reinserção social é compromisso social, rompendo com o … · 2014. 8. 26. · semana; iii -...
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I FÓRUM PATRONATO
Reinserção Social é Compromisso
Social, Rompendo com o Preconceito
OBJETIVO DO I FÓRUM
Discutir no âmbito da Comunidade Local
as ações, os problemas, os desafios e
possibilidades de inserção social as pessoas
submetidas às alternativas penais.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Área de Administração
Orientadora: Prof. Ms. Laura Rinaldi de Quadros
Estudante: Elisangela Smaha
Área de Direito
Orientador: Prof. Jair Kulitch
Recém formado: (edital em aberto)
Estudante: Maria Eduarda Baumel Vieira
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Área de Pedagogia
Orientadora/Coordenadora: Prof. Ms. Jussara Isabel Stockmanns
Recém Formada: Erléia Rossa
Estudante: Natana Ferreira
Área de Psicologia
Orientadora: Prof. Ms. Michele da Rocha Cervo
Recém Formada: Thais Maria Crovador
Estudante: Irinéia Aparecida Matavelli
Área de Serviço Social
Orientadora: (em aberto)
Recém Formada: Nicole Buchholz
Estudante: Kelly Cristina Costa Kieltyka
PROGRAMA PATRONATO
Objetivo Geral:
Promover ações de inclusão social voltadas
para as pessoas submetidas às alternativas
penais, seus familiares e sociedade em
geral.
PROGRAMA PATRONATO
Visa colaborar para a ruptura do ciclo de
violência e a reincidência criminal em
função da dificuldade de (re)inclusão social
do sujeito
Egresso do sistema penitenciário
Condenados ao cumprimento de penas
alternativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover ações educativas e assistências de prevenção à criminalidade;
Desenvolver e aprimorar ações que permitam a humanização do cárcere com a aplicação de Penas e Medidas Alternativas;
Realizar o acompanhamento do cumprimento das Penas e Medidas Alternativas com prestação de serviços e ações que venham a diminuir a possibilidade do cometimento de novo ilícito penal ou atos de violência;
Promover ações que permitam a inclusão social do cumpridor da pena alternativa com perspectiva de reinserção social;
Promover ações que permitam o monitoramento das penas alternativas.
IMPLANTAÇÃO EM IRATI PR
Parceria da SETI / SEJU / UNIVERSIDADE SEM
FRONTEIRA/UNICENTRO
Edital/Ano: 4/2013 – USF/SETI
Nº Termo de Cooperação/Convênio: TC 103/2013
Título do projeto: PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS
ALTERNATIVAS PENAIS DO MUNICÍPIO DE IRATI.
Criação de um Programa de Extensão: “Programa de Execução
das Alternativas Penais do Município de Irati” Resolução Nº
040/2013
Período de implantação: 2013-2014
Abrangência: Comarca de Irati, (Municípios de Irati e Inácio
Martins)
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida para
a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros
militares.
LEI 7.210/1984, DE 11 DE JULHO DE 1984
INSTITUI A LEI DE EXECUÇÃO PENAL:
Art. 61. São órgãos da execução penal:
I - o Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária;
II - o Juízo da Execução;
III - o Ministério Público;
IV - o Conselho Penitenciário;
V - os Departamentos Penitenciários;
VI - o Patronato;
VII - o Conselho da Comunidade.
VIII - a Defensoria Pública.
LEI 7.210/1984, DE 11 DE JULHO DE 1984:
INSTITUI A LEI DE EXECUÇÃO PENAL:
Art. 79. Incumbe também ao Patronato:
I - orientar os condenados à pena restritiva de direitos;
II - fiscalizar o cumprimento das penas de prestação de
serviço à comunidade e de limitação de fim de
semana;
III - colaborar na fiscalização do cumprimento das
condições da suspensão e do livramento condicional.
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
Primeiros Passos Capacitações
Pesquisa de campo e bibliográfica
Produções bibliográficas e cientificas
Análise de documental do antigo Pró-Egresso no Conselho da
Comunidade e Fórum
Segundo Momento Organização de fluxos de atendimento e capacitação da
acolhida
Parceria com o Conselho da Comunidade
Terceiro Momento Atendimentos propriamente ditos
RECONHECIMENTO E ANÁLISE DA
REALIDADE EM IRATI.
CONSELHO DA COMUNIDADE
Instituído em dezembro de 1999
Foram recebidos aproximadamente 870 prestadores
Média de 6 prestadores encaminhados por mês
CONSELHO DA COMUNIDADE
Mês julho de 2014:
Total de prestadores: 60
Número de prestadores ausentes: 52
Número de prestadores efetivos: 08
FONTE: CONSELHO DA COMUNIDADE
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Art. 42 da LCP
Art. 28 da Lei 11.343/06
Art. 329 do CP
Art. 349 do CP
Art. 244 do CP
Art. 331 do CP
Art. 171 do CP
Art. 155 do CP
Art. 34 da LCP
Art. 14 da Lei 10.826/03
Art. 46 da Lei 9.065/98
Lei 11.340
Art. 309 do CTB
Art. 137 do CP
Art. 42 da Lei 11.343/06
Gráfico segundo o delito
Fonte: Conselho da Comunidade
FONTE: CONSELHO DA COMUNIDADE
Fonte: Conselho da Comunidade
FONTE: CONSELHO DA COMUNIDADE
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL – MAIO DE 2010 A MAIO DE 2014
NÚMERO DE PROCESSOS ANALISADOS: 520
Fonte: Relatório fornecido pelo Juizado Especial
82%
18%
Prestação pecuniária
Prestação de serviços
Fonte: Arquivos de registro presentes no Conselho da Comunidade. (Dados
de 20/01/2010 á 18/08/2014)
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
FOLDER –
DIVULGAÇÃO
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
Especificidades de cada Área
Para além das ações bem planejadas,
necessidade de equipe integrada
Visão ampliada do sujeito assistido
AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
Fluxo de Atendimento
da Equipe
Multiprofissional
O ASSISTIDO – QUEM É O PRESTADOR
DE SERVIÇO COMUNITÁRIO?
Como olhamos para esse assistido?
De que sujeito falamos?
“Deveria existir serviço obrigatório para todas, cursos
profissionalizantes, alfabetização também obrigatória a quem não
tem estudo, ensino fundamental, médio e superior para todas.
Cortar totalmente a entrada de droga, incentivar a vaidade
feminina, liberar a venda de tudo que temos vontade de comer e usar
(cremes, perfumes) na cantina, onde é bem mais fácil o controle de
revista. Com isso as presas que queimam o dinheiro se drogando
sairiam daqui mais bonitas do que entraram, aprenderiam a dar
valor a cada real ganho no fim do mês. Sairiam prontas para
enfrentar o mercado de trabalho, muito mais inteligentes do que
entraram. (ANÔNIMAS da B4 et al., 2012)” (LEITE, MPV;
PALOMBINI, A., 2012, pg. 107)
QUAL É O SENTIDO DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS A COMUNIDADE?
PSC – não é castigo;
período de reflexão, análise das práticas e
dos modos de vida;
Possibilidade de transformação e
desenvolvimento pessoal;
Construção de um outro lugar social.
REDES – AMPLIANDO NOSSAS RELAÇÕES
O que é rede?
(...) entendemos rede enquanto um conjunto de
serviços, configurada a partir de agenciamentos
sociais, os quais modificam as condições da
experiência e produção de subjetividade. Nesse
sentido, o modo de dispor uma rede assistencial está
em conexão com múltiplas concepções de sujeito,
modelos tecno-assistenciais, determinantes sociais,
econômicos e culturais. (ZAMBENEDETTI, 2008)
Pra que serve a rede?
Para garantir os direitos e o atendimento das
necessidades dos assistidos.
Rede de possibilidades.
Ampliação da autonomia e desenvolvimento
psíquico e social.
Políticas Públicas como aliadas na reinserção
social.
Função da sociedade civil e da iniciativa
privada.
(Compromisso social)
Inserção do sujeito na rede –
produção de outros modos de
subjetivação/constituição
PONTOS DA REDE
Assistência Social;
Saúde;
Trabalho;
Renda;
Educação;
Outros.
Complexidade da produção dos sujeitos
Criação do Guia de Serviços
Produzir práticas de cuidado; de proteção e
garantia de direitos – EM REDE.
Criação, organização e disponibilização do Guia
Patronato – articulação com a rede.
Pensar na efetiva ressocialização - necessita
articulação entre as diferentes esferas da
sociedade, promovendo uma maior integração da
rede de atendimento e contribuindo para o
desenvolvimento local, bem como para um
trabalho mais efetivo, no sentido da promoção
da cidadania e reintegração social.
FAÇA PARTE DESSA REDE!
OBRIGADA.