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Avenida 85, nº 1593 - Setor Marista - CEP: 74160-010 – Goiânia-GO Fone/ Fax: (62) 3201-3929/3523 CEP 74093-020 www.codego.com.br Página 1 REGULAMENTO PARA ALIENAÇÕES DE ÁREAS E EMPREENDIMENTOS DA CODEGO S.A. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. O presente regulamento estabelece normas básicas sobre o procedimento administrativo para alienação de áreas e empreendimentos pertencentes à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO. §1º – Todas as pessoas jurídicas de direito público ou privado instaladas, ou aquelas a se instalar nas áreas e empreendimentos administrados pela CODEGO estão sujeitas aos dispositivos deste regulamento. §2º - A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO, poderá utilizar o presente regulamento em outras sociedades que integre. Art. 2º - Para os fins deste regulamento, consideram-se: I – Área: a gleba de terra não parcelada; II – Empreendimento: imóvel destinado à atividade econômica, podendo ser unidades autônomas, condomínios, distritos, polos, entre outros que promovam o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás; III – Distrito Industrial: parcela do solo urbano destinado a atividade industrial, devidamente enquadrada no zoneamento urbano, que se compatibilize com a proteção ambiental, podendo abrigar atividades de significativo impacto ambiental, nos termos da lei, independentemente de sua área; IV – Polo Industrial: parcela do solo urbano, com área inferior a cem hectares, destinado a atividade industrial, devidamente enquadrada no zoneamento urbano, que se compatibilize com a proteção ambiental, podendo abrigar zonas de uso predominantemente industrial e de uso diversificado, sendo vedado a instalação de atividades causadoras de significativa degradação do ambiente. V - Apoio locacional: as operações referentes a cessão, venda, locação, direito de superfície, autorização, permissões e concessão de áreas destinadas à implantação de empreendimentos produtivos que promovam o desenvolvimento econômico, a preço final subsidiado em proporção definida pelo Conselho de Administração; Art. 3º - As áreas e empreendimentos pertencentes à CODEGO somente serão alienados a pessoas jurídicas, que comprovarem sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio autuado junto à Companhia; §1º - As áreas ou empreendimentos de propriedade ou sob administração da CODEGO, serão destinados à implantação de indústrias e serviços auxiliares da industrialização, tais

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REGULAMENTO PARA ALIENAÇÕES DE ÁREAS E EMPREENDIMENTOS DA CODEGO S.A.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. O presente regulamento estabelece normas básicas sobre o procedimento administrativo para alienação de áreas e empreendimentos pertencentes à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO. §1º – Todas as pessoas jurídicas de direito público ou privado instaladas, ou aquelas a se instalar nas áreas e empreendimentos administrados pela CODEGO estão sujeitas aos dispositivos deste regulamento. §2º - A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – CODEGO, poderá utilizar o presente regulamento em outras sociedades que integre. Art. 2º - Para os fins deste regulamento, consideram-se: I – Área: a gleba de terra não parcelada; II – Empreendimento: imóvel destinado à atividade econômica, podendo ser unidades autônomas, condomínios, distritos, polos, entre outros que promovam o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás; III – Distrito Industrial: parcela do solo urbano destinado a atividade industrial, devidamente enquadrada no zoneamento urbano, que se compatibilize com a proteção ambiental, podendo abrigar atividades de significativo impacto ambiental, nos termos da lei, independentemente de sua área; IV – Polo Industrial: parcela do solo urbano, com área inferior a cem hectares, destinado a atividade industrial, devidamente enquadrada no zoneamento urbano, que se compatibilize com a proteção ambiental, podendo abrigar zonas de uso predominantemente industrial e de uso diversificado, sendo vedado a instalação de atividades causadoras de significativa degradação do ambiente. V - Apoio locacional: as operações referentes a cessão, venda, locação, direito de superfície, autorização, permissões e concessão de áreas destinadas à implantação de empreendimentos produtivos que promovam o desenvolvimento econômico, a preço final subsidiado em proporção definida pelo Conselho de Administração; Art. 3º - As áreas e empreendimentos pertencentes à CODEGO somente serão alienados a pessoas jurídicas, que comprovarem sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio autuado junto à Companhia; §1º - As áreas ou empreendimentos de propriedade ou sob administração da CODEGO, serão destinados à implantação de indústrias e serviços auxiliares da industrialização, tais

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como logística, hotéis, postos de combustíveis, dentre outros auxiliares ao desenvolvimento econômico de Goiás. §2º - As áreas ou empreendimentos de propriedade ou sob administração da CODEGO, que possuem destinação diversa da atividade industrial poderão ser alienados, locados, arrendados, dentre outros usos que recaiam sobre o direito de propriedade ou posse. Art. 4º - A CODEGO em seus procedimentos obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica e interesse público. Art. 5º - São legitimados como interessados no processo administrativo os representantes legais das pessoas jurídicas, titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação, devidamente comprovado. Parágrafo único – O instrumento de representação dos legitimados indicada no caput deste artigo é a procuração pública ou privada, com poderes específicos de representação junto à CODEGO, dispensado da apresentação aos administradores indicados no ato constitutivo da sociedade. Art. 6º - Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. §1º – Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em português, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável ou do legitimado. §2º – Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. §3º – A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelos órgãos da CODEGO; §4º – À exceção do processo eletrônico, o processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas pelo responsável por sua autuação e, em sua tramitação, por quem nele inserir quaisquer documentos. § 5º – Os atos administrativos e todos os documentos produzidos pela Administração Pública que instruírem os processos eletrônicos deverão ser transmitidos, armazenados e assinados eletronicamente na forma de lei específica. Art. 7º - Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento e na sede da CODEGO. Parágrafo único – Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular o procedimento ou cause dano ao interessado ou à administração.

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Art. 8º - Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados em cinco dias, podendo este prazo ser dilatado até o dobro por motivo justo, devidamente comprovado. Art. 9º - O órgão da CODEGO perante o qual tramita o processo administrativo determinará, por seu chefe, a comunicação dos interessados para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. §1º - O comunicado deverá conter: I – identificação do interessado e nome do órgão comunicador; II – finalidade da comunicação; III – data, hora e local em que deve comparecer para prática de ato ou efetivação de diligências; IV – se o interessado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; V – informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento e sua consequência ao deslinde processual; VI – indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes; §2º - O comunicado observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento ou efetivação de diligência. §3º – O comunicado poderá ser efetuado por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. § 4º – Os comunicados serão nulos quando feitos sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do interessado supre sua falta ou irregularidade. Art. 10 – O desatendimento ao comunicado não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. Parágrafo único – No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.

Art. 11 – Devem ser objeto de comunicação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e atos de outra natureza, de seu interesse.

Art. 12 – Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. §1º - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. §2º - os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. §3º - Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

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§4º - Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual pretendido, independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não a realizou por justa causa; §5º - Verificada a justa causa o diretor presidente permitirá a prática do ato no prazo que lhe assinar.

CAPITULO II DA FORMAÇÃO, DESISTÊNCIA OU EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art. 13 – O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido do interessado, neste caso, conforme padrão adotado pela Companhia, mas se desenvolve por impulso oficial. Art. 14 – Iniciado o processo administrativo o interessado deve utilizar a forma escrita para solicitar informações, informar fato de interesse, ou cumprir com diligência exigida nos autos, contendo no mínimo os seguintes dados: I – órgão da Companhia a que se dirige; II – identificação do interessado ou de quem o represente; III – local para recebimento de comunicação; IV – formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V – data e assinatura do requerente ou de seu representante. §1º - O órgão da CODEGO perante o qual tramita o processo administrativo, por meio de sua chefia, poderá suprir a comunicação por meio de termo de comparecimento do administrado tomando sua assinatura. §2º - nos casos de processo eletrônico, o requerimento poderá ser formulado e inserido eletronicamente no sistema, em conformidade com a lei específica. §3º - A CODEGO manterá modelos de formulários padronizados para assuntos de rotina. §4º - Em caso de mudança de endereço para recebimento de comunicação o interessado deverá informar o novo endereço em 05 (cinco) dias úteis na sede da CODEGO, a fim de manter seu cadastro atualizado; §5º - Será admitido o protocolo de comunicação descrita no caput, apenas acompanhado de documentação completa exigida para prática do ato ou da diligência exigida. Art. 15 – O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. Art. 16 – O órgão da CODEGO perante o qual tramita o processo administrativo, por meio de sua chefia, poderá solicitar a extinção do processo: I – quando exaurida sua finalidade;

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II – quando o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente; III – quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o interessado abandonar o processo por mais de 60 (sessenta) dias, contados da ciência da comunicação. IV – quando frustradas 02 (duas) comunicações, por via postal com aviso de recebimento, direcionadas ao interessado, em intervalo de 10 (dez) dias entre a devolução da primeira e o envio da segunda; Parágrafo único – O diretor presidente decidirá pela extinção do processo, após parecer jurídico.

CAPÍTULO III SOBRE A VENDA DE BENS IMÓVEIS

Art. 17 – As solicitações de compra de áreas ou empreendimentos pertencentes à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás deverão ser direcionadas ao Diretor Presidente, que ordenará a verificação da disponibilidade de área no Distrito, ordenando a comunicação ao interessado. §1º - A solicitação de compra deverá conter as seguintes informações: I – Indicação do município, que contenha área ou empreendimento pertencente à CODEGO; II – Indicação precisa da área, em metros quadrados, necessária para desenvolvimento da atividade econômica. III – Descrição da atividade econômica que será desenvolvida. IV – Manifestar a vontade no recebimento dos incentivos indicados no art. 3º da Lei nº. 19.064, de 14 de outubro de 2015. §2º - A simples solicitação de compra de área ou empreendimentos pertencentes a CODEGO, não inicia o processo administrativo. §3º - Em caso de disponibilidade de área ou empreendimento de propriedade da CODEGO, o interessado deverá promover todos os atos para início da aquisição em até 15 (quinze) dias, contados de sua ciência, sob pena de arquivamento automático da solicitação. Art. 18 – O processo administrativo para aquisição de área ou empreendimento de imóveis pertencentes à CODEGO, se inicia com a instrução dos seguintes documentos: I – Certidão simplificada da empresa interessada, emitida pela Junta Comercial em até 30 (trinta) dias; II – Cópia do documento de identidade e CPF do responsável pela administração da sociedade;

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III – Certidão negativa de débitos junto à fazenda pública federal, estadual e municipal, emitida em até 30 (trinta) dias; IV – Projeto de viabilidade econômico-financeira, conforme padrão elaborado pela CODEGO, devidamente assinado por profissional habilitado; V – Em caso do exercício de representação, procuração nos termos do art. 5º do presente regulamento. VI – Comprovante de pagamento das custas de análise, conforme determinação do Conselho de Administração. Art. 19 – Formalizado o processo administrativo para aquisição de área ou empreendimento de imóveis pertencentes à CODEGO, o Departamento de Assentamento Industrial, em até 10 (dez) dias, emitirá parecer sobre a documentação apresentada, sem prejuízo de posterior análise sobre a viabilidade jurídica a ser feita pelo Departamento Jurídico da Companhia. Art. 20 – Cumprido todos os requisitos exigidos para formalização do processo administrativo o Diretor Presidente ordenará a reserva da área ou empreendimento, dando ciência ao interessado. Art. 21 – Efetivada a reserva da área ou empreendimento, o Departamento de Engenharia agendará vistoria no imóvel, juntamente com interessado, em até 15 (quinze) dias, indicando sua área, limites e confrontações, construções, infraestrutura existente e valor que será mensurado conforme critérios oficiais da CODEGO. §1º - Acaso o interessado não compareça no local da vistoria, o funcionário da CODEGO poderá retirar-se após 60 (sessenta) minutos do horário designado, colhendo a assinatura de 02 (duas) testemunhas. §2º - O interessado poderá indicar representante para vistoria, mediante apresentação de procuração pública ou privada, com poderes específicos de representação junto à CODEGO, em até 48h (quarenta e oito horas) antecedentes à vistoria. §3º - A falta injustificada na vistoria do imóvel, sujeita à extinção do processo administrativo. §4º - O interessado deverá justificar sua ausência em até 48 (quarenta e oito) horas, nas dependências da CODEGO, solicitando nova vistoria que, se deferida, sujeitará o interessado ao pagamento de novas custas de vistoria. Art. 22 – Realizada a vistoria do imóvel, o Departamento de Engenharia emitirá parecer técnico em até 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período a critério da Diretoria Técnica, constando: I – área total do imóvel (m²);

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II – edificações existentes (m²); III – infraestrutura existente (m²); IV – valor do imóvel, segundo padrões instituídos pela CODEGO e, em sua ausência, pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Parágrafo único - O interessado deverá comparecer na sede da CODEGO para concordância ou impugnação do Parecer Técnico de Vistoria do Imóvel (PTVI), e retirada de uma via da vistoria em até 05 (cinco) dias úteis, contados do término do prazo indicado no caput, sob pena de extinção do processo administrativo. Art. 23 – Em caso de manifestação do interessado em receber incentivo de apoio locacional, descrito no art. 3º, inciso I da Lei nº. 19.064, de 14 de outubro de 2015, o pedido será deliberado pelo Diretor Presidente, segundo critérios estabelecidos pelo Conselho de Administração, devendo o valor referente ao incentivo constar nos atos de transmissão do imóvel. Art. 24 – O interessado deverá apresentar em até 30 (trinta) dias, na sede da Companhia, Projeto de Ocupação da Área (POA) em conformidade com as exigências constantes no Capitulo IV desse regulamento, bem como o respectivo Cronograma Físico da Obra (CFO), com a devida anotação de responsabilidade técnica, contados da concordância do Parecer Técnico de Vistoria do Imóvel (PTVI). §1º – A Diretoria Técnica da Companhia emitirá parecer conclusivo, ouvido os respectivos departamentos técnicos, sobre a planta de ocupação da área e cronograma físico da obra. §2º - Será admitido uma única reanálise do Projeto de Ocupação da Área (POA) e do Cronograma Físico da Obra (CFO), mediante recolhimento do respectivo custo de reanálise. §3º - O não atendimento às correções exigíveis pelos Departamentos Técnicos da Companhia sujeita a extinção do processo. Art. 25 – Emitido o parecer conclusivo da Diretoria Técnica o Departamento de Assentamento Industrial elaborará em até 15 (quinze) dias parecer conclusivo sobre a documentação juntada, remetendo os autos ao Departamento Jurídico. Art. 26 – O Departamento Jurídico da CODEGO será o responsável pela elaboração do instrumento de Compromisso de Compra e Venda da área ou empreendimento, devendo constar obrigatoriamente, em cada caso, cláusulas com condições resolúveis com possibilidade de reversão ao patrimônio da Companhia, sem prejuízo das demais cláusulas exigíveis pelo Conselho de Administração, que contemplem: I - Cumprimento sucessivo e integral ao Projeto de Ocupação da Área e Cronograma Físico da Obra, aprovado pela Diretoria Técnica e devidamente comprovada na vistoria de conclusão, tudo em conformidade com os artigos 31 e 33 do presente regulamento;

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II – Início das obras civis, em período não superior a 6 (seis) meses, contados da assinatura do compromisso de compra e venda, prorrogáveis por igual período, mediante autorização expressa do Diretor-Presidente; III – Início da operação de suas atividades em período não superior a 06 (seis) meses, em imóveis com edificações existentes, que preencham as exigências técnicas para ocupação descritas nesse regulamento, contados da assinatura do compromisso de compra e venda; IV – Em caso de alteração do quadro societário entre a assinatura do instrumento de compromisso de compra e venda até os 12 (doze) meses que sucedem o início de sua atividade, o adquirente não poderá alterar o objeto e atividades da empresa, salvo as autorizações concedidas pela Companhia; V – Utilizar com exclusividade a área ou empreendimento para desenvolvimento da atividade econômica indicada no projeto de viabilidade econômico-financeira, salvo alterações autorizadas pela Companhia; VI – Em caso de venda, dação em pagamento, ou outro ato que importe transferência de domínio, oferecer o imóvel inicialmente à CODEGO, para que esta use o direito de preferência, tanto por tanto, descontado o valor atualizado dos benefícios concedidos com a aquisição; VII – Quando do interesse de gravar o imóvel em qualquer espécie de gravame, solicitar anuência da CODEGO, que a emitirá através de escritura pública, observado em todos os casos as restrições do art. 4º da Lei nº. 19.064, de 14 de outubro de 2015. VIII – Em caso de não exercício do direito de preferência pela Companhia, a venda da área ou empreendimento, deverá ser feita exclusivamente a pessoa jurídica que comprove sua regularidade jurídica e fiscal, nos termos da seção I do capítulo IV desse regulamento. IX – A vedação à compromissária compradora da paralisação de sua atividade econômica por prazo superior a 06 (seis) meses, salvo as autorizações concedidas pela Companhia. X – Garantir à Companhia, a todo tempo, a fiscalização da fiel observância das condições estabelecidas. XI – A utilização, com exclusividade dos serviços mantidos pela CODEGO, especialmente os de saneamento básico. §1º - O Departamento Jurídico da Companhia poderá incluir cláusulas que regulem o negócio jurídico processual, visando celeridade da ação judicial, nos termos dos artigos 190 e 191 do Código de Processo Civil. §2º - Após elaboração da minuta de contrato pelo Departamento Jurídico da CODEGO, o interessado deverá comparecer à sede da Companhia para concordância de seus termos, em até 10 (dez) dias sob pena de arquivamento do processo administrativo. §3º - Os contratos de alienação serão celebrados por escritura pública, nos termos do art. 108 da Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, correndo por conta do interessado todas as despesas para realização do ato e seu registro. §4º - A outorga definitiva da compra e venda ocorrerá somente após decisão de conclusão do Diretor Presidente nos termos dos artigos 34 e 35 do presente regulamento.

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§5º - A posse do imóvel se dá com a assinatura da escritura pública de compromisso de compra e venda, correndo todos os encargos de conservação, manutenção e tributos derivados do imóvel, por conta do promitente comprador. Art. 27 – Estando o processo em ordem, o Diretor Presidente deliberará, segundo critérios estabelecidos pelo Conselho de Administração, sobre a alienação do bem, fundamentado na aferição técnica da escolha da compromissária compradora, podendo rejeita-la ou acata-la, ordenando ao Departamento Jurídico a confecção da respectiva minuta de Compromisso de Venda com condições resolúveis compatíveis com a manutenção do programa de desenvolvimento econômico do Estado de Goiás. Parágrafo único – todos os gastos expendidos pelo interessado para aquisição de área junto à CODEGO, não gera direito à indenização ou qualquer forma de ressarcimento. Art. 28 – Lavrada a escritura pública de compromisso de venda, o promitente comprador deverá comprovar em até 30 (trinta) dias o registro da operação na matrícula do imóvel no processo administrativo. Parágrafo único – ultrapassado o prazo indicado no caput do artigo, o Departamento jurídico, de ofício, realizará todos os atos necessários para o registro do ato na matrícula do imóvel, cobrando do interessado todos os gastos decorrentes da operação. Art. 29 – Os compromissos de compra e venda celebrados pela CODEGO, desde que, devidamente submetidos ao registro junto ao Cartório de Registro de Imóveis, na forma dos arts. 1.417 e 1.418 do Código Civil (Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002), constituem direito real oponível a terceiros. Art. 30 – As obras civis deverão ser iniciadas em período não superior a 6 (seis) meses, contados da assinatura do compromisso de compra e venda, prorrogáveis por uma única vez por igual período, mediante autorização expressa do Diretor-Presidente. §1º - O pedido de prorrogação deverá ser realizado nas dependências da CODEGO, antecedido de 30 (trinta) dias do vencimento indicado no caput. §2º - os pedidos de prorrogação do início das obras decorrentes de morosidade de análise pelos órgãos públicos serão admitidos, mediante comprovação de protocolo do ato em prazo não superior a 60 (sessenta) dias, contados da assinatura do compromisso de compra e venda. §3º - Em todos os casos será ouvido a Diretoria Técnica e, quando necessário o Departamento Jurídico. Art. 31 – Em caso de descumprimento, mesmo que parcial do Cronograma Físico de Obras apresentado no processo administrativo, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás poderá exigir a extinção do contrato por via extrajudicial ou judicial, tudo em

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conformidade com a Lei Civil, perdendo o promitente comprador a quantia paga pela aquisição da área, construções, benfeitorias, acessões e o que tiver sido incorporado à mesma, retornando a posse e a propriedade da área ao patrimônio da CODEGO. Art. 32 A resolução por inadimplemento do compromissário comprador se operará de pleno direito (art. 26 deste regulamento). Entretanto, poderá ser interpelado por via judicial ou por intermédio de cartório de registro de Títulos e Documentos para purgar a mora, no prazo de 15 (quinze) dias contados do recebimento da interpelação, sob pena de resolução do contrato (arts. 475 e 1.359 do Código Civil). Art. 33 – Concluída a obra, o compromissário comprador deverá comunicar a CODEGO, na pessoa de seu Diretor Presidente, em conformidade com art. 14 do presente regulamento, que ordenará a vistoria no imóvel em até 30 (trinta) dias que será reduzida a parecer conjunto dos departamentos técnicos da Companhia contendo, no mínimo: I – indicação da área total do imóvel; II – indicação das edificações existentes e sua área em metragem quadrada; III – caracterização da área de efetiva produção; IV – Porcentagem entre área de efetiva produção e área total do imóvel; V – edificações diversas; VI – equipamentos de controle de poluição; VII – existência de licenciamento ambiental; VIII – existência de alvará de funcionamento da atividade; IX – demais informações relevantes; Art. 34 – Estando em conformidade o processo administrativo o Diretor Presidente, através de decisão, ordenará ao Departamento Jurídico a outorga da escritura pública definitiva de compra e venda, devendo constar no instrumento todas as condições resolúveis contidas no art. 26 do presente regulamento. Parágrafo único – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura definitiva de compra e venda correrá por conta do outorgante comprador. Art. 35 – O Diretor Presidente ordenará ao Departamento Jurídico a outorga da escritura pública definitiva de compra e venda de área ou empreendimento com construções existentes, anteriores ao pedido de compra, após comprovação de todos os requisitos exigíveis, devendo constar na escritura pública todas as condições resolúveis contidas no art. 26 do presente regulamento. Parágrafo único – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura definitiva de compra e venda correrão por conta do outorgante comprador.

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Art. 36 – A empresa adquirente deverá iniciar suas atividades em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da assinatura da Escritura Definitiva de Compra e Venda, sob pena de incidir em inadimplência, e consequentemente o retorno do patrimônio para a Companhia, com perda de todas as construções e melhorias realizadas a título de indenização pelo uso da área. Parágrafo único – As prorrogações do início das operações serão admitidas em casos excepcionais, mediante autorização do Diretor Presidente, ouvido o Departamento Técnico e o Departamento Jurídico. Art. 37 – Lavrada a escritura pública de compra e venda, o outorgante comprador deverá comprovar em até 30 (trinta) dias o registro da operação na matrícula do imóvel no processo administrativo. Parágrafo único – Ultrapassado o prazo indicado no caput do artigo, o Departamento jurídico, de ofício, realizará todos os atos necessários para o registro do ato na matrícula do imóvel, cobrando do interessado todos os gastos decorrentes da operação. Art. 38 – O Departamento de Assentamento Industrial manterá cadastro atualizado das situações de transferência e posse das áreas e empreendimentos pertencentes à CODEGO.

CAPÍTULO IV DOS PEDIDOS DE ANUÊNCIA

Seção I

Da alienação entre particulares Art. 39 - O proprietário de imóvel que contenha condição resolúvel em favor da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás poderá aliená-lo a terceiro que comprove sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia, desde que a CODEGO não exerça seu direito de preferência. Parágrafo único – O instrumento que autoriza a transferência dominial é a anuência para alienação entre particulares e será celebrado por escritura pública. Art. 40 – O proprietário de imóvel que contenha condição resolúvel em favor da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás deverá informar à CODEGO a intenção de venda do bem, para que esta manifeste seu interesse no direito de preferência em até 120 (cento e vinte dias).

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Art. 41 – O promitente comprador deverá comprovar sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia conforme instrução do art. 18 do presente regulamento, informando o valor de aquisição do imóvel. Art. 42 – Estando em conformidade o processo administrativo deverá ser recolhido aos cofres da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás 5% (cinco por cento) do valor atualizado do terreno, conforme tabela oficial da Companhia, a título de anuência sobre a transferência do imóvel. Art. 43 – O Diretor Presidente ordenará ao Departamento Jurídico a prática dos atos para outorga da anuência por escritura pública, devendo constar todas as condições resolúveis aplicáveis, contidas no art. 26 do presente regulamento, tomando o aceite pelo terceiro adquirente. §1º – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura definitiva de compra e venda correrá por conta do outorgante comprador. §2º - A anuência conferida pela CODEGO terá validade de 60 (sessenta) dias após sua emissão. Art. 44 – Entregue a anuência, o outorgante comprador deverá comprovar em até 90 (noventa) dias o registro da operação na matrícula do imóvel no processo administrativo. §1º – Ultrapassado o prazo indicado no caput do artigo, o Departamento jurídico, de ofício, realizará todos os atos necessários para o registro do ato na matrícula do imóvel, cobrando do interessado todos os gastos decorrentes da operação. §2º - Em caso de comprovada diferença entre o preço indicado na operação da venda do imóvel, conforme disposto no art. 41, a CODEGO poderá exercer seu direito de preferência nos termos legais, considerando o preço indicado originalmente. Art. 45 – Aplicam-se aos compromissos de compra e venda realizadas pela CODEGO, todas as disposições contidas nesta seção. §1º - Em caso de cessão de direitos de compromisso de compra e venda, a empresa adquirente deverá submeter à CODEGO, projeto de ocupação da área e cronograma físico de obra, visando a adequação da estrutura existente ou a construir, no prazo de 30 (trinta) dias; §2º - Aos projetos de adequação aplica-se as disposições do Projeto de Ocupação da Área (POA) e do Cronograma Físico da Obra (CFO).

Seção II

Da incorporação, fusão ou cisão de sociedades

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Art. 46 – A sucessão de direitos e obrigações por meio de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas, em atividade, que contenham em seu patrimônio, imóvel com cláusula resolutiva com possibilidade de reversão ao patrimônio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás, nos termos do art. 4º da Lei nº. 19.064, de 14 de outubro de 2015, serão objeto de anuência por parte da CODEGO nos termos desse Regulamento. Parágrafo único – As anuências que trata o caput serão realizadas por escritura pública e deverão ser levadas ao cartório de registro do imóvel para alteração da titularidade da propriedade nos termos da legislação vigente. Art. 47 – A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Art. 48 - A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Art. 49 - A cisão é a operação pela qual a sociedade transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. Art. 50 – A sociedade que incorporar, unir ou que receba patrimônio parcial ou total da empresa cindida, deverá comprovar sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia conforme instrução do art. 18 deste regulamento. Parágrafo único – As empresas que não possuem a taxa de ocupação exigida nesse Regulamento deverão incluir o Projeto de Ocupação da Área e Cronograma Físico da Obra, aplicando em tudo as disposições do Capítulo V do presente regulamento. Art. 51 - Formalizado o processo administrativo, o Departamento de Assentamento Industrial emitirá parecer sobre a documentação apresentada, e remeterá o processo ao Departamento jurídico para análise. Art. 52 – O Diretor Presidente ordenará ao Departamento Jurídico a pratica dos atos para outorga da anuência por escritura pública, devendo constar todas as condições resolúveis aplicáveis, contidas no art. 26, incisos e parágrafos do presente regulamento, tomando o aceite pelo terceiro adquirente. §1º – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura pública correrão por conta do interessado.

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§2º - A anuência conferida pela CODEGO terá validade de 120 (cento e vinte) dias após sua emissão. Art. 53 – Entregue a anuência, o interessado deverá comprovar em até 150 (cento e cinquenta) dias o registro da operação na matrícula do imóvel no processo administrativo. Parágrafo único – Ultrapassado o prazo indicado no caput do artigo, o Departamento jurídico, de ofício, realizará todos os atos necessários para o registro do ato na matrícula do imóvel, cobrando do beneficiado todos os gastos decorrentes da operação. Art. 54 – Aplicam-se aos compromissos de compra e venda realizadas pela CODEGO, todas as disposições contidas nesta seção. §1º - Em caso de incorporação, fusão ou cisão de empresas ao longo do compromisso de compra e venda, a empresa adquirente deverá submeter à CODEGO Projeto de Ocupação da Área e Cronograma Físico de Obra, visando a adequação da estrutura existente ou a construir, no prazo de 30 (trinta) dias; §2º - Aos projetos de adequação aplica-se as disposições do Projeto de Ocupação da Área (POA) e do Cronograma Físico da Obra (CFO).

Seção III

Da anuência para garantia real

Art. 55 – O proprietário de imóvel que contenha condição resolúvel em favor da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás poderá grava-lo com hipoteca, a favor de instituições financeiras, obedecido as disposições da Lei nº. 19.064, de 14 de outubro de 2015, e demais instituídas pelo Conselho de Administração da CODEGO, em procedimento próprio junto à Companhia. Parágrafo único – As anuências que trata o caput serão realizadas por escritura pública e deverão ser levadas ao cartório de registro do imóvel para alteração da titularidade da propriedade nos termos da legislação vigente. Art. 56 – A empresa deverá comprovar a linha de crédito aprovada para emissão da anuência, indicando o objeto da obrigação, valor da operação e destino da utilização do empréstimo. Art. 57 - Formalizado o processo administrativo, o Departamento de Assentamento Industrial emitirá parecer sobre a documentação apresentada, e remeterá o processo ao Departamento Jurídico para análise.

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Art. 58 – O Diretor Presidente ordenará ao Departamento Jurídico, estando o processo em ordem, a prática dos atos para outorga da anuência por escritura pública, devendo constar as seguintes condições: I - na eventualidade de execução do crédito concedido sob a garantia hipotecária, tanto o financiado quanto o financiador, obrigam-se a cientificar ou chamar, judicialmente a integrar o processo a anuente para manifestação e defesa de seus interesses, inclusive, exercitar o seu direito de preferência, tanto por tanto com outros interessados, se e quando da realização do leilão judicial eletrônico ou presencial, vedado pagamento ao banco através de escritura pública de reconhecimento de dívida e dação em pagamento; II - a alienação judicial do terreno só se fará, validamente, fazendo-se constar do edital do leilão público, o registro da existência das expressas cláusulas resolutivas dominiais, destacado especialmente que o imóvel não poderá ser utilizado em destinação diversa e exclusivamente de exploração de atividade industrial e acessórias, aprovadas pelo conselho de administração da CODEGO, sujeita, não só às cláusulas constantes da escritura e registro imobiliário, originários como também às disposições dos Regulamentos da CODEGO, que deverão figurar na Carta de Arrematação, sob pena de nulidade, e ainda a toda a disciplina legal, tanto de uso do solo quanto do meio ambiente vigorante; III – Que o arrematante não poderá deixar de utilizar, com exclusividade os serviços mantidos pela CODEGO, nos termos do art. 26, inciso XI; IV – Satisfeito o pagamento do crédito objeto da execução, qualquer remanescente ou saldo deverá ser revertido, repassado, transferido ou entregue à CODEGO, como resgate dos incentivos e ou subsídios concedidos e usufruídos durante o tempo de ocupação pelo empresário ANUÍDO, obrigatoriamente depositado no Cartório do feito para ser levantado mediante ALVARÁ pela CODEGO ou sucedânea; V – No caso de leilão público, designado para data que extrapole 45 (quarenta e cinco) dias a CODEGO, nesse prazo, poderá exercer o seu direito de preferência na aquisição do imóvel ou, caso contrário, fazê-lo entre a data da marcação do referido leilão e o respectivo termo de realização. §1º – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura pública correrão por conta do interessado. §2º - A anuência conferida pela CODEGO terá validade de 90 (noventa) dias após sua emissão.

Seção IV Da constituição de grupo de sociedades, coligadas, controladoras ou controladas

Art. 59 - O proprietário de imóvel que contenha condição resolúvel em favor da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás poderá ceder sua posse a pessoas jurídicas do mesmo grupo de sociedades ou que sejam coligadas, controladas ou controladoras, desde

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que o beneficiado pela posse comprove sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia. §1º - Não será concedida anuência para empresas que possuem como atividade principal a participação acionária em outras sociedades. §2º - Considera-se grupo de sociedades aquelas que mediante convenção se obriguem a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns; §3º - São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. §4º - Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeiras ou operacional da investida, sem controlá-la. §5º - É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. §6º - Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Art. 60 – A sociedade beneficiária da posse do imóvel deverá comprovar sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia conforme instrução do art. 18. Parágrafo único – As empresas que não possuem a taxa de ocupação exigida nesse Regulamento deverão incluir o Projeto de Ocupação da Área e Cronograma Físico da Obra, aplicando em tudo as disposições do Capítulo V do presente regulamento. Art. 61 - Formalizado o processo administrativo, o Departamento de Assentamento Industrial emitirá parecer sobre a documentação apresentada, e encaminhará ao Departamento Jurídico para análise. Art. 62 – O Diretor Presidente ordenará ao Departamento Jurídico a prática dos atos para outorga da anuência por escritura pública, devendo constar todas as condições resolúveis aplicáveis, contidas no art. 26 do presente regulamento, tomando o aceite pelo terceiro beneficiário e do proprietário do imóvel. §1º – As despesas decorrentes da outorga e registro da escritura pública correrão por conta do interessado. §2º - A anuência conferida pela CODEGO terá validade de 60 (sessenta) dias após sua emissão.

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Art. 63 – Entregue a anuência, o interessado deverá comprovar em até 90 (noventa) dias o registro da operação na matrícula do imóvel no processo administrativo. Parágrafo único – Ultrapassado o prazo indicado no caput do artigo, o Departamento jurídico, de ofício, realizará todos os atos necessários para o registro do ato na matrícula do imóvel, cobrando do beneficiado todos os gastos decorrentes da operação.

CAPÍTULO V EXIGÊNCIAS TÉCNICAS PARA OCUPAÇÃO DO IMÓVEL

Art. 64 – Para todos os efeitos de análise e aprovação de projetos, cronogramas e outras exigências para ocupação de imóveis gravados com cláusula de reversão ao patrimônio da Companhia, ou que atendam a política de desenvolvimento econômico do Estado de Goiás serão regidos pelo presente regulamento. Art. 65 – Os Projetos de Ocupação da Área (POA) e Cronograma Físico de Obras (CFO) serão submetidos a apreciação dos Departamentos Técnicos da Companhia, dirigidos pela Diretoria Técnica, devendo conter ocupação efetiva compatível com as normas e planos de obras e edificações do respectivo município, visando o cumprimento da função social do imóvel, a proteção do meio ambiente, a eficiente utilização da infraestrutura existente com a área ou empreendimento. Art. 66 – Os Projetos de Ocupação da Área deverão conter ocupação mínima de 33% (trinta e três por cento) de sua área total, preenchida horizontalmente e caracterizada como de efetiva produção, acompanhado de seu Cronograma Físico de Obras, constando em todos os casos a respectiva anotação de responsabilidade técnica assinada por profissional habilitado. §1º - Considera-se área de efetiva produção toda edificação ou melhoramento utilizado diretamente na consecução do objeto da sociedade; §2º - Não serão considerados na determinação da área de efetiva produção: I – área de estacionamento de veículos; II – vias internas; III – varandas com ou sem cobertura; IV – áreas ocupadas por playgrounds e afins; V – Ajardinamentos de qualquer natureza ou de paisagismo; VI – Áreas destinadas à recreação ou a prática de esportes; §3º - O estacionamento de veículos, necessário ao desenvolvimento do objeto da sociedade, tais como em montadoras de veículos, concreteiras, transportadoras, dentre outras, poderá ser utilizado na apuração da área de efetiva produção, desde que acolhida a justificativa pela Diretoria Técnica.

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§4º - Da área de efetiva produção será admitida a utilização de apenas 25% (vinte e cinco por cento) de seu total como depósito ao ar livre, ressalvado os casos que demonstrem a necessidade para o desenvolvimento do objeto da sociedade, devendo em todos os casos ser delimitada fisicamente e justificado seu uso. §5º - As áreas contabilizadas para ocupação efetiva, que não contenham edificações, deverão em todos os casos ser delimitadas fisicamente. §6º - A área máxima de ocupação do imóvel não poderá exceder o limite de 80% (oitenta por cento) da área do terreno, sendo obrigatória a existência de 20% (vinte por cento) de área verde, ressalvado os casos específicos delimitados na legislação municipal. §7º - Não serão admitidos na contabilização da área verde, áreas destinadas à recreação ou prática de esportes. Art. 67 – O interessado deverá prever, obrigatoriamente, dentro de seu projeto, espaço necessário ao estacionamento de veículos, leves e pesados, com dimensão compatível com suas atividades, de modo a evitar o estacionamento nas vias públicas. §1º - Sociedades do tipo transportadora, graneleira, concreteira, dentre outras, que demandam tráfego pesado e descontínuo, com horários ou época de pico, deverão prever área de estacionamento, com entrada e saída independentes para seus veículos, de modo a compatibilizar o uso das vias públicas. §2º - A entrada e saída de veículo não poderá ser realizada pelas vias principais. §3º - A abertura máxima, no alinhamento do terreno, permitida para acesso ao estacionamento externo, situado na faixa de afastamento frontal, obedecerá aos limites de 30% da testada do terreno, até o máximo de 15,00m. §4º - Para os terrenos de esquina, o estacionamento externo poderá situar-se nas duas testadas, desde que obedecidos os limites exigidos no parágrafo anterior e nenhuma das entradas se encontre em vias principais. § 5º - Os acessos aos estacionamentos externos e aos terrenos de esquina não poderão situar-se ao longo da curva ou elementos de concordância dos alinhamentos. § 6º - Deverá ser mantido, na área externa, um percentual de área permeável a critério da legislação municipal local. Art. 68 – Os Projetos de Ocupação da Área são constituídos pelos seguintes projetos: I – Projeto de arquitetura; II – Projeto de água, esgoto e drenagem pluvial. Art. 69 – Todas as folhas do Projeto de Ocupação da Área, além da obediência aos formatos da ABNT e das exigências municipais, deverão respeitar o anexo do presente regulamento, contendo na sua legenda as seguintes informações: I – Designação da empresa; II – Nome e assinatura de seu representante legal;

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III – Nome, título, número de registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia-CREA do responsável Técnico pelo projeto, devidamente assinado; IV – Denominação do Distrito ou Polo Industrial, número da quadra e do módulo ou lote e, em sua eventual inexistência, dos elementos necessários para sua individualização; V – Conteúdo do desenho; VI – Número do desenho e data; VII – Escala adotada. Parágrafo único – O interessado deverá apresentar arquivo digital, em mídia própria, no formato “.dwg” do Projeto de Ocupação da Área (POA). Art. 70 – O projeto de arquitetura deverá ser elaborado em escala de 1:250 ou 1:500 contendo os seguintes elementos técnicos: I – Ocupação do terreno, suas dimensões e posição em relação aos logradouros públicos; II – Acessos viários; III – Edificações existentes e projetadas; IV – Espaço reservado para controle da poluição; V – Estacionamento; VI – Área verde, ajardinamentos de qualquer natureza ou de paisagismo; VII – Tipo de fechamento do terreno no alinhamento das divisas; VIII – Orientação magnética; IX – Áreas ou empreendimentos vizinhos; X – Passeios; XI – Áreas destinadas à recreação ou a prática de esportes; XII – Demais áreas não contabilizadas como de efetiva produção. Parágrafo único - O projeto deverá conter dois quadros sinóticos, sendo o primeiro indicando as edificações contabilizadas para cumprimento da taxa de efetiva produção e o segundo indicando as edificações que não foram contabilizadas; Art. 71 – O projeto de água, esgoto e drenagem pluvial deverá ser elaborado em escala de 1:250 ou 1:500 contendo os seguintes elementos técnicos: I – Representação esquemática das redes de abastecimento de água, a partir da rede pública até o reservatório da empresa; II – Indicação no desenho do volume a ser reservado para utilização da empresa, não sendo inferior ao consumo médio diário de suas atividades habituais. III – Representação esquemática de seu esgotamento sanitário, desde sua ligação predial até a rede coletora do Distrito ou Polo e, em sua ausência, o seu lançamento final no ambiente. IV - Representação esquemática da drenagem das águas pluviais, desde sua ligação predial até a rede coletora do Distrito ou Polo e, em sua ausência, o seu lançamento final no ambiente.

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§1º – Os desenhos poderão ser representados em uma única folha, com elementos suficientes para sua individualização ou separadamente. §2º - Quando necessário a construção de unidades para tratamento do esgotamento sanitário do adquirente, o mesmo deve ser projetado em conformidade com os padrões indicados no Regulamento dos Serviços de Água e Esgoto da CODEGO. Art. 72 – O Cronograma Físico da Obra (CFO) será submetido à apreciação dos Departamentos Técnicos da Companhia, dirigidos pela Diretoria Técnica, devendo conter a descrição das edificações e sua evolução mensal, para o cumprimento da taxa de ocupação não ultrapassando 02 (dois) anos para sua conclusão. §1º - O CFO deve ser construído visando o cumprimento da função social do imóvel, a proteção do meio ambiente, a eficiente utilização da infraestrutura existente com a área ou empreendimento. §2º - O Cronograma Físico de Obra (CFO) deverá ser confeccionado em conformidade com anexo do presente regulamento. §3º - O cronograma deverá conter, obrigatoriamente a evolução mínima de 12,5% (doze e meio por cento) das melhorias e edificações a cada 03 (três) meses, referente as áreas de efetiva produção; §4º - A diretoria técnica ordenará fiscalização sobre a evolução das obras a cada trimestre, preferencialmente. §5º - Em caso de agendamento de vistoria de fiscalização, que trata o parágrafo anterior e, houver qualquer causa impeditiva, promovida pelo adquirente, o funcionário responsável por sua execução anotará os fatos no termo de vistoria dando ciência ao Chefe do Departamento de Engenharia, §6º - O Departamento Jurídico procederá, em caso de impedimento da vistoria, com notificação extrajudicial ao adquirente para que cesse a causa do impedimento em até 5 (cinco) dias, sob pena de rescisão do compromisso de compra e venda. §7º - O adquirente que deu causa ao impedimento arcará com as custas da nova vistoria. Art. 73 – Em caso de alteração do projeto de ocupação da área ou do cronograma físico da obra para adequação às exigências municipais, após celebração do compromisso de compra e venda, o adquirente deverá submeter as respectivas alterações, devidamente autorizadas pelo Poder Público Municipal a Diretoria Técnica da CODEGO, para a devida deliberação. §1º - Em nenhum caso será admitido readequação de projeto com área de efetiva produção inferior aos exigidos nesse Regulamento, salvo em caso de necessidade ou interesse público, devidamente comprovado; §2º - Será admitido readequação do Cronograma Físico da Obra apenas os projetos que alterem significativamente a ocupação da área original, ficando restrito, no entanto o tempo de construção exigível no caput do art. 72.

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Art. 74 – Após celebração do compromisso de compra e venda, o adquirente deverá cercar sua área em até 90 (noventa) dias a ser feita com tela ou fios de arame, devidamente estruturados, com altura mínima de 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) e instalar placa informativa conforme anexo do presente regulamento. §1º - Em caso de utilização de mourões de concreto, os mesmos deverão estar de acordo com o disposto no Anexo do presente regulamento; §2º - Os casos especiais de fechamento das divisas da área, com utilização de outros tipos de vedação, serão resolvidos pela CODEGO. §3º - Será de responsabilidade do adquirente a preservação dos marcos da divisa do terreno. §4º - Havendo necessidade de nova demarcação da área o adquirente arcará com todos encargos e ônus decorrentes. Art. 75 – O calçamento externo da empresa deverá ser contemplado no cronograma físico de obras, e realizado em conformidade ao disposto no anexo do presente regulamento. §1º - Deverá ser plantada de uma árvore a cada 10,0m (dez metros), ao longo do passeio público, salvo se as condições locais disponíveis não permitirem. §2º - Na elaboração do projeto arquitetônico deverão ser selecionadas espécies nativas adequadas para plantio em passeio (raízes pivotantes, médio porte e isentas de risco) através de recomendações feitas por profissionais especializados. §3º - O plantio das mudas deverá seguir recomendações técnicas que possibilitem a maior taxa possível de sobrevivência de mudas, como o combate às formigas, adubação e cercamento com grades metálicas pintadas com tinta protetora, chumbadas na calçada. §4º - As mudas que não sobreviverem deverão ser substituídas até que atinjam a maturidade. A empresa deverá zelar pela conservação das árvores plantadas. Art. 76 – É vedado em todos os casos a construção ou utilização de prédios para fins residenciais.

CAPITULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 77 – Os processos administrativos para aquisição de áreas ou empreendimentos não concluídos, até a vigência desse regulamento, que não contenham área disponível para seu deferimento serão extintos, mediante comunicação ao interessado no endereço constante na carta de intenção. Parágrafo único – Frustradas 02 (duas) comunicações, por via postal com aviso de recebimento, direcionadas ao interessado, em intervalo de 2 (dois) dias entre a devolução da primeira e o envio da segunda, considerar-se-á extinto o processo administrativo.

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Art. 78 - Os processos administrativos para aquisição de áreas ou empreendimentos não concluídos até a vigência desse regulamento, que contenham termo de reserva expedido, deverão se adequar às regulamentações impostas na presente norma, em até 45 (quarenta e cinco) dias após sua efetiva comunicação. §1º - Aplica-se o mesmo prazo do caput para os processos que contenham prorrogação do termo de reserva; §2º - O Departamento de Assentamento Industrial realizará a comunicação ao interessado para regularizar sua situação no prazo indicado no caput; §3º - Frustradas 02 (duas) comunicações, por via postal com aviso de recebimento, direcionadas ao interessado, em intervalo de 02 (dois) dias entre a devolução da primeira e o envio da segunda, considerar-se-á extinto o processo administrativo. §4º - Todos os documentos e atos deferidos no processo administrativo serão aproveitados, a critério do Departamento de Assentamento Industrial, mediante termo de regularização. §5º - Após regularização do processo administrativo, o mesmo seguirá em conformidade com os prazos e condições estipulados no presente regulamento. Art. 79 – Os processos administrativos para aquisição de áreas ou empreendimentos concluídos, serão integralmente aproveitados, inclusive o cronograma aprovado pelo Departamento de Engenharia da CODEGO, sendo sujeito a celebração do compromisso de compra e venda, após deferimento pelo Diretor Presidente, em conformidade com o art. 27 e seguintes do presente Regulamento. Art. 80 – A valoração do terreno nos processos administrativos concluídos ou em conclusão será o instituído no despacho proferido pelo Departamento de Assentamento Industrial, em conformidade ao art. 24 do Regulamento de para Venda e Cessão de Terrenos Industriais, que antecede o presente. Art. 81 – Aplicam-se as disposições dos artigos 74 e 75 às empresas que possuem escritura de compra e venda e estão em processo de construção de suas unidades. Art. 82 – Em caso de locação, arrendamento, concessão, cessão ou concessão de direito real de uso ou outras que recaiam sobre o direito de propriedade ou posse o interessado deverá comprovar sua regularidade jurídica, fiscal e contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado de Goiás, em procedimento próprio junto à Companhia conforme instrução do art. 18 do presente regulamento. Parágrafo único - Em todos os casos indicados no caput se realizará a vistoria no imóvel, nos termos dos arts. 21 e 22 do presente regulamento.

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Art. 83 – Os casos omissos sobre o presente regulamento, ou futuros complementos, serão realizados pelo Conselho de Administração da Companhia. Art. 84 – Esse Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação no diário oficial, revogando as disposições em contrário, especialmente o Regulamento para Venda e Cessão de Terrenos Industriais aprovado em Ata da Reunião do Conselho de Administração, realizada em 10 de novembro de 1986, arquivada na Junta Comercial do Estado de Goiás – JUCEG, sob o nº 52.2438-4, em 03 de fevereiro de 1987.

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ANEXO I - LAYOUT DA PRANCHA E CARIMBO

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ANEXO I - LAYOUT DA PRANCHA E CARIMBO

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ANEXO II – MODELO DO CORNOGRAMA FÍSICO DA OBRA (CFO)

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ANEXO III – MODELO DA PLACA INFORMATIVA

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ANEXO IV - FECHAMENTO DA ÁREA DA EMPRESA

- MURO -

- ALAMBRADO -

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ANEXO V – CALÇAMENTO EXTERNO DA EMPRESA