Nosso percurso no 2º bimestre 3º ano C-Profa. Vanessa Abdala

Grande parte da turma gostou de ler o livro “Felpo Filva “porque nos ajudou a treinar a leitura. No final desse livro a autora explica todos os tipos de texto e isso é importante sabermos. Adoramos a receita dos bolinhos de chocolate da avó do Felpo Filva! Muitos amigos fizeram os bolinhos em casa e ficaram gostosos. Só que tem que comer rápido senão ficam duros.

Está bem interessante o estudo das fábulas, porque alguns colegas não sabiam o que era uma fábula e conheciam poucas histórias. No trabalho com as fábulas, gostamos de reescrever algumas histórias, porque reescrevendo, alguns alunos ficaram mais rápidos na escrita e estão mais dedicados nos seus textos.

Língua Portuguesa

Adoramos construir os anúncios e

fazer as trocas de objetos na classe.

Essa atividade foi divertida e

principalmente nos ajudou a conhecer

melhor o que é um anúncio e para que

ele serve.

Nós aprendemos também o que é

substantivo comum e próprio. Esse

assunto ajudou a lembrarmos da escrita

com ou sem a letra maiúscula.

No 1º bimestre pegávamos livros da biblioteca com textos mais curtos e histórias mais simples para ler, agora lemos textos mais longos e estamos lendo melhor. Gostamos muito da atividade dos vilões dos contos de fadas que fizemos no livro de LP, porque tivemos que inventar algumas desculpas para as atitudes deles nas histórias e isso foi muito diferente e engraçado. Depois, cada aluno leu a desculpa do seu vilão para o grupo e foram desculpas bem interessantes.

No começo nós não sabíamos separar as sílabas direito, não estudamos isso o ano passado. Agora acertamos mais na hora de escrever. Mas tem amigos que ainda não entenderam o que é sílaba e tem dificuldade de saber onde separar. Descobrimos que brincar com a “língua do P” é uma forma de trabalharmos a separação silábica. Além de divertido, alguns colegas se aproximaram mais por causa dessa brincadeira. Foi bom aprendermos as regras ortográficas do S e SS / R/RR e do M/N, mas tem gente que ainda não entendeu direito e não usa as regras . Precisamos estudar e treinar mais.

“Acreditem ou não, todo o reino da fantasia e mais um palmo lhes pertencia”

(Fórmula húngara introdutória de narração de histórias)

Sentados em nosso tapete florido ouvimos, neste bimestre, diversas histórias. Entre

elas, “Moço bonito imundo”, aquele que enfrentou o “Sem Nome”, o “Coisa Ruim”, o

“Tinhoso”, o “Cão”, o “Capeta”, o “Não Sei Que Diga”. Foi divertido ouvir os nomes

dados para o diabo nesse conto brasileiro.

Quanto às brincadeiras, continuamos gostando de brincar de queimada e já

sabemos fazer nossa própria bola, com jornal e fita crepe.

Histórias e brincadeiras

Neste bimestre descobrimos que as cordas e a goiabeira não servem apenas para

brincar de “tiroleza” e fizemos balanços muito divertidos. As cordas são sempre as

mesmas e a árvore também, mas a cada aula o balanço fica de um jeito diferente.

Experimentamos uma nova maneira de

brincar com as garrafas PET, que

usamos para brincar de “pega bola”.

Com elas também podemos jogar

“Escravos de Jó”.

Matemática Gostamos de aprender os sólidos geométricos porque a professora trouxe alguns modelos bem legais e diferentes. Muitos colegas não sabiam que eles existiam. Fizemos construções dos sólidos com massinha e palitos de sorvete. Foi bem legal! Trabalhamos em duplas para que os dois ajudassem na construção das formas.

Aprendemos o que são arestas, vértices e faces nos sólidos geométricos, porque antes chamávamos de “linhas, pontas e lados”. Foi importante aprendermos esse assunto porque muitas coisas na nossa vida tem esse formato e a gente não percebia. Ex: prédios, planetas, casas, embalagens, telhados, etc. Agora sabemos nomear os sólidos quando os vemos.

Estudamos as adições com reserva porque é uma forma de fazermos melhor as contas e treinarmos com números maiores. Os numerais egípcios foi um assunto bem diferente. Nós não conhecíamos esses numerais e os formatos dos algarismos são interessantes.

Aprendemos o sinal de X(vezes) que faz parte da operação da multiplicação. No 2º ano não aprendemos muito sobre multiplicação. Ainda é uma novidade para nós e precisamos treinar mais este ano. Alguns amigos acharam difíceis as tabuadas, pois muitas não são tão simples de entender. Tem que memorizar ou criar uma regra para lembrar do resultado.

Artes

Os grafismos indígenas representados nas pinturas de

‘’peles sociais’’ e na criação dos carimbos para a camiseta da festa

junina foram as atividades mais importantes de artes plásticas neste

bimestre. Nas aulas, conversamos e percebemos que os índios são

na verdade, grandes artistas e criadores de imagens muito

interessantes.

Conhecemos a obra ‘‘Baile da Roça’’ de Portinari e

também ‘‘O Farol” da Anita Malfatti e “A Cuca Amarela’’ de Tarsila

do Amaral. Como os alunos estavam pintando esses painéis e as

obras estavam na sala de artes, observamos todas elas com atenção e tentamos fazer igual usando giz de cera e giz pastel.

Gostamos da apresentação que fizemos na festa junina

porque demos duro para que ela saísse tão bonita daquele jeito.

Com os colegas da classe em atividades livres aprendemos a desenhar ‘’mais bonito’’ e a criar figuras diferentes,

fantásticas e com mais detalhes.

Ciências Humanas Nós ouvimos e lemos a música Araruna, que é uma canção bonita, e bem diferente. A gente não tinha ideia do que significavam aquelas palavras, depois entendemos. Araruna significa “arara azul”.

A história da Cobra Grande foi legal, porque além da lenda ser interessante, tinha palavras desconhecidas, como coco de tucumã e nós aprendemos.

Adoramos a leitura do livro “Sumaúma, mãe das árvores”, que é a história de uma árvore muito grande e importante para a floresta. O livro apresentou um monte de animais bonitos também. Gostamos também de ouvir a lenda “A Samaumeira que escurecia o mundo” porque fala da escuridão, das pessoas não conseguirem ver o céu...Fez pensar em muitas coisas da vida...

Nós conhecemos muitos grupos indígenas durante o estudo do projeto, como: Munduruku, Xavante, Terena, Xingu, e outros mais.

Foi muito bom lermos o livro “Coisas de índio”, porque aprendemos diversas coisas como os rituais, alimentação, jogos indígenas, e ficamos mais bem informados sobre o vida dos índios. A parte da morte foi muito interessante também porque lá conta que alguns povos põe um pouco de cabelo do morto na ponta de uma flecha, arremessa para cima, pois acreditam que o espírito sobe mais rápido para os céus.

Gostamos muito de aprender palavras indígenas, porque brincamos de conversar como índios com alguns amigos e em casa também.

Ouvimos e cantamos a música “Chegança”, que fala dos índios no Brasil e dos europeus.

Nós gostamos bastante da visita do Pedro Federsoni Jr., porque ele trouxe muitos objetos indígenas, como o arco e flecha, cesto de carregar nenê e contou diversas histórias do povo Xavante. Também mostrou um vídeo interessante da época que ele e sua família ficaram na aldeia.

Foi bem bacana mexermos e

consultarmos o Geoatlas. Além de ter o

planisfério, também tem muitas outras

imagens interessantes: mapas, fotos via

satélite, bandeiras, etc.

Muitos colegas ficaram empolgados

com as atividades iniciais sobre São

Paulo. Temos bastante dúvidas, mas

parece que o estudo será

interessante....Vamos ver ...

Música Oremá? Terena? Nozaniná? Pajelança?Maracá? Onde nos levam esses nomes? O que significam? O que temos a haver com isso? O novo que ainda é desconhecido causou estranhamento, mas não por muito tempo. O canto na língua Tupi contava coisas que queríamos conhecer. E conhecemos... Construímos um instrumento muito usado pelos pajés e que proliferou em diversos ritmos e manifestações culturais, o maracá. Precisamos recolher garrafinhas de refrigerante das lixeiras, lavar, cortar os cabos de vassouras e lixá-los. Contamos com a ajuda de funcionários e das aulas de Artes para confeccioná-los e o que mais chamou a atenção dos alunos foi o fogo. Aquecemos as garrafas para alargar o bocal e fazer caber a madeira. O som dos maracás e do ritual de cura da pajelança, junto com o canto Oremá, ajudou a integrar o grupo. O canto em uníssono ficou forte como uma vontade antiga de fazer rituais e estar em comunidade harmoniosa.

Construímos rituais em grupos pequenos, usando movimentos e sons. Apresentamos os trabalhos e ensaiamos nossa dança indígena da Festa Junina. Só faltou falar da giripoca da preaca. Isso mesmo! A dança do Caboclinho, cantada pelo Antônio Nóbrega, é marcada pela sonoridade percussiva característica, do pícolo ou flautim (uma flauta bem aguda) e pelo instrumento que parece um arco e uma flecha, a preaca. Ela é feita de uma madeira especial, a giripoca e foi encomendada pelo colégio. Veio de avião lá de Pernambuco! Esse foi o elemento simbólico que faltava para dar asas à imaginação dos alunos!! Estamos felizes por termos visto as crianças brincarem e cantarem, dançarem e tocarem, ouvindo e vendo uma cena que não existia antes, surgir diante de tantas pessoas. “Sou Pataxó, sou Xavante Cariri, Ianomame sou Tupi, Guarani, sou Carajá...”

Monica Huambo e alunos

Ciências Naturais

Gostamos bastante de ir a nascente do rio Tietê. Vimos que a nascente em Salesópolis é bem limpa e completamente diferente do rio daqui de São Paulo. Tinha uns bichinhos minúsculos na nascente (o guaru e a aranha d’água) e vimos um olho d’água que é onde nasce a água. Foi bem legal e agora quando a gente vir , já sabe o que é! Além da nascente, vimos uma barragem e fizemos uma comprinhas no Senzala. Aprendemos muitas coisas nesse estudo, como: não poluir os rios, as nascentes, respeitar a natureza, etc.

Gostamos muito de fazer os experimentos do ar no laboratório e na classe também, principalmente a construção do catavento e o da bexiga que enchia com o vapor quente da água e murchava com a água fria. A gente pode comprovar algumas coisas na hora das atividades.

Foi muito divertido correr no meio do pátio para ver se o nosso cata-vento girava.

Inglês Durante o 2º bimestre, aprendemos vários assuntos novos: números de 0 a 20, como perguntar o nome e a idade em inglês e as nossas atividades diárias. Gostamos de aprender várias palavras novas porque alguns de nós nunca tinham estudado inglês antes. Outros sabiam algumas coisas e puderam lembrar o que já tinham aprendido. Quando formos mais velhos, saberemos mais inglês. As nossas atividades favoritas foram: “Simon Says” (brincadeira parecida com “O Mestre mandou”), descobrir qual figura com o vocabulário que estamos estudando foi escondida pela professora, a música “Buckle my shoe” e as entrevistas com as fotos de pessoas ou personagens famosos.

Algumas das imagens utilizadas nas brincadeiras com o grupo.

Para os próximos bimestres, sugerimos: atividades fora da sala de aula (sala de multimídia, pátio ou quadra); brincadeiras com músicas; jogos como “Mr. Crocodile” e Rio Vermelho (sobre cores); uso de CD com músicas em inglês; assuntos como esportes e outras músicas além de “Buckle my shoe”.

EDUCAÇÃO FÍSICA – PROF. VANDERLEI

Temas abordados no 2º bimestre: ”Atletismo e suas modalidades, exploração de materiais, construção de brincadeiras e iniciamos as discussões sobre as Olimpíadas de Londres 2012”. TEXTO COLETIVO: Nas atividades com os materiais como bola, bambolê, cones, cordas, além de explorar conseguimos criar jogos como a Queimada policia e ladrão e protetores do cone. O Vander levou e ensinou estes jogos para os colegas das outras séries e também trouxe um jogo construído pelos colegas do 3º B. Gostamos de praticar os esportes das olimpíadas de Londres como voleibol, futebol, basquete e handebol, porque aprendemos melhor as regras e conseguimos jogar muito bem. No Atletismo fizemos a corrida de revezamento, corrida com obstáculo, lançamento de martelo e salto em distancia que são atividades pouco conhecidas. O mais complicado foi o lançamento de martelo.

Para o nosso grupo melhorar ainda mais, temos escrito bilhetes aos colegas, elogiando ou criticando com dicas para mudar o comportamento. Tem sido legal a Vanessa ler esses bilhetes, mas nem todos estão tentando melhorar no grupo, mesmo quando escutam o recado do amigo. Não foi legal ficarmos 15 dias sem quadra, mas por um lado foi bom, pois ajudou muitas pessoas que estavam mal na turma a melhorar. Um dos principais desafios do 3º C é conversar menos nas aulas e todos se escutarem melhor. Lembrar também de levantar a mão quando for falar. Cuidar do jeito que fala com os colegas também é importante, porque acaba magoando o outro e quando conversamos direito e com calma é mais respeitoso. Tem o “momento relax” que a Vanessa faz com a gente após o recreio. É muito gostoso, porque como voltamos agitados ajuda a relaxar, às vezes até uns cochilam!. Ela passa diferentes objetos na gente: pincel, escovinha, palito... É divertido!

Momentos destacados pelo grupo...