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0 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ANO LETIVO DE 2012 Porto Alegre Dezembro de 2012

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ANO LETIVO DE 2012

Porto Alegre

Dezembro de 2012

1

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Titulação dos docentes que atuaram na Graduação em 2012/1 37 Gráfico 2 - Titulação dos docentes que atuaram na Graduação em 2012/2 37

2

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Integrantes do NDE, carga horária de dedicação, experiência docente e profissional, em anos 17 Quadro 2 - Demonstrativo das categorias de informantes em 2009, 2010,

2011 e 2012 para a avaliação das dimensões de Avaliação Institucional 31 Quadro 3 - Demonstrativo do número de docentes da Graduação quanto à titulação (2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.) 37 Quadro 4 - Demonstrativo do regime de trabalho e titulação dos docentes da

Graduação (2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.) 38 Quadro 5 - Demonstrativo do número de docentes da Pós-Graduação (2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.) 39 Quadro 6 - Demonstrativo do número de colaboradores técnico-administrativos

(2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.) 39 Quadro 7 - Grau de satisfação dos colaboradores 39 Quadro 8 - Grau de satisfação global dos acadêmicos e docentes da Faculdade 41 Quadro 9 - Grau médio de satisfação (2010/1, 2011/1 e 2012/1) 50 Quadro 10 - Ampliação das parcerias com instituições conveniadas em 2012 53 Quadro 11 - Demonstrativo das propostas executadas nos Cursos de

Especialização em 2010, 2011 e 2012 58 Quadro 12 - Síntese do n.º de projetos de pesquisa (2012) 61 Quadro 13 – Demonstrativo do percentual de faturamento destinado à concessão de bolsas – 2006/2 a 2012/2 67 Quadro 14 - Acadêmicos que participaram do Programa de Mobilidade Acadêmica entre 2011 e 2012 87 Quadro 15 - Acadêmicos, monitores e com bolsa de pesquisa em 2011 e 2012 88

3

SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE: CONTEXTUALIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO 8

1 IDENTIFICAÇÃO DA FACULDADE DE DIREITO DA FMP 13

1.1 A MANTENEDORA 13

1.2 ORGANOGRAMA 14

2 INTEGRANTES DA GESTÃO 15

2.1 DIRETOR 15

2.2 GERENTE EXECUTIVO 15

2.3 COORDENADORIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO 15

2.4 COORDENADORIA GERAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 15

2.5 SUPERVISORA ACADÊMICA DA SECRETARIA-GERAL 16

2.6 INTEGRANTES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 16

2.7 COORDENAÇÃO DA PESQUISA 17

2.8 COORDENAÇÃO DA EXTENSÃO 17

2.9 COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 18

2.10 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS 18

2.11 COORDENAÇÃO DA COMISSÃO DE FORMATURA E EGRESSOS 18

2.12 COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 19

2.13 COORDENAÇÃO DA BIBLIOTECA 19

3 INTEGRANTES DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

DA FACULDADE 20

4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 21

4.1 DENOMINAÇÃO DO CURSO 21

4.2 CÓDIGO DO CURSO NO INEP 21

4.3 CARGA HORÁRIA TOTAL 21

4.4 NÚMERO DE CRÉDITOS 21

4.5 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO 21

4

4.6 EMBASAMENTO LEGAL EXTERNO 22

4.7 NÚMERO DE VAGAS 22

4.8 TURNOS DE FUNCIONAMENTO 22

4.9 DIMENSÕES DAS TURMAS 22

4.10 PRAZOS DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO 22

4.11 MISSÃO DO CURSO 23

4.12 VISÃO DO CURSO 23

4.13 VALORES DO CURSO 23

4.14 OBJETIVO GERAL DO CURSO 23

4.15 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO 24

4.16 APRENDIZAGEM DESEJADA 24

4.17 PERFIL DO EGRESSO 25

5 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO 27

SEGUNDA PARTE: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: REFERENCIAIS

INTRODUÇÃO 29

1 EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA DA FACULDADE NO PERÍODO

2010/2011 35

1.1 DOS DOCENTES 35

1.2 COLABORADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS 38

2 SÍNTESE DOS PROCEDIMENTOS E RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL 39

TERCEIRA PARTE: ENCAMINHAMENTOS E AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES

1 DIMENSÃO: MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL – PDI 43

1.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO, À MISSÃO

E AO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PEDI 43

5

2 DIMENSÃO: ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO), PESQUISA

E EXTENSÃO 46

2.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO), PESQUISA

E EXTENSÃO 48

2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUE ADQUIRIRAM VISIBILIDADE

NO ENSINO, NA PESQUISA E NA EXTENSÃO 51

2.2.1 Programa de Pós-Graduação 54

2.2.2 Projeto de Extensão 55

2.2.1.1 Projeto Fronteiras Jurídicas 56

2.2.1.2 Grupo de estudos - GE e extensão em Direito Urbanístico da FMP 56

2.2.1.3 Projeto Cinema e Direito 56

2.2.1.4 Projeto Literatura e Direito 57

2.2.1.5 Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial – PAJE 57

2.2.1.6 Projeto Ciclo de Palestras: Carreiras Jurídicas 58

2.2.3 Projetos de Pesquisa 58

2.3 CONSIDERAÇÕES 61

3 DIMENSÃO: RESPONSABILIDADE SOCIAL 63

3.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS QUANTO À DIMENSÃO

RESPONSABILIDADE SOCIAL EM 2012 63

3.2 CONSIDERAÇÕES 67

4 DIMENSÃO: COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 69

4.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À

DIMENSÃO COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE 69

4.2 CONSIDERAÇÕES 71

5 DIMENSÃO: POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRAS CORPO DOCENTE

E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 72

5.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 72

5.2 CONSIDERAÇÕES 74

6

6 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA FACULDADE 75

6.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA FACULDADE DE DIREITO DA FMP 75

6.2 CONSIDERAÇÕES 78

7 DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA FÍSICA 79

7.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À

DIMENSÃO INFRAESTRUTURA FÍSICA 79

7.2 CONSIDERAÇÕES 80

8 DIMENSÃO: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO 82

8.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À

DIMENSÃO PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO 82

8.2 CONSIDERAÇÕES 83

9 DIMENSÃO: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 85

9.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 85

9.2 CONSIDERAÇÕES 89

10 DIMENSÃO: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 90

10.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À

DIMENSÃO SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 91

10.2 CONSIDERAÇÕES 91

11 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS 93

7

PRIMEIRA PARTE: CONTEXTUALIZAÇÃO

8

APRESENTAÇÃO

A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público é

uma instituição de ensino superior, privada, sem fins lucrativos, mantida pela

Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul, fundada em

1983 pela Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul. A Fundação foi

criada para atender os requisitos necessários para a formação e preparação à

carreira do Ministério Público.

A Fundação Escola Superior do Ministério Público, na sua trajetória, passou

por três fases:

a) a primeira, quando, como instituição não educacional, oferecia Cursos

de Extensão, em especial, Cursos Preparatórios às Carreiras Públicas;

com o objetivo de ampliar seus serviços comunitários na área de

formação jurídica, passou a ofertar cursos de Pós-Graduação lato

sensu1;

b) a segunda fase ocorreu quando a Faculdade de Direito da Fundação

Escola Superior do Ministério Público foi credenciada, pela Portaria

MEC n.º 3.640, de 17/10/2005, e autorizada a oferecer o Curso de

Graduação em Direito, pela Portaria MEC n.° 846, de 4 de abril de

2006, publicada no DOU de 5/4/2006;

c) a terceira fase constituiu-se pelos processos reconhecimento do curso

de Graduação em Direito e pelo recredenciamento institucional. O

reconhecimento do Bacharelado em Direito aconteceu pela Portaria

SERES n.º 444, de 1.º de novembro de 2011, publicada no Diário

Oficial da União de 3.11.2011. O recredenciamento da Faculdade de

Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público ocorreu em

27.2.2013 pela Portaria MEC n.º 130, de 27 de fevereiro de 2013,

publicada no DOU n.° 40, p.32, de 28 de fevereiro de 2013.

No ato de reconhecimento, a instituição obteve conceito máximo, nos termos

do quadro que se segue.

1 A autorização de oferta de Cursos de Pós-Graduação foi concedida pela Portaria MEC n.º 1.618, de 28 de outubro de 1999, publicada no DOU em 3/11/99.

9

Dimensão Conceito

Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica 5

Dimensão 2 - Corpo Docente 5

Dimensão 3 - Instalações Físicas 5

No processo de recredenciamento, a Comissão Avaliadora do INEP em seu

relatório final encaminhado pelo MEC, com o julgamento final da avaliação,

expressou:

Esta comissão, ao realizar as ações de avaliação da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público – FMP, no Processo e-MEC de n.º 200813980, da avaliação de n.º 82617, composta pelos Membros Prof. Armindo José Longhi, Prof. Tadeu da Mata Medeiros Branco e Profª Maria Lúcia Accioly Teixeira Pinto; e levando em consideração cada uma das dez dimensões avaliadas e seus requisitos legais, todos integrantes deste relatório, e ao considerar, também, os referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, nas diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES e neste instrumento de avaliação, atribuiu os seguintes conceitos por Dimensão.

Dimensão Conceito

Dimensão 1 - Missão e PDI 5

Dimensão 2- Política para Ensino 5

Dimensão 3 - Responsabilidade Social 4

Dimensão 4 - Política de Pessoal 3

Dimensão 5 - Organização e Gestão 4

Dimensão 6 – Infraestrutura 4

Dimensão 7 - Planejamento e Avaliação 3

Dimensão 8 - Planejamento e Avaliação 4

Dimensão 9 - Atendimento ao Discente 3

Dimensão 10 – Sustentabilidade 4 Fonte: Relatório MEC/nov. 2010

A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público -

FMP foi recredenciada com CONCEITO FINAL: 4.

A mantenedora da Faculdade de Direito é uma instituição que há 29 anos

vem contribuindo para o aprimoramento cultural e profissional dos integrantes da

Carreira do Ministério Público e em exercício de funções assemelhadas, com a

realização de ações de:

a) promoção de seminários, congressos, simpósios, ciclos de estudos,

conferências, palestras;

10

b) apoio a projetos e atividades de ensino, pesquisa e extensão;

c) edição de publicações e realização de convênios, visando ao

aperfeiçoamento cultural e funcional dos integrantes do Ministério

Público e de outras instituições;

d) manutenção e estímulo à realização de atividades que tenham cunho

inovador.

Essa herança dá uma sustentação diferenciada à Faculdade no

desenvolvimento de suas ações acadêmicas, desde 2006, fortalecendo relações

significativas com instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras,

objetivando intercâmbio cultural, acadêmico e científico.

Atendendo ao exposto na legislação vigente, o presente Relatório de

Autoavaliação da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério

Público, elaborado pela sua Comissão Própria de Avaliação – CPA, com o respaldo

do corpo diretivo da Faculdade, corresponde ao período de janeiro a dezembro do

ano letivo de 2012.

Este Relatório de Autoavaliação está dividido em três partes:

a) propõe caracterizar sumariamente a Faculdade, seu Curso de

Graduação e Pós-Graduação em Direito e demais atividades

curriculares desenvolvidas, partindo de dados já consolidados e

apresentados nos relatórios anteriores;

b) busca explicitar suas respectivas políticas de apoio e de

desenvolvimento, bem como os correspondentes referenciais utilizados

pela Faculdade para a efetivação das ações previstas no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI e nos seus planos de ação anuais;

c) objetiva abordar o resultado da Avaliação Institucional interna relativa

às dez dimensões propostas pela legislação vigente que trata da

matéria, dimensão por dimensão; informar o que foi realizado, de

acordo com os dados existentes nos diversos setores da instituição;

indicar as dificuldades ou facilidades percebidas na realização das

atividades institucionais; analisar criticamente os dados e informações

obtidas, colhidos de forma sistemática ou não, formal ou informal; e

sugerir soluções alternativas a serem consideradas em curto prazo

11

pela Faculdade em seu Plano de Ação para o período de 2013/2014 e

a médio e longo prazos, visando ao processo de melhorias contínuas e

adequações que incidam sobre as propostas registradas no Plano de

Desenvolvimento Institucional – PDI, no Projeto Pedagógico

Institucional – PPI e no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Direito – PPC.

A divulgação deste relatório está prevista para o início do semestre letivo de

2013/1, viabilizando aos integrantes dos diferentes segmentos acadêmicos e

administrativos da Faculdade e à própria mantenedora o acesso às informações de

interesse de cada grupo. Nesta oportunidade, com a socialização dos dados do

relatório, a Comissão Própria de Avaliação - CPA visa a contribuir com a gestão

administrativa e acadêmica da Faculdade.

Os integrantes do corpo diretivo e docente da Faculdade de Direito da

Fundação Escola Superior do Ministério Público acreditam que o processo de

autoavaliação se relaciona com a tomada de decisões no âmbito da instituição, em

diferentes níveis de abrangência. Esses processos, por sua vez, requerem

diagnósticos pautados na análise de dados e informações, representativas e

atualizadas, na medida em que apontam para uma visão de desenvolvimento

temporal.

Também reconhecem que a avaliação institucional como autoavaliação é o

processo que permite, através do levantamento de informações e da sistematização

dos dados, tomar decisões de relevante importância para a Faculdade. Além disso,

permite o atendimento a um formalismo institucional externo, viabiliza a implantação

e implementação de processos decisórios e de melhorias contínuas internas, maior

interação com a comunidade acadêmica e com a comunidade externa, como a

implantação de uma cultura de planejamento / execução / reflexão / ação voltada ao

replanejamento, visando à qualificação das ações e à continuidade do processo.

Questões-chaves continuam sendo formuladas, a fim de que o processo

avaliativo não venha a se transformar, ao longo dos semestres, em um ritual de

obrigatoriedade rotineira, mas em um momento de reflexão e engajamento. A busca

da clareza em relação aos questionamentos foram os focos não só dos integrantes

da CPA, mas dos dirigentes, coordenadores de Cursos de Graduação e Pós-

Graduação e de segmentos (NDE, Pesquisa, Extensão, Atividades Complementares

12

e Práticas Jurídicas), além dos docentes e funcionários da Faculdade. Esses

encaminhamentos têm favorecido o ajuste dos instrumentos e as estratégias de

coleta às respostas aos questionamentos de:

a) O que avaliar?

b) Como avaliar?

c) Com que frequência avaliar (bimestral, semestral, anual)?

d) Por que avaliar?

e) Como vai ser realizada a coleta dos dados e correspondente

tratamento dos dados, a fim de que os custos sejam sustentáveis e os

retornos relevantes?

f) De que maneira serão expostos, integrados e aplicados os resultados

da avaliação para o melhoramento da realidade analisada?

13

1 IDENTIFICAÇÃO DA FACULDADE DE DIREITO DA FMP

A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério

Público, credenciada para funcionar como Instituição de Ensino Superior pela

Portaria MEC n.° 3.640, de 17/10/2005 – DOU de 20/10/2005, e recredenciada pela

Portaria MEC nº 130 de 27 de fevereiro de 2013, publicada no DOU nº 40, p. 32, de

28 de fevereiro de 2013.

Endereço: Rua Coronel Genuíno, n.º 421: 6.º, 7.º, 8.º, 9.º e 12.º andares

Fone: (51) 3027.6565

Fax: (51) 3027.6555

1.1 A MANTENEDORA

A Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul

é entidade administrativa e financeiramente autônoma, dotada de personalidade

jurídica própria, sem fins lucrativos. Presidida desde novembro de 2010 pelo Sr.

Mauro Luís Silva de Souza, Me. cujo mandato vai até 3 de novembro de 2013.

CNPJ: 90.090.762.0001-19

Endereço: Rua Coronel Genuíno, n.° 421, 9.° andar

Fone: (51) 3027 6565

Fax: (51) 3027 6555

14

1.2 ORGANOGRAMA

Entidade Mantenedora

Secretaria-Geral

Biblioteca

Secretaria

Administrativo-

Financeira

Colegiado Superior

Diretoria

Coordenadoria de

Curso de Graduação

Coordenadoria

Geral de Curso de

Pós-Graduação

Colegiado de

Curso

Coordenadoria de

Curso de Pós-

Graduação

15

2 INTEGRANTES DA GESTÃO

Nos subitens abaixo, descrevem-se as funções prescritas no Regimento

Interno da instituição.

2.1 DIRETOR

Atualmente, a Direção da Faculdade é exercida pelo Prof. Fábio Roque

Sbardellotto, Me., conforme Ato Resolutivo de 7 de outubro de 2011, que vigorará

até 8 de outubro de 2014, com a possibilidade de recondução.

2.2 COORDENADORIA DO CURSO DE GRADUAÇÃO

A Coordenação do Curso de Graduação em Direito é exercida pelo Prof.

Mauro Fonseca Andrade, Dr., nomeado pela Portaria da Direção n.° 20/2011, desde

14 de outubro de 2011.

2.3 GERENTE EXECUTIVO

O Gerente Executivo tem função de caráter administrativo, executada por

profissional que dá suporte à Diretoria no cumprimento de suas atribuições. A função

é exercida por profissional sem restrições temporais para substituição.

2.4 COORDENADORIA GERAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

A Prof.ª Dr.ª Denise Estrella Tellini foi nomeada pela Portaria 003/2012, para

assumir a Coordenação Geral dos Cursos de Pós-Graduação.

Cada área do Programa tem coordenação específica, distribuída da seguinte

forma:

a) conjunto de cursos da área de DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE – Prof. Afonso Armando Konzen, Me.;

b) conjunto de cursos da área de GESTÃO PÚBLICA – Prof. Tiago de

Menezes Conceição, Me.;

16

c) conjunto de cursos da área de DIREITO PÚBLICO – Prof. Luiz

Fernando Calil de Freitas, Me.;

d) conjunto de cursos da área de PENAL E PROCESSUAL PENAL – Prof.

Bruno Heringer Junior, Dr.;

e) conjunto de cursos da área de URBANO E AMBIENTAL – Prof.ª

Annelise Monteiro Steigleder, Me.;

f) conjunto de cursos da área de DIREITO E SEGUROS – Prof. Bruno

Miragem, Dr., e Marco Aurélio Mello Moreira, Me.

2.5 COORDENAÇÃO DA SECRETARIA GERAL

Até 31 de julho de 2012, ocupou a função de Supervisora Acadêmica da

Secretaria Geral da Faculdade - e Pesquisadora Institucional - a Sr.ª Mariana

Christofoli Ramos. A partir de primeiro de agosto de 2012, foi nomeada pela Portaria

004/2012, a Sr.ª Rosângela Rocho Berg, para assumir a função de Supervisora

Acadêmica e Pesquisadora Institucional.

2.6 INTEGRANTES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Em 20/10/2011, pela Portaria Dir. n.º 12/2011, passaram a integrar o Núcleo

Docente Estruturante – NDE os professores relacionados no quadro a seguir, com a

experiência docente e profissional:

Quadro 1 - Integrantes do NDE, carga horária de dedicação, experiência docente e profissional, em anos

INTEGRANTES REGIME DE

TRABALHO TITULAÇÃO FORMAÇÃO

EXPERIÊNCIA

DOCENTE MÉDIA,

EM ANOS

EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL

MÉDIA, EM ANOS

1 Anizio Pires

Gavião Filho PARCIAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 6 anos Média 24

anos

2

Betânia de

Moraes

Alfonsin

INTEGRAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 15

anos

Média 19

anos

3 Bruno Heringer

Junior INTEGRAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 8 anos Média 21

anos

4 Bruno Nubens

Barbosa PARCIAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Média 10

anos

Média 10

anos

17

Miragem2 Sociais

5 Eduardo

Carrion PARCIAL MESTRE

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 35

anos

Média 30

anos

6 Fábio Roque

Sbardellotto INTEGRAL MESTRE

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 17

anos

Média 22

anos

7 Flávia Clarici

Mädche INTEGRAL DOUTORA

Linc.

Pedagogia

Média 30

anos

Média 30

anos

8 Luís Augusto

Stumpf Luz INTEGRAL MESTRE

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 22

anos

Média 22

anos

9

Maren

Guimarães

Taborda

PARCIAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 13

anos

Média 30

anos

10 Mauro Fonseca

Andrade INTEGRAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 4 anos Média 20

anos

11 Plauto Faraco

de Azevedo INTEGRAL DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 45

anos

Média 25

anos

12 Rafael Da Cás

Maffini HORISTA DOUTOR

Bel. Ciências

Jurídicas e

Sociais

Média 9 anos Média 11

anos

13 Sandra Vial PARCIAL DOUTOR Bel. Ciências

Sociais

Média 25

anos

Média 25

anos

Fonte: Secretaria Acadêmica / jan. 2013

2.7 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PESQUISA

Em virtude do afastamento do coordenador de pesquisa, as funções

passaram a ser exercidas pelo Prof. Anízio Pires Gavião Filho, Dr., cujas atribuições

estão dispostas no Regimento Interno da IES.

2.8 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EXTENSÃO

Enquanto o curso de Bacharelado em Direito estava em processo de

implantação, as atividades inerentes à coordenação das atividades de Extensão

estavam diretamente sob responsabilidade da Coordenação do Curso. Na medida

em que as atividades se expandiram e as demandas aumentaram, passou a ser

18

necessária uma descentralização de funções, que ocorreu por ocasião do

redimensionamento do quadro de docentes da Faculdade. Em agosto de 2009 foi

nomeada, pela Portaria Dir. n.º 5/2009, a Prof.ª Betânia de Moraes Alfosin, Dra.,

para assumir a função de Coordenação da Extensão.

2.9 COORDENAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A partir de 23 de março de 2010, foi nomeada, pela Portaria Dir. n.º 2/2010, a

Prof.ª Betânia de Moraes Alfosin, Dra., para coordenar as Atividades

Complementares.

2.10 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS

A partir de 13 de dezembro de 2008, o Prof. Luís Augusto Stumpf Luz, Dr.,

assumiu a coordenação do Núcleo de Práticas Jurídicas, tendo encaminhado a

proposta de sua regulamentação mesmo e estabelecido a documentação necessária

para o acompanhamento e a validação dos estágios obrigatórios e não obrigatórios,

da assistência a audiências e do acompanhamento das práticas jurídicas realizadas

na Faculdade e fora dela.

2.11 COORDENAÇÃO DA COMISSÃO DE FORMATURA E EGRESSOS

Desde 2009, a Faculdade, por meio de sua coordenação, desencadeou

atividades previstas no PDI e no seu Plano Operacional, relativas à criação de

infraestrutura para apoiar o planejamento, a execução e a avaliação dos processos

de colação de grau, para o acompanhamento de formandos e egressos. Pela

Portaria n.º 18/2011, foi nomeado, como Coordenador da Comissão de Formatura e

do Programa de Acompanhamento de Egressos, o Prof. Guilherme Tanger Jardim,

Me.

2 A Portaria nº 11/2012 de 01.10.2012 formaliza a substituição do Prof. Dr. Bruno N. Miragem pela Profa. Dra. Flávia C. Mädche.

19

2.12 COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Para coordenar as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso e o

encaminhamento das bancas foi nomeado, pela Portaria n.º 02/2012, o Prof. Afonso

Armando Konzen, Me.

2.13 COORDENAÇÃO DA BIBLIOTECA

A biblioteca é gerida pela bibliotecária Patrícia Santos, CRB 10/1914, que

atua nessa função desde 26 de abril de 2010.

Além da bibliotecária, a Biblioteca conta com três colaboradores e dois

estagiários do curso de Biblioteconomia.

20

3 INTEGRANTES DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE

A Comissão Própria de Avaliação é exercida pelos membros abaixo

relacionados, que passaram a atuar a partir da Portaria n.º 21/2011, sendo formada

pelos integrantes nomeados pela Portaria n.º 06/2012, de primeiro de outubro de

2012.

a) Representantes do Corpo Técnico-Administrativo

- Leilaine Iara Vasques Vargas

- Mariana Christofoli Ramos

- Renata Maria Dotta Panichi

b) Representantes do Corpo Docente

- Guilherme Tanger Jardim

- Alexandre Lipp João

- Flávia Clarici Mädche

- Mauro Fonseca Andrade (Coordenador da Comissão)

c) Representante do Corpo Discente

- Deise Elisabeth Ambrozi

- Helen Lucho do Rego

- Rosemeri Munhoz de Andrade

d) Representante da Sociedade Civil

- Ricardo Breyer

- Luiz Fernando Oderich

- Paulo Vellinho

21

4 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

4.1 DENOMINAÇÃO DO CURSO

Curso de Graduação em Direito

4.2 CÓDIGO DO CURSO NO INEP

N.º 92.173

4.3 CARGA HORÁRIA TOTAL

A carga horária, quando da autorização do funcionamento do Curso, era de

4.468 horas-aula (50min). Diante da legislação educacional posterior à autorização

do funcionamento do Curso em questão, legislação ainda em vigor, a Matriz

Curricular do Curso, em julho de 2009, com aprovação do Colegiado Superior, após

apreciação pelo Colegiado de Curso, passou a ofertar 3.703 horas (60min), que

equivalem a 4.444 horas-aula3 de 50 min.

4.4 NÚMERO DE CRÉDITOS

O número inicial de créditos era de 214. De acordo com os ajustes requeridos

pela legislação em vigor, passou para 234.

4.5 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO

a) Regimento da Faculdade

b) Plano Pedagógico Institucional

c) Projeto Pedagógico do Curso

d) Atos regulatórios decorrentes4

3 Segundo Ato Normativo, aprovado na reunião da Direção Superior de 3/8/2009, GRAD n.º 002/2009 – Alteração Matriz Curricular, que altera a Matriz Curricular do Curso de Direito, aprovada pelo MEC, autorizado pela Portaria MEC n.° 846, de 4 de abril de 2006, publicada no DOU de 5/4/2006, quando da Autorização de Funcionamento do Curso, a serem cumpridas pelos acadêmicos a partir do 2.º semestre de 2009.

4 Conforme documentos integrantes do arquivo de Regulamentações da Faculdade.

22

4.6 EMBASAMENTO LEGAL EXTERNO

a) Lei n.º 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

b) Parecer CNE CES n.º 55/2004; Parecer CNE/CES n.º 211/2004,

Resolução CNE/CES n.º 09/2004; Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Curso de Direito:

c) Decreto n.º 5.626/2005; Libras:

d) Parecer CNE/CES n.º 08/2007; Carga horária

e) Resolução CNE/CES n.º 02/2007 - Hora-aula;

f) Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto n.º 4.281, de 25 de

junho de 2002; Política da Educação Ambiental

g) Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004 - SINAES

4.7 NÚMERO DE VAGAS

O curso oferece 200 vagas anuais, distribuídas semestralmente nos turnos

diurno e noturno, conforme Portaria de Reconhecimento do Curso n.º 444, de 1.º de

novembro de 2011, publicada no DOU n.º 211, de 3 de novembro de 2011, p.40.

4.8 TURNOS DE FUNCIONAMENTO

O Curso funciona nos turnos diurno e noturno.

4.9 DIMENSÕES DAS TURMAS

As turmas são compostas por, no máximo, 50 acadêmicos, atendidas as

especificidades da disciplina e do espaço da sala de aula.

4.10 PRAZOS DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

Segundo a legislação vigente, o tempo mínimo para integralizar o Curso é o

de dez semestres. A Faculdade estabeleceu, como prazo máximo para a conclusão

do Curso, o período de 16 semestres.

23

4.11 MISSÃO DO CURSO

Promover a educação e a cultura sociojurídica, preparando cidadãos e

profissionais éticos para atuarem como agentes de transformação social,

fundamentados numa visão interdisciplinar e humanista das questões jurídicas, no

âmbito do Brasil e de suas relações internacionais.

4.12 VISÃO DO CURSO

Ser reconhecido como excelente opção educacional focada na formação de

juristas diferenciados: profissionais éticos, humanistas, resolutivos e prontos para os

desafios do Estado contemporâneo no mundo globalizado, capazes de enfrentar,

como lideranças institucionais, as questões jurídicas de modo interdisciplinar.

4.13 VALORES DO CURSO

Valorizar o conjunto de ideias, crenças, sentimentos e atitudes que orientam a

sua essência, que remetem a competência, efetividade, ética, excelência,

interdisciplinaridade, justiça e pluralidade.

4.14 OBJETIVO GERAL DO CURSO

Formar profissionais para uma sociedade em constante mutação, com

adequada visão humanística, ética e crítica, técnico-jurídica e prática, capazes de

compreender, refletir e agir sobre o fenômeno jurídico de forma interdisciplinar, bem

como de antecipar-se, oferecendo orientações capazes de posicionar a comunidade

no enfrentamento dos problemas atuais e futuros, pela reflexão sustentada em um

conhecimento teórico consolidado, cumprindo seu papel de agente de transformação

regional e nacional.

24

4.15 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO

a) Alcançar o patamar de excelência na formação jurídica de bacharéis

cientes da necessidade de cultivar a educação jurídica continuada,

preparados para uma sociedade em constante mutação, reconhecidos

como profissionais competentes para resolver tecnicamente os

problemas que se apresentam sempre como desafios éticos e

humanos.

b) Colaborar no desenvolvimento dos conhecimentos teóricos e com

intervenções práticas, para a melhoria dos indicadores sociais

brasileiros e regionais, tendo como horizonte a efetivação de direitos

fundamentais e a formulação de propostas no que tange às políticas

públicas, bem como à integração e à cooperação internacionais.

c) Enfatizar os valores plurais que conformam a Justiça das sociedades

contemporâneas – interculturais e complexas – e estimular práticas

coerentes com a emancipação e a inclusão das pessoas, cuja

dignidade é valor fonte do Estado Constitucional, preferencialmente

pela atuação extrajudicial, para prevenção e solução de conflitos

individuais, coletivos e difusos.

d) Apresentar a formação oferecida como alternativa de alto nível, no

cenário educativo brasileiro, para estudos interdisciplinares que

congreguem atividades de ensino, pesquisa e extensão com vocação

para a interação entre o público e o privado, descortinando as diretrizes

atuais para o aperfeiçoamento democrático do Direito, com processos

decisórios claros e transparentes, e desenvolvimento sustentável

centrado na dignidade da pessoa humana e no primado do Direito.

4.16 APRENDIZAGEM DESEJADA

Os princípios filosóficos e teórico-metodológicos que iluminam as áreas

temáticas contempladas na matriz curricular de cada disciplina foram elaborados a

partir das seguintes premissas:

25

a) Possibilitar a interdisciplinaridade e a flexibilidade de aprendizagem dos

acadêmicos, dos docentes e da instituição como um todo.

b) Possibilitar a construção do conhecimento pelo próprio acadêmico e ampliar

a participação dos docentes nessa trajetória discente, com apoio nas

atividades de pesquisa e de extensão realizadas.

c) Viabilizar a integração entre as disciplinas teóricas e as práticas de maneira

gradual, visto que o acadêmico precisa localizar-se conceitualmente antes

da realização de práticas orientadas.

4.17 PERFIL DO EGRESSO

O marco norteador das práticas educacionais em relação ao estudante

concluinte pautou sua concepção e consolidação, levando em conta as

determinações estabelecidas pela Resolução CNE/CES n.º 9, de 29 de setembro de

2004, as finalidades da gênese do Curso referidas, as expectativas dos

ingressantes, a visão dos integrantes do corpo diretivo, dos docentes da Faculdade

e de sua mantenedora.

O perfil do egresso do Curso aponta para um sujeito capaz de refletir sobre

sua ação, pautada pela ética, pelo humanismo, de forma contextualizada, trazendo,

em sua ação, soluções e orientações, de forma qualificada, para a pacificação das

relações entre os diversos públicos que buscam a proteção de seus direitos. Nesse

contexto, a Fundação Escola Superior do Ministério Público, por meio de seu Curso

de Graduação em Direito, propõe formar profissionais com as seguintes

competências, entendidas como conhecimentos, habilidades e atitudes:

a) Atitude constante de autoavaliação quanto às habilidades e aos

conhecimentos, de modo a projetar permanente atualização e contínuo

aperfeiçoamento.

b) Atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias (administrativas,

judiciais e outros espaços), pela utilização de processos, atos e

procedimentos.

c) Capacidade de pesquisar e capacidade para utilizar legislação,

jurisprudência, doutrina e outras várias fontes para a aplicação e a

produção criativa do Direito, mercê de análise crítica do sistema

26

jurídico, de modo a encontrar a solução mais viável para os casos e as

situações apresentados, valendo-se da interdisciplinaridade e dos

valores sociais estampados na Constituição Federal.

d) Capacidade de comparar e contrastar, detectar contradições, avaliar as

consequências das escolhas axiológicas; questionar a realidade e

argumentar coerentemente, inclusive de forma estético-expressiva; em

especial, utilizar o raciocínio jurídico e a capacidade de convencimento,

metafórica e analógica.

e) Capacidade de leitura e análise das várias linguagens, inclusive

imagéticas, tradicionais ou visionárias, bem como compreender e

elaborar textos e documentos.

f) Domínio de informações e capacidade de compreender e desenvolver

métodos extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos individuais

e coletivos, assim como outras tecnologias e métodos alternativos.

g) Postura humanística e interdisciplinar para além do domínio dos

conteúdos estritamente jurídicos, evidenciando a capacidade de

compreender e situar-se em temas que transcendem o específico

ambiente jurídico.

h) Capacidade de compreender o integrar os fundamentos filosóficos e

teóricos do Direito com sua aplicação prática, bem como a sua

essência humanística.

i) Utilização correta da linguagem (com clareza, precisão e propriedade)

e da fluência verbal e escrita, com riqueza de vocabulário.

j) Habilidade e atitude para conviver com as pessoas, capaz de

alteridade, de mediação e de aproximar pessoas.

k) Perceber seu papel de agente comprometido com a construção de uma

sociedade mais justa e solidária.

l) Posição pragmática voltada para a realidade regional, ciente do

contexto internacional, com competência suficiente para entender o

alcance das normas jurídicas e sua aplicabilidade, para equacionar

problemas e levar harmonia aos interesses sociais em tensão.

27

5 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

A Pós-Graduação vem demonstrando seu compromisso com a qualidade e

com o acompanhamento e a avaliação de suas ações nos âmbitos em que atua. Ao

longo dos anos de 2009, 2010 e, em continuidade, em 2011 e 2012, foram

gradativamente sendo assumidas novas responsabilidades nos processos

avaliativos e nas ofertas educacionais, dentro das possibilidades de uma instituição

educacional em fase de implantação e consolidação de suas propostas.

Ainda que a Faculdade de Direito tenha foco no Direito Público, ramo do

Direito mais afeto às carreiras de Estado, o Programa de Pós-Graduação da FMP

busca ser mais abrangente, sempre dentro das carreiras jurídicas. A divulgação é

feita entre os vários setores da sociedade, como os órgãos de administração direta e

indireta, estaduais e federais situados neste Estado, bem como entidades de classe,

federações de indústria e comércio. A Faculdade se coloca, por meio de seus cursos

de Pós-Graduação, como opção para qualificar a ação administrativa, aproveitando

o incremento da importância da capacitação da área pública, sem deixar de

reconhecer a sua responsabilidade na formação de profissionais de outras carreiras

jurídicas.

Relativamente às metas do PDI, afetas à Pós-Graduação, merece destaque o

esforço empreendido pela Faculdade no sentido de aproximar e integrar a

Graduação da Pós-Graduação. A Faculdade, como IES, incorporou as ações

desenvolvidas pela mantenedora (especialmente credenciada como instituição não

educacional para oferecer cursos de Especialização), dando continuidade às ofertas

que estão incorporadas no PDI.

A fim de atender, de forma mais qualificada, a sociedade acadêmica, têm sido

adotadas medidas tais como utilização de parte dos docentes da Graduação nos

cursos de Pós-Graduação, grupos de pesquisa e eventos abertos, integrando os

acadêmicos dos dois níveis.

28

SEGUNDA PARTE:

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: REFERENCIAIS

29

INTRODUÇÃO

A Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público -

FMP, no desenvolvimento de suas atividades avaliativas, baseou-se nas orientações

da avaliação externa MEC/CONAES - Diretrizes para a Avaliação Externa, a fim de

que as comparações dos resultados internos e externos atribuídos à Faculdade

fossem passíveis de mudanças.

Coerente com sua missão de “promover a educação e a cultura sociojurídica,

preparando e formando agentes para atuarem na sociedade como instrumentos de

transformação social”, apoiou a Comissão Própria de Avaliação na realização do

processo de autoavaliação não apenas como uma exigência legal estabelecida pelo

Ministério da Educação, mas como um requisito de apoio à melhoria de seus

processos de gestão acadêmica e administrativa e de melhoria de seus

procedimentos e produtos educacionais oferecidos, em nível de Graduação e de

Pós-Graduação lato sensu.

Dessa forma, os processos internos de avaliação, adotados pela Faculdade

durante o ano letivo de 2012, identificaram os seguintes aspectos:

a) as necessidades e possibilidades de ajustes operacionais e gerenciais

para favorecer a consolidação e expansão dos cursos de Graduação e

Pós-Graduação;

b) a possibilidade de exploração de potencialidades descobertas relativas

ao corpo docente, à infraestrutura, ao perfil dos acadêmicos e às

aprendizagens institucionais realizadas.

Durante os últimos anos, especialmente em 2012, a avaliação institucional

interna permitiu avaliar as ações realizadas, nas condições de um processo

educacional em constante evolução e, por meio de reflexões e replanejamento,

projetar e apresentar as áreas a serem mais fortalecidas para o ano de 2013.

A análise dos documentos normativos da Faculdade, realizada através das

informações obtidas pela CPA junto aos informantes do Quadro 2, exposto a seguir,

evidencia a importância da avaliação dos principais indicadores constantes dos

documentos para uma gestão de qualidade, em especial:

30

a) o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI;

b) o Projeto Pedagógico Institucional - PPI;

c) o Regimento da Faculdade;

d) o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Direito - PPC;

e) a revisão dos atos normativos existentes, relativos a questões

acadêmicas e administrativas;

f) a possibilidade de elaborar novos atos normativos relativos ao

funcionamento de estruturas auxiliares criadas, como o Núcleo

Docente Estruturante, o Núcleo de Práticas Jurídicas, o Núcleo de

Atendimento Psicopedagógico, as Coordenações da Pesquisa, da

Extensão e das Atividades Complementares;

g) relatórios das Comissões de Avaliadoras in loco do MEC, que

subsidiaram o reconhecimento do curso e o recredenciamento

institucional.

Quadro 2 - Demonstrativo das categorias de informantes entre 2009 e 2012 para a avaliação das dimensões de Avaliação Institucional

DIMENSÕES INFORMANTES 2009 INFORMANTES 2010/2011/2012

Missão e PDI

Diretor, Secretaria Acadêmica,

Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa, integrantes do

NAP, integrantes da Coordenação

da Pós-Graduação

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa, integrantes do NAP, integrantes da Coordenação da Pós-Graduação,

integrantes do NDE

Ensino Geral

Direção, Coordenadores de Curso, Docentes.

Direção, Coordenadores de Curso, Docentes, Acadêmicos, integrantes do

NAP

Grau de Satisfação

Acadêmicos e Docentes

Acadêmicos e Docentes

Responsabilidade Social

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa e

Marketing

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa, Comunicação Social, integrantes do NDE, Coordenadores de Atividades

Complementares, Pesquisa, Extensão, Práticas Jurídicas, integrantes do NAP,

do Corpo Docente e Discente

31

Comunicação com a Sociedade

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Curso, Marketing,

Docentes

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Cursos,

Comunicação Social, Docentes, integrantes do NDE, Coordenadores de Atividades Complementares, Pesquisa, Extensão, Núcleo de Práticas Jurídicas

integrantes do NAP, do Corpo Docente e Discente

As políticas de carreiras do

corpo docente e técnico

administrativo

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa Mantenedora

Diretor, Secretaria Geral, Coordenadores de Cursos Gerência Administrativa,

Docentes, Funcionários e integrantes do NAP

Organização e gestão da instituição

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa e

Mantenedora

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa,

integrantes do NDE, Coordenadores de Atividades Complementares, Pesquisa,

Extensão, Núcleo de Práticas Jurídicas e Mantenedora

Fonte: Relatório de Autoavaliação Institucional/2011

DIMENSÕES INFORMANTES 2009 INFORMANTES 2010/2011/2012

Infraestrutura física

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa, Acadêmicos, Mantenedora

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa,

integrantes do NDE, Coordenadores de Atividades Complementares, Pesquisa, Extensão, Núcleo de Práticas Jurídicas, Acadêmicos, Funcionários, Docentes e

Mantenedora

Planejamento e Avaliação

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa, Mantenedora

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Curso, Gerência Administrativa,

integrantes do NDE, Coordenadores de Atividades Complementares, Pesquisa, Extensão, Núcleo de Práticas Jurídicas

Políticas de atendimento ao

acadêmico

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa e

Mantenedora

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa,

Núcleo de Atendimento Psicopedagógico e integrantes do Corpo Discente e

Docente

Sustentabilidade Financeira

Diretor, Secretaria-Geral,

Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa e

Mantenedora

Diretor, Secretaria-Geral, Coordenadores de Cursos, Gerência Administrativa e

Mantenedora

Fonte: Relatório de Autoavaliação Institucional/ 2011

32

O processo de avaliação sistemática, realizado em 2012, alcançou, neste

período, maior abrangência e aprofundamento pelos responsáveis e pelas

competências dispostas nas dez dimensões preconizadas pela legislação vigente.

Destaca-se que a CPA se focou em aspectos que predominavam nas discussões de

elaboração de instrumentos e na definição de estratégias de coleta de dados,

considerando as principais finalidades expressas pela Faculdade em seus

documentos institucionais, em especial, o artigo 2.º do Regimento:

a) Estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo.

b) Formação de diplomados nas diferentes áreas de conhecimento

jurídico, aptos para inserção em setores profissionais e para a

participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando

na sua formação contínua.

c) Incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência da criação e difusão da cultura, e, desse

modo, desenvolver o atendimento do homem e do meio em que vive.

d) Promoção da divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o

saber pelo ensino, por publicações ou outras formas de comunicação.

e) Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e

profissional, e possibilitar a correspondente concretização, integrando

os conhecimentos que vão sendo adquiridos em uma estrutura

intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração.

f) Estímulo ao conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à

comunidade e estabelecendo com ela uma relação de reciprocidade.

g) Promoção da Extensão, aberta à participação da comunidade, visando

à difusão das conquistas e dos benefícios resultantes da criação

cultural e da pesquisa científica e tecnológica gerada na FMP.

33

h) Manutenção de intercâmbio com instituições congêneres no Brasil e no

exterior, visando à atualização e ao aperfeiçoamento do ensino e à

aplicação dos conhecimentos especializados.

Além da observância dos itens do Regimento em palestras e contatos formais

e informais de atendimento aos estudantes, primou-se pelo respeito à convicção

filosófica, política ou religiosa, bem como pela coibição de quaisquer preconceitos de

classe, raça ou orientação sexual.

A CPA elaborou o cronograma abaixo para realizar os diversos

procedimentos previstos para o Projeto de Autoavaliação Institucional de 2012.

34

Cronograma de Autoavaliação Institucional da Faculdade de Direito -2012

ETAPA

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev

Reuniões da CPA

Definição de recursos

Estratégias e metodologia

Sensibilização interna (seminários, etc.)

Definição de grupos de trabalho

Elaboração dos questionários de avaliação

Definição dos formatos dos relatórios

Definição do projeto de autoavaliação

Aplicação do questionário da autoavaliação

Tabulação dos resultados

Análise dos resultados

Relatório preliminar

Avaliação do relatório

Relatório final

Divulgação

Balanço crítico (propostas de ações) -

35

1 EVOLUÇÃO DA CONJUNTURA DA FACULDADE NO PERÍODO

2010/2011/2012

A evolução dos ingressantes na Faculdade, desde 2006/02 – 1.ª turma, até a

entrada ocorrida em 2012/2, tem sido realizada pelo processo seletivo classificatório.

A Portaria SERES de Reconhecimento do Curso n.º 444, de 1.º de novembro

de 2011, publicada no DOU n.º 211, de 3 de novembro de 2011, nas páginas 39 e

40, limita o local de oferta do Curso (nos endereço citados) e o número máximo de

200 vagas a serem ofertadas anualmente.

Em continuidade à prática adotada em cada processo seletivo, as

informações foram colhidas junto aos candidatos, para fins de configurar o perfil do

ingressante no Curso de Graduação em Direito. Na leitura da série histórica,

observam-se resultados semelhantes aos dos anos anteriores. Os candidatos do

primeiro processo seletivo, entre 2010 e 2012, são jovens que, predominantemente,

realizaram seus estudos em escolas privadas e cerca da metade dos candidatos não

frequentaram cursos pré-vestibulares.

Outro aspecto que diferencia os candidatos se refere à ocupação do tempo.

Os candidatos do primeiro processo seletivo, predominantemente, não trabalham e

são mantidos com recursos da família. Com menor percentual, o mesmo ocorre com

os candidatos do vestibular de inverno, que se caracterizam por serem estudantes

com 30 anos ou mais, responsáveis pelo pagamento do curso.

Durante o período de 2010 a 2012, observou-se que a faculdade vem

ganhando reconhecimento pela comunidade, e, consequentemente, a escolha pelo

curso de Direito vem se justificando na visão dos candidatos ao vestibular, pelo fato

de a faculdade ser especializada no ensino jurídico.

1.1 DOS DOCENTES

Em relação à titulação dos docentes que atuaram no Curso de Graduação no

ano letivo de 2012, mais de 90% apresentam a titulação de Pós-Graduação stricto

sensu, conforme gráficos 1 e 2.

36

Gráfico 1 - Titulação dos docentes que atuaram na Graduação em 2012/1

8%Especialista

3 Professores

51%Mestre

20 Professores

41%Doutor

16 Professores

2012/1

Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013.

Gráfico 2 - Titulação dos docentes que atuaram na Graduação em 2012/2

6%Especialista

2 Professores

50%Mestre

18 Professores

42%Doutor

15 Professores

2012/2

Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013.

Quadro 3 - Demonstrativo do número de docentes da Graduação quanto à titulação (2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.)

Titulações Ano de 2011 Ano de 2012

1.º SEM. 2.º SEM. 1.º SEM. 2.º SEM.

Graduado 0 0 0 0

Especialista 1 1 3 2

Mestre 17 20 20 18

Doutor 17 16 16 15

Total 35 37 39 36 Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013.

37

Quadro 4 - Demonstrativo do regime de trabalho e titulação dos docentes da Graduação (2010/2011/2012 – 1.º e 2.º sem.)

TITULAÇÃO DOS

DOCENTES DA

GRADUAÇÃO

REGIME DE TRABALHO

Tempo integral Tempo parcial Horista

Doutores

2010/1 2010/2 2010/1 2010/2 2010/1 2010/2

3 6 9 7 3 2

2011/1 2011/2 2011/1 2011/2 2011/1 2011/2

5 6 8 3 4 7

2012/1 2012/2 2012/1 2012/2 2012/1 2012/2

4 8 7 3 5 4

Mestres

2010/1 2010/2 2010/1 2010/2 2010/1 2010/2

7 5 8 5 6 9

2011/1 2011/2 2011/1 2011/2 2011/1 2011/2

4 3 5 6 8 11

2012/1 2012/2 2012/1 2012/2 2012/1 2012/2

5 6 6 6 11 6

Especialista

2010/1 2010/2 2010/1 2010/2 2010/1 2010/2

0 0 0 0 0 2

2011/1 2011/2 2011/1 2011/2 2011/1 2011/2

0 0 0 0 1 1

2012/1 2012/2 2012/1 2012/2 2012/1 2012/2

0 0 1 1 2 1

Total

2010/1 2010/2 2010/1 2010/2 2010/1 2010/2

10 11 17 12 9 13

2011/1 2011/2 2011/1 2011/2 2011/1 2011/2

9 9 13 9 16 19

2012/1 2012/2 2012/1 2012/2 2012/1 2012/2

9 14 14 10 16 12 Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013.

Destaca-se o esforço dos integrantes do corpo docente, quanto à melhoria de

sua titulação, e da Direção da Faculdade e da Coordenação do Curso, no que se

refere à alteração do regime de trabalho dos docentes, na busca da melhoria

qualitativa de desempenho e da disponibilidade à docência.

38

Quadro 5 - Demonstrativo do número de docentes da Pós-Graduação entre 2010 e 2012

Importante é notar a titulação dos docentes que atuam na Pós-Graduação.

Aproximadamente 80% dos professores são mestres ou doutores, entre os quais

estão incluídos os docentes que também atuam no Curso de Graduação em Direito.

1.2 COLABORADORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Quadro 6 - Demonstrativo do número de colaboradores técnico-administrativos (2010/2012 – 1.º e 2.º sem.)

CATEGORIA

PROFISSIONAL

PERÍODO

JUNHO

2010 DEZEMBRO

2010 JUNHO

2011 DEZEMBRO

2011 JUNHO 2012

DEZEMBRO 2012

Funcionários 36 32 37 43 49 57 Fonte: Gerência Executiva, jan.2013

Quadro 7 – Grau de satisfação dos colaboradores5

RESPONDENTES 2010 2011 2012

FUNCIONÁRIOS 3,8 3,4 3,9 Fonte: Dados CPA, jan. 2013

Impende destacar que o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos

colaboradores técnico-administrativos está em fase de conclusão e será implantado

a partir do mês de março de 2013.

5 O grau médio é calculado por uma escala de 5 pontos, sendo 5,0 o grau máximo.

TITULAÇÃO DOS DOCENTES DA PÓS-GRADUAÇÃO

ANO DE 2010 ANO DE 2011 ANO DE 2012

N.º % N.º % N.º %

Doutores 17 32,7 22 32,8 20 31,2

Mestres 23 44,2 32 47,8 30 46,8

Especialistas 7 13,5 11 16,4 13 20,3

Graduados 5 9,6 2 3,0 1 1,5

Total 52 100 67 100 64 100 Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013

39

2 SÍNTESE DOS PROCEDIMENTOS, METODOLOGIA E RESULTADOS DA

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

No ano de 2012, a Faculdade priorizou a reunião de dados e informações que

permitiram verificar o grau de atendimento das proposições apresentadas em seus

documentos oficiais, dentre esses o PDI e o Plano de Ação Anual.

O processo de coleta documental, organização e análise de resultados

permitiu confrontar os resultados desejados com os alcançados, os desafios

propostos com os vencidos e as potencialidades previstas com as já exploradas.

Neste item do relatório serão apresentados os resultados, as reflexões e os

encaminhamentos resultantes da aplicação e do tratamento de dados coletados nas

modalidades previstas no Plano de Avaliação Institucional – PAI 2012, atendendo às

dez dimensões propostas pelo SINAES, por meio de:

a) pesquisa documental, a partir de documentos fornecidos pela

instituição, como: PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, PPI –

Projeto Pedagógico Institucional, Regimento Interno, Pastas dos

Professores, Pastas dos Alunos, Pastas dos Funcionários,

Regulamentos Internos, Desempenho dos Discentes, por semestre, em

cada disciplina, em momentos especiais, entre outros;

b) pesquisa de campo, baseada exclusivamente na técnica de aplicação

de questionários nos limites da pesquisa quantitativa focada

predominantemente nas dimensões de ensino e infraestrutura;

c) pesquisa qualitativa, que privilegiou a obtenção de depoimentos e de

entrevistas individuais ou em grupo semiestruturadas com docentes,

funcionários e discentes, sobre, predominantemente, as dimensões de

comunicação com a sociedade, atendimento ao estudante e Ensino,

Pesquisa e Extensão.

No Calendário Acadêmico, estão expressas as datas da pesquisa de campo

com os corpos docente e discente, e com funcionários da Graduação, atendido o

cronograma do Projeto de Autoavaliação. Nos calendários dos Cursos de

Especialização, estavam previstas as oportunidades de coleta de dados entre os

corpos docente e discente.

No ano letivo de 2012, buscou-se aprimorar os instrumentos, tornando-os

mais focados, amigáveis e de fácil tratamento. Houve o empenho e a preocupação

40

de alcançar maior amostra de respondentes. Para tanto, a coleta de dados foi

realizada no período de aula. A aplicação do questionário aconteceu nos dois turnos

de aula, por meio de um instrumento autoaplicável. A tabulação e a análise dos

dados foram realizadas com a assessoria do Núcleo de Atendimento

Psicopedagógico e do setor de Tecnologia da Informação. Para o próximo ano letivo,

ainda serão realizados ajustes no instrumento, e está sendo providenciada a

informatização do processo de autoavaliação institucional, de forma a dinamizar aos

respondentes o retorno de suas manifestações em menor espaço de tempo.

O grau de satisfação dos respondentes, em relação à avaliação da Faculdade

como um todo, está expresso no Quadro 8:

Quadro 8 – Grau de satisfação global dos acadêmicos e docentes da Faculdade6

RESPONDENTES 2011 2012

ACADÊMICOS DIURNO 3,8 4,0

NOTURNO 3,9 4,2

DOCENTES 4,3 4,4 Fonte: Relatórios CPA, jan. 2013

6 O grau médio é calculado por uma escala de 5 pontos, sendo 5,0 o grau máximo.

41

TERCEIRA PARTE:

ENCAMINHAMENTOS E AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES

42

APRESENTAÇÃO

Atendendo as dez dimensões do SINAES e decorrente do PDI e do Plano de

Ação, com o respaldo do corpo diretivo da Faculdade, a CPA reformulou e atualizou

o instrumento de autoavaliação para analisar qualitativamente e quantitativamente a

IES. A aplicação do instrumento ocorreu em dois momentos, atingindo uma amostra

de 64% de estudantes respondentes. Na primeira etapa, foram avaliados o corpo

docente de forma qualitativa, a infraestrutura e os serviços. Na segunda etapa,

avaliou-se o ensino com a autoavaliação dos discentes, docentes e formandos. As

atas das reuniões de colegiados e, especialmente, do NDE trouxeram elementos

que contribuíram para a apresentação e avaliação da IES para o ano de 2012. A

partir do desenvolvimento do Plano de Ação, cada professor coordenador de núcleo

encaminhou à coordenação de curso, por solicitação da CPA, um relatório de

atividades.

A partir da análise destes documentos, foi elaborado o Relatório de

Autoavaliação da IES. A finalidade da terceira parte deste relatório é avaliar a

instituição com um todo para apontar para a busca de sua qualificação, levando-se

em consideração os seguintes quesitos: eficácia institucional, efetividade acadêmica

e social, promoção do aprofundamento dos compromissos e de responsabilidade

social, busca pela valorização de sua missão, os valores democráticos e a afirmação

da autonomia e da identidade institucional.

Considerando a revisão destes documentos e as respostas dos estudantes na

avaliação institucional, a CPA elaborou a terceira parte do relatório.

43

1 DIMENSÃO: MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL –

PDI

DIMENSÃO 1 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

1 - A missão e o plano de

desenvolvimento institucional

Análise do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Direito - PPC.

Análise dos atos normativos existentes relativos às questões acadêmicas e administrativas.

Participação nas reuniões de estudo para o aperfeiçoamento das políticas institucionais e implementação de ações voltadas à melhoria do ensino.

Acompanhamento do nível de participação dos acadêmicos, dos docentes e do pessoal técnico-administrativo nos processos de avaliação institucional.

1.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO, À MISSÃO E

AO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Esta dimensão foi avaliada a partir da análise documental disponível na IES,

especialmente a segunda edição do PDI – 2009/2014. Na análise, identificaram-se a

sequência dos trabalhos, as políticas institucionais e a preocupação com a busca

pela qualidade acadêmica e administrativa.

É relevante mencionar o fortalecimento das instâncias decisórias da IES,

havendo interação com os órgãos colegiados e os órgãos executivos na busca do

aperfeiçoamento das políticas institucionais e da implementação de ações voltadas à

melhoria do ensino. Nesse sentido, a CPA constatou que ocorreram reuniões do

Colegiado Superior, do Colegiado do Curso, do Núcleo Docente Estruturante, da

Comissão Própria de Avaliação e da Direção da Faculdade com o quadro funcional e

com a mantenedora.

Em relação às decisões das reuniões do NDE, é importante ressaltar a

discussão da reorganização da matriz curricular e do ementário. As propostas de

alterações decorreram das sugestões e dos resultados consolidados do processo de

avaliação institucional dos estudantes e das informações resultantes dos debates

44

em reuniões de professores. No espaço de interlocução pedagógica do Colegiado

do Curso, as discussões referentes à avaliação da aprendizagem, no tocante à

revisão da média de aprovação nos graus (G1, G2 e G3) e a aprovação das

proposições do NDE, ganharam visibilidade. Nas reuniões também foram

organizados debates sobre as dimensões do Sistema de Avaliação Nacional do

Ensino Superior, em integração com a Comissão Própria da Avaliação. Os pontos

sugeridos pelo corpo docente foram integrados ao planejamento das ações anuais

da IES.

Diante das experiências vivenciadas ao longo dos anos de 2010, 2011 e

2012, foi possível perceber que há preocupação dos gestores da IES em fortalecer a

implementação da Avaliação Institucional, entendendo-a como instrumento essencial

para o desenvolvimento acadêmico de suas principais áreas – ensino, pesquisa,

extensão, bem como em nível de gestão da faculdade. Fato indicativo foi a inclusão

de ponderações apresentadas pela CPA nas metas a serem desenvolvidas no Plano

de Ação Anual de 2012.

Pelos documentos analisados relativos ao ano letivo de 2012, foi observado

compromisso da IES na realização de reuniões regimentais do Colegiado Superior

da Faculdade (conforme o artigo 8.º do Regimento), de reuniões do Núcleo Docente

Estruturante e do Colegiado do Curso. Para o ano de 2013, a CPA reforça a

necessidade de perpetuação da cultura da análise das informações,

acompanhamento das atividades e (re)planejamento de ações, democratizando as

decisões e os rumos da IES, com vistas a:

a) construir e consolidar um padrão de relatório anual de desenvolvimento

das atividades estratégicas de gestão da Faculdade;

b) acompanhar o desenvolvimento previsto no PDI e definir ajustes

devidos;

c) zelar pela busca incessante da excelência do curso;

d) incrementar políticas de aperfeiçoamento e atendimento das

dimensões do Ministério da Educação.

Ainda em 2013, a IES deve realizar esforços para a manutenção de dados

organizados, e temporalmente hierarquizados, pelos respectivos responsáveis,

referentes:

45

a) aos coordenadores da Pesquisa e da Extensão: relatórios de

atividades;

b) à Secretaria-Geral: acompanhamento de matrículas, rematrículas,

trancamentos, transferências para outras instituições e de outras

instituições para a Faculdade, evasões (objetivando subsidiar estudos

e criação de projetos para redução do índice de evasões, melhorar

índice de captação de novos acadêmicos, especialmente os

diplomados e os de transferência) e de novas matrículas para os

Cursos da Pós-Graduação;

c) à administração: estabelecimento de estratégias de concessão de

bolsas que não interfira negativamente na sustentabilidade do Curso de

Graduação;

d) à administração: viabilização e manutenção do índice de investimento;

e) a CPA: acompanhamento do nível de participação de acadêmicos, dos

docentes e dos colaboradores técnico-administrativos nos processos

de autoavaliação institucional (para que o processo de avaliação

institucional desempenhe, cada vez mais, sua função).

46

2 DIMENSÃO: ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO), PESQUISA E

EXTENSÃO

DIMENSÃO 2 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

2 - A politica para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluindo procedimentos para estimulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades

ENSINO

Revisão da avaliação da aprendizagem

Reuniões com o colegiado do curso, para obtenção de avaliação de resultados e melhoria na avaliação da aprendizagem.

Perfil da excelência: Curso de Graduação de Direito

Reuniões de estudos com o NDE e o Colegiado do Curso.

Análise de grade curricular, ementas do Curso e revisão semestral dos Planos de Ensino.

IPADS - Projeto de implementação do ensino na inovação tecnológica.

Perfil de excelência: Pós-Graduação

Implantação do curso Advocacia Corporativa, aprovado pelo Colegiado Superior.

Programa de Apoio Pedagógico Institucional

Oficina de produção textual.

Monitoria

Manutenção das atividades de monitoria no atendimento dos acadêmicos com dificuldades. Revisão do Regulamento da Monitoria.

Incremento à atividade docente

Formação continuada.

Curso para o Exame de Ordem

Realização de cursos para Exame de Ordem.

47

DIMENSÃO 2 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

2 - A politica para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluindo procedimentos para estimulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades

PESQUISA

Qualificação da Pesquisa Acadêmica da Faculdade

Incremento nos editais de Projetos de Pesquisa.

Contemplação na participação dos resultados de pesquisas de Iniciação Científica e Salões de Iniciação Científica.

2.º Salão de Iniciação Científica da FMP.

DIMENSÃO 2 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluindo procedimentos para estimulo à produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades

EXTENSÃO

Incremento às atividades de extensão

Oficina Cinema e Direito.

Fronteiras Jurídicas.

Ciclo de Palestras: Carreiras Jurídicas.

Grupo de Estudos em Direito Urbanístico.

Literatura e Direito.

Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial (PAJE).

Ciclo de Conferências sobre o Código Civil.

Curso de Atualização em Língua Portuguesa dirigido à área jurídica.

Curso de Oratória dirigido à área jurídica.

Curso de mediação como instrumento de solução de conflitos familiares.

Oficina de Língua Portuguesa e Mapas Conceituais.

Ciclo de Debates sobre o ENADE.

48

2.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO ENSINO

(GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO), PESQUISA E EXTENSÃO

Reafirma-se que a Avaliação Institucional é questão atual que, cada vez mais,

se reveste de relevância, especialmente para a qualidade contínua da vida

acadêmica. No PDI (2008-2014), dentre as ações propostas no objetivo estratégico,

identifica-se “expandir e qualificar o ensino, a pesquisa e a extensão”:

Consolidar grupos de pesquisa e extensão em áreas relevantes e emergentes do Direito, de modo a identificar e criticar lacunas de políticas públicas, bem como oportunidades para melhorias institucionais (p.8).

Trata-se de ação de extrema importância para a gestão e produção

acadêmicas, pois, a partir das informações produzidas no processo avaliativo,

revelam e orientam a tomada de decisão quanto à:

a) melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão, envolvendo

tanto professores da Graduação como da Pós-Graduação;

b) aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem, da pesquisa e

da extensão;

c) observância dos processos de avaliação da aprendizagem, na busca

da qualificação dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação.

Com a clarificação dos indicadores para a autoavaliação docente e discente,

entende-se que, cada vez mais, a avaliação institucional se reveste de importância.

Neste ciclo avaliativo, o ensino foi avaliado de forma global no primeiro

semestre e, por docente e disciplina, no segundo semestre de 2012. Os graus

médios de satisfação dos acadêmicos estão expressos no Quadro 9:

Também foram focos do processo de autoavaliação institucional a:

a) autoavaliação do docente pelo acadêmico;

b) autoavaliação do acadêmico;

c) avaliação da infraestrutura;

d) avaliação do docente e das condições de desenvolvimento da

disciplina pelos acadêmicos de cada disciplina.

49

Quadro 9 – Grau médio de satisfação - 2010 a 20127

SEMESTRES Grau médio de

satisfação 2010

Grau médio de satisfação

2011

Grau médio de satisfação

2012

1.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 1.º semestre diurno

4,2 3,8 4,2

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 1.º semestre noturno

4,3 4,1 4,3

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 1.º semestre 4,3 3,9 4,2

2.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 2.º semestre diurno

4,1 4,3 4,3

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 2.º semestre noturno

4,3 4,3 4,0

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 2.º semestre

4,2 4,3 4,1

3.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 3.º semestre diurno

4,2 4,2 4,0

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 3.º semestre noturno

4,3 4,3 4,1

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 3.º semestre

4,3 4,2 4,0

4.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 4.º semestre diurno

4,4 4,1 4,3

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 4.º semestre noturno

4,2 4,2 4,3

7 O parâmetro da avaliação tem como referência o grau máximo de 5,0.

50

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 4.º semestre

4,3 4,1 4,3

5.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 5.º semestre diurno

4,5 4,0 4,0

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 5.º semestre noturno

4,2 4,1 4,5

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 5.º semestre

4,3 4,1 4,2

6.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 6.º semestre diurno

4,4 4,5 3,9

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 6.º semestre noturno

4,1 4,4 4,4

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 6.º semestre

4,2 4,5 4,1

7.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 7.º semestre diurno

4,4 4,4 3,7

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 7.º semestre noturno

4,3 4,4 4,1

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 7.º semestre

4,3 4,4 3,9

8.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 8.º semestre diurno

4,3 4,2 4,0

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 8.º semestre noturno

4,1 3,9 4,2

51

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 8.º semestre

4,2 4,0 4,1

9.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 9.º semestre diurno

3,8 4,0 4,4

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 9.º semestre noturno

3,8 3,9 3,9

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 9.º semestre

3,8 3,9 4,1

10.º semestre

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 10.º semestre diurno

- 4,0 3,4

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 10.º semestre noturno

- 4,1

4,2

Grau médio de satisfação dos acadêmicos do 10.º semestre

- 4,0 3,8

Grau médio de satisfação da totalidade de acadêmicos

respondentes de todos os semestres

4,2

4,1 4,0

Fonte: Relatório CPA, jan. 2013

2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS QUE ADQUIRIRAM VISIBILIDADE NO

ENSINO, NA PESQUISA E NA EXTENSÃO

As atividades desenvolvidas e acompanhadas na Graduação, referentes ao

ensino, evidenciaram:

a) A revisão da organização da matriz curricular, do ementário e da

seriação das disciplinas, que contaram com as seguintes sugestões de

alterações:

A disciplina de Teoria da Argumentação Jurídica, do primeiro

semestre do curso, passará a ser ofertada no segundo semestre.

52

A disciplina de Hermenêutica Jurídica, do segundo semestre do

curso, passará para o primeiro semestre.

A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 1 -TCC 1 será

antecipada do nono para o oitavo semestre.

A disciplina de TCC 2, do décimo semestre, passará a ser

ofertada no nono semestre.

As alterações nas disciplinas de TCC ocorreram em 2012/2. As demais

mudanças passarão a vigorar em 2013/1. O estudo das alterações foi realizado pelo

NDE e aprovado pelo Colegiado de Curso e Superior.

b) A aula magna desenvolvida para todos os estudantes da Faculdade,

ministrada pelo convidado Dr. Voltaire de Lima Moraes –

Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, ocorrida

em 20 de março de 2012.

c) O desenvolvimento de ações de sensibilização dos estudantes e

professores para o ENADE, cuja avaliação, pelos seus acadêmicos e

docentes, foi positiva.

d) Incremento de 26 novas parcerias para realização de estágios. No

transcurso do ano, foi assinado significativo número de acordos e

estabelecidas parcerias com perspectivas de ampliação, a fim de

garantir melhoria constante no apoio às atividades acadêmicas. As

parcerias se deram para as áreas de estágios obrigatórios e não

obrigatórios.

Quadro 10 - Ampliação das parcerias com instituições conveniadas em 2012

Instituições

Assembleia Legislativa

ATD Engenharia e Construções Ltda.

Banestágio - Banco Nacional de Estágios

Bencke & Sirangelo Advocacia e Consultoria

Bento e Feijó - Advogados e Consultores Associados

Brucke Comércio Cabeamento Conectividade Ltda.

Captar & Capacitar Consultoria em Capital Humano Ltda.

Celina Rosane Teixeira de Pauli

Conselho Regional de Enfermagem do Estado do RS - COREN/RS

53

De Rosa Siqueira, Almeida, Barros Barreto e Advogados Associados

Escritório Jorge Rojas e Advogados Associados

Edson Pereira Neves Advogados e Consultores S/S

Agente Integrador Ser Sul Editora e Assessoria Pedagógica - Estágios POA

Faganello e Japur Advogados

Franco Advogados

Freitas e Advogados Associados

Fundação Ulbra – FULBRA

Magadan & Maltz Advogados Associados

Meister, Menke e Marder Advogados Associados

Ministério Público do Trabalho da 4.ª Região

Müller & Garcia Advogadas Associadas S/S

Notabili Estágios e Recursos Humanos Ltda.

P. Mais Assessoria e Consultoria em Recursos Humanos Ltda.

Prefeitura Municipal de Porto Alegre – PMPA

STARTRH Seleção de Pessoas

Vieira Flores Advogados e Consultores Associados S/S Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013

Nos aspectos gerais relacionados às políticas de ensino, impende destacar

que a IES, a partir dos resultados da avaliação institucional de 2011, reforçada pelos

dados da avaliação do primeiro semestre de 2012, previu a importância de dar

continuidade à formação de professores.

Uma das atividades desenvolvidas no período da capacitação docente,

ocorrida entre os dias 10 e 13 de julho, foi a organização de oficina para a

qualificação da aula expositiva através da metodologia dos mapas conceituais.

Deixou-se para uma segunda etapa o trabalho com o gerenciamento de tecnologia

em sala de aula.

Decorrente também dos resultados da avaliação ao longo do triênio (2009,

2010, 2011), foram propostas algumas alterações da matriz curricular, visando a

diminuir a sobrecarga do último semestre do curso, com a antecipação das

disciplinas de TCC 1 e TCC 2 para o oitavo e nono semestres, respectivamente.

Outra mudança ocorrida foi a alteração do cálculo da média, para fins de

atender ao Regimento. Passou a ser considerado aprovado o acadêmico com média

simples igual ou maior que sete (7). Não alcançando essa média, o estudante passa

a realizar a prova de G3, desde que sua média semestral seja igual ou superior a

quatro (4). Nessa última etapa, o acadêmico será aprovado se a média, entre o

54

resultado do semestre e da prova do G3, for igual ou superior a seis (6). Essa

alteração foi amplamente discutida no NDE e aprovada pelo Colegiado Superior.

Ao longo de 2012, observou-se um intenso trabalho dos membros do NDE e

do Colegiado de Curso na discussão e adequação do ementário, que resultou na

sua revisão, para evitar o sombreamento ou lacunas de conteúdos entre as

disciplinas expressas na matriz curricular do curso.

O permanente processo de avaliação destacado acima, baseado na reflexão-

planejamento-ação, representa a preocupação buscada pela instituição com a

qualidade do ensino.

2.2.1 Programa de Pós-Graduação

A política que a Faculdade tem adotado para o Programa de Pós-Graduação

não difere, substancialmente, da política do Curso de Graduação. Com efeito, o foco

da Pós-Graduação tem sido o Direito Público, ramo do Direito mais afeto às carreiras

de Estado. Com isso, tem sido feito um trabalho, em nível de divulgação, com os

órgãos de administração direta e indireta estadual, municipal e federal situados

neste Estado. A Faculdade se coloca assim, com seus cursos de Pós-Graduação,

como opção natural para qualificar a ação administrativa, correspondendo ao

incremento que se tem sentido na importância da capacitação da área pública. O

quadro a seguir apresenta, em síntese, as atividades da Pós-Graduação no

desenvolvimento dos Cursos de Especialização.

Quadro 11 - Demonstrativo das propostas ofertadas nos Cursos de Especialização em 2012

Curso: Gestão Pública

Objetivo:

Oportunizar uma visão focada em saberes jurídicos e de gestão para quem exerce função pública ou atua na iniciativa privada, mas se relaciona ou pretende se relacionar com a área pública, em uma perspectiva transdisciplinar.

Curso: Penal e Processual Penal

Objetivo: Propiciar aos estudantes um espaço de debate amplo e aberto relativamente às questões penais e processuais penais.

Curso: Urbano e Ambiental

55

Objetivo:

Analisar os princípios e instrumentos do Direito Urbanístico e do Direito Ambiental aplicáveis à gestão pública, de modo a permitir a compreensão da competência e da responsabilidade do Município pela implantação de políticas públicas que possam garantir o desenvolvimento sustentável no meio ambiente urbano.

Curso: Direito Público Edição

Objetivo:

Capacitar os diversos operadores do Direito, dotando-lhes de conhecimentos técnicos, acadêmicos, legal, jurisprudencial e doutrinário de matérias relevantes ao desenvolvimento de suas atividades vinculadas ao tema.

Curso: Direitos da Criança e do Adolescente

Objetivo: Estimular a pesquisa científica na área da infância e da juventude. Auxiliar na aproximação e na integração pessoal e operacional dos profissionais com atuação na área da infância e da juventude.

Curso: Advocacia Corporativa

Objetivo:

Qualificar recursos humanos para o exercício profissional na advocacia, envolvendo as diversas matérias que dizem respeito ao cotidiano de uma grande empresa, oferecendo o aprofundamento técnico-jurídico em relação às matérias envolvidas.

Curso: Direito dos Seguros

Objetivo:

Promover o aprofundamento do estudo de temas centrais do Direito dos Seguros no tocante a sua ênfase da proteção da pessoa humana, assim como a regulação jurídica das relações de mercado e criação de riqueza. Realizar exame crítico da jurisprudência dos tribunais nacionais em tema de direito privado e sua repercussão no contexto do mercado e da empresa, de modo a traçar a estratégia de atuação jurídica dos profissionais do direito nos diferentes campos de atuação.

Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013

2.2.2 Projetos de Extensão

Ao longo do ano de 2012, a CPA constatou que foram desenvolvidos

diferentes projetos de Extensão: Fronteiras Jurídicas, Grupos de Estudos e

Extensão em Direito Urbanístico da FMP, Projeto Cinema e Direito, Projeto Literatura

e Direito, Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial e Ciclo de

Palestras: Carreiras Jurídicas.

Também foram realizados cursos preparatórios para o Exame de Ordem, uma

Oficina de Língua Portuguesa e Mapas Conceituais, Ciclo de Debates ENADE,

56

Curso de Atualização em Língua Portuguesa dirigido à área jurídica, Curso de

Oratória dirigido à área jurídica, Curso de Italiano Jurídico e o Curso de Extensão

sobre Mediação como Instrumento de Solução de Conflitos Familiares.

2.2.1.1 Projeto Fronteiras Jurídicas

Debateu temas desafiadores e não adequadamente regulados pelo

ordenamento jurídico.

Em 2012, foram desenvolvidos sete painéis: Estado Laico x Liberdade

Religiosa; O Sistema Penitenciário no Banco dos Réus; Lei de Acesso à Informação

Pública; Descriminalização do Consumo da Maconha; Comissão da Memória e da

Verdade; Balanço dos 20 Anos da Lei de Improbidade Administrativa; e Impactos da

Lei Maria da Penha.

A avaliação e os debates realizados foram positivos, com a participação

efetiva dos acadêmicos e egressos, contribuindo para a formação geral no âmbito

dos direitos fundamentais e da ordem democrática do Estado brasileiro.

2.2.1.2 Grupo de Estudos - GE e Extensão em Direito Urbanístico da FMP

Em 2012, seis estudantes participaram do GE e das reuniões. A periodicidade

das reuniões era variável, obedecendo a um critério de necessidades e

possibilidades de agenda. O grupo manteve, todavia, intensa atividade virtual em um

e-group.

As atividades desenvolvidas no GE e extensão em Direito Urbanístico

proporcionaram a integração com o ensino, a pesquisa e a extensão, podendo ser

classificadas como exemplo de responsabilidade social e compromisso com a

cidadania.

2.2.1.3 Projeto Cinema e Direito

Em parceria com a Associação de Críticos de Cinema do RS e outros

profissionais, este projeto promoveu a discussão sobre temas que envolvem o

Direito e suas formas de influência na sociedade, por meio da exibição de filmes e

posterior debate. Ao trazer para a discussão um crítico de cinema, o projeto se

57

diferencia dos demais, já que também é analisado sob a ótica da linguagem

cinematográfica.

A atividade proposta possibilita a ampliação do conhecimento ético, jurídico e

filosófico dos participantes. Foram objeto de discussão os seguintes filmes:

Sócrates, Mar a Dentro e A Vida de David Gale.

2.2.1.4 Projeto Literatura e Direito

O Projeto Literatura e Direito tem o objetivo de promover a discussão sobre

temas que envolvem o Direito e suas diversas formas de influência na sociedade,

por meio do debate a respeito de textos clássicos que abordam, de modo literário,

questões pertinentes ao saber jurídico.

A atividade ofereceu uma conferência sobre leitura pré-selecionada, seguida

de debate. A proposta possibilitou a ampliação do conhecimento ético, jurídico e

filosófico dos assistentes. O projeto foi desenvolvido apenas no primeiro semestre,

com a discussão da obra O Deus Selvagem.

2.2.1.5 Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial - PAJE

O PAJE tem por ponto de partida a constatação das notórias deficiências dos

entes estatais em prover o acesso à cidadania ativa, bem como tem presente a

corresponsabilidade dos entes privados e da sociedade relativamente à inclusão

social tendente à efetiva construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e a

redução das desigualdades sociais não garantidas pelo Estado. Tal desafio exige

um compromisso que também envolve as instituições privadas de ensino superior,

como é o caso da Faculdade, especialmente tendo-se em linha sua originária

vinculação ao Ministério Público, agente dotado de perfil constitucional voltado para

a transformação social.

Nesse contexto, o Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial

da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público - PAJE,

em nível de extensão universitária, viabilizou, por intermédio de assessoramento e

de outras práticas de esclarecimento e conscientização, o acesso e a proteção

extrajudicial dos direitos humanos e fundamentais de pessoas, institucionalizadas ou

58

não, hipossuficientes e/ou portadoras de necessidades especiais, facilitando a

inclusão social e o exercício da cidadania ativa. As atividades iniciaram em maio de

2009.

Em 2012, foi firmada nova parceria pelo Termo de Cooperação entre Poder

Judiciário do Rio Grande do Sul e a IES. O Termo de Cooperação objetivou a

prestação de atendimento, por intermédio de mediação, as partes litigantes

hipossuficientes na Vara da Violência Doméstica do Foro Central da Comarca de

Porto Alegre. O projeto, coordenado pela Prof.ª Liane Thomé, Me., envolveu nove

acadêmicos, durante o segundo semestre de 2012.

2.2.1.6 Projeto Ciclo de Palestras: Carreiras Jurídicas

O projeto visa a estimular a troca de conhecimentos e o debate sobre as

carreiras jurídicas no contexto contemporâneo, oportunizando a aproximação entre a

teoria e a prática profissional jurídica.

O ciclo de palestras relativo à difusão das carreiras jurídicas engloba a

realização de, no mínimo, dois eventos semestrais, constituídos de mesas-

redondas/painéis, sucedidos por debates, em que o integrante da mesa ou do painel

dispõe de 45 minutos para expor suas percepções e relatar suas experiências. O

ciclo se desenvolve nos meses de abril a junho e de agosto a novembro.

Desde 2010/2, o ciclo já desenvolveu mais de quinze palestras. Somente em

2012, foram desenvolvidas seis delas, dentro das seguintes temáticas: As Funções

Institucionais e a Carreira Jurídica no Ministério Público Federal, Advocacia Pública,

As Funções Institucionais do Ministério Público Estadual no Estado Democrático de

Direito, Carreira da Magistratura Federal e o debate sobre a Carreira da Promotoria.

2.2.3. Projetos de Pesquisa

A CPA observou que a Faculdade vem desenvolvendo projetos de pesquisa

desde 2007. Os projetos de pesquisa procuram ser instrumento para o

desenvolvimento de atividades de iniciação científica por parte de estudantes do

Curso de Graduação em Direito da Faculdade, eventualmente agregando

acadêmicos do Curso de Especialização em Direito. Um dos principais

59

compromissos se constitui em estimular a participação dos acadêmicos/

pesquisadores em salões de iniciação científica, em torno das seguintes linhas de

pesquisa: Teoria Geral do Direito, Direito Público, Direito Privado (Civil e

Empresarial), Direito Penal, Direito Processual, Direitos Especiais e Novos Direitos,

conforme nomenclatura utilizada pela CAPES.

Durante 2012/1, foram desenvolvidos cinco projetos de pesquisas,

envolvendo 36 estudantes, sendo cinco bolsistas. Em 2012/2, foram desenvolvidos

sete projetos de pesquisa, envolvendo um total de 54 estudantes, sendo oito deles

bolsistas (Quadro 12). Cabe mencionar que o grupo de pesquisa “O Direito como

Argumentação” organizou evento de debate sobre a temática “União Homoafetiva

STF: Ativismo Judicial?”. No evento, dois grupos debatedores, formados por um

professor coordenador e cinco estudantes, expuseram seus pontos de vista. O

encontro foi acompanhado por mais de 74 estudantes.

Como resultado dos trabalhos do grupo de pesquisa “Direito, Sociedade e

Internacionalização”, destaca-se a participação de dois estudantes na 17th

Interamerican Human Rights Moot Court Competition, organizado pelo Law School,

da Universidade de Washington, durante o mês de maio de 2012. Essa competição

trilíngue conta com a participação de equipes de diversas faculdades de América do

Sul, EUA, Europa, Canadá, entre outros. A FMP, nesta edição da competição,

defendeu a temática do reconhecimento do direito dos povos indígenas à livre

determinação e desenvolvimento de sua personalidade jurídica. Foi a única

Faculdade do sul do país a ser representada com alguma equipe de competidores.

O evento aconteceu na seda da universidade, em Washington. Atualmente, um dos

estudantes que integrou a equipe de 2012, junto com a professora coordenadora do

grupo de pesquisa, integra a equipe de coaching dos competidores de 2013. Foi a

primeira experiência da instituição em eventos desta modalidade.

60

Quadro 12 – Síntese do n.º de Projetos de Pesquisa (2011 - 2012)

LINHA DE

PESQUISA TÍTULO DO

PROJETO COORDENADOR

PARTICIPANTES 2011/1

PARTICIPANTES 2011/2

PARTICIPANTES 2012/1

PARTICIPANTES 2012/2

Direito Público

Direitos Humanos frente aos desafios contemporâneos: efetividade e universalidade

Eduardo Kroeff Machado Carrion

2 2 2 6

Direito Público

Serviços públicos na Constituição de 1988

Itiberê de Oliveira Castellano Rodrigues

4 4 -x- -x-

Direito Público

Direitos Fundamentais, separação dos poderes e democracia

Luiz Fernando Calil de Freitas

2 -x- -x- -x-

Teoria Geral do Direito

O Direito como argumentação

Anízio Pires Gavião Filho

3 6 6 11

Teoria Geral do Direito

História do Direito administrativo brasileiro

Maren Guimarães Taborda

1 -x- -x- -x-

Globalização e Direito / Efetividade dos direitos fundamentais

Meio ambiente e Direito

Plauto Faraco de Oliveira

2 2 -x- -x-

Direito especiais e novos Direitos

A violência intrafamiliar: um fenômeno interdisciplinar

Débora S. de Oliveira

5 1 -x- -x-

Direito especiais e novos Direitos

Bioética e biodireito

Ana Carolina da Costa e Fonseca

11 6 12 9

Direito Privado (Civil e Empresarial)

Regulação do sistema financeiro e dever de transparência da gestão das instituições financeiras

Bruno Miragem

7 3 -x- -x-

Direito Penal O princípio da proporcionalidade em Direito Penal

Bruno Heringer Junior

7 -x- -x- -x-

Globalização e Direito / Efetividade dos direitos fundamentais

Direito, sociedade e internacionalização

Denise Estrella Tellini

-x- -x- 9 -x-

Direito especiais e novos Direitos

Grupo de Pesquisa e Extensão em Direito Urbanístico

Betânia de Moraes Alffonsin

-x- -x- 07 06

Direitos especiais e vovos Direitos

Justiça restaurativa na Justiça Juvenil de Porto Alegre

Afonso Armando Konzen

-x- -x- -x- 3

Globalização e Direito / Efetividade dos direitos fundamentais

Jurisprudência Internacional dos Direitos Humanos

Mauro Fonseca Andrade

-x- -x- -x- 7

61

Teoria Geral do Direto

Judicialização e ativismo judicial

Anizio Pires Gavião Filho, Norberto Flach, Daisson Flach, Luiz Fernando Calil de Freitas

-x- -x- -x- 12

Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013

Em 2012, o II Salão de Iniciação Científica da Faculdade de Direito ocorreu

durante os dias 25 a 30 de outubro, das 8h às 11h30min e das 19h às 22h30min,

com a participação de estudantes de faculdades e universidades de Porto Alegre e

da região. No total, 26 estudantes participaram, com a apresentação oral de

trabalhos de pesquisa e pôsteres, representando grupos de pesquisa de diferentes

IES. Fizeram parte da comissão julgadora um grupo de 12 professores, concedendo

prêmios para quatro estudantes.

O Laboratório de Iniciação Científica - LIC, através da publicação de um edital

no início de cada semestre, seleciona estudantes voluntários a desenvolverem, com

professores orientadores, atividades de iniciação à pesquisa científica. No ano de

2012, o LIC envolveu, no primeiro semestre, 59 estudantes, e, no segundo, 30

estudantes.

Conclui-se que essas atividades foram de extrema relevância para o

desenvolvimento das habilidades de pesquisa dos alunos da IES, mostrando-se

como instrumento de integração interinstitucional e, também, fenômeno que

possibilitou melhor comunicação da instituição com a comunidade acadêmica.

2.3 CONSIDERAÇÕES

Os resultados dos instrumentos de coleta de dados entre os acadêmicos e

docentes, referentes ao seu grau de satisfação, sobretudo com a aprendizagem e a

infraestrutura, indicam um processo de mudanças relacionadas à discussão

curricular da graduação, consciência da importância da Avaliação Institucional para

o planejamento e replanejamento das ações. Em relação ao ensino, passou a ser

desenvolvido um trabalho com os docentes referente à prática docente e à

sistemática da avaliação da aprendizagem.

62

3 DIMENSÃO: RESPONSABILIDADE SOCIAL

DIMENSÃO 3 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

3. A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memoria cultural, da produção artística e do patrimônio cultural

Bolsas Socioeducativas, PAJE, Pós-Graduação, Extensão, Convênios, FIES

Continuidade na implementação da concessão de bolsas socioeducativas, bolsa premiação, PAJE, Convênios com entidades assistenciais, atividades de Extensão e Pós-Graduação. Início do FIES.

3.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS QUANTO À DIMENSÃO RESPONSABILIDADE

SOCIAL EM 2012

O desenvolvimento da política relativa à Responsabilidade Social da

Faculdade está apoiado na sua Missão, nos eixos estratégicos abordados no item

1.3 do PDI e nas pesquisas que se encontram em andamento na instituição, bem

como nas atividades do Núcleo de Práticas Jurídicas quando do atendimento real a

situações problemáticas. A Faculdade adota a concepção de Responsabilidade

Social a ser por ela exercida, focada em:

a) contribuição para a inclusão social, o desenvolvimento econômico e

social, a defesa do meio ambiente, para a memória cultural, a produção

artística e o patrimônio cultural;

b) divulgação do conhecimento e importância social das ações

acadêmicas e correspondentes impactos das atividades científicas,

técnicas e culturais para o desenvolvimento regional e nacional;

63

c) relações estabelecidas com o setor público e o produtivo, com o

mercado de trabalho e com as instituições sociais, culturais e

educativas de todos os níveis, objetivando o desenvolvimento

sustentável apoiado numa cultura sociojurídica voltada para a

transformação social;

d) ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, à promoção da

cidadania, de atenção a setores sociais excluídos e políticas de ações

afirmativas.

A responsabilidade social da pós-graduação pode ser verificada em duas

perspectivas. A primeira delas, mais sensível, é a afeta ao Curso de Especialização

em Direito da Infância e Juventude. Esse curso, desde o seu início, foi se

desenvolvendo em aproximação com os órgãos da rede de atendimento à Infância e

Juventude, tais como Conselhos de Defesa de Direitos da Infância e Juventude e

Conselhos Tutelares. Com isso, o Curso tem se colocado como uma natural opção

para as pessoas que trabalham na área como perspectiva de ampliação de

competências específicas. É preciso salientar que a área da Infância é sensível e

necessita, sobretudo, de uma mudança cultural que anteceda a mudança social e o

este Curso de Especialização foi concebido também com essa finalidade. Em

segundo lugar, a responsabilidade social pode ser também vislumbrada em uma

perspectiva de segundo grau, uma vez que, voltada à qualificação de quadros da

administração pública, a pós-graduação tende a melhorar a efetividade das ações

administrativas, redundando em uma melhor aplicação dos recursos públicos.

Em sua relação com a comunidade, e com o objetivo de promover o

atendimento da demanda social por um ensino acessível de qualidade, a Faculdade

possui planos de concessão de bolsas para entidades assistenciais, para

acadêmicos carentes e com entidades conveniadas.

A análise de relatórios internos evidenciou atividades relativas à

responsabilidade social, que considera os seguintes critérios para a concessão de

bolsas:

a) premiação;

b) apoio aos acadêmicos em situação de carência socioeconômica;

c) atendimento diferenciado aos diplomados na instituição.

64

As bolsas-premiação são aquelas que visam a demonstrar apreço pelos

resultados de desempenho, que, sem dúvida, na grande maioria das vezes, se

referem à elevação ou afirmação da autoestima do contemplado com o prêmio.

Assim sendo, a Faculdade concedeu para:

a) os 1.º e 2.º colocados do processo seletivo, desconto de 30% e 20%,

respectivamente, nas mensalidades durante o primeiro semestre da

Graduação;

b) melhor acadêmico concluinte do ensino médio, indicado pelos colégios

conveniados com a FMP, desconto de 50% nas mensalidades do

primeiro semestre do curso de Graduação.

As bolsas resultantes de convênios firmados com diversas instituições

públicas e associações concedem de 5% a 10% de desconto na Graduação em

Direito aos membros, servidores e dependentes. A Faculdade também concedeu

aos funcionários acadêmicos desconto de 80% em qualquer curso – Graduação ou

Pós-Graduação – ofertado pela Faculdade de Direito, totalizando 9 colaboradores

contemplados com esse benefício. Considerando os procedimentos relacionados à

política de concessão de bolsas, está sendo discutido um documento que

estabeleça as diretrizes para a concessão de bolsas de estudo, conforme expresso

no objetivo sete do PDI. A concessão de bolsas, nas modalidades supra referidas,

tem para a Faculdade o caráter de Responsabilidade Social. As bolsas concedidas

aos acadêmicos com carências financeiras podem ser traduzidas por aquelas bolsas

que concederam desconto na ordem de 10 a 30% do valor nas mensalidades, o que,

para a grande maioria, viabilizou sua inclusão e permanência no meio universitário,

a formação acadêmica desejada e, certamente, um diferenciado desempenho futuro

profissional.

Dentro das disponibilidades financeiras, assegurando a Dimensão

Sustentabilidade Econômica, na qualidade de instituição sem fins lucrativos, no ano

de 2012, foi possível contemplar significativo número de estudantes, bem como

destinar 10,45% do percentual do faturamento à concessão de bolsas. Conforme o

Quadro 13, em 2006/2, era da ordem de 5%; em 2010, passou a ser de 15,5%; em

2011, 12,51%; e em 2012, 10,45%. O decréscimo do índice está relacionado ao

aguardo do reconhecimento da IES como instituição filantrópica.

65

Quadro 13 – Demonstrativo do percentual de faturamento destinado à concessão de bolsas – 2006/2 a 2011/2

ESPECIFICAÇÕES SEMESTRE

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Valores em R$ destinados à concessão de bolsas ou descontos

12.082 76.422 190.100 300.131 490.978 570.828 548.182

Percentual sobre o faturamento

5% 10% 13,5% 13% 15,5% 12.51% 10.45%

Valor médio das mensalidades dos beneficiados pela bolsa ou desconto

842,96 1.205,00 1.691,48 1.622,33 1.865,93 2.033,87 1.742,57

Fonte: Gerência Executiva, jan. 2012

Outras atividades de responsabilidade social que podem ser enumeradas são:

a) Trote Solidário: gincana entre turmas de acadêmicos ingressantes no

primeiro semestre, com vistas à arrecadação de alimentos para

instituições que realizam trabalhos solidários. Essa atividade é

desenvolvida pelo Centro Acadêmico, com o apoio da Faculdade. É

uma oportunidade em que a Faculdade estimula a discussão sobre

solidariedade, colaboração e inclusão.

b) Semana Acadêmica: esta atividade é desenvolvida pelo Centro

Acadêmico e mobilizou grande número de estudantes da Graduação,

com repercussão muito positiva. A atuação do Centro Acadêmico

Sophia Sturm (CASS) é independente da estrutura geral da faculdade.

Entretanto, o seu diálogo com a direção e coordenação do curso é

efetivo e permanente.

c) PAJE-FMP - Programa Acadêmico de Assessoria Jurídica Extrajudicial:

em 2012, destacou-se a metodologia jurídica da mediação familiar, em

parceria com a Vara da Violência Doméstica do Tribunal de Justiça. A

atuação envolveu estudantes e professores, que prestaram

atendimento, no segundo semestre, a famílias em situação de conflito.

d) Convênio de mútua cooperação, firmado em dezembro de 2012, entre

a FMP e os empregados da Santa Casa de Misericórdia, com sede em

Porto Alegre. A FMP prestará assessoria jurídica, de modo gratuito,

aos colaboradores, seus respectivos familiares (assim compreendidos,

66

seu cônjuge ou companheiro, bem como, os filhos dos empregados da

Santa Casa), constituindo-se eles como principal público-alvo.

e) Continuidade do trabalho com grupos de estudos temáticos: dentre

eles o de regularização fundiária é atividade destinada a acompanhar a

atuação específica do Ministério Público em expedientes (inquéritos

civis, peças de informação e ações civis públicas). O enfoque se deu

na regularização fundiária de loteamentos irregulares e ocupações,

oriundos das Promotorias de Justiça Especializadas do Ministério

Público do Rio Grande do Sul, sob a orientação do Centro de Apoio

Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias do Ministério

Público e dos professores designados pela FMP. Esse trabalho conta,

também, com a participação de acadêmicos do curso de Direito.

f) Concessão de duas salas e demais dependências da Faculdade para o

desenvolvimento de curso popular pré-universitário para estudantes de

baixa renda oriundos de escolas públicas ou do EJA.

O Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, destinado a financiar a

Graduação na educação superior de estudantes, foi liberado para a FMP em 2012/2,

com a concessão do auxílio para 15 estudantes e a possibilidade de ampliação para

2013.

Com a assessoria do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico - NAP, houve

a manutenção de um projeto para concessão do auxílio financeiro para estudantes

com alta competência acadêmica, mas dificuldades socioeconômicas. No âmbito da

assessoria psicopedagógica - NAP, também se destacou o atendimento a

estudantes com necessidades psicossociais, econômicas, familiares ou pessoais. O

espaço do NAP é também usado pelos docentes e colaboradores que buscam

aconselhamento e soluções em situações didáticas, pedagógicas, econômicas,

pessoais ou familiares.

3.2 CONSIDERAÇÕES

Foi considerado estratégico dar maior amplitude à divulgação das atividades

de Extensão, possibilitando maior integração e participação da comunidade nelas.

Observou-se o empenho da IES em reajustar o foco do PAJE através da

67

implementação de programas de Mediação Familiar e Assessoria Jurídica através de

novo convênio com o Hospital Santa Casa de Misericórdia. Destaca-se o empenho

da implementação de ações voltadas ao atendimento das necessidades da

comunidade em geral com cursos de línguas, oficinas culturais, seminários e

palestras oferecidas na IES e em escolas públicas e particulares. as ações de

implantação do programa de financiamento para estudantes com dificuldades

econômicas – FIES.

68

4 DIMENSÃO: A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

DIMENSÃO 4 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

4. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.

Feira de Profissões

Incremento nas visitas, feiras e palestras em escolas do ensino médio, com a intenção de divulgar o curso de Direito e a instituição.

Comunicação social, acadêmica e de interesse científico

Incremento na imagem pública da instituição nos meios de comunicação social, com a divulgação de atividades de extensão abertas à comunidade.

Incremento na rede social (Facebook, Twiter, Orkut e Blog).

Manutenção do site com a disponibilização de informações de interesse acadêmico, científico e cultural.

Jornal Mural, com redação de notícias acadêmicas, de periodicidade quinzenal.

Ouvidoria Nomeação de Ouvidor e implantação da Ouvidoria.

4.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO COMUNICAÇÃO

COM A SOCIEDADE

Os focos de análise pela CPA desta dimensão se centraram, no ano letivo de

2012, em:

a) estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa;

b) imagem pública da instituição nos meios de comunicação social;

c) consolidação da passagem do Setor de Marketing para a Comunicação

Social;

d) funcionamento da Ouvidoria interna.

69

A ênfase do desenvolvimento das atividades se centrou na circulação mais

ordenada das informações internas e na comunicação externa, em especial com os

acadêmicos da Graduação e da Pós-Graduação, com a atualização quinzenal do

jornal de informações acadêmicas afixado nos murais. No espaço do elevador, um

mural eletrônico apresenta notícias nacionais e internacionais emergentes e um

mural onde constam pequenos informes diários. O site da FMP é permanentemente

atualizado com a geração de conteúdos e notícias de interesse acadêmico, além

daquelas de caráter legal.

O Programa de Pós-Graduação, pela sua inserção no âmbito dos órgãos da

administração pública, que são os maiores divulgadores dos cursos, utiliza canais de

comunicação próprios, a fim de favorecer a comunicação entre os seus

interlocutores.

A divulgação do Curso de Graduação para a comunidade ocorre,

principalmente, pelo projeto Feira de Profissões, em parceria com as escolas de

Ensino Médio da rede pública e privada. A IES oferece palestras envolvendo

professores e estudantes da Graduação para a apresentação das carreiras jurídicas

aos estudantes de nível médio das escolas parceiras. Nessa atividade, em 2012,

foram realizadas oito palestras, e a instituição esteve presente em nove eventos de

Feiras de Profissões.

Um foco do setor da Comunicação Social foi a parceria com os meios de

comunicação para a divulgação dos projetos de extensão abertos à comunidade,

dentre eles os projetos Fronteiras Jurídicas, Carreiras Jurídicas, Semana Acadêmica

e Ciclo de Conferência Sobre os 10 Anos do Código Civil.

O setor de Comunicação Social informou a utilização de diversos

instrumentos de interação com os estudantes colocados à disposição, por meio de:

e-mail, Jornal Mural, torpedos, publicações em murais, posts no Facebook e no

Twitter, telão do 7.º andar, avisos em sala de aula, lousa com informações e recados

da secretaria e da coordenação.

Em levantamento realizado em 2011, entre acadêmicos e docentes, os meios

de maior impacto e uso foram o e-mail e os cartazes nos elevadores.

Houve a implantação da Ouvidoria em 2012, assumida pelo Prof. Gilberto

Thums, Me., suprindo a lacuna do canal entre o estudante e a estrutura da IES.

70

4.2 CONSIDERAÇÕES

A Faculdade se comunica com o público interno e externo através do Setor

de Comunicação Social. Para o atendimento do público interno, a IES utiliza os

recursos de mídia já mencionados. Para a comunicação externa, usa a imprensa

local e as redes sociais. Em 2012, acrescentou o canal de comunicação da

Ouvidoria, como elo de socialização dos interesses entre os estudantes e a

Coordenação do Curso.

71

5 DIMENSÃO: POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E

DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

DIMENSÃO 5 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

5 - As politicas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico- administrativo, seu desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional e suas condições de trabalho

Apoio à integração e qualificação profissional

Aprimoramento nas politicas de pessoal: seleção, admissão, acolhimento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.

Apoio a atividades de docente

Incentivo à participação em congressos e eventos científicos.

Plano de Carreira do Corpo técnico-administrativo

Reuniões com o Colegiado Superior, tomada de decisões sobre o plano de carreira do corpo técnico-administrativo.

5.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO ÀS DIMENSÕES POLÍTICAS

DE PESSOAL, CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

A política para pessoal, estabelecida no PDI 2009/2014, desdobrada em

plano de ação ao ser avaliada, permitiu destacar:

a) as políticas de pessoal – recrutamento, seleção, admissão,

acolhimento, desenvolvimento profissional e suas condições de

trabalho, na área administrativa;

b) os planos de carreira, regulamentação para o corpo docente e

implantação para o corpo técnico-administrativo – em termos de

critérios de admissão e progressão;

c) os programas, projetos e relatórios gerenciais de qualificação e

desenvolvimento profissional para o corpo docente e o técnico-

administrativo;

72

d) o clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus

de satisfação pessoal e profissional;

e) as atividades de melhoria do ambiente físico destinado à administração

da Faculdade para o atendimento à pesquisa, à extensão e aos

professores de tempo integral.

A implementação do Plano de Carreira Docente, desde 2009, teve como

preocupação principal o atendimento aos critérios de seleção e contratação,

considerando os princípios básicos que regem o referido plano:

a) a valorização da qualificação docente decorrente de cursos de

formação;

b) a profissionalização, entendida como dedicação à docência;

c) a paridade de remuneração para os docentes ingressantes de carreira,

com qualificação análoga;

d) a progressão na carreira, mediante promoção obtida pela titulação;

e) o estímulo ao professor para o exercício eficaz das funções docentes;

f) a possibilidade de recrutamento e manutenção de profissionais de

reconhecida competência.

A contratação dos docentes foi realizada de acordo com o estabelecido no

Plano de Carreira. Na intenção de qualificar o corpo docente e atender as

orientações do SINAES, foi ampliada a carga horária de alguns professores que

dispunham de maior titulação. Em discussão em 2012, o novo Plano de Carreira,

Cargos e Salários dos colaboradores técnico-administrativos está, neste momento,

em fase de conclusão de sua implementação. Os colaboradores da IES gozam dos

seguintes benefícios:

a) programa de incentivo educacional para colaboradores selecionados

que estão na instituição há mais de um ano; em 2012, oito

colaboradores receberam o auxílio educacional, com 80% de

reembolso do investimento em curso técnico, de Graduação ou Pós-

Graduação;

73

b) possibilidade de participar em cursos de aperfeiçoamento externos à

instituição, envolvendo um terço dos colaboradores da IES, numa

carga horária aproximada de 200 horas de atividades;

c) conforme Ato Normativo da Fundação 001/2009, o colaborador da FMP

tem direito a descontos especiais para cursar a Faculdade de Direito,

os cursos de Pós-Graduação, os Cursos Preparatórios e demais cursos

que a instituição venha a ofertar;

d) utilização da Biblioteca: livre acesso dos colaboradores e do público

externo ao acervo de sua Biblioteca.

5.2 CONSIDERAÇÕES

A sistematização de dados de ordem técnica, acadêmica e administrativa,

realizada ao longo do ano letivo de 2012, com a participação em discussões e

avaliações críticas do corpo docente, discente e de colaboradores, contribuíram para

o avanço da qualidade dos serviços. As reuniões viabilizadas tanto pela CPA como

pela Coordenação e Direção favoreceram o desenvolvimento das atividades de

coleta e organização de dados, correspondentes à análise e interpretação de

resultados. A política de reuniões foi reconhecida e justificada como estratégia

adequada pelos envolvidos nas concepções do Curso de Graduação e dos Cursos

de Pós-Graduação.

74

6 DIMENSÃO: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA FACULDADE

DIMENSÃO 6 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

6 - Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios

Incremento às atividades dos órgãos colegiados

Reuniões com Colegiado de Curso, NDE, CPA e Colegiado Superior.

Projeto de implantação da Ouvidoria e do Plano Estratégico

Projeto de implantação da Ouvidoria.

Plano estratégico.

6.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO ORGANIZAÇÃO

E GESTÃO DA FACULDADE DE DIREITO DA FMP

Os focos prioritários, os objetivos e as metas da instituição estabelecidos em

função dos compromissos do PDI e nos projetos dos Cursos de Graduação e de

Pós-Graduação foram:

a) a organização e a gestão da Faculdade, em especial quanto ao

funcionamento e à representatividade dos corpos docente,

administrativo e discente nos colegiados;

b) a participação efetiva dos segmentos da comunidade acadêmica nos

processos decisórios;

c) a elaboração e o desenvolvimento do Plano Estratégico da

Mantenedora como instrumento que, além de atender à demanda

institucional, favorecesse a otimização e a racionalização das

atividades acadêmicas e administrativas.

Durante o ano letivo de 2012, de acordo com os planos institucionais, foram

eleitos e acompanhados os seguintes objetivos norteadores do fazer administrativo e

acadêmico:

75

a) continuidade à qualificação dos colaboradores e professores;

b) garantia do equilíbrio financeiro das atividades da Faculdade;

c) disposição de canais de comunicação eficientes com a sociedade e

com o público interno;

d) aprimoramento e continuidade dos procedimentos técnicos,

acadêmicos e administrativos;

e) incremento de postura voltada aos acadêmicos que favorecesse o

processo de aprendizagem, com o desenvolvimento das competências

previstas no Projeto Pedagógico do curso;

f) manutenção de reuniões pedagógicas, envolvendo acadêmicos e corpo

docente, para a identificação de deficiências, visando à formação de

profissionais da área jurídica com qualidade;

g) disponibilidade em ouvir a comunidade onde a instituição está inserida,

a fim de se adaptar às suas necessidades, incluindo o estímulo cultural;

h) consolidação da atuação como agência educacional a favor do

desenvolvimento local e regional;

i) expansão do acervo da Biblioteca e atualização do sistema Pergamum;

j) aumento do número de convênios com instituições da região e do

Estado;

k) reconhecimento da importância da avaliação do curso pelo ENADE.

Na organização dos documentos e na revisão dos relatórios de ação, foi

possível considerar a atuação do Colegiado Superior como resposta positiva à

estrutura existente, bem como a plena e efetiva atuação do Colegiado de Curso e a

implantação do Núcleo Docente Estruturante, reflexivo e propositivo, como resposta

positiva à política de gestão acadêmica, tanto sob o ponto de vista organizacional,

quanto funcional.

Esses aspectos também foram identificados pela Comissão de Avaliação

Externa de Recredenciamento de 2010, que assim se manifestou:

[...] a gestão institucional da IES apresenta uma estrutura simples. Sua administração é exercida pela Direção Superior, pela Diretoria. A Direção Superior representa o órgão deliberativo superior e integrador da IES, e tem a responsabilidade de deliberar sobre as atividades administrativas, pedagógicas, acadêmicas, disciplinares e recursais, bem como as relações com a comunidade. O Colegiado de Curso representa o órgão de natureza

76

consultiva, integrando a administração dos cursos envolvidos. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) encontra-se ligado aos órgãos administrativos da IES, atuando de forma participativa nas atividades acadêmicas. O Núcleo Docente Estruturante foi constituído conforme os dispositivos legais, com participação efetiva na avaliação do Projeto Pedagógico de curso. Existe autonomia na relação com a mantenedora que garante aos dirigentes da IES poderes para a tomada de decisões que viabilizem a qualidade das atividades institucionais.

No processo de avaliação, pela análise documental, a existência da Direção

da Faculdade disponível para os corpos docente, discente e técnico-administrativo é

realidade a ser mantida e incrementada, pois se configurou como dinâmica positiva.

A partir da análise das avaliações institucionais internas, percebeu-se êxito

na efetivação e avaliação dos objetivos e compromissos com o Projeto Pedagógico

do curso, principalmente pela ação do NDE e dos colegiados. O trabalho NDE teve

repercussão positiva no corpo docente e facilitou as ações da Coordenação do

Curso. Igualmente, os membros do NDE trouxeram críticas e sugestões passíveis de

serem aprimoradas e implementadas, atinentes às questões curriculares. Os

docentes com atividades no Núcleo Docente Estruturante têm reuniões para tratar

das questões de ensino.

Também foi reconhecida a importância do atendimento às expectativas de

participação da comunidade acadêmica nos processos decisórios. Observou-se que

a boa representação docente e discente nas reuniões respaldou e orientou as ações

da gestão acadêmica.

Por esse processo avaliativo, destacam-se:

a) a qualidade pessoal e profissional do corpo docente e de

colaboradores;

b) a relativa agilidade na solução dos desafios;

c) o clima solidário significativo;

d) a atuação ativa dos colegiados;

e) a atuação da Ouvidoria.

Objetivando melhorar a variável Gestão Acadêmica, a mantenedora, no ano

de 2012, realizou reuniões periódicas com representantes da IES, para definir,

através do Plano Estratégico, as atribuições dos setores e as tarefas dos

colaboradores.

77

6.2 CONSIDERAÇÕES

Relativamente à gestão acadêmica, merecem destaque:

a) a definição e implantação de projeto de sensibilização ao ENADE,

como eixo importante de avaliação do curso;

b) a melhoria das ações que favorecem a integração do nível operacional

com o estratégico;

c) a consolidação do programa de Mobilidade Acadêmica, através de sua

continuidade;

d) o acompanhamento mais sistematizado do Plano Anual de Ação da

Faculdade, com maior participação do Núcleo Docente Estruturante e

do Colegiado de Curso;

e) a criação de canal de comunicação entre a comunidade acadêmica e a

gestão por meio da implantação da Ouvidoria.

78

7 DIMENSÃO: INFRAESTRUTURA FÍSICA

DIMENSÃO 7 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

7 - Infraestrutura física, especialmente a de pesquisa, Biblioteca, recursos de informática e comunicação

Incremento às atividades da Biblioteca

Aquisição de obras e assinaturas de periódicos.

Desenvolvimento do Laboratório de Iniciação Científica - LIC

Adequação do espaço físico para as reuniões dos grupos de pesquisas e atendimento dos acadêmicos do LIC.

Otimização e melhoria dos ambientes acadêmicos

Implantação física do Núcleo de Prática Jurídica.

Adequação do espaço de convivência, do CASS e da Central de Atendimento ao Aluno do 12.º andar.

Aumento da capacidade da rede sem fio pelo Setor de Tecnologia de Informação.

7.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

INFRAESTRUTURA FÍSICA

A Fundação Escola Superior do Ministério Público, na qualidade de

mantenedora, tem um histórico de constantes investimentos, visando a aprimorar a

qualidade e a ampliar a capacidade de ensino de sua mantida, resguardando a

garantia da sustentabilidade financeira.

Buscando honrar seu plano de investimentos, a mantenedora, em 2012,

seguiu investindo na adequação de suas estruturas.

No que se refere ao acervo da Biblioteca, aquisições importantes continuaram

sendo realizadas durante o ano de 2012, com a incorporação de 629 exemplares,

assinatura de um jornal de circulação internacional, três novas assinaturas de

periódicos científicos e a troca de equipamentos para o atendimento dos alunos nos

terminais de consulta. Na análise das observações da Autoavaliação Institucional -

2012, de 502 estudantes que responderam o instrumento, o grau médio de

satisfação geral, em relação aos serviços da Biblioteca, foi de 3,9.

Para a dimensão da infraestrutura, destacaram-se em 2012:

79

a) a infraestrutura física que dá suporte às atividades de ensino e de

pesquisa, em especial a Biblioteca, o Laboratório de Informática, a sala

do Núcleo de Práticas Jurídicas, o anfiteatro e os espaços internos

para convivência, foram avaliados pelos estudantes e professores

através do instrumento de avaliação e redimensionados;

b) adequação da infraestrutura da instituição, especialmente salas de

aula, áreas de lazer e atualização de equipamentos de informática;

c) políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e

estímulo à utilização dos meios;

d) utilização da infraestrutura física e dos equipamentos na realização de

práticas pedagógicas inovadoras.

Foi reconhecida, pela maioria dos integrantes da Faculdade, que a

infraestrutura, no momento, atende às necessidades de desenvolvimento do

estabelecido no PDI, no PPI e no PPC do Curso de Graduação em Direito e nos

Cursos de Pós-Graduação, pelos investimentos realizados nos anos letivos de

2010/2011 e 2012.

7.2 CONSIDERAÇÕES

A estrutura da Biblioteca é considerada de boa qualidade, aspecto que foi

reconhecido pela Comissão de Avaliação Externa. As respostas aos

questionamentos dos usuários, em relação ao grau de satisfação do serviço da

biblioteca, têm revelado a necessidade de permanentes melhorias ao longo dos

anos, principalmente em relação à qualidade e à atualização de seu acervo.

As salas de aula contam com recursos de computador e projetores

(Datashow), além de sonorização e climatização. Em 2012, foram implementadas

pela administração da Faculdade salas para a orientação de trabalhos de conclusão,

projetos de pesquisa e extensão, bem como a locação do 9.º andar do prédio, o que

proporcionou a qualificação nas atividades da IES.

Os resultados provenientes da apreciação das salas de aula demonstram

aprovação por parte dos estudantes, entretanto parte apontou a necessidade de

maior investimento na infraestrutura do Laboratório de Informática, situado no 7.º

andar.

80

8 DIMENSÃO: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

DIMENSÃO 8 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

8 - Planejamento e avaliação, especialmente dos processos, resultados e da eficácia da autoavaliação institucional

Programa de Avaliação Institucional - PAI

Autoavaliação institucional: docentes, discentes e corpo técnico.

Reuniões com a Comissão Própria de Avaliação - CPA.

Elaboração e desenvolvimento do Plano de Ação Anual da Faculdade.

8.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO DO

PLANEJAMENTO E DA AVALIAÇÃO

O acompanhamento e a avaliação desta dimensão pautaram sua ação sobre

os seguintes focos:

a) a adequação e a efetividade do PDI com o correspondente Plano de

Ação Anual da Faculdade;

b) as ações decorrentes da operacionalização do Plano de Ação Anual da

Faculdade, do Projeto Pedagógico Institucional (PPl) e dos Projetos

Pedagógicos do Curso de Graduação em Direito e dos Cursos de Pós-

Graduação - PPCs;

c) os procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento

institucional, especialmente das atividades educativas e de

sustentabilidade financeira.

A IES, observando a implementação do SINAES, vem adotando as 10

dimensões no seu processo avaliativo. A dimensão 8, Planejamento e Avaliação,

vem mudando a cultura da IES para uma perspectiva de avaliação e autoavaliação.

No fechamento do quarto processo avaliativo da IES, evidenciou-se crescimento nas

propostas de formação de professores, embora com impactos ainda sutis no

processo de ensino-aprendizagem. A reavaliação da matriz curricular e do

ementário, pelo corpo docente e pelo NDE, demonstrou a iniciativa de manutenção

81

de uma visão crítica do ensino pautado em processos de revisão e avaliação

permanentes do Projeto Pedagógico do curso.

Os membros da CPA, ao acessarem documentos e relatórios dos setores da

faculdade, conscientizaram-se das nuances da realidade acadêmica. Sob esse

enfoque, a comissão apontou potencialidades e fragilidades para a consideração da

Direção da Faculdade. A partir do conhecimento destas, o Plano de Ação Anual da

Faculdade buscou dar respostas mais expressivas a esses focos.

As avaliações das metas previstas no Plano Anual de Ação de 2012

permitiram buscar maiores evidências quanto à efetividade das ações, de suas

respostas às demandas da autoavaliação e à projeção de novas ações.

8.2 CONSIDERAÇÕES

A discussão e o estudo das propostas identificadas nos documentos PDI, PPI

e PPC do Curso de Direito, assim como as reuniões da CPA contribuíram para uma

maior consciência coletiva da importância e da necessidade das ações vinculadas a

um planejamento específico e ao maior acompanhamento na coleta de dados

quantitativos e qualitativos.

As decisões tomadas, a partir do conhecimento dos dados e dos relatórios de

autoavaliação, convergiram, de forma positiva, para o atendimento das demandas

decorrentes da Avaliação Institucional.

82

9 DIMENSÃO: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

DIMENSÃO 9 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

9 - Políticas de atendimento ao estudante e aos egressos

Comissão de Formatura

Adequação do Manual de Formatura.

Elaboração do calendário e do cronograma de formatura.

Reuniões mensais com a Comissão de Formatura.

Mobilidade Acadêmica

Intercâmbio ROMA-TRE.

Intercâmbio com Portugal.

Núcleo de Atendimento Psicopedagógico

Assessoria na qualificação do processo de ensino-aprendizagem. Acolhimento e atendimentos individuais aos acadêmicos e docentes.

9.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO POLÍTICAS DE

ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

O foco para a avaliação desta dimensão direcionou a atenção para os

seguintes aspectos:

a) as políticas de acesso, seleção e permanência de estudantes (critérios

utilizados para o acompanhamento pedagógico, uso do espaço de

participação e de convivência) e sua relação com as políticas públicas

de inclusão e as políticas sociais;

b) as políticas de participação dos estudantes em atividades de ensino, a

exemplo dos estágios, monitoria, iniciação científica, extensão,

avaliação institucional, atividades de intercâmbio estudantil;

c) aos mecanismos/sistemáticas de estudos e análises dos dados sobre

ingressantes, evasão/abandono, tempos médios de conclusão,

formatura, relação professor/acadêmico, tendo em vista a melhoria das

atividades educativas;

d) a criação de oportunidades de formação e desenvolvimento

continuados e de acompanhamento de egressos.

83

A evolução dos ingressantes na Faculdade, desde 2006/2, evidencia o

crescimento pela procura de vagas, predominantemente no turno da noite, a

progressão de ingressantes via processo seletivo (vestibular) e por transferências.

A IES vem acompanhando os dados relativos aos ingressantes por processo

seletivo (vestibular), diplomados, transferidos, evasão e tempo médio de frequência

no curso. Nos momentos de trancamento ou cancelamento, na medida do possível,

são solicitadas as justificativas aos estudantes para a análise das razões do pedido.

Os dados e as informações decorrentes deste estudo são analisados e considerados

na elaboração do Plano de Ação Anual.

Igualmente, foram desenvolvidas estratégias para acompanhamento dos

estágios obrigatórios e não obrigatórios, construção de conceituação embasadora

para adoção de monitoria, iniciação científica e atividades de extensão e pesquisa,

pela coordenação de atividades complementares, de pesquisa e do Núcleo de

Práticas Jurídicas.

Dessas análises, decorreu como iniciativa a criação de um Laboratório de

Ensino previsto para iniciar em 2013. O Laboratório, dividido por grupo de monitores

em forma de atendimento por eixos temáticos e níveis, tem por objetivo apoiar e

nivelar os estudantes no processo de ensino-aprendizagem. A seleção de monitores

para o Laboratório será realizada por edital.

As atividades inerentes ao intercâmbio estudantil (na forma do Programa de

Mobilidade Acadêmica) transcorreram ao longo de 2011 e 2012. Somente em 2012,

11 alunos participaram do Programa de Mobilidade: 8 alunos de Graduação e 3

egressos cursando Mestrado.

As atividades desenvolvidas em 2011 e 2012, que adquiriram visibilidade,

estão expostas abaixo.

Quadro 14 – Número de acadêmicos que participaram do Programa de Mobilidade

Acadêmica entre 2011 e 2012

Mobilidade Acadêmica 2011 2012

Intercâmbio ROMA TRE 11 4

Intercâmbio com Portugal 8 4

Mestrado em Portugal 2 3

Total 21 11

O Programa de Mobilidade aconteceu em convênio com a Facoltà de

Giurisprudenza della Universitá Roma TRE e com a Faculdade de Direito da

84

Universidade de Lisboa. O processo seletivo envolveu, além da avaliação do

desempenho do acadêmico, uma entrevista individual dos estudantes pré-

selecionados com as professoras do Núcleo de Atendimento Psicopedagógico.

Além do Programa de Mobilidade, houve a participação de dois estudantes na

17th Interamerican Human Rights Moot Court Competition, organizado pelo Law

School da Universidade de Washington, ocorrido no mês de maio.

Quadro 15 – Acadêmicos, monitores e com Bolsa de Pesquisa

Semestre Monitores C/ Bolsa de Pesquisa

2011/1 20 13

2011/2 8 7

2012/1 5 5

2012/2 8 8

Total 28 20 Fonte: Secretaria Acadêmica, jan. 2013

A renovação dos pedidos de bolsas de pesquisa e monitoria ocorre

semestralmente, de acordo com regulamentos e editais específicos, a partir da

indicação e necessidade dos docentes da Faculdade.

Além de atividades de ensino, pesquisa e extensão, outros projetos foram

desenvolvidos em colaboração com instituições vinculadas às áreas jurídicas,

impactando no estreitamento de laços entre os estudantes e a Faculdade.

Atendendo à proposição do Plano de Desenvolvimento Institucional, em 2012,

houve a organização da avaliação dos eventos realizados com a comunidade

acadêmica, tais como:

a) acolhimento dos discentes ingressantes, favorecendo seu engajamento

acadêmico e a qualificação do processo de ensino-aprendizagem e de

formação profissional;

b) programa de acompanhamento de egressos e acompanhamento do

formando;

c) reuniões do Núcleo Docente Estruturante, do Colegiado de Curso,

representantes discentes e da Comissão de Avaliação Institucional;

d) operacionalização das ações inerentes ao Programa de Autoavaliação

Institucional e elaboração de instrumentos de coleta de dados;

85

e) consolidação de relatórios institucionais e encaminhamentos

correspondentes.

Foram, ainda, desenvolvidas as seguintes ações, com o apoio do Núcleo de

Atendimento Psicopedagógico:

a) desenvolvimento do Programa de Monitoria Progredir, destinado a

estudantes com alta competência acadêmica e em situação de

carência socioeconômica. Foram concedidas três bolsas de estudos

aos selecionados. Estes se envolveram no apoio às atividades

acadêmicas, em especial com as monitorias de disciplinas, cursos de

extensão e grupos de pesquisa;

b) elaboração, orientação e avaliação da Oficina de Redação e

Interpretação Textual, oferecida aos acadêmicos de 1.º e 2.º

semestres, com duração de16 h/a;

c) realização de oito encontros de acolhimento e intervenção junto a

turmas da Graduação, atingindo um número significativo de

acadêmicos;

d) desenvolvimento do Projeto Ciclo de Palestras Carreiras Jurídicas,

relativo à difusão das carreiras jurídicas. A atividade de extensão

englobou a realização de seis eventos, constituídos por mesas-

redondas ou painéis, sucedidos de debates;

e) organização de uma edição do Curso de Exame de Ordem, voltado

para os acadêmicos da Graduação, matriculados a partir do 8.º

semestre;

f) organização e realização da capacitação de professores;

g) revisão e atualização dos Planos de Ensino da Graduação;

h) organização do Ciclo de Debates para o ENADE, com a realização de

10 mesas-redondas sobre temas da atualidade no ensino do Direito.

A média da Avaliação Institucional/2012, referente às ações acima citadas,

avaliadas por 502 estudantes, foi de 3,9, do valor máximo de 5 pontos.

86

9.2 CONSIDERAÇÕES

Por meio da consolidação das avaliações institucionais sistemáticas e da

avaliação do curso realizada pelos formandos, houve a possibilidade de atingir a

meta estabelecida para 2012 de revisão de matriz curricular do Curso de Graduação

em Direito da FMP.

Além disso, com a implantação da Ouvidoria, foi possível criar um novo meio

de comunicação dos estudantes com a IES.

Essas duas ações dão mostras da busca pelo aperfeiçoamento e pela

qualificação que vem sendo realizada pela instituição, a partir da análise dos

relatórios da autoavaliação institucional dos anos anteriores.

87

10 DIMENSÃO: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

DIMENSÃO 10 PROGRAMA AÇÕES REALIZADAS

10-Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior

Captação e retenção de alunos

Politica de captação e alocação de recursos para programas de ensino, pesquisa, extensão e melhoria de infraestrutura.

Criação e desenvolvimento do projeto de acompanhamento de transferências, trancamentos, cancelamentos, evasão e inadimplência de alunos.

Análise dos balanços financeiros. Adequação do orçamento 2011/2012.

A provisão financeira da Fundação Escola Superior do Ministério Público –

FMP na área de Ensino provém dos Cursos de Graduação em Direito, de Pós-

Graduação nas diversas áreas jurídicas, Cursos de Atualização e Cursos de

Preparação às Carreiras Jurídicas. Na atualidade, os Cursos de Graduação em

Direito e de Pós-Graduação passam a responder pelas despesas geradas. Em 2012,

passados seis anos do ingresso da primeira turma de estudantes, a Faculdade tem

quatro turmas de diplomados.

Ao final de 2012, a Faculdade diplomou sua quarta turma, num total de 63

formandos. A Faculdade conta atualmente com 737 acadêmicos, que representam

cerca de 84,7% de suas receitas. Considerando o desenvolvimento da Faculdade de

Direito ao longo dos anos, acredita-se que poderá alcançar, no ano de 2014, cerca

de mil acadêmicos.

A partir de 2012, foram previstos ganhos de produtividade por meio da

otimização da ocupação de vagas ofertadas nos vestibulares. A cada semestre, com

a entrada dos novos acadêmicos, suas contribuições mensais tornarão

sucessivamente menores os custos unitários fixos, e proporcionalmente menores os

custos unitários variáveis, a ponto de se poder esperar, de modo conservador, uma

rentabilidade média, aproximadamente, de 13,45%. Atingindo essa rentabilidade e

número de estudantes, ficará garantido o planejamento estratégico da Fundação

88

Escola Superior do Ministério Público – FMP, na sua visão de longo prazo,

permitindo a demanda integral de seus serviços a preços justos.

10.1 EVIDÊNCIAS PERCEBIDAS EM 2012 QUANTO À DIMENSÃO

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

O foco desta dimensão, para a Faculdade, tem o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da Educação Superior, em termos de:

a) políticas de captação e alocação de recursos;

b) políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de

ensino, pesquisa e extensão e melhorias de infraestrutura.

O foco da estratégia de gestão econômico-financeira obedece à legislação

vigente sobre o assunto. A entidade mantenedora é responsável, perante as

autoridades e o público em geral, pela Faculdade, incumbindo-lhe tomar as medidas

necessárias ao seu bom funcionamento, respeitando os limites da legislação,

colocando-lhe à disposição os bens móveis e imóveis necessários de seu patrimônio

ou de terceiros a ela cedidos.

O orçamento de 2012 foi apreciado pelo Colegiado Superior e apresentado à

mantenedora, que o aprovou. Destaca-se, nesse particular, a previsão de

investimentos na qualificação docente, do acervo da Biblioteca, estímulo à atividade

de pesquisa, extensão e infraestrutura, além de incremento nos investimentos

globais do curso.

10.2 CONSIDERAÇÕES

As variáveis identificadas que interferem na inadimplência são as

transferências, os trancamentos e as dificuldades financeiras dos acadêmicos.

Constatou-se, a partir do processo de orientação à matrícula e de pesquisa no

momento do desligamento, que essas solicitações de afastamento não decorreram,

na sua maioria, de insatisfação acadêmica.

89

11 SÍNTESES DOS PRINCIPAIS RESULTADOS

O ano de 2012 foi de resultados positivos do ponto de vista conceitual,

operacional e financeiro. Todos os investimentos previstos na perspectiva de

introdução e consolidação de melhorias (investimentos conceituais e de valorização

de pessoas e procedimentos) foram atendidos, assim como os físicos (melhoria de

instalações e infraestrutura). Constatou-se maior valorização das ações da

Avaliação Institucional, maior compreensão da proposta da Faculdade (como Curso

de Graduação e Pós-Graduação), maior organização de documentos e satisfação

individual e coletiva.

Foi significativo o resultado do Reconhecimento do Curso e da participação

de todos na análise crítica dos parâmetros adotados pela comissão de avaliação e o

grau de satisfação produzido, levando-se em conta o conjunto das dez dimensões

da Avaliação Institucional.

A Avaliação Institucional permitiu que se percebesse uma melhoria sensível

no ambiente organizacional, por conta das novas implementações e aquisições, bem

como da capacitação focada nas necessidades dos colaboradores e dos novos

benefícios instituídos.

De modo geral, os resultados obtidos nos levantamentos realizados refletiram

o prognóstico positivo já vislumbrado para a IES, reforçando a qualidade encontrada

em sala de aula, consequência de um corpo docente qualificado, o que já havia sido

confirmado em relação às avaliações dos docentes realizadas nos semestres

anteriores. Com a continuidade da autoavaliação dos docentes e dos discentes, foi

possível identificar a importância da implementação da revisão da matriz curricular e

a possibilidade de intervenção construtiva.

Tendo em vista todos os desafios enfrentados administrativamente com os

ajustes do quadro funcional e de envolvimento com a revisão de documentos

norteadores do fazer acadêmico e administrativo, num processo de melhoria, ao

longo do período, a CPA considera positivos os resultados obtidos. Foi possível

observar um panorama da situação da IES, que não só aponta para necessidades

de melhoria, mas identificar potencialidades e indicar soluções alternativas que vêm

sendo incorporadas no Plano de Ação 2013, em relação aos diversos níveis

organizacionais da Faculdade.

90

Para 2013, a Faculdade pretende, segundo informações à CPA na reunião de

análise crítica do Relatório de Autoavaliação Institucional, dar continuidade às

capacitações focadas para incrementar a integração de equipes e desenvolvimento

de lideranças, bem como melhorar a comunicação interna e com a sociedade. Os

processos administrativos também serão revisados e melhorados. Serão feitos

maiores investimentos em equipamentos eletrônicos para os estudantes da

Graduação e na plataforma de comunicação interna e externa. Para qualificar ainda

mais a política de atendimento, está em fase de estudo a formação de uma equipe

de trabalho específica para a área de acompanhamento de egressos.

Sobremaneira, merece destaque a aprovação do orçamento para a IES, a

vigorar no ano de 2013, que permitirá a projeção técnica dos investimentos e o

controle de gastos, assegurando, inclusive, a necessária sustentabilidade financeira.

Também digno de nota é o acréscimo paulatino do número de alunos,

denotando que a IES vem correspondendo ao anseio social e se projetando no

espaço acadêmico regional.

Com os avanços obtidos até o momento e com base nas propostas

decorrentes do Plano de Avaliação Institucional 2012, a Direção da Faculdade

acredita que as ações previstas nos documentos norteadores da Faculdade (PDI -

Plano de Desenvolvimento institucional, PPI - Projeto Pedagógico Institucional,

PPCs - Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação e o

Plano Estratégico e Operacional da Faculdade) continuarão sua implementação com

qualidade, dando sustentação às propostas educacionais e de gestão

imprescindíveis para a melhoria contínua institucional.

Fica assegurado, com isso, o compromisso pela máxima qualificação dos

cursos de Graduação, Pós-Graduação e das atividades de Extensão, possibilitando

avanços no nível de excelência na formação e na qualificação de profissionais do

Direito. É possível afirmar que a IES está confirmando as expectativas positivas

geradas quando de sua implantação, no sentido de ser um polo de formação cultural

e jurídica diferenciada e de grande relevância no espaço que se destinou para sua

atuação.

Há, na instituição, o compromisso de manter-se alerta aos ditames

institucionais e às exigências qualitativas estabelecidas pelos SINAES.

91

Por outro lado, a construção de banco de informações focadas em linhas de

tempo para cada uma das dez dimensões indicadas pelo SINAES certamente irá

favorecer atividades mais consistentes e produtivas.

Porto Alegre, 24 de março de 2013.

Mauro Fonseca Andrade, Dr. Coordenador da Comissão Própria de Avaliação