O EXERCÍCIO PRÉ EXPRESSIVO:

APONTAMENTOS DE TÉCNICAS DE

TREINAMENTO

PARA O ATOR

TÉCNICAS DE INCULTURAÇÃO: “o ator bailarino utiliza sua espontaneidade, o que lhe é natural, segundo um comportamento que ele absorveu desde o seu nascimento na cultura e no meio social a que ele pertence” (Barba, 1989,p.29).

TÉCNCAS DE ACULTURAÇÃO: “os bailarinos clássico ou modernos, os mímicos, ou os atores tradicionais do teatro do Oriente renegam seu natural e se impõem um outro modo de comportamento cênico. Eles se submetem a um processo de ‘aculturação’ forçado, imposto de fora, com uma maneira própria de se colocar em pé, de andar, de parar, de olhar, de estar sentado, distinta do cotidiano” (Barba, 1989, p.29).

Treinamento Energético – trabalha diferentes qualidades de energia do ator fazendo-o descobrir, através da exaustão, o processo orgânico que revele seu potencial criativo.

Enraizamento – trabalha as raízes dos dedos dos pés ao coxofemoral, de forma a apreender o controle do equilíbrio.

Koshi - treina e ativa diretamente o ponto abdominal condensador de energia, chamado koshi.

Elementos Plásticos – trabalho que divide o tronco em cabeça, peito, ombro, e bacia; e os membros em cotovelo e mãos, joelhos e pés. Essas partes são trabalhadas de forma autônoma e independente, explorando todas as possibilidades de articulação.

Lançamento - treina o ator a lançar energias ou objetos imaginários no espaço para trabalhar a precisão e a manipulação da quantidade e qualidade de energia utilizada.

Gueixa – Permite que o ator pesquise em seu corpo a fluidez de uma energia muito suave por meio da segmentação e, do uso dos braços e das mãos em conexão com os movimentos da coluna vertebral e do abdômen.

Samurai – orienta o ator a dominar e utilizar seu peso para valorizar sua energia e, portanto, sua presença cênica.

Dança dos ventos – desenvolve a fluidez da energia, da qual, por sua vez, depende a organicidade.

Trabalho com os objetos: experimentar todas as possibilidades de uso do objeto, podendo ser até um indutor de cenas

Dança em compasso ímpar – dinâmicas rítmicas executadas num compasso de tempo ímpar.

Contato-Improvisação - técnica criada pelo americano Steve Paxtonnos anos 70. Baseia-se na movimentação de dois ou mais intérpretes, desenvolvendo relações nas quais elementos como peso, fluência e encaixe estão presentes para aguçar a própria consciência corporal, a percepção do outro e a “escuta”.

Dança pessoal: construída a partir do trabalho de mímesis.

Trabalho com a palavra: o texto narrativo – o contar

Instrumentalização musical: ex: técnicas de percussão