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DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE ABRANTES (404329) REGULAMENTO INTERNO TRANSITÓRIO DA EPDRA Setembro 2008

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DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO

ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE ABRANTES (404329)

REGULAMENTO INTERNO TRANSITÓRIO DA EPDRA

Setembro 2008

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 1

ÍNDICE

DIRECÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO ......................................................... 0 REGULAMENTO INTERNO TRANSITÓRIO DA EPDRA ........................................................................ 0

CAPITULO I ................................................................................................................................................................ 4 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................... 4

Artigo 1º Natureza da EPDRA ................................................................................................................................. 4 Artigo 2º Missão da EPDRA ..................................................................................................................................... 4 Artigo 3º Parcerias e protocolos de cooperação ......................................................................................................... 4 Artigo 4º Comunidade Escolar e Comunidade Educativa ......................................................................................... 5 Artigo 5º Actividades da Comunidade ...................................................................................................................... 5 Artigo 6º Horários de atendimento dos serviços...................................................................................................... 5 Artigo 7º Convocatórias de reuniões/actas/regimentos............................................................................................ 5 Artigo 8º Acesso à escola ........................................................................................................................................ 5 CAPÍTULO II............................................................................................................................................................... 6

Órgãos de Administração e Gestão da EPDRA ................................................................................................... 6 Artigo 9º Órgãos de Administração e Gestão da EPDRA ....................................................................................... 6

Secção I ................................................................................................................................................................ 6 Conselho Geral Transitório............................................................................................................................... 6

Artigo 10º Conselho Geral Transitório ..................................................................................................................... 6 Artigo 11º Mandatos e cessação de funções ............................................................................................................. 7

SECÇÃO II.......................................................................................................................................................... 7 Direcção ............................................................................................................................................................ 7

Artigo 12º Direcção .................................................................................................................................................. 7 Artigo 13º Assessorias da Direcção (art. 23.º e Desp.n.º 13555/98-2ª.Série) ........................................................... 9 Artigo 14º Conselho Coordenador da avaliação do Desempenho do Pessoal não Docente ..................................... 9

SECÇÃO III ...................................................................................................................................................... 10 Conselho Pedagógico...................................................................................................................................... 10

Artigo 15º Conselho Pedagógico............................................................................................................................ 10 Artigo 16º Competências do Conselho Pedagógico ............................................................................................... 10 Artigo 17º Funcionamento do Conselho Pedagógico ............................................................................................ 11

SECÇÃO IV ...................................................................................................................................................... 11 Conselho Administrativo ................................................................................................................................ 11

Artigo 18º Conselho Administrativo ...................................................................................................................... 11 CAPITULO III............................................................................................................................................................ 12

ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ............................ 12 Artigo 19º Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica.......................................................... 12

SECÇÃO I ......................................................................................................................................................... 12 DEPARTAMENTOS CURRICULARES ...................................................................................................... 12

Artigo 20º Departamentos curriculares................................................................................................................... 12 Artigo 21º Coordenador de Departamento curricular ............................................................................................. 13 Artigo 22º Funcionamento do Departamento curricular......................................................................................... 13 Artigo 23º Competências do Departamento Curricular .............................................................................................. 13

SECÇÃO II........................................................................................................................................................ 13 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE ........................ 14

Artigo 24º Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho Docente (CCAD)....................................... 14 Artigo 25º Competências da (CCAD)......................................................................................................................... 14

SECÇÃO III ...................................................................................................................................................... 14 CONSELHO DE TURMA E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA (DIRECÇÃO DE TURMA) ......................... 14

Artigo 26º Conselho de Turma e Orientação Educativa Direcção de Turma. ..................................................... 14 Artigo 27º Competências do Conselho de Turma.................................................................................................. 14 Artigo 28º Orientador Educativo ........................................................................................................................... 15 Artigo 29º Mandato e Reduções do Orientador Educativo................................................................................... 15 Artigo 30º Competências do Orientador Educativo.................................................................................................... 15

SECÇÃO IV ...................................................................................................................................................... 15 CONSELHO DE COORDENAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS...................................................... 15

Artigo 31º Coordenador dos Cursos Profissionais................................................................................................ 15 Artigo 32º Organização ........................................................................................................................................ 16 Artigo 33º Competências do Conselho de Coordenação ...................................................................................... 16

SECÇÃO V........................................................................................................................................................ 16 DIRECTOR DE CURSO................................................................................................................................ 16

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 2

Artigo 34º Director de Curso ................................................................................................................................ 16 Artigo 35º Competências do Director de Curso.................................................................................................... 16

SECÇÃO VI ...................................................................................................................................................... 16 Conselho de Curso .......................................................................................................................................... 16

Artigo 36º Conselho de curso ............................................................................................................................... 16 Artigo 37º Competências do Conselho de curso.................................................................................................. 17

SECÇÃO VII..................................................................................................................................................... 17 VICE_PRESIDENTES DO CONSELHO EXECUTIVO .............................................................................. 17

Artigo 38º Competências ...................................................................................................................................... 17 SECÇÃO VIII ................................................................................................................................................... 17

Responsáveis por Sectores de Produção ......................................................................................................... 17 Artigo 39º Nomeação............................................................................................................................................ 18 Artigo 40º Competências ....................................................................................................................................... 18

SECÇÃO IX ...................................................................................................................................................... 18 Conselho Técnico ........................................................................................................................................... 18

Artigo 41º Definição.............................................................................................................................................. 18 Artigo 42º Composição........................................................................................................................................... 18 Artigo 43º Competências ........................................................................................................................................ 18 Artigo 44º Funcionamento...................................................................................................................................... 18

SECÇÃO X........................................................................................................................................................ 19 Responsável pela Exploração AGRO – PECUÁRIA ..................................................................................... 19

Artigo 45º Designação ............................................................................................................................................ 19 Artigo 46º Competências ........................................................................................................................................ 19 CAPÍTULO IV ........................................................................................................................................................... 19

Secção A – Generalidades .............................................................................................................................. 19 Artigo 47º Princípios Orientadores......................................................................................................................... 19 Artigo 48º Designação dos Cursos ........................................................................................................................... 19 Artigo 49º Calendarização lectiva .......................................................................................................................... 20 Artigo 50º Locais de desempenho do processo ensino/aprendizagem..................................................................... 20 Artigo 51º Classificação das aulas e tempos lectivos .............................................................................................. 20 Artigo 52º Tarefas lectivas...................................................................................................................................... 20 Artigo 53º Horários................................................................................................................................................. 21 Artigo 54º Visitas de Estudo................................................................................................................................... 21 Artigo 55º Aulas práticas ........................................................................................................................................ 21 Artigo 56º Normas para utilização das máquinas agrícolas..................................................................................... 22 Artigo 57º Requisição de materiais e equipamentos.................................................................................................. 22 Artigo 58º Candidatura à frequência dos cursos..................................................................................................... 22 Artigo 59º Matrícula e renovação de matrícula ........................................................................................................ 23 Artigo 60º Constituição das Turmas ......................................................................................................................... 24

Secção B – Dos Alunos .................................................................................................................................. 24 Artigo 61º Regime de faltas...................................................................................................................................... 24 Artigo 62º Prova de recuperação .............................................................................................................................. 26 Artigo 63º Propinas................................................................................................................................................... 26 Artigo 64º Apoios .................................................................................................................................................... 26 Artigo 65º Penso e Argola/ Ferrações....................................................................................................................... 27 Artigo 66º Direitos dos alunos.................................................................................................................................. 27 Artigo 67º Deveres dos alunos.................................................................................................................................. 28 Artigo 68º Outros deveres dos alunos...................................................................................................................... 29 Artigo 69º Deveres em relação à sala de aula.......................................................................................................... 29

Secção C – Do Sistema Modular e da Avaliação............................................................................................ 29 Artigo 70º Legislação Aplicável à avaliação ............................................................................................................ 30 Artigo 71º Momentos de Avaliação.......................................................................................................................... 30 Artigo 72º Escala de Classificação ........................................................................................................................... 31 Artigo 73º Progressão no Plano de Estudos.............................................................................................................. 31 Artigo 74º Aprovação ............................................................................................................................................... 31 Artigo 75º Classificação final ................................................................................................................................... 31 Artigo 76º Melhoria de notas.................................................................................................................................... 32 Artigo 77º Regulamento dos exames ......................................................................................................................... 32 Artigo 78º Para os alunos do Curso Técnico de Gestão Equina ............................................................................... 32 Artigo 79º Exames de Ajudante de Monitores e Monitores de Equitação................................................................ 32

SECÇÃO D - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DOCENTE ........................................................... 33

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 3

Artigo 80º Noção de Docente .................................................................................................................................. 33 Artigo 81º Direitos e deveres gerais dos Docentes ................................................................................................ 33 Artigo 82º Direitos dos Docentes ........................................................................................................................... 33 Artigo 83º Competência para aplicar medidas educativas disciplinares.................................................................. 33 Artigo 84º Deveres dos docentes ................................................................................................................................ 34 Artigo 85º Deveres dos docentes para com os alunos ............................................................................................. 35 Artigo 86º Deveres dos docentes para com a escola e os outros docentes .............................................................. 35 Artigo 87º Deveres dos docentes das Áreas Técnicas ............................................................................................. 35 Artigo 88º Regulamentação do processo de avaliação do desempenho dos docentes .............................................. 36

SECÇÃO E - DO PESSOAL NÃO DOCENTE............................................................................................. 36 Artigo 93º Funções e Competências do Pessoal Não Docente ................................................................................ 37

SECÇÃO F – DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO.............................................................. 37 Artigo 94º Direitos e deveres dos Pais e Encarregados de Educação ...................................................................... 37 CAPÍTULO VI ........................................................................................................................................................... 42

DOS SERVIÇOS DE APOIO .......................................................................................................................... 42 São os seguintes os horários de funcionamento da Residência .............................................................................. 43 São os seguintes os horários de funcionamento da Residência .............................................................................. 45

Artigo 125º Auditório ............................................................................................................................................... 48 Artigo 126º Salas de aula/ espaço aula ..................................................................................................................... 48 Artigo 127º Salas de informática .............................................................................................................................. 49 : 49 Artigo 128º Sala de Convívio .................................................................................................................................. 49 Artigo 132º Regulamento da Educação Física......................................................................................................... 50 CAPÍTULO VII .......................................................................................................................................................... 51 Artigo 133º Cumprimento do Regulamento Interno................................................................................................ 51 Artigo 134º Casos Omissos ..................................................................................................................................... 51

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 4

Disposições gerais

• Destina-se este Regulamento Interno a assegurar o bom funcionamento da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, adiante designada por EPDRA, definindo direitos e deveres dos diferentes membros da Comunidade Escolar, estabelecendo os princípios organizacionais da Escola de tal modo que da conjugação de esforços e na mútua colaboração, resulte uma convivência harmoniosa que facilite a implementação do seu Projecto Educativo.

• O presente regulamento interno aplica-se a alunos e respectivos pais e encarregados de educação, professores e funcionários da EPDRA, compreendendo todos os edifícios em que funciona, logradouros, acessos, campo de jogos e outras instalações, afectas ou não, a fins escolares, situadas dentro do seu perímetro e incluindo as instalações específicas da equitação.

• As disposições deste regulamento obrigam todos aqueles que utilizem a EPDRA como local de desenvolvimento de actividades educativas e ou trabalho, bem como todos aqueles que a ela recorram, a qualquer título.

• A violação deste regulamento implica as sanções prevista na lei.

• É neste enquadramento que se definem as linhas gerais do regulamento Interno, em articulação com a legislação em vigor, particularmente o Despacho nº 14758/04 de 23 de Junho, as Portarias nº 423/92 de 22 de Maio, 274/2000 de 22 de Maio, 550-C/2004 de 21 de Maio alterada pela Portaria n.º 797/2006 de 10 de Agosto, 892/2004 de 21 de Julho, 884/2004 de 21 de Julho, 900/2005 de 26 de Setembro, 907/2005 de 26 de Setembro, o Decreto Regulamentar 10/99 de 21 de Julho, os Decretos Lei nº 4/98 de 8 de Maio; Decreto – Lei n.º 75/ 2008 de Abril e Leis nº 24/99 de 22 de Abril e Lei n.º 30/02 de 20 Dezembro, alterada pela Lei n.º 3 / 2008, de 18 de Dezembro.

CAPITULO I

INTRODUÇÃO

Artigo 1º Natureza da EPDRA

1. A EPDRA, é um estabelecimento de ensino de natureza pública criada por Portaria n.º 274/2000 de 22 de Maio e integra-se na rede de estabelecimentos de ensino oficial do Ministério da Educação.

2. De acordo com a Portaria n.º 274/2000 de 22 de Maio, a EPDRA rege-se pelo regime de autonomia pedagógica, administrativa e financeira e para com terceiros pelas normas do direito privado.

Artigo 2º Missão da EPDRA

1. A EPDRA proporcionará formação profissional qualificada em cursos de diferentes áreas. Deverá, no entanto, na sua oferta de formação, privilegiar cursos que se ajustem e adeqúem às realidades envolventes, assumindo-se como motor de desenvolvimento local.

2. A EPDRA poderá, igualmente, organizar cursos monográficos ou de pós – graduação para público-alvo específico e de acordo com as solicitações pontuais a que for sujeita, podendo estes cursos assumir características transnacionais que resultem de intercâmbios com escolas congéneres.

3. Para a concretização dos seus objectivos a Escola procurará interligar-se com o meio envolvente, criando com este relações sinérgicas de mútuo benefício.

Artigo 3º Parcerias e protocolos de cooperação

É imprescindível o estabelecimento de protocolos e parcerias de colaboração com entidades afins aos cursos em funcionamento na Escola, de forma a garantir uma maior aproximação ao mundo real do trabalho;

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 5

São parceiros privilegiados as empresas e instituições dos sectores agro-alimentares, serviços, equino e do

ambiente, Câmaras Municipais e estabelecimentos de ensino, enquanto portadores de saberes e experiências em domínios relevantes para o Projecto Educativo;

O âmbito e duração dos protocolos e parcerias será definido caso a caso e tendo em conta as áreas de actividade

e objectivos a atingir.

Artigo 4º Comunidade Escolar e Comunidade Educativa 1. A Comunidade Escolar é composta por professores, alunos e funcionários da EPDRA 2. A Comunidade Educativa é composta pela comunidade Escolar, e ainda pelos pais, encarregados de

educação, autarquia local e outras entidades de relevo para o Projecto Educativo da Escola e todas as entidades e instituições com quem a escola assina parcerias e protocolos

Artigo 5º Actividades da Comunidade

As actividades curriculares e extracurriculares desenvolvidas por professores, alunos e outros intervenientes da comunidade educativa devem ser enquadradas pelo Plano Anual de Actividades. Este plano está sujeito a um calendário de execução e será avaliado no final de cada ano escolar.

Artigo 6º Horários de atendimento dos serviços 1. O horário de atendimento dos vários serviços da EPDRA, tais como o Conselho Executivo (CE), os Serviços

de Administração Escolar (SAE), a Biblioteca (BE), os serviços de reprografia, Refeitórios, Bares e outros, deve estar afixado em local visível, junto à entrada do mesmo

2. O acesso aos vários sectores onde sejam efectuadas vendas ou prestações de serviços, é mediado por cartão magnético personalizado, de uso e porte obrigatórios e, tem normas específicas de utilização.

Artigo 7º Convocatórias de reuniões/actas/regimentos

1. As reuniões podem ser ordinárias ou extraordinárias. 2. As reuniões ordinárias e outros actos de serviço são convocados com a antecedência mínima de 48 horas,

sendo a respectiva convocatória afixada nos lugares para o efeito determinados, excepto na convocatória para a realização de conselhos de turma com carácter disciplinar, em que devem ser comunicadas com base no sistema interno de correio electrónico.

3. As reuniões extraordinárias são convocadas, pelo órgão competente, com dispensa de formalidades e pelo meio mais expedito, sempre que a urgência do assunto o justifique. A ausência às referidas reuniões determina falta para o funcionário ou docente, nos termos da lei.

4. De todas as reuniões ordinárias e extraordinárias é obrigatório lavrar a respectiva acta, que deve ser apresentada em suporte de papel e registo informático, incluindo eventuais anexos não vertidos para o corpo da acta.

5. Em todas as actas deve constar na folha inicial, de modo claro, a ordem de trabalhos e um quadro com a composição integral do órgão em causa, funções desempenhadas e a indicação dos membros em falta.

6. Os arquivos e manutenção das actas são da responsabilidade dos presidentes das reuniões, sendo as mesmas conservadas em pastas arquivadoras e guardadas em armário próprio, colocada no gabinete do Conselho Executivo.

7. As pastas arquivadoras das actas das estruturas de administração e gestão e das estruturas de coordenação e supervisão, com excepção dos Conselhos de Turma, devem apresentar um índice por ano lectivo, que contenha os números das actas, as datas previstas e realizadas das reuniões e a indicação dos respectivos presidentes e secretários, bem como a sua composição.

Artigo 8º Acesso à escola

1. Têm acesso à escola todos os membros da comunidade escolar portadores do respectivo cartão de identificação.

2. O acesso à escola utilizando um veículo motorizado carece da apresentação de cartão de autorização específico válido, com identificação de veículo no caso dos alunos, sendo a sua emissão solicitada ao Conselho Executivo.

3. A infracção às normas, que anualmente saem, de acesso e segurança à escola assim como a boa utilização do veiculo no seu interior, ficam sujeitas às sanções, aplicadas directamente pelo Presidente do Conselho Executivo, que podem ir de advertência oral até à inibição de acesso ou permanência no recinto escolar do veículo motorizado.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 6

CAPÍTULO II

Órgãos de Administração e Gestão da EPDRA

Artigo 9º Órgãos de Administração e Gestão da EPDRA 1. A Administração e Gestão da EPDRA são asseguradas por três órgãos próprios. 2. São órgãos de administração e gestão os seguintes:

a. Conselho Geral Transitório b. Conselho Executivo c. Conselho Pedagógico d. Conselho Administrativo

Secção I

Conselho Geral Transitório

Artigo 10º Conselho Geral Transitório 1. É responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da escola. 2. É o órgão de participação e representação da Comunidade Educativa. 3. Reúne ordinariamente sempre que convocado pelo seu presidente, e extraordinariamente a requerimento de

um terço dos seus membros ou por solicitação do presidente do Conselho Executivo. a. O Conselho Geral Transitório pode reunir em qualquer dia da semana. b. As reuniões do Conselho Geral Transitório devem ser marcadas em horário que permita a participação

de todos os membros c. O Regulamento Interno é aprovado por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral

Transitório em efectividade de funções. d. O calendário das reuniões ordinárias será definido na primeira sessão do ano lectivo. e. Nas reuniões convocadas nos termos e para os efeitos do número 3 o Conselho Geral Transitório

poderá deliberar por maioria simples, desde que estejam presentes mais de metade dos seus membros em efectividade de funções.

4. Ao Conselho Geral Transitório compete:

a. Elaborar e aprovar o regulamento interno até 31 de Maio de 2009, definindo nomeadamente a composição prevista nos artigos 12º.(Conselho Geral) e 32.º( Conselho Pedagógico) do Dec.-Lei n.º75/2008 de 22 Dec Abril;

b. Preparar, assim que aprovado o regulamento interno, as eleições para o conselho geral; c. Proceder à eleição do director.

5. Para efeitos da elaboração do regulamento interno previsto na alínea a. Do número anterior, o Conselho Geral Transitório pode constituir uma comissão.

6. Sem prejuízo de outras competências que lhe sejam cometidas por lei, para além das que estão indicadas no número 4, ao Conselho Geral Transitório compete ainda:

a. Eleger o presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes dos alunos. b. Eleger o director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do DL n.º 75/2008, de 22 de Abril. c. Aprovar o Projecto Educativo da escola a acompanhar a avaliar a sua execução; d. Aprovar o plano anual de actividades e. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de

actividades; f. Aprovar as propostas de contratos de autonomia; g. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; h. Aprovar o relatório de contas de gerência; i. Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; j. Pronunciar-se sobre os critérios de organização de horários; k. Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão; l. Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 7

m. Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

7. No desempenho das suas competências, o Conselho Geral Transitório tem a faculdade de requerer aos órgãos

as informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e avaliação do funcionamento da escola e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

8. O Conselho Geral Transitório pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da actividade da escola entre as suas reuniões ordinárias.

9. A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral Transitório, respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

10. O regimento do Conselho Geral Transitório será elaborado nos trinta dias seguintes, ou logo que possível, do seu mandato e definirá as suas regras de organização e de funcionamento.

11. Composição e modo de designação ou eleição tendo em conta a especificidade da escola e o número de elementos que compõem a comunidade educativa.

Conselho Geral Transitório

(15 elementos)

Corpo da Comunidade Educativa N.º de Rep. Modo de Designação Mandato Pessoal Docente 6 Até 31 Maio Pessoal não Docente 2 Até 31 Maio Aluno 2

Eleitos em listas separadas pelo respectivo corpo eleitoral (em efectividade de funções) de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt

Até 31 Maio

Representante dos pais 2 Eleitos em Assembleia-geral de pais e encarregados de educação

Até 31 Maio

Autarquia 3 Designado pela Câmara Municipal Até 31 Maio Representante da comunidade local 3 Cooptado pelos restantes membros do

Conselho Geral Transitório Até 31 Maio

12. A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Geral Transitório á a prevista nos artigos 14.º e

15.º do DL n.75/2008 de 22 de Abril, utilizando-se em termos processuais, o regime actualmente previsto no regulamento interno da escola.

13. As listas de representantes do pessoal docente que se candidatam à eleição devem integrar pelo menos um professor titular desde que possível.

14. Para efeitos da designação dos representantes da comunidade local, os demais membros do Conselho Geral Transitório, em reunião ordinária convocada pelo presidente da Assembleia da Escola cessante, cooptam as individualidades.

15. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral Transitório em efectividade das funções.

16. Até à eleição do presidente, as reuniões do Conselho Geral Transitório são presididas pelo presidente da Assembleia da escola cessante, sem direito a voto.

Artigo 11º Mandatos e cessação de funções

1. A Assembleia da escola exerce as competências previstas no DL n.º 115-A /98, de 4 de Maio, alterado pela Lei n.º 24/99 de 22 de Abril, e só cessa as suas funções com a tomada de posse dos membros do Conselho Geral Transitório.

SECÇÃO II.

Direcção

Artigo 12º Direcção 1. É assegurada por um Conselho Executivo (CE), cujo mandato é prorrogado até à eleição do Director, que

deve não ultrapassar a data de 31 de Maio de 2009. 2. É o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira e

patrimonial.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 8

3. Composição: 1 Presidente ( com redução total da componente lectiva) e 2 Vice-presidentes ( com redução ……………… de …a ….alunos ).

4. Compete ao Presidente do Conselho Executivo submeter à aprovação do Conselho Geral Transitório o Projecto Educativo da escola elaborado pelo Conselho Pedagógico.

5. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Presidente do Conselho Executivo: a. Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral Transitório

• As alterações ao regulamento interno • O plano Anual de actividades • O relatório anual de actividade

b. Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente. 6. No acto de apresentação ao Conselho Geral Transitório, o Presidente do Conselho Executivo faz acompanhar

os documentos referidos em a. 7. Sem prejuízo das competências que lhe são cometidas põe lei ou regulamento interno, no plano da gestão

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Conselho Executivo, em especial:

a. Definir o regime de funcionamento da escola; b. Elaborar o projecto de orçamento, de acordo com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho

Geral Transitório; c. Superintender a constituição de turmas e a elaboração de horários; d. Distribuir o serviço docente e não docente; e. Designar os orientadores educativos; f. Designar de entre os professores técnicos os orientadores e acompanhantes do projecto PAP g. Designar os responsáveis das instalações; h. Designar o coordenador de projectos educativos; i. Designar os coordenadores de departamento curriculares; j. Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como todos os recursos educativos; k. Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação e associação com outras escolas e

instituições de formação, autarquias, colectividades e de mais entidades relacionadas com a formação ministrada.

l. Dirigir superiormente os serviços Administrativos, técnicos e técnico – pedagógicos; m. Proceder à selecção e recrutamento de pessoal docente e não docente salvaguardando o regime legal

dos concursos; n. Elaborar o calendário das provas de avaliação extraordinária; o. Elaborar o calendário de reuniões de avaliação, nomear os secretários das reuniões e submetê-lo à

aprovação do conselho pedagógico; p. Apreciar, em colaboração com o Conselho Pedagógico, os relatórios críticos anuais apresentados

pelos orientadores educativos;

8. Compete ainda ao Presidente do Conselho Executivo: a. Representar a Escola; b. Coordenar as actividades decorrentes das competências próprias da Conselho Executivo; c. Exercer o poder hierárquico, designadamente, em matéria disciplinar, em relação ao pessoal docente e

não docente; d. Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos; e. Proceder à avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente; f. Presidir aos júris das Provas de Aptidão Profissional; g. Assegurar que o plano de Exploração Agrícola da Escola seja executado em condições que

respondam simultaneamente a objectivos didáctico – pedagógicos e económicos; h. Visar as requisições de material necessário para os serviços Escolares; i. Autorizar e regular as saídas de animais, veículos, alfaias ou máquinas agrícolas em serviço da

Exploração Agrícola ou, quando por empréstimo ou aluguer, se destinem aos agricultores da região; j. Poder residir na Escola se houver instalações adequadas e, caso pretenda, terá direito a utilizar uma

viatura da Escola quando se desloque em serviço oficial; k. Poder delegar as competências de que dispõe e que entender em um dos seus vice – presidentes ou em

responsáveis pelos diversos departamentos ou serviços da escola 9. No âmbito da avaliação do desempenho do pessoal não docente e tendo como referência a Lei n.º 66-

B/2007,de 28 de Dezembro, compete ao Presidente do Conselho Executivo: a. Garantir a adequação do sistema de avaliação de desempenho às realidades específicas do serviço da

escola; b. Coordenar e controlar o processo de avaliação anual de acordo com os princípios e regras definidos

na lei;

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R.I Transitorio. EPDRA 9

c. Fixar níveis de ponderação dos parâmetros de avaliação, nos termos da lei; d. Homologar as avaliações anuais; e. Decidir das reclamações dos avaliados; f. Assegurar a elaboração do relatório anual da avaliação do desempenho, que integra o relatório de

actividades da escola; g. Atribuir nova menção qualitativa e respectiva quantificação, com a respectiva fundamentação, no caso

da não homologação das avaliações atribuídas pelos avaliadores ou pelo conselho coordenador de avaliação.

10. O Presidente do Conselho Executivo pode delegar e subdelegar nos vice-presidentes e nos assessores competências referidas nos números anteriores.

11. Nas suas faltas e impedimentos, o Presidente do Conselho Executivo é substituído por um dos vice-presidentes.

Artigo 13º Assessorias da Direcção (art. 23.º e Desp.n.º 13555/98-2ª.Série) a. As assessorias têm como função o apoio às actividades do Conselho Executivo. b. A sua designação ocorre sob proposta do Conselho Executivo, após autorização da Assembleia

cessante para a substituição das assessorias técnico-pedagógicas, cujo mandato termina com o Conselho Executivo.

c. Os assessores são recrutados de entre os docentes em exercício de funções na EPDRA ou quando os conteúdos da formação a ministrar, em qualquer módulo específico de uma ou várias disciplinas, numa disciplina concreta, ou de carácter administrativo, exijam um elevado grau de especialização científica ou de reconhecida experiência nos domínios concretos visados e não seja possível, nos termos anteriormente previstos, recorrer aos recursos humanos disponíveis da escola, poderão estas, com o acordo da DRELVT, proceder à contratação, em regime de aquisição de serviços, de profissionais que reúnem as adequadas qualificações ou experiência.

d. As competências de cada um dos assessores designados são indicadas pelo Conselho Executivo, na sua proposta de constituição de assessorias à Assembleia cessante para ratificação, a saber:

• Programar e desenvolver actividades de complemento curricular inerentes à especificidade dos cursos em funcionamento na escola e à ligação ao meio;

• Coordenar a área administrativo-financeira e jurídica.

Artigo 14º Conselho Coordenador da avaliação do Desempenho do Pessoal não Docente

1. Na dependência do Conselho Executivo funciona o Conselho Coordenador da Avaliação do Desempenho do pessoal não docente, composto pelo Presidente do Conselho Executivo, que preside, pelos Vice-presidentes e pelo chefe dos Serviços de Administração Escolar. As suas competências são:

a. Estabelecer directrizes para uma aplicação objectiva e harmónica do SIADAP 3, aplicado ao pessoal não docente da EPDRA, tendo em consideração os documentos que integram o ciclo de gestão referido no artigo 8.º da Lei n. 66-B/2007,de 28 de Dezembro;

b. Estabelecer orientações gerais em matéria de fixação de objectivos, de escolha de competências e de indicadores de medida, em especial os relativos à caracterização da situação de superação de objectivos;

c. Estabelecer o número de objectivos e competências a que se deve subordinar a avaliação de desempenho do pessoal não docente;

d. Garantir o rigor e a diferenciação de desempenhos do SIADAP 3, cabendo-lhe validar as avaliações de desempenho relevantes e desempenho inadequado;

e. Proceder ao estabelecimento da proposta final de avaliação, no caso da não validação da proposta de avaliação apresentada pelo avaliador e este não a ter reformulado;

f. Após a validação da menção qualitativa de desempenho relevante, por iniciativa do avaliado ou do respectivo avaliador, esta é objecto de apreciação, para o Conselho Coordenador da avaliação do Desempenho do Pessoal não Docente proceder ao eventual reconhecimento de mérito significando desempenho excelente, deve ser acompanhado de caracterização que especifique os respectivos fundamentos e analise o impacto do desempenho evidenciando os contributos relevantes para o serviço;

g. Emitir declaração formal do Conselho Coordenador da avaliação do Desempenho do Pessoal não Docente relativo ao reconhecimento de desempenho excelente.

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SECÇÃO III

Conselho Pedagógico

Artigo 15º Conselho Pedagógico 1. O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa da escola,

nomeadamente, nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

2. A composição do conselho pedagógico é da responsabilidade da escola consagrando a participação do presidente do Conselho Executivo, dos docentes coordenadores dos departamentos, Coordenador dos orientadores educativos do coordenador dos cursos profissionais e dos CEF´s das associações de pais/encarregados de educação, dos alunos, do pessoal não docente, do coordenador dos projectos e director de residência.

3. Composição do Conselho Pedagógico

Conselho Pedagógico (15 elementos)

Comunidade Escolar N.º Rep Modo de designação Presidente Conselho Executivo 1 Por inerência do cargo Vices presidentes do Conselho Executivo 2 Por inerência do cargo(sem

direito a voto) Coordenadores dos Departamentos 4 Nomeados em comissão de

serviço/ professor Titular Estruturas de Coordenação Pedagógica

• Cordenador Cursos Profissionais • Coordenador Cursos Educação e

Formação • Coordenador Orientadores Educativos • Directores de Cursos

1

1 1 5

Designados pelo Presidente Conselho Executivo

Representante dos Pais/ Encarregados de educação 1 Designados em reunião de AE Representante do pessoal não docente 1 Nomeado de entre os membros Representante dos Alunos 1 Eleito de entre os delegados Coordenador da BE 1 Por inerência do cargo Responsável Residências 1 Por inerência do cargo

4. O presidente do conselho Executivo é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico. 5. O mandato de todos os elementos do Conselho pedagógico só tem a duração de 1 ano, atendendo ao facto de

ser um mandato de transição de regime de autonomia, administração e gestão da escola. 6. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, nomeadamente sobre a matéria de provas

de exame/avaliação dos alunos ou avaliação do desempenho dos docentes, apenas participam os membros docentes.

7. No conselho pedagógico podem participar por solicitação do presidente do Conselho Executivo, sem direito a voto, os vice-presidentes do Conselho Executivo.

8. Por sua iniciativa ou quando proposto pelo conselho pedagógico, pode o presidente solicitar a presença de outros elementos da comunidade educativa, sem direito a voto.

Artigo 16º Competências do Conselho Pedagógico

1. Ao conselho pedagógico compete: a. Eleger o respectivo presidente de entre os seus membros docentes; b. Elaborar a proposta para a elaboração do Projecto Educativo, a submeter pelo presidente do Conselho

Executivo ao Conselho Geral Transitório; c. Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno do plano anual de actividades e

pronunciar-se sobre os respectivos projectos; d. Pronunciar-se sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

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e. Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano interno de formação e de actualização do pessoal docente e não docente;

f. Assegurar a orientação pedagógica, definindo os critérios a ter em conta na preparação e funcionamento do ano lectivo, no que respeita, nomeadamente, a definição dos cursos e número de turmas a funcionar anualmente, aproveitamento de espaços e distribuição do serviço lectivo;

g. Promover a uniformização de critérios de avaliação dos alunos, ratificá-los e coordenar a sua aplicação, tendo em conta as normas legais aplicáveis;

h. Aprovar os planos das visitas de estudo a realizar e os projectos das P.A.P.s. i. Dinamizar a coordenação interdisciplinar e colaborar com o Conselho Executivo na inventariação das

necessidades, em equipamentos, meios didácticos e estruturas de apoio; j. Definir as instalações próprias em relação às quais deve ser criado o cargo de responsável e apreciar,

no final de cada ano lectivo, o relatório a apresentar pelo professor nomeado para o desempenho desse cargo;

k. Promover o intercâmbio de recursos entre a escola e instituições regionais, nacionais e internacionais; l. Incentivar a apoiar iniciativas de índole formativa e cultural; m. Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com a legislação

aplicável; n. Intervir nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho dos docentes; o. Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações.

Artigo 17º Funcionamento do Conselho Pedagógico

a. O Conselho Pedagógico deve ser constituído até 30 de Setembro de 2009. b. O conselho pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que

seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer da assembleia ou do Conselho Executivo o justifique.

c. As convocatórias para as reuniões ordinárias são apresentadas com 48 horas de antecedência. d. As reuniões terão a duração máxima de 3 horas, salvo decisão em contrário dos membros presentes. e. As reuniões do conselho pedagógico iniciar-se-ão logo que estejam presentes mais de metade dos

seus elementos. O presidente tem voto de qualidade. f. O conselho pedagógico criará as secções que entenda, com vista a promover as acções que favoreçam

o cumprimento do projecto educativo da escola. g. Das reuniões do conselho pedagógico serão lavradas actas registadas informaticamente, e em dossier

próprio, que ficarão à guarda do seu presidente. h. Em cada sessão será designado o docente que a secretariará. i. No início da sessão proceder-se-á ao registo das presenças, em impresso próprio. j. Das deliberações do Conselho Pedagógico será dado conhecimento à comunidade educativa, num

prazo de 48 horas, de acordo com processo definido pelo próprio órgão.

SECÇÃO IV

Conselho Administrativo

Artigo 18º Conselho Administrativo 1. O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira da escola, nos termos

da legislação em vigor. 2. Composição:

a. Presidente: Presidente do Conselho Executivo. b. Vice-Presidente: o vice-presidente do Conselho. c. Secretário: O chefe dos Serviços de Administração Escolar.

3. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao Conselho Administrativo: a. Aprovar o projecto de orçamento anual da escola, em conformidade com as linhas de orientação

definidas pelo Conselho Geral Transitório; b. Elaborar o Relatório de Contas de Gerência;

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R.I Transitorio. EPDRA 12

c. Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira da escola;

d. Fiscalizar a cobrança de receitas da escola; e. Zelar pela actualização do cadastro patrimonial da escola;

4. Funcionamento: a. Reuniões ordinárias mensais; b. Reuniões extraordinárias, sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa,

ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

CAPITULO III

ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Artigo 19º Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica 1. Finalidades: Colaborar com o Conselho Pedagógico e com o Conselho Executivo tendo em vista o

desenvolvimento do Projecto Educativo da Escola, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho cooperativo e realizar a avaliação do desempenho do pessoal docente.

2. Às estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica incumbe, em especial: a. A articulação e gestão curricular na aplicação dos currículos. b. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades da turma ou grupo de alunos. c. A coordenação pedagógica de cada tipologia de curso. d. A avaliação do desempenho do pessoal docente.

3. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica são constituídas pelos seguintes órgãos: a. Departamento Curricular, coordenado pelo Coordenador do Departamento Curricular, coadjuvado por

docentes sempre que a multidisciplinaridade do Departamento o justifique. b. Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho Docente, formada pelo Presidente do

Conselho Executivo, que preside, e por 4 docentes membros do Conselho Pedagógico, providos a professores titulares.

c. Conselho de Turma, coordenado pelo respectivo Orientador Educativo. d. Conselho de Coordenação dos Cursos Profissionais, composto pelos respectivos Directores de Curso

e Orientadores Educativos, dirigido pelo Coordenador dos Cursos Profissionais. e. Director de Curso f. Conselho do Curso

4. Para além das estruturas referidas no número anterior e integradas na distribuição de serviço não lectivo, foram criadas pela escola os seguintes órgãos de coordenação, tais como:

a. Coordenador de TIC b. Coordenador do Conselho Técnico c. Responsável da Exploração Agrícola d. Coordenador da Biblioteca e. Coordenador do Desporto Escolar

SECÇÃO I

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Artigo 20º Departamentos curriculares 1. A articulação e gestão curricular devem:

a. Promover a cooperação entre os docentes da escola b. Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os professores menos

experientes;

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R.I Transitorio. EPDRA 13

c. Coordenar a planificação das actividades pedagógicas e promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da respectiva área;

2. Constituição e composição

a. Os Departamentos curriculares são coordenados por um Coordenador, designado pela Direcção de entre os respectivos docentes providos na categoria de professor titular.

b. Face á especificidade da escola foi criada um sub departamento no departamento da Matemática e Ciências Experimentais que é Coordenado pelo Coordenador do Conselho Técnico.

Artigo 21º Coordenador de Departamento curricular 1. O coordenador tem as seguintes competências:

a. Participar no Conselho Pedagógico, por inerência de funções. b. Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos docentes do departamento no âmbito das

várias disciplinas, nos projectos pedagógicos onde o departamento participa e nas actividades extracurriculares que são dinamizadas sob a sua responsabilidade, assim como a aplicação do Projecto Educativo e o Plano Anual de Actividades.

c. Proceder à avaliação de desempenho dos docentes do departamento, de acordo com a regulamentação em vigor.

d. Assegurar a articulação entre o departamento curricular, a direcção e as restantes estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.

e. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do departamento. f. Estimular o desenvolvimento de projectos educativos, promovendo a partilha de recursos e a

dinamização de projectos de inovação pedagógica. g. Participar, após efectuar o diagnóstico de necessidades de formação existentes no departamento, na

elaboração do Plano Interno de Formação, tanto numa perspectiva de avaliação contínua como actualização.

h. Colaborar na organização do inventário do material existente nas instalações sob a sua responsabilidade e zelar pela sua conservação.

i. Responsabilizar-se por manter organizado o arquivo de actas, bem como de toda a documentação emitida e aprovada pelo departamento.

j. Apresentar no final do 1º e do 2º períodos, relatórios sintéticos de execução do Plano Anual de Actividades.

k. Apresentar ao Conselho Executivo, ouvido o Departamento Curricular, até 30 de Julho de cada ano, um relatório crítico das actividades desenvolvidas durante o ano lectivo.

2. O Coordenador de Departamento Curricular pode propor a criação de Sub departamentos com base em equipas disciplinares ou multidisciplinares.

a. Face á especificidade da escola foi criado um sub departamento no departamento da Matemática e Ciências Experimentais que é Coordenado pelo Coordenador do Conselho Técnico.

Artigo 22º Funcionamento do Departamento curricular

1. O Departamento curricular reúne ordinariamente uma vez por período, e extraordinariamente sempre que para tal seja convocado pelo respectivo coordenador, por sua iniciativa, por requerimento de mais de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou pelo Conselho Executivo.

Artigo 23º Competências do Departamento Curricular

a. Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação do plano de estudos desenvolvidos. b. Analisar e debater regularmente questões relativas a modelos pedagógicos, métodos de ensino e de

avaliação, materiais de ensino e aprendizagem. c. Definir competências/objectivos mínimos por disciplina/módulo e respectiva estrutura de avaliação, a

submeter ao Conselho Pedagógico. d. Sugerir critérios para a atribuição do serviço docente e de gestão de espaços. e. Tomar conhecimento e apreciar o relatório crítico anual elaborado pelo Coordenador de

Departamento Curricular para apresentação ao Conselho Executivo.

SECÇÃO II

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COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE

Artigo 24º Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho Docente (CCAD) 1. Definição

A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho da EPDRA, é um órgão consultivo e de apoio ao processo da avaliação de desempenho do pessoal docente em exercício de funções, com as devidas adaptações face à especificidade da escola.

2. Composição: A Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho Docente, é formada pelo Presidente do Conselho

Executivo, que preside e por quatro membros docentes do Conselho Pedagógico, com a categoria de professor titular ou providos a providos a professor titular.

(Despacho n.º 7465/2008 de 13 de Março)

Artigo 25º Competências da (CCAD) 1. A CCAD tem as seguintes competências:

a. Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de directivas para a aplicação objectiva e harmónica, tomando em consideração os objectivos fixados e os resultados a atingir pela escola no âmbito do Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades

b. Validar as avaliações de “Excelente”, “Muito Bom”, e “ Insuficiente”. c. Apreciar o relatório anual de avaliação do desempenho dos docentes da EPDRA. d. Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

2. O funcionamento e modo de organização da CCAD são definidos no seu regimento.

SECÇÃO III

CONSELHO DE TURMA E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA (DIRECÇÃO DE TURMA)

Artigo 26º Conselho de Turma e Orientação Educativa. 1. Finalidade: Organizar, acompanhar e avaliar as actividades dos alunos de uma turma, tendo em vista a melhoria das

condições de aprendizagem e a articulação entre a escola e as famílias 2. O Conselho de Turma, presidido pelo respectivo Orientador Educativo, tem a seguinte constituição:

a. Os professores da Turma b. Um representante dos Encarregados de Educação e o delegado da Turma sempre que tal se justifique. c. O Director de Curso.

3. O Director de Curso participa nos Conselhos de Turma sempre que se justifique e sem direito a voto em relação às deliberações tomadas

4. Nos Conselhos de Turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas participam os docentes da turma.

Artigo 27º Competências do Conselho de Turma

O Conselho de Turma tem as seguintes competência: a. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no

processo ensino aprendizagem. b. Desenvolver iniciativas no âmbito da turma, nomeadamente através da apresentação, planificação,

acompanhamento e avaliação de projectos com carácter interdisciplinar. c. Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a comunidade,

de acordo com os critérios definidos pelo Conselho Executivo, com base nas orientações emanadas do Conselho Pedagógico.

d. Acompanhar as medidas correctivas e disciplinares sancionatórias, em especial as que impliquem a execução de tarefas e actividades de integração na escola, de suspensão e de repreensão registada.

e. Analisar situações de indisciplina ocorridas com alunos da turma, colaborar no estabelecimento de medidas específicas de intervenção e propor aos órgãos com competência disciplinar as sanções a aplicar aos alunos.

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R.I Transitorio. EPDRA 15

f. Analisar as situações de absentismo e excesso grave de faltas e colaborar no estabelecimento de medidas correctivas adequadas à situação.

g. Analisar situações de insucesso e colaborar no estabelecimento das medidas de apoio educativo consideradas mais ajustadas à situação detectada.

h. Avaliar os alunos tendo em conta os objectivos curriculares definidos e os critérios de avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 28º Orientador Educativo 1. É designado pelo Conselho Executivo, preferencialmente de entre os professores profissionalizados que se

encontram na escola há mais anos, tendo em conta a sua experiência e a capacidade de relacionamento. 2. O orientador educativo deve acompanhar o ciclo de formação da turma, sempre que possível

Artigo 29º Mandato e Reduções do Orientador Educativo 1. Os Orientadores Educativos são nomeados para um mandato de um ano. 2. O Orientador Educativo pode cessar funções:

a. Em qualquer momento, por decisão fundamentada do presidente do conselho executivo b. A requerimento do interessado dirigido ao presidente do Conselho Executivo, com antecedência mínima de 15 dias.

3. Os Orientadores Educativos beneficiam de uma redução de 2 horas na componente lectiva.

Artigo 30º Competências do Orientador Educativo 1. O Orientador Educativo tem as seguintes competências específicas:

a. Fazer o acompanhamento da turma nas vertentes pedagógica, disciplinar, de apoio sócio-educativo, etc.

b. Promover o acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa e fomentar a participação dos pais e encarregados de educação.

c. Elaborar e conservar o processo individual do aluno respeitante ao ano lectivo em curso, facultando a sua consulta aos principais interessados.

d. Apreciar as situações de insucesso escolar e propor a aplicação das medidas de apoio educativo consideradas mais ajustadas à situação do aluno.

e. Efectuar inquéritos aos alunos no sentido de se conseguir um conhecimento profundo das suas realidades familiares e económicas, sociais e culturais.

f. Indagar das condições habitacionais dos alunos alojados fora da Residência Escolar. g. Fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação, pelo menos três vezes no ano lectivo, os

elementos de avaliação global do processo educativo individual, ultrapassando o atomatismo da classificação módulo a módulo.

h. Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, através da elaboração de um sucinto relatório descritivo.

i. Controlar o desenvolvimento modular, as planificações, e o preenchimento atempado dos livros de termos;

j. Preparar as reuniões de avaliação k. Presidir aos Conselhos de Turma; l. Apresentar, para ratificação da direcção pedagógica, a avaliação realizada pelo conselho de turma.

SECÇÃO IV

CONSELHO DE COORDENAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Artigo 31º Coordenador dos Cursos Profissionais 1. Finalidade: Coordenar pedagogicamente cada curso, visando a articulação das actividades das turmas. 2. O Coordenador dos Cursos Profissionais coordena o respectivo Conselho de Coordenação que integra os

Orientadores Educativos.

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R.I Transitorio. EPDRA 16

Artigo 32º Organização

1. Os Conselhos de Coordenação são presididos e dirigidos pelo Coordenador

Artigo 33º Competências do Conselho de Coordenação 1. Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares de turmas e cursos. 2. Cooperar com o Conselho Executivo, com as outras estruturas de coordenação educativa na gestão adequada

dos recursos educativos e na adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens.

SECÇÃO V

DIRECTOR DE CURSO Artigo 34º Director de Curso

1. O Director de Curso é um orgão de Coordenação pedagógica. 2. O Director de Curso tem como competências coordenar, acompanhar e avaliar o curso respectivo. 3. Os Directores de curso são designados pelo Conselho Executivo de entre todos os respectivos professores, por um período de três anos

Artigo 35º Competências do Director de Curso

a. Presidir ao conselho de curso b. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do

curso c. Organizar e coordenar as actividades a desenvolver no âmbito da formação técnica. d. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções, sem direito a voto. e. Articular com o Conselho executivo, o Conselho Pedagógico e o Coordenador dos cursos

Profissionais, no que respeita aos procedimentos necessários à realização da prova de aptidão profissional.

f. Coordenar a realização de materiais técnicos de apoio ao curso g. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da formação em contexto de

trabalho (FCT), identificando-as, seleccionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT e dos contractos de formação, procedendo à distribuição dos formandos por entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos.

h. Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso. i. Para o exercício das suas funções o Director de Curso tem direito a uma redução, integrada

prioritariamente na sua componente lectiva, que será gerida de forma flexível ao longo do ano escolar, em função das necessidades concretas, a qual, salvo casos excepcionais devidamente justificados, deverá conter-se dentro dos seguintes limites:

• Uma turma – três horas • Duas turmas – quatro horas e meia • Três turmas – seis horas

SECÇÃO VI

Conselho de Curso

Artigo 36º Conselho de curso 1. Composição

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R.I Transitorio. EPDRA 17

a. O conselho de curso é constituído por todos os professores que leccionam módulos/disciplinas do respectivo curso.

b. O conselho de curso é presidido pelo respectivo director de curso

Artigo 37º Competências do Conselho de curso 1. O conselho de curso tem como competências:

a. Adequar a formação aos perfis profissionais dos cursos ministrados na escola; b. Programar as actividades do respectivo curso, assegurando a interdisciplinaridade e a ligação ao

mundo do trabalho, por forma a potenciar os recursos, tendo em vista a formação e a qualificação técnica dos alunos;

c. Avaliar a eficácia do processo de ensino/aprendizagem e propor os ajustamentos considerados necessários

SECÇÃO VII

VICE_PRESIDENTES DO CONSELHO EXECUTIVO

Artigo 38º Competências 1. O Presidente do Conselho Executivo delega num dos vice-presidentes as funções de coordenação pedagógica

com as seguintes competências: a. Fazer, em colaboração com os Coordenadores de Curso e Departamento, o Planeamento Curricular

Global; b. Inteirar-se, permanentemente, do desenvolvimento curricular; c. Fazer a gestão articulada dos mesmos recursos; d. Reunir com os Coordenadores de curso para balanços do desempenho pedagógico, dando dos mesmos

informações escritas ao Presidente da Conselho Executivo; e. Despachar semanalmente com o Presidente do Conselho Executivo da Escola;

2. O presidente do Conselho Executivo delega num dos vice-presidentes as funções de coordenação do Conselho Técnico com as seguintes competências:

a. Organizar anualmente, o plano geral da exploração agro-pecuária. b. Apreciar nas reuniões periódicas a execução dos planos aprovados; c. Dar parecer sobre a aquisição de equipamentos e sobre a execução de melhoramentos fundiários

ligados à exploração agro-pecuária; d. Apoiar o desenvolvimento dos currículos das disciplinas técnicas, tecnológicas e práticas

SECÇÃO VIII

Responsáveis por Sectores de Produção A Exploração Agrícola da Escola é um laboratório que permite a vivência directa e em autenticidade das diferentes actividades que envolvem o Mundo Rural. Só na autenticidade da formação os alunos poderão saber fazer, pelo que há necessidade de articular logísticas de modo a que a Exploração Agrícola possa sempre fornecer suportes didácticos que valorizem a formação. Deste modo, criaram-se os seguintes projectos sectoriais: P1 - Horticultura e Floricultura P2 - Fruticultura e Viticultura P3 – Pecuário P3.1 - Ovinos P3.2 - Bovinos P3.3 – Equinos

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R.I Transitorio. EPDRA 18

P4 – Agromecanização P4.1 - Máquinas e Alfaias Agrícolas P4.2 - Culturas Arvenses P5 - Espaços Verdes P5.1 - Jardins P5.2 - Manchas Florestais

Artigo 39º Nomeação

1. Por cada um destes sectores será designado um responsável eleito em Conselho Técnico

Artigo 40º Competências 1. Preparar, na Exploração Agrícola, o suporte logístico para a formação em autenticidade, acompanhando os

alunos de dia sempre que para isso seja necessário; 2. Fazer o planeamento anual do respectivo sector definindo as tarefas consideradas necessárias para um

correcto aproveitamento técnico, económico e lúdico do mesmo; 3. Propor a aquisição de material e equipamento; 4. Organizar o inventário do material existente no sector e zelar pela sua conservação; 5. Os responsáveis pelos Sectores, bem como todos os Professores da área técnica, tecnológica e prática

constituir-se-ão em Conselho Técnico (CTec.) de acordo com o estipulado no presente Regulamento, o qual será presidido pelo Presidente do Conselho Executivo ou seu Vice-presidente com poderes para tal.

SECÇÃO IX

Conselho Técnico

Artigo 41º Definição O conselho técnico é um órgão consultivo que faz a articulação entre a componente técnica do sector agro-alimentar, o Conselho Executivo e a exploração agrícola.

Artigo 42º Composição 1. O conselho técnico é constituído por:

• Presidente do Conselho Executivo ou vice-presidente designado por aquele; • Responsável da exploração agro-pecuária; • Coordenadores dos departamentos com componentes de formação técnica, tecnológica e prática dos

cursos; 2. O presidente do Conselho Executivo pode solicitar a presença de outros elementos da comunidade educativa,

sempre que entender necessário. 3. O conselho técnico é presidido pelo presidente ou por um vice-presidente do conselho executivo

Artigo 43º Competências Compete ao conselho técnico:

a. Organizar anualmente, o plano geral da exploração agro-pecuária; b. Apreciar nas reuniões periódicas a execução dos planos aprovados; c. Dar parecer sobre a aquisição de equipamentos e sobre a execução de melhoramentos fundiários

ligados à exploração agro-pecuária; d. Apoiar o desenvolvimento dos currículos das disciplinas técnicas, tecnológicas e práticas

Artigo 44º Funcionamento

1. O conselho técnico reúne ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que o presidente ou dois terços dos seus membros o solicitem.

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R.I Transitorio. EPDRA 19

SECÇÃO X

Responsável pela Exploração AGRO – PECUÁRIA

Artigo 45º Designação O responsável da exploração agro-pecuária ocupa-se, genericamente, de toda a produção agro-pecuária da exploração agrícola da escola

Artigo 46º Competências O responsável da exploração agro-pecuária tem as seguintes competências:

a. Zelar pelo bom funcionamento da exploração agrícola; b. Gerir o pessoal da exploração agrícola em sintonia com o Conselho Executivo; c. Visar as requisições de material necessário para os serviços da exploração; d. Autorizar e regular as saídas de material, animais veículos ou produtos; e. Ser responsável pela venda dos produtos da exploração agrícola, tendo em consideração os interesses

da Escola e as orientações do Conselho Executivo; f. Propor, anualmente, ao conselho técnico e de acordo com o parecer dos professores da componente

Técnica/Tecnológica/Prática dos Cursos ministrados na Escola, um Plano de Exploração para as actividades agrícolas e pecuárias;

g. Aplicar correctamente o Plano de Exploração; h. Solicitar apoio, sempre que necessário, aos professores da componente Técnica – Tecnológica Prática

dos Cursos ministrados na Escola, para a boa execução e implementação do Plano de Exploração

CAPÍTULO IV

FUNCIONAMENTO PEDAGÓGICO DA EPDRA

Secção A – Generalidades

Artigo 47º Princípios Orientadores A organização e a gestão do currículo dos cursos profissionais de nível secundário subordinam-se, em geral, aos princípios orientadores definidos para a generalidade das formações do nível secundário de educação e, em especial, ainda aos seguintes princípios:

a. Racionalização da oferta de cursos profissionalmente qualificantes através da publicação de referenciais de formação;

b. Reforço da estrutura modular dos conteúdos da formação como característica diferenciadora da organização curricular dos cursos e do processo de avaliação das aprendizagens;

c. Reconhecimento e reforço da autonomia da escola, com vista à definição de um projecto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no respectivo projecto educativo;

d. Preparação para o exercício profissional qualificado, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.

Artigo 48º Designação dos Cursos

1. A EPDRA, ministra os seguintes Cursos Profissionais de Nível 3 UE

• Técnico de Produção Agrária • Técnico de Gestão Equina • Técnico de Turismo Ambiental e Rural • Técnico de Recursos Florestais e Ambientais • Animador Sociocultural

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Cursos de Educação e Formação Cursos de Nível 2 UE • Curso de Educação Formação – Operador Agrícola – Culturas Arvenses

2. Os cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei 74/2004 de 26 de Março alterado pelo Dec.-Lei n.º 24/2006 de 6 de Fevereiro, Portaria 550/C 2004 de 21 de Maio alterada pela Portaria nº797/2006 de 10 de Agosto, com a duração de três anos, conferem um diploma que, simultaneamente, é certificado de qualificação profissional de nível 3 (União Europeia) e habilitação académica equivalente ao 12º Ano de escolaridade, possibilitando, se se submeterem com aprovação favorável aos exames nacionais, o acesso ao Ensino Superior Universitário ou Politécnico.

3. Considera-se ainda a hipótese de abertura de outros cursos de nível 2, 3 e 4, cursos monográficos de curta duração, Escolas Oficinas conforme o estipulado no Dec. -Lei n.º 4/98 de 8 de Janeiro e Cursos de Educação Formação (CEF / CEFA)

4. Os planos curriculares dos respectivos cursos, desenvolvem-se segundo a estrutura modular, compreendendo três componentes de formação:

• Sociocultural • Científica • Técnica

Artigo 49º Calendarização lectiva

1. A EPDRA inicia e termina as suas actividades lectivas em datas a indicar para cada ano lectivo e para os cursos que ministrar mas, de tal modo que sejam sempre cumpridas as cargas horárias anuais previstas e aprovadas oficialmente, para os diferentes cursos.

2. O ano lectivo é constituído por 3 períodos separados pelas Interrupções Lectivas de Natal, Páscoa e de Verão.

3. O Conselho Executivo, ouvido o CTP, e sempre que o cumprimento do plano curricular assim o exigir, poderá alterar o nº de dias de férias dos períodos atrás referidos.

Artigo 50º Locais de desempenho do processo ensino/aprendizagem

As actividades lectivas decorrerão no edifício central – "Centro Escola" – ou na Herdade da Murteira – "Centro Exploração Agrícola" –, podendo, igualmente, ocorrer noutras instalações específicas e de acordo com horário previamente estabelecido para cada professor, disciplina, módulo e turma.

Artigo 51º Classificação das aulas e tempos lectivos

As aulas podendo ser teóricas ou práticas, terão a duração constante no horário, mas nunca inferior a 45 minutos, os quais correspondem a 1 tempo lectivo. Poderão, ainda ser agrupadas em segmentos de 90 minutos correspondentes a 2 tempos lectivos.

Artigo 52º Tarefas lectivas

1. O período de funcionamento das actividades lectivas pode ir até 40 horas semanais, nele se incluindo o horário das aulas previamente estabelecido e os trabalhos eventualmente necessários para completar aquele período. Em situações excepcionais o número de horas pode ultrapassar o indicado.

2. Por escala, os alunos poderão ficar de serviço durante feriados ou fins-de-semana, assegurando os trabalhos mínimos de manutenção da Exploração Agrícola. Também e em regime de rotatividade, diariamente, será designada um ou mais alunos de cada turma que assegurarão os diferentes trabalhos agrícolas de manutenção da Herdade “Alunos de Dia.”

3. O Conselho Executivo, sob proposta do Conselho Técnico Pedagógico, pode determinar a realização, nos

períodos de férias, de aulas práticas respeitantes a operações culturais, tecnológicas ou oficinais que, dado o seu carácter sazonal, não possam executar-se no decurso do ano lectivo e interessem à aprendizagem dos alunos.

§ 1. As tarefas e/ou as aulas consideradas anteriormente serão sempre orientadas e supervisionadas por formadores, que as avaliarão qualitativamente, registando os resultados em caderneta própria do aluno.

§ 2. A avaliação dos “ Alunos de Dia “ influenciará a avaliação das disciplinas da Componente Técnica envolvidas nos Projectos Sectoriais estipulados na Secção VIII – “Responsáveis Sectores Produção” do Presente Regulamento.

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Artigo 53º Horários 1. A carga horária do curso será distribuída ao longo dos três anos do ciclo de formação, de modo a que não

exceda, em caso algum, as 1100 horas por ano; 35 horas por semana, sete horas por dia. a. A carga horária global prevista na matriz dos cursos profissionais será distribuída e gerida, no âmbito

da autonomia pedagógica da escola, de forma flexível o optimizada ao longo dos três anos do ciclo de formação, acautelando o necessário equilíbrio anual, semanal e diário, nos termos estabelecidos nos nºs seguintes.

b. Em cada dia as actividades lectivas serão divididas em dois períodos, separados por intervalo de almoço, que será no mínimo, de 45 minutos.

c. As aulas relativas às componentes Sócio-cultural e científica decorrerão, preferencialmente, no "Centro Escola"; as aulas relativas à componenteTécnica decorrerão, em princípio, no "Centro Exploração Agrícola".

d. Por motivos de pertinência técnica as aulas práticas poderão vir a ter início ou ultrapassar a hora habitual considerada nos horários.

e. O inicio das actividades lectivas dos alunos do Curso de Gestão Equina será sempre às 7h 45m, para a turma que se encontra de Serviço.

f. Os horários dos cursos são elaborados de modo a permitir uma maior eficácia das actividades da exploração agrícola.

g. O horário de cada curso será revisto sempre que necessário, podendo, em situações especiais, ser alterado sem prejuízo do normal funcionamento das actividades lectivas, com as consequentes alterações nos horários de professores e alunos, ao longo do ano lectivo.

h. A escola assegurará a oferta integral do número de horas de formação previstas na matriz dos cursos, adoptando, para o efeito, todos os mecanismos de compensação ou substituição necessários.

Artigo 54º Visitas de Estudo

1. Complementando o processo de ensino/aprendizagem, poderão ser organizadas visitas de estudo quer a explorações agrícolas, empresas de transformação de produtos agro-pecuários, exposições, feiras ou outras manifestações da actividade rural, quer a locais que valorizem as aprendizagens das componentes Sócio-cultural e cientifica, devendo, para qualquer dos casos e sempre que possível, privilegiar aspectos de interdisciplinaridade e transdisciplinariedade.

2. As visitas de estudo são consideradas actividades lectivas. 3. No plano anual de actividades deverão estar calendarizadas as visitas de estudo aprovadas pelo Conselho

Técnico Pedagógico. 4. A tramitação processual é a seguinte.

a. Apresentação da proposta da visita de estudo ao Departamento Pedagógico referindo o público-alvo, as áreas envolvidas, os objectivos a atingir, a data, etc.

b. Contacto com a empresa/Organismo a visitar solicitando a respectiva autorização; c. Plano da visita; d. Conhecimento e autorização dos encarregados de educação no caso de alunos menores; e. Entrega do processo no Departamento Financeiro; f. Despacho do Conselho Executivo.

5. O professor ou grupo de professores responsáveis pela visita de estudo devem entregar no conselho

executivo, no prazo de oito dias após a conclusão da visita um relatório detalhado da mesma. 6. Durante o 3º período, só serão realizadas visitas de estudo que, com o devido fundamento, não possam ser

realizadas noutro período. 7. As visitas de estudo podem ser comparticipadas total ou parcialmente pela EPDRA de acordo com as

disponibilidades financeiras e o seu interesse pedagógico, nunca podendo ser realizadas sem o acompanhamento de, pelo menos, um professor do Quadro de nomeação definitiva ou vinculado à Escola.

8. Quando a EPDRA efectuar visitas ao estrangeiro, os alunos que por alguma razão não puderem ir, terão actividades lectivas na escola.

Artigo 55º Aulas práticas

1. As aulas na exploração agrícola são aulas de carácter prático, e têm como objectivo o desenvolvimento nos alunos de determinadas competências ligadas à realização de tarefas práticas.

2. Atendendo às características deste tipo de formação é necessário atender a um conjunto de regras a observar pelos alunos, para que as aulas decorram segundo os objectivos definidos pelo professor da disciplina;

a. Os alunos devem trazer sempre para estas aulas equipamento adequado fato-macaco e galochas; b. É obrigatório, o rigoroso cumprimento, das normas de higiene e segurança no trabalho, aquando da

utilização de máquinas e equipamentos;

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R.I Transitorio. EPDRA 22

c. Manusear correctamente máquinas e equipamentos, zelando pela sua conservação e manutenção; 3. Os docentes, além de verificarem o cumprimento pelos alunos das normas referidas no ponto anterior,

devem: a. Requisitar junto do fiel de armazém, todo o material e equipamento que necessitam b. Conferir e arrumar o material utilizado no final de cada aula.

4. Para o Curso Técnico de Gestão Equina: a. Ver Normativos de funcionamento do Curso

Artigo 56º Normas para utilização das máquinas agrícolas 1. A fim de se racionalizar e rentabilizar as máquinas agrícolas, não só porque o uso indiscriminado foge aos

mais elementares controlos de segurança e assistência, como também porque os professores e alunos não são os únicos utilizadores torna-se necessário o cumprimento das seguintes normas de utilização:

a. Os tractores e demais máquinas agrícolas são requisitados ao fiel de armazém ou ao chefe de oficina

com pelo menos 24 horas de antecedência, que as preparará para os trabalhos pretendidos. b. Quando da requisição, o professor deverá indicar qual ou quais as máquinas pretendidas, para que

efeito e qual a hora em que prevê a sua utilização; c. Durante a utilização, o professor da disciplina que requisitou a máquina é responsável pela utilização

da mesma, devendo, em caso de anomalia ou acidente, fazer um relatório circunstanciado em que constem as causas dos problemas e quais as consequências, de modo a que se possa fazer um apuramento de responsabilidades;

d. Não é permitida a utilização de tractores para trabalhos que tenham de usar a via pública por alunos não encartados;

e. Sempre que se verifique que os alunos não têm prática suficiente para a condução de tractores, os mesmos devem ser assistidos pelo professor, que acompanhará os alunos quando da utilização dos mesmos, tendo sempre presente a alínea anterior;

f. Caso não se verifique o pressuposto na alínea anterior, o professor da disciplina será responsabilizado pelos eventuais danos que possam causar às máquinas, podendo eventualmente ter de pagar os estragos verificados.

2. Recomenda-se que se observem todas as regras de utilização de máquinas agrícolas no que respeita especialmente às mais elementares normas de segurança, por um lado para evitar acidentes e ferimentos que podem ser graves e irremediáveis e por outro evitando estragos no material que dão origem a consertos muito caros que nem sempre podem ser remediados de um dia para o outro.

Artigo 57º Requisição de materiais e equipamentos

1. A requisição de material pode ser feita pelo Conselho Executivo, Chefe dos Serviços de Administração escolar responsável pela exploração agrícola, professores, Fiel de armazém, e responsável pela oficina, nos serviços administrativos, mediante o preenchimento de uma requisição

2. O pedido de material deve ser feito com pelo menos oito dias úteis de antecedência, salvo em casos excepcionais e devidamente justificados.

Artigo 58º Candidatura à frequência dos cursos

11. Têm acesso à frequência dos cursos ministrados na EPDRA os jovens que se encontrem nas condições previstas no Dec. -Lei n.º 4/98 de 8 de Janeiro e pretendam um percurso educativo alternativo e orientado para a inserção no mundo do trabalho.

12. A idade dos alunos devem estar compreendida entra os 15 e os 25 anos de idade, completados ou a completar até ao final do ano civil a que disser respeito a matrícula, ou outra, no caso de formações específicas.

13. O período de inscrição dos alunos será fixado para cada ano lectivo e poderá decorrer de meados de Junho a meados de Agosto.

§ – O Conselho Executivo poderá alterar o prazo acima referido, mediante divulgação que considere expedita. 14. A inscrição far-se-á mediante o pagamento da respectiva taxa (a estabelecer anualmente para cada tipo de

curso) bem como do preenchimento de impressos próprios. No acto da inscrição deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a. Cartão de identidade; b. Cartão de identificação fiscal; c. Boletim de sanidade com vacinas actualizadas; d. Documento comprovativo das habilitações académicas (alunos candidatos à primeira frequência) e. Documento (s) comprovativo (s) de rendimento familiar (Mod.3 do IRS) f. Documento do regime de Segurança Social em que o aluno se insere; g. 3 Fotografias, tipo passe;

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h. Todos os documentos, que conforme normativos de funcionamento sejam necessários anualmente.

15. Após a inscrição far-se-á a selecção dos candidatos podendo a Escola recorrer a métodos que envolvam entrevistas, inquéritos sócio – económicos, testes psicotécnicos, exames médicos, ou provas específicas que envolvam a apreciação do nível geral de conhecimentos dos candidatos.

16. Caso não seja possível atender à admissão de todos os candidatos inscritos, observar-se-á a seguinte ordem de preferência:

a. Idade – preferência aos candidatos mais novos; b. Profissionais de agricultura ou filhos de agricultores, de ocupados na agricultura ou em sectores afins

que se enquadrem na matriz do mundo rural e que manifestem vocação e apetência natural para a formação a que concorrem, segundo apreciação da direcção da Escola;

c. Alunos oriundos da área geográfica de influência da Escola; d. Resultados das provas a que se alude no nº 5, se as houver.

17. Após a selecção e depois de afixados os resultados, os alunos procederão à matrícula definitiva, mediante o pagamento da respectiva propina de matrícula, provisão para fotocópias (valores a estabelecer anualmente para cada ano e para cada curso)

18. Para os anos intercalares ou finais os alunos não necessitarão de proceder à sua inscrição, mas apenas à

renovação da sua matrícula, provisão para fotocópias (valores a estabelecer anualmente para cada ano e para cada curso);

19. Para alunos oriundos de outras Escolas Profissionais e que solicitem transferência para a EPDRA será exigida cópia do respectivo Processo Individual.

a. Só serão aceites os alunos que não tenham módulos em atraso, e não tenham estado implicados em processo disciplinar.

b. Não se aceitam, no Curso Técnico de Gestão Equina, alunos transferidos a partir de Setembro do 2º Ano.

20. O Conselho Executivo poderá recusar a renovação de matrícula a alunos que, por irregular comportamento ou aproveitamento em anos anteriores, possam ser considerados elementos perturbadores da vida escolar e não tenham a sua situação administrativo-financeira regularizada.

21. Anualmente, serão entregues aos alunos os normativos de funcionamento, no acto da inscrição ou renovação de matrícula.

Artigo 59º Matrícula e renovação de matrícula

1. Para os cursos criados ao abrigo de Decreto-lei 74/2004 de 26 de Março alterado pelo Dec. -Lei n.º 24/2006 de 6 de Fevereiro : Portaria 550/C 2004 de 21 de Maio alterada pela Portaria nº797/2006 de 10 de Agosto, alterado pela Portaria nº797/2006 de 10 de Agosto aplica-se o estipulado na legislação em vigor (Despacho 14.758/2004 de 23/07/04)

a. O preenchimento das vagas existentes na escola será feito de acordo com a legislação em vigor. b. O ingresso, no primeiro ano do ciclo de formação de um curso profissional de nível secundário

depende da formalização da respectiva matrícula por parte do aluno ou, sendo menor de idade, pelo seu encarregado de educação.

c. Há, igualmente, lugar a matrícula em caso de ingresso em qualquer ano de escolaridade por parte dos candidatos titulares de habilitação adquiridas em países estrangeiros, bem como daqueles que, por via de permeabilidade ou de mudança de curso, nas situações e nas condições em que são legalmente permitidas, pretendam ingressar num dos cursos a que se refere o n.º anterior.

d. Com excepção dos candidatos titulares de habilitações adquiridas no estrangeiro, cuja matrícula deverá ser efectuada na escola ou agrupamento que pretendem frequentar, o pedido de matrícula é apresentado na escola ou agrupamento frequentado pelo aluno no ano escolar imediatamente anterior ou no último ano escolar por ele frequentado, no caso de ter interrompido a frequência escolar, em prazo a estabelecer pela escola, o qual não poderá ultrapassar a data limite de 15 de Julho.

e. Expirado o prazo previsto no n.º anterior, podem ainda ser excepcionalmente aceites, desde que devidamente justificadas, matrículas ou renovações de matrículas, até ao prazo de 31 de Dezembro, mediante a existência de vagas nas turmas constituídas e o pagamento de propina suplementar estabelecida pela escola.

2. A renovação de matrícula tem lugar para o prosseguimento de estudos nos anos escolares subsequentes ao da matrícula, até à conclusão do ciclo de estudos, em prazos a definir pela escola, o qual não poderá ultrapassar o limite previsto no n.º anterior ou o terceiro dia útil imediatamente subsequente à definição da situação escolar do aluno.

a. A renovação de matrícula do aluno que pretenda prosseguir estudos em escolas diferente da por si frequentada no ano lectivo anterior é equiparada à matrícula para todos os efeitos previstos no presente capítulo

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R.I Transitorio. EPDRA 24

b. A renovação de matrícula em módulos não concluídos, bem como na FCT, no ano escolar da respectiva frequência, implica a renovação da matrícula, nos termos estabelecidos nos termos estabelecidos nos nºs anteriores, na disciplina ou na componente de formação em que se integrem, mediante o pagamento da totalidade da propina, se a houver, independentemente do número de módulos ou etapas não concluídos.

3. A autorização de mudança de curso, solicitada pelo encarregado de educação ou pelo aluno quando maior,

dentro do mesmo ou de diferente percurso formativo na mesma escola, pode ser concedida até final do primeiro período lectivo, desde que exista vaga nas turmas em funcionamento.

Artigo 60º Constituição das Turmas

1. Nos cursos profissionais do nível secundário de educação, as turmas serão constituídas por um número mínimo de 18 e máximo de 23 alunos.

2. Em circunstâncias especiais, devidamente fundamentadas, poderá ser autorizada pela DRELVT, sob proposta fundamentada do órgão de direcção executiva do estabelecimento do ensino, ouvido o conselho pedagógico, a abertura ou funcionamento de turmas com um número de alunos inferior ao estabelecido no n.º anterior, até ao limite mínimo de 15, ou superior, até ao limite máximo de 28 alunos.

3. Sem prejuízo do disposto nos nºs anteriores, e para efeitos de autorização da abertura de turmas com o limite mínimo de alunos previstos no n.º anterior, as DRELVT terão em especial atenção as propostas apresentadas por estabelecimentos situados em regiões com características de interioridade ou em contextos rurais ou urbano-rurais onde se revele ser extremamente difícil constituir turmas de maior dimensão ou, independentemente dos contextos acima referidos, as propostas de abertura de cursos cuja procura, por parte dos alunos, seja inferior às necessidades sociais das qualificações por eles visadas.

4. As turmas dos anos sequenciais podem funcionar com um número de alunos inferior ao previsto nos números anteriores, para prosseguimento e até conclusão do ciclo de formação.

5. É autorizado o desdobramento de turmas nos termos previstos nas alíneas seguintes: a. Na disciplina de língua estrangeira, até um tempo lectivo (90 minutos), sempre que a turma for

constituída por alunos com níveis diferentes de língua e for superior a 20 alunos; b. Na disciplina de língua estrangeira, na totalidade da carga horária semanal, independentemente do

número de alunos, sempre que na mesma turma existam alunos com línguas estrangeiras diferentes; c. Nas disciplinas de carácter laboratorial da componente de formação científica, até um tempo lectivo

(90 minutos), sempre que o numero de alunos for superior a 20; d. Nas disciplinas de carácter informático ou artístico da componente de formação técnica, na totalidade

da carga semanal, quando o número de alunos for superior a 13.

Secção B – Dos Alunos

Artigo 61º Regime de faltas 1. Ao abrigo do Decreto-Lei 74/2004 de 26 de Março, alterado pelo Dec. -Lei n.º 24/2006 de 6 de Fevereiro

e Portaria 797/2006 de 10 de Agosto (Artigo 35º - Cumprimento do plano de estudos:1 – No cumprimento do plano de estudos, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento, devem estar reunidos cumulativamente os seguintes requisitos: a) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina; b) A assiduidade do aluno, na FCT, não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.

Face à especificidade dos cursos ministrados, à excepção dos cursos de Educação e Formação, a alínea a) deverá ter a seguinte redacção :

A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada um dos módulos de cada disciplina;

2. Considera-se uma falta a ausência a um tempo lectivo ( 45 minutos) 3. São consideradas quatro tipos de faltas

a. Falta por atraso – correspondendo à entrada do aluno, 5 minutos após o toque de entrada ou 10

minutos após o 1º tempo da manhã. b. Falta de presença c. Falta de material

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R.I Transitorio. EPDRA 25

d. Falta disciplinares

4. Sempre que as disciplinas se agrupem em blocos de duração superior a um tempo lectivo, considerar-se-ão tantas faltas quantos os tempos lectivos, salientando-se, no entanto, que nas disciplinas da componente técnica,( aulas práticas ) o aluno terá que assistir a todo o bloco, caso contrário poderá ficar impedido de assistir a qualquer um tendo as faltas correspondentes.

5. Considerar-se-ão faltas justificadas as que forem dadas pelos seguintes motivos:

a. Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico ; b. As consultas de rotina deverão ser programadas e entregue o respectivo plano ao Orientador

Educativo; c. Isolamento profilático, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o

aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; d. Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar

previsto no estatuto dos funcionários públicos; e. Nascimento de irmão, durante o dia de nascimento e o dia imediatamente posterior; f. Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-se

fora das actividades lectivas; g. Assistência na doença a membro de agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal

assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa,; h. Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar fora das

actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

i. Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor; j. Participação em actividades associativas, nos termos da lei; k. Cumprimento de obrigações legais; l. Acidente que decorra de actividades escolares; m. Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao

aluno ou seja, considerado atendível pelo Orientador Educativo; n. Participação em tarefas ou actividades escolares previamente programadas; o. Quando as actividades de integração na escola, propostas em conselho disciplinar, forem marcadas

nos períodos das aulas as faltas serão justificadas

6. São injustificadas as seguintes faltas:

a. Aquelas, de que não foi apresentada qualquer justificação. b. Aquelas, cuja justificação foi entregue fora do prazo. c. Aquelas, cuja justificação não merecem aceitação pelo Orientador Educativo. d. As faltas ocorridas por saída da sala de aula e. Todas as faltas colectivas. f. Todas as faltas disciplinares sancionatórias

7. A justificação das faltas previstas no nº 5 do presente artigo deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou nos restantes casos, até ao 3ª dia útil subsequente à verificação da mesma.

a. Todas as justificações das faltas deverão ser entregues, por escrito, e em impresso próprio, com indicação do dia, aula ou actividade lectiva em que a não comparência se verificou e dos motivos justificativos, na Secretaria da Escola .

b. Sempre que, após o decurso do prazo já referido não seja adequadamente justificada, compete ao Orientador Educativo dar conhecimento dela ao encarregado de educação, solicitando-lhe comprovativos adicionais nos 10 dias subsequentes.

8. A assiduidade tem implicações directas no processo de avaliação dos alunos nos termos estabelecidos pelo conselho Técnico Pedagógico bem como na atribuição de regalias e de subsídios atribuídos pela Escola.

9. Aos “Alunos de dia”, (Curso Técnico de Gestão Equina).

a. Sempre que o “Aluno de dia “ faltar ser-lhe-ão marcadas as faltas correspondentes às actividades lectivas do respectivo horário.

Os alunos do Curso Técnico de Gestão Equina que faltarem aos serviços de fim-de-semana, as faltas serão marcadas na disciplina de Equitação

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R.I Transitorio. EPDRA 26

10. Para além das faltas consideradas anteriormente, há ainda as faltas de material escolar e as faltas disciplinares.

a. As faltas de material – ausência de qualquer material didáctico e equipamentos considerados essenciais pelo professor, para a realização das actividades a desenvolver na aula, nomeadamente roupas e equipamentos adequados à realização de trabalhos na exploração agro-pecuária, equitação e laboratórios, correspondendo 3 faltas de material escolar a uma falta lectiva, no módulo correspondente.

b. As faltas disciplinares ocorrerão sempre que o aluno viole algum dos deveres previstos no art. 67º do RI que pela sua natureza ou gravidade se revelem perturbadores do funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidades educativa, constitui infracção, passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória..

11. Todas as faltas consideradas no ponto 10 são injustificadas; 12. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, o período

de formação em contexto de trabalho (FCT) poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido.

13. As faltas injustificadas consideradas em cada um dos módulos podem obrigar a que a avaliação seja feita em avaliação extraordinária .Do mesmo modo o aluno que ultrapasse o limite máximo de faltas referidas no ponto 1 , fica obrigado a prestar provas em avaliação extraordinária podendo no entanto ser facultada a possibilidade de recuperação

14. O regulamento de faltas aplica-se quer às aulas ministradas dentro ou fora das instalações da escola, quer em visitas de estudo e/ou seminários temáticos realizados na escola, de acordo com a legislação em vigor,

15. A escola assegurará a oferta integral do número de horas de formação previstas na matriz dos cursos, adoptando, para o efeito, todos os mecanismos de compensação.

Artigo 62º Prova de recuperação 1. Considerando que conforme estabelece o despacho n.º 30265/2008, de 24 de Novembro, o regime de faltas

visa sobretudo criar condições para que os alunos recuperem eventuais défices de aprendizagem decorrentes das ausências à escola nos casos justificados.

2. A escola promoverá as acções necessárias para garantir uma prova de recuperação conforme indicado nos pontos 1 a 5 do referido Despacho.

3. A prova de recuperação seguirá os moldes das provas já adoptadas no âmbito das provas de recuperação existentes e o respectivo formato será definido, tendo em conta as características ou especificidades da disciplina/ módulo, podendo ser uma prova escrita ou oral,ou consistir na execução de tarefas práticas no âmbito das disciplinas ou módulos a que respeita a recuperação.

4. O formato da prova a que se refere o ponto anterior será se necessário aprovado em Conselho de Turma

Artigo 63º Propinas 1. Os alunos pagarão propinas de matrícula e de frequência de valor a estabelecer anualmente para cada ano e

para cada tipo de curso. 2. O pagamento mensal da propina de frequência é obrigatório e deverá ser efectuado até ao dia 8 (oito) do mês

a que diz respeito (o não cumprimento desta cláusula implica o agravamento de 15% da mensalidade). 3. Quando o dia 8 de cada mês coincidir com feriado ou fim-de-semana o dia de pagamento sem agravamento

passará para o dia útil imediatamente a seguir. 4. A renovação de matrícula fica condicionada à regularização da situação administrativa/ financeira. 5. Não serão emitidas quaisquer Declarações comprovativas de aproveitamento lectivo e /ou Certificados de

Habilitações caso não esteja regularizada a situação atrás mencionada.

Artigo 64º Apoios 1. Os alunos podem beneficiar de apoios definidos para cada ano lectivo

1.1. Alimentação 1.2. Transporte 1.3. Alojamento 1.4. Bolsas para material de estudo 1.5. Bolsas de profissionalização

2. Subsidio de refeição e alojamento e transporte

a. É elegível o subsídio de refeição de montante de montante igual ao atribuído aos funcionários e agentes da Administração Pública, nos dias em que o período de formação seja igual ou superior a duas horas.

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R.I Transitorio. EPDRA 27

b. É elegível um subsídio de transporte de montante equivalente ao custo das viagens realizadas em transporte colectivo quando o aluno não aufira subsídio de alojamento.

c. No caso de não ser possível a utilização de transporte colectivo, é elegível um subsidio de transporte até ao limite máximo mensal de 12,5% do indexante dos apoios sociais e sempre que o aluno não aufira subsidio de alojamento

d. Quando a localidade onde ocorre a formação distar 50km ou mais da localidade da residência do aluno ou quando não existir transporte colectivo compatível com o horário de formação, pode ser atribuído àquele um subsidio de alojamento até ao limite máximo de 30% do indexante dos apoios sociais, podendo ainda ser pagas as viagens em transporte colectivo no inicio e no fim de cada período de formação.

3. Bolsa para material de estudo;

Apoio com finalidade social atribuído aos alunos que frequentam ofertas formativas de qualificação inicial

de dupla certificação, para comparticipar a aquisição de material pedagógico e livros.

4.. Bolsa de profissionalização;

Apoios com finalidades sociais atribuído aos alunos que frequentam ofertas formativas de qualificação inicial de dupla certificação desenvolvidas em regime de alternância ou, quando tal não se verifique, durante o período de formação em contexto real de trabalho.

a. As bolsas para material de estudo e as bolsas de profissionalização são atribuídas aos alunos, em função do grau de carência económica do aluno, aferido pelo escalão de abono de família.

5. Para beneficiarem dos apoios será necessário fazer prova documental sempre sujeitos ao estabelecido nos

normativos legais. 6. A concessão aos alunos de bolsas ou outros apoios previstos no presente despacho está dependente da

assiduidade que aqueles revelem durante a formação. 7. A atribuição dos benefícios durante o período de faltas só tem lugar quando estas sejam justificadas e até 5%

do número total anual de tempos de formação. 8. A concessão de subsídios a atribuir aos alunos ficará também condicionada:

a. Pela dotação financeira atribuída à escola b. Pelo aproveitamento e comportamento

9. A Direcção da escola reserva-se o direito de suspender a frequência às aulas aos alunos que durante dois meses consecutivos não regularizem a sua situação financeira.

10. Todo o aluno que sair por sua vontade das residências ou através de processo disciplinar fica sem direito a receber subsídio de alojamento.

Artigo 65º Penso e Argola/ Ferrações

1 Caso o pagamento do penso e argola não seja efectuado, durante dois meses consecutivos ao Conselho Executivo reserva-se o direito de impedir os alunos de frequentarem as aulas de equitação e reter o equino, ao abrigo do disposto nos artigos 754ª e 755º, n.º1, alínea e) do Código Civil,

2 Não serão emitidas quaisquer Declarações comprovativas de aproveitamento lectivo e / ou Certificados de

Habilitações caso não esteja regularizada a situação atrás mencionada.

Artigo 66º Direitos dos alunos

1. A frequência de um Curso de formação profissional com a duração prevista no plano curricular, ministrado por formadores devidamente habilitados.

1.1 - Para além da formação técnica, considerada no nº anterior, a Escola deverá proporcionar aos formandos um integral desenvolvimento físico, intelectual e afectivo da sua personalidade, de modo a que possam assumir, em plenitude, a sua cidadania;

2. A concessão de outras regalias, de acordo com as disponibilidades financeiras da Escola que decorrem do financiamento a que tiver direito por parte do Ministério da Educação, nomeadamente;

3. As regalias consideradas no presente Regulamento Interno ficarão no entanto condicionadas aos financiamentos obtidos pela Escola, à situação sócio – económica dos formandos, ao seu aproveitamento e empenhamento no Projecto Educativo da Escola.

4. No princípio de cada ano lectivo a Escola entregará aos alunos os "normativos de funcionamento administrativo" que regulamentarão a concessão das regalias consideradas anteriormente.

5. Os alunos, no seu quotidiano escolar, têm ainda os seguintes direitos:

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R.I Transitorio. EPDRA 28

a. Serem respeitados e tratados com urbanidade pelos professores e demais funcionários da Escola; b. Ver reconhecidos e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho escolar

e ser estimulado nesse sentido; c. Ver reconhecido o empenho em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou

da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; d. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos que lhe permitam

superar ou compensar as carências do tipo sócio- familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;

e. Receberem os esclarecimentos que necessitarem; f. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual de natureza

pessoal ou relativos à família g. Usarem as instalações e equipamentos da Escola, mesmo fora dos períodos lectivos, desde que

obtenham a necessária autorização; h. Pronunciarem-se sobre o desempenho pedagógico da Escola, apresentando críticas ou sugestões

pertinentes, encaminhando-as para o Conselho Executivo; i. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrida ou

manisfestada no decorrer das actividades escolares; j. Elegerem os delegados de turma e seus substitutos; k. Elegerem um delegado ao Conselho Técnico Pedagógico; l. Fazer parte do Conselho Geral Transitório; m. Fazerem-se representar por um delegado nos conselhos de Turma que reúnam por questões

disciplinares; n. Constituírem-se em Associação de Estudantes; o. Participarem em todas as actividades técnicas, sociais, lúdicas, desportivas ou recreativas que a Escola

organize; p. Participarem no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hetero-

avaliação. q. Participar, através dos seus representantes, no processo de elaboração do Plano de actividades e do

Regulamento Interno e acompanhar o respectivo desenvolvimento e concretização r. Conhecer o R.I.

6. O aluno tem ainda direitos específicos, como acesso à informação sobre todos os assuntos que lhe digam respeito nomeadamente:

a. Modo de organização do seu plano de estudos, curso, desenvolvimento curricular estrutura modular b. Beneficiar, desde que o conselho de turma proponha e a escola tenha possibilidades, de apoios

educativos adequados às suas necessidades. 7. O aluno deve ser valorizado por comportamentos exemplares e meritórios em benefício comunitário,

enquanto expressões de solidariedade na escola e fora dela

Artigo 67º Deveres dos alunos São deveres dos alunos:

a. Obter o aproveitamento da frequência escolar procurando uma permanente valorização pessoal e profissional;

b. Cumprir as determinações dadas pelos professores e restantes funcionários da Escola; c. Respeitar e tratar com urbanidade todos os membros da comunidade escolar; d. Cultivar o espírito de sã camaradagem e companheirismo para com todos os colegas; e. Respeitar a disciplina e o bom ambiente nas aulas, trabalhos práticos, e noutras tarefas para as quais

seja solicitado; f. Conservar o material que lhe for distribuído ou a que tiver acesso e todo o património da Escola, não

danificar culturas, nem colher as produções da Escola sem estar devidamente autorizado; g. Conservar a Escola limpa e motivar os colegas a agirem do mesmo modo; h. Ser assíduo e pontual às aulas e a outras tarefas, munindo-se sempre do material considerado

necessário para a realização das tarefas nas diferentes disciplinas; i. Justificar todas as faltas de comparência às aulas e às demais actividades escolares dentro dos prazos

previstos no presente regulamento; j. Cumprir o Regulamento interno, ordens de serviço, curriculares e outros normativos emanados pela

Direcção; k. Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

regulamento interno da mesma; l. Assumir a responsabilidade de todos os seus actos dentro e fora da EPDRA e procurar com a sua

postura e dignidade dar boa reputação da Escola que frequenta; m. Ser portador do Cartão de Identificação de aluno da EPDRA e apresentá-lo sempre que solicitado;

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R.I Transitorio. EPDRA 29

n. Comparecer aos momentos de avaliação extraordinária para os quais são convocados; o. Não fumar dentro dos recintos fechados da Escola; p. Não praticar dentro da Escola quaisquer jogos de sorte e azar; q. Registar em caderno próprio os sumários e as informações relativas a cada módulo ou disciplina; r. Responsabilizar-se pelo lugar que ocupa na sala, zelando pela preservação, conservação e asseio do

material didáctico e mobiliário, dando conhecimento ao professor de qualquer estrago existente; s. Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; t. Pagar, na pessoa do encarregado de educação, o estrago provocado deliberadamente ou por manifesta

negligência, estando ainda sujeito a procedimento disciplinar; u. Compreender que o términus da aula, embora anunciado pelo toque da campainha, é efectivamente

determinado pelo professor; v. Sair da sala de aula com disciplina, deixando o mobiliário utilizado devidamente arrumado; w. Não escrever ou afixar seja o que for, a não ser nos locais para o efeito destinado e com prévia

autorização da Conselho Executivo; x. Desligar qualquer meio de comunicação (telemóveis) na sala de aula; y. Não são autorizados cães nas salas de aulas, picadeiros, cavalariças, bares e refeitórios; z. Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,

nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; aa. Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis

de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a terceiros;

ab. Cumprir o R.I.

Artigo 68º Outros deveres dos alunos Os alunos devem:

1. Acatar disciplinadamente todas as disposições, escritas e orais, referentes ao funcionamento da vida escolar, emanadas pelos órgãos competentes da escola, bem como de qualquer professor ou funcionário devidamente identificado.

2. Respeitar os limites de acesso aos espaços. Assim, é-lhes vedado o acesso à sala de professores, de directores de turma e outros espaços reservados salvo razões que o justifiquem.

3. Apresentar-se em todos os locais da escola com o vestuário adequado à permanência na mesma. 4. Utilizar correctamente o cartão de identificação de estudante, que inclui uma banda magnética, no acesso aos

serviços e à escola, de acordo com as suas normas de utilização adoptadas pelo Conselho Executivo.

Artigo 69º Deveres em relação à sala de aula Os alunos devem:

1. Dirigir-se para o local das actividades lectivas ao toque da campainha, aguardando aí a chegada do professor e cumprindo as indicações dos funcionários auxiliares de acção educativa em serviço no local.

2. Não entrar na sala de aula antes da autorização do professor. A aula é dada por terminada após indicação do professor para arrumar o material e autorizar a saída.

3. Solicitar , justificadamente ao funcionário auxiliar de acção educativa em serviço no local que o autorize e acompanhe na entrada numa sala de aula, quando não estiver presente o professor.

4. Não se recusar a abandonar a sala durante o tempo lectivo, sempre que para tal seja intimado pelo professor.

5. Ser portador de todo o material escolar necessário, indicado pelo professor 6. Participar activamente nos trabalhos escolares, comportando-se com correcção e manter a sala de aula e

todos os materiais utilizados em boas condições de limpeza e arrumação

Secção C – Do Sistema Modular e da Avaliação

CONCEITOS GENÉRICOS:

O modelo educativo das Escolas Profissionais pretende fazer delas "Escolas de Sucesso", situando-as fora do sistema regular de ensino mas configurando-as com ele. Neste contexto, assume particular importância o Sistema Modular e o Processo de Avaliação. A matriz legal deste processo encontra-se definida na Portaria550-C/2004 de 21 de Maio alterada pela Portaria n.º 797/2006 de 10 de Agosto, No entanto, a autonomia pedagógica de que goza a

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

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Escola permite flexibilizar o processo de avaliação, desde que sejam considerados os princípios legais contidos na citada portaria e se não desvirtuem os objectivos contidos no Projecto Educativo da Escola: preparar profissionais para o desempenho qualificado de uma profissão, ajudando-os, simultaneamente, a assumirem em plenitude a sua cidadania. Avaliar não é julgar: é antes de mais ajudar um aluno a cumprir os objectivos mínimos do processo de aprendizagem. As Escolas Profissionais adoptam como processo de ensino/aprendizagem a "estrutura modular". Assim, devem os formadores, em reuniões realizadas para o efeito, procurar cruzar informações relativas aos módulos das respectivas disciplinas para que se vislumbrem pontos de contacto e que se definam estratégias comuns de acção. Igualmente, nessas reuniões, devem os formadores atribuir pesos ou coeficientes que afectarão as notas de cada um dos módulos, lavrando-se das decisões, a respectiva acta que será presente ao CTP do mês de Outubro, para aprovação.

Artigo 70º Legislação Aplicável à avaliação 1. A definida pela EPDRA no âmbito da sua autonomia pedagógica e que assenta nos seguintes princípios:

a. A avaliação deve resultar de um cruzamento de informações recolhidas pelo professor de modo a não se centrar exclusivamente na média aritmética dos testes, isto é, deve privilegiar o "global".

b. A avaliação deverá ser predominantemente formativa e contínua, não medindo, mas diagnosticando os êxitos e fracassos com vista a aperfeiçoar os mecanismos do sucesso, estimulando o aluno para que ele se desenvolva nos diferentes domínios do saber;

c. A avaliação sumativa deverá ser como que um "balanço" das aprendizagens no final de um módulo ou de um conjunto de sub-módulos, sendo, então, atribuída uma classificação depois de ponderados todos os factores;

d. A avaliação deverá ser também informativa, mostrando ao aluno o nível da interiorização dos seus saberes, capacidades e atitudes, diagnosticando as causas do sucesso ou do insucesso;

e. A avaliação deverá, finalmente, certificar os conhecimentos e capacidades adquiridos;

Artigo 71º Momentos de Avaliação 1. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, e após a

conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, em reunião do conselho de turma 2. Compete ao professor organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa de cada módulo,

de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos. 3. Os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo resultam do acordo entre o aluno

ou grupo de alunos e professor. 4. A avaliação de cada módulo exprime a conjugação da auto e hetero avaliação dos alunos da avaliação

realizada pelo professor, em função da qual este e os alunos ajustam as estratégias de ensino-aprendizagem e acordam novos processos e tempos de avaliação do módulo.

5. O aluno pode requerer, no início de cada ano lectivo e em condições a afixar pelos órgãos de gestão competentes, a avaliação dos módulos não realizados no ano lectivo anterior.

6. A avaliação sumativa incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho e integra, no final do 3º ano do ciclo de formação, uma prova de aptidão profissional (PAP).

7. Esta avaliação expressa-se na escala de 0 a 20 valores. 8. Considerando que a avaliação de um módulo se fará de acordo com os critérios pré estabelecidos, quando o

aluno obtenha uma classificação inferior a 10 (dez) valores, tem direito a fazer um teste de recuperação. 9. Os alunos que faltem ao teste (s) de avaliação do módulo poderão realizar um único teste, desde que

apresentem justificação médica no prazo de 5 (cinco) dias úteis ou qualquer outra prevista no ponto 5.do artigo 58º após o primeiro dia de falta.

10. A terminologia a utilizar na classificação dos testes deve ser anualmente aprovada em reunião do Conselho Pedagógico.

11. Para transitarem de ano não poderão ter mais que seis módulos em atraso, sendo que se tiverem entre 7 e 10 módulos em atraso ficarão com a matrícula condicionada e terão de realizar avaliação extraordinária em Setembro, antes do inicio das actividades lectivas. Os alunos ficarão retidos se tiverem mais de dez módulos em atraso à data de conclusão do ano lectivo.

12. Quando o aluno tenha entre 7 e 10 módulos em atraso, após a realização da avaliação extraordinária, será convocado o Conselho de Turma que se pronunciará sobre a sua progressão (Critérios de análise: módulos RPF, aulas de apoio, avaliação da componente Técnica entre outros considerados pertinentes).

13. Para terminarem o curso (no final do 3.º Ano) os alunos dispõem de uma época especial em Setembro a que devem candidatar-se, obrigatoriamente, até final do mês de Julho. Após esta fase, uma nova marcação de módulos em atraso será feita, por requisição, nas épocas de exames calendarizadas em cada ano lectivo, através do pagamento de uma taxa a definir, anualmente, pelo Conselho Executivo

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R.I Transitorio. EPDRA 31

Artigo 72º Escala de Classificação

1. A avaliação quantitativa situar-se-á numa escala de 0 a 20 valores; 2. A avaliação formativa/qualitativa equacionar-se-á segundo a escala seguinte:

MF (Muito Fraco) 0 a 5 valores I (Insuficiente) 6 a 9 valores S (Suficiente) 10 a 13 valores B (Bom) 14 a 16 valores MB (Muito Bom) 17 a 20 valores

Artigo 73º Progressão no Plano de Estudos O plano de estudos está agrupado em componentes integradoras de diversas disciplinas sendo estas constituídas por módulos.

1. Progressão Modular No processo de avaliação modular todos os alunos deverão interiorizar os saberes no mínimo necessários, pelo que:

a. No início de cada módulo deverão ser realizadas actividades de diagnóstico que testem os pré-requisitos necessários ao desenvolvimento dos respectivos conteúdos;

b. Ao longo do desenvolvimento do módulo, a avaliação deve ser resultante do auto e hetero-avaliação do aluno e da avaliação realizada pelo professor;

c. No final do módulo a avaliação deve certificar como uma classificação quantitativa, de acordo com a escala referida no nº 1 do artigo 69º.

2. Considerando que a avaliação de um módulo se fará com os critérios pré – estabelecidos, quando o aluno obtenha no 1º teste uma classificação ≥ 6 <10, tem direito a fazer um teste de recuperação (2º teste).

3. Quando o aluno tenha obtido uma classificação <6 irá realizar a avaliação por exame no mesmo dia que os alunos referidos no ponto 2 (recuperação - 2º teste).

4. Os alunos que faltem sem justificação ao 1º teste do módulo só poderão realizar mais um teste. Caso neste teste a avaliação seja inferior a 10 (dez) valores os alunos terão que se propor a exame.

5. Os alunos que faltam a um dos testes mas ao abrigo do ponto 5 do artigo 61º ( faltas justificadas) terão que realizar a avaliação conforme o ponto 2 deste artigo.

6. Em situação de duvida ( face à legislação de prazos de justificação de faltas) os professores deverão realizar a todos os alunos, as avaliações como no ponto 2. Antes da entrega das pautas de auto e hetero avaliação deverão certificar-se junto ao Orientador Educativoda existência de alunos com excesso de faltas injustificadas.

7. Para os alunos que não tenham obtido aprovação nas avaliações modulares referidas em 2, 3 , 4 , 5 e 6 serão marcadas pelo Secretariado Pedagógico épocas especiais de exames.

8. Só são autorizadas renovações de matrículas desde que o aluno não tenha mais de 6 módulos em atraso, salvaguardando o estipulado no ponto 12 do artigo n.º 68º.

9. Faz parte integrante dos cursos a realização de uma Prova de Aptidão Profissional (PAP), regulamentada em documento em anexo próprio, que deve possuir uma natureza de projecto transdiciplinar integrador de todos os saberes e capacidades desenvolvidos ao longo da formação.

10. Consideram-se em condições de discutir e defender o Projecto (PAP) os alunos que, encontrando-se no último ano do curso tenham, no máximo cinco módulos em atraso.

Artigo 74º Aprovação 1. A aprovação em cada disciplina, na formação em contexto de trabalho e na Prova de Aptidão Profissional,

depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

Artigo 75º Classificação final 1. A classificação final do curso è obtida da seguinte forma:

a. A classificação das disciplinas, da formação em contexto de trabalho e da prova de aptidão profissional expressa-se na escala de 0 (zero) a 20 (vinte) valores.

b. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

2. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

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R.I Transitorio. EPDRA 32

CF = [2 MCD+ (0,3 FCT+0,7 PAP)] / 3 Sendo:

CF = Classificação final do curso, arredondada às unidades; MCD = Média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de

estudos do curso, arredondado às décimas; FCT = Classificação da formação em contexto de trabalho, arredondado às décimas; PAP = Classificação da Prova de Aptidão Profissional, arredondada às décimas

Artigo 76º Melhoria de notas

1. A Escola facultará aos alunos interessados a possibilidade de melhoria de nota a módulos já realizados, mediante a realização de exame específico.

2. A melhoria de nota também poderá ser efectuada até final do ano lectivo a que o módulo diz respeito. Para tal os alunos deverão:

a. Requerer ao Director Pedagógico a realização das referidas provas; b. Proceder a um depósito de 25,00∈; c. Comparecer ao exame solicitado na data e hora em que o mesmo for marcado;

3. Se, depois de avaliada a prova de exame, a nota for igual ou superior à nota já obtida pelo aluno, a

importância depositada será devolvida; em caso contrário reverterá para o fundo privativo da Escola. 4. Os alunos que terminaram o ciclo de formação só terão até final do ano civil para realizarem melhorias de

notas

Artigo 77º Regulamento dos exames No acto da inscrição na Secretaria, deverá ser entregue a cada aluno uma cópia, do regulamento de exames, bem como um comprovativo dos exames a que o aluno se inscreveu.

1. Realização da prova de exames: a. A prova escrita tem a duração de 45 minutos com tolerância de 10m b. É autorizada a entrada dos alunos na sala de exame 10m depois da hora marcada, não tendo direito a

mais tempo para realização do mesmo c. Só será permitida a saída dos alunos, da sala de aula decorrido o tempo regulamentar. d. Todos os apontamentos serão colocadas na secretária do professor que está a vigiar a prova. e. Os telemóveis terão que estar desligados e não será permitido que estejam em cima da secretária onde

o aluno realiza a prova. f. Todo o aluno que tiver um comportamento destabilizador será expulso da sala de exame e ser-lhe-á

instaurado o respectivo processo disciplinar.

2. Faltas, desistência, anulações: a. É marcada falta ao aluno que não compareça 10 minutos após o início da prova. b. O aluno que pretenda desistir no decorrer da prova deve declará-lo por escrito na folha da prova,

assinando o seu nome. O aluno só abandona a sala 45m depois do início da prova. c. É anulada e recolhida a prova nas seguintes situações

• Caso o aluno desobedeça ao estipulado nas alíneas d. e e. do ponto 1; • Esteja a utilizar os apontamentos ou outro material; • Utilize expressões ou linguagem injuriosa.

Artigo 78º Para os alunos do Curso Técnico de Gestão Equina

Exames de Formação de Praticantes de Equitação 1. Os exames realizam-se nas instalações da Escola, em calendário a afixar oportunamente e sujeitos a

pagamento (que incluem diploma).

Artigo 79º Exames de Ajudante de Monitores e Monitores de Equitação. 1. No final do 3º Ano os alunos podem ser propostos a realizarem, nas instalações da Escola, o exame de

Ajudante ou Monitor de Equitação. Estes exames são uma mais valia para os alunos mas são da responsabilidade exclusiva da ENE.

a. Como actividade extra – Curricular do Curso Técnico de Gestão Equina os alunos poderão ter que comparticipar nas despesas com o Júri, valor a ser anualmente indicado pela Escola.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 33

b. Só serão propostos aos exames acima indicados os alunos que tenham somente cinco módulos em atraso e tenham a sua situação financeira / administrativa regularizada

2. Os Diplomas de Ajudante de Monitor e/ou Monitor são enviados pela Escola Nacional de Equitação para a Escola e só serão entregues aos alunos que tenham concluído o Curso Técnico de Gestão Equina (Certificação académica e profissional) e tenham a sua situação administrativa / financeira regularizada.

SECÇÃO D - DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DOCENTE

Artigo 80º Noção de Docente Docente é a designação genérica atribuída a todos aqueles que exercem actividade docente possuam competência reconhecida e habilitações académicas para as respectivas áreas de docência, de acordo com a legislação vigente e, cujos direitos e deveres se encontram consignados no estatuto profissional.

Artigo 81º Direitos e deveres gerais dos Docentes 1. Os docentes, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem dos

alunos, devem promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação dos alunos, quer nas actividades de sala de aula, quer nas demais actividades da escola.

2. Os docentes devem colaborar na acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem, incentivar o respeito pelas regras de conveniência e promover um bom ambiente educativo

3. O Orientador Educativo, é particularmente responsável pela adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos docentes da turma e dos pais e encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 82º Direitos dos Docentes

a. Ser tratado e respeitado com correcção e urbanidade por todos os membros da comunidade escolar; b. Participar activamente no Projecto Educativo da Escola não só através do seu desempenho lectivo,

mas também através dos órgãos representativos: Conselho Geral Transitório, Conselho Executivo, Conselho Pedagógico, e Conselho Técnico apresentando sugestões, opiniões e críticas que considere pertinentes e que deseje emitir;

c. Candidatar-se a acções de formação técnica e pedagógica que promovam a sua valorização profissional, desde que autorizados pela Conselho Executivo da Escola;

d. Solicitar apoio técnico, material e documental que lhe permita desempenhar correctamente a sua missão pedagógica;

e. Ser informado e esclarecido pelo Conselho Executivo e ou pelos Serviços administrativos de toda a legislação que lhe diga respeito.

f. Ser consultado, antes de ser indigitado para qualquer cargo, e ouvido nas suas razões, entendendo-se cargo como funções que envolvem a coordenação de equipas ou responsabilidades acrescidas na condução de projectos.

g. Ser acompanhado, na sua actividade didáctica e pedagógica pelo Coordenador de departamento. h. Conhecer, com antecipação razoável, alterações no seu horário habitual. i. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do processo individual j. Utilizar as instalações existentes na escola, cumprindo as normas de funcionamento k. Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, l. Participar na elaboração do Regulamento Interno e na aprovação, m. Conhecer o Regulamento Interno n. Todos os demais consignados no Contracto Colectivo de Trabalho do Ensino Particular e Cooperativo

e os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes do Estado e do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

Artigo 83º Competência para aplicar medidas educativas disciplinares

1. O docente, no desenvolvimento do plano de trabalho da turma e no âmbito da sua autonomia pedagógica, é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação das medidas de prevenção e remediação

2. No exercício da competência referida anteriormente, o docente pode ainda aplicar a medida correctiva de ordem de saída de aula e demais locais onde desenvolva o trabalho escolar assim como a medida disciplinar de repreensão registada.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 34

3. Fora da sala de aula o docente tem competência para advertir o aluno, nas situações em que presencie comportamentos perturbadores, confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta

4. A aplicação das medidas correctivas e de medidas disciplinares sancionatórias deve ser sempre comunicada ao Orientador Educativo, excepto no caso da advertência.

5. Caso o docente entenda que o comportamento é passível de ser qualificado de grave ou muito grave deverá participar ao Orientador Educativo, para efeitos de eventual aplicação de medida disciplinar sancionatória ou de instauração de procedimento disciplinar.

Artigo 84º Deveres dos docentes

a. Conhecer o projecto Educativo da Escola e o seu Regulamento Interno; b. Tratar com correcção e urbanidade todos os membros da comunidade escolar; c. Não se demitir das suas funções de educador, chamando a atenção dos alunos, dentro e fora das aulas,

sempre que verificar qualquer acto menos correcto; d. Colaborar na formação integral dos alunos, desenvolvendo-lhes o sentido da responsabilidade,

criando-lhes o gosto pelo trabalho e o espírito crítico necessário a um cidadão consciente; e. Ter atitudes e comportamentos de modo a ser exemplo de boa convivência, não só dentro da área da

Escola, mas também fora dela; f. Colaborar por todos os meios ao seu alcance nas actividades da Escola, incentivando e motivando os

alunos a uma participação activa; g. Ser assíduo e pontual, prestando aos serviços escolares que lhe forem distribuídos o tempo que

legalmente lhe é destinado; h. Justificar as suas ausências ao serviço nos prazos estabelecidos pela lei i. Cumprir os programas de ensino, incluindo todos os ajustamentos ou alterações decididas no CTP,

comunicando e justificando, por escrito, perante o Conselho Executivo e o Coordenador de Departamento a que pertence, qualquer alteração ou omissão de matéria a que for forçado.

j. Utilizar no processo de ensino/ aprendizagem os métodos mais adequados e procurar um percurso de permanente auto – formação que o valorize profissionalmente;

k. Manter a disciplina nas aulas ou outras actividades lectivas, comunicando aos Orientadores Educativos qualquer facto que as prejudique;

l. Planificar as lições das disciplinas ou módulos que lecciona, actualizando-as periodicamente, procedendo ao seu arquivo em "dossier" próprio;

m. Colocar um exemplar de todo o material didáctico distribuído, no dossier da disciplina n. Sumariar a matéria de cada lição ou sessão de trabalho no respectivo livro, de forma legível, correcta

e verdadeira de acordo com os normativos distribuídos, devendo também registar as faltas dadas pelos alunos, não os podendo dispensar das aulas e de trabalhos práticos a qualquer título;

o. Não dar por concluídos os trabalhos lectivos antes do toque de saída, devendo ser o último a sair, após verificar se a sala ficou em ordem, o quadro limpo e as janelas fechadas. Ao sair deve fechar a porta com a chave.

p. Zelar pela conservação do material que utilizar, fiscalizando o seu estado e uso. q. Requisitar, com a devida antecedência, o material que necessitar para as aulas e ser o seu único a

proceder ao seu levantamento e à sua entrega; r. Informar sobre o comportamento e aproveitamento dos alunos fornecendo e registando nas pautas e

no livro de termos, atempadamente (vinte dias úteis após o términus dos módulos) as avaliações dos mesmos;

s. Acompanhar os alunos nas visitas de estudo sempre que designado pela Conselho Executivo; t. Comparecer nas sessões de trabalho para que for convocado; u. Tomar parte em júris de exame, de concursos ou de Provas de Aptidão Profissional, desde que seja

designado pela Conselho Executivo; v. Cumprir o horário que lhe for distribuído assim como as horas do plano de estudo para cada ano

(Capitulo XII do Despacho 14 758/2004 de 23 de Julho) todas as determinações superiores respeitantes à vida escolar;

w. Abster-se de manifestar perante alunos ou funcionários qualquer discordância sobre a organização dos serviços ou sobre os normativos de funcionamento da Escola;

x. Elaborar com o cuidado e escrúpulo os seus pareceres escolares; y. Exigir aos alunos o registo de sumários e informações relativas à disciplina ou módulo que lecciona; z. Prevenir, sempre que possível antecipadamente, da impossibilidade de comparecer ao serviço,

justificando as respectivas faltas de acordo com os normativos legais vigentes aa. Todos os demais consignados no Contrato a que se vincularam;

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R.I Transitorio. EPDRA 35

bb. O horário dos professores em regime de contracto, destacamento, requisição ou afectação é de 35 horas semanais, sendo lectivas as que lhe competirem por estatuto da carreira docente, distribuídas pelos cinco dias da semana;

cc. Disponibilizar-se para leccionar tempos lectivos que decorram da falta de outros professores desenvolvendo as tarefas que lhe parecerem pertinentes

dd. Não se ausentar para férias, no final do ano escolar, sem deixar todos os registos de avaliação, e os livros de termos devidamente preenchidos, assim como exemplares para avaliação extraordinária;

Artigo 85º Deveres dos docentes para com os alunos

a. Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b. Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c. Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

d. Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

e. Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas f. Adequar os instrumentos de avaliação tendo em conta o ensino modular e as dificuldades dos alunos e

adoptar critérios de rigor, isenção e objectividade na sua correcção e classificação; g. Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;

Artigo 86º Deveres dos docentes para com a escola e os outros docentes

a. Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direcção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu funcionamento

b. Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos educativos e planos de actividades e observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da escola

c. Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoria e remodelação

d. Promover o bom relacionamento e a cooperação entre os docentes, dando especial atenção aos que se encontram no inicio de carreira ou que denotem dificuldades no exercício profissional

e. Partilhar com os outros docentes a informação os recursos didácticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que denotem dificuldades no exercício profissional

f. Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho g. Entregar na reprografia os documentos para fotocopiar com um mínimo de 48 horas de antecedência

Artigo 87º Deveres dos docentes das Áreas Técnicas a. Dirigir, sobre a superintendência da Conselho Executivo e do Responsável da Exploração Agrícola,

as oficinas e outras instalações escolares que lhe forem atribuídas; b. Prestar à gestão da Exploração Agrícola os serviços da sua especialidade que lhe forem distribuídos

pela Conselho Executivo e Responsável da Exploração Agrícola; c. Realizar os trabalhos experimentais de demonstração ou de aplicação que interessem ao ensino de

acordo com os meios postos à sua disposição pela Escola ou por outras entidades; d. Participar na planificação do aproveitamento cultural da Exploração Agrícola, de modo a que se

concretizem objectivos económicos e não se descurem os objectivos didácticos. e. Seriar e distribuir os trabalhos individuais ou de grupo que sejam atribuídos aos alunos nas aulas

práticas, e orientando e fiscalizando a sua execução; f. Orientar os alunos nos trabalhos práticos, registando a respectiva avaliação; g. Marcar as faltas dos alunos nos respectivos livros e de acordo com os normativos existentes; h. Desenvolver sempre as actividades lectivas práticas independentemente do número de alunos

presentes; i. Zelar pelos bens da exploração, indicando ao Responsável da exploração todos os materiais ou

instalações que se encontrem danificados

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Artigo 88º Regulamentação do processo de avaliação do desempenho dos docentes

SECÇÃO E - DO PESSOAL NÃO DOCENTE

Direitos e Deveres Gerais do Pessoal não Docente

Artigo 89º Papel do pessoal não docente das escolas

O pessoal não docente das escolas deve colaborar na acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem

Artigo 90º Constituição

O pessoal não docente é constituído pelos funcionários administrativos e por todos os auxiliares de acção educativa, que desempenhem funções nos diversos sectores da Escola, ou na "Exploração Agrícola."

Artigo 91º Direitos Genéricos do Pessoal Não Docente: a. Ser respeitado e tratado com a máxima correcção por toda a Comunidade Escolar; b. Ter um bom ambiente de trabalho com base na sã convivência e entreajuda; c. Ter acesso ao material necessário ao bom desempenho das suas tarefas; d. Ser informado da legislação e documentação oficial que se relacione com o desempenho da sua

função, desde que existente na Escola; e. Receber, sempre que possível, formação técnica adequada ao bom desempenho das suas funções, f. Participar activamente no Projecto Educativo da Escola, não só através da sua colaboração, mas

também por sugestões, opiniões, e criticas que considere pertinentes;

Artigo 92º Deveres Genéricos do Pessoal Não Docente: a. Tratar com respeito e correcção todos os elementos da comunidade Escolar; b. Ser assíduo e pontual; c. Permanecer, durante o horário de trabalho, no local que lhe está atribuído; sempre que se tenha de

ausentar deverá comunicá-lo ao seu superior hierárquico directo; d. Atender todos os elementos da Comunidade Educativa, prestando-lhes os esclarecimentos solicitados,

com rigor e clareza, ou remetendo-os para o respectivo superior quando o assunto transcender a sua competência;

e. Velar pela disciplina geral da Escola e assumir-se como educador; f. Não interromper qualquer aula, a não ser por motivo de força maior e após o consentimento do

professor; g. Prestar imediata assistência aos alunos em caso de acidente ou doença e, quando necessário,

acompanhá-los ao médico ou a unidades hospitalares; h. Executar com zelo e empenho as tarefas que lhe estão atribuídas; i. Marcar as faltas aos Professores no livro de Ponto comunicando-as, por escrito, para os Serviços

Administrativos j. Comunicar qualquer anomalia disciplinar praticada pelos alunos; k. Apoiar os professores na sua acção pedagógica; l. Comparecer às reuniões convocadas pela Direcção ou por ela autorizadas; m. Prevenir, de acordo com a Lei, e sempre que possível antecipadamente, da impossibilidade de

comparecer ao serviço, justificando as respectivas faltas de acordo com os normativos legais vigentes; n. Utilizar diariamente o vestuário entregue pela Escola; o. Estar receptivo e disponível para o desempenho pontual de outras tarefas, para além das que lhe estão

confiadas, dando, igualmente, colaboração aos colegas sempre que necessário; § Único – Não é permitido aos funcionários administrativos e auxiliares da acção educativa:

1. Introduzir nas instalações da Escola, sem autorização prévia da Direcção, pessoas estranhas à mesma; 2. Ausentar-se do seu local de trabalho sem prévia autorização da Direcção;

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3. Manifestar, perante alunos, professores, ou terceiros, qualquer discordância sobre a organização dos serviços ou sobre normativos de funcionamento da Escola nem tecer comentários que envolvam desprestígio pessoal ou profissional de alunos, colegas ou professores ou que ponham em causa a boa reputação da Escola que servem;

Artigo 93º Funções e Competências do Pessoal Não Docente

As funções e competências do pessoal não docente decorrerão dos regulamentos de funcionamento específico dos respectivos sectores.

SECÇÃO F – DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 94º Direitos e deveres dos Pais e Encarregados de Educação 1. Os pais e encarregados de educação dos alunos da escola têm o direito de participar nas actividades da

comunidade escolar, o qual se concretiza através da organização e da colaboração em iniciativas visando: a. A promoção da melhoria da qualidade e da humanização das escolas; b. A promoção e efectivação de acções motivadoras de aprendizagens e assiduidade dos alunos: c. A realização de projectos de desenvolvimento sócio-educativo da escola

2. Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

3. O direito e o dever de educação dos filhos compreendem a capacidade de intervenção dos pais e encarregados de no exercício dos direitos e a responsabilidade no cumprimento dos deveres dos seus educandos na escola e para com a comunidade educativa, consagrados no regulamento interno da EPDRA

4. Nos termos da responsabilidade referida nos números anteriores, deve cada um dos pais e encarregados de educação, em especial:

a. Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando; b. Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; c. Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra

rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correcto

comportamento e de empenho no processo de aprendizagem; d. Contribuir com sugestões para a criação e execução do Projecto Educativo de Escola bem como da

elaboração ou revisão do regulamento interno e participar na vida da escola; e. Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal

forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f. Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em

especial quando para tal forem solicitados; g. Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instaurado ao

seu educando e, sendo aplicada a este medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, deligenciar para que a mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade;

h. Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola

i. Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos;

j. Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado k. Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever

igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral

5. Para além dos direitos e deveres de carácter geral enunciados nos números anteriores, os pais e encarregados de educação assumem ainda o cumprimento dos seguintes direitos e deveres:

a. Estimular activamente a cooperação entre a Escola, a Família e a Comunidade; b. Contribuir para uma melhor relação professor/aluno e funcionário/aluno; c. Ser convocado para reuniões com o Orientador Educativo e ter conhecimento da hora semanal de

atendimento para colher e prestar informações sobre o seu educando:

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 38

d. Actuar junto do seu filho ou educando no sentido de este se fazer acompanhar do material indespensavel a toda e qualquer disciplina;

e. Ser informado no final de cada período escolar do aproveitamento e do comportamento do seu educando ;

f. Participar a título consultivo , no processo de avaliação do seu educando, ou sempre que as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica o considerem necessário;

g. Ter acesso ao processo individual do seu filho ou educando mediante requerimento escrito fundamentado e dirigido ao Presidente do Conselho Executivo. Esta consulta será realizada nas instalações da escola e na presença do orientador educativo ou elemento do órgão de gestão.Fica, no entanto, vedada a obtenção de cópia ou fotocópia, salvo em caso de recurso ou acção judicial;

h. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura de cidadania nomeadamente através da promoção de regras de convivência na escola;

i. Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade dos seus educandos às aulas e a outras actividades curriculares e extracurriculares, justificando as faltas dadas. Essa justificação deverá ser formalmente entregue no prazo de 3 dias úteis subsequentes à falta, em impresso próprio e a adequada, sob pena de não aceite.Existe obrigatoriedade de apresentação de atestado médico, sempre que a ausência por doença seja superior a cnco dias úteis;

j. Ser eleito para representar os pais e encarregados de educação da turma do seu educando no Conselho de Turma( com excepção dos conselhos de turma da avaliação sumativa),e ser representado no Conselho Geral Transitório e no Conselho Técnico Pedagógico:

k. Participar ou fazer-se representar na Associação de Pais e Encarregados de Educação da EPDRA: l. Recusar a aceitação do Regulamento Interno bem como do seu cumprimento integral, reservando a

escola o direito de não aceitar a matrícula do aluno: m. Ser ouvido em relação à definição dos períodos em que participa na vida da escola, em termos

individuais ou através dos respectivos representantes dos Pais e Encarregados de Educação.

Artigo 95º Representantes dos Pais e Encarregados de Educação 1. Face à dificuldade de eleger uma A ssociação de Pais e Encarregados de Educação a Escola vai convidar

pais ou encarregados de educação ( um de cada curso) para representarem os interesses de todos os pais e encarregados de educação dos alunos da escola, devendo para tal colaborar activamente na vida da mesma.

2. Os representantes dos pais ou encarregados de educação tem assento por direito próprio no no Conselho Geral Transitório, no Conselho Pedagógico e deve ser ouvida na aplicação de medidas disciplinares sancionatórias de suspensão a um aluno, no caso de não ser possível a audição do respectivo encarregado de educação, preservando o dever de sigilo:

3. Para todos estes actos será convocada, pelo processo mais expedito, sendo informada da respectiva ordem de trabalhos, com a antecedência mínima de dois dias úteis

Artigo 96º Outros direitos dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação

1. Aos representantes será dado conta, sempre que solicitado, quando tal for relevante ou quando o Conselho Executivo o entender, de qualquer projecto, resolução, tomada de decisão ou ocorrência com interesse, para a vida da escola

2. Apresentar aos órgãos de gestão e administração da escola problemas da vida escolar gerais e particulares. 3. Analisar todas as situações anormais de que tenha conhecimento e, uma vez reconhecido que elas são ou

podem ser lesivas dos legítimos interesses dos alunos ou dos encar regados de educação expô-las a quem de direito envidando todos os esforços e dando toda a colaboração para que sejam resolvidas

4. Exigir dos órgãos de gestão informação e ser informada dos efeitos decorrentes da natureza preventiva das medidas correctivas e das medidas disciplinares sancionatórias aplicadas aos alunos, no âmbito da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro

5. Colaborar activamente com os órgãos de gestão da escola no reconhecimento e respeito pelas diferenças culturais e pessoais dos alunos e demais membros da comunidade educativa na valorização dos diferentes saberes e culturas e no combate aos processos exclusão e discriminação.

6. Colaborar com a escola no enriquecimento dos recursos educativos, bem como na utilização de novos meios de ensino, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da educação e ensino.

7. A escola deverá assegurar o apoio técnico e logístico aos na medida do possível, de acordo com os protocolos estabelecidos com o Conselho Executivo.

Artigo 97º Deveres dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação

1. Promover a participação efectiva dos seus representantes nos órgãos da escola 2. Criar meios de informação para que os seus representantes possam ser fiéis intérpretes da vontade e do

sentir dos pais e encarregados de educação.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 39

3. Intervir junto das entidades oficiais e particulares no sentido de promover a melhoria das instalações e do equipamento social e educacional com interesse para os alunos da escola

4. Estimular os pais e encarregados de educação para as actividades recreativas, culturais e de ocupação de tempos livres e colaborar na sua realização

Artigo 98º Local de funcionamento

1. Para actos, reuniões ou actividades dos representantes de Pais e Encarregados de Educação serão disponibilizadas instalações da escola, as quais serão pedidas com antecedência ao Conselho Executivo , responsabilizando-se pela segurança limpeza e conservação da mesma.

2. Os representantes de Pais e Encarregados de Educação poderão ter um gabinete que servirá de sede para guarda do seu próprio património, atendimento e reuniões da direcção.

Artigo 99º Restrições ao exercício de direitos pelos pais e encarregados de educação

1. Os representantes dos pais e encarregados de educação da turma não podem ser ouvidos em representação dos pais e encarregados de educação na aplicação de medidas disciplinares sancionatórias de suspensão nas quais detenham a posição de interessados.

2. Os pais e encarregados de educação que detenham a posição de interessados no objecto de apreciação do conselho de turma de carácter disciplinar, não podem nele participar

CAPÍTULO V DAS NORMAS DISCIPLINARES

A disciplina é uma escola de formação de vontade. Pretende-se que seja mais aceite do que imposta. A Comunidade Escolar deve, portanto, conhecer os seus direitos e deveres, pautando o seu comportamento por normas de urbanidade e de sociabilidade, procurando, ainda, um permanente enriquecimento e valorização nos domínios do saber e do saber estar.

Artigo 100º Comportamento dos alunos 1. O comportamento do aluno que contrarie as normas de conduta de conveniência e se traduza no

incumprimento de dever geral ou especial, revelando-se perturbador do regular funcionamento das actividades da escola ou das relações na comunidade educativa, deve ser objecto de intervenção, sendo passível de aplicação de medida educativa disciplinar regulamentadas pelo Lei n.º 3/08 de 18 de Janeiro.

2. As medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias, têm objectivos pedagógicos, visando de forma sustentada, o cumprimento dos deveres dos alunos, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores e demais funcionários no exercício da sua actividade profissional;

3. Não podem ofender a integridade física ou psíquica do aluno, nem revestir natureza pecuniária; 4. Têm aplicação após o apuramento da responsabilidade individual do aluno; 5. A aplicação das medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias deve ser coerente com as

necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do desenvolvimento da plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola;

6. Devem considerar a gravidade do incumprimento do dever, das circunstâncias em que este se verificou, a intencionalidade da conduta do aluno, as suas consequências, a sua maturidade e ambiente familiar.

7. O comportamento do aluno que traduza uma censura disciplinar é passível da aplicação de uma das seguintes

medidas disciplinares sancionatórias: a. A repreensão registada; b. A suspensão da escola até 10 dias úteis; c. A transferência de escola;

Artigo 101º Medidas correctivas

1. O comportamento do aluno que traduza uma atitude de natureza eminentemente cautelar é passível da aplicação de uma das seguintes medidas correctivas:

a. Ordem de saída do local onde se realizam os trabalhos escolares; b. Realização de tarefas e actividades de integração na comunidade Educativa;

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 40

2. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário, tem competência para advertir o aluno,

confrontando-o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de que deve evitar tal tipo de conduta.

3. O professor é responsável pela regulação dos comportamentos na sala de aula, competindo-lhe a aplicação de medidas de prevenção e remediação que propiciem a realização do processo ensino aprendizagem num bom ambiente educativo.

4. A aplicação da medida de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na escola, competindo ao professor determinar, o local e o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da sala de aula.

5. Para a aplicação da medida correctiva prevista na alínea b. do ponto 1 é competente o Orientador de Turma ou o Presidente do Conselho Executivo, e suportada por despacho específico .

6. O despacho de aplicação de medidas correctivas, identificam as actividades, local e período de tempo o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definem as competências e procedimentos a observar tendo em vista a aplicação e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea b. do ponto 1.

7. A aplicação da medida correctiva acima referida é comunicada aos encarregados de educação.

Artigo 102º Tarefas e actividades de integração na escola 1. A execução de tarefas e actividades de integração na escola traduz-se no desempenho pelo aluno que

desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção sujeita à aplicação de medida correctiva de um programa de intervenção com tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade.

2. As tarefas e actividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

3. As tarefas e actividades deverão ser cumpridas nos períodos de interrupção das actividades lectivas ou em períodos não coincidentes com as aulas.

4. Quando as actividades de integração na escola, propostas em conselho disciplinar, forem marcadas nos períodos das aulas as faltas serão justificadas.

5. O não cumprimento das medidas correctivas estipuladas é considerado como comportamento agravante das infracções cometidas, sendo objecto de novo conselho disciplinar .

Artigo 103º Tipificação das tarefas de integração na escola

1. Para apoio e enquadramento das medidas a aplicar listam-se algumas tarefas e actividades de integração escolar que são consideradas mais relevantes pela comunidade educativa.

a. Reparação do material danificado; b. Embelezamento e ou limpeza do recinto escolar; c. Actividades de jardinagem e manutenção dos espaços verdes; d. Apoio ao refeitório; e. Actividades administrativas de apoio ao Orientador Educativo; f. Apoio ao funcionamento da Biblioteca; g. Apoio ao núcleo pecuário; h. Apoio ao serviço de lavandaria.

2. O Conselho de Turma, em reunião ordinária, deve ser informado de todas as medidas correctivas aplicadas

aos alunos.

Artigo 104º Medidas disciplinares sancionatórias 1. As medidas sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno,

devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento. 2. São medidas disciplinares sancionatórias;

a. A repreensão registada; b. A suspensão da escola até 10 dias úteis; c. A transferência de escola.

3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é da competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na sala de aula, ou do Presidente do conselho executivo, nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno, a identificação do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação de facto e de direito que norteou a decisão.

4. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, é precedida de audição em auto do aluno visado, do qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são

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R.I Transitorio. EPDRA 41

imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o Presidente do Conselho Executivo, que pode, previamente, ouvir o Conselho de Turma.

5. Por iniciativa do Presidente do Conselho Executivo pode ser considerada a conversão total ou parcial da medida disciplinar sancionatória de suspensão em medida correctiva, nos termos a definir no respectivo despacho de aplicação, considerando por norma, 1 dia de suspensão equivalente a 6 horas de tarefas e actividades de integração na comunidade educativa.

6. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso de aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis, no que respeita nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinadas pelo Presidente do Conselho Executivo depois de ouvidos os docentes do Conselho de Turma.

7. Para todos os efeitos inclusive de subsídios as faltas sancionatórias são consideradas injustificadas. 8. A aplicação da medida sancionatória de transferência de escola reporta-se à prática de factos notoriamente

impeditivos do prosseguimento do processo de ensino – aprendizagem dos restantes alunos da escola / turma.

Artigo 105º Tipificação genérica das medidas disciplinares sancionatórias a aplicar 1. Apresenta-se de seguida, a titulo meramente indicativo, uma tipificação genérica das medidas disciplinares

sancionatórias a aplicar pelo Presidente do Conselho Executivo depois de ouvido o Conselho de Turma ou o Orientador Educativo

2. A acumulação ou o reiterar de infracções implicam o aumento da gravidade das penalizações a aplicar, enquanto que comportamentos que evidenciam arrependimento genuíno são atenuantes.

Tipificação genérica das medidas disciplinares sancionatórias a aplicar

Dias de suspensão Infracções

até 1 dia Não acatamento das directivas do Conselho Executivo, tais como realizações de brincadeiras de Carnaval, invasão de espaços reservados, acumulação de participações disciplinares, desobediência às notas informativas; práticas de praxe.

até 3 dias

Faltas de respeito em relação a professores e funcionários; vandalização e utilização danosa de bens e equipamentos da escola; roubo de bens de outros membros da comunidade educativa; transporte de quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos passíveis de, objectivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a terceiros; etc.

até 5 dias

Agressão física a colegas; actos graves de intimidação, associados a extorsão de bens; colocação em causa da imagem da escola tendo um comportamento incorrecto perante terceiros; posse de substâncias aditivas, em especial drogas, e bebidas alcoólicas, etc. Fumar em locais não autorizados pela escola.

até 7 dias

Comportamento ofensivo em relação a professores e funcionários; consumo, facilitação e/ou tráfico de substâncias aditivas, em especial drogas e bebidas alcoólicas; causa directa ou indirecta de danos físicos ao aluno ou a terceiros devido a transporte de quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos perigosos para dentro do recinto escolar

até 10 dias Comportamentos especialmente graves

Artigo 106º Cumulação de medidas disciplinares 1. A aplicação das medidas correctivas é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais medidas correctivas é cumulável apenas com aplicação de uma medida

disciplinar sancionatória. 3. Por cada infracção apenas pode ser aplicado uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 107º Participação

1. O professor ou funcionário da escola que, entenda que o comportamento presenciado é susceptível de configurarem a aplicação de penas disciplinares participa-o ao Orientador educativo da turma.

2. O Orientador de turma se entende que o comportamento é passível de configurarem a aplicação de penas disciplinares participa-o ao presidente do Conselho Executivo, para efeitos de procedimento disciplinar.

Artigo 108º Procedimento disciplinar

1. A competência para a instauração do procedimento disciplinar por comportamentos susceptíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas disciplinares sancionatórias de “ suspensão até 10 dias “ e a “transferência de escola” é do Presidente do Conselho Executivo devendo o despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do conhecimento concreto e preciso da situação.

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R.I Transitorio. EPDRA 42

2. Toda a tramitação processual referente a um procedimento disciplinar está definida no Estatuto do aluno – Lei 3/2008 de 18 de Janeiro

3. O procedimento disciplinar a seguir para efeitos da aplicação das medidas de Suspensão da escola até 10 dias úteis e Transferência de Escola obedece ao estipulado na Secção IV da Lei n.º 3/20. Estabelece na referida secção o seguinte:

a. Competências disciplinares e tramitação processual (art. 43º), b. Participação (art. 44º), c. Instauração do Procedimento Disciplinar (art. 45º), d. Tramitação do Procedimento Disciplinar (art. 46º), e. Suspensão Preventiva do Aluno (art. 47º), f. Decisão Final do Procedimento Disciplinar (art. 48º), g. Execução das Medidas Correctivas ou Sancionatórias (art. 49º), h. Recurso Hierárquico (art. 50º) i. Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação (art. 51º). j. Na suposição de imputabilidade de responsabilidade civil ou criminal deve a Direcção da Escola seguir o estipulado nos arts. 55º e 56º.

CAPÍTULO VI

DOS SERVIÇOS DE APOIO A Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes tem procurado conceder aos seus alunos apoios e regalias que serão sempre decorrentes dos financiamentos que obtiver. A Escola procurará pautar a sua acção de apoio aos alunos numa perspectiva de justiça social e para isso procurará conhecer as suas condições socio-económicas, solicitando, para o efeito, as informações e documentos que considerar necessários.

Artigo 109 º Serviços Administrativos 1. Os serviços administrativos são um importante sector da vida da escola porque além de centralizar toda a

parte administrativa profissional e curricular de todos os que participam no processo educativo tem também a missão de informar e atender correctamente todos os utentes.

2. Nos serviços administrativos existem as seguintes áreas: a. Área do pessoal b. Área da tesouraria c. Área da contabilidade d. Área dos alunos e. Expediente geral

3. Para o bom funcionamento competirá a todos os funcionários dos serviços: a. Cumprir rigorosamente o horário estabelecido; b. Passar o cartão magnético à entrada dos Serviços Administrativos; c. Solicitar atempadamente, ao chefe dos Serviços de Administração Escolar, qualquer pedido de

dispensa, para que possa ser avaliado da oportunidade do pedido e proceder em conformidade

Artigo 110º Da Residência Escolar A Escola possui uma Residência Escolar destinada a alunos que, não residam no Concelho de Abrantes e /ou mais de 50 km da localidade da sua Residência e / ou não exista transporte colectivo e /ou o respectivo horário seja incompatível com o da formação. Esta Residência está sujeita a regulamentação própria. Um dos Vice-Presidentes do Conselho Executivo é o Director da Residência havendo, ainda, um responsável residente em quem são delegados poderes de modo a que na Residência exista, para além de uma desejável e sã camaradagem um normal funcionamento. A residência dos alunos situa-se no Centro Escola e a das alunas na Herdade.

Artigo 111º Condições de Admissão às Residências:

1. As Residências são facultadas preferencialmente aos alunos que: a. Sejam mais novos em idade; b. Estejam matriculados pela primeira vez na escola;

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c. Residam fora do Concelho de Abrantes e / ou mais de 50 km da localidade da sua Residência e / ou não exista transporte colectivo e /ou o respectivo horário seja incompatível com o da formação;

d. Sejam considerados alunos carenciados. A – REGULAMENTO DA RESIDÊNCIA DOS ALUNOS

Artigo 112º . Normas de Funcionamento Interno: a. Todos os alunos devem respeitar as normas de funcionamento interno das Residências, acatando as

directrizes do responsável pela mesma; b. Os alunos devem trazer enxoval julgado minimamente necessário. Os residentes levarão ao fim de

semana toda a roupa que necessita de ser lavada ou tratada; c. O funcionamento da Residência é assegurado pelo Director, pelo responsável e por um representante

dos alunos, em estreita colaboração com o Conselho Executivo.

Artigo 113º O Director da Residência tem como competências a. Eleger em Assembleia de alunos residentes, um representante dos alunos que tenha frequentado as

Residências no ano anterior, por voto secreto, em reunião convocada pelo Director até ao dia 15 de Outubro.Caso não haja nenhum aluno do ano anterior este será nomeado pelo Director das Residências

b. Informar regularmente os pais ou encarregados de educação sobre o comportamento dos mesmos; c. Executar as medidas de carácter disciplinar previstas no regulamento da Residência; d. Propor ao Conselho Executivo a exclusão dos residentes depois de ouvido o responsável da

Residência assim como o representante dos alunos e o Conselho de Turma; e. Reunir a Assembleia dos residentes sempre que for necessário, para a transmissão de informações

pertinentes da vida da Residência f. Apresentar ao Conselho Executivo no final do ano lectivo, um relatório das actividades das

Residências, bem como das propostas a apresentar sobre as necessidades e aperfeiçoamento desta.

Artigo 114º O Responsável da Residência é nomeado pelo Conselho Executivo. a. Deverá ser elegível um pagamento para isenção de horário de trabalho;? b. O responsável exerce as suas funções em horário flexível, permanecendo na Residência sempre que

haja a presença de alunos.

Artigo 115º Deveres do Responsável: a. Orientar a funcionária responsável pela limpeza; b. Elaborar e manter actual o inventário da Residência; c. Fazer cumprir os horários de abertura e fecho da Residência; d. Elaborar um relatório de ocorrências sempre que se justifique; e. Não permitir a saída dos alunos durante a noite sem autorização prévia dos encarregados de educação; f. Informar o Director sempre que seja necessário mandar arranjar as instalações da Residência; g. Elaborar a lista de ocupação dos quartos no principio do ano lectivo ou sempre que se justifique; h. Substituir o Director na sua ausência ou impedimento

Artigo 116º O Representante dos alunos tem como funções:

a. Representar os residentes sempre que sejam convocadas reuniões da Residência; b. Fomentar um clima e ambiente de sã camaradagem, junto dos demais residentes; c. Substituir o responsável da Residência na sua ausência ou impedimento.

Artigo 117º A Assembleia da Residência é constituída pela equipa Directiva (Director, Responsável da Residência, representante dos alunos);

a. É um Órgão consultivo que reúne, ordinariamente, uma vez por período, ou extraordinariamente,

sempre que o Conselho Executivo a convocar, sendo, sempre elaborada uma acta da reunião.

Artigo 118º Horários de funcionamento: São os seguintes os horários de funcionamento da Residência 7, 00 h Levantar (alunos da Gestão Equina de Serviço) 7, 30 h Levantar (alunos dos outros Cursos) 8, 25 h Fecho da Residência

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17,25 h Reabertura da Residência 23,00 h Fecho da Residência e da Sala de Convívio 23,30 h Silêncio

Artigo 119º Comportamento: 1. Na Residência, os alunos deverão demonstrar e praticar normas de higiene pessoal e terem quartos

devidamente arrumados e limpos, os quais poderão ser sujeitos a inspecção por parte do Director da Residência,

2. Os alunos deverão respeitar os horários de funcionamento da Residência; 3. Não é autorizada a permanência de qualquer aluno na Residência no período compreendido entre as 8,25 h e

as 17,25 h, salvo casos de doença devidamente comprovada, nos dias em que as actividades lectivas terminem mais cedo, e durante este período é igualmente vedado o acesso dos alunos aos quartos e às instalações sanitárias;

4. Nenhum aluno pode introduzir na Residência qualquer pessoa estranha, ainda que aluno da Escola, exceptuam-se, pais e encarregados de educação que deverão ser recebidos na Sala de Convívio, mediante autorização expressa do Responsável;

5. Na Residência não é permitido o consumo de álcool ou de outras substâncias ilícitas, bem como a utilização de aquecimentos;

6. Não é autorizado fumar na Residência; 7. Não é permitido lavar e enxugar roupa nos quartos e casas de banho; 8. Não é autorizada a troca de quartos entre os residentes; 9. Sempre que aparecer danificado material da própria Residência, e sempre que se provar que foi intencional,

o residente terá que pagar a sua reposição. Caso não se apure o responsável a reposição é paga por todos os residentes;

10. Os residentes deverão ter todo o cuidado na conservação e higiene das casas de banho, sendo individual e colectivamente responsáveis, devendo utilizar, exclusivamente, as afectas aos seus quartos;

11. Os alunos devem cuidar da higiene do corpo e vestuário, apresentando-se limpos, quer nos actos escolares quer fora deles;

12. Os alunos deverão fazer a cama e arrumar as roupas e artigos pessoais, antes de abandonarem os quartos, bem como observar, rigorosamente, as normas de higiene pessoal;

13. Cada residente é responsável pela boa apresentação dos quartos, instalações, mobiliário e demais objectos da residência, sendo de sua responsabilidade, a substituição ou reparação de todos os estragos resultantes do pouco cuidado na sua utilização;

14. Durante a noite a vigilância da Residência será feita por um responsável, a quem cumpre comunicar ao Director qualquer ocorrência que perturbe a ordem e sossego da Residência.

15. Os residentes só podem ausentar-se da Escola ou pernoitar fora, quando autorizados, por escrito, pelo encarregado de educação.

16. Os residentes terão direito a uma chave do quarto, mediante a entrega de uma caução no valor de 2 Euros. No final do ano lectivo os residentes terão que entregar as respectivas chaves, recebendo a respectiva caução, independentemente, de ficarem ou não na residência, no próximo ano lectivo

17. Todos os residentes ficam vinculados a estas normas que lhes serão dadas a conhecer no momento da sua inscrição, não podendo invocar o seu desconhecimento.

18. Estas normas poderão ser alteradas pelo Conselho Executivo desde que devidamente justificadas, sendo dado conhecimento a todos os interessados;

19. Qualquer infracção grave às normas de funcionamento dará lugar à exclusão imediata da residência e eventualmente instauração de procedimento disciplinar;

B – REGULAMENTO DA RESIDÊNCIA DAS ALUNAS

Artigo 112ºA- Normas de Funcionamento Interno: a. Todas as alunas devem respeitar as normas de funcionamento interno da Residência, acatando as

directrizes do Director da mesma; b. O funcionamento da Residência é super-visionado por um dos elementos do Conselho Executivo .

Artigo 113ºA O Director da Residência tem como competências

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R.I Transitorio. EPDRA 45

a. Eleger em Assembleia de residentes, por voto secreto, uma representante das alunas que tenha frequentado a Residência no ano anterior, em reunião convocada pelo Director até ao dia 15 de Outubro. Caso não haja nenhuma aluna do ano anterior esta será nomeada pelo Director da Residência

b. Informar regularmente os pais ou encarregados de educação sobre o comportamento das mesmas c. Executar as medidas de carácter disciplinar previstas no regulamento da Residência; d. Propor ao Conselho Executivo a exclusão das residentes depois de ouvido a representante das alunas

e o Conselho de Turma; e. Reunir a Assembleia das residentes sempre que for necessário, para a transmissão de informações

pertinentes da vida da Residência f. Apresentar o Conselho Executivo no final do ano lectivo, um relatório das actividades das

Residências, bem como das propostas a apresentar sobre as necessidades e aperfeiçoamento desta. g. Elaborar e manter actual o inventário da Residência; h. Fazer cumprir os horários de abertura e fecho da Residência; i. Elaborar um relatório de ocorrências sempre que se justifique; j. Não autorizar a saída das alunas durante a noite sem autorização prévia dos encarregados de educação k. Elaborar a lista de ocupação dos quartos no principio do ano lectivo ou sempre que se justifique;

Artigo 114ºA - O Responsável da Residência é nomeado pelo Conselho Executivo. c. Deverá ser elegível um pagamento para isenção de horário de trabalho; d. Responsável exerce as suas funções em horário flexível, permanecendo na Residência sempre que

haja a presença de alunos.

Artigo 115ºA - Compete ao Responsável: i. Orientar a funcionária responsável pela limpeza; j. Elaborar e manter actual o inventário da Residência; k. Fazer cumprir os horários de abertura e fecho da Residência; l. Elaborar um relatório de ocorrências sempre que se justifique; m. Não permitir a saída dos alunos durante a noite sem autorização escrita dos encarregados de

educação; n. Informar o Director sempre que seja necessário mandar arranjar as instalações da Residência; o. Elaborar a lista de ocupação dos quartos no principio do ano lectivo ou sempre que se justifique.

Artigo 116ºA - Representante das alunas tem como funções: a. Representar as residentes sempre que sejam convocadas reuniões da Residência; b. Fomentar um clima e ambiente de sã camaradagem, junto dos demais residentes;

Artigo 117ºA - A Assembleia da Residência é constituída pela equipa Directiva (Director, Responsável da Residência, representante dos alunos);

b. É um Órgão consultivo que reúne, ordinariamente, uma vez por período, ou extraordinariamente,

sempre que o Conselho Executivo a convocar, sendo, sempre elaborada uma acta da reunião.

Artigo 118ºA - Horários de funcionamento: São os seguintes os horários de funcionamento da Residência

7, 00 h Levantar (alunas da Gestão Equina de Serviço) 7, 30 h Levantar (alunas dos outros Cursos) 8,25 h Fecho da Residência 17,25 h Reabertura da Residência 23,30 h Silêncio

Artigo 119ºA - Comportamento: 1. Na Residência, as alunas deverão demonstrar e praticar normas de higiene pessoal e terem quartos

devidamente arrumados e limpos, os quais poderão ser sujeitos a inspecção por parte do Director da Residência,

2. As alunas deverão respeitar os horários de funcionamento da Residência; 3. Não é autorizada a permanência de qualquer aluna na Residência no período compreendido entre as 8,25 h e

as 17,25 h, salvo casos de doença devidamente comprovada, nos dias em que as actividades lectivas terminem mais cedo, e durante este período é igualmente vedado o acesso dos alunos aos quartos e às instalações sanitárias;

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R.I Transitorio. EPDRA 46

4. Exceptua-se ao ponto anterior o período de almoço, compreendido entre as 12:50 e as 13:55; 5. Nenhuma aluna pode introduzir na Residência qualquer pessoa estranha, ainda que aluno/a da Escola,

exceptuam-se pais e encarregados de educação, mediante autorização expressa do Responsável; 6. Na Residência não é permitido o consumo de álcool ou de outras substâncias ilícitas, bem como a utilização

de aquecimentos; 7. Não é autorizado fumar na Residência; 8. Não é permitido lavar e enxugar roupa nos quartos e casas de banho; 9. Não é autorizada a troca de quartos entre os residentes; 10. Sempre que aparecer danificado material da própria Residência, e sempre que se provar que foi intencional,

o residente terá que pagar a sua reposição. Caso não se apure a responsável a reposição é paga por todas as alunas residentes no quarto;

11. As residentes deverão ter todo o cuidado na conservação e higiene das casas de banho, sendo individual e colectivamente responsáveis, devendo utilizar, exclusivamente, as afectas aos seus quartos;

12. As alunas devem cuidar da higiene do corpo e vestuário, apresentando-se limpo, quer nos actos escolares quer fora deles

13. As alunas deverão fazer a cama e arrumar as roupas e artigos pessoais, antes de abandonarem os quartos, bem como observar, rigorosamente, as normas de higiene pessoal.

14. Cada residente é responsável pela boa apresentação dos quartos, instalações, mobiliário e demais objectos da residência, sendo de sua responsabilidade, sua substituição ou reparação de todos os estragos resultantes do pouco cuidado na sua utilização;

15. As residentes só podem ausentar-se da Escola ou pernoitar fora, quando autorizados, por escrito, pelo encarregado de educação.

16. As residentes terão direito a uma chave do quarto, mediante a entrega de uma caução no valor de 2 Euros. No final do ano lectivo os residentes terão que entregar as respectivas chaves, recebendo a respectiva caução, independentemente, de ficarem ou não na residência, no próximo ano lectivo

17. Todas as residentes ficam vinculados a estas normas que lhes serão dadas a conhecer no momento da sua inscrição, não podendo invocar o seu desconhecimento.

18. Estas normas poderão ser alteradas pelo Conselho Executivo desde que devidamente justificadas. 20. Qualquer infracção grave às normas de funcionamento dará lugar à exclusão imediata da residência e

eventualmente instauração de procedimento disciplinar.

Artigo 120º Salas de Estudo a. Aos alunos residentes são facultadas salas de estudo para o período pós actividades lectivas e dentro

do horário estabelecido para a residência; b. Ao responsável pela Residência cabe a indicação das salas disponíveis.

Artigo 121º Dos Refeitórios e Bares

A Escola possui 2 refeitórios e dois bares, respectivamente no "Centro Escola" e no "Centro de Exploração Agrícola".

1. Utilização: a. Os refeitórios e bares destinam-se a apoiar alunos, professores e funcionários; b. O respectivo horário de funcionamento será em cada ano estabelecido e afixado para conhecimento

dos utentes; c. Nos bares utilizar-se-á o sistema de pré-pagamento através de cartão magnético; d. Para os utilizadores, o acesso ao refeitório far-se-á mediante a marcação das refeições nos locais e

forma estabelecidos para o efeito; e. Para além do almoço – gratuito para todos os alunos – os alunos internos poderão ainda utilizar o

serviço de pequenos-almoços e de jantares, pagando a respectiva mensalidade, de acordo com a sua situação socio-económica e os normativos administrativo / financeiros a estabelecer em cada ano;

f. No início de cada ano lectivo, os alunos deverão preencher na Tesouraria da Escola uma declaração indicando se pretendem jantar e tomar o pequeno-almoço;

g. Caso a situação se altere deverão informar a Tesouraria. A desistência a que se alude só terá efeito oito dias após.

2. Relativamente aos refeitórios, bares:

a. Aguardar, com correcção e sossego na fila, a sua vez de ser atendido; b. Dirigir-se de forma educada, ao funcionário que o atende; c. Cuidar para que se encontre limpo o lugar que ocupa; d. Respeitar as regras de utilização das instalações;

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R.I Transitorio. EPDRA 47

e. Qualquer atitude menos correcta pode ser objecto de procedimento disciplinar.

Artigo 122º Reprografia 1. A reprografia funciona na Herdade da Murteira e tem como funções a reprodução de documentos e

respectiva encadernação. 2. A requisição do material a fotocopiar deverá ser feita com 48 horas de antecedência. 3. Os preços por fotocópias serão estipulados no início do ano lectivo, podendo sofrer alteração, caso se

justifique. 4. O horário de funcionamento é definido anualmente pelo Conselho Executivo.

Artigo 123º Biblioteca

1. A Biblioteca é um centro de recursos vivo e dinâmico, estímulo cultural indispensável na escola e na comunidade. A Biblioteca deve funcionar como um “íman”capaz de atrair até os que ainda não descobriram o prazer de ler.

2. A Biblioteca constitui um local privilegiado de estudo e de trabalho, pelo que os seus utentes deverão abster-se de comportamentos que possam prejudicar o bom funcionamento deste local, mantendo-se em silêncio.

3. A entrada e permanência na Biblioteca deve ser feita ordenadamente com o mínimo barulho possível, de forma a não incomodar as pessoas que lá estão.

4. A Biblioteca funciona ordinariamente de Domingo a Quinta e extraordinariamente sempre que um professor asseegure o seu funcionamento estando aberta a toda a comunidade escolar.

5. O horário para o ano lectivo em causa encontra-se afixado em local visível. Dentro do horário de funcionamento, estará sempre presente na Biblioteca uma funcionária ou um professor,

a quem poderá recorrer se necessitar de ajuda. 6. Os utentes da Biblioteca têm o dever de:

a. Manter o silêncio na sala de leitura; b. Não fumar, comer ou beber nas instalações da Biblioteca; c. Não falar ou rir alto; d. Zelar pela conservação das obras consultadas, não lhes fazendo anotações, sublinhados, desenhos,

recortes, marcas ou dobragens; e. Informar o responsável quando forem observados danos nos livros consultados; f. Cumprir os prazos de empréstimo das obras no serviço de leitura domiciliária; g. Em caso de extravio de alguma obra emprestada, fazer a sua substituição. h. O acesso aos documentos da Biblioteca é livre. O leitor deve escolher o livro que deseja ler, consultar

ou fotocopiar. Sempre que necessário, poderá pedir ajuda ao professor ou ao responsável. i. Na folha de requisição preenchida pelo responsável devem constar: nome, número, turma, título do

livro e data da requisição. j. O aluno poderá levar livros para casa k. Os livros poderão ser requisitados no prazo máximo de 2 semanas, com a possibilidade de renovação

por igual período desde que comunicado ao responsável. Por cada dia que passe o prazo indicado, acarretará o sancionamento dos infractores, que será de 1 €/dia.

l. Os livros de referência – enciclopédias, dicionários e livros de carácter geral – não poderão ser requisitados, para leitura domiciliária.

m. A danificação intencional dos livros e outros materiais acarretará o sancionamento dos infractores. n. Sempre que se verifique a não entrega de um livro requisitado, no período de 2 semanas, o

responsável entrega ao aluno uma ficha, lembrando o seu atraso na entrega do respectivo livro. o. Até à regularização da situação referida no ponto anterior, o aluno, ficará impedido de requisitar

outros livros. p. Os professores poderão utilizar obras da Biblioteca na sala de aula. Para o efeito, deverão preencher

uma ficha de “Trago já”, devendo devolver a obra/material requisitado no final da aula. q. Em tempo de aula, o professor deve acompanhar os alunos durante a permanência destes na

Biblioteca. r. Os livros devem apenas ser entregues apenas e sempre ao responsável da Biblioteca. s. Só podem requisitar jogos e vídeos os alunos que sejam sócios da Biblioteca. t. Os alunos que só tiverem o intervalo para jogar, não podem sair com o jogo da

Biblioteca, só no caso do responsável assim o entender.

Artigo 124º Centro de Recursos 1. O Centro de Recursos é um espaço integrado na Biblioteca, disponível para permitir à comunidade escolar

um contacto estreito com novas tecnologias de informação, designadamente nas seguintes vertentes: • Utilização de computadores para processamento de textos e similares

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R.I Transitorio. EPDRA 48

• Utilização de computador para digitalização de imagens ou textos • Utilização da Internet • Exploração de CDs multimédia

2. Sempre que não estiver ocupada para aulas, a sala poderá ser livremente usada pelos alunos respeitando as seguintes prioridades:

• Os computadores da Internet, serão preferencialmente usados para explorar assuntos na Internet. • Sempre que houver alunos à espera, não se poderá usar o computador por mais de 20 minutos. • Tem prioridade no acesso à Internet alunos que pretendam fazer pesquisas para trabalhos das

disciplinas. • Não é permitida a utilização da Internet para consultas de páginas que ofendam a moral. • Em todos os computadores com Kit Multimédia poderão ser consultados CDs por requisição e

sempre que a sua utilização não seja só lúdica, mas também didáctica.

3. Funcionamento: a. A sala está aberta a toda a comunidade escolar, embora possa ser interdita ao uso geral por ocupação

com aulas. b. A sala funciona de acordo com o horário da Biblioteca. c. O horário para o ano lectivo em causa encontra-se afixado em local visível. d. Não é permitido trazer jogos ou CDs para uso nesta sala sem autorização prévia do professor

responsável ou funcionário e só em casos muito especiais estes serão autorizados.

4. Responsável:

O funcionário responsável pela sala, deverá ser escolhido entre aqueles que possuam melhores conhecimentos de informática e que tenha simultaneamente a capacidade de ajudar os alunos a fazerem bom uso dos equipamentos.

5. Tem como deveres principais:

a. Manter a ordem na sala, evitando barulhos impeditivos do seu bom funcionamento; b. Orientar a ocupação dos computadores de acordo com a sua finalidade e os trabalhos a executar; c. Colocar nos CD-Rom os CDs que forem requisitados pelos alunos, de acordo com as normas

existentes; d. Apoiar os alunos menos experientes na utilização dos equipamentos; e. Comunicar ao professor responsável qualquer anomalia, especialmente das que envolvam possível

sanção ao infractor; f. Efectuar reparações de software, sempre que a utilização incorrecta os tenha danificado; g. Interditar aos alunos o manuseamento incorrecto de equipamentos ou da Internet.

Nota: (Quando a sala está ocupada por alunos, o responsável pelo espaço não poderá usar os equipamentos, pois tal impede o cumprimento das suas obrigações, salvo com autorização pontual do C.E.)

6. Sanções Para além das sanções previstas no regulamento dos alunos, a má utilização voluntária dos equipamentos ou o seu uso abusivo darão origem a sanções:

a. Ordem de expulsão da sala, ou não utilização nesse dia, aplicável pelo funcionário responsável; b. Interdição de uso da sala por períodos de no mínimo uma semana, a serem aplicados de acordo com a

gravidade ou reincidência do acto, só aplicável pelo C.E., em sequência de procedimento disciplinar.

7. Uso da impressora Os alunos poderão fazer impressão de trabalhos ou documentos tirados da Internet, após autorização do responsável utilizando o seu código pessoal de acesso.

Artigo 125º Auditório O auditório é um espaço específico destinado a colóquios, palestras, acções de formação e outras actividades de carácter pedagógico, contendo material audiovisual, de som e iluminação específica, sendo interdita a sua utilização sem prévia autorização do Conselho Executivo.

Artigo 126º Salas de aula/ espaço aula 1. As salas de aula funcionam tanto no Centro Escola como na Herdade.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 49

2. A abertura e o fecho das salas de aula será da responsabilidade do professore que as utilize. 3. As salas de aula deverão ser mantidas limpas e ter todo o seu equipamento a funcionar. 4. Nas salas de aula não é permitido:

a. A utilização de telemóveis ou outro equipamento similar; b. A utilização de PC sem autorização prévia do professor; c. A ingestão de alimentos; d. Fumar; e. Usar boné; f. Mascar pastilhas elásticas; g. A permanência de alunos para além dos tempos lectivos, salvo quando acompanhados do professor ou

funcionário, ou em situações especiais, devidamente autorizadas. h. A permanência de alunos de outras turmas nas salas de aula durante as actividades lectivas.

5. Todo o espaço das cavalariças ,picadeiros e corredores e a própria herdade é considerado sala de aula sempre que nele estejam a decorrer actividades lectivas.

6. A permanência de alunos de outras turmas poderá ser autorizada desde que do mesmo curso.

Artigo 127º Salas de informática 1. A sala de informática fica situada na Herdade da Murteira e destina-se a ser utilizada em disciplinas

específicas, contendo material informático diverso, nomeadamente com acesso a Internet. :

Artigo 128º Sala de Convívio a. A Residência possui uma sala de Convívio que se destina a proporcionar aos alunos residentes um

ponto de encontro de convívio. b. As normas de convivência estabelecidas para a residência prolongam-se para a Sala de Convívio.

Artigo 129º Normas de funcionamento da oficina e parque de máquinas

Objectivos 1. Os equipamentos que fazem parte do Parque de máquinas e Oficina destinam-se em primeiro lugar a serem

utilizados nas actividades da exploração a agro-pecuária e nas aulas teórico-práticas da EPDRA 2. Qualquer empréstimo ou aluguer tem de ser obrigatoriamente deferido pelo conselho executivo. Os

interessados deverão fazer um requerimento e entregá-lo nos Serviços Administrativos. 3. A oficina destina-se a dar apoio às aulas práticas das diversas disciplinas técnicas e também realizar a

maioria dos trabalhos de manutenção dos equipamentos sediados na EPDRA.

Artigo 130º Utilização pelos funcionários 1. Devem indicar junto do fiel de armazém a tarefa ou serviço que vão realizar preenchendo o respectivo

registo, indicando a hora de início do trabalho; 2. Devem solicitar o equipamento necessário e a chave do tractor que pretendem, para realizar o trabalho; 3. No parque de máquinas, antes de retirar a máquina ou tractor, executar os cuidados diários; 4. Ao entregar a chave do tractor ao fiel do armazém deverá assinar na folha de registo a hora e as avarias ou

outra situação anómala que tiver acontecido; 5. Devem manter o parque de máquinas organizado, colocando sempre o equipamento nos seus devidos lugares

devidamente limpo e lubrificado.

Artigo 131º Normas de utilização 1. Professores e funcionários quando tiverem necessidade de usar a oficina ou utilizar qualquer um dos seus

equipamentos devem dirigir-se ao responsável pela oficina e requisitar os equipamentos que precisarem. Nessa requisição deve constar necessariamente:

a. O nome do equipamento necessário; b. Nome da disciplina, nome do professor ou funcionário; c. O trabalho ou actividade a realizar; d. O período em que o equipamentos serão necessários; e. A assinatura do professor ou funcionário; f. A assinatura do professor ou funcionário no acto da devolução.

2. Quando da devolução das ferramentas, tudo tende ser verificado pelo responsável da oficina nomeadamente observar se faltam ferramentas, se estão danificadas, sujas, ou se não estão nos seus devidos lugares.

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Regulamento Interno Transitório da EPDRA ( Setembro 2008)

R.I Transitorio. EPDRA 50

Artigo 132º Regulamento da Educação Física 1. Equipamento

a. A participação nas aulas de Educação Física requer, obrigatoriamente, a utilização de equipamento desportivo funcional e próprio: Ténis; Calções e Tshirt ou fato de treino; Meias; Boné (facultativo).

b. Por questões de segurança, não é permitida a realização de aulas práticas com relógios, anéis, pulseiras, fios, brincos, ou quaisquer outros adornos susceptíveis de magoar, quer o seu portador, bem como algum colega.

2. Valores

a. Todos os objectos de valor devem, preferencialmente, ser colocados num saco próprio e entregue ao professor, que será responsável por este. Esta tarefa será desempenhada pelo delegado ou subdelegado de turma ou por outro aluno definido previamente. O saco de valores será devolvido no final da aula, ao aluno que o entregou inicialmente.

b. O desaparecimento de qualquer objecto, esquecido ou voluntariamente deixado nos balneários pelos alunos, será da sua exclusiva responsabilidade, embora este se encontre encerrado durante o período de aulas.

3. Início e Fim das Aulas

a. As aulas decorrerão nas instalações desportivas da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, ou noutro local, previamente definido e autorizado pela direcção.

b. Os alunos poderão entrar no balneário 5 minutos antes do início da aula, após autorização do professor Deverão equipar-se o mais rapidamente possível de modo a que a aula comece, o mais tardar, 5 minutos após o toque de entrada.

c. As portas dos balneários serão fechadas 10 minutos após o toque de entrada, ao primeiro bloco da manhã e tarde e, após 5 minutos nos restantes blocos.

d. Em caso de ausência do professor nas instalações desportivas, os alunos deverão equipar-se e aguardar a sua chegada durante o tempo estabelecido para o efeito. Se a ausência se mantiver e após consentimento do funcionário, voltam a trocar o equipamento e só depois deixam as instalações.

e. Após a hora de início da aula, os alunos têm 10 minutos de tolerância, no primeiro bloco da manhã e da tarde e 5 minutos nos restantes, após os quais terão falta, cabendo ao professor a decisão de permitir ou não ao aluno a realização da aula.

f. As aulas de 90 minutos terminam 15 minutos antes da hora indicada no horário para que os alunos possam tomar banho e usufruir do intervalo. As aulas de 45 minutos terminam 5 minutos antes.

4. Faltas, Faltas de Material, Dispensas e Saídas das Aulas

a. O aluno terá falta de presença sempre que não estiver presente no momento da chamada, realizada pelo professor, 5 minutos após o toque de início da aula.

b. O aluno terá falta de material sempre que não se encontre devidamente equipado, tendo de permanecer na aula até ao final.

c. O aluno apenas será dispensado da realização de parte ou da total componente prática se apresentar atestado médico para o efeito, ou justificação válida do Encarregado de Educação. Esta dispensa implicará a frequência obrigatória da aula, cabendo ao professor determinar a forma de participação na mesma.

d. Se um aluno necessitar de se ausentar da aula por qualquer motivo, apenas o poderá fazer com a autorização do professor.

5. Material e Instalações Desportivas

a. Todo o material deverá ser transportado com cuidado e sem arrastar e com a autorização do professor. b. Todo o material deverá ser devidamente arrumado, no final da aula, pelo professor, por um aluno ou

grupo de alunos, responsabilizado para a tarefa.

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R.I Transitorio. EPDRA 51

c. Certo material apenas deverá ser transportado e montado sob o controlo e ajuda do professor, de modo a evitarem-se acidentes ou quaisquer tipos de danos.

d. Nos espaços mais próximos dos balneários, as bolas deverão ser utilizadas e jogadas com precaução, visto poderem provocar acidentes graves, se porventura baterem nos vidros ou portas.

e. No caso de ser notada qualquer anormalidade (material estragado ou desarrumado, instalações danificadas, lixo, etc.) o professor deverá registar o facto. Cabe aos alunos colaborarem e cooperarem com o professor e funcionários, informando-os quando verificarem existir qualquer situação anormal.

f. Os alunos têm o dever e obrigação de respeitar os objectos e vestuário dos colegas, assim como deixar os duches, sanitários e vestiários limpos, cada vez que os utilizarem.

g. Não é permitido utilizar qualquer tipo de material sem autorização do professor ou do funcionário responsável.

h. O material deve ser utilizado conforme as respectivas normas de segurança e de acordo com a finalidade estipulada pelo professor.

i. O aluno ou alunos responsáveis pela deterioração, inutilização ou desaparecimento do material, poderão ser responsabilizados pelo pagamento dos prejuízos.

j. A entrada dos alunos nos balneários que não seja no período das actividades lectivas, só será autorizada quando devidamente justificada.

. CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 133º Cumprimento do Regulamento Interno

1. O presente Regulamento Interno deverá ser acatado por toda a Comunidade Escolar, não podendo invocar o seu desconhecimento para se furtar ao seu cumprimento.

2. A aplicação do R. é garantida pelo director, conselho pedagógico e pelo Conselho Geral Transitório. 3. O presente R.I. deve ser divulgado pelo Presidente do Conselho Executivo, no início de cada ano lectivo, a

todos os membros da comunidade educativa e estar disponível para consulta permanente na biblioteca, na secretaria e na direcção executiva.

4. O não cumprimento do RI , avisos , notas informativas e normativos implicará as devidas sansões.

Artigo 134º Casos Omissos Os casos omissos neste Regulamento reger-se-ão pela legislação oficial, por informações internas complementares, por normativos de funcionamento ou por ordens de serviço.