relatÓrio de actividades 2012 plano de acÇÃo 2013 · quadro xx – horas de formação ......

73
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2012 PLANO DE ACÇÃO 2013 PLANO DE ACÇÃO 20122015 Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Maio de 2013

Upload: doannhu

Post on 30-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2012

PLANO DE ACÇÃO 2013

PLANO DE ACÇÃO 2012‐2015

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 

Maio de 2013

Ficha técnica

Relatório de actividades 2012 – Plano de acção 2013

Direcção:

- Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes (Director da FMUL)

Execução técnica:

- Secretário Coordenador da FMUL

- Avaliação Interna e Garantia de Qualidade

- Biblioteca-CDI

- Coordenação dos Pólos Administrativos

- Departamento de Gestão Administrativa

- Gabinete de Apoio à Investigação Científica

- Gabinete de Apoio aos Órgãos de Governo

- Gabinete de Comunicação e Imagem

- Grupo de Trabalho – Plano de Melhorias (CAF)

- Instituto de Formação Avançada

Índice

Nota Introdutória 1

I. Enquadramento Estratégico do Programa de Mandato 3

II. Relatório de actividades do ano de 2012 4 II.I Ensino 4 II.II Ciência e inovação 19 II.III Recursos Humanos e Financeiros 24 II.IV. Execução do Contrato Programa 31 II.V. Modernização Administrativa 32 II.VI. Cooperação Institucional 36 II.VII. Eventos e divulgação institucional 38 II.VIII.Responsabilidade Social 41 II.IX. QUAR 2012 43

III. Plano de Acção para 2013 48 III.I Objectivos Estratégicos 48 III.II Objectivos Operacionais e Acções 52 III.III Outras Actividades 55 III.IV Recursos Humanos e Financeiros 59

IV. Considerações Finais 62

Anexos - QUAR 2013

Índice de Figuras e Quadros

Figuras

Figura I – Estratégia de actuação                      4 

 Figura II – Acesso Geral e Concurso Especial para Licenciados               4 

 Figura III – Nº de Total de Alunos/Ano Inscritos na FMUL                6 

 Figura IV – Índice de variação do n.º de Estudantes e Orçamento de Estado (dotação corrigida  

sem integração do saldo da gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de  

Solidariedade), tendo por referência valores de 2005               8 

 Figura V – Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência  

anterior e sem Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes           8 

 Figura VI – Índice de variação das dotações financeiras: Orçamento de Estado e Receitas  

Próprias, tendo por referência valores de 2005 (dotações corrigidas sem saldo da  

gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de Solidariedade)          9 

 Figura VII – Número Total de Diplomados em Medicina + Estudos Básicos de Medicina         10 

 Figura VIII – Evolução do número de alunos diplomados em mestrado e doutoramento         18 

 Figura IX – Evolução do número de projectos e de alunos por ano lectivo             20 

 Figura X – CAML ‐ Registo de publicações por ano (2008‐2012)               21 

 Figura XI –  Tipologias de Documentos ‐ CAML 2012                  22 

 Figura XII – Distribuição da execução das receitas próprias de 2012 por rubrica orçamental     28 

 Figura XIII – Distribuição da execução da despesa de 2012 por rubrica orçamental         29 

 Figura XIV – Enquadramento da acção da CPA                   33 

 Figura XV – Distribuição da previsão das receitas próprias de 2013 por rubrica orçamental       60 

 Figura XVI – Distribuição da previsão da despesa de 2013 por rubrica orçamental          61 

 

Quadros

Quadro I ‐ Nº Total de Alunos Inscritos por Ano Curricular                 6 

 Quadro II ‐ Evolução do número de instituições de saúde envolvidas no  

Estágio Clínico do 6.º ano                       11 

 Quadro III ‐ Mobilidade académica                       12 

 Quadro IV – Cursos de formação avançada do programa doutoral realizados em 2012           13 

 Quadro V ‐ Alunos Inscritos ‐ Doutoramento Não Escolarizado                 14 

 Quadro VI ‐ Alunos Inscritos – Programas de Doutoramento                 14 

 Quadro VII ‐ Total de alunos Inscritos em Doutoramento                 15 

 Quadro VIII ‐ Formação pós‐graduada não conferente de grau                 15 

 Quadro IX ‐ Mestrados n.º de alunos inscritos                     15 

 Quadro X ‐ Diplomados por ramo/especialidade/curso                   16 

 Quadro XI ‐ Nº de alunos diplomados por curso de mestrado por ano civil             17 

 Quadro XII – Relatório de citações CAML (2007‐2012)                  21 

 Quadro XIII – Total de Publicações e Tipologias de Documentos CAML 2012            22 

 Quadro XIV – Área / Ramo do Conhecimento (Top 25) ‐ CAML 2012               23 

 Quadro XV – Língua de Publicação ‐ CAML 2012                  23 

 Quadro XVI – Caracterização Colaboradores Docentes em 31.12.2012              24 

 Quadro XVII – Caracterização Colaboradores Investigadores em 31.12.2012            25 

 Quadro VIII – Movimentação de Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012            26 

 Quadro XIX – Caracterização Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012            26 

 Quadro XX – Horas de formação                      27 

 Quadro XXI – Execução da receita por rubrica orçamental em 2011 e 2012            28 

 Quadro XXII – Execução da despesa por rubrica orçamental em 2011 e 2012            29 

 Quadro XXIII – Distribuição dos colaboradores por unidade                32 

 Quadro XXIV – Tempo médio de entrega dos resultados dos exames              34 

 Quadro XXV – Objectivos propostos pela CPA para o triénio 2013‐2015 e  

respectivos resultados a alcançar                  57 

 Quadro XXVI – Previsão de Receita                      59 

 Quadro XXVII – Previsão de despesa por rubrica orçamental                60 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

 Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[ 1 ] 

 

Nota Introdutória 

 

No âmbito do Plano de Acção para o triénio 2012 ‐ 2015 da Faculdade de Medicina da Universidade de 

Lisboa explicitado no Programa de Candidatura à Direcção da Faculdade, procedeu‐se à preparação do 

Relatório de Actividades  2012  e do Plano de Acção  2013, documentos  a  apresentar  à Assembleia da 

Faculdade. 

A concretização da fusão da Universidade Clássica e Técnica é uma oportunidade para reforçar o papel 

da  FMUL  na Academia,  constituindo‐se  como  núcleo  para  o  desenvolvimento  duma  grande  área  de 

intervenção  académica  nas  Ciências  da  Vida  e  da  Saúde.  É  para  a  realização  desse  objectivo  que  a 

articulação  e  sinergias  no  âmbito  do  Centro  Académico  de  Medicina  (CAML)  são  fundamentais  e 

constituirão uma grande mais‐valia para a nossa  Instituição contribuindo para um novo paradigma de 

desenvolvimento  científico  consubstanciado  na  Convergência  das  BioCiências  e  da Medicina  com  as 

Ciências Físicas, a Engenharia e Tecnologia.   

Vivemos  um  período  de  enorme  constrangimento  financeiro  e  indecisão  que  podem  asfixiar  as 

instituições universitárias e limitar a sua autonomia e dinamismo.  

Na Faculdade repercutem‐se linearmente as dificuldades conhecidas.  

O  nosso  dever  é  contribuir  para  uma  nova  visão  política  e  organizativa  do  sistema  universitário 

possibilitada pela criação da nova Universidade que  liberte recursos e potencie as reformas necessárias 

e, simultaneamente, assegurar mecanismos internos que minimizem as consequências negativas sobre a 

nossa organização e o cumprimento da nossa missão académica. 

Nessa dimensão  a  Faculdade  acompanhará  através dos mecanismos  institucionais  ao dispôr,  como  a 

Comissão Mista e a Direcção do Centro Académico, a evolução e modernização indispensáveis no HSM‐

CHLN que permitam salvaguardar a qualidade do ensino pré e pós‐graduado da Medicina, a capacidade 

de  intervenção dos  responsáveis  académicos  e  a  sua  posição  no  contexto da  organização  hospitalar, 

tendo como objectivos fundamentais a qualidade, eficácia e dimensão académica da Medicina Clínica e 

dos  serviços prestados à Comunidade. Partilharemos  todos os esforços e  iniciativas que  se venham a 

desenvolver para assegurar ao HSM‐CHLN os meios indispensáveis para o exercício da sua missão, não 

apenas na região geográfica em que se integra, mas como unidade de referência nacional e internacional 

com os financiamentos adequados à verdadeira natureza da sua missão.    

No âmbito da Investigação Científica a Faculdade manterá todo o apoio financeiro e logístico possível à 

acção do  IMM que celebra o seu décimo aniversário neste ano. O sucesso da sua actividade é também 

um asset e uma vitória da Faculdade e da estratégia definida e cumprida, desde o  início. Reafirma‐se, 

deste  modo,  a  necessidade  de  planeamento  progressivamente  mais  integrado  para  a  gestão  e 

organização de actividades comuns e de interesse mútuo. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 2

Existem  outros  Centros  de  Investigação  da  Faculdade  que  não  integram  o  IMM,  principalmente 

associados à Medicina Clínica e que, não obstante as limitações conhecidas e já referidas, procuraremos 

potenciar e desenvolver a sua acção, aproximando áreas de intervenção complementares e promovendo 

apoio logístico e administrativo de acordo com as necessidades. 

Em conformidade com este desideratum iniciámos um projecto de obtenção de informação actualizada 

sobre a actividade dos Institutos, Centros de Investigação e Clínicas Universitárias, que possa constituir 

um retrato fidedigno da actividade desenvolvida e constituir uma base realista para a rentabilização da 

sua acção e para a definição de um programa estratégico de acção para o Futuro. 

Apoiámos, também, a constituição do Centro de  Investigação Clínica no âmbito do CAML, procurando 

organizar com maior eficácia a extensa actividade desenvolvida em ensaios clínicos e na  introdução de 

inovação terapêutica. 

Estas  iniciativas  pareceram‐nos  indispensáveis  para  assegurar  uma  participação  activa  e  melhor 

articulação de toda a Faculdade e CAML no projecto de criação da Área ou Colégio de Ciências da Vida e 

da Saúde na nova Universidade e, também, para uma gestão mais rigorosa de recursos e planeamento 

de iniciativas transversais e pluri‐institucionais. 

Na apresentação do Plano de Acção 2013 adoptou‐se um modelo  suficientemente  flexível de modo a 

permitir os ajustamentos que se venham a revelar necessários perante adaptações inevitáveis às diversas 

contingências com que somos confrontados. Constitui um documento estratégico de apoio ao Quadro 

de  Avaliação  e  Responsabilização  –  QUAR  e  ao  processo  de  tomada  de  decisão  e  enuncia  acções 

indispensáveis para a concretização de iniciativas programadas e/ou em curso. 

A execução técnica destes documentos, sob a minha orientação, esteve a cargo de um grupo de trabalho 

dirigido pelo Secretário Coordenador da Faculdade, Dr. Luís Pereira. 

O presente Relatório de Actividades 2012 e o Plano de Acção 2013  serão  submetidos, nos  termos do 

previsto  n.º  2  do  artigo  21.º  dos  Estatutos  da  FMUL  à  apreciação  e  aprovação  pela  Assembleia  da 

Faculdade.  

Lisboa, 28 de Maio de 2013 

O Director 

Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes 

 

 

 

 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 3

I. Enquadramento Estratégico do Programa de Mandato 

 

O Programa de Mandato do Director  (2012‐2015)  traduziu o compromisso com o desenvolvimento da 

Faculdade  de Medicina, mantendo  a  divisa  Uma  Escola  que  honra  o  passado  e  constrói  o  futuro  e  o 

programa  que  se  apresenta  à  Assembleia  da  Faculdade  integra‐se  nessa  visão  estratégica  que  foi 

sufragada pela re‐eleição ocorrida em 2012.  

Os seus objectivos fundamentais são os seguintes:   consolidação do Centro Académico de Medicina de 

Lisboa pelo reforço da organização da Faculdade e melhorando a sua performance global, procura activa 

de sinergias e melhor articulação com o  IMM e o HSM‐CHLN, o  reforço da  rede afiliação  institucional 

englobando hospitais e  centros de Saúde  indispensáveis ao ensino médico de qualidade e  com  ratios 

adequados de discente/docente, a  implementação de medidas de aperfeiçoamento e ajustamento da 

reforma  curricular  de  modo  a  melhorar  a  sua  eficácia,  a  consolidação  duma  oferta  pedagógica 

diversificada  e  aberta  aos  desafios  intelectuais  e  científicos  do  Tempo  presente  e  o  fomento  da 

investigação  como  pilar  duma  educação  médica  de  base  científica  e  aberta  à  inovação  e  à  sua 

incorporação inteligente na praxis clínica. 

 

Missão da FMUL 

 

A Missão da Faculdade está consignada nos Estatutos aprovados e será proposta a sua manutenção no 

ajustamento decorrente da  aprovação dos Estatutos da  nova Universidade de  Lisboa: A  formação  de 

médicos, o  ensino  e a  investigação  em Medicina  e Ciências Biomédicas  essenciais à promoção da  saúde, 

prevenção, diagnóstico,  tratamento e  reabilitação da doença, a criação,  transmissão e difusão de ciência, 

tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido 

de serviço à comunidade. 

Corresponde à visão estratégica que se reafirma para a FMUL: Desenvolver a Faculdade de Medicina e o 

Centro Académico  de Medicina  como  pilar  da  nova Universidade  e,  desse modo,  consolidar  posição 

cimeira no panorama nacional e assegurar relevância no contexto internacional 

Manter‐se‐á uma estratégia de actuação que promova integração funcional e eficácia às várias áreas de 

intervenção  consubstanciadas  na  figura  1,  que  foram  objecto  de  actuação  coordenada  quer  no 

lançamento de novas iniciativas, quer no reforço de projectos em curso 

 

 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 4

 

Figura I – Estratégia de actuação 

 

 

 

II – Relatório de actividades do ano de 2012 

O Relatório do ano de 2012  tem  como objectivo proporcionar avaliação objectiva e quantificável dos 

níveis  de  eficácia  e  eficiência  institucional  alcançados  na  prossecução  das  iniciativas  desenvolvidas, 

contribuindo para  fundamentação mais  rigorosa das propostas de  acção  apresentadas para o  ano de 

2013. 

 

II.I – Ensino 

Formação inicial 

O  objectivo  prioritário  da  FMUL  é  ensinar  para  a  profissão médica,  educar  na  Ciência  e  na  Cultura, 

promover conhecimento e  inovação pela  Investigação e  formar homens e mulheres  livres, capazes de 

contribuírem de forma útil para o desenvolvimento do seu Pais. 

No Mission  Statement  da  FMUL  estes  objectivos  estão  claramente  enunciados:  Formar médicos  com 

sólida  formação  científica,  capazes  de  auto‐aprendizagem  e  capacidade  para  lifelong  learning,  com 

competências em comunicação com os doentes,  inter‐pares e com a sociedade, habilitados a trabalhar em 

equipas  profissionais  multidisciplinares,  atentos  aos  desafios  contemporâneos  em  Saúde  e  à  Ética  na 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 5

Medicina  e  Ciências  da  Vida,  aptos  para  integração  útil  e  criativa  nos  sistemas  de  saúde  em  vigor  na 

sociedade e capazes de uma escolha informada da sua carreira profissional. 

A  reforma  do  Ensino  iniciada  em  2007  –  08  procurou  concretizar  estes  princípios,  promovendo  a 

modernização  da  organização  curricular  com  áreas  integradas  de  ensino,  facilitar  a  aquisição  de 

competências profissionais, da comunicação ao exercício clínico, da formação ética à dimensão social da 

Medicina  e  à  Saúde  Pública,  baseadas  em  sólida  educação  científica  e  traduzindo  visão  unitária  e 

integrada  da  educação  pré‐graduada  orientada  para  a Medicina  Clínica. A  integração  das  disciplinas 

tradicionais em áreas curriculares, o  fortalecimento da cooperação entre as ciências  fundamentais e a 

medicina  clínica de modo a  reforçar a dimensão  científica do ensino  clínico, a exposição precoce dos 

alunos à realidade prática da clínica, o reforço da intervenção pedagógica em Medicina Geral e Familiar, 

a redução das horas de contacto e o estímulo à maior iniciativa dos estudantes nas opções curriculares e 

no  desenvolvimento  da  investigação  científica  são  objectivos  que  têm  vindo  a  ser    prosseguidos  e 

concretizados desde então. 

O  número  de  alunos  que  ingressaram  no Mestrado  Integrado  em Medicina  registou  uma  evolução 

crescente entre 2005/2006 e 2008/2009,  tendo‐se mantido com valores aproximados desde então até 

2011/2012. 

 

Figura II Acesso Geral e Concurso Especial para Licenciados 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Área Académica 

 

A partir de 2007/2008 com a  imposição ministerial de abertura de vagas no âmbito do Decreto‐Lei nº 

393‐B/99, de 2 de Outubro e, mais tarde, com carácter obrigatório, através do Decreto‐Lei nº 40/2007, de 

20 de Fevereiro, há um novo contingente de alunos de pré‐graduação, o qual corresponde até 15% do 

mínimo de vagas do contingente geral a partir do ano lectivo 2011/2012. 

Apesar do número de entradas de novos alunos ter vindo a estabilizar, o número total de alunos inscritos 

regista uma tendência de aumento, desde 2005/2006. 

 

374 370391 389 401

1633 34

47

300

394

36

0

100

200

300

400

500

2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12

Tot al Ingresso Tot al Ingresso Licenciados

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 6

Figura III Nº de Total de Alunos/Ano Inscritos no MIM na FMUL 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Área Académica 

 Quadro I 

Número Total de Alunos Inscritos por Ano Curricular  

Ano Curricular 

2005/2006  2006/2007  2007/2008  2008/2009  2009/2010  2010/2011  2011/2012 

1º Ano  301  328  343  372  352  355  361 

2º Ano  296  314  321  299  339  328  331 

3º Ano  294  347  349  385  368  390  381 

4º Ano  224  263  320  329  365  346  383 

5º Ano  244  236  273  328  340  383  360 

6º Ano  185  231  225  258  312  318  362 

 

Fonte: Área  Académica 

 

Os quadros seguintes  ilustram claramente a  inadequação e  insustentabilidade  financeira da estratégia 

que o Ministério anterior impôs para a admissão de alunos em Medicina e que não foi ainda objecto de 

reavaliação. 

Em sucessivas ocasiões públicas tive a oportunidade de tomar posição sobre esta matéria denunciando a 

falsidade de conceitos e ideias que fizeram caminho no espaço público da informação, nomeadamente a 

apregoada  carência de médicos e a necessidade de  importação destes profissionais por  incapacidade 

formativa das Escolas Médicas nacionais. Este é um equívoco com um preço elevadíssimo para o País, 

que motivou decisões críticas como a constante imposição de novos numerus clausus mediante artifícios 

semaânticos para ultrapassar a oposição expressa por muitos de nós. As consequências desta política 

desastrosa estão à vista de todos: incapacidade de assegurar formação pós‐graduada a todos os alunos 

que  completaram  o Curso  de Medicina,  desvalorização  da  profissão  através  de  excesso  de  oferta  de 

profissionais, má utilização de recursos financeiros que deveriam ter sido aplicados na modernização das 

17191831

1971

21202178

2076

1544

0

500

1000

1500

2000

2500

2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 7

escolas  existentes  e  que  eram  suficientes  para  as  necessidades  do  País  como  os  factos  o  vieram  a 

comprovar,  em  vez  de  financiamento  de  experiências  pedagógicas,  porventura  interessantes,  mas 

dissociadas da realidade e da efectiva capacidade financeira do sistema universitário. Ouvem‐se agora 

clamores para a  redução abrupta da admissão de novos alunos, alguns provindo de quem  concordou 

com  a  política  anterior,  manipulando  eventuais  receios  da  comunidade  académica  sobre  a  sua 

empregabilidade futura, mas sem referência às decisões difíceis que se impõem e à necessidade de uma 

política coerente e inteligente de Educação Médica e organização dos serviços de Saúde. 

A minha posição foi sempre clara sobre este assunto. Considero indispensável a formulação duma nova 

política para a Educação Médica, desde o acesso até à  formação pós‐graduada, ao conhecimento  tão 

correcto  quanto  possível  das  necessidades  futuras,  ao  encerramento de  escolas  excedentárias  e  sem 

capacidade  formativa adequada, o compromisso claro dos Ministérios da Educação e Saúde para uma 

nova organização dos hospitais e centros de saúde para o ensino e formação em Medicina e, finalmente, 

a uma nova estrutura do financiamento para o ensino médico.  

Sem esta visão global receio que os clamores levantados sobre o excesso de alunos sirvam apenas para 

vir a legitimar medidas de redução do orçamento das instiuições universitárias e a consequente dotação 

do Orçamento do Estado. 

A nossa realidade é muito clara e bem evidenciada nos quadros subsequentes que confirmam o 

desinvestimento progressivo na Educação Médica. 

O número de alunos que  ingressaram no Mestrado  Integrado em Medicina em 2012  (401), manteve a 

tendência de aumento, verificada no período compreendido entre 2005 e 2012, durante o qual o número 

de alunos de formação inicial aumentou 47,3% e o incremento no orçamento público foi de ‐6,6% (Figura 

IV). 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 8

 

Figura IV Índice de variação do n.º de Estudantes e Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de Solidariedade), tendo por 

referência valores de 2005 (%) 

10,9 13,0 14,4 16,510,9

25,231,3

38,143,2

47,3

-6,6

5,5

22,2

43,5

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Orçamento de Estado N.º de Estudantes  

Fonte: Área  Financeira e Área Académica 

 

A comparticipação pública por aluno registou, nesse período, variação negativa de ‐37% (de 7.117,31€ em 

2005 para 4.516,26€ em 2012), tendo sido compensada pelo aumento das receitas próprias (Figuras VI e 

VII). 

 

Figura V Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem 

Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes (€)                     (€) 

6773,73

6305,416126,88

5783,44

4516,26

7117,31

6071,415896,32

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 

Fonte: Área Financeira e Área Académica 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 9

 

Figura VI Índice de variação das dotações financeiras: Orçamento de Estado e Receitas Próprias, tendo por referência valores de 2005 (dotações corrigidas sem saldo da gerência anterior e sem Contrato de 

Confiança/Fundo de Solidariedade) (%)  

15,4

3,1

31,1

11,910,9 13,0 14,422,2

16,5

-6,6-6,3

7,82,0

5,5

-25

0

25

50

75

100

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Receitas próprias Orçamento de Estado  

Fonte: Área  Financeira  

 

O  modelo  integrador  nas  ciências  fundamentais,  minimizando  a  separação  entre  disciplinas  e 

aproximando  ciclos  básico  e  clínico,  a  exposição  precoce  dos  alunos  à medicina  prática,  familiar  e 

hospitalar,  mediante  estágios  nos  Centros  de  Saúde  e  nas  instituições  hospitalares  afiliadas, 

prosseguidos  pela  Reforma  do  Ensino  iniciada  em  2007,  têm  vindo  a  ser  acompanhados  através  da 

realização periódica e sistemática de processos de avaliação. Estes processos contam com o apoio dos 

serviços específicos da Faculdade  (Avaliação  Interna e Garantia da Qualidade  ‐ AIGQ) que procedem à 

recolha e  tratamento dos  respectivos dados e  foram conduzidos, em 2012, pelo Conselho Pedagógico 

(Avaliação das aulas  teóricas  ), pelas Coordenações Pedagógicas de Ano com a participação activa da 

Associação de Estudantes. 

Reflectindo  a  permanente  avaliação  dos  programas  das  várias  áreas  disciplinares,  na  sequência  das 

recomendações da avaliação externa e de um processo alargado de debate interno, com a participação 

dos vários órgãos de decisão e com a  intervenção activa dos Coordenadores de ano, das Comissões de 

curso,  dos  docentes  e  discentes  e  após  aprovação  pelos  órgãos  da  Faculdade  e  da  Universidade, 

concretizaram‐se  alterações do plano  curricular  consideradas necessárias para melhorar  a  eficácia do 

ensino. 

Não obstante a redução do financiamento, a FMUL manteve níveis muito elevados de aproveitamento 

educativo, com manutenção de reduzida taxa de  insucesso escolar (na globalidade, valor  inferior a 6% 

por  ano  escolar),  satisfação  dos  alunos  face  ao  novo  modelo  de  organização  curricular,  eficiência 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 10

comparável em relação ao anterior plano curricular medida pelas classificações obtidas pelos discentes, 

aceitação generalizada e maior satisfação das equipes docentes.  

A  legislação  impôs a atribuição duma titulação – Licenciatura em Estudos Básicos de Medicina – após os 

alunos  completarem  os  três  primeiros  anos,  decisão  com  a  qual manifestámos  claramente  a  nossa 

discordância,  pela  ausência  de  qualquer  significado  prático  e  pela  oposição  clara  ao  conceito  de 

formação  unificada  e  interdependente  que  consubstanciou  a  reforma  curricular  adoptada  pela 

Faculdade. 

A duplicação do número de diplomados assim obtidos serve apenas propósitos de índole estatística, sem 

qualquer tradução prática efectiva. 

Importa  ainda  realçar  que,  em média,  a  percentagem de  alunos  que  termina  o  curso/MIM  no  tempo 

previsto para a sua conclusão (6 anos), é de 92%.  

 Figura VII 

Número Total de Diplomados em Medicina + Estudos Básicos de Medicina  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NOTA: A partir do ano  lectivo 2009/2010, para além do grau de Mestre, a FMUL passou a conferir o grau de Licenciado em Estudos Básicos de Medicina, aos alunos que concluem os três primeiros anos curriculares.   

 

Fonte: Área  Académica 

 

A  rede  de  afiliação  institucional  para  o  ensino  clínico,  incluindo  hospitais  e  centros  de  saúde  que 

designámos por – Parceria para o Ensino –  foi consolidada. Esta política  iniciada no primeiro mandato 

2005‐2007 procurou  reforçar a qualidade e diversidade da oferta educativa durante o 3º ano – estágio 

hospitalar na disciplina de Introdução à Clínica – e no ciclo clínico proporcionando maior diversidade de 

experiências  aos  alunos  na  pré‐graduação,  permitiu  melhorar  o  ratio  docente/discente  o  que  seria 

inatingível  se o ensino  ficasse  confinado ao Hospital de Santa Maria e  foi decisiva para o  sucesso da 

experiência prática do 6º ano profissionalizante.  

231 224258

315322

182

309

369

0

100

200

300

400

500

600

700

2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11

Diplomados Medicina Diplomados Est. Bás. Medicina

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 11

 

Quadro II Evolução do número de instituições de saúde envolvidas no Estágio Clínico do 6.º ano  

 

Instituições   2005/2006  2006/2007  2007/2008  2008/2009  2009/2010  2010/2011  2011/2012 

Hospitais / MAC  13  13  13  15  17  23  33 

Centros de 

Saúde 84  87  101  117  152  145  156 

Totais  97  100  114  132  169  168  189 

 

Fonte: Área  Académica 

 

Manteve‐se  o  modelo  de  contrato  de  Livre‐Docência  para  os  médicos  dessas  instituições  afiliadas 

envolvidos no ensino e cuja remuneração foi indexada à duração da acção formativa.  

No  ano  lectivo  de  2011/2012  os  custos  relativos  à  expansão  do  ensino  nos  1º  e  2º  anos,  na  área  da 

Medicina Geral e Familiar, foi de 127.412,96€ e no segundo semestre do 3º ano, o Estágio Hospitalar, de 

8 semanas, foi de  144.825,96€, totalizando 272.238,92€. 

 

A Mobilidade Académica  continuou  a  registar  elevada  procura,  com  um  total de  262  alunos,  no  ano 

lectivo de 2011/12, em incoming e outgoing e por tipo de programa (QuadroIII). 

Os  alunos  que  se  encontram  a  realizar  mobilidade  na  Faculdade  de  Medicina  Incoming  Students 

continuam  a  merecer  particular  atenção  e  foram  recebidos  numa  sessão  de  acolhimento,  com  a 

colaboração  da  Associação  de  Estudantes  da  Faculdade  de  Medicina  (AEFML).  Graças  ao 

empenhamento do Gabinete de Cooperação  Internacional  (Responsável: Prof. João Forjaz de Lacerda) 

prosseguiu‐se  política  de  reforço  dos  contactos  com  Instituições  de  renome  internacional  para  a 

realização  de  estágios  clínicos  para  os  nossos  alunos,  nomeadamente  em  Inglaterra,  com  o  Imperial 

College London (ICL), o King’s College London (KCL) e a University College London (UCL). 

É  objectivo  do  Gabinete  de  Cooperação  Internacional  promover  maior  exigência  académica  aos 

estudantes  externos  que  procuram  a  Faculdade  e  assegurar  a  qualidade  da  acção  formativa  nas 

instituições estrangeiras que recebem os nossos estudantes.  

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

 Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[ 12 ] 

 

SMS SMP SMS SMP

Alemanha 7 1 8 13 4 1 18

Austria 5 5 4 4

Bélgica  2 2

Brasil 19 19 16 5 21

Cabo Verde 2 2

Eslováquia 2 2

Eslovénia 1 1

Espanha 2 9 11 22 22

EUA 1 1

França 12 8 3 23

Israel 1 1

Itália 29 10 1 40 24 24

Noruega 1 1

Polónia 11 3 14 3 3

Portugal 8 8 7 7

Reino Unido 1 5 6

Republica Checa 9 2 1 12 4 4

Roménia 2 2

Suécia 1 1

Quadro III ‐ Mobilidade académica

MOBILIDADE ACADÉMICA NA FMUL NO ANO LECTIVO 2011/2012

País

Outgoing

Totais

Incoming

Convénios e 

Protocolos UL

Erasmus Free‐

moovers

Almeida 

Garrett

Convénios e 

Protocolos UL

Erasmus Free‐

moovers

TotaisPrograma de Mobilidade Programa de Mobilidade

Almeida 

Garrett

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 13

Formação Avançada 

Prosseguiu‐se a estratégia de renovação do ensino pós‐graduado, conferente ou não de Grau Académico. 

O  apoio  ao  Programa  de Doutoramento  do  Centro Académico  de Medicina  de  Lisboa  (CAML)  que  agrega 

Hospital (HSM‐CHLN), Instituto de Medicina Molecular (IMM) e FMUL foi reforçado. Este Programa Doutoral, 

gerido por uma Direcção e Comissão Científica específica, utiliza os recursos existentes nas três instituições e 

aproveita as sinergias daí resultantes. Está centrado em projectos de investigação supervisionados, promove 

a autonomia, espírito crítico e capacidade de  trabalho em equipas multidisciplinares de excelência e  inclui 

uma componente de formação flexível e modular. 

Os cursos de formação avançada que decorreram em 2012, mantendo o  conceito inovador de escolarização, 

segundo  interesses  e  necessidades  dos  inscritos  no  programa  doutoral  e  em  estreita  cooperação  com  os 

tutores respectivos, estão enunciados no Quadro XXXX. 

 

Quadro IV Cursos de formação avançada do programa doutoral realizados em 2012 

 

Curso  ECTS Candidatos: PhDCAML 

Candidatos: Outros 

Programas 

Candidatos: Externos ao PhDCAML 

Total Inscritos 

Avaliação global (1‐5) 

Bioestatística  2  21     3  21  3,5 

Preparing for research: The Grant Environment ‐ em parc. com o PFMA 

1  2        2  4,6 

Get the best from your sequences  1  9  4  7  17  3,4 

Histology and histopathology in biomedical translational research  

1,5  18  5  2  22  4,6 

Medical Genetics  1,5  7  5  8  18  4,5 

Quantitative evaluation of protein‐ligand interactions 

2  7  7  1  12  4,2 

Launching your research career   1,5  20  4  7  16  4,7 

Use of large data sets to study parasite biology 

1  7  4  1  9  4,1 

Programming for Scientists 1.ª ed.  1  4  8  0  12  2,2 

Programming for Scientists ‐2.ª ed.  1  7  8  0  7  2,8 

Applied Biostatistics  4  5  10  10  3  4 

Ethics and Scientific Integrity  0,5  5  3  3  5  4 

Scientific Career Development 101  0,25  13  2  5  12  4,7 

Flow Cytometry  2  8  12  5  7  4,6 

   Fonte: Instituto de Formação Avançada – IFA 

   

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 14

Realizou‐se  o Encontro de Doutorandos que  teve  lugar nos dias  29  e  30 de Novembro de  2012  e que  foi 

organizado pela comissão de estudantes, cujo objectivo  foi promover a  interacção entre os doutorandos e 

investigadores/professores do nosso campus, reunindo investigadores, clínicos e não‐clínicos, com interesses 

nas diferentes áreas da Ciência Biomédica e da Medicina Clínica. O encontro contou com 122  inscrições, 33 

comunicações e 38 apresentações em painel. 

Em  2012,  através  do  financiamento  do  “Programa  de  Mobilidade  Académica  para  Estudantes  de 

Doutoramento” da Fundação Calouste Gulbenkian, foi possível colocar a concurso bolsas de mobilidade para 

doutorandos  do  Programa.  O  “Award  CAML/Gulbenkian  for  Travel:  ACGT  Fellowship”  permitirá  a  três 

doutorandos  da  FMUL/IMM/CHLN  fazerem  estágios  de  curta  duração  (3‐6  meses)  em  instituições 

estrangeiras. 

A mudança  de  curso  de  alunos  provenientes  dos  doutoramentos  não  escolarizados  da  Faculdade  para  o 

Programa de Doutoramento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), a par dos Doutoramentos 

em Neurociências, Doenças Metabólicas  e Comportamento Alimentar  e Voz,  Linguagem  e Comunicação, 

este em colaboração com a Faculdade de Letras, conduziram a um  incremento significativo do número de 

doutorandos. 

 

Quadro V ‐ Alunos Inscritos ‐ Doutoramento Não Escolarizado  

Anos lectivos Ciências 

Biomédicas Medicina 

Ciências da 

Saúde 

Ciências e Tenologias da Saúde 

Total 

2006/2007  93  76  6  ‐  175 

2007/2008  89  80  15  ‐  184 

2008/2009  86  65  24  ‐  175 

2009/2010  103  23    41  167 

2010/2011  27  28    32  87 

2011/2012  22  34    26  82      Fonte RAIDES 11  

Quadro VI ‐ Alunos Inscritos – Programas de Doutoramento  

Anos lectivos Centro 

Académico de Medicina 

Neurociências 

Doenças Metabólicas e 

Comportamento Alimentar 

Voz, Linguagem e Comunicação 

Total 

2008/2009  ‐  ‐  13  ‐  13 

2009/2010  ‐  ‐  20  23  43 

2010/2011  83  6  24  29  142 

2011/2012  100  9  23  21  153    Fonte RAIDES 11 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 15

 Quadro VII ‐ Total de alunos Inscritos em Doutoramento 

 

Anos lectivos Não 

escolarizado Escolarizado  Total 

2006/2007  175  ‐  175 

2007/2008  184  ‐  184 

2008/2009  175  13  188 

2009/2010  167  43  210 

2010/2011  87  142  229 

2011/2012  82  153  235 

      Fonte RAIDES 11 

 

As  inscrições  nos  programas  de  Formação  Avançada  reflectem  as  tendências  que  se  verificam  após  a 

aplicação do Processo de Bolonha ao Ensino Superior, nomeadamente nos cursos pós‐graduados conferentes 

do grau de Mestre, em  instituições cuja formação  inicial recebeu a designação de mestrado  integrado como 

aconteceu na Faculdade de Medicina. 

Verificou‐se um decréscimo no número de estudantes nos cursos de formação pós‐graduada não conferentes 

de grau e nos mestrados (Quadros V e VI). 

 

Quadro VIII ‐ Formação pós‐graduada não conferente de grau  

Ano civil N.º de Cursos 

Total de alunos inscritos em todas as edições de cursos 

2006  19  710 

2007  18  724 

2008  33  742 

2009  22  627 

2010  25  435 

2011  27  405 

2012  26  295      Fonte: Instituto de Formação Avançada – IFA 

 

Quadro IX ‐ Mestrados n.º de alunos inscritos  

Anos lectivos/ 

N.º de novas 

edições de Cursos 

Total de alunos inscritos em todas as edições de cursos 

2005/2006  7  642 

2006/2007  8  718 

2007/2008  9  753 

2008/2009  10  662 

2009/2010  8  697 

2010/2011  8  434 

2011/2012  7  331      Fonte RAIDES 11 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 16

 O número de  estudantes que obtiveram diploma  final nas pós‐graduações  (mestrados  e doutoramentos), 

tem vindo a aumentar nos doutoramentos e a diminuir nos mestrados. 

 

Quadro X ‐ Diplomados por ramo/especialidade/curso 

 2008  2009  2010  2011  2012 

         Ramo 

Especialidade 

Teses 

Curso 

Especialidade 

Teses 

Curso 

Especialidade 

Teses 

Curso 

Especialidade 

Teses 

Curso Especialidade 

Teses 

Curso 

MEDICIN

Pediatria  1 

Programa Não Escolariza

do 

Pediatria  1 Doutoramen

to não Escolariza

do 

Psiquiatria e Saúde Mental 

Programa Não Escolariza

do 

Pediatria  1 

Programa Não Escolariza

do 

Fisiologia  1 

Programa Não Escolariza

do Cirurgia  1  Biomatem

ática 1  Genética  1  Dermatolo

gia e Venerologia 

1  Imagiologia  1 

Anatomia  1  Imunologia 

1  Dermatologia e Venerologia 

1  Fisiopatologia 

1  Oftalmologia 

Reumatologia 

1  Nefrologia  2  Cardiologia 

1  Neurologia 

1  Reumatologia 

Nefrologia  1  Neurologia 

3  Fisiologia  1  Psiquiatria e Saúde Mental 

Ginecologia e Obstetrícia 

1  Medicina Interna 

2  Medicina Geral e Familiar 

1     

 

    

 

                               

CIÊNCIA

S BIO

MÉDICAS 

Ciências Morfológicas 

Programa Não Escolariza

do  Bioquímic

a 1 

Doutoramen

to não Escolariza

do 

Neurociências 

Programa Não Escolariza

do 

Ciências Biopatológicas 

Programa Não Escolariza

do 

Ciências Biopatológicas 

Programa Não Escolariza

do 

Biologia Celular e Molecular 

2  Anatomia Patológica 

1  Ciências Biopatológicas 

7  Biologia do Desenvolvimento 

2  Ciências Morfológicas 

Histologia  1  Neurociências Básicas 

3  Ciências Morfológicas 

5  Imunologia 

2  Neurociências 

   

 

Ciências Morfológicas 

1  Medicina Legal e Ciências Forenses 

1  Neurociências 

5  Bioquímica Médica 

    

    

    

Ciências Morfológicas 

 2 

Ciências Funcionais 

    

    

    

Imunologia 

CAML 

                  Ciências Biopatológicas 

1  Imunologia  5 

CAML 

    

    

    

Ciências Funcionais 

                        Ciências  1 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 17

 

Fonte RAIDES 11 

 

 Quadro XI ‐ Nº de alunos diplomados por curso de mestrado por ano civil 

 

Cursos de mestrado  2008  2009  2010  2011  2012 

Bioética  6  3  3  1  ‐ 

Ciências da Dor  ‐  2  7  2  ‐ 

Ciências do Sono  5  6  4  3  2 

Comunicação em Saúde  ‐  ‐  ‐  2  ‐ 

Comportamentos Desviantes e Ciências Criminais 

6  3  ‐  ‐  ‐ 

Comportamentos de  Dependência e seus Tratamentos 

1  1  1  ‐  ‐ 

Cuidados Paliativos  4  7  14  16  16 

Dietética e Nutrição  ‐  ‐  1  2  ‐ 

Doenças Infecciosas Emergentes  6  6  6  5  4 

Doenças Metabólicas e Comportamento  ‐  ‐  ‐  3  4 

Biopatológicas 

    

    

    

    

Biologia Celular e Molecular 

    

    

    

    

Bioquímica Médica 

    

    

    

    

Neurociências 

                               

CIÊNCIA

S  D

A  

SAÚDE 

 Microbiologia 

 1 

Programa Não 

Escolariza

do 

 Ciências Biopatológicas 

 4 

Programa Não 

Escolariza

do 

 Desenvolvimento Humano e Social 

 1 

Programa Não 

Escolariza

do 

           

 Neurociências 

 1 

         

   

                               

CIÊNCIA

S E TECNOLOGIA

S DA 

SAÚDE 

    

    

    

Nutrição  1 

Programa Não 

Escolariza

do 

DesenvolvimentoHumano e Social 

Programa Não Escolariza

do 

   

 

   

 

   

 

Educação e Comunicação em Ciências da Saúde 

   

 

   

 

   

 

Microbiologia 

CAML 

Medicina Legal e Ciências Forenses 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 18

Alimentar 

Epidemiologia  ‐  ‐  5  ‐  2 

Imunologia Clínica  ‐  1  ‐  ‐  ‐ 

Medicina Legal e Ciências Forenses  4  4  4  8  3 

Microbiologia Clínica  15  10  8  2  2 

Neurociências  4  6  7  6  6 

Neuroftamologia  3  3  ‐  ‐  ‐ 

Nutrição   ‐  ‐  ‐  ‐  2 

Psicogerontologia  6  1  1  ‐  ‐ 

Saúde Escolar  4  6  1  ‐  ‐ 

Sexualidade Humana  ‐  9  3  ‐  4 

Vitimização da Criança e do Adolescente  ‐  1  1  1  ‐ 

Total  64  69  66  51  45 

  

Figura VIII Evolução do número de alunos diplomados em mestrado e doutoramento 

7567 64

69 66

5145

1521

11

21 2328 25

0

25

50

75

100

2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12

Mestrado Doutoramento  

Fonte: DIMAS e RAIDES 

 

A  Faculdade  estabeleceu  protocolos  de  cooperação  com  outras  instituições  como  a  Escola  Superior  das 

Tecnologias  da  Saúde  de  Lisboa  –  ESTeSL  –  para  dinamizar  programas  de  Mestrado  de  índole 

profissionalizante  em  Tecnologias  de  Diagnóstico  e  Intervenção  Cardiovascular  e  em  Nutrição  Clínica, 

correspondendo a uma necessidade objectiva e cuja experiência tem sido gratificante e bem sucedida. 

A Direcção aproveitou uma sessão do Conselho Científico para promover uma reflexão sobre a evolução da 

Formação  Avançada  na  FMUL  e  análise  comparativa  com  outras  instituições  de  ensino  superior.  Foram 

apresentados  os  dados  objectivos  da  Formação Avançada  na  Faculdade,  o  seu  enquadramento  na  oferta 

disponibilizada na área de Lisboa e procedeu‐se a uma avaliação critica da estratégia desenvolvida. 

Tornou‐se  óbvia  a  necessidade  de mobilizar  os  docentes  da  Faculdade  para  a  organização  de  acções  de 

Formação  Avançada  que  preencham  efectivas  necessidades  de  formação  interdisciplinar  e  integrada  em 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 19

temas de Saúde e Medicina Clínica, acentou‐se a importância de assegurar a qualidade e interesse das acções 

formativas de modo a atrair maior número de alunos que procuram aperfeiçoamento científico e qualificação 

profissional e, desse modo, aumentar a competitividade dos nossos programas. 

Este objectivo constitui uma prioridade do nosso programa, configura uma necessidade para a afirmação da 

FMUL  como  instituição  moderna  de  ensino  com  impacto  e  relevância  na  sociedade,  representa  um 

compromisso estratégico com a Universidade em aumentar o número de estudantes de Formação Avançada 

e ter impacto positivo no incremento das receitas próprias da FMUL. 

 

II.II – Ciência e Inovação 

A FMUL manteve o apoio à  investigação científica,  incluindo na pré‐graduação, uma vez que se considerou 

que  a  prática  de  investigação  científica  é  indispensável  à  Educação  Médica  moderna  e  contribui  para 

promover curiosidade científica, raciocínio crítico e dedicação, qualidades inerentes à boa prática médica.  

Neste contexto, destaca‐se o Programa de Educação pela Ciência (Programa GAPIC), iniciado em 1997 com 

o objectivo de  fomentar  a  investigação  científica  junto dos  alunos da pré‐graduação, mediante programa 

competitivo  para  o  financiamento  de  projectos  de  investigação.Tem  sido  coordenado  pelo  Gabinete  de 

Apoio à Investigação Científica (GAPIC) e o apoio pela Direcção da Faculdade foi assumido sem hesitação. 

Em 2012, na 15.ª edição do Programa, foram desenvolvidos 26 projectos de investigação, por 35 alunos, em 

16 unidades de  investigação,  sob a orientação de  34  tutores, o que demonstra a  continuidade do  sucesso 

desta iniciativa. 

A  necessidade  de  realização  de  trabalhos  finais  para  a  conclusão  do  Mestrado  Integrado  de  Medicina 

configura, também, uma oportunidade para estimular o interesse dos alunos pela actividade científica, tendo 

alguns incorporado nesse trabalho acções e projectos desenvolvidos no âmbito do programa GAPIC. 

É nosso objectivo implementar arquivo electrónico dos trabalhos finais que mereceram aprovação. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 20

Figura IX 

Evolução do número de projetos e de alunos por ano letivo 

 

Fonte: GAPIC 

Concretizou‐se a  realização da primeira edição do Dia da  Investigação na FMUL, organizado pelo GAPIC e 

pela AEFML, que decorreu no dia 12 de Dezembro de 2012, no Anfiteatro David‐Ferreira, Edifício Egas Moniz, 

e que contou com 131 participantes que avaliaram de forma muito positiva este evento.. 

A componente científica foi constituída pela apresentação dos 24 projetos desenvolvidos por alunos da FMUL 

na  sessão  de  posters  do  15.º Workshop  “Educação  pela  Ciência”.  Realizaram‐se,  adicionalmente,  outras 

atividades, de que se destaca a evocação do Fundador do GAPIC, Professor José David‐Ferreira, pela Prof. 

Doutora  Maria  do  Carmo‐Fonseca.  Neste  dia  os  alunos  tiveram  ainda  a  oportunidade  de  visitar  várias 

unidades de investigação do IMM e da Faculdade.  

 

O  IMM,  reconhecido  nacional  e  internacionalmente  pela  qualidade  da  investigação  biomédica  que 

desenvolve,  é  uma  aposta  estratégica  da  Faculdade,  enquanto  pólo  dinamizador  do  desenvolvimento  e 

modernização  da  investigação  científica  neste  campus  académico  importante  para  dinamizar  a  dimensão 

científica da actividade clínica e dos centros de investigação interdisciplinares. 

A actividade científica dos docentes, investigadores e médicos que trabalham nas instituições que integram o 

CAML  (IMM/HSM/FMUL),  reflecte‐se  no  número  de  publicações  indexadas  na Web  of  Science,  Results  of 

Institute  for Scientific  Information  (ISI web of knowledge)  (Site: http://apps.isiknowledge.com/  ), sendo claro o 

desenvolvimento  significativo  da  produção  científica  nos  últimos  anos,  nomeadamente  desde  o  início  de 

actividade do IMM em 2004.  

Na  figura  XI  apresentam‐se  os  dados  relativos  ao  registo  de  publicações  no  quinquénio  2008‐2012  que 

denotam um aumento gradual nos primeiros anos com tendência a estabilizar em 2011 ‐12. 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 21

Figura X CAML ‐ Registo de publicações por ano (2008‐2012) 

2012   516   22.792 %        

2011   523   23.101 %        

2010   471   20.804 %        

2009   365   16.122 %        

2008   389   17.182 %         

Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

Chave de Pesquisa  Address=(LISBON MED SCH OR FAC MED LISBOA OR UNIV LISBON FMUL OR FMUL OR HOSP SANTA MARIA OR CTR HOSP LISBOA NORTE OR SANTA MARIA UNIV HOSP OR SANTA MARIA HOSP OR HSM CHLN LISBON OR HSM OR  IMM OR MOL MED  INST OR  INST MOL MED) AND Address=(Portugal) Analysis: Publication Years=(2008 ‐ 2012  Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

 

Os  resultados apurados nos últimos cinco anos, colocam o CAML numa posição privilegiada, ocupando os 

lugares cimeiros não só no contexto da Universidade de Lisboa, onde representa 37,2% do total da produção 

científica  registada  no  mesmo  período  (2.264/6.085),  mas  também  relativamente  a  outras  instituições 

congéneres portuguesas. 

No Quadro VII apresentam‐se os resultados relativos ao Citation Report (2008‐2012), a partir do qual se obtêm 

valores relativos a: nº total de citações (13.158), nº total de citações sem auto‐citações (12.269), nº total de 

artigos citados  (11.578), nº  total de artigos citados  sem auto‐citações  (11.141), média de citações por  item 

(5.81)  e  índice  h  (43).  Relativamente  ao  índice  h,  o  valor  obtido  (43),  demonstra  que  pelo menos  43  das 

publicações, foram citadas pelo menos 43 vezes, durante o período analisado. 

 Quadro XII 

Relatório de citações CAML (2008‐2012)  Total de publicações 

Total de citações 

Total de citações sem auto‐citações 

Total de artigos citados 

Total de artigos citados sem auto‐citações 

Média de citações por item 

Índice h   

2.264 

13.158 

12.269 

11.578 

11.141 

5.81 

43 

 

Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

 

A partir da chave de pesquisa anteriormente referenciada, foi possível efectuar uma análise quantitativa da 

produção científica do CAML em 2012, apenas nas publicações indexadas na Web of Science, excluindo deste 

modo uma grande parte dos  trabalhos publicados em  revistas portuguesas da área das ciências da  saúde. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 22

Destas,  até  à  data  do  presente  trabalho,  apenas  estão  indexadas  três:  Acta  Médica  Portuguesa,  Acta 

Reumatologica Portuguesa e Revista Portuguesa de Pneumologia. 

Como se verifica no Quadro VIII, foram encontrados 516 resultados, distribuídos por 6 diferentes tipologias 

de documentos (Figura XII). Em termos de produção científica, revestem‐se de maior relevância os artigos, os 

artigos de revisão e as letters, embora se apresentem os resultados referentes a todas as categorias.  

 

 

Quadro XIII Total de Publicações e Tipologias de Documentos 

CAML 2012  

Total de Publicações  516 

Article 

Meeting Abstract 

Review 

Editorial Material 

Letter 

Proceedings Paper 

257 

180 

43 

23 

12 

 

Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

   

Figura XI  Tipologias de Documentos ‐ CAML 2012 

  

0,02,0

35,0

8,05,0

50,0

Article Meeting abstract Review Editorial material Letter Proceeding paper

  Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 23

De acordo com as categorias  (áreas/ramos do conhecimento), definidas pela Web of Science, obtém‐se um 

ranking (Top 25), demonstrativo da investigação desenvolvida no CAML, nas diversas áreas, conforme consta 

no Quadro IX. 

 Quadro XIV 

Área / Ramo do Conhecimento (Top 25) ‐ CAML 2012   

Web of Science Categories  Total 

Neurosciences Neurology Cardiovascular System Cardiology 

Immunology  Biochemistry Molecular Biology 

Rheumatology Gastroenterology Hepatology 

Oncology Science Technology Other Topics 

Hematology  Pharmacology Pharmacy  

Psychiatry Allergy 

General Internal Medicine Endocrinology Metabolism  

Infections Diseases Biophysics  

Cell Biology Microbiology 

Genetics Heredity Chemistry 

Research Experimental Medicine Urology Nephrology 

Dermatology Surgery  Virology 

99 62 58 48 26 23 22 22 21 21 20 19 19 18 15 13 13 13 12 10 10 10   9   8   8 

 

Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

 

No Quadro  X,  verifica‐se  que  a  grande maioria  dos  trabalhos  foram  publicados  em  língua  inglesa  (94%), 

sendo esta a língua “franca” da investigação científica e das publicações com maior factor de impacto. 

 

Quadro XV Língua de Publicação ‐ CAML 2012 

 

Língua de Publicação  Total  % 516 

Inglês 

Português 

486 

30 

94% 

6% 

 

Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 24

II.III – Recursos Humanos e Financeiros 

 

Em Setembro de 2010, o critério de referência para todas as Faculdades criado pelo Senado da UL em 2006, e 

no  qual  se  estabeleceu  um  limite  para  os  docentes  e  não  docentes,  designado  por  equivalente  a  tempo 

integral – ETI’s – foi atualizado. Passou então a considerar‐se que não deveria ultrapassar os 70% do quadro 

padrão da Universidade de Lisboa, ao invés dos 85% de 2006. 

No ano de 2012, a FMUL considerou um total de 2764 alunos (entre formação  inicial e formação avançada) 

para determinar o  correspondente padrão de ETI’s, de acordo  com o  critério acima  referido, estabelecido 

pelo Despacho Interno R/87/2010 da UL. 

Nestes termos, no final do ano de 2012, a FMUL registou um número de docentes equivalente a 229,4 ETI’s, 

inferior aos 363,1 ETI’s que este critério de referência de 2010 estabeleceu, o que corresponde a menos 133,7 

ETI’s. A FMUL passou assim a 63,17% dos docentes ETI’s que podia ter, situando‐se em patamar bem inferior 

aos 70% do quadro padrão, não obstante o incremento significativo da sua acção pedagógica. 

De notar ainda que, apesar de o total de efetivos ter aumentado de 505, em 31 de Dezembro de 2011 , para 

524, em 31 de Dezembro de 2012, esse aumento não se traduziu na mesma proporção em termos de ETI’s 

que, ao invés, passaram para 229,4 ETI’s, em comparação com os 230,2 ETI’s registados no ano anterior. 

 

Quadro XVI 

Caracterização Colaboradores Docentes em 31.12.2012 

Categoria  Total efectivos 

Regime de Carreira Ciclo de 

Estudos 

De Carreira  Convidado Ciclo 

Básico 

Ciclo 

Clínico 

Catedrático  29 (24,8 ETI`s)  24  5  12  17 

Associado  35 (27,3 ETI`s)  23  12  17  18 

Auxiliar  107 (53,0 ETI`s)  31  76  59  48 

Assistente  350 (123,4 ETI`s)  4  346  147  203 

Monitor  3 (0,9 ETI`s)  0  3  3  0 

  524 (229.4 ETI`s)  82  442  238  286 

Docente livre  119      20  99 

           

Nota: 70% Ratio padrão = 363,1 ETI´s, a que corresponde uma diferença de menos 133,7 ETI´s 

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos 

  No  caso  dos  Investigadores  a  FMUL  passou  de  um  total  de  10  Investigadores  pertencentes  ao mapa  de 

Pessoal de Investigação, para 9, o que corresponde a uma redução de 10%. 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 25

 

Quadro XVII 

Caracterização Colaboradores Investigadores em 31.12.2012 

Categoria Total 

efectivos 

Regime de Horário  Ciclo de ensino 

Exclusividade  Tempo integral  Básico  Clínico 

Investigador Principal  3  2  1  1  2 

Investigador Auxiliar  6  5  1  4  2 

  9  7  2  5  4 

 Fonte: Núcleo de Recursos Humanos 

 

A  par  das  actividades  de  ensino  e  de  investigação  a  actividade  assistencial  representa  um  aspecto 

fundamental  da  acção  dos  docentes  da  instituição,  consequência  da  inserção  da  Faculdade  num  grande 

hospital  de  referência  onde  ocorrem  cerca  de  37.000  internamentos/ano  e  mais  de  450.000  consultas 

externas com participação activa dos docentes da Faculdade tendo, alguns, funções de direcção dos serviços 

clínicos no HSM ‐ CHLN.  

Esta actuação, que é dificilmente quantificável, expressa a intervenção directa da Faculdade de Medicina 

ao serviço da Comunidade e a ela deve acrescentar‐se a acção dos seus Docentes em Centros de Saúde e 

outras instituições públicas de Saúde, Educação e Investigação. 

 

Por sua vez, no caso dos colaboradores não docentes, os 70% da dotação/padrão ETI’s correspondem a 282,2 

ETI’s. Contudo, no  final de 2012, a FMUL  registava  168 ETI’s, dos quais nove  (9) não  se encontravam em 

exercício  efetivo  de  funções  na  Instituição  (comissões  de  serviço  em  entidade  externa,  licenças  de  longa 

duração e mobilidade noutras instituições).  

A  FMUL  voltou  a  registar,  no  decurso  do  ano  de  2012,  uma  redução  efetiva  dos  seus  colaboradores  não 

docentes, ou seja, de 180 ETI’s, em Dezembro de 2011, passou para 168 ETI’s, no final de 2012. Tal redução 

(de 12 ETI’s) deveu‐se à saída de 17 colaboradores (6 aposentações e 11 reafectações), em contraponto com 

apenas 5 “admissões” (1 Regresso de Mobilidade e 4 CTFP Termo Resolutivo Certo), resultado, também, da 

colaboração encetada com os Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa (SPUL) em algumas áreas de 

actividade. 

Este número  representa menos 114,2 ETI’s do que o previsto na dotação padrão de 2010 o que, apesar do 

reflexo  positivo  na  contenção  de  despesas,  acabou  por  exigir  um  esforço  adicional  na  prossecução  da 

reorganização de  tarefas e actividades encetada nos últimos anos, a  fim de minimizar o possível  impacto 

negativo na eficiência dos serviços.  

A  FMUL  passou  assim  a  59,5%  dos  não  docentes  ETI’s  que  podia  ter,  pelo  que  fica  também, 

consideravelmente num patamar inferior ao permitido no quadro padrão definido para a UL. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 26

 

Quadro XVIII Movimentação de Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012 

 

Total Efectivos ND 2011  180 Total Efectivos ND 2012 = Total 

2011 ‐ Saídas 2012 + Entradas 2012 168 

SAÍD

AS 2012  Aposentações  6 

ENTRADAS 2012 

Regresso de Mobilidade  

1 Reafectações  11 

Rescisões  0 CTFP ‐ Termo Certo  4 

Caducidade  0 

   Total Saídas 2012  17     Total Entradas 2012  5 

 Fonte: Núcleo de Recursos Humanos 

 

A distribuição  e  actividade dos  colaboradores não docentes da  Faculdade  encontram‐se discriminadas no 

Quadro XIX. 

 

 

Quadro XIX Caracterização Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012 

 

Unidade Total 

efectivos 

Regime de 

contrato Categoria 

Indeter

minado 

Termo 

certo 

Dirigent

T. 

Superio

T. 

Diagnóstic

Informáti. Ass. 

Técnico 

Ass. 

Operaciona

1. Serviços de Gestão 

Central 

59 

(35,1%)                

1.1. Depto. Gestão Administrativa 

1.1.1. Área de RH e 

Financeiros   20  2  3  3      13  3 

1.1.2. Área Académica    12  1  1  8      4   

1.1.3. Área instalações 

equip. tecnologias da 

informação 

  12    1  2    3  2  4 

1.2 Área de biblioteca e 

informação   12    1  3      8   

2. Assessorias 

Institucionais 

24 

(14,3%)                

2.1. Instituto de 

Formação Avançada   8      4      4   

2.2. G. Comunicação e 

Imagem   3      2      1   

2.3. G. Apoio à 

Investigação Científica   1      1         

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 27

2.4. G. Apoio aos 

Órgãos de Governo   12    2  6      4   

3. Serviços 

Descentralizados 

85 

(50,6%)                

3.1. Polos 

Administrativos   8    1  1      4  2 

3.2. Clínicas 

Universitárias   12  1    2  2    7  2 

3.3. Institutos    38  7    13  6    15  11 

3.4. Laboratórios    7  1    4  1    1  2 

3.5. Centros    11      2  2    6  1 

  168(*)  156  12  9  51  11  3  69  25 

(*) – O número total de efectivos (168) inclui nove (9) colaboradores que não se encontram em exercício efectivo de funções na FMUL.

Nota: 70% Ratio padrão = 282,2 ETI´s, a que corresponde uma diferença de menos 114,2 ETI´s  Fonte: Núcleo de Recursos Humanos 

 

No ano de 2012 a FMUL prosseguiu o desenvolvimento da política de qualificação dos  colaboradores não 

docentes  e  não  investigadores  como  forma  de  potenciar  o  melhor  desempenho  e  aquisição  de  novas 

competências  

O  plano  de  formação  foi  construído  com  base  nas  necessidades  identificadas  ao  longo  do  ano,  a  nível 

individual ou por grupo profissional, visando sempre uma melhoria do desempenho dos  formandos,  tendo 

também  contado  com a cooperação do Núcleo de Formação dos Serviços Partilhados da Universidade de 

Lisboa.  

Em 2012, os colaboradores não docentes e não investigadores da FMUL usufruíram de 32 cursos ou acções de 

formação, num total de 2407 horas de formação, das quais 174 horas em e‐learning (ver Quadro). 

Do  total  de  cursos  frequentados,  3  constituíram  acções  específicas  (financiadas  pela  FMUL  para  42 

colaboradores) e 1 foi efectuado no âmbito das Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD), financiado 

pelo POPH. As turmas foram constituídas na sua totalidade por colaboradores não docentes. 

 

Quadro XX ‐Horas Formação 2012  

Horas Formação  Horas E‐learning  Nº Participações 

2407  174  101  

Fonte: Núcleo de Recursos Humanos 

A execução do Orçamento é apresentada nos Quadros XV, XVI e Figuras XIII, XIV e evidencia o  rigor e a 

necessária  contenção  que  tem  vindo  a  ser  prosseguida  nos  últimos  anos,indispensável  nas  circunstâncias 

financeiras actuais, pois globalmente as receitas da Faculdade diminuíram cerca de 20% em relação a 2010, 

ou seja, menos 9,10% de 2010 para 2011, passando de 18.286.044€ para 16.622.500€, e menos 12% de 2011 

para 2012, passando para 14.627.158€. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 28

 

Quadro XXI Execução da receita por rubrica orçamental em 2011 e 2012 

 

Receita  Execução 2011  Execução 2012  Variação  % 

Total Orçamento  16.622.500 €  14.627.158 €  ‐1.995.342 €  ‐12,00% 

     Saldo da gerência Anterior  555.473 €  841.149 €  285.676 €  51,43% 

     OE + FCT  12.260.897 €  9.836.411 €  ‐2.424.486 €  ‐19,77% 

     RP   3.806.130 €  3.949.599 €  143.469 €  3,77% 

Propinas Formação Inicial  1.927.011 €  2.146.252 €  219.241 €  11,38% 

Propinas de Mestrados e Doutoramentos  775.897 €  718.969 €  ‐56.928 €  ‐7,34% 

Prestação de Serviços Laboratório  172.891 €  48.236 €  ‐124.655 €  ‐72,10% 

Prest. Serv. Outros (Fotoc.,Emol.Certi.,Equiv, Taxas)  255.948 €  283.774 €  27.826 €  10,87% 

Protoc. de Ensino (Força Aérea, Escola Naval e IST)  388.150 €  520.400 €  132.250 €  34,07% 

Bancos  160.000 €  160.000 €  0 €  0,00% 

Juros  1.730 €  829 €  ‐901 €  ‐52,08% 

Outras Receitas  124.503 €  71.137 €  ‐53.366 €  ‐42,86% 

 

Fonte: Área Financeira 

 

Figura XII (%) Distribuição da execução das receitas próprias de 2012 por rubrica orçamental  

54,34

18,2

1,227,18

13,184,55

0,02

1,8

Prop.Formação Inicial: 54,34%

Prop.Mest. e Doutoramentos: 18,20

Prest.de Serviço Laboratório: 1,22%

Prest. Serv. Outros: 7,18%

Protocolos de Ensino: 13,18%

Protocolos com Bancos: 4,55%

Juros: 0,02%

Outros: 1,80%

 

 

Fonte: Área Financeira 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 29

 

Quadro XXII Execução da despesa por rubrica orçamental em 2011 e 2012 

 

Rubricas Execução 

2011 Execução 2012    Variação    % 

Despesas Pessoal  12.804.590  10.412.753   ‐

2.391.838   ‐18,68% 

   Docentes e Investigadores  8.889.922  7.284.733    ‐1.605.189    ‐18,06% 

   Não Docentes  3.914.668  3.128.019    ‐786.649    ‐20,09% 

Aquisição de Bens  423.231  314.417    ‐108.814    ‐25,71% 

   Material Educação e Cultura (Biblioteca)  143.629  66.926    ‐76.703    ‐53,40% 

   Gastos com Reagentes  105.356  83.660    ‐21.696    ‐20,59% 

   Gastos Economato ( Mat. Secretaria e Toners)  65.012  52.526    ‐12.486    ‐19,21% 

   Outros bens  109.234  111.305    2.071    1,90% 

Aquisição de Serviços  2.175.260  2.349.202    173.942    8,00% 

   Encargos das instalações (água, electricidade e gás)  437.451  749.154    311.703    71,25% 

   Limpeza e Higiene  299.425  356.759    57.334    19,15% 

   Comunicações  45.329  31.872    ‐13.457    ‐29,69% 

   Formação  57.815  9.333    ‐48.483    ‐83,86% 

   Vigilância e Segurança  229.099  249.033    19.934    8,70% 

   Conservação de Bens/Assistência Técnica  224.563  304.954    80.391    35,80% 

   Outros Serviços  881.578  648.098    ‐233.480    ‐26,48% 

Aquisições de bens de capital  141.514  135.727    ‐5.787    ‐4,09% 

   Informática (Hardware, Impressoras Fotocopiadoras)  20.411  46.154    25.743    126,12% 

   Despesas de Investimento (Obras, Equip. Básico)  121.103  89.574    ‐31.529    ‐26,04% 

Juros e outros encargos  38.921  54.439    15.518    39,87% 

   Outros encargos financeiros  38.921  54.439    15.518    39,87% 

Transferências Correntes  197.834  49.161    ‐148.673    ‐75,15% 

   Transferências Instituições s/fins lucrativos, Reitoria, Fac.Farmácia 

197.834  49.161    ‐148.673    ‐75,15% 

Total  15.781.350  13.315.699   ‐

2.465.651   ‐15,62% 

 Fonte: Área Financeira 

Figura XIII (%) Distribuição da execução da despesa de 2012 por rubrica orçamental 

78,2

2,36

17,64 1,020,41

0,37

Despesas com pessoal:78,20%

Aquisição de bens: 2,36%

Aquisição de serviços: 17,64%

Aquisições de bens de capital:1,02%Juros:0,41%

Transferências: 0,37%

 

Fonte: Área Financeira 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 30

 

Os  valores da  execução da  receita  referidos no Quadro XV  traduzem o  esforço de  angariação de  receitas 

próprias que continuam a ter origem, na sua quase totalidade (85,72%) nas actividades de ensino, através das 

propinas de formação  inicial (54,34%), das propinas de cursos de especialização, mestrado e doutoramento 

(18,20%),  e  dos  protocolos  de  ensino  (13,18),  compensando  assim  a  redução  verificada  na  prestação  de 

serviços e a reduzida expressão das verbas provenientes da investigação, uma vez que o IMM tem autonomia 

financeira de acordo com o estatuto de Laboratório Associado e a Faculdade não cobra overheads sobre essas 

verbas recebidas pelo  IMM para financiamento de projectos de  investigação. Verifica‐se, também, um cada 

vez maior peso das propinas de formação inicial no conjunto das receitas próprias, tendo passado de 50,63%, 

em 2011, para os 54,34% de 2012. 

Por  sua  vez,  os  valores da  execução  da despesa  referidos  no Quadro XVI  reflectem  a  diminuição  com  os 

encargos de pessoal em 18,68%, em virtude da  redução  remuneratória  imposta pela Lei do Orçamento do 

Estado  para  2012  e  pela  redução  do  número  de  activos  de  pessoal  não  docente,  nomeadamente  a  que 

resultou da cooperação com os SPUL. Manteve‐se o esforço de contenção de despesas, nomeadamente na 

aquisição de bens, com a diminuição do seu valor global, em 25,71%  (‐108.814€), e na aquisição de bens de 

capital, com a diminuição do seu valor global em 4,9% (‐5.787€), com particular relevância, nestes últimos, na 

diminuição  das  despesas  de  investimento  (‐26,04%),  situação  insustentável  pelas  consequências  negativas 

sobre o futuro da Faculdade. Já na aquisição de serviços registou‐se um aumento global de mais 8%, devido 

ao  acréscimo  significativo dos  encargos das  instalações  (água,  electricidade  e gás), de mais de  71,25%,  em 

parte  devido  ao  aumento  do  IVA, mas  também  e,  sobretudo,  ao  incremento  dos  respectivos  consumos, 

nomeadamente  no  Edifício  Egas Moniz,  com    a  entrada  em  funcionamento  pleno  do Biotério,  apesar  da 

diminuição dos valores nas  rubricas de  comunicações  (‐13.457€), de  formação  (‐48.483€), por  ter cessado o 

projecto financiado pelo POPH), e de outros serviços (‐233.480€). 

A diminuição de financiamento do Orçamento de Estado, em relação ao valor atribuído em 2011, acabou por 

se  reflectir na  relação da comparticipação do mesmo nas despesas gerais da Faculdade e nas despesas de 

pessoal,  traduzindo‐se  na  necessidade  imperiosa  de  compensar  essa  redução  pelo  aumento  das  receitas 

próprias e pela diminuição das despesas. Assim, as despesas da Faculdade foram suportadas em 71,19% pelo 

Orçamento  de  Estado  e  em  28,81%  pelas  receitas  próprias  quando,  em  2011,  esses  valores  tinham  sido, 

respectivamente, de 76,56% e 23,44%, verificando‐se assim uma diferença de cerca de 5% entre os valores 

anteriormente  assumido  pelo Orçamento  de    Estado  e  os  que  passaram  a  ser  assegurados  por  receitas 

próprias. 

Já as despesas de pessoal que representam 78,20% do total das despesas (81,14% do total em 2011) foram 

suportadas em 88,23% pelo Orçamento de Estado e em 11,77% pelas  receitas próprias quando, em 2011 e 

2010, essas percentagens tinham sido respectivamente de 90,05% e 9,05% e de 97% e 3%. 

Por último, será de referir que a quase totalidade dos saldos transitados desde 2011, por força da aplicação 

das  sucessivas Leis de Execução Orçamental, encontram‐se cativos,  sem poderem  ser movimentados pela 

Faculdade, tendo sido inscritos em rubricas orçamentais que permitam fazer face à situação da CGA, caso o 

processo que continua a correr nos tribunais venha a ter um desfecho desfavorável à Faculdade. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 31

 

II.IV – Execução do Contrato‐Programa 

 

O  Contrato‐Programa  contempla  construção  do  Edifício  Câmara  Pestana  e  a  recuperação  do  Teatro 

Anatómico. 

a) Edifício Câmara Pestana 

O contrato para a empreitada de construção do novo Edifício, celebrado entre a Universidade de Lisboa e a 

empresa José Coutinho SA, a 26 de Julho de 2011, foi suspenso a dezembro de 2012 , em virtude da empresa 

ter entrado em processo de insolvência. 

A Universidade de Lisboa, enquanto dono da obra, encetou um processo de consulta e selecção de empresas, 

procurando  que  as  actividades  sejam  prosseguidas  a  partir  da  fase  em  que  foram  suspensa.  A  obra  de 

construção que se encontra parcialmente realizada será retomada logo que seja assinado novo contrato. Os 

serviços  administrativos  têm  acompanhado  activamente  todo  este  processo,  o  qual  tem  impacto 

profundamente  negativo  nos  planos  e  iniciativas  propostas  no Programa  de Mandato  para  a  direcção  da 

Faculdade. 

b) Instituto de Anatomia‐Teatro Anatómico 

O processo de recuperação do Teatro Anatómico decorreu no ano de 2012, com financiamento suportado em 

cerca  de  90%  pelo  PIDDAC  da Universidade  de  Lisboa,  sendo  que  a  gestão  técnica  foi  assegurada  pela 

Universidade de Lisboa, Área de Edificado em colaboração com o Núcleo de Instalações e Equipamentos da 

FMUL. 

A empreitada adjudicada à empresa DignaConstrói e o  fornecimento do equipamento a cargo da empresa 

Thalheimer, estão na fase de realização dos ensaios e testes técnicos. 

Sala  de  Plastinação  ‐  Complementarmente  a  este  projeto  de  requalificação,  a  Faculdade  assegurou  a 

remodelação  e  adaptação  de  um  dos  espaços  do  piso  ‐1  do  Instituto  de  Anatomia  [ocupado  até  ao  1º 

semestre de 2012 pelo Biotério do Instituto de Medicina Molecular, a titulo temporário], de modo a criar uma 

área  técnica  específica para plastinação de peças  anatómicas. A  conclusão  está prevista para o  fim do 2º 

semestre de 2013, com um custo estimado de 36.311,00€, acrescido de 2.900,00€ para projecto. 

Piso 1 ‐ ainda em 2012, o Núcleo de Instalações e Equipamentos procedeu a um  levantamento de trabalhos 

necessários a uma  intervenção base de requalificação do corredor e  instalações sanitárias, cuja execução se 

prevê que venha a acontecer no primeiro trimestre de 2013, com um investimento estimado em 20.000,00€. 

Esta obra  foi  considerada  fundamental para a manutenção do bom uso das  instalações  sanitárias  com  50 

anos de pleno funcionamento. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 32

II.V – Modernização Administrativa 

 

Auto‐Avaliação  dos  Serviços  Técnico‐administrativos  da  FMUL  com  base  no  modelo  CAF 

(Common Assessment Framework) 

Na sequência das iniciativas realizadas em 2011, sob a Direcção do Departamento de Gestão Administrativa, 

relativas  ao processo de Auto‐Avaliação dos Serviços Técnico Administrativos da FMUL,  com base no 

modelo  CAF  (Common  Assessment  Framework),  com  financiamento  do  Programa Operacional  Potencial 

Humano  –  POPH  e  a  colaboração  do  Instituto Nacional  de Administração  –  INA,  nomeadamente  para  o 

diagnóstico  organizacional  CAF,  foi  constituído,  em  2012,  um  grupo  de  trabalho  com  o  objectivo  de 

implementar acções de melhoria nos serviços da FMUL. 

As  áreas  dos  Processos,  da  Comunicação  e  do  Bem‐Estar  Organizacional  foram  consideradas  como 

prioritárias tendo sido constituídos grupos temáticos que desenvolveram os objectivos, as metodologias e as 

estratégias de acção.  

A divulgação das boas‐práticas organizacionais já implementadas e difundidas pela FMUL e as propostas de 

trabalho dos grupos temáticos sobre cada um dos eixos de análise foram apresentadas num Workshop, a 18 

de Outubro de 2012, em que participaram 70 colaboradores da estrutura técnico‐administrativa. 

Os conhecimentos e experiência adquiridos durante a formação CAF e DECAF, nomeadamente em relação 

ao mapeamento  de  processos,  a  comunicação  e  o  bem‐estar  têm  vindo  a  permitir  melhorar  o  serviço 

prestado a alunos, docentes e não docentes. 

Pólos Administrativos 

A  equipa de Coordenação dos Pólos Administrativos  (CPA)  continua  a  assumir‐se  como dinamizadora da 

modernização  administrativa  das  unidades  estruturais  (Clínicas Universitárias,  Institutos  e  Laboratórios)  e 

respectivos colaboradores administrativos, maioritariamente do sexo feminino (93,9%), na quase totalidade 

acima dos 35 anos (48,6% tem entre os 35 e os 40 anos e 33% acima de 50 anos). 

Face  à  diversidade  das  unidades  e  ao  número  de  colaboradores  envolvidos  (Quadro  XXIII),  tem  sido 

prosseguida  a  promoção  das  boas  práticas  de  gestão,  por  forma  a  estabelecer  um  padrão  uniforme  de 

processos e de actuação das unidades estruturais e respectivos colaboradores administrativos, na sua relação 

não só com alunos, docentes e não docentes, mas também com os serviços da FMUL, da UL , do CHLN‐HSM 

e restantes instituições. 

Quadro XXIII ‐ Distribuição dos colaboradores por Unidade  

Unidades de Investigação/Ensino  Nº de Unidades  Nº de Colaboradores 

Clinicas Universitárias  27  14 

Institutos  11  18 

Laboratórios  7  4 

Total  45  36  Fonte: Coordenação dos Pólos Administrativos 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 33

 

Figura. XIV Enquadramento da Acção da CPA 

 

 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 34

 

Em 2012, destaque para as seguintes áreas de intervenção da CPA: 

o avaliação de desempenho (SIADAP 3); 

o comunicação  e  divulgação:  i.  alinhamento  da  comunicação  electrónica  institucional;  ii. 

actualização  da  agenda  de  contactos CPA  –  suporte  que  reúne  todos  os  novos  contactos 

institucionais,  internos  e  externos,  essenciais  a  uma  comunicação  eficiente  na  FMUL;  iii. 

Informação a disponibilizar em cada unidade; 

o gestão  de  processos:  i.  redefinição  do  procedimento  académico/administrativo  relativo  ao 

registo de assiduidade do 1º, 2º e 3º ano curriculares do MIM; ii. criação de áreas de trabalho 

partilhadas para a manutenção do arquivo de documentação e melhor acompanhamento das 

tarefas; 

o acções de sensibilização/esclarecimento. 

Processos Administrativos da Área Académica 

Prosseguindo  o  trabalho  de  identificar  na  área  académica  funções  administrativas  que  poderão  ser 

executadas em suporte informático com benefícios directos para os alunos, foi disponibilizada a inscrição em 

exames de melhoria de nota on‐line, sendo o  processo de pagamento do respectivo emolumento efecutado  

através de  referência multibanco que pode  ser  consultada na Secretaria Virtual. Esta nova  funcionalidade 

junta‐se  às  outras  sete  aplicações  já  existentes,  destinadas  ao  apoio  directo  aos  alunos,  em  áreas  como 

pedidos de creditação, gestão do Estágio Clínico do 6.º ano, acesso ao Curso de Medicina por Titulares de 

Grau e inscrição em estágios. 

Também em relação à escolha de locais de estágio do 6.º ano foram introduzidas alterações no processo de 

candidatura  a  fim  de  procurar  evitar  deslocações  e  custos  desnecessários  aos  alunos  .Numa  fase  inicial, 

apenas  foi  permitido  que  se  candidatassem  aos  hospitais  mais  afastados  de  Lisboa  os  alunos  que  o 

pretendessem. Tal situação  reduziu de  forma significativa o número de vagas a disponibilizar em concurso 

geral, evitando que alunos que não tivessem condições económicas para suportar essa deslocação ficassem aí 

colocados.  

Processos Administrativos do Núcleo de Recursos Humanos 

A Faculdade de Medicina  foi  Instituição pioneira na  implementação da plataforma eletrónica de gestão de 

recursos humanos – MyGiaf, na Universidade de Lisboa, tendo o ano de 2012 sido o de consolidação deste 

“portal  do  colaborador”  que  permite  aceder  a  um  variado  número  funcionalidades,  como  a marcação  de 

férias on‐line e a possibilidade de alterar dados pessoais e profissionais,  sem a necessidade de deslocação 

física aos serviços de Recursos Humanos. 

A experiência da equipa que acompanha a gestão de  recursos humanos da nossa Escola contribuiu para a 

introdução  de  inúmeras  melhorias  na  aplicação,  proporcionando  resposta  a  um  leque  mais  variado  de 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 35

situações que inicialmente não estavam previstas e permitindo a sua aplicação a outras Unidades da UL, que 

aderiram posteriormente a este projeto. 

Correcção de Exames de Escolha Múltipla através de Leitura Óptica  

O  serviço  de  correcção  de  exames  por  leitura  óptica  (LOE),  iniciado  em  Fevereiro  de  2011,  e  gerido  pela 

equipa  multidisciplinar  de  Avaliação  Interna  e  Garantia  de  Qualidade  (AIGQ)  realizou  113  pedidos  de 

correcção  de  exame  no  ano  lectivo  de  2011‐2012.  Estes  pedidos  abrangeram  unidades  curriculares  do 

Mestrado  Integrado em Medicina, Mestrado  Integrado em Engenharia Biomédica, Licenciatura em Ciências 

da Saúde e Cursos de Mestrado da FMUL  .O quadro XIX demonstra uma diminuição muito significativa no 

tempo médio de entrega dos resultados dos exames nos dois anos lectivos referenciados. 

 Quadro XXIV ‐ Tempo médio de entrega dos resultados dos exames 

 

Ano letivo 1.º semestre  2.º semestre 

1.ª época  2.ª época  1.ª época  2.ª época 

2010‐2011  27 horas  12 horas  3 horas  1,5 horas 

2011‐2012  3,0 horas  1,0 hora  2,0 horas  1,0 hora 

 

Fonte: AIGQ ‐ Avaliação Interna e Garantia de Qualidade 

 

Esta melhoria  de  desempenho  que  se  traduziu  numa  avaliação muito  positiva  por  parte  dos  docentes, 

permitiu uma mais rápida afixação das pautas, cumprindo com os prazos definidos no calendário escolar para 

a divulgação dos resultados através de envio da grelha de resposta aos alunos, por correio electrónico.  

No  final  de  cada  semestre  os  docentes  responsáveis  pelas  disciplinas  /  áreas  disciplinares  receberam  o 

relatório de “Análise estatística das classificações”. O relatório compreende a análise estatística univariada, 

de  dados  relativos  às  classificações  obtidas  nos  exames  corrigidos  por  leitura  óptica,  apresentado  o 

Histograma das classificações, a tabela de distribuição frequencial por classificação e tabelas de distribuição 

frequencial por  cada  item de  resposta do exame. Este último parâmetro permite ao docente  verificar em 

todas as questões a percentagem de respostas correctas e erradas assinaladas pelos alunos. 

Avaliação Organizacional 

A  par  dos  processos  de  avaliação  pedagógica  solicitados  pelos  docentes,  a  equipa  multidisciplinar  de 

Avaliação  Interna  e  Garantia  de  Qualidade  (AIGQ)  manteve  o  apoio  às  diversas  unidades  da  FMUL, 

colaborando  na  Avaliação  das  acções  de  formação  profissional  2011  (Coordenação  do Departamento  de 

Gestão Administrativa ‐ Núcleo de Recursos Humanos), na Avaliação da Semana do acolhimento aos novos 

alunos  2011/2012  –  Setembro  (Coordenado  pela  equipa  organizadora)  e  na Avaliação do  evento  “Estudar 

Medicina na FMUL ‐ Dia do candidato 2011” (Coordenado pela equipa organizadora). 

Instituto de Formação Avançada (IFA) 

Prosseguindo  a  identificação  de  funções  administrativas  passíveis  de  serem  simplificadas  com  benefícios 

directos para os alunos e tendo como princípio orientador as boas práticas de gestão,  foi estabelecido, em 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 36

articulação  com  o  Conselho  Cientifico,  os  Conselhos  de  Mestrado  e  os  alunos,  um  novo  circuito  de 

comunicação e gestão administrativa dos processos de projectos e admissão a provas de mestrado. 

O  IFA  consolidou,  também  em  2012,  as  funcionalidades  da  Secretaria  Virtual  (SIGES),  realizando  as 

candidaturas  e  inscrições  aos  cursos  de  especialização, mestrados  e  doutoramentos  exclusivamente  por 

meios electrónicos on‐line, disponibilizando, também, por essa via, a  informação relativa a pagamentos de 

propinas e emolumentos. 

 

II.VI – Cooperação institucional 

 

Universidade de Lisboa 

o Qualidade e Avaliação do Ensino Superior ‐ CGQUL 

A FMUL  tem participado no Conselho de Garantia da Qualidade da Universidade de Lisboa e promovido e 

divulgado junto dos alunos, docentes e não docentes as actividades que são por ele desenvolvidas, em linha 

com as recomendações dos avaliadores da European University Association. 

o Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa ‐ SPUL 

Na sequência da colaboração activa iniciada com os SPUL em 2011, tendo em vista procurar novas formas de 

organização no seio da Universidade de Lisboa, maximizando recursos e criando novas sinergias, por forma a 

aumentar os níveis de eficiência e eficácia, no contexto de dificuldade financeiras e de progressiva escassez 

de  recursos humanos, pela  saída de pessoal  sem possibilidade de contratação de novos elementos,  foram 

formalizadas,  no  decurso  de  2012,  reestruturações  funcionais  em  quatro  grandes  áreas  de  serviços  da 

Faculdade  de  Medicina:  área  financeira,  área  de  recursos  humanos,  área  de  manutenção  e  gestão  de 

contratos e área de serviços tecnológicos.  

Este processo que envolveu 22 colaboradores da Faculdade de que  resultaram, até Dezembro de 2012, 11 

reafectações funcionais por tempo indeterminado nas mais variadas posições de execução funcional e níveis 

de  responsabilidade, obrigou ao  repensar da organização dos nossos  serviços, promovendo alterações, em 

alguns  casos  profundas,  quer  das  estruturas  organizacionais,  quer  dos  processos  administrativos, 

procurando‐se  com  menos  meios  e  recursos  continuar  a  manter  o  seu  nível  de  qualidade,  junto  dos 

utilizadores alunos / docentes e restantes colaboradores: 

o Projecto Balcão único ‐ UL 

Na  sequência  da  candidatura  apresentada  ao  SAMA  pela  Universidade  de  Lisboa  (UL),  através  das  suas 

Faculdades, Reitoria e SPUL, em conjunto com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), foi obtido 

financiamento para o projecto de um Balcão Único para toda a Universidade e Escola de Enfermagem. 

O  objectivo  será  disponibilizar  à  população  alvo  (alunos,  docentes  e  não  docentes)  um  Balcão  Único  de 

atendimento  e  comunicação multiserviço, multicanal  e  transversal  a  todas  as unidades orgânicas da UL  e 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 37

ESEL,  que  permita  ao  utente  tratar  de  diversos  assuntos  no  âmbito  do  seu  relacionamento  com  as 

instituições, em qualquer unidade orgânica e a partir de qualquer ponto geográfico.  

Neste  contexto,  foram  criados  14  grupos  de  trabalho  em  áreas  que  interagem  ou  podem  interagir  com  o 

conceito de Balcão Único, tendo a Faculdade de Medicina participado activamente nestes processos. No final 

cada grupo de trabalho terá de produzir um documento com a definição dos processos que  irão suportar os 

serviços  a  disponibilizar  no  Balcão  Único  multiserviços  e  multicanal,  para  apreciação  dos  Directores  das 

Escolas. 

Universidade Técnica de Lisboa / IST:  

Além  da  continuidade  da  cooperação  no Mestrado  Integrado  de  Engenharia Biomédica  foram  cridos  dois 

novos programas conjuntos com o Instituto Superior Técnico em Tecnologias Biomédicas e em Microbiologia, 

este último envolvendo  também as Faculdades de Ciências e de Medicina Veterinária, ambos  já aprovados 

pela Agência de Acreditação. 

Protocolos com Instituições Hospitalares ‐ estágio clínico do 6.º ano  

Para a realização do estágio clínico do 6.º ano a FMUL conta com a colaboração de uma rede de Instituições 

Hospitalares  que  tem  sido  fundamental  para  o  reconhecido  sucesso  deste  ano  de  formação,  bem  como 

essencial para a manutenção de um nível de ensino de excelência que apenas a relação de um tutor para um 

aluno permite alcançar. 

No sentido de procurar alargar o leque de colaborações ou de formalizar as já existentes, foram estabelecidos 

contactos para a assinatura de protocolos de cooperação para o  estágio clínico do 6.º ano, com os seguintes 

Hospitais: Centro Hospitalar Caldas  da Rainha  (Centro Hospitalar  do Oeste Norte);   Centro Hospitalar  do 

Barlavento Algarvio, EPE; Hospital Central do Funchal;  Centro Hospitalar do Médio Ave; Centro Hospitalar do 

Tâmega e Sousa, EPE; Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; Hospital de Faro; Hospital Santa Luzia de 

Viana  do  Castelo  (Unidade  Local  de  Saúde  do Alto Minho,  EPE);    Centro Hospitalar  Tondela‐Viseu,  EPE; 

Centro Hospitalar Torres Vedras; Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE; Centro Hospitalar do Baixo Vouga, 

EPE; Hospital Pedro Hispano (Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE) e Hospital Reynaldo dos Santos 

(Vila Franca de Xira). 

Protocolos entre o CAML e instituições hospitalares 

No contexto da comemoração do Dia da Faculdade de Medicina de Lisboa, foram assinados no dia 11 de Maio 

de  2012, dois  protocolos:  o Protocolo de Cooperação  entre  o CAML  – Centro Académico de Medicina de 

Lisboa e o IPOL – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, e o Protocolo de Associação 

entre o CAML – Centro Académico de Medicina de Lisboa e a HPP Saúde – Parcerias Cascais SA. 

Colaboração com a Associação de Estudantes 

Foi  prosseguido  o  apoio  às  iniciativas  da Associação  de  Estudantes  da  Faculdade  de Medicina  de  Lisboa,  

interlocutor fundamental em todos os processos da nossa Escola. 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 38

 Apoio à Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Medicina (AAAFML) 

Foi prosseguido o apoio às iniciativas da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Medicina, AAAFML, 

através de apoio logísitico e administrativo às suas iniciativas. 

 

II.VII – Eventos e divulgação institucional 

 

Principais eventos 

Do extenso elenco de eventos que tiveram lugar em 2012, salientam‐se os seguintes: 

o Dia da Faculdade 

O Dia da Faculdade de Medicina de Lisboa teve lugar a 11 de Maio de 2012. A comemoração iniciou‐se com a 

inauguração  do  Auditório  José  Francisco  David  Ferreira,  em  homenagem  a  um  dos  professores  mais 

influentes na área da Biologia Celular e do Desenvolvimento em Portugal. 

O  conferencista  convidado  para  esta  Sessão  foi  o Professor Paolo Macchiarini,  do  Instituto Karolinska  de 

Estocolmo, que apresentou uma comunicação com o tema “Stem cells based bioartificial intrathoracic tissues 

and  organs”.  Como  expoente mundial  da  Medicina  Regenerativa  e  Transplantação,  a  sua  apresentação 

mostrou o desenvovimento da ciência médica nesta área.  

A Cerimónia encerrou com uma Homenagem à Memória do Professor Doutor João Pedro Miller Guerra, no 

âmbito das comemorações do centenário do seu nascimento, que contou com a presença de dois convidados 

especiais – o Doutor Mário Soares e o Doutor Francisco Pinto Balsemão. 

o Abertura da Cátedra Calouste Gulbenkian 

Instituída em Maio de 2011, através de um Protocolo de Colaboração entre a FMUL e a Fundação Calouste 

Gulbenkian,  com  o  apoio  do  Reitor  da Universidade  de  Lisboa,  a  Cátedra  Calouste Gulbenkian  pretende 

promover o conhecimento em domínios da humanização e dimensão social da Medicina, contemplando uma 

perspetiva multidisciplinar e global e reforçando a interface com as ciências sociais e a cultura.  

A sessão de abertura oficial da Cátedra Calouste Gulbenkian na área dos Cuidados Paliativos decorreu em 27 

de Janeiro de 2012, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. 

Como Professor Titular e primeiro Gulbenkian Professor foi escolhido o Prof. Peter Lawlor, da Universidade de 

Ontário,  personalidade  académica  de  referência  internacional  na  área  dos  cuidados  paliativos  que,  em 

articulação  com  a  equipa  do  Núcleo  de  Cuidados  Paliativos/Centro  de  Bioética,  tem  vindo  a  dinamizar 

programas de formação e  iniciativas complementares de  investigação científica com o Centro Académico e 

unidades/instituições afiliadas e a proporcionar o acolhimento na Universidade de Ontário de investigadores 

na área dos cuidados paliativos. 

o Prémio Pulido Valente Ensino 

O Prémio Professor Francisco Pulido Valente – Ensino, que visa distinguir anualmente o aluno do Curso de 

Mestrado  Integrado  em Medicina melhor  classificado  na  unidade  curricular  (u.c.) Módulo  V.II  – Medicina 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 39

Interna, teve lugar a 3 de Maio de 2012, tendo sido  entregue, em sessão pública na Aula Magna da FMUL, ao 

aluno César Saura Henriques da Silva que obteve a melhor média, com 19 valores.  

O conferencista convidado foi o Prof. Doutor Correia de Campos, que proferiu uma Conferência com o título 

“Evidência, conhecimento e inovação na prática clínica. O caso notável de Pulido Valente”. 

o Simpósio “O Centro Académico em tempo de crise. Saúde, Educação e Ciência” 

Decorreu no dia 30 de Maio de 2012 o Simpósio “O Centro Académico em tempo de crise. Saúde, Educação e 

Ciência”, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa. A iniciativa partiu do Centro Hospitalar Lisboa 

Norte,  em  colaboração  com  a  Faculdade  de Medicina  e  o  Instituto  de Medicina Molecular,  tendo  como 

principal objectivo pensar em conjunto os reflexos da crise nas três grandes áreas que constituem o CAML. A 

apresentação do Simpósio esteve a cargo da Professora  Isabel do Carmo, e contou com as  intervenções da 

Prof.ª Doutora M. Carmo Fonseca, Directora Executiva do IMM, do Prof. Dr. J. Correia da Cunha, Presidente 

do Conselho de Administração do CHLN‐EPE, e do Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes, Director da FMUL. 

Seguiu‐se um período de debate, moderado pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes, Presidente do Conselho 

Directivo do CAML. 

o Apresentação Pública do Futuro Centro de Simulação Médica e Robótica  

A  cerimónia pública de apresentação do  futuro Centro de Simulação Médica e Robótica em Portugal, que 

ficará instalado no Edifício Câmara Pestana da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, teve lugar 

no dia 6 de Junho de 2012. 

Este Centro resultará do estabelecimento de uma parceria entre a FMUL e uma empresa portuguesa, a EDC‐

MEDSIM, sedeada em Eindhoven, na Holanda, e cujo Chairman, Eng.º João Mena Matos, recebeu o Prémio 

COTEC 2011 ‐ Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa.  

Este projecto permitirá a formação de profissionais de saúde com recurso a alta tecnologia e em ambiente de 

realidade virtual, focando o treino na equipa médica como um todo e dando particular atenção aos aspectos 

relacionais e comportamentais. 

A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Professor Cavaco Silva, com a presença do 

Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr.  Fernando  Leal da Costa, do Reitor da UL, Professor António 

Sampaio da Nóvoa e do Professor Daniel Bessa da COTEC, entre outros. 

NEWS@FMUL 

Durante  2012,  a NEWS@FMUL  adoptou  como  tema  central  das  suas  edições  a  divulgação  das Unidades 

Estruturais  da  Faculdade.  Dando  ênfase  a  uma  Unidade  Universitária  e  à  temática  da  área,  com  uma 

Reportagem/Perfil do Director e a publicação de trabalhos sobre o tema, de docentes e de alunos mestrandos 

e doutorandos, apresentou as unidades que a constituem. 

Prosseguiu o  compromisso de divulgar  todas as Provas Académicas  realizadas na Faculdade, bem  como a 

participação dos Docentes em  júris de provas noutras  instituições. Também  foi desenvolvida uma estreita 

relação  com  a  Associação  de  Estudantes,  divulgando  as  iniciativas  por  ela  desenvolvidas. O  IMM  foi  um 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 40

parceiro  fundamental na comunicação de notícias na área da  investigação, contribuindo com uma série de 

artigos nas várias edições.  

 

Iniciativas de divulgação  dirigidas a Estudantes 

o Futurália 

Dando continuidade a um projecto iniciado em anos anteriores, a FMUL participou na Futurália que decorreu 

de 14 a 17 de Março de 2012, na Feira  Internacional de Lisboa  (FIL),  integrando o stand da Universidade de 

Lisboa.  Esta  feira  tem  como  objectivo  primordial  a  apresentação  de  ofertas  diversificadas  ao  nível  da 

Educação  e  Formação  e  é  dirigido  a  todas  as  gerações:  alunos  (do  9º  ao  12º Ano),  Recém‐Licenciados  e 

Activos  (que procuram novas valorizações académicas, profissionais e pessoais apostando na Formação ao 

longo da vida), Pais, Encarregados de Educação e Profissionais da Educação e Formação. 

Esta iniciativa que mobilizou uma vasta equipa de colaboradores de vários serviços da FMUL que prepararam 

e organizaram o evento e os materiais de divulgação e que estiveram presentes no stand, contou  também 

com a colaboração da Associação de Estudantes que participaram e partilharam com os visitantes as  suas 

experiências enquanto alunos da nossa Escola. 

o Dia do Candidato 

A FMUL, pelo quinto ano consecutivo, abriu as suas portas a jovens estudantes do Ensino Secundário no Dia 

do Candidato – Estudar Medicina na FMUL, um open day, realizado no dia 23 de Março de 2012 que contou, 

mais uma vez, com a colaboração do IMM e do HSM e da AEFML. 

Os 116 participantes assistiram a apresentações sobre: o Mestrado Integrado em Medicina e a investigação na 

FMUL, as  várias  vertentes da Medicina:  clínica, docência e  investigação, bem  como  sobre a prática  clínica 

desenvolvida em África. Alunos da FMUL partilharam com os participantes as suas vivências na investigação e 

no âmbito do Programa Erasmus, e foi‐lhes apresentada a Associação de Estudantes da FMUL. Para além de 

obterem  informações,  os  participantes  tiveram  ainda  espaço  para  colocar  questões  e  esclarecer  as  suas 

dúvidas.  A  avaliação  dos  participantes,  foi muito  favorável,  tendo  sido  considerados  elevados  níveis  de 

satisfação com os conteúdos programáticos, organização e logística. Quanto às razões para eventual escolha 

do Mestrado  Integrado  em Medicina  da  FMUL,  foram maioritariamente  apontadas  a  qualidade do  ensino 

ministrado, o prestígio da instituição e o plano de estudos. 

o Bem‐Vindos à FMUL 2012/2013 

No período compreendido entre 11 e 14 de Setembro decorreram as matrículas / inscrições dos alunos do 1.º 

ano, 1.ª vez. Na medida em que o procedimento de dividir os alunos pelos dias da semana, introduzido no ano 

anterior, foi avaliado de uma forma muito positiva, este procedimento foi mantido aquando da realização da 

inscrição on‐line.  

Foi ainda mantida a entrega de um kit com várias  informações necessárias para o  início do ano académico, 

bem como os quiosques de várias instituições e empresas, com material de divulgação e ofertas, assim como, 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 41

balcões provisórios de vários  serviços da FMUL, concedendo ao aluno, a possibilidade  imediata de  realizar 

vários procedimentos  académicos, nomeadamente, o  cartão de  aluno, obter  cacifo,  tornar‐se membro da 

AEFML,  entre  outros.  Como  aspecto  inovador  foi  introduzida  a  realização  de  uma  sessão  sobre 

funcionalidades da FMUL com a projecção de vídeos de divulgação. 

 

II.VIII – Responsabilidade Social 

 

Projecto Faculdade de Ajudar 

Nascido da vontade de um grupo de colaboradores, este projecto tem mobilizado a Faculdade de Medicina 

para Acções de Solidariedade e de Responsabilidade Social em várias vertentes. 

O ano de 2012,  com o apoio  institucional e  logístico da FMUL,  foi o da  consolidação deste Projecto, pela 

variedade de actividades desenvolvidas e pelo número de colaboradores envolvidos: 

i)  participação  nas  duas  campanhas  anuais  do  Banco  Alimentar  Contra  à  Fome,  assumindo  a 

responsabilidade por um ponto de recolha de bens alimentares; 

ii) organização e promoção de uma campanha de recolha de bens, destinada a reverter para a “loja social” da 

Associação Artyaplausos e que resultou numa tonelada de roupa e 5 caixas de brinquedos; 

iii) participação na campanha “Papel por Alimentos”, transportando cerca de 6000 Kgs de papel convertidos à 

razão de 100 euros por tonelada em produtos alimentares que entrarão na cadeia de distribuição solidária dos 

Bancos Alimentares; 

iv) organização  e promoção do projecto  “Proler” que permitiu  recolher  204 manuais  escolares que  foram 

encaminhados para outros utilizadores, tendo os exemplares não requisitados sido doados ao projeto Dê P´ra 

Troca, da Junta de Freguesia de S. Francisco Xavier; 

v)  participação  no  rastreio  “Cancro  da  Pele”  organizado  pela  Clínica  Universitária  de  Dermatologia  que 

observou 78 colaboradores da FMUL, IMM, Serviços Partilhados e Reitoria da UL; 

vi)  organização  e  promoção  de  uma  campanha  em  prol  dos  animais,  com  a  parceria  da  Associação 

Entregatos, tendo sido recolhidos cerca de 90Kgs entre areia e comida para gatos; 

vii) organização do “Dia Solidário”, que, em 2012, ano do Envelhecimento Activo, decorreu na Confraria S. 

Vicente de Paulo, com uma manhã dedicada a  trabalhos de  limpeza de  terrenos, armazéns e pinturas, e a 

tarde dedicada aos idosos residentes, através de um lanche partilhado; 

viii) organização do “Dia na Faculdade”, destinado às crianças, tendo‐se registado 50 inscrições; este evento 

contou  com  as  tradicionais  activades  de  entretenimento,  além  do  Circo  da  Matemática,  insufláveis  e 

campeonato de Bayblades. 

No âmbito das actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Garantia da Qualidade da Universidade de Lisboa 

e  no  contexto do  5.º Seminário do Ciclo  de  Jornadas  “Conhecer  para  Intervir”  ‐  "A  Intervenção Social  no 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 42

Ensino  Superior:  que  consequências  para  o  Currículo?"  o  Projecto  Faculdade  de  Ajudar  foi  convidado  a 

participar  tendo  apresentado uma  comunicação  com o  enunciar dos  seus  objectivos  e  com o  elencar das 

actividades desenvolvidas. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 43

 

II.IX – QUAR 2012 

 

Nos Quadros seguintes apresenta‐se a execução do QUAR no ano de 2012 e o seu grau de concretização, 

procurando proporcionar avaliação objectiva e quantificável do seu cumprimento, no contexto do Plano de 

Acção 2012 a 2015. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 44

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Ministério: Educação e Ciência

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2012 [Lei n.º 66-B/2007, 28 de Dezembro – Subsistema de avaliação do desempenho dos serviços da Administração Pública –

SIADAP 1] Missão

A formação de médicos, o ensino e a investigação da Medicina e das ciências essenciais à promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da doença, através da criação, transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido de serviço à comunidade

Visão

Assegurar à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) lugar cimeiro como a instituição de referência do ensino médico nacional e da investigação biomédica e, pelo desenvolvimento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), constituir-se como instituição académica relevante no contexto europeu

Objectivos estratégicos (OE)

OE1: Promover o Desenvolvimento da Ciência e da Investigação em Medicina OE2: Consolidar a Modernização do Ensino - Aprendizagem OE3: Incrementar a Qualidade dos Serviços e a Qualificação dos Recursos Humanos

Objectivos operacionais Valor 2011

Meta 2012 Superação Resultado

Classificação Desvios

SP AT NA Eficácia 30% [4,2%]

OBJ 1 Ponderação de 100%

REFORÇO DA POLÍTICA DE AFILIAÇÃO INSTITUCIONAL Indicador 1

Nº de Protocolos Inter-Instituições Formalizados (MIM)

5 + 4 > 4 5 X 25%

Forma cálculo N.º

Ponderação 30%

Indicador 2

Nº de Protocolos Inter-Instituições Formalizados (Pós-Graduação)

1 1 > 1 2 X 100%

Forma cálculo N.º

Ponderação 70%

Eficiência 30% [3,6%]

OBJ 2 Ponderação de 64%

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 45

OPTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Indicador 3 Processos

revistos 2 5 > 5 7 X

40% Forma cálculo N.º

Ponderação 25%

Objectivos operacionais Valor 2011

Meta 2012 Superação Resultado

Classificação Desvios

SP AT NA

Indicador 4 Processos mapeados 2 6 > 5 7 X

40% Forma cálculo N.º

Ponderação 50%

Indicador 5

Processos que visem a otimização de recursos

NSA 2 > 2 3 X

50% Forma cálculo N.º

Ponderação 25%

OBJ 3 Ponderação de 36%

REFORÇAR PARCERIAS CAML E SPUL

Indicador 6 Áreas de atuação 3 4 > 4 5 X

25% Forma cálculo N.º

Ponderação 50%

Indicador 7 Colaboradores envolvidos 8 15 > 15 20 X

33,3% Forma cálculo N.º

Ponderação 25%

Indicador 8 Protocolos estabelecidos 6 3 > 3 1 X

33,3% Forma cálculo N.º

Ponderação 25% Qualidade 40% [2,6%]

OBJ 4 Ponderação de 33%

ADOÇÃO DE METODOLOGIAS DE GESTÃO E AUDITORIA DE QUALIDADE

Indicador 9 Metodologias de Qualidade adoptadas

2 4 > 4 5 X

25% Forma cálculo N.º

Ponderação 50%

Indicador 10

Grau de satisfação com a Qualidade dos serviços prestados

NSA 70% > 70% 85% X 21,4%

Forma cálculo %

Ponderação 50%

OBJ 5 Ponderação de 33%

REFORÇAR A IMAGEM E NOTORIEDADE INSTITUCIONAL

Indicador 11 Áreas reestruturadas no portal

10% 20% > 20% 15% X

25% Forma cálculo %

Ponderação 35%

Indicador 12

Iniciativas de Marketing FMUL

2 3 > 3 3 X

0%

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 46

Forma cálculo N.º

Ponderação 30%

Indicador 13

Novas Áreas de actuação/interação do Gabinete de Comunicação e Imagem

2 2 > 2 1 X 50%

Forma cálculo N.º

Ponderação 35%

Objectivos operacionais Valor 2011

Meta 2012 Superação Resultado

Classificação Desvios

SP AT NA OBJ 6 Ponderação de 34%

AUMENTAR A VISIBILIDADE DA CIÊNCIA E INVESTIGAÇÃO DA FMUL

Indicador 14 Encontros científicos 48 62 >62 71 X

14,5% Forma cálculo %

Ponderação 50%

Indicador 15

Nº de publicações em Revistas Indexadas

195

240

>240 240 X 0%

Forma cálculo N.º

Ponderação 25%

Indicador 16

Promoção da mobilidade científica

10 12 >12 22 X

83,3% Forma cálculo N.º

Ponderação 25% Fontes de verificação Ind 1 – Arquivo da Direção Ind 7 - Sistema de Controlo Interno Ind 13 – Sistema de controlo interno

Ind 2 – Arquivo da Direção Ind 8 – Sistema de Controlo Interno Ind 14 – IFA

Ind 3– Memorandos da Equipa de Trabalho

Ind 9 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 15 – Biblioteca-CDI

Ind 4 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 10 – Sistema de Controlo Interno Ind 16 – IFA

Ind 5 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 11 - Sistema de Controlo Interno

Ind 6 - Sistema de Controlo Interno Ind 12 - Sistema de controlo interno Meios disponíveis

Recursos humanos Existentes

(31-12-2011) Planeados Executados Desvios

Docentes 517 517 524 + 1,4%

Investigadores 10 10 9 - 11%

Não-Docentes 176 176 168 - 4,7%

Total 703 703 701 + 0,3%

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 47

Orçamento (M€) Estimado Executado Desvios

Funcionamento (Despesas com pessoal + Aquisição de bens e serviços) 15 463 000 € 13 315 699 € - 13,9% Avaliação final da FMUL

Bom Satisfatório Insuficiente

A FMUL apresenta um grau de realização de resultados muito elevado. Atingiu os objectivos mais relevantes, superando na globalidade nas três vertentes de eficácia, eficiência e qualidade

Glossário SP (Superou) AT (atingiu) NA (Não atingiu) NSA (Não se aplica) OBJ (Objectivo) IND (Indicador)

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 48

 

III – Plano de Acção para 2013 

Em consonância com a acção desenvolvida em 2012 e descrita no Relatório enumeram‐se, de seguida, os 

objectivos estratégicos que nos propomos concretizar durante 2013. 

III.I. Objectivos Estratégicos 

Os objectivos estratégicos são plurianuais, traduzem as grandes linhas de acção da Instituição de acordo com 

a sua Missão e o Programa aprovado na eleição do seu Director e a sua concretização é conseguida mediante 

a realização de objectivos operacionais anuais. 

Neste sentido, proponho à consideração da Assembleia os seguintes objectivos a desenvolver durante o ano 

em curso e cuja concretização e continuidade futura me parecem relevantes para o sucesso da Faculdade. 

1 – Afirmar a Faculdade e o Centro Académico de Medicina na nova Universidade 

2  ‐  Reforçar  a  Investigação  como  elemento  diferenciador  para  um  ensino moderno  e  o  exercício 

médico 

3 – Consolidar a organização interna da Faculdade e a sua autonomia  

4 – Estimular a Qualidade na prestação dos serviços administrativos. 

5 – Reforço da cooperação com a Associação de Estudantes, dos antigos alunos da Faculdade e com 

os estudantes de Formação Avançada (Mestrado e Doutoramento) 

1 – Afirmar a Faculdade e o Centro Académico de Medicina (CAML) na nova Universidade 

A implementação do CAML, ultrapassando objecções e dúvidas, constituiu um aspecto relevante que marcou 

a actuação da Direcção da Faculdade no mandato anterior. Creio poder afirmar que se começou a construir 

uma filosofia de cooperação  inter‐institucional que só pode ser benéfica   para as  instituições signatárias do 

CAML,  materializada  em  iniciativas  válidas  e  que  representam  uma  valorização  importante  e  poderão 

começar a ser concretizados algumas novas etapas que  irão contribuir para a consolidação do CAML, como 

um novo paradigma de organização académica e da colaboração com a instituição hospitalar. 

Também no contexto da nova Universidade a acção da Faculdade poderá ter uma outra abrangência se puder 

consubstanciar iniciativas comuns com o IMM e o HSM‐CHLN. 

Já  em  2013  e  após  a  nomeação  do  novo  Conselho  de  Administração  do  Centro Hospitalar  Lisboa Norte 

procedeu‐se,  em  conformidade  com  a  Portaria  que  instituiu  o CAML,  à  passagem  de  testemunho  da  sua 

Presidência que passou a ser ocupada pelo Presidente do CA do CHLN. 

A  Faculdade  contribuirá  com  todo  o  entusiasmo  e  apoio  às  iniciativas  que  vierem  a  ser  propostas  e  que 

contribuirão para alargar a capacidade de  intervenção nacional e  internacional das  instituições  signatárias, 

para o  seu reforço organizativo e para novos projectos que contribuam para o seu financiamento autónomo. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 49

Essa  transição na Presidência do CAML  foi  realizada,  foi apresentado um Relatório de Actividades e  creio 

poder  reiterar  toda  a  confiança  no  prosseguimento  do  percurso  iniciado  e  no  seu  desenvolvimento  sob  o 

mandato do actual Presidente. 

Afirmei  em  várias  ocasiões  que  o Hospital  era  o  coração  da  Faculdade  e  que  a  boa  saúde  deste  campus 

académico de Medicina requer um HSM‐CHLN activo, empenhado na sua modernização, na procura de novos 

modelos organizativos que favoreçam a qualidade e eficácia da prestação médica e no desenvolvimento de 

novas áreas de intervenção diferenciadora no contexto hospitalar nacional e até internacional. 

Considero objectivo prioritário cooperar com o CA do CHLN na definição estratégica de áreas de intervenção 

clínica, na selecção meritocrática das  respectivas  lideranças, no alargamento da capacidade de  intervenção 

pública do Hospital, no fomento da investigação clínica e da incorporação da inovação científica e tecnológica 

na praxis médica. 

A  intervenção da Faculdade  far‐se‐á através dos mecanismos  institucionais existentes – Comissão Mista  e 

Conselho Directivo do CAML – e também pelos contactos informais que espero se possam manter e reforçar 

no presente e no futuro. 

2 ‐ Reforçar a Investigação como elemento diferenciador para um ensino moderno e exercício médico  

O  desenvolvimento  da  investigação  constituiu  um  objectivo  permanente,  como  elemento  qualificador  do 

ensino na Faculdade e como elemento de afirmação da vitalidade da Escola.  

Para  o  efeito  a  FMUL  apoiou  a  acção  do  IMM  proporcionando  os  meios  logísticos  e  financeiros, 

nomeadamente os  vencimentos de  investigadores  com participação na docência,  as despesas de  energia, 

segurança, limpeza e manutenção das instalações. Procurou estimular‐se a vinculação à Faculdade através de 

lugares de Professor de alguns investigadores seniores encorajando o seu envolvimento no ensino. 

Quanto aos Centros de  Investigação da Faculdade não  incluídos no  IMM espera‐se  concluir o processo de 

recolha  de  informação  actualizada  sobre  a  sua  actividade  e  promover  iniciativas  de  cooperação 

interdisciplinar que contribuam para a dinamização da sua actividade. 

Estas  iniciativas  contribuirão  para  um  posicionamento  activo  da  FMUL  como  núcleo  agregador  da 

Área/Colégio das Ciências da Vida e da Saúde. 

Manter‐se‐á o apoio ao Programa GAPIC   dirigido à  iniciação científica dos alunos e procuramos  renovar a 

Formação  Avançada  oferecida  pela  Faculdade  pelo  maior  envolvimento  de  investigadores  e  docentes, 

reforçando  a  qualidade  da  oferta  educativa  pelo  reforço  da  sua  componente  científica  como  elemento 

diferenciador. 

Prosseguirão  os  ajustamentos  necessários  na  reforma  do  ensino  procurando  rentabilizar  a  eficácia 

pedagógica sem incremento dos seus custos operacionais. 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 50

3 – Consolidar a organização interna da Faculdade e a sua autonomia  

Os  constrangimentos  financeiros  actuais  têm  consequências  fortemente  negativas  na  organização  da 

Faculdade, mas tem sido possível manter o quadro docente sem redução e com ratios adequados em relação 

ao número de alunos e assegurar o funcionamento administrativo normal. 

No entanto, a sua manutenção pressupõe o procurement de financiamentos autónomos e independentes do 

orçamento do Estado. 

Neste sentido é fundamental actuar em duas áreas: 

a‐ Desenvolvimento de projectos de investigação competitivos susceptíveis de financiamento  

b‐ Desenvolvimento  dos  Programas  de  Formação  Avançada  atractivos  e  com  impacto  efectivo  na 

formação e qualificação dos alunos 

A nova Universidade constitui uma oportunidade.  

Nesse sentido, a Faculdade participou activamente no desenvolvimento de programas novos de Mestrado 

em  colaboração  com  o  IST,  nomeadamente  em  Tecnologias  Biomédicas  e  integrou  três  consórcios 

vencedores no concurso suscitado pela Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) em colaboração com o IMM, 

outro na área da Bioquímica e o terceiro sobre Medicina Regenerativa com o IMM e grupo do IST.  

A  continuidade  do  Programa  de  Afiliação  Institucional  para  o  Ensino  continuará  a  ser  um  objectivo 

fundamental e que pretendemos alargar a outras  instituições, públicas e privadas, mediante uma  selecção 

baseada na qualidade dos serviços e dos seus médicos.   

 

4 – Estimular a Qualidade na prestação dos serviços administrativos 

A modernização dos serviços administrativos da FMUL é uma realidade. Propomos continuar esse projecto no 

contexto agora dos novos modelos de organização administrativa a implementar pela nova Reitoria da UL no 

melhor espírito de cooperação. 

Prosseguirá a política de qualificação dos serviços, continuando a modernização técnica e administrativa e a 

qualificação  dos  recursos  humanos,  mediante  plano  iniciado  com  a  CAF  e  que  incide  sobre  3  eixos 

estratégicos: comunicação, processos e bem‐estar organizacional 

5‐ Cooperação com os estudantes e a Associação 

A  manutenção  do  relacionamento  excelente  da  Direcção  da  FMUL  com  a  Associação  de  Estudantes 

continuará a ser um objectivo fundamental, encorajando a participação activa dos alunos na vida académica, 

nas  iniciativas  da  Faculdade  e  na  contiunuidade  dos  projectos  de  intervenção  dos  estudantes,  com  a 

organização  de  colóquios,  debates,  conferências  e  o  sarau  cultural,  expressão  do  dinamismo,  cultura  e 

motivação dos nosssos alunos. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 51

A  prossecução  destes  objectivos  contemplará  a  utilização  de  instrumento  de  gestão  QUAR  [Quadro  de 

Avaliação  e  Responsabilidade],  enquanto modelo  integrado  do  desempenho,  que  permitirá  quantificar  e 

objectivar  num  ciclo  de  gestão  anual,  a  partir  de  três  grandes  objectivos  agregadores  dos  anteriormente 

referidos. Serão os seguintes: 1 – Reforçar as áreas de Ciência e Inovação Biomédica e Clínica; 2 – Consolidar a 

imagem  institucional;  3  –  Prosseguir  a  Qualidade  dos  Serviços,  e  a  análise  do  seu  cumprimento,  o 

desempenho dos programas e actividades corresponde a um exercício de transparência na Gestão de Serviços 

Públicos. 

O QUAR da Faculdade de Medicina de Lisboa faz parte integrante do presente documento. 

 

 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 52

III.II. Objectivos Operacionais e Acções 

Os  objectivos  operacionais  são  materializados  em  iniciativas  e  actividades,  directamente  ligados  à 

responsabilidade da FMUL.  

Os objectivos definidos para  2013,  seguem  a  linha de orientação dos objectivos  estratégicos, de natureza 

mais  genérica,  e  incidem  sobre  áreas  fundamentais  para  o  desenvolvimento  do  ensino  e  investigação, 

suportados  tecnicamente  por  práticas de  gestão  reconhecidas  como  as mais  inovadoras  e  promotoras de 

boas práticas. 

 

III.II.I. Eficácia 

Promover a Investigação Científica e a Formação Avançada 

Implementar novas técnicas de comunicação e de gestão de informação que permitam uma maior visibilidade 

da  investigação  científica  e  da  formação  avançada,  com  interligação  aos  principais  parceiros  do  Centro 

Académico de Medicina de Lisboa (CAML). 

 

Medidas e Acções  

Desenvolver e alojar um Website “PhD CAML”; 

Implementar um sistema de gestão de informação direccionado para os alunos pós‐graduados; 

Aumentar as áreas científicas participantes no “Encontro Anual de Doutoramento”, promovendo uma 

divulgação direccionada para os ramos da Medicina e das Ciências e Tecnologias da Saúde; 

Aumentar o número de participantes no Dia da Investigação, através de programa científico atrativo e 

inovador em termos de formato organizativo e participativo. 

 

Aumentar a Visibilidade da Ciência e da Investigação 

O número de publicações em revistas  indexadas constitui um excelente  indicador para avaliar o  impacto da 

ciência que é praticada pelas instituições de ensino superior e laboratórios de investigação. A monitorização 

constante, com recurso a métodos internacionais é fundamental. 

 

Medidas e Acções  

Monitorizar publicações e revistas indexadas; 

Identificar regras de publicação usadas pelos recursos FMUL; 

Elaborar relatório de resultados com  inclusão de medidas que visem aumento de eficácia no uso de 

tecnologias; 

Definir política de normalização de formatos. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 53

Procurement  activo  de  oportunidades  de  concurso  a  projectos  de  investigação  externos  e 

internacionais em colaboração com o CAML. 

III.II.II. Eficiência 

Reforçar a Comunicação Interna e a Divulgação Externa 

Comunicar  de  forma  transparente  as  políticas  de  actuação  seguidas,  permite  uma  maior  proximidade 

institucional,  com  uma  participação  activa,  construtiva,  e  que  visa  a  melhoria  na  resposta  às  situações 

presentes e a construção de uma Escola de excelência. Todos os atores são envolvidos e responsabilizados. A 

promoção da participação dos principais stakeholders nos processos  internos e a promoção das actividades 

em curso e em fase de concepção, mediante uma eficaz comunicação interna, a par da utilização de veículos 

de divulgação  externa direccionados para os diversos públicos  alvo,  reforçando  a  imagem diferenciada da 

FMUL,  como  local  privilegiado  de  produção  de  iniciativas  com  elevado  valor  para  a  sociedade,  devem 

constituir prioridade em matéria de decisão. 

 

Medidas e Acções  

Melhorar as acções internas de comunicação e divulgação de resultados; 

Identificar novos canais de comunicação, envolvendo novos parceiros; 

Mapear a informação a constar do portal institucional; 

Conceber novas estratégias de comunicação, ajustadas aos diversos públicos‐alvo; 

Reforçar a imagem diferenciada da FMUL perante a sociedade. 

 

Prosseguir Política de Simplificação de Processos 

Na  sequência  da  aplicação  da  técnica  de  diagnóstico  às  instituições  públicas  com  base  no modelo  CAF 

(Common  Assessment  Framework),  e  como  parte  integrante  do  Plano  de  Melhorias  que  foi  elaborado, 

pretende‐se identificar processos de maior impacto junto dos nossos principais utilizadores (docentes, alunos 

e  não  docentes),  e  apresentar  soluções  que  visem  o  aumento  da  eficiência  dos  serviços  técnicos  e 

administrativos. 

 

Medidas e Acções  

Prosseguir o mapeamento de processos por área técnica, com calendário de atuação e  identificação 

de atores; 

Redesenhar processos e actividades; 

Análise das áreas de maior encargo financeiro para a FMUL; 

Desenvolver novos processos que visem a optimização de recursos. 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 54

III.II.III. Qualidade 

Promover Novos Serviços e Acções junto dos Principais Stakeholders 

A  FMUL  tem  de  continuar  a  ser  uma  instituição  em  permanente mudança,  construtiva,  com  propostas 

atrativas  e  inovadoras  para  os  parceiros  internos  e  externos,  tirando  partido  da  maior  proximidade  e 

colaboração, tendo por base áreas de interesse comuns. 

 

Medidas e Acções  

Prestar novos serviços às Unidades Afiliadas, consolidando as relações de colaboração pedagógica e 

científica; 

Desenvolver  iniciativas  internas,  com  carácter  transversal,  que  visem  o  bem‐estar  institucional  e 

consolidem a nossa atuação no âmbito da responsabilidade social. 

 

Promover Iniciativas de Accountability 

O que fazemos, porque fazemos e como fazemos deve estar cada vez mais presente na gestão pública.  

A  constituição  de  grupos  de  trabalho  de  reflexão  e  análise  técnica,  a  discussão  pública  das  propostas  de 

decisão, a publicitação dos resultados de gestão, são exemplos de modelos promotores de accountability. 

 

Medidas e Acções  

Divulgar questionários de avaliação; 

Publicitar a caracterização da população activa da FMUL; 

Publicitar relatórios de gestão que constituam barómetros de actuação. 

O QUAR é um instrumento de gestão com periodicidade anual, pelo que as medidas agora apresentadas têm 

metas de concretização para esse período. 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 55

III.III. Outras Actividades 

Acompanhamento  e  apreciação  da  acção  científica,  pedagógica  e  assistencial  dos  Institutos, 

Laboratórios e Clínicas Universitárias da FMUL 

Não obstante os mecanismos de auto‐avaliação que têm vindo a ser utilizados na Faculdade, em linha com os 

procedimentos adoptados pela Universidade, entendeu‐se que seria vantajoso promover uma iniciativa para 

apreciação da actividade dos seus  Institutos, Laboratórios e Clínicas Universitárias no âmbito da actividade 

científica, pedagógica e assistencial. 

O objectivo deste exercício é obter informação actualizada que permita uma participação mais construtiva e 

activa no processo de avaliação da Universidade e dos seus Docentes, assim como permitir racionalização e 

optimização na utilização dos recursos existentes (espaços, orçamentos, pessoal docente, etc).  

A concretização desta  iniciativa permitirá obter um retrato actualizado da actividade da Faculdade, que nos 

ajudará a posicionar com maior rigor e objectividade no Processo de Fusão da UL/UTL e perspectivar linhas de 

actuação futura para a Faculdade. 

Muitos dos Institutos da Faculdade integram em si grupos de investigação ligados ao IMM, onde a prática de 

avaliação  é  periódica,  pelo  que  para  esses  núcleos  e,  no  sentido  de  evitar  duplicação  de  trabalho,  será 

proposto que sejam utilizados os relatórios feitos para o IMM. Para as Clínicas Universitárias e no contexto de 

participação activa na construção do Centro Académico de Medicina, será pedido que seja utilizada também a 

informação contida nos relatórios de actividade elaborados para a Administração do HSM – CHLN. 

A avaliação científica, pedagógica e assistencial dos Institutos, Laboratórios e Clínicas incidirá sobre: 

  1) O desempenho colectivo dos Institutos/Laboratórios/Clínicas; 

  2) O desempenho dos grupos ou unidades de investigação a si estreitamente ligados. 

No  final  serão  feitas  recomendações  ou  apresentadas  propostas  aos  Institutos,  Laboratórios  e Clínicas  de 

modo a optimizar o seu funcionamento e desempenho, nomeadamente, em relação à utilização de espaços, 

financiamento, recursos humanos, etc. 

Além  da  informação  pedida  através  do  formulário  dirigidos  aos Directores  dos  Institutos,  Laboratórios  e 

Clínicas, serão utilizados dados já existentes na FMUL, como os mapas de serviço docente, por exemplo. Os 

formulários serão tornados públicos no contexto da FMUL. 

Apoio às unidades e actividades de I&D 

Face aos novos desafios esperados para o  financiamento de unidades e actividades de  I&D em Portugal a 

partir de 2013, a Direcção da FMUL procurará alertar e ajudar os grupos de investigação a si ligados, directa ou 

indirectamente,  a  lidarem  com  esta  nova  realidade.  Será  necessário  incentivar  uma  estratégia  de 

consolidação  de  sinergias  e  aumento  de massa  crítica  que  emane  da  actividade  intrínseca  dos  centros, 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 56

laboratórios  ou  grupos de  investigação dentro do Universo  FMUL. Em  2013  a Direcção da  FMUL  fará  um 

levantamento da actividade científica dispersa em diferentes unidades e incentivará ao diálogo e associações 

entre grupos, de modo a que a FMUL se prepare melhor para a captação de financiamentos de investigação 

científica e desenvolvimento, quer em investigação clínica, quer básica. 

Projectos de Avaliação 

Decorre  processo  de  avaliação  dos  cinco  anos  de  vigência  da  presente  Reforma  Curricular,  através  dos 

Relatórios Anuais produzidos pelas Comissões de Curso e pelos resultados académicos. 

A equipa multidisciplinar de Avaliação  Interna e Garantia de Qualidade  (AIGQ), mantendo os projectos de 

avaliação de carácter permanente, iniciará novas parcerias no ano lectivo em 2013, de que se destacam: 

‐ Avaliação das unidades curriculares do mestrado Integrado em Medicina do 1.º ao 5.º ano (Coordenação do 

Conselho pedagógico); 

‐ Avaliação do Tronco Comum  IV.c –  Introdução às doenças do envelhecimento  (Coordenação Prof. Doutor 

Gorjão Clara). 

Apoio ao Incremento da Formação Avançada 

O  incremento  indispensável  nas  acções  de  Formação Avançada  requer  a  avaliação  das  pós‐graduações  já 

existentes e a redefinição de princípios orientadores da nossa actuação, a par de um maior empenhamento 

dos  Docentes  da  Faculdade  na  concretização  de  iniciativas  de  educação  pós‐graduada  que  promovam  a 

aquisição de competências profissionais, com programas conferentes ou não de grau académico. 

Procurar‐se‐á  estimular  a  criação  de  novos  cursos  pós‐graduados  de  natureza  profissionalizante  e  a 

prossecução de novas edições dos já existentes. 

Mobilidade Académica 

No âmbito dos programas de mobilidade, a Cooperação Internacional, em conjunto com a Avaliação Interna e 

Garantia de Qualidade e com o apoio dos alunos do Conselho Pedagógico, procederá à elaboração de uma 

proposta  de  escala  de  conversão  das  classificações  obtidas  em mobilidade  para  aprovação  pelos  órgãos 

respectivos e implementação a partir do ano lectivo 2012/2013. 

A preparação do processo de candidatura para mobilidades no ano lectivo 2013/2014 incluirá a realização de 

sessões de esclarecimento presenciais, destinadas a mobilidade estudos para 4.º e 5.º anos curriculares e para 

mobilidade  estágios  para  o  estágio  clínico  do  6.º  ano,  procurando‐se  esclarecer  previamente  todas  as 

questões que os alunos entendam colocar, proporcionando condições de maior sucesso do seu processo de 

mobilidade. 

Actividade da Coordenação dos Pólos Administrativos 

O Plano de Actuação CPA para 2012 assenta no projecto/acção de auto‐avaliação elaborado no ano 2011. A 

conclusão desta auto‐avaliação permitiu ter a percepção e a sensibilidade de quais as acções de melhoria a 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 57

implementar. Evidenciam‐se assim,  seis acções de melhoria cuja  implementação é planeada para o  triénio 

2013‐2015, Quadro XXV. 

Quadro XXV ‐ Objectivos propostos pela CPA para o triénio 2013‐2015 e respectivos resultados a alcançar 

 

Acções de Melhoria  Objectivos Operacionais  Resultados a alcançar 

Reorganizar e gerir os 

recursos  humanos 

afectos à CPA 

Aplicação  de  três  propostas  de 

reestruturação  que  compreendem  três 

níveis  de  intervenção,  junto  dos 

colaboradores: 

[i] a manutenção das funções e no posto 

de trabalho; 

[ii] a alteração no espaço físico; 

[iii]  a  afectação  de  outras  áreas 

disciplinares. 

[a] Melhorar  as  competências  e  expectativas 

de cada colaborador; 

[b] Assegurar o apoio administrativo a todas as 

unidades  curriculares;  minimizar  as 

dificuldades  observadas  ao  nível  do 

planeamento  e  capacidade  de  resposta  dos 

colaboradores técnico‐administrativos; 

[c] Acompanhamento permanente e presencial 

da equipa CPA junto dos colaboradores; 

[d]  Implementação  de  acções  de 

formação/sessões  de  esclarecimento  sobre  os 

procedimentos a realizar. 

Uniformizar  práticas 

de trabalho comuns 

Implementação  de  instrumentos  de 

planeamento  e  avaliação  das 

actividades  (ex:  manuais  de 

procedimentos dos processos) 

 ‐ Memória Institucional. 

[a] Maior  identificação da comunidade com os 

processos; 

[b]  Estabelecer  a  prática  de  reajustamento 

técnico dos processos e procedimentos; 

[c]  Dotar  os  secretariados  técnicos  de 

melhores competências, capacitando‐os para a 

execução de outras tarefas; 

[d]  Promover  um  serviço  institucional  de 

excelência e a minimização do erro. 

Estabelecer canais de 

informação  eficazes 

como  forma  de 

facilitar  a 

disponibilização  e 

troca  imediata  de 

informação  e 

uniformização  da 

imagem da FMUL 

[i]  Actualização  e  normalização  dos 

conteúdos  existentes  na  plataforma 

Portal/Moodle da FMUL; 

[ii]  Alinhamento  da  comunicação  e 

divulgação de informação virtual: 

 ‐  Padronização  do  correio  electrónico 

das Unidades CPA. 

[a] Melhorar a imagem e visibilidade da FMUL, 

oferecendo  conteúdos  estruturados  e  lógicos 

no seu site; 

[b]  Uniformizar  a  estrutura  (definição  de 

matriz)  e  a  inserção  dos  conteúdos  das 

plataformas institucionais: Portal e Moodle; 

[c] Criação de e‐mail institucional para todas as 

unidades CPA. 

Estabelecer novos 

mecanismos que 

permitam 

racionalizar/optimizar 

recursos e o reforço 

da 

complementaridade 

de serviços 

[i]  Disponibilizar  o  serviço  de  scan 

documental; 

[ii]  Implementar  a  inscrição  dos  alunos 

nos exames online. 

[a]  Fomentar  a  prática  de  arquivo  digital  em 

detrimento da cópia de documentos; 

[b] Diminuir o consumo de papel e respectivas 

impressões (tinteiros). 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 58

Monitorizar a 

qualidade dos 

processos 

[i]  Monitorizar  o  cumprimento  dos 

processos administrativos. 

[a] Promover a prática da melhoria contínua; 

[b] Incrementar a identidade institucional. 

Reforço da identidade 

Institucional 

[i] Promover a doação e troca de manuais 

escolares  entre  todos  os  colaboradores 

FMUL  –  Projecto  Livros  em  rede 

(PROLER).  Este  projecto  será  realizado 

em parceria com a Divisão da Biblioteca e 

Informação, e conta com a colaboração e 

envolvimento  da  FMUL  através  do 

projecto Faculdade de Ajudar. 

[ii] comemoração do Dia Internacional do 

Secretariado. 

[iii] 2ª edição do Núcleo Consultivo CPA – 

grupo  de  trabalho  constituído  por 

colaboradores não‐docentes; 

[iv]  implementar  o  Núcleo  estudantil  ‐ 

estabelecer  reuniões  bianuais  com  a 

AEFML e Comissões de Curso do 1º ao 5º 

ano 

[a] Reforçar o envolvimento e colaboração da 

comunidade  académica  –  docentes,  alunos  e 

colaboradores não‐docentes. 

 

Fonte: CPA 

 

Estas acções serão levadas à prática através da constituição de equipas de apoio que terão como objectivo a 

promoção  dos  procedimentos  administrativos  junto  dos  restantes  colaboradores,  reforçando,  ao mesmo 

tempo, a  identidade  institucional. De acordo  com os perfis de  actividades e  colaboradores propostos pela 

CPA  serão  constituídas equipas  responsáveis de projecto  ‐ equipas  “multidisciplinares”  representantes dos 

dois espaços físicos por onde se distribuem as actividades da Faculdade – Edifício HSM e Edifício Egas Moniz. 

 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 59

III.IV – Recursos Humanos e Financeiros 

 A Faculdade de Medicina recebeu um plafond orçamental para 2013, no valor de 9.902.876€, atribuído pelo 

Conselho Geral, através da aplicação do Modelo de Financiamento e Gestão da UL, aprovado por esse órgão 

em 2009. Apesar de se registarem mais 409.582€ do que no ano anterior, traduzindo assim um acréscimo de 

4,31%  do O.E.,  em  relação  a  2012,  este  valor  destinar‐se‐á  ao  pagamento  de  despesas  com  pessoal,  em 

virtude das reposições salariais, nomeadamente do subsídio de Natal. 

Contudo, neste momento, em virtude da necessidade de alterações das regras da Lei do O.E. de 2013, por 

imposição do Tribunal Constitucional, ainda não é possível apurar qual o reforço que terá de se verificar nas 

receitas  para  fazer  face  às  alterações  com  as  despesas  de  pessoal,  nomeadamente  à  obrigatoriedade  de 

pagar os valores que foram repostos, e determinar, com exactidão, de que forma este acréscimo de encargos 

se irá reflectir na gestão de 2013. 

No  entanto, no  final do  primeiro  trimestre,  a  projecção  linear  dos  vencimentos  já  pagos  e da  receita  em 

propinas, permite‐nos indicar que, a manterem‐se os restantes parâmetros da actual previsão, precisaremos 

necessariamente  de  um  reforço  do  nosso  orçamento,  por  forma  a  não  se  comprometerem  os  saldos 

transitados  de  2010  a  2012  que  foram  consignados  à  constituição  da  provisão  para  a  Caixa  Geral  de 

Aposentações. 

No decurso de 2013 procurar‐se‐á obter um desfecho para o litígio com a Caixa Geral de Aposentações, num 

processo que se encontra para decisão do tribunal desde o início de 2010. 

 

Quadro XXVI ‐ Previsão de Receita  

Receita Previsão 2013 

Total Orçamento 14.034.013 

€ 

     OE + FCT 10.084.416 

€ 

     RP   3.949.597 € 

Propinas Formação Inicial  2.146.252 € 

Propinas de Mestrados e Doutoramentos  718.969 € 

Prestação de Serviços Laboratório  48.236 € 

Prest. Serv. Outros (Fotoc.,Emol.Certi.,Equiv, Taxas) 

283.774 € 

Protoc. de Ensino (Força Aérea, Escola Naval e IST) 

520.400 € 

Bancos  160.000 € 

Juros  829 € 

Outras Receitas  71.137 €  

Fonte: Área Financeira 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 60

 

Figura XV (%) Distribuição da previsão das receitas próprias de 2013 por rubrica orçamental 

 

Fonte: Área Financeira 

 Quadro XXVII ‐ Previsão de despesa por rubrica orçamental 

 

Rubricas Previsão 2013 

Despesas Pessoal  11.875.711 

   Docentes e Investigadores  8.308.215 

   Não Docentes  3.567.496 

Aquisição de Bens  314.417 

   Material Educação e Cultura (Biblioteca)  66.926 

   Gastos com Reagentes  83.660 

   Gastos Economato ( Mat. Secretaria e Toners)  52.526 

   Outros bens  111.305 

Aquisição de Serviços  2.349.203 

   Encargos das instalações (água, electricidade e gás)  749.154 

   Limpeza e Higiene  356.759 

   Comunicações  31.872 

   Formação  9.333 

   Vigilância e Segurança  249.033 

   Conservação de Bens/Assistência Técnica  304.954 

   Outros Serviços  648.098 

Aquisições de bens de capital  135.728 

   Informática (Hardware, Impressoras Fotocopiadoras)  46.154 

   Despesas de Investimento (Obras, Equip. Básico)  89.574 

Juros e outros encargos  54.439 

   Outros encargos financeiros  54.439 

Transferências Correntes  49.161 

   Transferências Instituições s/fins lucrativos, Reitoria, Fac.Farmácia 

49.161 

Total  14.778.659 

Fonte: Área Financeira 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 61

 

Gráfico XVI (%) Distribuição da previsão da despesa de 2013 por rubrica orçamental 

 

 

Fonte: Área Financeira 

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015 

Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013 

[     ] 62

IV. Considerações Finais 

 O Relatório de Actividades 2012 e o Plano de Acção 2013 traduzem o esforço de implementação do modelo 

organizacional da FMUL que procura consubstanciar os Objectivos Estratégicos consignados no Programa de 

Mandato 2012‐2015, apresentado e aprovado pela Assembleia da Faculdade em Junho de 2012. 

O  Plano  de  Acção  2013,  sendo  um  instrumento  de  trabalho,  assume‐se  como  uma  ferramenta  flexível, 

adaptável  à  realidade  em  evolução,  pelo  que  procurará  corresponder  a  esse  dinamismo  com  os 

reajustamentos que vierem a ser considerados necessários. 

 

FMUL, 28 de Maio de 2013 

 

            José Fernandes e Fernandes 

                     Director da Faculdade de Medicina 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexo 

 

Quadro de Avaliação e Responsabilização – QUAR ‐ 2013  

 

- Página 1 de 3 -

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Ministério: Educação e Ciência

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2013 Missão

A formação de médicos, o ensino e a investigação da Medicina e das ciências essenciais à promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da doença, através da criação, transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido de serviço à comunidade.

Visão

Afirmar a Faculdade de Medicina e o Centro Académico de Medicina como um pilar da nova Universidade e, desse modo, consolidar posição cimeira no panorama nacional e assegurar relevância no contexto internacional.

Objectivos estratégicos (OE)

OE1: Reforçar as áreas de ciência e inovação biomédica e clínica OE2: Promover uma política de comunicação para reforço da imagem institucional da FMUL OE3: Prosseguir a qualificação dos recursos humanos e a modernização técnico-administrativa

Objectivos operacionais Valor 2012

Meta 2013 Superação Resultado

Classificação Desvios

SP AT NA Eficácia 30%

OBJ 1 Ponderação de 50%

PROMOVER A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO AVANÇADA

Indicador 1

Desenvolvi-mento do Website PhD CAML

Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ 2013

Antes 31 DEZ 2013

Ponderação 40%

Indicador 2

Áreas científicas participantes no Encontro Anual Doutoramento

Forma cálculo N.º 4 6 >6

Ponderação 30%

Indicador 3

Participantes no Dia da Investigação

Forma cálculo N.º 131 140 >140

Ponderação 30%

OBJ 2 Ponderação de 50%

AUMENTAR A VISIBILIDADE DA CIÊNCIA E INVESTIGAÇÃO NA FMUL

Indicador 4

Nº de publicações em revistas indexadas

Forma cálculo N.º 240 245 >245

Ponderação 50%

- Página 2 de 3 -

Objectivos operacionais Valor 2012

Meta 2013 Superação Resultado

Classificação Desvios

SP AT NA

Indicador 5

Desenvolvi-mento relatório utilização de tecnologias

Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ 2013

Antes 31 DEZ 2013

Ponderação 50%

Eficiência 30%

OBJ 5 Ponderação de 50%

REFORÇAR A COMUNICAÇÃO INTERNA E A DIVULGAÇÃO EXTERNA

Indicador 6

Novas Iniciativas na área da comunicação

Forma cálculo N.º NSA 2 >2

Ponderação 50 %

Indicador 7

Mapeamento de informação no portal da FMUL

Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ

2013 Antes 31 DEZ 2013

Ponderação 50%

OBJ 6 Ponderação de 50%

PROSSEGUIR A POLÍTICA DE SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS

Indicador 8 Processos mapeados

Forma cálculo N.º NSA 8 >8

Ponderação 70%

Indicador 9

Processos que visem a optimização de recursos

Forma cálculo N.º NSA 4 >4

Ponderação 30%

Qualidade 40%

OBJ 8 Ponderação de 50%

PROMOVER NOVOS SERVIÇOS JUNTO DOS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS

Indicador 10 Novos Serviços internos

Forma cálculo N.º NSA 2 >2

Ponderação 50%

Indicador 11 Novos Serviços externos

Forma cálculo N.º NSA 2 >2

Ponderação 50%

OBJ 9 Ponderação de 50%

PROMOVER INICIATIVAS DE ACCOUNTABILITY

Indicador 12 Iniciativas realizadas

Forma cálculo N.º NSA 3 >3

Ponderação 50%

Indicador 13 Iniciativas divulgadas

Forma cálculo N.º NSA 3 >3

Ponderação 50%

- Página 3 de 3 -

Fontes de verificação Ind 1 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 6 - Sistema de Controlo Interno Ind 11 – Sistema de controlo interno

Ind 2 – Sistema de Controlo Interno Ind 7 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 12 – Documentos produzidos

Ind 3 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 8 – Relatórios da Equipa de Trabalho Ind 13 – Sistema de controlo interno

Ind 4 – Sistema de Controlo Interno Ind 9 – Relatórios da Equipa de Trabalho

Ind 5 – Relatório produzido Ind 10 - Sistema de controlo interno

Eficácia Eficiência Qualidade

Ponderação 30% Ponderação 30% Ponderação 40% Meios disponíveis

Recursos humanos Existentes

(31-12-2012) Planeados Executados Desvios

Docentes 524 524

Investigadores 9 9

Não-Docentes 168 160

Total 701 693

Orçamento (M€) Estimado Executado Desvios

Funcionamento (Despesas com pessoal + Aquisição de bens e serviços) 14.892.780€ Glossário SP (Superou) AT (atingiu) NA (Não atingiu) NSA (Não se aplica) OBJ (Objectivo) IND (Indicador)