relatÓrio anual de curso 2013/2014 mestrado em … · em resposta à solicitação do...

24
1/24 RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2013/2014 Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo Escola Superior de Educação A.1. Publicação de Plano de Estudos Publicação do plano de Estudos em DR: Despacho n.º 19, de 28 de Janeiro de 2010 -Área científica predominante (Maior número de ECTS alocado): Educação – Formação de Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico (1º Ciclo) -Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): CAE143/144UP – Formação de Professores do Ensino Básico (1º e 2º ciclos) -Área secundária (se houver outra área representativa) (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): Não existe -Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 90 -Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 semestres -Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos: Nº de Vagas/ano 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2014/2015 Nº de vagas 24 24 24 24 -Condições específicas de ingresso: Podem ser opositores ao concurso destes cursos de mestrado: a) Titulares da licenciatura em Educação Básica; b) Os titulares do grau de licenciatura ou equivalente legal que satisfaçam os requisitos de créditos mínimos fixados nos termos do artigo n.º 11 do Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Fevereiro, a saber: Matemática – 30 ECTS Português – 30 ECTS Expressões – 30 ECTS Estudo do Meio – 30 ECTS Componente Educacional Geral – 15 ECTS Didáticas Específicas – 15 ECTS c) Detentores de currículo académico, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica do Ciclo de Estudos e que satisfaçam os requisitos de créditos mínimos fixados na alínea b). - Regime de funcionamento : Diurno - Docente Responsável pela Coordenação: Doutora Lina Fonseca

Upload: ngodang

Post on 13-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1/24

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 2013/2014

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo

Escola Superior de Educação

A.1. Publicação de Plano de Estudos

Publicação do plano de Estudos em DR: Despacho n.º 19, de 28 de Janeiro de 2010

-Área científica predominante (Maior número de ECTS alocado): Educação – Formação de Educadores

de Infância e Professores do Ensino Básico (1º Ciclo)

-Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): CAE143/144UP –

Formação de Professores do Ensino Básico (1º e 2º ciclos)

-Área secundária (se houver outra área representativa) (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16

de Março): Não existe

-Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 90

-Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 semestres

-Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos:

Nº de Vagas/ano 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2014/2015

Nº de vagas 24 24 24 24

-Condições específicas de ingresso:

Podem ser opositores ao concurso destes cursos de mestrado:

a) Titulares da licenciatura em Educação Básica;

b) Os titulares do grau de licenciatura ou equivalente legal que satisfaçam os requisitos de créditos

mínimos fixados nos termos do artigo n.º 11 do Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de Fevereiro, a saber:

Matemática – 30 ECTS

Português – 30 ECTS

Expressões – 30 ECTS

Estudo do Meio – 30 ECTS

Componente Educacional Geral – 15 ECTS

Didáticas Específicas – 15 ECTS

c) Detentores de currículo académico, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando

capacidade para a realização deste ciclo de estudos pela Comissão Científica do Ciclo de Estudos e que

satisfaçam os requisitos de créditos mínimos fixados na alínea b).

- Regime de funcionamento : Diurno

- Docente Responsável pela Coordenação: Doutora Lina Fonseca

2/24

A2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço

2.2.1.1. Locais de estágio e/ou formação em serviço

Instituição acolhedora Local n.º de Estágios

Agrupamento Pintor José de Brito

Centro Escolar de Santa Marta (1ºCEB) 2

J. I. de Serreleis 2

J. I. do Centro escolar de Santa Marta 2

J. I. de Nogueira 2

Agrupamento de Barroselas Centro Escolar de Barroselas (1ºCEB) 10

J. I. do Centro Escolar de Mujães 2

Agrupamento do Atlântico

Escola Primária da Avenida (1ºCEB) 4

Escola Primária de Monserrate (1ºCEB) 6

J. I. de Monserrate 2

Agrupamento de Monte da Ola Escola de Mazarefes (1ºCEB) 2

Agrupamento de Escolas da Abelheira J. I. da Abelheira 2

Agrupamento de de Escola de Darque

J. I. da Vila Franca 2

J. I. de Subportela 2

J. I. de Darque 2

J.I.Sr.ª da Oliveira 4

J. I. do Cabedelo 2

Total (n.º instituições) 6 48

Em resposta à solicitação do Jardim-de-infância de Mazarefes, Raquel Beatriz Leitão de Sá

Loureiro Ferreira da Silva, docente do Curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º

CEB (PESII), organizou e dinamizou a visita de estudo de um grupo de 25 crianças dessa

instituição ao Laboratório de Ciências da Natureza da Escola Superior de Educação. A referida

visita, que decorreu no dia 17 de junho de 2014, proporcionou às crianças diversas atividades de

exploração de seres vivos com recurso a lupas estereoscópicas.

1. Autoavaliação do Ciclo de Estudos

1.1. Objetivos gerais definidos para o CE

São objetivos gerais deste ciclo de estudo:

(a) habilitar profissionalmente para a docência simultânea na Educação Pré-Escolar e no 1º ciclo do EB,

com autonomia científica e pedagógica;

(b) formar profissionais qualificados com autonomia científica e pedagógica, ao nível destas etapas

educativas.

Os perfis de gerais e específicos de desempenho encontram-se definidos nos DL nº 240 e DL nº241 de

30 de agosto de 2001.

Nos perfis gerais de desempenho profissional será privilegiada a dimensão profissional, social e ética, a

dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, a dimensão da participação na escola e

da relação com a comunidade, a cooperação na elaboração e realização de estudos e projetos de

intervenção integrados na escola e no seu contexto, assim com a dimensão de desenvolvimento

profissional ao longo da vida. Em relação ao perfil específico pretende-se que o futuro profissional

planifique, organize e avalie intervenções nos contextos educativos, visando a construção de

aprendizagens integradas e significativas das crianças e alunos.

3/24

1.2 Inserção do CE na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição.

O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere conhecimento e

cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude

de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional,

do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do ES. Valoriza e promove a

liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão,

a cooperação e a multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes

científicos, culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros– e com elas promove as

parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação

concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular,

autarquias, empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do Ciclo de Estudos (CE) de

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do Primeiro Ciclo do Ensino Básico.

Dispõe de uma oferta formativa que assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do

sucesso, da autoaprendizagem e da capacidade de empreender. Usa métodos e processos de

ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente

académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos (adaptar ao CE) com grande

proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social

futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho.

A ESE-IPVC é uma escola integrada no IPVC, em funcionamento desde 1984, que tem como missão

formar profissionais qualificados nos domínios da Educação, do Social e da Cultura, bem como

produzir investigação associada aos ciclos de estudo e contribuir para a inovação educacional, social e

cultural da região em que se insere. Desde a sua criação tem tido como principal área de atuação a

formação de professores, educadores e outros agentes educativos, ao nível da formação inicial, pós-

graduada, em serviço e complementar, pelo que a maioria dos seus docentes está alocada à área

científica de Educação e Ciências Sociais, transversal ao IPVC, onde se insere o grupo disciplinar de

Educação e Formação de Professores. Destaca-se a sua colaboração nos programas nacionais de

formação contínua de professores (Matemática, Ciências Experimentais e Língua Portuguesa) e em

projetos de educação e formação de professores em países lusófonos. Tem desenvolvido investigação

na área da educação em projetos financiados e com parcerias interinstitucionais, cujos resultados têm

sido divulgados em publicações e encontros científicos.

1.3. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE

A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim

como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC

(www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões

com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos objetivos gerais e

funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos

dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através

da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt).

2. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

2.1. Organização Interna

2.1.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A aprovação da criação ou restruturação de Ciclos de Estudos (CE) é da competência do Presidente,

com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-

4/24

Científico (CTC). O Coordenador de Curso (CC), em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o

relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter

propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. O

CC articula com os responsáveis das UC a atualização dos programas, que são aprovados pelo CTC, e

garante a sua concretização. Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do

curso. Com base nessa informação, as AC, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação,

renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO que enviam à respetiva

comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.

A comissão científica deste CE foi constituída, no ano letivo 2013/2014, pelos seguintes elementos:

docentes - Lina Fonseca (coordenadora de curso), Linda Saraiva e Raquel Leitão; estudantes – Sofia

Ramos (representante do curso no CP), Vânia Cerqueira, Cecília Marinho e Cátia Maciel.

2.1.2. Participação ativa de docentes e estudantes

A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, AC, CP,

Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Autoavaliação. Além disso, essa participação é ainda

promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do

funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a

preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de

provas, acompanhamento de estágios, etc.

A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral, CP,

Comissão de Curso e de Autoavaliação, intervenção das Associações e Federação de Estudantes,

Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social.

Considerando-se essencial a opinião fundamentada dos estudantes sobre a organização do CE, a

coordenação de curso promove a auscultação dos estudantes no final de cada semestre.

Opiniões/sugestões que visam a melhoria da formação têm sido experimentadas no CE e incorporadas

no processo formativo sempre que a avaliação é positiva (P. e.: Observatório de Creche). Neste

sentido, a coordenação promove a participação dos estudantes no IASQE. Esta promoção é reforçada

com a apreciação do RIASQE em reunião da coordenação de curso. No entanto, salienta-se a pouca

participação dos estudantes no IASQE relativo ao 2º semestre do curso. O findar dos trabalhos do ano

letivo, o início de atividade profissional sazonal e o período de férias contribui para a reduzida

participação.

%participação IASQE 11/12 12/13 13/14

1ºS 98% 87,5% 85,1%

2ºS 100% 31,9% 34%

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o CE

O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), certificado

desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela A3ES desde

janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do

ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo

Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua

dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia

5/24

as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e

serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas.

Anualmente é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e

ações corretivas. São elaborados Relatórios das UC’s e de Curso que permitem, juntamente com os

Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes interessadas e com os resultados dos

indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma

análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.

O CE em análise foi acreditado pela A3ES por um período de 3 anos (14/15, 15/16 e 16/17).

2.2.2. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE

O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das partes

interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e

estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o

inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de ensino (IASQE) elaborado semestralmente aos

estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC’s, ECTS e do CE

no seu todo. É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações,

caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com

os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da

satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com

base nos resultados, são definidas ações de melhoria.

A taxa de disponibilização dos conteúdos programáticos das diferentes unidades curriculares do curso

foi de 100%.

Com base nos RUC elaborados confirma-se que os conteúdos programáticos foram executados na

quase totalidade das unidades curriculares; salienta-se a exploração não aprofundada de alguns

conteúdos do programa da Didática do Português visto que “os alunos apresentam graves défices ao

nível do conhecimento sobre a estrutura da língua portuguesa” e “lacunas evidentes enquanto

utilizadores da língua portuguesa” (RUC-Didática do Português-2013/2014). Para minimizar estas

lacunas, no próximo ano letivo, a UC de SIC II será organizada em torno das áreas de Português e

Matemática.

Unidade Curricular

Cumprimento dos

conteúdos programáticos

Número de

alunos inscritos

Percentagem de alunos aprovados

/avaliados

Taxa de disponibili-

zação de conteúdos

Taxa de lançamento

de sumários e avaliações

Didática da Matemática

Sim 25 100 100 100

Didática do Português

Não 27 96 100 100

Didática das Expressões

Sim 25 100 100 100

Didática do Conhecimento do Mundo e do Estudo do Meio

Sim 23 100 100 100

PES I Sim 24 100 100 100 SIC I Sim 24 100 100 100 MTIE I Sim 24 100 100 100 MIE Sim 23 100 100 100 SIC II Sim 23 100 100 100 MTIE II Sim 23 100 100 100

6/24

PES II – Intervenção em contexto educativo

Sim

23 100

100 100 PES II – Defesa do Relatório de PES II (22 dezembro de 2014)

23

10/23 = 43,5% 5 estudantes

aguardam marcação de prova pública

(21,75%)

Uma das dificuldades que se continua a manifestar prende-se com a taxa de conclusão do Relatório

Final de PES II. Este ano excecionalmente, com a necessidade de apresentação de nova proposta de

curso à A3ES (decorrente do DL n.º 79/2014 de 14 de maio), houve alguma dificuldade por parte dos

orientadores de relatório final em finalizarem a orientação e organizarem os júris de defesa. Por esta

razão, neste momento (dezembro de 2014) estão cinco estudantes com o Relatório Final entregue e a

aguardar marcação de provas.

Na sequência da avaliação da A3ES a UC de SIC I realizou-se pela última vez. No próximo ano letivo

dará lugar à UC de Oficina da Expressão Dramática.

2.2.3. Discussão e utilização dos resultados das avaliações

Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino,…) e Relatórios de Curso são analisados

em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em

reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à

Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações ao plano de

estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos

responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações

implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no

relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento

de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do GAQ,

que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos gerais da

Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade para Revisão do

Sistema.

O CE foi avaliado pela A3ES e aprovado por três anos letivos. Na sequência desta avaliação houve

alteração do plano de estudos pela inclusão de UC de opção, em substituição da UC de Seminário de

Integração Curricular I (SIC I). Apresenta-se o plano de estudos que vigorará no ano letivo 2013/2014.

As diferenças para o anterior estão assinaladas a negrito. Para aprofundar a formação dos estudantes

a opção que funcionará em 2013/2014 é “ Oficina da Expressão Dramática”.

1º ano (1.º semestre) Área Tipo total E TP OT ECTS

Didática da Matemática DE semestral 202,5 0 80 8 7,5

Didática do Português DE semestral 202,5 0 80 8 7,5

Didática do Conhecimento do Mundo e Estudo do Meio

DE semestral 202,5 0

80 8 7,5

Didática das Expressões DE semestral 202,5 0 80 8 7,5

1º ano (2.º semestre) Area Tipo total E TP OT ECTS

Métodos e Técnicas de Investigação I FEG semestral 81 0 32 2 3

Mudança e Inovação Educacional FEG semestral 108 0 32 2 4

Prática de Ensino Supervisionada I PES semestral 486 300 36 36 18

Opção (uma)

FAD semestral 135 0 48 6 5

7/24

Op 1. Laboratórios Digitais de Leitura e Escrita Op 2. Jogos Matemáticos Op 3. Alimentação e Nutrição Humana Op 4. Oficina de Expressão Dramática

2º ano (1.º semestre) Área Tipo total E TP OT ECTS

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

FEG semestral 81 0 32 2 3

Seminário de Integração Curricular PES semestral 81 0 48 6 3

Prática de Ensino Supervisionada II PES semestral 648 300 40 40 24

Ainda na sequência desta avaliação, para o ano letivo 2014/2015, a UC de Didática das Expressões foi

reorganizada e foram alocados quatro docentes, um de cada uma das áreas de especialidade

envolvidas (Música, Plástica, Dramática e Motricidade).

O número de doutores do CE aumentou, tendo concluído o seu doutoramento a docente Elisabete

Cunha.

As UC e os docentes alocados ao CE foram avaliados, na grande maioria, muito positivamente (acima

do valor médio no gráfico do RIASQE).

2.2.4. Outras vias de avaliação/acreditação

O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009 e obteve

em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES.

3. Recursos Materiais e Parcerias

3.1 Recursos Materiais

As instalações físicas mantém-se inalteradas e os recursos materiais adquiridos prendem-se com a

atualização de recursos bibliográficos.

3.1.3 Recursos financeiros

Os recursos financeiros são geridos pelo IPVC e Direção da ESE-IPVC. No âmbito do CE há trabalhos

desenvolvidos, por docentes e estudantes, que têm sido divulgados em encontros nacionais e

internacionais. Docentes (e.g. Lina Fonseca, Ana Peixoto, Elisabete Cunha, Gabriela Barbosa, Linda

Saraiva) do CE têm integrado comissões organizadoras de fóruns e encontros nacionais cujos objetivos

pretendem contribuir para a melhoria da organização e funcionamento do CE, bem como divulgar

trabalhos desenvolvidos por docentes e estudantes.

3.2. Parcerias

3.2.1 Parcerias internacionais

O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio da OTIC,

cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED (http://internacional.ipvc.pt ) e para

cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação

de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser

desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes,

Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos

preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O

estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais entre

8/24

instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com

Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.

Foi estabelecida parceria com a Universidade de Jaén (Espanha) no sentido de iniciar a mobilidade de

estudantes do CE. Dada a duração do CE (3 semestres) e o tempo necessário às démarches para

mobilidade o semestre adequado à sua concretização é o segundo. Conta-se que no próximo ano

letivo se possam enviar estudantes em mobilidade, no âmbito do programa ERASMUS.

3.2.2. Parcerias Nacionais

O CE tem parcerias privilegiadas com instituições educativas do distrito de Viana do Castelo, p. ex.,

com a maioria dos Agrupamentos de Escolas aos quais disponibiliza formação contínua e pós-graduada

de profs. Estas colaborações são concretizadas devido a estreitas ligações entre os professores e a ESE

pelo facto desta ter sido a sua instituição formadora.

Para estabelecer parcerias com as IES que promovem os mesmos cursos organizaram-se os I e II Fórum

dos mestrados profissionalizantes para discutir e refletir sobre a organização destes cursos. Teve a

presença da maioria das IES nacionais.

Através das Práticas de Ensino Supervisionado (PES) são estabelecidas estreitas colaborações com a

Câmara Municipal, a Biblioteca Municipal, ACEP, SIRD, a Comissão Intermunicipal do Alto Minho (CIM-

Alto Minho), APPACDM e ainda com Associação Coração Delta e o seu Centro Educativo Alice Nabeiro,

este último no âmbito de um projeto institucional “Empreendedorismo para crianças dos 3 aos 12

anos”.

Conta ainda com parcerias ao nível da consultadoria de recursos de natureza didática específica e o

envolvimento dos alunos e dos professores cooperantes em atividades de divulgação para a população

através de encontros e/ou exposições.

3.2.3. Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos

Internamente estabeleceram-se parcerias privilegiadas com a LEB e em particular com o mestrado que

abrange a mesma área de intervenção no sentido de harmonizar a formação para o mesmo nível de

ensino. Para além destas e apesar da não existência estatutária de um Conselho Coordenador dos

Mestrados Profissionalizantes existe uma efetiva e sistemática colaboração entre os coordenadores

dos três mestrados profissionalizantes da ESE-IPVC.

Ao nível das parcerias com os docentes estes colaboram com diferentes instituições do ensino

superior, maioritariamente a Universidade de Aveiro, Universidade do Minho, Universidade de Trás-

os- Montes e Alto Douro, Universidade de Lisboa, tanto a nível da investigação como de arguições de

provas académicas quer de mestrado quer de doutoramento.

4. Pessoal Docente e Não Docente

4.1 Pessoal Docente

4.1.1 Distribuição de Serviço Docente

Docente Grau

Académico Categoria Área Científica

Regime de Tempo (%)

UC Lecionadas no Curso

Ana Maria Coelho de Almeida Peixoto

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Didática do Conhecimento do Mundo e Estudo do Meio

Anabela Correia Torres Sampaio

Mestre Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

10 Prática de Ensino Supervisionada I

Carla da Assunção da Silva Magalhães

Mestre Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

50 Prática de Ensino Supervisionada I

Seminário de Integração Curricular II

9/24

Carlos Alberto dos Santos Almeida

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Didática das Expressões

Didática das Expressões

Elisabete Ferraz da Cunha

Doutor Assistente 1º

triénio Educação e

Ciências Sociais 100

Prática de Ensino Supervisionada I

Gabriela Maria Miranda Barbosa

Doutor Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

100

Didática do Português

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Gonçalo Nuno Ramos Maia Marques

Doutor Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

50

Didática do Conhecimento do Mundo e Estudo do Meio

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

José Manuel de Almeida e Melo de

Carvalho Doutor

Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Mudança e Inovação Educacional

Lina Maria Dias da Fonseca

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Didática da Matemática

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação I

Seminário de Integração Curricular I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Seminário de Integração Curricular II

Linda Maria Balinha Saraiva

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Didática das Expressões

Didática das Expressões

Prática de Ensino Supervisionada I

Seminário de Integração Curricular I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

Maria de Fátima de Sousa Pereira

Doutor Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100 Mudança e Inovação Educacional

Pedro Joaquim Teixeira Pereira

Doutor Assistente Convidado

Educação e Ciências Sociais

40

Didática do Conhecimento do Mundo e Estudo do Meio

Prática de Ensino Supervisionada I

Raquel Beatriz Leitão de Sá Loureiro

Ferreira da Silva Doutor

Professor Adjunto

Educação e Ciências Sociais

100

Prática de Ensino Supervisionada I

Métodos e Técnicas de Investigação em Educação II

Prática de Ensino Supervisionada II

4.1.2 Dados da equipa docente

N.º/ ETI %

Docentes do CE a tempo integral na instituição 9 85,7

Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 9 85,7

Docentes do CE com grau de doutor 9,9 94,3

Docentes não doutorados com grau de mestre (pré-Bolonha) 0,6 5,7

Docentes do CE com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais*

do CE

9,9 94,7

10/24

Docentes em tempo integral com o título de especialista _ _

Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência e competência

profissional nas áreas fundamentais* do CE

0,6 5,7

Docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos 9 85,7

Docentes inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 0,5 4,8

*São “Áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos” aquelas que, de harmonia com a classificação das áreas de

educação e formação aprovada pela Portaria nº 256/2005, de 16 de março, representam pelo menos 25% do total de

créditos (artigo 3º, alínea h), do Decreto-Lei nº 74/2006, alterado pelo Decreto-Lei nº 115/2013, de 7 de agosto).

O corpo docente do CE cumpre a legislação em vigor, no que concerne aos rácios das qualificações do

corpo docente.

4.1.3. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização

O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de valores e

de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos. Baseado

numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua, inovação

e melhoria, procura-se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores que

constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em

função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência

e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de

Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos

para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação,

explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de

referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para

alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da

Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização

do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das

instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua

formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria

instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Além da formação avançada o IPVC têm

mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo docente, quer através

de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em formação externa quer,

ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia

da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as

necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da

instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de

prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De

referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de

avaliação da qualidade de ensino aos estudantes e inquéritos de avaliação da satisfação aos docentes.

Com base no RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO,

das AC/GD, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico e das

Comissões de Curso.

11/24

De acordo com dados do RIASQE (2013/2014 – 1º semestre e 2º semestre) o corpo docente do CE tem

sido avaliado muito positivamente, querendo significar que os docentes são avaliados na escala 1-4,

com classificações que ultrapassam, na quase totalidade dos casos, os 3 pontos. Apenas em duas

situações a pontuação se situa abaixo do 2,5 (valor médio).

4.2 Pessoal Não Docente

4.2.1 Número, regime e qualificação do pessoal não docente

A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com a

centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos e

Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços

Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem, Gab. Mobilidade e

Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC. De referir ainda os funcionários dos

SAS (Gabinete de Saúde, Bolsas, Residências, Cantinas e bares,…)

4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP, modelo de avaliação global que

permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos trabalhadores

relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente,

a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do Conselho Coordenador

de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior

ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de

parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo

Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado.

5. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem

5.1 Caracterização dos estudantes

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15

(provisório) Género % % % % Feminino 98 100 100 98 Masculino 2 0 0 2 Idade % % % % Até 20 anos 0 0 2 0 20-23 anos 74 81 77 74 24-27 anos 20 11 13 21 28 e mais anos 6 9 8 4 Região % % % % Norte 98 98 98 96 Centro 0 0 0 0 Lisboa 0 0 0 0 Alentejo 0 0 0 0 Algarve 0 0 0 0 Ilhas 2 2 2 4 Escolaridade dos Pais % % % % Superior 7 6 0 3 Secundário 73 37 13 7 Básico 3 2 13 15 15 Básico 2 11 25 41 43 Básico 1 7 19 31 32 Situação Profissional dos Pais % % % % Empregados 77 59 56 57 Desempregados 6 9 13 13

12/24

Reformados Outros 17 33 31 30

O CE continua atrativo para os estudantes, tendo sido preenchidas sempre as vagas disponíveis.

Os estudantes são, maioritariamente, do sexo feminino e da região norte.

5.1.2. Número de estudantes por ano curricular

Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 14/15

1º 26 24 25 33

2º 24 23 23 22

TOTAL 50 47 48 55

O aumento do número de estudantes matriculados em 14/15 prende-se com o facto de alguns

estudantes não terem concluído no prazo o seu Relatório de Prática de Ensino Supervisionada II e de

terem renovado a sua matrícula. A situação de crise que se vive tem condicionado os estudantes a

procurar emprego, mesmo precário, que contribua para a sua subsistência e esse facto afasta-os do

processo de escrita do relatório, dificultando a conclusão do CE.

5.1.3 Procura do ciclo de estudos

Curso 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

N.º de Vagas 24 24 24 24 24

N.º de Candidatos 52 45 44 41 34

N.º de Colocados 24 24 24 24 24

A procura do CE tem sido sempre positiva, pois é maior do que a oferta. Este padrão tem-se mantido.

Diminuiu o número de candidatos no ano letivo 2014/2015. Algumas razões prenderam-se com o facto

de estudantes da LEB da ESE-IPVC terem decidido interromper os estudos depois da obtenção da

licenciatura, quer para repensarem as opções para prosseguimento de estudos quer para obterem

fundo de maneio para a sustentação económica.

5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico

dos estudantes.

Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes, estando

definidos horários de atendimento para o efeito. O CP da UO, o CG e o Conselho Académico do IPVC,

são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação

pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC

possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento

aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. Os SAS têm ao nível do Gabinete de Saúde apoio

psicológico e de orientação para o estudo.

13/24

5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um Gabinete de

Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e para a

integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são promovidas atividades

extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações e a

Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos

interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da

participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana

Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas

são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados

considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os

Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos

acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua ocorrência. Existe

ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC.

5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta

aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego

durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações

que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex.

Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e

usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do

IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são

concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa

de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades

profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao desenvolvimento

simultâneo da sua atividade académica.

5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo

ensino/aprendizagem

Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino (IASQE).

Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões

relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC, desempenho dos docentes e ECTS. Deste

processo resulta um relatório (RIASQE) que é distribuído pelas Escolas, pelos coordenadores de curso.

O RIASQE é analisado no Conselho Pedagógico onde se podem aferir os resultados com base nos quais

são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. O RIASQE de 2013/2014

relativo ao CE em análise retrata a satisfação dos estudantes em relação ao curso (apreciação >3, na

escala 1-4); às UC (apreciação >3, na escala 1-4, com exceção de duas UC, como já referido); aos ECTS

atribuídos a cada UC e em relação à quase totalidade dos docentes do CE. O RIASQUE permitiu

verificar o grau de satisfação dos estudantes relativamente à atividade letiva (1ºsem-89,14%; 2ºsem-

90,4%) e ao atendimento aos alunos (1ºsem-92,5%; 2ºsem-93,6%). Tendo por base estas avaliações

não foram definidas ações de melhoria. No entanto, através de informações recolhidas diretamente

pelo coordenador de curso, quer junto de estudantes, quer de professores cooperantes e docentes do

CE, e a própria reflexão dos docentes da equipa de PES II, decidiu-se introduzir uma alteração na

organização do trabalho de PES II: com o acordo dos professores cooperantes, proporcionar aos

14/24

estudantes a regência de duas semanas completas de estágio nas escolas do 1ºCEB. Esta experiência

tem por objetivo permitir aos estudantes o contacto mais real com a profissão docente e permitir

também que enquanto professores possam avaliar as aprendizagens das crianças, decorrentes da sua

ação. Esta experiência será levada a cabo no 1º semestre de 2014/2015, avaliada com estudantes e

professores cooperantes e, se avaliada positivamente, será implementada também na PES I

(2ºsemestre de 2014/2015), no contexto do jardim-de-infância.

5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de

créditos

O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação para o

Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS + Mobilidade,

ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os PALOP,

IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e

o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é

transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência de créditos

é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a

frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas

pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de

reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do

estudante Internacional do IPVC

6. Processos (Formação)

6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos

6.1.1. Objetivos de aprendizagem

Os objetivos do curso são (1) habilitar para a docência na Educação Pré-Escolar e no 1º CEB e (2)

formar profissionais qualificados com autonomia científica e pedagógica ao nível destas etapas

educativas. Os estudantes adquirem, desenvolvem e aprofundam conhecimentos específicos, didáticos

e curriculares nas diferentes áreas da docência, bem como conhecimentos relativos a metodologias de

investigação. Desenvolvem capacidades de análise e reflexão sobre situações concretas dos contextos

educativos, de resolução de problemas, de organização de ambientes educativos que promovam

aprendizagens integradas e significativas. Manifestam competências de adaptação a novas situações,

de trabalho em grupo e autónomo. Os objetivos são operacionalizados pelo conjunto de unidades

curriculares (UC) do CE. Com base nos relatórios das UC considera-se que são atingidos, pois não existe

referência, nesses relatórios, por parte dos professores responsáveis, a incumprimento, com exceção

da UC de Didática do Português, pelas razões já apontadas.

É utilizado o Portal do IPVC, newsletters e redes sociais para a divulgação de informação sobre o CE.

Foram organizados seminários e congressos da especialidade (Ex: Ensinar e aprender com criatividade

dos 3 aos 12 anos) onde os estudantes participaram ativamente e que contribuem para o seu

desenvolvimento pessoal e profissional.

6.1.2. Periodicidade da Revisão Curricular

A implementação do plano curricular teve início no ano letivo de 2010/2011 e foi avaliado pela A3ES

em dezembro de 2013, tendo sofrido ligeira alteração (já apresentada no 2.2.3). A organização interna

das UC é da responsabilidade dos docentes, sendo na sua maioria apreciada anualmente, no final de

cada implementação, no sentido de integrar propostas de adequação e melhoria, levando em

15/24

consideração contributos de todos os envolvidos: professores responsáveis, docentes, estudantes e

colaboradores no curso, como é o caso dos orientadores cooperantes (OC). Esta apreciação tanto

ocorre no âmbito estrito deste curso (decorrente da análise dos Relatórios das UC, das reuniões da

Comissão de Curso, da análise dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino pelos estudantes,

das opiniões dos OC) como em interligação com outros cursos, quer da mesma instituição, quer de

instituições similares (realização do Fóruns dos Cursos de Mestrado Profissionalizantes, 30 de

novembro de 2012 e 14-15 de fevereiro de 2014), com o objetivo de integrar boas práticas no CE.

6.2. PUC alterados

Na sequência da ligeira alteração que sofreu o plano de estudos foi criado o PUC de Oficina da

Expressão Dramática. Decorrente da avaliação da A3ES o PUC de Didática das Expressões passou a

integrar quatro docentes (expressão musical e motricidade e ainda de expressão plástica e expressão

dramática).

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das

UC’s

Analisando metodologias e objetivos das UC do curso constata-se que procuram reger-se por uma

perspetiva construtivista e reflexiva, considerada a mais adequada para os objetivos delineados. No

conjunto das UC são contempladas sessões: informativas, de discussão e debate, de trabalho

individual e em grupo, de apresentação individual e em grupo de trabalhos; de análise e discussão de

artigos. Estas metodologias pretendem o esclarecimento e/ou aprofundamento de conhecimentos

específicos e didáticos, no âmbitos das áreas curriculares de intervenção nos contextos de JI e das

escolas do 1º CEB; o desenvolvimento da autonomia e das capacidades de analisar, discutir e refletir

sobre temas educacionais e/ou de investigação; contribuir para a avaliação e reflexão sobre as

intervenções nos contextos educativos; desenvolver capacidades de escrita científica, de comunicar,

oralmente e por escrito, e de argumentar. A adaptação e adequação das UC continua a ser avaliada

favoravelmente pelos alunos (RIASQE 2013/2014).

6.3.2 Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao

estimado em ECTS

Para apreciação deste aspeto foram tidos em conta os ECTS inicialmente previstos para cada UC, os

relatórios das UC e o RIASQE 2013/2014. Verifica-se que não existem diferenças significativas entre os

ECTS previstos e os indicados. No semestre em que não existe UC associada à PES constata-se a falta

de assiduidade dos estudantes às tutorias. No entanto, destaca-se a necessidade de promover a

utilização do apoio tutorial junto dos estudantes uma vez que se continuam a detetar debilidades

científicas ao nível dos conhecimentos relativos a algumas UC. As UC de PES, em particular, constituem

a componente de formação mais valorizada pelos estudantes, não só por envolver ligação à prática,

mas pela carga de trabalho que exige e, neste sentido, há uma maior procura do apoio dos professores

responsáveis.

16/24

6.3.3. Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos

objetivos de aprendizagem da UC

Os docentes responsáveis pelas diferentes UC´ do CE garantem a qualidade dos programas que

lecionam, a sua coerência pedagógica, didática e científica, em particular, ao nível da avaliação das

aprendizagens. Na maioria das UC do curso a avaliação das aprendizagens segue a modalidade de

avaliação contínua, concretizando-se na realização e discussão de tarefas em sala de aula,

apresentação e discussão de trabalhos individuais e em grupo, na realização de mini testes, testes

parciais e frequências. Estes modos de avaliar permitem aos estudantes um acompanhamento

continuado das temáticas desenvolvidas, percebendo qual a sua evolução relativamente aos objetivos,

detetando fragilidades e procurando meios de as remediar. Os docentes têm feedback igualmente

importante sobre o percurso de aprendizagem dos estudantes. A comissão de curso, o CTC e o CP

funcionam como elementos reguladores contribuindo para uma articulação entre conteúdos,

metodologias e modalidades de avaliação utilizadas.

6.3.4. Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas

Neste CE os estudantes envolvem-se em diversas atividades científicas. Este envolvimento concretiza-

se na UC de SIC II, aquando da apresentação e discussão de relatórios finais de PES que os diplomados

do CE apresentam aos seus colegas, bem como das provas públicas deste CE. Para além disso os

estudantes são incentivados a participar em conferências, fóruns, ateliês, palestras e congressos, quer

com relatos, comunicações orais e em poster.

Destacam-se o Encontro Nacional “Ensinar e aprender com criatividade dos 3 aos 12 anos” (4 de julho

2014), o Ateliê de Sensibilização “Prosseguindo caminho no empreendedorismo com crianças dos 3

aos 12 aos” (11 de julho de 2014) e o “XV Encontro Nacional de Educação em Ciências - Tendências

Atuais em Educação em Ciências” onde estudantes do CE participaram, individualmente ou com

docentes do CE.

- Encontro Ensinar e Aprender Matemática com Criatividade dos 3 aos 12 anos – 4 jul. 2014.

Neste encontro houve várias colaborações que envolveram, para além de docentes do CE, também

algumas estudantes:

Sessão prática:

Vamos jogar! - Lina Fonseca e Lília Silva

Comunicação em Pósteres:

Do meu tempo ao nosso tempo: mecanismos de construção da temporalidade próxima das

crianças do 1º ciclo do ensino básico – Cecília Marinho e Gonçalo Marques

Consciência patrimonial local de um gruo de crianças do conselho de Viana do Castelo – Isaura

Barbosa e Gonçalo Marques

Oralidade – O papel do manual escolar e estratégias para a sala de aula – Cristina Ferreira, Carla

Alves e Gabriela Barbosa

Estímulos criativos no ensino e aprendizagem da escrita – Fabiana Alpoim e Gabriela Barbosa

Feira de Ideias e Materiais:

(Re)aprender a brincar aos jogos tradicionais – Cátia Maciel

- Ateliê de Sensibilização “Prosseguindo caminho no Empreendedorismo dos 3 aos 12 anos” – 11 jul.

2014

17/24

Neste ateliê apresentou-se a Exposição de Projetos de Empreendedorismo desenvolvidos em contexto

de Jardim de Infância por estudantes do curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do

1ºCiclo do Ensino Básico – 11 de jul. 2014. Nesta exposição foram exibidos 12 pósteres relativos a 12

projetos de empreendedorismo desenvolvidos por estudantes do CE no âmbito SIC I. A exposição foi

organizada pelas docentes Lina Fonseca e Linda Saraiva.

-XV Encontro Nacional de Educação em Ciências - Tendências Atuais em Educação em Ciências,

Dias, J., Leitão, R. (2014).“A minha primeira observação microscópica de seres vivos!”- um estudo com

crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico. In: Livro de Resumos do XV Encontro Nacional de Educação em

Ciências - Tendências Atuais em Educação em Ciências, Universidade do Algarve, p.247.

- Exposição dos trabalhos desenvolvidos nos contextos escolares do 1ºCEB no âmbito da PES II por

todas as estudantes – ESE-IPVC, fev. 2014. Organização de Lina Fonseca

-Publicação

- Leitão, R., Lopes, A., Freitas, H., Pereira, S. (2013). Weight Status in Primary School Children: The

Actual Versus the Perceived by Parents. In: BOOK OF ABSTRACTS of the 18th Annual Congress of the

EUROPEAN COLLEGE OF SPORT SCIENCE - Barcelona.

7. Resultados

7.1. Resultados Académicos

7.1.1. Eficiência formativa

Curso 2011/12 2012/13 2013/14

N.º diplomados 17 17 10

N.º diplomados em N anos 17 17 10

N.º diplomados em N +1 anos 1 3 _

N.º diplomados N+2 anos 3 _ _

N.º diplomados em mais de N+2 anos _ _ _

Nº de estudantes que ainda não

concluíram o CE 3 4 12

Relativamente à 3ª edição do curso, na qual só terminaram (45,5%) realça-se que neste momento

aguardam marcação de prova mais 22,75% dos estudantes. Ainda não foi possível realizar as provas

devido ao facto de orientadores e coordenação do curso terem estado envolvidos na criação da nova

proposta de curso, para além do trabalho docente normal. No entanto, a atual situação de crise que o

país atravessa tem levado alguns estudantes a iniciarem a sua carreira profissional o que contribui

para atrasar o processo de conclusão do relatório final porque os “afasta” do ambiente escolar. Apesar

do empenho e motivação dos orientadores ainda não foi possível ultrapassar esta situação.

Relativamente aos estudantes da 1ª e 2ª edições, que ainda não concluíram o CE, a razão para que tal

aconteça prende-se também com aspetos económicos e a sua ligação à profissão docente s(AEC).

18/24

7.1.2 Sucesso Escolar

Código

Disciplina

Inscrição

Nome Disciplina Amostragem

Nota Final

Disciplina

AVG

Nota Final

Disciplina

MAX

Nota Final

Disciplina

MIN

2706000 Didática da Matemática 24 13,42 18 10

2706001 Didática do Português 27 12,48 17 5

2706002

Didática do Conhecimento do

Mundo e Estudo do Meio 23 15,52 17 15

2706003 Didática das Expressões 25 16,52 18 16

2706004

Métodos e Técnicas de Investigação

em Educação I 23 15,04 19 11

2706005 Mudança e Inovação Educacional 23 15,13 18 13

2706006 Seminário de Integração Curricular I 23 17,65 19 16

2706007 Prática de Ensino Supervisionada I 24 16 18 14

2706008

Métodos e Técnicas de Investigação

em Educação II 22 15,77 19 12

2706009 Seminário de Integração Curricular II 22 16,23 17 15

2706010

Prática de Ensino Supervisionada II

(dez.2014) 10 16,6 18 13

Taxa de Inscritos Taxa de Avaliados

Código

Disciplina

Inscrição

Nome Disciplina Aprovados

Abandono

Não

Avaliados

Reprov

Inscritos

/

Avaliados

Avaliados

/

Aprovados

Inscritos

/ Não

Avaliados

2706000 Didática da Matemática 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706001 Didática do Português 92,59%

7,41% 100,00% 92,59% 0,00%

2706002

Didática do Conhecimento do

Mundo e Estudo do Meio 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706003 Didática das Expressões 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706004

Métodos e Técnicas de

Investigação em Educação I 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706005

Mudança e Inovação

Educacional 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706006

Seminário de Integração

Curricular I 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706007

Prática de Ensino

Supervisionada I 100,00%

100,00% 100,00% 0,00%

2706008

Métodos e Técnicas de

Investigação em Educação II 95,65%

4,35% 100,00% 95,65% 0,00%

2706009

Seminário de Integração

Curricular II 95,65%

4,35% 100,00% 95,65% 0,00%

2706010

Prática de Ensino

Supervisionada II (dez.2014) 45,5%

54,5% 100,00% 100% 0,00%

19/24

Neste CE existe sucesso escolar entre os estudantes. São pontuais as desistências ocorridas.

Na UC de PES II devem ser entendidas duas componentes: Intervenção em Contexto Educativo (ICE) e

o Relatório Final (RF). Na componente de ICE o sucesso é de 100%. Na componente de RF, à data de

dezembro de 2014, a taxa de sucesso é de 45,5%, à qual se vai acrescentar 22,75% em

janeiro/fevereiro de 2015, relativa a estudantes que já entregaram os seus Relatórios Finais e

aguardam marcação de provas públicas. Há razões que justificam o atraso na conclusão do relatório

final e consequentemente, na conclusão do curso. Por exemplo o facto de que os alunos quando

terminam o 3ºsemestre, devido à atual situação de crise que se vive no país, procuram emprego. Esta

tarefa, mais ou menos ligada à Educação, afasta-os da conclusão do relatório. Com o passar do tempo

mais difícil se torna retornar à escrita. Apesar dos esforços envidados pelos docentes de PES II estes

ainda não forem suficientes para ajudar a ultrapassar esta situação.

7.1.3 Empregabilidade

O IPVC encontra-se a promover a auscultação dos antigos estudantes através de um inquérito online.

Esta metodologia de auscultação é recente e está implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo

sido possível obter um conjunto de informações que permita, desde já, responder à presente questão.

É do conhecimento da coordenação de curso que vários diplomados estão a exercer a sua profissão na

área do CE, outros criaram o seu próprio negócio também na área do CE, outros ainda estão a exercer

a profissão docente no estrangeiro (e.g. França e Reino Unido).

7.2. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e artísticas

Vários docentes do CE integram Centros de Investigação das Universidades Portuguesas.

Centro Docente

CIEd – Universidade do Minho – investigador externo Ana Peixoto e Gonçalo Marques

Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade –

Universidade do Minho

Carla Magalhães

CIEC - Universidade do Minho Carlos Almeida

CRACS Elisabete Cunha

UNIFAI José Manuel Melo de Carvalho

CIIE – Centro de Investigação e Intervenção

Educativas (FPCEUP)

Maria de Fátima de Sousa Pereira

Instituto de História Contemporânea (UNL) Pedro Joaquim Teixeira Pereira

CIEC – Centro de Investigação em Estudos da Criança Raquel Beatriz Leitão de Sá Loureiro

Ferreira da Silva

Publicações em revistas internacionais:

Barbosa, G. (2013). Journal of Second Language Writing, n.º 21, (4), ELSEVIER, 2012. In Linguarum

Arena. 4. (109-112) Porto : Flup.

Fonseca, L. & Cunha, E. (2013). Teacher training in geometry: creativity and entrepreneurship. In C.

Fazio (Ed.), Mathematics educations in a globalized environment, Quaderno di Ricerca in

Didattica/Mathematics (QRDM)(pp.266-273). Quaderno n. 23, Supplemento n.1.

20/24

Fonseca, L., Gonçalves, T., Barbosa, G., Barbosa, A., Peixoto, A., Trabulo, F., & Dias, N. (2014). Educar

para empreender. Uma experiência no Alto Minho com crianças dos 3 aos 12 anos. Critérios, 13, 34-

57.

Leitão, R. B., Rodrigues, L. P., Neves, L., & Carvalho, G. S. (2013). Development of adiposity, obesity and

age at menarche: an 8-year follow-up study in Portuguese schoolgirls. International Journal of

Adolescent Medicine and Health, 25(1), 55-63.

Magalhães, C.; Moura, A.; Gama, M. (2014). «Pública 14: A Report of a Fieldtrip as an Educational

Strategy of Integrating the International Dimension into the Goals of Higher Education» In

International Research Journal for Quality in Education, 1(2), pp 12-17.

Marques, G. et al (2013). Estratégias de ensino da história e dos Estudos Sociais no 1º Ciclo do Ensino

Básico. In História & Ensino, v. 19, n. 1. Londrina: Universidade Estadual, pp. 195-220.

Moura, A., Gonçalves, T., Magalhães, I., Peixoto, A., Moura, J. & Almeida, C. (2013). Art teacher

training for citizenship education - some contributions, In Magda Campion, K. Pabis, Anabela

Moura, Ana Camargo; Eduarda Coquet, (Eds.), Changing the World – Social, Cultural and Political

Pedagogies in Civic Education (p.45-55) . Kraków – Viana do Castelo: Editor WAX Reklama Kielce.

Rodrigues, L. P., Leitão, R., & Lopes, V. P. (2013). Physical fitness predicts adiposity longitudinal

changes over childhood and adolescence. Journal of Science and Medicine in Sport, 16(2), 118-123.

Rodrigues, L. P., Saraiva, L., & Cordovil, R. (2014). Avaliação motora. In R. Cordovil & J. Barreiros (Eds.),

Desenvolvimento motor na infância (pp. 293-308). Lisboa: FMH.

Saraiva, L., Rodrigues, L. P., Cordovil, R. & Barreiros, J. (2013). Influence of age, sex and somatic

variables on the motor performance of preschool children. Annals Human Biology, 40 (5), 444-450.

Publicações relevantes:

Almeida, C. & Pontes A. (2013). Orquestra do Reciclado. In III Congresso Regional de Educação

Artística. Funchal (Disponível em http://www.congresso-artes.pt.vu/).

Almeida, C. (2013). Valências de projetos artísticos: inclusão e terapia. In IV Congresso de Educação

Artística. Funchal (Actas).

Almeida, C., Gama, M., Jácomo, A., Pontes, A. (2014). Intermediação Cultural no Ensino Superior em

Viana do Castelo. VIII Congresso Português de Sociologia, 40 anos de democracia(s): progressos,

contradições e prospetivas. Évora, 14-16 Abril. 2014. ISBN: 978-989-97981-0-6.

Barbosa, G. & Carmo, L. (2014). (Des)angústias ortográficas. In Atas da III Conferência Internacional -

Investigação, Práticas e Contextos em Educação, Leiria (125-130).

Carmo, C., & Peixoto, A. (2014). Os cientistas numa sala de aula do pré-escolar. In Vale, I., Barbosa, A.,

Peixoto, A., Sá, C., Barbosa, G., Fonseca, L., Saraiva, L. & Pimentel, T. (Orgs.), Ensinar e Aprender

com criatividade dos 3 aos 12 anos. Viana do Castelo: Escola Superior de Educação, retirado de

http://www.ipvc.pt/sites/default/files/ATAS_2014_FINAL.pdf.

Cunha, E., Figueira, Á., & Mealha, Ó (2013). Clustering and Classifying Text Documents - a Revisit to

Tagging Integration Methods. Paper presented at the 5th International Conference on Knowledge

Discovery and Information Retrieval (KDIR) (pp. 160-168), Vilamoura, Portugal.

Cunha, E., Figueira, Á., & Mealha, Ó (2013). Clustering Documents Using Tagging Communities and

Semantic Proximity. Paper presented at the 8th Iberian Conference on Information Systems and

Technologies (CISTI) (Vol. I, pp. 591-596), Lisboa, Portugal.

Luz, C., Rodrigues, L. P., Saraiva, L. & Cordovil, R. (2013). Competência motora e cognitiva de crianças

do 1º CEB: um estudo comparativo entre o ensino público e privado. In R. Cadima, H. Pinto, H.

21/24

Menino, & I. Simões Dias (Eds). II Conferência Internacional Investigação, Práticas e Contextos em

Educação (pp. 377-385). Leiria: Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, Instituto Politécnico

de Leiria.

Magalhães, C. & Baptista, M. M. (2013). «Renovação do passado para uma definição do presente – A

abertura do Teatro de Marionetas à cena contemporânea» In Pinto-Coelho, Z. & Fidalgo, J. (eds.)

(2013), Comunicação e Cultura: II Jornada de Doutorandos em Ciências da Comunicação e Estudos

Culturais, Centro de Estudos Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho, ISBN 978-989-

8600-19-6, pp. 60-72.

Magalhães, C. (2013). «Teatro de Marionetas em Portugal - Renovação do passado para uma definição

do presente» In Moura, A. & Coquet, E. (Coord.) (2013), Diálogos com a Arte – Revista de arte,

cultura e educação, n. 3., Centro de Estudos da Criança do Instituto de Educação da Universidade

do Minho e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, ISSN 2183-

1726, pp. 164-181.

Magalhães, C.& Baptista M. M. (2013). «Políticas Públicas para o Teatro e a Cultura em Portugal –

Avanços e Recuos em tempos de Democracia», In Revista Ensaio Geral, 5 (10), ISSN 1984-5197, pp.

83-100.

Magalhães, C. (2013). Estudo sobre o Teatro de Marionetas português com o apoio do Instituto

Internacional da Marioneta. UNIMA Portugal Magazine, v. 3, p. 10-11, 18 Outubro 2013.

Magalhães, C.; Moura, A.; Gama, M. (2014). «Pública 14: Relato de uma Visita de Estudo como

Estratégia Educacional na Integração da Dimensão Internacional das Metas do Ensino Superior» In

Actas do 9º Encontro Internacional das Artes – Dialogando com a desigualdade, o papel das artes e

da cultura na mudança, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo,

ISBN 978-989-8756-00-8, pp 17-19.

Marques, G. (2014). As Evidências do Passado na Educação Histórica de Crianças: semeando a

Criatividade, in Actas do Encontro Ensinar e Aprender com Criatividade. Viana: ESE-IPVC, p. 23

[disponível em http://www.ipvc.pt/sites/default/files /ATAS_2014_FINAL.pdf]

Marques, G. (2013) - Entre Clio e Sechat: diálogos etnomatemáticos. In Ensinar e aprender Matemática

com Criatividade dos 3 aos 12 anos (coord. Isabel Vale et al). Viana do Castelo: Escola Superior de

Educação, pp. 77-87. ISBN: 978-989-95980-6-5.

Marques, G. et al (2013). A Educação Histórica com crianças em idade pré-escolar: perspectivas e

desafios. In Prats, J., Barca,I. & Facal, R. (Orgs). História e Identidades Culturales. XIII Jornadas

Internacionais de Educação História. Braga: CIED, pp. 1343-1360.

Marques, G. (2013). Memória das Freguesias de Viana do Castelo, in Estudos Regionais – Revista de

Cultura do Alto Minho 1, 7: 53 - 68.

Menezes, L., Serrazina, L., Fonseca, L., Ribeiro, A., Rodrigues, M., et al. (2014). Conhecimento de

geometria de estudantes da Licenciatura em Educação Básica. In Martinho, M. H., Tomás Ferreira,

R. A., Boavida, A. M., & Menezes, L. (Eds.) (2014). Atas do XXV Seminário de Investigação em

Educação Matemática. (pp. 243–261). Braga: APM.

Peixoto, A., & Curval, A. (2014). A criança e a astronomia. In Vale, I., Barbosa, A., Peixoto, A., Sá, C.,

Barbosa, G., Fonseca, L., Saraiva, L. & Pimentel, T. (Orgs.), Ensinar e Aprender com criatividade dos 3

aos 12 anos. Viana do Castelo: Escola Superior de Educação, retirado de

http://www.ipvc.pt/sites/default/files/ATAS_2014_FINAL.pdf.

Pereira, P. (2013). As Escritas do Poder no Estado Novo, in Atas do Encontro sobre Escritas Privadas da

Mobilidade e da Guerra, Monção: Câmara Municipal.

22/24

Quintas, P., Fonseca, L. & Nascimento, M. M. (2014). Estatística e Cidadania: Conexões no 6º ano de

escolaridade. In Martinho, M. H., Tomás Ferreira, R. A., Boavida, A. M., & Menezes, L. (Eds.), Atas

do XXV Seminário de Investigação em Educação Matemática. (pp. 389–408). Braga: APM.

Ramalho, S., & Peixoto, A. (2014). As ciências físicas e a criatividade na educação básica. In Vale, I.,

Barbosa, A., Peixoto, A., Sá, C., Barbosa, G., Fonseca, L., Saraiva, L. & Pimentel, T. (Orgs.), Ensinar e

Aprender com criatividade dos 3 aos 12 anos. Viana do Castelo: Escola Superior de Educação,

retirado de http://www.ipvc.pt/sites/default/files/ATAS_2014_FINAL.pdf.

Saraiva, L., Rodrigues, L., Cordovil, R. & Barreiros, J. (2014). Determinantes biossociais da competência

motora global: um estudo com crianças em idade pré-escolar. In Cordovil, L., Barreiros, J, Melo, F.,

Neto, C. (Eds) Estudos em Desenvolvimento Motor da Criança. Lisboa: FMH edições.

Silva, J. & Fonseca, L. (2013). Argumentação colaborativa de alunos do 5º ano de escolaridade.

Domingos, A., Vale, I., Saraiva, M., Rodrigues, M., Costa, C., Ferreira, R. (Eds), Investigação em

Educação Matemática 2013 – Raciocínio Matemático (pp. 185-204). Penhas da Saúde: SPIEM.

7.3 Internacionalização

Até ao momento ainda não se internacionalizou o CE, pois é necessário encontrar parceiros onde os

estudantes possam realizar estágios em contexto de pré-escolar. Efetuaram-se contactos com a

Universidade de Granada e Universidade de Jaén e espera-se que possam permitir a mobilidade de

estudantes do CE no próximo ano letivo.

8. Análise SWOT do Ciclo de Estudos

Analisando globalmente o CE e tendo por base o processo de autoavaliação, o RIASQE e a auscultação

de estudantes, docentes e outros colaboradores do CE (professores cooperantes) ressaltam os

seguintes aspetos

8.1. Pontos fortes

(a) Atratibilidade do CE;

(b) Relação entre estudantes e coordenação do CE. Desde início foi fomentada uma relação de

abertura com os estudantes e incentivada a crítica construtiva sobre a organização do CE, facto que

tem contribuído para a melhoria da sua organização, principalmente no que concerne aos estágios.

Cada nova edição do CE tem conhecido as melhorias introduzidas por influência dos estudantes da

edição anterior e sente o “dever” de contribuir com sugestões de melhoria para a edição seguinte,

facto que se tem revelado muito positivo.

(c) A PES é um ponto forte deste CE pois é mediador entre a teoria e a prática e entre a formação, a

escola e a sociedade. A intervenção em contexto educativo da PES tem sido apreciada muito

positivamente tanto pelos docentes da equipa de supervisores, como pelos professores cooperantes.

(d) Resultados do RIASQE na apreciação muito positiva feita pelos estudantes ao CE, às UC e aos

docentes;

(e) Níveis de sucesso dos estudantes no CE;

(f) Relação privilegiada com diversas IES, agrupamentos de escolas cooperantes, bibliotecas e

associações;

(g) Qualificação profissional da equipa docente do CE, sendo a quase totalidade doutores;

(h) SGGQ é certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009 e pela A3ES desde jan. 2013. O seu âmbito

foca-se no processo ensino/aprendizagem mas considera todos os processos que o suportam. Existem

23/24

metodologias de monitorização e controlo de atividade., com definição anual de objetivos, indicadores

e metas para cada processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade. Destaca-se o

IASQE, realizado semestralmente aos estudantes, as auditorias internas ao longo do ano e os relatórios

de aval. da satisfação de estudantes (RIASQE), colaboradores e entidades externas e os balanços da

qualidade relativos ao desempenho do SGGQ.

8.2. Pontos fracos

Alguns pontos menos positivos detetados no CE relativos ao plano curricular, de acordo com a

legislação em vigor (DL 74/2006), foram alterados na sequência da avaliação do curso pelas A3ES. No

entanto, ainda se mantém a situação de docentes do CE contratados a tempo parcial, o que dificulta a

organização do curso, no que se refere ao tempo disponível para os estudantes, o tempo dedicado à

investigação na instituição e a disponibilidade para momentos de discussão e reflexão sobre questões

relacionadas com o funcionamento do curso.

Um ponto fraco do CE é a reduzida taxa de finalização do CE dentro da duração prevista. Este aspeto

revela-se importante sobretudo face às dificuldades financeiras atuais que condicionam a

disponibilidade dos estudantes para a conclusão atempada do relatório final dado deixarem de ter

acesso a benefícios sociais.

Há participação ainda pouco ativa e em contínuo de entidades externas no sistema interno de garantia

da qualidade. É necessário melhorar as metodologias de auscultação de antigos estudantes e

entidades empregadoras. Sistema de informação com baixa integração (ainda fracionado por

processos/serviços), incluindo o sistema de acompanhamento de indicadores de desempenho e de

recolha e fornecimento em continuo de informação por diferentes níveis de acesso.

8.3. Oportunidades

O CE desafiou os estudantes a contactar com o ambiente de Creche, lacuna detetada anteriormente.

Beneficiou da disponibilidade de várias IPSS que facultaram aos estudantes do CE essa oportunidade.

Também lhe permitiu participar em diversos eventos científicos (e.g. Ensinar e Aprender com

Criatividade dos 3 aos 12 anos). Manifesta-se o envolvimento dos estudantes do CE no projeto

institucional de Educação para o Empreendedorismo sendo reconhecido pelos docentes da PES I e

professores cooperantes o seu entusiasmo.

O CE abre aos diplomados a oportunidade de acompanhar as crianças dos 3 aos 10 anos, sendo esta

formação uma mais-valia para as escolas básicas, uma oportunidade de emprego para estes

estudantes (JI e 1º ciclo), ao mesmo tempo que permite atenuar o hiato entre a passagem do JI para o

1º ciclo, favorecendo deste modo o desenvolvimento destas crianças.

É necessário envolver mais os estudantes na elaboração dos relatórios de curso e as entidades

externas na criação e restruturação da oferta formativa. Melhorar a comunicação relativa à

oferta/propostas/oportunidades de emprego. Melhorar os SI e comunicação, fluxo de

informação/documentos de suporte mais eficiente, monitorização de indicadores de desempenho e a

tomada de decisão para melhoria continua. Implementação de sistema de workflow, que reduza o

papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI administrativos entre si. Propor certificação

pelas normas internacionais (COBIT) do IPVC DataCente, dotado de características de segurança de

dados e de estrutura de rede que permitem a sua submissão.

8.4. Constrangimentos

Os cortes financeiros fazem com que haja uma taxa de esforço muito elevada dos docentes do curso,

24/24

dificultando grandemente o seu trabalho na área da investigação.

A procura de formação de nível superior tem sido afetada significativamente pela crise financeira que

o país atravessa. Alguns estudantes que frequentam o curso, como já referido, trabalham, o que

diminui a sua disponibilidade para o estudo, tendo reflexos evidentes na qualidade do seu

desempenho. Estes constrangimentos financeiros, associados a um número de alunos cuja área de

residência está fora da área de intervenção da ESSE-IPVC faz com que após o final do 3º semestre do

curso se desloquem para as suas residências “desligando-se” da instituição. Esta deslocação acarreta

um distanciamento das rotinas de trabalho/estudo e dificulta a conclusão dos relatórios finais e a

consequente conclusão do CE.

Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às oportunidades

identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.

9. Proposta de ações de melhoria para o CE

Decorrente da legislação que rege o CE (DL n.º 79/2014 de 14 de maio) e que foi substituída por novo

enquadramento legal, o CE foi substituído por um novo (NCE/14/00796) que aguarda aprovação da

A3ES e que entrará em vigor no ano letivo 2015/2016. Assim, não se indicam ações de melhoria para o

presente CE.

Ações de melhoria indicadas no relatório anterior foram já incluídas na atual organização do CE

(Observatório de Creche/Mobilidade/Seleção da área de elaboração do Relatório Final de PES/Oficina

de Drama). No entanto, ainda continuam em aberto questões relativas à contratação de docentes a

tempo integral para o curso, bem como o tempo reduzido atribuído aos docentes da PES, o que

dificulta o desenvolvimento da componente de investigação dos docentes do CE.