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CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. HOSPITAL DE SÃO BERNARDO HOSPITAL ORTOPÉDICO SANT’IAGO DO OUTÃO R R E E L L A A T T Ó Ó R R I I O O D D E E A A C C T T I I V V I I D D A A D D E E S S E E C C O O N N T T A A S S 2 2 0 0 0 0 8 8 Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão Q ACCREDITED HOSPITAL Hospital de São Bernardo

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CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. HOSPITAL DE SÃO BERNARDO

HOSPITAL ORTOPÉDICO SANT’IAGO DO OUTÃO

RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AACCTTIIVVIIDDAADDEESS EE

CCOONNTTAASS 22000088

Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão

Q ACCREDITED

HOSPITAL

Hospital de São Bernardo

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Índice 1. NOTA INTRODUTÓRIA..................................................................................................................................................................5

1.1 VISÃO E MISSÃO...................................................................................................................................................................5

2. BREVE BALANÇO DO ANO DE 2008 ..............................................................................................................................................7

3. ÓRGÃOS SOCIAIS DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. ...............................................................................................10

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..................................................................................................................................................11

5. A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL..................................................................................12

6. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO .............................................................................................................16

7. ACTIVIDADE DO CENTRO HOSPITALAR EM 2008 .........................................................................................................................17

7.1 PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS AO NÍVEL DA MELHORIA DA ACESSIBILIDADE, DA ORGANIZAÇÃO E DA QUALIDADE.17 7.2 A ACTIVIDADE ASSISTENCIAL REALIZADA.............................................................................................................................19

7.2.1 INTERNAMENTO ...........................................................................................................................................................21 7.2.2 CONSULTA EXTERNA ...................................................................................................................................................25 7.2.3 BLOCO OPERATÓRIO ...................................................................................................................................................29 7.2.4 HOSPITAL DE DIA.........................................................................................................................................................32 7.2.5 GDH’S MÉDICOS DE AMBULATÓRIO..............................................................................................................................33 7.2.6 URGÊNCIA...................................................................................................................................................................34 7.2.7 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA........................................................................................37

7.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS..................................................................................38 7.4 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS....................................................................................39 7.5 INVESTIMENTO....................................................................................................................................................................40 7.6 PROVISÕES DO EXERCÍCIO .................................................................................................................................................41

8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ..............................................................................................................................42

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9. O GOVERNO DA SOCIEDADE .....................................................................................................................................................43 9.1 IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE ...........................................................................................................................................43 9.2 ÓRGÃOS SOCIAIS ...............................................................................................................................................................46 9.3 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO ...........................................................................................................................................49

10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .............................................................................................................................................55

11. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.....................................................................................................56

12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS ..........................................................................................................................................57

13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO...............................................................................................................................58

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

No dia 31 de Dezembro de 2005 foi constituído o Centro Hospitalar de Setúbal, EPE, resultado da união dos dois hospitais da cidade: São Bernardo e Ortopédico Sant’Iago do Outão. Trata-se de duas unidades de prestígio no panorama hospitalar português que, em conjunto, são detentoras de um elevado potencial de recursos no âmbito da prestação de cuidados assistenciais na região e na criação de valor em saúde. Num contexto de gestão participada, o Centro Hospitalar de Setúbal promoveu uma reflexão profunda tendo em vista a identificação de um conjunto de objectivos estratégicos e das respectivas acções a desenvolver. As opções adoptadas estão fundadas em três pilares fundamentais: reorganização, contenção e modernização. Não obstante as dificuldades passadas e presentes, continuamos fortemente empenhados no desenvolvimento do Centro Hospitalar de Setúbal, melhorando processos, optimizando os recursos disponíveis, contribuindo para a melhoria dos níveis de saúde das populações que servem.

1.1 VISÃO E MISSÃO

O Centro Hospitalar de Setúbal trabalha para ser reconhecido como uma instituição de referência no desenvolvimento de técnicas eficientes e inovadoras no tratamento em ambulatório e internamento. Pretende diferenciar-se pela sua especificidade e acessibilidade, pelo compromisso com o doente, assumindo-se como um centro de elevada competência na organização assistencial e no desenvolvimento e inovação na prestação de cuidados de saúde. O Centro Hospitalar de Setúbal tem como missão a promoção da saúde a todos os cidadãos no âmbito das responsabilidades e capacidades dos hospitais que o compõem, prestando cuidados de saúde diferenciados de grande qualidade, com respeito pela dignidade dos doentes e estimulando o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num contexto de eficiência e eficácia organizativa.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Esta unidade hospitalar intervém de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação onde está integrada, cumprindo os contratos programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede de prestação de cuidados de saúde. O Centro Hospitalar de Setúbal desenvolverá ainda actividades complementares, em particular no âmbito do ensino pré e pós graduado, de investigação e de formação, submetendo-se à regulamentação de âmbito nacional que reja a matéria dos processos de ensino-aprendizagem no domínio da saúde, sem prejuízo de se permitir a celebração de contratos para efeitos de organização interna, repartição do investimento e compensação dos encargos que forem estipulados.

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2. BREVE BALANÇO DO ANO DE 2008

Desde o ano de 2006 que o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) tem vindo a desenvolver uma política de contenção de custos e acréscimo de proveitos, com um aumento gradual da actividade, em particular nas consultas e nas intervenções cirúrgicas realizadas. Merece realce a melhoria dos serviços prestados aos utentes, em particular: O alargamento da actividade a todos os dias da semana da Unidade de Hemodinâmica, reforçando o papel

do Centro Hospitalar na Rede Nacional de Doenças Cardiovasculares, em consequência da diferenciação dos Serviços de Cardiologia e de Neurologia, com a criação da Via Verde Coronária e Via Verde AVC;

O alargamento da cobertura traumatológica de urgência no Bloco Operatório do Hospital de São Bernardo a todos os dias da semana;

O desenvolvimento de um conjunto de intervenções tendo em vista a modernização e requalificação das instalações e estruturas, o que de algum modo condicionou a actividade normal de alguns serviços (em particular do Serviço de Medicina Interna, Infecciologia, Cardiologia, Psiquiatria, Imunoalergologia e do Bloco Operatório do Hospital de São Bernardo);

A adesão do Centro Hospitalar de Setúbal a diversos programas, nomeadamente ao PACO (Programa de Acesso a Cirurgia Oftalmológica), que têm contribuído para a melhoria do nível de acesso dos doentes a serviços prestados. Destaca-se, na área cirúrgica, a redução do número de doentes em lista de espera (-2.080 face ao ano de 2006) e do tempo médio de espera (-2,2 meses), conforme apresentado no quadro seguinte.

Doentes em espera

Mediana TE (meses)

Doentes em espera

Mediana TE (meses)

Doentes em espera

Mediana TE (meses)

Doentes em espera

Mediana TE (meses)

Cardiologia 0 0 22 1,7 19 2,3 19 2,3Cirurgia Geral 1.738 8,8 1.298 5,4 1.037 6,7 -701 -2,1Cirurgia Pediátrica 295 7,6 151 7,3 50 1,7 -245 -5,9Cirurgia Plástica Maxilo-facial 519 9,9 365 6,6 249 7,2 -270 -2,7Dermatologia 60 2,5 59 2,8 34 6,8 -26 4,3Estomatologia 64 6,2 82 4,2 46 8,4 -18 2,2Ginecologia 132 4,1 208 3,3 209 5,1 77 1Oftalmologia 675 8 659 4,4 644 4,7 -31 -3,3Ortopedia 2.032 7,9 1.830 5,2 1.543 6,3 -489 -1,6Ortorrinolaringologia 629 9,8 525 5,4 319 6,9 -310 -2,9Urologia 363 9,4 306 3,2 277 6 -86 -3,4Total 6.507 8,5 5.505 5,1 4.427 6,3 -2.080 -2,2

31-12-2008 Variação 08/06Evolução da lista de espera cirúrgica

Serviços31-12-2006 31-12-2007

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Importa também salientar no ano de 2008 a obtenção pelo Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão da certificação de Acreditação Total da Qualidade em Saúde pelo CHKS – Healthcare and Accreditation and Quality Unit – constituindo a primeira unidade hospitalar a Sul do Tejo a ser distinguida com esta menção. O Hospital de São Bernardo continua também o desenvolvimento do projecto de extensão do programa de acreditação de modo a abranger todo o Centro Hospitalar. Todavia, afigura-se-nos que, para se conseguir a sustentabilidade do CHS, será necessário proceder a uma avaliação do financiamento. Para o ano de 2009, e conforme exposto no Plano de Actividades e Orçamento do CHS, prevê-se o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas dirigidas à continuação da reestruturação e requalificação de serviços e melhoria da actividade, continuando o desígnio em conter a despesa e aumentar os proveitos. Entre outros projectos destaca-se: A conclusão das obras de beneficiação do Serviço de Medicina; A requalificação das instalações afectas à Unidade de Cirurgia de Ambulatório do hospital Ortopédico

Sant’Iago do Outão – projecto inserido no Plano Estratégico para a Cirurgia de Ambulatório do Centro Hospitalar de Setúbal;

O início do projecto para a instalação de uma Unidade de Convalescença no Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão, através da reconversão de camas de agudos, no contexto da Rede Nacional do Programa de Cuidados Continuados;

A requalificação das instalações dos Serviço de Neurologia, Unidade de Cuidados Especiais Neonatais e Central de Esterilização;

O desenvolvimento dos projectos de optimização de processos e recursos afectos aos Serviço de Farmácia do CHS, no qual se destaca a certificação da farmácia hospitalar – projecto co-financiado pelo Programa do Medicamento Hospitalar;

O arranque do Projecto de Cogeração; A execução de programas específicos de melhoria do acesso a primeiras consultas em ortopedia,

oftalmologia, dermatologia e psiquiatria e, na área cirúrgica, em oftalmologia (cataratas), cirurgia geral (hérnias e varizes), otorrinolaringologia, urologia (em particular ao nível da hiperplasia da próstata) e ortopedia (próteses da anca e joelho).

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Especialidades Nº Doentes Tempo de Espera (meses)Oftalmologia 1.250 6Ortopedia 1.285 11Psiquiatria 307 11Dermatologia 1.365 11

Lista de Espera para 1ª Consulta 31-12-2008

O Conselho de Administração apresenta publicamente um justo reconhecimento a todos aqueles que se aplicaram abnegadamente, contribuindo para dignificar e credibilizar o Centro Hospitalar de Setúbal junto dos doentes e da comunidade que serve. Esperamos poder continuar a contar com o emprenho, dedicação e trabalho, de modo a conseguir, gradualmente, um equilíbrio de gestão e a sustentabilidade da organização, orientada para a melhoria da satisfação dos profissionais e dos serviços prestados.

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3. ÓRGÃOS SOCIAIS DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente: Alfredo Lacerda Cabral Directora Clínica: Luísa Maria Pincho Santana Silva Enfermeira Directora: Olga Maria Santos Ferreira Vogal Executivo: José Carlos Freixinho Vogal Executivo: Ricardo Silva Santos

Fiscal Único Efectivo Reinaldo Soares, Rogério Coelho & José Jacob, SROC

Fiscal Único Suplente Mariquito, Correia & Associados, SROC

FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES O Presidente do Conselho de Administração assegura o pelouro de Planeamento, Análise e Controlo de Gestão. A Directora Clínica e a Enfermeira Directora desempenham as funções inerentes aos cargos e específicas na sua área, no pelouro do planeamento. O Vogal José Carlos Freixinho tem a seu cargo os seguintes pelouros: Serviço de Gestão e Administração de Pessoal; Serviço de Gestão de Compras, Logística e Distribuição; Serviço de Instalação e Equipamentos; Serviço de Gestão Hoteleira; Gabinete Jurídico.

O Vogal Ricardo Silva Santos tem a seu cargo os seguintes pelouros: Serviços Financeiros; Serviço de Gestão de Doentes; Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação.

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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Serviços de Apoio Geral e

Logística

Serviços de Suporte à

Acção Medica

Serviços de Acção Médica

Conselho deAdministração

ConselhoConsultivo

Secretaria-geral Gabinete de Com unicação

Gabinete do Utente

Núcleo de Planeam ento e Apoio à Gestão

Núcleo de Estatística eAcompanham ento

da Produção

Gabinete daQualidade

Conselho de Form ação, Investigação e

Desenvolvim ento

Gabinete Jurídico

Comissões de Apoio Técnico

Com issão de Adm inistração Clínica

Com issão de Avaliação de Introdução de m aterial de Consum o Clínico

Com issão de Controlo da Infecção Hospitalar

Com issão de Ética

Com issão de Farmácia e Terapêutica

Com issão de Gestão do Risco

Com issão Técnica de Certificação de Interrupção Voluntária da Gravide

Conselho Médico

Conselho de Enferm agemConselho Técnico T.D.T.

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, EPEOutubro 2006

Unidade de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço Social

Gestão e Controlo Financeiro

e Contencioso

Gestão de RecursosHumanos

Gestão de Aprovisionam ento

e Logística

Gestão de Doentes

Gestão de Instalações e Equipam entos

Gestão Hoteleira

Departam entode Cirurgia

Departamentoda Mulher eda Criança

Departam entode Aparelho Locom otor

Departam entode Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço deCirurgia Geral

Serviço deUrologia

Serviço deOftalm ologia

Serviço deOtorrinolaringologia

Serviço deCirurgia Plástica e

Maxilo-Facial

Serviço deEstomatologia

Serviço deGinecologia e

Obstetrícia

Serviço dePediatria

Departam entode Medicina

Serviço deGastrenterologia

Serviço deCardiologia

Serviço deNeurologia

Serviço deMedicina Interna

Serviço de Pneum ologia

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Serviço deNefrologia

Serviço de Infecciologia

Serviço deOncologia Médica

Serviço deOrtopedia 2

Serviço de Medicina Física e

Reabilitação II

Serviço de Ortopedia 1

Departamentode Anestesiologia

Serviço deAnestesiologia

Unidade de CuidadosIntensivos

Unidade de Dermatologia

Unidade de Endocrinologia

Gestão de Tecnologiasde Inform ação

Serviço de SaúdeOcupacional

Serviços Gerais

Serviço Religioso

Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

Unidade de PsicologiaClínica

Unidade de Internamento de Doentes Agudos

Unidade de PsiquiatriaForense

Bloco Operatório II

UCM I

UCM II

ECG

HOSO

Ortopedia Infantil

Serviço de UrgênciaGeral

Serviço de Urgência Pediátrica

Consulta Externa II

Cirurgia de Am bulatório I

Cirurgia de Am bulatório II

Consulta Externa I

Serviço de Urgência Ginecológica e

Obstétrica

Bloco Operatório I

Gestão de Altas eCuidados Continuados

RXServiço de Im agiologia

LACServiço de Patologia

Clínica

Serviço de Form ação

Im unoalergologia

Im unohem oterapia

Anatomia Patológica

Unid. Nutrição Clínica

UCEN

Serviços de Apoio Geral e

Logística

Serviços de Suporte à

Acção Medica

Serviços de Acção Médica

Conselho deAdministração

ConselhoConsultivo

Secretaria-geral Gabinete de Com unicação

Gabinete do Utente

Núcleo de Planeam ento e Apoio à Gestão

Núcleo de Estatística eAcompanham ento

da Produção

Gabinete daQualidade

Conselho de Form ação, Investigação e

Desenvolvim ento

Gabinete Jurídico

Comissões de Apoio Técnico

Com issão de Adm inistração Clínica

Com issão de Avaliação de Introdução de m aterial de Consum o Clínico

Com issão de Controlo da Infecção Hospitalar

Com issão de Ética

Com issão de Farmácia e Terapêutica

Com issão de Gestão do Risco

Com issão Técnica de Certificação de Interrupção Voluntária da Gravide

Conselho Médico

Conselho de Enferm agemConselho Técnico T.D.T.

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, EPEOutubro 2006

Unidade de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço Social

Gestão e Controlo Financeiro

e Contencioso

Gestão de RecursosHumanos

Gestão de Aprovisionam ento

e Logística

Gestão de Doentes

Gestão de Instalações e Equipam entos

Gestão Hoteleira

Departam entode Cirurgia

Departamentoda Mulher eda Criança

Departam entode Aparelho Locom otor

Departam entode Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço deCirurgia Geral

Serviço deUrologia

Serviço deOftalm ologia

Serviço deOtorrinolaringologia

Serviço deCirurgia Plástica e

Maxilo-Facial

Serviço deEstomatologia

Serviço deGinecologia e

Obstetrícia

Serviço dePediatria

Departam entode Medicina

Serviço deGastrenterologia

Serviço deCardiologia

Serviço deNeurologia

Serviço deMedicina Interna

Serviço de Pneum ologia

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Serviço deNefrologia

Serviço de Infecciologia

Serviço deOncologia Médica

Serviço deOrtopedia 2

Serviço de Medicina Física e

Reabilitação II

Serviço de Ortopedia 1

Departamentode Anestesiologia

Serviço deAnestesiologia

Unidade de CuidadosIntensivos

Unidade de Dermatologia

Unidade de Endocrinologia

Gestão de Tecnologiasde Inform ação

Serviço de SaúdeOcupacional

Serviços Gerais

Serviço Religioso

Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

Unidade de PsicologiaClínica

Unidade de Internamento de Doentes Agudos

Unidade de PsiquiatriaForense

Bloco Operatório II

UCM I

UCM II

ECG

HOSO

Ortopedia Infantil

Serviço de UrgênciaGeral

Serviço de Urgência Pediátrica

Consulta Externa II

Cirurgia de Am bulatório I

Cirurgia de Am bulatório II

Consulta Externa I

Serviço de Urgência Ginecológica e

Obstétrica

Bloco Operatório I

Gestão de Altas eCuidados Continuados

RXServiço de Im agiologia

LACServiço de Patologia

Clínica

Serviço de Form ação

Im unoalergologia

Im unohem oterapia

Anatomia Patológica

Unid. Nutrição Clínica

UCEN

Serviços de Apoio Geral e

Logística

Serviços de Suporte à

Acção Medica

Serviços de Acção Médica

Conselho deAdministração

ConselhoConsultivo

Secretaria-geral Gabinete de Com unicação

Gabinete do Utente

Núcleo de Planeam ento e Apoio à Gestão

Núcleo de Estatística eAcompanham ento

da Produção

Gabinete daQualidade

Conselho de Form ação, Investigação e

Desenvolvim ento

Gabinete Jurídico

Comissões de Apoio Técnico

Com issão de Adm inistração Clínica

Com issão de Avaliação de Introdução de m aterial de Consum o Clínico

Com issão de Controlo da Infecção Hospitalar

Com issão de Ética

Com issão de Farmácia e Terapêutica

Com issão de Gestão do Risco

Com issão Técnica de Certificação de Interrupção Voluntária da Gravide

Conselho Médico

Conselho de Enferm agemConselho Técnico T.D.T.

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, EPEOutubro 2006

Unidade de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço Social

Gestão e Controlo Financeiro

e Contencioso

Gestão de RecursosHumanos

Gestão de Aprovisionam ento

e Logística

Gestão de Doentes

Gestão de Instalações e Equipam entos

Gestão Hoteleira

Departam entode Cirurgia

Departamentoda Mulher eda Criança

Departam entode Aparelho Locom otor

Departam entode Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço deCirurgia Geral

Serviço deUrologia

Serviço deOftalm ologia

Serviço deOtorrinolaringologia

Serviço deCirurgia Plástica e

Maxilo-Facial

Serviço deEstomatologia

Serviço deGinecologia e

Obstetrícia

Serviço dePediatria

Departam entode Medicina

Serviço deGastrenterologia

Serviço deCardiologia

Serviço deNeurologia

Serviço deMedicina Interna

Serviço de Pneum ologia

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Serviço deNefrologia

Serviço de Infecciologia

Serviço deOncologia Médica

Serviço deOrtopedia 2

Serviço de Medicina Física e

Reabilitação II

Serviço de Ortopedia 1

Departamentode Anestesiologia

Serviço deAnestesiologia

Unidade de CuidadosIntensivos

Unidade de Dermatologia

Unidade de Endocrinologia

Gestão de Tecnologiasde Inform ação

Serviço de SaúdeOcupacional

Serviços Gerais

Serviço Religioso

Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

Unidade de PsicologiaClínica

Unidade de Internamento de Doentes Agudos

Unidade de PsiquiatriaForense

Bloco Operatório II

UCM I

UCM II

ECG

HOSO

Ortopedia Infantil

Serviço de UrgênciaGeral

Serviço de Urgência Pediátrica

Consulta Externa II

Cirurgia de Am bulatório I

Cirurgia de Am bulatório II

Consulta Externa I

Serviço de Urgência Ginecológica e

Obstétrica

Bloco Operatório I

Gestão de Altas eCuidados Continuados

RXServiço de Im agiologia

LACServiço de Patologia

Clínica

Serviço de Form ação

Im unoalergologia

Im unohem oterapia

Anatomia Patológica

Unid. Nutrição Clínica

Serviços de Apoio Geral e

Logística

Serviços de Suporte à

Acção Medica

Serviços de Acção Médica

Conselho deAdministração

ConselhoConsultivo

Secretaria-geral Gabinete de Com unicação

Gabinete do Utente

Núcleo de Planeam ento e Apoio à Gestão

Núcleo de Estatística eAcompanham ento

da Produção

Gabinete daQualidade

Conselho de Form ação, Investigação e

Desenvolvim ento

Gabinete Jurídico

Comissões de Apoio Técnico

Com issão de Adm inistração Clínica

Com issão de Avaliação de Introdução de m aterial de Consum o Clínico

Com issão de Controlo da Infecção Hospitalar

Com issão de Ética

Com issão de Farmácia e Terapêutica

Com issão de Gestão do Risco

Com issão Técnica de Certificação de Interrupção Voluntária da Gravide

Conselho Médico

Conselho de Enferm agemConselho Técnico T.D.T.

CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL, EPEOutubro 2006

Unidade de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço Social

Gestão e Controlo Financeiro

e Contencioso

Gestão de RecursosHumanos

Gestão de Aprovisionam ento

e Logística

Gestão de Doentes

Gestão de Instalações e Equipam entos

Gestão Hoteleira

Departam entode Cirurgia

Departamentoda Mulher eda Criança

Departam entode Aparelho Locom otor

Departam entode Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço deCirurgia Geral

Serviço deUrologia

Serviço deOftalm ologia

Serviço deOtorrinolaringologia

Serviço deCirurgia Plástica e

Maxilo-Facial

Serviço deEstomatologia

Serviço deGinecologia e

Obstetrícia

Serviço dePediatria

Departam entode Medicina

Serviço deGastrenterologia

Serviço deCardiologia

Serviço deNeurologia

Serviço deMedicina Interna

Serviço de Pneum ologia

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Serviço deNefrologia

Serviço de Infecciologia

Serviço deOncologia Médica

Serviço deOrtopedia 2

Serviço de Medicina Física e

Reabilitação II

Serviço de Ortopedia 1

Departamentode Anestesiologia

Serviço deAnestesiologia

Unidade de CuidadosIntensivos

Unidade de Dermatologia

Unidade de Endocrinologia

Gestão de Tecnologiasde Inform ação

Serviço de SaúdeOcupacional

Serviços Gerais

Serviço Religioso

Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

Unidade de PsicologiaClínica

Unidade de Internamento de Doentes Agudos

Unidade de PsiquiatriaForense

Bloco Operatório II

UCM I

UCM II

ECG

HOSO

Ortopedia Infantil

Serviço de UrgênciaGeral

Serviço de Urgência Pediátrica

Consulta Externa II

Cirurgia de Am bulatório I

Cirurgia de Am bulatório II

Consulta Externa I

Serviço de Urgência Ginecológica e

Obstétrica

Bloco Operatório I

Gestão de Altas eCuidados Continuados

RXServiço de Im agiologia

LACLACServiço de Patologia

ClínicaServiço de Patologia

Clínica

Serviço de Form ação

Im unoalergologia

Im unohem oterapia

Anatomia Patológica

Unid. Nutrição Clínica

UCEN

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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5. A SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA DO CENTRO HOSPITALAR DE SETÚBAL De acordo com o artigo n.º 12, do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, os Hospitais Entidade Pública Empresarial (EPE) são financiados nos termos da base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º27/2002, de 8 de Novembro. Neste contexto, o pagamento da actividade dos Hospitais Entidade Pública Empresarial pelo Estado é realizado através de Contratos-Programa a celebrar com o Ministério da Saúde, os quais estabelecem os objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos para os prosseguir, os indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas por ambas as partes, tendo como referencial os preços praticados para os diversos actos clínicos. Nos termos previstos no artigo 5.º, alínea d) do Anexo à Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, as diversas actividades realizadas no contexto dos Hospitais EPE são remuneradas em função da valorização dos actos e serviços prestados, tendo por referência a tabela de preços constante do Anexo I do Contrato-Programa 2008. As Administrações Regionais de Saúde poderão ainda reforçar o valor de convergência de acordo com o cumprimento, pelas unidades de saúde, de objectivos de qualidade e eficiência institucionais, regionais e globais, a fixar em sede de acompanhamento da execução do Contrato-Programa. O gráfico sobre a evolução dos custos e proveitos operacionais entre 2005 e 2008 evidencia que se conseguiu conter o nível de crescimento da despesa, resultado de acções de economia de escala (fusão de serviços) da reconversão da actividade cirúrgica convencional para a de ambulatório, geradora de menores custos, e de um forte investimento na área da gestão do medicamento.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Evolução dos Custos e Proveitos Operacionais

76,9

88,492,6

98,8

108,9105,1104,5

111,0

60

75

90

105

120

2005 2006 2007 2008

Milhões de EUR

Anos

Proveitos Custos

O quadro a seguir apresentado, sobre consumo de medicamentos, revela os resultados de uma gestão mais eficiente e racional. De facto e comparando os custos totais observados no ano de 2008 face ao período homólogo, verificamos que o consumo de medicamentos no CHS verificou um decréscimo na ordem dos 0,72%.

19,47 21,01 21,20 20,89

0

5

10

15

20

25

Milh

ões E

UR

2005 2006 2007 2008Anos

Consumo de MedicamentosCustos Totais

Tal foi conseguido através de um forte envolvimento da Comissão de Farmácia e Terapêutica, dos Serviços Farmacêuticos, dos Serviços Clínicos e da implementação do Sistema de Gestão Integrado do Circuito do Medicamento (SGICM).

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Ao nível dos proveitos verificou-se um forte acréscimo resultante de uma maior actividade assistencial ocorrida entre os anos de 2005 e 2008 e de um elevado investimento ao nível dos sistemas de informação e comunicação, que permitiu aperfeiçoar o registo sistemático da actividade realizada. Conseguiu-se, assim, reduzir gradualmente o diferencial entre custos e proveitos no referido período, tendo-se passado de um diferencial negativo em termos de resultados operacionais de 27,6 milhões de Euros negativos em 2005 para 12,2 milhões de Euros negativos no ano de 2008.

Evolução dos Resultados Operacionais

-16,3-16,8

-27,6

-12,2

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

2005 2006 2007 2008

Milhões EUR

Anos

Para se obter o equilíbrio entre custos e proveitos, haverá que efectuar um estudo apropriado sobre algumas áreas de actividade muito diferenciadas, com elevada componente de despesa associada, e compará-las com a forma de pagamento dos serviços que prestam. Destacam-se as seguintes áreas de maior componente de despesa associada e/ou com maior nível de diferenciação:

Via Verde Coronária Cardiologia (hemodinâmica, electrofisiologia e pacing); Neurologia (Unidade de AVC’s);

Infecciologia (HIV/SIDA); Oncologia Médica; Nefrologia;

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Ortopedia; Psiquiatria; Imunoalergologia (Biologia Molecular).

Para o efeito, a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS) lançou recentemente o Concurso Público Internacional n.º 3/2009, para “aquisição de serviços de consultoria para recuperação da sustentabilidade económico-financeira do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.” e que será um contributo importante para se conseguir a sustentabilidade do Centro. O Conselho de Administração continua empenhado na implementação de acções conducentes a conseguir-se o equilíbrio gradual das contas, numa política de desenvolvimento sustentado.

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6. EVOLUÇÃO DA TAXA MÉDIA ANUAL DE FINANCIAMENTO O pedido de adiantamento solicitado ao Fundo do Serviço Nacional de Saúde para pagamento a fornecedores foi de 96.897.087,03 EUR, transferido em 19 de Dezembro para o Centro Hospitalar de Setúbal. A taxa de juro aplicada ao adiantamento foi de 2,923% (taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 5 pontos base). O valor suportado com este adiantamento no período entre 19 e 31 de Dezembro ascendeu a 98.978,29 EUR. O capital subscrito em 2008 em unidades de participação, ascendeu a 20.000.000,00 EUR, traduzindo-se na subscrição de 200 Unidades de Participação (UP), remuneradas ao trimestre e à taxa de 2,222% (taxa bruta). Entre o período de 19 de Dezembro e 31 de Dezembro de 2008, a subscrição das UP resultou num juro bruto de 16.047,78 EUR (ou seja 12.838,22 EUR de juro líquido, sendo 3.209,56 EUR correspondente a 20% de imposto retido).

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7. ACTIVIDADE DO CENTRO HOSPITALAR EM 2008

7.1 PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS AO NÍVEL DA MELHORIA DA ACESSIBILIDADE, DA

ORGANIZAÇÃO E DA QUALIDADE

O ano de 2008 foi também marcado pelo desenvolvimento de um conjunto de acções de reorganização e requalificação estruturais, de que se destaca: A abertura das novas instalações da área de ambulatório do Serviço de Oncologia Médica; O início das obras de remodelação do Serviço de Medicina Interna – construção de galerias de circulação

horizontal entre os dois edifícios principais (1.ª fase) e beneficiação dos pisos 3 e 4 afectos a este serviço (2.ª fase);

A criação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Hospital de São Bernardo; A transferência da consulta de Psiquiatria para as antigas instalações do SADU, encerrando-se as

instalações localizadas na Rua Jean Raymond; A beneficiação do Serviço de Imunoalergologia; A melhoria das instalações da Central de Colheitas e respectiva zona de acolhimento de doentes; A requalificação das instalações do Serviço de Farmácia, com destaque para a criação de um espaço para

atendimento de utentes em ambulatório. Na vertente da modernização dos instrumentos de suporte à actividade assistencial, o CHS procedeu à aquisição de um conjunto de equipamentos, em particular no âmbito dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Destacamos: Equipamento de tomografia axial computorizada para o Serviço de Imagiologia; Ecógrafos nos Serviços de Imagiologia, Ginecologia / Obstetrícia e Urologia; Ecocardiógrafo para o Serviço de Cardiologia; Sistema de laser de litíase ureteral e renal, bem como de equipamento vocacionado para a cirurgia

endoscópica urológica para o Serviço de Urologia; Intensificador de imagem e de ventilador de anestesia para o Bloco Operatório do Hospital Ortopédico

Sant’Iago do Outão.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Ao nível da reorganização dos sistemas de informação e comunicação do CHS, evidenciam-se as seguintes iniciativas: Desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrado Circuito do Medicamento (projecto iniciado no ano de

2007) tendo em vista a melhoria da organização e racionalização da utilização do uso do medicamento; Instalação do Sistema E-Kanban no Serviço de Gestão de Aprovisionamento e Logística, com o objectivo de

potenciar o sistema de distribuição logística do CHS, reduzindo stocks e assegurando um processo de reposição de material nos serviços mais eficiente;

Implementação do projecto “Consulta a Tempo e Horas”, do programa SIMPLEX; Implementação do sistema aplicacional ASTRAIA no Serviço de Ginecologia / Obstetrícia; Instalação da aplicação SISPAT no Serviço de Anatomia Patológica; Instalação do aplicativo SISQUAL, para a gestão de assiduidade dos profissionais do CHS.

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7.2 A ACTIVIDADE ASSISTENCIAL REALIZADA

O Centro Hospitalar de Setúbal está integrado na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A sua área de influência abrange os concelhos de Sines, Santiago do Cacém, Grândola, Alcácer do Sal, Palmela e Setúbal. No âmbito da Psiquiatria e Saúde Mental, abrange, ainda, o concelho de Sesimbra e no âmbito da Ortopedia abrange todo o distrito de Setúbal, bem como os distritos de Portalegre, Évora, Beja, Faro e Lisboa. O Centro Hospitalar de Setúbal é também centro de referência no âmbito da Nefrologia (Hemodiálise) e de Cardiologia (Rede Nacional de Doenças Cardiovasculares), pela elevada diferenciação de cuidados que estes serviços oferecem. Insere-se numa rede de instituições prestadoras de cuidados de saúde diferenciados no contexto do Serviço Nacional de Saúde, que compreende dois Hospitais de nível 1 (Hospital do Montijo e Hospital do Litoral Alentejano, este situado em Santiago do Cacém), um Hospital Central Especializado (Hospital Ortopédico de Sant’Iago do Outão) e três outros Hospitais (o Hospital de São Bernardo, o Hospital de Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e o Hospital Garcia d’Orta, Hospital Central, em Almada). O Centro Hospitalar de Setúbal trabalha em articulação com os Centros de Saúde da sua área de influência, desenvolvendo a sua actividade numa perspectiva de complementaridade entre os dois hospitais. Promove ainda o ensino, a formação e investigação. O Recenseamento da População e de Habitação de 2001 apurou uma população da sua área de influência com a dimensão de 241.157 habitantes. Relativamente à área específica de Ortopedia, servida somente pelo Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão e sendo este um hospital central especializado, a população da área de influência é de 2.887.765 habitantes que abrange os distritos de Setúbal, Portalegre, Évora, Beja, Faro e Lisboa. O quadro seguinte apresenta a actividade global de 2008 do Centro Hospitalar e comparação face a 2007 e ao planeado para 2008. O ano de 2008 caracterizou-se por um aumento da produção com uma maior incidência na cirurgia de ambulatório, +40,7% de doentes tratados, seguida do ambulatório médico +10,9%, primeiras consultas, +10,4% e urgências, +7%. O Internamento registou uma descida de 4,6% nos doentes saídos.

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R07 R08 Δ P08Internamento s/ Berçário Lotação 411 397 -14 c 413 - Doentes Saídos* 15.258 14.550 -4,6 % 16.088 -9,6 % Dias de Internamento 118.036 116.436 -1,4 % 116.380 0,0 % Demora Média 7,7 8,0 0,3 d - - Taxa de Ocupação % 79,3 79,3 0,0 % - - Doentes Tratados por Cama 37,7 37,3 -0,4 dt - - Tx Mortalidade % 7,05 6,85 -0,2 % Tx Reinternamentos % 1,13 0,96 -0,2 % Índice case-mix 1,0384 1,0410 -Consultas Primeiras 51.280 56.602 10,4 % 54.160 4,5 % Subsequentes 137.056 138.111 0,8 % 132.452 4,3 % Total Consultas 188.336 194.713 3,4 % 186.612 4,3 %% Primeiras Consultas 27,2 29,1 1,8 % 29,0 0,0 %Intervenções - nº cirurgias e nº doentesProgramadas

Convencional Base Cirurgias 6.121 7.087 15,8 % 5.806 22,1 % Nº Doentes 4.136 4.293 3,8 % 4.124 4,1 %Convencional Adicional Cirurgias 1.126 221 -80,4 % 979 Nº Doentes 816 159 -80,5 % 706 -77,5 %Ambulatório Base Cirurgias 2.098 2.092 -0,3 % 2.627 -20,4 % Nº Doentes 1.562 1.759 12,6 % 2.345 -25,0 %Ambulatório Adicional Cirurgias 450 1.406 212,4 % 445 216,0 % Nº Doentes 316 883 179,4 % 404 118,6 %Total Ambulatório

Cirurgias 2.548 3.498 37,3 % 5.417 -35,4 % Doentes 1.878 2.642 40,7 % 3.194 -17,3 %Total Programadas

Cirurgias 9.795 10.806 10,3 % 9.857 9,6 % Doentes 6.830 7.094 3,9 % 7.579 -6,4 %% Doentes Cir. Amb. nos Doentes de Cir. Prog 27,5 37,2 9,7 % 36,3 1,0 %

Urgentes Cirurgias 2.224 2.140 -3,8 % 2.452 -12,7 % Nº Doentes 1.908 1.734 -9,1 % 2.163 -19,8 %

Total Intervenções 12.019 12.946 7,7 % 12.309 5,2 %Total Doentes 8.738 8.828 1,0 % 9.742 -9,4 %

% Doentes Cir. Urg. No Total de Doentes 21,8 19,6 -2,2 % 22,2 -2,6 %Pequenas Cirurgias

Consultas 1.137 1.298 14,2 % 1.125 15,4 %Urgência 6.225 1.189 -80,9 % 10.500 -88,7 %Total Pequenas Cirurgias 7.362 2.487 -66,2 % 11.625 -78,6 %

Hospital Dia Nº Sessões 28.259 26.888 -4,9 % 29.009 -7,3 % Nº doentes 3.598 4.062 12,9 % 4.634 -12,3 % Sessões por doente 7,9 6,6 -1,2 % 6,3 -GDH médicos ambulatórioN.º Doentes Tratados 4.463 4.950 10,9 % 4.406 12,3 %Urgência Geral 80.265 85.893 7,0 % 90.150 -4,7 % Pediátrica 35.442 37.994 7,2 % 32.613 16,5 % Obstetrícia/Ginecologia 13.341 14.161 6,1 % 14.634 -3,2 %Total Urgência 129.048 138.048 7,0 % 137.397 0,5 %Nº médio de Urgências/dia 473 377 -95,5 u 375 1,8 %Serviço DomiciliárioNº consultas médicas 37 22 -40,5 % 48 -54,2 %Nº Visitas Enfermagem 533 472 -11,4 % 550 -14,2 %Nº Outras v isitas 1211 1077 -11,1 % 1.275 -15,5 %Total Serviço Domiciliário 1781 1571 -11,8 % 1.873 -16,1 %MCDT´STotal 1.860.433 1.905.820 2,4 % 1.737.437 9,7 %

Os doentes saídos não incluem Internamentos - 24 horasP08 - Plano de Desempenho 2008R07 - Realizado 2007; R08- Realizado 2008

Total do Centro HospitalarDesvio face ao Programado

Relatório de Actividades e Contas | 2008

21

7.2.1 INTERNAMENTO

Analisando o quadro em baixo verificou-se no Internamento, sem o Berçário, uma diminuição em 2008 de 4,6% nos doentes saídos (DS) com um aumento de 0,3 dias na demora média (DM) e mantendo-se a taxa de ocupação nos 79,3%. Esta variação, tanto de doentes saídos como de demora média, decorreu da transferência de doentes cirúrgicos para ambulatório, pelo aumento da permanência de casos sociais ou de doentes à espera de transferência para a rede de cuidados continuados e pela diminuição da lotação em 14 camas devido a obras no internamento da Medicina Interna.

2007 2008 ∆Doentes Saídos 15.258 14.550 -4,6%Dias de Internamento 118.036 116.436 -1,4%Demora Média (dias) 7,7 8,0 0,3Taxa de Ocupação (%) 79,3 79,3 0,0

Internamento

7.2.1.1 Internamento por Serviço

O quadro da página seguinte mostra, por serviço, a produção de 2007 e de 2008 e indicadores principais do Internamento. Globalmente, mais de metade dos serviços desceram a sua produção em internamento face a 2007, com incidência nas especialidades cirúrgicas que transferiram o tratamento dos doentes para ambulatório. Nas especialidades que aumentaram a produção destacam-se as seguintes que fizeram acompanhar esse aumento por uma descida ou o mesmo valor da demora média: Psiquiatria + 32,3% DS, - 5,2 DM; Oncologia +32,8% DS, 0,0 DM; Oftalmologia +15,5% DS, -0,7 DM; Neonatologia +10,4% DS, 0,8 DM; Neurologia + 8,6% DS, 0,0 DM (se juntarmos a esta especialidade a Unidade de AVC a percentagem de aumento de doentes saídos face a 2007 é de 11,4).

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22

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60,

0%0,

0%0

,0%

3,1%

3,4%

0,4

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711

,8

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quia

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1818

019

525

83

2,3

5.47

95.

919

8,0

28,1

22,9

-5,2

86,4

87,2

0,8

11,8

15,2

3,4

0,5%

0,0%

-0,5

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0%0,

0%0

,0%

208

-19

,4

Urol

ogi

a13

10-3

374

336

-10

,22.

557

1.876

-26

,66,

85,

6-1

,354

,150

,2-3

,929

,133

,64

,50,

0%2,

2%2

,2%

2,8%

1,7%

-1,1

%47

94

2,6

UCIC

OR

66

020

317

5-1

3,8

1.758

1.685

-4,2

8,7

9,6

1,0

80,4

76,3

-4,1

34,8

29,7

-5,2

0,2%

0,2%

0,0

%2,

4%1,1

%-1

,3%

249

42

,3

UCI *

77

010

410

0-3

,82.

243

2.20

1-1

,921

,622

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,486

,386

,40

,015

,715

,3-0

,40,

0%0,

0%0

,0%

25,8

%24

,9%

-0,9

%84

-16

,0

UCM

*6

60

11

0,0

1.264

1.118

-11,

612

64,0

1118,

0-1

46

,058

,836

,9-2

1,9

1,00,

7-0

,30,

0%0,

0%0

,0%

0,1%

0,2%

0,0

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100

,0

S.O

. Ger

al +

24 h

1212

01.4

681.2

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1,9

11.32

111.

445

1,1

7,7

8,8

1,1

258,

125

9,2

1,0

123,

810

9,9

-13

,90,

8%0,

6%-0

,2%

7,0%

6,1%

-0,9

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002

3,6

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iátr

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+24h

44

016

9116

-31,

41.1

591.0

46-9

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99,

02

,279

,171

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,329

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2,5

0,5%

0,2%

-0,3

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1%0,

0%-0

,1%

300

158

,6

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113

97

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15.2

58

14.5

50

-4,6

118

.03

611

6.4

36

-1,4

7,7

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0,3

79

,37

9,3

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37

,83

7,3

-0,4

1,8

7%

1,13

%-0

,7%

5,7

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1,3

%16

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810

,6

Ber

çário

2020

0,0

1.756

1.774

1,0

4.49

44.

669

3,9

2,6

2,6

0,1

61,6

63,9

2,3

88,3

89,4

1,1

0,1%

0,0%

-0,1

%0,

0%0,

0%0

,0%

1.793

1,1

* Est

as U

nida

des

trat

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oen

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rata

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s

po

r C

am

a

PD

20

08

Do

en

tes

S

aíd

os

Relatório de Actividades e Contas | 2008

23

Para melhor visibilidade e compreensão do trabalho de determinadas unidades como a Unidade de Cuidados Intensivos e a Unidade de Cuidados Intermédios de Medicina Interna do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão apresenta-se de seguida um quadro com todos os doentes tratados por estas unidades e não só dos doentes saídos.

2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ UCI 322 358 11,2 2.243 2.201 -1,9 7,0 6,1 -0,8UCM 737 663 -10,0 1.264 1.118 -11,6 1,7 1,7 0,0

Demora Média Internamento c/ Transferências Internas

Doentes Saídos c/ Tranferências Dias de Internamento

7.2.1.2 PSIQUIATRIA – UNIDADE DE DOENTES DE EVOLUÇÃO PROLONGADA (UDEP)

O Serviço de Psiquiatria na sua unidade de evolução prolongada apresenta uma lotação de 44 camas e um total de 50 doentes tratados no ano de 2008.

2007 2008 Δ%Doentes Tratados 59 50 -15,25Tx.de Ocupação 83,9 79,7 -4,2

Psiquiatria - Evolução Prolongada

7.2.1.3 NASCIMENTOS

Em 2008 observou-se um ligeiro aumento no número de nascimentos (+54) e de partos.

1.891 1.935

1.0491.135

842 800

1.903 1.957

Nº. Partos Nº PartosEutócicos

Nº PartosDistócicos

Nascimentos

2007 2008

Relatório de Actividades e Contas | 2008

24

O número de partos distócicos diminuiu num valor de 42 face a 2007. A maior descida foi no tipo de parto por cesarianas com menos 9%.

2007 2008 ∆ %Cesarianas 651 591 -9%Forceps 23 27 17%Ventosas 168 182 8%

Partos Distócicos

As cesarianas têm um peso em 2008 de 30,5% face ao número total de partos, menos 2,3pp que em 2007, os fórceps de 1,4% e as ventosas de 9,4%.

32,8%

1,2%

8,5%

30,5%

1,4%

9,4%

2007 2008

Cesarianas Forceps Ventosas

Relatório de Actividades e Contas | 2008

25

7.2.2 CONSULTA EXTERNA

O gráfico ao lado mostra o número total de consultas médicas e não médicas 2008/2007 e sua variação.

Registou-se em 2008 um aumento no número total de consultas, mais 3,3%. Para este aumento contribuíram as consultas subsequentes em 0,7% e as primeiras em 10,5%. O peso das primeiras consultas médicas no total de consultas foi em 2008 de 29,1%, um aumento de 1,8pp face a 2007. O rácio de consultas/urgências foi em 2008 de 1,4 o que representa um bom indicador da actividade da consulta.

TAXA DE CANCELAMENTOS (TC)

O gráfico ao lado mostra a TC por motivo das consultas com agendamento em 2007 e 2008. A TC totalizou em 2008 22,8% e em 2007 25,7%, registando-se uma descida de 2,9pp. Deste total a maior percentagem de cancelamentos em 2008 é motivada pela falta de doentes, 12,1 % e 10,7% por outros motivos.

52.40457.913

141.071 142.037

193.475 199.950

Primeiras Subsequentes Total

2007 2008

0,7%

10,5%

3,3%

74,3% 11,0% 14,7%

77,2% 10,7% 12,1%

2007

2008

Tx consultas realizadas c/ AgendamentoTx cancelamentos por outros motivosTx cancelamentos por falta de doentes

Relatório de Actividades e Contas | 2008

26

O quadro, a seguir apresentado, mostra, por serviço, a produção de consultas de 2007 e de 2008, primeiras, subsequentes e total, taxa de cancelamentos e taxa de falta de doentes por Serviço.

2007

2008

∆ %

PD

20

0720

0720

08∆

%20

0720

08∆

%20

0720

08∆

%20

0720

08∆

%An

estes

iolog

ia3.3

094.7

0342

,13.2

8628

851

478

,53.5

975.2

1745

,016

,8%14

,8%-2,

0%10

,6%8,9

%-1,

7%Ca

rdiolo

gia2.4

472.8

8718

,01.9

409.6

5510

.458

8,312

.102

13.34

510

,320

,1%13

,7%-6,

4%10

,9%10

,0%-0,

9%Ci

rurgia

Gera

l4.8

144.7

32-1,

75.3

005.9

956.4

647,8

10.80

911

.196

3,66,1

%9,2

%3,1

%11

,3%9,5

%-1,

8%Ci

rurgia

Ped

iátric

a79

565

9-17

,183

41.0

1079

4-21

,41.8

051.4

53-19

,58,0

%7,7

%-0,

3%13

,7%13

,2%-0,

5%Ci

rurgia

Plás

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Rec

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utiva

1.453

1.611

10,9

1.550

2.127

1.957

-8,0

3.580

3.568

-0,3

6,3%

6,0%

-0,3%

12,3%

10,3%

-2,0%

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ato-V

enere

ologia

2.259

2.657

17,6

2.500

2.079

2.506

20,5

4.338

5.163

19,0

4,9%

8,3%

3,4%

24,3%

23,0%

-1,3%

Doen

ças I

nfecc

iosas

1.091

1.200

10,0

1.000

5.761

5.433

-5,7

6.852

6.633

-3,2

6,4%

5,6%

-0,8%

13,9%

13,9%

0,0%

Dor

195

190

-2,6

167

1.138

1.261

10,8

1.333

1.451

8,98,2

%13

,6%5,4

%14

,8%12

,3%-2,

5%En

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391

642

,563

54.6

256.0

7531

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686.9

9132

,710

,7%17

,0%6,3

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,2%9,6

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tomato

logia

542

435

-19,7

600

3.003

2.482

-17,3

3.545

2.917

-17,7

3,5%

8,4%

4,9%

20,1%

15,1%

-5,0%

Gastr

enter

ologia

1.820

2.184

20,0

1.934

6.040

6.534

8,27.8

608.7

1810

,910

,8%8,9

%-1,

9%14

,6%12

,5%-2,

1%Gi

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logia

2.080

1.764

-15,2

2.000

3.303

3.257

-1,4

5.383

5.021

-6,7

10,7%

12,6%

1,9%

15,1%

13,4%

-1,7%

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o-aler

golog

ia61

374

922

,258

52.9

542.6

88-9,

03.5

673.4

37-3,

69,3

%16

,1%6,8

%19

,7%15

,6%-4,

1%Im

uno-H

emote

rapia

807

1.113

37,9

600

5.247

4.686

-10,7

6.054

5.799

-4,2

11,2%

22,2%

11,0%

16,1%

7,2%

-8,9%

Med

icina

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ca e

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o2.0

602.1

635,0

1.976

3.531

3.458

-2,1

5.591

5.621

0,59,5

%8,1

%-1,

4%11

,7%7,3

%-4,

4%M

edici

na In

terna

1.395

1.309

-6,2

1.570

5.525

5.141

-7,0

6.920

6.450

-6,8

8,4%

11,6%

3,2%

12,3%

10,6%

-1,7%

Nefro

logia

731

719

-1,6

570

3.319

3.641

9,74.0

504.3

607,7

11,3%

12,6%

1,3%

12,9%

11,7%

-1,2%

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atolog

ia21

620

3-6,

022

048

442

2-12

,870

062

5-10

,721

,2%10

,8%-10

,4%10

,9%16

,4%5,5

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urolog

ia1.0

861.3

6625

,81.0

003.0

793.1

853,4

4.165

4.551

9,310

,3%16

,5%6,2

%14

,4%9,1

%-5,

3%Ob

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601.9

1322

,61.4

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0729

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2026

,55,5

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,3%1,4

%Of

talmo

logia

7.999

8.389

4,97.7

2012

.221

12.96

06,0

20.22

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5,65,6

%6,3

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ia M

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1.114

1.408

26,4

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11.85

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-1,7

12.96

813

.059

0,71,4

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%20

,0%13

,8%-6,

2%Or

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ia6.2

356.4

253,0

6.200

16.89

615

.950

-5,6

23.13

122

.375

-3,3

19,3%

12,6%

-6,7%

11,0%

9,6%

-1,4%

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inolar

ingolo

gia1.3

421.7

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,32.1

454.2

634.4

083,4

5.605

6.116

9,111

,7%10

,2%-1,

5%14

,0%10

,4%-3,

6%Pe

diatria

979

807

-17,6

1.181

2.345

2.178

-7,1

3.324

2.985

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14,0%

14,6%

0,6%

18,5%

17,0%

-1,5%

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molog

ia92

41.1

1720

,990

03.7

113.7

771,8

4.635

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5,67,7

%7,9

%0,2

%17

,3%14

,9%-2,

4%Ps

iquiat

ria91

378

0-14

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27.8

327.1

16-9,

18.7

457.8

96-9,

713

,6%21

,5%7,9

%26

,4%18

,5%-7,

9%Ur

ologia

1.542

1.805

17,1

1.781

5.848

5.693

-2,7

7.390

7.498

1,516

,3%13

,3%-3,

0%13

,1%11

,3%-1,

8%Ou

tras

- Nutr

ição

595

538

-9,6

188

2.806

2.388

-14,9

3.401

2.926

-14,0

7,3%

13,8%

6,5%

17,1%

14,1%

-3,0%

- Psic

ologia

529

773

46,1

162

1.209

1.538

27,2

1.738

2.311

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2,7%

27,1%

22,8%

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669

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1%2,9

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457

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2%14

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6%

Taxa

de F

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tal

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Esp

ecial

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e

Cons

ultas

Exte

rnas

Relatório de Actividades e Contas | 2008

27

Da análise do quadro relativo às consultas por especialidade, podemos concluir que em 2008 grande parte das especialidades apresentam variações positivas em relação ao ano anterior. De entre as primeiras consultas merecem realce a Endocrinologia, +42,5%; a Anestesiologia, +42,1%; a Imuno-Hemoterapia, +37,9%; a Otorrinolaringologia, +27,3%, a Oncologia, +26,4%, a Neurologia, +25,8%; a Obstetrícia, +22,6%; a Imuno-Alergologia, +22,2%; a Pneumologia, +20,9% e a Gastrenterologia, +20,0%. Destacam-se também a Saúde Ocupacional e as consultas não médicas de Psicologia que aumentaram bastante a sua actividade de primeiras consultas. No total de consultas, merece realce a Anestesiologia, +45%; a Endocrinologia, +32,7%, a Obstetrícia, +26,5%, e a Dermato-Venereologia, +19,0%. O aumento que se regista na Obstetrícia, +22,6%, deve-se à consulta da IVG que tem a seguinte produção de consultas e de procedimentos:

2007 2008Consultas Primeiras 254 663 Subsequentes 536 1235Total 790 1.898

ProcedimentosCirurgias em Ambulatório 8 6Medicamentos em Ambulatório 204 509

IVG

O quadro em baixo mostra as Pequenas Cirurgias efectuadas em Consulta Externa que registaram

um aumento de 14,2% face a 2007.

2007 2008 ∆ %

Consulta Externa 1.137 1.298 14,2

Pequenas Cirurgias

Relatório de Actividades e Contas | 2008

28

Relativamente à lista de espera da consulta externa verificou-se em 2008 um decréscimo de 322 doentes face a 2007, tendo a Oftalmologia apresentado o maior decréscimo, -894 doentes. O quadro seguinte disponibiliza esta informação por serviço.

Sem co nsulta marcada

C o m co nsulta marcada T o tal

Sem co nsulta marcada

C o m co nsulta marcada T o tal

Anestesiologia 0 413 413 0 177 177 -236Cardiologia 37 83 120 26 138 164 44 5Cirurgia Geral 167 126 293 70 183 253 -40 5Cirurgia Pediátrica 6 0 6 8 10 18 12 2Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 7 131 138 17 118 135 -3 5Dermato-Venereologia 1.356 214 1.570 1.236 129 1.365 -205 11Doenças Infecciosas 0 0 0 0 0 0 0 0Dor 0 1 0 1 1 4Endocrinologia 15 80 95 310 62 372 277 10Estomatologia 40 68 108 203 0 203 95 10Gastrenterologia 18 152 170 25 154 179 9 9Ginecologia 152 215 367 271 97 368 1 11Imuno-alergologia 286 0 286 207 39 246 -40 10Imuno-Hemoterapia 0 0 0 0 0 0 0 0Medicina Fisica e Reabilitação 0 34 34 4 14 18 -16 11Medicina Interna 21 59 80 24 30 54 -26 8Nefrologia 15 91 106 11 8 19 -87 6Neonatologia 0 7 7 0 10 10 3 0Neurologia 372 44 416 784 51 835 419 15Obstetrícia 111 32 143 147 52 199 56 3Oftalmologia 1.904 240 2.144 1.053 197 1.250 -894 6Oncologia Médica 6 0 6 9 5 14 8 6Ortopedia 654 214 868 1.136 149 1.285 417 11Otorrinolaringologia 767 76 843 1.240 36 1.276 433 16Pediatria 38 57 95 47 49 96 1 4Pneumologia 63 35 98 14 8 22 -76 5Psiquiatria 469 121 590 240 67 307 -283 11Urologia 66 210 276 13 77 90 -186 4Outras 0 0 0- Nutrição 682 22 704 612 17 629 -75 83- Psicologia 29 12 41 55 55 110 69 55- Saude Ocupacional 0 0 0 0 0 0 0 0

7.281 2.736 10.017 7.763 1.932 9.695 -322

Tempo de espera

(em meses)Consultas Externas Var 08/07

Doentes em espera31-12-2007

Doentes em espera31-12-2008

Relatório de Actividades e Contas | 2008

29

7.2.3 BLOCO OPERATÓRIO

Na área cirúrgica registou-se no ano de 2008 e no total de doentes intervencionados um aumento de 1,0%, com um forte contributo da cirurgia de ambulatório que registou um aumento de 40,7%. A cirurgia convencional programada (base e adicional) teve uma diminuição de 10,1% e a cirurgia urgente também observou uma diminuição de 9,1%. O peso da cirurgia de ambulatório em termos de doentes intervencionados foi em 2008 de 37,2%, um aumento de 9,7 pontos percentuais face a 2007 e em termos de procedimentos cirúrgicos foi de 32,4% em 2008. Para 2009, prevê-se continuar o investimento na Cirurgia de Ambulatório, pelo registo eficaz das intervenções realizadas e funcionamento de um espaço próprio para o desenvolvimento desta actividade no HSB. O quadro seguinte mostra, por especialidade cirúrgica, a actividade de cirurgia programada base (convencional e ambulatório) e a cirurgia urgente, por serviço, em 2007 e 2008.

7.247 2.548 2.224

7.308 3.498 2.140

2007

2008

Doentes Intervencionados

Cir. Convencional Cirurgia de Ambulatório Cirurgia Urgente

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Da análise do quadro observa-se um aumento global de 6,2% na cirurgia programada base (convencional e de ambulatório). Os Serviços que mais contribuíram para este aumento foram a Oftalmologia, +18,2%, a Otorrinolaringologia, +11,7%, a Nefrologia, +9,7%, a Urologia, +8,1%, a Ortopedia, +6,9%, a Cirurgia Geral, +3,1% e a Cardiologia com 224 doentes registados em 2008. Na actividade cirúrgica programada adicional (ver quadro em baixo) registou-se uma descida de 8,0% em 2008 face a 2007, por via da cirurgia adicional convencional, -80,5%. A cirurgia adicional de ambulatório registou um aumento de 179,4%.

2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ %Cirurgia Geral 134 26 -80,6 14 84 500,0 148 110 -25,7Cirurgia Pediátrica 10 0 -100,0 73 0 -100,0 83 0 -100,0Cirurgia Plástica 37 1 -97,3 44 81 84,1 81 82 1,2

Estomatologia 12 0 -100,0 2 3 50,0 14 3 -78,6

Ginecologia 39 12 -69,2 1 55 - 40 67 67,5

Obstetrícia 0 0 - 0 0 - 0 0 -

Oftalmologia 12 6 -50,0 0 340 - 12 346 2783,3

Ortopedia 452 77 -83,0 173 233 34,7 625 310 -50,4

Otorrinolaringologia 58 23 -60,3 7 27 285,7 65 50 -23,1Urologia 62 14 -77,4 2 60 - 64 74 15,6Total 816 159 -80,5 316 883 179,4 1.132 1.042 -8,0

Cirurgia Ambulatório Total DoentesProdução Adicional - Doentes Intervencionados

Serviço Cirurgia Convencional

2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ % 2007 2008 ∆ %Cardiologia 131 180 37,4 36 44 22,2 167 224 34,1 24 10 -58,3 191 234 22,5Cirurgia Geral 948 915 -3,5 28 91 225,0 976 1.006 3,1 635 658 3,6 1.611 1.664 3,3Cirurgia Pediátrica 72 45 -37,5 92 120 30,4 164 165 0,6 22 3 -86,4 186 168 -9,7Cirurgia Plástica 223 212 -4,9 255 252 -1,2 478 464 -2,9 40 37 -7,5 518 501 -3,3Dermatologia 0 0 - 240 196 -18,3 240 196 -18,3 0 0 - 240 196 -18,3Estomatologia 56 42 -25,0 24 29 20,8 80 71 -11,3 1 0 - 81 71 -12,3Gastrenterologia 1 1 0,0 181 112 -38,1 182 113 -37,9 6 1 -83,3 188 114 -39,4Ginecologia 348 324 -6,9 3 42 1300,0 351 366 4,3 93 50 -46,2 444 416 -6,3Nefrologia 9 12 33,3 239 260 8,8 248 272 9,7 0 0 - 248 272 9,7Obstetrícia 0 4 - 3 88 - 3 92 - 940 703 -25,2 943 795 -15,7Oftalmologia 497 608 22,3 106 105 -0,9 603 713 18,2 14 4 -71,4 617 717 16,2Ortopedia 1452 1486 2,3 319 408 27,9 1.771 1.894 6,9 110 247 124,5 1.881 2.141 13,8Otorrinolaringologia 163 180 10,4 0 2 - 163 182 11,7 5 10 100,0 168 192 14,3Urologia 236 284 20,3 36 10 -72,2 272 294 8,1 18 11 -38,9 290 305 5,2Total 4.136 4.293 3,8 1562 1759 12,6 5.698 6.052 6,2 1.908 1.734 -9,1 7.606 7.786 2,4

Bloco Operatório - Doentes Intervencionados por Serviço

Cirurgia ConvencionalCirurgia Urgente Total Doentes

Cirurgia Programada BaseTotal CirurgiaProgramada

Cirurgia de Ambulatório

Serviço

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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À data de 31-12-2008 estavam 4427 doentes em lista de espera a aguardar cirurgia com uma mediana de tempo de espera de 6,3 meses. O quadro em baixo mostra estes dados por Serviço:

Cardiologia 22 1,7 19 2,3 -3 0,7Cirurgia Geral 1298 5,4 1037 6,7 -261 1,3Cirurgia Pediátrica 151 7,3 50 1,7 -101 -5,6Cirurgia Plástica 365 6,6 249 7,2 -116 0,6Dermatologia 59 2,8 34 6,8 34 6,8Estomatologia 82 4,2 46 8,35 -36 4,2Ginecologia 208 3,3 209 5,1 1 1,8Nefrologia 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Obstetrícia 0 0,0 0 0,0 0 0,0Oftalmologia 659 4,4 644 4,7 -15 0,3Ortopedia 1830 5,2 1543 6,3 -287 1,1Otorrinolaringologia 525 5,4 319 6,9 -206 1,5Urologia 306 3,2 277 6 -29 2,9Total 5505 5,1 4427 6,3 -1078 1,2

Serviço

Lista de Espera Cirúrgica

Doentes em espera

Mediana Tempo Espera (meses)

31-12-200831-12-2007 Variação 08/07

Doentes em espera

Doentes em espera

Mediana Tempo Espera (meses)

Mediana Tempo Espera (meses)

Face a igual período de 2007, verifica-se uma redução da lista de doentes em espera, -1078, e um aumento na mediana de tempo de espera, +1,2 meses. O Serviço que mais reduziu o tempo de espera foi a Cirurgia Pediátrica, -5,6 meses e o Serviço que mais aumentou o tempo de espera foi a Dermatologia, +6,8 meses.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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7.2.4 HOSPITAL DE DIA

Verificou-se uma diminuição em 2008 de 2,3% nas sessões de hospital de dia mas um aumento de 18,4% no número de doentes. Estes números incluem as sessões de Hospital de Dia de tratamentos possíveis de incluir em GDH Médico de Ambulatório.

2007 2008 ∆ %Nº. Sessões 32.412 31.671 -2,3Nº. Doentes 4.244 5.023 18,4

Hospital Dia

O quadro em baixo mostra, por hospital de dia, a produção de 2008 e de 2007 em número de sessões, número de doentes e número de sessões por doente.

2007 2008 ∆ %2008 s/ GDHMA

2007 2008 ∆ %2008 s/ GDHMA

2007 2008 ∆ %

Infecciologia 776 723 -6,8 677 183 143 -21,9 137 4,2 5,1 19,2Psiquiatria 3.653 4.478 22,6 4.478 15 302 1913,3 302 243,5 14,8 -93,9Unidade Dor 2.035 2.142 5,3 1.816 293 338 15,4 319 6,9 6,3 -8,8Hematologia 581 211 -63,7 211 100 54 -46,0 54 5,8 3,9 -32,7Oncologia Médica 11.261 10.680 -5,2 7.182 1.239 1.278 3,1 751 9,1 8,4 -8,1Neurologia 1.075 1.110 3,3 1.110 153 164 7,2 164 7,0 6,8 -3,7Nefrologia 2.616 1.752 -33,0 1.741 492 457 -7,1 457 5,3 3,8 -27,9Pneumologia 410 401 -2,2 288 276 276 0,0 218 1,5 1,5 -2,2Gastro 492 565 14,8 565 245 221 -9,8 221 2,0 2,6 27,3Pediatria 954 933 -2,2 891 438 401 -8,4 398 2,2 2,3 6,8Cardiologia 19 620 3163,2 329 18 549 2950,0 259 1,1 1,1 7,0Urologia 519 341 -34,3 218 160 101 -36,9 81 3,2 3,4 4,1Cirurgia Geral - 7 - 7 - 1 - 1 - 7,0 -Imunohemoterapia - 421 - 421 - 165 - 165 - 2,6 -Medicina Interna 1.215 2.007 65,2 2.007 290 471 62,4 471 4,2 4,3 1,7Sub Total 25.606 26.391 3,1 21.941 3.902 4.921 26,1 3.998 6,6 5,4 -18,3Hemodiálise 6.806 5.280 -22,4 4.947 342 102 -70,2 64 19,9 51,8 160,1Total 32.412 31.671 -2,3 26.888 4.244 5.023 18,4 4.062 7,6 6,3 -17,4

Nota: 2008 s/ GDHMA - Sessões de Hdia de 2008 sem as sessões que deram origem a GDH Médico de Ambulatório

Nº Doentes Sessões Sessões por Doente Sessões Hospital Dia por Serviço

Retirando o efeito das sessões de Hospital de Dia que deram origem a GDH Médico de Ambulatório, fica-se com um total de sessões de 21.941 e um número de doentes de 3.998. Em 2008 o hospital de dia de Hematologia foi integrado no hospital de dia de Imuno-Hemoterapia e por essa razão o decréscimo observado de 63,7%.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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O aumento na Cardiologia deveu-se ao registo da Hemodinâmica passar a ser efectuado nesta linha de produção.

7.2.5 GDH’S MÉDICOS DE AMBULATÓRIO

Esta linha de actividade pressupõe o tratamento de doentes em ambulatório, num período inferior a 24 horas, em ambiente de Hospital de Dia, MCDT’s, consulta ou internamento, em que os procedimentos para o seu tratamento recaiam num dos Grupo de Diagnóstico Homogéneo (GDH’s) considerados como ambulatório médico na Portaria nº 110-A/2007, de 23 de Janeiro. Conforme análise do quadro seguinte, a produção total nesta linha de actividade foi de 4.950 tratamentos, +10,9% que em 2007, tendo os tratamentos de Quimioterapia o maior peso, 74,9% em 2008.

2007 2008 Peso ∆ %Dor 222 326 6,6 46,8%Gastro 2 0 -Hemodiálise 296 333 6,7 12,5%Hemodinâmica 310 458 9,3 47,7%Nefrologia 0 11 0,2 -Neurologia 2 0 0,0 -Pneumologia 124 113 2,3 -8,9%Quimioterapia 3.507 3.708 74,9 5,7%Urologia 0 1 0,0 -

Total 4.463 4.950 100 10,9%

GDH Médicos de Ambulatório

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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7.2.6 URGÊNCIA

No ano de 2008 registou-se uma subida de 7,0% face a 2007 no número total de doentes socorridos. Este acréscimo foi influenciado pelo encerramento no dia 11 de Junho de 2007 do Serviço de Atendimento de Doentes Urgentes (SADU), localizado nas instalações do Hospital de São Bernardo.

2007 2008 ∆ 2007 2008 ∆ 2007 2008 ∆ 2007 2008 ∆Doentes Socorridos 80.265 85.893 7,0% 35.442 37.994 7,2% 13.341 14.161 6,1% 129.048 138.048 7,0%

Doentes Socorridos/dia 220 235 15 97 104 7 37 39 2 354 377 24

UrgênciaGeral Pediátrica Ginecologia / Obstetrícia Total

O peso da urgência geral em 2008 no total de urgências foi de 62,2%, a urgência pediátrica foi de 27,5% e a de Ginecologia/obstetrícia foi de 10,3%. O número médio de doentes socorridos por urgência em 2008 em período diurno e nocturno por dias úteis e fins-de-semana foi o seguinte:

[08-24[ [00-08[ [08-24[ [00-08[Urgência Geral 18.390 3.059 57.273 7.171Urgência Pediátrica 8.998 1.103 25.415 2.478Urgência Obstétrica 2.654 328 10.480 699Total 30.042 4.490 93.168 10.348

Fins-de -semana Dias Úteis2008

Urgências por dias de semana

62,2% 62,2%

27,5% 27,5%

10,3% 10,3%

Geral Pediátrica Ginecologia /Obstetrícia

2007 2008

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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O número de pequenas cirurgias efectuadas na urgência foi de 1189 em 2008. Este valor não reflecte a realidade dado que neste momento e devido à informatização da Urgência não é possível dar os valores finais.

2007 2008 ∆ %Urgência 6.225 1.189 -80,9

Pequenas Cirurgias

7.2.6.1 DISTRIBUIÇÃO DA URGÊNCIA POR PROVENIÊNCIA

0,0%

0,1%

0,0%

0,5%

0,0%

1,5%

6,7%

91,0%

Geral Autorizações Médicas Serviços do Hospital São Bernardo

Clínicas Privadas Saúde 24

SADU Outro Hospital

Centros de Saúde Exterior

0,0%

0,0%

0,1%

2,0%

0

0,5%

3,9%

93,4%

PediátricaAutorizações Médicas Serviços do Hospital São Bernardo

Clínicas Privadas Saúde 24

SADU Outro Hospital

Centros de Saúde Exterior

Relatório de Actividades e Contas | 2008

36

0,0%

0,1%

0,0%

0,4%

0,0%

2,7%

4,2%

92,5%

ObstétricaAutorizações Médicas Serviços do Hospital São Bernardo

Clínicas Privadas Saúde 24

SADU Outro Hospital

Centros de Saúde Exterior

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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7.2.7 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados no Hospital registaram um aumento de 2,4% face ao ano anterior.

Se analisarmos o peso das diferentes linhas de produção no total de exames realizados no Hospital e no exterior, a consulta apresenta o maior peso nos dois casos, 40,9% e 87,2% respectivamente. A urgência, a seguir às consultas, é a que mais contribui para os exames realizados no hospital com 28,5%, seguido do internamento com 25,1%, hospital de dia, outros e exames requisitados do exterior.

Quanto aos exames realizados no exterior a seguir às consultas, é o internamento que mais contribui com 5,9% seguido de outros e hospital de dia.

2007 2008 Δ %Imagiologia 161.482 147.527 -8,6Anatomia Patológica 15.425 16.072 4,2Análises Clínicas 1.018.647 1.040.316 2,1Medicina Nuclear 0 0 -Gastrenterologia 10.316 12.012 16,4Medicina Fisica Reabilitação 345.174 354.626 2,7Litotrícia 0 0 -Radioterapia * 0 0 -Cardiologia 27.700 30.833 11,3Neurofisiografia 4.108 3.362 -18,2Oftalmologia 5.135 4.905 -4,5Pneumologia/Alergologia 20.033 20.553 2,6Urologia 2.376 2.116 -10,9ORL 1.963 2.123 8,2Imuno-Hemoterapia 179.968 174.119 -3,3Ginecologia/Obstetrícia 12.733 15.340 20,5Dermatologia 2.033 1.937 -4,7Psiquiatria 7.203 12.534 74,0Pediatria 2.167 2.205 1,8Acessos Vasculares 0 0 -Psiquiatria Forense 197 167 -15,2Estomatologia 1.902 1.480Anestesiologia 119 183Cirurgia Pediátrica 411 394Oncologia Médica 24.255 28.393Cirurgia Plástica 736 672Medicina Interna/Hematologia 3.039 3.610Infecciologia 1.117 1.275Unidade de Dor 4.493 4.796Cirurgia Geral 2.073 2.507Nefrologia 5.628 21.763Totais 1.860.433 1.905.820 2,4* Nos exames para o exterior de radioterapia o número de 2007 é nº de doentes, enquanto que em 2008 é número de sessões

Serviços Realizados no Hospital

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

MCDT realizados no Exterior

87,2%

6,6%0,0%

5,9%0,3% 0,0%

Urgência Consulta Internamento Hospital Dia Outros Exterior

MCDT realizados no Hospital

28,5%

40,9%

25,1%5,0%

0,0%0,4%

Urgência Consulta Internamento Hospital Dia Outros Exterior

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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7.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS

Indicadores Económico Financeiros 2007 2008 Imobilização Capitais Permanentes -0,57 -0,85 Fundo de Maneio Líquido -58.515.575,04 -70.496.152,22 Imobilizações dos Cap. Próprios -0,57 -0,85 Capacidade de Endividamento 1,0 1,0 Autonomia Financeira -0,24 -0,30 Solvabilidade 0,80 0,77 Liquidez Geral 0,47 0,50 Liquidez Reduzida 0,45 0,49 Liquidez Imediata 0,27 0,24 Prazo médio de Recebimentos (Dias) 50 47 Prazo Médio de Pagamentos (Dias) 942 100 Taxa de Rentabilidade Capitais Próprios 72,4% 0,4% Taxa Rentabilidade das Vendas -17,3% -11,8% Taxa Rentabilidade do Investimento Total -17,6% -10,3% Taxa Interna Rentabilidade (TIR) -11,7% -7,2%

Após análise dos rácios de Imobilização dos Capitais Permanentes, em 2008, o valor do imobilizado líquido é superior ao valor, quer dos capitais próprios, quer dos capitais permanentes. No que se refere ao Indicador de Solvabilidade, este rácio indica-nos o grau de independência do Centro Hospitalar face aos credores. Quanto mais elevado for este indicador maior a garantia de reembolso que o Centro Hospitalar oferece aos seus credores. Em 2008, este indicador situa-se em 0,77 sendo um valor já um valor inferior ao verificado no ano de 2007 (0,80). Um outro rácio que importa referenciar é o de Autonomia Financeira que, em 2008, continua a apresentar um valor negativo de 0,30, que decorre do facto dos capitais próprios continuarem a ser negativos, decorrentes dos prejuízos acumulados ao longo dos anos.

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O Prazo Médio de Recebimentos situa-se, em 2008, em 47 dias, tendo sofrido uma diminuição de 3 dias, relativamente ao ano anterior. O Prazo Médio de Pagamentos que se encontra em 100 dias sofreu também uma relevante diminuição de 842 dias, relativamente ao ano anterior, tendo o Centro Hospitalar de Setúbal conseguido recuperar a dívida aos fornecedores, no âmbito do Fundo Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS.

7.4 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

2007 % 2008 %Dirigente 15 0,7% 15 0,7%Médico 342 16,5% 348 16,4%Enfermagem 629 30,3% 645 30,4%Téc. Diag. Terap. 143 6,9% 149 7,0%Outros Técnicos 66 3,2% 80 3,8%Administrativo 198 9,5% 216 10,2%Outro Pessoal 684 32,9% 670 31,6%Total 2.077 100,0% 2.123 100,0%

Evolução da Contagem do N.º Efectivos do CHS

O total de pessoal acima referido no ano de 2008 inclui trabalhadores com vínculo à função pública, sob regime de contrato individual de trabalho e ainda 58 colaboradores em regime de prestação de serviços.

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Evolução Etária

2007 2008

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7.5 INVESTIMENTO

Investimento Valor %

Imobilizações Corpóreas 4.009.864,66 65,10%Terrenos e Recursos Naturais 3.672,00 0,00%Edifícios e Outras Construções 2.030.022,08 33,00%Equipamento Básico 1.388.891,71 22,60%Equipamento de Transporte 1.122,20 0,00%Ferramentas e Utensílios 704,45 0,00%Equipamento Administrativo 585.452,22 9,50%Outras Imobilizações Corpóreas 0,00 0,00%

Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00%

Despesas de Instalação 0,00 0,00%

Imobilizações em Curso 2.143.141,26 34,80%

Total 6.153.005,92 100%

Investimento por Rubricas2008

O Investimento efectuado pelo Centro Hospitalar, em 2008, totaliza 6.153.005,92 Euros. Quanto à natureza do investimento realizado conclui-se ao nível do Imobilizado Corpóreo, as rubricas de Edifícios e Outras Construções e Equipamento Básico representam 33% e 22,6%, respectivamente, do total do investimento. De salientar que o Imobilizado em Curso representa cerca de 35%.

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7.6 PROVISÕES DO EXERCÍCIO

A provisão para dívidas de clientes de cobrança duvidosa foi reduzida em 121.366,03 €, para todas as dívidas de clientes (privados), cujos saldos se apresentavam em mora há mais de um ano. Para os clientes públicos não foi efectuada qualquer provisão, uma vez que se entendeu que não fazia sentido considerar clientes públicos como clientes de cobrança duvidosa. Foi constituída uma provisão para processos judiciais em curso no valor de 162.054,62 Euros para fazer face aos encargos que a empresa poderá vir a suportar com os processos pendentes em tribunal, à data de 31 de Dezembro de 2008. Este cálculo foi efectuado, tendo por base o mapa dos referidos processos remetida pelo Gabinete Jurídico aos Serviços Financeiros e ainda o parecer do Advogado do Centro Hospitalar, que refere quais os valores a considerar de provisão, relativos aos processos que poderão vir a obter sentença desfavorável.

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8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O Resultado Líquido apurado no exercício apresenta um valor de – 11.214.356,83 €, sendo a proposta de aplicação de resultados do Conselho de Administração, obtidos no período de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2008, a seguinte: 100% para Resultados Transitados no montante de - 11.214.356,83 €. Setúbal, 30 de Março de 2009. O Conselho de Administração

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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9. O GOVERNO DA SOCIEDADE

De acordo com os termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, sobre os Princípios de Bom Governo das empresas no âmbito do Sector Empresarial do Estado, o Centro Hospitalar de Setúbal tem trabalhado no sentido de desenvolver uma cultura de prestação de serviço público, firmada nas seguintes linhas estratégicas de desenvolvimento: Promoção do acesso, implementando acções de organização de serviços que aumentem a possibilidade do

cidadão obter a prestação de cuidados de saúde necessária, no momento em que deles necessita e a um custo adequado;

Qualidade e humanização, aliando o esforço de melhoria contínua da qualidade a um acréscimo dos níveis de humanização;

Aumento da capacidade operacional de prestação de cuidados de saúde em ambiente de ambulatório, enquanto forma alternativa ou complementar à prestação de cuidados de internamento tradicional, donde se destaca a cirurgia de ambulatório, a gestão de altas e os cuidados continuados;

Os sistemas de informação e de comunicação enquanto elementos preponderantes na optimização do funcionamento da organização e no processo de tomada de decisões assente em evidência;

A componente formativa como meio de desenvolvimento de uma cultura institucional firmada num processo de identificação participada de necessidades;

O incentivo ao desenvolvimento de uma cultura de segurança para utentes e profissionais, alicerçada numa gestão do risco estruturada e participada nas áreas clínicas e não clínicas;

O investimento orientado para a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos, na criação de valor em saúde e na satisfação dos profissionais.

9.1 IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE

MISSÃO O Centro Hospitalar de Setúbal trabalha para ser reconhecido como uma instituição de referência no desenvolvimento de técnicas eficientes, diferenciadas e inovadoras, no tratamento em ambulatório e internamento. Pretende diferenciar-se pela sua especificidade e acessibilidade, pelo compromisso com o doente,

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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assumindo-se como um centro de elevada competência na organização assistencial e no desenvolvimento e inovação na prestação de cuidados de saúde. O CHS tem como missão a promoção da saúde a todos os cidadãos no âmbito das responsabilidades e capacidades dos hospitais que o compõem, prestando cuidados de saúde especializados, com respeito pela dignidade dos doentes, e estimulando o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, num quadro de qualidade, eficiência e eficácia organizativa.

OBJECTIVOS O CHS intervém de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação, cumprindo os Contratos-Programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede de prestação de cuidados de saúde. O Centro Hospitalar desenvolve ainda actividades complementares, como as de ensino pré e pós graduado, de investigação e de formação, submetendo-se à regulamentação de âmbito nacional que reja a matéria dos processos de ensino-aprendizagem no domínio da saúde, sem prejuízo de se permitir a celebração de contratos para efeitos de organização interna, repartição do investimento e compensação dos encargos que forem estipulados.

OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO PÚBLICO O CHS compromete-se a assegurar a produção correspondente às prestações de saúde constantes no Contrato-Programa 2008, bem como todas as obrigações acessórias e os programas específicos no mesmo previstas. Para além das obrigações acima referidas, o CHS assume o compromisso de garantir o funcionamento dos Serviços de Urgência Geral, Pediátrico e de Obstetrícia e Ginecologia, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. O Serviço de Urgência foi dotado de um sistema acreditado de triagem de prioridades, resultando num atendimento dos utentes dentro dos tempos de espera adequados, em função das necessidades de prestação de cuidados assistenciais.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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Paralelamente, o CHS deverá estabelecer mecanismos de comunicação e articulação com os centros de saúde situados na sua área de influência, tendo por fim assegurar a melhor coordenação das respectivas actividades, designadamente: Optimizar a utilização dos recursos hospitalares; Assegurar o acesso dos utentes inscritos nos centros de saúde situados na respectiva área de influência; Assegurar o acompanhamento dos doentes que necessitem de cuidados após a alta, no contexto dos

serviços domiciliários; Assegurar o acesso aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica existentes no Centro

Hospitalar, de acordo com a capacidade instalada, aos utentes inscritos nos centros de saúde situados na respectiva área de influência.

TERMOS CONTRATUAIS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO O Contrato-Programa 2008 está sujeito às cláusulas contratuais gerais aprovadas pelo Despacho do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, cujas partes (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP, Administração Central do Sistema de Saúde, IP e Instituto e o Centro Hospitalar de Setúbal, EPE) reciprocamente aceitam. A produção contratada constante no Contrato-Programa respeita apenas aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, não considerando os cuidados prestados a utentes beneficiários dos serviços de saúde das Regiões Autónomas, de subsistemas públicos e privados e de quaisquer outros terceiros legal ou contratualmente responsáveis.

MODELO DE FINANCIAMENTO SUBJACENTE À PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO Nos termos previstos no artigo n.º 12, do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, os Hospitais Entidade Pública Empresarial (EPE) são financiados nos termos da base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º27/2002, de 8 de Novembro. Ainda à luz deste artigo, o pagamento dos actos e actividades dos Hospitais EPE pelo Estado é realizado através de Contratos-Programa a celebrar com o Ministério da Saúde, no qual se estabelecem os objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos para os prosseguir, os

Relatório de Actividades e Contas | 2008

46

indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e do nível de satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas pelas partes, tendo como referencial os preços praticados no mercado para os diversos actos clínicos. Nos termos previstos no artigo 5.º, alínea d) do Anexo à Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, as diversas actividades realizadas no contexto dos Hospitais EPE são remuneradas em função da valorização dos actos e serviços prestados, tendo por referencia a tabela de preços constante do Anexo I do Contrato-Programa 2008. As Administrações Regionais de Saúde poderão ainda reforçar o valor de convergência de acordo com o cumprimento, pelas unidades de saúde, de objectivos de qualidade e eficiência institucionais, regionais e globais, a fixar em sede de acompanhamento da execução do Contrato-Programa.

9.2 ÓRGÃOS SOCIAIS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presidente: Alfredo Lacerda Cabral Directora Clínica: Luísa Maria Pincho Santana Silva Enfermeira Directora: Olga Maria Santos Ferreira Vogal Executivo: José Carlos Freixinho Vogal Executivo: Ricardo Silva Santos Fiscal Único Efectivo – Reinaldo Soares, Rogério Coelho & José Jacob, SROC Fiscal Único Suplente – Mariquito, Correia & Associados, SROC

ESTATUTO REMUNERATÓRIO O estatuto remuneratório fixado para os membros do Conselho de Administração é o seguinte: Presidente do CA Grupo B1 – Remuneração Base: 4.204,18 EUR Vogal Executivo Grupo B1 – Remuneração Base: 3.655,81 EUR Directora Clínica (Escalão 3, Índice 155) – Remuneração Base: 5.367,59 EUR Enfermeira Directora Grupo B – Remuneração Base: 3.655,81 EUR

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47

Relativamente ao Fiscal Único, o encargo suportado pelo CHS por trimestre, ascende aos 4.800,00 EUR, acrescendo o IVA à taxa em vigor.

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Relatório de Actividades e Contas | 2008

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FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Presidente do Conselho de Administração assegura o pelouro de Planeamento, Análise e Controlo de Gestão. A Directora Clínica e a Enfermeira Directora desempenham as funções inerentes aos cargos e específicas na sua área, no pelouro do planeamento. O Vogal José Carlos Freixinho tem a seu cargo os seguintes pelouros: Serviço de Gestão e Administração de Pessoal; Serviço de Gestão de Compras, Logística e Distribuição; Serviço de Instalação e Equipamentos; Serviço de Gestão Hoteleira; Gabinete Jurídico.

O Vogal Ricardo Silva Santos é responsável pelos seguintes pelouros: Serviços Financeiros; Serviço de Gestão de Doentes; Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação.

9.3 PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS DO CHS O Centro Hospitalar de Setúbal rege-se pelo regime jurídico aplicável às Entidades Públicas Empresariais, com as especificidades previstas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro e nos respectivos estatutos, bem como nos regulamentos internos e nas normas em vigor para o Serviço Nacional de Saúde que não contrariem as normas previstas no citado diploma. O Regulamento Interno do CHS foi ratificado pelo Conselho de Administração a 21 de Setembro de 2006, tendo sido homologado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo em 13 de Fevereiro de 2007.

Relatório de Actividades e Contas | 2008

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TRANSACÇÕES RELEVANTES COM OUTRAS ENTIDADES Até à data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 17/2008, de 29 de Janeiro, todos os procedimentos de aquisição de bens e serviços do CHS tiveram como base e respeitaram o disposto no Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho (referente à aquisição de bens e serviços) e no Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março (no âmbito das empreitadas), quer no que diz respeito ao tipo de procedimento a adoptar (ajuste directo, concurso público, concurso limitado, etc.) quer no respeito pelos princípios básicos neles enunciados (igualdade, transparência, concorrência, legalidade e imparcialidade). Com a entrada do novo normativo, todos os procedimentos de aquisição foram ajustados à nova realidade. Como complemento aos diplomas acima mencionados, o CHS rege-se ainda pelo procedimento interno para aquisição de bens e serviços, implementado no âmbito do processo de acreditação da qualidade. É a seguinte a lista de fornecedores do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE que representam mais de um milhão de Euros de fornecimentos e serviços externos no ano de 2008:

FornecedoresA.D.S.E.ABBOT LABORATORIOS LDAARS L V TEJO - SUB REG SETUBALGILEAD SCIENCES, LDA.GLAXOSMITHKLINE-PROD.FARMAC.,LDA.ISS FACILITY SERV.-GEST. MAN.EDIF LMEDTRONIC PORTUGAL - COM DIST APARELHOSOCTAPHARMAROCHE FARMACEUTICA QUIMICA LDASERUNION - RESTAURANTES DE PORTUGAL S.A.SUCH (SERVICOS UTILIZ COMUM HOSPITAIS)

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL Desde a constituição do CHS que tem vindo a ser desenvolvida uma política de contenção / redução de custos e acréscimo de proveitos, e que da qual resultou numa redução do resultado líquido do exercício de 27 milhões negativos em 2005, para 11,2 milhões de Euros negativos no ano de 2008.

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Para o efeito, o Conselho de Administração traçou um conjunto de medidas dirigidas à continuação da reestruturação e beneficiação de serviços na vertente da melhoria organizacional, tendo sempre presente a necessidade de criar as condições à sustentabilidade económica e financeira do Centro Hospitalar. O nível de redução do resultado líquido de 2008 teve em conta as seguintes condicionantes: O nível de diferenciação do CHS no contexto da Rede Nacional de Doenças Cardiovasculares, face à

diferenciação já existente nos Serviços de Cardiologia e de Neurologia, após a criação da Via Verde Coronária e Via Verde AVC. Esta medida implicou a ampliação do funcionamento da Hemodinâmica, a instalação de uma Unidade de Internamentos Rápidos e a criação da Unidade AVC no âmbito da Neurologia;

O alargamento do protocolo com o Hospital de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro, tendo o CHS assumido o compromisso de receber doentes com enfarte agudo do miocárdio da área de influência daquele hospital, incluindo urgências;

Implementação do sistema de triagem de prioridades de Manchester no Serviço de Urgência, que coincidiu com o encerramento do SADU localizado nas instalações do Hospital de São Bernardo;

Estas acções, embora geradoras de proveitos, implicaram acréscimos de despesa com pessoal e com material de consumo clínico, em especial na Hemodinâmica.

Paralelamente, foram desenvolvidas acções de reorganização, das quais se destaca: O redimensionamento das unidades de internamento de Ortopedia, tendo sido proposto a reconversão de

algumas camas de agudos para a instalação de uma unidade de convalescença no Hospital do Outão; O desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrado do Circuito do Medicamento, o qual irá contribuir para a

melhoria de organização e contenção de custos nos próximos anos. Ao longo do ano de 2008, o CHS desenvolveu um conjunto de iniciativas e investimentos, nomeadamente: Ao nível das infra-estruturas Abertura das novas instalações da área de ambulatório do Serviço de Oncologia Médica; Início das obras de remodelação do Serviço de Medicina Interna – construção de galerias de circulação

horizontal entre os dois edifícios principais (1.ª fase) e beneficiação dos pisos 3 e 4 da edificação inicial (2.ª fase);

Execução das obras de beneficiação do Serviço de Imunoalergologia; Início do funcionamento da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Hospital de São Bernardo;

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Beneficiação das instalações do Serviço de Farmácia do Hospital de São Bernardo; Requalificação da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) do Hospital de São Bernardo.

No âmbito da melhoria da qualidade Atribuição de Acreditação Total da Qualidade em Saúde do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão pelo

CHKS – Healthcare Accreditation and Quality Unit; Continuação do processo de Acreditação Total da Qualidade em Saúde de todo o Centro Hospitalar de

Setúbal pelo CHKS; Implementação do Sistema Integrado de Distribuição Logística – eKanban (projecto em fase de execução); Certificação da Farmácia Hospitalar (em curso); Certificação dos laboratórios de análises clínicas (projecto em curso).

Ao nível dos sistemas de informação e equipamentos: Implementação do projecto “Consulta a Tempo e Horas”, do programa SIMPLEX; Implementação do sistema ASTRAIA no Serviço de Ginecologia / Obstetrícia; Implementação do sistema SISPAT no Serviço de Anatomia Patológica; Implementação de sistema de informação, acompanhamento e monitorização dos Planos de Acção dos

serviços; Instalação de equipamento de tomografia axial computorizada no Serviço de Imagiologia; Instalação de ecógrafos nos Serviços de Imagiologia, Ginecologia / Obstetrícia e Urologia; Fornecimento de ecocardiógrafo para o Serviço de Cardiologia; Fornecimento de laser de litíase ureteral e renal e de equipamento para cirurgia endoscópica urológica para

o Serviço de Urologia; Instalação de equipamento intensificador de imagem no Bloco Operatório do Hospital Ortopédico Sant’Iago

do Outão.

No contexto da melhoria da organização Transferência da Consulta Externa de Psiquiatria para instalações do Hospital de São Bernardo (antigo

SADU); Execução do programa de reestruturação dos serviços de internamento por áreas afins; Alargamento a todos os dias da semana da actividade da Unidade de Hemodinâmica de urgência; Alargamento da cobertura de cirurgia traumatológica de urgência no Bloco Operatório do Hospital de São

Bernardo a todos os dias da semana;

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Implementação do agendamento para marcação de meios complementares de diagnóstico e terapêutica em alguns serviços;

Implementação do projecto “Nascer Cidadão”. No que concerne ao cumprimento dos princípios dominantes a uma adequada gestão empresarial, o CHS tem promovido a igualdade de oportunidades, respeito pelos direitos humanos de não discriminação, no cumprimento da legislação em vigor nesta matéria, nomeadamente no que respeita à política de contratações, de remunerações e de atribuição de todos os direitos e regalias previstos na legislação. Ao nível da promoção e valorização individual dos recursos humanos, foi feito um esforço no sentido da reestruturação e agilização do Departamento de Formação e promovidas acções de carácter específico para um grupo profissional ou função e de carácter geral, relacionada com o Programa de Acreditação e Melhoria da Qualidade. Tendo em conta a especificidade da área de actividade desta entidade pública empresarial (no âmbito da prestação de cuidados de saúde) e no sentido de minorar os impactos ambientais, económicos e sociais da mesma, foi desenvolvido trabalho nos domínios do controle de infecção hospitalar e gestão do risco. No que diz respeito à protecção do meio ambiente e envolvente, salienta-se a existência de ETAR em ambos os hospitais que integram o CHS e o desenvolvimento dos projectos para implantação de um ecoponto e instalação de um sistema de cogeração de maneira a permitir a substituição das actuais caldeiras a gás no Hospital de São Bernardo. No domínio da investigação, da inovação, do desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo, destacam-se o forte investimento em sistemas de informação e comunicação, e a adesão a um conjunto de estudos clínicos, com o intuito de fomentar a rentabilidade e modernização dos recursos e contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO O CHS procede à apresentação regular e periódica de toda a informação necessária à avaliação dos níveis de desempenho nas vertentes assistenciais e económica e financeira.

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É enviado periodicamente à Administração Central do Sistema de Saúde e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o desenvolvimento da actividade realizada, bem como o modo como esta tem vindo a satisfazer as necessidades em saúde das populações servidas pelo Centro Hospitalar. O CHS tem desenvolvido todos os esforços necessários conducentes ao cumprimento dos objectivos definidos pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, a qual estabelece os princípios de bom governo do sector empresarial do Estado.

O CÓDIGO DE ÉTICA DO CHS O CHS está actualmente a desenvolver um Código de Ética interno.

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10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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11. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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13. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO