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Page 1: Relatório 2ª Campanha de Ictiofauna - Cruzeiro do Sul 29 ... · Ponto de coleta nº 4 ... Espécies observadas por ponto amostral na 2ª campanha ... Tabela 2. Lista de equipamentos

2ª CAMPANHA DE MONITORAMENTO DE ICTIOFAUNA DAS TERRAS INDÍGENAS DO RIO TIBAGI/PR  

 Interessado:  CONSÓRSIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL 

CPF/CNPJ:  08.587.195 /0001‐20 

Município:  CURITIBA‐ PR 

Processo:  Elaboração da 2ª Campanha de Monitoramento da ictiofauna em áreas de influência do Bacia Hidrográfica do rio Tibagi para atender ao Subprograma que constitui o PBA – Projeto Básico Ambiental Componente Indígena Usina Hidrelétrica Mauá. 

Assunto:  Relatório da 2ª campanha de Monitoramento de Ictiofauna.

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SUMÁRIO

INFORMAÇÕES DO EMPREENDEDOR E CONSULTORA AMBIENTAL ........................................ 6 

1.  INTRODUÇÃO E OBJETIVO ...................................................................................................... 7 

2.  LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS ...................................................................................................... 8 

2.1  Ponto 1 ................................................................................................................................. 9 

2.2  Ponto 2 ............................................................................................................................... 11 

2.3  Ponto 3 ............................................................................................................................... 13 

2.4  Ponto 4 ............................................................................................................................... 15 

2.5  Ponto 5 ............................................................................................................................... 17 

3.  METODOLOGIA ........................................................................................................................ 19 

3.1  Organização dos dados ...................................................................................................... 22 

4.  RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................. 26 

4.1  Monitoramento da Ictiofauna .............................................................................................. 26 

4.2  Análise de elementos traço ................................................................................................ 29 

4.1  Tabelas ............................................................................................................................... 30 

4.2  Gráficos .............................................................................................................................. 34 

4.1  Relatório Fotográfico .......................................................................................................... 36 

5.  ENCERRAMENTO .................................................................................................................... 49 

6.  ANEXO ...................................................................................................................................... 50 

6.1  Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ................................................................. 50 

6.2  Cadastro Técnico Federal - CTF ........................................................................................ 51 

6.3  Laudo do laboratorial de elementos traço .......................................................................... 52 

6.4  Autorização de Manejo in situ - IAP ................................................................................... 53 

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Imagem aérea com os Pontos de amostragem e as respectivas Terras Indígenas (TIs). .. 8 Figura 2. Ponto de Coleta nº 1 – Montante do Rio Tibagi – TI Mococa. ............................................. 9 Figura 3. Ponto de Coleta nº 2 – Jusante do Rio Tibagi TI Mococa. ................................................ 11 Figura 4. Ponto de Coleta nº 3 – Ribeirão Rosário. .......................................................................... 13 Figura 5. Ponto de coleta nº 4 – Jusante da TI Apucaraninha. ........................................................ 15 Figura 6. Ponto de coleta nº 5 – Jusante da TI Barão de Antonina. ................................................. 17 

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Espécies observadas por ponto amostral na 2ª campanha ............................................. 34 Gráfico 2. Gráfico de distribuição das espécies observadas 2 ª campanha. Obs.: o item seguido da ausência da legenda pertence à espécie Leporinus sp. a qual não possui nome comum. .............. 35 

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1. Relação dos pontos amostrais e as coordenadas em grau, minutos e segundos. ............. 8 Tabela 2. Lista de equipamentos utilizados em campanha .............................................................. 19 Tabela 3. Espécies que foram encaminhadas para análise de elementos traço .............................. 23 Tabela 5. Lista de espécies observadas na 2ª campanha. .............................................................. 30 Tabela 7. Valores de abundância e riqueza obtidos por pontos na 2ª campanha. ........................... 31 Tabela 5. Tabela síntese da 2ª campanha. ...................................................................................... 32 Tabela 4. Espécies que serviram de amostra para análise de elementos traço .............................. 32 

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INFORMAÇÕES DO EMPREENDEDOR E CONSULTORA AMBIENTAL

EMPREENDEDOR / CONTRATANTE RAZÃO SOCIAL CONSÓRCIO ENERGÉTICO CRUZEIRO DO SUL

CNPJ 08.587.195 /0001-20

ENDEREÇO Rua Comendador Araújo, 143, 19º andar – Centro

CIDADE/ESTADO Curitiba PR

CEP 80420-000

CONTATO Marcelo F. Cardoso

EMAIL [email protected]

TELEFONE (41) 3028-4333

EMPREENDIMENTO

TIPO Usina Hidrelétrica

NOME Usina Hidrelétrica Mauá

CIDADE/ESTADO Telêmaco Borba e Ortigueira - PR

CEP 84261-170

LICENÇAS Licença Prévia nº 9589 - Licença de Instalação nº 6496

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL Nº – IAP

39.517 ATIVIDADE Autorização Ambiental para Monitoramento de Fauna Silvestre

PROTOCOLO 122126412 

DATA DE EMISSÃO 26 de março de 2014

VALIDADE 24 meses (26 de março de 2014)

CONSULTORA AMBIENTAL / CONTRATADA

RAZÃO SOCIAL Aversa & Auriemma Ambiental Ltda ME

NOME FANTASIA RN Ambiental

CNPJ 09.498.110/0001-08 INSCRIÇÃO MUNICIPAL 3.751.591-8

CRBIO EMPRESA 00872/01 CRBIO RESPONSÁVEL 54885/01

ENDEREÇO: Av. Cel. José Pires de Andrade, 1079 – Sacomã

CIDADE/ESTADO São Paulo – SP

CEP 04295-001

CONTATO Nicola Auriemma Junior

EMAIL [email protected]

TELEFONE (11) 2659-0286 / 5031-7962

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1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO

O presente trabalho trata da 2ª campanha de inventário, monitoramento e manejo da

Ictiofauna da Bacia Hidrográfica do rio Tibagi realizada para atender ao subprograma

que constitui o PBA – Projeto Básico Ambiental Componente Indígena Usina Hidrelétrica

Mauá.

O documento supracitado foi elaborado para compor o processo de licenciamento

ambiental para implantação do empreendimento e segue as orientações

socioambientais do Termo de Referência FUNAI – Ofício nº 235/CMAM/CGPIMA/2006.

O programa visa a mitigação e a compensação ambiental pela implantação da Usina

Hidrelétrica de Mauá sob a Licença de Instalação nº 6496.

O monitoramento vem sendo realizado de acordo com a Autorização Ambiental nº

39.517 emitida pelo Instituto Ambiental Paranaense - IAP. O presente documento foi

emitido em 26 de março de 2014 tem a validade de 24 meses.

A autorização foi concedida de acordo com o Plano de Trabalho de Estudo de Fauna e

permite a captura e o transporte dos espécimes coletados nas regiões das Terras

Indígenas - TIs Mococa, Apucarana, Apucaraninha e Barão de Antonina localizadas na

região dos municípios de Ortigueira, Tamarana e São Jeronimo da Serra.

O presente relatório tem por objetivo apresentar o resultado parcial do monitoramento

da ictiofauna observada em campo na segunda campanha e a análise de elementos

traço do material coletado nesta campanha.

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2. LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS

Para a implementação deste programa foram considerados cinco pontos amostrais

(Figura 1). Segue uma breve descrição de cada ponto.

Figura 1. Imagem aérea com os Pontos de amostragem e as respectivas Terras Indígenas (TIs).

A tabela a seguir apresenta a localização geográfica dos cinco pontos amostrais

monitorados durante esta segunda campanha de monitoramento.

Tabela 1. Relação dos pontos amostrais e as coordenadas em grau, minutos e segundos.

PONTOS AMOSTRAIS LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA – UTM

(LATITUDE/LONGITUDE)

Ponto nº 1 Montante do Rio Tibagi - TI Mococa 24º1’38.18”S / 50º43’18.36”O

Ponto nº 2 Jusante do Rio Tibagi - TI Mococa 23º’59’44.74”S / 50º44’21.88”O

Ponto nº 3 Ribeirão Rosário - TI Apucarana 23º52’7.64”S / 50º52’22.25”O

Ponto nº 4 Jusante da - TI Apucaraninha 23º44’56.48”S / 50º53’38.01”O

Ponto nº 5 Jusante da - TI Barão de Antonina 23º40’6.35”S / 50º55’0.59”O

 

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2.1 Ponto 1

A área apresenta vegetação florestal expressiva nas margens com predomínio de

exemplares arbóreos, logo contém um remanescente de Mata Atlântica. O entorno do

local apresenta características típicas de criação de gado bovino sendo estes os animais

domésticos mais observados (Foto 1 e 2).

O local de coleta apresenta assoalho rochoso e com trechos onde a correnteza

desenvolve velocidade. Há também pontos que formam remanso. Neste ponto verificou

a alternâncias bruscas de profundidade devido estas formações rochosas (Figura 2).

Figura 2. Ponto de Coleta nº 1 – Montante do Rio Tibagi – TI Mococa.

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10 Foto 1. Imagem do leito Rio Tibagi no Ponto 1.

Foto 2. Imagem do Ponto 1 através da margem esquerda do rio Tibagi.

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2.2 Ponto 2

O ponto amostral 2 encontra-se próximo à Terra Indígena de Mococa. Nesta área ocorre

um conjunto de ilhas e riachos que desagua no Tibagi, (Figura 3). O fragmento florestal

observado nas margens apresenta estágio intermediário de regeneração com riqueza

de espécies arbóreas relevante. Ao redor do fragmento são observados arbustos e

campo aberto. O relevo acidentado é característico da região (Foto 3 e Foto 4).

Figura 3. Ponto de Coleta nº 2 – Jusante do Rio Tibagi TI Mococa.

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12 Foto 3. Ilhas fluviais observadas no ponto 2.

Foto 4. Leito do rio Tibagi no ponto 02.

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2.3 Ponto 3

Trata-se do ponto de coleta no tributário do ribeirão Rosário (Figura 4). Este passa por

florestal secundário com características que ora se aproxima de estado inicial, ora de

estado médio de regeneração, contendo sub-bosque denso com dossel alto e fechado

ao longo das margens. Possui assoalho que alterna em rochoso e cascalhado (Foto 5 e

6). O ponto possui abundância em vegetação e o trecho que encontra o rio Tibagi é de

difícil acesso.

Figura 4. Ponto de Coleta nº 3 – Ribeirão Rosário.

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14 Foto 5. Foto do Ribeirão do Rosário se voltando à montante do tributário. Uso de rede de arrasto.

Foto 6. Foto do córrego, porém desta vez voltado à jusante.

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2.4 Ponto 4

Caracteriza-se pelo ponto localizado próximo à terra indígena (TI) de Apucaraninha e

fica próximo ao rio homônimo à TI (Figura 5). Apresenta uma porção florestal

considerável. Trata-se de um trecho de corredeiras que possibilitam a oxigenação da

água do rio. Porém, neste ponto também recebe os sedimentos vindo do rio

Apucaraninha que torna a água mais turva (Foto 7 e Foto 8).

Figura 5. Ponto de coleta nº 4 – Jusante da TI Apucaraninha.

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16 Foto 7. Foto do rio Tibagi no ponto 4 obtida através da margem direita.

Foto 8. Vegetação nas margens próximo ao ponto 4; a cor da água é consequência do encontro do rio Tibagi

e do rio Apucaraninha.

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2.5 Ponto 5

Este ponto encontra-se próximo à terra indígena (TI) de Barão de Antonina (Figura 5).

Apresenta moradias próximo à margem do rio e embora hoje esteja desativada já

funcionou uma balsa que fazia a travessia de carros de uma margem à outra do rio.

Trata-se de uma área suscetível às perturbações oriundas da ocupação. Neste trecho

foi observada maior profundidade no leito do rio e maior espaçamento entre as

corredeiras (Foto 9 e 10).

Figura 6. Ponto de coleta nº 5 – Jusante da TI Barão de Antonina.

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18 Foto 9. Leito do rio Tibagi no Ponto 5.

Foto 10. Idem foto anterior, porém voltada à montante do rio.

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3. METODOLOGIA

A segunda campanha de monitoramento da ictiofauna na Bacia do rio Tibagi no trecho

do planalto foi realizada do dia 05 a 08 de agosto de 2014. Ocorreu no âmbito do Plano

Básico Ambiental (PBA).

Para as amostragens foram utilizadas redes de espera de diferentes malhas a fim de

obter as mais variadas espécies. Estas, após armadas permaneceram cerca de 12

horas.

A eficiência das redes de espera em relação às capturas de peixes e o tamanho das

malhas é determinado pela somatória dos exemplares capturados nas redes, peneiras

e puçás.

Tabela 2. Lista de equipamentos utilizados em campanha Petrecho Descrição Esforço amostral

2 puçás Peneira de 100x70 cm e malha 0,5 cm;

Dez peneiradas por ponto de amostragem;

2 tarrafas de diferentes tamanhos e malhas

7 metros de diâmetro, malha 3 cm; 4 metros de diâmetro, malha 4 cm;

10 lançamentos no Ponto 3 no Ribeirão Rosário

6 redes de espera* Malhas entre 3,0 e 8 cm entre nós opostos, com 20 metros de comprimento;

Baterias contendo todas as malhas, e a unidade de esforço considerada será de 20 m de malha armados durante 12 horas;

1 rede de arrasto Vinte metros de comprimento, 1,5 metros de altura e malha 0,5 cm.

Utilizada em toda a sua extensão sendo deslocada em uma distância aproximada de vinte metros, sempre que possível, a unidade de esforço considerada será de uma amostragem.

1 rede tipo picaré Rede com malha de pequena de 5mm

A rede foi armada e passada de encontro com a correnteza do Ponto 3 no Ribeirão Rosário

*pontos 1,2,4 e 5

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20 Foto 11. Pesagem no Ponto 2.

Foto 12. Soltura de peixes capturados no Ponto 2.

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21 Foto 13. Tarrafada no Ponto 3.

Foto 14. Tarrafada no Ponto 3.

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22 Foto 15. Instalação de rede de espera.

3.1 Organização dos dados

Assim como na campanha anterior, as espécies encontradas foram medidas e

fotografadas. Posteriormente, listadas conforme família, nome popular, nome científico,

status de vulnerabilidade e dieta alimentar.

Foto 16. Organização e anotação dos dados.

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Para determinação dos metais pesados (realizada pelo Laboratório Bioagri/SP) foram

enviadas três espécies que estavam indicadas no termo de referência do trabalho. As

três diferentes espécies de peixes foram predeterminadas de acordo com a o hábitos e

níveis tróficos. Sendo assim, foi uma espécie bentônica (Hypostomus sp. – cascudo),

uma espécie onívora de coluna d’água (Astyanax aff. fasciatus – lambari-do-rabo-

vermelho) e uma espécie carnívora também de coluna d’água (Oligosarcus sp. –

saicanga).

Tabela 3. Espécies que foram encaminhadas para análise de elementos traço

Família Nome científico Nome popular

Characidae Oligosarcus sp. saicanga

Astyanax fasciatus lambari

Loricariidae Hypostomus auroguttatus cascudo

Os elementos traços analisados foram Cádmio (Cd); Chumbo (Pb); Cobre (Cu); Arsênio

(As) e Mercúrio (Hg).

Das espécies trabalhadas, foram descartadas as vísceras dos animais, em seguida,

estes foram secos em estufa a 105º C por 72 h e após estarem secos os peixes foram

triturados. As amostras foram submetidas a digestão nitro-peróxido (AOAC, 1990),

sendo as determinações das concentrações dos metais pesados realizadas por

espectrometria de absorção atômica, modalidade chama (EAA/chama).

O material analisado teve como parâmetros de comparação de dados dos órgãos da

Agência Nacional das Águas – ANA.

Após organizar em planilha as informações do material obtido em campo verificou-se os

seguintes índices:

Frequência - será determinada segundo Dajoz (1978), a frequência absoluta e

relativa das espécies capturadas e comparando e relacionado segundo os tipos de

ambientes (represas e riachos);

Constância - segundo Dajoz (1978), expressa em porcentagem a frequência em que

a espécie foi capturada no ambiente (represa ou riacho);

Diversidade - será comparada a diversidade específica entre os ambientes aquáticos

já citados acima, segundo o método de Shannon-Wiener (1949);

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Equitatividade - Segundo Pielou (1975), tem relação direta com a diversidade e

demonstra a riqueza de espécies presentes.

Para a classificação da dieta das espécies, optou-se por classificar apenas em

carnívoros, herbívoros, onívoros, entretanto esta classificação agrupa os subgrupos

conforme abaixo:

Herbívoros (H): são consumidores primários, ou seja, animais que se alimentam

diretamente dos produtores, incluindo em sua alimentação: gramíneas, frutos,

sementes, néctar, folhas, etc.

Carnívoros (C): são consumidores secundários, ou seja, animais que se alimentam

de outros animais, incluindo animais mortos (necrófagos) e vivos, como carnes,

peixes, artrópodes, etc.

Onívoros (O): consumidores que são tanto herbívoros quanto carnívoros, possuindo

uma alimentação muito generalizada.

Foto 17. Espécimes pertencentes aos diferentes níveis tróficos.

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Adotou-se para a classificação “Status”:

CR (Criticamente em Perigo)

EN (Em Perigo)

VU (Vulnerável)

NT (Quase Ameaçada)

RE (Regionalmente Extinta)

LC (De Menor Risco)

DD (Dados Deficientes)

NE (Não avaliada)

NC (Não Consta)

* (espécie exótica introduzida na bacia)

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Monitoramento da Ictiofauna

Durante toda a campanha foram catalogadas 24 espécies de peixes (nos ambientes

lóticos), distribuídas em 11 famílias registradas através das metodologias descritas

acima. A abundância obtida chegou ao total de 248 indivíduos capturados (Tabelas

Tabela 4, 6 e 7). Na primeira campanha observou-se 31 espécies de peixes e foram

capturados 238 indivíduos. Isto resultou em uma riqueza total de 41 espécies e 486

espécimes capturados.

Esta diminuição de espécies pode estar associada ao período seco, frio e a qualidade

da água na qual os peixes vivem. Estes fatores interferem significativamente na sua

saúde, pois são animais adaptáveis a uma ampla variedade de ambientes por exibirem

plasticidade genotípica. Neste sentido, algumas espécies alteram seu metabolismo

conforme a temperatura da água (animais pecilotérmicos) e/ou acabam migrando para

outros ambientes. As espécies da fauna íctica trazem consigo informações genéticas

e/ou fenotípicas que podem ser reguladas de acordo com as mudanças ambientais. Sua

adaptação aos ambientes limnológicos envolvem respostas no nível comportamental,

fisiológico e bioquímico, respostas estas que ocorrem no nível de indivíduo e não da

população. As mudanças de nível da água, temperatura, coloração e outros fatores que

normalmente ocorrem no período seco como foi observado nesta campanha alteram o

comportamento dos peixes influenciando em levantamentos ictiofaunístico e mostrando

o comportamento espacial e temporal destes animais.

Novamente nesta campanha ocorreu o predomínio da espécie Poecilia reticulata (guaru)

(ponto 3), entretanto já se sabe que esta espécie é invasora, por ser frequentemente

liberada nos rios por aquaristas que perdem o interesse em mantê-los em cativeiro, esta

espécie é bioindicadora de ambientes contaminados por carga orgânica e/ou inorgânica.

Seria relevante, portanto, realizar análises de tecido de Poecilia reticulata (guaru) e em

consequência no ponto 3, uma análise dos elementos traço (metais pesados). Pois

nestes ambientes lóticos (riachos), que ocorrem em profusão na Bacia do rio Tibagi,

servem de abrigo para uma fauna característica: muitas vezes espécies endêmicas e /

ou de pequeno porte; indivíduos jovens de espécies de médio e grande porte de

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ocorrência transitória; e espécies de pequeno porte de ampla distribuição como é o caso

do gênero Astyanax sp.

Também foi capturado no ponto 4 um exemplar de Corydora narttereri, espécie muito

utilizada por aquaristas nacionais e internacionais.

Os índices ecológicos demonstraram que os Pontos 1 e 4, apresentaram as maiores

diversidades (3,28 e 3,10, respectivamente) e não ocorreu dominância de nenhuma

espécie. Desta forma, a maior riqueza das espécies, homogeneidade e equidade foram

obtidos nestes pontos. O ponto 3 apresentou uma baixa diversidade (0,68), logo, baixa

riqueza (0,19); maior dominância (0,80) e equidade (0,14). Nesta campanha foi

observada a dominância de 4 espécies (Poecilia reticulata, Astyanax bimaculatus,

Astyanax fasciatus e Hypostomus aurogottatus).

A Família Characidae foi representada por 4 gêneros e 6 espécies, seguida pelas

Famílias Anastomidae (4 espécies) e Loricariidae (4 espécies). Os poecilídeos,

heptapterídeos, parodontídeos, heptapterídeos, erythrinídeos, acestrorhynchídeos

foram representados apenas por uma espécie cada.

Os caracídeos foram observados em quatro dos cinco pontos de coleta e o maior número

de indivíduos capturados foi da espécie Astyanax bimaculatus com 33 indivíduos,

seguida por Astyanax fasciatus com 21 indivíduos. Este resultado já era esperado devido

ao fato de ter a maior representatividade de espécies tanto nos ambientes lêntico e lótico.

Além disso, trata-se de uma espécie que se adapta aos mais diferentes tipos e tamanhos

de ambientes (riachos, lagoas, reservatórios e rios). A base dos alimentos consumidos

é constituída principalmente de insetos e vegetais superiores de origem alóctone.

Em um estudo recente apresentado pela professora Sirlei Terezinha Bennemann no

Seminário de Ciências Biológicas da Saúde da Universidades Estadual de Londrina, foi

apontada a presença de 151 espécies para a bacia do rio Tibagi, Porém, até o momento

o esforço amostral possibilitou contabilizar nas duas campanhas a riqueza de 41

espécies.

Já o Estudo de Impacto Ambiental – EIA elaborado para o empreendimento informa que

foram encontradas 59 espécies em levantamento de campo e 16 espécies em revisão

bibliográfica o que juntas resultaram em uma riqueza de 76 espécies; 9 espécies eram

exóticas. Sendo assim, como já foi mencionado, foram encontradas nas duas

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campanhas 41 espécies o que representa 54,5% do total apresentado no estudo

supracitado e 69,5% do observado em campo (IGPLAN, 2014).

A fim de se fazer ciente, em entrevistas informais, pescadores relataram também a

predominância de espécies que resultam nos seguintes gêneros: Leporinus sp,

Hoplosternum sp, Crenicichla sp, e Astyanax sp.

É extremamente relevante se conhecer a fauna íctica no Brasil já que comunidades

tropicais de plantas e animais são caracteristicamente diversificadas, com grande

número de espécies e interações muito complexas quando comparadas com aquelas de

zonas temperadas. A fauna de peixe segue esta regra ecológica geral, tanto dentro de

famílias quanto de ambientes. Os peixes são os vertebrados mais antigos e numerosos.

Mais de 20.000 espécies são conhecidas, a maioria das quais vive em águas tropicais

(McConnell, 1999).

Como já mencionado no relatório anterior, os ambientes de águas doce tropicais são

divididos em dois grupos principais: águas correntes (ambientes lóticos) tais riachos e

rios e águas paradas (ambientes lênticos) como lagos, lagoas e pântanos. A maioria dos

sistemas fluviais são mais antigos que seus lagos associados que foram formados

quando os rios foram represados. Muitos dos sistemas fluviais são imensos e tem uma

história muito longa durante a qual sua forma pode ter mudado radicalmente

(MCCONELL, 1999). Como, por exemplo, a bacia do Rio Tibagi.

Além disso, as barragens promovem mudanças nas comunidades (Poff & Hart, 2002;

Agostinho et al., 2008), aumento na abundância de espécies nativas generalistas (Gido

& Matthews, 2000; Herbert & Gelwick, 2003), aumento na densidade de piscívoros

introduzidos (Holmquist et al., 1998; Pelicice & Agostinho, 2009) e obstrução de rotas

migratórias (Joy & Death, 2001; Fukushima et al., 2007; Roscoe & Hinch, 2010). A

intensidade dos impactos oriundos dos represamentos é influenciada basicamente pelas

características da biota e do novo ambiente gerado (Agostinho et al., 1999). Por outro

lado, intervenções antrópicas desta magnitude fornecem uma oportunidade única de

investigar respostas e padrões ecológicos à manipulação das condições ambientais

(Diamond, 2001; Hahn & Fugi, 2007).

Os dados obtidos possibilitam informar que até o presente estudo não foram observadas

espécies apresentadas em lista de extinção.

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29

Para finalizar, em resumo na campanha realizada os indivíduos mais capturados foram

Astyanax bimaculatus, A. fasciatus, Poecilia reticulata, Rineloricaria sp e Hyspostomus

aurogutatus.

4.2 Análise de elementos traço

Vale destacar que elementos – traço são os elementos químicos que ocorrem na

natureza, de um modo geral, mas em pequenas concentrações de partes por bilhão

(ppb) à partes por milhão (ppm). Em rios a carga total de elementos traço depende das

características geológicas e ecológicas das bacias de drenagem e do tipo de atividade

humana nelas presente. Estudos mostraram que a região do rio Tibagi apresentou

diversas atividades de mineração e hoje a mais utilizada e a extração de areia no leito

do rio. Neste caso, os lançamentos diretos, sejam da indústria, das cidades ou setor

agropecuário, podem vir a contribuir com a distribuição, qualidade e quantidade destes

elementos na bacia. Já que o transporte de elementos traço em rios é realizado

principalmente sob forma dissolvida ou ligada ao material particulado em suspensão que

serve de alimento a cadeia trófica das comunidades aquáticas.

Nas análises de metais pesados observados nesta segunda campanha mostraram que

novamente o elemento Arsênio (As) e o Cadmio (Cd) ficaram dentro dos limites

tolerantes, entretanto, Mercúrio e Cobre voltaram a ficar acima dos padrões exigidos

pelos órgãos responsáveis, como é o caso da Agencia Nacional das Águas – ANA, já

que o padrão de potabilidade fixado pela Portaria 518 do Ministério da Saúde é de 0,001

mg/L.

Entretanto, ao contrário do que foi amostrado na primeira campanha o Cobre (Cu) não

foi observado no Astyanax fasciatus e apresentou um decréscimo deste metal nos

demais peixes. O mercúrio continua apresentado níveis fora dos padrões tolerantes

pelos órgãos responsáveis, mas ao contrário do que ocorreu na primeira campanha, o

maior índice de mercúrio encontrado foi no Oligosarcus sp. (0,257) conforme se pode

observar na Tabela 4.

Enfim, faz-se necessária a continuidade desta medição, para que hajam maiores

considerações sobre os resultados analisados até o momento

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30

4.1 Tabelas

Tabela 4. Lista de espécies observadas na 2ª campanha.

N° Família Nome Científico Nome Popular Status Habitat Dieta Registro

1 Acestrorhynchidae Acestrorchynchus pantaneiro peixe-cachorro NC Lótico O Captura

2

Anastomidae

Leporinus sp. LC Lótico O Captura

3 Schizodon nasutus ximboré NC Lótico H Captura

4 Leporinus elongatus piapara NC Lótico H Captura

5 Leporinus friderici piau-três-pintas UC Lótico H Captura

6 Callichthyidae

Geophagus brasiliensis cará NC Lótico O Captura

7 Corydora nattereri coridora LC Lótico H Captura

8

Characidae

Astyanax fasciatus lambari-rabo-vermelho UC Lótico O Captura

9 Astyanax bimaculatus lambari-rabo-amarelo UC Lótico O Captura

10 Oligosarcus hepsetus cadela-magra UC Lótico C Captura

11 Oligosarcus jenynsii saicanga UC Lótico C Captura

12 Galeocharax humeralis peixe-cachorro UC Lótico C Captura

13 Brycon orbignyanus ** piracanjuba VU Lótico O Captura

14 Curimatidae Steindachnerina brevipinna biru NC Lótico O Captura

15 Erythrinidae Hoplias malabaricus traíra UC Lótico C Captura

16 Heptapteridae Rhamdia branneri bagre NC Lótico O Captura

17

Loricariidae

Hypostomus albopunctatus cascudo UC Lótico Captura

18 Hypostomus commersoni cascudo UC Lótico O Captura

19 Hypostomus iheringii cascudo LC Lótico O Captura

20 Hypostomus auroguttatus cascudo LC Lótico O Captura

21 Parodontidae Apareiodon affinis canivete UC Lótico H Captura

22 Pimelodidae Pimelodus maculatus mandi-guaçu UC Lótico O Captura

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31

N° Família Nome Científico Nome Popular Status Habitat Dieta Registro

23 Iheringichthys labrosus mandi-prata UC Lótico O Captura

24 Poeciliidae Poecilia reticulata guaru NC Lótico O Captura Legenda: CR (Criticamente em Perigo), EN (Em Perigo), VU (Vulnerável), NT (Quase Ameaçada), RE (Regionalmente Extinta), LC (De Menor Risco), DD (Dados Deficientes), NE (Não avaliada), * (espécie exótica introduzida na bacia), NC (Não Consta) O (Onívoro), C (Carnívoro), H (Herbívoro). ** espécie a

confirmar.

Tabela 5. Valores de abundância e riqueza obtidos por pontos na 2ª campanha.

Nome Científico Nome Popular Camp.2

Riqueza Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5Indivíduos/

Camp. Acestrorchyncus pantaneiro

peixe-cachorro 1 4 4

Leporinus sp. 1 1 1

Schizodon nasutus ximbore 1 1 1

Leporinus friderici piau-três-pintas 1 1 1 2

Leporinus elongatus piapara 1 3 1 4

Geophagus brasiliensis cará 1 5 5

Corydora nattereri coridora 1 1 1

Astyanax fasciatus lambari-rabo-vermelho 1 1 2 18 21

Astyanax bimaculatus lambari-rabo-amarelo 1 5 20 5 3 33

Oligosarcus hepsetus cadela-magra 1 1 1 2

Galeocharax humeralis peixe-cachorro 1 2 2 4

Oligosarcus jenynsii saicanga 1 2 2

Brycon orbignyanus piracanjuba 1 1 1

Steindachnerina brevipinna biru 1 1 1

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32

Nome Científico Nome Popular Camp.2

Riqueza Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5Indivíduos/

Camp.

Hoplias malabaricus traíra 1 2 2

Rhamdia branneri bagre 1 1 1 2

Hypostomus albopunctatus cascudo 1 3 1 4

Hypostomus commersoni cascudo 1 5 1 6

Hypostomus iheringii cascudo 1 1 3 4

Hypostomus auroguttatus cascudo 1 5 12 3 20

Apareiodon affinis canivete 1 1 3 4

Pimelodus maculatus mandi-guaçu 1 2 2 4

Iheringichthys labrosus mandi-prata 1 2 1 3

Poecilia reticulata guaru 1 117 117

TOTAL RIQUEZA CAMPANHA/ESPÉCIES PONTO 24 22 31 128 56 11 TOTAL DE ESPÉCIMES COLETADOS NA

CAMPANHA 248

NOVAS ESPÉCIES 10 Na coluna Riqueza o valor 1 indica que o indivíduo foi observado na presente campanha.

Tabela 6. Tabela síntese da 2ª campanha.

Total Abundância / exemplares Famílias

Riqueza de espécies

248 11 24

Tabela 7. Espécies que serviram de amostra para análise de elementos traço

Família Nome científico Nome popular Hg Cu Cd As Pb

Characidae Oligosarcus jenynsii saicanga 0,257 0,21 <0,01 <0,1 <0,1

Astyanax fasciatus lambari-rabo-vermelho 0,054 0 <0,01 <0,1 <0,1

Loricariidae Hypostomus auroguttatus cascudo 0,064 0,18 <0,01 <0,1 <0,1

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33

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4.2 Gráficos

Gráfico 1. Espécies observadas por ponto amostral na 2ª campanha

        P1        P2        P3        P4

        P5

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Gráfico 2. Gráfico de distribuição das espécies observadas 2 ª campanha. Obs.: o item seguido da ausência da legenda pertence à espécie Leporinus sp. a qual não possui nome comum.

peixe‐cachorro; 4  ; 1ximbore; 1

piau‐três‐pintas; 2

piapara; 4

cará; 5Coridora; 1

lambari‐rabo‐vermelho; 21

lambari‐rabo‐amarelo; 33 cadela‐magra; 2

peixe‐cachorro; 4

saicanga; 2

piracanjuba; 1

biru; 1

traíra; 2

bagre; 2

cascudo; 4cascudo; 6

cascudo; 4

cascudo; 20

canivete; 4

mandi‐guaçu; 4

mandi‐prata; 3

guaru; 117

Título do Gráfico

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36

4.1 Relatório Fotográfico

Foto 18. Espécies amostradas como: Geophagus brasiliensis, no canto esquerdo; Astyanax bimaculatus, no

centro e Apareiodon affinis à direita; Exemplares capturados no ponto 3 que corresponde ao Ribeirão Rosário.

Foto 19. Espécime de Schizodon nasutus; exemplar observado no ponto 1

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37 Foto 20. Espécime de Corydora nattereri; exemplar observado no ponto 4

Foto 21. Espécime de Rhandia branneri; exemplar observado no ponto 1.

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38 Foto 22. Espécime de Oligosarcus jenynsii; exemplar capturado no ponto 1.

Foto 23. Espécime de Astyanax fasciatus (lambari-rabo-vermelho) em destaque.

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39 Foto 24. Espécime de Brycon orbignyanus; espécime capturado no ponto 1, espécie a confirmar.

Foto 25. Espécime de Oligosarcus hepsetus (cadela-magra) observado no ponto 1.

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40 Foto 26. Espécime de Hypostomus albopunctatus (cascudo); exemplar capturado no ponto 5.

Foto 27. Espécime de Hypostomus commersoni (cascudo); espécime capturado no ponto 5.

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41 Foto 28. Espécime de Geophagus brasiliensis; capturado no ribeirão Rosário.

Foto 29. Espécime de Hoplias malabaricus; o indivíduo foi capturado no ponto 1.

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42 Foto 30. Espécime de Astyanax bimacultaus (lambari). Exemplares do ponto 2

Foto 31. Espécime de Hypostomus auroguttatus. Exemplares do ponto 4

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43 Foto 32. Espécime de Pimelodus maculatus. Exemplar do ponto 2

Foto 33. Espécime de Poecilia reticulata; indivíduos coletados no ribeirão Rosário.

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44 Foto 34. Espécime de Steindachneria brevipinna; indivíduo coletado no ponto 4.

Foto 35. Espécime de Iheringichthys labrosus (mandi-prata). Exemplar do ponto 4

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45 Foto 36. Espécime de Acestrorhynchus pantaneiro. Exemplar do ponto 1

Foto 37. Espécime de Galeocharax humeralis. Exemplares do ponto 4

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46 Foto 38. Espécime de Leporinus elongatus. Exemplares do ponto 4

Foto 39. Espécime de Leporinus friderici. Exemplares do ponto 5.

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47 Foto 40. Espécime de Apareiodon affinis; indivíduo observado no ponto 4

Foto 41. Espécime de Hypostomus iheringii; Exemplar do ponto 5.

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48 Foto 42. Realização de soltura após a obtenção dos dados do exemplar; atividade realizada no ponto 4

Foto 43. Idem foto acima, porém desta vez no ponto 2.

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5. ENCERRAMENTO

Encerra-se este presente relatório com 49 páginas mais 04 itens anexos.

Quadro 1. Quadro técnicos que participara m do trabalho’

EQUIPE TÉCNICA

Profissionais Formação Responsabilidade Autorização de Manejo nº

39.517 Registro de Categoria

Nicola Auriemma Jr Biólogo Coordenador Geral Responsável

técnico CRBio 54.885/01-D

Charles R. Vasata Janini Biólogo Análise Biológica

Equipe técnica – Manejo in situ e organização

de dados

CRBio 79.923/01-D

Murilo Pires Fiorini Biólogo Ictiólogo

Equipe técnica – Manejo in situ e organização

de dados

CRBio 43.281/01-D

Vanessa Leal Costa Bióloga Análise Biológica Organização de

dados CRBio 89.919/01-D

Aleksandra Furtado Mendes Bióloga Análise Biológica Organização de

dados CRBio 94.497/01-D

___________________________________________

RN Ambiental (Aversa e Auriemma Ambiental Ltda Me) CNPJ: 09.498.110/0001-08 Nicola Auriemma Jr CrBio 54.885/01-D

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6. ANEXO

6.1 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART

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5/9/2014 lncorpNet

Send«;o P(;blko Federal CONSElHO fEDERAL

CONSElHO REGIONAL DE B!OlOGlA - 7'" REG!AO

ANOTA(:AO DE RESPONSABILIDADE TECNICA -ART

CONTRATADO

Nome: NICOLA AURIEr"iMA JUi'JIOR IRegistro CRBio: 54885/RS ~============================~ lcPF: 28957346821 IITel: 26590286

E-mail : [email protected] .br

IEndere~o: RUA DURVAL FONTOURJ.\ CAS i RO, 40 AP 1.4

ICidade: SAO PA.ULO llsairro: VILA P.A.L!V!EIRAS

lcEP: 04630-001 lluF: SP

CONTRATANTE

Nome: COf\JSORCIO ENERGETICO CRUZEIRO DO SU!_ 13 CECS

IRegistro profissional: IICPF/CGC/CNPJ: 08.587.195/0001 -20

IEnderec;o: C0fv1ENDADOR ARAUJO 143

ICidade: CURITIBA llsairro: CENTRO

lcEP: 80420-000 lluF: PR

Site:

DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL

Natureza: Prestac;ao de Servi;os- 1.2, 1.7, L10

Identifica~ao: Ictlofauna - 2a Campant1a do fv1onitoramento e i"~anejo da rctiofauna componente do PBA

!Forma de participa~ao: Equipe IIPerfil da equipe: Multidisc!plinar

IArea do conhecimento: Ecoiogia llcampo de atua~ao: Melo ambiente

Descric;ao sumaria da atividade: t:iaborat;,)o da 2a (2/11) camoanha/relat6rio de monitoramento de Ictiofauna no rio Tibaji rea!izado pela empresa fwersa & Auriemma Ambienta! Ltda iVie (PJ-.J Ambientai) como cornponeme do PBJ\ indigena pa;-a atendimento da condiconante <.ia L.icenr;a de Operar;ao da UHE MauL

lvalor: R$ ,00 IITotal de horas: lOGO

IInfcio: 01/09/2014 IITermino: 01/09/2014

ASSINATURAS Para verificar a

~~~~~~~D~e~c~la~ro~s~e~r~e~~~v~e~r~d~a~d~e~i~ra~s~a~s~in~f~o~r~~~a~~~o~-~e~s~a~c~i~~~a~~~~~~ autentiddade desta I Data: I I ART acesse o CRBio7-

Data: I I

Assinatura do profissional

Data: I I

Assinatura e carimbo do contratante

lmpnm1r ART

Assinatura e carimbo do contratante

24 horas em nosso site e depois o servic;o Conferencia de ART

Solicita~ao de baixa por conclusao Declaramos a conclusao do trabalho anotado na presente ART, razao pela qual solidtamos a devida BAlXAjunto aos arquivos desse CRBio.

N° do protocolo: 11077/NET

Data: I

Data: I I ura e carimbo do contratante

http://www.incorpnet.eom.br/app/incorpnet40702.dll/principal 1/1

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1/9/2014 Boleto Caixa

http://www.incorpnet.com.br/app/boleto/boleto-caixa.asp 1/1

Instruções de ImpressãoImprimir em impressora jato de tinta (ink jet) ou laser em qualidade normal. (Não use modo econômico).

Utilize f olha A4 (210 x 297 mm) ou Carta (216 x 279 mm) - Corte na linha indicada

Recibo do Sacado

104-0 10490.85663 57000.200048 90001.205641 1 61830000003570 Cedente Agência/Código do Cedente Espécie

Conselho Regional de Biologia - 7ª Região 0377/085665-7 R$ 24000000900012056-9

Número do documento CPF/CNPJ Vencimento Valor documento

11/09/2014 35,70

(-) Desconto / Abatimentos (-) Outras deduções (+) Mora / Multa (+) Outros acréscimos (=) Valor cobrado

Sacado

NICOLA AURIEMMA JUNIOR / 54885/RS

Instruções Autenticação mecânica

Taxa: ART- ANOTAÇÃO DE RESP. TÉCNICA (11077/NET).COTA ÚNICA = R$ 35,70**AO BANCO: NÃO RECEBER APÓS VENCIMENTO**

Corte na linha pontilhada

104-0 10490.85663 57000.200048 90001.205641 1 61830000003570 Local de pagamento Vencimento

Pagar em qualquer Banco ou casa lotérica até o v encimento11/09/2014

Cedente Agência/Código cedente

Conselho Regional de Biologia - 7ª Região 0377/085665-7

Data do documento No documento Espécie doc. Aceite Data processamento Nosso número

01/09/2014 RC N 01/09/2014 24000000900012056-9

Uso do banco Carteira Espécie Quantidade Valor Documento (=) Valor documento

SR R$ 35,70 35,70

Instruções (Tex to de responsabilidade do cedente)

Taxa: ART- ANOTAÇÃO DE RESP. TÉCNICA (11077/NET).COTA ÚNICA = R$ 35,70**AO BANCO: NÃO RECEBER APÓS VENCIMENTO**

(-) Desconto / Abatimentos

(-) Outras deduções

(+) Mora / Multa

(+) Outros acréscimos

(=) Valor cobrado

Sacado

NICOLA AURIEMMA JUNIOR / 54885/RSRUA DURVAL FONTOURA CASTRO, 40 AP 14 - VILA PALMEIRAS - SAO PAULO / SP - 04630-001 -- - Cód. baix a

Sacador/Avalista Autenticação mecânica - Ficha de Compensação

Corte na linha pontilhada

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 Pagamentos com código de barras 02/09/2014 11:50:01

02/09/2014 - BANCO DO BRASIL - 11:49:10153501535 0001 COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS CLIENTE: A AURIEMMA AMBIENTAL LTDA AGENCIA: 1535-0 CONTA: 20.527-3================================================CAIXA ECONOMICA FEDERAL ------------------------------------------------10490856635700020004890001205641161830000003570NR. DOCUMENTO 90.201DATA DO PAGAMENTO 02/09/2014VALOR DO DOCUMENTO 35,70VALOR COBRADO 35,70================================================NR.AUTENTICACAO 1.37A.5DA.483.292.E37

Transação efetuada com sucesso por: J4511997 NICOLA AURIEMMA JUNIOR.

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51

6.2 Cadastro Técnico Federal - CTF

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Ministério do Meio AmbienteInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERALCERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da Consulta: CR emitido em: CR válido até:

3089862 02/07/2014 02/07/2014 02/10/2014

Dados Básicos:

CPF: 289.573.468-21

Nome: NICOLA AURIEMMA JUNIOR

Endereço:

Logradouro: R. TAMOIOS

N.º: 690 Complemento:

Bairro: JD AEROPORTO Município: SAO PAULO

CEP: 04630-001 UF: SP

Atividates desenvolvidas:

Categoria Atividade

20 - Uso de Recursos Naturais 2 - exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais

20 - Uso de Recursos Naturais34 - exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais -

comércio varejista

Atividades de Defesa Ambiental:

Categoria:

Código Descrição

1 5001 - Consultor Técnico Ambiental - Classe 5.0

Atividade:

Código Descrição

1 12 - Ecossistemas Terrestres e Aquaticos

2 5 - Educação Ambiental

3 11 - Gestão Ambiental

4 8 - Recuperação de Áreas

5 4 - Uso do Solo

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa jurídica está em conformidade com as

obrigações cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e

fiscalização do Ibama.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações,

permissões, concessões, alvarar e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou

municipais para o exercício de suas atividades.

O Certificado de Regularidade não habilita o transporte e produtos e subprodutos floretais e faunísticos.

O Certificado de Regularidade tem validade de três meses, a contar da data de sua emissão.

Chave de autenticação 1mpz.6e2n.jn4z.aqgu

IBAMA - CTF/APP 02/07/2014

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Ministério do Meio AmbienteInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

CADASTRO TÉCNICO FEDERALCERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR

Registro n.º Data da Consulta: CR emitido em: CR válido até:

5640024 22/08/2014 22/08/2014 22/11/2014

Dados Básicos:

CPF: 224.227.338-83

Nome: Charles Ricardo Vasata Janini

Endereço:

Logradouro: Rua Tenente Otávio Gomes, 343

N.º: Complemento:

Bairro: Aclimção Município: SAO PAULO

CEP: 01526-010 UF: SP

Atividades de Defesa Ambiental:

Categoria:

Código Descrição

1 5001 - Consultor Técnico Ambiental - Classe 5.0

Atividade:

Código Descrição

1 12 - Ecossistemas Terrestres e Aquaticos

2 8 - Recuperação de Áreas

Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa jurídica está em conformidade com as

obrigações cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e

fiscalização do Ibama.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações,

permissões, concessões, alvarar e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou

municipais para o exercício de suas atividades.

O Certificado de Regularidade não habilita o transporte e produtos e subprodutos floretais e faunísticos.

O Certificado de Regularidade tem validade de três meses, a contar da data de sua emissão.

Chave de autenticação qcuy.dwk5.vuyq.ip44

IBAMA - CTF/APP 22/08/2014

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52

6.3 Laudo laboratorial de análise de elementos traço

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Página 1 de 1 204743/2014-0 Bioagri Alimentos. - Unidade São Paulo: Rua Vigário Taques Bittencourt, 63 – Santo Amaro – São Paulo - SP – [email protected]

Conforme Anexo 1 - A014 - Rev. 01

RELATÓRIO DE ENSAIO N° 204743/2014-0 Processo Comercial N° 17839/2014-2

DADOS REFERENTES AO CLIENTE

Empresa solicitante: AVERSA & AURIEMMA AMBIENTAL LTDA - ME

Endereço: Rua CORONEL JOSE PIRES DE ANDRADE, 1079 - - VILA VERA - São Paulo - SP - CEP: 04.295-001 .

Nome do Solicitante: Vanessa Leal

DADOS REFERENTES A AMOSTRA

Identificação do Cliente: Astyanax aff. fasciatus - Lamabari do rabo vermelho

Responsável pela Coleta: --- Data da Coleta: 11/08/2014 Data/Hora do Recebimento: 11/08/14 15:00 Temperatura no Recebimento (°C): -5.8 Data do início da análise: 13/08/2014 Data do término da análise: 15/08/2014

Observação

Data de Fabricação: --- Lote (s): ---

Data de Validade: ---

RESULTADO ANALÍTICO

Complementares

Parâmetro(s) Resultado(s) Unidade Arsênio < 0,1 mg/kg Cádmio < 0,01 mg/kg Chumbo < 0,1 mg/kg Cobre < 0,1 mg/kg Mercúrio 0,054 mg/kg

Notas LQ = Limite de Quantificação. < C a m p o T e x t o 0 1 S e c a o 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 > Abrangência O relatório e seus dados referem-se somente à amostra analisada. Este relatório só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.

Referências

Mercúrio: EPA 245.7:2005

Metais (ICP-OES): Determinação: SMWW 3120 B / Preparo: EPA 3010A:1992

Revisor

Rogério Caldorin

Marcus Vinicius Nascimento de Lima

São Paulo, 15 de agosto de 2014.

Metais - Piracicaba

Metais - Piracicaba

*Ensaio(s) complementar(es) de metais realizado(s) no laboratório Bioagri Ambiental CRL-0172 , endereço: Rua Aujovil Martini, 201 Dois Córregos –Piracicaba SP CEP 13420-833. Responsável técnico: Rogério Caldorin.

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Página 1 de 1 204742/2014-0 Bioagri Alimentos. - Unidade São Paulo: Rua Vigário Taques Bittencourt, 63 – Santo Amaro – São Paulo - SP – [email protected]

Conforme Anexo 1 - A014 - Rev. 01

RELATÓRIO DE ENSAIO N° 204742/2014-0 Processo Comercial N° 17839/2014-2

DADOS REFERENTES AO CLIENTE

Empresa solicitante: AVERSA & AURIEMMA AMBIENTAL LTDA - ME

Endereço: Rua CORONEL JOSE PIRES DE ANDRADE, 1079 - - VILA VERA - São Paulo - SP - CEP: 04.295-001 .

Nome do Solicitante: Vanessa Leal

DADOS REFERENTES A AMOSTRA

Identificação do Cliente: Hypostomus sp. - Cascudo

Responsável pela Coleta: --- Data da Coleta: 11/08/2014 Data/Hora do Recebimento: 11/08/14 15:00 Temperatura no Recebimento (°C): -5.8 Data do início da análise: 13/08/2014 Data do término da análise: 15/08/2014

Observação

Data de Fabricação: --- Lote (s): ---

Data de Validade: ---

RESULTADO ANALÍTICO

Complementares

Parâmetro(s) Resultado(s) Unidade Arsênio < 0,1 mg/kg Cádmio < 0,01 mg/kg Chumbo < 0,1 mg/kg Cobre 0,18 mg/kg Mercúrio 0,064 mg/kg

Notas LQ = Limite de Quantificação. < C a m p o T e x t o 0 1 S e c a o 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 > Abrangência O relatório e seus dados referem-se somente à amostra analisada. Este relatório só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.

Referências

Mercúrio: EPA 245.7:2005

Metais (ICP-OES): Determinação: SMWW 3120 B / Preparo: EPA 3010A:1992

Revisor

Rogério Caldorin

Marcus Vinicius Nascimento de Lima

São Paulo, 15 de agosto de 2014.

Metais - Piracicaba

Metais - Piracicaba

*Ensaio(s) complementar(es) de metais realizado(s) no laboratório Bioagri Ambiental CRL-0172 , endereço: Rua Aujovil Martini, 201 Dois Córregos –Piracicaba SP CEP 13420-833. Responsável técnico: Rogério Caldorin.

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Página 1 de 1 204747/2014-0 Bioagri Alimentos. - Unidade São Paulo: Rua Vigário Taques Bittencourt, 63 – Santo Amaro – São Paulo - SP – [email protected]

Conforme Anexo 1 - A014 - Rev. 01

RELATÓRIO DE ENSAIO N° 204747/2014-0 Processo Comercial N° 17839/2014-2

DADOS REFERENTES AO CLIENTE

Empresa solicitante: AVERSA & AURIEMMA AMBIENTAL LTDA - ME

Endereço: Rua CORONEL JOSE PIRES DE ANDRADE, 1079 - - VILA VERA - São Paulo - SP - CEP: 04.295-001 .

Nome do Solicitante: Vanessa Leal

DADOS REFERENTES A AMOSTRA

Identificação do Cliente: Oligosarcus paranensi - Saicanga

Responsável pela Coleta: --- Data da Coleta: 11/08/2014 Data/Hora do Recebimento: 11/08/14 15:00 Temperatura no Recebimento (°C): -5.8 Data do início da análise: 13/08/2014 Data do término da análise: 15/08/2014

Observação

Data de Fabricação: --- Lote (s): ---

Data de Validade: ---

RESULTADO ANALÍTICO

Complementares

Parâmetro(s) Resultado(s) Unidade Arsênio < 0,1 mg/kg Cádmio < 0,01 mg/kg Chumbo < 0,1 mg/kg Cobre 0,21 mg/kg Mercúrio 0,257 mg/kg

Notas LQ = Limite de Quantificação. < C a m p o T e x t o 0 1 S e c a o 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 > Abrangência O relatório e seus dados referem-se somente à amostra analisada. Este relatório só pode ser reproduzido por inteiro e sem nenhuma alteração.

Referências

Mercúrio: EPA 245.7:2005

Metais (ICP-OES): Determinação: SMWW 3120 B / Preparo: EPA 3010A:1992

Revisor

Rogério Caldorin

Marcus Vinicius Nascimento de Lima

São Paulo, 15 de agosto de 2014.

Metais - Piracicaba

Metais - Piracicaba

*Ensaio(s) complementar(es) de metais realizado(s) no laboratório Bioagri Ambiental CRL-0172 , endereço: Rua Aujovil Martini, 201 Dois Córregos –Piracicaba SP CEP 13420-833. Responsável técnico: Rogério Caldorin.

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6.4 Autorização de Manejo in situ - IAP

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