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Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL. RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2013 Versão do Documento: 01 Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: JAN 2014 Aprovado: Direção (Ata n.º 175) em: 24 03 2014 Assembleia Geral (Ata n.º 79) em: 29 03 2014 Comunicado: Assembleia Geral (Ata n.º 79) em: 29 03 2014 Disseminado: Entidades Reguladoras / Intranet / Serviços Administrativos em: ABR 2014 em: Entrada em vigor a partir de: 31 03 2014 Revisão em: JAN 2015 Rua 9 de Dezembro, n.º 99 - Monte S. Jorge - 4820-161 FAFE Tel.: 253 490 830 - Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]

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Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Fafe, CRL.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS

2013

Versão do Documento: 01

Elaborado: G.A.F. e P.D.I. em: JAN 2014

Aprovado: Direção (Ata n.º 175) em: 24 03 2014

Assembleia Geral (Ata n.º 79) em: 29 03 2014

Comunicado: Assembleia Geral (Ata n.º 79) em: 29 03 2014

Disseminado: Entidades Reguladoras / Intranet / Serviços Administrativos em: ABR 2014

em:

Entrada em vigor a partir de: 31 03 2014 Revisão em: JAN 2015

Rua 9 de Dezembro, n.º 99 - Monte S. Jorge - 4820-161 FAFE

Tel.: 253 490 830 - Fax.: 253 490 839 - E-mail.: [email protected]

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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SÍNTESE DE APRESENTAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF ........................................................................................... 3

2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL .................................................................. 8

3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................ 9

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS ......................................................................... 11

5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE............................................................................. 12

6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS ..................................................... 17

7. QUADROS DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS ................................................ 24

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL .................................................... 29

9. RECURSOS MOBILIZADOS ................................................................................................ 30

9.1. Recursos Humanos ................................................................................................... 30

9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores .................................................. 30

9.3. Equipamentos e Recursos Materiais ........................................................................ 37

10. ACORDOS E PROTOCOLOS ............................................................................................. 40

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS ........................................................... 41

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES ........................................................................................ 42

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO ............................................................... 44

14. SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................... 47

15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO .............................................................................. 48

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

3

1. APRESENTAÇÃO DA CERCIFAF

QUEM SOMOS?

MEMÓRIA INSTITUCIONAL

A CERCIFAF é uma Cooperativa de Solidariedade Social, com sede em Fafe. Desde a sua

fundação em 25 de Outubro de 1978, o objetivo essencial consiste na criação de estruturas e

serviços para promover as condições de vida e de futuro das pessoas com deficiências e

incapacidades, apoiando as famílias e mobilizando os agentes da Comunidade.

É associada da FENACERCI - Federação Nacional das Cooperativas de Educação e Reabilitação.

É associada da FORMEM – Federação Portuguesa de Centros de Formação Profissional e

Emprego de Pessoas com Deficiência, desde 28 de Novembro de 1991.

HONRA E MÉRITO (da Instituição)

É Instituição de Utilidade Pública, desde 1 de Dezembro de 1987.

É Medalha de Mérito Concelhio em Ouro, distinguida em 16 de Novembro de 1994, pelo

“magnífico trabalho que a instituição vem desempenhando na sociedade local e nacional desde

a sua fundação”. Em 06 de Junho de 1993, foi atribuído o “Prémio Prestígio” à CERCIFAF pelo

Jornal CORREIO DE FAFE e RÁDIO CLUB DE FAFE, e o Club Desportivo da CERCIFAF foi distinguido

com o “Prémio do Desporto”, tendo conquistado ao longo dos anos vários prémios nacionais e

regionais.

HONRA E MÉRITO (dos Colaboradores)

Diretor Técnico – Luís Roque – Psicólogo da CERCIFAF desde a 1ª hora e “alma visível” da

Instituição, foi distinguido com a Medalha de Ouro de Mérito Concelhio, em 16 de Novembro

de 1994, tendo sido distinguido em 13 de Dezembro, com o Prémio Direitos Humanos e a

Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do

Homem Medalha dos Direitos Humanos – em Sessão Solene presidida pela Presidente da

Assembleia da República, Assunção Esteves.

Os professores José Salsa e Júlio Marinho, em parceria com Alain Barré, recebem o prémio

Nacional de Software Educativo, com o CD-ROM “QUID”, em Fevereiro de 1999 (VII Concurso

Nacional) e em Outubro de 2001, Júlio Marinho e Leonor Barroso, com o CD-ROM LEXICON da

sua autoria, classificam-se em 2º lugar neste X Concurso de Software Educativo.

Adriano Costa, do Clube Desportivo CERCIFAF, foi distinguido em 2007 com o troféu “O

Minhoto”, como o Melhor Treinador do ano da Região do Minho, entre treinadores de todas as

modalidades.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

4

QUEM SOMOS?

HONRA E MÉRITO (dos Clientes)

Os atletas Jorge Marques de Sousa (1994), Carlos Ferreira (2001) e António Soares (2004),

foram distinguidos pela Câmara Municipal de Fafe, com a Medalha de Prata de Mérito

Desportivo.

A atleta Helena Rodrigues foi distinguida com a Medalha de Bronze de Mérito Desportivo.

Todos os atletas antes referidos foram distinguidos “em reconhecimento pela notável carreira

desportiva que granjearam quer internamente quer ao serviço da Seleção Nacional, de que

resulta o engrandecimento do nome e da projeção do Município”.

Câmara Municipal de Fafe, em 2004, aprova por unanimidade, voto de sentida congratulação

aos atletas António Soares e Armando Pereira e ao seu treinador Adriano Costa, Coordenador

Nacional da Seleção e à Direção da CERCIFAF.

O mesmo Município, em Maio de 2012, aprova um Voto de Louvor para os atletas Jennyfer

Nogueira; Luís Gonçalves e João Machado, pelos diferentes recordes nacionais, europeus e

mundiais alcançados ao serviço do Clube Desportivo CERCIFAF e Seleção Nacional.

Em 2012, o Executivo Municipal da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, “deliberou

aprovar dois Votos de Louvor, Congratulação e Regozijo, aos atletas Luís Miguel Sousa

Gonçalves e João Miguel Ferreira Machado, pelos êxitos conseguidos ao longo das três últimas

épocas, sagrando-se por várias vezes Campeões Nacionais, da Europa e do Mundo, na

modalidade de Atletismo, Síndrome de Down) /IAADS) em representação da CERCIFAF”.

Troféu “O MINHOTO”

Foi criado em 1997 com a finalidade de “celebrar o desporto, homenageando publicamente

todos aqueles (atletas, treinadores, dirigentes desportivos, árbitros e coletividades) naturais ou

residentes na Região Minho, que pelo seu desempenho, postura e vivência, enobrecem (Região,

país ou no estrangeiro) esta imensa realidade que é o Desporto”.

Ao longo dos anos foram distinguidos com o Troféu “O Minhoto” o treinador e os seguintes

atletas da CERCIFAF:

Treinadores: Adriano Costa – 2007

Atletas (atletismo):

Carlos Ferreira (1998); António Soares (2000); Jorge Sousa (2003); Armando

Pereira (2007); Luís Gonçalves (2011) João Machado (2013)

Boccia: Manuel Rodrigues Martinho (2005).

2011: Trofeu da Gala do Desporto da Confederação do Desporto de Portugal atribuído a

Jennifer Nogueira e Luís Gonçalves na categoria de campeões de Europa e do Mundo.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

5

SEDE E INSTALAÇÕES

Sede - CERCIFAF

Na Rua 9 de Dezembro, nº 99, em Fafe (instalações e serviços centrais).

Contactos: Telefone – 253 490 830; Fax – 253 490 839; Email – [email protected]

Internet – www.cercifaf.pt; Facebook – facebook.com/cercifaf.cercifaf

SERVIÇOS / VALÊNCIAS:

Serviços Técnicos, Serviços Administrativos, Terapias, Psicologia, Acão Social e Saúde.

(SIP) Serviço de Intervenção Precoce – ELI 5

(CER) Centro de Educação e Reabilitação

(CFE) Centro de Formação e Emprego

(CRL) Centro de Recursos Local

(CRI) Centro de Recursos para a Inclusão

(CAO) Centro de Atividades Ocupacionais

Enclave de emprego protegido

(SAPA) Serviço de Atribuição de Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas)

Desporto Adaptado

Polivalente de Ar Livre

Sala da Cidadania

Outros Estabelecimentos e Serviços (localizados fora da Sede)

1. Centro de Atividades Ocupacionais

Rua de Ferreiros, n.º 296, Fornelos, em Fafe;

Contactos: Telefone – 253 509 520

2. Lar Residencial da CERCIFAF

Na Rua Dr. Rui Adérito Valente, Lote 10, em Fafe

Contactos: Telefone – 253 590 527

3. Lar de Apoio da CERCIFAF

Rua da Noruega, nº 55 - 2º Dto, em Fafe

Rua da Noruega, nº 100 – 1º Esqº, em Fafe

Contactos: Telefone – 253 490830

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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QUAL É A NOSSA INTERVENÇÃO?

TERRITÓRIO

Mantemos intervenção em 6 concelhos, num espaço de 1162,98 Km2, desde o Baixo Ave (Fafe,

Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho) ao Alto Tâmega (Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto)

cuja população ronda os 130 mil habitantes, de acordo com os dados dos Censos de 2011.

Trata-se de uma região com elevados índices de desemprego, baixa escolaridade, baixas

qualificações e precariedade social, fatores que afetam em maior grau as PCDI (cerca de 6.1 %

do total de residentes) e respetivas famílias.

CONCELHOS: ÁREA POPULAÇÃO (*)

Fafe 219,09 km² 50 633

Cabeceiras de Basto 240,88 km² 16 710

Celorico de Basto 181,10 km² 20 098

Mondim de Basto 171,87 km² 7 493

Póvoa de Lanhoso 131,99 km² 21 886

Vieira do Minho 218,05 km² 12 997

TOTAL 1 162,98 km² 129 817

(*) Censos (2011)

PRINCIPAIS CLIENTES

No conjunto da prestação de serviços são atendidos mais de 500 clientes/ano, que se

distribuem pelas áreas da intervenção precoce na infância, educação especial e reabilitação,

formação profissional e emprego, atividades ocupacionais, emprego protegido, alojamento em

estruturas de residência, financiamento de ajudas técnicas, desporto, lazer e ocupação de

tempos livres.

TIPOLOGIA DE CLIENTES

Crianças, jovens e adultos, com necessidades de intervenção especializada em diversas

funcionalidades (CIF);

Pessoas afetadas por diversas problemáticas sociais;

Pessoas em situação de desfavorecimento social.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

7

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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2. ORGANOGRAMA DE GESTÃO INSTITUCIONAL

As responsabilidades institucionais e organizacionais estão estruturadas de acordo com o seguinte Organograma:

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

9

3. NOTA DE APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

O Relatório de Atividades e Contas de 2013, evidencia que o caminho de rigor na gestão

financeira conjugado com o esforço de todos para melhorar o desempenho da organização deram

os resultados de equilíbrio esperados.

Em traços muito gerais, podemos afirmar que mantivemos o nível de prestação de serviços aos

clientes em todas as áreas, sem prejuízo da qualidade e do nível de satisfação e sem aumentar os

encargos dos clientes e das famílias.

Reforçamos os Acordos com a Segurança Social para a prestação de serviços do Centro de

Atividades Ocupacionais, cujos valores nos garantem agora uma gestão mais consentânea com os

serviços que são prestados nesta valência.

Conseguimos concretizar também a maior parte das ações de formação contínua previstas, com

destaque para a formação realizada no exterior pelos profissionais.

Mantivemos as participações de clientes e colaboradores, notando-se um grande envolvimento

em ações e problemáticas da comunidade.

Requalificamos os espaços de desenvolvimento da formação e criamos mais condições para o

exercício da Cidadania, situação que implicou importantes investimentos, mas também ficamos

apetrechados com condições oficinais, vestiários e qualidade geral que nos permitem

proporcionar melhores condições de aprendizagem para os formandos e melhor desempenho

para os profissionais.

E também atingimos o objetivo de aumentar a rentabilização dos nossos recursos e a capacidade

instalada, através da disponibilização de espaços para a formação de ativos desempregados. E

neste aspeto, é de salientar que fortalecemos a nossa relação com o IEFP e registamos um

invulgar movimento de formandos nos espaços da nossa instituição, pessoas que nos ficam a

conhecer melhor mas também nos responsabiliza pelo facto de transportarem para o exterior a

imagem com que ficam do ambiente interno. E por isso, tivemos e mantemos o cuidado de lhes

proporcionar um bom acolhimento e boas condições de aprendizagem, para que esta relação de

convivência seja saudável e reforce o sentimento de aceitação e inclusão.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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Perante os resultados alcançados, em primeiro lugar é importante registar o empenho e a

persistência da esmagadora maioria dos colaboradores e de todos os membros dos Órgãos

Sociais, tanto na gestão das oportunidades como na superação das dificuldades que temos

atravessado. Em segundo lugar, dizer que estamos hoje menos pressionados com o presente e

mais disponíveis para perspetivar o futuro da CERCIFAF, tendo como finalidade aumentar a

satisfação das necessidades e expectativas dos clientes e respetivas famílias, as condições e o

bem-estar dos colaboradores e a relação com a comunidade em geral.

Como já sabemos, os próximos 7 anos correspondem a um novo Quadro Estratégico Comum,

onde estão definidos os apoios provenientes da União Europeia. Neste novo Quadro, Portugal é

um dos países que beneficiará de importantes instrumentos financeiros e vão existir programas e

medidas, de âmbito nacional e regional, para dar cumprimentos aos 11 objetivos temáticos

definidos pela União.

Como tivemos ocasião de ouvir pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, este novo Quadro

Comunitário é exigente ao nível das parcerias, da inovação, do trabalho em rede, e sobretudo ao

nível dos resultados. Neste contexto, é fundamental que os técnicos das Organizações estejam

preparados para responder eficazmente nestes parâmetros e é necessário construir equipas de

trabalho coesas para traçar objetivos e obter os resultados desejados.

Os profissionais da CERCIFAF são orgulhosamente reconhecidos pelo seu valor, pelo seu

entusiasmo e pela sua dedicação. De algum modo, estes valores modelam a cultura

organizacional e exprimem a “alma” tantas vezes revisitada. Mas não somos todos iguais, nem

somos uma organização perfeita nem pessoas perfeitas. Daí que, em nome da Instituição a que

pertencemos, devemos apelar para que todos façamos os possíveis para melhorar a nossa atitude

de cooperação, aumentar o nosso saber e cimentar a nossa amizade, tornando-nos sempre

melhores profissionais e também melhores cidadãos. Com esse propósito e essa postura, todos

ficaremos seguramente a ganhar.

Fafe, 24 de Março de 2014. A Direção

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Neste Relatório são apresentados resultados respeitantes às diversas ações e intervenções que

traduzem um ano de atividade e gestão. A execução mais detalhada das atividades e o

balanceamento crítico dos resultados obtidos constam de um conjunto de relatórios parcelares

que poderão e deverão ser analisados pelos interessados das respetivas Unidades/Serviços. Entre

eles, destacam-se:

1. Relatório de Execução da Formação Profissional;

2. Relatório de Avaliação das Aprendizagens dos Formandos;

3. Relatório de Avaliação da Qualidade da Formação;

4. Relatório de Avaliação dos Impactes – Clientes;

5. Relatório de Avaliação da Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores;

6. Relatório de Avaliação do Desempenho Profissional;

7. Relatório do Valor Acrescentado das Parcerias;

8. Relatório de Melhoria;

9. Relatório de Sugestões / Reclamações;

10. Relatório de Avaliação da Satisfação (dos Clientes, Colaboradores, Empregadores,

Famílias, Entidades Reguladoras, Financiadoras e Parceiros Sociais);

11. Relatório de Avaliação da Participação dos Clientes.

A informação aqui produzida resulta do tratamento e sistematização dos dados e resultados

evidenciados nestes relatórios, e que, em comparação com anos anteriores permitem analisar o

desempenho global da CERCIFAF no ano 2013.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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5. RESULTADOS GERAIS - NOTA SÍNTESE

LEITURA DOS RESULTADOS: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES

Na comparação anual, a execução de 2010 a 2013 regista um aumento de 171 clientes. Relativamente ao ano anterior o aumento foi de 67 clientes;

Na análise das diferentes tipologias de intervenção, no ano de 2013 regista-se um aumento significativo nos apoios realizados pelo Serviço de Intervenção Precoce (149 crianças), pondo em evidência que o estabelecido no Acordo com a Segurança Social (65 crianças) está muito distante e desfasado da atual prestação pelo SIP;

Observa-se também um ligeiro aumento nos apoios prestados aos alunos através do CRI;

Nos apoios prestados pelo CR - Centro de Recursos, há uma tendência de desvio negativo salientando-se a forte dependência do encaminhamento de candidatos pelos CT/Emprego para a execução destes serviços;

No CFE, no conjunto dos dados da Formação/Emprego, estes evidenciam uma certa regularidade e equilíbrio no volume de serviços/clientes;

Na valência CAO, há um desvio cada vez menor entre o volume de serviços previstos e realizados, refletindo a melhoria dos Acordos, ainda que se observe um ligeiro aumento no volume de serviços prestados nesta Valência. Também merece ser destacado o aumento do nº de clientes colocados em Atividades Socialmente Úteis (17 no total);

As Unidades de Residência mantêm a ocupação total dos lugares para residentes.

LEITURA DOS RESULTADOS: DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

Indicadores de Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores - acentuam um volume bastante elevado de formação, sobretudo a realizada no exterior, registando-se uma média de 44,5 horas de formação por colaborador;

Indicadores de Emprego/Inserção - evidenciam as dificuldades de realização de contratos de trabalho, notando-se uma opção clara das empresas por medidas menos onerosas e menos comprometidas com o emprego;

Indicadores de Satisfação - observa-se uma elevada satisfação dos stakeholders com os serviços prestados pela CERCIFAF, e, relativamente aos Colaboradores, estes aumentaram ligeiramente a sua satisfação embora esta se mantenha abaixo do nível esperado;

Indicadores de Participação – evidenciam tendência de equilíbrio e manutenção na participação dos clientes, estagiários e parcerias ativas;

Indicadores de Eficácia de Execução – denotam ligeiras melhorias na concretização dos objetivos de execução propostos, com diminuição das reclamações e sugestões;

Outros indicadores Operacionais (Fornecimento de Serviços) - Nota crítica para a comercialização de lenha que atingiu o ponto mais baixo de venda dos últimos anos.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS CLIENTES (Quadro comparativo - Por tipologia de atendimento em todas as Unidades/Serviços)

Indicadores ANO 2010 ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013

Obs Previsto

Executado

Desvios Previsto Executa

do Desvios Previsto

Executado

Desvios Previsto Executa

do Desvios

SIP - SERVIÇO DE INTERVENÇÃO PRECOCE Fafe-93 Cabeceiras – 19

Celorico – 34 Braga (1) Guimarães (2) Nº de Clientes atendidos 39 65 +26 65 94 +29 65 96 +31 65 149 + 84

CER - EDUCAÇÃO ESPECIAL Destacada 1 professora

Nº de Alunos 12 12 - 6 6 - 4 4 - 1 1 -

CRI - CENTRO DE RECURSOS INCLUSÃO

Nº de Alunos apoiados 125 129 +4 186 186 - 186 186 - 186 197 +11

CFE - CENTRO DE FORMAÇÃO E EMPREGO

Na FP a execução pode considerar-se dentro dos valores normais.

No CR, os desvios negativos devem-se, sobretudo, ao facto desta depender dos

encaminhamentos de candidatos por parte do

IEFP.

Nº Formandos - Formação Inicial 52 62 +10 52 60 +8 72 74 +2 58 58 -

Nº Formandos - Projeto Piloto 0 0 - 0 0 - 0 0 - 10 10 -

Nº Formandos - Formação Contínua 20 20 - 30 20 -10 24 20 - 4 20 10 - 10

IAOP /IAOQE 30 20 -10 20 26 +6 40 25 -15 30 29 - 1

Apoio à Colocação (AC) 16 19 +3 28 21 -7 37 25 -12 25 14 - 11

Apoio Pós-Colocação (APC) 24 25 +1 25 26 +1 31 24 -7 36 29 - 7

Enclave - Empregos 10 10 - 10 9 -1 11 12 +1 12 10 - 2

CAO - CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS

Apoio Ocupacional (direto) 60 60 - 60 82 +22 60 71 +11 75 75 -

Atividades Socialmente Úteis (externas) 6 6 - 10 10 - 14 14 - 14 18 +4

UR - UNIDADES RESIDENCIAIS Lotação esgotada nas Unidades Residenciais e

ocupada a vaga da Segurança Social.

Lar Residencial 20 20 - 20 20 - 20 20 - 20 20 -

Residência Autónoma 8 8 - 8 8 - 8 8 - 8 8 -

TOTAIS 422 456 +32 520 568 +48 572 579 +7 560 628 +68

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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DESEMPENHO ORGANIZACIONAL (QUADROS COMPARATIVOS)

Indicadores Realizado

(Ano 2010) Realizado

(Ano 2011) Realizado

(Ano 2012) Realizado

(Ano 2013) Tendência Obs.

INDICADORES DE EFICÁCIA E EXECUÇÃO

Taxa de execução dos Objetivos do Plano Atividades 87,20 % 88,25 % 94,00 % 61,80 % As prioridades definidas impediram a concretização

de todos os objetivos definidos.

Taxa de aprovação das Candidaturas apresentadas 100,00 % 100,00 % 88,46 % 100,00 %

Taxa de concretização do Plano de Melhoria 98,00 % 69,23 % 90,90 % n.d. - Dado ainda não disponível

Taxa de eficácia dos Planos Individuais (Clientes) 54,55 % 63,40 % 68,70 % n.d. - Dado ainda não disponível

Reclamações 8 12 7 2

Sugestões 2 5 4 3

Tempo médio de resposta às Sugestões/Reclamações 7 dias 3,7 dias 3,09 dias 5,06 dias Diminuição do tempo de resposta para cerca de

metade.

INDICADORES DE INSERÇÃO SOCIOPROFISSIONAL

Protocolos - FORM. CONT. TRABALHO 18 19 13 24 O Emprego das PCDI sofreu profundas alterações. Por essa razão, a execução anual passará a contar

também com estes indicadores de Inserção, onde se incluem medidas e opções de continuidade da

formação nas empresas, assim como situações dos utentes CAO que desenvolvem Atividades

Socialmente Úteis em diversas Entidades de Acolhimento.

Parcerias - APOIO À COLOCAÇÃO 4 11 12 16

Contratos - ESTÁGIOS DE INSERÇÃO n.a. n.a. 3 5

Contratos - EMPREGO APOIADO - 1 4 2

Protocolos - ATIV. SOC. ÚTEIS 18 19 13 17

INDICADORES DE SATISFAÇÃO

Satisfação dos Clientes 94,00 % 92,50 % 86,00 % 88,00 % Com a revisão da metodologia a satisfação das Partes Interessadas (Famílias e Empregadores)

passou a ser analisada com inquéritos adequados a cada um dos agentes em 2012.

Inquérito aos Empregadores não realizado em 2013.

Satisfação dos Colaboradores 77,91 % 78,46 % 65,70 % 68,20 %

Satisfação das Partes Interessadas 95,20 % 90,20 % - - -

Satisfação das Famílias - - 84,50 % 82,00 %

Satisfação dos Empregadores - - 83,00 % - -

Satisfação dos Reguladores e Financiadores 78,92 % 79,40 % 95,60 % 96,30 %

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

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Indicadores Realizado

(Ano 2010) Realizado

(Ano 2011) Realizado

(Ano 2012) Realizado

(Ano 2013) Tendência Obs.

INDICADORES DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES

Total de ações assistidas 41 18 20 64

Em 2013, todos os indicadores se mostraram positivos, influenciados pelo volume de horas em

participações na formação/educação, realizadas no exterior.

Total de participantes 152 141 109 151

Volume de horas assistidas 1882 2450 1320,5 3432

Média de Horas por participante 12,38 17,37 12,1 22,7

Média de horas assistidas /Colaborador 26,13 31,8 16,9 44,5

Taxa de execução do Plano Formação-Colaboradores 111,02 % 181,80 % 107,10 % 160,20 %

INDICADORES DE PARTICIPAÇÃO (nas atividades e serviços da Organização)

Participação de Clientes na revisão de serviços 228 186 152 148

Participação de Estagiários e Voluntários 19 n.a. n.a. 8 6 Estagiários; 2 Voluntários

Inovação por Sugestões/Reclamações dos Clientes 3 3 0 0 - Melhorias: sala de informática (Refeitório (11)

Inovação por Sugestões/Reclamações dos Colaboradores

n.a. 2 3 1 Melhoria Proc. Adm (2011) informação (2012)

Ocup do Polidesportivo por Colab.(2013)

Parcerias Estratégicas realizadas 8 2 4 3 Polónia, Mutua de Basto, Nun’Álvares.

OUTROS INDICADORES OPERACIONAIS (FORNECIMENTO DE SERVIÇOS)

Acidentes em contexto laboral - Colaboradores 1 3 3 4 2013: 4 acidentes ligeiros; 1 (prolongado)

Acidentes em contexto laboral - Clientes n.a. 1 3 1 Acidentes ligeiros.

Fornecimento de Lenha (kg.) 968803 762050 803580 701250 Resultados de Exploração/comercialização mais

baixos de sempre.

Resíduos Sólidos - Cartão/Papel (kg.) 278364 175363 (*) - - (*) Este serviço deixou de ser realizado pela CERCIFAF em função do protocolo estabelecido com

a empresa RESIFLUXO. Resíduos Sólidos - Plásticos (kg.) 34636 11130 (*) - -

Nota:

1 - Alguns indicadores foram detalhados em função de melhorias introduzidas e importância dos dados.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

16

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

17

6. OBJETIVOS PREVISTOS / RESULTADOS ALCANÇADOS

Estratégia Objetivos / Indicadores - 2013 Resultados alcançados

% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica - I

Aumentar as condições de sustentabilidade da

Organização

Objetivo 1- Aumentar a capacidade de auto-financiamento. Ind.1 Obter melhorias financeiras sem aumento dos preços mercado; Ind.2 Conseguir apoio para sustentar despesas com treino e competição de desporto adaptado; Ind.3 Aumentar receitas de cedência dos pavilhões em 10%; Ind.4 Diminuir 10% os resultados de desequilíbrio anual.

Cumprido totalmente Cumprido parcialmente Cumprido totalmente Cumprido totalmente

100% 50%

100% 100%

87,5%

Objetivo 2 - Aumentar os protocolos para prestação de serviços. Ind.1 Fazer 2 reuniões com responsáveis; Ind.2 Conseguir aumento de 10 utentes com protocolo CAO; Ind.3 Conseguir acordo para apoiar 10 utentes pelo SAVI.

Cumprido totalmente Cumprido totalmente Cumprido parcialmente

100% 100% 50%

83,3%

Objetivo 3 - Rever comparticipações das Famílias. Ind.1 Envolver cerca de 120 famílias no Encontro; Ind.2 Conseguir uma melhoria de receitas de cerca de 5%.

Não realizado Cumprido totalmente

0% 100%

50%

Objetivo 4 - Aumentar índice de rentabilidade dos sectores produtivos. Ind.1 Apresentar e aprovar medidas e objetivos anuais de cada sector; Ind.2 Aumentar preço da lenha 5%; Ind.3 Aumentar 10% nas vendas de lenha e nas receitas totais sem encargos adicionais; Ind.4 Aumentar receitas de alugueres 10%; Ind.5 Ajustar despesas e receitas dos serviços; Ind.6 Aumentar 20% a rentabilidade da lavandaria.

Cumprido totalmente Não realizado Não realizado Cumprido totalmente Cumprido totalmente Não realizado

100% 0% 0%

100% 100%

0%

50%

TOTAL 67,70%

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

18

Estratégia Objetivos / Indicadores - 2013 Resultados alcançados

% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica – II

Reforçar os níveis de Competitividade,

Qualidade, Diversidade e Inovação dos Serviços

Objetivo 1 - Valorização do conteúdo/prestação das Unidades/Serviços. Ind.1 Realizar Workshop temático e envolver 50 técnicos dos vários serviços e outras entidades; Ind.2 Realizar intercâmbio com a participação de formadores e técnicos do CFE; Ind.3 Realizar ações com envolvimento de todos os monitores e técnicos do CAO; Ind.4 Incluir 10 formandos de vários cursos nas várias ações externas; Ind.5 Apresentar relatório e conclusões gerais.

Cumprido Totalmente Parcialmente Cumprido Cumprido Totalmente Cumprido Totalmente Cumprido Totalmente

100% 50%

100% 100% 100%

90%

Objetivo 2 - Consolidar a carteira de competências da Organização. Ind.1 Elaborar ficha sobre o valor acrescentado de cada sector; Ind.2 Criar brochura sobre as competências residentes na CERCIFAF; Ind.3 Divulgar carteira de competências.

Não realizado Não realizado Não realizado

0% 0%

Objetivo 3 - Investir em ações de inovação Ind.1 Organizar passagem de modelos inclusivos; Ind.2 Organizar a 1ª Gala Solidária.

Cumprido totalmente Não realizado

100% 0%

50%

Objetivo 4 - Sistematizar conhecimento Ind.1 Aprofundar e organizar conceitos da área de Reabilitação; Ind.2 Definir textos, grafismos, imagem.

Cumprido totalmente Cumprido totalmente

100% 100%

100%

Objetivo 5 - Identificar “Boas Práticas” Ind.1 Sistematizar ideias, conceitos e práticas de sucesso, testemunhos credíveis; Ind.2 Elaborar publicação e Promover a difusão eletrónica e escrita; Ind.3 Lançar o Manual das “Boas Práticas”.

Não realizado Não realizado Não realizado

0% 0% 0%

0%

Objetivo 6 - Criar ideias para o futuro Ind.1 Obter e testar ideias para o futuro da CERCIFAF (serviços, eventos, instrumentos, etc…); Ind.2 Aumentar o envolvimento da sociedade.

Cumprido totalmente Cumprido parcialmente

100% 50%

75%

TOTAL 52,5%

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

19

Estratégia Objetivos / Indicadores - 2013 Resultados alcançados

% Grau de

Cumprimento

Dimensão Estratégica – III

Inovar as medidas e meios de comunicação e

divulgação

Objetivo 1 - Aumentar a eficácia de comunicação interna e externa Ind.1 Aumentar os acessos da página internet; Ind.2 Aumentar o acesso eletrónico à documentação por parte dos colaboradores; Ind.3 Diminuir o tempo de resposta aos questionários de satisfação para 10 dias; Ind.4 Aumentar o nº de respostas aos desafios e sugestões provenientes de todos os serviços. Ind.5 Colocar sinalética adequada nos pontos principais de entrada e saída da cidade, com indicação para a CERCIFAF.

Cumprido totalmente Parcialmente cumprido Parcialmente cumprido Parcialmente cumprido Não realizado

100% 80% 80% 70% 0%

66%

Objetivo 2 - Promover as Atividades e Serviços da Organização Ind.1 Aumentar os pedidos de adesão à CERCIFAF por via eletrónica em 7%; Ind.2 Aumentar as encomendas de lenha e serviços por via eletrónica em 12%;

Parcialmente cumprido Cumprido totalmente

60% 100%

80%

Objetivo 3 - Criar eventos com impacto social Ind.1 Realizar a 1ª Gala “Pirilampo Solidário”; Ind.2 Organizar a ‘Marcha da Solidariedade’; Ind.3 Comemoração dos 35 anos da CERCIFAF)

Não realizado Parcialmente cumprido Cumprido totalmente

0% 50%

100% 50%

TOTAL 65,3%

TOTAL Objetivos/medidas Indicadores Grau de cumprimento

3 13 42 61,8%

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

20

ANÁLISE GRÁFICA

1. Grau de cumprimento dos objetivos, por Dimensão Estratégica

0 10 20 30 40 50 60 70

Dimensão Estratégica I

Dimensão Estratégica II

Dimensão Estratégica III

67,7

52,5

65,3

Cumprimento dos objetivos

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

21

2. Grau de cumprimento dos objetivos, de acordo com os indicadores de realização

87,50% 83,30%

50% 50%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Objectivo 1- Aumentar acapacidade de auto-financiamento.

Objectivo 2 - Aumentar osprotocolos para prestação de

serviços.

Objectivo 3 - Revercomparticipações das Famílias.

Objectivo 4 - Aumentar índice derentabilidade dos sectores

produtivos.

Dimensão Estratégica I Aumentar as condições de sustentabilidade da Organização

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

22

90%

0%

50%

100%

0%

75%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Objectivo 1 -Valorização do

conteúdo/prestaçãodas Unidades/Serviços.

Objectivo 2 - Consolidara carteira de

competências daOrganização.

Objectivo 3 - Investirem acções de inovação

Objectivo 4 -Sistematizar

conhecimento

Objectivo 5 - Identificar “Boas Práticas”

Objectivo 6 - Criarideias para o futuro

Dimensão Estratégica II Reforçar os níveis de Competitividade, Qualidade, Diversidade e

Inovação dos Serviços

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

23

66%

80%

50%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

Objectivo 1 - Aumentar a eficácia de comunicaçãointerna e externa

Objectivo 2 - Promover as Actividades e Serviçosda Organização

Objectivo 3 - Criar eventos com impacto social

Dimensão Estratégica III Inovar as medidas e meios de comunicação e divulgação

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

24

7. QUADROS DE ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS (De acordo com os Objetivos e Metas do Plano de Atividades)

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2013 GRAU DE REALIZAÇÃO DESVIOS

Objetivos previstos Indicadores e Metas Resultados %

ESTRATÉGIA. I Aumentar as condições de sustentabilidade da Organização.

1.1. Aumentar a capacidade de autofinanciamento.

Ind.1 Obter melhorias financeiras sem aumento dos preços de mercado; Ind.2 Conseguir apoio para sustentar despesas com treino e competição de desporto adaptado; Ind.3 Aumentar receitas de cedência dos pavilhões em 10%; Ind.4 Diminuir 10% os resultados de desequilíbrio anual.

Conseguido equilíbrio financeiro à custa do aumento dos proveitos e diminuição dos custos. Realizadas reuniões para propostas de financiamento com Vereador da Cultura e Diretor Regional do IPDJ. Há propostas para desenvolver projetos mas não foram ainda concluídos. Atualizados valores de cedência. Completamente conseguido havendo agora resultados positivos.

100%

50%

100%

100%

Está em análise uma proposta com o IPDJ para criação de Centro de Rendimento.

1.2. Aumentar os protocolos para prestação de serviços.

Ind.1 Fazer 2 reuniões com responsáveis; Ind.2 Conseguir aumento de 10 utentes com protocolo CAO; Ind.3 Conseguir acordo para apoiar 10 utentes pelo SAVI.

Realizadas reuniões de trabalho e contactos para este objetivo. Em conjunto com o ano anterior, foram aumentados 15. Realizados contactos mas, ainda, sem conhecimento da aprovação do projeto.

100%

100%

50%

Apesar do bom acolhimento, o projeto ainda aguarda solução na Segurança Social.

1.3. Rever comparticipação das famílias.

Ind.1 Envolver cerca de 120 famílias no Encontro; Ind.2 Conseguir uma melhoria de receitas de

Não foi realizado. Conseguido ainda que sem aumentar as comparticipações das famílias.

0%

100%

Não se conseguiu concretizar a realização prevista de um Encontro de Famílias do Ave

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

25

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2013 GRAU DE REALIZAÇÃO DESVIOS

Objetivos previstos Indicadores e Metas Resultados %

cerca de 5%. definido no âmbito do Ave Social.

1.4. Aumentar índice de rentabilidade dos sectores produtivos

Ind.1 Apresentar e aprovar medidas e objetivos anuais de cada sector; Ind.2 Aumentar preço da lenha 5%. Ind.3 Aumentar 10% nas vendas de lenha e nas receitas totais sem encargos adicionais. Ind.4 Aumentar receitas de alugueres 10%. Ind.5 Ajustar despesas e receitas dos serviços; Ind.6 Aumentar 20% a rentabilidade da lavandaria.

Apresentados e definidos os planos sectoriais. Não realizado. Não conseguido. Este parâmetro foi conseguido, apesar do investimento realizado. Todos os sectores foram colocados perante este problema de ajustamento e conseguiram cumprir-se as metas desejadas, com exceção da lenha. Não realizado.

100% 0% 0% 100% 100% 0%

Considerou-se inoportuno o aumento de preços. As vendas de lenha terão baixado por falta de stock para obter lenha seca. Ainda não há soluções de maior viabilidade.

ESTRATÉGIA II Reforçar os níveis de Competitividade, Qualidade, Diversidade e Inovação dos serviços.

2.1. Valorização do conteúdo/prestação das Unidades/Serviços.

Ind.1 Realizar Workshop temático e envolver 50 técnicos dos vários serviços e outras entidades; Ind.2 Realizar intercâmbio com a participação de formadores e técnicos do CFE; Ind.3 Realizar ações com envolvimento de todos os monitores e técnicos do CAO;

Realizado W em Vieira do Minho. Presentes cerca de 60 técnicos, incluindo de várias organizações convidadas. Foram realizadas ações de envolvimento de formandos. Não foi realizado intercâmbio com formadores. Realizadas várias ações conjuntas ao longo do ano.

100%

50%

100%

Intercâmbio de formadores agendado para 2014.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

26

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2013 GRAU DE REALIZAÇÃO DESVIOS

Objetivos previstos Indicadores e Metas Resultados %

Ind.4 Incluir 10 formandos de vários cursos nas várias ações externas; Ind.5 Apresentar relatório e conclusões gerais.

Ultrapassado. As visitas de estudo abrangeram cerca de 50 formandos. Relatório da Equipa de Acompanhamento do Projeto Piloto, incluído no dossier técnico de acompanhamento dos projetos formativos.

100%

100%

2.2. Consolidar a carteira de competências da Organização.

Ind.1 Elaborar ficha sobre o valor acrescentado de cada sector; Ind.2 Criar brochura sobre as competências residentes na CERCIFAF; Ind.3 Divulgar carteira de competências.

Não realizado. Não realizado Não realizado.

0%

0%

0%

Foram definidas outras prioridades, considerando-se que este objetivo deveria ser realizado até 2015.

2.3. Investir em ações de inovação.

Ind.1 Organizar passagem de modelos inclusivos; Ind.2 Organizar a 1ª Gala Solidária.

Realizada com o apoio da agência Be-Exoctic. Não realizada.

100%

0%

Por razões financeiras e logísticas, considerou-se não haver possibilidade de realização da 1ª Gala no ano 2013.

2.4. Sistematizar conhecimento.

Ind.1 Aprofundar e organizar conceitos da área de Reabilitação; Ind.2 Definir textos, grafismos, imagem

Realizadas sessões de discussão e aprofundamento de metodologias e conceitos. Estruturada definição de modelos de imagem e comunicação, para aplicação em vários suportes.

100%

100%

2.5. Identificar “Boas Práticas”.

Ind.1 Sistematizar ideias, conceitos e práticas de sucesso, testemunhos credíveis. Ind.2 Elaborar publicação e Promover a difusão eletrónica e escrita. Ind.3 Lançar o Manual das “Boas Práticas”

Não realizado. Não realizado Não realizado

0%

0%

0%

Este objetivo não foi concretizado por força dos constrangimentos financeiros e prioridades definidas.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

27

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2013 GRAU DE REALIZAÇÃO DESVIOS

Objetivos previstos Indicadores e Metas Resultados %

2.6. Criar ideias para o futuro.

Ind.1 Obter e testar ideias para o futuro da CERCIFAF (serviços, eventos, instrumentos, etc…) Ind.2 Aumentar o envolvimento da sociedade

Iniciada a discussão sobre o futuro da CERCIFAF. Algumas ações realizadas, outras em curso.

100%

50%

Dada a pertinência deste objetivo, será concluída até 2015.

ESTRATÉGIA III Inovar as medidas e meios de comunicação e divulgação

3.1 Aumentar a eficácia da comunicação interna e externa

Ind.1 Aumentar os acessos da página internet; Ind.2 Aumentar o acesso eletrónico à documentação por parte dos colaboradores; Ind.3 Diminuir o tempo de resposta aos questionários de satisfação para 10 dias; Ind.4 Aumentar o nº de respostas aos desafios e sugestões provenientes de todos os serviços. Ind.5 Colocar sinalética adequada nos pontos principais de entrada e saída da cidade, com indicação para a CERCIFAF.

Regista-se um aumento de acesso e aumento da procura de informação. Parcialmente conseguido. Já melhorou bastante, embora com poucas respostas. Conseguido em parte. Será necessário aumentar as sugestões. Não realizada.

100%

80%

80%

70%

0%

Nos próximos meses, serão desencadeadas ações com os colaboradores no sentido de visitar com mais frequência a página Web. Há necessidade de rever os sistemas para incentivar a proliferação de ideias novas. A Autarquia sofreu mudanças. Espera-se uma oportunidade para em 2014 cumprir este objetivo.

3.2 Promover as atividades e serviços da Organização.

Ind.1 Aumentar os pedidos de adesão à CERCIFAF por via eletrónica em 7%; Ind.2 Aumentar as encomendas de lenha e serviços por via eletrónica em 12%;

Recebidos alguns pedidos de adesão, embora poucos. Melhorou bastante, havendo já muitos clientes a fazer encomendas por esta via.

60%

100%

A informação em painéis eletrónicos irá reforçar este objetivo.

3.3 Criar eventos com impacto social

Ind.1 Realizar a 1ª Gala “Pirilampo Solidário”;

Não realizada.

0%

Fatores de ordem interna levaram a que se considerasse não

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

28

DIMENSÃO ESTRATÉGICA

OBJECTIVOS OPERACIONAIS 2013 GRAU DE REALIZAÇÃO DESVIOS

Objetivos previstos Indicadores e Metas Resultados %

Ind.2 Organizar a ‘Marcha da Solidariedade’; Ind.3 Comemoração dos 35 anos da CERCIFAF)

Realizadas ações de participação na cidade, embora diferentes desta. Realizada comemoração no dia 25 de Outubro e no dia 3 de Dezembro com a inauguração da “Sala da Cidadania”

50%

100%

haver condições materiais e humanas para esta realização. Agendada já para 3 de Maio de 2014.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

29

8. INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

As melhorias implementadas em 2013 constam do Quadro seguinte.

Domínios da

Inovação Estratégia Incidência

Oferta de

Serviços/Produtos

Organizados espaços de funcionamento da formação

tecnológica, com implementação das melhorias

funcionais nas áreas da formação de acordo com as

necessidades e exigências.

Melhorada a divulgação para acesso à formação técnica

e de dupla certificação com difusão de informação pelos

serviços públicos, escolas, juntas de freguesia e outros.

Reorganizados os meios de desenvolvimento da

Formação para a Inclusão no contexto do projeto-piloto.

Espaços de formação do

CFE.

Serviços diversos;

Comunidade;

Freguesias.

Equipas de trabalho;

Coordenação.

Oferta de

Serviços/Produtos

Implementadas condições para acolhimento de novos

públicos através da disponibilização de espaços

formativos.

Espaço de acolhimento;

Casas de Banho;

Sala de reunião Equipa;

Organização interna.

Clientes

Revisto Questionário de avaliação da Satisfação.

Criado documento orientador sobre “Maus-Tratos”. Gestão da Qualidade

Famílias Revisto Questionário de avaliação da Satisfação. Gestão da Qualidade

Empregadores Revisto Questionário de avaliação da Satisfação. Gestão da Qualidade

Colaboradores

Revisto Regulamento de Avaliação do Desempenho.

Criado Manual de Acolhimento.

Gestão da Qualidade

Organizacional

Aprofundadas as Metodologias de avaliação

(desempenho e satisfação).

Revistos instrumentos de gestão (diversos)

Reformulado e ajustado o Site da CERCIFAF, dotando-o

de novas funcionalidades, com informação sobre o

funcionamento de cada estrutura e acesso interno a toda

a informação organizacional pelos colaboradores.

Comunicação interna e

externa

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

30

9. RECURSOS MOBILIZADOS

9.1. Recursos Humanos

Profissionais ao serviço da CERCIFAF em Dezembro de 2013

Estrutura de R. H. N.º de Colaboradores Efetivos A Termo OBS

Colaboradores 77 69 8

Prestadores de Serviços 4 - - 3 Formadores

1 Médico

Destacados 1 - - ME/DRE

Estagiários 2 - -

Voluntários 1 - -

Para a execução das atividades e serviços ao longo do ano, em Dezembro de 2013 a CERCIFAF

contava com 77 colaboradores, contabilizando os efetivos e contratados a termo. Os prestadores

de serviços são, como se refere, situações decorrentes da limitação temporal de projetos onde

são enquadrados formadores, havendo ainda a situação de avença médica.

De registar ainda a presença de 1 professora destacada pelo Ministério da Educação para a

Educação Especial, a situação de 2 estagiárias na área das Terapias e 1 voluntária enquadrada na

atividade social e de socialização de alguns jovens.

9.2. Formação e Desenvolvimento dos Colaboradores

Nos quadros seguintes é possível concluir que, em 2013, os Colaboradores da CERCIFAF:

1. Participaram em 7 ações de formação internas;

2. Participaram em 57 ações de formação externas;

3. Assistiram a 64 ações de formação contínua, em contextos e modalidades variadas e

específicas, definidos em função das intervenções e responsabilidades assumidas e aos

interesses e necessidades dos profissionais;

4. Tendo em consideração o nº de trabalhadores em 2013 (78), e o nº de horas de

formação assistidas, em média, a participação por colaborador foi de 44 horas de

formação.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

31

No conjunto da formação assistida, obtemos uma participação de 11% em ações de formação

Interna e 89% em ações Externas, como se conclui da análise dos quadros do relatório de

formação.

Comparando as previsões do plano e a respetiva execução, verifica-se um aumento das horas

realizadas em ações internas, com um desvio positivo superior a 60%, enquanto nas outras ações

(realizadas no exterior) se observa uma muito significativa expressão de participações e um total

de horas bastante elevado.

RESULTADOS GERAIS

Total de ações assistidas 64 (internas e externas)

Total de participações

(Colaboradores envolvidos) 151

3432/151

Média = 22,7 Volume de horas assistidas 3432

Média de Horas por participante 22,7

Total de colaboradores em exercício de funções na CERCIFAF 77

Média de horas assistidas /Colaborador 44,5 3432/77

Média = 44,5

No quadro seguinte pode observar-se a diversidade de ações assistidas pelos colaboradores.

RESULTADOS GLOBAIS OBS

ÕES

INTE

RN

AS

Horas Previstas (internas)

68

Estes dados reportam-se apenas às ações formativas programadas de acordo com as candidaturas à

formação contínua.

Horas Executadas 109

Tx. de Cumprimento 160,20%

Desvio +60,20%

ÕES

EXTE

RN

AS Horas Previstas n.e.

No próximo ano, o Plano irá prever uma média estimada de horas de formação a realizar no

exterior com base nos anos anteriores.

Horas Executadas 3368

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

32

Nº Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Colab.

Envolvidos

Horas

Formação

Realizadas

Volume

de Horas

Tipo Fontes de Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

1 Língua Inglesa 1 CERCIFAF 13 50 650 x x POPH

2 Workshop I - Novas necessidades, novos projetos 2 CERCIFAF 15 6 90 x x POPH

3 Workshop II - Conhecer e implementar a estratégia da

Organização 2 CERCIFAF 15 6 90 x x POPH

4 Workshop III - Participar, Partilhar, Inovar 2 CERCIFAF 20 6 120 x x POPH

5 Gestão de emoções 2 Psiquilibrios 1 6 6 x x

6 Avaliação da psicopatologia com a bateria ASEBA em crianças e

adolescentes 2 Psiquilibrios 1 8 8 x x

7 Aspetos deontológicos e práticos dos relatórios de avaliação

psicológica 1

Ordem dos

psicólogos 1 25 25 x x

8 Reiki – Nível II 1 CENIF 2 54 108 x x

9 Reiki – Nível III 1 CENIF 2 120 240 X x

10 Reiki Karma – Nível I 1 CENIF 1 20 20 X x

11 Oficina de expressão plástica aplicada às artes performativas 1 ADCL 2 100 200 X x

12 Dança Inclusiva 2 FD4 – Porto 1 8 8 X x

13 Iniciação ao Tarot 1 n.e. 1 32 32 X x

14 Cidadania – uma pedra no caminho 3 A Escolas Carlos

Amarante 1 4 4 X x

15 Chakras e anatomia energética 1 CENIF 1 8 8 X x

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

33

Nº Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Colab.

Envolvidos

Horas

Formação

Realizadas

Volume

de Horas

Tipo Fontes de Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

16 Conhecer a espiritualidade 2 CENIF e APR 1 4 4 x x

17 11º Congresso da FENPROF (Afirmar a escola pública,

Valorizar os professores, dar futuro ao país 3 FENPROF 2 16 32 x x

18 Centro de Recursos - AT/PA 3 IEFP 1 4 4 x x

19 Metodologias CAO - Casa de Trabalho Fontarcada 2 Ave Social 1 4 4 x x

20 Reforma da PAC - Conferência 3 Mutua de Basto 1 4 4 x x

21 Ave Social - Ideias e Empreendedorismo 2 C de Estudos

Camilianos 1 4 4 x x

22 Qualidade - Indicadores 3 APPACDM

Coimbra 1 6 6 x x

23 Ave Social - Observação de respostas sociais 2 Centro Social do

Bairro 1 4 4 x x

24 Avaliação da Capacidade de Trabalho - Metodologia e

Instrumentos 2

IEFP – CEARTE-

Coimbra 2 6 12 x x

25 Ave Social - Observação de respostas sociais 2 CERCIGUI 2 4 8 x x

26 SAPA - Metodologia, Produtos 2 IEFP Xabregas 2 7 14 x x

27 Encontro de Dirigentes 3 FENACERCI 3 21 63 x x

28 I Congresso Social do Ave “O Futuro da Inclusão” 3 CIMAVE 10 14 140 x x x x

29 Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho – Conceitos

Básicos 1 A E de Fafe 1 25 25 X x

30 Primeiros Socorros 1 A E Fafe 1 25 25 X x

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

34

Nº Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Colab.

Envolvidos

Horas

Formação

Realizadas

Volume

de Horas

Tipo Fontes de Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

31 Pós – Graduação Direção e Sustentabilidade das Organizações 1 Universidade

Lusíada 4 118 472 X x

32 Trabalho e Lazer 2 CERCIFAF 1 6 6 X x

33 Liderança e Organização no Trabalho 1 CERCIFAF 1 25 25 X x

34 Curso de Formação Profissional de Planos de HST em

organizações de reabilitação profissional 1

Centro Tecnol.

Cerâmica/ Vidro 2 25 50 X X

35 IX Congress European Association for Mental Health in

intellectual Desability. 1 FENACERCI 1 30 30 X x x

36 Formação de Formadores: Certificado de Competências

Pedagógicas (CAP). 1 ENA 1 90 90 X x

37 Saúde Mental na Deficiência Intelectual – Um Direito. 3 DGS

INR 1 15 15 X x

38 Curso de formação “Práticas de Intervenção Precoce Baseadas

nas Rotinas: como promover a participação da família?” 1 ANIP 5 25 125 X

X

Transporte

39 1º Encontro das ELI da Região Norte “Partilhar para Crescer” 3 SNIPI 2 7,5 15 X x

40 Parentalidade Positiva: À conversa com…Prof.ª Dr.ª Filomena

Gaspar 3

CMF

Sol do Ave 1 3 3 X

ISS,

QREN

41 PRESSE 1 Agr. Escolas de V.

Araújo 1 50 50 x x

42 III Conferência Práticas Clínicas em Terapia da Fala 3 SpeechCare 1 7 7 X X

43 Anatomia Palpatória para Terapeutas da Fala 2 Pediatria do

H Santa Maria 1 4 4 X X

44 Integração Sensorial para Terapeutas da Fala 2 Instituto CRIAP 1 3 3 X X

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

35

Nº Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Colab.

Envolvidos

Horas

Formação

Realizadas

Volume

de Horas

Tipo Fontes de Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

45 Suporte Básico de Vida em Pediatria 2 Instituto CRIAP 1 2 2 X X

46 Investigação e Instrumentos de Intervenção na Prática Clínica

em Terapia da Fala 3

E Sup. Saúde Egas

Moniz 1 8 8 X X

47 Desafios do Envelhecimento:

Novas Práticas, Perspetivas e Futuro 3 IXUS 1 4 4 X X

48 Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1 Alamedas Office 1 90 90 X X

49 Sessões de formação/ Supervisão Técnica 1 SNIPI da UM 1 30 30 x x

50 Qualidade, Gestão e Avaliação em Entidades de Reabilitação 5 Universidade

Lusíada 2 200 400 x x

51 Reflexões sobre a Evolução do Currículos na educação Básica 3 n.e 1 3 3 x x

52 Leitura de Imagens 2 n.e 1 4 4 x x

53 Dificuldades de Aprendizagem: Cérebro, Cognição e Educação 3 n.e 1 3 3 x x

54 ALEPE – Avaliação de Leitura em Português Europeu 2 n.e 1 4 4 x x

55 Revisão Sistemática da Literatura 1 n.e 1 2 2 x x

56 Construção de Testes com Recurso ao Modelo RASCH 2 n.e 1 4 4 x x

57 A utilização do Software Winsteps 2 n.e 1 4 4 x x

58 Leitura. Educação Literária. Mediação 3 n.e 1 3 3 x x

59

Longitudinal Research Contacts with Parents: Metaphors as

Gifts to Understand Parents Positions in their Negotiations for

Their Childrens with Disabilities with the Care Sector and the

World

3 n.e 1 3 3 x x

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

36

Nº Designação da Ação Metodologia

a)

Entidade

Promotora

Colab.

Envolvidos

Horas

Formação

Realizadas

Volume

de Horas

Tipo Fontes de Financiamento

Interna Externa Entidade Outras

60 How to Promote Progress in Developmente Dcience – a Matter

of Macth 3 n.e 1 3 3 x x

61 Jogo e Educação 3 n.e 1 3 3 x x

62 Educação: Direitos e Inclusão 3 n.e 1 3 3 x x

63 Family-Centered Practices: The Theory, the Evidence and the

Implementation 3 n.e 1 3 3 x x

64

Os Direitos Humanos da Criança e os Desafios, nos Caminhos

para a sua Concretização, da Permanente Comunicabilidade

entre a Ciência, o Sistema Normativo, o Sistema Político, os

Sistemas de Intervenção e a Ação Concreta.

3 n.e 1 3 3 x x

EXECUÇÃO TOTAIS 151 1388,5 3432 7 54

a) Metodologia: 1 - Ação de formação em grupo; 2 - Workshop; 3 - Participação em eventos (seminários, conferências, congressos…); 4 - Ações internas/abordagem técnica.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

9.3. Equipamentos e Recursos Materiais

Recursos Físicos e Logísticos

Os recursos mobilizados para as diversas intervenções, e que fazem parte do património da

CERCIFAF, estiveram em permanente utilização ao longo do ano, destacando-se os seguintes:

Espaços de Formação Profissional (Equipados com Meios Oficinais, equipamentos,

máquinas, instrumentos e ferramentas de trabalho); Sala de Informática e TIC; salas de

hotelaria e restauração; multimédia, recursos formativos e pedagógicos, entre outros;

Espaços de desenvolvimento de Atividades Ocupacionais (2 edifícios);

Espaços de desenvolvimento da Educação Especial e Reabilitação;

Espaço de Residência (Unidade residencial e 2 apartamentos de residência autónoma;

Polivalente de Ar Livre (com pista de 200 metros, campo de jogos para práticas de

Espaço de Estimulação Sensorial e Desenvolvimento das Motricidades;

Espaços de Orientação e Avaliação/Orientação psicopedagógica e psicológica;

Salas de Recursos Multimédia (vídeo, televisão, rádio/gravação, câmaras de filmar, fot.

Digital…) e Sala de Rádio (com comunicação interna);

Espaços de Gestão Técnica (Qualidade, gestão operacional, outras;

Espaços Administrativos, de Gestão e Coordenação financeira e contabilística;

Espaços e Salas de Diagnóstico e Terapêutica (Terapia da Fala, Fisioterapia, Terapia

Ocupacional) Serviço Social e Médico, dotadas de equipamentos de diagnóstico,

equipamentos e ferramentas de gestão organizativa e atividades especializadas;

Ginásio interior, de desenvolvimento de competências de educação física, treino de

Boccia, expressões, atividades de movimento e dramatização;

Espaços de Direção e Administração, dotados de equipamentos e recursos de gestão e

comunicação.

Transportes, Alimentação, Comunicação e Outros

Viaturas de Transporte (Autocarros, e ligeiros de passageiros) e Transporte Adaptado,

destinado a assegurar a frequência de atividades pelos diversos clientes, provenientes

dos vários concelhos do âmbito geográfico de intervenção institucional;

Refeitório Social destinado a todos os clientes e colaboradores;

Espaço Internet (dispondo de 3 computadores acessíveis, todos com ligação à internet);

Canoagem (em Barragem local).

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

38

Tecnologias de formação/informação e comunicação

websites e plataformas de Internet

Website da CERCIFAF - http://www.cercifaf.pt.

O Site institucional contém um espaço restrito destinado à comunicação e informação com os

colaboradores;

Boletim “CERCIFAF informativo” trimestral

Rede Intranet

Espaço de partilha de informação em rede para fluidez de acesso, difusão e transferência de

informação interna.

Parque informático e recursos multimédia (recursos variados)

Outras tecnologias específicas

Snoezelen; estimulação sensorial; desenvolvimento de motricidades; relaxamento; expressão

corporal e dramática.

Ajudas técnicas

Para o trabalho de educação e reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais, a

instituição dispõe de:

Teclados de conceitos e software auxiliar de programação de grelhas e quadros de

comunicação alternativa.

Software especializado (ex: SpeechView) em diferentes áreas de educação e

reabilitação.

Ecrãs tácteis.

Comutadores e outros switches.

Ratos de bola (trackerballs) e joysticks, dispositivos apontadores;

Robot Roamer e software associado.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

39

9.4. Garantias para o desenvolvimento dos serviços

1. Certificação de Qualidade EQUASS – European Quality Assurance in Social Services,

sendo considerada como uma Organização de referência neste domínio de prestação de

serviços sociais;

2. Acreditação pela DGERT/IEFP/MTSS, para o desenvolvimento de ações de Formação

Profissional;

3. Credenciação pela DGIDC/ME como Centro de Recursos para a Inclusão, apoiando 9

Agrupamentos de Escolas de 5 concelhos (Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto,

Mondim de Basto, Vieira do Minho);

4. Credenciação pelo IEFP como Centro de Recursos, para apoio ao emprego das pessoas

com deficiência nos Centros de Emprego do Médio Ave e Alto Tâmega;

5. Procedimentos de contratação pública, proteção de dados e imagem;

6. Acessibilidade a todos os edifícios e espaços, nos termos da legislação em vigor;

7. Transportes de acordo com as exigências relativamente às viaturas, credenciação dos

motoristas e Transporte Coletivo de Crianças;

8. Equipamentos para condições de banho assistido;

9. Condições de segurança e sinalética interna (portas de corta-fogo, saídas de emergência,

sinalética de segurança, etc…)

10. Atendimento médico semanal e Medicina do Trabalho.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

10. ACORDOS E PROTOCOLOS

Para a prestação de serviços sociais às pessoas com deficiências e incapacidades, a CERCIFAF

possui acordos e protocolos com:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

No âmbito da Educação Especial e atividades desenvolvidas pelo Centro de Recursos para a

Inclusão (CRI), apoiando 9 Agrupamentos de Escolas e 186 alunos com NEE de carácter

permanente residentes em 5 Concelhos.

IEFP - INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Para o desenvolvimento de medidas de Formação/Emprego, Emprego Apoiado e Centro de

Recursos, nos termos do Decreto-Lei n.º 290/2009 de 12 de Outubro, regulamentadas pelo

Despacho Normativo 18_2010 de 29 Junho.

SEGURANÇA SOCIAL

Para o desenvolvimento de Atividades Ocupacionais, da Intervenção Precoce e para

funcionamento dos serviços de Residência (Lar Residencial e Lar de Apoio).

AUTARQUIAS LOCAIS

De Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Vieira do Minho, para

apoio ao transporte dos clientes/utentes, desenvolvimento de serviços e implementação de

ações de promoção do emprego e da empregabilidade.

ENTIDADES EMPREGADORAS

Públicas e privadas, em todos os concelhos da área de abrangência, no âmbito da formação e

emprego de pessoas com deficiência e incapacidades, para emprego, oportunidades de

trabalho e formação em posto de trabalho.

OUTRAS ENTIDADES

Juntas de Freguesia, Coletividades, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, Redes sociais,

Grupos Concelhios de Apoio à Deficiência, UNIVA’s, Associações Empresariais, CNO’s, entre

outros.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

41

11. AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS

A continuidade de prestação dos serviços e o seu desenvolvimento e inovação é uma garantia

tanto em quantidade como na qualidade desejada.

Como se observa no Mapa de Execução, as candidaturas apresentadas aos Programas de

financiamento (POPH, IEFP, Segurança Social, e outros) pela CERCIFAF têm vindo a ser aprovadas

com bons indicadores de qualidade e de execução.

No ano de 2013, foi deveras importante o alargamento do Acordo com a Segurança Social para

aumento de resposta aos Clientes CAO. Por um lado, possibilita mais respostas legítimas e

necessárias a pessoas com necessidades e diminuição das listas de espera, e por outro, foi

importante para equilibrar a sustentabilidade dos serviços.

Numa avaliação global, demonstra-se que os serviços aos clientes são garantidos e reconhecidos

como fundamentais às necessidades das pessoas.

Melhorias a realizar:

1. No âmbito do SIP – Serviço de Intervenção Precoce, onde cada vez é mais premente o

aumento das respostas a outros concelhos bem como o ajustamento da Equipa Técnica

que não dispõe já de condições para atender tantos casos de intervenção, mas há

necessidade ainda de definir o espaço-sede da resposta de forma a eliminar equívocos de

contacto e controvérsias desnecessárias;

2. No âmbito do CFE – Centro de Formação e Emprego, com vista à implementação de novas

áreas de formação/cursos e percursos para satisfazer as diversas expectativas, quer de

dupla certificação quer no domínio da formação tecnológica inicial;

3. No âmbito do SAVI – Serviço de Apoio à Vida Independente, cujo projeto está entregue há

vários anos, mas que não obteve ainda a devida resposta de aprovação nem de

funcionamento por parte da Segurança Social.

Finalmente, a continuidade e sustentabilidade dos serviços passa ainda pela definição e/ou

reestruturação dos serviços existentes ou por serviços a criar, de modo a satisfazer as exigências e

expectativas de novos clientes e as necessidades das comunidades.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

42

12. RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES

Relativamente ao ano de 2013, de uma forma geral verifica-se que o sistema registou menos

sugestões e de reclamações, em comparação com anos anteriores. O presente relatório dá conta

dos movimentos registados assim como a forma de tratamento e resposta aos interessados,

conforme se pode observar nos quadros seguintes.

O sistema continua a ser bem utilizado e, ainda que com diminuição de registos, a organização e

funcionamento denota melhorias e há menos reclamações e mais sugestões.

Quer os colaboradores quer os clientes, aproveitam este serviço para comunicar e obter respostas

para os problemas correntes.

Espera-se que os utilizadores gerais, sobretudo externos, adquiram hábitos de comunicação com

a organização por via eletrónica, cientes de que poderão ser contributos sempre valiosos para a

melhoria dos serviços.

SUGESTÕES RECLAMAÇÕES COM PROVIMENTO SEM PROVIMENTO

3 2 5 0

TIPO SUGESTÕES RECLAMAÇÕES

Clientes 1 2

Colaboradores 2 0

Familiar 0 0

Total 3 2

Prazo médio de resposta /reclamações 5,06 dias

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

43

Natureza das Reclamações e Sugestões

QUEM RECLAMAÇÕES SUGESTÕES

ASSUNTO OBS ASSUNTO

Clientes Reclama do atendimento no refeitório.

2 clientes.

Colaboradores Não se verificaram reclamações pelos colaboradores.

Familiar Idem.

Colaboradores

Subscrita por 1 colaborador

Sugere a possibilidade de o Polidesportivo ser

utilizado pelos colaboradores para a prática de desporto.

Subscrita por 1 colaborador

Sugere a melhoria de funcionalidade do transporte adaptado por mau funcionamento do sistema de elevação das cadeiras.

Clientes Subscrita por 1 Cliente

Sugere a possibilidade de ficar após a formação para colaborar nos transportes ou outras ações.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

44

13. INDICADORES DE QUALIDADE E SATISFAÇÃO

Indicadores de Qualidade:

Incidência Domínios Contributos

Clientes

Participação no

desenvolvimento

das ações e na

inovação dos

serviços

Construção da “Sala da Cidadania”, para reunião e convívio dos

formandos;

Eleição dos representantes dos Clientes (Associação de alunos);

Envolvimento e participação no planeamento de atividades

complementares de formação, na avaliação da qualidade e satisfação,

dando sugestões e fazendo reclamações.

Construção do PI Ideias sobre novos cursos e percursos de formação.

Formação Empenho e aplicação nas aprendizagens e valorização;

Melhoria dos resultados académicos e profissionais;

Lar Residencial Participação nas atividades da residência

CAO Participação em diversos grupos da comunidade, em atividades de

expressão, musica, desporto e outras.

Colaboradores

Orientação e

Supervisão de

Estagiários

Definição de áreas de aplicação prática de competências

Potenciação de intervenções e serviços a prestar

Acompanhamento e avaliação do desempenho

Sugestões de

Melhoria

Ética relacional

Planeamento e programação

Medidas de Motivação dos Colaboradores

Envolvimento na

formação continua

Participação nas ações internas e externas

Enfoque na atualização de competências

Melhoria dos níveis de desempenho e interesse organizacional

Cooperação na

Missão

Receção, acolhimento e acompanhamento aos familiares

Participação nos Eventos Institucionais

Colaboração empenhada na Campanha do Pirilampo Mágico

Colaboração nas Visitas Técnicas de Entidades Diversas

Gestão

Organizacional

Produção de

Documentação

Revisão das Funções e Responsabilidades de Gestão

Revisão e atualização de documentos da Organização

Formatação e referenciação de todos os documentos

Comunicação

interna e externa

Abertura do novo site institucional

Melhoria da Informação e dos fluxos de comunicação interna e externa

Consolidação de processos e procedimentos

Reformulação de formulários e instruções de trabalho

Parcerias e

Protocolos

Estratégicas e de desenvolvimento de ações transnacionais De apoio e

reforço da sustentabilidade institucional

De apoio à prestação de serviços

De apoio à formação e emprego

De ocupação socialmente útil em entidades empregadoras

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

45

Em síntese, para os diversos grupos de inquiridos os resultados globais exprimem bons ou muito

bons níveis satisfação com a prestação dos serviços e com a forma como a organização vai

respondendo às exigências, observando-se a necessidade de (sobretudo em alguns indicadores

onde as respostas atingem valores mais baixos – entre 2 e 3), introduzir melhorias nos aspetos

críticos mais relevantes.

No caso do nível de satisfação dos colaboradores, a relação dos resultados com a saúde financeira

da organização deverá naturalmente influenciar a sua satisfação. Tal expressão é captada pelo

facto de, apesar dos resultados estarem ainda abaixo das previsões apresentam já ligeiras

tendências de melhoria.

GRUPOS INQUIRIDOS

ANO DE 2013

PREVISTO RESULTADOS SATISFAÇÃO

DESVIOS OBS

CLIENTES >85 % 88 % + 3

COLABORADORES >75 % 68,2 % - 6,8

EMPREGADORES >80 % n.a. -

FAMÍLIAS >80 % 82,0 % + 2,0

ENTIDADES

REGULADORAS E

FINANCIADORAS

>85 %

Em comparação com 2012, observa-se uma

melhoria ligeira dos resultados, passando de …para

69,8 as respostas “acima e muito acima do

esperado.” Salientar ainda a existência de 2

respostas “abaixo do esperado” nomeadamente na

variável de “satisfação das necessidades das

entidades inquiridas” e 10 não-respostas em

algumas perguntas. De registar ainda 2 sugestões:

“Destaca-se a solidez conceptual e o espírito crítico

da intervenção da CERCIFAF.”

“Várias tentativas para agenda ao inquérito online

mas sem êxito.”

“Conforme

esperado”

26,5 %

“Acima… ou muito

acima do

esperado”

69,8 %

Resultados globais

Da observação e análise interpretativa dos dados e resultados pode inferir-se que:

a) Apesar dos resultados não terem sido obtidos relativamente aos empregadores, dado o clima

de estagnação e dificuldades das empresas, provavelmente o nível de satisfação não se terá

alterado significativamente. Todavia, recorrendo à perceção da nossa relação contínua com

estes agentes, nomeadamente obtida de forma direta através do acompanhamento, os

empregadores mostram-se já com mais propensão para empregar e as inovações

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

46

introduzidas na formação também favorecem a sua apreciação sobre o trabalho da

CERCIFAF.

b) Em geral, os resultados apurados indicam um elevado nível de satisfação dos Clientes, das

Famílias, e das Entidades reguladoras e Financiadoras com os serviços prestados pela

CERCIFAF. No que respeita à tentativa de obtenção das respostas por via eletrónica, é de

estranhar o facto de que não houve nenhuma resposta por esta via.

c) No que respeita à satisfação dos colaboradores, apesar de ainda se encontrar acima dos

limites mínimos recomendados (65) e o facto de se notar uma ligeira subida, o facto é que

ficou abaixo das previsões. Outro facto é que, numa análise mais fina, observa-se que para

algumas perguntas, numa escala de 1 a 5, os valores obtidos abaixo de 3 são significativos e

mostram-se bastante críticos sobretudo na variável de “supervisão” e numa relação direta

com a avaliação do desempenho; na variável das “relações de trabalho internas”,

fundamentalmente nas que se relacionam com o trabalho em equipa e a relação com as

diferentes equipas de trabalho. Note-se ainda que o mais baixo valor obtido situa-se na

variável de “compensação financeira”, com média de 3,0 e o mais elevado situa-se na

“Qualidade” com o valor de 3,8, na escala de 1 a 5. Não obstante, o nível de segurança que a

CERCIFAF oferece aos colaboradores é bastante valorizada e daí a sua satisfação geral

também não deixar dúvidas com um registo acima da média.

Aspetos críticos:

d) Colaboradores

Decorrente da apreciação anterior, evidencia-se a necessidade de Implementar medidas que

favoreçam o aumento da satisfação, quer nas compensações quer no reforço das relações

entre as equipas e com a organização. Outro aspeto tem a ver com a melhoria da informação

relacionada com a avaliação do desempenho e o próprio processo. Nesse sentido, as

alterações introduzidas e comunicadas assim como o rigor dos critérios de avaliação deverão

ser capazes de produzir uma nova forma de relacionamento e melhoria substantiva de

informação entre avaliadores e avaliados.

e) Empregadores

É fundamental analisar as condições de eficácia na aplicação dos questionários a este grupo

dada a pertinência de que se reveste na análise da satisfação. A revisão dos procedimentos e

dos timings de recolha de dados poderão ser decisões a implementar.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

47

14. SUMÁRIO EXECUTIVO

O desempenho da organização em 2013 foi muito positivo, ainda que o Plano em certos aspetos

não se tivesse conseguido concretizar. Tais são os casos de algumas atividades de impacto

previstas, como por exemplo a ‘Gala Solidária’ e as ações edição e publicação de uma revista e

uma brochura. Sendo importantes, na verdade as prioridades de equilíbrio económico e

financeiro acabaram por relegar estas tarefas para momentos mais oportunos.

No restante, é de salientar que as mudanças operadas na formação permitem augurar um futuro

bastante promissor e de maior nível de desenvolvimento de competências, havendo agora muito

boas condições de aprendizagem para os formandos e melhor desempenho para os formadores.

Carece contudo de desafios na direção do mercado uma vez que, sobretudo nos últimos anos, as

taxas de empregabilidade têm sido baixas e difíceis.

Nos restantes setores / serviços é de salientar:

1. A necessidade de rever o funcionamento do sector do Enclave de Lenha, que, conforme

se observa, teve um desempenho abaixo do esperado e denota carecer de algumas

mudanças e investimentos;

2. A tomada de medidas de aumento de rendimento da Lavandaria;

3. As melhorias de rentabilização dos espaços da CERCIFAF que estão com baixa ocupação.

Em termos financeiros, como se observou no início, os resultados alcançados melhoraram

significativamente, ainda que à custa de grandes medidas de contenção organizacional, e,

reconhecidamente, à custa do sacrifício e empenho de todos os interessados.

No Balanço e Contas que a seguir se apresenta, referente ao exercício de 2013, poder-se-á

observar mais detalhadamente a execução anual das despesas e receitas, mas também o reflexo

das medidas implementadas e os impactes na ótica dos custos e proveitos.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS - 2013

48

15. BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO

(Incluindo Parecer do Conselho Fiscal)

Ano de 2013

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58

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59

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61

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62

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63

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65

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