relatÓrio de atividades - anac.gov.br · uma visão geral do contexto de atuação da agência....

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES

  • RELATRIO DE ATIVIDADES

  • Agncia Nacional de Aviao Civil

    DIRETORES EM EXERCCIO (2016)Diretor-Presidente: Jos Ricardo Pataro Botelho de QueirozDiretor: Ricardo Fenelon JuniorDiretor: Ricardo Srgio Maia BezerraDiretor: Juliano Alcntara NomanDiretor: Hlio Paes de Barros Jnior

    ElaboraoSuperintendncia de Planejamento Institucional (SPI)

    Edio, projeto grfico-visual e diagramaoAssessoria de Comunicao Social (ASCOM)

    Relatrios de Atividades da ANAC OnlineAcesse:www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/publicacoes/relatorios-de-atividades

    A256r Agncia Nacional de Aviao Civil (Brasil) Relatrio de atividades 2016 / Agncia Nacional de

    Aviao Civil. - Braslia, DF: ANAC, 2016. 121 p. Bibliografia. 1. Relatrio de atividades. 2. Agncia Nacional de Aviao Civil. I. Ttulo.

    CDD 22 - 352.805

    http://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/publicacoes/relatorios-de-atividadeshttp://www.anac.gov.br/arquivos-de-referencia/publicacoes/relatorios-de-atividades
  • MISSO

    Garantir a todos os brasileiros a segurana e a excelncia da aviao civil.

    VISO

    Ser uma autoridade de referncia internacional na promoo da segurana e do desenvolvimento da

    aviao civil.

    VALORES

    Buscamos retornar o investimento do nosso principal acionista: a sociedade

    Rejeitamos a interveno de qualquer interesse que no o fim pblico

    Atuamos com tica e transparncia

    Valorizamos as pessoas e a meritocracia

    Incentivamos a inovao

    Temos orgulho de trabalhar na ANAC

    Somos apaixonados pela aviao

  • SumrioMensagem da Diretoria 11

    Introduo 13

    1. A ANAC 17

    1.1. Breve Histrico 17

    1.2. Onde est a ANAC 18

    1.3. Estrutura Organizacional 20

    2. Retrospectiva 2016 25

    3. O Setor em Nmeros 33

    4. Regulamentao 43

    4.1. Agenda Regulatria 2015-2016 46

    4.2. Audincias Pblicas 47

    5. Certificao e Outorga 53

    5.1. Certificao 53

    5.2. Concesses de Aeroportos 59

    5.3. Alocao de Frequncias Internacionais 60

  • 6. Fiscalizao 63

    6.1. Fiscalizao em Segurana Operacional 63

    6.2. Fiscalizao de AVSEC 64

    6.3. Prestao de Servio aos Passageiros 64

    6.4. Ao Fiscal 66

    6.6. Fiscalizao dos Contratos de Concesso Aeroporturia 69

    6.7. Instncia Recursal Administrativa da ANAC 71

    7. Relaes Institucionais 75

    7.1. Atuao Junto ao Congresso Nacional 75

    7.2. Atuao Internacional 79

    7.2.1. Fruns e Organizaes Internacionais 797.2.2. Cooperao Tcnica Internacional 837.2.3. Negociao de Acordos sobre Servios Areos 83

    7.3. Transparncia, Participao e Atendimento ao Cidado 87

    7.3.1. Fale com a ANAC 877.3.2. Consumidor.gov.br 897.3.3. Fale com a Ouvidoria 907.3.4. e-SIC - Sistema Eletrnico do Servio de Informaes ao Cidado 907.3.5. Carta de Servios ao Cidado 927.3.6. Conselho Consultivo 947.3.7. Comunicao 94

  • 7.4. Grupos Brasileiros de Segurana Operacional (BAST) 97

    7.5. Acompanhamento e Produo de Informaes sobre o Setor 98

    8. Gesto Interna 105

    8.1. Gesto Estratgica 105

    8.1.1. Planejamento Estratgico 1058.1.2. Plano Plurianual 2016-2019 1078.1.3. Gesto de Projetos 1078.1.4. Gesto de Processos 109

    8.2. Gesto de Pessoas 111

    8.3. Gesto Oramentria e Financeira 115

    8.4. Gesto de Tecnologia da Informao 119

    8.5. Controle Interno 121

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 11

    Mensagem da Diretoria A Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC) comemorou seus 10 anos de existncia entregando bons resultados sociedade e ao setor de aviao civil em 2016. Nesse ano, algumas iniciativas da Agncia merecem destaque, como sua atuao durante as Olimpadas e Paralimpadas, quando a Agncia intensificou as atividades de fiscalizao e contribuiu para que os ndices de atrasos fossem da ordem de 5,2%, resultado menor que o das Olimpadas de Londres, que foi de 9,0%.

    No campo da regulamentao, avanamos na desburocratizao e na convergncia com as normas internacionais, vide emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil (RBAC) n 153, que estabelece as regras para operao, manuteno e resposta emergncia em aerdromos, e a Resoluo n 400, que trata das Condies Gerais de Transporte Areo.

    Alm disso, vale destacar que um dos princi-pais desafios para a ANAC no momento so os processos de concesses de aeroportos ao setor privado. Dando continuidade a esse trabalho, foram realizadas diversas audincias pblicas e foi lanado o edital de concesso de mais quatro aeroportos: de Porto Alegre (RS) Salgado Filho (SBPA); de Salvador (BA) Deputado Lus Eduardo Magalhes (SBSV); de Florianpolis (SC) Herclio Luz (SBFL); e de Fortaleza (CE) Pinto Martins (SBFZ).

    No entanto, 2016 tambm foi um ano atpico. Aps treze anos seguidos de crescimento, o transporte areo apresentou reduo de 4,7% em termos de passageiros-quilmetros pagos transportados (RPK), seguindo a tendncia de retrao da economia pelo segundo ano consecutivo.

    Ainda assim, os resultados do setor foram positivos: a Tarifa Area Mdia Domstica sofreu reduo real de 1,8% em relao a 2015; sobre segurana, maior preocupao da ANAC,

    entramos no quinto ano consecutivo sem acidentes com fatalidades na aviao regular; e, os ndices de acidentes na aviao geral permaneceram baixos.

    Os resultados tambm foram satisfatrios no que tange qualidade do atendimento nos aeroportos. Em pesquisa realizada pela Secretaria Nacional de Aviao Civil do Ministrio do Transportes, Portos e Aviao Civil, nove em cada dez passageiros que viajam de avio avaliaram como bons ou muito bons os aeroportos brasileiros. O ndice de satisfao atingiu, durante o quarto trimestre, o valor de 4,28 em uma escala de 1 a 5, a mais alta pontuao registrada desde 2013, quando foi iniciado o monitoramento.

    Observa-se que o setor areo continuou avan-ando com passos firmes para a modernizao e retomada do crescimento do mesmo. Nesse contexto, destaca-se o comprometimento, a seriedade e o profissionalismo de todos os elos do setor: empresas areas, aeroportos, inds-tria aeronutica, profissionais e instituies pblicas. Neste ltimo, inclui-se a ANAC, que completou 10 anos de existncia carregando a transparncia como forte valor institucional. com base nesse valor que a Diretoria da ANAC tem a satisfao de apresentar socie-dade o Relatrio de Atividades de 2016, que contempla o trabalho desta Agncia na busca da excelncia do sistema de aviao civil.

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 13

    Introduo O Relatrio Anual de Atividades o documento que tem por objetivo dar visibilidade s aes da Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC) e servir como instrumento de transparncia para a sociedade, alm de prestao de contas da Agncia perante o Congresso Nacional. Nesse sentido, o art. 8, inciso XL da Lei n 11.182, de 27 de setembro de 2005, estabelece que compete ANAC elaborar e enviar o relatrio anual de suas atividades ao Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil e, por intermdio da Presidncia da Repblica, ao Congresso Nacional.

    Por meio do Relatrio de Atividades so apresentadas as principais iniciativas e os resultados da ANAC no ano em questo, de modo a prover ao leitor uma viso geral do contexto de atuao da Agncia. Muitos dos dados aqui apontados passam por processo de auditoria pelas reas tcnicas da Agncia, podendo haver retificaes aps a publicao desse relatrio. Por essa razo, a Agncia indica como fonte primria para obteno de informaes tcnicas do setor de aviao civil os diversos relatrios divulgados pela ANAC (Dados Econmicos Avanados, Anurio Estatstico, entre outros) disponveis no Portal da ANAC na internet.

    O presente Relatrio est estruturado da seguinte forma:

    Parte I Apresenta as informaes iniciais sobre a Agncia, como histrico, competncias, plano estratgico, estrutura organizacional.

    Partes II e III Retrospectiva ANAC 2016 e Setor Areo em Nmeros: exibe as principais realizaes da ANAC no ano de 2016 e mostra a evoluo de alguns indicadores do setor areo.

    Partes IV, V e VI Regulamentao, Certificao e Outorga, Fiscalizao: apresenta o resultado das principais atividades da Agncia no que tange aos macroprocessos finalsticos da Agncia.

    Partes VII e VIII Relaes Institucionais e Gesto Interna: mostra a atuao da ANAC junto ao Congresso e a fruns internacionais, alm das aes ligadas transparncia e participao social. Apresenta tambm os pilares da gesto interna da Agncia: estratgia, pessoas, oramento e finanas, tecnologia da informao e controle.

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 17

    1. A ANAC1.1. Breve Histrico A Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC) uma autarquia federal vinculada ao Minis-trio dos Transportes, Portos e Aviao Civil, dotada de independncia administrativa, autonomia financeira e com dirigentes nomeados para mandato fixo, que atuam em regime de colegiado. Criada em 2005, por meio da Lei n 11.182, a ANAC iniciou suas atividades em 2006, com a promulgao do Decreto n 5.731, e substituiu o extinto Depar-tamento de Aviao Civil (DAC) e outros rgos subordinados ao Comando da Aeronutica.

    Atualmente, alm da Agncia compem o setor de aviao civil as seguintes instituies pblicas federais:

    Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil, por intermdio da Secretaria Nacional de Aviao Civil, responsvel por formular as polticas do setor;

    Infraero, responsvel por administrar parte dos aeroportos (60 no total, em 2016);

    Departamento de Controle do Espao Areo (DECEA), que efetua o controle de espao areo; e

    Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos (CENIPA), que est frente da investigao de acidentes.

    Os dois ltimos (DECEA e CENIPA) fazem parte do Comando da Aeronutica.

    A ANAC tem como atribuies a regulao e a fiscalizao das atividades de aviao civil e de infraestrutura aeronutica e aeroporturia no Brasil, com exceo das atividades relacionadas ao controle do espao areo e investigao de acidentes aeronuticos. Dentre as principais competncias da Agncia, destacam-se:

    Negociar acordos e tratados sobre trans-porte areo internacional;

    Emitir regras sobre segurana em rea aero-porturia e a bordo de aeronaves civis;

    Conceder, permitir ou autorizar a explo-rao de servios areos e de infraestrutura aeroporturia;

    Estabelecer o regime tarifrio da explo-rao da infraestrutura aeroporturia;

    Administrar o Registro Aeronutico Brasileiro (RAB);

    Homologar, registrar e cadastrar os aerdromos;

    Emitir certificados de aeronavegabilidade atestando aeronaves, produtos e processos aeronuticos e oficinas de manuteno;

    Fiscalizar servios areos e aeronaves civis; Certificar licenas e habilitaes dos profis-

    sionais de aviao civil; Autorizar, regular e fiscalizar atividades de

    aeroclubes e escolas e cursos de aviao civil; Reprimir infraes s normas do setor,

    inclusive quanto aos direitos dos usurios, aplicando as sanes cabveis.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    18

    Em 20 de maro de 2016, a ANAC completou 10 anos de instalao. Nessa dcada de atuao da Agncia, o nmero de passageiros transportados pelas empresas domsticas e internacionais, de forma paga ou gratuita, mais do que dobrou; o transporte areo superou o modal rodovirio; a demanda cresceu e a tarifa area mdia domstica caiu. Os nmeros do setor revelam que, nesses 10 anos, a ANAC contribuiu para tornar a aviao civil mais segura, eficiente e acessvel para os brasileiros. A evoluo desses indicadores poder ser verificada na seo Setor Areo em nmeros e os resultados do setor em 2016 sero discutidos ao longo do presente relatrio.

    Saiba MaisCriao da ANAC: Lei n 11.182, de 27 de setembro de 2005Decreto de instalao: Decreto n 5.731, de 20 de maro 2006Regimento Interno da ANAC

    1.2. Onde est a ANAC Alm da sede e do Centro de Treinamento, localizados em Braslia (DF), a ANAC possui Representaes Regionais no Rio de Janeiro (RJ), So Paulo (SP) e So Jos dos Campos (SP), alm de 22 Ncleos Regionais de Aviao Civil (NURAC) em diversos aeroportos brasileiros.

    ANOS

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11182.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5731.htmhttp://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-381-14-06-2016-1
  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    1. A ANAC

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    Sede - ANAC

    Representao Regional

    Centro de Treinamento

    NURACNcleo Regional de Aviao Civil

    Manaus

    Macap

    Belm

    PortoVelho

    Cuiab

    Fortaleza

    Natal

    Recife

    Salvador

    Conns

    Campinas

    S. J. dosCampos

    Curitiba

    Florianpolis

    Porto Alegre

    Braslia

    VitriaMaca

    Rio de JaneiroNURAC - GaleoNURAC - Santos Dumont

    So PauloNURAC - GuarulhosNURAC - Congonhas

    CampoGrande

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    Figura 1 Localizao dos escritrios da ANAC no Brasil

    Principais EndereosSEDE: Setor Comercial Sul - Quadra 09 - Lote C Edifcio Parque Cidade Corporate - Torre A (1 ao 7 andar) Braslia (DF) - CEP: 70.308-200Representao Regional do Rio de Janeiro: Avenida Presidente Vargas, 850 - Centro Rio de Janeiro (RJ) - CEP 20.071/001 Telefone Geral: (21)3501-5000/5985 (Recepo)Representao Regional de So Paulo e So Jos dos Campos: So Paulo: Rua Renascena 112, Vila Congonhas - So Paulo (SP) - CEP 04612-010So Jos dos Campos: Rua Laurent Martins 209 - Jardim Esplanada, So Jos dos Campos (SP) - CEP: 12242-431 Tel.: (12) 3203-6600 / Fax.: (12) 3203-6801

    Ncleos Regionais de Aviao CivilA ANAC atua nos principais aeroportos brasi-leiros por meio dos Ncleos Regionais de Aviao Civil (NURAC). Esses ncleos realizam atividades diferenciadas, como prestao de servios a aeronautas e proprietrios de aero-naves, agendamento e realizao de provas, atualizao de seguros e licena de estao. Os servidores que atuam nos NURAC tambm

    so responsveis por fiscalizaes de rampa (inspeo realizada em uma aeronave, enquanto os membros da tripulao e a aeronave esto em solo, com o objetivo de comprovar o cumprimento dos requisitos e procedimentos estabelecidos pela autoridade de aviao civil) e da prestao dos servios oferecidos pelas empresas areas e pelos aeroportos.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    20

    Dos 22 NURAC existentes, 15 contam com atendimento presencial para passageiros que desejem obter informaes a respeito da legis-lao de aviao civil ou reclamar a respeito dos servios prestados pelas empresas areas. Esse atendimento disponibilizado nos

    aeroportos de Braslia (DF), Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Viracopos (SP), Galeo (RJ), Santos Dumont (RJ), Confins (BH), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Cuiab (MT), Manaus (AM) e Natal (RN).

    Saiba MaisOs endereos, e-mails e telefones de todos os NURAC esto disponveis em: www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/unidades-da-anac

    1.3. Estrutura Organizacional Alm da Diretoria Colegiada, a ANAC conta com 21 unidades organizacionais, todas elas vincu-ladas diretamente ao Colegiado. So dez Superintendncias (seis finalsticas e quatro reas- meio) e onze rgos de assessoramento Diretoria. A reestruturao institucional realizada em 2016, por meio de alterao do Regimento Interno da ANAC, criou a Superintendncia de Ao Fiscal (SFI), a Assessoria Internacional (ASINT), a Assessoria de Julgamento de Autos em Segunda Instncia (ASJIN), alm de instituir outras gerncias e gerncias-tcnicas.

    A Estrutura Organizacional completa pode ser consultada no art. 2 do Regimento Interno da Agncia ou pelo Portal da ANAC. A disposio desses rgos encontra-se ilustrada no organo-grama da figura a seguir:

    Figura 2 Estrutura Organizacional ANAC

    Assessoria deComunicao Social

    (ASCOM)

    Diretor

    Hlio Paes de Barros Jnior

    Diretor

    Juliano Alcntara Noman

    Diretor-Presidente

    Jos Ricardo Pataro Botelho de Queiroz

    Diretor

    Ricardo Fenelon Junior

    Diretor

    Ricardo Srgio Maia Bezerra

    Gabinete(GAB)

    Superintendncia de Acompanhamento de

    Servios Areos(SAS)

    Superintendncia de Aeronavegabilidade

    (SAR)

    Superintendncia de Ao Fiscal

    (SFI)

    Superintendncia de Regulao Econmica

    de Aeroportos(SRA)

    Superintendncia de Infraestrutura

    Aeroporturia(SIA)

    Superintendncia de Padres

    Operacionais(SPO)

    Assessoria de Articulao com o Sistema de

    Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos

    (ASIPAER)

    Procuradoria(PF-ANAC)

    Assessoria Tcnica(ASTEC)

    Ouvidoria(OUV)

    Assessoria Parlamentar(ASPAR)

    Corregedoria(CRG)

    Auditoria Interna(AUD)

    Superintendncia de Administrao e

    Finanas (SAF)

    Superintendncia de Planejamento

    Institucional(SPI)

    Superintendncia de Tecnologia

    da Informao(STI)

    Superintendncia de Gesto de Pessoas

    (SGP)

    AssessoriaInternacional

    (ASINT)

    Assessoria de Julgamento de Autos em Segunda Instncia

    (ASJIN)

    Conselho Consultivo

    Diretoria

    http://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/unidades-da-anachttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/unidades-da-anac
  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    1. A ANAC

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    Saiba MaisRegimento Interno da ANACQuem quem ANAC: www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/quem-e-quem (atualizado em maio/2017)

    Diretoria ColegiadaA Diretoria Colegiada o rgo de deli-berao mxima da ANAC, composta por cinco diretores nomeados para mandato de cinco anos. Todos so nomeados por ato do Presidente da Repblica, aps aprovao do Senado Federal, na forma do disposto no art. 12 da Lei n 11.182, de 27 de setembro de 2005. Um dos diretores exerce a funo de Diretor-Presidente, por designao do Presidente da Repblica. Em maro de 2016, encerraram-se os mandatos dos Diretores Marcelo Pacheco dos Guaranys e Cludio Passos Simo e foram nomeados os diretores Juliano Alcntara Noman, Hlio Paes de Barros Junior e Ricardo Srgio Maia Bezerra. Em abril, o Diretor Jos Ricardo Botelho foi designado Diretor-Presidente at 2020.

    O artigo 9 do Regimento Interno da ANAC define todas as competncias da Diretoria. De forma geral, compete ao colegiado analisar, discutir e decidir, em instncia administrativa final, as matrias de competncia da Agncia. Todas as decises emanadas da Diretoria da ANAC devem ser deliberadas com o qurum mnimo de trs diretores e aprovadas por maioria absoluta, cabendo ao Diretor-Presidente o voto de qualidade. Nos casos de urgncia e relevncia, em que no for possvel reunir a tempo o referido qurum sob o risco de intempestividade da matria deliberada , o Diretor-Presidente pode deliberar ad referendum da Diretoria, situao em que as matrias devero ser referendadas poste-riormente pelo Colegiado.

    Saiba MaisConhea o perfil dos Diretores no Portal da ANAC (www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/quem-e-quem)Diretor-Presidente: Jos Ricardo Pataro Botelho de QueirozDiretor: Hlio Paes de Barros JniorDiretor: Ricardo Srgio Maia BezerraDiretor: Juliano Alcntara NomanDiretor: Ricardo Fenelon JuniorAcesse tambm a Galeria dos Diretores que j atuaram na Agncia: www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/galeria-dos-diretores

    Unidades OrganizacionaisCompete s Superintendncias deliberar sobre assuntos essencialmente tcnicos, baseando-se nos direcionamentos estratgicos estabelecidos pela Diretoria. As Superintendncias atuam tanto nas atividades finalsticas, como nas atividades de suporte da Agncia. Completam a estru-tura da ANAC os rgos de assessoramento direto e imediato Diretoria, que so aqueles que se encontram na linha vertical do organograma da figura anterior.

    Saiba MaisAs informaes sobre as Unidades Organizacionais da Agncia (como competncias, organizao interna, chefias e contatos) podem ser conhecidas tambm na pgina Quem quem do Portal da ANAC.

    http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-381-14-06-2016-1http://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/quem-e-quemhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/quem-e-quemhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/curriculos-dos-diretores/diretor-jose-ricardo-pataro-botelho-de-queirozhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/curriculos-dos-diretores/helio-paes-de-barros-juniorhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/curriculos-dos-diretores/ricardo-sergio-maia-bezerrahttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/curriculos-dos-diretores/juliano-alcantara-nomanhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/curriculos-dos-diretores/diretor-ricardo-fenelon-juniorhttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/galeria-dos-diretoreshttp://www.anac.gov.br/A_Anac/institucional/quem-e-quem
  • 2. Retro

    spectiv

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 25

    2. Retrospectiva 2016Essa seo apresenta de forma sucinta uma retrospectiva dos principais avanos da gesto no exerccio de 2016. Podem ser citadas as seguintes realizaes:

    Janeiro

    Diretoria aprova a reviso da Agenda Regulatria 2015-2016. A ANAC realiza auditoria de certificao para autorizar a utilizao de helicpteros na

    pulverizao das lavouras brasileiras, modalidade que estava desativada h mais de 30 anos no pas.

    Fevereiro

    Realizao da Operao Carnaval nos oito aeroportos mais movi-mentados no perodo.

    ANAC e outros rgos pblicos fazem parceria para uso de drones (veculos areos no tripulados) no combate ao mosquito Aedes, reduzindo de 60 para 9 dias o prazo para atendimento das solicitaes de uso deste equipamento.

    Maro

    ANAC comemora 10 anos de criao. Lanamento do novo Portal da Agncia Nacional de Aviao

    Civil (ANAC), que adota a identidade padro de Comunicao Digital do Governo Federal e os requisitos de acessibilidade.

    Publicao da nova Carta de Servios ao Cidado, em formato eletrnico no site da Agncia.

    ANAC publica verses digitais, em Ingls e Espanhol, do Guia de Direitos e Acessibilidade do Passageiro, voltadas para o atendimento de passageiros do

    transporte areo que necessitam de assistncia especial.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    26

    Abril

    Novos diretores tomam posse na ANAC. Juliano Alcntara Noman, Hlio Paes de Barros Jnior e Ricardo Srgio Maia Bezerra foram empossados pelo ministro Mauro Lopes, completando o colegiado da Agncia.

    Diretor Jos Ricardo Pataro Botelho de Queiroz nomeado Diretor-Presidente da ANAC. Publicadas as novas regras para o processo de certificao operacional dos aer-

    dromos brasileiros. A ANAC emite o Certificado de Tipo de aeronave importada para o helicptero

    AW189, fabricado pela empresa FINMECCANICA. Essa certificao permite que a aeronave seja comercializada e operada em todo territrio brasileiro.

    Maio

    A OACI ratifica o resultado final da avaliao realizada em 2015

    no Universal Safety Oversight Audit Programme Continuous Monitoring

    Approach (USOAP-CMA) relativo segurana operacional (safety). O Brasil alcanou o ndice

    de 95,07% de conformidade aos protocolos esta-belecidos pela Organizao, sendo atualmente o 5

    pas com o melhor indicador no mundo. A demanda RPK por transporte areo internacional de

    passageiros das empresas brasileiras registra a primeira baixa aps 24 meses consecutivos de crescimento, na ordem de 1,2%

    na comparao de maro/2016 com o mesmo ms do ano anterior. Os dados foram publicados pela ANAC no relatrio Demanda e Oferta

    do Transporte Areo Empresas Brasileiras. ANAC participa de audincia pblica no Senado Federal sobre a Medida

    Provisria n 714/2016, tendo defendido a eliminao do limite de capital estrangeiro para empresas areas constitudas no pas e regidas sob as leis brasi-

    leiras, atualmente estabelecido em 20% para aes com direito a voto pela Lei n 7.565/1986. Tambm participaram do debate os representantes do Ministrio dos

    Transportes, Portos e Aviao, da ANAC, do Comando da Aeronutica e da Infraero. Agncia lana o Prmio ANAC 10 Anos: Acadmico e Jornalstico

    ANAC entrega Embraer o Certificado de Organizao de Produo (COP) para a linha de produo do novo jato executivo de porte mdio EMB-545, denominado comercialmente de Legacy 450.

    Lanamento do projeto SGSO para todos, que visa a contribuir para o processo de implementao do Sistema de Gerenciamento da Segurana Operacional (SGSO) em organizaes de manuteno aeronutica.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    2. Retrospectiva 2016

    27

    Junho

    Foram firmadas parcerias com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e com o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficincia (CONAD), de forma a buscar as melhores prticas de aplicao e fiscalizao dos parmetros de acessibilidade e preservao de direitos dos Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAE) em aeroportos.

    Julho

    ANAC encaminhou comunicado aos prestadores de servios areos brasileiros, reforando a obrigatoriedade de reembolso da tarifa de embarque em caso de desistncia do voo. O objetivo o cumprimento do prazo de at 30 dias para o reembolso, conforme prev a Portaria n 676/2000. Porm, se for do interesse do passageiro e da empresa, o valor do reembolso pode ser convertido em crditos em programas de milhagem, ou outras vantagens em prximas compras.

    Nomeados os novos membros do Conselho Consultivo da ANAC para mandato at 2019.

    Agosto

    O Sistema Eletrnico de Informaes (SEI!) implantado na ANAC, permitindo a produo e trami-

    tao de documentos por meio de processo eletrnico. Foi implementado o novo Sistema de Multas e Infraes

    (denominado SMI 3.0), que padronizou o julgamento dos processos administrativos nas diferentes instncias da Agncia.

    No mbito da estrutura organizacional da ANAC, foram criadas a Superintendncia de Ao Fiscal (SFI) e a Assessoria de Julgamento

    de Autos em Segunda Instncia (ASJIN), sediadas em Braslia, esta ltima rea responsvel pelo julgamento de processos sancionatrios em segunda

    instncia. Essa reformulao organizacional teve por objetivo, dentre outros, garantir maior centralizao da instruo processual da instncia recursal da ANAC,

    para fins de otimizao dos processos de trabalho, celeridade e melhoria do servio.

    http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/portarias/portarias-2000/portaria-no-0676-cg5-de-13-11-2000/@@display-file/arquivo_norma/port676GC5.pdf
  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    28

    Setembro

    Aprovada a Resoluo n 392/2016, que dispe que os valores das tarifas aeroporturias de embarque, conexo, pouso, permanncia, armazenagem e capatazia da carga importada e a ser exportada nos aerdromos pblicos delegados aos Estados, Municpios e Distrito Federal devero ser estabelecidos pelo poder local, que conhece melhor a realidade dos aeroportos sob sua responsabilidade e o perfil do pblico usurio, estando mais apto a equacionar as necessidades de recomposio dos custos dos aeroportos e o interesse dos usurios.

    Realizao da 30 Reunio Ordinria do Conselho Consultivo da ANAC, rgo de assessoramento direto da Diretoria da Agncia que possibilita a participao da comunidade da aviao civil em atividades da Agncia.

    O ndice de pontualidade dos voos atingiu mdia de 94,8% no perodo dos Jogos Olmpicos e de 95,3% nos Jogos Paralmpicos, sendo supe-riores aos registrados nos Jogos Olmpicos em Londres (90,77% e de 89,98%, respectivamente).

    Comisso Europeia e ANAC celebraram a assinatura do Termo de Referncia do Comit Conjunto que prev Regras de Procedimentos no mbito do Bilateral Aviation Safety Agreement (BASA), acordo sobre Segurana da Aviao Civil firmado entre o Brasil e a Unio Europeia. A assinatura desse entendimento refora o mtuo reconhecimento entre autoridades, com vista ao incremento da eficincia em matrias relacionadas com a segurana da aviao civil e da qualidade ambiental.

    Outubro

    Na 39 Assembleia da Organizao de Aviao Civil

    Internacional (OACI), o Brasil foi o pas mais votado para o Grupo

    I do Conselho, que o rgo execu-tivo daquela organizao, responsvel

    pela execuo dos planos de trabalho e pela aprovao de normas tcnicas. A parti-

    cipao nesse grupo coloca o pas entre os 11 mais importantes da aviao civil internacional.

    Publicado o Anurio do Transporte Areo 2015. O nmero de passageiros transportados foi recorde na

    aviao brasileira, tendo alcanado 117,8 milhes em 2015. O valor de cada quilmetro pago pelo passageiro em voos

    domsticos caiu 11,7% em termos reais. A maioria (57,5%) das passagens foram vendidas com tarifas areas inferiores a R$ 300.

    Uma em cada 10 passagens foram vendidas com valores inferiores a R$ 100. 63 milhes de passageiros foram includos nos ltimos dez anos.

    Novembro

    A ANAC promoveu a IV Semana de Qualidade da Informao do Transporte Areo na representao regional de So Paulo (SP). O evento destinado a adminis-

    tradores, representantes legais e profissionais responsveis pela apresentao peridica de informaes ANAC sobre estatsticas de voos, demonstraes contbeis, tarifas areas

    comercializadas, alteraes e cancelamentos de voos, informaes requeridas por organismos internacionais, entre outras.

    ANAC implementa sistema web para o registro das tarifas areas domsticas comercializadas na ANAC. A ferramenta promove mais segurana, celeridade e qualidade no processo de recebimento,

    validao, fiscalizao, consolidao, anlise e divulgao dos dados do setor.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    2. Retrospectiva 2016

    29

    Dezembro

    Implementao do Peticionamento Eletrnico, que permite que os usurios, por meio de cadastro prvio, enviem documentos, assinem contratos, convnios e outros acordos com a Agncia, alm de visualizar processos de seu interesse, pela internet. A medida gera economia, agilidade e mais segurana para os processos da Agncia.

    So aprovadas novas Condies Gerais de Transporte Areo (CGTA), por meio da Resoluo n 400/2016, visando ampliar a concorrncia no transporte areo, a qualidade e variedade dos servios ofertados e prestados, garantir os direitos dos passageiros e criar um ambiente favorvel maior oferta de transporte areo aos passageiros a preos mais acessveis.

    Lanado o edital de concesso dos aeroportos de Porto Alegre (RS) Salgado Filho (SBPA); de Salvador (BA) Deputado Lus Eduardo Magalhes (SBSV); de Florianpolis (SC) Herclio Luz (SBFL); e de Fortaleza (CE) Pinto Martins (SBFZ).

    A Diretoria aprova a Agenda Regulatria para o binio 2017-2018 com parti-cipao da sociedade, visando estabelecer os temas que demandaro atuao prioritria no processo de regulamentao do setor de aviao civil no pas.

    A Operao Fim de Ano 2016 envolveu 13 aeroportos e teve como objetivo fiscalizar a prestao do servio de transporte areo de passageiros e prestar informaes sobre direitos e deveres dos passageiros no perodo de maior movimentao nos aero-portos do pas.

    A ANAC adere plataforma tecnolgica www.consumidor.gov.br, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para a resoluo das reclamaes formuladas pelos passageiros em relao aos servios de transporte areo, alm de permitir o acompanhamento de diversos tipos de informao.

  • 3. O Set

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    AC

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 33

    3. O Setor em NmerosNo perodo de 2004 a 2015, o transporte areo pblico de passageiros no pas (desconsiderando-se o txi-areo) apresentou crescimento mdio de 10% ao ano, o que representou mais do que triplo do crescimento mdio da economia brasileira no mesmo perodo. Em 2016, no entanto, ocorreu a primeira retrao do transporte areo aps treze anos consecutivos de crescimento, da ordem de 4,7% em termos de passa-geiros-quilmetros pagos transportados (RPK). Esta seo se dedica a apresentar, de maneira geral, o tamanho e a diversidade da aviao civil brasileira, o que se reflete em desafios para as atividades de regulao e fiscalizao da ANAC.

    Nmero de Licenas e Habilitaes do Pessoal da Aviao Civil

    Licena o documento emitido pela ANAC que formaliza a certificao de uma pessoa para atuar em operaes areas civis, a partir do cumprimento de requisitos de idade, grau de instruo, aptido psicofsica, conhecimentos tericos, instruo de voo, experincia e profici-ncia, verificados de acordo com as funes, limitaes e prerrogativas pertinentes referida licena. A habilitao representa uma autorizao associada a uma licena, na qual so especi-ficadas as qualificaes e as respectivas validades, condies especiais de operao e as atribui-es e restries relativas ao exerccio das prerrogativas da licena ou certificado respectivos.

    S pode atuar como piloto em comando ou segundo em comando a bordo de aeronaves civis registradas no Brasil quem seja titular e esteja portando uma licena de piloto com suas habili-taes vlidas e apropriadas aeronave operada, operao realizada e funo que desem-penha a bordo. A tabela abaixo demonstra o histrico de licenas do pessoal da aviao civil emitida em cada ano:

    Licenas 2013 2014 2015 2016PPR Piloto Privado - Avio 2804 2403 2270 1724PCM Piloto Comercial - Avio 1714 1539 1281 1001PLA Piloto de Linha Area - Avio 197 258 448 405PPH Piloto Privado - Helicptero 755 639 523 286PCH Piloto Comercial - Helicptero 753 614 319 181PLH Piloto de Linha Area - Helicptero 167 153 80 41COM Comissrio 384 435 686 211MMA Mecnico de Manuteno Aeronutica 768 900 886 684

    Fonte: ANAC. Atualizao: Maio de 2017

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    34

    Nos ltimos anos, a ANAC fez melhorias nos processos internos e conseguiu reduzir significativamente o estoque de processos de certificao de pessoal e de instituies, conforme o grfico abaixo:

    Figura 3 Certificao de pessoal e de Instituies. Estoque de processos

    859 1179 817 346 479

    10241274

    1156115

    8990

    800933

    16 11

    835 221 513

    16

    8

    5004

    416 241

    12317

    76,19

    104,13

    32,77 31,4

    8,53

    124,47

    62,76 58,2 63,49

    10,89

    2012 2013 2014 2015 2016

    15 dias 30 dias 45 dias 60 dias

    mais 60 dias Lead Time Idade Mdia

    Desempenho do Mercado de Transporte AreoOs grficos a seguir ilustram a evoluo dos principais indicadores de desem-penho do transporte areo pblico regular e no regular, exceto txi-areo.

    Figura 4 Evoluo da quantidade de passageiros transportados

    59,7 63,5 69,7

    85,5 100,0

    107,6 110,0 117,2 117,8

    109,6

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Milh

    es d

    e Pa

    ssag

    eiro

    s Pag

    os

    Domstica Internacional

    +84%

    Figura 5 Taxa de crescimento da demanda RPK por transporte areo

    10,2% 10,4%

    3,5%

    22,2%

    15,1%

    8,1%

    3,1%

    7,4%

    0,9%

    -4,4%

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    3. O Setor Areo em Nmeros

    35

    Figura 6 Evoluo da quantidade de voos realizados

    733 765 835

    962

    1.094 1.133 1.092 1.091 1.083

    964

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Milh

    ares

    de

    voos

    Domstica Internacional

    +31,6%

    Figura 7 Taxa de passageiros transporte areo para cada 100 habitantes

    25,2 26,429,8

    36,3

    42,145,1 45,6

    48,1 47,943,9

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Figura 8 Participao de mercado domstico

    49,8% 45,4% 42,5% 40,3% 39,6% 38,1% 36,7% 34,7%

    37,4% 40,5%39,7%

    33,9% 35,4% 36,1% 35,9% 36,0%

    3,7% 6,0%10,1% 13,2%

    16,6% 17,0% 17,1%

    2,7% 2,5% 2,6% 5,4%7,1%

    8,4% 9,4% 11,5%9,9% 7,5% 8,6% 9,8%4,2%

    0,2% 0,2% 0,1%

    2008 2009 2010 2012 2013 2014 2015 2016

    OutrasAviancaAzulGolTAM

    Figura 9 Participao de mercado internacional (2016 RPK)

    20,6%

    3,1%2,4%

    8,2%

    7,9%

    5,2%4,4%4,3%

    44,0%

    TAM

    Gol

    Azul

    American Airlines

    Tap

    Air France

    Emirates

    United Airlines

    Demais Estrangeiras

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    36

    Figura 10 Evoluo do load fator

    67,8% 66,0% 65,9%68,4% 70,2%

    72,9%76,1%

    79,7% 79,8% 80,0%

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Figura 11 Evoluo da tarifa area mdia domstica comercializada

    R$ 491,05

    R$ 270,78

    R$ 349,14

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Rotas Monitoradas desde o incio da srie histrica Todas as Rotas

    Figura 12 Distribuio das tarifas areas domsticas comercializadas

    7,7%

    26,4%

    19,4%

    15,1% 10,6%

    6,9%4,7%

    3,1% 2,1% 1,3% 0,8% 0,5% 0,4% 0,3% 0,2% 0,5%2,3%

    10,1%

    13,4%

    19,5%

    15,5%12,7%

    8,1%4,1%

    3,1% 2,4% 1,4%3,2%

    0,9% 0,8% 0,4%2,0%

    2016 2007

    >0,0

    0 e

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    3. O Setor Areo em Nmeros

    37

    Nmero de Empresas Areas Autorizadas a Operar no PasA tabela abaixo demonstra a quantidade de empresas que so autorizadas pela ANAC a operar servio areo pblico, ou seja, que pode ser executado mediante remunerao.

    Figura 14 Empresas autorizadas a operar no BrasilTipos de Servio Areo QuantidadeEmpresas brasileiras de transporte regular 11Empresas estrangeiras de transporte regular 54Txi-areo 139Servios Areos Especializados 329

    Outorga para a Prestao de Servios Areos PblicosToda vez que uma empresa pretende explorar comercialmente um servio areo pblico transporte areo regular, txi-areo ou servios areos especializados , ela tem de obter uma outorga aprovada pela Diretoria da ANAC. Para a concesso dessa outorga, alm da certificao de segurana opera-cional expedida pela Agncia, a empresa deve apresentar uma srie de documentos que demonstre o cumprimento de diversos requisitos de ordem jurdica e societria estabelecidos em lei.

    Em 2016, foram processados 70 pedidos de nova outorga ou renovao, sendo que 63 desses foram fechados em at 90 dias teis.

    Segurana na AviaoA complexidade do setor de aviao civil proporciona inmeros desafios relacionados segu-rana operacional. Tendo em vista essa conjuntura e a preocupao da ANAC em garantir uma aviao segura a todos os brasileiros, a Agncia desempenha seus processos de normatizao, certificao e fiscalizao estruturados de forma a criar um ambiente de segurana no setor que possibilite a reduo dos ndices de acidentes areos.

    Com o intuito de monitorar o desempenho da aviao civil brasileira a Agncia utiliza diversas informaes, entre elas, aquelas relacionadas aos acidentes aeronuticos provenientes do Centro de Investigao e Preveno de Acidentes Aeronuticos (CENIPA). De posse desses dados e visando ter uma percepo da evoluo dos acidentes nos ltimos anos, foi elaborada a figura abaixo, na qual se verifica uma diminuio a partir do ano de 2012.

    Figura 15 Histrico de acidentes com e sem fatalidades

    136129

    110

    92 95

    3629 29 27 26

    2012 2013 2014 2015 2016

    Sem Fatalidade Com Fatalidade

    Fonte: CENIPA.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    38

    Outro indicador utilizado pela ANAC o ndice de acidentes aeronuticos com fatalidades na aviao regular, que a mdia mvel (de cinco anos) da taxa de acidentes fatais por milho de decolagens envolvendo operadores da aviao comercial regular brasileira. Em 2016 tal ndice atingiu a marca de 0,00 acidentes por milho de decolagens, ao passo que a meta estabelecida pela prpria Agncia para o mesmo ano foi de 0,26.

    Figura 16 Taxa de acidentes com fatalidades na aviao regular brasileira

    0,89

    1,341,59

    1,48

    1,03

    0,19 0,19 0,00

    0,26

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    Taxa de Acidentes com Fatalidades Mdia Mvel de 5 Anos Meta ANAC

    Fonte: CENIPA e ANAC.

    Alm da aviao regular, a ANAC tambm acompanha com proximidade o desempenho dos demais segmentos da aviao e, para cumprir essa tarefa, importante considerar os diferentes ambientes e caractersticas operacionais, assim como os distintos volumes de operao por eles apresentados. Com esse intuito, foram elaboradas taxas de acidentes para os principais segmentos da aviao, conforme pode ser observado na figura abaixo. Na figura, oportuno notar que, alm das baixas taxas de acidentes apresentadas pela aviao regular, a aviao de instruo e a aviao privada vm apresentando taxas de acidentes similares ao longo do tempo, e que esses nmeros so consi-deravelmente superiores queles registrados para o txi-areo. Adicionalmente, tambm merece destaque a tendncia de queda das taxas apresentadas por esses trs segmentos nos ltimos anos.

    Figura 17 Taxa de acidentes (acidentes para cada milho de decolagens registradas) por tipo de operao, de 2012 a 2016

    170,96165,15

    110,81

    122,94

    76,27

    182,85

    152,48123,02

    115,58 94,8889,63

    63,06

    37,2930,71

    41,28

    1,92 1,00 3,02 0,00 1,15

    2012 2013 2014 2015 2016

    Instruo Privada Txi-Areo Transporte Regular

    Fonte: CENIPA e ANAC.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    3. O Setor Areo em Nmeros

    39

    Levando em considerao as dimenses continentais de nosso pas e as voca-es aeronuticas de cada regio, o local onde ocorrem os acidentes mostra-se um fator relevante para a anlise do desempenho da segurana operacional, assim como para o direcionamento e priorizao de inciativas de melhoria da segurana por parte da Agncia. Diante dessa situao, convm verificar a distribuio geogrfica dos acidentes ocorridos em 2016, conforme apresentado na figura abaixo, que faz a distino entre os acidentes com e sem fatalidades.

    Figura 18: Distribuio dos acidentes, com e sem fatalidades, registrados no Brasil em 2016

    Acidentes 2016

    Com Fatalidade

    Sem Fatalidade

    AC

    AM

    RRAP

    PA MA

    TO

    GO

    DF

    PI

    BA

    CERN

    PBPE

    ALSE

    MG

    ES

    RJ

    SP

    PR

    SC

    RS

    RO

    MT

    MS

    Fonte: CENIPA.

    Saiba MaisA ANAC produz o Relatrio Anual de Segurana Operacional (RASO), que considerado um dos principais instrumentos para reunir e comunicar informaes de relevncia para o gerenciamento da segurana operacional da aviao civil brasileira. Anlises mais detalhadas e mais informaes podem ser consultadas nos RASO j publicados pela Agncia e que encontram-se disponveis em: www2.anac.gov.br/anac/segurancaOperacional.asp

    http://www2.anac.gov.br/anac/segurancaOperacional.asp
  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

    40

    Evoluo da Satisfao Geral do PassageiroDesde janeiro de 2013 vem sendo realizada a Pesquisa Permanente de Satisfao dos Passageiros, pela Secretaria Nacional de Aviao Civil do Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil, em que os usurios dos aeroportos brasileiros classificam o desempenho das operaes em 37 indicadores, em uma escala de 1 a 5, alm do item final sobre a satisfao geral com o aeroporto.

    Em 2016, nove em cada dez passageiros que viajaram de avio avaliaram como bons ou muito bons os aeroportos brasileiros. O ndice de Satisfao Geral do Passageiro do 4 trimestre de 2016 obteve o melhor resultado das 16 rodadas da srie iniciada em 2013: 4,28 (em uma escala de 1 a 5). Na ltima avaliao realizada em outubro, novembro e dezembro de 2016, foram ouvidos 14.085 passageiros nos 15 aeroportos que movimentam 80% dos viajantes. Desde que o estudo comeou a ser realizado, mais de 253,5 mil pessoas j foram ouvidas. O levantamento realizado pela Praxian Business & Marketing, responsvel pela pesquisa de campo, e o seu nvel de confiana de 95%, com margem de erro de 5%.

    Figura 19 Pesquisa permanente de satisfao do passageiro

    Manaus

    30,3% 23,6% 23,3% 21% 18,6% 15% 12,6% 11,1% 9,7% 9,6% 6,4% 6,3% 2,0% -6,1% -4,6% 11%

    4,34 4,35 4,44 4,23 4,35 4,36 4,39 4,21 4,72 4,39 4,34 4,54 4,14 4,12 3,77 4,28

    3,51 3,51 3,58 3,61 3,67 3,85 3,65 4,21 3,46 3,98 4,14 3,86 4,14 3,89 3,863,79*

    Galeo Braslia Conns Natal S. Dumont Campinas Curitiba Cuiab P. Alegre Recife Congonhas Fortaleza Salvador GERALGuarulhos

    2013

    *O Aeroporto de So Gonalo em Natal, s passou a integrar a Pesquisa no 3 trimestre/2014

    2016

    Variao %

    Satis

    fa

    o ge

    ral

    do p

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    Fonte: Ministrio dos Transportes, Portos e Aviao Civil.

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 43

    4. RegulamentaoCompete ANAC regular o setor de aviao, exceo das atividades de controle de espao areo. As normas da ANAC Resolues e Regulamentos Brasileiros de Aviao Civil (RBAC) estabelecem conceitos, prticas e procedimentos relacionados a diversas reas da aviao civil e so elaborados em consonncia com padres internacionais. Na busca pela melhoria contnua e pela excelncia no desempenho de suas atividades, a ANAC vem atualizando periodicamente regulamentos e normas.

    A atividade regulatria do transporte areo pode ser dividida em quatro temticas: safety (segurana operacional), security (segurana contra atos de interferncia ilcita AVSEC), regulao econmica e acompanhamento do mercado de transporte areo. Os dois primeiros temas so comumente associados regulao tcnica, ao passo que os dois ltimos, regulao econmica.

    importante conhecer a diferena entre os conceitos de safety e security. Safety (segurana operacional) refere-se a todos os aspectos que garantem uma operao area segura, abrangendo a aeronavegabilidade do produto aeronutico (aeronave), a proficincia tcnica dos pilotos e demais tripulantes, a qualidade da infraestrutura aeroporturia, o sistema de comunicao entre pilotos e torre de controle de espao areo (assunto em parte regulado pelo DECEA) e a interao entre todos esses componentes. para garantir esse tipo de segurana que a ANAC regula os pilotos, as aeronaves, as atividades de manuteno, as operaes areas e os aerdromos.

    Security (segurana contra atos de interfe-rncia ilcita AVSEC) se destina a evitar que a operao area seja contaminada por atos ou fatos, alheios s questes de segurana operacional, mas que possam colocar em risco a segurana de voo, como um ataque terrorista, a exploso de uma bomba, entre outros.

    Para ilustrar, todo o controle de acesso s salas de embarque de aeroportos disciplinado pela ANAC com finalidade de security ou seja, impedir que a segurana de voo seja compro-metida por atos de interferncia ilcita.

    J a regulao econmica envolve a inter-veno do Estado no setor com o objetivo de garantir sociedade a regular prestao de um servio pblico, como o so transporte areo e a explorao da infraestrutura aeroporturia. Os dados e informaes necessrios para essa anlise so obtidos por meio do monitora-mento constante do transporte areo e tm como objetivo subsidiar as decises regulat-rias e supervisionar os servios oferecidos aos usurios, de modo a garantir a segurana e a eficincia na aviao civil.

    Em 2016, pode-se destacar algumas publicaes, como a Resoluo n 400/2016, que trata das Condies Gerais de Transporte Areo (CGTA), na qual foram definidos novos direitos e deveres dos passageiros no transporte areo. O norma-tivo foi revisado e amplamente discutido com a sociedade, por meio de audincias e consultas pblicas e recebeu cerca de 1,2 mil contribui-es. As novas regras aproximam o Brasil do que praticado na maior parte do mundo e contri-buem para ampliao do acesso ao transporte areo e para diversificao de servios ofere-cidos ao consumidor, gerando incentivos para maior concorrncia e menores preos.

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

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    Alm disso, vale ressaltar a publicao de cinco emendas a Regulamentos Brasileiros da Aviao Civil (RBAC) e uma emenda a Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica (RBHA), alm de oito novas Instrues Suplementares (IS) e 21 revises de IS. Cabe destacar a apresentao da proposta do Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 90 (RBAC 90) para as unidades areas de rgos e Entes da Administrao Pblica, que tem como objetivo suprir a lacuna da regulao das atividades relacionadas s Operaes Areas Especiais dos rgos de polcia e segurana pblica, defesa civil, fiscalizao e congneres;

    Abaixo so apresentados as principais normas e regulamentos expedidos pela Agncia em 2016.

    Figura 20 Normas e regulamentos expedidos pela ANAC em 2016Atos TotalResolues 31Decises 152Portarias publicadas no DOU 2.321Instrues Normativas 15

    Atos Normativos Publicados em 2016A seguir, encontra-se a relao das resolues publicadas pela ANAC em 2016:

    Figura 21 Resolues expedidas pela ANAC em 2016Norma Ementa

    Resoluo n 403, 21/12/2016Aprova Condio Especial aplicvel instalao de sistema de reteno do assento do piloto com sistema inflvel (airbag) incorporado em sua poro superior (arns de ombro).

    Resoluo n 402, 21/12/2016 Revoga a IAC 121-1012.Resoluo n 400, 13/12/2016 Dispe sobre as Condies Gerais de Transporte Areo.Resoluo n 399, 12/12/2016 Institui os Grupos Brasileiros de Segurana Operacional (BAST).Resoluo n 398, 16/11/2016 Revoga a IAC 142-1001.Resoluo n 397, 16/11/2016 Revoga a IAC 121-1007.Resoluo n 396, 19/10/2016 Aprova a Emenda n 01 ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 11.

    Resoluo n 395, 19/10/2016Aprova Condio Especial aplicvel deteco de fumaa nos compartimentos eletroeletrnicos e s protees contra penetrao de fumaa oriunda desses compartimentos.

    Resoluo n 394, 20/09/2016Aprova Condies Especiais aplicveis proteo dos sistemas eletrnicos contra acessos no autorizados que possam ocorrer externa ou internamente ao avio.

    Resoluo n 393, 20/09/2016Aprova Condio Especial aplicvel ao uso de grandes painis no tradicionais e no metlicos integrados estrutura dos assentos de passageiros.

    Resoluo n 392, 06/09/2016Dispe sobre o regime tarifrio aplicvel aos aerdromos pblicos delegados aos Estados, Municpios e Distrito Federal ou explorados pelo Comando da Aeronutica.

    http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-403-21-12-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-402-21-12-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-400-13-12-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-399-12-12-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-398-16-11-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-397-16-11-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-396-19-10-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-395-19-10-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-394-20-09-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-393-20-09-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-392-06-09-2016
  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    4. Regulamentao

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    Resoluo n 391, 06/09/2016Aprova condio especial aplicvel s cargas de torque limite durante parada sbita de motor e APU.

    Resoluo n 390, 06/09/2016Aprova condio especial aplicvel recuperao de manobra por um sistema automtico de voo com uma instalao de um sistema protetor de alta veloci-dade incorporado nas leis de controle de voo.

    Resoluo n 389, 06/09/2016Aprova condio especial aplicvel ao sistema de gerao e distribuio de energia eltrica.

    Resoluo n 388, 23/08/2016Aprova condio especial aplicvel ao uso do sistema ATTCS (Sistema Autom-tico de Controle de Trao de Decolagem) para arremetida.

    Resoluo n 387, 09/08/2016 Revoga a Resoluo n 336, de 9 de julho de 2014.Resoluo n 386, 09/08/2016 Altera o Regulamento Brasileiro de Homologao Aeronutica 141.Resoluo n 385, 09/08/2016 Aprova a Emenda n 01 ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 107.

    Resoluo n 384, 28/06/2016

    Aprova Condio Especial a ser incorporada base de certificao dos projetos de tipo dos avies Embraer EMB-550 e EMB-545, aplicvel instalao de sistema de Head Up Display (HUD), conjugado com os sistemas Enhanced Flight Vision System (EFVS) e Synthetic Vision System (SVS).

    Resoluo n 383, 28/06/2016Aprova Condio Especial para os avies EMB-550 e EMB-545, aplicvel a assentos orientados lateralmente com a incorporao de sistemas de airbag.

    Resoluo n 382, 14/06/2016

    Aprova a Emenda n 01 ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 153, altera as Resolues n 25, de 25 de abril de 2008, e n 279, de 10 de julho de 2013, e revoga as Resolues n 234, de 30 de maio de 2012, e n 236, de 5 de junho de 2012.

    Resoluo n 381, 14/06/2016 Altera o Regimento Interno da Agncia Nacional de Aviao Civil (ANAC).Resoluo n 380, 18/05/2016 Altera a Resoluo n 342, de 9 de setembro de 2014.

    Resoluo n 379, 26/04/2016Aprova Condio Especial para o avio ERJ 190-100 ECJ, aplicvel instalao do Enhanced Flight Vision System (EFVS).

    Resoluo n 378, 18/03/2016Aprova a Emenda n 06 ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 61. (Em vigor a partir de 23 de abril de 2016)

    Resoluo n 377, 15/03/2016Regulamenta a outorga de servios areos pblicos para empresas brasileiras e d outras providncias.

    Resoluo n 376, 09/02/2016 Altera dispositivos do Regimento Interno da ANAC. Em vigor 11 de abril de 2016.

    Resoluo n 375, 23/02/2016Altera dispositivos das Resolues n 116, de 20 de outubro de 2009, e n 234, de 30 de maio de 2012.

    Resoluo n 374, 28/01/2016

    Estabelece, para os anos de 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020, o valor do fator X a ser aplicado no reajuste das tarifas aeroporturias aplicveis aos aeroportos pblicos que no estejam sob condies tarifrias especficas definidas em ato de autorizao ou contrato de concesso, conforme o disposto na Resoluo n 350, de 19 de dezembro de 2014.

    Resoluo n 373, 19/01/2016 Aprova a Emenda n 02 ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 111.

    Os demais atos normativos podem ser consultados na pgina de legislao do Portal da ANAC por meio do link: www.anac.gov.br/assuntos/legislacao.

    http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-391-06-09-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-390-06-09-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-389-06-09-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-388-23-08-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-387-09-08-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-386-09-08-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-385-09-08-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-384-28-06-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-383-28-06-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-382-14-06-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-381-14-06-2016-1http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-380-18-05-2016http://RESOLUO N 379, 26/04/2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-378-18-03-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-377-15-03-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-376-de-09-02-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-375-de-23-02-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-374-de-28-01-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2016/resolucao-no-373-de-19-01-2016http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao
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    Agncia Nacional de Aviao Civil

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    4.1. Agenda Regulatria 2015-2016A Agenda Regulatria da ANAC o documento que define, para o horizonte de dois anos, os temas regulatrios que tero atuao prioritria da Agncia. A Agenda Regulatria 2015-2016 da ANAC foi instituda pela Portaria n 2.975, de 10 de dezembro de 2014, para o perodo de 2015 a 2016, tendo posteriormente sofrido duas revises: uma ordinria, que acontece sempre na metade do ciclo, editada pela Portaria n 160, de 26 de janeiro de 2016, e outra extraordinria, publicada na Portaria n 2.531, de 26 de setembro de 2016.

    A Agenda Regulatria 2015-2016 contemplou o desenvolvimento de estudos e de atividades normativas para 56 (cinquenta e seis) temas de atuao prioritria da ANAC, definidos com a participao interna (servidores, executivos e Diretoria) e da sociedade durante o processo de elaborao que ocorreu em 2014.

    Para esse ciclo, foram definidos quatro marcos de acompanhamento de execuo, por tema:

    Estudos preliminares: engloba as fases de definio do problema, objetivos a serem alcan-ados, realizao e concluso de estudos preliminares;

    Elaborao da proposta: compreende a elaborao dos documentos necessrios proposta de ato normativo e a tramitao do respectivo processo administrativo at a deliberao e aprovao da Diretoria Colegiada sobre a realizao de audincia pblica, quando aplicvel;

    Audincia pblica: compreende a realizao da audincia pblica e a anlise das contribui-es recebidas; e

    Publicao: engloba a anlise jurdica final pela Procuradoria Federal junto ANAC, a delibe-rao e aprovao pela Diretoria Colegiada, e a publicao da norma relativa no Dirio Oficial da Unio (DOU).

    Em 2016, destacam-se a concluso e a publicao de ato normativo relativo aos seguintes temas da Agenda:

    Tema 1 Certificao baseada em performance para organizaes de projeto de aeronaves; Tema 2 Atualizao dos requisitos do RBAC 21 relacionados ao assunto Certificao de

    Organizao de Produo; Tema 11 Programa Nacional de Instruo em Segurana da Aviao Civil (PNIAVSEC)

    (RBAC 110); Tema 12 Requisitos mnimos para aerdromos pblicos de pequeno porte (RBAC 153); Tema 13 Segurana da Aviao Civil contra atos de interferncia ilcita aplicvel aos opera-

    dores aeroporturios (RBAC 107); Tema 14 Certificao Operacional de Aerdromos (RBAC 139); Tema 21 Reviso do Programa de Segurana Operacional Especfico da ANAC

    (PSOE-ANAC); Tema 30-1 Reviso do RBAC 61 - classificao de aeronaves; requisitos para cursos de piloto;

    e habilitao INVA;

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    4. Regulamentao

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    Tema 32 Reviso do modelo de regulao tarifria; Tema 33 Atualizao Normativa para o processo de outorga para a prestao de servios

    areos pblicos; Tema 36 Regulamentar a aferio dos Indicadores de Qualidade de Servio (IQS); Tema 37 Reviso das Condies Gerais de Transporte; e Tema 46 Reviso do normativo de diretrizes para negociaes de acordos internacionais de

    servios areos.

    Das 98 etapas de acompanhamento previstas (estudos preliminares, elaborao da proposta, audincia pblica e deliberao final), foram concludas 58 etapas ao longo do binio 2015-2016, o que representa um percentual de execuo de 59,2%.

    No segundo semestre de 2016, foi organizado o processo de elaborao da Agenda Regulatria 2017-2018. Novamente foram realizadas consultas internas e externas, alm de consulta pblica em Braslia e So Paulo, de forma que a Agncia pudesse colher contribuies para a definio dos temas prioritrios para a atuao da ANAC no prximo binio. O documento final foi apro-vado por meio da Portaria n 3.723, de 15 de dezembro de 2016. A Agenda Regulatria 2017-2018 composta por 35 temas, sendo 13 deles para a elaborao de estudos de impacto regulatrio.

    Saiba MaisA lista completa de temas da Agenda Regulatria 2015-2016 pode ser acessada pelo link: www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoria/agenda-regulatoria-2015-2016-1 O acompanhamento da execuo da Agenda Regulatria pode ser feito no Portal da ANAC, no seguinte endereo: www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoria

    4.2. Audincias PblicasA Audincia Pblica um importante instrumento de participao social no processo normativo, que visa a dar transparncia s aes da Agncia e apoiar seu processo decisrio. instaurada sempre que um assunto implique alteraes, ajustes ou uma nova legislao para o setor areo e quando tal assunto interfira diretamente nos interesses sociais e econmicos dos agentes do setor areo.

    Em 2016, foram institudas 27 audincias pblicas, conforme tabela abaixo:

    Figura 22 Audincias pblicas de 2016Audincia pblica

    AssuntoN de

    contribuies

    N 1/2016Proposta de alterao das Resolues n 116, de 20 de outubro de 2009, e n 234, de 30 de maio de 2012.

    1

    N 2/2016 (*)(Presencial)

    Proposta de resoluo que dispe sobre o processo de registro dos servios de transporte areo pblico domstico e internacional no Brasil.

    N 3/2016 (2 sesses presenciais)

    Proposta de reviso das Condies Gerais de Transporte Areo (CGTA). 543

    N 4/2016 Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada na base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-100, aplicvel instalao do Enhanced Flight Vision System (EFVS).

    0

    N 5/2016 (*)(Presencial)

    Proposta de resoluo que dispe sobre o regime tarifrio aplicvel aos aerdromos pblicos delegados aos Estados, Municpios e Distrito Federal ou explorados pelo Comando da Aeronutica.

    31

    http://www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoria/agenda-regulatoria-2015-2016-1http://www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoriahttp://www.anac.gov.br/participacao-social/agenda-regulatoria
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    Agncia Nacional de Aviao Civil

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    N 6/2016 (*)(Presencial)

    Proposta de resoluo que consolida e atualiza os normativos relativos s regras de cobrana e arrecadao das tarifas aeroporturias de embarque, conexo, pouso, permanncia e preo unificado, bem como prope a descentralizao e simplifi-cao da atual sistemtica de cobrana e arrecadao tarifria (SUCOTAP).

    N 7/2016 (*)(Presencial)

    Proposta de resoluo que regulamenta a apresentao de informaes, relativas movimentao aeroporturia.

    N 8/2016 (*)Proposta de edio de emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 135 (RBAC n 135), intitulado Requisitos operacionais: operaes complemen-tares e por demanda.

    N 9/2016 (5 sesses presenciais)

    Concesso da ampliao, manuteno e explorao do Aeroporto Salgado Filho, localizado no municpio de Porto Alegre (RS), do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Lus Eduardo Magalhes, localizado no municpio de Salvador (BA), do Aeroporto de Florianpolis Herclio Luz, localizado no municpio de Florianpolis (SC) e do Aeroporto Pinto Martins, localizado no municpio de Fortaleza (CE).

    614

    N 10/2016

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao dos projetos de tipo dos avies Embraer EMB-550 e EMB-545, aplicvel instalao de sistema de Head Up Display (HUD), conjugado com os sistemas Enhanced Flight Vision System (EFVS) e Synthetic Vision System (SVS).

    0

    N 11/2016Proposta de emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 11 (RBAC n 11), intitulado Procedimentos e normas gerais para a elaborao de regras e emendas aos regulamentos brasileiros da aviao civil.

    10

    N 12/2016Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao dos projetos de tipo dos avies Embraer EMB-550 e EMB-545, aplicvel a assentos orientados lateralmente com a incorporao de sistemas de airbag.

    0

    N 13/2016

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aero-naves a critrio da ANAC, aplicvel ao uso do sistema ATTCS (Sistema Automtico de Controle de Trao de Decolagem) para arremetida.

    0

    N 14/2016

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel ao uso de grandes painis no tradicionais e no metlicos integrados estrutura dos assentos de passageiros.

    0

    N 15/2016 (*)

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel aos mltiplos modos de operao do sistema de controle de voo, operao em qualquer atitude e notificao da tripulao acerca da posio das superfcies de controle.

    N 16/2016

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel proteo dos sistemas eletrnicos contra acessos no autorizados que possam ocorrer internamente e externamente ao avio.

    1

    N 17/2016

    Proposta de estabelecimento de condio especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aero-naves a critrio da ANAC, aplicvel deteco de fumaa nos compartimentos eletroeletrnicos e s protees contra penetrao de fumaa oriunda desses compartimentos.

    1

    N 18/2016

    Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel ao sistema de gerao e distribuio de energia eltrica.

    0

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    4. Regulamentao

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    N 19/2016

    Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer EMB-390 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel recuperao de manobra por um sistema automtico de voo com uma instalao de um sistema protetor de alta velocidade incorporado nas leis de controle de voo.

    0

    N 20/2016

    Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer EMB-390 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel s cargas de torque limite durante parada sbita de motor e APU.

    0

    N 21/2016 Proposta de edio da emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 108 (RBAC n 108), intitulado Segurana da Aviao Civil contra Atos de Interferncia Ilcita Operador Areo.

    55

    N 22/2016 (*)Proposta de edio de emenda ao Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 154 (RBAC n 154), intitulado "Projeto de Aerdromos".

    N 23/2016 (*)

    Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aero-naves a critrio da ANAC, aplicvel ao sistema de controle eletrnico de voo com relao ao efeito das protees de arfagem, de rolamento e de alta velocidade sobre a controlabilidade e manobrabilidade da aeronave

    N 24/2016

    Concesso da ampliao, manuteno e explorao do Aeroporto Salgado Filho, localizado no municpio de Porto Alegre (RS), do Aeroporto Internacional de Salvador Deputado Lus Eduardo Magalhes, localizado no municpio de Salvador (BA), do Aeroporto de Florianpolis Herclio Luz, localizado no muni-cpio de Florianpolis (SC), e do Aeroporto Pinto Martins, localizado no municpio de Fortaleza (CE) apenas itens alterados aps encerramento da Audincia Pblica n 9/2016.

    345

    N 25/2016

    Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer EMB-200 e de outras aeronaves a critrio da ANAC, aplicvel instalao de sistema de reteno do assento do piloto com sistema inflvel (airbag) incorporado em sua poro superior (arns de ombro).

    0

    N 26/2016 (*)Proposta de edio de emendas aos Regulamentos Brasileiros da Aviao Civil ns 119 (RBAC n 119), 135 (RBAC n 135), 137 (RBAC n 137), 142 (RBAC n 142), 145 (RBAC n 145) e 153 (RBAC n 153)

    N 27/2016 (*)Proposta de estabelecimento de Condio Especial a ser incorporada base de certificao do projeto de tipo do avio Embraer ERJ 190-300 e de outras aero-naves a critrio da ANAC, aplicvel ao controle para seleo do reversor de empuxo.

    Fonte: ANAC. (*) At 08/05/2017, a audincia pblica no havia sido concluda.

    Aps o encerramento do prazo de recebimento de contribuies, a rea tcnica responsvel pela proposta analisa as sugestes e comentrios recebidos e realiza as alteraes normativas que julgar pertinentes. Aps a elaborao da nova minuta do ato normativo, a matria novamente subme-tida deliberao pela Diretoria da Agncia, e, aps a publicao do ato, a ANAC divulga na pgina de audincias pblicas o Relatrio de Anlise de Contribuies, contendo respostas e comentrios para cada contribuio encaminhada pela sociedade e pelos interessados em geral.

    Saiba MaisPara ter acesso s audincias pblicas (finalizadas ou em andamento), acesse www.anac.gov.br/participacao-social/audiencias-e-consultas-publicas

    https://www.anac.gov.br/participacao-social/audiencias-e-consultas-publicashttps://www.anac.gov.br/participacao-social/audiencias-e-consultas-publicas
  • 5. Certi

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  • Arqu

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    ASC

    OM

    /AN

    AC

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 53

    5. Certificao e OutorgaA certificao um processo sistematizado que propicia adequado grau de confiana de que um produto, empresa, processo, servio ou profissional atende inicialmente os requisitos preestabelecidos em normas e regulamentos da aviao civil.

    So produtos dos processos de certificao as autorizaes, homologaes, habilitaes, licenas, certificados, entre outros documentos pelos quais a ANAC certifica que as empresas, escolas, centros de instruo AVSEC, tripulantes, oficinas de manuteno, projetos de produtos aeronuticos e aeronaves, entre outros, cumprem os requisitos estabelecidos pela Agncia e, portanto, podem comear a operar na aviao civil.

    Veja a seguir as principais aes e nmeros da ANAC em 2016 no mbito dos diversos processos de certificao na subseo abaixo.

    5.1. CertificaoCertificao de Produtos Aeronuticos Por produto aeronutico entende-se aeronave, motor ou hlice, assim como seus componentes e partes, incluindo qualquer instrumento, mecanismo, pea, aparelho, pertence, acessrio e equipamento de comunicao, desde que sejam usados (ou se pretenda usar) na operao e no controle de uma aeronave em voo e que sejam instalados ou fixados aeronave. Abrange, ainda, materiais e processos usados na fabricao de todos os itens acima.

    A certificao de produtos aeronuticos representa a confirmao, pela ANAC, de que o produto aeronutico est em conformidade com os requisitos aplicveis estabelecidos pela Agncia. Em 2016, foram concludos os seguintes processos de certificao de produtos aeronuticos:

    Figura 23 Processos de certificao concludos em 2016 Certificao de Produtos Aeronuticos

    Novos modelos nacionais -Validao de novos modelo de aeronaves (estrangeiras) 3 concludosMotores Aeronuticos 7 concludosHlices 3 concludos

    Fonte: ANAC

    Alm da concluso dos processos citados acima, em 2016 iniciou-se o processo de certifi-cao do cargueiro KC-390. Fabricado pela Embraer, com participao da Argentina, Portugal e Repblica Tcheca, o maior avio j projetado no Brasil. Essa aeronave capaz de atender a diversas misses das Foras Armadas, como, busca e salvamento, transporte, reabastecimento em voo, lanamento de cargas e paraquedistas, evacuao aeromdica, combate a incndio

  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016

    Agncia Nacional de Aviao Civil

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    em florestas, entre outras. Em julho de 2016, a aeronave completou a sua primeira misso internacional, ao fazer sua estreia mundial no Festival Farnborough Airshow, na Inglaterra, e percorrer mais de 30 mil km pela Europa, frica e Oriente mdio em demonstraes a potenciais clientes. Em fase de testes desde outubro de 2015, o objetivo atual do fabricante concluir os processos de certificao, sendo um no Instituto de Fomento Indstria (IFI), que cuida da verso militar do avio e outro na ANAC, responsvel pela certificao civil. A previso que as certificaes sejam concludas at o segundo semestre de 2017, quando ento a aeronave poder parti-cipar de misses reais.

    Certificao do Pessoal da Aviao Civil, Escolas e Centros de Treinamento O processo de certificao de pessoas realizado pela ANAC tem o objetivo de asse-gurar a qualidade da formao dos pilotos, mecnicos de manuteno, despachantes operacionais de voo e comissrios de voo. Os candidatos s licenas e habilitaes nestas reas devem se submeter aos exames de sade e de conhecimentos terico e prtico (cheques) realizados pela ANAC, alm de possuir a experincia compatvel com a funo que desejam exercer.

    O conhecimento terico para concesso de uma licena demonstrado por meio de aprovao em prova aplicada pela ANAC. A tabela abaixo demonstra a quantidade de provas online para cumprimento de requisito terico aplicadas em cada ms de 2016:

    Figura 24 Provas online aplicadasMs Total

    Janeiro 2.028Fevereiro 1.852

    Maro 2.041Abril 1.737Maio 1.771

    Junho 1.754Julho 1.896

    Agosto 1.922Setembro 1.721Outubro 1.386

    Novembro 2.020Dezembro 1.405TOTAL 21.533

    Fonte: ANAC

    Nos ltimos anos, verificou-se a forte reduo do tempo mdio de durao do processo de certificao de pessoas. O pedido de certificao que levava em mdia mais de 100 dias, caiu para 8 dias, em 2016. Alm da reduo da demanda pelos regulados, as melhorias implantadas pela rea contriburam para esse resultado.

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    5. Certificao e Outorga

    55

    Figura 25 Estoque de processos de certificao de pessoal

    859 1179 817 346 479

    10241274

    1156115

    8990

    800933

    16 11

    835 221 513

    16

    8

    5004

    416 241

    12317

    76,19

    104,13

    32,77 31,4

    8,53

    124,47

    62,76 58,2 63,49

    10,89

    2012 2013 2014 2015 2016

    15 dias 30 dias 45 dias 60 dias

    mais 60 dias Lead Time Idade Mdia

    Os grficos abaixo mostram o quantitativo de exames realizados por sala credenciada no pas em 2016.

    Figura 26 Quantidade de exames realizados por sala em 2016

    8114

    2404 2306 1914 1824 17281014

    555 488 487 328 324 47

    So Paulo Curitiba Rio deJaneiro

    PortoAlegre

    BeloHorizonte

    Braslia CampoGrande

    Recife Salvador Manaus Fortaleza Belm Campinas

    Fonte: ANAC

    Figura 27 Exames realizados por sala em 2016

    38%

    11%11%

    9%

    8%

    8%

    5%3%

    2%2% 2%

    1% 0%

    So Paulo

    Curitiba

    Rio de Janeiro

    Porto Alegre

    Belo Horizonte

    Braslia

    Campo Grande

    Recife

    Salvador

    Manaus

    Fortaleza

    Belm

    Campinas

    Fonte: ANAC

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    A Agncia tambm atua no credenciamento de mdicos e clnicas mdicas para a realizao de exames de sade periciais em pessoas que desejem obter ou revalidar um Certificado Mdico Aeronutico (CMA). Em 2016, foram creden-ciadas seis clnicas de um total de 23 credenciadas. J o nmero de mdicos credenciados em 2016 foi de 26, de um total de 89.

    Para algumas operaes, como voos internacionais, necessrio que a tripu-lao tcnica possua um nvel mnimo de proficincia em lngua inglesa. A ANAC responsvel pela certificao do grau de proficincia lingustica de pilotos de avies e helicpteros em operaes internacionais, por meio da realizao de um teste de ingls, o Santos Dumont English Assessment.

    Figura 28 Processos de certificao de pessoal concludos em 2016Processos de Certificao em Proficincia Lingustica

    Notas divulgadas

    Tempo Mdio de Resposta (dias)

    jan/16 191 32fev/16 170 31mar/16 301 26abr/16 207 23mai/16 290 28jun/16 174 29jul/16 248 24

    ago/16 227 31set/16 170 35out/16 152 48nov/16 371 48dez/16 357 44Total 2858 33

    Para garantir uma formao padronizada em todo o Brasil, a ANAC tambm certifica as instituies de instruo onde so realizadas as formaes prticas e tericas. Essas entidades precisam dispor de estrutura administrativa, instalaes de ensino e corpo docente e pedaggico compatveis com os regulamentos da Agncia. As aeronaves de instruo e dispositivos de voo simulado tambm passam por um processo especfico de certificao, o que garante o controle da qualidade e da segurana dos equipamentos utilizados na formao prtica. Em 2016 foram concludas as certificaes de 13 escolas e de um centro de treinamento de aviao civil.

    O quadro a seguir mostra o quantitativo de licenas emitidas, por categoria, durante o ano de 2016:

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    5. Certificao e Outorga

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    Figura 29 Licenas emitidas, por categoria, em 2016Licenas QuantidadeCOM Comissrio 211CPD Piloto Desportivo 34CPR Piloto de Recreio 191DOV Despachante Operacional de Voo 28MCV Mecnico de Voo 0MMA Mecnico de Manuteno Aeronutica 684OEE Operador Equip. Especiais 6PCH Piloto Comercial - Helicptero 181PCM Piloto Comercial - Avio 1001PLA Piloto de Linha Area - Avio 405PLH Piloto de Linha Area - Helicptero 41PPB Piloto de Balo Livre 13PPH Piloto Privado - Helicptero 286PPL Piloto de Planador 85PPR Piloto Privado - Avio 1724PLD Piloto de Linha Area - Dirgivel 1TOTAL 4891

    Fonte: ANAC

    Certificao Operacional de Aeroportos At o incio dos anos 2000, toda homologao de aerdromos brasileiros era feita com avaliao de cumprimento de requisitos tcnicos relativos infraestrutura da rea operacional. Em 2003, seguindo diretrizes do Anexo 14 da Organizao da Aviao Civil Internacional (OACI), o antigo Departamento de Aviao Civil (DAC) passou a exigir tambm uma avaliao da capacidade do operador de aerdromo de gerenciar as atividades, sistemas e servios de forma a garantir a segurana operacional das operaes no aerdromo.

    Atualmente, o processo de certificao regido pelo RBAC 139, que une em si a avaliao da infraestrutura e da capacidade do operador de aerdromo de cumprir os regulamentos tcnicos da ANAC. Assim, quando um operador de aerdromo recebe um certificado da ANAC, significa que h: (i) compatibilidade entre as operaes de aeronaves e a infraestrutura dispo-nvel; e (ii) capacidade do operador de aer-dromo de cumprir os regulamentos tcnicos da ANAC relativos segurana operacional, comprovada por meio do Manual de Operaes do Aerdromo (MOPS) aprovado pela ANAC.

    Em 2016, foram emitidos os certificados operacionais de 12 aerdromos: Braslia (SBBR), So Gonalo do Amarante (SBSG), Sorriso (SBSO), Recife (SBRF), Curitiba (SBCT), Lages (SBLJ), Goinia (SBGO), Campo Grande (SBCG), Florianpolis (SBFL), Ponta Grossa (SSZW), Barra do Garas (SBBW) e Vitria (SBVT). Como resultado do programa de certificao, a ANAC j emitiu 38 certificados operacionais de aer-dromos, dos quais 23 permanecem vlidos.

    A Agncia disponibiliza em sua pgina na internet a lista dos certificados operacionais de aeroportos j emitidos, alm do rol dos aerdromos com processo de certificao operacional em andamento. Essas e outras informaes acerca do processo de certificao operacional podem ser consultadas no endereo www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/aerodromos/certificacao/certificacao-operacional-de-aeroportos.

    http://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/aerodromos/certificacao/certificacao-operacional-de-aeroportoshttp://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/aerodromos/certificacao/certificacao-operacional-de-aeroportos
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    Homologao e Registro de Aerdromos e HelipontosAerdromos pblicos so aqueles abertos ao trfego mediante homologao na ANAC, aps comprovadas as condies mnimas de segurana e, no caso das concesses, as condies contra-tuais. So chamados de aeroportos os aerdromos dotados de instalaes e facilidades para apoio de operaes de aeronaves, bem como de embarque e desembarque de pessoas e cargas.

    Os aerdromos privados so aqueles cuja utilizao depende de aval do proprietrio, sendo vedada a explorao comercial. Esses aerdromos so registrados junto ANAC. Em geral, so aerdromos as pistas de pouso em propriedades particulares fazendas, empresas, condomnios etc.

    Ao final de 2016, o Brasil contava com 2.571 aerdromos civis, dos quais 608 classificados como pblicos e 1.963 como privados.

    Figura 30 Aerdromo para asa fixa por regioRegio Privados Pblicos Total PercentualCentro-Oeste 919 86 1005 39%Sudeste 362 174 536 21%Norte 353 85 438 17%Nordeste 219 150 369 14%Sul 110 113 223 9%Brasil 1963 608 2571 100%

    Fonte: ANAC (dados de janeiro de 2017).

    Ao final de 2016, o Brasil tambm contava com 1.327 helipontos, todos classificados como privados. Destes, 1.112 estavam localizados em terra, 97 em navios e 118 em plataformas.

    Figura 31 Todos os tipos de helipontos por regioRegio Privados Pblicos Total PercentualSudeste 953 - 953 72%Nordeste 185 - 185 14%Sul 112 - 112 8%Centro-Oeste 39 - 39 3%Norte 38 - 38 3%Brasil 1327 - 1327 100%

    Fonte: ANAC (dados de janeiro de 2017).

    Helipontos so os aerdromos exclusivamente destinados operao de helicpteros. Sua classificao em pblico e privado segue a mesma lgica dos aerdromos em geral pblicos so abertos ao trfego de qualquer aeronave, e privados, mediante autorizao do proprietrio (vedada a explorao comercial).

    Certificao de Empresas Areas Para que uma empresa area possa operar no pas, tanto no transporte de passageiros, como de bens ou de malas postais, necessrio obter junto ANAC um Certificado de Operador Areo (COA), observadas as Especificaes Operativas para cada tipo de operao a ser conduzida pela empresa, alm das especificaes da prpria aeronave.

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    5. Certificao e Outorga

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    Em 2016, as certificaes de empresas areas corresponderam a uma empresa de transporte regular, 10 empresas que realizam operaes aeroagrcolas, trs empresas de txi-areo e sete empresas que oferecem servios areos especializados.

    5.2. Concesses de AeroportosA concesso de aeroportos tem como objetivo atrair investimentos para ampliar e aperfeioar a infraestrutura aeroporturia brasileira e, consequentemente, promover melhorias no atendi-mento aos usurios do transporte areo no Brasil. Os nveis de qualidade dos servios deter-minados para esses aeroportos, baseados em padres internacionais, esto nos contratos de concesso, fiscalizados pela ANAC.

    As primeiras concesses foram realizadas em 2011, com o Aeroporto de So Gonalo do Amarante (RN); em 2012, com os Aeroportos de Braslia (DF), Guarulhos (SP) e Viracopos (SP); e em 2013, com os Aeroportos Internacionais Antnio Carlos Jobim - Galeo, no Rio de Janeiro (RJ), e Tancredo Neves - Confins, em Minas Gerais (MG). Tais concesses visaram acelerar a execuo das obras necessrias ao atendimento da demanda atual e futura pelo transporte areo, tendo em vista o crescimento constante do setor. Os grficos abaixo ilustram os investimentos reali-zados nos aeroportos concedidos nos ltimos anos:

    Figura 32 Investimento Realizado nos Aeroportos Concedidos (em milhares de reais). Investimento total: R$ 13,04 bilhes

    949.601

    4.395.2244.118.841

    2.114.488

    1.464.766

    2012 2013 2014 2015 2016

    Por meio do Decreto n 8.517, de 10 de setembro de 2015, foram includos no Plano Nacional de Desestatizao os aeroportos de Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Florianpolis (SC) e de Fortaleza (CE). Em cumprimento legislao aplicvel, ao longo de 2016 foram elaboradas as minutas do edital e dos contratos de concesso. Tais documentos foram objeto de duas audi-ncias pblicas. Inicialmente, a Audincia Pblica n 09/2016, realizada entre 4 de maio e 20 de junho de 2016, contou com sesses presenciais em Braslia (DF), Porto Alegre (RS), Florianpolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Posteriormente, alguns pontos foram submetidos a nova Audincia Pblica, n 24/2016, entre 28 de outubro e 07 de novembro. A verso final dos docu-mentos foi publicada em 1 de dezembro de 2016. Os quatro aeroportos respondem juntos por 11,6% dos passageiros, 12,6% das cargas e 8,6% das aeronaves do trfego areo brasileiro. Os valores mnimos de outorga somam R$ 2,9 bilhes.

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    5.3. Alocao de Frequncias InternacionaisOs Acordos de Servios Areos preveem, em geral, uma quantidade mxima de frequncias semanais a serem operadas pelas empresas de ambos os pases envolvidos. No lado brasileiro, as frequncias so alocadas pela ANAC conforme demanda das empresas areas nacionais, mediante consulta s demais compa-nhias. Quando o nmero de frequncias disponveis insuficiente para atender todas as demandas para um determinado mercado, a disputa submetida Diretoria da ANAC baseada em critrios tcnicos, como desempenho das concorrentes, concentrao do mercado etc. O processo de alocao bastante simplificado quando o Acordo em questo prev a livre determinao da capaci-dade, em que, consequentemente, no h disputa pelas frequncias.

    Em 2016, foram alocadas 83 frequncias internacionais.

    I) Argentina 1 frequncia cargueira alocada empresa OCEANAIR;II) Uruguai 14 frequncias mistas alocadas empresa AZUL; III) frica do Sul 3 frequncias mistas alocadas empresa TAM;IV) Portugal 7 frequncias mistas alocadas empresa AZUL;V) Colmbia 14 frequncias mistas alocadas empresa TAM;

    1 frequncia mista alocada empresa OCEANAIR;V) Chile 21 frequncias mistas alocadas empresa TAM;VI) Itlia 7 frequncias mistas alocadas empresa TAM;VII) Peru 7 frequncias mistas alocadas empresa TAM;VIII) Estados Unidos 5 frequncias mistas alocadas empresa AZUL;IX) Bolvia 3 frequncias mistas alocadas empresa AZUL.

    Saiba MaisFrequncias Internacionais so direitos de operao previstos em um Acordo sobre Servios Areos (ASA). Normalmente se traduzem na quantidade de voos semanais regulares que as empresas de cada pas podem realizar em rotas unindo os dois pases. As frequncias podem ser mistas, permitindo a operao simultnea de transporte de passageiros, e de carga, que normalmente transportada nos pores das aeronaves, ou exclusivamente cargueiras, destinadas ao transporte exclusivo de carga, sem levar passageiros.

  • 6. Fisca

    lizao

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    ivo

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  • RELATRIO DE ATIVIDADES - 2016 63

    6. FiscalizaoAs aes de fiscalizao da ANAC compreendem dois tipos principais: as atividades de vigilncia continuada, destinadas manuteno do cumprimento dos requisitos por aqueles entes autorizados ou certificados pela Agncia para atuar no setor, e as atividades de ao fiscal, destinadas a identificar e reprimir atividades realizadas por agentes que atuam em atividades da aviao civil excedendo a certificao ou outorga que lhes foi conferida ou, ainda, sem possuir qualquer autorizao para realizao de atividade da aviao civil.

    Nesse sentido, a ANAC fiscaliza requisitos de segurana operacional (aeronavegabilidade, padres operacionais e infraestrutura aeroporturia), segurana contra atos de interferncia ilcita, envio de indicadores de acompanhamento do mercado pelas empresas areas, prestao de servio aos passageiros e clusulas dos contratos de concesso aeroporturia.

    6.1. Fiscalizao em Segurana OperacionalAs fiscalizaes em segurana operacional podem ser segregadas nas seguintes reas: aeronavegabilidade, padres operacionais e infraestrutura aeroporturia.

    As atividades de fiscalizao de aeronavega-bilidade visam ao monitoramento de prticas de manuteno