regulamento serviços caema

Upload: andre-luiz-reis

Post on 16-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    1/22

    1

    REGULAMENTO DOS SERVIOS PBLICOS DE GUAS E ESGOTOSSANITRIOS DA COMPANHIA DE GUAS E ESGOTOS DO MARANHO

    CAEMA

    DECRETO N. 11.060 DE 16 DE MARO DE 1989.

    TTULO I DO OBJETIVO ............................................................................................................................... 2

    TITULO II DAS DISPOSIES PRELIMINARES ....................................................................... 2

    TITULO III DA COMPETNCIA.............................................................................................................. 2

    TTULO IV DOS SERVIOS DE ABASTECIMENTO DE GUA E ESGOTOSSANITRIOS ................................................................................................................................................................ 3

    CAPTULOIDASREDESDISTRIBUIDORAS ECOLETORAS ............................................3CAPTULOIIDOSLOTEAMENTOS ......................................................................................................4

    CAPTULOIIIDOSAGRUPAMENTOSDEEDIFICAES ....................................................5CAPTULOIVDOSPRDIOS.....................................................................................................................5

    SEO I DO RAMAL E DO COLETOR PREDIAL ..................................................................... 5SEO II DA INSTALAO PREDIAL ............................................................................................. 6SEO III DOS RESERVATRIOS..................................................................................................... 7SEO IV DAS PISCINAS........................................................................................................................ 8SEO V DOS PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA E ESGOTO 8

    CAPTULOVDOSHIDRANTES ...............................................................................................................8CAPTULOVIDOSDESPEJOSINDUSTRIAIS ...............................................................................9

    TTULO V DAS LIGAES DE GUA E ESGOTO .................................................................10

    CAPTULOIDASDISPOSIESGERAIS.......................................................................................10CAPTULOIIDAS LIGAESPROVISRIAS .............................................................................10

    SEO I DAS LIGAES PARA CONSTRUES..................................................................10 SEO II DAS LIGAES PARA USO TEMPORRIO .........................................................11

    CAPTULOIIIDASLIGAESDEFINITIVAS .............................................................................11CAPTULOIVDOSHIDRMETROSELIMITADORESDECONSUMO .....................12

    TTULO VI DA INTERRUPO DO FORNECIMENTO DE GUA............................13

    TTULO VII DA CLASSIFICAO E DA COBRANA DO FORNECIMENTODE GUA E COLETA DE ESGOTOS SANITRIOS ....................................................................13

    CAPTULOIDACLASSIFICAODASECONOMIAS..........................................................13CAPTULOIIDAS TARIFAS .....................................................................................................................14CAPTULOIIIDACOBRANADASTARIFAS ............................................................................14CAPTULOIVDOCANCELAMENTO DAMATRCULA ......................................................16

    TTULO VIII DAS INFRAES ..............................................................................................................16

    TTULO IX DAS DISPOSIES GERAIS ........................................................................................17

    ANEXO 01 .....................................................................................................................................................................18

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    2/22

    2

    TTULO I DO OBJETIVO

    Art. 1 - Este Regulamento define e disciplina os critrios a serem aplicados aos serviosde abastecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios, administrados pela Companhia deguas e Esgotos do Maranho CAEMA.

    TITULO II DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art.2 - Adota-se, neste Regulamento, a terminologia consagrada nas normas da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    Art. 3 - Defini-se como Usurio e/ou Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica proprietrio ou inquilino responsvel pela ocupao ou utilizao dos prdios servidospelas redes pblicas de gua e/ou esgotos sanitrios.

    1 - As despesas decorrentes de tarifas, prestao de servios, multas e outras, so

    vinculadas ao prdio, independentemente do usurio ser ou no proprietrio do mesmo. 2 - Considera-se prdio toda propriedade, terreno e edifcio ocupado ou utilizado parafins pblicos ou particulares.

    Art. 4- Considera-se como economia, para efeito deste Regulamento, todo prdio, partede um prdio ou terreno ocupado ou usado independentemente, que utilize gua e/ou coletae transporte de esgotos sanitrios, de instalaes privativas ou coletivas, para umadeterminada finalidade, lucrativa ou no.

    Art. 5 - obrigatria a ligao de toda construo considerada habitvel rede pblica deabastecimento de gua e de canalizao de esgoto, conforme o disposto no art. 36, doDecreto Federal n 49.974-A, de 21.01.61, e art. 11 da Lei Federal n 2.312, de 03.09.54,respectivamente.

    Pargrafo nico O servio de gua e esgoto ser concedido mediante requerimento doproprietrio ou inquilino do prdio a ser servido.

    TITULO III DA COMPETNCIA

    Art. 6 - Compete CAEMA Companhia de guas e Esgotos do Maranho, aadministrao dos servios de gua e esgotos sanitrios, compreendendo o planejamento ea execuo das obras e instalaes, a operao dos sistemas, a medio do consumo de

    gua, o lanamento e arrecadao de tarifas aos usurios, a aplicao de penalidades equaisquer outras medidas a eles relacionadas, na rea de sua jurisdio, na conformidadeda Lei n 2.655, de 06.06.66, modificada pelas Leis n 2.978, de 07.07.69 e 3.886, de03.10.77, regulamentadas pelos Decretos n 5.381, de 26.08.74, 6.708, de 23.11.77, 7.151,de 27.03.79 e demais disposies atinentes.

    1 - O assentamento de canalizao e coletores, a instalao de equipamentos e aexecuo de derivaes, sero efetuadas pela CAEMA ou por terceiros devidamenteautorizados, sem prejuzo do que dispem as posturas municipais e/ou a legislaoaplicvel.

    2 - As canalizaes e coletores, as derivaes e as instalaes assim construdos,

    passaro a integrar o patrimnio da CAEMA.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    3/22

    3

    3 - A operao e manuteno dos sistemas de gua e esgotos sanitrios,compreendendo todas as suas instalaes, sero executadas exclusivamente pela CAEMA.

    4 - Na ocorrncia de incndio, fica o Corpo de Bombeiro autorizado a operar oshidrantes, bem como os registros da rede de abastecimento de gua.

    Art. 7 -A CAEMA poder requerer ao Poder Pblico que promova desapropriao porutilidade pblica, podendo constituir servides necessrias prestao, melhoramento,ampliao ou conservao dos servios pblicos de gua e esgotos sanitrios.

    Art. 8. - Nenhuma construo relativa a Sistemas Pblicos de abastecimento de gua eesgotamento sanitrio, situada na rea de atuao da CAEMA, poder ser executada semque o respectivo projeto tenha sido por ela elaborado ou aprovado.

    1. - O projeto dever incluir todas as especificaes executivas e no poder seralterado, em qualquer poca, sem a prvia aprovao da CAEMA.

    2. - A execuo das obras ser fiscalizada pela CAEMA, correndo todas as despesas porconta do proprietrio.

    3. - Quando houver viabilidade tcnica e econmica poder haver participao daCAEMA na execuo das redes distribuidoras de gua e esgotos sanitrios, atravs daalocao de recursos humanos, materiais e / ou financeiros.

    TTULO IV DOS SERVIOS DE ABASTECIMENTO DE GUA E ESGOTOSSANITRIOS

    CAPTULO I DAS REDES DISTRIBUIDORAS E COLETORAS

    Art. 9. - As canalizaes de gua e coletores de esgotos sanitrios, sero assentados emlogradouros pblicos, aps aprovao dos respectivos projetos pela CAEMA, a qualfiscalizar a execuo das obras.

    1. - As canalizaes e os coletores assentados, nos termos deste artigo, passaro aintegrar o patrimnio da CAEMA mediante termo de doao.

    2. - As extenses das redes distribuidoras e coletoras somente sero atendidas quandoforem tcnicas e economicamente viveis.

    Art. 10 Os rgos da administrao pblica direta e indireta federais, estaduais emunicipais, custearo as despesas referentes remoo, recolocao ou modificao decanalizao e das instalaes dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento

    sanitrio, em decorrncia de obras que executarem, ou que forem executadas por terceiroscom sua autorizao.

    Pargrafo nico No caso de interesse de proprietrios particulares, as despesas referidasneste artigo sero custeadas pelos interessados.

    Art. 11Os danos causados em canalizaes ou nas instalaes dos servios pblicos degua e esgotos sanitrios sero reparados pela CAEMA s expensas do autor, o qual ficarsujeito ainda s multas previstas neste Regulamento, alm das penas criminais aplicveis.

    Art. 12 - Os custos com as obras de ampliao ou extenso das redes distribuidoras degua e coletoras de esgotos, no programadas pela CAEMA, correro por conta dosinteressados em sua execuo.

    Pargrafo nico A critrio da CAEMA, os custos referidos neste artigo podero correr

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    4/22

    4

    por sua conta, desde que exista viabilidade tcnico-econmica ou razes de interessesocial.

    Art. 13Somente sero implantadas redes coletoras de esgotos sanitrios em logradourosonde a municipalidade tiver definido o greide.

    Art. 14 A critrio da CAEMA, podero ser implantadas redes distribuidoras de guapotvel em logradouros cujos greides no estiverem definidos.

    Art. 15- Sero custeados pelos interessados os servios destinados a rebaixamento e / oualamento de redes de distribuio e coletores de esgotos sanitrios, em decorrncia dealterao de greides pelas municipalidades ou construo de qualquer outro equipamentourbano, rede de guas pluviais, telefnicas e de eletrificao, construo de ligaes deesgotos em prdios para a qual seja necessria a modificao da rede coletora.

    Art. 16 vedada a ligao de guas pluviais em redes coletoras e interceptoras deesgotos.

    1. - Constatada a interligao, a CAEMA aplicar as penalidades devidas e notificar o

    usurio para que, no prazo de 15 dias, efetue o desligamento. 2. -Decorrido o prazo de 15 dias e persistindo a interligao, a CAEM A providenciar aretirada da ligao.

    CAPTULO II DOS LOTEAMENTOS

    Art. 17 Em todo projeto de loteamento, a CAEMA dever ser consultada sobre apossibilidade de prestao dos servios de abastecimento de gua e de coleta de esgotossanitrios, sem prejuzo do que dispem as posturas municipais vigentes.

    Art. 18 Nenhuma construo referente a sistema de abastecimento de gua e deesgotamento sanitrio, em loteamentos situados na rea de atuao da CAEMA, poder serexecutada sem que o respectivo projeto tenha sido por ela aprovado. 1.- O projeto, que dever incluir todas as especificaes tcnicas, inclusive as relativasa combate de incndio e perfis de todos os coletores, no poder ser alterado no decurso daobra, sem prvia aprovao da CAEMA.

    2. - As reas destinadas construo das unidades dos sistemas de abastecimento degua e esgotamento sanitrio, devero ser cedidas, oportunamente, CAEMA, a ttulo dedoao.

    3.- A execuo das obras ser fiscalizada pela CAEMA.

    Art. 19 Os sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio dos loteamentossero construdos e custeados pelos interessados.

    1. - Quando os sistemas referidos neste artigo se destinarem, tambm, s reas nopertencentes ao loteamento, caber ao interessado custear apenas a parte das despesascorrespondentes s suas instalaes.

    2.- Nos casos em que haja viabilidade tcnica e econmica, esses sistemas podero, acritrio da CAEMA, ser executados com sua participao financeira.

    Art. 20 Concludas as obras, o interessado solicitar sua aceitao pela CAEMA,juntando planta cadastral dos servios executados.

    Art. 21 A interligao das redes dos loteamentos s redes distribuidoras e coletoras serexecutada exclusivamente pela CAEMA, depois de totalmente concludas e aceitas as

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    5/22

    5

    obras relativas ao projeto aprovado.

    Art. 22O sistema de abastecimento de gua e esgotos sanitrios, as obras e instalaes aque se refere este Captulo, sero incorporados, mediante instrumento competente, ao

    patrimnio da CAEMA.

    Pargrafo nico A interligao a que se refere o artigo 21 somente ser efetivada aps aformalizao do processo de doao CAEMA, dos bens descritos no artigo 22.

    CAPTULO III DOS AGRUPAMENTOS DE EDIFICAES

    Art. 23 Ao agrupamento de edificaes aplicam-se as disposies do Captulo II,relativas a loteamentos, observado no disposto no artigo seguinte.Art. 24 - Os sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrios dosagrupamentos e edificaes, sero construdos e custeados pelo interessado, observado odisposto no 2. do artigo 19.

    Art. 25 Sempre que forem aplicados os agrupamentos de edificaes, as despesasdecorrentes de reforo ou expanso dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamentosanitrio, correro por conta do proprietrio ou incorporador.Art. 26 Os prdios dos agrupamentos de edificaes situados em cota superior ao nvel

    piezomtrico da rede distribuidora, e inferior ao nvel da rede coletora, podero serabastecidos e esgotados atravs de reservatrio e instalao elevatria comuns, desde que

    pertencentes a um s proprietrio ou condomnio, ficando a operao e manuteno dessasinstalaes internas a cargo do proprietrio ou condomnio.Pargrafo nico Enquanto a CAEMA no viabilizar tcnico-economicamente autilizao do ramal no esgotamento do prdio, o usurio ficar isento de qualquer cobranadecorrente da exigncia contida no art. 5..

    Art. 27 Havendo interesse mtuo, a CAEMA poder operar e manter as instalaescomuns aos agrupamentos de edificaes.

    CAPTULO IV DOS PRDIOS

    SEO I DO RAMAL E DO COLETOR PREDIAL

    .Art. 28 O ramal predial externo de gua ser assentado pela CAEMA, s expensas do

    proprietrio, observado o disposto no artigo 9. 1Art. 29 O abastecimento de gua e coleta de esgoto sanitrio sero feitos por meio de umramal de gua e um de esgoto sanitrio, conectados respectivamente s redes distribuidorase coletoras, existentes na testada do imvel.

    1.- O abastecimento de gua e coleta de esgoto sanitrio podero ser feitos por mais deum ramal predial de gua e esgoto sanitrio, quando houver convenincia de ordemtcnica, a critrio da CAEMA.

    2. - Quando um prdio trreo tiver dependncias distintas, de economias separadas,dever ser tantos ramais prediais quantas forem essas dependncias, salvo se as mesmasestiverem subordinadas lei de condomnio. Neste caso, o abastecimento dever ser feito

    por um nico ramal.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    6/22

    6

    3. - Em prdios de mais de um pavimento com compartimentos trreos, independentedos andares superiores, o abastecimento ser feito por meio de tantos ramais quantas foremas economias do andar trreo, e mais uma ligao para todos os andares superiores,ressalvados os prdios de mais de um pavimento, tipicamente residenciais, sujeitos lei docondomnio.

    4. - Dois ou mais prdios construdos no mesmo lote, podero ser esgotados pelo mesmoramal predial de esgoto.

    5. - O assentamento de ramais prediais de esgoto atravs de terreno de outra propriedadesituada em cota inferior, somente poder ser feito quando houver convenincia tcnica eservido de passagem, legalmente estabelecida.

    6. - Em casos especiais, a critrio da CAEMA, os ramais prediais de gua e esgotosanitrio podero ser derivados das redes distribuidoras e coletoras, existentes emlogradouros situados ao lado ou nos fundos do imvel, desde que com este se confine.

    Art. 30 - vedado ao usurio intervir no ramal predial externo de gua ou de esgotosanitrio, mesmo com o objetivo de melhorar suas condies de funcionamento.

    Art. 31- Os ramais prediais de gua e esgotos sanitrios sero dimensionados de modo aassegurar ao imvel abastecimento de gua e coleta sanitria adequados, observando osrespectivos padres de ligaes.

    1. - Os ramais de gua e esgoto sanitrio podero ser substitudos a critrio da CAEMA,correndo a respectiva despesa s expensas do usurio, quando por ele solicitada asubstituio.

    2. - As despesas com a reparao de ramais prediais de gua e esgoto danificados porterceiros sero cobradas destes, desde que devidamente comprovada sua responsabilidade.

    SEO II DA INSTALAO PREDIAL

    Art. 32 As instalaes prediais internas de gua e coleta de esgoto sanitrio serodefinidas e projetadas conforme as normas da ABNT ou da CAEMA, sem prejuzo dodisposto nas posturas municipais vigentes.

    Art. 33 Todas as instalaes pertencentes aos ramais prediais internos de gua e esgotossanitrios sero executados s expensas do proprietrio.

    1. - A conservao das instalaes prediais ficar a cargo exclusivo do usurio, podendoa CAEMA fiscaliz-las quando julgar necessrio.

    2. - O usurio se obriga a reparar ou substituir, dentro do prazo que for fixado narespectiva notificao da CAEMA, todas as instalaes internas defeituosa.

    Art. 34 Sero de responsabilidade do interessado, de acordo com laudo tcnico fornecidopela CAEMA, na conformidade do art. 26, as obras e instalaes necessrias aos servio deesgotos sanitrios dos prdios ou partes de prdios situados abaixo do nvel do logradouro

    pblico, bem como daqueles que no puderem ser ligados rede coletora da CAEMA.

    Pargrafo nico Nos casos previstos neste artigo, o esgotamento poder ser feitomecanicamente para o coletor do logradouro situado na frente do prdio ou atravs deTerrenos vizinhos, desde que os proprietrios o permitam atravs de documento hbil, parao coletor de logradouro de cota mais baixa.

    Art. 35 vedada a ligao de injetor ou bomba ao ramal ou alimentador predial.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    7/22

    7

    Art. 36 Os esgotos que contiverem resduos gordurosos sero conduzidos para caixa degordura, na conformidade do art. 32.

    Art. 37 - As caixas de inspeo, poos de visitas e caixas retentoras situadas em locais dotrfego de veculos, devero ser providas de tampas de ferro fundido reforado, cujo peso e

    perfil ficaro a critrio da CAEMA.

    Art. 38 vedado construir sobre as caixas de inspeo, poos de visitas, caixas degordura, caixas sifonadas e demais dispositivos das instalaes de esgotos sanitrios,impedindo o fcil acesso aos mesmos.

    Art. 39 No sero conduzidas para a rede pblica de esgotos sanitrios, as guasprovenientes de piscinas, obrigando as mesmas a terem outro meio de escoamento.

    Art. 40 Ser obrigatria a ventilao das instalaes prediais de esgotos sanitrios.

    Art. 41 necessrio consentimento prvio da CAEMA para execuo de qualquerextenso do ramal predial interno para servir outras economias, ainda que localizadas nomesmo terreno e pertencentes ao mesmo proprietrio.

    Art. 42 As instalaes prediais de gua no devero permitir a intercomunicao comoutras canalizaes internas abastecidas por gua de poos ou quaisquer fontes prprias.

    SEO III DOS RESERVATRIOS

    Art. 43 Os reservatrios de gua dos prdios sero dimensionados e construdos deacordo com as normas da ABNT ou da CAEMA, sem prejuzo do que dispem as posturasmunicipais em vigor.

    Art. 44 O projeto e a execuo dos reservatrios devero atender aos seguintes requisitosde ordem sanitria:

    a) assegurar perfeita estanqueidade;

    b) utilizar em sua construo materiais que no causem prejuzos potabilidade da gua;

    c) permitir a inspeo e reparos atravs de abertura dotadas de bordas salientes e tampashermticas; as bordas, no caso de reservatrios enterrados, tero altura mnima de 0,15m;

    d) possuir vlvulas de flutuador (bia), que vede a entrada de gua quando cheios, eextravasor descarregando visivelmente em rea livre, dotados de dispositivo que impea a

    penetrao no reservatrio de elementos que possam poluir a gua;

    e) possuir canalizao de descarga que permita a limpeza interna do reservatrio.

    Art. 45 vedada a passagem de canalizao de esgotos sanitrios ou pluviais pelacobertura dos reservatrios.

    Art. 46 Os prdios com mais de trs pavimentos, ou que possuam reservatrios comdiferena de nvel acima de 10 m em relao rede distribuidora, devero possuirreservatrio subterrneo e instalao elevatria conjugada.

    Pargrafo nico As instalaes elevatrias sero projetadas e construdas deconformidade com as normas da ABNT ou da CAEMA, s expensas dos interessados.

    Art. 47 Se o reservatrio subterrneo tiver de ser construdo em recintos ou reas internas

    fechadas, nos quais existam canalizaes ou dispositivos de esgotos sanitrios, devero aliser instalados ralos e canalizaes de guas pluviais, capazes de escoar qualquer refluxo

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    8/22

    8

    eventual de esgoto sanitrio.

    SEO IV DAS PISCINAS

    Art. 48 As instalaes de gua de piscina devero obedecer regulamentao prpria,observado o disposto nesta Seo.

    Art. 49 As piscinas podero ser abastecidas por meio de ramal privativo ou porencanamento derivado da instalao predial.

    1. - No sero permitidas interconexes de qualquer natureza entre as instalaesprediais de esgotos sanitrios e a piscina.

    2. - Somente ser concedida ligao de gua para piscinas se no houver prejuzo para oabastecimento normal das reas vizinhas.

    SEO V DOS PROJETOS DE INSTALAES PREDIAIS DE GUA EESGOTO

    Art. 50 Nenhum servio ou obra de instalao de gua e esgotos sanitrios poder seriniciado sem que tenha sido autorizado pela CAEMA.

    Art. 51 Para a obteno da autorizao de que trata o artigo anterior, dever serapresentado CAEMA, pelo proprietrio construtor ou inquilino:

    I projetos das instalaes prediais, de acordo com as prescries estabelecidas pela

    CAEMA e Normas Tcnicas em vigor, contendo as assinaturas do proprietrio, autor doprojeto e responsvel pela execuo das obras;

    II alvar de licena da obra ou documento equivalente;

    III cpia aprovada do projeto de construo.

    Art. 52 Para as habitaes horizontais com consumo estimado inferior a 300m3 / ms, aCAEMA exigir apenas esboo cotado, contendo o desenho da instalao predial, tornandovisvel o ponto da ligao de gua e esgoto e indicao que permita localizar o imvel.

    CAPTULO V DOS HIDRANTES

    Art. 53 A CAEMA, de acordo com o Corpo de Bombeiros, poder dotar de hidrantes oslogradouros pblicos que disponham de redes distribuidoras.

    1. - Os agentes habilitados do Corpo de Bombeiros podero, em caso de incndio,operar registros e hidrantes da rede distribuidora.

    2. - O Corpo de Bombeiros comunicar, obrigatoriamente, CAEMA, em 24:00 h (vintee quatro), as operaes efetuadas nos termos deste artigo.

    3. - A CAEMA fornecer ao Corpo de Bombeiros informaes sobre a rededistribuidora e o regime de abastecimento.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    9/22

    9

    CAPTULO VI DOS DESPEJOS INDUSTRIAIS

    Art. 54 obrigatrio o tratamento prvio dos lquidos residuais que, por suascaractersticas, no puderem ser lanados in natura na rede de esgotos. O referidotratamento ser feito s expensas do consumidor devendo o projeto ser previamenteaprovado pela CAEMA.

    Art. 55 O estabelecimento industrial ou de prestao de servios, situados emlogradouros dotados de coletor publico, ficar obrigado a lanar os seus despejos para essecoletor em condies tais, que no causem danos de qualquer espcie s instalaes dosistema de esgoto.

    Pargrafo nico A CAEMA manter atualizado o cadastro dos estabelecimentosindustriais e de prestao de servios em que sero registrados a natureza e o volume dosdespejos a serem coletados.

    Art. 56 O lanamento dos despejos industriais na rede pblica de esgoto sanitrio dever

    satisfazer s prescries estabelecidas pela CAEMA, ouvida, quando for o caso, aSecretaria das Minas, Energia e Meio Ambiente SMEMA.

    Art. 57 Os despejos industriais a serem lanados na rede coletora de esgotos deveroatender aos seguintes requisitos:

    a) A temperatura no dever ser superior a 40C;

    b) O PH dever estar compreendido entre 6,5 e 10,00;

    c) Os slidos de sedimentao imediata, como areia, argila, etc., s sero admissveis ato limite de 500mg / litro;

    d) Os slidos sedimentveis em 10 minutos s sero admissveis at o limite de 500mg /

    litro;e) Para os slidos sedimentveis em 2h;00, devero ser levados em conta a natureza, oaspecto e o volume do sedimento. Se este for compacto, no admitiro mais de250.000mg/l; se no for compacto poder ser admitido em qualquer quantidade;

    f) Substncias graxas, alcatres, resinas, etc., (substncias solveis a frio em ter etlico)no sero permitidas em quantidade superior a 150mg / litro;

    g) quando a rede pblica de esgoto sanitrio, que recebe o despejo industrial, convergirpara estao de tratamento, a demanda bioqumica de oxignio (DBO) desse despejo nodever ultrapassar o DBO mdio do afluente bruto da referida estao.

    Art. 58 No se admitiro, na rede coletora de esgoto industriais, matrias ou elementosque contenham:

    a) Gases txicos ou substncias capazes de produz-los;

    b) Substncias inflamveis ou que produzam gases inflamveis;

    c) Resduos e corpos capazes de produzir obstrues (trapos, ls, estopa, plo, etc.);

    d) Substncias que, por seus produtos de decomposio ou combinao, possam produzirobstrues nas canalizaes de esgotos;

    e) Resduos provenientes da depurao dos despejos industriais;

    f) Substncias que, por sua natureza, interfiram nos processos de depurao da estao de

    tratamento de esgotos;Art. 59 Conforme a natureza e o volume dos despejos industriais, dispositivos

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    10/22

    10

    apropriados de condicionamento devero ser adotados palas indstrias, uma vez aprovadospela CAEMA, antes dos lanamentos dos despejos na rede de esgotos:

    a) Os despejos cuja temperatura seja superior a 40C devero ser condicionados em caixaque permita o seu resfriamento;

    b)Os despejos que contiverem slidos pesados ou em suspenso ou os que provenhamde estbulos, cocheiras e estrumeiras, devero passar em caixa coletora especial.

    c) Os despejos cidos devero ser diludos ou neutralizados, conforme concentrao evolume, em caixas apropriadas;

    d) Os despejosprovenientes de postos de gasolina ou garagens, onde haja lubrificao oulavagem de veculos, devero passar em caixas que permitam a deposio de areia e aseparao do leo.

    Art. 60 Nas zonas desprovidas de redes coletoras, os esgotos sanitrios dos prdiosdevero ser encaminhados a um dispositivo de tratamento adequado.

    Pargrafo nico O dispositivo de tratamento de que trata este artigo dever ser

    construdo, mantido e operado pelos proprietrios.

    TTULO V DAS LIGAES DE GUA E ESGOTO

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 61 As ligaes de gua e esgoto sanitrio podero ser provisrias ou definitivas. Soprovisrias as ligaes para construo e as concedidas para uso temporrio.

    CAPTULO II DAS LIGAES PROVISRIAS

    SEO I DAS LIGAES PARA CONSTRUES

    Art. 62 Os ramais prediais de gua e esgoto para construo, sero dimensionados demodo a serem aproveitados para as ligaes definitivas.

    Pargrafo nico Em casos especiais, a critrio da CAEMA, os ramais podero serdimensionados apenas para o perodo de construo.

    Art. 63 Os prdios em construo devero ter instalao provisria de esgoto sanitrio.Art. 64 Nas obras de reforma ou acrscimo do prdio j abastecido de gua e com coletade esgotos sanitrios, dever o proprietrio ou construtor, antes do incio da obra, consultara CAEMA, quanto permanncia do ramal predial.

    Pargrafo nico Quando houver alterao da instalao predial dever ser apresentado CAEMA o projeto das instalaes, observado o art. 52.

    Art. 65 A licena para instalao predial ser solicitada pelo proprietrio ou construtor,em impresso prprio da CAEMA, instruda com os seguintes documentos:

    I Cpia da planta de situao aprovada pelo rgo estadual ou municipal competente,

    contendo o desenho da instalao provisria e a localizao do ramal predial previsto paraa ligao definitiva;

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    11/22

    11

    II Alvar de licena da obra ou documento equivalente.

    Art. 66 Para ligao de gua e esgoto em construo de qualquer obra, pblica ouparticular, ser feito o oramento, no qual constaro as despesas de instalao do ramalpredial e do consumo estimado a ser utilizado na obra.

    Pargrafo nico A ligao ser feita aps o pagamento do valor consignado nooramento elaborado pela CAEMA.

    SEO II DAS LIGAES PARA USO TEMPORRIO

    Art. 67 As ligaes para uso temporrio so as destinadas ao fornecimento de gua eesgotamento sanitrio por determinado perodo de tempo, tais como obras em logradouros,

    parques de diverses, circos, exposies e outros.

    Art. 68 A ligao para uso temporrio ser solicitada pelo interessado, em impresso

    prprio, no qual ser fixado o perodo de fornecimento de gua e volume provvel a seresgotado.

    Pargrafo nico Juntamente com o impresso de que trata este artigo, dever ointeressado apresentar, conforme o caso, os seguintes documentos:

    I Licena ou permisso da autoridade competente;

    II projeto ou esboo cotado das instalaes provisrias.

    Art. 69 Para ser feita a ligao de que trata esta Seo, dever o interessado:

    I preparar a Instalao provisria de acordo com o projeto ou esboo cotado, mencionadono artigo anterior;

    II pagar o valor consignado no oramento elaborado pela CAEMA;III recolher, como cauo de garantia de pagamento, quantia equivalente tarifa relativaao consumo provvel de gua e / ou coleta de esgotos correspondente a dois meses.

    CAPTULO III DAS LIGAES DEFINITIVAS

    Art. 70 A ligao definitiva ser solicitada pelo proprietrio ou usurio, em impressoprprio da CAEMA, com a apresentao dos seguintes documentos:

    I cpia da planta de situao aprovada pelo rgo competente;

    II cpia do projeto da instalao predial aprovado pela CAEMA;

    III alvar de licena da obra ou documento equivalente.

    1. - No sero exigidos os documentos que tenham sido apresentados por ocasio dopedido de ligao para construo.

    2. - Nos pedidos de ligao de gua e / ou de esgoto para uso industrial, dever ointeressado declarar o consumo de gua e / ou volume a esgotar, previsto por dia.

    3. - Em casos especiais, poder ser observado, a critrio da CAEMA, o disposto noartigo 55.

    Art. 71 Para ser feita a ligao de que trata este Captulo dever o interessado:I preparar a instalao de acordo com o projeto ou esboo aprovado;

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    12/22

    12

    II pagar o valor consignado no oramento elaborado pela CAEMA;

    III instalar caixa de proteo de hidrmetros, em conformidade com o artigo 75, 1.;

    IV promover a limpeza e desinfeco da instalao predial.

    Art. 72 O ramal predial instalado para construo poder ser aproveitado para a ligao

    definitiva, se estiver em bom estado de conservao.Art. 73 Os prdios de ligao definitiva sero cadastrados e matriculados na CAEMA.

    Pargrafo nico Os imveis cujas construes no tenham sido concludas e estejamparcial ou totalmente ocupados sero cadastrados e matriculados por servios utilizados,sem prejuzo das sanes previstas neste regulamento.

    CAPTULO IV DOS HIDRMETROS E LIMITADORES DE CONSUMO

    Art. 74 A critrio da CAEMA, o consumo de gua poder ser regulado por meio de

    hidrmetro ou limitador de consumo.Pargrafo nico A instalao de hidrmetros ser feita, progressivamente, segundo

    planejamento tcnico da CAEMA.

    Art. 75 A instalao, substituio e a manuteno de hidrmetros e limitadores deconsumo sero feitas pela CAEMA, sendo-lhe facultada a cobrana de taxa demanuteno.

    Art. 76 Os hidrmetros ou limitadores de consumo sero instalados em lugar adequado,obedecendo aos padres da CAEMA.

    1. - Em casos especiais, a critrio da CAEMA, os hidrmetros ou limitadores de

    consumo sero instalados na rea interna do imvel. 2. - Os hidrmetros devero ficar abrigados em caixas de proteo executadas emconformidade com as especificaes da CAEMA, as quais podero ser construdas pelousurio, ou, quando por convenincia, pela CAEMA.

    3. - O livre acesso ao hidrmetro ou ao limitador de consumo ser assegurado pelousurio ao pessoal da CAEMA, sendo vedado atravancar a caixa de proteo com qualquerobstculo ou instalao que dificulte a fcil remoo dos aparelhos ou a leitura dohidrmetro.

    Art. 77 O hidrmetro poder ser substitudo ou retirado pela CAEMA, a qualquer tempo,em casos de manuteno, pesquisa ou modificao do sistema de medio.

    Art. 78 O usurio poder solicitar CAEMA a aferio do hidrmetro instalado no seuprdio, devendo pagar as respectivas despesas se ficar comprovado o funcionamentonormal do aparelho.

    Pargrafo nico Sero considerados em funcionamento normal os hidrmetros queacusarem erro de medio no superior a 8%.

    Art. 79 Os hidrmetros e limitadores de consumo de que trata este Captulo so depropriedade da CAEMA.

    Pargrafo nico O usurio responder pelos danos que venham a causar nos hidrmetrose limitadores de consumo, instalados na rea interna do imvel.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    13/22

    13

    TTULO VI DA INTERRUPO DO FORNECIMENTO DE GUA

    Art. 80 O fornecimento de gua ao imvel ser interrompido, sem prejuzo da aplicaodas multas previstas neste Regulamento, nos seguintes casos:

    I falta de pagamento das tarifas;II irregularidades na instalao predial de gua ou de esgotos sanitrios;

    III concluso da obra sem pedido de ligao definitiva de gua e esgoto;

    IV interdio do imvel, por deciso judicial ou administrativa;

    V instalao de injetores ou bomba de suco diretamente na rede ou ramal predial;

    VI fornecimento contnuo e sistemtico de gua a terceiros;

    VII desperdcio de gua;

    VIII inobservncia do disposto neste Regulamento.

    1. - A interrupo do fornecimento ser efetivada pela CAEMA, independentemente denotificao, no caso dos incisos I, III e IV, deste artigo.

    2. - O fornecimento ser restabelecido aps a cessao da ocorrncia que deu motivo interrupo.

    Art. 81 Haver interrupo do fornecimento de gua, com a retirada do ramal, nosseguintes casos:

    I cancelamento de matrcula;

    II ligao clandestina;

    III ligao cortada por dbito e no solicitada a religao no prazo de 06 (seis) meses.

    Art. 82 As despesas com a interrupo e com o restabelecimento do fornecimento, bemcomo a retirada do ramal predial, correro por conta do responsvel pelo imvel.

    TTULO VII DA CLASSIFICAO E DA COBRANA DOFORNECIMENTO DE GUA E COLETA DE ESGOTOS SANITRIOS

    CAPTULO I DA CLASSIFICAO DAS ECONOMIAS

    Art. 83 O fornecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios so classificados nasseguintes categorias:

    a) Residencial, quando o fornecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios foremusados para fins domsticos em economia de uso exclusivamente residencial;

    b) Comercial, quando o fornecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios forem usadosem estabelecimentos comerciais;

    c) Industriais, quando o fornecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios forem usadosem estabelecimentos industriais;

    d) Pblica, quando o fornecimento de gua e coleta de esgotos sanitrios forem usadospara consumo pblico municipal ou em prdios municipais, estaduais e federais.

    1. - Para efeito de cobrana de tarifas, observa-se- o seguinte enquadramento por

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    14/22

    14

    categoria:

    I Na categoria residencial, enquadram-se, ainda, os asilos, orfanatos, albergues e demaisinstituies de caridade, bem como instituies religiosas, organizaes cvicas e polticas,entidades de classe e sindicais;

    II Na categoria comercial, enquadram-se, ainda, cinemas, teatros, bancos e instituiesfinanceiras, inclusive do Puder Pblico, clubes, estacionamentos, parque de diverses,circos, exposies, estabelecimentos particulares de ensino, etc.;

    III Na categoria industrial, enquadram-se, ainda, as embarcaes, construes,panificadoras, fbricas de gelo, fbricas de refrigerantes, etc.;

    IV Na categoria pblica, enquadram-se, ainda, quartis, delegacias de polcia, praas,fundaes, estabelecimentos de ensino, hospitais, clnicas mantidas pelo governo.

    2. - Para fornecimento de gua em carter excepcional, a Diretoria da CAEMA podercelebrar com usurios contratos por perodo determinado, pelos quais sero cobradasTarifas Especiais.

    3 - Na categoria residencial, a carter da Diretoria da CAEMA, ad referendum doConselho de Administrao, poder ser criada uma subcategoria destinada a atender

    programas habitacionais para usurios de baixa renda, bem como s submoradias, cujatarifa no ser inferior a 70% da tarifa mnima atribuda a sua classe.

    4. - O usurio ser obrigado a comunicar CAEMA alterao da classificao daeconomia, quanto a o seu uso.

    5. - Independentemente de comunicao do usurio, a CAEMA poder tambm, aqualquer momento, alterar a classificao e quantificao de economia, quanto ao seu uso.

    Art. 84 Classifica-se o consumo de gua em:

    a) medido - o apurado por qualquer aparelho de medio;b ) estimado o estipulado com base em normas da ABNT ou da CAEMA.

    CAPTULO II DAS TARIFAS

    Art. 85 A prestao de servios de gua e esgotos sanitrios ser distribuda mediantetarifa cobrada aos usurios, de sorte a cobrir os custos dos servios que compreendero:

    a) as despesas de explorao;

    b) as quotas de depreciao, proviso para devedores e amortizao de despesas;c) a remunerao de at 12% ao ano sobre o investimento reconhecido.

    Art. 86 A CAEMA atravs de sua Diretoria Executiva, ad referendum do seu Conselhode Administrao, fixar as normas para o lanamento, cobrana e pagamento das tarifas,respeitando-se, todavia, a instncia maior que disciplina o assunto.

    Art. 87 vedada a iseno ou reduo de tarifa.

    CAPTULO III DA COBRANA DAS TARIFAS

    Art. 88 Esto sujeitos ao pagamento da tarifa de esgotos os prdios e construeslocalizados em logradouros pblicos, servidos por redes coletoras de esgotos sanitrios,

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    15/22

    15

    conforme o disposto neste Regulamento.

    Art. 89 As contas de gua e de esgotos sanitrios sero emitidas mensalmente, de acordocom o calendrio de faturamento, pelo volume apurado ou estimado pela CAEMA,devendo ser pagas na rede bancria autorizada ou nos caixas da Empresa.

    1. - As contas pagas aps o vencimento, ficam sujeitas s multas de acordo com ospercentuais sobre seus valores, estabelecidas pela Diretoria Executiva da CAEMA, adreferendum do seu Conselho de Administrao.

    2. - O pagamento de uma conta no quita dbitos anteriores.

    3. - A no entrega da conta no desobriga o seu pagamento.

    Art. 90 Quando no for possvel medir o volume consumido, por avaria do hidrmetro oupor outros motivos que impossibilitem sua leitura, a cobrana ser feita com base na mdiados ltimos trs consumos verificados; (Decreto n. 11.898/91)

    Pargrafo nico - Aps o terceiro ms consecutivo, persistindo a impossibilidade daleitura do hidrmetro, o consumo passar a ser cobrado com base no atributo fsico do

    imvel. (Decreto n. 11.898/91)Art. 91 Na ausncia de medidores, o consumo ser estimado com base no atributo fsicodo imvel ou outro critrio que venha a ser estabelecido pela CAEMA. (Decreto n.11.898/91)

    Art. 92 Para efeito de cobrana dos servios de coleta de esgotos sanitrios, o volumeesgotado ser considerado igual ao volume de gua consumido, e sua tarifa, para qualquercategoria, ser igual a 100% da tarifa de gua correspondente.

    1. - Para as fbricas de gelo, categoria industrial, a tarifa de esgotos sanitrios ser iguala 20% do valor correspondente tarifa de gua.

    2. - Para as ligaes de gua cortada, a tarifa de esgoto ser cobrada conforme art. 91.(Decreto n. 11.898/91)

    Art. 93 Nas edificaes sujeitas lei de condomnio e incorporao, as tarifas de todas aseconomias sero cobradas em uma conta nica quando houver ligao comum de serviosde gua e / ou de esgotos.

    Art. 94 Para os terrenos situados em logradouros pblicos, servidos pela rede coletora deesgotos, sero cobradas tarifas mensais correspondentes a 15% do consumo mnimo degua da categoria residencial, por testada de 12,00m ou frao.

    Pargrafo nico Para os terrenos que possuam ligaes de gua, sero cobradas tarifasde esgotos de valor igual quele referente ao consumo de gua medido ou estimado.

    Art. 95 Nos casos em que haja abastecimento prprio de gua, o volume de esgotos ou dedespejos industriais ser calculado razo de 10m3 para cada 40m2 de rea construda oufrao, da sua respectiva categoria, ou atravs do equivalente ao volume de gua medido

    pela CAEMA, em aparelho apropriado, instalado pelo usurio em sua fonte deabastecimento.

    Pargrafo nico Nos prdios servidos, tanto pela rede pblica quanto por abastecimentoprprio, a tarifa de esgoto ser cobrada pela combinao dos artigos 92 e 95.

    Art. 96 As reclamaes sobre o clculo das tarifas devero ser feitas CAEMA, nomximo at a vspera do vencimento consignado na guia de pagamento.

    Pargrafo nico Aps a data do vencimento, sero recebidos recursos dos usurios,desde que as contas estejam devidamente quitadas.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    16/22

    16

    Art. 97 As taxas de servios de gua e de esgotos sanitrios, indenizaes e as multasimpostas por infraes deste Regulamento sero devidas pelos usurios, ficando solidriosnessas dvidas os proprietrios dos imveis respectivos.

    Art. 98 Para os imveis abastecidos clandestinamente, quando no puder ser verificada adata da respectiva ligao, devero ser cobradas as taxas de servios de gua e esgotos

    sanitrios, a partir dos 06 (seis) meses anteriores data na qual se constatou a infrao,alm da multa, prevista no art. 101, a critrio de normas baixadas pela CAEMA.

    CAPTULO IV DO CANCELAMENTO DA MATRCULA

    Art. 99 A matrcula do imvel ser cancelada no caso de fuso de economia ou poriniciativa da CAEMA.

    TTULO VIII DAS INFRAES

    Art. 100 A inobservncia do disposto no presente Regulamento sujeitar o infrator aintimaes, autuaes e penalidades.

    Art. 101 Aos infratores sero aplicadas, independentemente do ressarcimento dos danos,multas estabelecidas pela Diretoria Executiva da CAEMA, ad referendum do seu Conselhode Administrao.

    Pargrafo nico Independentemente da aplicao da multa, conforme a natureza dainfrao, poder a CAEMA interromper os servios prestados.

    Art. 102 Sero punidas com multas, independentemente de intimaes, as seguintes

    infraes, com valores aprovados pelo Conselho de Administrao da CAEMA:I interveno de qualquer modo nas instalaes do servio pblico de gua e de esgoto;

    II ligao de qualquer canalizao s redes pblicas de gua e esgotos;

    III violao ou retiradas de hidrmetros ou limitador de consumo;

    IV derivao de uma instalao predial de outro imvel ou economia;

    V intercalao de dispositivos no alimentador predial que, de qualquer modo, prejudiqueo abastecimento pblico de gua;

    VI lanamento de despejo que, por suas caractersticas, exijam um tratamento prvio na

    rede coletora de esgoto;VII interveno no ramal predial;

    VIII incio de obra e de servio de instalaes de gua e coleta de esgotos em loteamentoou agrupamento de edificaes, sem autorizao da CAEMA;

    IX emprego nas instalaes de gua e de esgotos sanitrios, de materiais, peas edispositivos que no sejam aprovados pela CAEMA;

    X desobedincia s instrues da CAEMA, na execuo de obras e servios deinstalaes de gua e esgotos sanitrios.

    Pargrafo nico Os casos omissos, considerados infraes pela Diretoria Executiva,

    sero punidos com multas arbitradas pela CAEMA, observado o disposto no art. 101.Art. 103 O pagamento da multa no elimina a irregularidade, ficando o infrator obrigado

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    17/22

    17

    a regularizar as obras ou instalaes que estiverem em desacordo com o disposto nesteRegulamento, passivo ainda de outras penalidades, enquanto no cessar a irregularidade.

    Art. 104 O servidor da CAEMA que constatar transgresses a este Regulamento, lavrarauto de infrao, independentemente de testemunhas.

    1. - Uma via do auto de infrao ser entregue ao infrator mediante recibo. 2. - Se o infrator se recusar a receber o auto de infrao o autuante certificar o fato noverso do documento.

    Art. 105 O servidor assumir inteira responsabilidade pelo auto de infrao por elelavrado, ficando sujeito a penalidade, em caso de dolo ou culpa.

    Art. 106 assegurado ao autuado o direito de defesa perante a CAEMA, no prazo de 10(dez) dias, contados do auto de infrao.

    TTULO IX DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 107 Caber aos usurios que necessitem de gua com caractersticas diferentes dospadres de potabilidade adotados pela CAEMA, ajustar os ndices fsico-qumicosmediante tratamento em instalaes prprias.

    Pargrafo nico Nenhuma reduo de tarifa ser concedida em virtude do tratamentocorretivo mencionado.

    Art. 108 Nenhuma reduo de tarifa ser concedida em virtude do tratamento prvio dedespejos, que, por suas caractersticas, assim o exijam, antes do lanamento na redecoletora de esgoto da CAEMA.

    Art. 109 A prestao dos servios diversos pela CAEMA ser remunerada de acordo comtabelas aprovadas pelo Conselho de Administrao.

    Art. 110 CAEMA assiste o direito de, em qualquer tempo, exercer funofiscalizadora, no sentido de verificar a obedincia ao prescrito neste Regulamento.

    Art. 111 Compete ao ocupante do imvel manter as instalaes prediais em bom estadode funcionamento e conservao.

    Art. 112 Caber Diretoria Executiva resolver os casos omissos, bem como dirimir asdvidas que resultarem da aplicao do presente Regulamento.

    Art. 113 Este Regulamento entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas asdisposies em contrrio.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    18/22

    18

    ANEXO 01

    DA TERMINOLOGIA

    Adotase, neste Regulamento, a terminologia consagrada nas normas da ABNT

    (Associao Brasileira de Normas Tcnicas).

    Agrupamento de EdificaesConjunto de duas ou mais edificaes em um mesmo terreno.

    Cadastro Comercial.Conjunto de registros atualizados da Companhia de Saneamento necessrios acomercializao, faturamento e cobrana de seus servios, bem como a ser utilizado comoapoio ao planejamento.

    Categoria de Uso

    Classificao de economia em funo de sua ocupao:

    ResidencialEconomia ocupada exclusivamente para fins de moradia, alm dos asilos, orfanatos,albergues e demais instituies de caridade bem como instituies religiosas, organizaescvicas e polticas, entidades de classe e sindicais.

    IndustrialEconomia ocupada para o exerccio de atividade classificada como industrial.

    PblicaEconomia ocupada para o exerccio de atividades de rgos de administrao direta doPoder Pblico, autarquias e fundaes. Sero tambm includos nessa categoria hospitais

    pblicos, quartis, praas, estabelecimentos de ensino pblico e afins.

    ComercialEconomia ocupada para o exerccio de atividades no classificada nas categoriasResidencial, Industrial ou Pblica.

    Ciclo de EmissoPerodo compreendido entre a data de leitura do hidrmetro ou determinao do consumo

    estimado e a data de entrega da respectiva conta.Ciclo de FaturamentoPerodo compreendido entre a data da leitura do hidrmetro ou determinao do consumo ea data de vencimento da respectiva conta.

    Ciclo de VendaPerodo correspondente ao fornecimento de guas e/ou coleta de esgotos a um imvel,

    imediatamente anterior ao seu respectivo ciclo de faturamento, compreendido entre duasleituras de hidrmetro ou estimativa do consumo consecutivas.

    Consumo

    Volume de gua utilizada em um imvel, no determinado perodo, fornecido pelo SistemaPblico de Abastecimento de gua, atravs de sua ligao com a rede pblica.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    19/22

    19

    Consumo EstimadoVolume de utilizao atribuda economia, sendo a ligao desprovida de hidrmetro.

    Consumo Excedente

    Todo consumo de gua que exceder o consumo mnimo das diversas categorias de uso.

    Consumo LimitadoVolume de utilizao em um imvel, fornecido atravs de ligao dotada de limitador deconsumo.

    Consumo MedidoVolume de utilizao em um imvel registrado atravs de hidrmetro instalado na ligao.

    Consumo MdioMdia de consumo medido relativa a ciclos de vendas consecutivos para um imvel.

    Consumo MnimoVolume mnimo mensal de gua atribuda a uma economia, considerando como basemnima para cobrana e a partir do qual determinado o consumo excedente.

    ContaDocumento hbil para cobrana e pagamento de dbito contrado pelos usurios, com asmesmas caractersticas e efeitos de uma fatura comercial.

    DbitoValor em moeda correspondente, devido pelo usurio ou terceiros, resultante dos servios

    prestados e eventuais acrscimos e/ou sanes.

    Dbito em AtrasoValor em cobrana de conta (s) vencida (s) e no paga (s).

    Despejo IndustrialEfluente lquido proveniente do uso de gua para fins industrias ou servios diversos, comcaracterstica qualitativas diversas das guas residuais domesticas.

    EconomiaTodo imvel de uma nica ocupao ou subdiviso de imvel com ocupao independentedas demais, perfeitamente identificvel e/ou comprovvel em funo da finalidade de suaocupao legal; do abastecimento de gua e / ou esgotamento sanitrio.

    EsgotoResduo lquido que deve ser conduzido a um destino final.

    Esgoto PluvialResduo lquido proveniente de precipitaes atmosfricas que no se enquadra comesgotos industrias ou sanitrios.

    Esgoto SanitrioResduo lquido proveniente do uso de gua para fins higinicos.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    20/22

    20

    Extravasor ou LadroTubulao destinada a escoar eventuais excessos de gua ou esgotos.

    Fonte Alternativa de Abastecimento

    Suprimento de gua a um imvel no proveniente do Sistema Pblico de Abastecimento.

    Forma de Prestao de Servios:NormalPrestao de servios segundo o disposto da Lei n 6.528 de 11 de maio de 1978,regulamentada pelo Decreto n 82.587, de 6 de novembro de 1978.

    EspecialPrestao de servios com preos e condies especiais definidos de comum acordo entreas partes contratantes.

    Fornecimento AtivoPrestao regular de servios de abastecimento de gua.

    Fornecimento SuprimidoInterrupo do fornecimento de gua a um imvel pela desconexo de ramal predial econseqente baixa no cadastro de imveis ligados.

    Fornecimento SuspensoInterrupo temporria do fornecimento de gua a imvel, mantido o seu ramal predial.

    Fossa Sptica

    Unidade de sedimentao e digesto, destinada ao tratamento preliminar nos esgotossanitrios.

    HidranteAparelho apropriado a tomada de gua para extino de incndios.

    HidrmetroAparelho destinado a medir e registrar, cumulativamente, o volume de gua fornecido aum imvel.

    Ligao ClandestinaLigao de imvel s redes distribuidoras e/ou coletoras executadas sem autorizao ouconhecimento prvio da CAEMA.

    Ligao ProvisriaLigao de esgotos para uma unidade de carter temporrio.Limitador de ConsumoDispositivo instalado no ramal predial, destinado, a impedir consumos acima de limitedeterminado.

    Localidade

    Comunidade atendida pelos servios da Companhia.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    21/22

    21

    MatrculaNumero da ordem de implantao do imvel no Cadastro Comercial.

    MultaPagamento adicional devido pelo usurio, como penalidade s infraes cometidas.

    Padro de Ligao de guaConjunto constitudo pelo cavalete, registro e dispositivo de controle ou de medio doconsumo.

    PreoRemunerao de servios e atividade no tarifados e daqueles decorrentes de livrenegociao de contratos especiais.

    Ramal Predial de gua o conjunto de tubulaes e peas especiais, situado entre a rede pblica e o hidrmetro

    ou limitador do consumo, ou o lugar a eles destinados.

    Ramal Predial de Esgoto o conjunto de tubulaes e peas especiais situado entre a rede pblica e o alinhamento

    predial.

    Rede Distribuidora e ColetoraConjunto de tubulaes e peas que compem os subsistemas de distribuio de gua e deesgoto sanitrio.

    Instrumento dos Servios Pblicos de gua e Esgoto

    Instrumento que visa disciplinar os procedimentos, a remunerao e as relaes comerciasentre concessionria e usurio de seus servios.

    RotaItinerrio para os servios de leitura de hidrmetros e/ou entrega de contas e outrosservios.

    ZonaSubdiviso de uma localidade formada por grupamento de quadras contguas.

    Sistema Pblico de Abastecimento de guaConjunto de obras, instalaes e equipamentos, que tem por finalidade captar, aduzir,tratar, reservar, e distribuir gua potvel.

    Sistema Pblico de Esgoto SanitrioConjunto de obras, instalaes e equipamentos, que tem por finalidade coletar, transportar

    e dar destino final adequado s guas residurias ou servidas.

    Tarifa de guaValor unitrio por m (metro cbico) cobrado ao usurio pelo servio de abastecimento degua prestado pela CAEMA.

  • 7/23/2019 Regulamento Servios CAEMA

    22/22

    22

    Tarifa de EsgotoValor unitrio por m (metro cbico) cobrado ao usurio pelo servio de coleta de esgoto

    prestado pela CAEMA.

    Tarifa Mnima

    Valor do m (metro cbico) que, multiplicado pelo consumo mnimo, permite obter aconta mnima.

    TitularProprietrio do imvel. Quando o imvel estiver constitudo em condomnio, este ser otitular.

    UsurioPessoa fsica ou jurdica ocupante de um imvel ligado.