noticias l polÍtica editor: dione kuhn lidefevereiro ......noticias l polÍtica(51)3z18-4395...

19
NOTICIAS l POLÍTICA (51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U ZEROHORA SEGUNDA-FEIRA. lIDEFEVEREIRO DE2019 6 PREVIDENCIA ROMBO LE% wf 31 % DAARRECAD aDA@O DO RS EM Z018. GOVERNO GAUCHO teve de destinar quase um terço da receita corrente líquida para cobrir o déficit com aposentadorias de servidores. Nos últimos 10 anos. foram repassados RS 99 bilhões em valores corrigidos jUlIANA BUBlln Juliana .bu blltz@ze íoho ra.com.br (p'l) deu o primeiro passo, lançado um fun- do de capitalização. Em 2015, .k)sé lxo Saitod (MDB) dançou ao criar um plano de prcvi- ctência complementar. Apesar de importan- tes as medidas contemplamnoxus servidons elevaçãoanosparasurdrelbito. Tino c Swtori também elcvamm o descon- to nos salários dos servidores. Era de 11'% até 2012, passou para 13,25n%. na gestão petisca e subiu para 14% na administração seguinte. Ainda afim, o cenário scgme piorando O al=iammento se deve à cnscente difenn- ça entre a quantidade de wrvidores atuantes, quc financiam o sistcnla, c o volume dc ina- [ivos. Em meados de 2015, o grupo dos que não trabalham superou, pela primeira vez, o condllgnnte atino, pressionando as ânanças (to Usado. Estados que gasta mais com aposentados do quc com quent ainda está tmbalhuxlQ e ism vai continuar. O déficit pre\ idenciário tam- bém vai seguir crescendo. É uma realidade que vai acompmhar os gaúchos, no mínimo. por mais }0 anos - diz Cláudio Hamilton dos Santos. coordenador dc Políticas Macroeco- nómicas (]o Instituto de R:squisa Económica Aplicada (lpea} Por falta de itcursos e peks limitesimpas- tm pelaLei de Responsabilidade Fiscal(que rutringe Wstos colll pessoal), o gwerno não coiusegue repor todas as vaga na vek)cidade exigida. A saída para o impawe, na avaliação de SünR)s, clcpende do Congnsso e de altera- ções que podem ser deitasem nível estadual, como rwisão dc planos de carreiras e tercei- rizaçãodc serviços. - A reforma pode ajudar, se conseguir pos- tergar a enorme saída de servidores do qua- dro de ativos. Isso tem a wr com o aumento da iclacle mhima pam se aposento. É hixla- mental alterar m aposentadorías especiais - rek)rca o economista. A modalidade citada por Santos contem- pla cateW)rias numerosas, como professores e policiais,que têm prerrogativa de se reti- rar mais cedo do que os demais servidores. No caso clo Rio Grande do Sul. magistério e segurança i'espondem por 80% da folha do Executivo. ])Ms deixam a atira, em média, coill 4&3 anos. ProfcsM)re$ com SÍ anos. lbr ser um tema sensível e passível de des- gaste, o goxernüdor Edunrdo Leite aposta na União para que as mudanças avancem no CongKsso (Zeh mah ahümÜ. Éummomento importante para aprofundar convergencías e demonstrar apoio.porque a reforma precisa ser feita eatgunspontos sãomuito difíceis para um governador tocarsozinho. !vo de inquietação no Palácio Pira- tini. o rombo na Previdência do Es- tado consumiu quase um terço da arrecadação disponível em 2018. Nos últimos 1o anos. devido à insustentabil- idade do sistema, o dinheiro drenado para cobrir aposclltadorias de sen idores cresceu 52% cm termos reais(descontada ü inflação) e somou, em valoits corrigidos,a marca de R$ 99 bilhões. A ciím é maior do que toda a dMd& do Rio Grande do Sul. Em tese. as contribuições(]os funcionários públicos em ativi(Jade dexvriam ser suficien- tes para financiar os benefíciosdos inativos. Rias ü mütemátiaü não lbcha há an(u. l\ira Bm- rantb que os aposentados iecebmno quetêm direito, o Estado é obrigado a aportar recur- sos extl'as(além da contribuição patmnd). SÓ no ano passado, esse valor chegou a R$ 11.65 bilhões, iecoixle histórico, equivalen- te a 30,8%. da receita contente líquida, iRo é, de tudo o quc o estado artccada, descontadas as trans6eiÉncias legais obrigatórias O montan- te ficou adn\a da aRa orçada, em 201& para amas como saúde(R$ 41 bilhões), educação (R$ qi bilhões) esqumnça(R$ 10.9 bilhõa). Parte do problema se explica pelo fato de que, lias anosde 1970 e 1980, o Eshdo fez contrataçõesem massa para ampliar a oferta de serviços públicos. O erro foi ter demorado a adotür ajustes capazes de dar su«estabilidade aosistema. Em 2011+ o ex-govemador Tanso Genro A AODCUNHA Eonomistae ex-secretário estadualda fazenda iPECIAllS DSUIÉUI AoizQUEaloaRH l CASO 'EXTREMO' Desde então, o desencaixe segue se am- pliando. De acordo com o último Boletim de Pessoal, divulgado cnt outubro de 2018 pela Secretaria Estat[ua[ (] a Fazenda. os servido- res que usufruem da aposentadoria pepiesen- tavan} 54% do quadro, considerando todos os poderes. No Executivo, havia 125,9mil profissionais em exercício frente a 158,1 mil Goiade ação. - O caso do Rio Grande do Sul é extremo, dt.estico. Entra 2014 e 2017.o número de ati- vos caiu, em média, 5% ao ano. mais do que nos outros Estados. Já o crescimento mé- dio dos inadvos foi de 3%. É um dos poucos OcasodoRio Grandedasul é extmmo. drástico. A reforma podeajudar. seconseguir postergara emrme saída de seíüdores doquadíode ativos.Isso tem a ver com o gume nto daidade mínimapara seaposentar. É fundamental alteraras aposentadoíías especiais. AIÍquota suplementar é alternativa ei discussão [)esde que assumiu o comam(]o do Palácio Piratini. Ecluardo l,Cite está à frente cle um movimento nacional, com outros governa- dores, pam apoiar a reforma da Pi'evidência elabomdü no Ihlácio do Planalto O grupo dc- sqa que as novas regras sejam vinculadas au- tomaticamente a Estados e município» - sem necessidade de passar pelo crivo das awem- bleins legislativas - c reivindica mudanças íunplas, inciuinclo servitlores civis e militwes Na úldnla terça-hh, no dkcursar na abertu- m do ano lcgktatiçq na Capital, leite falouso- bra custos tlo dé6Kit c planos no hoilzonte. - Esse dinheiro(usadopara cobrir o rom- pa na PreWdêncü) foi retirado (!os imposta pag)s pela população, que deveriam i'etornar ao povo gaúcho em serviços, investimentos, saúde, educação e segurança, e que foram drenados pot' um sistema previdenciário que não se sustenta. N«se governo vai, sim, ten- tar da reestruturação essencialda máquina pública para que caiba no orçamento - disw. Entre as alterações sugeridas pelos gmver- nadoms à União estão a tuvisM dm aposenta- dorias especiais, a definição de n(wa idade mí- nima püm solicihr o be11cHnio e ü powibilida- tle de aplicação tle alíquota suplemento para miai'çar n c(atribuição ilo fünck)nalismo. Em caso dc aprovação. o pcrccnmal c o prazo de duração dü mdida podcHo variar de Estado para Estado, dependentlo da gravidade da si- tuação de cada um. No caso do Rio Grmlcte tlo Sul. ainda não há nada definida Ex-secreta'io da Fazenda e amig) pessoa! de Leite. o economista Aod Cunha tem acompa- nhado o debate. Ele é conselheiro da Coillu- nitas, organização da socialade civil que pro- moveu, no âim de janeiro, o encnntio entre um g\!po de W)xemadoru - ente elesLeite,Jogo IX)ria, de São Ihukx Ronaklo Caiada tle Golas e Helder Barbalhq do Pal'á - e inngrantes clo gwemo fêdual pam üaüu' do assuntcl - É um momento importante para apro- fundar convergências e demonstrar apoio, porquea reforma precisa ser feita e alguns pontossão ntuitm difíceis pwa um g)çerna- dor tocar sozinho. Como existem tcmw es- pecíficos que são mais importantes para os Estados tlo que pam o governo &deral, a mo- bilização dos govcmüdores é fundamental. Um exemplo é n alíquotü suplementar acima de 14% Não (tig) que vai acontecer, mas é um dos pontos em discussão. O gato é que há uma janela de oportunidade ai, c o Eduardo tem sido um líder - diz Aod. Na última terça-feira, em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Leite üfimtouquc scu apoio à mfnrma da Preúlên- cia é "incontlicionnl". Ele reiterou a decisão de promover o ajuste das contas do Estado, que inclui medidas como alteraçõesnos pla- nos de cadeira e no estatuto dos wrvidores públicosestaduais. CLÁUDIO HAMlITON DOSSANTOS Coordeíta(ioí de Políticas 14a«oeconârílins dolnstlluto de Pesquisa Eonânlíca f\plicada ( li)ea)

Upload: others

Post on 23-Sep-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395

Editor: Dione Kuhndione.kuhn@zeíohora.com.U

(51)3218-4702Editor:Leandíofontoura

leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

ZEROHORASEGUNDA-FEIRA.

lIDEFEVEREIRO DE2019

6

PREVIDENCIAROMBOLE%wf 31% DAARRECADaDA@O DO RS

EM Z018. GOVERNO GAUCHO teve de destinar quase um terço da receitacorrente líquida para cobrir o déficit com aposentadorias de servidores.Nos últimos 10 anos. foram repassados RS 99 bilhões em valores corrigidos

jUlIANA BUBllnJuliana .bu blltz@ze ío ho ra .com .br

(p'l) deu o primeiro passo, lançado um fun-do de capitalização. Em 2015, .k)sé lxo Saitod(MDB) dançou ao criar um plano de prcvi-ctência complementar. Apesar de importan-tes as medidas contemplam noxus servidonselevação anosparasurdrelbito.

Tino c Swtori também elcvamm o descon-to nos salários dos servidores. Era de 11'% até2012, passou para 13,25n%. na gestão petisca esubiu para 14% na administração seguinte.Ainda afim, o cenário scgme piorando

O al=iammento se deve à cnscente difenn-ça entre a quantidade de wrvidores atuantes,quc financiam o sistcnla, c o volume dc ina-[ivos. Em meados de 2015, o grupo dos quenão trabalham superou, pela primeira vez,o condllgnnte atino, pressionando as ânanças(to Usado.

Estados que gasta mais com aposentados doquc com quent ainda está tmbalhuxlQ e ismvai continuar. O déficit pre\ idenciário tam-bém vai seguir crescendo. É uma realidadeque vai acompmhar os gaúchos, no mínimo.por mais }0 anos - diz Cláudio Hamilton dosSantos. coordenador dc Políticas Macroeco-nómicas (]o Instituto de R:squisa EconómicaAplicada (lpea}

Por falta de itcursos e peks limites impas-tm pela Lei de Responsabilidade Fiscal(querutringe Wstos colll pessoal), o gwerno nãocoiusegue repor todas as vaga na vek)cidadeexigida. A saída para o impawe, na avaliaçãode SünR)s, clcpende do Congnsso e de altera-ções que podem ser deitas em nível estadual,como rwisão dc planos de carreiras e tercei-rização dc serviços.

- A reforma pode ajudar, se conseguir pos-tergar a enorme saída de servidores do qua-dro de ativos. Isso tem a wr com o aumentoda iclacle mhima pam se aposento. É hixla-mental alterar m aposentadorías especiais -rek)rca o economista.

A modalidade citada por Santos contem-pla cateW)rias numerosas, como professorese policiais, que têm prerrogativa de se reti-rar mais cedo do que os demais servidores.No caso clo Rio Grande do Sul. magistério esegurança i'espondem por 80% da folha doExecutivo. ])Ms deixam a atira, em média,coill 4&3 anos. ProfcsM)re$ com SÍ anos.

lbr ser um tema sensível e passível de des-gaste, o gox ernüdor Edunrdo Leite apostana União para que as mudanças avancem noCongKsso (Zeh mah ahümÜ.

Éummomentoimportante paraaprofundarconvergencíase demonstrarapoio.porquea reformaprecisa ser feitaeatgunspontossão muitodifíceis paraum governadortocarsozinho.

!vo de inquietação no Palácio Pira-tini. o rombo na Previdência do Es-tado consumiu quase um terço daarrecadação disponível em 2018.

Nos últimos 1o anos. devido à insustentabil-idade do sistema, o dinheiro drenado paracobrir aposclltadorias de sen idores cresceu52% cm termos reais(descontada ü inflação)e somou, em valoits corrigidos, a marca deR$ 99 bilhões. A ciím é maior do que toda adMd& do Rio Grande do Sul.

Em tese. as contribuições (]os funcionáriospúblicos em ativi(Jade dexvriam ser suficien-tes para financiar os benefícios dos inativos.Rias ü mütemátiaü não lbcha há an(u. l\ira Bm-rantb que os aposentados iecebmn o que têmdireito, o Estado é obrigado a aportar recur-sos extl'as(além da contribuição patmnd).

SÓ no ano passado, esse valor chegou aR$ 11.65 bilhões, iecoixle histórico, equivalen-te a 30,8%. da receita contente líquida, iRo é, detudo o quc o estado artccada, descontadas astrans6eiÉncias legais obrigatórias O montan-te ficou adn\a da aRa orçada, em 201& paraamas como saúde(R$ 41 bilhões), educação(R$ qi bilhões) e squmnça(R$ 10.9 bilhõa).

Parte do problema se explica pelo fatode que, lias anos de 1970 e 1980, o Eshdofez contratações em massa para ampliar aoferta de serviços públicos. O erro foi terdemorado a adotür ajustes capazes de darsu«estabilidade ao sistema.

Em 2011+ o ex-govemador Tanso Genro

A

AODCUNHAEonomista eex-secretárioestadualda

fazendaiPECIAllSDSUIÉUI

AoizQUEaloaRHl CASO 'EXTREMO'

Desde então, o desencaixe segue se am-pliando. De acordo com o último Boletim dePessoal, divulgado cnt outubro de 2018 pelaSecretaria Estat[ua[ (] a Fazenda. os servido-res que usufruem da aposentadoria pepiesen-tavan} 54% do quadro, considerando todosos poderes. No Executivo, havia 125,9 milprofissionais em exercício frente a 158,1 milGoiade ação.

- O caso do Rio Grande do Sul é extremo,dt.estico. Entra 2014 e 2017. o número de ati-vos caiu, em média, 5% ao ano. mais do quenos outros Estados. Já o crescimento mé-dio dos inadvos foi de 3%. É um dos poucos

OcasodoRioGrandedasulé extmmo.drástico.A reformapodeajudar.seconseguirpostergaraemrme saídade seíüdoresdoquadíodeativos.Issotem a ver como gume ntodaidademínima paraseaposentar.É fundamentalalterar asaposentadoííasespeciais.

AIÍquota suplementar é alternativa ei discussão[)esde que assumiu o comam(]o do Palácio

Piratini. Ecluardo l,Cite está à frente cle ummovimento nacional, com outros governa-dores, pam apoiar a reforma da Pi'evidênciaelabomdü no Ihlácio do Planalto O grupo dc-sqa que as novas regras sejam vinculadas au-tomaticamente a Estados e município» - semnecessidade de passar pelo crivo das awem-bleins legislativas - c reivindica mudançasíunplas, inciuinclo servitlores civis e militwes

Na úldnla terça-hh, no dkcursar na abertu-m do ano lcgktatiçq na Capital, leite falou so-bra custos tlo dé6Kit c planos no hoilzonte.

- Esse dinheiro(usadopara cobrir o rom-pa na PreWdêncü) foi retirado (!os impostapag)s pela população, que deveriam i'etornarao povo gaúcho em serviços, investimentos,saúde, educação e segurança, e que foramdrenados pot' um sistema previdenciário quenão se sustenta. N«se governo vai, sim, ten-tar da reestruturação essencial da máquina

pública para que caiba no orçamento - disw.Entre as alterações sugeridas pelos gmver-

nadoms à União estão a tuvisM dm aposenta-dorias especiais, a definição de n(wa idade mí-nima püm solicihr o be11cHnio e ü powibilida-tle de aplicação tle alíquota suplemento paramiai'çar n c(atribuição ilo fünck)nalismo. Emcaso dc aprovação. o pcrccnmal c o prazo deduração dü mdida podcHo variar de Estadopara Estado, dependentlo da gravidade da si-tuação de cada um. No caso do Rio Grmlcte tloSul. ainda não há nada definida

Ex-secreta'io da Fazenda e amig) pessoa! deLeite. o economista Aod Cunha tem acompa-nhado o debate. Ele é conselheiro da Coillu-nitas, organização da socialade civil que pro-moveu, no âim de janeiro, o encnntio entre umg\!po de W)xemadoru - ente eles Leite, JogoIX)ria, de São Ihukx Ronaklo Caiada tle Golase Helder Barbalhq do Pal'á - e inngrantes clogwemo fêdual pam üaüu' do assuntcl

- É um momento importante para apro-fundar convergências e demonstrar apoio,porque a reforma precisa ser feita e algunspontos são ntuitm difíceis pwa um g)çerna-dor tocar sozinho. Como existem tcmw es-pecíficos que são mais importantes para osEstados tlo que pam o governo &deral, a mo-bilização dos govcmüdores é fundamental.Um exemplo é n alíquotü suplementar acimade 14% Não (tig) que vai acontecer, mas é umdos pontos em discussão. O gato é que há umajanela de oportunidade ai, c o Eduardo temsido um líder - diz Aod.

Na última terça-feira, em reunião com oministro da Economia, Paulo Guedes, Leiteüfimtou quc scu apoio à mfnrma da Preúlên-cia é "incontlicionnl". Ele reiterou a decisãode promover o ajuste das contas do Estado,que inclui medidas como alterações nos pla-nos de cadeira e no estatuto dos wrvidorespúblicosestaduais.

CLÁUDIOHAMlITON

DOSSANTOSCoordeíta(ioí

de Políticas14a«oeconârílins

dolnstllutode PesquisaEonânlíca

f\plicada ( li)ea)

Page 2: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

ZERO HORASEGUNDA-FEIRA.

11 DE FERREIRO DE 2019

7

PREOCUPADO CRESCENTE 11.65iq,n

&97

Sindicato cobra revisãodas isenções fiscais

A evolução do déficit piwidenciário do EstadatK$ bRhües - em vabin nomlnab) BA7

6.SO7.25

A possibilidade cte modifica-ções no sistema previdenciário,em especial nas aposentadoriasespeciais, é alvo dc insistência nofuncionalismo O bene$cio é con-siderado uma mmpensação justalulas atividades exercidas por pro-fwsorcs e policiais c por suü im-poltânciapnm a sociedade.

Em reunião com o governa-dor Eduardo Leite. na FederaçãoSindical dos Servidores Públicosdo Estado (Fesser©), na últimaquarta-feira, o presidente da cnd-dadq Séi$o Amoud, deixou cIMaa posição contrária à reforma daPrevidênciae àintenção doPalá-ci(l Piratini de mexer cm planos

de carreira - entiB os quais, o donlagistérh. Amoud ek)gia a dispo-sição de Leite ao diál(wn mas dizque o gwerno deve tmbdhar pamampliar a capacidade de anecaKla-ção e desvia o Rx:o d(u servidoits:

- 'lemos mlários a)nlFlados hácinco anos 6cxccto na scgumnçapúblfca0 ejá perdemos um qum'todo poder aquisitivo. Além disso,não há inchaço da máquina pú-nica. Em allFins setore$ a dehsa-pm de quadros che@. a 50% Issopnludica a piutação de servi«)RA alternativa é melhorar as rcccbtns, combatendo a sonegação eavisando as isenções fiscais, coisaque não é feita há muita) tcmpcl

bnbzz4.81

2016 2017 20182008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 201S

Variação nominal168%

VaNação real(descontada a ]nRação]52%

O lemltBlttBlotalgastode2008a2018pan cobrir o rombo.em valores corrigidos

D que dália pan tanrum essedlnhdnseda possível«.

pagartodaadfvida púbticadoEstado. incluindo o passivo comBurlão

zelar a fita de precatóriosR$99bilhõesR$ 67,6ó Ulhõu

sobras para reequiübrar as contas[a titulo de exemplo. Eduardo Ld-le heídau R$ 4,4 bilhões em restosa pagar) e amptiarinvestimenlos

R$1S.lbHhões "Nenhuma medidapode ser descartado"R$ 1«9 blMõu

vâlons em alüD iombe da Piewldênda eo pnenüial da ReellaConeMe Uqulda (KI) usado pan loblb esses«eim l Pcl HKombo

ENTREVISTA IEANY LEMOSSecretária estadual de Planejamento,

Orçamento e Gestão

///

//

'y

?'

À jante da Seca'etária Estadual deOTWunenloe estão. l,carly lemos tnn

//

// eh, l.Cite

pam propormedidasCm$m m principais tnxhos da mtiwista.

Que avaliação a nnhora hzda piwidêncü do Estado?

A maior parte dos elemattos dae6omta vila da discusMo no nível&deml, como a definição de idademínima pam ap(nentadoria e a re-visão de aposentadorias especnsOutro ponto, que ainda não sabe-mos se estala na proposta do go-verno hderal, é a dentição de umaaliquota suplementar de contri-buição para os servidores públicos.

!ã2008 2009 2010

A situação é a mais grave doparO Estado tem o mak)r dé6Kit pre-videnciário, inclusive em relaçãoà receita corante líquida. Hoje,seria necessário ter quatro servido-iu ativos para manter unl inativo.E o Estado tem um adw para cada1,5 inatixq o que é insustentávelA receita gerada não chega a umleito do que custa R Piwidênda

Obs.: a fatia comprometida aumentou nos últimos anos pelo crescente número de servidores inativos (e cada vez menosativos). Também liveíam empa(to os reajustes pagos a profissionais da seguança públk:a. que têm repercussão sobre as nmu-neraçíies dos Inaüvos (sempn que PMS na atava têm aumento. PMs na raerva também têm).

Sob pnssãoconHna relação ente o núineiodeseívldons estadwls HhKis e InaHwos (de todos os poderá).unlbmn e ülHma Bole6m de Feuoatdhiulgado pde E«ade. em ouhibía de Zela

Se a reforma proposta pelaUnião não inKhir a alliFiota su-plennntaB o Estado pode dizerisn vh Assatülda?

isso ainda está sendo avaliado.O que pomo dizer é que nenhumam«tkla pode wr (hscartKla.

Total

30S.354 Inativos164.894

[549 )

Custo mensal

R$1.83bilhão R$988.7milhões

[54%)

lbm como sah da crise semíazeralteracões?

Não. A reforma da Previdênciaé flindamental. No caso do Esta-(k), akntmas soluções já foram cn-cantinhKtm e são intportantes nolongo prazo como a previdênciacomplcnnntar. mas a situação ain-da vai piorar até começar a melln-rw. Com a criação da previdênciacomplementam a cona'ibuiçh dosnovos servidores e daquela quctlecitiem aderir ao novo modelodeixa de b para o fundo financeiro6que stüstenfa o rt.Mme & nparff-çã) síniples0 e vai para o fiando decapitalização. Então, pela próxi-mos anos, teremos cada vez me-lxn gente contrit)vindo para man-ter n massa de inatixxn

Ativos

140460[46%)

Ativos

R$84Z,lmilhões

Por enquanto, então o gover'-no do Eshdo vai espawwddi-nições emB-i'Í:='?

O governo vai aguardar o queserá apresentado e,cn} paralelo,estuda medidas que po«an} wrcomplementmes. PKcisalnos sa-lero que o governo federalvaipropor c de quc forma. Os IFn ci'Dadores querem que a reformamja ampla e vinculante a Estadose municípios. A primeim prupastaencaminhada pelo gmvenio cede-ra! dava seis meses para os Esta-dos implementarem as medidas.Os !pwmadoixs quenm ajp maisclint(x para que as novas regras seapliquem a ü)dm imedíabamente.

A evolução anualde senidonsAtivos

Inativos

2018'b

+OS dados de 2015. 20 16 e 201 7 são de dezembro de cada ano. já os números de 2018 são de o utubro.conforme o Último Boletim de Pessoal disponfvet no site da secretaria Estadual da Fazenda

Fontes: se«etárias da Fazenda e do Ptanelamento

2015 2016 2017

Quais sãoos planos do gwer'noikP Estado pam da' sustenü-biiÜi-U a) sistema?

Page 3: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

ZERO HORASEGUNDA-FEIRA.

1 1 DE FEVEREIRO DE 2019

B

CRONOG] PARAQUITAÇAODESJP [OSESTADEPEP f

eras de 24 hortas dq)m's de lerF (fado ao Soprano TdhimlFp&ml (STF) a suspensão dosaluestm das contas nalízado

Flo Tdbunül deJustiça (1:1) paraIWnmcnto de plwaróda, a Pnoc-umdoria(;emldo Estado(PGE) wcebeu dpclsdo que,ínremamente,jU eslx?meti. O ininísíro l.uísRoberto IJarmso acolheu a tese do Pínutiní

de quc o bloqudo dos R$ 157 milhõesplqudicaria o inicio da quitação dos saláriosdos semldonn. Até ontem, sóAnchnáriosdo Ewcutíw qtK 8ulüarn até ns 1,1 mílMHant Kcebíü.

Registno Homo qgm&dmento lulawnsibilidade c agilidade do ministro',cwnveu o lptt,rnador üluar& l.Cite noI'wítteG ao inundar a decisão.

M O valor qw dew wrdesblWuea(h ho@lula manhã, self unido lxtrü MBtr aswncírnentos (k até R$ 2.250 - o que atíWncena de J50 nifl matrículas. Com a dedsãodo Supü3nQ o mlenlór&) pnWramado pelaSecnxaria da Flama Wm quitação dajdhacontütua valentia Até quínfalbí@ mnÓormepKvfsõQ tMm os mltírfos tstürüo pqgK

O ar8ummto d) mfnú;tm Ihm)se MoJW dwbudo e no sistalm públfm (h STFconsta (urnas «K conce&la lírnínar 'atéoju©imcrtto dlirtitiw ü prante ndanxlçüoou até now dcdsão sola OHxito',

Segundo o dewmbar#zdor I'úlio Àlarrlns,vícepresídmte (h IU lm'Ji)ça da límirtaço Estado não st:Ón.rá maü bltNueios densanatunrza. nlacfonados a pnx'atód(n

O WI'mu fera díHda de lt$ J5 bilhõn

com pmwitorülas - lv.ssixu ou eny)regas queWnlwunt aços contra o Estado - e (iwtvp(Wü-los afé 2024, caljixnie Id alwvvach noGoíXgmm Essa nome tarnl)án tulelnm osntuMc®ios qtu têm nw tip &Fmnu.

OI»ui(hiteü T] Cada lüuartloDuM maitdou sequesfmr os R$ 157 mílhõnnü swlü:lêem clique atam cumpííndoü#cmdrmçõo do ColzMh NadmaldeJuslíça«;Ny). que rilonfou mlmdírfo pamquítaçüo dm pKmtórin lura «ie oRbGrünik do Sul oonsqpisw mora díüduúnüm dopmw. o CNJ avalhu que sedanewsKiít) 8isfar menti de R$ 2JO niílliã?spor lnü e não letuu em cumi&ruçüo a cfínJinun(dm noW'moguúchn

\tim(w corilüluar a nlxissar crua deR$ 50 milhas lur ntés pam estelim, dentro

das posibilidadcs do 8)wrno - ültrmouã coluna o pnx'orador-geral do Estadtxlüluardo CunM da (lista.

I'ara p(lgur os pKcatóríos até 2024,a ideia do gola'fiador é destímr mübdinlKím ao h)ligo da próximos anos,colljorme aumentar a atíüdade econõnlícue. msfrn, a ürrecud«ãa

Cunha da(]xsta lidara o dme de seleprucuradorus do RÜ) Grande (t) Sul queatualn em JJrndlía e que tém contadol rmanclitc cunt cls asscs$onas (k)smlnísfKtu do STR Eks hm,iüm explímdo,ainda na sexta.#ã@ a ul8êncía da a®a

A decisão do mínistm Jhrroso serem &

aíBunicnto Wra outras estados quc terãosuas (fintas blWueadm Wh Justiça lurap«nmento depremtórfw.

TCU NA MERA DERODRIGO MAIA

Em entrevkta aojomalOEstado de S.Paulq o presidenteda Câmara, Ro(]r@o Maia,ameaçou o 'ltibtmal de ContasdüUnião (TCU) caso conselheirosdecidam regulamentar a leiKandir medida, em tese, demsponsabiliclade do Congresso:

- Se o TCU ledslar %i entrarem gueim com o Congmsso.Vamos acabar com o poderdo TCU se eles Gnerem umalambança dessas. Eles vão levarum trwograncle.A gente tim oorçamento deles. Mao ficar semorçamento até 2020. Vd ser coiropesada, não tem brincadeira comessenegócio,não.

ALIÁS

O gw:i;;odorEüindo lemetem hob novoeneontno oomentidades qnien. ..ntam oss©rvldoíe& As14h, s©íá coma nsodaçãodosAÉentesCRIADA EM 1996, A LEI

KANDER ISENm O ICES DEPRODUTOSEXPORTADOSNÃOINDUSTRIALIZADOS. MAS ATEHOJE NAO FOI REGUUMENmDA.AUNIÃO RESSARCEPARTEDASPERDAS Aos EstADOS, MASALEGA-SEQUEOVALORNÃ0E O SUFICIENTE.

e, às 16h, eoma nsodaçãodos Saí8ento$lbn©nteseSiütenenteada BicadaMIlItaR.InRe

Enqtutn o ex-deputado roséStédile estiver a)mo titular nüSccretm'ia cle Obras do Esta(tQ oPSB será prmidido por Márío Bruck.ritualmente c«)senador da bancadatlo partido na Assembleia.

No sábatlo, ü executiva discutiua estratégia para o crescimento dopai'tido nas eleições dc 2020 c 2022.Nm disputas municipais do pi6ximoano, por imposição da reformapolítica aprovatla pelo Cones'essa. tl

PSBSOBNOVO capaz de atender às expectativas deumü nova pol ética, e ter a sensibilidadepara ouvir as vozes das ruas - disw opresidente em exercício (]o PSB-RS.

A montão com a executiva dalegenda, im fim de semana, puniu,dém tle St&lile e Bruck, os deput:üosHeitor Schuch e Elton \Met)er.

Vice-presklcnlc nacional do PSB,Beta AlbuqueNuc, principal nomeda sigla no Estado não hz pane daexeatdva no Rio Grande do Sul.

COMANDOpartido montará nominata própriadc candidatos a vereador en} cidadesonde está organizado. A illeia é,tambén\ lançar candidata)s própriosn prefeito cm municípios com mais(tc 10 mil eleitores.

- Queremos consumir um partido

CONSELHEIROSAGUARDAM STF

slt;:==== fiscaldoEstadoeo plano dogoverno p«a ofunelona;siluõ-.O SupremoTtibunal F«letal

(STF) havia determinado que, seo Congr«se não regulamentassea Lei Kandir até o ano paswdo, oscálculos para o ressarcimento dasperdas de ICMS seriam realizam«pelo Tribunal dc Contas da União(TCU). Os conselheims qluardamnotificação do STF para começarostrabalhos.

A União Nacional dosl.egislativos Utaduais(Unam)tem audiência hoje com omi11istro Luiz l\ix para sabers(bn o andamento do ptucewü

"NÃO É MUITO DA MULHER" VOTOABERTOVOLTAÀPAUTANa tentatiw de ex})ficar por qual motivo uma candidata

ü clcputnda do PSL destinou R$ 380 mil do flindoeleitoral a uma gráfica de hchatia, em Pernnmbuco, opresidente do partido, Luciano Bisar atacou a regra quedestina 30% dos mcurws para candidatura femininas cdisse que a política "não é muito da mulher"

Segundo OJornal Folha tle SJ)aiik\ Mana de LourclesPaixão recebeu R$ 400 mil do fu ndão a tios dias da eleiçãoe iez apenas 274 votos

O voto aberto para cscollla da mesa dintora do Senadodele voltar à pauta nesta semana. Seguindo o senadorLmsier Mastins(Podemos), 43 dm 81 senatlores assinammKquerimento de uil#ncia pam votação de seu prometo quepnopoc transpaMncia na votação.

Quem dá andamento à proposta é o presidente doSenatlo, Dali Alcolumbre(DEM). O pai'lamentar disse,logo após sua vitória no último di& 2. quc essa eleiçãofoi a última pelo voto wcreto.

GAtJCHAZH

       Débora Cademartori INTERINA  [email protected]  3218+387    

Page 4: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

NOTÍCIAS l POLÍTICA ZERO HORASEGUNDA-FEIRA.

11 DEFEVEREIRO DE2019

10

Racha no PSL )açabase governistaPA.RTIDO DO PRESIDENTE tem segunda maior bancada na Câmara. com parlamentares estreantes e de postura individualistaLÁBIO SCtUFFNER

fa blo. sc ha ffner@ze ro ho ra . com . b r

reunir) da base pam discutir a ieR)mia. Dos19 pwd&)s que simpatizaili com a inidadw,somente sete enviaram representante - si-glas que, juntas, somam apellns 45 votos.I'ara aprova' a reforma da Previdência, og)vemo píecisü de 30& O piúpdo PSL esno-bou o enconüq ewiando um vicelídcr.

O episódio formalizou o desconten-tamento da base. sobretullo do centrão,com a escolha de Vitor Huno para o posto.Debutante na Câmara - assim como 49dos 53 deputados do PSL -, o pa'lamentare a)nsidemdo um neófito pan exeíx:er ü fun-çã), em especial oonduzitüo temas comple-xos cimo reformas estnitumiltes. Ele tam-pouco tem intedocução dimh c(ml miiüsümcom lxxkr de decisão como Onyx Luenzoni(Cma Civil) c Paul Gucdw(Econoniiü). Jáhá boicote escaJxamdo às ações de M#u' Hu-gm como R)mta de pressionar o Planalto a in-dicar um sub«ituta

sidênda da Casa - a única que tece segundoturno -, o pr«idente nacional do PSL de-putado l,uciano Biwr(PE), teve como ad-versário o con'eligionário Charlles Evan-gelista(MG). Bi\ ar venceu por escassos14 votos de di]ênnça(]98 a 184) e não escon-deu o descontentamento com a atitude docolega. Evangelista foi exduklo do grupo deWhatsApp da bancada e respo1lde a proca-so pnmexpulsão do parida

E muita gente inexperiente. QueremMbalhu. mas acabam botando os pés pelasmãos -«}mei]ba un] ]í(]er do PSL giúclm.

Por enquanto, Ditar tenta afastar donúcleo do poder os mais problemáticos.Ele enviou mensagem aos insatisfeitos,gmmntindo pnw livre pam quem quiser dei-xar ü legenda. Os cstmtegistas do Planaltoenundem que boa pote tla bancada foi elei-ta graças à associação da imqFm à campa-nha dc Bolsonat'cb mm não tcm maturidadepolítica pwa falar ent nome do govemo.

Nos bmtidores, cmscem nmlores cle mi-gração para o DEM, legenda fortalecidacom as vitóHas para o comando da(;amarae clo Senado e que mantém três ministérios.Também não egá descarada a fundação denovo partido ü ser incorporado illak tardeFeio adiado. A ic]eiü seria in)]ar no PSL ospersonagens folclóricos e individualistas,como Alexandre Frota(SP) e Joice Hassel-münn(SP). tidos conto os nuas expk)silos.

PRINCIPAISPERSONAGENS

ürtido clo presklente Jair Bolsonaroe com a segunda maior bancada daCâmara, o PSL começa ü legislatu-ra dividido, com ameaça de deser-

ção em massa e s(õ risco de abalar a fnigilcoesão da base g(wernista. Eleitos na ondade renowção que alterou o mapa do poderem Brasílh, grande parte dos 53 deputadosbusca pmtag)cismo indivüual no Congres-sck alegando a segundo plano os interessesdo Palácio do Plandtcl

A atitude causa (desconfiança nos parti-dos aliados. Sem identificar uma liderançaincontestc e que assegure unidade dentroda própHa legenda, os demais apoiallorcscomeçam a duxülu' (ka capacidade do gmxer-no de aprwar reformas consider'adm essen-ciais como a da Piwidência.

- A gente fica assustado porque pareceque eles só estão comprometidos consigomesmos. Estão sempn postantlo vídeo nasílücs sociais defaldcndo pausas populi«as.Fica difícil, psique o g)Terno ainda nh emuma base sólida e você olha pam o latia e vêo próprio parido do pmsidente dividido -afimta um pu'lantetltar aliíKio.

A dispersão ficou visível na terça-feirapassada, quando o líder do governo na Ca-sa, Major Vigor Huno(PSL-GO), convocou

PEOUmOO BOtSONAm (SP)

r Filho do presldenteda República.foi o depuxado federal mais votado da história.Teve atritos com outros parlamentaresespecialmente foice Hassetmann.

nKE HASEIPnHH (SP)r Eleita com mais de l milhão de votos.

a jornalista tem forte presença em redessociais e disputa com Eduaído Bolsonaroo protagonismo m bancada do PSL

iUaANO BNAR (PE)r Presidente nacional do PSL. foi eleito se-

gundo vice-presidente da Câmara. maspre(usou enfrentar um correligionário.Chadles Evangelista (MG).

HAnRwoR Ruge (GO)r O líder do governo na Câmara encarou

uma crise em sua primeira tentativa deagrupar a base aliada. O conste para umareunião irritou aliados ao citar 'apoioconsistente' e 'apoio condicionado'

RISCODEDEICRIAÇÃODE

RHDADAOUIOVAIEGENDA

O (]eputalo também enfrenta resistênciano PSL e multém desavença públicas como líder da tnncada, Delegado Wnldir(GO),wti rival na disputa pelo controle do dimtó-Ho gmimicl Na semana atrasada, outra mo-vimento expôs os rachas intemos no parti-do. Durante eleição RAID a segunda üce-pn-

DEIEGADOllnnIR(m)r A escolha do deputado para a liderança

do partido na Câmara abriu conflito comMajor vitor Huno, principal concorrentedo paítamentarem Golas.

Neste verão, cuida(:ê'

'#-

com osConülaa

a

os \

\i#-

mesa,OLINA é un} auxiliar digestivo ílaturâl com eRtcáciaque trata os sintomas da má digestão, trazendode es fan ente e há mais de 100 anos deva/w o seu

seduçãoa

bem-estar natural.

«@l

'á'\P

r qr-

J

0©00

Q

Auxilia digestivonatural

Medícamenla comeficácia comprovadaRata os sínfotnasda má digestãoDevolve o anima ebem-esfarnaturaf

E$«11CIA DE VIOA

OLINA

$a.UǮaM.!unAM.TOSEU BaU-ES7ZR IWTlmAL

t1..00Q alln.coniLbF+ [email protected] 1011»Lab.glaBna.bomesw

t$iÊl+ç,8üv-ii,eHi61 i.i&& duma.qleiüiN, Exülbí A&çeltM»MN.JnWõç.hh.P l WW:Woi.úüd+!R.$!$!4lit#»iúcâdeç+!!b!$1l g!!# #!91Müiúdileaúibào#l+aça l$e illidótaãoi#úe ú!!mtl'e:pp u tlwlM#blíti i üa !2/2Qn K} gltw w$&lmwu&#H WR s RtaK$uu#lw.

Page 5: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

'+

Mana Sfredo. =

'+ ECONOMIAZEROHORA

SEGUNDA.FEIRA.lIDEFEVEREIRODE2019

3218-47S7

VALE EMPAPOU NOMODELO PREDATORIO

P [sRESPO: RENAMO OCHHANAdvogado especialistaem fusões e aquisições

ezessds dias dQoisda wgunda tltlgáfiüenvolwndo barrtugensde nsfduos de uma düs

maíoms ntíneradoras do merdao Brados«ue ml suspense sobao tamanho (k) Fixo, (agora emgrão de Coc«ís (À4G). À lorMoresAjam mtimdm do entorno eontemlbi Jêita inspeçào especial.

É quase ínacn'dítávd.Enquantoornundo evoluípara»renas rnab responsáwis &aploração de ncurNxs mtumi&o IJrasílpancx'edil cu(h nocapítulo J du rew)luçüo industrial.(h males) pmdatórfo ambknral ehumano, quando olt)co atmlé a wrsão 4.0 - ao menus em tese,

Tlxl(u as rewlaç&s lmsteííoresà rnrl«dia de Brumüdfnho -jóinadmissível. depois do desastn& Afüríana -. al»fitam pamne8fi!:âtciü da Vale unte riscos, namelhor das hÜNitese Os e-maiasque fndlcavamjalMs no sistema(k alamze$ em qmlquer empresa,&vcriam ter acionadoplwtos dea)ntír«éncfa. Em unia companhiacwn antecedentes. caso da Vale.exj8írfam medidas urBmtes.

Àos H)tacos,ficamos mbendo &outros alertas clorados. llouwlatidos adwrtíndo pam olvrjp&juzer explosões e umr wículosmuito lesados na eilxtnsão dasarívídaüs das minas m-laclonüdtlsa Jirumadínho.

D Após o caso de Mariana. a valedewría ter vindo ü chaw. Safadü aíH?lo-australiana JlllP Bíllítonna Santarcü (bna da {urlwnmdo Funda(h que mloumu eninovanbm (k 2015, apulhando62 bilMcs & litros dc rqcitos demínemçã) no Río Do«. dewrfafer aptmdido a lição. Não histouter ceado Q FunÜç® Renow.que dweria ter rnpondiú) pelarecupmição de MaNaDa e outrascfdadn ao lor18o do Rio IhcetiPtadas Flu Ittnia t(ixíca. Deveriareradotdo. ern stWíü, tons usprovfdêncíaspara queoecode&fadana nunca maísliigse ouvido.

Na Austráliü e no Êcino

Unida a J31{P eítjknta açõalqtifs. No Bmsii, as empKsasassínamm nconb extrdulidalde R$ 20 bílh(W& 7bM sidoo melhor cadinho?AjukurIBID egãto pdli8ibicQ nãa Aoimornre-maias de alemã. fardosde!®voMwís e ttntarjustHmrajallm no slstenia, a Vale mitraqueainda pratfctlo niodelodeííüústda pnMafórü, quc ndo seíniporta com as coriscq@ncias desuas escolhas. Predm abandonarcsw modela R(gINs de &n8ui'a'nançíi ndo wrwm Hí paraprwnclKr Klatória e cuniprírreBm& Existem pim durara evitar idas de vkías - ouspoucos ou (k UMtl sÓ wz - ecornpnometímento ambiental.

"NOS PRÓXIMOS MESES. VÁRIOSNEGÓCIOS DEVEM SER FECHADOS"ACHINAAVANÇA

NO RIO GRANDEDOSUL.ACOMPRADAATLANTICENERGIASRENOVÁVEIS PELACHINAGENERALNUCLEAR POWERaF{OUP (CGN}COLOCANONEGÓCIO O MAIOl{PAKQUEEOLiCODAATLANTIC.EMSANTAVITÓR}ADOPALMAR.COM207 MEGAWATTS.NASCIDA NOPARARA.AATUNTIC HAVIASIDOCOMPRADAPELA GESTO RABRITÂNICA ACTIS,QUEACABADEASSINARCONTRATOREVENDAPARAACGN.

Com tNs dívidas de amação eni advocacüi cznpmsarüzl -OW'mçüs de conipru e perda, dlrdfo saciaram'o. rttcrcadode capitais c tributos, ente'e outras especialidades -Renamo Ochman, da Ochí7zan Real.Amada A(h'(WmdosAssociados, ohcn'a que os n(8ócíosjí destmvaluiTI -e comqaMo a sa'.lühados. Por enquanto, mais animadoslmr fnwsddoms nacfanah De São Puulq o xmúclmacompanha o debate soba a ptivatizaçãoJbdeml e estadual, de CEDE,Su@ás c CRÀf. lbndcrn que serei melhorse as nybnnas viessem anlí=.mas lembra quc o ótímo pode sn' inimigo do bom.

Invesdlk)ív« estão itúetessados emopornnidades m Brmil abertas porDrxVatiZaCO« lbdeiais e eslxidtia:s?

O ano passado foi muito bom parafusões e aquisições no primeira semes-tre, mi\s no segundo ficou meio deva-gar por conta da eleição. Passadas meleições, mesmo sem nada de novo,o cenário ficou definida e os inç-estilo.res. mais entusiasmados. Os negócioscomeçamm a se aquecem. mas não sãoFeitos de un} dia paira o outiu. Há movi-mento grande de empwsas brasileirae fllndos tle investimento situados noBrasil. Por motivos óbvios: cnnhcceminclhor o pab, esta) na maGIa local c osativos biasileirm eskn am muito depre-ciados, baratos. Nos próximos meses,diversos negócios dewm wr fKhado&Quem teve a visão de que ü situaçãoilteihoraria e de que ativos estavam ba-ratos conseguiu encaminhar negócios

celta que não é linho de capita!, é umrendimento. Tem natureza diferente.Pür isso dividendo hcenüva a muda dequalquer inwsümenüx Se houver tribu-tação mesmo com redução de IR, nãose mte como viú Quando uma empm-sa participa de outra empresa e recebedividendos, poderá vir a ser tributada.Quando di«nhuir m seus terá de paWrnovunente? O rbico é imposto em cas-cata. Nos EUA. existem reg'as pam evi-tar esse efeito, Por exemplo, uma em-presa que participa de outra com maisde 8m%a do capital está isenta do impos-to sobra os dividendos, vai parir quan-do dbtnhuir para seus sócios. E precisoandado pam estabelecer essa regra

IRicê está entrado fazer cheprg)wmo uma sugutão, qual seria?

Estou tentando levar uma ideia.começando no meio acadêmico, pa-ra que a tributação de dividendospossa ter, por exemplo, uma fai-xa de isenção para quem ganha atéR$ 50 mil no ano. Depois íncidiria defnmia escalonada no tempo O acionipta que nlanüver ações por três anos oumais. ficaria isento. Se vender em me-nos tempo\ paga imposta HQie, aplica-ções em renda fixa funcionam a«im:quem ntantém por mais tempo paganICHos imposto. O conceito do inxvsti-mcnto em anões é cle quc seja de lona)prazo. Até pwa beneRlciar pessoas físi-cas, que aintla sã) minoria no mercíüode capitais no Brasil.

em relação ao volume útildas

3Z.06U

VAZANn NOS RHERUHORIOS Oses&anigeitw estãocautelosos?Algnins estmngeirm se posicbnwam,

só que fetais devagar. Há direi'ença develocidade, até umü cei'ta resistência,por nkmmas questões. A primeira é quese fala em reforma tributária, assuntoimpoünnte para qualquer inxestimentüMas não w sat)e w sai, como sela, w scrá completa (n pntial. E @m & lehrmada Pnvidência, que não impacte diraa-nlente as empresas, mas que se nfletena percepção do Brasil. Há vários es-tran©iros interessados e p(uicionalosOutra questão impor'tarte é o fato dequc o gávea'no tala em qibutar dividen-dos, isentos no Brwil. É uni tenta queimporta não só a investidores locais,mas aos cshungniíos. Quem quer im'cs-dr tem de rKalatlar. medir o impacn

deste 4Z.09

Dsudeste e ZÓ.07Centro-Oeste

60,2ZSulfonte:0NS

passada nasdnmlnósda CeluloseRlaer=;=;=;;não são dndde problemasnsa fâplludeünba.Conforme aCMPC, é v+ordáeua qw salda iwn deresMaunüio.Asnuaçáo

E© em

s eondlçã

alta

POUCA ÁGUA. AHAAcoita clo caloúovai paRtE no

nosso tx)Im. Com a ngução n(nracrvatóilos dus hi(h'eléHica$oOpernclorNacional do SktemaElétrico (ONS) auk)rezou aoperação de urinas térm:cas,mais cm'as, pam garmüreletricidade. lsm deve fmcrcom que, cm março volte a t«bandeja vemtellm nw contrade luz, ou seja, cot)rança extraA tempemturü alu causou doisívcoiüs no consumo cmtjaneím

NACONTAAté esse prwávd lido de privatb

cações, federais e estadual, o cená-ridficarámaisdam?

Ninguém tem ainda uma visão mui-to clara É pmdso definir as regam: se o8)vemo fica com um pedaço se vai ha-ver amas atratédcns, como será o vdu-adon (pn4'o mínírlnÜ. E não adianta terregras maravilhosa se o preço não Eorütrativo. O Estado tem empresas boaspara privatizar. Se ínr üitemssantc pa-ra o investidor os intemssados surf:n\independentemente de grandes movi-nwntos. Ter um quadro conlpletQ coma e6etiva appomção dos projetcs fbde-mis, seria o i(leal. Ma$ às vezes, o ótimopode sa' inimiW do bom.

89.114 megmwatb (MW) no alia 23e 9Q525 MW em 31. Na Rqlião Sul,R)i superada a marca de 17971 MWegisüadaem 2014.No dia 30,às 14h08min, o culsumo chqmua 18.883 MW. O calor clewü o umde climatizaçh e n6'igníaçãq oque levou a aunnnk) de 6,5% noconsumoemjaneimconhmleoONS.A mgiãoSudeste/(;enüu-Oeste, a mais a6etada, concentra7m)n do volunn dos resewatóriospampmção hídrica do püh.

O aceno de que a tzlbutação sobaos dividendos compensam a redução do imposto de renda (m) pam mempresas não nnnquilizn?

O que está anundado é alg) pavcidocom o quc os Estados Unidos 6izemm.Mas tem cuitlatlos. Dividendo é uma re-

GAljêHAZHtela entreüsta completa emÕ

Page 6: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

CAMPO ABERTOZERO HORA

SEGUNDA-FEIRA.1 1 DE FWEREIRO DE 2019

14

Joana Cotussi INTERI AJorna.colussí@zeíohom.oom.br

Com Ledcla Patudo [email protected] 3218-4714

PREÇO MÍNIMO DO ARROZPODERASERREVISADO

om as prímdrm laluurm deaduz começanó a ser cnlhídasno Rio Gnzn& do Sül, ospíxüut(ws ntão na mlx?ctatívci

do preço ntfnlnio da cultura sa' mvimdoFlo gowmoJUnal. Nesta smianü.t&nic(s da Companhia Nacional deAbasrecimmro ÚConab9 frü) a caríW) paralemntara custos de pitxlução ü cerealem diwrstzs rc#ãtH do Rara(h Enthrao lewntamcnto cstl$1imó no ciclo dopMxínto anq o seforl)nxlutfvo espenzque akuma niManp pesa (mrmainda m salta tnl andamento.

Oprvço míninw ató lvlolnenos5% deáus(üo. lsw wM demonstrado na

pMrfm quando as tá:nic« da ConabM'm a campo - plwêAlemndVelho. dmpn'sfdaite da liüemção düsAssoc&lções de Árnozefrm (t) Río Gnindedo Sul (Fe&rurro0.

&gun(h o dír@Pnte. o cdlculo atml n@leva em consfcteração as inwstínpnto&o pM-lacre e o üoHtthM?Hto das terras

muito coínuni na aiividade armzeiru.l lde. o preço ntínflno da culrurlt curaJimdo mi R$ 36,44 (mca &50 quílmg.t) val06 squnü Velho, &m'iü sern custado lnm aBp entra R$ 40 e R$ 42.

CNa úln'ntu sexta:#efm. mi reunião

ooni índústnas na sde (h Fe&mçãoda /lgífatlturü ü Estado(RunuD. eniIhrlo AIW', os anuzefnos solfcítammo escnlontlmento do p(lguniento (&)sJinüncfüliientos priw(&s - pm'iscos lximwnoer cnt abril em unia pam'la únfm.Alüfs (k 60% da pmduçüo (k arroz ht$?élintlnciada Fias iidün'ias.

As la\tluíus »rant multo prqudicn&tsWlo excesso de chuw. (J$ pnxlulon'spt?dsant de umJõ]«) lnm lxxfer penara s(!/h sem pwssào(kpruço argumentao dfnktnü', anacmtandu que aspdmdms lavouras colhidas nü J;h)ntcímt)este estão Wmentando rdução de20% na píxxfutlvith(&.

Dumntc ü reunida npn'senfantcsdo wfor tamhán dfscutlmm apuxa de mecanismos lnm al»íara comeMalimção da safa, üléln dealterrmtf\'as lura aonrer o endivídalncítttx

JÜ alertarliw o81»temo sobranacessidtide de apoiar m píodutonn dearrw. Imlttos nP$)rTur o pleito afnt demnwguír aÜWnm medida a curo prazanta ü.flm dt aolhdta disse o senadorl.uü Cardos lldnze(PP-RS), ürtimladordo maPnM enM ümKdms e indústrü.

AjulWr pek) resultadodo 31n Show RuralCoopüvel,quebatcui'eKorde ao alcançarR$ 2.2 bilhões emnegócios cm Cascavcl(PR), na semanapassada, a expectativa em relação àExpoLçireto-Cotdjal é das melhores.Há excito um n)ês do início da feira,em Não-Me-Toque, o evento sed lançadooficialmente !hoje em evento na Capital.

- O pnxlutor passou algum tempo comInvestimentos rtpi'esaclos, com receio dearüscar pela instabilidade clo paK Ag)ra,o momento é de otimismo, beneficiadotambém pela prewkão dc uma boa saem deHINos - afirma Nei Casar Mânica. prcsidetitcüa Cotrijal, cooperatix a Rali zadora da feira.

NEGOCIOSA#'

Na semana passada,odirigentereuniu-se com n ministra daAgricultul'a, 'prezaCristina. e com o

vice-presidente. General Mouco. Ambosconfirmaram pnsença no primeira dia da6eim giúcha. No encontra Mânica tambémreforçou a preocupação em mação àescasnz tlc recursos para o Moderfrota -prhcipajmente linha de 6manciamento demáquinas e equipamentos agrícolas - e apossibilidade un] novo Plano Safra com jurolixve. cona menos subsídio.

O agroneB5cío apoiou em peso o gn emode Bolsonaro. Não é hom de retn)cedercm invcstimentm, independentemente dotamanho tlo produtor - finalizou Mânica.

PASSOSIARGOS

CARROS FINALMENTELIBERADOS À EMATER

NO RADAR

Após quatro mcws parados na wdcda Ematcr,cm Porto Alegra, os 108 veículos comprados por meiode convênio com o gmvemo hdera] poderão serusados peia entpl'esa de assistência técnicae extensãorural. Hdc, h lll130mín, o governador Eduaido LeiteentreBuá n now finta de veículos pam apoiar o sei'üg)dimcionado à agriculhira fanilim.

Aburocracia deixou os\ Chulos Movi - ano 201&motor LO e cor bríulca - par:Rios no pátio da Ematerdesde outubm. Como o óillão não poderia receber os\ eiculos diretamentq prcc;sou pagar por um piwessode cessão de uso com o govct'no cstatlua!, que w m'rmtoupor meses, incluindo o períotlo eleitoral e troca depvemo. O convêniq de R$ 4 milhões, inclui Mnbém108 notebooks para técnicos utilizarem no cmlpo-Os c'irrus e equipimlentos serão levados p:u'a osescritórios municipais e regionais com maior carência.

decarnedetango e ovospartlebarãe,del.7 a 21detbverdro, dan-==. -Li= nbünl2019. A vlaÉer

DEZ LEILÕES DACESA PREVISTOS

EXECUTIVA ESTADUAL DO PSB APROVOU.NO «BADO. SINANA DALMÁS PARA APRESIDÊNCIA DA EMATER. A l NDICA@OFOI DOS DEPUTADOS HEITOR SCHUCHE ELTON WEBER. AGORA. O NOME SERÁLEVADOAOGOVERNADOR.

peh ABH. eApex-Bndl,visa a estlnularnegóçlose tambémfortalec« aImagem doBíasil qnnlopareelüodosposes árabesna ganntlade úi;Hiõ de

Em processo de liquidação desde2015, a Conlpünhía Estadual de Silose Armazém(Ceda) definiu calendáriode leilões de 10 unidades em todo oEstado. A expectativa é de anvcadarcena cle R$ 70 milhões, miai' estimadoa Partir clo preço mínimo estipulado.Cinco leilõesjá têm data definida

Dois leilões dc unidades cm ShGabriel ocorrem no próximo dia 19.A Rllial tle lbinibá será vendida nodlü 20. No mês de março, ocornmas ofei'tas públicas das unidades deSanta Bárbara do Sul no dia 11. e deEmchim, no dia 2Z A dhtinuição dacstrutum física da Cega ocorn háquatro anos, oom a venda de seis alvosdacompadlia.

Dentro da lista de unidades queintegi'am o acoKlo com o Sindicatodos Auxiliares de Acllninistração deAmlazéns Gerais do Estado. a t,enda düáma de Passo Fundo «tá pendente porcausa cle uma ação civil de reintegmçã)de lesse, que «!u ndajul©mellto.

RENDIMENTO DO MILHOSUPERA UPECTATIVAS

O tempo seco fàz R colheita domilho amnçar rapidamente no Estai),alcançando quase 30% da üea semeada,con forme levantamento da Emater.Até agora, o nndimento está acima doesperíKlo, com relato de prudutivitladeno sequeiro no redor de 9 mi{ quilospor hectwe na Fronteím Noroeste enas Missas - onde os trabalhos forampraticamente concluídos. Em áreasin'i@das, o rendimento está piúximoa 12 mil quilos por hectan.

Segundo a Ematei'R$ a produtividadedo cereal é boa na maioria das regiõesprcKlutoras, com wcessão da FronkimOeste, pn:judicada pek) excesso de chum.

GAtjCHAZH

0Leia outrascobmnem

Page 7: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

ZEROHORASEGUNDA-FEIRA.

11 DE FEVEREIRO DE 2019

18

OPINIAODARBS ARTIGO

QUANDOAVIDAENEGLIGENCIAR)A

P

OD]AGUA

/

DE GILKI.p\NE CARGNELUTTI.loriti\lisa a

Hd lkiane.mc llo@honnnil.«)m

As empresas de abastecimento precisam semobilizar logo para fazer o que deve ser feito.evitando que as comunidades seja m submetidasa períodos tão longos de torneiras secas

ano mal começou e os brasileiros júchorai'am as mortes e a destruição pro-\ ocadüs por duas tmllédias. Brumadinho

repete Mariana. assim como o Ninho do Urubureproduz o que vivemos com ü boîte Kiss.

Conto a maioria dos brasileiros. eu tJefen-do a economia liberal e acredito que a desbu-rocratização traz desenvolvimento e acelerao crescimento de um país. Sou favorável a queas empresas lucrem c que seus funcionáriosajam valoHzados.

h4as, infelizmente, tanto na iniciativa públicaquanto na privada, o que temos visto é a negli-gência pam obter o lucro. O Ustüdo ineficientenão consWlue fiscalizar e m instituições que co-nhecem o sistema fazem de conta que está tudobem. Até que a lama e o llwm de alastram, levamvida c w anhos de crianças,jwcns, pais e filhos

Porque nâo aprendemos com os erros? Qual omotivo de ermos as mesmas desgraças aconte-cercin, ntanchando de sangue a D(Hs3 história, ena(ta fazermos? Uma conta bancária milionáriapermite deitar no travesseiro e dormir sabendoque tantos choram enquanto enterram seus en-tes querida?

É utopia acharmos que um govemo resolverám problemas decaráter que te-

Qual o motivo mm como llaçãqmas é impres-

de vermos cindível que aas mesmas Justiçaass11iTaa

ãéiljüça;' E:m:lE':acontecem'em penalizar os res-e nada fazermos? ponsáveisjá que

ü impunidadeé a porta para amincklência.

Não precisamos ter um 6scal batendo em nos-sa porta para descobrirmos que uma barragemsem estrutura pode roiltper e um alojamentoque não deveria existir no local pode incendiar-se. Sabemos que não é fácil enfrentar uma gran-de corporação porém, o mais doloroso é encararpais que perderam seus filhos. Dormindo. So-nhando com um futuro que nunca chegará

Empresas deãcitárias não permanecem nomercado. O lucro é parte indissolúve! de seusucesso e a garantia de emprego e renda.Mas a vida está acinte disso. Não há dinheirocapaz de reparar ou aliviar a dor da perda.Que em 2019 estejamos juntos na reconstruçãodos valores de nona sociedade. Pelos quc forame pelos quc ficwam.

0s constantes registros em algumas áreas da Capital, emde ameaça ou mes- consequência da defasagem entrenlo de falta de água a capacidade de atendimento eoem bairros de Porto crescimento do consumo.

Alegre, na Região Metropolita- Em Cachoeirinha, onde a ple-na, com destaque para Cachoei- feitura intensificou a cobrançalinha, e até mesmo numa cidade por soluções junto à Corsan, oturística como Gramado, na Ser- problema afeta até alunos em ca-ra, expõem acima de tudo a falta la de aula. E é inadmissível quede planejamento. Esse é o tipo de mesmo cidades turísticas enfren-caso no qual a imprevisibilidade tem problemas na qualidade dajamais deveria ocorrer. Em todos água ofertada e. inclusive, escas-os episódios que têm ficado mais sez. Calor e aumento de consu-evidentes desde o inicio do verão, mo são situações previsíveis, quea alternativa é uma só: mais in- precisam ser enfrentados comvestimentos, tanto por parte de planejamento prévio. Como asempresas locais, como o Depor- obras nessa área costumam exi-tamento Municipal gir longo tempo de

(Dmde Agua e Esgotos l Se o setorpúblico execução, eâini=sã -;l:;l'.à=..;i'.i; l não tem comcl iiÉ;;á;ico; s'j'mCompanhia Rk)gran- l oferecer sewiçO vencidos, para evi-dente de Saneahen- l de qualidade. tar o agravamentoto(Corsas). l quebusque doproblemaacurto

Os consumidores l saídas. pois pmzo-têm odireitode exi- l elasexi'stem As empresas degir que essas empa- abastecimento pre-sas públicas prestem casam se mobilizarserviços de qualidade ou bus- lo8) para fazer o que deve ser fei-quem alternativas por meio das to, evitando que as comunidadesquais possam se mostrar mais sejam submetidas a períodos tãoeficientes, como é o caso das longos de torneiras secas. Se oconcessões. O inadmissível é que setor público não tem como ofe-situações de risco identificadas tecer sewiço de qualidade, quehá muitos anos, como ocorre na busque saídas, pois elas existemzona leste e no extremo sul da e dependem apenas de decisãoCapital. ainda não tenham leva- política para serem colocadas emdo até hoje ao início das obras prática. O inadmissível é que essenecessárias. Pelo menos desde tipo de situação se mantenha ano2011, o Dmae vinha alertando pa- após ano, como se não houvessera os riscos de desabastecimento soluções.

0

GrupoRB$Presidente

Eduardo Sirotsky Metzer

Olnteíia Executiva Hfdlas ZH!Pínldnte-exetutlve:

CtaudioTolgofitho Fundada em 4 de mdo de 196{zeíohon.mm.bí

Dlteten de lerá llsmo l«nab e R4dles: Mana Gtelch

Dhetet de TI e Operações: Perlctes Censo6ennte+xecudvo de Assinaturas: Rafaet Bestetti

6ennle de lemallsme lernals: Nllson vergas

Edil«-chefe: Cartas Etchlchuíy

l

Prnldente Emérito:)aymeSirotsky

Conselho de AdmlnlstraçãeCabos Bietzeí Jayme Slrotsky

Eduatdo Siíotsky Melzeí (Presidente) Maroto Sirobky

G«amo Coírêa Netson Pacheo Slrot«y

PedíoSiíotsky

Pledute e operações: Andlara PetterleHe-rude: Martelo Pacheco

Hnletlng: Malaio LeiteEdltoflat: Martelo Reco

Flnaaçn e Contnladorta: lbanor PolessoFundador:Maurklo Siíotsky Sobrinho ( 192 S-1986)

Page 8: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

ZEROHORASEGUNDA-FEIRA.

1 1 DE FERREIRO DE 2019

19

ARTIGOS iam íoü[email protected]í

CAUSA ANIMAL: UMTEMA NEGLIGENCIADO

ltEGINA BECKERSecretária dt} I'rnl)alho t' i\ssistêilciü S(K-ial tlu l iu (itantlc clip Sul

rcHina-bcckerQ)stlst.jLll}.rs.gos:t)r

governador Eduür-do Leite. ao trazer aproteção dos direitos

animais para dentm do scu go-verno, mostra um novo olharsobrem Rio Grande do Sul. Éa sensibilídalle do nosso gestorem ampliar e enfrentar outrospr(ülemas, num clnm entendomento dos anwim de umü sig-nificativa pai'cela de gaúchosque há tempos clamam pelaimliantação de ações ehdvas.

A causa animal sentpre foium tcnn nqdigcnciMopelo po-der público, por falta de rwur-sos,de vontade politicaou peladescaso, tuas agora chega a umpatamar que nó$ pmtetores deaninKais, esperados ter ao nossolatia: R loiça do poda' público.

Dois grandes passos foramtlaclos pelo govemndor Eduar-do Leite já no prímeim ntês.Um deles foi a entKgn da Lei15.254/2019, que ampara osanimais comunitários, de mi-nha propositura enquantodeputada, anjo ato reuniu mais

0 tle 2SO protetores de animaisno Palácio Piratini. no dia 28de janeiro, num evento históri-co. Quem, a criação do Depar-tamento tle Assistência Socialpara os Animais. tleittro tlaSecretaria clo Trabalho eAssistência Social, cuja pastahje cooNeno.

tlificultlades e desigualdades,convivendosoiidários,unscontosoutroK

Com a Secretaria Especialtios Direitos Animais, em lbr-to Alegre. desc(primos as maisfartos. lindas e comoventeshistórias de amar c superaçãoque guardam as ruelas e vilasda ntlssa capital. Agoi'a vamosalém: assistência social às pes-soas e aos seus mimais. na de-fesa dos seus dígitos e. sobre-tud(bdasaúdepública.

Em meio ü grandes tragédiase solitárias lutas do cita Q dia, osanintais se tornam parte e so-lução de problemas: são tudoo que as pessoas têm c tudo oque perdem, o que nos reme-te a quebrar as llarreiras doantropocentrismo, quc nega arelação do ser humano comoutra espécies. Cana passo naconstrução de um mundo maisltaterno e ieslx:itosQ nós, ptu-tetores, comemoramos. Agora,a destemida ploteção animalvai mais além!

Doisgrandespassos foram dadospelo governadorEduardoLeitejáno pnmel ro mes

RBS BRASÍLIAA assistência às pessoas está

intimamente liBida ao amparodos animais, pois, onde estãoas pessoas mais necessitadas,também lá estão os animaisem iguais condições de vulne-rabilidade. Não há como ques-tionar o amor recíproco entreeles qual que numa simbiose.que osíaz persistirunidosnas

em gauthuh.cem/aiellínbahb

Carolina Bahiacarolina.bahia@g©carolin\a.Bahb

im.U'

O futuro da Lava.Togaürlamelttarcs defensoresde umaCPI doJudiciário vão começar

a semana pressionando opresidente do Scnadq DaliAlcolumbn (DEM-AP). Comas 27 assinaütras necessárias,eles defendem a instalaçãotJn comiwão cle in(luéritopam 'abrir a caixa-pretado Judiciário'.A expnssãoéutilizadapek)autordoivqueíímeiltq o senadorAlessandro Vieim (PPS-SE).A notícia de que a ReceitaFcdcralidcntiflcoumovimentações ânanceimssuspeitas nas contas doministro do STF filmarMentes c a mobilização dacúpula do STF para blindá-locolocmt comhtstível nestedebate. No final de semana,nasceu nasrectessociaiso

P movimento a Cavorda chaittadalava-Tola.É veKlade queo protagonismo na caça aoscorrupta, em especial naLava-Jaü), trans6oimou juízes

como SetBioMoro - enlcelebridades. Por outro Indahá uma envolta com ü demorados procensob cnm a fixquentedefêsadeprivilégioseatécom odelWge de embateclammcnte polítia)s entre ospróprios ministra do Supltmo.KliCPI Mo é n soluçou'Épouquíssimo proüvel queo pnsidcntc do SenadoinvesdWdo no RTPI compreessa t)rega. Aúltima comissãoquefuncionoudesvendouontcilsalãq em 2005. De lápara cá, paHamentams até jáforam acusados de usarCPlsparaachacarpossíveisalvosde invcstigição.

ELEMEDICINA,A POLEMICA «-.~. *-""-' "-""'-'-'-*

Psiquiatra

m"[email protected]«'

TA.

ma polêmica inéditaentre o Conselllo FcclQ-ral de hledicinn (CFM)

e os conselhos estaduais. mobi-lizando médicos em todos pab.suiBtu quandoo CFM publicouresolução a favor dü telemetli-cina, ou seja, de coiuultas mé-dicas não presenciais, feias porvideocon6erência.

Essencial para o diagnósti-co e o acompanhamento dospacientes, o exame físico nãopodesersubstituído pelacon-sulta a distância. O CFM tevede reabriu discussão,dandoprazo aHmm de 60 lilás püm to-dos os conselhosregionaisseposicionarem sobre o a«unte

Grande pane da clasw ttlécli-ca estranhou a medida do scuconselho federal. sem maioresdiscussões com a categ)rh, co-mo se comprovou com a rca-ção unânime de todos os con-selhosiegionais e a estranhe-

U za no meio médico. O assun-to mei'cce discussões maisprofundas, porque pode terconsequências graves para apopüaçãct

ma vez e que seria unl recurH)imporhnte pam áíms remotasSim, novas tecnologias podemser úteis em casos especf6icose esse é o papeldosconselhos,üentificar as situações em qucpele wr iixlicatlo ou não tal ]+curso - e cola que precauções.Mas não há como neHnr o im-pacto. na população dü fantmiatle que é p(mini untbom aten-dimento sem o exmle clinico.

No SUS, muitos pacientesse queixam (te que o médico"nem olhou para mim, nemme examinou". tal a brevidadedas consultas Ao no rmatizar oatendimento sem exame pre-sencial, a mensagem implícitaéde quc oexalucclínico não étão fundamental assim. Ao in-x-és de melhorar o atendimen-to, corremos o risco cle regu-lamentar uma mccJicina maismassificada e tecnocrática, me-nos atenta e menos llumana.

Corremos o riscode regulamentaruma medicinamenos humana

Enquanto a clientela primda,mais insmiída, tem consciênciada importância do exame nlé-clico, ns pessoa atendidas noSUS potlem intaginar estar sen-do bem atenctidus por consultaR distância, pelo computador,sem ententleF que ism parte sermenos seguro na sua amliaçãu

O CFM alega que a medidaseria para quemjá tivewe sidoatendido pessoalmente algu-

DESCONECTAD OPresidente nacionaldo

PSL laciano Bisar ampliaracha na bancncln 110 partidoao a6umar que "políticanão é muito clü illulher'Além de um clcsi'cspeitoàs mulheres eleitas pelalegenda, é uma frasedesconecta(]acont2019.

ANTES TARDEO Ministério do

l)cwnvoMmcnto Regionalautorizou a libemção cleR$ 929 mil pamCatuípe,no nomestc do Estada Orecurso vaiser usalopam areconsüução de duas pontesdestruídas pela enxurmdacmjunho dc 201Z

©

l r Eurk8 de Aadíade Hesu Beija. escíitoh ex-professor da PUC-Rio.til ex.presidente do BGE: 'A política e a crença na transcendência}

OPINIÃO ONLINE BR-116Como o g)verão garantiu & liberação de pelo menos

R$ 80 milhões para a BR-lló, mais R$ 30 milhões em emendasda bancada gaÜcha, o deputado Afonso Hamm(PP-RS) estác(i)rondo um plano de trabalho para garantir o ritmo das obrasEle terá reunião com o Dnit em Brasilia e no Estada

GAt©HAZHleia o artigo emblt.ly/EB«ba

ÕArtigos devem ter até 2.000 cara(teres. Os textos assinados não representam a opinião do Grupo RBS.

bR.V/eplnlaogauhazh Qaí[email protected]í a@oplnbozh

Page 9: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U
Page 10: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

41 l-FEIRA. 1 1 de fevereiro de 2019

POLÍTICAPovo

GOVERNO GAUCHO

LeiterevertenoSTFbloqueiodascontasPGE argumentou quesequestro de R$ 157milhões determinado

157 milhões pnm pagamento deprwatórios, dívidas deoonentesde decisões judlcilü. Os recur-sos bloqueados eram transfu4-dos ao Estado pelo Banco doBrasll, deconentes de repassesfederais como FPE (F\mdo dePnrücipação dos Estados), Sim-ples Nadonnl e IPI (Imposto se'bm Pi'odutos Industrializados).Segundo o g)demo, o sequestrode valores teria efeito imlusives(i)re o calendáHo de pagamen-to dafolha dos servidor'es anun-ciado no último dia 31 pelo g»vei'Dador Eduardo Leite.

TALINE OPPI'HPor bem ou por mal

[email protected] TJ causaria'prejuízos irreparáveis'

montra do governo Eduardo Leite(PSD8) é o diálogo e a ne-cessidade de união e convergência de setores para fazer fren-te à crise financeira que inviabiliza o Rio Grande do Sul. A

regra é tentar ao máximo. na conversa. mas se não for possível. otucano não irâ se abster da responsabilidade. Neste sentido. todosterão de compartilhar o sacrifício. E os demais poderes não serãopoupados de dar suas cotas. Por bem ou pa mal. A expectativa éque ocorra uma "adesão voluntária". expressão que vem sendo utili.zada sucessivamente pelo líder do governo. deputado Frederico Antu-nes (PP). Um dos temas que será retomado pelo governo. foi tentado.sem sucesso. pelo antecessor José lvo Sartori(MDB). que acabou derrotado. Deve ser encaminhada à Assembleia proposta de emenda àConstituição vinculando os repasses dos duodécimos aos poderes àarrecadação real do Estado. Atualmente os valores são repassadospelo Executivo independentemente de concretização da estimativaorçamentária. Ao contrário da tentativa frustrada de Sartori, que en-frentou resistências de sindicatos como o Cpers. agora. Eduardo Leitedeve contar com reforço nas articulações visando à aprovação daniciativa. Sartori não tinha mais credibilidade e não demonstrava

capacidade de diálogo. por isto fomos Contrários. agora pode ser dife-rente'. disse a presidente do Cpers. Helenir Schürer. Em tempo: a in-vestida do Tribunal de Justiça. que sequestrou na sexta feira mais deR$ 150 milhões das contas do Estado para honrar o pagamento deprecatórios. em detrimento de parte da folha. decisão revertida peloSupremo. poderá ter reflexos nas relações do Executivo com o poder.

0 governo do Estadoanunciou que conse-guiu levei'ter, no últi-mo sábado, junto ao Su-

premo Tribunal Federal (STF),o bloqueio de R$ 157 milhõesdas contas do Estado pam paga-mento de pt'ecntóríos detemtha-do pelo 'l+ibunal de Justiça(THdo Estado no dia anterior. A de-cisão do ministro rehtoi. LuísRoberto Barrosã suspendeu obloqueio até o julgamento em de-finitivo da questão, mantendo acontinuidade dos depósitos men-sais para os precatórios. DencoMo com o procurador-g)iuldo Estado. Eduaiüo Cunha d&Costa, "a liminu' conseguida pe-lo ministro Barroso reafirmaque a posição defendida pelaP(}E(])rocwadoriü(geral do Es-tado) estava mneta'.

A PGR 4uizou, ainda na sex-

0Leite: agenda com servidores

NEGOCIAÇÕES. Hoje, Leite temnovos encontros com represen-tantes do funcionalismo. A pri-meira munido é com iepmsen-tnntes d& Assodação doi Ag)n-tes, Monitores e Awdlim'es Penl-tendários. às 14h. na sede daentidade. Às 16h. está marcadauma munido com & Associaçãodos SarBlntos, Tenentes e Sub-tenentes da Brigada Militam'.A«)mnanhado do chefe da CasaCMI. Otomm' Mivian. Leite man-tém uma agenda de diálogoscom geradores do Estado embusca de conveiEência.

ta-feira, uma aclamação consti-tucional. elaborada pela equipedo procurador-geral. que de-monstrou os "prtáuízos irmpará-veis" que o sequestro do valoracarretaria nas contas públi(2w,além de mgumentar que o Esta-do wm dizendo o aporte deter-minado pela emenda à Constitui-ção n' (»09 pm'a fins de paga-mento de precatóüos.

Haviam sido bloqueados dedifemntes contas do'Estado R$

NúmerosDesdeagosto de 2017.quando o

ministro do Supremo Marco AurélioMello concedeu liminar suspenden-do pagamento mensal da dívida doEstado com a União. o Rio Grandedo Sul jâ deixou de desembolsarR$4.2 t)ilhões. o serviço mensal dadívida hoje está em cerca de R$400 milhões. Outro número preocu'cante é o dacapacidade de endivi-damento. O limite máximo permiti-do é o de duas vezes a receita cor-rente líquida. o Rio Grande do sulestá atualmente em 222%.

ReflexosAexpectativa deintegran-

tesda cúpula do Palácio Pirati-nié que a proposta de Refor-ma da Previdência. que seráapresentada pelo Planalto aosgovernadores. em Brasília. nodia 20.tenhareflexos auto-máticos nos estados a partirdesua aprovação.Entre asmedidas em análise por aquipara fazer frente ao déficitbilionário.está a possibilidadede ampliação do Índice de con-tribuição.

PORTE DE ARMAS

OnyxquerO minigro d& Casa CMI Onyx

Lomnzoni(IhnltS), que deixou ocara) no fhtnl da semana passadapam uma vala. rápida à Câmu'üdm Deptüados, müpnsentou pm'posta ü decmto ]egidütivo parasuspender remlução d& A@nciaNmional de AMação Cíül (Anal)que limita w pessoas autorizadaa, embmw com ambas em anões.A Anm defende que M nomlas au-mentam & segurmça a bobo deüeüonaÁxs. Ihnu pedir & reapmsen-

mudar regraração ih texto, Onyx foi exonewdo da Casa CMI nü quinta-feira Aproposta foi feita em cotiutoüacom EduaMo Bobonam G'SLM),fino do presidente Ja,b Bolsonüro.

A resolução que Onyx e Eduu-do querem suspender detemiinaque só podem entra melados emmronaves agentes públicos quecomprovem esta' escoltmü auto-Hdndes, testemunha e pwsübgd-ros em custódh A autorização m-le ainda pam ag)ates em deck)c&

em avioesmento conxKxlados pam realizarserviços ou desempenlundo papáde vigilância. A comprovação d&necesddade de porta a arma durente & viam)m, segmdo & resolu.ção. é deitada pela PF. Quem nãose encaixa nesses amos precBadeq)minar ü firma nü Ingapm. P&i'a os dok deoutados. w nomlasestabeleddas 'diãcultariam sobm-maneh'a, o tmbaho de agentes desegurança, crian(t) Innebm (b&necessáHu e até abusiva".Nas mãos de emedebistas

O comando da Comissão de Constituição e Justiça da Assem-bleia. uma das mais estratégicas da Casa. ficara com o MDB. EdsonBrum assume a presidência e Gabriel Souza a vice.

EM TROCA DE APOIO

Doaçãocia com o vi-ce-governa-dor. RanolfoVieira Júnior(PTB). parapedlrreforçona segurançaem Minas doLeão.o prefeito Miguel Almeida (PP) ofereceu uma contrapartida: a comunidade.de apenas oito mil habitantes se dispõe a doar viatura para a Briga-da Militar. o prefeito também solicitou o aumento do efetivo na ci-dade da Região Carbonífera. que não foi contemplada com novospoliciais da última formatura. No último semestre. assaltos a bancoe o aumento do tráfico de drogas têm assustado os moradores.

Em

Maia negociaajudam Estados:onsórcioo

Uma empresa do Grupo HervalO presidente da Câmar'a dos

Imputados, Rlxlrig) hlaia, negnhum pacote de ajuda üos Estadosem troa de al)oio à aprovação dare[omla da Pnvi(]ência. Em enttuvista, hlaia disse que os gowmn-doiu pnu)usam de ajuda pam en'fmntw o colapso linmceiro que vbwm. "Não é só auegmentw vo-tos, vM prensa orgünMr com osgovemadores qual é ü pauta ê-les, porque nenhum gowrnadorwí vota a l\exddêndü só pomueeh é importmte", disse. Mah. wmdefenda(k) há tempos 8 ímportânciü dü retumü da I'residência. aagora, fni apontado pelo pi'ópríoministro dü Economia, Paulo Guedes. oonn o ai«Gula(k)r da refopma. Pam kso, começou a víalwpdo Brmil nü mmnnü pensada.

INVISTANOS SEUSPROJETOS

313.146.n 1.070,o'

PAGUE 200.000.n 683.a

METADEDA PARCELA

180.UD.m 615,oõ

409,w

273.n

120.(XDP

80.«D.mAPARTES

R O MDB gaúcho marcou para o dia 15 de março seminário com amplaparticipação. Na pauta. os rumos do partido e. segundo o presidenteAlceu Moreira. 'a necessária autocrítica'

+500 CONnmPUÇÓISmENSWS

SiMULEACOnAMISMO i hsconsorcíos com.br 0800 644 9007

Page 11: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

O Jornal de economia e negócios do RS Fundado porJ.C.Jarros - 1933

Porto Alegre, segunda-feira, 1 1 de fevereiro de 2019 - Ng 179 - An0 86 - Venda avulsa R$ 3,00

PREVIDÊNCIA ' .. .r''\' r' 'B PRECATÓRIOS

8.Anos

www.jornatdocomenlo.com

foice Hasselmann defende idade igual para homens e mulheres i .aH.FPágina7 ®' f\. J''PP

Costa. da PGE, comemora suspensão de sequestro de recursos® Página 15

8/2/2019NDICADORES

lisouh enfie Azul e+Bovesi)aVblame: R$ 16.183 blEm meio a Idas e vindas.olbovespaconsegulurecuperarpaíte dasperdas.A semana queparecia promissora, como índice caminhando

para os 100 mít pontos.sucumbiu diante denotícias negativas noBraslle no exterior.

+0,99% empena voos regonalse e

2,11% +8,48% +16,94%No mês No ano Em ía meses Concessão de benefício tributário no período pré-eleitoral está no centro do litígio pá,i«9

Mercado .. .. . . .Banco Central.ParaleloSão PauloPorto Alegre -TurismoMercado .......Porto Alegre ..

3.7275/3.72803.7178/3.7184

VAREJOAGRONEGOCIO Página lo

3.8100/3.91003.7000/3,8200 Cosa /clama3.7100/3,88003.7000/3.9000 rodada de

Comercial

Turismo/Porto AlegreEuro/Dólar..

4.21634.2000/4.4000

1,1339

te itões com

Bltcoln(20h). .R$ 13.498.93

.f+

K& á

iinoveisava/lados

B3 ......+BB gg e B ü »P eeeee.8l'ama RS 157P2S

Londres/Abr «.««-.-""..... banir USS 62,10em R$ 70 mf

lbxaSellcMetal e eeePPBe©a

Efetlva......-'.DloverTaxa efettva ..DlfuturoMar e g ee eeel

'BLPAté28/02.TLPAté 28/02 .....TR071a a aa13..TBFQll'ZaQti3..

6.SO% ao ano6.40% ao ano

. 6.40% ao ano

. 6.41% ao ano

7,03% ao ano

ENTREVISTA Pâgihãs t6 e i7

Para RogérioStudart,desafio

. 7.10% ao ano

o,oooo

Na rede Pezzi (foto) uma academia se mistura à ána de vendas; Supermago entrega compras em drive thru

Supermercados de vizinhanca se do Paísestá no

Hot-money (mês) .«Capltalde giro (anual).ater (anual ...«.-.-'CDI (anual) ..-.CDB (30 dias) .«««.-.IPCA/IBGE(janeiro)....acumulado/ano ....-.'.INCC-M Qanelro) ....-«.acumulado 12 meses

Custo dü dinheiro0,4130

1.08%9,13%

.6,40%,6.40%o6,40%0,32%.3,78%.0,40%.4,09%

reinventam parafídelizar clientesinvestimento eminfraestrutura

RIO DE JANEIRO Pagina 18

Dez vítimasNESTA EDIÇÃO doincêndio

l iltlJícsas& neglócios no CTdoFlamengo sãoidentificadasMortos eram todosadolescentes das

Torcedores adversários se uniram à dor do dube rublo-negro da Gávea categoriasdebase dintúíiõEconomisb esteve no comando da

doBIDedoBird

Page 12: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

Jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira11 defevereiro de 2019 5

Economia Editor: Luiz Guimarãesecü[email protected]!

MERCADO DE CAPITAIS

Tesouro Direto pode giumcos SÁBIos/usp iuiActus/owtmÇAo/JC

rentabilidade com refonnasNegociações sobre a Previdência geram impacto nas aplicações

0 investidor que tem parte docapital alocada em títulos púbji-oos deve Hcar atento aos trâmitesda rdorma da Previdênda no G)n-gnsso. Mesmo que os anhos darenda fixa sejam mais plevisíwisdo que os alvos de fenda variável,o impacto das negodações sobre otema do momento também podeinteMerü no mndim;ento das apli-cações dos poupadons bmsileiios.

Caso a reforma seja aprovada,o que é esperado pelo govemo ain-da pam o primeiro semestre, quemtem mcursos aplicados em ütulospie6xados ou atrelados ao IPCA

índice de inãação utilizado pelogovemo - pode ver seus papéis sevalorizarem. isso ocorn porque opaço dos títulos negociados viaplatdorma do Tesouro Direto éatualizadotodososdias.

Se o iwestidor sair da aplica-ção antes do prazo, estará sujeitoao preço de mucado. É a chamada "manação a meneado". Bsa di-nâmica levou os papéis anelados

à inflação e os pnlixados a per-der apenas pam a bolsa no ran-king de melhons iinçresümentos de2018, com ganho médio na faixados 12%.

Se, por exemplo, o iin-estidoraplica em um título pn6xado, con-trata uma mntabilidade detemlina-da de antemão até o vendmento.Se os lutos de mercado caíram nes-se intervalo. o título se valoriza -assim, caso ele deseje liquidar suaaplicação antes vendmento, teráuma rentabiHdade maior do queaquela que contentou. No cenáriooposto, se as expectativas da em-nomia pioranm, elevando as ta-xas dejuros,ele podeterseus ga-nhos oonoídos. VHe lembrar que,canTegando o papel pnhado atéo vendmento. a rentabilidade serásempm a conüatada no momentodo aporte.

No mercado, as expectativasde aprovação para a nlorma daPnvidência são dias. O banco JPMoigan afirmou que há 80%ü de

probabilidade de o Congresso apro-var uma reforma, ainda que mo-desta. Nesse cenário, já há apostasno mercado de que a taxa de jurastemline o ano em um patamar in-ferior ao atual, de 6.50%o ao ano.

A Guide Investimentos, porexemplo, piwê que os jugos sejamreduzidos pam 6% ao 6m de 2019.O economista cheh da üomtom,Vector Candido, acredita que ain-nação não deve subir muito, es-pecialmente com a aprovação dardorma, o que abm espaço pama queda da Selim. O ltaú Asset Ma-nagement aposta que as taxas delutos temlinaião 2019 em um pa-tamar ainda menor, de S,75% aoano. 'A atMdade económica estámais lenta do que o esperado e ainflação não vem pressionando.Enxeipmos uma possibilidade decorte de juro', explica Marün lgle-sias, espedalista em investimentosdo ltaú. Sem a aprovação da infor-ma, avalia Qndido, a Selim poderiatemlinar 2019 já em 7,S% ao ano.

Se pmjeto fbr aprovado, papéis atrelados à inflação se valorizariam

Gilberto Klouii, do BNP Paii-bas, diz que há um prêmio palaoinvesüdor que esüverdisposto acorar o risco nos papéis de prazomais longo, como os indexados àinflação. "0 Tesouro IPCA+ 2045paga 4,55% mais inflação. (bm aaprovação da mfomia, esses lutospodem chegarmais perto de 4%."

lá neste início de ano, expli-ca Eduaido (hstm, da gestor doSantandeç esses papéis ingmssa-ram em movimento de apnciaçãodiante de uma política monetáriamais paciente dos EUA e da sina-lização do govemo Bolsonaio deque a idomla piwidenciária selaambiciosa. Mas, ele alma que,antes de esses papéis alcançarambons insultados como no ano pas-sado, sela pndso ver as idomlas

avançarem no Cbngnsso. "Haveisvolatilidade, é uma negodação in-tensa; é nattKal que seja um pro-cesso de idas e vinda."

Ihm não ficar muito exposto aosdlações, a consultora de iwes-timentos da Óiama Sande flan-co recomenda que o investidor di-versi6que suas alocações de fendahn, eom uma parcela em produ-tos de liquidez pam mmpor a n'serva de emeiEência.

Embora 2019 traga boas chan-ces de lucrar oom a "marcação amercado". analistas alertam sobreo alto iisoo de comprar ütulos oomo intuito de wndê-los antes dovendmento. A operação está sujei-ta a uma alta volatilidade e os pa-ços reagem de maneira complexaa indicadores e notídas.

lbovespa temperda de 2,57%

PfNANÇA$

Tomar crédüo online pode sair bem mais barato do que no bancoem uma semana A tecnologia vem mudando

a coima como as pessoas lidamcom o dinheiro - não só pam in-veste mas também para tomaremprestado. Segundo pesquisa doaplicativo de educação hiancei-m Guiabolso, com 4,5 milhões deusuários. ao contratar um créditopessoal on-!ine via 6ntedls, o con-sumidor pode conseguir uma taxade jugos mensal, em média, Mspontos percentuais abaixo do quenos grandes bancos.liso signiHcaque uma taxa de 6% ao mês, porexemplo, poderia sair por 3%.

Em levantamento realizadocom uma amostra de usuáiios doaplicativo, entre os que têm par-celas de empréstimos em bancos,82% economizariam se tivessemescolhido um empiÉsümo pessoalon.cine na platdorma, por meio dealgum parceiro de crédito digital,mmo BV llnanceim e CBSS.

Entra os pesqunados, o valormédio dos empiéstünos nos ban-cos em de R$ ZZ mil, com parce-la média mensal de R$ 836,00.Segundo o Guiabolso, o nHnan-damento para um crédito on--fine geraria uma emnomia deR$ 200,00 por mês. Em média, ataxadejuiosdasopçõesdeciédito

digital no app foi de 3,7%o ao mês.Segundo dados do Banco Gen-

ial (BC), ao hn de janeüo, as ta-xas médias de empiésümo pessoalsem garantia no BB, ltaú, Santan-der. Caixa e Bradesco eram de,respectivamente, 3,91%, 4,22%,4.62%, 4,70% e 5,75%ü ao ano. Jásegundo a pesquisa do Guiaboko,o crédito tomado diretamente comos bancos tiadidonais foi maiscaio(em média, 6,7%). A explica-ção pam essa dihnnça é que osdados do BC englobam categ)liasdiwrsas de dientes. como alta fen-da e private, que têm acesso a ta-xas melhores. Em 2018, o luto mé-dio do crédito pessoal foi de 41,7%ao ano, segundo o BC.

Bedamin Gleason, oofunda-dor do Guiabolso, explica que,além de fintedis terem custos re-duzidos por não arcaiem com umaesüutum Hsica, elas conseguemoíêKcer taras mais baixas devidoa um processo mais customizadode análise de crédito, que piMle-gia bons pagadoras. "Nos bancos,as pessoas mostram apenas par-te da vida 6nanceim, mas hoje oconsumidor tem mnta num band.cotão de ouço e investe por outracorntom - e isso a gente consegue

idenüficn. conectando essas diver-sas contas', explica. O Guiabolsotambém usa dados extemos debiiõs de crédito, como o SCPC BoaVista, com quem tem paiteiia.

As lintedls de crédito cnsce-ram expnssivamente nos últimostempos. Segundo a Associação Bra-sileira de Cédito D©tal(ABCD), osalto wm sendo de 300qü ao anono volume de crédito concedido.A procura por novas alternativasdeconie do hto de que, apesar dea Selic ter caído de 14.25%o a 6,5%ao ano de 2016 para cá, o imparto no melado de aédito íoi pou-co expressivo. "Grande parte desseproblema tem a ver com a ooncen-üação bancária: mais de 80% docrédito está nos dnco grandes ban-cos. Mas. isso está mudando". afir-ma Rahel Peneira, presidente daABCD. Segundo a associação, hojeexistem ente 80 e 100 empresasde crédito online no País.

Pedia pontua também que osegmento tem se tomado cada wzmais espedalizado. "Há lintech decrédito facada em pessoa física, ju-rídica, em pequena e média empresa, em mnsignado, com garan-tia e por aí vai", diz.

A hüedt Aliciédito, - focada

em crédito pessoal -, vai lançareste mês duas novas linhas: crédi-to pam servidoms federais e con-signado, com tam média de 1,7%ao mês. 'A questão é que a maio-ria dos dientes de banco são paga-dores de tarifas. mas não tem osserviços adequados", diz BrunoReis, presidente da empresa.

remira assalta, porém, que,na hom de tomar crédito, é impor-tante pesquisar sobre a instituiçãohianceiia e dobrar a atenção pamevita üaudes. "0 consumidor ja-mais deve fazer pagamento anted-pado para aliberação do crédito -nenhuma empnsa pede isso", dh

Piocumdos . Bradesao. ltaú eBB não comentaram. (faixa e San-tander não responderam.

O Índice Bowspa fechou asexta-feira, aom ganho de 0,99qa,aos 95.343 pontos. Mesmo assim,a semana que parecia piomlssora,oom o índice apanntemente cami-nhando pam os 100 mil pontos,sucumbiu diante de notícias nega-tivas no Brasil e no exterior. Gomisso, encerrou o período com per-da acumulada de 2,57%. Já o dó-lar temünou a sessão de sexta-feiracotado em R$ 3,7280, acumulandodta de 1.91% na semana, a maiorvalorização semanal desde a penúlüma semana de novembro.

lamento '"""«4p» ]»] na? zo} n.'o?

li V'e .eüüi+al

R E D

siVotume

KS 16,183 bilhões

Page 13: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

Jornal do Comércio - Porto AlegreSegunda-feira

11 defevereiro de 2019 7Economia

ÜÜtÁnÚÊi:iEM

Idade clima igual é polêmica da reformaGoverno federal tenta afiar o discurso e defender igualdade etária de homens e mulheres para a nova Previdência

A fixação de uma mesma ida-dedeaposentadoria(65anos)parahomens e mulheres. defendidapelo minbüo da Economia, PauloGuedes, é uma das principais polê-micas na proposta de refonna daPrevidência. Prevendo um durodebate - até o presidente cair Bolso-naro se manifestou contra isso ' aequipe económica tenta afiar o dis-curso que será adorado para defen-der a idade mínima igual

Além da expectativa de vida,que é maior para mulheres, a áreaeconómica reuniu dados salariaisdos mais jovens pala mostrar quea desigualdade de ronda por gêne-ro tem caído de forma aceleradanos últimos anos. Enquanto ho-mens enfie 50 e 59 anos ganhamem média 41,7%ü a mais que as mu-Ihens dessa idade, a diferença caia 6,5% na faixa entre 15 e 19 anos.

Os homens nessa idade ganhamem média R$ 1.071,90 e as mulhe-res jovens recebem R$ 1.006,10. se-gundo dadosde2017.

No Congresso, a ideia é usar abase aliadado governo paiatentar'radio" a bancada feminina, que

foi a principal resistência contra amedida na reforma proposta peloex'presidente Michel Temer. Com43 das77 deputadas eleitas para oprimeiro mandato, a avaüação éde que é possível estabelecer umnovoequiHbriodeforçasdentro dabancada, em contraponto à posiçãodaex-coordenadora Soraya Santos(PR-RD, que amuou para reduzir aidade mínima das mulheres.

Conta a favor o fato de que oPSL. de Bolsonaro. tem, sozinho. lOdepuladm. A coalizão pode aindareceber o reforço de outras paria'mentares com perfil mais liberal.

Algumas delas já estão buscando aequipe económica para questionarjustamente sobre esse ponto da pro-posta de reforma da Previdência.

De acordo com uma fonte daárea económica, a desigualdadeno Brasil é menor que a existentenos EUA e equivalente à encontra-da em países desenvolvidos comoDinamarca, Suécia, Noruega, Bél-gica e Nova Zelândia. Como são osjovens que hoje têm entre 15 e 19anos que vão se aposentar com aidade mínima implementada pelareforma, a equipe económica sedecidiu pelo mesmo patamar.

Para quem já está no mercadode trabalho e tem perspectiva dese aposentar por tempo de contri-buição (hoje de 35 anos para homens e 30 para mulheres, as exi-gências da transição só convergemdaquia20 anos,destacou aponte.

Equipe económica quer que tmbalhadoms se aposentem aos 65 anos

Ou seja, até lá, a mulher ainda seaposenta com menos exigênciasque o homens Na aposentadoriapor idade, o patamar exigido doshomens já é de 65 anos (desde que

tenha pelo menos 15 anos de con-Uibuição). A das mulheres, de 60anos. subirá seis meses a cada anoaté chegar aos 65. Ou seja, a con-vergência dura uma década.

Bancada feminina na Câmara dos Deputados se divide engente tem de trabalhar no conven-cimento dos nossos. é do centropala cá, do centro pala a tumba doPSE".disse.

Coordenadora da bancada fe-minina em 2017, quando teve pa'pel central na negodação que do-brou as resistências do governoTemer em flexibilizar a idade paramulheres, a deputada Sarava San-tos é a primeira muher a ocupara primeira secretaria da Mesa daCâmara, eleita numa disputa ado-rada contra o deputado FumandoGiacobo (PR-PR).

'A importância de ter essa di-ferença de idade é porque muitasvezesapessoapensaque,pelofatode a mulher viver mais que o ho-mem, deveria ter a mesma idadena aposentadolia. Mas, isso ain-da é uma simbologia muito forte,porque a mulher ainda lem dupla

relaçãoaoapoioàlidade e de jomada que a mulhertem', afirmou Soraya antes da vo-tação que a elegeu para a Mesa Elaevitou fazer comentários sabre a re-forma dizendo não conhecer o con-teúdo dapropostadeBolsonaio.

Contrária àequiparação,a de-putada Erika Kokay(PT-DF)argumenta que as mulheres trabalhammais que os homens e enfrentamaté túpla jornada. Para ela, há ain-da grande desigualdade no mer-cado de üabalho, e a diferencia-ção nasidades de aposentadoiia éuma das poucas políticas públicasexistentes para combater esse pro-blema. "0 govemo quer destruiruma das únicas políticas que setem para enüentar a desigualdadede gêneio. E um retrocesso. As mu-lheres têm mais deveres do que oshomens", armou.

Segundo Erika, há parlamen-

nudançalares homens que também votarãoconfia a equiparação das idades.A ideia é lançar uma Frente Parla-mentar em defesa dos dheitos dasmulheres. disse a deputada pelista.

Pala atacar as desigualdadesque ainda existem por conta da du-pla jornada - muito relacionada àcriação dos alhos -, o govemo es-tuda um mecanismo paa dw um'bónus" às mães. Segundo umaconte que paMcipa das discussões,a ideia é compensar a mulher quetem o valor do seu benefício preju-dicado por conta da dupla domada,que geralmente acaba fazendo comque ela trabalhe menos horas e comsalário menor. Uma opção é hjetarum valor adidonal no beneiído queela vai receber na aposentadoria,mas há quem acredite que o presa'dentepode acabar optando pardala redução da idade como bónus.

Uma das expoentes da ban-cada do partido de Bolsonaro naCâmara, a deputada foice Hassel-mann (PSL-SP) armou que é fa-vorável à idade mínima igual parahomens e mulheres. "Daqui parafrente, sim. A gente não vai mexerem direito adquirido de ninguém.Mas nós lutamos pelos mesmosdireitos. também temos de ter osmesmos deveres'. disse. Na sema-na passada,elainaugurou a bata-lha de comunicação do governonessa frente ao discursar em ple-nário afavor da equiparação dasidades mínimas. A deputada re-conheceu que Bolsonaio "é bemduro" em relação à ideia, mas con-tou que a equipe económica "estátentando fazer o convencimento".

foice afirmou que o governonão se preocupa "com a patrulhada esquerda" sobre o tema. "A

Jolce Hasselmann (PSL-SP) dizque é favorável à equipanção

e tüpla jornada. Se isso fosse com-putado, a diferença seria enorme.A diferença (na idade) que a gentedefende é pelo nível de responsabi-

UnidosA CASA DA VAIAS @

Av.lpiranga,6400Te13028-6400

0:atm & põrtb dç, cm nib. v51dcs Blê !ài02 ai=s esteauu Tlwen C«n+aítlre TSI

BW23MY-18/:8) d w ih Jc IZ4 +0. TaH Zti« uiltvida la!.

rAcil nE CHEGAR. FÁCIL DC COMPRAR

,7S.100qAga:dammto do íwisõu

Blados Juntos bzeür lxl trâmlto mdhoí

Page 14: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

Jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira11 defevereíro de 2019 9

Economia

Discussão judicial emperra voos regionaisConflito que impede aumento de rotas no Rio Grande do Sul envolve Azul, Gol e companhia de táxi aéreo Two Flexjefferson Klelnjeae rson.kleln@jorn atdocom e rclo. com.br

contesta a Azul O incentivo não poderiaser concedido dentro do período dos últi-mos dois quadrimestres anteriores ao fi-nal do mandato do govemador. O sócio doescritório Ramos e Kruel Evandro Kruelinforma que a contenda legal está sendoanalisada pelo grupo cível do Dibunal dejustiça do Estado do Rio Grande do Sul. Oadvogado ressalta que esse debate põe emlogo a aviação regional para alguns mu-nicípios gaúchos. Kruel reforça que essaprática é um indutor de atração de investimentes, nos locais em que funciona.

O especialista em Direito Público JoãoEscobar entende que o governador Eduar-do Leite poderia resolver a questão se ra-tificar o ato do ex-govemador José lvoSartori de abranger no Programa de De-senvolvimento da Aviação Regional asempresas Gol e Two Flex. Essa medida so-lucionada qualquer dúvida jurídica sobreo incentivo dado, pois já não estaria maisem período eleitoral.

Em nota, o govemo do Estado, pormeio da Secretaria de Logística e Trans-portes, informa que "está dando conta.nuidade aos trâmites necessários para aimplantação dos voos regionais da Gol Li-nhas Aéreas em parceria com a TWo Flex,nos mesmos moldes do prometo desenvol-vido pela Azul". Segundo o comunicado,ainda neste mês. ocorrerá uma reuniãocom a Secretaria da Fazenda para discutira revisão do decreto que viabiliza a aqui-sição de combustíveis a preços competi-tivos com os demais estados. 'Após esseencontro, teremos novas definições", con-cluiotexto.

Uma disputa entre duas empresasaéreas vem retardado o desenvolvimen-to da aviação regional no Estado. A pers-pectiva era que desde o ano passado oRio Grande do Sul lá pudesse contar commais voos para cidades do Interior. A Gol,através de uma parceria com a empresade táxi aéreo Two Flex, pretendia iniciarseis novas rotas comerciais no Estado. No

entanto, essa operação ainda não saiu dopapel. O maior empecilho, no momento,para que a iniciativa siga adiante é umadisputa jurídica envolvendo outra gigantedo setor e que concentra os voos no Inte-rior gaúcho: a Azul.

Em setembro de 2018. a Secretaria Es-tadual dos Transportes firmou um termode acordo com a Gol para viabilizar seisnovas rotas de voos comerciais. O docu-mento foi publicado na edição do dia 5daquele mês do Diário Oãcial do Estado einseria a companhia no Programa de De-senvolvimento da Aviação Regional(queprevê benefícios fiscais e no qual a Azuljá havia ingressado). Quando foi lançadoo programa, em 2015, época da adesão daAzul, o ICMS cobrado sobre o querosenede aviação(QAV) era de 17%. Porém, paracompanhias que operassem em pelo me-nos quatro cidades gaúchos o imposto cai-ria para 12%, com cinco municípios seriade 10% e com seis destinos. de 7%.

A Gol e a 'lWo Flex também tenta-ram usufruir dos benefícios do programa.Ocorre que o protocolo com essas empre-

Opemção da TINO Flex, que pretendia fazer seis ligações comerciais, não saíram do papel

sas foi assinado com o governo do Estadopróximo às eleições do ano passado e, emfunção disso, a Azul entrou com mandadode segurança para impedir a atuação dasconcorrentes. sob o argumento de ser ilegal a concessão de benefício fiscal em pe-ríodo eleitoral. O acerto entre governo, Gole Two Fiel previa a ligação de Porto Ale-gre com Bagé(seis voos semanais) PassoFundo(cinco), Rio Grande(cinco), Santanado Livramento (quatro), Santa Rosa(qua-tro) e São Borja (quatro). Seriam utilizadasaeronaves Cessna 208 Caravan, com capa-

cidade para nove passageiros. A Azul, porsua vez, opera atualmente no Estado emPorto Alegre, Pelotas, Santa Mana, SantoAngelo, Uruguaiana, Caxias do Sul e Pas-so Fundo(essas duas últimas com voospara Campinas). A companhia tambémprevê, para este ano, iniciar uma linha atéBagé(cidade que também é interesse daGol e da TWo Flex).

Sobre a briga jurídica entre as empre-sas aéreas. o coordenador da área tributá-ria do escritório Ramos e Kruel, Jogo Cor-setti, vê um embasamento forte no que

Empresa confirmaApesar do imbróglio jurí-

dico. a Two Flex confirma aintenção de começar os voosno Rio Grande do Sul. O presi-dente da empresa, Rui Aquino,enfatiza que os planos da com-panhia quanto ao Estado nãomudaram em relação ao anopassado. "SÓ estamos aguar-dando aposiçãodo governador(Eduardo Leite)", revela o exe-cutivo. De acordo com Aquino,é necessário apenas o gover-nador constituir um novo de-creto (quanto ao Programa deDesenvolvimento da Aviação

que não mudou osRegional). Essa posição, reforçao presidente da Two Flex, resol-veria qualquer celeuma jurídi-ca e a companhia estaria pron-ta para operar dentro de umespaço de 30 dia, após a publi-cação do decreto.

O líder do governo na As-sembleia Legislativa e presi-dente da Frente Parlamentar daAviação Civil, deputado Frede-rico Antunes(PP), destaca que,na terça-feira passada, o gover-no de São Paulo anunciou a di-minuição de 25% para 12% doICMS cobrado sobre o querose-

planos para começar a operar no Estadone de aviação em voos domés-ticos naquele estado. "Isso vaiacelerar a necessidade dos de-mais estados. inclusive o RioGrande do Sul. de fazerem umarevisão do que se tem (em ma-téria de benefícios) e do que sepode chegar', adverte. O parla-mentar argumenta que, se nãohouver um programa gaúchoatualizado deincentivo à avia-ção regional, o mais rapida-mente possível, o Estado podeperder condições competitivas.Antunes ressalta que a revisãodo programa estadual também

precisa tornar mais claras asregras a respeito de parceriascomo a Tüo Flex e Gol.

Procurada pela reportagemdo Jomal do Comércio, a Azulafirmou que "por conta dos al-tos custos operacionais nessasbases, as políticas públicas deincentivo à aviação regionalsao essenciais para que maispessoas e cidades possam serbene6ciadas pelo transporteaéreo. No entanto, os incentivosfiscais precisam ser proporcio-nais ao que é ofertado ao pas-sageiro regional e restritos às

empresas que, de fato, operama aviação regional no Estado,de modo a não desequilibraras ãnanças públicas". Já a Gollimitou-se a aãrmar que, espe-cificamente com a Two Flex, "aempresa reforça que existe umplano de trabalho conjunto deampliar as operações no RioGrande do Sul. de maneira aampliar o desenvolvimento dotransporte aéreo de alta quali-dade na região. Porém, a com-panhia esclarece que, nestemomento. não há novidades so-bre novos destinos regionais'.

Manutenção de HVAC R, elétrica e automação;

PMOC - Plano de Manutenção Operação e Controle;

Prometo Sistema de Cllmatlzação, Ventilação e Exaustão; tS1) 9.91U-lS6 (HhH 0

BRw ppn M #ntü.)r-NneÉnltes-portaAkpe Q

érmicaCIONADQ

Ettgenharn e T«ítoloEH em soluções de cltmntlzaçHOVendas de equipamentos de ar condicionado;

Page 15: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

jornal do Comércio - Porto Alegre Segunda-feira11 defevereiro de 2019 15

PolíticaPALÁCio piKÃÍiN

Sequestro de R$ 157 mi do govemo é suspensoCalendário de pagamento dos servidores está mantido; depósito da segunda parcela de janeiro acontece hoje

Bruna Suptltzb ru nas@jorn atdocome rclo.com .b r

ligados(IPI).No mesmo dia. a Procwado-

ria-Geral do Estado(PGE) ingres-sou com uma representação noS]'F pedindo a suspensão da açãodo 'U, obtendo resposta no dia se-guinte. Na decisão, o ministro Bar-roco acatou o pedido do Estado"até o julgamento definitivo dapresente reclamação ou até novadecisão sobre o ponto, sem prejuí-zo da continuidade dos depósitosmensais do reclamante" O pro-curador'geral do Estado, EduardoCunha da Costa. se manifestouaüavés da assessoria, afimtan-do que "a liminar concedida peloministro Barrosã reafimla que aposição defendida pela PGE esta-va correta"

Atualmente. o Rio Grande doSul destina cerca de R$ 50 milhõesmensais para o pagamento de pre-catórios, o que corresponde a 1,5%da sua Receita Corrente Líquida(RCL), atendendo à Emenda Cons-titucional(EC) n1 62. Esta, porém,foi jurada inconstitucional peloSTF e substituída pelaEC 99,queorienta estados e municípios a ze-

rar o estoque atual da dívida comprecatórios até 2024. Além disso,uma orientação do Conselho Na-cional de Justiça(CNJ) prevê o pa-gamento anual de 1/6 da dívida atéque o passivo atual seja totalmentequitado. Para isso, o Rio Grande doSul - que tem hoje uma dívida totalcom pncatóüos de R$ 14,7 bilhões- precisaria destinar mensalmen-te mais de R$ 200 milhões a essepagamento. É isso que o governoestá contestando.

Na primeira semana de ja-neiro, o govemador Eduardo Lei-te(PSDB) apresentou ao presiden-te do T), desembargador CanosEduardo Zietlow Dwo, allernaü-vas para o pagamento dos preca-tórios devidos ao longo do tempo.No plano consta a proposta do en-contro de contas entre quem temdébito com o Estado e créditos comprecatórios - a estimativa com issoé baixar o estuque da díüda emR$ 1.5 bilhão até o fim do ano. Ou-tra é busca R$ 3 bilhões em em-préstimos o pagamento de precató-rios - a medida foi autorizada pelaAssembleia l.egislativa.

O sequesüo de R$ 157 mihõesdo govemo do Estado foi suspen-so liminamiente, no sábado, peloministro Luas Roberto Barrosã. do

Supremo Tribunal Federal(STF).Com isso. está mantido o calendá-rio de pagamento dos servidores- que, segundo infomnção do go-vemo, seria comprometido caso osequesüo de valores não fosse re-vertido -e a segunda parcela dossalários de janeiro, para quem re-cebe até R$ 2.250,00, será deposi-tada nesta segunda-feira.

Na sexta feira, o ltibunal deJustiça ('U) do Rio Grande do Sulrealizou o bloqueio deste valornocaça do governo para opagamen-lo de precatórios - valores devidospelo Estado apóscondenaçãojudi-cial definitiva. Os recursos seques-üados estavam sendo transferidosao Estado pelo Banco do Brasil,deconentes de repasses federaiscomo Fundo de Partidpação dosEstados(FPD, Simples Nacional eImposto sobre Produtos Industria-

Tatal da divida do Estado aom pecatórios chega a R$ 15 bilhões

PROGRAMAÇÃO DO SAÚRIO DOS SERVIDORESSalário de janeiro/2019 (valores líquidos) range;EstadoRS

- 31/01 quem ganha atê R$ 1.100.00

11/02 quem ganha até R$ 2.250,00

RECEBE 12/02 quem ganha atê R$ 5.000.00

13/02 quem ganha atê R$ íi.500,00

14/02 demais servidores

PREslbÊNCIÀ 0A REPÚáEicA

Planaltovêlgreja Católica como potencial opositomnia e tratar de temas oonsidemdos Bciitórios da Abin em Ma-

pelo govemo brasileiro como uma naus, Belém, Mambá, no Sudoes-"agenda da esquerda". te paiaense (epicentro de contitos

O debate iiá abordar a situa- agiáiíos), e Boa luta(que monito-ção de povos indígenas, mudanças m a presença de estrangeiros nasdimáücas provocadas por desma- temas indígenas ianomâmi e Rapo-tamento e quilombolas. "Estamos sa Seria do SoD estão sendo mobi-preocupados e queremos neuüaH- ]izados pala acompanhar muniõeszar isso ai", disse o ministro dde pmpamtórias pam o Sínodo em pa'do Gabinete de Segurança Institu- ióquias e dioceses.cional((;SI), Augusto Heleno, que Matéria wiculada neste do-comandaacontmofensiuaa mingo no jomal O Brado de

ü)m base em documentos que S.chulo apurou que o GSI planeiadicularam no Planalto, miHtares envolver ainda o ltamamty; pamdo GSI avaliaram que os setores da monitomr discussões no exterior,lgnja aliados a mavirnentos sociais e o Mnistério do Meio Ambiente,e partidos de esquerda, integrantes pam detectar a wentual panidpa-do dlamado "duro piognssista", ção de ONGs e ambientalistas.(bmpmtendeiiam apiowüar o Sínodo pedido de nserva, ouço militar dapam cliücar o Wvemo Bolsona- equipe de Bojsonalo a6mlou queio e obter impacto intemadonal. o Sínodo é conta "toda" a pojíü'odiamos que isso é inteHeiência ca do govemo pam a Amazânia -

em assunto intimo do Bnsil", dis- que pre@ a defesa da "soberania'se Hdeno. da região.

Boletim médico indica boaevoluçãonasaúdedeBolsonaro

O boletim médico divulga- hospital e tem seguido a recomen-do na tarde deste domingo, inda- dação de aumentar a duração doca que a saúde do presidente cair {rajeto. Desde sábado, tem reaH-Bolsonaro continua em boa evo- lado cinco voltas nos corredores,lução. O documento informa que em passo mais Rime e rápido.ele não teve febres e que o quadro Mais cedo, neste domingo,pulmonar apresentou "melhoras Balsonaro publicou um vídeo pe-signiücativas". Bolsonaro segue dando para que a Polícia Federalsendo tratado com antibióticos acelere as investigações sobre apor causa da pneumonia consta- facada de que foi vítima aindafada na última semana. durante a campanha. Ele classi6-

Além disso. ele realiza exer- cou o oconido como "ato terroris-

cícios respiratórios e de fortalece- ta" e pediu à polícia que "tenhamento muscular. O boletim aâp uma solução para o caso nas pró-ma que o presidente continua ximas semanas", de forma a in-com a dieta cremosa associada dicas quem foram os "responsá-com suplementos. fieis por determinar" que Adélio

Neste domingo, ele fez nova Bispo, autor da facada, cometessecaminhada pelos corredores do o ato.

O Palácio do Planalto quer Con-ter o que considera um avanço dalgnja ütólica na bdemnça da opo-sição ao govemo cair Bolsonam(I'SL),no vácuo da denota e perdade protagonismo dos partidos deesquerda. Na avaliação da equipedo presidente, a ]gmja é uma üa-dicionalahada do Pr e está se ar-ticulando para influenciar debatesantes protagonizados pelo partidono inteüor do Ihís e nas peúfeiías.

O alerta ao govemo veio de in-formes da Agênda Biasileim de In-teligênda(Abin) e dos comandosmilitares. Os informes relatam m-centes enconüos de cardeais brasi-leiros com o Papa l;landsco, no Va-ticano, pam discutir a realização doSínodo sobre Amazõnia, que reuni-rá em Romã, em outubro, bispos detodos os continentes.

Durante 23 dias. o Vaücanovai discuta a dtuação da Amazõ- PAkTlõos

General presidirá órgão nacional de refomla agráriaO pnsidente JÚ Bolsonaio(PSL) anundou mais Exénito, como cinde do(limando Matar do Noidesb.

um mi]itn pam ocupa calços no Wvemo fedeia]. 0 No meio do ano passado, foi nomeado como analisgeneral Jogo tidos Jesus(bnea vai pnsidir o Instituto tas de Btudos Esüatégicos da 31 Subdiefia do EstadcPNacional de ülonização e Rdnmla Agiáiia(Inda). O Maior do Exéidto. A pmsença dos militans lêm se es-anúncio ooonieu pela conta do 'lWitter de Bolsonaio. piaiado pelo govemo. Até mês passado, membros das

O general Jesus Gonêa ocupou valias cargos no Forças Aimadasjá ocupavam calços em 21 áreas.

PSB tem novo presidente interinoO PSB realizou neste 6m de

semana sua reunião anual de pla-nejamento, com foco nas mudan-ças previstas para as eleições de2020 e 2022. O encontro. em PortoAlegre, também marcou o pedidodelicença delosé StédUe dapresi-

dência do partido para se dedicarexclusivamente à Secretaria Es-tadual de Obras e Habitação. Emseu lugar assume interinamente oprimeiro vice-presidente e coorde-nador da bancada na AssembleiaLegislativa, Mário Sandes Bruck.

Page 16: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

16 Segunda-feira11 defevereiro de 2019

Política

Entrevista Especia

bludanca no País üá[email protected]

Extinção do fundo Eleitoralpatíiciacomunello@)jomatdocomerclo.com.br

Patrícia Comunello ente os quais está a inõ.aestrutu-m, que tem de ser sustentável, mmindução modal e manutenção domeio ambiente.

JC -Quantos Brasil está atrafado em relação a ouros paí-ses conünentaig?

Studart - Estamos muito atra-sados porque o inmstimento eminhaesüutura, que foi basicamentepúblico até a década de1980,caiumuito e aumentou o hiato. Na óücada inüaesüutura, países conoonen-tes avançaram muito, pomo a al-ma. Mas muitos ficaram pam tias,pois até os Estados Unidos sobemcom problema similar ao nosso,com inüaesüutura que envelheceupam o tamanho da economia. Mes-mo o Biasü estando atrasado, nãosignifica que não possa usar issopam d© um salto na economia eno crescimento.

JC - Muitos govemos querempassar ao setor privado a solu-çãcb A dimlomia existe?

Studart - Não existe esta di-cotomia. A maioria dos sistemasexitosos em economia de merca-do - não dá pna comparar oom aalma, que é ouça história -, teminvestimento público cnscendo ealavancando os recursos privadospala oomplementai. Como em ge-ral as necessidades de apartes pú-blicos são maiores em outras áreas,quanto mais aharancar melhor. Nãopndsa pensar que é isto ou aquilo,são os dois juntos. O Estado tem pa-pel idevante em alar a aiquitetume um ecossistema pam pemüür queo dinheiro seja bem aplicado e genas condições para o selar privadolazer o investimento. Piedsa gerarum conjunto de projetos com soli-dez téaiica e de como seixo ban-cados. Isso pemlitiiá tomar dois ti-pos de dedsão: em quais projetos oEstado vai aplicar recursos que sãoescassos. como saneamento básicoem amas pobms, e como ajudar a

criar insüaunentos pala atrair inves-tidores primdos pam atender à demanda. Se os movemos não fizeremeste dever de casa, os iin\resüdonsnao viro.

IC -Quais são as origens dessasdiãculdadeg?

Studart - Já tínhamos a ten-dência de perda de dinâmica, e aeconomia deu uma banigada apa-tü de 2015. Muitos que pntendiaminwsth viam entiaws juHdioos ouque a demanda não se con6maiia.A Esüutumdoia Bmsileim de Pmje-tos(EBP), por exemplo, cilada nogovemo Lula em 2009, predsa serreproduzida pam um planejamen-to de longo prazo, com uma visãode desenvolvimento. Todos os es-tados e municípios biasileiios de-veriam criar uma instüucionajida-de, que pode ser feita em conjuntoou independente, pam fazer pio)e'tos, e dewm busca universidadese engenheiros que quenm mudao mundo pam ajuda. além de fi-nancistas. Por que govemos e pn-fdtums não convidam essa geleiapala desewolver piojelos pala n'solar problemas?

IC - Porto Alegre atou o Pac'to Alegre para a(=lern a inova-ção Ble é O caminho?

Studnt - Isso! R)rto .Alegrepode, por exemplo, pedir pam agarotada sair pela cidade buscan-do süuações que pndsam ser n-solvidas. pomo semáforos desoo-nectados. que não são inteligentes.Problema também é oportunidade!Se conseguir mapear problemase oportuúdades de inhaesüutu-ra e tiver um codunto de pessoascom oonhedmento técnico sóli-do, a(hpital consegue parceriaspam buscar soluções no Brasil eno mundo. Se a solução gerar a-ceita e interesse do setor piiv do, ésó chamar os financistas pala ava-[iar e pode buscar linhas de finan-damento como no Bando Regional

O deputado federalgaúcho Marcel Van Hat-tem. líder do PartidoNovo. na Câmara dosDeputados, fala ao Re-pórter Brasília de suaspropostas e prioridadesno Parlamento. Ele che-ga com 349,8 mi] votosna bagagem. Com 33anos. fez a maior vota-ção do Rio Grande doSul. Já foi vereador e deputado estadual. Na chegada, concorreuà presidência da Câmara, fazendo 23 votos entre seus pares. Oprimeiro prometo do Novo foi pedindo a extinção do Fundo Elei-toral. O parlamentar afirma que o partido não utilizou nenhumcentavo do dinheiro público para fazer a campanha. Para VanHattem, "o Brasil tem muitas prioridades, além da reforma po'lítica, a reforma da Previdência, a reforma tributária, e o pactofederativo, que são assuntos que merecerão atenção do Congres-so Nacional".

Do govemo federal ao estadual,a oonveisa é défidt e rdormas. Oeconomista e ex-dimtor executivodo Banco Inteiamericano de Desen-voMmento (BID) e Banco Mundial(Biid), Rogéiio Studart provoca osgestores públicos em Dura esfria.

Studart defende que o Bmsilpiedsa de transformação e uma dastomas de acelerar a solução dos gapgalos é agir na inüaesüutum. Mas otema de Studart, que vive nos Es-tados Unidos desde o mmeço dosanos 2000, é como atum e gerar asmudanças. '0 Estado tem papel re-levante em caiu a aiquitetum e umecossistema pam pemiitir que o di-nheiro seja bem aplicado e gen asCondições pam o setor privado fazero investimento". assinala o econo-mista ao Jomal do (kimérdo.

Studart bate na leda dos pmje'tos "oom solidez téalica e de comoseixo bancados". "Se os movemosnão fizenm este dever de casa, osinwsüdons não vilão." O econo-mista db que os govemos pndsambuscarjowns "que sonham em mu-dar o mundo" pam enmntmr solu-ções aos problemas das cidades.

Observando o governoPara o deputado, "agora nós temos uma oportunidade ,com

um governo que está iniciando muito fortemente na pauta moraldo combate à corrupção, com o ministro Sérgio Moro" Ele defen-de mais atribuições e. principalmente, mais recursos aos muni-cípios e estados. Disse que a posição do Novo quanto ao gover-no federal e também ao governo gaúcho, "por enquanto, é umaquestão de observação ainda. Vamos ver o que acontece".

Necessidade das reformas:Todas essas reformas são muito necessárias, e o fato de que

nós estejamos debatendo tantas reformas ao mesmo tempo, é de-corrência de que nós tivemos um governo liderado pelo Partidodos Trabalhadores, que quando teve a oportunidade de as lazer,não fez', criticou o parlamentar. Salientou que "o Lula teve umapopularidade altíssima, e não colocou em debate as reformasà época em que ele estava com a popularidade alta, e depois,quando quis fazer, não conseguiu, porque ]á não tinha mais su-porte, sequer na Câmara dos Deputados, que inclusive levou aoimpeachment da presidente Dilma Rousseff(PT)".

Interferência do SupremoPara o deputado, que tem sua base no Vale dos Sinos, "são

muitos os problemas para os empreendedores no Brasil, a legis-lação que nós temos, atrapalha demais o empreendedor. As le-gislações trabalhista e tributárias são muito complexas. A maiorparte dos nossos problemas são de ordem interna, então, o quenós vemos é que as soluções são sempre paliativas". Van Hattemconcorda que há excesso de interferência do Supremo no Legis-lativo. E é dos dois lados, "tem uma judicialização da política euma politização da Justiça".

Jomal do Gomérdo - O Bra-sil busca rdomtas paa resolverdéHdts e tenta sair de uma dasmaiores recessões da história Oque explica este mntexto e comosairdele?

Rogéiio Studart -0 Brasilwmpendendo a capacidade de cnscerhá três déudas e, quando conse-gue crescer, é por questões circuns-landais e politicas, como a de inclu-são, que começa antes mesmo dogowmo de Luiz Inácio lula da Silvo(Pl; 2003-2010). Lula andem e gemuma dinâmica própria de economiamnünentd, como se vê nos BradosUnidos. Havia, naquele momentoa necessidade hktóiíca de o Biasilse tomar uma sociedade de consu-mo de massa. Com dimensões con-tinentais. o Bmsil é um dos maisdesigual do mundo. Já o aspectoM«unstand81 está ligado ao zoomdas aommodities, que pemiitiu acu-mular reservas e cresdmento maisrápido que a capacidade produtivanadonal O problema é que, nestes30 anos, não se tentou de nsüiçõesesüutuiais, como capital humano,educação, inltaesüutura económicae social A economia pemüte cres-dmento da produtividade e oompe-HtMdade, mas pmdsa fazer inms-timentos. e o Brasil é carente eminvestimentos tiandormacionais,

PactofederativoPara Van Hattem, "não podemos deixar passar mais uma

legislatura sem que os municípios possam voltar a ser respeita-dos". Segundo o congressista, "o parlamento, infelizmente, atéaqui tem se posicionado de uma forma muito omissa. As emen-das parlamentares. por exemplo, não podem continuar servindocomo moeda de troca, muitos deputados federais querem bus-car a sua reeleição, e prefeitos e vereadores, na base municipal,querem apresentar algo também para a população para buscara sua reeleição. Nós do partido Novo, por exemplo, vamos utili-zar as emendas parlamentares baseando nos em critérios objeti-vos de eficiência, de gestão, para direcioná-las aos municípios nabase". enfatizou.

"0 Estado temrelevânciaem criarcondições paraosetorprivadoinvestir"

Page 17: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

Jornal do Comércio - Porto Alegre 1 7'

pela infraeslruttna, defende StudartPerfil

aesdmento, de forma rápida, gemempregos e pode mudar a históriade curto e médio prazo do Biasü.

IC - O senhor vê disposiçãodo novo gowmo federal em en-cnar esses desafios?

Studart - E muito cedo pamdizer pam onde vai o pvemo. Ascondições de ncupemção do in-vestimento em inílaestrutum estãodadas. Foi criada uma esüutum deoiiginação de piojetos com os me-lhores pam se nlacionar com o se-tor piívado. Alguém tem de orga-nizar a equipe e começar a dar ochute.(bmo a aüvidade produtivabmsileim é muito baixa e há capa-cidade ociosa alta, o consumo estábaixo. Se recomeçar a ter inwsü-mento. a bicideta volta a andar.mas não ainda na velocidade quemuitos gostariam.

JC - O presidente Bolsona-ro colocou militnes em ininisté-iios que lidam oom in&aesüutura, benção e investimentos? VHdnartd

Studnt - 'bmbém é cedo pamentender qual é o propósito deles.Mas esse govemo [oi dito e vive-mos em uma demorada sólida.lladidonalmente, os militares sãomuito bons em planejamento e exe-cução e têm visão de longo prazo.Talvez isso seja positivo ao Bmsü nainhaesüutum. A necessidade é tãosigniãcaüva que os militares podemajudam Não interessa se é militar ouaposentado, base que seja um grupo técnico bem pnpamdo com vi-são de País. Unbém é importanteque os estados tenham capacida-de de desenmlver pioletos tecni-camente sólidos e fínanceiiamen-te sustentáveis.

IC - ü)mo o senhor vê asoennecüvas no Rio Grandedo SuP

Studnt - Ouvi o gavemadorfiando de rdoimas pam msolwro problema das finanças públicas.Se ele coweguir algum CKsdmen-to em inflaesüutura. a economia semexe, gem aceitas, inclusiw tübu-tárias, empregos etc. O Leite pareceum camarada que pensa o futuroe está de olho no mudo, que vaialiás de oportunidades. É impor-tante ümr os gargalos, mas tambémpensarno plano para ofütuio e as-sumir a liderança. Isso h(ilitaiá naafiação de mcursos e luta no Bmsilinteiro. llquei muito impressionadooom o aeiomówl no aeroporto dePorto Alegra. É uma inovação ina-creditável Se o govemador disseque quer fazer centros de mobibdade urbana e agricujtum pam expor''tar ao mundo. está definida a vbão

delongo prazo e depois ésó convi-dar os jogadons. Se ele fizer isso,tem logo.

JC - Buscar recursos juntoa instituições como Bird e BIDdá resultado?

Studart - Há uma gama de n-cursos que se pode usar, mas quepmdsa da bênção federal Quandoeu em diretor emcutivo do Biid. vimuito isso: govemadores batendoà porta da União pam pede linhasdo banco. Outra poisa é diegn oompiojetos e agentes privados e dizerque quer Kcuisos do BiM ou deoutras instituições. Participei diretodesses movünentos, quando esta-dos como o próprio Rio Grande doSul buscaram linhas para iefonnado Estado devido a problemas decaixa pam acessar finandamentogaiato, mas sem uma visão de fu-turo. O importante é dizer qual éo futura e quais são os atuns quequer atiah

JC - Na disputa gk)bal, comoo Brasil se situa?

Studart -A situação intemado-nal é cada wz mais complexa, tantono coméido e investimentos. O Bia-sil é um dos poucos países que têmcapacidade de avançar com os pió'paios recursos. Alé na China a situa-ção é mais complexa, pois citaramdependênda ao exterior. O grau dehtemadonalização do Biasil é bemmenor, que leva muitos a dizer queé um problema - em mndições nor-mais de temperatura e pressão -.mas na situação anual é vantagensO Bmsil pode cnscer sem isso, pois[em capita] humano, Hsico e naturalpam hzê-lo.

IC - Os oiEaninnos intepnadoinis de mediação estãoem xeque?

Studart -Nos períodos de üan-quilidade, mmeça-se a olhar paminstituições que seguiam a ondacomo o Fundo Monetário Intema-cional(Fhü)esedizquenãosãone-cessáiios. As instituições passaram30 anos oom o mesmo tamanho,ou seja, a capacidade de superaras pises perdeu a ielevânda. Em2008, na pise financeira mundial,o BiM íoi diamado. mas mmo lazerako se não consegue finandar maisde US$ 40 bilhões? No 1?MI, tam-bém se discute apartes. Se aconte-cer uma nova alce, os organismosnão têm capacidade que já üveiame não dais tempo pam amplia. Ehoje há um gmu de vulneiabHida-de do mercado muito gnnde, poiso nível de endividamento aumen-tou muito e as bogas de valons ba-tem recortes de valorização sem terako mal que jusMque.

Rogêíb Stodalt é graduado e mestre em Economia

pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(IJfti) edoutorem Economia pela Universidade de Londres.E especialista em desenvoMmento global com 30anos de experiência em finanças Internacionais,macroeconomia e financiamento do desenvoMmento.

Ê atualmente pesquisador associado do BrookingsInstitutions e da Federação Global de Conselhos

de Competitividade. foi professor da Ufri e daUniversidade de Boston. foi díretorexecutivo doBanco Interamertcano de Desenvolvimento(BID), de

2004 a 200Z. e do Banco Mundial(Bird) de 2007 a2014. representando o Brasll, seis países da AméricaLatina e as filipinas. Antes lá havia ocupado cargos deeconomista no BID, nas Nações Unidas, no InstitutoBrasilelm de Estatística e Geografia(IBGE) e no BancoChame Manhattan do Brasil. Atua como consultor de

companhias privadas. organismos multilaterais. debancos de investimento, e febres públicos. Publicoulhos e artigos sobre desenvolvimento sustentável e

finanças. E casado com Sarah fandell e pai de Rafaella,Camlla, lsabele 'Pago.

de Desenvolvimento do ExtremoSul (BRDID. Em nsumo, são duasmigas a fazer: alar um ecossistemaque exige inovação e detemüna-ção politica e chamar a sociedadea parücipu. Os ncursos pala issonão são onerosos. Agora, conseguirrecursos para finandar os pioJetosvai depender de cada leal. Se a es-trutura for bem feita, monta-se umconjunto de piojetos pam discutiüom potendais paiteiios nacionaise intemadonais.(bmo diietor exe-müvo do Bird, vi muito municípioe estado fazendo ioad-show comuma pilha de propostas pam faze,mas que não eram projetos em con-dições de discutir oom o setor priva'do e financeiro. O govemo prensadehü prioridades, saber onde queraplicar os recursos e depois apre-sentar pmjetos que já tenham sidoanalisados do ponto de vista téaü-m e financeiro. Sem isso. os 6nan-dstas nem olham

IC - IUcerim HbHco+biç -das0'PP)são outrasolução?

StudM - Quanto mab levan-tar recursos no setor privado e ondenão tem competênda, melhor. AAlemanha hz isso, por exemplo. Oproblema é que PPP virou muleta.O gowmo acha que tem uma ideiaque é problema e vai discutir a con-cessão. Se tivesse luto o üabalhoantes(oom o ecossistema e pmje-los), a conversa seda outra, induin-do como buscar ncursos no Biid,BID e outros. O govemo píedsater dam o planejamento de inves-timentos e como fazer a alavanca-gem dos mcursos. falam que o Bia-sil tem de fazer mais PPPs, mas oPais já é campeão na área, só quepndsa muito mais. O que falta é es-trutura pam íaer mais.

JC -A segurançajuiídica, querebaixa o Brasil em rankings decompetitividade, é um entraw2

Studart -É um probl;ema, masnão é só daqui. O meu problemacom isso é: se resolwr isso acabamas diãculdades? O ambiente deveser melhorado, mas a solução não

[esolw tudo. Uma das a)asas doemssistema que dew ser nsoMdapelo Estado é verquaissão ospro'blemas que se encontram com oslicenciamentos ou mesmo os riscosà sociedade cMI. Muitas obra.s pa-ram porque não se antecipou isso,pois não pode ter segurança jurídi-ca apenas pam um lado. Seguran-ça jurídica é a relação com todos osatires enmlvidos. O Estado tem dearticularessa conversa.

IC -0 eno está um poupo empensar a inü'aesüutura como umproblema e nãooportunidade?

Süidart - Peihito. é bem isso.Venho insistindo: o Biasil predsade uma ban«oimação e não temmelhor fomta que através da in-baesüutuia. Isso mudará a piodu-tMdade dos ÊitoKS e a mmpeüü-vidade do País, que induz maiorcapacidade do capital humano pamcrescer e criar a coesão sodal neces-sária pala dm oonünuidade a esseprocesso. Mas não é só tiansíorma-ção. O investimento por si só gera

Page 18: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

Porto Alegre . Segunda-feira, 1 1 de Fevereiro de 2019 OSULj38

O governo gaúcho começa a pagar ossalários do funcionalismo nesta segunda.Dvorável do STF (Supremo Tri-bunal Federal), o governo doRio Grande do Sul assegu-rou para esta semana o calen-dário de pagamentos dos sa-lários do funcionalismo esta-dual. A notícia foi repercutidapelo próprio governador Edu-ardo Leite, por meio de pasta-gem em sua conta no Twitter.

O cronograma ao qual ochefe do Executivo se referiuhavia sido privado pelo Palá-cio Piratini no final de janeiro.Confira, a seguir, as datas dedepósito para cadafaixa sala-rialde servidores:

- ll de fevereiro: até R$2.250;

- 12 de fevereiro: de R$2.250 a R$ 5 mill

- 13 de fevereiro: R$ 5 mila R$ 1 1 ,5 mill

- 1 4 de fevereiro: acima deR$ 1 1 ,5 mil.

EntendaNo sábado, a PGE

(Procuradoria-Geral do Es-tado) conseguiu junto ao STFa suspensão do bloqueio deR$ 157 milhões das contasdo Rio Grande do Sul parapagamento de precatórios. Adecisão, do ministro-relatorRoberto Barroso. é válida atéo julgamento em definitivo daquestão, mantendo a continui-dade dos depósitos mensaispara os precatórios.De acordo com oprocurador-geral do Estado,Eduardo Cunha da Costa,"a liminar conseguida pelo

epois de obter no últimosábado uma decisão fa-

ministro Barrosã reafirma quea posição defendida pela PGEestava correta"

A medida.ajuizada foi umareclamação constitucional,elaborada pela equipe daprocurador-geral, e ajuizadaainda na última sexta-feira. APGE demonstrou os prejuízosirreparáveis que o sequestrodovaloracarretarianas contaspúblicas, além de argumentarque o Estado vem fazendoo aporte determinado pelaEmenda Constitucional ne62/09, para fins de pagamentode precatórios.

Na manhã de sexta-feira,foram bloqueados de diferen-tes contas do Estado R$ 157milhões para pagamento deprecatórios em decorrência dedecisão judicial. Os recursossequestrados estavam sendotransferidos ao Estado peloBanco do Brasil, decorrentesde repasses federais comoFPE (Fundo de Participaçãodos Estados). Simples Nacio-nal e IPI (Imposto sobre Produ-toslndustrializados).

O sequestro teria efeito emdiversas necessidades de pa-gamento do Executivo, inclu-sive sobre o calendário dafo-Iha dos servidores já anunci-ado no último dia 31 pelo go-vernadorEduardo Leite.

Em roteiro no Litoral Norte,na tarde de sexta-feira. Leitedisse ter sido surpreendidocom a notícia sobre o seques-tro de valores porparte do TJ-RS (Tribunal de Justiça do RioGrande do Sul). Ele lembrou

que o Rio Grande do Sul temum grave problema fiscal quese arrasta há anos e uma dasquestões é referente aos pre-catórios.

"Nosso governo está no39Q dia e não estamos dandoas costas para esse pro-blema'. ressaltou. "Busca-mos sensibilizar o Tribunal.oferecemos um plano de pa-gamento desses precatórios.estamos buscando soluções,com muito diálogo. lodossáo importantes na tarefa dereerguer o RS. Infelizmentenão fomos compreendidos eo TJ-RS fez esse sequestro.'

No dia 7 de janeiro, o go-vernadorEduardo Leite estevenoTJ-RS para discutira paga-mento de precatórios do Es-tado, solicitando reconsidera-ção da propostafeita por pro-vocação do CNJ (Conselho

Nacionalde Justiça),que con-siste no repasse mensal de R$203 milhões - cerca de R$ 2,5bilhões anuais - para quitaçãodos precatórios. Atualmente,o Estado paga 1 ,5% da receitalíquida corrente ao mês.

EncontroTambém nesta segunda-

feira, o governador EduardoLeite tem mais uma reuniãocom representantes do fun-cionalismo estadual. O en-contro, com representantesda Amapergs (Associação dosAgentes, Monitores e Auxilia-res Penitenciários), está mar-cada para as 14h,na sede daentidade em Porto Alegre.

De acordo com o site oficialdo governo gaúcho,o PalácioPiratini, a proposta do Execu-tivo é "manter o diálogo coma categoria, em busca de con-vergência'

rede pampa de comunicaçãoRedução: Ana Carolina Rodrigucs,Clarice Ledur, Fabiane Christaldo,Fabricia Albuqucrque, Loura SantosRocha, Letícia Castão, MarcclloCampos c Trago Thomé de Oliveira.

É o Senhor?Ao ler l.ficas 24; 13-33 vemos que o homem at\nl não mudou,continuai agindo como os homens qw çmciüicnrum Jc=usCrista. Quantas pessoas você conhece quc litllnn (b Jcsus,disconein sobre os Seus feitos por conhecer a I'alavrn ü Deus,das não perdoam, Mo irada. ressentidos ou vivem presos asvaiüdcs humanas?(Leia lsaias 55:8-9). Aintcriot só vem qual(h pmticwnos a Palavra de Deus, agindopelo que ânus disse e nào IBID que quenmns. Ele providenciasitttaçõcs diárias pnm expor nosso interior. Aprálicn dn Palavranos dá rmlidade de (lue Cristo é o Senhor. Quando

Crista vivo, somos convencidos dos nossospelo amor e pela santidade do Senhor.caos,

lillpossível cmtinuar insenislvel aos

l,eia Lacas 24 c ícxcba a luz do EaHIXED,@ G'APllCATIVOSenllor.

PÃODEJUDÁ0 Fotlõl d3 Wd ÚnlH'3Ç&c eSf n g

Seigio Alvos i.:: »:[email protected]

Presidente: Alexandre Gadret

Vice-Presidente: Paulo Sérvio PintoEmpresa Jomalistica Pampa Ltda.

Rua Orfanotrófio, 71 1CEP: 90840-440 - Porto Alegre - RS

Diretores: Rafael Gadret, Viviane Vasques eChristina Gadret

Editor: Otavio GadretEditores-adjuntos: Marmelo Warth Neto e

Femanda Mandes Baldini

Redução:Fone:(51) 3218.2529/3218.2531

E-mail: [email protected]: (51) 3218.2609

Departamento Comercial:Fode:(51)3218.2588

Page 19: NOTICIAS l POLÍTICA Editor: Dione Kuhn lIDEFEVEREIRO ......NOTICIAS l POLÍTICA(51)3Z18-4395 Editor: Dione Kuhn dione.kuhn@zeíohora.com.U (51)3218-4702 Editor:Leandíofontoura leandro.fontoura@zeíohoía.mm.U

.alBA. 112Ht9/jlAB/ DÜRtODE ANDAS/

ido tel desbli lueio Aumentaconfiançanocomércio.apontaBolsonaro

rasilpodeter acord oscomerciais maisvantajosos

Brasília - O governo bi'asileiro ne-gocia anualmente pelo menos qua-tro importantes aconlos de livn co-mércio. entra eles ente o Mercosule a União Europeia, consideradoo mais aguardado. Levantamentoinédito dã Confederação Nacionalda Indústria (CN]) mostra que maisprodutos brasileiros poderiam serbeneficiados se o país tivesse acor-dos com economias onde ainda nãohá nenhuma negociação em anda-mento. É o cascÉpor exemplo, dosEstados Unidos. Segundo a entida-de, há oportunidades em grupos depmdutos de setoms como alinten-ios, químicos, veículos automoto-ras, madeira, couro e calçados. Hávantagens em potencial tambéntcom iÁfricü dÕ Sul e com paísesda América Central que fazem par-te bloco mgional Sistema de lilto-gração Cenilo Americana, formadopior Benze. Costa Rica. EI Salvador.Cuatemala, Honduras. Nicarágua,Ihnamá e República Dominicana.Ao todo, 134 grupos de produtos po-deriam ser beneâicíados. Nw econo-mias com as quais o Brasil negociadiretamente. como Canadá. Coreíado Sul e a Associação Europeia deComércio Livre (EFTA) - firmadapor Suíça, Noruega, lslândia e Líe-ihtenstein -, há oportunidades. maselas são bem menolm. Pára chegar aesse resultado. a (;lql cruzou os da-dos de sete estudos que tratam dasoportunidades pma as exportaçõesbrasileiras. com as tarifas cobradasdosprodutos nacionais que pode-riam ser reduzidas ou zeradãs emum acordo comercial. (A]3r)

B

Bde R$ 157 bilhõesRecursos haviam sidobloqueados na sexta-feira

Por meb de suaooíia no Twitter. o

gavemadK EdJarÜLeite se man#estou

sobrem .'fledgíonono agíadedmerlo pebnlsUüade e adHade doMlütrd Can bso. mantemoso calendâb de paganrentode salários dos seMdons'.esaweuogavemador.

9 GIBA MNS São Paulo - Optwidente JakBolsonarodesta-cou. amem. o au-mento da contia}ça naiidústriaeno ooménio em2019. 'CmfhUtdade da l)dústüe coma'do cres-cem em 2019 ,aquecendo a ecbnomia e gerandoemWegos', di&se o presldenb,em sua conta noTwiRer. SegundoBdsonaro. coma hipbmentaçãadosestudosdaSecíetaü-GeralAqur#a de Desbuocíaização.Gestão e govemodigibl, lbada aoMinistério da Eopnomia, "tudo vaimelhorei".O píesidenleestá internado háduas semanasno HosHtalAlbertEinslein.em São Paulo.olhe se recuperade uma dniígiapararetiradadeuma bolsa decolwtomia. (ABr)

e comprometeriamcalendário de pagamentos

Porto Alegre - A Pro-roi'lo n-ie8m - A pro-curadoria Coral do Es-tado conseguiu,sábado,junto ao Supremo Tribu-nal Federal; suspender obloqueio de R$ 157 ml-Ihóás das contas do Es-tado para pagamento deprecatórios. Ã decisão donünístm relator RobertoBanuso suspendeu o blo-queio ató o julgamentoem deHiniUvo da questão,mantendo a continuida-de dos depósitos men-sais pma os precatórios.Seg\indo olirocurador-aeãal do Estado. Eduar-iio Cunha da Costa. "aliminar conseguida po-lo ministro Barrosã rea-firma que a posição de-fendida pela ]X;E estavacorneta".

A medida ajuizada fol

uma reclamação consti-tucional, elaborada pelaequipe do procurador-ge-ral. ê aluíãnda ainda nasexta feira. A PGE de-monstrou os prejuízosirreparáveis que o se-queitm do valor acarre-tàüa nas contas públicas,além de argumenta' queo Estado vêm fazendip oaporte determinado pelaEmenda Constitucionalno62/00 pma fins de pa-gamentode pmcatóríos.' Na manhã de sexta-feira, foram bloqueadosde difemntes contas doEstado R$ 157 milhõespara pagamento do pm-êatórioieni decorrêiicíade decisão judicial Osrecursos sequestradosestavam senilo transfelidos ao Estado polo Ban-

O calendâio de pagameMosdos servidões loi anunciadono ÚHmo da 31. mesma dataem que oEstado pagou palaquem ganha alé f$ 1.t00.NeM segun© recue quemganha aé rB 5.000. & quarta éo prazo de pagamento pm osseMdales qe ganham alé F$11.500 e os demais. a paü deWhh da 14.

IEííE: esforço do flratH

co do Brasil. deconentesde mpasses federais co-mo tQE (fundo de Ihl-ticipação dos Estados),Simples Nacional e }PI(Imposto sobre Produ-tos industrializados). Osequestro teria efeito emdiversasnecessldadesdepagamento do Executi-vo:inclusívosobro oca-lendário da folha dos sepvldoresjáanunciado noúltimo día .31 pelo go-vernador Eduardo Leite.[/agência Piratíni)

Em 7 de jlndiu, o gavemadnubw no TJ para di8cutb opagannHO do piecatórln,80lclandoreconslderaçãodapíüpúüü hh peb ConselhoN deJusüça,queconslsb no repâsu nnnsaldo itS 2® mllhõn.

CLAUDIOABERTO ku]

Desafio da reforma é comunicaçãoA reforma da Previdência é consensual. mas até os seus defensores

I'lmaís exaltados ad;versem para a necessidade de o governo caprl-cl)u na 'comunicação", até pam deixa os pulamentares mais confor-táveis na sua defesa. Ocupam: os espaços esclarecendo fatos e apontan-do os privilégios que pre(pisam acaba também é muito importante na"guoria" da cõmuãicação, segundo o líder do Phüído Novo na Câmara,tiêputado Mmcel van Batiam (RS), que tem mestrado no assunto.

Faca na botaNo elevador. Bía Kicís (PSt -DF)

cumprimentou a Jandíra Feghali(PCdoB-Río), que respondeu pm-vocando: 'h4eninas vestem azull"disse, referindo-se à cor da roupada bolsonarista. vestem a cor quequiseram" - mugiu Kiwis - "mas nãomexam nas nossas crianças!"

Mega vaipagar6 milhõesdereaisBmsila .A Mega-bm actxíxlwnovaíiente nosoíteb realzadona noib desáMÜ.fhriü

esidentefazcaminhada nohsegueinternado

São l\lula - O presidente Jair Bd-sonaro deu cinco voltas pelo cor-redor do Hospital Albert Einsteinneste domingo, do acordo com aassessoria de imprensa da Presi-dência da República. Hoje ele co-meu creme dê frutas e tomou chá.Não estava pmvista a visita de ne-nhuma autoridade neste domingo.Bolsonaro está acompanhado da es-posa Michelle e do filho Cardos. Nosábado, presidente recebeu a visitado ministro do Meio Ambiente. Ri-canlo Saltes. "Fiz uma breve visitaao nosso presidente Jair Bolsona-ro. Grande alegria em vê-lo firme ebem disposto!'. publicou o minis-tro em sua conta no 'lWÍtter. na noi-te do sábado. Bolsonam recupera-se de uma cimrgia para retirada deuma bolsa de cdosiomia. realizadano dia 2B de janeiro. (ABr)

ospita d,on

Pr

e

Paraserviável Franco atiradores Adiantandoo sewiçoLíderes partidários à base do

governo acham que o País. tempressa. por Isso querem os deba-tes soba a refomia dti Previdên-cia ocorrendo siniultaneamonteno Senado e na Câmara.

O desafio do governo é convencera população dã necessidade de m-fdlmar pua que, no flitumbreve, aPrevidãncíailãoseinviabilíze.

Parlamentares de esquerda cos-tumam apmveitam os espaços docont.raditório", na ímpmnsa, para

tentar espasmo "tente? da m6oima.

para o próxkmaxmEo©6.15 dliõa.Nktguém meHouos seis númerossorteadosnoConcuiso2123;14. 15. 47. n.56 e 59. Mmb eoKoaposladonshemm a qtlnae ncebeíão.cüa um. f$ 67rd. A quadra vãpaga aos 2.a)laoeítadoresoptémbMh'kiudÜR$1.1M,mO próHmo soRebegá marcado peiaquaü4eira (AB4

E:1981$amo pmpua campanha na'l'q iãdio, »mal o intemet expHcan-do que o Ebís precisa míormu a Pro-vidência pam cmscer e não quebmr.

orla . aproÜlg,lf$E(] da re-forma precisa de 308 votos em 513deputadosede49dos81senadorei. O governo acha que os tem.

Mil VozdoentulhoO deputadoKim Mtagukl (OllM-

SP), convicto liberal, tem horror à(brigatoiiedade da chapa branca 'AVozita Brasil'. entulho autoritárioque sobmvive desde a ditadura Ver-gas. VH luta por sua extinção.

Sino-brasileirosO discurso de govemistas contra a China, nosso grande puceíro co-

mercial, deixa àbbeira do um ataque de nervos muitos brasileiros que,sem conseguir concorrer no Brâsil contra chineses, montarant seusnegócios por lá e hoje exportam seus produtos-. para o Brasíl.

RS ll bilhõesO govemo hderal calcula que so-

mente em dezembro foram gastosR$10,9 billlões apenas com recuosos Itumanos, ou sejam, salários,üposentadorias, pensões. Já eni efi-ciência nosetor'público.nada.

Registros+ O tüaho na Câmara. fhalnenh. deve caneçar amaria, após guiãode lldeies e A agenda fala em acordo para dar inkio às votações às 16 horas