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Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD I

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Relatório Anual de

Informações 2011

Plano BD I

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PATROCINADOR CEMAR - Companhia Energética do Maranhão S.A.

CONSELHO DELIBERATIVO Efetivos: José Silva Sobral Neto - (Presidente) Carmelita de Moraes Rego Lima Reis Carlos Alberto Carramilo dos Santos Fernando José Moreira Mendonça José Tavares Bezerra Júnior Uilma Maria Pinto Rêgo Suplentes: Alinez Martins Costa dos Reis Agenilson Chaves de Melo Diana das Graças Cavalcante Silva Eudo Monteiro Resplandes Marlus Gustavo Monteiro Souza Nobuyuki Nakashima CONSELHO FISCAL Efetivos: Geovane Ximenes de Lira - (Presidente) José Ribeiro dos Santos Filho Ranniery Soares de Sousa Suplentes: Ricardo José de Moura Teixeira Bruno Pinheiro Macedo Couto Jorge Luis Barreto de Souza DIRETORIA EXECUTIVA Raimundo Frederico Menezes Barros Filipe Diniz Lima Sotero Roberto Sarmento Travincas COMITÊ DE INVESTIMENTOS Filipe Diniz Lima Sotero Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima

ATUÁRIO José Roberto Montello - MIBA: 426 GERENTE FINANCEIRO Lília Nunes Cavalcante EQUIPE TÉCNICA FASCEMAR: CONTADOR Milton Maia Martins Braga Neto - CRC MA : 008822/O-9 ANALISTA DE SISTEMAS Fernando Messias Calvet de Castro e Silva ANALISTAS DE BENEFÍCIOS Maria Teresa Barbosa Gomes Uilma Maria Pinto Rêgo ANALISTA DE RISCOS Guiomary Luzia Feitosa Busaglo Lopes ANALISTAS FINANCEIRO e INVESTIMENTO Mayron Castelo Branco Vale Milton de Carvalho Cardoso Junior APOIO ADMINISTRATIVO Francisco Alves da Costa Junior Hugo Leonardo Dias Cordeiro - (Estagiário)

RELACIONAMENTOS COM O PARTICIPANTE Telefone: (98) 2106-5668 Fax: (98) 2106-5650 E-mail: [email protected] Endereço: Alameda A, Quadra SQS, Loteamento Quitandinha, Altos do Calhau, Anexo A, S/N. Cep: 65.071-680 Portal: www.fascemar.org.br

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MENSAGEM DA DIRETORIA

Frederico Barros (Presidente)

Roberto Sarmento Travincas (Diretor de Benefícios)

Filipe Diniz Lima Sotero (Diretor Administrativo Financeiro)

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QUEM SOMOS

FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar

Visão

Missão

Pessoa Jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, classificada como entidade de previdência

complementar e com autonomia administrativa e financeira.

Administrar os Planos Previdenciários da Fundação e prestar serviços aos seus associados, de forma a

garantir a estes melhores benefícios, principalmente àqueles de prestação continuada referentes à

aposentadoria (complementação e renda).

Ser reconhecida como referência de Entidade Fechada de Previdência Complementar do Norte/Nordeste, cujos resultados são percebidos pelos seus participantes / beneficiários.

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A FASCEMAR administra 2 (dois) planos de Benefícios, a saber: 1. Plano de Benefícios Definidos I— criado em 1986, onde 94% dos seus participantes já estão na fase de recebimento de benefícios, portanto,

tem característica de plano pagador. Encontra-se fechado a novas adesões. 2. Plano Misto de Benefícios— criado em 2006, onde 93% dos seus participantes estão na fase de acumulação de poupança. Encontra-se aberto a

novas adesões. A Fundação tem como patrocinadoras dos Planos de Benefícios que administra: a CEMAR (na qualidade de Patrocinadora Principal dos Planos BD I e Misto) e a Equatorial Energia, Equatorial Soluções e FASCEMAR - como patrocinadoras do Plano Misto. Em 2011, o Plano Misto de Benefícios teve um índice de adesão da ordem de 91,37%, entre os novos colaboradores das Patrocinadoras. Desta forma, a Fundação encerrou o exercício com 1.164 participantes ativos, 739 assistidos e 16 autopatrocinados, totalizando 1.919 participantes. O atendimento a participantes dos planos de benefícios atingiu a marca de 3.399, sendo que 74% deste total ocorreram por meio presencial, destacando-se dentre os serviços de empréstimos a participantes. Vale ressaltar que, a Fundação findou o exercício com 912 contratos ativos de empréstimos, respeitados os limites estabelecidos na Política de Investimentos, representando um percentual de 3,27% do total do recurso garantidor da Entidade. De acordo com a legislação o recadastramento dos participantes dos planos deve ser realizado a cada 2 (dois) anos. Em 2011, com o objetivo de atualizar o Cadastro dos Participantes, a FASCEMAR realizou mais um processo de recadastramento. Nota: O cadastro de dados atualizado é de extrema importância para a FASCEMAR, com base neste é possível realizar cálculos atuariais mais

aderentes à realidade da massa de participantes da Fundação, bem como, é possível chegar até você participante.

Caso você ainda não tenha feito seu recadastramento, procure o atendimento da FASCEMAR.

PERFIL DOS PARTICIPANTES

INFORMAÇÕES VALOR

QUADRO FUNCIONAL DE COLABORADORES 07

COLABORADORES TOTAL DA PATROCINADORA 1.212

PARTICIPANTES SOBRE EMPREGADOS DA PATROCINADORA 3%

ATIVOS 31

AUTOPATROCINADOS 3

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS NO ANO 13

APOSENTADOS 471

IDADE MÉDIA DOS APOSENTADOS 64

PENSÃO 193

IDADE MÉDIAS DAS PENSÕES 44

EMPRÉSTIMOS ATIVOS 313

RESGATES 2

AUXÍLIO FUNERAL 8

NOSSOS NÚMEROS

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A FASCEMAR tem como característica a busca contínua de melhores práticas de governança alinhadas as normas vigentes. Em 2011 não podia ser

diferente, de forma colegiada Conselhos Deliberativo e Fiscal, Diretoria Executiva e Comitê de Investimentos, tomaram decisões que otimizaram

nossos processos na área de benefícios, previdenciária e de investimentos:

- Com vistas a agilizar o processo de aplicação financeira, foi deliberado o aumento de percentual de 1% do Recurso Garantidor para 3% de

decisão da Diretoria;

- Efetuada segregação das carteiras do PGA – Programa de Gestão Administrativa;

- Implantado pagamento eletrônico através do Banco do Brasil;

- Aprovado a mudança da página (WEBSITE) da FASCEMAR para 2012;

Vale ressaltar que, com essa visão a seleção de nossos gestores para aplicação dos recursos é efetuada com critérios embasados na ética e

transparência, de forma a garantir melhor confiabilidade para nossos participantes na gestão dos seus recursos.

Governança Corporativa

Evolução do Patrimônio

NOSSOS NÚMEROS

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Em 2011 houve uma redução no quadro de pessoal da Fundação, de 13

para 12 colaboradores, resultado de duas admissões e três

desligamentos. O quadro de colaboradores está distribuído entre as

áreas de Benefícios e Administrativa Financeira (investimentos). No

universo de colaboradores 92% têm graduação em nível superior,

sendo que todos os cargos gerenciais possuem pós-graduação.

A FASCEMAR, na busca de desenvolver os colaboradores, proporcionou

em 2011, alguns treinamentos nas áreas de Benefícios e Investimentos,

a saber:

Maio de 2011 - São Luís/MA - XVI Encontro de Profissionais de

Investimentos do Norte e Nordeste - EPINNE - A FASCEMAR

esteve representada por toda sua Diretoria, Gerente Financeira

Lilia Nunes Cavalcante e o Analista de Investimentos Milton de

Carvalho Junior.

Junho de 2011 - Brasília/DF - IV Seminário de Educação

Previdenciária promovido pela PREVIC e pela Secretaria de

Políticas de Previdência Complementar - A FASCEMAR esteve

representada pela Analista de Riscos Sra. Guiomary Lopes,

visando adquirir uma visão detalhada dos procedimentos a

serem considerados conforme legislação pertinente ao

Programas de Educação Previdenciária implantado em outras

entidades.

Agosto de 2011 - Natal/RN - IV Encontro Nacional de

Contabilistas das EFPC´s - A FASCEMAR esteve representada pela

Gerente Financeira Lilia Nunes Cavalcante e o contador Milton

Maia.

Agosto de 2011 - São Luís/MA - XIV Encontro de Profissionais de

Benefícios do Norte e Nordeste - EPB - A FASCEMAR esteve

representada por toda sua Diretoria e todos os colaboradores da

área de benefícios.

GESTÃO ESTRATÉGICA

Equipe técnica

Destacamos a indicação do nosso

Contador Milton Maia, para compor a Comissão Técnica Regional Centro-Norte de Contabilidade. A CNT de

Contabilidade, foi criada a fim de oferecer subsídios para a

realização de estudos, treinamento, desenvolvimento

dos profissionais do sistema, visando o apoio técnico às ações

da Diretoria sob a forma de estudos e pareceres concernentes

à Previdência Complementar e áreas afins.

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LINHA DO TEMPO

No ano de 2011 ocorreram vários fatos relevantes que afetaram

diretamente a operação diária dos processos desenvolvidos na

FASCEMAR, outros trouxeram como consequência a reflexão para

abordagens estratégicas visando sempre o melhor para nosso maior

cliente: Você Participante.

Vale destacar alguns destes fatos:

Em março, deixou a Fundação a Diretora Administrativa Financeira,

Economista Maria Teresa de Lima Martins, para assumir novos desafios

na administração estadual. Foram 33 anos de serviços prestados à

CEMAR e FASCEMAR, sendo os 6 (seis) últimos anos dedicados à

Entidade;

Em abril, assumiu a Diretoria Administrativa Financeira o

Administrador Filipe Diniz Lima Sotero, colaborador da CEMAR desde

fevereiro de 2005, que acumula na Patrocinadora principal atividade

de Gerente Financeiro;

Em maio, a área Financeira foi reestruturada com a criação da

Gerência Financeira, posição assumida pela Administradora Lília Nunes

Cavalcante, que por 29 anos prestou serviços à Cemar, por último na

área financeira;

XVI Encontro de Profissionais de Investimentos do Norte e Nordeste -

EPINNE

Realizado nos dias 12 e 13 de maio, no Pestana Resort Hotel, em São

Luís, evento que teve como organizadores a FASCEMAR e a CAPOF,

com a participação de 146 profissionais, representando 46 Entidades,

onde foram realizadas várias palestras que contribuíram para o

desenvolvimento dos processos financeiros, bem como melhor

entendimento do cenário financeiro.

Em junho, a Secretaria de Previdência Complementar - PREVIC enviou

à FASCEMAR o Ofício nº 043/ERPE/PREVIC, comunicando o inicio de

ação fiscal do Plano de Beneficio Definido I. A referida fiscalização

abrangeu o período de maio 2006 a maio 2011;

Em julho de 2011, após avaliação da documentação encaminhada pela

FASCEMAR, os fiscais da PREVIC estiveram na Fundação, para início do

processo de fiscalização “in loco”. O trabalho transcorreu dentro da

normalidade, onde os fiscais realizaram reuniões com a Diretoria e

com os Conselhos Deliberativo e Fiscal, onde explicaram que no

decorrer do trabalho não foram encontrados pontos de grande

relevância mas, sim, pontos de melhoria para condução dos processos

da Entidade;

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XIV Encontro de Profissionais de Benefícios do Norte e Nordeste - EPB

Realizado nos dias 18 e 19 de agosto, no Hotel Luzeiros, em São Luís,

tendo como organizadores a FASCEMAR e CAPOF, com a participação

de 165 profissionais, representando 55 Entidades. Este evento contou

com programação composta de palestras que contribuíram para o

desenvolvimento dos processos da Área de Benefícios.

Publicado no Diário Oficial, em setembro 2011, a Instrução nº 5 da

PREVIC, que alterou o Plano de Contas, impactando principalmente

na contabilização dos depósitos judiciais / recursais nas Entidades;

Aprovada em 31 de outubro de 2011, a Resolução CNPC nº 8,

dispondo sobre novos procedimentos contábeis das entidades

fechadas de Previdência Complementar, revogando a Resolução

CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, e a Resolução CNPC nº1, de 3

de março de 2011. Esta Resolução só foi publicada no Diário Oficial

em dezembro/2011;

A FASCEMAR, em cumprimento a Resolução CMN nº 3.792, de

29/04/2009, deu início ao processo de certificação dos seus

dirigentes e membros dos Conselhos, obtendo no ano de 2011, êxito

na certificação de dois diretores e no encaminhamento dos processos

de certificação por experiência de vários Conselheiros, a seguir

elencados:

- Dirigentes Certificados por Experiência em 2011:

Raimundo Frederico Menezes Barros (Presidente) - Certificado com

ênfase em Investimentos - julho/2011.

Roberto Sarmento Travincas (Diretor de Benefícios) - Certificado com

ênfase em Administração - outubro/2011.

- Membros do Conselho Deliberativo com processo de Certificação por

Experiência iniciado em 2011 e concluído em 2012:

José Silva Sobral Neto (Presidente do Conselho Deliberativo) -

janeiro/2012.

Fernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho

Deliberativo) - janeiro/2012.

José Tavares Bezerra Júnior (Membro Efetivo do Conselho

Deliberativo) - janeiro/2012.

- Membros do Conselho Fiscal com processo de Certificação por

Experiência iniciado em 2011 e concluído em 2012:

Geovane Ximenes de Lira (Presidente do Conselho Fiscal) -

março/2012.

José Ribeiro dos Santos Filho (Membro Efetivo do Conselho Fiscal) -

janeiro/2012.

Ricardo José de Moura Teixeira (Membro Efetivo do Conselho Fiscal) -

janeiro/2012.

LINHA DO TEMPO

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GESTÃO PREVIDENCIAL

Taxa de Juros

Mudança nas premissas atuariais (Família Efetiva)

Em janeiro de 2011, em razão da perspectiva de queda da taxa de juros básica da economia brasileira, a FASCEMAR, com base no Parecer Atuarial do exercício de 2010 e na aprovação do Conselho Deliberativo, passou a adotar taxa real de juros / descontos de 5% ao ano (no lugar de 6% ao ano), como consequência para o Plano BD-I houve movimentação nas contas do Patrimônio Social na ordem de R$ 9.710, decorrente de:

aumento nas Provisões Matemáticas que passaram de R$ 99.564 em 2010 para R$ 109.274 em 01.01.2011, e

redução no Superávit Técnico que passou de R$ 17.729 em 2010 para R$ 8.019 em 01.01.2011

As premissas atuarias são hipóteses utilizadas com parâmetros para a elaboração da avaliação atuarial que possibilitam mensurar os compromissos futuros do plano de benefícios considerando-se, principalmente, fatores econômicos e biométricos. Em dezembro de 2011, tivemos um Superávit Técnico Acumulado de R$6,22 MM, integralmente registrado como Reserva de Contingência, para dar cobertura a desvios desfavoráveis que possam vir a ocorrer em relação às hipóteses atuariais adotadas, em especial no que se refere ao nível de sobrevivência e ao retorno dos investimentos, vale destacar que em relação a novembro tivemos uma queda no resultado em razão da mudança da metodologia utilizada no cálculo da composição familiar, onde utilizava-se como referência a família regional e passou-se a adotar a família efetiva dos dependentes.

Evolução do Passivo Atuarial

Provisões Matemáticas 2011 2010 Variação

Benefícios Concedidos R$ 117.520 R$ 99.583 18%

Benefícios a Conceder R$ 1.953 R$ 1.561 25%

(-) Provisões Matemáticas a Constituir R$ (1.349) R$ (1.581) -15%

Total das Provisões R$ 118.124 R$ 99.563 19%

Fundo Previdencial R$ - R$ - 0%

Passivo Atuarial R$ 118.124 R$ 99.563 19%

O Passivo Atuarial representa os compromissos regulamentares do plano calculado atuarialmente, ou seja, o montante necessário de patrimônio que a Fundação deve ter para garantir o pagamento dos benefícios atuais e futuros do plano. Houve um crescimento de 18,64% nos compromissos em relação ao exercício de 2010, estando garantido pelo Ativo Líquido do BD-I. Nota: O crescimento do Passivo Atuarial deu-se em razão da mudança da Família Regional.

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Evolução do Passivo Atuarial

Evolução do Ativo Líquido

2011 2010

ATIVOS 129.063 121.356

Disponível 149 41

Recebível 21.838 24.787

Investimentos 107.076 96.528

OBRIGAÇÕES -4.191 -3.686

Operacional -167 -28

Condigencial -4.024 -3.658

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS -561 -377

ATIVO LÍQUIDO 124.311 117.293

Provisão Matemática 118.124 99.564

Superávit 6.187 17.729

O Ativo Líquido do Plano representa o patrimônio do plano destinado à cobertura de seus compromissos. O Ativo Líquido do BD-I cresceu 6% em

relação ao exercício financeiro de 2010, apresentando um Superávit Acumulado de R$ 6.187 mil, garantindo, assim, os compromissos do plano.

GESTÃO PREVIDENCIAL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO BD-I

(Em milhares de reais)

2011 2010 Variação (%)

ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 117.293 111.884 5%

ADIÇÕES 16.007 14.250 12%

Contribuições previdenciais 3.521 3.820 -8%

Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 12.486 10.430 20%

DESTINAÇÕES (8.989) (8.841) 2%

Benefícios (9.293) (8.762) 6%

Custeio Administrativo 304 (79) -485%

ACRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO 7.018 5.409 30%

Provisões matemáticas 18.560 5.791 220%

Déficit técnico (11.542) (382) 2921%

ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO 124.311 117.293 6%

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 560 376 49%

Fundos administrativos 560 376 49%

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GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Cenário Financeiro

Durante o exercício de 2011 a economia sofreu com um cenário externo turbulento, tendo em vista as dificuldades enfrentadas por alguns países que fazem parte da Comunidade Econômica Européia, destaque para os problemas econômicos da Grécia, tais fatos afetaram de forma negativa o desempenho das ações, ocasionando mais um ano de perda na Bolsa de Valores, onde o IBOVESPA fechou em -18,10%.

No cenário doméstico, após a desaceleração observada entre julho e outubro de 2011, a economia começa a mostrar alguns sinais de recuperação nos meses de novembro e dezembro. Parte desse melhor desempenho é resultado das medidas tributárias de estimulo adotadas pelo Ministério da Fazenda para setores específicos, que aumentaram a confiança dos empresários e consumidores e estimularam a produção e a demanda no final do ano.

Alocação dos Recursos por Segmento

Segmento Valores em

R$ Mil Alocação Política

Resolução

CMN 3792/09

RENDA FIXA R$ 95.753 93% 41% a 95% 0% a 100%

RENDA VARIÁVEL R$ 1.993 2% 5% a 35% 0% a 70%

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS R$ - 0% 0% a 3% 0% a 10%

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS R$ 1.274 1% 0% a 15% 0% a 15%

IMÓVEIS R$ 4.175 4%

DEPÓSITOS JUDICIAIS/RECURSAIS R$ - 0%

EXIGÍVEL DOS INVESTIMENTOS R$ (131) 0%

RECURSOS GARANTIDORES (*) R$ 103.063 100%

(*) Recursos Garantidores, consoante a Resolução do CMN 3.792/2009.

Alocação dos Recursos por Ativos

Nos investimentos dos recursos do Plano BD-I a maior parte dos recursos está aplicada no segmento de renda fixa, demonstrando uma política mais conservadora. Os investimentos estão de acordo com a Política de Investimentos e a Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN nº 3.792, de 2009.

Ativos de Mercado Valores em

R$ Mil

Títulos Públicos (NTN´s B e C) R$ 85.246

Instituições (DPGE´s) R$ 1.142

Patrocinadores (Debêntures) R$ 3.802

Fdo Investimentos RF R$ 5.415

Fdo de Investimentos RV R$ 1.993

Total R$ 97.597

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Títulos Mantidos até o Vencimento e para Negociação

Títulos Para negociação

Títulos Valor de

Custo Valor de Mercado

Vencimento

Debêntures - Privado 3.820 3.802 01/03/2013 DPGE - Privado 1.103 1.141 28/03/2014 HSBC Estratégia Macro - Fundo RF 531 531 Itaú Estratégia Macro LP - Fundo RF 3.086 3.086 Mercatto Top - Fundo RF 1.228 1.228 BB Institucional - Fundo RF 571 571 FI GEMS MM Low - Fundo RV 6 6 Gap Ações FIA - Fundo RV 185 185 Itaú RPI Ações Bovespa - Fundo RV 1.807 1.807 Total 12.337 12.357

Títulos Mantidos até o Vencimento

Títulos Valor de

Custo Valor de Mercado

Vencimento

NTN-B 6.805 7.586 15/05/2015 NTN-B 6.183 6.741 15/05/2017 NTN-B 4.221 4.437 15/08/2020 NTN-B 25.637 34.053 15/08/2024 NTN-B 4.595 4.878 15/08/2030 NTN-B 22.273 25.164 15/05/2035 NTN-B 2.219 2.352 15/08/2040 NTN-B 5.212 6.302 15/05/2045 NTN-C 8.100 9.722 01/04/2021 Total 85.245 101.235

A FASCEMAR visando garantir a saúde financeira do seu Plano de

Beneficio Definido, possui em sua estrutura investimentos alocados com

a precificação de Títulos para negociação e Títulos mantidos até o

vencimento.

O percentual de 89% dos títulos mantidos até o vencimento, visa garantir

o fluxo atuarial do plano, ou seja, pagamentos ao longo do tempo.

O percentual de 11% dos títulos mantidos para negociação, permite uma

gestão junto aos gestores de uma melhor rentabilidade, bem como

garantir a gestão do fluxo de caixa de curto prazo para fazer face as

despesas do plano.

GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Rentabilidade do Plano

A rentabilidade global do Plano BD-I em 2011 foi de 13,71% contra a

Meta Atuarial (5% a.a. + INPC) de 11,38% e o CDI de 11,60%, assim a

rentabilidade alcançada superou a Meta Atuarial 20,47% ou em

2,10%, superando o CDI em 1,89%.

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GESTÃO DE INVESTIMENTOS

SEGMENTOS 2011 2010 2009 2008 2007 Renda Fixa 14,38 14,21 11,69 14,69 14,64

Renda Variável -9,34 9,85 82,60 -53,56 78,60 Imóveis 10,89 9,27 14,26 15,09 19,92

Empréstimo 16,91 15,52 17,07 21,00 19,15 Fascemar 13,71 13,89 12,47 13,05 14,69

CDI 11,60 9,75 9,89 12,43 11,82 Ibovespa -18,10 1,04 82,64 -41,31 43,70

Meta Atuarial 11,38 12,85 10,36 12,87 11,47 IPCA 6,50 5,91 4,31 5,90 4,46

IPCA+6% 12,89 12,26 10,57 12,26 10,72 IGPM 5,10 11,32 -1,71 9,81 7,75

IGPM+6% 11,40 18,00 4,18 16,39 14,21

Os Investimentos do Plano BD-I, tiveram uma boa performance em

2011, ficando acima de todos os Benchmark , bem como em relação ao

ano de 2010, como exceção a renda variável, conforme pode ser

observado no demonstrativo ao lado. Destaques para Renda Fixa,

Imóveis e Empréstimos que impactaram positivamente a rentabilidade

consolidada dos investimentos da FASCEMAR.

Comparativo Benchmark

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GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Rentabilidade por Segmento

Os gestores de renda fixa tiveram dois cenários distintos durante o ano. O primeiro semestre

foi marcado pelo aumento da taxa de juros doméstica -que estimulou aplicações de curto

prazo, “enquanto a mudança da política monetária em agosto impactou positivamente a

rentabilidade dos ativos de renda fixa prefixada”, afirma a ANBIMA (Associação Brasileira das

Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), na segunda edição do Panorama –

publicação sobre o mercado financeiro e de capitais.

O cenário de 2011 para a renda variável, foi marcado pelas incertezas do mercado da

Comunidade Europeia, que impactou de forma negativa o desempenho da rentabilidade das

ações, consequentemente nossos fundos de renda variável performaram de forma negativa.

No segmento de operações com participantes o BD possui em sua carteira um volume de

empréstimos de 1,24%, concedidos a uma taxa de juros de 0,75% + INPC ao mês. A política de

investimentos estabelece o limite de 15% para concessão de empréstimos a participantes.

A carteira de imóveis ficou com rentabilidade abaixo da meta, impactada principalmente pela

reavaliação dos imóveis que ocorreu em setembro de 2011, sendo que no primeiro mês

apresentou rentabilidade acima da meta, contudo, nos meses subsequentes como os alugueis

não foram reajustados no mesmo patamar de valorização dos imóveis, acabou por

comprometer o resultado final.

Nota: Nos contratos de locação não há previsão de reajuste decorrente da valorização dos

imóveis.

Comparativo Benchmark

Page 16: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

16

GESTÃO DE INVESTIMENTOS

As despesas com investimentos realizadas em 2011 totalizaram o valor de R$ 185,8 mil, com a maior representatividade no item referente a Taxa de Administração. No exercício findo, de acordo com recomendação das Auditorias e PREVIC, foi feita a segregação das carteiras do PGA, o que ocasionou um aumento nas nossas despesas com Taxa de Administração, visto que essas taxas são distribuídas conforme as carteiras. Atualmente possuímos as seguintes carteiras no BD:

Fascemar BD Própria

Fascemar PGA BD

Itaú BD

BDI DESCRIÇÃO

ACUMULADO

2011 2010

Condomínio 4.435,19 2.245,07

Taxas Administração 181.418,46 126.368,74

Taxa de adm Imóveis 39.751,57

Custódia 43.818,89 39.834,51

CETIP 20.769,69 13.733,90

SELIC 3.078,48 3.548,88

Taxa de Adm Investimento 73.999,83 69.251,45

Total 185.853,65 128.613,81

Despesas com Investimentos

Page 17: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

17

A Política de Investimentos do Plano BD-I, foi elaborada levando-se em consideração o período de 2012 a 2016, sendo aprovada pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada no dia 27/12/2011, registrada na ATA nº 142/2011. A Política de Investimento apresenta as diretrizes para a aplicação dos recursos garantidores do Plano de Benefício Definido I, administrado pela FASCEMAR cujas principais características são:

Tipo de Plano: Benefício Definido (BD)

CNPB: 1986.0001-92

Meta Atuarial: INPC + 5% ao ano

Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB): Roberto Sarmento Travincas

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ): Raimundo Frederico Menezes Barros.

Os investimentos do Plano BD FASCEMAR seguem a estrutura abaixo:

A tabela a seguir apresenta os limites de aplicação em cada um dos

segmentos definidos pela Resolução CMN nº 3792, e eventuais

subsegmentos em que a Entidade pode manter aplicações. Essa

alocação foi definida com base em estudo de macroalocação de ativos,

elaborado com o intuito de determinar a alocação estratégica a ser

perseguida ao longo do exercício desta Política de Investimentos ou

com base na estratégia de gestão definida para o horizonte de tempo

vigente nesta política.

Em linha com o que estabelece o Capitulo III, “Dos Controles Internos e de Avaliação de Risco”, da Resolução CMN nº 3792, a Política de Investimentos estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos.

Nossa Politica de Investimentos aborda os riscos a seguir relacionados:

• Risco de mercado;

• Risco de crédito;

• Risco de liquidez;

• Risco da exposição em derivativos;

• Risco operacional;

• Risco legal; e

• Risco sistêmico.

SEGMENTO LIMITE LEGAL

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 85% 100%

Renda Variável 70% 0% 5%

Investimentos Estruturados 20% 0% 2%

Investimentos no Exterior 10% 0% 2%

Imóveis 8% 0% 6%

Operações Participantes 15% 0% 7%

GESTÃO DE INVESTIMENTOS

Política de Investimentos

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18

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Despesas Administrativas 2011 2010 EVOL%

ADMINISTRAÇÃO PREVIDENCIAL R$ 279 R$ 284 4%

Pessoal e Encargos R$ 162 R$ 159 14%

Treinamentos/Congressos/Seminários R$ 9 R$ 14 -36%

Viagens/Estadias R$ 13 R$ 16 -19%

Serviços de Terceiros R$ 202 R$ 232 -13%

Despesas Gerais R$ 82 R$ 80 2%

Depreciação/Amortização R$ 26 R$ 23 13%

Outras Despesas R$ 2 R$ 1 0%

ADMINISTRAÇÃO DOS INVESTIMENTOS R$ 1.000 R$ 891 12%

Pessoal e Encargos R$ 575 R$ 503 14%

Treinamentos/Congressos/Seminários R$ 9 R$ 14 -36%

Viagens/Estadias R$ 11 R$ 16 -31%

Serviços de Terceiros R$ 217 R$ 188 16%

Despesas Gerais R$ 188 R$ 170 11%

Depreciação/Amortização R$ - R$ - 0%

Outras Despesas R$ - R$ - 0%

TOTAL DAS DESPESAS R$ 1.908 R$ 1.760 8%

REVERSÃO DE DESPESAS PARA O PLANO R$ 370

Despesas Administrativas

As Despesas Administrativas do BD-I correspondem aos gastos para manutenção da gestão do Plano de Benefícios, segregadas na gestão direta do plano (Administração Previdencial) e de seus Investimentos, representaram 1,83% do Ativo Líquido de 2011, estando dentro de parâmetro satisfatório, ao considerarmos a taxa média cobrada pelas Entidades de Previdências Abertas (Bancos) em média de 5%.

Despesa Analítica Serviços de Terceiros

PLANO BD-I GESTÃO

PREVIDENCIAL GESTÃO DE

INVESTIMENTOS TOTAL

SERVIÇOS DE TERCEIROS 202 217 419 Consultoria Atuarial 73 0 73 Consultoria de Investimentos 0 88 88 Consultoria Jurídica 25 25 50 Informática 54 54 108 Gestão e Planejamento 6 6 12 Auditoria Contábil 32 32 64 Outras 12 12 24 Consultoria Previdenciária 4 4 8 Gerenciamento de Documentos 3 3 6 Reavaliação Imobiliária 1 1 2 Outras 3 3 6

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FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Em milhares de reais)

ATIVO NE 2011 2010 Variação (%) PASSIVO NE 2011 2010 Variação (%)

DISPONÍVEL 670 47 1326% EXIGÍVEL OPERACIONAL 6 721 569 27%

Gestão previdencial 43 60 -28%

REALIZÁVEL 166.920 156.026 7% Gestão administrativa 502 407 23%

Gestão previdencial 4 21.279 24.411 -13% Investimentos 176 102 73%

Gestão administrativa 14 23 -39%

Investimentos 5 145.627 131.592 11% EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 7 4.045 3.698 9%

Títulos públicos 85.245 78.401 9% Gestão administrativa 21 40 -48%

Créditos privados e depósitos 28.397 21.179 34% Gestão investimento 4.024 3.658 10%

Fundos de investimento 18.877 19.881 -5%

Investimentos imobiliários 4.175 3.864 8% PATRIMÔNIO SOCIAL 162.927 151.905 7%

Empréstimos 4.765 4.519 5% Patrimônio de cobertura do plano 159.447 150.656 6%

Deposito Judicial 4.024 3.658 10% Provisões matemáticas 8.1 153.260 132.927 15%

Outros realizáveis 144 90 60% Benefícios concedidos 125.544 107.802 16%

Benefícios a conceder 29.065 26.706 9%

PERMANENTE 103 99 4% ( - ) Provisões matematicas a constituir (1.349) (1.581) -15%

Imobilizado 103 99 4% Equilíbrio técnico 8.2 6.187 17.729 -65%

Resultados realizados 6.187 17.729 -65%

Superávit técnico acumulado 6.187 17.729 -65%

Fundos 8.2 3.480 1.249 179%

Fundos previdenciais 2.301 463 397%

Fundos administrativos 1.127 736 53%

Fundos dos investimentos 52 50 4%

TOTAL DO ATIVO 167.693 156.172 7% TOTAL DO PASSIVO 167.693 156.172 7%

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL CONSOLIDADO

(Em milhares de reais)

2011 2010 Variação (%)

(Reclassif.)

PATRIMÔNIO SOCIAL - INÍCIO DO EXERCÍCIO 151.905 142.150 7%

ADIÇÕES 25.684 23.038 11%

Contribuições previdenciais 6.933 6.659 4%

Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 15.544 13.490 15%

Receitas administrativas 3.058 2.822 8%

Resultado positivo dos investimentos - gestão administrativa 128 65 97%

Reversão de fundos - gestão administrativa 19 - 100%

Reversão de Fundos de Investimento 2 2 0%

DESTINAÇÕES (14.662) (13.283) 10%

Benefícios (11.848) (10.949) 8%

Despesas administrativas (2.814) (2.334) 21%

ACRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO 11.022 9.755 13%

Provisões matemáticas 20.333 9.409 116%

Fundos previdenciais 1.837 174 956%

Déficit técnico (11.542) (383) 2914%

Fundos Administrativos 391 553 -29%

Fundos de Investimentos 3 2 50%

PATRIMÔNIO SOCIAL - FINAL DO EXERCÍCIO 162.927 151.905 7%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (CONSOLIDADA)

(Em milhares de reais)

2011 2010 Variação (%)

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 736 182 304%

Custeio da gestão administrativa 3.205 2.887 11%

Receitas 3.205 2.887 11%

Custeio administrativo da gestão previdencial 621 585 6%

Custeio administrativo dos investimentos 2.393 2.214 8%

Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 19 14 36%

Resultado positivo dos investimentos 128 65 97%

Reversão de contigências 19 - 100%

Outras receitas 25 9 178%

Despesas administrativas (2.814) (2.334) 21%

Administração previdencial (1.186) (1.152) 3%

Pessoal e encargos (736) (662) 11%

Treinamentos/congressos e seminários (12) (19) -37%

Viagens e estadias (17) (21) -19%

Serviços de terceiros (259) (294) -12%

Despesas gerais (131) (127) 3%

Depreciações e amortizações (31) (29) 7%

Administração dos investimentos (1.258) (1.182) 6%

Pessoal e encargos (736) (663) 11%

Treinamentos/congressos e seminários (12) (19) -37%

Viagens e estadias (14) (21) -33%

Serviços de terceiros (279) (273) 2%

Despesas gerais (217) (206) 5%

Outras despesas (370) - 100%

Sobra da gestão administrativa 391 553 -29%

Constituição de fundo administrativo 391 553 -29%

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL 1.127 735 53%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Despesas Administrativas

Despesa Analítica Serviços de Terceiros

Page 20: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO PLANO BD-I

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais) 2011 2010 Variação (%)

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 376 39 864%

Custeio da gestão administrativa 2.463 2.097 17%

Receitas 2.463 2.097 17%

Custeio administrativo da gestão previdencial 67 79 -15%

Custeio administrativo dos investimentos 2.279 1.971 16%

Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 5 5 0%

Resultado positivo dos investimentos 78 37 111%

Reversão de contigências 14 - 0%

Outras receitas 20 5 300%

Despesas administrativas (2.278) (1.760) 29%

Administração previdencial (908) (869) 4%

Despesas comuns (908) (869) 4%

Administração dos investimentos (1.000) (891) 12%

Despesas comuns (1.000) (891) 12%

Outras Despesas (370) - 0%

Sobra da gestão administrativa 185 337 -45%

Constituição de fundo administrativo 185 337 -45%

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL 561 376 49%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO PLANO MISTO DE BENEFÍCIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais) 2011 2010 Variação (%)

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 360 143 152%

Custeio da gestão administrativa 742 790 -6%

Receitas 742 790 -6%

Custeio administrativo da gestão previdencial 554 506 9%

Custeio administrativo dos investimentos 114 243 -53%

Taxa de administração de empréstimos e financiamentos 14 9 56%

Resultado positivo dos investimentos 50 28 79%

Reversão de contigências 5 - 0%

Outras receitas 5 4 25%

Despesas administrativas (536) (573) -6%

Administração previdencial (278) (283) -2%

Despesas comuns (278) (283) -2%

Administração dos investimentos (258) (290) -11%

Despesas comuns (258) (290) -11%

Sobra da gestão administrativa 206 217 -5%

Constituição de fundo administrativo 206 217 -5%

FUNDO ADMINISTRATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL 566 360 57%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO BD-I

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais)

Nota

Explicativa 2011 2010 Variação (%)

ATIVOS 129.063 121.356 6%

Disponível 149 41 263%

Recebível 4 21.838 24.787 -12%

Investimento 5 107.076 96.528 11%

Títulos públicos 85.245 78.401 9%

Créditos privados e depósitos 4.943 4.696 5%

Fundos de investimento 7.414 4.500 65%

Investimentos imobiliários 4.175 3.864 8%

Empréstimos 1.275 1.319 -3%

Deposito Judicial 4.024 3.658 110%

Outros realizáveis - 90 -100%

OBRIGAÇÕES (4.191) (3.686) 14%

Operacional 6 (167) (28) 496%

Contigencial 7 (4.024) (3.658) 110%

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS (561) (377) 49%

Fundos administrativos (561) (377) 49%

ATIVO LÍQUIDO 124.311 117.293 6%

Provisões matemáticas 8.1 118.124 99.564 19%

Superávit técnico 8.2 6.187 17.729 -65%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO MISTO DE BENEFÍCIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais)

Nota

Explicativa 2011 2010 Variação (%)

ATIVOS 38.094 34.370 11%

Disponível 516 6 8500%

Recebível 4 568 360 58%

Investimento 5 37.010 34.004 9%

Créditos privados e depósitos 23.454 16.483 42%

Fundos de investimento 10.009 14.321 -30%

Empréstimos 3.490 3.200 9%

Outros realizáveis 57 - 0%

OBRIGAÇÕES (39) (133) -71%

Operacional 6 (39) (133) -71%

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS (618) (410) 51%

Fundos administrativos (566) (360) 57%

Fundos dos investimentos (52) (50) 4%

ATIVO LÍQUIDO 37.437 33.827 11%

Provisões matemáticas 8.1 35.136 33.363 5%

Fundos previdenciais 2.301 464 396%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Page 21: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

21

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO MISTO DE BENEFÍCIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Em milhares de reais)

2011 2010 Variação (%)

ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 33.827 30.036 13%

ADIÇÕES 6.719 6.484 4%

Contribuições previdenciais 3.661 3.423 7%

Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 3.058 3.061 0%

DESTINAÇÕES (3.109) (2.693) 15%

Benefícios (2.555) (2.187) 17%

Custeio administrativo (554) (506) 9%

ACRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO 3.610 3.791 -5%

Provisões matemáticas 3.067 3.618 -15%

Fundos previdenciais 543 173 214%

ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO 37.437 33.827 11%

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 618 410 51%

Fundos administrativos 566 360 57%

Fundos dos investimentos 52 50 4%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO BD-I

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais)

Nota

Explicativa 2011 2010 Variação (%)

PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 124.311 117.292 6%

Provisões matemáticas 8.1.c 118.124 99.563 19%

Benefícios concedidos 117.520 99.583 18%

Beneficio definido 117.520 99.583 18%

Benefícios a conceder 1.953 1.561 25%

Beneficio definido 1.953 1.561 25%

(-) Provisões matemáticas a constituir (1.349) (1.581) -15%

(-) Serviço passado (1.349) (1.581) -15%

(-) Patrocinador(es) (1.349) (1.581) -15%

Equilíbrio técnico 8.2 6.187 17.729 -65%

Superávit técnico acumulado 6.187 17.729 -65%

Reserva de contingência 6.187 17.729 -65%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO BD-I

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Em milhares de reais)

2011 2010 Variação (%)

ATIVO LÍQUIDO - INÍCIO DO EXERCÍCIO 117.293 111.884 5%

ADIÇÕES 16.007 14.250 12%

Contribuições previdenciais 3.521 3.820 -8%

Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial 12.486 10.430 20%

DESTINAÇÕES (8.989) (8.841) 2%

Benefícios (9.293) (8.762) 6%

Custeio Administrativo 304 (79) -485%

ACRÉSCIMO NO ATIVO LÍQUIDO 7.018 5.409 30%

Provisões matemáticas 18.560 5.791 220%

Déficit técnico (11.542) (382) 2921%

ATIVO LÍQUIDO - FINAL DO EXERCÍCIO 124.311 117.293 6%

FUNDOS NÃO PREVIDENCIAIS 560 376 49%

Fundos administrativos 560 376 49%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

FASCEMAR - FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO MISTO DE BENEFÍCIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais)

Nota

Explicativa 2011 2010 Variação (%)

PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 35.136 33.363 5%

Provisões matemáticas 8.1.c 35.136 33.363 5%

Benefícios concedidos 8.024 8.218 -2%

Contribuição definida 8.024 8.218 -2%

Benefícios a conceder 27.112 25.145 8%

Contribuição definida 27.112 24.008 13%

Saldo de contas - parcela patrocinadores 11.615 10.508 11%

Saldo de contas - parcela participantes 15.497 13.500 15%

Benefício definido estruturado em regime de

repartição simples - 1.137 -100%

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Page 22: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

22

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

(Em milhares de reais ou de outra forma, conforme indicado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL A FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar (“FASCEMAR” ou “Fundação”) é uma entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, constituída e patrocinada pela Companhia Energética do Maranhão - CEMAR, conforme Portaria no 3.671, de 7 de fevereiro de 1986, regida pela Lei Complementar no 109, de 29 de maio de 2001 - regulamentada pelo Decreto-Lei no 4.206, de 23 de abril de 2002. Desde a sua fundação, a FASCEMAR contava somente com um plano de previdência, estruturado na modalidade de benefício definido (Plano de Benefícios Definidos I - BD I), onde as flutuações das hipóteses atuariais adotadas - Tábuas de Mortalidade e vinculação ao teto do INSS facilmente interferiam no equilíbrio financeiro da Fundação, podendo levá-la a situações de déficit atuarial. Esta situação levou a FASCEMAR, assim como a maioria das fundações, a implantar planos mais modernos e aderentes à realidade do mercado. O Plano de Benefícios Definidos I - BD I assegura aos participantes uma suplementação do benefício concedido pela Previdência Social. Os principais benefícios complementares assegurados aos participantes são: complementação de aposentadoria por invalidez; complementação de aposentadoria por tempo de contribuição; complementação de aposentadoria por idade; complementação de aposentadoria especial; complementação de auxílio doença; complementação de pensão por morte; complementação de abono anual e do auxílio funeral. O Plano de Benefícios Definidos I - BD I passou por uma reestruturação para atender à legislação, com a implantação de novos institutos, o benefício proporcional diferido e a portabilidade. O novo regulamento do plano BD I foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC, em 21 de dezembro de 2005, através do Ofício no 2.639/SPC/DETEC/CGAT. No ano de 2005, a Administração da FASCEMAR trabalhou na elaboração de um novo plano previdenciário e na sua aprovação junto à Secretária de Previdência Complementar - SPC, o que ocorreu em 17 de novembro de 2005, através da Portaria no 277. O novo plano Vida Flex - Plano Misto de Benefícios I (“Plano Misto”) é do tipo contribuição definida e foi efetivamente implementado em maio de 2006. Os principais benefícios complementares assegurados aos participantes do Plano Misto são: benefício de aposentadoria normal; benefício de incapacidade para o trabalho; benefício por morte de participante ativo e benefício por morte de participante assistido. O Plano Misto contempla os mesmos institutos do Plano BD-I, ou seja, autopatrocínio, resgates de contribuições, benefício proporcional diferido e portabilidade. Em 25 de outubro de 2005, foi firmado entre a CEMAR e a FASCEMAR o termo de Adesão, com o objetivo de formalizar a condição da FASCEMAR como patrocinadora do Plano Misto de Benefício I, no qual a CEMAR assume solidariedade com a patrocinadora FASCEMAR nas responsabilidades e obrigações relativas ao Plano. O Plano BD-I está fechado a novas inscrições desde 21 de dezembro de 2005, permanecendo neste os participantes que já estavam na condição de assistidos e os ativos que não fizeram a migração para o Plano Misto.

Foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC, através da Portaria no 1.172, de 6 de junho de 2007 e publicada no Diário Oficial da União no 109, de 8 de junho de 2007, seção 1, o novo regulamento do Plano Misto de Benefícios I, cujos principais

ajustes referem-se aos institutos de resgate, portabilidade, benefício proporcional diferido e autopatrocínio. Em 15 de março de 2010, a PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar aprovou o Convênio de Adesão da Equatorial Energia S.A. na condição de Patrocinadora do Plano Misto de Benefício I, através da Portaria no 151/2010, publicada no Diário Oficial no 51, de 17 março de 2010, com retroatividade para 02 de outubro de 2006, data em que a Equatorial Energia S.A. passou a ser empregadora de participantes oriundos do Patrocinador CEMAR, conforme Análise Técnica no 029/CGAF/DITEC/PREVIC considerando as manifestações técnicas exaradas no MPS nº 3000.0003344/1985, comando no 102388022 e juntada no 338770726. Em 15 de setembro de 2010, a PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar aprovou o Convênio de Adesão da Equatorial Soluções S.A. na condição de Patrocinadora do Plano Misto de Benefício I, através da Portaria no 702, publicada no Diário

Oficial no 179, de 17 de setembro de 2010, considerando as manifestações técnicas exaradas no MPS no 3000.0003344/1985, comando no 339533738 e juntada nº 342686562. Em 31 de dezembro 2011, a Fundação contava com 1.919 participantes (1.991 em 31 de dezembro de 2010), nos dois Planos, conforme quadro demonstrativo a seguir: Em 2011, a Fundação alterou o critério de mensuração da população dos participantes e assistidos dos planos de benefícios, incluindo na categoria de participantes ativos os participantes que solicitaram o cancelamento da sua inscrição nos planos de benefícios, assim como os participantes que se encontram desligados da patrocinadora, mas que ainda não optaram por nenhum dos institutos, conforme art. 15 do regulamento do plano Misto e item 07 do regulamento do plano BDI. Desta forma, o demonstrativo acima referente a 31 de dezembro de 2010 foi ajustado para demonstrar o novo critério adotado. Os recursos da FASCEMAR são representados por contribuições das suas patrocinadoras e de seus participantes, vertidas de forma paritária, e pelos rendimentos das aplicações desses recursos, que devem obedecer ao disposto em resoluções do Conselho Monetário Nacional – CMN e na Política de Investimentos da Fundação. As contribuições dos participantes ativos são calculadas tendo como base percentuais que variam entre 3%, 5% e 9%, de acordo com a faixa salarial, aplicada aos dois Planos. A contribuição mensal da patrocinadora é de forma paritária. A Patrocinadora contribui com 1,65% sobre a folha de salários dos participantes ativos dos Planos BD-I e Misto, para cobertura da reserva a constituir do Plano de Benefício Definido I, suportada por Nota Técnica Atuarial. Em novembro de 2007, a FASCEMAR implantou a redução de 70% das contribuições dos participantes (ativos, assistidos e autopatrocinados do Plano BD-I e das contribuições normais e da contribuição da reserva a amortizar da Patrocinadora), por se tratar de contribuição a reserva a amortizar paga pela patrocinadora CEMAR, pelo prazo de 30 anos, através da utilização de parte do superávit técnico, tendo como base estudo realizado por especialista, conforme parecer atuarial (JM2162/2007).

2011 2010

Participantes

Plano BD-I

Plano Misto Total

Plano BD-I

Plano Misto Total

Ativos 40 1.124 1.164 42 1.201 1.243

Autopatrocinados 3 13 16 2 9 11

Assistidos 664 75 739 668 69 737

Total 707 1.212 1.919 712 1.279 1.991

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas De acordo com o resultado da reavaliação atuarial – do DRAA Plano BD-I, a partir de março de 2010, os percentuais de desconto contributivos sobre as contribuições normais da patrocinadora e dos participantes (ativos, assistidos, autopatrocinados e patrocinadora), bem como a contribuição suplementar da patrocinadora, foram aumentados em 66,67% em relação aos percentuais vigentes em 31/12/2009, 30% da contribuição normal, perfazendo um desconto total de 70% e que vigoraram até o mês fevereiro de 2010. Em março de 2010, o percentual de desconto passou a ser 50%. A determinação da Secretaria de Previdência Complementar - SPC de que fundos de pensão utilizem em seus cálculos atuariais, no mínimo, a tábua de mortalidade AT-83 até dezembro de 2008, provocou um acréscimo no compromisso das fundações com o pagamento de benefícios. O acréscimo ocorre porque a tábua Annuity Table - 83 (AT-83) consiste em uma longevidade maior, resultando no aumento de suas Reservas Matemáticas, que garantem esses benefícios. A FASCEMAR, no sentido de promover maior segurança nos benefícios dos seus participantes do Plano BD-I, antecipou-se nesse processo com a adoção da AT-2000, tábua mais conservadora e condizente com a realidade demográfica, cuja aplicação foi iniciada ainda no ano de 2007. Para assistir aos seus participantes, a FASCEMAR realiza a gestão dos recursos captados de acordo com a legislação vigente e a Política de Investimentos que estabelecem as diretrizes pertinentes à aplicação dos recursos garantidores das reservas técnicas, bem como daqueles de qualquer origem ou natureza, correspondentes às demais reservas, fundos e provisões dos seus planos de benefícios. Os Planos Previdenciários administrados pela FASCEMAR possuem regulamentos próprios e a sua forma de constituição de reserva dos recursos tem controle em separado, sendo o custeio em DRAA específicos e a Política de Investimentos definida e aprovada de forma segregada. Não existe solidariedade entre os planos nem no que diz respeito a déficit do Plano de Benefícios Definido ou a resultados negativos do Plano Misto de Benefícios. Em janeiro de 2011, com base no Parecer Atuarial do exercício de 2010, a FASCEMAR passou a adotar taxa real de juros / descontos de 5% ao ano (no lugar de 6% ao ano), como consequência para o Plano BD-I houve movimentação nas contas do Patrimônio Social na ordem de R$ 9.710, decorrente de: - aumento nas Provisões Matemáticas que passaram de R$ 99.564 em 2010 para R$ 109.274 em 01.01.2011, e - redução no Superávit Técnico que passou de R$ 17.729 em 2010 para R$ 8.019 em 01.01.2011. A Fascemar atendeu a legislação CGPC nº 3792 de 24/09/2009, em seu artigo 8º, & 1º e 2º item II, certificando dois Dirigentes e seis membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, alcançando o percentual de 25%. As qualificações ocorreram em 2011, embora alguns certificados tenham sido recebidos no início de 2012. A exigência de qualificação para gestão dos fundos de pensão surgiu com a Lei 6.435/77, constando depois na Resolução nº 13/04, do Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC).

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011, Instrução da Secretaria da Previdência Complementar - SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade – CFC nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC ITG 2001 e as práticas contábeis brasileiras aplicáveis.

As demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 estão sendo reapresentadas de acordo com o novo padrão para fins de comparabilidade.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa e do valor adicionado. A estrutura da planificação contábil padrão das entidades fechadas de previdência complementar (“EFPC”) reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27. A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações. As principais modificações trazidas pela nova legislação foram as seguintes: a.Mudanças de classificação dos depósitos judiciais, que deixaram de ser apresentados deduzindo o Exigível Contingencial no passivo e passaram a ser tratados como Realizável no Ativo. Em decorrência da mudança, o saldo de depósitos judiciais/ recursais de 31 de dezembro de 2011, no montante total de R$ 4.024 foi reclassificado para o ativo e está apresentado na nota explicativa no 5; e b.Apresentação em suas demonstrações contábeis a “Demonstração da Mutação do Patrimônio Social”. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

3.1. Programa Previdencial – Realizável Representado substancialmente por contas a receber da Patrocinadora CEMAR(vide nota explicativa no 4), atualizado até a data do balanço pelos índices fixados em contrato.

3.2. Programa de investimento

3.2.1. Renda fixa

Conforme determina a Instrução SPC no 34, de 24 de setembro de 2009 e as Resoluções CGPC de no 4 e 15, de 30/1/2002 e 23/8/2005, respectivamente, os títulos de Renda Fixa são registrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos pró-rata dia até a data do balanço e ajustados ao valor provável de realização.

Estão classificados nas seguintes categorias:

Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem negociados

independentemente do prazo a decorrer da data da aquisição até a data de vencimento. Apura-se a avaliação contábil pelo valor de mercado.

Títulos mantidos até o vencimento - mantidos em carteira até o vencimento,

considerando parecer em relatório que atesta a capacidade financeira da Fundação. O critério de avaliação contábil é o da marcação pela curva do rendimento de forma proporcional (pró-rata) até o vencimento.

Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, os títulos de renda fixa emitidos pelo Governo Federal estão classificados como “mantidos até o vencimento”. Os demais títulos estão classificados como “Títulos para negociação” e estão avaliados pelo valor de mercado.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

3.2.2. Renda Variável As ações adquiridas no mercado à vista são contabilizadas pelo custo de aquisição acrescido das despesas diretas de corretagem, emolumentos e outras taxas incidentes à operação e foram precificadas a valor de mercado pela cotação de fechamento do último dia útil do mês, conforme Instrução SPC no 34, de 24 de setembro de 2009. A variação apurada entre os custos das ações e seus respectivos valores de mercado é apropriada diretamente ao resultado do exercício. As rendas oriundas de dividendos, de juros sobre capital próprio e de bonificações, decorrentes de investimentos em ações, foram reconhecidas contabilmente a partir da publicação da decisão da assembléia geral dos acionistas.

Os montantes relativos aos fundos de investimento são representados pelo valor de suas cotas na data do balanço. Alguns ativos relevantes alocados nesses fundos vêm sendo avaliados a valor econômico, conforme previsto na Resolução CGPC no 4, de 30/1/2002, e na Instrução CVM no 438, de 12/7/2006.

3.2.3. Investimentos imobiliários São registrados ao custo de aquisição, reavaliados em período não superior a três anos e depreciados (exceto terrenos) pelo método linear, à taxa anual de 2% a.a. ou pelas taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente, com base nos laudos de avaliação, em cumprimento ao que estabelece a legislação vigente. A FASCEMAR reavalia sua carteira imobiliária a cada três anos parcialmente, a cada ano, observando as normas vigentes.

Os ajustes da reavaliação, positivos ou negativos, são contabilizados nas contas específicas em contrapartida com o resultado.

3.2.4. Operações com participantes Registram os empréstimos concedidos aos participantes (ativos e assistidos), nos termos das normas estatutárias e regulamentares, e estão demonstrados pelo valor principal, acrescido dos encargos auferidos até a data do balanço.

A Fundação possui um fundo de reserva para quitação dos empréstimos de participantes que vierem a falecer, constituído na concessão do empréstimo, pelo qual o participante paga uma taxa de seguro de 0,5% do valor total do empréstimo.

Foi constituída uma provisão para crédito de liquidação duvidosa, de acordo com o estabelecido na Instrução SPC no 34, de 24 de setembro de 2009, conforme demonstrado na nota explicativa no 5.

3.3. Ativo permanente Representa os bens necessários ao funcionamento da Fundação e está registrado pelo custo de aquisição. A depreciação do ativo imobilizado é calculada linearmente, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens (móveis e utensílios a 10% ao ano e, computadores e periféricos e veículos, 20% ao ano).

3.4. Exigível contingencial O exigível contingencial é contabilizado pelo montante de perda considerada provável, observada a natureza de cada contingência, e atualizado até a data do balanço.

3.5. Provisões matemáticas As provisões matemáticas dos planos de benefícios são determinadas por atuário externo e constituídas para fazer face aos compromissos relativos aos benefícios concedidos e a

conceder aos participantes e seus beneficiários.

As provisões relativas a benefícios concedidos são representadas pelo valor presente dos benefícios do plano com os compromissos futuros da Fundação para com os participantes que já estão em gozo de benefícios de prestação continuada, aposentadorias e pensões.

As provisões relativas a benefícios a conceder representam o valor presente dos benefícios futuros dos participantes em atividade, líquido das respectivas futuras contribuições.

Os Planos adotam o regime financeiro de capitalização para o cálculo das provisões matemáticas relativas aos benefícios de aposentadoria e pensão e regime de repartição de capitais para auxílio doença.

3.6. Superávit técnico Apurado pela diferença entre o Ativo Líquido (Ativo Total menos Exigíveis Operacional e Contingencial e Fundos) e as Provisões Matemáticas. É registrado em Reserva de Contingência até o limite de 25% em relação às Provisões Matemáticas. O que ultrapassa este limite é registrado em Reserva para Revisão de Plano a cada exercício, conforme determina o artigo 20 da Lei Complementar no 109, de 29/5/2001.

3.7. Fundos Registra os fundos constituídos, conforme a seguir: Gestão previdencial - constituído do saldo, devidamente rentabilizado, dos recursos oriundos do Fundo Atuarial Coletivo de Contribuição Patronal a Apropriar, em razão de não serem mais pertinentes suas alocações na Subconta-Patrocinador, da Conta Programada do Participante. Gestão administrativa - o Fundo Administrativo tem por finalidade garantir os recursos futuros necessários à manutenção da estrutura administrativa da Fundação. Gestão de investimentos - fundos que se destinam à quitação de empréstimos simples em caso de morte do mutuário (participante), conforme mencionado no item 3.2.4 acima. Sua constituição ocorre a partir de taxas contratuais cobradas dos mutuários (participante).

3.8. Custeio administrativo O custeio administrativo engloba as despesas administrativas de todos os programas, utilizando-se para sua cobertura a receita prevista no plano de custeio anual calculada pelo atuário, que é apropriada mensalmente. Conforme determinação da Secretaria de Previdência Complementar - SPC, as despesas de administração são desmembradas em despesas de administração previdencial e despesas de administração dos investimentos, tendo como base o critério de rateio aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fundação:

Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades de previdência

e de investimentos foram registrados integralmente como despesas de administração previdencial e despesas de administração dos investimentos, respectivamente; e

Os valores apropriados nos centros de custos vinculados às atividades administrativas

foram registrados conforme tabela a seguir:

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

Para o rateio das despesas administrativas comuns aos planos de benefício, foi utilizado como critério o Patrimônio Social de 31 de dezembro de 2010 (sendo 78% para o Plano BD-I e 22% para o Plano Misto). As despesas específicas identificadas por plano são alocadas diretamente ao plano a que pertencem, ou seja, alocação direta, não havendo nenhum tipo de rateio. Estes critérios foram definidos na Nota Técnica Orçamentária do PGA – Plano Geral Administrativo aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fundação, em 27 de dezembro de 2010.

3.9. Transferência de recursos O resultado líquido do fluxo dos investimentos é transferido proporcionalmente à gestão previdencial e gestão administrativa.

3.10. Receitas e despesas As receitas e as despesas são reconhecidas e registradas segundo o regime contábil de competência.

4. GESTÃO PREVIDENCIAL

4.1. Contribuições a receber – do mês e em atraso

Os valores de contribuições a receber - autopatrocinados são referentes às contribuições provisionadas e não pagas referentes aos meses de dezembro de 2011 e de 2010.

4.2. Contribuições contratadas – Patrocinadora

Em 20 de março de 2001, foi celebrado o contrato de confissão de dívida entre a FASCEMAR e a CEMAR, cujo fato gerador foi a dívida que a CEMAR tinha para com a FASCEMAR, proveniente das retenções e dos atrasos nos repasses de suas contribuições como Patrocinadora da Fundação. A dívida resultante desse contrato está sendo devidamente paga pela Patrocinadora, e consiste em 168 parcelas mensais e consecutivas desde abril de 2001, atualizada mensalmente com a incidência dos juros correspondentes a 102% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI ou pela variação do INPC, acrescida de 0,5% ao mês (mínimo atuarial), dos dois o maior, em 30 de dezembro de 2011 a CEMAR pagou a parcela 129/168. A dívida está garantida por recebíveis da CEMAR.

O contrato foi homologado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC através do Ofício nº 2.146/DAJUR/SPC, de 30 de dezembro de 2003.

4.3. Contribuições ao fundo administrativo

Valor referente à constituição de fundo administrativo de acordo com a Portaria no 176 da SPC.

Além dos valores da gestão previdencial acima mencionados, os planos apresentam participação no PGA – Plano de Gestão Administrativo para configurar no seu ativo líquido recebível, constante na demonstração do Ativo Líquido, a saber:

5. INVESTIMENTOS

O programa de investimentos, composto basicamente de ativos de renda fixa, renda variável, investimentos imobiliários, operações com participantes, depósitos judiciais e operações entre planos, alcançou montante de R$145.627 em 31 de dezembro de 2011 (R$131.592 em 31 de dezembro de 2010), conforme demonstrado a seguir:

Descrição das despesas Despesas administrativas

previdenciais Despesas administrativas

de investimento

Pessoal e encargos 50% 50%

Serviços de terceiros 50% 50%

Despesas gerais 50% 50%

Depreciações e amortizações 100% 0%

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto BD-I Misto

Total da gestão previdencial 21.277 2 24.411 -

Participação no PGA – Plano de Gestão Administrativo

561 566 376 360

Recebível total 21.838 568 24.787 360

2011 2010

Nota Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto PGA Total BD-I Misto PGA Total

(Rec)

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Títulos públicos – Federais 5.1 a.2

85.245 - - 85.245 78.401 - - 78.401

Créditos privados e depósitos 5.2 4.943 23.454 - 28.397 4.696 16.483 - 21.179

Instituições financeiras 1.141 23.454 24.595 - 16.483 16.483

Patrocinador – CEMAR 3.802 - - 3.802 4.696 - - 4.696

Fundos de investimentos 5.3 7.414 10.009 1.454 18.877 4.500 14.321 1.060 19.881

Ações 1.993 7.421 - 9.414 2.181 8.111 - 10.292

Renda fixa 4.884 2.570 1.454 8.908 2.291 6.126 1.060 9.477

Multimercado 537 18 - 555 28 84 - 112

OUTROS INVESTIMENTOS

Investimento imobiliário 5.4 a 4.175 - - 4.175 3.864 - - 3.864

Locadas a terceiros 4.175 - - 4.175 2.631 - - 2.631

Locadas a patrocinadores - - - - 1.233 - - 1.233

Empréstimos e financiamentos

5.4 b

1.275

3.490

-

4.765

1.319

3.200

-

4.519

Empréstimos 1.272 3.487 - 4.759 1.317 3.190 - 4.507

Parcelas em atraso 32 7 - 39 28 12 - 40

( - ) Provisões para devedores duvidosos

(29)

(4) -

(33)

(26)

(2)

-

(28)

Depósitos judiciais 4.024 - - 4.024 3.658 - - 3.658

Outros realizáveis - 57 87 144 90 - - 90

Operação entre planos - 57 87 144 90 - - 90

Total 107.076 37.010 1.541 145.627 96.528 34.004 1.060 131.592

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

Conforme mencionado na nota explicativa no 2, houve nova classificação contábil para os depósitos judiciais/recursais de acordo com a Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011. O exercício de 2010 está sendo reclassificado em decorrência da mudança de classificação, de forma que seja mantida a comparabilidade das demonstrações contábeis.

5.1 Composição dos títulos e valores mobiliários:

De acordo com Parecer Atuarial emitido e encaminhado através do JM nº 0247 de 25/01/2012, a Fascemar possui capacidade financeira para manter seus títulos até o vencimento.

A administração da FASCEMAR decidiu manter as NTN’s do plano BD-I em carteira na modalidade títulos mantidos até o vencimento, tendo em vista as suas características – em termo de rentabilidade, superior à meta atuarial (INPC + 5%); com risco reduzido (Títulos Públicos Federais); e prazo de vencimento longo e compatível com fluxo de caixa atuarial.

Em fevereiro de 2011, parte das NTN’s-B, com vencimento para 2015 do plano BD-I (R$10.286) foi alongada através de venda da posição anteriormente detida e compra concomitante de NTN-B com vencimento para os anos de 2020 (R$3.929), 2030 (R$4.286) e 2040 (R$2.071). Justificando-se esta operação pelos motivos abaixo especificados:

Casamento dos investimentos com as obrigações do plano de benefícios (ALM);

Perspectivas de retorno, com base em nossos cenários internos e de mercado, relativo

à evolução da taxa de juros reais; e

Mitigação do risco de reaplicação dos investimentos de Renda Fixa.

O valor da negociação foi de R$10.286, com efeito positivo de R$783 refletido no resultado contábil do Plano BDI.

Em março de 2011 foram comprados Títulos Públicos para o Plano Misto: NTN-B 2014 (R$1.988) e LTN 2013 (R$1.497) e vendidos em agosto de 2011.

a) Plano BD – I

a.1) Títulos para negociação

Títulos

2011

Categoria Valor de

custo Valor de mercado Vencimento

Créditos privados e depósitos (Nota 5.2)

Debêntures Renda Fixa 3.820 3.802 01/03/2013

DPGE Renda Fixa 1.103 1.141 28/03/2014

4.923 4.943

Fundos de Investimentos (Nota 5.3)

Cotas HSBC Estratégia Macro Renda Fixa Renda Fixa 531 531 sem venc.

Cotas Itaú Estratégia Macro Renda Fixa LP Renda Fixa 3.086 3.086 sem venc.

Cotas Mercatto Top Renda Fixa 1.228 1.228 sem venc.

Cotas BB Institucional Fundo de Renda Fixa Renda Fixa 571 571 sem venc.

Cotas FI GEMS MM Low Renda Variável 6 6 sem venc.

Cotas Gap Ações FIA Renda Variável 185 185 sem venc.

Cotas Itaú RPI Ações Bovespa Renda Variável 1.807 1.807 sem venc.

7.414 7.414

a.2) Títulos mantidos até o vencimento

Títulos

2011

Categoria Valor de

custo Valor de mercado Vencimento

Títulos Públicos

NTN-B Renda Fixa 6.805 7.586 15/05/2015

NTN-B Renda Fixa 6.183 6.741 15/05/2017

NTN-B Renda Fixa 4.221 4.437 15/08/2020

NTN-B Renda Fixa 25.637 34.053 15/08/2024

NTN-B Renda Fixa 4.595 4.878 15/08/2030

NTN-B Renda Fixa 22.273 25.164 15/05/2035

NTN-B Renda Fixa 2.219 2.352 15/08/2040

NTN-B Renda Fixa 5.212 6.302 15/05/2045

NTN-C Renda Fixa 8.100 9.722 01/04/2021

85.245 101.235

Vendas Aquisições

Título/ vencimento

Data da negociação

Quantidade negociada

Valor total negociado

Título/ vencimento

Data da negociação

Quantidade negociada

Valor total negociado

NTN-B/2015

24/02/2011

5.160 R$ 10.286

NTN-B/2020 24/02/2011 2.001 R$ 3.929

24/02/2011 NTN-B/2030 24/02/2011 2.152 R$ 4.286

24/02/2011 NTN-B/2040 24/02/2011 1.025 R$ 2.071

Aquisição Venda

Título/

vencimento

Data da

negociação

Quantidade

negociada

Valor total

negociado

Título/

vencimento

Data da

negociação

Quantidade

negociada

Valor total

negociado

LTN/2013 03/03/2011 1.920 R$ 1.497 LTN/2013 23/08/2011 R$ 1.920 R$ 1.613

NTN-B/2013

16/02/2011 1.000 R$ 1.988 NTN-

B/2013 23/08/2011 R$ 1.000 R$ 2.075

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27

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

5.2. Créditos privados e depósitos

Em março de 2011 foram comprados DPGEs do Banco BMG para o Plano Misto (R$2.000) e para o Plano BD (R$1.000).

5.3. Fundos de investimento

Em março de 2011 foram compradas cotas dos fundos GAP FIA para o Plano BD (R$199) e para o Plano Misto (R$1.301) com recursos oriundos do fundo BTG Pactual Dinâmico FIA dos Planos BD (R$199) e do Plano Misto (R$1.998) e em maio de 2011 foram compradas cotas dos fundos Itaú Estratégia para o Plano BD (R$749) e HSBC MM CP LP para o Plano BD (R$500) com recursos oriundos do recebimento de juros das NTNs-B do Plano BD (R$1.239).

5.4. Outros investimentos:

a) Investimento Imobiliário

b) Plano misto

b.1) Títulos para negociação

Títulos

2011

Categoria Valor de

custo Valor de mercado Vencimento

Créditos Privados e Depósitos (Nota 5.2)

CDB Renda Fixa 1.420 1.428 19/04/2012

CDB Renda Fixa 3.699 3.796 03/04/2013

CDB Renda Fixa 4.978 5.093 04/04/2013

DPGE Renda Fixa 2.206 2.283 28/03/2014

DPGE Renda Fixa 4.893 4.897 20/04/2015

DPGE Renda Fixa 3.762 3.967 23/04/2015

DPGE Renda Fixa 2.049 1.990 21/10/2016

23.007 23.454

Fundos de Investimento (Nota 5.3)

Cotas BB Institucional Fundo de Renda Fixa Renda Fixa 2.420 2.420 sem venc.

Cotas BTG Pactual IPCA Renda Fixa 150 150 sem venc.

Cotas FI GEMS MM Low Renda Variável 18 18 sem venc.

Cotas Gap Ações Fia Renda Variável 1.927 1.927 sem venc.

Cotas BNY Mellon ARX Income Renda Variável 1.724 1.724 sem venc.

Cotas Itaú Estratégia Macro Renda Fixa LP Renda Variável 3.770 3.770 sem venc.

10.009 10.009

c) Plano de gestão administrativa

c. 1) Títulos para negociação

Títulos

2011

Categoria Valor de

custo Valor de mercado Vencimento

Cotas BB Institucional Fundo de Renda Fixa PGA Misto 685 685 sem venc.

Cotas BB Institucional Fundo de Renda Fixa PGA BD-I 769 769 sem venc.

1.454 1.454

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto PGA Total BD-I Misto PGA Total

CDB Banco Fator - 1.428 - 1.428 - 1.245 - 1.245

CDB Banco Safra - 3.796 - 3.796 - 3.287 - 3.287

CDB Banco Votoran-tim

- 5.093 - 5.093 - 4.402 - 4.402

DPGE Banco Mercantil - 4.897 - 4.897 - 4.260 - 4.260

DPGE Bicbanco - 3.967 - 3.967 - 3.289 - 3.289

DPGE BMG 1.141 2.283 - 3.424 - - - -

DPGE BVA - 1.990 1.990 - - - -

Debêntures – CEMAR 3.802 - - 3.802 4.696 - - 4.696

Total 4.943 23.454 - 28.397 4.696 16.483 - 21.179

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto PGA Total BD-I Misto PGA Total

Renda Fixa

FIF BB Institucional 570 2.420 1.454 4.444 2.137 6.126 1.060 9.323

Fundo Itaú Estratégia 3.086 - - 3.086 - - - -

Fundo HSBC MM CPLP 531 - - 531 - - - -

Fundo BTG Pactual IPC - 150 - 150 - - - -

Fundo Mercatto Top 1.228 - - 1.228 154 - - 154

Total renda fixa 5.415 2.570 1.454 9.439 2.291 6.126 1.060 9.477

Renda Variável

FIF BTG Pactual - - - - 206 2.064 - 2.270

Fundo GAP FIA 186 1.927 - 2.113 - - - -

Fundo Mellon FIA - 1.724 - 1.724 - - - -

FMM GEMS LOW 6 18 - 24 28 84 - 112

FIA Itaú GOV - - - - - 900 - 900

FIA Itaú RPI 1.807 3.770 - 5.577 1.975 5.147 - 7.122

Total renda variável 1.999 7.439 - 9.438 2.209 8.195 - 10.404

Total 7.414 10.009 1.454 18.877 4.500 14.321 1.060 19.881

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto PGA Total BD-I Misto PGA Total

Locados à patrocinadora

Açailândia - - - - 1.086 - - 1.086

Porto Franco - - - - 147 - - 147

Subtotal - - - - 1.233 - - 1.233

Locados a terceiros

Ed. Santos Dummont 4.175 - - 4.175 2.631 - - 2.631

Subtotal 4.175 - - 4.175 2.631 - - 2.631

Total 4.175 - - 4.175 3.864 - - 3.864

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28

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

Em setembro de 2010, foi contabilizado o resultado da reavaliação dos imóveis localizados em Açailândia e Porto Franco, nos respectivos montantes de R$781 e R$77, realizada no mês de agosto de 2010 pela empresa “Técnica Engenharia de Avaliação e Perícia Ltda”, CNPJ nº 03.410.312/0001-61 , CREA nº 7696/D – CE. Em abril de 2011 os referidos imóveis citados foram vendidos pelos seguintes valores: R$950 o de Açailândia e R$133 o de Porto Franco. O resultado da alienação na contabilidade pode ser visualizado no quadro a seguir:

Em outubro de 2011, foi contabilizado o resultado da reavaliação das 16 salas comerciais localizados no Ed. Torre Santos Dumont em Fortaleza – CE, no montante de R$ 1.597 que representa uma valorização de 62%. A reavaliação foi realizada no mês de agosto de 2011 pela empresa “Técnica Engenharia de Avaliação e Perícia Ltda”, CNPJ nº 03.410.312/0001-61 , CREA nº 7696/D – CE. Embora o prazo para a próxima reavaliação vencesse em 2012, a Fundação optou por obter um valor mais próximo de mercado com a intenção de venda futura. O resultado da reavaliação na contabilidade pode ser visualizado no quadro a seguir:

b) Empréstimos e financiamentos

A Fundação possui um fundo de reserva para quitação dos empréstimos de participantes que vierem a óbito, constituído na concessão do empréstimo pelo qual o participante paga uma taxa de seguro 0,5% do valor total do empréstimo.

Em 31 de dezembro 2011 e de 2010, as operações com participantes, no montante de R$4.765 (R$4.519 em 31 de dezembro de 2010) são representadas por modalidade de “empréstimos simples”.

Em 31 de março de 2009, o Conselho Deliberativo autorizou a mudança nos parâmetros para concessão de empréstimo, nos termos a seguir:

Redução da taxa de juros de 0,90% para 0,75% ao mês + INPC;

Redução da taxa de administração de 1% para 0,5%; e

Valor máximo do empréstimo a ser concedido será de até 70% da reserva de poupança

(Plano de Benefícios Definidos) ou 70% do saldo em conta do participante (Plano Misto de Benefícios), com teto máximo de cinco salários nominais, limitado à margem consignável do participante.

Atualmente a Fundação opera com duas taxas de empréstimo:

0,90% a.m. concessão realizada até abril de 2009; e

0,75% a.m. concessão realizada a partir de maio de 2009.

De acordo com o estabelecido na Instrução SPC no 34, de 24 de setembro de 2009, a Fundação contém saldo de provisão para perdas. Em 31 dezembro de 2011, esse montante é de R$33 (R$28 em 31 de dezembro de 2010), constituída conforme regras abaixo:

i. No caso de atraso entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias: 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor dos créditos vencidos e vincendos;

ii. No caso de atraso entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias: 50% (cinquenta por cento) sobre o valor dos créditos vencidos e vincendos;

iii. No caso de atraso entre 241 (duzentos e quarenta e um) e 360 (trezentos e sessenta) dias: 75% (setenta e cinco por cento) sobre o valor dos créditos vencidos e vincendos; e

iv. No caso de atraso superior a 360 (trezentos e sessenta) dias: 100% (cem por cento) sobre o valor dos créditos vencidos e vincendos.

6. EXIGÍVEL OPERACIONAL

Em 31 dezembro de 2011 e de 2010, o exigível operacional representa as obrigações por operações correntes da Fundação.

Imóvel Valor contábil Valor vendido Resultado

Açailândia 1.086 950 (136)

Porto Franco 147 133 (14)

Total 1.233 1.083 (150)

Imóvel Valor contábil em

setembro/11 Valor

avaliado Resultado

16 salas comerciais Torre S. Dumont 2.596 4.193 1.597

Total 2.596 4.193 1.597

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto Total BD-I Misto Total

Empréstimo simples – 0,9% + INPC 31 104 135 127 254 381

Empréstimo simples – 0,75% + INPC 1.241 3.383 4.624 1.188 2.936 4.124

Empréstimo simples – 1,5% + INPC - - - 2 - 2

Parcelas em atraso 32 7 39 28 12 40

( - ) Provisões para devedores duvidosos (29) (4) (33) (26) (2) (28)

Total 1.275 3.490 4.765 1.319 3.200 4.519

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto PGA Total BD-I Misto PGA Total

Gestão previdencial

Benefícios a pagar - - - - - 1 - 1

Resgates a pagar - - - - 20 21 - 41

Retenções a recolher 23 13 - 36 - - - -

Outros 5 2 - 7 - - - -

Operações entre planos - - - - - 18 - 18

Subtotal 28 15 - 43 20 40 - 60

Gestão administrativa

Contas a pagar - - 494 494 - - 401 401

Retenções a recolher - - 8 8 - - 6 6

Subtotal - - 502 502 - - 407 407

Investimentos

Empréstimos e financiamentos 1 24 - 25 4 4 - 8

Taxas a pagar 7 - - 7 4 - - 4

Operações entre planos 131 - 13 144 - 90 - 90

Subtotal 139 24 13 176 8 93 - 101

Total 167 39 515 721 28 133 407 569

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29

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

7. EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

A FASCEMAR, no curso normal de suas operações, está envolvida em processos legais de natureza trabalhista, cível e tributária. A Fundação, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, constituiu provisão para contingências em montante considerado suficiente pela sua Administração para cobrir perdas prováveis nesses processos. Em 31

de dezembro de 2011 e de 2010, essas provisões são apresentadas da seguinte forma: Gestão administrativa – Reclamações trabalhistas

Em 31 de dezembro de 2011, as ações trabalhistas estão compostas por quatro autos conclusos, três autos sob análise do advogado do reclamante e um auto em arquivo. Os assessores jurídicos da Fundação julgaram como risco de perda provável apenas um auto, cujo valor de provisão para reclamação trabalhista foi estimado em R$21. Investimentos - Ações fiscais de imunidade tributária do imposto de renda

Em setembro de 1992, a Fundação propôs Ação Declaratória de Inexistência de Relação Tributária contra a União, visando o reconhecimento da imunidade tributária das entidades de previdência privada em relação à cobrança de imposto de renda e obteve uma liminar garantindo o direito de depositar em juízo o tributo questionado. Desde então a Fundação depositou mensalmente os valores de imposto de renda.

O imposto devido até 1996 não foi recolhido, pois a Fundação acredita que o mesmo já prescreveu, portanto não sendo devido. Nesse sentido, a Fundação solicitou a liberação dos valores depositados em juízo, que atualizado até 31 dezembro 2011 representa o montante de R$4.024 (R$3.658, em 31 de dezembro de 2010).

Essa demanda foi analisada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo o pedido rejeitado judicialmente e reconhecida à constitucionalidade da cobrança de Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF sobre os rendimentos provenientes de suas aplicações financeiras, por entenderem que não há a decadência, constituindo-se os depósitos judiciais em autolançamento. A FASCEMAR interpôs embargos de declaração junto ao STJ, pendente de apreciação. Diante do exposto, ainda em 2009, os assessores jurídicos da Fundação mudaram a classificação de risco de perda nessa ação de possível para provável. Como resultado, em 26 de junho de 2009, com base na melhor estimativa da Administração e do Conselho Deliberativo da FASCEMAR, foi constituída provisão dos montantes depositados em juízo, passando a Fundação a registrar mensalmente o valor do IRRF devido na provisão para contingências.

8. PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO

8.1. Provisões matemáticas

As provisões matemáticas foram constituídas de acordo com os cálculos efetuados pelo atuário externo, em conformidade com os critérios aprovados pela PREVIC, com as mesmas premissas atuariais adotadas em 31 de dezembro de 2010, substituindo a meta atuarial do plano BDI de INPC + 6% para INPC + 5% e estão representadas por:

a. Benefícios concedidos

Correspondem ao valor atual dos compromissos futuros a serem pagos pela Fundação em relação aos atuais aposentados e pensionistas.

b. Benefícios a conceder

Correspondem ao valor presente dos benefícios futuros (ainda não concedidos), líquido das contribuições futuras dos Participantes e da Patrocinadora, para os Participantes ativos que não adquiriram os direitos de aposentadoria e pensão.

c. Provisões matemáticas a constituir Correspondem ao valor atual das contribuições extraordinárias futuras já vigentes, referentes a serviço passado, assumidas pela Patrocinadora, destinadas a equacionar os déficits técnicos, em conformidade com o plano de custeio e benefícios.

Demonstramos a seguir a composição do exigível atuarial em 31 de dezembro 2011 e de 2010:

2011 2010

Plano Plano

BD-I PGA Total BD-I PGA Total

Gestão Administrativa

Reclamações trabalhistas - 21 21 - 40 40

Investimentos

Processos fiscais 4.024 - 4.024 3.658 - 3.658

Total 4.024 21 3.658 3.698

2011 2010

Plano Plano Plano Plano

BD-I Misto Consolidado BD-I Misto Consolidado

Provisões matemáticas de benefícios concedidos

Contribuição definida - 8.024 8.024 - 8.218 8.218

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização

117.520 - - 117.520 99.584 -- 99.584

Subtotal 117.520 8.024 125.544 99.584 8.218 107.802

Provisões matemáticas de benefícios a conceder

Contribuição definida - 27.112 27.112 - 24.008

24.008

Benefício Definido Estr. em Regime de Capitalização Programado

1.822

-

1.822

1.433

-

1.433 Benefício Definido Estr. em Regime de Capitalização Não Programado

131

-

131

128

-

128 Benefício Definido Estr. em Regime de Repartição Simples

--

-

-

--

1.137

1.137 Subtotal 1.953 27.112 29.065 1.561 25.14

5 26.706

( - ) Provisões matemáticas a constituir (1.349) -- (1.349) (1.581) - - (1.581)

Total das provisões matemáticas 118.124 35.136 153.260 99.564 33.363 132.927

Page 30: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

30

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas Demonstramos a seguir as hipóteses admitidas nos estudos para comparação no período abrangido:

(*) O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando a periodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias.

(**) Com o resultado dos estudos das premissas e hipóteses apresentados pelo atuário foi realizada substituição da tábua AT-49 pela AT-83 (Masculina), com característica da AT-2000 (masculina), tendo sua adoção um nível de mortalidade mais elevado, aderente à situação atual.

8.2. Equilíbrio Técnico – Superávit Técnico O superávit técnico é constituído pelo excedente patrimonial em relação aos compromissos totais da Fundação. Desse excedente, o valor correspondente a até 25% das provisões matemáticas é destinado à reserva de contingência, classificada em subgrupo do superávit técnico, e o restante, se houver, deve ser destinado a reservas para ajuste do plano. Apresentamos abaixo a movimentação das provisões matemáticas, do superávit técnico e dos fundos para o exercício findo em 31 de dezembro 2011: O déficit técnico do Plano BD I, no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, foi decorrente da mudança da meta atuarial de 6% + INPC para 5% + INPC Em dezembro de 2011, em decorrência da fiscalização feita pela PREVIC, atendendo aos resultados de estudos de aderência das premissas atuarias do plano em relação à composição familiar em gozo dos benefícios concedidos e pensões, foi adotada a hipótese de família efetiva, permanecendo experiência regional para os benefícios a conceder. Conforme o resultado da avaliação atuarial está prevista a utilização da hipótese em questão para os benefícios a conceder a partir do exercício de 2016, considerando que a atualização realizada é quinquenal. 9. OUTRAS INFORMAÇÕES

9.1 Divulgação requerida pela PREVIC Em julho de 2011, houve uma fiscalização da PREVIC no Plano BDI da Fundação. De acordo com o Relatório da Fiscalização nº 02/2011/ERPE/PREVIC, foram feitas recomendações e determinações, considerando a Determinação (3.10.): “Precificação de ativos mantidos até o vencimento”, a Fascemar fazendo cumprir a GCPC 04/2002 e 15/2005 em relação às notas explicativas das Demonstrações Contábeis, destaca a seguir o Alongamento das NTN´s que aconteceram nos exercícios de 2007 e 2008:

9.1.1. A administração da FASCEMAR decidiu manter as NTN’s do plano BDI em carteira na modalidade títulos mantidos até o vencimento, tendo em vista as suas características – em termo de rentabilidade, superior à meta atuarial (INPC + 6%); com risco reduzido (Títulos Públicos Federais); e prazo de vencimento longo e compatível com fluxo de

caixa atuarial.

9.1.2. Nas datas de 13/09/2007, 25/10/2007 e 31/01/2008, com base no estudo de ALM (Asset Liability Management) – que corresponde ao casamento do Ativo e do Passivo da Fundação, e na Política de Investimentos, as NTN’s com vencimento para os vértices de 2008 e 2009 do plano BDI (no valor de R$ 16.337) foram alongadas para os vértices de 2017 (R$ 4.911) e 2035 (R$ 9.903 e R$ 1.522). A presente operação justifica-se pelos motivos a seguir especificados:

Os títulos foram adquiridos a título de proteção do passivo atuarial do Plano BDI;

Com a melhora do cenário nacional, o país passando a condição de Investment

Grade, um dos riscos que as Fundações passaram a conviver com a dificuldade de reinvestir os recursos após o vencimento dos títulos, com taxas atrativas que sejam iguais ou maiores pelo menos 0,5% (zero vírgula cinco pontos percentuais) que a meta atuarial do Plano, para que seja capaz de bancar os programas previdenciário e administrativo;

A constatação de que o governo não está mais disponibilizando no mercado NTN-C

(indexados ao IGPM), pois a economia é indexada pelo INPC (indexador das NTN-B);

Aproveitar essas janelas de oportunidade para alongar os vencimentos dos títulos,

tem se mostrado uma decisão acertada para garantir uma boa rentabilidade do plano, garantindo assim a perenidade da Fundação, e;

A Fundação vem apresentando um excelente nível de liquidez.

Fatores econômicos 2011 2010

Plano BD-I Plano Misto Plano BD-I Plano Misto

(i) Taxa de desconto a valor presente de obrigação atuarial

5% a.a. Não aplicável 6% a.a. Não aplicável

(ii) Taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano INPC + 5% a.a. Não aplicável INPC + 6% a.a. Não aplicável

(iii) Crescimento salarial médio, crescimento do benefício do INSS e reajuste do benefício do plano

1% a.a. Não aplicável 1% a.a. Não aplicável

(iv) Taxa anual de inflação a longo prazo 4% Não aplicável 4% Não aplicável

(v) Capacidade salarial e de benefícios (*) 98% Não aplicável 98% Não aplicável

2011 e 2010

Plano BD-I Plano misto

(i) Tábua de mortalidade geral AT-2000 AT-49

agravada em 20%

(ii) Tábua de mortalidade de inválidos (**) AT-83 Não aplicável

(iii) Tábua de entrada em invalidez Light-Média Light-Média

agravada em 20%

(iv) Rotatividade Nula Nula

Provisões matemáticas

Superávit técnico Fundos

Saldo em 31 de dezembro de 2010 132.927 17.729 1.249

Constituição de provisões 20.333 - -

Déficit técnico do exercício - (11.542) -

Constituição de fundos - - 2.231

Saldo em 31 de dezembro de 2011 153.260 6.187 3.480

Vendas

Data da Quantidade Valor total

Título/ Vencimento negociação negociada negociado

NTN-B 15/05/2009 13/09/2007 5.915 9.903

NTN-C 25/10/2007 25/10/2007 597 1.189

NTN-C 25/10/2007 25/10/2007 480 956

NTN-B 15/05/2009 25/10/2007 1.640 2.767

NTN-B 15/05/2009 31/01/2008 895 1.522

Total vendido 16.337

Aquisições

Data da Quantidade Valor total

Título/ Vencimento negociação negociada negociado

NTN-B 15/05/2035 13/09/2007 6.277 9.904

NTN-B 15/05/2017 25/10/2007 3.086 4.911

NTN-B 15/05/2035 31/01/2008 971 1.522

Total adquirido 16.337

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Notas Explicativas

A Fascemar possuía em sua carteira o valor de R$ 15.398 referentes aos títulos negociados na tabela a seguir. O valor da negociação foi de R$16.337, com efeito positivo de R$939 mil, refletido no resultado contábil do Plano BDI.

9.2. Ação judicial coletiva sobre expurgos inflacionários incidentes sobre as obrigações do FND Em 1986, por meio do Decreto-Lei nº. 2.228, foi criado o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), cuja constituição contou com a participação obrigatória das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), patrocinadas pelo setor público, incluindo a FASCEMAR, onde tiveram que aplicar o equivalente a 30% de suas reservas técnicas (denominadas atualmente provisões matemáticas) nas “obrigações” desse Fundo. A publicação do Decreto-Lei nº 2.383/87 e emissão da Circular do Banco Nacional de Desenvolvimento – BNDES, alterando, dentre outros aspectos, o indexador de atualização monetária dos valores investidos, acarretou prejuízo para os aplicadores. A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), após aprovação em Assembleia, ingressou com ação em 1991 contra União Federal, o BNDES e o FND em favor das suas associadas. Em 29.11.2010, o processo transitou em julgado no Superior Tribunal de Justiça em favor das EFPC’s e encontra-se em fase de execução. Em 13.01.2012 a União Federal ingressou com uma ação rescisória. Neste contexto e em virtude de que o registro da receita, decorrente dessa decisão judicial, depende ainda das confirmações e ajustes nos valores apurados, mediante manifestação da Justiça Federal com relação aos valores devidos e a forma de pagamento pela União Federal, a FASCEMAR não efetuou até o momento qualquer registro contábil dos efeitos financeiros em suas demonstrações contábeis.

10. OUTRAS INFORMAÇÕES A Administração aprovou as demonstrações contábeis e sua divulgação em 26 de março de 2012. V.1. - Custos para o exercício seguinte em relação ao anterior 1) A aplicação da metodologia de cálculo atuarial estabelecida para o Plano de Benefícios Definidos (BD) Nº 01 da FASCEMAR, utilizando as hipóteses atuariais apresentadas nestas Demonstrações Atuariais (D.A.) e o cadastro de participantes fornecido pela FASCEMAR, resultou no custo total de 4,951% da Folha do Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos (excluída a contribuição normal de 1,62% dos participantes aposentados destinada a participar do custeio normal dos benefícios), conforme descrito a seguir:

*1: Inclui a cobertura dos Institutos do Resgate, da Portabilidade e do Benefício Proporcional Diferido.

*2: 30% das Contribuições Normais do Patrocinador serão alocadas para o custeio das despesas administrativas, sendo que, caso a diferença entre as fontes de custeio e de despesas não seja coberta pelo Fundo Administrativo e pelos referidos 30% das Contribuições Normais do Patrocinador, a mesma será coberta com um percentual das receitas das aplicações financeiras.

NOTA: Na avaliação Atuarial de 2011, a idade média dos participantes ativos é de 51 anos.

2) O custo total reavaliado de 4,951% da Folha dos Salários de Participação dos Participantes Não Assistidos será custeado, no exercício de 2012, pelas contribuições descritas a seguir, dentro dos parâmetros definidos no Regulamento do Plano de Benefícios Definidos (BD) Nº 01 da FASCEMAR, que mantém as alíquotas vigentes tanto para os participantes quanto para o Patrocinador, quais sejam:

3) A Contribuição Normal Vigente, atuarialmente determinada, de 4,126% da folha do Salário Real de Contribuição corresponde exatamente ao Custo Normal atuarialmente

verificado ao final de 2011, de 4,126% da folha do Salário de Participação dos Participantes Não Assistidos. Tal fato significa que a Contribuição Normal que vem sendo praticada guarda conformidade com o Custo Normal reavaliado no encerramento do exercício de 2011.

V.2.- Variação das Provisões Matemáticas no exercício encerrado em relação ao exercício anterior:

1) As variações do Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano do final do ano de 2010 para o final do ano 2011, considerando a evolução das suas principais grandezas, é a seguinte:

JESSÉ MONTELLO

Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda.

CUSTO (%)

TIPO DE BENEFÍCIO Ano Anterior Ano Atual

APOSENTADORIAS *1 2,793% 2,808%

INVALIDEZ/AUXÍLIO-DOENÇA 0,329% 0,327%

PENSÃO POR MORTE 0,338% 0,372%

SUB-TOTAL (1) 3,460% 3,507%

SUPLEMENTAR 0,825% 0,825%

ADMINISTRAÇÃO *2 0,610% 0,619%

SUB-TOTAL (2) 1,435% 1,444%

TOTAL (1)+(2) 4,895% 4,951%

Contribuições Normais Em %

Referência Ano Anterior Ano Atual

Contribuição Normal Média dos Ativos (alíquotas variáveis) 2,035% 2,063%

Contribuição Normal da Patrocinadora 2,035% 2,063%

Sub-Total 4,070% 4,126%

Contribuição Suplementar 0,825% 0,825%

Total Contribuições (Patrocinadoras + Participantes Ativos) 4,895% 4,951%

Contribuições Normais dos Assistidos

Aposentados Assistidos 1,90% 1,62%

Pensionistas Assistidos - -

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*1: A ser amortizada pelo pagamento daCEMARda Contribuição Suplementar de 0,825% da folha salarial base dos Participantes Ativos do Plano de Benefícios Definidos e do Plano Misto de Benefícios da FASCEMAR a vigorar durante 48 meses a contar de janeiro de 2012, em razão da migração de Participantes do Plano de Benefícios Definidos (BD) Nº 01 para o Plano Misto I da FASCEMAR (de forma a preservar a estabilidade da base de cálculo da contribuição suplementar).

2) Na abertura do exercício de 2011, a adoção da taxa real de juros/desconto de 5% ao ano, reduziu o Superávit Técnico Acumulado, dos R$ 17.729.375,90 registrados no Balanço de 31/12/2010 para R$ 8.019.756,32, conforme destacado no Parecer Atuarial do Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial (DRAA) do exercício de 2010 e, no encerramento do exercício de 2011, a adoção da família efetiva para os assistidos em gozo de benefícios de aposentadoria e de pensão por morte e a adoção de uma Experiência Regional de Composição de Família melhor correlacionada com a família efetiva dos referidos assistidos para os participantes não assistidos representou um aumento nas Provisões Matemáticas de R$ 7.124.808,23.

3) Foram adotadas as seguintes hipóteses atuariais:

i. Tábua de Mortalidade Geral: qx da AT-2000 (masculina).

ii. Tábua de Mortalidade de Inválidos: da AT-83 (masculina).

iii. Tábua de Entrada em Invalidez: LIGHT (MÉDIA).

iv. Rotatividade: Considerada Nula.de 2011.

v. Taxa real de juros/desconto: 5% ao ano (adotada desde a abertura do exercício de 2011).

vi. Projeção de Crescimento Real de Salários: Mantida em 1% ao ano.

vii. Fator de determinação do valor real dos salários ao longo do tempo: Não adotado face a se estar trabalhando com o Salário Real de Benefício, que corresponde à média, devidamente atualizada, dos últimos Salários Reais de Contribuição.

viii. Em relação à composição familiar, foi adotada a família efetiva para os assistidos em gozo de benefício de aposentadoria e de pensão por morte e foi adotada uma Experiência Regional de Composição de Família melhor correlacionada com a família efetiva dos referidos assistidos para os participantes não assistidos.

ix. Fator de determinação do valor real dos benefícios da entidade ao longo do tempo: 98% (compatível com uma inflação anual média da ordem de 4% ao longo dos anos remanescentes de existência desse Plano).

4) Para o exercício de 2012, estão sendo mantidas as contribuições vigentes (reduzidas

inicialmente em 70% em novembro/2007 e, posteriormente, alterada para 50% em março/2010) e, nesse contexto, não está sendo utilizada qualquer parcela do resultado acumulado no exercício anterior e contabilizado como reserva de contingência para reduzir contribuições vigentes, ou seja: i) Contribuição Normal dos Participantes Não Assistidos e Assistidos:

a% = 1,50% da parcela do Salário Real de Contribuição (Salário de Participação) não excedente à metade do teto máximo do Salário de Contribuição à Previdência Social;

b% = 2,50% da parcela do Salário Real de Contribuição (Salário de Participação) entre a metade do teto máximo e o próprio teto máximo do Salário de Contribuição da Previdência Social; e

c% = 4,50% da parcela do Salário Real de Contribuição (Salário de Participação) entre o teto máximo de contribuição à Previdência Social e 3 vezes esse teto máximo.

ii) Contribuição Normal da Patrocinadora: A contribuição normal da patrocinadora é paritária com o total das contribuições normais recolhidas pelos participantes não assistidos.

iii) Contribuição Suplementar da Patrocinadora: 0,825% incidente sobre a folha total dos respectivos Salários dos participantes ativos, tanto do Plano de Benefícios Definidos Nº 01 da FASCEMAR, quanto do Plano de Benefícios I da FASCEMAR, sendo a vigência dessa contribuição suplementar de 48 meses a contar de janeiro de 2012.

NOTA: O custeio das despesas administrativas será feito, em princípio, com 30% das Contribuições Normais do Patrocinador realizada, de forma paritária com as Contribuições Normais dos Participantes Não Assistidos, sendo que, caso a diferença em relação às fontes de custeio de despesas não seja coberta pelo Fundo Administrativo (e pelos referidos 30%), a mesma será coberta com um percentual das receitas financeiras.

5) Face à tendência de redução das taxas reais de retorno oferecidas pelo mercado, à tendência de aumento das expectativas de vida e ao fato de se ter passado a adotar a família efetiva na avaliação atuarial da Provisão Matemática de Benefícios Concedidos de aposentadoria e de pensão por morte, ao longo do exercício de 2012, mesmo que o Plano de Benefícios Definidos (BD) Nº 01 da FASCEMAR permaneça superavitário, estaremos estudando uma forma de ajustar as contribuições vigentes a esses Cenários que poderão afetar a situação atuarial desse Plano ao longo dos anos remanescentes de sua existência.

6) A rentabilidade nominal líquida, obtida pela FASCEMAR na aplicação do Ativo Líquido deste Plano de Benefícios Definidos, ao longo de 2011, foi de 13,58% contra uma expectativa atuarial de rentabilidade nominal líquida de 11,51% o que, em termos reais, representou obter mais 6,94%, não alcançando assim a meta atuarial de rentabilidade real líquida de 5% ao ano, tomando como indexador base, com 1 (um) mês de defasagem na sua aplicação, o INPC do IBGE, e adotando o método da taxa interna de retorno (TIR), a partir dos fluxos mensais de receitas e despesas, na obtenção dos referidos percentuais de rentabilidade.

xq

ix

q

Referência 31/12/2010 31/12/2011 Variação

Provisão de Benefícios Concedidos ............ 99.583.483,29 117.519.974,88 18,01% Provisão de Benefícios a Conceder ............. 1.560.960,97 1.953.291,56 25,13% Provisão Matemática a Constituir .................(1.580.899,87) (1.349.357,05) *1 -14,65% Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial) ...99.563.544,39 118.123.909,39 18,64%

PARECERES

Parecer Atuarial - Anexo 1 ao JM/0376/2012 de 07/02/2012

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33

PARECERES

Parecer Atuarial - Anexo 1 ao JM/0376/2012 de 07/02/2012

7) Além da amortização da Provisão Matemática a Constituir de R$ (1.349.357,05), através da contribuição de 0,825% incidente sobre o total dos Salários dos Participantes Não Assistidos do Plano de Benefícios Definidos Nº 01 da FASCEMAR e do Plano de Benefícios I da FASCEMAR, a vigorar ao longo de 48 meses a contar de janeiro de 2012, se registrava, também em 31/12/2011, um saldo devedor de R$ 20.955.744,88 do patrocinador para com esse Plano de Benefícios Definidos, a ser amortizado em 38 meses a contar de janeiro de 2012 pelo Sistema da Tabela Price com juros reais não inferiores a 6% ao ano e atualização monetária mensal pelo INPC do IBGE aplicado com 1 (um) mês de defasagem.

NOTA: Na posição de 31/12/2011, o saldo da Provisão Matemática a Constituir e o saldo devedor do Patrocinador, apresentados neste numeral 7, considerando os cronogramas e as formas de amortização, também apresentados neste numeral 7, não comprometem a capacidade financeira do Plano de Benefícios Definidos Nº 01 da FASCEMAR de honrar seus compromissos para com os Participantes/Assistidos, conforme analisado em fluxo atuarial de receitas e de despesas.

V.4. - Qualidade da Base Cadastral Utilizada:

Com relação aos valores registrados como Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder, como Provisão Matemática a Constituir e como Superávit Técnico Acumulado, devidamente registrado como Reserva de Contingência, atestamos que os mesmos foram avaliados por esta Consultoria Atuarial Independente, adotando as hipóteses atuariais relacionadas no numeral 3 do item V.3. desta D.A., o regime atuarial de financiamento de Capitalização na versão Agregado para o conjunto dos benefícios de aposentadoria, de pensão por morte e de auxílio-doença, bem como utilizando os dados contábeis e cadastrais que nos foram enviados pela FASCEMAR, sendo que os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência e de comparação com os dados cadastrais do exercício anterior, a qual submetemos à referida Entidade Fechada de Previdência Complementar para os ajustes necessários e posterior validação, tendo sido, tão somente após tal validação, utilizados na elaboração da avaliação atuarial do exercício de 2011, refletida nesta D.A..

Deve-se destacar que o Benefício de Auxílio-Doença está sendo avaliado dentro do

custo do Benefício de Aposentadoria por Invalidez, considerando-se o Auxílio-Doença

como se fosse uma pré-invalidez, por existirem apenas cerca de 34 Participantes Não

Assistidos pelo Plano.

V.5. - Variação do Resultado Superavitário no exercício encerrado, apontando as

causas mais prováveis:

(*1): R$ 124.311.451,00 - R$ 113.007.509,39 = R$ 11.303.941,61, onde R$ 124.311.451,00 é o valor do Patrimônio de Cobertura do Plano em 31/12/2011 e onde R$ 113.007.509,39 é o valor total das Provisões Matemáticas avaliadas por recorrência desde a abertura do exercício de 2011 (partindo da Reavaliação Atuarial de Dezembro de 2010).

(*2): Neste valor de R$ 11.303.941,61 já está incluído o seguinte ganho de rentabilidade por ter sido ultrapassada a meta atuarial de juros reais de 5% ao ano: R$ 124.311.451,00 - R$ 121.973.835,20 = R$ 2.337.615,80, onde R$ 121.973.835,20 é o valor que o Patrimônio de Cobertura do Plano teria em 31/12/2011, se a rentabilidade real, efetivamente obtida ao longo de 2011, tivesse sido de 5% ao ano e onde R$ 124.311.451,00 é o valor do Patrimônio de Cobertura do Plano contabilizado em 31/12/2011.

(*3): Equivalente a 5,24% do valor total das Provisões Matemáticas obtido na Reavaliação Atuarial do exercício de 2011, que foi de R$ 118.123.909,29.

V.6. - Natureza conjuntural ou estrutural do Resultado Acumulado:

Considerando que o Superávit Técnico Acumulado, nos termos da legislação vigente, por estar abaixo dos 25% (vinte e cinco por cento) do total das Provisões Matemáticas, encontra-se registrado como Reserva de Contingência, cujo objetivo é o de dar cobertura à contingência de vir a ocorrerem desvios desfavoráveis nas hipóteses atuariais ao longo dos anos futuros, à luz da legislação vigente, ele é entendido como sendo conjuntural, não sendo, portanto, passível de distribuição facultativa ou obrigatória.

V.7.- Adequação dos métodos de financiamento aplicados no caso do regime financeiro de capitalização: Considerando tratar-se de um Plano de Benefício Definido fechado a novas adesões de participantes, o regime financeiro de Capitalização na versão Agregado está sendo adotado no financiamento dos Benefícios de Aposentadoria e de Pensão por Morte, sendo que, no que se refere ao Benefício de Auxílio-Doença, o mesmo está avaliado dentro do custo do Benefício de Aposentadoria por Invalidez, como se fosse uma pré-invalidez, por existirem apenas cerca de 34 Participantes Não Assistidos pelo Plano.

Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2012

JOSÉ ROBERTO MONTELLO

ATUÁRIO MIBA 426

Superávit Técnico Esperado considerando o valor total das Provisões Matemáticas de 31/12/2011 avaliadas por recorrência desde a abertura do exercício de 2011 (partindo da avaliação atuarial de dezembro de 2010) ........................................

R$ 11.303.941,61 (*1)/(*2)

Adoção da família efetiva nos benefícios concedidos de aposentadoria e de pensão por morte e de Composição de Família com base na Experiência Regional melhor ajustada para os participantes não assistidos .........................................

R$ (7.124.808,23)

Outros fatores pulverizados e de origens diversas ..................................................... R$ 2.008.408,23

Superávit Técnico Apurado na Reavaliação Atuarial de 31/12/2011.. R$ 6.187.541,61 (*3)

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Membros Participantes da FASCEMAR – Fundação de Previdência Complementar São Luís - MA

Examinamos as demonstrações financeiras da FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, bem como as demonstrações individuais por plano de benefício previdencial do ativo líquido, da mutação do ativo líquido , do plano de gestão administrativa e das obrigações atuariais do plano para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefícios. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para

a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas e individuais por plano de benefício previdencial acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar e individual por plano de benefício previdencial em 31 de dezembro de 2011 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. Outros assuntos As demonstrações contábeis consolidadas correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentadas para fins de comparação, foram anteriormente por nós auditadas, cujo relatório de auditoria, datado de 16 de março de 2011, não conteve nenhuma modificação. Os procedimentos de auditoria referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram planejados e executados para permitir a emissão de um relatório de auditoria sobre a posição consolidada da Entidade, e não sobre as informações individuais por plano de benefício, portanto, não expressamos nenhuma opinião sobre as demonstrações contábeis individuais por plano de benefício previdencial naquele exercício. Salvador, 26 de março de 2012

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Av. Desemb. Moreira, 2120 salas 201 a 204 60.170-002 – Fortaleza - CE Tel: + 55 (85) 3264-7050 Fax:+ 55 (85) 3264-7055 www.deloitte.com.br

PARECERES

Parecer Auditoria Independente

Page 35: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

35

Conselho Fiscal

PARECERES

PARECER DO CONSELHO FISCAL Em conformidade com o artigo 35, do Estatuto da FASCEMAR consoante

ao que estabelece a letra “j” do item 17, do Anexo “C”, da Resolução do

CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011. com base na análise efetuada nas

Demonstrações Contábeis do Exercício financeiro de 2011,

consubstanciada pelo Parecer Atuarial da consultoria Jessé Montello

Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., responsável técnica pelos

Planos de Benefícios: BDI e PM, assim como pelo Relatório e Parecer do

Auditor Independente de DELLOITE TOUCHE TOHMATSU verificamos

que as mesmas estão adequadas e refletem a situação da gestão

econômica e financeira da FASCEMAR no exercício de 2011. Assim,

recomendamos a sua aprovação pelo Conselho Deliberativo.

São Luís (MA), 28 de março de 2012

Conselho Fiscal:

Conselho Deliberativo

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

Os membros do Conselho Deliberativo da FASCEMAR — Fundação de

Previdência Complementar, abaixo assinados, em cumprimento ao

estabelecido no Artigo 20, do Estatuto que rege as atividades da referida

Fundação, tendo procedido ao exame do Balanço Patrimonial e

Demonstrativo Financeiro, referentes ao exercício financeiro de 2011, já

analisados anteriormente pelo Consultor José Roberto Montello, pelos

Auditores Externos DELOITTE TOUCHE TOHMATSU e considerando o

Parecer do Conselho Fiscal da FASCEMAR, decidiram por unanimidade

pela aprovação das referidas demonstrações.

São Luís (MA), 30 de março de 2012

Conselho Deliberativo:

Page 36: Relatório Anual de Informações 2011 Plano BD Ifascemar.org.br/wp-content/uploads/2014/07/RAIPlanoBD2011.pdfFernando José Moreira Mendonça (Membro Efetivo do Conselho Deliberativo)

36

FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar CNPJ: 07.009.152/0001-02 Endereço: Alameda A, Quadra SQS, Loteamento Quitandinha, Altos do Calhau, Anexo A, S/N. Cep: 65.071-680 Telefone: (98) 2106-5668 Fax: (98) 2106-5650 E-mail: [email protected] Portal: www.fascemar.org.br