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RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO DE 2010 DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DE DIADEMA/SP ELABORADO COM OBJETIVO DE AVALIAR AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELAS ÁREAS DA SMS/DIADEMA E SISTEMATIZAR AS INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS RECEITAS E DESPESAS DA SAÚDE.

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RELATÓRIO ANUAL

DE GESTÃO DE 2010

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

DA PREFEITURA DE DIADEMA/SP

ELABORADO COM OBJETIVO DE AVALIAR AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELAS ÁREAS

DA SMS/DIADEMA E SISTEMATIZAR AS INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS RECEITAS E

DESPESAS DA SAÚDE.

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PREFEITURA DE DIADEMA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

1

SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO___________________________________________________________________03

II. REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DE DIADEMA______________________________________________04

III. CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR___________________________________________05

IV. GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE____________________________________________06

V. GESTÃO DO CUIDADO ______________________________________________________________09

VI. EDUCAÇÃO PERMANENTE___________________________________________________________10

VII. BALANÇO DA PROGRAMAÇÃO ANUAL DE 2010__________________________________________11

VIII. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO1___________________________________________________________13

A. DADOS DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS

B. DADOS DE NATALIDADE

C. DADOS DE MORBIDADE

o HOSPITALAR

o DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

D. DADOS DE MORTALIDADE

o INFANTIL

o GERAL

IX. ANÁLISE DE PRIORIDADES__________________________________________________________18

o PRIORIDADES DO PACTO PELA VIDA____________________________________________________________18

o PRIORIDADES DO PACTO PELA GESTÃO_________________________________________________________41

o PRIORIDADES DO MUNICÍPIO_________________________________________________________________43

X. DADOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE (PRODUÇÃO) DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DA SMS DE

DIADEMA2______________________________________________________________________65

XI. FINANCIAMENTO DO SISTEMA MUNICIPAL____________________________________________73

XII. ANEXOS ________________________________________________________________________79

Anexo 1: Painel de Indicadores da SMS de Diadema de 2010__________________________________________79

Anexo 2: Quadro de Pessoal da SMS Diadema por categoria e por área__________________________________86

Anexo 3: Quadro Assistência Farmacêutica – Despesas com FPBI e FPBII, 2010____________________________87

Anexo 4: Transferências federais por componente de financiamento (fundo a fundo) em 2010_______________88

Anexo 5: Convênios___________________________________________________________________________89

1 Elaborado pela equipe técnica da Vigilância em Saúde da SMS Diadema

2 Elaborado e consolidado pela equipe técnica da DRAAC – Divisão de Regulação, Auditoria, Avaliação e Controle da SMS Diadema

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PREFEITURA DE DIADEMA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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I. APRESENTAÇÃO

Para garantir a atenção integral aos usuários do SUS, a equipe dirigente da Secretaria Municipal de

Saúde – SMS /Diadema tem como responsabilidades planejar, implantar, implementar e avaliar as ações

realizadas nos serviços municipais de saúde.

Os instrumentos de Planejamento e Gestão estabelecidos no SUS são vários, mas os principais são o Plano

de Saúde, a Programação Anual e o Relatório Anual de Gestão.

O presente Relatório Anual de Gestão de 2010 foi elaborado com o objetivo de avaliar as ações

desenvolvidas pelas diferentes áreas da Secretaria Municipal de Saúde – SMS /Diadema, bem como

sistematizar as informações referentes às receitas e despesas da Saúde, em conformidade com as

prestações de contas apresentadas, discutidas e aprovadas mensalmente no Conselho Municipal de Saúde

durante o exercício de 2010.

É importante frisar que o Plano Municipal de Saúde de Diadema 2009 a 2012 e a Programação Anual de

2010 constituíram as referências principais para a elaboração do presente Relatório.

Este Relatório foi organizado a partir das prioridades do Pacto pela Saúde e de prioridades locais, avaliadas

por meio de objetivos, metas e indicadores. As prioridades estabelecidas no Pacto pela Saúde são as

seguintes:

Redução da Mortalidade infantil e materna;

Controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama;

Fortalecimento da capacidade de respostas à doenças emergentes e endemias, com ênfase na Dengue,

Hanseníase, Tuberculose, Malária, Influenza, Hepatite, Aids;

Fortalecimento da Atenção Básica;

Saúde do Trabalhador;

Saúde Mental;

Saúde do Homem;

Responsabilidades Gerais da Gestão do SUS;

Regulação, Avaliação e Auditoria;

Participação e Controle Social;

Promoção da Saúde.

No caso da Atenção Básica, da Vigilância à Saúde, da Saúde Mental e da Regulação foram acrescentados

outros indicadores, considerados importantes para a realidade de Diadema.

As prioridades locais, definidas a partir do Plano Municipal de Saúde (2009 a 2012), em função da realidade

epidemiológica do município e dos compromissos assumidos com as mudanças do modelo (de gestão e de

atenção), estão apresentadas por área:

Média Complexidade;

Urgência e Emergência;

Atenção Hospitalar;

Assistência Farmacêutica.

As prioridades do Pacto pela Saúde, assim como as prioridades locais são apresentadas por objetivo,

indicador, meta, e ações desenvolvidas pelas áreas e serviços para atingir a meta de cada objetivo.

O perfil epidemiológico de 2010 faz parte do Relatório de Gestão Anual, tendo em vista que os objetivos

principais das ações de saúde são cuidar das pessoas nos seus processos de adoecimento e melhorar as

condições de saúde, expressa na situação epidemiológica do município.

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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II. REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DE DIADEMA

O municípo de Diadema vem organizando nas últimas décadas, em sintonia com a construção nacional

do SUS, ampla rede de atenção a saúde, com unidades básicas de saúde; serviços de urgência e

emergência; serviços especializados e de apoio diagnóstico; centros de atenção psicossocial; hospital

municipal, entre outros. O Sistema Municipal de Saúde de Diadema está estruturado da seguinte maneira:

20 Unidades Básicas de Súde – UBS com 61 equipes de Saúde da Família com médico generalista, 35

equipes de Saúde da Família com médico das especialidades básicas (pediatra, Cclínico geral e

ginecologista), 53 equipes de saúde bucal, e 6 Núcleos de Apoio em Saúde da Família – NASF;

03 Unidades de Pronto Atendimento - UPA;

01 Pronto Socorro Central (PSC), que funciona ao lado do prédio do Quarteirão da Saúde;

01 Hospital Municipal (HM) de 206 leitos, com Pronto Socorro;

Serviço de Atendimento Móvel de Urgencia- SAMU;

Quarteirão da Saúde, onde funcionam o Centro Médico de Especialidades (CEMED), o Centro de

Especialidades Odontológicas (CEO), o Laboratório Municipal de Análises Clínicas, Serviço de

Fisioterapia e Reabilitação; Serviços de Apoio Diagnóstico, Centro Cirúrgico;

03 Centros de Atenção Psicossocial – CAPS tipo III;

01 Centro de Atenção Psicossocial de Alcool e Drogas - CAPS tipo II;

01 Centro de Atenção Psicossocial Infantil – CAPS tipo II;

01 Centro de Referência em DST/AIDS e Hepatites;

01 Centro de Referência em Saúde do Trabalhador;

Vigilância à Saúde: Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica;

01 Centro de Controle de Zoonoses;

Setor de Transporte de Pacientes;

Divisão de Regulação, Auditoria, Avaliação, Controle - DRAAC.

O Município vem investindo valores significativos de seu orçamento próprio em Saúde para manter em

funcionamento esta ampla e complexa rede de serviços, e em 2010 investiu 30,87% de recursos do Tesouro

Municipal em saúde, o que representa mais que o dobro do percentual definido na Emenda Constitucional

29.

Os serviços e ações oferecidas nesta rede de atenção à saúde são desenvolvidas por cerca de 3.809

profissionais, incluindo 537 médicos, 294 enfermeiros, 91 dentistas, 175 profissionais de nível universitário

de outras categorias; 1.008 auxiliares e técnicos de enfermagem, 490 agentes comunitários de saúde, 508

administrativos, entre outros. Cerca de 2.800 são servidores públicos municipais estatutários e CLT – 73,5%;

824 são contratados por uma OS – 22,3%; e os demais estão incluídos em temporários, frente de trabalho,

estagiários e municipalizados/SES SP.

III. CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR

Uma das prinicipais diretrizes do SUS é o controle social e as Conferências de Saúde têm papel

fundamental no sentido de ampliar e organizar a participação popular na saúde.

Neste sentido, a SMS/Diadema realizou em 2010 a 7ª Conferência Municipal de Saúde, com o seguinte

tema: Integração dos serviços e cuidado integral: desafios atuais do SUS de Diadema.

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A preparação da Conferência ficou sob a responsabilidade de uma Comissão Organizadora, composta

por dois representantes dos usuários, um representante dos trabalhadores da saúde e um representante

do governo. Para ampliar a participação popular a 7ª Conferência Municipal de Saúde foi precedida por

dezenove pré-conferências regionais nos territórios das UBS, por pré-conferências no CRTAIDS, no CEREST,

uma pré-conferência conjunta dos CAPS e uma pré-conferência com lideranças do movimento sindical da

região.

Nos equipamentos de maior porte foram realizadas assembléias de trabalhadores: Hospital Municipal;

Quarteirão da Saúde; Departamento de Vigilância em Saúde; Centro de Controle de Zoonoses; SAMU e

Pronto Socorro Central, e com os funcionários da área de Gestão (Sede, Regulação, Almoxarifado,

Transportes e Escola de Saúde)

Além disso, foram realizadas três plenárias temáticas: a) Reorganização da Rede de Atenção à saúde de

Diadema: atenção básica, serviços de urgências e emergências, serviços especializados e serviços

hospitalares; b) Promoção da saúde e cidade saudável: políticas intersetoriais em Diadema; c) Saúde

Mental em Diadema: construindo a rede substitutiva e a reabilitação psicossocial.

Em todas as pré-conferências e assembléias de trabalhadores da saúde foi apresentado para discussão o

Documento Guia, que durante esta fase foi sendo enriquecido com novas propostas pelos participantes nas

diversas reuniões. Mais de 2500 pessoas estiveram presentes nas reuniões preparatórias, com mais de 200

propostas apresentadas para apreciação e aprovação durante a Conferência. Na fase preparatória foram

também indicados os delegados, em número de 356, sendo 179 delegados representantes do segmento

usuários; 89 delegados representantes do segmento trabalhadores da saúde e 89 delegados representantes

do segmento governo/prestadores.

A 7ª CMS realizou-se conforme o programado, com participação expressiva de delegados. A abertura da

Conferência contou com a presença do Prefeito e autoridades, as Mesas foram bastante ricas, e os

conferencistas trouxeram importantes contribuições aos debates. Os grupos discutiram as propostas

levantadas nas pré conferencias (200 propostas), e acrescentaram outras. A Plenária Final aprovou o

Relatório Final, com 305 deliberações, que passaram a constituir as diretrizes da SMS de Diadema para os

próximos 4 anos de trabalho.

Além da realização da Conferência, a SMS apresentou, discutiu e submeteu à deliberação do Conselho

Municipal de Saúde, todas as propostas de projetos e programas importantes para a população, sendo

abordados nas reuniões temas relevantes como: Programaçaõ Anual de 2010; Organograma Funcional da

Secretaria; Quadro de Pessoal da SMS e Lotação por Unidade e Categoria Profissional; Plano de Ações e

Metas de DST/Aids/Hepatites; Projeto Conviva; Orçamento de 2011, entre outros.

Em 2010 os membros da SMS que fazem parte do Conselho Municipal de Saúde trabalharam no sentido

de transformar as reuniões ordinárias em espaço de formação de conselheiros, além de seu papel

deliberativo, aprofundando as discussões sobre os grandes desafios do SUS na atualidade, tanto no país

como em Diadema. Também foi criada a Comissão de Acompanhamento e Fiscalização da Contas da SMS,

que tem trabalhado no sentido de aumentar o conhecimento dos conselheiros sobre o funcionamento das

receitas e despesas da Saúde. Durante a discussão da 7ª CMS, além das reivindicações dos delegados,

foram tratados temas polêmicos do SUS, como a organização da Rede de Atenção a Saúde, a Promoção da

Saúde, a Atenção Básica, entre outros. Embora a SMS não tenha oferecido nenhum curso de formação aos

conselheiros, a avaliação da Secretaria é que está havendo maior compreensão dos conselheiros em

relação ao SUS.

O Relatório de Gestão de 2009 foi aprovado na Reunião Ordinária do Conselho de 18/05/2010 e foram

apresentadas as prestações de contas trimestrais em Audiências Públicas na Câmara de Vereadores,

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referentes aos serviços realizados e à utilização dos recursos financeiros do Tesouro Municipal aplicados na

Saúde e dos repasses vinculados aos blocos de financiamentos do SUS.

A Programação Anual de 2010 foi aprovada na Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde de

maio de 2010. Ocorreram onze reuniões ordinárias do Conselho Municipal de Saúde para debater e

deliberar sobre temas do SUS Municipal.

IV. GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE

Do ponto de vista da gestão, os principais desafios em 2010 foram implementar uma nova forma de

fazer a gestão do Sistema Municipal de Saúde e consolidar o Colegiado Gestor da SMS, como espaço

coletivo para tomada de decisão entre os dirigentes da Secretaria.

O Colegiado Gestor tem a seguinte composição: coordenadores da Atenção Básica, do Quarteirão da

Saúde, da Escola de Saúde, da Vigilância em Saúde, da Central de Regulação, da Saúde Mental, da

Assistência Farmacêutica, do Hospital Municipal, do Pronto Socorro Central, do SAMU; quatro assistentes

do Gabinete e a Secretária de Saúde.

O Colegiado Gestor tem a responsabilidade pelo planejamento, pelo acompanhamento da gestão das

áreas e do Sistema de Saúde Municipal, e pela avaliação dos serviços e ações de saúde. De janeiro a

dezembro de 2010 foram realizadas 40 reuniões, sempre às segundas feiras, das 14 às 18 horas.

A construção deste espaço coletivo de gestão exigiu muito investimento em termos de tempo, energia,

estudos, desejos, enfrentamento de conflitos, pactuação entre as áreas e os atores políticos, avanços e

recuos, próprios das experiências de gestão compartilhada.

Os temas principais do planejamento e gestão do Colegiado Gestor em 2010 foram: Relatório de Gestão

de 2009, Programação Anual de 2010, avaliação dos Planos de Ação das várias áreas, a 7ª Conferência

Municipal de Saúde, a Linha de Cuidado da HAS e DM, o quadro financeiro e orçamentário da SMS, e os

problemas do cotidiano dos serviços, sendo os principais as dificuldades do Pronto Socorro Central, e

dificuldades na fixação de médicos, tanto na Atenção Básica como nos Serviços 24 horas.

Além do Colegiado Gestor, os sete Colegiados já existentes – da Atenção Básica, dos Gerentes das

Unidades Básicas de Saúde, do Quarteirão da Saúde, da Vigilância em Saúde, da Saúde Mental, das

Urgências e Emergências e SAMU, e do Hospital Municipal - reuniram -se durante o ano de 2010 para

planejar, tomar decisões relacionadas à gestão das várias áreas e avaliar as ações da Saúde.

O Colegiado das Urgências e Emergências e SAMU reuniu-se com periodicidade mensal, e discutiu

coletivamente problemas sérios como o fechamento do PA Nações nos finais de semana, a falta de

plantonistas no PA Eldorado por alguns meses, as enormes dificuldades com a falta de plantonistas no PSC,

o excesso de pacientes em macas no PS do HM, por dificuldades de internação nos hospitais de referência

regional.

Teve continuidade o esforço para planejar e organizar ações transversais voltadas para a qualificação do

cuidado em saúde mental na Atenção Básica, com mudanças importantes no desenho de integração e

capacitação dos profissionais que trabalham com o matriciamento nas equipe: psicólogos e assistentes

sociais das UBS e profissionais dos CAPS que fazem o matriciamento na AB.

A rede de urgência e emergência, formada pelo SAMU, pelas três Unidades de Pronto Atendimento,

pelo Pronto Socorro Central e Pronto Socorro do Hospital Municipal trabalhou de forma mais articulada, e

enfrenta o desafio permanente da integração e solidariedade entre os vários serviços que precisam

funcionar de maneira articulada.

O Hospital Municipal conseguiu, pela primeira vez na sua história, elaborar e discutir o seu Plano de

Ação para 2010, e está monitorando as ações do Plano. Houve avanços na reorganização dos processos de

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trabalho voltados para uma maior integração com a Atenção Básica, tanto na saúde da mulher referente ao

controle do câncer cérvico uterino, como na linha de cuidado de portadores de HAS e DM.

Desde 2009, a SMS vem enfrentando dificuldades em conseguir e manter um profissional na direção do

PSC, e em setembro de 2010 este PS ficaria sem diretor. Diante desta situação, os diretores do HM e do PS

do HM assumiram a direção do PSC. Esta mudança tem facilitado a integração dos dois equipamentos (PSC

e HM), mas pelas exigências dos dois equipamentos essa é uma solução emergencial que deverá ser

enfrentada em 2011.

Avançou a integração da Atenção Básica com a Regulação, com a definição e pactuação de fluxos e

protocolos, voltados para a construção das linhas de cuidados e da integralidade.

Em 2010 o diretor administrativo do HM demitiu-se, e foi necessário encontrar uma solução interna e

provisória. Esta saída fragilizou a gestão do Hospital a partir do segundo semestre de 2010.

Em 2010 o CR AIDS/Hepatite ficou sem diretor por quatro meses e o PAM da AIDS ficou sem

coordenador por igual período, o que trouxe problemas para a gestão deste equipamento e do Programa,

que foram enfrentados a partir de agosto com a indicação de uma nova diretora para o CR e de um novo

coordenador para o PAM.

Houve problemas na saúde mental, em decorrência da necessidade de adequação do número de

profissionais de enfermagem na rede de CAPS, como também com a gerência de um dos CAPS, com

mudança de diretor e enfrentamento de sérios problemas na relação de alguns membros da equipe com a

coordenação da SM e com a SMS.

Um dos principais avanços na gestão da SMS em 2010 foi na área administrativa e financeira, com a

reorganização interna dos setores, maior articulação com a Secretaria de Finanças, criação do Colegiado de

Gestão da área Administrativa Financeira, sob a coordenação de uma das assistentes do Gabinete da SMS.

Esta reorganização aumentou a capacidade de monitoramento da execução orçamentária e financeira,

agilizou os processos de compra e contratação de serviços, integrou o setor de compras da Saúde com o

setor de suprimentos, e criou as condições objetivas para, em 2011, a SMS assumir a gestão orçamentária e

financeira do Fundo Municipal de Saúde.

Em 2010 a SMS decidiu implantar o SISREG: sistema web disponibilizado de forma gratuita e com

suporte ao usuário, oferecido pelo DATASUS, com objetivo de conseguir um controle mais efetivo do fluxo

de pacientes na rede de atenção à saúde. Este processo foi possível em função da otimização das

informações da produção a partir da integração com outras bases oficiais de informação do SUS, pelo

trabalho da DRAAC – Divisão de Regulação, Auditoria, Avaliação e Controle, em parceria com a Diretoria do

Quarteirão da Saúde, a coordenação de Tecnologia da Informação da SMS e com apoio do Ministério da

Saúde.

Em novembro de 2010 foi iniciada a implantação do SISREG3, em substituição ao atual SIGASAUDE, no

Quarteirão da Saúde, com sucesso. A implantação da ferramenta SISREG vai possibilitar que cada unidade

de saúde da Rede de Atenção faça o agendamento de consultas de especialidades e/ou exames para

diagnóstico, para o seu usuário. Esse processo de trabalho vai garantir mais autonomia das equipes na

utilização dos recursos tecnológicos ofertados pelo município.

Em 2010 o Departamento de Gestão de Pessoas da SMS, além da rotina própria de gestão dos 3.809

funcionários, elaborou um conjunto de instrumentos para facilitar o monitoramento mensal do quadro de

pessoal da Saúde, o que tem subsidiado a gestão na tomada de decisão. Um destes instrumentos é um

conjunto de três planilhas, sendo uma com o quadro de pessoal, discriminado nas 13 categorias

profissionais mais numerosas da Saúde, e as formas de contratação; outra planilha contém o quadro de

admitidos com o mesmo formato, e numa terceira consta os demitidos. Este conjunto de planilhas permite

visualizar facilmente a movimentação de pessoal no mês. Outros instrumentos importantes de

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monitoramento da Gestão de Pessoas foram elaborados e são apresentados e discutidos nas Reuniões do

Colegiado Gestor, tais como: planilha de PCM (plantão de convocação municipal), por mês e por serviços;

planilhas de Horas Extras, por mês e por serviço: quadro de pessoal, por categoria e por área (em Anexo),

entre outras.

Em 2010 foi realizada novamente a avaliação conjunta do HM a partir do instrumento do PNASS, com a

participação da equipe de Regulação, Vigilância Sanitária e da equipe de Hospital. Também foram objetos

de avaliação da Regulação, o SAMU, a demanda reprimida do Quarteirão da Saúde, entre outros.

Uma dos maiores problemas enfrentados em 2010 pelos gestores da SMS foi a dificuldade para a

contratação e fixação de médicos nos serviços, tanto nas UBS como nos PAs e PSC. A insuficiência de

médicos para o SUS é um problema nacional e a situação de Diadema vem se agravando com a migração de

médicos de Diadema para municípios vizinhos, em decorrência da política salarial de algumas prefeituras

em aumentar de forma significativa o salário dos médicos.

A SMS de Diadema realizou dois processos seletivos e dois concursos públicos para médicos, mas o

número de inscritos/aprovados foi muito menor do que as necessidades do Município.

A insuficiência de recursos financeiros e orçamentários, aliada ao problema da falta de médicos,

constituiram-se nas maiores dificuldades da Saúde em Diadema em 2010.

O fato do Município contar com uma extensa rede de serviços de saúde, com custeio elevadíssimo para

o tesouro municipal, aliado a ausência de recursos do Governo do Estado para co financiar estes serviços,

bem como a insuficiência de recursos repassados pelo Ministério da Saúde para o SUS de Diadema, fez com

que o equilíbrio entre receitas e despesas tenha sido, sem sombra de dúvida, outra grande dificuldade

enfrentada pelos gestores da Saúde em Diadema em 2010. Apesar disso, o Sistema Municipal de Saúde

continuou funcionando e garantindo atenção e assistência para os moradores do município.

Em 2010 teve continuidade o esforço da SMS no sentido de implementar os princípios e diretrizes do

SUS de universalidade, integralidade, eqüidade e controle social, com participação tripartite no

financiamento, buscando atingir os objetivos do Pacto pela Saúde, nas suas dimensões de Pacto pela Vida,

Pacto de Gestão e Pacto em Defesa do SUS.

Um dos principais eixos do Pacto pela Saúde, aprovado na Comissão Intergestores de Saúde (CIT) no 1º

semestre de 2006, é a construção das regiões de saúde. Estas regiões devem ser efetivadas pelo conjunto

de secretários municipais de saúde da região e pela representação da Secretaria Estadual de Saúde - SES,

reunidos no Colegiado de Gestão Regional – CGR.

Na Região de Saúde do Grande ABC, a SMS de Diadema participou efetivamente do CGR, sendo que a

secretária municipal de Diadema é a representante do CGR do ABC no Conselho de Representantes

Regionais do Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSEMS. Diadema participa da Câmara

Técnica do CGR; do Núcleo de Educação Permanente/NEP, além de ser membro do Grupo Técnico (GT) de

Regulação da Saúde do CGR. O GT de Regulação se reuniu mensalmente com o objetivo de debater os

problemas e soluções referentes à regulação do acesso, com a finalidade de subsidiar o processo de

tomada de decisões do CGR.

A principal referência regional para o município é o Hospital Estadual de Diadema (HED), tanto para

internações como para algumas especialidades ambulatoriais e exames de apoio diagnóstico. Um dos

principais problemas do HED refere-se ao fato do Hospital não contar com Pronto Socorro e funcionar de

“porta fechada”, ou seja, funciona recebendo apenas pacientes referenciados dos Prontos Socorros e

Hospitais da Região.

Outro problema é que regulação do acesso ao HED não é realizada nem pelo município de Diadema nem

pela Regional da SES SP, e sim pelo próprio Hospital, o que está em contradição com todas as normas do

Pacto pela Saúde.

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Em relação aos serviços de média e alta complexidade ambulatorial, o município de Diadema tem

bastante autonomia, pois cerca de 73% dos usuários encaminhados são atendidos nos serviços municipais

de saúde, principalmente no Quarteirão da Saúde, e 27% nos serviços do SUS na Região de Saúde e no

município de São Paulo.

É importante registrar o município celebrou o Termo de Ajuste Sanitário (TAS) com o MS, em

16/06/2010, no valor de R$ 158.680,32, para executar o Plano de Trabalho aprovado pelo MS, cujo produto

é a aquisição de 8 autoclaves para as UBS Promissão, Serraria, Centro, Inamar, Nações, Paineiras,

Eldorado e HM.

V. GESTÃO DO CUIDADO

Em 2010 a Secretaria de Saúde deu continuidade às atividades voltadas para a a melhoria da qualidade

da atenção oferecida à população, aperfeiçoando o acolhimento dos usuários, implementando dispositivos

para aumentar a resolutividade em toda a rede de serviços, incentivando a responsabilização dos

profissionais e equipes de saúde pelo cuidado dos pacientes, integrando os serviços por meio de linhas de

cuidado e buscando maior articulação entre os vários níveis do sistema local de saúde.

A construção da Linha de Cuidado de Hipertensos (HAS) e Diabèticos (DM) em 2010 buscou contribuir

para a integralidade da atenção à saúde dos portadores destas doenças crônicas, incentivando o trabalho

interdisciplinar das equipes, tanto da Atenção Básica como nos demais serviços de saúde que atendem

portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica/HAS e Diabetes Melitus/DM.

Esta foi uma das iniciativas mais importantes de 2010, envolveu vários serviços e profissionais, e

culminou com a realização da 1ª Mostra de Saúde de Diadema em setembro com a participação de

centenas de funcionários.

O Grupo de Trabalho da Assistência Farmacêutica trabalhou a revisão da REMUME, a revisão dos

medicamentso para HAS e DM, e na informatização do Almoxarifado e Farmácia Central com o sistema

Hórus, em parceria com o Ministério da Saúde, informatização essa que será expandida para toda a rede de

atenção à saúde, em 2011.

Em 2010 a Secretaria investiu no fortalecimento da Atenção Básica, entendendo-a como estruturante

de todo sistema local de saúde e responsável pela gestão do cuidado, e várias iniciativas foram tomadas,

tais como a expansão da cobertura da estratégia de Saúde da Família (ESF), através da ampliação do

número de Equipes de Saúde da Família com médico generalista, como também pela implantação de ESF

com médicos das especialidades básicas; várias atividades de EPS, construção de uma nova Unidade Básica

de Saúde/UBS, entre outras.

Os serviços especializados do Quarteirão da Saúde deram retaguarda à rede básica, de maneira mais

integrada, mas persiste o desafio de uma articulação maior entre estes pontos da rede municipal. Com a

instalação em 2008 do Quarteirão da Saúde houve expansão significativa da oferta de exames de apoio

diagnóstico, de consultas especializadas e atendimento na área de fisioterapia, porém persistem problemas

no atendimento de oftalmologia.

VI. EDUCAÇÃO PERMANENTE

A produção do cuidado no cotidiano dos serviços de saúde depende da maneira como os trabalhadores

colocam seus conhecimentos, desejos e subjetividade a favor da defesa da vida e das necessidades de

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saúde dos usuários e a tarefa principal da gestão tem sido contribuir para que a relação equipe – usuário

produza qualidade de vida e autonomia.

Neste sentido, a educação permanente em saúde – EPS é um dispositivo fundamental para a formação e

capacitação de gestores e equipes.

Várias atividades de EPS foram desenvolvidas em 2010, sempre com o objetivo de formar e capacitar

gestores e profissionais para melhorar a qualidade da gestão e do cuidado, em conformidade com as

prioridades da SMS, por meio de oficinas de trabalho, discussão de protocolos clínicos, cursos, seminários,

e rodas de conversa.

Podemos citar as capacitações para a Linha de Cuidado de HAS e DM, o Treinamento Básico de

Vigilância Epidemiológica/TBVE, o Seminário de Promoção do Envelhecimento Saudável; as Oficinas da

Regulação e Quarteirão da Saúde para profissionais da Atenção Básica, dos CAPS, CEREST, CEMED e CR; as

Oficinas sobre Matriciamento, Curso Introdutório para os profissionais da SF, entre outros.

Outra iniciativa importante que avançou em 2010 foi a integração com a UNIFESP, por meio da das

Faculdades de Medicina, Enfermagem, Fonoaudiologia e Farmácia. Em 2009 várias iniciativas foram

tomadas, e em 2010 foi assinado o Convênio de Cooperação entre a UNIFESP e a Prefeitura de Diadema

para implantação do Programa de Integração Docente Assistencial – PIDA UNIFESP/PMD. Em 2009 alunos

da Disciplina de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina, e da Saúde Coletiva das Faculdades de

Enfermagem e Fonoaudiologia começaram a fazer estágio em algumas UBS de Diadema. Em 2010 avançou

a integração e oito UBS passaram a receber alunos de 1º, 2º, 4º e 5º anos dos Cursos acima referidos. Em

novembro de 2010 foi realizada avaliação conjunta pelos docentes da UNIFESP e gestores e gerentes da

SMS, e de uma maneira geral a avaliação foi considerada postiva para ambos os lados, e a proposta é

aperfeiçoar o PIDA em 2011.

VII. BALANÇO DA PROGRAMAÇÃO ANUAL DE 2010

Na Programação Anual de 2010 foram colocados 24 Objetivos Estratégicos para a reorganização da rede

de atenção à saúde e 13 Objetivos Estratégicos relacionados com a forma de gestão da SMS. Estes objetivos

devem ser avaliados neste momento de elaboração do Relatório de Gestão. Como são estratégicos, a

maioria deles é processual e faz parte da construção tecnico-política e permanente do SUS no território

loco regional.

Em relação aos Objetivos para a reorganização da rede de atenção à saúde, é possível considerar que 12

dos 24 objetivos estão em processo, tiveram desmpenho favoravél e continuam sendo norteadores da

gestão municipal. São eles:

1. Implementar processos de gestão dos serviços e do sistema, e gestão do cuidado com vistas à

integralidade: EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL.

2. Investir no processo de construção da centralidade da Atenção Básica no Sistema Municipal de Saúde,

e no seu papel de ordenadora do sistema e de gestora do cuidado: EM PROCESSO COM DESEMPENHO

FAVORÁVEL;

3. Implementar a integração e trabalho interdisciplinar das equipes, utilizando conhecimentos dos vários

núcleos profissionais para construção compartilhada de projetos voltados para as necessidades

individuais e coletivas da população, utilizando dispositivos que favoreçam a resolutividade, o

acolhimento, o vínculo, a responsabilização, a autonomia das equipes e dos usuários: EM PROCESSO

COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

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4. Implementar ações voltadas para transformar as Unidades Básicas de Saúde – UBS na principal porta

de entrada do Sistema de Saúde e espaço efetivo de resolução de problemas de saúde, para que os

serviços de urgência e emergência possam cumprir seu papel e atender prioritariamente os casos de

maior gravidade: EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

5. Qualificar a atenção às urgências e emergências por meio da integração dos Pronto Socorros (Central e

do HM) e SAMU, bem como as unidades de Pronto Atendimento: EM PROCESSO COM DESEMPENHO

FAVORÁVEL;

6. Incorporar a avaliação como rotina da gestão, por meio da analise dos indicadores de saúde, da

produção dos serviços e a produtividade dos profissionais, bem como avaliações qualitativas baseadas

no trabalho cotidiano dos gestores, gerentes e trabalhadores: EM PROCESSO COM DESEMPENHO

FAVORÁVEL;

7. Aperfeiçoar a produção e análise de informações epidemiológicas e da área de avaliação e controle,

para qualificar a gestão e a produção do cuidado. Será necessário avançar na informatização da rede e

no cadastro dos usuários, com vistas à utilização do Cartão SUS, voltado para garantir o acesso e

facilitar o sistema de referência e contra referência. A informatização irá contribuir para melhorar a

eficácia da gestão e do cuidado: EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL

8. Incentivar os usuários das UBS a participarem de atividades já estruturadas, como Mulheres em

Movimento, dança circular, grupos de caminhadas, academia da cidade, entre outras: EM PROCESSO

COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

9. Implementar o Pacto pela Saúde no município e participar de sua implementação na Região do ABC

por meio da participação efetiva no CGR e no COSEMS SP: EM PROCESSO COM DESEMPENHO

FAVORÁVEL.

10. Participar da mobilização nacional pela regulamentação da EC 29 e aumento de recursos federais para

a Saúde Pública e o SUS: EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL.

11. Colocar na agenda política de discussão com os usuários, conselheiros, atores políticos em geral, a

necessidade de alterações profundas na cultura do povo de Diadema no que diz respeito à forma de

compreender e utilizar os serviços de saúde e enfrentar o desafio de debater e mudar a forma com

que se dá hoje o consumo dos serviços de saúde e a necessidade de repensar esta dependência,

buscando construir cidadãos que tenham mais autonomia para enfrentar seus processos de

adoecimento, por meio de maior consciência sanitária e do auto cuidado: EM PROCESSO COM

DESEMPENHO FAVORÁVEL.

12. Utilizar todos os espaços de participação popular para debater este processo de mudança no campo

das idéias e das práticas, utilizando a ferramenta da educação permanente: EM PROCESSO COM

DESEMPENHO FAVORÁVEL.

Outros 07 objetivos foram alcançados parcialmente, e em 2011 a SMS deverá desenvolver ações para que

possam ser atingidos de maneira mais ampla. São eles:

1. Aperfeiçoar a integração do Hospital Municipal com outras áreas, tais como a Regulação, a Vigilância

Sanitária e Epidemiológica e o Quarteirão da Saúde: implantado as Linhas de Cuidados de HA e DM, e

atendimento e prevenção de câncer de colo do útero. AVANÇOU PARCIALMENTE;.

2. Implantar ações da Política Nacional de Promoção da Saúde - PNPS do SUS, definida na Portaria nº

687, de março de 2006, que estabelece como objetivo geral: promover a qualidade de vida e reduzir

vulnerabilidade e riscos à saúde, relacionados aos seus determinantes e condicionantes - modos de

viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços

essenciais: AVANÇOU PARCIALMENTE

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3. Fortalecer o trabalho intersetorial voltado para a construção de uma cidade potencialmente saudável

por meio da implantação de ações de promoção da saúde: AVANÇOU PARCIALMENTE.

4. Formalizar a relação entre a gestão municipal e estadual, por meio da assinatura do Protocolo de

Cooperação entre Entes Públicos – PCEP, tendo em vista que o Hospital Estadual de Diadema -HED

está localizado em Diadema e continua sob gestão e gerência da SES/SP: AVANÇOU PARCIALMENTE.

5. Fortalecer a rede de CAPS, aperfeiçoando as ações das equipes de Saúde Mental , mediante a

integração das equipes e dos serviços para atenção integral às pessoas com trantornos mentais:

AVANÇOU PARCIALMENTE.

6. Ampliar e fortalecer as ações desenvolvidas pela equipe do CAPS Infantil: AVANÇOU PARCIALMENTE

7. Implementar o Grupo Intersetorial de Promoção do Envelhecimento Saudável: AVANÇOU

PARCIALMENTE.

Outros 03 objetivos não foram alcançados, sendo dois deles da responsabilidade da SES/SP com a

construção de serviços de referência regional para atender as necessidades dos municípios e

daparticipação do Governo Estadual no co financiamento do custeio do SUS de Diadema:

1. Buscar soluções regionais, solicitando apoio técnico e financeiro da SES/SP, para referências aos

casos de traumatologia e neurotrauma de Diadema e demais municípios da região, conforme

prioridade definida no CGR: NÃO AVANÇOU;

2. Participar da discussão e mobilizar atores políticos pelo aumento de recursos da SES/ SP para custeio

das ações e serviços de saúde nos municípios, inclusive Diadema: NÃO AVANÇOU;

3. Implementar as ações voltadas para redução da morbimortalidade por álcool e outras drogas, por

meio de atuação conjunta da Coordenação da Saúde Mental, Núcleo de Prevenção da Violência da

Vigilância à Saúde e pela AB, com ampliação do CAPS AD, para que ele seja de fato a unidade

ordenadora das ações de saúde voltadas para a redução da morbimortalidade por álcool e

drogas.Estas ações devem ser articuladas com Secretarias Municipais da Educação, Assistência Social e

Cidadania, Defesa Social, Esporte e Cultura: NÃO AVANÇOU.

Dois objetivos foram alcançados plenamente:

1. Aperfeiçoar as ações de incentivo e estímulo á atividades físicas, através da capacitação dos

profissionais da Atenção Básica para implantação de atividades de Lian Cong em todas as UBS, como

parte de projetos terapêuticos para os usuários: IMPLANTADO;

2. Expandir a Estratégia de Saúde da Família até o final de 2010: ATUALMENTE SÃO 61 EQUIPES DE SF

COM MÉDICO GENERALISTA E 35 EQUIPES COM PEDIATRAS, CLÍNICOS E GINECOLOGISTAS

Os 13 objetivos estratégicos relacionados com a forma de gestão foram considerados também, na maioria,

objetivos processuais e devem fazer parte, de maneira permanente, da agenda política dos gestores.

Neste sentido, é possível considerar que 06 dos 13 objetivos estão em processo e continuam sendo

norteadores da gestão municipal. São eles:

1. Utilizar a educação permanente como ferramenta estratégica para reorganizar os processos de

trabalho, no sentido de possibilitar e favorecer a construção de relações mais solidárias entre as

equipes e os usuários, que produzam qualidade de vida, autonomia e sentido para os ambos: EM

PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

2. Criar dispositivo para qualificar o cuidado e abordagem do sofrimento mental, articulando

representantes dos Colegiados da Atenção Básica, da Escola de Saúde, da Vigilância em Saúde e da

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Saúde Mental, e os trabalhadores da Atenção Básica, prioritariamente psicólogos e assistentes sociais

EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

3. Dar continuidade ao Grupo de Trabalho – GT para planejar a articulação e implantar ações

transversais que facilitem a integração da AB e do Quarteirão da Saúde, com a participação da

Regulação EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

4. Criar Grupo de Gestão da Informação e Informática; Grupo para Promoção do Uso Racional de

Medicamentos: EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

5. Implementar as reuniões de equipe, enquanto espaço para discussão dos processos de trabalho em

todos os locais de produção do cuidado EM PROCESSO COM DESEMPENHO FAVORÁVEL;

6. Realizar e aperfeiçoar as Reuniões Ordinárias do Conselho Municipal de Saúde EM PROCESSO COM

DESEMPENHO FAVORÁVEL.

É importante registrar que um dos objetivos não avançou e outro avançou parcialmente:

1. Criar o Colegiado de Educação Permanente/ Escola de Saúde: NÃO AVANÇOU.

2. Aperfeiçoar a participação efetiva da população no planejamento e acompanhamento da execução

das ações de saúde, incluindo o controle da utilização dos recursos financeiros do SUS, o que é

realizado através das prestações de contas mensais do Fundo Municipal de Saúde aos conselheiros e

Audiências Públicas na Câmara de Vereadores: AVANÇOU PARCIALMENTE;

E cinco objetivos foram atingidos integralmente, e são eles:

1. Criar e fortalecer espaços permanentes de discussão e reflexão sobre o trabalho e a gestão,

priorizando a organização de Colegiados de Gestão, como dispositivo para a democratização da

gestão: SEIS COLEGIADOS IMPLANTADOS;

2. Fortalecer o Colegiado Gestor como ator político responsável pelo planejamento, gestão e avaliação

do Sistema Municipal de Saúde de Diadema: IMPLANTADO;

3. Aprimorar o funcioamento dos coletivos já existentes - Colegiado Gestor, Colegiado de Coordenação

da Atenção Básica; de Gerentes das Unidades Básicas de Saúde – UBS; do Quarteirão da Saúde; da

Vigilância em Saúde; de Saúde Mental; Colegiado Gestor das Urgências e Emergências: IMPLANTADO;

4. Realizar a 7ªConferência Municipal de Saúde, com ampliação da participação popular e dos

trabalhadores da Saúde, através da realização de 19 pré-conferências em todas as regiões do

município, 05 pré-conferências nos maiores equipamentos de saúde municipais e em conferências

temáticas: REALIZADA;

5. Implementar o Colegiado de Gestão do HM: IMPLANTADO.

VIII. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

A. DADOS DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS

Diadema pertence à Região Metropolitana de São

Paulo, mais especificamente à Região do Grande

ABC Paulista, que também abrange os Municípios de

Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano

do Sul, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Diadema apresenta uma densidade demográfica de

13.090.27 habitantes por Km2, (dados de 2011),

considerada uma das maiores do país. A Região

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Metropolitana de São Paulo apresenta, aproximadamente, 2.507,31 habitantes por Km2, e o Estado de São

Paulo 167,9 habitantes por Km2.

Quadro 1: Dados demográficos e socioeconômicos do município de Diadema

POPULAÇÃO – 20103 385.696

DENSIDADE DEMOGRÁFICA (HABITANTES/KM2)- 2011 13.090,27

TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL DA POPULAÇÃO - 2000/2010 (% A.A.) - 2010 0,79

GRAU DE URBANIZAÇÃO (%) – 2010 100,00

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (%) – 2010 30,29

POPULAÇÃO COM MENOS DE 15 ANOS (%) – 2010 26,24

POPULAÇÃO COM 60 ANOS E MAIS (%) – 2010 7,95

RAZÃO DE SEXOS – 2010 93,46

Fonte: SEADE 2011

B. DADOS DE NATALIDADE

De acordo com dados do SEADE, a taxa de natalidade do município, em 2009, foi de 17,33%º,

correspondendo a 6.599 nascidos vivos, sendo ainda maior que a do Estado de São Paulo, que foi de

14,69% para o mesmo ano.

Na tabela abaixo, apresentamos o número de nascidos vivos de mães residentes em Diadema, de 2005 a

2010, mostrando uma tendência de queda, cumprindo, porém, lembrar que o dado de 2010 ainda sofrerá

alteração.

Tabela 1 – Nascidos vivos de mães residentes no município de Diadema no período de 2005 a 2009

Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Nascidos vivos 6.885 6.853 6.700 6.769 6.599 5.688*

Fonte SEADE 2005-2009 ; *dados preliminares SINASC Regional de 08/02/2011

C. DADOS DE MORBIDADE

Morbidade hospitalar

Analisando a tabela abaixo, observa-se que as três primeiras causas que levam os residentes em

Diadema à internação estão ligadas às doenças da gravidez, do parto e puerpério; doenças do aparelho

respiratório e doenças do aparelho circulatório, respectivamente.

Tabela 2 - Morbidade hospitalar dos residentes no município de Diadema, segundo capítulo do CID, ano de

2010.

Capitulo CID Nº %

Gravidez, parto e puerpério. 4.474 16,95

Doenças do aparelho respiratório 3.610 13,67

3 Em função da realização do Censo em 2010, os dados de população das fontes oficiais não estão ainda concordantes, assim, para o SEADE a

população de Diadema, em 2010, foi estimada em 385.696 hab. e, para o IBGE, a população de Diadema no CENSO foi calculada em 370.184 hab.,

enquanto, o DATASUS ainda está trabalhando com a população de 2009, estimada em 395.333 habitantes.

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Doenças do aparelho circulatório 2.746 10,4

Doenças do aparelho digestivo 2.450 9,28

Lesões enven. e alg. out conseq. causas externas 2.301 8,72

Doenças do aparelho geniturinário 1.711 6,48

Neoplasias (tumores) 1.494 5,66

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 1.184 4,48

Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1.079 4,09

Contatos com serviços de saúde 1.027 3,89

Algumas afec. originadas no período perinatal 950 3,6

Doenças do sistema nervoso 745 2,82

Transtornos mentais e comportamentais 729 2,76

Doenças sist. osteomuscular e tec. conjuntivo 484 1,83

Outros 1416 5,37

Total 26.400 100,00

Fonte: DATASUS (23/02/2011)

Na tabela abaixo, chama a atenção o peso das lesões acidentais (49,07%), dos acidentes de trânsito

(18,45%) e dos eventos com intenção indeterminada (13,98%0) no quadro de morbidade hospitalar por

causa externas. Com relação às lesões acidentais, cabe destacar a elevada porcentagem das quedas neste

grupo (%). Analisando estes três grupos de causas de internação hospitalar, a participação do sexo

masculino é predominante, com exceção das lesões acidentais, em que as mulheres superam os homens.

Tabela 3 - Morbidade hospitalar por causas externas dos residentes no município de Diadema, segundo

grande grupo de causas (CID-10) e sexo, ano de 2010.

Grande Grupo de Causas Masculino Feminino Total

Nº % Nº % Nº %

Acidentes de transporte 341 20,78 84 12,69 425 18,45

Outras causas externas de lesões acidentais 767 46,74 363 54,83 1.130 49,07

Lesões autoprovocadas voluntariamente 22 1,34 27 4,08 49 2,13

Agressões 103 6,28 20 3,02 123 5,34

Eventos cuja intenção é indeterminada 256 15,60 66 9,97 322 13,98

Intervenções legais e operações de guerra 1 0,06 1 0,15 2 0,09

Complic. assistência médica e cirúrgica 116 7,07 66 9,97 182 7,90

Sequelas de causas externas 34 2,07 35 5,29 69 3,00

Fatores suplemente. relac. outras causas 1 0,06 0 0,00 1 0,04

TOTAL 1.641 100% 662 100% 2.303 100%

Fonte: DATASUS (23/01/2011)

Morbidade por doenças de notificação compulsória

Na tabela abaixo, estão apresentados os principais eventos, cuja notificação é obrigatória, no período de

2000 a 2010, chamando atenção para o que segue: o aumento abrupto do número de casos de leptospirose

em 2010, embora sem a ocorrência de óbitos; o aumento de casos da dengue nos dois últimos anos; a

tendência de queda do número de casos de Aids em adultos; a forte presença da sífilis em gestantes nos

três últimos anos, o que leva a indagar se este dado não está relacionado a um possível aumento em

notificações, considerando a presença constante da sífilis congênita em todo o período apresentado; a

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participação das hepatites no perfil de morbidade das doenças de notificação compulsória a partir de 2006,

em Diadema.

Tabela 4 – Série histórica dos agravos registrados de doença de notificação compulsória em residentes no

município de Diadema, no período de 2000 a 2010.

AGRAVOS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Acidente por an. peçonhentos 4 4 1 1 1 0 4 0 3 6 2

Leptospirose 8 4 6 3 3 6 3 7 7 5 15

Dengue 8 30 63 82 1 9 22 118 14 109 241

Rubéola 81 36 8 2 1 0 0 36 18 0 0

AIDS Adulto 103 83 67 54 83 54 68 65 44 47 28

AIDS Criança 4 2 4 2 1 1 0 0 1 1 1

Hanseníase 2 11 12 19 18 18 16 16 12 8 11

Febre Maculosa 0 0 0 2 1 2 3 0 2 0 0

Sífilis Gestante 0 0 1 0 0 0 1 17 38 37 42

Sífilis Congênita 12 32 27 26 20 15 24 22 31 21 30

Meningite 114 70 87 68 57 43 51 169 60 72 85

Hepatites 2 2 6 13 41 66 102 213 188 307 300

Tuberculose 167 160 158 153 169 122 138 135 146 134 145

Fonte: SINNW/ SINSNNET/EPITB/TBWEB e ECD

D. MORTALIDADE

Mortalidade Infantil

O Coeficiente de Mortalidade Infantil no município de Diadema, de 2009, foi atualizado pela Fundação

SEADE em 12,58 por mil nascidos vivos, conforme tabela abaixo. A mortalidade infantil de 2010 está

analisada no capítulo que trata das prioridades do Pacto pela Saúde.

Quadro 2 - Mortalidade Infantil em residentes de Diadema, por faixa etária, ano de 2009

Faixa etária <7 dias 7 a 27 dias 28 dias a 1 ano Total

Óbitos infantis 46 14 22 82

Taxa de Mortalidade Infantil 7,43 1,82 3,33 12,58 Fonte: Fundação SEADE

Na tabela 5 é apresentada uma série histórica do Coeficiente de Natimortalidade, referente ao período

de 2005 a 2009, em que se observa uma queda discreta no ano 2009. É importante apontar que, em 2009,

o Coeficiente de Mortalidade Perinatal apresentou um acréscimo importante com relação ao ano anterior,

passando de 13,81 para 15,46 por mil nascidos vivos.

Tabela 5 – Coeficiente de natimortalidade em residentes de Diadema, período de 2005 a 2009.

Ano 2005 2006 2007 2008 2009

Coeficiente 9,07 7,96 7,85 8.64 8,03 Fonte: Fundação SEADE

Na série histórica da mortalidade infantil no município, desde 2000 até 2009, o que chama a atenção o

seu declínio gradativo, cabendo lembrar que no começo da década de 90 a mortalidade infantil, em

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Diadema, era de 36,79/1000 NV. Com relação ao ano de 2009 houve um aumento da mortalidade neonatal

precoce e diminuição da pós-neonatal.

Tabela 6 – Série histórica da Mortalidade Infantil de Diadema, período de 2000 a 2009.

ANO Fetal Neonatal Precoce

Perinatal Neonatal

Tardia Neonatal

Total Pós

Neonatal Infantil

2000 9,79 7,5 17,29 1,91 9,41 4,76 14,17

2001 9,02 8,58 17,6 3,51 12,09 5,07 17,16

2002 10,01 7,85 17,86 3,19 11,04 5,85 16,89

2003 8,84 6,72 15,56 4,39 11,11 5,62 16,73

2004 7,85 7,22 15,07 3,61 10,83 4,16 14,99

2005 9,07 6,68 15,75 3,2 9,88 6,1 15,98

2006 7,96 5,69 13,65 2,33 8,02 4,23 12,25

2007 7,85 6,57 14,42 3,13 9,7 5,07 14,77

2008 8,64 5,17 13,81 1,48 6,65 5,17 11,82

2009 8,03 7,43 15,46 1,82 9,25 3,33 12,58 Fonte: Fundação SEADE

Mortalidade Geral

A partir da tabela abaixo, pode-se dizer que, em todo o período apresentado, as doenças do aparelho

circulatório ocupam o primeiro lugar como causa de óbito no município. Em segundo lugar, vinham as

mortes ocasionadas por doenças neoplásicas (2006, 2007 e 2009), superadas em 2008 e 2010 pelos óbitos

ligados às causas externas.

Tabela 7 – Causas de óbitos em residentes de Diadema, segundo grupo de causas do CID 10, 2006 a 2010.

Causa (CID10 CAP) 2006 2007 2008 2009 2010

Doenças do aparelho circulatório 607 702 635 586 581

Neoplasias (tumores) 320 302 301 309 202

Causas externas de morbidade e mortalidade 283 271 314 253 244

Doenças do aparelho respiratório 220 197 212 253 196

Doenças do aparelho digestivo 124 125 112 117 85

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 83 80 93 73 62

Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 57 54 43 60 63

Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 63 58 58 66 53

Algumas afec originadas no período perinatal 44 54 37 46 38

Doenças do aparelho geniturinário 37 36 24 34 35

Doenças do sistema nervoso 33 45 33 39 25

Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 22 32 25 22 5

Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 10 8 8 15 4

Transtornos mentais e comportamentais 8 10 10 16 13

Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 7 9 7 6 6

Doenças da pele e do tecido subcutâneo 3 7 4 3 7

Gravidez parto e puerpério 0 2 1 3 2

Total 1921 1992 1917 1901 1621

Fonte: SIM Regional 08/02/2011

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Com relação às causas externas, estas foram responsáveis por 253 óbitos em 2009, com taxa de

74,74/100.000 habitantes, sendo mais frequentes os homicídios, com taxa de 26,65 /100.000 hab.,

principalmente em jovens do sexo masculino e acidentes de transporte com 15,94/100.000 hab. De 2008

para 2009 também ocorreu aumento em casos de suicídios, de 15 para 22 (5,75/100.000 hab).

Dos 244 óbitos decorrentes de causa externas, registrados em 2010 (dados preliminares), 115 foram

ocasionados por homicídios, 87 por acidentes, 18 por suicídios e 22 por causa ignorada. Das 115 mortes

decorrentes de homicídios, 67,8% (78 óbitos) ocorreram em jovens na faixa etária de 15 a 34 anos.

IX. ANÁLISE DAS PRIORIDADES

Neste capítulo são apresentadas as prioridades pactuadas nacionalmente, assim como daquelas

definidas localmente a partir do Plano Municipal de Saúde (2009 a 2012), em função da realidade

epidemiológica do município e dos compromissos assumidos com as mudanças do modelo de gestão e do

modelo de atenção.

As prioridades nacionais definidas nos Pactos (Pacto pela Vida, Pacto de Gestão e Pacto em Defesa do

SUS) são analisadas conforme os objetivos, metas e indicadores pactuados, destacando-se o cumprimento

das metas e as ações que contribuíram para o resultado alcançado.

As prioridades locais são apresentadas por área (média complexidade, urgência e emergência,

hospitalar, regulação e assistência farmacêutica), destacando-se na análise as ações programadas para o

ano de 2010, fruto do planejamento de cada área. Estas prioridades também são apresentadas por

objetivo, com os respectivos indicadores.

PRIORIDADES DO PACTO PELA VIDA (PV)

PRIORIDADE (PV): REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA

OBJETIVO: Reduzir a mortalidade infantil

INDICADOR: Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI)

o Meta pactuada CMI: 11,57 por 1000 NV

o Resultado 2010: 9,32/1.000 NV (dados preliminares)

o Meta pactuada do Componente Neonatal: 6,44 por 1000 NV

o Resultado 2010: 6,32/1.000 NV (dados preliminares)

o Meta pactuada do Componente Pós-neonatal: 5,13 por 1000 NV

o Resultado 2010: 2,98/1.000 NV (dados preliminares)

Conforme a série histórica apresentada no gráfico abaixo, o CMI em Diadema vem se apresentando em

curva descendente desde 1998, com ligeiras inflexões no decorrer dos anos. Em 2009, o coeficiente de

mortalidade infantil foi de 12,58 /1000 NV, ligeiramente acima do alcançado em 2008. Com relação ao ano

de 2010, os dados apresentados são preliminares, uma vez que os bancos de nascimentos e óbitos ainda

não foram encerrados. Até o momento (08/02/2011), usando os dados do banco regional do SIM e do

SINASC, estima-se o CMI em 9,32/1000 NV, sendo 6,32/1000 NV referentes à mortalidade neonatal e

2,98/1000 NV à mortalidade pós-neonatal.

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Gráfico 1: Série Histórica da Mortalidade Infantil de residentes de Diadema

Fonte: Fundação Seade

A redução da mortalidade infantil é compromisso da gestão municipal, que vem desenvolvendo uma

série de ações (vigilância e assistência) nesta direção, desde a assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-

nascido, o acompanhamento do grupo menor de 01 ano, assim como as investigações de óbitos em

menores de 01 ano pelo Comitê de Mortalidade Infantil e Materna.

Em Diadema, o pré-natal é realizado nas UBS, mediante a utilização de protocolo (MS), sob a

responsabilidade das equipes de saúde da família. As gestantes avaliadas como médio risco são

acompanhadas também pelos médicos ginecologistas lotados nas UBS e aquelas avaliadas como alto risco

são encaminhadas para o ambulatório de especialidades do Quarteirão da Saúde. Analisando esta atividade

com profissionais da Atenção Básica, do Quarteirão da Saúde e do Hospital Municipal (HM), detectou-se a

necessidade de aperfeiçoar os processos de apoio matricial existentes na rede básica, com a participação

das especialidades do Quarteirão e do Hospital Municipal, para melhorar a integração entre os serviços e a

qualidade da assistência prestada na rede municipal. Problemas levantados: encaminhamentos de

gestantes inadequados para o Quarteirão e para o HM, carteira do pré-natal não preenchida, rotatividade

de médicos nas UBS, etc. Pontos positivos levantados: oferta sem restrições de teste de gravidez nas UBS,

busca ativa de faltosas e convocação para consulta de puerpério funcionando bem nas unidades básicas,

assim como as atividades de grupo para orientação do ambulatório de pré-natal de alto risco do

Quarteirão. Foi bastante enfatizada a integração atual entre o ambulatório do Quarteirão e a maternidade

do HM.

Dos 5688 partos (dado preliminar SINASC regional) de mulheres residentes em Diadema, em 2010, 3634

(63,8%) ocorreram em serviços localizados no município - 1700 (46,8%) no Hospital Municipal; 1665

(45,8%) no Hospital Estadual de Diadema (Serraria) e 269 (7,4%) em outros hospitais de Diadema. É

importante registrar que embora o Hospital Municipal seja credenciado para a realização de partos de

baixo e médio risco, vem cada vez mais realizando partos de alto risco das munícipes de Diadema, por falta

de respostas do Hospital Serraria (referência para o alto risco) às solicitações da maternidade municipal.

No HM algumas melhorias vêm sendo efetuadas para melhorar a assistência e a humanização no momento

do parto e a atenção ao recém nascido, tais como: garantia da presença de neonatologista na sala de parto,

a presença de um acompanhante da gestante no momento do parto, o alojamento conjunto, a reativação

de ações para incentivar o aleitamento materno, o trabalho da fonoaudióloga para estimular a sucção nos

recém-nascidos. Problemas existentes: falta de alguns materiais e equipamentos (ecocardiógrafo,

renovação de ventiladores mecânicos) e a falta da avaliação otoacústica nos recém nascidos.

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Os recém-nascidos são visitados pelas equipes de saúde da família, sendo que, em geral, este

atendimento é feito pelas enfermeiras, durante a primeira semana de vida e os recém nascidos de risco já

saem do HM com a consulta agendada na UBS e no ambulatório de prematuros do Quarteirão. É

importante destacar que as bronquiolites e as broncopneumonias foram as duas principais causas de

internação de crianças menores de 01 ano na enfermaria de pediatria do HM (dados de junho a dezembro

de 2010)

OBJETIVO: Reduzir a mortalidade infantil

INDICADOR: Proporção de óbitos de menores de 01 ano investigados

o Resultado 2010: 94,3% dos óbitos em menores de 01 ano investigados

Dos 53 óbitos confirmados no SIM da região, 94,3% foram investigados pelo Comitê Municipal de

Mortalidade Infantil e Materna. Em 2010, os dois comitês responsáveis pela investigação de óbitos (em

menores de 01 ano e de óbitos em mulheres em idade fértil) foram unificados, permanecendo, porém, a

mesma metodologia de investigação, ou seja, visitas domiciliares e hospitalares, sob a coordenação da

câmara técnica do Comitê, que se reúne semanalmente para analisar as causas dos óbitos e elaborar os

relatórios que serão por sua vez discutidos nas reuniões do Comitê, para conclusão da análise e demais

encaminhamentos. Não se pode deixar de referir, como fragilidade do Comitê, a ausência de discussão dos

relatórios produzidos com a atenção básica para compartilhamento de informações e adoção de medidas

visando a redução da mortalidade infantil.

OBJETIVO: Reduzir a mortalidade materna

INDICADOR: Proporção de óbitos investigados de mulheres em idade fértil

o Meta pactuada: 55%

o Resultado 2010: 64,6% de óbitos investigados

INDICADOR: nº de casos de sífilis congênita

o Meta pactuada: 21 casos (3,69/1000 NV)

o Resultado 2010: 30 casos (5,45/100 NV)

Além das ações já mencionadas relacionadas ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, a SMS vem

investindo na investigação de óbitos em mulheres em idade fértil. Em 2010, até 08/02/2011, foram

investigados 96 óbitos em mulheres em idade fértil, o que corresponde a 64,6% do total de óbitos desta

faixa etária. Da mesma forma que nos óbitos infantis, as investigações foram feitas por meio de visitas

domiciliares e hospitalares para identificação das causas e dos fatores determinantes, faltando, no entanto,

como já foi apontado antes, a indicação de medidas de prevenção e intervenções para a diminuição da

mortalidade materna, em conjunto com a atenção básica e demais serviços envolvidos com a prioridade,

em questão.

Com relação à sífilis congênita, houve um aumento no número de casos se comparado aos anos

anteriores – 29 (2008), 22 (2009), 30 (2010), significando, assim que a meta pactuada não foi alcançada.

Analisando as fichas de notificação de 2010, dos 30 casos confirmados, observamos: 11 crianças nasceram

de mães que não fizeram o pré-natal; 11 mães começaram o pré-natal após o 2º trimestre de gravidez e

todas fizeram o tratamento de forma inadequada - 22 parceiros não fizeram o tratamento (por recusa, dois

eram detentos e três eram desconhecidos) e 09 mulheres não completaram o tratamento. Dos 30 casos,

tiveram como resultado 04 abortamentos e 01 natimorto.

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Desde o ano passado, o HM está participando do Projeto Sentinela para Avaliação da Prevalência do HIV e

da Sífilis, no Brasil. Deverá, assim, colher 200 amostras de soro de mulheres no pré-parto, para realização

de teste rápido para as duas patologias.

Em 2009 ocorreu aumento da mortalidade materna (45,24 óbitos por mil nascidos vivos) com relação a

2008 (44,32 óbitos por mil nascidos vivos), apesar do número de óbitos maternos ter sido o mesmo (03

óbitos). Com relação a 2010, ocorreram 96 óbitos de mulheres em idade fértil – MIF, com 02 óbitos

maternos declarados no Banco SIM Regional até o momento.

PRIORIDADE (PV): CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA.

OBJETIVO: Ampliar a oferta do exame preventivo do câncer do colo de útero visando alcançar uma

cobertura de 80% da população alvo.

INDICADOR: Razão de exames citopatológicos cérvicos vaginais na faixa etária de 25 a 59 anos em relação à

população-alvo.

o Meta pactuada: 0,18

o Resultado 2010: 0,17

Em 2009 houve uma diminuição importante no resultado deste indicador: 0,22 (2008) para 0,16 (2009).

Em função disto, várias ações foram desencadeadas em 2010 para explicar o resultado obtido, como

também, para tomar medidas no sentido de obter melhores resultados com a realização de exames

citopatólogicos de mulheres colhidos na rede de saúde de Diadema. Assim, a Coordenação da Atenção

Básica em discussão com o Hospital Mario Covas (referência regional para exames citopatológicos) concluiu

que os resultados dos exames coletados em Diadema estavam sendo digitados no banco (SISCOLO), como

realizados em Santo André. Por isto, a partir de agosto de 2010, a Coordenação da Atenção Básica

desencadeou as seguintes ações: monitoramento mensal das coletas realizadas nas unidades básicas,

discussão com os gerentes das unidades para ampliar o número de coletas e reforço na capacitação em

coleta de citologia oncótica para enfermeiros e técnicos de enfermagem. É importante destacar que as

conversas com o Hospital Mário Covas também trouxeram melhoria no tempo de entrega do resultado dos

exames; hoje, os resultados estão chegando entre 15 a 20 dias após o envio da lâmina.

Com relação ao indicador, devido ao problema apontado na digitação dos dados, o seu cálculo foi feito

por meio do registro das coletas das unidades básicas, e não pelo SISCOLO, que seria o procedimento

padronizado.

Importante ressaltar que no final de 2010, na maioria das UBS (51%) não existe mais horário

predeterminado para a coleta de citologia oncótica.

OBJETIVO: Tratar/seguir as lesões precursoras do câncer do colo do útero no nível ambulatorial.

INDICADOR: Percentual de tratamento/seguimento no nível ambulatorial das lesões precursoras do câncer

de colo do útero.

o Meta pactuada: 48%

o Resultado 2010: 81,3%

Em 2010 devido ao problema já mencionado, sobre a digitação dos resultados das citologias do

município, não foi possível acompanhar os dados pelo SISCOLO. Em decorrência disto, o acompanhamento

foi realizado por meio do registro dos casos no CR DST/AIDS, sendo esta a fonte de informação utilizada

para o cálculo do indicador. Das 43 mulheres com lesões precursoras de câncer de colo de útero

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encaminhadas para acompanhamento no CR Aids, 35 (81,3%) foram seguidas/tratadas, portanto, podemos

considerar a meta alcançada.

A partir do 3º trimestre de 2010 o ambulatório de Patologias do Trato Genito Inferior (PTGI) do CR

intensificou o processo de busca ativa de todas as pacientes inscritas desde 2008. Foram tomadas medidas

como: priorização das vagas reservadas para pacientes faltosas, determinação de uma enfermeira

responsável para este setor, e participação do núcleo de vigilância, em todo este processo. Foram

realizadas visitas domiciliares (no total de 10) para casos que não respondiam a primeira chamada (por

telefone). Também foi realizada coleta de citologia oncótica nas pacientes do ambulatório para HIV e busca

ativa de faltosas.

É importante registrar que o fluxograma de seguimento de lesões de colo de útero foi revisto pela área

de Regulação em conjunto com o CRDST/Aids, o Quarteirão e com a Atenção Básica.

OBJETIVO: Ampliar a oferta de mamografia visando alcançar uma cobertura de 60% da população alvo.

INDICADOR: Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina

dessa faixa etária

o Meta pactuada: 0,38

o Resultado 2010: 0,17

Como se pode observar na tabela abaixo, em todo o período analisado, o indicador em questão

apresenta-se muito abaixo da cobertura enunciada no objetivo. Mesmo assim, cumpre esclarecer o

seguinte: como em 2009 o resultado apresentado no relatório de gestão foi 0,37 e o resultado de 2010 foi

0,17, a DRAAC reviu os dados e concluiu que deve ter havido erro no cálculo do indicador, no ano passado,

confirmando assim, os resultados apresentados na tabela 8.

Tabela 8: Razão entre mamografias realizadas em mulheres residentes em Diadema, na faixa etária de 50 a

69 anos, período de 2008 a 2010.

Indicador 2008 2009 2010

Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina dessa faixa etária

0,09 0,17 0,17

Fonte: SIA_TABNET por município de residência, IBGE (2009)/Elaborado pela DRAAC. Obs: Não foi disponibilizado pelo IBGE pop. 2010 por faixa etária, utilizado a pop. referente ao ano de 2009.

Importante ressaltar que na rede básica, as enfermeiras têm sido capacitadas para estimular as

mulheres à prática do auto exame. É importante registrar a parceria com a ONG local (Viva Melhor) em

atividades de prevenção para o câncer de mama, como também em oferta de próteses de fabricação

caseira para mulheres mastectomizadas.

PRIORIDADE (PV): FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

OBJETIVO: Ampliar a cobertura populacional da Atenção Básica por meio da estratégia Saúde da Família

INDICADOR: Proporção da População Cadastrada pela Estratégia Saúde da Família

o Meta pactuada: 84%

o Resultado 2010: 88 %

A Atenção Básica é formada por 20 Unidades Básicas de Saúde/UBS, com um quadro de pessoal com

1.700 funcionários, sendo 191 médicos, 127 enfermeiros, 69 dentistas, 54 profissionais de nível

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universitário de outras categorias (psicólogos, assistentes sociais, entre outros), 389 auxiliares e técnicos de

enfermagem, 479 agentes comunitários de saúde, entre outros.

Até 2008 a Estratégia de Saúde da Família estava implantada em 14 UBS, que contavam com 64 Equipes

de SF, formadas de acordo com os critérios estabelecidos na Política Nacional de Atenção Básica/PNAB: um

médico, um enfermeiro, dois auxiliares ou técnicos de enfermagem, seis agentes comunitários de saúde,

todos profissionais contratados com jornada de 40 horas semanais. O número de Equipes de SF variava em

cada UBS, pois dependia da população da área de abrangência, como também da área física da unidade,

Cada equipe era responsável pelo atendimento de 1.000 famílias.

As outras cinco unidades funcionavam na maneira convencional, com equipes de enfermagem reduzida;

médicos nas especialidades básicas de pediatria, clínica geral e ginecologia, e com alguns agentes

comunitários de saúde (PACS).

Naquele momento a proposta era consolidar a estratégia da SF nas 14 UBS, e posteriormente quando se

conseguisse o número suficiente de médicos generalistas, ampliar a SF para toda a rede básica,

implantando mais 39 equipes.

Com o início da nova gestão na Saúde, em 2009, tomou-se a decisão de ampliar a estratégia da SF para

as 19 UBS então existentes, incorporando os princípios gerais da estratégia da SF, bem como as

características do processo de trabalho previstas na PNAB. Estas características são: cadastramento de

todas as famílias no SIAB; definição do território de atuação e mapeamento da população adscrita; trabalho

interdisciplinar e em equipe; ações intersetoriais; dispositivos para facilitar a abordagem integral e

resolutiva, tais como acolhimento e apoio matricial; e promoção da participação da comunidade no

controle social através de trabalhos educativos e conselhos locais de saúde.

A decisão foi completar as equipes de enfermeiros e técnicos de enfermagem, readequar o número de

ACS com cinco agentes por equipe, e garantir assistência médica às famílias, a partir do trabalho dos

pediatras, clínicos e ginecologistas, compondo jornadas para equipes responsáveis por conjuntos de 1.000

famílias.

Este processo teve início em 2009 e continuou em 2010, e no final do ano estavam cadastradas 106.946

famílias no Sistema de Informações de Atenção Básica – SIAB, o que permitiu uma ampliação da cobertura

da população cadastrada de 76% (2009) para 88% (2010), considerando a população DATASUS de 395.333

habitantes.

Hoje 96 equipes de saúde da família trabalham nas UBS, sendo 61 com médicos generalistas e 35 com

médicos nas especialidades básicas (pediatras, clínicos e ginecologistas).

Considerando que o Censo de 2010 definiu a população de Diadema em 370.184 habitantes, é possível

afirmar que, com esta decisão, A ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ESTÁ GARANTINDO COBERTURA PARA

100% DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO, porque as 35 equipes mencionadas funcionam segundo as

características da PNAB.

De acordo com os dados do CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o número de

equipes de Saúde da Família cadastradas, passou de 69 (2009) para 77 equipes em 2010, que são aquelas

que contam com equipes completas, incluindo o médico de 40 horas. Destas, vinte fazem parte do

PRONASCI e dez equipes são cadastradas no Programa de Saúde na Escola, ambas, recebendo, por isto,

incentivo financeiro diferenciado.

Em relação às equipes de Saúde Bucal, também houve ampliação de 48 para 53 equipes cadastradas (37

equipes na Modalidade 1 e 16 na Modalidade 2).

Quanto aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), o número de equipes permanece o mesmo (06

equipes), embora a Secretaria tenha enviado para o MS projeto de ampliação para 09 equipes.

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Quadro 3: Dados cadastrados junto ao CNES, nos dois últimos anos:

Equipes de Saúde da Família de Diadema cadastradas 2009 2010

Total de Equipes de Saúde da Família 69 77

Equipes PRONASCI 20 20

Equipes ligadas ao Programa Saúde na Escola – PSE - 10

Total de Equipes de Saúde Bucal Modalidade 1 – M1 32 37

Total de Equipes de Saúde Bucal Modalidade 2 – M2 16 16

Total de Equipes de Núcleos de Apoio à Saúde da Família 6 6

Fonte: CNES Net / DATASUS

Em 2010 também foi ampliado o número de unidades básicas, com a inauguração da UBS Conceição, em

28/09, para funcionar com 05 equipes, com médicos nas três especialidades básicas, 02 equipes de saúde

bucal e 25 agentes comunitários de saúde, além dos outros membros da equipe. Com a inauguração da UBS

Conceição, a SMS completou a rede de serviços da atenção básica no município, totalizando 20 UBS. Esta

ampliação beneficiou uma população de cerca de 70.000 habitantes, que antes era atendida nas UBS

Serraria e UBS Che Guevara, unidades que estavam funcionando com sobrecarrega, devido a alta demanda.

A distribuição desta população pelas três unidades é a seguinte: 22.000 (UBS Conceição); 23.000 (UBS

Serraria); 25.000 (UBS Che Guevara).

OBJETIVO: Reduzir e monitorar a prevalência de baixo peso em crianças menores de 5 anos

INDICADOR: Percentual de Crianças < 5 Anos com Baixo Peso para Idade

o Meta pactuada: 2,75%

o Resultado 2010: 1,90%

De acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN, em 2009 foram acompanhadas

1700 crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família de zero a cinco anos de idade. Naquele ano, 2,71%

apresentaram baixo peso para a idade.

Em 2010 as Unidades Básicas – UBS de Saúde monitoraram 2055 crianças e o percentual de baixo foi de

1,90%, ou seja, houve aumento do número de crianças acompanhadas e melhoria do padrão nutricional,

com redução de 30% de baixo peso para a idade na população de um ano para outro.

No ano passado, as equipes das UBS ampliaram as ações de acompanhamento dos beneficiários do

Programa Bolsa Família com desenvolvimento de atividades educativas de orientação alimentar e

nutricional, com grupos de mães de crianças de baixo peso.

Também houve incremento na articulação com a Secretaria de Segurança Alimentar e com a Secretaria

de Assistência Social, aperfeiçoando o fluxo de encaminhamento das crianças desnutridas para o Banco

Municipal de Alimentos.

OBJETIVO: Reduzir e monitorar a prevalência de baixo peso em crianças menores de 5 anos

INDICADOR: Percentual de Famílias com Perfil de Saúde Beneficiárias do Programa Bolsa Família

o Meta pactuada: 44%

o Resultado 2010: 55,77%

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De acordo com o relatório consolidado do Programa Bolsa Família, referente a 2010, das 10.958 famílias

de Diadema cadastradas no programa, foram acompanhadas 6.111 no ano de 2010, ou seja, a meta

alcançada foi 55,77%.

OBJETIVO: Ampliar o acesso à consulta pré-natal

INDICADOR: Proporção de nascidos vivos de mães com 07 ou mais consultas de pré-natal

o Meta pactuada: 79%

o Resultado 2010: 76,44%

A porcentagem de gestantes que realizaram 07 ou mais consultas de pré-natal diminuiu de 81,2% em

2008, para 78,8% em 2009. Em 2010, como os dados ainda são preliminares, não se pode afirmar que a

meta não tenha sido alcançada. O resultado foi calculado tendo como base 5.688 nascimentos e sabe-se

que a média anual de nascimentos de mulheres residentes em Diadema é em torno de 6.700 nascimentos

ano.

Tabela 9: Porcentagem de gestantes residentes no município de Diadema que realizaram 7 ou mais

consultas de pré-natal no período de 2005 a 2010

Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010

% 76 74,2 77,3 81,2 78,6 76,44*

Fonte SEADE 2005-2009 * dados preliminares SINASC Regional de 08/02/2011

OBJETIVO: Reduzir a internação hospitalar por acidente vascular cerebral (AVC) no âmbito do SUS

INDICADOR: Taxa de internações por AVC na população de 30 a 59 anos

o Meta pactuada: 7,2

o Resultado 2010: 6,88

Em 2010, a taxa de internações por AVC na população de 30 a 59 anos foi de 6,88 por 10.000 habitantes

(calculada com a população de 2009 da faixa etária indicada). Houve queda de 21% em relação ao ano de

2009. Esse indicador reflete o controle de hipertensão arterial da população. Apesar da meta ter sido

alcançada, ainda não chegou na meta recomendada pelo Ministério da Saúde, de 5,2 internações por

AVC/10.000 habitantes.

OBJETIVO: Reduzir a internação hospitalar por diabetes mellitus no âmbito do SUS.

INDICADOR: Taxa de internação por diabetes mellitus e suas complicações na população de 30 anos a mais

o Meta pactuada: 2,7

o Resultado 2010: 4,48

A taxa de internação por diabetes mellitus em 2010 foi de 4,48/10.000 habitantes, com aumento da

taxa em relação ao ano de 2009, que foi de 2,59. Em relação a meta do Ministério da Saúde de 6

internações/10.000 habitantes, o indicador de Diadema em 2010 foi melhor que o parâmetro nacional.

Tabela 10: Taxa de Internação por AVC e DM no período de 2008 a 2010, faixa etária de 30 a 59 anos, em

Diadema

2008 2009 2010

Taxa de Internações por AVC 7,03 8,71 6,88

Taxa de internação por diabetes mellitus e suas complicações 3,55 2,59 4,48

Fonte: AIH_RDSP/DRAAC; Obs. Não foi disponibilizado pop. 2010 por faixa etária, utilizado pop. ano 2009 como referência

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INDICADOR: Taxa de Usuários com HAS acompanhados em relação ao total de previstos com HAS

o Resultado 2010: 26,8%

INDICADOR Taxa de Usuários com DM acompanhados em relação ao total de previstos com DM.

o Resultado 2010: 42,55%

Os indicadores acima refletem a cobertura de usuários com Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus

acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde, dito de outra forma medem a capacidade da Atenção

Básica em realizar busca ativa, diagnóstico e acompanhamento dos usuários pelas equipes de saúde da

família. Os parâmetros de estimativa de portadores adotados pela SMS:

Hipertensão Arterial – 25% da população acima de 20 anos de idade / população cadastrada no Sistema

de Informações da Atenção Básica – SIAB / Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde – nº 15 –

2006.

Diabetes Mellitus – 11% da população acima de 40 anos de idade/ População cadastrada no Sistema de

Informações da Atenção Básica – SIAB / Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde – nº 14 –

2006.

No município estima-se que 66.339 pessoas são portadores de Hipertensão Arterial, o que representa

25% da população acima de 20 anos de idade, conforme dados de 12/2010, no cadastro do SIAB (384.925

pessoas, das quais 275.331 são maiores de 20 anos de idade). Dados de levantamento nas Unidades Básicas

de Saúde em 12/2010 mostram que foram cadastrados no SIAB – Ficha A, 33.339 hipertensos (50,04%).

Destes, foram acompanhados pelos agentes comunitários 21.887 (32,99%) e 17.824 (26,87%) foram

diagnosticados e estão em acompanhamento pelas equipes de Saúde da Família.

Em relação aos usuários diabéticos, estima-se que 13.409 pessoas sejam portadoras de diabetes, o que

representa 11% da população acima de 40 anos de idade, conforme dados de 12/2010, no cadastro do SIAB

(384.925 pessoas, das quais 121.926 são maiores de 40 anos de idade). Dados de levantamento nas

Unidades Básicas de Saúde em 12/2010 mostram que estão cadastrados no SIAB – Ficha A 9.937 diabéticos

(74,11%). Destes, foram acompanhados pelos agentes comunitários 6.532 (48,71%) e 5.706 (42,55%) foram

diagnosticados e estão em acompanhamento pelas equipes de saúde da família.

Ações desenvolvidas no ano de 2010 para controle de Hipertensão e Diabetes Mellitus

Implantação do Projeto Linhas de Cuidados de Hipertensão e Diabetes Mellitus

Em 2010, a SMS definiu como prioridade a implantação da Linha de cuidado para Hipertensão e

Diabetes, tendo em vista os dados de mortalidade do município relacionados com estas patologias. Nesse

contexto, após discussões no âmbito da gestão municipal, foram realizadas reuniões com a Coordenação

Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes do Ministério da Saúde e com representantes da Organização

Pan-americana da Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), nas quais foram estabelecidos

mecanismos de cooperação institucional para a implementação das Linhas de Cuidado em Diadema. Assim,

foi elaborado o Projeto de Trabalho para a implementação das Linhas de Cuidado em Diadema, documento

pactuado entre a SMS e a Representação Brasil da OPAS e disponibilizado na página da OPAS Brasil na

Internet.

No mês de dezembro de 2009 as Equipes das 19 Unidades Básicas de Saúde e da Coordenação de

Atenção Básica já haviam respondido o ACIC - Questionário de Avaliação da Atenção a Doenças Crônicas

(Assessment of Chronic Illness Care - ACIC). Esse instrumento, preconizado pela OPAS para ser utilizado por

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equipes de saúde para: (1) identificar áreas para a melhoria da atenção em doenças crônicas antes da

implementação de ações/ projetos de melhoria de qualidade, e (2) avaliar o nível e a natureza das

melhorias feitas em resposta às intervenções adotadas. O questionário ACIC envolve os seis componentes

do modelo de atenção para doenças crônicas, (recursos da comunidade, organização do sistema de saúde,

apoio para o autocuidado, desenho da linha de cuidado, suporte para decisões clínicas e sistema de

informações clínicas). Aborda, assim, os elementos básicos para melhorar o cuidado às doenças crônicas na

comunidade, no sistema de saúde, na prática clínica e no nível do paciente.

Esse diagnóstico, assim como o processo de discussão para o preenchimento dos questionários em cada

Equipe de Saúde, marcou a ampliação da discussão sobre a necessidade de reorganização dos processos de

trabalho envolvidos com os cuidados com os portadores dessas doenças. Em 2010 a SMS iniciou a

implantação das LC em todo o sistema municipal de saúde, implementando um conjunto de ações previstas

em seu Plano de Ação para 2010.

Em março de 2010 foi realizada uma avaliação, em conjunto com técnicos da OPAS, dos resultados

obtidos com a aplicação do ACIC, sobre o atual estágio das programações para HAS e DM nas Unidades.

Também em março foi realizada uma oficina para aprofundar os diagnósticos produzidos por meio dos

questionários e discutir nós críticos para a implementação das LC, que contou com a participação de

Gerentes/Apoiadores CAB

Nos dias 3 e 4 de maio foi realizado o Seminário Municipal para Implantação das LC Hipertensão Arterial

- HA e Diabetes Mellitus-DM, com a participação de cerca de 900 profissionais da rede básica de saúde,

além de representantes de todas as Coordenações e Serviços da SMS. No evento foi apresentado o Projeto

de Trabalho da SMS, em parceria com o Ministério da Saúde e com a da Organização Panamericana da

Saúde – OPAS, com destaque para a metodologia a ser utilizada no processo - estratégias de capacitação

para os profissionais de saúde, pactuação das linhas de cuidado na rede de atenção e planejamento e

avaliação coletiva de ações/ intervenções. A partir deste evento, a SMS planejou e realizou nos meses de

maio e junho um ciclo de Oficinas de Trabalho em suas dezenove Unidades Básicas de Saúde. Nessas

Oficinas, os profissionais da Atenção Básica foram sensibilizados em relação a gravidade da Hipertensão e

do Diabetes como problemas de saúde pública, e motivados para a implantação de Linhas de Cuidado para

essas patologias. Cada uma das UBS definiu duas prioridades para elaboração de Planos de Ações de

enfrentamento das principais dificuldades identificadas pelas equipes de Saúde da Família no nível local.

Foram realizadas 33 oficinas, sendo que 14 das 19 unidades realizaram duas oficinas, com o objetivo de

propiciar a participação de um maior número de profissionais, sem comprometer o atendimento aos

usuários. No conjunto, houve a participação de 70,77% (1029) dos 1454 profissionais lotados nas UBS. A

prioridade do Projeto e a metodologia adotada motivaram os profissionais para participarem de forma

efetiva, discutindo e problematizando os processos de trabalho das unidades.

As prioridades definidas nas 19 Unidades se concentraram principalmente em ações relacionadas com o

cadastramento e classificação de risco dos portadores de HAS e DM (13 UBS) e com a qualificação das

atividades com grupos (10 UBS). Os Planos de Ações foram estabelecidos para execução em prazos de até

90 dias, e ao final desse período foram avaliados e apresentados na 1ª Mostra de Saúde de Diadema. Após

as Oficinas, foi iniciada a Capacitação dos Profissionais para a implementação das LC. Foram realizados os

seguintes Cursos e Oficinas:

Curso de Atualização em HAS e DM para 250 Médicos e Enfermeiros, com carga horária de 16h,

realizado em julho e agosto de 2010;

Aula sobre insulinização para 120 Médicos e enfermeiros da rede básica de saúde, com a duração de

4h, com a participação da Médica Endocrinologista do Quarteirão da Saúde. A segunda turma será

realizada em fevereiro de 2011;

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Curso de Atualização em HAS e DM para as 140 profissionais das Equipes de Saúde Bucal, com carga

horária de 8h, realizado em outubro de 2010;

20 Oficinas sobre Diabetes e alimentação saudável para 376 ACS, com carga horária de 4h, realizadas

em novembro/dezembro de 2010;

Curso de Atualização para Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem das Unidades de Urgência e

Emergência – com carga horária de 4h, realizado em setembro de 2010;

Oficinas para discussão de Vulnerabilidade, coordenadas pelo CONVIVA, realizadas em 16 UBS em 2010

e programadas nas outras 4 UBS para o período Janeiro-Março de 2011;

Foram realizadas também capacitações das ESF de 7 UBS (175 profissionais capacitados) para

implementação de ações relativas à promoção de práticas alimentares saudáveis e mudanças de modos

de vida, por meio de oficinas, capacitações e da produção e distribuição de materiais educativos,

processo que terá continuidade em 2011.

Em Outubro foi realizada a 1ª Mostra de Saúde de Diadema. Estabelecida como importante Momento

Avaliativo das LC, reuniu cerca de 900 profissionais das Unidades de Saúde em dois dias de apresentações e

discussões de trabalhos produzidos pelos profissionais e equipes de saúde. Ao todo foram apresentados 47

trabalhos, sendo 32 elaborados palas UBS.

Além do processo que se foi instituindo na atenção básica a SMS investiu na integração da rede

municipal de atenção para a implementação das LC, ou seja, na incorporação ao projeto dos Serviços de

Especialidades, Urgência e Emergência e do Hospital Municipal no Projeto Linhas de Cuidado para

Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Para isto, criou o Comitê Executivo formado com profissionais

representantes da Atenção Básica, do Pronto Socorro Municipal, do SAMU, do Hospital Municipal, da

Regulação Municipal, do Quarteirão da Saúde, da Assistência Farmacêutica e do Gabinete da Secretaria

para elaboração de propostas e operacionalização da integração entre os vários níveis do Sistema.

O Grupo definiu as seguintes prioridades para responder ao objetivo proposto:

Aperfeiçoar a comunicação entre os serviços de atendimento 24 horas e as UBS para encaminhamento

e garantia de seguimento dos usuários internados;

Estabelecer fluxos para garantir que as UBS sejam informadas sobre os hipertensos e diabéticos

atendidos nos Prontos Socorros;

Revisão e alinhamento de protocolos;

Necessidades de educação permanente.

Neste processo foram desenvolvidos:

Revisão de critérios de prioridade para atendimentos/classificação de risco, revisão dos protocolos

clínicos de urgência e definição de fluxos de comunicação entre os pontos da rede;

Elaboração de protocolos clínicos para HAS e DM para acompanhamento de pacientes no Ambulatório

de Especialidades do Quarteirão;

Definição de critérios de encaminhamento e de fluxos para pacientes egressos do Pronto Socorro

Municipal e do Hospital Municipal (porta e internação) para as UBS;

Capacitação para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem dos serviços 24 horas;

Avaliação do desenvolvimento dos Planos de Ação das UBS – relatórios das UBS / dezembro de 2010;

Implantação de Sistema informatizado para cadastramento e monitoramento dos portadores de HAS e

DM;

Monitoramento e avaliação de desempenho das equipes por meio de metas e indicadores pactuados.

Dos resultados esperados, estabelecidos no Projeto de Implantação das Linhas de Cuidado, pode-se

considerar que vários foram alcançados, embora o plano de capacitação precise continuar, assim como o

monitoramento da integração da rede.

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OBJETIVO: Incrementar o diagnóstico e a elaboração de plano de tratamento preventivo-terapêutico, no

âmbito da saúde bucal.

INDICADOR: Cobertura da 1ª consulta odontológica programática

o Meta Pactuada: 31,4

o Resultado 2010: 4,8

Tendo em vista o resultado obtido para 2010 (4,80) muito discrepante quando comparado com a meta

pactuada (31,34) para a cobertura da 1ª consulta odontológica programática, a Coordenação da Atenção

Básica investigou os dados referentes aos anos anteriores sobre a produção odontológica e observou o

seguinte:

Na tabela abaixo, percebe-se que o resultado do indicador para 2009 está muito diferente dos demais

anos, o que levou a se inferir que o mesmo foi superestimado em 2009. Analisando os dados registrados de

consultas odontológicas nos três últimos anos: 18.088 (2008); 121.171 (2009) 19.100 (2010), observa-se a

mesma diferença, daí a conclusão que houve erro de digitação do dado em questão em 2009, levando a um

erro no cálculo do indicador para aquele ano e conseqüentemente a pactuação de uma meta inviável para

2010.

Tabela 11: Série histórica da cobertura da 1ª consulta odontológica, período 2008 a 2010, da rede

municipal de Diadema.

Ano Resultado Meta

2008 4,62 11,5

2009 31,31 11,5

2010 4,8 31,4

Fonte: SISPACTO-DATASUS (2011)

Vale ressaltar, que este indicador não estará mais disponível no SISPACTO para o ano de 2011, conforme

a Portaria Nº 3.840/2010, do Ministério da Saúde, sendo substituído pela Cobertura Populacional Estimada

das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família. Para o novo indicador a meta Brasil em 2011

será no mínimo 40% da população pelas Equipes de Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família. Em

Diadema, no ano de 2009, a cobertura deste indicador foi de 42,00% e em 2010 45,11%, o que nos permite

interpretar que a cobertura populacional estimada das Equipes de Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da

Família está adequada, considerando o parâmetro nacional do novo indicador.

OBJETIVO: Aumentar a prevenção das principais doenças bucais, cárie dentária e doença periodontal, por

meio do acesso á escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de saúde bucal.

INDICADOR: Média Anual de Ação Coletiva Escovação Dental Supervisionada

o Meta pactuada: 3,50

o Resultado 2010: 3,01

No ano de 2010, 143.627 pessoas participaram da ação coletiva de escovação dental supervisionada,

chegando, assim, ao resultado de 3,01% deste indicador. É importante notar que embora o resultado

obtido esteja um pouco abaixo da meta pactuada, o mesmo está em conformidade com a meta de 2010

para o Estado de São Paulo (3%).

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OBJETIVO: reduzir as internações hospitalares por IRA em < de 5 anos

INDICADOR: Taxa de Internação Hospitalar por IRA em < de 5 anos

o Resultado 2010: 38,19

A taxa de internação hospitalar em crianças menores de cinco anos por Infecção Respiratória Aguda

(IRA) em 2010 foi de 38,19, conforme tabela abaixo. Observa-se que apesar da ampliação de cobertura da

Estratégia de Saúde da Família no município e do apoio matricial de pediatra nas UBS, houve piora do

indicador nos últimos três anos, evidenciando a necessidade de avaliar os resultados do indicador com toda

atenção básica e propor estratégias para reverter o quadro para o ano de 2011.

Tabela 12: Taxa de Internação Hospitalar por IRA em < de 5 anos, período de 2008 a 2010, Diadema

Indicador 2008 2009 2010

Taxa de Internação Hospitalar por IRA 24,56 34,51 38,19

Fonte: AIH_RDSP/DRAAC; Obs. Não foi disponibilizado pop. 2010 por faixa etária; utilizado pop. ano 2009 como referência para o

cálculo do indicador

PRIORIDADE: PROMOÇÃO À SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA.

Promoção de práticas alimentares saudáveis.

Em 2010 houve ampliação de atividades de educação permanente para a promoção de práticas

alimentares saudáveis pelos profissionais da atenção básica, como também houve ampliação de

matriciamento junto às UBS, em decorrência da ampliação de horas de nutricionista na Coordenação da

Atenção Básica.

Destaca-se em 2010 a realização de oficinas de multiplicadores de alimentação saudável para a pessoa

idosa, projeto piloto intersetorial realizado na região norte. Foram cinco oficinas com duração de 4 horas,

totalizando 20 horas, para 159 profissionais. Após a realização das oficinas, as nutricionistas da SMS e da

Secretaria de Segurança Alimentar realizaram um processo de apoio matricial para os profissionais que

estão coordenando grupos educativos de alimentação saudável.

Quadro 4: Educação permanente para práticas alimentares e estilos de vida saudáveis, investimento com

os recursos do FAN em 2010:

TEMÁTICA ÁREA DE

ABRANGÊNCIA PÚBLICO Quantitativo

Ação intersetorial para a formação de

multiplicadores em alimentação saudável para

pessoas idosas

ABC, Canhema,

Maria Tereza,

Nações, Paineiras,

Reid.

ACS, Técn.

Enfermagem,

Enfermeiro, Assist.

social, Psicólogos

159

Oficina linha de cuidados diabetes mellitus e

alimentação saudável 19 UBS ACS 376

Ação intersetorial Oficina culinária - CRESAND Piraporinha ACS e médico 16

Oficina do Guia Alimentar para População

Brasileira

Piraporinha ESF

9

Eldorado 15

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Promissão 20

Oficinas com usuários Hipertensos e/ou

Diabéticos

Paineiras

Usuários

35

Promissão 20

Inamar 20

Oficinas com grupos de usuários diabéticos

que recebem insumos

Paineiras Usuários

30

Canhema 40

Evento intersetorial - Dia Mundial da

Alimentação Saudável: Cálculo IMC; aferição

de PA e glicemia; Grupos de Orientação

Alimentar; Lian Gong e Dança Circular

Poliesportivo

Mané Garrincha Usuários 120

Fonte: CAB/ Diadema, Elaboração CAB

Promoção de práticas de atividades físicas

No ano de 2010 a SMS fez um grande investimento para formação de 52 profissionais na prática de Lian

Gong, sendo 51 da Atenção Básica e um profissional do CAPS Norte. Houve a contratação de profissional

fisioterapeuta com especialização em Medicina Tradicional Chinesa, que ministrou o curso e fez a

supervisão dos grupos dos profissionais formados, em seus locais de atuação. O curso teórico/prático teve

108 horas de duração. No início de 2010, antes da formação dos profissionais, havia 11 grupos de Lian Gong

ligados as UBS e no final de 2010 chegou-se em 47 grupos nas UBS.

Inserção do profissional fisioterapeuta na Atenção Básica

A partir de junho de 2010, duas fisioterapeutas foram inseridas na rede de atenção básica, na região

norte, por meio do NASF, tendo como objetivos principais a prevenção e a promoção da saúde, além da

redução de agravos em doentes crônicos.

Tomando como base a prioridade da promoção do envelhecimento saudável, foram definidos os seguintes

projetos:

Capacitação dos Cuidadores e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) para orientação de cuidados ao

paciente restrito (acamados ou não).

Inserção do fisioterapeuta nas Linhas de Cuidado para pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica

(HAS) e Diabetes Mellitus (DM).

Criação de grupos de orientação e tratamento aos pacientes com dores crônicas.

A capacitação direcionada aos ACS para orientação de cuidados ao paciente restrito já foi concluída.

Foram realizados oito encontros através de aulas expositivas e práticas, capacitados 109 ACS (UBS Nações,

ABC, Canhema, Paineiras, Maria Tereza e Parque Reid) com entrega de certificado e uma apostila por

equipe, com o conteúdo abordado. Com a finalização da capacitação foram iniciadas as visitas domiciliares

aos pacientes restritos e acamados, selecionados de acordo com as necessidades do paciente ou cuidador e

após discussão do caso na equipe. Em dezembro de 2010, dezessete pacientes receberam visita domiciliar

da fisioterapia para orientação de cuidados e exercícios.

O segundo projeto foi desenvolvido seguindo a proposta da Linha de Cuidado de HAS e DM que está

ocorrendo no município. Foi iniciado através da participação do fisioterapeuta nos grupos de HAS e DM já

existentes, com orientações a respeito de cuidados e exercícios para prevenção do pé diabético, e

orientação sobre os benefícios da prática de atividade física e de como realizá-la.

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PRIORIDADE: ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO

OBJETIVO: Promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de

saúde da pessoa idosa

INDICADOR: Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas (mais de 60 anos) por fratura de fêmur

o Meta pactuada: 15

o Resultado 2010: 18,36

Apesar da meta estabelecida não ter sido alcançada em 2010, conforme tabela abaixo, a Política

Municipal do Idoso continuou a ser implementada em Diadema, tendo como principais ações realizadas no

ano passado, o seguinte:

Seminário sobre Envelhecimento Saudável com o objetivo de subsidiar a elaboração da Política

Municipal do Idoso de Diadema; contribuir para o processo de capacitação dos profissionais de todas as

Secretarias Municipais envolvidas; aperfeiçoar as ações de promoção do envelhecimento saudável.

Ações preventivas de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e de desenvolvimento de

potencialidades nos Grupos de Convivência: CCMI e UBS;

Estímulo ao protagonismo da pessoa idosa e consolidação dos espaços de controle social, mediante

fortalecimento do Conselho Municipal do Idoso, e realização da Primeira Conferência Municipal dos

Direitos da Pessoa Idosa;

Formação de redes de atenção à pessoa idosa em situação de violência e definição de protocolos,

através do CONVIVA;

Avaliação e intervenção nas Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas: intervenção

conjunta da Vigilância Sanitária, Conviva, CRI e CMI nas instituições Santa Efigênia e Lar da Vó Dina

A partir desta realidade a região Norte da cidade foi escolhida para trabalhar a articulação e integração

das ações voltadas para a população idosa, com a finalidade de melhorar a eficácia das ações voltadas

para a população idosa desenvolvidas nos equipamentos e serviços públicos municipais.

Oficinas de multiplicadores de alimentação saudável para 4 turmas, compostas por 25 profissionais,

coordenadas pelas nutricionistas da Secretaria de Segurança Alimentar e da Saúde.

Tabela 13: Taxa de internação hospitalar por fratura de fêmur, em Diademenses, acima de 60 anos, anos de

2008 a 2010.

Indicador 2008 2009 2010

Taxa de internação Hospitalar de pessoas idosas por

fratura de fêmur 12,99 17,00 18,36

Fonte: AIH_RDSP/DRAAC; Obs. Não foi disponibilizado pop. 2010 por faixa etária; utilizado pop. ano 2009 como referência.

PRIORIDADE: ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM

OBJETIVO: Ampliar o acesso a cirurgias de patologias e cânceres do trato genital masculino

INDICADOR: Número de cirurgias prostatectomia suprapúbica

o Meta pactuada: 15

o Resultado 2010: 23

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Tabela 14: Número de cirurgia prostatectomia suprapúbica, realizadas em diademenses, no período de

2008 a 2010.

Indicador 2008 2009 2010

Número de cirurgia prostatectomia suprapúbica 13 22 23

Fonte: SIHD/SUS – TABWIN – Diadema, 2010.

Nos anos de 2009 e 2010, aproximadamente 64% das cirurgias de prostatectomia suprapúbica em

diademenses foram realizadas no HED e em pequena quantidade no HMD (22% em 2009 e 8% em 2010).

PRIORIDADE (PV): FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÀS

DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENIASE,

TUBERCULOSE, MALARIA, INFLUENZA, HEPATITE, AIDS.

OBJETIVO: Reduzir a letalidade dos casos graves de Dengue

INDICADOR: Taxa de letalidade das formas graves de dengue (Febre Hemorrágica da Dengue; Síndrome do

Choque da Dengue; Dengue com Complicações)

o Meta pactuada: 0

o Resultado 2010: 0 (não houve nenhum caso grave ou óbitos por dengue)

INDICADOR: Índice de infestação larvária do Aedes aegypti (Índice de Breteau - IB)

o Meta local: < = 0,5

o Resultado 2010: 0,96

Em 2010 foram notificados 621 casos da doença em Diadema, dos quais dos quais 279 foram

confirmados, sendo 169 autóctones; não houve óbitos.

O grande número de suspeitos demonstra a sensibilidade da rede de saúde quanto a este agravo. Para

tanto foram realizadas capacitações específicas para suspeita, tratamento e notificação; totalizando 28

médicos, 32 enfermeiros, e 18 gestores de Unidades capacitados, com destaque para a participação dos

profissionais da Atenção Básica. O setor de Epidemiologia e Controle de Doença do município realizou no

ano de 2010 um Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE), em que houve um módulo específico

para Dengue do qual participaram 160 profissionais.

Porém, ainda ocorrem casos da doença em que não há a suspeita clínica no 1º atendimento, levando o

paciente a retornar a outros serviços da rede com piora do quadro, ou sem diagnóstico; soma-se a estes

fatos os desvios no protocolo de atendimento, situações estas que apontam para a necessidade de

capacitação de um maior número de médicos, inclusive das Unidades de Urgência e Emergência. A

dinâmica do atendimento e a alta rotatividade destes profissionais são apontados como desafios

constantes para a atualização necessária e a forma de abordagem destes profissionais tem que ser revista.

O índice de infestação do vetor (IB) foi levantado três vezes no ano de 2010, com os seguintes resultados:

2,09 no mês de fevereiro, 0,54 no mês de junho e 0,26 no mês de outubro, com média anual de 0,96,

confirmando o município como área infestada e com possibilidade de epidemia da doença (IB>0,5).

Diadema é município prioritário para ações de controle da Dengue no Estado de São Paulo, com o

primeiro caso autóctone registrado em 2002.

As ações preconizadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue para o controle do vetor são

realizadas pelo Serviço de Controle de Zoonoses; no ano de 2010 foram visitados 221.013 imóveis nas

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diversas atividades de controle do vetor, sendo que destes, 119.410 imóveis foram visitados na atividade

casa-a-casa, pelos Agentes Comunitários de Saúde, demonstrando a integração necessária entre os

serviços. Todos os agentes comunitários recebem capacitação específica. Em novembro de 2010, 14

equipes do SF passaram a contar com Agentes de Vigilância à Saúde, por meio de incentivos do Ministério

da Saúde para fortalecer as ações de vigilância, prevenção e promoção, junto às equipes.

Houve ampla campanha informativa com outdoors, folhetos e cartazes orientando a população a não

manter criadouros do vetor.

OBJETIVO: Aumentar o percentual de cura nos coortes de casos novos de Hanseníase a cada ano para

atingir 90% de cura em 2011

INDICADOR: Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados e curados nos anos das

coortes.

o Meta pactuada: 88%

o Resultado 2010: 81,25%

Foram diagnosticados 16 casos, nenhum em menores de 15 anos de idade; destes, um paciente

abandonou o tratamento e dois mudaram-se para outros estados; assim somente 13 pacientes foram

tratados e curados. O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, seu tratamento e

cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar seqüelas. Foi realizada divulgação através de faixas e

cartazes, orientando quanto os sintomas e para a procura da UBS de referência. Porem ficou evidente a

necessidade de capacitação para suspeita, diagnóstico e tratamento das equipes de saúde da família.

OBJETIVO: Ampliar a cura de casos novos de Tuberculose pulmonar bacilífera diagnosticados a cada ano.

INDICADOR: Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera

o Meta pactuada: 87%

o Resultado 2010: 64% (dados provisórios)

Em 2010 o município recebeu pelo quarto ano consecutivo o prêmio de “Qualidade no tratamento e

Controle da Tuberculose” da Secretaria de Estado da Saúde, por alcançar bons indicadores no controle da

Tuberculose, seguindo as exigências do Programa Nacional de Controle da Tuberculose.

A ênfase do programa municipal de controle deste agravo foi o Tratamento Supervisionado (DOTs), com a

finalidade de aumentar a adesão e diminuir o abandono dos pacientes ao tratamento. Para isto houve uma

capacitação de 40 horas para 50 agentes comunitários de saúde, com representantes de todas as UBSs, e

manteve-se a distribuição de cestas básicas e lanches para os pacientes, como incentivo ao tratamento.

Houve a distribuição de vales-lanche para os comunicantes dos pacientes que procuraram a UBS para

realizar seu exame, visando à detecção de casos novos e a interrupção na transmissão. Foi realizada a

campanha de busca ativa de casos novos no mês de Abril, porém apenas 628 baciloscopias foram

realizadas; número este ainda muito inferior a meta de testar 1% da população.

OBJETIVO: Aumentar a proporção de coleta de amostras clínicas para o diagnóstico do vírus influenza de

acordo com o preconizado.

INDICADOR: Proporção de amostras clinicas coletadas do vírus influenza em relação ao preconizado (para

municípios sentinela).

o Meta: NA

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Diadema não é município sentinela, portanto este indicador não se aplica. Mas vale ressaltar que em

2010 não ocorreu nenhum caso confirmado de influenza (HINI). Tal controle da doença pode ser atribuído

a ampla vacinação que ocorreu no ano, quando 241.480 doses da vacina foram aplicadas na cidade,

garantindo uma cobertura de aproximadamente 64% da população, sendo a maior campanha de vacinação

já realizada e que mobilizou um grande número de profissionais da rede municipal de saúde, nos meses de

março a junho.

OBJETIVO: Fortalecer a vigilância epidemiológica da doença para ampliar a detecção de casos de Hepatite B

e C assim como a qualidade do encerramento dos casos por critério laboratorial.

INDICADOR: Proporção de casos de hepatites B e C confirmados por sorologia

o Meta pactuada: 100%

o Resultado 2010: 100%

Em 2010 foram notificados 370 casos de Hepatite B e/ou C, sendo confirmados por sorologia 100%,

alcançando a meta prevista.

Convém observar que embora a estrutura de notificação/confirmação de casos de Hepatites funcione

de forma adequada, existem problemas na interpretação dos resultados sorológicos, fato este que leva a

consultas de infectologia além da necessidade real. Apesar de ser realizada capacitação específica, através

de um módulo sobre Hepatites no Curso Básico de Vigilância Epidemiológica (CBVE) realizado em 2010, a

baixa participação de médicos neste evento não permitiu que este assunto fosse resolvido de forma

efetiva. Em 2010, também aconteceram interrupções no atendimento de pacientes portadores por conta

de poucos infectologistas estarem capacitados neste agravo.

Tabela 15 - Casos confirmados de Hepatites B e C em residentes no município de Diadema no período de

2005 a 2010.

Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Casos confirmados de Hepatites B e C 66 102 213 188 277 370

Fonte: SINAN

A atual situação aponta que ainda é crescente o número de casos novos notificados. Provavelmente isso

se deve ao cumprimento da obrigatoriedade de notificação de casos com sorologia reagente para hepatites

pelo laboratório municipal de Diadema.

OBJETIVO: Reduzir a transmissão vertical do HIV

INDICADOR: taxa de incidência de AIDS em menores de 5 anos de idade.

o Meta pactuada: 0%

o Resultado 2010: 0%

No ano de 2010, foram notificados 28 casos de AIDs em residentes de Diadema. Dentre estes consta, no

Sistema Nacional de Agravos de Notificação, um caso notificado de AIDS em menor de 05 anos, porém

trata-se de conclusão equivocada de não alcance da meta pactuada, pois esta criança foi notificada no ano

de diagnóstico (2002), portanto não se trata de um caso novo. Assim, devemos considerar a meta atingida

em 2010.

Há protocolo específico para pré-natal de gestantes HIV positivas implantado na rede básica e garantia

de acompanhamento compartilhado com o Centro de Referência em DST/AIDS e Hepatites.

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Outro dado a ser destacado, que contribui para a diminuição da transmissão vertical é a realização de

teste rápido para diagnóstico de HIV e Sífilis na maternidade municipal (1238 testes realizados em 2010) e

na maternidade estadual (680 testes), possibilitando o cuidado adequado para o recém-nascido. Na

maternidade municipal, a mãe HIV positiva, que tem a amamentação contra indicada, recebe, por ocasião

da alta, o medicamento específico, assim como a fórmula láctea para a alimentação do RN.

As ações que propiciam a detecção precoce de HIV na população, em geral, são de grande importância,

pois possibilitam o acompanhamento adequado das mulheres HIV, inclusive quando gestantes. Com a

realização da Campanha de Testagem “Fique Sabendo” no município no ano de 2010, foram feitas 653

novos testes, além dos 613 exames realizados pelo Centro de Testagem e Aconselhamento do CR no ano de

2010.

PRIORIDADE (PV): SAÚDE DO TRABALHADOR

OBJETIVO: Aumentar a identificação e a notificação dos agravos a saúde do trabalhador a partir da rede de

serviços sentinela em saúde do trabalhador, buscando atingir toda a rede de serviços do SUS.

INDICADOR: Nº de notificações de agravos à saúde do trabalhador constantes na portaria GM/MS, nº

104/11

o Meta: 834 casos

o Resultado 2010: 876 casos

Apesar da meta atingida, ainda há subnotificações dos agravos relacionados ao trabalho, muitas vezes,

porque o médico que assiste o paciente não realiza o nexo com a atividade desenvolvida por este. Assim, o

CEREST (Centro de Referência à Saúde do Trabalhador), no ano de 2010 realizou a sensibilização dos

serviços 24hs para o atendimento e notificação destes agravos. Esta atividade foi realizada com os

profissionais da recepção e equipe de enfermagem no Pronto Socorro do HM e nos PÁS do Eldorado e

Paineiras, nas quais também houve a participação dos médicos. Como resultado, houve uma melhora na

qualidade dos dados coletados na recepção, garantindo uma boa notificação através do preenchimento da

RAAT (Relatório de Atendimento de Acidente de Trabalho); infelizmente a falta de participação dos

médicos nas sensibilizações e a dificuldade de realizá-las no Pronto Socorro Central, causam ainda dados

incompletos e subnotificações.

O CEREST iniciou o apoio matricial junto às unidades básicas discutindo temas referentes à saúde

ambiental e saúde do trabalhador, mapeamento de patologias relacionadas ao trabalho no território e

discutindo casos, permitindo que a equipe local tenha o olhar para o papel do trabalho no processo de

adoecimento. O matriciamento foi iniciado em 5 Unidades Básicas: Jd. Ruyce, Vila Nova Conquista, Jd.

Inamar, São José e Casa Grande.

INDICADOR: Proporção de acidentes de trabalho fatais investigados em relação aos acidentes de trabalho

registrados

o Resultado 2010: 77%

Em 2010 ocorreram em Diadema 09 acidentes fatais (77%), sendo que 2 foram acidentes de trajeto, não

passíveis de investigação. O alto número de acidentes graves esteve principalmente relacionado a

acidentes com prestadores de serviços autônomos, como pedreiros e pintores, apontando a necessidade

de maior aproximação com os sindicatos e outras formas de organização destas categorias para

intervenções preventivas.

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INDICADOR: N° de inspeções em ambientes de trabalho

o Resultado 2010: 34 inspeções

As ações de Saúde do Trabalhador compreendem também as ações de vigilância dos ambientes e

condições de trabalho; no ano de 2010 estas ações foram norteadas pelo risco à saúde que determinado

ramo ou atividade ofereceu, sendo realizadas 34 inspeções, muitas das quais com vários desdobramentos.

Estas ações colaboraram para a parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho na

construção do Projeto de Prevenção de Máquinas no Ramo Plástico de Diadema

PRIORIDADE (PV): SAÚDE MENTAL

OBJETIVO: Ampliar o acesso ao tratamento ambulatorial em saúde mental

INDICADOR: Nº de CAPS III habilitados/100 mil hab.

o Meta pactuada: 1,38/100 mil hab.

o Resultado 2010: 1,38/100 mil hab.

Se considerarmos a Portaria Ministerial 336/2002, que preconiza a instalação de um CAPS III para cada

200.000 hab., pode-se considerar que a meta preconizada foi superada, uma vez que existem 03 CAPS III

em Diadema, enquanto pela portaria bastariam estar em funcionamento 02 CAPS III. Além destes, existe

um CAPS – AD, especializado no atendimento de atendimento de pacientes com transtornos decorrentes

do uso e dependência de substâncias psicoativas e um CAPS habilitado para o atendimento de crianças e

adolescentes portadores de transtorno mental.

Desde o começo da atual gestão a SMS vem priorizando a necessidade de incorporar o sofrimento

mental nas práticas das equipes locais das UBS; inicialmente por meio do matriciamento em saúde mental

pelas equipes dos Caps e do apoio de um grupo de profissionais de vários serviços da SMS junto às equipes

de saúde da família e, a partir de setembro de 2010, por meio de um ciclo de oficinas com os trabalhadores

da saúde mental das UBS, tendo em vista o seu papel como apoio, pela estratégia do NASF (Núcleo de

Apoio à Saúde da Família). Deste trabalho também participou um grupo de trabalhadores dos CAPS. Estas

oficinas foram realizadas quinzenalmente (06 encontros), usando como metodologia a discussão de temas

e/ou casos considerados relevantes pelos trabalhadores nas reuniões, tendo como objetivo implementar

mudanças nos processos de trabalho destes trabalhadores para fortalecer o trabalho interdisciplinar e o

trabalho no território.

INDICADOR: Total de atendimentos: intensivo, semi intensivo e não intensivo realizado pelos CAPS/ano.

o Resultado 2010: procedimentos intensivos 25.101; 6.670 procedimentos não intensivos;

19.335 procedimentos semi intensivos.

Segundo as normas do MS as três modalidades de serviços (CAPS I,II,III, CAPS AD e CAPS infantil)

cumprem a mesma função no atendimento em saúde mental e devem estar capacitados para realizar

prioritariamente o atendimento de pacientes com transtornos mentais severos e persistentes em sua área

territorial, em regime de tratamento intensivo, semi intensivo e não-intensivo.

Pode-se observar no gráfico abaixo que os procedimentos realizados pela rede de Caps estão em ascensão

no município, principalmente os procedimentos intensivos. Foram realizados, no ano de 2010, 53.915

procedimentos, sendo 25.101 procedimentos intensivos, 6.670 procedimentos não intensivos e 19.335

procedimentos semi intensivos.

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Gráfico 2: Procedimentos (semi, não e intensivos), realizados nos CAPS de Diadema – 2008 a 2010

Fonte: SIA_APAC/ Elaborado pela DRAAC/SMS Diadema 2011(Obs: CAPS infantil iniciou a cobrança de procedimentos

de APAC a partir do mês de dez/2010)

INDICADOR: Total de internações de usuários em saúde mental, residentes em Diadema, segundo Cap 5 do

CID 10 no Estado de São Paulo no período de 2005 a 2009.

Observa-se no gráfico uma A uma linha de tendência descendente nas internações em saúde mental dos

usuários residentes em Diadema no período de 2008 a 2010. No entanto, chama a atenção o lugar que vem

sendo ocupado pelos transtornos mentais decorrentes do uso de álcool e outras drogas no quadro de

internações psiquiátricas do município. Estas internações foram realizadas nos seguintes serviços: Hospital

Lacan (65%), PSC (18%), HED (6%), CAISM Sta. Casa de São Paulo (1%), CAISM Água Funda (2%), outros

(8%).

Gráfico 3: Principais causas de internação de diademenses, segundo capítulo 5 do CID 10 de transtornos

mentais, 2008 a 2010 (jan a nov)

Fonte: SIHD_ Elaborado pela DRAAC/SMS Diadema 2011

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Indicador: Taxa de cobertura do programa de volta para casa

O Programa "De Volta Para Casa", criado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de favorecer a

reintegração social de pessoas acometidas de transtornos mentais, egressas de longas internações, em

Diadema funciona desde 2005. Em 2010 foram incluídos no Programa 23 pacientes (38 em 2009). É

importante considerar que as equipes devem realizar busca constante para identificação de usuários que

possam ser beneficiados de acordo com os critérios do programa.

PRIORIDADE (PV): ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO OU RISCO DE

VIOLÊNCIA.

OBJETIVO: Ampliar a cobertura da ficha de investigação/ notificação de violência doméstica, sexual e/ou

outras violências.

INDICADOR: Nº de notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências.

o Meta pactuada: > 277

o Resultado 2010: 313 notificações

Na Secretaria de Saúde de Diadema existem duas iniciativas organizadas que buscam garantir a atenção

integral às pessoas que vivem ou viveram situações de violência, são elas as ações da RAVIS (Rede de

Atenção às Situações de Violência) e as ações do CONVIVA- Núcleo de Prevenção de Violência e Promoção

da Saúde.

A RAVIS, rede intersetorial e multidisciplinar, foi estruturada em 2002 com a finalidade de organizar o

atendimento às vítimas de violência sexual. No ano de 2010 foram notificados 70 casos de violência sexual

pela rede. A RAVIS também promove encontros mensais para a discussão dos casos de violência sexual, no

ano de 2010 foram realizados 9 encontros da rede.

As demais situações de violência doméstica ainda não possuem uma padronização dos fluxos e diretrizes

de atendimento na área da saúde. Buscando enfrentar esta questão, no ano de 2010, o CONVIVA realizou

várias iniciativas:

Finalizou a discussão sobre diretrizes de atendimento e critérios de vulnerabilidade para as situações

de violência contra a mulher, contra o idoso, e contra a criança e o adolescente. Estes critérios foram

apresentados e debatidos com os parceiros da rede no II Seminário de Prevenção de Violência e

Promoção da Saúde, que contou com a participação de 327 pessoas da rede intersetorial, em junho de

2010. O produto dos encontros dos GTs e do debate no II Seminário são 3 cartilhas que foram

produzidas e serão publicadas em 2011.

Organizou um novo espaço de discussão para casos de violência doméstica, em parceria com a rede,

realizando 9 encontros mensais em 2010; bem como realizou 10 encontros para sensibilização da

Guarda Civil Municipal para o encaminhamento de pessoas em situação de violência aos serviços da

rede municipal.

Também contribuiu com a discussão sobre a qualificação do cuidado na Atenção Básica, para a

necessidade de construir a gestão do cuidado aliando aos critérios clínicos outros aspectos individuais,

sociais e programáticos que tornam os usuários vulneráveis ao adoecimento, como as situações de

violência. Neste sentido, foi organizada oferta teórica, com debate sobre as praticas de saúde,

abordando a vulnerabilidade, para a Coordenação da Atenção Básica e para os gerentes das UBS’s em 3

encontros, que decidiram reproduzir a discussão nas Unidades Básicas de Saúde, até o momento estas

discussões ocorreram em 17 UBS’s.

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Além disso, o CONVIVA sistematiza as informações fornecidas pelos notificadores (Casa Beth Lobo e o

CRI/CREAS), como também, transcreve as fichas de notificação da RAVIS, para a ficha do Ministério da

Saúde. Somando-se estes registros foram notificados 313 casos de violência em 2010.

Os dados apresentados a seguir referem-se ao ano de 2010 e são baseadas nas notificações realizadas

pela Casa Beth Lobo e pela RAVIS

CASA BETH LOBO 2010

A partir da análise dos dados constata-se que as faixas etárias de maior ocorrência foram as de 30 a 39

anos (41,2%) e 40 a 49 anos (20,2). Em relação à escolaridade o grupo mais atingido foi o que possui ensino

médio completo (28,8%), seguido das mulheres que possuem formação entre 5ª e 8ª série incompleta.

Agregando, porém, as categorias, temos que 39% das mulheres possuem ensino médio completo e 30,4%

até 8ª série completa. O bairro de residência com maior número de ocorrências foi o Eldorado com 16%,

seguido do Centro com 12,3; Casa Grande com 10,7%; Conceição com 10,3% e Serraria com 9,5%. A grande

maioria das situações ocorreu nas residências (90,9%).

A ocupação destas mulheres, embora com variações, apresenta destaque entre aquelas que não

trabalham fora, sendo 20% delas Donas de casa e 14,8% estavam desempregadas. Os dados ainda mostram

que 15,2% ocupam funções de empregada doméstica e/ou diarista. Grande parte das violências foi

tipificada como: psicológica 39,1% e físicas e psicológicas, 34,6%, conforme observamos no quadro abaixo.

Tabela 16: Distribuição das mulheres que sofreram violência doméstica segundo tipo de violência atendidas

na casa Beth Lobo, Diadema, 2010

Tipo de Violência N° %

Psicológica 95 39,09

Física e psicológica 84 34,57

Física, psicológica e financeira 19 7,82

Outros 19 7,82

Física 11 4,53

Sexual 7 2,88

Financeira/econômica 3 1,23

Psicológica e sexual 2 0,82

Física, psicológica, financeira e sexual 2 0,82

Física e financeira 1 0,41

Total Geral 243 100%

Fonte: SINAN, 2010.

O sexo do provável autor da agressão em sua grande maioria é do sexo masculino (94,2%), cujo vínculo

de parentesco mais expressivo é do cônjuge (61,7%) e ex-cônjuge (28,8%). Quanto a suspeita de uso ou não

de bebidas alcoólicas pelos prováveis autores da agressão temos que 53% informaram que não e 43,2%

suspeitaram do uso de álcool.

RAVIS – REDE DE ATENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL DE DIADEMA – 2010

Os dados da RAVIS apontam que há uma boa sensibilidade da rede de atenção básica para a

identificação e registro de casos de violência sexual, dos 70 casos notificados 35 (50%) foram registrados

pelas UBS. Os casos notificados são principalmente relacionados a crianças e adolescentes, do sexo

feminino (94%) conforme gráfico abaixo.

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Gráfico 5 - Distribuição dos casos de violência sexual segundo faixa etária, Diadema, 2010

Fonte: SINAN, 2010.

O autor em geral é do sexo masculino (88,6%), parente ou conhecido da vítima (88,6%). A maioria das

ocorrências também foi nas residências (71,4%). Os bairros que se destacam são o Eldorado com 20% e

casa Grande com 15,7%, conforme quadro a seguir.

Tabela 16 - Distribuição dos casos de violência sexual segundo o bairro de residência, Diadema, 2010

Bairro de Residência N° %

Eldorado 14 20,00%

Casa Grande 11 15,70%

Taboão 10 14,30%

Canhema 8 11,40%

Centro 7 10,00%

Serraria 6 8,60%

Conceição 4 5,70%

Inamar 4 5,70%

Vila Nogueira 3 4,30%

Campanário 2 2,90%

Piraporinha 1 1,40%

Total Geral 70 100%

Fonte: SINAN, 2010.

PACTO DE GESTÃO (PG)

PRIORIDADE (PG): RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTÃO DO SUS

OBJETIVO: Encerrar oportunamente as investigações das notificações de agravos compulsórios registrados

no SINAN.

INDICADOR: Proporção de casos de doenças de notificação compulsória (DNC) encerrados oportunamente

após notificação.

o Meta pactuada: 100%

o Resultado 2010: 100%

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O encerramento oportuno consiste no diagnóstico final e a data do encerramento, preenchidos dentro

do prazo estabelecido para cada agravo. Todas as DNCs apresentam protocolos com fluxos bem definidos

entre a Unidade Notificadora e a ECD (Epidemiologia e Controle de Doenças) do município. Em 2010 a

realização do CBVE (Curso Básico De Vigilância Epidemiológica) pela ECD para 160 profissionais da rede,

contribuiu para o alcance desta meta, garantindo participantes de todas as unidades, porém a dinâmica

destes agravos exige a atualização contínua de todos os profissionais envolvidos na atenção.

OBJETIVO: Ampliar a classificação da causa básica de óbito não fetal.

INDICADOR: Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causa básica definida.

o Meta pactuada: 97%

o Resultado 2010: 97,75%

Como estratégia de qualificação das causas básicas dos óbitos foi estabelecido um fluxo de retorno das

declarações de óbitos (DO) com falhas de preenchimento às unidades de origem, com prazo para retorno e

um fluxo de informações com o IML local que realiza atividades de SVO. Contudo, percebe-se ainda a

necessidade de melhorar o preenchimento das DO (s), pelos profissionais médicos.

OBJETIVO: Manter a cobertura vacinal adequada nos serviços de imunizações nos municípios e estados.

INDICADOR: Cobertura de tetravalente em menores de 1 ano.

o Meta pactuada: 95%

o Resultado 2010: 97,24%

Apesar da cobertura vacinal da tetravalente (DTP+Hib) ter atingido a meta estabelecida, ainda se

observa heterogeneidades nos territórios das unidades básicas, fato que deverá ser melhor estudado a

partir dos dados do censo de 2010, para qualificar a busca ativa de faltosos de vacina nas unidades. Em

2010 as atividades nas salas de vacinas das unidades básicas foram intensas, pois além das ações referentes

a campanha de vacinação contra H1N1, houve a introdução no calendário vacinal de dois novos

imunobiológico (Pneumo 10 Valente e a Meningocócica C).

OBJETIVO: reduzir os riscos a saúde humana decorrente do consumo de água com qualidade

microbiológica fora do padrão de potabilidade

INDICADOR: Proporção de análises laboratoriais realizadas no sistema de abastecimento público de água

em relação ao pactuado.

o Meta pactuada: 30%

o Resultado 2010: 100%

Desde 1.995 o município realiza as ações do Programa Estadual Pró-água, cuja finalidade é verificar a

qualidade da água oferecida pelo sistema público da cidade. Através de coletas de água e envio para

análise, alcançamos 100% do proposto para este ano de 2010, ou seja, 12 amostras por mês, as quais

atingiram os padrões de potabilidade esperados.

INDICADOR: Cobertura vacinal de cães e gatos

o Resultado 2010: N/A: vide observação abaixo

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No município de Diadema a vigilância da raiva está estruturada com ações de assistência à vítima,

observação do animal agressor, vacinação de cães e gatos, remoção de animais susceptíveis e vigilância

ativa do vírus rábico, por meio do envio de amostra de animais suspeitos para pesquisa.

O Serviço de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza as atividades de vacinação animal; recolhimento e envio

de amostras, observação de animais agressores e recolhimento de animais (cães e gatos).

Não foi possível calcular a cobertura vacinal de cães e gatos porque o Ministério da Saúde, por questões

técnicas inerentes ao imunobiológico, suspendeu a vacinação antirrábica animal em todo território

nacional, fato este que se somou à restrição ao recolhimento de animais susceptíveis das ruas, devido à Lei

Estadual 12.916/08 (recolhimento restrito àqueles encontrados em vias públicas atropelados, doentes ou

agressores).

Para a pesquisa do vírus rábico foram enviadas 51 amostras da espécie canina (meta pactuada – 44

amostras) e 14 amostras da espécie felina (meta pactuada – 11 amostras).

Ocorreram 1.227 atendimentos na rede de saúde por agressão de animal possível transmissor de raiva,

sendo indicadas 843 observações de animais. Destas, 772 foram realizadas pelo proprietário/vítima ou

responsável, e apenas 05 tiveram que ser recolhidos para observação no CCZ. Dentre todas as observações

realizadas, apenas 5,7% ficaram sem informações.

PRIORIDADES LOCAIS (PLo)

PRIORIDADE (PLo): ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

OBJETIVO: Garantir o acesso aos medicamentos essenciais – REMUME

INDICADOR: Gasto anual com medicamentos

o Resultado: R$ 13,77/hab./ano

Em 2010 houve um acréscimo importante no gasto anual com medicamentos, uma vez que em 2009

foram gastos $12,80/hab./ano e, no ano passado os gastos chegaram em $13,77/hab./ano.

Ações realizadas em 2010:

Foi realizada a revisão da 1ª edição da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME),

tendo como foco a escolha de medicamentos essenciais para atender as necessidades de saúde da

população e as ações desenvolvidas na rede municipal de saúde. Neste processo foram os priorizados

os medicamentos que compõem o Sistema Cardiovascular e alguns protocolos de medicamentos

Para cumprir a Portaria GM/MS nº 2982/2009, em maio foi implantado o Fluxo de Medicamentos

Protocolados da Atenção Básica, uma parceria da Assistência Farmacêutica com a DRACC, para garantir

o fornecimento de medicamentos para atendimento das Linhas de Cuidado do Componente

Especializado da Assistência Farmacêutica. Este fluxo inclui medicamentos utilizados para tratamento

da Dislipidemia, Hipotireoidismo Congênito, Mal de Parkinson e Osteoporose. Nesta ação, foram

incluídos na REMUME 10 medicamentos. No período de maio a dezembro foram atendidos 2.172

pacientes e dispensadas 101.793 unidades de medicamentos na Farmácia Central.

Distribuição de medicamentos: o Almoxarifado da Saúde distribuiu 48.214.986 unidades de

medicamentos aos serviços da rede municipal de saúde.

Uso Racional de Medicamentos: foram realizadas 20 oficinas com a participação de 342 Agentes

Comunitários de Saúde para sensibilizá-los sobre a importância do uso correto dos medicamentos em

saúde mental.

Farmácias Notificadoras: a Farmácia do Centro de Apoio Psicossocial – Centro, habilitada como

Farmácia Notificadora, recebeu 21 notificações de toda rede municipal de saúde.

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Informatização da área de Assistência Farmacêutica: desde março do ano passado está sendo

implantado o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – HÓRUS, em parceria com

Ministério da Saúde. Este processo foi iniciado no Almoxarifado da SMS, com os medicamentos sujeitos

a controle especial e ação judicial e na Farmácia Central, com os medicamentos protocolados.

Ações judiciais: foram fornecidos de medicamentos e insumos por determinação judicial, sendo

atendidos 101 usuários e gasto em ações judiciais R$ 423.975,27

Farmácia Popular: as duas farmácias populares (Centro e Campanário) atenderam 76.297 usuários.

Relatório de despesa (ANEXO).

PRIORIDADE (PLo): URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

OBJETIVO: Aprimorar o atendimento nos serviços de urgência/ emergência.

INDICADOR: Nº de atendimentos médicos realizados nos serviços de urgência e emergência.

Na tabela 16, apresentamos a produção anual de consultas médicas nos serviços de urgência e

emergência da rede municipal. Do total de consultas realizadas nos Prontos Socorros, 211.735 (54,3%)

foram realizadas no HM e 178.089 (45,6%) foram realizadas no Pronto Socorro Central.

Tabela 17: Consultas/procedimentos médicos dos serviços de urgência e emergência da SMS em 2010

Serviços Total de Procedimentos Médicos

Unidades de Pronto Atendimento (Eldorado, Paineiras e Nações) 265.267

Pronto Socorros (HMD E PSC) 389.824

Total 655.091

Fonte: SIASUS/DRAAC

INDICADOR: Taxa de internação dos pacientes atendidos nos serviços de urgência emergência.

o Resultado 2010: 3,25% (média dos equipamentos da SMS)

Das consultas realizadas, em média, são internados, em média, 3,25% dos casos, sendo 4,1% internados

no HM e 2,16% são internados no PSC, conforme tabela 17.

Tabela 18: Taxa de internação nos serviços de urgência/ emergência da SMS de Diadema, 2010

Serviço Taxa de internação

Hospital Municipal de Diadema – HMD 4,17%

Pronto Socorro Central – PSC 2,16%

Média da SMS 2010 3,25%

Fonte: SIA e SIH, dados locais; Elaboração DRAAC

INDICADOR: Taxa de Classificação de Risco nos serviços de urgência e emergência da SMS Diadema

o Resultado 2010: 63% (PSC) e 62,1% (PS/HMD)

Desde 2009 a classificação de risco vem sendo aplicada no Pronto Socorro Central na especialidade de

clínica médica geral, com a finalidade de organizar o atendimento médico, seguindo o critério da gravidade.

A partir de agosto de 2010, o Pronto Socorro do Hospital Municipal (HMD) passou a utilizar a mesma

metodologia. Por isto, os dois indicadores foram calculados para o período de agosto a dezembro de 2010.

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No Pronto Socorro Central a taxa de classificação de risco para o período analisado foi 63%, enquanto

no Pronto Socorro do HM foi de 62,1%.

INDICADOR: Distribuição da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência da SMS Diadema

o Resultado 2010: vide texto abaixo

Do total de pacientes avaliados no Pronto Socorro Central, 62,5% foram classificados na cor azul, 31,3%

foram classificados na cor verde, 5,5% foram classificados na cor amarela e 0,7% na cor vermelha. No

Pronto Socorro do HMD, 58,9% dos pacientes foram classificados na cor azul, 32,0%, na cor verde, 8,9% na

cor amarela e 0,2% na cor vermelha.

Observamos que além do perfil da classificação de risco ser muito semelhante nos dois serviços, a alta

porcentagem de usuários classificados com a cor azul e com a cor verde (média aproximada de 90%), as

quais representam patologias de baixa gravidade, corrobora o entendimento de que um número

considerável de atendimentos realizados nos serviços de urgência/emergência poderia ser feito pelas

equipes de saúde da família, nas UBS

No ano passado, os protocolos de avaliação de risco foram revisados e foram confeccionados painéis,

vídeos informativos, banners e folders para esclarecimento aos usuários sobre a lógica do atendimento

baseado na Classificação de Risco.

Outras ações realizadas:

Estabelecido fluxo para garantir que pacientes que necessitem de seguimento especializado já

saiam de alta com consulta agenda no CEMED.

Emissão de relatório, no momento da alta, para a UBS para os pacientes que necessitem de

seguimento clínico.

Os pacientes da pediatria, no momento da alta, têm sua consulta agendada nas UBS, por telefone.

INDICADOR: Taxa de atendimento como referência dos casos pré-hospitalares recebidos do SAMU.

o Resultado 2010: vide texto abaixo

Analisando os dados de 2010 do Relatório de Estatística de Remoções por Destino de Atendimentos

(192), do SAMU, o Hospital Municipal recebeu 6502 pacientes (38% do total de pacientes atendidos pelo

SAMU), o Pronto Socorro Municipal recebeu 5383 pacientes (32% do total), o PA Eldorado recebeu 713

pacientes (4% do total) e o PA Paineiras recebeu 557 (3%) pacientes.

Vale ressaltar que o Hospital Estadual de Diadema, no mesmo ano, recebeu 157 pacientes e o Hospital

Estadual Mário Covas recebeu 117 dos pacientes pelo SAMU, dados esses importantes, uma vez que se

trata de transferências vaga zero, em grande parte de pacientes com politraumatismo.

INDICADOR: Tempo médio para o atendimento das chamadas pelo resgate 192 - segundo classificação de

risco.

o Resultado 2010: 10 minutos (média)

O SAMU (192) manteve em 2010 o tempo resposta de até 10 minutos para a chegada à vítima, tempo

este, considerado ideal dentro dos padrões internacionais de atendimento aos pacientes classificados como

risco.

INDICADOR: Tempo médio para o atendimento das chamadas pelo serviço de transferência.

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o Resultado 2010: 30 minutos (média)

Em 2010, o serviço de transferência também manteve o tempo resposta de 30 minutos, tempo

considerado dentro do esperado pelos padrões nacionais, uma vez que neste tipo de situação o paciente se

encontra em atendimento, dentro de um equipamento de saúde.

Foram efetuadas 16.495 solicitações de transferências, sendo o Pronto Socorro Central o equipamento

que mais solicitou transferências (3.646), seguido do HM com 3.551 pedidos de transferências, a UPA

Eldorado com 1.464 solicitações e a UPA Paineiras com 1.240 solicitações.

O equipamento que mais recebeu transferências foi o Hospital Municipal (HMD) com 6.094 (36,9%)

pacientes. O Pronto Socorro Central foi o segundo equipamento que mais recebeu pacientes transferidos

dos outros equipamentos de saúde, com o total de 2.410 (14,6%).

É importante registrar que o Hospital Estadual de Diadema e o Hospital Mario Covas receberam, no

mesmo período, respectivamente, 652 (3,9%) e 340 (2,0%) pacientes transferidos de Diadema para

internação, avaliações ou exames complementares. O restante dos pacientes foi removido para os

seguintes locais: Hospital Lacan 467 (2,8%), Hospital São Lucas 75 (0,4%), UPA Eldorado 10 (0,07%), UPA

Paineiras 26 (0,17%), Clined 924 (5,7%), residência 2.022 (12,27%), CAPS 320 (1,9%), UBS Serraria 17 (0,1%),

UBS Centro 11 (0,06%), Ambulatório 1.778 (10,8%), outros 1336 (8,2%), demais UBS 13 (0,08 %).

PRIORIDADE (PLo): MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO

OBJETIVO: implementar qualidade nas ações de média e alta complexidade e nos sistemas de apoio

técnico, logísticos e de gestão (regulação, auditoria, avaliação e controle) na RAS da SMS de Diadema

A Rede de Atenção à Saúde (RAS) de Diadema conta com equipamentos de Média e Alta Complexidade

(MAC) ambulatoriais com o objetivo de ofertar suporte principalmente às demandas da Atenção Básica

(AB).

O Quarteirão da Saúde (QS) é o principal equipamento de Média e Alta Complexidade de Diadema,

responsável pela oferta de 70% do total de consultas especializadas novas e 75% dos exames de apoio

diagnóstico. O QS agrega especialidades médicas (25 tipos), reabilitação (fisioterapia) e serviços de apoio

diagnóstico, além de contar com um centro cirúrgico ambulatorial para realização de procedimentos

eletivos de pequena e média complexidade por meio de técnicas convencionais e vídeo-cirurgia e com

internação de curta permanência (hospital-dia).

O restante da oferta em MAC ambulatorial é oferecido pelos equipamentos de gestão estadual tanto na

região do Grande ABC, como no município de São Paulo. O Hospital Estadual de Diadema (HED), localizado

em nosso município no bairro Serraria, representa 75% da oferta estadual. Na região de saúde do Grande

ABC, o Hospital Estadual Mário Covas (HEMC) é responsável principalmente por absorver os casos de

cardiologia intervencionista, oncologia, além de exames de alta complexidade como ressonância

magnética. O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Santo André, inaugurado em outubro de

2010, iniciou a oferta vagas de oftalmologia, otorrinolaringologia e vascular para o município. Há também

outros AME e Hospitais Gerais e Especializados no município de São Paulo que também são referências

para os diademenses, (AME Heliópolis, AME Bourrol, AME Maria Zélia, o Hospital São Paulo, Hospital Dante

Pazzanese, Hospital das Clínicas, Hospital Brigadeiro, entre outros).

Em relação a produção, a MAC de Diadema produz considerável quantidade de procedimentos, entre

consultas médicas, atendimentos de enfermagem, de dentistas e de outros profissionais de nível

universitário, além dos procedimentos realizados pelos auxiliares e técnicos de enfermagem, entre outros.

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O Quarteirão da Saúde, em 2010, foi pautado por ações para aumentar a eficiência dos serviços

especializados. A execução desta tarefa necessitou de mecanismos eletrônicos que extrapolassem as

funcionalidades dos sistemas informatizados disponíveis para o Quarteirão, essencialmente voltados para

os processos de regulação e não adaptados às atividades assistenciais ou ao gerenciamento administrativo

das informações relativas aos pacientes. Assim, foi desenvolvida uma ferramenta denominada SIS-QS para

atender a duas grandes funcionalidades: o registro de consultas médicas (com informações cadastrais, se

caso novo ou retorno, diagnósticos pela CID 10ª, destino dado ao paciente em campos fechados e campos

abertos para anamnese, exame físico e condutas), o gerenciamento de agendamentos de exames, retornos

e outras pendências no atendimento. Vale lembrar que o SIS-QS não é um prontuário eletrônico por não

contar com certificação digital do usuário e níveis de segurança para garantia da integridade da informação

do paciente.

Com o desenvolvimento da ferramenta seguiram-se sensibilizações coletivas com os médicos para a

adoção do sistema de registro de consultas e treinamentos, de maneira escalonada ao longo do ano de

2010, de forma consistente, mas que ainda não atinge cem por cento dos profissionais médicos.

Atualmente, 93,4% das especialidades médicas utilizam o sistema.

O SIS-QS permitiu o encaminhamento das contra-referências de todas as consultas registradas no

sistema a partir de março de 2010 para a rede básica de saúde, de forma institucionalizada (via malote),

independentemente de o paciente estar de alta ou não, e o acompanhamento pari passu do desenrolar da

atenção especializada pelo ordenador do cuidado do paciente.

A avaliação do banco dos dados do SIS-QS permitiu conhecer o porcentual de altas dadas pelos

especialistas que mesmo não sendo completo, possibilitou traçar uma linha de base para comparações

futuras. Em média o porcentual de altas é de 29% entre as especialidades médicas e as porcentagens nos

extremos merecem avaliações individuais no sentido de se identificar a correta utilização do sistema. Os

dados de altas em Odontologia e Fisioterapia foram obtidos por meio de relatórios locais e levaram em

consideração apenas as consultas de acesso à especialidade para cálculo do indicador estando acima de

50%.

Um ponto de grande importância no ano de 2010 foi a necessidade de contenção de gastos. O

Laboratório de Análises Clínicas (LAC) contribuiu com a readequação do quadro funcional para a cobertura

de escalas no PSC e QS, para a redução do número de horas extras, redução nos contratos de fornecimento

de testes hematológicos e bioquímicos e estabelecimento de grade ou cotas de exames para as UBS e

garantir a racionalidade nas solicitações e abastecimento até o final do ano. No geral, foi possível uma

redução nas solicitações de exames de análises clínicas da ordem de 24% em oito meses. Não houve

impacto sobre os contratos de exames constantes da rotina de pré-natal.

A forma de aquisição de testes para o LAC também foi modificada a partir de 2010, passando a ser

realizada como ata de registro de preços. Os pregões permitiram redução em grande parte dos testes e em

muitas vezes o custo unitário ficou abaixo de valores praticados pela tabela SUS. A redução de valores de

testes sorológicos foi de aproximadamente 50% e de testes imunológicos e bioquímicos de 20%.

Para melhor aproveitar os recursos disponíveis no QS alguns horários de atendimento foram ampliados.

Para o atendimento às endoscopias foram acrescidos três exames por dia, totalizando uma oferta de 60

exames a mais por mês. Outra forma encontrada para otimizar os recursos do QS foi o grupo de preparo

de pacientes para colonoscopia. Este grupo diminuiu não só as remarcações de exames por falhas no

preparo, mas também o absenteísmo, por meio da corresponsabilização do paciente. O total de

endoscopias realizadas, no entanto, foi menor que o produzido em 2009 (redução de 25%) devido à

ociosidade dos equipamentos por necessidade de manutenção corretiva, decorrente de falta de contrato

de manutenção, assim como a não realização de nasofibrolaringoscopias durante todo o ano de 2010. As

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eletroneuromiografias, de grande demanda no município e com poucas referências regionais, foram

suspensas no QS a partir de março de 2010 devido ao término do contrato com o profissional.

O Centro Cirúrgico Ambulatorial passou a funcionar no período noturno às quartas feiras para atender à

demanda de cirurgias de laqueadura tubária. A fila de espera, que chegava a quatro anos passou a ser de

1,5. O número de laqueaduras durante o ano de 2010 foi aproximadamente cinco vezes maior que no ano

anterior.

Ainda no que diz respeito ao melhor aproveitamento dos recursos foram programados no mês de junho,

mutirões em oftalmologia para captar pacientes para cirurgia de catarata, assim como, mutirões para

atendimento às refrações, realizados no final de cada período de atendimento.

Entre as especialidades médicas houve saída de dois profissionais sem reposição até o momento com

impacto negativo na produção das especialidades de Reumatologia e Mastologia.

As atividades em grupo foram utilizadas para melhorar a performance do QS. Em 2010 foram realizados

grupos de orientação em temas de gestação de alto risco, conduzido pelos médicos obstetras do

ambulatório de pré-natal de alto risco, grupo de orientação para casais que aguardavam cirurgias de

esterilização com o intuito de reordenar filas de espera. A equipe de fisioterapia contribuiu com a

realização de grupos em sala de espera, atingindo não apenas o paciente, mas também seus

acompanhantes e outros usuários, com temas relativos a ergonomia nas atividades da vida diária.

Finalmente o grupo de orientação nutricional conduzido pelas nutricionistas e assistente social contribuiu

para a integralidade da assistência prestada no QS, como apoio a endocrinologia, cardiologia, ortopedia e

oxigenioterapia domiciliar.

A assistência aos pacientes que utilizam oxigenioterapia domiciliar foi transferida para o QS no mês de

abril. Este serviço passou a funcionar com uma equipe composta por fisioterapeuta, agente administrativo

e apoio do especialista em Pneumologia, fisioterapia respiratória, nutrição e serviço social. Com a vinda do

serviço implantou-se, então, um programa de assistência com protocolo estabelecido e com possibilidade

de alta para alguns pacientes, graças à integração multiprofissional. Atualmente são acompanhados 63

pacientes e não há filas e espera.

Dando continuidade à organização dos processos de trabalho de todos os setores do QS, iniciado com a

instauração dos grupos de fluxos em 2009, em junho de 2010, coordenado pela equipe diretiva foi

implantado o “Plano de Gestão da Qualidade do QS”, concretizado com a nomeação dos membros do

Núcleo de Gestão da Qualidade (NGQ) por meio de portaria interna, comissões e grupos de trabalho,

seguida da I Assembléia de Gestão da Qualidade onde 116 profissionais do QS votaram a favor do projeto.

O processo se deu com a capacitação dos profissionais envolvidos e com a implantação da atividade

“Pesquisa de Avaliação da Satisfação do Usuário”. De maneira geral o QS foi aprovado por

aproximadamente 80% dos usuários, dentre 600 questionários respondidos voluntariamente, segundo

dados preliminares apontados nos meses de novembro e dezembro. Salienta-se que onde houve

reprovação do serviço constatou-se a falta de clareza do usuário em diferenciar os serviços do QS e PSC e a

comunicação visual ineficiente no prédio.

Em consonância as ações de MAC, a regulação ambulatorial no âmbito municipal vem trazendo

benefícios de acordo com a necessidade do usuário e com a disponibilidade no Sistema. Instrumentos

muito importantes nesse processo são os protocolos de regulação do acesso que prescreve critérios para as

solicitações cuja implantação envolve justificativas de natureza política, técnica, econômica, social e

cultural.

O Plano de Ação e Metas (PAM) da DRAAC para 2010, foi composto de 6 grandes objetivos, norteadores

das 18 linhas de ação, sendo que 98% das atividades planejadas foram concluídas no ano.

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Considerando que a regulação do acesso da RAS começa na atenção básica, uma das premissas do Plano

Municipal de Saúde 2009/2012 determinou que os profissionais da regulação apoiassem as equipes de

saúde no que concerne traçar as trajetória terapêutica dos usuários nos demais níveis de atenção, como no

caso da MAC ambulatorial. Assim, a qualificação do processo de regulação exigiu que os profissionais

reguladores ambulatórias participassem do dia a dia das equipes de saúde da RAS, com objetivo de

compreender os processos de trabalho e contribuir para qualificação dos encaminhamentos, buscando

sempre dispositivos que possam melhorar a eficácia das referências e contra referências

Dessa forma, a DRAAC, em conjunto com a equipe diretiva do Quarteirão da Saúde e dos apoiadores da

Coordenação da AB (CAB), deu continuidade aos ciclos de oficinas sobre a temática da regulação do acesso

ambulatorial na RAS.

Nesse 3º ciclo de 2010, foram realizadas 31 oficinas em 26 equipamentos de saúde da RAS ambulatoriais

de abril a maio de 2010, detendo um total de 77,5 horas de ação in loco (aumento de 35% com relação ao

segundo ciclo de oficinas de 2009). Estiveram envolvidos neste processo 268 profissionais entre gerentes,

médicos, enfermeiros, agentes administrativos, auxiliares/técnicos de enfermagem, assistentes sociais,

dentistas, fonoaudiólogos e psicólogos, com expressiva participação dos médicos da Atenção Básica (quase

70%). A nota média geral da avaliação dada por todos os participantes do 3º Ciclo de Oficinas foi de 8,8.

Esse trabalho permitiu que as equipes da oficina estreitassem os laços com os profissionais da rede da AB,

além de promover a observação in loco das dificuldades e principais necessidades com relação aos

processos regulatórios. Também houve a redução de 18% de encaminhamentos da rede para consultas

especializadas do total existente no ano passado e de 9% em exames de apoio diagnóstico. Essa experiência

foi relatada no XXVº Congresso do COSEMS/SP em abril de 2010 e rendeu o Prêmio David Capristano na

Mostra de Experiência Exitosa.

Com relação às ações regulatórias para o acesso ambulatoriais a DRAAC no ano de 2010, recebeu

mensalmente, uma média de 10.000 guias encaminhadas da rede para agendamento em outros níveis de

complexidade em especialidade médicas, exames de apoio diagnóstico ou reabilitação. Todas as 120.00

guias foram reguladas por uma equipe técnica, composta por médicos e enfermeiros, de acordo com os

Protocolos de Regulação do Acesso baseados em evidência vigentes. Esse processo logístico de entrada e

saída de guias encontra-se atualmente digitalizado através de um sistema criado no próprio serviço e

chamado de Reguladia. O agendamento mensal centralizado da DRAAC no ano de 2010 foi de 13.000

guias/mês (aproximadamente 156.000 guias agendadas/ano) nas referências MAC municipal, regional ou

mesmo no município de São Paulo, o que podemos considerar pela primeira vez nessa DRAAC, um real

escoamento acelerado da demanda reprimida em diversas especialidades e exames de apoio diagnóstico.

Importante ação planejada no PAM 2010 pela DRAAC foi a finalização dos processos de revisão dos

Protocolos de Regulação do Acesso (especialidades médicas) baseados em evidência vigentes, assim como

a elaboração de novos Protocolos de Regulação do Acesso para os Exames de Apoio Diagnóstico foram

realizadas. Essa ação teve inicio em 2009 e encerrou-se em abril de 2010, tendo em junho 4 aulas

expositivas com 10 horas de ação para 170 profissionais de saúde da RAS para a sua implantação.

Buscando a otimização e desburocratização para o agendamento a partir da descentralização das vagas

ofertadas pelo sistema assim como promover e estimular responsabilização das equipes da Atenção Básica

pela gestão das vagas de consultas médicas especializadas e exames de apoio diagnóstico, a DRAAC, em

conjunto com um grupo técnico (GT), iniciou em 2010 uma análise técnica e financeira para a implantação

de um sistema informatizado na RAS. Foi pactuado que o SISREG3, um sistema online disponibilizado pelo

DATASUS/ Ministério da Saúde de forma gratuita atenderia as necessidades atuais. Em outubro iniciou-se a

implantação gradativa do SISREG3 (eixo ambulatorial) na rede, em substituição ao SIGASAUDE, para o

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gerenciamento e operação das Centrais de Regulação Ambulatoriais. Iniciado o processo pelo QS e DRAAC

e a descentralização das vagas para as UBS foi programado para o primeiro bimestre de 2011.

Foram ofertadas em 2010 EPS – Educação Permanente em Saúde - nas temáticas especializadas

apontadas nas avaliações dos ciclos de oficinas, pelos próprios profissionais da RAS. O QS, com alguns

profissionais vinculados a academia, propôs painéis para atualizações em Oftalmologia Básica e Ortopedia

Básica (03 de cada) com duração de aproximadamente 2 horas e meia cada para os médicos generalistas e

enfermeiros da atenção Básica. No total, foram capacitados 219 profissionais da rede, sendo 50% médicos.

Para aprimorar os mecanismos de agendamento, reagendamento e cancelamento de consultas e exames

de especialidades foram implantados alguns mecanismos como planilhas de monitoramento que permitam

a utilização plena das vagas oferecidas. A proposta construída focou no combate ao absenteísmo, por meio

de ações conjuntas com a Atenção Básica e Quarteirão da Saúde, com a atualização do REGULADIA e

substituição parcial pelo SISREG3.

Em relação a política nacional de regulação, a DRAAC estimulou e apoiou a implantação dos Complexos

Reguladores Municipais na região assim como Estadual, conforme Plano Estadual de Saúde vigente. O

Complexo Regulador Municipal integrou-se ao organograma funcional da SMS assim como as ações da

DRAAC foram discutidas entre os dirigentes locais e solicitado a atualização da Portaria Interna que

determina o escopo de ação dessa divisão. No que se refere a região, também ocorreu a participação

efetiva no GT de Regulação do Grande ABC sendo a equipe de Diadema pro ativa nos processos de

organização das ações estratégicas regulatórias sob a ótica técnica e respaldo político, além de exercer a

coordenação do processo de elaboração dos protocolos de regulação do acesso para internações Inter-

hospitalares regionais.

Em relação à avaliação e controle, o Planejamento Estratégico da Gestão da Informação em Saúde em

Diadema - PEGIS (2009-2012) da DRAAC, nasceu do cenário de desequilíbrio de demandas que

caracterizava o município de Diadema e a SMS no ano de 2009 e início de 2010, marcado por dificuldades

de solvência do orçamento municipal, diretrizes do Plano Municipal de Saúde (09-12), ações programadas

do PAM DRAAC, déficits em faturamento, e entraves à avaliação e análises da informação em saúde (erros

no registro e consolidação de dados). Assim, o PEGIS/DRAAC concretizou-se como um instrumento de ação,

avaliação, controle e valorização do processo de registro, faturamento, consolidação e utilização da

informação em saúde como fonte para planejamento nos diferentes níveis.

Para tanto, inicialmente foram desenvolvidas estratégias diagnósticas e estruturantes para em seguida

executar-se ações voltadas à transformação e construção de novos processos e relações entre os

profissionais de saúde. Por quanto, no ano de 2009 e início de 2010 desenvolveram-se as seguintes

estratégias: Diagnóstico Situacional da Produção de dados in loco da rede assistencial e Sistemática de

financiamento (7 blocos de financiamento decodificados, portarias e quantitativos financeiros relacionados

desde o ano de 2007, relatório histórico de evolução financeira e de programas estruturado para cada um

dos blocos). Tais estratégias possibilitaram, respectivamente: conhecer os principais gargalos do processo

de produção de dados in loco da rede assistencial tendo por base o cenário do processo de trabalho in loco

(humanidades, sensibilização da equipe, programas /softwares e sistemas – ambientes e recursos); e a

construção do histórico das transferências federais ao município, decodificação de sua estrutura de

financiamento e entrelaçamento das bases legais.

Em seguida, no ano de 2010, desenvolveram-se estratégias voltadas à transformação e construção de

novos processos e relações, sendo elas: a Normatização da rotina financeira (em 2010: 5 relatórios mensais

e um relatório analítico financeiro e técnico-estrutural – Cuidando da $aúde) e o I Workshop da Informação

em Saúde (4 atividades programadas diferentes, 614 participantes, 11 dias de programação e visitas in

loco).

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Tais estratégias resultaram, respectivamente: na normatização da rotina de acompanhamento e

controle dos repasses federais ao município com vistas a possibilitar a captação exploratória de recursos,

via elaboração programada de relatórios financeiros e analíticos (Relatórios mensais de acompanhamento

e relatório analítico trimensal – “Cuidando da $aúde”); e na otimização do registro dos dados de produção

da rede assistencial, aperfeiçoamento da qualidade da informação e do processo de faturamento,

aprimoramento da qualificação multiprofissional dos atores envolvidos com o processamento das

informações de produção em saúde e valorização do planejamento, monitoramento e avaliação das ações

in loco, como atributos do processo de produção e registro da informação em saúde, por meio da

sensibilização dos gestores locais, centrais e profissionais de saúde em conferências, oficinas técnicas de

qualificação e oficinas de construção coletiva de novos meios de registro (mapas de produção)

desenvolvidas durante todo 2º semestre de 2010.

O I Workshop da informação em Saúde, mobilizou toda a rede de saúde do município e contou com a

participação de profissionais de todas as 32 unidades do sistema de saúde municipal, gestores centrais e

locais, e profissionais de todas as categorias, obtendo como nota média global registrada pelos

participantes 8,5 (nota de 0 a 10) e apresentando como produto os novos mapas de produção para Atenção

Básica (inclusive Odontologia), Saúde Mental, Especialidades (CRT-DST/AIDS, Vigilância à Saúde e

Quarteirão da Saúde.

Em consonância às ações programadas acima, exclusas as grandes estratégias programadas no PEGIS, a

equipe de avaliação e controle da DRAAC desenvolveu paralelamente ações para o aprimoramento dos

processos de trabalho da área, como o fortalecimento da rotina de controle dos dados de produção e

cadastrais (implantação do novo fluxo - CNES), monitoramento dos prazos em cogestão com as áreas,

feedback periódico individualizado da produção ambulatorial das UPS, participação em cursos e

capacitações técnicas (I Workshop da Informação em Saúde – Conferência; Congresso COSEMS 2010 -

curso: Gestão do Fundo Municipal de Saúde e critérios,e participação na mostra de trabalhos exitosos;

Curso de Geoprocessamento em Saúde - Fio Cruz e Ministério da Saúde; curso implantação do SISAUDI e

SISREG -Ministério da Saúde), participação como apoio técnico na iniciativa de estímulo à criação de

Centrais de Custos tendo desenvolvido o acompanhamento dos custos apurados do Hospital Público

Municipal e outros relatórios de custos (Laboratório e CAPS AD 24horas).

INDICADOR (PG): Índice de alimentação regular da base de dados do SCNES (PACTO DE GESTÃO)

Tabela 19: Alimentação regular da Base de dados do SCNES, Diadema, período de 2008 a 2010

Ano 2008 2009 2010

Índice de Atualização do Sistema de Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde – SCNES pela SMS 100% 100% 100%

FONTE: DRAAC, dados locais.

O processo de atualização do SCNES agrega as etapas do Workshop de Informação além da implantação

de novos fluxos e metodologias para atualização esporádico-errática e da revisão periódica do cadastro de

toda RAS (realizado semestralmente).

Não obstante tais ações planejadas, a equipe de avaliação e controle realizou as atividades da rotina de

consolidação de dados de produção e envio à base federal, assim como a elaboração de relatórios

analíticos dos mais diferentes recortes quando da demanda (Relatório de Avaliação do SAMU – PNASS,

Relatório de avaliação dos prestadores, Relatório de produção para Audiência Pública, entre outros).

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No que se refere às atividades de auditoria, no ano de 2010 foi dado continuidade as ações de

implantação do SISAUD SUS no município, como ferramenta TI norteadora de registro das auditorias, a

DRAAC propôs a formatação da equipe dos profissionais auditores com a nomeação de Auditores via

Portaria interna (secundária a capacitação por meio de educação permanente dos profissionais da área de

avaliação, controle e auditoria em parceria com o Ministério da Saúde). Recebemos como doação do MS à

adesão do SISAUD 03 computadores, 01 impressora a laser, 1 máquina fotográfica e 03 pendrives de 4GB.

Em 2010, houve a aplicação do PNASS no HMD e também no SAMU, em conjunto com a equipe da VISA.

Necessário relembrar que as pesquisas de satisfação dos usuários do SUS encaminhadas pela DRS-1 da

SES/SP foram realizadas em sua plenitude pela equipe da auditoria da DRAAC/SMS. Da mesma forma, se

viu necessária a retomada da produção dos serviços da SMS vinculados aos financiamento/pagamento por

produção de gestões anteriores, que foram questionados por órgãos de controladoria, como a ANS e

DENASUS (p. ex.: levantamento de prescrição/conduta médica em prontuário de paciente), sendo

respondidas em sua totalidade e de acordo com os prazos estabelecidos.

INDICADOR (PG): Nº de auditorias realizadas pela SMS Diadema

Tabela 20: Auditorias realizadas pela SMS, Diadema, período de 2008 a 2010.

FONTE: DRAAC, dados locais (*apenas algumas foram inseridas no SISAUD)

OUTROS INDICADORES: REGULAÇÃO, MAC, CONTRATOS E CONVÊNIOS ASSISTENCIAIS.

INDICADOR: Cobertura de consultas especializadas e exames de apoio diagnóstico realizados

o Resultados 2010:

o Total de consultas médicas especializadas realizadas pela SMS (QS, CR, CEREST): 102.530 (69%

parâmetro mínimo PT MS)

o Total de consultas médicas especializadas realizadas pela SMS e HED: 151.799 (102%

parâmetro mínimo PT MS).

o Total de consultas médicas especializadas ofertadas (agenda - caso novo) pela SMS e SES:

61.370 (30,9% provenientes SES/SP)

Tabela 21: Cobertura de consultas médicas especializadas realizadas pela SMS Diadema e HED, 2010

Cobertura de consultas médicas especializadas RESULTADO PARÂMETRO PT 1101

Realizadas somente pela SMS 9%

(ou 69,2% PAR. MIN, PT) 20% do total consultas

médicas previstas Realizadas pela SMS E HED (SES/SP)

13%*

(ou 102,5% PAR. MIN. PT)*

FONTE: FONTE: SIA/SUS, DADOS LOCAIS(*) OBS: o quantitativo de consultas médicas especializadas realizadas para diademenses

poderá ser maior se considerarmos outros serviços de gestão da SES que não foram contabilizados nesse cálculo;

A portaria MS 1.101 de 2002, determina que, das consultas médicas realizadas para uma determinada

população, 20% sejam feitas por especialistas. No caso de Diadema, a SMS oferta apenas 9%

(contabilizando apenas a oferta da SMS) e 13% ao adicionarmos as ofertas do HED. As vagas do HED foram

pactuadas em CGR do Grande ABC/SES-DRS-1 São Paulo e são ofertadas de acordo com a PPI- Programação

Ano 2008 2009* 2010*

Nº de auditorias realizadas pela SMS Diadema 0 01 02

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Pactuada e Integrada – com o repasse do Fundo Nacional de Saúde FNS para o FNE (SM Estadual). Se

analisarmos em outra ótica - % produzido de acordo com o parâmetro mínimo de consultas médicas

especializadas-, somente a SMS produziu aproximadamente 70% do recomendado e se adicionarmos a

produção do HED das vagas pactuadas, atingimos 102,%% do parâmetro mínimo do acesso às consultas

médicas especializadas para a população de Diadema.

INDICADOR: Cobertura de consultas por especialidade e exames de apoio diagnóstico, realizados no

Quarteirão da Saúde.

o Média Geral/QS para CM Especializadas/QS: 31% do parâmetro máximo da PT 1101 (meta

para cobertura: 100%). Exames de imagem - 102% e Diagnóstico cardiorrespiratório - 162%.

Tabela 22: Consultas especializadas e exames de apoio diagnóstico realizados em 2010 no QS

Consultas especializadas e Exames de apoio diagnóstico

Resultado atingido (% alcançado a partir

do recomendado pela PT) Parâmetro PT 1101

Acupuntura (*) somente cons. acesso 56% 0,1% total consultas

Acupuntura (*) consultas e sessões 462% 0,5% total consultas

Alergia adulto 16% 0,3% total consultas

Cardiologia ad 15% 2,1% total de consultas

Cirurgia geral (inclui plástica e pequenas cirurgias)

8% 2,3% total consultas

Cirurgia vascular 62% 0,3% total consultas

Dermatologia 32% 1,1% total consultas

Endocrinologia adulto 119% 0,4% total consultas

Gastroenterologia 22% 0,7% total consultas

Hematologia 73% 0,1% total consultas

Nefrologia ad 104% 0,1% total consultas

Neurologia ad 38% 1,2% total consultas

Oftalmologia 41% 2,8% total consultas

Ortopedia 37% 2,9% total consultas

Otorrinolaringologia 20% 1,9% total consultas

PNAR – pre natal alto risco 60% 2% da pop. 10%das gest. 3 cons gest.

Pneumologia 94% 1,0% total consultas

Proctologia 46% 0,2% total consultas

Psiquiatria 6% 2,2% total consultas

Reumatologia 9% 0,4% total consultas

Urologia 26% 0,9% total consultas

Fisioterapia (*) aplicado valores fisiatria- só cons. Aval. e aval. grupos)

99,20% 0,6% total consultas + 1:10 sessões

Exames de imagem 102,30% 6,5% total consultas

Radiologia simples 36,80% 94,75% do total do grupo rd

Ultrassonografias 294,20% 1% total de consultas

Tomografias total 157,80% 0,2% total consultas

Mamografias 302,60% 4,61% do total do grupo

Densitometrias 88,70% 0,32% total grupo rd

Diagnóstico por endoscopia 193,90% 2,77% de 5,5% total consultas

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Diagnóstico cardiorrespiratório

ECG (*) 178,80% 60% consultas cardiologia

HOLTER 308,40% 0,5% consultas cardiologia

Teste ergométrico 30,50% 19% consultas cardiologia

Ecocardiografia 134,60% 23,29% exames US FONTE: DIRETORIA DO QS/ DADOS LOCAIS

Em relação a cobertura de consultas especializadas, o Quarteirão da Saúde, como maior equipamento

de gestão municipal de referência para consultas e exames de apoio diagnóstico, ofertou no ano de 2010,

em em algumas especialidades, muito mais do que o recomendado pela portaria 1101 ( percentual acima

de 100%) como foi o caso da endocrinologia, nefrologia adulto, acupuntura e fisioterapia, porém mantém

índices que não são suficientes para atender toda demanda reprimida, como é o caso da oftalmologia, da

reumatologia e da cirurgia geral. Já em relação aos exames de apoio diagnóstico, a média geral do acesso

foi atingida pelo QS além do parâmetro da portaria, e em casos como a endoscopia, ultrapassaram 190% do

recomendado, ou mesmo o ultrassom, com 294% acima, ainda detndo filas de espera.

Os indicadores abaixo forma elaborados com o intuito de subsidiar ações de planejamento para

qualificar as ações de média e alta complexidade ambulatoriais e melhorar a produtividade, resolutividade

e a qualidade do atendimento nas especialidades do QS.

INDICADOR: Taxa de capacidade potencial do equipamento das consultas de médicas especializadas do

equipamento de saúde.

o Resultados 2010: 85% (MÉDIA QS)

Esse indicador, calculado a partir do número total de vagas (casos novos e retorno) de consultas

ofertadas pela instituição para a rede e do numero total de vagas (casos novos e retorno) potenciais

conforme horas trabalhadas, significa a relação da oferta real com o potencial institucional. Se muito

abaixo, a gestão deverá pensar em estratégias para otimizar a utilização dos recursos empregados com foco

na eficácia e eficiência das ações. No caso do QS, essa taxa foi de 85% o que sugere boa utilização dos seus

recursos humanos, porém com espaço para novas ações.

INDICADOR: Índice de ingresso

o Resultado 2010: 35% (MÉDIA QS)

Esse indicador tem como objetivo avaliar a entrada de novos usuários no sistema de média e alta

complexidade. Na tabela 24, procurou-se demonstrar aquelas especialidades abaixo da média (em

vermelho) e aquelas entre o ideal (50%) e a média do QS (em amarelo). Nota-se que o índice de ingresso foi

bastante preocupante em 2010 nas especialidades de psiquiatria, mastologia e reumatologia (por conta da

saída de médicos). A oftalmologia apresentou bom índice, porém este dado precisa ser relativisado em

decorrência dos processos de triagem dos casos, dentro da própria especialidade para outras

subespecialidades, não retratando assim a realidade.

INDICADOR: Índice de absenteísmo

o Resultado 2010: 18% (MÉDIA QS)

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Com o objetivo de verificar pacientes faltosos no sistema, esse indicador opera para observância de

ações estratégicas de agendamento e confirmação de agendamento com foco no combate desse ponto de

desempenho da gestão.

INDICADOR: Índice de egressos

o Resultado 2010: 29% (MÉDIA QS)

Com o foco em determinar usuários com tratamento especializado concluído no serviço, o QS avalia a

quantidade de altas nas especialidades.

Tabela 23: Média dos Indicadores de taxa de capacidade potencial, índice de ingresso, absenteísmo e índice

de egresso no Quarteirão da Saúde, 2010.

Consultas

especialidades médicas

Taxa de capacidade

potencial

Índice de ingresso

(% vagas novas)

Absenteísmo

(faltas)

Índice de egressos

(altas)

Especialidades médicas

no Quarteirão da Saúde

Média de 2010

85% 35% 18% 29%

FONTE: DIRETORIA DO QS/ DADOS LOCAIS;

Tabela 24: Indicadores de taxa de capacidade potencial, índice de ingresso, absenteísmo e índice de

egresso no Quarteirão da Saúde, 2010.

Indicadores Taxa de capacidade

potencial

Índice de ingresso

(% vagas novas)

Absenteísmo

(% falta)

Índice de

egressos

(% altas)

Acupuntura 139% 9% 20% 18%

Alergo-imuno adulto 33% 50% 21% 21%

Alergo-imuno pediatria 53% 37% 19% 30%

Cardiologia adulto 70% 35% 19% 21%

Cardiologia pediatria 87% 51% 23% 39%

Cirurgia geral 70% 21% 14% 30%

Cirurgia plástica 109% 52% 26% 31%

Cirurgia vascular 166% 57% 19% 36%

Dermatologia 100% 57% 25% 45%

Endocrinologia adulto 72% 23% 22% 8%

Endocrinologia pediatria 64% 23% 14% 8%

Gastroenterologia adulto 77% 25% 18% 48%

Ginecologia adulto 79% 39% 20% 39%

Hematologia adulto 79% 43% 12% 20%

Mastologia adulto 197% 18% 17% 12%

Nefrologia adulto 59% 38% 19% 12%

Nefrologia pediatria 71% 29% 24% 21%

Neurologia adulto 85% 31% 11% 18%

Neurologia pediatria 81% 50% 27% 100%

Oftalmologia 79% 57%* 10% 0%

Ortopedia e traumatologia 66% 42% 19% 34%

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Otorrinolaringologia 126% 26% 22% 11%

Pediatria especial (prematuridade) 52% 18% 26% 97%

Pequenas cirurgias 74% 61% 26% 0%

Pnar – Pré Natal alto risco 49% 39% 17% 19%

Pneumologia adulto 91% 50% 18% 9%

Proctologia adulto 62% 33% 17% 39%

Psiquiatria adulto 98% 5% 5% 25%

Reumatologia adulto 0% 13% 6% 53%

Urologia adulto 151% 30% 11% 20%

Outros profissionais de nível

superior % Potencial Vagas novas Absenteísmo Altas

Dentistas especializados 75% 18% ND 67%

Fisioterapeutas 11% 32% 23% 54%

Nutricionista 79% 20% 37% ND

FONTE: DIRETORIA DO QS/ DADOS LOCAIS (*incluso mutirões) ND = não definido

Tabela 25: Indicadores de produção* (controles interno) e absenteísmo no Quarteirão da Saúde, 2010.

Exames de imagem** Produção* Absenteísmo

Radiologia simples (Raio-x) 58.562 NA

Ultrassonografia** 29.257 11%

Tomografias Comp. eletivas (ambulatorial) 582 6%

Total Tomografia Comp. Realizadas 3.139 3%

Mamografia 9.015 19%

Densitometria óssea 1.411 12%

Diagnóstico cardiorrespiratório Produção* Absenteísmo

Eletrocardiograma NA NA

MAPA – Monit. Amb. Pressão Arterial 540 ND

Holter 545 ND

Teste ergométrico 1.924 ND

Ecocardiografia 3.246 ND

Teste de função respiratória 227 ND

Diagnóstico audiométrico Produção* Absenteísmo

Audiometria 1.208 ND

BERA 12 ND

Diagnóstico por endoscopia Produção* Absenteísmo

EDA – End. Digest. Alta 2977 14%

Broncoscopia 7 ND

Nasofibroscopia 0 ND

Colonoscopias 536 24%

FONTE: DIRETORIA DO QS/ *DADOS LOCAIS (controle interno de agenda); ** serviço conveniado realizado pela FIDI e agendado pela

DRAAC e pelo próprio QS; ND = não definido; NA = não se aplica;

Nos resultados em que não foi possível demonstrar automaticamente pelo SIS-QS (ND) o absenteísmo

em determinado exame de apoio diagnóstico, foi pactuado que em 2011 esses setores serão incluídos na

avaliação.

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INDICADOR: Taxa de produção de cumprimento de metas dos contratos assistenciais no QS (FIDI, ISCMD e

IPEPO)

o Resultado 2010: Média simples: FIDI 82%; ISCMD: 89%; IPEPO:83%

Tabela 26: Produção e metas da FIDI – Fundação Instituto Diagnóstico por Imagem, 2010, Diadema

FIDI Produzido Meta % meta

Radiografias simples - Ambulatorial e PSM 58.562 77.748 75%

Mamografia 9.015 13.200 68%

Ultrassonografia 29.257 33.696 87%

Densitometria óssea 1.411 1.560 90%

Tomografia Computadorizada 3.139 3.480 90%

Biópsias ND 1.080 0%

FONTE: DIRETORIA DO QS/ *DADOS LOCAIS (controle interno de agenda); ND = não definido;

Tabela 27: Produção e metas da ISCMD – Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Diadema, 2010,

Diadema.

ISCMD Produzido Meta % meta

Consultas- QS 11.551 13.920 83%

Sessões de fisioterapia - QS 81.100 99.360 82%

Consultas - ISCMD/Canhema 8.711 9.120 96%

Sessões de fisioterapia - ISCMD/Canhema 66.191 69.360 95%

FONTE: DIRETORIA DO QS/ *DADOS LOCAIS (controle interno de agenda);

Tabela 28: Produção e metas da IPEPO – Instituto Paulista de Ensino e Pesquisa em Oftalmologia, 2010,

Diadema.

IPEPO Produzido Meta % meta

Consultas médicas e acompanhamentos 13.805 15.384 90%

Procedimentos diagnósticos 45.859 45.864 100%

Procedimentos cirúrgicos 359 490 73%

FONTE: DIRETORIA DO QS/ *DADOS LOCAIS (controle interno de agenda);

INDICADOR: Índice de exames de apoio diagnóstico alterados em relação ao solicitado

o Resultado 2010: vide tabela 29

Tabela 29: Indicadores de Monitoramento dos Contratos Assistenciais do QS

FIDI Produzido Normais Alterados % alterados

Radiografias simples - ambulatorial 22.538 13.903 8.635 38%

Mamografia 9.015 8.901 114 1%

Ultrassonografia 29.257 18.426 10.831 37%

Densitometria óssea 1.411 730 681 48%

Tomografia 3.139 1.108 2.031 65%

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Biópsias ND ND ND ND

FONTE: DIRETORIA DO QS/ *DADOS LOCAIS (controle interno de agenda); ND = não definido;

INDICADOR: Total de exames laboratoriais realizados

o Resultados 2010:

o Total de exames de apoio diagnóstico realizados pela SMS (incluído Laboratório Municipal):

1.494.099 exames

o % exames de apoio diagnóstico MAC (agenda nova) ofertados pela SES/SP (excluído

Laboratório de Análise Clinica): 25,2%

Tabela 30: Exames laboratoriais realizados no período de 2008 a 2010 em Diadema

Ano 2008 2009 2010

Exames laboratoriais de análise clínica 1.711.254 1.684.142 1.276.395

FONTE: SIA/SUS, DADOS LOCAIS - POSTOS DE REALIZAÇÃO: LAC – PSM – HM;

A produção de exames de análises clínicas (laboratoriais) realizados em 2010 apresentou uma queda de

aproximadamente 24% em relação a 2009, devido a capacitação feita na RAS de Diadema, gerenciada pela

equipe da DRAAC, do QS e da Coordenação da Atenção Básica. Esse processo foi necessário, tendo em vista

a elevada produção dos exames em 2009 (250% acima do preconizado pela Portaria MS 1.101).

INDICADOR: Numero de cirurgias eletivas realizadas pela SMS

o Resultados 2010: 2.310 cirurgias eletivas realizadas no QS

Tabela 31: Cirurgias eletivas realizadas no período de 2008 a 2010 no Quarteirão da Saúde

Ano 2008 2009 2010

Produção de cirurgias eletivas 978 1.948 2.310

FONTE: DIRETORIA DO QS/ DADOS LOCAIS

A média mensal de procedimentos realizados pelo Centro Cirúrgico Ambulatorial - CCA do Quarteirão da

Saúde aumentou em 15,6% em relação ao ano de 2009. Na carteira de serviços, as cirurgias de oftalmologia

(379 cataratas), da urologia (435 vasectomias) e da ginecologia (251 laqueaduras) tiveram o maior impacto,

correspondendo a 64,6% do total de procedimentos realizados.

PRIORIDADE (PLo): DESEMPENHO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE DIADEMA (HM)

OBJETIVO: Buscar o fortalecimento do desempenho do HMD na rede de Atenção à Saúde de Diadema

O Hospital Municipal de Diadema foi criado pela Lei Complementar Municipal 36/95 como um

departamento da Secretaria Municipal de Saúde, integrado à administração direta.

Atualmente conta com 884 colaboradores, presta atendimento de urgência e emergência nas áreas de

Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ortopedia, Ginecologia Obstetrícia, e Pediatria (referência de internação dos

casos de pediatria do município). Possui unidades de terapia intensiva (UTI): adulto, pediátrica e neonatal.

A produção média mensal do HMD no ano de 2010:

o 16.500 consultas de pronto socorro

o 170 partos

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o 110 procedimentos cirúrgicos (grande parte de urgência)

o 750 internações

Na figura abaixo está apresentada a produção do Pronto Socorro do HMD, nos três últimos anos, para

alguns procedimentos: total de consultas médicas, por clínica; procedimentos realizados (medicação e

exames coletados); total de exames de apoio diagnóstico.

Das consultas médicas, observa-se pequena variação de um ano para outro, em todas as especialidades,

chamando atenção um incremento no ano de 2010 nas consultas de ortopedia e cirurgia e uma diminuição

no total de consultas de ginecologia e obstetrícia e de pediatria.

Fonte: SIASUS_dados locais; elaboração Direção HMD

INDICADOR: Taxa média de ocupação dos leitos hospitalares

o Resultados 2010: TMO institucional: 82,9%

o Taxa de ocupação por clínica:

o Clínica cirúrgica: 90%

o Clinica Médica: 93%

o Ginecologia obstetrícia: 69,3%

o UTI adulto: 87;8%

o Pediatria: 72,1%

Taxa média de ocupação (TMO) institucional: Esse indicador tem com objetivo definir o grau de

ocupação dos leitos A série histórica da taxa de ocupação do HM de 86.2% (2008), 85.6% (2009), 82.9%

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(2010) mostra uma leve queda no decorrer dos anos, por conta principalmente da diminuição de

internações na clínica de ginecologia obstetrícia, em decorrência da diminuição do número do de partos

realizados no HM.

TMO Clínica Cirúrgica: no gráfico a taxa de ocupação se mantém na série histórica acima de 90%.

TMO Clínica Médica: a taxa de ocupação da clínica médica na série histórica mantém-se sempre acima

de 90%, nas duas enfermarias (4º e 8º andar) chegando a 95.8%. A taxa de ocupação de leitos extras

(observação) no pronto socorro em 2010 chegou a 183,3%. Do total de pacientes que permaneceram em

observação no Pronto Socorro da Clínica Médica, 35 a 40 % geraram internações (permanência maior que

24 horas) na própria observação, em 2010.

TMO Ginecologia Obstetrícia: a taxa de ocupação na clínica da Ginecologia Obstetrícia foi de 78.3%

(2008), 75.4% (2009) e 69.3% (2010). A diminuição observada provavelmente é decorrente da diminuição

do coeficiente de natalidade do município de Diadema, como também do acesso facilitado à laqueadura

tubária, que passou a ser realizada no Quarteirão da Saúde.

TMO UTI Adulto: a taxa de ocupação também apresentou índices elevados, embora, com diminuição, de

95.1% (2008), 87.8% em 2009 e 2010.

TMO Pediatria: a clínica Pediátrica do HM é referência para internação pediátrica de toda rede

municipal de saúde e sua ocupação foi de 66.1%(2008), 64.2% (2009) e 72.1% (2010).

Gráfico 5: Taxa média de ocupação dos leitos segundo unidade de internação no HMD, 2008 a 2010

Fonte: HOSPUB; Elaborado pela Direção do HMD, 2011.

INDICADOR: Taxa Média de Permanência no HMD

o Resultado 2010: TMP institucional: 5,7 dias

A Taxa Média de Permanência institucional foi de 5,0 dias (2008), 5.4 dias (2009) e de 5.7 dias (2010).

A maior permanência se deve a UTI neonatal: 10.4 (2008), 9.4 (2009) e 10.2 (2010) e UTI adulto: 9.6 (2008),

10.3 (2009) e 10.2 (2010), enquanto a menor permanência ocorreu no setor de ginecologia obstetrícia 2.5

(2008 e 2009) e 2.6 (2010).

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A clínica médica mantém taxa de permanência elevada 7.85 (2008), 8.6 (2009) e 8.4 (2010); o hospital é

referência para internações clínicas do município de Diadema, recebendo pacientes de maior complexidade

para diagnóstico e tratamento.

Gráfico 6: Taxa média de permanência (em dias) segundo unidade de internação no HMD, 2008 a 2010

Fonte: HOSPUB; Elaborado pela Direção do HMD, 2011.

INDICADOR: Índice de renovação ou rotatividade de leito

o Resultado 2010: Geral: 4,3 pacientes/leito (sem observação)

O índice de renovação/rotatividade de leito indica o nº de pacientes que ocuparam o mesmo leito no

período. O índice geral do HMD foi de 4,6 (2008), 5,0 (2009) e 4.3 pacientes/leito (2010), excluído nesse

cálculo os leitos de observação do PS. A clínica com maior rotatividade é a maternidade 9,52 (2008), 8,6

(2009) e 8,0 (2010) e as de menor rotatividade são as Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - neonatal 2,6

(2008), 2,3 (2009) e 2,0 (2010) e adulto 2,32 (2008), 2,4 (2009) e 2,7 (2010). Observando aos leitos de

observação do OS, esses detêm alta rotatividade, no caso, 23,1, 18,8 e 19,7 pacientes/leito

respectivamente em 2008, 2209, e 2010.

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Grafico 7: Rotatividade de leito, segundo unidade de internação no Hospital Municipal de Diadema nos

anos de 2008 -2010. Diadema 2011

Fonte: HOSPUB; Elaborado pela Direção do HMD, 2011.

INDICADOR: número de nascidos vivos no HMD (partos realizados com sucesso no HMD)

o Resultado 2010: 1.782 nascidos vivos no HMD

O número de Nascidos Vivos (NV) no HMD: 2.062 (2008), 2.066 (2009) e 1.782 (2010).

Como já foi mencionado, dentre os equipamentos públicos, a maternidade do HM realiza por volta de

50% dos partos das parturientes residentes em Diadema. Em 2008, do total de 3.704 partos, 1.957 foram

realizados no HM; em 2009, dos 3.626 partos, 1.973 foram realizados no HM e em 2010, dos 3.634 partos,

1.700 foram realizados no HM.

Tabela 32: Partos realizados no HMD segundo município de residência - 2008 a 2010.

Município de residência 2008 % 2009 % 2010* %

Diadema 1957 94,9% 1973 95,5% 1700 95,4%

Outros municípios 105 5,1% 93 4,5% 82 4,6%

Total 2062 100,0% 2066 100,0% 1782 100,0%

Fonte: AIH_RDSP/DRAAC * dados preliminares de 2010

Tabela 33: Partos de diademenses, por estabelecimento de saúde (públicos) – 2008 a 2010.

Estabelecimento de saúde 2008 % 2009 % 2010* %*

HOSPITAL MUNICIPAL DE DIADEMA - HMD 1957 52,8% 1973 54,4% 1700 46,8%

HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA (SERRARIA) 1492 40,3% 1352 37,3% 1665 45,8%

HOSP MAT AMPARO MATERNAL 109 2,9% 154 4,2% 141 3,9%

HOSPITAL SAO PAULO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIFESP 25 0,7% 20 0,6% 25 0,7%

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HOSPITAL ESTADUAL MARIO COVAS 26 0,7% 31 0,9% 12 0,3%

HMU SÃO BERNARDO DO CAMPO 17 0,5% 22 0,6% 23 0,6%

HOSPITAL BENEFICENCIA PORTUGUESA 18 0,5% 12 0,3% 14 0,4%

HC DA FMUSP HOSPITAL DAS CLINICAS 12 0,3% 16 0,4% 14 0,4%

HOSPITAL IPIRANGA 17 0,5% 10 0,3% 14 0,4%

HOSPITAL GERAL DE PEDREIRA 7 0,2% 11 0,3% 8 0,2%

HOSP SOROCABANA 8 0,2% 5 0,1% 2 0,1%

SANTA CASA DE MAUA 2 0,1% 3 0,1% 3 0,1%

HOSP DA STA CASA DE STO AMARO 1 0,0% 5 0,1% 1 0,0%

OUTROS HOSPITAIS 13 0,4% 12 0,3% 12 0,3%

Total 3704 100,0% 3626 100,0% 3634 100,0%

Fonte: AIH_RDSP/DRAAC * dados preliminares de 2010

INDICADOR: Taxa de cesáreas no HMD

o Resultado 2010: 36,81%

A maternidade do HM é referência para a rede de atenção básica do município de Diadema e realiza as

cesarianas iterativas (duas ou mais cesarianas consecutivas) por agendamento, mantendo assim índices de

cesariana acima de 30%; os índices de cesariana depurados são próximos a 25%. Em 2008 de 36.1% geral/

25% depurada, em 2009 36.8% geral/ 26,29% depurada e em 2010 36,81% geral/ 27,45% depuradas.

Gráfico 8: Taxa de Cesariana no HMD de 2008 a 2010

Fonte: Livro de Parto HMD, elaboração Direção do HMD

INDICADOR: Taxa de infecção hospitalar no HMD

o Resultado 2010: Institucional: 3,4%

A taxa de infecção hospitalar geral do HMD foi de 2,6% (2008), 3,3% (2009) e de 3,4% (2010). As clínicas

com maiores índices são as Unidades de Terapia Intensiva (2008: 20.2%; 2009: 17.8%; e 2010: 18.2%) e a

enfermaria clínica “retaguarda – pronto socorro” 9.6%(2008), 13.1% (2009) e 15.9% (2010), enquanto as

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que apresentam menores índices de infecção hospitalar são: a maternidade 0.4%(2008), 0.5% (2009) e

0.3% (2010) e a pediatria 0.7% (2008), 1.3% (2009) e 0.9% (2010).

Tabela 34: Taxa de infecção hospitalar no HMD segundo setores, 2008 a 2010

INDICADOR: Taxa mortalidade institucional do HMD

o Resultado 2010: 4,4%

A Taxa de mortalidade institucional do HM foi de 3.3% (2008), 4.0% (2009) e 4.4% (2010). As clínicas

com maiores índices de mortalidade são: UTI adulto 30.3% (2008) e em 2009 e 2010 foi de 28%,

demonstrando uma leve queda e enfermaria clínica do pronto socorro denominada “retaguarda” (unidade

de terapia semi-intensiva).

Gráfico 9: Taxa de mortalidade institucional do HMD segundo unidade de internação, 2008 a 2010

setores 2008 2009 2010

3º (CIR) 1,3% 2,3% 1,2%

4º (CM) 2,1% 5,5% 4,5%

5º (GO) 0,4% 0,5% 0,3%

8º (CM) 6,1% 6,7% 7,9%

6º (Neo + Uti neo) 12,3% 15,0% 1,6% *

7º (Ped) 0,7% 1,3% 0,9%

Reta_PS 9,6% 13,1% 15,9%

UTI ad 20,2% 17,8% 18,2%

HMD 2,6% 3,3% 3,4%

Hospital Municipal de Diadema ―Taxa de infecção hospitalar,

segundo setores, nos anos de 2008 a 2010. Diadema, 2011.

* Corrigido o denominador, incluindo os dados do médio e baixo risco da unidade de

neonatologia que não estavam sendo computados.

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Fonte: HOSPUB; Elaborado pela Direção do HMD, 2011.

X. DADOS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE (PRODUÇÃO) DA REDE DE ATENÇÃO A

SAÚDE DA SMS DE DIADEMA

PRODUÇÃO MÉDICA

Segundo a Portaria MS 1.101/2002, a Rede de Atenção a Saúde deve oferecer entre 2 a 3 consultas

médicas por habitante por ano, sendo recomendado que 60% sejam realizadas pela Atenção Básica, 20%

pela Atenção Especializada, e 20% pelas Urgências e Emergências.

A SMS Diadema realizou 1.103.054 consultas médicas no ano de 2010, ou seja, aproximadamente 03

consultas médicas por habitantes por ano. Esse índice se manteve constante nos últimos três anos e o

município produziu uma média mensal de 91.912 consultas médicas.

Em Diadema, a Atenção Básica produziu 31% do total de consultas realizadas em 2010, quando

deveria produzir 60%. Os serviços de Urgências e Emergências produziram 60% das consultas, quando

deveriam produzir 20%, conforme tabela abaixo.

Tabela 35: Procedimentos médicos realizados pela SMS DIADEMA segundo nível de atenção, 2010

PROCEDIMENTOS MÉDICOS 2010 %

ATENÇÃO BÁSICA 345.433 31,3

ATENÇÃO ESPECIALIZADA 102.530 9,2

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 655.091 59,3

TOTAL 1.103.054 100

Fonte: SIASUS_Banco_dados_local; IBGE 2010: População de Diadema 370.184; Elaboração DRAAC/SMS Diadema

A distribuição das consultas médicas em Diadema evidencia uma distorção no padrão de utilização dos

serviços de saúde, com significativo peso das consultas nos serviços de Pronto Atendimento e Prontos

Socorros, e baixa oferta na Atenção Básica, indicando a necessidade de mudança no modelo de atenção e

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de gestão do município. Importante frisar que esta distorção ocorre na maioria dos municípios do porte de

Diadema.

O parâmetro de consultas médicas estabelecido pela PT/MS 1.101/2002 foi construído baseado na

população de um determinado território, e a Rede de Atenção a Saúde do SUS tem o componente

Municipal e Regional.

Assim, no caso da Atenção Especializada, é obrigatório considerar a oferta de consultas médicas

especializadas realizadas nos serviços de referência da Região de Saúde do ABC e referências oferecidas

pelo SUS no município de São Paulo.

O Hospital Estadual de Diadema - HED conta um ambulatório de especialidades, sendo que 50% da

oferta deste ambulatório é destinada para os moradores de Diadema. Portanto, no caso das consultas da

Atenção Especializada é importante considerar, além oferta do Quarteirão da Saúde, o ambulatório do

Hospital Estadual. O HED realiza uma média de 98.538 consultas médicas especializadas por ano, sendo que

nos últimos 3 anos produziu 49.269 consultas/ano para Diadema.

Em 2010, o município produziu 102.530 consultas médicas na Atenção Especializada; o ambulatório do

HED produziu 49.269 consultas para Diadema, totalizando 151.799 consultas especializadas/ano, o que

equivale a 69% do parâmetro máximo estabelecido. De acordo com a PT 1.101, deveriam ser realizadas

220.610 consultas especializadas para a população de Diadema.

Tabela 36: Consultas Médicas Especializadas realizados pela SMS DIADEMA e SES, 2010

Consultas Médicas Especializadas 2010 %

SMS 102.530 67,5

HED (SES) 49.269 32,5

TOTAL 151.799 100

Fonte: SIASUS_Banco_dados_locais; IBGE 2010: População de Diadema 370.184; Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Outros serviços de saúde de gestão estadual na Região de Saúde ofertam consultas médicas

especializadas em números significativos, como p. ex. o Hospital Estadual Mário Covas e o AME Santo

André, além de equipamentos do SUS no município de São Paulo. As consultas médicas especializadas do

tipo “caso novo” do HED são agendadas pela DRAAC/SMS de Diadema.

Tabela 37: Consultas Médicas Especializadas – caso novo - ofertadas pela SMS DIADEMA e SES, 2010

CM ESPECIALIZADAS CASO NOVO SMS SES TOTAL % OFERTA

SMS

2008 52.104 19.545 71.649 72,7%

2009 41.825 17.468 59.293 70,5%

2010 42.361 19.009 61.370 69%

Fonte: Reguladia/SMS Diadema; SISREG3 Diadema; CONEXA SES/SP; Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Embora não tenha sido possível contabilizar as consultas médicas do setor privado, sabe-se que

Diadema conta com alta taxa de beneficiários vinculados aos Planos de Saúde Suplementares, em torno de

54%, em 2010 (Estado de SP: 43%; Grande São Paulo: 51,3%). Deve-se considerar nesse quesito o acesso

aos serviços de saúde (possivelmente vinculados aos planos de saúde) uma vez que foram identificados no

município 96 estabelecimentos cuja natureza é empresa privada cadastrada no SCNES – Sistema de

Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (dados de competência julho 2010).

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Tabela 38: Beneficiários de planos de saúde de diadema 2008 a 2010

BENEFICIÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE DE DIADEMA BENEFICIÁRIOS/Vidas cobertas

COMPETENCIA SET/08 186.713

COMPETENCIA SET/09 185.095

COMPETENCIA SET/10 202.909

Fonte: ANS/TABNET, CENSO/IBGE 2010: 370.184, elaboração DRAAC/SMS

PRODUÇÃO DE ENFERMEIROS NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DA SMS DE DIADEMA

A produção dos enfermeiros aumentou significativamente nos últimos anos em função da ampliação da

Estratégia de Saúde da Família e da implantação da Classificação de Risco no PSC, o que exigiu ampliação

no quadro de enfermeiro da SMS.

Os enfermeiros da AB cumprem papel essencial na produção do cuidado. Nas unidades em que a

estratégia da SF está organizada com médicos das especialidades básicas, as enfermeiras são fundamentais,

uma vez que a fragmentação da carga horária dos médicos dificulta o trabalho em equipe e a construção da

responsabilização da a equipe para as famílias adscritas.

Tabela : Distribuição dos atendimentos/procedimentos realizados por enfermeiros em 2010 segundo nível

de atenção.

ATENDIMENTOS DE ENFERMEIROS TOTAL

ATENÇÃO BÁSICA (INCLUSIVE PA) 174.904

ATENÇÃO ESPECIALIZADA 25.295

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (HMD E PSC) 227.636

TOTAL 427.835

Média mensal do ano de 2010 35.652

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010.

PRODUÇÃO DOS TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM

A produção de auxiliares e técnicos de enfermagem concentra-se principalmente na AB (76% dos

atendimentos realizados), em função do elenco de ofertas das UBS estar centrado no cuidado médico e de

enfermagem, sendo parte importante deste elenco a vacinação, aplicação de tratamentos, inalação,

curativos, VD, entre outros.

Tabela 40: Procedimento de enfermagem (auxiliares e técnicos) realizados em 2010, segundo nível de

atenção.

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM TOTAL

ATENÇÃO BÁSICA (INCLUSIVE PA) 1.253.359

ATENÇÃO ESPECIALIZADA 81.603

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (HMD E PSC) 311.330

TOTAL 1.646.292

Média mensal do ano de 2010 137.191

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

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Os auxiliares e técnicos de enfermagem constituem a categoria mais numerosa da SMS: são 1.000

profissionais - 40% na AB e 34% no HM; são também os profissionais responsáveis pela maior produção de

procedimentos de toda a RAS.

PRODUÇÃO DOS OUTROS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR

A produção de fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos,

farmacêuticos está incluída na tabela abaixo. As ações destes profissionais na Atenção Básica estão

relacionadas com as atribuições do Núcleo de Apoio a Saúde da Família/NASF, sendo que em Diadema as

duas mais numerosas nas UBS são os psicólogos e assistentes sociais.

Tabela 41: Totais categorias de atendimentos de outros profissionais de nível superior (realizados em 2010

segundo nível de atenção.

ATENDIMENTOS PROF NIV SUPERIOR TOTAL

ATENÇÃO BÁSICA (INCLUSIVE PA) 46.633

ATENÇÃO ESPECIALIZADA 160.697

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (HMD E PSC) 23.383

TOTAL 230.713

Média mensal do ano de 2010 19.226

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

No caso da Atenção Especializada a produção dos fisioterapeutas do Centro de Reabilitação e

Fisioterapia do Quarteirão da Saúde é responsável 69,5% da produção da SMS. É importante destacar o

aumento da produção de fisioterapias no QS em 2010, aumento de 13,67% em relação ao ano de 2009.

Tabela 42 : Fisioterapias realizadas em 2010 no Quarteirão da Saúde

FISIOTERAPIA 2009 2010

CONSULTAS DE FISIOTERAPIA 11.214 15.944

SESSÕES INDIVIDUAIS 87.788 98.739

TOTAL 99.002 114.683

Média mensal do ano de 2010 8.250 9.556

Fonte: ISCMD – dados locais de produção. Quarteirão da Saúde.

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PRODUÇÃO ODONTOLÓGICA

O município de Diadema conta com 91 dentistas, 81 ACD e 17 THD lotados nas equipes de saúde da

família e no CEO, que em 2010 produziram 360.477 procedimentos, sendo 90% na AB e 10% na Atenção

Especializada/CEO.

Na produção total da AB os procedimentos preventivos representam 60,8%, os procedimentos clínicos

35% e os cirúrgicos são 4%. Os dados de produção odontológica não permitem conhecer o número de

pessoas atendidas, nem a faixa etária, nem o número de tratamentos completados, informações estas que

permitiriam avaliar a partir da produção, o impacto do atendimento odontológico na Saúde Bucal da

população de Diadema.

Tabela 43: Total de atendimentos odontológicos realizados em 2010 segundo nível de atenção

NÍVEL DE

ATENÇÃO

PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS

PROCEDIMENTOS

CLÍNICOS

PROCEDIMENTOS

CIRÚRGICOS

TOTAL

POR

NÍVEL

TOTAL MÉDIA

MENSAL

ATENÇÃO

BÁSICA 198.467 114.382 13.542 326.391

360.477 30.039 ATENÇÃO

ESPECIALIZADA 7.456 24.509 2.121 34.086

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Tabela 44: % de atendimentos odontológicos realizados em 2010 segundo nível de atenção

NÍVEL DE ATENÇÃO PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS

PROCEDIMENTOS

CLÍNICOS

PROCEDIMENTOS

CIRÚRGICOS

ATENÇÃO BÁSICA 61% 35% 4%

ATENÇÃO

ESPECIALIZADA 22% 72% 6%

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

EXAMES DE APOIO DIGNÓSTICO ESPECIALIZADOS

O município de Diadema é o responsável principal pela oferta de exames de apoio diagnóstico, sendo

que a implantação do Quarteirão da Saúde em 2008 possibilitou diminuir consideravelmente a fila de

espera para vários exames de média e alta complexidade.

Tabela 45: Exames de apoio diagnóstico especializados ofertados

EXAMES DE APOIO DIAGNÓSTICO

ESPECIALIZADOS OFERTADOS SMS SES TOTAL

% OFERTA

SMSD

2008 50.801 11.128 61.929 82%

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2009 49.530 17.468 62.898 79%

2010 60.670 20.520 81.190 75%

Fonte: Reguladia/SMS Diadema; SISREG3 Diadema; CONEXA SES/SP; Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Os principais exames realizados no QS encontram-se na Tabela abaixo. No caso das mamografias, é

necessário enfatizar a importância deste recurso diagnóstico, tendo em vista a redução da mortalidade do

câncer de mama ser uma das prioridades do Pacto pela Vida. No entanto, cabe salientar que embora a

oferta de mamografia tenha aumentado, persiste uma baixa cobertura deste exame na faixa etária de 25 a

59 anos.

É fundamental para efetividade da implantação da Linha de Cuidado de Hipertensão Arterial o município

contar com recursos diagnósticos para controle das patologias cardíacas, tais como ecocardiografia,

eletrocardiograma, Holter 24 horas, eletrocardiograma, e teste ergométrico, o que confere maior

resolutividade para a atenção integral aos pacientes, particularmente para o diagnóstico precoce e o

controle das complicações da Hipertensão Arterial.

Tabela 46: Procedimentos diagnósticos realizados no QS

Exames de apoio diagnóstico 2009 2010

PUNCAO ASPIRATIVA DE MAMA POR AGULHA FINA 0 96

MAMOGRAFIA 9.697 7.231

DENSITOMETRIA OSSEA 1.166 1.087

ECOCARDIOGRAFIA 4.216 2.653

ULTRASSONOGRAFIA 25.513 25.421

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 2.581 1.887

COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) 451 470

ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA (EDA) 3.710 2.212

BRONCOSCOPIA (BRONCOFIBROSCOPIA) 29 9

VIDEOLARINGOSCOPIA 143 0

ELETROCARDIOGRAMA 3.603 3.316

HOLTER 24 HS 157 279

MONITORIZACAO AMBULATORIAL DE PRESSAO ARTERIAL 93 128

TESTE DE ESFORCO / TESTE ERGOMETRICO 854 1.018

COLPOSCOPIA 1.970 1.872

ELETROENCEFALOGRAMA (EEG) 47 0

ELETRONEUROMIOGRAMA (ENMG) 739 110

AUDIOMETRIA EM CAMPO LIVRE 1.036 1.235

PROVA DE FUNCAO PULMONAR 0 160

TOTAL 56.005 49.184

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Importante notar que a produção lançada nos sistemas oficiais do SUS, como no caso o SIA/SUS,

apresenta algumas diferenças dos dados de produção apresentados no item “cumprimento de contratos

assistenciais. Possivelmente houve falhas no processo de consolidação da produção local, em alguns

setores do QS, p. ex.: na tomografia cmputadorizada, no USG, na mamografia, o que reflete a necessidade

de melhorar o controle no lançamento dos dados nos sistema oficiais, responsabilidade da Direção do

Quarteirão da Saúde.

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RAIO X, ELETROCARDIOGRAMAS E OUTROS

Outros exames de apoio diagnóstico são realizados no Quarteirão da Saúde, como também nos

equipamentos de Pronto Atendimento e Pronto Socorro, e no Hospital Municipal. Na tabela abaixo, pode-

se ver a redução na produção de Raio X, em 2010, em comparação com 2009, em função de maior

racionalização nos pedidos, e também pela redução do número de consultas médicas realizadas. Em 2010 a

maior produção de Raio X foi no HM, seguido do PSC e QS.

Tabela: Exames Raio-x realizados na RAS diadema

Equipamentos de Saúde 2009 2010

HOSPITAL MUNICIPAL DE DIADEMA 62.200 52.094

PRONTO SOCORRO CENTRAL DE DIADEMA 51.709 30.268

QUARTEIRAO DA SAUDE 36.896 28.994

UBS JARDIM DAS NACOES 4.994 3.076

UBS ELDORADO 14.220 9.448

UBS PAINEIRAS 15.130 11.034

TOTAL 185.149 134.914

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

No caso doe eletrocardiogramas, os exames são realizados nas UBS, no QS e no HM e a maior produção

em 2010 foi no HM, provavelmente por conta do Pronto Socorro do Hospital.

Tabela 47: Eletrocardiograma realizado na RAS diadema segundo nível de atenção, 2009 e 2010

Nível de Atenção 2009 2010

ATENÇÃO BÁSICA 14.691 9.587

ATENCAO ESPECIALIZADA 3.603 3.316

ATENCAO HOSPITALAR 11.290 18.000

TOTAL 29.584 30.903

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

O HM realiza também ecocardiografia transtorácica, ultrassonografia e em 2010 deixou de realizar

colonoscopia e esofagogastroduodenoscopia, que passaram a ser realizados somente no QS.

Tabela 48: Procedimentos diagnósticos realizados no HMD, 2009 e 2010

Exames de apoio diagnóstico 2009 2010

ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA 573 552

ULTRASSONOGRAFIA 2967 2023

COLONOSCOPIA (COLOSCOPIA) 7 0

ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA 157 0

TOTAL 3.704 2.575

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

PRODUÇÃO DE CIRURGIAS AMBULATORIAIS

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A média mensal de procedimentos realizados pelo Centro Cirúrgico Ambulatorial - CCA do Quarteirão

da Saúde aumentou em 15,6% em relação ao ano de 2009. Na carteira de serviços, as cirurgias de

oftalmologia (sendo 379 cataratas), na urologia (435 vasectomias) e a ginecologia (251 laqueaduras)

tiveram o maior impacto, correspondendo a 64,6% do total de procedimentos realizados.

Tabela 49: Total de procedimentos do Centro Cirúrgico Ambulatorial do Quarteirão da Saúde realizados em

2010

ÁREAS DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

AMBULATORIAIS REALIZADOS NO QS 2009 2010

CIRURGIA GERAL 297 155

CIRURGIA PLÁSTICA 0 265

CIRURGIA VASCULAR 0 1

COLOPROCTOLOGIA 152 132

MASTOLOGIA 69 13

GINECOLOGIA 185 344

LAQUEADURA 56 250

OUTRAS 124 94

ODONTOLOGIA 4 1

OFTALMOLOGIA 467 633

CATARATA 283 380

OUTRAS 184 253

ORTOPEDIA 8 22

PEQUENA CIRURGIA 306 242

UROLOGIA 460 502

VASECTOMIA 421 435

OUTRAS 24 67

TOTAL 1.948 2.310

Média mensal 162 192

FONTE: DIRETORIA DO QS/ DADOS LOCAIS

PRODUÇÃO POR SERVIÇOS/PROGRAMAS ESPECIALIZADOS

A produção do CEREST e do CR AIDS/DST e Hepatite está relacionada com o perfil destes serviços, sendo

que, no CEREST as consultas médicas têm maior peso do que as atividades educativas e os atendimentos

de psicólogos e enfermeiros.

Tabela 50: Total de procedimentos realizados em 2010 no CEREST (Centro de Referência em Saúde do

Trabalhador).

PROCEDIMENTOS REALIZADOS – CEREST TOTAL

ATENDIMENTOS MÉDICOS 1.817

ATIVIDADES EDUCATIVAS/GRUPOS 676

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APLICACAO DE MULTA 2

INSPECAO SANITARIA 34

APLICACAO DE TESTE P/ PSICODIAGNOSTICO 4

CONS. PROF. NIVEL SUPERIOR ATENCAO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO) 615

TERAPIA EM GRUPO 285

ATENDIMENTO EM PSICOTERAPIA DE GRUPO 88

ATENDIMENTO INDIVIDUAL EM PSICOTERAPIA 167

TOTAL DE ATENDIMENTOS 3.688

Média mensal do ano de 2010 307

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

No CR são mais expressivos os atendimentos de enfermagem, que representam 63% do total de

atendimentos, em função da hospitalidade dia e dos cuidados oferecidos a estes pacientes.

Tabela 51: Total de procedimentos realizados em 2010 no Centro de Referência DST/AIDS.

PROCEDIMENTOS REALIZADOS - CR DST/AIDS TOTAL

ATENDIMENTOS MÉDICOS 5.662

ATIVIDADES EDUCATIVAS/GRUPOS 274

PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM 22.166

PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS 486

CONS. PROF. NIVEL SUPERIOR ATENCAO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO) 5.906

TERAPIA EM GRUPO 4

TERAPIA INDIVIDUAL 396

ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 328

TOTAL DE ATENDIMENTOS 35.222

MÉDIA MENSAL DO ANO DE 2010 2.935

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

Tabela 52: Procedimentos diagnósticos realizados no CR DST AIDS. 2209 a 2010

Ano 2009 2010

COLPOSCOPIA 894 128

Fonte: SIA/SUS – TABWIN – Diadema, 2010. Elaboração DRAAC/SMS Diadema

PRODUÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS

O Laboratório Municipal de Análises Clínicas, que funciona no Quarteirão da Saúde, produziu um total

de 1.276.395 exames em 2010.

Tabela 53: Produção de exames de analises clínicas* (laboratoriais) na RAS Diadema

Blocos 2009 2010

BIOQUÍMICA 950.012 757.821

COPROLOGIA 79.141 46.326

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HEMATOLOGIA 275.840 201.810

HORMÔNIOS 72.199 54.765

IMUNOHEMATOLGIA 17.788 12.569

MICROBIOLOGIA 30.373 21.971

MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA 400 222

OUTROS FLUIDOS 2.684 1.562

SORO/IMUNOLOGIA 148.176 97.892

URINÁLISE 107.529 81.457

TOTAL 1.684.142 1.276.395

FONTE: SIA/SUS, DADOS LOCAIS - *POSTOS DE REALIZAÇÃO: LAC – PSM – HM

INTERNAÇÕES HOSPITALARES SMS DE DIADEMA

As internações realizadas nos equipamentos sob gestão da SMS ocorrem no HM e no PSC, sendo as

internações de clínica médica, particularmente de idosos, as mais significativas, seguidas das internações

pediátricas. As internações de clínica médica e pediátricas acontecem no HM e PSC, e as de obstetrícia

acontecem no HM.

Tabela 54: Total de internações no município realizadas nos equipamentos sob gestão da SMS de Diadema

em 2010 segundo especialidade.

Especialidade 2009 2010 % por tipo em 2010

CIRURGIA 1.761 1.754 13%

OBSTETRÍCIA 2.089 1.812 13%

CLÍNICA MÉDICA 5.531 6.140 44%

PNEUMOLOGIA SANITÁRIA (TISIOLOGIA) 6 6 0%

PEDIATRIA 2.744 3.075 22%

LEITO DIA/CIRURGIA 438 1.013 7%

TOTAL 12.569 13.800 100%

Média mensal do ano de 2010 1.047 1.115 -

Fonte: SIHD/SUS – TABWIN – Diadema, 2010.

XI. FINANCIAMENTO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE

A SMS conta com uma área administrativa - financeira, composta pelos setores de orçamento, compras,

suprimentos e contratos e convênios. A gestão orçamentária e financeira, bem como os procedimentos de

compras, é compartilhada com as Secretarias de Planejamento e Finanças.

No intuito de trazer a gestão integral do Fundo Municipal de Saúde para a responsabilidade da

Secretaria Municipal de Saúde, no ano de 2010, iniciou-se um processo de organização interna entre os

setores de suprimentos, compras e orçamento, com vistas a agilizar seus procedimentos nesta área e

otimizar os fluxos. Para tanto, foi criado um colegiado gestor que se reuniu semanalmente para discutir a

integração das áreas e se preparar para assumir aqueles procedimentos que são realizados

centralizadamente pela Secretaria de Finanças.

Como primeiro passo, fez-se necessário fazer um diagnóstico do funcionamento desta área, e, para isso,

cada responsável/chefia apresentou como está organizado seu setor e como aconteciam os processos de

trabalho. Para tanto, o colegiado contou com a colaboração de um observador externo que acompanhou

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estas apresentações. Numa primeira avaliação ficou evidenciado que a estrutura era compartimentada,

que os setores não se articulavam ente si e que havia uma tendência em burocratizar os fluxos internos.

Portanto, verificou-se que as equipes trabalhavam com excesso de formalidades, com muitos controles e

procedimentos ineficientes e irracionais, dificultando o cumprimento do papel institucional que lhes foi

delegado pela Secretaria de Saúde.

Ao final das apresentações, que duraram aproximadamente 3 meses, o grupo concluiu que, antes de

assumir efetivamente a gestão do FMS, era preciso reestruturar a área, resgatando o seu papel de área

meio apoiadora das unidades assistenciais. E para isso, fazia-se necessário otimizar e agilizar os

procedimentos, aprimorar as informações e instituir controles e monitoramentos internos mais eficientes.

Neste sentido, para garantir maior integração das equipes e eficácia nas atividades administrativo-

financeiras, a sugestão inicial foi a unificação das rotinas dos setores de compras e suprimentos, mesmo

que no futuro se impusesse a necessidade de restabelecer a separação destes setores, ao assumir a gestão

integral do fundo municipal de saúde. Esta mudança na rotina das duas áreas, em 2010, além de propiciar

maior entrosamento da equipe, trouxe vários benefícios como o monitoramento do calendário de

licitações, diminuição do índice de pregões desertos devido ao contato mais direto com as empresas,

participação dos funcionários nos pregões propiciando uma visão mais abrangente dos processos de

compras, mapeamento de todos os contratos de consumo e substituição de 99% dos contratos de

laboratório por Atas de Registro de Preços - ARP, tornando as contratações mais ágeis e otimizando os

recursos orçamentários. Além disso, a unificação contribuiu para um maior entrosamento com o

almoxarifado da saúde, que também passou por mudanças no ano de 2010, no sentido de agilizar os fluxos,

e para isso passou a emitir os pedido dos fornecimentos diretamente no Sistema Rsys, bem como

coordenou a implantação deste sistema em todos os serviços da rede da SMS, no intuito de otimizar os

pedidos das unidades de saúde. A chefia do almoxarifado também passou a ter assento nas reuniões do

colegiado, trazendo com isso um entendimento melhor de todo o processo de compras e aquisições.

Atualmente, o setor de suprimentos faz o acompanhamento dos pagamentos efetuados aos

fornecedores e atua como ponte entre as áreas técnicas os demais serviços centralizados na PMD.

Outro setor que também sofreu mudanças em 2010 nas suas rotinas foi o de gestão de contratos e

convênios. A equipe contou com uma nova chefia que imprimiu mais dinamismo a este segmento que

incorporou o acompanhamento orçamentário (dotações que dão amparo aos convênios e contratos) e o

financeiro (movimentação das contas específicas).

Além disso, este setor elaborou Instruções Normativas para padronização e otimização dos

procedimentos de compras e licitações da secretaria, quais sejam:

o I.N 02/2010 - Define sobre os procedimentos a serem observados pelas áreas técnicas para solicitação

de compras, excetuando as contratações diretas por Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação.

o I.N 04/2010 - Define sobre os procedimentos atuais a serem adotados nos casos de Contratações por

Compra Direta através de Dispensa ou Inexigibilidade de Licitação.

Para viabilizá-las foram realizadas reuniões com as áreas técnicas da SMS para apresentar os novos

procedimentos, fluxo e prazos adotados.

Outras atividades realizadas por este setor:

o Elaboração do memorial descritivo para melhorar o acompanhamento junto às unidades técnicas

requisitantes nas requisições e licitações de prestações de serviços;

o Otimização dos procedimentos e controles dos convênios da secretaria (tanto de concedente, como

convenente).

o Aprimoramento das planilhas e ferramentas de controles dos contratos de prestação de serviços e

convênios, com inserção de informações gerenciais;

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o Implantação de plano de programação para as renovações e prorrogações dos contratos de prestação

de serviço, acompanhando as vigências atuais;

o Implantação de arquivos digitais dos contratos e termos aditivos (prorrogações, reajustes,

supressões/aditamentos) e termos de apostilamento;

o Estudo e implantação do Manual de Fiscalização de Contratos, abrangendo os dispositivos legais

atinentes, a gestão de contratos e o principal quanto a fiscalização da execução do contrato pelos

"prepostos" das áreas técnicas.

Por fim, as reuniões periódicas com as chefias e funcionários dos setores (compras/suprimentos,

orçamento, contratos e convênios) para discussão das mudanças atuais e futuras, abordagem sobre os

fluxos, procedimentos, problemáticas detectadas e soluções, vêm contribuindo para a otimização do

trabalho, interação das equipes (inclusive compras e contabilidade da PMD), controle das tarefas por meio

dos monitoramentos, diminuição dos prazos, agilidade nos encaminhamentos, objetividade, clareza nas

informações, assim como, possibilitaram a participação mais efetiva dos funcionários, maior satisfação no

ambiente de trabalho.

Em 2010 o município utilizou 30,87% de suas receitas próprias na área da Saúde, o que significa mais que o

dobro previsto pela Emenda Constitucional nº 29. Este percentual vem se mantendo dentro de uma média,

nos últimos 5 anos, de 30,6% dos recursos próprios conforme demonstrado a seguir

Tabela 55: Percentual do Tesouro Municipal gasto com Saúde conforme EC 29 - 2006 a 2009 – Diadema

Ano 2006 2007 2008 2009 2010 Média

% DE APLICAÇÃO ( EC 29) 28,2 28,9 31,1 34,02 30,87 30,6

Fonte: SIOPS

As receitas totais do município realizadas em 2010, incluindo as transferências de recursos do Sistema

Único de Saúde, somaram R$ 627.953.371,60, sendo que para a saúde, R$ 60.129.754,80 foram

transferidos da União para o Município e R$ 850.996,18 se referem às transferências realizadas do Estado

para o Município, conforme demonstra a tabela detalhada abaixo:

Tabela 56: Receitas totais do município realizadas, previsões inicial e atualizada, período janeiro a

dezembro de 2010.

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Fonte: SIOPS

Já as despesas com saúde liquidadas em 2010 foram na ordem de R$ 216.637.838,26, sendo R$

70.825.612,29 destinados à Atenção Básica, o que corresponde a 32,13% do total das despesas, e R$

78.042.992,04 para a Assistência Hospitalar e Ambulatorial de Média e Alta Complexidade, ou seja, 36,13%

das despesas, conforme demonstra a tabela abaixo:

Tabela 57: Despesas executadas com saúde, segundo área da SMSD, no ano de 2010.

Fonte: SIOPS

Em 2010, as despesas próprias com ações e serviços públicos de saúde totalizaram R$ 150.546.786,66,

ou seja, 67,37%, das despesas com saúde foram custeadas com recursos do próprio tesouro municipal,

conforme demonstrado pela tabela abaixo:

Tabela 58: Despesas executadas com saúde, segundo fonte de recursos financeiros (transferidos e

próprios), em 2010.

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Fonte: SIOPS

Os recursos do Orçamento Municipal destinados à Saúde foram utilizados principalmente para custeio

da Folha de Pessoal, que em 2010, teve um custo total de R$ 139.094.376,44 (64,2% da despesa total com

saúde). Além do custeio da Folha de Pessoal, as outras despesas correntes totalizaram R$ 69.210.785,43

destinadas a aquisição de medicamentos, materiais de consumo e para o custeio da infra estrutura da

Saúde. Já para despesas de capital foram destinados recursos para investimentos na ordem de R$

890.122,89, o que corresponde a 0,41% das despesas totais com saúde executadas em 2010, conforme

tabela abaixo:

Tabela 59: Despesas executadas com saúde, por grupo de natureza de despesa, em 2010.

Fonte: SIOPS

Em suma, os indicadores financeiros praticados pelo município na área da saúde, representam o

compromisso da gestão com o setor, que investiu em 2010, R$ 544, 68 /hab/ano em ações e serviços de

saúde conforme demonstrado no quadro abaixo extraído do site do SIOPS:

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FONTE: MS/SIOPS

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XII. ANEXOS

ANEXO 1: PAINEL DE INDICADORES DA SMS DAIDEMA DE 2010

PRIORIDADES DO PACTO PELA VIDA (PV)

PRIORIDADE (PV): REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA OBJETIVO: Reduzir a mortalidade infantil INDICADOR: Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI)

o Meta pactuada CMI: 11,57 por 1000 NV

o Resultado 2010: 9,32/1.000 NV (dados preliminares)

o Meta pactuada do Componente Neonatal: 6,44 por 1000 NV

o Resultado 2010: 6,32/1.000 NV (dados preliminares)

o Meta pactuada do Componente Pós-neonatal: 5,13 por 1000 NV

o Resultado 2010: 2,98/1.000 NV (dados preliminares)

OBJETIVO: Reduzir a mortalidade infantil

INDICADOR: Proporção de óbitos de menores de 01 ano investigados

o Resultado 2010: 94,3% dos óbitos em menores de 01 ano investigados

OBJETIVO: Reduzir a mortalidade materna

INDICADOR: Proporção de óbitos investigados de mulheres em idade fértil

o Meta pactuada: 55%

o Resultado 2010: 64,6% de óbitos investigados

INDICADOR: nº de casos de sífilis congênita

o Meta pactuada: 21 casos (3,69/1000 NV)

o Resultado 2010: 30 casos (5,45/100 NV)

PRIORIDADE (PV): CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA. OBJETIVO: Ampliar a oferta do exame preventivo do câncer do colo de útero visando alcançar uma

cobertura de 80% da população alvo.

INDICADOR: Razão de exames citopatológicos cérvicos vaginais na faixa etária de 25 a 59 anos em relação à

população-alvo.

o Meta pactuada: 0,18

o Resultado 2010: 0,17

OBJETIVO: Tratar/seguir as lesões precursoras do câncer do colo do útero no nível ambulatorial.

INDICADOR: Percentual de tratamento/seguimento no nível ambulatorial das lesões precursoras do câncer

de colo do útero.

o Meta pactuada: 48%

o Resultado 2010: 81,3%

OBJETIVO: Ampliar a oferta de mamografia visando alcançar uma cobertura de 60% da população alvo.

INDICADOR: Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina

dessa faixa etária

o Meta pactuada: 0,38

o Resultado 2010: 0,17

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PRIORIDADE (PV): FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA OBJETIVO: Ampliar a cobertura populacional da Atenção Básica por meio da estratégia Saúde da Família

INDICADOR: Proporção da População Cadastrada pela Estratégia Saúde da Família

o Meta pactuada: 84%

o Resultado 2010: 88 %

OBJETIVO: Reduzir e monitorar a prevalência de baixo peso em crianças menores de 5 anos

INDICADOR: Percentual de Crianças < 5 Anos com Baixo Peso para Idade

o Meta pactuada: 2,75%

o Resultado 2010: 1,90%

OBJETIVO: Reduzir e monitorar a prevalência de baixo peso em crianças menores de 5 anos

INDICADOR: Percentual de Famílias com Perfil de Saúde Beneficiárias do Programa Bolsa Família

o Meta pactuada: 44%

o Resultado 2010: 55,77%

OBJETIVO: Ampliar o acesso à consulta pré-natal

INDICADOR: Proporção de nascidos vivos de mães com 07 ou mais consultas de prénatal

o Meta pactuada: 79%

o Resultado 2010: 76,44,8%

OBJETIVO: Reduzir a internação hospitalar por acidente vascular cerebral (AVC) no âmbito do SUS

INDICADOR: Taxa de internações por AVC na população de 30 a 59 anos

o Meta pactuada: 7,2

o Resultado 2010: 6,88

OBJETIVO: Reduzir a internação hospitalar por diabetes mellitus no âmbito do SUS.

INDICADOR: Taxa de internação por diabetes mellitus e suas complicações na população de 30 anos a mais

o Meta pactuada: 2,7

o Resultado 2010: 4,48

INDICADOR: Taxa de Usuários com HAS acompanhados em relação ao total de previstos com HAS

o Resultado 2010: 26,8%

INDICADOR Taxa de Usuários com DM acompanhados em relação ao total de previstos com DM.

o Resultado 2010: 42,55%

OBJETIVO: Incrementar o diagnóstico e a elaboração de plano de tratamento preventivo-terapêutico, no

âmbito da saúde bucal.

INDICADOR: Cobertura da 1ª consulta odontológica programática

o Meta Pactuada: 31,4

o Resultado 2010: 4,8

OBJETIVO: Aumentar a prevenção das principais doenças bucais, cárie dentária e doença periodontal, por

meio do acesso á escovação dental com orientação/supervisão de um profissional de saúde bucal.

INDICADOR: Média Anual de Ação Coletiva Escovação Dental Supervisionada

o Meta pactuada: 3,50

o Resultado 2010: 3,01

OBJETIVO: reduzir as internações hospitalares por IRA em < de 5ª

INDICADOR: Taxa de Internação Hospitalar por IRA em < de 5ª

o Resultado 2010: 38,19

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PRIORIDADE: PROMOÇÃO À SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA. Promoção de práticas alimentares saudáveis.

Promoção de práticas de atividades físicas

Inserção do profissional fisioterapeuta na Atenção Básica

PRIORIDADE: ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO OBJETIVO: Promover a formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de

saúde da pessoa idosa

INDICADOR: Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas (mais de 60 anos) por fratura de fêmur

o Meta pactuada: 15

o Resultado 2010: 18,36

PRIORIDADE: ATENÇÃO A SAÚDE DO HOMEM OBJETIVO: Ampliar o acesso a cirurgias de patologias e cânceres do trato genital masculino INDICADOR: Número de cirurgias prostatectomia suprapúbica

o Meta pactuada: 15

o Resultado 2010: 23

PRIORIDADE (PV): FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÀS

DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENIASE,

TUBERCULOSE, MALARIA, INFLUENZA, HEPATITE, AIDS. OBJETIVO: Reduzir a letalidade dos casos graves de Dengue INDICADOR: Taxa de letalidade das formas graves de dengue (Febre Hemorrágica da Dengue; Síndrome do

Choque da Dengue; Dengue com Complicações)

o Meta pactuada: 0

o Resultado 2010: 0 (não houve nenhum caso grave ou óbitos por dengue)

INDICADOR: Índice de infestação larvária do Aedes aegypti (Índice de Breteau - IB)

o Meta local: < = 0,5

o Resultado 2010: 0,96

OBJETIVO: Aumentar o percentual de cura nos coortes de casos novos de Hanseniase a cada ano para

atingir 90% de cura em 2011

INDICADOR: Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados e curados nos anos das

coortes.

o Meta pactuada: 88%

o Resultado 2010: 81,25%

OBJETIVO: Ampliar a cura de casos novos de Tuberculose pulmonar bacilifera diagnosticados a cada ano.

INDICADOR: Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera

o Meta pactuada: 87%

o Resultado 2010: 64% (dados provisórios)

OBJETIVO: Aumentar a proporção de coleta de amostras clínicas para o diagnóstico do vírus influenza de

acordo com o preconizado.

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INDICADOR: Proporção de amostras clinicas coletadas do vírus influenza em relação ao preconizado (para

municípios sentinela).

o Meta: NA

OBJETIVO: Fortalecer a vigilância epidemiológica da doença para ampliar a detecção de casos de Hepatite B

e C assim como a qualidade do encerramento dos casos por critério laboratorial.

INDICADOR: Proporção de casos de hepatites B e C confirmados por sorologia

o Meta pactuada: 100%

o Resultado 2010: 100%

OBJETIVO: Reduzir a transmissão vertical do HIV

INDICADOR: taxa de incidência de AIDS em menores de 5 anos de idade.

o Meta pactuada: 0%

o Resultado 2010: 0%

PRIORIDADE (PV): SAÚDE DO TRABALHADOR OBJETIVO: Aumentar a identificação e a notificação dos agravos a saúde do trabalhador a partir da rede de

serviços sentinela em saúde do trabalhador, buscando atingir toda a rede de serviços do SUS. INDICADOR: Nº de notificações de agravos à saúde do trabalhador constantes na portaria GM/MS, nº

104/11

o Meta: 834 casos

o Resultado 2010: 876 casos

INDICADOR: Proporção de acidentes de trabalho fatais investigados em relação aos acidentes de trabalho

registrados

o Resultado 2010: 77%

INDICADOR: N° de inspeções em ambientes de trabalho

o Resultado 2010: 34 inspeções

PRIORIDADE (PV): SAÚDE MENTAL OBJETIVO: Ampliar o acesso ao tratamento ambulatorial em saúde mental INDICADOR: Nº de CAPS III habilitados/100 mil hab.

o Meta pactuada: 1,38/100 mil hab.

o Resultado 2010: 1,38/100 mil hab.

INDICADOR: Total de atendimentos: intensivo, semi intensivo e não intensivo realizado pelos CAPS/ano.

o Resultado 2010: procedimentos intensivos 25.101; 6.670 procedimentos não intensivos;

19.335 procedimentos semi intensivos.

INDICADOR: Total de internações de usuários em saúde mental, residentes em Diadema, segundo Cap 5 do

CID 10 no Estado de São Paulo no período de 2005 a 2009.

Indicador: Taxa de cobertura do programa de volta para casa

PRIORIDADE (PV): ATENÇÃO INTEGRAL ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO OU RISCO DE

VIOLÊNCIA.

OBJETIVO: Ampliação da cobertura da ficha de investigação/ notificação de violência doméstica, sexual

e/ou outras violências. INDICADOR: Nº de notificações de violência doméstica, sexual e/ou outras violências.

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o Meta pactuada: > 277

o Resultado 2010: 313 notificações

PACTO DE GESTÃO (PG)

PRIORIDADE (PG): RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTÃO DO SUS OBJETIVO: Encerrar oportunamente as investigações das notificações de agravos compulsórios registrados

no SINAN.

INDICADOR: Proporção de casos de doenças de notificação compulsória (DNC) encerrados oportunamente

após notificação.

o Meta pactuada: 100%

o Resultado 2010: 100%

OBJETIVO: Ampliar a classificação da causa básica de óbito não fetal.

INDICADOR: Proporção de óbitos não fetais informados ao SIM com causa básica definida.

o Meta pactuada: 97%

o Resultado 2010: 97,75%

OBJETIVO: Manter a cobertura vacinal adequada nos serviços de imunizações nos municípios e estados.

INDICADOR: Cobertura de tetravalente em menores de 1 ano.

o Meta pactuada: 95%

o Resultado 2010: 97,24%

OBJETIVO: reduzir os riscos a saúde humana decorrente do consumo de água com qualidade

microbiológica fora do padrão de potabilidade

INDICADOR: Proporção de análises laboratoriais realizadas no sistema de abastecimento público de água

em relação ao pactuado.

o Meta pactuada: 30%

o Resultado 2010: 100%

INDICADOR: Cobertura vacinal de cães e gatos

o Resultado 2010: N/A: vide observação abaixo

PRIORIDADES LOCAIS (PLo)

PRIORIDADE (PLo): ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA OBJETIVO: Garantir o acesso aos medicamentos essenciais – REMUME INDICADOR: Gasto anual com medicamentos

o Resultado: R$ 13,77/hab./ano

PRIORIDADE (PLo): URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS OBJETIVO: Aprimorar o atendimento nos serviços de urgência/ emergência.

INDICADOR: Nº de atendimentos médicos realizados nos serviços de urgência e emergência:

o Resultado 2010: 655.091

INDICADOR: Taxa de internação dos pacientes atendidos nos serviços de urgência emergência.

o Resultado 2010: 3,25% (média dos equipamentos da SMS)

INDICADOR: Taxa de Classificação de Risco nos serviços de urgência e emergência da SMS Diadema

o Resultado 2010: 63% (PSC) e 62,1% (PS/HMD)

INDICADOR: Distribuição da classificação de risco nos serviços de urgência e emergência da SMS Diadema

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o Resultado 2010: PSC, 62,5% azul, 31,3% verde, 5,5% amarela e 0,7% vermelha. PSHMD, 58,9%

azul, 32,0%, 8,9% amarela e 0,2% vermelha.

INDICADOR: Taxa de atendimento como referência dos casos pré-hospitalares recebidos do SAMU.

o Resultado 2010: HMD: 38%; PSC: 32%; UPAEldorado:4%; UPAPaineiras:3%

INDICADOR: Tempo médio para o atendimento das chamadas pelo resgate 192 - segundo classificação de

risco.

o Resultado 2010: 10 minutos (média)

INDICADOR: Tempo médio para o atendimento das chamadas pelo serviço de transferência.

o Resultado 2010: 30 minutos (média)

PRIORIDADE (PLo): MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO OBJETIVO: Implementar qualidade nas ações de média e alta complexidade e nos sistemas de apoio

técnico, logísticos e de gestão (regulação, auditoria, avaliação e controle) na RAS da SMS de Diadema INDICADOR (PG): Índice de alimentação regular da base de dados do SCNES (PACTO DE GESTÃO)

o Resultados 2010: 100%

INDICADOR (PG): Nº de auditorias realizadas pela SMS Diadema

o Resultados 2010: 02 (informadas no SISAUD)

INDICADOR: Cobertura de consultas especializadas e exames de apoio diagnóstico realizados

o Resultados 2010:

o Total de consultas médicas especializadas realizadas pela SMS (QS, CR, CEREST):

102.530 (69% parâmetro mínimo PT MS)

o Total de consultas médicas especializadas realizadas pela SMS e HED: 151.799

(102% parâmetro mínimo PT MS).

o Total de consultas médicas especializadas ofertadas (agenda - caso novo) pela

SMS e SES: 61.370 (30,9% provenientes SES/SP)

INDICADOR: Cobertura de consultas por especialidade e exames de apoio diagnóstico, realizados no

Quarteirão da Saúde.

o Resultados 2010: Média Geral/QS simples: Cons. Médica Especializadas/QS: 31% (do

parâmetro máximo da PT 1101 onde seria preconizado atingir 100%) e Exames de imagem:

102%; Diagnostico cardiorrespiratório: 162%

INDICADOR: Taxa de capacidade potencial do equipamento das consultas de médicas especializadas do

equipamento de saúde.

o Resultados 2010: 85% (MÉDIA QS)

INDICADOR: Índice de ingresso

o Resultado 2010: 35% (MÉDIA QS)

INDICADOR: Índice de absenteísmo

o Resultado 2010: 18% (MÉDIA QS)

INDICADOR: Índice de egressos

o Resultado 2010: 29% (MÉDIA QS)

INDICADOR: Taxa de produção de cumprimento de metas dos contratos assistenciais no QS (FIDI, ISCMD e

IPEPO)

o Resultado 2010: FIDI: 82%; ISCM: 89%; IPEPO: 83%.

INDICADOR: Índice de exames normais/ALTERADOS

o Resultado 2010: % ALTERADO: RX(QS): 38%; MAMOGRAFIA: 1%; USG:37%; DO: 48%; TC: 65%

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INDICADOR: Total de exames laboratoriais realizados

o Resultados 2010:

o Total de exames de apoio diagnóstico realizados pela SMS (incluído Laboratório

Municipal): 1.494.099 exames

o % exames de apoio diagnóstico MAC (agenda nova) ofertados pela SES/SP (excluído

Laboratório de Análise Clinica): 25,2%

INDICADOR: Numero de cirurgias eletivas realizadas pela SMS

o Resultados 2010: 2.310 cirurgias eletivas realizadas no QS

PRIORIDADE (PLo): DESEMPENHO DO HOSPITAL MUNICIPAL DE DIADEMA (HM) OBJETIVO: Buscar o fortalecimento do desempenho do HMD na rede de Atenção à Saúde de Diadema

INDICADOR: Taxa média de ocupação dos leitos hospitalares

o Resultados 2010: TMO institucional: 82,9%

o Taxa de ocupação por clínica:

o Clínica cirúrgica: 90%

o Clinica Médica: 93%

o Ginecologia obstetrícia: 69,3%

o UTI adulto: 87,8%

o Pediatria: 72,1%

INDICADOR: Taxa Média de Permanência no HMD

o Resultado 2010: TMP institucional: 5,7 dias

INDICADOR: Índice de renovação ou rotatividade de leito

o Resultado 2010: Geral: 4,3 pacientes/leito (sem observação)

INDICADOR: número de nascidos vivos no HMD (partos realizados com sucesso no HMD)

o Resultado 2010: 1.782 nascidos vivos no HMD

INDICADOR: Taxa de cesáreas no HMD

o Resultado 2010: 36,81%

INDICADOR: Taxa de infecção hospitalar no HMD

o Resultado 2010: Institucional: 3,4%

INDICADOR: Taxa mortalidade institucional do HMD

o Resultado 2010: 4,4%

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ANEXO 2: QUADRO DE PESSOAL DA SMS DIADEMA POR CATEGORIA E POR ÁREA

Quadro de pessoal da Secretaria Municipal de Saúde de Diadema por categoria profissional e área

de atuação, competência março 2011.

PROFISS. AT.

BÁSICA QS

SAÚDE MENTAL

HMD PSC SAMU CR &

CEREST VIGIL. SAÚDE

APOIO GESTÃO

OUTROS TOTAL

MÉDICOS 191 50 16 177 54 21 12 5 7 10 543

ENFERMEIROS 127 13 21 72 32 12 5 5 5 2 294

DENTISTAS 69 14 - - - - 2 4 - 1 90

OUTROS UNIVERSIT.

54 8 32 26 9 - 13 15 5 16 178

AUX./TÉC. ENFERMAGEM

389 34 57 339 121 38 9 6 - 1 994

OUTROS AUX. TÉCNICOS

99 37 - 16 - - 2 - - 2 156

ACS & ACE 479 - - - - - 3 60 - - 542

ADMINIST. 166 62 18 89 58 12 11 12 44 33 505

OUTROS/ OPERAC.

111 25 36 129 36 29 2 6 6 64 444

COM. 3 6 2 8 - - - 2 14 8 43

TOTAL 1.688 249 182 856 310 112 59 115 81 137 3.789

GESTORES* 30 10 7 13 1 2 2 4 12 5 86

Fonte: Coordenação de Gestão de Pessoas; Março/2011; APOIO A GESTÃO: Gabinete da SMS, DRAAC – Divisão de

Regulação, Auditoria, Avaliação e Controle, Suprimentos, Orçamento e Compras, RH, SAU, Controle Social e Escola de

Saúde; OUTROS: Apoio Administrativo/Operacional, Farmácia Central, Farmácia I, Farmácia II, Informática, ,

Almoxarifado, Transp. Ambulatorial, Afastados; (*)já inclusos na somatória total.

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ANEXO 3: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Despesas com Manutenção (FPB-I e FPB-II) em 2010

Despesas com Manutenção (FPB-I e FPB-II) em 2010

Descrição Jan-

Mar/10 Abr.-

Jun/10 Jul.-

Set/10 Out-

Dez/10 Total

Despesas Previsto

2010

Luz, Água, Telefone, Internet, etc.

23.863,10 21.389,40 21.663,13 22.075,06 88.990,69 92.912,00

Material de Expediente - - 234,20 26,50 260,70 260,70

Pessoal - - - - - -

Serviços de Terceiros (Manutenção, Limpeza, etc.)

- - - - - -

Despesas com Pessoas Jurídicas

480,00 480,00 320,00 640,00 1.920,00 1.800,00

Despesas com Pessoas Jurídicas

512,00 - 2.711,00 6.293,00 9.516,00 9.796,17

Total 24.855,10 21.869,40 24.928,33 29.034,56 100.687,39 104.768,87

Fonte: Coordenação de Assistência Farmacêutica/SMS Diadema

RESUMO MOVIMENTAÇÃO FPB EM 2010

Recebimento do Ministério da Saúde EM 2010 R$ 200.000,00

Despesas com Manutenção FPB (02 UNIDADES) 2010 R$ 104.768,87

Saldo Bancário 2010 (C/C FPB) (*) R$ 537.449,02

Fonte: Coordenação de Assistência Farmacêutica/SMS Diadema

Aplicações Financeiras

c/c 006.00624024-9 R$ 482.767,73

c/c 006.00624024-9 R$ 40.860,72

c/c 006.00624006-0 R$ 13.402,17

c/c 006.00624013-3 R$ 418,40

Total em 31/12/2010 R$ 537.449,02

Fonte: Coordenação de Assistência Farmacêutica/SMS Diadema

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ANEXO 4: TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS POR COMPONENTE DE FINANCIAMENTO

TABELA 12 – Transferências Federais por Componente de Financiamento: Comparativo 2009 e 2010

(atualizado em 18/03/2011)

BLOCO COMPONENTE 2009 2010

Variação 09 - 10 % POR COMPONENTE POR COMPONENTE

ATENÇÃO BÁSICA

PAB FIXO R$ 6.899.655,00 R$ 7.128.036,00 3,31

PAB VARIAVEL R$ 12.552.907,00 R$ 12.875.443,00 2,57

MAC FAEC

R$ 554.299,82 R$ 602.434,94 8,68

TETO LIMITE R$ 33.465.530,15 R$ 34.877.241,85 4,22 ASSISTÊNCIA

FARMACEUTICA BÁSICO ASSIST. FARM.

R$ 1.585.793,88 R$ 2.028.463,80 27,91

VIGILÂNCIA

PISO FIXO DA VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE – PFVPS

R$ 792.210,54 R$ 832.904,50 5,14

PISO VARIÁVEL DA VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE – PVVPS

R$ 522.451,85 R$ 427.354,18 -18,2

VIG. SANITÁRIA R$ 223.943,16 R$ 225.915,16 0,88 TRANSF. NÃO

REGULAMENTADA FARM. POP. R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 0

INVESTIMENTO

PRÉ-HOSPITALAR R$ 0,00 R$ 200.000,00 100

PLANO NACIONAL DE UNIDADES BÁSICAS PARA ESF

R$ 0,00 R$ 66.666,67 100

GESTÃO SUS QUALIFICAÇÃO DA GESTÃO NO SUS

R$ 661.049,00 R$ 389.000,00 -41,15

TOTAL R$ 57.497.840,40 R$ 59.893.460,10 4,17

Fonte: Site Oficial Fundo Nacional de Saúde. Elaboração DRAAC.

Tal como demonstrado acima, as linhas de maior peso nas transferências federais são hoje a da Média e

Alta Complexidade representando aproximadamente 60% e a Atenção Básica com aproximadamente 34%

do total na média dos dois períodos. Ressalta-se ainda que tais proporcionalidades mantiveram-se sem

grandes oscilações na comparação dos acumulados dos anos de 2009 e 2010. Os demais blocos não

possuem grande representatividade e juntos somam por volta de 5% das transferências federais totais

realizadas.

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ANEXO 5: CONVENIOS E PROJETOS

TABELA 13 – Convênios e Projetos realizados em 2010

Projeto/Convênio Tipo de

Repasse

Valor Total do

Projeto

Valor

Recebido em

2010

Situação

Construção da UPA Tipo II

Paineiras/Campanário

Fundo a Fundo R$ 2.000.000,00 R$ 200.000,00 Inicio da Obra em 01 de

Dezembro de 2010

Construção da UPA Tipo III

Piraporinha

Fundo a Fundo R$ 2.600.000,00 R$ 0,00 Aguarda liberação de

recurso do MS

Construção da UBS

Campanário

Fundo a Fundo R$ 666.666,66 R$ 60.000,00 Em Processo de

licitação da Obra

Projeto Implementação de

Complexos Reguladores E

Informatização das

Unidades de Saúde -

Portaria Gm Nº 2907/2009

Fundo a Fundo R$ 700.070,02

R$ 210.021,00

(1ª Parcela).

R$ 280.028,00

(2ª Parcela)

Primeira parcela

executada

Segunda Parcela em

execução.

Fonte: Gabinete/SMS