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0 Relatório de Atividades 1º Semestre de 2017 (inclui julho)

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Relatório de Atividades

1º Semestre de 2017 (inclui julho)

1

Abreviaturas

ACES Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde I.P.

CP Cuidados Paliativos

CNTS Centro Nacional de TeleSaúde

CCSNS Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde

CSP Cuidados de Saúde Primários

DPDO Direção de Planeamento e Desenvolvimento Operacional

DCRP Direção de Comunicação e Relações Públicas

DSI Direção de Sistemas de Informação

DRH Direção de Recursos Humanos

DJAC Direção de Assuntos Jurídicos e Contencioso

MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MGF Medicina Geral e Familiar

MS Ministério da Saúde

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

ULS Unidade Local de Saúde

UTPC Unidade Temática de Prestação de Cuidados

UTF Unidade de Teleformação

UDIT Unidade de Desenvolvimento e Investigação em Telessaúde

ULS Unidade Local de Saúde

VAI Via de Acesso Integrado

2

Enquadramento ............................................................................................................................................... 3

Identidade e missão do CNTS ..................................................................................................................... 4

Modelo Organizacional e de Gestão ......................................................................................................... 6

Síntese da Atividade ....................................................................................................................................... 9

Comunicação e Imagem ............................................................................................................................ 26

Eventos ............................................................................................................................................................ 29

Parcerias & Protocolos ................................................................................................................................. 31

Pareceres.......................................................................................................................................................... 31

Plataforma de TeleSaúde ........................................................................................................................... 32

Teleconsultas com a Plataforma de Telessaúde do SNS .................................................................. 34

Metas do Contrato Programa ................................................................................................................... 39

Conclusões ...................................................................................................................................................... 41

ANEXOS .......................................................................................................................................................... 42

ANEXO 1: Breve glossário da telessaúde ............................................................................................... 42

ANEXO 2: Lista dos documentos produzidos ...................................................................................... 43

3

Enquadramento

O presente relatório tem como principal objetivo sintetizar a atividade do Centro Nacional de

TeleSaúde para o primeiro semestre de 2017. Contudo, ressalva-se que também inclui

informação de novembro e dezembro de 2016 e julho de 2017.

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2016, de 26 de outubro, publicada no

Diário da República, 1.ª série, n.º 206, de 26 de outubro, o Governo cria o Centro Nacional de

TeleSaúde (CNTS) no seio da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E.

(SPMS). Representando um instrumento estruturante para a organização dos cuidados de

saúde, recorrendo à utilização das tecnologias de informação e comunicação, contribuindo

para a melhoria, eficácia e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Assim, a missão do CNTS é potenciar a inovação e utilização das Tecnologias de Informação

e Comunicação e promover sinergias através de uma rede inclusiva de parceiros para

aproximar o cidadão à sua saúde. Através da coordenação, regulação e prestação de serviços,

o CNTS promove a nível nacional a prática regular da telessaúde, tendo como veículo

privilegiado a partilha da informação e do conhecimento.

O CNTS tem como objetivos coordenar, regular e prestar serviços de telessaúde, a nível

nacional, designadamente:

Promover, implementar e operacionalizar a prática regular da telessaúde;

Fomentar a utilização das tecnologias de informação e comunicação no âmbito dos

cuidados de saúde em geral;

Identificar e zelar pelas boas práticas de prestação de serviços de telessaúde;

Garantir uma maior disponibilidade, acessibilidade, equidade, comodidade, celeridade e

humanização dos serviços de saúde;

Contribuir para a expansão e melhoria da rede de cuidados primários e da integração da

rede de cuidados continuados e de outros serviços de apoio a pessoas com dependência,

institucionalizadas, ou privadas de liberdade;

Promover a equidade no acesso à informação de saúde e contribuir para a melhoria da

circulação da mesma;

Contribuir para o aperfeiçoamento da gestão dos recursos humanos na área da saúde,

bem como, para a aprendizagem ao longo da vida dos profissionais, designadamente,

através de teleformação;

Promover a investigação e desenvolvimento na área da telessaúde.

4

Assim, são também objetivos do CNTS apoiar, reforçar e consolidar o papel do cidadão no

sistema de saúde, bem como, contribuir para a literacia em saúde e a formação contínua dos

profissionais, designadamente, através de teleformação, sendo ainda áreas de atuação

privilegiadas do CNTS o desenvolvimento e dinamização da investigação clínica e científica,

em articulação com entidades científicas e académicas.

A criação do Centro Nacional de TeleSaúde permite agora a construção de uma framework

de telessaúde para Portugal assente nos vetores:

Estratégia

Governance

Serviços

Tecnologia

Interoperabilidade

Operação e Manutenção

Sucede, num esforço natural de evolução e consolidação ao Grupo de Telemedicina,

constituído em 2012. Este primeiro Relatório de Atividades espelha os trabalhos realizados

pelo CNTS nos seus primeiros nove meses de existência.

Identidade e missão do CNTS

O CNTS está integrado, desde a sua constituição, na DPDO – Direção de Planeamento e

Desenvolvimento Organizacional da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

E.P.E., desde novembro de 2016.

O CNTS constitui-se um dinamizador importante para a inovação e reorganização dos

cuidados de saúde. Entende-se como um real parceiro das instituições e dos profissionais

para alavancar e acelerar sinergias, modelos colaborativos e a aproximação com cidadãos

(utentes e/ou familiares). Ressalva-se que a equipa do CNTS conta com a colaboração

contínua de todas as direções da SPMS, E.P.E. para desenvolver e concretizar os seus

objetivos.

O CNTS visa fomentar a atividade regular da telessaúde a nível nacional, zelar pela sua

5

qualidade e boas práticas, promover a aproximação do cidadão à saúde, contribuir para a

formação contínua dos profissionais de saúde, promover o desenvolvimento e dinamização

da investigação clínica e científica, a articulação interministerial e a representação

internacional em matéria de telessaúde.

Pretende também dinamizar uma rede nacional de unidades de telessaúde no SNS,

garantindo, em articulação com instituições universitárias e recurso ao conceito de novas

«centralidades regionais», a adequada aposta na investigação nesta área, não só de âmbito

tecnológico, mas na revisão dos processos de prestação de cuidados cuja reforma é eminente

atento o uso destas tecnologias.

VISÃO: A saúde a um clique do cidadão.

MISSÃO: potenciar a inovação e utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação e

promover sinergias através de uma rede inclusiva de parceiros para aproximar o cidadão à

sua saúde.

VALORES

Cooperação

Confidencialidade

Equidade

Humanismo

Integridade

Inovação

Segurança

Neste sentido a sua logomarca espelha as ligações em rede nas cores nacionais1:

Imagem 1 - Logomarca do Centro Nacional de TeleSaúde

1 Manual de Normas Gráficas disponível para download em: http://www.cnts.min-saude.pt/2017/03/29/manual-de-normas-graficas/

6

Modelo Organizacional e de Gestão

O CNTS, conforme descrito na Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2016, de 26 de

outubro define uma estrutura baseada em 3 unidades operacionais sob a direção de uma

Unidade Coordenadora Central (UCC):

Imagem 2 - Modelo Organizacional do CNTS

Legenda explicativa do organigrama:

UCC Unidade Coordenadora Central é o órgão responsável pela coordenação estratégica e

institucional do CNTS.

UTPC

Unidade Temática de Prestação de Cuidados é responsável por desenvolver e implementar

serviços de prestação de cuidados de telessaúde; nomeadamente: telerastreio, teleassistência,

telediagnóstico, teleconsulta e telemonitorização.

UTF

Unidade de Teleformação é uma área que cria produtos, disponibiliza serviços na área da

teleformação para profissionais, utentes e cuidadores informais recorrendo às tecnologias de

informação e comunicação. Esta unidade desenvolve a sua atividade através da utilização da

plataforma de eLearning E-estudo da SPMS, ferramenta open-source.

UDIT

Unidade de Desenvolvimento e Investigação em Telessaúde - Área que promove o

desenvolvimento e a investigação em projetos nacionais e internacionais na área da TeleSaúde.

Neste âmbito, estabelece parcerias com as demais instituições do SNS, a Academia, a Indústria

e a Sociedade civil.

Tabela 1 - Legenda explicativa do Modelo Organizacional

7

O Modelo de Governo do CNTS define 4 eixos de atuação, os quais apresentam linhas de atuação.

Imagem 3- Eixos de atuação do Modelo de Governo do CNTS

8

O CNTS alicerçado nos seus princípios e valores, assume o compromisso de ir ao encontro

da satisfação dos cidadãos através da melhoria contínua dos seus produtos e serviços, do

controlo dos processos, da formação contínua dos seus colaboradores e do compromisso da

direção. Na persecução de uma cultura de qualidade:

Assenta a sua gestão num conjunto de boas práticas, monitoriza e avalia os resultados

atingidos, promovendo a inovação constante com utilização eficiente dos bens e

recursos da comunidade

Desenvolve as suas atividades centradas no cidadão, procura satisfazer as suas

necessidades, gerindo as suas expectativas e promovendo a sua qualidade de vida.

Assegura a formação contínua dos seus colaboradores e promove a sua participação

e envolvimento.

Sistema de Gestão

O CNTS identifica processos chave, processos de gestão e processos de suporte, que se

interligam e que se consubstanciam em procedimentos e documentos.

De salientar a construção dos seguintes documentos:

Modelo de Governo

Plano de Atividades e Orçamento anuais

Plano de Comunicação e Sustentabilidade

Gestão Documental

Manual de Processos-chave

9

Síntese da Atividade

O ano de 2016, para o CNTS, concretizou-se nos seus dois primeiros meses de atividade,

novembro e dezembro, que foram cruciais na definição das grandes linhas para a telessaúde

e do próprio Centro Nacional de TeleSaúde. Assim, destacam-se as seguintes iniciativas:

Mapeamento de Stakeholders e realização de um inquérito nacional a 238 entidades

Encerramento do Grupo de Trabalho da Telemedicina (dezembro) com reunião de

reflexão sobre recomendações e contributos do grupo, por forma a transferir o seu

conhecimento e experiência para os futuros trabalhos do CNTS.

Setup do CNTS: Preparação da proposta de regulamento; reflexão e inicio de trabalhos

para definição de modelo de governo, modelo operacional, Eixos e Linhas de Atuação do

CNTS e das unidades operacionais.

Benchmarking nacional e internacional.

Promoção de diversas reuniões de auscultação de necessidades junto de entidades e

saúde e de prospeção de parcerias e sinergias a explorar. Um trabalho que se revelou

muito útil na definição de linhas de atividade ou priorização de iniciativas.

Apoio na implementação de iniciativas de telessaúde, através da Plataforma de TeleSaúde

do SNS, a nível nacional, estrategicamente em ULS e Hospitais, com o claro objetivo de

sua futura massificação. Destacamos: as teleconsultas e o Rastreio Teledermatológico

aumentando o acesso a cuidados especializados por parte de população e diminuindo

desta forma desigualdades.

Distribuição de 83 equipamentos (kit teleconsulta: câmaras e colunas)

Preparação de novas iniciativas nas áreas da nutrição e telepatologia

O ano de 2017 deu continuidade às atividades iniciadas em 2016 e desenvolveu e promoveu

outras que tiveram o seu foco nos 4 eixos acima apresentados. Destacam-se no quadro

seguinte, as atividades levadas a cabo até 31 de julho de 2017.

10

Imagem 4 - Iniciativas do CNTS (Janeiro a julho de 2017)

11

Mais em concreto descreve-se com maior pormenor algumas das iniciativas desenvolvidas ao

longo do ano pelo CNTS por eixo:

O CNTS iniciou em 2016 o mapeamento dos Stakeholders e envio de um questionário.

Imagem 5 - Stakeholders do CNTS

Em concreto, esta auscultação teve como objetivos:

Conhecer a visão e ideias dos diversos stakeholders sobre a telessaúde, formas

concretas de a colocar ao serviço do cidadão e opiniões sobre estratégias a seguir

neste âmbito;

Conhecer as expectativas relativamente ao novo CNTS;

Contribuir para uma melhor definição do modelo do CNTS e da telessaúde em

Portugal;

Mapear o atual e futuro ecossistema em telessaúde;

EIXO 1: COORDENAÇÃO E REGULAÇÃO DA TELESAÚDE

1. MAPEAMENTO E AUSCULTAÇÃO A STAKEHOLDERS

12

Metodologicamente, a auscultação teve 3 momentos:

1) envio de ofícios a solicitar a nomeação de interlocutor direto para resposta ao

questionário do CNTS;

2) receção da indicação do interlocutor indicado e envio de link com questionário;

3) resposta do interlocutor na plataforma eletrónica onde o questionário foi carregado.

Em termos de volume, foram enviados 250 ofícios, recebidas 238 mensagens com a indicação

de um interlocutor para responder ao questionário e, por fim, contabilizadas 208 respostas

efetivas ao questionário.

De forma a garantir a prossecução dos objetivos traçados para a auscultação dos stakeholders

do CNTS e entender em profundidade o conhecimento sobre a prestação remota de

cuidados de saúde que as entidades envolvidas detêm, o questionário foi elaborado em

função de três grandes dimensões (Tabela 2).

1 PROJETOS DE TELESSAÚDE – know-how e experiências

Conhecimento (Qual?)

Envolvimento (Qual?)

Interesse futuro (áreas)

2 CNTS– PERSPETIVA INSTITUCIONAL

Interesse participar c/ CNTS?

Como? (áreas)

Principais áreas de atuação a assumir pelo

CNTS

3 EXPETATIVAS CNTS O que é esperado do CNTS

Tabela 2 - Dimensões do questionário

A auscultação às 208 respondentes, das 238 inquiridas, permitiu verificar que:

Há um elevado conhecimento de projetos de telessaúde (60%);

42% das entidades respondentes já desenvolve atividades no âmbito da telessaúde,

nomeadamente através de teleconsulta, sobretudo teledermatologia;

60% tem interesse em desenvolver projetos nesta área e 54% quer colaborar

diretamente com o CNTS, nomeadamente na teleformação e em atividades que

visem capacitar os cidadãos de uma maior autonomia da gestão da saúde ao longo

dos percursos de vida

As áreas que concentraram um maior consenso sobre as que o CNTS deve privilegiar

como prioritárias são a telemonitorização, a teleconsulta, a teleformação, a

telepromoção da saúde e a integração de cuidados;

Se espera que a atividade do CNTS garanta o aumento do acesso aos cuidados,

promova a equidade geográfica, permita um maior acompanhamento da população

idosa e agilize a integração das redes prestadoras de cuidados.

13

De modo a contextualizar a situação atual da TeleSaúde em todo o mundo, pretende-se

identificar casos de estudo nesta área, encontrando, assim, práticas de referência.

Uma análise de benchmarking estruturada permite identificar os principais modelos de

referência na área da TeleSaúde.

Assim sendo, os objetivos do benchmark passam por:

A metodologia seguiu a seguinte estrutura: pesquisa, classificação, detalhe e avaliação,

extrapolação para CNTS.

Foi elaborado um estudo e prospeção internacional a 12 países, analisando 132 iniciativas e

181 papers. Centrando-se a análise e estudo de casos numa seleção de 6 países para detalhe:

EUA, Noruega, Singapura, Austrália, Canadá e Dinamarca.

2. BENCHMARKING

14

O Modelo de Governo define a tomada de decisão e a delegação de poderes, criando a

estrutura que equilibra os interesses de todos os stakeholders e a mitigação de riscos.

A definição do Modelo de Governo do Centro Nacional de TeleSaúde permite identificar os

papéis/ perfis e responsabilidades dos stakeholders que fazem parte da gestão e

implementação do CNTS, bem como perceber as interligações entre eles nos diferentes níveis

de atuação que compreendem a atividade da TeleSaúde em Portugal.

O Modelo de Governo fornece uma estrutura dentro da qual podem ser tomadas decisões

suportadas pelas responsabilidades dentro do CNTS.

Os objetivos de definir um Modelo de Governo para o CNTS são:

Definir claramente “Quem?”, “Quando?” e “Como?”, identificando pilares específicos de

responsabilidades entre as várias áreas integrantes do CNTS.

Promover um maior e sustentável nível de compromisso face às responsabilidades

propostas por todas as entidades relevantes.

Definir os owners de atuação para ajustar as políticas.

Estabelecer responsabilidades, assegurando simultaneamente que todos os stakeholders

sejam geridos de forma eficaz.

Garantir a conformidade e o cumprimento para gerir as regulações e evitar áreas de

risco.

3. MODELO DE GOVERNO

15

O CNTS desenvolveu modelos de negócio através da metodologia da Tela de Canvas para

avaliar a sustentabilidade das seguintes unidades: Teleconsulta, Telediagnóstico,

Teleassistência, Investigação e desenvolvimento, Teleformação.

O desenvolvimento destes meios e suportes de comunicação estão descritos com mais

pormenor no capítulo da Comunicação e Imagem.

A participação em eventos está descrita com mais pormenor no capítulo da Eventos.

O Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS) integra a International Society for Telemedicine &

eHealth (ISfTeH). Com a missão de facilitar a divulgação internacional de conhecimentos e

experiências em telemedicina e eHealth, proporcionando acesso a peritos reconhecidos,

a ISfTeH conta com representações de 95 países. O CNTS é um dos 15 membros institucionais,

desde maio de 2017.

A PCH Alliance é uma organização sem fins lucrativos formada pela HIMSS, está focada em

desenvolver soluções tecnológicas ligadas à facilitação da comunicação e interoperabilidade

de informação entre sistemas e dispositivos. Distingue-se no desenvolvimento de Standards,

o Continua Certified que é transversal a toda a cadeia de informação para a monitorização,

medição, melhoria e aumento da saúde pessoal e do bem-estar. O CNTS/SPMS é membro

na modalidade ADOPTER desde maio de 2017

4. MODELOS DE DESENVOLVIMENTO DAS UNIDADES OPERACIONAIS

7. AFILIAÇÕES

5. DESENVOLVIMENTO DE LOGOTIPO, SITE, LINKEDIN, ENTREVISTAS

6. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

16

Foram levadas a cabo as seguintes atividades:

1. Conceção de novos recursos de apoio a profissionais:

- Tool Kit de Teleconsulta – Documento orientador à prática da Teleconsulta,

destinado a profissionais de saúde. Encontra-se publicado para download no

sítio de internet do CNTS na área de Recursos2.

- White paper Teleconsulta – Documento construído em parceria com a ACSS

através da realização de diversas reuniões de trabalho. A ser publicado no

quarto trimestre de 2017.

- Glossário – Documento que reúne os principais conceitos relacionados com

a Telessaúde. A ser publicado no quarto trimestre de 2017.

2. Implementação do Projeto ULS – Unidades Ligadas em saúde (Ex: Pé Diabético) –

Projeto que foi dinamizado desde final de 2016, descrito com mais pormenor no

Capítulo da Plataforma da TeleSaúde do SNS.

3. Realização de ações de formação presenciais sobre teleconsulta e Plataforma de

TeleSaúde – Descritas as 14 ações de formação e esclarecimento realizadas no

Capítulo da Plataforma da TeleSaúde do SNS.

4. Organização do Evento: Telessaúde no AVC. Ocorreu em março na Tocha; foi

coorganizado com o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco

Pais. Ver capítulo Eventos.

5. Desenvolvimento e proposta de Acordo Quadro de Telepatologia – Foi identificada

como uma área que necessitava de ser robustecida, pelo que se desenvolveu uma

proposta de Acordo Quadro. Prevê-se que o processo esteja terminado em setembro

de 2017.

6. Implementação do Centro de Contacto – SNS 24 – O Centro de Contacto do SNS é o

veículo através do qual o CNTS presta serviços de telessaúde, constituindo-se como a

iniciativa própria de prestação de cuidados de TeleSaúde com maior dimensão no CNTS.

A criação e funcionamento do SNS 24 é assegurado pela SPMS/CNTS, a qual sucede,

assim, os serviços de atendimento da Linha Saúde 24, de acordo com o Decreto-Lei n.º

69/2017, de junho 2017.

O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde arrancou, e junho, sob

a responsabilidade da SPMS/ CNTS, inserido no processo de transformação

digital da Saúde, e assumindo-se como um novo paradigma comunicacional

2 http://www.cnts.min-saude.pt/category/recursos/operacionais/

EIXO 2: GESTÃO DE INICIATIVAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE TELESAÚDE

17

e diferenciador na relação entre cidadão, profissional de saúde e as entidades do SNS,

tornando o SNS mais próximo e sempre presente.

Mais do que uma linha de atendimento, o SNS 24, aposta na criação de novos serviços

complementares aos já existentes na antiga linha de saúde 24, desenvolvendo,

progressivamente, novas respostas de serviços informativos, administrativos e de

telessaúde.

O SNS 24 é um centro agregador da informação dispersa no SNS, sendo acessível ao

cidadão através de múltiplos canais como internet, smartphone, aplicações móveis e Área

do Cidadão do Portal SNS. Vai ser possível, por exemplo, marcar consultas com o médico

de família, tratar diversas matérias administrativas, que hoje obrigam a deslocação às

unidades de saúde, promovendo a proximidade do profissional de saúde e do utente ao

Serviço Nacional de Saúde.

Com áreas de atuação distintas, o SNS 24 integra serviços informativos, serviços

administrativos, serviços de triagem, aconselhamento e encaminhamento e ainda serviços

de telecuidados. integrado no movimento SNS + Proximidade e com objetivo de melhorar

o acesso adequado ao SNS, retirando das urgências e dos hospitais carga assistencial e

administrativa, possibilitando aprofundar a integração de cuidados. Descreve-se os

serviços a prestar:

Serviços informativos: disponibilização de informação rápida, fidedigna e

organizada sobre saúde, clínicos e não clínicos.

Serviços administrativos: pretende-se a construção de um balção de

atendimento, que replique o balção de atendimento de todas as unidades de

saúde, com a possibilidade de marcação de consultas, e de alguns tipos de

exames.

Serviço de triagem, aconselhamento e encaminhamento: avaliação de

sintomas, aconselhamento de autocuidados e correto encaminhamento, com

melhor coordenação com a triagem hospitalar e com novos algoritmos que

cubram a maioria dos problemas.

Serviço de telecuidados: contacto com um profissional de saúde com recurso

às novas tecnologias através de teleconsulta, telemonitorização e do

acompanhamento de grupos vulneráveis que serão integrados com os

cuidados presenciais, permitindo o acompanhamento do cidadão no seu

domicilio ou quando se desloca.

18

7. Gestão do Contrato com prestador para SNS 24 – Esta gestão decorre da

implementação do ponto anterior. O contrato tem a duração de 3 anos.

8. Implementação de Programa de TeleSaúde na zona do Pinhal Interior – A 7 de julho,

uma equipa multidisciplinar da SPMS que integrou colaboradores do CNTS esteve

nos Centros de Saúde de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Ansião e

Castanheira de Pera. Foi realizado um levantamento de necessidades e uma

formação na Plataforma da TeleSaúde para a dinamização dos programas de

teleconsultas. Em articulação com as entidades locais e regionais o CNTS é um

parceiro ativo na dinamização e implementação de soluções de telessaúde fixas e

móveis para ajudar as populações que foram vítimas nos incêndios. Neste sentido foi

proposto um plano de ação.

9. Rede de Promoção da TeleSaúde

A Rede de Promoção da TeleSaúde (RPT) reúne os Coordenadores Regionais (CR) e os

Promotores Internos de TeleSaúde (PIT). E é um dos objetivos do Eixo 2, dinamizar esta

Rede.

Coordenador Regional de TeleSaúde tem como principais funções:

1. Estar informado e atualizado no que se refere a novas tecnologias, aplicações,

experiências e modelos organizativos no âmbito da telessaúde, tanto a nível nacional

como internacional.

2. Manter e promover contactos com os diversos agentes que atuam na área da

TeleSaúde, desde instituições do SNS a responsáveis por serviços e entidades

envolvidas nas tecnologias (informáticos, universidades, associações, empresas, entre

outros).

3. Tendo em conta os dois pontos anteriores, incentivar e promover a utilização da

TeleSaúde pelas diversas instituições.

4. Ter uma visão abrangente e integrada dos diversos agentes prestadores de cuidados

de saúde (nomeadamente cuidados primários, hospitalares, urgências, INEM,

cuidados continuados e mesmo entidades privadas) de modo a melhor detetar e

compreender os modelos necessários, e adequados de TeleSaúde.

5. Sugerir ou propor projetos de TeleSaúde concretos que possam contribuir para um

efetivo ganho em Saúde para os utentes, e para os prestadores e para uma melhor

articulação e rentabilidade de serviços.

6. Analisar, avaliar e facilitar as diversas propostas ou solicitações para a implementação

de projetos de TeleSaúde, procurando soluções integradas, promovendo e

rentabilizando os meios disponíveis e evitando redundâncias.

7. Apoiar, coordenar e eventualmente supervisionar e testar a instalação dos suportes

tecnológicos, administrativos (parametrização CTH, entre outros) e organizativos

inerentes aos diversos projetos de TeleSaúde.

19

8. Avaliar regularmente as atividades e programas em curso.

9. Ser o elemento de ligação entre a instituição que representa e outras instituições e

entidades, nos assuntos referentes à TeleSaúde.

Coordenadores Regionais de TeleSaúde 2017:

Região Norte – Carlos Ribeiro

Região Centro – Fernando Gomes da Costa

Região Lisboa e Vale do Tejo – José António Ferrão

Região Alentejo – Marciano Lopes

Região Algarve – António Pina

PIT – Promotor Interno da TeleSaúde

Por forma a dinamizar a implementação da Telemedicina no Serviço Nacional de Saúde (SNS)

o Despacho nº 8445/2014, de 30 de junho, definiu que os estabelecimentos hospitalares do

SNS e dos Agrupamentos de Centros de Saúde deveriam nomear um Promotor Interno da

Telemedicina (PIT), dando conhecimento do mesmo à Administração Central do Sistema de

Saúde, IP e à SPMS — Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE.

Os Promotores Internos da TeleSaúde são um reforço importante nas suas organizações e na

ligação destas com o Centro Nacional de TeleSaúde.

Pretende-se que sejam nomeados profissionais de saúde de reconhecido mérito que

dinamizem as práticas de telessaúde. Estes deverão ter o seguinte perfil:

Conhecimento ou prática de atividades de telessaúde;

Conhecimento/Competências de gestão e organização dos serviços de saúde;

Conhecimento e boa relação com os profissionais das diversas áreas clínicas da

organização;

Interesse e motivação para implementação de processos de inovação e mudança.

Os Promotores Internos da TeleSaúde deverão realizar as seguintes funções:

Propor a estratégia para a telessaúde na organização;

Propor um plano anual de expansão de telessaúde para a organização;

Realizar contactos e estabelecer parcerias para realização de atividades de telessaúde;

Apoiar e estimular a implementação e desenvolvimento de atividades de telessaúde;

Monitorizar e realizar relatórios periódicos das atividades de telessaúde da

organização;

Informar o Centro Nacional de TeleSaúde acerca dos planos e atividades realizadas;

Cooperar com o Centro Nacional de TeleSaúde.

20

Os profissionais deverão ter cerca de 10% do seu tempo de trabalho mensal afeto às

funções de Promotor Interno da TeleSaúde.

Em 2017, foram 60 os PIT nomeados pelas ARS e estão distribuídos geograficamente como

ilustra o mapa da imagem 6:

Imagem 6 - Distribuição nacional dos PIT nomeados

2

6

18

15

19

21

O CNTS disponibiliza diversos recursos para apoiar os CR e os PIT, nomeadamente a criação

do PIT STOP, reuniões de trabalho e informação no site.

Grupo fechado, criado na página institucional, do Linkedin do CNTS. É um

espaço de encontro dos Coordenadores Regionais e dos Promotores Internos da TeleSaúde.

Quer-se dinâmico, privilegiando a discussão entre pares de temas práticos no âmbito da

telessaúde. É um espaço de networking, partilha de exemplos de sucesso, mas também de

dificuldades na implementação de iniciativas.

Ao longo do primeiro semestre o CNTS promoveu:

Reunião com CRT em 19 de julho. A próxima reunião está agendada para 27 de

setembro.

Agendou-se para 21 de setembro reunião de trabalho com PIT, em Lisboa

Recursos disponibilizados no site do CNTS:

- ToolKit3 de Teleconsultas

- Entrevistas Temáticas4

- Legislação

- Links

3 http://www.cnts.min-saude.pt/category/recursos/operacionais/ 4 http://www.cnts.min-saude.pt/category/recursos/partilha-de-conhecimento/

22

1. Promoção de reunião no Porto: Teledermatologia para o SNS

No dia 3 de julho, na SPMS do Porto, decorreu uma reunião participada por 15 representantes

de 9 entidades. O objetivo principal centrou-se na análise de uma aplicação na área da

Teledermatologia, desenvolvida pelo Instituto Fraunhofer Portugal. Os investigadores

desenvolveram uma aplicação para telemóveis Androide para a captação de imagens da pele

para avaliação por teledermatologia. Visa também garantir a qualidade técnica da imagem

(luz, nitidez …), tal como aumentar a eficiência na captação (garantir que o “peso” da imagem

seja dirigido à área que interessa). Trata-se de uma aplicação “stand alone”. As imagens são

guardadas apenas na memória do próprio telemóvel. A aplicação representa uma evolução

qualitativa da atual forma de captação e armazenamento de imagem.

2. Protocolo com a Universidade de Évora

A assinatura do “Protocolo de Colaboração

no Âmbito da Investigação e

Desenvolvimento na Área das Tecnologias

Para as Ciências da Saúde” entre a SPMS,

EPE, representada por Henrique Martins,

presidente do Conselho de Administração, e

a Universidade de Évora, representada pelo

seu vice-reitor, Paulo Quaresma realizou-se

dia 5 de abril no EHealth Summit, em Lisboa.

3. Lançamento da iniciativa SPOTLIGHT

O SPOTLIGHT é um espaço dedicado a empresas/startups para apresentação de produtos,

serviços, projetos ou ideias que sejam uma mais-valia para a telessaúde em Portugal. Criaram-

se as regras de acesso para que de uma forma transparente, justa e equilibrada se dê acesso

a todos a oportunidade de dar a conhecer os seus projetos.

Na seleção das propostas identificaram-se as variáveis que se valorizam:

A promoção de um modelo colaborativo entre os vários níveis de cuidados

A capacitação do cidadão na gestão da sua saúde

A promoção de acessibilidade e equidade

A demonstração de ganhos em saúde/ qualidade de vida

A demonstração da relação custo/benefício

EIXO 3: GESTÃO DE AÇÕES DE I&D EM TELESAÚDE

23

O CNTS formula um convite para as últimas quartas-feiras de

cada mês, na sala Innovation & Research, na SPMS de Lisboa

das 14h às 16h. Cada apresentação tem no máximo 30

minutos de duração. Cada empresa faz a sua «candidatura»

através do preenchimento de um formulário.

Síntese dos participantes:

Semestre Datas Nº

Participantes Entidades Produtos/Serviços

1S 28/06 4

Aurora Innovation/Business Sweden

Open Telehealth

OG Medical

Plataforma de comunicação TeleQ

Plataforma para telemonitorização

Mala de Telemedicina

2S 26/07 4

Seam Link – GatewayBox

E-IntelMed telemedicina

Insia

Info Care

Plataformas e cursos de elearning

App para serviços hospitalares

Soluções integradas telemedicina

Videoconferência

Total 8

Tabela 3 - Síntese dos participantes nas sessões de spotlight

Já se encontram agendadas mais sessões de agosto a novembro nas seguintes datas:

30 de agosto (2 entidades confirmadas)

27 de setembro (4 entidades confirmadas)

25 de outubro

29 de novembro

4. Visita ao Norwegian Centre for E-Health Research

Como resultado do Benchmarking realizado, o CNTS identificou a Noruega como um país

com larga experiência e exemplo de boas práticas na área da telessaúde. Neste sentido alguns

elementos da equipa do Centro Nacional de TeleSaúde e de outras direções da SPMS, que

apoiam o CNTS, nomeadamente a DJAC e DSI, visitaram o Norwegian5 Centre for E-Health

Research, em maio. Foi uma oportunidade de partilha de conhecimento entre Portugal e a

Noruega, na qual se destacam alguns temas como a medição de custo-benefício de

5 https://ehealthresearch.no

24

intervenções de telessaúde, a plataforma nacional de tratamento de dados de saúde

norueguesa, e a estratégia da Noruega para o e-health.

A Noruega tem cerca de 5 milhões de habitantes, um sistema nacional de saúde semelhante

ao de Portugal e tem uma experiência de mais de 20 anos na área da telessaúde, dinamiza

um centro de investigação dedicado ao e-health, com foco no M-health; na disseminação de

conhecimento e no estudo da utilização e efeitos dos sistemas nacionais (Summary Care

Record, e-prescrition, entre outros).

5. Plataforma de TeleSaúde do SNS

O CNTS participa ativamente em reuniões de trabalho para desenvolvimento da nova versão

da plataforma de telesaúde do SNS e sua articulação com o VAI – Via de Acesso Integrado.

O VAI é um novo (em desenvolvimento) sistema de referenciação de utentes entre unidades

prestadoras de cuidados do SNS.

6. Colaboração e participação na Joint Action to Support the eHealth Network6

O principal objetivo deste Projeto é atuar como o principal órgão

preparatório da Rede de Saúde Eletrónica de acordo com o plano de

trabalho plurianual 2015-2018. O JAseHN é um mecanismo de ação

conjunta liderado pelos Estados-Membros (MS) e co-financiado pela Comissão Europeia (CE).

O CNTS colaborou com a Direção de Sistemas de Informação da SPMS, na qualidade de

entidades consultadas na fase de elaboração para validação do questionário “JAseHN – State

of play of telemedicine services”. Numa fase posterior, participou como respondente

enquanto entidade que representa a TeleSaúde em Portugal.

6 http://jasehn.eu/

25

Ações de Teleformação

O CNTS coorganizou em parceria com o CMRRCRP – Centro de Medicina de Reabilitação da

Região Centro Rovisco Pais e a DRH – Direção de Recursos Humanos da SPMS duas ações

de teleformação na área da Teleformação em Reabilitação.

Reeducação Respiratória pós-AVC. Conceitos atuais.

Destinatários: Enfermeiros Especialistas em Reabilitação dos Cuidados de Saúde Primários

da ULS de Castelo Branco

Carga horária: 21 horas (8 módulos de 2h30’) + Sessão de encerramento para avaliação do

curso (1 hora videoconferência)

Data de Início: 3 de Abril a 19 julho de 2017

A próxima ocorrerá no segundo semestre: Reeducação Respiratória pós-AVC.

Conceitos atuais.

Destinatários: Enfermeiros Especialistas em Reabilitação dos Cuidados de Saúde Primários

do ACES do Baixo Mondego

Carga horária: 21 horas (8 módulos de 2h30’) + Sessão de encerramento para avaliação do

curso (1 hora videoconferência)

Data de Início: Setembro

EIXO 4: GESTÃO DE AÇÕES DE TELEFORMAÇÃO

26

Comunicação e Imagem

O CNTS criou, em parceria com a DCRP, uma estratégia multicanal e omnicanal. Os meios digitais

que privilegiou para comunicar com os seus Público-Alvo (Cidadão-Utente/ Profissionais de

Saúde/ Stakeholders) foram:

Sitio de Internet do CNTS www.cnts.min-saude.pt

LinkedIn: Página e Grupo Pit Stop www.linkedin.com/company/telessaude_pt

Correio Eletrónico [email protected]

Sítio de Internet do SNS24 http://sns24.gov.pt/

Tabela 4 - Meios digitais do CNTS

Para apoiar a estratégia foram desenvolvidos um Plano de Comunicação e um plano de

Estratégia Multicanal. Apresenta-se na Tabela 6 a Produção de Conteúdos por meio e uma

análise de indicadores:

Março

Abril

Junho

27

Estatísticas dos acessos aos meios digitais

O google analytics foi ativado a 16 junho pelo que somente a partir desta data poderemos

analisar o perfil de utilizador e de navegação dos utilizadores no site, no LinkedIn apresentam-

se dados desde março.

Até 31/7/2017 apresenta-se o total de conteúdos publicados e de utilizadores/seguidores do

sítio de Internet e da Página de LinkedIn :

Sítio de Internet do CNTS Página de LinkedIn

Conteúdos publicados 93 47

Utilizadores/Seguidores 563 132

Tabela 5- Estatísticas do sítio de internet do CNTS e da página de LinkedIn

Como valor de referência, comparando com o Norwegian Centre for E-health Research que

tem também 132 seguidores, sendo uma entidade com mais de 20 anos de existência.

O perfil de utilizador caracteriza-se por ser mulher, até 45 anos, profissional de saúde,

residente em Portugal.

Clipping

O Clipping começou a ser monitorizado em dezembro, sendo que se assinalam cerca de 26

inserções em final de 2016 e cerca de 70 no primeiro semestre. Destaca-se o aumento de

notícias sobre os temas telessaúde e telemedicina. As fontes são o clipping da empresa Cision

e pesquisas no motor de busca Google.

Entrevistas temáticas

Destacamos a realização de entrevistas temáticas com o objetivo de divulgar e fomentar a

partilha de boas práticas entre os profissionais de saúde.

Tema Entidade Data

Agendamento das Teleconsultas ULS Castelo Branco

Rui Filipe, Nefrologista maio

Certificação de serviços de TeleSaúde ARS Alentejo

Equipa da Telemedicina da ARS Alentejo julho

Tabela 6- Caracterização das entrevistas realizadas

28

Minuto Saúde TSF

O CNTS participou em duas comunicações no «Minuto Azul Saúde» clarificando questões

sobre o tema da telessaúde.7

Vídeos de promoção da TeleSaúde

Realizaram-se três vídeos, dois para a divulgação dos serviços do SNS24 e um da

Teleconsulta. Estão disponíveis no sítio de internet do CNTS.8

7 http://www.tsf.pt/programa/minuto-azul-saude/emissao/telesaude-entre-hospitais-para-melhorar-o-

conhecimento-medico-6232308.html?autoplay=true 8 http://www.cnts.min-saude.pt/category/comunicacao/videos/

29

Eventos

O CNTS participou e organizou eventos de diversos tipos, na timeline que se apresenta na

parte superior estão os eventos nos quais o CNTS participou na qualidade de

oradores/convidados e na parte inferior os que foram iniciativa e/ou organização do CNTS:

30

Data Evento Qualidade da

Apresentação

Participantes

20 de janeiro Transformação Digital na Saúde – Registo

Saúde Eletrónico Orador 765

17 de fevereiro Conferência inovação e internacionalização

em telesaúde Orador convidado 50

30 de março TeleSaúde no AVC – do Evento ao domicílio Coorganizador e Orador 114

3-5 de maio E Health Summit: TeleSaúde alavancar a

mudança 9

Coorganizador, participante

em Stand e Orador 150

8 e 11 de maio Comitivas da Mongólia e Moldávia Orador 12

15 de maio Apresentação da SPMS e CNTS na Noruega Orador 15

23 de maio Delegação Libanesa Orador 16

27 de junho I Fórum ENESIS Orador 70

24 de julho Inauguração do CC SNS – SNS24 Organizador 60

Tabela 7 - Eventos e participantes

Nestes eventos mais de 1.200 pessoas assistiram às apresentações sobre telessaúde.

9 Vídeos disponibilizados no site www.cnts.min-saude.pt/

31

Parcerias & Protocolos

O CNTS pretende ser um agente proativo na promoção de sinergias e de redes de parceria.

Protocolo Data início Área

CMRRC Rovisco Pais Em análise janeiro Teleformação em Reabilitação

Universidade de Évora abril Investigação & Desenvolvimento

Instituto Fraunhofer Em análise abril Teledermatologia

Tabela 8 - Parcerias e Protocolos

Pareceres

O CNTS emitiu três pareceres, nomeadamente:

Parecer de interesse estratégico do projeto “Desenvolvimento de um Centro de

Apoio Integrado ao doente sob Ventilação Mecânica Prolongada em

seguimento no Centro Hospitalar de São João”

Parecer de interesse estratégico “Teleconsulta SUB Arouca – programa de

incentivo à integração de cuidados e à valorização dos utentes no SNS para

2017»

Parecer de interesse estratégico do “Projeto-Piloto Luxemburgo – uma

resposta às vitimas de violência por parceiro íntimo de nacionalidade

portuguesa, emigradas no Luxemburgo” emitido ao centro Hospitalar e

Universitário de Coimbra.

32

Plataforma de TeleSaúde

A atividade de teleconsultas realizadas durante o primeiro semestre de 2017 foi comparada

com períodos anteriores.

Listam-se as ações de formação/apresentação realizadas no âmbito da divulgação da

Plataforma de TeleSaúde no período de 24 de novembro de 2016 a junho de 2017:

Hospital de Oncologia - Telessaúde - Dinamização da Telerradioterapia

ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras sobre Telessaúde

ULS Castelo Branco

Apresentação das Teleconsultas ao Senhor Secretário de Estado da Saúde –

Algarve

ULS do Alto Minho

IPO do Porto sobre Telessaúde - Dinamização da Telerradioterapia

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - Hospital de S. Francisco Xavier e Hospital

de Santa Cruz sobre Telessaúde

Sessão sobre Telessaúde na SPMS - Lisboa para as ULS

Sessão para Conselho de Administração da ARS Algarve

Preleção na ENSP – escola Nacional de Saúde Pública sobre a Telessaúde

Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - Hospital de Santa Cruz sobre Telessaúde

SPMS - Porto para as ULS

Hospital de Cascais, E.P.E

Verifica-se a existência de várias unidades de saúde que pretendem realizar novas

teleconsultas. Globalmente iniciaram esta atividade quatro unidades hospitalares e doze

unidades de cuidados de saúde primários.

A produção de teleconsultas através da Plataforma de TeleSaúde do SNS aumentou no

primeiro trimestre de 2017 face ao último trimestre de 2016. Verificou-se um crescimento

rápido entre janeiro e fevereiro de 2017, existindo uma estabilização entre fevereiro e março.

Nas Unidades Locais de Saúde verifica-se um aumento produção de teleconsultas, apesar da

manutenção da atividade entre fevereiro e março de 2017. A ULS com maior atividade é a de

Castelo Branco. Os ganhos obtidos para os cidadãos, relativamente a distância evitada devido

à realização de teleconsultas apresenta já valores importantes. O caso da ULS de Matosinhos

apresenta características diferentes das restantes pela proximidade entre as unidades

funcionais que a englobam. Neste local releva-se a realização de teleconsultas para o

Estabelecimento Prisional de Custoias, que permite evitar a utilização de recursos da área da

saúde e da administração interna para a deslocação a esta unidade.

33

A dinamização da Telessaúde, em particular das teleconsultas tem vindo a ser realizada

através da criação das condições necessárias para o processo. Para este efeito foram

distribuídos equipamentos pelas unidades de saúde que revelaram interesse em iniciar a

prática de teleconsultas.

Na Tabela 10 apresenta-se a distribuição realizada no último trimestre de 2016 e nos dois

primeiros trimestres de 2017 descrevendo a evolução da distribuição realizada.

2016 1º Trimestre de 2017 2º Trimestre de 2017

Organização Equipamento

Distribuído Organização

Equipamento

Distribuído Organização

Equipamento

Distribuído

Administração

Regional de

Saúde do

Algarve, IP

80

Unidade Local de

Saúde de Castelo

Branco

70

ACES Gondomar -USF

Renascer, USF S.

Pedro da Cova e USF

Santa Maria

12

Unidade Local de

Saúde de Matosinhos 6

Centro Hospitalar do

Porto, E.P.E. 2

Centro de

Medicina de

Reabilitação do

Centro – Rovisco

Pais

2

Centro Hospitalar do

Baixo Vouga 2

Centro Hospitalar

Lisboa Ocidental,

E.P.E.

4

Unidade Local de

Saúde do Baixo

Alentejo

20

Unidade Local de

Saúde do Alto Minho,

E.P.E.

4

ACES Baixo

Mondego 1

Unidade Local de

Saúde do Alto Minho 15

Centro Hospitalar

Entre Douro e Vouga,

EPE

2

Centro

Hospitalar de

Lisboa Central

2

Unidade Local de

Saúde do Norte

Alentejano

34

Centro Hospitalar de

Vila Nova de

Gaia/Espinho, E.P.E.

8

Unidade Local de

Saúde do Litoral

Alentejano

2

Unidade Local de

Saúde do Nordeste 50

ACES Porto Ocidental

- USF S. João Porto,

USF Bom Porto e USF

Anibal Cunha

12

Unidade Local de

Saúde do Litoral

Alentejano

20 - -

Total 83 Total 217 Total 44

Tabela 9 - Distribuição de equipamentos (Câmaras e Colunas)

34

Teleconsultas com a Plataforma de Telessaúde do SNS

A apresentação da frequência absoluta (Gráfico 1), do total de minutos utilizados na

Plataforma de TeleSaúde do SNS (Gráfico 2) e o número total de acessos à Plataforma de

TeleSaúde (Gráfico 3) permite a avaliação da evolução da utilização das teleconsultas como

instrumento de apoio à prática dos profissionais de saúde. Manteve-se o período de outubro

de 2016 a março 2017 já mostrado em relatório anterior para uma maior perceção da

evolução destas variáveis.

Gráfico 1 - Frequência absoluta de Teleconsultas entre outubro de 2016 e julho de 2017

Através do gráfico pode verificar-se uma tendência de crescimento da produção de

teleconsultas nos últimos três meses de 2016 e uma subida e estabilização entre abril e julho

de 2017. Neste segundo trimestre verifica-se um decréscimo residual de 47 sessões de

teleconsulta (de 430 para 383), o que não é significativo.

Outubro de 2016

Novembro de 2016

Dezembro de 2016

Janeiro de 2017

Fevereiro de 2017

Março de 2017

Abril de 2017

Maio de 2017

Junho de 2017

Julho de 2017

15

75

117

83

175

172

150

119

114

84

Frequência Absoluta de Teleconsultas

35

Gráfico 2- Total Global de Minutos de Utilização da Plataforma de TeleSaúde do SNS

No Gráfico 2 verifica-se um crescimento do tempo de utilização da Plataforma de TeleSaúde,

PDS-Live, no período analisado. Em junho de 2017 verifica-se um aumento do tempo de

utilização. Do primeiro para o segundo trimestre há uma diminuição residual de 100 minutos.

Gráfico 3-Número Total de Acessos à Plataforma de TeleSaúde do SNS

Constata-se no Gráfico 3 que após um ligeiro decréscimo (78) do número de acessos à

Plataforma de TeleSaúde do primeiro trimestre para o segundo, de 947 para 869

respetivamente.

Outubro de 2016

Novembro de 2016

Dezembro de 2016

Janeiro de 2017

Fevereiro de 2017

Março de 2017

Abril de 2017

Maio de 2017

Junho de 2017

Julho de 2017

53

839

1051

1161

2749

2546

2183

1960

2211

1389

Outubro de 2016

Novembro de 2016

Dezembro de 2016

Janeiro de 2017

Fevereiro de 2017

Março de 2017

Abril de 2017

Maio de 2017

Junho de 2017

Julho de 2017

22

192

247

170

423

354

332

278

259

182

36

Gráfico 4- Evolução Comparada dos Indicadores de Utilização da PDS-Live

A observação no Gráfico 4 permite observar uma tendência de crescimento significativa nos

primeiros meses de 2017, com uma aparente consolidação entre fevereiro e março de 2017.

O número de teleconsultas, participantes e minutos de utilização da Plataforma de TeleSaúde

PDS-Live sugere uma evolução positiva.

O relatório apresentado revela a atividade de teleconsultas realizadas durante o segundo

trimestre de 2017, com a algumas comparações com períodos anteriores. No total dos dois

trimestres foram já distribuídos 261 equipamentos (câmara e colunas), prevendo-se um

aumento para os dois trimestres que se seguem.

Verifica-se a existência de várias unidades de saúde que pretendem realizar novas

teleconsultas e um maior envolvimento e dinamismo da rede de TeleSaúde, quer através dos

cinco Coordenadores Regionais de TeleSaúde, quer através dos 59 Promotores Internos de

TeleSaúde (PIT) nomeados. O CNTS irá promover diversas reuniões de trabalho com cada

um destes grupos de profissionais com o objetivo de fazer evoluir positivamente a atividade

da TeleSaúde em Portugal. A SPMS iniciou um processo de aquisição de equipamentos

(câmaras e colunas) e de evolução tecnológica da Plataforma de TeleSaúde do SNS para dar

suporte a este desígnio. No segundo semestre irá realizar-se uma ação de formação a PIT no

sentido de agilizar a atividade e a monitorização da mesma.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Outubrode 2016

Novembrode 2016

Dezembrode 2016

Janeiro de2017

Fevereirode 2017

Março de2017

Abril de2017

Maio de2017

Junho de2017

Julho de2017

Total Global de Minutos de utilização da PDS-Live Frequência Absoluta de Teleconsultas

Número Total de Acessos à PDS-Live

37

Gráfico 5 - Análise comparativa da produção de Teleconsultas

Na tabela 11 apresentam-se os valores acumulados do 1º para o 2º trimestre para a produção

de Teleconsultas:

Frequência Absoluta

de Teleconsultas

Total Global de Minutos de

utilização da Plataforma da

TeleSaúde

Número Total de

Acessos à Plataforma

da TeleSaúde

1ºTrimestre 2017 430 6.456 947

2ºTrimestre 2017 383 6.354 869

Valores

Acumulados 2017 813 12.810 1.816

Tabela 10- Valores acumulados da produção e teleconsultas por trimestre

Apesar de não ser indicador, regista-se um aumento do envio de informação por parte dos

PIT – Promotores Internos de TeleSaúde sobre a atividade das Teleconsultas o que demonstra

um maior envolvimento e dinamismo deste grupo de profissionais.

A atividade do rastreio Teledermatológico no primeiro semestre apresenta-se na tabela 12:

Última especialidade do pedido Pedidos inscritos 1ºSemestre de 2017

Dermato-Venerologia 58 136

Dermatologia - rastreio teledermatológico 8 051

Total 66 187

Média nacional Inscritos Rastreio 12,2%

Tabela 11 - Percentagem de inscritos no Rastreio (1ºSemestre 2017); Fonte: ACSS

430

383

6456

6354

947

869

1 º T R I M 2 0 1 7

2 º T R I M 2 0 1 7

Frequência Absoluta de Teleconsultas

Total Global de Minutos de utilização da PDS-Live

38

No primeiro semestre de 2017 verifica-se que o rastreio teledermatológico corresponde a

mais de 12% do total de consultas da especialidade de Dermatologia, revelando um

crescimento sustentado desta prática. O valor absoluto de consultas de rastreio

teledermatológico no primeiro trimestre de 2017 quase triplicou face ao período homólogo.

Nas Unidades Locais de Saúde e ACES a maior percentagem de inscritos no Rastreio no

primeiro semestre é na ULS de Matosinhos com 67,9% e a menor percentagem no ACES

Grande Porto IV.

A expansão da utilização da Plataforma de TeleSaúde do SNS e do rastreio Teledermatológico

mantém uma tendência positiva, com um crescimento sustentado, perspetivando-se um 2º

semestre com aumento de produção.

67

,9%

54

,4%

53

,7%

48

,9%

46

,1%

35

,0%

34

,4%

33

,3%

33

,3%

32

,0%

Figura 1. Percentagem de inscritos no Rastreio no 1º Semestre 2017 (Fonte: ACSS)

Gráfico 6 - Figura 9. Percentagem de inscritos no Rastreio no 1º Semestre 2017 (Fonte: ACSS)

39

Metas do Contrato Programa

No âmbito do Contrato Programa com a ACSS foram definidas 29 metas das quais já se

cumpriram 56,92% no período de janeiro a 31 de julho:

Nome da Tarefa %

Persecução dos Objetivos: Identificação de boas práticas em TeleSaúde

Levantamento e auscultação de stakeholders/ Relatório 100

Setup do CNTS Elaboração a proposta do Despacho habilitante 100

Definição do Plano Estratégico da TeleSaúde 2017-2020 25

Representação nacional da TeleSaúde em organizações internacionais (fees anuais) 100

Definição dos Eixos e Linhas de Atuação do CNTS 100

Elaboração do Regulamento do CNTS 100

Roadmap de Implementação 100

Definição das Linhas Orientadoras das Unidades do CNTS 100

Definição de KPI do CNTS 100

Elaboração do Modelo Operacional 100

Elaboração do Modelo de Governo do CNTS 100

Elaboração do Modelo de Negócio das Unidades Temáticas (Teleconsulta,

Telediagnóstico, Teleassistência, Teleformação) 100

Persecução dos Objetivos: Comunicação

Criação de presença na rede profissional LinkedIn e atualização de conteúdos 100

Atualização de conteúdos do website e alojamento 100

Criação de logotipo 100

Criação de marca CNTS 100

Criação de website CNTS 100

Persecução dos Objetivos Apoio à expansão de serviços de TeleSaúde

Criação de documentos orientadores para a prática da telessaúde (3) 33

Workshops/eventos promotores da telessaúde (5) 50

Persecução dos Objetivos: I&D

Elaborar Plano de Investigação com a Universidade de Évora 0

Protocolo com Universidade de Évora 100

Persecução dos Objetivos: Implementação de novos serviços

RNCCI / Teleconsultas (entres hospitais e 1ª instituição) 0

Telepatologia 25

Persecução dos Objetivos: Promover a prática regular da TeleSaúde

Benchmark nacional e internacional de práticas de telessaúde/Relatório 100

Produção de vídeos tutorias que demonstram a utilização das ferramentas: PDS-Live 0

Produção de vídeos tutorias que demonstram a utilização das ferramentas:

Teledermatologia 0

40

Participação em congressos nacionais e internacionais no âmbito da TeleSaúde 66

Produção de vídeos para divulgação da telessaúde (3) 66

Persecução dos Objetivos: Teleformação Identificação de oportunidades/necessidades de teleformação execução e report de 3

ações de teleformação 33

Tabela 12 - Metas do Contrato Programa

Gráfico 7 - Estado de concretização das metas

No gráfico 7 destaca-se a conclusão de 16 metas, estando por iniciar 3, em progresso 7 e

em atraso 3.

Concluído Em atraso Em progresso Por iniciar

41

Conclusões

A criação do Centro Nacional de TeleSaúde constitui um grande desafio para toda a SPMS, e

em particular para equipa da DPDO. Trata-se de desenhar e construir de raiz um órgão novo

em Portugal, transversal ao SNS, com o potencial de alavancar a mudança na prestação de

cuidados e do relacionamento do cidadão com o próprio SNS. Acontece num ecossistema

complexo e numa área de grande inovação e dinamismo tecnológico e organizacional.

Acresce que atualmente ainda não existem muitas estruturas semelhantes no mundo que

possam servir de exemplos para orientarem os trabalhos.

Nestes primeiros nove meses os esforços focaram essencialmente o setup do centro,

identificação e auscultação dos stakeholders, tal como as primeiras iniciativas operacionais em

todos os eixos. Destacam-se aqui o Centro de Contacto do SNS (SNS24) e a promoção da

atividade de teleconsultas através da Plataforma de TeleSaúde do SNS.

Estas iniciativas permitiram a aquisição de experiência de campo valiosa, para o

desenvolvimento da necessária sensibilidade para o “terreno”. Configura-se assim como fase

imprescindível para poder agora avançar, em colaboração com os parceiros, com o

desenvolvimento de uma proposta para a estratégia da TeleSaúde em Portugal.

42

ANEXOS

ANEXO 1: Breve glossário da telessaúde

TeleSaúde – Designação nominal do Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS).

Telessaúde – Substantivo comum com a seguinte redação: sempre que a referência seja à temática

da telessaúde em termos gerais e não especificamente ao CNTS.

Telessaúde – A telessaúde consiste na utilização das tecnologias de informação e comunicação para

a prestação de cuidados de saúde à distância, para a formação e educação dos pacientes e dos

profissionais de saúde, para a saúde pública e para administração dos serviços de saúde. Inclui a

utilização de sistemas de videoconferência e as tecnologias digitais de som e imagem.

Telemedicina - A Telemedicina consiste na prestação de cuidados de saúde através da utilização das

tecnologias da informação e das comunicações (transmissão de imagens, dados, voz e/ou vídeo) em

situações em que o profissional de saúde e o doente (ou dois profissionais de saúde) não se

encontrem no mesmo local, partilhando assim informação válida para o diagnóstico, tratamento e

prevenção de doenças em áreas médicas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define e-Health como o uso das tecnologias de informação

e comunicação na saúde. Numa definição mais ampla, e-Health consiste em melhorar o fluxo de

informação, através de meios eletrónicos/digitais e, com isso, melhorar a prestação de serviços e a

coordenação dos sistemas de saúde.

“A adaptação das novas tecnologias de telecomunicação à melhoria de processos e procedimentos

de prestação e gestão de cuidados de saúde gerando plataformas ativas de comunicação e

informação entre hospitais, centros de saúde, unidades de cuidados continuados e o domicílio dos

doentes”. Fonte: International Journal of Healthcare Management

43

ANEXO 2: Lista dos documentos produzidos

Listam-se os documentos produzidos ao longo do trabalho desenvolvido nos 4

eixos:

Modelo de Governação

Modelo Operacional

Definição de Eixos e Linhas Estratégicas

Definição de KPI

Definição de Linhas Orientadoras das Unidades Temáticas

Elaboração de Modelos de negócio das Unidades Temáticas

Elaboração de RoadMap de implementação

Manual de Qualidade de Processos-Chave (em curso)

Proposta de Regulamento do CNTS

Proposta de Despacho Habilitante

Plano de Comunicação (em curso)

Plano de Estratégia Multicanal (em curso)

Manual de Normas Gráficas

Questionário Nacional a Stakeholders

Benchmarking nacional de internacional

Tool Kit Teleconsulta

Plataforma da TeleSaúde – Guia de Implementação

WP Teleconsulta (em fase de validação final)

Acordo Quadro de Telepatologia

Glossário de Telessaúde

Relatório da Plataforma da TeleSaúde do SNS – 1º Trimestre

Relatório da Plataforma da TeleSaúde do SNS – 2º Trimestre

44

Controlo do Documento

Histórico de Alterações

Versão Data Autores Revisores Alterações Aprovação

0.1 06.09.2017 Micaela Monteiro

Patrícia Loureiro

Micaela Monteiro

NA Micaela Monteiro