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IPSS Centro de Dia e Jardim de Infância Salvador Caetano e Ana Caetano REGULAMENTO Código: JI.RG.001.07 REGULAMENTO INTERNO DO JARDIM DE INFÂNCIA Elaborado: Tânia Coelho Data: 01-04-2019 Aprovado: Direção Data: 08/04/2019 Documento não controlado após impressão Página 1 de 17 REGULAMENTO INTERNO RESPOSTA SOCIAL JARDIM DE INFÂNCIA

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IPSS Centro de Dia e Jardim de Infância Salvador Caetano e Ana Caetano

REGULAMENTO Código:

JI.RG.001.07 REGULAMENTO INTERNO DO JARDIM DE INFÂNCIA

Elaborado: Tânia Coelho Data: 01-04-2019

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REGULAMENTO INTERNO

RESPOSTA SOCIAL

JARDIM DE INFÂNCIA

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Índice

Capítulo I - Disposições Gerais ...........................................................................................................................3 Artigo 1º - Caracterização e localização ..............................................................................................................3

Artigo 2º - Legislação aplicável ..........................................................................................................................3 Artigo 3º - Destinatários e Objetivos ..................................................................................................................3

Artigo 4º - Serviços e Atividades ........................................................................................................................3

Capítulo II - Processo de Admissão ....................................................................................................................4 Artigo 5º - Condições de Admissão .....................................................................................................................4

Artigo 6º - Inscrição e/ou Renovação da inscrição ...............................................................................................4 Artigo 7º - Critérios de Prioridade na Admissão ...................................................................................................5

Artigo 8º - Admissão .........................................................................................................................................5 Artigo 9º - Acolhimento de novas crianças ..........................................................................................................5

Artigo 10º - Preenchimento de vagas .................................................................................................................6

Artigo 11º - Contrato de Prestação de Serviços ...................................................................................................6 Artigo 12º - Processo Individual da Criança ........................................................................................................6

Capítulo III – Regras De Funcionamento ............................................................................................................6 Artigo 13º - Lotação do Estabelecimento ............................................................................................................6

Artigo 14º - Horários e regras de funcionamento ................................................................................................7

Capítulo IV – Comparticipação Familiar ...............................................................................................................7 Artigo 15º - Comparticipação Familiar ................................................................................................................7

Artigo 16º - Comparticipação Familiar Máxima ....................................................................................................9 Artigo 17º - Prova de Rendimento e Despesas ....................................................................................................9

Artigo 18º - Redução da Comparticipação Familiar Mensal ...................................................................................9 Artigo 19º - Revisão Anual das Comparticipações Familiares ................................................................................9

Artigo 20º – Pagamento da comparticipação familiar mensal ...............................................................................9

Capítulo V – Prestação dos Cuidados e Serviços ................................................................................................ 10 Artigo 21º - Atividades Pedagógicas, Lúdicas e de Motricidade ........................................................................... 10

Artigo 22º - Alimentação ................................................................................................................................. 10 Artigo 23º - Saúde e Cuidados de Higiene ........................................................................................................ 10

Artigo 24º - Situações de Emergência............................................................................................................... 11

Artigo 25º - Vestuário e Gestão Corrente dos Bens da Criança ........................................................................... 11 Artigo 26º - Articulação com a Família .............................................................................................................. 11

Artigo 27º - Atividades Extracurriculares ........................................................................................................... 11 Artigo 28º - Passeios ou Deslocações em Grupo ................................................................................................ 12

Artigo 29º - Praia ............................................................................................................................................ 12

Artigo 30º - Férias ........................................................................................................................................... 12 Capítulo VI - Recursos ..................................................................................................................................... 12

Artigo 31º - Instalações ................................................................................................................................... 12 Artigo 32º - Higiene das Instalações ................................................................................................................. 12

Artigo 33º - Pessoal ........................................................................................................................................ 12 Artigo 34º - Direção e Coordenação ................................................................................................................. 12

Artigo 35º - Segurança .................................................................................................................................... 13

Capítulo VII – Direitos e Deveres ..................................................................................................................... 13 Artigo 36º - Direitos das Crianças e das Famílias ............................................................................................... 13

Artigo 37º - Deveres das Crianças e das Famílias .............................................................................................. 13 Artigo 38º - Direitos da Instituição ................................................................................................................... 13

Artigo 39º - Deveres da Instituição .................................................................................................................. 14

Artigo 40º - Direitos do Voluntário ou Estagiário ............................................................................................... 14 Artigo 41º - Deveres do Voluntário ou Estagiário ............................................................................................... 14

Capítulo VIII – Interrupção e Cessação da Prestação de Serviços ....................................................................... 14 Artigo 42º - Interrupção da Prestação de Serviços por Iniciativa da Família ........................................................ 14

Artigo 43º - Cessação da Prestação de Serviços ................................................................................................ 14 Capítulo IX – Disposições Finais ....................................................................................................................... 15

Artigo 44º - Livro de Reclamações ................................................................................................................... 15

Artigo 45º - Alterações ao Regulamento ........................................................................................................... 15 Artigo 46º - Integração de Lacunas .................................................................................................................. 15

Artigo 47º - Entrada em Vigor .......................................................................................................................... 15 ANEXO 1 - Critérios de Seleção e Priorização .................................................................................................... 16

ANEXO 2 – Declaração de tomada de conhecimento do Regulamento JI ............................................................. 17

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Capítulo I - Disposições Gerais

Artigo 1º - Caracterização e localização O Centro de Dia e Jardim de Infância Salvador Caetano e Ana Caetano, é uma Instituição Particular de

Solidariedade Social, sita na Rua Padre Maia n.º77, 4430-479 Vilar de Andorinho, tem acordo de cooperação celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social do Porto, em 29/09/2010, para a resposta social de Jardim

de Infância / Estabelecimento de Educação Pré-escolar, que se rege pelas seguintes normas:

Artigo 2º - Legislação aplicável O Jardim de Infância rege-se pelo estipulado no:

a) Decreto-Lei n.º 172-A/2014, de 14 de novembro – Aprova o Estatuto das IPSS; b) Lei n.º 5/97, de 10 fevereiro – Lei-quadro da Educação Pré-Escolar;

c) Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho – Estabelece o regime jurídico do desenvolvimento e expansão da

educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e financiamento; d) Portaria n.º 196-A/2015 de 1 de julho - Define os critérios, regras e formas em que assenta o modelo

específico da cooperação estabelecida entre o Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.) e as instituições particulares de solidariedade social;

e) Despacho Conjunto nº 300/97, de 9 de setembro;

f) Decreto-Lei n.º 33/2014, de 4 de março - Define o regime jurídico de instalação, funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por entidades privadas, estabelecendo o respetivo

regime contraordenacional; g) Protocolo de Cooperação em vigor;

h) Circulares de Orientação Técnica acordadas em sede de CNAAPAC;

i) Contrato Coletivo de Trabalho para as IPSS; j) Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD);

k) Lei n.º 32/2017 de 1 de junho.

Artigo 3º - Destinatários e Objetivos 1. O Jardim de Infância é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, vocacionada para o

desenvolvimento das crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico, proporcionando-lhes atividades educativas e atividades de apoio à família.

2. Constituem objetivos do Jardim de Infância: a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida numa

perspetiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais,

incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico; g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança;

h) Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco, assegurando o

encaminhamento mais adequado; i) Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;

j) Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo educativo; k) Incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde.

Artigo 4º - Serviços e Atividades

O Jardim de Infância está organizado em duas componentes, uma educativa (das 9h ás 17 horas) e outra de apoio à família (prolongamento de horário: das 7h30 ás 9h e das 17h às 19 horas), prestando em cada uma delas, um

conjunto de atividades e serviços:

a) Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e necessidades específicas das crianças e de acordo com o Projeto Educativo e Curricular de sala;

b) Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição médica;

c) Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança; d) Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências das crianças;

e) Disponibilização de informação à família, sobre o funcionamento do Jardim de Infância e desenvolvimento

da criança. f) Atividades extracurriculares;

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Capítulo II - Processo de Admissão

Artigo 5º - Condições de Admissão São condições de admissão no Jardim de Infância:

a) Ter idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico (salvo casos excecionais a ser analisados pela Direção);

b) Não ser portador de doença infecto-contagiosa em fase ativa;

c) A matrícula e aceitação do presente regulamento.

Artigo 6º - Inscrição e/ou Renovação da inscrição

1. As inscrições podem ser feitas durante todo o ano. As renovações das inscrições devem ser efetuadas,

anualmente, até dia 10 de Abril, mediante o pagamento de uma taxa a fixar cada ano pela Direção da instituição. 2. Caso a renovação não seja efetuada até 10 de abril e entregues todos os documentos solicitados até 30 de

abril, a inscrição será considerada anulada no final do ano letivo. Após 30 de abril, o pedido de renovação de matrícula será tratado como se de uma nova inscrição se tratasse, estando a mesma sujeita à lista de espera e ao

pagamento do valor de inscrição previsto para as novas inscrições. 3. Para efeitos de admissão, o encarregado de educação/representante legal deverá proceder ao preenchimento

de uma ficha de inscrição que constitui parte integrante do processo da criança, devendo fazer prova das

declarações efetuadas, mediante a apresentação dos seguintes documentos: a) Bilhete de identidade (BI) ou Cartão do Cidadão (CC) da criança e dos pais (ou quem exerça a

responsabilidade parental). b) Certidão de nascimento da criança (no caso de não ter cartão de cidadão);

c) Cartão de Contribuinte (NIF) da criança e dos pais (ou quem exerça a responsabilidade parental);

d) Cartão de Beneficiário da Segurança Social (NISS) da criança e dos pais (ou quem exerça a responsabilidade parental);

e) Cartão de Utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou de Subsistema a que a criança pertença; f) Boletim de vacinas da criança (este deve ser apresentado no início de cada ano letivo;

g) Relatório médico comprovativo da situação clínica da criança, apenas em caso de patologia que determine a

necessidade de cuidados especiais, bem como informação sobre antecedentes patológicos e eventuais reações a certos medicamentos e alimentos;

h) Declaração assinada pelos pais ou quem exerça a responsabilidade parental em como autoriza a informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo individual;

i) Declaração de IRS (modelo 3) e respetiva nota de liquidação do ano transato, no caso de não atingir o valor mínimo para apresentação respetiva declaração fiscal deve apresentar declaração das finanças onde conste que

não está obrigado(a) à entrega;

j) Três últimos recibos de vencimento dos pais (caso se aplique); k) Caderneta predial em caso de usufruir de rendimentos prediais;

l) Documento comprovativo de subsídio de desemprego, subsídio de doença, RSI ou outros (caso se aplique); m) Três últimos recibos de renda ou comprovativo da prestação mensal para habitação própria e permanente;

n) Comprovativos de despesa de transportes públicos entre o domicílio-instituição-domicílio;

o) Comprovativos de despesas de saúde e medicamentos de uso continuado (em caso de doença crónica): atestado médico onde conste a informação da patologia bem como a medicação tomada diariamente; recibos

da farmácia dos últimos 3 meses e declaração da farmácia onde conste o valor da medicação detalhada por cada medicamento;

p) Certidão judicial de regulação do poder paternal (caso se aplique); q) Comprovativo da pensão de alimentos, em caso de pais separados;

4. Os documentos probatórios referidos no número anterior deverão ser apresentados nos Serviços

Administrativos. 5. Em caso de dúvida podem ser solicitados outros documentos comprovativos.

6. O responsável pelo atendimento entrega à família um comprovativo em como foi recepcionado o pedido de inscrição, identificando a data e o colaborador do estabelecimento que realizou a recepção.

7. A família é informada de que o seu pedido vai ser analisado pela Diretora Técnica e que será contactada no

período de matrículas, no decorrer de abril e maio de cada ano, para informação da decisão. Caso surja vaga antes desse período será feito de imediato o contacto.

8. As candidaturas que não sejam acompanhadas da declaração de rendimentos, por ainda não ter sido excedido o prazo legalmente estipulado para a sua participação junto das repartições de finanças, ficarão condicionadas à

sua entrega junto Serviços Administrativos da instituição, a qual terá de ser efetuada obrigatoriamente até ao dia

seguinte ao término do prazo para entrega sob pena da candidatura ser considerada sem efeito. 9. Salvo em casos devidamente fundamentados e autorizados pela Direção, não serão aceites renovações de

matrícula, a crianças cujos responsáveis tenham dívidas à instituição.

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10. É permitida, aos Pais/Encarregados de Educação das crianças, a visita às instalações, sendo o horário das

visitas apenas entre as 15h e as 17h30, salvo situações excepcionais devidamente autorizadas pela Diretora Técnica.

Artigo 7º - Critérios de Prioridade na Admissão

1. As admissões das crianças serão feitas de acordo com as vagas existentes e de acordo com os seguintes critérios de prioridade:

a) Crianças de famílias, social e economicamente mais desfavorecidas; b) Crianças em situação de risco encaminhadas pelos serviços da Segurança Social (por criança em risco

entende-se a criança que, pelas suas características psicológicas, biológicas e/ou pelas características da sua

família e do meio envolvente, está sujeita a elevadas probabilidades de vir a sofrer de omissões e privações que comprometam a satisfação das suas necessidades básicas de natureza material ou afetiva, comprometendo

assim o seu processo de desenvolvimento e de crescimento); c) Crianças em situação de risco encaminhadas por entidades locais;

d) Crianças descendentes diretas de colaborador do Grupo Salvador Caetano (até 25% das vagas); e) Crianças descendentes diretas de colaborador da Instituição;

f) Crianças cujos Pais/responsáveis exerçam atividade profissional;

g) Crianças de famílias monoparentais ou numerosas; h) Tempo de inscrição;

i) Crianças descendentes diretas de um sócio da Instituição com quotização em dia; j) Crianças com idade compreendida entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino básico;

k) Crianças com irmão (s) a frequentar o mesmo estabelecimento;

2. A admissão das crianças é feita pela Diretora Técnica ou por outra pessoa por si indicada, posteriormente homologado pela Direção da Instituição, de acordo com as normas constantes no presente Regulamento.

3. Findo o processo de Seleção/Priorização de candidaturas do mesmo será dado conhecimento a todos os interessados.

Artigo 8º - Admissão

1. Recebida a inscrição, a mesma é analisada pelo responsável técnico do estabelecimento, a quem compete elaborar a proposta de admissão.

2. Caso o pedido de admissão seja deferido, será dado conhecimento aos pais ou pessoa que exerça a

responsabilidade parental no prazo de 30 dias, caso haja vaga, ou no período de matrículas que decorre no mês de Maio de cada ano.

3. Após decisão da admissão da criança, proceder-se-á à abertura de um processo individual, que terá por objetivo, permitir o estudo e o diagnóstico da situação, assim como a definição, programação e acompanhamento

dos serviços prestados.

4. Em situações de emergência, a admissão será sempre a título provisório com parecer do Diretor Técnico e autorização da Direção, tendo o processo tramitação idêntica às restantes situações;

5. No ato de admissão são devidos os seguintes pagamentos: a) Para novas inscrições deverá ser efetuado o pagamento da taxa socioeducativa (inclui o valor do seguro

escolar), definida anualmente pela Direção e afixada em local visível. Esta taxa deve ser liquidada 15 dias após a notificação da admissão.

b) A aquisição da bata deve ser feita, na secretaria da instituição, na 1ª semana de frequência da criança.

6. Para renovações de inscrição (a taxa é definida anualmente pela Direção e afixada em local visível), este pagamento deve ser efetuado até 10 de Abril de cada ano, o valor do seguro escolar está incluído. Os documentos

referentes às renovações de inscrição devem ser também entregues até 30 de Abril de cada ano. 7. Não há lugar a devolução do valor da taxa socioeducativa, quer para novas inscrições ou renovações de

inscrição.

8. Fica isento do pagamento de renovação de matrícula quem tiver efetuado a matrícula nos 60 dias anteriores à data definida para abertura do período de renovações.

9. As crianças que reúnam as condições de admissão, mas que não seja possível admitir, por inexistência de vagas, ficam automaticamente inscritas em lista de espera e o seu processo arquivado em pasta própria, não

conferindo, no entanto, qualquer prioridade na admissão.

Artigo 9º - Acolhimento de novas crianças 1. O acolhimento inicial das crianças e a fase de adaptação, que não deve ultrapassar os 30 dias, obedece às

seguintes regras e procedimentos:

a) Aos pais é sugerido que, nesta fase, a criança traga consigo o brinquedo ou objeto que lhe transmita conforto e segurança;

b) Tanto quanto possível, durante o período de adaptação o tempo de permanência da criança no estabelecimento deverá ser reduzido, sendo depois gradualmente aumentado;

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2. Se, durante este período, a criança não se adaptar, deve ser realizada uma avaliação do programa de

acolhimento inicial, identificando as manifestações e factores que conduziram à sua inadaptação; procurar que sejam ultrapassados, estabelecendo-se novos objetivos de intervenção. Se a inadaptação persistir, é dada a

possibilidade, quer à instituição, quer à família, de rescindir o contrato.

Artigo 10º - Preenchimento de vagas 1. Os encarregados de educação/representantes legais serão avisados pela instituição (por telefone, e-mail ou

carta) no caso de estar disponível a vaga para a entrada da criança.

Artigo 11º - Contrato de Prestação de Serviços 1. É celebrado, por escrito, um contrato de prestação de serviços com os pais ou com quem assuma as

responsabilidades parentais donde constem os direitos e obrigações das partes. 2. Do contrato é entregue um exemplar aos pais ou quem assuma as responsabilidades parentais e arquivado

outro no respetivo processo individual.

3. Qualquer alteração ao contrato é efetuada por mútuo consentimento e assinada pelas partes. 4. Sempre que se proceda à revisão das comparticipações familiares é feita uma adenda ao contrato de prestação

de serviços onde constam os seguintes pontos: identificação dos outorgantes, finalidade, valor da comparticipação familiar e das atividades extracurriculares (caso se aplique) e entrada em vigor.

Artigo 12º - Processo Individual da Criança

1. Do processo individual da criança utente deve constar: a) Ficha de inscrição com todos os elementos de identificação da criança e sua família e respetivos

comprovativos

b) Data de início da prestação dos serviços; c) Horário habitual de permanência da criança no Jardim de Infância;

d) Identificação e contacto da pessoa a contactar em caso de necessidade; e) Identificação e contacto do médico assistente;

f) Declaração médica em caso de patologia que determine a necessidade de cuidados especiais (dieta,

medicação, alergias e outros); g) Comprovação da situação das vacinas;

h) Identificação, em modelo próprio, das pessoas responsáveis pela entrega e recolha diária da criança na instituição, nomeadamente: dados de identificação (nome completo e n.º do cartão de cidadão) de todas as

pessoas; i) Informação sociofamiliar;

j) Exemplar do contrato de prestação de serviços;

k) Exemplar da apólice de seguro escolar; l) Registo de períodos de ausência, bem como de ocorrências de situações anómalas e outros

considerados necessários; m) Registos das iniciativas de formação e avaliação da sua eficácia realizadas com as famílias das

crianças;

n) Plano Individual (PI) da criança; o) Relatórios de avaliação da implementação do PI:

p) Outros relatórios de desenvolvimento; q) Registo de observação da Adaptação da Criança;

r) Avaliação do Projeto Pedagógico de Sala; s) Autorizações de saídas para passeios;

t) Lista de pertences;

u) Registo da data e motivo da cessação ou rescisão do contrato de prestação de serviços; 2. O Processo Individual do utente é arquivado em local próprio e de fácil acesso à coordenação técnica,

garantindo sempre a sua confidencialidade; 3. Cada processo individual deve ser permanentemente atualizado;

4. O processo individual da criança pode, quando solicitado, ser consultado pelos pais ou por quem exerça as

responsabilidades parentais; 5. Os pais ou quem assuma as responsabilidades parentais, no momento da inscrição, assumem autorizar a

informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo individual da criança.

Capítulo III – Regras De Funcionamento Artigo 13º - Lotação do Estabelecimento

O estabelecimento tem lotação máxima de 60 crianças no Jardim de Infância.

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Artigo 14º - Horários e regras de funcionamento

1. O período letivo inicia-se a 1 de setembro e termina a 30 de junho. O funcionamento manter-se-á nos meses de julho e agosto para apoio às famílias, sendo realizadas atividades livres com as crianças.

2. O estabelecimento funciona diariamente, de 2ª a 6ª feira, das 7h30 às 19h. 3. O estabelecimento encontra-se encerrado nos dias considerados legalmente feriados, na terça-feira de Carnaval

e no dia 24 de Junho (Feriado Municipal).

4. Se o Jardim de Infância necessitar de fechar por motivos justificados, serão os pais/encarregados de educação avisados com a devida antecedência.

5. O Jardim de Infância encerra os serviços na última semana de agosto para preparação das instalações para o ano letivo seguinte.

6. A abertura do Jardim de Infância no mês de Agosto fica condicionada à necessidade da maioria das famílias das crianças requererem, em impresso próprio, até 31 de Março, a frequência nos meses de Julho e Agosto, indicando

qual o período correspondente a que criança deixa de frequentar o Jardim de Infância, para usufruir das férias em

comum. A este impresso deve ser anexado comprovativo da entidade patronal dos progenitores ou responsáveis pela criança onde constem os dias em que exercem atividade profissional em Agosto.

7. As crianças deverão entrar no Jardim de Infância até às 9h30. As crianças que entrarem, até às 9h, serão encaminhadas pela Educadora/Ajudante de Ação Educativa para as salas correspondentes. As crianças que

entrarem, após as 9h, não podem ser entregues na sala. Terão de ser entregues sempre no refeitório e só poderão

entrar na respetiva sala às 9h30. 8. A entrada da criança, após as 9h30, só poderá ocorrer a título excepcional e devidamente justificada. O

encarregado de educação deverá fazer aviso prévio, justificando os motivos do atraso e referir se a criança irá almoçar. . Em caso de não existência de aviso prévio, a instituição reserva-se ao direito de não aceitar a criança

após as 9h30. 9. A hora de chegada e de saída da criança deverá ser sempre registada pela pessoa que vier entregar/recolher a

criança.

10. As crianças só serão entregues aos pais/encarregados de educação ou a alguém devidamente autorizado por estes.

11. A entrada e saída da criança deve ser registada por meio electrónico. Para tal a instituição disponibiliza gratuitamente, aos encarregados de educação/responsáveis da criança, dois dispositivos. Estes dispositivos devem

ser devolvidos à instituição a partir do momento em que a criança deixa de frequentar os serviços. Em caso de

perda do dispositivo o encarregado de educação/responsável terá de suportar o valor do mesmo. 12. No caso dos encarregados de educação/responsáveis da criança pretenderem mais dispositivos, para as

pessoas autorizadas a recolher a criança, devem solicitar na secretaria e assumir o valor dos mesmos. 13. O registo em papel de entrada e saída da criança mantém-se para situações excepcionais.

14. Em caso algum será permitida a recolha de crianças por menores de 18 anos.

15. Os encarregados de educação devem recolher as crianças na porta da respetiva sala ou no refeitório, mediante a hora da recolha. Quando desejarem visitar o interior das instalações, deverão pedir autorização ao

pessoal em serviço, de modo a não perturbar a realização de atividades. 16. A família deverá informar de eventuais ocorrências registadas pela criança na véspera, assim como da

medicação que esteja a fazer. 17. Nenhuma criança poderá permanecer no Jardim de Infância para além do horário de funcionamento.

18. Aconselha-se que as crianças não permaneçam na instituição mais do que 9 horas diárias e não mais que 11

meses, salvo situações excepcionais analisadas particularmente.

Capítulo IV – Comparticipação Familiar

Artigo 15º - Comparticipação Familiar

1. A comparticipação familiar devida pela utilização de serviços/equipamento é determinada de forma proporcional per capita do agregado familiar, de acordo com a Circular de Orientação Técnica n.º 4, de 16/12/2014, do Instituto

de Segurança Social. 2. O cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é efetuado da seguinte forma:

R = RF – D N Sendo: RC: Rendimento per capita mensal; RAF: Rendimento do agregado familiar (anual ou anualizado) D: Despesas mensais fixas; N: Número de elementos do agregado familiar

3. Considera-se agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, afinidade, ou

outras situações similares, desde que vivam em economia comum (esta situação mantém-se nos casos em que se

verifique a deslocação, por período igual ou inferior a 30 dias, do titular ou de algum dos membros do agregado familiar e, ainda por período superior, se a mesma for devida a razões de saúde, escolaridade, formação

profissional ou de relação de trabalho que revista caráter temporário), designadamente: a) Cônjuge, ou pessoa em união de facto há mais de 2 anos;

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b) Parentes e afins maiores, na linha reta e na linha colateral, até ao 3º grau;

c) Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral; d) Tutores e pessoas a quem o utente esteja confiado por decisão judicial ou administrativa;

e) Adotados e tutelados pelo utente ou qualquer dos elementos do agregado familiar e crianças e jovens confiados por decisão judicial ou administrativa ao utente ou a qualquer dos elementos do agregado familiar.

4. Para efeitos de determinação do montante de rendimentos do agregado familiar (RAF), consideram-se os

seguintes rendimentos: a) Do trabalho dependente;

b) Do trabalho independente – rendimentos empresariais e profissionais (no âmbito do regime simplificado é considerado o montante anual resultante da aplicação dos coeficientes previstos no Código do IRS ao valor

das vendas de mercadorias e de produtos e de serviços prestados); c) De pensões – pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou outras de idêntica

natureza, as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de companhias de seguro ou de fundos

de pensões e as pensões de alimentos; d) De prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

e) Bolsas de estudo e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até ao grau de licenciatura);

f) Prediais - rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio ou de parte, serviços

relacionados com aquela cedência, diferenças auferidas pelo sublocador entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio, cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis e a cedência de uso

de partes comuns de prédios. Sempre que destes bens imóveis não resultar rendas ou que estas sejam inferiores ao valor Patrimonial Tributário, deve ser considerado como rendimento o valor igual a 5% do valor

mais elevado que conste da caderneta predial atualizada, ou da certidão de teor matricial ou do documento que titule a aquisição, reportado a 31 de dezembro do ano relevante. Esta disposição não se aplica ao imóvel

destinado a habitação permanente do requerente e respetivo agregado familiar, salvo se o seu Valor

Patrimonial for superior a 390 vezes o valor da RMMG, situação em que se considera como rendimento o montante igual a 5% do valor que exceda aquele valor.

g) De capitais – rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os juros de rendimentos sejam inferiores a 5% do valor dos depósitos bancários e de outros valores mobiliários, do

requerente ou de outro elemento do agregado, à data de 31 de dezembro do ano relevante, considera-se

como rendimento o montante resultante da aplicação de 5%. h) Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo tribunal, no âmbito das

medidas de promoção em meio natural de vida). 5. Para efeito da determinação do montante de rendimento disponível do agregado familiar, consideram-se as

seguintes despesas fixas:

a) O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

b) O valor da renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria; c) Despesas com transportes, até ao valor máximo da tarifa de transporte da zona da residência;

d) As despesas com saúde e a aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica; e) Comparticipação nas despesas na resposta social ERPI relativo a ascendentes e outros familiares.

6. Ao somatório das despesas referidas em b), c) e d) do n.º 5 do Artigo 14º é estabelecido como limite máximo

do total da despesa o valor correspondente à retribuição mínima mensal garantida (RMMG); nos casos em que essa soma seja inferior à RMMG, é considerado o valor real da despesa.

7. A comparticipação familiar é determinada com base nos escalões de rendimento per capita abaixo descritos, indexados à remuneração mínima mensal (RMMG), através da aplicação de uma percentagem sobre o rendimento

per capita do agregado familiar, conforme o quadro seguinte:

Escalões de rendimento

% a aplicar sobre o rendimento per capita do agregado familiar

1.º: até 30% da RMMG 15%

2.º: de 30% a 50% da RMMG 22,5%

3.º: de 50% a 70% da RMMG 27,5%

4.º: de 70% a 100% da RMMG 30%

5.º: de 100% a 150% da RMMG 32,5%

6.º: mais de 150% da RMMG 35%

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Artigo 16º - Comparticipação Familiar Máxima

1. A comparticipação familiar máxima não pode exceder o custo médio real por criança, no ano anterior, calculado em função do valor das despesas efetivamente verificadas no ano anterior, atualizado de acordo com o índice de

inflação. 2. O custo médio real do utente é calculado em função do valor das despesas efetivamente verificadas no ano

anterior com o funcionamento do serviço ou equipamento, atualizado com o índice de inflação, e ainda em função

do número de utentes que frequentaram o serviço ou equipamento no mesmo ano. 3. Nas despesas referidas no número anterior incluem-se quer as despesas específicas do serviço ou equipamento,

quer a participação que lhe seja imputável nas despesas comuns a outros serviços da instituição.

Artigo 17º - Prova de Rendimento e Despesas 1. A prova dos rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos e

credíveis, designadamente de natureza fiscal. 2. Sempre que algum dos elementos do agregado familiar se encontrar desempregado, deverá fazer prova da sua

situação, podendo a instituição solicitar documentos comprovativos da mesma com uma regularidade trimestral. 3. Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos ou a falta de entrega dos

documentos probatórios, e após terem sido efetuadas as diligências que se considerem adequadas, a instituição

convenciona um montante de comparticipação até ao limite da comparticipação familiar máxima. 4. A prova das despesas referidas deverá ser feita mediante a apresentação de documentos comprovativos dos

últimos três meses. 5. Sempre que se detectem falsas declarações ou ocultação dolosa de fontes de rendimento, para além das

medidas de carácter penal, a Direção reserva-se ao direito de suspender ou anular a inscrição.

Artigo 18º - Redução da Comparticipação Familiar Mensal 1. Nos casos em que se verifique a frequência de mais do que uma criança do mesmo agregado familiar, haverá

lugar a uma redução de 20% na comparticipação familiar mensal para a segunda criança e demais, até ao limite

do valor da mensalidade mínima da instituição. 2. Haverá lugar a uma redução de 10% da comparticipação familiar mensal, quando o período de ausência,

devidamente fundamentado, exceder 15 dias seguidos; 3. As atividades extracurriculares não sofrerão redução alguma, em caso de doença ou outra circunstância

qualquer, uma vez que são serviços contratualizados a terceiros e deverão ser pagos na íntegra;

4. Relativamente ao mês de Agosto, e tendo em conta o fecho da última semana, haverá lugar a uma redução de 20% na mensalidade do respetivo mês.

Artigo 19º - Revisão Anual das Comparticipações Familiares

1. As comparticipações familiares, em regra, são objeto de revisão anual, no início do ano letivo. 2. A documentação para a revisão das comparticipações familiares deve ser entregue à instituição até ao dia 10 de

Junho. 3. O valor da comparticipação será comunicado aos Pais logo que possível, no máximo até 31 de Agosto.

4. Sendo comprovada alteração da situação económica do cliente ou dos seus familiares, a mensalidade será

ajustada em conformidade, em qualquer altura do ano letivo. 5. Nos casos em que os Pais das crianças se encontrem desempregados pode a instituição exigir, sempre que se

justificar, comprovativos dessa situação.

Artigo 20º – Pagamento da comparticipação familiar mensal 1. Os Encarregados de Educação obrigam-se ao pagamento de 11 mensalidades por ano.

2. À comparticipação mensal, entre Setembro e Junho, acresce 1/10 da mensalidade de Julho. 3. Caso a criança não frequente qualquer dia, no mês de Agosto, não haverá lugar a pagamento da mensalidade

no referido mês.

4. No caso da criança frequentar o mês de agosto, o valor a pagar de mensalidade terá o desconto previsto no Art.º18º no ponto 4.

5. A mensalidade deverá ser paga até ao dia 10 do mês a que disser respeito. 6. Após a data limite de pagamento prevista no presente regulamento, os Pais e/ou Encarregados de Educação

pagarão 5% sobre a mensalidade até ao final do mês em dívida. 7. Perante a ausência de pagamento, até ao fim do mês da fatura/recibo corrente, e após ser realizada uma

análise individual do caso pela Direção, a instituição poderá suspender a permanência da criança, com efeitos

imediatos (a partir do dia 1 do mês seguinte ao mês da fatura/recibo não liquidada), até ser regularizada a mensalidade em atraso.

8. Após a hora do fecho do Jardim de Infância (19h00), se a criança não for recolhida, será aplicada uma taxa adicional de 5€ (cinco euros) no período das 19h01 às 19h15, após este horário e por cada 15 minutos de atraso,

pagarão 7,50€ (sete euros e cinquenta cêntimos) acrescidos de encargos que daí resultarem. Esta taxa será

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incluída na fatura/recibo de pagamento. A penalização poderá ser anulada pela Direção se os pais ou encarregados

de educação apresentarem por escrito, na instituição, uma justificação devidamente válida. 9. Aos pais e/ou encarregados de educação que tenham omitido informações a respeito da sua situação

socioeconómica, tais como: profissões liberais e/ou negócios por conta própria, bem como outras profissões cujos rendimentos apresentados não correspondam à situação real apresentada nos serviços da instituição, assim como,

os sinais exteriores de riqueza que evidenciem bem-estar social e económico, será aplicada a mensalidade máxima

em vigor. 10. Os pagamentos poderão ser feitos:

a) nos Serviços Administrativos da instituição (na Rua Padre Maia n.º77, Vilar de Andorinho) em numerário, por cheque ou por Ticket Infância;

b) por transferência bancária, mediante apresentação, junto dos mesmos serviços, do comprovativo de pagamento;

11. Para além da mensalidade do mês corrente, na fatura/recibo serão considerados todos os serviços

contratualizados prestados no mês anterior não incluídos na mensalidade. 12. O pagamento de outras atividades/serviços ocasionais não contratualizados é efetuado previamente ou no

período imediatamente posterior à sua realização. 13. No caso de inscrição durante o ano letivo, cuja data de admissão não se verifique no início do mês, será

faturado o valor equivalente ao número de dias frequentados.

Capítulo V – Prestação dos Cuidados e Serviços Artigo 21º - Atividades Pedagógicas, Lúdicas e de Motricidade

1. Estas atividades serão organizadas em conformidade com o Projeto Pedagógico do Jardim de Infância e

realizadas respeitando a idade e as necessidades específicas das crianças. 2. No plano anual de atividades da resposta social, afixado no início do ano letivo, constarão datas previstas para

a realização das atividades, no entanto, estas datas poderão sofrer alterações sempre que se justifique.

Artigo 22º - Alimentação 1. As crianças têm direito a uma alimentação cuidada, fornecida pelo Jardim de Infância, sendo as ementas

elaboradas por Nutricionista e afixadas semanalmente em local visível bem como no site da instituição (www.cdjisalvadorcaetano.com).

1. A alimentação diária é constituída por: reforço da manhã das 8h15 às 9h30; almoço das 11h30 às 12h30;

lanche das 15h30 às 16h; reforço da tarde das 18h15 às 18h30. 2. No caso de a criança ser alérgica a algum alimento, esse facto deve ser comunicado para adequação da dieta

alimentar e entregue declaração médica onde conste essa informação. 3. Todas as refeições serão efetuadas no refeitório.

4. No caso dos Pais/Encarregados de Educação pretenderem que se festeje o aniversário do seu educando(a) no

Jardim de Infância, devem encomendar o bolo de aniversário na secretaria da instituição, com antecedência mínima de 5 dias. O bolo será confeccionado sem cremes e terá um custo que estará afixado no hall de entrada da

resposta social. 5. Não será permitida a entrada de bolos de aniversário, refrigerantes, fritos ou outros doces, do exterior, devido

às exigências internas ao nível do HACCP. 6. Caso os Pais pretendam, no momento dos aniversários, distribuir lembranças, brindes ou guloseimas, estes só

serão autorizados se forem oferecidos a todas as crianças da respetiva sala. Estes devem ser entregues á

Educadora/Ajudante de Ação Educativa que os colocará nas mochilas das crianças. 7. As colaboradoras não estão autorizadas a distribuir convites para festas de aniversário que se realizem fora da

instituição. Os Pais devem por sua iniciativa tratar destas situações externamente. 8. Caso a instituição dinamize convívios internos, e se solicite a colaboração dos Encarregados de Educação,

poderá autorizar-se, apenas nesse dia, a entrada de bolos, doces ou outros alimentos, sendo assegurada a recolha

de amostra testemunha do produto recepcionado.

Artigo 23º - Saúde e Cuidados de Higiene

1. As crianças que se encontram em tratamento clínico devem fazer-se acompanhar dos produtos

medicamentosos estritamente necessários. A administração de medicação à criança durante o período de permanência no Jardim de Infância deverá constar de uma ficha que é preenchida pelos pais com os seguintes

elementos: nome do medicamento, horário da toma, posologia, motivo porque lhe foi prescrita a medicação e assinatura do Encarregado de Educação ou representante legal, sendo igualmente necessário anexar uma cópia da

prescrição médica. Só será administrado qualquer tipo de medicamento (antibiótico, xarope, etc.) mediante

apresentação de prescrição médica, com indicação da respetiva posologia. 2. Tratando-se de doença infeto-contagiosa em fase ativa a criança deverá manter-se em casa, só podendo

retomar a frequência dos serviços após a apresentação de uma declaração do médico assistente (cujo nome deve ser bem legível) assegurando já não haver perigo de contágio.

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3. Quando uma criança se encontrar em estado febril, com vómitos ou diarreia constantes, os encarregados de

educação serão avisados, a fim de com a maior brevidade, retirarem a criança do Jardim de Infância e providenciarem as diligências julgadas necessárias.

4. Em caso de acidente da criança no Jardim de Infância, os pais ou quem exerça a responsabilidade parental serão de imediato informados e as crianças serão imediatamente assistidas, inclusive encaminhadas para o

hospital, tudo ao abrigo do Serviço Nacional de Saúde e da Segurança Social vigentes, sempre acompanhadas por

um profissional do Jardim de Infância ou pelos Pais. 5. Qualquer criança que seja portadora de qualquer tipo de parasitas (piolhos, lêndeas, oxiúros, etc.) será

impedida de permanecer no Jardim de Infância, até a situação estar sanada e o parasita erradicado. 6. A Instituição não poderá ser responsabilizada pelo contágio de parasitas. Deverão os pais/encarregados de

educação informar a Instituição e procederem ao tratamento adequado. 7. As fraldas, toalhetes e pomadas dérmicas são da responsabilidade dos pais ou quem exerça a responsabilidade

parental.

Artigo 24º - Situações de Emergência 1. Nas situações de emergência relacionadas com a saúde e bem-estar da criança, a pessoa indicada como

contacto de emergência será contactada de imediato.

2. Nas situações de emergência relacionadas com incêndios, inundações ou outras, serão encetados procedimentos conforme o Plano de Segurança Interno, em situação de emergência, adotado pela instituição.

Artigo 25º - Vestuário e Gestão Corrente dos Bens da Criança

1. As roupas dos catres são fornecidas pelo Jardim de Infância. 2. Os encarregados de educação devem garantir que a criança dispõe diariamente no Jardim de Infância: de

fraldas, toalhitas e material relativo à higiene pessoal em quantidade adequada (quando aplicável) e uma bata designada pela instituição e identificada na etiqueta interna.

3. Para além disso, os encarregados de educação deverão garantir que a criança leva diariamente na mochila para

o Jardim de Infância: uma muda de roupa completa incluindo sapatos e um saco plástico. 4. Recomenda-se que a bata seja higienizada, sempre que necessário, preferencialmente durante o fim-de-

semana. A bata deve ser vestida diariamente à criança pelos Pais antes da entrada na sala. 5. A Instituição não se responsabiliza por danos ou perdas de valores ou brinquedos trazidos de casa, cuja guarda

não lhe seja confiada.

6. Todos os objetos que são confiados à instituição constam da Lista de Pertences da Criança, que integra o seu processo individual.

7. Os pertences da criança que são confiados e mantidos na instituição são guardados em local próprio, devidamente identificados, na sala da criança.

Artigo 26º - Articulação com a Família 1. As reuniões de pais serão 3 (três) por ano: a primeira no início do ano letivo (entre Setembro e Outubro), a

segunda entre Janeiro e Fevereiro e a terceira entre Junho e Julho.

2. Poderão ocorrer reuniões extraordinárias, caso seja justificado, sendo o atendimento às 4ªfeiras, das 16h às 17h (através de agendamento prévio, com mínimo de 5 dias de antecedência). No atendimento individualizado aos

Pais não serão entregues documentos habitualmente entregues nas reuniões semestrais/anuais referidas no ponto 1 deste artigo, serão apenas para situações excepcionais relacionadas com o desenvolvimento global da criança.

3. Os encarregados de educação podem solicitar reuniões às educadoras, Diretora Técnica da instituição sempre

que necessário, as quais serão realizadas logo que possível, de acordo com a agenda de ambas as partes. 4. Sempre que possível e caso não exista indicação expressa em contrário, as notificações e comunicações

escritas, serão efetuadas através da utilização de meios eletrónicos, designadamente e-mail ou mensagens escritas, para a morada eletrónica ou números de telemóveis indicados para o efeito, considerando-se válidas

entre as partes. 5. Aos pais ou quem exerça a responsabilidade parental, quando solicitado, será facultado o conhecimento das

informações constantes do Processo Individual da Criança.

6. Os pais ou quem exerça a responsabilidade parental, serão envolvidos nas atividades realizadas no Jardim de Infância, de acordo com o plano anual de atividades e do projeto pedagógico em vigor.

Artigo 27º - Atividades Extracurriculares

1. No início do ano letivo serão divulgadas aos pais as atividades extracurriculares disponíveis para cada sala, a fim dos pais poderem fazer a inscrição dos seus filhos nas mesmas.

2. As atividades extracurriculares iniciam habitualmente no mês de Outubro e terminam no mês de Junho. 3. As atividades extracurriculares, apesar de divulgadas, só entrarão em funcionamento caso exista um número

mínimo de inscrições, que pode variar em função da atividade.

4. Caso uma atividade extracurricular atinja as inscrições necessárias para funcionar, os pais serão informados do dia e hora de funcionamento, assim como de outros cuidados a ter (vestuário adequado, por exemplo).

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5. As atividades extracurriculares serão cobradas juntamente com a mensalidade, não havendo desconto em

situação de falta da criança, em caso de doença ou outra circunstância qualquer, uma vez que são serviços contratualizados a terceiros e deverão ser pagos na íntegra.

6. A desistência das atividades extracurriculares deve ser obrigatoriamente formalizada mediante comunicação escrita, com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

7. As aulas a repor por motivos imputados à entidade externa, que dinamiza as atividades extracurriculares na

instituição, terão de ser lecionadas/repostas, sempre dentro da melhor disponibilidade das partes, e os Encarregados de Educação serão devidamente informados.

8. No caso de existirem motivos não imputados à entidade externa, assim como imperativos maiores, como feriados, encerramento da Instituição, não será assumida a obrigatoriedade da reposição das aulas que estavam

para ser lecionadas nesse dia. 9. Excluindo os motivos acima referidos e desde que haja aviso prévio, com a devida antecedência, por motivo

atendível, a entidade externa, sempre que possível, poderá repor aulas, com o mesmo ou outro professor, dentro

da melhor disponibilidade das partes.

Artigo 28º - Passeios ou Deslocações em Grupo

1. O Jardim de Infância organiza passeios e outras atividades no exterior, inseridos no plano pedagógico, tendo

em conta o nível de desenvolvimento e idade da criança. 2. Estas saídas são orientadas e acompanhadas pela equipa educativa e estão sujeitas a autorização prévia, por

escrito, dos pais/encarregados de educação. 3. Algumas atividades podem exigir uma comparticipação financeira complementar.

4. Após o pagamento de passeios ou outras deslocações ao exterior, por parte dos Pais/Encarregados de

Educação, não será devolvido o valor pago, salvo situações excepcionais devidamente justificadas que serão analisadas pela Direção.

Artigo 29º - Praia

1. Durante uma semana, no mês de Junho, as crianças poderão frequentar a praia da parte da manhã. 2. As crianças deverão usar o chapéu da instituição. A restante roupa deverá ser adequada, permitindo liberdade

de movimentos e bem-estar. 3. Não é aconselhável as crianças levarem brinquedos individuais para a praia. Caso tal aconteça, a instituição não

se responsabiliza pela sua perda ou danos.

Artigo 30º - Férias 1. A instituição sensibiliza os pais para que as crianças façam uma pausa para férias, permitindo-lhes uma vivência

familiar de qualidade imprescindível para o bem-estar psicológico e o saudável crescimento da criança.

2. As datas do período de férias deverão ser comunicadas pelo encarregado de educação à instituição até ao fim do mês de Março.

Capítulo VI - Recursos

Artigo 31º - Instalações 1. As instalações do Jardim de Infância são compostas por áreas reservadas às crianças:

a) Salas de atividades organizadas por grupos etários; b) Sala de refeições;

c) Instalações sanitárias;

d) Recreio exterior.

Artigo 32º - Higiene das Instalações

1. A limpeza das instalações será efetuada diariamente pelo pessoal do estabelecimento.

2. As crianças não podem permanecer nas salas ou noutras dependências aquando da limpeza das mesmas.

Artigo 33º - Pessoal 1. Para assegurar o regular funcionamento e a manutenção, higiene e limpeza do equipamento, o estabelecimento

dispõe de um quadro de pessoal adequado, em conformidade com a legislação aplicável. 2. O quadro de pessoal deste estabelecimento encontra-se afixado em local bem visível, contendo a indicação do

número de recursos humanos, formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 34º - Direção e Coordenação 1. A coordenação, distribuição e direção dos serviços e do pessoal do respetivo setor cabe à Diretora Técnica do

estabelecimento.

2. A Direção Técnica deste estabelecimento compete a um técnico, cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em lugar visível.

3. A Coordenação Pedagógica cabe a uma Educadora de Infância do estabelecimento, sendo esta função rotativa anualmente.

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4. A implementação das linhas orientadoras compete às Educadoras de Infância, sob supervisão da Coordenadora

Pedagógica.

Artigo 35º - Segurança

1. As crianças serão entregues pelos funcionários aos pais, ou a quem esteja devidamente autorizado e

identificado, na ficha de inscrição. 2. A instituição reserva-se o direito de pedir sempre que necessário identificação da pessoa autorizada a recolher a

criança.

Capítulo VII – Direitos e Deveres Artigo 36º - Direitos das Crianças e das Famílias

1. Sem prejuízo das regras genericamente estabelecidas neste regulamento, o encarregado de educação tem os seguintes direitos:

a) Ser informado das normas e regulamentos vigentes;

b) Ser informado e participar em todas as situações relacionadas com as suas crianças, sejam de natureza pedagógica ou outras;

c) Ser atendido individualmente pelos responsáveis da Instituição; d) Apresentar aos responsáveis de serviços ou à Direção quaisquer problemas, críticas ou sugestões que

considere necessárias ou pertinentes;

e) Consultar o processo individual do seu educando. 2. A criança do Jardim de Infância tem os seguintes direitos:

a) Obter a satisfação das suas necessidades básicas, físicas, psíquicas e sociais, usufruindo do plano de cuidados estabelecido e contratado;

b) Ser tratada em regime de igualdade, independentemente da raça, religião, nacionalidade, idade, sexo ou condição social;

c) Utilizar os serviços e equipamentos do estabelecimento disponíveis para a respetiva sala de atividades e

espaços de recreio; d) Participar nas atividades promovidas pelo estabelecimento, de acordo com os seus interesses e

necessidades; e) Ter boas condições de higiene, segurança e alimentação;

f) Ser respeitada pela sua identidade pessoal e ver a sua intimidade privada e familiar preservada.

Artigo 37º - Deveres das Crianças e das Famílias 1. Consideram-se deveres dos encarregados de educação:

a) Cumprir os artigos do regulamento interno;

b) Aceitar que sejam informatizados os dados da criança assim como dos Pais/Encarregados de Educação; c) Pagar pontualmente a mensalidade fixada até ao dia 10 de cada mês, alterações subsequentes ou qualquer

despesa extraordinária da sua responsabilidade; d) Colaborar com a equipa do Jardim de Infância, não exigindo a prestação de serviços para além do plano

estabelecido;

e) Cumprir os horários fixados e responsabilizar-se pela assiduidade do seu educando; f) Participar nas reuniões para as quais é convocado e comparecer na instituição caso tal lhe seja solicitado;

g) Respeitar todos os funcionários do estabelecimento; h) Informar a educadora sobre aspetos particulares do quotidiano da criança ou do seu comportamento e

possíveis alterações; i) Prestar todas as informações com verdade e lealdade, nomeadamente as respeitantes ao estado de saúde;

j) No caso de a criança estar a tomar alguma medicação, autorizar a sua administração;

k) Comunicar por escrito à Direção, com 30 dias de antecedência, quando pretender suspender o serviço temporária ou definitivamente;

l) Devolver na secretaria da instituição os dispositivos electrónicos, disponibilizados gratuitamente, para registo de entrada/saída da criança, a partir do momento em que a criança deixa de frequentar os serviços.

2. Consideram-se deveres das crianças:

a) Usar a bata designada pela instituição; b) Usar o chapéu da instituição em saídas para o exterior e durante a época balnear;

c) Abster-se de comportamentos violentos para com as outras crianças e/ou colaboradores; d) Preservar, através de uma correta utilização, os objetos e equipamentos colocados à sua disposição,

evitando tudo o que possa danificá-los.

Artigo 38º - Direitos da Instituição 1. Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente, o seu direito de livre atuação e a sua plena

capacidade contratual.

2. À corresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação financeira e do apoio técnico.

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3. Proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade das declarações prestadas

pelo utente e/ou familiares no ato da admissão. 4. Receber todas as informações pertinentes, com rigor e verdade, nomeadamente no que diz respeito ao estado

de saúde e contexto familiar da criança. 5. Fazer cumprir com o que foi acordado com o encarregado de educação, o que foi contratualizado e o que está

patente no regulamento interno, de forma a respeitar e dar continuidade ao bom funcionamento deste serviço.

6. Receber a mensalidade até ao dia 10 do respetivo mês. 7. Exigir o respeito por todos os funcionários da instituição.

8. Suspender este serviço, sempre que as famílias, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes do presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou prejudiquem a boa organização

dos serviços, as condições e o ambiente necessário à eficaz prestação dos mesmos, ou ainda, o relacionamento com terceiros e a imagem da própria Instituição.

Artigo 39º - Deveres da Instituição

1. Prestar os serviços constantes deste Regulamento Interno. 2. Assegurar à criança o acolhimento e a prestação de serviços pedagógicos, apelando à colaboração dos

familiares, sempre que necessário.

3. Favorecer as relações interpessoais entre crianças e entre estas e os adultos da instituição. 4. Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo

comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas. 5. Respeitar a diferença e a pluralidade de culturas.

6. Transportar as crianças, sempre que acordado com os encarregados de educação.

7. Estar disponível para eventuais reuniões solicitadas pelos encarregados de educação. 8. Zelar pelos bens pessoais das crianças, que foram solicitados pela equipa pedagógica para uso na instituição,

mantendo um registo dos mesmos e guardando-os em local próprio. 9. Criar e manter as condições necessárias ao normal desenvolvimento da resposta social, designadamente quanto

ao recrutamento de profissionais com formação e qualificações adequadas.

10. Promover uma gestão que alie a sustentabilidade financeira com a qualidade global da resposta social. 11. Colaborar com os Serviços da Segurança Social, assim como com a rede de parcerias adequada ao

desenvolvimento da resposta social. 12. Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços, designadamente através da auscultação dos clientes;

13. Manter os processos das crianças atualizados. 14. Garantir o sigilo dos dados constantes nos processos das crianças.

Artigo 40º - Direitos do Voluntário ou Estagiário

1. Conhecer o regulamento interno e o projeto educativo do Jardim de Infância.

2. Ser respeitado e valorizado no trabalho que desenvolve com as crianças e com os profissionais da instituição. 3. Ser ouvido e esclarecido sobre a sua participação nas atividades em que está envolvido.

Artigo 41º - Deveres do Voluntário ou Estagiário

1. Conhecer e respeitar o regulamento interno, respeitando a privacidade de todos quantos lá trabalham. 2. Respeitar as decisões da equipa técnica, discutindo em local apropriado as divergências, caso as haja,

procurando manter a melhor coerência possível nas suas atitudes. 3. Ser assíduo e pontual nos dias estipulados com a equipa para o seu trabalho voluntário/estágio mantendo uma

atitude responsável face ao mesmo. 4. Tratar todas as crianças e com o mesmo respeito e atenção, não manifestando qualquer discriminação afetiva

no relacionamento com estas.

5. Informar quando pretende faltar ou cessar o trabalho voluntário/estágio.

Capítulo VIII – Interrupção e Cessação da Prestação de Serviços Artigo 42º - Interrupção da Prestação de Serviços por Iniciativa da Família

1. As faltas das crianças deverão ser sempre participadas e justificadas pelos pais. 2. As faltas de frequência superior a 30 dias, que não sejam devidamente justificadas e comunicadas à instituição,

podem levar o estabelecimento a considerar-se desvinculado de todos os compromissos assumidos em relação à inscrição da criança, podendo proceder de imediato ao cancelamento da matrícula.

3. Quando a criança permanece ausente durante um prazo de 5 dias por motivos de doença contagiosa é

obrigatória a apresentação de uma declaração médica onde conste a previsão da data em que retoma a frequência do Jardim de Infância.

Artigo 43º - Cessação da Prestação de Serviços

1. O contrato de prestação de serviços poderá cessar por: a) Acordo das partes ou não renovação;

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IPSS Centro de Dia e Jardim de Infância Salvador Caetano e Ana Caetano

REGULAMENTO Código:

JI.RG.001.07 REGULAMENTO INTERNO DO JARDIM DE INFÂNCIA

Elaborado: Tânia Coelho Data: 01-04-2019

Aprovado: Direção Data: 08/04/2019

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b) Caducidade (idade limite);

c) Revogação; d) Incumprimento;

e) Inadaptação da criança; 2. O contrato de prestação de serviços pode ser cessado a todo o tempo por iniciativa de qualquer um dos

outorgantes, mediante comunicação escrita, com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

3. Em caso de cessação por mútuo acordo ou por iniciativa do cliente, com ou sem aviso prévio por parte deste à instituição, fica o mesmo obrigado a pagar o valor constante nas faturas/recibo já emitidas em seu nome ou em

faturas/recibo por emitir até à data em que irá cessar a prestação de serviços. 4. Em caso de incumprimento do aviso prévio mencionado no ponto 2 deste artigo, por parte do cliente ou o

motivo da rescisão seja atribuído exclusivamente a este, fica o mesmo obrigado a pagar, no prazo de 30 dias, a título de indemnização compensatória, 50% (cinquenta por cento) do valor total correspondente ao número de

meses que faltam para o término do contrato.

5. Qualquer dos Outorgantes poderá fazer cessar, por escrito, com justa causa, o presente contrato por incumprimento do outro outorgante.

6. No caso de a instituição cessar o contrato com justa causa, aquela terá efeitos imediatos, pelo que a criança não poderá frequentar o equipamento.

7. Considerar-se-á, nomeadamente, justa causa:

a) A existência de dívidas à instituição, designadamente, duas ou mais faturas/recibo não liquidadas; b) Desrespeito pelas regras da instituição, equipa técnica ou demais funcionários;

c) Incumprimento pelo encarregado de educação das responsabilidades assumidas pela assinatura do contrato de prestação de serviços.

8. Poderá ainda o contrato ser cessado nos primeiros 30 (trinta) dias da sua vigência por inadaptação da criança, sendo neste caso, devida da comparticipação daquele mês e respetivas despesas.

Capítulo IX – Disposições Finais

Artigo 44º - Livro de Reclamações

1. Nos termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de reclamações, que poderá ser solicitado nos Serviços Administrativos sempre que desejado.

2. Não obstante o número anterior, poderão ser apresentadas quaisquer reclamações ou sugestões à Diretora Técnica da Instituição.

Artigo 45º - Alterações ao Regulamento

1. Nos termos da legislação em vigor, os responsáveis deverão informar o Instituto da Segurança Social e o encarregado de educação/representante legal da criança sobre quaisquer alterações ao presente regulamento,

com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua entrada em vigor.

2. O regulamento interno, salvo em casos excecionais e a pedido do encarregado de educação/representante legal da criança, ser-lhe-á entregue via e-mail.

Artigo 46º - Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão resolvidas pela Direção, tendo em conta a legislação em vigor sobre a matéria.

Artigo 47º - Entrada em Vigor

Aprovado pela Direção a 8 de Abril de 2019.

O presente regulamento, divulgado a 26 de abril, entra em vigor a 26 de Maio de 2019.

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REGULAMENTO Código:

JI.RG.001.07 REGULAMENTO INTERNO DO JARDIM DE INFÂNCIA

Elaborado: Tânia Coelho Data: 01-04-2019

Aprovado: Direção Data: 08/04/2019

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ANEXO 1 - Critérios de Seleção e Priorização

Fatores de Ponderação

CRITÉRIOS PONTUAÇÃO

EMERGÊNCIA SOCIAL

4 Crianças em situação de risco encaminhadas pelos serviços da Segurança Social

Não = 0 pontos

Sim = 0,5 pontos

4 Crianças em situação de risco encaminhadas por entidades locais

Não = 0 pontos

Sim = 0,5 pontos

CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÓMICA DA FAMÍLIA

2 Crianças de famílias, social e economicamente mais desfavorecidas;

2x SMN = 0,5 pontos

≥ SMN = 1 ponto

< SMN = 1,5 pontos

< metade do SMN = 0 pontos

2 Crianças cujos Pais/responsáveis exerçam atividade profissional

Pais desempregados ou beneficiários de RSI = 0 pontos

Pais trabalham =0,5 pontos

2 Crianças de famílias monoparentais ou numerosas

Nuclear = 0 pontos

Numerosa = 0,5 pontos

Monoparental = 1 ponto

RELAÇÃO COM A INSTITUIÇÃO

4 Crianças descendentes diretas de colaborador do Grupo Salvador Caetano (até 25% das vagas)

Não = 0 pontos

Sim = 1 ponto

4 Crianças descendentes diretas de colaborador da Instituição

Não = 0 pontos

Sim = 1 ponto

1,5 Tempo da inscrição

Inscrição inferior a 1 ano = 0 pontos

Inscrição superior a 1 ano e inferior a 2 anos = 0,5 pontos

Inscrição superior a 2 anos = 1 ponto

1,5 Crianças descendentes diretas de um sócio da Instituição com quotização em dia

Não = 0 pontos

Sim, sócio à menos de 6 meses = 0 pontos

Sim, sócio à mais de 6 meses e menos de 1 ano = 0,5 pontos

Sim, sócio à mais de 1 ano = 1 ponto

OUTROS

4 Crianças com irmãos a frequentar o estabelecimento

Não = 0 pontos

Sim = 1 ponto

1 Idade da criança

< 4 Meses = 0 pontos

> 4 Meses = 0,5 pontos

3 Anos = 2 pontos

4 Anos = 1,5 pontos

5 Anos =1 ponto

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ANEXO 2 – Declaração de tomada de conhecimento do Regulamento JI

O ______________________________________________________________, encarregado de educação da

criança ______________________________________________________________, declara que tomou

conhecimento das informações descritas no Regulamento Interno, não tendo qualquer dúvida em cumprir ou fazer

cumprir todas as informações atrás referidas.

Vilar de Andorinho, ____, de __________________ de ________.

Assinatura do Encarregado de Educação: ____________________________________________________