relatório cine kurumin

Cine Kurumin Mostra de Cinema Indígena

Aldeia Kiriri

12 a 21 de março de 2015

Relatório Cine Kurumin | Aldeia Kiriri

Marco Executivo referente ao projeto Cine Kurumin - TAC 86/2014 -Fundo de Cultura da Bahia - Culturas Identitárias 2014


Apresentação

O Cine Kurumin é um projeto de mostra de filmes indígenas e oficinas de produção audiovisualem aldeias com edições realizadas nas comunidades indígenas Tupinambá, Pataxó e Tumbalalá.

A quarta edição do Cine Kurumin aconteceu na Aldeia Kiriri, entre os dias 12 a 21 de março de2015, na comunidade Kiriri de Mirandela, no município de Ribeira do Pombal – a 300 km deSalvador.

Nos dez dias de mostra na aldeia foram exibidos 30 filmes com temática indígena, entre curtas,médias e longa-metragens, feitos por realizadores indígenas de dez diferentes etnias.

O Cine Kurumin contou com a presença de cineastas indígenas convidados que participaram dosdebates durante as sessões na Aldeia Kiriri. Takumã Kuikuro, Ariel Kuaray Ortega (Guarani-Mbya)e Jaborandy Tupinambá participaram apresentando suas produções.

O Cine Kurumin também realizou uma oficina de realização audiovisual durante a programação. Aoficina foi ministrada por Bernard Belisário que é montador, finalizador e colorista de cinema e temexperiência com oficinas audiovisuais com outros povos indígenas. Os Kiriris participaram daoficina e tiveram uma experiência com produção audiovisual, registrando suas imagens e criandonarrativas com elas. Processo que será continuado na segunda fase de finalização do projeto.

A Rádio Kiriri FM 88, 5, rádio indígena que transmite em baixa potência direto da Aldeia Mirandelana Bahia e alcança quase todas as comunidades indígenas kiriri fez a cobertura do evento duranteos dez dias de programação.

Sessão de Abertura do Cine Kurumin / Aldeia Kiriri


Pré-produção

Na fase de pré-produção do Cine Kurumin aconteceu uma reunião de produção e articulação comMarcelo Kiriri, articulador indígena do projeto, no dia 09 de janeiro, em Salvador, onde foramdefinidas as datas da mostra na aldeia, as estratégias de mobilização da comunidade paraparticipação na oficina e na mostra e questões relativas à estrutura na aldeia para receber aequipe do projeto.

A equipe técnica reuniu-se no dia 12 de janeiro, em Salvador, para apresentação do projeto edefinições da produção técnica, como os equipamentos audiovisuais e softwares da oficina,estratégias para a comunicação do projeto na mídia e divulgação na aldeia kiriri, além daapresentação da curadoria dos filmes para a equipe.

No dia 29 de janeiro, aconteceu uma reunião com a comunidade kiriri na aldeia mirandela. Oencontro foi articulado por Marcelo Kiriri e contou com a participação de cerca de 30 pessoas dacomunidade kiriri e teve a presença da coordenadora do Cine Kurumin, Thaís Brito.

A curadoria do projeto também aconteceu na fase de pré-produção e definiu as obras a seremexibidas no Cine Kurumin. Foram escolhidas 30 produções de mais de dez etnias diferentes, egêneros de documentário, ficção e animação. As cópias dos filmes e liberação de direitos autoraisforam feitas em parceria com a Ong Vídeo nas Aldeias.


Produção

IV Cine Kurumin | Mostra de Cinema Indígena | Aldeia Kiriri

Entre os dias 12 e 21 de março de 2015, a Aldeia Kiriri de Mirandela recebeu o Cine Kurumin –Mostra de Cinema Indígena com exibições de filmes das etnias Tupinambá, Kuikuro,Guarani-Mbya, Guarani-Nhadewa, Ashaninka, Waiãpi, Xacriabá, Ikpeng, Fulni-ô, Maxacali,Xavante, Ikpeng, Pataxó e também dos filmes da Coleção Cineastas Indígenas para Jovens eCrianças, além de uma sessão de curtas de animação.

O público das sessões foi de aproximadamente cinquenta indígenas por sessão, quecorresponde a cerca de 500 pessoas no público presente durante todo o Cine Kurumin. Apresença marcante das crianças indígenas, que inspiram o nome da mostra, continou viva nestaedição do Cine Kurumin. As sessões também foram acompanhadas pelos olhos atentos dosjovens, adultos e mais velhos da aldeia que assistiram aos filmes e participaram dos debates.Tivemos, ainda, a presença de não-indígenas que foram conhecer a mostra e assistir aos filmesindígenas.

Os cineastas indígenas convidados do Cine Kurumin – Ariel Kuaray Ortega, Takumã Kuikuro eJaborandy Tupinambá – apresentaram suas produções audiovisuais e participaram de debatescom o público. A presença dos realizadores de outras aldeias possibilitou um intercâmbio muitorico e a vivência estimulou os kiriri a pensar em suas próprias produções audiovisuais.


Programação

Sessão Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças12 de março de 2015

FilmesDepois do ovo, a guerra - Prîara Jõ Doc. | 15 min. | 2008Direção: Komoi Panará Sinopse: As crianças Panará apresentam seu universo em dia de brincadeiras na aldeia. O tempo da guerraacabou, mas ainda continua vivo no imaginário das crianças.

No Tempo do Verão Doc. | 22 min. | 2013Direção: Wewito PiyãkoSinopse: É fim de semana e as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar comos pais e aprender a vida na mata.

A História do Monstro Khátpy Doc./fic | 5 min | 2009 Direção: Kamikia P.T. Kisêdjê, Whinti Suyá Sinopse: Os índios Kisêdjê, da Aldeia Ngôjwêrê (MT), encenam e filmam a lenda do índio feio que ameaçaos caçadores na mata.

Akukusiã, o dono da caça Fic. | 10 min. | 1998Direção: Dominique Gallois e Vincent Carelli - Sinopse: A fábula sobre o Akukusiã, monstro canibal, narrada e interpretada pelos índios Waiãpi. “Fizemos ovídeo”, dizem eles, “para alertar os incautos. Até um não-índio pode ser devorado por estes monstros aoentrar na mata”.

Foto: Sessão Cineastas Indígenas para Jovens e Crinças


Sessão Cineastas Indígenas para Crianças


Sessão Minha Aldeia Animada13 de março de 2015

FilmesA mãe da lua e o bacurauDireção: Mônica BritoAnimação | 3 min. | Sinopse: Baseado na história “A Mãe da Lua e o Bacurau” escrita por Kanátyo e em depoimentos orais dacomunidade Pataxó.

Awara nane putane – uma história do cipó Direção: Sérgio de CarvalhoAnimação | 22 min | 2013 |

PajeramaDireção: Leonardo CadavalAnimação | 9 min. | 2008 | Sinopse: Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios de tempo eespaço.

Tainá- Kan - A Grande estrelaDireção: Adriana FigueiredoAnimação | 15 min. | 2006 |

Sinopse: Segundo uma lenda karajá, Tainá-Kan, a grande estrela, vem à Terra por amor, na forma de umhomem velho. A lenda explica o surgimento da agricultura para o povo karajá. Suas bonecas de cerâmicaservem de inspiração para os personagens, e a trilha é composta de músicas típicas.


Sessão Ikpeng14 de março de 2015

FilmesDas crianças Ikpeng para o mundo - Marangmotxingmo MirangDireção: Natuyu Yuwipo, Karané e Kumaré Txicão Doc. | 35 min. | 2001Sinopse: Quatro crianças Ikpeng apresentam sua aldeia respondendo à vídeo-carta das crianças da SierraMaestra em Cuba. Com graça e leveza, elas mostram suas famílias, suas brincadeiras, suas festas, seumodo de vida. Curiosas em conhecer crianças de outras culturas, elas pedem para que respondam à suavídeo-carta.

Thaís Brito – Coordenadora do Cine Kurumin apresenta os filmes da Sessão Ikpeng


Sessão Xavante15 de março de 2015

Filmes

Uma casa, uma vidaDoc. | 24 min. | 2013 |Direção: Jovens Xavante em parceria com o coletivo Raiz das ImagensSinopse: O video tem como finalidade mostrar a importância da casa tradicional dentro da cultura indígena,informar sobre os riscos do programa Minha Casa Minha Vida, propondo uma alternativa sustentável querespeita a cultura destas comunidades.

PI’ÕNHITSI, Mulheres Xavante sem NomeDoc. | 56min. | 2009Direção: Tiago Campos Torres, Divino TserewahúSinopse: Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual de iniciação feminino, que jánão se pratica em nenhuma outra aldeia Xavante, mas desde o começo das filmagens todas as tentativasforam interrompidas. No filme, jovens e velhos debatem sobre as dificuldades e resistências para arealização desta festa.

O mestre e o DivinoDoc. | 85min. | 2013 |Direção: Tiago Campos Torres Sinopse: Dois cineastas retratam a vida na aldeia e na missão de Sangradouro, Mato Grosso: AdalbertHeide, um excêntrico missionário Alemão, que logo depois do contato com os índios, em 1957 começa afilmar com sua câmera Super-8; e Divino Tserewahu, jovem cineasta Xavante, que produz filmes para atelevisão e festivais de cinema desde os anos 90. Entre cumplicidade, competição, ironia e emoção, elesdão vida aos seus registros históricos, revelando bastidores bem peculiares da catequização indígena noBrasil.


Sessão Xavante


Sessão Kuikuro16 de março de 2015

Karioca Direção: Takumã KuiKuro Doc. | 20 min | 2014 |Sinopse: Takumã KuiKuro sai de sua aldeia localizada no Alto-Xingu, Mato Grosso, com sua mulher,Kisuagu Regina KuiKuro, e o filhos Kelly Kaitsu, Ahuseti Larissa e Mayupi Bernardo KuiKuro, para morar umperíodo no Rio de Janeiro. O filme mostra Bernardo Mayupi KuiKuro, de 2 anos, descobrindo a praia eoutros lugares da cidade grande. Eles fazem muitas coisas e tudo é novidade. Enquanto vivem essaexperiência, a parte da família que fica na aldeia tem medo, já que as notícias do Rio de Janeiro nemsempre são boas, o que causa preocupação e inquietude. Um retrato dos contrastes brasileiros entre oimaginário da tribo e a realidade de uma metrópole.

As Hiper MulheresCarlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã KuikuroDoc. | 80 min. | 2011 | Sinopse: Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, omaior ritual feminino do Alto Xingu, para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupocomeçam os ensaios, enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravementedoente.

Cineasta Indígena Takumã Kuikuro apresenta os filmes da Sessão Kuikuro no Cine Kurumin


Sessão Xacriabá17 de março de 2015

Filme

Panha do PequiDoc. | 14 min | 2014Direção: Joel Xacriabá e Pajé Vicente Xacriabá

Sinopse: "Panha ao pequi" atividade realizada anualmente de coleta do pequi, fruto do cerrado de extremaimportância para o povo Xakriabá. No qual reúne-se as pessoas das aldeias para essa atividade.


Sessão Guarani18 de março de 2015

Filmes

Bicicletas de NhanderúColetivo Mbyá-Guarani de CinemaDoc. | 45 min. | 2011 | Sinopse: Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, emSão Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.Link: https://www.youtube.com/watch?v=7UEWibtKt70

"Karai Ha'egui Kunhã Karai 'ete" (Os verdadeiros lideres espirituais) Direção: Alberto Alvares Sinopse: Sinopse: Para nós, Guarani, são nossos avós que fortalecem a nossa sabedoria e a nossamemória desde antigamente até hoje. Para não esquecer a nossa verdadeira sabedoria. Por isso nãoesquecemos ainda o modo de se viver e guardamos o modo de ser Guarani. Só assim enxergamos opassado, vivemos o presente e olhamos adiante.


Cineasta indígena Ariel Ortega Guarani-Mbya


Sessão Fulni-ô 19 de março de 2015

Filme

YOONAHLE, a Palavra dos Fulni-ô Doc. | 45 min | 2013 |Direção e fotografia: Hugo Ferreira (Elvis Ferreira de Sá) e Marcelo Santos

Sinopse: Face à proximidade com a cidade e ao assédio do homem "branco" , os Fulni-ôapresentam a suaforma de viver em dois mundos, resistindo na manutenção da língua, da cultura e de seus segredosancestrais.


Sessão Maxacali 20 de março de 2015

Filmes

Kotkuphi – a mandioca sagradaIsrael MaxacaliDoc. | 30 min. | 2011 |Sinopse: A colheita, o preparo do alimento, o canto, e demais atividades envolvidas na realização de umyãmîyxop, o ritual, em homenagem ao yãmîy ("espírito") da mandioca.

YamîyIsrael MaxacaliDoc. | 15 min. | 2012 |Sinopse: Os yãmîys são os "espíritos" do panteão maxakali. Eles são vários; virtualmente infinitos. E todosse conectam por uma metamorfose que os faz passar de um a outro. Série, o yãmîy é um devir mutante. Asua sequência é uma das formas de que os tikmû'ûn (Maxakali) se servem para contar suas histórias. Nestefilme Isael Maxakali nos apresenta alguns dos yãmîys, como a onça, o quati, o javali, etc. Está-se diante deuma espécie de inventário que comporta micro-narrativas.


Sessão Tupinambá21 de março de 2015

O Sal TupinambáSebastian GerlicDoc. | 3min. | 2008 | Sinopse: O sal Tupinambá título dado ao extra, nos apresenta a vida de uma criança: o Binho, que trabalhapra conseguir o sustento da família e garantir a própria sobrevivência. Mesmo diante de muitas dificuldades,Binho com tudo sua simplicidade nos mostra os verdadeiros valores que uma pessoa tem que ter na vida,ou ao menos deveria ter.

Essa terra nos pertenceJaborandy Tupinambá, Thaís Brito, Wallace NogueiraDoc. | 15 min. | 2015 |Sinopse: Eu não conheço Cabral.


Cine Kurumin Oficina de Realização Audiovisual

O Cine Kurumin conta também contou com uma oficina de realização audiovisual em sua programação. Aoficina, ministrada por Bernard Belisário (perfil abaixo), teve a participação de dez indígenas da etnia kiriri.

A estratégia de mobilização para as inscrições na oficina envolveram reuniões na comunidade kiriri,divulgação na Escola Indígena e na Rádio Kiriri FM.

A oficina aconteceu durante os dez dias do Cine Kurumin, com uma carga-horária de 60 horas epossibilitou à comunidade kiriri passar pela experiência de realizar suas próprias imagens. A oficinaenvolveu os jovens que estavam operando a câmera e o áudio, mas a direção foi definida pelas liderançasindígenas e nas reuniões que tiveram na comunidade, sobre o que queriam filmar.

Trechos das imagens e registros eram assistidos durante a sessão a noite pelo público kiriri, quecomentavam as imagens.

Na sessão do último dia, foram exibidos os trechos editados (que serão finalizados na segunda fase doprojeto). Todos os arquivos brutos ficaram disponíveis à comunidade kiriri no hd da Rádio Kiriri.


OficineiroBernard Belisário é doutorando no Programa de Pós-graduação em Comunicação Social d UFMG. Desde2003 atua em projetos de formação audiovisual nos mais diversos contextos sócio-culturais brasileiros.Ministrou oficinas de audiovisual na ONG Associação Imagem Comunitária e em programas da Prefeitura deBelo Horizonte, na escola de arte e tecnologia Oi Kabum no Rio de Janeiro, além de cursos de curtaduração em festivais. No contexto indígena ministrou oficinas de realização audiovisual na aldeia dosKuikuro, no Alto Xingu, ministrou oficinas de edição para os Maxakali e trabalhou com os Guarani e Kaiowáno Mato Grosso do Sul pelo projeto Vídeo nas Aldeias em parceria com o Proext (UFMG). Trabalhou naemissora de televisão Rede Minas, onde atuou como diretor de documentários no Núcleo de Registro doPatrimônio Imaterial. É montador, finalizador e colorista de cinema além de membro da ONG AssociaçãoImagem Comunitária.


Oficina de Realização Audiovisual


Cine Kurumin – Exibição das imagens da oficina


Finalização

A etapa de finalização do Cine Kurumin acontece na segunda fase doprojeto com a edição, montagem e produção final das imagens.


Cine Kurumin Comunicação

Cine Kurumin na Agenda CulturalRelatório Cine Kurumin | Aldeia Kiriri

Comunicação Cine Kurumin

Thais Brito, coordenadora do Cine Kurumin e Takumã Kuikuro, cineasta indígenaconvidado da mostra.


Ariel Ortegacineasta indígena Mbya-Guarani em entrevista para a Revista Muito


Cine Kurumin na Revista Muito

Cine Kurumin no Jornal A Tarde


Sites

Globo

Aratu


Salvador Notícias

iBahia


Correio

Aldeia Nagô


[LINKS]

GLOBO.COMhttp://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/03/mostra-de-cinema-indigena-chega-aldeia-em-ribeira-do-pombal-no-dia-12.html

ARATUhttp://www.aratuonline.com.br/noticias/mostra-de-cinema-indigena-chega-a-4a-edicao/

CORREIO – Coluna Telma Alvarengahttp://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/telma-alvarenga-marivaldo-dos-santos-prepara-novo-projeto-com-jovens-de-salvador/?cHash=2cf07fdebde47ba2e7e7273238d1d1dd

IBAHIAhttp://www.ibahia.com/detalhe/noticia/aldeias-da-bahia-recebem-quarta-edicao-do-cine-kurumin/?cHash=7ed4e5fb55e301338d4ad543e499aa11

CEDEFEShttp://www.cedefes.org.br/?p=agenda_detalhe&id_not=2775

COMBATE AO RACISMO AMBIENTALhttp://racismoambiental.net.br/2015/03/02/ba-cine-kurumin-12-a-21-de-marco-na-aldeia-kiriri/

EDGAR GRUND INFORMAhttp://www.grund.com.br/index496.html

INDICA CULTURAhttp://www.indicacultura.com/index.php/component/ohanah/iv-mostra-de-cinema-de-videos

JORNALISMO CULTURALhttp://vamosfalar-jornalismocultural.blogspot.com.br/2015/03/bahia-mostra-de-cinema-indigena-chega-4.html

OBSIDIANA TVhttp://www.obsidianatv.com/articulo/83337/brasil-mostra-cinema-indigena-chega-a-4-edi-ao-na-bahia

ONDA CIDADÃhttp://www.ondacidada.org.br/tag/cine-kurumin/

PORTAL YPADÊhttp://ypade.org/portal/index.php/2014-07-20-22-42-07/icalrepeat.detail/2015/03/12/9/-/-?filter_reset=1

PORTAL DO RECÔNCAVOhttp://www.portaldoreconcavo.com.br/ultimas_noticias.php?codnoticia=10842

REVISTA YUPERhttp://www.yuper.com.br/2015/03/filmes-serao-exibidos-na-aldeia-kiriri.html

SALVADOR TURISMOhttp://noemicristinaflores.blogspot.com.br/2015/03/mostra-de-cinema-indigena-chega-4-edicao.htMlSunsunhttp://www.sunsun.com.br/noticias2.php?id=4981


Rádio Kiriri FM 88,5

A Rádio Kiriri é uma rádio indígena que transmite em baixa potência direto da Aldeia Mirandela erealizou a cobertura do Cine Kurumin durante os dez dias de programação.

A frequência da rádio alcança quase todas as comunidades indígenas kiriri que puderamacompanhar a divulgação da programação e vir participar das sessões na Aldeia Mirandela.

O Programa “Papo de Cinema” aconteceu todas as tardes com entrevistas com os convidados ecomentários sobre a programação.


Programa Papo de Cinema na Rádio Kiriri fm


Peças de Comunicação

Cartaz Cine Kurumin / Banner CineKurumin

Vinheta de áudio https://soundcloud.com/espalhasemente/vinhetacinekuruminkiriri

Teaser de vídeohttps://www.youtube.com/watch? v=icHU1EMEPGc


[Release] Mostra de Cinema Indígena chega à 4ª edição na Bahia

Cine Kurumin exibirá 30 filmes na Aldeia Kiriri de Mirandela (BA), entre os dias 12 a 21 demarço, e terá a participação de cineastas indígenas

O Cine Kurumin, com exibição filmes, a céu aberto, em aldeias da Bahia, chega à quarta edição.Entre os dias 12 a 21 de março, a mostra vai acontecer na comunidade Kiriri de Mirandela, nomunicípio de Ribeira do Pombal – a 300 km de Salvador. São 30 produções, entre curtas, médias elonga-metragens, realizados por dez diferentes etnias.

A curadoria dos filmes traz um panorama das produções atuais com temática indígena e destacaobras premiadas em festivais nacionais e internacionais, como o filme “As Hipermulheres”, docineasta indígena Takumã Kuikuro, que estará presente na exibição e no debate do filme na aldeia.Ariel Ortega, realizador Guarani-Mbya e Jaborandy Tupinambá também são convidados da mostra.

“O Cine Kurumin abre espaço para exibição e produção de filmes indígenas, e também para odebate sobre a circulação dos conteúdos audiovisuais indígenas”, afirma a curadora da mostra,Thaís Brito.

Nos últimos anos, a produção audiovisual indígena tem revelado cineastas e projetado o cinemabrasileiro em eventos internacionais como a 65ª edição do Festival de Berlim, que ocorreu emfevereiro. “Queremos estimular a rede de distribuição desses conteúdos em festivais de cinema emídias digitais e televisivas e formar público para o cinema indígena,”, diz Thaís.

A Aldeia Kiriri de Mirandela receberá 30 filmes realizados por cineastas das etnias Kuikuro,Tupinambá, Maxacali, Ikpeng, Guarani, Xakriabá, Xavante, Fulni-ô, Yanomami e Ashaninka. Osrealizadores participarão das sessões, com bate-papos na comunidade após a exibição dos filmes. Aprogramação completa dos filmes está no site: https://cinekurumin.wordpress.com/

Serão exibidos, também, filmes da “Coleção Cineastas Indígenas para Jovens e Crianças”, do Vídeonas Aldeias, e haverá uma mostra especial de animações com temática indígena, a “Mostra MinhaAldeia Animada”, com a exibição de cinco curtas de animação.

Edições anteriores – O Cine Kurumin surge da experiência de exibição de filmes em aldeias indígenas durante oficinas de cultura digital realizadas pela rede de comunicação indígena Espalha Semente. As sessões de cinema indígena aconteciam durante as oficinas de rádio, produção audiovisual, internet e costumavam reunir um público diverso de indígenas para assistir aos filmes.

Em 2009, o projeto Espalha Semente recebeu o Prêmio Tuxáua, do Ministério da Cultura, e, com esse apoio, deu início à mostra oficial na Aldeia Tupinambá. Em 2011, com apoio do IRDEB (Instituto de Radiodifusão da Bahia), aconteceram três edições da mostra nas aldeias Tupinambá, Tumbalalá e Pataxó, comunidades indígenas da Bahia. Nessas edições, foram exibidos filmes direcionados para crianças, público sempre presente nas exibições e que inspira o nome do projeto.

Oficina de Realização Audiovisual – O Cine Kurumin também realiza uma oficina de realizaçãoaudiovisual durante a sua programação. A oficina será ministrada pelo mineiro Bernard Belisário –montador, finalizador e colorista de cinema além de membro da ONG Associação ImagemComunitária – e terá participação de dez indígenas da etnia kiriri. O objetivo da oficina é que osindígenas Kiriri tenham uma experiência com produção audiovisual e realizem um curta com suashistórias.


https://cinekurumin.wordpress.com/

Rádio Kiriri – A Rádio Kiriri é uma rádio indígena que transmite em baixa potência direto daAldeia Mirandela na Bahia. A frequência da rádio alcança quase todas as comunidades indígenaskiriri e tem uma programação musical diversa e conteúdo voltado para o cotidiano da aldeia comavisos sobre as reuniões, sobre a saúde, educação indígena. Ela fará a cobertura do evento duranteos dez dias de programação. Será possível acompanhar o conteúdo pelo sitehttps://radiokiriri.wordpress.com/ e o canal https://soundcloud.com/kiriri. A rádio foi criada em2014.

O Cine Kurumin tem apoio da Secretária de Cultura da Bahia/Governo do Estado, através do Centrode Culturas Populares e Identitárias (CCPI).

ServiçoCine Kurumin - Mostra de Cinema Indígena Onde: Aldeia Kiriri de Mirandela – situada a 24km da cidade de Ribeira do PombalQuando: 12 a 21 de março Quanto: GratuitoRealização: Espalha Semente Apoio financeiro: Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) / Secretaria de Cultura daBahia / Governo da BahiaE-mail: [email protected]: cinekurumin.wordpress.comFunpage: https://www.facebook.com/cine.kurumin


https://www.facebook.com/cine.kurumin

http://cinekurumin.wordpress.com/#_blank

mailto:[email protected]#_blank

https://soundcloud.com/kiriri

https://radiokiriri.wordpress.com/

Cine Kurumin - Mostra de Cinema Indígena E-mail: [email protected]

Site: cinekurumin.wordpress.comFunpage: https://www.facebook.com/cine.kurumin

Realização: Espalha Semente

Apoio financeiro: Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) / Secretaria deCultura da Bahia / Governo da Bahia


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