relações intergeracionais

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Estrutur a Familiar e dinâmica Social 2.1.4 Relacionamentos intergeracion ais Área de Integração 2011/2012 Joana Clemente dos Santos

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Page 1: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmica

Social

2.1.4

Relacionamentos intergeracionais

Área de Integração – 2011/2012 – Joana Clemente dos Santos

Page 2: Relações intergeracionais

Mudanças em dois aspectos na sociedade;

Transição dos jovens para a vida adulta;

A integração/exclusão dos jovens.

Indicadores demográficos relativos à família portuguesa

(tipos de famílias monoparentais, nupcialidade, idade do

casamento, idade média do primeiro casamento, divórcio,

novos tipos de famílias, número de filhos nascidos, evolução

demográfica.

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Índice do trabalho

Page 3: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Introdução aos

temas

Para além das mudanças que estudámos anteriormente,

outros aspectos relacionados com os jovens e os mais velhos

também sofreram alterações:

Transição dos jovens para a idade adulta;

Integração/exclusão dos idosos.

Page 4: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Transição dos jovens para a

Idade adulta

Os processos de entrada dos jovens na vida adulta transformou-se

profundamente – cada vez é mais difícil a constituição de família e de

realização profissional - Possuírem uma vida e espaços próprios;

Porquê?

As expectativas profissionais elevadas fazem com que este processo

seja mais difícil visto que, normalmente, adiam o processo de

transição para a vida adulta pois esperam atingir estatuto e

estabilidade profissional, e só depois constituem família – o que

acontece com os universitários.

“Os percursos escolares são cada vez mais prolongados, inserções profissionais mais

tardias”

Page 5: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Transição dos jovens para a

Idade adulta

Em Portugal, existem dois grupos distintos:Os de baixa escolaridade;

Os universitários.

Baixa escolaridade Universitários

Ingressam mais cedo no

mercado do trabalho

Ingressam mais tarde no mercado do trabalho, devido às expectativas elevadas face ao

futuro profissional

Não terminam o ensino básico obrigatório ( muitos têm uma

vida dupla : estudantes (nocturnos) e profissionais).

Trajetos escolares longos. (1.) Inserções profissionais

mais demoradasPorquê?

1. Inserções profissionais demoradas– A necessidade de uma vida profissional e

familiar estável está comprometida com as seguintes dificuldades : * trabalho

temporário, * contratos precários, * rendimentos reduzidos, * a inexistência de

benefícios sociais, * recibos verdes.

Page 6: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Taxa de

Desemprego

Incidência do Desemprego Jovem 2007

Taxa de desemprego em 2007

Taxa de desemprego em 2010

Page 7: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Abandono escolar

Precoce

Evolução da taxa de abandono precoce desde 1999 até 2010.

Page 8: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Transição dos jovens para a

Idade adulta

Modelos de transição progressivas – correspondem as formas de transição

dos jovens para a vida adulta, lineares e programadas. (Trajectória

complexa)

“Portugal é o país que detém a maior percentagem de jovens casados de todos

os países da UE” “Média de 8,6 anos de escolaridade, a mais baixa da

Europa”European Social Survey

Jovens esses com fracas qualificações, o que faz com que possuam empregos

menos remunerados.

(escola integração profissional constituição de família)

Page 9: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Transição precária para

a vida adulta

Corresponde à passagem rápida, numa idade prematura, na qual

ainda dependem dos pais, principalmente a nível de habitação;

Mesmo constituindo família, continuam dependentes

dos pais, muitas vezes até na habitação própria – tendo

em conta as elevadas taxas de desemprego (atuais), é

cada vez mais visível pais a viverem com os filhos e netos.

Maior diferenciação entre o papel feminino e masculino.

Feminino Masculino

Maior controlo familiar Mais oportunidades de lazer

Liberta-se constituindo família Responsabilidades profissionais

maiores

Page 10: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Transição precária para

a vida adulta

Estas transições correspondem portanto a um percurso, e não a um

simples processo.

Possui duas fases:

Sem quaisquer preocupações, dedicada exclusivamente à aventura e a

novas experiências;

Estabilidade e responsabilidade – Casamento e constituir família.

Tendo em conta o que foi dito anteriormente, tendo em conta todas as

barreiras que nos são impostas actualmente para atingirmos os nossos

objectivos mais ousados, os jovens estão dependentes dos pais,

principalmente na habitação, até a uma idade mais avançada.

Page 11: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

A integração/exclusão

dos Idosos

Problema social – envelhecimento da população,

o que faz com que, em muitos países da Europa,

o índice de fecundidade não permita a renovação das

gerações.

Porquê? Aumento da esperança média de vida, diminuição da taxa de fecundidade,

descida da mortalidade.

O envelhecimento da população faz com que existam muitos mais idosos

do que jovens (jovens adultos =/= adultos activos).

O desemprego estrutural de longa duração tem agravado esta situação,

tendo em conta que muitos adultos activos com uma idade mais avançada

não têm acompanhado a rápida evolução tecnológica.

Page 12: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Evolução da população

Jovem e Idosa

Page 13: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Evolução da Esperança

Média de vida(1990 a 2008)

Evolução da taxa de natalidade. Idade média ao primeiro casamento.

Page 14: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

A integração/exclusão

dos Idosos

Deste modo, em Portugal, foram alteradas algumas

leis Portuguesas relacionadas com a idade da reforma;

(alteração da reforma até aos 65anos);

Também foi alterada a idade com que se considerava

Um individuo idoso ( outrora, a partir dos 50 anos, um

Individuo já era considerado idoso);

“Têm aparecido imensos problemas relacionados com a Segurança social, pois imensos

reformados não descontaram o suficiente para possuírem reformas tantos anos, o que provoca

uma ruptura da segurança social ( Actualmente, os descontos que os trabalhadores Portugueses

fazem, permitem pagar essas tais reformas, mas quando chegar à altura de serem esses tais

trabalhadores a receber a sua reforma, tendo em conta as tendências diminutivas de jovens,

não existirão tantos jovens para pagar esse desequilíbrio, aos mais velhos.).”

Page 15: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Evolução da Esperança

Média de vida

Evolução da esperança média de vida

Page 16: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Índices Gerais

Em Portugal(1960 a 2001)

Índices de envelhecimento, dependência total, dependência dos jovens, dependência dos idosos em relação à família, índice de

longevidade.

Page 17: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

A integração/exclusão

dos Idosos

E o que acontece aos mais velhos, quando ficam incapacitados de

sobreviverem sozinhos?

Os seus familiares, vizinhos ou amigos, cuidam deles, num ambiente de

entreajuda – circula ajuda, bens e afectos (mais comum na sociedade

Portuguesa);

Não há possibilidade para cuidar deles, tendo em conta o número de

filhos e as condições para tal ( Casas de Geriatria, Apoio Domiciliário e

Centro de Dia);

Caso aconteçam conflitos resultantes do envelhecimento dos indivíduos, o

que provoca revolta dos seus familiares, e consequente abandono.

Page 18: Relações intergeracionais

EstruturaFamiliar e dinâmicaSocial

Questionário

Tema 4

1. Enuncia mudanças que ocorreram na família;

2. Explica o modo de como os jovens entram para a vida adulta;

3. Que diferença há entre esses dois tipos de jovens transitivos;

4. Que dificuldades existem na entrada para um emprego;

5. Porque razão a população está cada vez mais envelhecida?

6. Que problemas surgem com a situação da questão anterior?

7. Explica o porquê de surgir o abandono de idosos;