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PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 1
REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO EEDIFICAÇÃO (RMUE) DE COIMBRA
CÂMARA MUNICIPAL DE COIMBRA, 17 de Novembro de 2003
PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
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ÍNDICE
PREÂMBULOPág.
TÍTULO I – OBJECTO E ÂMBITOArtigo 1º - Lei habilitante..................................................................................................................................................10Objecto e âmbito de aplicação ........................................................................................................................................10
TÍTULO II – NORMAS TÉCNICASCAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS E CASOS ESPECIAISSecção I - Definições
Artigo 3º - Definições ......................................................................................................................................................11
Secção II – Regras GeraisCondições gerais de edificação.......................................................................................................................................14Condicionantes arqueológicas, patrimoniais e ambientais ............................................................................................15Estudos geológicos..........................................................................................................................................................16Níveis máximos de ruído .................................................................................................................................................16Compatibilidade de usos e actividades...........................................................................................................................17Muros e vedações............................................................................................................................................................17Depósito de resíduos sólidos urbanos............................................................................................................................18Acesso de pessoas com mobilidade condicionada........................................................................................................18
Secção III - Casos EspeciaisObras de escassa relevância urbanística.......................................................................................................................18Operações urbanísticas com impacte semelhante a loteamento ..................................................................................19Dispensa de discussão pública.......................................................................................................................................20
CAPÍTULO II - ESTACIONAMENTOSecção I – Regras Gerais
Artigo 15º - Condições de aplicação ...............................................................................................................................20
Secção II – Quantificação e localização da ofertaÍndices para as diferentes zonas do concelho................................................................................................................21Dispensa da aplicação dos índices.................................................................................................................................23Localização dos estacionamentos ..................................................................................................................................24Apresentação de Estudos Técnicos de Tráfego.............................................................................................................24
CAPÍTULO III– URBANIZAÇÃOSecção I – Regras Gerais
Artigo 20º - Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos ..........................25Gestão dos espaços verdes ............................................................................................................................................26Parâmetros qualitativos ...................................................................................................................................................26Movimento de terras ........................................................................................................................................................27Contratos de urbanização................................................................................................................................................27Início dos trabalhos..........................................................................................................................................................27
Secção II – Dimensionamento do Espaço PúblicoArtigo 26º - Ajustamentos e alterações...........................................................................................................................27
Subsecção I – Faixa de rodagemTraçado em planta...........................................................................................................................................................28Perfil transversal-tipo .......................................................................................................................................................28Perfil longitudinal..............................................................................................................................................................29Intersecções e impasses .................................................................................................................................................29Constituição do pavimento ..............................................................................................................................................30
Subsecção II - EstacionamentoRegras construtivas .........................................................................................................................................................31Inclinação transversal ......................................................................................................................................................32Pavimentação...................................................................................................................................................................33Dimensionamento de paragens de autocarros...............................................................................................................33
Subsecção III - PasseiosDimensionamento............................................................................................................................................................34Pavimentação: critério espacial.......................................................................................................................................35Pavimentação na Zona 1.................................................................................................................................................35Pavimentação na Zona 2.................................................................................................................................................36Situações existentes........................................................................................................................................................36Lancis ...............................................................................................................................................................................36Caldeiras ..........................................................................................................................................................................37
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Rebaixamento..................................................................................................................................................................32Subsecção IV – Sinalização
Regras Gerais ..................................................................................................................................................................38Sinalização vertical da rede viária...................................................................................................................................38Sinalização horizontal da rede viária ..............................................................................................................................39Sinalização luminosa.......................................................................................................................................................39Atravessamento de peões...............................................................................................................................................39
Subsecção V - Iluminação PúblicaRegras gerais...................................................................................................................................................................40
Subsecção VI – VegetaçãoRegras gerais...................................................................................................................................................................40Arborização ......................................................................................................................................................................41Arbustos ...........................................................................................................................................................................42Herbáceas ........................................................................................................................................................................42Sistemas de rega.............................................................................................................................................................42
Subsecção VII - Mobiliário UrbanoRegras gerais...................................................................................................................................................................43
Subsecção VIII - Equipamentos de Higiene PúblicaPapeleiras ........................................................................................................................................................................43Capitação e localização de contentores de Resíduos Sólidos Urbanos .......................................................................44Capitação e localização de ecopontos............................................................................................................................45
CAPÍTULO IV– EDIFICAÇÃO
Secção I – EdifíciosArtigo 59º - Afastamentos às estremas...........................................................................................................................46Empenas laterais .............................................................................................................................................................47Saliências .........................................................................................................................................................................47Corpos e varandas salientes ...........................................................................................................................................48Marquises.........................................................................................................................................................................49Elementos adicionais amovíveis .....................................................................................................................................49Logradouros .....................................................................................................................................................................50Anexos..............................................................................................................................................................................50Acesso e Estacionamento...............................................................................................................................................51Alteração da utilização dos edifícios ...............................................................................................................................53
Secção II – Infra-estruturasArtigo 69º - Colocação de equipamentos nas fachadas e coberturas dos edifícios .....................................................54Tubos de queda e caleiras ..............................................................................................................................................55Instalação de infra-estruturas de suporte das estações de radiotelecomunicações ....................................................55
CAPÍTULO V – OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICOSecção I – Ocupação da via pública
Artigo 72º - Regras gerais de ocupação do espaço público ..........................................................................................56Pedido de licença.............................................................................................................................................................56Tapumes ..........................................................................................................................................................................57Andaimes .........................................................................................................................................................................58Corredores para peões....................................................................................................................................................58Protecção de árvores e candeeiros ................................................................................................................................58Cargas e descargas na via pública.................................................................................................................................59Condutas de descarga de entulhos ................................................................................................................................59Contentores para depósito de materiais e recolha de entulhos.....................................................................................59Escritórios de vendas ......................................................................................................................................................60Realização de actos públicos..........................................................................................................................................60Indeferimento do pedido de licenciamento .....................................................................................................................60
Secção II - Execução de obras e utilização do espaço público
Subsecção I - Regras geraisArtigo 84º - Realização de obras....................................................................................................................................61Prestação de caução .......................................................................................................................................................61Organização e coordenação ...........................................................................................................................................62Reajuste de infra-estruturas ............................................................................................................................................62
Subsecção II – Licenciamento da execução da obra e da utilização do espaço públicoPedido de licenciamento..................................................................................................................................................62Licenciamento..................................................................................................................................................................62Alteração à programação dos trabalhos .........................................................................................................................63Indeferimento do pedido de licenciamento .....................................................................................................................63
Subsecção III - Obras com carácter de urgênciaCarácter de urgência das obras ......................................................................................................................................63Início das obras com carácter de urgência.....................................................................................................................64
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Subsecção IV - Identificação, sinalização e medidas de segurançaIdentificação da obra........................................................................................................................................................64Sinalização da obra .........................................................................................................................................................64Medidas de segurança ....................................................................................................................................................65
Subsecção V - Execução da obraCondições técnicas..........................................................................................................................................................65Mudança de frente e natureza de trabalho.....................................................................................................................66
Subsecção VI - Fiscalização técnica e embargo da obraElementos a disponibilizar no local da obra....................................................................................................................67Embargo...........................................................................................................................................................................67
Subsecção VII - Conclusão e recepção da obraConclusão da obra...........................................................................................................................................................67Deficiências de execução................................................................................................................................................68Garantia da obra..............................................................................................................................................................68
TÍTULO III – PROCEDIMENTOSCAPÍTULO I – TÉCNICOS
Artigo 104º - Inscrição......................................................................................................................................................68Processamento ................................................................................................................................................................69Anulação e caducidade da inscrição...............................................................................................................................69Qualificação dos técnicos autores dos projectos ...........................................................................................................70Competências e obrigações dos técnicos autores dos projectos e directores técnicos de obras................................70Sanções ...........................................................................................................................................................................70Incompatibilidades ...........................................................................................................................................................71
CAPÍTULO II - INSTRUÇÃO DOS PEDIDOS
Secção I – Disposições geraisArtigo 111º - Operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia...........................................................................71Dispensa de projecto de execução.................................................................................................................................72Projectos de especialidades ou de infra-estruturas........................................................................................................72Normas de apresentação dos projectos .........................................................................................................................72Elementos adicionais.......................................................................................................................................................73Toponímia e numeração policial .....................................................................................................................................73
Secção II – Operações de loteamento e obras de urbanizaçãoArtigo 117º - Instrução dos pedidos ................................................................................................................................74Equipa multidisciplinar para projectos de loteamento....................................................................................................74Dispensa de equipa técnica ............................................................................................................................................75Recepção provisória das obras de urbanização.............................................................................................................75Recepção provisória parcial das obras de urbanização.................................................................................................75
Secção III – EdificaçãoArtigo 122º - Instrução dos pedidos ................................................................................................................................75Propriedade horizontal.....................................................................................................................................................76Convenções .....................................................................................................................................................................77Estimativa orçamental das obras ....................................................................................................................................77Autorização para construção em loteamentos ...............................................................................................................78Conclusão da obra de edificação....................................................................................................................................78Prazo de pedido de licença ou autorização de utilização ..............................................................................................78
Secção IV – Trabalhos de remodelação de terrenos e outras operações urbanísticasArtigo 129º - Instrução dos pedidos ................................................................................................................................79
Secção V – Utilização do espaço públicoArtigo 130º - Instrução dos pedidos ................................................................................................................................79
TÍTULO IV – TAXAS E COMPENSAÇÕESCAPÍTULO I – REGRAS GERAIS
Artigo 131º - Princípios de equidade relativos a operações urbanísticas .....................................................................80Regime de pagamento ....................................................................................................................................................80Arredondamentos ............................................................................................................................................................81Erros na liquidação ..........................................................................................................................................................81Recibo de quitação ..........................................................................................................................................................81Actualização.....................................................................................................................................................................81
CAPÍTULO II – LOTEAMENTOS E OBRAS DE URBANIZAÇÃOArtigo 137º - Processamento técnico-administrativo do pedido.....................................................................................82Informação prévia ............................................................................................................................................................82Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento........................................................................................83Emissão de alvará de licença ou autorização para execução das obras de urbanização por fases ...........................85Aditamentos aos projectos de loteamento ou obras de urbanização............................................................................86Aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento (Art.º 27º) ..................................................................86
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Prorrogação de prazos de execução das obras de urbanização (n.º 2 e 3 do Art.º 53º)..............................................86Renovação da licença ou autorização de loteamento....................................................................................................87Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em loteamento ......................87Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em loteamento..................87Prorrogação de prazo de execução das obras de urbanização não incluídas em loteamento....................................87Renovação da licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em loteamento..................................88Emissão de licença especial para conclusão de obras de urbanização inacabadas ...................................................88Recepção provisória ou definitiva de obras de urbanização..........................................................................................88
CAPÍTULO III – EDIFICAÇÕESArtigo 151º - Processamento técnico-administrativo do pedido.....................................................................................88Informação prévia ............................................................................................................................................................89Aditamentos aos projectos de arquitectura ou especialidades......................................................................................89Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação ..........................................................................89Emissão de alvará de licença ou autorização para edifícios com impacte semelhante a loteamento.........................90Emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura .............................................................................91Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação por fases.................................91Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação com impacte semelhante a loteamento por fases...............91Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação (Art. 83º)......................................................91Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação com impacte semelhante a loteamento (Art.º 83º)...............92Prorrogação de prazo para conclusão de obras de edificação e de edificação com impacte semelhante a loteamento.....................92Renovação da licença ou autorização de obras de edificação......................................................................................92Renovação da licença ou autorização de obras de edificação com impacte semelhante a loteamento .....................92Emissão de licença especial para conclusão de obras inacabadas (Art.º 88º, RJUE) .................................................93Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de demolição..........................................................................93Emissão de licença ou autorização de utilização...........................................................................................................93Emissão de certidão de aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal .................................................94Vistorias – Conservação do edificado.............................................................................................................................94Emissão de licença de construção de postos de abastecimento de combustíveis.......................................................94Emissão de licença de construção de unidades de lavagem de veículos.....................................................................94Casos especiais ...............................................................................................................................................................95
CAPÍTULO IV – TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOSArtigo 172º - Processamento técnico-administrativo do pedido.....................................................................................95Emissão de alvará de licença ou autorização para remodelação de terrenos..............................................................96Prorrogações de prazo para remodelação de terrenos..................................................................................................96
CAPÍTULO V – OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Secção I – Ocupação do espaço público por motivo de execução de infra-estruturas, obras de urbanização e edificaçãoArtigo 175º - Tapumes.....................................................................................................................................................96Andaimes .........................................................................................................................................................................97Gruas, guindastes ou similares .......................................................................................................................................97Valas.................................................................................................................................................................................97Standes de vendas ..........................................................................................................................................................97Outras ocupações............................................................................................................................................................97
Secção II – Utilização do espaço públicoArtigo 181º - Espaço aéreo..............................................................................................................................................98Antenas de radiotelecomunicações ................................................................................................................................98Solo...................................................................................................................................................................................98Subsolo.............................................................................................................................................................................98
CAPÍTULO VI - SITUAÇÕES CONEXAS COM AS OPERAÇÕES URBANÍSTICASArtigo 185º - Técnicos......................................................................................................................................................99Prestação de serviços administrativos............................................................................................................................99
CAPÍTULO VII – – ISENÇÕES, REDUÇÕES E REGIMES DE PAGAMENTOArtigo 187º - Isenções....................................................................................................................................................101Dispensa e redução do pagamento da taxa .................................................................................................................101
TÍTULO V – FISCALIZAÇÃO, SANÇÕES E MEDIDAS DE TUTELA DA LEGALIDADECAPÍTULO I – FISCALIZAÇÃO
Artigo 189º - Exercício da actividade de fiscalização...................................................................................................102Objecto ...........................................................................................................................................................................102Deveres dos donos das obras.......................................................................................................................................104Incompatibilidades .........................................................................................................................................................104
CAPÍTULO II – SANÇÕESArtigo 193º - Sanções ....................................................................................................................................................105Sanções acessórias.......................................................................................................................................................106
CAPÍTULO III – MEDIDAS DE TUTELA DA LEGALIDADEArtigo 195º - Serviços ou obras executadas pela Câmara Municipal em substituição dos proprietários ..................106Danos no espaço público ..............................................................................................................................................106
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TÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArtigo 197º - Outras soluções urbanas .........................................................................................................................107Dúvidas e omissões.......................................................................................................................................................107Entrada em vigor............................................................................................................................................................107Norma revogatória .........................................................................................................................................................108
ANEXOS:I - Normas de instrução de processos
II - Normas Interpretativas do Plano Director Municipal
III - Planta de zonamento para aplicação de índices de estacionamento
IV - Planta de zonamento para pavimentações
V - Modelos para instrução dos pedidos para instrução de processos
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REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO EEDIFICAÇÃO (RMUE) DE COIMBRA
PREÂMBULO
O novo regime jurídico da urbanização e edificação, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º
555/99, de 16 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, prevê,
no artigo 3º, que os municípios aprovem regulamentos municipais de urbanização e de
edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação de taxas que,
nos termos da lei, sejam devidas pela realização de operações urbanísticas.
Assim e tendo ainda presente a experiência adquirida com a aplicação do referido regime
jurídico consideram-se como objectivos a alcançar com o presente Regulamento:
- Regulamentar as matérias que obrigatoriamente são impostas pelo diploma base e
aquelas cuja regulamentação se impõe com vista a contribuir para uma ocupação
ordenada e qualificada do território, complementando os Planos Municipais de
Ordenamento do Território em vigor, através do enquadramento urbanístico,
arquitectónico e técnico-construtivo das diversas operações urbanísticas.
- Tornar mais claros e transparentes os critérios de análise dos projectos e mais
célere a sua apreciação por parte dos serviços municipais.
- Sistematizar um conjunto de procedimentos técnicos e administrativos relativos às
operações urbanísticas promovidas por particulares, permitindo a modernização dos
serviços administrativos, com vista ao melhoramento da prestação do serviço ao
munícipe, no domínio da urbanização e da edificação.
- Clarificar os deveres dos técnicos e promotores no que se refere à execução e
acompanhamento das operações urbanísticas, incluindo a conservação e respeito
pelo espaço público e consequente compreensão das funções da Fiscalização
Municipal.
- Garantir uma justa comparticipação no financiamento da construção da infra-
estrutura pública.
Para o efeito, o Regulamento é organizado em seis títulos, dos quais se destacam as
Normas Técnicas, os Procedimentos e as Taxas e Compensações.
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As “Normas Técnicas” integram princípios para a urbanização e edificação, bem como
regras urbanísticas e construtivas a ser seguidas nos projectos de arquitectura e
urbanização, com especial incidência no dimensionamento do espaço público e do
estacionamento.
Parte-se de um conjunto de definições, que complementam as existentes no Regulamento
do Plano Director Municipal e clarificam alguns conceitos aí utilizados e na comunicação
diária entre os técnicos municipais e projectistas.
De acordo com a legislação em vigor, são definidas,:
- As operações urbanísticas que devem configurar um impacte semelhante a
loteamento, ficando sujeitas às cedências de terreno e execução de infra-estruturas,
tal como nos loteamentos;
- As situações, nas operações de loteamento, em que se poderá dispensar a
discussão pública;
- As obras de escassa relevância urbanística, cuja realização fica apenas obrigada à
comunicação prévia;
Estabelecem-se regras sobre:
- A qualidade e dimensão mínima dos espaços de cedência, a fim de evitar que áreas
fragmentadas ou com acesso deficiente possam passar para o domínio municipal;
- O dimensionamento do espaço público;
- A colocação de infra-estruturas de suporte de radiotelecomunicações, assunto que
tem preocupado a população por não estarem devidamente esclarecidos os seus
potenciais efeitos nocivos;
- A ocupação do espaço público por motivo de obras, por se considerar urgente
disciplinar este tipo de intervenções, já que se assiste ao desrespeito sistemático da
propriedade pública e das normas mínimas de segurança de trânsito pedonal e
viário.
Para definição das regras relativas a acessibilidade e estacionamento, atende-se:
- Aos níveis globais de acessibilidade das zonas, garantidos pelos diferentes modos
de transporte disponíveis ou planeados;
- Às características fundamentais dos espaços urbanos, no que se refere ao modo e
qualidade de vida desejados.
Para tanto:
a) Estabelecem-se índices de oferta de estacionamento que variam com a
localização e tipo de operação urbanística;
b) Definem-se as situações em que é obrigatória a apresentação de estudos
específicos de condições de acessibilidade e estacionamento;
c) Incluem-se normas de dimensionamento para o desenho dos estacionamentos e
respectivos acessos, capazes de garantir níveis de qualidade adequados.
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O Título “Procedimentos” define as operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia
e integra normas relativas à instrução dos processos em cada tipo de controlo prévio,
remetendo para o anexo I ao presente Regulamento, do qual faz parte integrante, a
enumeração dos elementos instrutores de cada tipo de pedido.
Este título contempla ainda normas relativas à toponímia e às obrigações dos técnicos
projectistas e responsáveis pela direcção das obras.
No Título “Taxas e Compensações” são definidos, de acordo com os princípios da
igualdade e equidade, valores correspondentes à remoção do limite legal à possibilidade
de construir ou urbanizar, à compensação das desigualdades geradas pelos Planos
Municipais de Ordenamento, quando consagram diferentes usos do solo, às
comparticipações no custo da apreciação técnico-administrativa dos processos e ao
esforço financeiro municipal na construção de infra-estruturas e equipamentos.
No Título V são ainda reguladas as funções da Fiscalização, através da definição das suas
competências e deveres.
Deste modo dá-se um forte contributo para a eficácia e simplificação administrativa, pela
existência de normas, procedimentos e responsabilidades claras e reconhecidas de todas
as partes intervenientes na urbanização e edificação – promotores, projectistas e
administração municipal, para as quais se conta (ou) com a colaboração de todos e no
respeito dos deveres e direitos de cada interveniente, afim de promover a qualidade de
vida que os cidadãos de Coimbra merecem e querem alcançar.
Assim propõe-se que a CMC delibere dar início a um período de debate, ou melhor, Pré –
Discussão Pública, dirigida em especial à audição dos serviços mais representativos e
interessados, aos projectistas e promotores e ás suas associações representativas,
visando que o novo RMUE seja um documento que para além do alcançar dos objectivos
atrás expressos, corresponda a um instrumento eficaz e moderno, participado na sua
elaboração e que contribua para a necessária estabilidade dos regimes legais e a
segurança jurídica nas normas urbanísticas e de ordenamento de território, com respeito
escrupuloso pelas situações jurídicas validamente constituídas.
Desde já se agendam duas sessões de trabalho: 27 de Novembro (5ª feira) pelas 21:00
horas e 13 de Dezembro (sábado) pelas 10:horas, com os projectistas e promotores,
respectivamente.
Após esta fase e introdução das melhorias dar-se-á início à Fase de Apreciação Pública
propriamente dita, por um período de 30 dias úteis.
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TÍTULO I – OBJECTO E ÂMBITO
Artigo 1º
Lei Habilitante
Nos termos do disposto no artigo 241º da Constituição da República Portuguesa, no uso
da competência conferida pela alínea a) do n.º 2 do artigo 53º e 64º da Lei n.º 169/99, de
18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, o presente Regulamento
é elaborado ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de
Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, do Regulamento Geral
de Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38382, de 7 de Agosto de 1951, do
Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro, da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto e do
Decreto-Lei 380/99 de 22 de Setembro.
Artigo 2º
Objecto e Âmbito de Aplicação
1) O presente Regulamento tem por objecto a fixação de regras relativas à urbanização e
edificação, complementares dos Planos Municipais de Ordenamento do Território e
demais legislação em vigor, designadamente em termos da defesa do meio ambiente,
da qualificação do espaço público, da estética, salubridade e segurança das
edificações; regras relativas às competências e atribuições dos técnicos e actividade
fiscalizadora; regras gerais e critérios referentes às taxas devidas pela emissão de
alvarás, pela realização, manutenção e reforço de infra-estruturas, bem como as
cedências de terrenos e compensações devidas ao Município de Coimbra.
2) O presente Regulamento aplica-se à totalidade do território do Município de Coimbra,
sem prejuízo da legislação em vigor nesta matéria e do disposto nos Planos
Municipais de Ordenamento do Território, plenamente eficazes e de outros
regulamentos de âmbito especial.
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TÍTULO II – NORMAS TÉCNICAS
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS E CASOS ESPECIAIS
Secção IDefinições
Artigo 3º
Definições
Para efeitos do presente Regulamento e visando a uniformização do vocabulário
urbanístico em todos os documentos relativos à actividade urbanística e de edificação do
município, são consideradas as seguintes definições:
a) Alinhamento: linha, que em planta, separa a via pública dos edifícios existentes
ou previstos e terrenos contíguos e que é definida pela intercepção dos planos
verticais das fachadas, muros ou vedações, com um plano horizontal.
b) Anexo: construção destinada a uso complementar da construção principal,
nomeadamente garagens, arrumos ou apoio à fruição do respectivo logradouro,
não constituindo unidade funcional ou título de propriedade autónomo.
c) Área bruta de construção (Abc): somatório de todas as áreas de pavimentos
existentes e a construir, acima e abaixo da cota de soleira com excepção de:
I. terraços e varandas (em consola, não fechadas);
II. sótãos sem pé-direito regulamentar para fins habitacionais;
III. áreas técnicas (ex.: posto de transformação, central térmica, compartimento
de recolha de lixo, casa de máquinas, depósito de água, central de
bombagem).
IV. áreas de estacionamento em cave, de acordo com a definição de “cave”
constante no presente regulamento;
d) Área de impermeabilização (Ai): somatório da área de implantação das
construções de qualquer tipo, incluindo caves, com a área resultante dos solos
pavimentados com materiais impermeáveis ou que propiciem o mesmo efeito,
designadamente em arruamentos, estacionamentos, equipamentos desportivos e
logradouros.
e) Área de implantação (AI) : área delimitada pela projecção horizontal do
extradorso das paredes exteriores, acima e abaixo da cota de soleira do edifício.
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f) Arruamento ou rua: zona de circulação, podendo ser qualificado como
automóvel, ciclável e pedonal ou misto, conforme o tipo de utilização. Inclui a(s)
via(s) de tráfego, zonas de estacionamento, passeios, bermas, separadores ou
áreas ajardinadas ao longo das faixas de rodagem. Sendo em princípio público
pode ser privado, conforme o seu título de propriedade.
g) Baía de estacionamento: espaço destinado ao estacionamento de veículos,
situado ao longo de um arruamento e a ele adjacente.
h) Balanço: a medida do avanço de qualquer saliência tomada para além dos
planos da fachada.
i) Cave: espaço enterrado total ou parcialmente, desde que obedeça
cumulativamente às seguintes condições:
a) nos alçados virados para o espaço público, a cota do plano inferior da laje de
cobertura deverá estar, em média, a menos de 0,90 m acima da cota do
terreno adjacente;
b) a cota do respectivo pavimento não poderá estar, em nenhum ponto de
entrada, mais do que 0,20 m acima da cota do terreno adjacente.
j) Centro histórico – área delimitada em Plano Municipal de Ordenamento do
Território, de elevado valor histórico, patrimonial, cultural, social e ambiental, que
deverá ser preservada, recuperada e valorizada.
k) Cércea: dimensão vertical da construção, medida a partir do ponto de cota média
do terreno marginal no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado,
platibanda ou guarda de terraço, incluindo andares recuados, mas excluindo:
chaminés, casa de máquinas de ascensores, depósitos de água, e outros
elementos acessórios. Nas zonas industriais, considera-se a linha do topo
inferior da platibanda.
l) Corpo balançado: elemento saliente, avançado relativamente aos planos das
fachadas de um edifício.
m) Cota de soleira: demarcação altimétrica do nível do pavimento da entrada
principal do edifício.
n) Edifício: construção independente que compreende uma ou várias divisões e
outros espaços, coberta, limitada por paredes exteriores, destinada a ser
utilizada como habitação e, ou, outros fins, integrando, no mínimo, uma unidade
funcional.
o) Equipamento de utilização colectiva: edifícios ou instalações destinados à
prestação e fruição de serviços à comunidade, nos domínios da saúde,
educação, assistência social, residencial/habitação especializada, defesa e
segurança, protecção civil, gestão e exploração dos transportes colectivos e
infra-estruturas; à prestação de serviços de carácter económico, nomeadamente,
mercados e matadouros, e à prática, pela comunidade, de actividades culturais,
desportivas, religiosas, de recreio ou lazer. Podem ser públicos ou privados.
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p) Espaço canal: área correspondente à instalação de infra-estruturas e/ou
correspondente a servidão ou elemento estruturante.
q) Espécies ou conjuntos vegetais notáveis: todos os indivíduos ou grupo de
indivíduos de porte arbóreo ou arbustivo que devido às suas características
botânicas e ornamentais se considerem ser de preservar.
r) Estado avançado de execução: considera-se, para os efeitos previstos no artigo
88º do RJUE, quando faltam executar:
- pinturas e limpezas no interior dos edifícios, acabamentos exteriores, arranjos
dos logradouros e de espaços públicos adjacentes ao edifício ou lote;
- recolha dos materiais resultantes de demolições e limpeza da área;
s) Estudo de conjunto: proposta desenhada de ocupação do solo, elaborada pelos
serviços municipais e/ou aceite pelo município (quando desenvolvida por
promotor de edificação ou urbanização), com os seguintes objectivos:
- servir de orientação na gestão urbanística, em zonas que apresentem
indefinições ao nível da estrutura rodoviária, do ordenamento do espaço
público e equipamentos, cérceas e afastamentos entre edificações;
- justificar a solução que o promotor pretende fazer aprovar, devendo o estudo
abranger a parcela do promotor e as envolventes, numa dimensão adequada
que permita a avaliação qualitativa da solução.
t) Estrutura verde: conjunto de espaços naturais e/ou naturalizados, podendo
constituir-se como áreas de recreio ou lazer, que asseguram a continuidade dos
ecossistemas.
u) Faixa de rodagem: parte do arruamento, constituída por uma ou mais vias.
v) Fogo: unidade funcional destinada a habitação.
w) Frente urbana: extensão definida pelo conjunto das fachadas dos edifícios
confinantes com uma dada via pública e compreendida entre dois vias
arruamentos sucessivos que nela concorrem.
x) Infra-estruturas gerais: as que tendo um carácter estruturante, servem ou visam
servir mais que uma operação urbanística.
y) Infra-estruturas locais: as que se inserem dentro da área objecto da operação
urbanística e decorrem directamente desta, e ainda as de ligação às infra-
estruturas gerais, da responsabilidade do promotor da operação urbanística.
z) Logradouro: área de terreno livre de um lote, adjacente à construção nele
implantada e que funcionalmente se encontra conexa com ele, servindo de
jardim, quintal ou pátio.
aa) Lote: área de terreno correspondente a uma unidade cadastral resultante de uma
operação de loteamento, ou área de terreno legalmente constituída,
correspondente a uma unidade cadastral, confinante com o espaço público e
destinada a edificação.
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 14
bb) Número de pisos: número total de andares sobrepostos, com excepção dos
sótãos (caso estes correspondam a um simples aproveitamento do vão de
cobertura) e das caves destinadas a estacionamento, áreas técnicas ou
arrecadações/armazenagem.
cc) Prédio: unidade de propriedade fundiária, na titularidade de uma pessoa singular
ou colectiva, ou em regime de compropriedade, podendo classificar-se como
urbano ou rústico.
dd) RJUE: regime jurídico de urbanização e edificação, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei
n.º 177/2001, de 4 de Junho e rectificações operadas pela Declaração de
Rectificação n.º 13-T/2001, de 29 de Junho, publicada no D. R. , I Série A (2º
Suplemento), n.º 150, 30 de Junho.
ee) Telas finais: peças escritas e desenhadas que correspondam, em rigor, à obra
executada.
ff) Unidade funcional: cada um dos espaços autónomos de um edifício associado a
uma determinada utilização. Os lugares de estacionamento privado ou arrumos,
não são considerados unidades funcionais autónomas, devendo ser incluídos na
fracção que determina o fim.
gg) Via e espaço públicos: área de solo do domínio público destinada à presença e
circulação de pessoas e, ou, veículos, bem como à qualificação e organização
do território.
hh) Via de tráfego: espaço-canal ou extensão longitudinal do arruamento, destinada
à circulação de uma única fila de veículos.
ii) Zona urbana: área que integra a “Cidade de Coimbra”, os “Aglomerados” e os
“Núcleos”, tal como definidos no Plano Director Municipal.
Secção IIRegras Gerais
Artigo 4º
Condições gerais de edificação
1. Nas zonas centrais e nas zonas residenciais (“Cidade” e “Aglomerados”) e nas zonas
industriais, os loteamentos e/ou as novas edificações deverão respeitar e integrar-se
na malha urbana envolvente e, na ausência de Plano de Urbanização ou Plano de
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Pormenor e/ou de loteamento, deverá ser precedida de estudo de conjunto que
garanta uma solução urbanística adequada ao local.
2. Nos “Núcleos” da “Área Exterior à Cidade”, o licenciamento ou autorização de
loteamentos ou novas edificações deverá incidir apenas nas faixas confinantes com os
arruamentos existentes, salvaguardando-se a possibilidade de futuras urbanizações.
3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, é permitida a abertura de novos
arruamentos, em processo de loteamento, se cumulativamente se verificarem as
seguintes condições:
a) em áreas muito densificadas;
b) a abertura da nova via contribua claramente para a melhoria da estabilização e
consolidação da malha urbana;
c) o estudo de conjunto, demonstrar ser essa a solução urbanística mais adequada
ao local,.
4. No licenciamento ou autorização de construções que não exijam a criação de novos
arruamentos, deverão ser sempre asseguradas as adequadas condições de
acessibilidade de veículos e peões. Quando necessário, deve prever-se a
beneficiação do arruamento existente, nomeadamente no que se refere ao traçado e
largura do perfil transversal, à faixa de rodagem e à criação de passeios, baías de
estacionamento e arborização.
5. As operações urbanísticas devem:
a) Valorizar a manutenção, recuperação e reabilitação dos edifícios existentes;
b) Assegurar uma correcta integração urbana, física e paisagística, bem como a
preservação dos principais pontos de vistas
c) Ser coesas com o tecido urbano envolvente, nomeadamente ao nível da rede
viária e outras infra-estruturas, tipologias e cérceas;
d) Tratar de forma cuidada os limites ou espaços intersticiais entre as novas
intervenções e os prédios confinantes, com especial relevo para a vitalização das
charneiras dos diferentes conjuntos urbanos;
e) Preservar os principais elementos e valores naturais e as linhas de água;
f) Criar espaços públicos exteriores, destinados a circulação ou lazer, que
proporcionem ambientes calmos e seguros;
g) Requalificar os acessos e outros espaços públicos existentes.
Artigo 5º
Condicionantes arqueológicas, patrimoniais e ambientais
1. A implantação e volumetria das edificações, a impermeabilização do solo e a alteração
do coberto vegetal, devem prosseguir os princípios de preservação e promoção dos
valores arqueológicos, patrimoniais e naturais dessa área e do Município de Coimbra
no seu conjunto.
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2. A Câmara Municipal pode impedir, por condicionantes patrimoniais e ambientais, a
demolição total ou parcial de qualquer edificação e o corte ou abate de espécies
vegetais.
3. Os materiais construtivos e decorativos com valor arquitectónico ou histórico –
elementos cerâmicos de revestimento ou decoração, cantarias lavradas, elementos
em ferro ou outros – existentes em edifícios a demolir, e que não esteja previsto
reutilizar na mesma operação, deverão ser arrolados e preservados, com vista à sua
posterior reutilização ou aquisição pela Câmara Municipal.
Artigo 6º
Estudos geológicos
1. Todas as construções devem ser precedidas de uma caracterização geológica
sumária dos terrenos, a efectuar por geólogo, engenheiro geólogo, ou engenheiro civil.
2. O estudo referido no número 1 é parte integrante do projecto de estabilidade ou de
arruamentos.
3. Face à caracterização dos solos, volume de terraplanagem, altura e extensão de
escavação ou aterro e às inclinações previstas para os taludes, poderá a Câmara
Municipal exigir um estudo geológico e geotécnico pormenorizado, a elaborar por
geólogo, engenheiro geólogo ou engenheiro civil especialista em geotecnia/mecânica
dos solos.
4. A modulação dos taludes de escavação ou aterro deve ser adequada às condições de
estabilidade, altura e drenagem do terreno, assim como ao enquadramento urbanístico
e paisagístico da operação urbanística.
5. Os novos edifícios, com excepção dos anexos, devem ser afastados, no mínimo de
3m, da base dos taludes com inclinação superior a ½, devendo atender-se às
exigências regulamentares no que se refere ao arejamento, iluminação natural e
exposição solar prolongada dos compartimentos com vãos abertos para aquela zona.
Artigo 7º
Níveis máximos de ruído
1. O licenciamento ou autorização das operações urbanísticas está sujeito às condições
especiais relativas ao ruído previstas no Regulamento Geral sobre o Ruído.
2. Enquanto não existir uma Carta de Ruído, adopta-se nas zonas urbanas não
industriais o limite de 65db(A) no período diurno e 55 dB(A) no período nocturno, para
o nível sonoro contínuo equivalente (LAeq), corrigido, conforme especificado nos
anexos ao Regulamento Geral sobre o Ruído.
3. Sem prejuízo da apresentação dos projectos de condicionamento acústico, os pedidos
de licenciamento ou autorização de loteamentos, edifícios ou equipamentos de uso
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colectivo, edifícios com impacte semelhante a loteamento, edifícios de utilização mista,
comercial, de serviços, indústria ou armazenagem, devem incluir:
a) Extracto do mapa de ruído ou, na sua ausência, relatório de dados acústicos
relativos ao ruído ambiente, efectuada de acordo com a normalização aplicável.
b) Avaliação acústica do local e projectos das medidas e obras a executar, tendentes
a diminuir os níveis de ruído ambiente indicados no ponto 2.
Artigo 8º
Compatibilidade de usos e actividades
São razões suficientes de recusa de licenciamento ou autorização, as utilizações,
ocupações ou actividades a instalar que:
a) Produzam ruídos, fumos, cheiros, poeiras ou resíduos que afectem de forma
significativa as condições de salubridade ou dificultem a sua melhoria, quando na
proximidade de áreas habitacionais;
b) Perturbem as normais condições de trânsito e de estacionamento ou provoquem
movimentos de cargas e descargas que prejudiquem as condições de utilização
da via pública, sem que estejam estudadas e previstas as medidas correctivas
necessárias;
c) Acarretem riscos de incêndio ou explosão, sem definição da zona de protecção;
d) Prejudiquem a salvaguarda e valorização do património classificado ou de
reconhecido valor cultural, estético, arquitectónico, paisagístico ou ambiental;
e) Correspondam a outras situações de incompatibilidade que a lei geral considere
como tal.
Artigo 9º
Muros e Vedações
1. Os muros de delimitação dos prédios no interior dos quarteirões, não podem exceder
1,70 m de altura, a partir da cota mais alta, admitindo-se até um máximo de 3,00 m
para enquadramento de anexos e/ou para integração com muros previamente
existentes;
2. Sem prejuízo do previsto no número anterior, podem ser permitidas vedações com
altura superior, em sebes vivas, gradeamentos metálicos, ou outro material que se
considere adequado, se enquadrem no local e não limitem o direito de terceiros,
nomeadamente, de insolação ou de vistas.
3. Nos casos em que o muro de delimitação separe terrenos com cotas diferentes, a
altura máxima admitida será de 1,70m a partir da cota mais alta, sem prejuízo da
observância de outras normas aplicáveis.
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4. À face do espaço público, os muros de delimitação não poderão ter altura superior a
1,20 m, extensiva aos muros laterais na parte correspondente ao recuo do edifício,
quando este existir.
5. Sem prejuízo dos números anteriores, poderão ser exigidas outras dimensões de
modo a evitar soluções funcional e esteticamente dissonantes relativamente à
envolvente existente.
6. Em edificações existentes de reconhecido interesse patrimonial, estético, cultural e
ambiental, poderão ser aceites tipos de vedação diversos dos recomendados neste
artigo.
Artigo 10º
Depósito de Resíduos Sólidos Urbanos
1. Sem prejuízo de regulamentação especial, em todas as operações urbanísticas deve
ser previsto um espaço destinado ao depósito de resíduos sólidos, dimensionado de
acordo com o tipo de ocupação em causa, nos termos do disposto na Secção II do
Cap. III.
2. O espaço referido em 1 deve garantir uma boa acessibilidade aos veículos de recolha
de resíduos sólidos, devendo ainda ser dada especial atenção às condições que
permitam garantir uma adequada integração urbanística, de modo a não afectar a
salubridade e estética do local.
Artigo 11º
Acesso de pessoas com mobilidade condicionada
1. Todos os edifícios e o espaço público devem ser projectados e executados de forma a
garantir o acesso de pessoas com mobilidade condicionada.
2. Do disposto no número anterior podem ser dispensados os edifícios já existentes que,
pelas suas características, inviabilizem de forma inequívoca as condições para a
resolução técnica deste tipo de acessibilidades.
Secção IIICasos especiais
Artigo 12º
Obras de escassa relevância urbanística
1. Para efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 6.º do RJUE, são consideradas obras de
escassa relevância urbanística, as obras de edificação ou demolição que, não estando
incluídas em áreas sujeitas a servidões administrativas e restrições de utilidade
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 19
pública, se integrem esteticamente no conjunto edificado, não prejudicando vistas e
condições de salubridade dos prédios e edifícios vizinhos, se referem a:
a) Reconstrução de coberturas em estrutura de madeira ou elementos pré-fabricados
em betão, quando não haja alteração do tipo de telhado e da sua forma,
nomeadamente no que se refere ao alteamento ou inclinação das águas;
b) Instalação de rede de gás nos edifícios;
c) Instalação ou renovação das redes de abastecimento de água e/ou saneamento
nos edifícios;
d) Estruturas para grelhadores e estufas de jardim, desde que a altura relativamente
ao solo não exceda 2.00m, a área não exceda 6m2, e se localizem no logradouro
posterior de edifícios;
e) Abrigos para animais de estimação, de caça ou de guarda, cuja área não exceda
4m2, se localizem no tardoz do logradouro posterior de edifícios particulares, não
confinantes com muros;
f) Muros de vedação que distem mais de 10m do espaço público, não ultrapassem a
altura de 1.70m e não se destinem a exercer simultaneamente funções de suporte;
g) Rampas de acesso para deficientes motores e eliminação de barreiras
arquitectónicas, quando localizadas dentro de logradouros ou edifícios;
h) Pavimentação e ajardinamento de logradouros, cuja área impermeabilizada não
seja ultrapassada em 50% e não se preveja o abate de árvores ou espécies
vegetais notáveis;
i) Eiras, poços tanques de rega distando mais de 20m do espaço público;
j) Modelação de terrenos com área inferior a 1000m2, que não implique uma
variação das cotas altimétricas superior a 1.00m.
2. O disposto no número anterior não se aplica às áreas de qualquer servidão, com
protecção a edifícios classificados ou monumentos nacionais, domínio hídrico, reservas
ecológica ou agrícola, nem dispensa a elaboração de projecto técnico.
Artigo 13º
Operações urbanísticas com impacte semelhante a loteamento
Para efeitos de n.º 5 do artigo 57º do RJUE, consideram-se operações urbanísticas com
impacte semelhante a loteamento, a construção de edifícios que apresentem:
a) Mais de uma caixa de escada de acesso comum a fracções ou unidades
funcionais;
b) Área bruta de construção, superior a 1000m2 e área de implantação superior a 500
m2;
c) Cinco ou mais fracções ou unidades funcionais, com acesso directo a partir do
espaço exterior;
PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 20
d) Ao nível do subsolo, elementos estruturais de acesso comuns ou funcionalmente
ligados e acima do nível do terreno, se apresentem como edificações autónomas;
e) Uma utilização que indicie sobrecarga significativa dos níveis de serviço nas infra-
estruturas, nomeadamente:
i) Aqueles cujo número de fogos seja igual ou superior a 10;
ii) Aqueles cujo número de unidades funcionais, para escritórios ou serviços, seja
igual ou superior a 7.
Artigo 14º
Dispensa de discussão pública
1. Para efeitos do n.º 2 do artigo 22º do RJUE, ficam dispensadas de discussão pública
as operações de loteamento integradas em plano de pormenor eficaz e ainda aquelas
que cumpram, cumulativamente, as seguintes condições:
a) A área de terreno objecto de intervenção seja inferior a 4 ha;
b) O número de fogos resultante seja inferior a 100;
c) A população prevista não exceda 10% da população da freguesia, contabilizada
no último censo geral da população.
2. A discussão pública rege-se pelo disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 22º do RJUE.
CAPÍTULO II - ESTACIONAMENTO
Secção IRegras gerais
Artigo 15º
Condições de aplicação
1. Todas as operações urbanísticas, que correspondam a novas edificações, alteração
de utilização ou ampliação, estão sujeitas à previsão de oferta de estacionamento, nos
termos deste Regulamento.
2. A definição dos índices de oferta de estacionamento está dependente da localização e
características da operação urbanística, conforme planta de zonamento que constitui o
anexo I, sem prejuízo do que esteja/venha a ser previsto em PMOT eficaz.
PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 21
3. O licenciamento ou autorização de determinadas operações urbanísticas poderá ser
condicionado à apresentação de estudos técnicos de tráfego, tendo em conta a
dimensão, localização e tipo do uso do solo.
Secção IIQuantificação e localização da oferta
Artigo 16º
Índices para as diferentes zonas do concelho
1. Nas tabelas constantes dos pontos 4 e 5 são apresentadas as dotações a respeitar
para cada tipo de uso do solo nas diferentes zonas do Município de Coimbra.
2. Para zonas da cidade onde se pretende aplicar um nível médio de restrição à oferta de
estacionamento, aplica-se o factor 1,5 aos valores da tabela do ponto 5.
3. Para zonas da cidade onde se pretende aplicar um nível moderado de restrição à
oferta de estacionamento, aplica-se o factor 1,75 aos valores da tabela do ponto 5.
PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 22
4.
(min.) (min.)Residencial ou equiparado
Habitações T3 ou superior lug/fogo 2,5Habitações inferiores a T3 lug/fogo 1,5
Serviços<= 2500 m² a.b.c. lug/100m² a.b.c. 4> 2500 m² a.b.c. (necessidade de Estudo de Tráfego) lug/100m² a.b.c. 3
Comercial (se > 2500 m² a.b.c. - necessidade de Estudo de Tráfego)Retalhista < 500 m² a.b.c. lug/100m² a.b.c. 3,5Shopping / Centro Comercial lug/100m² a.b.c. 4Grossista e hipermercados lug/100m² a.b.c. 3
Industrial ou equiparado
Salas de uso público Discotecas lug/100m² a.pública 12Cinemas lug/cadeira 0,3Teatros / Salas de Espetáculos lug/cadeira 0,35Museus / Galerias lug/100m² a.b.c. 4Bibliotecas lug/100m² a.b.c. 3
Hotelaria
+
Restauração
Equipamentos para prestação de Serviços de SaúdeHospitais lug/cama 2Clínicas e centros de saúde lug/consultório 2
Equipamentos de ensinoSuperior lug/estudante 0,3Secundário e básico lug/estudante 0,1Primário e pré-primário lug/sala de aula 1
lug/100m² a.pública 25
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Zonas de Serviço
Restaurante
33% -
80% 2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
80% 10 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 50 m²
lug/100m² a.b.c. 2,5 20% 5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 70 m²
80% 2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
lug/quarto
lug/quarto 1
1,25
80%
2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 140 m²
1 Autocarro / 100 quartos com um mínimo de 1
Autocarro se > 40 quartosHotéis inferiores a 4 estrelas e equiparados
80% 5 m² / 100 m² a.b.c. com um mínimo de 50 m²
50% 2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
Bar / Café
10 m² / 100 m² a.b.c. com um mínimo de 20 m²80%
Índices de Estacionamento para Espaços Sujeitos a Índices Mínimos
Indústria
Hotéis de 4/5 estrelas
PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO DE COIMBRAVersão para Pré - Discussão Pública – 17 de Novembro de 2003
Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 23
5.
(min.) (máx.) (min.)Residencial ou equiparado
Habitações T3 ou superior lug/fogoHabitações inferiores a T3 lug/fogo
Serviços<= 2500 m² a.b.c. lug/100m² a.b.c. 1,5 2> 2500 m² a.b.c. (necessidade de E. de Tráfego) lug/100m² a.b.c. 1 1,5
Comercial (se > 2500 m² a.b.c. - necessidade de E. de Tráfego)
Retalhista < 500 m² a.b.c. lug/100m² a.b.c. 1,75Shopping / Centro Comercial lug/100m² a.b.c. 2Grossista e hipermercados lug/100m² a.b.c. 1,5
Industrial ou equiparado
Salas de uso público Discotecas lug/100m² a.pública 3 6Cinemas lug/cadeira 0,08 0,15Teatros / Salas de Espetáculos lug/cadeira 0,15 0,25Museus / Galerias lug/100m² a.b.c. 1 2Bibliotecas lug/100m² a.b.c. 0,75 1,5
Hotelaria
+
Restauração
lug/100m² a.pública 6 12
Equipamentos para prestação de Serviços de SaúdeHospitais lug/cama 0,7 1Clínicas e centros de saúde lug/consultório 0,7 1
Equipamentos de ensinoSuperior lug/estudante 0,08 0,15Secundário e básico lug/estudante 0,03 0,05Primário e pré-primário lug/sala de aula 0,25 0,5
Índices de Estacionamento para Espaços Sujeitos a Índices Mínimos e Máximos Zonas de Serviço
2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
80% 2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
Ofe
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1,25 2 33% -
1 80% 10 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 50 m²
n.a. n.a.Indústria lug/100m² a.b.c. n.a. n.a.
80%
2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 140 m²
1 Autocarro / 100 quartos com um mínimo de 1
Autocarro se > 40 quartos
lug/quarto
lug/quarto
80%
0,6
0,5
1,25
1
Hotéis 4/5 estrelas
Hotéis inferiores a 4 estrelas e equiparados
5 m² / 100 m² a.b.c. com um mínimo de 50 m²
50% 2,5 m²/100 m² a.b.c. com um mínimo de 25 m²
Restaurante
Bar / Café
10 m² / 100 m² a.b.c. com um mínimo de 20 m²80%
80%
Artigo 17º
Dispensa da aplicação dos índices
1. Só pode haver dispensa do cumprimento da dotação mínima prevista em situações
especificamente reconhecidas pela Câmara Municipal, desde que satisfaçam as
condições expressas no ponto seguinte. Deverá, ainda, avaliar-se a possibilidade de
participação em soluções alternativas que contribuam para a melhoria das condições
de acessibilidade à zona, nomeadamente quanto à contribuição dos promotores em
soluções que se destinem à criação de aparcamento noutros empreendimentos e/ou
participação em soluções de transporte colectivo.
2. A dispensa parcial ou total do cumprimento da dotação mínima de estacionamento
estabelecida neste Regulamento, pode verificar-se numa das seguintes situações:
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a) Se o cumprimento dos índices estabelecidos implicar a alteração da arquitectura
original de edifícios ou outras construções que, pelo seu valor arquitectónico,
integração em conjuntos edificados de reconhecido interesse histórico ou em
áreas de reconhecido valor paisagístico, devam ser preservados; estas áreas
devem ser identificadas nos PMOT e, obrigatoriamente, no caso de Plano de
Urbanização ou Plano de Pormenor;
b) Se as dimensões do prédio ou a sua localização urbana tornarem tecnicamente
desaconselhável ou inviável a construção do estacionamento, por impossibilidade
de obter uma solução funcionalmente adequada;
c) Quando exista impossibilidade ou inconveniência de natureza técnica claramente
reconhecida, nomeadamente em função das características geológicas do solo,
níveis freáticos, comprometimento da segurança de edificações envolventes, ou
interferência com equipamentos e infra-estruturas existentes;
d) Adequação e integração com o plano de mobilidade e estacionamento.
3. Pode haver dispensa do cumprimento das dotações máximas previstas mediante
pagamento da taxa fixada no presente Regulamento.
4. A dispensa prevista nos números anteriores, fundamentar-se-á em estudo técnico de
tráfego justificativo, a apresentar pelo promotor, caso não esteja expressamente
prevista em plano de mobilidade e estacionamento ou PMOT.
Artigo 18º
Localização dos estacionamentos
1. Os lugares de estacionamento público devem agrupar-se, nomeadamente, ao longo
dos arruamentos, próximo do edifício ou lote, de forma a não prejudicar a definição e
continuidade dos espaços ajardinados e arborizados e a circulação de pessoas e
rodoviária nas áreas adjacentes.
2. Os lugares de estacionamento privados e de serviço devem localizar-se no interior do
lote ou edifício a licenciar.
3. A Câmara Municipal pode autorizar a materialização parcial ou total dos
estacionamentos noutros locais funcionalmente próximos, mediante a apresentação
de estudo técnico de tráfego que avalie a acessibilidade e mobilidade nos espaços
envolvidos.
4. Não é admissível a existência de lugares de estacionamento ao longo das vias
colectoras.
Artigo 19º
Apresentação de Estudos Técnicos de Tráfego
1. Estão sujeitas a estudo técnico de tráfego:
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a) Os casos previstos no ponto 2 do artigo 15º, no artigo 16º e no ponto 5 do artigo
17º;
b) As operações urbanísticas que geram, de acordo com os parâmetros de
dimensionamento do estacionamento, a obrigatoriedade de mais de 300 lugares,
se localizados em zonas sujeitas a índices mínimos, e 250 se localizados em
zonas sujeitas a índices mínimos e máximos;
c) Outras operações urbanísticas que a Câmara Municipal entenda serem
susceptíveis de agravarem as condições de mobilidade urbana existentes.
2. Os estudos técnicos de tráfego devem justificar os níveis e tipos de oferta de
estacionamento propostos, tendo em conta os usos previstos para o solo, as
alternativas existentes ou possíveis de implementar por outros modos de transporte e o
impacto previsto na rede viária envolvente.
3. No estudo técnico de tráfego deve constar:
a) A acessibilidade do local em relação ao transporte individual e colectivo;
b) O esquema de circulação na área de influência directa do empreendimento;
c) As opções relativas à implantação física dos lugares e dos acessos;
d) As condições de circulação interna e utilização;
e) As alterações na organização e características funcionais das diversas
componentes dos sub-sistemas de transportes afectados, nomeadamente ao nível
das redes viárias e pedonais;
f) Proposta geral de colocação de sinalização vertical e horizontal.
CAPÍTULO III– URBANIZAÇÃO
Secção I – Regras Gerais
Artigo 20º
Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos
1. Estão sujeitas à cedência de áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de
utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos
a) Operações de loteamento ou suas alterações;
b) As obras que determinem impactes semelhantes a uma operação de loteamento
definidas no artigo 13º.
2. As áreas verdes privadas somam-se às áreas de cedência para satisfação dos
parâmetros urbanísticos previstos.
3. As áreas destinadas a espaços verdes e de utilização colectiva e a equipamentos de
utilização colectiva devem ter acesso directo a arruamentos e a sua localização deve
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contribuir para a qualificação do espaço urbano onde se integram e para o bem-estar
da população instalada ou a instalar.
Artigo 21º
Gestão dos espaços verdes
1. A execução dos espaços verdes referida no n.º 1 do artigo anterior é da
responsabilidade do promotor da operação urbanística, salvo se se tratar de áreas a
integrar em grandes parques verdes, devendo neste caso determinar-se antes da
aprovação da operação urbanística as condições de participação e/ou
comparticipação.
2. A execução prevista no n.º 1 sujeita-se às condições impostas pela Câmara Municipal,
em conformidade com o projecto de intervenção paisagística, que deverá ser
elaborado de acordo com os princípios estabelecidos no presente capítulo.
3. No caso de cedência para o domínio público municipal de espaços verdes e de
utilização colectiva, pelo menos uma das parcelas a ceder deve ter área igual ou
superior a 250 m2 e onde seja possível inscrever uma circunferência com um mínimo
de 10 metros de diâmetro.
4. As condições de manutenção destes espaços são fixadas aquando do licenciamento
ou autorização da operação urbanística, a desenvolver em acordo de cooperação ou
contrato de concessão, a celebrar nos termos do disposto no artigo 46º do RJUE, no
prazo máximo de uma ano, após a emissão da autorização de utilização do primeiro
edifício contíguo a ser concluído.
5. Apenas as parcelas que pela sua dimensão, implantação e demais características, se
constituam como unidades autónomas identificáveis e as envolventes a espaços
destinados a equipamentos são conservadas e mantidas pelos serviços municipais.
Artigo 22º
Parâmetros qualitativos
O projecto do espaço público deve:
a) Assegurar o respeito pela identidade do local, reflectindo a sua história, funções e
afinidades com o espaço adjacente;
b) Promover a integração do novo espaço, assegurando a ligação dos seus
elementos às redes preexistentes (infra-estruturas, equipamentos, revestimento
vegetal);
c) Considerar os factores condicionantes do conforto humano, nomeadamente, o
microclima, a qualidade acústica e visual, a qualidade do ar e a segurança;
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d) Contribuir para a criação de espaços multifuncionais, que possibilitem a utilização
simultânea por pessoas de diferentes idades, com interesses e motivações
distintos, e a adaptabilidade a novas finalidades ou usos.
Artigo 23º
Movimento de Terras
Nas operações de loteamento, durante a execução das obras de urbanização, a
movimentação de terras deve incluir a modelação dos lotes de acordo com o projecto
aprovado, com excepção da respeitante aos pisos em cave.
Artigo 24º
Contratos de urbanização
As operações de loteamento podem ser condicionadas à celebração de contratos de
urbanização com a Câmara Municipal, nos termos do artigo 55º do RJUE.
Artigo 25
Início dos trabalhos
O início da execução das obras de urbanização deve obedecer às seguintes condições:
a) Comunicação, por escrito, à Câmara Municipal, com a antecedência de quinze dias.
b) O prévio consentimento do responsável pela direcção técnica da obra.
Secção IIDimensionamento do espaço público
Artigo 26º
Ajustamentos e alterações
1. No dimensionamento do espaço público deverão ser adoptados os seguintes
parâmetros técnicos mínimos;
2. Os parâmetros constantes nesta Secção podem sofrer ajustamentos e alterações,
desde que fundamentados em estudos e projectos específicos.
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Subsecção IFaixa de rodagem
Artigo 27º
Traçado em planta
1. O raio mínimo a considerar em planta e para curvas circulares, será de:
Em zona urbana: r = 40 m
Área exterior à zona urbana: r = 70m
Valores inferiores justificam a consideração e o cálculo de sobrelarguras.
Estes valores não se aplicam aos acesso privados.
2. O raio de curvatura, em planta, na concordância de intersecções, deve respeitar:
a) Em zonas industriais: mínimo de 12 metros ao lancil;
b) Em zonas urbanas:
i) mínimo de 9 metros ao lancil;
ii) mínimo de 5,0 metros nos casos em que se preveja apenas a circulação de
veículos ligeiros.
Artigo 28º
Perfil transversal-tipo
1. Para duas vias de tráfego o perfil transversal-tipo, é o seguinte:
2. Para uma única via de tráfego, a largura é de 3,50m.
3. Para vias de tráfego de percurso rodoviário que abranja os pontos do sistema de
deposição de resíduos sólidos a largura é igual ou superior a 2,5m.
4. Para zonas industriais e de armazéns, o perfil transversal-tipo é o seguinte:
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5. A inclinação transversal é de 2%, a partir do eixo, para ambos os lados.
6. No caso de rotundas recomenda-se a inclinação de 2% para o exterior, em toda a
faixa de rodagem, de modo a evitar-se a acumulação de águas pluviais no interior, no
caso de entupimento dos sistemas de drenagem.
Artigo 29º
Perfil longitudinal
Os trainéis correspondentes ao perfil longitudinal dos arruamentos devem respeitar, os
seguintes parâmetros:
a) Inclinação máxima: 12%. Em casos especiais podem ser admitidas inclinações
superiores, até ao máximo de 15%.
b) Inclinação mínima: 0,5%, sendo de evitar inclinações inferiores a 1%.
c) Raio mínimo de curva convexa: 500m.
d) Raio mínimo de curva côncava: 250m.
Artigo 30º
Intersecções e impasses
1. Fora das zonas urbanas, o dimensionamento de separadores centrais, placas e outras
figuras de regulação do trânsito a utilizar nos cruzamentos e entroncamentos, devem
observar as normas de projecto do Instituto de Estradas de Portugal.
2. No dimensionamento e desenho de impasses deverá poder inscrever-se um círculo,
lancil a lancil, com 16m de diâmetro de modo a facilitar as manobras de veículos
especiais.
3. No dimensionamento das intersecções, o raio de curvatura, em planta, deve respeitar
o mínimo de 12m ao eixo da via, tendo como referência o perfil transversal-tipo
constante do artigo 28º, aumentando proporcionalmente consoante a largura das vias
de tráfego que estejam a ser consideradas.
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Artigo 31º
Constituição do pavimento
1. Nas vias municipais principais e secundárias, a constituição do pavimento deve
obedecer a estudos específicos de tráfego e geológicos.
2. Nos restantes casos o pavimento das faixas de rodagem tem a seguinte constituição:
a) Camada de base em agregado britado de granulometria extensa, com 0,30m de
espessura, executado em duas camadas de 0,15m cada, devidamente regadas
até ao teor óptimo de humidade, e compactadas;
b) Rega de impregnação: Camada de regularização e ligação com mistura
betuminosa densa (binder), na espessura de 0,05m, após recalque;
c) Rega de colagem: Camada de desgaste em betão betuminoso com 0,05m após
recalque.
3. Nos arruamentos em que seja previsível a circulação de veículos pesados,
nomeadamente incluindo transportes públicos, as espessuras definidas no n.º 2
deverão ser aumentadas para:
a) Camada de base: 0,40m, constituída por duas camadas de 0,20m;
b) Camada de regularização: 0,06m;
c) Camada de desgaste: 0,06m.
4. Independentemente do referido nos n.ºs 2 e 3 do presente artigo, o projectista deverá
ter em conta a classe do solo de fundação, podendo a Câmara Municipal exigir a
realização de ensaios, a adopção de espessuras superiores ou a execução de outros
trabalhos, sempre que tal se mostre necessário para a boa execução e manutenção
do pavimento.
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5. A adopção de espessuras inferiores às mencionadas no n.º 2 deve ser justificada
através de cálculo. Em nenhum caso são admitidos valores inferiores a:
a) Camada de base: 0,20 m
b) Camada de betuminoso:
i) em uma camada (desgaste): 0,06 m;
ii) em duas camadas: (“binder”): 0,04 m; (desgaste): 0,04 m.
Subsecção IIEstacionamento
Artigo 32º
Regras construtivas
1. O projecto de implantação dos espaços de estacionamento deve incluir a análise e
resolução de todos os condicionantes do acesso e da utilização, respeitando o
conjunto de regras específicas apresentadas nos pontos seguintes.
2. Na via pública, as dimensões dos lugares de estacionamento para veículos ligeiros
são:
• A [m] C [m] E [m] M [m] L [m]0º 2.15-2.30 5.00-5.60 2.15-2.30 3.0 5.45-5.8030º 2.30-2.50 4.60-5.00 4.20-4.70 2.9 7.50-8.2045º 2.40-2.50 3.40-3.50 4.90-5.30 3.40-3.50 8.30-8.8060º 2.40-2.50 2.80-2.90 5.10-5.60 4.30-4.50 9.40-10.0090º 2.40-2.50 2.40-2.50 4.80-5.00 5.90-6.00 10.70-
11.00
Em que:
A: Largura do lugar de estacionamento;
C: Comprimento de faixa por lugar de estacionamento;
E: Intrusão efectiva do lugar de estacionamento;
M: Espaço de manobra para o veículo;
L: Largura total do lancil à mediana da faixa de rodagem;
V: Via de acesso adjacente ao estacionamento.
3. Os espaços de estacionamento devem ter a seguinte orientação em relação ao eixo
da via:
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a) vias distribuidoras locais ou de acesso local - 90º;
b) vias distribuidoras principais - paralela ao eixo da via;
4. Os critérios de dimensionamento dos lugares de estacionamento, devem ser
adequados à utilização, ao tipo de utilizadores, categoria de veículos, motivo e
duração do estacionamento.
5. Os valores mínimos apresentados no ponto 2 do presente artigo devem ser utilizados
em vias distribuidoras locais e de acesso local, com baixo nível de rotatividade e
utilização.
6. Os valores máximos devem ser aplicados em vias estruturantes, com elevado nível de
rotatividade e utilização.
7. Os lugares de estacionamento para veículos pesados devem ser objecto de estudo
técnico, que avalie o tipo de actividade económica a servir, localização e condições de
acesso.
8. Nos espaços para cargas e descargas, as dimensões não devem ser inferiores a
8,0mx2,5m (para ligeiros de mercadorias).
9. Nos casos previstos no n.º 8, pode a largura mínima ser de 2,15m, se o lugar se
desenvolver na continuidade de espaços de estacionamento com essa dimensão e
não ponha em causa a normal fluidez do tráfego.
Artigo 33º
Inclinação transversal
1. Estacionamento na faixa de rodagem, não inserido em baía de estacionamento:
- a inclinação é no sentido do limite exterior do estacionamento (junto ao lancil ou outro
limite), na continuidade da faixa de rodagem.
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2. Estacionamento na faixa de rodagem, inserido em baía de estacionamento:
- a inclinação é no sentido do limite interior (faixa de rodagem), entre o valor mínimo de
2% e máximo de 3,5%.
Artigo 34º
Pavimentação
1. As áreas de estacionamento construídas nos termos do n.º 1 do artigo anterior são
pavimentadas com o mesmo material da faixa de rodagem, sendo os lugares de
estacionamento delimitados através de pintura própria.
2. Em baías de estacionamento de arruamentos de trânsito local e em parques de
estacionamento, a pavimentação deve ser executada da seguinte forma:
a) Camada de base em agregado britado de granulometria extensa, com a
espessura mínima idêntica à da camada de base da faixa de rodagem contígua;
b) Camada de desgaste num material diferente do arruamento, de forma a evitar
extensões exageradas do mesmo tipo de pavimento.
c) Delimitação da faixa de rodagem através de guia de calcário ou betão,
sobreelevada de 0,02m.
Artigo 35º
Dimensionamento de paragens de autocarros
1. As paragens de autocarros devem ser localizadas tendo em conta a sinalização
rodoviária existente e a conceber e a segurança e comodidade dos utentes ao nível do
acesso e da espera.
2. Devem ter as seguintes dimensões mínimas:
a) Comprimento mínimo total, exterior: 36 m;
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b) Desenvolvimento mínimo de entrada e saída, com orientação oblíqua, com raios de
10,5 m;
c) Comprimento efectivo para a permanência do autocarro: 15m;
d) Largura da paragem: 3m.
3. Os abrigos localizados nos passeios devem garantir uma faixa livre de largura mínima
de 1,20m.
Subsecção IIIPasseios
Artigo 36
Dimensionamento
1. Os passeios na zona urbana, salvo em situações consolidadas e encravadas, devem
ter uma dimensão adequada às funções que lhe estão subjacentes com os seguintes
valores mínimos, indicados neste ponto e pontos seguintes:
Situação A: frente urbana à face do passeio; arruamento sem arborização.
Situação B: frente urbana recuada; arruamento com possibilidade de arborização.
Situação C: frente urbana à face do passeio; arruamento com possibilidade de
arborização.
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2. No caso de frentes comerciais deve adoptar-se o perfil mínimo de 5,0m, conforme
representado. Existindo galeria comercial, a largura da mesma poderá ser
contabilizada para largura efectiva do passeio.
3. A inclinação do passeio é de 2% na direcção da faixa de rodagem ou estacionamentos
contíguos e não pode ser prejudicada pelos acessos aos lotes, devendo os desníveis
existentes ser vencidos no interior destes.
4. O pavimento é aplicado sobre camada de fundação em material britado de
granulometria extensa, com 0,10m de espessura mínima ou 0,20m em zonas de
acesso a veículos.
Artigo 37º
Pavimentação: critério espacial
Para efeitos de aplicação do presente capítulo o território municipal é dividido em duas
zonas, conforme peça desenhada, anexo II: núcleo central da Cidade de Coimbra,
designado por “Zona 1”; restante área, compreendendo as zonas residenciais de
equipamento (E), industriais (I), aglomerados (RA) e núcleos (RN), de acordo com a
Planta de Ordenamento do Plano Director Municipal, designada por “Zona 2”.
Artigo 38º
Pavimentação na Zona 1
1. A pavimentação de passeios na Zona 1 é realizada em calçadinha de vidraço, nas
cores branco e preto, formando desenhos e padrões.
2. Em situações de inclinação igual ou superior a 12%, deve ser intercalado no
pavimento de calçadinha de vidraço outro material que, pelas suas características
texturais, promova uma adequada aderência. Na ausência de estudos e projectos
específicos, o material a intercalar deve ser o bloco de betão pré-fabricado, de acordo
com as condições constantes no nº2 do artigo seguinte.
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Artigo 39º
Pavimentação na Zona 2
1. Na pavimentação dos passeios da Zona 2:
a) Nas zonas residenciais (R), de equipamento (E), industriais (I), aglomerados (RA)
e núcleos (RN), pode ser utilizado o bloco de betão pré-fabricado, de forma
quadrangular, com um mínimo de 0,06 m de espessura, em tom claro (areia,
camurça, ocre claro, etc.);
b) Nas zonas não abrangidas pela alínea a), pode ser utilizado o material betuminoso
polido, de gravilhas duras de 10-14 mm à taxa de 9-12 Kg/m2;
2. São admitidas excepções ao referido no ponto anterior, quando:
a) As características do local, pelo seu valor histórico e patrimonial, justifiquem a
aplicação de outro tipo de material;
b) Em complemento de situações preexistentes, tais como: ligações e reposição
pontual de pavimentos, desde que aqueles sejam de qualidade superior;
c) Justificado por estudos de conjunto (ex. loteamentos) e projectos de arruamentos.
Artigo 40º
Situações existentes
Os pavimentos existentes em material betuminoso serão progressivamente substituídos
de acordo com o presente Regulamento.
Artigo 41º
Lancis
1. Devem ser utilizados lancis de calcário ou outra pedra adequada na Zona 1 e de betão
na Zona 2, com as seguintes dimensões:
a) Lancil normal de face superior com 0,15m de largura e 0,14m de espelho,
rebaixando-se para 0,12m nas zonas de rampa para acesso de veículos, sendo o
pavimento acertado numa faixa envolvente do lancil, de cerca de 0,20m;
b) Lancil rampeado com largura total de 0,30m;
c) Guia de face superior com largura de 0,08m.
2. É admissível a utilização de lancis de pedra ou de betão pré-fabricado com dimensões
diversas das indicadas no número anterior:
a) para completar situações preexistentes;
b) quando justificado por projecto da especialidade aprovado.
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Artigo 42º
Caldeiras
1. As caldeiras das árvores devem ter uma forma quadrangular, com o mínimo, de 1 x
1m2, medido pelo seu interior, e a cova para a plantação deve ter, no mínimo, 1m3.
2. As caldeiras devem ser colocadas de modo a salvaguardar o tronco das árvores dos
estragos ocasionados pelos veículos e a permitir que se mantenha livre uma faixa de
passeio de largura mínima de 1,20m.
3. Em espaços públicos de intensa circulação pedonal, as caldeiras devem ser
protegidas com grelhas metálicas, equipadas com sistema anti-roubo.
Artigo 43º
Rebaixamento
1. Apenas é admissível o rebaixamento de passeios no acesso a zonas de travessia
pedonal:
2. Em locais de travessia do passeio por veículo automóvel, deve existir lancil rampeado
que não ponha em causa a continuidade do percurso pedonal e que respeite o
alinhamento externo do lancil normal:
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3. É admissível a conjugação de rebaixamentos com passadeiras elevadas
Subsecção IVSinalização
Artigo 44º
Regras gerais
A sinalização horizontal, vertical e o equipamento de balizagem, devem ser executados
nos termos do “Código da Estrada” e desta subsecção.
Artigo 45º
Sinalização vertical da rede viária
1. Os sinais devem estar fixados com abraçadeiras a um tubo em ferro galvanizado de
diâmetro 5,8cm e comprimento de 3,5m, garantindo uma altura livre de 2,20m.
2. Os prumos de suporte do sinal devem:
a) Estar enterrados em pelo menos 20 cm, em maciço de fundação de betão com
forma de tronco de pirâmide de bases quadradas, com lado da base inferior, de 30
cm e lado da face superior, de 20 cm;
b) Fixar-se junto ao lancil, de modo a garantir a maior largura possível de passeio;
c) Ser pintados à cor cinza;
d) Ser tamponados.
3. Os sinais devem ter as seguintes dimensões:
a) 0,60m de diâmetro nos sinais de proibição, informação e obrigação;
b) 0,60m o diâmetro da circunferência no sinal de stop;
c) 0,60m de lado nos sinais de perigo e de prioridade.
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Artigo 46º
Sinalização horizontal da rede viária
1. As marcas longitudinais, transversais e sinais de pavimento, devem ser executados
com material termoplástico reflector branco, aplicado a quente.
2. As marcas longitudinais devem ter as seguintes dimensões:
a) largura da linha contínua: 0,12m;
b) largura da linha tracejada: 0,12m, com relação de traço de 4,00m/3,00m ou
5,00m/2,00m;
3. As marcas transversais devem ter as seguintes dimensões:
a) linha de paragem: largura de 0,50m e comprimento em toda a largura da meia
faixa de rodagem;
b) passadeiras: largura de 0,50m espaçadas de 0,50m e comprimento de 4,00m;
c) raias oblíquas: largura de 0,30m.
Artigo 47º
Sinalização luminosa
1. Em zonas escolares ou de intenso trânsito pedonal deve prever-se a aplicação de
passadeiras e sinais de limite de velocidade.
2. Em cruzamentos de elevado fluxo de trânsito deve aplicar-se um sistema de
semaforização.
Artigo 48º
Atravessamento de peões
Nas passadeiras das zonas escolares ou de intenso trânsito pedonal, deve prever-se a
colocação de piso de segurança e iluminação própria.
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Subsecção VIluminação pública
Artigo 49
Regras gerais
1. A rede de iluminação pública deve obedecer aos anexos técnicos constantes no
“Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Eléctrica em Baixa Tensão no
Município de Coimbra” (Portaria 454/01 de 5 de Maio).
2. Sempre que a largura do passeio seja superior a 60% da altura da coluna, deve ser
colocada uma luminária que garanta a iluminação da via e outra, colocada a uma
altura inferior, que garanta a iluminação do passeio.
3. Em vias estruturantes devem ser utilizadas armaduras com difusor em vidro.
Subsecção VIVegetação
Artigo 50º
Regras gerais
1. O património vegetal, público ou privado, constituído pelas espécies ou conjuntos
vegetais notáveis, existente no território do município pode ser declarado de interesse
público, devendo ser preservados e tomadas todas as medidas necessárias que
impeçam qualquer tipo de intervenção que prejudique os elementos vegetais.
2. A Câmara Municipal pode impor, no processo de licenciamento, a preservação das
espécies vegetais que pela sua importância se justifique.
3. Se não existirem condições que possibilitem a preservação deste património pode,
sempre que existam alternativas, ser autorizado o abate ou transplante de árvores ou
arbustos de porte arbóreo podendo a Câmara Municipal determinar estudos a
realizar, medidas cautelares, modo de execução dos trabalhos e indemnizações a
pagar pela delapidação do património vegetal do município.
4. A avaliação das árvores ou arbustos de porte arbóreo, quer sejam para preservar,
transplantar ou abater, será realizada de acordo com a Norma de Granada.
5. Os danos provocados em árvores ou arbustos de porte arbóreo, ou o seu abate
indevido, obriga ao pagamento de uma indemnização ao município, calculada nos
termos da Norma de Granada.
6. Nas zonas a tratar, o tratamento dos espaços verdes e a escolha da vegetação
(árvores, arbustos e herbáceas) deve considerar os seguintes aspectos:
a) Localização geográfica, vocação, potencialidades e debilidades do território;
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b) Características específicas de cada espécie (porte, folhagem, floração, frutos e
sistema radicular), grau de rusticidade e necessidades de água;
c) Características edafo-climáticas da área, topografia e geologia, nível de
insolação/ensombramento do local de plantação;
d) Usos, existentes ou previstos, para a zona;
e) Proximidade a edifícios;
f) As já existentes nos locais limítrofes;
g) Nível de poluição atmosférica;
h) Tipo de ambiente que se pretende atribuir ao espaço;
i) Cuidados de manutenção.
9. As espécies vegetais a utilizar não devem ser susceptíveis a pragas e doenças (p. ex.
ulmeiro), nem promover a infestação ( p. ex. acácia, ailanthus).
10. As árvores e arbustos, não destinados à constituição de sebes formais, devem utilizar-
se na sua forma e dimensão naturais, não sendo, autorizadas quaisquer podas, para
além das de carácter fitossanitário e de formação.
11. A existência de exemplares notáveis na área de intervenção de projectos de espaço
público ou privado deve determinar o desenho de soluções que criem condições para
a sua manutenção no local, de forma a permitir a sua observação e contemplação,
assumindo um papel de referência identitária e um lugar de destaque no âmbito do
projecto.
12. Para efeitos da avaliação do valor botânico e ornamental das espécies ou conjuntos
vegetais a classificar como notáveis, consideram-se os seguintes itens:
i) Adaptabilidade: todas as espécies, autóctones ou não, com porte acima da
média e com densidade de floração e foliação acentuada;
ii) Relevância: aqueles cuja espécie é autóctone ou cuja presença é única no
local, funcionando como um elemento de identificação deste;
iii) Função: funções das espécies vegetais em análise, nomeadamente
enquadramento de estruturas viárias e ferroviárias, de cortina vegetal (visual,
eólica, sonora, etc.), de galeria ripícola, de enquadramento paisagístico e de
amenização climática local.
Artigo 51º
Arborização
1. As árvores devem ser escolhidas em função do seu carácter, porte, efeito formal e
densidade de folhagem.
2. Devem plantar-se, preferencialmente, espécies autóctones ou naturalizadas, que se
tenham adaptado bem ao ambiente urbano local ou a terrenos e climas similares.
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3. Em cada unidade urbanística homogénea (rua, praça, estacionamento,...) devem
plantar-se árvores que acentuem a identidade e imagens próprias de cada lugar e
concorram para o seu reconhecimento.
4. Em arruamentos, devem plantar-se árvores da mesma espécie e tamanho, dispostas
segundo um compasso regular, de modo a definir alinhamentos e ritmos bem
marcados, de crescimento rápido ou com porte que proporcione sombra logo no
primeiro ano.
5. A altura e diâmetro à altura do peito (DAP) mínimos, admitidos aquando da plantação,
serão respectivamente, de 4,0m e 0,12m.
Artigo 52º
Arbustos
1. Deve favorecer-se a plantação arbustiva em maciços de composição mista, que
contribuam para diversificar a paleta de cores e odores da paisagem e para realçar os
ciclos sazonais.
2. A altura mínima admitida para os arbustos, aquando da plantação, é de 0,60m.
Artigo 53º
Herbáceas
1. O revestimento herbáceo deve ser constituído por herbáceas vivazes, resistentes ao
tempo seco e com necessidades hídricas mínimas.
2. As misturas para relvado devem ser de baixa manutenção e de alta resistência a
doenças e pisoteio.
3. A relva deve apenas ser utilizada em áreas de razoável dimensão.
Artigo 54º
Sistemas de rega
1. A fim de garantir níveis adequados de humidade, devem ser instalados sistemas de
rega automática, utilizando, preferencialmente, sistemas com recurso a origem própria
ou água reciclada.
2. Para alimentação do sistema de rega das zonas verdes pode ainda prever-se a
recolha e armazenamento da água pluvial, se necessário articulado com outros
sistemas de alimentação, como furo hartziano.
3. Sem prejuízo do número anterior, deve prever-se a possibilidade de recorrer a ligação
à rede pública de abastecimento de água.
4. Todos os sistemas de rega devem ser equipados com programador e higrómetro.
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5. As árvores em caldeira plantadas há mais de cinco anos devem ser regadas com
sistema gota-a-gota nos meses de Verão ou quando se verifiquem situações
excepcionais de seca.
6. As zonas de arbustos devem ser regadas preferencialmente com rega gota-a-gota, ou
brotejadores, de modo a reduzir os gastos de água e a evapotranspiração.
7. Devem ser colocadas bocas de rega que abranjam a totalidade da área a regar (1
boca de rega/50m de raio), por forma a colmatar eventuais falhas do sistema de rega
automática.
Subsecção VIIMobiliário urbano
Artigo 55º
Regras gerais
1. A localização e implantação do mobiliário urbano deve ter em atenção os seguintes
critérios:
a) Não constituir obstáculo à livre circulação de pessoas e bens ou à fruição do
espaço onde se insere;
b) A função que desempenha;
c) A comodidade e segurança da sua utilização;
d) Fácil limpeza e conservação, assim como do local onde se insere;
e) Obedecer a modelo(s) aprovado(s) pela Câmara Municipal;
2. O mobiliário urbano, as cabinas telefónicas, as paragens de autocarros, colunas de
iluminação pública ou outro tipo de elementos, devem ser concebidos e colocados de
forma a deixarem sempre uma largura mínima livre de passagem de 1,20m.
Subsecção VIIIEquipamentos de Higiene Pública
Artigo 56º
Papeleiras
1. Em projectos de arruamentos urbanos devem colocar-se papeleiras nas seguintes
condições:
a) Espaçamento máximo/médio de 50 m;
b) Junto às passadeiras, devem ser colocadas nos dois lados do arruamento;
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c) Devem ser basculantes, de estrutura metálica em chapa perfurada, de forma
rectangular ou semicircular, com capacidade de 40 litros e com aro interior para
fixação de sacos de plástico.
2. Em projectos de zonas de estar e espaços verdes, devem colocar-se papeleiras com
capacidade de 60 litros, em pontos estratégicos e próximo dos caminhos pedonais.
Artigo 57º
Capitação e localização de contentores de Resíduos Sólidos Urbanos
1. Nos loteamentos devem ser previstas áreas para a colocação de contentores,
podendo a Câmara Municipal Coimbra exigir a previsão de contentores de 800 l em
“PEAD”, com sistema de elevação e despejo “OSCHNER”, de acordo com a tabela
anexa, nomeadamente em função da zona e/ou dimensão do loteamento.
T i p o d e e d i f i c a ç ã o P r o d u ç ã o d i á r i a
H a b i t a ç õ e s u n i f a m i l i a r e s e p l u r i f a m i l i a r e s 1 0 l / h a b . d i a
C o m e r c i a i s :
E d i f i c a ç õ e s c o m s a l a s d e e s c r i t ó r i o s 0 , 5 l / m 2 A b c
L o j a s e m d i v e r s o s p i s o s e c e n t r o s c o m e r c i a i s 1 l / m 2 A b c
R e s t u a r a n t e s , b a r e s , p a s t e l a r i a s e s i m i l a r e s 1 l / m 2 A b c
S u p e r m e r c a d o s 1 l / m 2 A b c
M i s t a s ( a )
H o t e l e i r a s :
H o t e i s d e l u x o e d e c i n c o e s t r e l a s 1 8 l / q u a r t o o u a p a r t .
H o t e i s d e t r ê s e q u a t r o e s t r e l a s 1 2 l / q u a r t o o u a p a r t .
O u t r o s e s t a b e l e c i m e n t o s s i m i l a r e s 8 l / q u a r t o o u a p a r t .
H o s p i t a l a r e s :
H o s p i t a i s e s i m i l a r e s 1 8 l / c a m a d e r e s í d u o s s ó l i d o s n ã o c o n t a m i n a d o s e q u i p a r á v e i s a R S U
P o s t o s m é d i c o s e d e e n f e r m a g e m , c o n s u l t o r i o s e p o l i c l í n i c a s
1 l / c a m a d e r e s í d u o s s ó l i d o s n ã o c o n t a m i n a d o s e q u i p a r á v e i s a R S U
C l í n i c a s v e t e r i n á r i a s 1 l / c a m a d e r e s í d u o s s ó l i d o s n ã o c o n t a m i n a d o s e q u i p a r á v e i s a R S U
E d u c a c i o n a i s
C r e c h e s e i n f a n t á r i o s 2 , 5 l / m 2 A b c
E s c o l a s d e e n s i n o b á s i c o 0 , 3 l / m 2 A b c
E s c o l a s d e e n s i n o s e c u n d á r i o 2 , 5 l / m 2 A b c
E s t a b e l e c i m e n t o s d o e n s i n o s u p e r i o r e p o l i t é c n i c o 4 l / m 2 A b c
( a ) P a r a a s e d i f i c a ç õ e s c o m a c t i v i d a d e s m i s t a s a e s t i m a t i v a d a s p r o d u ç õ e s d i á r i a s é d e t e r m i n a d a p e l o s o m a t ó r i o d a s r e s p e c t i v a s p a r t e s c o n s t i t u i n t e s .
2. A distância média/máxima obrigatória entre contentores, é de 60m;
3. No caso de loteamento, única e exclusivamente destinado a moradias, é considerada
prioritária a distância média/máxima obrigatória, em detrimento da capitação referida
no ponto 1;
4. Os contentores deverão ser colocados apenas num dos lados da via pública, em
reentrâncias próprias com área de 1,6x0,9m2, e em superfície rebaixada ao nível da
faixa de rodagem e com estrutura de contenção em aço inox, quando seja adoptada a
tipologia prevista no ponto 1 .
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5. No caso previsto no ponto 1 o pavimento deverá apresentar as seguintes
características:
a) Em material impermeável de grande resistência ao choque e desgaste;
b) Com inclinação de 2% no sentido oposto ao da faixa de rodagem, convergindo
num ralo com sifão de campainha com o diâmetro mínimo de 0,07m;
c) Com esgoto encaminhado para o colector de águas residuais.
6. Podem ser instalados outros sistemas de deposição de resíduos, desde que
previamente aceites pela Câmara Municipal.
Artigo 58º
Capitação e localização de ecopontos
1. É obrigatória a existência de um ecoponto completo (vidro, papel, embalagens) por
cada 500 habitantes.
2. O projecto de loteamentos com 100 fogos deve prever a implantação, no mínimo, de
um ecoponto.
3. O espaço necessário para um ecoponto é de 4,2x1,4m2, a criar em reentrâncias
próprias, em superfície rebaixada ao nível da faixa de rodagem.
4. O pavimento deve apresentar as características definidas no n.º 5 do artigo anterior.
5. Em casos devidamente fundamentados (reduzida dimensão da operação de
loteamento, proximidade a um ecoponto ou ao ecocentro), a Câmara Municipal poderá
dispensar a implantação de ecopontos.
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CAPÍTULO IV – EDIFICAÇÃO
Secção IEdifícios
Artigo 59º
Afastamentos às estremas
1. Sem prejuízo do disposto no Regulamento do Plano Director Municipal, os edifícios a
construir ou a ampliar, devem implantar-se nos lotes de forma a cumprir,
cumulativamente, os seguintes afastamentos mínimos:
a) Nos alçados principal e posterior, o afastamento entre fachadas previsto nos
artigos 59º a 62º do RGEU;
b) Nos alçados laterais, o afastamento aos muros ou fachadas de estrema previsto
nos artigos 73º e 75º do RGEU;
c) O disposto no artigo 46º do decreto-lei n.º 64/90, de 21 de Fevereiro e demais
legislação sobre Segurança Contra Incêndios.
2. Em zonas industriais aplica-se o disposto no artigo 49º do Regulamento do Plano
Director Municipal.
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3. Nas zonas industriais I2, em caso de loteamentos e na ausência de estudo de
conjunto que defina a ocupação dos terrenos adjacentes, os afastamentos das
construções confinantes com esses terrenos devem garantir a distância
correspondente ao plano de 45º, definido a partir de qualquer dos lados do lote.
4. Em casos de ampliação ou remodelação de edifícios, podem admitir-se outros
afastamentos desde que não agravem as condições de insolação, salubridade,
privacidade, estéticas e urbanísticas existentes.
Artigo 60º
Empenas laterais
Os paramentos das empenas laterais não colmatáveis ou colmatáveis por encostos de
construções futuras, devem ter tratamento adequado, nomeadamente no que se refere à
impermeabilização e questões estéticas.
Artigo 61º
Saliências
Nas fachadas dos edifícios confinantes com espaços públicos, podem ser admitidas
saliências relativamente ao plano das fachadas, nas condições estabelecidas neste
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 48
Regulamento, considerando-se, para o efeito, duas zonas: uma superior e outra inferior,
separadas por um plano horizontal, cuja altura mínima acima do passeio ou espaço
público é de 3 metros.
Artigo 62º
Corpos e varandas salientes
1. Em arruamentos de largura igual ou superior a 12 metros, admitem-se corpos e
varandas salientes, nos termos do artigo anterior.
2. Os corpos e varandas salientes devem ser localizados na zona superior da fachada.
3. Nas zonas da fachada em gaveto, admitem-se corpos e varandas salientes desde que
não ultrapassem os planos definidos pelas saliências das fachadas confinantes.
4. Os corpos e varandas salientes devem ser afastados das linhas divisórias dos prédios
contíguos de uma distância igual ou superior ao dobro do respectivo balanço.
5. O balanço permitido para os corpos e varandas salientes não deve ultrapassar 50% da
largura do passeio existente, admitindo-se que o mesmo apenas possa ser
ultrapassado se tal se justificar por razões de integração urbanística .
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6. Em situações de colmatação, só são admitidas saliências se forem imprescindíveis
para o enquadramento tipológico do novo edifício na respectiva envolvente.
Artigo 63º
Marquises
As varandas não podem ser envidraçadas, excepto se se verificarem cumulativamente as
seguintes condições:
a) O estudo global do alçado merecer parecer favorável;
b) Seja apresentada acta do condomínio da qual conste deliberação relativa ao
conhecimento e concordância com a solução, nos termos legais;
c) Não sejam ultrapassados os índices de edificabilidade admitidos para o prédio.
Artigo 64º
Elementos adicionais amovíveis
1. A colocação de elementos adicionais amovíveis, tais como toldos, floreiras, aparelhos
de ar condicionado, ou outros, é permitida na parte superior das fachadas e não pode
ultrapassar o plano das guardas das varandas ou prejudicar a segurança e conforto de
terceiros.
2. A colocação é permitida se se verificarem cumulativamente condições definidas nas
alíneas a) e b) do artigo anterior.
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Artigo 65º
Logradouros
1. É proibido impermeabilizar a totalidade da área livre dos lotes ou logradouro, devendo
existir uma área drenante, mínima não inferior a 50% da área descoberta.
2. Todas o património vegetal existente no interior dos logradouros deve ser preservado,
nos termos do artigo 50º.
3. A conservação dos espaços verdes privativos é da responsabilidade dos respectivos
proprietários ou usufrutuários, nos termos idênticos da conservação dos edifícios,
podendo a Câmara Municipal estabelecer com os proprietários protocolos para a
conservação e manutenção das espécies vegetais notáveis.
Artigo 66º
Anexos
1. A construção de anexos não pode afectar a estética e as condições de salubridade e
insolação dos edifícios, sendo obrigatória uma solução arquitectónica e de
implantação que minimize o impacto sobre os prédios confrontantes ou sobre o
espaço público.
2. A construção de anexos deve obedecer aos seguintes critérios:
a) não exceder a menor das seguintes áreas: 10% da área do lote ou 30 m2;
b) não ter mais de um piso,;
3. Quando os anexos encostarem aos limites do lote, não podem ter cobertura visitável e
a parede de meação não pode exceder um desenvolvimento em planta superior a
10.00m, nem uma altura superior a 3.50m, medidos a partir da cota do terreno mais
alto, caso existam desníveis entre os terrenos confrontantes.
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Artigo 67º
Acesso e estacionamento
1. O acesso viário ao estacionamento deve ser independente do acesso pedonal e
obedecer às seguintes condições:
a) Localizar-se à maior distância possível de gavetos;
b) Localizar-se no arruamento de menor intensidade de tráfego;
c) Permitir a manobra de veículos sem invasão da outra via de circulação;
d) Evitar situações de interferência com obstáculos situados na via pública,
nomeadamente, semáforos, árvores, candeeiros.
2. No dimensionamento dos estacionamento, das vias de acesso no interior dos parques
de estacionamento e dos meios de pagamento, devem verificar-se as regras impostas
pelo Regulamento de Segurança Contra Incêndios para Parques de Estacionamento
Cobertos, Decreto-Lei n.º 66/95, de 8 de Abril, e as Normas Técnicas sobre
Acessibilidade do Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio.
3. As rampas de acesso ao estacionamento no interior dos prédios, não podem
desenvolver-se no espaço e via públicos, incluindo passeios.
4. Para garantir a visibilidade dos condutores devem ser construídas zonas de espera,
junto à via pública, com o comprimento mínimo de 3,00m e inclinação máxima de 2%.
5. Os acessos aos parques de estacionamento das edificações devem possuir portões,
não devendo o movimento de abertura ou fecho atingir o espaço público.
6. As rampas de acesso aos parques de estacionamento devem ter as seguintes
inclinações máximas:
a) 15% em garagens de média e grande dimensão (área utilizável superior a 500m2);
b) 20% em pequenas garagens de uso privativo (área utilizável inferior a 500m2).
7. Sempre que a inclinação das rampas ultrapasse 12%, tornam-se necessárias curvas
de transição ou trainéis nos topos, com inclinação reduzida a metade, numa extensão
de pelo menos 3,5m, tal como é apresentado na figura seguinte
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8. As dimensões mínimas permitidas para os lugares de estacionamento e acessos no
interior de edificações são as indicadas no quadro seguinte:
α A [m] C [m] E [m] M [m] L [m]0º 2.15 5.00 2.15 3.0 5.45
30º 2.30 4.60 4.20 2.9 7.5045º 2.40 3.40 4.90 3.40 8.3060º 2.40 2.80 5.10 4.30 9.4090º 2.40 2.40 4.80 5.90 10.70
Onde:
• A: Largura do lugar de estacionamento;
• C: Comprimento de faixa por lugar de estacionamento;
• E: Intrusão efectiva do lugar de estacionamento;
• M: Espaço de manobra para o veículo;
• L: Largura total do limite do lugar à mediana da via de acesso;
• V: Via de acesso adjacente ao estacionamento.
9. As garagens devem possuir as dimensões mínimas interiores de 3,00mx5,00m.
10. As áreas de circulação de veículos no interior das edificações devem observar as
seguintes condições:
a) A circulação no interior dos pisos de estacionamento deve ser garantida sem
recurso a manobras;
b) O raio de curvatura interior mínimo é de 2,50m.
c) Devem evitar-se os impasses, optando-se por percursos contínuos de circulação;
d) As faixas e o sentido de rodagem devem ser assinalados no pavimento;
e) Os pilares ou outros obstáculos à circulação devem estar assinalados e protegidos
contra o choque de veículos;
11. O pé direito livre deve ter um valor mínimo de 2,20m à face inferior das vigas ou de
quaisquer instalações técnicas.
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12. Nos pisos de estacionamento e rampas deve aplicar-se tipo de pavimento
antiderrapante.
13. As garagens colectivas devem ter ventilação natural mínima correspondente a 8% da
sua área, ou ventilação forçada, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável.
Artigo 68º
Alteração da utilização dos edifícios
1. A alteração do uso dos edifícios, nomeadamente de habitação para comércio ou
serviços, está condicionada pela legislação em vigor no que se refere à segurança e
salubridade e ainda:
a) Adequar-se ás opções urbanísticas definidas.
b) À compatibilidade dos novos usos com a função habitação existente no próprio
edifício e nos edifícios adjacentes, nos termos do artigo 8.º;
c) Ao cumprimento das regras de estacionamento definidas no presente
Regulamento;
d) À capacidade das vias de acesso;
c) À vivência resultante, a fim de evitar ou diminuir os casos de excessiva
terciarização das zonas habitacionais.
2. Salvo situações de relevante interesse público, não é permitida a alteração da
utilização integral de edifícios para fins não habitacionais.
3. O projecto de alteração, total ou parcial, da utilização de edifícios deve garantir a
construção de uma caixa de escadas e/ou espaços de circulação independentes.
4. A instalação de comércio, serviços ou outros usos compatíveis com a habitação, só é
permitida nos pisos térreos quando:
a) Assegure o acesso independente aos pisos superiores;
b) Mantenha os vãos existentes, admitindo-se alterações que não comprometam a
solução original ou que a beneficiem;
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5. Para além da ocupação do piso térreo, é permitida a coexistência de estabelecimentos
de prestação de serviços e habitação no mesmo edifício, desde que cumulativamente,
se cumpram as seguintes condições:
a) O disposto no número 3;
b) Os diferentes fins não se exerçam em pisos alternados;
c) Os pisos superiores sejam destinados à habitação.
6. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, está dispensada da apresentação
do estudo justificativo previsto no n.º 4 do artigo 17.º, a alteração do uso do r/chão dos
edifícios situados nos seguintes eixos :
a) Sá da Bandeira, Tenente Valadim, Lourenço Almeida de Azevedo, Almeida
Garrett, Alexandre Herculano, Oliveira de Matos, Castro Mattoso;
b) Bernardo de Albuquerque;
c) Figueira da Foz;
d) Rua do Brasil, desde a Ladeira do Baptista (não incluída) até à “rotunda da
Makro”;
e) Rua dos Combatentes da Grande Guerra.
Secção II
Infra-estruturas
Artigo 69º
Colocação de equipamentos nas fachadas e coberturas dos edifícios
1. Os projectos relativos a obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração e
conservação dos edifícios devem prever:
a) Espaços para colocação de equipamentos de infra-estruturas, nomeadamente,
aparelhos de ar condicionado, exaustão, ventilação, aquecimento, chaminés e
outros, de forma a que, quando colocados, não sejam visíveis a partir do espaço
público
b) Calhas internas, para instalação dos cabos de telefones, TV, gás, electricidade e
outros, devendo ser requerida, às respectivas entidades, a mudança dos cabos
para o interior daquelas.
2. Os projectos dos edifícios plurifamiliares contemplarão uma única antena colectiva de
TV, sendo interdita a instalação de antenas individuais.
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Artigo 70º
Tubos de queda e caleiras
1. A instalação de tubos de queda deve obedecer às seguintes condições:
a) É proibida a utilização de material plástico, excepto da série DIN devendo, neste
caso, o último troço (2.50M) ser em material galvanizado, devidamente fixado à
parede.
b) Ficarem ligados às sarjetas ou colectores, através de caixas de pavimento ou, no
caso de não existir passeio, através de curva do tubo, que encaminhe as águas no
sentido do escoamento.
2. A drenagem das varandas deve ser encaminhada para os tubos de queda do edifício.
3. As caleiras, no exterior, devem ser executadas em alumínio, aço inoxidável, chapa
zincada, zinco ou cobre, não sendo permitida a utilização de plástico.
Artigo 71º
Instalação de infra-estruturas de suporte das estações de radiotelecomunicações
1. Sem prejuízo de outras disposições contidas em legislação especial, a instalação de
infra-estruturas de suporte das estações de radiotelecomunicações, deve obedecer às
seguintes condições:
a) Respeitar um raio de afastamento mínimo de 250 metros de edifícios destinados a
equipamentos de utilização pública, nomeadamente, escolas, centros de dia,
centros de saúde, hospitais, clínicas, museus, teatros, cinemas, superfícies
comerciais, instalações desportivas;
b) Respeitar um raio de afastamento mínimo de 100 metros de qualquer outra
instalação de radiotelecomunicações;
c) Respeitar um afastamento mínimo de 7 metros do limite frontal e lateral do imóvel,
quando instaladas em coberturas de edifícios;
d) Não prejudicar, do ponto de vista estético e de segurança, o edifício, a paisagem e
o ambiente envolventes.
e) Utilizar postes tubulares metálicos em detrimento de estruturas treliçadas, visando
minimizar os impactos visuais;
f) Identificar correctamente o nome da operadora, endereço, contacto telefónico,
nome do responsável técnico e número da licença municipal;
g) Cumprir as normas de segurança legais, devendo a área ser isolada, iluminada e
sinalizada com placas, bem visíveis, advertindo para a radiação não ionizante;
2. A estrutura de suporte de qualquer nova antena a instalar deverá ser obrigatoriamente
partilhável por qualquer operador.
3. A licença municipal para instalação das infra-estruturas de suporte das estações de
radiotelecomunicações tem a validade máxima de dois anos renováveis
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4. A Câmara Municipal pode mandar efectuar ou solicitar à operadora, medições,
visadas pelo ICP – ANACOM, do nível de radiações emitidas por tais equipamentos.
CAPÍTULO V - OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Secção IOcupação da via pública
Artigo 72º
Regras gerais de ocupação do espaço público
A ocupação do espaço público e implica a observância das seguintes condições:
a) Ser sinalizada e restringir-se ao estritamente necessário, de forma a não prejudicar o
trânsito
de veículos e de peões e a minimizar os danos estéticos e urbanísticos;
b) Serem prontamente acatadas as directrizes dos serviços municipais;
c) Ser efectuada a reparação integral dos danos ou prejuízos decorrentes da ocupação;
d) Serem repostas as boas condições de utilização imediatamente após a execução das
obras ou decorrido o prazo de validade da licença.
Artigo 73º
Pedido de licença
1. A ocupação do espaço público está sujeita a licenciamento municipal.
2. O pedido de licenciamento da ocupação do espaço público decorrente da execução de
operações urbanísticas, é instruído com os elementos referidos no Titulo III, Capítulo
II, Secção V.
3. O pedido de licença de ocupação do espaço público deve ser efectuado:
a) Quando decorra da necessidade de realização de operações urbanísticas sujeitas
a licença, simultaneamente com a apresentação dos projectos de especialidade;
b) Quando decorra da necessidade de realização de operações urbanísticas sujeitas
a autorização, deve acompanhar a requerimento da autorização;
c) Quando decorra da necessidade de realização de operações urbanísticas sujeitas
a comunicação prévia, deve acompanhar o requerimento relativo à comunicação
prévia.
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4. O alvará de licença de ocupação do espaço público, sem o qual não poderá ser
efectuada a ocupação, é emitido após a apresentação do comprovativo do pagamento
da taxa
5. O prazo previsto para a ocupação do espaço público não pode exceder o prazo
previsto para a execução da respectiva operação urbanística.
Artigo 74º
Tapumes
1. Em todas as obras é obrigatória a montagem de tapumes ou resguardos, que tornem
inacessível, aos transeuntes, a área destinada aos trabalhos.
2. Os tapumes devem:
a) Ser em material resistente, de preferência metálicos, com desenho e execução
cuidada;
b) Ter a altura mínima de 2.20m, devendo existir uma faixa opaca, de pelo menos
0.50m em toda a sua extensão, que impeça a saída ou escorrência de materiais
para a via pública;
c) Ter portas de acesso a abrir para dentro;
d) Ter cabeceiras pintadas com faixas reflectoras alternadas, de cor branca e
vermelha e com sinalização nocturna, luminosa;
e) Se necessário prever a construção de passagem pedonal, devidamente protegida.
3. Nas ruas onde existam bocas de incêndio ou de rega, os tapumes são executados de
forma a ficarem acessíveis a partir da via pública.
4. É proibido utilizar o espaço exterior ao tapume.
5. Sem prejuízo do disposto no número anterior, desde que não prejudique o trânsito,
pode ser utilizado o espaço exterior ao tapume, nos seguintes casos:
a) operações de carga e descarga, por tempo não superior a uma hora;
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b) permanência de contentores destinados ao depósito de entulhos.
6. Todas as máquinas e materiais utilizados na execução das obras, bem como os
amassadouros e depósitos de entulhos, ficam situados no interior do tapume.
Artigo 75º
Andaimes
Os andaimes devem ser revestidos na vertical, a toda a altura, pelo lado de fora e nas
cabeceiras, com redes de malha fina ou telas que, com segurança, impeçam a queda de
materiais, detritos ou quaisquer utensílios para fora da prumada dos andaimes.
Artigo 76º
Corredores para peões
A pedido do interessado, a Câmara Municipal pode licenciar a ocupação total do passeio e
parcial da faixa de rodagem ou de zonas de estacionamento, desde que sejam
construídos corredores para peões nas seguintes condições:
a) Confinantes com o tapume;
b) Largura mínima de 1,00m;
c) Vedados pelo lado de fora com prumos e corrimão em tubo redondo, metálico,
com pintura a branco e vermelho;
d) Com rampas que permitam o acesso de pessoas com mobilidade condicionada.
Artigo 77º
Protecção de árvores e candeeiros
1. As árvores, candeeiros e mobiliário urbano, que se encontrem junto à obra devem ser
protegidos com resguardos que impeçam quaisquer danos.
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2. A Câmara Municipal pode determinar a retirada do mobiliário urbano, devendo o
requerente, a expensas suas, promover a desmontagem e transporte até ao armazém
municipal, bem como a sua recolocação após a conclusão da obra.
Artigo 78º
Cargas e descargas na via pública
1. A ocupação da via pública com cargas e descargas de materiais só é permitida nas
seguintes condições:
a) Durante as horas de menor intensidade de tráfego, por período não superior a
uma hora;
b) Com colocação de sinalização adequada, a uma distância mínima de 5.00m em
relação ao veículo estacionado.
2. A ocupação da via pública com autobetoneiras e equipamento de bombagem de
betão, para trabalhos de betonagem, só é licenciada nas seguintes condições:
a) Durante o período estritamente necessário à execução dos trabalhos;
b) Sempre que se verifiquem transtornos do trânsito, o dono da obra deve recorrer às
autoridades policiais para assegurarem a sua disciplina;
c) Observância dos procedimentos previstos no número anterior.
3. Imediatamente após os trabalhos referidos nos números anteriores, é obrigatória a
limpeza da via pública, com especial incidência nos sumidouros, sarjetas e tampas de
caixas de visita.
Artigo 79ºCondutas de descarga de entulhos
Os entulhos devem ser vazados através de conduta fechada e recebidos em recipientes
fechados.
Artigo 80º
Contentores para depósito de materiais e recolha de entulhos
1. É permitida a recolha de entulhos em contentores metálicos, os quais devem ser
recolhidos quando se encontrem cheios ou neles tenha sido depositado qualquer
material que possa provocar insalubridade.
2. Os contentores não podem ser instalados em local que afecte a normal circulação de
peões e veículos, com excepção de casos justificados e desde que sejam adoptadas
as medidas previstas nesta Secção.
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3. A Câmara Municipal Coimbra pode exigir a colocação de contentores metálicos nas
áreas centrais e/ou se não se verificar possível ou vantajoso relativamente à ocupação
com estaleiro.
Artigo 81º
Escritórios de vendas
1. A colocação de escritórios de vendas está sujeita a licenciamento municipal.
2. A colocação de escritórios de vendas de empresas imobiliárias, para venda de lotes
ou apartamentos, apenas é permitida em urbanizações.
3. O pedido de licenciamento deve ser acompanhado de um plano geral de ocupação
prevendo o número e localização dos standes.
4. Os escritórios de vendas de vendas devem ser retirados no prazo máximo de dezoito
meses, após a recepção provisória das obras de urbanização,
5. A publicidade a colocar no exterior dos escritórios será objecto de licenciamento.
Artigo 82ºRealização de actos públicos
1. Aquando da celebração de qualquer acto público, seja incompatível a existência de
materiais, tapumes, andaimes, contentores ou escritórios de vendas, a Câmara
Municipal pode notificar o proprietário da obra, para a sua remoção e limpeza do local.
2. Em caso de incumprimento a Câmara Municipal substituir-se-á ao proprietário,
procedendo à remoção e limpeza, a expensas deste, nos termos do Título V, Capítulo
III.
3. Durante o acto público que tornar incompatível a existência dos materiais, tapumes ou
andaimes, cessam os respectivos trabalhos devendo a Câmara Municipal notificar o
empreiteiro e o dono da obra.
Artigo 83º
Indeferimento do pedido de licenciamento
O pedido de licenciamento da ocupação da via pública é indeferido quando:
a) Da ocupação requerida resultem prejuízos para o trânsito, segurança de pessoas
e bens e estética das povoações ou beleza da paisagem;
b) A obra ou os trabalhos dos quais decorra a ocupação, esteja parada por falta de
licença ou autorização, ou embargada;
c) A ocupação viole as normas legais e regulamentares aplicáveis;
d) A ocupação ou a natureza dos materiais a manusear seja susceptível de danificar
as infra-estruturas existentes, salvo se for prestada caução.
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Secção IIExecução de obras e utilização do espaço público
Subsecção IRegras Gerais
Artigo 84º
Realização de obras
1. A realização de obras, no domínio público, para instalação de infra-estruturas, por
entidades públicas, privadas ou concessionárias de serviços públicos, está sujeita a
licenciamento municipal.
2. Estão isentos de licença municipal os trabalhos promovidos por entidades
concessionárias de obras ou serviços públicos, quando se reconduzam à prossecução
do objecto da concessão nos termos da alínea e), do numero 1 do artigo 7º do RJUE.
3. As obras referidas nos números anteriores não podem ser iniciadas sem que se
mostrem pagas ou satisfeitas as taxas correspondentes.
4. As obras previstas no número 2 ficam sujeitas a parecer prévio não vinculativo da
Câmara Municipal nos termos do n.º 2 do artigo 7º do RJUE.
5. As obras referidas nos números anteriores devem ser executadas de acordo com as
determinações do presente Regulamento, sem prejuízo das demais normas legais e
regulamentares aplicáveis.
Artigo 85º
Prestação de caução
1. No acto de emissão do alvará de licença é apresentado o comprovativo do depósito de
caução, garantia bancária ou seguro/caução, nos termos do RJUE, visando assegurar
a correcta reposição dos pavimentos ou outras infra-estruturas.
2. Nos casos com carácter de urgência, definidos na subsecção III, a caução é prestada
aquando da comunicação da ocorrência.
3. O montante da caução corresponde à estimativa do valor dos trabalhos de reposição
dos pavimentos ou outras infra-estruturas afectadas pelas obras executadas no
espaço público.
4. Admite-se, mediante a prévia celebração de acordo escrito, que a caução a prestar
seja global, para o conjunto das obras previsivelmente a realizar num ano; este acordo
deverá prever a garantia e modo de execução das reparações que se venham a
demonstrar necessárias, no prazo de garantia de cinco anos.
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Artigo 86º
Organização e coordenação
1. As entidades com intervenção no espaço público devem fornecer aos serviços
municipais os planos de utilização do espaço público e suas actualizações, para
permitir o planeamento global, a coordenação e o acompanhamento das obras.
2. Este plano não substitui o licenciamento municipal, a requerer, nos termos da
Subsecção II.
Artigo 87º
Reajuste de infra-estruturas
Sempre que a Câmara Municipal promova rectificações ou recargas de pavimento,
constitui obrigação das entidades com infra-estruturas na via pública, a sua reposição ou
ajuste em altimetria e/ou alinhamento, aplicando-se a estas obras o regime previsto para
as obras com carácter de urgência, com as devidas adaptações.
Subsecção IILicenciamento
Artigo 88º
Pedido de licenciamento
O pedido de licenciamento para a realização de obras na via pública, deve ser efectuado
com uma antecedência de 30 dias e instruído com os elementos referidos no Título III,
Capítulo II, Secção V.
Artigo 89º
Licenciamento
1. A realização de obras para instalação de infra-estruturas e utilização do espaço
público é precedida de licença e pagamento das respectivas taxas.
2. Sempre que se preveja a interrupção do trânsito, referida no n.º 2 do artigo 96º,
aquando do levantamento do alvará, o requerente deve entregar cópia do respectivo
aviso publicado na imprensa.
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3. Tendo em conta o volume de obra, o trânsito e a importância do local, a Câmara
Municipal pode determinar alterações à programação e execução dos trabalhos,
nomeadamente períodos do dia, dias da semana e prazos de execução.
Artigo 90º
Alteração à programação dos trabalhos
Quando, por conveniência do dono da obra, devidamente fundamentada, haja alteração
na data do início da obra ou necessidade de prorrogação do prazo de execução, a
alteração deve ser comunicada à Câmara Municipal, com a antecedência mínima de 5
dias úteis, não podendo os trabalhos iniciarem-se ou prosseguirem sem a emissão do
aditamento ao alvará.
Artigo 91º
Indeferimento do pedido de licenciamento
O pedido de licenciamento de execução de obras em espaço público é indeferido quando:
a) Das obras requeridas resultem prejuízos para o trânsito e segurança de pessoas e
bens considerados não ultrapassáveis;
b) As obras violem as normas legais e regulamentares aplicáveis;
Subsecção IIIObras com carácter de urgência
Artigo 92º
Carácter de urgência das obras
São obras com carácter de urgência aquelas que requeiram a execução imediata,
nomeadamente:
a) Reparação de fugas de água ou gás;
b) Reparações de avarias em cabos;
c) Substituição de postes ou outros elementos, em perigo iminente de queda;
d) Reparação de infra-estruturas cujo estado constitua perigo para a população.
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Artigo 93º
Início das obras com carácter de urgência
1. As entidades competentes podem iniciar a execução das obras com carácter de
urgência de imediato, devendo ser logo comunicada “via fax”, até ao primeiro dia útil
seguinte ao da ocorrência da intervenção.
2. Sempre que a intervenção exija a interrupção total do trânsito a comunicação da
situação deve ser feita de imediato à Polícia de Segurança Pública e á Polícia
Municipal.
Subsecção IVIdentificação, sinalização e medidas de segurança
Artigo 94º
Identificação da obra
1. Na obra é obrigatória a colocação de painéis nos quais constem:
a) Identificação do dono da obra;
b) Entidade responsável pela execução da obra;
c) Número do alvará de licença;
d) Prazo de execução.
2. Os painéis devem ser colocados em locais bem visíveis, em cada frente de trabalho e
junto ao estaleiro da obra.
3. Os painéis identificativos devem ser retirados da obra após a conclusão dos trabalhos,
no prazo máximo de 5 dias.
Artigo 95º
Sinalização da obra
1. O dono da obra é responsável pela ocorrência de qualquer acidente cujas causas
sejam imputáveis à obra.
2. A sinalização dos trabalhos é da responsabilidade do dono da obra e deve ser feita
nos termos seguintes:
a) De acordo com a legislação em vigor relativa à sinalização de carácter temporário
de obras e obstáculos na via pública, incluindo iluminação nocturna;
b) Deve ser retirada do local depois de repostas as condições normais de circulação
e imediatamente após a conclusão dos trabalhos.
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3. Na fase de execução da sinalização deve o promotor comunicar o início dos trabalhos
à Câmara Municipal, por escrito, podendo ser “via fax”, e com uma antecedência
mínima de 5 dias úteis.
Artigo 96º
Medidas de segurança
1. Os trabalhos devem ser executados de modo a garantir o trânsito pedonal e
automóvel, sendo utilizados todos os meios adequados a manter a segurança e
comodidade da circulação, nomeadamente passadiços, guardas e outros dispositivos
de acesso às propriedades e ligação entre vias, incluindo se necessário a requisição
de intervenção de meios policiais.
2. Quando na autorização para a execução das obras esteja prevista a interrupção total
do trânsito automóvel, o dono da obra deve publicitar essa situação nos meios de
comunicação social (em pelo menos um jornal de âmbito regional), indicando o local,
as horas e os dias em que tal ocorrerá e os circuitos alternativos.
3. A zona dos trabalhos deve ser protegida por tapumes, redes plásticas, guardas ou
grades fabricadas para o efeito.
Subsecção VExecução da obra
Artigo 97º
Condições técnicas
A execução da obra deve obedecer às condições técnicas a seguir indicadas:
1. A reposição dos pavimentos e reparação de outras infra-estruturas afectadas é
realizada no prazo máximo de 48 horas após a conclusão dos trabalhos, salvo se
outro prazo tenha sido estabelecido no alvará de licenciamento.
2. Os aterros das valas devem ser executados da seguinte forma:
a) Preenchimento da vala com areia, fortemente regada, vibrada e, ou, compactada;
b) Aplicação de tout-venant em duas camadas 0,15m de espessura cada,
devidamente compactadas.
3. A reposição dos pavimentos é realizada com materiais e características de
assentamento iguais aos existentes, salvo outras indicações da Câmara Municipal.
4. A reposição de pavimentos betuminosos deve ser executada da seguinte forma:
4.1 Com semi-penetração betuminosa:
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a) Aplicação de semi-penetração betuminosa com 0,08m de espessura de brita
e asfalto 180/200 à taxa de 4,0Kg/m2de betume.
b) Revestimento superficial betuminoso simples e asfalto 180/200 à taxa de
1,5Km/m2 de betume.
4.2 Com betão betuminoso:
a) Rega de impregnação com emulsão à taxa de 1,5Kg/m2.
b) Aplicação de mistura betuminosa densa (“binder”) com 0,05m de espessura.
c) Aplicação de camada de desgaste com tapete betuminoso a quente com 0,05
m de espessura, após rega de colagem com emulsão catiónica rápida à taxa
de 0,5 Kg/m2.
- A camada de desgaste será aplicada na caixa aberta nas seguintes
condições:
c.1) Nas vias, no caso de cortes transversais, a uma distância não inferior
a 0,10m de ambos os bordos da vala é efectuado o corte ou fresagem
do pavimento existente contíguo à vala, a uma profundidade de 0,05 m,
definindo linhas rectas e paralelas.
c.2) No caso de cortes longitudinais, em toda a extensão da vala, e
desenvolvendo linhas paralelas e à semelhança do traçado da via.
c.3) Em passeios até 1,5 m de largura, em cortes longitudinais, a reposição
é em toda a sua largura; e em passeios de largura superior, em toda a
metade do passeio onde foi aberta a vala.
5. No caso de calçada ou calçadinha, o material de assentamento deve possuir um traço
de cimento não inferior a 1:4.
6. Quando o volume de entulhos, materiais de construção e resíduos depositados no
espaço público, o justifique, a Câmara Municipal pode exigir a colocação de
contentores especiais.
7. Imediatamente após a conclusão dos trabalhos deve ser feita a limpeza do local,
removendo e transportando para os locais adequados todos os materiais sobrantes.
Artigo 98º
Mudança de frente e natureza de trabalho
1. A mudança significativa da frente de trabalho ou da sua natureza, deve ser
previamente comunicada à Câmara Municipal.
2. No caso de incumprimento do disposto no número anterior, a Câmara Municipal pode
recusar a recepção das obras e exigir ao promotor a realização de ensaios e
sondagens.
3. Os ensaios previstos no n.º 2 devem ser realizados por entidades acreditadas, na
presença de técnicos municipais.
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Subsecção VIFiscalização técnica e embargo da obra
Artigo 99º
Elementos a disponibilizar no local da obra
No local das obras devem estar disponíveis, o alvará de licença e a cópia carimbada do
processo entregue na Câmara Municipal, devendo ser facultados à fiscalização sempre
que sejam solicitados.
Artigo 100º
Embargo
1. Sempre que não for cumprido o disposto nesta Secção e o estipulado no alvará de
licenciamento, pode a Câmara Municipal embargar a obra, parcial ou totalmente.
2. São ainda motivos de embargo da obra:
a) Utilização de material de aterro com características desadequadas;
b) Deficiente compactação de aterro;
c) Reposição incorrecta do pavimento;
d) Incumprimento dos prazos aprovados;
e) Ausência ou deficiente sinalização;
f) Utilização de meios técnicos desadequados;
g) Falta de condições de segurança;
h) Incorrecto acondicionamento de materiais;
i) Danificação ou deterioração da área envolvente;
3. Em caso de embargo, é da responsabilidade do dono da obra a manutenção das
condições de trânsito para veículos e peões, podendo a Câmara Municipal substituir-
se-lhe, nos termos previstos neste Regulamento.
Subsecção VIIConclusão e recepção da obra
Artigo 101º
Conclusão da obra
1. A conclusão da obra deve ser comunicada à Câmara Municipal.
2. O interessado deve requerer a recepção da obra um ano após a comunicação referida
no número anterior.
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3. A caução será levantada após a recepção da obra.
4. Após a conclusão dos trabalhos, a requerimento do interessado e mediante vistoria
efectuada pela Câmara Municipal, a caução pode ser reduzida até um valor não
inferior a 10% do seu valor total.
Artigo 102º
Deficiências de execução
1. Após a comunicação referida no número 1 do artigo anterior, a Câmara Municipal
realiza uma vistoria no prazo máximo de um mês.
2. Caso se verifiquem deficiências que determinem a reexecução das obras, no todo ou
em parte, o facto é comunicado à entidade responsável que deve providenciar a
rectificação no prazo de 48 horas.
3. Após a conclusão das obras referidas no número anterior, o interessado deve
proceder à comunicação referida no n.º 1 do artigo 101º.
Artigo 103º
Garantia da obra
1. Até à recepção da obra são da inteira responsabilidade da entidade promotora os
prejuízos que advenham, para o interesse público ou para terceiros, por causa
imputável à realização dos trabalhos e sua manutenção.
2. Sempre que, no decorrer do prazo de garantia de um ano, previsto no número 2 do
artigo 101º, se verifiquem anomalias que prejudiquem a normal circulação do trânsito,
a correcção deve ser realizada no prazo de 72 horas.
3. Em caso de incumprimento do disposto no número anterior a Câmara Municipal pode
substituir-se ao dono da obra, nos termos previstos neste Regulamento.
TÍTULO III – PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO I – TÉCNICOS
Artigo 104º
Inscrição
1. Para projectar ou dirigir obras relativas às operações urbanísticas referidas no RJUE,
os técnicos devem estar inscritos numa das seguintes entidades:
a) Câmara Municipal;
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b) Associação pública profissional.
2. A inscrição a que se refere a alínea a) do número anterior tem a validade de três
anos.
A renovação da inscrição efectuar-se-á a requerimento do interessado, até vinte
dias antes do termo do prazo de validade.
4. Só podem inscrever-se na Câmara Municipal os técnicos que, de acordo com a
legislação em vigor, tenham qualificação e habilitações profissionais suficientes.
5. A Câmara Municipal Coimbra manterá uma listagem dos técnicos inscritos nos termos
do ponto 1 e operações urbanísticas de que são responsáveis.
6. Os técnicos inscritos devem manter actualizados os dados constantes na ficha de
inscrição, devendo, para o efeito, comunicar por escrito qualquer alteração,
nomeadamente a informação quanto à validade da inscrição em associação pública de
natureza profissional.
7. Os técnicos da administração central e local são dispensados dos procedimentos
previstos nos números anteriores, quando intervenham em obras da iniciativa da
administração.
Artigo 105º
Processamento
A inscrição ou a renovação efectuar-se-ão mediante requerimento do interessado,
acompanhado dos seguintes documentos, actualizados:
a) Documento comprovativo de inscrição no organismo responsável pela concessão
da carteira profissional;
b) Duas fotografias tipo passe.
Artigo 106º
Anulação e caducidade da inscrição
1. A inscrição de um técnico é anulada:
a) A requerimento do interessado;
b) A requerimento da associação profissional onde o técnico esteja inscrito, desde
que devidamente fundamentada;
c) Por aplicação de sanção;
2. A inscrição de um técnico caduca:
a) Pelo esgotamento do prazo de validade da inscrição, nos termos do número 2 do
artigo 104º.
b) Se, no caso da actividade estar abrangida por inscrição em associação pública de
natureza profissional, aquela inscrição, por razões estatutárias, perder a validade.
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 70
3. A anulação do registo por força das alíneas b) e c) do número 1 será comunicada ao
técnico e à Ordem ou Associação onde o respectivo técnico responsável estiver
inscrito, no prazo de vinte dias.
4. O cancelamento da inscrição por força do número 2 será comunicado ao técnico no
prazo de vinte dias.
Artigo 107º
Qualificação dos técnicos autores dos projectos
É obrigatório serem elaborados por arquitectos os projectos de arquitectura para:
Centros Históricos;
Imóveis classificados e edifícios públicos e respectivas zonas de protecção;
Imóveis destinados a equipamentos colectivos e de utilização pública;
Empreendimentos turísticos, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 108º
Competências e obrigações dos técnicos autores dos projectos e directores técnicos de obras
Sem prejuízo de qualquer outra competência ou obrigação definida na lei, os técnicos
responsáveis devem:
a) Cumprir a legislação em vigor e os regulamentos municipais aplicáveis aos
projectos, apresentando os processos devidamente instruídos e sem erros ou
omissões;
b) Cumprir ou fazer cumprir nas obras sob a sua direcção e responsabilidade, todos
os projectos aprovados, normas de execução, disposições legais aplicáveis e
intimações que sejam feitas pela Câmara Municipal;
c) Dirigir técnica e efectivamente as obras da sua responsabilidade, registando as
suas visitas no livro de obra;
d) Tratar de todos os assuntos técnicos que se relacionem com a elaboração dos
projectos e direcção de obra, junto dos serviços municipais.
Artigo 109º
Sanções acessórias
Podem ser aplicadas sanções aos técnicos, para além das expressamente previstas na
legislação geral, nomeadamente quando:
a) Apresentem projectos com erros ou omissões que possam prejudicar ou induzir
em erro a sua apreciação;
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b) Não cumpram, durante a execução da obra, o projecto aprovado no que diz
respeito à implantação, cota de soleira, volumetria, cérceas, composição exterior,
natureza dos materiais e acabamentos;
c) Após a notificação do técnico de que não está a cumprir as obrigações
estabelecidas neste Regulamento ou na lei, e satisfeitas os procedimentos
previstos no CPA, a Câmara Municipal Coimbra pode determinar a interdição do
exercício no município da profissão, nomeadamente, ser inibido de apresentar
projectos ou dirigir obras, pelo período de 1 a 2 anos, caducando a respectiva
inscrição na Câmara Municipal.
Artigo 110º
Incompatibilidades
É incompatível e incorre em responsabilidade disciplinar o funcionário da Câmara
Municipal que elabore projecto, subscreva declarações de responsabilidade ou se
encarregue de quaisquer trabalhos relacionados com obras particulares a executar na
área do município, que estejam subordinados à jurisdição da Câmara Municipal, com
excepção dos que estão na situação de licença sem vencimento de duração ilimitada.
CAPÍTULO II - INSTRUÇÃO DE PEDIDOS
Secção IDisposições gerais
Artigo 111º
Operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia
1. As operações urbanísticas referidas na alínea b) do n.º 1 do artigo 6º do RJUE, bem
como as obras de escassa relevância urbanística, definidas no artigo 12º, devem ser
previamente comunicadas à Câmara Municipal e ficam sujeitas ao regime dos artigos
34º, 35º e 36º do RJUE.
2. .As obras sujeitas a comunicação prévia, nos termos do número anterior, devem
cumprir a legislação em vigor, nomeadamente em matéria de ordenamento do
território, da utilização do solo e do domínio público hídrico.
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Artigo 112ºDispensa de projecto de execução
1. Para efeitos do disposto no número 4 do artigo 80º do RJUE, dispensa-se a
apresentação dos projectos de execução de arquitectura e das várias especialidades,
nos casos de obras de escassa relevância urbanística, definidas no artigo 12º,
dispensa que não isenta do dever de só executar obras com projecto técnico.
2. Em todas as restantes operações urbanísticas, os projectos de execução de
arquitectura e das várias especialidades, deverão ser apresentados unicamente em
formato digital, com excepção das seguintes situações, em que também deve ser
apresentado em suporte de papel:
a) Obras que pela sua natureza e dimensão justifiquem maior pormenorização, a
determinar aquando da apreciação e decisão sobre o projecto base;
b) Edifícios de equipamento de utilização colectiva;
c) Projectos de construção de espaço exterior, público.
Artigo 113ºProjectos de especialidades ou de infra-estruturas
1. Todos os projectos das especialidades ou das infra-estruturas referentes à autorização
ou licenciamento de qualquer operação urbanística, devem ser entregues
simultaneamente e nos prazos fixados no RJUE
2. No caso de autorizações administrativas, os projectos referidos no número anterior,
devem ser acompanhados dos pareceres de aprovação das entidades competentes
exteriores ao município, incluindo AC - Águas de Coimbra, EM.
3. No caso de licenças administrativas, sempre que os projectos referidos no número 1
sejam acompanhados dos pareceres das entidades competentes, a taxa prevista na
parcela A do número 2 dos artigos 135º e 149º e no número 1 dos artigos 140º, 143º
e 156º será reduzida de 60%.
Artigo 114º
Normas de apresentação dos projectos
1. Todas as peças escritas e desenhadas devem ser numeradas, assinadas pelo autor
do projecto e datadas.
2. O projecto deve ser entregue no prazo máximo de seis meses após a sua assinatura.
3. As peças escritas devem ter formato A4 ou A3 e as peças desenhadas devem ser
dobradas no mesmo formato.
4. As escalas indicadas nos desenhos não dispensam a cotagem.
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5. Em desenhos de alteração e sobreposição (plantas e alçados) devem ser
representados:
a) A preto, os elementos a conservar;
b) A vermelho, os elementos a construir;
c) A amarelo, os elementos a demolir.
6. Os projectos e as telas finais devem ser apresentados em papel e em formato digital.
7. Não se aceitam peças rasuradas
Artigo 115º
Elementos adicionais
1. A Câmara Municipal pode solicitar, por uma vez, em cada fase do projecto, a entrega
de elementos adicionais quando considerados necessários à apreciação dos pedidos
referidos nas Secções II a V.
2. Para efeitos do número anterior, sempre que a localização do prédio ou o tipo de obra
o justifique, podem ainda ser solicitados, fundamentando, estudos complementares
como de tráfego, sondagens ou estudos arqueológicos e geológicos.
Artigo 116º
Toponímia e numeração policial
1. As normas de toponímia e numeração policial são aplicáveis a todos os projectos de
operações urbanísticas.
2. Antes da recepção provisória ou da emissão do alvará de loteamento, conforme se
trate de operação de loteamento com ou sem obras de urbanização, o loteador deve
solicitar a atribuição de topónimos para os respectivos arruamentos e espaços
públicos.
3. Após aprovação do parecer da Comissão de Toponímia, compete à Câmara Municipal
definir a posição e características dos suportes, a colocar pelo loteador ou pelos
proprietários dos edifícios, logo que construídos.
4. Os suportes de toponímia, sua manutenção e substituição são propriedade e da
competência da Câmara Municipal e/ou das Juntas de Freguesia ainda que colocados
em edifícios particulares.
5. Os proprietários devem numerar os prédios segundo a ordem estabelecida pelo
regulamento municipal próprio.
6. A numeração das portas deve ser conservada em bom estado, não sendo permitido
retirar ou alterar a numeração de polícia sem prévia autorização da Câmara Municipal.
7. A numeração de polícia deve ser requerida em simultâneo com o pedido de emissão
da autorização de utilização.
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Secção IIOperações de loteamento e obras de urbanização
Artigo 117º
Instrução dos pedidos
A instrução dos pedidos relativos às operações de loteamento e obras de urbanização é
feita nos termos dos modelos seguintes:
- Informação prévia de operações de loteamento – mod. 1
- Informação prévia de obras de urbanização – mod. 2
- Autorização das operações de loteamento – mod. 7
- Licenciamento das operações de loteamento – mod. 8
- Autorização de obras de urbanização – mod. 10
- Licenciamento de obras de urbanização – mod. 9
- Redução parcial do valor da caução – mod. 24
- Recepção provisória e definitiva das obras de urbanização – mod. 25
- Projecto de arruamentos – mod. 29
- Projecto de intervenção paisagística – mod. 30
- Renovação do licenciamento ou autorização de obras de urbanização (Art. 72º RJUE) –
mod. 33
- Renovação do licenciamento ou autorização das operações de loteamento (Art. 72º
RJUE) – mod. 34
Artigo 118º
Equipa multidisciplinar para projectos de loteamento
Nos termos do disposto no artigo 4º do Decreto-Lei n.º 292/95, de 14 de Novembro:
1. Os projectos de operações de loteamento são elaborados por equipas
multidisciplinares que devem incluir, pelo menos, um arquitecto, um engenheiro civil,
ou um engenheiro técnico civil, e um arquitecto paisagista.
2. As equipas multidisciplinares de projectos de loteamento dispõem de um coordenador
técnico designado entre os seus membros, que deverá ser urbanista ou especialista
em ordenamento do território .
3. Os técnicos devem subscrever uma declaração conjunta, comprovativa da constituição
da equipa técnica para a realização do projecto em causa, identificando o coordenador
técnico do projecto a apresentar com o projecto de loteamento.
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Artigo 119º
Dispensa de equipa técnica
Para além das excepções previstas na legislação em vigor, dispensam-se do disposto no
artigo anterior as operações de loteamento que, cumulativamente, não excedam os
seguintes limites máximos:
a) 10 fogos ou unidades de ocupação destinadas a outros fins;
b) Área total a lotear de 5 000 m2.
Artigo 120º
Recepção provisória das obras de urbanização
No momento da recepção provisória das obras de urbanização, que será objecto de
vistoria, devem verificar-se as seguintes condições:
a) Os arruamentos e as infra-estruturas, incluindo espaços verdes e sistemas de rega
(programados e em funcionamento), devem estar executadas de acordo com o
definido em alvará de loteamento ou contrato de urbanização.
b) Os lotes devem estar piquetados e assinalados, por meio de marcos inamovíveis;
c) O mobiliário urbano deve estar instalado.
Artigo 121º
Recepção provisória parcial das obras de urbanização
Nos casos em que a Câmara Municipal reconheça o interesse público da situação, pode
admitir-se a recepção parcial provisória das obras de urbanização.
Secção IIIEdificação
Artigo 122º
Instrução dos pedidos
A instrução dos pedidos relativos à edificação é feita nos termos dos modelos seguintes:
- Informação prévia de obras de edificação (no Centro Histórico e/ou a submeter à
apreciação do IPPAR / IPA) – mod. 3A
- Informação prévia sobre obras de demolição – mod. 4
- Informação prévia sobre alteração de utilização (de edifícios ou fracções) – mod. 5
- Licenciamento de obras de edificação – mod. 11
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- Licenciamento de obras de edificação (*CH) no Centro Histórico e/ou a submeter à
apreciação do IPPAR – Memória descritiva – mod. 11 A (CH)
- Licenciamento ou Autorização de obras de edificação – Memória descritiva e
justificativa – mod.11A
- Licenciamento ou Autorização de obras de edificação – Projecto de arquitectura –
mod. 11B
- Licenciamento de obras de edificação no Centro Histórico e/ou a submeter à
apreciação do IPPAR – Projecto de arquitectura – mod. 11B (CH)
- Licenciamento ou Autorização de obras de edificação – Projectos das especialidades –
mod. 11C
- Propriedade horizontal – mod. 11D
- Autorização de obras de edificação – mod. 12
- Autorização de obras de demolição – mod. 13
- Licenciamento de obras de demolição – mod. 14
- Licenciamento ou Autorização de alteração de utilização – mod. 15
- Autorização de utilização – mod. 16
- Licenciamento ou Autorização de muros – mod. 20
- Demolição, escavação e contenção periférica – mod.21
- Comunicação prévia – mod. 22
- Projecto de condicionamento acústico – mod. 31
- Renovação do licenciamento ou autorização de obras em edifícios (Art. 72º RJUE) –
mod. 32
- Licença especial para conclusão de obras inacabadas (Art. 88º RJUE) – mod. 35
Artigo 123º
Propriedade horizontal
1. A requerimento do interessado, pode ser emitida certidão do cumprimento dos
requisitos para constituição ou alteração do edifício em propriedade horizontal se, da
análise do projecto de arquitectura ou, não existindo projecto aprovado porque ao
tempo da construção não exigível, da vistoria ao edifício, assim se concluir.
2. Para além dos requisitos previstos no regime da propriedade horizontal, consideram-
se condições para a constituição ou alteração da propriedade horizontal:
a) O prédio estar legalmente constituído;
b) Não se verificar a existência de obras não legalizadas;
c) Não ser necessário a sua divisão através de um processo de loteamento;
d) Cada uma das fracções autónomas a constituir disponha, ou possa vir a dispor,
após a realização de obras, das condições de utilização legalmente exigíveis;
3. As garagens ou os lugares de estacionamento privado, devem ficar integrados nas
fracções que os motivaram, na proporção regulamentar.
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4. As garagens em número para além do exigido neste Regulamento, podem constituir
fracções autónomas.
5. Os espaços físicos destinados ao estacionamento colectivo privado, quer se situem na
área coberta ou descoberta do lote, não podem constituir fracções autónomas,
devendo ficar incluídos nos espaços comuns do edifício.
6. Não podem considerar-se fracções autónomas as dependências destinadas a
arrumos, nem o vão do telhado.
Artigo 124º
Convenções
1. Nos edifícios possuindo dois fogos ou fracções por piso, com entrada comum, a
designação de “esquerdo” caberá ao fogo ou fracção que se situe à esquerda de
quem acede ao patamar respectivo, pelas escadas.
2. Se em cada andar houver três ou mais fogos ou fracções, estes deverão ser
referenciados segundo a chegada ao patamar nos termos do número anterior, pelas
letras do alfabeto, de A em diante e no sentido do movimento dos ponteiros do relógio.
Artigo 125º
Estimativa orçamental das obras
A estimativa do custo das obras de edificação sujeitas a licenciamento ou autorização é
elaborada com base no valor unitário de custo de construção fixado de acordo com a
seguinte fórmula:
E= Cm x K
em que:
E – corresponde ao valor do custo de construção por metro quadrado de área
bruta de construção;
Cm – corresponde ao custo do metro quadrado de construção para o concelho,
fixado por portaria, publicada anualmente nos termos do n.º 1 do artigo 7º do
Decreto-Lei n.º13/86, de 23 de Janeiro;
K – corresponde ao factor a aplicar a cada tipo de obra, sendo:
a) Habitação unifamiliar ou colectiva – 0.60;
b) Caves, garagens e anexos – 0.30;
c) Edifícios para estabelecimentos comerciais, serviços e multiusos – 0.50;
d) Pavilhões comercias ou industriais – 0.35;
e) Construções rurais para agricultura ou pavilhões agrícolas – 0.20
f) Muros confinantes com a via pública (m/l) – 0.05;
g) Muros não confinantes com via pública (m/l) – 0.025
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Artigo 126º
Autorização para construção em loteamentos
1. A autorização para a realização de obras de edificação em lotes resultantes de uma
operação de loteamento, antes de efectuada a recepção provisória das obras de
urbanização, apenas pode ser concedida nas seguintes condições:
a) A caução a que se refere o artigo 54º do RJUE seja suficiente para assegurar a
execução das obras de urbanização em falta;
b) Os arruamentos, as infra-estruturas de água e saneamento e a rede de
distribuição de energia eléctrica, iluminação pública, gás e telecomunicações, que
servem o lote em causa, se encontrem em adiantado estado de execução.
2. Por “adiantado estado de execução”, entende-se encontrarem-se concluídas as infra-
estruturas subterrâneas e executados os arruamentos, à excepção da camada de
desgaste.
Artigo 127º
Conclusão da obra de edificação
Considera-se que uma obra de edificação está concluída, quando estiverem executados:
a) Os trabalhos relativos à edificação, aos muros de vedação e arranjo do(s)
logradouro(s);
b) A remoção de todos os materiais e resíduos da obra;
c) A construção ou reposição dos pavimentos danificados;
d) A colocação de candeeiros e outro mobiliário urbano e a plantação de espécies
vegetais ou o ajardinamento de espaços públicos, sempre que exigido no
licenciamento ou autorização da obra.
Artigo 128º
Prazo de pedido de licença ou autorização de utilização
1. A licença ou autorização de utilização não é concedida em caso de incumprimento do
disposto nas alíneas c) e d) do artigo 72º e no artigo 127º.
2. O pedido de licença ou autorização de utilização deve ser efectuado pelo titular da
licença ou autorização de construção, no prazo de 30 dias a partir da data da
conclusão dos trabalhos.
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Secção IVTrabalhos de remodelação de terrenos e outras operações urbanísticas
Artigo 129º
Instrução dos pedidos
A instrução dos pedidos de remodelação de terrenos e outras operações urbanísticas é
feita nos termos dos modelos seguintes:
- Informação prévia sobre remodelação de terrenos e outras operações urbanísticas –
mod. 6
- Autorização de obras de remodelação de terrenos – mod. 18
- Licenciamento de obras de remodelação de terrenos – mod. 17
- Autorização de outras operações urbanísticas – mod. 19
- Destaque – mod. 23
- Renovação do licenciamento ou autorização de trabalhos de remodelação de
terrenos (Art. 72º RJUE) – mod. 33
- Licenciamento de publicidade – mod. 27
- Autorização de instalação de infra-estruturas de suporte de estações de
radiotelecomunicações – mod. 28
Secção VUtilização do espaço público
Artigo 130º
Instrução dos pedidos
A instrução dos pedidos de utilização do espaço público é feita nos termos dos modelos
seguintes:
- Licenciamento de ocupação de via pública – mod. 26
- Licenciamento de execução de obras na via pública – mod. 36
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TÍTULO IV - TAXAS E COMPENSAÇÕES
CAPÍTULO I - REGRAS GERAIS
Artigo 131º
Princípios de equidade relativos a operações urbanísticas
1. As taxas e compensações definidas neste Regulamento prosseguem os princípios de
igualdade e equidade de tratamento das diversas operações urbanísticas e de uma
justa distribuição de encargos pelos diversos agentes, no processo de ocupação do
território.
2. As taxas correspondentes a loteamentos e a edificações são proporcionais à “área
bruta de construção” a licenciar ou autorizar aos promotores.
Artigo 132º
Regime de pagamento
1. As taxas previstas no presente Regulamento são liquidadas:
a) No momento de entrega do requerimento, as previstas nos artigos .......................
b) No momento do levantamento da documentação solicitada ou de acordo com o
previsto na legislação em vigor, as previstas nos restantes casos.
2. Os actos administrativos, alvarás e outros documentos referidos em 1, não são
emitidos ou fornecidos sem que se mostrem pagas as taxas devidas.
3. A requerimento do interessado a Câmara Municipal pode permitir o fraccionamento do
pagamento das taxas previstas, até ao termo do prazo de execução fixado no alvará,
desde que seja prestada caução nos termos do artigo 54º do RJUE.
4. Só é possível o fraccionamento referido no número anterior quando o valor das taxas
a pagar for igual ou superior a 25 000 €.
5. A primeira prestação é paga com o pedido de emissão do alvará de licença ou
autorização, devendo ser prestada, em simultâneo, caução, seguro-caução, ou
garantia bancária, de valor correspondente às prestações seguintes.
6. O não pagamento de uma prestação na data devida implica o vencimento automático
das seguintes e dá lugar à imediata execução da garantia indicada no ponto 5.
7. O pagamento é feito, no máximo, em 6 prestações, acrescidas de juros à taxa legal,
sempre que o seu vencimento ocorra depois de 12 meses.
8. O pagamento pode ser efectuado por cheque, desde que visado.
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Artigo 133º
Arredondamentos
Os valores obtidos nos termos deste título são arredondados, por excesso, para a dezena
de cêntimo imediatamente superior.
Artigo 134º
Erros na liquidação
1. Quando se verifique que na liquidação das taxas e compensações se cometeram
erros ou omissões imputáveis aos serviços municipais e dos quais tenha resultado
prejuízo para o município, promover-se-á, de imediato, a liquidação adicional se, sobre
o facto tributário, não houver decorrido mais de quatro anos.
2. O devedor é notificado para, no prazo de quinze dias, pagar a diferença, sob pena de,
não o fazendo, se proceder à cobrança através de execução fiscal.
3. Da notificação constam os fundamentos da liquidação adicional, o montante e prazo
para pagamento e, ainda, a advertência da consequência do não pagamento.
4. Quando tenha sido liquidada quantia superior à devida, devem os serviços promover,
mediante despacho do presidente da Câmara, a restituição da importância
indevidamente paga.
5. Não há lugar à liquidação adicional de quantias quando o seu quantitativo for inferior a
cinco euros.
Artigo 135º
Recibo de quitação
No acto de pagamento da taxa a Câmara Municipal emite documento comprovativo do
pagamento da taxa.
Artigo 136º
Actualização
As taxas previstas no presente Regulamento são actualizadas anualmente, por aplicação
do índice de preços ao consumidor, sem habitação, fornecidos pelo Instituto Nacional de
Estatística.
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CAPÍTULO II – LOTEAMENTOS E OBRAS DE URBANIZAÇÃO
Artigo 137º
Processamento técnico - administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos de loteamentos e obras de
urbanização está sujeito às seguintes taxas:
1. Qualquer requerimento relativo a loteamentos ou obras de urbanização
incluídas ou não em loteamento: 25 €
2. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
a) Pedido de informação;
b) Pedido de informação prévia de loteamento e, ou, obras de urbanização;
c) Licença e autorização de loteamento, respectivos aditamentos e alterações;
d) Licença e autorização de obras de urbanização, respectivos aditamentos e
alterações;
e) Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento ou obras de
urbanização;
f) Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento para execução de
obras de urbanização por fases;
g) Alteração à licença ou autorização de loteamento ou de obras de urbanização;
h) Prorrogação de prazo de execução de obras de urbanização;
i) Renovação de licença ou autorização de loteamento ou de obras de urbanização;
j) Pedido de licença especial para conclusão de obras inacabadas;
k) Pedido de redução ou cancelamento de caução ou outra garantia bancária;
l) Pedido de recepção de obras de urbanização;
m) Pedido de destaque;
n) Averbamentos.
3. Às situações referidas nas alíneas b) a j) e l) acrescem os montantes definidos nos
termos dos artigos seguintes.
Artigo 138º
Informação prévia
O pedido de informação prévia sobre a viabilidade de realização de determinada operação
de loteamento ou de obras de urbanização, está sujeita ao pagamento das seguintes
taxas:
a) Relativa à possibilidade de realização da operação em terreno de área
até 5 ha: 100 €
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b) Relativa à possibilidade de realização da operação em terreno de área
superior a 5 ha, por cada 5 ha ou fracção a mais, e em acumulação com o
montante previsto no número anterior 50 €
Artigo 139º
Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento
A emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento está sujeita às seguintes
taxas:
1. Por cada alvará, não incluindo os encargos decorrentes da alínea b) do
número 2 do artigo 78º do RJUE:........................................................... 100 €
2. Ao valor do número anterior acresce:
T= (n X y X Ab) + ((Ab-A’b) X Ti – I) + (Ab X 0,7 – Ced) X v
Em que se designa:
a) T: taxa a pagar pelo dono da obra, correspondente à remoção do limite legal à
possibilidade de urbanizar e que compreende:
i) a contrapartida pela prestação de um serviço do município, que se
consubstancia na apreciação e processamento técnico administrativo do
pedido – parcela A;
ii) a comparticipação nos investimentos municipais com a construção, reforço e
manutenção das infra-estruturas, equipamentos e espaços verdes – parcela B
iii) a satisfação da obrigação de cedência de terrenos para as infra-estruturas e
equipamentos – parcela C.
sendo:
a) n: número de anos ou fracção, de execução das obras de urbanização. Não
estando prevista a execução de obras de urbanização, n=1;
b) y = 0,1€ se não estiverem previstas obras de urbanização
y = 0,2€ quando estiverem previstas obras de urbanização;
c) Ab: “Área bruta de construção” autorizada ao promotor;
d) A’b: “Área bruta de construção” que, legalmente constituída, já existisse na
propriedade;
e) Ti: conforme a localização dos prédios, assume os seguintes valores:
LOCALIZAÇÃO Ti
Cidade de Coimbra 37 €
Aglomerados, Núcleos e Zonas Industriais com redes deesgotos domésticos
25 €
Aglomerados e Núcleos sem redes de esgotos domésticos 19 €
Restantes zonas 12 €
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 84
f) I: valor das infra-estruturas locais e gerais a construir pelo promotor. Consideram-
se as correspondentes à construção da rede viária, redes de abastecimento de
água, de drenagem de esgotos, de distribuição de energia eléctrica e iluminação
pública e espaços verdes;
g) Ced: Área cedida para infra-estrutura geral.
i) Consideram-se para este efeito somente as áreas destinadas a vias principais
sem construção adjacente, de equipamento conforme definido no Plano
Director Municipal e zonas verdes de dimensão significativa.
ii) Esta área não é, em princípio, inferior a 0,7 Ab, sendo Ab a área bruta de
construção permitida ao promotor;
iii) Se não se justificar a cedência de 0,7Ab para os efeitos previstos na alínea i),
haverá lugar ao pagamento da compensação prevista na parcela C da
fórmula expressa no número 2;
iv) O pagamento da compensação referida em iii) é efectuado em numerário ou
em espécie;
v) Sendo em espécie, a compensação é feita através da cedência para domínio
privado municipal de parcela/s de terreno com capacidade construtiva igual a:
- Diferença entra a “capacidade construtiva do terreno” e a “área bruta de
construção autorizada ao promotor”, se aquela for superior a esta;
- Área de cedência em falta multiplicada por 0,2, quando a “capacidade
construtiva do terreno” for igual ou inferior à “área bruta de construção
autorizada ao promotor”;
vi) Se a cedência for superior a 0,7 Ab, o valor da parcela C será descontado no
valor global da taxa ou a Câmara Municipal adquirirá o terreno de acordo com
os valores “v” a seguir descriminados;
vii) O disposto na alínea vi) não é aplicável nos casos em que Ab seja superior à
“área bruta autorizada ao promotor”, calculada de acordo com o disposto nos
números 1 a 3 do artigo 61º do regulamento do PDM, por motivo do disposto
no número 5 do mesmo artigo;
viii) Admite-se, excepcionalmente, que o pagamento devido seja efectuado
através da cedência de parcelas de terreno susceptíveis de serem
urbanizadas ou outros imóveis, desde que considerados de interesse pela
Câmara Municipal.
ix) Nos casos referidos na alínea anterior, há lugar à avaliação das parcelas de
terreno ou dos imóveis a ceder ao município, de acordo com as regras
estabelecidas nos números seguintes.
x) A avaliação é efectuada por uma comissão composta por três elementos:
- um técnico nomeado pela Câmara Municipal;
- um técnico nomeado pelo promotor da operação urbanística;
- um técnico designado por cooptação.
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xi) As decisões da comissão serão tomadas por maioria dos votos dos seus
membros;
xii) Se o valor apurado nos termos do número anterior não for aceite pelo
promotor da operação urbanística, a proposta deste será apreciada pela
Câmara Municipal, que toma a decisão final;
xiii) Caso o promotor não se conforme com a decisão do executivo municipal, a
compensação é paga em numerário;
xiv) Sempre que se verifiquem diferenças entre o valor calculado para a
compensação devida em numerário e o valor dessa compensação a entregar
em espécie, as mesmas serão liquidadas da seguinte forma:
- Se o diferencial for favorável ao município, será o mesmo pago em
numerário pelo promotor da operação urbanística;
- Se o diferencial for favorável ao promotor, ser-lhe-á o mesmo deduzido no
pagamento das respectivas taxas de urbanização. Caso o valor das taxas
seja inferior ao diferencial, o montante remanescente é liquidado em
numerário.
l) v: valor do terreno por metro quadrado:LOCALIZAÇÃO V
Cidade de Coimbra 40 €
Aglomerados, Núcleose Zonas Industriais comredes de esgotosdomésticos
20 €
Aglomerados e Núcleossem redes de esgotosdomésticos
15 €
Restantes zonas 10 €
m) Para as áreas de “Reserva de Urbanização” previstas no Plano Director Municipal,
que por força de Plano de Urbanização ou de Plano de Pormenor, ou por criação
de unidade operativa de planeamento e gestão ou delimitação de unidade de
execução, se vierem a tornar urbanizáveis, aplica-se o valor do terreno definido
para a Cidade de Coimbra;
Artigo 140º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução das obras de urbanização por
fases
A emissão de alvará de licença ou autorização para execução das obras de urbanização
por fases está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
a) Alvará de licença ou autorização da 1ª fase: taxa prevista no artigo 138º,
considerando-se a área bruta de construção que integra a 1ª fase, nas parcelas A
e B e a área bruta de construção total, na parcela C.
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b) Se a área cedida for superior a 0,7Abc, o valor a reembolsar será descontado nas
sucessivas fases, havendo lugar ao acerto final na emissão do aditamento
correspondente à última fase.
c) Emissão de aditamento ao alvará, para as fases subsequentes: taxa prevista no
artigo 139º, considerando-se a área bruta de construção que integra cada uma das
fases subsequentes, nas parcelas A e B e a área bruta de construção = 0, na
parcela C.
Artigo 141º
Aditamentos aos projectos de loteamento ou obras de urbanização
Por aditamento ao projecto de loteamento ou obras de urbanização: 100 €
Artigo 142º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento (Art. 27º)
1. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento: 50 €
2. Acresce, ao montante referido no número anterior:
a) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso relativamente ao
alvará anterior, as taxas e compensações previstas no artigo 139º;
b) No caso de existir alteração do prazo de execução de obras de urbanização,
associado à alteração dos projectos, por metro quadrado de área bruta de
construção total e por trimestre ou fracção prorrogado: Parcela A do artigo 139º.
Artigo 143º
Prorrogação de prazos de execução das obras de urbanização (n.º 2 e 3 do Art. 53º)
A prorrogação de prazos de execução das obras de urbanização está sujeita ao
pagamento das seguintes taxas:
1. Por trimestre ou fracção, por metro quadrado de área bruta de construção permitida
pelo alvará: Parcela A do artigo 139º;
2. Prorrogação quando a obra se encontra em fase de acabamento: Por trimestre ou
fracção, por metro quadrado de área bruta de construção permitida pelo alvará:
Parcela A, sendo y = 0,5 €
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Artigo 144º
Renovação da licença ou autorização de loteamento
1. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 1 do artigo 72º
do RJUE está sujeita à taxa prevista nos números1 e 2 do artigo 138º, deduzidos os
montantes eventualmente pagos no que se refere às parcelas B e C.
2. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 2 do artigo 72º
do RJUE está sujeita à taxa prevista nos termos do número anterior, sendo y = 0,1 €
ou y = 0,05 €, consoante haja ou não lugar à realização de obras de urbanização.
Artigo 145º
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
1. A emissão do alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas
em loteamento está sujeita á taxa de ............................. 100 €
2. Acresce ao montante referido no número anterior:
a) por cada mês ou fracção, permitido pelo alvará:...................................... 60 €
b) por cada tipo de infra-estruturas:.............................................................. 25 €
Artigo 146º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
1. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não
incluídas em loteamento:.................................................................................... 50 €
2. Acresce ao montante referido no número anterior:
a) por cada mês ou fracção, permitido pelo alvará:...................................... 60 €
b) por cada tipo de infra-estruturas:.............................................................. 25 €
Artigo 147º
Prorrogação de prazo de execução das obras de urbanização não incluídas em
loteamento
1. Por prorrogação de prazo de execução das obras de urbanização não incluídas em
loteamento:....................................................................................................... 50 €
2. Acresce ao montante referido no número anterior:
a) por cada mês ou fracção, permitido pelo alvará:...................................... 60 €
b) por cada tipo de infra-estruturas:.............................................................. 25 €
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Artigo 148º
Renovação da licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
1. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 1 do artigo 72º
do RJUE está sujeita à taxa prevista no artigo 145º.
2. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 2 do artigo 72º
do RJUE está sujeita à taxa prevista no artigo 145º, reduzida em 50% no que se refere
aos valores da alínea a) e b) do número 2.
Artigo 149º
Emissão de licença especial para conclusão de obras de urbanização inacabadas
Para emissão da licença especial para a conclusão de obras inacabadas nos termos do
artigo 88º do RJUE, aplicam-se as taxas previstas no artigo 145º.
Artigo 150º
Recepção provisória ou definitiva de obras de urbanização
1. Por vistoria para efeito de recepção provisória ou definitiva de obras de
urbanização:.................................................................................................... 150 €
2. Por emissão e homologação do auto de recepção provisória ou definitiva
de obras de urbanização:.. ................................................................. 100 €
CAPÍTULO III - EDIFICAÇÕES
Artigo 151º
Processamento técnico-administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos relativos a edificações está sujeito às
seguintes taxas:
1. Qualquer requerimento relativo a edificações: 25 €
2. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
a) Pedido de informação;
b) Pedido de informação prévia;
c) Aditamentos ao projecto de arquitectura;
d) Aditamentos aos projectos de especialidade;
e) Pedido de demolição e/ou escavação e contenção periférica;
f) Emissão de alvará de licença ou autorização de edificação ou demolição;
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g) Emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura;
h) Emissão de alvará de licença ou autorização para execução por fases;
i) Prorrogação de prazo de licença ou autorização;
j) Renovação de licença ou autorização;
k) Pedido de licença especial para conclusão de obras de edificação inacabadas;
l) Comunicação prévia;
m) Pedido de constituição ou alteração da propriedade horizontal;
n) Vistorias;
o) Pedido de licença ou autorização de utilização ou alteração de utilização;
q) Pedido de atribuição de número de polícia;
r) Averbamentos diversos;
3. Às situações referidas nas alíneas b) a k) e m) a r), acrescem os montantes definidos
nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 152º
Informação prévia
O pedido de informação prévia sobre a possibilidade de realização de obras de edificação está
sujeito à taxa de : 50 €
Artigo 153º
Aditamentos aos projectos de arquitectura ou especialidades
Cada aditamento aos projectos de arquitectura ou especialidades está sujeito à taxa de : 50 €
Artigo 154º
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação
1. A emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação está sujeita às
seguintes taxas:
1.1. Por cada alvará: 30 €
1.2. Acresce: Te = (n X y X Ab) + ((Ab-A’b) X Tic – IC) sendo:
a) (n X y X Ab), parcela A;
b) (A’b X Tic – IC), parcela B; sendo negativa, considera-se o valor 0;
c) n: o número de 3 meses ou fracção de execução da obra; no caso de legalização,
este período é estimado;
d) y = 0,1 € ;
e) Ab: “Área bruta de construção” autorizada ao promotor;
f) A’b: “Área bruta de construção” que, legalmente constituída, já existisse na
propriedade;
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g) Tic: Conforme a localização dos prédios assume os valores do quadro seguinte.
Tratando-se de edificação em lote constituído através de loteamento, em
conformidade com este, assume o valor 0.
LOCALIZAÇÃO Tic
Cidade de Coimbra 65 €
Aglomerados, Núcleos e ZonasIndustriais com redes de esgotosdomésticos
39 €
Aglomerados e Núcleos sem redesde esgotos domésticos
30 €
Restantes zonas 19 €
h) IC: Valor do terreno cedido e das infra-estruturas eventualmente executadas pelo
promotor.
i) Consideram-se as obras correspondentes à construção da rede viária, redes
de abastecimento de água, de drenagem de esgotos, de distribuição de
energia eléctrica e iluminação pública e espaços exteriores;
ii) Para o terreno consideram-se os valores do quadro constante na alínea l) do
artigo 138º.
i) Para as áreas de “Reserva de Urbanização” previstas no Plano Director Municipal,
que por força de Plano de Urbanização ou de Plano de Pormenor se vierem a
tornar urbanizáveis, aplicam-se os valores das taxas definidas para a Cidade de
Coimbra.
Artigo 155º
Emissão de alvará de licença ou autorização para edifícios com impacte semelhante a
loteamento
A emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação com impacte
semelhante a loteamento está sujeita às seguintes taxas:
1. Por cada alvará 30 €
2. Acresce a taxa prevista no número 2 do artigo 138º com as alterações nos termos
seguintes:
a) Na alínea e) deve ler-se n: número de períodos de 3 meses ou fracção de
execução da obra;
b) Na alínea f) deve ler-se y= 0,1 €;
c) O disposto na alínea vi) não é aplicável nos casos em que Ab seja superior à “área
bruta autorizada ao promotor”, calculada de acordo com o disposto no artigo 61º 1
a 3 do regulamento do PDM, por motivo do disposto nos números 4 e 5 do mesmo
artigo;
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Artigo 156º
Emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura
A emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura sujeita-se ao
pagamento de 30% do valor da taxa devida pela emissão do alvará de licença definitivo.
Artigo 157º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação por
fases
A emissão do alvará de licença ou autorização para execução das obras de edificação por
fases, está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
a) Emissão do alvará de licença ou autorização da 1ª fase: taxa prevista no artigo
154º, números 1 e 2, considerando-se a área bruta de construção total, na parcela
B e a área bruta de construção que integra a 1ª fase, na parcela A.
b) Emissão de aditamento ao alvará, para as fases subsequentes: taxa prevista no
número 1 do artigo 154º a que acresce a prevista no número 2, considerando-se a
área bruta de construção = 0, na parcela B e a área bruta de construção que
integra cada uma das fases subsequentes, na parcela A .
Artigo 158º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação com
impacte semelhante a loteamento por fases
A emissão do alvará de licença ou autorização para execução das obras de edificação
com impacte semelhante a loteamento por fases, está sujeita ao pagamento das taxas
previstas no artigo 140º, com as adaptações referidas no artigo 155º.
Artigo 159º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação (Art. 83º)
A emissão de aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de
edificação está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
1. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização: 20 €
2. Acresce, ao montante referido no número anterior:
a) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso
relativamente ao alvará anterior, as taxas e compensações previstas no
artigo 154º;
b) Por metro quadrado de área bruta de construção e por trimestre ou
fracção prorrogado: Parcela A do artigo 153º.
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Artigo 160º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação com impacte
semelhante a loteamento (Art. 83º)
A emissão de aditamento referido em epígrafe, está sujeita ao pagamento das seguintes
taxas:
1. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização: 20 €
2. Acresce, ao montante referido no número anterior:
a) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso relativamente ao
alvará anterior, as taxas e compensações previstas no artigo 154º:
b) Por metro quadrado de área bruta de construção e por trimestre ou fracção
prorrogado: Parcela A do artigo 154º.
Artigo 161º
Prorrogação de prazo para conclusão de obras de edificação e de edificação com impacte
semelhante a loteamento
A prorrogação do prazo para conclusão das obras referidas em epígrafe está sujeita ao
pagamento das seguintes taxas:
1. 1ª prorrogação: por trimestre ou fracção, por metro quadrado de área bruta de
construção permitida pelo alvará: = Parcela A do artigo 154º,
2. 2ª prorrogação: = Parcela A, do artigo 154º, sendo y = 0,2 €.
Artigo 162º
Renovação da licença ou autorização de obras de edificação
1. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização, para efeitos do número
1 do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa prevista nos números1 e 2 do artigo 153º,
deduzidos os montantes eventualmente pagos no que se refere à parcela B.
2. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização, para efeitos do número
2 do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa prevista nos termos do número
anterior, sendo y = 0,05.
Artigo 163º
Renovação da licença ou autorização de obras de edificação com impacte semelhante a
loteamento
1. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização de obras de edificação
com impacte semelhante a loteamento, para efeitos do número 1 do artigo 72º do
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RJUE, está sujeita à taxa prevista nos números 1 e 2 do artigo 155º, deduzidos os
montantes eventualmente pagos no que se refere às parcelas B e C.
2. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização de obras referidas no
número 1, para efeitos do número 2 do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa
prevista nos termos do número anterior, sendo y = 0,05 €.
Artigo 164º
Emissão de licença especial para conclusão de obras inacabadas (Artigo 88º, RJUE)
Para emissão da licença especial para a conclusão de obras inacabadas nos termos do
artigo 88º do RJUE, aplicam-se as taxas previstas no número 1 e 2, parcela A, do artigo
154º.
Artigo 165º
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de demolição
1. Pelo alvará de licença ou autorização de demolição, não precedendo
licença ou autorização de construção é devida a taxa de 30 €
2. Acresce, por metro quadrado de área bruta de construção a demolir e por mês ou
fracção: 0,10 €
Artigo 166º
Emissão de licença ou autorização de utilização
A emissão do alvará de licença ou autorização de utilização fica sujeita ao pagamento das
seguintes taxas:
1. Por alvará de licença ou autorização emitido: 50 €
2. Não havendo lugar à realização de vistoria, acresce, por metro quadrado
de área bruta de construção: 0,1 €
3. Havendo lugar à realização de vistoria, acresce, por metro quadrado de
área bruta de construção:
a) Utilizações abrangidas por legislação específica: 1 €
b) Utilizações não abrangidas por legislação específica: 0,3 €
4. Acresce, nas alterações de uso:
a) No caso de alteração de habitação para qualquer outro
uso.................15 € /m2 de área bruta de construção cujo uso é alterado;
b) No caso de subdivisão de unidades de comércio ou serviços, incluindo
centros comerciais, por cada unidade adicional: 1 000 €
c) No caso de alteração de garagem para outro uso, por metro quadrado
cujo uso é alterado, o valor da parcela B do número 2 do artigo 154º.
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Artigo 167º
Emissão de certidão da aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal
A emissão de certidão da aprovação de um edifício em regime de propriedade horizontal
está sujeita ao pagamento da seguinte taxa:
1. Por certidão: 50 €
2. Acresce por fracção autónoma: 20 €
3. Pela emissão de certidão de rectificação ou renovação: 20% do valor inicial
Artigo 168º
Vistorias – Conservação do edificado
Realização de vistoria, por unidade funcional: 50 €
Artigo 169º
Emissão de licença de construção de postos de abastecimento de combustíveis
A emissão de licença de construção de postos de abastecimento de combustíveis está
sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
1. Por cada alvará emitido:
a) Para a Cidade de Coimbra 150.000 €
b) Para a Área Exterior à Cidade: 75 000€
2. Acresce:
a) Por cada área de abastecimento, sendo o número de áreas de abastecimento o
número máximo de veículos ligeiros que pode ser abastecido simultaneamente:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade 25.000 €
b) Por cada unidade de lavagem associada:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade: 25.000 €
3. por cada área de abastecimento para gaz e/ou electricidade .............................25 000 €
Artigo 170º
Emissão de licença de construção de unidades de lavagem de veículos
A emissão de licença de construção de unidades de lavagem de veículos está sujeita ao
pagamento das seguintes taxas:
1. Por cada alvará emitido:
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a) Para a Cidade de Coimbra 50 000 €
b) Para a Área Exterior à Cidade: 25.000 €
2. Acresce, por cada área de lavagem, sendo o número de unidades de lavagem o
número máximo de veículos ligeiros que podem ser lavados simultaneamente:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade 25.000 €
Artigo 171º
Casos especiais
1. Nos casos especiais cada alvará emitido sujeita-se à taxa de 25 €
2. Ao montante do número anterior acresce:
a) Muros de vedação: 1 € /ml confinante com espaço público
b) Piscinas, tanques: 3 €/m3 ou fracção
c) Campos de ténis e equipamentos similares: 0,5/m2
d) Bases de sustentação de infra-estruturas de radiotelecomunicações, por cada: 2.500 €
e) Atribuição de número de polícia: 50 €
CAPÍTULO IV - TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOS
Artigo 172º
Processamento técnico-administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos de remodelação de terrenos está
sujeito às seguintes taxas:
1. Qualquer requerimento relativo a remodelação de terrenos, não associado a outra operação urbanística: 25 €
2. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
a) Pedido de informação;
b) Pedido de informação prévia;
c) Comunicação prévia;
d) Pedidos de licença ou autorização e respectivos aditamentos;
e) Prorrogação de prazo de licença ou autorização;
f) Renovação de licença ou autorização;
g) Averbamento.
3. Às situações referidas nas alíneas d), e), e f) acrescem os montantes definidos nos
termos do artigo seguinte.
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Artigo 173º
Emissão de alvará de licença ou autorização para remodelação de terrenos
A emissão de alvará de licença ou autorização para remodelação de terrenos está sujeita
às seguintes taxas:
1. Pela emissão do alvará de licença ou autorização: 50 €
2. Acresce, em função da extensão dos trabalhos e por cada mês ou fracção:
a) Até 1000m2, implicando uma variação das cotas altimétricas superior a 1.00m: 100 €
b) De 1000m2 a 5000m2: 200 €
c) Superior a 5000m2, acresce por cada 1000m2: 100 €
Artigo 174º
Prorrogações de prazo para remodelação de terrenos
As prorrogações do prazo de licença ou autorização de remodelação de terrenos estão
sujeitas às seguintes taxas:
1. Por prorrogação de prazo: 50 €
2. Acresce ao montante referido no número anterior:
a) Na 1ª prorrogação, os valores do número 2 do artigo anterior;
b) Prorrogação quando as obras estão em fase de acabamentos: o dobro dos valores
indicados na alínea anterior:
CAPÍTULO V - OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Secção IOcupação do Espaço Público por motivo de Execução de Infra-Estruturas,
Obras de Urbanização e Edificação
Artigo 175º
Tapumes
Os tapumes e outros resguardos, por metro quadrado ou fracção de espaço
público ocupado, por período de um mês ou fracção, sujeitam-se ás seguintes
taxas: 15 €
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Artigo 176º
Andaimes
Os andaimes, na parte não defendida por tapumes, por metro linear ou fracção,
por período de um mês ou fracção, sujeitam-se ás seguintes taxas: 15 €
Artigo 177º
Gruas, guindastes ou similares
As gruas, guindastes ou similares, colocados no espaço público, ou que se
projectem sobre o espaço público, por período de um mês ou fracção e por
unidade, estão sujeitos à taxa de 35 €
Artigo 178º
Valas
As valas, por metro linear ou fracção, por mês ou fracção estão sujeitas à taxa
de 5 €
Artigo 179º
Escritórios de vendas
1. A emissão de licença para ocupação do espaço público por standes de
vendas sujeita-se à taxa de 500 €.
2. Acresce, por metro quadrado ou fracção de espaço público ocupado, por
período de um mês ou fracção, 100 €.
Artigo 180º
Outras Ocupações
Quaisquer outras ocupações do espaço público, por metro quadrado ou
fracção, por período de um mês ou fracção: 20 €
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Secção II - Utilização do Espaço Público
Artigo 181º
Espaço aéreo
A utilização do espaço aéreo, por mês ou fracção, sujeita-se às seguintes taxas:
1. por metro quadrado ou fracção 20 €
2. por metro linear ou fracção: 10 €
Artigo 182º
Antenas de radiotelecomunicações
A instalação de antenas de operadores de radiotelecomunicações está sujeita às
seguintes taxas:
- Por antena e por ano ou fracção: 6.000 €
Artigo 183º
Solo
A utilização do solo, por mês ou fracção, sujeita-se às seguintes taxas:
Construção, por metro quadrado ou fracção:......................................... 15 €
1. a) no Centro Histórico: 25 €
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico: 20 €
c) em Área Exterior à Cidade 15 €
Outra ocupação, sem construção ......................................................... 15 €
2.
a) no Centro Histórico: 15 €
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico e em Área Exterior à
Cidade: 10 €
Artigo 184º
Subsolo
A utilização subterrânea do solo, por ano ou fracção, está sujeita ao pagamento das
seguintes taxas:
1. por metro quadrado ou fracção:
a) no Centro Histórico
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico:
c) em Área Exterior à Cidade
2. por metro linear ou fracção:
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a) no Centro Histórico
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico:
c) em Área Exterior à Cidade
CAPÍTULO VI - SITUAÇÕES CONEXAS COM AS OPERAÇÕESURBANÍSTICAS
Artigo 185º
Técnicos
1. A inscrição dos técnicos na Câmara Municipal está sujeita à taxa de 25 €
2. A renovação trienal está sujeita à taxa de 15 €
Artigo 186º
Prestação de Serviços Administrativos
1. Os averbamentos de titulares autores dos projectos, responsáveis pela direcção
técnica da obra, titulares de classificação de industrial de construção civil e titulares de
registo na actividade de construção estão sujeitos à taxa de: 20 €
2. A emissão de certidões está sujeita ás seguintes taxas:
2.1 Aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal: 50 €
2.1.1 Acresce, por fracção: 10 €
2.2 Operação de destaque: 50 €
2.3 Documentos destinados à obtenção de título de registo ou certificado de
classificação de industrial de construção civil, nomeadamente sobre estimativa
do custo de obras e modo como as mesmas foram executadas: 30 €
2.4 Outras certidões: 15 €
2.4.1 Por lauda ou face, em acumulação com o referido no número anterior:
2.4.1.1 Sendo de teor: 5 €
2.4.1.2 Sendo narrativa:..........................................................................10 €
3. Fotocópias simples:
3.1. Por folha de formato A4: 0,10 €
3.2. Por folha de formato A3: 0,15 €
4. Fotocópia autenticada de peças escritas:
4.1. Por folha de formato A4: 7,70 €
4.2. Por folha de formato A3: 7,85 €
5. Cópia simples de peças desenhadas, por metro quadrado ou fracção:
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- em papel “ozalid” ou semelhante................................................................
- em papel “reprolar” ou semelhante.............................................................
6. Cópia autenticada de peças desenhadas, por metro quadrado ou fracção:
- em papel “ozalid” ou semelhante...............................................................
- em papel “reprolar” ou semelhante...........................................................
7. Plantas cartográficas
7.1. Por cada pedido satisfeito............................................................................... 10 €
7.2. Acresce no caso de autenticação................................................................... 10 €
7.3. Acresce, ainda:
a) por cada A4:
Em papel................................................................................................ 0,25 €
Em película transparente (ou semelhante)................................................. 2 €
b) por cada A3:
Em fotocópia........................................................................................... 0,35 €
Em reprolar (ou semelhante)...................................................................... 3 €
c) para outros formatos, por metro quadrado
Em fotocópia............................................................................................... 6 €
Em película transparente (ou semelhante)................................................ 12 €
8. Cartografia digital:
8.1. Escala 1/1000 - ficheiro correspondente a uma área de 40 ha (800 x 500 m)
Planimetria - por ficheiro................................................................................. 60 €
Altimetria - por ficheiro.................................................................................... 30 €
8.2. Escala 1/2000 - ficheiro correspondente a uma área de 160 ha (1600 x 1000 m)
Planimetria - por ficheiro............................................................................... 120 €
Altimetria - por ficheiro.................................................................................... 60 €
9. Cartas topográficas anteriores a 1993:
- Em fotocópia (folha)........................................................................................... 40 €
- Em película transparente (ou semelhante)........................................................ 80 €
- Em suporte informático..................................................................................... 100 €
10. Fotografia aérea (vários anos):
- Positivos de fotografia aérea.............................................................................. 10 €
- Em suporte informático...................................................................................... 20 €
11. Exceptua-se do definido nos números 8 e 9 o fornecimento de plantas topográficas,
em fotocópia, de formato A4, que sendo para instruir processos relativos aos capítulos
II a V, do presente Regulamento, que são ...........................................................grátis.
12. Conferição e autenticação de documentos apresentados por particulares, por cada
folha:.......................................................................................................................... 1 €
13. Buscas, aparecendo ou não o objecto:................................................................ 12,5 €
14. Fornecimento de livro de obras:.............................................................................
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15. Fornecimento de avisos de publicitação do pedido de licenciamento ou autorização e
da emissão de alvará: ..........................................................................................
16. Fornecimento do Regulamento do Plano Director Municipal:..............................
17. Fornecimento dos cartogramas e anexos do Plano Director Municipal, cada:
17.1 em “ozalid” ou semelhante......................................................................
17.2 em “reprolar” ou semelhante:.............................................................
CAPÍTULO VII – ISENÇÕES E DISPENSA
Artigo 187º
Isenções
1. Estão isentas do pagamento das taxas previstas no presente Regulamento:
a) As entidades referidas no artigo 33º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto;
b) O agregado familiar com rendimento não superior a dois salários mínimos nacionais,
no caso de:
i) as obras se destinarem a habitação própria permanente do agregado até 200 m2
de área bruta de construção e serem executadas em terreno de que seja
proprietário.
ii) não ser proprietários de outra habitação no município.
iii) não ter beneficiado anteriormente de qualquer isenção ou redução.
iv) Requerer essa isenção.
c) As demais pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou de direito privado,
às quais a lei confira tal isenção.
Artigo 188º
Dispensa e redução do pagamento da taxa
1. Podem ser dispensadas do pagamento das taxas previstas no presente Regulamento:
a) As pessoas colectivas de mera utilidade pública administrativa e as pessoas que,
no município de Coimbra, prossigam fins de relevante interesse público;
b) Pessoas singulares a quem seja reconhecida insuficiência económica;
c) Requerentes de fotocópias de documentos necessários à elaboração de estudos
académicos, ensino, investigação ou outros, sem fins lucrativos;
d) Os empreendimentos com especial interesse público, reconhecido pela Câmara
Municipal mediante deliberação expressa.
2. Nos casos em que não seja de conceder a dispensa, pode a taxa ser reduzida em
montante adequado e proporcional à situação do requerente, nomeadamente nos
casos previstos na alínea b) do artigo anterior, em que o agregado familiar aufira,
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mensalmente, entre dois e quatro salários mínimos nacionais, caso em que a taxa é
reduzida em 50%.
3. Compete à Câmara Municipal conceder a redução ou a dispensa previstas nos
números anteriores.
4. A redução de taxas carece de formalização de pedido fundamentado, acompanhado
dos seguintes documentos:
a) no caso no caso de pessoas singulares, da última declaração de rendimentos
(IRS) e declaração de rendimentos anuais auferidos, emitida pela entidade
pagadora.
b) de pessoas colectivas, de documentos comprovativos da sua natureza jurídica e
objecto estatutário;
TÍTULO V - FISCALIZAÇÃO, SANÇÕES E MEDIDAS DE TUTELA DALEGALIDADE
Capítulo I - Fiscalização
Artigo 189º
Exercício da actividade de fiscalização
1. A actividade fiscalizadora é exercida pelos fiscais municipais e técnicos afectos à
fiscalização.
2. Além dos funcionários indicados no número anterior, impende sobre os demais
funcionários municipais o dever de comunicarem as infracções de que tiverem
conhecimento em matéria de normas legais e regulamentares relativas a obras de
urbanização e edificação.
3. Os funcionários incumbidos da actividade fiscalizadora de obras particulares podem
recorrer às autoridades policiais, sempre que necessitem, para o bom desempenho
das suas funções.
Artigo 190º
Objecto
1. A fiscalização das obras de urbanização, edificação e outras operações urbanísticas,
incide na verificação da sua conformidade com as normas legais e regulamentares
vigentes, as normas técnicas de construção, e ainda visa:
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a) Esclarecer e divulgar junto dos munícipes os regulamentos municipais,
promovendo uma acção pedagógica que conduza a uma diminuição dos casos de
infracção;
b) Zelar pelo cumprimento da lei, regulamentos posturas e execução coerciva dos
actos administrativos em matéria urbanística;
c) Verificar a conformidade das operações urbanísticas não sujeitas a licenciamento
ou autorização com as normas legais e regulamentares aplicáveis;
d) Detectar operações urbanísticas sujeitas a licenciamento ou autorização não
tituladas por alvará ou em desacordo com o mesmo;
e) Realizar vistorias, inspecções ou exames técnicos;
f) Efectuar notificações pessoais;
g) Verificar a afixação do aviso publicitando o pedido de licenciamento ou
autorização;
h) Verificar a existência do alvará de licença ou autorização e a afixação do aviso
dando publicidade à emissão do mesmo;
i) Verificar a afixação, no prédio, da placa identificadora do director técnico da obra e
do projectista;
j) Verificar se a publicidade à alienação de lotes, de edifícios ou fracções autónomas
neles construídos, em construção ou a construir, contém o número de alvará de
loteamento e a data da sua emissão, bem como o respectivo prazo de validade;
k) Verificar a existência do livro da obra e sua conformidade com as normas legais;
l) Verificar as condições de segurança e higiene na obra;
m) Verificar o alinhamento e as cotas de soleira;
n) Verificar a conformidade da execução da obra com o projecto aprovado;
o) Verificar o licenciamento da ocupação da via pública;
p) Verificar o cumprimento da execução da obra no prazo fixado no alvará de licença
ou autorização de construção;
q) Verificar a limpeza do local da obra após a sua conclusão, e a reposição dos
equipamentos públicos deteriorados ou alterados em consequência da execução
das obras e/ou ocupações da via pública;
r) Verificar se há ocupação de edifícios ou de suas fracções autónomas sem licença
ou autorização de utilização ou em desacordo com o uso fixado no alvará de
licença ou autorização de utilização;
s) A realização de embargos administrativos de obras ou loteamentos, quando
estejam a ser efectuados sem licença, autorização ou em desconformidade com
ela, lavrando os respectivos autos;
t) Fazer notificação do embargo determinado pelo presidente da Câmara Municipal e
verificar a suspensão dos trabalhos;
u) Verificar o cumprimento do prazo fixado pelo presidente da Câmara Municipal ao
infractor, para demolir a obra e repor o terreno na situação anterior;
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v) Obter e prestar informações e elaborar relatórios no domínio da gestão
urbanística, nomeadamente participações de infracções sobre o não cumprimento
de disposições legais e regulamentares relativas ao licenciamento municipal,
sobre o desrespeito de actos administrativos que hajam determinado embargo, a
demolição de obras e/ou a reposição do terreno nas condições em que se
encontrava antes da data de início das obras ou trabalhos, para efeitos de
instauração de processos de contra-ordenação e participação do crime de
desobediência;
Artigo 191º
Deveres dos donos das obras
O titular da licença ou autorização, o técnico responsável pela direcção técnica da
obra ou qualquer pessoa que execute os trabalhos, são obrigados a facultar aos
funcionários municipais incumbidos da actividade fiscalizadora, o acesso à obra,
todas as informações e respectiva documentação.
As entidades referidas no número anterior são responsáveis solidariamente, pela
existência no local da obra, do projecto aprovado e do livro de obra.
1. O titular do alvará de licença ou autorização de operações urbanísticas deve afixar os
avisos de obras a que se referem as Portarias 1106/2001 e 1108/2001, de 18 de
Setembro, nas seguintes condições:
a) Preenchidos com letra legível;
b) Recobertos com material impermeável e transparente;
c) Colocados a uma altura não superior a 4 metros, preferencialmente no plano limite
de confrontação com o espaço público, ou, em alternativa, em local com boas
condições de visibilidade a partir do espaço público.
2. Durante a execução de obras de urbanização, nomeadamente de rede viária,
abastecimento de água, de saneamento, águas pluviais e zonas verdes, o titular da
licença ou autorização ou o director técnico da obra devem solicitar a presença dos
serviços da Câmara Municipal, a fim de estes verificarem os materiais a utilizar e
fiscalizarem a sua aplicação.
Artigo 192º
Incompatibilidades
1. A todos os funcionários e colaboradores da CMC aplica-se o disposto no Decreto Lei
nº 24/84, de 16/1 (Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração
Central, Regional e Local).
2. Em particular, os funcionários incumbidos da informação e apreciação de projectos de
obras particulares ou fiscalização de obras e outras operações urbanísticas ou que de
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alguma forma intervenham nos procedimentos relativos a operações urbanísticas não
podem, por forma oculta ou pública:
a) Ter qualquer intervenção na elaboração de projectos, petições, requerimentos ou
quaisquer trabalhos ou procedimentos relacionados directa ou indirectamente com
as obras;
b) Associar-se a técnicos, construtores ou fornecedores de materiais;
c) Representar empresas do ramo em actividade na área do município.
CAPÍTULO II - SANÇÕES
Artigo 193º
Sanções
1. Sem prejuízo do disposto no RJUE, a violação de qualquer norma ou notificação
previstas neste Regulamento para as quais não exista outra sanção, constitui contra-
ordenação, punível com coima graduada de 250 euros até ao máximo de ...........
euros, no caso de pessoa singular, ou até .............. euros, no caso de pessoa
colectiva
2. Sem prejuízo da responsabilidade civil, criminal ou disciplinar dos técnicos, são
puníveis como contra-ordenação:
a) A apresentação de telas finais em desconformidade com a obra realizada;
b) A falta ou deficiente prestação de esclarecimentos e de assistência ao titular da
licença;
c) A falta ou deficiente acompanhamento da obra nos termos definidos na lei;
d) Incumprimento das prescrições legais ou deste Regulamento.
3. As contra-ordenações previstas no número anterior são puníveis com a coima
graduada de 250 euros, até ao máximo de ............. euros, no caso de pessoa singular,
ou até ............... euros no caso de pessoa colectiva.
4. A tentativa e a negligência são puníveis.
5. Às contra-ordenações aplica-se o regime previsto no Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de
Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de Setembro
e alterado pela Lei n.º 109/2001, de 24 de Dezembro.
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Artigo 194º
Sanções acessórias
As contra-ordenações previstas no artigo anterior podem ainda determinar, quando a
gravidade da infracção cometida o justifique, a aplicação das seguintes sanções
acessórias:
a) Apreensão dos objectos pertencentes ao agente e utilizados como instrumento no
cometimento da infracção;
b) Interdição do exercício da profissão ou de actividades conexas com a infracção
cometida, no município, pelo período máximo de dois anos;
c) Privação do direito a subsídios ou comparticipações atribuídos pela Câmara
Municipal.
CAPÍTULO III - MEDIDAS DE TUTELA DA LEGALIDADE
Artigo 195º
Serviços ou obras executados pela Câmara Municipal em substituição dos proprietários
1. Sem prejuízo da aplicação do regime contra-ordenacional, quando os proprietários ou
entidades responsáveis pela execução de obras, se recusarem a executar, no prazo
fixado, quaisquer serviços ou operações urbanísticas impostas pela Câmara Municipal
no uso das suas competências, esta substituir-se-á aos donos das obras, através dos
serviços municipais ou por recurso a entidade exterior, por conta daqueles, sendo o
custo efectivo dos trabalhos acrescido de 20% para encargos de administração.
2. O custo dos trabalhos executados nos termos do número anterior, quando não pago
voluntariamente no prazo de 20 dias a contar da notificação para o efeito, se outro
prazo não decorrer da lei, será cobrado judicialmente, em processo de execução
fiscal, servindo de título executivo a certidão passada pelos serviços competentes,
comprovativa das despesas efectuadas.
3. Ao custo total acresce o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal, quando
devido.
Artigo 196º
Danos no espaço público
1. A reparação dos danos provocados no espaço público, em consequência da execução
de obras ou outras acções, constitui encargo dos responsáveis pelos mesmos que,
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sem prejuízo da sua comunicação à Câmara Municipal, devem proceder ao início da
sua execução no prazo máximo de 48 horas.
2. Ultrapassado o prazo estipulado no número anterior, a Câmara Municipal pode
substituir-se ao dono da obra, nos termos do artigo anterior, sem necessidade de
comunicação.
TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 197º
Outras soluções urbanas
Em casos especiais pode a Câmara Municipal aprovar soluções urbanas diferentes das
previstas no presente regulamento, desde que devidamente fundamentadas.
Artigo 198º
Dúvidas e omissões
Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente
Regulamento, que não possam ser resolvidas pelo recurso aos critérios legais de
interpretação, são submetidas a decisão dos órgãos competentes, nos termos do disposto
na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de
Janeiro.
Artigo 199º
Entrada em vigor
O presente Regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação na 2ª série do
Diário da República.
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Artigo 200º
Norma revogatória
Com a entrada em vigor do presente Regulamento consideram-se revogados:
a) Regulamento Municipal de Edificações e Urbanizações, edital n.º 57/91, de 12 de
Abril, aprovado pela Assembleia Municipal em 2 de Abril de 1991;
b) Regulamento Municipal sobre Taxas e Cedências relativas à Administração
Urbanística, edital n.º 34/99, aprovado pela Assembleia Municipal em 26 de Fevereiro
de 1999;
c) Todas as disposições de natureza regulamentar aprovadas pelo município de
Coimbra, em data anterior à da entrada em vigor do presente Regulamento e que com
ele estejam em contradição.
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ANEXOS:I - Normas de instrução de processos
II - Normas Interpretativas do Plano Director MunicipalIII - Planta de zonamento para aplicação de índices de estacionamento
IV - Planta de zonamento para pavimentações
V - Modelos para instrução dos pedidos para instrução de processos
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::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Artigo 132º
Regime de pagamento
9. As taxas previstas no presente Regulamento são liquidadas:
c) No momento de entrega do requerimento, as previstas nos artigos .......................
d) No momento do levantamento da documentação solicitada ou de acordo com o
previsto na legislação em vigor, as previstas nos restantes casos.
10. Os actos administrativos, alvarás e outros documentos referidos em 1, não são
emitidos ou fornecidos sem que se mostrem pagas as taxas devidas.
11. A requerimento do interessado a Câmara Municipal pode permitir o fraccionamento do
pagamento das taxas previstas, até ao termo do prazo de execução fixado no alvará,
desde que seja prestada caução nos termos do artigo 54º do RJUE.
12. Só é possível o fraccionamento referido no número anterior quando o valor das taxas
a pagar for igual ou superior a 50.000 25 000€.
13. A primeira prestação é paga com o pedido de emissão do alvará de licença ou
autorização, devendo ser prestada, em simultâneo, caução, seguro-caução, ou
garantia bancária, de valor correspondente às prestações seguintes.
14. O não pagamento de uma prestação na data devida implica o vencimento automático
das seguintes e dá lugar à imediata execução da garantia indicada no ponto 5.
15. O pagamento é feito, no máximo, em 6 prestações, acrescidas de juros à taxa legal,
sempre que o seu vencimento ocorra depois de 12 /18 meses.
16. Quando o pagamento seja efectuado com cheque sem provisão, é considerado nulo e
procede-se em conformidade com a legislação aplicável em vigor.
17. O alvará ou título a que respeita a taxa paga com cheque sem provisão considera-se
nulo e o seu uso constitui crime de falsificação de documentos nos termos da
legislação em vigor.
Artigo 133º
Arredondamentos
Os valores obtidos nos termos deste título são arredondados, por excesso, para a dezena
de cêntimo imediatamente superior.
Artigo 134º
Erros na liquidação
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6. Quando se verifique que na liquidação das taxas e compensações se cometeram
erros ou omissões imputáveis aos serviços municipais e dos quais tenha resultado
prejuízo para o município, promover-se-á, de imediato, a liquidação adicional se, sobre
o facto tributário, não houverem decorrido mais de dois/três cinco anos.
7. O devedor é notificado para, no prazo de quinze dias, pagar a diferença, sob pena de,
não o fazendo, se proceder à cobrança através de execução fiscal.
8. Da notificação constam os fundamentos da liquidação adicional, o montante e prazo
para pagamento e, ainda, a advertência da consequência do não pagamento.
9. Quando tenha sido liquidada quantia superior à devida e não tenham decorrido
dois/três cinco anos sobre o pagamento, devem os serviços promover, mediante
despacho do presidente da Câmara, a restituição da importância indevidamente paga.
10. Não há lugar à liquidação adicional de quantias quando o seu quantitativo for inferior a
cinco euros.
Artigo 135º
Recibo de quitação
No acto de pagamento da taxa a Câmara Municipal emite documento comprovativo da
liquidação.
Artigo 136º
Actualização
As taxas previstas no presente Regulamento são actualizadas anualmente, por aplicação
do índice de preços ao consumidor, sem habitação, fornecidos pelo Instituto Nacional de
Estatística.
CAPÍTULO II – TAXAS DEVIDAS EM LOTEAMENTOS E OBRAS DEURBANIZAÇÃO
Artigo 137º
Processamento técnico - administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos de loteamentos e obras
de urbanização está sujeito às seguintes taxas:
4. Qualquer requerimento relativo a loteamentos ou obras de urbanização
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incluídas ou não em
loteamento:........................................................................... 25 €
5. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
o) Pedido de informação;
p) Pedido de informação prévia de loteamento e, ou, obras de
urbanização;
q) Licença e autorização de loteamento, respectivos aditamentos e
alterações;
r) Licença e autorização de obras de urbanização, respectivos
aditamentos e alterações;
s) Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento ou obras
de urbanização;
t) Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento para
execução de obras de urbanização por fases;
u) Alteração à licença ou autorização de loteamento ou de obras de
urbanização;
v) Prorrogação de prazo de execução de obras de urbanização;
w) Renovação de licença ou autorização de loteamento ou de obras de
urbanização;
x) Pedido de licença especial para conclusão de obras inacabadas;
y) Pedido de redução ou cancelamento de caução ou outra garantia
bancária;
z) Pedido de recepção de obras de urbanização;
aa) Pedido de destaque;
bb) Averbamentos.
6. Às situações referidas nas alíneas b) a j) e l) acrescem os montantes
definidos nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 138º
Informação prévia
O pedido de informação prévia sobre a viabilidade de realização de determinada
operação de loteamento ou de obras de urbanização, está sujeita ao pagamento
das seguintes taxas:
h) Relativa à possibilidade de realização da operação em terreno de área
até 5 ha:.. 100 €
i) Relativa à possibilidade de realização da operação em terreno de área
superior a 5 ha, por cada 5 ha ou fracção a mais, e em acumulação com o
montante previsto no número anterior
............................................................................................................. 50 €
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Artigo 139º
Emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento
A emissão de alvará de licença ou autorização de loteamento está sujeita às
seguintes taxas:
3. Por cada alvará, não incluindo os encargos decorrentes da alínea b) do
número 2 do artigo 78º do
RJUE:................................................................................................. 100 €
4. Ao valor do número anterior acresce:
T= (n X y X Ab) + (A’b X Ti – I) + (Ab X 0,7 X v – Ced X v)
sendo:
j) (n X y X Ab), parcela A;
k) (A’b X Ti – I), parcela B - sendo negativa, considera-se o valor 0;
l) (Ab X 0,7 X v – Ced X v), parcela C;
m) T: taxa a pagar pelo dono da obra, correspondente:
iv) à contrapartida pela prestação de um serviço do município, que se
consubstancia na apreciação e processamento técnico
administrativo do pedido;
v) à comparticipação nos investimentos municipais com a construção,
reforço e manutenção das infra-estruturas, equipamentos e espaços
verdes
vi) à remoção do limite legal à possibilidade de urbanizar;
n) n: número de anos ou fracção, de execução das obras de urbanização.
Não estando prevista a execução de obras de urbanização, n=1;
o) y = 0,1€ se não estiverem previstas obras de urbanização
y = 0,2€ quando estiverem previstas obras de urbanização;
p) Ab: “Área bruta de construção” permitida ao promotor;
q) A’b: “Área bruta de construção” que, legalmente constituída, já existisse
na propriedade;
r) Ti: conforme a localização dos prédios, assume os seguintes valores:
LOCALIZAÇÃO Ti
Cidade de
Coimbra
37
€
Aglomerados,Núcleos e ZonasIndustriais comredes de esgotosdomésticos
25
€
Aglomerados eNúcleos semredes de esgotosdomésticos
19
€
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Restantes zonas 12
€
s) I: valor das infra-estruturas locais e gerais a construir pelo promotor.
Consideram-se as correspondentes à construção da rede viária, redes
de abastecimento de água, de drenagem de esgotos, de distribuição de
energia eléctrica e iluminação pública e espaços verdes;
t) Ced: Área cedida para infra-estrutura geral.
i) Consideram-se para este efeito somente as áreas destinadas a vias
principais sem construção adjacente, de equipamento conforme definido
no Plano Director Municipal e zonas verdes de dimensão significativa.
ii) Esta área não é, em princípio, inferior a 0,7 Ab, sendo Ab a área
bruta de construção permitida ao promotor;
iii) Se não se justificar a cedência de 0,7Ab para os efeitos previstos na
alínea i), haverá lugar ao pagamento da compensação prevista na
parcela C da fórmula expressa no número 2;
iv) O pagamento da compensação referida em iii) é efectuado em
numerário ou em espécie;
v) Sendo em espécie, a compensação é feita através da cedência para
domínio privado municipal de parcela/s de terreno com capacidade
construtiva igual a:
- Diferença entra a “capacidade construtiva do terreno” e a “área
bruta de construção autorizada ao promotor”, se aquela for
superior a esta;
- Área de cedência em falta multiplicada por 0,2, quando a
“capacidade construtiva do terreno” for igual ou inferior à “área
bruta de construção autorizada ao promotor”;
xv) Se a cedência for superior a 0,7 Ab, o valor da parcela C será
descontado no valor global da taxa ou a Câmara Municipal adquirirá
o terreno de acordo com os valores “v” a seguir descriminados;
xvi) O disposto na alínea vi) não é aplicável nos casos em que Ab seja
superior à “área bruta autorizada ao promotor”, calculada de acordo
com o disposto nos números 1 a 3 do artigo 61º do regulamento do
PDM, por motivo do disposto no número 5 do mesmo artigo;
xvii) Admite-se a cedência de parcelas de terreno susceptíveis de serem
urbanizadas ou outros imóveis, desde que considerados de
interesse pela Câmara Municipal.
xviii) Nos casos referidos na alínea anterior, há lugar à avaliação das
parcelas de terreno ou dos imóveis a ceder ao município, de acordo
com as regras estabelecidas nos números seguintes.
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xix) A avaliação é efectuada por uma comissão composta por três
elementos:
- um técnico nomeado pela Câmara Municipal;
- um técnico nomeado pelo promotor da operação urbanística;
- um técnico designado por cooptação.
xx) As decisões da comissão serão tomadas por maioria dos votos dos
seus membros;
xxi) Se o valor apurado nos termos do número anterior não for aceite
pelo promotor da operação urbanística, a proposta deste será
apreciada pela Câmara Municipal, que toma a decisão final;
xxii) Caso o promotor não se conforme com a decisão do executivo
municipal, a compensação é paga em numerário;
xxiii) Sempre que se verifiquem diferenças entre o valor calculado para a
compensação devida em numerário e o valor dessa compensação a
entregar em espécie, as mesmas serão liquidadas da seguinte
forma:
- Se o diferencial for favorável ao município, será o mesmo pago
em numerário pelo promotor da operação urbanística;
- Se o diferencial for favorável ao promotor, ser-lhe-á o mesmo
deduzido no pagamento das respectivas taxas de urbanização.
Caso o valor das taxas seja inferior ao diferencial, o montante
remanescente é liquidado em numerário.
m) v: valor do terreno por metro quadrado:LOCALIZAÇÃO v
Cidade de Coimbra 40 €
Aglomerados, Núcleose Zonas Industriais comredes de esgotosdomésticos
20 €
Aglomerados e Núcleossem redes de esgotosdomésticos
15 €
Restantes zonas 10 €
n) Para as áreas de “Reserva de Urbanização” previstas no Plano Director
Municipal, que por força de Plano de Urbanização ou de Plano de
Pormenor, ou por criação de Área ..... se vierem a tornar urbanizáveis,
aplica-se o valor do terreno definido para a Cidade de Coimbra;
Artigo 140º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução das obras de urbanização por
fases
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A emissão de alvará de licença ou autorização para execução das obras de
urbanização por fases está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
d) Alvará de licença ou autorização da 1ª fase: taxa prevista no artigo
138º, considerando-se a área bruta de construção que integra a 1ª
fase, nas parcelas A e B e a área bruta de construção total, na parcela
C.
e) Se a área cedida for superior a 0,7Abc, o valor a reembolsar será
descontado nas sucessivas fases, havendo lugar ao acerto final na
emissão do aditamento correspondente à última fase.
f) Emissão de aditamento ao alvará, para as fases subsequentes: taxa
prevista no artigo 139º, considerando-se a área bruta de construção
que integra cada uma das fases subsequentes, nas parcelas A e B e a
área bruta de construção = 0, na parcela C.
Artigo 141º
Aditamentos aos projectos de loteamento ou obras de urbanização
Por aditamento ao projecto de loteamento ou obras de urbanização: 100 €
Artigo 142º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento (Art. 27º)
3. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização de loteamento: 50 €
4. Acresce, ao montante referido no número anterior:
c) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso
relativamente ao alvará anterior, as taxas e compensações previstas no
artigo 139º;
d) No caso de existir alteração do prazo de execução de obras de
urbanização, associado à alteração dos projectos, por metro quadrado
de área bruta de construção total e por trimestre ou fracção prorrogado:
Parcela A do artigo 139º.
Artigo 143º
Prorrogação de prazos de execução das obras de urbanização (n.º 2 e 3 do Art. 53º)
A prorrogação de prazos de execução das obras de urbanização está sujeita
ao pagamento das seguintes taxas:
3. Por trimestre ou fracção, por metro quadrado de área bruta de construção
permitida pelo alvará: Parcela A do artigo 139º;
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4. Prorrogação quando a obra se encontra em fase de acabamento: Por
trimestre ou fracção, por metro quadrado de área bruta de construção
permitida pelo alvará: Parcela A, sendo y = 0,5 €
Artigo 144º
Renovação da licença ou autorização de loteamento
3. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 1
do artigo 72º do RJUE está sujeita à taxa prevista nos números1 e 2 do
artigo 138º, deduzidos os montantes eventualmente pagos no que se refere
às parcelas B e C.
4. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 2
do artigo 72º do RJUE está sujeita à taxa prevista nos termos do número
anterior, sendo y = 0,1 € ou y = 0,05 €, consoante haja ou não lugar à
realização de obras de urbanização.
Artigo 145º -
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
3. A emissão do alvará de licença ou autorização de obras de urbanização
não incluídas em loteamento está sujeita á taxa de ............................. 100 €
4. Acresce ao montante referido no número anterior:
c) por cada mês ou fracção, permitido pelo alvará:............................
60 €
d) por cada tipo de infra-estruturas:.....................................................
25 €
Artigo 146º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
1. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de
urbanização não incluídas em
loteamento:............................................................................... 50 €
2. Acresce ao montante referido no número anterior:
c) por cada mês ou fracção, permitido pelo
alvará:......................................................... 60 €
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d) por cada tipo de infra-
estruturas:.................................................................................. 25 €
Artigo 147º
Prorrogação de prazo de execução das obras de urbanização não incluídas em
loteamento
3. Por prorrogação de prazo de execução das obras de urbanização não
incluídas em
loteamento:....................................................................................................... 50 €
4. Acresce ao montante referido no número anterior:
a) por cada mês ou fracção, permitido pelo
alvará:........................................................... 60 €
b) por cada tipo de infra-
estruturas:................................................................................... 25 €
Artigo 148º
Renovação da licença ou autorização de obras de urbanização não incluídas em
loteamento
3. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 1
do artigo 72º do RJUE está sujeita à taxa prevista no artigo 145º.
4. A emissão do alvará de licença ou autorização, para efeitos do número 2
do artigo 72º do RJUE está sujeita à taxa prevista no artigo 145º, reduzida
em 50% no que se refere aos valores da alínea a) e b) do número 2.
Artigo 149º
Emissão de licença especial para conclusão de obras de urbanização inacabadas
Para emissão da licença especial para a conclusão de obras inacabadas nos
termos do artigo 88º do RJUE, aplicam-se as taxas previstas no artigo 145º.
Artigo 150º
Recepção provisória ou definitiva de obras de urbanização
3. Por vistoria para efeito de recepção provisória ou definitiva de obras de
urbanização:.................................................................................................... 150 €
4. Por emissão e homologação do auto de recepção provisória ou definitiva
de obras de urbanização:..
....................................................................................................... 100 €
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CAPÍTULO III - EDIFICAÇÕES
Artigo 151º
Processamento técnico-administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos relativos a edificações
está sujeito às seguintes taxas:
4. Qualquer requerimento relativo a edificações: 25 €
5. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
p) Pedido de informação;
q) Pedido de informação prévia;
r) Aditamentos ao projecto de arquitectura;
s) Aditamentos aos projectos de especialidade;
t) Pedido de demolição e/ou escavação e contenção periférica;
u) Emissão de alvará de licença ou autorização de edificação ou
demolição;
v) Emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura;
w) Emissão de alvará de licença ou autorização para execução por fases;
x) Prorrogação de prazo de licença ou autorização;
y) Renovação de licença ou autorização;
z) Pedido de licença especial para conclusão de obras de edificação
inacabadas;
aa) Comunicação prévia;
bb) Pedido de constituição ou alteração da propriedade horizontal;
cc) Vistorias;
dd) Pedido de licença ou autorização de utilização ou alteração de
utilização;
s) Pedido de atribuição de número de polícia;
t) Averbamentos diversos;
6. Às situações referidas nas alíneas b) a k) e m) a r), acrescem os montantes
definidos nos termos dos artigos seguintes.
Artigo 152º
Informação prévia
O pedido de informação prévia sobre a possibilidade de realização de obras de
edificação está sujeito à taxa de : 50 €
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Artigo 153º
Aditamentos aos projectos de arquitectura ou especialidades
Cada aditamento aos projectos de arquitectura ou especialidades está sujeito à taxa de : 50 €
Artigo 154º
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação
1. A emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação está
sujeita às seguintes taxas:
1.1. Por cada alvará: 30 €
1.3. Acresce: (n X y X Ab) + (A’b X Tic – IC) sendo:
e) (n X y X Ab), parcela A;
f) (A’b X Tic – IC), parcela B; sendo negativa, considera-se o valor 0;
g) n: o número de 3 meses ou fracção de execução da obra; no caso de
legalização, este período é estimado;
h) y = 0,1 € ;
h) Ab: “Área bruta de construção” autorizada ao promotor;
i) A’b: “Área bruta de construção” que, legalmente constituída, já existisse
na propriedade;
j) Tic: Conforme a localização dos prédios assume os valores do quadro
seguinte.
Tratando-se de edificação em lote constituído através de loteamento,
em conformidade com este, assume o valor 0.
LOCALIZAÇÃO Tic
Cidade de Coimbra 65 €
Aglomerados, Núcleos e ZonasIndustriais com redes de esgotosdomésticos
39 €
Aglomerados e Núcleos sem redesde esgotos domésticos
30 €
Restantes zonas 19 €
d) IC: Valor do terreno cedido e das infra-estruturas eventualmente
executadas pelo promotor.
e) Consideram-se as obras correspondentes à construção da rede viária,
redes de abastecimento de água, de drenagem de esgotos, de distribuição
de energia eléctrica e iluminação pública e espaços exteriores;
f) Para o terreno consideram-se os valores do quadro constante na alínea l)
do artigo 138º.
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j) Para as áreas de “Reserva de Urbanização” previstas no Plano Director
Municipal, que por força de Plano de Urbanização ou de Plano de
Pormenor se vierem a tornar urbanizáveis, aplicam-se os valores das
taxas definidas para a Cidade de Coimbra.
Artigo 155º
Emissão de alvará de licença ou autorização para edifícios com impacte semelhante a
loteamento
A emissão de alvará de licença ou autorização de obras de edificação com
impacte semelhante a loteamento está sujeita às seguintes taxas:
3. Por cada alvará 30 €
4. Acresce a taxa prevista no número 2 do artigo 138º com as alterações nos
termos seguintes:
d) Na alínea e) deve ler-se n: número de períodos de 3 meses ou fracção
de execução da obra;
e) Na alínea f) deve ler-se y= 0,1 €;
f) O disposto na alínea vi) não é aplicável nos casos em que Ab seja
superior à “área bruta autorizada ao promotor”, calculada de acordo
com o disposto no artigo 61º 1 a 3 do regulamento do PDM, por motivo
do disposto nos números 4 e 5 do mesmo artigo;
Artigo 156º
Emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura
A emissão de alvará de licença parcial para construção de estrutura sujeita-se
ao pagamento de 30% do valor da taxa devida pela emissão do alvará de
licença definitivo.
Artigo 157º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação por
fases
A emissão do alvará de licença ou autorização para execução das obras de
edificação por fases, está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
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c) Emissão do alvará de licença ou autorização da 1ª fase: taxa prevista
no artigo 154º, números 1 e 2, considerando-se a área bruta de
construção total, na parcela B e a área bruta de construção que integra
a 1ª fase, na parcela A.
d) Emissão de aditamento ao alvará, para as fases subsequentes: taxa
prevista no número 1 do artigo 154º a que acresce a prevista no
número 2, considerando-se a área bruta de construção = 0, na parcela
B e a área bruta de construção que integra cada uma das fases
subsequentes, na parcela A .
Artigo 158º
Emissão de alvará de licença ou autorização para execução de obras de edificação com
impacte semelhante a loteamento por fases
A emissão do alvará de licença ou autorização para execução das obras de
edificação com impacte semelhante a loteamento por fases, está sujeita ao
pagamento das taxas previstas no artigo 140º, com as adaptações referidas no
artigo 155º.
Artigo 159º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação (Art. 83º)
A emissão de aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de
edificação está sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
3. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização: 20 €
4. Acresce, ao montante referido no número anterior:
c) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso
relativamente ao alvará anterior, as taxas e compensações previstas no
artigo 154º;
d) Por metro quadrado de área bruta de construção e por trimestre ou
fracção prorrogado: Parcela A do artigo 153º.
Artigo 160º
Aditamento ao alvará de licença ou autorização de obras de edificação com impacte
semelhante a loteamento (Art. 83º)
A emissão de aditamento referido em epígrafe, está sujeita ao pagamento das
seguintes taxas:
3. Por aditamento ao alvará de licença ou autorização: 20 €
4. Acresce, ao montante referido no número anterior:
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a) Por metro quadrado de área bruta de construção em excesso
relativamente ao alvará anterior, as taxas e compensações previstas no
artigo 154º:
b) Por metro quadrado de área bruta de construção e por trimestre ou
fracção prorrogado: Parcela A do artigo 154º.
Artigo 161º
Prorrogação de prazo para conclusão de obras de edificação e de edificação com impacte
semelhante a loteamento
A prorrogação do prazo para conclusão das obras referidas em epígrafe está
sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
3. 1ª prorrogação: por trimestre ou fracção, por metro quadrado de área bruta
de construção permitida pelo alvará: = Parcela A do artigo 154º,
4. 2ª prorrogação: = Parcela A, do artigo 154º, sendo y = 0,2 €.
Artigo 162ºRenovação da licença ou autorização de obras de edificação
3. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização, para efeitos
do número 1 do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa prevista nos
números1 e 2 do artigo 153º, deduzidos os montantes eventualmente
pagos no que se refere à parcela B.
4. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização, para efeitos
do número 2 do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa prevista nos
termos do número anterior, sendo y = 0,05.
Artigo 163º
Renovação da licença ou autorização de obras de edificação com impacte semelhante a
loteamento
3. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização de obras de
edificação com impacte semelhante a loteamento, para efeitos do número 1
do artigo 72º do RJUE, está sujeita à taxa prevista nos números 1 e 2 do
artigo 155º, deduzidos os montantes eventualmente pagos no que se refere
às parcelas B e C.
4. A emissão do alvará de renovação de licença ou autorização de obras
referidas no número 1, para efeitos do número 2 do artigo 72º do RJUE,
está sujeita à taxa prevista nos termos do número anterior, sendo y = 0,05
€.
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Artigo 164º
Emissão de licença especial para conclusão de obras inacabadas (Artigo 88º, RJUE)
Para emissão da licença especial para a conclusão de obras inacabadas nos
termos do artigo 88º do RJUE, aplicam-se as taxas previstas no número 1 e 2,
parcela A, do artigo 154º.
Artigo 165º
Emissão de alvará de licença ou autorização de obras de demolição
3. Pelo alvará de licença ou autorização de demolição, não precedendo
licença ou autorização de construção é devida a taxa de
...........................................30 €
4. Acresce, por metro quadrado de área bruta de construção a demolir e por mês ou
fracção: 0,10 €
Artigo 166º
Emissão de licença ou autorização de utilização
A emissão do alvará de licença ou autorização de utilização fica sujeita ao
pagamento das seguintes taxas:
4. Por alvará de licença ou autorização emitido: 50 €
5. Não havendo lugar à realização de vistoria, acresce, por metro quadrado
de área bruta de construção: 0,1 €
6. Havendo lugar à realização de vistoria, acresce, por metro quadrado de
área bruta de construção:
c) Utilizações abrangidas por legislação específica: 1 €
d) Utilizações não abrangidas por legislação específica: 0,3 €
4. Acresce, nas alterações de uso:
d) No caso de alteração de habitação para qualquer outro uso...............15
€ /m2 de área bruta de construção cujo uso é alterado;
e) No caso de subdivisão de unidades de comércio ou serviços, incluindo
centros comerciais, por cada unidade adicional: 1 000 €
f) No caso de alteração de garagem para outro uso, por metro quadrado
cujo uso é alterado, o valor da parcela B do número 2 do artigo 154º.
Artigo 167º
Emissão de certidão da aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal
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A emissão de certidão da aprovação de um edifício em regime de propriedade
horizontal está sujeita ao pagamento da seguinte taxa:
4. Por certidão: 50 €
5. Acresce por fracção autónoma: 20 €
6. Pela emissão de certidão de rectificação ou renovação: 20% do valor inicial
Artigo 168º
Vistorias – Conservação do edificado
Realização de vistoria, por unidade funcional: 50 €
Artigo 169º
Emissão de licença de construção de postos de abastecimento de combustíveis
A emissão de licença de construção de postos de abastecimento de combustíveis está
sujeita ao pagamento das seguintes taxas:
2. Por cada alvará emitido:
c) Para a Cidade de Coimbra 150.000 €
d) Para a Área Exterior à Cidade: 75 000/50.000 €
3. Acresce:
c) Por cada área de abastecimento, sendo o número de áreas de abastecimento o
número máximo de veículos ligeiros que pode ser abastecido simultaneamente:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade 25.000 €
d) Por cada unidade de lavagem associada:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade: 25.000 €
3. por cada área de abastecimento para gaz. e electricidade ............................25 000. €
Artigo 170º
Emissão de licença de construção de unidades de lavagem de veículos
A emissão de licença de construção de unidades de lavagem de veículos está sujeita ao
pagamento das seguintes taxas:
1. Por cada alvará emitido:
c) Para a Cidade de Coimbra 50 000/75.000 €
d) Para a Área Exterior à Cidade: 25.000 €
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3. Acresce, por cada área de lavagem, sendo o número de unidades de lavagem o
número máximo de veículos ligeiros que podem ser lavados simultaneamente:
- na Cidade de Coimbra: 50.000 €
- na Área Exterior à Cidade 25.000 €
Artigo 171º
Casos especiais
3. Nos casos especiais cada alvará emitido sujeita-se à taxa de 25 €
4. Ao montante do número anterior acresce:
f) Muros de vedação: 1 € /ml confinante com espaço público
g) Piscinas, tanques: 3 €/m3 ou fracção
h) Campos de ténis e equipamentos similares: 0,5/m2
i) Bases de sustentação de infra-estruturas de radiotelecomunicações, por cada: 2.500 €
j) Atribuição de número de polícia: 50 €
CAPÍTULO IV - TRABALHOS DE REMODELAÇÃO DE TERRENOS
Artigo 172º
Processamento técnico-administrativo do pedido
O processamento técnico-administrativo dos pedidos de remodelação de terrenos está
sujeito às seguintes taxas:
3. Qualquer requerimento relativo a remodelação de terrenos, não associado a outra
operação urbanística: 25 €
4. Consideram-se, nomeadamente, incluídos no n.º 1:
g) Pedido de informação;
h) Pedido de informação prévia;
i) Comunicação prévia;
j) Pedidos de licença ou autorização e respectivos aditamentos;
k) Prorrogação de prazo de licença ou autorização;
l) Renovação de licença ou autorização;
m) Averbamento.
4. Às situações referidas nas alíneas d), e), e f) acrescem os montantes definidos nos
termos do artigo seguinte.
Artigo 173º
Emissão de alvará de licença ou autorização para remodelação de terrenos
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A emissão de alvará de licença ou autorização para remodelação de terrenos está sujeita
às seguintes taxas:
3. Pela emissão do alvará de licença ou autorização: 50 €
4. Acresce, em função da extensão dos trabalhos e por cada mês ou fracção:
a) Até 1000m2, implicando uma variação das cotas altimétricas superior a 1.00m: 100 €
b) De 1000m2 a 5000m2: 200 €
c) Superior a 5000m2, acresce por cada 1000m2: 100 €
Artigo 174º
Prorrogações de prazo para remodelação de terrenos
As prorrogações do prazo de licença ou autorização de remodelação de terrenos estão
sujeitas às seguintes taxas:
3. Por prorrogação de prazo: 50 €
4. Acresce ao montante referido no número anterior:
c) Na 1ª prorrogação, os valores do número 2 do artigo anterior;
d) Prorrogação quando as obras estão em fase de acabamentos: o dobro dos valores
indicados na alínea anterior:
CAPÍTULO V - OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Secção IOcupação do Espaço Público por motivo de Execução de Infra-Estruturas,
Obras de Urbanização e Edificação
Artigo 175º
Tapumes
Os tapumes e outros resguardos, por metro quadrado ou fracção de espaço público
ocupado, por período de um mês ou fracção, sujeitam-se ás seguintes taxas:.....
....................................................................................................... 15 €
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 128
a) se localizado em Centro Histórico: 20 €
b) se localizado noutra área do concelho: 15 €
Artigo 176º
Andaimes
Os andaimes, na parte não defendida por tapumes, por metro linear ou fracção, por
período de um mês ou fracção, sujeitam-se ás seguintes taxas: ............15 €
a) se localizado em Centro Histórico: 20 €
b) se localizado noutra área do concelho: 15 €
Artigo 177º
Gruas, guindastes ou similares
As gruas, guindastes ou similares, colocados no espaço público, ou que se projectem sobre o
espaço público, por período de um mês ou fracção e por unidade, estão sujeitos à taxa de 35 €
Artigo 178º
Valas
As valas, por metro linear ou fracção, por dia mês ou fracção estão sujeitas à taxa de 5 €
Artigo 179º
Standes de vendas
3. A emissão de licença para ocupação do espaço público por standes de vendas sujeita-
se à taxa de 500 €.
4. Acresce, por metro quadrado ou fracção de espaço público ocupado, por período de
um mês ou fracção, 100 €.
Artigo 180º
Outras Ocupações
Quaisquer outras ocupações do espaço público, por metro quadrado ou fracção, por
período de um mês ou fracção: ............................................................ 20 €
a) se localizado em Centro Histórico: 25 €
b) se localizado noutra área do concelho: 20 €
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Secção II - Utilização do Espaço Público
Artigo 181º
Espaço aéreo
A utilização do espaço aéreo, por mês ou fracção, sujeita-se às seguintes taxas:
3. por metro quadrado ou fracção:
a) no Centro Histórico: 25 €
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico: 20 €
c) em Área Exterior à Cidade: 15 €
4. por metro linear ou fracção:
a) no Centro Histórico: 10 €
b) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico: 5 €
c) em Área Exterior à Cidade: 3 €
Artigo 182º
Antenas de radiotelecomunicações
A instalação de antenas de operadores de radiotelecomunicações está sujeita às
seguintes taxas:
- Por antena e por ano ou fracção: 6.000 €
Artigo 183º
Solo
A utilização do solo, por mês ou fracção, sujeita-se às seguintes taxas:
Construção, por metro quadrado ou fracção:............................................ 15 €
3. .d) no Centro Histórico: 25 €
e) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico: 20 €
f) em Área Exterior à Cidade 15 €
Outra ocupação, sem construção .................................................................... 15 €
4. :
c) no Centro Histórico: 15 €
d) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico e em Área Exterior à Cidade: 10 €
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Artigo 184º
Subsolo
A utilização subterrânea do solo, por ano ou fracção, está sujeita ao pagamento das
seguintes taxas:
3. por metro quadrado ou fracção:
d) no Centro Histórico
e) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico:
f) em Área Exterior à Cidade
4. por metro linear ou fracção:
d) no Centro Histórico
e) na Cidade, em local exterior ao Centro Histórico:
f) em Área Exterior à Cidade
CAPÍTULO VI - SITUAÇÕES CONEXAS COM AS OPERAÇÕESURBANÍSTICAS
Artigo 185º
Técnicos
3. A inscrição dos técnicos na Câmara Municipal está sujeita à taxa de 25 €
4. A renovação trienal está sujeita à taxa de 15 €
Artigo 186º
Prestação de Serviços Administrativos
3. Os averbamentos de titulares autores dos projectos, responsáveis pela direcção
técnica da obra, titulares de classificação de industrial de construção civil e titulares de
registo na actividade de construção estão sujeitos à taxa de: 20 €
4. A emissão de certidões está sujeita ás seguintes taxas:
4.1 Aprovação de edifício em regime de propriedade horizontal: 50 €
4.1.1 Acresce, por fracção: 10 €
4.2 Operação de destaque: 50 €
4.3 Documentos destinados à obtenção de título de registo ou certificado de
classificação de industrial de construção civil, nomeadamente sobre estimativa
do custo de obras e modo como as mesmas foram executadas: 30 €
4.4 Outras certidões: 15 €
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4.4.1 Por lauda ou face, em acumulação com o referido no número anterior:
4.4.1.1 Sendo de teor: 5 €
2.4.1.2 Sendo narrativa:..........................................................................10 €
9. Fotocópias simples:
9.1. Por folha de formato A4: ...................................................
9.2. Por folha de formato A3:..........................................................
10. Fotocópia autenticada de peças escritas:
10.1. Por folha de formato A4:..............................................................
10.2. Por folha de formato A3:..................................................................
11. Cópia simples de peças desenhadas, por metro quadrado ou fracção:
- em papel “ozalid” ou semelhante................................................................
- em papel “reprolar” ou semelhante.............................................................
12. Cópia autenticada de peças desenhadas, por metro quadrado ou fracção:
- em papel “ozalid” ou semelhante...............................................................
- em papel “reprolar” ou semelhante...........................................................
13. Plantas cartográficas
13.1. P
or cada pedido satisfeito......................................................................................... 10 €
7.2. Acresce no caso de autenticação............................................................................ 10 €
7.3. Acresce, ainda:
d) por cada A4:
Em papel........................................................................................................... 0,25 €
Em película transparente (ou semelhante).................................................... 2 €
e) por cada A3:
Em fotocópia...................................................................................................... 0,35 €
Em reprolar (ou semelhante).............................................................................. 3 €
f) para outros formatos, por metro quadrado
Em fotocópia..................................................................................................... 6 €
Em película transparente (ou semelhante)........................................................ 12 €
14. Cartografia digital:
8.1. Escala 1/1000 - ficheiro correspondente a uma área de 40 ha (800 x 500 m)
Planimetria - por ficheiro.......................................................................................... 60 €
Altimetria - por ficheiro............................................................................................. 30 €
8.2. Escala 1/2000 - ficheiro correspondente a uma área de 160 ha (1600 x 1000 m)
Planimetria - por ficheiro..................................................................................... 120 €
Altimetria - por ficheiro......................................................................................... 60 €
9. Cartas topográficas anteriores a 1993:
- Em fotocópia (folha)................................................................................................. 40 €
- Em película transparente (ou semelhante)............................................................... 80 €
- Em suporte informático.............................................................................................. 100 €
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10. Fotografia aérea (vários anos):
- Positivos de fotografia aérea....................................................................................... 10 €
- Em suporte informático............................................................................................... 20 €
18. Exceptua-se do definido nos números 8 e 9 o fornecimento de plantas topográficas,
em fotocópia, de formato A4, que sendo para instruir processos relativos aos capítulos
II a V, do presente Regulamento, que são ...........................................................grátis.
19. Conferição e autenticação de documentos apresentados por particulares, por cada
folha:........................................................................................................................ 1 €
20. Buscas, aparecendo ou não o objecto:.................................................................... 12,5 €
21. Fornecimento de livro de obras:.............................................................................
22. Fornecimento de avisos de publicitação do pedido de licenciamento ou autorização e
da emissão de alvará: ..........................................................................................
23. Fornecimento do Regulamento do Plano Director Municipal:..............................
24. Fornecimento dos cartogramas e anexos do Plano Director Municipal, cada:
17.1 em “ozalid” ou semelhante......................................................................:
17.2 em “reprolar” ou semelhante:...................................................................
CAPÍTULO VII – ISENÇÕES E DISPENSA
Artigo 187º
Isenções
2. Estão isentas do pagamento das taxas previstas no presente Regulamento as
entidades referidas no artigo 33º da Lei n.º 42/98, de 6 de Agosto.
3. Estão ainda isentas do pagamento de taxas as demais pessoas singulares ou
colectivas, de direito público ou de direito privado, às quais a lei confira tal isenção.
Artigo 188º
Dispensa e redução do pagamento da taxa
2. Podem ser dispensadas do pagamento das taxas previstas no presente Regulamento:
e) As pessoas colectivas de mera utilidade pública administrativa e as pessoas que,
no município de Coimbra, prossigam fins de relevante interesse público;
f) Pessoas singulares a quem seja reconhecida insuficiência económica;
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 133
g) Requerentes de fotocópias de documentos necessários à elaboração de estudos
académicos, ensino, investigação ou outros, sem fins lucrativos ..........................
h) Os empreendimentos com especial interesse público, reconhecido pela Câmara
Municipal mediante deliberação expressa.
5. Nos casos em que não seja de conceder a dispensa, pode a taxa ser reduzida em
montante adequado e proporcional à situação do requerente................. vago
6. Compete à Câmara Municipal conceder a redução ou a dispensa previstas nos
números anteriores.
7. A redução de taxas carece de formalização de pedido fundamentado, acompanhado
dos seguintes documentos:
c) no caso de pessoas colectivas, de documentos comprovativos da sua natureza
jurídica e objecto estatutário;
d) no caso de pessoas singulares, da última declaração de rendimentos (IRS) e
declaração de rendimentos anuais auferidos, emitida pela entidade pagadora.
TÍTULO V - FISCALIZAÇÃO, SANÇÕES E MEDIDAS DE TUTELA DALEGALIDADE
Capítulo I - Fiscalização
Artigo 189º
Competência
4. A actividade fiscalizadora externa compete aos fiscais municipais e técnicos afectos à
fiscalização, bem como às autoridades administrativas e policiais.
5. Além dos funcionários indicados no número anterior, impende sobre os demais
funcionários municipais o dever de comunicarem as infracções de que tiverem
conhecimento em matéria de normas legais e regulamentares relativas a obras de
urbanização e edificação.
6. Os funcionários incumbidos da actividade fiscalizadora de obras particulares podem
recorrer às autoridades policiais, sempre que necessitem, para o bom desempenho
das suas funções.
Artigo 190º
Objecto
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 134
2. A fiscalização das obras de urbanização, edificação e outras operações urbanísticas,
incide na verificação da sua conformidade com as normas legais e regulamentares
vigentes, as normas técnicas de construção,
3. e visa ainda visa:
w) Esclarecer e divulgar junto dos munícipes os regulamentos municipais,
promovendo uma acção pedagógica que conduza a uma diminuição dos casos de
infracção;
x) Zelar pelo cumprimento da lei, regulamentos posturas e execução coerciva dos
actos administrativos em matéria urbanística;
y) Verificar a conformidade das operações urbanísticas não sujeitas a licenciamento
ou autorização com as normas legais e regulamentares aplicáveis;
z) Detectar operações urbanísticas sujeitas a licenciamento ou autorização não
tituladas por alvará ou em desacordo com o mesmo;
aa) Realizar vistorias, inspecções ou exames técnicos;
bb) Efectuar notificações pessoais;
cc) Verificar a afixação do aviso publicitando o pedido de licenciamento ou
autorização;
dd) Verificar a existência do alvará de licença ou autorização e a afixação do
aviso dando publicidade à emissão do mesmo;
ee) Verificar a afixação, no prédio, da placa identificadora do director técnico
da obra e do projectista;
ff) Verificar se a publicidade à alienação de lotes, de edifícios ou fracções autónomas
neles construídos, em construção ou a construir, contém o número de alvará de
loteamento e a data da sua emissão, bem como o respectivo prazo de validade;
gg) Verificar a existência do livro da obra e sua conformidade com as normas
legais;
hh) Verificar as condições de segurança e higiene na obra;
ii) Verificar o alinhamento e as cotas de soleira;
jj) Verificar a conformidade da execução da obra com o projecto aprovado;
kk) Verificar o licenciamento da ocupação da via pública;
ll) Verificar o cumprimento da execução da obra no prazo fixado no alvará de licença
ou autorização de construção;
mm) Verificar a limpeza do local da obra após a sua conclusão, e a reposição
dos equipamentos públicos deteriorados ou alterados em consequência da
execução das obras e/ou ocupações da via pública;
nn) Verificar se há ocupação de edifícios ou de suas fracções autónomas sem
licença ou autorização de utilização ou em desacordo com o uso fixado no alvará
de licença ou autorização de utilização;
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 135
oo) A realização de embargos administrativos de obras ou loteamentos,
quando estejam a ser efectuados sem licença, autorização ou em
desconformidade com ela, lavrando os respectivos autos;
pp) Fazer notificação do embargo determinado pelo presidente da Câmara
Municipal e verificar a suspensão dos trabalhos;
qq) Verificar o cumprimento do prazo fixado pelo presidente da Câmara
Municipal ao infractor, para demolir a obra e repor o terreno na situação anterior;
rr) Obter e prestar informações e elaborar relatórios no domínio da gestão
urbanística, nomeadamente participações de infracções sobre o não cumprimento
de disposições legais e regulamentares relativas ao licenciamento municipal,
sobre o desrespeito de actos administrativos que hajam determinado embargo, a
demolição de obras e/ou a reposição do terreno nas condições em que se
encontrava antes da data de início das obras ou trabalhos, para efeitos de
instauração de processos de contra-ordenação e participação do crime de
desobediência;
Artigo 191º
Deveres dos donos das obras
O titular da licença ou autorização, o técnico responsável pela direcção técnica da
obra ou qualquer pessoa que execute os trabalhos, são obrigados a facultar aos
funcionários municipais incumbidos da actividade fiscalizadora, o acesso à obra,
todas as informações e respectiva documentação.
As entidades referidas no número anterior são responsáveis solidariamente, pela
existência no local da obra, do projecto aprovado e do livro de obra.
3. O titular do alvará de licença ou autorização de operações urbanísticas deve afixar os
avisos de obras a que se referem as Portarias1106/2001 e 1108/2001, de 18 de
Setembro, nas seguintes condições:
d) Preenchidos com letra legível;
e) Recobertos com material impermeável e transparente;
f) Colocados a uma altura não superior a 4 metros, preferencialmente no plano limite
de confrontação com o espaço público, ou, em alternativa, em local com boas
condições de visibilidade a partir do espaço público.
4. Durante a execução de obras de urbanização, nomeadamente de rede viária,
abastecimento de água, de saneamento, águas pluviais e zonas verdes, o titular da
licença ou autorização ou o director técnico da obra devem solicitar a presença dos
serviços da Câmara Municipal, a fim de estes verificarem os materiais a utilizar e
fiscalizarem a sua aplicação.
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 136
Artigo 192º
Incompatibilidades
1. A todos os funcionários e colaboradores da CMC aplica-se o regime geral ........
2. Em particular, os funcionários incumbidos da informação e apreciação de projectos de
obras particulares ou fiscalização de obras e outras operações urbanísticas ou que de
alguma forma .................................................... não podem, por forma oculta ou pública:
d) Ter qualquer intervenção na elaboração de projectos, petições, requerimentos ou
quaisquer trabalhos ou procedimentos relacionados directa ou indirectamente com
as obras;
e) Associar-se a técnicos, construtores ou fornecedores de materiais;
f) Representar empresas do ramo em actividade na área do município.
CAPÍTULO II - SANÇÕES
Artigo 193º - Sanções
3. Sem prejuízo do disposto no RJUE, a violação de qualquer norma ou notificação
previstas neste Regulamento para as quais não exista outra sanção, constitui contra-
ordenação, punível com coima graduada de 250 euros até ao máximo de 100.000,00
euros, no caso de pessoa singular, ou até 250.000,00 euros, no caso de pessoa
colectiva................. muito incompleto
4. Sem prejuízo da responsabilidade civil, criminal ou disciplinar dos técnicos, são
puníveis como contra-ordenação:
e) A apresentação de telas finais em desconformidade com a obra realizada;
f) A falta ou deficiente prestação de esclarecimentos e de assistência ao titular da
licença;
g) A falta ou deficiente acompanhamento da obra nos termos definidos na lei;
h) Incumprimento das prescrições legais ou deste Regulamento.
6. As contra-ordenações previstas no número anterior são puníveis com a coima
graduada de 250 euros, até ao máximo de 100.000 euros, no caso de pessoa singular,
ou até 250.000 euros no caso de pessoa colectiva.
7. A tentativa e a negligência são puníveis.
8. A coima é fixada em função da gravidade da contra-ordenação, da culpa e da situação
económica do agente.
9. Às contra-ordenações aplica-se o regime previsto no Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de
Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de
Setembro.
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 137
Artigo 194º
Sanções acessórias
As contra-ordenações previstas no artigo anterior podem ainda determinar, quando a
gravidade da infracção cometida o justifique, a aplicação das seguintes sanções
acessórias:
d) Apreensão dos objectos pertencentes ao agente e utilizados como instrumento no
cometimento da infracção;
e) Interdição do exercício da profissão ou de actividades conexas com a infracção
cometida, no município, pelo período máximo de dois anos;
f) Privação do direito a subsídios ou comparticipações atribuídos pela Câmara
Municipal.
CAPÍTULO III - MEDIDAS DE TUTELA DA LEGALIDADE
Artigo 195º
Serviços ou obras executados pela Câmara Municipal em substituição dos proprietários
4. Sem prejuízo da aplicação do regime contra-ordenacional, quando os proprietários ou
entidades responsáveis pela execução de obras, se recusarem a executar, no prazo
fixado, quaisquer serviços ou operações urbanísticas impostas pela Câmara Municipal
no uso das suas competências, esta substituir-se-á aos donos das obras, através dos
serviços municipais ou por recurso a entidade exterior, por conta daqueles, sendo o
custo efectivo dos trabalhos acrescido de 20% para encargos de administração.
5. O custo dos trabalhos executados nos termos do número anterior, quando não pago
voluntariamente no prazo de 20 dias a contar da notificação para o efeito, se outro
prazo não decorrer da lei, será cobrado judicialmente, servindo de título executivo a
certidão passada pelos serviços competentes, comprovativa das despesas
efectuadas.
6. Ao custo total acresce o imposto sobre o valor acrescentado à taxa legal, quando
devido.
Artigo 196º
Danos no espaço público
3. Os danos provocados no espaço público, em consequência da execução de obras ou
outras acções, constituem encargos dos responsáveis pelos mesmos que, sem
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Câmara Municipal de Coimbra - Direcção Municipal de Administração do Território 138
prejuízo da sua comunicação à Câmara Municipal, devem proceder ao início da sua
reparação no prazo máximo de 48 horas.
4. Ultrapassado o prazo estipulado no número anterior, a Câmara Municipal pode
substituir-se ao dono da obra, nos termos do artigo anterior, sem qualquer outra
comunicação.
TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 197º - Outras soluções urbanas
Em casos especiais pode a Câmara Municipal aprovar soluções urbanas diferentes das
previstas no presente regulamento, desde que devidamente fundamentadas.
Artigo 198º
Dúvidas e omissões
Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na interpretação e aplicação do presente
Regulamento, que não possam ser resolvidas pelo recurso aos critérios legais de
interpretação, são submetidas a decisão dos órgãos competentes, nos termos do disposto
na Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de
Janeiro.
Artigo 199º
Entrada em vigor
O presente Regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação na 2ª série do
Diário da República.
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Artigo 200º
Norma revogatória
Com a entrada em vigor do presente Regulamento consideram-se revogados:
Regulamento Municipal de Edificações e Urbanizações, edital n.º 57/91, de 12 de
Abril, aprovado pela Assembleia Municipal em 2 de Abril de 1991;
Regulamento Municipal sobre Taxas e Cedências relativas à Administração
Urbanística, edital n.º 34/99, aprovado pela Assembleia Municipal em 26
de Fevereiro de 1999;
bem como todas as disposições de natureza regulamentar aprovadas pelo
município de Coimbra, em data anterior à da entrada em vigor do presente
Regulamento e que com ele estejam em contradição.
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ANEXOS:I - Normas de instrução de processos
II - Normas Interpretativas do Plano Director MunicipalIII - Planta de zonamento para aplicação de índices de estacionamento
IV - Planta de zonamento para pavimentações
V - Modelos para instrução dos pedidos para instrução de processos