relatório de análise das contribuições

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1 Anexo I da Nota Técnica n o 001/2009-SRC/ANEEL de 09/01/2009 RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA AP N O 008/2008 Obter subsídios e informações adicionais para aprimoramento das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Aceita Parcialmente Aceita Não Aceita Não Considerada Já Prevista MINUTA - AP 008/2008 MINUTA – RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO N o , DE DE DE 2008. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. O DIRETOR- GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no inciso III do art. 4 o do Anexo do Decreto n o 2.335, de 6 de outubro de 1997, e considerando o que consta no Processo n o 48500.002402/2007-19, e: a necessidade de rever, atualizar e consolidar as disposições referentes às condições gerais de fornecimento de energia elétrica, visando aprimorar o relacionamento entre os agentes responsáveis pela prestação do serviço público de energia elétrica e seus consumidores; AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL RESOLUÇÃO NORMATIVA N o XX, DE XX DE XXXX DE 2009. Estabelece as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada. O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, no uso de suas atribuições regime ntais, de acordo com eliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto nas Leis n o 10.848, de 15 de março de 2004, n o 10.604, de 17 de dezembro de 2002, n o 10.438, de 26 de abril de 2002, n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002, n o 9.427, de 26 de dezembro de 1996, n o 9.074, de 7 de julho de 1995, n o 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nos Decretos n o 6.523, de 1 o de agosto de 2008, n o 6.219, de 4 de outubro de 2007, n o 5.163, de 30 de julho de 2004, n o 2.335, de 6 de outubro de 1997, n o 62.724, de 17 de maio de 1968, n o 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, n o 24.643, de 10 de julho de 1934, na Portaria n o 45 do Ministério da Infra-Estrutura, de 20 de março de 1992, o que consta do Processo n o 48500.002402/2007-19, e considerando que:

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    Anexo I da Nota Tcnica no 001/2009-SRC/ANEEL de 09/01/2009

    RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES REFERENTES AUDINCIA PBLICA AP NO 008/2008

    Obter subsdios e informaes adicionais para aprimoramento das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    Aceita Parcialmente Aceita No Aceita No Considerada J Prevista

    MINUTA - AP 008/2008

    MINUTA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA ANEEL

    RESOLUO No , DE DE DE 2008.

    Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    O DIRETOR-GERAL DA AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA

    ELTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuies regimentais, de acordo com deliberao da Diretoria, tendo em vista o disposto no inciso III do art. 4o do Anexo do Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, e considerando o que consta no Processo no 48500.002402/2007-19, e:

    a necessidade de rever, atualizar e consolidar as disposies referentes

    s condies gerais de fornecimento de energia eltrica, visando aprimorar o relacionamento entre os agentes responsveis pela prestao do servio pblico de energia eltrica e seus consumidores;

    AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA ANEEL RESOLUO NORMATIVA No XX, DE XX DE XXXX DE 2009.

    Estabelece as Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica de forma atualizada e consolidada.

    O DIRETOR-GERAL DA AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA

    ANEEL, no uso de suas atribuies regime ntais, de acordo com eliberao da Diretoria, tendo em vista o disposto nas Leis no 10.848, de 15 de maro de 2004, no 10.604, de 17 de dezembro de 2002, no 10.438, de 26 de abril de 2002, no 10.406, de 10 de janeiro de 2002, no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no 9.074, de 7 de julho de 1995, no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nos Decretos no 6.523, de 1o de agosto de 2008, no 6.219, de 4 de outubro de 2007, no 5.163, de 30 de julho de 2004, no 2.335, de 6 de outubro de 1997, no 62.724, de 17 de maio de 1968, no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, no 24.643, de 10 de julho de 1934, na Portaria no 45 do Ministrio da Infra-Estrutura, de 20 de maro de 1992, o que consta do Processo no 48500.002402/2007-19, e considerando que:

  • 2

    o disposto no Decreto no 4.654, de 27 de maro de 2003, no art. 25 da

    Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, com a redao dada pelas Leis no 10.762, de 11 de novembro de 2003, e no 11.196, de 21 de novembro de 2005, no inciso IV, art. 4o, Anexo I, do Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta no Processo no 48500.006994/05-97, e considerando que a Portaria no 45, de 20 de maro de 1992, do Ministrio da Infra-Estrutura, estabeleceu inicialmente os descontos especiais para irrigao e determinou que as instrues complementares fossem editadas pelo rgo regulador;

    a necessidade de rever, atualizar e consolidar as disposies referentes

    s condies gerais de fornecimento de energia eltrica, visando aprimorar o relacionamento entre os agentes responsveis pela prestao do servio pblico de energia eltrica e seus consumidores;

    o que consta no art. 3o do Decreto no 86.463, de 13 de outubro de 1981,

    ser de competncia desta Agncia modificar os mtodos de medio e de faturamento, tendo em vista os perodos do ano, os horrios de utilizao da energia, ou sua destinao; e fixar normas e condies relativas a casos de opo de consumidores por mudanas de grupamento, para efeitos de medio e aplicao de tarifas;

    e do objetivo de propiciar um ambiente regulatrio mais adequado para o

    combate s perdas e inadimplncia na distribuio de energia eltrica, em virtude do impacto financeiro causado por esses fatores, em prejuzo da modicidade tarifria;

    as sugestes recebidas dos consumidores, de organizaes de defesa

    do consumidor, de as sociaes representativas dos grandes consumidores de energia eltrica, das concessionrias distribuidoras e geradoras de energia eltrica, de organizaes sindicais representativas de empregados de empresas distribuidoras de energia eltrica, bem como as sugestes recebidas em funo da Audincia Pblica ANEEL no /2007, realizada em de de 2008, resolve:

    em funo da Audincia Pblica no 008/2008, realizada no perodo de 1o de

    fevereiro a 23 de maio de 2008, foram recebidas sugestes de concessionrias, de agentes do setor e da sociedade em geral, as quais contriburam para o aperfeioamento e atualizao das Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica, devendo ser observado, no que couber, o disposto na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, resolve:

    CONTRIBUIES RECEBIDAS Contribuio: Roberto Domingues dos Santos Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita excluir4 pargrafo da Resoluo o mesmo texto do 2 pargrafo Aceita. Contribuio: Roberto Domingues dos Santos Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita.

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    a necessidade de rever, atualizar e consolidar as disposies referentes s condies gerais de fornecimento de energia eltrica, visando aprimorar o relacionamento entre os agentes responsveis pela prestao do servio pblico de energia eltrica e seus consumidores, tendo em vista a Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 Cdigo de Defesa do Consumidor.

    O cdigo de defesa do consumidor deve ser mantido conforme atual 456/00, fundamental no equilbrio da relao de consumo.

    Aceita.

    Contribuio: Antonio Cezar Jannuzzi Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita Manter a citao dos Decretos 24.643, 41.019, Leis 8987, 9074, 8078, 9427.

    So componentes importantes da legislao aplicveis matria e, por todo o conjunto da histria que representam, bem como o lastro que respalda a fixao dos critrios para o estabelecimento das Condies Gerais de Fornecimento CGF no devem ser retirados do texto.(vide insero do art. 136 do Decreto n 41.019/57 neste texto, numerado como art. 129)

    Aceita.

    Contribuio: PROCON/SP Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita INCLUSO NO PREMBULO DO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8078/90 E DA LEI DE CONCESSO DE SERVIO PBLICO LEI 8987/95

    O servio de fornecimento e distribuio de energia eltrica prestado aos usurios configura clara relao de consumo e trata-se de prestao de servio pblico essencial, no podendo serem afastados os regramentos citados. O CDC e A Lei de Concesso regras infra constitucionais devem nortear toda e qualquer a regulao atinente prestao de servio de energia. Os servios pblicos esto decisivamente vinculados aos princpios constitucionais, assim, a omisso de tais regramentos, constitui um retrocesso a Resoluo em vigor, bem como, ilegalidade pois desconsidera direitos assegurados pela Constituio Federal.

    Aceita.

    Contribuio: Pro Teste Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita 1. O Cdigo de Defesa do Consumidor lei de ordem pblica e interesse social e veio regulamentar o inc. XXXII, do art. 5 e inc.V, do art. 170 da Constituio Federal. Trata-se da Lei que estabelece a Poltica Nacional das Relaes de Consumo, submentendo todos os agentes que atuam na formulao e execuo de polticas aos

    Aceita.

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    fundamentos e princpios constantes do art. 4 da Lei 8.078/90.

    Hoje j indiscutvel que o Cdigo de Defesa do Consumidor aplica-se aos servios pblicos e, portanto, fundamental ficar claro na Resoluo a ser editada que as normas da Agncia esto submetidas a Lei Consumerista. Contribuio: MINISTRIO PBLICO FEDERAL Procuradoria da Repblica em So Paulo Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita

    ... Processo no 48500.002402/2007-19, e considerando ainda a necessidade de observncia das normas que regem as relaes de consumo e protegem os consumidores, notadamente o Cdigo de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), bem como, as que tratam do Regime de Concesso e Permisso da Prestao dos Servios Pblicos (Lei 8.987/95) para uma melhor regulao das relaes de consumo decorrentes do fornecimento de energia eltrica

    1) Aplicabilidade do CDC s relaes de consumo na distribuio de energia eltrica

    A minuta da nova resoluo, em seu prembulo, bem como a Nota Tcnica n 004/2008-SRC/ANEEL (em que se tem uma anlise pormenorizada e comentrios nova Resoluo), no fazem qualquer meno quanto aplicabilidade de dispositivos do Cdigo de Defesa do Consumidor (Lei 8.070/90), e da Lei do Regime de Concesso e Permisso da Prestao de Servios Pblicos (Lei 8.987/95), incorrendo, pois, em grave omisso e ilegalidade, tendo em vista a inequvoca caracterizao de relaes de consumo no fornecimento dos servios de distribuio de energia eltrica e a natureza de servio pblico concedido do servio de distribuio de energia eltrica. Releva notar que a atividade regulamentadora atrela-se, ordinariamente em um Estado de Direito, lei, s podendo inovar no ordenamento jurdico se com ela for compatvel. Ademais, assente na jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia a aplicabilidade de ambas as leis referidas ao servio de distribuio de energia eltrica, como se percebe, dentre outros, dos seguintes julgados: REsp n. 840.864, Segunda Turma, Rel. Ministra Eliana Calmon, decidido em 17.04.07, REsp n. 914.828/RS, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, decidido em

    Aceita. Mister esclarecer que a ausncia de meno expressa

    ao Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor, assim como da prpria Lei Geral de Concesses, no tem o condo ou o intento manifesto de afastar a aplicabilidade da legislao cogente.

    A prpria Lei Geral de Concesses, quando do

    estabelecimento dos direitos dos usurios dos servios pblicos delegados, em seu artigo 7, o faz sem prejuzo do disposto na Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990.

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    08.05.2007, bem como nos vrios outros julgados citados nesta recomendao. Tampouco basta para justificar a combatida omisso a controvrsia acerca da aplicabilidade do Cdigo de Defesa do Consumidor queles que adquirem energia eltrica como insumo de produo, vale dizer, que podem repassar seu preo para os respectivos produtos (caso em que, embora destinatrios finais sob o aspecto fsico, no o so sob o vis econmico). Sem adentrar no mrito da questo, a enorme massa de consumidores residenciais quando a relao de consumo inequvoca j seria suficiente para justificar a redao recomendada, que se refere explicitamente a relaes de consumo e consumidores. Ora, se afastada a caracterizao dessa relao em determinados casos, naturalmente ficar afastada a aplicao do CDC. O que no se pode admitir a omisso da referncia lei quando a esmagadora maioria das relaes de fornecimento de energia eltrica so, indiscutivelmente, de consumo. A omisso, na verdade, demonstra de forma preocupante uma resistncia da ANEEL aplicabilidade do Cdigo de Defesa do Consumidor aos servios de distribuio de energia eltrica em confronto direto com a jurisprudncia brasileira e com a prpria lei de criao da ANEEL que trata o destinatrio da energia eltrica como consumidor em inmeros dispositivos (art. 3, V; 4, 3; 6, pargrafo nico; 14, I, etc). Parece tratar-se, assim, de um lamentvel exemplo de reproduo, na regulao, da viso dos agentes econmicos que, por certo, se empenham diuturnamente em se verem isentos dessa legislao, como tentaram por anos, sem sucesso, os bancos. Pode, tambm, denotar uma pretenso regulatria autnoma da agncia, como se no devesse observncia legislao vigente, o que igualmente grave no contexto do Estado Democrtico de Direito.

    Contribuio: CPFL Energia Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita

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    o disposto no Decreto n. 4.654, de 27 de maro de 2003, no art. 25 da Lei n. 10.438, de 26 de abril de 2002, com a redao dada pelas Leis n. 10.762, de 11 de novembro de 2003, e n. 11.196, de 21 de novembro de 2005, no inciso IV, art. 4, Anexo I, do Decreto n. 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta no Processo no 48500.006994/05-97, e considerando que a Portaria n. 45, de 20 de maro de 1992, do Ministrio da Infra-Estrutura, estabeleceu inicialmente os descontos especiais para irrigao e determinou que as instrues complementares fossem editadas pelo rgo regulador, a qual encontra-se regulamentada pela Resoluo Normativa n. 207, de 09 de janeiro de 2006;

    Citar o regulamento j publicado pela ANEEL (REN 207/06) referente a descontos especiais para irrigao, de forma a tornar explcito que o ato j foi regulamentado pela ANEEL.

    No Aceita.

    O atualmente disposto pela resoluo n 207, que ser revogada, constar das Condies Gerais de Fornecimento.

    Contribuio: FIESP Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita o disposto na Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Cdigo de Defesa do Consumidor, no Decreto no 4.654, de 27 de maro de 2003, no art. 25 da Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, com a redao dada pelas Leis no 10.762, de 11 de novembro de 2003, e no 11.196, de 21 de novembro de 2005, no inciso IV, art. 4o, Anexo I, do Decreto no 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta no Processo no 48500.006994/05-97, e considerando que a Portaria no 45, de 20 de maro de 1992, do Ministrio da Infra-Estrutura, estabeleceu inicialmente os descontos especiais para irrigao e determinou que as instrues complementares fossem editadas pelo rgo regulador;

    Incluir o Cdigo de Defesa do Consumidor nas referncias da Resoluo.

    Como o CDC uma lei importante, que estabelece as normas de proteo e defesa do consumidor, ela deve estar citada nesta Resoluo.

    Aceita.

    Contribuio: Eduardo Henrique Soares Cavalcanti (Quality Glass) Justificativa Avaliao ANEEL: Aceita

    O Sr. Eduardo Henrique Soares Cavalcanti, da Quality Glass, mencionou o problema de hierarquia das leis e disse que a proposta da ANEEL quer derrubar a Constituio Federal porque tira a referncia ao CDC. (...) Defendeu que a reso-luo antiga melhor para o consumidor que a nova proposta. (...) Declarou que a ANEEL pode parar de funcionar, pois no tem mais o que

    Audincia Pblica So Paulo-SP

    Aceita.

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    fiscalizar, j que a concessionria pode fazer tudo. Avisou que tudo o que foi dito at agora conseqncia da sada do CDC. (...)

    ANEEL - APERFEIOAMENTO REGULATRIO JUSTIFICATIVA

    Atualizada a redao e introduzidos aperfeioamentos.

    Substituda a meno ao Decreto n 4.654/2003 pelo n 6.219/2007, que trata de modo atualizado, no art.2 de seu Anexo I, acerca dos descontos estabelecidos pela Portaria n 45/92 do Ministrio da Infra-Estrutura aos consumidores rurais e cooperativas de eletrificao rural que utilizem energia eltrica em irrigao. A meno ao art. 3 do Decreto n 86.463/1981 desnecessria, uma vez que as competncias da ANEEL foram estabelecidas pela Lei n 9.427/96. Foram includos o Cdigo de guas e seu regulamento, constantes da resoluo n 456/2000 ora vigente, bem assim o Decreto n 62.724/68, que estebelece normas gerais de tarifao. Foi includo o Cdigo Civil, bem assim suprimidas menes a normas exclusivamente relacionadas atualizao de redao.

    MINUTA - AP 008/2008

    MINUTA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    Art. 1o. Estabelecer, na forma que se seguem, as disposies atualizadas e consolidadas relativas s condies gerais de fornecimento de energia eltrica a ser observada tanto pelas distribuidoras e permissionrias quanto pelos consumidores.

    Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se tambm, no que

    couber, aos consumidores livres e especiais, de forma complementar respectiva regulamentao.

    Art. 1o Estabelecer, de forma atualizada e consolidada, as condies gerais de fornecimento de energia eltrica, a serem observadas pelas concessionrias, permissionrias e seus consumidores.

    Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se, no que couber, aos

    consumidores livres, especiais e queles conectados rede bsica, de forma complementar respectiva regulamentao.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS Contribuio: ABRADEE Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita Art. 1. Estabelecer, na forma que se seguem, as disposies atualizadas e consolidadas relativas s condies gerais de fornecimento de energia eltrica a ser

    No Aceita, uma vez que o consumidor potencialmente livre permanece atendido em condies reguladas, sendo, portanto, regido prioritariamente por esta resoluo e no

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    observada tanto pelas distribuidoras e permissionrias quanto pelos consumidores.

    Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se tambm, no que couber, aos consumidores livres,potencialmente livres e especiais, de forma complementar respectiva regulamentao.

    Complementao do texto.

    de forma subsidiria s demais.

    Contribuio: Antonio Cezar Jannuzzi Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita Alterar para: Art. 1. Estabelecer as disposies atualizadas e consolidadas relativas s condies gerais de fornecimento de energia eltrica, para aplicao tanto pelas distribuidoras e permissionrias quanto pelos consumidores.

    Justificativa: Simplificao e conciso. No Aceita, uma vez a redao proposta no agrega algo substancial ao anteriormente disposto.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS Contribuio: CPFL ENERGIA Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita Art. 1. Estabelecer, na forma que se seguem, as disposies atualizadas e consolidadas relativas s condies gerais de fornecimento de energia eltrica a ser observada tanto pelas distribuidoras e permissionrias quanto pelos consumidores no Ambiente de Contratao Regulada. Excluir: Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se tambm, no que couber, aos consumidores livres e especiais, de forma complementar respectiva regulamentao.

    Considerar os dispositivos de reviso da Resolu o n. 456 apenas relativos ao mercado Cativo (Ambiente de Contratao Regulada), evitando-se conflitos de interpretaes com outros regulamentos vigentes e que sofrero alteraes, que tratam especificamente das situaes de consumidores livres e especiais. Alm disso, a minuta de Resoluo 456/00 proposta na AP no abrange todos os aspectos vigentes e que viro a ser definidos pela ANEEL, por meio de consultas e audincias pblicas. Conforme justificativa anterior e o termo no que couber, utilizado no regulamento atual, deixa margem a interpretaes discricionrias.

    No Aceita. Esta resoluo se aplica aos consumidores livres, especiais e aqueles conectados rede bsica de forma subsidiria. Destarte, nada h de discricionrio, como informado na contribuio.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS Contribuio: CEMIG Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita Mudar a redao para:

    Pargrafo nico. Estas disposies aplicam-se tambm, no que couber, aos consumidores livres,

    Contemplar todos os tipos de clientes para o modelo apresentado.

    No Aceita, uma vez que o consumidor potencialmente livre permanece atendido em condies reguladas, sendo, portanto, regido prioritariamente por esta resoluo e no

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    potencialmente livres e especiais, de forma complementar respectiva regulamentao.

    de forma subsidiria s demais.

    MINUTA - AP 008/2008

    MINUTA RELATRIO DE ANLISE DAS CONTRIBUIES

    CAPTULO I - DAS DEFINIES

    Art. 2o. Para os fins e efeitos desta Resoluo so adotadas as

    seguintes definies mais usuais: I - Agricultura de Subsistncia: Produo de vegetais para

    necessidades imediatas de consumo alimentar. II - Agricultura: Cultivo do solo natural para produo de vegetais que

    sirvam alimentao humana. III - Carga instalada: soma das potncias nominais dos equipamentos

    eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    IV - Distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal

    para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica. V - Consumidor: pessoa fsica ou jurdica, legalmente representada, que

    solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes desse atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos de fornecimento ou de adeso vigentes, conforme o caso.

    VI - Consumidor especial: aquele que, segundo o disposto no artigo 26

    da Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, opte pela compra de energia eltrica junto a empreendimentos geradores ali definidos.

    CAPTULO I DAS DEFINIES

    Art. 2o Para os fins e efeitos desta Resoluo, so adotadas as seguintes

    definies: I - acreditao: declarao oficial de habilitao emitida pelo rgo

    metrolgico oficial ou entidade por ele delegada ao laboratrio que atenda aos requisitos estabelecidos, tornando-o apto realizao das atividades metrolgicas inerentes;

    II - aferio de medidor: verificao, realizada pela distribuidora na unidade

    consumidora ou em laboratrio, dos valores indicados por um medidor e sua conformidade com as condies de operao estabelecidas na legislao metrolgica;

    III - agricultura de subsistncia: conjunto de tcnicas utilizadas para o cultivo

    de plantas para obteno de alimentos e, tendo por finalidade primeira, o sustento familiar;

    IV - agropecuria: conjunto de tcnicas utilizadas para cultivar plantas e criar

    animais que vivem no solo, com o objetivo de obter alimentos para sustento da espcie humana;

    V - aquicultura: atividade destinada criao ou reproduo de animais

    aquticos; VI - carga declarada: carga instalada e informada pelo consumidor, na

    solicitao do fornecimento de energia eltrica ou na alterao da titularidade; VII - carga desviada: carga ligada rede eltrica por meio de condutor e cujo

    consumo de energia eltrica no medido;

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    VII - Consumidor livre: aquele que tenha exercido a opo de compra de energia eltrica na modalidade de contratao livre, conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995; ou, que tenha sido considerado inadimplente conforme disposto nesta Resoluo.

    VIII - Consumidor potencialmente livre: aquele que, apesar de

    satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, atendido de forma regulada.

    IX - Contrato de adeso: instrumento celebrado entre distribuidora e

    consumidor responsvel por unidade consumidora do Grupo B, exceo de iluminao pblica, com clusulas vinculadas s normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, no podendo seu contedo ser modificado pelas partes, devendo ser aceito ou rejeitado de forma integral.

    X - Contrato de fornecimento: instrumento celebrado entre distribuidora

    e consumidor responsvel por unidade consumidora do Grupo A, estabelecendo as caractersticas tcnicas e as condies comerciais do fornecimento de energia eltrica.

    XI - Custo de disponibilidade do sistema eltrico: componente de

    demanda de potncia que integra a tarifa monmia, aplicvel ao Grupo B. XII- Demanda: mdia das potncias eltricas ativas ou reativas,

    solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW).

    XIII - Demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria

    e continuamente disponibilizada pela concessionria, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados no contrato de fornecimento que dever ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento.

    XIV- Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que

    excede o valor da demanda contratada. XV - Demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa,

    VIII - carga instalada: soma das potncias nominais dos equipamentos

    eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW);

    IX - ciclo de faturamento: perodo correspondente ao faturamento de

    determinada unidade consumidora, conforme intervalo de tempo estabelecido nesta Resoluo;

    X - concessionria: agente titular de concesso federal para prestar o

    servio pblico de distribuio de energia eltrica, doravante denominada distribuidora; XI - conjunto de medio: sistema externo de medio de energia eltrica,

    acoplado rede secundria ou primria por meio de transformadores de medio, cuja indicao de leitura se d de forma remota ou convencional;

    XII - consumidor: pessoa fsica ou jurdica, legalmente representada, que

    solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos, sendo:

    a) consumidor especial: agente da Cmara de Comercializao de Energia

    Eltrica CCEE, da categoria de comercializao, que adquira energia eltrica junto a empreendimentos geradores relacionados no art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996;

    b) consumid or livre: agente da CCEE, da categoria de comercializao, que

    adquira energia eltrica no ambiente de contratao livre, conforme disposto nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995; e

    c) consumidor potencialmente livre: aquele que satisfaz os requisitos

    dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, e atendido de forma regulada. XIII - demanda: mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas

    ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade

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    identificado de acordo com os critrios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa.

    XVI - Demanda medida: maior demanda de potncia ativa, verificada

    por medio, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento.

    XVII - Depsito-cauo: depsito que serve de garantia ao

    adimplemento contratual. XVIII - Eficincia energtica: procedimento que tem por finalidade

    reduzir o consumo de energia eltrica necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de substituio ene rgtica.

    XIX - Energia eltrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra

    forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh). XX - Energia eltrica reativa: aquela que circula continuamente entre os

    diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kvarh).

    XXI - Estrutura tarifria: conjunto de tarifas aplicveis s componentes

    de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

    XXII - Estrutura tarifria convencional: estrutura caracterizada pela

    aplicao de tarifas de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia independentemente das horas de utilizao do dia e dos perodos do ano.

    XXIII - Estrutura tarifria horo-sazonal: estrutura caracterizada pela

    aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica e de demanda de potncia de acordo com as horas de utilizao do dia e dos perodos do ano, conforme especificao a seguir:

    a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica de acordo com as horas de utilizao do

    consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-ampere-reativo (kvar) respectivamente, denominada Montante de Uso do Sistema de Distribuio - MUSD;

    XIV - demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e

    continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento;

    XV - demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o

    valor da demanda contratada; XVI - demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa, considerada

    para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa; XVII - demanda medida: maior demanda de potncia ativa, verificada por

    medio, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento;

    XVIII - distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para

    prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica; XIX - eficincia energtica: procedimento que tem por finalidade reduzir o

    consumo de energia eltrica, necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de materiaprima no utilizada, em escala industrial, na matriz energtica;

    XX - energia eltrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra forma

    de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh); XXI - energia eltrica reativa: aquela que circula continuamente entre os

    diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampere-reativo-hora (kvarh);

    XXII - estrutura tarifria: conjunto de tarifas aplicveis s componentes de

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    dia e os perodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potncia de acordo com as horas de utilizao do dia.

    b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, bem como de uma nica tarifa de demanda de potncia.

    XXIV - Horrio de ponta (P): perodo definido pela distribuidora para

    toda sua rea de concesso considerando a curva de carga de seu sistema eltrico e composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas, exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo, Corpus Christi e, sem prejuzo de outros, os seguintes feriados definidos por lei federal:

    Dia e ms Feriados nacionais Leis federais 01 de janeiro Confraternizao

    Universal 10.607, de 19/12/2002

    21 de abril Tiradentes 10.607, de 19/12/2002 01 de maio Dia do Trabalho 10.607, de 19/12/2002 07 de setembro

    Independncia 10.607, de 19/12/2002

    12 de outubro Nossa Senhora Aparecida

    6.802. de 30/06/1980

    02 de novembro

    Finados 10.607, de 19/12/2002

    15 de novembro

    Proclamao da Repblica

    10.607, de 19/12/2002

    25 de dezembro

    Natal 10.607, de 19/12/2002

    XXV - Horrio fora de ponta (F): perodo composto pelo conjunto das

    horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta. XXVI - Perodo mido (U): perodo de 5 (cinco) ciclos de faturamentos

    consecutivos, compreendendo os fornecimentos nos meses de dezembro de um ano a

    consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia ativas, de acordo com a modalidade de fornecimento;

    XXIII - estrutura tarifria convencional: estrutura caracterizada pela aplicao

    de tarifas de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia, independentemente das horas de utilizao do dia e dos perodos do ano;

    XXIV - estrutura tarifria horo-sazonal: estrutura caracterizada pela

    aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica e de demanda de potncia, de acordo com os postos horrios, horas de utilizao do dia, e os perodos do ano, conforme a seguinte especificao:

    a) horrio de ponta (P): perodo composto por 3 (trs) horas dirias

    consecutivas definidas pela distribuidora considerando a curva de carga de seu sistema eltrico, aprovado pela ANEEL para toda a rea de concesso, com exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo e Corpus Christi, sem prejuzo de outros feriados definidos nas Leis no 6.802, de 1980 e no 10.607, de 2002;

    b) horrio fora de ponta (F): perodo composto pelo conjunto das horas

    dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta; c) perodo mido (U): perodo de 5 (cinco) ciclos de faturamento

    consecutivos, cujas datas de leitura se situem entre os meses de dezembro de um ano e abril do ano seguinte;

    d) perodo seco (S): perodo de 7 (sete) ciclos de faturamentos cons ecutivos,

    cujas datas de leitura se situem entre os meses de maio e novembro; e) tarifa azul: modalidade estruturada para aplicao de tarifas diferenciadas

    de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, assim como de tarifas diferenciadas de demanda de potncia, de acordo com as horas de utilizao do dia; e

    f) tarifa verde: modalidade estruturada para aplicao de tarifas

    diferenciadas de consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do

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    abril do ano seguinte. XXVII - Perodo seco (S): perodo de 7 (sete) ciclos de faturamentos

    consecutivos, compreendendo os fornecimentos nos meses de maio a novembro. XXVIII - Fator de carga: razo entre a demanda mdia e a demanda

    mxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. XXIX - Fator de demanda: razo entre a demanda mxima num

    intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. XXX - Fator de potncia: razo entre a energia eltrica ativa e a raiz

    quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.

    XXXI - Fator de utilizao: razo entre a demanda mdia num intervalo

    de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. XXXII - Fatura: nota fiscal que apresenta a quantia total a qual deve ser

    paga pelo consumidor distribuidora referente ao fornecimento, conexo e uso do sistema, prestao de servios cobrveis e outros no vilculados prestao do servio pblico de energia eltrica, desde que contratado livremente, observando-se a clara especificao do perodo e discriminao das parcelas correspondentes.

    XXXIII - Fornecimento de carter permanente: interessado localizado

    em local estvel, regular, no provisrio. XXXIV - Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras

    com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tenso inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrneo de distribuio e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) Subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV. b) Subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV.

    dia e os perodos do ano, assim como de uma nica tarifa de demanda de potncia. XXV - fator de carga: razo entre a demanda mdia e a demanda mxima

    da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado; XXVI - fator de demanda: razo entre a demanda mxima num intervalo de

    tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora; XXVII - fator de potncia: razo entre a energia eltrica ativa e a raiz

    quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado;

    XXVIII - fatura: documento comercial que apresenta a quantia monetria

    total que deve ser paga pelo consumidor distribuidora, em funo do fornecimento de energia eltrica, da conexo e uso do sistema ou da prestao de servios, devendo especificar claramente os servios fornecidos, a respectiva quantidade, tarifa e perodo de faturamento;

    XXIX - grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com

    fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em tenso secundria, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdivid ido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV; b) subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV; d) subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e f) subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema

    subterrneo de distribuio.

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    c) Subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV. d) Subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV. e) Subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV. f) Subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a

    partir de sistema subterrneo de distribuio. XXXV - Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras

    com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, excluindo-se as unidades consumidoras do Subgrupo AS, ou, ainda, atendidas em tenso igual e superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) Subgrupo B1 - residencial. b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda. c) Subgrupo B2 - rural. d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificao rural. e) Subgrupo B2 - servio pblico de irrigao. f) Subgrupo B3 - demais classes. g) Subgrupo B4 - iluminao pblica. XXXVI - Iluminao pblica: servio que tem por objetivo exclusivo

    prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua, ou eventual, excetuados aqueles cuja emisso luminosa no se destine ao fim aqui especificado.

    XXXVII - Medio: processo realizado por equipamento compatvel com

    o registro de grandezas eltricas que possibilitem a aferio de gerao ou consumo de energia eltrica, bem como de potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel.

    XXXVIII - Medio externa: aquela em que a instalao do equipamento

    de medio se d alm do limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora ou da via pblica com o condomnio horizontal/vertical o qual integre.

    XXXIX - Ocorrncia Emergencial: aquela a qual represente risco

    imediato e/ou iminente vida humana.

    XXX - grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:

    a) subgrupo B1 - residencial; b) subgrupo B2 - rural; c) subgrupo B3 - demais classes; e d) subgrupo B4 - Iluminao Pblica. XXXI - iluminao pblica: servio que tem por objetivo exclusivo prover de

    claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua ou eventual; XXXII - inspeo: fiscalizao da unidade consumidora, posteriormente

    ligao, com vistas a verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da distribuidora, o funcionamento do sistema de medio e a confirmao dos dados cadastrais;

    XXXIII - medio: processo realizado por equipamento que possibilite a

    quantificao e o registro de grandezas eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel, sendo:

    a) medio externa: aquela cujos equipamentos so instalados em postes

    ou outras estruturas de propriedade da distribuidora, situados em vias e logradouros pblicos; e

    b) medio fiscalizadora: aquela cujos equipamentos so instalados em

    srie com aqueles destinados medio de faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a comparao de grandezas.

    XXXIV - mostrador: dispositivo que possibilita ao consumidor a visualizao

    do registro do medidor de energia eltrica;

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    XL - Pecuria: animais que vivem no solo e sirvam alimentao humana.

    XLI - Pedido de ligao: ato voluntrio do interessado na prestao do servio pblico, pela distribuidora, de fornecimento de energia ou conexo e uso do sistema eltrico, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos.

    XLII - Ponto de conexo: Conjunto de equipamentos e materiais que se

    destinam a estabelecer a conexo eltrica entre dois sistemas. XLIII - Ponto de entrega: aquele o qual se caracteriza como limite de

    responsabilidade entre a concessionria e a unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos nesta Resoluo.

    XLIV - Potncia: quantidade de energia eltrica solicitada na unidade de

    tempo, expressa em quilowatts (kW). XLV - Potncia disponibilizada: potncia de que o sistema eltrico da

    distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos eltricos da unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos nesta Resoluo e configurada nos seguintes parmetros:

    a) Unidade consumidora do Grupo A: a demanda contratada,

    expressa em quilowatts (kW); e b) Unidade consumidora do Grupo B: a potncia em kVA, resultante

    da multiplicao da capacidade nominal ou regulada, de conduo de corrente eltrica do equipamento de proteo geral da unidade consumidora pela tenso nominal, observado no caso de fornecimento trifsico ou bifsico a trs condutores, o fator especfico referente ao nmero de fases.

    XLVI - Potncia instalada: soma das potncias nominais de

    equipamentos eltricos de mesma espcie instalados na unidade consumidora e em condies de entrar em funcionamento.

    XLVII - Ramal de ligao: conjunto de condutores e acessrios

    XXXV - patamar de carga: classificao das horas do ms, de acordo com o perfil de carga definido pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS, podendo ser Leve, Mdio ou Pesado;

    XXXVI - pedido de fornecimento: ato voluntrio do interessado na prestao

    do servio pblico de fornecimento de ene rgia ou conexo e uso do sistema eltrico da distribuidora, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos;

    XXXVII - permissionria: agente titular de permisso federal para prestar o

    servio pblico de distribuio de energia eltrica, doravante denominada distribuidora; XXXVIII - potncia (ativa): quantidade de energia eltrica solicitada na

    unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW); XXXIX - potncia disponibilizada: potncia em kVA de que o sistema eltrico

    da distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos eltricos da unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos nesta Resoluo e configurada com base nos seguintes parmetros:

    a) unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em

    quilowatts (kW); e b) unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicao da

    capacidade nominal de conduo de corrente eltrica do dispositivo de proteo geral da unidade consumidora pela tenso nominal, observado o fator especfico referente ao nmero de fases.

    XL - ramal de entrada: conjunto de condutores e acessrios instalados pelo

    consumidor entre o ponto de entrega e a medio ou a pro teo de suas instalaes; XLI - ramal de ligao: conjunto de condutores e acessrios instalados entre

    o ponto de derivao da rede da distribuidora e o ponto de entrega; XLII - rede bsica: instalaes de transmisso do Sistema Interligado

    Nacional SIN, de propriedade de concessionrias de servio pblico de transmisso,

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    instalados entre o ponto de derivao da rede da distribuidora e o ponto de entrega. XLVIII - Religao: procedimento efetuado pela distribuidora com o

    objetivo de restabelecer o fornecimento unidade consumidora, por solicitao do mesmo consumidor responsvel pelo fato que motivou a suspenso.

    XLIX - Subestao: parte das instalaes eltricas da unidade

    consumidora atendida em tenso primria de distribuio que agrupa os equipamentos, condutores e acessrios destinados proteo, medio, manobra e transformao de energia eltrica.

    L - Subestao compartilhada: aquela que, sendo particular,

    simultaneamente utilizada por mais de uma unidade consumidora e/ou por esta e a distribuidora.

    LI - Substituio energtica: energia proveniente de matria-prima no

    utilizada, em escala industrial, na matriz energtica. LII - Tarifa: valor monetrio estabelecido pela ANEEL, fixado em Reais,

    por unidade de energia eltrica consumida ou da demanda de potncia ativa. LIII - Tarifa de energia: aquela que se destina ao pagamento da energia

    eltrica cons umida pelo consumidor potencialmente livre, compulsoriamente, e pelo consumidor livre ou especial, quando supridos parcialmente em condies reguladas.

    LIV - Tarifa de fornecimento binmia: aquela que constituda por

    preos aplicveis ao consumo de energia eltrica ativa e demanda faturvel. LV - Tarifa de fornecimento monmia: aquela que constituda por

    preo aplicvel unicamente ao consumo de energia eltrica ativa, obtida pela conjuno da componente de demanda de potncia e de consumo de energia eltrica que compem a tarifa binmia.

    LVI - Tarifa de ultrapassagem: aquela que se aplica diferena positiva

    entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos.

    definida segundo critrios estabelecidos na regulamentao da ANEEL; XLIII - sistema de medio: conjunto de equipamentos, condutores,

    acessrios e chaves que efetivamente participam da realizao da medio de faturamento;

    XLIV - sistema de medio centralizada SMC: sistema que agrega

    mdulos eletrnicos destinados medio individualizada de energia eltrica, desempenhando as funes de concentrao, processamento e indicao das informaes de consumo de forma centralizada;

    XLV - subestao: parte do sistema de potncia que compreende os

    dispositivos de manobra, controle, proteo, transformao e demais equipamentos, condutores e acessrios, abrangendo as obras civis e estruturas de montagem;

    XLVI - tarifa: valor monetrio estabelecido pela ANEEL, fixado em Reais por

    unidade de energia eltrica ativa ou da demanda de potncia ativa, sendo: a) tarifa binmia de fornecimento: aquela que constituda por preos

    aplicveis ao consumo de energia eltrica ativa e demanda faturvel; b) tarifa de energia: aquela que se destina ao pagamento pela energia

    eltrica consumida sob condies reguladas; c) tarifa de ultrapassagem: aquela que se aplica diferena positiva entre a

    demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos; d) tarifa de uso do sistema de distribuio: aquela que se destina ao

    pagamento pelo uso do sistema de distribuio; e e) tarifa monmia de fornecimento: aquela que constituda por preo

    aplicvel unicamente ao consumo de energia eltrica ativa, obtida pela conjuno da componente de demanda de potncia e de consumo de energia eltrica que compem a tarifa binmia.

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    LVII - Tarifa de uso do sistema de distribuio: aquela que se

    destinada ao pagamento do uso do sistema de distribuio pelo consumidor especial, livre e potencialme nte livre.

    LVIII - Tenso primria de distribuio: tenso disponibilizada no

    sistema eltrico da distribuidora com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. LIX - Tenso secundria de distribuio: tenso disponibilizada no

    sistema eltrico da distribuidora com valores padronizados inferiores a 2,3 kV. LX - Trao eltrica: aquela cujo consumidor responsvel, quer seja o

    Poder Pblico ou seu delegatrio, preste o servio de transporte pblico por meio de trao eltrica urbano-ferroviria, podendo ela operar eletricamente interligada a demais unidades consumidoras de mesma natureza e sob a responsabilidade de um mesmo consumidor.

    LXI - Unidade consumidora: conjunto composto por instalaes e

    equipamentos eltricos localizados em uma mesma propriedade e/ou em propriedades contguas, vedada a utilizao de vias pblicas e propriedades de terceiros, caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidor.

    LXII - Valor mnimo faturvel: valor referente ao custo de disponibilidade do sistema eltrico de cada distribuidora.

    XLVII - tenso primria de distribuio: tenso disponibilizada no sistema eltrico da distribuidora, com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV;

    XLVIII - tenso secundria de distribuio: tenso disponibilizada no sistema

    eltrico da distribuidora, com valores padronizados inferiores a 2,3 kV; XLIX - Terminal de Consulta ao Consumo Individual TCCI: aquele que,

    instalado na unidade consumidora, permite ao consumidor visualizar o registro da medio de energia eltrica do SMC, para o grupo B, ou do conjunto de medio, para o grupo A;

    L - unidade consumidora: conjunto composto por instalaes, equipamentos

    eltricos, condutores e acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em tenso primria, caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contguas, vedada a passagem area ou subterrnea por vias pblicas e propriedades de terceiros;

    LI - unidade consumidora interligada: unidade consumidora cujo consumidor

    responsvel, quer seja o Poder Pblico ou seu delegatrio, preste o servio de transporte pblico por meio de trao eltrica e que opere eletricamente interligada a demais unidades consumidoras de mesma natureza e sob a responsabilidade de um mesmo consumidor, desde que atendidas as condies previstas nesta Resoluo; e

    LII - vistoria: procedimento realizado pela distribuidora na unidade

    consumidora, com o fim de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da distribuidora, previamente ligao.

    CONTRIBUIES RECEBIDAS Contribuio: Rute Macedo Veras Conselho de Consumidores da COELBA Justificativa Avaliao ANEEL: No Considerada

    A Sra. Rute Macedo Veras, Presidente do Conselho de Consumidores da Coelba, (...) Questionou a mudana da nomenclatura de concessionria para distribuidora.

    Audincia Pblica n 008/2008 Salvador - BA No Considerada. A mudana deve-se ao fato desta resoluo aplicar-se s concessionrias e permissionrias de distribuio de energia eltrica.

    Contribuio: Conrado Grava de Souza - Companhia do Metropolitano de So Paulo Metr Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita

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    O Sr. Conrado Grava de Souza, da Companhia do Metropolitano de So Paulo Metr, agradeceu ANEEL pela oportunidade e falou especificamente sobre o transporte ferrovirio de So Paulo, mostrando grficos sobre o transporte metropolitano, linhas em servio do metr de So Paulo, demanda de passageiros na rede, intervalo mnimo entre trens e rede integrada. Disse que o grande objetivo da contribuio era falar sobre rede integrada. Citou que a rede integrada ampliava a mobilidade e as opes de deslocamento da populao, homogeneizava os padres de acessibilidade das diversas regies e eliminava a superposio dos servios. Afirmou que para que isso acontecesse, haveria uma necessidade de grandes investimentos pblicos. Lembrou que h altssimos custos financeiros nas desapropriaes nas regies centrais das cidades. Considerou necessrio que o transporte no deveria ter descontinuidade. Sugeriu a adequao da definio de Trao Eltrica ao contexto de rede integrada e props a Unidade consumidora de Trao Eltrica: conjunto composto por instalaes e equipamentos eltricos distribudos pela cidade, com a finalidade de viabilizar o transporte pblico de passageiros, caracterizado pelo recebimento da energia eltrica em um s ponto de entrega, mas sujeito a interligao eltrica com outra unidade consumidora de trao eltrica, na condio de socorro, com a finalidade de preservar a continuidade dos servios de transporte de passageiros.

    Audincia Pblica n 008/2008 - Braslia - DF No Aceita. A implementao do sugerido implicaria uma contraprestao aqum daquela cabvel pela disponibilidade do sistema eltrico. Assim, fere o princpio da isonomia, assim como encontra bice legal, uma vez que a estipulao de novos benefcios tarifrios pelo Poder Concedente est condicionada previso, em lei, da origem dos recursos ou da simultnea reviso da estrutura tarifria do concessio nrio ou permissionrio, de forma a preservar o equilbrio econmico-financeiro do contrato.

    Contribuio: Alexandre Costa Coimbra - Frum de ouvidores do Setor de Energia Eltrica Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita

    O Sr. Alexandre Costa Coimbra, Presidente do Frum de ouvidores do Setor de Energia Eltrica, considerou que a Ouvidoria tinha como atribuio acolher, encaminhar e analisar manifestaes do tipo: reclamaes, crticas, sugestes e elogios visando garantir o atendimento aos direitos dos consumidores e promover a melhoria dos

    Audincia Pblica n 008/2008 - Braslia - DF No Aceita. Haver uma seo que tratar da ouvidoria, porm sua adoo ser facultada a cada distribuidora.

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    processos e procedimentos das concessionrias; considerou tambm que manifestaes dos consumidores ganhavam celeridade quando tratadas pela Ouvidoria, podendo evitar o encaminhamento ANEEL e, por fim, lembrou que os custos das Ouvidorias j eram reconhecidos, em grande parte, nas empresas de referncia. Baseado nessas consideraes, props a incluso da definio de Ouvidoria no artigo 2 da proposta apresentada pela ANEEL, conforme segue: A Ouvidoria tem atribuio de acolher, acompanhar, analisar e responder as manifestaes dos consumidores cujas situaes apresentadas no tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelos primeiros canais de atendimento, visando assim a garantir um canal direto de relacionamento com o cliente, bem como o aprimoramento contnuo da organizao.

    Contribuio: ABRADEE Justificativa Avaliao ANEEL: Parcialmente Aceita Art. 2. Para os fins e efeitos desta Resoluo so adotadas as seguintes definies mais usuais: I - Agricultura de Subsistncia: Produo de vegetais para necessidades imediatas de consumo alimentar.

    II - Agricultura: Cultivo do solo natural para produo de vegetais que sirvam alimentao humana.

    III - Carga instalada: soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    IV - Distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica.

    A proposta restritiva e impossibilita a incluso na classe rural de atividades como floricultura, reflorestamento, cultivo do algodo, da mamona, etc. Caso seja esta a inteno da ANEEL, sugerimos a alterao do art. 16 do Decreto n 62.724/68, j que tal deciso aproxima-se mais de uma questo de poltica, do que simples regulamentao.

    O conceito da tarifa rural se origina na implementao da produo de alimentos. Vide art. 23 do Dec. 62.724/68.

  • 20

    IV-A - Conjunto de medio: sistema de medio de energia eltrica externo, acoplado baixa ou mdia tenso por meio de transformadores de medio, fornecendo a indicao de leitura de forma remota ou de forma convencional;

    V - Consumidor: pessoa fsica ou jurdica, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia e/ou o uso do sistema eltrico distribuidora, assumindo as obrigaes decorrentes desse atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos de fornecimento ou de adeso vigentes, conforme o caso.

    VI - Consumidor especial: aquele que, segundo o disposto no artigo 26 da Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, opte pela compra de energia eltrica junto a empreendimentos geradores ali definidos.

    VII - Consumidor livre: aquele que tenha exercido a opo de compra de energia eltrica na modalidade de contratao livre, conforme disposto nos artigos 15 e 16 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995; ou, que tenha sido considerado inadimplente conforme disposto nesta Resoluo.

    VIII - Consumidor potencialmente livre: aquele que, apesar de satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, atendido de forma regulada.

    IX - Contrato de adeso: instrumento destinado a regular as relaes celebrado entre a distribuidora e consumidor responsvel por unidade consumidora do Grupo B, exceo de iluminao pblica, com clusulas vinculadas

    Definio contida na Resoluo n 258/03 A doutrina clssica traz o conceito de contrato de adeso como o instrumento de contratao no qual o aderente no pode rejeitar as clusulas uniformes estabelecidas de antemo, o que ocorre, geralmente com as estipulaes

    Aceita. Aceita.

  • 21

    s normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, no podendo seu contedo ser modificado pelas partes, devendo ser aceito ou rejeitado de forma integral.

    X - Contrato de fornecimento: instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsvel por unidade consumidora do Grupo A, estabelecendo as caractersticas tcnicas e as condies comerciais do fornecimento de energia eltrica.

    XI - Custo de disponibilidade do sistema eltrico: componente de demanda de potncia que integra a tarifa monmia, aplicvel ao Grupo B.

    XII - Demanda: mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilo -volt-ampre-reativo (kVAr) respectivamente.

    XIII - Demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela concessionria, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados no contrato de fornecimento que dever ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento.

    XIV- Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada.

    XV - Demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa, identificado de acordo com os critrios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa.

    unilaterais do Poder Pblico (energia eltrica). Desta forma no ocorre uma celebrao do contrato. Complementao do texto. Simplificar o entendimento na definio.

    Aceita. Aceita.

  • 22

    XVI - Demanda medida: maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento.

    XVII - Depsito-cauo: depsito que serve de garantia ao adimplemento contratual.

    XVIII - Eficincia energtica: procedimento que tem por finalidade reduzir o consumo de energia eltrica necessrio realizao de um determinado trabalho, excetuado o uso de energia proveniente de substituio energtica.

    XIX - Energia eltrica ativa: aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

    XX - Energia eltrica reativa: aquela que circula continuamente entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kvarh).

    XXI - Estrutura tarifria: conjunto de tarifas aplicveis s componentes de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia ativas de acordo com a modalidade de fornecime nto.

    XXII - Estrutura tarifria convencional: estrutura caracterizada pela aplicao de tarifas de consumo de energia eltrica e/ou demanda de potncia independentemente das horas de utilizao do dia e dos perodos do ano.

    XXIII - Estrutura tarifria horo-sazonal: estrutura

    Transferido para o art. 64. A sugesto de que as definies que so utilizadas exclusivamente num determinado artigo, sejam includas no mesmo, mantendo no glossrio apenas os termos de uso mais geral.

    No Aceita, pois tal medida no contribui para a simplificao das unidades normativas, imputando norma uma complexidade adicional desnecessria.

  • 23

    caracterizada pela aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica e de demanda de potncia de acordo com as horas de utilizao do dia e dos perodos do ano, conforme especificao a seguir:

    a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potncia de acordo com as horas de utilizao do dia.

    b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicao de tarifas diferenciadas de consumo de energia eltrica de acordo com as horas de utilizao do dia e os perodos do ano, bem como de uma nica tarifa de demanda de potncia.

    XXIV - Horrio de ponta (P): perodo definido pela distribuidora para toda sua rea de concesso considerando a curva de carga de seu sistema eltrico e composto por 3 (trs) horas dirias consecutivas, exceo feita aos sbados, domingos, tera-feira de carnaval, sexta-feira da Paixo, Corpus Christi e, sem prejuzo de outros, os seguintes feriados definidos por lei federal: Dia e ms Fer. nacionais Leis federais 01 de janeiro Com. Universal 10.607, de 19/12/2002 21 de abril Tiradentes 10.607, de 19/12/2002 01 de maio Dia do Trabalho 10.607, de 19/12/2002 07 de setembro Independncia 10.607, de 19/12/2002 12 de outubro N. S. Aparecida 6.802. de 30/06/1980 02 de novembro Finados 10.607, de 19/12/2002 15 de novembro Proc. da Repblica 10.607, de 19/12/2002 25 de dezembro Natal 10.607, de 19/12/2002

    XXV - Horrio fora de ponta (F): perodo composto pelo

    O Art. 61 possibilita distribuidora adotar horrio de ponta diferente do definido nesta Minuta de Resoluo, em decorrncia das caractersticas operacionais de cada subsistema eltrico ou da necessidade de estimular a mudana do perfil de carga da unidade consumidora. A identificao dos feriados foi transferida para o art. 61, conforme justificativa j apresentada no item XVIII.

    No Aceita em virtude de outras alteraes No Aceita, pois tal medida no contribui para a simplificao das unidades normativas, imputando norma uma complexidade adicional desnecessria.

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    conjunto das horas dirias consecutivas e complementares quelas definidas no horrio de ponta.

    XXVI - Perodo mido (U): perodo de 5 (cinco) ciclos de faturamentos consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte.

    XXVII - Perodo seco (S): perodo de 7 (sete) ciclos de faturamentos consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras nos meses de maio a novembro.

    XXVIII - Fator de carga: razo entre a demanda mdia e a demanda mxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

    XXIX - Fator de demanda: razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

    XXX - Fator de potncia: razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.

    XXXI - Fator de utilizao: razo entre a demanda mdia num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

    XXXII - Fatura: nota fiscal que apresenta a quantia monetria total a qual deve ser paga pelo consumidor distribuidora referente ao fornecimento, conexo e uso do sistema, prestao de servios cobrveis e outros no vinculados prestao do servio pblico de energia

    A proposta apresentada implica na adoo de tarifa proporcional quando o faturamento abranger o consumo verificado nos dois perodos (seco e mido). Caso a ANEEL decida pela manuteno da alterao proposta, ser necessrio o estabelecimento de um prazo para implementao da mudana. Complementao do texto.

    Aceito, no mrito. Aceita.

  • 25

    eltrica, desde que contratado livremente, observando-se a clara especificao do perodo e discriminao das parcelas correspondentes.

    XXXIII - Fornecimento de carter permanente: interessado localizado em local estvel, regular, no provisrio.

    XXXIV - Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tenso inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrneo de distribuio e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV. b) Subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV. c) Subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV. d) Subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV. e) Subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV. f) Subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio.

    XXXV - Grupo B: grupamento composto de unid ades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, excluindo-se as unidades consumidoras do Subgrupo AS, ou, ainda, atendidas em tenso igual e superior a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo B1 - residencial. b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda.

  • 26

    c) Subgrupo B2 - rural. d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificao rural. e) Subgrupo B2 - servio pblico de irrigao. f) Subgrupo B3 - demais classes. g) Subgrupo B4 - iluminao pblica. XXXVI - Iluminao pblica: servio que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros pblicos, de forma peridica, contnua, ou eventual, excetuados aqueles cuja emisso luminosa no se destine ao fim aqui especificado.

    XXXVI A Inspeo : Fiscalizao realizada pela Distribuidora nas instalaes eltricas da unidade consumidora, ate o ponto de entrega, com vistas a verificar a segurana das instalaes, o funcionamento do sistema de medio, e a confirmao dos dados cadastrais.

    XXXVII - Medio: processo realizado por equip amento que possibilite a quantificao e compatvel com o registro de grandezas eltricas que possibilitem a aferio de associadas produo gerao ou consumo de energia eltrica, bem como de potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel.

    XXXVIII - Medio externa: aquela em que a instalao do equipamento de medio em postes ou estruturas da distribuidora, localizados em vias e logradouros pblicos, excludas as reas de uso comum existentes no interior de condomnios verticais ou horizontais e muros, fachadas, paredes ou estruturas, de propriedade do consumidor, existentes no prprio se d alm do limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora ou da via pblica com o condomnio horizontal/vertical o

    Complementao do texto. Complementao do texto com vistas a um melhor entendimento da definio. Adequar a definio com o estabelecido na Resoluo n 258/04.

    No Aceita, em virtude de outras alteraes. No Aceita, em virtude de outras alteraes. No Aceita, em virtude de outras alteraes.

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    qual integre.

    XXXVIII-A - Mostrador: dispositivo que possibilita o acesso leitura do medidor de energia eltrica;

    XXXIX - Ocorrncia Emergencial: aquela a qual represente risco imediato e/ou iminente vida humana.

    XL - Pecuria: animais que vivem no solo e sirvam alimentao humana.

    XLI - Pedido de ligao: ato voluntrio do interessado na prestao do servio pblico, pela distribuidora, de fornecimento de energia ou conexo e uso do sistema eltrico, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos.

    XLII - Ponto de conexo: : Ponto de interseco do sistema eltrico da distribuidora com as instalaes eltricas da unidade consumidora Conjunto de equipamentos e materiais que se destinam a estabelecer a conexo eltrica entre dois sistemas.

    XLIII - Ponto de entrega: aquele que o qual se caracteriza como limite de responsabilidade entre a concessionria e a unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos nesta Resoluo.

    XLIII-A - Posto de Atendimento: estrutura de atendimento, adequada s necessidades do mercado, acessvel aos consumidores para apresentao e registro de solicitaes e reclamaes, podendo ser estrutura prpria, credenciada, conveniada ou franqueada.

    Adequao decorrente da introduo da regulamentao da medio externa. Definio desnecessria no texto desta regulamentao. A definio proposta restritiva e impossibilita a incluso na classe rural de atividades como piscicultura e carcinicultura, por exemplo. Caso seja esta a inteno da ANEEL, sugerimos a alterao do art. 16 do Decreto n 62.724/68, j que tal deciso aproxima-se mais de uma questo de poltica, do que simples regulamentao. Adequao com a proposta do PRODIST. Complementao do texto.

    No Aceita, em virtude de outras alteraes. Aceita. No Aceita. Conforme manifestao do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento ANEEL, todas as espcies destinadas a produo de alimentos para o sustento da espcie humana, so animais destinados a pecuria e a pesca. No necessariamente as espcies passveis de controle de genealogia, so destinadas ao consumo como fonte de alimento. No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita, em virtude de outras alteraes.

  • 28

    XLIV - Potncia: quantidade de energia eltrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW).

    XLV - Potncia disponibilizada: potncia de que o sistema eltrico da distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos eltricos da unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos nesta Resoluo e configurada nos seguintes parmetros: a) Unidade consumidora do Grupo A: a demanda

    contratada, expressa em quilowatts (kW); e b) Unidade consumidora do Grupo B: a potncia em kVA,

    resultante da multiplicao da capacidade nominal ou regulada, de conduo de corrente eltrica do equipamento de proteo geral da unidade consumidora pela tenso nominal, observado no caso de fornecimento trifsico ou bifsico a trs condutores, o fator especfico referente ao nmero de fases.

    XLVI - Potncia instalada: soma das potncias nominais de equipamentos eltricos de mesma espcie instalados na unidade consumidora e em condies de entrar em funcionamento. XLVII - Ramal de entrada: conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medio ou proteo de suas instalaes de utilizao.

    XLVII - Ramal de ligao: conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao do sistema de distribuio da rede da distribuidora e o ponto de conexo das instalaes de utilizao entrega.

    XLVIII - Religao: procedimento efetuado pela distribuidora com o objetivo de restabelecer o fornecimento

    Complementao do texto. Adequao do texto Complementao do texto.

    Parcialmente Aceita. No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita. Complementao desnecessria.

  • 29

    unidade consumidora, por solicitao do mesmo consumidor responsvel pelo fato que motivou a suspenso.

    XLVIII A Sistema de Medio - Conjunto de equipamentos, fios, cabos, acessrios e chaves que efetivamente participam da realizao da medio das energias consumidas nas Unidades Consumidoras.

    IV - Sistema de medio centralizada (SMC): sistema que agrega mdulos eletrnicos destinados medio individualizada de energia eltrica, desempenhando as funes de concentrao, processamento e indicao das informaes de consumo de forma centralizada;

    XLIX - Subestao: parte das instalaes eltricas da unidade consumidora atendida em tenso primria de distribuio que agrupa os equipamentos, condutores e acessrios destinados proteo, medio, manobra e transformao de energia eltrica. L - Subestao compartilhada: aquela que, sendo particular, simultaneamente utilizada por mais de uma unidade consumidora e/ou por esta e a distribuidora.

    LI - Substituio energtica: energia proveniente de matria-prima no utilizada, em escala industrial, na matriz energtica.

    LII - Tarifa: valor monetrio estabelecido pela ANEEL, fixado em Reais, por unidade de energia eltrica consumida ou da demanda de potncia ativa. LIII - Tarifa de energia: aquela que se destina ao pagamento da energia eltrica consumida pelo consumidor

    Definio contida na Resoluo n 258/03. Transferido para o art. 64.

    Parcialmente Aceita. No Aceita em virtude de outras alteraes.

  • 30

    potencialmente livre, compulsoriamente, e pelo consumidor livre ou especial, quando supridos parcialmente em condies reguladas. LIV - Tarifa de fornecimento binmia: aquela que constituda por preos aplicveis ao consumo de energia eltrica ativa e demanda faturvel. LV - Tarifa de fornecimento monmia: aquela que constituda por preo aplicvel unicamente ao consumo de energia eltrica ativa, obtida pela conjuno da componente de demanda de potncia e de consumo de energia eltrica que compem a tarifa binmia. LVI - Tarifa de ultrapassagem: aquela que se aplica diferena positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos. LVII - Tarifa de uso do sistema de distribuio: aquela que se destinada ao pagamento do uso do sistema de distribuio pelo consumidor especial, livre e potencialmente livre. LVIII - Tenso primria de distribuio: tenso disponibilizada no sistema eltrico da distribuidora com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. LIX - Tenso secundria de distribuio: tenso disponibilizada no sistema eltrico da distribuidora com valores padronizados inferiores a 2,3 kV.

    XXX - Terminal de Consulta ao Consumo Individual (TCCI): terminal, instalado na unidade consumidora, destinado a permitir que o consumidor tenha acesso direto ao registro da medio de energia eltrica do SMC, no caso do Grupo

    Definio contida na Resoluo n 258/03

    Aceita.

  • 31

    B, ou do conjunto de medio, no caso do Grupo A.

    LX - Trao eltrica: aquela cujo consumidor responsvel, quer seja o Poder Pblico ou seu delegatrio, preste o servio de transporte pblico por meio veculos a de trao eltrica urbano- ferroviria,podendo ela operar eletricamente interligada a demais unidades consumidoras de mesma natureza e sob a responsabilidade de um mesmo consumidor.

    LXI - Unidade consumidora: conjunto composto por instalaes e equipamentos eltricos localizados em uma mesma propriedade e/ou em propriedades contguas, vedada a utilizao de vias pblicas, passagem area ou subterrnea e propriedades de terceiros, caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada, correspondente a um nico consumidor.

    LXII - Valor mnimo faturvel: valor referente ao custo de disponibilidade do sistema eltrico de cada distribuidora.

    Adequao do texto de forma a contemplar o transporte atravs de trleibus Melhorar o entendimento. Observao: o glossrio utilizado deve ser unificado com aqueles propostos no PRODIST.

    Parcialmente Aceita. Aceita, porm com outra redao. Tal recomendao foi observada naquilo que foi pertinente.

    Contribuio: Antonio Cezar Jannuzzi Justificativa Avaliao ANEEL: No Aceita Art. 2o. IV - Distribuidora: agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia eltrica. Se adotada a definio distribuidora, devem ser eliminados todos os termos concessionria que esto presentes em inmeros pontos do texto. Alterar para: VIII - Consumidor potencialmente livre : aquele que, apesar de satisfazer os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei n 9.074, de 7 de julho de 1995, opte por

    Justificativa: uniformizao. Justificativa: evitar o termo atendido (ou atendimento), porquanto gera distores de entendimento, em especial com algumas resolues oriundas da SRD (Res. 505/2001, 024/2000, etc). Justificativa: adequao do texto com abertura para extenso da aplicao da definio aos dois Grupos, A e B. Se esta proposta for aprovada, lembro que devero ser

    J Prevista. No Aceita. A opo se d pelo Mercado Livre, mas no o contrrio. No Aceita. Contraria disposio expressa do Dec.62.724/68.

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    manter o fornecimento sob condio regulada. Alterar para: XI - Custo de disponibilidade do sistema eltrico: valor em Reais resultante da aplicao da respectiva tarifa ao faturamento da Demanda Contratada ou Potncia Disponibilizada. XII- Demanda : mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela da carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW). XIII - Demanda contratada: demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela concessionria, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados no contrato de fornecimento que dever ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento. XIV- Demanda de ultrapassagem: parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada. XV - Demanda faturvel: valor da demanda de potncia ativa, identificado de acordo com os critrios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicao da respectiva tarifa. XVI - Demanda medida : maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o perodo de faturamento. Incisos XIII a XVI: Manter a citao das unidades kW, porquanto so assim definidas nas NBRs e necessrias para a uniformizao com todas as demais grandezas

    efetuados ajustes em vrios outros pontos com vistas a compatibilizar o conjunto do texto. Nesse sentido, ver, por exemplo, a definio de subgrupo tarifrio B, com a citao da tarifa monmia, a qual dever ser alterada para tarifa binmia.

    No Aceita. A citao da unidade j consta da definio de demanda.

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    citadas no texto. Alterar a fonte dessa tabela para o tamanho 12, como efetuado a seguir, visando uniformizao do texto Dia e ms Feriados nacionais Leis federais 01 de janeiro Confraternizao Universal 10.607, de 19/12/2002 21 de abril Tiradentes 10.607, de 19/12/2002 01 de maio Dia do Trabalho 10.607, de 19/12/2002 07 de setembro Independncia 10.607, de 19/12/2002 12 de outubro Nossa Senhora Aparecida 6.802, de 30/06/1980 02 de novembro Finados 10.607, de 19/12/2002 15 de novembro Proclamao da Repblica 10.607, de 19/12/2002 25 de dezembro Natal 10.607, de 19/12/2002 XXXI - Fator de utilizao: razo entre a demanda mdia num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. Retirar esta definio, mantendo apenas as dos Fatores de carga e de demanda. XXXIII - Fornecimento de carter permanente: interessado lo calizado em local estve l, regular, no provisrio. Alterar para: XXXIII - Fornecimento de carter permanente : aquele caracterizado pela inexistncia de data prevista para encerramento. XXXIV - Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tenso inferior a

    Justificativa: desnecessria, especialmente para aplicao prevista (fraude), caso em que aos Fatores de Carga e de demanda so adequados e em perfeita harmonia com os demais critrios previstos nas alneas referentes reviso do faturamento. So definies baseadas na boa tcnica e especficas para cada tipo de carga instalada, e assim refletem o comportamento da carga com melhor preciso. A tentativa de unificao em apenas um nico fator no atender realidade do comportamento da carga, causando forte distoro entre os critrios de sua aplicao nos casos de irregularidades. Acrescente-se, tambm, ao fato de que o Brasil um Pas de extenso continental, com grande variedade de cargas utilizadas pelos consumidores (chuveiros, aquecedores, ar condicionado, etc) Justificativa: A incluso no texto da Res. 456/00 da parte relativa ao faturamento foi uma tentativa DIDTICA de esclarecer a diferena entre FORNECIMENTO E

    J Prevista. No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita. A alterao proposta no introduziria mudanas na realidade ftica, tcnica ou comercial, alm de pretender a alterao de uma definio h tempos

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    2,3 kV a partir de sistema subterrneo de distribuio e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria binmia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV. b) Subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV. c) Subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV. d) Subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV. e) Subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV. f) Subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio. Alterar para: Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV; Definir Subgrupo tarifrio A, separando ento o conceito de FATURAMENTO DE FORNECIMENTO, consoante a seguinte redao: Subgrupo Tarifrio A: grupamento composto de tarifas aplicveis ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo A, e ainda, ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo B cujo consumidor pode optar por mudana de grupo tarifrio nos termos fixados nesta resoluo, caracterizado pela estruturao tarifria bin mia e subdividido segundo a tenso de fornecimento unidade consumidora da seguinte forma: a) Subgrupo A1 - tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV; b) Subgrupo A2 - tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV;

    FATURAMENTO, O QUE, ENTRETANTO, NO ALCANOU XITO, alm de distorcer a definio do Decreto. Torna se assim, imperioso manter a redao com base no disposto no Decreto 62.724/68 (substituindo consumidor por unidade consumidora porquanto consumidor no recebe tenso e sim a unidade consumidora) e retirar o restante do texto atual.

    consolidada no setor, desnecessariamente.

  • 35

    c) Subgrupo A3 - tenso de fornecimento de 69 kV; d) Subgrupo A3a - tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) Subgrupo A4 - tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e f) Subgrupo AS - tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio e faturadas neste subgrupo em carter opcional. XXXV - Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV, excluindo-se as unidades consumidoras do Subgrupo AS, ou, ainda, atendidas em tenso igual e superio r a 2,3 kV e faturadas neste Grupo nos termos definidos para opo do consumidor, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo B1 - residencial. b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda. c) Subgrupo B2 - rural. d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificao rural. e) Subgrupo B2 - servio pblico de irrigao. f) Subgrupo B3 - demais classes. g) Subgrupo B4 - iluminao pblica. Alterar para: Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV; Da mesma forma, definir Subgrupo tarifrio B, consoante a seguinte redao: Subgrupo Tarifrio B: grupamento composto de tarifas aplicveis ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo B, e ainda, ao faturamento de unidades

    Justificativa: Idem anterior.

    No Aceita, pelas mesmas razes.

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    consumidoras do Grupo A cujo consumidor pode optar por mudana de grupo tarifrio nos termos fixados nesta resoluo, caracterizado pela estruturao tarifria monmia e subdividido segundo a classificao da unidade consumidora da seguinte forma: a) Subgrupo B1 residencial; b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda; c) Subgrupo B2 rural; d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificao rural; e) Subgrupo B2 - servio pblico de irrigao; e f) Subgrupo B3 - demais classes. XXXVII - Medio: processo realizado por equipamento compatvel com o registro de grandezas eltricas que possibilitem a aferio de gerao ou consumo de energia eltrica, bem como de potncia ativa e/ou reativa, quando cabvel. Sugesto: Verificar qual a definio de medio na norma especfica da ABNT, efetuando os ajustes necessrios ao objetivo desta Resoluo: relaes entre a distribuidora e o consumidor, faturamento das componentes de consumo e demanda, nele inclusas a energia e demanda reativas, quando couber. Refletir sobre e real necessidade dessa definio, eis que no caput desse artigo registrada a inteno apenas das definies mais usuais. Sugesto de ajuste nesta redao XXXVII - Medio: processo realizado por meio de equipamento especfico com vistas a quantificar as componentes faturveis relativas ao consumo de energia eltrica e demanda de potncia ativas, bem como ao consumo de energia eltrica e demanda de potncia reativas, quando couber.

    No Aceita. A definio no exauri as grandezas a serem registradas, mas sim estabelece seu registro mnimo. A contribuio sugere que toda medio se presta quantificao da demanda de potncia, o que no corresponde realidade.

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    XXXVIII - Medio externa : aquela em que a instalao do equipamento de medio se d alm do limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora ou da via pblica com o condomnio horizontal/vertical o qual integre. Alterar para: XXXVIII - Medio externa : aquela em que a instalao do equipamento de medio efetuada alm do limite da via pblica com o imvel em que se localizar a unidade consumidora ou da via pblica com o condomnio horizontal/vertical o qual integre. XXXIX - Ocorrncia Emergencial: aquela a qual represente risco imediato e/ou iminente vida humana. Alterar para: XXXIX - Ocorrncia Emergencial: ocorrncia perigosa ou que caracteriza uma situao crtica que demande ao corretiva imediata. XL - Pecuria: animais que vivem no solo e sirvam alimentao humana. Melhorar esta definio: sugestes para estudos extradas do Dicionrio Aurlio: XL - Pecuria : arte e indstria da criao animal, que compreende a alimentao, seleo, reproduo e higiene, com objetivo de obter certos produtos destinados principalmente ao consumo humano. XL - Pecuria: arte e indstria do tratamento e criao de gados. XLI - Pedido de ligao: ato voluntrio do interessado na

    Justificativa: Evitar construes do tipo usado (se d), escrevendo na forma direta. Justificativa: NO confundir com urgncia, como definido na proposta. Sugiro verificar e analisar os dois conceitos e melhorar ainda mais esta sugesto de texto.

    No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita em virtude de outras alteraes. No Aceita em virtude de outras alteraes.

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    prestao do servio pblico, pela distribuidora, de fornecimento de energia ou conexo e uso do sistema eltrico, segundo disposto nas normas e nos respectivos contratos. Substitudos os demais pontos em que estavam citados neste texto o termo Pedido de fornecimento. XLII - Ponto de conexo: Conjunto de equipamentos e materiais que se destinam a estabelecer a conexo eltrica entre dois sistemas. Retirar a definio do Ponto de Conexo. XLVII - Ramal de ligao: conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da distribuidora e o ponto de entrega.