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Relatório de Actividades 2008 1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2008

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Relatório de Actividades 2008 1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2008

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Relatório de Actividades 2008 2

INDICE

MENSAGEM ............................................................................................................................... 5

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 7

CAPÍTULO I ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS ...................................................................... 10

1. NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................ 11

2. PROMOÇÃO DA PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CÍVICA DOS JOVENS .................................. 14

2.1. - APOIO AO ASSOCIATIVISMO JOVEM .................................................................................................... 15

2.1.1. - RNAJ – Registo Nacional do Associativismo Jovem .............................................................................. 15

2.1.2. - Programas de Apoio ao Associativismo Jovem ..................................................................................... 17

2.1.3. - Programa Formar ................................................................................................................................... 18

2.1.4. - Protocolos .............................................................................................................................................. 19

2.1.5. - Equiparação, Reconhecimento, Utilidade Pública, Estatuto de Dirigente Associativo, Associação na Hora ........................................................................................................................................................ 20

2.2. - OUTRAS ACTIVIDADES FACILITADORAS DO APOIO AO ASSOCIATIVISMO JOVEM ..................................... 20

2.2.1.-Desenvolvimento de instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos afectos aos programas de Associativismo Jovem. ............................................................................................. 20

2.2.2. - Realização de Acções de Formação e Informação sobre o Associativismo e respectivos instrumentos de apoio. ................................................................................................................................................. 22

2.2.3. - Monitorização, em colaboração com as Direcções Regionais, da execução dos projectos no terreno e avaliação de resultados .......................................................................................................................... 23

2.2.4. - Desenvolvimento de instrumentos que promovam o conhecimento / relacionamento inter associativo 24

2.3. - OS PROGRAMAS IPJ ......................................................................................................................... 25

2.3.1. - OTL – Ocupação de Tempos Livres....................................................................................................... 29

2.3.2. - Férias em Movimento ............................................................................................................................. 35

2.3.3. - Sem Fronteiras ....................................................................................................................................... 41

2.3.4. - Voluntariado ........................................................................................................................................... 42

2.3.5. - Campos de Trabalho Internacionais....................................................................................................... 47

2.3.6. - Empreendedorismo ................................................................................................................................ 48

2.3.7. - Parlamento dos Jovens .......................................................................................................................... 53

2.3.8. - Euroescola ............................................................................................................................................. 56

3. PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 57

3.1. - LOJAS PONTO JA ............................................................................................................................. 58

3.1.1. - Abertura de Lojas e atendimentos ......................................................................................................... 58

3.1.2. - Formação Interna ................................................................................................................................... 61

3.2. - PORTAL DA JUVENTUDE .................................................................................................................... 63

3.2.1.- Utilizadores do Portal da Juventude ....................................................................................................... 63

3.2.2.- Gestão de conteúdos ............................................................................................................................. 64

3.2.3.- Questões no Suporte do Utilizador ......................................................................................................... 65

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Relatório de Actividades 2008 3

3.2.4.- Formação de gestores de informação do Portal ..................................................................................... 68

3.3. - PUBLICAÇÕES NA REVISTA FÓRUM ESTUDANTE .................................................................................. 68

3.4. - LINHA DA JUVENTUDE – 707 20 30 30 ............................................................................................... 69

3.5. - PROMOÇÃO E IMAGEM ...................................................................................................................... 70

4. PROJECTOS E EVENTOS RELEVANTES .......................................................................... 72

4.1. - DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE .................................................................................................. 73

4.2. - OUTROS EVENTOS ........................................................................................................................... 74

4.3. - PLATAFORMA NET SEGURA ............................................................................................................... 75

4.4. - PORTA 65 ....................................................................................................................................... 76

4.5. - OUTRAS ACTIVIDADES E INICIATIVAS .................................................................................................. 78

4.5.1.- SPOT – Feira da Juventude ................................................................................................................... 78

4.5.2.- Programa Jovens Criadores ................................................................................................................... 80

5. ACTIVIDADES ESPECÍFICAS DAS DR‟S ............................................................................ 82

5.1. - GABINETES DE SAÚDE JUVENIL ......................................................................................................... 83

5.2. - CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR ........................................................................................... 85

6. RELAÇÕES INTERNACIONAIS ........................................................................................... 87

6.1. - PARTICIPAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS .......................................................................... 88

6.2. - RELAÇÕES BILATERAIS ..................................................................................................................... 90

6.3. - RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INFORMAÇÃO AOS JOVENS .................................................................. 91

6.4. - OUTRAS ACTIVIDADES E INICIATIVAS EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................... 92

7. GESTÃO FINANCEIRA ........................................................................................................ 94

7.1. - RECEITA .......................................................................................................................................... 95

7.2. - DESPESA ......................................................................................................................................... 96

7.3. - IMPLICAÇÕES PARA 2009 ................................................................................................................ 102

7.4. - DIRECÇÕES REGIONAIS .................................................................................................................. 102

8. APOIO JURÍDICO............................................................................................................... 105

8.1. - APOIO JURÍDICO ............................................................................................................................. 106

8.2. - LEVANTAMENTO, ACTUALIZAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO INERENTE À ÁREA DA

JUVENTUDE. ................................................................................................................................... 107

8.3. - INSTRUÇÃO DE PROCESSOS DE AVERIGUAÇÕES, INQUÉRITO E DISCIPLINARES ................................... 107

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Relatório de Actividades 2008 4

8.4. - COLABORAÇÃO NA ELABORAÇÃO DE DIPLOMAS LEGAIS ..................................................................... 107

8.5. - ÁREA DO CONTENCIOSO ................................................................................................................. 107

9. APOIO LOGÍSTICO ............................................................................................................ 108

9.1. - INFRA-ESTRUTURAS ........................................................................................................................ 109

9.2. - EQUIPAMENTOS, SOFTWARE E OUTROS BENS ................................................................................... 110

9.3.- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS .............................................................................................................. 111

9.4. - PATRIMÓNIO ................................................................................................................................... 111

9.5. - INFORMÁTICA ................................................................................................................................. 112

9.6. - OUTRAS ACTIVIDADES .................................................................................................................... 112

9.7. - LOJAS PONTO JA ........................................................................................................................... 113

CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR ......................... 114

1. QUAR 2008 ....................................................................................................................... 115

2. DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS .............................................. 118

2.1. - OE1 – CONSOLIDAR AS INICIATIVAS RELATIVAS À REESTRUTURAÇÃO DO IPJ, I.P. .............................. 119

2.2. - OE2 – PROVIDENCIAR ACÇÕES CONDUCENTES À AFIRMAÇÃO DO IPJ, I.P. COMO PIVOT DE ARTICULAÇÃO

E COMUNICAÇÃO PARA AS POLITICAS SECTORIAIS DE JUVENTUDE. ..................................................... 120

2.3. - OE3- DESENCADEAR UM PLANO DE ACÇÃO PARA A DINAMIZAÇÃO DO ASSOCIATIVISMO JOVEM ........... 121

2.4. - OE4 – GERIR EFICIENTEMENTE OS RECURSOS ................................................................................ 121

3. DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS OPERACIONAIS ............................................... 123

3.1. - OO1 - CRIAR E DISPONIBILIZAR CONHECIMENTO SOBRE A REALIDADE JOVEM ..................................... 124

3.2. - OO2 - COSTUMIZAR A RELAÇÃO COM OS JOVENS. ............................................................................ 126

3.3. - OO3 - AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO EM PARCERIAS .......................................................................... 129

3.4. - OO4 - ASSEGURAR A GESTÃO EFICIENTE DOS RECURSOS ................................................................ 131

3.5. - OO5 - GARANTIR O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO PORTAL DA JUVENTUDE ................. 132

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Relatório de Actividades 2008 5

MENSAGEM

Falo-vos, nesta breve mensagem de abertura do Relatório de Actividades de 2008, de um ano

que tinha tudo para ser difícil:

- a necessidade de criar laços numa equipa directiva recém-nomeada;

- a exigência de colocar no terreno, de forma tranquila, uma mudança orgânica muito profunda

e perturbadora de procedimentos instalados;

- o dever de participar, na parte que nos cabe, no indispensável esforço de controle das contas

públicas dispondo, para tanto, de orçamentos contidos;

- os primeiros passos no sistema de avaliação dos organismos, obrigando à criação de

métricas e a testá-las em permanência, exigindo lucidez auto-avaliativa e humildade atenta no

momento de submetermos o nosso trabalho ao julgamento de quem detém essa competência;

- por fim, as alterações no sistema de avaliação do desempenho dos colaboradores,

defrontando-nos com um modelo que obriga a distinguir, e a distinguir com consequências,

apelando ao rigor, ao sentido de justiça e à isenção dos avaliadores e à capacidade para gerir

inevitáveis conflitos de interesses.

Pois, apesar de todas estas dificuldades e muitas outras agora não referidas, dificuldades que

todos nós soubemos interpretar como desafios, posso reforçar aquilo que certamente já

interiorizaram: a aposta foi ganha e o balanço é muito positivo. Se o Relatório que se segue

não conseguir demonstrá-lo, estou segura de que consegue sugeri-lo.

Convido-vos, portanto, a partilhar comigo a satisfação do dever cumprido.

Porém, esta satisfação não ilude a consciência de não termos, ainda, atingido a excelência.

Aliás, não sei se, em bom rigor, a excelência alguma vez se alcança. Num mundo que se

transforma a uma velocidade nunca antes experimentada, o que agora parece roçar a

excelência arrisca-se a ser já amanhã, obsoleto e dispensável.

É este o grande desafio que sempre se coloca e colocará a quem dirige o IPJ: ser capaz de

compatibilizar a “estática” do funcionamento da Administração Pública com a “dinâmica” das

diferentes Juventudes; a gestão das expectativas de “Um serviço público para a Juventude”

com a aparente disponibilidade ilimitada do Estado.

Se algo se aproxima da Excelência nesta Casa é o “savoir faire” com que todos os Dirigentes,

Técnicos e Todos os colaboradores internalizam na actividade diária e planeada do IPJ a

inquietude, tão saborosa, dos Jovens. O serviço de proximidade que as recentes criadas

Direcções Regionais, com todos os seus tentáculos, ilustram bem esta quase magia.

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Relatório de Actividades 2008 6

É por isso que esta satisfação não é, não pode ser, um ponto de chegada. Mas é, tem de ser,

um ponto de partida; uma sólida plataforma, muito gratificante e muito encorajante, a partir da

qual podemos projectar a dimensão dos passos a dar daqui em diante.

Assim saibamos concretizar tais passos, seguros mas lestos, de forma a podermos antecipar-

nos à mudança e chegar bem cedo lá onde formos procurados por aqueles que temos por

missão apoiar.

A certeza de que assim será permite-me a tranquilidade de, ao mesmo tempo que celebro o

vosso empenho e a vossa entrega em 2008, perspectivar já tudo quanto haverá para celebrar a

propósito de 2009.

Não quero deixar de agradecer a disponibilidade e genuína colaboração de todas as Entidades

aqui representadas no Conselho Consultivo, bem com todos os Parceiros que durante 2008

acreditaram nos projectos do IPJ.

Por último, uma mensagem de muito apreço pela energia e capacidade aos JOVENS de hoje!

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Relatório de Actividades 2008 7

Apresentação

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Relatório de Actividades 2008 8

Aqui se apresenta o Relatório de Actividades de 2008 do IPJ, I.P..

Naturalmente, os Relatórios de Actividades das diferentes unidades orgânicas constituem a

fonte de conteúdos deste trabalho. Optou-se, contudo, por organizá-lo em grandes áreas de

actividade, sem que se lhes associe directamente a(s) unidades (s) orgânica (s) com maior

responsabilidade na sua execução.

Desdobra-se o presente Relatório em dois Capítulos. O primeiro, mais descritivo, dá conta das

actividades desenvolvidas segundo as grandes áreas já anunciadas, de que são exemplo:

“Promoção da Participação Social e Cívica dos Jovens”, “Produção e Difusão de Informação”,

“Relações Internacionais, “Gestão Financeira”, entre outras; o segundo retoma, com ligeiras

alterações, o essencial do Relatório apresentado à Tutela em cumprimento do SIADAP 1, e

nele se faz o indispensável cotejo entre as metas fixadas no momento da partida e os

resultados alcançados no final do percurso. Justifica-se, em nosso entender, tê-lo recuperado,

porquanto objectiva e mede o que meramente se descreve no Capítulo I.

Acresce que este modo de relatar as actividades de 2008, chamemos-lhe “integrador”, afirma

um principio básico, algures enunciado neste trabalho, então a propósito das Direcções

Regionais, e que agora se reaviva: o IPJ, I.P. não é um somatório de Departamentos, é um

Organismo uno que, por razões de divisão e especialização do trabalho, se encontra

departamentalizado.

Trata-se, também, de passar uma mensagem às unidades orgânicas e aos seus responsáveis:

não abandonem nunca a postura flexível que têm sabido manter, a qual permite afirmarem-se

individualmente ou diluirem-se no todo, consoante os momentos, as circunstâncias e os fins

em vista.

Este Relatório – a que se juntará, em volume separado e consagrando a sua relevância, o

Balanço Social – é o resultado de um esforço no sentido de que constitua, para memória

futura, o testemunho rigoroso da forma como o IPJ, I.P. interpretou e concretizou, em 2008, a

missão que lhe cabe. Este testemunho, adicionado aos dos anos anteriores, acrescenta

caminho, permite avaliar um percurso ou, dito de outra maneira, permite ir fazendo a história do

IPJ, I.P..

Procurar-se-á, e nisso já se está a trabalhar, melhorar, no próximo ano, o modelo agora usado;

desde logo pela edição, em volumes separados, dos relatórios das Direcções Regionais,

atendendo à sua importância no todo que o IPJ, I.P. é. Fica implícito o trabalho prévio de

normalização de tais relatórios, em ordem a permitir uma viagem amigável pelo interior de cada

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um deles e a sua análise comparada, sempre útil enquanto ferramenta de gestão. Melhor

relatório também, porque haverá então condições para introduzir novas áreas, cuja falta, neste

trabalho, é considerada lacuna a colmatar. Cite-se, como exemplos, o relato pormenorizado do

esforço feito em matéria de formação profissional dos colaboradores e a referência a todo o

trabalho de apoio de Secretariado e de tratamento de expediente, indispensável em qualquer

organismo, mas muitas vezes tão discreto que acaba desvalorizado.

Porém, as melhorias a introduzir destinar-se-ão fundamentalmente a tornar o Relatório de

Actividades, cada vez mais, naquilo que verdadeiramente lhe compete ser: um instrumento de

gestão rigoroso e desapaixonado – os maiores sucessos apresentados sem jactância, os

menores, sem complexo de culpa – colocado ao serviço do IPJ, I.P. que, todos nós, todos os

dias, pretendemos seja melhor e mais reconhecido.

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Relatório de Actividades 2008 10

CAPÍTULO I Actividades Desenvolvidas

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Relatório de Actividades 2008 11

1. Nota Introdutória

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Relatório de Actividades 2008 12

O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado pelo

Decreto-Lei n.º 168/2007, de 3 de Maio e pela Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio é um

instituto público integrado na administração indirecta do Estado, dotado de autonomia

administrativa e património próprio, tendo por missão apoiar a definição, execução e avaliação

da política de Juventude, procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos

jovens em todos os domínios da vida social.

Dirigido por um Presidente, coadjuvado por dois Vice-Presidentes, o IPJ, I.P. dispõe de um

outro órgão − o Conselho Consultivo − e encontra-se estruturado em Sede − quatro

Departamentos e um Gabinete − e Serviços Desconcentrados, compostos por cinco

Direcções Regionais.

Refira-se ainda a criação, através da RCM n.º 77/2007, de 4 de Junho, da Comissão

Interministerial para a Juventude que visa assegurar a Coordenação Integrada da Política de

Juventude através da conveniente articulação entre as diferentes áreas de intervenção

sectorial e, finalmente, a publicação já em 2008, da Lei que cria o regime jurídico dos

Conselhos Municipais de Juventude e que culmina o ciclo legislativo relativo ao diálogo

estruturado com as organizações representativas dos jovens

Em finais de 2007, no momento de definir o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR)

e o Plano de Actividades para 2008, o IPJ, I.P. tinha, como se deduz, sido objecto de uma

reestruturação muito recente que, como se explicitará no Capítulo II, foi também muito

profunda. Acresce que o órgão directivo fora também alterado, com a posse, em Junho, da

Presidente e de um dos Vice-Presidentes.

Ao mesmo tempo, uma situação de constrangimento orçamental e a presença – bem nítida e

bem desafiante – quer da política de juventude inscrita no Programa do XVII Governo

Constitucional, quer das Grandes Opções do Plano para 2008 em que são definidas como

prioridades da política de juventude:

Uma maior eficiência e eficácia das campanhas de prevenção ligadas à área da saúde;

O reforço da informação e aconselhamento;

O fortalecimento do voluntariado jovem e a sua valorização social;

O estímulo e o incentivo ao associativismo jovem;

O incitamento à mobilidade geográfica dos jovens;

A reafirmação da dimensão internacional da área da juventude;

O desenvolvimento de uma cultura de empreendedorismo.

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Relatório de Actividades 2008 13

Foi neste contexto que o IPJ, I.P. decidiu assumir quatro encargos básicos, que inspiraram o

QUAR e que se encontram desenvolvidos no Plano de Actividades:

Dinamizar o associativismo juvenil, ouvindo em permanência os seus representantes;

Reforçar a área da informação, nomeadamente no tocante aos conteúdos, tornando-a

mais transversal e garantindo maior satisfação dos utilizadores;

Incrementar as parcerias;

Consolidar a nova estrutura orgânica e usá-la como instrumento de prestação de

melhor serviço público.

Detenhamo-nos, para já, na descrição das actividades desenvolvidas ao longo de 2008.

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Relatório de Actividades 2008 14

2. Promoção da Participação Social e Cívica dos Jovens

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Relatório de Actividades 2008 15

2.1. - Apoio ao Associativismo Jovem

2.1.1. - RNAJ – Registo Nacional do Associativismo Jovem

Evolução RNAJ 2005 – 2008, nº de entidades por ano

A comparação é estabelecida tendo em conta a entrada em vigor da Lei nº 23/2006, de 23 de

Junho, sendo que o incremento registado até 2008 se deve ao novo conceito de

Associativismo Jovem, o qual enuncia todas as entidades nele abrangidas.

Evolução RNAJ 2005 – 2008 em nº de Associados Jovens

Tendo em conta o exposto anteriormente, sendo o registo de entidades mais abrangente, o

número de associados também segue a perspectiva de aumento, em linha com o aumento de

entidades.

355.895 355.895

582.862

742.862

629.575

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

Nº de Associados e Associados

Jovens

2005 2006 2007 2008 2009

Ano

RNAJ - Registo Nacional do Associativismo Jovem

(2005 - 2009 Nº de Associados Jovens)

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Relatório de Actividades 2008 16

Entidades RNAJ por tipologia associativa 2007 – 2008

O Associativismo Jovem, desagregado por entidades registadas e por tipologia, sendo que as

Associações Juvenis, Associações de Estudantes e Grupos Informais são aquelas que têm

mais expressão, neste conceito.

Entidades RNAJ por região NUTT2 - 2005 - 2008

Em 2008 verifica-se que todas as Regiões, à excepção do Algarve, têm um aumento de

entidades registadas; destacam-se ainda as Regiões do Centro e do Norte como as que mais

entidades registadas têm.

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Relatório de Actividades 2008 17

2.1.2. - Programas de Apoio ao Associativismo Jovem

Candidaturas apoiadas nos Programas de Apoio Financeiro, Formativo e Protocolos em 2008

O Programa de Apoio Juvenil traduz o predomínio das associações Juvenis no RNAJ, a par do

número de candidaturas a equipamentos, área de grande investimento no último ano.

Verba executada por Programas de Apoio Financeiro, Formativo em 2008

Uma fatia significativa de execução financeira, em linha com os dados anteriores, envolve as

Associações Juvenis, embora com grande incidência também no apoio às Associações de

Estudantes. Uma execução total, em programas e protocolos, de mais de 7 milhões de euros.

131.592,95 €526.097,02 €176.534,17 €

2.371.705,52 3.129.608,64

101.229,4161.628,43

PAJ anual PAJ Pontual PAI -1 Infra-estruturas

PAI 2 - Equipamentos PAE anual PAE pontual

Formar

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Relatório de Actividades 2008 18

2.1.3. - Programa Formar

Planos de Formação aprovados, Acções de Formação realizadas, Jovens envolvidos modalidades anual e

plurianual, 2007-2008

O Programa registou uma adesão que se considera boa, também na relação qualitativa. Cada

plano de formação envolve diversas acções.

Distribuição geográfica percentual das 51 entidades abrangidas (plurianual 2008)

Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, não obstante a descentralização da formação, são as

regiões com entidades mais participativas, em sintonia com a sua representatividade

quantitativa proporcional.

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Relatório de Actividades 2008 19

Evolução do Apoio às Federações de Associações Juvenis 2005 – 2008

Ao abrigo da nova legislação, as Federações de Associações Juvenis beneficiam da existência

de dotação própria no cálculo da fórmula anual de apoio.

2.1.4. - Protocolos

Apoio atribuído por protocolo, em 2008

Os protocolos representam uma forma de apoio para áreas de intervenção diversa com

projectos de relevância significativa e públicos-alvo abrangentes, integrando entidades que

trabalham com e para jovens, em áreas prioritárias.

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Relatório de Actividades 2008 20

2.1.5. - Equiparação, Reconhecimento, Utilidade Pública, Estatuto de Dirigente Associativo, Associação na Hora

O estatuto de dirigente associativo tem elevada expressão ao nível do trabalho desenvolvido,

salientando-se que a cada processo correspondem vários dirigentes. De notar a importância

crescente e a agilização de processos na constituição de associações trazida pela Associação

na Hora.

2.2. - Outras actividades facilitadoras do Apoio ao Associativismo Jovem

Aqui se descreve um conjunto de actividades que, a montante e a jusante, constituem

significativos avanços no apoio ao Associativismo Jovem.

2.2.1.-Desenvolvimento de instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos afectos aos programas de Associativismo Jovem.

Programas de Apoio ao Associativismo Jovem

2 Modelos de Relatórios finais do Programa PAJ e PAE, modalidade pontual e anual;

1 Modelo de Relatórios intercalares PAJ e PAE anual;

1 Ficha de avaliação, mais ficha de procedimentos, de projectos pontuais;

1 Apresentação para apoio à formação (formato PowerPoint) e às sessões de

informação desenvolvidas em todo o país;

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Relatório de Actividades 2008 21

1 Documento de revisão legislativa, de conteúdo transversal, sobre a Lei 23/2006 e

portarias regulamentares;

4 Modelos de Contrato-Programa (PAJ\ PAE, PAI 1, PAI 2) + Mapas anexos.

Programa Formar

AFA – Apoio Formativo Anual

1 Guia de utilizador AFA/2008;

1 Guia de Orientações para Relatório AFA\ 2008;

1 Modelo de procedimentos para Bonificação Financeira;

1 Modelo de verificação para Relatórios;

1 Formulário de Candidatura AFA 2008;

1 Formulário de Relatório Final AFA 2008;

1 Ficha de Avaliação de procedimentos AFA 2008;

1 Ficha de Avaliação Global;

1 Relatório de execução qualitativa e quantitativa AFA 2007;

1 Ficha de Assiduidade.

AFP – Apoio Formativo Plurianual

1 Guia de procedimentos AFP 2008;

1 Ficha de Inscrição Plurianual 2008;

1 Ficha de Avaliação AFP;

1 Ficha de Avaliação de acompanhamento de terreno;

1 Ficha de diagnóstico de necessidades.

Boas práticas

1 Questionário de recolha de dados de “Boas Práticas”.

Informar

1 Ficha de avaliação de formação InFormar;

1 Ficha de auto-avaliação.

Equiparação a associação juvenil para entidades de reconhecido mérito e importância social;

Reconhecimento, Estatuto de dirigente associativo, Utilidade Pública e Associação na Hora

3 Fichas de procedimentos e verificação de dados para os serviços regionais

(associação na hora, equiparação e reconhecimento);

1 Ficha de avaliação de utilidade pública;

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Relatório de Actividades 2008 22

1 Modelo e relatório técnico quantitativo de avaliação por áreas funcionais.

Nº total de instrumentos criados: 31.

2.2.2. - Realização de Acções de Formação e Informação sobre o Associativismo e respectivos instrumentos de apoio.

Programas de Apoio ao Associativismo

1 Acção de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre

procedimentos (edição de candidaturas, modelo de renegociação, ficheiros de

pagamento - 14h);

1 Acção de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre

procedimentos (relatórios finais dos PAAJ 2007 – 14h);

Acções de formação para técnicos dos serviços desconcentrados sobre procedimentos,

em face da preparação das sessões de informação para as candidaturas PAAJ 2009 e

de acordo com a especificidade de cada região.

Programa Formar

1 Acção de Formação – Técnicos das Lojas Já e Linha da Juventude;

3 Acções de Formação para técnicos dos serviços desconcentrados com o Programa

Formar, sobre procedimentos.

Coordenou-se ainda a realização de sessões de Informação aos Jovens sobre candidaturas a

Programas de Apoio para 2009, em Dezembro, para as quais foi realizada, como vimos,

formação específica aos técnicos, tendo a execução sido a seguinte:

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Relatório de Actividades 2008 23

Sessões de Informação Nº de sessões Local Nº de jovens

participantes

DR Norte 16

Braga – 3;

Bragança – 7;

Vila Real – 2;

Porto – 1; V.

Castelo – 3; 264

DR Centro 11

Aveiro - 3,

Coimbra - 2,

Guarda - 3,

Leiria 1, Viseu 2 269

DR LVT 3

Lisboa, Setúbal,

Santarém 48

DR Alentejo 3

Beja; Évora,

Portalegre 24

DR Algarve 1 Faro 16

TOTAL 34 621

Nº total de sessões de Formação: 14

Nº total de sessões de Informação: 34

2.2.3. - Monitorização, em colaboração com as Direcções Regionais, da execução dos projectos no terreno e avaliação de resultados

6 Deslocações técnicas, e respectivos relatórios, no âmbito do programa Formar, a

entidades (Paramédicos de Catástrofe Internacional, Comunidade Verde, AIESEC,

Proatlântico, AEP, duas vezes) em acompanhamento dos processos das entidades

envolvidas em projectos de formação;

5 Deslocações técnicas de acompanhamento, a actividades e instalações das seguintes

entidades: CNC – Centro Nacional de Cultura, no âmbito do processo de selecção dos

candidatos a bolsas protocoladas, APCC − Associação para a Promoção Cultural da

Criança, para apoio ao preenchimento do relatório e das Associações de Estudantes,

para esclarecimento de dúvidas inerentes à Lei 23/2006 e processos associados, a um

ENDA – Encontro Nacional de Dirigentes Associativos, integrando o director do DA um

painel específico ao IPJ, na FCT da UNL (Monte da Caparica) e no T‟unante – encontro

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Relatório de Actividades 2008 24

de tunas académicas, que decorreu na Faculdade de Agronomia da UTL. Ainda

participação como orador no 11º encontro Europeu de jovens Luso-descendentes,

organizado pela CCPF – Comunnauté Portugaise de Formation Culturelle;

2 Deslocações técnicas de avaliação no âmbito dos protocolos com o Clube Português

de Artes e Ideias e IAC – Instituto de Apoio à Criança.

Nº total de acções de acompanhamento realizadas: 13

Nº de relatórios produzidos: 8

2.2.4. - Desenvolvimento de instrumentos que promovam o conhecimento / relacionamento inter associativo

E-learning

Foi lançada com sucesso esta iniciativa no âmbito do Programa Formar, o que criou condições

para a interligação na plataforma Moodle entre dirigentes associativos e bases de

desenvolvimento de uma comunidade de prática e de partilha de experiências em âmbito

formativo.

Roteiro do Associativismo

O projecto, objectivos, enquadramento e conteúdos foram elaborados e a metodologia e

cronograma de trabalho foram definidos.

Foi ainda efectuada uma reunião técnica com um potencial fornecedor de serviços para a

plataforma informática.

Manual de Boas Práticas Associativas

Procedeu-se ao desenvolvimento dos instrumentos de recolha, designadamente o

questionário, e ao levantamento de dados em sintonia com a colaboração das plataformas de

representação do movimento associativo FNAJ e CNJ, tendo recolhido um conjunto

significativo de dados. É nesta fase que se encontra o projecto, dado que implica um processo

complexo de tratamento de dados, além do alargamento do prazo de recolha para uma

amostra significativa, e o confronto de um número considerável de entidades com as respostas

efectuadas, para que se clarificasse o sentido e alcance das referências de boas práticas

indicadas; este trabalho é fundamental para que se possa fazer uma selecção criteriosa dos

exemplos a produzir e difundir.

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Relatório de Actividades 2008 25

O estado avançado de desenvolvimento do projecto, que culminará com a produção do manual

no primeiro semestre de 2009, implicou um trabalho significativo, que, dada a dependência

destes projectos da colaboração de entidades externas, merece destaque.

Projecto Dia do Associativismo

Considera-se que a comemoração do Dia do Associativismo e as iniciativas associadas são um

importante instrumento de promoção do Associativismo e de conhecimento inter-associativo.

No ano em apreço, houve um esforço significativo, também por parte das Direcções Regionais,

para a realização do evento e para o lançamento do programa E-Juventude que, fruto de

parceria com o MOPTC e com as operadoras de telecomunicações móveis, permitiu ao IPJ,

I.P. integrar o Programa E-Escola. Ficaram, por esta via, as Associações Juvenis abrangidas

pelo Plano Tecnológico, podendo aceder à aquisição, a preço reduzido, de computadores

portáteis com internet de banda larga.

É ainda de referir que o conhecimento inter-associativo é também decorrente:

Das acções de formação realizadas no FORMAR, pelo potencial de desenvolvimento

de parcerias e pelo fomento do diálogo e partilha de experiências entre dirigentes

associativos;

Dos instrumentos de avaliação criados, que são potenciadores de conhecimento, entre

os quais os mencionados em 2.2.1;

Das sessões de informação realizadas, que juntam no mesmo espaço dirigentes

associativos em sintonia de objectivos.

2.3. - Os Programas IPJ

Nota de Enquadramento

No que respeita ao conjunto de actividades adiante descritas, foram definidos, como objectivos

específicos, lançar todos os Programas em curso, pelo menos com um mês de antecedência

da sua data de início; diminuir os custos com material promocional e encargos com os seguros;

reorganizar os Programas na área dos Tempos Livres; definir e aplicar um conjunto de

instrumentos que permitissem a avaliação dos processos e procedimentos de Programas;

diminuir o tempo administrativo para o pagamento das bolsas dos diferentes Programas;

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Relatório de Actividades 2008 26

operacionalizar a arquitectura definida nas diferentes componentes do Programa Finicia

Jovem.

Foi o que se experienciou ao longo do ano; introdução de novas formas de desenvolver as

actividades, colocando-as num outro patamar de intervenção, criando os instrumentos que

proporcionem outro modo de actuar.

Como resultado dispõe-se, hoje, de um conjunto de relatórios, uns sobre os Programas, a sua

execução, quer anuais, quer de uma série de três anos, que permitem fazer uma avaliação da

actividade do IPJ. I.P. nesta área, com muito maior e melhor conhecimento; outros sobre os

processos e procedimentos que permitirão no futuro próximo, corrigir, modificar e propor novas

soluções mais próximas das necessidades dos jovens e daquilo que poderá ser entendido

como a missão deste Organismo.

Foram reduzidos os custos na aquisição dos materiais promocionais e os Programas foram

lançados com a antecedência definida.

Em termos globais há a registar o seguinte:

Em todos os Programas abaixo discriminados, não considerando o Finicia Jovem,

estiveram envolvidos 84 729 (oitenta e quatro mil setecentos e vinte e nove) jovens,

que concretizaram 10 316 (dez mil trezentos e dezasseis) projectos os quais

englobaram recursos financeiros no valor de € 3 578 332,96 (três milhões, quinhentos e

setenta e oito mil trezentos e trinta e dois euros e noventa e seis cêntimos);

Este valor financeiro tem a ver com os custos directos dos diferentes programas, não

considerando os custos de estrutura;

O custo médio por jovem envolvido foi de € 43,16 (quarenta e três euros e dezasseis

cêntimos). Excluindo o número de jovens envolvidos no Programa Parlamento de

Jovens, que distorce a análise, por representar mais de 50% do total dos jovens

envolvidos, o custo médio por jovens participante é de € 89,51 (oitenta e nove euros e

cinquenta e um cêntimos);

O número médio de jovens envolvidos em cada projecto apoiado pelo IPJ. I.P., foi de

8,21. Se excluirmos os jovens que participaram nos “Parlamentos dos Jovens”, que

totalizam mais de 50% do total dos jovens participantes, o número médio de jovens por

projecto é de 4;

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Relatório de Actividades 2008 27

Mapas estatísticos sobre a actividade. Os mapas que se apresentam dão conta da

realidade global dos Programas e reflectem a realidade das Direcções Regionais no

que concerne a cada um dos Programas tratados.

Não houve a possibilidade de desagregar, no Programa Parlamento dos Jovens, os

jovens participantes por cada Direcção Regional, pelo que se apresenta os dados totais;

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Relatório de Actividades 2008 28

- MAPA RESUMO DOS PROJECTOS, JOVENS, EXECUÇÃO FINANCEIRAS E ENTIDADES ENVOLVIDAS NOS PROGRAMAS IPJ 2008

Pro

jecto

s

Jo

ven

s

Execu

ção

Fin

an

ceir

a

En

tid

ad

es

Ma

teri

ais

de

div

ulg

ação

Seg

uro

Ou

tro

s

Cu

sto

po

r Jo

vem

OTL - Longa Duração DR Norte 198 397 185.826,00 132

DR Centro 194 293 144.216,00 165

DR LVT 82 199 90.336,00 58

DR Alentejo 54 58 27.376,00 52

DR Algarve 23 47 18.582,00 19

551 994 466.336,00 426 469,15

OTL - Curta Duração DR Norte 2.756 5.829 349.022,00

DR Centro 2.942 5.590 345.140,00

DR LVT 894 2.602 166.556,00

DR Alentejo 1.716 2.235 134.114,00

DR Algarve 226 415 26.396,00

8.534 16.671 1.020.168,00 15.956,03 8.122,04 1.309,35 62,72

Férias em Movimento DR Norte 234 5.476 167.218,50

DR Centro 196 4.025 177.795,50

DR LVT 68 1341 47.079,50

DR Alentejo 53 799 22.655,00

DR Algarve 11 180 8.167,50

562 11.821 422.916,00 13.884,75 36,95

Sem Fronteiras DR Norte 2 78 0,00 1

DR Centro 5 179 0,00 2

DRLVT 5 188 0,00 2

DR Alentejo 1 33 0,00 1

DR Algarve 0 0 0,00 0

13 478 0,00 6

Voluntariado DR Norte 98 2.781 446.160,00

DR Centro 170 3.761 576.372,00

DR LVT 36 812 122.136,00

DR Alentejo 38 969 169.548,00

DR Algarve 6 88 10.860,00

Sede 4 859 0,00

352 9.270 1.325.076,00 22.816,00 14.000,00 2.296,00 147,16

CTI´s - Campos Trabalho Internacionais

DR Norte 8 153 49.342,50 8

DR Centro 24 471 148.543,50 24

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Relatório de Actividades 2008 29

DR LVT 3 46 13.760,00 3

DR Alentejo 2 40 12.900,00 2

DR Algarve 2 34 10.965,00 2

39 744 235.511,00 39 316,55

Parlamento dos Jovens DR Norte 84 5.210,60 84

DR Centro 113 16.091,74 113

DR LVT 35 2.295,86 35

DR Alentejo 28 3.631,84 28

DR Algarve 5 1.103,75 5

Sede 1.608,00

265 44.751 29.941,79 265 0,67

Totais 10.316 84.729 3.499.948,79 52.656,78 22.122,04 3.605,35

3.578.332,96

Custo por jovem envolvido

43,16

Custo por jovem envolvido s/ Programa Parlamento dos Jovens

89,51

N.º Médio de Jovens envolvido em cada projecto

8,21

N.º Médio de Jovens envolvidos em cada Programa sem o Parlamento dos Jovens

3,98

2.3.1. - OTL – Ocupação de Tempos Livres

Longa Duração

O Programa teve o seu início a 1 de Abril e terminus a 31 de Dezembro de 2008, tendo sido

definidas como áreas prioritárias: Ciência e Tecnologia, Desporto, Associativismo e Diálogo

Intercultural.

O valor da bolsa/hora foi estabelecido em € 2,00 (dois euros) para um máximo de 3 horas/dia e

quatro meses de permanência em cada projecto, enquanto que a dotação financeira global se

situou no valor de € 550 000,00 (quinhentos e cinquenta mil euros), esperando-se envolver um

máximo de 1 042 jovens.

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Relatório de Actividades 2008 30

As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:

OTL – Longa Duração - 2008

Direcções Regionais

Dotação Orçamental (€)

para 2008

Nº de Jovens a atingir em

2008

DR Norte 201.407,53 382

DR Centro 144.325,32 273

DR Vale Tejo 154.779,03 293

DR Alentejo 28.868,67 55

DR Algarve 20.619,45 39

Total 550.000,00 1042

Resultados

Número de Projectos executados em cada Direcção Regional e Número de entidades que viram

os seus projectos aprovados, por Direcção Regional

As Direcções Regionais do Norte e do Centro foram responsáveis pela execução de 71,14 %

do total dos projectos, os quais dizem respeito a 70,0 % do total das entidades envolvidas que

tiveram projectos aprovados.

OTL - Longa Duração

Direcções Regionais

Nº Projectos 2008

%

DR Norte 198 35,93%

DR Centro 194 35,21%

DR Vale Tejo 82 14,88%

DR Alentejo 54 9,80%

DR Algarve 23 4,17%

Total 551 100,00%

OTL - Longa Duração

Direcções Regionais

Nº Entidades

2008

DR Norte 132

DR Centro 165

DR Vale Tejo 58

DR Alentejo 52

DR Algarve 19

Total 426

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Relatório de Actividades 2008 31

Número de Jovens enquadrados por Direcção Regional

As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram 69,0 % do total dos jovens que

integraram este Programa.

Tipologia das entidades que se candidataram ao Programa

OTL - Longa Duração 2008/ Tipo de Entidades Distritos RNAJ Ass.

Desp. ONG IPSS CM Junt.Freg Outras Total

DR Norte 42 3 7 0 56 26 25 159

DR Centro 62 5 2 34 48 17 27 195

DR Vale Tejo 21 2 0 25 14 10 11 83

DR Alentejo 11 3 3 8 18 4 9 56

DR Algarve 2 1 1 9 7 4 0 24

TOTAL 138 14 13 76 143 61 72 517

Percentagem por tipologia das entidades que se candidataram em cada Direcção Regional. Percentagem face ao total

OTL - Longa Duração 2008/ Tipo de Entidades - Por Direcção Regional Distritos RNAJ Ass.

Desp. ONG IPSS CM Junt.Freg Outras

DR Norte 26,42% 1,89% 4,40% 0,00% 35,22% 16,35% 15,72%

DR Centro 31,79% 2,56% 1,03% 17,44% 24,62% 8,72% 13,85%

DR Vale Tejo 25,30% 2,41% 0,00% 30,12% 16,87% 12,05% 13,25%

DR Alentejo 19,64% 5,36% 5,36% 14,29% 32,14% 7,14% 16,07%

DR Algarve 8,33% 4,17% 4,17% 37,50% 29,17% 16,67% 0,00%

26,69 2,71 2,51 14,70 27,66 11,80 13,93

OTL - Longa Duração 2008

Direcções Regionais

Nº Jovens

2008

DR Norte 397

DR Centro 293

DR Vale Tejo 199

DR Alentejo 58

DR Algarve 47

Total 994

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Relatório de Actividades 2008 32

Verifica-se que as Câmaras Municipais e as Associações RNAJ são as entidades que

promoveram mais projectos. No total, estas duas entidades representaram 52,35 %. Se

agregarmos a terceira tipologia de entidades que apresentou mais projectos – IPSS – verifica-

se que, no total, representaram 67,0 %.

Todas as Direcções Regionais enquadraram mais jovens, à excepção da Direcção Regional de

Lisboa e Vale do Tejo, obtendo-se uma taxa de cobertura de cerca de 96,0%.

OTL - Longa Duração 2008

Direcções Regionais

Nº Jovens a atingir 2008

Nº Jovens

2008

DR Norte 382 397

DR Centro 273 293

DR Vale Tejo 293 199

DR Alentejo 55 58

DR Algarve 39 47

Total 1042 994

Dotação Orçamental versus Execução Orçamental

A execução foi de 84,44%, tendo a DRLVT sido a que menos executou – 58,19 %, referindo-se

ainda a DR Algarve com 77,15 %. As DR do Norte, do Centro e do Alentejo tiveram uma

execução acima dos 92,0 %.

De referir que a dotação inicial foi de € 550 000,00 (quinhentos e cinquenta mil euros)., tendo

sido posteriormente autorizado um acréscimo de € 3 058,00 (três mil e cinquenta e oito euros).

OTL - Longa Duração

Direcções Regionais

Dotação Orçamental (€)

2008

Execução Orçamental (€)

2008 Saldo 2008

%

DR Norte 200.634,00 185.826,00 14.808,00 92,62%

DR Centro 144.288,00 144.216,00 72,00 99,95%

DR Vale Tejo 155.232,00 90.336,00 64.896,00 58,19%

DR Alentejo 28.820,00 27.376,00 1.444,00 94,99%

DR Algarve 24.084,00 18.582,00 5.502,00 77,15%

Total 553.058,00 466.336,00 86.722,00 84,44

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Relatório de Actividades 2008 33

92,62%99,95%

58,19%

94,99%

77,15%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

DRNorte DRCentro DRValeTejo DRAlentejo DRAlgarve

Execução Orçamental das Direcções Regionais

14.808,00

72,00

64.896,00

1.444,005.502,00

DRNorte DRCentro DRValeTejo DRAlentejo DRAlgarve

Dotação Não Executada

Curta Duração

O Programa teve o seu início a 1 de Julho e terminus a 26 de Agosto de 2008, tendo sido

definidas como áreas prioritárias: Ciência e Tecnologia, Desporto, Associativismo e Diálogo

Intercultural.

O valor da bolsa/hora foi estabelecido em € 2,00 (dois euros) para um máximo de 5 horas/dia e

quinze dias de permanência em cada projecto e a dotação global fixou-se no valor de € 1 075

800,98 (um milhão e setenta e cinco mil e oitocentos euros e noventa e oito cêntimos),

podendo envolver-se 17 930 jovens.

As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:

OTL - Curta Duração 2008

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Relatório de Actividades 2008 34

As dotações da Direcção Norte e Centro representaram 66,44 % do total da dotação nacional.

Resultados

Número de projectos executados em cada Direcção Regional e Número de projectos por área de

intervenção

Verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 56,76 % do total

dos projectos realizados, e que houve uma maior incidência na concretização de projectos nas

áreas “Apoio a idosos e ou crianças” e “ Cultura e Património”, que no total representaram

53,20 % de todas as áreas.

Número de jovens enquadrados por cada Direcção Regional

Direcções Regionais

Dotação Orçamental para 2008

(€) %

DR Norte 370.435,80 34,43%

DR Centro 344.396,37 32,01%

DR Vale Tejo 190.052,38 17,67%

DR Alentejo 140.569,61 13,07%

DR Algarve 30.346,82 2,82%

TOTAL 1.075.800,98

OTL - Curta Duração

Direcções Regionais

Nº Projectos

Realizados %

DR Norte 2.756 32,29%

DR Centro 2.942 34,47%

DR LVT 894 10,48%

DR Alentejo 1.716 20,11%

DR Algarve 226 2,65%

8.534 100,00%

OTL – Curta Duração

Áreas Nº

Projectos %

Ambiente e/ou Protecção Civil 1755 20,56%

Apoio a Idosos e/ou Crianças 2679 31,39%

Cultura e/ou Património 1861 21,81%

Combate à Exclusão Social 253 2,96%

Saúde 79 0,93%

Outros 1907 22,35%

Total 8534 100,00%

OTL -Curta Duração

Direcções Regionais

Nº de jovens

Previstos

Nº de Jovens Participantes

Diferença os Jov.

Previstos e Participantes

%

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Relatório de Actividades 2008 35

O Programa permitia que fossem colocados cerca de 17 930 jovens, tendo sido colocados 16

671 jovens.

As Direcções Regionais que apresentaram menor execução foram a DR Algarve, 82,0 % e

DRLVT, com 83,6 %. As outras três DR´s tiveram uma taxa de execução superior a 93,0 %. No

entanto, nenhuma das DR´s executou a 100% da dotação disponível.

Dotação Orçamental versus Execução Orçamental

Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro absorveram 68,04 % do total

financeiro existente e que a Direcção Regional do Algarve foi a que teve menor expressão face

à dotação disponibilizada, apenas 86,98 %.

2.3.2. - Férias em Movimento

Páscoa

O Programa teve o seu início a 15 de Março e terminus a 30 de Março de 2008, tendo sido

fixado o escalão etário dos 8 aos 15 anos para a participação dos jovens.

DR Norte 6.175 5.829 -346 94,4%

DR Centro 5.739 5.590 -149 97,4%

DR LVT 3.113 2.602 -511 83,6%

DR Alentejo 2.397 2.235 -162 93,2%

DR Algarve 506 415 -102 82,0%

TOTAL 17.930 16.671

OTL - Curta Duração 2008

Direcções Regionais

Dotação Orçamental para 2008

(€)

Execução (€)

% Orçamento (€)

% Execução

DR Norte 370.435,80 349.022,00 94,22 34,21

DR Centro 344.396,37 345.140,00 100,22 33,83

DR Vale Tejo 190.052,38 166.556,00 87,63 16,31

DR Alentejo 140.569,61 134.114,00 95,41 13,15

DR Algarve 30.346,82 26.396,00 86,98 2,58

TOTAL 1.075.800,98 1.020.168,00 94,83

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Relatório de Actividades 2008 36

O valor máximo do apoio do IPJ. I.P., por dia, por jovem foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta

cêntimos); a taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 3,00 (três euros), por dia, por jovem,

tendo sido fixada uma dotação global no valor de € 131 836,50 (cento e trinta e um mil

oitocentos e trinta e seis euros e cinquenta cêntimos).

Esperava-se poder realizar 211 campos, para um total de 5 275 jovens (máximo de 25 por

campo).

Resultados

Número de Campos realizados por Direcção Regional

A análise do mapa mostra que 85,26 % dos Campos foram realizados nas Direcções Regionais

do Norte e do Centro.

Ressalta-se, também, que 95,1 % das candidaturas apresentadas foram apoiadas.

Número de jovens participantes

As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram 85,52 % dos participantes no

Programa, neste período.

Férias em Movimento - Campos de Férias - Páscoa

Páscoa

Candidaturas Realizados % total

Realizados

DR Norte 87 86 55,13

DR Centro 51 47 30,13

DR LVT 13 10 6,41

DR Alentejo 12 12 7,69

DR Algarve 1 1 0,64

164 156

Férias em Movimento - Campos de Férias - Páscoa

Páscoa

Participantes % total

DR Norte 2.086 56,49

DR Centro 1.072 29,03

DR LVT 228 6,17

DR Alentejo 282 7,64

DR Algarve 25 0,68

3.693

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Relatório de Actividades 2008 37

Dotação Orçamental versus Execução Orçamental

Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro foram responsáveis por 81,02 %

do total da dotação.

Verifica-se que todas as Direcções Regionais não executaram as verbas disponibilizadas a 100

%.

Á excepção da Direcção Regional do Norte, todas as outras tiveram uma execução financeira

abaixo dos 87,0 %.

Verão

O Programa teve o seu início a 07 de Julho e terminus a 2 de Setembro de 2008, tendo sido

fixados dois escalões etários para a participação dos jovens: dos 8 aos 14 anos, não

residenciais e dos 15 aos 18 para os residenciais.

O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta

cêntimos) para os campos não residenciais e para os residenciais de € 10,00 (dez euros).; a

taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 4,00 (quatro euros), por dia, por jovem, para os

campos não residenciais e de €10,00 (dez euros) para os residenciais.

Dotação no valor de € 335 167,64 (trezentos e trinta e cinco mil cento e sessenta e sete euros

e sessenta e quatro cêntimos).

Esperava-se poder realizar 406 campos, para um total de 10 150 jovens (máximo de 25 por

campo)

Férias em Movimento – Campos de Férias - Páscoa

Páscoa

Dotação Orçamental

(€)

% total Execução (€)

% total executado

% execução do

orçamento

DR Norte 61.479,00 46,63 59.480,00 50,58 96,75

DR Centro 45.333,00 34,39 39.731,00 33,79 87,64

DR LVT 11.799,00 8,95 10.124,50 8,61 85,81

DR Alentejo 8.878,50 6,73 7.242,50 6,16 81,57

DR Algarve 4.347,00 3,30 1.012,50 0,86 23,29

131.836,50 117.590,50 89,19

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Relatório de Actividades 2008 38

Resultados

Número de Campos realizados por Direcção Regionais

Realizaram-se 357 Campos, residenciais e não residenciais, dos quais 279, cerca de 78,16 %,

se concretizaram nas Direcções Regionais do Norte e do Centro.

Do total das candidaturas apresentadas, não foram apoiadas cerca de 12,0%, por três ordens

de razões:

Número de inscrições insuficiente;

Deficiente instrução de candidaturas;

Desistência por parte das entidades promotoras.

Número de Jovens Participantes

O total de participantes foi de 8128. As Direcções Regionais do Norte e do Centro envolveram,

deste total, 6343 jovens, o que representou 78,04 %.

Férias em Movimento - Campos de Férias

Verão

Candidaturas Realizados % total

Realizados

DR Norte 157 142 39,78

DR Centro 145 137 38,38

DR LVT 55 48 13,45

DR Alentejo 41 21 5,88

DR Algarve 10 9 2,52

408 357

Férias em Movimento - Campos de Férias

Verão

Participantes % total

DR Norte 3.390 41,71

DR Centro 2.953 36,33

DR LVT 1113 13,69

DR Alentejo 517 6,36

DR Algarve 155 1,91

8.128

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Relatório de Actividades 2008 39

Dotação orçamental versus execução

Férias em Movimento

Verão

Dotação Orçamental (€)

% total

Execução (€)

% total executado

% execução

do orçamento

DR Norte 115.307,06 34,40 107.738,50 35,29 93,44

DR Centro 144.197,04 43,02 138.064,50 45,22 95,75

DR LVT 40.512,16 12,09 36.955,00 12,10 91,22

DR Alentejo 24.856,13 7,42 15.412,50 5,05 62,01

DR Algarve 10.295,25 3,07 7.155,00 2,34 69,50

335.167,64 305.325,50 91,10

As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 77,42% da dotação global, sendo

também responsáveis pela execução de 80,51 % do total da verba executada.

Constata-se que nenhuma Direcção Regional executou a verba disponível a 100 %, embora

três delas apresentem execuções superiores a 90%. A DR Alentejo foi a que executou menos

(62,01%) enquanto a DR Centro foi a que teve uma execução mais elevada (95,75%).

A execução global do Programa foi de 91,10 %.

Resultados Globais do Programa

Dotação

Férias em Movimento

Dotação Orçamental (€)

% total

2008

Páscoa 131.836,50 28,23

Verão 335.167,64 71,77

467.004,14

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Relatório de Actividades 2008 40

Total Campos de Férias – Candidaturas apresentadas e Campos Realizados

Número total de Participantes

Férias em Movimento

Participantes % total

2008

Páscoa 3.693 31,24

Verão 8.128 68,76

11.821

Dotação total versus execução total

Férias em Movimento - Campos de Férias

Dotação Orçamental

(€)

% total

Execução

% total % execução do

orçamento

2008

Páscoa 131.836,50 28,23 117.590,50 27,80 89,19

Verão 335.167,64 71,77 305.325,50 72,20 91,10

467.004,14 422.916,00

Escalões etários dos jovens participantes

Até 10 11 a 12 13 a 14 15 a 17 Mais 18 Total

2008

Páscoa 1.618 993 687 395 0 3.693

Verão 1.552 3.146 1.608 1.556 266 8.128

3.170 4.139 2.295 1.951 267 11.822

% Total 26,81 35,01 19,41 16,50 2,26

Férias em Movimento - Campos de Férias

Candidaturas % total candidaturas

Realizados

% total realizados

2008

Páscoa 164 28,67 156 30,41

Verão 408 71,33 357 69,59

572 513

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Relatório de Actividades 2008 41

2.3.3. - Sem Fronteiras

Programa em parceria com o ISS – Instituto da Segurança Social e com a Movijovem.

Realização de 13 Campos de Férias para jovens que se encontram sob a tutela do Instituto da

Segurança Social e que, entre jovens participantes, monitores e acompanhantes envolveram

478 pessoas, conforme quadros abaixo:

Direcção Regional Período Entidades Encontradas Pousada de

2008 Distrito Início Fim Pelo IPJ Juventude

Alentejo Beja 30-Ago 06-Set Grupo Informal Nova Geração Almograve

Centro Leiria 14-Ago 21-Ago Ass. de Solidariedade S. Martinho

22-Ago 29-Ago Académico de Leiria

30-Ago 06-Set

Aveiro 14-Ago 21-Ago Onda Verde Espinho

22-Ago 29-Ago Ass. Juv. de Ambiente e Aventura

Lvt Santarém 14-Ago 21-Ago Ass. Humanitária dos Abrantes

22-Ago 29-Ago Bombeiros Vol. de Constância

30-Ago 06-Set

Setúbal 14-Ago 21-Ago Associação Mimo Almada

22-Ago 29-Ago

Norte Braga 22-Ago 29-Ago Centro Cultural e Vilarinho Furnas

30-Ago 06-Set Social de Santo Adrião

A maioria dos Campos de Férias foram realizados nas Direcções Regionais de Lisboa e Vale

do Tejo e do Centro que, no total, envolveram 76,78% dos jovens participantes.

Programa Sem Fronteiras

N.º Participantes % do total

DR Norte 78 16,32

DR Centro 179 37,45

DR LVT 188 39,33

DR Alentejo 33 6,90

DR Algarve 0 0,00

478

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Relatório de Actividades 2008 42

O IPJ, I.P. estabeleceu os contactos com associações juvenis que se encarregaram da

animação, enquanto que o alojamento e a alimentação foram objecto de acordo com a

Cooperativa Movijovem.

A duração dos Campos foi de 5 a 10 dias. Os custos foram assegurados a 100% pelo ISS. A

Movijovem indicou as Pousadas de Almograve, São Martinho, Espinho, Abrantes, Almada e

Vilarinho das Furnas, respeitando a proporcionalidade entre o litoral e o interior, e

responsabilizou-se pela alimentação e pelo alojamento dos participantes.

Este programa destinou-se a crianças e jovens acolhidos em Lares e Centros de Acolhimento

Temporário de Instituições Públicas ou de Instituições Particulares de Solidariedade Social, e

às acolhidas em Famílias de Acolhimento, em acompanhamento pelas Comissões de

Protecção e ainda os beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Incluiu jovens

portadores de deficiência física e de debilidade mental ligeira em situação análoga de

desfavorecimento que sejam indicadas por Associações Juvenis, inscritas no Registo Nacional

do Associativismo Jovem, que no âmbito da sua actividade promovam a integração social

dessas mesmas crianças e jovens.

Os programas de actividades a realizar durante os períodos de férias destes campos são

desenvolvidos por animadores pertencentes a entidades idóneas, possuidoras de alvará,

encontradas pelas Direcções Regionais, tendo em conta as orientações, nomeadamente

respeitantes a custos, acordadas com o ISS e a Movijovem.

2.3.4. - Voluntariado

Jovens Voluntários para as Florestas

O Programa teve o seu início a 1 de Junho e terminus a 30 de Setembro de 2008, podendo ser

envolvidos Idade dos jovens dos 18 aos 30 anos.

O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem foi de € 12,00 (doze euros), tendo se

disponibilizado uma dotação global no valor de € 1 430 000,00 (um milhão quatrocentos e trinta

mil euros), sendo expectável envolver cerca de 7 500 jovens.

As dotações atribuídas a cada Direcção Regional encontram-se no mapa abaixo:

Voluntariado Jovem para as Florestas

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Relatório de Actividades 2008 43

As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 75,04 % do total da dotação

inscrita para este Programa.

Resultados

Número de Jovens envolvidos

Foram envolvidos 7 287 jovens no total do País e do período em que decorreu o Programa.

Deste total, as Direcções Regionais do Norte e do Centro tiveram uma quota parte que

representou 77,85 %.

Número de Projectos executados

Direcção Regional

Dotação (€)

% do total

NORTE 443.880 32,88

CENTRO 569.160 42,16

LVT 136.440 10,11

ALENTEJO 181.440 13,44

ALGARVE 19.080 1,41

TOTAL 1.350.000

Voluntariado Jovem Para as Florestas

DIR. REGIONAL TOTAL

% do total

N.º VOL

NORTE 2453 33,66

CENTRO 3147 43,19

LVT 681 9,35

ALENTEJO 947 13,00

ALGARVE 59 0,81

TOTAL 7287

Voluntariado para as Florestas

DIR. REGIONAL PROJECTOS % do total

NORTE 79 29,92

CENTRO 128 48,48

LVT 22 8,33

ALENTEJO 32 12,12

ALGARVE 3 1,14

TOTAL 264

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Relatório de Actividades 2008 44

Constata-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 78,40 % do total

dos projectos executados.

Execução financeira

As Direcções Regionais do Norte e do Centro tiveram uma execução que se traduziu em 77,17

% do total financeiro do Programa.

Quando se compara a execução com a dotação inicial verifica-se que as Direcções Regionais

de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Algarve tiveram uma execução em cerca de 10%,

7,0% e 49,0%, respectivamente, abaixo da dotação disponibilizada.

Por sua vez, as Direcções Regionais do Norte e do Centro executaram mais 1,0% e 1,3%,

respectivamente.

Número de deflagrações detectadas

A Direcção Regional onde foram detectados mais focos de incêndio foi a de Lisboa e Vale do

Tejo, enquanto que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 60,94 % no

total da detecção de deflagrações.

DIR. REGIONAL TOTAL

VALOR (€) % do total

NORTE 446.160,00 33,67

CENTRO 576.372,00 43,50

LVT 122.136,00 9,22

ALENTEJO 169.548,00 12,80

ALGARVE 10.860,00 0,82

TOTAL 1.325.076,00 100,00

Voluntariado para as Florestas (Nº de Deflagrações)

Direcções Regionais 2008 %

DR Norte 574 34,13

DR Centro 451 26,81

DR Vale Tejo 611 36,33

DR Alentejo 46 2,73

DR Algarve 0 0,00

Total 1.682

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Relatório de Actividades 2008 45

Quantidade de sacos de lixo de 50 Lts. recolhidos

A recolha de lixo processou-se fundamentalmente em três das regiões: Norte, Centro e

Alentejo. Em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve a recolha de lixo não teve significado.

Área limpa em ha

As Direcções Regionais do Norte e do Centro representaram 88,32 %, de toda a área limpa

pelos jovens voluntários que estiveram envolvidos no Programa

Voluntariado Desportivo, Cultural e Outro

O IPJ, I.P. foi parceiro em vários eventos de índole desportiva cultural, social, tendo para o

efeito assinado protocolos com diversas entidades.

No quadro dos protocolos assinados, o IPJ, I.P. tinha como tarefas a selecção dos jovens bem

como a formação genérica sobre voluntariado.

Voluntariado para as Florestas (Recolha de Lixo- 50Lt)

Direcções Regionais

% 2008

DR Norte 1.077 15,36

DR Centro 4.381 62,50

DR Vale Tejo 52 0,74

DR Alentejo 1.500 21,40

DR Algarve 0 0,00

Total 7.010

Voluntariado para as Florestas (Área Limpa ha)

Direcções Regionais

% 2008

DR Norte 338 36,23

DR Centro 486 52,09

DR Vale Tejo 108 11,58

DR Alentejo 1 0,11

DR Algarve 0 0,00

Total 933

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Relatório de Actividades 2008 46

Foram concretizados 88 projectos, cabendo à Sede a condução de 4, envolvendo 859

voluntários, a saber: “Rock´n Rio” onde estiveram cerca de 500 jovens, “Sete Maravilhas” que

mobilizaram mais 300 jovens e ainda os Jogos da Selecção Nacional e as Provas

Internacionais de Triatlo.

Este mapa mostra também que a maioria dos projectos de voluntariado nestas áreas se

realizaram no Norte e Centro do País. Lisboa e Vale do Tejo representou cerca de 7,05% de

jovens envolvidos, mas envolveu cerca de 20,3 % das entidades com as quais se estabeleceu

protocolo.

Listagem das entidades parceiras

Projectos (designação) Entidades parceiras Âmbito

Jovens com a Segurança Social Directa

Instituto da Segurança Social, I.P. Nacional

Um sorriso com as TIC/Tic Pediátrica

Fundação para o Desenvolvimento das Tecnologias de Informação.

Nacional

Competições FPF Federação Portuguesa de Futebol Nacional

Competições FTP Federação de Triatlo de Portugal Nacional

Competições FPR Federação Portuguesa de Remo Nacional

Competições Natação Associação Natação do Norte de

Portugal Local

Competições Académica Associação Académica de Coimbra Local

Dia Nacional do Dador Instituto Português do Sangue Local

Bike Tour Associação Sportis Local

Carlos Lopes Marathon Fundação Carlos Lopes Local

Brigadas Energia Positiva Direcção Geral da Saúde Local

VOLUNTARIADO DE PARCERIA - 2008

DIRECÇÕES E SEDE

Nº de projectos

Nº de voluntários envolvidos

Nº de entidades parceiras

DRN 19 328 9

DRC 42 614 9

DRLVT 14 131 8

DRALENTEJO 6 22 2

DRALGARVE 3 29 3

SEDE 4 859 5

TOTAL 88 1983 36

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Relatório de Actividades 2008 47

Championship Monsanto Clube de Radiomodelismo Local

Expo Saragoça Parque Expo 98, SA Internacional

Campeonato Bikecomp Regional do Centro de

Downhill e Torneio de Futsal

Departamento de Desporto da Câmara Municipal de Coimbra

Local

Projecto de Voluntariado “Feira CIC 2008”

Associação Comercial e Industrial de Coimbra

Local

Jovens Solidários Instituto da Segurança Social, I.P. e

Administração Central dos Sistemas de Saúde

Nacional

De mencionar que no decurso deste ano foram concretizados dois projectos com o Instituto da

Segurança Social no âmbito de voluntariado junto de idosos.

Um primeiro projecto teve como objectivo implementar o voluntariado jovem ao nível da

Segurança Social, melhorando a relação dos utentes com os serviços, numa lógica de reforço

da cidadania e da coesão social; Foram envolvidos de forma permanente 121 jovens, de

Janeiro a Julho.

Um segundo projecto, que teve início em Agosto, envolveu até finais de Dezembro, de forma

permanente, 132 jovens. Este projecto tem como objectivo implementar o voluntariado jovem a

operar no espaço residencial dos potenciais beneficiários do Complemento Solidário para

Idosos (CSI), em locais estratégicos, onde a permanência desta população é regular,

nomeadamente, Hospitais e Centros de Saúde.

2.3.5. - Campos de Trabalho Internacionais

O Programa teve o seu início a 1 de Julho e terminus a 30 de Setembro de 2008, podendo

participar os jovens dos 18 aos 30 anos.

O valor máximo do apoio do IPJ. I.P, por dia, por jovem foi de € 21,50 (vinte e um euros e

cinquenta cêntimos) para um máximo de 15 dias, tendo-se disponibilizado uma dotação global

no valor de € 240 000,00 (duzentos e quarenta mil euros), a qual permitia uma expectativa de

envolver cerca de 760 jovens.

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Relatório de Actividades 2008 48

Resultados

Número de jovens envolvidos, Número de projectos executados e Execução financeira

Campos de Trabalho Internacionais

N.º

Pro

jecto

s

N.º

Jo

ven

s

Exe

cu

ção

Fin

ance

ira

(€)

%

pro

jecto

s

face

to

tal

% J

ove

ns

face

to

tal

%

execu

çã

o

face

to

tal

dia

de

Jo

ve

ns p

or

ca

mp

o

N.º

dia

em

dia

po

r

ca

mp

o

DR Norte 8 153 49.342,50 20,51 20,56 20,95 19,13 15

DR Centro 24 471 148.543,50 61,54 63,31 63,07 19,63 15

DR.LVT 3 46 13.760,00 7,69 6,18 5,84 15,33 14

DR Alentejo 2 40 12.900,00 5,13 5,38 5,48 20,00 15

DR Algarve 2 34 10.965,00 5,13 4,57 4,66 17,00 15

39 744 235.511,00

Concretizaram-se 39 Campos, o que permitiu a participação de 744 jovens.

A Direcção Regional do Centro e a do Norte representaram 82,05% do total dos projectos

aprovados, 83,87 % do total dos jovens envolvidos no Programa e 84,02% da execução

financeira. A Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo foi a que, em média, envolveu menos

jovens nos Campos realizados, 15 jovens, enquanto a DR Alentejo foi a que envolveu mais,

com 20 jovens.

2.3.6. - Empreendedorismo

Finicia Jovem

Protocolo estabelecido entre o IAPMEI e o IPJ.I.P. em 14 de Março de 2008, constituído por

três eixos:

Criação de um serviço especializado de informação aos jovens;

Apoio específico a iniciativas empresariais de jovens;

Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil.

O Programa em Números

O Programa registou a entrada de 42 ideias de negócio, uma média de 8,4 ideias por mês (as

candidaturas abriram em Julho). Das 42 ideias, passaram ao nível seguinte – reuniões de

aconselhamento – 10 projectos, o equivalente a 23,8 por cento do total de entradas.

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Relatório de Actividades 2008 49

Dotação e execução financeira do Programa e eixos (euros)

172000

269600

58500

39100

86367

210006867

58500

Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Programa Finicia

JovemDot ação Execução

O apoio financeiro aos jovens promotores foi feito através da assunção de custos com a

elaboração de 15 Planos de Negócio, que se traduziu neste eixo (eixo 2 do programa) em 26 %

da verba total.

Por último, o IPJ, I.P. apoiou financeiramente o Programa „A Empresa‟ da Associação Aprender

a Empreender, que envolveu a participação de 112 alunos. O apoio prestado a este projecto

constitui um projecto-piloto para a regulamentação do eixo 3.

Execução financeira do Programa e eixos (%)

Dotação

(€)

Execução Saldo

Unid. Euros %

Eixo1

39.100,00 -

6.866,70

18

32.233,30

1. Consultoria

4.840,00

4.840,00

100 -

2. Formação

726,00 8

726,00

100 -

3. Promoção

20.534,00

568,70

3

19.965,30

4. Avaliação ideias

5.000,00 42

252,00

5

4.748,00

5. Aconselhamento

8.000,00 10

480,00

6

7.520,00

Eixo 2

172.000,00

21.000,00

12

151.000,00

1. Garantia bancária

49.500,00 0

-

0

49.500,00

2. Plano Negócios

120.000,00 7

21.000,00

18

99.000,00

3. Coaching

2.500,00 0

-

0

2.500,00

Eixo 3

58.500,00 1

58.500,00

100 -

1. Projectos educativos

58.500,00 1

58.500,00

100 -

2. Prémios FINICIA Jovem -

0 -

0 -

FINICIA Jovem

269.600,00

86.366,70

32

154.233,30

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Relatório de Actividades 2008 50

Constata-se, no âmbito das três rubricas que compõe a estrutura de custos do Programa, uma

execução de 32 %. O facto de o Programa ter funcionado no segundo semestre do ano e de

não ter sido muito divulgado, a que se soma a necessidade de os destinatários procurarem

informação que lhes permitisse tomar decisões apropriadas, encurtou o tempo de maturação e

inibiu a obtenção de um resultado mais elevado.

Medidas do Programa e execução (%)

100

18

12

32

Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Programa Finicia Jovem

Proj.Educativos

22%

Ideias

2%Consultoria

2%

Formação

0%

Aconselhamento

3%

Promoção

9%

Financiamento

18%

Reforço competências

1%

Plano de Negócios

43%

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Relatório de Actividades 2008 51

As três mais representativas dotações foram: apoio para a elaboração de planos de negócios -

com 43 por cento do total da dotação do eixo 2; apoio a projectos educativos – eixo 3 – com 22

por cento da dotação do Programa; e promoção do Programa, com 9 por cento da respectiva

dotação do eixo 1.

Perfil dos candidatos a empreendedores

Para estabelecer o perfil dos candidatos a empreendedores consideraram-se três variáveis: o

género, o grupo etário e as habilitações académicas.

Os 42 projectos candidatos englobaram 60 promotores, dos quais 55 por cento são do sexo

feminino e 45 por cento do sexo masculino. Quanto ao grupo etário, registe-se a maior

frequência no escalão 26-30 (44 %) a que se seguem os 34% no escalão 21-25 e os 11 % ,

tanto no escalão 18-20 como no 31-35. Refira-se finalmente que 53 % dos candidatos

detinham uma licenciatura, situando-se 42 % abaixo deste patamar e 5 % acima (pós-

graduação e mestrado).

Perfil dos projectos/ ideias de negócio

Para caracterizar o perfil dos projectos apresentados considerámos três variáveis: a origem

geográfica do projecto, o sector de actividade e o valor previsto do investimento.

Distribuição geográfica dos projectos

10

2

23

10

4

58

5

3

25

1

Algarve

Alentejo

Lx e vale do tejo

Centro

Norte

Projectos (%) Projectos (unid.)

Sectores de actividade dos projectos

Sector de actividade

Projectos

(unid.)

(%)

Comércio 8 20

Construção 1 2

Indústria 2 5

Serviços 22 54

Turismo 5 12

Outros 3 7

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Relatório de Actividades 2008 52

Valor previsto do investimento, por projecto

Investimento (euros) Projectos

(unid.) (%)

Até 50.000,00 24 60

50.001,00 a 100.000,00 5 13

100.001,00 a 150.000,00 4 10

150.001,00 a 750.000,00 3 8

750.001,00 a 2.500.000,00 1 3

Não previsto 3 8

Apoio aos candidatos a empreendedores – reuniões de aconselhamento

Realizaram-se 10 reuniões de aconselhamento, o que significa que, das 42 candidaturas

apresentadas, passaram à fase seguinte do FINICIA Jovem 24 por cento.

Apoio específico a iniciativas empresariais - Apoio ao financiamento

Os agora já promotores dos projectos apresentados que passaram a segunda fase –

aconselhamento – podem recorrer a duas formas de financiamento previstas pelo FINICIA

Jovem: o microcrédito e o capital de risco. No primeiro caso, o IPJ, I.P. presta um apoio pelo

pagamento da garantia bancária (o que facilita a concessão de crédito junto das entidades

financeiras protocoladas); no segundo caso, o IPJ, I.P. apoia o(s) promotor(es) através do

apoio de elaboração do plano de negócios. Não se verificou o recurso ao microcrédito, pelo

que não se accionou este mecanismo. No segundo caso, isto é, no apoio à elaboração do

plano de negócios, o IPJ, I.P. apoiou sete projectos.

Estes não tiveram todos a mesma origem, ou seja, os projectos podem entrar via Programa

FINCIA Jovem, ou Programa FINICIA, ou BIM – Bolsa de Ideias e Meios – os dois últimos,

iniciativas do IAMPEI.

Por último, refere-se que estão por concretizar um total de 29 projectos para apoio à

elaboração do Plano de Negócios.

Apoio aos empreendedores – coaching

O FINCIA Jovem prevê o apoio aos promotores dos projectos no primeiro ano da vida das

empresas. O FINCIA Jovem, que teve o seu início no segundo semestre de 2008, não viu ser

implementado nesse período qualquer empresa e, por isso, não se efectuou qualquer apoio.

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Relatório de Actividades 2008 53

Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil

Tendo como objectivo geral a promoção para uma cultura empreendedora entre os jovens –

entre os 12 e os 25 anos de idade –, o IPJ, I.P. apoiou em 2008 o Programa „A Empresa‟

promovido pela Associação “Aprender a Empreender”. Neste Programa participaram escolas

de todo o país, totalizando 112 alunos. Venceu o Programa “A Empresa” a equipa da “Escola

Profissional Magestil”, que representou Portugal com o projecto “Pocket and Food” na 19.ª

Competição Europeia da JA-YE (Júnior Achievment). Esta obteve o prémio do melhor „stand‟.

Este Programa teve repercussão em alguns jornais de referência/ grande tiragem, quer

nacionais quer estrangeiros.

QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional

No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, e através da Portaria n.º

1464/2007, de 15 de Novembro, que aprova o Regulamento do Sistema de Incentivos à

Inovação, o IPJ, I.P. é responsável por dar parecer sobre a atribuição de “majoração” aos

projectos de Jovens Empreendedores.

O número de projectos apresentados por jovens que foram objecto de majoração jovem e que

foram aprovados pela Comissão de Selecção foi de 23 (vinte e três).

Destas candidaturas aprovadas 2 (duas) são relativas ao POFC, 5 (cinco) relativas ao PO

Norte, 9 (nove) ao PO Centro, 3 (três) ao PO Lisboa, 2 (duas) ao PO Alentejo e 2 (duas) ao

PO Algarve; 18 ( dezoito ) são microempresas, cerca de 78 % do total, 4 (quatro) são

pequenas empresas e 1 (uma) média empresa.

O investimento total necessário à concretização destes projectos, em sede de candidatura,

Investimento FEDER, é de € 12 111 414,67, enquanto o elegível FEDER é de € 9 918 368,95;

o valor a que, decorrendo os projectos em conformidade com os regulamentos, ascende o

apoio directo será de € 3 520 076,24.

2.3.7. - Parlamento dos Jovens

Este Projecto resulta de uma parceria entre a Assembleia da República, o Ministério da

Educação, a Secretária de Estado da Juventude e do Desporto, a Secretaria de Estado das

Comunidades Portuguesas e as Secretarias Regionais que tutelam a educação e a juventude

nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

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Relatório de Actividades 2008 54

Compete à Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura a responsabilidade de

acompanhar o Programa, definindo, nomeadamente, as orientações concretas sobre o modelo

das sessões e respectivas etapas preparatórias, bem como os temas de discussão anuais.

Este Programa compreende duas sessões anuais, a do ensino básico e a do ensino

secundário, e é organizado pela AR em colaboração com outras instituições, de acordo com os

meios previstos no orçamento da AR.

O Programa Parlamento dos Jovens tem como objectivos:

Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política.

Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afectam

o seu presente e o futuro individual e colectivo, fazendo ouvir as suas propostas junto

dos órgãos do poder político.

Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da

Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos

portugueses.

Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos

valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.

O Programa teve o seu início em Setembro de 2007 e terminus em Maio de 2008, podendo

participar jovens com idade compreendida entre os 11 e os 18 anos.

Foi atribuída uma dotação global no valor de € 51 976,25 (cinquenta e um mil novecentos e

setenta e seis euros e vinte e cinco cêntimos) a qual foi distribuída pelas Direcções Regionais

de acordo com o mapa abaixo, tendo a restante verba ficado na Sede.

Parlamento dos Jovens

Regiões Orçamento

(€)

Açores 0,00

Madeira 0,00

DRNORTE 15.265,80

DRCENTRO 21.695,40

DRLVT 4.575,00

DRALENTEJO 6.417,55

DRALGARVE 1.677,50

Totais 51.976,25

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Relatório de Actividades 2008 55

Pelos dados apresentados verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro

absorveram cerca de 75,0 % dos recursos financeiros do Programa, dado serem as que

envolveram mais escolas.

Resultados

Número de jovens envolvidos e escolas participantes

2006/2007 2007/2008

Escolas participantes 240 265

Alunos participantes nas listas eleitorais 5860 6310

Votantes nas eleições para as sessões escolares 42480 44751

Alunos participantes nas Sessões Distritais 1005 1075

Nº de escolas eleitas para a Sessão Nacional 63 60

Alunos eleitos para a Sessão Nacional 126 120

A análise dos dados revela que participaram 265 escolas das 830 existentes do secundário e

do ensino profissional, o que representa cerca de 31,0 % do total das escolas.

Constata-se, também, que estiveram envolvidos cerca de 44 751 jovens nas votações das

sessões escolares, enquanto 6 310 alunos participaram nas listas eleitorais, estes números

traduzem um aumento de participação, relativamente ao ano anterior, que merece destaque.

Índice de participação de cada Direcção Regional

Nº de escolas

existentes 2007/2008

% participação das escolas

Peso da participação

regional

DR NORTE 253 84 33% 10,1%

DR CENTRO 234 113 48% 13,6%

DR LVT 252 35 14% 4,2%

DR ALENTEJO 63 28 44% 3,4 %

DR ALGARVE 28 5 18% 0,6%

TOTAL 830 265

Execução financeira

Parlamento dos Jovens

Orçamento 2008 (€)

Despesas efectuadas

(€)

Nº de escolas participantes

Verba por escola

(€)

DR NORTE 15.265,80 5.210,60 84 62,00

DR CENTRO 21.695,40 16.091,74 113 142,40

DR LVT 4.575,00 2.295,86 35 65,60

DR ALENTEJO 5.345,55 3.631,84 28 129,70

DR ALGARVE 1677,50 1.103,75 5 220,80

Total 48.559,30 28.333,80 265

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Relatório de Actividades 2008 56

Acresce a estas verbas executadas pelas Direcções Regionais o valor de € 1 608,00 (mil

seiscentos e oito euros) referente a seguros e materiais de divulgação pelo que o total

executado foi de € 29 941,80 (vinte e nove mil novecentos e quarenta e um euros e oitenta

cêntimos).

2.3.8. - Euroescola

Paralelamente, realiza-se o concurso Euroscola em parceria com o Gabinete do Parlamento

Europeu.

Os candidatos ao Concurso EUROSCOLA foram as escolas participantes no Parlamento dos

Jovens/Secundário que tenham elegido um número superior a 10 deputados para a respectiva

Sessão Escolar.

Os alunos participantes de cada Escola candidata ao Concurso EUROSCOLA têm de ter até

18 anos e estar inscritos até ao 11º ano a fim de garantir que, na data da Sessão Euroscola, os

alunos ainda se encontram a frequentar o ensino secundário.

Cada escola candidata-se apresentando um trabalho de abordagem da dimensão europeia do

tema seleccionado anualmente para a Sessão do Parlamento dos Jovens/Secundário

O Gabinete do Parlamento Europeu estabelece anualmente, na medida das disponibilidades

financeiras do Parlamento Europeu, o número de Escolas que irão participar nas Sessões

Euroscola.

Cada Escola vencedora tem direito a participar com 30 alunos, acompanhados de 3

professores, numa das Sessões Euroscola que terão lugar no ano lectivo seguinte, de acordo

com o calendário que será indicado pelo Gabinete do Parlamento Europeu.

A entrega do prémio, que consiste num subsídio de deslocação, é feita em Estrasburgo ao

chefe do grupo de cada Escola.

Participaram neste Concurso 84 escolas, tendo sido escolhidas para avaliação final uma de

cada Distrito mais uma dos Açores e outra da Madeira, num total de 20 escolas.

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Relatório de Actividades 2008 57

3. Produção e Difusão de Informação

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Relatório de Actividades 2008 58

3.1. - Lojas Ponto JA

3.1.1. - Abertura de Lojas e atendimentos

Durante o ano 2008 foi dada continuidade ao investimento no estabelecimento de parcerias

com vista ao alargamento da rede de Lojas Ponto JA, que resultou na abertura de mais 8

Lojas, alargando a rede a 48 unidades. As novas Lojas foram as seguintes:

- Distrito de Beja C.M. Odemira;

- Distrito de Braga C.M. Barcelos;

- Distrito de Bragança C.M. Mirandela;

- Distrito Coimbra Associação Académica de Coimbra;

- Distrito de Lisboa C.M. Loures;

- Distrito de Santarém C.M. Ourém;

C.M. de Tomar;

- Distrito de Viseu C.M. Tondela.

Assim, a distribuição por Distritos passou a ser a seguinte:

REGIÃO DISTRITO INSTITUCIONAL PARCERIAS Nº.

TOTAL

Braga Braga Guimarães 2

Bragança Bragança Macedo de Cavaleiros 3

Mirandela

Porto Porto Matosinhos 3

NORTE Vilas Nova de Gaia

Viana do Castelo Viana do Castelo Arcos de Valdevez 3

Ponte de Lima

Vila Real Vila Real Chaves 3

Valpaços

Aveiro Aveiro Stª. Maria da Feira 3

Oliveira de Azeméis

Castelo Branco Castelo Branco Fundão 3

Covilhã

Coimbra Coimbra Coimbra

4 Figueira da Foz

Cantanhede

CENTRO Guarda Guarda 1

Leiria Leiria Caldas da Rainha 3

Pombal

Viseu Viseu Lamego 3

Tondela

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Relatório de Actividades 2008 59

Lisboa Lisboa Lisboa

4 Loures

Sintra

LVT Santarém Santarém Ourém 3

Tomar

Setúbal Setúbal 1

Beja Beja Odemira 2

ALENTEJO Portalegre Portalegre Elvas 2

Évora Évora Estremoz 2

ALGARVE Faro Faro Portimão 2

47 TOTAL

Relativamente à procura dos serviços, de acordo com os dados disponíveis foi registado o

acesso de 879.603 jovens, sendo que, destes, 54,28% eram do género masculinos e 45,72%

do género feminino.

Procura por Género

M; 54,28%

F; 45,72% M

F

Quanto ao comportamento da procura por faixa etária, a distribuição é homogénea, nos

segmentos dos 12-16 e 17-25, apresentando respectivamente 33,62 % e 34,08 %.

Procura por Classe Etária

≤12-16 anos;

33,62%

17-25 anos;

34,08%

26-35 anos;

20,28%

> 35 anos;

12,03%

Segue mapa com os atendimentos registados na rede de Lojas Ponto JA, discriminadas entre

Lojas geridas directamente pelo IPJ e Lojas resultantes de parcerias

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Relatório de Actividades 2008 60

LOJAS PONTO JA IPJ

N.º JOVENS MASCULINOS

N.º JOVENS FEMININOS

TOTAL

Aveiro 15.384 23.506 38.890

Beja 11.457 5.891 17.348

Braga 10.083 9.755 19.838

Bragança 21.150 21.902 43.052

C. Branco 35.865 34.057 69.922

Coimbra 13.178 13.388 26.566

Évora 15.213 9.349 24.562

Faro 15.977 11.784 27.761

Guarda 16.169 12.761 28.930

Leiria 11.398 9.894 21.292

Lisboa 5.795 5.493 11.288

Lisboa-Sede 13.487 11.200 24.687

Portalegre 15.432 9.058 24.490

Porto 15.558 14.863 30.421

Santarém 10.624 8.023 18.647

Setúbal 7.519 5.507 13.026

V. Castelo 28.479 29.265 57.744

Vila Real 14.493 13.495 27.988

Viseu 42.678 43.893 86.571

TOTAL 319.939 293.084 613.023

LOJAS PONTO JA

PARCERIAS N.º JOVENS

MASCULINOS N.º JOVENS FEMININOS

TOTAL

Arcos de Valdevez 4.413 4.661 9.074

Ass. Ac. De Coimbra 1.092 1.268 2.360

Caldas da Rainha 9.096 9.457 18.553

Cantanhede 4.392 2.850 7.242

Chaves 14.260 12.305 26.565

Covilhã 5.623 2.078 7.701

Elvas 8.568 7.178 15.746

AALx – Espaço Ágora 3.871 1.733 5.604

Estremoz 7.242 6.185 13.427

Figueira da Foz 1.631 483 2.114

Fundão 7.510 3.888 11.398

Gaia 604 452 1.056

Lamego 4.137 3.870 8.007

Loures 1.364 966 2.330

Macedo de Cavaleiros 3.381 2.540 5.921

Matosinhos 2.837 346 3.183

Mirandela 5.158 3.697 8.855

Oliveira de Azeméis 19.914 8.001 27.915

Ourém 1.778 1.408 3.186

Pombal 2.792 2.848 5.640

Ponte de Lima 0 0 0

Portimão 9.384 4.426 13.810

Rio de Mouro 6.266 4.101 10.367

STª Maria da Feira 10.298 4.657 14.955

Tomar 1.983 1.376 3.359

Tondela 186 199 385

Valpaços 5.041 5.662 10.703

TOTAL 142.821 96.635 239.456

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Relatório de Actividades 2008 61

Na parte relativa às áreas mais procuradas, o acesso aos serviços relacionados com a internet

foram os que mais se destacaram (64,49%). Relativamente à oferta programática do IPJ, que

representou 19,13% do total, as áreas mais procuradas foram OTL, com 13,92%,

Associativismo, com 10,37%, e Voluntariado, com 8,28%.

3.1.2. - Formação Interna

Dando cumprimento aos objectivos de formação relativos à rede de Lojas Ponto JA previstos

para o ano de 2008, foi realizada uma Acção de Formação destinada a técnicos de Lojas IPJ e

Lojas parceiras.

Esta acção teve como pressupostos:

Estarem em funcionamento 48 Lojas Ponto JA, sendo 19 IPJ e 29 parceiras;

À formação presencial assegurada pelo DICRI no ano de 2007 só terem tido acesso os

técnicos das Lojas Ponto JA/IPJ;

Não terem ainda tido qualquer formação presencial em grupo/rede os cerca de 60

animadores de informação das Câmaras Municipais e Associações Académicas.

Foi definido como objectivo desta Acção de Formação a sensibilização dos técnicos de front

desk para as seguintes matérias:

Sistema de Informação da área da JUVENTUDE;

Lojas Ponto JA – atendimento;

Ferramentas informativas – Portal da Juventude, Linha da Juventude e bases de dados

diversas;

Programas e iniciativas IPJ (associativismo, voluntariado, férias e tempos livres,

empreendedorismo juvenil, cidadania, relações internacionais, entre outras).

Sendo cerca de 100 técnicos/animadores, dois por Loja, os formandos desta Acção foram

divididos em 4 turmas de 25, de maneira a assegurar que os serviços continuassem a

funcionar nas respectivas Lojas.

Estas 4 turmas foram divididas geograficamente pela seguinte ordem:

1ª Turma - Semana de 3 a 7 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ do

Norte e do Centro;

2 ª Turma - Semana de 10 a 15 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ

de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve;

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Relatório de Actividades 2008 62

3ª Turma - Semana de 17 a 21 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ do

Norte e do Centro;

4ª Turma - Semana de 24 a 28 de Novembro - Lojas das Direcções Regionais do IPJ de

Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

No que respeita à avaliação final dos conteúdos desta acção temos a dizer que a carga horária

e respectivos conteúdos foram considerados adequados.

A aquisição de conhecimentos, isto é, o grau de interesse do curso, em termos pessoais, foi

avaliada como muito interessante e a aquisição de conhecimentos ou seja, a utilidade dos

conhecimentos adquiridos para o desempenho profissional foi referida como muito útil.

O grupo de formadores, no cômputo geral, correspondeu às necessidades dos formandos,

tanto no domínio dos conhecimentos ministrados, capacidade de comunicação e de motivação,

relacionamento interpessoal e metodologia utilizada.

A Documentação distribuída (clareza, utilidade, etc.) foi considerada satisfatória.

O relacionamento interpessoal entre os formandos foi pontuado de forma muito positiva.

Em suma, em termos de Avaliação Global esta Acção de Formação foi avaliada positivamente,

tendo os formandos considerado que o curso tinha correspondido às suas expectativas.

Consideram como mais-valias a aquisição de conhecimentos mais abrangentes que lhes

proporcionarão melhor desempenho das funções e maior interacção com jovens; também o

conhecimento de novos colaboradores das lojas, um melhor relacionamento interpessoal e a

partilha de conhecimentos são relatados com factores positivos deste tipo de acções.

A relevância deste curso destaca-se ainda pela visão global e integrada da informação e

comunicação para os jovens e suas organizações juvenis e estratégias de comunicação em

rede.

Foram apresentadas algumas sugestões de formação futura tais como:

Introdução de módulos de língua estrangeira, por exemplo, de língua inglesa;

Duração superior de modo a permitir simulações e autoscopia;

Suporte informativo passar a ser sempre em PEN ou CD;

Formação prévia à abertura das lojas.

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Relatório de Actividades 2008 63

3.2. - Portal da Juventude

O Portal da Juventude continuou, em 2008, a afirmar-se como uma ferramenta essencial no

processo de interacção com os jovens, sobretudo no plano da pesquisa, tratamento e

disponibilização de conteúdos pertinentes e de interesse para os públicos a que se destina,

internos e externos.

Para além da revisão contínua dos conteúdos estáticos, procurou-se estabelecer parcerias

com entidades, públicas e privadas, promotoras de programas e iniciativas tendo como alvo o

público jovem ao qual o Portal se destina, visando, no essencial, a sua fidelização.

3.2.1.- Utilizadores do Portal da Juventude

Fruto da estratégia seguida, verifica-se um aumento no número de jovens registados no Portal

da Juventude (11% em relação a 2007), ainda que os “pedidos de página” e os “visitantes

únicos” tenham tido um ligeiro decréscimo em relação ao mesmo período. Contudo, analisando

a evolução destes parâmetros desde 2004, verifica-se a manutenção de uma tendência de

crescimento médio anual positivo.

10.194

19.218 (+47%)

29.130 (34%)

39.832 (27%)44.544 (11%)

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

2004 2005 2006 2007 2008

Utilizadores Registados Portal2004 - 2008

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Relatório de Actividades 2008 64

4.052.266

5.067.911 (25%)

7.764.688 (53%)

14.935.404 (92%)

12.235.205 (-18%)

504.820 698.801 (38%)906.184 (30%) 1.582.132 (75%) 1.422.760 (-10%)

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

2004 2005 2006 2007 2008

Estatisticas de Acesso ao Portal2004-2008

Pedidos de páginas

Visitantes únicos

3.2.2.- Gestão de conteúdos

A gestão dos conteúdos do Portal foi orientada para a colocação on-line de uma versão com

nova taxonomia, visando a sua simplificação e adequação a uma linguagem menos formal mas

mais acessível ao público jovem a que se destina.

O trabalho desenvolvido viria a resultar na organização dos conteúdos em 4 grandes áreas sob

responsabilidade directa do IPJ, I.P., Voluntariado, Associativismo, Programas, Saúde e

Sexualidade, e ainda na introdução de 3 novos temas, a saber, Emprego, Educação e

Formação, e Habitação. Esta intervenção implicou não só a revisão dos conteúdos decorrentes

da actividade própria do Instituto, quanto a pesquisa, tratamento e publicação de conteúdos de

outras entidades, com destaque para as áreas do Emprego, da Educação e Formação, e ainda

da Habitação.

Por outro lado, optou-se por proceder à criação de microsites temáticos, sempre que a acção a

comunicar o justificava. Destaca-se, assim, a criação em 2008 de 4 microsites temáticos: “Rock

in Rio Lisboa 2008”, “Finicia Jovem”, “e-Gerir” e “Eurodesk”.

Dois outros microsites foram criados no quadro da participação do IPJ, I.P. em Feiras no

âmbito da Educação e da Formação Profissional: a Futurália (Lisboa) e a Educ@ (Porto).

A dinamização do Portal passou ainda pela inserção de eventos e notícias de agenda, tendo

sido registadas 771 inserções, com destaque para as áreas de “Educação e Formação” (197) e

“Férias e tempos Livres” (135).

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Relatório de Actividades 2008 65

EVENTOS E NOTICIAS DE AGENDA

Número Total

Associativismo 45

Concursos e Passatempos 114

Cultura 87

Desporto 19

Educação e Formação 197

Férias e Tempos Livres 135

Saúde e Sexualidade Juvenil 27

Tecnologia 35

União Europeia 78

Voluntariado Jovem 34

TOTAL 771

A promoção de passatempos IPJ, em parceria com entidades públicas e privadas diversas

como Música no Coração – Sociedade Portuguesa de Entretenimento Lda, Castello Lopes

Multimédia, Indie Lisboa, Apordoc e Federação Portuguesa de Futebol, tem como intuito

aumentar o registo de jovens no portal. A participação nestes passatempos, condicionada a

registo no Portal da Juventude, originou um total de 2.059 novos registos.

3.2.3.- Questões no Suporte do Utilizador

Durante o ano de 2008 entraram no Portal da Juventude 9.310 questões, distribuídas de

acordo com o gráfico seguinte:

Total e-Mails por Entidades

IPJ

FDTI

Movijovem

Equipa de Projecto

Da leitura do gráfico resulta a constatação de que foram dirigidas ao IPJ 63,47% das questões,

aparecendo em seguida assuntos relacionados com a Fundação para a Divulgação das

Tecnologias de Informação, com 26,56%, e com a MOVIJOVEM, com 8,60%.

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Relatório de Actividades 2008 66

Sem contar com as entradas relacionadas com a participação em passatempos promovidos

pelo IPJ, as questões registadas no Portal, que implicaram resposta tanto a temas próprios

quanto a temas relacionados com outras áreas (p. ex. habitação, emprego, educação, etc.),

incidiram maioritariamente sobre as áreas seguintes:

Voluntariado jovem 956

Programa OTL 639

Outros assuntos, respondidos pelo IPJ 1.206

Sexualidade Juvenil 262

Pedidos de divulgação 309

Pedidos de Apoio 328

Associativismo Juvenil 357

Sobre esta matéria é de notar a fluxo da quantidade de questões colocadas, a incidir sobretudo

no primeiro semestre, decaindo no segundo semestre, a contrariar a sazonabilidade da

actividade do IPJ, I.P., que atinge o seu ponto alto no período do Verão, aqui considerado o

período compreendido entre Junho e Setembro. É neste período que tem lugar a execução dos

projectos relacionados com programas como Ocupação de Tempos Livres, Férias em

Movimento, Voluntariado Jovem pelas Florestas e Campos de Trabalho Internacionais.

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Relatório de Actividades 2008 67

Evolução temporal do fluxo de questões

ÁREAS* Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Nov Dez Total

Ass Juvenil 73 33 18 32 19 16 10 9 17 25 62 43 357

Ass. Estudantil 5 3 2 4 0 0 2 1 9 5 6 2 39

Campos de Trabalho Internacionais 3 1 8 9 6 17 5 3 0 3 2 0 57

Programa Férias em Movimento 2 16 15 10 14 31 10 1 1 2 2 1 105

Programa OTL 19 15 31 43 127 209 111 23 27 14 9 8 636

Programa PAAJ 31 3 1 11 4 3 0 1 0 3 4 19 80

Voluntariado 20 18 367 233 102 85 52 20 18 18 18 5 956

Sexualidade em Linha 26 20 26 36 23 22 19 16 16 24 22 12 262

Programa Juventude em Acção 7 3 7 3 4 1 0 2 4 2 1 2 36

Reclamações IPJ 1 0 0 0 0 0 4 1 0 1 0 0 7

Parlamento dos Jovens 1 0 1 0 1 0 2 0 2 0 0 3 10

Saúde 0 3 14 4 3 5 2 0 7 9 7 4 58

Licenciamento de Campos 3 0 0 3 2 0 2 0 1 0 1 0 12

Empreendorismo 8 4 10 8 5 5 21 34 31 26 15 25 192

Programa Jovens Criadores 3 3 0 1 5 0 0 0 2 0 2 0 16

Programa TDTI 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2

Outros IPJ 126 85 160 255 233 0 4 23 10 27 18 13 954

Estagiar 7 10 6 3 5 2 3 1 3 8 2 2 52

Educação 0 0 0 1 5 6 3 4 2 1 1 0 61

Emprego 0 0 0 1 5 6 3 4 2 1 1 0 23

Formação 7 5 5 6 5 4 5 11 7 16 12 8 91

Habitação 0 0 0 0 0 58 34 12 24 7 11 1 147

Outros 91 119 216 148 120 110 83 46 73 82 87 31 1.206

Passatempos * 0 0 0 0 0 0 11 25 1 0 1 1 39

Programas e Iniciativas Nacionais 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 0 6

Programas e Iniciativas Internacionais 0 0 3 5 0 0 1 5 4 2 1 1 22

Pedido de Divulgação 10 31 27 42 25 5 24 40 30 22 38 12 306

Pedidos de Apoio 35 42 33 29 30 22 22 14 28 32 25 16 328

Projectos e Concurso 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Total** 489 422 956 897 743 604 432 300 326 333 350 209 6.061

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Relatório de Actividades 2008 68

3.2.4.- Formação de gestores de informação do Portal

Com o lançamento da 5ª versão do Portal da Juventude, em 31 de Março de 2008, a

plataforma de gestão da informação, Microsoft Content Management Server 2002, foi alterada,

pelo que foram organizadas 3 Acções de Formação para gestores de informação do portal,

nomeadamente das 5 Direcções Regionais e dos diferentes serviços da Sede do IPJ, I.P..

As 3 Acções de Formação decorreram em Abril, com 8h de formação cada, e contaram com a

presença de 62 formandos. A Formação de gestores de informação do portal foi consolidadas

ao longo do ano via help-desk (on-line e e-mail).

Em Dezembro de 2008 decorreu uma Acção de Formação sobre a Criação de uma

Comunidade de prática Portal da Juventude, que contou com a presença de 18 formandos

das Direcções Regionais e da Sede do IPJ, I.P. (dois por serviço).

3.3. - Publicações na revista Fórum Estudante

No âmbito do contrato publicitário com a Press Fórum/Revista Fórum Estudante, especializada

em informação dirigida para o público jovem do 2.º, 3.º ciclos e secundário (educação,

formação, tempos livres e férias, …) e distribuída gratuitamente em todas as Escolas do Ensino

Básico e Secundário, o IPJ, I.P. colaborou com a revista inserindo uma página publicitária por

mês, com a contrapartida de 2.500 exemplares para distribuição pelas rede de Lojas Ponto JA.

Mês Tema

Janeiro Programa Euroscola

Fevereiro Saúde e Sexualidade Juvenil

Março Campos de Trabalho internacionais

Abril Parlamento dos Jovens

Maio Lojas Ponto JA

Junho Programas Férias em Movimento e OTL

Julho Voluntariado Jovem para as Florestas

Agosto Sexualidade em Linha

Setembro 4.º Congresso Mundial de Juventude

Outubro Finicia Jovem

Novembro Eurodesk

Dezembro Cuida-te!

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Relatório de Actividades 2008 69

3.4. - Linha da Juventude – 707 20 30 30

A Linha da Juventude, a exemplo dos demais suportes de informação aos jovens

disponibilizados no quadro das entidades tuteladas pela Secretaria de Estado da Juventude e

do Desporto, resulta da parceria estabelecida para o efeito entre o IPJ, I.P., a FDTI e a

MOVIJOVEM.

Durante o ano de 2008 o volume da procura do serviço situou-se dentro das expectativas,

registando valores superiores aos anos anteriores. Por outro lado, no que ao IPJ, I.P. diz

respeito, revela também a sazonabilidade da sua actividade, ao registar níveis de procura dos

serviços no primeiro semestre superiores aos verificados no segundo semestre.

Chamadas Atendidas em 2008*:

Período IPJ FDTI MOVIJOVEM TOTAL

Janeiro 570 257 727 1.554

Fevereiro 527 250 926 1703

Março 690 159 1.320 2.169

Abril 1.001 145 1.544 2.690

Maio 1.009 173 1.113 2.295

Junho 832 192 1.371 2.395

Julho 873 176 3.067 4.116

Agosto 397 106 2.655 3.158

Setembro 956 147 1.762 2.865

Outubro 481 185 1.224 1.890

Novembro 401 156 1.548 2.105

Dezembro 453 89 1.411 1.953

Total 8.190 2.035 18.668 28.893

Média 683 170 1.556 2.408

De entre os 3 organismos participantes no serviço, a MOVIJOVEM é a entidade que regista

maior procura, fundamentalmente pelo facto de a Linha ter associada a funcionalidade de

realização de reservas em Pousadas de Juventude.

Organismo 2008

IPJ 8.190

FDTI 2.035

MOVIJOVEM 18.668

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Relatório de Actividades 2008 70

0

5.000

10.000

15.000

20.000

IPJ FDTI MOVIJOVEM

Quantidade de Chamadas por Organismo

3.5. - Promoção e Imagem

A promoção e imagem do IPJ, IP, é uma actividade da maior importância pois patenteia a

dinâmica e a “juventude” do organismo. A actividade desenvolvida pelos recursos afectos a

esta área tem sido desenvolvida tanto no apoio às iniciativas próprias do IPJ, I.P. quanto ás

resultantes de parcerias estabelecidas nas mais diversas áreas.

Neste âmbito teve lugar a concepção da imagem gráfica e, quando aplicável, o

acompanhamento da produção de materiais diversos, fundamentalmente com fins

promocionais e publicitários, mas também de dinamização de conteúdos, do que são exemplo

as imagens para banners e fotos resumo, para aplicação no portal da juventude, microsites.

De entre as acções que tiveram lugar e aproveitaram da capacidade instalada no IPJ, I.P. para

estes fins, aqui incluindo o assegurar da organização dos eventos, destacam-se:

Encerramento da Campanha Todos Diferentes Todos Iguais;

Campanha Jovem Consumidor Responsável;

Dia Europeu da Internet Segura;

Dia do Associativismo;

Seminário de Boas Práticas na área da Sexualidade Juvenil;

Lançamento do Programa Cuida-te (que passou pela criação do logótipo);

Lançamento da iniciativa e-Gerir (que passou pela criação do logótipo);

Lançamento do programa FINICIA JOVEM (que passou pela criação do logótipo);

Cartaz da Carta Europeia de Informação e Aconselhamento aos Jovens;

Celebração do 10.º Aniversário da Sexualidade em Linha;

EURODESK (criação dos materiais promocionais, incluindo microsite);

Acção Caixa Fã;

Feira Qualifica;

Feira FUTURÁLIA.

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Relatório de Actividades 2008 71

Para além destas, houve ainda necessidade de conceber e produzir novos materiais de

suporte à comunicação IPJ, I.P..como o totem insuflável, folhetos e e folheto-harmónio para

divulgação de programas e iniciativas da área da juventude (aqui incluindo acções da

MOVIJOVEM e da FDTI).

Para apoiar a intervenção das Direcções Regionais no terreno, foram produzidos kits de

material promocional, constituídos por um pop-up IPJ, I.P., sete roll-up temáticos e um porta-

folhetos.

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Relatório de Actividades 2008 72

4. Projectos e Eventos Relevantes

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Relatório de Actividades 2008 73

4.1. - Dia Internacional da Juventude

Para assinalar o Dia Internacional da Juventude em Portugal, o IPJ, I.P. optou por levar a cabo

uma solução que visava, no essencial, tornar possível aos jovens sentirem que o dia 12 de

Agosto lhes é dedicado e que as entidades associadas ao evento levavam a cabo iniciativas

focalizadas neles mesmos. Ou seja, mais importante que assinalar a data com um evento

repleto de discursos oficiais, sentiu-se que seria de procurar estabelecer parcerias com

entidades, públicas ou privadas, actuantes em áreas ou fornecendo serviços de alguma

dirigidos ao público jovem, aqui entendidas as pessoas com idade compreendida entre os 12 e

os 25 anos.

O trabalho desenvolvido resultou da união de esforços interministeriais com algumas iniciativas

privadas, procurando criar condições para proporcionar aos jovens oportunidades de

mobilidade, de acesso a produtos culturais ou de lazer, bem como de formação, a custo zero

ou a preços bastante mais reduzidos.

Para este efeito foram endereçados convites para se associarem a esta iniciativa a organismos

da Administração Pública Central e da Administração Pública Local, a Empresas Públicas,

designadamente de transportes, a Associações Juvenis, entre outros.

Foi desta forma possível ao IPJ, I.P. ter como parceiros:

O Ministério da Cultura - Secretaria de Estado da Cultura, através do Instituto

Português das Artes, Instituto Português dos Museus, e da Rede Portuguesa de

Museus;

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Secretaria de Estado

dos Transportes;

A Associação Nacional de Municípios Portugueses, em termos de envolvimento local;

As Autarquias Locais (160 Câmaras Municipais com adesão confirmada), através de

entradas gratuitas em piscinas municipais, museus, atracções turísticas, transportes

turísticos, espectáculos, bibliotecas, feiras, workshops temáticos e demais serviços que

dispunham;

As Empresas de Transportes de âmbito nacional ou regional, como a CP – Caminhos-

de-Ferro Portugueses (apenas serviços urbanos), a Carris (Lisboa), a Transtejo/Soflusa

e os STCP (Porto). As redes de Metro de Lisboa e Porto também se associaram ao

evento assegurando a utilização gratuita dos seus serviços aos jovens dos 12 aos 25

anos durante todo o dia;

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Relatório de Actividades 2008 74

A Movijovem, pela atribuição de um vale de 5 euros aos os jovens com idades

compreendidas entre os 12 e os 25 anos, que estiveram alojados nas Pousadas de

Juventude no dia 12 de Agosto. Por outro lado, foi oferecido Cartão Jovem e Pack de

Descontos a todos os jovens que renovaram o seu cartão no site, no dia 12 de Agosto.

A oferta foi limitada aos primeiros 100 pedidos;

A Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação - FDTI, mediante oferta,

aos jovens que se deslocaram às suas Delegações Distritais no dia 12 de Agosto, do

direito a frequentar gratuitamente os 4 módulos de formação abaixo indicados, e um

vale de desconto de 20% nos cursos Inforjovem:

Técnicas de Pesquisa e Utilização Segura da Internet;

Recolha e Captura da Informação Multimédia (Textos, Fotografia e Vídeo);

Tratamento e Edição de Informação Multimédia (Fotografias, Vídeo e Áudio);

Publicação de Conteúdos na Web.

Conseguiu-se deste modo dar notoriedade pública ao Dia Internacional da Juventude através

do reflexo que este conjunto de iniciativas teve na comunicação social, mas sobretudo atingiu-

se um objectivo que foi reconhecer os jovens, tantas vezes incompreendidos, numa sociedade

dita adulta, de que têm a respeitabilidade de merecerem um dia em que as entidades se

voltam e se preocupam com a Juventude.

4.2. - Outros Eventos

Como forma de apoiar iniciativas de carácter cultural, ao mesmo tempo que marca presença

em iniciativas destinadas e frequentadas maioritariamente por públicos jovens, o IPJ, I.P.

marcou presença em acções como:

DOCLISBOA – Festival do Cinema Documentário;

Monstra – Festival de Animação de Lisboa;

FITEI – festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica;

Festival de Cinema Curtas de Vila do Conde;

Cinanima;

Indie Lisboa;

Pmat (Universidade de Aveiro).

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Relatório de Actividades 2008 75

Por outro lado, marcou ainda presença nos Festivais de Verão, designadamente nos

seguintes:

Super Bock Super Rock Act I e Act II (Porto e Lisboa);

Delta Tejo (Lisboa);

Sudoeste (Zambujeira do Mar);

Super Bock Sagres Surf Festival (Sagres).

O IPJ, I.P. esteve presente com um stand, onde foi prestada informação sobre os diferentes

serviços e programas disponíveis aos jovens, tanto próprios como geridos por outras

entidades, e ainda com a Unidade Móvel de Sexualidade Juvenil, que resulta de uma parceria

entre o Instituto Português da Juventude e o Governo Civil de Beja. Na Unidade Móvel foi

assegurado, por profissionais e voluntários da APF – Associação para o Planeamento da

Família, aconselhamento aos jovens em matérias relacionadas com a Sexualidade Juvenil,

acompanhado da distribuição de preservativos, tanto no local, quanto mediante a realização

de acções em todo o recinto dos diferentes Festivais.

Por outro lado, nos Festivais que tiveram lugar em Porto e Lisboa, contou ainda o IPJ, I.P. com

a colaboração da Plataforma Contra a Obesidade, que prestou um serviço de medição do

índice de massa corporal, tendo distribuído folhetos sobre cuidados a ter com a alimentação.

As acções levadas a cabo tiveram bom acolhimento por parte dos jovens, sendo que as

parcerias estabelecidas resultaram numa mais-valia para o trabalho desenvolvido pelo IPJ, I.P.

4.3. - Plataforma Net Segura

No quadro da sua intervenção na promoção de uma utilização segura e responsável da

internet, o IPJ, I.P. integra o Grupo da Plataforma Net Segura.

Em 2008, a Plataforma decidiu assinalar em Portugal o dia 12 de Fevereiro, o Dia Europeu da

Internet Segura, com a realização de 5 Workshops distribuídos por 5 Lojas Ponto JA (Porto,

Coimbra, Lisboa, Évora e Faro) das 5 Direcções Regionais do IPJ, I.P..

Ao nível da Sede, o IPJ, I.P. providenciou a articulação entre as orientações da Plataforma, a

estratégia de quem preside e as estruturas e dinâmicas regionais, ficando a cargo da

assessoria de Imprensa a articulação entre os vários parceiros do Grupo e a comunicação

social.

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Relatório de Actividades 2008 76

Os Workshops responderam a um desenho estrutural comum, de acordo com as orientações

emanadas da Plataforma da Net Segura, no respeito pelo acordado no “Memorando para

acções de sensibilização/formação nos Espaços de Internet para o Dia Europeu da Internet

Segura” e no “Guião aberto para discussão nos Workshops”. De acordo com o modelo

estabelecido, os workshops contaram com profissionais dos vários sectores que intervêm

nesta matéria, desde a perspectiva da educação e da sociologia à da segurança (Polícia

Judiciária, Polícia de Segurança Pública), entre outros, bem como de jovens que se

prontificaram a colaborar partilhando as suas próprias experiências.

A colaboração do IPJ, I.P. à realização destas iniciativas em cada Loja Ponto JA passou pela

identificação de um interlocutor (ponto focal), disponibilização de salas e respectivos meios

técnicos necessários à realização das sessões, bem como a divulgação do programa das

sessões na região.

Os jovens que participaram nas sessões situaram-se na faixa etária 13 - 19 anos. Em virtude

de a maior fonte de proveniência dos jovens ter sido a Escola, de facto “os jovens

encontravam-se sobretudo no papel de estudantes e não enquanto jovens utilizadores

informais da Internet”.

4.4. - Porta 65

De iniciativa do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), o programa de apoio ao

arrendamento jovem “Porta 65” solicitou a colaboração do IPJ, I.P. para no âmbito dos serviços

de proximidade ser parceiro na divulgação, informação, atendimento e apoio ao processo de

candidatura.

A 2ª fase de candidaturas

A 1ª fase de candidaturas a este programa decorreu ainda em Dezembro de 2007. Entre 23 de

Abril e 16 de Maio de 2008, decorreu a 2ª fase de candidaturas, a qual foi preparada, tanto em

termos legislativos, quanto em termos técnicos, de acordo com a informação resultante da

avaliação efectuada ao processo da 1ª fase. Se as alterações legislativas permitiram o acesso

de mais jovens ao programa, as alterações verificadas nos procedimentos técnico-

administrativos, de que é exemplo a entrega de comprovativos de rendimentos limitada à

declaração de IRS, ou declarações de atribuições de bolsas, no caso de jovens bolseiros,

simplificou a constituição do processo de candidatura.

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Relatório de Actividades 2008 77

Também no plano técnico, o IPJ, I.P. assegurou o alargamento da rede de Lojas com

possibilidade de digitalização de documentos, facilitando, assim, a cada jovem a formalização

da sua candidatura.

O mapa infra reflecte a quantidade de atendimentos efectuados nas 5 Direcções Regionais e

na Sede, a par dos atendimento registados na Linha da Juventude.

Região/Serviço

Atendimentos

Telefónicos e presenciais

Norte 3.314

Centro 3.829

Lx e Vale do Tejo 382

Alentejo 170

Algarve 428

Sede - Lisboa 858

Linha da Juventude 355

Total 9.336

Destes atendimentos realizados, destacamos as Lojas situadas em Braga, com 1.391, Porto,

com 971, e Lisboa-Sede, com 858, como os espaços onde se registou maior afluência de

jovens interessados no programa. Relativamente às questões mais frequentes, destacam-se as

seguintes:

Pormenores relativos a alterações legais,

Comprovativos de rendimentos e perguntas técnicas a eles associadas,

Cálculo da taxa de esforço,

Digitalização de documentos.

A 3ª fase de candidaturas

A 3ª fase de candidaturas ao programa “Porta 65” decorreu entre 03 de Dezembro de 2008 e

03 de Janeiro de 2009.

A exemplo da fase anterior, também para esta foram transpostas alterações legislativas

tendentes a facilitar o acesso dos jovens á oportunidades oferecidas pelo programa.

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Relatório de Actividades 2008 78

Relativamente ao IPJ, I.P. os atendimentos verificaram-se de acordo com o mapa que se

segue:

SERVIÇO IPJ Presenciais Telefónicos Digitalizações TOTAIS

DR Norte 860 565 258 1.683

DR Centro 1.199 554 2.280 5.759

DR Lx e Vale do Tejo

55 28 23 106

DR Alentejo 59 10 30 99

DR Algarve 273 115 302 690

Loja da Sede 310 209 122 641

TOTAIS 2.756 1.481 3.015 8.978

As Regiões Centro e Algarve registaram um crescimento na procura de informação, enquanto

que na demais áreas geográficas consideradas (incluindo a Sede) se verificou uma redução na

procura dos serviços relacionados com o “Porta 65”.

4.5. - Outras Actividades e Iniciativas

4.5.1.- SPOT – Feira da Juventude

Na sequência do sucesso obtido na 1ª Edição do SPOT – Feira da Juventude decidiu

promover-se a realização da 2ª Edição para Março de 2009.

Esta iniciativa pretendeu criar um espaço em que os jovens, associações juvenis e entidades

públicas ou privadas, com programas e produtos direccionados para o público jovem, possam

expor e promover os seus trabalhos e programas.

Com particular incidência no segundo semestre de 2008, a actividade do Instituto centrou-se

essencialmente no desenho, planeamento e operacionalização da feira, que ficou agendada

para Março de 2009, no Centro de Congressos de Lisboa.

Nesta fase foram definidos o plano de comunicação, a imagem da Feira, assim como iniciados

os contactos com todas as entidades convidadas a estarem presentes, ou cuja colaboração

seria fundamental para o sucesso da mesma.

O projecto inicial assentou no modelo seguido para a 1ª edição, com a divisão da Feira em 4

grandes áreas: Mostra Institucional, Mostra Associativa, Mostra de Patrocinadores e Mostra de

Jovens Criadores.

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Relatório de Actividades 2008 79

Estas Mostras serviriam de “pano de fundo” à realização de um conjunto diverso de outras

iniciativas. Duas grandes alterações em relação à edição anterior foram o contexto

internacional em que a feira iria decorrer bem como a afirmação da aposta numa forte

componente formativa.

Se em 2007 o Spot – Feira da Juventude, pretendeu ir ao encontro do programa do Trio da

Presidência da União Europeia - constituído pela Alemanha, Portugal e Eslovénia - tendo

Portugal adoptado o tema “Integração Profissional e Social dos Jovens”, no âmbito do Quadro

da Política Europeia da Juventude e do Diálogo Estruturado.

Esta política visava estabelecer uma estreita e efectiva coordenação da política europeia da

juventude e teve, como objectivos específicos, o voluntariado jovem, o incentivo ao

empreendedorismo jovem, e por último, tecer perspectivas futuras da política europeia de

juventude.

Neste sentido, e no âmbito da Presidência, Portugal, assumiu a organização do Evento da

Juventude da União Europeia e a Reunião de Directores-Gerais da União Europeia. Com o

intuito de potenciar este dois eventos, estipulou-se para as mesmas datas e para o mesmo

local de realização a dinamização de diversas iniciativas, de forma a permitir a demonstração

de boas práticas em diversos domínios, tais como: associativismo, jovens criadores e oferta

institucional pública e privada para o público mais jovem.

Já em 2009 o SPOT terá em conta eventos/momentos diversos que ocorrerão a nível

internacional, tendo o intuito de integrá-los em actividades, seminários e reuniões, permitindo

aos jovens portugueses obterem maior conhecimento sobre estas realidades. Assim, o

enquadramento internacional da Spot 2009 ficará marcado pelos seguintes momentos:

Ano Europeu da Criatividade e Inovação;

Conferência de Ministros da Juventude e do Desporto da CPLP;

Mostra de Jovens Criadores da CPLP;

Fórum da Juventude da CPLP;

O inicio da preparação da Cimeira de Chefes de Estado e do Governo Ibero-Americano

que ocorrerá em Dezembro de 2009 sob o tema: Inovação e tecnologia.

Durante o SPOT/2007 apercebemo-nos de que esta feira poderia ser mais do que uma

exposição gigantesca complementada por diferentes momentos políticos.

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Relatório de Actividades 2008 80

A percepção da existência de um plano formativo foi ganhando forma levando à proposta, a

todas as entidades a estar presentes, que complementassem a sua presença expositiva com a

realização de uma conferência e/ou workshops onde desenvolvessem temas tidos como os

mais relevantes na sua área de acção.

Assim planearam-se as seguintes iniciativas:

Conferências sobre o “Fair Play”, a organizar pelo IDP;

Conferência sobre “Cidadania Digital”, a organizar pela FDTI;

Conferência sobre “Marketing Juvenil de Responsabilidade Social”, a organizar pela

Movijovem;

ENAJ - Encontro Nacional das Associações Juvenis, complementado por acções de

formação para jovens ligados a associações juvenis;

Workshops sobre Saúde direccionados às Escolas (alunos e professores);

Workshops sobre TIC‟s direccionados às Escolas (alunos e professores);

Workshops sobre Voluntariado direccionados a dirigentes associativos;

Workshops sobre Voluntariado destinados a jovens em geral;

Workshops sobre emprego e formação profissional.

Prevê-se que entre conferências e workshops haja um total superior a 60 sessões.

Pretende-se assim dar uma componente formativa e cultural às visitas ao Spot/2009, pelo que

esta é uma iniciativa inovadora de grande complexidade organizativa que exigirá uma

importação alocação de recursos do IPJ, I.P. , Movijovem e FDTI e de muitas outras entidades

parceiras. mas cujo retorno estará bem à vista e será claramente recompensador. Vai-se

procurar criar condições para que a deslocação de alunos seja aproveitada para outras visitas.

4.5.2.- Programa Jovens Criadores

O Programa Jovens Criadores resulta da Portaria nº. 57/97, de 25 de Janeiro, sendo o Clube

Português de Artes e Ideias uma Associação RNAJ que assegura a gestão - produção,

montagem e a organização – do concurso Jovens Criadores.

Desenvolve-se em torno de:

Um concurso a nível nacional;

Uma Mostra Nacional;

A circulação da Mostra a nível regional;

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Relatório de Actividades 2008 81

Procura ainda constituir uma plataforma de mobilidade dos artistas vencedores em vários

projectos internacionais de que são exemplos: Bienal de Jovens Criadores da Europa e do

Mediterrâneo, Bienal de Jovens Criadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa,

MAP-Mobility in Art Process

Os principais objectivos são premiar, produzir, promover e difundir o trabalho de jovens nos

campos da inovação e criação artística em áreas como as artes plásticas, banda desenhada,

ciberarte, dança, design de equipamento, design gráfico, fotografia, ilustração, joalharia,

literatura, moda, música, vídeo.

O Programa procura ainda desenvolver actividades locais, divulgando os jovens criadores nas

Mostras a nível nacional; descentralizando e criando novos públicos para a arte actual e

incentivando a inserção dos artistas em plataformas internacionais de mobilidades.

Em 2008, envolveu um apoio por parte do IPJ, I.P. de cerca de € 217.756,42 (duzentos e

dezassete mil setecentos e cinquenta e seis euro e quarenta e dois cêntimos), tendo sido

seleccionados 108 participantes.

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Relatório de Actividades 2008 82

5. Actividades específicas das DR’S

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Relatório de Actividades 2008 83

Não faria sentido que deste volume não constasse, para além das várias referências avulsas

que lhe são feitas ao longo do texto, um espaço dedicado à actividade dos Serviços

Desconcentrados, sublinhando assim o seu peso e a sua importância no desempenho global

no IPJ, I.P..

E se, já em 2.3., se faz o relato abundante e pormenorizado da execução regional dos

Programas IPJ, I.P., referem-se agora outras duas áreas de actividade:

O funcionamento dos Gabinetes de Saúde Juvenil, enquadrando-os e descrevendo com

minúcia o número e o tipo de atendimentos efectuados, relevando assim a especial

atenção que o IPJ, I.P. reserva a esta actividade.

Os resultados atingidos em cumprimento de três dos objectivos QUAR fixados aos

Serviços Desconcentrados, dando assim conta de um conjunto de actividades

nucleares no que se pretende que seja a presença do IPJ, I.P. em cada Região.

5.1. - Gabinetes de Saúde Juvenil

Os Gabinetes de Saúde Juvenil (GSJ) são espaços de atendimento gratuito, anónimo e

confidencial, assegurados por uma equipa técnica qualificada e interdisciplinar (médicos,

enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, técnicos de serviço social, etc.), com disponibilidade

para ouvir e ajudar a lidar com aspectos ligados à sexualidade juvenil.

Surgiram com o intuito de preencher a lacuna de espaços desta natureza para jovens, no

nosso pais. Têm como principal objectivo possibilitar o fácil acesso a um serviço onde

obtenham respostas às temáticas da adolescência, designadamente às questões relacionadas

com a saúde sexual e reprodutiva.

Os GSJ‟S foram integrados no Programa CUIDA-TE criado pela Portaria n.º 655/2008, de 25

de Julho. São parceiros deste programa as ARS‟s, a DGS, o Centro Hospitalar Lisboa Norte,

EPE, A coordenação VIH/ sida, a DGIDC, o IDP, o IDT e o IPS.

Sedeados nas Direcções Regionais do I.P.J,I.P, constituem um espaço de acolhimento

importante no que respeita a informação temática no âmbito da saúde sexual.

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Relatório de Actividades 2008 84

O balanço quantitativo e qualitativo do atendimento em 2008 espelha-se no quadro abaixo:

TOTAL %

TIPO DE ATENDIMENTO Individual 22399 89,7

Casal (nº elementos) 1077 4,3

Grupo (nº elementos) 1504 6,0

TOTAL 24980 100,0

FREQUÊNCIA DO ATENDIMENTO 1ª Vez 3897 23,3

2ª Vez 6614 39,6

3ª Vez 6183 37,0

16694 100,0

IDADE Dos 10 aos 14 Anos 593 2,4

Dos 15 aos 19 Anos 10577 42,2

Dos 20 aos 24 Anos 11590 46,2

Dos 25 aos 29 Anos 2314 9,2

25074 100,0

SEXO DO UTENTE Masculino 3091 12,3

Feminino 22043 87,7

25134 100,0

PEDIDO DE INFORMAÇÃO Contracepção 8821 77,8

Gravidez 827 7,3

Doenças Sexualmente Transm. 1239 10,9

Disfunções Sexuais 457 4,0

Material Informativo 1791 10,6

11344 100,0

PEDIDOS DE APOIO SOBRE Métodos Contraceptivos 16888 96,4

Contracepção de Emergência 325 1,9

Violência 3 0,0

Aconselhamento Nutricional 295 1,7

17511 100,0

CONSULTA MÉDICA Exame Ginecológico 1909 36,7

Meios Complementares Diagnóstico 1053 20,2

Prescrição Terapeutica 2246 43,1

5208 100,0

CONSULTA DE PSICOLOGIA Acompanhamento Psicoterapêutico 197 48,0

Prob. Relaciona./Mediação Conflitos 62 15,1

Avaliação Psicológica 128 31,2

Orientação Vocacional 0 0,0

Aconselhamento 23 5,6

410 100,0

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Relatório de Actividades 2008 85

AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO Problema Solucionado 8868 79,2

Necessita Acompanhamento no GASJ 1559 13,9

Necessita de Acompanhamento Inst. 483 4,3

Não Solucio./Falta Recursos/Encaminh. 283 2,5

11193 100,0

TIPO DE ENCAMINHAMENTO Centro de Saúde/Médico de Família 219 25,6

Consultas de Adolescentes 320 37,4

Hospital/Consulta Adolescente 49 5,7

Hospital/Consulta Ginecologista 77 9,0

Hospital/Consulta Saúde Mental 0 0,0

APF 0 0,0

Centro Saúde/Consulta Plan. Familiar 24 2,8

Outros 166 19,4

855 100,0

Se, aos 24 980 atendimentos indicados, somarmos os 761 no Gabinete de Apoio à Saúde

Juvenil de Caldas da Rainha, os 1 307 no CAD de Bragança, os 222 no Centro de Apoio a

Jovens Envolventes e os 776 na Unidade Móvel de Beja obteremos um total de 28 046

atendimentos ao longo de 2008.

5.2. - Cumprimento dos Objectivos QUAR

Trata-se, aqui, não de medir o grau de cumprimento dos objectivos QUAR fixados às Direcções

Regionais, mas sim de dar conta, de forma resumida, das actividades desenvolvidas em ordem

a cumprir três desses objectivos.

Porque tais actividades de derivam de encargos básicos que o IPJ, I.P. decidiu assumir e que

logo na Nota Introdutória do presente Relatório se enunciaram, releva-se:

As 601 actividades realizadas em prol da dinamização do Associativismo Juvenil;

As 406 que, de entre aquelas, foram fruto de parceria com as Associações;

As 679 acções de Informação/Formação, reforçando assim áreas definidas como

prioritárias;

O acompanhamento de proximidade do andamento dos projectos e a avaliação dos

seus resultados, consubstanciados em 884 visitas e 952 relatórios.

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Relatório de Actividades 2008 86

DR

NORTE DR

CENTRO

DR LVT

DR ALENTEJO

DR ALGARVE

TOTAL

Dinamização do Associativismo Juvenil

Actividades Realizadas 335 93 95 50 28 601

Das quais, em Parceria com o Associativismo Juvenil 204 67 84 31 20 406

Actividades de Informação / Formação 168 244 121 108 38 679

Monitorização de execução de projectos e avaliação de resultados

Visitas 326 408 29 63 58 884

Relatórios 282 439 105 63 63 952

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Relatório de Actividades 2008 87

6. Relações Internacionais

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Relatório de Actividades 2008 88

6.1. - Participação em Organizações Internacionais

As relações internacionais na área da juventude têm permitido ao IPJ,I.P. projectar Portugal

junto das organizações internacionais com actividades, iniciativas e programas orientados para

os jovens. Esta presença na cena internacional tem permitido a partilha de experiências e de

conhecimentos, bem como a participação em algumas das dinâmicas que no plano europeu,

ibero-americano e africano marcam a actualidade das políticas orientadas para os jovens.

Destacam-se, a este propósito, as seguintes:

União Europeia

A acção no quadro da União Europeia tem sido marcada pelo assegurar da presença de nas

reuniões de Directores-Gerais, onde são definidas as grandes linhas de orientação das acções

a levar a cabo para execução das medidas políticas dimanadas do Conselho. Para este efeito

a Presidente e o Director do DICRI estiveram presentes nas reuniões que tiveram lugar no

âmbito das Presidências Eslovena e Francês (respectivamente, Bled, em Abril, e Marselha, em

Julho).

Por outro lado, assumindo a importância da participação dos jovens nestes processos, foi

apoiada a presença de jovens dirigentes associativos portugueses nos eventos juventude que

antecederam cada uma das reuniões de Directores-Gerais mencionadas, bem como em

grupos de trabalho sectoriais, como sejam:

Viabilização da participação de um delegado português na Reunião do GT –

Participação na Vida Pública de Jovens com menos Oportunidades, Bruxelas, Bélgica,

29 de Janeiro de 2008;

Viabilização da participação de um delegado português na Conferência “A Participação

de Jovens com menos Oportunidades”, Bruxelas, Bélgica, 3 e 4 de Março de 2008;

Viabilização da participação de um delegado português no Fórum Informal de Bruxelas,

que teve lugar a 22 de Maio.

Durante o ano de 2008 os trabalhos foram condicionados pela conclusão dos trabalhos do trio

de Presidências do Conselho que englobaram a Alemanha, Portugal e a Eslovénia, bem como

pela marcação da agenda das Presidências seguintes, a França, a República Checa e a

Suécia, tendo como quadro comum de debate o plano de trabalho a seguir no quadro da União

Europeia para os próximos anos, findo que foi o ciclo iniciado com o Diálogo Estruturado

fundamentado no Livro Branco, e nos objectivos comuns nele fixados.

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Relatório de Actividades 2008 89

Refira-se, finalmente, a participação em várias reuniões, em Bruxelas, no âmbito do grupo de

peritos que trabalha sobre o Europass Youth, em ordem a certificar as acções de educação

não formal e a dar-lhes maior relevo no quadro do curriculum vitae e ainda na “Global

Conference NationalYouth Services” em Paris.

Conselho da Europa

O Conselho da Europa é uma organização que continua a produzir muita da reflexão e das

acções orientadas para a juventude na Europa, associada a ao facto de, em termos territoriais,

ir mais além que a própria União Europeia.

Da participação do IPJ, I.P. nos trabalhos da organização destaca-se a realização em Portugal

(Portimão) do evento europeu de encerramento da campanha Todos Diferentes Todos

Iguais, bem como a continuação da participação no Comité de Programação, que tem como

responsabilidade proceder à selecção dos projectos de iniciativa de organizações juvenis

financiados pelo Conselho.

Para além disso, o IPJ, I.P. assegurou a presença de um participante na Universidade de

Verão do Conselho da Europa, que teve lugar em Regensburg, Alemanha, entre 25 e 30 de

Agosto de 2008, bem como na Universidade de Verão promovida pelo Centro Norte Sul do

Conselho da Europa, que teve lugar em Mollina, Espanha, entre 14 e 21 de Setembro de 2008.

Para além destas intervenções, o IPJ, I.P. assegurou a representação de Portugal no EKCYP –

European Knowledge Centre for Youth Policies (Centro Europeu do Conhecimento para as

Políticas de Juventude). Resultado de acordo de parceria entre o Conselho da Europa e a

União Europeia, e juntamente com a Rede de Peritos, coordenada pela Comissão Europeia, o

EKCYP procura dar resposta à recolha, sistematização, tratamento e disponibilização de dados

cientificamente válidos relacionados com a juventude a nível europeu.

É ainda de mencionar a participação na reunião “Towards the África Europe Youth Summit”,

em Marly le Roi, França.

Comunidade de Países de Língua Portuguesa

No quadro da CPLP, teve destaque em 2008 a participação na Conferência de Ministros

Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, Rio de Janeiro, Brasil, 24 e 25 de

Julho de 2008, a primeira que aconteceu desde a decisão de fusão das duas áreas tomada na

reunião de Ministros do Desporto que tivera lugar em Cabo Verde, em 2007.

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Relatório de Actividades 2008 90

Esta conferência foi particularmente importante para o lançamento das bases em que se

passará a basear a cooperação multilateral na Comunidade, tendo como objectivo a sua

afirmação como espaço privilegiado de debate e de concertação.

Acresce ainda à actividade do IPJ, I.P. nesta área a viabilização da participação de um

representante português na Conferência Internacional sobre Juventude, que teve lugar em

Timor-Leste, Díli, 12 a 15 de Novembro de 2008.

Organização Ibero-Americana de Juventude

De entre as várias iniciativas levadas a cabo, têm destaque a participação no seminário

“Juventude e Desenvolvimento”, San-Salvador, El-Salvador, 31 de Março a 3 de Abril de 2008,

bem como na Conferência Ibero-Americana de Ministros da Juventude, que se lhe seguiu no

mesmo local.

Procurando, também aqui, fomentar a participação dos jovens, o IPJ, I.P. viabilizou a

participação de Jovens líderes portugueses no Fórum Ibero-Americano de Jovens Líderes,

San-Salvador, El-Salvador, 23-25 de Outubro de 2008.

6.2. - Relações Bilaterais

Com o Reino de Espanha

O ano de 2008 foi marcado pela assinatura do Protocolo de Cooperação no âmbito da

Juventude entre o IPJ, I.P. e o INJUVE (Instituto de Juventude de Espanha), que teve lugar em

Cáceres, Espanha, a 10 de Janeiro de 2008. Com base neste protocolo ambas instituições, em

parceria com as autoridades da Região Autonómica da Estremadura, decidiram empreender

um conjunto de acções comuns, de que se destaca a criação da Oficina Transfronteiriça de

Informação aos Jovens, em Cáceres.

Por outro lado, num esforço de aproximação entre as redes de informação, uma delegação de

técnicos do IPJ, I.P. que incluiu a Presidente e o Director do Departamento de Informação,

Comunicação e Relações Internacionais, participou nos XIII Encontros Estatais de Informação

para a Juventude da Rede Espanhola de Informação, que tiveram lugar em Mollina, Espanha,

entre 2 e 5 de Junho de 2008.

A convite do INJUVE, foi viabilizada a participação de duas delegações de jovens portugueses

nos Encontros Interculturais, que tiveram lugar em Mollina, Espanha, nos Turnos 6.º, em Maio,

e 10.º, em Novembro.

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Relatório de Actividades 2008 91

Protocolos e Acordos Bilaterais coordenados pelo MNE/Instituto Camões

Trata-se do conjunto de instrumentos de cooperação bilateral estabelecidos entre a República

Portuguesa e outros países, em cujo articulado é contemplada a área da Juventude.

Em 2008, o IPJ, I.P. teve de se pronunciar sobre os textos negociados com os países

constantes do mapa infra:

Protocolos Bilaterais /Acordos Culturais e/ou de Cooperação em vigor

África do Sul; Arábia Saudita; Argélia Austrália; Áustria; Brasil; Bulgária; Chile; China; Chipre; Colômbia; Coreia do Sul Croácia;

Eslováquia, Venezuela; Espanha; Etiópia ; Etiópia; Federação Russa; Guiné Equatorial; Hungria; Indonésia; Irão; Iraque; Irlanda, Irlanda;

Israel; Jordânia; Líbia; Lituânia; Luxemburgo; Macau; Marrocos; México; Moldávia; Montenegro; Panamá; Peru; Polónia;

Senegal; Senegal; Sérvia; Singapura; Singapura; Sultanato de Omã; Tailândia; Tunísia; Ucrânia

6.3. - Relações Internacionais e Informação aos Jovens

As relações internacionais em informação aos jovens constituem-se numa área muito

específica na actuação do Instituto, corporizada na integração da ERYICA – Agência Europeia

de Informação e Aconselhamento aos Jovens, e da EURODESK.

ERYICA

O IPJ,I.P. foi eleito para o Conselho de Administração da Agência na Assembleia-Geral que

teve em Portugal (Portimão) em 2007. Nesta conformidade foi possível não só acompanhar,

mas também ajudar a construir, todo o processo de articulação em curso dos diferentes

sistemas de informação aos jovens, numa tentativa de construção de uma rede europeia que

facilite a mobilidade juvenil através do acesso de informação útil e actualizada.

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Relatório de Actividades 2008 92

Para além da participação nas reuniões estatutárias (do Conselho de Administração e da

Assembleia-Geral), o IPJ, I.P. pôde enviar representantes aos eventos seguintes:

Conferência Web 2.0, promovida pelas redes EURODESK, ERYICA e EYCA, em

Berlim, Alemanha, em Fevereiro de 2008;

Reunião/Cimeira da EURODESK, que teve lugar na Irlanda, em Abril de 2008;

Conferência “O Futuro da informação aos Jovens na Europa”, promovida pela

EURODESK, ERYICA, EYCA e Fórum Europeu de Juventude, em Nice, França, entre

27 e 30 de Novembro de 2008;

Seminário/Acção de Formação “Infomobil e a qualidade dos conteúdos informativos on

line na internet”, realizada em Roterdão, de 20 a 25 de Maio

EURODESK

Trata-se de uma rede apoiada pela Comissão Europeia que visa levar informação aos jovens

em áreas como educação, cultura, formação, emprego, programas e oportunidades na Europa,

etc.

Foi criado o Portal Europeu da Juventude que utiliza uma intranet facilitadora da comunicação

entre os diversos parceiros e com um web-site dirigido em particular aos técnicos de

informação aos jovens. Em 2008 foi criado um microsite Eurodesk no Portal da Juventude,

de modo a destacar mais esta fonte de informação disponível aos

jovens nacionais.

Considerando os objectivos comuns no domínio da participação e informação dos jovens, a

EURODESK promoveu a participação dos jovens em diversas actividades e Acções de

Formação direccionadas especialmente para aqueles que trabalham com e para outros jovens.

A participação dos jovens na informação e na cidadania activa foi ainda incentivada através

das opções interactivas existentes no Portal Europeu da Juventude.

A EURODESK tem como parceiros as entidades da área da juventude das regiões Autónomas

dos Açores e da Madeira.

6.4. - Outras actividades e iniciativas em relações internacionais

Para além das acções enquadradas em programas de cooperação, vinculadas a acordos ou

tratados internacionais, ou resultantes da participação estatutária do IPJ, I.P. em organizações

internacionais, durante 2008 tiveram lugar outras iniciativas merecedoras de nota:

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Relatório de Actividades 2008 93

Relações com Macau

No dia 21 de Fevereiro de 2008, o IPJ, I.P. foi visitado por uma Delegação do Conselho de

Juventude de Macau composta por 26 membros.

Esta Delegação foi encabeçada pelo Director dos Serviços de Educação e Juventude da

Região Administrativa Especial de Macau, tendo a visita sido realizada a pedido das

autoridades macaenses referidas, com propósito de trocar ideias e experiências sobre a

implementação de serviços e políticas juvenis.

Na sequência desta visita, foi uma delegação portuguesa convidada a deslocar-se a Macau em

Junho de 2008, para participar no Festival Internacional de Dança. A delegação foi constituída,

entre outros, por um grupo de dança premiado no Concurso Jovens Criadores.

Campanha Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)

A 5 de Dezembro de 2008, foi rubricado um protocolo de entendimento entre o IPJ, I.P. a

Associação “Objectivo 2015” (entidade acreditada junto das Nações Unidas para assumir a

promoção dos ODM em Portugal), com base no qual serão realizadas acções de formação e

sensibilização no território ancional.

Programa “Dia Primavera na Europa”

O programa “Dia Primavera na Europa” é uma campanha destinada às escolas, que tem lugar

anualmente, visando incentivar as escolas, em geral, e os professores , em particular, a fixar

pelo menos um dia no ano lectivo para envolver os estudantes em actividades centradas no

debate, na interacção e na reflexão sobre temas Europeus.

Em 2008, o Grupo Nacional de Parceiros do programa Primavera na Europa teve a sua 1ª

reunião no dia 21 de Novembro com o objectivo de definir estratégias de divulgação, promoção

e coordenação do programa Primavera da Europa 2009 a nível nacional.

Entre estes objectivos destacam-se o aumento a participação das escolas, a melhoria dos

serviços oferecidos pela plataforma, o potenciar dos resultados da iniciativa e conjugar com

eventos locais/nacionais.

Em Portugal, a coordenação das actividades tem estado a cargo do Ministério da Educação.

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Relatório de Actividades 2008 94

7. Gestão Financeira

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Relatório de Actividades 2008 95

7.1. - Receita

A evolução da receita, por comparação entre 2008 e os dois anos anteriores, está patente no

seguinte quadro:

Receita (€)

2006 16.578.378,98

2007 12.604.590,38

2008 12.148.456,98

As receitas apresentaram uma redução de, aproximadamente, 3,6 por cento, face a 2007. Pelo

que importa detalhar a análise.

As receitas originárias no jogo representam cerca de 64 por cento da totalidade das receitas.

No entanto, verifica-se que registaram uma quebra de 9%, superior à redução global das

receitas.

Sobretudo durante o segundo semestre do ano transacto, foram-se acumulando sinais que

indicavam que se iria verificar um nível de cobrança inferior ao do ano transacto; porém, no

último mês do ano foi cobrado um valor de cerca de um milhão de euros. Tal situação atenuou

a tendência registada. A cobrança tardia do valor implicou a sua não utilização, em virtude de

não ser exequível despoletar os procedimentos inerentes à abertura do respectivo crédito,

junto da DGO.

As restantes receitas registaram um acréscimo, face a 2007, de 7,8%.

Esta subida nas receitas, entre 2007 e 2008, explica-se pelos aumentos nas receitas

provenientes de:

transição de saldos (+ € 129.393,55);

receitas com origem em transferências da União Europeia (+ € 865.927,23);

receitas com transferências correntes com a Segurança Social –

outras (+ € 551.100,00);

receitas com vendas diversas (+ € 48.786,63).

Isto apesar de em todas as outras tipologias de receitas ter havido uma diminuição significativa

no montante de - € 1.277.442,62.

No que concerne aos serviços desconcentrados, as receitas geradas totalizaram €

404.903,36, valor inferior ao verificado no ano anterior.

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Relatório de Actividades 2008 96

Norte 111.789,08

Centro 153.320,47

LVT 101.247,06

Alentejo 27.421,20

Algarve 11.125,55

7.2. - Despesa

No que ao orçamento de funcionamento respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as

respectivas execuções.

FF Dotação (€) Pagamentos

(€)

Saldo (€) %

Corrigida Disponível Corrigida Disponível Corrigida Disponível

111 13.216.420,00 13.216.420,00 12.713.162,68 503.257,32 503.257,32 96,19% 96,19%

123 12.633.162,00 10.918.389,04 10.177.483,31 2.455.678,69 740.905,73 80,56% 93,22%

210 987.723,00 987.722,43 985.968,12 1.754,88 1.754,31 99,82% 99,82%

230 24.938,00 24.937,16 24.937,16 0,84 0,00 100,00% 100,00%

260 725.379,00 215.662,58 215.612,58 509.766,42 50,00 29,72% 99,98%

Total 27.587.622,00 25.363.131,21 24.117.163,85 3.470.458,15 1.245.967,36 87,42% 95,09%

O valor registado ao nível da “execução orçamental” foi negativamente influenciado pela

dotação prevista nas fontes de financiamento 123 e 260, as quais correspondem aos fundos

originários das várias receitas próprias (nomeadamente dos jogos) e das originadas na União

europeia.

Segue-se um mapa com informação mais desenvolvida por natureza da despesa:

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Relatório de Actividades 2008 97

IPJ - Instituto Português da Juventude Ano económico: 2008

DESPESA # Orç. Functº # Balancete do mês de Dezembro

Execução do orçamento do IPJ * 2008 Padrão de segurança (neste mês) 100,00%

Duodécimos vencidos 12

Financiamento: Receitas do Orçamento Estado

Agrupamentos Dotação Inicial

Dotação Corrigida

Compromissos Pagamentos SALDO Comprometido

Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -

Comprom.

A B C D E F G = D - E H = E/D

DESPESAS CORRENTES 13.586.600,00 12.925.604,00 12.422.348,67 12.422.348,67 503.255,33 96,11%

01.00.00 DESPESAS COM O PESSOAL 7.188.423,00 6.911.207,00 6.628.471,62 6.628.471,62 282.735,38 95,91%

02.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS E SERV. 3.461.100,00 3.234.033,00 3.013.513,97 3.013.513,97 220.519,03 93,18%

03.00.00 ENCARGOS CORR. DA DÍVIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!

04.00.00 TRANSFER. CORRENTES 2.594.077,00 2.775.717,00 2.775.716,64 2.775.716,64 0,36 100,00%

06.00.00 OUTRAS DESP. CORRENTES 343.000,00 4.647,00 4.646,44 4.646,44 0,56 99,99%

DESPESAS DE CAPITAL 77.400,00 290.816,00 290.814,01 290.814,01 1,99 100,00%

07.00.00 AQ. DE BENS DE CAPITAL 76.400,00 290.112,00 290.110,01 290.110,01 1,99 100,00%

08.00.00 TRANSFER. CAPITAL 1.000,00 704,00 704,00 704,00 0,00 100,00%

10.00.00 PASSIVOS FINANCEIROS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!

TOTAL (CORRENTES + CAPITAL) 13.664.000,00 13.216.420,00 12.713.162,68 12.713.162,68 503.257,32 96,19%

Financiamento: Receitas Consignadas

Agrupamentos Dotação Inicial

Dotação Corrigida

Compromissos Pagamentos SALDO Comprometido

Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -

Comprom.

A B C D E F G = D - E H = E/D

DESPESAS CORRENTES 9.567.213,00 12.378.518,00 10.970.833,63 10.970.833,63 1.407.684,37 88,63%

01.00.00 DESPESAS COM O PESSOAL 1.000,00 1.000,00 859,55 859,55 140,45 85,96%

02.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS E SERV. 1.688.210,00 1.718.720,00 1.353.054,72 1.353.054,72 365.665,28 78,72%

04.00.00 TRANSFER. CORRENTES 7.584.896,00 10.658.798,00 9.616.919,36 9.616.919,36 1.041.878,64 90,23%

06.00.00 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 293.107,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!

DESPESAS DE CAPITAL 2.157.025,00 1.992.684,00 433.167,54 433.167,54 1.559.516,46 21,74%

07.00.00 AQUISIÇÃO DE BENS DE CAPITAL 327.300,00 448.979,00 326.753,27 326.753,27 122.225,73 72,78%

08.00.00 TRANSFERENCIAS DE CAPITAL 1.829.725,00 1.543.705,00 106.414,27 106.414,27 1.437.290,73 6,89%

TOTAL (CORRENTES + CAPITAL) 11.724.238,00 14.371.202,00 11.404.001,17 11.404.001,17 2.967.200,83 79,35%

TOTAL # DESPESA # Orçamento de Funcionamento

Financiamento: Receitas do O.E + Receitas Próprias

Agrupamentos Dotação Inicial Dotação Corrigida

Compromissos Pagamentos SALDO

Comprometido

Cód. Sub-Agrupamentos Assumidos Efectuados Corrig -

Comprom.

A B C D E F G = D - E H = E/D

DESPESAS CORRENTES 23.153.813,00 25.304.122,00 23.393.182,30 23.393.182,30 1.910.939,70 92,45%

DESPESAS DE CAPITAL 2.234.425,00 2.283.500,00 723.981,55 723.981,55 1.559.518,45 31,70%

TOTAL (Orçamento de Funcionamento) Receitas do OE + Receitas Próprias

25.388.238,00 27.587.622,00 24.117.163,85 24.117.163,85 3.470.458,15 87,42%

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Relatório de Actividades 2008 98

No que ao PIDDAC respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as respectivas

execuções.

FF Dotação (€) Pagamentos

(€)

Saldo (€) %

Corrigida Disponível Corrigida Disponível Corrigida Disponível

111 2.231.713,00 2.231.713,00 2.230.325,82 1.387,18 1.387,18 99,94% 99,94%

112 132.069,00 132.069,00 132.069,00 0,00 0,00 100,00% 100,00%

210 296.429,00 1745,77 1.745,77 294.683,23 0,00 0,59% 100.00 %

Total 2.660.211,00 2.365.527,77 2.364.140,59 296.070,41 1.387,18 88,87% 99,94%

Verifica-se que, se da análise forem expurgados os valores relativos à comparticipação

comunitária, a execução situa-se nos 99.94 por cento.

Segue-se, à semelhança do Orçamento de Funcionamento, um mapa com informação mais

desenvolvida, por programa, medida, projecto e natureza de despesa:

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Relatório de Actividades 2008 99

IPJ - Instituto Português da Juventude

Execução orçamental do PIDDAC Ano económico: 2008

Prg Med Prj C. E. Designação

Dotações orçamentais Despesas Saldo

Inicial Corrigida Comprimisso

Assumido % Pago %

Por cabimentar

Por pagar

001 Sociedade da Informação e Governo Electrónico 821.429,00 € 745.208,00 € 450.524,77 € 60,46% 450.524,77 € 60,46% 294.683,23

€ 294.683,23

001 Uma Sociedade de Informação para Todos 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

106 Divulgação - Ciência e Tecnologia (1716)* 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

111 08 07 01 0000 Instituições s/ fins lucrativos* 425.000,00 € 362.960,00 € 362.960,00 € 100,00% 362.960,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

003 Serv. Púb. Orientados p/o Cidadão e Admin. Pública 396.429,00 € 382.248,00 € 87.564,77 € 22,91% 87.564,77 € 22,91% 294.683,23

€ 294.683,23

108 Juventude.Gov.pt (2703) 396.429,00 € 382.248,00 € 87.564,77 € 22,91% 87.564,77 € 22,91% 294.683,23

€ 294.683,23

112 07 01 07 A0A0 Hardware comunicações 50.000,00 € 43.935,00 € 43.935,00 € 100,00% 43.935,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

112 07 01 08 A0A0 Softwarre comunicações 50.000,00 € 41.884,00 € 41.884,00 € 100,00% 41.884,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

210 02 02 14 0000 Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 78.223,00 € 78.223,00 € 1.745,77 € 2,23% 1.745,77 € 2,23% 76.477,23 € 76.477,23

210 07 01 07 A0A0 Hardwarre comunicações 120.334,00 € 120.334,00 € 0,00% 0,00% 120.334,00

€ 120.334,00

210 07 01 08 A0A0 Softwarre comunicações 97.872,00 € 97.872,00 € 0,00% 0,00% 97.872,00 € 97.872,00

021 Desportos, Recreio e Apoio ao Associativismo Juvenil 2.175.000,00

€ 1.915.003,00

€ 1.913.615,82

€ 99,93%

1.913.615,82 €

99,93% 1.387,18 € 1.387,18 €

004 Serviços e Equipamentos para a Juventude 2.175.000,00

€ 1.915.003,00

€ 1.913.615,82

€ 99,93%

1.913.615,82 €

99,93% 1.387,18 € 1.387,18 €

101 Casas da Juventude/DR - Conservação de Equip. (811) 250.000,00 € 215.205,00 € 214.748,65 € 99,79% 214.748,65 € 99,79% 456,35 € 456,35 €

111 07 01 03 A000 Administração central - Estado 250.000,00 € 215.205,00 € 214.748,65 € 99,79% 214.748,65 € 99,79% 456,35 € 456,35 €

102 Pousadas de Juventude - Recuperação de Infra-Estruturas (2710)*

950.000,00 € 848.580,00 € 848.580,00 € 100,00% 848.580,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

111 08 07 03 A000 Instit s/ fins lucrativos - Participação portugues* 950.000,00 € 848.580,00 € 848.580,00 € 100,00% 848.580,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

103 DR de Lisboa (814) 25.000,00 € 25.000,00 € 25.000,00 € 100,00% 25.000,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

111 07 01 03 A0A9 Dívidas Transitadas de Anos Anteriores 25.000,00 € 25.000,00 € 25.000,00 € 100,00% 25.000,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

104 Apoio às Associaçãoes Juvenis de Jovens (815) 650.000,00 € 601.250,00 € 600.319,61 € 99,85% 600.319,61 € 99,85% 930,39 € 930,39 €

111 08 07 01 0000 Instituições s/ fins lucrativos 650.000,00 € 601.250,00 € 600.319,61 € 99,85% 600.319,61 € 99,85% 930,39 € 930,39 €

105 Pousadas de Juventude - Novas Pousadas (2729) 50.000,00 € 46.250,00 € 46.250,00 € 100,00% 46.250,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

112 08 07 03 0000 Instit s/ fins lucrativos - Participação portugues 50.000,00 € 46.250,00 € 46.250,00 € 100,00% 46.250,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

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Relatório de Actividades 2008 100

107 Lojas de Juventude - informação aos Jovens (2730) 250.000,00 € 178.718,00 € 178.717,56 € 100,00% 178.717,56 € 100,00% 0,44 € 0,44 €

111 07 01 03 A000 Conservação ou Reparação 50.000,00 € 1.218,00 € 1.217,56 € 99,96% 1.217,56 € 99,96% 0,44 € 0,44 €

111 07 01 07 A0B0 Equipamento de Informática 155.020,00 € 155.020,00 € 100,00% 155.020,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

111 07 01 09 A0B0 Outros 200.000,00 € 22.480,00 € 22.480,00 € 100,00% 22.480,00 € 100,00% 0,00 € 0,00 €

Total do PIDDAC 2.996.429,00

€ 2.660.211,00

€ 2.364.140,59

€ 88,87%

2.364.140,59 €

88,87% 296.070,41

€ 296.070,41

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Relatório de Actividades 2008 101

O quadro seguinte ilustra a execução global do IPJ, I.P. desde 2004.

Exercício Execução orçamental (%)

2004 91.6

2005 92.2

2006 92.0

2007 91.3

2008 95.5

De realçar, como já foi referido, que a execução orçamental do exercício foi atípica, quando

comparada com a execução dos anos anteriores, dado que a execução do PIDDAC foi superior

ao habitual e o nível de receita arrecadado foi inferior ao esperado. Considerou-se, por isso,

que a análise orçamental deveria ser baseada na dotação disponível. Deste modo, a execução

orçamental situou-se nos 95,09 e 99,94 por cento, respectivamente, em relação ao Orçamento

de Funcionamento e ao PIDDAC.

Em termos de pagamentos o IPJ, I.P. apresenta uma forte sazonalidade decorrente

essencialmente das actividades de Verão no âmbito dos programas destinados aos jovens e

também do pagamento de segundas tranches relativas a actividades no âmbito do

associativismo, entre outras, as quais se concentram no final do ano.

Execução global mensal

,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Meses

Mil

es d

e e

uro

s

As taxas de execução mensal e acumulada, têm o seguinte comportamento:

Mês

% face à execução

orçamental

Execução orçamental acumulada

Janeiro 4,8 4,8

Fevereiro 3,9 8,7

Março 4,6 13,3

Abril 4,6 17,9

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Relatório de Actividades 2008 102

Maio 5,2 23,1

Junho 4,5 27,6

Julho 13,9 41,5

Agosto 13,3 54,8

Setembro 9,3 64,1

Outubro 8,7 72,8

Novembro 15,9 88,7

Dezembro 11,3 100,0

7.3. - Implicações para 2009

Face aos valores relativos à execução de 2008, importa referir que o valor da transição de

saldos para 2009 ascende a € 742.710 ( setecentos e quarenta e dois mil, setecentos e dez

euros).

Fonte de Financiamento

Dotação Corrigida

Receita Total em 2007

Executado Saldo

123 12.633.162,00 10.918.389,04 10.177.483,31 740.905,73

210 987.723,00 987.722,43 985.968,12 1.754,31

230 24.938,00 24.937,16 24.937,16 0,00

260 725.379,00 215.662,58 215.612,58 50,00

Total 14.371.202,00 12.146.711,21 11.404.001,17 742.710,04

7.4. - Direcções Regionais

Estrutura

As dotações iniciais e corrigidas dos orçamentos de estrutura das Direcções Regionais, no

exercício de 2008, estão evidenciadas no seguinte quadro:

Delegação Regional de:

Dotação (€)

Inicial da Estrutura

para 2008

Dotação (€)

Corrigida da

Estrutura para 2008

A B

DR NORTE 165.000 158.827

DR CENTRO 198.000 178.003

DR LVT 99.000 92.154

DR ALENTEJO 99.000 91.605

DR ALGARVE 33.000 32.228

Total 594.000 552.818

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Relatório de Actividades 2008 103

A execução orçamental é objecto do quadro abaixo:

Delegação Regional de:

Dotação Inicial da Estrutura

para 2008 (€)

Dotação (Corrigida

da Estrutura para 2008

(€)

Execução do

orçamento de 2008 de Estrutura

(€)

Taxa Exec. 2008

Pagamentos no Orçamento

SC/09 (de Despesas de

2008) (€)

Execução Total de

2008 (€)

Taxa Execução

Total 2008/9

A B C D=C/B F G=C+F H=G/B

DR NORTE 165.000 158.827 93.964 59,2% 7.455 101.420 63,9%

DR CENTRO 198.000 178.003 133.633 75,1% 17.701 151.334 85,0%

DR LVT 99.000 92.154 98.057 106,4% 7.764 105.821 114,8%

DR ALENTEJO 99.000 91.605 89.341 97,5% 6.584 95.926 104,7%

DR ALGARVE 33.000 32.228 26.755 83,0% 712 27.467 85,2%

Total 594.000 552.818 441.751 79,9% 40.216 481.967 87,2%

Dos dados acima reportados, verificamos que as colunas C e D representam a execução

orçamental estrita de 2008: taxa global de 79,9%. Porém, nos primeiros dias de 2009 tivemos

de liquidar um conjunto de despesas de 2008 que surgiram já no corrente ano (coluna F), o que,

se aplicarmos o princípio da especialização dos exercícios, reportaria uma taxa de execução de

87,2%. A esta situação não é alheio o facto de, no ano transacto, o último dia de pagamentos

ter sido 26 de Dezembro.

Actividades

As dotações iniciais e dos orçamentos para actividades das Direcções Regionais, no exercício

de 2008, bem como a sua execução, estão evidenciadas no seguinte quadro:

Delegação Regional de:

Dotação para 2008

para Actividades

(€)

Execução do

orçamento de 2008 de Actividades

(€)

Taxa Execução 2008 de

Actividades

9 10 11=10/9

DR NORTE 44.940 93.422 207,9%

DR CENTRO 42.700 79.793 186,9%

DR LVT 27.720 20.119 72,6%

DR ALENTEJO 14.950 12.793 85,6%

DR ALGARVE 10.220 15.867 155,3%

Total 140.530 221.995 158,0%

Dos dados apresentados verificamos que a execução orçamental de 2008 (colunas 10 e 11)

alcançou, ao contrário da estrutura, taxas bastantes altas (taxa global de 158,0%). Ou seja,

houve por parte das Delegações Regionais uma deslocação das verbas orçamentadas em

estrutura para as actividades.

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Relatório de Actividades 2008 104

Orçamento global

Nestes termos, torna-se oportuno fazer uma análise à execução total (estrutura + actividades).

Verificamos que todas as Direcções Regionais acabaram, em termos globais, por ter uma

execução um pouco superior as dotações atribuídas (taxa de execução global de 101,5%).

Segue-se o referido quadro de execução global:

Delegação Regional de:

Dotação para 2008

para Actividades

(€)

Dotação Corrigida

da Estrutura para 2008

(€)

Dotação Total

(Estrutura + Actividades)

para 2008 (€)

Execução do

orçamento de 2008 de Actividades

(€)

Execução de

Estrutura de 2008

(€)

Execução Total

(Estrutura + Actividades)

para 2008 (€)

Taxa Execução

Total (Estrutura + Actividades)

para 2008

9 B 12=9+B 10 1 13=10+1 14=13/12

DR NORTE 44.940 158.827 203.767 93.422 101.420 194.842 95,6%

DR CENTRO 42.700 178.003 220.703 79.793 151.334 231.127 104,7%

DR LVT 27.720 92.154 119.874 20.119 105.821 125.940 105,1%

DR ALENTEJO 14.950 91.605 106.555 12.793 95.926 108.719 102,0%

DR ALGARVE 10.220 32.228 42.448 15.867 27.467 43.334 102,1%

Total 140.530 552.818 693.348 221.995 481.967 703.962 101,5%

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Relatório de Actividades 2008 105

8. Apoio Jurídico

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Relatório de Actividades 2008 106

Esta actividade é transversal às atribuições cometidas às unidades orgânicas do IPJ, I.P.

consistindo na prestação do apoio jurídico necessário à prossecução dos objectivos traçados

para os vários Departamentos.

Neste quadro, as principais actividades são as seguintes:

8.1. - Apoio Jurídico

Acompanhamento de Procedimentos

Participação nos júris e elaboração de todos os actos subjacentes aos 14 concursos de

pessoal, nomeadamente, avisos, actas, ofícios e despachos de nomeação num prazo de

90 dias;

Acompanhamento e participação no Processo de Extinção do SAJE, incluindo, análise

de contratos, elaboração e notificação de cartas de caducidade do contrato aos ex-

colaboradores daquela Estrutura de Missão e apoio na área do contencioso;

Análise e conclusão de sete reclamações do Livro Amarelo, no prazo médio de 4 dias;

Acompanhamento, elaboração e análise de trinta e cinco protocolos, no prazo médio de

conclusão de 5 dias por protocolo.

Área dos Recursos Humanos

Preparação de todos os processos de reconversão e reclassificação de pessoal no

prazo de 7 dias;

Análise dos pedidos de mobilidade de pessoal, concluída no prazo de 3 dias;

Participação em doze Processos no âmbito SIGA-ME, incluindo: selecção, entrevistas

de candidatos e registo de todos os procedimentos na aplicação informática do SIGA-

ME.no prazo de 15 dias;

Instrução de dois pedidos de acumulação de funções no prazo de 5 dias;

Preparação dos despachos de nomeação, de reafectação de pessoal e de delegação de

competências;

Informação sobre o regime jurídico da função pública (contratos; regime de férias, faltas

e licenças.

Departamento de Programas

Foram constituídos dezoito processos, os quase registam uma conclusão média por

processo de 5 dias.

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Relatório de Actividades 2008 107

Departamento de Apoio ao Associativismo

Foram objecto de apreciação catorze processos referentes à área do associativismo,

com tempo de resposta entre os 5 a 10 dias.

Departamento de Informação Comunicação e Relações Internacionais

Constituíram-se dezoito processos concluídos no prazo máximo de 5 dias.

Serviços Desconcentrados

Registaram-se no todo vinte processos, concluídos no prazo máximo de 5 dias em

média.

8.2. - Levantamento, actualização e disponibilização da legislação inerente à área da Juventude.

Levantamento efectuado diariamente, tendo-se por concluído em 25 de Novembro.

8.3. - Instrução de processos de Averiguações, Inquérito e Disciplinares

Instrução de três Processos de Averiguações concluídos no tempo médio de 10 dias;

Instrução de sete Processos Disciplinares dos quais se encontram concluídos cinco no

prazo médio de 45 dias úteis, estando dois em curso;

Instrução de cinco processos de Inquérito/Viação concluídos num prazo médio de 15

dias.

8.4. - Colaboração na elaboração de diplomas legais

Preparação e elaboração de Portarias enquadradas dos Programas Cuida-te, Formar,

Finicia Jovem.

8.5. - Área do Contencioso

Acompanhamento contencioso e representação do IPJ, I.P. em 5 acções que se

encontram em curso em Tribunal

Conclusão de cinco processos em contencioso, através de colaboração e negociação do

Gabinete Jurídico.

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Relatório de Actividades 2008 108

9. Apoio Logístico

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Relatório de Actividades 2008 109

9.1. - Infra-estruturas

A descrição deste conjunto de actividades de apoio pode ser organizada de acordo com as áreas

de trabalho do Gabinete que delas se ocupa. Assim:

Foram executadas, no âmbito das infra-estruturas, várias empreitadas, recepções definitivas,

bem como estudos prévios, projectos de licenciamento que foram enviados às Câmaras

Municipais e ao IGAC tendo como principio a legalização desses espaços.

Dentro das empreitadas destaca-se:

Empreitada referente à substituição da tubagem de água quente que serve os pisos 1 e

2 da Loja de Lisboa;

Empreitada recuperação da estrutura metálica da Loja de Setúbal;

Montagem de 3 unidades de climatização e uma cortina de ar na porta de entrada na

Loja de Braga;

Loja de Lisboa - Reabilitação do auditório e anfiteatro;

Serviços Centrais – Recuperação dos Esgotos da Garagem;

Loja de Lisboa – Substituição da Tubagem do piso 0;

D.R Algarve – Trabalhos Diversos;

Loja de Coimbra – Impermeabilização das Floreiras e Drenagem Periférica;

D.R. Faro – Remodelação do Auditório;

Serviços Centrais – Criação da Sala de Fumo;

D.R. Algarve − Criação da I.S. p/deficientes de apoio ao Auditório;

Serviços Centrais – Recuperação da Junta de dilatação;

Loja de Lisboa – Montagem da vedação exterior.

Sobre os projectos salienta-se:

Execução do projecto da Loja de Coimbra e o envio à Câmara Municipal respectiva e ao

IPAR;

Execução do projecto do auditório da Direcção Regional do Algarve e o envio ao IGAC;

Alteração do projecto da Loja de Viana do Castelo e o envio a Câmara Municipal e ao

IPAR;

Apoio à elaboração dos Planos de Emergência das Delegações Regionais e Serviços

Centrais do IPJ, I.P..

Há ainda a destacar:

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Relatório de Actividades 2008 110

Organização dos processos de empreitadas, designadamente, calendarizações de

recepções definitivas e vistoria das mesmas para a libertação de garantias bancárias;

Acompanhamento de programas de manutenção e de substituição de equipamentos,

nomeadamente dos elevadores afectos aos Serviços Centrais, onde se procedeu à

substituição do pavimento das cabines dos elevadores.

9.2. - Equipamentos, software e outros bens

Elaboração e acompanhamento do Plano Anual de Equipamentos, prevendo o equipamento de

novos imóveis, a manutenção ou proposta de substituição dos equipamentos nos restantes

imóveis e desenvolvendo todos os procedimentos associados designadamente estudos,

consultas e processos de aquisição de bens e serviços.

Suporte e colaboração a outras Unidades Orgânicas do IPJ, I.P. em processos de aquisição de

bens e serviços, quer equipamentos isolados, quer de lotes de equipamentos previstos no

Plano de Actividades.

Foram muito relevantes nesta área as seguintes aquisições:

240 Computadores desktops para substituição dos existentes com processador inferior a

Pentium IV;

Dois computadores desktops para a Sexualidade em Linha;

Uma blade de 16 servidores para o data - center e respectivo software;

Um robot de backups;

Uma plotter de impressão para o NPI;

Dois computadores portáteis com docking station para a Presidência e cinco

computadores portáteis para serviços de apoio;

Upgrade para software CS4 Design Premium e aquisição de disco externo para o NPI;

Dois vídeo projectores sendo um para D.R. Centro e outro para D.R. Lisboa e Vale do

Tejo;

Cinco viaturas para as Direcções Regionais;

18 Equipamentos multifuncionais de rede para os serviços regionais;

Equipamento acústico de congressos para reprodução de voz ao nível da audiência para

o auditório da D.R. Algarve.

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Relatório de Actividades 2008 111

9.3.- Prestação de Serviços

Monitorização do Plano e Calendário dos Contratos ou Tarefas de Prestação de Serviços

essenciais ao funcionamento das instalações do IPJ, I.P., designadamente vigilância, limpeza,

água, electricidade, AVAC – ar condicionado, ascensores, desinfestações, equipamentos de

impressão e cópia, extintores de incêndio, televisão por cabo, etc.

Monitorização da Frota do IPJ, I.P: no que concerne a manutenção dos veículos e atribuição do

cartão Galp Frota.

Visando a optimização de recursos e a racionalização de custos, foram propostas e realizadas

aquisições de bens e serviços sempre enquadradas nas normas e formatos do Decreto-Lei nº

197/99, de 8 de Junho, e do Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, que publicou o Código

dos Contratos Públicos.

Relevante nesta área, entre outros, foram as aquisições de Serviços de/para:

Auditoria aos Sistemas de Informação do IPJ, I.P.;

Inspecção periódica de diversos elevadores;

Manutenção e reparação de viaturas;

Construção de acessibilidade do conteúdo web dos formulários do Portal da Juventude

para cumprimento da resolução de Conselho de Ministros nº 115/2007;

Vigilância para a Loja de. Beja e de televigilância para a Loja de Coimbra;

Assistência e suporte pela HP a equipamentos de rede;

Renovação e Suporte de "Backup Exec" e Upgrade de versão existente;

Consultadoria informática;

Renovação do contrato Premier com a Microsoft;

Upgrade e migração da plataforma Citrix;

Contratualização de serviços de limpeza para a Loja de Beja– Cibercentro;

Auditoria a relatórios da Agência Nacional das Compras Públicas (ANCP);

Desmantelamento de sete viaturas por despacho da ANCP.

9.4. - Património

Manutenção e actualização do parque de bens móveis do IPJ, I.P. nomeadamente na

actualização do inventário procedendo à incorporação, deslocação e abate dos mesmos. Neste

âmbito destaca-se o seguinte:

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Relatório de Actividades 2008 112

Elaboração do estudo do parque informático;

Actualização da base de dados do inventário, com fichas de incorporação e fichas de

abate;

Etiquetagem dos bens colocados na base de dados entre Julho de 2006 e Dezembro de

2007;

Elaboração de informações para abate e incorporação de bens.

9.5. - Informática

Implementação, gestão e desenvolvimento das TIC. Nesta área destaca-se:

Desenvolvimento do módulo de Interoperabilidade na aplicação de Despacho

Electrónico e respectivos testes;

Elaboração em conjunto com a empresa Beltrão Coelho de um Projecto-piloto Vmware

para virtualização de aplicações;

Atribuição de Assinaturas digitais a vários elementos do IPJ, I.P. ;

Criação de um Formulário para o programa FINICIA JOVEM;

Alterações à aplicação de Registo de Alvarás;

Apoio aos RH no preenchimento de informação relativa aos colaboradores do IPJ, I.P.

para disponibilizar à PCM no âmbito do SIADAP;

Apoio à Divisão de Gestão Financeira no preenchimento dos dados para as

candidaturas ao POPH;

Criação e alteração de perfis de utilizadores das várias aplicações em uso;

Apoio técnico e administrativo aos utilizadores;

Acompanhamento dos auditores no âmbito da Auditoria aos Sistemas de Informação;

Acompanhamento dos técnicos da FDTI na prestação de serviço de suporte técnico;

Registo de todos os colaboradores na aplicação da assiduidade;

Registo dos utilizadores dos Serviços Centrais no Terminal Biométrico;

Implementação da IP-Brick com o FWA da Vodafone.

9.6. - Outras Actividades

Estudo e elaboração de especificações relativas ao uso de infra-estruturas afectas à

área da juventude;

Estudo e análise de novas ferramentas informáticas visando, também, a “agilização” de

processos administrativos;

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Relatório de Actividades 2008 113

Elaboração de resposta ao estudo da ANCP dos consumos de 2007 referentes a

combustíveis, material de escritório, material informático e telecomunicações, entre

outros.

9.7. - Lojas Ponto JA

Continuou a acompanhar-se a implementação da 2ª fase de instalação de lojas Ponto JÁ, em

articulação com o DICRI, composta por 36 lojas criadas em parceria com as Câmaras

Municipais e duas em parceria com a Associação Académica de Lisboa e com a Associação

Académica de Coimbra.

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Relatório de Actividades 2008 114

CAPÍTULO II AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS QUAR

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Relatório de Actividades 2008 115

1. QUAR 2008

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Relatório de Actividades 2008 116

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Relatório de Actividades 2008 117

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Relatório de Actividades 2008 118

2. Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos

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Relatório de Actividades 2008 119

2.1. - OE1 – Consolidar as iniciativas relativas à reestruturação do IPJ, I.P.

Como se deixou antever na nota introdutória, 2008 foi, efectivamente, o ano em que o IPJ, I.P.

deu passos decisivos na consolidação da nova estrutura orgânica prevista na Portaria nº 662-

J/2007, de 31 de Maio, publicada em desenvolvimento do Decreto-Lei nº 168/2007, de 3 de

Maio.

Aliás, o art. 12º do primeiro daqueles diplomas, ao prever uma norma transitória que manteve

por 90 dias as estruturas orgânicas e funcionais dos serviços desconcentrados - onde a

reestruturação foi mais profunda - e o facto de os novos Directores Regionais terem assumido

funções em meados do segundo semestre, determinaram que em 2007 não se tivesse ido além

dos primeiros passos na reestruturação; impunha-se, pois, que em 2008 se tomassem as

iniciativas tendentes a consolidá-la.

Desde logo, e nos serviços desconcentrados, onde, como se disse, e por força da redução de

18 Delegações para 5 Direcções Regionais, foi maior o impacto da alteração orgânica, tornou-

se necessário:

Difundir os conceitos “Região “ e “Direcção Regional”. Na verdade, tais conceitos

contrariam uma lógica muito enraizada culturalmente que assenta as suas referências

no conceito de distrito;

Fixar as atribuições das Direcções Regionais;

Distribuir essas atribuições entre os Serviços de Coordenação (a sede, se se preferir)

de cada Direcção Regional e as Lojas JA da sua área de influência;

“Desconstruir” o ambiente das 13 Delegações extintas e reconvertê-lo em ambiente de

Loja JA, presença forte que IPJ, I.P. manteve nesses distritos;

Criar a cadeia hierárquica entre as Lojas JA e os Serviços de Coordenação de cada

Região;

Conceber novos circuitos de informação;

Buscar soluções informáticas apropriadas à agilização dos circuitos;

Identificar perfis de competência;

Estruturar um plano de formação destinado a acrescentar e aprofundar competências

técnicas e comportamentais indispensáveis ao funcionamento do novo modelo;

Tomar todas as iniciativas tendentes a criar nas Direcções Regionais um espírito que

promova um justo equilíbrio entre autonomia e pertença, por forma a poder gerir-se o

IPJ, I.P. não como um somatório de Direcções Regionais mas como um organismo que,

por razões óbvias, se encontra regionalizado.

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Relatório de Actividades 2008 120

Também na Sede foi necessário, entre outras medidas:

Consolidar a estrutura e o funcionamento dos novos Departamentos, os quais

retomaram o essencial das atribuições dos Departamentos extintos;

Proceder às movimentações de recursos humanos tidas por convenientes;

Encontrar novas soluções informáticas;

Criar mecanismos tendentes à correcta articulação com as Direcções Regionais.

Foi o que se fez, em múltiplas reuniões em todos os distritos, quer com a presença da

Presidência, quer com a presença de um técnico afecto ao processo, quer promovidas pelos

Directores Regionais e também em muitas reuniões de trabalho na Sede, promovidas pela

Presidência ou pelos Directores de Departamento.

A postura auto-avaliativa que atravessa este Capítulo leva-nos a afirmar que o essencial está

feito, que a nova estrutura funciona sem sobressaltos e que é notória a sua consolidação, mas

não permite concluir que o processo se encontra encerrado, o que remete para um constante

esforço de acompanhamento do modelo e de avaliação da bondade dos mecanismos recém

introduzidos.

2.2. - OE2 – Providenciar acções conducentes à afirmação do IPJ, I.P. como pivot de articulação e comunicação para as politicas sectoriais de Juventude.

Na sequência de um Programa Nacional de Juventude desenvolvido em 2006, onde se levou à

discussão pública, de modo descentralizado, um conjunto de temas que tocam

transversalmente a Juventude, foi possível identificar as actuações prioritárias, bem como

perceber quais as áreas actuação que estavam em falha de oferta pública. Os temas tratados

foram:

Qualificações e Competências para a Sociedade do Conhecimento;

Mercado de Trabalho e Emancipação;

Inovação e Empreendedorismo;

Igualdade de Oportunidades;

Estilos de Vida Saudáveis;

Cidadania Activa;

Ocupação Saudável de Tempos Livres.

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Relatório de Actividades 2008 121

Deste debate resultou a identificação da pertinência do desenvolvimento e sobretudo da

coordenação de politicas sectoriais, especificamente dirigidas aos Jovens ou descriminando

positivamente actuações, em Habitação e Mobilidade, Emprego e Dinamização de

Empreendedorismo, Saúde e Desporto, Educação e Qualificações, Associativismo e

Voluntariado, Acesso a Tecnologias e Igualdade de Oportunidades.

Assim, e como no capítulo anterior já se referiu, durante o ano de 2008 o IPJ, I.P. foi chamado a

colaborar na operacionalização de intervenções de Organismos sob outras tutelas (Exemplo:

com o IHRU na dinamização do Projecto Porta 65 Jovem) ou foi o próprio IPJ, I.P. agente

dinamizador e aglutinador de intervenções intersectoriais (Exemplo: Programa Cuida-te que

envolve 13 entidades distintas sob a tutela dos Ministérios da Saúde e da Educação).

2.3. - OE3- Desencadear um plano de acção para a dinamização do Associativismo Jovem

Foram elencadas, em 2.1 e 2.2 do Capítulo I, diversas actividades ao serviço deste objectivo.

Aqui se sublinha:

A componente de e-learning no âmbito do programa Formar, lançando as bases para o

desenvolvimento de uma comunidade de práticas e de partilha de experiências em

âmbito associativo;

O Roteiro do Associativismo – foi iniciado o projecto pela fase de recolha de contributos

e arquitectura do sistema;

Manuais de Boas Práticas Associativas – foram desenvolvidos os instrumentos de

recolha e respectivos questionários para, em colaboração com as plataformas

representativas do movimento associativo, se dar início ao estudo e tratamento de

dados tendo em vista a concretização do manual.

2.4. - OE4 – Gerir Eficientemente os Recursos

Poderá sempre dizer-se que a gestão eficiente dos recursos é, não só, uma postura de bom

senso, como um pano de fundo em que há-de desenrolar-se a actividade de qualquer entidade

pública ou privada, uma condição “sine qua non”; em suma: uma condição de sobrevivência de

qualquer organização e que, por isso, a sua decisiva importância dispensa, dir-se-ia que

paradoxalmente, a sua inscrição no Plano de Actividades e, no caso vertente, no QUAR.

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Relatório de Actividades 2008 122

Sabe-se, no IPJ, I.P., que assim é, pelo que a escolha deste objectivo estratégico teve a

intenção de alertar para a necessidade de um esforço acrescido que evitasse qualquer desvio

de uma prática que é corrente.

Na verdade, o IPJ, I.P. enfrentava, em finais de 2007, o difícil desafio de colocar no terreno uma

nova estrutura orgânica, em corte radical com a estrutura anterior, sem que isso motivasse

qualquer quebra na quantidade e na qualidade dos serviços prestados, antes acrescentando

novas atribuições, tudo isto num quadro, transversal à Administração Pública, de forte

constrangimento orçamental.

Em linguagem simples, tratava-se de “fazer mais e melhor com menos recursos financeiros” e

de “fazer coisas diferentes e de formas diferentes com as mesmas pessoas”. Ora, se o primeiro

desafio remete directamente para a questão da produtividade, o segundo remete para a

qualificação, problemáticas que, de resto, se entrecruzam.

Foi por isso necessário investir em novos métodos de trabalho, de relacionamento inter–

unidades orgânicas, de interacção com o exterior, simplificando e desburocratizando, apostar

na formação profissional – sendo significativo que as verbas aí dispendidas tenham subido

cerca de 82% relativamente ao ano anterior – lutar por ajustar as competências de cada um às

exigências da função e combater todas as formas de desperdício.

Julga-se ser de relevar a escolha das métricas utilizadas para avaliar os resultados do Objectivo

Operacional 4 – Assegurar a gestão eficiente dos recursos; veja-se como elas contemplam a

preocupação com o exterior, no caso vertente com os fornecedores, visando diminuir o prazo

médio dos pagamentos, e também com os utilizadores, apostando na diminuição do prazo

médio de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude.

E atente-se ainda como, numa vertente marcadamente financeira, se fixou a cada uma das

Direcções Regionais o objectivo de reduzir em 5% a sua despesa, sem prejudicar a quantidade

e a qualidade do serviço prestado.

Tratou-se, em nosso entender, de colocar no terreno uma visão globalizante do conceito de

gestão eficiente dos recursos e, conforme em diferentes pontos do presente relatório se ilustra,

foi, julga-se, uma aposta ganha.

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Relatório de Actividades 2008 123

3. Do cumprimento dos Objectivos Operacionais

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Relatório de Actividades 2008 124

Os objectivos operacionais propostos e aprovados no QUAR 2008 foram sistematizados em

três grandes preocupações: Eficácia, Eficiência e Qualidade.

Foram considerados 3 objectivos para a concretização dos desígnios do IPJ, I.P. com Eficácia,

a saber:

3.1. - OO1 - Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem

Sendo que em 3. do Capítulo I se dissertou abundantemente sobre “Produção e Difusão de

Informação”, descrevendo com minúcia as actividades desenvolvidas, cabe aqui reforçar a ideia

de que a informação e a comunicação são objecto de intervenção prioritária por parte do IPJ,

I.P.. Assim, promoveu-se um levantamento dos Sistemas de informação internos de modo a

avaliar o potencial de integração de dados das diversas fontes. Na sequência deste trabalho,

concluiu-se pela necessidade de evoluir para o desenvolvimento de novos e diferentes

desenhos da informação de modo a torná-la acedível para efeito de estudos. Com este

objectivo foi proposta uma candidatura ao Sistema de Apoio à Modernização Administrativa

(SAMA).

O novo layout do Portal da Juventude veio permitir a sistematização de conteúdos transversais

à Juventude potenciando o “cross selling” da informação e tornando o acesso mais intuitivo.

Durante o ano de 2008, houve também uma forte preocupação no sentido de divulgar e dar

notoriedade à actividade do IPJ, I.P. dando conta à sociedade em geral, e ao nosso público-alvo

em particular, de todas as iniciativas que decorreram, através de 21 notas de imprensa que

foram emitidas pela Sede e 691 com origem nos Serviços Desconcentrados.

Em matéria de estudos foi desencadeado um estudo em colaboração com a FNAJ – Federação

Nacional das Associações Juvenis, bem como foi reiniciado o contacto com ICS – Instituto de

Ciências Sociais no sentido de ser estabelecido um plano de realização de Estudos sobre a

temática de Juventude. Foi ainda efectuado um contacto com o INE – Instituto Nacional de

Estatística para avaliar a possibilidade de recolha e cruzamento de dados a partir de recolhas

estatísticas sectoriais já existentes.

O Programa “Investiga”, programa de atribuição de bolsas de investigação financiadas pelo IPJ,

I.P., destina-se a promover o desenvolvimento de actividades de investigação na área das

ciências sociais no âmbito da juventude e fomentar a obtenção de formação científica em

projectos de em projectos investigação. Em 2008 foi criado o regulamento de suporte ao

funcionamento do Programa, bem como realizadas reuniões com o CIES – Centro de

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Relatório de Actividades 2008 125

Investigação e Estudos Sociais e com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia para a

implementação do Programa enquadrando-o no panorama científico nacional.

A partir dos dados existentes sobre os utentes da Linha da Sexualidade foi feito o respectivo

tratamento e foi possível sistematizar algumas conclusões muito úteis para o reposicionamento

das preocupações públicas relativamente à informação e esclarecimento de dúvidas sobre

sexualidade que os Jovens portugueses manifestam.

Na área da Informação, as Relações Internacionais, presentes, como já se referiu no Capitulo

anterior, através das redes ERYICA – Agência Europeia de Informação e de Aconselhamento

aos Jovens, a EURODESK, o EKCYP – Centro Europeu de Conhecimento para as Políticas de

Juventude (iniciativa do Conselho da Europa), tendo como prioridades aumentar o

conhecimento sobre os jovens, implementa um conjunto de indicadores destinado a monitorizar

os comportamentos e tendências da população jovem europeia, envolvendo os próprios jovens

nos processos informativos.

O IPJ, I.P. esteve presente nas respectivas Assembleias Gerais e, no caso da ERYICA, esteve

presente em 2 reuniões do Conselho de Administração (Governing Board).

A proposta de avaliação deste objectivo está traduzida em dois indicadores:

I1 – Nº de estudos, relatórios, publicações, comunicações e guias/manuais

Estudos Relatórios Publicações Guias

Manuais

Total

2008

Meta

9 41 1 8 59 21

I2 – Nº de acções de formação

N.º de Acções de Formação

2008

Meta

45 40

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Relatório de Actividades 2008 126

3.2. - OO2 - Costumizar a relação com os Jovens.

O IPJ, I.P. disponibiliza há alguns anos informação sobre sexualidade.

Assim, a linha da Sexualidade, acedível através do número 808 222 003, efectuou 127.206

atendimentos efectivos nos 10 anos, dos quais 8.975 em 2008, permitindo o acesso rápido, fácil

e anónimo a questões concretas.

Designada por “Sexualidade em Linha” é resultado de um protocolo de colaboração entre o IPJ,

I.P e a Associação para o Planeamento da Família (APF).

Os 10 anos da Sexualidade em Linha foram celebrados com um evento em 2 e 3 de Junho na

D.R. Lisboa e Vale do Tejo, dirigido a jovens e profissionais.

Nos Gabinetes de Apoio à Sexualidade foram atendidos 26.549 jovens e foram respondidas

6.297 questões por correio electrónico, dedicado e também anónimo, disponível no Portal.

Contudo, considerando as alterações de comportamentos ao longo dos anos e considerando

que a Saúde da Juventude transcende em muito a problemática da sexualidade, a nova Lei

Orgânica já consignou a promoção de estilos de vida saudável, como uma das atribuições do

IPJ, I.P.

Neste sentido, foi publicada em 25 de Julho a Portaria que criou o Programa “Cuida-te” que

apresenta as seguintes medidas de acção:

Gabinetes de Saúde Juvenil;

Unidades Móveis, uma por Direcção Regional do IPJ, I.P.;

Formação;

Teatro/debate;

Prémio CUIDA-TE.

Em síntese, subjacente ao “CUIDA-TE” está o conceito de disseminação da informação pelos

pares, o envolvimento dos jovens em todas as etapas da intervenção, o princípio de

aprendizagem activa, a formação contínua e um acompanhamento eficaz e disponível baseado

numa relação empática de proximidade a estabelecer entre os profissionais e os jovens, criando

um clima de aprendizagem nos dois sentidos.

Estas medidas de promoção de saúde juvenil e de estilos de vida saudáveis, promovem a

aquisição de competências nesta área de forma global e integradora, inter-relacionando as suas

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Relatório de Actividades 2008 127

diferentes componentes, nomeadamente em áreas como a nutrição, a obesidade, a motricidade

humana, comportamentos de risco, sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis.

Em 13 de Novembro foi realizada a assinatura do Protocolo entre as 13 Entidades que aportam

as valências referidas, ocorrendo a sua implementação efectiva em 2009.

De qualquer modo, decorreram ainda em 2008 algumas iniciativas-piloto na senda deste

objectivo de costumização, das quais se destaca a realização de um Campo de Férias para

jovens obesos, entre 6 e 19 de Julho, em São Martinho do Porto que envolveu 30 jovens entre

os 10 e os 18 anos, que perderam em média 2Kg, resultado que se considera muito positivo.

O IPJ, I.P. através das suas Direcções Regionais, motivou o desenvolvimento por parte das

Associações de Jovens de iniciativas destinadas a promover os valores de igualdade e de

cidadania que diminuam a tolerância e aceitação sociais de uma cultura de violência,

contribuindo para a eliminação de estereótipos e mitos.

Com este contexto decorreram nas instalações do IPJ, I.P. acções de sensibilização na área da

educação para a cidadania com o objectivo de encorajar as organizações de Jovens a

desenvolver práticas organizacionais de cidadania activa, paritária e responsável no âmbito do

III Plano Nacional para a Igualdade – Cidadania e Género.

O IPJ, I.P. colaborou com a Comissão para a Igualdade de Género no envolvimento dos Jovens

e as suas Organizações Juvenis promoveram campanhas de sensibilização contra a violência

no namoro e contra a violência exercida a crianças, idosos, pessoas dependentes e com

deficiência em contexto doméstico, no âmbito da estratégia de intervenção do III Plano Nacional

Contra a Violência Doméstica.

A actividade das Direcções Regionais é feita através de uma grande aproximação e

complementaridade com a comunidade escolar, procurando coadjuvar e adequar as iniciativas

às indicações que são transmitidas. Assim, em 2008 foram 107 as actividades que decorreram

em parceria com as escolas.

Em 2008 foram produzidos 952 relatórios qualitativos e quantitativos de monitorização e

acompanhamento das acções realizadas no âmbito das áreas de ocupação de tempos livres, do

voluntariado, intercâmbio para jovens e do associativismo.

Com o objectivo de incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política,

decorreu mais uma iniciativa, em parceria com a Assembleia da República e o Ministério da

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Relatório de Actividades 2008 128

Educação, do Parlamento dos Jovens sob o tema União Europeia: Participação, Desafios,

Oportunidades.

A sessão final no Parlamento ocorreu a 28 e 29 de Abril, depois de 18 sessões distritais e 2 nas

Regiões Autónomas que envolveram 256 escolas e 6.310 jovens “deputados” onde foi

estimulada a capacidade de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da

tolerância e da formação da vontade da maioria.

A Sessão Nacional envolveu 60 escolas e 120 alunos eleitos.

Percepcionada em 2007 uma falha na oferta de um instrumento que fosse de encontro ao

espírito empreendedor dos jovens, quer ao nível da tipologia das iniciativas que surgiam, quer

ao nível da dificuldade da comunicação muito sofisticada para públicos realmente jovens, foi

desenhado com o IAPMEI, o Programa Finicia Jovem.

Em 2008, ano piloto, a execução do programa foi a seguinte:

EIXO 1 - Criação de um serviço especializado de informação aos jovens € 6.866,70

EIXO 2 - Apoio específico a iniciativas empresariais dos jovens € 21.000,00

EIXO 3 – Apoio a projectos educativos e iniciativas da sociedade civil € 58.500,00

Total € 86.366,70

Com esta preocupação de adequar a relação com o público-alvo do IPJ, I.P. foram criados 31

instrumentos específicos de avaliação e acompanhamento dos processos do Associativismo

Jovem. Procurou-se assim consolidar os mecanismos de apoio previstos na Lei nº 23/2006,

através de uma uniformização processual tendo em vista a optimização de procedimentos e

recursos.

Por outro lado, e de forma a complementar todo o processo de uniformização processual, foram

desenvolvidas acções de formação e informação quer para os técnicos dos serviços

desconcentrados quer para os jovens dirigentes associativos. Assim foram realizadas 5 acções

de formação, envolvendo as 5 Direcções Regionais. É ainda de referir que foi ainda realizada

uma acção de formação específica para os técnicos afectos à informação das Lojas JA, bem

como da Linha da Juventude.

No que se refere aos dirigentes associativos foram efectuadas 34 sessões de

formação/informação, abrangendo todas as Direcções Regionais, e onde foram envolvidos 621

jovens.

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Relatório de Actividades 2008 129

Procurou-se ainda estabelecer critérios e metodologias para uma melhor monitorização e

acompanhamento no terreno da execução dos projectos desenvolvidos pelas Associações de

Jovens. Este objectivo visa essencialmente, em colaboração com as Direcções Regionais,

efectuar uma melhor avaliação de resultados dos apoios concedidos ao abrigo da Lei nº.

23/2006. Como nota final é de mencionar que mais de 90% dos processos relativos ao

Associativismo Jovem estão informatizados e disponibilizados através do Portal da Juventude.

Estreitando a articulação com o Associativismo Jovem, nomeadamente com as associações de

jovens, os grupos informais, as entidades equiparadas a associações de jovens e outras

organizações sem fins lucrativos que prossigam fins e actividades a favor da juventude, criando

fórmulas de relacionamento/participação decorrentes da aplicação da Lei nº 23/2006,

mantendo actualizado o Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ) e consolidando os

processos e programas de Apoio ao Associativismo Jovem PAJ, PAE e PAI.

No ano de 2008 foi lançada no Dia do Associativismo Jovem, 30 de Abril, uma iniciativa

designada “e-Juventude”, inspirada com os mesmos parceiros do Programa e-Escolas. Com

esta iniciativa deu-se a possibilidade a cada Associação de Jovens se candidatar a receber um

computador contribuindo assim para a qualificação dos serviços de Associação junto dos

associados. Em 2008 foram entregues 190 Computadores

O indicador sugerido para medir o cumprimento deste objectivo foi o seguinte:

I3 – Nº de utilizadores registados no Portal da Juventude

2006 2007 2008 Meta

29.130 39.832 44.544 41.027

3.3. - OO3 - Aumentar a participação em parcerias

O ano de 2008 foi muito rico na dinâmica de Parcerias.

De facto, tomando como orientação o Objectivo Estratégico 2 e considerando que, cada vez

mais, quer a persecução dos desígnios do serviço público, quer a gestão da “coisa” pública

exigem sinergias e não sobreposição de actuações, todas as novas iniciativas lançadas durante

2008, bem como as actividades realizadas regionalmente foram desenvolvidas em parceria com

diversos tipos de entidades.

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Relatório de Actividades 2008 130

A parceria com a Comissão Europeia na gestão do Programa Juventude em Acção, em que,

estando a sua gestão operacional a cargo da Agência do Programa Juventude em Acção,

estrutura de missão criada em 2007, o Presidente do IPJ, I.P. é por delegação o representante

da Autoridade Nacional.

Nesta qualidade, tem a responsabilidade de co-financiar a estrutura de missão em 50% das

despesas de funcionamento, bem como responsabilizar-se perante a Comissão Europeia pelo

bom funcionamento do Programa, através da emissão das designadas Declarações de

Garantia.

Durante o ano de 2008, para além de ter sido possível dar resposta às candidaturas de 2007 e

2008, foi feito um importante esforço no sentido de recuperar o passado, tendo sido encerrados

os Acordos de 2002 e 2003.

Em 2008, os montantes financiados foram de € 2.573.244, para um número de 181 projectos

aprovados, de um total de 425 candidaturas submetidas, e envolveram 2.675 jovens. O

programa apresentou uma taxa de execução de 100%.

Considerou-se que a avaliação deste objectivo deveria ser feita através de 2 Indicadores:

I4 – Nº de Protocolos e nº de actividades realizadas em parceria com outras entidades

Nº de Protocolos assinados em 2008: 72, envolvendo 113 Entidades

Meta: 25

I5 – Nº de actividades, em média, por cada Loja Ponto JA do IPJ, I.P.

Direcção

Regional

Nº Total de

Actividades

Nº de Lojas Meta

Alentejo 50 3

LVT 95 3

Algarve 28 1

Norte 335 5

Centro 93 6

Total 601 18

Nº Médio / Loja 33,38/Loja 30

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Relatório de Actividades 2008 131

Para avaliação da Eficiência, considerou-se o seguinte objectivo:

3.4. - OO4 - Assegurar a gestão eficiente dos recursos

O ano de 2008 foi de viragem e de consolidação de um conjunto de alterações ocorridas.

Desde logo temos de salientar a implementação em pleno da nova orgânica do IPJ, I.P. fruto de

apenas em 2008 o Orçamento já ter sido elaborado à luz da nova estrutura orgânica.

Mas, para além desta situação, o reposicionamento de competências de cada Departamento

em 2007, aportou para 2008 a consolidação de funções e tarefas, umas novas, outras já da

anterior estrutura.

Contudo, o maior impacto da introdução da nova Lei Orgânica foi em toda a organização

regional uma vez que passamos de uma abrangência distrital para uma abrangência de acordo

com as cinco Regiões Plano.

A nossa principal preocupação foi no sentido de que os nossos utentes “clientes” não sofressem

nenhuma consequência negativa desta alteração, tendo sido possível efectuar com sucesso

uma migração ponderada de funções e tarefas para as sedes das Direcções Regionais, sem

descurar o serviço de proximidade que se manteve através das 18 Lojas Ponto JA localizadas

nas capitais de Distrito.

A outra importante preocupação prendeu-se com a necessidade de não desperdiçar recursos

humanos experientes e competentes devido a constrangimentos na mobilidade e à inibição de

efectuar novas admissões. Neste sentido, o IPJ, I.P. foi inovador no universo da administração

pública: foram criadas áreas de trabalho funcional deslocalizadas no espaço, mas contribuindo

para a mesma tarefa e objectivo. Tal só foi possível devido ao esforço e capacidade de

inovação das Chefias e ao forte sentido de serviço público e motivação de todos os

funcionários.

Em 2008 ocorreram 205 Promoções, 1 Promoção por mérito excepcional e 12 Reclassificações,

num total de 218 funcionários.

Apesar de a alteração orgânica ter sido benéfica e positiva para a actividade, trouxe durante

algum tempo dificuldades, no controle de processos e duplicação de esforços, fazendo correr

em simultâneo o processo antigo e o novo processo. Neste contexto não é de negligenciar a

avaliação da eficiência dos recursos humanos considerando que se passou de 380

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Relatório de Actividades 2008 132

colaboradores em 1 de Janeiro de 2008 para 365 em 31 de Dezembro de 2008, ou seja, uma

redução de 3,9%.

O outro aspecto que convém aqui referir prende-se com a gestão racional da rede de infra-

estruturas e equipamentos, que com a reestruturação regional dos serviços teve de ser cuidada

e avaliada de modo a não criar desperdícios, dinamizando os espaços em permanente parceria

com as associações de jovens, escolas e diversas entidades que trabalham com os jovens,

bem como uma redistribuição de espaços pelas entidades tuteladas pela Secretaria de Estado

da Juventude e Desporto, nomeadamente FDTI, IDP e Movijovem.

A execução orçamental em 2008 foi de: € 26.481.304,44

Orçamento de Funcionamento; € 24.117.163,85

PIDDAC; € 2.364.140,59

Receitas; € 12.148.456,98

Foram escolhidos para avaliação deste objectivo os indicadores abaixo:

I6 – Prazo médio de pagamentos

Em 2008 Meta

30,87 dias 32

I7 – Prazo médio do tempo de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude (dias)

Em 2008 Meta

4 dias 4 dias

Como avaliação da Qualidade propôs-se o objectivo enunciado no ponto seguinte.

3.5. - OO5 - Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude

Foi escolhido um indicador fornecido por aplicação de inquérito:

Page 133: RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2008 - juventude.gov.pt · 2.2.2. - Realização de Acções de Formação e Informação sobre o Associativismo e respectivos instrumentos de apoio

Relatório de Actividades 2008 133

I8 – Taxa de utilizadores satisfeitos com a informação disponibilizada

Respostas ao inquérito à satisfação dos utentes

Ou

Muito Satisfeito e Satisfeito: 89 % Meta 70 %

Pouco Satisfeito: 11%

Muito

Satisfeito

Satisfeito Pouco

Satisfeito

37 % 52 % 11 %