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relatório

2 Instituto de Engenharia • Relatório 2008

ONU – Organização das Nações Unidas - declarou 2008 o Ano Internacional do Sa-neamento, objetivando criar condições para

atingir as metas do milênio, no que concerne ao abastecimento de água e tratamento de esgotos, ao combate à pobreza, à melhoria da qualidade de vida e à dignidade das populações. O Instituto de Enge-nharia, juntamente com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental/Seção São Paulo – Abes/SP - a Associação dos Engenheiros da Sabesp - AeSabesp, o Sindicato de Arquitetura e Engenha-ria - Sinaenco, a Associação Paulista de Empresas de Consultoria em Saneamento – Apecs - e o Sindicato Nacional das Indústrias de Equipamentos para Sane-amento Básico e Ambiental – Sindesam, decidiram realizar o evento “Ano Internacional do Saneamento e a Macrometrópole Paulista”, a fim de discutir as-

A

Workshop 1:“Qualidade da Água no Estado

de São Paulo”Data: 19/05/2008

Local: Instituto de Engenharia

Workshop 2:“Água para abastecimento

público na RMSP”Data: 02/06/2008

Local: Instituto de Engenharia

Workshop 3:“Gestão de resíduos sólidos urbanos”

Data: 11/08/2008Local: Instituto de Engenharia

Workshop 4:“Tratamento de Esgoto Sanitário”

Data: 20/08/2008Local: Pavilhão Amarelo do Expo

Center Norte

Seminário nacional sobretratamento, disposição e usosbenéficos de lodos de estações

de tratamento de águaAno Internacional do Saneamento

suntos relevantes à área e apresentar soluções a cur-to, médio e longo prazos

Recentemente, o homem vem tomando consciên-cia dos danos causados ao meio ambiente pelo cres-cimento desordenado das cidades. Dificuldade de acesso à água de boa qualidade, falta de tratamento de esgoto, disposição inadequada de resíduos sólidos domiciliares e consequente contaminação do solo e da água subterrânea são alguns dos problemas que assolam a população brasileira. Diante do cenário atual, os profissionais envolvidos com a saúde públi-ca devem agir como agentes de transformação e não como meros espectadores da deterioração ambiental. Neste sentido, foram formatados quatro workshops e um seminário nacional. Neste caderno, são apresen-tadas as conclusões desse último encontro.

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relatório

Relatório 2008 • Instituto de Engenharia 3

17 de setembro de 2008

8:30 às 9:00 Sessão de Abertura

9:00 às 10:00

Plenária: Tratamento de lodos de estações de tratamento de água: uma visão crítica

João Sérgio Cordeiro (Universidade Federal de São Carlos - UFSCar)

10:00 às 10:25 Debatedor 1: Cláudio Manfrini Junior (Saneplan Engenharia)

10:25 às 10:45 Coffee Break

10:45 às 11:15 Debatedor 2: Roberto Ferreira(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp)

11:15 às 11:40 Debatedor 3: Osmar Fontana (Sabesp)

11:40 às 12:00 Debates com a platéia

14:00 às 15:00 Plenária: Uso de lodo de estação de tratamento de água em concreto: viabilidade e perspectivas futuras

Ricardo de Lima Isaac(Universidade Estadual de Campinas – Unicamp)

15:00 às 15:20 Debatedor 1: Cali Laguna Achon(Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - USP)

15:20 às 15:40 Coffee Break

15:40 às 16:00 Debatedora 2: Cinthya Hoppen (Andreoli Engenheiros Associados)

16:00 às 16:20 Debatedor 3: Paulo Helene (Escola Politécnica/USP)

16:20 às 17:00 Debates com a plateia

18 de setembro de 2008

9:00 às 10:00 Plenária: Lançamento de lodos de estações de tratamento de água em estações de tratamento de esgoto

Luiz Di Bernardo (Escola de Engenharia de São Carlos/USP)

10h às 10h20 Debatedor 1: Regis Nieto(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - Cetesb)

10h20 às 10h40 Debatedor 2: Pedro Alem Sobrinho (Escola Politécnica/USP)

10h40 às 11h Coffee Break

Datas: 17, 18 e 19/09/2008Local: Instituto de Engenharia

Programa

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relatório

4 Instituto de Engenharia • Relatório 2008

11h às 11h20 Debatedor 3: Américo de Oliveira Sampaio (Sabesp)

11h20 às 11h40 Debatedor 4: Roque Passos Piveli (Escola Politécnica/USP)

11h40 às 12h Debates com a plateia

14h às 15h Plenária: Uso de lodo de estação de tratamento de água em cerâmica vermelha: impactos ambientais

Dione Mari Morita (Escola Politécnica/USP)

15h às 15h20 Debatedor 1: Kelerson Modenesi (Petrobras)

15h20 às 15h40 Debatedor 2: Antonio Carlos Vieira Coelho (Escola Politécnica/USP)

15h40 às 16h Coffee Break

16h às 16h20 Debatedora 3: Eliane Wolff (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG)

16h20 às 16h40 Debatedor 4: Otávio Okano (Cetesb)

16h40 às 17h Debates com a plateia

19 de setembro de 2008

9:00 às 10:00 Plenária:Regeneração de coagulantes de lodos de estação de tratamento de água

Ricardo Franci Gonçalves (Universidade Federal do Espírito Santo - Ufes)

10h às 10h20 Debatedora 1: Mônica da Silva(Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - Caesb)

10h20 às 10h40 Debatedor 2: Marcelo Melo Barroso (Universidade Federal de Rondônia – Unir)

10h40 às 11h Coffee Break

11h às 11h20 Debatedora 3: Zeila Piotto (Apoena Assessoria Ambiental)

11h20 às 11h40 Debatedor 4: Nelson Cunha Guimarães(Companhia de Saneamento de Minas Gerais - Copasa)

11h40 às 12h Debates com a plateia

14h às 15h Plenária: Disposição de lodo de estação de tratamento de água em aterros Luzia Galdeano (Associação Brasileira de Empresas de Tra-tamento de Resíduos - Abetre)

15h às 15h30 Debatedor 1: Fernando Antônio Medeiros Marinho (Escola Politécnica/USP)

15h30 às 15h50 Coffee Break

15h50 às 16h20 Debatedor 2: Ricardo Consigliero Guerra(Universidade Estadual Paulista - Unesp – Campus de Rio Claro)

16h20 às 17h Debates com a plateia

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relatório

Relatório 2008 • Instituto de Engenharia 5

1) Em linhas gerais:• Ainda hoje, a maioria das esta-ções de tratamento de água (ETAs) lança diretamente seus lodos nos corpos d’água mais próximos.• O setor de saneamento ambiental precisa ter uma visão mais abran-gente do sistema de tratamento de água. Atualmente, ela é horizontal, isto é, só se prioriza a produção de água potável. É preciso olhar o sis-tema como uma indústria, que usa matéria-prima (água bruta), insu-mos (produtos químicos) e energia para gerar um produto (água trata-da) e que produz resíduos (princi-palmente, lodo dos decantadores e água de lavagem dos filtros). Nes-ta visão mais abrangente, o gestor deve-se preocupar não apenas com a qualidade da água tratada, mas com a da água bruta e dos produtos químicos empregados, com a otimi-zação do processo produtivo e com a minimização, reciclagem/reúso e disposição final dos resíduos.• Há uma tendência internacional em se reduzir a quantidade de lodo produzido nas estações de tratamento de água; o restante deve ser reciclado/reusado e somente o que não puder ser aproveitado, deve ser disposto.

2) Em relação ao tratamento de lodo:

• É necessário conhecer melhor as características do lodo (micro e macropropriedades) para proje-tar as unidades de adensamento, condicionamento e desaguamento. Nesse sentido, pesquisas em con-junto com químicos, engenheiros mecânicos, de minas e de materiais são altamente recomendáveis. • O projeto e a construção das no-vas ETAs devem contemplar as uni-dades de tratamento de lodo.• É necessário mudar a antiga con-cepção dos projetos de ETAs, de tal forma a priorizar a remoção meca-nizada do lodo dos decantadores em detrimento da manual.• Recomenda-se adaptar os decan-tadores existentes, de tal forma a mecanizar a remoção do lodo.• Há a necessidade de obtenção de parâmetros de projeto das uni-

Conclusões

dades de desaguamento mais ade-quados para as ETAs nas condições brasileiras, pois há diferenças de clima, tipo de solo etc. em relação aos outros países. • Recomenda-se o monitoramento da qualidade das águas de recircu-lação das unidades de tratamento de lodo, com relação à acrilamida e protozoários oportunistas.• Para ETAs de pequeno e médio portes, não se deve esquecer de uma tecnologia simples e adequa-da, como são os leitos de drenagem. Sua principal limitação é a disponi-bilidade de área.• Recomenda-se que as ETAs mo-nitorem o funcionamento dos de-cantadores/flotadores e filtros, em termos de vazão e concentração de sólidos em suspensão totais, para a determinação da quantidade de lodo gerada (em vez de se utilizar as fórmulas empíricas) e de suas características, por um período que cubra as variações da qualidade da água bruta. Essas informações devem ser disponibilizadas para subsidiar o projeto das unidades de tratamento de lodo.• As operações e processos unitários da ETA devem ser otimizados, não apenas para melhorar a qualidade da água distribuída para a popula-ção, mas também para gerar menos resíduo e com melhor qualidade.

3) Em relação ao lançamento de lodos de ETAs em Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs):

• Deve-se levar em consideração que o lançamento de lodo de ETA em ETE não é uma forma de dispo-sição. O lodo, por ser predominan-

temente inorgânico, não degrada na ETE e, portanto, só é transferido, devendo ser disposto juntamente com o lodo de esgoto.• O lodo da ETA é considerado resíduo sólido pela Norma NBR 10.004/04 e resíduo industrial pela Lei no 12.300/06 do Estado de São Paulo. Segundo esta lei, nenhum resíduo sólido pode ser lançado no sistema público de esgoto. Portan-to, legalmente, não é possível o lan-çamento de lodo de ETA em ETE no Estado de São Paulo. No entan-to, é consenso entre os técnicos que pode haver exceções, especialmente para o caso de ETAs localizadas em áreas urbanas que não tenham área disponível ou que possuam restri-ções no entorno, tais como ruído, dificuldade de transporte etc. Outra exceção seria onde há viabilidade técnica e econômica do tratamento (adensamento, condicionamento e desaguamento) conjunto de lodos de ETAs com ETEs.• Ainda se fosse possível o lança-mento de lodo de ETA em sistema de coleta de esgoto, este deveria ser contínuo e diluído (até alcançar 20 mL/L de sólidos sedimentáveis), de tal forma a atender os limites estipu-lados pela NBR 9.800/87 e artigo 19 do Decreto no. 8468/76 para o Esta-do de São Paulo. Não parece lógico e nem racional esta prática, pois os sólidos são concentrados na ETA, di-luídos no sistema de coleta de esgoto e concentrados novamente na ETE.• Caso não haja impedimento legal do lançamento de lodo de ETA em ETE, o efeito dessa descarga depen-de da quantidade de lodo adiciona-do, de suas características, do tipo de tratamento de esgoto e da forma

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relatório

6 Instituto de Engenharia • Relatório 2008

1ANICER - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CERÂMICA. Dados do setor.Disponível em: http://www.anicer.com.br/. Acesso em: 20/08/2008.

de disposição do lodo de esgoto. Portanto, cada caso deve ser avalia-do isoladamente e criteriosamente, uma vez que o aumento da quanti-dade de sólidos pode acarretar sé-rios problemas de desempenho e aumento dos custos de tratamento e disposição. Para um sistema con-vencional de lodos ativados, nor-malmente, o principal problema não será na fase líquida, mas, na sólida, especialmente na digestão do lodo. Já na aeração prolongada, a fase líquida pode ser impactada, dependendo da quantidade de lodo adicionado. Em lagoas aeradas, o principal problema será na redução do tempo entre limpezas das lago-as de decantação, assim como nas lagoas de estabilização. Para o caso de reatores anaeróbios, o impacto será devido à toxicidade (lodo de alumínio) e ao aumento do número de descartes de lodo.• Nem sempre ocorre remoção de fósforo quando se lança lodo de ETA na ETE, pois essa remoção depende do tempo de permanência do lodo no decantador da ETA; da espécie química de fósforo presente no es-goto (orgânico, H2PO4-, HPO42-, PO43-); da presença de polímero; do pH e do tempo de contato.

4) Em relação ao uso do lodo na cerâmica:

• O setor cerâmico brasileiro tem condições de absorver o lodo ge-rado em todas as ETAs, mesmo que somente possa ser incorpo-rado 10% em massa em relação à quantidade de argila. Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer, 2008)1, existem

aproximadamente 5.500 cerâmicas e olarias, assim distribuídas: 3.600 fabricam blocos e tijolos; 1.900, te-lhas e 12, tubos. Mensalmente, são consumidas 7.800.000 t de argila para a fabricação de blocos e tijolos e 2.500.000 t para telhas. • O lodo sozinho não pode substi-tuir totalmente a argila, pois ele re-duz a resistência à flexão, aumenta a absorção de água e a porosidade dos corpos de prova queimados a 900-950oC. No entanto, estudos em escala de laboratório têm mostrado que corpos de prova com 10% em massa de lodo, queimados a 900oC, atendem aos valores especificados pelas normas brasileiras para mate-riais de cerâmica vermelha.• A aplicação em escala real e a quan-tificação dos impactos produzidos no processo cerâmico, devido à subs-tituição parcial da argila pelo lodo, são restritas. Apenas um trabalho, desenvolvido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo/Fa-culdade de Engenharia Civil, Arqui-tetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, apresentou uma proposta de metodologia para avaliação desse impacto e o quanti-ficou. Nesse trabalho, verificou-se a redução das emissões no forno da cerâmica, quando se substitui 7% (massa/massa) de argila pelo lodo de ETA, mas observou-se, também, um aumento da quantidade de com-bustível usado. Os demais impactos não foram significativos.• Como o lodo da ETA possui ca-racterísticas mineralógicas seme-lhantes às da argila, ele deve ser considerado como matéria-prima da indústria cerâmica e não como

resíduo da ETA. Assim, o processo de licenciamento ambiental deve ter suas variáveis explicitadas com cla-reza e objetividade, de tal maneira que as empresas de saneamento es-timulem essa prática, que é ambien-talmente desejável e conveniente.

5) Em relação à disposição em aterro:

• Nos aterros sanitários, o lodo de ETA pode migrar pelos vazios dos resíduos sólidos domiciliares, colmatar drenos; acomodar-se na base de cada célula, gerando zonas de fraqueza; reduzir a resistência e constituir plano de contenção de percolados (líquidos e gasosos). • O lodo de ETA poderia ser usado como cobertura diária de células juntamente com o solo, mas pes-quisas devem ser realizadas antes de sua aplicação. Essa forma de uso não altera a biodegradação do resí-duo sólido domiciliar.• Aterro exclusivo não possui esta-bilidade, devendo o lodo ser mistu-rado com solo ou cimento.• A co-disposição de lodos de ETAs, que empregam como coagulante sal de alumínio, com grandes quanti-dades de resíduos sólidos estrita-mente orgânicos pode ocasionar a produção de ácidos graxos voláteis, abaixando o pH do meio e favore-cendo a lixiviação do alumínio.

6) Em relação à regeneração de coagulantes:

• A facilidade de separação de iner-tes após a regeneração é influencia-da pelo pH e pelo teor de sólidos presentes.• A eficiência da solubilização via ácida varia de 30% a 95%.• A solubilização depende da qua-lidade da água bruta e também do mecanismo de coagulação utilizado na ETA. Se esse for adsorção e neu-tralização de cargas, a eficiência da solubilização é baixa.• Há uma razoável quantidade de experimentos em escala real de curto prazo, utilizando processos de recu-peração de coagulantes pela solubili-zação via ácida, no entanto, a experi-ência de longo prazo é escassa.

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relatório

Relatório 2008 • Instituto de Engenharia 7

• A solubilização via ácida apre-senta como desvantagens: é um processo complexo; os operado-res precisam ser treinados; há a necessidade de armazenamento e manipulação de ácidos fortes con-centrados; ocorre a reciclagem de contaminantes para o tratamento de água; gera-se um resíduo sóli-do perigoso (devido ao pH baixo) e não há experiência em larga escala. • As solubilizações ácida e alcalina seguem cinéticas de primeira ordem.• Quanto mais baixo o pH, melhor a eficiência da solubilização ácida.• Quanto maior o pH, maior a solu-bilização alcalina até o valor de 12,0, a partir do qual a eficiência mantém-se praticamente constante.• A intensidade de mistura não tem influência na solubilização ácida.• O pH na solubilização ácida deve ser de aproximadamente 2,0. • A solubilização do alumínio ocor-re em pH de 12,0 a 13,0.• A regeneração alcalina por inter-médio da adição de cal não é viável.• A regeneração alcalina utilizan-do-se NaOH não é indicada, devido a precipitação dos aluminatos.• Deve-se levar em consideração a qualidade dos produtos químicos aplicados nas ETAs. Tem-se verifica-do que impurezas, tais como metais e compostos orgânicos, prejudicam a qualidade do coagulante recuperado.• Após seis a sete vezes utilizando o coagulante regenerado, é gerada uma água residuária concentrada, conten-do impurezas, que deve ser tratada e descartada de forma adequada. • O coagulante regenerado por via ácida pode ser usado no tratamento de águas residuárias para remoção de sólidos e de fósforo.

7) Em relação ao uso no concreto:• A incorporação do lodo de ETA não melhora as características do concreto.• Estudos em escala de laboratório e piloto têm demonstrado que a incor-poração de até 8% de lodo de ETA (porcentagem em relação à massa de areia) no concreto é tecnicamente viável. No entanto, essa viabilidade deve ser avaliada caso a caso.• Em tecnologia de concreto, não se deve comparar dois traços, mas famílias para um determinado uso.

MEC/ INEP; coordenador dos Coben-ges de 2005 a 2008; membro do Co-mitê Executivo da Associação Iberoa-mericana de Educação em Engenharia (Asibei); membro do Comitê do Pro-jeto Mirror/Unesco para avaliação dos cursos de Engenharia.

Cláudio Manfrini Junior Engenheiro civil, formado pela Es-

cola de Engenharia Mauá no ano de 1985. Em 1986, foi contratado pela Queiroz Orsini Engenharia de Proje-tos Ltda., atuando como engenheiro civil na área de desenvolvimento de projetos e acompanhamento técnico de obras até 1992. Nesse ano, já como sócio-diretor dessa mesma empresa passou a atuar como coordenador de projetos. Em setembro de 1998, fun-dou a Saneplan Engenharia Ltda. e, como sócio-gerente, vem coordenan-do e desenvolvendo projetos na área de saneamento, com foco em sistemas de esgotos sanitários e de abasteci-mento de água.

Roberto FerreiraQuímico pela Faculdade de Enge-

nharia de Santa Cecília em 1974; enge-nheiro de segurança pela Faculdade de Engenharia de Santa Cecília em 1975; especialização em saúde ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo em 1986. Gerente da Seção de Tratamento de Água de Santos; da Seção de Tratamen-to de Água e Adução da Baixada San-tista; da Divisão de Desenvolvimento; da Divisão de Produção; da Divisão de Controle Sanitário; do Departamento Técnico da Baixada Santista; da Divi-são de Manutenção Litoral Norte e do

• A ênfase nas pesquisas futuras deveria ser dada ao uso do lodo de ETA na argamassa de assentamen-to e de revestimento. Outro uso a ser investigado é no agregado leve.

João Sérgio Cordeiro Engenheiro civil pela Escola de En-

genharia de São Carlos /USP em 1975. Doutor em Engenharia Civil pelo De-partamento de Hidráulica e Sanea-mento da Escola de Engenharia de São Carlos /USP em 1993. Professor associado do Departamento de En-genharia Civil da UFSCar. Professor colaborador do Programa de pós-gra-dução em Hidráulica e Saneamento da EESC/USP. Foi diretor técnico do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de São Carlos (SP) em 1977; chefe do Departamento de Hidráulica e Sane-amento da Escola de Engenharia de Passos (MG) de 1979 a 1985; diretor de Obras, Viação e Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Passos (MG) de 1985 a 1986; professor da Es-cola de Engenharia de Barretos (SP); chefe do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar de 1986 a 1988; dire-tor de Planejamento do CCT / UGSCar de 1989 a 1993; diretor do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia da UFSCar - CCET de 1995 a 2000; ex-vice presidente do SEESP – Regional de São Carlos; presidente da Abenge de 2005 até o momento; assessor do

Currículoresumido de cada

palestrante

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relatório

8 Instituto de Engenharia • Relatório 2008

Setor de Produção de Santos.

Antonio Osmar FontanaEngenheiro da Cia. de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo; mestre em Engenharia Urbana pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos); coordenador Regional da Defesa Civil da 8ª Região Administrativa.

Ricardo de Lima Isaac Engenheiro civil (Unicamp, 1985).

Professor assistente doutor (Faculda-de de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, desde 1987). Mestre em Engenharia Hidráulica e Sanitária (Escola Politécnica da USP, 1993). Doutor em Engenharia Civil, Hidráulica e Saneamento Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP, 1997). Pós-doutorado em Enge-nharia Civil e Ambiental (University College London 1998-1999). Professor do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil - área de Saneamen-to e Ambiente da UNICAMP (desde 1997). Coordenador do Curso de Es-pecialização em Tecnologias em Sane-amento Ambiental da Unicamp (desde 2001). Vice-coordenador do convênio Unicamp-Universidade de Pittsburgh (EUA) em sustentabilidade ambiental área de atuação/interesse: água para abastecimento público: qualidade, tratamento e reúso; resíduos de sis-temas de tratamento: tratamento, uso benéfico, gestão.Cali Laguna Achon

Formou-se em Engenheira Civil pela Universidade Federal de São Car-

rios da área de Engenharia Ambiental e quatro artigos em revistas. Autora de três capítulos de livro.

Paulo Roberto do Lago HeleneProfessor titular da Universidade

de São Paulo. Engenheiro civil pela EPUSP (Escola Politécnica da Univer-sidade de São Paulo). Especialista em “Patología de las Construcciones” pelo Instituto Eduardo Torroja em Madrid, Espanha. Doutor em Engenharia pela USP, pós-doutorado na Universidade da Califórnia em Berkeley, USA. Con-sultor de diversas empresas e entida-des no país, assim como consultor ad hoc da Fapesp, CNPq, Capes e outras agências de fomento à pesquisa. Au-tor de mais de 200 trabalhos e artigos técno-científicos. Autor de oito livros publicados no exterior, três livros publicados no Brasil e tradutor de outros três livros. Em 2005, recebeu o prêmio Award of Merit, outorgado pelo International Concrete Repair Institute ICRI em Charlotte (USA). Em 2002, foi agraciado com o prêmio do American Concrete Institu-te ACI Award, for sustained and outs-tanding contributions in the general area of design for high-rise concrete structures. Atualmente é o Coordena-dor Internacional da Rede Rehabilitar do programa CYTED para Reparo, Re-forço e Proteção de Estruturas de Con-creto, membro eleito pela comunidade tecno-científica para o Conselho Dire-tor do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon) e seu atual vice-presidente.

Luiz Di BernardoEngenheiro civil (1971), mestre

(1973) e doutor (1977) em Hidráulica e Saneamento, pós-doutorado pela Iowa Sate University (USA); a partir de 1987, tornou-se professor titular da EESC-USP. Foi orientador de 85 es-tudantes de mestrado e doutorado na EESC-USP, autor e co-autor de cerca de 300 trabalhos científicos apresen-tados em congressos, seminários, sim-pósios no Brasil e no exterior; autor e co-autor de 70 trabalhos publicados em revistas nacionais e internacio-nais; autor e co-autor de sete livros sobre tratamento de água e de capítu-los de dez livros publicados no Brasil e no exterior; instrutor de 40 cursos ministrados sobre tratamento de água no Brasil (diversos estados), México,

los, em 2002. Iniciou suas atividades de pesquisa sobre lodo de Estações de tratamento de água em 2000, com bolsa de iniciação científica do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa). No ano de 2001, participou da equipe do Prosab 2- Tema IV (Programa de Pesquisa em Saneamento Básico) e na elaboração do capítulo 10 do livro: ANDREOLI, C.V. (COORDENADOR) (2001), Resíduos Sólidos do Sanea-mento: Processamento, Reciclagem e disposição final. Rio de Janeiro, ABES, 282p. Ainda na graduação, em 2002, continuou as atividades de pesquisa sobre lodo de ETA com bol-sa de iniciação científica da Fapesp. Atualmente, está no último ano do doutorado-direto, pelo programa de Pós-Graduação em Hidráulica e Sa-neamento da Escola de Engenharia de São Carlos – Universidade de São Paulo (EESC/USP). Fev 2003 – Out 2008. Possui 15 artigos publicados en-tre os anos de 2001 e 2008, na área de saneamento ambiental.

Cinthya HoppenEngenheira química pela PUC-

PR em 2000; especialista em MBA em Sistema de Gestão Ambiental pela PUC-PR em 2002; mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental pela UFPR em 2004; En-genheira da Andreoli Engenheiros Associados Ltda. Ex-pesquisadora bolsista do CNPq pelo Prosab na Sa-nepar. Autora de oito trabalhos orais completos, quatro trabalhos poster publicados em congressos e seminá-

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relatório

Relatório 2008 • Instituto de Engenharia 9

Argentina, Colômbia e Peru. Elaborou cerca de 200 projetos de estações de tratamento de água e de tratamento dos resíduos gerados em estações de tratamento de água e diretor da em-presa Hidrosan Engenharia SS Ltda.

Regis NietoEngenheiro da Cetesb desde 1979,

ocupando o cargo de gerente do se-tor de efluentes líquidos desde 1990. Licenciado e bacharel em química, en-genheiro químico e doutor em sane-amento ambiental pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo pro-fessor titular dessa universidade.

Pedro Alem SobrinhoEngenheiro civíl pela Escola de En-

genharia de São Carlos da Universida-de de São Paulo (1967), engenheiro sa-nitarista pela Faculdade de Higiene e Saúde Pública da USP (1969), Master of Science pela Universidade de New-castle upon Tyne, UK (1975) e doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da USP (1981). Desde 1976, é professor do Departamento de Engenharia Hi-dráulica e Sanitária da Escola Politéc-nica da USP, no qual ocupa o cargo de professor titular da área de saneamen-to. Possui mais de 200 trabalhos publi-cados na área de esgoto sanitário e des-pejos industriais. Foi funcionário do Fesb/Cetesb de 1970 a 1995, ocupando o cargo de gerente do Departamento de Pesquisa de Tecnologia Ambiental da Cetesb. Como consultor, participou de um grande número de projetos no Brasil e na América Latina, na área de tratamento de esgoto sanitário. É o co-ordenador do Grupo de Trabalho de Revisão da Norma de Tratamento de Esgoto Sanitário da ABNT.

Américo de Oliveira SampaioEngenheiro Civil e Sanitário, gra-

duado em 1979. Mestre em Hidráu-lica e Sanitária pela Universidade de São Paulo, em 1984. Trabalha na Cia. de Saneamento Básico do Estado de São Paulo desde 1986. Coordenador de Tratamento de Esgoto do Depar-tamento de Desenvolvimento Opera-cional da Diretoria Metropolitana de Operação. Gerente do Departamento de Tratamento de Esgoto Oeste da Diretoria Metropolitana de Produção (1996 a 2000). Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecno-

lógico da Diretoria Técnica (2000 a 2003). Gerente do Departamento de Controle Sanitário e Ambiental da Di-retoria de Sistemas Regionais. (2003 a 2004). Assessor para Desenvolvimen-to Tecnológico da Diretoria de Tecno-logia e Planejamento (2004 a 2007). Gerente do Departamento de Desen-volvimento Tecnológico e Inovação (desde julho/2007).

Roque Passos PiveliEngenheiro civil pela Escola de En-

genharia de São Carlos da USP. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Esco-la de Engenharia de São Carlos da USP. Doutor em Engenharia Hidráulica e Sa-nitária pela Escola Politécnica da USP. Professor associado do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da USP.

Dione Mari MoritaEngenheira civil pela Escola de En-

genharia da Universidade Presbite-riana Mackenzie, em 1985. Doutora em Engenharia Hidráulica e Sanitária pela Escola Politécnica da Universida-de de São Paulo em 1993. Engenheira da EPA - Engenharia de Proteção Am-biental Ltda. de 1985 a 1988. Professo-ra e pesquisadora do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) de 1989 a 1998 e de 2001 até o momento; coordenadora técnica do Laboratório de Saneamento “Prof. Lucas Nogueira Garcez”, do De-partamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da EPUSP de janeiro de 1991 a janeiro de 1996. Responsável pelo la-boratório de saneamento “Prof. Lucas Nogueira Garcez” do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da

EPUSP de janeiro de 1996 a janeiro de 1999. Assistente executiva da Direto-ria de Controle da Poluição da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Sanea-mento Ambiental) de maio de 1999 a fevereiro de 2000. Assessora da Secre-taria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) de março de 2000 a junho de 2002. Professora visitante do Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Unicamp de 2002 até 2007. Consultora da SMA de julho de 2002 a abril de 2003. Vice-diretora do Departamento de Engenharia Civil do Instituto de Engenharia de 2007 até o momento. Assessora do MEC/INEP. Membro do Conselho Diretor da As-sociação Brasileira de Engenharia Sa-nitária e Ambiental – seção São Paulo de 2007 até o momento. Assessora ad-hoc da Capes, Fapesp, Aneel, CNPq, Facitec (Fundo de Apoio a Ciência e Tecnologia do Município de Vitória) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb. Formou 15 mestres e 8 doutores. Coordenou 13 projetos internacionais na SMA. Projetou 34 sistemas de tratamento de águas resi-duárias de diversas categorias indus-triais. Possui 95 artigos publicados em revistas e em congressos nacionais e internacionais.

Kelerson ModenesiFormado em Engenharia Química

pela Unicamp, em 1998. Mestrado em CFD (Computacional Fluid Dynamics) pela Engenharia Química da Uni-camp. Dissertação em Modelagem da Dispersão de Efluentes em Rios, com caso de estudo do efluente da Refina-ria de Paulínia – Replan – concluído em 2001. Trabalha na Petrobras como engenheiro de processamento desde

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relatório

10 Instituto de Engenharia • Relatório 2008

2002. Atuou na área de projeto de ins-talações de processo de plataformas de produção de petróleo na Bacia de Campos até 2006. Desde então, atua na Gerência de Meio Ambiente da Replan nas áreas de Emissões Atmos-féricas, Efluentes Hídricos e Licencia-mento Ambiental.

Antonio Carlos Vieira CoelhoGraduado em Engenharia Quími-

ca pela Universidade de São Paulo (1981), mestre em Engenharia Quí-mica pela Universidade de São Paulo (1986) e doutor em Sciences Natu-relles Appliquées pela Université Ca-tholique de Louvain, Bélgica (1991). É professor doutor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo desde 1986 (Departamento de Engenharia Química: 1986-2000; Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Mate-riais: 2001 até o presente momento), tendo um posto estável na USP desde 1994. Tem experiência na área de En-genharia de Materiais, com especial ênfase em Ciência e Tecnologia de Ar-gilas, atuando principalmente no de-senvolvimento de argilas - caulins, es-mectitas, vermiculitas, paligorsquitas, sepiolitas - para aplicações tecnológi-cas tais como nanocompósitos argila-matrizes poliméricas e argila-matrizes biodegradáveis (como o amido plastifi-cado) e aplicações em materiais para a infraestrutura de construção civil (por exemplo, produtos de fibro-cimento). Tem também experiência em desen-volvimento e caracterização de outros materiais não-metálicos, tais como minerais industriais utilizados como matéria-prima para a indústria cerâ-mica, na valorização de resíduos in-

dustriais como matérias-primas para produção de materiais cerâmicos, e na síntese de pós (aluminas e hidróxidos de alumínio) de elevada área específi-ca para aplicação como adsorventes e matérias-primas cerâmicas.

Eliane WolffDoutora em Saneamento, Meio Am-

biente e Recursos Hídricos (área de atu-ação resíduos sólidos industriais). Espe-cialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, engenheira química. Consulto-ra técnica da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) de 2000 a 2004.

Otávio OkanoEngenheiro civil pela Escola de

Engenharia de São Carlos da Uni-versidade de São Paulo, formado em dezembro de 1973. Químico Superior pela Universidade de Ribeirão Preto/Ribeirão Preto, formado em dezem-bro de 1981. Pós-graduado pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP (1974 e 1975). Realizou vários cursos

internos oferecidos pela Cetesb, rela-tivos ao meio ambiente. Participou de diversos seminários e palestras. Na Cetesb, foi chefe da Divisão de Labora-tórios de Ribeirão Preto (1978 a 1987), engenheiro da Agência Ambiental de Ribeirão Preto (1987 a 1999), membro representante na Comissão Municipal e Regional de combate à cólera (1990 a 1994); gerente da Regional da Bacia do Mogi-Guaçu e Pardo – Ribeirão Preto (1999 a 2004) e diretor de Controle de Poluição Ambiental (2004 a 2006). Vi-ce-presidente da Abema - Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (2006); diretor-pre-sidente (março/2006 a janeiro/2007) e diretor de Controle de Poluição Am-biental (janeiro/2007 a agosto/2008) e civil de Itatiba (1977/1978).

Ricardo Franci GonçalvesGraduado em Engenharia Civil, ên-

fase Sanitária e Ambiental, pela Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro (1984), Especialização em Engenharia de Saúde Pública na ENSP - Fiocruz (RJ) (1985), DEA Sciences Et Tech-niques de L’environement - Ecole Nationale Des Ponts Et Chaussées (1990) e doutorado em Engenharia do Tratamento de Águas pelo Insti-tut National Des Sciences Appliquées Toulouse (1993). Atualmente, é pro-fessor associado 1 do Departamento de Engenharia Ambiental da Univer-sidade Federal do Espírito Santo, co-ordenador da rede temática 5 / Edital 5, do Programa de Pesquisa em Sane-amento Básico - Finep/Caixa/CNPq. Atua, principalmente, nos seguintes temas: coleta, transporte e tratamen-to de esgoto sanitário, reúso de águas,

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relatório

Relatório 2008 • Instituto de Engenharia 11

aproveitamento de fontes alternativas de água, racionalização do uso da água em edificações, gerenciamento de lo-dos, controle de odores em estações.

Mônica da SilvaEngenheira civil, com especialização

na área de Tratamento de Efluentes Industriais pela Japan International Cooperation Agency – JICA - e mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pela Universidade de Brasí-lia. Gerente de Projetos do Sistema de Esgoto da Caesb.Marcelo Melo Barroso

Graduado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestrado e doutorado em Hidráulica e Saneamento pela Es-cola de Engenharia de São Carlos da USP. Atualmente, é professor assis-tente e chefe do Departamento de En-genharia Ambiental da Universidade Federal de Rondônia. Possui experiên-cia profissional como analista ambien-tal do Ibama e em estudos e serviços na área de Engenharia Sanitária, com destaque em gerenciamento de lodos de ETAs e tratamento de água.

Zeila Chittolina PiottoDoutora em Engenharia Hidráu-

lica e Sanitária pela Escola Politéc-nica da USP, mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES-ES) e espe-cialização em tecnologias ambientais pela Swedish international Develop-ment Agency - Suécia. Coordenadora da área ambiental da Unidade Jacareí da Votorantim Celulose e Papel (1997 a 2001) e consultora Corporativa de Meio Ambiente da Votorantim Celulo-se e Papel (2001 a 2003). Gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Vera-cel Celulose S.A. (2003 a 2007). Pres-tação de serviços na área ambiental relacionados ao controle de processos industriais e florestais; eco-eficiência e suas ferramentas.

Nelson Cunha GuimarãesEngenheiro civil pela Escola de En-

genharia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Especialista em Saneamento e Meio Ambiente e mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Re-cursos Hídricos pela UFMG. Gerente da Divisão de Produção do Rio das Velhas e Morro Redondo, Copasa, Minas Gerais.

Luzia GaldeanoEngenheira química e ambiental,

atua na área há 19 anos, em projetos e operações de tratamento de efluentes, resíduos sólidos e emissões gasosas. Exerce a função de Superintendente em Implementação e Operações da Regional SP da Essencis Soluções Am-bientais S/A, comandando uma equipe de cerca de 200 pessoas na operação, suporte, desenvolvimento e implanta-ção de novas atividades. Atualmente, cursa nova graduação em Geociências e Educação Ambiental, bem como con-cluiu em novembro de 2008 um curso de especialização em Engenharia de Saúde e Segurança do Trabalho.

Fernando Antônio Medeiros Marinho

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de Pernambu-co (1983), mestrado em Mecânica dos Solos pela Pontifícia Universidade Ca-tólica do Rio de Janeiro (1986), douto-rado em Geotecnia pelo Imperial Col-lege da University of London (1994) e pós-doutorado pela Arizona State University (2007). Atuou como enge-nheiro da Themag Engenharia (1986 a 1990) e atualmente é professor livre docente da Universidade de São Pau-lo. Foi diretor do Laboratório de Me-cânica dos Solos da USP (2000-2008) e presidente da comissão Brasileira de solos não saturados. Possui experiên-cia na área Geotécnica, atuando prin-cipalmente nos seguintes temas: solos não-saturados, coberturas de aterros de resíduos, estudos experimentais de campo e laboratório, estabilidade de taludes, fluxo em meios porosos.

Ricardo Consigliero GuerraBiólogo formado pela Universidade

Estadual Paulista – Unesp/Rio Claro; especialista em Vigilância Sanitária pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, mestre em Microbiolo-gia Aplicada pela Unesp/Rio Claro; doutorando em Ciências Ambientais Aplicadas ao Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis pelo Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP/MCT: PRH-05. Vem atuando na área de tratamento, classificação e dis-posição final de resíduos industriais, com ênfase em avaliações de toxicida-de e mutagênicidade.

ExpedienteRelatório de Conclusões Saneamento é uma publicação do Instituto de EngenhariaAv. Dr. Dante Pazzanese, 120Vila Mariana - 04012-180 – São Paulo/SPwww.iengenharia.org.brProdução: Assessoria de Comunicação do Instituto de EngenhariaRedação: Dione Mari MoritaProjeto Gráfico: Just LayoutFotos: Petronio Cinque

Foto capa: Cedida pela AeSabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp

PresidenteEdemar de Souza Amorim

Vice-presidente deAdministração e FinançasCamil Eid

Vice-presidente de Atividades TécnicasPaulo Ferreira

Vice-presidente de Relações ExternasOzires Silva

Vice-presidente de Assuntos Internos e AssociativosDario Rais Lopes

Vice-presidente de Administração da Sedede CampoPermínio Alves Maia de Amorim Neto

Comissão Organizadorado Seminário Nacional sobre tratamento, disposição e usosbenéficos de lodos de estações de tratamentode água

Coordenação Geral:Paulo Ferreira

Coordenação Técnica: Dione Mari Morita

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Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – 04012-180 – São Paulo – SP+55 11 3466-9200 – iengenharia.org.br