de 60 MW elevará o nível de auto-suficiência em energia elétrica da unidade da Usiminas localizada em Ipatinga (MG) de 25% para 51%. De acordo com o diretor de desenvolvimento da companhia, Gabriel Janot Pacheco, o projeto entrará em operação em novembro próximo e elevará a capacidade de geração de energia elétrica para 120 MW. "Com a termelétrica, vamos elevar a taxa de reaproveitamento dos gases gerados em nosso processo produtivo para 98,5%", afirmou Pacheco durante evento de eficiência energética promovido pelo BID, em São Paulo. (17.09.2008)

Crise não afeta venda da Namisa, diz CSN

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse ontem que a venda da mineradora Nacional Minérios (Namisa) não deve ser afetada pela crise no mercado financeiro internacional, porque os principais interessados pela companhia estão na Ásia. Questionado se a venda da empresa realmente será efetivada, o executivo disse que o processo está andando. "Estamos otimistas", disse. (17.09.2008)

Expansão da Usiminas

A expansão da Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital do grupo Usiminas, na usina de Ipatinga (MG), entrou em funcionamento com investimentos de R$ 7 milhões. A capacidade de produção foi ampliada em 33%, para 4.000 toneladas por mês. A empresa também acaba de fechar contrato com a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados). (20.09.2008)

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Paranapanema vende negócios em mineração por R$850 mi

A Paranapanema anunciou nesta segunda-feira que assinou contrato de venda de 100% das ações detidas pela companhia na Mineração Taboca e de uma cota do capital da empresa na Mamoré Mineração e Metalurgia (subsidiária da Taboca) para a Serra da Madeira Participações. A venda foi contratada por 850 milhões de reais, valor sujeito a ajustes, segundo comunicado enviado ao mercado. A Serra da Madeira Participações é indiretamente controlada pela Mineradora Minsur, principal produtora de estanho do Peru. (22.09.2008)

Ibram: mineração passará "quase ileso" à crise

A crise financeira internacional não deverá trazer grandes reflexos para o setor de mineração, na avaliação do presidente do Ibram, Paulo Camillo Penna. Para ele, a indústria está atravessando "quase ilesa" a chamada "crise do subprime". O presidente do Ibram considerou que o desempenho econômico de países emergentes como Brasil, China e Índia, além de Coréia e Alemanha, será suficiente para sustentar a demanda por commodities metálicas. Em relação às cotações, itens como chumbo, níquel, urânio e zinco já passaram por acomodações depois dos grandes picos registrados no ano de 2006 e 2007. No entanto, as perspectivas continuam favoráveis para o alumínio, cobre e ferro e não há expectativas de quedas bruscas. (24.09.2008)

3 – SETOR AUTOMOTIVO

Montadoras pretendem dobrar a produção anual de automóveis

Os números projetados de veículos em torno do desempenho da indústria automobilística não deixam dúvidas: o setor aposta - e forte - na manutenção do poder de compra dos brasileiros. Nos próximos quatro anos, as montadoras instaladas no país planejam investir quase US$ 23 bilhões e a meta é chegar, em 2013, com volume de produção em 6 milhões de unidades. Esse montante representa quase o dobro do total do que as fábricas prevêem para este ano, que somam 3,425 milhões ou 15% acima de 2007, quando foram produzidas 2,977 milhões de veículos. (05.09.2008)

Autopeça vai crescer 5% no Espírito Santo

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O segmento de autopeças conta com o apoio do Sebrae no Estado do Espírito Santo para que o setor alcance um crescimento de 5% em 2009 e 2010. Esse apoio é para aperfeiçoar um segmento que tem faturamento estimado em R$ 500 milhões. Para isso, a instituição vai investir na melhoria da gestão das empresas do ramo com o aumento da rentabilidade, a melhoria dos serviços prestados e a capacitação dos empresários e dos colaboradores. (08.09.2008)

GM do Brasil planeja ter US$ 1 bilhão da matriz

O vice-presidente da General Motors do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, disse ontem que a companhia deve apresentar ainda neste ano à matriz norte-americana um projeto para receber aportes de US$ 1 bilhão. O programa prevê desde o desenvolvimento de novos veículos até aumento de capacidade. (09.09.2008)

VW cede e termina a greve no Paraná

A greve dos metalúrgicos das montadoras paranaenses foi encerrada ontem no final da tarde com o fim do movimento na última fábrica que se encontrava parada - a Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana da capital. Em assembléia, os cerca de 4 mil trabalhadores da Volkswagen aprovaram por unanimidade nova proposta apresentada da direção da fábrica - no total o reajuste salarial é de 11% a ser aplicado a partir de novembro. (10.09.2008)

Brasil ainda é atrativo para as montadoras

Apenas alguns anos atrás, a maior parte da indústria automotiva do Brasil sofria prejuízos e promovia demissões, tentando se reestruturar para um enorme mercado que parecia nunca pronto para decolar. Recentemente, as empresas adicionaram turnos de produção e estão gastando bilhões de dólares para aumentar capacidade e atender à demanda do País, que sustenta o maior ciclo de crescimento econômico em décadas. Após três anos de intensa expansão, o mercado brasileiro de automóveis mostra alguns sinais de enfraquecimento, à medida que o aumento dos juros começa a afetar a demanda dos consumidores. Mas analistas e integrantes do setor dizem que a desaceleração não deve evoluir para uma crise porque ainda há muita demanda reprimida. Isso torna o Brasil um mercado crucial para o setor automotivo global. (10.09.2008)

Trading brasileira abre mercado de autopeças no Egito

A trading brasileira General Products começou a exportar autopeças para o Egito este ano. Até o final do mês, a empresa deverá embarcar US$ 90 mil em produtos para três companhias do país árabe. Este vai ser o segundo embarque para uma delas, que já

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dobrou o pedido em relação ao primeiro, realizado em abril. As autopeças enviadas são para veículos pesados, como ônibus e caminhões das marcas Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen. (11.09.2008)

Montadoras devem priorizar produtividade

Nos últimos anos, empurrada pela demanda, a indústria automobilística cresceu em ritmo acelerado no país. Agora que a demanda não está mais tão reprimida assim, o setor terá que optar por outras prioridades.As montadoras vão ter que se concentrar em melhorar a gestão e aumentar a produtividade se quiserem continuar com bom desempenho quando os pedidos passarem a subir em um ritmo um pouco menor do que até agora. Os números já estão mostrando essa desaceleração. (15.09.2008)

Produtividade de montadoras cresce até 20%, diz consultoria

A correta utilização de recursos e processos já disponíveis na indústria automobilística pode incrementar a produtividade da capacidade instalada das companhias deste setor em até 20%, sem a necessidade de aportar recursos para atender a uma maior demanda de mercado. Essa foi a conclusão de um estudo que a consultoria Proudfoot Consulting realizou em 16 países, incluindo o Brasil. A pesquisa foi realizada com 91 companhias que juntas economizaram R$ 853 milhões. Entre os maiores problemas encontrados nas empresas analisadas, estão o uso inadequado de processos de gestão da cadeia de suprimentos, custos de qualidade e alto nível de horas-extras. (16.09.2008)

4 – PAPEL e CELULOSE

VCP vende fatia em associação com a Ahlstrom por R$ 67 mi

A VCP anunciou na sexta-feira que vendeu toda sua participação na joint venture Ahlstrom VCP Indústria de Papéis Especiais S.A. (JV) para a empresa finlandesa Ahlstrom Corporation. O valor do negócio é de aproximadamente R$ 67 milhões. Com a venda, a VCP encerra a parceria com a empresa finlandesa, anunciada em fevereiro de 2007, e que envolvia os negócios de papéis produzidos na unidade de Jacareí (SP). Segundo informações da VCP, as duas companhias firmaram contrato para formação da JV, cuja capacidade de produção é de 105 mil toneladas/ano de papéis não revestidos, com possibilidade de revestimento de até 80 mil toneladas/ano. (01.09.2008)

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Santa Maria prevê PCH

A Santa Maria Cia. de Papel e Celulose planeja construir uma PCH, de 30 MW, em Guarapoava (PR). A empresa ainda avalia o cronograma de implantação da usina. A empresa atua no mercado de papel e madeira beneficiada, além de produzir sementes e mudas que são utilizadas para a fabricação da celulose. A Aneel autorizou esta semana a atuação da empresa como produtora independente de energia elétrica para exploração da térmica Santa Maria. A unidade, de 6,4 MW, é composta por um turbogerador e utiliza como combustível a lenha de pinus e resíduos florestais. Além das duas usinas, a companhia prevê a implantação de um programa de racionalização e eficiência energética ainda este mês. (05.09.2008)

Inauguração de fábrica da Klabin

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai inaugurar, no próximo dia 15, fábrica da Klabin em Telêmaco Borba, no Paraná. Esta será uma das dez maiores fábricas de papel do mundo. O total investido soma R$ 2,2 bilhões. Com essa nova unidade, a produção da Klabin vai registrar um crescimento de 700 mil toneladas ao ano de papel para 1,1 milhão, fazendo com que a empresa se torne a sexta maior fabricante global de cartões de fibras virgens. (07.09.2008)

Votorantim e Safra fecham acordo na Aracruz

Foram fechadas, durante o fim de semana - sem muito stress -, as negociações entre os grupos Safra e Votorantim, que passam agora a dividir o controle da Aracruz Celulose. Depois de um amplo detalhamento jurídico, a previsão era que os papéis seriam assinados no final da noite de ontem, com conseqüente comunicado hoje à CVM. A Votorantim Celulose e Papel, que já tinha 28% da Aracruz, fez em agosto uma oferta de R$ 2,7 bilhões pelos 28% da família norueguesa Lorentzen na empresa. (15.09.2008)

Votorantim e Safra selam nova gigante da celulose

A Votorantim Industrial e o Grupo Safra anunciaram ontem ao mercado o acordo final que cria a maior companhia de celulose do mercado mundial, com uma produção total de 6 milhões de toneladas neste ano e receitas totais de R$ 6,3 bilhões. Com o negócio, será constituída uma holding que controlará os ativos da VCP e da Aracruz. Quando foi anunciada, a operação foi comparada ao mesmo movimento feito em março de 2007 pela Petrobras e a Braskem na operação de US$ 4 bilhões para a consolidação da indústria petroquímica e a incorporação do Grupo Ipiranga. (16.09.2008)

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Holding terá fatia de 32% em mercado mundial

A nova holding da VCP e da Aracruz terá o controle partilhado entre os grupos Votorantim e Safra, depois que ambos aportarem as participações de VCP e Aracruz na nova empresa. O objetivo é integrar todas as operações da nova gigante produtora de celulose. Com isso, a nova holding, cujo nome não foi definido, alcançará participação de 32% no mercado mundial de celulose de eucalipto, ou a chamada celulose de fibra curta. Pelo acordo, a Votorantim Industrial terá 57,23% do capital total da nova companhia, enquanto a Arainvest ficará com 42,77%. (16.09.2008)

''Nova Aracruz'' já estuda crescer no exterior

Depois de acertar a união da Votorantim Celulose e Papel (VCP) com a Aracruz, formando um grupo gigante de celulose, os sócios já começam a pensar no próximo passo. "O jogo está começando", disse ontem José Roberto Ermírio de Moraes, presidente da Votorantim Industrial e membro do Conselho de Administração da Votorantim Participações, durante uma entrevista sobre a criação da Nova Aracruz ou Nova VCP. Por enquanto, não há nenhum negócio em vista, continuou, mas poderão surgir oportunidades. A perspectiva de ampliar a participação ou as compras internacionais entrou na agenda do grupo, e não só em papel e celulose. (17.09.2008)

Suzano vê novas oportunidades

A crise internacional poderá gerar oportunidades de compra de empresas no mercado interno e no exterior para a Suzano Papel e Celulose, segundo o presidente do conselho de administração da companhia, David Feffer. O executivo disse que, depois de um período de valorização, os ativos do setor devem passar por uma acomodação. Apesar do otimismo, ele afirmou que os preços da celulose, assim como os das demais commodities, também entraram em um período de arrefecimento. Segundo Feffer, a Suzano ainda não reduziu seus preços. Para o executivo, a crise dos bancos estrangeiros não atrapalha os planos da Suzano, porque a fabricante de papel e celulose já teria captado os recursos necessários para seu crescimento até 2015. (17.09.2008)

Após fusão, Votorantim prevê novas parcerias e aquisições

Firmado o acordo que unirá a VCP e a Aracruz Celulose em um único negócio, uma equipe formada por representantes dos grupos Votorantim e Safra, sócios na holding que vai administrar a nova empresa, começa agora a avaliar detalhadamente as operações visando a integração. A expectativa é capturar sinergias equivalentes a R$ 4,5 bilhões, considerando, principalmente, economia de custos, maior poder de negociação junto a clientes e a estrutura operacional, disse ontem o presidente da Votorantim Industrial, José Roberto Ermírio de Moraes. (18.09.2008)

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VCP terá US$ 1,8 bilhão do JPMorgan para comprar Aracruz

A VCP informou que assinou um termo de compromisso junto ao JPMorgan para que possa usar no futuro US$ 1,8 bilhão proveniente do banco para adquirir as ações da Aracruz detidas pela Arapar, empresa que representa a família Lorentzen. O acordo com os Lorentzen foi a etapa inicial do processo que resultou na reorganização da Aracruz, empresa que passará a ser controlada pelo Grupo Votorantim e pelos Safra após o acordo definido entre essas duas partes. As condições do possível financiamento, informa a VCP, serão divulgadas após a assinatura do contrato. (24.09.2008)

5 – QUÍMICA e PETROQUÍMICA

Indústria petroquímica está de olho no gás natural do pré-sal

A indústria petroquímica poderá ser beneficiada pelos gigantescos volumes de gás natural que poderão ser retirados de áreas na camada pré-sal da bacia de Santos, afirmou o sócio-diretor da Gas Energy, uma consultoria especializada na área de gás natural e petroquímica presente em toda a América Latina. De acordo com Carlos Alberto Lopes, o aproveitamento da parte líquida do gás, onde se encontram matérias-primas para a indústria petroquímica como etano, propano e butano, não compromete a venda do gás para usos energéticos e agregaria mais valor ao produto. De acordo com Lopes, para separar a parte líquida do gás natural seriam necessários investimentos maiores do que se apenas fossem extrair o gás e levá-lo à costa, ou se o gás fosse transformado em GNL em pleno alto-mar. (16.09.2008)

Incorporação acontece dia 30

O processo de incorporação da Petroquímica Paulínia e da Ipiranga Petroquímica (IPQ) pela Braskem será oficializado após assembléia no próximo dia 30. O controle das companhias era dividido entre Braskem e Petrobras, que cedeu sua participação de 40% em troca de um aumento de participação na petroquímica. (23.09.2008)

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6 – GERAL

Cosan pode ter oferta de ações simplificada

A estratégia de atuação no setor sucroalcooleiro, adotada pelo grupo Cosan, deu bons resultados, sobretudo na captação de recursos para sua expansão. Mas antes custou muitas criticas ao seu controlador Rubens Ometto. Em 2005, ele decidiu abrir o capital da Cosan SA. Fez uma oferta pública de ações na Bovespa e conseguiu captar R$ 400 milhões. No início de 2007, menos de dois anos depois, o empresário anunciou a criação de uma nova companhia com sede nas Bermudas, conhecido paraíso fiscal, a Cosan Limited, que passou a ser a controladora da Cosan SA. (09.09.2008)

Indústria da construção teme escassez de gás

A incerteza sobre a disponibilidade de gás natural em decorrência das manifestações que estão em curso na Bolívia está preocupando setores importantes da economia, entre as indústrias a de vidros e a de cerâmica para revestimentos que apresentam maior comprometimento de produção caso o insumo realmente falte no Brasil. Esses dois setores possuem 100% de sua capacidade instalada totalmente dependente do gás, juntos, consomem cerca de 1,8 bilhão de m³ ao ano, do produto. A construção civil será um dos setores que mais sentirá diretamente os reflexos dessa escassez por utilizar diretamente esses produtos. (12.09.2008)

Indústrias de fertilizantes e de têxteis temem escassez de gás

Se o fornecimento de gás natural da Bolívia tiver redução de 30%, já seria o suficiente para paralisar a produção de fertilizantes, afirmou Luiz Antonio Mesquita, diretor de Suprimentos e Logística da Fosfertil e membro do Conselho Diretor da Abiquim. Apesar da Petrobras ter afirmado, na sexta-feira, que o fornecimento de gás boliviano está normalizado, o clima de instabilidade continua preocupando as indústrias que dependem do combustível como insumo ou como fonte energética. (15.09.2008)

Cosan tem prejuízo de R$ 58,1 mi

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A Cosan registrou prejuízo líquido de R$ 58,1 milhões no primeiro trimestre do seu ano fiscal de 2009 - referente aos meses de maio, junho e julho deste ano -, ante lucro líquido de R$ 13,7 milhões obtido em igual período do ano fiscal anterior. Entre as datas, a margem de lucro da companhia caiu de 2,3% para - 9,1% (taxa negativa, portanto). Segundo o vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores da companhia, Paulo Diniz, o resultado refletiu o início de safra ruim, com chuvas em abril e maio, o que impactou o teor de sacarose na cana-de-açúcar, reduzindo o rendimento da produção e, conseqüentemente, aumentando seus custos. (15.09.2008)

CSN aposta em fibrocimento para crescer na construção

A expansão do mercado de fibrocimento, produto amplamente utilizado em coberturas na construção civil levou a CSN fazer uma nova aposta. Focada em seu processo de verticalização, a empresa resolveu aproveitar a escória de alto-forno, resíduo da produção de ferro gusa, para a produção do fibrocimento, negócio que poderá render à empresa faturamento de mais de R$ 200 milhões ao ano, em um mercado que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões. "A empresa tem planos ambiciosos para atuação em construção civil", afirma Alexandre Boechat, Gerente de Vendas Especiais da CSN. (22.09.2008)

A indiana Tata confirma interesse em entrar no Brasil

Um gigante emergente volta seus olhares para o Brasil. O conglomerado indiano Tata estuda novos investimentos no País. Por enquanto, a companhia está presente apenas no setor de tecnologia da informação, um entre tantos outros em que atua mundo afora. Por meio da Tata Consultancy Services (TCS), emprega 6 mil funcionários na América Latina, com dois centros de desenvolvimento no Brasil. (25.09.2008)