relatÓrio de avaliaÇÃo da contratualizaÇÃo em … · gráfico 10 – 5.2 percentagem de...
TRANSCRIPT
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
Departamento de Planeamento e Contratualização, dezembro de 2013
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM
CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR (USF) E UNIDADES DE
CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS (UCSP) – ANO
2012
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
Elaboração:
Equipa dos Cuidados de Saúde Primários
António Martins – Departamento de Planeamento e Contratualização
Magda Reis – Departamento de Planeamento e Contratualização
Revisão:
Sónia Bastos - Diretora do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, IP
Versão revista 9.dezembro.2013
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
SIGLAS
ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde
ACSS, IP – Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público
ARSLVT, IP – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público
DGS – Direção Geral de Saúde
DPC – Departamento de Planeamento e Contratualização
DSP – Departamento de Saúde Pública
IMC – Índice de Massa Corporal
MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
PNV – Plano Nacional de Vacinação
PVP – Preço de Venda ao Público
RRE – Regime Remuneratório Experimental
SIARS – Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde
SINUS – Sistema de Informação para as Unidades de Saúde
SNS – Serviço Nacional de Saúde
TA – Tensão Arterial
USF – Unidades de Saúde Familiar
UCSP – Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
2. CARATERIZAÇÃO DAS USF E UCSP NA ARSLVT ................................................................... 2
3. METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO .......................................................................... 5
3.1. Indicadores Contratualizados ........................................................................................ 5
3.2. Longevidade das Equipas ............................................................................................... 9
4. AVALIAÇÃO das USF E UCSP – ANO 2012 ......................................................................... 10
4.1. Valores Mínimos, Médios e Máximos das USF e UCSP ................................................. 13
4.2. USF e UCSP - Análise Individualizada de cada Indicador ............................................... 18
4.2.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais .......................................... 19
4.2.2. Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros ............................................. 29
4.3. USF e UCSP – Análise do Cumprimento dos Indicadores .............................................. 35
4.3.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais .......................................... 35
4.3.2. Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros ............................................. 40
4.4. USF e UCSP – Avaliação por Unidade Funcional ........................................................... 41
4.4.1. USF - Incentivos Institucionais.................................................................................. 42
4.4.2. USF - Incentivos Financeiros .................................................................................... 46
4.4.3. UCSP - Avaliação ...................................................................................................... 50
4.5. USF – Avaliação Global do desempenho ...................................................................... 55
5. ANÁLISE RETROSPETIVA USF – 2007/2012 ....................................................................... 59
5.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais .............................................. 59
5.2. Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ................................................. 68
5.3. USF – Evolução comparativa do desempenho global das USF 2007 – 2012 .................. 76
5.4. USF – Atribuição de Incentivos Institucionais e Financeiros nas USF 2007 – 2012 ......... 80
6. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 83
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Peso dos Inscritos por tipologia de Unidades (USF e UCSP), no total de Inscritos ................... 4
Quadro 2 – Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos institucionais – USF ......................... 6
Quadro 3 – Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros – USF Modelo B ............. 7
Quadro 4 – Indicadores Contratualizados com as UCSP ........................................................................... 8
Quadro 5 – Valores médios obtidos por tipologia de Unidade - Indicadores para atribuição de Incentivos
Institucionais ........................................................................................................................................ 13
Quadro 6 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo A -
Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ........................................................................ 14
Quadro 7 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B –
Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ........................................................................ 15
Quadro 8 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B –
Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros........................................................................... 16
Quadro 9 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas UCSP ....................... 17
Quadro 10 – Frequência de pontuação obtida por indicador - UCSP ...................................................... 36
Quadro 11 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo A ........................................ 37
Quadro 12 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo B (Indicadores para
Atribuição de Incentivos Institucionais) ................................................................................................. 39
Quadro 13 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo B (Indicadores para
Atribuição de Incentivos Financeiros).................................................................................................... 40
Quadro 14 – Classificação Geral das USF – Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais ...... 42
Quadro 15 – Valor do Incentivo Institucional a Atribuir por USF ............................................................ 45
Quadro 16 – Classificação Geral das USF Modelo B, nos Indicadores para Atribuição de Incentivos
Financeiros ........................................................................................................................................... 47
Quadro 17 – Estimativa do Valor dos Incentivos Financeiros a Atribuir por USF ..................................... 49
Quadro 18 – Classificação Geral das UCSP ............................................................................................. 50
Quadro 19 – Classificação Geral das UCSP – N.º de pontos possíveis contratualizados ........................... 53
Quadro 20 – Evolução da distribuição Relativa das USF em função da Média Regional (USF) por indicador
Institucional de 2007 a 2012 ................................................................................................................. 76
Quadro 21 – Evolução da distribuição Relativa das USF modelo B em função da média regional por
indicador financeiro de 2009 a 2012 ..................................................................................................... 79
Quadro 22 – Incentivos Atribuídos de 2007 a 2012 ............................................................................... 80
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – N.º Unidades Funcionais (USF e UCSP) existentes na ARSLVT em dezembro de 2012 ............. 2
Gráfico 2 – N.º de USF com início de atividade em cada um dos anos ...................................................... 2
Gráfico 3 – N.º de Unidades Funcionais (USF e UCSP) que contratualizaram no ano de 2012 ................... 3
Gráfico 4 – N.º total de Inscritos (31 dezembro de 2012), nas Unidades Funcionais (USF e UCSP) com
contratualização no ano de 2012 ............................................................................................................ 4
Gráfico 5 – Longevidade das equipas, em anos ....................................................................................... 9
Gráfico 6 – 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família..................... 20
Gráfico 7 – 3.15 Taxa de Utilização Global de Consultas ........................................................................ 20
Gráfico 8 – 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos .............................................. 21
Gráfico 9 – 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos .................................. 22
Gráfico 10 – 5.2 Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada ............... 22
Gráfico 11 – 5.1M Percentagem de mulheres entre 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos
dois anos .............................................................................................................................................. 23
Gráfico 12 – 5.4M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos
doze meses, desde que abranjam os 2 semestres ................................................................................. 24
Gráfico 13 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre..... 25
Gráfico 14 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos .................................................. 25
Gráfico 15 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos .................................................. 26
Gráfico 16 – 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias ...................... 26
Gráfico 17 – 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre.................... 27
Gráfico 18 – 7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador ......................................... 28
Gráfico 19 – 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador ....................................................... 28
Gráfico 20 – 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar .............. 30
Gráfico 21 – 5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada
............................................................................................................................................................ 30
Gráfico 22 – 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde
Materna ............................................................................................................................................... 30
Gráfico 23 – 6.4 Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada ..................................... 31
Gráfico 24 – 4.33 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas
durante a gravidez ................................................................................................................................ 31
Gráfico 25 – 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida
do RN ................................................................................................................................................... 31
Gráfico 26 – 4.34M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias
de vida ................................................................................................................................................. 32
Gráfico 27 – 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde
infantil dos 0-11 anos ........................................................................................................................... 32
Gráfico 28 – 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde
infantil no 2. Ano de vida ...................................................................................................................... 32
Gráfico 29 – 5.13M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses ........ 33
Gráfico 30 – Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado ................................................ 33
Gráfico 31 – 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem .................... 33
Gráfico 32 – 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano ....... 34
Gráfico 33 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre..... 34
Gráfico 34 – 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12
meses ................................................................................................................................................... 34
Gráfico 35 – 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada .............................. 35
Gráfico 36 – Frequência de pontuação obtida por indicador - UCSP....................................................... 36
Gráfico 37 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo A ......................................... 38
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
Gráfico 38 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B ......................................... 39
Gráfico 39 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B ......................................... 41
Gráfico 40 – Atribuição de incentivos institucionais às USF e identificação ............................................ 44
Gráfico 41 – Atribuição de incentivos financeiros às USF Modelo B ....................................................... 48
Gráfico 42 – Distribuição das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional ......... 57
Gráfico 43 – Distribuição das USF Modelo B em função da Média Regional (USF Modelo B) por indicador
Financeiro ............................................................................................................................................ 58
Gráfico 44 – 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família ................... 59
Gráfico 45 – 3.15 Taxa de Utilização Global de Consultas ...................................................................... 60
Gráfico 46 – 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos ............................................ 61
Gráfico 47 – 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos ................................ 61
Gráfico 48 – 5.2 Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada ............... 62
Gráfico 49 – 5.1M Percentagem de mulheres entre 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos
dois anos .............................................................................................................................................. 63
Gráfico 50 – 5.4M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos
doze meses, desde que abranjam os 2 semestres ................................................................................. 63
Gráfico 51 – 5.10Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre .... 64
Gráfico 52 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos .................................................. 64
Gráfico 53 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos .................................................. 65
Gráfico 54 – 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias ...................... 65
Gráfico 55 – 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre.................... 66
Gráfico 56 – 7.6 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador (em euros) ............................ 67
Gráfico 57 – 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador (em euros) ..................................... 67
Gráfico 58 – 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar .............. 68
Gráfico 59 – 5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada
............................................................................................................................................................ 68
Gráfico 60 – 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde
Materna ............................................................................................................................................... 69
Gráfico 61 – 6.4 Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada ..................................... 69
Gráfico 62 – 4.33 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas
durante a gravidez ................................................................................................................................ 70
Gráfico 63 – 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida
do RN ................................................................................................................................................... 70
Gráfico 64 – 4.34M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias
de vida ................................................................................................................................................. 71
Gráfico 65 – 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde
infantil dos 0-11 anos ........................................................................................................................... 71
Gráfico 66 – 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde
infantil no 2.º ano de vida ..................................................................................................................... 72
Gráfico 67 – 5.13M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses ........ 72
Gráfico 68 – Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado ................................................ 73
Gráfico 69 – 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem .................... 73
Gráfico 70 – 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano ....... 74
Gráfico 71 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre..... 74
Gráfico 72 – 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12
meses ................................................................................................................................................... 75
Gráfico 73 – 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada .............................. 75
Gráfico 74 – Incentivos Institucionais e Financeiros 2007-2012 ............................................................. 82
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
1
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório, elaborado em complementaridade ao Relatório de Avaliação dos Resultados em
Cuidados de Saúde Primários dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), constitui-se como o único
documento de avaliação formal do processo de contratualização interna referente ao ano de 2012,
desenvolvido entre os Diretores Executivos dos ACES e os Coordenadores das Unidades de Saúde Familiar
(USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), tendo como finalidade detalhar os resultados
obtidos pelas Unidades Funcionais, com impacto na atribuição de incentivos.
A contratualização interna, formalizada com a assinatura das cartas de compromisso, consubstancia-se na
negociação de um conjunto de indicadores de acesso, desempenho assistencial, satisfação e eficiência que
permitem avaliar o desempenho das várias unidades funcionais dos ACES. O processo focaliza-se na
assunção de compromissos entre as partes, com vista à prossecução de um objetivo global de melhoria da
prestação de cuidados de saúde à população, com reflexo nos resultados dos ACES.
No ano de 2012, a contratualização interna abrangeu cerca de dois terços da população inscrita na
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), integrada em USF Modelo A, USF
Modelo B e UCSP (apenas inscritos com médico de família atribuído). O número de inscritos contemplados
no processo de contratualização representa assim um aumento de 22,5% face ao ano transato. De salientar
que a população inscrita não coberta pela contratualização interna, continua a ser responsabilidade do ACES
como um todo e constitui-se essencialmente por utentes sem médico de família e por unidades que não
reúnem os critérios mínimos para prossecução de uma contratualização estruturada, estas últimas com peso
reduzido.
O modelo organizativo das unidades, resultante do seu plano de desenvolvimento organizacional, com
diferenciação do seu grau de autonomia organizacional e no modelo retributivo e de incentivos dos
profissionais, pressupõe que as USF Modelo B compreendam equipas com maior amadurecimento
organizacional, com práticas efetivas de trabalho em equipas de saúde familiar, dispostas a atingir níveis de
desempenho mais exigentes. Assim, e por forma a determinar o impacto dos modelos organizativos, a
análise incidirá também numa diferenciação de resultados entre modelos, incluindo-se os resultados das
UCSP.
Considerando ainda que se trata de um relatório de avaliação do 6.º ano de contratualização das USF, inclui-
se neste uma análise retrospetiva dos resultados obtidos pelas USF nos últimos 6 anos, por forma a avaliar a
evolução dos seus resultados.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
2
2. CARATERIZAÇÃO DAS USF E UCSP NA ARSLVT
À data de 31 de dezembro de 2012, existiam na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,
(ARSLVT) 110 USF e 122 UCSP. Em termos organizacionais 62 USF estão organizadas de acordo com o
modelo de desenvolvimento A e 48 USF segundo o modelo de desenvolvimento B.
Gráfico 1 – N.º Unidades Funcionais (USF e UCSP) existentes na ARSLVT em dezembro de 2012
A criação de USF iniciou-se no último quadrimestre de 2006, ano em que iniciaram atividade 18 USF. Este
tipo de unidades tem aumentado ao longo dos anos, sendo de destacar o ano de 2009 por ter sido aquele
em que iniciaram atividade maior número de USF (28).
Gráfico 2 – N.º de USF com início de atividade em cada um dos anos
UCSP; 122 USF Mod. A; 62USF Mod. B; 48USF; 110
UCSP USF Mod. A USF Mod. B
2006; 18; 16%
2007; 14; 13%
2008; 15; 14%
2009; 28; 25%
2010;13; 12%
2011; 6; 5%
2012; 16; 15%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
3
Em termos de contratualização, da totalidade das 110 USF, apenas 100 USF procederam à contratualização
de metas para o ano de 2012, distribuindo-se do seguinte modo: 54 USF Modelo A e 46 USF Modelo B.
Da totalidade das 54 USF Modelo A, 5 USF apresentam contratualização para um período de 6 meses,
candidatando-se por isso a metade dos Incentivos Institucionais, nomeadamente a USF Gerações, USF
Oriente, USF Jardim dos Plátanos, USF Almonda e USF Fátima. Das 46 USF Modelo B, 2 USF apresentam
contratualização para um período de 6 meses, candidatando-se por isso a metade dos Incentivos
Financeiros, nomeadamente USF Mactamã e USF Almeida Garrett.
Relativamente às UCSP e apesar da totalidade das 122 UCSP terem procedido à contratualização de metas
para o ano de 2012, 2 delas não procederam à assinatura da Carta de Compromisso (UCSP Alvalade e UCSP
Moscavide), não se realizando dessa forma a sua avaliação. Das restantes 120 UCSP, 5 não apresentam n.º
de inscritos em número suficiente para avaliação, nomeadamente: UCSP Brejos Assa; UCSP Pinhal Novo – 7;
UCSP Venda do Alcaide; UCSP Poceirão e UCSP Olhos de Água, não sendo por isso consideradas em sede de
avaliação de resultados.
Gráfico 3 – N.º de Unidades Funcionais (USF e UCSP) que contratualizaram no ano de 2012
Considerando o objetivo deste relatório, a análise irá incidir sobre as 100 USF que contratualizaram objetivos
para o ano de 2012 e que por tal vão ser avaliadas, para determinação dos incentivos a atribuir, bem como
as 115 UCSP suscetíveis de avaliação, apesar de não se encontrar ainda prevista a atribuição de incentivos a
estas Unidades.
UCSP; 115 USF Mod. A; 54 USF Mod. B; 46USF; 100
UCSP USF Mod. A USF Mod. B
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
4
Gráfico 4 – N.º total de Inscritos (31 dezembro de 2012), nas Unidades Funcionais (USF e UCSP) com contratualização no ano de 2012
O peso da população inscrita em USF é, em 2012, de cerca de 31,8%, representando um crescimento de 4 pp
face ao ano anterior (27,8%). Constata-se deste modo que a maioria da população ainda se encontra inscrita
nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados tradicionais, as quais apesar de terem de responder às
suas listas de inscritos, tem de prestar cuidados a toda a população sem médico de família. O número de
inscritos sem médico de família é ainda considerável na ARSLVT, representando 22,8% da população inscrita
se tivermos em consideração a totalidade de inscritos (frequentadores e não frequentadores).
O quadro abaixo permite concluir que cerca de dois terços da população inscrita na ARSLVT foi abrangida
pelo processo de contratualização desenvolvido no ano de 2012.
Quadro 1 – Peso dos Inscritos por tipologia de Unidades (USF e UCSP), no total de Inscritos
Mod. A; 632.689
Mod. B; 681.887
Sem Médico de Família;
649.558
Com Médico de Família;1.322.484
UCSP; 1.972.042
Inscritos (31 dez. 2012) Peso Inscritos_Total ARSLVT
USF Mod. A 632.689 15,3%
USF Mod. B 681.887 16,5%
UCSP (inscritos com médico de família) 1.322.484 32,0%
Outros (UCSP sem contratualização e
inscritos sem médico de família)1.105.207 26,7%
Não Frequentadores* 395.230 9,6%
Total Inscritos ARSLVT 4.137.497 100%
* Engloba a totalidade de inscritos classificados como não frequentadores no ano de 2012, independentemente do
modelo organizativo das Unidades onde os utentes se encontram inscritos.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
5
3. METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO
Pelo terceiro ano consecutivo os ACES realizaram a contratualização interna com as suas unidades
funcionais, com abrangência generalizada, à semelhança do ano anterior, para as UCSP. O único ACES que
não reuniu condições para contratualização com estas unidades foi o ACES Algueirão-Rio de Mouro, por
nenhuma das unidades reunir as condições necessárias ao desenvolvimento do processo.
O processo de contratualização interna seguiu a metodologia de contratualização prevista no documento do
Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Contratualização com os Cuidados de Saúde Primários
“Cuidados de Saúde Primários – Metodologia de Contratualização ”, de 9 de março de 2012, tendo sido
respeitados e cumpridos os programas de saúde e as atividades assistenciais estabelecidas e priorizadas
pelas Direções Executivas e Conselhos Clínicos dos ACES.
Não obstante a delegação de competências nos ACES, tem sido prática do Departamento de Planeamento e
Contratualização (DPC) a disponibilização de 1 elemento com presença física nas reuniões de
contratualização interna sempre que manifestado o respetivo interesse pelas Direções Executivas.
Após encerramento da negociação com as unidades funcionais, os ACES enviaram ao DPC as cartas de
compromisso devidamente assinadas e rubricadas para serem validadas e homologadas pelo Conselho
Diretivo da ARSLVT. Concluído o processo de homologação as cartas foram reenviadas aos ACES.
3.1. Indicadores Contratualizados
Ao longo dos últimos seis anos os indicadores para a atribuição de incentivos institucionais a contratualizar
com as Unidades de Saúde Familiar foram-se alterando ligeiramente, resumindo-se no quadro seguinte, para
o último triénio, os indicadores e o número de unidades que os contratualizaram nos respetivos anos. Os
indicadores a sombreado foram descontinuados, por via da atualização dos seus critérios de cálculo.
À semelhança do que vem ocorrendo em anos anteriores, da panóplia de 15 Indicadores suscetíveis de
contratualização com as USF modelo A e UCSP, apenas foi possível proceder-se à contratualização de 14
Indicadores, uma vez que o Indicador da percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos, não foi
uma vez mais contratualizado por falta de concretização de uma metodologia de avaliação com abrangência
nacional.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
6
Quadro 2 – Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos institucionais – USF
Em 2012 apenas se observou a alteração do Indicador do custo médio de medicamentos faturados por
utilizador, que passou a considerar os encargos de todos os utilizadores, adaptando-se ao regime de
relacionamento financeiro entre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os subsistemas públicos.
2010 2011 2012
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 73 85 100
3.15 Taxa de utilização global de consultas 73 85 100
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos 73 85 100
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos 73 85 100
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia atualizada (1 em
3 anos)73 85 100
5.1MPercentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia registada nos
últimos dois anos73 85 100
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze
meses, desde que abranjam dois semestres85 100
5.4MPercentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze
meses, desde que abranjam dois semestres73
5.4Percentagem de diabéticos com pelo menos uma HbA1C registada nos últimos três
meses
5.10MiPercentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial em
cada semestre73 85 100
5.10i Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 73 85 100
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 73 85 100
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 73 85 100
6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 73 85 100
6.9 Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre (vigiadas)
- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito ---score
final)7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador SNS 73 85
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 100
7.7d1 Custo médio de MCDT, por utilizador SNS 73 85 100
11 0 5
62 85 95
INDICADORESCod_SIARSANOS
Universo USF com 12 meses de contratualização
USF que contratualizaram menos de 12 meses
N.º USF que contratualizaram cada um dos Indicadores
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
7
Também os indicadores para a atribuição de incentivos financeiros foram objeto de ligeiras alterações. No
entanto, mantêm-se inalterados nos últimos 3 anos, conforme evidenciado no quadro abaixo.
À semelhança do observado em anos anteriores, da panóplia de 17 Indicadores suscetíveis de
contratualização com as USF modelo B, apenas foi possível proceder-se à contratualização de 16
Indicadores, uma vez que o Indicador da percentagem de diabéticos com gestão do regime terapêutico
ineficaz, não foi uma vez mais contratualizado por falta de definição nacional dos seus critérios de cálculo e
avaliação.
Quadro 3 – Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros – USF Modelo B
2010 2011 2012
3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar 36 36 46
5.2M Percentagem de Mulheres 25-49 anos vigiadas na USF c/ colpocitologia atualizada 36 36 46
4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna 36 36 46
4.22 N.º médio de consultas de enfermagem em saúde materna
6.4 Percentagem de grávidas c/ revisão puerpério efetuada 36 36 46
4.33Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a
gravidez36 36 46
6.13Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até 7.º dia de vida do
fecém-nascido36 36 46
4.34M Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a RN até 15 dias de vida 36 36 46
4.9M1mPercentagem de crianças com pelo menos seis consultas de vigilância de saúde infantil
dos 0 aos 11 meses36 36 46
4.91m N.º médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses
4.10M1mPercentagem de crianças com pelo menos três consultas de vigilância de saúde infantil
no 2.º ano de vida36 36 46
4.101m N.º médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses
5.13M2 Percentagem de inscritos c/ peso e altura registados nos últimos 12 meses (2 anos) 36 36 46
Percentagem de crianças c/ PNV atualizado aos 2 anos 36 36 46
6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 36 36 46
Percentagem de diabéticos c/ gestão do regime terapêutico ineficaz
5.7 Percentagem de diabéticos c/ pelo menos um exame dos pés registado no ano 36 36 46
5.10Mf Percentagem de hipertensos c/ pelo menos 1 registo TA em cada semestre 36 36 46
5.13M1 Percentagem de hipertensos c/ pelo menos 1 registo de IMC nos últimos 12 meses 36 36 46
6.2M Percentagem de hipertensos c/ vacina antitetânica atualizada 36 36 46
0 0 2
36 36 44
ANOS
N.º USF que contratualizaram cada um dos Indicadores
Universo USF com 12 meses de contratualização
USF que contratualizaram menos de 12 meses
Cod_SIARS INDICADORES
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
8
Os indicadores contratualizados com as UCSP correspondem aos preconizados para as USF modelo A, ou seja
os indicadores para atribuição de incentivos institucionais, conforme quadro que se segue.
Quadro 4 – Indicadores Contratualizados com as UCSP
Salienta-se o facto de nem todas as UCSP terem tido condições para a contratualização de todos os
indicadores, daí o diferente número em cada indicador. O indicador menos negociado foi a taxa de visitas
domiciliárias de enfermagem, não contratualizado por 26% das unidades, seguindo-se o indicador de
intersubstituição, ou seja da percentagem de consultas realizadas pelo próprio médico de família, não
contratualizado em 5% das UCSP.
As justificações para a não contratualização de alguns indicadores, decorrem de situações já identificadas em
anos anteriores, essencialmente resultantes da escassez de recursos. A título de exemplo pode-se referir que
em determinadas UCSP havia apenas 1 enfermeiro para 5.000 utentes, o que inviabiliza a aposta nos
cuidados domiciliários de enfermagem. Dificuldades a nível informático (formação, hardware,
comunicações) aparecem como a segunda justificação para a não contratualização de alguns indicadores.
2011 2012
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 73 109
3.15 Taxa de utilização global de consultas 78 114
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 74 114
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 46 85
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada
(uma em três anos)67 113
5.1MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos
últimos dois anos67 113
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos
doze meses, desde que abranjam os dois semestres67 113
5.10MiPercentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial
em cada semestre67 113
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 78 115
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 78 115
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 78 114
6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 78 114
-Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito ---
score final)
7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador SNS 78
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 115
7.7d1 Custo médio de MCDT, por utilizador SNS 78 115
Cod_SIARS INDICADORESANOS
N.º UCSP que contratualizaram cada um dos Indicadores
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
9
A contratualização com estas unidades assentou num nível de exigência tendencialmente similar ao de uma
USF em início de atividade, tendo por base os utentes com médico de família atribuído.
3.2. Longevidade das Equipas
Um dos fatores a ter em consideração quando analisamos os resultados de uma bateria de indicadores é a
longevidade das equipas, uma vez que alguns dos indicadores contratualizados são sensíveis a este fator,
veja-se por exemplo o caso dos indicadores referentes às colpocitologias e mamografias que são medidos a
3 e 2 anos respetivamente, em que muito embora possa ocorrer uma recuperação do histórico logo no
primeiro ano, e assim não deixar perdido o trabalho até então realizado, nem sempre é efetuado esse
registo. Este facto só por si determina melhores resultados nos últimos em detrimento dos primeiros anos
contratualizados.
De notar que muitas USF recém-criadas agregam por vezes profissionais recém especialistas ou oriundos de
outros locais onde a prática clínica poderá ser exercida de forma diferente, nomeadamente ao nível do
trabalho de equipa, protocolos de prescrição, entre outros, pelo que a real integração da equipa nos parece
também um fator que poderá determinar melhores desempenhos globais.
Assim, apresenta-se de seguida um gráfico que ilustra os tempos mínimos, médios e máximos de
longevidade das USF da ARSLVT, com referência a dezembro de 2012, considerando-se o tempo decorrido
desde a data de início de atividade da USF.
Gráfico 5 – Longevidade das equipas, em anos
Da leitura do gráfico anterior, pode constatar-se que as USF modelo B tem uma longevidade média de 5,3
anos, enquanto as USF modelo A apresentam uma média de 2,8 anos. Pode ainda concluir-se que as USF
modelo B têm no mínimo 2,7 anos de existência, desde a sua criação como USF, enquanto as USF modelo A
tem um mínimo de 6 meses de existência, decorrente da criação anual de USF. Por último verificamos que a
USF modelo B mais antiga tem uma permanência de 6,6 anos e a USF modelo A mais antiga 5,8 anos.
0,6
2,8
5,8
2,7
5,3
6,6
0
1
2
3
4
5
6
7
Mínimo Média Máximo
USF MODELO A
USF MODELO B
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
10
4. AVALIAÇÃO das USF E UCSP – ANO 2012
A avaliação da Contratualização em Cuidados de Saúde Primários do ano de 2012 revestiu-se de várias
especificidades, às quais a ARSLVT tentou dar resposta, salvaguardando os interesses das unidades.
Uma das particularidades a que a ARSLVT teve que dar resposta foi o processo de gestão das listas de
inscritos, projeto-piloto implementado de forma pioneira em 9 dos 22 ACES da ARSLVT (Lisboa Oriental,
Lisboa Norte, Lisboa Central, Cascais, Oeiras, Cacém-Queluz, Amadora, Oeste Norte e Oeste Sul). Para este
foram definidos dois critérios a aplicar ao cálculo dos Indicadores de Contratualização, os quais tiveram por
base o facto das Unidades terem procedido à limpeza e ao carregamento das suas listas, conforme despacho
exarado na informação n.º3247/INF/DPC/2013 de 28-03-2013.
Os Indicadores de Contratualização das Unidades integradas nos ACES supra referidos, foram recalculados
pela ALTRAN e refletidos em SIARS, tendo em consideração a aplicação dos respetivos critérios de cálculo,
pelo que o valor considerado na sua avaliação compreende a aplicação de um dos dois critérios definidos.
A segunda particularidade objeto de reajustamento refere-se ao custo médio de MCDT faturados por
utilizador, onde se observou a ocorrência de uma redução significativa dos custos com MCDT faturados no
decorrer do ano de 2012, essencialmente a partir do mês de julho, em 11 Unidades de Saúde Familiar que
utilizam sistemas VitaCare e MedicineOne (USF Monte Pedral; USF Descobertas; USF Alcais; USF Arco Irís;
USF ARS Médica; USF Loures Saudável; USF Parque da Cidade; USF Torre da Marinha; USF Pinhal de Frades;
USF Santiago; USF Andreas).
O problema foi exposto à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) no dia 09-07-2013, advertindo-
se que o assunto assumia extrema urgência por não permitir o apuramento adequado do indicador 7.7d1-
Custo médio de MCDT faturados por utilizador, para efeitos de avaliação da contratualização do ano de
2012.
No âmbito das reuniões regulares da ACSS, com as Regiões de Saúde, foi transmitido que o problema se
centrava nas tabelas utilizadas pelo Centro de Conferência de Faturas, com imputação de encargos a outros
centros de custo, normalmente UCSP1 que partilham os mesmos servidores.
Face ao constrangimento identificado e na ausência de resposta adequada por parte da ACSS/SPMS, optou-
se por uma alternativa de cálculo do indicador com vista ao encerramento do ano de 2012, que consistiu em
estimar a totalidade de encargos com MCDT faturados no ano de 2012, tendo por base o peso que o
1 Não foi efetuada correção aos resultados das UCSP, por estas não beneficiarem da atribuição de Incentivos
Institucionais.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
11
segundo semestre do ano de 2011 assumiu na totalidade do ano. Os valores considerados para avaliação,
constam na coluna de valor aceite devidamente fundamentado das fichas de avaliação das Unidades.
À semelhança do ano anterior procedeu-se à identificação das USF onde havia ocorrido mobilidade de
médicos no período, recalculando para efeitos de avaliação, os Indicadores das USF onde se justificava a
exclusão de médicos, tendo por base os pressupostos adotados anteriormente, nomeadamente:
Excluir a produção de todos os médicos com entrada no segundo semestre, quando lhes fosse
atribuída uma nova lista de utentes;
Excluir a produção de todos os médicos com entrada no primeiro semestre, que a 30 de Junho,
tivessem uma lista inferior a 2/3 dos utentes previstos, usualmente 1.550 inscritos para USF modelo
A e 1.750 inscritos para USF modelo B.
Excluir a produção dos médicos com saída no decorrer do primeiro semestre, quando a sua lista seja
inferior a 2/3 dos utentes no final do 1.º semestre e não tenha sido assegurada pela restante equipa,
ou por substituição do respetivo médico.
Não excluir a produção dos médicos com entrada por substituição, para prestação de cuidados a
uma lista de utentes já existente, independentemente da data de entrada (1.º ou 2.º semestre),
desde que essa mesma lista tenha sido assegurada pela equipa (intersubstituição), durante o
período que medeia entre a saída de um médico e entrada de um novo médico.
Aceites superiormente estas premissas foram incorporadas na avaliação final das seguintes unidades: USF
Das Conchas; USF Monte Pedral; USF Sto. Condestável; USF Conde Oeiras; USF Cruzeiro; USF ARS Médica;
USF Conde da Lousã; USF Albasaúde; USF Costa do Estoril; USF Feijó; USF Afonsoeiro e USF Planalto, sendo
que apenas na USF Feijó, se verificou uma alteração dos incentivos financeiros de 50% para 100%, por via da
correção do efeito da mobilidade de médicos.
Decorrente da aplicação de todos os pressupostos mencionados, foram elaboradas as fichas de avaliação das
Unidades Funcionais (USF e UCSP), tendo as mesmas, para efeitos de contraditório, sido remetidas aos ACES,
no dia 7 de outubro, com indicação para pronuncia, no período de 10 dias, sobre os resultados
apresentados, período findo o qual se daria por encerrado o processo de avaliação. Todas as respostas
recebidas, em sede de contraditório, foram compiladas e devidamente analisadas.
Assim, as fichas de avaliação das USF disponibilizadas, como vem sendo prática desta região em anexo
específico, mantêm (à semelhança do ano anterior) uma coluna referente ao “Valor aceite (devidamente
fundamentado)” onde são considerados os valores referentes à correção dos indicadores por via da
mobilidade de médicos, do indicador do PNV aos 6 anos da USF Planalto, devidamente fundamentado e
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
12
validado e dos novos valores apurados para o indicador do custo médio de MCDT faturados por utilizador,
conforme devidamente explicitado acima.
Todos os dados foram recolhidos e validados com recurso ao SIARS, com exceção dos dados de vacinação
que foram fornecidos pelo Departamento de Saúde Pública (DSP) da ARSLVT e recolhidos tendo em
consideração o critério – PNV Contratualização.
Sobre os dados de vacinação, o Departamento de Saúde Pública (DSP) esclareceu que o ficheiro de vacinação
do SINUS, considera apenas todos os casos admissíveis para vacinação, excluindo todas as crianças com
motivos passíveis de exclusão (ex: residentes no exterior), desde que o registo se encontre em conformidade
com o comunicado pela Direção Geral de Saúde (DGS).
As crianças excluídas do ficheiro de vacinação ficam numa lista passiva, não sendo consideradas na avaliação
do Plano Nacional de Vacinação. Estas exclusões são devidamente fundamentadas e validadas pelo DSP da
ARSLVT.
Os dados do indicador PNV contratualizado, disponibilizados pelo DSP, já pressupõem a exclusão das
situações de contraindicações clínicas para vacinação e recusas, de acordo com as regras vigentes e
consensualizadas pelo DSP da ARSLVT. Todas as situações referentes a tentativas infrutíferas de contacto
(convocatórias, telefonemas, visitas domiciliárias), não são objeto de exclusão.
No caso concreto das UCSP os valores considerados referem-se aos utentes com médico de família, com
exceção para os indicadores de Vacinação.
Nos Indicadores 7.6d4 – Custo médio com medicamentos faturados por utilizador e 7.7d1 – Custo médio
com MCDT faturados por utilizador, foram excluídos os custos médios por utilizador da UCSP Loures, por se
tratar de outliers.
Na ausência de definição de uma metodologia de avaliação do indicador da percentagem de utilizadores
satisfeitos/muito satisfeitos, este indicador foi dado como cumprido em todas as unidades, atribuindo-se
para o efeito uma pontuação de 2 pontos, conforme métricas de avaliação previstas na legislação em vigor.
O mesmo aconteceu para o Indicador da percentagem de diabéticos com gestão do regime terapêutico
ineficaz, inerente à atribuição de incentivos financeiros, que foi igualmente assumido como cumprido em
todas as Unidades.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
13
4.1. Valores Mínimos, Médios e Máximos das USF e UCSP
Apresentam-se de seguida os quadros resumo onde constam os valores mínimos, médios e máximos
contratualizados e os resultados obtidos em cada uma das tipologias de unidades de Cuidados de Saúde
Primários, bem como o resultado da ARSLVT. Em termos de notação a coluna de desvio foi sinalizada com a
cor verde quando positivo, com a cor amarela quando nulo ou com a cor vermelha quando negativo.
Uma breve análise aos valores médios de cada um dos indicadores, permite constatar que com efeito, e
como seria de esperar, são as USF modelo B aquelas que apresentam o melhor padrão de prestação de Cuidados
de Saúde Primários. Os valores médios alcançados pelas USF modelo B são superiores aos obtidos pelas USF
modelo A, para todos os indicadores, com exceção para o indicador referente à percentagem de consultas ao
utente pelo seu próprio médico de família. As UCSP apresentam níveis médios de cuidados inferiores às USF,
denotando-se diferenças bastante acentuadas nos indicadores de visitação domiciliária, rastreio, vigilância de
diabéticos e hipertensos. Também nos indicadores de eficiência se observam grandes disparidades, com as USCP
a apresentarem os custos mais elevados por utilizador.
Quadro 5 – Valores médios obtidos por tipologia de Unidade - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais
Cod_SIARS Indicador USF Mod.A USF Mod. B UCSP ARSLVT
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 86,93% 84,77% 83,35% 70,73%
3.15 Taxa de utilização global de consultas 64,03% 68,66% 56,44% 53,47%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 20,05 ‰ 34,94 ‰ 7,57 ‰ 12,28 ‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 104,84 ‰ 133,99 ‰ 74,45 ‰ 95,53 ‰
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
atualizada (uma em três anos)47,57% 60,47% 15,69% 25,07%
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia
registada nos últimos dois anos63,47% 72,32% 35,30% 39,81%
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas
nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres71,26% 86,61% 26,43% 51,18%
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre67,89% 83,71% 37,97% 57,16%
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 96,94% 98,88% 92,11% 92,60%
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 97,71% 98,72% 92,46% 92,80%
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 83,51% 89,31% 59,37% 63,62%
6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 84,18% 86,24% 74,78% 77,76%
- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 147,12 € 136,33 € 174,98 € 154,26 €
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 49,94 € 44,04 € 64,79 € 54,85 €
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
14
Quadro 6 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo A - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais
Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Unid.
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 75,00% 84,22% 88,00% 72,55% 86,93% 96,56% -2,45 2,71 8,56 pp
3.15 Taxa de utilização global de consultas 62,00% 70,20% 75,00% 50,71% 64,03% 81,88% -11,29 -6,17 6,88 pp
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 15,00 ‰ 22,96 ‰ 30,00 ‰ 3,29 ‰ 20,05 ‰ 39,05 ‰ -11,71 -2,91 9,05
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 20,00 ‰ 106,16 ‰ 150,00 ‰ 9,16 ‰ 104,84 ‰ 186,98 ‰ -10,84 -1,33 36,98
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
atualizada (uma em três anos)28,00% 51,90% 70,00% 20,75% 47,57% 72,43% -7,25 -4,33 2,43 pp
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada
nos últimos dois anos45,00% 66,10% 80,00% 39,23% 63,47% 83,68% -5,77 -2,64 3,68 pp
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos
últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres60,00% 80,65% 90,00% 16,48% 71,26% 93,90% -43,52 -9,40 3,90 pp
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre70,00% 84,33% 95,00% 28,70% 67,89% 92,49% -41,30 -16,44 -2,51 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 98,00% 98,03% 99,40% 86,40% 96,94% 100,00% -11,60 -1,08 0,60 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 97,00% 97,76% 98,00% 90,30% 97,71% 100,00% -6,70 -0,05 2,00 pp
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 65,00% 80,92% 95,00% 59,52% 83,51% 100,00% -5,48 2,60 5,00 pp
6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 70,00% 82,76% 95,00% 68,06% 84,18% 97,50% -1,94 1,42 2,50 pp
- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 100,00 € 149,72 € 190,00 € 87,86 € 147,12 € 246,13 € -12,14 € -2,60 € 56,13 € €
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 44,00 € 55,97 € 75,00 € 27,87 € 49,94 € 99,28 € -16,13 € -6,03 € 24,28 € €
Cod_SIARS Indicador
USF Modelo A
Metas Contratualizadas Resultados Obtidos Desvio Contratualizado vs Realizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
15
Quadro 7 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B – Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais
Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Unid.
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 60,00% 82,89% 90,00% 67,33% 84,77% 94,43% 7,33 1,88 4,43 pp
3.15 Taxa de utilização global de consultas 65,00% 71,20% 75,00% 58,35% 68,66% 81,81% -6,65 -2,54 6,81 pp
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 20,00 ‰ 29,98 ‰ 50,00 ‰ 16,84 ‰ 34,94 ‰ 99,50 ‰ -3,16 4,96 49,50
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 80,00 ‰ 127,91 ‰ 155,00 ‰ 82,71 ‰ 133,99 ‰ 206,20 ‰ 2,71 6,08 51,20
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
atualizada (uma em três anos)40,00% 59,78% 65,00% 49,87% 60,47% 71,83% 9,87 0,68 6,83 pp
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada
nos últimos dois anos65,00% 71,57% 80,00% 56,56% 72,32% 89,87% -8,44 0,76 9,87 pp
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos
últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres75,00% 86,70% 95,00% 70,26% 86,61% 95,86% -4,74 -0,09 0,86 pp
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre75,00% 89,48% 95,00% 56,10% 83,71% 93,74% -18,90 -5,77 -1,26 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 98,00% 98,00% 98,00% 94,90% 98,88% 100,00% -3,10 0,88 2,00 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 97,00% 97,85% 98,00% 91,70% 98,72% 100,00% -5,30 0,88 2,00 pp
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 72,00% 85,41% 98,00% 69,44% 89,31% 100,00% -2,56 3,90 2,00 pp
6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 75,00% 86,61% 97,00% 59,26% 86,24% 98,48% -15,74 -0,37 1,48 pp
- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 115,00 € 151,29 € 195,00 € 90,68 € 136,33 € 183,57 € -24,32 € -14,96 € -11,43 € €
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 40,00 € 53,60 € 64,00 € 26,56 € 44,04 € 60,30 € -13,44 € -9,56 € -3,70 € €
Cod_SIARS Indicador
USF Modelo B
Metas Contratualizadas Resultados Obtidos Desvio Contratualizado vs Realizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
16
Quadro 8 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B – Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros
Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Unid.
3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar 30,00% 47,74% 73,00% 26,99% 47,59% 79,57% -3,01 -0,15 6,57 pp
5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada 75,00% 83,50% 90,00% 69,70% 82,10% 93,27% -5,30 -1,40 3,27 pp
4.22MPercentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de Enfermagem em Saúde
Materna75,00% 84,15% 98,00% 74,03% 91,39% 98,36% -0,97 7,24 0,36 pp
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efetuada 75,00% 84,76% 98,00% 39,13% 88,28% 100,00% -35,87 3,52 2,00 pp
4.33Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas
durante a gravidez25,00% 52,48% 85,00% 21,74% 58,81% 96,51% -3,26 6,33 11,51 pp
6.13Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de
vida do RN82,00% 98,07% 99,00% 87,88% 97,06% 100,00% 5,88 -1,01 1,00 pp
4.34MPercentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias
de vida25,00% 51,39% 85,00% 20,83% 56,62% 98,61% -4,17 5,23 13,61 pp
4.9M1mPercentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil
dos zero aos 11 meses60,00% 80,61% 95,00% 19,12% 74,57% 94,62% -40,88 -6,04 -0,38 pp
4.10M1mPercentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil
no 2º ano de vida64,00% 79,91% 95,00% 24,11% 77,32% 98,81% -39,89 -2,59 3,81 pp
5.13M2Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos últimos
doze meses70,00% 88,57% 95,00% 48,84% 84,74% 98,82% -21,16 -3,82 3,82 pp
Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado 98,00% 98,00% 98,00% 94,90% 98,88% 100,00% -3,10 0,88 2,00 pp
6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 65,00% 89,93% 98,00% 76,16% 92,64% 98,90% 11,16 2,71 0,90 pp
6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz
5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano 70,00% 90,48% 98,00% 78,11% 93,16% 99,01% 8,11 2,68 1,01 pp
5.10Mf Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 75,00% 89,74% 95,00% 56,10% 83,71% 93,74% -18,90 -6,03 -1,26 pp
5.13M1Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12
meses80,00% 90,41% 98,00% 80,45% 93,52% 98,79% 0,45 3,11 0,79 pp
6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 80,00% 91,39% 98,00% 75,66% 91,69% 99,14% -4,34 0,30 1,14 pp
Cod_SIARS Indicador
USF Modelo B
Metas Contratualizadas Resultados Obtidos Desvio Contratualizado vs Realizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
17
Quadro 9 – Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas UCSP
Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Unid.
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 45,00% 79,76% 95,00% 0,00% 83,35% 97,42% -45,00 3,60 2,42 pp
3.15 Taxa de utilização global de consultas 40,00% 64,10% 80,00% 26,85% 56,44% 76,20% -13,15 -7,66 -3,80 pp
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 1,50 ‰ 14,30 ‰ 100,00 ‰ 0,00 ‰ 7,57 ‰ 146,67 ‰ -1,50 -6,74 46,67
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 15,00 ‰ 96,81 ‰ 200,00 ‰ 0,00 ‰ 74,45 ‰ 509,88 ‰ -15,00 -22,36 309,88
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia
atualizada (uma em três anos)6,00% 29,62% 60,00% 0,63% 15,69% 41,56% -5,37 -13,93 -18,44 pp
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada
nos últimos dois anos6,00% 44,61% 70,00% 0,65% 35,30% 70,14% -5,35 -9,31 0,14 pp
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos
últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres6,00% 48,94% 80,00% 0,00% 26,43% 79,19% -6,00 -22,51 -0,81 pp
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada
semestre6,00% 63,87% 90,00% 0,00% 37,97% 83,22% -6,00 -25,90 -6,78 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 95,00% 97,88% 99,00% 70,60% 92,11% 100,00% -24,40 -5,77 1,00 pp
Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 95,00% 97,76% 100,00% 57,80% 92,46% 100,00% -37,20 -5,30 0,00 pp
6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 18,00% 66,44% 90,00% 9,96% 59,37% 94,87% -8,04 -7,07 4,87 pp
6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 30,00% 77,87% 98,00% 0,00% 74,78% 94,12% -30,00 -3,09 -3,88 pp
- Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 100,00 € 153,67 € 190,00 € 105,32 € 174,98 € 296,61 € 5,32 € 21,31 € 106,61 € €
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 40,00 € 58,47 € 100,00 € 39,63 € 64,79 € 109,86 € -0,37 € 6,32 € 9,86 € €
Cod_SIARS Indicador
UCSP
Metas Contratualizadas Resultados Obtidos Desvio Contratualizado vs Realizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
18
4.2. USF e UCSP - Análise Individualizada de cada Indicador
Neste capítulo apresentam-se as médias alcançadas em cada indicador contratualizado por tipo de unidade
funcional (UCSP, USF modelo A, USF modelo B), com inclusão do valor da ARSLVT. De realçar que os valores
médios apresentados para as UCSP e USF consideram apenas para unidades funcionais com 12 meses
completos de contratualização.
Conforme foi dito no capítulo anterior, algumas UCSP não tiveram condições para contratualizar no ano de
2012, nomeadamente por ausência de coordenador ou falta de condições para uma efetiva contratualização
(sistemas de informação, infraestruturas físicas, profissionais isolados). Deste modo, optou-se por considerar
nesta análise apenas os resultados das UCSP que efetuaram a contratualização interna com os respetivos
ACES. Convém no entanto salientar que as condições de prestação de cuidados nestas unidades são
claramente distintas das alcançadas pelas USF, não dispondo por exemplo de recursos humanos suficientes
para fazer face à população abrangida, que inclui os utentes sem médico de família dos ACES. No entanto,
apesar das diferenças já enumeradas, optou-se por analisar os valores das UCSP de utentes com médico de
família, em conjunto com os valores da USF modelo A e USF modelo B.
Foi também introduzida nesta análise o resultado da ARSLVT, que para além das unidades funcionais
contratualizadas (USF e UCSP) reflete os valores dos cuidados prestados a utentes sem médico e por
unidades funcionais que não efetuaram contratualização.
Para cada indicador foi construído um gráfico, Anexo I – Gráfico de Indicadores, com a posição de cada
unidade funcional face às restantes unidades. Devido ao elevado número de unidades funcionais, 210 (95
USF com 12 meses atividade mais 115 UCSP com contratualização) os gráficos foram elaborados por tipo de
unidade (UCSP, USF modelo A e USF modelo B). Assim, em cada gráfico, para além dos valores
contratualizados e realizados de cada unidade, incluiu-se a média contratualizada e realizada por esse grupo
e as médias realizadas pelos outros tipos de unidades.
Apresentam-se de seguida, para cada indicador, as médias obtidas por cada tipo de unidade funcional,
sendo que maior detalhe da informação, poderá ser consultado no Anexo II – Fichas de Avaliação das USF e
UCSP
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
19
4.2.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais
Estes indicadores foram contratualizados com todas as unidades funcionais. Os valores apurados mostram
que em todos os indicadores os valores mais favoráveis são os das USF modelo B, seguidas das USF modelo
A. Os valores alcançados pelas UCSP e ARSLVT não tem um padrão específico. De notar que os valores da
ARSLVT refletem não só o agregado das unidades funcionais presentes nos gráficos do Anexo I, como todas
as restantes unidades sem contratualização ou que não reuniram condições para avaliação no ano de 2012.
Por outro lado, conforme enunciado anteriormente, os dados das UCSP referem-se apenas aos utentes com
médico de família, enquanto os valores da ARSLVT refletem a realidade de todos os inscritos. Considerando
o peso dos utentes sem médico na região, que à data de 31 de Dezembro de 2012 era de 22,8%2, é sem
surpresa que se verifica que os valores agregados da região são em muitos casos bastante inferiores aos
verificados nas diversas tipologias de unidades funcionais.
No gráfico referente ao indicador da percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de família, um
dos indicadores em que a prestação de cuidados a utentes sem médico tem um impacto determinante,
verifica-se que as unidades funcionais com contratualização apresentam, em média, resultados em linha
com as metas preconizadas a nível nacional para este indicador (85%). As maiores oscilações de resultados
observaram-se dentro das UCSP com resultados a variarem entre os 0% e os 97,42%, verificando-se que
apesar de algumas UCSP terem procedido à contratualização deste indicador, ainda denunciam problemas
ao nível dos registos. As USF evidenciam oscilações menores.
Em termos de contratualização, verifica-se que os valores médios realizados foram superiores aos
contratualizados em todas as tipologias de unidades, significando que a maioria das unidades funcionais
cumpriu as metas estabelecidas.
É necessário ter em consideração que este indicador não pode tender para os 100%, equivalente à
inexistência de intersubstituição, sendo desejável que os resultados oscilem entre os 80% e os 90%. Um
valor mais elevado pode significar a existência de um fraco sistema de intersubstituição entre médicos da
Unidade, podendo ter um forte impacto ao nível da satisfação dos utentes. O facto das USF modelo B
apresentarem um valor inferior ao das USF modelo A, pode estar relacionado com a melhor capacidade de
resposta aos utentes quando estes necessitam de cuidados, uma vez que a taxa global de utilização de
consultas é superior nas USF Modelo B.
2 Considerando a totalidade de inscritos (Frequentadores e Não Frequentadores).
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
20
Gráfico 6 – 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
As taxas de utilização atingidas nas unidades funcionais revelam que o número de utilizadores corresponde
em média a 54% dos inscritos, quando se analisa a totalidade da população inscrita na região, passando para
cerca de 56% ao considerar-se apenas a população inscrita em UCSP com médico de família atribuído. Os
valores crescem de acordo com a tipologia das unidades, verificando-se que as USF modelo B, são as que
apresentam maior taxa de utilização, cerca de 69%, 5pp acima do valor obtido pelas USF modelo A, mas
ainda aquém do valor de referência (75%).
Os valores médios realizados ficaram de modo geral aquém dos valores médios contratualizados, conforme
se observa no gráfico seguinte.
Gráfico 7 – 3.15 Taxa de Utilização Global de Consultas
83,35% 86,93% 84,77%
70,73%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
56,44%64,03%
68,66%
53,47%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
21
Quando se analisa a prestação de cuidados médicos no domicílio, denota-se uma grande assimetria de
resultados entre as tipologias de unidades, com os valores médios a oscilarem entre os 8 e os 35 domicílios
por cada 1.000 inscritos. São as USF modelo B que realizam o maior número de domicílios, cerca de 4,6 vezes
mais domicílios do que uma UCSP e 1,7 vezes mais do que as USF modelo A. Esta situação não será alheia ao
facto de inerente ao modelo retributivo das USF modelo B, ainda perdurar a atribuição de um incentivo
pecuniário para a realização desta atividade.
Considerando o valor de referência de 30 visitas domiciliárias médicas por cada 1.000 inscritos, verifica-se
que este é superado pelas USF modelo B, que apresentam uma média de 35 visitas por cada 1.000 inscritos.
A média de resultados das USF modelo A e UCSP ficou aquém do valor médio contratualizado, constatando-
se que apenas as USF modelo B apresentam um resultado médio superior à média contratualizada.
Gráfico 8 – 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos
No que respeita aos cuidados domiciliários de enfermagem, embora se denotem ainda algumas diferenças
entre as unidades, estas atenuam-se face ao indicador anterior, oscilando entre um número médio de 74 e
134 domicílios de enfermagem por cada 1.000 inscritos. À semelhança do indicador referente às visitas
domiciliárias médicas, as USF modelo B evidenciam maiores níveis de prestação deste tipo de cuidados,
realizando em média mais 1,8 domicílios do que as UCSP e 1,3 vezes mais domicílios do que as USF modelo
A. As desigualdades ao nível de recursos de enfermagem entre USF e UCSP, é um dos fatores que poderá em
parte explicar as diferenças identificadas.
Analisando-se o gráfico seguinte verifica-se que apenas as USF modelo B conseguiram alcançar um resultado
médio superior à média contratualizada.
7,57 ‰
20,05 ‰
34,94 ‰
12,28 ‰
0 ‰
5 ‰
10 ‰
15 ‰
20 ‰
25 ‰
30 ‰
35 ‰
40 ‰
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
22
Gráfico 9 – 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos
O indicador da percentagem de mulheres com colpocitologia atualizada nos últimos 3 anos revela valores
muito superiores nas USF modelo B do que nas USF modelo A e UCSP. A estes valores não é alheia a
antiguidade enquanto equipa, que só por si, poderá ter um impacto positivo nos valores alcançados,
conforme já referido. As USF modelo B alcançam assim, no ano de 2012, um valor equivalente ao de
referência, o qual pressupõe que 60% das mulheres, com idade compreendida entre os 25 e 64 anos,
tenham pelo menos uma colpocitologia realizada nos últimos 3 anos.
No que concerne aos objetivos médios contratualizados os mesmos mostraram-se superiores aos que
efetivamente foram realizados, quando se analisa as USF modelo A e UCSP.
Gráfico 10 – 5.2 Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada
74,45 ‰
104,84 ‰
133,99 ‰
95,53 ‰
0 ‰
20 ‰
40 ‰
60 ‰
80 ‰
100 ‰
120 ‰
140 ‰
160 ‰
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
15,69%
47,57%
60,47%
25,07%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
23
A leitura do gráfico seguinte obedece à mesma lógica do anterior, com a diferença que este considera os
exames realizados nos últimos 2 anos. Comprova-se assim que a diferença entre modelos é aqui mais
esbatida por via da antiguidade.
De realçar o facto da maioria das USF modelo B atingir os objetivos contratualizados para este indicador
permitindo-lhes a obtenção de um resultado de 72%, superior ao valor de referência.
À semelhança do indicador anterior os resultados médios realizados pelas USF modelo A e UCSP ficaram
aquém dos valores médios contratualizados.
Gráfico 11 – 5.1M Percentagem de mulheres entre 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos
Para o indicador que mede a percentagem de diabéticos com pelo menos 2 HbA1C, verifica-se uma vez mais
que é nas USF que os valores obtidos são mais elevados, por outro lado constata-se que o valor da ARSLVT é
muito superior ao valor obtido nas UCSP com contratualização, revelando por um lado que a maioria dos
diabéticos vigiados está inserida nas USF, influenciando assim positivamente o valor da região.
À semelhança do ano anterior apurou-se o peso que a população diabética, em programa de vigilância,
detém nas USF por comparação com o seu peso na totalidade das unidades prestadoras de cuidados de
saúde primários. Da análise apurou-se que os diabéticos vigiados em USF representam 5% da população
inscrita nessas mesmas unidades, sendo a proporção de 4%, quando se analisa a totalidade de inscritos no
ACES, representando, este último, um acréscimo de 1 pp face ao ano anterior, em resultado de um aumento
do número de diabéticos em programa de vigilância.
Tendo por base o valor de referência de 85%, verifica-se que apenas as USF modelo B alcançaram esse
objetivo.
35,30%
63,47%72,32%
39,81%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
24
Efetuada uma comparação com os valores médios contratualizados, observa-se que os resultados obtidos
foram em termos médios inferiores aos contratualizados essencialmente nas UCSP e USF modelo A,
aproximando-se destes últimos no caso das USF modelo B.
Gráfico 12 – 5.4M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 2 semestres
No que diz respeito ao indicador que mede a percentagem de hipertensos com pelo menos 2 medições de
tensão arterial, verifica-se mais uma vez que é nas USF que os valores obtidos são mais elevados, por outro
lado constata-se que o valor da ARSLVT é muito superior ao valor registado pelas UCSP com
contratualização, revelando, à semelhança do indicador anterior, que a maioria dos hipertensos vigiados se
concentra em USF, influenciando positivamente o valor da região.
À semelhança da análise efetuada anteriormente, verificou-se que a proporção de hipertensos em USF é
superior à observada nas restantes unidades prestadoras de cuidados de saúde primários, representando
um peso de 16% face à totalidade de utentes inscritos nas USF. O peso decresce para 11% quando se analisa
a totalidade dos inscritos em ACES, estes números representam um acréscimo de 1pp e 3pp,
respetivamente, face aos resultados obtidos no ano anterior, em consequência de um aumento do número
de hipertensos em programa de vigilância.
Considerando o valor de referência de 95%, observa-se que os resultados médios das Unidades, se
encontram ainda distantes do objetivo preconizado.
Conforme representado no gráfico os valores médios contratualizados foram superiores aos realizados em
todas as tipologias de unidades.
26,43%
71,26%
86,61%
51,18%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
25
Gráfico 13 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
Da análise dos indicadores de monitorização do Plano Nacional de Vacinação, constata-se que as USF
apresentam valores idênticos aos de referência e acima da imunidade de grupo, para cada uma das duas
coortes, não se observando o mesmo nas UCSP, o que por si só determina que o valor global da ARSLVT, seja
inferior ao consensualizado para a existência de imunidade de grupo (95%).
Apenas os valores médios realizados pelas USF modelo B se mostraram superiores aos valores médios
negociados em sede de contratualização.
Gráfico 14 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos
37,97%
67,89%
83,71%
57,16%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
92,11%
96,94%
98,88%
92,60%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
26
Gráfico 15 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos
Os valores apurados para o indicador da precocidade de consultas ao recém-nascido, revelam um elevado
nível de prestação deste tipo de cuidados nas USF, com resultados médios acima do valor de referência
(75%). As UCSP apresentam um resultado médio de 59%, que apesar de reduzido representa uma evolução
positiva, face ao ano anterior, de 7pp.
Uma análise dos valores médios contratualizados versus realizados, permite constatar que o resultado
médio das UCSP se mostrou inferior ao contratualizado, ao contrário do observado nas USF.
Gráfico 16 – 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias
92,46%
97,71%98,72%
92,80%
89%
90%
91%
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
59,37%
83,51%89,31%
63,62%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
27
Relativamente ao indicador da precocidade de consultas na gravidez, os valores apurados continuam a
evidenciar um desempenho mais favorável nas USF, por contrapartida das UCSP. Contudo as UCSP revelam
um crescimento de 11pp face ao ano anterior, superior ao observado nas USF, atenuando desse modo as
diferenças face às USF.
Os valores médios observados nas USF são superiores ao valor de referência (80%), no entanto, apenas nas
USF modelo A, se manifestam superiores ao valor médio contratualizado.
Gráfico 17 – 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
Conforme foi referido anteriormente o indicador de custo médio com medicamentos por utilizador foi
objeto de atualização em termos de cálculo, passando a considerar a totalidade dos utilizadores, de acordo
com o novo regime de relacionamento financeiro com os subsistemas públicos.
As conclusões permanecem contudo idênticas às do ano anterior, com as UCSP a evidenciarem os custos
mais elevados com medicamentos por utilizador, mais 28,3% do que as USF modelo B, que apresentam os
custos mais reduzidos por utilizador e mais 18,8% do que as USF modelo A.
Em termos médios verifica-se que as USF apresentam valores realizados inferiores aos contratualizados,
evidenciando maior nível de eficiência, não se observando o mesmo nas UCSP.
74,78%
84,18%86,24%
77,76%
68%
70%
72%
74%
76%
78%
80%
82%
84%
86%
88%
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
28
Gráfico 18 – 7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador
De igual modo o indicador de custos com MCDT por utilizador revela que as UCSP gastam, em média, por
utilizador, 29,7% mais do que as USF modelo A e 47,1% mais do que a média das USF modelo B, rácios que
aumentaram substancialmente face a 2011, em resultado de uma significativa redução de custos por
utilizador nas USF. Não se pode descurar dos resultados obtidos o problema de imputação de custos
identificado em algumas USF, que implicaram o recurso a uma metodologia de apuramento de custos,
conforme referido acima.
Observa-se que os valores contratualizados foram em termos médios superiores aos realizados no caso das
USF, evidenciando maior nível de eficiência, contrariamente ao observado nas UCSP.
Gráfico 19 – 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador
174,98 €
147,12 €136,33 €
154,26 €
0 €
20 €
40 €
60 €
80 €
100 €
120 €
140 €
160 €
180 €
200 €
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
64,79 €
49,94 €44,04 €
54,85 €
0 €
10 €
20 €
30 €
40 €
50 €
60 €
70 €
UCSP USF Mod. A USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
29
4.2.2. Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros
Nesta secção apresentam-se apenas os valores médios alcançados e contratualizados pelas USF modelo B,
dado que são as únicas unidades que contratualizam este tipo de indicadores. À semelhança do capítulo
anterior considerou-se pertinente a inclusão do valor da ARSLVT. No entanto, é de salientar que as restantes
unidades não contratualizam estes indicadores, e como tal, não dão tanto enfoque ao registo da sua
atividade, potenciando alguma ausência de registos e consequente incremento das diferenças de valores
entre a ARSLVT e as USF modelo B. Salienta-se no entanto, que face ao ano transato se registou um grande
incremento dos valores globais da ARSLVT, tendo-se observado crescimentos do valor global da ARSLVT de
alguns destes indicadores, com valores até 40% superiores aos obtidos no ano anterior, permitindo assim
esbater a diferença com as USF Modelo B que claramente continuam a obter valores substancialmente
superiores. Esta “recuperação” está relacionada com uma melhor qualidade de registo e codificação por
parte de todas as unidades funcionais, condição essencial para que sejam visíveis os resultados dos
indicadores.
Da análise dos resultados realizados e contratualizados, decorre que os valores médios realizados pelas USF
modelo B foram na sua generalidade superiores aos objetivos contratualizados, identificando-se no entanto
algumas exceções nos valores obtidos em 7 dos 16 indicadores contratualizados, designadamente:
“Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar”
“Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada”
“Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida do RN”;
“Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos
11 meses”;
“Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2º ano de
vida”;
“Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses”;
“Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre”.
Também a maioria dos resultados obtidos nestes indicadores em 2012, revelam um acréscimo face ao ano
de 2011, com exceção dos indicadores de vigilância de crianças no 1º e 2º ano de vida e percentagem de
inscritos com peso e altura registados nos últimos 12 meses, onde se observou um decréscimo do valor
alcançado pela média das USF Modelo B.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
30
Gráfico 20 – 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar
Gráfico 21 – 5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada
Gráfico 22 – 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna
47,59%
22,43%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
82,10%
66,33%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
91,39%
62,24%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
31
Gráfico 23 – 6.4 Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada
Gráfico 24 – 4.33 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez
Gráfico 25 – 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida do RN
88,28%
59,68%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
58,81%
23,62%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
97,06%
67,65%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
32
Gráfico 26 – 4.34M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida
Gráfico 27 – 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0-11 anos
Gráfico 28 – 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2. Ano de vida
56,62%
18,84%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
74,57%
38,99%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
77,32%
47,44%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
33
Gráfico 29 – 5.13M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses
Gráfico 30 – Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado
Gráfico 31 – 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
84,74%
49,82%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
98,88%
92,60%
89%
90%
91%
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
92,64%
53,87%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
34
Gráfico 32 – 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano
Gráfico 33 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
Gráfico 34 – 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses
93,16%
52,11%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
83,71%
57,16%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
93,52%
67,69%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
35
Gráfico 35 – 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada
4.3. USF e UCSP – Análise do Cumprimento dos Indicadores
A percentagem de execução de cada um dos indicadores determina o número de pontos a atribuir a cada
um deles. Tendo em conta o ponto 1 do Anexo II e Anexo III da Portaria n.º 301/2008 de 18 de Abril, foram
atribuídas as notações de “Atingido” quando a pontuação é de 2 pontos, “Quase Atingido”, quando a
pontuação é de 1 ponto e “Não Atingido”, quando a pontuação é igual a zero.
4.3.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais
A análise da frequência dos indicadores contratualizados é apresentada de seguida por tipo de unidade
funcional, sendo que no caso das UCSP, introduziu-se uma coluna referente ao número de unidades que não
contratualizaram o respetivo indicador (“Não Contratualizado”), uma vez que nem todas as unidades
reuniram as condições necessárias para a contratualização de todos os indicadores. De um total de 115
UCSP, 85 (74%) contratualizaram todos os indicadores.
Assim, verifica-se que os indicadores menos atingidos nas UCSP são os relativos às visitas domiciliárias
médicas e à vigilância dos hipertensos, não atingidos por 81% e 80% das unidades, respetivamente. Seguem-
se os indicadores relativos à vigilância dos diabéticos, PNV aos 2 anos e colpocitologias, não atingidos por
mais de 74% das unidades. Por outro lado os indicadores mais cumpridos pelas UCSP continuam a ser a
percentagem de consultas ao utente pelo próprio médico de família, atingido por 89% das unidades e a
precocidade da consulta da grávida, atingido por 74% destas unidades.
91,69%
72,12%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
USF Mod. B ARSLVT
Realizado Contratualizado
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
36
Quadro 10 – Frequência de pontuação obtida por indicador - UCSP
Gráfico 36 – Frequência de pontuação obtida por indicador - UCSP
Cod_SIARS IndicadorNÃO
ATINGIDO
QUASE
ATINGIDOATINGIDO
NÃO
CONTRATUALIZADO
3.12Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico
de família3 4 102 6
3.15 Taxa de utilização global de consultas 27 32 55 1
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 93 4 17 1
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 47 1 37 30
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com
colpocitologia atualizada (uma em três anos)85 11 17 2
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com
mamografia registada nos últimos dois anos52 19 42 2
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C
registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 88 5 20 2
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial
em cada semestre92 9 12 2
PNV 2 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 87 0 28 0
PNV 6 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 76 0 39 0
6.12Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos
28 dias35 14 65 1
6.9 MPercentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro
trimestre 10 19 85 1
-Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
(aplicação de inquérito ---score final)0 0 115 0
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 78 18 19 0
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 61 15 39 0
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2 5.1 M 5.4M2 5.10Mi PNV 2 PNV 6 6.12 6.9 M - 7.6d4 7.7d1
ATINGIDO QUASE ATINGIDO NÃO ATINGIDO NÃO CONTRATUALIZADO
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
37
Analisadas as USF modelo A, num total de 54, verifica-se que o indicador menos atingido é o referente à
vacinação aos 2 anos, não atingido por 46% das USF, seguido do indicador relativo à medição da tensão
arterial em hipertensos, não atingido por 43% das USF, seguindo-se a taxa de visitação domiciliária médica,
com 41% USF a não atingirem o indicador. Por outro lado os indicadores atingidos com maior facilidade
foram os indicadores da percentagem de consultas aos utentes pelo seu próprio médico de família e
precocidade das consultas na gravidez, atingido por 94% das USF. Seguidos do indicador da precocidade de
consulta aos recém-nascidos, atingido por 89% das USF.
Quadro 11 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo A
Cod_SIARS IndicadorNÃO
ATINGIDO
QUASE
ATINGIDOATINGIDO
3.12Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico
de família0 3 51
3.15 Taxa de utilização global de consultas 7 14 33
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 22 5 27
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 13 2 39
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com
colpocitologia atualizada (uma em três anos)13 9 32
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com
mamografia registada nos últimos dois anos3 18 33
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C
registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 16 6 32
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial
em cada semestre23 12 19
PNV 2 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 25 0 29
PNV 6 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 16 0 38
6.12Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos
28 dias2 4 48
6.9 MPercentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro
trimestre 1 2 51
-Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
(aplicação de inquérito ---score final)0 0 54
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 18 4 32
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 7 10 37
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
38
Gráfico 37 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo A
Considerando a análise às USF modelo B, num total de 46, verifica-se que o indicador menos atingido é, à
semelhança do ano anterior o PNV aos 2 anos, não atingido em 24% das USF e o PNV aos 6 anos com 15% de
incumprimento. A taxa de visitação domiciliária médica surge na terceira posição não sendo atingida por
11% das USF. Os indicadores atingidos com maior facilidade foram os indicadores da percentagem de
consultas aos utentes pelo seu próprio médico de família, e da precocidade de consultas nos primeiros dias
de vida, com níveis de cumprimentos de 100% e 98%, respetivamente. Seguem-se os indicadores relativos
ao rastreio do cancro da mama e dos custos com MCDT faturados por utilizador, cumpridos por 96% das
USF.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2 5.1 M 5.4M2 5.10Mi PNV 2 PNV 6 6.12 6.9 M - 7.6d4 7.7d1
ATINGIDO QUASE ATINGIDO NÃO ATINGIDO
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
39
Quadro 12 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo B (Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais)
Gráfico 38 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B
Cod_SIARS IndicadorNÃO
ATINGIDO
QUASE
ATINGIDOATINGIDO
3.12Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico
de família0 0 46
3.15 Taxa de utilização global de consultas 0 4 42
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 5 2 39
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 1 3 42
5.2Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com
colpocitologia atualizada (uma em três anos)0 4 42
5.1 MPercentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com
mamografia registada nos últimos dois anos0 2 44
5.4M2Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C
registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 0 3 43
5.10MiPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial
em cada semestre1 11 34
PNV 2 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos 11 0 35
PNV 6 Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos 7 0 39
6.12Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos
28 dias0 1 45
6.9 MPercentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro
trimestre 1 3 42
-Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos
(aplicação de inquérito ---score final)0 0 46
7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 2 4 40
7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 1 1 44
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
3.12 3.15 4.18 4.30 5.2 5.1 M 5.4M2 5.10Mi PNV 2 PNV 6 6.12 6.9 M - 7.6d4 7.7d1
ATINGIDO QUASE ATINGIDO NÃO ATINGIDO
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
40
4.3.2. Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros
Analisados os indicadores para a atribuição de incentivos financeiros, exclusivamente contratualizados com
as USF modelo B, observam-se elevados níveis de cumprimento na generalidade dos indicadores. Assim, em
cerca de 9 dos 173 indicadores contratualizados mais de 93% das USF obtém a pontuação máxima possível
de 2 pontos, atingindo o indicador. O indicador com menor nível de cumprimento, é à semelhança dos
Indicadores para atribuição de incentivos Institucionais o do PNV aos 2 anos, não atingido por 24% das USF.
Não se denotam assim, grandes dificuldades de cumprimento dos indicadores, relevando o facto da maioria
dos indicadores se encontrarem esgotados e carecerem de substituição.
Quadro 13 – Frequência de pontuação obtida por indicador – USF Modelo B (Indicadores para Atribuição de
Incentivos Financeiros)
3 Apesar de não contratualizado o indicador de gestão do regime terapêutico ineficaz este foi dado como cumprido em
todas USF.
Cod_SIARS IndicadorNÃO
ATINGIDO
QUASE
ATINGIDOATINGIDO
3.22MTaxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento
familiar5 2 39
5.2MPercentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com
colpocitologia atualizada0 3 43
4.22MPercentagem de Grávidas com 6 ou mais consultas de Enfermagem em
Saúde Materna0 0 46
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efetuada 1 1 44
4.33Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a
puérperas vigiadas durante aa gravidez3 2 41
6.13Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao
sétimo dia de vida do RN0 1 45
4.34MPercentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até
aos 15 dias de vida5 2 39
4.9M1mPercentagem de crianças com pelo menos 6 onsultas de vigilância de
saúde infantil dos zero aos 11 meses6 12 28
4.10M1mPercentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de
saúde infantil no 2º ano de vida5 3 38
5.13M2Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC)
registado nos últimos doze meses4 5 37
Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado 11 0 35
6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 0 0 46
6.16 Percentagem de casos com gestão do regime terapeutico ineficaz 0 0 46
5.7Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés
registado no ano 0 0 46
5.10MfPercentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos
últimos seis meses2 13 31
5.13M1Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos
últimos 12 meses0 0 46
6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 0 0 46
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
41
Gráfico 39 – Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B
4.4. USF e UCSP – Avaliação por Unidade Funcional
De acordo com o artigo 37º e seguintes do Decreto-lei nº 298/2007 de 22 de Agosto, “Podem ser atribuídos
outros incentivos, que consistem na atribuição de prémios institucionais e financeiros à equipa
multiprofissional e que visam estimular e apoiar o desempenho coletivo tendo em conta os ganhos de
eficiência conseguidos”, sendo que o artigo nº 39 identifica que devem ser regulados por Portaria as
condições e critérios de atribuição. A Portaria nº 301/2008, de 18 de Abril, vem regulamentar nos seus
anexos II e III as métricas a utilizadas no cálculo das pontuações.
Não obstante não estarem previstos quaisquer incentivos às UCSP, as mesmas foram avaliadas de acordo
com os mesmos critérios, aplicáveis à avaliação das USF. À semelhança da posição adotada em anteriores
relatórios de avaliação, encontra-se em anexo as fichas de avaliação detalhadas de cada unidade funcional,
onde constam as metas contratualizadas, os valores realizados tendo em conta os diferentes critérios
(informação base do SIARS e SINUS); informação disponibilizada por cada uma das UF no seu relatório; o
valor aceite (devidamente fundamentado), que resulta dos ajustamentos efetuados aos valores SIARS,
decorrentes essencialmente da mobilidade de médicos, conforme descrito na metodologia e por fim o valor
considerado na avaliação, respetiva pontuação por indicador, pontuação final e identificação do incentivo a
atribuir.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
ATINGIDO QUASE ATINGIDO NÃO ATINGIDO
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
42
4.4.1. USF - Incentivos Institucionais
Apresenta-se de seguida, a classificação geral das 100 USF em termos de indicadores para atribuição de
incentivos institucionais, identificando-se o número de pontos obtidos, a sua posição relativa e o incentivo a
que tem direito. As USF encontram-se ordenadas pelo número de pontos obtidos na avaliação de 2012.
Quadro 14 – Classificação Geral das USF – Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais
USF ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
Incentivo
Institucional
LUZ LISBOA I - LISBOA NORTE B 30 30 100,0% 100%
LÓIOS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL B 30 30 100,0% 100%
SÃO JULIÃO LISBOA IV - OEIRAS B 30 30 100,0% 100%
DELTA LISBOA IV - OEIRAS B 30 30 100,0% 100%
MAGNÓLIA LISBOA VI - LOURES B 30 30 100,0% 100%
ANDREAS LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA A 30 30 100,0% 100%
MONTE DA LUA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA B 30 30 100,0% 100%
MACTAMÃ LISBOA X - CACÉM QUELUZ B 30 30 100,0% 100%
SOBREDA SETÚBAL I - ALMADA B 30 30 100,0% 100%
CUIDAR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 30 30 100,0% 100%
CSI - SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 30 30 100,0% 100%
TORRE DA MARINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 30 30 100,0% 100%
PINHAL DE FRADES SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA A 30 30 100,0% 100%
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO B 30 30 100,0% 100%
PEDRO E INÊS OESTE I - OESTE NORTE A 30 30 100,0% 100%
GAMA OESTE II - OESTE SUL B 30 30 100,0% 100%
ARANDIS OESTE II - OESTE SUL B 30 30 100,0% 100%
LOCOMOTIVA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE A 30 30 100,0% 100%
ALMONDA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE A 30 30 100,0% 100%
FATIMA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE A 30 30 100,0% 100%
D. SANCHO I LEZÍRIA I - RIBATEJO B 30 30 100,0% 100%
ALVIELA LEZÍRIA I - RIBATEJO B 30 30 100,0% 100%
ALMEIDA GARRETT LEZÍRIA I - RIBATEJO B 30 30 100,0% 100%
VALE SORRAIA LEZÍRIA II B 30 30 100,0% 100%
DO PARQUE LISBOA I - LISBOA NORTE B 29 30 96,7% 100%
ORIENTE LISBOA II - LISBOA ORIENTAL A 29 30 96,7% 100%
FF MAIS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 29 30 96,7% 100%
AMORA SAUDÁVEL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 29 30 96,7% 100%
SANTA MARIA BENEDITA OESTE I - OESTE NORTE B 29 30 96,7% 100%
TORNADA OESTE I - OESTE NORTE B 29 30 96,7% 100%
CARNIDE QUER LISBOA I - LISBOA NORTE B 28 30 93,3% 100%
DESCOBERTAS LISBOA III - LISBOA CENTRAL B 28 30 93,3% 100%
RAMADA LISBOA V - ODIVELAS A 28 30 93,3% 100%
SÃO JOÃO DA TALHA LISBOA VI - LOURES B 28 30 93,3% 100%
TEJO LISBOA VI - LOURES A 28 30 93,3% 50%
TRAVESSA DA SAUDE LISBOA VI - LOURES A 28 30 93,3% 50%
MÃE D'ÁGUA LISBOA X - CACÉM QUELUZ A 28 30 93,3% 100%
SÃO JOÃO DO PRAGAL SETÚBAL I - ALMADA B 28 30 93,3% 50%
ROSINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 28 30 93,3% 100%
SERVIR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 28 30 93,3% 100%
SANTIAGO DE PALMELA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA B 28 30 93,3% 50%
D. JORDÃO OESTE II - OESTE SUL A 28 30 93,3% 100%
SAMORA CORREIA LEZÍRIA II B 28 30 93,3% 100%
RODRIGUES MIGUÉIS LISBOA I - LISBOA NORTE B 27 30 90,0% 50%
DAFUNDO LISBOA IV - OEIRAS B 27 30 90,0% 50%
ARS MEDICA LISBOA VI - LOURES A 27 30 90,0% 50%
LOURES SAUDAVEL LISBOA VI - LOURES A 27 30 90,0% 50%
VILLALONGA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA B 27 30 90,0% 100%
COVA DA PIEDADE SETÚBAL I - ALMADA B 27 30 90,0% 50%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
43
USF ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
Incentivo
Institucional
PLANALTO LEZÍRIA I - RIBATEJO A 27 30 90,0% 100%
TILIAS LISBOA I - LISBOA NORTE B 26 30 86,7% 50%
ALPHAMOURO LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE B 26 30 86,7% 50%
CASTELO SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 26 30 86,7% 50%
LAVRADIO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO B 26 30 86,7% 50%
QUERER MAIS SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO A 26 30 86,7% 50%
LUISA TODY SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA A 26 30 86,7% 50%
RAINHA DONA LEONOR OESTE I - OESTE NORTE B 26 30 86,7% 50%
BORDALO PINHEIRO OESTE I - OESTE NORTE A 26 30 86,7% 50%
SALINAS DE RIO MAIOR LEZÍRIA I - RIBATEJO A 26 30 86,7% 50%
SÃO DOMINGOS LEZÍRIA I - RIBATEJO B 26 30 86,7% Não
MARGINAL LISBOA XI - CASCAIS B 25 30 83,3% 50%
EMERGIR LISBOA XI - CASCAIS A 25 30 83,3% 50%
SÃO DOMINGOS DE LISBOA XI - CASCAIS A 25 30 83,3% Não
PINHAL DO REI OESTE I - OESTE NORTE A 25 30 83,3% Não
NAZARETH OESTE I - OESTE NORTE A 25 30 83,3% 50%
MARMELAIS MÉDIO TEJO II - ZÊZERE A 25 30 83,3% 50%
DAS CONCHAS LISBOA I - LISBOA NORTE A 24 30 80,0% 50%
PARQUE DA CIDADE LISBOA VI - LOURES A 24 30 80,0% 50%
FORTE LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA A 24 30 80,0% 50%
SANTA MARIA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE B 24 30 80,0% 50%
ARCO LISBOA III - LISBOA CENTRAL A 23 30 76,7% Não
RIBEIRINHA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO A 23 30 76,7% Não
AFONSOEIRO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO A 23 30 76,7% Não
CAMPUSAUDE LEZÍRIA I - RIBATEJO A 23 30 76,7% Não
CONDE DE OEIRAS LISBOA IV - OEIRAS A 22 30 73,3% Não
MONTE DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA B 22 30 73,3% Não
GERAÇÕES LISBOA I - LISBOA NORTE A 21 30 70,0% Não
JARDIM DOS PLATANOS LISBOA IV - OEIRAS A 21 30 70,0% Não
OURICEIRA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA A 21 30 70,0% Não
EÇA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO A 21 30 70,0% Não
CRUZEIRO LISBOA V - ODIVELAS A 20 30 66,7% Não
ARCO IRIS LISBOA VII - AMADORA A 20 30 66,7% Não
AMATO-LUSITANO LISBOA VII - AMADORA B 20 30 66,7% Não
LAPIÁS LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA A 20 30 66,7% Não
FEIJÓ SETÚBAL I - ALMADA B 20 30 66,7% Não
CARTAXO TERRA VIVA LEZÍRIA I - RIBATEJO A 19 30 63,3% Não
ALCAIS LISBOA XI - CASCAIS A 18 30 60,0% Não
STO CONDESTAVEL LISBOA III - LISBOA CENTRAL A 17 30 56,7% Não
CIDADELA LISBOA XI - CASCAIS A 17 30 56,7% Não
ARTEMISA LISBOA XI - CASCAIS A 17 30 56,7% Não
CHAMUSCA LEZÍRIA II A 16 30 53,3% Não
CONDE DA LOUSÃ LISBOA VII - AMADORA A 15 30 50,0% Não
KOSMUS LISBOA XI - CASCAIS A 15 30 50,0% Não
MONTE PEDRAL LISBOA II - LISBOA ORIENTAL A 13 30 43,3% Não
NATIVIDADE LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE A 13 30 43,3% Não
COLARES LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA A 12 30 40,0% Não
COSTA DO ESTORIL LISBOA XI - CASCAIS A 12 30 40,0% Não
SÃO MARCOS LISBOA X - CACÉM QUELUZ A 11 30 36,7% Não
MIRA-SINTRA LISBOA X - CACÉM QUELUZ A 9 30 30,0% Não
ALBASAUDE LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE A 6 30 20,0% Não
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
44
Em termos gerais verifica-se que 67 USF (67%) alcançaram o direito à obtenção de incentivos institucionais,
das quais 41 (41%) determinaram a atribuição de incentivos a 100% e 26 (26%) de incentivos a 50%. Por
outro lado 33 USF (33%) não tiveram direito à atribuição de incentivos institucionais, sendo que destas, 4
fazem parte do modelo organizacional B.
Gráfico 40 – Atribuição de incentivos institucionais às USF e identificação
Tendo em conta a proporção do incentivo institucional a atribuir a cada uma das USF (50% ou 100%)
determinado na sua avaliação e considerando as unidades ponderadas de cada USF, apresenta-se de seguida
o valor de incentivo institucional a atribuir a cada USF. Na sua globalidade o montante de incentivos a
atribuir às 67 USF é de 992.400 €.
Incentivos 50%; 26
Sem Incentivos; 33
Modelo A; 11
Modelo B; 30
Incentivos 100%; 41
Incentivos 100%; 41
Sem Incentivos; 33
Modelo A; 14
Modelo B; 12
Incentivos 50%; 26
Incentivos 100%; 41
Incentivos 50%; 26
Modelo A; 29
Modelo B; 4
Sem Incentivos; 33
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
45
Quadro 15 – Valor do Incentivo Institucional a Atribuir por USF
USF ACESN.º Meses
ContratualizaçãoModelo
Incentivo
Institucional
Unidades
ponderadas
Valor Incentivo
Liquido
DO PARQUE LISBOA I - LISBOA NORTE 12 B 100% 24.142 20.000 €
RODRIGUES MIGUÉIS LISBOA I - LISBOA NORTE 12 B 50% 19.429 10.000 €
CARNIDE QUER LISBOA I - LISBOA NORTE 12 B 100% 13.296 15.200 €
LUZ LISBOA I - LISBOA NORTE 12 B 100% 20.243 20.000 €
DAS CONCHAS LISBOA I - LISBOA NORTE 12 A 50% 15.418 7.600 €
TILIAS LISBOA I - LISBOA NORTE 12 B 50% 14.495 7.600 €
LÓIOS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 12 B 100% 16.591 20.000 €
ORIENTE LISBOA II - LISBOA ORIENTAL 6 A 100% 22.790 10.000 €
DESCOBERTAS LISBOA III - LISBOA CENTRAL 12 B 100% 17.961 20.000 €
DAFUNDO LISBOA IV - OEIRAS 12 B 50% 20.362 10.000 €
SÃO JULIÃO LISBOA IV - OEIRAS 12 B 100% 19.829 20.000 €
DELTA LISBOA IV - OEIRAS 12 B 100% 18.511 20.000 €
RAMADA LISBOA V - ODIVELAS 12 A 100% 19.221 20.000 €
MAGNÓLIA LISBOA VI - LOURES 12 B 100% 18.042 20.000 €
ARS MEDICA LISBOA VI - LOURES 12 A 50% 17.946 10.000 €
LOURES SAUDAVEL LISBOA VI - LOURES 12 A 50% 15.425 7.600 €
PARQUE DA CIDADE LISBOA VI - LOURES 12 A 50% 19.535 10.000 €
SÃO JOÃO DA TALHA LISBOA VI - LOURES 12 B 100% 21.059 20.000 €
TEJO LISBOA VI - LOURES 12 A 50% 18.947 10.000 €
TRAVESSA DA SAUDE LISBOA VI - LOURES 12 A 50% 22.349 10.000 €
ANDREAS LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 12 A 100% 21.907 20.000 €
MONTE DA LUA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 12 B 100% 12.544 15.200 €
ALPHAMOURO LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 12 B 50% 22.837 10.000 €
MACTAMÃ LISBOA X - CACÉM QUELUZ 12 B 100% 26.216 20.000 €
MÃE D'ÁGUA LISBOA X - CACÉM QUELUZ 12 A 100% 11.054 15.200 €
MARGINAL LISBOA XI - CASCAIS 12 B 50% 24.277 10.000 €
EMERGIR LISBOA XI - CASCAIS 12 A 50% 18.219 10.000 €
VILLALONGA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 12 B 100% 24.300 20.000 €
FORTE LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 12 A 50% 14.859 7.600 €
SÃO JOÃO DO PRAGAL SETÚBAL I - ALMADA 12 B 50% 18.194 10.000 €
SOBREDA SETÚBAL I - ALMADA 12 B 100% 16.421 20.000 €
COVA DA PIEDADE SETÚBAL I - ALMADA 12 B 50% 23.537 10.000 €
FF MAIS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 16.194 20.000 €
CUIDAR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 16.291 20.000 €
CSI - SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 16.417 20.000 €
TORRE DA MARINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 17.469 20.000 €
PINHAL DE FRADES SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 A 100% 9.488 15.200 €
ROSINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 16.815 20.000 €
AMORA SAUDÁVEL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 25.360 20.000 €
CASTELO SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 50% 20.497 10.000 €
SERVIR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 B 100% 18.362 20.000 €
LAVRADIO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 12 B 50% 23.847 10.000 €
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 12 B 100% 17.799 20.000 €
QUERER MAIS SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 12 A 50% 11.665 7.600 €
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
46
4.4.2. USF - Incentivos Financeiros
Apresenta-se de seguida a classificação geral das 46 USF modelo B, em termos de indicadores para
atribuição de incentivos financeiros, identificando-se o número de pontos, a sua posição relativa e o
incentivo a atribuir. As USF encontram-se ordenadas pelo número de pontos obtidos na avaliação de 2012.
USF ACESN.º Meses
ContratualizaçãoModelo
Incentivo
Institucional
Unidades
ponderadas
Valor Incentivo
Liquido
SANTIAGO DE PALMELA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA 12 B 50% 22.127 10.000 €
LUISA TODY SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA 12 A 50% 14.838 7.600 €
SANTA MARIA BENEDITA OESTE I - OESTE NORTE 12 B 100% 12.041 15.200 €
PEDRO E INÊS OESTE I - OESTE NORTE 12 A 100% 17.932 20.000 €
TORNADA OESTE I - OESTE NORTE 12 B 100% 17.990 20.000 €
RAINHA DONA LEONOR OESTE I - OESTE NORTE 12 B 50% 20.483 10.000 €
BORDALO PINHEIRO OESTE I - OESTE NORTE 12 A 50% 21.782 10.000 €
NAZARETH OESTE I - OESTE NORTE 12 A 50% 12.589 7.600 €
D. JORDÃO OESTE II - OESTE SUL 12 A 100% 16.335 20.000 €
GAMA OESTE II - OESTE SUL 12 B 100% 22.826 20.000 €
ARANDIS OESTE II - OESTE SUL 12 B 100% 21.045 20.000 €
LOCOMOTIVA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 12 A 100% 18.119 20.000 €
ALMONDA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 6 A 100% 12.986 7.600 €
FATIMA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE 6 A 100% 12.070 7.600 €
SANTA MARIA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 12 B 50% 19.362 10.000 €
MARMELAIS MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 12 A 50% 15.651 10.000 €
D. SANCHO I LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 B 100% 14.575 15.200 €
SALINAS DE RIO MAIOR LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 A 50% 13.504 7.600 €
ALVIELA LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 B 100% 14.308 15.200 €
PLANALTO LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 A 100% 18.590 20.000 €
ALMEIDA GARRETT LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 B 100% 16.805 20.000 €
SAMORA CORREIA LEZÍRIA II 12 B 100% 18.469 20.000 €
VALE SORRAIA LEZÍRIA II 12 B 100% 29.104 20.000 €
992.400 €
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
47
Quadro 16 – Classificação Geral das USF Modelo B, nos Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros
USF ACES ModeloPontos
Financeiros
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
Incentivo
Financeiro
DELTA LISBOA IV - OEIRAS B 34 34 100,0% 100%
MONTE DA LUA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA B 34 34 100,0% 100%
MACTAMÃ LISBOA X - CACÉM QUELUZ B 34 34 100,0% 100%
SOBREDA SETÚBAL I - ALMADA B 34 34 100,0% 100%
CUIDAR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 34 34 100,0% 100%
CSI - SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 34 34 100,0% 100%
SANTA MARIA BENEDITA OESTE I - OESTE NORTE B 34 34 100,0% 100%
RAINHA DONA LEONOR OESTE I - OESTE NORTE B 34 34 100,0% 100%
D. SANCHO I LEZÍRIA I - RIBATEJO B 34 34 100,0% 100%
VALE SORRAIA LEZÍRIA II B 34 34 100,0% 100%
CARNIDE QUER LISBOA I - LISBOA NORTE B 33 34 97,1% 100%
LUZ LISBOA I - LISBOA NORTE B 33 34 97,1% 100%
DAFUNDO LISBOA IV - OEIRAS B 33 34 97,1% 100%
SÃO JULIÃO LISBOA IV - OEIRAS B 33 34 97,1% 100%
VILLALONGA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA B 33 34 97,1% 100%
COVA DA PIEDADE SETÚBAL I - ALMADA B 33 34 97,1% 100%
AMORA SAUDÁVEL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 33 34 97,1% 100%
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO B 33 34 97,1% 100%
SANTIAGO DE PALMELA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA B 33 34 97,1% 100%
ARANDIS OESTE II - OESTE SUL B 33 34 97,1% 100%
ALVIELA LEZÍRIA I - RIBATEJO B 33 34 97,1% 100%
SAMORA CORREIA LEZÍRIA II B 33 34 97,1% 100%
MAGNÓLIA LISBOA VI - LOURES B 32 34 94,1% 100%
ALPHAMOURO LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE B 32 34 94,1% 100%
SÃO JOÃO DO PRAGAL SETÚBAL I - ALMADA B 32 34 94,1% 100%
TORRE DA MARINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 32 34 94,1% 100%
SERVIR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 32 34 94,1% 100%
SÃO DOMINGOS LEZÍRIA I - RIBATEJO B 32 34 94,1% 100%
DO PARQUE LISBOA I - LISBOA NORTE B 31 34 91,2% 100%
RODRIGUES MIGUÉIS LISBOA I - LISBOA NORTE B 31 34 91,2% 100%
MONTE DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA B 31 34 91,2% 100%
FEIJÓ SETÚBAL I - ALMADA B 31 34 91,2% 100%
FF MAIS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 31 34 91,2% 100%
CASTELO SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 31 34 91,2% 100%
TORNADA OESTE I - OESTE NORTE B 31 34 91,2% 100%
GAMA OESTE II - OESTE SUL B 31 34 91,2% 100%
SANTA MARIA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE B 31 34 91,2% 100%
SÃO JOÃO DA TALHA LISBOA VI - LOURES B 29 34 85,3% 50%
ROSINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA B 29 34 85,3% 50%
DESCOBERTAS LISBOA III - LISBOA CENTRAL B 28 34 82,4% 50%
AMATO-LUSITANO LISBOA VII - AMADORA B 28 34 82,4% 50%
MARGINAL LISBOA XI - CASCAIS B 25 34 73,5% 50%
LAVRADIO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO B 25 34 73,5% 50%
TILIAS LISBOA I - LISBOA NORTE B 24 34 70,6% Não
LÓIOS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL B 24 34 70,6% Não
ALMEIDA GARRETT LEZÍRIA I - RIBATEJO B 17 34 50,0% Não
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
48
Verifica-se que 43 USF (93%) alcançaram o direito à atribuição de incentivos financeiros, das quais 37 (80%)
determinaram a atribuição de incentivos a 100% e 6 (13%) de incentivos a 50%. Por outro lado apenas 3 USF
(7%) não obtiveram, em 2012, direito à atribuição de incentivos financeiros.
Gráfico 41 – Atribuição de incentivos financeiros às USF Modelo B
De acordo com a proporção de incentivo financeiro a atribuir a cada uma das USF (50% ou 100%),
determinado na sua avaliação e considerando o número de profissionais constantes nas Cartas de
Compromisso assinadas por cada uma das USF com direito a incentivos, apresenta-se de seguida uma
estimativa do valor de incentivo financeiro a atribuir a cada USF e por grupo profissional, dado que o valor
final a atribuir é objeto de ajustamento pelo número efetivo de profissionais e meses completos de trabalho
de cada um, no decorrer do ano de 2012. De acordo com a estimativa efetuada, o montante global de
incentivos financeiros a atribuir cifra-se em 1.363.925€, conforme quadro que se segue, organizado por
ACES.
Incentivos 100%; 37; 80%
Incentivos 50%; 6; 13%
Sem incentivos; 3; 7%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
49
Quadro 17 – Estimativa do Valor dos Incentivos Financeiros a Atribuir por USF
USF ACESMeses completos
de Actividade
Incentivo
Financeiro
N.º de
Enfermeiros
Enfermeiros
Valor
N.º de
Administrativos
Administrativos
Valor
Total de Incentivos
Financeiros
DO PARQUE LISBOA I - LISBOA NORTE 12 100% 9 32.400 € 7 8.050 € 40.450 €
RODRIGUES MIGUÉIS LISBOA I - LISBOA NORTE 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
CARNIDE QUER LISBOA I - LISBOA NORTE 12 100% 5 18.000 € 4 4.600 € 22.600 €
LUZ LISBOA I - LISBOA NORTE 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
DESCOBERTAS LISBOA III - LISBOA CENTRAL 12 50% 7 12.600 € 5 2.875 € 15.475 €
DAFUNDO LISBOA IV - OEIRAS 12 100% 7 25.200 € 6 6.900 € 32.100 €
SÃO JULIÃO LISBOA IV - OEIRAS 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
DELTA LISBOA IV - OEIRAS 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
MAGNÓLIA LISBOA VI - LOURES 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
SÃO JOÃO DA TALHA LISBOA VI - LOURES 12 50% 9 16.200 € 6 3.450 € 19.650 €
AMATO-LUSITANO LISBOA VII - AMADORA 12 50% 5 9.000 € 4 2.300 € 11.300 €
MONTE DA LUA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA 12 100% 5 18.000 € 4 4.600 € 22.600 €
ALPHAMOURO LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 12 100% 10 36.000 € 6 6.900 € 42.900 €
MACTAMÃ LISBOA X - CACÉM QUELUZ 6 100% 10 18.000 € 9 5.175 € 23.175 €
MARGINAL LISBOA XI - CASCAIS 12 50% 9 16.200 € 7 4.025 € 20.225 €
VILLALONGA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA 12 100% 10 36.000 € 8 9.200 € 45.200 €
SÃO JOÃO DO PRAGAL SETÚBAL I - ALMADA 12 100% 7 25.200 € 6 6.900 € 32.100 €
SOBREDA SETÚBAL I - ALMADA 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
MONTE DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA 12 100% 11 39.600 € 10 11.500 € 51.100 €
COVA DA PIEDADE SETÚBAL I - ALMADA 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
FEIJÓ SETÚBAL I - ALMADA 12 100% 6 21.600 € 7 8.050 € 29.650 €
FF MAIS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
CUIDAR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 6 21.600 € 5 5.750 € 27.350 €
CSI - SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
TORRE DA MARINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
ROSINHA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 50% 7 12.600 € 5 2.875 € 15.475 €
AMORA SAUDÁVEL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 10 36.000 € 8 9.200 € 45.200 €
CASTELO SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 7 25.200 € 7 8.050 € 33.250 €
SERVIR SAÚDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
LAVRADIO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 12 50% 9 16.200 € 7 4.025 € 20.225 €
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO 12 100% 7 25.200 € 6 6.900 € 32.100 €
SANTIAGO DE PALMELA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA 12 100% 9 32.400 € 7 8.050 € 40.450 €
SANTA MARIA BENEDITA OESTE I - OESTE NORTE 12 100% 5 18.000 € 3 3.450 € 21.450 €
TORNADA OESTE I - OESTE NORTE 12 100% 7 25.200 € 6 6.900 € 32.100 €
RAINHA DONA LEONOR OESTE I - OESTE NORTE 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
GAMA OESTE II - OESTE SUL 12 100% 9 32.400 € 6 6.900 € 39.300 €
ARANDIS OESTE II - OESTE SUL 12 100% 7 25.200 € 5 5.750 € 30.950 €
SANTA MARIA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE 12 100% 7 25.200 € 6 6.900 € 32.100 €
D. SANCHO I LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 100% 6 21.600 € 5 5.750 € 27.350 €
SÃO DOMINGOS LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 100% 9 32.400 € 7 8.050 € 40.450 €
ALVIELA LEZÍRIA I - RIBATEJO 12 100% 6 21.600 € 5 5.750 € 27.350 €
SAMORA CORREIA LEZÍRIA II 12 100% 8 28.800 € 6 6.900 € 35.700 €
VALE SORRAIA LEZÍRIA II 12 100% 11 39.600 € 9 10.350 € 49.950 €
1.090.800 € 273.125 € 1.363.925 €
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
50
4.4.3. UCSP - Avaliação
Para a avaliação das UCSP, utilizou-se o mesmo critério adotado na avaliação dos indicadores para atribuição
de incentivos institucionais às USF, de modo a possibilitar a sua comparação. Assim, foi considerada a
possibilidade de obtenção dos 30 pontos associados à bateria de indicadores para atribuição de incentivos
institucionais às USF.
Da análise verifica-se que 2 UCSP, ambas do ACES de Vila Franca de Xira, alcançaram uma pontuação de 28 e
27 pontos, o que lhes possibilitaria ter acesso a incentivos institucionais de 50%, caso estivessem
constituídas como USF. Constata-se igualmente que 39 UCSP (34%) apresentam uma classificação relativa
acima dos 50%.
Quadro 18 – Classificação Geral das UCSP
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
POVOA STA IRIA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 28 30 93,3%
CASTANHEIRA DO RIBATEJO LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 27 30 90,0%
ALMEIRIM LEZÍRIA II UCSP 25 30 83,3%
ARCENA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 23 30 76,7%
MAR DE SAÚDE OESTE I - OESTE NORTE UCSP 23 30 76,7%
MAÇÃO MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 23 30 76,7%
ALVERCA RIBATEJO LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 22 30 73,3%
AZEITÃO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 22 30 73,3%
ALVALADE LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 21 30 70,0%
BARCARENA LISBOA IV - OEIRAS UCSP 21 30 70,0%
ALCANENA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 21 30 70,0%
BOMBARRAL OESTE I - OESTE NORTE UCSP 20 30 66,7%
VILA NOVA DA BARQUINHA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 20 30 66,7%
SALVATERRA DE MAGOS LEZÍRIA II UCSP 20 30 66,7%
SANTA IRIA DE AZÓIA LISBOA VI - LOURES UCSP 19 30 63,3%
SANTOS NICOLAU SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 19 30 63,3%
LITORAL OESTE I - OESTE NORTE UCSP 19 30 63,3%
SOBRAL DE MONTE AGRAÇO OESTE II - OESTE SUL UCSP 19 30 63,3%
ENTRONCAMENTO MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 19 30 63,3%
BENFICA LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 18 30 60,0%
CHARNECA DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 18 30 60,0%
BAIXA DA BANHEIRA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 18 30 60,0%
PINHAL NOVO - 6 SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 30 60,0%
SANTA MARIA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 30 60,0%
VISO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 30 60,0%
TORRES NOVAS MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 18 30 60,0%
FERREIRA DO ZÊZERE MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 18 30 60,0%
TOMAR MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 18 30 60,0%
ALPIARÇA LEZÍRIA II UCSP 18 30 60,0%
MARVILA LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 17 30 56,7%
ALHANDRA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 17 30 56,7%
FRANCISCO XAVIER NORONHA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 17 30 56,7%
D. NUNO OESTE I - OESTE NORTE UCSP 17 30 56,7%
CALDAS DA RAINHA OESTE I - OESTE NORTE UCSP 17 30 56,7%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
51
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
BENAVENTE LEZÍRIA II UCSP 17 30 56,7%
ÓBIDOS OESTE I - OESTE NORTE UCSP 16 30 53,3%
CADAVAL OESTE II - OESTE SUL UCSP 16 30 53,3%
OURÉM MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 16 30 53,3%
VILA FRANCA XIRA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 15 30 50,0%
ALGÉS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 14 30 46,7%
PRIOR VELHO LISBOA VI - LOURES UCSP 14 30 46,7%
VENDA NOVA LISBOA VII - AMADORA UCSP 14 30 46,7%
SINTRA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 14 30 46,7%
RAINHA D. LEONOR SETÚBAL I - ALMADA UCSP 14 30 46,7%
ÁGUAS DE MOURA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 30 46,7%
SADO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 30 46,7%
SÃO SEBASTIÃO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 30 46,7%
AZAMBUJA LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 14 30 46,7%
RIO MAIOR LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 14 30 46,7%
ALTO DO LUMIAR LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 13 30 43,3%
CARNAXIDE LISBOA IV - OEIRAS UCSP 13 30 43,3%
LINDA-A-VELHA LISBOA IV - OEIRAS UCSP 13 30 43,3%
SACAVÉM LISBOA VI - LOURES UCSP 13 30 43,3%
BURACA LISBOA VII - AMADORA UCSP 13 30 43,3%
BRANDOA LISBOA VII - AMADORA UCSP 13 30 43,3%
TERRUGEM/S JOAO LAMPAS LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 13 30 43,3%
ALHOS VEDROS SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 13 30 43,3%
PENICHE (ATOUGUIA) OESTE I - OESTE NORTE UCSP 13 30 43,3%
LUMIAR LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 12 30 40,0%
OLIVAIS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 12 30 40,0%
OEIRAS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 12 30 40,0%
ESTORIL LISBOA XI - CASCAIS UCSP 12 30 40,0%
STO ANTÓNIO SETÚBAL I - ALMADA UCSP 12 30 40,0%
CORROIOS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 12 30 40,0%
MONTIJO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 12 30 40,0%
ALENQUER OESTE II - OESTE SUL UCSP 12 30 40,0%
LOURINHÃ OESTE II - OESTE SUL UCSP 12 30 40,0%
SANTARÉM LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 12 30 40,0%
SETE RIOS LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 11 30 36,7%
REBOLEIRA LISBOA VII - AMADORA UCSP 11 30 36,7%
PAREDE LISBOA XI - CASCAIS UCSP 11 30 36,7%
TRAFARIA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 11 30 36,7%
SESIMBRA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 11 30 36,7%
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 11 30 36,7%
QUINTA DO ANJO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 11 30 36,7%
CHARNECA LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 10 30 33,3%
PENHA DE FRANCA LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 10 30 33,3%
DAMASCENO MONTEIRO LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 10 30 33,3%
LAPA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 10 30 33,3%
LUZ SORIANO LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 10 30 33,3%
PAÇO DE ARCOS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 10 30 33,3%
AMADORA LISBOA VII - AMADORA UCSP 10 30 33,3%
MONTE ABRÃO LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 10 30 33,3%
LARANJEIRO SETÚBAL I - ALMADA UCSP 10 30 33,3%
SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 10 30 33,3%
AMORA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 10 30 33,3%
PRAÇA DA REPÚBLICA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 10 30 33,3%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
52
No entanto, e em virtude de nem todas a UCSP terem contratualizado toda a panóplia de indicadores,
efetuou-se nova análise que considerasse apenas os indicadores contratualizados, determinando o rácio de
pontuação possível de atingir face aos indicadores contratualizados, e não face à totalidade de pontos da
bateria completa de indicadores. Este considerando permitiu obter uma perspetiva diferente da avaliação
das UCSP em 2012, sendo que naturalmente quem não contratualizou todos os indicadores vê
invariavelmente a sua classificação relativa subir por comparação com a classificação obtida, atendendo ao
critério anterior. As UCSP foram agrupadas em função do número de pontos possíveis face à
contratualização e classificação relativa.
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos
Possíveis
Classificação
Relativa
S NICOLAU LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 9 30 30,0%
AJUDA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 9 30 30,0%
SOFIA ABECASSIS LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 9 30 30,0%
APELAÇÃO E UNHOS LISBOA VI - LOURES UCSP 9 30 30,0%
BELAS LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 9 30 30,0%
COSTA DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 9 30 30,0%
MOITA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 9 30 30,0%
TORRES VEDRAS OESTE II - OESTE SUL UCSP 9 30 30,0%
ALCANTARA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 8 30 26,7%
OLAIO LISBOA V - ODIVELAS UCSP 8 30 26,7%
PONTINHA/URMEIRA LISBOA V - ODIVELAS UCSP 8 30 26,7%
MAFRA LESTE LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 8 30 26,7%
OLIVAL LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 8 30 26,7%
CASAL CAMBRA LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 8 30 26,7%
DR. RENATO FORTES OESTE I - OESTE NORTE UCSP 8 30 26,7%
MONICAS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 7 30 23,3%
ODIVELAS LISBOA V - ODIVELAS UCSP 7 30 23,3%
AGUALVA LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 7 30 23,3%
LUSÍADAS LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 7 30 23,3%
ALCOCHETE SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 7 30 23,3%
CORAÇÃO JESUS LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 6 30 20,0%
PÓVOA/QUINTINHA LISBOA V - ODIVELAS UCSP 6 30 20,0%
CANEÇAS/FAMÕES LISBOA V - ODIVELAS UCSP 6 30 20,0%
CASCAIS LISBOA XI - CASCAIS UCSP 6 30 20,0%
ALCABIDECHE LISBOA XI - CASCAIS UCSP 6 30 20,0%
BAIRRO DOS MARINHEIROS SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 6 30 20,0%
QUINTA DO CONDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 4 30 13,3%
LOURES LISBOA VI - LOURES UCSP 2 30 6,7%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
53
Quadro 19 – Classificação Geral das UCSP – N.º de pontos possíveis contratualizados
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos Possíveis
Contratualizados
Classificação
Relativa
POVOA STA IRIA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 28 30 93,3%
CASTANHEIRA DO RIBATEJO LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 27 30 90,0%
ALMEIRIM LEZÍRIA II UCSP 25 30 83,3%
ARCENA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 23 30 76,7%
MAR DE SAÚDE OESTE I - OESTE NORTE UCSP 23 30 76,7%
MAÇÃO MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 23 30 76,7%
ALVERCA RIBATEJO LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 22 30 73,3%
ALVALADE LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 21 30 70,0%
BARCARENA LISBOA IV - OEIRAS UCSP 21 30 70,0%
ALCANENA MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 21 30 70,0%
BOMBARRAL OESTE I - OESTE NORTE UCSP 20 30 66,7%
VILA NOVA DA BARQUINHA MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 20 30 66,7%
SALVATERRA DE MAGOS LEZÍRIA II UCSP 20 30 66,7%
SANTA IRIA DE AZÓIA LISBOA VI - LOURES UCSP 19 30 63,3%
LITORAL OESTE I - OESTE NORTE UCSP 19 30 63,3%
SOBRAL DE MONTE AGRAÇO OESTE II - OESTE SUL UCSP 19 30 63,3%
ENTRONCAMENTO MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 19 30 63,3%
BENFICA LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 18 30 60,0%
CHARNECA DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 18 30 60,0%
BAIXA DA BANHEIRA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 18 30 60,0%
TORRES NOVAS MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 18 30 60,0%
FERREIRA DO ZÊZERE MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 18 30 60,0%
TOMAR MÉDIO TEJO II - ZÊZERE UCSP 18 30 60,0%
ALPIARÇA LEZÍRIA II UCSP 18 30 60,0%
MARVILA LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 17 30 56,7%
ALHANDRA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 17 30 56,7%
FRANCISCO XAVIER NORONHA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 17 30 56,7%
D. NUNO OESTE I - OESTE NORTE UCSP 17 30 56,7%
CALDAS DA RAINHA OESTE I - OESTE NORTE UCSP 17 30 56,7%
BENAVENTE LEZÍRIA II UCSP 17 30 56,7%
ÓBIDOS OESTE I - OESTE NORTE UCSP 16 30 53,3%
CADAVAL OESTE II - OESTE SUL UCSP 16 30 53,3%
OURÉM MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE UCSP 16 30 53,3%
VILA FRANCA XIRA LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA UCSP 15 30 50,0%
ALGÉS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 14 30 46,7%
PRIOR VELHO LISBOA VI - LOURES UCSP 14 30 46,7%
SINTRA LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 14 30 46,7%
RAINHA D. LEONOR SETÚBAL I - ALMADA UCSP 14 30 46,7%
AZAMBUJA LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 14 30 46,7%
RIO MAIOR LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 14 30 46,7%
CARNAXIDE LISBOA IV - OEIRAS UCSP 13 30 43,3%
LINDA-A-VELHA LISBOA IV - OEIRAS UCSP 13 30 43,3%
SACAVÉM LISBOA VI - LOURES UCSP 13 30 43,3%
TERRUGEM/S JOAO LAMPAS LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 13 30 43,3%
ALHOS VEDROS SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 13 30 43,3%
PENICHE (ATOUGUIA) OESTE I - OESTE NORTE UCSP 13 30 43,3%
OLIVAIS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 12 30 40,0%
OEIRAS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 12 30 40,0%
ESTORIL LISBOA XI - CASCAIS UCSP 12 30 40,0%
STO ANTÓNIO SETÚBAL I - ALMADA UCSP 12 30 40,0%
CORROIOS SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 12 30 40,0%
MONTIJO SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 12 30 40,0%
ALENQUER OESTE II - OESTE SUL UCSP 12 30 40,0%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
54
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos Possíveis
Contratualizados
Classificação
Relativa
LOURINHÃ OESTE II - OESTE SUL UCSP 12 30 40,0%
SANTARÉM LEZÍRIA I - RIBATEJO UCSP 12 30 40,0%
SETE RIOS LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 11 30 36,7%
PAREDE LISBOA XI - CASCAIS UCSP 11 30 36,7%
TRAFARIA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 11 30 36,7%
SESIMBRA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 11 30 36,7%
QUINTA DA LOMBA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 11 30 36,7%
PENHA DE FRANCA LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 10 30 33,3%
DAMASCENO MONTEIRO LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 10 30 33,3%
LAPA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 10 30 33,3%
LUZ SORIANO LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 10 30 33,3%
PAÇO DE ARCOS LISBOA IV - OEIRAS UCSP 10 30 33,3%
LARANJEIRO SETÚBAL I - ALMADA UCSP 10 30 33,3%
SEIXAL SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 10 30 33,3%
AMORA SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 10 30 33,3%
S NICOLAU LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 9 30 30,0%
AJUDA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 9 30 30,0%
SOFIA ABECASSIS LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 9 30 30,0%
APELAÇÃO E UNHOS LISBOA VI - LOURES UCSP 9 30 30,0%
COSTA DA CAPARICA SETÚBAL I - ALMADA UCSP 9 30 30,0%
TORRES VEDRAS OESTE II - OESTE SUL UCSP 9 30 30,0%
ALCANTARA LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 8 30 26,7%
OLAIO LISBOA V - ODIVELAS UCSP 8 30 26,7%
MAFRA LESTE LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA UCSP 8 30 26,7%
DR. RENATO FORTES OESTE I - OESTE NORTE UCSP 8 30 26,7%
MONICAS LISBOA II - LISBOA ORIENTAL UCSP 7 30 23,3%
ODIVELAS LISBOA V - ODIVELAS UCSP 7 30 23,3%
CORAÇÃO JESUS LISBOA III - LISBOA CENTRAL UCSP 6 30 20,0%
CASCAIS LISBOA XI - CASCAIS UCSP 6 30 20,0%
ALCABIDECHE LISBOA XI - CASCAIS UCSP 6 30 20,0%
AZEITÃO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 22 28 78,6%
SANTOS NICOLAU SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 19 28 67,9%
PINHAL NOVO - 6 SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 28 64,3%
SANTA MARIA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 28 64,3%
VISO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 18 28 64,3%
ÁGUAS DE MOURA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 28 50,0%
SADO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 28 50,0%
SÃO SEBASTIÃO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 14 28 50,0%
ALTO DO LUMIAR LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 13 28 46,4%
LUMIAR LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 12 28 42,9%
QUINTA DO ANJO SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 11 28 39,3%
CHARNECA LISBOA I - LISBOA NORTE UCSP 10 28 35,7%
MONTE ABRÃO LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 10 28 35,7%
PRAÇA DA REPÚBLICA SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 10 28 35,7%
BELAS LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 9 28 32,1%
MOITA SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 9 28 32,1%
PONTINHA/URMEIRA LISBOA V - ODIVELAS UCSP 8 28 28,6%
OLIVAL LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 8 28 28,6%
CASAL CAMBRA LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 8 28 28,6%
AGUALVA LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 7 28 25,0%
LUSÍADAS LISBOA X - CACÉM QUELUZ UCSP 7 28 25,0%
ALCOCHETE SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO UCSP 7 28 25,0%
PÓVOA/QUINTINHA LISBOA V - ODIVELAS UCSP 6 28 21,4%
CANEÇAS/FAMÕES LISBOA V - ODIVELAS UCSP 6 28 21,4%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
55
4.5. USF – Avaliação Global do desempenho
Para uma análise da avaliação global do desempenho das USF, utilizou-se os valores alcançados por estas,
independentemente das metas contratualizadas. Assim, e atendendo à metodologia adotada nos últimos
anos, procedeu-se à distribuição relativa das USF com pelo menos 12 meses de atividade em 2012, em
função da média regional do total dessas mesmas USF para cada um dos indicadores relativos à atribuição
de incentivos institucionais e financeiros. Em síntese a metodologia consiste em atribuir um ponto a cada um
dos indicadores que apresentem valores acima da média regional de todas as USF e subtrair um ponto
sempre que os valores sejam inferiores. Note-se que para os indicadores de encargos com medicamentos e
MCDT a lógica é inversa. O somatório das pontuações obtidas, permite posicionar cada uma das USF face às
restantes.
Tendo em consideração que apenas foram contratualizados 14 indicadores para atribuição de incentivos
institucionais e 16 indicadores para a atribuição de incentivos financeiros, as pontuações máximas possíveis
são de 14 e 16 pontos, respetivamente.
Analisado o desempenho em termos de indicadores para atribuição de incentivos institucionais, das 95 USF4
com contratualização durante o ano de 2012, 46 em modelo organizacional B e 49 em modelo
organizacional A, verifica-se que 5 das USF modelo B (USF Monte da Caparica, Feijó, Amato-Lusitano, Cova
da Piedade, Santa Maria), apresentam um desempenho global abaixo da média das USF, 7 USF situam-se
exatamente na média (USF Rodrigues Miguéis, Tílias, Marginal, Rosinha, Lavradio, São Domingos e Samora
Correia) e as restantes 34 USF apresentam um desempenho acima da média. Das 49 USF modelo A, 30 USF
apresentam um desempenho abaixo da média, 5 USF equiparam-se à média (USF Tejo, Eça, Querer Quer,
Bordalo Pinheiro e Nazareth) e 14 USF apresentam níveis de desempenho acima da média.
Relativamente à análise do desempenho dos indicadores para a atribuição de incentivos financeiros, que
procede à distribuição relativa das 46 USF modelo B, apura-se que 17 USF apresentam um desempenho
4 5 USF modelo A iniciaram atividade no decorrer do ano de 2012, tendo contratualizado apenas para um período de 6
meses.
UCSP ACES ModeloPontos
Institucionais
Pontos Possíveis
Contratualizados
Classificação
Relativa
VENDA NOVA LISBOA VII - AMADORA UCSP 14 26 53,8%
BURACA LISBOA VII - AMADORA UCSP 13 26 50,0%
BRANDOA LISBOA VII - AMADORA UCSP 13 26 50,0%
REBOLEIRA LISBOA VII - AMADORA UCSP 11 26 42,3%
AMADORA LISBOA VII - AMADORA UCSP 10 26 38,5%
QUINTA DO CONDE SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA UCSP 4 22 18,2%
BAIRRO DOS MARINHEIROS SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA UCSP 6 10 60,0%
LOURES LISBOA VI - LOURES UCSP 2 30 6,7%
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
56
inferior à média da região, sendo a USF Almeida Garrett5 aquela que apresenta a pontuação mais baixa, -14
pontos, significando que apresenta valores abaixo da média da região em quase todos os indicadores, 5 USF
(Mactamã6, São João do Pragal, Cova da Piedade, Feijó e Tornada) apresentam um desempenho equivalente
à média da região e 24 USF apresentam um nível de desempenho acima da média da região, destacando-se
as USF Quinta da Lomba, por ser aquela que apresenta o melhor posicionamento (16 pontos) nesta análise,
em resultado de apresentar resultados acima da média das USF, em todos os Indicadores.
5 Apesar de ter mais de 12 meses de atividade enquanto modelo A, apenas transitou para modelo B em julho de 2012.
6 Apesar de ter mais de 12 meses de atividade enquanto modelo A, apenas transitou para modelo B em julho de 2012.
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
57
Gráfico 42 – Distribuição das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional
-15
-10
-5
0
5
10
15
MO
NTE
PED
RA
L
ALB
ASA
UD
E
MIR
A-S
INTR
A
SÃO
MA
RC
OS
KO
SMU
S
CA
RTA
XO
TER
RA
VIV
A
AR
CO
AR
CO
IRIS
CO
ND
E D
A L
OU
SÃ
CO
LAR
ES
NA
TIV
IDA
DE
CO
STA
DO
EST
OR
IL
AR
TEM
ISA
STO
CO
ND
ESTA
VEL
CO
ND
E D
E O
EIR
AS
ALC
AIS
RIB
EIR
INH
A
CR
UZE
IRO
PA
RQ
UE
DA
CID
AD
E
OU
RIC
EIR
A
CID
AD
ELA
EMER
GIR
MO
NTE
DA
CA
PA
RIC
A
FEIJ
Ó
AFO
NSO
EIR
O
LUIS
A T
OD
Y
PLA
NA
LTO
DA
S C
ON
CH
AS
AM
ATO
-LU
SITA
NO
LAP
IÁS
CO
VA
DA
PIE
DA
DE
SAN
TA M
AR
IA
MA
RM
ELA
IS
CA
MP
USA
UD
E
CH
AM
USC
A
RO
DR
IGU
ES M
IGU
ÉIS
TILI
AS
TEJO
MA
RG
INA
L
RO
SIN
HA
LAV
RA
DIO
EÇA
QU
ERER
MA
IS
BO
RD
ALO
PIN
HEI
RO
NA
ZAR
ETH
SÃO
DO
MIN
GO
S
SAM
OR
A C
OR
REI
A
LOU
RES
SA
UD
AV
EL
FOR
TE
CA
STEL
O
SALI
NA
S D
E R
IO M
AIO
R
ALM
EID
A G
AR
RET
T
DA
FUN
DO
SÃO
JOÃ
O D
O P
RA
GA
L
PIN
HA
L D
O R
EI
DO
PA
RQ
UE
DES
CO
BER
TAS
AR
S M
EDIC
A
TRA
VES
SA D
A S
AU
DE
SÃO
DO
MIN
GO
S D
E G
USM
ÃO
SOB
RED
A
FF M
AIS
RA
INH
A D
ON
A L
EON
OR
VA
LE S
OR
RA
IA
CA
RN
IDE
QU
ER
DEL
TA
RA
MA
DA
MO
NTE
DA
LU
A
ALP
HA
MO
UR
O
MA
CTA
MÃ
VIL
LALO
NG
A
PIN
HA
L D
E FR
AD
ES
QU
INTA
DA
LO
MB
A
SAN
TIA
GO
DE
PA
LMEL
A
D. J
OR
DÃ
O
AR
AN
DIS
D. S
AN
CH
O I
SÃO
JOÃ
O D
A T
ALH
A
MÃ
E D
'ÁG
UA
CSI
-SE
IXA
L
AM
OR
A S
AU
DÁ
VEL
SAN
TA M
AR
IA B
ENED
ITA
TOR
NA
DA
LUZ
SÃO
JULI
ÃO
MA
GN
ÓLI
A
AN
DR
EAS
CU
IDA
R S
AÚ
DE
TOR
RE
DA
MA
RIN
HA
SER
VIR
SA
ÚD
E
GA
MA
ALV
IELA
LÓIO
S
PED
RO
E IN
ÊS
LOC
OM
OTI
VA
A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A B B A A A A B A B B A A A B B A B B B A A A A B B A A B A B B B A B B A A A B B B B B B A B B B B A B B A B B B A B B B B B B B A B B B B B B A A
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
58
Gráfico 43 – Distribuição das USF Modelo B em função da Média Regional (USF Modelo B) por indicador Financeiro
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
ALM
EID
A G
AR
RET
T
MA
RG
INA
L
DO
PA
RQ
UE
RO
DR
IGU
ES M
IGU
ÉIS
TILI
AS
DES
CO
BER
TAS
FF M
AIS
SAN
TA M
AR
IA
LÓIO
S
DA
FUN
DO
AM
ATO
-LU
SITA
NO
VIL
LALO
NG
A
RO
SIN
HA
LAV
RA
DIO
LUZ
MA
GN
ÓLI
A
SÃO
DO
MIN
GO
S
MA
CTA
MÃ
SÃO
JOÃ
O D
O P
RA
GA
L
CO
VA
DA
PIE
DA
DE
FEIJ
Ó
TOR
NA
DA
ALP
HA
MO
UR
O
MO
NTE
DA
CA
PA
RIC
A
CA
STEL
O
SER
VIR
SA
ÚD
E
SAM
OR
A C
OR
REI
A
CA
RN
IDE
QU
ER
DEL
TA
SÃO
JULI
ÃO
AM
OR
A S
AU
DÁ
VEL
SAN
TA M
AR
IA B
ENED
ITA
RA
INH
A D
ON
A L
EON
OR
GA
MA
AR
AN
DIS
ALV
IELA
VA
LE S
OR
RA
IA
SÃO
JOÃ
O D
A T
ALH
A
SOB
RED
A
CSI
-SE
IXA
L
MO
NTE
DA
LU
A
CU
IDA
R S
AÚ
DE
TOR
RE
DA
MA
RIN
HA
SAN
TIA
GO
DE
PA
LMEL
A
D. S
AN
CH
O I
QU
INTA
DA
LO
MB
A
B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B B
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
59
5. ANÁLISE RETROSPETIVA USF – 2007/2012
Este capítulo pretende fazer uma análise retrospetiva da evolução dos valores realizados, em cada um dos
indicadores contratualizados, pelas USF desde 2007, para os indicadores para atribuição de incentivos
institucionais, e desde 2009, para os indicadores para a atribuição de incentivos financeiros (só USF modelo
B).
De uma maneira geral, todos os indicadores contratualizados mantêm uma melhoria dos seus resultados no
período, registando-se por vezes acréscimos bastante significativos, com resultados positivos para a saúde
dos utentes da ARSLVT. Esta melhoria é fruto não só do grande empenhamento das equipas e de uma
rigorosa contratualização, como também do estímulo à melhoria dos registos por parte dos profissionais.
5.1. Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais
Nos indicadores para atribuição de incentivos institucionais, para além das médias anuais da totalidade das
USF, decidiu-se introduzir também as médias das USF modelo A e modelo B, permitindo desta forma
estabelecer, quando possível, a sua comparabilidade. As USF que em 2007 funcionavam em Regime
Remuneratório Experimental (RRE), foram classificadas como USF modelo B.
Analisado o indicador da percentagem de consultas realizadas ao utente, pelo seu próprio médico de família,
observa-se que este se apresenta estável ao longo dos anos, verificando-se que os valores médios realizados
oscilam entre um mínimo de 83% e um máximo de 86%, sendo que as USF modelo A evidenciam uma maior
rigidez na intersubstituição do que as USF modelo B.
Gráfico 44 – 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
82,87%86,26% 84,29% 83,78% 84,73% 85,89%
50%
55%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
90%
95%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
3.12
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
60
O indicador da taxa de utilização global de consultas mostrou ao longo dos 6 anos em análise um
comportamento muito variável, oscilando entre súbidas e descidas. A descida observada de 2009 para 2010
terá resultado essencialmente da revisão e publicação dos BI dos indicadores7, onde se operou a alteração
dos critérios de cálculo do indicador, que passou a considerar a totalidade dos utentes inscritos em pelo
menos um dia do período, contrariamente ao critério de inclusão anterior que considerava apenas os
inscritos ativos à data de 31 de dezembro. Assim, o aumento do número de inscritos (inclusão dos óbidos e
dos transferidos) traduziu-se na diminuição natural do resultado da taxa de utilização global de consultas.
Analisado o indicador a partir de 2010, observa-se uma melhoria significativa do mesmo, com os resultados
de 2012 a apresentarem-se superiores a todos os outros, evidenciando melhores níveis de acesso dos
cuidados de saúde primários. A diferença de valores entre as USF modelo A e modelo B tem sido notória,
sendo de destacar o facto das posições se terem invertido a partir do ano de 2009, data de inicio da
contratualização com as USF modelo B, dado que até à data tinham sido consideradas como modelo B
apenas as USF associadas ao RRE.
Gráfico 45 – 3.15 Taxa de Utilização Global de Consultas
7 Documento do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Contratualização com os Cuidados de
Saúde Primários “UN. Saúde Familiar 3 UN. Cuidados de Saúde Personalizados – Cálculo de Indicadores de Desempenho – Critérios a observar na sua implementação”, de 3 de setembro de 2009
64,62%65,66%
64,71%
61,98%
64,39%
66,27%
52%
54%
56%
58%
60%
62%
64%
66%
68%
70%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
3.15
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
61
Este indicador apresenta uma estabilização de resultados ao longo do período em análise, oscilando em
torno das 25/27 visitas domiciliárias médicas por cada 1.000 inscritos. É no entanto, de salientar a enorme
diferença de médias entre as USF modelo A e modelo B, notórias a partir de 2008, data coincidente com a
criação das USF modelo B, as quais tem associado um pagamento adicional por cada domicílio realizado.
Gráfico 46 – 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos
Este indicador apresenta, à semelhança do anterior, uma estabilização dos resultados em torno dos 120‰,
isto é a realização de 120 visitas domiciliárias de enfermagem por cada 1.000 inscritos. Apesar de se
denotarem algumas diferenças de resultados entre as USF modelo A e modelo B, as mesmas tem-se vindo a
atenuar ao longo dos anos, em resultado do incremento de visitas nas USF modelo A e uma estabilização nas
USF modelo B. Neste indicador, à semelhança do interior, a partir de 2008 inverteu-se o posicionamentos das
médias das USF modelo A e modelo B.
Gráfico 47 – 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos
22,14 ‰
26,53 ‰ 26,30 ‰24,51 ‰ 25,26 ‰
27,26 ‰
0 ‰
5 ‰
10 ‰
15 ‰
20 ‰
25 ‰
30 ‰
35 ‰
40 ‰
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
4.18
129,84 ‰ 128,62 ‰
109,32 ‰ 113,59 ‰ 119,87 ‰ 118,95 ‰
0 ‰
20 ‰
40 ‰
60 ‰
80 ‰
100 ‰
120 ‰
140 ‰
160 ‰
180 ‰
200 ‰
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
4.30
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
62
Este indicador apresenta uma melhoria contínua ao longo dos últimos 6 anos, manifestando resultados mais
elevados nas USF modelo B justificáveis em parte por este ser um indicador que monitoriza a atividade dos
últimos 3 anos. Como em média uma USF permanece em modelo A durante 2,8 anos, passando
posteriormente para modelo B, será normal que a longevidade das USF afete o cálculo deste indicador, dado
que as USF modelo B levam consigo todo o historial de registos efetuados enquanto permanência em
modelo A. Todavia ambas as tipologias de unidades apresentam um crescimento notório de resultados,
contribuindo para o aumento da população feminina rastreada em termos de cancro do colo do útero.
Gráfico 48 – 5.2 Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada
Desprezando-se o ano de 2010, é notória a melhoria observada ao longo dos anos em análise. À semelhança
do indicador anterior, as USF modelo B, apresentam resultados mais elevados, justificáveis em parte por este
ser um indicador que monitoriza a atividade dos últimos 2 anos. Como as novas USF (modelo A) por vezes
não dispõem de histórico registado, num primeiro ano começam sempre de um patamar inferior às USF
modelo B que já dispõem de um histórico consolidado. Em 2012, observa-se assim um nível de rastreio do
cancro da mama de cerca de 68%.
21,09%
34,79%
41,94% 44,43%48,82%
53,81%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
5.2
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
63
Gráfico 49 – 5.1M Percentagem de mulheres entre 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos
O indicador de medição da HbA1C em diabéticos foi ao longo destes 6 anos objeto de revisão, passando de
um nível de monitorização de uma HbA1C por trimestre em 2007, para um nível de monitorização de três
HbA1C por ano, desde que fossem abrangidos os dois semestres, nos anos de 20088 a 2010 e finalmente
alterado para um nível de monitorização de 2 HbA1C por ano, desde que se mantivesse a abrangência dos
dois semestres, aplicável aos anos de 2011 e 2012. Desta forma os valores apurados ao longo dos anos em
análise não são exatamente comparáveis. Assim, os resultados obtidos nos primeiros 4 anos rondam os 60%,
evoluindo em 2011 e 2012, aquando da diminuição do nível de monitorização para duas HbA1C, para valores
médios superiores a 77%.
Gráfico 50 – 5.4M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 2 semestres
8 A ARSLVT assumiu para 2008, a contratualização de apenas 3 HbA1C, quando o documento de
referência adotado em 2008 (o mesmo de 2007) preconizava a realização de 1 por trimestre.
37,11%
54,06%61,70% 58,88%
64,60% 67,75%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
5.1M
56,11% 59,71% 58,93% 60,07%
77,61% 78,69%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
5.4M2
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
64
O indicador de medição da tensão arterial (TA) na população hipertensa foi a partir de 2010 clarificado,
tendo-se passado a considerar duas medições de TA ao longo do ano, desde que ficassem abrangidos os dois
semestres. Os resultados que tinham vindo a cair desde 2007, inverteram-se em 2011, assumindo valores
superiores a 73% desde essa data, com evidência de crescimento.
Gráfico 51 – 5.10Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
O indicador de vacinação relativo às crianças com PNV atualizado aos 2 anos denota uma grande
estabilização ao longo destes 6 anos, posicionando-se sempre acima dos 97% após o primeiro ano, em que
apresentou resultados substancialmente mais baixos. As USF modelo B apresentam um crescimento
constante, enquanto as USF modelo A apresentam alguma instabilidade, possivelmente pela entrada de
novas equipas, no entanto, com tendência para estabilizar. Considerando os valores médios obtidos ao longo
dos anos, conclui-se que está garantida a imunidade de grupo nesta coorte.
Gráfico 52 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos
82,52%76,80%
69,50%65,05%
73,31% 75,55%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
5.10Mi
92,19%
97,17% 97,53% 97,26% 97,66% 97,88%
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
PNV 2A
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
65
O indicador que mede o cumprimento do PNV aos 6 anos apresenta uma evolução similar à observada no
indicador do PNV aos 2 anos, evidenciando uma consolidação de resultados nos últimos anos, posicionando-
se nos 98% nos últimos 2 anos. À semelhança da análise da coorte dos 2 anos, observa-se um crescimento
deste valor nas USF modelo B e alguma inconstância nas USF modelo A, resultado, em parte, da criação de
novas unidades. De igual modo, desde 2008, que se encontra garantida a imunidade de grupo nesta coorte.
Gráfico 53 – Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos
O indicador da precocidade de primeiras consultas na vida revela ao longo dos 6 anos em análise um
crescimento significativo, cerca de 14,62pp de 2007 para 2012, com exceção para o ano de 2010, ano em que
os valores globais caíram ligeiramente. Nos últimos dois ambas as tipologias de unidades obtiveram valores
médios superiores a 80%, superando o valor de referência do indicador.
Gráfico 54 – 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias
93,60%
95,89%96,67% 96,70%
97,70%98,20%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
PNV 6A
71,70% 73,55%79,31% 77,48%
84,25% 86,32%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
6.12
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
66
Este indicador assumiu ao longo destes 6 anos diferentes formas de leitura. Até 2009 o indicador incidia
sobre o universo de grávidas com compromisso de vigilância, para a partir de 2010 (inclusive), passar a incidir
sobre a totalidade das grávidas. Muito embora as USF modelo B apresentem resultados médios ligeiramente
superiores aos das USF modelo A, os mesmos encontram-se muito próximos. Considerado a análise a partir
da implementação do novo critério de cálculo do Indicador (2010), observa-se uma melhoria generalizada
dos resultados, com os resultados a posicionarem-se nos 85% em 2012, resultado acima do valor de
referência do indicador.
Gráfico 55 – 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
Conforme mencionado anteriormente o critério de cálculo do indicador do custo médio com medicamentos
foi alterado no último ano de análise, em resultado da sua adaptação ao novo regime de relacionamento
financeiro com os subsistemas públicos. Apesar disso apresenta-se os resultados médios de avaliação deste
indicador ao longo dos anos (indicador 7.6d1 até 2011 e 7.6d4 em 2012), observando-se uma tendência de
crescimento dos custos médio por utilizador de 2007 a 2010 e uma significativa redução em 2011 (-19%) a
que corresponde uma redução de 38,54€ por utilizador, face ao ano de 2010, resultado quer das medidas
administrativas implementadas de redução dos preços dos medicamentos, quer de políticas de
comparticipação quer do esforço das equipas, nomeadamente ao nível da prescrição de medicamentos
genéricos. No último ano a redução não foi tão acentuada, tendo-se cifrado em -14%, a que corresponde
uma redução de 22,65€ por utilizador.
Analisado o comportamento entre modelos organizacionais, verifica-se que os resultados de ambas as
tipologias de unidades apresentaram alguma oscilação até final de 2010, data a partir da qual as USF modelo
B apresentam um desempenho superior aos das USF modelo A, com maior evidência no último ano.
73,86%79,14%
89,01%81,72% 84,31% 85,18%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
6.9M
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
67
Gráfico 56 – 7.6 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador (em euros)
O indicador de custo médio de MCDT por utilizador apresenta um acréscimo de custos até final do ano de
2010. No entanto, a tendência de crescimento evidente nos anos de 2009 e 2010 é contrariada a partir do
ano de 2011, com sustento no último ano de análise (2012), o qual evidência uma redução de 19%, a que
corresponde uma redução de 11€ por utilizador face ao ano anterior.
Em termos de resultados por modelo organizacional, verifica-se que a partir de 2009 as USF modelo B
apresentam sempre um menor custo médio com MCDT, por utilizador, por comparação com as USF modelo
A, com um diferencial mínimo de 4€ nos últimos 4 anos. O diferencial de resultados entre modelos é
frequentemente justificado pela criação de novas unidades, às quais está associado um maior nível de
prescrição de MCDT, para construção do historial do doente, acarretando deste modo maior despesa.
Gráfico 57 – 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador (em euros)
184,10 €197,18 € 197,66 € 203,09 €
164,55 €141,90 €
0 €
50 €
100 €
150 €
200 €
250 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
7.6
53,12 €
43,27 €
66,79 € 68,84 €
58,20 €
47,08 €
0 €
10 €
20 €
30 €
40 €
50 €
60 €
70 €
80 €
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF
USF A
USF B
7.7d1
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
68
5.2. Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros
As USF modelo B tiveram o seu primeiro ano de contratualização em 2009, pelo que como tal iremos apenas
analisar a evolução dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros a partir desse ano.
A taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar evidencia uma tendência de
crescimento significativa de 2009 até 2012 (46%), passando de um valor médio de 32,57% em 2009 para
47,59% em 2012.
Gráfico 58 – 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar
Este indicador evidencia grandes oscilações no período, obtendo-se em 2012 valores similares aos apurados
no ano de 2009 em torno dos 82%, destaca-se no entanto o valor obtido no ano de 2010, que apresenta
maior taxa de rastreio do cancro do colo do útero, em mulheres vigiadas, perto dos 84%.
Gráfico 59 – 5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada
32,57%
40,74%
46,09% 47,59%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
3.22M
81,90%
83,63%
82,93%
82,10%
81%
82%
82%
83%
83%
84%
84%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
5.2M
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
69
Este indicador passou a ser contratualizado em 2010, por via da revisão do indicador do número médio de
consultas de enfermagem em saúde materna, pelo que apenas são apresentados dados desde então.
Os resultados obtidos evidenciam um incremento positivo no desempenho deste indicador ao longo dos
últimos 3 anos, apresentando um crescimento de 15% desde 2010, cifrando-se agora em 91,39%.
Gráfico 60 – 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna
Este indicador apresentou um crescimento significativo desde 2009, passando de um valor médio de 63,29%
em 2009 para um valor já mais estabilizado em 2013 de 88,28%.
Gráfico 61 – 6.4 Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada
0,00%
79,80%86,37%
91,39%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
4.22M
63,29%
77,43%86,68% 88,28%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
6.4
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
70
Neste indicador denota-se, à semelhança do anterior, um crescimento significativo desde 2009, passando de
um valor médio de 39,43% em 2009 para 58,81% em 2012.
Gráfico 62 – 4.33 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez
O indicador da percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU), vulgarmente conhecido pelo “teste do
pezinho”, apresenta uma tendência de crescimento ao longo dos 4 anos em análise aparentando já alguma
estabilização em torno dos 97%.
Gráfico 63 – 6.13 Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida do RN
39,43%
47,17%
57,14% 58,81%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
4.33
90,37%
95,57%
96,91% 97,06%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
6.13
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
71
Este indicador revela uma evolução positiva no período, passando de um valor médio de 35,19% em 2009
para 56,62% em 2012, o que representa uma taxa de crescimento global de 61% no período.
Gráfico 64 – 4.34M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida
Este indicador foi incluído no processo de contratualização de 2010, por substituição do indicador do número
médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses, pelo que apenas são apresentados
dados desde então. O indicador evoluiu positivamente de 2010 para 2011, registando-se no entanto algum
decréscimo em 2012, cifrando-se agora em cerca de 75%.
Gráfico 65 – 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0-11 anos
35,19%
45,22%
53,72%56,62%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
4.34M
0,00%
65,37%
80,05%74,57%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
4.9M1m
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
72
À semelhança do indicador anterior, também este indicador foi incluído no processo de contratualização do
ano de 2010, por substituição do indicador número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12
aos 23 meses, pelo que apenas são apresentados dados desde então. O indicador evoluiu positivamente de
2010 para 2011, registando-se no entanto uma ligeira quebra em 2012, cifrando-se agora em cerca de 77%.
Gráfico 66 – 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2.º ano de vida
Este indicador apresenta uma evolução positiva ao longo do período analisado, passando de um valor de
69,82% em 2009, para um valor de 84,74% em 2012, ainda que registando uma ligeira quebra face a 2011.
Gráfico 67 – 5.13M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses
0,00%
65,44%
78,42% 77,32%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
4.10M1m
69,82%76,92%
85,31% 84,74%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
5.13M2
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
73
Observa-se neste indicador um crescimento continuado desde 2009, obtendo-se em 2012 o valor de 98,88%.
Gráfico 68 – Percentagem de crianças com 2 anos com PNV atualizado
Este indicador apresenta uma evolução positiva desde 2009, observando-se agora um valor similar ao
apurado no ano transato a rondar os 93%.
Gráfico 69 – 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
96,89%
98,25%98,61%
98,88%
96%
96%
97%
97%
98%
98%
99%
99%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
PNV 2A
69,68%
84,31%92,99% 92,64%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
6.19M
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
74
O indicador de percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano registou
desde 2009 um acréscimo significativo na sua execução, passando de um valor de 77,09% em 2009 para um
valor de 93,16% em 2012, o que representa um crescimento de mais de 20%.
Gráfico 70 – 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano
Observa-se neste indicador, a um incremento substancial de 2009 para 2011, mantendo-se o desempenho
em 2012 com valores próximos, mas superiores, aos do ano transato, registando agora 83,71%.
Gráfico 71 – 5.10M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre
77,09%85,41%
92,72% 93,16%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
5.7
69,92%72,25%
82,59%83,71%
60%
65%
70%
75%
80%
85%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
5.10Mf
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
75
Quanto à percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses, observa-se
um incremento substancial de 2009 para 2011, mantendo-se o desempenho em 2012 com valores próximos,
mas superiores, aos do ano transato, registando-se agora 93,52%.
Gráfico 72 – 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses
A percentagem de hipertensos com vacina antitetânica registou um incremento gradual desde 2009, tendo
no ano de 2012 registado um ligeiro decréscimo, apresentando assim um resultado de 91,69%.
Gráfico 73 – 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada
79,31%
86,89%
92,93% 93,52%
70%
75%
80%
85%
90%
95%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
5.13M1
75,93%
86,29%92,23% 91,69%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2009 2010 2011 2012
MÉDIA USF B
6.2M
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
76
5.3. USF – Evolução comparativa do desempenho global das USF 2007 – 2012
Neste ponto, e dando continuidade à avaliação efetuada nos últimos anos, apresentam-se os níveis de
desempenho das USF ao longo de todo o período analisado, pelo que fazendo uso da metodologia que tem
vindo a ser adotada, procedeu-se à elaboração de dois quadros resumo, um referente aos indicadores para
atribuição de incentivos institucionais e outro referente aos indicadores para atribuição de incentivos
financeiros, que sintetizam a pontuação das USF em cada um dos anos, atendendo ao seu comportamento
perante a média regional de todas as USF.
Da análise do quadro referente aos indicadores para atribuição de incentivos institucionais, verificamos que
48 USF (50,5%) apresentam um desempenho acima da média de todas as USF, 12 USF apresentam um
desempenho equivalente à média e 35 USF tem um desempenho abaixo da média. De realçar as maiores
subidas, face à avaliação do ano anterior, da USF Pedro e Inês (+16 pontos), USF Travessa da Saúde (+12
pontos) e USF ARS Médica e Loures Saudável (+10 pontos). A totalidade das 9 USF avaliadas pela primeira vez
no ano de 2012, apresentam um desempenho inferior à média das USF.
Quadro 20 – Evolução da distribuição Relativa das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional de 2007 a 2012
ACES USF
Modelo
Organizacional
2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE LOCOMOTIVA A 12 14
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL LÓIOS B -8 -8 12 10 14
OESTE I - OESTE NORTE PEDRO E INÊS A -4 -2 14
LISBOA IV - OEIRAS SÃO JULIÃO B -2 6 10 8 14 12
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALVIELA B 12 12 8 12 12 12
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CUIDAR SAÚDE B 0 6 4 10 10 12
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA SERVIR SAÚDE B 8 10 6 10 10 12
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA ANDREAS A 8 12
OESTE II - OESTE SUL GAMA B 6 8 10 14 8 12
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA TORRE DA MARINHA B 6 0 -4 -10 6 12
LISBOA I - LISBOA NORTE LUZ B -8 6 12
LISBOA VI - LOURES MAGNÓLIA B -8 -2 8 6 12
OESTE I - OESTE NORTE SANTA MARIA BENEDITA B 8 14 10 14 10
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA AMORA SAUDÁVEL B 0 6 8 10 10
LISBOA VI - LOURES SÃO JOÃO DA TALHA B 4 -4 8 10 10
OESTE I - OESTE NORTE TORNADA B 8 10 10 10 10
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CSI - SEIXAL B -2 4 10 14 10 10
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MÃE D'ÁGUA A 4 -10 -2 4 10
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE
MOUROALPHAMOURO B 0 4 6 14 8
LISBOA IV - OEIRAS DELTA B -2 10 10 10 10 8
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
77
ACES USF
Modelo
Organizacional
2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA MONTE DA LUA B 2 0 14 10 8
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA PINHAL DE FRADES A 8 8
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO QUINTA DA LOMBA B 2 0 6 8 8
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MACTAMÃ B -2 -4 8 8 8
LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA VILLALONGA B -2 12 8 8 8
SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA SANTIAGO DE PALMELA B -8 10 8 8
OESTE II - OESTE SUL ARANDIS B 10 8 6 14 8 8
OESTE II - OESTE SUL D. JORDÃO A 4 6 8
LISBOA I - LISBOA NORTE CARNIDE QUER B 0 -4 6 6 8
LEZÍRIA I - RIBATEJO D. SANCHO I B -2 4 12 12 6 8
LISBOA V - ODIVELAS RAMADA A 0 8
LISBOA I - LISBOA NORTE DO PARQUE B -10 8 6
LISBOA III - LISBOA CENTRAL DESCOBERTAS B 4 8 6
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA FF MAIS B 6 8 6 8 8 6
SETÚBAL I - ALMADA SOBREDA B -4 0 -2 8 8 6
LEZÍRIA II VALE SORRAIA B 0 10 8 6 6
OESTE I - OESTE NORTE RAINHA DONA LEONOR B 10 4 6
LISBOA XI - CASCAIS SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO A 0 -2 8 0 6
LISBOA VI - LOURES ARS MEDICA A -6 -4 6
LISBOA VI - LOURES TRAVESSA DA SAUDE A -6 6
LISBOA IV - OEIRAS DAFUNDO B 2 0 4 6 8 4
SETÚBAL I - ALMADA SÃO JOÃO DO PRAGAL B -2 -4 4 10 4 4
OESTE I - OESTE NORTE PINHAL DO REI A 2 2 4
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CASTELO B 2 -6 -12 -2 8 2
LEZÍRIA I - RIBATEJO SALINAS DE RIO MAIOR A -6 4 2
LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA FORTE A -8 -4 2
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALMEIDA GARRETT B -6 -6 2
LISBOA VI - LOURES LOURES SAUDAVEL A -12 -8 2
OESTE I - OESTE NORTE BORDALO PINHEIRO A 6 0
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA ROSINHA B -2 -8 4 6 0
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO EÇA A 6 6 0
LISBOA I - LISBOA NORTE RODRIGUES MIGUÉIS B 0 -6 -6 2 4 0
LEZÍRIA I - RIBATEJO SÃO DOMINGOS B -6 4 4 8 4 0
LEZÍRIA II SAMORA CORREIA B -2 -6 0 2 0
LISBOA XI - CASCAIS MARGINAL B 0 10 8 6 0 0
OESTE I - OESTE NORTE NAZARETH A -10 -2 0
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO LAVRADIO B -4 -2 0
LISBOA I - LISBOA NORTE TILIAS B -8 2 0 6 -2 0
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO QUERER MAIS A -6 -6 0
LISBOA VI - LOURES TEJO A -8 0
SETÚBAL I - ALMADA COVA DA PIEDADE B 6 4 4 8 10 -2
LEZÍRIA I - RIBATEJO CAMPUSAUDE A 4 -2
LISBOA VII - AMADORA AMATO-LUSITANO B 4 0 2 0 2 -2
LEZÍRIA II CHAMUSCA A -2 -2
MÉDIO TEJO II - ZÊZERE MARMELAIS A -4 2 0 -2 -4 -2
MÉDIO TEJO II - ZÊZERE SANTA MARIA B -8 -4 -4 -6 -8 -2
LISBOA I - LISBOA NORTE DAS CONCHAS A -8 -2
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA LAPIÁS A -10 -2
SETÚBAL I - ALMADA MONTE DA CAPARICA B 0 2 4 4 -4
LEZÍRIA I - RIBATEJO PLANALTO A -6 0 -4
SETÚBAL I - ALMADA FEIJÓ B -2 2 0 8 0 -4
LISBOA XI - CASCAIS EMERGIR A -2 -8 6 -6 -4
LISBOA XI - CASCAIS CIDADELA A -10 -8 -4
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
78
Analisada a evolução das USF modelo B, em função da média dos indicadores para atribuição de incentivos
financeiros, verifica-se que 24 USF (52%) tiveram um desempenho acima da média, 5 USF apresentaram um
desempenho equivalente à média e 17 USF apresentaram um desempenho inferior à média.
De destacar as maiores subidas, face ao ano anterior, observadas nas USF Quinta da Lomba (+12 pontos),
USF Samora Correia e Santa Maria (+10 pontos) e USF Castelo e São Domingos (+6 pontos).
De destacar ainda o facto de duas das USF avaliadas pela primeira vez em 2012 apresentarem um
desempenho acima da média das USF: USF Torre da Marinha (12 pontos) e USF Rainha Dona Leonor (8
pontos).
ACES USF
Modelo
Organizacional
2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
LISBOA VI - LOURES PARQUE DA CIDADE A -10 -8 -4
LISBOA V - ODIVELAS CRUZEIRO A -4
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA OURICEIRA A -4
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO AFONSOEIRO A -4
SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA LUISA TODY A -4
LISBOA XI - CASCAIS ALCAIS A -10 -4 -4 -6 -6
LISBOA IV - OEIRAS CONDE DE OEIRAS A -6 -6
LISBOA III - LISBOA CENTRAL STO CONDESTAVEL A -6
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO RIBEIRINHA A -6
LISBOA VII - AMADORA ARCO IRIS A -8 -4 -8
LISBOA XI - CASCAIS COSTA DO ESTORIL A -4 -6 -8
LISBOA XI - CASCAIS ARTEMISA A -2 -12 -4 -8 -8
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE
MOURONATIVIDADE A -2 -2 4 -10 -8
LISBOA VII - AMADORA CONDE DA LOUSÃ A -8 -12 -8
LISBOA III - LISBOA CENTRAL ARCO A -8
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA COLARES A -8
LISBOA X - CACÉM QUELUZ SÃO MARCOS A -2 -10 -6 -10
LEZÍRIA I - RIBATEJO CARTAXO TERRA VIVA A 0 -10 -10
LISBOA XI - CASCAIS KOSMUS A -10
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MIRA-SINTRA A -8 -12 -12
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE
MOUROALBASAUDE A -12 -12
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL MONTE PEDRAL A -6 -10 -14
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
79
Quadro 21 – Evolução da distribuição Relativa das USF modelo B em função da média regional por indicador financeiro de 2009 a 2012
ACES USF
Modelo
Organizacional
2012
2007 2008 2009 2010 2011 2012
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO QUINTA DA LOMBA Modelo B - - 0 -2 4 16
LEZÍRIA I - RIBATEJO D. SANCHO I Modelo B - - 8 8 10 14
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA MONTE DA LUA Modelo B - - 8 8 12 12
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CUIDAR SAÚDE Modelo B - - 10 6 10 12
SETÚBAL IV - SETÚBAL - PALMELA SANTIAGO DE PALMELA Modelo B - - 6 10 12
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA TORRE DA MARINHA Modelo B 12
LISBOA VI - LOURES SÃO JOÃO DA TALHA Modelo B - - 4 6 10
SETÚBAL I - ALMADA SOBREDA Modelo B - - 6 10 8 10
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CSI - SEIXAL Modelo B - - -4 16 8 10
LEZÍRIA II VALE SORRAIA Modelo B - - 10 8 12 8
OESTE II - OESTE SUL ARANDIS Modelo B - - 8 12 14 8
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALVIELA Modelo B - - 6 12 8 8
OESTE II - OESTE SUL GAMA Modelo B - - 4 10 6 8
OESTE I - OESTE NORTE SANTA MARIA BENEDITA Modelo B - - 10 12 6 8
OESTE I - OESTE NORTE RAINHA DONA LEONOR Modelo B 8
LISBOA IV - OEIRAS SÃO JULIÃO Modelo B - - -10 2 6
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA AMORA SAUDÁVEL Modelo B - - -6 4 8 6
LISBOA IV - OEIRAS DELTA Modelo B - - 8 12 8 4
LISBOA I - LISBOA NORTE CARNIDE QUER Modelo B - - 10 6 4
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO DE
MOUROALPHAMOURO Modelo B - - - - 0 2
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA SERVIR SAÚDE Modelo B - - -2 -4 4 2
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA CASTELO Modelo B - - -10 -4 2
LEZÍRIA II SAMORA CORREIA Modelo B - - -6 -12 -8 2
SETÚBAL I - ALMADA MONTE DA CAPARICA Modelo B - - 6 4 2 2
SETÚBAL I - ALMADA COVA DA PIEDADE Modelo B - - 4 0 0 0
SETÚBAL I - ALMADA SÃO JOÃO DO PRAGAL Modelo B - - 0 -2 -2 0
SETÚBAL I - ALMADA FEIJÓ Modelo B - - 6 4 2 0
OESTE I - OESTE NORTE TORNADA Modelo B - - 8 6 -2 0
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MACTAMÃ Modelo B 0
LISBOA VI - LOURES MAGNÓLIA Modelo B - - -10 -6 -2
LEZÍRIA I - RIBATEJO SÃO DOMINGOS Modelo B - - 4 -2 -8 -2
LISBOA I - LISBOA NORTE LUZ Modelo B -2
LISBOA VII - AMADORA AMATO-LUSITANO Modelo B - - -16 0 -2 -4
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA ROSINHA Modelo B - - -8 -4 -8 -4
LISBOA XII - VILA FRANCA DE XIRA VILLALONGA Modelo B - - -8 8 0 -4
LISBOA IV - OEIRAS DAFUNDO Modelo B - - -2 0 -8 -4
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL LÓIOS Modelo B -4
SETÚBAL III - ARCO RIBEIRINHO LAVRADIO Modelo B -4
SETÚBAL II - SEIXAL- SESIMBRA FF MAIS Modelo B - - 6 16 10 -6
MÉDIO TEJO II - ZÊZERE SANTA MARIA Modelo B - - -10 -10 -16 -6
LISBOA III - LISBOA CENTRAL DESCOBERTAS Modelo B -6
LISBOA I - LISBOA NORTE RODRIGUES MIGUÉIS Modelo B - - -10 -10 -8 -10
LISBOA I - LISBOA NORTE TILIAS Modelo B - - -4 -12 -14 -10
LISBOA I - LISBOA NORTE DO PARQUE Modelo B -10
LISBOA XI - CASCAIS MARGINAL Modelo B - - 0 -4 -8 -12
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALMEIDA GARRETT Modelo B -14
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
80
5.4. USF – Atribuição de Incentivos Institucionais e Financeiros nas USF 2007 – 2012
Apresenta-se de seguida o resumo da atribuição de Incentivos institucionais e Financeiros às USF9.
Quadro 22 – Incentivos Atribuídos de 2007 a 2012
9 O valor dos incentivos financeiros constantes no mapa corresponde a estimativas efetuadas em função
dos profissionais identificados nas cartas de compromisso em cada um dos anos contratualizados.
2007
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
LISBOA I - LISBOA NORTE DO PARQUE 20.000 € 20.000 € 40.450 €
LISBOA I - LISBOA NORTE RODRIGUES MIGUÉIS 18.725 € 20.000 € 17.850 € 10.000 € 35.700 €
LISBOA I - LISBOA NORTE CANIDE QUER 7.600 € 11.300 € 15.200 € 22.600 € 15.200 € 22.600 €
LISBOA I - LISBOA NORTE GERAÇÕES UCSP UCSP
LISBOA I - LISBOA NORTE LUZ 10.000 € 20.000 € 35.700 €
LISBOA I - LISBOA NORTE DAS CONCHAS 7.600 €
LISBOA I - LISBOA NORTE TILIAS 18.233 € 7.600 €
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL LÓIOS 7.600 € 20.000 €
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL MONTE PEDRAL
LISBOA II - LISBOA ORIENTAL ORIENTE 10.000 €
LISBOA III - LISBOA CENTRAL DESCOBERTAS 15.200 € 15.200 € 20.000 € 15.475 €
LISBOA III - LISBOA CENTRAL STO CONDESTAVEL
LISBOA III - LISBOA CENTRAL ARCO
LISBOA IV - OEIRAS DAFUNDO 10.000 € 20.000 € 21.400 € 10.000 € 10.000 € 16.050 € 10.000 € 14.250 € 10.000 € 32.100 €
LISBOA IV - OEIRAS JARDIM DOS PLATANOS
LISBOA IV - OEIRAS CONDE DE OEIRAS
LISBOA IV - OEIRAS SÃO JULIÃO 20.000 € 34.550 € 20.000 € 35.700 €
LISBOA IV - OEIRAS DELTA 20.000 € 20.633 € 10.000 € 13.675 € 15.200 € 27.350 € 27.350 € 20.000 € 30.950 €
LISBOA V - ODIVELAS RAMADA 20.000 € 20.000 €
LISBOA V - ODIVELAS CRUZEIRO
LISBOA VI - LOURES MAGNÓLIA 7.600 € 10.000 € 15.475 € 20.000 € 30.950 €
LISBOA VI - LOURES ARS MEDICA 10.000 €
LISBOA VI - LOURES LOURES SAUDAVEL 7.600 €
LISBOA VI - LOURES PARQUE DA CIDADE 10.000 €
LISBOA VI - LOURES SÃO JOÃO DA TALHA 10.000 € 20.225 € 20.000 € 36.850 € 20.000 € 19.650 €
LISBOA VI - LOURES TEJO 10.000 € 10.000 €
LISBOA VI - LOURES TRAVESSA DA SAUDE 10.000 € 10.000 €
LISBOA VII - AMADORA ARCO IRIS
LISBOA VII - AMADORA CONDE DA LOUSÃ
LISBOA VII - AMADORA AMATO-LUSITANO 11.300 €
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA ANDREAS 20.000 € 20.000 €
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA OURICEIRA
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA LAPIÁS
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA COLARES
LISBOA VIII - SINTRA-MAFRA MONTE DA LUA 7.600 € 11.300 € 7.600 € 11.300 € 15.200 € 22.600 € 15.200 € 22.600 €
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO
DE MOURONATIVIDADE
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO
DE MOUROALPHAMOURO 20.000 € 42.900 € 10.000 € 42.900 €
LISBOA IX - ALGUEIRÃO - RIO
DE MOUROALBASAUDE
LISBOA X - CACÉM QUELUZ SÃO MARCOS
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MIRA-SINTRA
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MACTAMÃ 10.000 € 10.000 € 20.000 € 23.175 €
LISBOA X - CACÉM QUELUZ MÃE D'ÁGUA 7.600 € 15.200 €
LISBOA XI - CASCAIS MARGINAL 5.000 € 10.000 € 26.967 € 10.000 € 20.000 € 20.225 € 10.000 € 20.225 €
LISBOA XI - CASCAIS ALCAIS
LISBOA XI - CASCAIS COSTA DO ESTORIL
LISBOA XI - CASCAIS CIDADELA
LISBOA XI - CASCAIS EMERGIR 10.000 €
LISBOA XI - CASCAISSÃO DOMINGOS DE
GUSMÃO
LISBOA XI - CASCAIS ARTEMISA
LISBOA XI - CASCAIS KOSMUS
LISBOA XII - VILA FRANCA DE
XIRAVILLALONGA 28.600 € 10.000 € 20.000 € 22.600 € 20.000 € 45.200 € 20.000 € 45.200 €
LISBOA XII - VILA FRANCA DE
XIRAFORTE 7.600 €
SETÚBAL I - ALMADA SÃO JOÃO DO PRAGAL 15.475 € 10.000 € 32.100 € 10.000 € 32.100 € 10.000 € 32.100 €
SETÚBAL I - ALMADA SOBREDA 15.954 € 13.675 € 30.950 € 20.000 € 30.950 € 20.000 € 30.950 €
SETÚBAL I - ALMADA MONTE DA CAPARICA 36.467 € 27.350 € 10.000 € 27.350 € 20.000 € 53.550 € 51.100 €
SETÚBAL I - ALMADA COVA DA PIEDADE 10.000 € 19.396 € 10.000 € 16.625 € 18.425 € 20.000 € 36.850 € 10.000 € 35.700 €
SETÚBAL I - ALMADA FEIJÓ 10.000 € 17.850 € 16.050 € 32.100 € 10.000 € 32.100 € 29.650 €
2012
ACES USF
2008 2009 2010 2011
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
81
2007
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
Incentivos
Institucionais
Incentivos
Financeiros
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRAFF MAIS 10.000 € 20.000 € 16.050 € 20.000 € 16.050 € 15.200 € 30.950 € 20.000 € 34.550 € 20.000 € 30.950 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRACUIDAR SAÚDE 10.000 € 16.050 € 30.950 € 15.200 € 13.675 € 20.000 € 27.350 € 20.000 € 27.350 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRACSI - SEIXAL 8.025 € 15.200 € 29.800 € 20.000 € 30.950 € 20.000 € 30.950 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRATORRE DA MARINHA 20.000 € 20.000 € 35.700 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRAPINHAL DE FRADES 9.600 € 15.200 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRAROSINHA 20.000 € 15.475 € 20.000 € 15.475 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRAAMORA SAUDÁVEL 10.000 € 20.000 € 44.050 € 20.000 € 44.050 € 20.000 € 45.200 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRACASTELO 10.000 € 18.425 € 10.000 € 33.250 €
SETÚBAL II - SEIXAL-
SESIMBRASERVIR SAÚDE 20.000 € 10.000 € 23.800 € 17.850 € 10.000 € 20.000 € 35.700 € 20.000 € 35.700 €
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHOLAVRADIO 10.000 € 20.225 €
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHOEÇA 10.000 €
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHORIBEIRINHA
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHOQUINTA DA LOMBA 16.050 € 20.000 € 32.100 € 20.000 € 32.100 €
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHOAFONSOEIRO
SETÚBAL III - ARCO
RIBEIRINHOQUERER MAIS 7.600 €
SETÚBAL IV - SETÚBAL -
PALMELASANTIAGO DE PALMELA 10.000 € 20.000 € 40.450 € 10.000 € 40.450 €
SETÚBAL IV - SETÚBAL -
PALMELALUISA TODY 7.600 €
OESTE I - OESTE NORTE SANTA MARIA BENEDITA 7.600 € 11.300 € 15.200 € 11.300 € 15.200 € 22.600 € 15.200 € 21.450 € 15.200 € 21.450 €
OESTE I - OESTE NORTE PEDRO E INÊS 20.000 €
OESTE I - OESTE NORTE PINHAL DO REI 3.800 € 7.600 €
OESTE I - OESTE NORTE TORNADA 15.200 € 8.925 € 15.200 € 17.850 € 9.600 € 17.850 € 15.200 € 22.600 € 20.000 € 32.100 €
OESTE I - OESTE NORTE RAINHA DONA LEONOR 7.500 € 10.000 € 10.000 € 35.700 €
OESTE I - OESTE NORTE BORDALO PINHEIRO 10.000 € 10.000 €
OESTE I - OESTE NORTE NAZARETH 7.600 €
OESTE II - OESTE SUL D. JORDÃO 10.000 € 20.000 €
OESTE II - OESTE SUL GAMA 20.000 € 26.200 € 10.000 € 39.300 € 40.450 € 20.000 € 40.450 € 20.000 € 39.300 €
OESTE II - OESTE SUL ARANDIS 20.000 € 10.000 € 16.050 € 16.050 € 32.100 € 10.000 € 32.100 € 20.000 € 30.950 €
MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE LOCOMOTIVA 20.000 € 20.000 €
MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE ALMONDA 7.600 €
MÉDIO TEJO I - SERRA D'AIRE FATIMA 7.600 €
MÉDIO TEJO II - ZÊZERE SANTA MARIA 22.167 € 10.000 € 32.100 €
MÉDIO TEJO II - ZÊZERE MARMELAIS 10.000 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO D. SANCHO I 7.600 € 26.125 € 7.600 € 28.500 € 7.600 € 26.200 € 15.200 € 27.350 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO CARTAXO TERRA VIVA
LEZÍRIA I - RIBATEJO CAMPUSAUDE 7.600 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO SALINAS DE RIO MAIOR 7.600 € 7.600 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO SÃO DOMINGOS 26.967 € 10.000 € 20.225 € 10.000 € 20.225 € 40.450 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALVIELA 15.200 € 7.600 € 11.396 € 7.600 € 27.350 € 15.200 € 27.350 € 15.200 € 27.350 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO PLANALTO 20.000 € 20.000 €
LEZÍRIA I - RIBATEJO ALMEIDA GARRETT 20.000 €
LEZÍRIA II SAMORA CORREIA 10.000 € 17.850 € 20.000 € 35.700 €
LEZÍRIA II CHAMUSCA
LEZÍRIA II VALE SORRAIA 6.667 € 33.300 € 10.000 € 24.975 € 10.000 € 49.950 € 10.000 € 45.200 € 20.000 € 49.950 €
80.200 € 184.667 € 440.508 € 148.000 € 338.768 € 300.100 € 603.075 € 766.400 € 1.017.875 € 992.400 € 1.363.925 €
2012
150.000 €150.000 €
ACES
Incentivos ACES
Total Incentivos USF
USF
2008 2009 2010 2011
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
82
O gráfico seguinte apresenta de forma resumida a evolução dos montantes globais de incentivos
institucionais e financeiros estimados e atribuídos às USF da ARSLVT, desde o início do processo de reforma
dos Cuidados de Saúde Primários. Da sua análise observa-se uma evolução crescente do montante de
incentivos atribuídos às USF, mais acentuada a partir do ano de 2010.
Tendo por base o ano de 2011, observa-se um crescimento de cerca de 22% dos incentivos globais no último
ano (2012), decorrentes de um aumento dos incentivos institucionais (29,5%) e dos incentivos financeiros
(34%). A não atribuição de incentivos aos ACES, por não se ter operado o processo de contratualização no
ano de 2012, atenua ligeiramente o crescimento global observado.
O aumento global do montante de incentivos atribuídos resulta em parte de um acréscimo do número de
USF em atividade e com contratualização, mais 15 USF em 2012 por comparação com o ano de 2011. Por
outro lado verificou-se que a percentagem de USF com direito à atribuição de incentivos no ano de 2012
(67%) foi superior à apurada em 2011 (61%), com maior proporção de incentivos a serem pagos na sua
totalidade (100%), 41% das USF em 2012 por comparação com 35% das USF em 2011. A percentagem de USF
modelo B com direito a incentivos financeiros manteve-se praticamente inalterada em 2012 (93%), por
comparação com os 94% no ano de 2011, no entanto, aumentou a proporção de USF com direito a incentivos
a 100%, 80% no ano de 2012, por comparação com 72% apurado em 2012. Relativamente ao número de
unidades que concorreram para a obtenção de incentivos financeiros, observa-se um acréscimo de 10 USF
por comparação com o ano anterior.
Gráfico 74 – Incentivos Institucionais e Financeiros 2007-2012
80.200
184.667148.000
300.100
766.400
992.400
440.508
338.768
603.075
1.017.875
1.363.925
150.000 150.000
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
2007 2008 2009 2010 2011 2012
USF Incentivos Institucionais USF Incentivos Financeiros Incentivos ACES
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
83
6. CONCLUSÕES
O presente relatório visa, de forma sucinta, dar a conhecer os resultados das Unidades Funcionais (USF e
UCSP), da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, relativamente ao processo de contratualização interna
do ano de 2012 e à evolução da atividade realizada nas USF nos anos de 2007 a 2012.
Do presente relatório ficou claro que das 110 USF criadas até 31 de dezembro de 2012, apenas 100 tiveram
condições para contratualizar no ano de 2012. De igual modo, das 122 UCSP existentes, apenas 115
formalizaram o seu processo de contratualização, sendo que nem todas apresentaram condições para
contratualizar a totalidade dos indicadores.
Analisados os valores médios de cada um dos indicadores, do ano de 2012, por tipologia de unidades,
podemos constatar que, sem surpresa continuam a ser as USF modelo B aquelas que apresentam o melhor
padrão de prestação de cuidados de saúde primários. Os valores médios alcançados pelas USF modelo B são
superiores aos obtidos pelas USF modelo A, para todos os indicadores, à exceção do indicador referente à
percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família. As UCSP apresentam para a maioria
dos indicadores valores médios inferiores às USF, denotando-se diferenças bastante acentuadas nos
indicadores de visitação domiciliária, rastreio, vigilância de diabéticos e hipertensos e de crianças até aos 28
dias de vida. Também nos indicadores de eficiência se observam grandes desigualdades, com as USCP a
apresentarem os custos mais elevados por utilizador. Contudo as diferenças têm-se vindo a atenuar em
alguns indicadores, conforme explicitado na análise individualizada de cada um dos indicadores.
No que respeita ao apuramento dos incentivos institucionais, verificou-se que 67 USF (67%), alcançaram o
direito à obtenção de incentivos institucionais, das quais 41 (41%) determinaram a atribuição de incentivos a
100% e 26 (26%) de incentivos a 50%, cifrando-se o valor dos incentivos a atribuir em 992.400,00€. Em
termos de incentivos financeiros, apurou-se que 43 USF (93%), alcançaram o direito à atribuição de
incentivos financeiros, das quais 37 (80%) determinaram a atribuição de incentivos a 100% e 6 (13%) de
incentivos a 50%, perfazendo estes um montante de 1.363.925,00 €.
No seguimento do que foi enunciado no relatório do ano anterior, reitera-se que grande parte dos
indicadores contratualizados nas unidades funcionais dos cuidados de saúde primários já se encontram num
patamar de cumprimento desejável, pelo que, de futuro, a bateria de indicadores a contratualizar, deverá ir
de encontro não só a outras áreas dos cuidados de saúde primários, até agora não contratualizadas e que
por isso devem ser incentivadas, como também fazer evoluir os indicadores existentes, das áreas já
contratualizadas, para indicadores que privilegiem a qualidade e os resultados em saúde (outcames) em
detrimento de indicadores de processo (nº de medições, nº de visitas etc.).
Uma análise aos resultados obtidos nos últimos 6 anos, permitiu concluir, de uma maneira geral, que todos
os indicadores contratualizados apresentaram uma melhoria dos seus resultados, registando-se por vezes
ARSLVT, IP – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM USF E UCSP
84
acréscimos bastante significativos. Esta melhoria é fruto não só do grande empenhamento das equipas e de
uma rigorosa contratualização, como também do estímulo à melhoria dos registos por parte dos
profissionais, com destaque para a melhoria dos resultados na generalidade das UCSP.