relação entre referências e cores em kill bill

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Joe Lopes Reis Filho Leandro Augusto Melo Luiz Eduardo Bertoletti Relação entre referências e cores no filme Kill Bill TRABALHO ACADÊMICO DEPARTAMENTO DE ARTES E DESIGN GRADUAÇÃO EM DESENHO INDUSTRIAL Rio de Janeiro 2008.1

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No cinema é comum o uso das cores para criar climas, destacar as emoções das personagens ou ainda para criar uma identidade visual. No Filme Kill Bill (2003, 2004), dirigido por Quentin Tarantino, as estratégias de aplicação da cor vão além. Nele, as cores são usadas para fazer referência a estilos, filmes, quadrinhos, pessoas.Este trabalho possui o intuito de desvendar e revelar como a cor é aplicada nesse filme. Isso será feito através de exemplos e uma breve análise das referências utilizadas na criação do roteiro e fotografia. Tendo em vista a escassez de material a respeito do tema, este texto pretende também estimular estudos mais aprofundados acerca do assunto.

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Page 1: Relação entre referências e cores em Kill Bill

Joe Lopes Reis Filho

Leandro Augusto Melo Luiz Eduardo Bertoletti

Relação entre referências e cores no filme Kill Bill

TRABALHO ACADÊMICO

DEPARTAMENTO DE ARTES E DESIGN GRADUAÇÃO EM DESENHO INDUSTRIAL

Rio de Janeiro 2008.1

Page 2: Relação entre referências e cores em Kill Bill

Introdução No cinema é comum o uso das cores para criar climas,

destacar as emoções das personagens ou ainda para criar uma identidade visual. No Filme Kill Bill (2003, 2004), dirigido por Quentin Tarantino, as estratégias de aplicação da cor vão além. Nele, as cores são usadas para fazer referência a estilos, filmes, quadrinhos, pessoas.

Este trabalho possui o intuito de desvendar e revelar como a cor é aplicada nesse filme. Isso será feito através de exemplos e uma breve análise das referências utilizadas na criação do roteiro e fotografia. Tendo em vista a escassez de material a respeito do tema, este texto pretende também estimular estudos mais aprofundados acerca do assunto.

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1 Kill Bill - Sinopse¹

Em Kill Bill, a protagonista, Beatrix Kiddo (Uma

Thurman), é uma mulher em busca de justiça. O filme foi dividido em duas partes: Volumes 1 e 2.

Bill (David Carradine) é o organizador de um grupo de elite denominado Esquadrão Assassino Víboras Mortais, DiVA. Todas as "víboras" possuem um codinome que se refere a alguma serpente venenosa, sendo a mais mortal de todas, Mamba Negra (Beatrix, personagem de Uma Thurman), ex-namorada de Bill, também chamada de A Noiva. No dia do ensaio para a cerimônia de seu casamento, A Noiva, grávida, é vítima de um ataque de Bill e das "víboras", que acreditam tê-la matado. A Noiva não morre, mas entra em coma profundo. Quatro anos depois, ela acorda e decide se vingar de Bill e de cada um de seus comparsas assassinos.

Após exterminar suas ex-companheiras O-Ren Ishii (Lucy Liu) e Vernita Green (Vivica A. Fox) em Kill Bill: Volume 1, Beatrix continua sua vingança em Kill Bill: Volume 2. Com as duas fora do caminho, ainda restam à Noiva dois inimigos na sua “Lista da Morte” - Budd (Michael Madsen) e Elle Driver (Daryl Hannah) - antes que ela possa partir para seu objetivo final: matar Bill.

¹ Sinopse adaptada a partir de textos da revista eletrônica SoBReCarGa.

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2 Quentin Tarantino²

Quentin Jerome Tarantino (Knoxville, 27 de março de

1963) é diretor, ator e roteirista de cinema. Ele alcançou a fama rapidamente no início da década de 1990 por seus roteiros não-lineares, diálogos memoráveis e o uso de violência que trouxeram uma vida nova ao padrão de filmes familiares norte-americanos.

Ele é um dos mais famosos jovens diretores por trás da revolução de filmes independentes dos anos 90, tornando-se conhecido pela sua verborragia, seu conhecimento enciclopédico de filmes, tanto populares, quanto os considerados "cinema de arte". Segundo o próprio Tarantino, ele nunca freqüentou a escola de cinema; ele freqüentou o cinema.

Seus filmes são marcados por diálogos afiados, cronologia fragmentada e obsessão pela cultura pop. Comumente, são vistos como graficamente violentos e, em seus filmes Cães de Aluguel (1992), Pulp Fiction (1994) e Kill Bill, há uma enorme quantidade de sangue jorrando.

² Bibliografia adaptada a partir de post no fórum eletrônico G-Sat.

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3 Fotografia de Cinema³

Um grande elemento de destaque em Kill Bill é a

direção de fotografia. Trocar Andrzej Sekula e Guillermo Navarro, dos filmes anteriores de Tarantino, por Robert Richardson, foi um presente que proporciona um espetáculo visual agradável de assistir. Richardson é um cinegrafista norte americano premiado duas vezes no Oscar, pelos filmes JFK (1992) e O Aviador (2004). Foi também indicado ao Oscar de melhor fotografia em 1987, por Platoon (1986); em 1990, por Nascido em quatro de julho (1989); e em 2000, por Neve sobre os cedros (1999).

Seu estilo é marcado pelas extraordinárias técnicas de iluminação. Um exemplo claro disso, em Kill Bill, é a cena em que a personagem de Uma Thurman tem que enfrentar um bando de dezenas de mafiosos japoneses mascarados, os 88 Loucos. Richardson retira a cor e depois a devolve, modifica a luz, abre uma paleta de cores frias - em cenários propícios como o Japão - aliada às cores quentes (fig.1) – em cenários como o México ou Estados Unidos, o que provoca um êxtase visual no espectador.

A variedade de estilos em uso no filme incorpora animação, fotografia preto e branco supersaturada, e é claro, uma paleta de cores vibrantes e bastante abrangente que remete ao universo pop reverenciado por Tarantino.

As cenas em preto e branco ganham efeito granulado e apresentam perfeito equilíbrio no alto contraste e no nível de brilho.

A iluminação da fotografia, tanto estática (cartazes) como para cinema, trabalha com uma única referência: o Sol. Embora as variantes sejam infinitas, e os climas criados com luz artificial em interiores tenham outras referências, direta ou indiretamente, o sol é a maior fonte de luz e por onde se baseia a estética de todas as outras fontes.

Assim, é possível delimitar duas características principais da luz solar: primeiro, quando a luz do sol atinge um objeto diretamente. Dizemos que é uma luz “dura”, ou seja, luz direta. O outro caso é quando a luz do sol atinge um objeto indiretamente. Dizemos que é uma luz “suave”, difusa.

Estilisticamente o filme oscila entre atores banhados em uma luz difusa, onde as cores tomam um aspecto “mudo”; e uma iluminação direta e forte que vai das roupas com cores vibrantes ao vermelho intenso do sangue.

Figura 1 - Exemplo de cores usadas no filme

³ Escrito com base em informações do artigo Hell hath no fury, de Bob Fisher; texto do sítio DVD Times e post de Chico Fireman em seu blog, Filmes do Chico.

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4 Um mundo de referências e cor

No cinema, assim com em outras artes e em quase tudo

o que existe, é comum o uso de referências. Elas servem para inspirar, dar credibilidade, homenagear, embasar. Tarantino constrói um cinema de citação que tem como objetivo maior ser uma exaltação ao pop, e conseqüentemente, ao cinema de gênero.

O ready-made cinematográfico sempre esteve presente nas produções do diretor. Em Kill Bill, ele faz do empréstimo de fórmulas e imagens o centro de seu cinema, expondo de forma clara suas obsessões estilísticas. Tarantino devolve à imagem toda a capacidade de fascinação que esta pode ter, agregando a ela uma variedade de referências agrupadas cuidadosamente uma atrás da outra. Em uma crítica sobre o filme escrita por Ruy Gardnier, lê-se:

Kill Bill é uma homenagem a Chang Cheh, mais importante realizador de filmes de Hong Kong nos anos 70, e também às diluições televisivas que esse cinema rendeu nos Estados Unidos. Ora, tanto Chang Cheh quanto Sergio Leone – sabidamente o realizador preferido de Tarantino – fazem parte do momento crepuscular do cinema de gênero, numa época em que esse cinema passava a remeter imediatamente não mais ao mundo, mas às figuras tornadas clichê do próprio cinema. A chave era reinvestir a imagem com tipos já conhecidos do espectador, fazendo com que o interesse principal do filme circulasse em torno do estilo, da mise-en-

scène e do poder icônico da imagem (outro preferido de Tarantino, Brian De Palma, é o principal responsável por essa virada dentro do cinema americano). Passada a tábula rasa dos anos 80, quando uma nova tentativa de acesso ao real se perde num total chororô da perda de referência e da crença (Wim Wenders, morte do cinema, etc.), é necessário retornar aos velhos clichês para reconstruir um cinema que fale sobre o cinema e que, mesmo em detrimento de uma certa preocupação profunda com o real, faça voltar um culto de adesão à imagem que consiga criar diferença no mundo de hoje. Sejam os filmes de kung fu, sejam os quadrinhos

japoneses (mangá), sejam os westerns italianos; a referência funciona de forma afetivo-conceitual mais do que narrativa. “(...) afetivo porque (...) a reprodução de referências aqui tem o objetivo maior de despertar no espectador algum tipo de emoção que a memória do filme em questão lhe remeta.” (GOMES, 2006)

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A fim de construir essa intertextualidade, Quentin Tarantino lança mão de diversos recursos. Entre eles podemos citar a cor. Esta tem o poder de fazer referências de maneira sutil e ao mesmo tempo tão marcante. As cores podem citar, de modo simultâneo, fotografia, figurino, atmosfera, momento cronológico, emoções, ações, pessoas. É uma gama enorme de possibilidades de aplicação de cores com o intuito de fazer referência e que Tarantino explora com grande sabedoria.

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5 Exemplos de aplicação de cor em Kill Bill

Iremos aqui ilustrar algumas situações em que

referências aparecem em Kill Bill, sustentadas pelo uso da cor.

O estudioso Stam lembra que “os realizadores costumam escolher, ou ser pressionados, a fazer filmes de um certo gênero e “à moda” de certos diretores. Compete a eles decidir entre chamar a atenção para essas influências ou obscurecê-las. Podem apagar as pistas ou citar suas fontes como notas de rodapé cinematográficas” (STAM, 1981, p. 57). Tarantino, sem receios, escolhe deixar bem claro quais

são suas referências, afinal tem como objetivo prestar homenagens e não simplesmente se “apoiar em ombros de gigantes”.

5.1 O amarelo

Inspirado nos filmes de kung fu dos anos 70, o diretor

adota para a identidade visual de seu filme o amarelo como cor predominante. Podemos perceber isso claramente, por exemplo, nos cartazes, cenários, iluminação e na roupa de Beatrix Kiddo (fig.2). Esta indumentária foi inspirada na veste de um dos ícones dos filmes de luta, Bruce Lee, usada no filme O Jogo da Morte, de 1978 (fig.3). Vale lembrar que este foi o último filme de Lee, e que, além disso, não foi finalizado devido à sua morte. Este exemplo mostra uma referência bastante clara, através da cor (o amarelo e as listras pretas). “Esta cor para os japoneses representa a traição e o poder” (Galhardo, 2004), o que condiz com o roteiro do filme.

Outro momento de citação do amarelo é quando um monge, que aparece como recepcionista no início do Confronto na Casa das Folhas Azuis, traja uma veste desta cor com faixa preta em ziguezague na cintura (fig.4). Referência à personagem de quadrinhos, Charlie Brown (fig.5). Um exemplo, também, de como os universos explorados por Tarantino são variados.

Figuras 2-3 - Comparação entre as roupas das personagens principais em Kill Bill e O Jogo da Morte, respectivamente

Figuras 4-5 - Semelhança entre a roupa do monge de Kill Bill e Charlie Brown

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5.2 Preto e branco

No filme há cenas em preto e branco, com estilos

diferentes criados a partir da iluminação e do tratamento pós-produção. No caso, vamos citar como exemplo o capítulo final do Volume 1, Showdown at the House of Blue Leaves. Nele, a seqüência de luta contra os ‘88 Loucos’ tem as cores substituídas pelo preto e branco (fig.6-9).

“Mais do que um recurso estético, Tarantino relembra uma prática muito comum nos anos 70. Para que os filmes de kung fu passassem inócuos pela censura norte-americana, os distribuidores faziam cópias em preto-e-branco das cenas consideradas mais violentas. A falta da cor vermelha do sangue nas telas permitia que os filmes fossem aprovados e exibidos na TV” (VIEIRA, 2004). Ironia ou não, a versão japonesa do DVD de Kill Bill

traz essa cena toda a cores. Este é um exemplo de como as referências de Tarantino

necessitam de amplo conhecimento por parte do expectador para que esse as perceba e entenda.

5.3 Western

Um dos gêneros de cinema ao qual Kill Bill faz

referência é o western, tanto americano quanto italiano. Com relação à fotografia, esta citação é feita claramente através da paleta de cores. O clima pop q toma a maior parte do filme é substituído por tons terrosos e cores claras, pouco saturadas. Além disso, é possível perceber grande preocupação com a iluminação, produzida com backlights marcantes, bem característicos do gênero. Uma cena na qual se percebe claramente o uso destes recursos é no primeiro capítulo do Volume 2, Massacre em Two Pines, que mostra o ensaio da noiva (fig.11).

Figuras 6-9 - Imagens da versão internacional, em preto e branco, e da japonesa, colorida

Figuras 10-11 - Comparação entre fotografias de Rastros de ódio e Kill Bill

Figuras 12-13 - Recurso semelhante usado em Era uma vez

no Oeste e Kill Bill

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5.4 Flashback Laranja

Aqui, um exemplo onde a presença da cor é de extrema

importância para caracterizar a referência. No início da cena de luta dos ’88 Loucos’, é mostrado um close-up dos olhos de Beatrix (fig.14) seguido por um flashback laranja amarelado do massacre (fig.16). Essa cena é referência direta ao filme Da

uomo a uomu de Giulio Petroni (fig.15 e 17). É uma situação na qual, caso não tivesse sido utilizada a cor, a referência não se caracterizaria claramente.

Outra cena na qual o laranja aparece de maneira marcante, deixando claro o gosto de Tarantino pelas cores exuberantes, é uma cena onde Beatrix sobrevoa um céu alaranjado (fig.19). Ao retomar o céu alaranjado presente no filme Goke (fig.18) é notório a preocupação com a iluminação que dá realismo a uma cena extremamente fantasiosa.

5.5 Lady Snowblood

Para finalizar, uma das principais inspirações para a criação da história da personagem O-Ren Ishii e mesmo de todo o roteiro do filme; a produção cinematográfica Lady Snowblood de 1973. Essa inspiração não se restringe à história; a fotografia também é influenciada por essa obra. Isto fica bastante evidente na cena final do volume 1, na batalha num jardim coberto de neve, onde predomina uma belíssima iluminação azulada (fig.21). É notório que toda a paleta de cores dessa cena é fiel àquela que a inspira (fig.20).

Figuras 18-19 - O Céu laranja presente tanto em Goke quanto em Kill Bill

Figuras 14-17 - Semelhança na aplicação de cor em Kill Bill e A morte anda a cavalo

Figuras 20-21 - Jardim com iluminação azulada em Lady Snowblood e Kill Bill

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6 Conclusão

Um dos maiores mistérios da humanidade sempre foi a

origem da obra artística. É muito comum, diante do encantamento provocado pelo contato com a obra, se questionar de onde vem a habilidade do artista para desenvolver algo que tanto nos toca. Embora seja uma questão muito complexa, e justamente por isto tão antiga quanto a própria humanidade, se pode perceber um fator concreto que abre caminho para o processo criativo; a cultura.

Em Kill Bill, Quentin Tarantino nos revela uma bagagem cultural enorme, e consegue expô-la de maneira fascinante. Ele demonstra extrema habilidade em costurar referências, e o faz através de artifícios variados, dentre esses, o uso da cor.

Fica evidente como as cores podem ser utilizadas para fazer citações e como, em algumas situações, este recurso chega a ser indispensável para expor as referências ao público de maneira clara. É um exemplo interessante de uma estratégia de aplicação de cores sendo utilizada na fotografia de cinema.

Finalmente, podemos dizer que o uso das cores em Kill

Bill deixa claro que não se trata apenas de um filme pop, mas sim um filme sobre e, acima de tudo, em homenagem ao cinema pop.

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7 Referências Bibliográficas

DVD Times. Sítio sobre DVDs. Kill Bill Vol.1. Postado em: 10 abr. 2004. Disponível em: <http://www.dvdtimes.co.uk/content.php?contentid=11082>. Acesso em: 26 abr. 2008.

FIREMAN, Chico. Prato que se come quente. Postado em: 27 abr. 2004 no blog Filmes do Chico. Disponível em: <http://filmesdochico.blogspot.com/2004/04/prato-que-se-come-quente-tarantino.html>. Acesso em: 26 abr. 2008.

FISHER, Bob. Hell hath no fury - Robert Richardson, ASC lights the road to revenge in Kill Bill: Volume 1. International Cinematographers Guild Magazine. Hollywood, EUA, Out. 2003. Disponível em: <http://www.cameraguild.com/magazine/stoo1003.htm>. Acesso em: 30 abr. 2008.

GALHARDO, Stefano B. T. Análise Individual do Material Gráfico. In: A cultura oriental representada nos posters e cartazes para filmes. Rio de Janeiro, 2004. Trabalho acadêmico (Análise Gráfica) - Curso de desenho industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/ednacunhalima/2004_1_2/filmes/index.htm>. Acesso em: 4 abr. 2008.

GARDNER, Ruy. Critica: Kill Bill, Vol.1. In: Em Torno de Quentin Tarantino e Kill Bill Vol. 1. Contracampo - Revista de cinema. Edição 59. Disponível em: <http://www.contracampo.com.br/59/killbill.htm>. Acesso em: 16 abr. 2008.

GOMES, Thiago P. S. A Canibalização do gênero. In: Traços de intertextualidade no cinema norte-americano contemporâneo. Rio de Janeiro, 2006. p. 13. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em cinema) - Universidade Estácio de Sá. Disponível em: <www.estacio.br/graduacao/cinema/tcc/Trab%20Int%20TCC%20ThiagoPintoSardembergGomes.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2008.

G-Sat. Fórum de discussões. Postado pelo usuário vander em: 27 mar. 2008. Disponível em: <http://forum.g-sat.net/showthread.php?t=151960>. Acesso em: 27 abr. 2008.

SoBReCarGa. Revista eletrônica sobre entretenimento jovem. Kill Bill: Volume 1. Postado pela equipe em: 22 abr. 2004. Disponível em: <http://www.sobrecarga.com.br/node/view/2335> Acesso em: 27 abr. 2008.

____. Kill Bill: Volume 2. Postado pela equipe em: 7 out. 2004. Disponível em: <http://www.sobrecarga.com.br/node/view/3708>. Acesso em: 27 abr. 2008.

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STAM, Robert. O espetáculo interrompido - Literatura e cinema de desmistificação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. p.57

VIEIRA, Camila. Doses vermelhas de vingança. Blog Imagem em Movimento. Postado em: 10 jul. 2004. Disponível em: <http://imagem_em_movimento.blogspot.com/2004/07/kill-bill-volume-i-kill-bill-volume-i.html>. Acesso em: 04 abr. 2008.

Figura 2 <http://www.zone-sf.com/images/killbill1b.jpg>

Figura 3 <http://www.maniacworld.com/Bruce_Lee-game-of-death.jpg>

Figura 4 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Kb1charliebrown9zm.jpg>

Figura 5 <http://pressthebuttons.typepad.com/photos/uncategorized/charliebrown.png>

Figura 6 <http://movie-censorship.com/www/SBs/1588/bscap8.jpg>

Figura 7 <http://movie-censorship.com/www/SBs/1588/bild043.jpg>

Figura 8 <http://movie-censorship.com/www/SBs/1588/bscap13.jpg>

Figura 9 <http://movie-censorship.com/www/SBs/1588/bild048.jpg>

Figura 10 - 11 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Search.jpg>

Figura 12 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Giffondadesert1ze.gif>

Figura 13 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Kb2bridedesert7vs.jpg>

Figura 15 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Death_rides_a_horse_03.jpg>

Figura 17 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Death_rides_a_horse_02.jpg>

Figura 18 <http://www.tarantino.info/wiki/images/KILL_BILL_plane.jpg>

Figura 19 <http://www.tarantino.info/wiki/images/KILL_BILL_plane02.jpg>

Figura 20 <http://www.tarantino.info/wiki/images/Ladysnowblood35ng.png>

Figura 21 <http://www.thefilmjournal.com/images/killbill.jpg>

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8 Filmografia

A MORTE ANDA A CAVALO (Da uomo a uomo). Itália, 1967. Direção: Giulio Petroni

CÃES DE ALUGUEL (Reservoir Dogs) EUA, 1992. Direção: Quentin Tarantino

ERA UMA VEZ NO OESTE (C’era Una Volta Il West) Itália/ EUA, 1968. Direção: Sergio Leone

GOKE: BODY SNATCHER FROM HELL (Kyuketsuki Gokemidoro) Japão, 1968. Direção: Hajime Sato

JFK- A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR (JFK) EUA, 1991. Direção: Oliver Stone

KILL BILL: VOL. 1 (Kill Bill: Vol. 1) EUA, 2003. Direção: Quentin Tarantino

KILL BILL: VOL. 2 (Kill Bill: Vol. 2) EUA, 2004. Direção: Quentin Tarantino

LADY SNOWBLOOD (Shurayukihime) Japão, 1973. Direção: Toshiya Fujita

NASCIDO EM QUATRO DE JULHO (Born on the Fourth of July) EUA, 1989. Direção: Oliver Stone

NEVE SOBRE OS CEDROS (Snow Falling on Cedars) EUA, 1999. Direção: Scott Hicks

O JOGO DA MORTE (Game of Death) Hong Kong / EUA, 1978. Direção: Robert Clouse

O AVIADOR (The Aviator) EUA / Japão, 2004. Direção: Martin Scorsese

PLATOON (Platoon) EUA, 1986. Direção: Oliver Stone

PULP FICTION - TEMPO DE VIOLÊNCIA (Pulp Fiction) EUA, 1994. Direção: Quentin Tarantino

RASTROS DE ÓDIO (The Searchers) EUA, 1956. Direção: John Ford