relatÓrio anual da bacia do rio doce 2009

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DAS GUAS SUPERFICAIS NA BACIA DO RIO DOCE EM 2009 Relatrio Anual Belo Horizonte Dezembro/2010 SEMAD - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel Secretrio Jos Carlos Carvalho IGAM Instituto Mineiro de Gesto das guas Diretoria de Monitoramento e Fiscalizao Ambiental Marlia Carvalho de Melo Gerncia de Monitoramento e Geoprocessamento Zenilde das Graas Guimares Viola Coordenao do Projeto guas de Minas Wanderlene Ferreira Nacif FEAM Fundao Estadual do Meio Ambiente Presidente Jos Cludio Junqueira Ribeiro CETEC Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais Presidente Alfredo Gontijo de Oliveira Diretoria de Desenvolvimento e Servios Tecnolgicos Marclio Csar de Andrade Coordenao do Setor de Medies Ambientais SAM Jos Antnio Cardoso Coordenao do Setor de Anlises Qumicas Olguita Geralda Ferreira Rocha Coordenao do Setor de Recursos da gua Svio Gonalves Rosa Instituto Mineiro de Gesto das guas. I59mMonitoramento da qualidade das guas superficiais na bacia do rio Doce em 2009. --- Belo Horizonte: Instituto Mineiro de Gesto das guas, 2010. 276p. : mapas Relatrio anual. 1. Qualidade da gua Minas Gerais. 2. Bacia Hidrogrfica do Rio Doce. II. Ttulo CDU: 556.51(815.1) QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 REALIZAO: IGAM Instituto Mineiro de Gesto das guas Diretoria de Monitoramento e Fiscalizao Ambiental Marlia Carvalho de Melo, Engenheira Civil Diretora Gerncia de Monitoramento e Geoprocessamento Zenilde das Graas Guimares Viola, Qumica Gerente Coordenao do Monitoramento de guas Superficiais Wanderlene Ferreira Nacif, Qumica Coordenadora Coordenao do Monitoramento de guas Subterrneas Maricene Menezes de Oliveira Mattos Paixo, Geloga Coordenadora Coordenao da HidrometriaMrcio Otvio Figueiredo Junior, Eng. Cilvl Coordenador Coordenao do Geoprocessamento Beatriz Trindade Laender, Gegrafa Coordenadora Coordenao do SIMGE Paula Pereira de Souza, Meteorologista Coordenadora Equipe Tcnica guas de Minas Aline Ribeiro Alkmim, Engenheira Qumica Alysson Eustquio Gurgel, estagirio de Cincias Biolgicas Ellen Almeida da Cruz, estagiria de Gesto Ambiental Gustavo Andr Melo, estagirio de Comunicao Katiane Cristina de Brito Almeida, Biloga Lorena Soares de Brito Silva, estagiria de Cincias Biolgicas Ludmila Vieira Lage, Estatstica Marcella Assis Guerra, estagiria de Cincias Biolgicas Mariana Moreira Nunes de Carvalho, EclogaMateus Folate Pereira Amorim, Engenheiro Qumico Milton Olavo de Paiva Franco, Qumico Raquel Souza Mendes, Biloga Regina Mrcia Pimenta de Mello, Biloga Rmulo Cajueiro de Melo, Bilogo Srgio Pimenta Costa, Bilogo Thiago Augusto Borges Rodrigues, Bilogo e estudante de Estatstica Vanessa Kelly Saraiva, Qumica QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Equipe Tcnica Geoprocessamento Denise Aparecida Avelar Costa Silva, Gegrafa Igor Lacerda Ferreira, Gegrafo Luiza Gontijo lvares de Campos Abreu, estagiria de Geografia Matheus Duarte Santos, Gegrafo Miguel Fernandes Felippe, Gegrafo Ndia Antnia Pinheiro Santos, Gegrafa Equipe Tcnica Hidrometria Mrio Henrique Souza e Moura, Gegrafo Thiago Luiz Ferreira, Eng. Civil Solange Aparecida lemes da Rocha, MGS Louise Correa Palhares, estagiria de Engenharia Ambiental Adair Rodrigues Filho, Auxiliar de Hidrometrista Adenilson campos do Carmo, Auxiliar de Hidrometrista Antonio Calixto da Silva, Auxiliar de Hidrometrista Antnio Rodrigues de Castro, Auxiliar de Hidrometrista Carlos Alberto Martins, Auxiliar de Hidrometrista Carlos Jos Pereira, Hidrometrista Cecilio Marques Pereira, Hidrometrista Cleuton Gonalves, Auxiliar de Hidrometrista Gilberto Antonio De Araujo, Hidrometrista Mauro Evaristo Fagundes, Hidrometrista Orlando Barbosa da Silva, Auxiliar de Hidrometrista Rui Guimares Pereira Filho, Hidrometrista Valmir Gomes, Hidrometrista Equipe Tcnica Sistema de Meteorologia e Recursos Hdricos de Minas Gerais/SIMGE Leonardo Cristiano Matos, Gegrafo Raimundo Nonato Frota Fernandes, Analista de Sistemas Ricardo Torres Nunes, Analista de Sistemas Diego Gontijo Lacerda, estagirio de Geografia QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 APOIO: Administrativo Marina Francisca Nepomuceno, auxiliar administrativo Informaes Hidrolgicas IGAM - Gerncia de Apoio a Regularizao Ambiental IGAM - Sistema de Meteorologia e Recursos Hdricos de Minas Gerais/SIMGE Coletas de Amostras e Ensaios CETEC - Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais Setor de Medies Ambientais - SAM Jos Antnio Cardoso, Qumico - Coordenador Marina Miranda Marques Viana, Qumica Patrcia Neres dos Santos, Qumica Patrcia Pedrosa Marques Guimares, Qumica Vagner Fernandes Knupp, Qumico Elaine Karine Gonalves, tcnica em Qumica Ellen Denise Lopes Alves, tcnica em Qumica rica Soares Pereira, tcnica em Qumica Eugnio Pacelli de Oliveira Jnior, tcnico em Qumica Flvio Caldeira Oliveira Silva, tcnico em Qumica Gleidiane Salom de Souza, tcnica em Qumica Joo de Deus Costa Neto, coletor - tcnico em Qumica Josiane Gonalves de Oliveira Gomes, tcnica em Qumica Leidiane dos Reis Lima, tcnica em Qumica Luciana Ferreira dos Santos, tcnica em Qumica Marli da Silva Costa, tcnica em Qumica Maurlio Csar de Faria, coletor - tcnico em Qumica Renata Patrcia Santos, tcnica em Qumica Tiago Marques Figueiredo, tcnico em Qumica Wesley da Cruz Oliveira, tcnico em Qumica Setor de Anlises Qumicas - STQ Olguita Geralda Ferreira Rocha, Qumica e Bioqumica Farmacutica - Coordenadora Renata Vilela Ceclio Dias, Qumica QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Andra Moreira Carvalho, Qumica Eduardo Henrique Martins de Oliveira, tcnico em Qumica Geraldo do Carmo, tcnico em Qumica Gilson Ventura, tcnico em Qumica Setor de Recursos da gua - SAA Svio Gonalves Rosa, Bilogo - Coordenador Brbara Fernanda de Melo Jardim, Biloga Ceclio Ferreira Chaves, coletor, Tcnico nvel mdioClia de Ftima Machado, Biloga Cludia Lauria Fres, Biloga Cludia Perrout Cerqueira, Biloga Fabiana de Oliveira Gama, Biloga Fabiano Alcsio e Silva, Bilogo Fbio de Castro Patrcio, Bilogo Hanna Duarte Almeida Ferraz, Biloga Helena Lcia Menezes Ferreira, Biloga Jordana de Oliveira Vieira, Biloga Jos Carlos dos Santos, coletor -Tcnico nvel mdio Jos Marcio Lopes, coletor -Tcnico nvel mdio Marina Andrada Maria, Biloga Nathlia Mara Pedrosa Chedid, Biloga Rylton Glaysser de Almeida, Tcnico nvel mdio QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 APRESENTAO Odesenvolvimentoeconmicoetecnolgicoeocrescimentopopulacionalacelerado geramsituaesdeconflitoeescassezdosrecursoshdricosportodooplaneta.A gua um elemento vital para esse progresso, alm de ser essencial sobrevivncia dosseresvivos.Comtodooseupotencialhdrico,MinasGeraisprimaporuma poltica de gesto de gua eficiente. Nesse contexto, conhecer a qualidade das guas em nosso Estado uma ferramenta bsicaparadefinirestratgiasquebusquemaconservao,arecuperaoeouso racionaldosrecursoshdricos,reduzindoosconflitosedirecionandoasatividades econmicas.OInstitutoMineirodeGestodasguas(Igam),pormeiodoProjeto guas de Minas, est, desde 2001, desenvolvendo um trabalho que visa aperfeioar o monitoramento dos recursos hdricos, com a ampliao da rede de monitoramento das guas superficiais, assim como por meio da implantao do monitoramento das guas subterrneas,iniciado em 2005. Osdadoseasinformaescontidosnestapublicaosooresultadodesteesforo quevisasubsidiardecisesdoscomitsdebaciashidrogrficas,dosrgos governamentais,empresas,dasociedadeedasentidadesquelutamemprolda sustentabilidadeedaconsolidaodaGestocompartilhadaedescentralizadados recursos hdricos. Cleide Izabel Pedrosa de Melo Diretora Geral do IGAM QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 SUMRIO 1 I NTRODUO..................................................................................... 12 UNI DADESDEPLANEJ AMENTOEGESTODOSRECURSOS H DRI COS (UPGRHS) ............................................................................... 33 PARMETROS I NDI CATI VOS DA QUALI DADE DAS GUAS ............. 94 I NDI CADORES DA QUALI DADE DAS GUAS ................................... 105 PROCEDI MENTOS METODOLGI COS ............................................. 115.1 I ndi c ador es da Qual i dade das guas ....................................... 115.1.1 ndice de Qualidade das guas IQA ................................................. 115.1.2 Contaminao por Txicos CT ......................................................... 135.1.3 Ensaios Ecotoxicolgicos .................................................................... 145.1.4 ndice de Estado Trfico IET ............................................................. 145.1.5 ndice de Conformidade ao Enquadramento ICE ............................ 165.2 Rede de Moni t or ament o ............................................................ 195.3 Col et as e Anl i ses ..................................................................... 205.3.1 Coletas ................................................................................................... 215.4 Aval i a o Tempor al.................................................................. 235.5 Aval i a o Espac i al.................................................................... 235.6 Aval i a o Ambi ent al Pr esso xEst ado xRespost a .............. 235.7 Mapas de Qual i dade das guas ................................................ 256 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE GUA ................................... 266.1 O que Enquadr ament o dos Cor pos de gua .......................... 266.2 Enquadr ament o dos c or pos de gua em Mi nas Ger ai s ............ 266.3 Pr oc edi ment os met odol gi c os do enquadr ament o .................. 277 OUTORGA ........................................................................................ 297.1 O Que Out or ga de Di r ei t o de Uso ........................................... 297.2 AOut or gadeDi r ei t odeUsodeRec ur sosHdr i c osemMi nas Ger ai s .................................................................................................. 298 SI TUAODAQUALI DADEDASGUASNOESTADODEMI NAS GERAI S AO LONGO DA SRI E HI STRI CA ........................................... 308.1 I ndi c ador esdeQual i dadedasguasnasbac i ashi dr ogr f i c as368.1.1 BACIA HIDROGRFICA DO RIO SO FRANCISCO ........................... 36 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 8.1.2 BACIA HIDROGRFICA DO RIO GRANDE ......................................... 538.1.3 BACIA HIDROGRFICA DO RIO DOCE ............................................... 588.1.4 BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARABA DO SUL .......................... 628.1.5 BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARANABA ................................... 678.1.6 BACIA HIDROGRFICA DO RIO JEQUITINHONHA ........................... 728.1.7 BACIA HIDROGRFICA DO RIO MUCURI ........................................... 768.1.8 BACIASHIDROGRFICASDOSRIOSBUNHARM,JUCURU, ITANHM, SO MATHEUS E ITABAPOANA ..................................................... 808.1.9 BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARDO ............................................ 809 CARACTERI ZAOGERALDABACI ADORI ODOCENOESTADO DE MI NAS GERAI S ................................................................................. 859.1 Usos do Sol o .............................................................................. 869.2 Usos da gua ............................................................................. 889.3 Enquadr ament o dos c or pos de gua da bac i a do r i o Doc e ..... 929.4 Di st r i bui o das est a es de amost r agem na bac i a do r i o Doc e no est ado de Mi nas Ger ai s ................................................................. 929.5 Qual i dade das guas Super f i c i ai s ............................................ 9610 CONSI DERAES E DI SCUSSO DOS RESULTADOS DE 2009 . 10210.1 Cl i mat ol ogi a Anualde Pr ec i pi t a o na Bac i a do Ri o Doc e 10210.2 Uni dadesdePl anej ament oeGest odosRec ur sosHdr i c os (UPGRH) DO1, DO2, DO3, DO4, DO5 e DO6. ..................................... 10310.2.1 Rio Piranga UPGRH DO1 ................................................................. 10310.2.2 Rio Piracicaba UPGRH DO2 ............................................................ 13010.2.3 Rio Santo Antnio UPGRH DO3 ..................................................... 14510.2.4 Rio Suau Grande UPGRH DO4 ..................................................... 16510.2.5 Rio Caratinga UPGRH DO5 ............................................................. 18510.2.6 Rio Manhuau UPGRH DO6 ............................................................ 20810.3 Qual i dade das guas do Ri o Doc e ....................................... 22510.3.1 Rio Doce UPGRH DO1, DO2, DO4, DO5 e DO6. ............................. 22511 AVALI AO AMBI ENTAL ............................................................ 24011.1 Anl i se dos Resul t ados em Desac or do c om os Li mi t es Legai s24012 AES DE CONTROLE AMBI ENTAL RESPOSTA ..................... 26612.1 Cont ami na o poresgot o sani t r i o .................................... 26612.2 Cont ami na o porat i vi dades i ndust r i ai s e mi ner r i as ...... 269 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 12.3 Cont ami na o pormau uso do sol o .................................... 26912.4 Ensai os Ec ot ox i c ol gi c os .................................................... 27013 BI BLI OGRAFI A ............................................................................ 271 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 FIGURAS Figura8.1:Evoluotemporaldonmerodeestaesdemonitoramentonoestado de Minas Gerais. ........................................................................................................... 31Figura 8.2: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA no estado de Minas Gerais. ................................................................................................................ 32Figura 8.3: Evoluo temporal do ndice de Estado Trfico IET no estado de Minas Gerais. .......................................................................................................................... 33Figura 8.4: Evoluo temporal da Contaminao por Txicos CT no estado de Minas Gerais. .......................................................................................................................... 33Figura8.5:FreqnciadeocorrnciadosparmetrosqueinfluenciaramaCTMdia e/ou Alta no estado de Minas Gerais. ........................................................................... 34Figura8.6:EvoluotemporaldosEnsaiosdeEcotoxicidadenoestadodeMinas Gerais. .......................................................................................................................... 35Figura 8.7: Freqncia da ocorrncia de parmetros fora dos limites estabelecidos na legislao ao longo da srie histrica em Minas Gerais. .............................................. 36Figura 8.8:Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na baciado rio So Francisco. ......................................................................................................... 37Figura 8.9: Evoluo temporal do ndice de Estado Trfico IET na bacia do rio So Francisco. ..................................................................................................................... 38Figura 8.10: Evoluo temporal da Contaminao por Txico CT na bacia do rio So Francisco. ..................................................................................................................... 38Figura 8.11: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio So Francisco e afluentes. ................................................... 39Figura8.12:EvoluotemporaldosEnsaiosdeEcotoxicidadenabaciadorioSo Francisco. ..................................................................................................................... 40Figura8.13:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio So Francisco. .................... 41Figura 8.14: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na sub-bacia do rio Par. ................................................................................................................... 42Figura 8.15: Evoluo temporal do ndice de Estado Trfico IET na sub-bacia do rio Par. ............................................................................................................................. 43Figura 8.16: Evoluo temporal da Contaminao por Txico CT na sub-bacia do rio Par. ............................................................................................................................. 43 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura 8.17: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na sub-bacia do rio Par. .............................................................................. 44Figura8.18:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na sub-bacia do rio Par. ............................. 45Figura 8.19: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na sub-bacia do rio Paraopeba. ......................................................................................................... 46Figura 8.20: Evoluo temporal do ndice de Estado Trfico IET na sub-bacia do rio Paraopeba. ................................................................................................................... 46Figura 8.21: Evoluo temporal da Contaminao por Txico CT na sub-bacia do rio Paraopeba. ................................................................................................................... 47Figura 8.22: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na sub-bacia do rio Paraopeba. .................................................................... 48Figura8.23:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na sub-bacia do rio Paraopeba. ................... 49Figura 8.24: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na sub-bacia do rio das Velhas. ......................................................................................................... 50Figura 8.25: Evoluo temporal do ndice de Estado Trfico IET na sub-bacia do rio das Velhas. ................................................................................................................... 50Figura8.26:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicosCTnasub-baciado rio das Velhas. .............................................................................................................. 51Figura 8.27: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na sub-bacia do rio das Velhas. .................................................................... 52Figura 8.28: Evoluo temporal dos Ensaios de Ecotoxicidade na sub-bacia do rio das Velhas. .......................................................................................................................... 52Figura8.29:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na sub-bacia do rio das Velhas. .................. 53Figura 8.30: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Grande. .................................................................................................................... 54Figura8.31:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Grande. ......................................................................................................................... 55Figura8.32:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Grande. ......................................................................................................................... 55Figura 8.33: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Grande. ................................................................................. 56 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura8.34:EvoluotemporaldosEnsaiosdeEcotoxocidadenabaciadorio Grande. ......................................................................................................................... 57Figura8.35:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Grande. ............................... 58Figura 8.36: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Doce. ....................................................................................................................... 59Figura8.37:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Doce. ............................................................................................................................ 59Figura8.38:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicosCTnabaciadorio Doce. ............................................................................................................................ 60Figura 8.39: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Doce. ..................................................................................... 61Figura 8.40: Evoluo temporal dos Ensaios de Ecotoxicidade na bacia do rio Doce.61Figura8.41:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Doce. ................................... 62Figura 8.42: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Paraba do Sul. ........................................................................................................ 63Figura8.43:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Paraba do Sul. ............................................................................................................. 64Figura8.44:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Paraba do Sul. ............................................................................................................. 65Figura 8.45: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Paraba do Sul. ..................................................................... 66Figura8.46:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Paraba do Sul. ................... 67Figura 8.47: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Paranaba. ............................................................................................................... 68Figura8.48:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Paranaba. .................................................................................................................... 69Figura8.49:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Paranaba. .................................................................................................................... 69Figura 8.50: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Paranaba. ............................................................................ 70 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura8.51:EvoluotemporaldosEnsaiosdeEcotoxicidadenabaciadorio Paranaba. .................................................................................................................... 71Figura8.52:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Paranaba. ........................... 72Figura 8.53: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Jequitinhonha. ......................................................................................................... 73Figura8.54:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Jequitinhonha. .............................................................................................................. 74Figura8.55:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Jequitinhonha. .............................................................................................................. 74Figura 8.56: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Jequitinhonha. ....................................................................... 75Figura8.57:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Jequitinhonha. ..................... 76Figura 8.58: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Mucuri. ..................................................................................................................... 77Figura8.59:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Mucuri. .......................................................................................................................... 78Figura8.60:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Mucuri. .......................................................................................................................... 78Figura 8.61: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Mucuri. .................................................................................. 79Figura8.62:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Mucuri. ................................ 80Figura 8.63: Evoluo temporal do ndice de Qualidade das guas IQA na bacia do rio Pardo. ...................................................................................................................... 81Figura8.64:EvoluotemporaldondicedeEstadoTrficoIETnabaciadorio Pardo. ........................................................................................................................... 82Figura8.65:EvoluotemporaldaContaminaoporTxicoCTnabaciadorio Pardo. ........................................................................................................................... 82Figura 8.66: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram a CT Mdia e/ou Alta na bacia do rio Pardo. ................................................................................... 83Figura8.67:Freqnciadaocorrnciadeparmetrosforadoslimitesestabelecidos na legislao ao longo da srie histrica na bacia do rio Pardo. .................................. 84 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura 9.1: Rios Piracicaba e Carmo, assoreamento devido s atividades garimpeiras, alm de desmatamento. ............................................................................................... 86Figura9.2:RiosManhuaueCaratinga,impactosdaagropecuriaeausnciade mata ciliar. .................................................................................................................... 87Figura 9.3: Porcentagem de gua superficial utilizada na bacia do rio Doce em 2009, em funo da vazo outorgada. ................................................................................... 91Figura 9.4: Porcentagem de gua subterrnea utilizada na bacia do rio Doce em 2009, em funo da vazo outorgada. ................................................................................... 92Figura10.1:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIQAnoanode2009-UPGRH DO1. ........................................................................................................................... 104Figura10.2:FreqnciadeocorrnciadoIQAnosriosdaUPGRHDO1,noanode 2009. ........................................................................................................................... 105Figura10.3:MdiasanuaisdeIQAdosanos2008e2009,respectivamente,por estao de amostragem UPGRH DO1. ................................................................... 106Figura10.4:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIETnoanode2009UPGRH DO1. ........................................................................................................................... 107Figura10.5:FreqnciadeocorrnciadoIETnosriosdaUPGRHDO1,noanode 2009. ........................................................................................................................... 108Figura10.6:FreqnciadeocorrnciatrimestraldaCTnoanode2009-UPGRH DO1. ........................................................................................................................... 109Figura10.7:FreqnciadeocorrnciadaCTnosriosdaUPGRHDO1,noanode 2009. ........................................................................................................................... 109Figura 10.8: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram as CT Alta e Mdia nos corpos de gua da UPGRH DO1 no ano de 2009. ................................... 110Figura 10.9: Freqncia de ocorrncia de toxicidade nos rios da UPGRH DO1, no ano de 2009. ...................................................................................................................... 111Figura10.10:EvoluotemporaldeocorrnciadetoxicidadenosriosdaUPGRH DO1, no ano de 2009. ................................................................................................ 111Figura10.11:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO1 no ano de 2009. ................................................................................... 113Figura10.12:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO1noanode 2009. ........................................................................................................................... 114Figura10.13:OcorrnciasdeMangansTotalaolongodaUPGRHDO1noanode 2009. ........................................................................................................................... 115 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.14:OcorrnciasdeFerrodissolvidoealumniodissolvidoaolongoda UPGRH DO1 no ano de 2009. ................................................................................... 116Figura 10.15: Ocorrncia de coliformes termotolerantes nas estaes de amostragem ao longo do rio Piranga no ano de 2009 (Escala Logartmica). .................................. 117Figura 10.16: Ocorrncia de fsforo total nas estaes de amostragem ao longo do rio Piranga no ano de 2009. ............................................................................................ 118Figura 10.17: Ocorrncia de cor verdadeira nas estaes de amostragem ao longo do rio Piranga no ano de 2009. ....................................................................................... 118Figura 10.18: Ocorrncias de turbidez e slidos em suspenso totais ao longo do rio Piranga no ano de 2009. ............................................................................................ 119Figura10.19:Ocorrnciademanganstotalnasestaesdeamostragemaolongo do rio Piranga no ano de 2009. .................................................................................. 120Figura 10.20: Ocorrncia de ferro dissolvido nas estaes de amostragem ao longo do rio Piranga no ano de 2009. ....................................................................................... 120Figura 10.21: Ocorrncias de chumbo total e nquel total no rio Piranga no distrito de Piranguita (RD069) no perodo de monitoramento. .................................................... 121Figura10.22:OcorrnciadecoliformestermotolerantesnorioXopotprximoasua foz no rio Piranga (RD004) no perodo de 2000 a 2009 (Escala Logartmica). .......... 121Figura10.23:OcorrnciadecorverdadeiranorioXopotprximoasuafoznorio Piranga (RD004) no perodo de 2000 a 2009. ............................................................ 122Figura 10.24: Ocorrncia de clorofila-a no rio Xopot prximo a sua foz no rio Piranga (RD004) no perodo monitorado. ................................................................................ 122Figura10.25:OcorrnciadecoliformestermotolelantesnorioTurvo,prximosua foz no rio Piranga (RD070) no perodo monitorado (Escala Logartmica). ................. 123Figura10.26:OcorrnciadefsforototalnorioTurvo,prximosuafoznorio Piranga (RD070) no perodo monitorado. ................................................................... 123Figura 10.27 Ocorrncias de coliformes termotolerantes nas estaes de amostragem no rio do Carmo no perodo monitorado (Escala Logartmica). .................................. 124Figura10.28OcorrnciasdefsforototalnoriodoCarmonodistritodeMonsenhor Horta (RD009) no perodo monitorado. ...................................................................... 125Figura 10.29: Ocorrncia de Mangans Total aolongo do rio do Carmo no perodo de 2000 a 2009. ............................................................................................................... 125Figura10.30:OcorrnciadearsniototalnoriodoCarmonodistritodeMonsenhor Horta (RD009) no perodo de 2000 a 2009. ............................................................... 125 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.31:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(escalaLogartmica)e fsforo total no rio Casca no distrito de guas Frreas (RD018) no perodo de 2000 a 2009. ........................................................................................................................... 126Figura10.32:OcorrnciasdeturbidezemanganstotalnorioCascanodistritode guas Frreas (RD018) no perodo de 2000 a 2009. ................................................ 127Figura 10.33: Ocorrncia de cor verdadeira no rio Casca no distrito de guas Frreas (RD018) no perodo de 2000 a 2009. ......................................................................... 127Figura10.34:OcorrnciasdecoliformestermotolerantesnorioMatipajusantede Raul Soares (RD021) no perodo de 1997 a 2009. .................................................... 128Figura10.35:OcorrnciadecorverdadeiranorioMatipajusantedeRaulSoares (RD021) no perodo monitorado. ................................................................................ 128Figura10.36:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnoribeiroSacramento,prximosuafoznorioDoce(RD073)no perodo monitorado. .................................................................................................... 129Figura10.37:OcorrnciasdeleosegraxasnoribeiroSacramento,prximosua foz no rio Doce (RD073) no perodo monitorado. ....................................................... 129Figura10.38:OcorrnciadechumbototalenqueltotalnoribeiroSacramento, prximo sua foz no rio Doce (RD073) no perodo monitorado. ............................... 130Figura10.39:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIQAnoanode2009UPGRH DO2. ........................................................................................................................... 131Figura 10.40: Freqncia de ocorrncia do IQA nos rios da UPGRH DO2, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 132Figura10.41:MdiasanuaisdeIQAdosanos2008e2009,respectivamente,por estao de amostragem UPGRH DO1. ................................................................... 133Figura10.42:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIETnoanode2009UPGRH DO2. ........................................................................................................................... 134Figura10.43:FreqnciadeocorrnciadoIETnosriosdaUPGRHDO2,noanode 2009. ........................................................................................................................... 135Figura10.44:FreqnciadeocorrnciadaCTnosriosdaUPGRHDO2,noanode 2009. ........................................................................................................................... 135Figura10.45:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO2 no ano de 2009. ................................................................................... 137Figura10.46:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO2noanode 2009. ........................................................................................................................... 138 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.47:OcorrnciasdeMangansTotalaolongodaUPGRHDO2noanode 2009. ........................................................................................................................... 139Figura10.48:OcorrnciasdeferrodissolvidoaolongodaUPGRHnoanode2009. .................................................................................................................................... 139Figura 10.49: Ocorrncia de coliformes termotolerantes nas estaes de amostragem ao longo do rio Piracicaba no ano de 2009. ............................................................... 140Figura 10.50: Ocorrncia de cor verdadeira nas estaes de amostragem ao longo do rio Piracicaba no ano de 2009. ................................................................................... 141Figura10.51:Ocorrnciademanganstotalnasestaesdeamostragemaolongo do rio Piracicaba no ano de 2009. .............................................................................. 141Figura 10.52: Ocorrncia de coliformes termotolerantes no rio Maquin, prximo sua nascente (RD099) no perodo monitorado. ................................................................ 142Figura10.53:OcorrnciadecoliformestermotolerantesnorioSantaBrbarana localidadedeSantaRitadasPacas(RD027)noperodomonitorado.(Escala Logartmica) ................................................................................................................ 143Figura10.54:OcorrnciademanganstotalnorioSantaBrbara,nalocalidadede Santa Rita das Pacas (RD027) no perodo monitorado. ............................................ 143Figura 10.55: Ocorrncia de coliformes termotolerantes no rio da Prata, prximo sua foz no rio Piracicaba (RD076) no perodo monitorado. (Escala Logartmica). ........... 144Figura 10.56: Ocorrncias de coliformes termotolerantes e fsforo total no rio do Peixe prximo a sua foz no rio Piracicaba (RD030) no perodo de 2000 a 2009. ................ 145Figura 10.57: Ocorrncia de mangans total no rio do Peixe prximo a sua foz no rio Piracicaba (RD030) no perodo de 2000 a 2009. ....................................................... 145Figura10.58:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIQAnoanode2009-UPGRH DO3. ........................................................................................................................... 146Figura 10.59: Freqncia de ocorrncia do IQA nos rios da UPGRH DO3, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 147Figura10.60:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIETnoanode2009UPGRH DO3. ........................................................................................................................... 148Figura10.61:FreqnciadeocorrnciadoIETnosriosdaUPGRHDO3,noanode 2009. ........................................................................................................................... 149Figura10.62:FrequnciadeocorrnciatrimestraldaCTnoanode2009-UPGRH DO3. ........................................................................................................................... 150 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.63:FreqnciadeocorrnciadaCTnosriosdaUPGRHDO3,noanode 2009. ........................................................................................................................... 150Figura 10.64: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram as CT Alta e Mdia nos corpos de gua da UPGRH DO1 no ano de 2009. ................................ 151Figura10.65:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO3 no ano de 2009. ................................................................................... 152Figura10.66:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO3noanode 2009. ........................................................................................................................... 153Figura10.67:OcorrnciasdeMangansTotalaolongodaUPGRHDO3noanode 2009. ........................................................................................................................... 154Figura10.68:OcorrnciasdeFerrodissolvidoealumniodissolvidoaolongoda UPGRH no ano de 2009. ............................................................................................ 155Figura10.69:OcorrnciadecoliformestermotoleranteseFsforototalnasestaes de amostragem ao longo do rio Santo Antnio no ano de 2009. ............................... 157Figura10.70:Ocorrnciademanganstotalnasestaesdeamostragemaolongo do rio Santo Antnio no ano de 2009. ........................................................................ 158Figura10.71:OcorrnciadepHnasestaesdeamostragemaolongodorioSanto Antnio no ano de 2009. ............................................................................................. 158Figura 10.72: Ocorrncias de turbidez e slidos em suspenso totais nas estaes de amostragem ao longo do rio Santo Antnio no ano de 2009. .................................... 159Figura10.73:Ocorrnciasdecorverdadeiranasestaesdeamostragemaolongo do rio Santo Antnio no ano de 2009. ........................................................................ 160Figura10.74:Ocorrnciasdeferrodissolvidoealumniodissolvidonaestaode amostragem no rio Santo Antnio a montante da confluncia com o rio Doce (RD039) no perodo de 2000 a 2009. ........................................................................................ 160Figura10.75:OcorrnciasdeclorofilaanaestaodeamostragemnorioSanto Antnio,antesdasRepresasdePortoEstrelaeSaltoGrande,depoisdosprincipais afluentes (RD081) no perodo de 2000 a 2009. ......................................................... 161Figura10.76:OcorrnciasdechumbototalnaestaodeamostragemnorioSanto Antnio,antesdasRepresasdePortoEstrelaeSaltoGrande,depoisdosprincipais afluentes (RD081) no perodo de 2000 a 2009. ......................................................... 161Figura10.77:OcorrnciadeColiformestermotolerantesnaestaodeamostragem norioPretodoItamb,amontantedesuafoznorioSantoAntnio(RD078)no perodo monitorado. .................................................................................................... 162 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.78:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e Fsforo total na estao de monitoramento localizada no rio do Peixe, a montante de sua foz no rio Santo Antnio (RD079) no perodo monitorado. .................................. 163Figura 10.79: Ocorrncia de chumbo total no rio do Peixe, a montante de sua foz no rio Santo Antnio (RD079) no perodo de monitoramento. ........................................ 163Figura10.80:Ocorrnciadecoliformestermotolerantesefsforototalnoriodo Tanque,amontantedesuafoznorioSantoAntnio(RD080)noperodode monitoramento. ........................................................................................................... 164Figura 10.81: Ocorrncia de chumbo total no rio do Tanque, a montante de sua foz no rio Santo Antnio (RD080) no perodo de monitoramento. ........................................ 164Figura10.82:OcorrnciadecoliformestermotolerantesnorioGuanhes,amontante desuafoznorioSantoAntnio,antesdaRepresadeSaltoGrande(RD082)no perodo de monitoramento. ......................................................................................... 165Figura10.83:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIQAnoanode2009-UPGRH DO4. ........................................................................................................................... 166Figura 10.84: Freqncia de ocorrncia do IQA nos rios da UPGRH DO4, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 167Figura10.85:MdiasanuaisdeIQAdosanos2008e2009,respectivamente,por estao de amostragem UPGRH DO4. ................................................................... 168Figura10.86:FreqnciadeocorrnciatrimestraldoIETnoanode2009UPGRH DO4. ........................................................................................................................... 169Figura10.87:FreqnciadeocorrnciadoIETnosriosdaUPGRHDO4,noanode 2009. ........................................................................................................................... 170Figura10.88:FreqnciadeocorrnciatrimestraldaCTnoanode2009-UPGRH DO4. ........................................................................................................................... 171Figura10.89:FreqnciadeocorrnciadaCTnosriosdaUPGRHDO4,noanode 2009. ........................................................................................................................... 171Figura 10.90: Frequncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram as CT Alta e Mdia nos corpos de gua da UPGRH DO4 no ano de 2009. ................................ 172Figura10.91:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO4 no ano de 2009. ................................................................................... 173Figura10.92:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO4noanode 2009. ........................................................................................................................... 174 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.93:OcorrnciasdemanganstotalaolongodaUPGRHDO4noanode 2009. ........................................................................................................................... 175Figura10.94:OcorrnciasdeFerrodissolvidoealumniodissolvidoaolongoda UPGRH DO4 no ano de 2009. ................................................................................... 176Figura10.95:OcorrnciasdecoliformestermotolerantesnorioCorrenteGrande prximodesuafoznorioDoce(RD040)noperodode2000a2009.(Escala Logartmica) ................................................................................................................ 177Figura10.96:Ocorrnciasdeturbidez,corverdadeiraeslidosemsuspensototais no rio Corrente Grande prximo de sua foz no rio Doce (RD040) no perodo de 2000 a 2009. ........................................................................................................................... 178Figura10.97:OcorrnciademanganstotalnorioCorrenteGrandeprximodesua foz no rio Doce (RD040) no perodo de 2000 a 2009. ................................................ 178Figura10.98:OcorrnciadepHnorioCorrenteGrandeprximodesuafoznorio Doce (RD040) no perodo de 2000 a 2009. ................................................................ 179Figura 10.99: Ocorrncia de coliformes termotolerantes (Escala Logartmica) e fsforo totalnorioSuauPequeno,prximoasuafoznorioDoce(RD084)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 179Figura 10.100: Ocorrncia de Chumbo total no rio Suau Pequeno, prximo a sua foz no rio Doce (RD084) no perodo monitorado. ............................................................. 180Figura10.101:OcorrnciadecoliformestermotolerantesaolongodorioSuau Grande no ano de 2009 (Escala Logartmica). ........................................................... 181Figura10.102:OcorrnciadechumbototalenqueltotalaolongodorioSuau Grande no ano de 2009. ............................................................................................. 182Figura10.103:Ocorrnciadecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnorioSuauGrande,prximosnascentes(RD085)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 183Figura10.104:OcorrnciadechumbototalnorioSuauGrande,prximos nascentes (RD085) no perodo monitorado. ............................................................... 183Figura10.105:OcorrnciasdeColiformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnorioItambacuri,prximoasuafoznorioSuauGrande(RD088)no perodo monitorado. .................................................................................................... 184Figura10.106:OcorrnciasdechumbototalecobredissolvidonorioItambacuri, prximo a sua foz no rio Suau Grande (RD088) no perodo monitorado. ............... 184 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.107:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnorioEme,prximoasuafoznorioDoce(RD094)noperodode monitoramento. ........................................................................................................... 185Figura 10.108: Freqncia de ocorrncia trimestral do IQA no ano de 2009 - UPGRH DO5. ........................................................................................................................... 186Figura 10.109: Freqncia de ocorrncia do IQA nos rios da UPGRH DO5, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 187Figura10.110:MdiasanuaisdeIQAdosanos2008e2009,respectivamente,por estao de amostragem UPGRH DO5. ................................................................... 188Figura 10.111: Freqncia de ocorrncia trimestral do IET no ano de 2009 UPGRH DO5. ........................................................................................................................... 189Figura 10.112: Freqncia de ocorrncia do IET nos rios da UPGRH DO5, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 190Figura10.113:FreqnciadeocorrnciatrimestraldaCTnoanode2009-UPGRH DO5. ........................................................................................................................... 191Figura 10.114: Freqncia de ocorrncia da CT nos rios da UPGRH DO5, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 191Figura 10.115: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram as CT Alta e Mdia nos corpos de gua da UPGRH DO5 no ano de 2009. ................................ 192Figura10.116:FreqnciadeocorrnciadetoxicidadenosriosdaUPGRHDO5,no ano de 2009. ............................................................................................................... 193Figura10.117:EvoluotemporaldeocorrnciadetoxicidadenosriosdaUPGRH DO5, no ano de 2009. ................................................................................................ 193Figura10.118:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO5 no ano de 2009. ................................................................................... 195Figura10.119:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO5noanode 2009. ........................................................................................................................... 196Figura10.120:OcorrnciasdemanganstotalaolongodaUPGRHDO5noanode 2009. ........................................................................................................................... 197Figura10.121:OcorrnciasdeFerrodissolvidoealumniodissolvidoaolongoda UPGRH DO5 no ano de 2009. ................................................................................... 198Figura10.122:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnoribeiroTrara,emseutrechointermedirio(RD090)noperodode monitoramento. ........................................................................................................... 199 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.123:Ocorrnciadecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)no crregodoPio,prximosnascentesdorioCaratinga(RD091)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 200Figura 10.124: Ocorrncia de clorofila-a no crrego do Pio, prximo s nascentes do rio Caratinga (RD091) no perodo monitorado. .......................................................... 200Figura 10.125: Ocorrncia de coliformes termotolerantes ao longo do rio Caratinga no ano de 2009 (Escala Logartmica). ............................................................................. 201Figura 10.126: Ocorrncia de fsforo total ao longo do rio Caratinga no ano de 2009. .................................................................................................................................... 202Figura10.127:Ocorrnciasdeoxigniodissolvido(OD)edemandabioqumicade oxignio (DBO) ao longo do rio Caratinga no ano de 2009. ....................................... 203Figura10.128:Ocorrnciasdecorverdadeiraemanganstotalaolongodorio Caratinga no ano de 2009. ......................................................................................... 204Figura10.129:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisnorio Caratinga no ano de 2009. ......................................................................................... 205Figura10.130:OcorrnciasdechumbototalecobredissolvidonorioCaratingaa jusante da cidade de Caratinga (RD056) no perodo de monitoramento. .................. 206Figura 10.131: Ocorrncias de chumbo total, cromo total e nquel total no rio Caratinga a jusante da cidade de Caratinga (RD056) no perodo de monitoramento. ............... 206Figura10.132:OcorrnciadecoliformestermotolerantesnorioPreto,emseutrecho intermedirio (RD092) no perodo de monitoramento (Escala Logarmica). .............. 207Figura10.133:OcorrnciadecobredissolvidonorioPreto,emseutrecho intermedirio (RD092) no perodo de monitoramento. ............................................... 208Figura 10.134: Freqncia de ocorrncia trimestral do IQA no ano de 2009 UPGRH DO6. ........................................................................................................................... 209Figura 10.135: Freqncia de ocorrncia do IQA nos rios da UPGRH DO6, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 210Figura10.136:MdiasanuaisdeIQAdosanos2008e2009,respectivamente,por estao de amostragem UPGRH DO6. ................................................................... 211Figura 10.137: Freqncia de ocorrncia trimestral do IET no ano de 2009 UPGRH DO6. ........................................................................................................................... 212Figura 10.138: Freqncia de ocorrncia do IET nos rios da UPGRH DO6, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 212 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.139:FrequenciadeocorrnciatrimestraldaCTnoanode2009-UPGRH DO6. ........................................................................................................................... 213Figura 10.140: Freqncia de ocorrncia da CT nos rios da UPGRH DO6, no ano de 2009. ........................................................................................................................... 214Figura 10.141: Freqncia de ocorrncia dos parmetros que influenciaram as CT Alta e Mdia nos corpos de gua da UPGRH DO6 no ano de 2009. ................................ 214Figura10.142:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisaolongoda UPGRH DO6 no ano de 2009. ................................................................................... 216Figura10.143:OcorrnciasdecorverdadeiraaolongodaUPGRHDO6noanode 2009. ........................................................................................................................... 217Figura10.144:OcorrnciasdemanganstotalaolongodaUPGRHDO6noanode 2009. ........................................................................................................................... 218Figura10.145:OcorrnciasdeFerrodissolvidoealumniodissolvidoaolongoda UPGRH DO6 no ano de 2009. ................................................................................... 219Figura 10.146: Ocorrncia de coliformes termotolerantes ao longo do rio Manhuau no ano de 2009. ............................................................................................................... 220Figura10.147:Ocorrnciasdeturbidez(EscalaLogartmica),slidosemsuspenso totais e cor verdadeira no rio Manhuau ao longo do ano de 2009. ........................... 221Figura10.148:Ocorrnciasdeferrodissolvidoemanganstotalaolongodorio Manhuau no ano de 2009. ........................................................................................ 222Figura10.149:OcorrnciasdechumbonorioManhuauprximoasuafoznorio Doce (RD065) no perodo de 1997 a 2009. ................................................................ 223Figura 10.150: Ocorrncia de coliformes termotolerantes no rio So Mateus, prximo sua foz no rio Manhuau (RD096) no perodo monitorado (Escala Logartmica). ...... 224Figura10.151:Ocorrnciasdecoliformestermotolerantes(EscalaLogartmica)e fsforototalnorioJosPedro,emseutrechointermedirio(RD097)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 224Figura10.152:OcorrnciadechumbototalnorioJosPedro,emseutrecho intermedirio (RD097) no perodo de monitoramento. ............................................... 225Figura 10.153: Evoluo espacial do ICE ao longo do rio Doce nos perodos de 2006 a 2007 e 2008 a 2009. ................................................................................................... 227Figura 10.154: Evoluo espacial do IQA por trimestre no rio Doce em 2009. ......... 227Figura 10.155: Evoluo temporal do IQA no rio Doce no perodo de monitoramento. .................................................................................................................................... 228 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 Figura10.156:Ocorrnciadecoliformestermotolerantesnasestaesde amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009 (Escala Logartmica). ................. 229Figura 10.157: Evoluo espacial do IET por trimestre no rio Doce em 2009. .......... 230Figura 10.158: Ocorrncia de fsforo total nas estaes de amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009. ........................................................................................... 230Figura10.159:Ocorrnciadefsforototal evazona estaodorio Doceajusante dacachoeiraescura(RD033)evazonaestaoCenibra(56719998)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 231Figura 10.160: Ocorrncia de clorofila-a nas estaes de amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009. ................................................................................................ 232Figura10.161:Ocorrnciasdeturbidezeslidosemsuspensototaisnasestaes de amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009. .............................................. 233Figura 10.162: Ocorrncia de slidos em suspenso totais e vazo na estao do rio Doce a jusante da cachoeira escura (RD033) e vazo na estao Cenibra (56719998) no perodo monitorado. ............................................................................................... 234Figura10.163:Ocorrnciadecorverdadeiranasestaesdeamostragemaolongo do rio Doce no ano de 2009. ...................................................................................... 234Figura10.164:OcorrnciadecorverdadeiranorioDoceajusantedacachoeira escura (RD033) e Vazo na estao Cenibra (56719998) no perodo monitorado. .. 235Figura 10.165: Ocorrncia de mangans total nas estaes de amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009. ...................................................................................... 236Figura10.166:Ocorrnciasdeferrodissolvidoealumniodissolvidoaolongodorio Doce no ano de 2009. ................................................................................................ 237Figura10.167:OcorrnciadeleosegraxasnorioDoceajusantedoribeiro IpanemaejusantedaconflunciacomorioPiracicaba(RD035)noperodo monitorado. ................................................................................................................. 238Figura 10.168: Frequncia de Ocorrncia da CT nas Estaes do rio Doce no ano de 2009. ........................................................................................................................... 238Figura 10.169:Ocorrncia de chumbo total nas estaes de amostragem ao longo do rio Doce no ano de 2009. ........................................................................................... 239Figura10.170:OcorrnciadecobredissolvidonorioDoceamontantedafozdorio Casca (RD019) no perodo de monitoramento. .......................................................... 239 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 TABELAS Tabela2.1:UnidadesdePlanejamentoeGestodosRecursosHdricosemMinas Gerais(UPGRH),suasrespectivasreasdedrenagem,populao(IBGE,2007 Contagem da populao) e nmero de estaes de amostragem ................................. 6 Tabela 5.1: Pesos atribudos aos parmetros para o clculo do IQA .......................... 12 Tabela 5.2: Classificao do ndice de Qualidade das guas IQA ........................... 13 Tabela 5.3: Classificao da Contaminao por Txico CT ..................................... 13 Tabela 5.4: Classificao do Estado Trfico Rios ..................................................... 16 Tabela 5.5: Classificao do Estado Trfico Reservatrios ...................................... 16 Tabela 5.6: Classificao do ndice de Conformidade de Enquadramento ICE ....... 18 Tabela5.7:RelaodosparmetrosselecionadosparaoclculodoICEnoscorpos de gua ......................................................................................................................... 19 Tabela 5.8: Relao dos parmetros analisados nas campanhas completas ............. 22 Tabela5.9:Relaodosparmetroscomunsatodasasestaesdeamostragens analisados nas campanhas intermedirias ................................................................... 22 Tabela 6.1: Classificao dos corpos de gua segundo os usos preponderantes ...... 28 Tabela 9.1: Dados gerais da bacia do rio Doce no estado de Minas Gerais. .............. 85 Tabela9.2:DescriodasestaesdeamostragemdabaciadorioDocenoestado de Minas Gerais ............................................................................................................ 93 Tabela11.1:Classificaodosparmetrosmonitoradosemordemdecrescente segundoopercentualderesultadosemdesacordocomoslimitesdaDNConjunta COPAM/CERH 01/08 em toda a bacia do rio Doce, no ano 2009 ............................. 241 Tabela12.1:EvoluodamdiaanualdoIQAdabaciadorioDocenosmunicpios que possuem populao urbana superior a 30.000 habitantes. ................................. 267 Tabela12.2:Avaliaodosparmetrosassociadosaosesgotossanitriosdos municpiosdabaciadorioDocequepossuempopulaourbanasuperiora30.000 habitantes. .................................................................................................................. 268 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 11I NTRODUO A gua, recurso natural limitado, constitui bem de domnio pblico, conforme dispe a ConstituioFederal/88nosartigos20e21,easPolticasNacionaleEstadualde recursoshdricos,LeisN9.433/97eN13.199/99,respectivamente.Comotal, necessita de instrumentos de gesto a serem aplicados na bacia hidrogrfica, unidade territorialfundamental.Taisinstrumentosvisamassegurarsatuaisefuturas geraes,guadisponvelemqualidadeequantidadeadequadas,medianteseuuso racional,almdeprevenirsituaeshidrolgicascrticas,comvistasao desenvolvimento sustentvel. EmMinasGerais,aConstituioEstadual/89delineiaaesgeraispara gerenciamento e proteo dos recursos hdricos mineiros. A Lei 12.584/97 cria o IGAM InstitutoMineirodeGestodasguasemsubstituioaoantigoDRH DepartamentodeRecursosHdricosdoEstadodeMinasGeraisrgodoSistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA), ligado ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e ao Conselho Nacional de Recursos Hdricos (CNRH), cuja finalidade a promoodogerenciamentodasguasdeMinasGeraisdeacordocomasaes previstas na legislao. O Projeto guas de Minas vem atender a uma das aes previstas na Lei 12.584/97, decriaodoIGAM,noArt.5,incisoXprocederavaliaodaredede monitoramentodaqualidadedasguasnoEstadoetambmcontribuiparaa implementaodaPolticaEstadualdeRecursosHdricos,institudapelaLeiN 13.199/99 fundamentada na Lei Federal N 9.433/97. OmonitoramentodasguasemMinasGeraisteveincioem1977,comaredede amostragem operada pela Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais CETEC, e quevisavasbaciasdoriodasVelhas,rioParaopebaerioParabadoSulparao Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM at o ano de 1988. No perodo compreendidoentre1987e1995aFundaoEstadualdeMeioAmbiente-FEAM monitorou a bacia hidrogrfica do rio Verde utilizando os servios do CETEC. A seguir, contratando os servios da GEOSOL Geologia e Sondagens e, posteriormente, do CETEC,monitorouasbaciashidrogrficasdoriodasVelhasedorioParaopebade 1993 a 1997. Com o status adquirido pela questo hdrica refletida na promulgao da Lei 9.433/97 eaconseqentecriaodergosfederaiseestaduaisdirigidosaogerenciamento racionaldasguas,otrabalhodemonitoramentofoireforadopelaFEAM,em1997, desta vez com um monitoramento mais amplo e completo, estendido s oito principais baciashidrogrficasmineiraspormeiodeconvniocomoMinistriodoMeio AmbienteMMA.Nofinalde1999,oGovernodoestadodeMinasGerais,por intermdiodoConselhoEstadualdeRecursosHdricosCERH,tambmdestinou recursos para o Projeto guas de Minas, passando o IGAM a integrar a coordenao do mesmo. Em 2001, por estar melhor inserido nas competncias da Agenda Azul do que nas da Agenda Marrom, a coordenao geral deste Projeto passou para o IGAM, com participao da FEAM principalmente na elaborao do quadro Presso-Estado-Resposta,queassociaasalteraesencontradasnaqualidadedasguass diferentesfontesdepoluio.Desdeento,oIGAMtemsidoresponsvelpela coordenao, operao e divulgao dos resultados do Projeto guas de Minas. QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 2OProjetoguasdeMinas,emexecuohtrezeanos,vempermitindoidentificar alteraes na qualidade das guas do Estado, refletidas em tendncias observadas. Aoperaodarededemonitoramentoteveinciocomaseleode222pontosde amostragemaosquaisforamagregadosoutros,levandoaumtotalde353estaes monitoradasem2008,comfreqnciatrimestral.Comaampliaodaredede amostragem,em2009foramimplantadas20novasestaesdemonitoramento distribudas nas bacias dos rios Jequitinhonha (8), Mucuri (3), Pardo (2), Itabapoana e Itapemirim(2),Jucuruu(1),Estanhem(1),Buranhm(1)eSoMateus(2), totalizando 373 estaes. O IGAM pretende, atravs do Projeto guas de Minas, atingir os seguintes objetivos: Avaliar as condies reais das guas superficiais mineiras por meio de anlises in loco e em laboratrio de amostras coletadas nas estaes de monitoramento; Verificarasalteraesespaciaisetemporaisnaqualidadedasguas,tentando ressaltar tendncias observveis; Relacionaressascondiescomascaractersticasdeocupaodasdiferentes bacias; Facilitaraidentificaoeaimplementaodeestratgiasdeaperfeioamentode instrumentos gerenciais; Definirbaciasoucorposdeguaondeodetalhamentodamacro-redemostre-se necessrio, mediante redes dirigidas; Divulgaraosrgosdojudicirioeaosusuriosdeguaorelatrioanualde qualidade das guas superficiais; DisponibilizarviaInternetosresultadostrimestraisdomonitoramento,bemcomo relatrios e mapas. Para tanto, foram estabelecidas as anlises a serem realizadas nas amostras de gua coletadas.Almdosparmetrosfsico-qumicosemicrobiolgicossorealizadas anlisesdefitoplnctoneEnsaiosdeEcotoxicidadecomomicrocrustceo Ceriodaphniadbia.Asamostrascoletadasnascampanhascompletas(perodo chuvosoeseco)sosubmetidasavaliaodecercade50parmetrosenas campanhasintermedirias,18parmetros,conformedescritonosprocedimentos metodolgicos. Os resultados de alguns parmetros especficos so utilizados no clculo do ndice de Qualidadedegua(IQA)multiplicativo,desenvolvidopelaNationalSanitation Foundation dos Estados Unidos. Analogamente, os resultados dos parmetros fsforo totaleclorofila-asocontempladosemumnicondice,ndicedeEstadoTrfico IET, de Carlson (1977) modificado por Toledo et al. (1983 e 1984) e Lamparelli (2004). Nainterpretaodosresultadosdassubstnciastxicas,utiliza-seumindicador desenvolvido pela FEAM, a Contaminao por Txicos (CT), com base nos limites de classe definidos na Deliberao Normativa Conjunta do Conselho Estadual de Poltica Ambiental(COPAM)eConselhoEstadualdeRecursosHdricosdoEstadodeMinas Gerais (CERH-MG) N 1, de 05 de maio de 2008. QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 3Osresultadospermiteminferiraqualidadedasguasdoscorposdeguanas UnidadesdePlanejamentoeGestodosRecursosHdricos(UPGRHs)emMinas Gerais, estabelecidas pela DN N 06/02 do CERH, descritas em seu anexo nico. A adoo das Unidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos UPGRHs, comoumdosreferenciaisdeanlisedever,igualmente,permitirainserodas informaesgeradasnombitodoprocessodedecisopolticaeadministrativano gerenciamentointegradoderecursoshdricos,proporcionando,entreoutras informaes, um referencial comum entre o Conselho Estadual de Poltica Ambiental COPAM e o Conselho Estadual de Recursos Hdricos CERH. Paraoconjuntoderesultadosdosprincipaisindicadoresdequalidadeequantidade dasguas,obtidosaolongodostrezeanosdemonitoramento,soapresentadas avaliaesemnvelsazonal,aolongodotempoedoespao,comopropsitode apresentarumainterpretaomaisdetalhada.Almdeoutrasconsideraes,esta avaliaopermiteassociaracomponentequantidadeaosindicadoresdequalidade, contribuindo dessa forma, para a divulgao das informaes de maneira a auxiliar de maneira bastante significativa as aes de gesto e de tomada de deciso. O desenvolvimento dos trabalhos possibilita ao Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos de Minas Gerais e aos rgos e entidades vinculados identificarem eimplementaremestratgiasdeaperfeioamentodeseusinstrumentosgerenciais. Destaca-seaimportnciadoProjetoguasdeMinas,quepermiteaosusuriosde gua o acompanhamento do quadro geral sobre a qualidade das guas das principais bacias hidrogrficas do Estado, competncia da Agenda Azul (IGAM), e a efetividade dasaesdecontroledasfontesdepoluioedegradaoambientaldaAgenda Marrom (FEAM). A caracterizao da qualidade das guas, bem como os aspectos de quantidade dos recursoshdricosvem,ademais,estimulandoaintegraodasaesdasagendas ambientais do estado de Minas Gerais. importanteressaltarqueoalcancedosobjetivosgradativoeacontinuidadedo projetovemproporcionandoainteraoefetivaentreosrgosgestoreseos usurios, com vistas ao alcance da gesto sustentvel dos recursos hdricos. 2UNI DADESDEPLANEJ AMENTOEGESTODOSRECURSOS H DRI COS (UPGRHS) A preservao e a utilizao racional dos recursos hdricos so aspectos importantes paraaresoluodeproblemasagudosrelacionadosquestohdrica,visandoao bem estar de todos e preservao do meio ambiente. Apressoantrpicadevidoaodesenvolvimentodasatividadeseconmicaseo adensamentopopulacionaldeformadesordenadavmocasionandocrescentes problemasaosrecursoshdricos.Emvirtudedisso,asinstnciaspblicasecivis mobilizaram-separaacriaodelegislaoepolticasespecficas,afimde fundamentar a gesto participativa e descentralizada dos recursos hdricos. QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 4Dessaforma,gerou-seumademandadoCERHaoIGAMnosentidodeidentificare definirunidadesdeplanejamentoegestodosrecursoshdricosnoEstado,como objetivodeorientarasaesrelacionadasaplicaodaPolticaEstadualde RecursosHdricosnombitoestadual.Ostrabalhosculminaramnoestabelecimento das UPGRHs na Deliberao Normativa N 06/02, expedida pelo CERH. Nessecontexto,foinecessrioselecionarosmunicpiosporUPGRH,tendo-se adotado como princpio que a localizao do distrito sede define a insero do mesmo naUnidade.Anicaexceorefere-seaomunicpiodeContagem,consideradona UPGRH SF5 (Alto e Mdio Cursos do rio das Velhas), embora seu distrito sede esteja localizadonasub-baciadorioParaopeba.Talconsideraobaseou-senas caractersticasespecficasdedistribuiodapopulaoeatividadeseconmicasdo municpio,quegerampressesmaisrepresentativasnavertentedasub-baciadorio dasVelhas.ParaasbaciascujasUPGRHsestodescritasnestevolume,arelao dos municpios pertencentes a elas com a sua populao urbana e rural apresentada no Anexo A. AsUPGRHs,quesounidadesfsico-territoriais,identificadasdentrodasbacias hidrogrficasdoEstado,apresentamumaidentidaderegionalcaracterizadapor aspectos fsicos, scio-culturais, econmicos e polticos. Apesar do carter tcnico na concepo dessas unidades, sua definio foi resultado de um consenso entre os vrios nveis de deciso relacionados gesto das guas. As36UPGRHsresultantesdessetrabalho,detalhadasnaTabela2.1eilustradas no Mapa 2.1, so adotadas pelo IGAM, SEPLAG (Secretaria de Estado de Planejamento eGesto)epelaANA(AgnciaNacionaldeguas)nagestodosrecursoshdricos em territrio mineiro. SF7SF9JQ3SF5PN3SF8SF6PN1SF10PN2JQ1DO4SF4GD8JQ2DO1GD3SF1PS2PA1MU1SF2SF3DO3GD2GD7DO6GD5GD1 PS1GD4DO5DO2SM1GD6Rio ItanhmRio JucuruuRio Piracicaba/JaguariRio ItabapoanaRio BuranhmRio ItapemirimRio Tijuco Rio Parana baRi o UrucuiaRio CarinhanhaRio MucuriRio PretoRio AbaetRio IndaiRio CipRio PacuRio JequitaRio GurutubaRio da PrataRio do SonoRio PardoRio Suau GrandeRio PampRio Quebra AnzolRio LambariRio ParacatuRio Paraba do SulRio UberabaRioManhuauRio PandeirosRio SalinasRio MatipRio BicudoRio UberabinhaRi o So JooRio JaguariRio So FranciscoRio So DomingosRioGrandeRio Verde GrandeRio JordoRi o Corrente GrandeRio das VelhasRio ParanaibaRio XopotRio CarangolaRio ParanaRibeiro das AlmasRio DoceRio JequitibRio MuriaRio TaquarauRio ItabiitoRio ParaibunaRio do VieiraRio ParRi o do PeixeRio PretoRio do PeixeRio PardoRio So DomingosRio do PeixeRio LambariRio Santo AntnioRio So JooRio So FranciscoRio So FranciscoRio JequitinhonhaRio SapucaRio CapivariRio VerdeCrrego RicoRio das MortesRio PiracicabaRio do CarmoRio Paraopeba Rio do PeixeRio PretoRio ParacatuRio GrandeRio Preto42W42W45W45W48W48W51W51W39W15S15S18S18S21S21SUnidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos(UPGRHs) - Minas GeraisPrincipais RiosBACIAS FEDERAISBacias do LesteRio DoceRio GrandeRio JequitinhonhaParaba do SulParanabaRio PardoRio Piracicaba/JaguariRio So Francisco0 100 200 50 KmExecuo: Projeto guas de Minas20092008201903 - A4Mapa 2.1: Unidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos em Minas Gerais (UPGRHs).5 QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 6Tabela 2.1: Unidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos em Minas Gerais (UPGRH), suas respectivas reas de drenagem, populao (IBGE, 2007 Contagem da populao) e nmero de estaes de amostragem UPGRH n de UPGRHsrea das UPGRHs (Km 2)*Municpios com sedePopulao Total**Populao UrbanaPopulao RuralN estaes de amostragem***Densidade (Est/1000Km 2)SF1 - Alto rio So Francisco 14.155 20 220.703 190.398 30.305 7 0,49SF4 - Entorno da represa Trs Marias 18.655 15 167.584 142.074 25.510 17 0,91SF6 - Rio Jequita e Pacu 25.045 19 268.879 189.904 78.975 5 0,20SF7 - Rio Paracatu 41.372 12 269.837 214.572 55.265 8 0,19SF8 - Rio Urucuia25.033 8 82.863 52.637 30.226 11 0,44SF9 - Rio Pandeiros 31.151 17 270.401 148.539 121.862 7 0,22SF10 - Rio Verde Grande 27.004 24 671.789 503.405 168.384 7 0,26Subtotal So Francisco e Afluentes 7 182.414 115 1.952.056 1.441.529 510.527 62 0,34ParSF2 - Rio Par 12.233 27 702.418 619.721 82.697 26 2,13Paraopeba SF3 - Rio Paraopeba 12.054 35 1.002.381 884.859 117.522 30 2,49Velhas SF5 - Rio das Velhas27.857 44 4.220.092 4.096.462 123.630 35 1,26TOTAL SF 10 234.558 221 7.876.947 7.042.571 834.376 153 0,65PN1 - Alto rio Paranaba22.244 18 450.901 388.009 62.892 5 0,22PN2 - Rio Araguari 21.500 13 768.639 723.611 45.028 8 0,37PN3 - Baixo rio Paranaba 26.894 13 218.965 186.880 32.085 5 0,19TOTAL PN 3 70.638 44 1.438.505 1.298.500 140.005 18 0,25BaciaRio So Francisco (SF)So Francisco e AfluentesRio Paranaba (PN) QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 7Tabela 2.1: Unidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos em Minas Gerais (UPGRH), suas respectivas reas de drenagem, populao (IBGE, 2007 Contagem da populao) e nmero de estaes de amostragem (continuao) UPGRH n de UPGRHsrea das UPGRHs (Km 2)*Municpios com sedePopulao Total**Populao UrbanaPopulao RuralN estaes de amostragem***Densidade (Est/1000Km 2)GD1 - Alto rio Grande 8.758 21 100.593 72.055 28.538 5 0,57GD2 - Rios das Mortes 10.540 30 551.309 478.075 73.234 9 0,85GD3 - Entorno do reservatrio de Furnas16.236 35 668.705 524.235 144.470 4 0,25GD4 - Rio Verde 6.864 23 448.305 379.288 69.017 17 2,48GD5 - Rio Sapuca 8.826 40 556.513 428.654 127.859 12 1,36GD6 - Afluentes dos riosMogi-Guau e Pardo 6.370 21 441.479 363.015 78.464 7 1,10GD7 - Mdio rio Grande 9.767 18 303.296 261.549 41.747 5 0,51GD8 - Baixo rio Grande 18.726 18 481.185 436.092 45.093 6 0,32TOTAL GD 8 86.087 206 3.551.385 2.942.963 608.422 65 0,76DO1 - Rio Piranga17.562 62 693.766 459.396 234.370 15 0,85DO2 - Rio Piracicaba 5.686 17 713.550 668.824 44.726 13 2,29DO3 - Rio Santo10.774 23 190.414 117.972 72.442 7 0,65DO4 - Rio Suau-Grande 21.544 41 576.449 425.544 150.905 13 0,60DO5 - Rio Caratinga6.708 25 294.016 210.575 83.441 8 1,19DO6 - Rio Manhuau 8.977 23 305.888 195.612 110.276 8 0,89TOTAL DO 6 71.251 191 2.774.083 2.077.923 696.160 64 0,90BaciaRio Doce (DO)Rio Grande (GD) QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 8Tabela 2.1: Unidades de Planejamento e Gesto dos Recursos Hdricos em Minas Gerais (UPGRH), suas respectivas reas de drenagem, populao (IBGE, 2007 Contagem da populao) e nmero de estaes de amostragem (continuao) * As reas de drenagem foram calculadas a partir da base de dados de UPGRHs (IGAM, 2009) no software ARCGIS na projeo cartogrfica Albers Equal Area Conic - South America Datum 1969 (SAD -69). **Fonte: Contagem da Populao 2007 - Municpios acima de 170.000 habitantes dados do censo de 2000. *** H 3 estaes de monitoramento da bacia hidrogrfica do rio Paraba do Sul localizadas no estado do Rio de Janeiro e 1 estao da bacia hidrogrfica do rio Pardo situada no estado da Bahia. **** No constitui UPGRH, embora sua rea seja contabilizada. UPGRH n de UPGRHsrea das UPGRHs (Km 2)*Municpios com sedePopulao Total**Populao UrbanaPopulao RuralN estaes de amostragem***Densidade (Est/1000Km 2)JQ1 - Alto rio Jequitinhonha 19.855 10 102.442 66.106 36.336 4 0,20JQ2 - Rio Araua 16.280 21 302.042 148.712 153.330 7 0,43JQ3 - Mdio e Baixo rio Jequitinhonha29.617 29 401.794 268.072 133.722 10 0,34TOTAL JQ 3 65.751 60 806.278 482.890 323.388 21 0,32PS1 -Rios Preto e Paraibuna 7.199 22 564.787 535.039 29.748 13 1,81PS2 -Rios Pomba e Muria 13.519 58 801.084 656.151 144.933 16 1,18TOTAL PS 2 20.718 80 1.365.871 1.191.190 174.681 29 1,40Rio Pardo 1 12.729 11 116.920 55.653 61.267 5 0,39Rios Piracicaba e Jaguari 1 1.159 4 58.036 42.804 15.232 - -Rio Buranhm **** 324 1 11.294 6220 5074 1 3,09Rio Jucuruu **** 715 1 7.041 4438 2603 1 1,40Rio Mucuri 1 14569 12 285.543 202469 83704 11 0,76Rio Itanhm **** 1.511 4 20.111 13.131 6.980 1 0,66Rio Perupe **** 50 1 8.345 6.847 1.498 - -Rio So Mateus1 5.641 13 101.914 63.803 38.111 2 0,35Rio Itanas **** 129---- - -TOTAL Bacias do Leste 2 22.939 32 434.248 296.908 137.970 16 0,31Rio Itapemirim **** 32 - - - - - -Rio Itabapoana **** 666 4 35.283 19.984 15.389 2 3,00TOTAL Bacias do Itabapoana/Itapemirim2 698 4 35.283 19.984 15.389 2 2,87TOTAL Amostrado 35 585.157 849 18.399.520 15.408.582 2.991.658 373 0,64TOTALdo Estado 36 586.528 853 18.457.556 15.451.296 3.006.260Rio Jequitinhonha (JQ)Bacia Itabapoana/ItapemirimRio Piracicaba e JaguariBacias do LesteBaciaRio Paraba do Sul (PS)No EstadoRio Pardo (PA) QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 93PARMETROS I NDI CATI VOS DA QUALI DADE DAS GUAS Apoluiodasguastemcomoorigemdiversasfontes,pontuaisedifusas, associadas ao tipo de uso e ocupao do solo, dentre as quais destacam-se: efluentes domsticos; efluentes industriais; carga difusa urbana e rural; minerao; natural; acidental. Cadaumadasfontescitadasacimapossuicaractersticasprpriasquantoaos poluentes que carreiam. Os esgotos domsticos, por exemplo, apresentam compostos orgnicosbiodegradveis,nutrientesemicrorganismospatognicos.Jparaos efluentesindustriais,humamaiordiversificaonoscontaminanteslanadosnos corposdeguaemfunodostiposdematrias-primaseprocessosindustriais utilizados.Odeflviosuperficialurbanocontm,geralmente,todosospoluentesque sedepositamnasuperfciedosolo.Naocorrnciadechuvas,osmateriais acumuladosemvalas,bueiros,etc.,soarrastadospelasguaspluviaisparaos corposdeguasuperficiais,constituindo-senumafontedepoluiotantomaior quanto menos eficiente for a coleta de esgotos ou a limpeza pblica. Quantoatividadeagrcola,seusefeitosdependemmuitodasprticasutilizadasem cada regio e da poca do ano em que se realizam as preparaes do terreno para o plantio,assimcomodousointensivodosdefensivosagrcolas.Acontribuio representadapelomaterialprovenientedaerosodesolosintensifica-sequandoda ocorrnciadechuvasemreasrurais.Osagrotxicospodemcontaminarguas subterrneas e superficiais atravs do seu transporte com o fluxo de gua (transporte de sedimentos ou em soluo). A poluio natural est associada salinizao, decomposio de vegetais e animais mortosquesocarreadospeloescoamentosuperficial,enquantoqueaacidental provenientedederramamentosacidentaisdemateriaisnalinhadeproduoou transporte. Deummodogeral,foramadotadosparmetrosdemonitoramentoquepermitem caracterizaraqualidadedaguaeograudecontaminaodoscorposdeguado estado de Minas Gerais. Nomonitoramentosoanalisadosparmetrosfsicos,qumicos,microbiolgicos, hidrobiolgicoseEnsaiosdeEcotoxicidadedequalidadedegua,levandoemconta os mais representativos, os quais so relatados a seguir: QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 10ParmetrosFsicos:temperatura,condutividadeeltrica,slidostotais,slidos dissolvidos totais, slidos em suspenso totais, cor verdadeira e turbidez. ParmetrosQumicos:alcalinidadetotal,alcalinidadedebicarbonato,durezade clcio,durezademagnsio,durezatotal,pH,oxigniodissolvido(OD),demanda bioqumicadeoxignio(DBO5,20),demandaqumicadeoxignio(DQO),sriede nitrognio (orgnico, amoniacal, nitrato e nitrito), fsforo total, substncias tensoativas, leos e graxas, cianeto total (ensaio realizado at a 2 campanha de 2009) e cianeto livre(ensaiorealizadoapartirda3campanhade2009),fenistotais,cloreto, potssio,sdio,sulfatototal,sulfetos,magnsio,ferrodissolvido,manganstotal, alumnio dissolvido, zinco total, brio total, cdmio total, boro total, arsnio total, nquel total, chumbo total, cobre dissolvido, cromo total, selnio total e mercrio total. Parmetrosmicrobiolgicos:coliformestermotolerantes,coliformestotaise estreptococos totais. Parmetro hidrobiolgico: clorofila-a. EnsaiosdeEcotoxicidade:EnsaiosdeEcotoxicidadeCrnicacomCeriodaphnia dubia. O significado ambiental dos parmetros est descrito no Anexo B. 4I NDI CADORES DA QUALI DADE DAS GUAS Nointuitodetraduzirdeformaconcisaeobjetivaparaasautoridadeseopblicoa influnciaqueasatividadesligadasaosprocessosdedesenvolvimentoprovocamna dinmicaambientaldosecossistemasaquticos,foramcriadososindicadoresde qualidade de guas. OProjetoguasdeMinasadotaoIQAndicedeQualidadedasguas,como indicador para refletir a situao ambiental dos corpos hdricos nas UPGRHs de Minas Geraisdemaneiraacessvelaosnotcnicos.OIQA,porreuniremumnico resultadoosvaloresdenovediferentesparmetros,ofereceaomesmotempo vantagenselimitaes.Avantagemresidenofatodesumarizarainterpretaode novevariveisemumniconmero,facilitandoacompreensodasituaoparao pblicoleigo.Alimitaorelaciona-seperdanainterpretaodasvariveis individuaisedarelaodestascomasdemais.Soma-seaistoofatodequeeste ndicefoidesenvolvidovisandoavaliaroimpactodosesgotosdomsticosnasguas utilizadas para abastecimento pblico, no representando efeitos originrios de outras fontes poluentes. ComoumaformademinimizaraparcialidadedoIQAedecomplementaras informaesgeradasporessendice,foramadotadostambmoutrosindicadoresde qualidadedegua,conferindoimportnciaadiversosfatoresqueafetamosusos diversosdagua.Assim,aCTContaminaoporTxicosanalisaosvaloresde treze(13)parmetroscontaminantesdeorigemindustrial,minerriaedifusaem relaoaoslimitesdefinidosnaDeliberaoNormativaConjuntaCOPAM/CERHn 01/08.OsEnsaiosdeEcotoxicidadeavaliamosefeitosdeletriosdassubstncias presentesnaguasobreosorganismostesteseoIETndicedeEstadoTrfico QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 11consideraarelaoentreasvariveisfsforoeclorofila-a,asquaisserelacionam diretamente ao processo de eutrofizao de um corpo de gua. 5PROCEDI MENTOS METODOLGI COS Osprocedimentosmetodolgicosadotadosnorteiam-sepelosobjetivosprincipais estabelecidos para os trabalhos de monitoramento da qualidade das guas, que so: diagnstico conhecer e avaliar as condies de qualidade das guas; divulgao divulgar a situao de qualidade das guas para os usurios; planejamentofornecersubsdiosparaoplanejamentodagestodosrecursos hdricosemgeral,verificaraefetividadedasaesdecontroleambiental implementadas e propor prioridades de atuao. Assim,primeiramentedescrevem-seosindicadoresdequalidadedeguautilizados noProjetoguasdeMinas.Naseqncia,aponta-searededemonitoramentocom 373estaesdeamostragemdistribudasem35UPGRHs,nasoito(8)principais bacias de Minas Gerais. A seguir, detalham-se os dois tipos de campanhas anuais de coleta e o conjunto de anlises executadas para as amostras. O prximo item indica a metodologiaanalticadosensaiosfeitosparaosparmetrosmedidosnoProjeto guas de Minas. Apartirdadescreve-seaavaliaotemporaleaavaliaoespacialdosresultados, bem como a avaliao ambiental e as aes de controle propostas para cada bacia. Comointuitoderelacionarosdadosdequantidadecomqualidade,selecionaram-se asestaesfluviomtricasprximassestaesdequalidadedoProjetoguasde Minas.OsdadoshidrolgicosforamobtidospormeiodoportalHidroweb,nositeda Agncia Nacional de guas ANA. 5.1I ndi c ador es da Qual i dade das guas 5.1.1ndice de Qualidade das guas IQA OIQAfoidesenvolvidopelaNationalSanitationFoundationdosEstadosUnidos, atravs de pesquisa de opinio junto a vrios especialistas da rea ambiental, quando cadatcnicoselecionou,aseucritrio,osparmetrosrelevantesparaavaliara qualidadedasguaseestipulou,paracadaumdeles,umpesorelativonasriede parmetros especificados. Otratamentodosdadosdamencionadapesquisadefiniuumconjuntodenove(9) parmetros considerados mais representativos para a caracterizao da qualidade das guas:oxigniodissolvido,coliformestermotolerantes,pH,demandabioqumicade oxignio,nitrato,fosfatototal,variaodatemperaturadagua,turbidezeslidos totais. A cada parmetro foi atribudo um peso, conforme apresentado na Tabela 5.1, QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 12de acordo com a sua importncia relativa no clculo do IQA, e traadas curvas mdias de variao da qualidade das guas em funo da concentrao do mesmo. Tabela 5.1: Pesos atribudos aos parmetros para o clculo do IQA ParmetroPeso wi Oxignio dissolvido OD (%ODSat)0,17 Coliformes termotolerantes (NMP/100mL)0,15 pH0,12 Demanda bioqumica de oxignio DBO (mg/L)0,10 Nitratos (mg/L NO3-)0,10 Fosfato total (mg/L PO4-2)0,10 Variao da temperatura (C)0,10 Turbidez (UNT)0,08 Resduos totais (mg/L)0,08 AsmetodologiasparaoclculodoIQAconsideramduasformulaes,umaaditivae outra multiplicativa. Neste trabalho, adota-se o IQA multiplicativo, que calculado pela seguinte equao: ==91 iwiiq IQA Onde: IQA = ndice de Qualidade de gua, variando de 0 a 100; qi = qualidade do parmetro i obtido atravs da curva mdia especfica de qualidade;wi = peso atribudo ao parmetro, em funo de sua importncia na qualidade, entre 0 e 1. NoProjetoguasdeMinas,osresultadoslaboratoriaisgerados,algunsdeles utilizadosnoclculodoIQA,soarmazenadosemumbancodedadosemAccess, que tambm efetua comparaes entre os valores obtidos. Para o clculo do IQA utilizado um software desenvolvido pelo CETEC Fundao Centro Tecnolgico de Minas Gerais. Na ausncia de resultado do parmetro oxignio dissolvidoe/oucoliformestermotolerantes,oprogramanocalculaoindicador.Em relaoausnciadosdemaisparmetros,oprogramaredefineospesos correspondentes, de modo a ser obtido um resultado final compatvel, ou seja, o peso repartido igualmente entre os demais parmetros. Ascurvasmdiasdequalidadedecadaparmetro,bemcomoasrespectivas equaesquesoutilizadasnoprogramadeclculodoIQAestoapresentadasno AnexoC.Ressalta-sequenombitodoProjetoguasdeMinas,paraoclculodo IQA considera-se o qs da variao de temperatura constante e igual a 92. Os valores do ndice variam entre 0 e 100, conforme a Tabela 5.2. QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 13Tabela 5.2: Classificao do ndice de Qualidade das guas IQA Nvel de Qualidade FaixaExcelente 90 < IQA < 100Bom 70 < IQA 67P > 233CL > 69,05 5.1.5ndice de Conformidade ao Enquadramento ICE OndicedeConformidadeaoEnquadramentoICEtraduzacombinaodetrs fatores que representam a desconformidade dos parmetros monitorados em relao aos limites de classe previstos na Deliberao Normativa Conjunta CERH/COPAM n 01/08. QUALI DADE DAS GUAS SUPERFI CI AI S NO ESTADO DE MI NAS GERAI S EM 2009 17Ostrsfatoresquecompemondicerepresentam:aabrangnciadoimpacto causado pela desconformidade; a freqncia com que as desconformidades ocorrem; eaamplitudedadesconformidade,isto,odesvioemrelaoaovalorobjetivoda varivel de qualid