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REGULAMENTO INTERNO GERAL DA APPACDM DO PORTO - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PAIS E AMIGOS DO CIDADÃO DEFICIENTE MENTAL

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REGULAMENTO INTERNO GERAL

DA

APPACDM DO PORTO - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PAIS E

AMIGOS DO CIDADÃO DEFICIENTE MENTAL

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R e g u l a m e n t o I n t e r n o G e r a l d a A P P A C D M d o P o r t o

ÍNDICE

CAPÍTULO I Disposições Gerais ......................................................................................................... 3

Definição Legal .............................................................................................................................. 3

Sede Social ..................................................................................................................................... 3

Legislação Aplicável ....................................................................................................................... 3

Objetivos do Regulamento ........................................................................................................... 3

Órgãos Sociais................................................................................................................................ 4

Missão, Visão e Valores ................................................................................................................ 4

CAPÍTULO II Organização Interna ..................................................................................................... 5

Competência ................................................................................................................................. 5

Serviços assegurados e Atividades Complementares desenvolvidas ......................................... 5

Capacidade dos Equipamentos .................................................................................................... 6

Regulamentos ................................................................................................................................ 6

Serviços complementares ............................................................................................................. 7

Horários de Funcionamento ......................................................................................................... 7

Direitos da APPACDM do Porto .................................................................................................... 7

Deveres da APPACDM do Porto ................................................................................................... 8

Direitos dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais .............................................. 8

Deveres dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais .............................................. 9

Reclamações/Sugestões/Elogios ................................................................................................ 10

Gestão da Negligência, Abuso e Maus-tratos ............................................................................ 10

CAPÍTULO III Colaboradores ........................................................................................................... 10

Gestão de Recursos Humanos .................................................................................................... 10

Deveres da APPACDM do Porto no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho ..................... 11

Deveres dos Colaboradores no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ............ 12

Manual do Colaborador .............................................................................................................. 13

CAPÍTULO IV Disposições Finais ...................................................................................................... 13

Integração de Lacunas ................................................................................................................ 13

Alterações ao Regulamento ....................................................................................................... 14

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APP.028.RI.01.06 Data de Aprovação: 05-01-2017 3 / 14

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

NORMA 1ª Definição Legal

A APPACDM do Porto – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, reconhecida como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública e encontra-se registada sob o número 5/2002, fls. 35 verso, 36 e 36 verso do Livro n.º 9 das Associações de Solidariedade Social, com data de 29 de janeiro de 2001.

NORMA 2ª Sede Social

A Sede Social da APPACDM do Porto é na Travessa da Costibela, nº 85, Freguesia de Aldoar, Concelho e Distrito do Porto.

NORMA 3ª Legislação Aplicável

Para além das Normas contidas neste Regulamento, a APPACDM do Porto, sem prejuízo de demais legislação que possa ou deva ser aplicada em situações específicas, rege-se ainda pelos seus próprios Estatutos; pelo Decreto – Lei nº 172-A/2014, de 14 de Novembro que aprova os Estatutos das Instituições Particulares de Solidariedade Social; pela Portaria nº 196-A/2015 de 1 de junho que estabelece as Normas reguladoras da cooperação entre os Centros Distritais de Segurança Social e as IPSS; pelo Contrato Coletivo de Trabalho entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade - CNIS e a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e pelo Código do Trabalho em vigor.

NORMA 4ª

Objetivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno visa: a) Estabelecer as regras de funcionamento da Instituição e estruturas prestadoras de

serviços, assegurando o seu cumprimento e a sua divulgação; b) Assegurar que os objetivos da APPACDM do Porto sejam atingidos; c) Promover a participação ativa dos colaboradores, das pessoas apoiadas, das suas

famílias ou dos seus representantes legais ao nível da gestão das respostas sociais.

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NORMA 5ª Órgãos Sociais

1. Os Órgãos Sociais da APPACDM do Porto são os seguintes:

Assembleia Geral de Associados

Conselho Fiscal

Direção 2. A Direção é o órgão de administração e representação da APPACDM do Porto. 3. A estrutura organizacional da APPACDM do Porto está representada no Organograma

que se encontra afixado em todas as unidades.

NORMA 6ª Missão, Visão e Valores

1. A APPACDM do Porto tem como Visão: “Cada pessoa apoiada tenha o seu Projeto de Vida

participado que corresponda às expectativas e necessidades individuais.”

2. A Missão da APPACDM do Porto é: “Dinamizar técnicas e atividades multidisciplinares que

potenciem o desenvolvimento, a valorização e a Qualidade de Vida das pessoas com atraso de

desenvolvimento, deficiência intelectual ou incapacidade, promovendo uma forte ligação com as

famílias e a sociedade”.

3. A APPACDM do Porto rege-se pelos seguintes valores:

Autodeterminação - Formar a pessoa com deficiência intelectual ou incapacidade para

que possa fazer as suas escolhas.

Respeito - Garantir um tratamento digno a todas as pessoas apoiadas assegurando que os seus direitos são respeitados.

Valorização - Valorizar, reconhecer e dar oportunidade de se desenvolver pessoalmente a todas as pessoas apoiadas e a todos os colaboradores.

Cooperação - Desenvolver um forte espírito de equipa entre os colaboradores e promover práticas que fomentem o desenvolvimento do nosso trabalho em benefício das pessoas que apoiamos.

Rigor - Ser rigorosos e coerentes, incentivando toda a equipa à prossecução de boas práticas e conformidade legal.

Confiança - Estabelecer uma relação credível e transparente com toda a comunidade envolvente, que garanta a manutenção das nossas relações internas e externas.

Inovação - Dar espaço a todos os nossos colaboradores para que possam sugerir ideias inovadoras, investigar e ser participantes em novas metodologias.

Excelência - Assegurar a melhoria contínua dos nossos serviços, investindo na qualidade e na diversidade das respostas oferecidas.

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CAPÍTULO II Organização Interna

NORMA 7ª

Competência A organização interna da APPACDM do Porto é da responsabilidade e competência da Direção e consiste, nomeadamente, em:

a) Criar e estruturar os Departamentos e Serviços necessários ao desenvolvimento da Instituição;

b) Nomear as chefias, direção ou coordenação para cada Departamento, Centros ou Serviços;

c) Definir o horário de funcionamento da Instituição; d) Gerir os Recursos Humanos; e) Gerir as Respostas Sociais, Departamentos, Centros ou Serviços; f) Elaborar e alterar as tabelas das comparticipações dos clientes; g) Admitir associados efetivos e apoiantes; h) Exercer outras competências previstas nos Estatutos da Instituição.

NORMA 8ª

Serviços assegurados e Atividades Complementares desenvolvidas

A APPACDM do Porto assegura, presentemente, os seguintes serviços de atendimento através das Respostas Sociais abaixo descritas:

a) Unidade de Intervenção Precoce, integrada na Equipa Local de Intervenção Porto Ocidental 1 e 2 do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), que se destinada a crianças dos 0 aos 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas atividades típicas para a respetiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias. Este apoio é garantido em Jardim de Infância, Creche, ama, domicílio, Centro de Saúde ou APPACDM do Porto. O SNIPI funciona por articulação das estruturas representativas dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação, em colaboração direta com as famílias e é coordenado pela Comissão de Coordenação do SNIPI. Ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social compete promover a cooperação ativa com as IPSS e equiparadas, de modo a celebrar acordos de cooperação para efeitos de contratação de profissionais de serviço social, terapeutas e psicólogos. (Dec. Lei 281/2009 de 6 de outubro).

b) Unidade Socioeducativa: é uma escola de educação especial em regime de semi-internato para crianças entre os 6 e os 18 anos com programas individualizados nas áreas de autonomia pessoal e social, estimulação sensorial, educação física, música, atividades de vida diária, escolaridade prática, orientação/treino vocacional e escolaridade funcional. Esta unidade funciona sob a tutela do Ministério da Educação.

c) Centros de Atividades Ocupacionais: destinam-se a pessoas com deficiência intelectual com idade igual ou superior a 16 anos, cujas capacidades não permitam o enquadramento em regime de emprego protegido e careçam de apoios específicos,

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nomeadamente psicológico e social. As atividades ocupacionais visam a valorização pessoal e a integração social de pessoas com deficiência intelectual, permitindo o desenvolvimento possível das suas capacidades. As atividades ocupacionais compreendem atividades socialmente úteis e atividades estritamente ocupacionais.

d) Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacidade: é um serviço especializado, que assegura o atendimento, acompanhamento e o processo de reabilitação social a pessoas com deficiência/incapacidade intelectual e disponibiliza serviços de capacitação e suporte às suas famílias ou cuidadores informais. Funciona na modalidade b) da Portaria nº 60/2015 de 2 de março. Dispõe de serviço social, psicologia, apoio jurídico e intervenção terapêutica em diversas áreas.

e) Lares Residenciais: São unidades destinadas ao acolhimento permanente ou temporário de pessoas com deficiência/incapacidade intelectual a partir dos 16 anos que se encontrem impedidas de residir no meio familiar, contribuindo para o seu bem-estar e melhoria da qualidade de vida.

NORMA 9ª Capacidade dos Equipamentos

Unidade de Intervenção Precoce – 106 clientes

Unidade Socioeducativa – 5 clientes

Centros de Atividades Ocupacionais: - Monte Alegre – 25 clientes

- D. Maria Isabel Brito e Cunha – 33 clientes

- Dr. Rui Abrunhosa – 90 clientes

- Antas – 20 clientes

Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacidade: sem número estabelecido de clientes.

Lares Residenciais:

- Cerco – 12 clientes

- Antas – 12 clientes

- Pousada dos Rouxinóis – 12 clientes

– 3 estadias temporárias

- Dr. Rui Abrunhosa – 14 clientes

NORMA 10ª

Regulamentos

Fazem parte integrante deste Regulamento, os Regulamentos anexos: Anexo I - Regulamento dos Centros de Atividades Ocupacionais

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Anexo II – Regulamento dos Lares Residenciais

Anexo III – Regulamento do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacidade

Anexo IV – Regulamento do Centro de Reabilitação e Bem-estar Anexo V – Regulamento do Pavilhão Gimnodesportivo Anexo VI – Regulamento da Unidade Socioeducativa Anexo VII – Regulamento do Voluntariado

NORMA 11ª

Serviços complementares

Sob a dependência direta da Direção, a APPACDM do Porto desenvolve ainda os seguintes serviços:

a) Serviços Administrativos e Financeiros; b) Recursos Humanos; c) Centro de Reabilitação e Bem-Estar; d) Pavilhão Gimnodesportivo.

NORMA 12ª

Horários de Funcionamento

Os horários de funcionamento dos Serviços são os seguintes: a) Centro de Atividades Ocupacionais: das 8:30 às 17:30; b) Lar Residencial: funciona 24 horas por dia; c) Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas

com Deficiência e Incapacidade: das 8:30 às 18:30; d) Serviços Administrativos, Financeiros e de Recursos Humanos: das 9.00 às 17.00

horas; e) Centro de Reabilitação e Bem-Estar: das 8:30 às 18:30; f) Pavilhão Gimnodesportivo: das 8:30 às 18:30; g) Unidade Socioeducativa: das 8:30 às 17:30; h) Atendimento Coordenação do Voluntariado: 3ª feira das 10:00 às 16:00.

NORMA 13ª Direitos da APPACDM do Porto

1. Convocar as famílias/representantes legais sempre que se justifique e que esteja previsto; 2. Propor a cessação ou suspensão do contrato de prestação de serviços por incumprimento

do presente Regulamento e respetivos anexos ou inadaptação do cliente.

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NORMA 14ª Deveres da APPACDM do Porto

1. Garantir o cumprimento da visão, missão e valores da APPACDM do Porto; 2. Garantir o cumprimento dos objetivos a que se propõe assegurando a Qualidade de Vida

do cliente; 3. Cumprir o descrito na política de ética e no Código de Ética da CODEM (Confederação

Nacional para a Deficiência Mental) adotado pela APPACDM do Porto; 4. Informar e esclarecer sobre os serviços existentes e disponibilizados pela APPACDM do

Porto; 5. Rececionar as sugestões e reclamações apresentadas pelos clientes e

famílias/representantes legais relativamente aos assuntos que lhes digam respeito e providenciar a resposta às mesmas;

6. Proporcionar o acesso das famílias/representantes legais à informação pessoal do cliente quando solicitado, no âmbito da prestação de serviços;

7. Promover a participação dos clientes e famílias/representantes legais de forma a terem voz ativa na elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual.

Norma 15ª

Direitos dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais São direitos gerais dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais:

1. Ter conhecimento dos seus direitos na Instituição; 2. Ter acesso à informação acerca da Instituição em geral, da estrutura em particular e

ainda sobre assuntos que a si digam respeito; 3. Ser respeitado na sua individualidade e dignidade pessoal, a manifestar as suas

discordâncias e serem ouvidas as opiniões e sugestões de melhoria relativamente a todos os assuntos que lhe digam respeito;

4. Usufruir de um Plano de Desenvolvimento Individual de acordo com as suas necessidades, potenciais e expectativas dentro dos serviços que a Instituição disponibiliza;

5. Ter profissionais assíduos, pontuais e preparados científica-pedagogicamente e com preocupações evidentes quanto a todos os aspetos específicos do seu âmbito de conhecimento assim como de Qualidade de Vida;

6. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual ou relativos à família/representante legal;

7. Ser respeitado nas suas escolhas de acordo com as possibilidades existentes; 8. Ver respeitadas as suas diferenças culturais, raciais, étnicas, religiosas, de idade,

género, orientação sexual, nacionalidade e deficiência; 9. Participar de forma ativa no Plano Anual de Atividades da estrutura/serviço; 10. Participar de forma ativa na definição do Plano de Desenvolvimento Individual; 11. Participar em iniciativas que promovam a Qualidade de Vida; 12. Ser representado/acompanhado por terceiros na salvaguarda e exercício dos seus

direitos, aquando da limitação ou incapacidade de autorrepresentação;

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13. Ver salvaguardada a sua segurança durante a frequência da Instituição e respeitada a sua integridade física;

14. Ser pronta e imediatamente assistido em caso de acidente ou doença súbita, que ocorra durante a frequência na APPACDM do Porto, de acordo com as normas de funcionamento estabelecidas;

15. Ter seguro de acidentes pessoais; 16. Ter acessos que facilitem a mobilidade; 17. Ter instalações limpas e acolhedoras; 18. Usufruir de serviço de refeições adequadas às suas necessidades dietéticas; 19. Ver garantida a administração atempada e cuidada da medicação que lhe esteja

prescrita; 20. Ser atribuída uma compensação monetária, sempre que se justifique, em função das

atividades que desenvolve, conforme legislação em vigor.

Norma 16ª Deveres dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais

São deveres gerais dos Clientes, suas Famílias e/ou Representantes Legais:

1. Respeitar e tratar com dignidade colegas e colaboradores; 2. Respeitar e cumprir as regras e normas de funcionamento da Instituição; 3. Cumprir horários e calendarização de atividades; 4. Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da Instituição; 5. Não trazer para a instituição objetos de valor;

(A APPACDM do Porto não se responsabiliza pela perda ou danos de objetos de valor que os clientes tragam para a Instituição)

6. Preservar o estado dos equipamentos, instalações e materiais que a organização disponibiliza. Em caso de danos materiais que não estejam cobertos pelo seguro, os clientes/famílias/representantes legais devem assumir a responsabilidade da reparação dos mesmos;

7. Em caso de danos materiais com óculos, aparelhos auditivos, peças de vestuário entre outros, os clientes, suas famílias e/ ou representantes legais devem custear as despesas inerentes à reparação ou substituição;

8. Participar em todas as reuniões solicitadas pela Equipa Técnica. No caso de não poder estar presente deve ser apresentada justificação por escrito ou telefonicamente;

9. Pagar atempadamente a comparticipação familiar atribuída, o transporte e eventuais atividades complementares;

10. Informar por escrito sempre que se verifiquem alterações às informações prestadas no Processo do Cliente, especialmente em relação à medicação, alimentação, alergias e/ou outras condições de saúde do cliente;

11. Providenciar todo o equipamento para a prática de atividades desportivas ou outras, que deverá ser devidamente identificado. A falta do mesmo impossibilita a participação do cliente nessas atividades.

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NORMA 17ª Reclamações/Sugestões/Elogios

1. Nos termos da legislação em vigor, existe livro de reclamações, que poderá ser solicitado

à Direção ou a quem a substitua, sempre que desejado; 2. No âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade da APPACDM do Porto, foi elaborada uma

norma de procedimento interno que estabelece a metodologia a seguir para a receção, classificação, registo e encaminhamento das reclamações, sugestões e elogios no âmbito dos serviços prestados pela organização, bem como a respetiva análise, gestão de não conformidades e a sua correção ou eventuais ações corretivas, preventivas ou de melhoria e o envio da resposta ao reclamante ou a quem apresentou a sugestão;

3. A receção de uma reclamação, sugestão e elogio pode ser feita por correio eletrónico, telefone, correio e pessoalmente através do preenchimento dos modelos de registo existentes para o efeito. Existe em todas as respostas sociais e serviços da organização, em local bem visível e disponível a quem frequenta/visita as instalações, uma caixa fechada que permite a participação das diferentes partes interessadas, de forma livre e espontânea, garantindo a confidencialidade da informação;

4. Após a análise da Direção, em articulação com a Direção Técnica de cada estrutura, a reclamação/sugestão poderá ou não ser validada. Em qualquer dos casos o autor da mesma será informado no prazo de 5 dias úteis acerca das ações a levar a cabo pela organização.

NORMA 18ª

Gestão da Negligência, Abuso e Maus-tratos

1. Qualquer ato ou atitude que ultrapasse o respeito pelo outro, a sua dignidade, integridade física e os seus bens será analisado em conformidade com a política e procedimento interno existente na APPACDM do Porto e demais normas e princípios aplicáveis, para a prevenção de abusos, negligência e maus-tratos;

2. Sempre que um incidente desta natureza seja detetado, deverá ser dado conhecimento, de imediato, à Direção Técnica que por sua vez procederá ao registo do mesmo e encaminhará para a Direção que deverá analisar a situação e acionar os mecanismos adequados a cada situação;

3. A organização conta ainda com assessoria jurídica para tomar medidas sancionatórias de acordo com a legislação em vigor.

CAPITULO III Colaboradores

NORMA 19ª

Gestão de Recursos Humanos

1. A APPACDM do Porto tem um quadro de pessoal próprio;

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2. Os Recursos Humanos da APPACDM do Porto regem-se pelo Código do Trabalho em vigor, pelo Contrato Coletivo de Trabalho entre a CNIS e a FNSTFPS e pelos documentos orientadores existentes na APPACDM do Porto;

3. A Direção da APPACDM do Porto admitirá ao seu serviço colaboradores conforme a legislação em vigor e de acordo com as suas necessidades, segundo critérios objetivos, atendendo aos seguintes parâmetros: a) Habilitações académicas e profissionais; b) Competências necessárias para o exercício da função; c) Experiência profissional; d) Idoneidade moral.

4. A Direção da APPACDM do Porto procede conforme a legislação referente ao direito da parentalidade e aos direitos e deveres em matéria de igualdade e não discriminação;

5. A APPACDM do Porto segue as normas de segurança, higiene e saúde no trabalho aplicáveis;

6. A Direção da APPACDM do Porto poderá aplicar medidas de prevenção e vigilância ao estado de saúde dos colaboradores, à eficácia e segurança nas relações laborais; 6.1 Inserem-se nestas medidas os testes de alcoolemia a realizar em datas e horas

aleatórias que ficarão registadas na Ficha Individual do Colaborador; 7. A Direção da APPACDM do Porto apenas procederá ao despedimento de colaboradores

nos termos da legislação em vigor; 8. Os Contratos de Trabalho e tudo o mais que regula a relação entre a APPACDM do Porto

na qualidade de entidade patronal e o colaborador, designadamente, férias, faltas, direitos e deveres de ambas as partes obedecerão aos normativos legais em vigor.

NORMA 20ª

Deveres da APPACDM do Porto no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho Nos termos da legislação em vigor são deveres da entidade patronal no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho:

Assegurar condições de segurança e saúde no trabalho, de acordo com os princípios gerais de prevenção, nomeadamente em aspetos relacionados com a planificação da prevenção num sistema coerente que tenha em conta a componente técnica, a organização do trabalho, as relações sociais e os fatores materiais inerentes ao trabalho;

Assegurar a vigilância adequada da saúde dos colaboradores em função dos riscos a que se encontram expostos no local de trabalho;

Assegurar as condições de trabalho que salvaguardem a segurança e a saúde física e mental dos colaboradores;

Desenvolver as condições técnicas que assegurem a aplicação das medidas de prevenção que possibilitem o exercício da atividade profissional em condições de segurança e de saúde para o colaborador, tendo em conta os princípios de prevenção de riscos profissionais;

Informar e formar os colaboradores no domínio da segurança e saúde no trabalho; Informar e consultar os representantes dos colaboradores para a segurança e saúde no

trabalho ou, na sua falta, os próprios colaboradores.

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APP.028.RI.01.06 Data de Aprovação: 05-01-2017 12 / 14

NORMA 21ª

Deveres dos Colaboradores no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho São deveres dos colaboradores, nos termos da legislação em vigor:

1. Acidentes de Trabalho e doenças profissionais 1.1 Cooperar na prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais; 1.2 Comunicar prontamente ao superior hierárquico quaisquer avarias ou deficiências

que se afigurem de provocar acidentes de trabalho; 1.3 Abster-se de qualquer ato que possa originar situação de perigo; 1.4 Tomar as precauções necessárias de forma a assegurar a sua proteção, a dos seus

colegas e das instalações. 2. Dispositivos de Segurança

2.1 Não eliminar, viciar ou obstruir os dispositivos de segurança ou outros sistemas de proteção das máquinas, equipamentos ou instalações;

2.2 Cumprir as instruções de segurança relativas às máquinas/equipamentos de que sejam operadores ou nas quais tenham responsabilidades de manutenção, conservação ou supervisão;

2.3 Não mexer nos extintores, bocas-de-incêndio ou hidrantes a não ser em situações de perigo;

2.4 Não impedir o acesso aos extintores, assim como às bocas-de-incêndios ou hidrantes; 2.5 Depois de usados, mesmo que parcialmente, os extintores não devem ser colocados

no seu lugar (devem ser recolhidos, para serem recarregados). 3. Sinalização de Segurança

3.1 Não devem danificar ou obstruir a sinalização de segurança, incluindo a que está colocada nas máquinas e equipamentos;

3.2 Obedecer, tal como acontece no trânsito, às indicações da sinalização de segurança. 4. Fumar

4.1 Não fumar nas instalações da instituição, a não ser nos locais a isso destinados; 4.2 Não fumar, acender ou possuir fósforos, isqueiros ou outros objetos que provoquem

chama ou faísca, nos locais onde existirem materiais inflamáveis ou combustíveis. 5. Locais de trabalho

5.1 Manter os locais de trabalho limpos e arrumados; 5.2 Não utilizar o local de trabalho para colocar roupa ou calçado. Existem locais

apropriados para a troca de roupa. 6. Bebidas alcoólicas e drogas

6.1 Antes de iniciar o trabalho ou no intervalo, não ingerir bebidas alcoólicas em quantidades que possam influenciar o normal desempenho da função;

6.2 Não consumir bebidas alcoólicas durante as horas de trabalho, sendo vedado o acesso ao local de trabalho a qualquer trabalhador que apresente sinais evidentes de embriaguez (ou taxa de alcoolémia superior a 0.5 g/l);

6.3 Não consumir drogas, que poderão conduzir à toxicodependência. A suspeita deste consumo poderá levar à tomada de medidas de aconselhamento médico por parte da Direção da APPACDM do Porto, quando detetada.

7. Higiene Pessoal

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7.1 Cuidar e manter a sua higiene pessoal procurando, desta forma, salvaguardar a saúde e evitar a difusão de enfermidades contagiosas;

7.2 Usar apenas sabão que a Instituição disponibiliza e abster-se de usar produtos químicos para lavar as mãos.

8. Instalações Sanitárias e Vestiários 8.1 Manter em perfeitas condições de limpeza as instalações sanitárias, não usando

desperdícios ou qualquer outro material que possa entupir as canalizações; 8.2 Conservar os vestiários e respetivos armários individuais nas melhores condições de

limpeza e higiene. 9. Resíduos

9.1 Colaborar na recolha seletiva de resíduos sólidos industriais ou domésticos; 9.2 Colocar todo e qualquer lixo nos contentores ou recipientes; 9.3 Deitar nos recipientes próprios os resíduos provenientes das máquinas de venda

automática de alimentos. 10. Exames Médicos

10.1 Comparecer aos exames médicos para que for convocado (admissão, periódicos ou ocasionais);

10.2 Sujeitar-se aos exames complementares de diagnóstico prescritos pelo médico de trabalho.

11. Formação 11.1 Participar nas ações de formação promovidas pela APPACDM do Porto.

12. Colaborar com a entidade patronal na aplicação das disposições do presente regulamento e seus anexos.

NORMA 22ª Manual do Colaborador

Existe um Manual do Colaborador da APPACDM do Porto, disponível para consulta, que contém todas as informações relativas à admissão, acolhimento, normas de funcionamento, direitos e deveres do colaborador entre outras.

CAPITULO IV Disposições Finais

NORMA 23ª

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção da APPACDM do Porto, tendo em conta a legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

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R e g u l a m e n t o I n t e r n o G e r a l d a A P P A C D M d o P o r t o

APP.028.RI.01.06 Data de Aprovação: 05-01-2017 14 / 14

NORMA 24ª Alterações ao Regulamento

1. A todo o tempo a Direção poderá ajustar, melhorar, retificar ou anular qualquer

disposição contida neste Regulamento ou nos Regulamentos próprios das Repostas Sociais ou Serviços

2. Qualquer alteração deverá ser comunicada à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da resposta social.

3. As alterações aos regulamentos da APPACDM do Porto serão comunicadas aos clientes/famílias/representantes legais e aos colaboradores com a informação da data da entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato que a estes assiste.

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Aprovado em reunião da Direção da APPACDM do Porto em 05 de janeiro de 2017