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Regulamento Interno do Agrupamento D. Sancho I - Pontével
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REGULAMENTO INTERNO
“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não
simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores,
inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em
condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
(Jean Piaget)
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ÍNDICE
I. GENERALIDADES ...................................................................................................... 6
1. Nota Introdutória ……………………………………….…………………………………….………………..……. 6
2. Base Legal para a sua Elaboração …………….….……………………………………………………………10
3. Âmbito de Aplicação ………………..…………………………………………..………………………………….14
4. Disposições Gerais ………………..……….…………………………………………..…………………………… 14
5. Disposições Específicas ……………….……………………………………………….…………………………. 15
II. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ESCOLA ................................................... 16
1. Organograma ............................................................................................................. 16
2. Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento ..................................................... 16
3. Avaliação interna do Agrupamento ………………..…………................................................. 34
III. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ................................. 35
1. Educação Pré Escolar .................................................................................................. 35
2. Ensino Básico.................................................................................................... 52
3. Educação Especial...................................................................................................... 59
4. Serviços Complementares do Agrupamento........................................................... 61
5. Circuitos de Informação Interna e Externa ................................................................... 68
6. Cedência de Instalações à Comunidade Escolar e Local ................................................ 69
7. Inventários ................................................................................................................ 70
8. Justificação de Faltas .................................................................................................. 71
9. Livros de Actas ......................................................................................................... 71
10. Livros de Ponto ........................................................................................................ 72
11. Requisição de Materiais ........................................................................................... 72
12. Plano de Emergência e Planos de Prevenção …………………………….…………………….…….… 73
13. Autarquia ……………………………………………..………………………………..……. ……………………..73
IV. COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................................................... 76
1. ALUNOS ..................................................................................................................... 76
1.1. Princípios Orientadores............................................................................................ 76
1.2. Direitos ................................................................................................................... 76
1.3. Deveres .................................................................................................................. 77
1.4. Faltas ..................................................................................................................... 79
1.5. Efeitos das faltas ………………………………………………………………………………………………… .81
1.6. Incumprimento do previsto nos deveres dos alunos …………………..…………………………… 83
1.7. Medidas correctivas …………………………………………………..………………………………………… 83
1.8. Medidas disciplinares sancionatórias …………………………………………….………………….……. 84
1.9. Incumprimento das medidas disciplinares …………………………………..…………………………. 85
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1.10. Eleição do Delegado de Turma ............................................................................... 85
1.11. Competências do Delegado de Turma ..................................................................... 85
1.12. Reuniões de Turma ................................................................................................ 86
1.13. Assembleia de Delegados de Turma ........................................................................ 86
1.14. Entrada / Permanência / Circulação e Saídas do Recinto Escolar ................................ 87
1.15. Utilização de Instalações e Equipamentos da Escola ................................................. 88
1.16. Quadro de Excelência................................................................................... 89
1.17. Quadro de Honra. ………………………………………………………………….……………….…………. 89
2. PESSOAL DOCENTE ……………………………………………………………………….……………………… 89
2.1. Direitos ........................................................................................................... 89
2.2. Deveres .................................................................................................................. 90
2.3. Deveres Específicos dos professores no âmbito da Sala de Aula ................................. 91
2.4. Reuniões ................................................................................................................. 93
2.5. Avaliação de Desempenho ........................................................................................ 93
2.5.1 Regulamento do funcionamento da comissão de coordenação da avaliação de
docentes……………………………………………………………………………….94 2.6. Horários .................................................................................................................. 94
2.7. Acções de Formação ................................................................................................ 95
2.8. Contratação de professores ...................................................................................... 96
3. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................................................................. 96
3.1. Direitos e Deveres ................................................................................................... 96
3.2. Recursos e Reclamações ........................................................................................ 97
4. PESSOAL NÃO – DOCENTE .................................................................................... 98
4.1. Dependências hierárquicas directas ........................................................................... 98
42. Direitos ……………………............................................................................................. 99
4.3. Deveres Gerais …………………................................................................................... 99
4.4. Avaliação …………………………………………………………………………………………………………...100
4.5. Pessoal Administrativo ………………………………………………………………………………………….100
4.6. Pessoal da cozinha e refeitório ……………………………………….…………………………………….101
4.7. Auxiliares da Acção Educativa ……………………………………………………………………………….101
4.8. Guardas – Nocturnos ....................................................................................102
V. ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR E EXTRA – CURRICULAR ......102
1. Actividades de Complemento e Enriquecimento (Clubes/Desporto Escolar)....................102
2. Actividades de Enriquecimento Curricular ……………………………………………….………………..103
3. Coordenação Pedagógica………………………………………………………………………………………..104
4. Visitas de Estudo ……………………………………………………………………………………………………104
5. Actividades Educativas de Ocupação dos Tempos Livres………………………..105
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VI. AVALIAÇÃO .........................................................................................................108
1. Legislação de Suporte …………………………………………………………………………………………….108
2. Finalidades …………………………………………………………………….…………………………………… 108
3. Objecto …….…………………………….…………………………………………………………………………. 108
4. Princípios ………………….………….................................................................................. 108
5. Intervenientes …………….………………………………..……………………………………………………….108
6. Modalidades ………….……………..…………….................................................................... 110
6.1. Avaliação Diagnostica ………………………………….……………………………………………………... 110
6.2. Avaliação Formativa …………………………………………………………………………………………. 110
6.3. Avaliação Sumativa …………………………………….……………………………………….……. 113
6.4.. Avaliação Sumativa Interna ………………………………………………………………………………….104 6.5. Avaliação Sumativa Externa ………………………………………………………………………………… 122 7. Efeitos da Avaliação Sumativa ………………………………………..………………………………. 123
8. Avaliação Aferida ……………………………………………………………………………………………………125 9. Recursos e Reclamações ………………….…………………………………………………….……… 126
VII.DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................... 127
ANEXOS…………………………………….……………………………………………………..128
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I -GENERALIDADES
1.Nota Introdutória
O sistema educativo português tem passado por diversas transformações ao longo da História,
a exemplo do que se verifica no resto da Europa. A evolução no sentido de uma Escola cada
vez mais Democrática assumiu um significado especial sobretudo a partir de 25 de Abril de
1974.
Mais recentemente, a política educativa tem enveredado pelo caminho da autonomia e da
descentralização, precisamente com a finalidade de concretizar na vida da escola a
democratização, a igualdade de oportunidades e a qualidade do serviço público de educação.
Neste contexto, criaram-se as condições para a constituição de um Agrupamento Vertical de
Escolas de forma a:
1.1.Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade
obrigatória numa dada área geográfica;
1.2.Superar situações de isolamento de estabelecimentos e prevenir a exclusão social;
1.3.Reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram e o aproveitamento
racional dos recursos;
1.4.Garantir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão;
1.5.Valorizar e enquadrar experiências em curso.
Por Agrupamento de Escolas deve entender-se uma unidade organizacional, dotada de
órgãos próprios de administração e gestão, constituída por estabelecimentos de educação pré-
escolar e de um ou mais níveis de ensino, a partir de um projecto pedagógico comum, com
salvaguarda da identidade própria de cada um deles.
A proposta do Agrupamento Vertical D. Sancho I foi homologada por Despacho do Senhor
Director Regional de Educação Lisboa, datado de 27 de Março de 2001, após um processo
negocial em que participaram o Conselho Executivo da Escola E.B.2.3 de Pontével, as Directoras
das Escolas de 1º Ciclo existentes nas freguesias de Pontével, Ereira, Lapa, Vale da Pedra e
Vale da Pinta, as Directoras dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar existentes nas
freguesias da Lapa, Pontével, Vale da Pedra e Vale da Pinta, a Delegada Escolar do concelho do
Cartaxo, a Coordenação da Área Educativa da Lezíria e Médio Tejo e a Câmara Municipal do
Cartaxo, que emitiu parecer favorável.
Na base da deliberação da constituição do agrupamento esteve a publicação do Decreto-Lei
115-A/98, de 15 de Janeiro, o Decreto Regulamentar 12/2000, de 29 de Agosto, assim como a
anterior parceria entre as escolas e jardim-de-infância da freguesia de Pontével, no âmbito do
Projecto PEPT 2000, de onde se destaca a docência coadjuvada no 1º Ciclo.
A Comissão Executiva Instaladora do Agrupamento D. Sancho I – Pontével, tomou posse no
dia 2 de Julho de 2001
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A escolha do patrono do agrupamento – D. Sancho I – foi consensual e justificada com o
interesse histórico deste rei da primeira dinastia que atribuiu, em 1194, o 1º foral à vila de
Pontével, localidade onde se situa a escola sede.
Neste sentido, o agrupamento assume-se como uma comunidade educativa que partilha um
Projecto Educativo comum.
Por ocasião do 193º aniversário de elevação do Cartaxo a concelho, a Câmara Municipal do
Cartaxo, no dia 10 de Dezembro de 2008, atribuiu ao Agrupamento D. Sancho I a medalha de
Mérito Municipal.
2. Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento
2.1.Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar:
Jardim – de - Infância da Lapa
Início de actividade em 1987, com um lugar com capacidade para 25 crianças dos 3 aos 6 anos
Morada: Rua Professor Artur Simões, 2070-352 Lapa
Tel : 243 790 449
E-mail:
Jardim-de-Infância de Pontével
Início de actividade em 1983, com dois lugares com capacidade para 50 crianças dos 3 aos 6
anos
Morada: Largo Dr. Egas de Azevedo, 2070-395 Pontével
Tel : 243 799 647
E-mail:
Jardim-de-Infância de Vale da Pedra
Início de actividade em 1990, com três lugares , com capacidade para 68 crianças dos 3 aos 6
anos (o terceiro lugar tem capacidade para 18 crianças, devido às dimensões da sala –
Despacho de 3/04/2007 do Senhor Director Regional Adjunto da Educação de Lisboa e Vale do
Tejo; telecópia n.º 1694 de 13/Abril/2007)
Morada: Rua General Humberto Delgado, 2070-732 Vale da Pedra
Tel. 243 759 644
E-mail:
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Jardim-de-Infância de Vale da Pinta
Início de actividade em 1989, com dois lugares com capacidade para 50 crianças dos 3 aos 6
anos.
Morada: Largo da Igreja, 2070-559 Vale da Pinta
Tel. 243 719 730
E-mail:
2.2.Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico:
EB1 da Ereira
Início de actividade em 1964, com capacidade para dois grupos turma
Morada: Travessa do Olival, 12, 2070-326 Ereira
Tel./Fax: 243 719 870
E-mail: [email protected]
EB1 da Lapa
Do plano centenário rural, iniciou a actividade em 1963, com capacidade para dois grupos
turma
Morada: Rua Professor Artur Simões, 2070-352 Lapa
Tel./Fax: 243 790 280
E-mail:
EB1 de Pontével
Início de actividade em 1993, com capacidade para cinco grupos turma
Morada: Largo Dr. Egas de Azevedo, 2070-395 Pontével
Tel./Fax:
E-mail:
*A antiga escola primária, que data do início do século XX, foi reabilitada pelo Município e as
suas instalações são administradas pela Junta de Freguesia de Pontével que instalou uma
Biblioteca com postos de acesso à internet e uma sala de formação; as restantes dependências
encontram-se cedidas ao Centro Social e Paroquial de Pontével que aí desenvolve Actividades
de Tempos Livres.
EB1 de Casais de Amendoeira
Início de actividade em 1960, com capacidade para dois grupos turma
Morada: Casais de Amendoeira, 2070-361 Pontével
Tel./Fax: 243 790 290
E-mail:
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EB1 de Casais Lagartos
Do plano centenário rural, iniciou a actividade em 1951, com capacidade para dois grupos
turma
Morada: Rua Marcelino Mesquita, Casais Lagartos, 2070-366 Pontével
Tel./Fax: 243 759 890
E-mail:
EB1 de Casais Penedos
Início de actividade em 1958, com capacidade para dois grupos turma
Morada: Rua da Escola, Casais Penedos, 2070-367 Pontével
Tel./Fax: 243 790 282
E-mail:
EB1 de Vale da Pedra
Do plano centenário rural, iniciou a actividade em 1955, ampliada e recuperada em 2007,com
capacidade para quatro grupos turma
Morada: Rua 25 de Abril, 2070-718 Vale da Pedra
Tel./Fax: 243 759 710
E-mail:
EB1 de Vale da Pinta
Início de actividade em 1982, em substituição de Escola de modelo Raul Lino destruída por
acidente pirotécnico em 1981, com capacidade para dois grupos turma
Morada: Rua da Escola Nova, 2070-572 Vale da Pinta
Tel./Fax: 243 719 760
E-mail:
2.3.Escola de 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico:
E.B.2.3 de Pontével (escola sede)
Início de actividade em Setembro de 1997, de tipologia T24
Morada: Rua do Moinho Grande, 2070-416 Pontével
Tel./Fax: 243700320 / 243700329
E-mail: [email protected]
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3. Base Legal Para a Sua Elaboração
Constituição da Republica Portuguesa
Lei n. °49/2005 de 31 de Agosto (Lei de Bases do Sistema Educativo);
Decreto-Lei n°35 /90 de 25 de Janeiro (Gratuitidade da escolaridade obrigatória);
Decreto - Regulamentar n°12/00 de 29 de Agosto (Constituição de Agrupamentos em
escolas publicas);
Decreto – Lei n°75 /2008, 22 de Abril (Organização e gestão das escolas);
Decreto-Lei n°6/96de 31 de Janeiro (Código do Procedimento Administrativo);
Decreto-lei n°6/2001 de 18 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei
n°209/2002de 17 de Outubro (organização e Gestão Curricular do Ensino Básico);
Decreto-lei n°3/2008 de 7 de Janeiro (Núcleo de apoio educativo);
Despacho Normativo n°24/00, de 11.05, com as alterações introduzidas pelo despacho
normativo n°36/2002 de 4 de Junho (Parâmetros gerais da organização do ano
escolar);
Despacho n°14026/2007, de 3 de Julho (Organização do ano escolar);
Despacho n°19117/2008de 17 de Julho (Organização do ano lectivo);
Despacho n°13781/01 (2ª série) de 3 de Julho (Duração dos tempos lectivos)
Despacho n°13765/2004, de 13 de Julho (Organização das escolas);
Lei n°58/2008 de 9 de Setembro (Estatuto Disciplinar);
Decreto-Lei n. °15/2007 de 19 de Janeiro (Estatuto da Carreira Docente);
Decreto Regulamentar n°2/2008, de 10 de Janeiro (Avaliação de desempenho dos
professores);
Decreto-Lei n°100/99 de 31 de Março (Regime de férias, faltas e licenças);
Decreto-Lei n°240/2001,de 30 de Agosto (Perfil geral de desempenho profissional do
educador de infância e dos professores do ensino básico e secundário);
Decreto-Lei n°241/2001,de 30 de Agosto (Perfil geral de desempenho profissional de
educadores de infância e professores do primeiro ciclo do ensino básico);
Decreto –Lei n°200/2007, de 22 de Maio (Professor Titular);
Decreto Regulamentar n°3/2008, de 21 de Janeiro (Prova de avaliação para acesso a
carreira);
Decreto Regulamentar n°4/2008,de 5 de Fevereiro (Conselho Cientifico avaliação de
Professores);
Lei n°12-A/2008, de 27 de Fevereiro (Regime de vinculação, carreiras e de
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remunerações);
Despacho n°7465/2008, de 13 de Março (Delegação de competências para avaliação de
professores);
Despacho n°8774/2008, de 26 de Março (Colocação de Professores);
Aviso n°15189/1008,de 16 de Maio (Listas graduadas do pessoal docente);
Decreto – Lei n°20/2006, de 15 de Fevereiro (Concurso de professores);
Decreto – Lei n°35/2007, de 15 de Fevereiro (Concurso de Professores);
Lei de bases do sistema desportivo, Lei n°1/90, de 13 de Janeiro (Lei de bases do
sistema desportivo)
Decreto-Lei n°105/90, de 23 de Março (Prevenção do combate ao doping);
Código de Ética Desportiva, do Conselho da Europa, 1992;
Decreto-Lei n°390/91, de 10 de Outubro (Regulamenta o crime de comportamento
desportivo);
Decreto-Lei n°334/91, de 06 de Setembro (Gestão do parque desportivo escolar);
Decreto-Lei n°146/93, de 26 de Abril (Seguro desportivo);
Portaria n°757/93, de 26 de Agosto (Seguro desportivo);
Decreto-Lei n°125/95,de 31 de Maio (Regulamenta as medidas de apoio à pratica
desportiva de alta competição);
Decreto-Regulamentar n°34/95, de 16 de Dezembro (Aprova o regulamento das
condições técnicas e de segurança de recintos e espectáculos);
Lei n°38/98, de 4 de Agosto (Medidas punitivas e preventivas em caso de violência no
desporto);
Decreto-Lei n°385/99, de 28 de Setembro (Regime de responsabilidade técnica pelas
instalações desportivas abertas ao público e actividades a desenvolver);
Decreto-Lei n°267/95, de 18 de Outubro (Estatuto dos dirigentes desportivos em
regime de voluntariado);
Decreto-Lei n°238/92, de 29 de Outubro (Regime de policiamento em recintos e
espectáculos desportivos);
Decreto-lei n°270/89, de 18 de Agosto (Medidas preventivas e punitivas de violência
associadas ao desporto);
Decreto-Lei n°330/90, de 23 de Outubro (Código da publicidade);
Decreto-Lei n°542/79, de 31 de Dezembro (Estatuto dos Jardins de Infância);
Lei n°5/97, de 10 de Fevereiro (Lei Quadro da Educação Pré-Escolar);
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Decreto-Lei n°147/97, de 11 de Junho (Regime Jurídico do Desenvolvimento e
Expansão da Educação Pré-Escolar);
Despacho n°5220/97, de 10 de Julho (Orientações Curriculares para a Educação Pré-
Escolar);
Portaria n°583/97, de 01 de Agosto (Horários de Estabelecimentos de Educação Pré-
Escolar);
Despacho Conjunto n.º 300/97, de 4 de Setembro (Normas que regulam as
comparticipações familiares nas Actividades de Apoio à Família nos Jardins de Infância);
Despacho n.º 6568/2004; de 1 de Abril (Prazos de inscrição nos Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar);
Despacho n.º 8493/2004, de 27 de Abril (Prioridades de entrada das crianças nos
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar);
Ofício-Circular n.º 12 de 2008-05-09, do Gabinete de Direcção/DSPGR (Ordenação e
selecção das crianças candidatas à frequência dos Jardins de Infância da Rede Pública
do Ministério da educação);
Decreto-Lei n°414/98, de 31 de Dezembro (Segurança contra incêndios);
Competências da DREL, previstas no Acordo de colaboração, para construção escolar,
n°12/98;
Decreto-Lei n°59/99, de Fevereiro (Regime jurídico de empreitadas de obras públicas);
Lei n°3/2008 de 18 de Janeiro (Estatuto do Aluno);
Decreto-Lei n°6/01 de 18 de Janeiro (Plano curricular -alunos);
Despacho n°13780/01 (2ª série) de 03 de Julho (Coexistência de diversos planos
curriculares);
Despacho Normativo n°50/2005 de 9 de Novembro (Planos de Recuperação);
Lei n°31/02 de 20 de Dezembro (Sistema de avaliação da educação do ensino não
superior);
Despacho Normativo n°1/2005 de 5 de Janeiro (Princípios e procedimentos a observar
na avaliação das aprendizagens e competências);
Despacho n°14758/2004, de 23 de Julho (oferta formativa);
Despacho Conjunto n°287/2005, de 4 de Abril (CEF);
Despacho n°453/2007, de 27 de Julho (CEF);
Despacho n°13018/2008/de 8de Maio (Exames);
Despacho n°16066/2005, de 22 de Julho (Correcção de exames);
Despacho n°9781/2006, de 4 de Maio (Delegação de competências nos presidentes dos
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Conselhos Executivos);
Despacho n°9780/2006, de 4 de Maio (Delegação de competências no Director);
Despacho n°23731/2006, de 21 de Novembro (Delegação de competências no
Director);
Despacho n°13861/2008, de 19 de Maio (Delegação e competências no Director);
Despacho Normativo n°36/2007, de 8 de Outubro (Processo de reorientação do
percurso formativo dos alunos);
Lei n.º 10/2004, de 22 de Março (Cria o Sistema Integrado de avaliação do
desempenho da Administração Pública);
Decreto Regulamentar n.º 19-A/2004 de 14 de Maio (Regulamenta a Lei nº 10/2004 de
22 de Março);
Portaria n.º 509-A/2004 de 14 de Maio (Aprova os Modelos de Fichas de Avaliação
previstas na Lei n.º 10/2004 de 22 de Março);
Lei n°66-B/2007, de 28 de Dezembro (Sistema integrado de gestão e avaliação do
desempenho na Administração Pública);
Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro (Aprova os Modelos de Fichas de Avaliação
previstas na Lei n.º 66-B/2007 de 28 de Dezembro);
Despacho 13459/2008, de 14 de Maio (Comissão Paritária);
Decreto-lei n°144/2008de 28 de Julho (Pessoal Não Docente);
Portaria n°1049-A/2008de 16 de Setembro (Rácio PND do Pessoal Não Docente;
Decreto – Lei n°12/2008, de 17 de Janeiro (Protecção de Crianças e Jovens);
Decreto – Lei n°11/2008, de 17 de Janeiro (Regime de execução de acolhimento
familiar);
Despacho n°13020/2008, de 8 de Maio (Dispensa da profissionalização dos professores
das escolas públicas do ensino especializado);
Decreto Regulamentar n°11/2008, de 23 de Maio (Avaliação simplificada);
Despacho n°14460/2008, de 26 de Maio (Supervisão Pedagógica das AEC's);
Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas D. Sancho I, em vigor.
Portaria nº 604/2008 de 9 de Julho.
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4. Âmbito de Aplicação
O Regulamento Interno elaborado ao abrigo da legislação em vigor, aplica-se ao
Agrupamento de Escolas D. Sancho I –Pontével, do qual fazem parte os estabelecimentos de
educação e ensino, referidos no ponto dois do capítulo das Generalidades, deste Regulamento,
assim como a todos os intervenientes no processo educativo: crianças/alunos, pessoal docente
e não docente, encarregados de educação e outros.
Após a sua aprovação pelo Conselho Geral Transitório, o Regulamento estará disponível
nos locais habituais de consulta, para que possa ser conhecido por todos os intervenientes no
processo educativo.
O desconhecimento de parte ou do todo do presente Regulamento não é motivo para o
não cumprimento das suas disposições, cabendo aos órgãos de gestão procederem a sua
aplicação, bem como accionar os mecanismos necessários ao seu cumprimento.
5. Disposições Gerais
Todos os elementos deste Agrupamento (crianças/alunos, pessoal docente e não
docente) devem promover entre si um são convívio, de modo a que nele impere um
clima de harmonia e de confiança.
Todos devem ser assíduos e pontuais no cumprimento dos horários que lhes são
atribuídos.
Todos devem zelar pela conservação dos edifícios e dos equipamentos e material
didáctico existente em todos os estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento.
Não é permitido a ninguém interromper as actividades lectivas, excepto em casos de
força maior. A leitura de comunicados deverá ser previamente autorizada pelo
Director.
Todo o material afixado nos expositores próprios deverá ser periodicamente
actualizado e merecer o respeito de toda a comunidade educativa .
A distribuição de qualquer informação de carácter cultural, desportivo ou outra, nos
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, só poderá ser feita depois
de autorizada pelo Director.
A duplicação ou divulgação de documentos internos do Agrupamento (de qualquer
nível de educação e ensino) apenas poderá verificar-se mediante autorização escrita
do Director.
Não é permitida a entrada nos estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento de elementos estranhos aos mesmos. Alunos, Pessoal Docente e Não
Docente devem zelar para que esta disposição se observe.
Nas Escolas do 1°ciclo e nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar o acesso de
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pessoas para além das referidas no ponto anterior, deverá responder às necessidades
organizativas de cada estabelecimento de educação e ensino.
Alunos, Pessoal Não Docente e outros utilizadores, devem ser portadores de
identificação atribuída pelo Agrupamento.
Não é permitida a utilização de telemóveis e outros aparelhos electrónicos (gravadores
de som, phones, auscultadores,…), nas salas de aula.
Devem ser respeitadas as normas de segurança gerais por toda a comunidade
educativa.
6. Disposições Especificas
Este Regulamento complementa-se com os regimentos e normas de funcionamento de
todas as estruturas de administração e gestão pedagógica do Agrupamento.
Este regulamento tem por base o respeito pelas normas e regras acordadas por toda a
comunidade escolar /educativa, destinando-se as mesmas a completar a organização
do Agrupamento no seu todo.
Todos os estabelecimentos de educação e ensino que integram o Agrupamento
deverão elaborar as normas de funcionamento para responder às necessidades
específicas de cada um.
Os restantes documentos, regimentos e normas de funcionamento destinam -se a
organizar cada orgão de gestão intermédia e área de funcionamento do Agrupamento,
em articulação com os princípios, normas e regras aqui enunciados.
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II. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA/PEDAGÓGICA DO
AGRUPAMENTO
1.Organograma
2.Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento
(Articulado com o Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril)
A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas pelos seguintes órgãos:
Conselho Geral;
Director;
Direcção Executiva;
Conselho Pedagógico;
Conselho Administrativo;
Conselho
Geral
Director
Conselho Consultivo Direcção Executiva Conselho
Administrativo Conselho Pedagógico
C.E.F.
P.I.E.C.
Direct. Instalações
Coord. Disciplina
Directores de
Turma
Proj. Desenv. no
Agrupamento
Educ .Especial/ Tutorias
Departamento de Expressões
Departamento de Línguas
Departamento C.S.H. Departamento
M.C.E.
Departamento da Educação Pré-Escolar
Departamento do 1.º CEB
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2.1. Conselho Geral
O Conselho Geral é o órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da
actividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade
educativa, nos termos e para os efeitos do n°4 da Lei de Bases do Sistema a Educativo.
2.1.1. Composição
O Conselho Geral é constituído por vinte e um elementos: sete docentes (preferencialmente do
Quadro do Agrupamento, tendo pelo menos um de ser da categoria de professor titular); dois
não docentes; seis representantes dos encarregados de educação, três representantes da
Câmara Municipal do Cartaxo, três representantes da comunidade local e o Director sem
direito a voto.
2.1.2. Designação dos Representantes
2.1.2.1. Pessoal Docente e Não Docente (Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril)
Os representantes do pessoal docente e não docente são eleitos por distintos corpos eleitorais
constituídos, respectivamente, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente em exercício de
funções no Agrupamento.
a) Representantes do Pessoal Docente
As listas candidatas dos docentes devem obedecer a seguinte composição: sete docentes do
quadro do Agrupamento e igual número de suplentes do mesmo quadro tendo pelo menos de
um docente ser da categoria de professor titular. Estas listas deverão integrar obrigatoriamente
docentes dos diversos níveis de educação e ensino, devendo nessa situação tentar respeitar-se
a representação de cada um dos mesmos com pelo menos um representante por nível de
educação e ciclo.
b) Representantes do Pessoal Não Docente
As listas candidatas do pessoal não docente devem obedecer a seguinte composição: dois
elementos do pessoal não docente a exercer funções nos estabelecimentos de educação e
ensino do Agrupamento e igual número de suplentes a exercerem funções nos
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento.
2.1.2.2. Representante dos Pais e Encarregados de Educação
a) Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em assembleia geral de
pais e encarregados de educação de todos os estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento, sob proposta das respectivas organizações representativas.
b) A eleição dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação para o Conselho Geral,
caso não funcione a Associação de Pais e Encarregados de Educação, será realizada numa
reunião convocada pelo Director e pelo Presidente do Conselho Geral, com os Representantes
dos Pais/Encarregados de Educação eleitos pelos pais e encarregados de educação das
crianças/alunos dos grupos/turmas dos vários níveis de educação e ensino do Agrupamento.
2.1.2.3. Representantes do Município
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São designados pela Câmara Municipal do Cartaxo três representantes do Município, podendo
esta delegar tal competência nas Juntas de Freguesia da área geográfica abrangida pelo
Agrupamento.
2.1.2.4. Representantes da Comunidade Local -Actividades de carácter económico, social e
cultural e científico e Instituições/Organizações
Compete ao Presidente do Conselho Geral promover, uma reunião deste órgão, para proceder
à cooptação de três representantes da Comunidade local, que desenvolvam actividades de
carácter económico, social, cultural, cientifico e integrem Instituições/Organizações.
2.1.3. Processo Eleitoral
(Articulado com o artº15º do decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril)
2.1.3.1. O Presidente do Conselho Geral, nos sessenta (60) dias anteriores ao termo do
respectivo mandato, convoca as Assembleias Eleitorais para a eleição dos Representantes do
Pessoal Docente e Não Docente do Agrupamento.
a) Os actos eleitorais para o Conselho Geral deverão decorrer no mês de Maio.
Excepcionalmente e devidamente justificado, no decurso do mês de Junho.
2.1.3.2. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de
afixação das listas de candidatos, hora e local dos escrutínios e são afixadas em todos os
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento.
2.1.3.3. As convocatórias para os actos eleitorais devem ser afixadas no máximo até cinco (5)
dias úteis antes da realização dos mesmos.
2.1.3.4. Os representantes do pessoal docente e pessoal não docente são eleitos pelos
respectivos corpos;
2.1.3.5. Os representantes atrás referidos, candidatam -se a eleição apresentando-se em listas
separadas;
2.1.3.6. As listas dos representantes, referidos nos pontos anteriores, serão entregues ao
Presidente do Conselho Geral sete (7) dias úteis antes do acto eleitoral, o qual verificará a sua
legalidade e as publicitará cinco (5) dias úteis antes do mesmo.
2.1.3.7. As listas dos representantes devem obedecer aos seguintes procedimentos:
a) Conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em número igual ao dos
respectivos representantes no Conselho Geral, bem como, no mínimo igual número de
candidatos suplentes.
b) Cada lista deverá ser rubricada pelos respectivos candidatos.
c) Cada lista deverá indicar dois representantes para acompanharem todos os actos da eleição.
2.1.3.8. Capacidade Eleitoral:
a) Tem capacidade eleitoral activa, todos os docentes e não docentes em exercício de funções
no Agrupamento.
2.1.3.9. Composição das Mesas de Voto:
a) A mesa do pessoal docente e a mesa do pessoal não docente deverão, na medida do
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possível, funcionar em simultâneo.
b) Os elementos constituintes das mesas serão três Docentes efectivos e igual número de
suplentes (no caso da mesa do pessoal docente) e três Não Docentes efectivos e igual número
de suplentes (no caso da mesa do pessoal não docente).
c) As mesas serão constituídas por um Presidente, um Secretario e um vogal.
d) E obrigatória a presença mínima e em simultâneo de 2 elementos na mesa.
2.1.3.10. Compete ao Director, até quinze dias antes da data marcada para qualquer acto
eleitoral, designar os elementos constituintes das Mesas Eleitorais. A sua designação deve ser
realizada em função da disponibilidade horária dos docentes e dos não docentes.
2.1.3.11. As urnas mantêm -se abertas durante oito horas, a menos que tenham votado todos
os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.
2.1.3.12. A abertura das urnas será efectuada perante todos os elementos da Mesa da
Assembleia Eleitoral e dos representantes dos candidatos, caso o pretendam. Do acto eleitoral
será lavrada acta, a qual será assinada pelos componentes da mesa e pelos representantes
das listas concorrentes.
2.1.3.13. A divulgação à comunidade dos elementos eleitos para representar o Pessoal
Docente e Não Docente no Conselho Geral deve ser feita na entrada da Escola EB 2,3 de
Pontével, nas sedes das Juntas de Freguesias abrangidas pelo Agrupamento e num jornal local.
2.1.3.14. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
2.1.3.15. Inelegibilidade.
De acordo com o artigo 50 .º do Decreto – Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril :
a) O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a
multa não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas previstos neste
Regulamento Interno, durante o cumprimento de pena e nos quatro anos posteriores ao seu
cumprimento.
b)O disposto na alínea anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e aos
profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e
Agentes da Administração Central, Regional e Local.
2.1.3.16. Homologação (Decreto-Lei nº24/99, de 22 de Abril, artº43, ponto 4):
a)As actas das Assembleias eleitorais são entregues nos três dias subsequentes ao da
realização da eleição, ao Presidente do Conselho Geral.
b) Os resultados do processo eleitoral para o Conselho Geral produzem efeito após
comunicação ao Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo.
2.1.3.17. No caso de não haver listas candidatas ao Conselho Geral assumirão o cargo os
docentes que estavam em funções, ate constituição do novo Conselho Geral.
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2.1.4. Mandato
(decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril)
2.1.4.1. O mandato dos membros do Conselho Geral terá a duração de quatro anos.
2.1.4.2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração
de dois anos escolares.
2.1.4.3. Os membros do Conselho Geral serão substituídos no exercício do cargo se,
entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
2.1.4.4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos serão preenchidas
pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência por ciclo na
lista a que pertencia o titular do mandato, respeitando-se o disposto no n°4 do art°15° do
decreto-lei n°75/2008 de 22 de Abril (ponto 2.1.3.14. deste Regulamento)
2.1.5. Reuniões do Conselho Geral
(Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril)
2.1.5.1. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que seja convocada pelo respectivo Presidente, a requerimento de um terço dos seus
membros efectivos, ou por solicitação do Director.
2.1.5.2. As reuniões devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos os
seus membros.
2.1.6. Competências
As competências do Conselho Geral são regulamentadas pelo art°13° do Decreto-lei
n°75/2008 de 22 de Abril.
2.1.6.1. Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;
2.1.6.2. Eleger o director, nos termos dos artigos 21.º e 22.º do Decreto –Lei n.º 75/2008 de
22 de Abril;
2.1.6.3. Aprovar o projecto educativo do Agrupamento D. Sancho I e acompanhar e avaliar a
sua execução;
2.1.6.4. Aprovar o regulamento interno do Agrupamento D. Sancho I,
2.1.6.5. Aprovar os plano anual e plurianual de actividades;
2.1.6.6. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual
de actividades;
2.1.6.7. Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
2.1.6.8. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
2.1.6.9. Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução pelo director, das actividades
no domínio da acção social escolar;
2.1.6.10. Aprovar o relatório de contas de gerência;
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2.1.6.11. Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
2.1.6.12. Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
2.1.6.13. Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
2.1.6.14. Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
2.1.6.15. Definir os critérios para a participação dos estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento D. Sancho I em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.
2.1.6.16. Faculdade de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar
eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do Agrupamento D. Sancho I
e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao
cumprimento do plano anual de actividades.
2.1.6.17. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual
pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do Agrupamento D. Sancho I
entre as suas reuniões ordinárias.
a) A Comissão Permanente constitui-se com uma fracção do Conselho Geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
b) O funcionamento desta comissão estará regulamentado no regimento do Conselho Geral.
2.1.7. Eleição do Presidente do Conselho Geral
2.1.7.1. A eleição do presidente do conselho geral do Agrupamento D. Sancho I processa-se de
acordo com o seguinte:
a)A eleição do Presidente do Conselho Geral ocorre em reunião convocada para o efeito, com
pelo menos cinco dias úteis de antecedência, pelo Presidente, cessante, do Conselho Geral;
b) A reunião é presidida pelo Presidente, cessante, do Conselho Geral e secretariada por um
dos membros presentes, a designar no momento;
c)O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em
efectividade de funções, através de escrutínio secreto e presencial;
d)Após a contagem dos votos, deverá o secretário, designado para o efeito, redigir a respectiva
acta, incluindo nesta o resultado da eleição. A acta deverá ser assinada por todos os presentes
e oportunamente entregue ao Presidente do Conselho Geral;
2.1.7.2. Considera-se eleito para o cargo de Presidente o membro que obtiver, no primeiro
escrutínio, a maioria absoluta dos votos contados, os quais devem representar, pelo menos,
dois terços do número total de membros do Conselho Geral do Agrupamento.
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2.1.8.Crédito Horário
2.1.8.1. Se a Presidência do Conselho Geral recair sobre um docente dos 2º e 3º ciclos do
Ensino Básico, este terá uma redução de duas horas no seu horário lectivo semanal, destinada
a assegurar as tarefas de coordenação inerentes ao cargo de presidente;
2.1.8.2. A redução referida no ponto anterior deverá ser registada no horário do docente, a fim
de nesses tempos o presidente coordenar estratégias e procedimentos, entre outros assuntos,
com os membros do Conselho Geral;
2.1.8.3. Se a Presidência do Conselho Geral recair sobre um docente da Educação Pré-Escolar
ou do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, a redução prevista no número anterior é convertida na
atribuição de um suplemento remuneratório mensal, nos termos do disposto no nº 14 do
despacho n.º 10317/99, de 26 de Maio. Neste caso, as duas horas previstas deverão ser
registadas no respectivo horário, uma hora em cada um dos dois dias da semana à escolha do
presidente, no período do dia com menor carga horária lectiva. Esses momentos destinam-se à
coordenação de estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com os membros do
conselho geral.
2.2. Director
O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica,
cultural, administrativa, financeira e patrimonial apoiado pela Direcção Executiva.
2.2.1. Competências do Director (artº20º do Decreto-lei nº75/2008 de 22 de Abril)
2.2.1.1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto educativo
elaborado pelo conselho pedagógico;
2.2.1.2. Ouvido o conselho pedagógico compete:
a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral, com pareceres do conselho
pedagógico:
i) As alterações ao regulamento interno;
ii) Os plano anual e plurianual de actividades;
iii) O relatório anual de actividades;
iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;
b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido
também, no último caso o município;
2.2.1.3. Sem prejuízo de outras competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento
interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial,
compete ao director, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento D. Sancho I;
b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas
pelo conselho geral;
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c) Superintender na constituição de grupos/turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir serviço docente e não docente;
e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;
f) Designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os directores de turma;
g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras
escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com critérios
definidos pelo conselho geral nos termos do ponto 2.1.6.15. deste regulamento;
j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.
m) Representar o Agrupamento D. Sancho I;
n) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
o) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
p) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
q) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
r) Exercer as competências que lhe forem delegadas pela administração educativa e pela
Câmara Municipal do Cartaxo;
2.2.1.4.Além das competências já indicadas compete ainda:
a) Desenvolver todas as diligências necessárias para a constituição dos diferentes órgãos de
administração e gestão do Agrupamento.
b) Planificar /calendarizar o Ano Lectivo, nomeadamente no que se refere às reuniões de
Direcção Executiva, Conselho Pedagógico e Conselho Administrativo, ouvidos os respectivos
órgãos.
c) Promover a substituição dos Coordenadores de Departamento Curricular, mediante proposta
fundamentada do próprio ou de pelo menos dois terços dos membros do respectivo
Departamento e ouvido o Conselho Pedagógico.
d) Distribuir o serviço lectivo pelos elementos dos diferentes departamentos/grupos, de acordo
com a legislação em vigor e com as normas definidas em Conselho Pedagógico.
e) Manter actualizada a informação relevante para todos os membros da comunidade
educativa.
2.2.2. Recrutamento (Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril)
2.2.2.1. Para recrutamento do Director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio a
eleição, nos termos do art°22° do Decreto-Lei n°75/2008 de 22 de Abril.
2.2.2.2. A eleição do director é efectuada pelo Conselho Geral.
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2.2.2.3. Podem ser opositores ao procedimento concursal para o recrutamento do Director os
docentes que cumpram os requisitos previstos no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22
de Abril.
2.2.2.4. O procedimento concursal referido no ponto anterior observa as regras previstas no
artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de Abril.
a) O Conselho Geral incumbe a sua Comissão Permanente de proceder à apreciação das
candidaturas, nomeadamente na verificação dos requisitos legais relativos aos candidatos e
elaborar um relatório de avaliação para apresentar a todos os membros do Conselho Geral.
b) Todo o procedimento concursal está previsto em anexo específico a este regulamento.
2.2.3 Homologação
2.2.3.1. O resultado da eleição do director é homologado pelo Director Regional de Educação
de Lisboa e Vale do Tejo nos dez dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do
Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
2.2.3.2. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou do
regulamento, designadamente do procedimento eleitoral.
2.2.4. Posse do Director
2.2.4.1. O director toma posse perante o conselho geral nos trinta dias subsequentes à
homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do
Tejo.
2.2.4.2. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de trinta dias
após a sua tomada de posse.
a) O subdirector e os adjuntos são nomeados de entre docentes dos quadros de nomeação
definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de
funções no Agrupamento D. Sancho I.
2.2.4.3. O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos trinta dias subsequentes à
sua designação pelo director.
2.2.5. Mandato do Director
2.2.5.1. Aplica-se o previsto no Decreto-Lei n°75/2008 de 22 de Abril (art°25°).
2.2.5.1. O mandato do director tem quatro anos de duração;
2.2.5.2. Até sessenta dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera
sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a
realização de nova eleição;
2.2.5.3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos membros do
conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.
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2.2.5.4. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de acordo com o
dispostos nos pontos anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do
director, nos termos do ponto 2.2.2. deste regulamento.
2.2.5.5. O mandato do director pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director regional de educação de Lisboa e Vale do
Tejo, com a antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentando em motivos
devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois
terços dos membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da
respectiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar
de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
2.2.5.6. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo procedimento
concursal.
2.2.5.7. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão
fundamentada do director.
2.2.6. Regime de exercício de funções
2.2.6.1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço;
2.2.6.2. O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação exclusiva;
2.2.6.3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com
quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não;
2.2.6.4. Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho
de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a
percepção de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras
actividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não governamentais.
2.2.6.5. O director está obrigado ao cumprimento do período normal de trabalho, assim como
do dever geral de assiduidade, no entanto, está isento de horário de trabalho, não lhe sendo,
por isso, devida qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de
trabalho.
2.2.6.6. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo. Por sua iniciativa pode
prestar serviço na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.
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2.2.7. Direitos e Deveres do Director
2.2.7.1.Direitos do Director
a) Independentemente do seu vínculo de origem, o Director goza dos direitos gerais
reconhecidos aos docentes do Agrupamento D. Sancho I;
b) Conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está
abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das
suas funções, revelando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado
naquele cargo.
2.2.7.2. Direitos específicos
a) O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à formação específica para as suas
funções em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área
da educação;
b) O director, o subdirector e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base
correspondente à categoria de origem, sendo-lhe abonado um suplemento remuneratório de
acordo com o estabelecido em diploma próprio.
2.2.7.3. Deveres específicos
O director, o subdirector e os adjuntos têm os seguintes deveres:
a)Deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao pessoal
docente;
b) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
c) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica
competente, sobre as questões relevantes referentes aos serviços;
d) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os
legítimos interesses da comunidade educativa.
2.2.8. Assessorias
2.2.8.1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho geral pode
autorizar a constituição de assessorias técnico pedagógicas, para as quais são designados
docentes em exercício de funções no Agrupamento D. Sancho I.
2.3. Conselho Administrativo
O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do
Agrupamento D. Sancho I, nos termos da legislação em vigor.
2.3.1. Composição
2.3.1.1. O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:
a) O director, que preside;
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b) O subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado para o efeito;
c) O coordenador técnico, dos serviços administrativos do Agrupamento, ou quem o substitua.
2.3.2. Competências
2.3.2.1. Compete ao Conselho Administrativo:
a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;
d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.
2.3.3. Funcionamento
2.3.3.1. Este conselho reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes
membros.
2.4. Direcção Executiva
Este órgão tem como função principal apoiar e assessorar o director na gestão das áreas
previstas no ponto 2.2 e nas competências previstas no ponto 2.2.1 deste regulamento.
2.4.1 Composição
2.4.1.1. Composto pelo director, subdirector, adjuntos e assessores.
2.4.1.2. Periodicidade das reuniões
a) A Direcção Executiva reúne semanalmente.
b) As reuniões são convocadas pelo Director com quarenta e oito horas de antecedência.
2.5. Conselho Consultivo
Órgão que serve para aferir acções e estratégias nas áreas das instalações e equipamentos, nas
actividades de apoio á família nos Jardins de infância (serviço de almoço e prolongamentos de
horários), no serviço de almoços nas Escolas do 1.º CEB, nas actividades extra curriculares
entre outras.
2.5.1. Composição
2.5.1.1.Composto pelo director, subdirector, Vereador da Câmara do Cartaxo e Presidentes de
Junta das Freguesias da área educativa do Agrupamento.
2.5.1.2- Periodicidade de reuniões
a) Este Conselho reúne uma vez por mês.
b) As reuniões são convocadas com oito dias de antecedência.
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2.6. Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o Órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico- didácticos, de orientação
e acompanhamento dos Alunos e da formação inicial e contínua do Pessoal Docente e Não
Docente.
2.6.1.Composição
O Conselho Pedagógico do Agrupamento D. Sancho I tem a seguinte composição:
a) Director;
b) Coordenador do Departamento Curricular de Línguas;
c) Coordenador do Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais;
d) Coordenador do Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas;
e) Coordenador do Departamento Curricular de Expressões;
f) Coordenador do Departamento de Educação Pré-Escolar;
g) Coordenador do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico;
h) Coordenador do conselho de directores de turma do 2.º Ciclo do Ensino Básico;
i) Coordenador do conselho de directores de turma do 3.º Ciclo do Ensino Básico;
j) Coordenador da Educação Especial;
k) Coordenador dos projectos desenvolvidos no Agrupamento;
l) Coordenador dos C.E.F., PETI e Currículos Alternativos
m) Coordenador do Gabinete de Mediação de Conflitos e das Actividades Extra-Curriculares
n) Coordenador da BE/CRE
o) Um representante de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento D. Sancho I
2.6.2.Competências
2.6.2.1. As competências do Conselho Pedagógico desenvolvem-se de acordo com as
disposições constantes na legislação em vigor e com as definidas no âmbito do quadro de
autonomia do Agrupamento, as quais visam a concretização do Projecto Educativo do
Agrupamento;
2.6.2.2. Compete ao Conselho Pedagógico do Agrupamento:
a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo do Agrupamento
b) Elaborar a proposta de Projecto Curricular do Agrupamento
c) Definir as orientações a que deve obedecer a planificação das actividades e projectos a
desenvolver, anualmente, pelos Departamentos Curriculares e pelos docentes titulares de
grupo/turma nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e Escolas do 1.º Ciclo de Ensino
Básico e pelos Conselhos de Turma nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;
d) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos Planos Anual e
Plurianual de Actividades do Agrupamento e emitir parecer sobre os respectivos projectos;
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e) Aprovar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, pelos Departamentos
Curriculares e pelos docentes titulares de grupo/turma nos Estabelecimentos de Educação Pré-
Escolar e Escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico e pelos Conselhos de Turma nos 2º e 3º Ciclos
do Ensino Básico;
f) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
g) Promover e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos Curriculares do 1º, 2º e 3º Ciclos
do Ensino Básico;
i) Definir os requisitos para a contratação de Pessoal Docente e não Docente, de acordo com o
disposto na legislação aplicável;
j) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do Plano de Formação e de
Actualização do pessoal Docente e Não docente, em articulação com o Centro de Formação da
Associação de Escolas da Lezíria-Oeste, e acompanhar a respectiva execução;
l) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos Docentes;
m)Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
n) Propor ao Director, ouvidos os Docentes Titulares de Turma, no 1º Ciclo do Ensino Básico, o
calendário das reuniões deste Conselho e das actividades a desenvolver pelos Docentes,
destinadas à avaliação dos alunos, no final de cada período;
o) Propor ao Director, ouvidos os Conselhos de Directores de Turma, nos 2º e 3º Ciclos do
Ensino Básico, o calendário das reuniões dos Conselhos de Turma, intercalares e de final de
período, destinadas à avaliação dos alunos;
p) Aprovar toda a documentação relacionada com as actividades, no 1º Ciclo e com as reuniões
dos Conselhos de Turma, nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, destinadas à avaliação dos
alunos, sob proposta do Departamento do 1.º Ciclo e dos Conselhos de Directores de Turma,
respectivamente;
q) Definir no início de cada ano lectivo, de acordo com as orientações do Currículo Nacional do
Ensino Básico, os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no
1º Ciclo do ensino Básico, do respectivo Departamento Curricular, no 2º e 3º Ciclos do Ensino
Básico, dos Departamentos Curriculares e Conselhos de Directores de Turma;
r) Aprovar os documentos e a calendarização da avaliação das competências das crianças que
frequentam os estabelecimentos de educação pré-escolar.
s ) Definir princípios gerais nos domínios de articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
t) Apoiar e acompanhar o processo de mobilização e coordenação dos recursos educativos
existentes nos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento com vista ao
desencadear das respostas adequadas às necessidades das crianças/ alunos, da
responsabilidade do Director;
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u) Definir critérios gerais nos domínios de informação e da orientação escolar e vocacional, do
acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
v) Ratificar as propostas para o Quadro de Excelência, apresentadas pelos Conselhos de Turma,
no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;
x) Ratificar a proposta de uma segunda retenção no mesmo ciclo, de qualquer aluno,
apresentada pelo respectivo Docente Titular de Turma, em articulação com o Departamento
Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no 1º Ciclo, ou pelo respectivo Conselho de Turma,
nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;
z) Decidir da mudança de turma de um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade, sob
proposta fundamentada do Docente Titular de Turma, em articulação com o Departamento
Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, ouvido, sempre que possível, o Docente da eventual
nova turma;
aa) Decidir da decisão tomada pelo Docente Titular de Turma, em articulação com o
Departamento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no 1.º Ciclo e pelo Conselho de Turma,
no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, sobre o pedido de revisão das decisões decorrentes da
avaliação de um aluno, no final do 3º período;
bb) Emitir parecer sobre a proposta do Docente Titular de Turma em articulação com
Departamento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um aluno concluir o 1.º Ciclo com 9
anos de idade, completados até 31 de Dezembro do ano respectivo, podendo para isso
completar o 1.º Ciclo em três anos;
cc) Emitir parecer sobre a proposta do Docente Titular de Turma em articulação com
Departamento Curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um aluno retido, no 2.º ou 3.º ano
de escolaridade, que demonstre ter realizado as aprendizagens necessárias para o
desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo, concluir o 1.º Ciclo
nos quatro anos previstos para a sua duração através de uma progressão mais rápida, nos anos
lectivos subsequentes à retenção;
dd) Emitir parecer sobre a proposta, do Conselho de Turma, de um aluno transitar de ano de
escolaridade antes do final do ano lectivo, uma única vez ao longo dos 2º e 3º ciclo;
ee) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino
superior vocacionados para a formação e investigação;
ff) Propor ao Director, a definição do período de funcionamento dos Estabelecimentos de
Educação e Ensino do Agrupamento, incluindo o período das actividades lectivas e das não
lectivas, para ser aprovado em Conselho Geral;
gg )Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários dos Docentes da
Educação Pré-Escolar e dos três ciclos do Ensino Básico e das crianças/dos alunos;
hh) Definir os critérios de natureza pedagógica a que deve obedecer a constituição das turmas
no Ensino Básico e dos grupos da Educação Pré-Escolar, a fim de os mesmos constarem do
Projecto Educativo do Agrupamento;
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ii) Aprovar o calendário de actividades lectivas do Ensino Básico;
jj) Aprovar a proposta de calendário de actividades lectivas e de actividades de apoio à família
nos estabelecimentos de educação pré-escolar, para ser sujeita a aprovação na primeira
reunião de pais a realizar-se nos estabelecimentos de educação pré-escolar, antes do início de
cada ano lectivo.
ll) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;
mm) Elaborar, nos primeiros trinta dias do mandato do Presidente do Conselho Pedagógico, e rever no início de cada um dos restantes anos escolares do mandato ou sempre que se revele
necessário o seu regimento, do qual devem constar as respectivas regras de organização interna e de funcionamento, em conformidade com o presente Regulamento Interno.
2.6.2.3. São automaticamente aditadas às competências previstas no número anterior todas as
atribuídas ao conselho pedagógico através de diplomas legais que venham a ser a publicados;
2.6.2.4. São automaticamente alteradas todas as competências previstas anteriormente, se os
diplomas legais que venham a ser publicados assim o definirem;
2.6.3. Designação dos membros
2.6.3.1. Os membros do Conselho Pedagógico são designados de acordo com o seguinte:
a) O Director é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico;
b) Os Coordenadores dos seis Departamentos Curriculares e dois Coordenadores dos Directores
de Turma, um do 2.º e outro do 3.º Ciclo do Ensino Básico, são nomeados pelo Director de
entre os docentes do respectivo Departamento, de acordo com a legislação em vigor;
c) O Coordenador da Educação Especial, um Coordenador de Projectos, um Coordenador do
C.E.F., P.E.T.I e Currículos Alternativos, o Coordenador do Gabinete de Mediação de Conflitos,
Coordenador das A.E.C e Apoios Educativos, são designados pelo Director;
d) O representante dos Pais e Encarregados de Educação é designado pela respectiva
Associação e na sua falta a sua escolha será efectuada numa reunião com todos os
representantes de Pais e Encarregados de Educação dos vários grupos/turmas do
Agrupamento.
e) A reunião é convocada pelo Director;
f) Esta designação é feita por ano lectivo, podendo haver recondução, caso os outros Pais e
Encarregados de Educação concordem.
2.6.3.2. Os membros deste Conselho não podem ser representantes do pessoal docente, não
docente, Pais e Encarregados de Educação no Conselho Geral.
2.6.4. Funcionamento
2.6.4.1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de
um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer
do conselho geral ou do director o justifique.
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2.6.4.2. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho pedagógico faz-se
no âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências previstas
nas alíneas a); d); g); l); t); dd) do ponto 2.6.2.2.
2.7. Coordenação de Escola ou Estabelecimento de Educação Pré-Escolar
2.7.1. A coordenação de Escola ou Estabelecimento de Educação Pré-Escolar integrada num
Agrupamento é assegurada por um coordenador.
2.7.2. Nas escolas em que funcione a sede do Agrupamento, bem como nos estabelecimentos
de educação e ensino que tenham menos de três docentes em exercício efectivo de funções,
não há lugar à designação de coordenador.
2.7.3. O coordenador é designado pelo director, de entre os docentes em exercício efectivo de
funções na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar, de acordo com legislação
em vigor.
2.7.4. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa
com o mandato do Director.
2.7.5. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do Director.
2.7.6. Competências do coordenador de estabelecimento.
2.7.6.1. Coordenar as actividades educativas, em articulação com o Director;
2.7.6.2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer as competências que por
este lhe forem delegadas;
2.7.6.3. Transmitir as informações relativas a pessoal docente, pessoal não docente e
crianças/alunos.
2.7.6.4. Promover e incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, dos
interesses locais e da autarquia nas actividades educativas.
2.8. Estruturas de Coordenação e Supervisão
2.8.1. A constituição de estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica visa,
nomeadamente:
2.8.1.1. A articulação e gestão curricular na aplicação do currículo nacional e dos programas e
orientações curriculares e programáticas definidas a nível nacional, bem como o
desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa do Agrupamento.
2.8.1.2. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades dos grupos/turmas.
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2.8.1.3. A coordenação pedagógica de cada ano do primeiro ciclo, a coordenação de ciclo e a
coordenação de curso;
2.8.1.4. A avaliação de desempenho de pessoal docente.
2.8.2. Articulação e gestão curricular
2.8.2.1. A estrutura e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares nos
quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo
com os cursos leccionados e o número de docentes.
a) Existem seis departamentos no Agrupamento D. Sancho I, a saber: Departamento de
Línguas; Departamento de Ciências Sociais e Humanas; Departamento de Matemática e
Ciências Experimentais; Departamento de Expressões; Departamento de Educação Pré-Escolar
e Departamento do1.º CEB.
2.8.2.2. Os departamentos curriculares são coordenados por professores designados pelo
Director, respeitando o previsto na legislação em vigor.
2.8.2.3. O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de
quatro anos e cessa com o mandato do director.
2.8.2.4. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o
tempo por despacho fundamentado do director.
2.8.3. Organização das actividades do grupo/turma
2.8.3.1. Em cada estabelecimento de educação e ensino, a organização, o acompanhamento e
a avaliação das actividades a desenvolver com as crianças/alunos e a articulação entre os
estabelecimentos de educação e ensino e as famílias é assegurada:
a) Pelos educadores de infância titulares de grupo, na educação pré-escolar;
b) Pelos professores titulares de turma, no 1.º Ciclo do Ensino Básico;
c) Pelo Conselho de turma, no 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, com a seguinte constituição:
os professores da turma, dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação, um
representante de alunos, no caso do 3.º Ciclo do Ensino Básico.
2.8.3.2. Para coordenar o trabalho do Conselho de Turma, o Director designa um director de
turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao quadro do
respectivo Agrupamento.
2.8.3.3. Nas reuniões do Conselho de Turma em que seja discutida a avaliação individual dos
alunos apenas participam os membros docentes.
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3. Avaliação Interna do Agrupamento
(lei nº 31/02, de 20.12)
3.1.A Avaliação Interna do Agrupamento será realizada da seguinte forma:
3.1.1. No mês imediato a cada momento de avaliação, todos os conselheiros do Conselho
Pedagógico à excepção do representante dos Encarregados de Educação devem apresentar
neste orgão um relatório súmula dos relatórios dos delegados de disciplina de cada
departamento do 2º e 3º ciclos, dos relatórios dos coordenadores/responsáveis de escola do 1º
ciclo e estabelecimento de educação pré-escolar, dos relatórios dos directores de turma, dos
relatórios dos coordenadores dos projectos em desenvolvimento no agrupamento, dos
relatórios dos cursos de C.E.F., P.E.T.I. e currículo alternativo, dos relatórios do coordenador de
instalações e coordenador da disciplina.
3.1.2. Apresentação semestral à comunidade escolar de um conjunto de questionários que
devem repetir com a mesma estrutura e os mesmos itens, com o objectivo de aferir os níveis
de satisfação/ concordância dos diversos agentes educativos relativamente aos procedimentos
práticas e resultados dos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento.
3.1.2.1.Os questionários devem prever ainda um conjunto de itens que possam permitir a
análise de eventuais alterações ao funcionamento de diversas áreas estabelecimentos de
educação e ensino do Agrupamento:
a) Os questionários devem utilizar uma escala de 1 a 5 e ser compostos por itens de leitura
simples e objectiva, permitindo dessa forma questões compreensíveis por todos os agregados
familiares e pelos diversos níveis etários.
3.1.2.2. Deve ser constituída uma comissão de trabalho para o efeito que produzirá os
questionários, defina os itens mais importantes a ser contemplados nos relatórios e faça o
respectivo tratamento estatístico.
3.1.2.3. Anualmente o director apresenta em Conselho Geral, um relatório com suporte na
análise do tratamento estatístico referido no ponto anterior.
a) Os resultados observados deverão ser dados a conhecer à comunidade escolar, através de
afixação nos locais de estilo, publicações no jornal escolar e se possível em jornais locais, para
além de serem dados a conhecer aos superiores hierárquicos directos.
b) Na sequência dos resultados observados deverá o Director propor/desenvolver as alterações
consideradas necessárias para resolução de eventuais problemas detectados, no sentido de se
procurar uma melhor eficiência dos serviços prestados,
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III. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
1.Educação Pré – Escolar
1. 1.Serviços prestado pelos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar
1.1.1. Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar ou Jardins de Infância do Agrupamento
D. Sancho I são desenvolvidas actividades lectivas e actividades de apoio à família,
nomeadamente serviço de almoço e prolongamento de horários, às crianças que de acordo com
a legislação em vigor têm idade para as poderem frequentar.
1.1.2. As actividades lectivas são desenvolvidas por educadoras de infância colocadas pelo
Ministério da Educação e as actividades de apoio à família são desenvolvidas por pessoal
colocado pela autarquia.
1.1.3. O desenvolvimento das actividades de apoio às famílias é da responsabilidade conjunta
da Direcção Executiva, da Autarquia e dos Pais/Encarregados de Educação.
1.1.4. O Projecto da Componente de Actividades de apoio à Família deve ser elaborado para os
quatro Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e apresentado em Conselho Pedagógico, para
ser aprovado.
1.1.5. No prolongamento de horário da tarde, realiza-se uma vez por semana em cada um dos
Estabelecimentos de Educação duas actividades extra-curriculares, a saber, educação musical e
educação física.
1.1.5.1. Os professores que orientam estas actividades são contratados pela autarquia.
1.1.6. A nível de cada um dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar deve ser elaborado
um Plano Semanal de Actividades de Apoio à Família com a divisão/horário das actividades
propostas.
1.1.7. Este plano será elaborada num modelo idêntico para todos os Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar e após ser aprovado em Conselho Pedagógico será distribuído por todos
os pais e encarregados de educação.
1.1.8. As normas de funcionamento das Actividades de Apoio à Família constarão num anexo a
este Regulamento Interno.
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1.1.9. A comparticipação que os pais pagam mensalmente por usufruírem destes serviços é
definida anualmente pela autarquia, sendo pela mesma divulgada junto dos pais e
encarregados de educação.
1.1.10. As actividades lectivas são organizadas pela educadora de infância titular de grupo,
tendo por base os documentos macros do Agrupamento: Projecto Educativo e Projecto
Curricular de Agrupamento.
1.1.10.1. A partir destes documentos e da contextualização do grupo é elaborado o Projecto
Curricular de Grupo e o Plano Anual de Actividades.
1.1.10.2. Estes documentos podem ser elaborados em colaboração com os docentes do
Agrupamento do mesmo Departamento ou de outro.
1.2. Inscrições para frequência dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar do
Agrupamento D. Sancho I
1.2.1. Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar do Agrupamento D. Sancho I as
inscrições e as renovações de inscrição decorrem entre o início de Janeiro e a segunda semana
de Junho de cada ano lectivo.
1.2.2. Os pais/encarregados de educação devem dirigir-se no horário previamente estabelecido
aos Jardins de Infância ou à secretaria da sede do Agrupamento, onde farão as inscrições e
renovações das matrículas.
1.2.3. Os pais/Encarregados de Educação podem fazer as inscrições e as renovações, nos
estabelecimentos de educação pré-escolar do Agrupamento, no horário da componente não
lectiva, exercida no estabelecimento.
1.2.3.1. Os horários para a sua realização serão afixados localmente.
1.2.4. Requisitos para a inscrição:
1.2.4.1. Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar podem inscrever-se crianças com
idades compreendidas entre os três anos e a idade legal do ingresso no Primeiro Ciclo do
Ensino Básico, de acordo com o que está previsto na lei em vigor.
1.2.4.2. A renovação de inscrição é feita, durante o período previsto para a primeira inscrição.
1.2.4.3. No acto da inscrição os pais/Encarregados de Educação devem entregar os documentos
de acordo com a lei vigente.
1.2.4.4. No acto da renovação da inscrição os pais/Encarregados de Educação têm de entregar
os documentos de acordo com a lei vigente.
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1.3. Prioridades de admissão para frequência dos Estabelecimentos de Educação
Pré-Escolar
1.3.1. De acordo com o Despacho nº 13170/2009, na matricula de crianças nos
estabelecimentos de educação pré escolar devem ser observadas as seguintes prioridades:
Primeiro – Crianças que completem os cinco anos de idade até 31 de Dezembro;
Segundo – Crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, de
acordo com o artigo 19º do Decreto Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro;
Terceiro – Crianças filhas de pais estudantes menores, nos termos previstos no artigo
4º+ da Lei nº 90/2001, de 20 de Agosto;
Cumulativamente e como forma de desempate em situação de igualdade, devem ser
observadas as seguintes prioridades:
1.ª – “Crianças com irmãos matriculados no estabelecimento de educação pretendido”;
2.ª – “Crianças cuja residência dos pais e encarregados de educação se situe na
freguesia em que se localiza o estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos
termos previstos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto – Lei n.º 542/79, de 31 de
Dezembro”;
3.ª – Crianças cuja actividade dos pais e/ou encarregados de educação se desenvolva na
freguesia em que se situa o estabelecimento de educação pretendido, ordenadas nos
termos na alínea b) do artigo 24.º do Decreto – Lei n.º 542/79, de 31 de Dezembro.)
1.3.1.1. A inscrição de crianças que completem três anos de idade entre dezasseis de Setembro
e trinta e um de Dezembro é aceite, a título condicional e ordenada de acordo com as
prioridades definidas no número anterior, sendo a respectiva frequência garantida caso exista
vaga no estabelecimento de educação pretendido, à data do início das actividades deste.”
1.3.1.2. Na renovação de matrícula na educação pré-escolar deve ser dada prioridade às
crianças que frequentaram no ano anterior o estabelecimento de educação que pretendem
frequentar, aplicando-se sucessivamente as prioridades definidas nos números anteriores.
1.3.2. As listas provisórias das crianças inscritas em cada Estabelecimento da Educação Pré-
Escolar devem ser afixadas no dia trinta de Junho sendo a ordenação das mesmas, feita
respeitando os critérios definidos no ponto anterior.
1.3.2.1. As listas ordenadas provisórias serão afixadas na sede do Agrupamento e em todos os
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, para poderem ser consultados por todos os
interessados.
1.3.3. No dia trinta e um de Julho serão afixadas as listas ordenadas definitivas, das crianças
que se inscreveram em cada Estabelecimento de Educação Pré-Escolar na sede do
Agrupamento D. Sancho I.
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1.4. Critérios de Formação de Grupos
1.4.1. Após a publicação da lista definitiva com as crianças admitidas em cada um dos
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar do Agrupamento, as educadoras de infância com um
elemento da Direcção Executiva, irão constituir os grupos.
1.4.2. Cada grupo deverá ter um máximo de vinte e cinco crianças; havendo a referir que um
dos grupos do Jardim de Infância de Vale da Pedra terá um máximo de dezoito crianças, devido
às dimensões da sala.
1.4.3. Nos grupos onde esteja integrada uma ou duas crianças com necessidades educativas
especiais de carácter permanente, devidamente comprovadas, o número máximo de crianças a
poder integrá-lo passa a ser de vinte.
1.4.4. Nos casos em que o número de crianças inscritas para frequentar os Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar, determine grupos a funcionarem com menos de vinte crianças, tal
funcionamento tem de ser precedido de um pedido de autorização ao Director Regional de
Educação de Lisboa e Vale do Tejo (excepção ao caso do terceiro grupo do Jardim de Infância
de Vale da Pedra, já autorizado).
1.4.5. Na constituição dos grupos devem ser tidos em conta os seguintes critérios:
1.4.5.1. Deve, sempre que possível, ser mantido o grupo de crianças que começou a frequentar
o Estabelecimento de Educação Pré-Escolar em conjunto e com a mesma educadora de
infância, a fim de ser mantida a relação afectiva que já se estabeleceu, pois nesta fase etária
esta relação é o requisito que deve estar na base de todas as experiências e aquisições.
1.4.5.2.Nos casos em que seja impossível manter a mesma educadora de infância, deve o
grupo de crianças manter-se unido, podendo ser acrescido de crianças que vão frequentar o
Estabelecimento de Educação Pré-Escolar pela primeira vez, caso o grupo ainda tenha vagas.
1.4.5.3.Em casos excepcionais e devidamente fundamentados e justificados pelas educadoras
de infância (esta fundamentação e justificação deve ser explicitada no relatório da constituição
dos grupos) podem ser feitas mudanças de crianças de um para outro grupo, a fim de
aproximar ou uniformizar o escalão etário que compõe o grupo, ou para juntar crianças que
irão para a mesma Escola do Primeiro Ciclo do Ensino Básico, na passagem para o seguinte
nível de educação e ensino.
1.4.5.4. A constituição de grupos deve ser realizada no inicio de cada ano lectivo.
1.5. Calendário Escolar
1.5.1. A partir dos normativos emanados anualmente pelo Ministério da Educação, a Direcção
Executiva faz uma proposta de Calendário Escolar para o ano lectivo seguinte, que apresenta
na última reunião do Conselho Pedagógico do ano lectivo que está a terminar.
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1.5.2. Esta proposta de Calendário Escolar para a Educação Pré-Escolar prevê as duas
componentes: Calendário das actividades lectivas e Calendário das actividades de apoio à
família.
1.5.3. Esta proposta será apresentada à autarquia e aos pais e encarregados de educação na
primeira reunião de pais a realizar em cada um dos quatro Estabelecimentos de Educação Pré-
Escolar, antes do início das actividades do ano lectivo.
1.5.4. Após a aprovação da proposta em reunião de pais e encarregados de educação, a
mesma será enviada para homologação pelo Director Regional de Educação de Lisboa e Vale do
Tejo.
1.5.4.1. O envio do Calendário das actividades lectivas e das actividades de apoio à família tem
de ser acompanhado de fotocópias das actas das reuniões de pais realizadas nos quatro
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, onde de forma explícita os calendários constam.
1.5.4.2. O Calendário Escolar da Educação Pré-Escolar deve ser também acompanhado do
mapa previsível de férias dos educadores de infância e das assistentes operacionais.
1.5.5. Será distribuído por todos os pais e encarregados de educação um documento com o
calendário das actividades lectivas e o calendário das actividades de apoio à família.
1.5.6. O calendário das actividades lectivas e das actividades de apoio à família deve estar
afixado nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar.
1.6.Horários
1.6.1. Horários dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar
1.6.1.1. Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, na reunião a realizar antes de se iniciar
o ano lectivo, sempre com a presença de elementos da Direcção Executiva e da Autarquia,
entre outros assuntos é determinado, o horário lectivo e o horário das actividades de apoio à
família (serviço de almoço e prolongamentos de horário) que se irão desenvolver em cada um
dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar.
1.6.1.2. O horário lectivo – cinco horas diárias - deve ser dividido em duas partes, em que
nenhuma delas pode ter a duração inferior a duas horas.
1.6.1.3. O horário das actividades de apoio à família contempla dois serviços: serviço de almoço
e prolongamentos de horário.
a) O serviço de almoço tem a duração de uma hora e trinta minutos. Neste horário só podem
permanecer no Estabelecimento de Educação Pré-Escolar as crianças inscritas neste serviço.
b) O prolongamento de horários abrange dois momentos distintos, um antes do início das
actividades lectivas e outro no fim das actividades lectivas. Nestes horários só podem
permanecer no Estabelecimento de Educação Pré-Escolar as crianças inscritas neste serviço.
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c) Os horários podem variar de um para outro Estabelecimento de Educação Pré-Escolar.
d) O seu estabelecimento depende da conjugação entre necessidades manifestadas pelos pais e
encarregados de educação e pelos recursos físicos e humanos existentes em cada um dos
estabelecimentos, garantindo que os serviços reúnam condições de segurança para a
permanência das crianças.
e) Em casos que seja verificada a ausência de condições de segurança e após comunicação à
autarquia, a Direcção Executiva pode suspender temporariamente um ou ambos os serviços até
serem repostas as condições de segurança para a prestação destes serviços.
1.6.1.4. O horário de funcionamento diário dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar tem
a duração mínima de oito horas.
1.6.1.5. Nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar onde se verifique a necessidade das
crianças permanecerem mais de quarenta horas semanais (somando as horas de actividades
lectivas com as horas de actividades de apoio à família), é da competência da Direcção
Executiva a autorização desse horário, por delegação de Competências do Director Regional de
Educação de Lisboa e Vale do Tejo.
a) O pedido dessa autorização deve estar fundamentado pelo contexto sócio-familiar e
disponibilidade de funcionários do respectivo Estabelecimento de Educação Pré-Escolar.
1.6.1.6. Os horários de funcionamento da componente lectiva e da componente de apoio à
família devem estar afixados nos Estabelecimentos de Educação.
1.6.2. Horários dos Docentes da Educação Pré-Escolar
1.6.2.1. O pessoal docente rege-se em matéria de duração de trabalho, férias, faltas e licenças
pelas disposições emanadas pela legislação em vigor.
a) O educador de infância deve assinar diariamente o livro de ponto existente em todos os
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar.
b) O coordenador e ou o responsável do Estabelecimento de Educação assegura o cumprimento
desta obrigação.
c) Em caso de necessidade de faltar o educador de infância deve pedir autorização prévia ao
Director e junto a esse pedido deve entregar um plano de actividades que deve ser
desenvolvido pelo grupo de que é titular, com a orientação de outro docente e colaboração do
pessoal não docente.
d) Se a falta do educador de infância for imprevista, outros docentes do estabelecimento de
educação com o apoio do pessoal não docente asseguram o desenvolvimento das actividades
lectivas.
e) O educador de infância titular de grupo deve comunicar aos pais e encarregados de
educação as suas faltas previstas, assim como quem irá assumir o acompanhamento das
actividades lectivas.
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f) No caso das faltas serem imprevistas o coordenador ou responsável do Estabelecimento de
Educação deve dar conhecimento da situação aos pais e encarregados de educação logo que
seja possível.
g) Se houver um educador de infância disponível no Agrupamento ele assegurará as actividades
lectivas, na falta do docente titular de grupo.
h) Se não houver educador de infância disponível os outros docentes a exercerem funções no
mesmo Estabelecimento de Educação asseguram o desenvolvimento de Actividades.
i) Por períodos de ausência mais prolongados é pedida a substituição do docente, através da
Bolsa de recrutamento ou por Contratação de Escola.
j) A justificação de faltas deve ser entregue dentro dos prazos estipulados na lei nos Serviços
Administrativos do Agrupamento D. Sancho I, pessoalmente ou por carta registada com aviso
de recepção.
l) O acompanhamento destas situações é da responsabilidade do elemento da Direcção
Executiva responsável pela Educação Pré-Escolar.
1.6.2.2. O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco
horas semanais de serviço;
1.6.2.3. O horário semanal dos docentes integra uma componente lectiva e uma componente
não lectiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho.
1.6.2.4. Os docentes da Educação Pré-Escolar cumprirão as suas vinte e cinco horas lectivas de
acordo com o horário de actividades lectivas aprovado em cada um dos Estabelecimentos da
Educação Pré-Escolar na primeira reunião de pais.
1.6.2.5. Este horário será dividido em cinco horas por dia útil, com um dos períodos nunca
inferior a duas horas;
1.6.2.6. Os docentes da Educação Pré-Escolar, para além do horário lectivo, cumprem ainda
mais dez horas semanais, da componente não lectiva.
1.6.2.7. A componente não lectiva abrange a realização do trabalho a nível individual e a
prestação de trabalho a nível do Estabelecimento de Educação Pré-Escolar;
1.6.2.8. O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das
actividades lectivas e da avaliação do processo de desenvolvimento das crianças, a elaboração
de estudos e de trabalhos de investigação de natureza pedagógica ou científico – pedagógica;
1.6.2.9. O trabalho a nível do estabelecimento de educação deve integrar-se nas respectivas
estruturas pedagógicas com o objectivo de contribuir para a realização do Projecto Educativo do
Agrupamento.
a) Sem prejuízo no instituído na lei, estas horas de estabelecimento prestadas pelos docentes
da Educação Pré-Escolar, são prioritariamente desenvolvidas na supervisão pedagógica e
acompanhamento da execução das actividades de apoio à família, nomeadamente no serviço de
almoço e/ou no prolongamento de horário.
b) Estas horas têm de estar registadas no seu horário, tal como as horas lectivas.
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1.6.2.10. O horário dos docentes da Educação Pré-Escolar deve estar afixado no
Estabelecimento de Educação onde exercem funções.
1.6.2.11. Os docentes da Educação Pré-Escolar que atinjam os vinte e cinco e os trinta e três
anos de serviço lectivo efectivo em regime de mono docência podem requerer a concessão de
dispensa total da componente lectiva, pelo período de um ano lectivo.
a) Estas reduções apenas produzem efeitos no início do ano lectivo imediato ao da verificação
dos requisitos exigidos.
b)Estas reduções da componente lectiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito,
determinam o acréscimo da componente não lectiva a nível de estabelecimento de educação,
mantendo-se a obrigatoriedade de prestação de trinta e cinco horas semanais.
c) A componente não lectiva de estabelecimento é limitada a vinte e cinco horas semanais e
preenchida com as actividades:
- Participação, devidamente autorizada, em acções de formação contínua que incidam sobre
conteúdos de natureza científico-didáctica com ligação à Educação Pré-Escolar, bem como os
que estejam relacionados com as necessidades de funcionamento do Agrupamento, definidas
em Projecto Educativo e em plano de Actividades.
- Realização de estudos e de trabalhos de investigação que entre outros objectivos visem a
promoção educativa.
- Prestar assessoria técnico pedagógica aos órgãos de administração e gestão do Agrupamento.
- Desempenhar outros cargos de coordenação pedagógica.
- Acompanhar e supervisionar as actividades de apoio à família.
- Produzir materiais pedagógicos.
d) As actividades a serem desenvolvidas são determinadas pela Direcção Executiva, ouvido o
Conselho Pedagógico e as estruturas de coordenação intermédia.
e) Esta dispensa da actividade lectiva pode ser usufruída num dos cinco anos imediatos àquele
em que se verificar o requisito exigido, ponderada a conveniência do serviço.
1.6.2.12. Os docentes de Educação Pré-Escolar em regime de mono docência, que completarem
sessenta anos de idade, independentemente de outro requisito, podem requerer a redução de
cinco horas da respectiva componente lectiva semanal.
1.6.3. Horário do Pessoal Não Docente a exercer funções nos Estabelecimentos da Educação
Pré-Escolar
1.6.3.1. As assistentes operacionais a desenvolverem actividades nos Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar têm o seu horário e funções atribuído para que estejam asseguradas as
várias vertentes das suas atribuições, nomeadamente: apoio ao educador de infância nas
actividades lectivas, acompanhamento das crianças durante as actividades de apoio à família
(serviço de almoço e prolongamentos de horário), assegurar a limpeza e higienização de
espaços e materiais.
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1.6.3.2. A distribuição dos horários tem de ser feita de forma a estar coberto todo o tempo de
funcionamento do Estabelecimento de Educação.
a) No inicio de cada ano lectivo, partindo da formação e experiência profissional das assistentes
operacionais deve-lhes ser distribuído o horário, as funções e tarefas. Participando nessa
distribuição os docentes a exercerem funções em cada um dos Estabelecimentos de Educação
Pré-Escolar, o responsável pela Educação Pré-Escolar da Direcção Executiva e a Coordenadora
das Assistentes Operacionais do Agrupamento.
b) Sempre que seja considerado útil deve proceder-se a uma rotatividade de horários e
funções.
c) Os horários e funções das assistentes operacionais serão comunicados ao Vereador da
Câmara Municipal do Cartaxo, com o pelouro da Educação.
d) Em caso de necessidade temporária ou por avaliação do serviço poderão ao longo do ano
lectivo serem alterados os horários e distribuição de funções pelas assistentes operacionais.
e) Os horários das assistentes operacionais devem estar afixados nos Estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar onde exercem funções.
1.7. Funções do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente
1.7.1. Funções do Pessoal Docente
1.7.1.1. O pessoal docente da Educação Pré-Escolar deve exercer as suas funções lectivas e
não lectivas de acordo com o que é previsto na legislação em vigor, nomeadamente Estatuto da
Carreira Docente, Perfil Geral de Desempenho Profissional do educador de infância e dos
professores do ensino básico e secundário, Perfil Geral de Desempenho de educadores de
infância e professores do primeiro ciclo do ensino básico.
1.7.1.2. Na planificação das suas actividades lectivas com o grupo de crianças de que é titular,
o docente da Educação Pré-Escolar deve ter por base os documentos macros do Agrupamento
e as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.
1.7.1.3. A avaliação periódica do desenvolvimento das actividades a nível de grupo e de cada
criança deve estar na base da reformulação de estratégias a seguir para se obter os resultados
pretendidos.
1.7.1.4. Deve detectar e fornecer os elementos necessários à despistagem das deficiências ou
das necessidades educativas especiais das crianças.
1.7.1.5. A organização, planificação, acompanhamento e avaliação das actividades de apoio à
família são da responsabilidade dos docentes a exercerem funções em cada um dos
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, em estreita cooperação com a Direcção Executiva.
1.7.2.Funções do Pessoal Não Docente
1.7.2.1. As assistentes operacionais devem exercer as suas funções respeitando o previsto na
legislação em vigor, nomeadamente no Estatuto do Pessoal Não Docente.
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1.7.2.2. As suas funções estão distribuídas de forma a ser assegurado o acompanhamento do
docente da Educação Pré-Escolar no desenvolvimento das actividades lectivas; no acompanhar
as crianças nas actividades de apoio à família, nomeadamente no serviço do almoço, no serviço
das merendas, no desenvolvimento das actividades de prolongamento de horário de manhã e
da tarde, proceder à higienização de espaços e materiais, fazer registos/avaliação sobre as
tarefas que lhe estão atribuídas.
1.7.2.3. São divulgadas pelas assistentes operacionais as normas de conduta geral que devem
ter no exercício das suas funções no Estabelecimento de Educação Pré-Escolar.
1.8. Critérios e Regras Gerais
1.8.1.Acesso, Segurança e Permanência nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar
1.8.1.1. Nos Jardins de Infância do Agrupamento as entradas, permanências e saídas do edifício
devem ter em conta:
a) As crianças só devem ser confiadas directamente ao pessoal técnico do Jardim de Infância
(educadora de infância ou assistente operacional).
b) As crianças só podem sair acompanhadas pelos pais e encarregados de educação ou pelos
seus representantes credenciados, conforme conste no seu processo individual.
c) Os pais e encarregados de educação devem preencher no Jardim de Infância uma ficha com
o nome completo de quem pode levar as crianças do estabelecimento de educação em sua
substituição.
d) Os representantes dos pais e encarregados de educação autorizados devem fazer-se
acompanhar do seu Bilhete de Identidade, quando forem ao Jardim de Infância buscar a
criança.
e)As crianças só podem sair das instalações do Jardim de Infância acompanhadas da educadora
de infância titular de grupo e de assistentes operacionais, com prévia autorização escrita dos
seus pais e encarregados de educação.
f)Os pais e encarregados de educação podem livremente entrar e sair do Jardim de Infância,
embora lhes seja solicitado que o façam apenas nos horários de entradas e saídas, para não
interromperem sistematicamente as actividades.
g)Tem acesso condicionado ao Jardim de Infância qualquer pessoa que não exerça lá funções,
sempre que o necessitem de fazer, devem vir devidamente identificados e indicarem o motivo
da sua visita e se necessário esperar que a mesma lhes seja concedida pelo Director.
h)Quando a educadora de infância titular do grupo faltar por motivos enquadráveis na
legislação em vigor, sobre regras de faltas, e licenças a que está sujeita, os encarregados de
educação serão informados atempadamente (sempre que possível). Nesses dias as crianças
podem frequentar o Jardim de Infância, ficando em actividades lectivas e/ou actividades de
apoio à família, sob responsabilidade e orientação de outra educadora de infância a exercer
funções no respectivo Jardim de Infância e/ou pelas assistentes operacionais;
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i)Deverão ser evitados os medicamentos no Jardim de Infância, no entanto caso a criança
necessite de ser medicada, dever-se-á ter atenção ao facto de a embalagem do medicamento
dever estar devidamente identificada e ter escrito a dosagem do medicamento e a hora da sua
prescrição. Esta informação deve ser acompanhada pelo preenchimento de um impresso
próprio existente no Jardim de Infância e assinado pelos pais ou encarregados de educação.
1.8.2.Frequência dos Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar
1.8.2.1.Nos Jardins de Infância, não há obrigatoriedade de frequência mas a presença nas
actividades deverá ser de forma assídua;
1.8.2.2. A hora de entrada nos Jardins de Infância terá uma tolerância de trinta minutos sobre
o início das actividades lectivas, após essa tolerância só entrarão as crianças cujos
pais/encarregados de educação entreguem uma justificação por escrito, preferencialmente;
1.8.2.3. As crianças admitidas nos Jardins de Infância, não poderão ser excluídas, sem que para
o efeito haja vontade expressa do encarregado de educação. Essa vontade deve ser
manifestada por escrito e dirigida ao Director do Agrupamento D. Sancho I.
1.8.2.4. Vestuário e Objectos Pessoais
a) As crianças devem usar vestuário prático que permita a sua autonomia no vestir e despir e
na sua higiene pessoal.
b) O vestuário (casacos, blusões, …) e mochilas devem ser identificados para evitar possíveis
trocas.
c)As crianças que necessitam devem ter ou trazer consigo diariamente, uma muda de roupa.
d) É recomendado o uso de bibe;
e) Todas as crianças têm de ter um chapéu devidamente identificado no Jardim de Infância.
f) As crianças não podem levar telemóvel para o Jardim de Infância.
g) O pessoal docente e não docente, assim como a Direcção Executiva do Agrupamento, não se
responsabilizam por quaisquer danos efectuados ou percas em objectos de valor ou brinquedos
que as crianças tragam de casa para os Estabelecimentos de Educação.
1.8.2.5. Situações de Doença
a)Sempre que se note sintoma de doença na criança, os pais serão devidamente informados.
Se a situação não permitir que a criança desenvolva normalmente as actividades previstas
(tanto no interior, como no exterior) do Jardim de Infância, os pais/encarregados de educação,
deverão logo que lhes seja possível ir buscá-la. A criança só deverá regressar ao Jardim de
Infância, quando estiver restabelecida.
b) Nos casos de doença súbita que exija observação médica e/ou tratamento imediato e na
impossibilidade de contactar os pais ou encarregados de educação, a docente titular ou uma
assistente operacional, contactará a Linha de Saúde 24 e seguirá as suas instruções e logo que
possível contactará os pais ou encarregados de educação.
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c) Sempre que a criança esteja contaminada com parasitas, deverá permanecer em casa
durante o tempo necessário à sua eliminação, a fim de evitar possíveis contágios no
estabelecimento de educação.
d) Após a ausência por doença contagiosa ou intervenção cirúrgica a criança dever-se-á fazer
acompanhar no regresso ao estabelecimento de educação de uma declaração médica
confirmando que reúne as condições para frequentar de novo o Jardim de Infância.
1.8.2.6. Situações de Acidentes
a) Em caso de ocorrer um acidente com alguma criança no decorrer das actividades lectivas ou
das actividades de apoio à família o responsável pelo grupo onde a mesma está integrada deve
de imediato prestar os primeiros socorros e ligar ao 112, a comunicar o acidente e seguir as
suas orientações.
b) Seguidamente deve tentar contactar os pais e encarregados de educação para os pôr ao
corrente da situação.
c) No caso de a criança ter de ser transportada para um Serviço de Saúde, deve acompanhá-la
a docente titular de grupo ou outro elemento a exercer funções no estabelecimento de
educação, para que fique assegurado o acompanhamento das restantes crianças do grupo. Esta
situação só se verificará no caso em que os pais e encarregados de educação não possam
acompanhar a criança.
d) Os acidentes devem ser comunicados nos serviços do ASE do Agrupamento, para poderem
ser enquadrados no Seguro Escolar.
e) Quando se verifique um pequeno acidente que não necessite a deslocação ao Serviço de
Saúde, deverá ser comunicado aos pais a ocorrência através de ficha própria, por quem estiver
responsável pela criança no momento.
1.8.3. Utilização de Espaços
1.8.3.1.Nos Jardins de Infância do Agrupamento, o pessoal docente, não docente e as crianças
podem utilizar os espaços interiores e exteriores da forma o mais conveniente possível, com o
objectivo de desenvolverem todas as actividades planeadas.
1.8.3.2. Deve ficar devidamente registada nas normas específicas de cada Estabelecimento de
Educação a divisão de responsabilidades quanto à utilização, limpeza e manutenção dos
espaços, pois cada Jardim de Infância tem a sua realidade própria quanto aos espaços
existentes e das utilizações possíveis de fazer dos mesmos.
1.8.3.3. As normas de funcionamento de cada um dos Estabelecimentos de Educação Pré-
Escolar deverá ser elaborado seguindo o modelo disponibilizado pela Direcção Executiva e
deverá ser aprovado pela mesma.
1.8.3.4. Quaisquer situações que surjam e não estejam previstas, devem ser comunicadas à
Direcção Executiva pela coordenadora ou responsável pelo estabelecimento, a fim de ser
tomada uma decisão quanto à forma como pode e deve ser utilizado o espaço e as instalações
do mesmo.
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1.8.4.Visitas de estudo
1.8.4.1. Entende-se por visita de estudo toda a deslocação de um ou mais grupos de crianças,
acompanhadas por um ou mais educador/es de infância titular/es do/s grupo/s, a um
determinado espaço, localizado fora do Estabelecimento de Educação que frequenta, com
objectivos de aprendizagem previamente definidos, visando complementar as actividades
lectivas.
1.8.4.2. Só poderão realizar-se visitas de estudo que integrarem o Plano Anual de Actividades
do Agrupamento e depois de este ser aprovado em Conselho Pedagógico, salvaguardando
situações excepcionais que poderão ser decididas pelo Director.
1.8.4.3. Só as visitas de estudo realizadas em transporte público ou transporte escolar estão
abrangidas pelo seguro escolar; os casos de actividades dentro da localidade para as quais as
crianças se desloquem a pé, devidamente acompanhadas pelo educador de infância titular do
grupo estão igualmente abrangidas.
1.8.4.4. Não é permitida a realização de visitas de estudo utilizando meios de transporte
diversos dos referidos no ponto anterior, salvaguardando situações excepcionais que serão
decididas pelo Director.
1.8.4.5. Sempre que uma visita de estudo não ocupe o horário completo das actividades
lectivas e/ou das actividades de apoio à família, as crianças desenvolverão as actividades no
Jardim de Infância de forma a completar o horário de permanência no Estabelecimento de
Educação.
1.8.4.6. Os educadores responsáveis por uma visita de estudo deverão comunicar aos
encarregados de educação a data de realização da mesma, com antecedência mínima de quatro
dias.
1.8.4.7. A comunicação referida no ponto anterior é feita em impresso próprio, disponibilizado a
todos os educadores de infância titulares de grupo no início do ano lectivo.
1.8.4.8.O mesmo deve ser enviado aos pais/Encarregados de Educação, mencionando o
horário, o local a visitar e sucintamente referidos os objectivos da visita, bem como os custos a
suportar pelo encarregado de educação.
1.8.4.9. O destacável do impresso referido no número anterior é devolvido ao educador de
infância titular do grupo, depois do encarregado de educação nele declarar se autoriza ou não o
seu educando a participar na visita. A não devolução do impresso referido no ponto anterior
será entendida como uma não autorização do encarregado de educação;
1.8.4.10.Baseados nas autorizações referidas nos pontos anteriores, o educador de infância
titular do grupo elabora uma lista, em duplicado, das crianças que participam na visita. Um
exemplar será entregue na Direcção Executiva e outro ficará na posse do educador de infância
titular do grupo.
1.8.4.11. O educador de infância titular do grupo deve acompanhar obrigatoriamente o grupo
das suas crianças na visita de estudo.
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1.9. Manutenção de Espaços e Materiais
1.9.1.Compete à Câmara Municipal do Cartaxo zelar pela conservação dos edifícios dos vários
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar.
1.9.1.1. Toda e qualquer anomalia detectada pelos docentes e/ou pelos não docentes a
exercerem funções nos vários Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar devem ser
imediatamente comunicados à Direcção Executiva pelo coordenador ou responsável pelo
Estabelecimento, para que seja prontamente comunicado à Autarquia.
1.9.1.2. Estas comunicações devem ser feitas por memorandos, no entanto se a situação o
justificar poderão ser feitas telefonicamente e logo que possível comunicadas através de
memorandos ao Director.
1.9.1.3. O Director deve proceder ou pedir a quem de direito obras de beneficiação de pequeno
e médio alcance, reparações e trabalhos de embelezamento, com a eventual participação das
entidades representativas da comunidade;
1.9.1.4. O Director deve acompanhar a realização e colaborar na fiscalização de empreitadas;
1.9.1.5. O Director deve providenciar a actualização anual do Inventário de cada
Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, enviando os mapas de abatimento ou de aumento
para a Câmara Municipal do Cartaxo.
1.9.1.6. O Director deve providenciar a elaboração da listagem de material existente em cada
Estabelecimento de Educação Pré-Escolar no final de cada ano lectivo.
1.9.1.7. O Director deve responsabilizar os utentes, a nível individual e/ou colectivo, pela
conservação de instalações e de material utilizado.
1.10. Planos de Emergência Interna
1.10.1. Compete à Direcção Executiva providenciar a elaboração, actualização e
experimentação periódica do Plano de Emergência dos vários Estabelecimentos de Educação
Pré-Escolar do Agrupamento;
1.11. Avaliação
1.11.1. A Educação Pré-Escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas
e formas avaliativas utilizadas tradicionalmente noutros níveis de educação e ensino.
1.11.2. Avaliar o processo e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o
processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução.
1.11.3. Avaliar é um acto pedagógico que requer uma atitude e um saber específico que
permitam desenvolver estratégias adequadas, tendo em conta os contextos de cada criança e
do grupo no respeito pelos valores de uma pedagogia diferenciada. Neste sentido compete ao
educador:
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1.11.3.1. Conceber e desenvolver o respectivo currículo, através da planificação, da
organização e da avaliação do ambiente educativo, bem como das actividades e projectos
curriculares com vista à construção de aprendizagens integradas (Perfil Específico de
Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de Agosto).
1.11.3.2. Avaliar, numa perspectiva formativa, a sua intervenção, o ambiente e os processos
educativos, bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo (Perfil
Específico de Desempenho do Educador de Infância, Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de
Agosto).
1.11.3.3. Estabelecer de acordo com o seu projecto curricular, os critérios que o vão orientar na
avaliação tanto dos processos como dos resultados.
1.11.3.4. Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados que possibilitem
sistematizar e organizar a informação recolhida (registos de observação, portefólios,
questionários, entrevistas, cadernetas informativas…), permitindo “ver” a criança sob vários
ângulos de modo a poder acompanhar a evolução das suas aprendizagens, ao mesmo tempo
que vai fornecendo ao educador elementos concretos para a reflexão e adequação da sua
intervenção educativa.
1.11.3.5. Escolher e dosear a utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo,
tendo em atenção as características de cada criança, as suas necessidades e interesses, bem
como os contextos em que desenvolve as práticas. Considerando que a avaliação é realizada
em contexto, qualquer momento de interacção, qualquer tarefa realizada pode permitir ao
educador a recolha de informação sobre a criança e o grupo.
1.11.3.6. Comunicar aos pais e encarregados de educação, bem como aos
educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer, através de uma
informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o
seu percurso, evolução e progressos.
a) Esta informação (Registo de Avaliação das Competências Adquiridas) é comunicada aos pais
e Encarregados de Educação no inicio do segundo e do terceiro períodos (após ser concluída
respectivamente a avaliação diagnóstico e a avaliação intermédia).
b)No final de cada ano lectivo em reuniões a realizar individualmente com os pais ou
Encarregados de Educação de cada criança é comunicada a avaliação e entregue em suporte de
papel.
c) Ao longo do ano lectivo nos atendimentos mensais serão dadas informações aos pais ou
encarregados de educação sobre a evolução das crianças pela educadora de infância titular de
grupo.
d) No final do primeiro e segundo períodos lectivos, após a realização da avaliação das
competências adquiridas, as educadoras de infância reunirão com os docentes do Primeiro Ciclo
a exercerem funções na mesma localidade, para partilharem os resultados da avaliação
efectuada.
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e) Quando a criança transita para o primeiro ano do Ensino Básico, a educadora de infância
titular de grupo e o professor que a irá integrar na sua turma reunirão para fazer a passagem
da avaliação efectuada no final do ano lectivo que antecede o seu ingresso no novo nível de
educação e ensino.
1.11.4.Importa salientar que a avaliação comporta vários momentos: planificação recolha e
interpretação da informação e adaptação das práticas e processos que serão objecto de
reformulação sempre que necessário.
1.11.5. A avaliação, considerada uma componente integrada do currículo da Educação Pré-
Escolar, envolve momentos de reflexão e decisão sobre o projecto curricular.
1.11.6.Tendo como principal função a melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação
implica, no quadro da relação entre o Jardim de Infância, a família e o Estabelecimento de
Educação e Ensino, uma construção partilhada que passa pelo diálogo, pela comunicação de
processos e de resultados, tendo em vista a criação de contextos facilitadores de um percurso
educativo e formativo de sucesso.
1.11.7.Constituindo a avaliação um elemento de apoio estratégico ao desenvolvimento /
regulação da acção educativa, permite, por um lado, analisar o percurso efectuado, na sua
globalidade, e, por outro lado, perspectivar o futuro.
1.11.8. O Conselho Pedagógico ao aprovar o Projecto Curricular de Agrupamento, aprova os
modelos dos documentos que irão ser utilizados para avaliar as crianças individualmente, assim
como as orientações para elaborar e avaliar o projecto curricular de grupo.
1.11.9. Os registos de avaliação das crianças devem ficar arquivados no seu processo que se
encontra na sede do Agrupamento. As educadoras titulares ficarão com uma cópia no seu
poder.
1.11.10. As actividades de apoio à família serão alvo de uma avaliação sistemática, que culmina
com a elaboração de um relatório de final de ano lectivo, pelo coordenador ou responsável pelo
Jardim de Infância.
1.11.10.1. Para a elaboração deste relatório devem ser pedidos contributos aos pais e
encarregados de educação, docentes e não docentes envolvidos directamente no processo.
1.11.11. Os relatórios de avaliação trimestral, bem como o relatório final de avaliação do
projecto curricular de grupo, elaborados pelo educador de infância, deverão ficar acessíveis
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para consulta no Estabelecimento de Educação Pré-Escolar e uma cópia ser entregue na
Direcção Executiva.
1.11.12. No final de cada ano lectivo a Direcção Executiva analisa a distribuição do serviço
docente efectuado, avaliando os resultados obtidos com o planeamento realizado.
1.11.12.1. Esta análise tem de ter em conta entre outros indicadores os seguintes:
a) Resultados das competências adquiridas pelas crianças.
b) Ambiente de trabalho criado.
c)Cumprimento das planificações elaboradas e das alterações justificadamente introduzidas.
d) Condições de segurança dos estabelecimentos de educação.
1.12. Participação da Família.
1.12.1. No âmbito da Educação Pré-Escolar, cabe, aos pais e encarregados de educação:
1.12.1.1. Desenvolver uma relação de cooperação com os agentes educativos numa
perspectiva formativa.
1.12.1.2. Dar parecer sobre o horário de funcionamento dos Estabelecimentos de Educação
Pré-Escolar.
1.12.1.3. Participar em regime de voluntariado sob orientação da Direcção Executiva do
Agrupamento, em actividades educativas de animação e de atendimento.
1.12.1.4. Os pais encarregados de educação comparticipam no custo da componente de apoio
à família, de acordo com as respectivas condições socioeconómicas analisadas de acordo com
as normas instituídas pela lei.
1.12.2. Segundo a legislação em vigor considera-se encarregado de educação quem tiver
menores à sua guarda:
1.12.2.1. Pelo exercício do poder paternal.
1.12.2.2. Por decisão judicial.
1.12.2.3. Pelo exercício de funções executivas na direcção de instituições que tenham menores,
a qualquer título, à sua responsabilidade.
1.12.2.4. Por delegação, devidamente comprovada, por parte de qualquer das entidades
referidas nos pontos anteriores.
2. Ensino Básico
2.1. Formação de Turmas
2.1.1. Deverá ter-se em conta o disposto na legislação em vigor sobre este assunto.
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2.1.2. O grupo de trabalho encarregue de efectuar esta tarefa deverá ainda ter em conta o
disposto sobre Critérios Para a Elaboração de Turmas e as indicações propostas pelos
Conselhos de Turma e Conselhos de Docentes no final do ano lectivo, expressas em acta.
2.1.3. Deverá ser tido em conta, a opinião do professor de Educação Especial para a formação
de turmas, no caso dos alunos com necessidades educativas especiais.
2.1.4. O Despacho nº 14026/2007 de 3 de Julho, no seu número 5, define os seguintes critérios
para a formação de turmas:
2.1.4.1. As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 24 alunos, não podendo
ultrapassar esse limite;
2.1.4.2. As turmas de 1º ciclo nas escolas de lugar único, que incluam alunos de mais de 2
anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos;
2.1.4.3. As turmas do 1º CEB, nas escolas com mais de um lugar que incluam alunos de mais
de 2 anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos;
2.1.4.4. As turmas do 5º ao 9º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo
de 24 alunos e um máximo de 28 alunos;
2.1.4.5. As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de
deficiências ou incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível de
ensino são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições;
2.1.4.6. No 9º ano o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção no conjunto
das disciplinas que integram as componentes curriculares artísticas e tecnológica é de 10
alunos.
2.1.4.7. As turmas dos anos sequenciais do ensino básico (…) podem funcionar com um
número de alunos inferior ao previsto nos números anteriores, desde que se trate de assegurar
o prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano lectivo anterior, frequentaram a escola
com aproveitamento e tendo sempre em consideração que cada turma ou disciplina só pode
funcionar com qualquer número de alunos quando for única;
2.1.4.8. Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,
devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com excepção
de projectos devidamente fundamentados pelo órgão de direcção executiva/ direcção
pedagógica dos estabelecimentos de ensino, ouvido o conselho pedagógico.
2.1.5. Para além dos critérios no Despacho nº 14026/ 2007, devem-se observar também os
seguintes critérios:
2.1.5.1. No 1º ciclo, sempre que possível, o grupo/turma mantém-se com o mesmo professor
até final do ciclo.
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2.1.5.2. Sempre que o número de alunos inscritos, num de ano de escolaridade, não permita a
formação de turmas regulares, deve optar-se por constituir um número de turmas que não
possibilite a formação de uma turma com mais de 28 alunos.
2.1.5.3. No 5º Ano, devem ser tidas em conta:
a) As informações dadas pelos professores de 4º Ano;
b) As localidades de proveniência dos alunos, procurando manter os grupos do 1º ciclo.
2.1.5.4. No 6º e 7º Anos devem ter-se em conta os seguintes critérios:
a) A formação de turmas segundo o critério geral de níveis de aprendizagem;
b) Os níveis serão obtidos a partir dos resultados dos alunos nas várias disciplinas, no 3º
período;
c) Os alunos estrangeiros serão integrados numa mesma turma, para implementação de apoios
específicos.
d) A constituição das turmas será realizada tendo em conta a aplicação do Plano de Acção da
Matemática.
2.1.5.5. Nos outros anos de escolaridade, devem ser tidos em conta:
a) A proveniência da turma dos alunos no ano anterior;
b) As indicações constantes das actas do conselho de turma do 3º Período;
c) Os alunos retidos devem ser incluídos nas turmas mais adequadas às suas dificuldades de
aprendizagem;
d) Outras indicações pertinentes fornecidas pelos professores da Educação Especial.
2.1.5.6 É necessário ainda ter em consideração, o seguinte:
a) Os alunos dentro da escolaridade obrigatória devem ser incluídos numa turma, mesmo que
não tenham renovado a matrícula;
b) É importante que, na medida do possível, o número de alunos por turma, seja equilibrado, a
fim de evitar que haja turmas muito grandes e outras muito pequenas, por ano de
escolaridade.
2.1.6. A formação das turmas dos Cursos de Educação e Formação deve ser feita em
colaboração com as respectivas Directoras de Curso e de acordo com as pré-inscrições dos
alunos.
2.2. Horários
2.2.1. Princípios Gerais
2.2.1.1. O horário lectivo e os intervalos entre as aulas serão definidos anualmente, tendo em
conta os critérios gerais definidos em Conselho Pedagógico (constantes no PEA e no PAA).
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2.2.1.2. As aulas (tempos lectivos) terão um a duração de 90 minutos ou de 45 minutos, com
um a tolerância de 10 minutos ao primeiro tempo da manhã e da tarde, sendo esta nos
restantes tempos de apenas 5 minutos (1°, 2° e 3°ciclos).
2.2.1.3. Os tempos lectivos não poderão ser trocados no horário dos alunos, salvo nas situações
em que se verifique uma permuta por falta do professor.
2.2.1.4. No 1°ciclo, o horário deverá ser definido anualmente com o Director.
2.2.1.5. O pessoal docente rege-se em matéria de duração de trabalho, férias, faltas e licenças
pelas disposições a seguir mencionadas e de acordo com o preceituado do Decreto – Lei n.º
15/07, de 19 de Janeiro do E.C.D.;
2.2.1.6. O horário lectivo dos professores e alunos deve situar-se obrigatoriamente dentro dos
limites do horário lectivo da Escola.
2.2.1.7. O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de trinta e cinco
horas semanais de serviço;
2.2.1.8. O horário semanal dos docentes integra uma componente lectiva e uma componente
não lectiva.
2.2.2. Componente Lectiva
2.2.2.1. A componente lectiva do pessoal do Primeiro Ciclo do Ensino Básico é de vinte e cinco
horas semanais;
2.2.2.2. A componente lectiva dos docentes da Educação e Ensino Especial é de vinte e duas
horas semanais;
2.2.2.3. A componente lectiva dos docentes do Segundo e Terceiro Ciclo é de vinte e duas
horas semanais.
2.2.3. Componente Não Lectiva
2.2.3.1. A componente não lectiva do pessoal docente abrange a realização do trabalho a nível
individual e a prestação de trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino;
2.2.3.2. O trabalho a nível individual pode compreender, para além da preparação das aulas e
da avaliação do processo ensino – aprendizagem, a elaboração de estudos e de trabalhos de
investigação de natureza pedagógica ou científico – pedagógica;
2.2.3.3. O trabalho a nível do estabelecimento de educação ou de ensino deve integrar-se nas
respectivas estruturas pedagógicas com o objectivo de contribuir para a realização do Projecto
Educativo da escola, podendo compreender:
a) A colaboração em actividades de complemento curricular que visem promover o
enriquecimento cultural e a inserção dos educandos na comunidade;
b) A informação e orientação educacional dos alunos em colaboração com as famílias e com as
estruturas locais e regionais;
c) A participação em reuniões de natureza pedagógica legalmente convocadas;
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d) A participação, promovida nos termos legais, em acções de formação contínua ou em
congressos, conferências, seminários e reuniões para estudo e debate de questões e problemas
relacionados com a actividade docente;
e) A realização de estudos e trabalhos de investigação que entre outros objectivos, visem
contribuir para a promoção do sucesso escolar e educativo.
2.2.4. Horário e funcionamento das actividades Escolares
2.2.4.1. Nas Escolas Básicas do Primeiro Ciclo, sempre que o número de turmas não exceda o
número total de salas dos estabelecimentos de Ensino Básico do primeiro Ciclo do
Agrupamento, o horário lectivo a cumprir por discentes e por docentes será o horário tipo do
regime normal, podendo sofrer as eventuais alterações previstas à face da Lei;
2.2.4.2. A situação do ponto anterior é extensível ao horário de regime normal, nas Escolas
Básicas do Primeiro Ciclo do Agrupamento;
2.2.4.3. Nas Escolas Básicas do Primeiro Ciclo, quando o número de turmas for superior ao de
salas, cumprirão horário do curso duplo as turmas necessárias para o normal funcionamento
das actividades escolares, mantendo-se as restantes em horário de regime normal;
2.2.4.4. No período compreendido entre o início do mês de Novembro e o final do mês de
Fevereiro, as turmas em horário do curso duplo poderão funcionar com o horário de Inverno,
depois da anuência dos pais e ou encarregados de educação, sempre que os condicionalismos
do meio local, desde que devidamente comprovados, assim o obriguem;
2.2.4.5. Na Escola Básica do Segundo e Terceiro Ciclos, as actividades lectivas funcionam
distribuídas em dois períodos diurnos (manhã e tarde).
2.2.5. Critérios para a elaboração de horários de professores e alunos
2.2.5.1. No período correspondente à elaboração de horários e ao seu registo informático, o
espaço destinado para o efeito ficara vedado ao livre acesso de todos quando não estejam
integrados na equipa de horários.
2.2.5.2. Todos os contactos para informações /propostas relativas aos horários serão realizados
através do Director.
2.2.5.3. Os Coordenadores de Departamento e os Coordenadores dos Conselhos de Docentes
são os interlocutores directos de todos os assuntos relacionados com a elaboração dos horários
dos docentes.
2.2.5.4. A equipa de elaboração dos horários será designada pelo Director.
2.2.5.5. A atribuição de horários aos professores das Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e da
Escola Básica do Segundo e Terceiro Ciclos tem as prioridades constantes na legislação em
vigor.
2.2.5.6. Qualquer movimentação do corpo docente, depois de iniciado o ano lectivo, faz-se sem
alteração da constituição das turmas e atribuição de horários entre professores.
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2.2.6. Organização dos tempos escolares destinados a Actividades de Complemento Curricular,
de Complemento Pedagógico, de Ocupação dos Tempos Livres e de Apoio Sócio – Familiar
2.2.6.1. As actividades de Tempos Livres para Crianças que frequentam o Primeiro Ciclo,
decorrem em espaços próprios sob responsabilidade e orientação das Juntas de Freguesia e/ou
de outras entidades locais;
2.2.6.2. Nestes casos o órgão de gestão do Agrupamento não tem qualquer responsabilidade
sobre o seu desenrolar.
2.3.Calendário Escolar
2.3.1.A partir dos normativos emanados anualmente pelo Ministério da Educação, a Direcção
Executiva faz uma proposta de Calendário Escolar para o ano lectivo seguinte, que apresenta
no último Conselho Pedagógico do ano lectivo que está a terminar.
2.4. Condições de Acesso
2.4.1. Escola Sede
2.4.1.1. O portão de acesso da Escola deverá contar com a presença permanente de um
funcionário, devidamente identificado, com boa capacidade de diálogo e aparência cuidada.
2.4.1.2. Tem acesso livre a Escola: os alunos, os professores, os funcionários e outros membros
dos órgãos de Direcção da Escola, devendo ser portadores de identificação.
2.4.1.3. Tem acesso condicionado a Escola: os Pais e/ou Encarregados de Educação dos alunos
que a frequentam e outras pessoas que por motivos justificados tenham assuntos a tratar,
devendo apresentar à entrada documentos de identificação e entregar à saída um talão
assinado por um responsável do serviço contactado.
2.4.1.4. É vedado o acesso à Escola a todas as pessoas que se recusem a identificar-se ou a
indicar os assuntos que pretendem tratar.
2.4.1.5. Todos os indivíduos que não trabalham na Escola, depois de identificados e
autorizados, de acordo com o estipulado nos pontos anteriores, devem dirigir-se ao átrio de
entrada, onde serão atendidos e encaminhados para os serviços pretendidos.
2.4.1.6. Qualquer professor ou funcionário no exercício das suas funções, desde que
previamente identificado e sempre que a situação o justifique, pode exigir a identificação dos
alunos, bem como averiguar as razões de permanência de outras pessoas na Escola e exigir
igualmente a sua identificação.
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2.4.1.7. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar, excepto para
efectuar cargas e descargas. A entrada de veículos de serviço far-se-á sempre pelo portão
secundário situado na parte da frente da Escola.
2.4.1.8. Compete ao responsável pela portaria zelar para que sejam cumpridas estas
determinações.
2.4.1.9. As diversas infra-estruturas /espaços de utilidade comum: pavilhão desportivo, espaço
exterior polivalente, salas de informática e biblioteca podem ser utilizadas fora das actividades
lectivas por quem as requeira, desde que respeitando as normas previstas neste regulamento.
2.4.1.10. Se para tal for definido, os requisitantes devem suportar os custos de utilização
dessas infra-estruturas /espaços e equipamentos, devendo ter-se em consideração a (s)
entidade (s) interessadas, os seus objectivos e a sua capacidade financeira. Os custos a
suportar pelas pessoas singulares ou colectivas interessadas deverão reflectir os respectivos
custos de manutenção.
2.4.1.11. A sala de professores, no decurso dos intervalos, destina-se apenas ao
convívio/trabalho dos seus profissionais.
2.4.2. Escolas do Agrupamento (1ºCiclo)
2.4.2.1. Nos estabelecimentos de ensino do 1°Ciclo, as condições de acesso deverão ser
idênticas às da Escola Sede, nomeadamente em termos de pessoal não docente e de segurança
exterior.
2.4.2.2. Em todas as Escolas do Agrupamento, não é permitido o estacionamento de viaturas
dentro do seu recinto, salvo nas situações em que o espaço circundante não o permita.
2.4.2.3. Relativamente a higiene, deverão estar afixados em todos os serviços utilizados pelos
utentes da Escola /Agrupamento, grelhas de registo onde constem: os dias em que se procedeu
à limpeza; o tipo de limpeza realizada; a pessoa responsável pela limpeza feita.
2.4.2.4. As determinações referentes às regras de segurança a cumprir encontram -se
arquivadas em dossier próprio.
2.5. Tarefas Não Lectivas a Desenvolver Pelo Pessoal Docente
2.5.1. As equipas de trabalho a constituir nos períodos não lectivos, para a realização de tarefas
não lectivas, serão designadas pelo Director, ouvidos os Coordenadores de Departamento.
2.5.2. A distribuição de serviço lectivo e equiparado será da responsabilidade do Director,
ouvidos os Coordenadores de Departamento e a Coordenadora dos Directores de Turma.
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2.6. Processos de Matrículas
2.6.1. O Processo de Matrículas decorrerá no final do ano lectivo.
2.6.2. O Processo de renovação de matrículas, poderá iniciar-se ainda durante as actividades
lectivas, no sentido de facilitar e promover um a maior rapidez do mesmo.
2.6.3. Para os alunos que já frequentam o Agrupamento, os boletins de matrícula serão
impressos informaticamente e entregues aos encarregados de educação já preenchidos. Estes
devem confirmar os dados e assinar.
2.6.4. Os elementos a solicitar para a matrícula /renovação da matrícula, serão os seguintes: 3
fotografias (no 5° ano) e 2 nos restantes níveis de escolaridade; fotocópia do bilhete de
identidade (no 5°ano); fotocópia do cartão de beneficiário; boletim para pedido de subsídio da
ASE (quando for esse o interesse); boletim de vacinas actualizado (no 1°, 5°e 7°anos de
escolaridade); boletim de matrícula /renovação de matrícula (nas condições referidas no ponto
anterior); cartão de estudante; caderneta do aluno; autorização de residência (no caso de
alunos filhos de imigrantes); comprovativo da residência na morada da matrícula (através da
apresentação de uma fotocópia do recibo dos consumos da água ou da electricidade), quando
solicitado.
2.6.5. Será entregue a título de caução a quantia de 5 euros relativos a utilização dos cacifos.
Esta quantia será restituída aos utentes, no final da sua frequência escolar, caso o cacifo não
registe danos, não se encontre riscado e se encontre em perfeitas condições de utilização.
2.7. Aulas de Substituição
2.7.1. As aulas de substituição são assumidas como tal, nas seguintes situações:
2.7.1.1.Sempre que o professor preveja a sua falta antecipadamente (por marcação de consulta
médica, por formação, por participação em actividades fora da Escola, por participação em
visitas de estudo, por requisição de serviço, por convocatória);
2.7.1.2.Os planos de aula são de entrega obrigatória em caso de ausência temporária do
professor;
2.7.1.3.Nestes casos deverão os professores, em conjunto com o respectivo Coordenador de
Departamento, encontrar um substituto para as suas ausências, respeitando a prioridade já
regulamentada: professor do mesmo grupo disciplinar; professor da turma; outro professor do
Agrupamento. A substituição tem de ser autorizada em tempo oportuno, já que se pretende
que as substituições cubram todas as situações e permitam a permuta de tempos lectivos de
modo a evitar a marcação de faltas ao abrigo do artigo 102°. Esta realidade terá de implicar
informação atempada aos alunos e cumprimento anual da carga curricular de cada disciplina.
Em cada caso deve ser aplicada a melhor solução;
2.7.1.4-. A falta de um professor do mesmo grupo de recrutamento, a aula será assegurada por
outro professor, mas nestas situações serão consideradas Actividades de ocupação de Alunos.
Devendo ser utilizado todo o material organizado e existente para o efeito. Neste caso dever-
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se-á seguir a ordem: professor da turma, professor da disciplina, professor de ciclo e outro
2.7.1.5. Aplicar-se-á ainda o previsto na legislação para o efeito. ( regulamento em anexo ).
2.7.2. Compensações lectivas:
2.7.2.1. As compensações a cumprir pelos docentes, em caso de permutas em actividades
lectivas, têm de ser repostas até ao final de cada período lectivo.
2.7.2.2. As Compensações de serviço não lectivo podem ser realizadas noutro horário durante
o mesmo período, após autorização da Direcção e sem que se criem tempos que não estejam
preenchidos pelo menos por um professor, excepção feita às substituições onde terão que estar
pelo menos dois professores disponíveis, considerando os calendários e horários distribuídos
anualmente.
2.8. Actividades de Enriquecimento Curricular (anexo)
3.Educação Especial
3.1. Serviços Especializados de Educação Especial
3.1.1.Núcleo de Educação Especial (dec lei nº3/2008 de 7 de Janeiro)
3.1.1.1.O Núcleo de Educação Especial é composto pelos professores e Educadores de
Educação Especial colocados no Agrupamento.
3.1.1.2.Compete ao professor coordenador do Núcleo promover a existência de condições que
assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com as
estruturas de orientação educativa, caso existam.
3.1.1.3. Competências:
a) Colaborar na detecção de alunos com necessidades educativas especiais de carácter
permanente, que exijam formas de apoio adequadas no domínio pedagógico, psicológico e
sócio educativo.
b) Participar na organização e incremento das modalidades de apoio adequadas em resposta a
necessidades identificadas que afectam o sucesso escolar dos alunos.
c) Colaborar directamente com o professor na sala de aula na diversificação de estratégias e
métodos educativos que promovam o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.
d) Colaborar directamente com o professor, na sala de aula, na utilização de material
específico/ajudas técnicas que facilitem aos alunos o acesso ao currículo escolar.
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e) Colaborar com o Conselho de Turma/Professor da Turma na elaboração das medidas
especiais de educação a enquadrar no Projecto Curricular de Turma.
f) Colaborar com o Conselho de Turma/Professor da Turma na elaboração, implementação e
avaliação d Programa Educativo Individual dos alunos com NEEcp.
g) Colaborar com o Conselho de Turma/Professor da Turma na elaboração do PEI dos alunos
sujeitos a condições de avaliação próprias e acompanhar a implementação das medidas
previstas no mesmo.
h) Apoiar alunos com NEEcp individualmente ou em pequenos grupos, dentro ou fora do
contexto grupo/turma, consoante as necessidades dos alunos e a especificidade dos conteúdos
curriculares de acordo com o definido no PEI.
i) Contactar outras estruturas ou serviços exteriores à Escola quando se revelar necessária a
intervenção de outros parceiros ou especialistas em domínios que se considerem relevantes
para o processo de desenvolvimento e formação dos alunos.
j) Colaborar com o Director e Encarregados de Educação no encaminhamento dos alunos com
NEEcp para outras instituições de educação ou formação profissional.
K) Colaborar em actividades de informação orientação escolar e vocacional dos alunos do 9º
ano.
l) Esclarecer os encarregados de educação quanto às opções curriculares oferecidas pelas
escolas da área e às suas consequências quanto ao prosseguimento de estudos ou inserção na
vida social.
3.1.1.4. O Núcleo de Educação Especial deve promover formação/informação no âmbito das
problemáticas/deficiências inerentes aos alunos do Agrupamento.
3.1.1.5. O Coordenador do núcleo é nomeado pelo Director por quatro anos. O coordenador
pode ser exonerado a qualquer momento por despacho fundamentado do Director.
3.1.1.6. O Núcleo reúne ordinariamente uma vez por mês.
3.1.1.7. Os professores de Educação Especial participam nos Conselhos de Turma/conselhos de
Docentes, obrigatoriamente nas reuniões de avaliação e sempre que convocados para outras
reuniões.
3.1.2. Medidas Educativas (decreto lei nº3/2008 de 7 de Janeiro)
3.1.2.1. A adequação do processo de ensino aprendizagem integra medidas educativas que
visam promover a aprendizagem e a participação dos alunos com NEEcp.
3.1.2.2. Constituem medidas educativas:
a) Apoio pedagógico personalizado.
b) Adequações curriculares individuais.
c) Adequações no processo de matrícula.
d) Adequações no processo de avaliação
e) Currículo específico individual
f) Tecnologias de apoio
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3.1.2.3. As medidas atrás referidas podem ser aplicadas cumulativamente, à excepção das
alíneas b) e e) não cumuláveis entre si.
3.1.2.4. Considerando o previsto no Despacho nº 10855/05 de 13 de Maio, que actualiza o
Despacho nº105/97 de 30 de Maio, será constituída uma Comissão de Avaliação para
apreciação das propostas de alunos com NEEcp.
3.1.2.5. Essa comissão será constituída pelos seguintes elementos:
a) Director Adjunto
b) Director de Turma ou Professor Titular de Turma
c) Coordenador do Núcleo de Educação Especial
d) Professor de Educação Especial
e) Psicólogo do Agrupamento
e) Outros, caso se mostre necessário ou outras entidades que se julguem necessárias para
uma eficaz intervenção no processo educativo dos alunos.
4 – Serviços Complementares do Agrupamento
O Agrupamento dispõe na Escola sede de diversos meios de apoio permanente à comunidade
educativa e escolar.
4.1. Papelaria (Escola Sede)
4.1.1. O horário de funcionamento da Papelaria deve estar exposto em local visível junto às
suas instalações.
4.1.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
4.1.3. Tem acesso à Papelaria os docentes, alunos e funcionários.
4.1.4. À Papelaria é também atribuída a função de vender senhas para o refeitório.
4.1.5. Ao responsável pela Papelaria compete:
a) Garantir que os produtos armazenados, exposto se encontrem em bom estado de
conservação.
b) Devolver ou inutilizar, informando o Director, os produtos que não se apresentam em boas
condições.
c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector.
d) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos
equipamentos.
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e) Manter os inventários actualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém como dos
equipamentos.
4.2. Bufete (Escola Sede)
4.2.1. O horário de funcionamento deve estar exposto em local bem visível junto às suas
instalações.
4.2.2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.
4.2.3. O serviço de bufete é feito com pré-pagamento, através de senhas adquiridas no mesmo
local.
4.2.4. Os utentes deverão devolver ao balcão os utensílios utilizados.
4.2.5. Não é permitido levar para o exterior do Bufete qualquer vasilhame ou outros utensílios.
4.2.6. Tem acesso ao Bufete os professores, os alunos e os funcionários do Agrupamento e
ainda professores e funcionários de estabelecimentos de educação/ensino que, não dispondo
de Bufete, se situem na área de influência da Escola.
4.2.7. Ao responsável pelo Bufete compete:
a) Garantir que os produtos em armazém, expostos e servidos se encontrem em bom estado
de conservação.
b) Devolver ou inutilizar, informando o Director, os produtos que não se apresentam em
condições de serem consumidos.
c) Requisitar os produtos que sejam necessários ao funcionamento do seu sector.
d) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos
equipamentos.
e) Manter os inventários actualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém com o dos
equipamentos.
4.3. Refeitório (Escola Sede)
4.3.1. O horário de funcionamento do Refeitório deve estar exposto em local bem visível, junto
às suas instalações.
4.3.2. O acesso as refeições faz-se perante a apresentação de um a senha, que será adquirida
na papelaria.
4.3.3. O preço da senha é determinado por lei própria.
4.3.4. A aquisição da senha tem de ser feita até ao dia útil anterior, ou no próprio dia até às
10h30 (com a taxa suplementar), até ao máximo de 15 senhas.
4.3.5. Podem utilizar o refeitório os alunos, os professores e os funcionários do Agrupamento.
4.3.6. O Refeitório funciona em sistema de self-service.
4.3.7. As refeições deverão ser tomadas na íntegra pelos alunos.
4.3.8. Os utilizadores deverão com portar-se de forma a manter o refeitório limpo, colocando,
no final da refeição, o tabuleiro no local destinado ao efeito.
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4.3.9. Os utentes do refeitório deverão respeitar as regras expostas no local, aguardando e
entrando ordeiramente, respeitando a sua vez para se servirem, assim como os horários
afixados.
4.3.10. No final de cada semana deve ser exposta, nas instalações do Refeitório e no local de
aquisição das senhas, a ementa para a semana seguinte. A confecção e o fornecimento das
refeições é da responsabilidade do Director, tendo a colaboração directa de uma funcionária do
SASE.
4.3.11. Os funcionários que exercem funções neste serviço devem cumprir as normas de
higiene, segurança e confecção previstas legalmente.
4.3.12. Ao responsável pelo Refeitório compete:
a) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do seu sector.
b) Inventariar necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação de
equipamentos.
c) Entregar mensalmente nos serviços administrativos um documento que discrimine o número
de refeições servidas e o custo médio de cada refeição.
d) Manter o inventário actualizado, tanto dos produtos consumíveis como dos equipamentos a
seu cargo.
4.3.13. As regras e normas atrás referidas devem ser respeitadas em todos os refeitórios do
Agrupamento, considerando as condicionantes existentes em cada um dos refeitórios.
4.4. Reprografia (Escola Sede)
4.4.1. O horário de funcionamento da Reprografia deve estar exposto em local visível junto as
suas instalações.
4.4.2. O preço da reprodução de originais deve ser afixado em local visível no interior da
reprografia.
4.4.3. Os trabalhos ou serviços a requisitar na reprografia poderão ser de dois tipos: trabalhos
de natureza oficial; trabalhos de natureza particular.
4.4.4. Os trabalhos de natureza oficial deverão ser requisitados com antecedência mínima de 48
horas, acompanhados de uma requisição onde conste: a) número de exemplares a reproduzir;
b) sector, disciplina, actividade a que se destina; c) identificação e assinatura do requisitante.
4.4.5. Os trabalhos de natureza particular serão sempre pagos no acto de entrega.
4.4.6. Tem acesso a reprografia: docentes, alunos e funcionários do Agrupamento e outras
entidades autorizadas pelo Director.
4.4.7. Compete ao responsável pela Reprografia:
a) Requisitar materiais necessários ao funcionamento do seu sector.
b) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos
equipamentos.
c) Manter actualizado o número de fotocópias efectuadas.
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d) Manter sigilo sobre a documentação que lhe é confiada.
4.5. Serviços Administrativos (Escola Sede)
4.5.1. O horário de funcionamento deve estar afixado em local bem visível junto às suas
instalações.
4.5.2. Para um bom funcionamento deste serviço todos os interessados deverão solicitar a
presença do funcionário da respectiva área, aguardando a sua vez de atendimento.
4.5.3. No exercício das suas funções, os funcionários devem cumprir todas as disposições
previstas na lei para o bom funcionamento dos serviços.
4.5.4. As folhas de vencimento e os restantes documentos relativos a esta área serão
processados por meios informáticos.
4.5.5. O Registo Biográfico dos alunos será processado por meios informáticos, assim que for
possível.
4.5.6. Nos Serviços Administrativos existe livro de reclamações.
4.5.7. A meio do turno da manhã e da tarde os assistentes técnicos poderão usufruir de uma
pausa de 15 minutos, desde que não coincidente com os intervalos lectivos.
4.5.8. Considerando o previsto no Despacho n°8617/2002, de 29 de Abril, os encargos
financeiros relativos a reprodução de documentos e do serviço prestado, deverão ser
suportados pelos interessados, em função da tabela anexa ao referido Despacho, a qual deverá
estar afixada em local próprio.
4.6. BE/CRE
4.6.1. O horário de funcionamento da Biblioteca deve estar afixado em local visível junto à
entrada das suas instalações.
4.6.2.Sempre que a Biblioteca esteja encerrada deverá estar afixado na porta o motivo pelo
qual isso acontece e o tempo de duração do encerramento.
4.6.3.Estará permanentemente na Biblioteca, uma funcionária que dará as informações
necessárias ou possíveis e a quem serão entregues as requisições de leitura.
4.6.4. Encontram -se disponíveis: manuais escolares, dicionários, enciclopédias, livros
temáticos, jogos, revistas, jornais diários, cassetes vídeo /áudio, CDS, CD-ROMs, e DVDs.
4.6.5. Por se tratar de um local de leitura e de estudo deve-se respeitar o silêncio.
4.6.6. O regimento do BE/CRE encontra-se em anexo.
4.7. Serviços especializados de apoio educativo
4.7.1 Clubes e Actividades de complemento curricular
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4.7.1.1. Os clubes e as actividades de complemento curricular serão organizados mediante
proposta do professor/grupo de professores, com autorização do Director, de acordo com o
parecer do Conselho Pedagógico.
4.8. Serviços especializados de apoio socioeducativo
4.8.1. Núcleo de Serviços de Acção Social Escolar
4.8.1.1. O horário de funcionamento deve estar exposto em local visível junto às suas
instalações.
4.8.1.2. As actividades deste sector são asseguradas por um Técnico de Acção Social Escolar
coadjuvado por um funcionário administrativo, funcionando em gabinete próprio;
4.8.1.3.Têm a seu cargo os seguintes serviços: bufete, refeitório, papelaria, auxílios
económicos, seguro escolar, transportes e apoio alimentar da Escola do Segundo e Terceiro
Ciclos do Ensino Básico e o seguro escolar dos Jardins de Infância e das Escolas do Primeiro
Ciclo do Ensino Básico;
4.8.1.4. Seguro Escolar (Portaria431/99;Desp. Conj. 417/98):
a) Os alunos estão cobertos pelo seguro escolar desde que o acidente ocorra dentro do
recinto escolar, durante as actividades lectivas ou outras equiparadas, devidamente autorizadas.
b) Consideram -se ainda segurados durante o trajecto casa-escola, escola-casa,
imediatamente antes e após as actividades escolares, dentro do limite de tempo considerado
necessário para percorrer o referido trajecto, o mais directo possível.
c) Em caso de acidente na Escola Sede, o aluno, Professor ou outro Funcionário, deverá
dirigir-se ao S.A.S.E. a fim de receber o atendimento necessário. O aluno ou o seu encarregado de
educação comunicarão o acidente, caso ele ocorra fora da Escola. Nas restantes escolas, o
professor deverá acorrer ao acidentado, chamar o Encarregado de Educação e as entidades
competentes.
d) Os alunos que se desloquem em bicicleta ou de motorizada não estão abrangidos pelo
seguro escolar nos trajectos de deslocação entre a escola e a casa.
4.8.1.5. Empréstimo de longa duração de manuais escolares (Despacho nº 13 224/2003 de 7
de Julho):
a) Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio socioeducativo destinado a
alunos inseridos em agregados familiares em situação económica carenciada, cuja capitação
mensal é definida anualmente através de Despacho do Ministério da Educação;
b) Os manuais escolares são objecto de auxílios económicos até a um montante limite, em
euros, definido anualmente através de Despacho do Ministério da Educação;
c) Os auxílios económicos referentes aos manuais podem concretizar-se através de três
modalidades:
-Comparticipação financeira;
-Empréstimo domiciliário de longa duração;
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-Complementaridade das modalidades anteriores, que consiste no empréstimo de alguns
manuais escolares e comparticipação financeira dos restantes;
d) Os alunos pertencentes a agregados familiares cuja situação económica o justifique, devem
apresentar a sua candidatura aos auxílios económicos, no prazo estipulado pela Câmara
Municipal do Cartaxo, no caso do Primeiro Ciclo, e pela Escola do Segundo e Terceiro Ciclos de
Pontével no caso dos Segundo e Terceiro Ciclos;
e) Usufruem de auxílios económicos os alunos do ensino básico cuja capitação mensal de
rendimentos do agregado familiar corresponda à definida anualmente por despacho do
Ministério da Educação;
f) A comparticipação dos encargos com a aquisição de manuais escolares não ocorre nos casos
de insucesso escolar, desde que o estabelecimento de ensino, no ano lectivo imediato, adopte
os mesmos manuais;
g) Critérios para selecção/definição de manuais reutilizáveis: no período de análise e selecção
dos manuais escolares, o Conselho de Docentes, no caso do Primeiro Ciclo, e cada Grupo
Disciplinar, no caso dos Segundo e Terceiro Ciclos, deve avaliar a possibilidade de reutilização
do manual adoptado, de acordo com os seguintes critérios:
-Características dos próprios livros;
-Articulação entre o período de vigência do manual e o período em que permanecerá
emprestado;
h) A proposta de reutilização dos manuais escolares, elaborada pelo Conselho de Docentes ou
pelos Grupos Disciplinares, deve ser ratificada pelo Conselho Pedagógico;
i) A lista dos manuais reutilizáveis será afixada anualmente, ficando anexa ao Regulamento
Interno;
j) Empréstimo de manuais escolares: a Câmara Municipal do Cartaxo, no caso do Primeiro Ciclo,
e a Escola do Segundo e Terceiro Ciclos de Pontével, no caso dos Segundo e Terceiro Ciclos,
adquirem a totalidade dos manuais que são objecto de auxílio económico;
k) A aquisição será efectuada junto do estabelecimento comercial do Concelho do Cartaxo que
apresentar a melhor proposta;
l) Os manuais destinados aos auxílios económicos serão disponibilizados aos alunos na
Papelaria da Escola do Segundo e Terceiro Ciclos de Pontével;
m) Todos os manuais do Primeiro Ciclo serão identificados com o carimbo da Câmara Municipal
do Cartaxo e nos manuais reutilizáveis deverá constar a data da sua devolução;
n) Os manuais reutilizáveis dos Segundo e Terceiro Ciclos serão identificados com o carimbo da
Escola do Segundo e Terceiros Ciclos de Pontével e neles deve constar a data prevista para a
sua devolução;
o) No momento da entrega dos manuais reutilizáveis, os Encarregados de Educação dos alunos
que usufruem de auxílios económicos devem assinar um contrato de empréstimo domiciliário de
manuais escolares;
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p) As mais-valias decorrentes da aquisição da totalidade dos manuais escolares para os alunos
subsidiados podem ser convertidas em:
-Manuais e materiais escolares não comparticipados pelos auxílios económicos, a ser atribuídos
a alunos provenientes de agregados familiares carenciados;
-Livros ou material multimédia destinado a enriquecer o fundo documental da Biblioteca
Escolar;
q) A tomada de decisão referente ao ponto anterior cabe ao Director, depois de ouvido o
Conselho Administrativo;
r) Devolução dos manuais reutilizáveis: no final do ciclo de estudos (quarto, sexto ou nono
anos), os alunos que receberam manuais reutilizáveis a título de empréstimo, devem devolvê-
los na Papelaria da Escola do Segundo e Terceiro Ciclos de Pontével, no prazo a definir
anualmente pelo Direcção Executiva;
s) Os alunos podem optar pela aquisição dos manuais que lhes foram emprestados mediante o
pagamento de um valor residual de trinta por cento sobre o valor de venda no momento da
aquisição, constituindo este montante, receita própria da escola (ou da Câmara Municipal do
Cartaxo, caso se trate de manuais do Primeiro Ciclo);
t) Deficiente conservação dos manuais emprestados/não devolução dos manuais emprestados.
O desrespeito pela obrigatoriedade de manutenção do adequado estado de conservação dos
manuais emprestados constitui a violação do dever referido na alínea k) do artigo 15º da Lei
nº30/2002 de 20 de Dezembro;
u) Quando se verifica uma deficiente conservação dos manuais que foram objecto de
empréstimo ou em caso de não devolução dos manuais, a Escola pode:
-Reduzir a comparticipação em manuais escolares, no ano lectivo imediato, no valor de venda
do manual ou dos manuais mal conservados ou não devolvidos;
-Em caso de transferência, informar a Escola que o aluno vai frequentar do não cumprimento
do contrato de empréstimo domiciliário de manuais escolares;
-Em caso de não prosseguimento de estudos, condicionar a emissão do respectivo de
certificado de estudos, até à regularização da situação;
v) As medidas acima referidas devem constar no contrato de empréstimo que os Encarregados
de Educação assinam, no momento do empréstimo;
w) Não foram regulamentadas formas de utilização dos manuais com vista a permitir alargar o
universo dos manuais reutilizáveis;
x) Sempre que possível, nos 2°e 3°Ciclo do ensino básico, proceder-se-á à implementação de
um mecanismo de transmissão de manuais escolares, solicitando-se aos encarregados de
educação que ofereçam à Escola, no final do ano lectivo, os manuais dos seus educandos, para
que os mesmos possam ser facultados a outros alunos cujas condições económicas o
justifiquem.
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5. Circuitos de Informação Interna
5.1. Ao Pessoal Docente
5.1.1. Nos painéis das salas dos professores e nos restantes locais definidos para o efeito, serão
afixados:
a) Convocatórias para reuniões;
b) Legislação;
c) Informações sobre projectos, acções de formação, concursos;
d) Informações sindicais;
e) outros.
5.1.2. Na sala dos professores da Escola Sede encontra-se: suporte legislativo; dossiers das
diversas disciplinas; pastas individuais identificadas para cada professor.
5.1. 3. A correspondência será colocada na sala de professores da escola sede e enviada para
os outros estabelecimentos de ensino do Agrupamento, para conhecimento.
5.1.4. Através dos serviços de Secretaria será dado conhecimento aos docentes da informação
da responsabilidade deste sector, bem como de informações específicas, que serão rubricadas
pelos interessados em protocolo, depois de recebida a informação.
5.1.5. As informações importantes, que todo o corpo docente tenha que tomar conhecimento,
serão divulgadas através de circular interna que serão rubricadas, colocadas nas pastas
individuais de cada professor, ou via e-mail.
5.1.6. As informações necessárias serão enviadas as Escolas do 1°Ciclo e Jardins-de-infância via
postal, ou através dos Coordenadores dos respectivos Departamentos ou via e-mail.
5.2. Ao Pessoal Não Docente – Assistentes Técnicos
5.2.1. Toda a informação será afixada na Secretaria.
5.3. Ao Pessoal Não Docente – Assistentes Operacionais
5.3.1.Toda a informação será afixada na sala dos Assistentes Operacionais, situada na Escola
sede e enviada para os restantes estabelecimentos de Educação e ensino do Agrupamento, por
correio ou via e-mail.
5.3.2.A encarregada dos Assistentes Operacionais é a responsável pela divulgação da
informação.
5.4. Aos Alunos
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5.4.1.A informação será afixada nas vitrinas, transmitida através dos Directores de Turma,
Docentes Titulares de Turma, ou ainda publicada na página Web do Agrupamento.
6.Cedência de Instalações à Comunidade Escolar e Local
6.1. Podem ser cedidas instalações que não ponham em causa o normal funcionamento das
actividades curriculares, extracurriculares, outras actividades programadas ou em prática, e que
não limitem o acesso e circulação dos intervenientes no processo educativo durante o seu
horário habitual.
6.2. Compete ao Director autorizar a cedência das instalações, devendo os interessados solicitá-
la com a antecedência mínima de cinco dias úteis.
6.3. A prioridade na ocupação de instalações é dada pela seguinte ordem:
6.3.1. Associação de Pais e Encarregados de Educação
6.3.2. Comunidade local
6.3.3. Outros
6.4. Os pedidos para cedência das instalações serão efectuados em impresso próprio, a
fornecer pelo Agrupamento, que incluem:
a) Identificação civil e fiscal da entidade solicitadora.
b) Instalações que pretendem utilizar.
c) Objectivo do pedido.
d) Inicio e fim da ocupação.
e) Designação do funcionário de apoio.
f) Assinatura da entidade solicitadora.
6.5. Depois de devidamente autorizada a cedência de instalações, será estabelecido um
compromisso escrito entre o Agrupamento e a entidade solicitadora que inclui:
a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos
usados.
b) A verba devida ao Agrupamento e forma de pagamento ou contrapartidas.
6.6. Compete ao Director estabelecer protocolos com as entidades prevendo outras formas de
retribuição.
6.7. O funcionário designado para apoio a sessão, caso verifique alguma anomalia ou alteração
nos equipamentos e/ou nas instalações, entregará ao Director o documento de controlo
assinalando as ocorrências verificadas.
7. Inventário
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7.1.Todas Escolas do 1°Ciclo e Jardins-de-infância têm de elaborar e manter actualizados os
inventários dos bens duradouros a seu cargo.
7.2.A elaboração dos inventários faz-se em impresso próprio.
7.3.Em local bem visível e no espaço/instalação em que se encontram os bens deve ser afixado
um exemplar do inventário dos bens em causa.
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7.4.No final de cada ano lectivo é entregue ao Director um exemplar actualizado do inventário
de cada Escola do 1°Ciclo e Jardim de Infância, com as anotações que se julguem pertinentes,
nomeadamente no que se refere a substituição ou reparação dos equipamentos avariados.
7.5. A coordenação e a verificação dos inventários são da responsabilidade do responsável pelo
Património.
7.6.O inventário geral da escola sede e das restantes escolas deve ser actualizado
regularmente.
8. Justificação de Faltas
8.1. A justificação de faltas dos docentes é feita através de impresso próprio a adquirir na
Papelaria da Escola, podendo ser acompanhado de documento comprovativo, ou só através
deste (ex. atestado médico), e entregue nos Serviços Administrativos.
8.2. Caso não seja autorizada a ausência ao serviço, esse facto será de imediato comunicado ao
interessado.
8.3. A comunicação da falta ao serviço é obrigatória e será feita à Escola -preferencialmente
aos Serviços Administrativos -no dia anterior ou no próprio dia até às 8h 30m/9h00m.
8.4. A não comunicação da falta e a não apresentação do respectivo plano de aula implicará a
possibilidade de não justificação da falta.
8.5.A justificação de faltas do pessoal não docente é feita através de impressos próprios da
Autarquia e entregues nos Serviços Administrativos dentro dos prazos estipulados na lei.
8.6. Todo o pessoal docente e não docente deverá assinar diariamente o livro de presenças.
8.7. A assiduidade dos professores contratados para actividades de Enriquecimento Curricular
deve ser comunicada pela Coordenadora de cada escola ao Director no primeiro dia útil de cada
mês, relativamente ao mês anterior.
8.8. No caso das faltas relativas ao pessoal docente deve ser privilegiada a permuta, o que
implica uma planificação realizada em comum por todos os docentes e cada grupo disciplinar
/área disciplinar.
8.9. Neste como noutros aspectos deverá cumprir-se a legislação em vigor.
9. Livros de Actas – Procedimentos a respeitar na elaboração de actas
9.1. Os livros /dossiers de actas encontram-se sob responsabilidade do Director, em armário
próprio no seu gabinete, encontrando-se os dos restantes estabelecimentos de educação e
ensino sob a responsabilidade dos Coordenadores ou responsáveis dos estabelecimentos de
educação e ensino.
9.2. Não existindo livros de actas, ou tendo os mesmos terminado, poderão ser utilizadas actas
avulso, devidamente numeradas e seriadas, assinadas pelo respectivo Presidente e Secretário
em todas as folhas em que não constem as assinaturas de todos os presentes.
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9.3. Podem também ser utilizadas actas em formato informático, respeitando-se o previsto no
ponto anterior.
9.4. A numeração das actas deve ser sequencial, independentemente dos anos lectivos, com
excepção do referido no ponto seguinte.
9.5. As actas das reuniões de avaliação obedecem a formato próprio a fornecer pela Escola
Sede.
10. Livros do Ponto
10.1. Pessoal Docente
10.1.1. Os Livros de Ponto da Escola Sede encontram -se num armário próprio na sala de
professores.
10.1.2. O transporte do Livro de Ponto para a sala de aula é da responsabilidade do professor,
podendo em situações específicas ser efectuado pelos Assistentes Operacionais.
10.1.3. Os Livros de Ponto dos restantes estabelecimentos de educação e ensino do
Agrupamento encontram -se sob a responsabilidade do Coordenador ou responsável de cada
estabelecimento de educação e ensino.
10.2. Pessoal Não Docente
10.2.1. O Livro de Ponto dos Assistentes Operacionais a exercerem funções da Escola do
Segundo e Terceiro Ciclo é da responsabilidade da Coordenadora dos Assistentes Operacionais
do, ou de quem a substituir, e do Director-Adjunto designado para o efeito.
10.2.2. Os Livros de Ponto dos Assistentes Operacionais a exercerem funções nas Escolas do
Primeiro Ciclo e nos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar são da responsabilidade dos
coordenadores ou responsáveis por cada um dos Estabelecimentos de Educação e Ensino.
10.2.3. O Livro de Ponto dos Assistentes Técnicos é da responsabilidade do respectivo
Coordenador Técnico , e do Director-Adjunto designado para o efeito.
11. Requisição de Materiais
11.1. A relação de necessidades é da competência dos responsáveis de cada sector, disciplina,
actividade, Departamento, Escola do 1°Ciclo e Jardim de Infância, efectuada através de
impressos próprios a fornecer pelos serviços administrativos.
11.2. As relações de necessidades deverão ser entregues nos serviços administrativos com 15
dias úteis ou 90 dias no caso dos materiais de desgaste rápido para trabalho com os alunos
úteis de antecedência.
11.3. A análise e o despacho da relação de necessidades são da competência do Presidente do
Conselho Administrativo, que dará conhecimento ao Conselho Administrativo, excepção feita à
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requisição de material de desgaste rápido que é da responsabilidade de do Director Adjunto.
Em todas as situações será necessária a indicação de cabimentação.
11.4. Não sendo autorizada a aquisição ou sendo-o apenas em parte, deve tal facto ser
comunicado ao requisitante.
11.5. Apenas após realização dos procedimentos previstos poderão ser preenchidas as
respectivas requisições, que são da responsabilidade do Coordenador Técnico, ou de quem este
designar, após a concordância do Presidente do Conselho Administrativo.
12. Planos de Emergência e Planos de Prevenção
(Decreto-lei nº414/98 de 31 de Dezembro; Despacho nº18887/99 (2ª série) de 30 de Setembro; Portaria
nº1444/2002de 7 de Novembro; Ofício-circular nº58 de 29 de Outubro de 2003 do Gab. de Direcção/Segurança da
DREL; Ofício-circular nº32 de 20 de Maio de 2005 do Gab. de Segurança da DREL; Despacho Conjunto nº105-A/2005 –
Programa Escola Segura; Ofício circular nº33 da DREL)
12.1. Os estabelecimentos de Ensino do Agrupamento possuem Planos de Emergência que
devem ser testados pelo menos uma vez por ano lectivo, após a formação dos alunos, dos
docentes e do pessoal não docente.
13. Autarquia:
13.1. DIREITOS:
a) Participar no Conselho Geral da Escola, nos termos da lei;
b) Participar na elaboração do projecto educativo e no plano anual de actividades
(com o objectivo de conhecer o projecto e propor actividades);
c) Propor actividades de âmbito extra-curricular e nas quais a Autarquia possa intervir,
em colaboração com o Agrupamento e outros organismos ou instituições;
d) Participar na vida do Agrupamento, concretizando e apoiando iniciativas e
actividades, no âmbito dos recursos de que possa dispor;
e) Ser ouvida e receber informação acerca de todas as decisões e actividades que
se insiram no âmbito da interacção escola/meio, nas quais a participação da
Autarquia possa ser pertinente;
f) Propor protocolos a celebrar entre a Escola e outras entidades; 13.2- DEVERES:
De acordo com a Lei n.º 159/99 de 14 de Setembro que estabelece o quadro de
transferências de atribuições e competências para as Autarquias Locais e o decreto-
lei n.º 144/2008, são da competência da Autarquia as seguintes áreas:
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13.3. Pessoal Não docente:
a) Recrutar, afectar e colocar o pessoal, gerir as carreiras e remunerações detendo
também o poder disciplinar sobre o pessoal não docente;
b) Homologar a avaliação de desempenho.
13.4. Acção Social Escolar:
a) Implementar medidas de apoio sócio económico;
b) Gerir os refeitórios escolares e assegurar o fornecimento de refeições (pré-escolar e
1º ciclo do ensino básico);
c) Administrar o seguro escolar.
13.5. Transportes Escolares:
a) Organizar e gerir os transportes escolares.
13.6. Educação pré-escolar da rede pública:
a) Assegurar a componente de apoio à família;
b) Adquirir material didáctico e pedagógico
13.7. Actividades de Enriquecimento Curricular:
Assegurar as “Actividades de Enriquecimento curricular” designadamente as que
incidam nos domínios desportivo, artístico, cientifico, tecnológico e das tecnologias de
informação e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e
voluntariado e da dimensão europeia da educação, nomeadamente: Ensino do
Inglês, ensino de outras línguas estrangeiras, actividade física e desportiva, ensino da
música e outras expressões artísticas e actividades que incidam nos domínios
identificados.
13.8. Construção, manutenção e apetrechamento de estabelecimentos de ensino:
a) Construir, manter e apetrechar os estabelecimentos de educação pré-escolar;
b) Construir, manter e apetrechar as escolas básicas;
Algumas competências referidas anteriormente podem ser objecto de delegação nos
órgãos de direcção, administração e gestão dos agrupamentos de escolas.
Os protocolos que considerem a cedência de instalações escolares do agrupamento
de escolas devem ser precedidos de um parecer da Câmara Municipal.
13.9. Outros deveres:
a) Contribuir para promover e apoiar a interacção escola/meio social, patrimonial,
cultural e ambiental;
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b) Colaborar no desenvolvimento do projecto educativo da Escola e dos seus planos
anuais de actividades;
c) Responsabilizar-se pela concretização das acções ou actividades que vier a propor
(considerando o projecto educativo do agrupamento) e aquelas com as quais se
comprometer (ainda que propostas pelo agrupamento);
d) Colaborar com o agrupamento no sentido de disponibilizar informação que
detenha e que seja relevante para o desenvolvimento de projectos e acções.
e) Desenvolver actividades culturais considerando o projecto educativo do
agrupamento.
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IV. COMUNIDADE EDUCATIVA
1. Alunos
Este conjunto de normas relativas ao corpo discente, visa dar cumprimento aos princípios
orientadores consignados pela Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro com as alterações
introduzidas pela Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro, que define o estatuto dos alunos dos
estabelecimentos públicos do ensino básico, consagrando normas de conduta e que aprova o
Estatuto do Aluno do Ensino Não Superior.
1.1. Princípios Orientadores
A Escola deve desenvolver um conjunto de situações que permitam:
1.1.1.Criar condições para o desenvolvimento global e harmónico da personalidade do aluno,
proporcionando uma formação pessoal do mesmo, numa dimensão individual e social.
1.1.2.Desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação do cidadão
consciente e participativo numa sociedade democrática.
1.1.3.Promover hábitos positivos de relação e cooperação, fomentando atitudes de
responsabilidade e de solidariedade.
1.1.4.Contribuir para um clima de ordem, facilitador do sucesso educativo.
1.2. Direitos
(art.º 13 Lei nº 30/2002, com as alterações introduzidas pelo Lei nº 39/2010, de 2 de
Setembro)
Para além dos direitos que a Lei lhes confere, os alunos têm ainda direito a:
1.2.1.Respeito pela sua pessoa, pela sua idade e pela sua função.
1.2.2.Dirigir-se individual ou colectivamente a qualquer órgão de gestão da Escola, sendo
atendido e ouvido.
1.2.3.Eleger um Delegado e um Subdelegado de Turma que o represente sempre que seja
necessário.
1.2.4. Ser informado da sua situação, no âmbito do processo ensino aprendizagem, permitindo
uma auto-avaliação consciente.
1.2.5. Ser informado, pelo Director de Turma, não só da legislação vigente regulamentadora da
escolaridade, mas de todas as normas que ao longo do ano lectivo forem aprovadas em
Conselho Pedagógico, especialmente as respeitantes à avaliação e à assiduidade.
1.2.6.Possuir, na Escola-Sede, um cacifo de utilização anual. Para tal deverá adquirir um
cadeado, dando um exemplar da chave ao responsável por essa área.
1.2.7.Os alunos beneficiários do SASE têm direito ao empréstimo dos manuais escolares pela
Escola, devendo no final de cada ano lectivo devolver os mesmos em condições de poderem ser
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utilizados por outros colegas. Caso não se observe uma boa conservação os manuais escolares
(por estarem escritos, rasgados, etc.) terão os alunos de pagar à Escola 30% do preço de capa
registado nos referidos manuais. Caso tal facto não se observe, deverão as famílias ser
contactadas antes da atribuição dos livros no ano seguinte para aferir da possibilidade de
poderem suportar os custos dos manuais escolares necessários.
1.3. Deveres
(art.º 15 da Lei nº 30/2002, com as alterações introduzidas pela Lei nº 39/2010 de 2 de
Setembro)
Para além dos consignados na Lei, são ainda deveres dos alunos:
1.3.1.Ser portador do seu cartão de identificação, que apresentará sempre que for solicitado.
1.3.2.Ser portador da respectiva caderneta escolar que deverá estar em bom estado de
conservação e apresentá-la sempre que solicitada pelos professores.
1.3.3.Ser portador de todo o material escolar, previamente solicitado pelos professores, para
poderem participar nas actividades das aulas.
1.3.4.Apresentar-se na Escola antes do início das aulas ou quaisquer outras actividades
programadas pelos professores, não se ausentando até ao seu final.
1.3.5.Respeitar a hora de entrada na Escola e a hora de início de cada uma das aulas.
1.3.6.Esperar ordeiramente à porta da respectiva sala de aula, pela chegada do professor.
1.3.7.A entrada na sala de aula deverá ser feita ordeiramente, em fila e directamente para os
respectivos lugares. A saída da sala de aula far-se-á por filas de carteiras.
1.3.8. Na ausência temporária de um professor proceder-se-á do seguinte modo:
1.3.8.1.Caso exista um professor disponível para o substituir, os alunos deverão aguardar a sua chegada e permanecer na sala ou à porta desta.
1.3.8.2.Caso não se verifique a possibilidade anterior, os alunos deverão dirigir-se para a sala de estudo ou para a biblioteca, fazendo-se acompanhar do livro e/ou dos materiais da disciplina que teriam nessa hora, ou outro material que considerem importante para as suas actividades escolares.
1.3.8.3.Caso não seja possível a execução das duas situações anteriores, os alunos deverão participar em actividades que beneficiem a comunidade escolar, de acordo com as disponibilidades existentes.
1.3.9.Circular ordenadamente, evitando perturbar terceiros, utilizando os acessos que lhes forem destinados.
1.3.10.Preservar e conservar os equipamentos escolares que utilizem e aos quais têm acesso.
1.3.11.O aluno/Encarregado de Educação assumirá a responsabilidade relativamente aos danos provocados a qualquer material/equipamento da Escola. Desde que seja possível e o aluno não corra riscos físicos, este deverá proceder à reparação do dano provocado.
1.3.12.Caso os danos não sejam repostos/reparados, o aluno não poderá participar em qualquer actividade extra lectiva organizada pela Escola.
1.3.13.Participar com empenho nas actividades curriculares e extra curriculares.
1.3.14.Participar na eleição do Delegado de Turma.
1.3.15.Representar em todas as situações os seus colegas quando eleito para tal.
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1.3.16.Conhecer as normas e o horário de funcionamento dos serviços da Escola.
1.3.17.Colocar sempre o lixo nos respectivos recipientes. 1.3.18.Colocar sempre o papel e as listas nos respectivos recipientes, promovendo o hábito da reciclagem.
1.3.19.Deixar sempre as salas de aula limpas. 1.3.20. Outros deveres 1.3.20.1Cada aluno deverá saber previamente o seu lugar na sala de aula.
1.3.20.2.Aguardar, à entrada da sala de aula, instruções do Assistente Operacional
quanto à existência ou não de uma aula de substituição.
1.3.20.3.Não fumar, nem consumir ou ser portador de bebidas alcoólicas, dentro do
recinto escolar.
1.3.20.4.Não correr dentro dos edifícios e muito menos nas escadas.
1.3.20.5.As zonas ajardinadas deverão ser preservadas, não podendo ser pisadas.
1.3.20.6.Considerando que o telemóvel e outros equipamentos electrónicos (excepto a
máquina de calcular ou computador portátil), não são material escolar, nem material essencial
para o trabalho do aluno, não é permitido dentro das salas de aula e da biblioteca, o seu uso,
utilização ou ligação.
1.3.20.7.Não é permitido o uso do telemóvel para fotografar ou filmar, em todo o
espaço escolar. A utilização indevida deste dentro da sala de aula e/ou dos edifícios escolares
obriga à participação escrita da ocorrência, assim como à sua entrega para devolução ao
encarregado de educação. A repetição deste acto implica a aplicação de sanção disciplinar.
1.3.20.8 O uso de corrector não é permitido na Escola, fora do contexto específico da
sala de aula nem nos momentos formais de avaliação.
1.3.20.9.Não é permitida a entrada na Escola de comida confeccionada em restaurantes
exteriores, para consumo dos alunos.
1.3.20.10.Deverão ser respeitados os horários das refeições existentes para cada uma
das turmas.
1.3.20.11.Deverão ser respeitadas as filas para acesso aos diversos serviços existentes.
1.3.20.12.Deverão ser sempre respeitadas as orientações dadas por professores e
pessoal não docente.
1.3.20.13.Os processos dos alunos não poderão ser transferidos da Escola sem que
todas as situações pendentes se encontrem resolvidas.
1.3.20.14.Os diplomas e certificados de habilitação não poderão ser entregues, sem
que todas as situações pendentes relativamente ao aluno, se encontrem resolvidas.
1.3.20.15.O aluno apenas poderá sair da Escola no final do seu horário lectivo ou se
tiver permissão do seu encarregado de educação para o fazer.
1.3.20.16.Após a entrada na sala de aula, o aluno deverá cumprir e respeitar o horário
de trabalho previsto, salvo nos casos em que a indicação médica refira o contrário, decorrente
de eventual problema de saúde.
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1.3.20.17.O aluno só poderá mudar de turma por decisão do Director, ouvido o
Conselho de Turma, por razões de ordem disciplinar.
1.3.20.18.O aluno não deverá usar qualquer tipo de chapéu nas salas de aula ou no
refeitório.
1.3.20.19.O aluno deverá apresentar-se na Escola e principalmente na sala de aula,
vestindo roupa condicente com o lugar onde está, de modo a não ferir susceptibilidades de
terceiros ou a provocar situações de perturbação do normal funcionamento da Escola.
1.3.20.20.Não é permitido deixar mochilas e/ou sacos ou qualquer outro objecto em
cima dos cacifos e muito menos no chão dos corredores. Se não estiverem na posse dos seus
proprietários, deverão estar dentro dos cacifos.
1.4. Faltas
(o regime de frequência dos alunos encontra-se definido pela Lei nº 39/2010 de 2 de
Setembro)
Além do estipulado na legislação deverão ser cumpridos os pontos seguintes:
1.4.1.Todas as faltas dadas pelos alunos às actividades lectivas deverão ser justificadas através
da caderneta do aluno, de um impresso próprio ou da apresentação de um relatório médico.
1.4.2.As faltas dos alunos a qualquer momento de avaliação, antecipadamente previsto e
marcado, apenas poderão ser justificadas por atestado médico ou declaração médica, podendo
o Director de Turma/Professor Titular de Turma ponderar outras situações devidamente
justificadas.
1.4.3.A justificação das faltas será feita pelo Encarregado de Educação, dentro do prazo
regulamentar (três dias) e entregue ao Director de Turma. Quando tal não for possível, esta
deverá ser entregue nos serviços administrativos. No final de cada dia, estas justificações serão
colocadas nas caixas dos respectivos directores de turma.
1.4.4.Serão consideradas justificadas todas as faltas dadas por motivos previstos na Lei em
vigor, depois de devidamente comunicadas.
1.4.5.Deverá respeitar-se o que está regulamentado em legislação especial, nomeadamente na
participação em provas desportivas ou eventos culturais.
1.4.6.Todas as faltas serão registadas pelo Professor Titular de Turma, no livro de sumários e
pelo Director de Turma, nos suportes determinados para o efeito.
1.4.7.As faltas interpoladas, a não ser por um motivo de força maior devidamente
fundamentado, serão consideradas injustificadas.
1.4.8.A ordem de saída da sala de aula, por perturbação do seu bom funcionamento e por um
período superior a trinta minutos, implicará sempre a marcação de uma falta que, pela sua
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natureza, deverá ser sempre participada a ocorrência ao Director de Turma e ao Encarregado
de Educação.
1.4.9.Quando um aluno, por qualquer motivo, receber ordem de saída do local onde decorrem
as actividades lectivas, deverá ser encaminhado para a sala de mediação de conflitos, onde
realizará uma tarefa escolar atribuída pelo professor. Caso não seja possível a permanência
nesta sala, será encaminhado para o Director.
1.4.10.A repetição deste tipo de atitude por mais de três vezes ou à primeira vez, caso a
atitude seja considerada grave, poderá implicar a tomada de medida disciplinar sancionatória,
por proposta do professor, do Director de Turma ou do Director.
1.4.11.As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva e de
aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias, serão sempre
injustificadas.
1.4.12.A cada terceira ausência do material indispensável à normal participação do aluno nas
actividades escolares e desde que perturbe o normal funcionamento da aula, ser-lhe-á marcada
uma falta no livro de ponto, informando-se o respectivo Encarregado de Educação e o Director
de Turma. A falta será apenas justificada em situações de evidente carência económica.
1.4.13.Todas as faltas injustificadas implicarão a informação imediata ao respectivo
Encarregado de Educação, no prazo máximo de três dias úteis e pelo meio mais expedito.
1.4.14.Quando se observar um número inferior a cinco alunos numa sala de aula, não deverão
ser leccionados conteúdos curriculares, podendo os alunos deslocar-se para outros espaços –
acompanhados pelo respectivo professor – nomeadamente para a Biblioteca ou para outra
tarefa que os mesmos se disponibilizem a concretizar.
1.4.15.As faltas dos alunos às aulas de substituição serão lançadas na pauta da respectiva
disciplina e comunicadas ao Encarregado de Educação.
1.4.16.Os alunos terão falta sempre que não estiverem presentes nas actividades desenvolvidas
pela turma, fora da sala de aula, sejam visitas de estudo ou outras.
1.4.17.As faltas serão sempre justificadas caso se verifique uma das seguintes situações:
1.4.17.1.Evidente carência económica
1.4.17.2.Nas situações previstas no art.º 19º da Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro.
1.4.18.Os alunos não poderão ser sujeitos a marcação de faltas, quando estiverem em
representação da Turma/Escola. Para o efeito, o professor responsável pelo acompanhamento
dos alunos deverá entregar aos respectivos Directores de Turma/Professores Titulares de
Turma a listagem dos alunos participantes. Este, por sua vez, deverá comunicar o facto à
Direcção Executiva, para ser presente ao Conselho Pedagógico.
1.4.19.No 1º ciclo, o total de cinco horas corresponde a um dia.
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1.4.20. No 1º ciclo, nos casos em que se verifiquem atrasos regulares no início das actividades
lectivas, dever-se-á proceder da mesma forma.
1.4.21. O excesso de faltas às aulas de Enriquecimento Curricular rege-se segundo os
procedimentos existentes na lei, para o caso das aulas curriculares. Caso as faltas sejam
intercaladas, deverá o professor titular da turma tomar a decisão sobre a continuação da
frequência do aluno a estas actividades.
1.4.22. A Educação Pré-Escolar não poderá ser regulamentada pelo regime geral de faltas, uma
vez que este nível de educação é facultativo. Os procedimentos a ter em relação às faltas das
crianças estão especificados no ponto da Educação Pré-Escolar, desenvolvido no capítulo
anterior.
1.5. Efeito das Faltas
(Lei nº 39/2010 de 2 de 18 de Setembro)
1.5.1. Verificada a existência de faltas, deverá o Director de Turma/Professor Titular de Turma
promover a aplicação das medidas correctivas previstas, em função da natureza das faltas.
1.5.2. Cumpridos os procedimentos previstos para alertar o Encarregado de Educação para o
efeito das faltas, proceder-se-á à realização do Plano Individual de Trabalho previsto no nº1 e
nº2 do art.º 22º da lei supracitada, tendo em conta:
a) O Plano Individual de Trabalho deverá ser cumprido no prazo de 10 dias úteis, a
partir do momento em que o aluno recebe instruções para a sua realização.
b) A realização de um PIT no Primeiro Ciclo abrange todo o Plano Curricular. A
realização de um PIT no 2.º e 3.º Ciclos, poderá abranger uma ou mais disciplinas.
Em qualquer dos casos só poderá ocorrer uma única vez no decurso de cada ano
escolar.
c) Antes da realização do PIT deverão observar-se os seguintes procedimentos:
O aluno deverá ser informado pelo professor da disciplina ou pelo
Director de Turma, no caso de abranger várias disciplinas, ou pelo
professor titular de turma das datas para o cumprimento do PIT, bem
como dos conteúdos a avaliar;
Esta informação deverá ser fornecida ao Encarregado de Educação
através da caderneta do aluno pelo professor da disciplina ou pelo
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Director de Turma, no caso de abranger várias disciplinas, ou professor
titular de turma;
O(s) professor(es) da(s) disciplina(s)/turma (no 1º ciclo) deverá(ão)
facultar ao aluno os meios necessários com vista à realização do PIT;
O PIT pode assumir o carácter que o(s) professor(es) da(s)
disciplina(s)/turma achar(em) mais adequado a saber, trabalhos
escritos ou trabalhos práticos;
As faltas interpoladas ou seguidas terão o mesmo valor, em termos de
contabilização para a realização do PIT;
1.5.3. O cumprimento do PIT por parte do aluno realizar-se-á em período suplementar ao
horário lectivo.
1.5.4. A avaliação deste Plano, seja qual for a forma que assumir, será contabilizada para a
avaliação final do aluno.
1.5.5. O PIT deverá ser avaliado pelo(s) respectivo(s) professor(es) da(s) disciplina(s)
/professor titular de turma.
1.5.6. Compete ao Conselho Pedagógico determinar quais os elementos a considerar pelo
Departamento do Primeiro Ciclo/Conselho de Turma de avaliação no final do ano lectivo quando
tiver que se pronunciar, em definitivo, sobre o efeito da ultrapassagem do limite de faltas
injustificadas verificado.
1.5.7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de
escolaridade que o aluno frequenta.
1.6. INCUMPRIMENTO DO PREVISTO NOS DEVERES DOS ALUNOS
(Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro)
O não cumprimento de alguns dos deveres previstos dos alunos, implicará o procedimento
adequado à situação, passível de aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar
sancionatória.
1.6.1. Qualquer dano provocado pelo aluno e não reposto/indemnizado/reparado e/ou havendo
recua do facto, poderá ter as seguintes implicações:
a) Não participação em actividades extra lectivas, na Escola ou fora desta.
b) Reposição pelas vias legais existentes pelo aluno, caso tenha idade para o
efeito, ou pelo seu Encarregado de Educação.
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1.6.2. A persistência de comportamentos incorrectos no decurso das actividades de
enriquecimento curricular, poderão implicar a suspensão temporária do aluno dessas
actividades, devendo a família assumir a responsabilidade. Esta situação colocar-se-á após três
participações escritas de ocorrência consecutivas ou seis interpoladas.
1.7. MEDIDAS CORRECTIVAS
(artigo 26º da Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro)
1.7.1. São medidas correctivas:
a) A advertência.
b) A ordem de saída da sala de aula.
c) A realização de actividades de integração escolar, constantes neste Regulamento.
d) O condicionamento ao acesso a certos espaços escolares, ou a utilização de certos
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas. A
aplicação desta medida correctiva será decidida pelo Director, ouvido o aluno, o participante e o
Director de Turma, sendo posteriormente comunicada ao Encarregado de Educação. A
aplicação desta medida não poderá ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano
lectivo.
e) Quando se verificar a mudança de turma, a aplicação desta medida correctiva será
decidida pelo Director, ouvido o aluno, o participante e o Director de Turma, sendo
posteriormente comunicada ao Encarregado de Educação.
1.7.2. Actividades de Integração Escolar
Consideram-se actividades de integração na comunidade escolar:
a) Colaboração na limpeza e manutenção dos espaços exteriores da Escola.
b) Colaboração na limpeza dos espaços interiores da Escola.
c) Apoio aos serviços da Biblioteca, Refeitório, Reprografia, Bar e Papelaria.
d) Apoio ao serviço de Portaria.
e) Auxílio na manutenção de materiais e equipamentos.
f) Participação na organização de eventos.
g) Apoio no controlo da fila de almoço.
h) Apoio à recolha de senhas do refeitório.
i) Apoio à actualização de inventários.
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j) Apoio a trabalhos resultantes de necessidades pontuais de qualquer serviço da
Escola.
k) Recolha de tabuleiros.
l) Elaboração de um relatório evidenciando uma reflexão sobre as causas do
comportamento perturbador e respectiva proposta de remediação do mesmo.
m) Estudo obrigatório de um tema do programa da disciplina onde decorrem os
comportamentos perturbadores, com o apoio da família.
n) Organização do caderno diário da(s) disciplina(s) em causa.
OBSERVAÇÕES:
a) O não cumprimento destas tarefas, quando for caso disso, poderá
implicar a interdição de participação em actividades extra-lectivas de
qualquer carácter.
b) Na aplicação destas medidas correctivas, poderá ser aumentado o
período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na Escola.
c) As tarefas e actividades de integração escolar deverão ser decididas de
imediato pelo Director, depois de ter conhecimento dos factos e ouvido o
aluno.
d) A aplicação destas medidas deverá discriminar a actividade, local e
duração da mesma, devendo ser comunicada ao respectivo Encarregado de
Educação e Director de Turma, em formulário próprio.
1.8. MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS
(artigo 27º da Lei nº 39/2010 de 2 de Setembro)
1.8.1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do
comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos ser participada de imediato ao
respectivo director de turma, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve
conhecimento, para posterior comunicação ao Director.
1.8.2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada.
b) A suspensão por um dia.
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c) A suspensão da Escola até 10 dias úteis.
d) A transferência de Escola
1.8.3. A aplicação das medidas atrás referidas segue os procedimentos constantes da Lei supra
citada, bem como o estabelecido nos articulados do presente Regulamento.
1.9. INCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
1.9.1. O não cumprimento de eventuais medidas disciplinares aplicadas a um aluno, quaisquer
que sejam, implicará a reunião do Conselho de Turma com carácter disciplinar, para análise da
situação e decisão das medidas a tomar, no sentido de serem cumpridas as decisões anteriores
e enquadrar esta atitude no processo educativo do jovem.
1.10. ELEIÇÃO DO DELEGADO DE TURMA
1.10.1. Os delegados e subdelegados de Turma serão eleitos por cada turma, por voto directo e
secreto, para a representar em tudo o que seja necessário.
1.10.2. A eleição decorrerá durante o primeiro mês de aulas de cada ano lectivo.
1.10.3. A eleição dos Delegados de Turma será presidida pelo Director de Turma, sendo
elaborada uma acta de eleição, em impresso próprio.
1.10.4. Para a eleição poderão propor-se candidatos que aceitem o cargo. O aluno mais votado
será o Delegado e o segundo o Subdelegado.
1.10.5. Em caso de igualdade na votação, será feita uma 2ª volta entre os dois alunos mais
votados.
1.10.6. Os deveres do Delegado de Turma deverão ser lidos aos alunos antes do acto eleitoral,
para sua consciencialização.
1.11. COMPETÊNCIAS DO DELEGADO DE TURMA
1.11.1. Representar a turma sempre que necessário.
1.12.2. Comportar-se de modo a mostrar com o seu exemplo, a imagem do aluno consciente
dos seus deveres e direitos.
1.11.3. Servir de elemento de coesão da turma que representa, conhecendo se possível e em
cada momento, a opinião geral da turma sobre os assuntos escolares.
1.11.4. Manter a ligação permanente entre a turma e o Director de Turma.
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1.11.5. Fazer parte da Assembleia de Delegados de Turma.
1.11.6. Fazer a ligação entre a Assembleia de Delegados de Turma e a turma.
1.11.7. Deverá, no 3º ciclo, estar presente nas reuniões do Conselho de Turma Disciplinar que
tratem de problemas disciplinares, ocorridos com a turma.
1.11.8. Contribuir, em colaboração com os colegas e os professores, para a resolução dos
problemas disciplinares ocorridos na e com a turma.
1.11.9. Deverá reunir com a turma, sempre que necessário, para tratar de qualquer assunto
sem prejuízo das aulas.
1.11.10. Deverá servir de elemento de ligação entre todos os órgãos de gestão da Escola e a
turma.
1.11.11. Deverá incentivar a turma a participar em todas as actividades curriculares e
extracurriculares.
1.11.12.O delegado de turma será substituído nas suas ausências ou impedimentos pelo
respectivo Subdelegado.
1.12. REUNIÕES DE TURMA
1.12.1. O Delegado e o Subdelegado de Turma têm o direito de solicitar a realização de
reuniões de turma com o respectivo Director de Turma, sob proposta de pelo menos 50% dos
alunos da turma.
1.12.2. No requerimento deverão explicitar os assuntos a tratar.
1.12.3. Compete ao Director de Turma a apreciação do requerimento. Deferido o pedido,
deverá convocar a respectiva reunião no prazo de 5 dias úteis.
1.13. ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA
1.13.1. A Assembleia de Delegados de Turma é constituída por todos os Delegados de Turma
da Escola.
1.13.2. Esta Assembleia destina-se a discutir e a dar pareceres sobre qualquer assunto que diga
respeito directamente aos alunos da Escola.
1.13.3. A mesa da Assembleia de Delegados de Turma é constituída por um presidente e dois
secretários.
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1.13.4. A primeira sessão anual da Assembleia de Delegados de Turma deverá decorrer no
prazo máximo de 8 dias após a última eleição dos Delegados de Turma. Será convocada pelo
Órgão de Gestão e terá obrigatoriamente como primeiro ponto da ordem de trabalhos a eleição
da mesa da Assembleia de Delegados de Turma.
1.13.5. A Assembleia de Delegados de Turma reunirá sempre que tal se considere necessário,
sob presidência da mesa.
1.13.6. A Assembleia de Delegados de Turma poderá ser convocada para sessão plenária pelas
seguintes entidades da Escola: Director, Associação de Estudantes, caso exista, por um terço
dos Delegados de Turma ou pela mesa da Assembleia de Delegados de Turma.
1.13.7. De todas as reuniões será lavrada acta que constará do processo anual da mesa da
Assembleia de Delegados de Turma.
1.14. Entrada/Permanência/Circulação e Saída do Recinto Escolar
1.14.1. O acesso ao recinto escolar da Escola-Sede só se faz através do portão principal.
1.14.2. As bicicletas devem ser estacionadas em local próprio, estando vedada a sua circulação
dentro do recinto escolar, nomeadamente nos pátios e campos de jogos.
1.14.3. Os alunos têm direito a utilizar livremente os pátios, no entanto não podem
permanecer:
1.14.3.1. Junto das salas de aula, enquanto as actividades lectivas decorrem.
1.14.3.2. Junto da secretaria, do Gabinete do Director e da Sala dos Professores, para
não perturbarem os trabalhos.
1.14.4. Os alunos não devem trazer para a Escola objectos valiosos, nem deixar abandonadas
pastas, mochilas ou equipamentos pessoais.
1.14.5. A entrada e a saída dos alunos da Escola deverá respeitar o previsto nos seus horários,
relativamente às horas de início e final das actividades lectivas diárias.
1.14.6. Na hora de almoço poderão sair os alunos que tiverem autorização dos respectivos
Encarregados de Educação responsabilizando-se os mesmos, por tudo o que possa acontecer
nesse período de tempo.
1.14.7. Os alunos poderão sair sempre da Escola, desde que sejam acompanhados pelo
Pai/Mãe/Encarregado de Educação ou quem estes indicarem, desde que essa vontade fique
expressa por escrito.
1.14.8. Situações muito pontuais e extraordinárias carecerão de uma informação do respectivo
Encarregado de Educação, através da caderneta ou de telefonema para o Director de Turma.
1.14.9. Nas Escolas do 1º ciclo, as condições de acesso das pessoas, para além dos docentes,
discentes e pessoal não docente, rege-se pelo presente Regulamento.
1.14.10. A entrada e a saída são condicionadas à autorização do profissional que se encontrar
em serviço na portaria, mantendo-se os restantes princípios relativos à saída dos alunos.
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1.14.11. O acesso dos Encarregados de Educação ao recinto escolar deverá cumprir o
estipulado neste Regulamento, nos pontos referentes aos deveres e direitos dos Encarregados
de Educação.
1.14.12. A entrada de veículos de distribuição deverá efectuar-se respeitando e cumprindo as
regras de segurança existentes, nomeadamente:
1.14.12.1. Não entregar aos alunos qualquer produto.
1.14.12.2.Assumir um comportamento exemplar perante os alunos, tanto nas atitudes
como nos actos e palavras.
1.14.12.3.Não entregar nada a qualquer adulto, sem a devida autorização.
1.14.12.4.Não circular nos espaços de convívio dos alunos quando estes se encontram
no intervalo.
1.14.13. Nos Estabelecimentos da Educação Pré-Escolar as condições de entrada, permanência
e circulação estão especificadas no ponto um do terceiro capítulo deste Regulamento Interno.
1.15. UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DA ESCOLA
1.15.1. Os alunos têm direito a ter instalações limpas devendo, nesse sentido, evitar
procedimentos que ponham em causa a higiene e conservação da Escola.
1.15.2. Para manter a Escola com um aspecto limpo e agradável, os alunos devem:
a)Utilizar os recipientes para o lixo e para o papel.
b)Deixar os sanitários e os lavatórios asseados.
c)Deixar as torneiras fechadas.
d)Avisar os funcionários em caso de alguma avaria.
e)Preservar os espaços verdes da Escola.
f)Desligar qualquer lâmpada, caso não esteja a ser necessária.
g) Quando entrarem na sala de aula, de modo ordeiro, devem verificar se a
mesma está limpa. Se não estiver devem comunicar ao professor, para não
serem responsabilizados pelos danos que não causaram.
h) Devem deixar as salas, as mesas e as cadeiras limpas e só depois saírem
ordeiramente.
i) Devem limpar o que sujaram voluntariamente.
j) Nas aulas de Educação física, Educação Visual e Tecnológica, Educação
Visual, Educação Tecnológica e na utilização dos laboratórios deverão observar-
se as normas específicas, constantes em dossier próprio.
1.15.3. Em caso de dano, destruição ou alteração de qualquer equipamento da Escola, o
Encarregado de Educação do aluno responsável pelo facto deverá repor o
material/equipamento danificado/quebrado por outro rigorosamente igual, da mesma marca e
adquirido ao fornecedor inicial do mesmo, ou a outro a indicar pela Escola, pagando todas as
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despesas correspondentes a essa reposição (assumem-se como todas as despesas a mão de
obra, transporte, telefone, correspondência, instalação, portes, material/equipamento
propriamente dito) ou liquidar à escola a quantia correspondente, da qual será passado o
respectivo recibo.
1.16. QUADRO DE EXCELÊNCIA
Este Quadro é criado no âmbito da Escola como incentivo ao sucesso escolar educativo, visando
estimular os alunos para a realização do trabalho escolar, individual ou colectivo. Visa ainda
reconhecer, valorizar e premiar aptidões e atitudes reveladas ao nível cultural, pessoal e social.
1. Acederão a este Quadro, no final de cada período lectivo, os alunos que satisfaçam
cumulativamente os seguintes requisitos:
a)Alunos com todos os níveis superiores a três.
b)Alunos com pelo menos quatro níveis iguais a cinco.
c)Alunos com avaliação de Satisfaz Bastante nas áreas curriculares não disciplinares.
1.17. QUADRO DE HONRA
Este Quadro reconhece os alunos que revelam grandes capacidades ou atitudes exemplares de
superação das dificuldades ou que desenvolveram iniciativas/acções igualmente exemplares de
benefício social ou comunitário ou expressões de solidariedade dentro ou fora da Comunidade
Educativa.
Poderão ainda integrar o Quadro de Honra os alunos que participam em provas desportivas ou
actividades de âmbito cultural, artístico e outras, onde obtenham lugar de destaque
reconhecido, em representação da Escola, Associação ou Colectividade e cumulativamente
tenham bom comportamento e nenhuma ocorrência disciplinar.
Os alunos serão propostos pelo Director de Turma (sob proposta sua ou de outro professor) ou
pelo Director e apresentados em Conselho Pedagógico.
2. PESSOAL DOCENTE
(PERFIL GERAL DE DESEMPENHO DOS DOCENTES – ANEXO O DECRETO LEI Nº 141/2001, DE
30 DE AGOSTO, ARTIGIOS 4º,5º,6º,7º,8º E 9º DO DECRETO LEI Nº 139-A/90, COM AS
ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO LEI Nº1/98 E CF.O ART. 10º DO DECRETO- EI
Nº139-A/90, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO-LEI Nº1/98, DECRETO-LEI
Nº15/2007 DE 19 DE JANEIRO – ECD, DECRETO REGULAMENTAR Nº2/2008 DE 10 DE
JANEIRO)
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2.1. DIREITOS
1. Os direitos dos docentes estão consignados na legislação acima referida, nomeadamente:
a) Participar no processo educativo nas áreas do Sistema de Educação e Ensino, do
agrupamento, da Escola, da Aula e da relação Escola/Meio;
b) Intervir na orientação pedagógica através da liberdade de iniciativa, a exercer no quadro dos
planos de estudo aprovados e do Projecto Educativo do Agrupamento , na escolha dos métodos
de educação e ensino, das tecnologias e técnicas da educação e dos meios auxiliares de ensino
mais adequados;
c) Participar em experiências pedagógicas, bem como nos respectivos processos de avaliação;
d) O direito à informação para o exercício da função educativa;
e) Ter apoio técnico, material e documental;
f) Ter segurança na actividade profissional;
g) Ver cumpridas as disposições legais emanadas do Ministério da Educação, do Conselho
Geral, do Director e do Conselho Pedagógico;
2. Dirigir-se individual ou colectivamente a qualquer órgão de gestão escolar para apresentar
sugestões ou reclamações que, em seu entender, tenham como objectivo melhorar a acção
educativa.
3. Ter condições de trabalho dignas para o desempenho das funções que lhe vierem a ser
atribuídas.
4. Exercer livremente a sua actividade sindical.
5. Ter acesso a toda documentação proveniente do Ministério da Educação, e de outros
organismos públicos ou privados, julgada de interesse.
6. Ser informado de todos os assuntos de interesse relativos ao Agrupamento, à Escola ou ao
Grupo de recrutamento a que pertence.
7. Poder definir as normas de convivência dentro da sala de aula e as condições necessárias à
aprendizagem.
2.2. DEVERES
1.Os deveres dos docentes estão consignados na legislação acima referida, nomeadamente:
a) Contribuir para a formação e realização integral das crianças/dos alunos.
b) Manter com os seus pares um correcto relacionamento profissional, evitando
atitudes contrárias ao espírito de solidariedade, lealdade e auxílio mútuo.
c) Cumprir as disposições legais, as directivas da Tutela, as resoluções tomadas pelo
Conselho Geral, pelo Director e as orientações definidas pelo Conselho Pedagógico,
pelos Conselhos de Grupo/Disciplina e Conselhos de Turma.
d) Guardar sigilo profissional relativamente a factos de que tenha conhecimento no
exercício da sua função, com excepção das situações previstas na lei.
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e) Adequar métodos e estratégias de ensino/aprendizagem, tendo em conta os
objectivos previamente definidos com vista ao sucesso escolar.
f) Planificar com grande cuidado, todas as actividades que impliquem a participação de
outros elementos da comunidade escolar.
g) Fazer da avaliação uma atitude consciente, responsável e participada.
2.3. DEVERES ESPECÍFICOS DOS PROFESSORES NO ÂMBITO DA SALA DE AULA
1. Contribuir para a formação e realização integral dos alunos, promovendo o desenvolvimento
das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e criatividade, incentivando a formação de
cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;
2. Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da
comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e culturas e combatendo processos de
exclusão e discriminação;
3. Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o
desenvolvimento de relações de respeito mútuo, em especial entre docentes, alunos,
encarregados de educação e pessoal não docente;
4. Participar na organização e assegurar a realização das actividades educativas;
5. Gerir o processo de ensino-aprendizagem, no âmbito dos programas definidos, procurando
adoptar mecanismos de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades
individuais dos alunos;
6. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias;
7. Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e colectivamente;
8. Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos meios de ensino que
lhe sejam propostos, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da
educação e ensino;
9. Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e
propor medidas de melhoramento e renovação;
10. Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa
perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional;
11. Empenhar-se e concluir as acções de formação em que participar;
12. Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na detecção da existência
de casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente;
13. Ser pontual e assíduo;
14. Ser sempre o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, cabendo-lhe verificar se a
mesma fica devidamente arrumada, o quadro limpo e a porta fechada;
15. O transporte do livro de ponto e da chave da sala são da responsabilidade dos Professores.
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16. Marcar faltas a todos os alunos que não se encontrem na sala de aula, registando-as nos
respectivos documentos;
17. Não permitir a saída dos alunos da sala de aula, a não ser em casos excepcionais;
18. Não permitir atitudes incorrectas que prejudiquem o normal funcionamento das aulas;
19. O Professor deverá gerir o tempo da aula, de modo que, ao toque de saída, todos possam
abandonar a sala de aula.
20. Os docentes do Ensino Básico têm de dar a conhecer, por escrito com confirmação, aos
pais/encarregados de educação os critérios de avaliação do nível de ensino (1.º Ciclo)
/disciplina (2.º e 3.º Ciclo), após os mesmos terem sido aprovados em Conselho Pedagógico.
21. Enquanto Directores de Turma/Titulares de Turma, manter actualizado o Dossier de Turma,
bem como o registo de faltas, e informar os Encarregados de Educação da situação escolar dos
alunos, através da caderneta escolar e do atendimento;
22. Os Titulares de Turma (1.º Ciclo) /Directores de Turma (2.º e 3.º Ciclo) têm de dar a
conhecer, por escrito com confirmação, aos pais/encarregados de educação os critérios de
progressão e retenção, após os mesmos terem sido aprovados em Conselho Pedagógico.
23. Preparar as actividades no âmbito ou não do Projecto Curricular de Turma ou da Área-
Escola, devidamente autorizadas, organizá-las, executá-las e apresentar o respectivo relatório;
24. Os docentes do Segundo e Terceiro Ciclo deverão ainda:
a) Marcar as faltas de material, registando-as no respectivo livro de ponto;
b) Autorizar a permanência na sala de aula a alunos que cheguem atrasados, mesmo com falta
registada, salvo em caso de conduta incorrecta;
c) Participar ao Director de Turma, a ordem de saída de um aluno da sala de aula, o que
implica obrigatoriamente a participação da ocorrência;
d) Permanecer na sala de aula até ao toque de saída, a não ser por motivo extraordinário, que
será obrigatoriamente comunicado ao Órgão de Gestão;
e) Requisitar antecipadamente o material audiovisual necessário, junto do funcionário
responsável;
f) Assinalar as datas dos testes de avaliação no mapa existente para o efeito nos livros de
ponto, evitando realizar-se mais do que um teste por dia;
g) Fazer figurar nos testes de avaliação uma avaliação qualitativa e/ou quantitativa de acordo
com as normas do Conselho Pedagógico;
h) Entregar aos alunos os testes ou os trabalhos, devidamente corrigidos, antes da realização
de outro e antes da reunião do Conselho de Turma para avaliação, no final do período;
i) Exigir a feitura dos testes de avaliação em folhas timbradas da Escola, exceptuando-se os que
forem elaborados no próprio enunciado;
j) Respeitar os intervalos não os ocupando com qualquer actividade lectiva, a não ser em casos
excepcionais;
k) Comunicar de imediato ao funcionário do bloco respectivo quaisquer danos ou anomalias
detectadas antes ou durante as aulas;
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l) Colaborar activa e atempadamente com o Director de Turma, registando as informações no
Dossier, prestando-as sempre que lhes forem solicitadas ou o julguem necessário;
m) Tentar resolver por si os problemas com os alunos sem recurso frequente ao Director de
Turma;
de Disciplina, sugestões ou reclamações de natureza pedagógica – didáctica;
2.4. REUNIÕES
1. Os Professor devem comparecer às reuniões para que forem convocados.
2. Os professores do Segundo e Terceiro Ciclos devem consultar o placar das convocatórias
colocado na sala de Professores.
3. A falta dos docentes a uma reunião de avaliação sumativa de alunos só pode ser justificada
com atestado médico ou serviço oficial, e deve ser previamente comunicada.
4. A falta do docente a uma reunião de avaliação intercalar corresponde a dois tempos lectivos.
2.5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
(será tida em consideração o previsto no Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro e o
Decreto Regulamentar nº 1-A/2009 de 5 de Janeiro)
1. A avaliação de desempenho dos professores cumprirá o estipulado por regulamentação
específica para o efeito, existente em dossier próprio.
2. A avaliação de desempenho tem como referência os objectivos fixados no Projecto Educativo
e registados nos Projectos Curriculares de Grupo/Turma.
3. Até 15 de Outubro de cada ano, o Agrupamento de Escolas estabelece o calendário anual de
desenvolvimento do processo de avaliação, o qual será afixado nos locais próprios para o efeito.
4. A participação de terceiros na avaliação dos docentes far-se-á apenas a pedido dos mesmos.
5. A participação dos Encarregados de Educação na avaliação de docentes far-se-á apenas com
a anuência do professor em avaliação e segundo formulário a elaborar para o efeito que será
preenchido pelo representante dos mesmos de cada uma das turmas leccionadas pelo docente.
6. A observação de aulas por parte dos Coordenadores de Departamento, decorre da
elaboração do Plano de Observação de Aulas, a elaborar pela CCAD e a afixar até 15 de
Outubro de cada ano e terá a validade de informação colectiva e particular relativamente às
aulas a assistir.
7. O professor avaliado terá de entregar a planificação de aula até cinco dias úteis, antes da
aula a observar.
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8. Em situações extraordinárias a considerar pelo avaliador, este deverá informar o professor
avaliado, com cinco dias de antecedência e este terá de entregar a planificação até 48 horas de
aula a observação.
9. Para este efeito serão elaboradas fichas de regista de observação.
10. Deverá ser elaborado um perfil de professor que servirá de base para avaliação docente e
consequente atribuição das menções qualitativas.
2.5.1. REGULAMENTO DO FUNCIONAMENTO DA COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE
AVALIAÇÂO DE DOCENTES
1. A Comissão de Coordenação de Avaliação de Docentes será constituída conforme o previsto
na lei, ou seja, pelo Presidente do Conselho Pedagógico e quatro professores titulares
pertencentes ao mesmo Conselho.
2. A Comissão de Coordenação de Avaliação de Docentes deverá elaborar o seu próprio
Regulamento de Funcionamento o qual deve constar em dossier próprio.
3. Em todos os casos em que se observe alguma omissão, fica a Comissão de Coordenação de
Avaliação de Docentes, responsável pela resolução da mesma, comunicando assim que possível
ao Conselho Pedagógico, que deverá emitir parecer sobre a matéria em causa.
2.6. Horários
2.6.1. A definição do horário dos educadores de infância será feita após a homologação do
horário de cada um dos estabelecimentos da educação pré-escolar pelo Director (Esta
homologação é antecedida da aprovação do horário em reunião geral de pais a realizar em
cada um dos estabelecimentos da educação pré-escolar antes de se iniciarem as actividades de
cada ano lectivo).
2.6.2.O horário dos Educadores de Infância será proposto anualmente pelo Departamento da
Educação Pré Escolar, apreciado pelo Conselho Pedagógico e homologado pelo Director.
3. No ponto da Educação Pré-Escolar, do capítulo anterior este assunto está abordado de forma
mais específica.
2.6.3. Os horários dos professores serão elaborados segundo a legislação em vigor, sob parecer
favorável do Conselho Pedagógico.
2.6.4. Os Coordenadores de Departamento deverão entregar oportunamente formulários a
preencher por cada professor do Quadro de Escola, pertencentes a esse Departamento
Curricular, com a distribuição de serviço pretendido.
2.6.5. A Coordenação dos professores, dentro de cada grupo de recrutamento, deverá respeitar
o seu tempo de serviço e a sua situação profissional, iniciando-se pelos professores
pertencentes ao Quadro da Escola seguindo-se os outros professores.
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2.6.6. A elaboração dos horários dos professores será da responsabilidade do Director que para
o efeito, nomeará uma Comissão de Trabalho.
2.6.7. Os Coordenadores de Departamento serão consultados a respeito da elaboração dos
horários, quando a situação o justificar.
2.6.8. Os horários, quando são entregues aos seus destinatários, incluem a componente lectiva
e não lectiva.
2.6.9. O crédito global de horas lectivas semanais para o exercício de funções de articulação
curricular e de coordenação pedagógica, bem como para o desenvolvimento de actividades e
medidas de apoio educativo, é gerido de acordo com o definido anualmente em Conselho
Pedagógico e em Conselho Geral, sendo o respectivo mapa integrado no PAA e actualizado no
PEA.
2.6.10. Os professores terão previsto nos seus horários, o tempo de Trabalho de
Estabelecimento/Enriquecimento Curricular, no sentido de estarem disponíveis para poderem
desenvolver actividades com os alunos, nomeadamente actividades de ocupação quando se
observarem faltas de curta duração por parte dos professores de cada uma das turmas. Essas
actividades de ocupação serão asseguradas por qualquer professor, excepto pelos professores
de Educação Especial. No entanto, dar-se-á prioridade às seguintes condições por ordem: a) ser
professor da turma em questão; b) ser professor da disciplina; c) ser professor do mesmo ciclo.
2.6.11. No horário dos professores de Educação Especial, a actividade docente e não docente, à
excepção da lectiva, será apenas preenchida com os processos de referenciação e de avaliação
de crianças com NEEcp, serviço que assume carácter prioritário, de acordo com a legislação em
vigor (DEC. lei 3/2008 de 7 de Janeiro).
2.6.12. Para efeitos de distribuição de serviço, deverá respeitar-se o previsto neste
regulamento, prevalecendo preferencialmente a continuidade de leccionação das mesmas
turmas, ou outras situações consideradas importantes para a realização de um bom trabalho
com as turmas, desde que devidamente fundamentadas.
2.6.13. A área de Formação Cívica de cada uma das turmas será atribuída ao respectivo
Director de Turma.
2.6.14. Deverá ser considerado a categoria de sub coordenador de grupo com redução de uma
hora lectiva.
2.7. Acções de Formação
2.7.1. A participação em acções de formação por parte dos docentes deverá ser do
conhecimento do Director.
2.7.2. As acções devem enquadrar-se no âmbito da disciplina, das necessidades da
Escola/Agrupamento, conteúdos de natureza científica e do previsto no Projecto Educativo do
Agrupamento, conforme prevista na legislação.
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2.8. Contratação de Professores
2.8.1. Os critérios de contratação de professores devem ser elaborados para cada caso, em
função do perfil pretendido e das necessidades previstas para o efeito.
2.8.2. Esses critérios deverão ser públicos, afixados nos locais de estilo e divulgados na página
Web do Agrupamento.
3. Encarregados de educação
(Leinº30/2002,de 20 de Dezembro, artº6º)
3.1. Direitos e Deveres
3.1.1. Aos Encarregados de Educação assiste: a) o dever e o direito de acompanhar todo o
processo de aprendizagem do seu educando e de ser informado do aproveitamento e
comportamento do mesmo. b) o direito de participar na vida da Escola, quer individualmente
quer através da Associação de Pais. c) o direito de serem informados sobre a legislação e
normas que lhe digam respeito.
3.2.2. Os Pais e Encarregados de Educação, enquanto intervenientes regulares do processo
educativo, deverão acompanhar a vida escolar dos seus educandos, nomeadamente: a)
Manifestando interesse pelo trabalho escolar, quer na Escola, quer em casa; b) Comparecendo
na Escola sempre que seja solicitado; c) Contactando o Director de Turma, no horário
previamente estabelecido, para colher e prestar informações sobre os seus educandos; d)
Colaborando com o Director de Turma, na busca de soluções para situações problemáticas
surgidas com os seus educandos. Poderão recorrer aos órgãos de gestão da Escola, sempre que
o assunto a tratar ultrapasse a competência do Director de Turma ou, na ausência deste, por
motivo inadiável; e) Zelando para que os seus educandos cumpram todas as regras
estabelecidas pela Escola. f) Controlando a assiduidade e a pontualidade dos seus educandos,
bem com o providenciando a justificação das faltas dentro do prazo estabelecido; g) Intervindo
apenas na avaliação formativa, formalizada através de questionário, referindo eventuais
dificuldades do respectivo educando; h) Zelando para que os seus educandos se apresentem
cuidados e limpos no que diz respeito ao corpo e ao vestuário; i) Respeitando as normas
definidas no capitulo dos deveres dos alunos e promovendo o seu cumprimento por parte dos
seus educandos;
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3.3.3. Os Encarregados de Educação, enquanto intervenientes regulares no processo de
avaliação, devem ser chamados a participar na análise e nas decisões de uma retenção
repetida, de acordo com o estipulado no capítulo III, ponto 65, do Despacho Normativo nº
1/2005,de 5 de Janeiro. A sua vontade deve ser expressa por escrito ao Director de Turma,
antes da reunião do Conselho de Turma de avaliação do final do ano lectivo.
3.3.4. No inicio do ano lectivo os Encarregados de Educação serão informados sobre os critérios
de avaliação que vão ser utilizados na Escola.
3.3.5. Os Encarregados de Educação poderão ser informados periodicamente, através do
Director de Turma, no horário semanal de atendimento, sobre os progressos e dificuldades
evidenciadas pelos seus educandos, devendo também colaborar na detecção e apoio às
dificuldades manifestadas.
3.3.6. No final de cada período ou na primeira semana de actividades lectivas é marcada uma
reunião para entrega da ficha informativa de avaliação, de forma a permitir um esclarecimento
do percurso escolar do aluno.
3.3.7. Os encarregados de educação poderão ter acesso a consulta dos processos dos seus
educandos, através da apresentação de requerimento a redigir para o efeito, devendo ser-lhe
facultada a pretensão nos 10 dias úteis seguintes.
3.3.8. Deverá para o efeito indicar o objectivo da consulta e ser acompanhado
preferencialmente pelo Director de Turma na consulta a realizar.
3.3.9. Os processos são confidenciais e não podem ser reproduzidos.
3.3.10. A entrada de Encarregados de Educação, respeitará as normas de segurança e de
trabalho das instituições. Nas salas de aula apenas poderão entrar alunos, professores e
pessoal não docente. Os fornecedores apenas poderão dirigir-se às áreas a que prestam
serviços. Os Encarregados de Educação aguardam pelos Directores de Turma ou professores
titulares no hall de entrada das Escolas.
11. No 1°Ciclo , se as crianças almoçarem na instituição escolar, os Encarregados de Educação
devem manifestar a sua concordância com as condições existentes.
3.2. RECURSOS E RECLAMAÇÕES
1. O Encarregado de Educação pode apresentar no prazo máximo de três dias úteis a partir da
afixação das pautas (2°e 3°ciclos) ou da data definida para entrega das avaliações (1°ciclo),
um pedido de revisão das decisões do Conselho de Turma/Conselho de Docentes. Este pedido é
formulado em requerimento dirigido ao Director e deverá ser acompanhado dos documentos
considerados pertinentes.
2. O pedido de revisão poderá ser liminarmente indeferido por falta de fundamentação ou por
ser entregue fora de prazo.
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3. A decisão tomada será comunicada ao Encarregado de Educação, através de carta registada
com aviso de recepção, no prazo de cinco dias úteis. Este, no prazo de cinco dias úteis após a
data da recepção da resposta, poderá apresentar recurso hierárquico.
4. Deferido o pedido, o Director convocará no prazo de cinco dias úteis, a contar da data de
recepção do pedido, uma reunião extraordinária de Conselho de Turma/Conselho de Docentes.
5. O Conselho de Turma/Conselho de Docentes apreciará então o pedido de revisão e dele
decidirá. Deverá elaborar um relatório bastante pormenorizado que transmita correctamente
todo o percurso escolar do aluno e seja revelador das capacidades, atitudes e competências
demonstradas. Este relatório fará parte integrante da respectiva acta.
6. No prazo de cinco dias úteis, o processo será submetido a análise do Conselho Pedagógico
que decidirá sobre o mesmo, caso a decisão do Conselho de turma/Conselho de Docentes não
se altere.
7. O processo de reclamação sobre a avaliação final, apresentado ao Conselho Pedagógico
deverá incluir os seguintes documentos: a) Requerimento do Encarregado de Educação. b)
Actas do Conselho de Turma/Conselho de Docentes, correspondentes aos três momentos de
avaliação. c) Relatório do Director de Turma/Professor Titular em que serão referidos os
contactos havidos com o Encarregado de Educação ao longo do ano. d) Relatório do (s)
professor (es) da (s) disciplina (s) visada (s), justificativo da classificação atribuída no final do
3° período. e) Fichas de avaliação /elementos /trabalhos efectuados pelo aluno. f) Apreciação
final do Conselho de Turma/Conselho de Docentes, em forma de acta.
8. O Director respeitará a decisão tomada pelo Conselho Pedagógico.
4. PESSOAL NÃO DOCENTE
(LEI Nº 12-A/2008 DE 27/02 ; PORTARIA 63/01 – REGIME JURIDICO DO PESSOAL NÃO
DOCENTE DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO)
4.1. DEPENDÊNCIAS HIERÁRQUICAS DIRECTAS
1. Dependem hierarquicamente do Director:
a) Chefe dos Serviços de Administração Escolar.
b) Funcionários da A.S.E
c) Cozinheiras (ou quem as suas vezes fizer).
d) Coordenador Operacional.
2. Dependem hierarquicamente do Chefe de Serviços de Administração Escolar os Assistentes
Técnicos.
3. Dependem hierarquicamente do Director os funcionários de carreira de Assistentes Técnicos.
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4. A gestão do pessoal não docente, das suas tarefas, funções e competências é da
responsabilidade do Director que pode delegar no seu vice Director, o mesmo se aplicando ao
processo de avaliação desse mesmos funcionários.
5. Devem ser elaborados registos de realização de tarefas e respectivos resultados para todo o
pessoal não docente, para que de uma forma transparente e dialogante se possam melhorar os
serviços prestados e se possa rentabilizar os mesmos e atingir uma melhor funcionalidade,
eficácia e economia.
6. Todas as faltas relativas ao pessoal não docente são despachadas pelo responsável com
funções delegadas.
4.2. DIREITOS
sem prejuízo dos referidos nos diplomas legais e legislação em vigor:
1. O pessoal não docente tem direito a:
a) Participação no processo educativo;
b) À formação e informação para o exercício das suas funções;
c) Ao apoio técnico, material e documental;
d) À segurança na actividade profissional;
e) Direito à participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais dos
estabelecimentos de educação ou de ensino, nos termos da lei;
f) Ser respeitado;
g) Gozar férias e licenças consignadas na lei;
4.3. DEVERES GERAIS
(sem prejuízo dos referidos nos diplomas legais e legislação em vigor)
1. Colaborar na formação e realização integral dos alunos, incentivando a formação de cidadãos
civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida da comunidade;
2. Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da
comunidade educativa, combatendo processos de exclusão e discriminação;
3. Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o
desenvolvimento de relações de respeito mútuo;
4. Apoiar na organização da realização das actividades educativas;
5. Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias;
6. Responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos que
lhes são confiados e propor medidas de melhoramento e renovação;
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7. Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa
perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional;
8. Empenhar-se e concluir as acções de formação em que participar;
9. Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo, na detecção de situações
que exijam correcção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do exercício continuado
das respectivas funções.
10. Todo o pessoal deverá estar devidamente identificado, através de cartão a colocar do lado
esquerdo do peito.
4.4 AVALIAÇÃO
(Lei nº10/04 de 22 de Março, Decreto Regulamentar nº4/2006 de 7 de Março, Decreto
Regulamentar nº 19-A/2004 e Portaria nº 509-A/04 de 22 de Março)
1. O processo de avaliação é contínuo, durante cada ano, devendo prever uma análise regular
do desempenho (auto avaliação), que decorrerá da definição de objectivos sectoriais e pessoais
a atingir.
2. Como previsto nos diplomas regulamentares, a avaliação final ficará sujeita ao sistema de
quotas.
3. A avaliação deverá ser realizada no mês de Janeiro.
4. No que se refere às eventuais reclamações, deverá cumprir-se o estipulado legalmente (Lei
nº 10/04 de 22 de Março, e Portaria nº 509-A/04 de 22 de Março)
4.5. Assistentes Técnicos
1. Os funcionários deverão:
a) Assegurar os serviços de expediente geral, de alunos, de contabilidade e de pessoal.
b) Prestar apoio administrativo aos órgãos de gestão do estabelecimento de ensino.
c) Atender adequadamente todos os membros da comunidade escolar dentro do horário
de atendimento afixado;
d) Dar resposta aos assuntos apresentados no momento ou posteriormente, caso
necessitem de ser estudados;
e) Ser pontuais e assíduos;
f) Tomar conhecimento de toda a informação oficial e respeitar os respectivos circuitos de
comunicação estabelecidos;
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g) Observar o dever de obediência para com os seus superiores hierárquicos;
i) Guardar sigilo profissional.
4.6. Pessoal de Cozinha e Refeitório
1. Sob a direcção da cozinheira (ou quem exerça as suas funções), compete ao Pessoal da
Cozinha e Refeitório:
a) Organizar os trabalhos na cozinha, confeccionar e servir as refeições.
b) Calcular as quantidades de géneros e condimentos necessários à confecção das refeições e
requisitar os bens necessários para o funcionamento do refeitório.
c) Colaborar na elaboração das ementas semanais.
d) Assegurar a limpeza e arrumação das instalações, equipamentos e utensílios de cozinha e
refeitório.
e) Comunicar os estragos ou extravios e material e equipamento.
f) Cumprir as normas de higiene e segurança.
4.7. Assistentes Operacionais
1. HORÁRIOS
a) Os horários serão aprovados pelo Director, mediante proposta do Encarregado de
Pessoal.
b) Todos deverão acatar na íntegra as instruções transmitidas pelo Encarregado de
Pessoal.
c) Todos os funcionários deverão cumprir os horários para um bom funcionamento da
Escola.
d) Os horários dos Auxiliares de Acção Educativa dos Jardins de Infância serão
organizados pelas respectivas Educadora responsáveis pela instituição, em função das
necessidades. Estes serão depois analisados e homologação pelo Director.
2. FUNÇÕES
a) Encaminhar os alunos para os espaços indicados da Escola, e casos de falta do
professor.
b) Zelar pela limpeza e conservação, não só da sala, mas também dos espaços livres da
Escola.
c) Exercer, constantemente, uma particular vigilância sobre as casas de banho, dos
alunos durante o período de actividades lectivas.
d) Não permitir a entrada e permanência de estranhos no recinto escolar sem estes
serem previamente identificados.
e) Cultivar um bom relacionamento com os alunos e todos os funcionários da Escola,
docentes e não docentes.
Regulamento Interno do Agrupamento D. Sancho I - Pontével
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f) Estar atentos, durante a vigilância do recinto escolar, para que os valores morais de
todos sejam respeitados.
g) Deverão manter-se no local de trabalho.
h) Não permitir a entrada e permanência de estranhos aos serviços dentro das
instalações.
4.8. Guarda-nocturno
1. Aos Guardas-nocturnos compete:
a) Vigiar as instalações da Escola, evitando a entrada de pessoas não autorizadas.
b) Zelar pela segurança de todo o espaço escolar.
c) Chamar as autoridades sempre que necessário.
d) Desempenhar outras tarefas solicitadas, no âmbito da Escola, desde que em
acordo com as mesmas.
V. ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR E EXTRA
CURRICULAR
1. ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO E ENRIQUECIMENTO
1.1 Clubes
1. Estas actividades são e carácter facultativo, de natureza eminentemente cultural, visando a
utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos.
2. Estas actividades podem ser organizadas pelos vários intervenientes no processo educativo e
são aprovados em Conselho Pedagógico, passando a fazer parte integrante do Plano Anual de
Actividades do Agrupamento.
3. Podem organizar-se segundo várias modalidades, mas não podem confundir-se pela sua
natureza ou pelos seus objectivos, com modalidades específicas de apoio educativo.
4. Cada proposta a apresentar ao Conselho Pedagógico deve conter os seguintes elementos:
a)Professor responsável pelo projecto.
b)Descrição da natureza e objectivos do projecto.
c)Forma de organização interna (local e recursos).
d)Duração semanal.
e)Actividade a desenvolver.
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f)Forma e momento de avaliação das actividades.
5. Os professores responsáveis terão que formular o pedido até 30 de Abril do ano lectivo
anterior àquele a que o funcionamento diz respeito.
6. Após a avaliação dos resultados, o Conselho Pedagógico deve dar o seu parecer sobre a
continuidade destas actividades e apontar eventuais reformulações.
1.2 Desporto Escolar
(decreto lei nº 334/91 de 6 de Setembro; decreto lei nº 95/91 de 26 de Fevereiro)
1. O Desporto Escolar funcionará nos moldes definidos anualmente pelo Ministério da Educação.
2. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
1. Actividades a desenvolver com os alunos:
a) Sala de Estudo
b) Clubes
c) Apoio Educativo Individualizado
d) Aulas de Substituição
2. Actividades de organização interna do Agrupamento.
3. No âmbito do enriquecimento curricular do 1º Ciclo todas as informações e contactos com o
Encarregado de Educação são da responsabilidade do professor titular de turma.
4. Os professores contratados para as actividades de enriquecimento curricular estão sujeitos às
mesmas normas dos restantes professores do Agrupamento, tanto em termos de prazos de
comunicação de faltas, à obrigatoriedade dessa comunicação, assim como a encontrar
substituição em caso de ausência temporária.
5. A assiduidade dos professores referidos anteriormente deve ser comunicada pela
coordenadora de cada escola do 1º ciclo, ao Director no primeiro dia útil de cada mês.
Relativamente ao mês anterior.
6. O excesso de absentismo, poderá implicar a suspensão do respectivo contrato, considerando
o tipo de faltas.
7. Os docentes com horários incompletos, poderão completar os mesmos, leccionando no 1º
ciclo, em actividades de enriquecimento curricular, tendo em atenção a falta de recursos
humanos e a sua gestão racional pelo Director.
8. O docentes com horários completos, poderão na sua componente não lectiva, ser chamados
a participar neste tipo de actividades.
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9. Os planos de aula são de entrega obrigatória em caso de ausência temporária de um
professor.
3. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
(decreto-lei nº6/2001 de 18/06, art.º 9º e Despacho nº1378 de 03/07 pt 2)
1. Planificação de trabalhos diversos a realizar com alunos e professores, no âmbito das
actividades de cada um dos Conselhos de Turma.
4. VISITAS DE ESTUDO
(despacho nº 28/ME/91 de 28 de Março, Oficio Circular nº 2 de 2 de Janeiro de 2005 da DREL
e Oficio Circular nº 26 de 17 de Abril de 2006 da DREL)
1. Os programas de visita de estudo, geminação e intercâmbio escolar, devem constar no Plano
Anual de Actividades do Agrupamento, tendo que ser aprovadas em Conselho Pedagógico.
2. De acordo com o Oficio Circular nº 2 de 04/01/05 de DREL, as visitas de estudo devem
constar da planificação do trabalho de cada disciplina, do Departamento, do Conselho de Turma
e respectivo Projecto Curricular respeitando os seguintes itens:
a) Razões justificativas da visita;
b) Objectivos específicos;
c) Guião de exploração dos locais a visitar;
d) Aprendizagens e resultados esperados;
e) Regime de avaliação dos alunos e do projecto;
f) Calendarização e roteiro da visita;
g) Docentes a envolver, respeitado o rácio de 1 docente por cada dez alunos no 1º
ciclo e pré-escolar e 1 docente por cada 15 alunos no 2º e 3º ciclos;
h) Apresentação obrigatória de um Plano de ocupação/proposta de actividades para os
alunos não participantes na visita de estudo, ou cujos professores se encontrem
integrados numa visita;
i) Data da aprovação da visita de estudo/intercâmbio escolar em Conselho Pedagógico;
j) Data da reunião e pais/encarregados de educação para a aprovação e autorização da
participação dos educandos na respectiva actividade;
3. Nas escolas do 1º ciclo e nos Jardins de Infância, para o rácio de 1 docente por cada dez
alunos, será considerada a participação do pessoal auxiliar de acção educativa.
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4. Todos os documentos referentes à organização de uma visita de estudo deverão ser
entregues ao Director até cinco dias úteis antes da sua realização (objectivos, planificação,
itinerário, hora de partida/chegada, número de participantes, custos, autorizações, tipo de
transporte e contactos telefónicos).
5. O director de Turma ou o professor responsável enviará aos Encarregados de Educação um
pedido de autorização, em impresso próprio, que ficará arquivado.
6. Durante a visita de estudo os alunos devem ser acompanhados pelo Director de Turma e/ou
professor responsável pela organização, assim como por outros professores designados para o
efeito.
7. Sem detrimento do dever de vigilância inerente às funções dos professores que acompanham
a visita, os eventuais danos que os alunos venham a causar no decorrer da mesma (que não
sejam cobertos pelo seguro escolar), deverão ser objecto de co-responsabilização das famílias.
8. Considerando que as visitas de estudo são parte integrante do Projecto Curricular de Turma,
cabe ao aluno, no âmbito do dever de frequência e assiduidade, participar nas mesmas. No
entanto, de acordo com a Lei nº 30/2002 de 20 de Dezembro, o Encarregado de Educação
pode justificar a não participação do aluno nessa actividade.
9. Para visita de estudo com duração superior a três dias, programas de geminação ou de
intercâmbio escolar, deve ser consultada a legislação correspondente.
10. As visitas de estudo carecem de autorização do Director, após entrega de todos os
documentos necessários.
11. A organização das visitas de estudo encontra-se em dossier próprio.
12. Os alunos que foram alvos de uma participação de carácter disciplinar grave ou muito
grave, ou três participações disciplinares de carácter menos grave, poderão não participar em
visitas de estudo, em virtude de poderem não garantir aos professores
organizadores/acompanhantes um comportamento adequado às responsabilidades inerentes a
esse tipo de iniciativas.
13. Para as visitas de estudo, os transportes são organizados por um elemento da Direcção
Executiva do Órgão de Gestão
14. Dever-se-á evitar a realização de visitas de estudo no Ensino Básico, no 3º período, tendo
em consideração a proximidade das avaliações finais.
5.Actividades Educativas de Ocupação de Tempos Livres
5.1.No que se refere à Educação Pré-Escolar estas actividades são denominadas Actividades de
Apoio à Família e estão desenvolvidas as normas do seu funcionamento no ponto da Educação
Pré-Escolar do Terceiro Capitulo e em anexo a este Regulamento Interno.
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5.2. No Ensino Básico ..
5.2.1. Recursos Materiais
1. Na Escola Sede estarão disponíveis para estas actividades os seguintes espaços:
Biblioteca, Pavilhão Desportivo, Sala de Audiovisuais.
2. Os locais em que se desenvolverem estas actividades disporão de material
indispensável ao seu funcionamento.
3. Será prestado apoio pela reprografia (fotocópias de todo o material necessário,
segundo crédito a atribuir) e biblioteca (requisição de livros, jogos didácticos e
computadores).
4. No que se refere ao 1º ciclo, os espaços são definidos pela Professora Coordenadora da
Escola, em função das disponibilidades e organização interna.
5.2.2. Recursos Humanos
1. Professores a quem foi atribuído crédito horário para desenvolver actividades de Sala
de Estudo, Aulas de Substituição, Biblioteca, Clubes e Desporto.
2. Funcionários e responsáveis pela Biblioteca e Sala de Audiovisuais.
5.3. Professores Responsáveis Pela Coordenação e Avaliação das Actividades
1. Um elemento a designar pelo Director.
2. Um elemento a designar pelo Conselho Pedagógico.
3. O Coordenador dos Directores de Turma.
4. O Coordenador dos Projectos em desenvolvimento na Escola.
5.4. Avaliação
1. A avaliação será feita no final de cada período lectivo, em Conselho
Pedagógico, mediante a apresentação de um relatório das actividades
desenvolvidas.
2. Como resultado desta avaliação serão introduzidas as alterações consideradas
necessárias.
5.5. Professor responsável pela Elaboração de Programas e sua Organização
1. Todos os Coordenadores de Departamentos.
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2. Professores a quem foi atribuído crédito horário para as actividades referidas
anteriormente.
3. Os programas serão elaborados, por ano de escolaridade e por disciplina, pelo
Conselho de Disciplina, sob a coordenação do Coordenador de Departamento
ou do Coordenador do Conselho de Docentes.
4. Os programas de outras actividades devem ser elaborados pelos professores
que as tenham no seu horário.
5.6. Condições de frequência
1. Podem frequentar facultativamente as actividades todos os alunos que o
solicitem, desde que a capacidade de acolhimento das salas não se encontre
esgotada.
2. As Aulas de Substituição serão de frequência obrigatória.
3. Os alunos perdem o direito a frequentar as Actividades de Enriquecimento
Curricular em que está inscrito, após ausência de quinze dias úteis
consecutivos, sem justificação plausível. Esta ausência diz respeito a uma ou
várias das actividades em que se encontra inscrito.
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VI. AVALIAÇÃO
1. LEGISLAÇÃO DE SUPORTE
O Decreto-lei nº6/2001, de 18 de Janeiro, estabelece os princípios orientadores da
organização e gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das
aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional.
O Decreto-lei nº 209/2002 de 17 de Outubro altera o artigo 13º do decreto-lei nº6/2001,
de 18 de Janeiro, definindo a existência de uma avaliação sumativa interna e externa.
A Portaria nº1550/2002, de 26 de Dezembro, no capítulo III dos artigos 23º e 38º,
define as normas específicas referentes à avaliação e certificação dos alunos que
frequentam os cursos básicos do ensino especializado de Dança e Música, em regime
articulado.
Despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, concretiza as determinações constantes
no decreto-lei nº6/2001.
O despacho normativo nº 18/2006, de 14 de Março de 2006, altera os números 29, 42,
46, 48, 49, 51, 64, 65, 78 e 79 do despacho normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro.
Despacho Normativo nº 50/2005 de 09 de Novembro de 2005, define princípios de
actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação
dos planos de recuperação, de acompanhamento e de desenvolvimento como
estratégia de intervenção com vista ao sucesso educativo dos alunos.
O despacho normativo nº2/2006 de 31 de Março de 2006, aprova os seguintes
regulamentos: Regulamento do Júri Nacional de Exames, o Regulamento dos Exames
do ensino Básico e o Regulamento dos Exames do ensino secundário.
2. FINALIDADES
Definidas no despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, pontos 2 e 3.
3. OBJECTO
Definido no despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, pontos 4 e 5.
4. PRINCIPIOS
Definidas no despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, ponto 6.
5. INTERVENIENTES
(despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, pontos 7 a 9).
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1. A avaliação dos alunos do ensino básico é da responsabilidade de todos os intervenientes
directos e indirectos no processo de ensino aprendizagem. Pressupõe um trabalho de equipa de
todos os envolvidos em especial do Conselho de Docentes, no 1º ciclo e do Conselho de Turma
nos 2º e 3º ciclos. Intervêm assim no processo de avaliação:
a) O professor.
b) O aluno, através da sua auto-avaliação.
c) O Conselho de Docentes, no 1º ciclo e o Conselho de Turma nos 2º e 3º
ciclos.
d) Os órgãos de gestão do Agrupamento de Escolas.
e) O encarregado de educação, nos termos definidos na legislação em vigor.
f) Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo.
g) A administração educativa.
2) Os alunos têm o direito a participar na sua avaliação e devem:
a) Ser informados por cada um dos professores, das aprendizagens e competências a
atingir/desenvolver, das metas intermédias, dos desvios a corrigir e dos métodos e
recursos a utilizar.
b) Participar com regularidade na avaliação, através de instrumentos de auto avaliação
e no final de cada anos lectivo, através de uma ficha de auto avaliação que será
incluída no seu processo individual.
3) Participação dos encarregados de educação na avaliação dos seus educandos:
a) No inicio do ano lectivo os encarregados de educação serão informados sobre os
critérios de avaliação utilizados na Escola.
b) Ao longo do ano escolar, os encarregados de educação devem acompanhar o
processo de avaliação contínua de seu educando, observando a realização das tarefas
escolares.
c) Deste modo, durante o decorrer do ano lectivo, os encarregados de educação
deverão fornecer ao Professor Titular de Turma, no 1º ciclo, ou o director de Turma,
nos 2º e 3º ciclos, no respectivo horário de atendimento, todas as informações que
acharem pertinentes e que possam enquadrar-se no âmbito da avaliação dos seus
educandos, podendo deste modo, colaborar na detecção e apoio às dificuldades por
eles manifestadas. Para além disso, poderão também, nesse mesmo horário, ser
informados sobre os progressos e as dificuldades dos seus educandos.
d) No final de cada período ou na primeira semana de actividades lectivas do período
seguinte, é marcada uma reunião para entrega da ficha informativa de avaliação, de
forma a permitir um esclarecimento do percurso escolar do aluno.
e) Os encarregados de educação, enquanto intervenientes regulares do processo de
avaliação, serão chamados a participar na análise de uma retenção repetida, quando o
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aluno já ficou retido em qualquer ano de escolaridade. A sua opinião deverá ser
expressa por escrito ao Director de Turma/Professor Titular que a apresentará ao
Conselho de Turma/Conselho de Docentes.
6. MODALIDADES
De acordo com o Decreto-lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro e o Despacho Normativo nº1/2005 de
5 de Janeiro a avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação
diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa.
6.1. Avaliação Diagnóstica
(despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro ponto 18)
a) A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e
contribui para elaborar, adequar e reformular o Projecto Curricular de Turma,
facilitando a integração escolar do aluno, apoiando a sua orientação escolar e
vocacional.
b) Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo, quando articulada com a avaliação
formativa.
6.2. Avaliação Formativa
(despacho Normativo nº1/2005 de 5 Janeiro pontos 19 a 23)
a) Tem carácter sistemático e contínuo, visando a regulação do ensino e da aprendizagem,
devendo cada professor recorrer a uma variedade de instrumentos de recolha de informação –
registos estruturados quando tal se justifique - de acordo com a natureza das aprendizagens e
dos contextos em que ocorrem.
b) Fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e, sempre que necessário, aos
serviços especializados de apoio educativo informação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e competências, de modo a rever e melhorar os processos de trabalho.
c) É da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com
os outros professores. Quando for conveniente, os encarregados de educação bem como os
serviços especializados de apoio educativo podem também colaborar, devendo recorrer, sempre
que tal se justifique, a registos estruturados.
f) Cada professor deverá ter em conta as aprendizagens e competências definidas pelo grupo
de recrutamento a que pertence, para cada uma das disciplinas que lecciona. A avaliação deve
basear-se em elementos escritos (testes, fichas de trabalho, trabalhos de investigação,
individuais ou em grupo, relatórios, …), na oralidade e na observação do trabalho do aluno
durante as aulas.
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g) No âmbito dos objectivos programáticos de cada disciplina, todos os professores devem
orientar a avaliação formativa de modo a que esta evidencie a competência dos alunos no
âmbito das formações transdisciplinares: domínio da Língua Portuguesa, dimensão humana do
trabalho e utilização das tecnologias da informação e da comunicação.
h) No âmbito das competências a desenvolver pelos alunos, incluem-se os aspectos
relacionados com as atitudes e valores que devem ser observados, registados e ponderados de
acordo com a especificidade de cada disciplina/área curricular. Assim, sugere-se que sejam
tidos em conta na avaliação global do aluno os seguintes parâmetros:
Participação/Cooperação
Sociabilidade
Comunicação
Responsabilidade/Maturidade
Autonomia
Tarefas para Casa
Caderno Diário
Tratamento da Informação
Iniciativa
Criatividade
Espírito Crítico
Auto-Confiança
i) No 1º ciclo devem ser observados os seguintes parâmetros nas Áreas Curriculares Não
Disciplinares:
ÁREA DE PROJECTO
o Interdisciplinaridade.
o Interesse dos alunos.
o Divulgação.
o Dificuldades na execução do projecto
o Autonomia.
o Empenho/Interesse/Participação/Atenção.
o Iniciativa/Intervenção na resolução de questões.
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o Organização e apresentação do trabalho realizado.
o Cooperação/Cumprimento de regras de trabalho de grupo.
o Reflexão sobre o trabalho desenvolvido.
ESTUDO ACOMPANHADO
o Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho.
o Organização do trabalho pessoal.
o Organização dos materiais.
o Interesse/Empenho.
FORMAÇÃO CÍVICA
o Assiduidade e Pontualidade.
o Responsabilidade.
o Concentração no Trabalho.
o Autonomia.
o Participação.
o Cooperação.
o Organização.
o Esforço de Progressão.
o Relacionamento com os Outros.
o Capacidade de Diálogo e discussão de ideias.
o Respeito pela Diversidade.
j) Nos 2º e 3º ciclos, os parâmetros a observar relativamente às Áreas Curriculares Não
Disciplinares são os seguintes:
ÁREA DE PROJECTO
o Capacidade de executar projectos/tarefas.
o Quantidade dos produtos realizados e a sua apresentação.
o Capacidade de iniciativa.
o Reflexão sobre o trabalho desenvolvido.
o Sentido de responsabilidade.
o Trabalho cooperativo.
ESTUDO ACOMPANHADO
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o Autonomia na realização das aprendizagens.
o Métodos de estudo, de organização e de trabalho.
o Estratégias de resolução de problemas.
o Pesquisa e utilização de diversas fontes de informação.
o Interesse/Empenho.
FORMAÇÃO CÍVICA
o Capacidade e diálogo e discussão de ideias.
o Relação interpessoal.
o Reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade.
o Sentido de responsabilidade.
o Autonomia.
o Participação
l) Na classificação dos testes ou de quaisquer outros trabalhos escritos deverá escrever-se uma
das seguintes informações:
- Insuficiente (0 a 49%)
- Suficiente (50 a 69%)
- Bom (70 a 89%)
- Muito Bom (90 a 100%)
m) Será útil a utilização de outras informações qualitativas para um mais correcto
esclarecimento dos encarregados de educação e dos próprios alunos. Não devem, contudo, ser
divulgadas as percentagens, de forma a evitar que alunos e/ou encarregados de educação
reduzam a avaliação a médias dessas mesmas classificações.
6.3. AVALIAÇÃO SUMATIVA
(despacho Normativo nº1/2005, de 5 de Janeiro, pontos 24 a 47 e Decreto Lei nº209/2002 de
17 de Outubro, pontos 4 e despacho Normativo nº15/2005 de 28 de Fevereiro de 2005)
1. A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre o
desenvolvimento das aprendizagens realizadas pelos alunos, e das competências definidas por
cada disciplinas e área curricular.
2. Inclui uma avaliação sumativa interna e uma avaliação sumativa externa no 9º ano de
escolaridade:
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6.3.1. AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA
(Despacho Normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro pontos 26 a 40)
1. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano e de cada ciclo.
2. No 1º Ciclo, é da responsabilidade do Professor Titular de Turma, em articulação com o
respectivo Conselho de Docentes. No 2º e 3º Ciclos, a avaliação é da responsabilidade dos
professores que integram cada Conselho de Turma, reunindo para o efeito no final de cada
período.
3. Além das aprendizagens realizadas e competências desenvolvidas, a avaliação deve ter em
conta outros elementos, como a assiduidade do aluno, a organização do caderno diário e o
empenho na realização das tarefas escolares e o respeito pelas regras de convivência social.
4. O Professor Titular de Turma no 1º Ciclo e o Director de Turma, nos 2º e 3º Ciclos, assumem
a responsabilidade da coordenação do processo de tomada de decisões relativas à avaliação
sumativa, de modo a garantir a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de
avaliação.
5. Sempre que acontece uma avaliação sumativa deverá ser reanalisado o Projecto Curricular
de Turma com vista à introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas
para o ano lectivo seguinte.
6. A avaliação sumativa interna, no final do 3º período implica:
a) a apreciação global das aprendizagens realizadas e competências desenvolvidas pelo
aluno ao longo do ano lectivo;
b) a decisão sobre a transição de ano, excepto no 9º ano de escolaridade, cuja
aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa;
c) a verificação das condições de admissão aos exames nacionais do 9º ano.
6.3.1.1. Critérios Gerais da Avaliação Sumativa no 1º Ciclo
1. A avaliação expressa-se de forma descritiva, incidindo sobre as diferentes áreas curriculares,
cujos parâmetros de avaliação serão preenchidos na respectiva ficha de registo de avaliação.
2. Para a avaliação sumativa das áreas curriculares disciplinares será utilizada a escala
qualitativa: I – Insuficiente, S – Suficiente, B – Bom, MB – Muito Bom, de acordo com
os critérios que a seguir se enunciam:
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Nível I
.Não atingiu o nível de desempenho estabelecido
.Revela deficiências a nível de comunicação oral e escrita
.Desiste com facilidade das tarefas propostas
.Não aceita ser responsabilidade pelos seus actos
.Não respeita as regras de convivência social
.Não aceita ou cumpre as regras estabelecidas.
Nível S
.Atingiu o nível de desempenho estabelecido
.É assíduo
.Expressa-se com o mínimo de correcção oralmente e por escrito
.Revela alguma autonomia na realização das tarefas propostas
.Revela empenho em melhorar as suas capacidades
.Aceita as regras estabelecidas
.Manifesta atitudes positivas em relação ao ambiente e aos outros
Nível B
.Atingiu com facilidade o nível de desempenho estabelecido
.Domina os diferentes saberes
.Expressa-se correctamente por escrito e oralmente
.Oferece-se para realizar projectos
.Aceita e cumpre as regras estabelecidas
.Revela empenho em melhorar as suas capacidades
.Manifesta atitudes positivas em relação ao ambiente e aos outros.
Nível MB
.Atingiu com muita facilidade o nível de desempenho estabelecido
.Expressa-se correctamente por escrito e oralmente
.Domina e aplica correctamente os novos saberes
.É autónomo na realização das tarefas propostas
.Propõe soluções para problemas do quotidiano
.Aceita e cumpre as regras estabelecidas
. Revela atitudes positivas em relação ao ambiente e aos outros.
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3. Pesos a considerar na avaliação, por todos os professores
Domínio Cognitivo Operatório
Domínio Sócio
Afectivo Organizativo
Momentos de Avaliação Escrita
Observação em sala
de aula das
competências
Atitudes e Valores
60%
30%
10%
4. Em termos de avaliação global das áreas curriculares não disciplinares serão utilizados os
seguintes parâmetros: NÃO SATISFAZ, SATISFAZ, e SATISFAZ BEM. Os respectivos critérios de
avaliação são os mesmos que os utilizados para os 2º e 3º Ciclos
6.3.1.2. Critérios Gerais da Avaliação Sumativa nos 2º e 3º Ciclos
1. A avaliação sumativa exprime-se numa escala de níveis de 1 a 5, em todas as disciplinas e
em todos os anos de escolaridade, podendo ser acompanhada de observações consideradas
relevantes sobre a avaliação do aluno, nomeadamente sobre a sua evolução.
2. Nas áreas Curriculares Não Disciplinares a avaliação expressa-se através de uma menção
qualitativa de NÃO SATISFAZ, SATISFAZ, SATISFAZ BEM.
3. A avaliação sumativa das disciplinas de organização semestral, Educação Tecnológica e
disciplina da área de Educação Artística processa-se de seguinte modo:
a) Para a atribuição das classificações o Conselho de Turma reúne extraordinariamente no
final do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º período.
b) A classificação atribuída no 1º semestre fica registada em acta e está sujeita a ratificação
do Conselho de Turma no final do 3º período.
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c) No final do 1º e 2º período, a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas
que se iniciam nos 1º e 2º semestres, respectivamente.
4. O Conselho de Turma deve referenciar-se nos seguintes critérios para a avaliação sumativa:
NÍVEL 5
O desenvolvimento das aprendizagens e competências é muito bom. O
interesse, a participação, o sentido de responsabilidade e a autonomia são
muito boas. Manifesta capacidade de argumentação e espírito crítico.
NÍVEL 4
O desenvolvimento das aprendizagens e competências é bom. O interesse, a
participação, o sentido de responsabilidade e a autonomia é boa. Manifesta
capacidade de argumentação e de espírito crítico.
NÍVEL 3
O desenvolvimento das aprendizagens e competências é suficiente. O
interesse, a participação, o sentido de responsabilidade e a autonomia são
suficientes. Manifesta alguma capacidade de argumentação e de espírito
crítico.
NÍVEL 2
O desenvolvimento das aprendizagens e competências é insuficiente. O
interesse, a participação, o sentido d responsabilidade e a autonomia são
insuficientes. Manifesta pouca capacidade de argumentação e de espírito
crítico.
NÍVEL 1
O desenvolvimento das aprendizagens e competências é insuficiente,
revelando o aluno muitas dificuldades de participação e de integração e/ou
tendo pouca ou nenhuma assiduidade.
5. A escala supra referida, será aplicada aos 5º e 7º anos no 1º período lectivo.
(despacho normativo nº1/2005 de 5 de Janeiro, ponto 35)
6. Peso dos diferentes aspectos a considerar na avaliação, por todos os Departamentos
Curriculares, à excepção do Departamento de Artes e Expressões.
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7. Os instrumentos e parâmetros de avaliação serão definidos por cada grupo disciplinar, de
acordo com as suas especificidades. A percentagem final obtida é convertida na escala de níveis
de 1 a 5 de acordo com a seguinte tabela:
NÍVEL
%
1
0 a 19
2
20 a 49
3
50 a 69
4
70 a 89
5
90 a 100
8. No Departamento de Artes e Expressões no final de cada período é feita a média da
avaliação de todas as Unidades de Trabalho/Projectos/Modalidades, realizadas durante o
período lectivo e da média das avaliações do Domínio Sócio Afectivo Organizativo. O peso de
cada item depende do número de Unidades de Trabalho/Projectos/Modalidades desenvolvidas
durante o período, distribuindo-se uniformemente.
9. Relativamente à disciplina de Educação Física, para além das Áreas atrás referidas acresce
uma terceira Área, a da Aptidão Física, cuja avaliação é feita do mesmo do mesmo modo.
Domínio Cognitivo Operatório Domínio Sócio Afectivo
Organizativo
Momentos de Avaliação Escrita
Observação em sala de aula das competências
Atitudes e Valores
80%
20%
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Especifica-se: EXEMPLO
Avaliação Sumativa = P1 + P2 + P3 + média domínio cognitivo/afectivo/organizativo
Nota: P corresponde à Unidade de Trabalho/Projecto/Modalidade
O número de P varia consoante o número de Unidades de Trabalho/projectos/Modalidades
10. Nas áreas curriculares não disciplinares, a informação resultante da avaliação sumativa
expressa-se com uma menção qualitativa:
NÃO SATISFAZ – SATISFAZ – SATISFAZ BEM
Não Satisfaz
Fraca ou insuficiente organização das tarefas. Fraco nível de concretização
das tarefas. Não revelou capacidade de inter-ajuda, fraca qualidade dos
produtos realizadas e da sua apresentação, pouca capacidade de
iniciativa, pouco empenho/interesse na realização das tarefas, pouco
sentido de responsabilidade e não possui espírito crítico/fraca capacidade
de auto avaliação. Pouca ou nenhuma assiduidade.
Satisfaz
Suficiente organização e nível de concretização das tarefas, revelou
alguma capacidade de inter-ajuda. Suficiente qualidade dos produtos
realizados e da sua apresentação, tem capacidade de iniciativa e mostrou
algum empenho/interesse na realização das tarefas, possui sentido de
responsabilidade e algum espírito crítico. Alguma capacidade de auto
avaliação.
Satisfaz Bem
Boa organização e bom nível de concretização das tarefas, revelou
capacidade de inter-ajuda. Boa qualidade dos produtos realizados e da sua
apresentação. Grande capacidade de iniciativa e de empenho/interesse na
realização das tarefas. Elevado sentido de responsabilidade e acentuado
espírito crítico. Boa capacidade de auto avaliação
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6.3.2. DISCIPLINAS DE ORGANIZAÇÃO SEMESTRAL
(Educação Tecnológica, educação Visual e Dança nos 7º e 8º anos; despacho normativo
nº1/2005 de 5 de Janeiro ponto 34)
1. Para a atribuição das classificações o Conselho de Turma reúne extraordinariamente no fim
do 1º semestre e ordinariamente no final do 3º período.
2. A classificação do 1º semestre fica registada em acta e, à semelhança das classificações nas
outras disciplinas está sujeita a ratificação do conselho de Turma no final do 3º período.
3. No final do 1º e do 2º período a avaliação assume carácter descritivo para as disciplinas que
se iniciam nos 1º e 2º semestre respectivamente.
4. A avaliação das disciplinas de formação vocacional dos cursos básicos do ensino
especializado de Dança e de Música, que funcionam em regime articulado, será proposta pelos
professores da escola de ensino especializado dessas áreas onde os alunos estão inscritos,
aplicando-se o disposto na Portaria nº1550/2002 de 26 de Dezembro, artigos 23º ao 38º.
5. A avaliação dos alunos que apresentam falta de assiduidade por motivos devidamente
justificados – atestados médicos que comprovam a existência de problemas de saúde que
obriguem a ausências prolongadas:
5.1 Para ser sujeito à avaliação sumativa no final do 1º período lectivo, o aluno deverá
apresentar uma assiduidade de pelo menos 6 vezes o número semanal de aulas da
disciplina, de modo a poderem existir elementos de avaliação suficientes.
a) Caso tal aconteça, a partir desse momento o aluno ficará sujeito ao
processo de avaliação contínua.
b) Caso não se observe o referido, o registo da avaliação será feito através
de uma alínea com o texto “ o aluno não foi avaliado por insuficiência de
elementos”.
5.2 No caso de não ter obtido uma classificação no final do 1º período, o aluno só a
obterá no final do 2º caso tenha apresentado, nesse mesmo período, uma assiduidade
de pelo menos 6 vezes o número semanal de aulas da disciplina, aplicando-se
igualmente as alíneas a) e b) do ponto anterior. Nas disciplinas de avaliação semestral,
a assiduidade no semestre deverá corresponder a, pelo menos 50% das aulas dadas na
respectiva disciplina.
5.3 Os alunos só obterão classificação no final do 3º período no caso de se observarem
pelo menos duas avaliações sumativas durante o ao lectivo, ou seja, tenham obtido
uma classificação nos dois períodos subsequentes, aplicando-se a avaliação contínua,
ou tenham obtido no final do 2º período e apresentem uma assiduidade de pelo 6
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vezes o número semanal de aulas da disciplina, de modo a existirem elementos de
avaliação suficientes.
6. A classificação a atribuir ao aluno deve resultar de uma análise ponderada de todos os dados
recolhidos ao longo do ano, num processo de avaliação contínua. Esta classificação deve
traduzir o trabalho desenvolvido pelo aluno e o seu rendimento escolar ao longo de todo o ano
lectivo. Não deve ser confundida com a média aritmética das classificações dos três períodos
lectivos ou das classificações dos testes.
7. Em termos de avaliação global e qualitativa das turmas, para efeitos de avaliação do
aproveitamento, a terminologia a utilizar nas reuniões de avaliação será a seguinte:
INSUFICIENTE - SUFICIENTE – BOM – MUITO BOM
INSUFIENTE
Taxa de sucesso: < 50%
SUFICIENTE
Taxa de sucesso: > ou = 50% e < 70%
BOM
Taxa de sucesso: > ou = 70% e < 90%
MUITO BOM
Taxa de sucesso: > ou = 90%
Observação: Taxa de Sucesso é o número de alunos que transitam no momento
da avaliação
a)Quando uma turma apresenta mais de 50% dos alunos com mais de três níveis
inferiores a três, a apreciação global da mesma deverá ser de INSUFICIENTE,
registando-se eventuais casos de alunos no Quadro de Valor ou de Excelência.
8. Em termos de avaliação global e qualitativa das turmas, para efeitos de avaliação do
comportamento, a terminologia a utilizar a utilizar nas reuniões de avaliação será a seguinte:
NÃO SATISFAZ – SATISFAZ – BOM – MUITO BOM
a) Quando uma turma apresenta mais de seis participações de carácter disciplinar
(pouco graves) num período lectivo., correspondente a mais de 25% dos alunos da
turma, a mesma deverá ter apreciação de Não Satisfaz, podendo contudo, o Conselho
de Turma optar por efectuar apreciação diferente, discriminando os casos dos alunos
que não contribuem para um bom comportamento na turma, realçando os alunos alvo
de participações de carácter disciplinar. Isto para além de outros parâmetros de
avaliação nesta área.
b) Quando se verifiquem participações com carácter de grave ou muito grave, as
mesmas devem ser tratadas individualmente, quando não interferirem nos trabalhos
normais da turma.
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9. Respeitando o definido neste capítulo, cada disciplina estabelecerá os seus critérios de
avaliação específicos, que depois de analisados em Departamento Curricular serão aprovados
em Conselho Pedagógico. Estes ficarão arquivados no respectivo dossier do Departamento.
10. Nesta definição dos critérios de avaliação específicos de cada disciplina deve ficar
estabelecido o peso a atribuir a cada tarefa ou parâmetro de avaliação.
6.3.2. AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA
(decreto lei nº209/2002, de 17 de Outubro, ponto 4 e Despacho Normativo nº1/2005 de 5
Janeiro pontos 41 a 47, com as alterações introduzidas pelo despacho normativo nº18/2006)
1. A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos Serviços Centrais do Ministério da
Educação, compreende a realização de Exame Nacionais no 9º ano, nas disciplinas de Língua
Portuguesa e de Matemática, incidindo sobre as aprendizagens e competência do 3º Ciclo.
2. São admitidos aos Exames Nacionais do 9º ano todos os alunos, excepto os que, após a
avaliação sumativa interna, no final do 3º período, se enquadrem nas situações que a seguir se
exemplificam.
Exemplificação
Disciplinas com nível inferior a três/menção qualitativa de Não Satisfaz Efeitos
Língua Portuguesa (nivel1) + Matemática (nivel1) Não admitido
Francês + Inglês (ou duas outras) + nível 1 a Língua Portuguesa ou a Matemática Não admitido
Francês + Inglês + História (ou 3 outras que não Matemática (nível 2) ou Língua
Portuguesa (nivel2) Não admitido
AP + Inglês (ou outras) + Língua Portuguesa (nível 1) ou Matemática (nível 1) Não admitido
AP (ou outra) + Língua Portuguesa (nível 2) + Matemática (nível 2) Admitido
AP + Inglês (ou outras) + Língua Portuguesa (nível 2) e/ou Matemática (nível 2) Admitido
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7. EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA (Decreto-Leinº6/2001,de 18 de Janeiro -artº14º; Despacho Normativo nº1/2005de 5de Janeiro, pts.53a65)
• A avaliação sumativa, realizada no final de cada ciclo (4°, 6°e 9°anos), dá origem á
progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções, respectivamente:
Aprovado(a) ou Não Aprovado(a).
• A progressão ou retenção do aluno em ano não terminal de ciclo (2°, 3°, 5°, 7°e 8°anos), 8 expressa atrav8s das m ena6es, respectivamente: Transitou ou Não Transitou.
A decisão de progressão do aluno para o ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e devera ser tomada sempre que o Professor Titular de Turma, ouvidos os competentes Conselho de Docentes, no 1°ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2°e 3°ciclos, considerem: nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, salvaguardando-se, no caso do 9°ano, o estabelecido no ponto 40 do Despacho Normativo nº 1/2005, que faz depender a aprovação do aluno da avaliação sumativa externa. Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do ciclo
respectivo.
No 1°ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto se tiver sido ultrapassado
o limite de faltas injustificadas, em observância do disposto na Lein°30/2002.
Um aluno retido no 2° ou 3°ano de escolaridade deverá integrar até ao final do
1°ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente
Departamento de Docentes ou do Conselho Pedagógico, sob proposta do Professor Titular
de Turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma e o
encarregado de educação.
Em situação de retenção no 1°ciclo, compete ao Professor Titular de Turma a
elaboração um relatório analítico que identifique as competências não adquiridas, a
considerar na elaboração do Projecto Curricular de Turma em que o referido aluno venha a
ser integrado no ano lectivo subsequente.
Critérios de Transição no 2º e 3ºCiclos - para os anos não terminais de ciclo:
A retenção em ano não terminal de ciclo verifica-se em situações de não realização
das aprendizagens definidas no projecto curricular de turma que, fundamentalmente
comprometam o desenvolvimento das competências definidas para um ciclo de
escolaridade. Não realização das aprendizagens definidas no Projecto Curricular de Turma
que, fundamentalmente, com prometam o desenvolvimento das competências definidas
para um ciclo de escolaridade.
7.7.2. Deste modo, no final dos 5º ,7º e 8º anos de escolaridade ficam retidos os alunos que
não desenvolveram as competências definidas em mais de três disciplinas, quaisquer que
sejam , com excepção da disciplina de Educação Moral e Religiosa e das disciplinas da
formação vocacional dos cursos básicos do ensino especializado de Dança e de Música, que
funcionam em regime articulado, e incluindo neste conjunto a Área de Projecto:
7.7.3. Estas disposia6es constituem , no entanto, um a referencia a partir da qual se exige ao
Conselho de Turma especial ponderação com vista a decisão de progressão/retenção dos
alunos, devendo cada caso ser particularmente analisado considerando o definido no ponto
7.3.
7.7.4. Assim, deverão ser consideradas todas as informações possíveis relativas ao processo
educativo de cada aluno, considerando-se as especificidades de cada Plano de Trabalho da
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Turma e respectivo Projecto Curricular da Turma, sugerindo-se ainda, sem prejuízo de outros
considerados pertinentes, a apreciação dos seguintes domínios:
• o desenvolvimento psicológico, afectivo, social e mora adequado à sua idade; • Capacidade de iniciativa; • Autonomia demonstrada; • Capacidade de comunicação; • Pontualidade/assiduidade; • Empenho na realização das tarefas que lhe foram atribuídas; • Educação para a cidadania/formação cívica; • Alunos com necessidades educativas especiais devidamente com provadas; • Alunos com idade cronológica superior a idade normal de frequência.
7.7.5. Sempre que o Conselho de Turma deliberar pela progressão de um aluno que não
desenvolveu as competências definidas em m ais de três disciplinas, sem alteração das
avaliaa6es propostas pelos professores, a decisão deve ser tomada por unanimidade.
7.8. Critérios de Transição nos 2º e 3º Ciclos para os anos terminais de ciclo:
Exemplificação
Anos Disciplinas com nível inferior a três/menção qualitativa de Não Satisfaz
Efeitos
6º/9º
Língua Portuguesa + Matemática Não Aprovado
Língua Portuguesa + Inglês (ou outra) Aprovado
Matemática + Inglês (ou outra) Aprovado
Inglês + História + AP (ou qualquer outra disciplina)
Não Aprovado
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7.8.1. No final do 6º e do 9º ano de escolaridade ficam retidos os alunos que não
desenvolveram as competências definidas conforme os exemplos abaixo apresentados:
7.8.1.1. No final do 2°ciclo, a decisão de progressão de um aluno que não desenvolveu as
competências essenciais a Língua Portuguesa ea Matemática, ou a três disciplinas, incluindo
nestas as competências previstas no Plano Curricular de Turma para a Área de Projecto,
deve ser tomada por unanimidade. Se não houver unanimidade na decisão, devera
proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a decisão da progressão,
devidamente fundamentada, deve ser tomada por um a maioria de dois terços dos
professores.
7.8.1.2. Se o aluno tiver obtido classificação inferior a três em três disciplinas, incluindo
nestas Língua Portuguesa e matemática, o Conselho de Turma não pode decidir a sua
progressão
(Despacho Normativo nº1/2005,pt.58,alíneab)
7.8.1.3. o processo de ponderação, argumentação e fundamentação do Conselho de Turma
para efeito das decis6es a tom ar devera basear-se nos aspectos já mencionados para os
anos não terminais de ciclo (pontos 7.7.3. e 7.7.4.).
7.8.2. No 9ºano o Conselho de Turma reine para a atribuição das classificaa6es da avaliação
sumativa interna, no final do 3°periodo, apôs a realização das provas globais.
7.9. Não são consideradas para efeitos de retenção as disciplinas de Educação Moral e
Religiosa e as disciplinas da formação vocacional dos cursos básicos do ensino
especializado de Dança e de Música, que funcionam em regime articulado.
7.10. A retenção do aluno implica proceder em conformidade com o disposto no Despacho
n°50/2005.
7.11. Na decisão de mais de uma retenção em qualquer ano de escolaridade, excepção do
9°ano de escolaridade, deve ser ouvido o encarregado de educação, que expressara a sua
opinião por escrito junto do respectivo Director de Turma/Professor Titular de Turma, e
envolvido o Conselho Pedagógico.
7.12. Relativamente avaliação dos alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial
aplica-se o disposto nos pontos 77ao 79do Despacho Normativo nº1/2005,de 5de Janeiro.
7.13. Relativamente a reapreciação dos resultados da avaliação aplica-se o disposto nos
pontos 66 ao 71 do Despacho Normativo nº1/2005,de 5 de Janeiro.
8. AVALIAÇÃO AFERIDA
8.1. Avaliação Aferida Interna
8.1.1. A realização de provas de avaliação aferida interna destina-se a medir o grau de
cumprimento dos objectivos curriculares ao nível da Escola.
8.1.2. A sua realização será decidida pelo Conselho Pedagógico, cabendo a este órgão a
coordenação e avaliação das mesmas, definindo a modalidade das provas, bem com o as
datas, os prazos e a duração.
8.1.3. As provas serão elaboradas pelos Departamentos Curriculares e aprovadas pelo
Conselho Pedagógico.
8.1.4. As provas de avaliação aferida ao nível da Escola não se realizarão caso coincidam com
a realização do mesmo tipo de provas soba responsabilidade do Ministério da Educação.
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8.2. Avaliação Aferida Externa (Decreto-Leinº6/2001,artº17º)
8.2.1. As Provas Nacionais de Aferição constituem um dos instrumentos de avaliação do
desenvolvimento do Currículo Nacional destinam -se a fornecer informação relevante aos
professores, as escolas e a administração educativa, não produzindo efeitos na progressão
escolar dos alunos.
8.2.2. A realização das Provas Nacionais de Aferição é da responsabilidade dos Serviços
Centrais do Ministério da Educação, sendo o enquadramento do seu processo de realização
definido por despacho do mesmo organismo.
9. RECURSOS E RECLAM AÇÕES
1. Verificando-se o pedido de recurso/reclamação por parte do encarregado de educação,
cumprindo os prazos (3 dias após a afixação das pautas, 2°e 3°ciclos, ou da data definida
para entrega das avaliações no 1°ciclo) e condições previstos na lei, seguir-se-ão os
seguintes procedimentos.
2. Deferido o pedido, o Director convocara no prazo de cinco dias úteis, a contar da data de
recepção do pedido, um a reunião extraordinária de Conselho de Turma / Conselho de
Docentes.
3. O Conselho de Turma /Departamento de Docentes apreciara então o pedido de revisão e
dele decidirá. Devera elaborar um relatório bastante pormenorizado que transmita
correctamente todo o percurso escolar do aluno e seja revelador das capacidades, atitudes
e competências demonstradas. Este relatório fará parte integrante da respectiva acta.
4. No prazo de cinco dias úteis, o processo será submetido a análise do Conselho Pedagógico
que decidira sobre o mesmo, caso a decisão do Conselho de Turma /Conselho de Docentes
não se altere.
5. O processo de reclamação sobre a avaliação final, apresentado ao Conselho
Pedagógico devera incluir os seguintes documentos:
a) Requerimento do Encarregado de Educação.
b) Actas do Conselho de Turma / Conselho de Docentes, correspondentes aos três
momentos de avaliação.
c) Relatório do Director de Turma /Professor Titular em que serão referidos os
contactos havidos com o Encarregado de Educação ao longo do ano.
d) Relatório do(s) professor(es) da(s) disciplina(s) visada(s), justificativo da
classificação atribuída no final do 3°periodo.
e) Fichas de avaliação /elementos /trabalhos efectuados pelo aluno.
f) Apreciação final do Conselho de Turma /Conselho de Docentes, em forma de
acta.
g) O Director respeitara a decisão tomada pelo Conselho Pedagógico.
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VII. DISPOSIÇÕES FINAIS
O presente Regulamento entrara em vigor 30 dias após a aprovação pelo Conselho Geral
Transitório.
Se necessário, no mes de Julho de cada ano, devera proceder-se a revisão deste
Regulamento. Neste sentido os interessados deverão apresentar ao Órgão de Gestão as
sugest6es consideradas convenientes. Este Regulamento devera ser alterado no final da
vigência de cada Projecto Educativo, sempre que a situação o justifique.
Este Regulamento deverá ser arquivado em pasta própria na sala de professores, na sala
de pessoal não docente e na Biblioteca, bem com o no dossier de cada Departamento
Curricular, devendo ser também amplamente divulgado na com unidade escolar, havendo um
exemplar em cada uma das Escolas do Primeiro Ciclo e Estabelecimento da Educação Pré-
Escolar.
A divulgação do Regulamento Interno devera cumprir as seguintes condições:
a) afixar em todas as salas de aula um resumo que contemple os deveres, direitos, medidas
disciplinares e assiduidade dos alunos;
b) entregar a todos os alunos que entram de novo no Agrupamento um exemplar desse
resumo;
c) estar disponível, na sua versão integral, na Internet pagina do Agrupamento;
d) ser feita um a analise pelos Directores de Turma com os alunos e Encarregados de
Educarão dos capítulos referidos aos deveres, direitos, medidas disciplinares e assiduidade dos
alunos;
e) Existirem exemplares disponíveis para consulta.
Os Regimentos dos Departamentos Curriculares, do Órgão de Gestão, do Conselho
Pedagógico, do Conselho de Directores de Turma, dos Conselhos de Turma, do Conselho
Geral, encontram -se arquivados em pasta própria e nos dossiers dos órgãos a que dizem
respeito.
Encontram -se também arquivados em pasta própria as competências dos assessores do
Órgão de Gestão assim com o dos seus elementos.
Todos os documentos anteriormente citados se encontram em vigor, tendo os mesmos,
merecido a respectiva aprovação.
Em todos os casos omissos a Director devera tomar as decis6es necessárias em cada um a
das áreas de funcionamento do Agrupamento, devendo em tempo oportuno propor a melhoria
necessária ao mesmo, para que se colmatem eventuais omissões.
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ANEXO NORMAS DA COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
NOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR DO AGRUPAMENTO D. SANCHO I
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INTRODUÇÃO
A Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro, consigna a
obrigatoriedade de um trabalho educativo intencional com a duração de vinte e cinco horas
semanais, ao qual se pode chamar de “pedagógico”, “lectivo” ou “curricular”, validando também
o apoio à família sempre que disso haja necessidade “os estabelecimentos de educação pré-
escolar devem adoptar um horário adequado para o desenvolvimento das actividades
pedagógicas, no qual se prevejam períodos específicos para actividades educativas, de
animação e de apoio às famílias, tendo em conta as necessidades destas.” – ponto um, do
artigo décimo segundo. Neste sentido, o Decreto Lei n.º 147/97, de 11 de Julho regulamenta a
flexibilidade do horário dos estabelecimentos de educação pré-escolar de modo a colmatar as
dificuldades das famílias.
Este serviço de apoio às famílias, também chamado de “apoio social”, inclui todos os tempos
que excedam as vinte e cinco horas curriculares. Temos assim, consagradas as entradas de
manhã antes de se iniciarem as actividades lectivas, as horas de almoço com serviço de
almoço, os tempos depois das actividades curriculares/lectivas, incluindo as actividades extra-
curriculares, as faltas do pessoal docente e os períodos de interrupção lectiva, sempre que os
pais necessitarem manter os seus filhos no estabelecimento de educação pré-escolar.
As presentes normas integram-se no Regulamento Interno do Agrupamento D. Sancho I e
visam:
1- Estabelecer um conjunto de respostas às necessidades das famílias e bem-estar das
crianças;
2- Regulamentar a Componente de Apoio à Família dos Jardins de Infância do Agrupamento;
3- Fixar as estratégias e responsabilidades do envolvimento das Famílias, da Direcção
Executiva, da Autarquia, do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente a exercer funções nos
Jardins de Infância;
4- Identificar algumas metodologias e estratégias a implementar com os grupos de crianças.
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I – RECURSOS HUMANOS
1 – ÓRGÃOS DE GESTÃO
Pela sua dimensão organizacional, a responsabilidade última da Componente de Apoio à Família
cabe aos Órgãos de Gestão dos Jardins de Infância – Direcção Executivo do Agrupamento D.
Sancho I e à Autarquia local.
O Órgão de Gestão do Agrupamento tem um papel fundamental no processo de elaboração do
projecto educativo dos estabelecimentos, na coordenação dos recursos humanos e materiais,
na gestão dos horários do pessoal e na articulação com as entidades autárquicas responsáveis
pela contratação do pessoal auxiliar, encarregado pelo acompanhamento das actividades de
Apoio à Família. Nestas tarefas, tem a colaboração do pessoal docente a exercer funções em
cada Estabelecimento de Educação Pré - Escolar, a quem pode aliás distribuir tarefas e
responsabilidades, embora tenha de ser informado e concordar com as decisões ou alterações
que seja necessário fazer, devendo estas ser sempre devidamente justificadas.
A parceria com a Autarquia é o garante do funcionamento da Componente de Apoio à Família,
pois além de ser a responsável pela contratação de pessoal auxiliar, assegura ainda o
fornecimento de refeições, de material de limpeza e expediente, de material de desgaste para
as actividades que se desenvolvem nestes períodos, de equipamento e respectiva manutenção.
Havendo a referir que, além de fornecerem o equipamento para o funcionamento das
actividades de Apoio à Família, também o fazem em relação às actividades lectivas e assim
contribuem de forma decisiva para o funcionamento do Jardim de Infância, nas suas duas
vertentes, curricular/lectiva e de Apoio à Família.
Deve, no entanto, salientar-se que a sua intervenção a nível da parte curricular e
desenvolvimento do projecto educativo e plano de actividades só se faz dentro através do
Conselho Geral.
2 – EDUCADORES DE INFÂNCIA
A concretização das decisões tomadas pelo Órgão de Gestão cabe, em geral, ao coordenador
do Jardim de Infância, cujo papel na orientação do processo educativo desenvolvido pelo
estabelecimento lhe confere também relevância na coordenação das actividades de Apoio à
Família e respectiva articulação com a componente curricular/lectiva.
Ao coordenador do Estabelecimento de Educação Pré-Escolar cabe a tarefa de fomentar a
participação dos diferentes intervenientes no Jardim de Infância – educadores de infância,
assistentes operacionais, outros animadores e famílias, de forma a organizar os grupos,
espaços, materiais e estratégias a adoptar que mais se adaptem à realidade de cada Jardim de
Infância.
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No caso dos Jardins de Infância, que pela sua dimensão têm dois ou um lugar de actividades
lectivas e não têm coordenador de estabelecimento, cabe aos educadores que exerçam funções
docentes, o papel de concretizar as decisões tomadas pelo Órgão de Gestão. Também as
questões organizacionais, isto é, todas aquelas que visem uma resposta o mais adequada
possível às necessidades da população a que se destina a componente de Apoio à Família,
ficam a cargo da equipa de educadores, contribuindo estes para assegurar a continuidade
educativa e garantir a sua diversidade entre as duas componentes de actividades existentes nos
Jardins de Infância.
É de salientar que o Órgão de Gestão deve ser sempre informado de como estão planeadas
estas actividades e do resultado da avaliação contínua e sistemática, assim como de
remodelações que se tenham de fazer a nível da organização, distribuição de horários e tarefas,
de modo a conseguir-se o melhor acompanhamento das crianças nestas actividades de Apoio à
Família.
A fim de este processo ser viável, devem ser realizadas reuniões para planeamento, reflexão e
avaliação do desenvolvimento das actividades de apoio à família, pelo menos uma vez por
período lectivo, ou sempre que o Órgão de Gestão, coordenadora, educadoras ou assistentes
operacionais sentirem necessidade que as mesmas se realizem.
3 – ASSISTENTES OPERACIONAIS QUE ACOMPANHAM AS ACTIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA
Nos Jardins de Infância, a Componente de Apoio à Família é assegurada por assistentes
operacionais, tuteladas pelas entidades Autárquicas – Câmara Municipal do Cartaxo e/ou Juntas
de Freguesia onde está inserido o Jardim de Infância.
As assistentes operacionais são responsáveis, com o apoio das educadoras, pelo
acompanhamento das crianças, pela organização dos materiais, equipamentos e recursos
necessários ao funcionamento dos vários momentos de actividades de Apoio à Família.
Estas assistentes operacionais têm horários previamente combinados pela coordenadora e/ou
pelas educadoras com concordância do Órgão de Gestão, assim como a divisão de
responsabilidades e de tarefas. Dentro destas incluí-se o preenchimento dos registos de
presenças das crianças nas várias vertentes do apoio à família. No entanto, deve ser salientado
que como resultado de uma avaliação contínua dos serviços, ou, por falta de alguma auxiliar, os
mesmos podem ser alterados de forma pontual, temporária ou definitiva, caso se sinta
necessidade de o fazer.
É de salientar que sempre que seja possível, todas as assistentes operacionais devem ter nas
suas funções apoio e/ou acompanhamento directo às crianças (nas actividades lectivas e/ou
nas actividades de apoio à família) e limpeza do Jardim de Infância (englobando neste os
espaços interiores e exteriores).
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Actualmente tendo em conta a necessidade de cada Jardim de Infância, é da responsabilidade
da Autarquia – Câmara Municipal e/ou Juntas de Freguesia, a colocação de assistentes
operacionais.
4 – PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
A educação pré-escolar assume-se como complementar da acção da família. Para o
desenvolvimento harmonioso da criança deve estabelecer-se estreita relação entre os Jardins
de Infância e as famílias.
As actividades a desenvolver e os horários das mesmas devem ser combinados tendo em conta
as disponibilidades dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e as necessidades
manifestadas pelo conjunto das famílias, o que exige um diálogo entre o Órgão de Gestão, a
Equipa de educadores, assistentes operacionais e famílias.
Só com uma relação franca e aberta, com tónica especial na cooperação e participação
conjunta, é possível realizar-se uma estratégia formativa e diversificada que seja motor de
crescimento mútuo.
A vida actual exige demasiado de todos nós, sendo complicado muitas vezes conciliarmos
tempos e disponibilidades. Porém, acreditamos que com esforço e empenho todos somos
capazes de dar um pouco mais de nós, e ir mais além. É com este espírito que nos parece
fundamental incentivar a vinda de pessoas das famílias e da comunidade local aos Jardins de
Infância para partilhar experiências e criar tempos de convívio, promovendo redes de
participação e partilha, recriando a tradição e encontrando assim formas diversificadas e
contextualizadas de dinamizar “vazios fins de tarde”.
5 – CRIANÇAS
As crianças que frequentam as actividades de Apoio à Família são aquelas, cujas famílias,
demonstraram a necessidade de prolongar o tempo de permanência no Jardim de Infância (só
de manhã, só de tarde, de manhã e de tarde, com ou sem serviço de almoço, ou só serviço de
almoço).
Trata-se de grupos necessariamente heterogéneos em termos etários, com interesses e
motivações muito diferenciadas.
Estes grupos, em qualquer altura do ano lectivo, podem sofrer alterações com saídas ou
entradas de novas crianças, consoante as necessidades dos pais.
A inscrição das crianças nos períodos de prolongamento de horário, nunca podem ser por um
período inferior a um mês, visto o pagamento ser mensal, o mesmo se passa com o serviço dos
almoços, embora neste caso, a criança possa não necessitar de usufruir todos os dias, visto o
pagamento ser diário.
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II – O AMBIENTE EDUCATIVO
1 – O CALENDÁRIO DAS ACTIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA
A proposta do calendário das actividades de Apoio à Família é estabelecido pelo Órgão de
Gestão, tendo em conta o calendário de actividades curriculares/lectivas e as necessidades
manifestadas pelas famílias e/ou encarregados de educação, sendo depois de aprovado em
Conselho Pedagógico apresentado às famílias, na primeira reunião de pais realizada nos Jardins
de Infância, no início de cada ano lectivo.
2 – TEMPO/ESPAÇO/MATERIAIS/ACTIVIDADES
Após consulta das necessidades dos pais e, tendo em conta os recursos humanos que podem
existir em cada Jardim de Infância, delineia-se o horário das actividades de Apoio à Família em
cada Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, compreendendo o mesmo tantas horas
semanais, quantas as consideradas necessárias e possíveis de realizar. Estas horas são
distribuídas por vários momentos: acolhimento de manhã, antes de se iniciarem as actividades
curriculares/lectivas, o serviço e acompanhamento do almoço, prolongamento do horário à
tarde, após terminarem as actividades lectivas. Deve salientar-se que estes momentos com
actividades de Apoio à Família têm por base a filosofia de que os tempos que vão para além
das cinco horas diárias aconselhadas, de actividades curriculares/lectivas, são tempos para
fruir, sem carácter obrigatório, com cariz socializante, mais aberto à informalidade e à ausência
de sistematicidade.
Quando uma educadora falta sem avisar de véspera, por escrito os pais/encarregados de
educação, todas as crianças quer estejam ou não inscritas nos serviços, podem permanecer no
Jardim com as auxiliares, sob responsabilidade da educadora presente. No entanto, os pais
podem optar por levar as crianças para casa.
A mudança de espaço físico é muitíssimo importante. Mudar de espaço e de materiais permite
aos profissionais e às crianças estarem mais aptos a recriarem uma outra dinâmica.
Consoante os períodos do dia, as actividades de Apoio à Família podem decorrer em espaços
diferentes dos das actividades curriculares/lectivas, quando o Jardim tem essa possibilidade, de
forma a minimizar algum cansaço que possa advir de uma permanência prolongada nas
instalações.
Sempre que possível, deve ser utilizado o espaço exterior para as actividades de prolongamento
de horário. Poder-se-ão explorar os jogos tradicionais, jogos de grande grupo (rodas, gincanas,
jogos de pista, caça ao tesouro, …), jardinagem, construções em três dimensões (com caixotes
de papelão, blocos de plástico,…),…
Os espaços interiores utilizados pelas actividades de Apoio à Família devem dispor de materiais
próprios, diversificados, que favoreçam a polivalência, afastando-se um pouco das
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características mais estruturadas dos das salas de actividades curriculares/lectivas dos Jardins
de Infância.
Às crianças deve ser dada a oportunidade de escolherem que actividade pretendem realizar e
em que espaço, sendo apoiadas pelo adulto que tem um papel de mediador.
Algumas regras são fundamentais como o respeito pelo outro na partilha do espaço e do
material, havendo o cuidado de arrumar o material/jogo, para que possa voltar a ser utilizado
nas melhores condições.
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III – VERTENTES DAS ACTIVIDADES DE APOIO À FAMÍLIA
1 – PROLONGAMENTO DE HORÁRIO
As actividades de prolongamento de horário (acolhimento de manhã e prolongamento da tarde)
são comparticipadas pelas famílias, sendo o montante a pagar mensalmente fixado pela
Autarquia. O pagamento é feito todos os meses entre o dia um e o dia oito, na Junta de
Freguesia onde se encontra o Jardim de Infância.
Em relação ao prolongamento de horário, quer a criança só precise do acolhimento de manhã,
ou só precise do prolongamento da tarde ou precise de ambos os momentos, o montante a
pagar é sempre o mesmo, ou seja é a totalidade do que foi fixado pela Autarquia. Em qualquer
das situações tem de fazer a sua inscrição nas actividades de Prolongamento de Horário (junto
da educadora titular de grupo e na Junta de Freguesia onde se situa o Jardim de Infância).
Este serviço é pago mensalmente e não são feitos descontos por faltas das crianças ao mesmo,
qualquer que seja o motivo, a não ser que a Junta de Freguesia delibere e informe os
pais/encarregados de educação de outra forma de proceder.
Esta inscrição é obrigatória para a criança poder estar abrangida pelo Seguro Escolar.
Em algumas Juntas de Freguesia foi determinado o pagamento de um mês de caução em
Setembro, que será alvo de acerto de contas no fim do ano lectivo (Julho).
As crianças podem inscrever-se no início do ano lectivo, ou quando as famílias tiverem
necessidade, mas sempre por um período mínimo de um mês.
Podem desistir durante o ano lectivo deste serviço, mas sempre ao fim de um mês.
Deverão salvaguardar-se algumas situações imprevistas, nomeadamente em caso de doença de
vários elementos a exercerem funções no estabelecimento de ensino. Com efeito, deverão estar
reunidas as condições mínimas para garantir a permanência no Jardim de um ou mais grupos
de crianças. Caso contrário os pais serão avisados, logo que possível, e, preferencialmente, por
escrito.
Nos dias e nos períodos (Natal, Carnaval, Páscoa, Verão) em que não existem Actividades
Lectivas, só as crianças inscritas no Serviço de Prolongamento de Horário podem permanecer
no Jardim de Infância, à guarda das auxiliares. Nestes períodos as actividades limitam-se a ser
de guarda das crianças, embora com algumas actividades previamente planeadas e a
decorrerem nas salas polivalentes, ou espaços exteriores.
1.1 – ACOLHIMENTO E PROLONGAMENTO DA MANHÃ
No período da manhã, o acolhimento das crianças é feito por uma ou mais auxiliares, num
espaço do Jardim de Infância, previamente definido, com conversas informais e visionamento
de vídeos que as crianças tenham trazido de casa, por exemplo.
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1.2 – PROLONGAMENTO DA TARDE
As actividades de prolongamento da tarde devem ter preocupações educativas sem serem uma
repetição ou prolongamento das actividades lectivas/curriculares. Poderão estar intimamente
ligadas ao Projecto Educativo a desenvolver por todos os estabelecimentos do Agrupamento.
Devem ser marcadas por um processo educativo informal, no qual a criança tem inteira
liberdade de escolher o que deseja fazer.
É muito mais importante o grau de envolvimento e satisfação das crianças do que a existência
de produtos finais das actividades propostas.
As crianças inscritas neste serviço têm direito ao serviço da merenda da tarde, sendo o seu
fornecimento e ementa da responsabilidade da Autarquia local.
As crianças que usufruírem de transportes organizados e da responsabilidade da autarquia, se
precisarem chegar ao Jardim antes do início das actividades lectivas ou saírem depois das
actividades lectivas terminarem, têm de se inscrever nas actividades de prolongamento de
horário.
2 – SERVIÇO DE ALMOÇOS
O serviço de almoços, decorre no espaço destinado a esse efeito em cada Jardim de Infância.
Este momento deve ser pautado pelo prazer e pelo convívio, sem pressões nem conflitos, um
tempo calmo no qual as crianças vão conquistando progressivamente uma das autonomias mais
desejadas: comer sozinho, de acordo com o desejo, necessidade e de acordo com regras
socialmente aceites.
O serviço de almoços deve ser cuidadosamente planeado por toda a equipa dos Jardins de
Infância.
A elaboração das ementas e confecção das refeições é da responsabilidade da Autarquia, ou da
entidade com quem a Autarquia celebrou contrato/protocolo para efectuar este serviço. Assim,
deve salientar-se que:
- as ementas devem ser elaboradas, , tendo sempre em atenção o ter de haver alternativas
para crianças com alergias ou dietas alimentares, por motivos devidamente justificado.
- a coordenadora e/ou das educadoras devem afixar atempadamente as ementas nos Jardins
de Infância.
- deve ser comunicado ao Órgão de Gestão pela coordenadora/educadoras dos Jardins o
conteúdo das ementas e a forma como são ou não cumpridas - no que concerne às condições –
adequação de espaço, tempo, loiças,… às necessidades das crianças e o acompanhamento que
é feito pelo pessoal não docente.
Esclarece-se que, para as crianças poderem permanecer no Jardim de Infância, no período de
almoço, têm os pais/encarregados de educação de manifestar o seu interesse e necessidade de
usufruir deste serviço junto da educadora titular de grupo e da Junta de Freguesia local.
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Esta necessidade terá de ser comunicada no início do ano lectivo ou nos últimos dias do mês,
anterior ao que vão necessitar de almoçar. Caso deixem de precisar de usufruir deste serviço,
também têm de comunicar nos últimos dias do mês, que não estão interessadas neste serviço
no mês seguinte.
Deverão salvaguardar-se algumas situações imprevistas, nomeadamente em caso de doença de
vários elementos a exercerem funções no estabelecimento de educação. Com efeito, deverão
estar reunidas as condições mínimas para garantir a permanência no Jardim de Infância de um
ou mais grupos de crianças. Caso contrário os pais serão avisados, logo que possível, e,
preferencialmente, por escrito.
Nesta situação, embora a Direcção Executiva informe a Junta de Freguesia local, cabe aos pais,
quando as actividades reiniciarem, avisar a Junta de que desejam de novo usufruir do serviço
de almoço.
Este serviço compreende a refeição e o apoio à criança no horário que no Jardim foi
determinado para “Almoço”.
As crianças que não estão inscritas no serviço de almoço, não podem permanecer no Jardim no
horário destinado a este serviço.
As crianças inscritas neste serviço pagarão a comparticipação das refeições, que é afixada pela
Autarquia, de um a oito de cada mês na Junta de Freguesia.
Embora a comparticipação da família neste serviço seja diária, se no horário informado às
famílias pela Junta de Freguesia, não for dada desistência da refeição a quem foi determinado e
informado que devia fazer esse controle, terão de pagar o valor da mesma, visto ter sido
contabilizada.
Deve salientar-se que a criança só poderá beneficiar deste serviço se durante a manhã tiver
frequentado as actividades lectivas ou as actividades de prolongamento de horário (no caso de
não ter havido actividades lectivas). Exceptuam-se as situações de consultas ou exames
médicos devidamente justificadas.
Em algumas Juntas de Freguesia foi determinado o pagamento de um mês de caução em
Setembro, que será alvo de acerto de contas no fim do ano lectivo (Julho).
3 – ACTIVIDADES EXTRA CURRICULARES
Só podem frequentar actividades extra curriculares as crianças que estiverem inscritas nas
actividades de prolongamento de horário da parte da tarde, uma vez que as mesmas decorrem
dentro desse momento.
Os professores das actividades extra curriculares (contratados pela autarquia) terão de
apresentar um projecto/plano das actividades, na Direcção Executiva do Agrupamento D.
Sancho I.
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Os educadores de infância a exercerem funções nos Jardins de Infância devem incluir as
actividades extra curriculares: educação musical e educação física (sua calendarização, horário,
nome do docente), na planificação semanal das actividades de apoio à família que deve ser
entregue a todos os pais e encarregados de educação no início do ano lectivo.
O coordenador ou o responsável pelo Estabelecimento de Educação Pré-Escolar, deve reunir
com os professores das actividades extra curriculares, no inicio do ano lectivo e no final de cada
período, para que haja um efectivo acompanhamento e avaliação das actividades
desenvolvidas.
Sempre que seja possível os professores das actividades extra curriculares devem participar nas
reuniões de pais, em que são feitas as avaliações das actividades desenvolvidas nos Jardins de
Infância.
4 -TRANSPORTE DE CRIANÇAS
Alguns Jardins de Infância fazem o transporte das crianças cujos pais manifestam essa
necessidade.
As crianças que irão usufruir de transporte, têm de estar inscritas no prolongamento de horário,
quando o mesmo implica que as crianças cheguem ou saiam do Jardim fora do horário lectivo.
Este serviço é da total responsabilidade dos pais/encarregados de educação e da Junta de
Freguesia local.
As educadoras e as assistentes operacionais a exercerem funções no Jardim de Infância, só
poderão deixar sair para a carrinha as crianças cujos pais/encarregados de educação
manifestaram junto da educadora titular de grupo, essa necessidade.
Tal intenção pode ser manifestada aos que necessitem do serviço no início do ano lectivo, ou
nos últimos dias do mês anterior ao início do uso deste serviço.
Se desejarem deixar de utilizar a carrinha têm de comunicar à educadora no final do mês
anterior bem como à entidade responsável pelo transporte.
No início do ano lectivo a Junta de Freguesia deve entregar por escrito as listas das crianças
que vão usufruir deste serviço bem como o horário de cada grupo.
Sempre que houver alterações das listas iniciais, as mesmas devem ser entregues por escrito,
atempadamente, para as assistentes operacionais poderem programar as suas actividades com
as crianças.
Só sairão do Jardim para as carrinhas as crianças cujos pais manifestaram junto das
educadoras essa necessidade.
É da total responsabilidade da Junta de Freguesia o cumprimento do horário de transporte e o
acompanhamento das crianças a partir do, momento em que lhes são entregues sob sua
responsabilidade.
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