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13 INTRODUÇÃO Sendo a escola um espaço privilegiado para a transmissão dos conhecimentos que são património do saber deve, porém, fazê-lo de uma forma crítica e viva, criando oportunidades pedagógicas para que todos possam intervir no meio envolvente e participar de forma criativa e democrática na sociedade. QUADRIÉNIO 2009-2013

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13

INTRODUÇÃO

Sendo a escola um espaço privilegiado para a transmissão dos

conhecimentos que são património do saber deve, porém, fazê-lo de uma

forma crítica e viva, criando oportunidades pedagógicas para que todos

possam intervir no meio envolvente e participar de forma criativa e democrática

na sociedade.

QUADRIÉNIO 2009-2013

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 1

INDÍCE

Pág.

INTRODUÇÃO...................................................................................................12

Organograma.............................................................................................13

CAPÍTULO I - OBJECTO, ÂMBITO DE APLICAÇÃO...................................14

Enquadramento legal...............................................................14

Objecto...................................................................................................14

Âmbito de Aplicação...............................................................................14

Princípios Gerais....................................................................................15

Princípios Orientadores e Objectivos.........................................................16

Princípios Gerais de Ética..........................................................................16

CAPÍTULO II - CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO

CADAVAL..............................................................................17

Funcionamento dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar..........18

Funcionamento dos Estabelecimentos do 1º ciclo....................................19

Funcionamento da Escola EB2/3 do Cadaval...........................................19

Secção I - Normas de funcionamento geral.................................................20

Pré-escolar - Matrículas/Renovações/ Desistências.................................20

1º Ciclo - Matrículas/Renovações/Transferências.....................................22

Renovações / Transferências 2º e 3º ciclos..............................................23

Constituição de Grupos/Turmas................................................................23

Calendário Escolar....................................................................................26

Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos e das Aulas.............27

Circuitos de comunicação/informação: convocatória, legislação, formação

e colóquios.................................................................................................28

Ocupação dos Alunos na Ausência do Docente........................................30

Registo de assiduidade do Pessoal Docente, Assistentes Técnicos e

Operacionais..............................................................................................31

Justificação de Faltas................................................................................32

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 2

Actas..........................................................................................................32

Reuniões....................................................................................................32

Atendimento aos Encarregados de Educação...........................................33

Apoio às Salas de Aula e Área de Circulação, Recreio e Lazer................33

Gestão de Espaços, Equipamentos e Recursos educativos.....................33

a) Salas de Aula.........................................................................................33

b)Salas de E.V.T./ E.V. 1...........................................................................34

c)Sala de Ciências da Natureza................................................................34

d)Sala de Professores...............................................................................35

e)Gabinete de Gestão................................................................................35

f)Posto Médico/Sala de Funcionários........................................................35

g)Átrios e Escadas.....................................................................................35

h)Recinto Escolar.......................................................................................35

Interdições: publicidade, propaganda e comunicações internas, registos de

áudio, imagem e vídeo e alunos, funcionários e restante pessoal afecto ao

agrupamento..............................................................................................36

Visitas de estudo: Definição e Objectivos..................................................37

Aprovação e Autorização...........................................................................37

Seguro Escolar …………….......................................................................40

Projectos / Parcerias..................................................................................40

a) Projectos................................................................................................41

b)Parcerias.................................................................................................41

Secção II - Oferta Educativa:....................................................................42

Componente de Apoio à Família no Pré-Escolar e 1º Ciclo......................42

Definição e objectivos................................................................................42

Actividades de Enriquecimento Curricular: Definição................................43

Funcionamento..........................................................................................43

Frequência.................................................................................................44

Faltas dos alunos.......................................................................................45

Planificação das Actividades.....................................................................45

Clubes........................................................................................................46

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 3

CAPITULO III - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO...............................................47

Órgãos.......................................................................................................47

Secção I – Conselho Geral..............................................................................47

Definição.................................................................................................47

Composição...............................................................................................48

Competências............................................................................................48

Designação de Representantes.................................................................50

Processo Eleitoral......................................................................................50

Assembleia Eleitoral..................................................................................51

Representantes do Pessoal Docente........................................................53

Representantes do Pessoal não Docente.................................................54

Ausência de Listas.....................................................................................54

Mandato.....................................................................................................54

Reunião do Conselho Geral.......................................................................54

Secção II – Director..........................................................................................55

Definição....................................................................................................55

Subdirector e Adjuntos do Director......................................................56

Competências............................................................................................56

Recrutamento............................................................................................58

Procedimento Concursal......................................................................59

Eleição.................................................................................................60

Posse...................................................................................................61

Mandato.....................................................................................................61

Regime de exercício de funções................................................................62

Direitos do Director....................................................................................64

Deveres específicos...................................................................................64

Assessoria da direcção..............................................................................64

Secção III – Conselho Pedagógico.................................................................64

Definição....................................................................................................64

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 4

Composição.........................................................................................65

Competências......................................................................................66

Funcionamento....................................................................................67

Mandato...............................................................................................67

Secção IV – Conselho Administrativo...........................................................67

Definição....................................................................................................67

Composição.........................................................................................67

Competências......................................................................................68

Funcionamento....................................................................................68

Secção V – Coordenadores de Estabelecimento.....................................68

Coordenador.......................................................................................68

Competências.....................................................................................69

CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA, COORDENAÇÃO

EDUCATIVA E SUPERVISÃO......................................70

Secção I - Departamento Curricular..............................................................70

Objecto.......................................................................................................70

Coordenador de Departamento.................................................................70

Competências............................................................................................71

Redução da Componente Lectiva..............................................................72

Sub coordenador.......................................................................................72

Competências............................................................................................72

Secção II – Departamentos Curriculares......................................................73

Constituição...............................................................................................73

Funcionamento..........................................................................................73

Competências............................................................................................74

Coordenação de Ano..............................................................................75

Composição............................................................................................76

Funcionamento.......................................................................................76

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 5

Competências............................................................................................76

Competências do Coordenador de Ano.....................................................77

Composição do Conselho de Directores de Turma..............................77

Coordenação.......................................................................................78

Competências......................................................................................78

Funcionamento.......................................................................................78

Directores de Turma...............................................................................79

Competências............................................................................................79

Composição do Conselho de turma..........................................................81

Competências...........................................................................................82

Funcionamento.........................................................................................82

Competências do Professor Bibliotecário.................................................83

Equipa da BE / CRE..................................................................................84

Serviços Especializados de Educação Especial.......................................85

Princípios orientadores.............................................................................85

Composição..............................................................................................86

Funcionamento.........................................................................................86

Funções do Docente de Educação Especial............................................87

Funções do docente de Apoio Sócio Educativo.......................................88

Coordenação / Competências..................................................................89

Alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter Permanente

(NEEP)......................................................................................................90

Processo de Referenciação......................................................................91

Unidade de Apoio à Multideficiência.........................................................92

Princípios Orientadores.............................................................................92

Constituição……………………………………………………………...…….93

Funcionamento………………………………………………………..………93

Articulação Curricular………………………………………………...……….93

Composição…………………………………………………………………….93

Função ..………………………………………………………………………..93

Permuta no Conselho de Turma……………………………………………..94

Permuta na Disciplina…………………………………………………………94

Aulas de Substituição…………………………………………………………94

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 6

Aulas de Substituição com Plano……………………………………………96

Aulas de Substituição sem Plano……………………………………………96

Secção III – Comissão de Coordenação de Avaliação de

Desempenho……………………………..……………………………………..…97

Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente…………………………97

Competências da Comissão de Avaliação…………………………………97

CAPITULO V - OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS - RESPECTIVO

FUNCIONAMENTO.............................................................97

Secção I - Serviços de Apoio à Actividade Escolar....................................97

Biblioteca Escolar e Centro de Recursos.................................................98

Gabinete de Apoio ao Aluno.....................................................................98

Sala de Estudo..........................................................................................99

Sala de informática...................................................................................99

Recursos Audiovisuais..............................................................................99

Competências do Coordenador do Desporto Escolar.............................100

Secção II - Serviços de Acção Social Escolar.............................................101

Definição..................................................................................................101

Objectivo..................................................................................................102

Competências..........................................................................................102

Apoios Alimentares..................................................................................102

a)Refeitórios.........................................................................................103

b)Bufete..............................................................................................104

Papelaria..................................................................................................105

Transportes Escolares.............................................................................105

Auxílios Económicos................................................................................106

Natureza dos auxílios económicos..........................................................106

Normas para Atribuição dos Auxílios Económicos..................................107

Alunos com Necessidades Educativas Especiais....................................108

Situações Excepcionais...........................................................................108

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 7

Prevenção e Seguro Escolar...................................................................109

Secção III - Outros serviços..........................................................................110

Serviços de Administração Escolar........................................................110

Acesso e Permanência nos Estabelecimentos........................................110

Reprografia..............................................................................................112

Instalações Desportivas, Actividades e Materiais de Educação Física .113

1.Alunos...................................................................................................113

2. Faltas...................................................................................................115

3. Professores..........................................................................................115

4. Funcionários........................................................................................116

5. Instalações e Material Desportivo........................................................116

6. Livro de Registo Diário da Turma........................................................117

7. Pavilhão Municipal...............................................................................117

CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO....................................................................118

Secção I – Alunos....................................................................................118

Âmbito......................................................................................................118

Objecto.....................................................................................................118

Finalidades...............................................................................................118

Princípios.................................................................................................119

Intervenientes e formas de participação..................................................119

Processo Individual do Aluno...................................................................121

Critérios de avaliação..............................................................................122

Modalidades de avaliação.......................................................................122

Efeitos da avaliação.................................................................................124

Condições especiais de avaliação........................................................126

Secção II - Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente.....................127

Âmbito......................................................................................................127

Periodicidade...........................................................................................127

Calendarização do processo de avaliação..............................................127

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 8

Secção III - Avaliação de Desempenho do Pessoal Não Docente.............130

Princípios e objectivos............................................................................130

CAPÍTULO VII - DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR..130

Secção I – Alunos.........................................................................................130

Direitos dos Alunos..................................................................................130

Direitos Gerais.........................................................................................130

Representação dos Alunos......................................................................133

Delegados e Subdelegados de Turma....................................................133

Inelegibilidade..........................................................................................133

Direitos dos Delegados e Subdelegados de Turma................................134

Reuniões de Turma.................................................................................134

Colégio de Delegados..............................................................................135

Competências do Colégio de Delegados.................................................136

Deveres do Aluno....................................................................................136

Normas de conduta no espaço escolar...................................................138

Normas de Conduta na Sala dos Alunos................................................139

Normas de Conduta nos Corredores.......................................................139

Normas de Conduta na Sala de Aula......................................................140

Normas de Conduta na Sala de Educação Física...................................141

Normas de Conduta na Biblioteca...........................................................142

Dever de Assiduidade (frequência e assiduidade)................................142

Faltas.......................................................................................................142

Justificação de faltas dos alunos do Pré-escolar.....................................143

Faltas Justificadas(1º, 2º e 3º ciclos).......................................................143

Excesso Grave de Faltas.........................................................................145

Efeito das faltas.......................................................................................145

Justificação de faltas...............................................................................148

Regime Disciplinar - Pessoal Discente.................................................148

Medidas correctivas e disciplinares sancionatórias.................................148

Competências disciplinares e tramitação processual..............................153

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 9

Participação.............................................................................................155

Instauração do procedimento disciplinar.................................................155

Tramitação do procedimento disciplinar..................................................155

Suspensão preventiva do aluno...............................................................156

Decisão final do procedimento disciplinar................................................157

Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias......158

Recurso hierárquico.................................................................................159

Intervenção dos pais e encarregados de educação................................159

Delegação de competências em matéria disciplinar................................159

Responsabilidade civil e criminal.............................................................160

Quadros de Valor e de Excelência..........................................................160

Secção II - Pessoal Docente....................................................................162

Direitos profissionais................................................................................162

Direito de participação no processo educativo........................................163

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa.164

Direito ao apoio técnico, material e documental......................................164

Direito à segurança na actividade profissional........................................164

Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa.......165

Direitos específicos..................................................................................165

Deveres Gerais........................................................................................166

Deveres para com os alunos...................................................................167

Deveres para com a escola e os outros docentes...................................168

Deveres para com os pais e encarregados de educação........................169

Secção III – Pessoal não Docente................................................................170

Direitos Gerais.........................................................................................170

Deveres dos Assistentes Técnicos..........................................................171

Deveres dos Assistentes Operacionais...................................................172

Secção IV - Pais e Encarregados de Educação......................................173

Representação.........................................................................................173

Direitos.....................................................................................................174

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 10

Deveres....................................................................................................175

Associação de Pais e Encarregados de Educação.................................177

Direitos da Autarquia...............................................................................178

Deveres da Autarquia..............................................................................179

Conselho Municipal de Educação............................................................180

CAPITULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................181

Processo eleitoral..............................................................................181

Responsabilidade....................................................................................181

Inelegibilidade..........................................................................................181

Regimento................................................................................................182

Versão simplificada do regulamento interno............................................182

Divulgação...............................................................................................182

Revisão....................................................................................................183

Omissões.................................................................................................183

Entrada em vigor......................................................................................183

Suporte legislativo....................................................................................184

ANEXOS........................................................................................................187

ANEXO 1 - Regulamento Interno da Biblioteca(s) Escolar(es) – Centro de

Recursos................................................................................188

CAPITULO I - DEFINIÇÃO DA BE/CRE

Objectivos da BE/CRE

CAPITULO II - ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO ESPAÇO

O horário da BE/CRE

CAPITULO III – GESTÃO DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO

Coordenadora da BE/CRE

CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DE

INFORMAÇÃO

Organização da informação

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 11

CAPÍTULO V - UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Acesso à Biblioteca

Direitos dos utilizadores

Deveres dos utilizadores

Leitura

Utilização de documentos na sala de aula

Empréstimo Domiciliário

Sector de Visionamento e Audição

Sector de Pesquisa, Consulta e Produção Multimédia

CAPITULO VI - DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Disposições

ANEXO 2 - Regulamento para utilização de equipamentos

informáticos...................................................................................................199

CAPITULO I – PRINCÍPIOS GERAIS

Objecto

Âmbito de aplicação

CAPÍTULO II – DIREITOS E DEVERES

Direitos gerais

Direitos gerais dos alunos

Aquisição do direito de utilização

Deveres gerais

Participação de ocorrências

CAPITULO III - UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS

Regras a observar na utilização dos equipamentos informáticos

Prioridade no acesso à utilização dos equipamentos informáticos

Professor/funcionário responsável pelos equipamentos informáticos

Sanções

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 12

INTRODUÇÃO

Sendo a escola um espaço privilegiado para a transmissão dos conhecimentos

que são património do saber deve, porém, fazê-lo de uma forma crítica e viva,

criando oportunidades pedagógicas para que todos possam intervir no meio

envolvente e participar de forma criativa e democrática na sociedade. Deve a

mesma orientar-se por um ideal de competência, baseada no funcionamento

eficiente dos diferentes sectores e no relacionamento positivo entre todos os

intervenientes no processo educativo.

O Agrupamento de Escolas do Cadaval é uma unidade organizacional

de ensino, dotada de órgãos próprios de administração e gestão, abrangendo

os níveis de ensino/educação desde o pré-escolar ao 9º ano de escolaridade.

Foi

constituído no ano lectivo de 2002/2003 sendo contemporâneo da extinção da

Delegação Escolar de Cadaval.

Este agrupamento é composto por 11 estabelecimentos de Educação

Pré-Escolar, 15 Escolas do 1º Ciclo e a Escola Básica 2/3 de Cadaval onde se

situa a sua sede. Esta escola foi fundada em 1990 com o nome de Escola

Preparatória de Cadaval e em 1995/96 foi alargada ao 3º Ciclo do Ensino

Básico. Aquando da sua construção, situava-se nos arredores da Vila,

encontrando-se hoje, completamente integrada no tecido urbano da mesma.

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13

ORGANOGRAMA ORGANOGRAMA

CONSELHO GERAL

Sub-coordenações de ano

Sub-coordenações

Sub-coordenações

Sub-coordenações

Coordenação de Departamentos

Curriculares

Coordenação da Biblioteca/CR

Coordenação do PTE

Representação dos Enc. Educação

Representação do Pessoal ND

CONSELHO ADMINISTRATIVO

CONSELHO PEDAGÓGICO

Serviço de Acção Social Escolar

DIRECTOR

Pré-Escolar

1º Ciclo

Línguas

Ciências Sociais e Humanas

Matemática e Ciências

Experimentais

Conselhos de Turma

Coordenação de Directores de Turma

Expressões

Sub-coordenações

Sub-coordenação da Educ. Especial

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 14

CAPÍTULO I

Objecto, âmbito de aplicação

Artigo 1°

Enquadramento legal

O Regulamento Interno deste agrupamento tem como suporte legislativo o

Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de Abril.

Artigo 2°

Objecto

O Regulamento Interno é o documento que define o regime de funcionamento

do Agrupamento de escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e

gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos

e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da

comunidade escolar.

Artigo 3°

Âmbito de Aplicação

Tendo em conta os Projecto Educativo e Projecto Curricular cujo tema

aglutinador é “Crescer em Harmonia rumo à Cidadania”, o regulamento

consubstancia um instrumento operativo onde se definem funções,

competências, direitos e deveres, e onde se expressa o quadro das

necessárias e harmoniosas relações entre todos os elementos da

comunidade educativa.

O presente Regulamento Interno aplica-se a todos os membros da

comunidade educativa a saber: Pessoal Docente, Pessoal Não Docente,

Alunos e Encarregados de Educação nas diversas instituições que compõem

o Agrupamento ou fora delas, sempre que qualquer dos membros atrás

citados se encontre no exercício de funções.

É válido por um período de quatro anos a contar da data da sua aprovação,

podendo no entanto ser revisto antes dessa data por deliberação do Conselho

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 15

Geral aprovada por maioria absoluta dos membros em efectividade de

funções.

Artigo 4°

Princípios Gerais

1. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas

orienta-se pelos princípios da igualdade, da participação e da transparência.

2. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas

subordina-se particularmente aos princípios e objectivos consagrados na

Constituição e na Lei de Bases do Sistema Educativo, designadamente:

a) integrar as escolas nas comunidades que servem e estabelecer a

interligação do ensino e das actividades económicas, sociais, culturais e

científicas;

b) contribuir para desenvolver o espírito e a prática democráticos;

c) assegurar a participação de todos os intervenientes no processo

educativo, nomeadamente dos professores, dos alunos, das famílias, das

autarquias e de entidades representativas das actividades e instituições

económicas, sociais, culturais e científicas, tendo em conta as

características específicas dos vários níveis e tipologias de educação e de

ensino;

d) assegurar o pleno respeito pelas regras da democraticidade e

representatividade dos órgãos de administração e gestão da escola,

garantida pela eleição democrática de representantes da comunidade

educativa.

3. A autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas

funciona sob o princípio da responsabilidade e da prestação de contas do

Estado assim como de todos os demais agentes ou intervenientes.

Artigo 5°

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 16

Princípios Orientadores e Objectivos

1. No quadro dos princípios e objectivos referidos no artigo anterior, a

autonomia, a administração e a gestão do agrupamento de escolas organiza-se

no sentido de:

a) promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e

desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das

aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;

b) promover a equidade social, criando condições para a concretização da

igualdade de oportunidades para todos;

c) assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de

realização e de desenvolvimento pessoal e profissional;

d) cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis,

normas ou regulamentos e manter a disciplina;

e) observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os

critérios de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente

dos recursos disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;

f) assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração

escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e

informação;

g) proporcionar condições para a participação dos membros da

comunidade educativa e promover a sua iniciativa.

Artigo 6°

Princípios Gerais de Ética

No exercício das suas funções, os titulares dos cargos previstos no

presente regulamento interno estão exclusivamente ao serviço do interesse

público, devendo observar, no exercício das suas funções, os valores

fundamentais e princípios da actividade administrativa consagrados na

Constituição e na lei, designadamente os da legalidade, justiça e

imparcialidade, competência, responsabilidade, proporcionalidade,

transparência e boa fé.

CAPÍTULO II

Constituição do Agrupamento de Escolas do Cadaval

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 17

A localização dos estabelecimentos de ensino do agrupamento é a seguinte:

Freguesias Jardins-de-

Infância

Escolas do

1ºCiclo EB1/JI

Escola do 2º e 3º

Ciclo

Alguber Alguber Alguber

Cadaval Cadaval

Cercal Cercal

Figueiros Figueiros Figueiros

Lamas

Chão de Sapo

Murteira

Ventosa

Ventosa

Chão de

Sapo

Murteira

Painho Painho Painho

Pêro Moniz

Martim Joanes

Pêro Moniz

Martim

Joanes

Peral

Sobrena Peral Sobrena

Vermelha

Dagorda Vermelha

Vermelha

Dagorda

Vilar

Avenal Vilar

Vilar

Avenal

Escola Básica 2º e 3º

ciclos do Cadaval

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 18

Regime de funcionamento dos estabelecimentos do agrupamento

Níveis de Ensino Regime de

Funcionamento Normativos Legais

Pré-Escolar Regime Normal

1º Ciclo Regime Normal

2º e 3º Ciclos Regime Normal

Despacho nº13170/2009

Artigo 7°

Funcionamento dos Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar

1. O funcionamento destes estabelecimentos será definido no regimento

interno de cada um, traduzindo a sua especificidade. No que a todos diz

respeito, destacam-se os seguintes pontos:

a) a educação pré-escolar destina-se a crianças com idades

compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino

básico e é ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar;

b) a sua frequência tem carácter facultativo;

c) as actividades lectivas desenvolvem-se de segunda a sexta-feira, de

acordo com a legislação em vigor;

d) antes do início das actividades lectivas, realiza-se, em cada

estabelecimento de educação, uma reunião com os encarregados de

educação e com a autarquia, para lançamento do ano lectivo, de

acordo com as directrizes do ministério da educação;

e) sempre que o educador de infância considere oportuno pode convidar

os encarregados de educação para reunir;

f) nos estabelecimentos de lugar único, na ausência imprevista do

assistente operacional ou do educador, o director ou autarquia

providenciará a sua substituição.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 19

Artigo 8°

Funcionamento dos Estabelecimentos do 1º ciclo

1. As actividades curriculares desenvolvem-se de segunda a sexta-feira, de

acordo com a legislação em vigor.

2. A entrada e saída das aulas é regida pelo horário em vigor, podendo ser

anunciada por toque de campainha, ou na sua ausência, pelo professor ou

assistente operacional

3. No início das actividades lectivas o tempo máximo de tolerância será de 10

minutos para professores e alunos. Cada unidade de ensino do agrupamento

definirá as medidas a aplicar em caso de atrasos superiores, ponderando as

respectivas justificações.

Artigo 9°

Funcionamento da Escola EB2/3 do Cadaval

1. A maioria das aulas na escola sede tem a duração de 90 minutos, com

excepção dos casos em que a distribuição de serviço implica a existência de

blocos de 45 minutos.

2. Na escola sede os intervalos são, normalmente, de 5 e 10 minutos, havendo

um de 20 minutos na parte da manhã.

3. Funcionam na escola sede os seguintes serviços de apoio:

a) biblioteca;

b) bufete;

c) papelaria;

d) reprografia;

e) secretaria.

4. Cada um destes serviços funciona com horário próprio, colocado em lugar

bem visível.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 20

5. Alguns destes serviços têm normas próprias de funcionamento que devem

ser conhecidas por toda a comunidade.

Secção I

Normas de Funcionamento Geral

Artigo 10°

Pré - Escolar

Inscrições / Renovações / Desistências

1. As inscrições nos Estabelecimentos de Educação Pré-escolar efectuam-se

de acordo com a legislação em vigor.

2. O período de inscrição decorre desde o início de Janeiro até 20 de Junho.

3. As inscrições são feitas directamente pelos Encarregados de Educação, na

secretaria da sede do Agrupamento.

4. As listas são ordenadas de acordo com os critérios da lei vigente, emanada

do Ministério da Educação.

5. As listas definitivas são afixadas, em cada estabelecimento de educação,

até ao dia 31 de Julho.

6. A anulação da inscrição é efectuada após 15 dias consecutivos de faltas

não justificadas e esgotados os contactos, telefónicos e por carta registada

com aviso de recepção, com os encarregados de educação, após os quais,

estes são informados, por escrito, do processo de anulação.

7. A renovação da inscrição é da responsabilidade do educador titular de

grupo, bem como a actualização de dados pessoais, inerentes ao processo

individual do aluno.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 21

8. Os processos individuais acompanham os alunos na transição do Pré-

Escolar para o 1ºC.E.B.

9. Sempre que os alunos mudam de Jardim de Infância dentro do próprio

Agrupamento, o processo do aluno é entregue ao respectivo docente, em

reunião de Departamento do Pré-escolar/Conselho de Docentes. Fora da

área do Agrupamento o processo segue por correio (via serviços

administrativos).

10. A desistência da frequência do Ensino Pré-Escolar tem que ser

comunicada e assinada pelo Encarregado de Educação, na respectiva ficha

de inscrição.

11. Caso isto não aconteça, deve notificar-se o Encarregado de Educação,

através de carta registada, com aviso de recepção.

12. Após cinco dias úteis do retorno do aviso de recepção, considera-se

efectuada a desistência.

Artigo 11°

Matrículas/Renovações/Transferências

1º Ciclo

1. As matrículas do primeiro e quinto anos de escolaridade são efectuadas,

directamente pelos Encarregados de Educação, na secretaria da sede de

Agrupamento.

2. É da competência dos Professores do 1º ciclo e Educadores de Infância

a informação e divulgação dos documentos inerentes ao processo de

matrícula.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 22

3. O pedido de matrícula decorre desde do início de Janeiro até 20 de

Junho do ano lectivo anterior.

4. As crianças que completem os seis anos de idade entre 16 de Setembro

e 31 de Dezembro são autorizadas a efectuar o pedido de matrícula, ficando

esta condicionada, mediante existência de vaga.

5. A renovação de matrícula nos restantes anos de escolaridade é da

responsabilidade do professor titular da turma, bem como a actualização de

dados pessoais e percurso escolar, inerentes ao processo individual do aluno.

6. A renovação de matrícula tem lugar em prazo a definir pela Direcção

Executiva do Agrupamento, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de

Julho.

7. A transferência dos alunos do 1º ciclo é solicitada pelo Encarregado de

Educação na secretaria do Agrupamento de Escolas, após ter sido dado

conhecimento ao professor titular da turma onde o aluno se encontra

matriculado.

8. Os Serviços Administrativos podem requerer documentos

comprovativos, do motivo pelo qual é solicitada a transferência, de acordo com

a lei.

9. Os Serviços Administrativos serão também responsáveis pelo envio do

processo individual do aluno para a escola que irá frequentar.

Artigo 12°

Renovações / Transferências 2º e 3º ciclos

As renovações e transferências no 2º e 3º ciclos, realizam-se de acordo com a

legislação em vigor.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 23

Artigo 13°

Constituição de Grupos/Turmas

Os critérios de constituição de turmas devem ser, essencialmente, de natureza

pedagógica, definidos no Projecto Educativo de Agrupamento, visando

proporcionar o sucesso de todos os alunos, respeitando os recursos e

condições da mesma.

.1. No pré-escolar, os grupos são constituídos por 25 alunos não podendo

ultrapassar este limite. Este número pode ser reduzido em função da área da

sala (Despacho conjunto n.º 268/97).

2. Havendo alunos com NEEP, o grupo não pode ser superior a 20. Não pode

haver mais de 2 crianças com NEEP, por sala.

3. Nos Jardins de Infância com mais de uma sala, os grupos devem ser

constituídos por faixa etária homogénea, aplicando os critérios definidos no

Projecto Educativo de Agrupamento, nos termos da lei.

4. Os grupos constituídos só com crianças de 3 anos não podem ultrapassar os

15 alunos.

5. As turmas do 1º ciclo do ensino básico são constituídas por 24 alunos, não

podendo ultrapassar esse limite.

6. As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único que

incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18

alunos.

7. As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar,

que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por

22 alunos.

8. Em qualquer nível de ensino, as turmas que integrem alunos com NEEP,

resultantes de deficiência ou incapacidade, inibidora de turma, devidamente

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 24

comprovada, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2

alunos nestas condições.

9. Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de

retenção, devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do

público escolar, excepto quando integradas em projectos devidamente

fundamentados pelo órgão de direcção executiva/direcção pedagógica dos

estabelecimentos de ensino, ouvido o Conselho Pedagógico.

10. A constituição, a título excepcional, de turmas com número inferior ou

superior ao estabelecido, nos números anteriores, carece de autorização da

respectiva direcção regional de educação, mediante análise de proposta

fundamentada do órgão de direcção executiva do estabelecimento de ensino,

ouvido o conselho pedagógico.

11. Os alunos que iniciem a escolaridade, num determinado ano, devem

manter-se no mesmo grupo/turma a que pertenceram no ano lectivo anterior,

podendo ser ponderadas excepções quando apresentadas razões de carácter

pedagógico, devidamente fundamentadas.

12. Os alunos que ficam retidos num quarto ano de escolaridade são

integrados em turmas de final de ciclo.

13. Os alunos retidos por falta de assiduidade, que comprometa a sua

progressão na aprendizagem, são integrados numa turma do mesmo ano.

14. A integração de alunos transferidos deve ter em conta o seu nível de

aprendizagem.

15. Durante o mesmo ano e ciclo não são permitidas mudanças de alunos, de

turma ou de horário, a não ser por razões, de carácter excepcional,

devidamente comprovadas.

16. O professor deve, em circunstâncias normais, acompanhar a turma durante

os quatro anos de escolaridade.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 25

17. Na atribuição dos horários aos alunos aplicam-se os seguintes critérios:

a) irmãos a frequentar a escola;

b) problemas de saúde;

c) distância casa/escola;

d) ordem de matrícula;

e) ocupação de tempos livres.

18. Para a constituição de grupos nos estabelecimentos de Educação Pré-

Escolar devem ser observados os preceitos estabelecidos no artigo 25.º do

Estatuto dos Jardins-de-Infância, aprovado pelo Decreto-Lei n.º542/79 de 31 de

Dezembro, no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º147/97 de 11 de Junho, bem como

no Despacho n.º3/SEAE/2002 do Gabinete da Secretaria de Estado da

Administração Educativa.

19. As normas, a partir das quais serão constituídas turmas para o Ensino

Básico, são definidas anualmente por Despacho do Ministério da Educação.

20. Em conformidade com o n.º 56 do Despacho Normativo n.º 1/2005 de 5 de

Janeiro, no 1.º Ciclo do Ensino Básico todos os alunos que iniciam

conjuntamente o 1.º ano, independentemente do seu aproveitamento, devem

integrar o mesmo grupo até ao final do ciclo, salvo decisão em contrário do

respectivo Departamento do 1ºciclo e do Conselho Pedagógico, sob proposta

fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o

professor da turma que os irá receber.

21. Todas as turmas devem ser constituídas, preferencialmente, por alunos do

mesmo nível etário.

22. Os alunos com NEEP devem ser distribuídos homogeneamente por todas

as turmas do ano de escolaridade que frequentam.

23. Os alunos retidos no 2º e 3ºciclos do ensino básico devem ser distribuídos

homogeneamente por todas as turmas do ano de escolaridade a que

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 26

pertencem, salvo decisão em contrário do respectivo Conselho de Turma e do

Conselho Pedagógico, sob proposta fundamentada do director de turma e

ouvido, sempre que possível, o director da turma onde se pretende que sejam

inseridos.

Artigo 14°

Calendário Escolar

1. O Calendário Escolar é fixado anualmente por despacho do Ministério da

Educação.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o início e o fim das actividades

lectivas é determinado, anualmente, pelo Director, ouvido o Conselho

Pedagógico, tendo em consideração os limites de flexibilidade fixados na lei.

3. O Calendário Escolar referido nos n.º 1 e n.º 2 deve ser obrigatoriamente do

conhecimento de toda a comunidade educativa, sendo a sua divulgação

efectuada da seguinte forma:

a) afixação em todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento;

b) colocação on-line, na página WEB do Agrupamento;

c) no início do ano lectivo, na primeira reunião de pais e encarregados

de educação.

4. O calendário escolar contempla todas as aprovações do Conselho

Pedagógico, relativamente ao Plano Anual de Actividades.

Artigo 15°

Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos e das Aulas

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 27

1. Sem prejuízo no disposto na Lei, o horário de funcionamento da actividade

lectiva, nos Jardins de Infância e nas escolas, será definido pelo Director,

ouvido o Conselho Geral.

2. As actividades lectivas no Agrupamento têm início, fim e interrupções em

simultâneo, em todos os seus estabelecimentos de ensino, de acordo com o

estipulado na lei.

3. No pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, a componente lectiva tem a

duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas de segunda a sexta-

feira.

4. As actividades curriculares no pré- escolar e 1.ºciclo do ensino básico são,

obrigatoriamente, organizadas em regime normal.

5. Para os efeitos do presente regulamento entende-se, por «regime normal», a

distribuição pelo período da manhã e da tarde, interrompida para almoço, da

actividade curricular no pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico,

respectivamente.

6. A título excepcional, pode a actividade curricular no 1.º ciclo do ensino

básico ser organizada em regime duplo, com a ocupação da mesma sala por

duas turmas, uma no turno da manhã e outra no turno da tarde, dependendo

da autorização da respectiva Direcção Regional de Educação e unicamente

desde que as instalações não o permitam, nomeadamente, quando o número

de turmas constituídas no estabelecimento de ensino é superior às salas

disponíveis.

7. Sempre que as actividades escolares decorram nos períodos da manhã e da

tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para

estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta

minutos para os restantes.

8. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das actividades

curriculares no 1.º ciclo do ensino básico, os respectivos estabelecimentos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 28

mantêm-se obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17 horas e 30

minutos e por um período mínimo de oito horas diárias.

9. O período de funcionamento de cada estabelecimento deve ser comunicado

aos encarregados de educação no momento da matrícula ou renovação da

mesma, no 1º ciclo, devendo também ser confirmado no início do ano lectivo.

Artigo 16°

Circuitos de comunicação/informação:

convocatória, legislação, formação e colóquios.

1. Todos os alunos, funcionários, professores/educadores e encarregados de

educação devem tomar conhecimento das convocatórias, ordens de serviço e

comunicações que lhes digam respeito.

2. Nenhum cartaz ou comunicação pode ser afixado nos respectivos locais sem

a autorização do director ou coordenador de estabelecimento, exceptuando-se

os de carácter sindical.

3. Os avisos e informações respeitantes aos alunos da escola-sede são lidos

nas aulas e/ou afixados em placard próprio.

4. As convocatórias de reuniões para os funcionários da escola–sede, são

afixadas na sala dos assistentes operacionais.

5. No que respeita aos professores da escola-sede:

a) todas as convocatórias de reuniões são afixadas com a devida

antecedência em placard próprio, na sala de professores;

b) a legislação entregue para divulgação aos coordenadores deve ser

arquivada em dossier do departamento;

c) as informações de carácter sindical são afixadas em placard próprio na

sala dos professores;

d) as informações diversas (seminários, colóquios, congressos,

concursos, formação) são afixadas na sala dos professores, sendo um

exemplar entregue aos coordenadores de departamento, sempre que

tal se justifique.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 29

6. No que respeita aos outros estabelecimentos de ensino do Agrupamento:

a) nos jardins de infância e no 1º ciclo, as convocatórias são divulgadas

por correio electrónico, com excepção dos estabelecimentos que não

possuam internet, onde essa comunicação deve ser feita por escrito;

b) no que respeita aos funcionários, as informações serão veiculadas

pelos coordenadores de estabelecimento.

7. No que respeita aos encarregados de educação:

a) os encarregados de educação podem obter as informações que

necessitam junto do educador/professor titular de turma/director de

turma ou dos serviços administrativos, conforme o assunto em causa;

b) no pré-escolar os encarregados de educação são convocados para

uma reunião, sempre que o educador considere oportuno, e no final do

ano lectivo para tomarem conhecimento da avaliação do seu

educando. no 1º, 2º e 3º ciclos serão convocados, através de uma

comunicação escrita, em cada momento de avaliação;

c) as convocatórias devem ser feitas com uma antecedência mínima de

48 horas, podendo ser feitas por correio electrónico, mantendo-se a

sua afixação nos locais habituais, para conhecimento público das

mesmas;

d) em situações de carácter excepcional, desde que garantida a

comunicação aos destinatários, é possível efectuar convocatórias no

prazo de 24 h.

Artigo 17°

Ocupação dos Alunos na Ausência do Docente

1. O Agrupamento é responsável pela organização e execução das actividades

educativas a proporcionar aos alunos, durante todo o período de tempo em que

estes permanecem no espaço escolar.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 30

2. É da responsabilidade do Director, no âmbito da organização de cada ano

escolar, a programação e o planeamento das actividades educativas que

proporcionem o aproveitamento dos tempos escolares e a aprovação de um

plano anual de distribuição de serviço docente.

3. A ocupação plena dos alunos deve ter como prioridade o cumprimento do

currículo e dos programas.

4. A leccionação da aula por outro docente deve ser feita de acordo com o

plano de aula, elaborado pelo docente titular de grupo/turma, e deve

concretizar-se na sala de aula constante do horário do grupo/ turma:

a) Por docentes que integrem o POTE (Programa de Ocupação de

Tempos Escolares), não podendo para tal, estas actividades serem

asseguradas pelos professores do sócio-educativo ou do ensino

especial.

5. Nas escolas de lugar único, são diligenciados todos os procedimentos junto

dos Encarregados de Educação.

6. Estas situações devem ser divulgadas junto dos Encarregados de Educação,

aquando da reunião inicial do ano lectivo.

7. Relativamente ao serviço de almoços e transportes desenvolver-se-ão

esforços em todas as situações inerentes à falta do docente, para que os

mesmos sejam assegurados.

8. Para a concretização do número 4, e sempre que possível, o docente deve

comunicar com antecedência útil a sua ausência ao Director e entregar o Plano

de Aula/Actividades a desenvolver pelo docente que o irá substituir.

9. O Plano de Aulas nas faltas previstas obedece ao estipulado em Conselho

Pedagógico, tendo sido aprovados dois documentos: Plano de Aula de

Substituição, feito pelo professor titular de turma e Ocupação dos Alunos por

Ausência do Professor, a preencher pelo professor substituto.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 31

10. No pré-escolar, na ausência do educador, desde que o ponto 4 não seja

possível pôr em prática, é accionado o serviço de apoio à família para as

crianças que usufruem do mesmo, as outras ficam em casa.

Artigo 18°

Registo de assiduidade do Pessoal Docente,

Assistentes Técnicos e Operacionais

1 - Pessoal Docente

A Assistente Operacional incumbida desta tarefa na sede do Agrupamento,

regista em mapa próprio a falta de assiduidade dos docentes e encaminha este

registo diariamente para os serviços administrativos. Marca também a falta ao

docente no livro de registo diário da turma, no espaço ou espaços

correspondentes do tempo em falta.

Nos estabelecimentos que disponham de Assistente Operacional ou

equiparada, deve a mesma registar a falta no livro de registo diário da turma,

bem como no mapa mensal, a enviar aos Serviços Administrativos no primeiro

dia útil do mês seguinte.

Nos restantes estabelecimentos, a comunicação da falta é feita directamente

nos serviços administrativos.

2- Assistentes Técnicos

A ausência ao serviço, do pessoal Administrativo é registada em livro próprio à

guarda da Chefe de Serviços de Administração Escolar.

3- Assistentes Operacionais

A ausência ao serviço, das Assistentes Operacionais da escola sede é

registada em livro próprio à guarda da Coordenadora dos Serviços

Administrativos.

Nos restantes estabelecimentos, o Coordenador/responsável regista a falta no

mapa mensal, a enviar aos Serviços Administrativos no primeiro dia útil do mês

seguinte.

Artigo 19°

Justificação de Faltas

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 32

Nos termos da legislação em vigor, o docente, sempre que tenha necessidade

de faltar, deve:

a) informar os serviços na véspera ou no próprio dia, entregar todos os

elementos inerentes à justificação de falta, logo que regresse à escola;

b) solicitar antecipadamente, por escrito e nos prazos e situações

previstas na Lei, autorização para faltar;

c) se a falta resultar de doença, o respectivo atestado médico deve ser

entregue até ao quinto dia útil, a contar do dia seguinte à ocorrência.

Artigo 20°

Actas

De cada reunião é lavrada pelo secretário, uma acta com um resumo de tudo o

que nela tiver ocorrido, indicando a data, o local da reunião, os membros

presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e os

resultados das respectivas votações.

A acta é sujeita à aprovação dos seus membros no início da reunião seguinte.

No prazo de 72 horas deve ser entregue à direcção executiva.

Artigo 21°

Reuniões

Toda e qualquer reunião (para o pessoal docente e não docente) realiza-se

sem prejuízo das actividades lectivas, com excepção de situações de carácter

urgente e desde que devidamente justificadas pelo director. A duração das

mesmas deve estar estabelecida nos regimentos de cada órgão.

Artigo 22°

Atendimento aos Encarregados de Educação

O atendimento aos encarregados de educação será feito no horário

estabelecido para esse efeito, o qual deverá ser registado em documento

próprio. No pré-escola, para além do horário estabelecido, sempre que o

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 33

encarregado de educação necessite de falar com o educador de infância, deve

avisá-lo com uma antecedência de pelo menos vinte e quatro horas.

Artigo 23°

Apoio às Salas de Aula e Área de Circulação,

Recreio e Lazer

1. No ensino pré-escolar o acompanhamento por assistente operacional é

garantido nos termos da lei.

2. Nos intervalos das actividades lectivas, os recreios são vigiados pelos

docentes titulares de turma e outros com o serviço distribuído no

estabelecimento e pessoal assistente operacional, de acordo com um mapa a

elaborar no estabelecimento de ensino.

Artigo 24°

Gestão de Espaços, Equipamentos e Recursos educativos

a) Salas de Aula

1. Sendo as salas de aula espaços lectivos específicos, obrigados a diferentes

organizações, deverá ser garantido a sua manutenção de modo a permitir o

bom funcionamento das aulas.

2. Se a turma, ao iniciar uma aula encontrar material danificado, o facto dever

ser imediatamente comunicado ao Professor e, por este, ao Órgão de Gestão

do Agrupamento.

3. As salas de aula podem ser utilizadas para outras actividades escolares,

com prévia autorização do Órgão de Gestão e informação ao funcionário

respectivo.

4. Alunos e Professores devem deixar a sala limpa e arrumada e o quadro

apagado.

5. Os alunos não podem permanecer nas salas durante o intervalo, sem a

presença do professor.

6. O professor é responsável por tudo o que aconteça na sala de aula e pela

saída de alunos durante as actividades lectivas.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 34

b) Salas de E.V.T./ E.V. 1

Os professores de E.V.T. e E.V. são responsáveis perante o Órgão de Gestão:

a) pela preservação do mobiliário, ferramentas e outro material didáctico,

durante a permanência na sala de aula;

b) pela eficaz disposição ou arranjo das salas, deixando-as, no final da

aula, limpas e arrumadas;

c) pela limpeza e acondicionamento de todas as ferramentas ou material

didáctico, no final de cada ano escolar;

d) pela entrega de todo o material no final de cada ano escolar, incluindo

as chaves dos armários, no caso de mudarem de estabelecimento de

ensino.

c) Sala de Ciências da Natureza

1. A coordenação desta sala é da responsabilidade do Coordenador de

Departamento.

2. Um funcionário é responsável pela limpeza e arrumação do material

existente nesta sala, excepto se houver alguma recomendação do professor

para não o fazer, devido à perigosidade de certos produtos químicos.

3. O funcionário deverá comunicar ao Coordenador de Departamento qualquer

falta e/ou anomalia verificada na sala/equipamento.

d) Sala de Professores

1. É um local destinado exclusivamente a professores, podendo ser

frequentado excepcionalmente por outras pessoas, quando para tal exista

autorização.

2. Os professores deverão usar dos necessários cuidados para manter a

limpeza e arrumação da sala.

e) Gabinete de Gestão

Destina-se aos professores de Apoio Educativo para a realização de tarefas de

carácter profissional, bem como a pequenas reuniões de trabalho.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 35

f) Posto Médico/Sala de Funcionários

É um local de encaminhamento de qualquer acidentado ou indisposto que não

possa permanecer na sala de espera e enquanto não seja encaminhado para o

Serviço de Saúde.

O local funciona também como sala de apoio aos funcionários Auxiliares de

Acção Educativa.

g) Átrios e Escadas

1. Os recipientes do lixo existentes, devem ser utilizados, evitando-se assim

sujar as instalações.

2. Os alunos, durante o funcionamento das aulas, não podem permanecer ou

circular nos corredores.

h) Recinto Escolar

No recinto escolar não é permitido:

a) lutas ou agressões entre os membros da comunidade educativa;

b) fumar;

c) ingerir bebidas alcoólicas:

d) a prática de jogos de azar (todas as que envolvam dinheiro ou valores);

e) brincar junto das janelas das salas de aula que funcionem no rés-do-

chão;

f) realizar actividades recreativas ruidosas, no perímetro interno da escola,

susceptíveis de perturbar o normal funcionamento desta.

A transgressão às normas enunciadas ficará sujeita a sanções previstas na

legislação em vigor e no presente Regulamento e que variarão consoante a

gravidade do acto.

Artigo 25°

Interdições

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 36

Publicidade, propaganda e comunicações internas, registos de áudio,

imagem e vídeo e alunos, funcionários e restante pessoal afecto ao

agrupamento

1. São expressamente interditas a publicidade, a propaganda comercial e a

divulgação de ideias que veiculem interesses contrários à função educativa da

escola;

2. A matéria a afixar ou a distribuir nas escolas carece de autorização prévia do

Director.

3. A leitura de comunicados nas salas de aula só é permitida mediante

autorização do Director.

4. Quando for necessário interromper uma aula, o portador do comunicado

deverá fazê-lo de uma forma discreta esperando o momento próprio, de modo

a não prejudicar o ritmo desta;

5.São expressamente interditas as captações de qualquer tipo de registos de

áudio e imagem, salvo as necessárias para publicação em suportes do

Agrupamento ou de outras constantes no Plano Anual de Actividades.

6. Estes registos carecem da autorização quer dos professores, quer dos

encarregados de educação dos alunos envolvidos, que deve ser entregue no

início de cada ano lectivo.

7. Caso não seja cumprido o definido no ponto 5, será o mesmo sujeito às

medidas punitivas previstas na lei.

Artigo 26°

Visitas de estudo

Definição e Objectivos

1. As visitas de estudo e intercâmbios são estratégias do processo ensino-

aprendizagem que permitem fazer a ligação da escola à vida real e à

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 37

comunidade e são um meio de concretização de motivações, aprendizagens e

competências, quer no âmbito das disciplinas ou áreas não disciplinares, quer

de carácter interdisciplinar.

2. As visitas de estudo e intercâmbios têm, ainda, como finalidade,

proporcionar o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilitar a

sociabilização.

3. Não há enquadramento para visitas de estudo no âmbito das actividades

extra-curriculares.

4. Entende-se como visita de estudo as actividades curriculares e/ou de

complemento curricular, devidamente planificadas e organizadas e que se

realizam fora do espaço físico da escola.

5. As visitas de estudo enquadram-se obrigatoriamente nos objectivos

decorrentes do Projecto Educativo, do Plano Anual de Actividades e dos

Projectos Curriculares de Escola e/ou deTurma.

Artigo 27°

Aprovação e Autorização

1.As visitas de estudo/intercâmbios têm que ter a aprovação do Conselho

Pedagógico enquanto actividades inseridas no Plano Anual de Actividades ou,

excepcionalmente, como actividade complementar ao referido plano.

2. Em caso de impossibilidade do cumprimento do estipulado no número

anterior, cabe ao Director, ponderados os condicionalismos, autorizar a

realização das mesmas.

3. Nas visitas de estudo, o educador/professor responsável pela organização

deve:

a) apresentar, respeitando os itens a definir pelo Conselho Pedagógico, o

plano da visita de estudo a incluir no Plano de Actividades da Escola /

grupo/Turma;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 38

b) entregar ao Director o plano da visita de estudo.

4. Após a aprovação da visita de estudo, o professor responsável, deve:

a) preencher um impresso próprio, comunicando aos encarregados de

educação a visita de estudo, os seus objectivos, os locais a visitar e, caso

se verifique , a verba a despender pelo aluno;

b) obter autorização por escrito, em impresso próprio, dos encarregados

de educação.

5. Realizada a visita de estudo, o professor responsável elabora um relatório de

avaliação, para ser entregue à Direcção Executiva.

6. As visitas de estudo devem ser realizadas, preferencialmente, no decurso do

primeiro e do segundo períodos, tendo em consideração os momentos de

avaliação, com excepção do Pré – escolar e do 1ºCiclo.

7. As visitas de estudo em território nacional, com duração superior a três dias,

assim como qualquer visita de estudo ao estrangeiro, carecem de autorização

do Director, por delegação de competências do Director Regional de Educação

de LVT.

8. Em termos de duração, em período lectivo, estas actividades devem

obedecer à legislação em vigor.

9. As propostas de Intercâmbio e de Visita de Estudo ao estrangeiro devem ser

aprovadas pelo Director, por delegação de competências do DRELVT,

enviando-se o respectivo pedido de autorização, em documento regulamentar,

com a antecedência mínima de 30 dias a contar da data de início da actividade.

10. Os docentes responsáveis pela organização e coordenação de

intercâmbios escolares devem ter cinco ou mais anos de exercício de funções

docentes e a sua designação carece de parecer positivo da parte do Conselho

Pedagógico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 39

11. As escolas podem ainda organizar outras actividades fora do espaço físico

da escola em período não lectivo e/ou sem prejuízo das actividades lectivas,

como Passeios, Acampamentos ou Colónias de Férias.

12. As actividades referidas devem enquadrar-se, obrigatoriamente, nos

objectivos decorrentes do Projecto Educativo de Escola.

13. As actividades referidas no ponto 12 podem resultar da exclusiva iniciativa

da Escola ou de parcerias realizadas com a respectiva Associação de Pais e

Encarregados de Educação e/ou outros agentes educativos.

14. Os alunos e docentes que participam nestas actividades estão cobertos

pelo Seguro Escolar, em território nacional, e por Seguro de Grupo, em

território estrangeiro.

15. Possíveis danos causados pelos alunos no decurso destas actividades, que

se não enquadrem no âmbito do Seguro Escolar ou de Grupo, são da

responsabilidade dos respectivos encarregados de educação.

16. Considerando as características pedagógicas e didácticas das visitas de

estudo e intercâmbios, a participação dos alunos tem carácter obrigatório,

decorrente do dever de assiduidade que lhe assiste.

17. Pode o aluno/encarregado de educação (nos menores de 18 anos), em

caso de não comparência, justificar o motivo da falta junto do(a) Director de

Turma e do(a) professor(a) responsável pela actividade em questão.

(No pré-escolar e no 1º ciclo, quando todas os grupos/turmas de um

estabelecimento participam numa visita de estudo, os alunos que não

participarem ficam a cargo dos encarregados de educação).

18. Cabe, obrigatoriamente, aos docentes integrados na visita de estudo ou

intercâmbio, desde que não sejam acompanhados pela totalidade dos alunos

da(s) turma(s), a disponibilização prévia de um plano de aula e actividades a

realizar no respectivo horário lectivo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 40

19. Tudo o mais remete-se para a legislação em vigor.

Artigo 28°

Seguro Escolar

A escola tomará as devidas providências em casos de acidentes que ocorram

dentro do horário escolar e no percurso casa-escola, de acordo com legislação

em vigor.

Artigo 29°

Projectos / Parcerias

a) Projectos

As escolas do Agrupamento devem apresentar propostas e participar nos

projectos internos do Agrupamento, bem como, nos projectos externos, tendo

como objectivo o desenvolvimento e enriquecimento curricular.

b)Parcerias

1. O estabelecimento de parcerias e protocolos, enquanto estratégia de

implementação do Projecto Educativo e do Plano Anual de Actividades do

Agrupamento, terá como objectivos:

a) reforçar as relações entre a escola e o meio;

b) contribuir para uma formação integral das crianças e jovens;

c) desenvolver competências e atitudes;

d) promover a troca de experiências educativas;

e) favorecer a modernização educativa e administrativa.

2. São potenciais parceiros do Agrupamento, outras escolas, as diferentes

associações, as autarquias, entidades económicas, sociais e culturais e outras

instituições públicas e/ou privadas que de alguma forma se relacionem com a

comunidade escolar, privilegiando-se as pertencentes à área geográfica onde o

Agrupamento se insere;

3. O desenvolvimento das parcerias e protocolos obedecem aos seguintes

princípios:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 41

a) as partes constituintes devem ser ouvidas sempre que as

actividades ou acordos o justificarem;

b) o Agrupamento, através dos seus legítimos representantes, tem

poder de decisão nos compromissos a assumir;

c) este poder de decisão deve ser fundamentado numa posição

consentânea do Agrupamento;

d) nestes acordos, a formação das crianças e jovens impõe-se a

quaisquer outros interesses.

4. São parceiros do Agrupamento de Escolas do Cadaval:

Centro de Saúde

Câmara Municipal do Cadaval

Juntas de freguesia

CPCJ

Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor

Santa Casa da Misericórdia do Cadaval

Associação dos Produtores Agrícolas da Sobrena (APAS)

Biblioteca Municipal do Cadaval

Museu Municipal

Associações de Pais do Cadaval

Outros Parceiros de acordo com o definido no Plano Anual de Actividades

SECÇÃO II

Oferta Educativa

Artigo 30°

Componente de Apoio à Família no Pré-Escolar e 1º Ciclo

São serviços de apoio à família no Pré-Escolar e 1º Ciclo:

complemento de horário

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 42

almoço

lanche

interrupção lectiva

Artigo 31°

Definição e objectivos

1. Este serviço depende do parecer favorável de todos os parceiros envolvidos

(Agrupamento de Escolas, Encarregados de Educação, Autarquia) e é

condicionado pela existência de condições para o efeito. A componente de

apoio à família (CAF) desenvolve-se nos estabelecimentos do Pré–Escolar e

1.ºCiclo quando reúnam as condições necessárias à sua implementação e as

necessidades das famílias o justifique.

2. Tem como objectivo assegurar o acompanhamento dos alunos antes e/ou

depois das actividades lectivas/curriculares e de enriquecimento, e/ou durante

os períodos de interrupções lectivas.

3. É assegurada por entidades, como a associação de pais, autarquias, ou

instituições particulares de solidariedade social que promovam este tipo de

resposta social, mediante acordo com o Agrupamento de Escolas.

4. Na falta de instalações que estejam exclusivamente destinadas à

componente de apoio à família, devem ser disponibilizados para este efeito os

espaços escolares existentes no Agrupamento de Escolas.

5. A organização desta componente, encontra-se devidamente legislada.

6. O levantamento das necessidades da componente sócio-educativa é feito no

acto da inscrição, a título informativo; mas só tem efeitos concretos a partir do

momento em que os encarregados de educação façam a sua inscrição na

Câmara Municipal do Cadaval.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 43

Artigo 32°

Actividades de Enriquecimento Curricular

Definição

1. Consideram-se actividades de enriquecimento curricular (AEC), no 1º ciclo

do ensino básico, as que incidam nos domínios desportivo, artístico, científico,

tecnológico e das tecnologias da informação e comunicação, da ligação da

escola com o meio, da solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia da

educação, designadamente:

a) actividades de apoio ao estudo;

b) ensino do Inglês;

c) ensino de outras línguas estrangeiras;

d) actividade Física e Desportiva;

e) ensino da Música;

f) outras expressões artísticas;

g) outras actividades que incidam nos domínios identificados.

2. Os planos de actividades do agrupamento de escolas incluem

obrigatoriamente o Inglês e o Apoio ao estudo.

Artigo 33°

Funcionamento

1. As actividades de enriquecimento curricular desenvolvem-se das 15.45h às

17.30h, nas escolas de regime normal.

2-O horário das actividades de Enriquecimento Curricular não deve de forma

alguma prejudicar a qualidade pedagógica das actividades curriculares, pelo

que estas devem decorrer após as actividades lectivas, estando assim

salvaguardado o cumprimento do horário normal, privilegiando as melhores

condições de aprendizagem e a concentração nas primeiras horas. O órgão de

gestão do agrupamento pode no entanto, flexibilizar o horário da actividade

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 44

curricular de forma a adaptá-lo às condições de realização, desde que

devidamente fundamentado.

3. A actividade de apoio ao estudo tem uma duração semanal não inferior a

noventa minutos, destinando-se nomeadamente à realização de trabalhos de

casa e de consolidação das aprendizagens, devendo os alunos beneficiar do

acesso a recursos escolares e educativos existentes na escola como livros,

computadores e outros instrumentos de ensino, bem como do apoio e

acompanhamento por parte dos professores do Agrupamento.

4. A duração semanal da actividade Ensino de Inglês é fixada em noventa

minutos para os alunos dos 1.º e 2.º anos e em cento e trinta e cinco minutos

para os alunos dos 3.º e 4.º anos, sendo fixada em quarenta e cinco minutos a

duração diária de ensino a ser ministrado.

5. As restantes actividades de enriquecimento curricular, nomeadamente

actividade física e desporto, ensino da música, áreas de expressões devem

respeitar a duração semanal legalmente estabelecida para a sua

especificidade.

6. Excepcionalmente, em caso de manifesta dificuldade, nomeadamente na

disponibilização de espaços, podem as actividades ter uma duração semanal

de apenas noventa minutos.

Artigo 34°

Frequência

1.As Actividades de Enriquecimento Curricular são gratuitas e de frequência

facultativa, cabendo aos pais e encarregados de educação a tomada de

decisão de inscreverem os seus educandos nas referidas actividades.

2.As inscrições têm lugar na escola que o aluno frequenta, no final de cada ano

lectivo, e reportando-se ao ano lectivo seguinte.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 45

3. O Director pode excepcionalmente autorizar a inscrição de novos alunos ao

longo do ano, desde que não haja necessidade de se constituir uma nova

turma.

4. Uma vez realizada a inscrição, os encarregados de educação assumem o

compromisso de assegurar que os seus educandos frequentem as actividades

de enriquecimento curricular, até ao final do ano lectivo.

Artigo 35°

Faltas dos alunos

1.Os alunos inscritos nas AEC têm o dever de assiduidade e de pontualidade,

tal como no que respeita à frequência das actividades curriculares.

2. Podem faltar apresentando ao professor das AEC a respectiva justificação

do encarregado de educação.

3. Em caso de faltas injustificadas, devem ser ouvidos os encarregados de

educação, no sentido de regularizar essas situações, podendo ficar

condicionada a frequência no ano lectivo seguinte.

4.Dado tratar-se de espaços de trabalho desenvolvido por profissionais

habilitados, os alunos têm o dever de correcção e de obediência.

Artigo 36°

Planificação das Actividades

1. Na planificação das Actividades de Enriquecimento Curricular deve ser

salvaguardado o tempo diário de interrupção das actividades e de recreio e as

mesmas não podem ser realizadas para além das 18.00h.

2. Podem ser promotoras das actividades de enriquecimento curricular, as

seguintes entidades:

a) autarquia local;

b) associação de pais e de encarregados de educação;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 46

c) instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS);

d) Agrupamento de escolas.

3. As actividades de enriquecimento curricular devem ser planificadas em

parceria obrigatória com uma das entidades referidas no número anterior,

mediante a celebração de um acordo de colaboração que deve identificar:

a) as actividades de enriquecimento curricular;

b) o horário semanal de cada actividade;

c) o local de funcionamento de cada actividade;

d) as responsabilidades/competências de cada uma das partes;

e) número de alunos em cada actividade.

4. É da competência do professor titular de turma veicular informações

respeitantes aos alunos, articular e assegurar a supervisão pedagógica.

5. A planificação das actividades de enriquecimento curricular deve envolver os

professores do 1º ciclo titulares de turma ou coordenadores de disciplina.

6. Na planificação das actividades de enriquecimento curricular devem ser tidos

em conta e obrigatoriamente mobilizados os recursos humanos, técnico -

pedagógicos e de espaços existentes no conjunto de escolas do agrupamento,

assim como os recursos existentes na comunidade, nomeadamente escolas de

música, de teatro, de dança, clubes recreativos, associações culturais e IPSS.

Artigo 37°

Clubes

1. Os clubes existentes na escola constituem-se como espaços de actividades

de desenvolvimento educativo em complemento aos "curriculares”. São

coordenados por um professor responsável, de inscrição voluntária por parte

dos alunos da Eb2,3 e funcionam na escola sede.

2. Os Departamentos Curriculares podem apresentar propostas de

criação/extinção de clubes até ao fim de Maio de cada ano lectivo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 47

3. O funcionamento dos clubes rege-se por normas definidas em regimento

próprio.

CAPÍTULO III

Artigo 38°

Administração e Gestão

A administração e gestão do Agrupamento de Escolas do Cadaval é

assegurada por órgãos próprios, aos quais cabe cumprir e fazer cumprir os

princípios e objectivos contemplados no presente regulamento.

Artigo 39°

Órgãos

1. São órgãos de direcção, administração e gestão do agrupamento de escolas

os seguintes:

a) o Conselho Geral;

b) o Director;

c) o Conselho Pedagógico;

d) o Conselho Administrativo.

SECÇÃO I

Conselho Geral

Artigo 40°

Definição

1. O conselho geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela

definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando

a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os

efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município

faz-se ainda, através das câmaras municipais, no respeito pelas competências

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 48

dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto – Lei n.º

7/2003, de 15 de Janeiro.

Artigo 41°

Composição

1. O número de elementos que compõe o Conselho Geral é de 21, distribuídos

da seguinte forma:

a) sete representantes do pessoal docente;

b) dois representantes do pessoal não docente;

c) seis representantes dos pais e encarregados de educação;

d) três representantes do município;

e) três representantes da comunidade local.

2. O número de representantes do pessoal docente e não docente, no seu

conjunto, não pode ser superior a 50% da totalidade dos membros do

Conselho Geral.

3. O director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.

Artigo 42°

Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao

conselho geral compete:

a) eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;

b) eleger o director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do decreto-lei nº

75/2008;

c) aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;

d) aprovar o regulamento interno do agrupamento de escolas;

e) aprovar os planos anuais e plurianuais de actividades;

f) apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução

do plano anual de actividades;

g) aprovar as propostas de contratos de autonomia;

h) definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 49

i) definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo

director, das actividades no domínio da acção social escolar;

j) aprovar o relatório de contas de gerência;

l) apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;

m) pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários;

n) acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;

o) promover o relacionamento com a comunidade educativa;

p) definir os critérios para a participação da escola em actividades

pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do

conselho geral em efectividade de funções.

3. No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade

de requerer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar

eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do

agrupamento de escolas e de lhes dirigir recomendações, com vista ao

desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de

actividades.

4. O conselho geral pode constituir, no seu seio, uma comissão permanente na

qual pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do

agrupamento de escolas, entre as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente constitui-se como uma fracção do conselho geral,

respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Artigo 43°

Designação de Representantes

1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no

conselho geral são eleitos separadamente pelos respectivos corpos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 50

2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos em

assembleia geral de pais e encarregados de educação do agrupamento de

escolas, sob proposta das respectivas organizações representativas, e na falta

de proposta das mesmas, por proposta da assembleia de representantes de

pais e encarregados de educação de todas as turmas do agrupamento.

3. Os representantes do município são designados pela câmara municipal,

podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia.

4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades

ou representantes de instituições ou organizações de carácter económico,

social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros do Conselho

Geral.

5. Os representantes ou organizações atrás mencionados podem ser propostos

por qualquer dos membros do conselho geral dependendo a sua indigitação da

aprovação por maioria absoluta dos membros do conselho.

6. A indicação dos representantes das organizações deve ser efectuada no

prazo de 20 dias úteis, contados a partir da data do convite, endereçado aos

mesmos pelo presidente do conselho geral.

7. O conselho geral só pode proceder à eleição do presidente e deliberar,

estando constituído na sua totalidade.

Artigo 44°

Processo Eleitoral

1. Os representantes referidos no n.º 1 do artigo anterior candidatam -se à

eleição, apresentando -se em listas separadas.

2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em

número igual ao dos respectivos representantes no conselho geral, bem como

dos candidatos a membros suplentes, em igual número dos efectivos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 51

3. As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada

dos diferentes níveis e ciclos de ensino assim como incluir pelo menos um

docente titular.

4. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt.

5. O presidente do conselho geral é eleito nos termos previstos na alínea a) do

n.º 1 e no n.º 2 do artigo 13.º do DL nº75/2008.

Artigo 45°

Assembleia Eleitoral

1. A assembleia eleitoral é convocada pelo presidente do conselho geral ou por

quem o substitua, 90 dias antes do final do mandato.

2. As mesas da assembleia eleitoral funcionam em local a designar na escola –

sede e são compostas por um presidente e dois secretários:

a) as mesas da assembleia eleitoral são eleitas em assembleia-geral do

corpo docente e não docente convocada para o efeito pelo presidente

do conselho geral ou quem o substitua;

b) a eleição de cada uma das mesas, será uninominal e por voto secreto

e directo;

c) para cada mesa eleitoral o docente/não docente que for mais votado

será o presidente da mesa, o segundo mais votado o primeiro

secretário e o terceiro mais votado o 2º secretário;

d) em caso de impedimento, devidamente justificado, poderá algum

elemento das mesas ser substituído pelo docente/não docente

imediatamente mais votado.

3. As convocatórias são dadas a conhecer com uma antecedência mínima de

15 dias úteis e devem mencionar as normas práticas do processo eleitoral,

nomeadamente:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 52

a) composição e eleição da mesa da assembleia eleitoral;

b) prazos para afixação de listas;

c) locais de afixação de listas;

d) horas e locais de escrutínio;

e) o período de votação não pode ser inferior a oito horas, a menos que

antes tenham votado todos os eleitores.

4. Os impressos para a constituição das listas são disponibilizados pelos

Serviços Administrativos.

5. As listas devem ser entregues até 15 dias antes da assembleia eleitoral, nos

serviços Administrativos do agrupamento, em horário de expediente, que lhes

darão entrada e apresentarão ao presidente do conselho geral para serem

rubricadas.

6. As listas são afixadas no átrio da escola – sede e em todos os

estabelecimentos de ensino do agrupamento.

7. Um elemento de cada lista pode ser indicado para acompanhar o decorrer

da assembleia eleitoral.

8. A eleição é realizada por sufrágio secreto e directo.

9. Os votos são convertidos em mandatos, de acordo com o método de

representação proporcional da média mais alta de Hondt.

10. Após a abertura pública da urna procede-se à contagem dos votos sendo

elaborada uma acta em que conste:

a) data do escrutínio;

b) data da convocatória da assembleia eleitoral;

c) hora da abertura e encerramento da urna;

d) número de votos entrados;

e) número de votos brancos e nulos;

f) a conversão de votos em mandatos;

g) reclamações apresentadas em relação ao processo eleitoral;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 53

11. Todo o processo é entregue ao presidente do Conselho Geral.

Artigo 46°

Representantes do Pessoal Docente

1. O corpo eleitoral é constituído pelos docentes em exercício efectivo de

funções.

2. Os representantes do pessoal docente candidatos à eleição devem,

preferencialmente, pertencer ao quadro do Agrupamento.

3. Os docentes candidatos à eleição apresentam-se em listas com a indicação

dos candidatos a membros efectivos, em número e categoria iguais aos dos

respectivos representantes no conselho geral, bem como dos candidatos a

membros suplentes.

4. As listas do pessoal docente têm, respeitando o definido no artigo 41º,

preferencialmente a seguinte composição: um educador, dois professores do 1º

ciclo, 1 professor de educação especial e 3 do 2º e 3º ciclos:

pelo menos um dos docentes terá obrigatoriamente de ser professor

titular;

5. Sempre que por aplicação do método de Hondt, não resultar apurada a

representação de todos os níveis de ensino, o último mandato é atribuído ao

primeiro candidato da lista mais votada que preencha tal requisito;

Artigo 47°

Representantes do Pessoal não Docente

1. O corpo eleitoral é constituído pelo pessoal não docente, do quadro e

contratado, em exercício efectivo de funções no agrupamento.

2. Os representantes do pessoal não docente, preferencialmente pertencentes

ao quadro, candidatam-se à eleição por listas.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 54

3. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos bem

como dos candidatos a membros suplentes, em igual número dos efectivos.

Artigo 48°

Ausência de Listas

No caso de não serem apresentadas listas para os representantes do corpo

docente ou não docente, o facto deve ser comunicado, com a maior brevidade

possível ao director regional de educação de Lisboa e Vale do Tejo.

Artigo 49°

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos,

sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2. O mandato do representante dos pais e encarregados de educação tem

igualmente a duração de 4 anos salvaguardado o estipulado no número

seguinte.

3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se

entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou

designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são

preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de

precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo

disposto no n.º 4 do artigo anterior.

Artigo 50°

Reunião do Conselho Geral

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 55

1. O conselho geral reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre e

extraordinariamente, sempre que convocado pelo respectivo presidente, por

sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade

de funções ou por solicitação do director.

2. A convocatória das reuniões é afixada nos placards próprios que se

encontram na sala dos Professores da escola-sede, sala do pessoal não

docente. Para além de divulgada por correio electrónico ao pessoal docente,

será enviada por carta ou entregue em mãos a todos os outros membros do

conselho geral em efectividade de funções.

3. A ordem de trabalhos das reuniões ordinárias e respectiva documentação

devem ser dadas a conhecer aos conselheiros com a antecedência mínima de

oito dias úteis.

4. As reuniões extraordinárias serão convocadas com uma antecedência

mínima de 48 horas, se os conselheiros forem convocados pessoalmente.

5. Das reuniões será lavrada acta informatizada, segundo modelo adoptado,

assinada pelo presidente e respectivo secretário, disponibilizado pelos serviços

administrativos do Agrupamento.

6. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita

a participação de todos os seus membros.

SECÇÃO II

Director

Artigo 51°

Definição

1. O director é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas

nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 56

Artigo 52º

Subdirector e Adjuntos do Director

1. O director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e

até três adjuntos.

2. O número de adjuntos do director é fixado em função da dimensão do

agrupamento de escolas e da complexidade e diversidade da sua oferta

educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de

cursos que lecciona.

3. Os critérios de fixação do número de adjuntos do director são estabelecidas

por despacho do membro do governo responsável pela área da educação.

Artigo 53º

Competências

1. Compete ao director submeter à aprovação do conselho geral o projecto

educativo elaborado pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao director:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

as alterações ao regulamento interno;

os planos anual e plurianual de actividades;

o relatório anual de actividades;

as propostas de celebração de contratos de autonomia.

b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e

não docente, ouvido também, no último caso, o município.

3. No acto de apresentação ao conselho geral, o director faz acompanhar os

documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do

conselho pedagógico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 57

4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou

regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa,

financeira e patrimonial, compete ao director, em especial:

a) definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas e das

escolas que o compõem;

b) elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo conselho geral;

c) superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) distribuir o serviço docente e não docente;

e) designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação

pré-escolar;

f) designar os coordenadores dos departamentos curriculares e os

directores de turma;

g) planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção

social escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo

conselho geral;

h) gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros

recursos educativos;

i) estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de

associação com outras escolas e instituições de formação, autarquias e

colectividades, em conformidade com os critérios definidos pelo conselho

geral nos termos da alínea p) do n.º 1 do artigo 10º;

j) proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos

regimes legais aplicáveis;

l) dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico -

pedagógicos.

5. Compete ainda ao director:

a) representar a escola;

b)exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não

docente;

c)exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d)intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do

pessoal docente;

e)proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 58

6. O director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela

administração educativa e pela câmara municipal;

7. O director pode delegar e subdelegar no subdirector e nos adjuntos as

competências referidas nos números anteriores;

8. Nas suas faltas e impedimentos, o director é substituído pelo subdirector.

Artigo 54°

Recrutamento

1. O director é eleito pelo conselho geral;

2. Para recrutamento do director, desenvolve-se um procedimento concursal,

prévio à eleição, nos termos do artigo seguinte;

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número

anterior docentes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou

professores profissionalizados, com contrato por tempo indeterminado, do

ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco

anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e

gestão escolar, nos termos do número seguinte;

4. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e

gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos

das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente

dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e

Secundário;

b) possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato

completo no exercício dos cargos de director ou adjunto do director,

presidente ou vice-presidente do conselho executivo; director executivo ou

adjunto do director executivo; ou membro do conselho directivo, nos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 59

termos dos regimes previstos respectivamente no presente decreto -lei ou

no DL n.º 115 -A/98, de 4 de Maio, alterado, por apreciação parlamentar,

pela Lei n.º 24/99, de 22 de Abril, no DL n.º 172/91, de 10 de Maio, e no

DL n.º 769 -A/76, de 23 de Outubro;

c) possuam experiência de, pelo menos, três anos como director ou

director pedagógico de estabelecimento do ensino particular e

cooperativo.

5. O subdirector e os adjuntos são nomeados pelo director de entre os

docentes dos quadros de nomeação definitiva que contem pelo menos cinco

anos de serviço e se encontrem em exercício de funções, no agrupamento de

escolas ou escola não agrupada.

Artigo 55°

Procedimento Concursal

1. O procedimento concursal referido anteriormente tem enquadramento

legal a definir por portaria ministerial, observando as regras que se seguem:

2. O procedimento concursal é aberto no agrupamento de escolas, por aviso

publicitado do seguinte modo:

a) em local apropriado das instalações de cada agrupamento de escolas;

b) na página electrónica do agrupamento de escolas e na da direcção

regional de educação respectiva;

c) por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República e divulgado em

órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que

contenha referência ao Diário da República em que o referido avisa se

encontra publicado;

3. No acto de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega

do seu curriculum vitae, e de um projecto de intervenção na escola;

4. Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho

geral incumbe a sua comissão permanente ou uma comissão especialmente

designada para o efeito de elaborar um relatório de avaliação;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 60

5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número

anterior considera obrigatoriamente:

a) a análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para

efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de

director e do seu mérito;

b) a análise do projecto de intervenção na escola;

c) o resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 56°

Eleição

1. O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no

artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à

audição dos candidatos.

2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos

candidatos, o conselho geral procede à eleição do director, considerando-se

eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do

conselho geral em efectividade de funções.

3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número

anterior, o conselho geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias

úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois

candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele

que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e

regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.

4. O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de

educação respectivo nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo

presidente do conselho geral, considerando-se, após esse prazo, tacitamente

homologado.

5. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei

ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 61

Artigo 57°

Posse

1. O director toma posse perante o conselho geral nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais pelo director regional de educação.

2. O director designa o subdirector e os seus adjuntos no prazo máximo de 30

dias após a sua tomada de posse.

3. O subdirector e os adjuntos do director tomam posse nos 30 dias

subsequentes à sua designação pelo director.

Artigo 58°

Mandato

1. O mandato do director tem a duração de quatro anos;.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do director, o conselho geral delibera

sobre a recondução do director ou a abertura do procedimento concursal tendo

em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do director é tomada por maioria absoluta dos

membros do conselho geral em efectividade de funções, não sendo permitida a

sua recondução para um terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o

quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato

consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do director de

acordo com o disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento

concursal tendo em vista a eleição do director, nos termos do artigo 54º.

6. O mandato do director pode cessar:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 62

a) a requerimento do interessado, dirigido ao director regional de

educação, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em

motivos devidamente justificados;

b) no final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por

maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso

de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos

comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados

por qualquer membro do conselho geral;

c) na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela

aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos

termos da lei.

7. A cessação do mandato do director determina a abertura de um novo

procedimento concursal.

8. Os mandatos do subdirector e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e

cessam com o mandato do director.

9. O subdirector e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por

decisão fundamentada do director.

Artigo 59°

Regime de exercício de funções

1. O director exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2. O exercício das funções de director faz-se em regime de dedicação

exclusiva.

3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo

dirigente com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou

não.

4. Exceptuam -se do disposto no número anterior:

a) a participação em órgãos ou entidades de representação das escolas

ou do pessoal docente;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 63

b) comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou

deliberação do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do

Governo responsável pela área da educação;

c) a actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras

de que resulte a percepção de remunerações provenientes de direitos de

autor;

d) a realização de conferências, palestras, acções de formação de curta

duração e outras actividades de idêntica natureza;

e) o voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de

associações ou organizações não governamentais;

5. O director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida

qualquer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de

trabalho.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o director está obrigado ao

cumprimento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de

assiduidade.

7. O director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de,

por sua iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual

possua qualificação profissional.

Artigo 60°

Direitos do Director

1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos

gerais reconhecidos aos docentes do agrupamento de escolas em que exerça

funções.

2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança

social por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira

profissional por causa do exercício das suas funções, relevando para todos os

efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele cargo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 64

Artigo 61°

Deveres específicos

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração

Pública aplicáveis ao pessoal docente, o director e os adjuntos estão sujeitos

aos seguintes deveres específicos:

a) cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) manter permanentemente informada a administração educativa,

através da via hierárquica competente, sobre todas as questões

relevantes referentes aos serviços;

c) assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o

estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade

educativa.

Artigo 62°

Assessoria da direcção

1. Para apoio à actividade do director e mediante proposta deste, o conselho

geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para

as quais são designados docentes em exercício de funções no agrupamento de

escolas.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias são definidos, em

função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do

agrupamento, de acordo com a lei.

SECÇÃO III

Conselho Pedagógico

Artigo 63°

Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e

orientação educativa do agrupamento de escolas, nomeadamente nos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 65

domínios pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos

e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Artigo 64°

Composição

1. A composição do conselho pedagógico é estabelecida nos termos do

respectivo regulamento interno, não podendo ultrapassar o máximo de 15

membros sendo a seguinte:

a) o director;

b) seis coordenadores dos departamentos curriculares;

c) um coordenador dos directores de turma;

d) um representante dos serviços especializados de educação especial;

e) um representante do pessoal não docente;

f) três representantes dos pais e encarregados de educação do

Agrupamento: um do Pré-escolar; um do 1º ciclo e um do 2º e 3º ciclo;

g) um coordenador da BE/CRE;

h) um coordenador do PTE.

2. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo,

designadamente sobre matéria de provas de exame ou de avaliação global,

apenas participam os membros docentes.

3. O director é, por inerência, presidente do conselho pedagógico.

4. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados

pelas respectivas associações. Não havendo indicação da associação ou não

estando esta em funcionamento, os representantes dos pais e encarregados de

educação são eleitos entre os representantes de cada turma no 2º e 3º ciclos e

um representante por cada estabelecimento do pré-escolar e do 1º ciclo, em

reunião convocada para o efeito pelo director.

5. Os representantes do pessoal docente e não docente, dos pais e

encarregados de educação no conselho geral, não podem ser membros do

conselho pedagógico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 66

Artigo 65º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou no

regulamento interno, ao conselho pedagógico compete:

a) elaborar a proposta de projecto educativo a submeter pelo director ao

conselho geral;

b) apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos

planos anual e plurianual de actividade e emitir parecer sobre os

respectivos projectos;

c) emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de

autonomia;

d) apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de

formação e de actualização do pessoal docente e não docente;

e) definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação

escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação

dos alunos;

f) propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou

disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas

estruturas programáticas;

g) definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação

curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades

especiais de educação escolar;

h) adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

i) propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e

de formação, no âmbito do agrupamento de escolas em articulação

com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados

para a formação e a investigação;

j) promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos

horários;

l) definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não

docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável;

m) proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas

deliberações e recomendações.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 67

Artigo 66°

Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente, uma vez por mês e

extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo presidente,

por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em

efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do conselho

geral ou do director o justifique.

2. A representação dos pais e encarregados de educação no conselho

pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que participa no

exercício das competências previstas na alínea f) do artigo nº 64.

Artigo 67°

Mandato

1. O mandato do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos.

2. Quando qualquer um dos seus membros deixe de ter uma ligação funcional

ao Agrupamento, proceder-se-á a nova designação para sua substituição.

SECÇÃO IV

Conselho Administrativo

Artigo 68°

Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-

financeira do agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 69°

Composição

O conselho administrativo tem a seguinte composição:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 68

a) o director, que preside;

b) o subdirector ou um dos adjuntos do director, por ele designado

para o efeito;

c) o chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 70°

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou

regulamento interno, compete ao conselho administrativo:

a) aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as

linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

b) elaborar o relatório de contas de gerência;

c) autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento,

fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão

financeira;

d) zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 71°

Funcionamento

O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou

a requerimento de qualquer dos restantes membros.

SECÇÃO V

Coordenadores de Estabelecimentos

Artigo 72°

Coordenador

1. A coordenação de cada estabelecimento de ensino afecto ao Agrupamento é

assegurada por um Coordenador.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 69

2. O Coordenador é designado pelo Director de entre os professores em

exercício efectivo de funções na escola, sempre que possível, de entre os

professores titulares.

3. Na escola sede do agrupamento, bem como nos estabelecimentos que

tenham menos de três docentes em exercício efectivo de funções, não há lugar

à designação de coordenador, sendo essa coordenação assegurada pelo

Director.

4. Sempre que a situação referida no ponto anterior se verificar, pode o Director

delegar esta competência num docente em exercício efectivo de funções no

estabelecimento de ensino e, sempre que possível, num professor titular.

5. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro

anos, cessando com o mandato do Director.

6. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do director.

Artigo 73°

Competências

Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré -

escolar:

a) Coordenar as actividades educativas do Estabelecimento, em

articulação com o Director;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer as

competências que por este lhe forem delegadas;

c) Transmitir as informações relativas a Pessoal Docente e Não Docente

e aos Alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de

educação, e outros interessados e da autarquia nas actividades

lectivas, no âmbito do Projecto Educativo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 70

CAPÍTULO IV

Organização pedagógica, coordenação educativa e supervisão

SECÇÃO I

Departamento Curricular

Artigo 74°

Objecto

Os Departamentos Curriculares constituem a estrutura de apoio ao Conselho

Pedagógico, a quem incumbe especialmente o desenvolvimento de medidas

que reforcem a articulação interdisciplinar na aplicação dos planos de estudo.

Artigo 75°

Coordenador de Departamento

1. Cada Departamento é Coordenado por um Docente Titular nomeado pelo

Director.

2. O Coordenador de Departamento deve possuir capacidades pedagógicas e

científicas bem como capacidades de relacionamento e liderança.

3. As funções de Coordenador de Departamento têm a duração de 4 anos.

4. As funções de Coordenador cessam nos seguintes termos:

a) a pedido fundamentado do Coordenador em cargo;

b) por despacho devidamente fundamentado do Director.

5. Sempre que o Coordenador deixar de exercer funções na escola-sede, o seu

substituto deve ser nomeado pelo período necessário para terminar o mandato.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 71

Artigo 76°

Competências

1. Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do

respectivo Departamento.

2. Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes estruturas de

orientação educativa nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas

de orientação pedagógica.

3. Apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de agrupamentos flexíveis

de tempos lectivos semanais para as diferentes disciplinas.

4. Assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento

e avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento, bem como do Plano de

Actividades e do Regulamento Interno do mesmo.

5. Estimular a cooperação com outras escolas/agrupamentos da região no que

se refere à partilha de recursos e à dinamização de projectos de inovação

pedagógica.

6. Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos

professores do Departamento.

7. Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das

necessidades de formação dos professores do Departamento.

8. Propor ao Conselho Pedagógico, ouvidos os Sub Coordenadores, a

designação dos professores responsáveis pelo acompanhamento da

profissionalização em exercício, dos orientadores de prática pedagógica das

licenciaturas em ensino e do ramo de formação educacional, bem como dos

professores cooperantes na formação inicial.

9. Avaliar o desempenho dos docentes do Departamento, em articulação com o

Director, de acordo com a legislação em vigor.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 72

10. Promover medidas de planificação e avaliação das actividades do

Departamento.

11. Apresentar ao Director, em tempo útil, o relatório das actividades

desenvolvidas pelo Departamento.

Artigo 77°

Redução da Componente Lectiva

Ao coordenador de departamento curricular será atribuída uma redução da

componente lectiva, esgotada que esteja a componente não lectiva e as horas

de redução ao abrigo do art. 79 do ECD, nos termos dos pontos 3 e 5 do

Despacho nº9744/2009 de 8 de Abril, equivalente a 6 horas quando o

departamento integrar até 15 docentes, 7 horas quando o departamento

integrar entre 16 e 30 docentes e 8 horas quando o departamento integrar mais

de 30 docentes. Qualquer alteração legislativa posterior sobre esta matéria

prevalecerá sobre as presentes disposições.

Artigo 78°

Sub coordenador

1. O Sub-coordenador é eleito pelos elementos do Departamento de entre os

representantes das áreas curriculares que constituem o Departamento

Curricular.

Artigo 79°

Competências

1. As competências do Sub-coordenador são idênticas às do Coordenador na

sua ausência.

2. Quando o Coordenador não puder representar o Departamento em Conselho

Pedagógico, será substituído pelo Sub-coordenador.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 73

SECÇÃO II

Departamentos Curriculares

Artigo 80º

Constituição

1. Ao Departamento Curricular pertencem todos os docentes que leccionem a

mesma disciplina, área disciplinar e orientações curriculares.

2. Os diferentes Departamentos Curriculares deverão ser constituídos da

seguinte forma:

a) Departamento do Pré-Escolar (engloba todos os docentes em funções

no ensino pré-escolar no Agrupamento de escolas do cadaval);

b) Departamento do 1ºCiclo (engloba todos os docentes em funções no

1ºC E B no Agrupamento de escolas do Cadaval);

c) Departamento de Línguas (engloba as disciplinas de Língua Portuguesa,

Inglês, Francês e a Coordenação do Estudo Acompanhado);

d) Departamento das Ciências Sociais e Humanas (engloba as disciplinas

de História e Geografia de Portugal, Geografia, História, Educação Moral

e Religiosa Católica e a Formação Pessoal e Social);

e) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais (engloba as

disciplinas de Matemática, Ciências Naturais, Ciências da Natureza,

Física e Química, Introdução às Tecnologias de Informação e

Comunicação, e a Coordenação do Estudo Acompanhado);

f) Departamento das Expressões: (engloba as disciplinas de Educação

Visual e Tecnológica, Educação Musical, Educação Física, Educação

Tecnológica, Educação Visual e Educação Especial).

3. Em alguns Departamentos serão criadas Sub-Coordenações, por proposta a

apresentar em Conselho Pedagógico.

Artigo 81°

Funcionamento

1. O funcionamento e organização dos diferentes Departamentos Curriculares

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 74

deve ser definido no âmbito do Regimento Interno de cada Departamento,

devendo este estar de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 82°

Competências

Compete aos departamentos curriculares:

a) coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores

do Departamento no domínio da implementação dos planos curriculares,

bem como de outras actividades educativas constantes do Projecto

Educativo do Agrupamento;

b) analisar e debater em articulação com as outras estruturas do

Agrupamento questões relativas à adopção de modelos pedagógicos, de

métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino/aprendizagem

e manuais escolares;

c) analisar a conveniência do agrupamento flexível de cargas horárias

semanais para as diferentes disciplinas;

d) desenvolver em conjugação com os serviços do Núcleo de Apoio

Educativo (e os Directores de Turma) medidas nos domínios da

orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos visando contribuir

para o seu sucesso educativo;

e) coordenar as actividades de Apoio Pedagógico na área do

Departamento, de modo a obter um maior sucesso escolar;

f) colaborar com os Directores de Turma na elaboração de planos

específicos integrados nas actividades e medidas de apoio educativo

estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos do ensino

básico;

g) desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional

numa perspectiva de investigação-acção de acordo com os recursos do

Agrupamento ou através da colaboração com outras

escolas/agrupamentos e entidades;

h) 8. Colaborar com o Conselho Pedagógico na concepção de programas e

na apreciação das propostas para a concretização da Área Projecto,

Formação Cívica e Estudo Acompanhado;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 75

i) Colaborar na definição de objectivos mínimos, bem como na elaboração

de provas aferidas, no quadro do sistema de avaliação do ensino básico;

j) desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do

Departamento, quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos

que se encontram em formação inicial;

k) apresentar propostas para atribuição de serviço docente e gestão de

espaços e equipamentos;

l) elaborar e avaliar o plano anual das actividades do departamento tendo

em vista a concretização do Projecto Educativo do Agrupamento;

m) assegurar a articulação curricular na aplicação dos planos de estudo;

n) elaborar o respectivo Regimento Interno, definindo as respectivas regras

de organização e funcionamento no âmbito das disposições legais em

vigor;

o) assegurar o desenvolvimento de componentes curriculares por iniciativa

dos estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento;

p) promover a articulação da prática pedagógica entre ciclos;

Artigo 83°

Coordenação de Ano

1. A Coordenação de Ano é uma estrutura de coordenação educativa que

funciona em articulação com o Departamento, na dependência do

Coordenador.

2. Os Coordenadores de ano são nomeados pelo Director.

3. O mandato dos coordenadores de ano tem a duração de um ano.

4. O mandato do Coordenador cessará nos seguintes termos:

a) a pedido fundamentado do Coordenador em cargo;

b) com a cessação de funções na respectiva escola;

c) os coordenadores de ano podem ser exonerados a todo o

tempo por despacho fundamentado do director.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 76

Artigo 84°

Composição

1. Às Coordenações de ano pertencem os docentes titulares de turma

correspondente ao ano em questão.

2.Nas turmas com mais de um ano de escolaridade, o docente deve optar em

ficar integrado na coordenação de ano correspondente ao ano em que possui

um maior número de alunos.

3.Integram também as coordenações de ano os professores de apoio sócio-

educativo, que optem por integrar a coordenação de ano correspondente ao

ano em que possui um maior número de alunos.

Artigo 85°

Funcionamento

1. Os grupos reúnem ordinariamente duas vezes por período lectivo. Sempre

que considerado pertinente o coordenador convocará reuniões extraordinárias,

por iniciativa própria ou por iniciativa dos docentes que constituem o grupo.

2. As reuniões são convocadas por escrito e decorrem em dia a determinar, na

EB2/3 do Cadaval.

3. De cada reunião é lavrada uma acta. A responsabilidade da redacção das

actas é do coordenador do grupo de trabalho ou dos docentes que fazem parte

da respectiva coordenação, devendo as mesmas, ser entregues ao Conselho

Executivo nas 72 horas posteriores à sua realização.

4. Na falta do Coordenador do grupo, redigirá a acta o docente escolhido para

presidir a reunião.

Artigo 86°

Competências

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 77

1. Planificar as actividades lectivas e o desenvolvimento de conteúdos

programáticos em função dos objectivos de aprendizagem.

2. Planificar projectos a desenvolver.

3. Articular e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas turmas.

4. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços

especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na

adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens.

5. Produzir e partilhar materiais pedagógicos.

6. Partilhar boas práticas dos elementos que constituem o grupo.

7. Elaborar propostas de trabalho para serem apresentadas no Conselho de

Docentes.

8. Elaborar o Regimento Interno.

Artigo 87°

Competências do Coordenador de Ano

1. Coordenar a acção do grupo de trabalho, articulando estratégias e

procedimentos.

2.Promover a partilha de materiais e boas práticas entre os elementos do

grupo.

3. Entregar na Direcção Executiva as actas no prazo de 72 horas após a

realização das reuniões;

4.Representar o grupo no Conselho de Docentes.

Artigo 88°

Composição do Conselho de Directores de Turma

1. O Conselho de Directores de Turma é composto pelos Directores de

Turma dos 2° e 3° Ciclos da escola sede.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 78

Artigo 89°

Coordenação

1. A Coordenação é efectuada por um Director de Turma nomeado pelo

Director da Escola, entre os Directores de Turma, preferencialmente do

quadro de escola, que integram o Conselho de Directores de Turma. O seu

mandato tem a duração de quatro anos, salvo se o docente nomeado deixar

de integrar o corpo docente da escola sede.

Artigo 90°

Competências

1. Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico visando a

formação dos professores e a realização de acções que estimulem a

interdisciplinaridade.

2. Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las através do

Coordenador dos Directores de Turma, ao Conselho Pedagógico.

3. Propor e planificar formas de actuação junto dos Pais/Encarregados de

Educação.

4. Promover a interacção entre a escola e a comunidade.

5. Assegurar a articulação das actividades das turmas de cada ano e/ou ciclo.

6. Coordenar o processo de implementação e desenvolvimento da Área de

Projecto e da Formação Cívica.

7. Elaborar o Regimento Interno.

Artigo 91°

Funcionamento

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 79

1. As reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas pelo Director que

pode delegar sempre que assim o entenda no Coordenador dos Directores de

Turma.

Artigo 92°

Directores de Turma

1. A designação dos Directores de Turma tem em conta critérios propostos

pelo Conselho Pedagógico, preferencialmente pela seguinte ordem:

a) professores titulares;

b) professores do Quadro de Agrupamento;

c) professores do quadro de Zona pedagógica;

2. O Director de Turma deve ser preferencialmente um professor que leccione

a totalidade dos alunos da turma.

3. O número máximo de direcções de turma a atribuir a um professor será de

uma.

Artigo 93°

Competências

1. Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos

alunos na vida escolar.

2. Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de

trabalho e a orientação necessária ao desempenho das actividades próprias da

acção educativa.

3. Garantir uma informação actualizada junto dos Pais/Encarregados de

Educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do

aproveitamento escolar, da assiduidade, do comportamento e das actividades

escolares que digam respeito a cada educando:

a) no âmbito do aproveitamento escolar é dever do Director de Turma

ouvir o Encarregado de Educação do aluno na eventualidade de uma

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 80

segunda retenção, audição esta que se deverá verificar antes da

decisão do Conselho de Turma e registada em ficha própria para o

efeito;

4. Presidir às reuniões do Conselho de Turma.

5. Integrar o Conselho de Directores de Turma, assegurando a articulação

deste órgão com o Conselho de Turma.

6. Promover acções conducentes à aplicação do Projecto Educativo do

Agrupamento.

7. Adoptar estratégias coordenadoras da actividade e funcionamento da turma.

8. Desenvolver as actividades de Formação Cívica, de acordo com as

orientações do Conselho Pedagógico.

9. Coordenar a concretização do Projecto Curricular de turma, bem como a

Área de Projecto.

10. Realizar o acompanhamento individualizado e a orientação educativa dos

alunos da turma.

11. Detectar as ocorrências de carácter disciplinar e definir estratégias de

actuação participada por alunos, professores, pais/encarregados de educação.

12. Desenvolver e conduzir o processo de aprendizagem dos alunos na

diversidade das suas formas.

13. Debruçar-se sobre os problemas disciplinares surgidos na turma,

compilando a informação e solucionando os casos que estejam no âmbito da

sua competência.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 81

14. Comunicar por escrito ao Director os casos disciplinares cuja gravidade

entenda que excedem a sua competência, bem como as situações de

abandono escolar.

15. Organizar e manter actualizado o dossier de Direcção de Turma.

16. Receber individualmente os encarregados de educação em dia e hora para

tal fim indicado, sem prejuízo de outras diligências que junto destes se

tornarem necessárias.

17. Convocar as reuniões ordinárias do Conselho de Turma de acordo com o

calendário elaborado pelo Conselho Executivo.

18. Informar os alunos e seus encarregados de educação das normas relativas

à justificação de faltas de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 94°

Composição do Conselho de turma

1. O Conselho de Turma é constituído por todos os professores da turma e

pelos dois representantes dos encarregados de educação, devendo ser

presidida pelo Director de Turma.

2. Quando o Conselho de Turma se reunir por questões de natureza disciplinar

é presidido pelo Director ou pelo seu representante, devendo ser convocados o

Delegado de Turma, outro representante dos alunos da turma e um

representante dos encarregados de educação.

3. Não podem ser convocados quer o aluno sujeito a procedimento disciplinar,

quer o seu encarregado de educação.

4. Quando o Conselho de Turma se reunir para tratar de assuntos relacionados

com exames e avaliação final de cada período escolar os representantes dos

encarregados de educação não participarão.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 82

Artigo 95°

Competências

1. Articular as actividades dos professores da turma com as dos conselhos de

grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade, designadamente no que se refere

ao planeamento e coordenação de actividades interdisciplinares a nível de

turmas.

2. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar

que à turma digam respeito.

3. Analisar em colaboração com o Conselho de Directores de Turma, os

problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre professores e

alunos da turma.

4. Colaborar nas acções que favoreçam a inter-relação da escola com a

comunidade.

5. Aprovar as propostas de avaliação do rendimento escolar apresentadas por

cada professor da turma nas reuniões de avaliação a realizar no final de cada

período lectivo e de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho

Pedagógico.

6. Assegurar a organização, o acompanhamento e avaliação das actividades a

desenvolver com os alunos.

7. A elaboração atempada do Projecto Curricular de Turma.

8. Em matéria disciplinar as competências são as que constam com o disposto

no CAPÍTULO V, secção II da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro.

Artigo 96°

Funcionamento

1. 0 Conselho de Turma deve reunir ordinariamente com a seguinte

periodicidade:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 83

a) o início do ano lectivo;

b) no mínimo de uma vez por período lectivo;

c) no final de cada período.

2. As reuniões extraordinárias deverão ser convocadas pelo Director sempre

que se colocarem questões de natureza pedagógica ou disciplinar e

obedecer ao previsto no disposto no CAPÍTULO V, secção II da Lei n.º 3/2008,

de 18 de Janeiro.

Artigo 97°

Competências do Professor Bibliotecário

1. Ao professor bibliotecário cabe, com apoio da equipa da biblioteca escolar, a

gestão da biblioteca da escola não agrupada ou do conjunto das bibliotecas

das escolas do agrupamento.

2. Os docentes que se encontram no exercício de funções de professor

bibliotecário são dispensados da componente lectiva, excepto se o número de

alunos matriculados neste agrupamento for inferior a 400; neste caso, o

professor bibliotecário tem uma redução da componente lectiva de 13 horas.

3. Sem prejuízo de outras tarefas a definir em regulamento interno, compete ao

professor bibliotecário:

a) assegurar serviço de biblioteca para todos os alunos do agrupamento ou

da escola não agrupada;

b) promover a articulação das actividades da biblioteca com os objectivos

do Projecto Educativo, do Projecto Curricular de Agrupamento/Escola e dos

Projectos Curriculares de Turma;

c) assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) biblioteca(s);

d) garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e

pedagógica dos recursos materiais afectos à biblioteca;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 84

e) definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de

informação, promovendo a sua integração nas práticas de professores e

alunos;

f) apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos

hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das

competências digitais, trabalhando colaborantemente com todas as

estruturas do agrupamento ou escola não agrupada;

g) apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular

incluídas no plano de actividades ou projecto educativo do agrupamento ou

da escola não agrupada;

h) estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de

parceria com entidades locais;

i) implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório

anual de auto-avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de

Bibliotecas Escolares;

j) representar a biblioteca escolar no Conselho Pedagógico, nos termos do

regulamento interno.

3. Sem prejuízo das funções previstas no n.º 1 do presente artigo, o professor

bibliotecário pode optar por manter a leccionação de uma turma.

4. O professor bibliotecário que preste funções em regime de monodocência

pode ter até 5 horas de apoios educativos.

Artigo 98º

Equipa da BE / CRE

1. Em cada agrupamento ou escola não agrupada é criada uma equipa que

coadjuva os professores bibliotecários, nos termos definidos no regulamento

interno.

2. Os docentes que integram a equipa da biblioteca escolar são designados

pelo Director do agrupamento, por um período de 4 anos, podendo ser

renovado por igual período, de entre os que disponham de competências nos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 85

domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação, das

ciências documentais e das tecnologias de informação e comunicação.

3. Na constituição da equipa da biblioteca escolar, deve ser ponderada a

titularidade de formação de base que abranja as diferentes áreas do

conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes.

4. O coordenador da equipa da biblioteca escolar é designado pelo Director, de

entre os professores bibliotecários.

Artigo 99°

Serviços Especializados de Educação Especial

Princípios orientadores

Os Serviços Especializados de Educação Especial, de acordo com o DL nº.

3/2008, tem como finalidade, em conjunto com os vários órgãos do

Agrupamento, docentes e estruturas da comunidade, a criação de respostas

diferenciadas para atender às necessidades/direitos de cada um dos seus

alunos.

O enquadramento normativo dos apoios educativos materializa-se num

conjunto de medidas, que constituem uma resposta articulada e integrada aos

problemas e necessidades sentidas nas e pelas escolas, de acordo com os

seguintes princípios orientadores:

a) centrar nas escolas as intervenções diversificadas necessárias para o

sucesso educativo das crianças e dos jovens, de acordo com os

recursos disponíveis na comunidade;

b) promover a existência de condições na escola para a inclusão sócio -

educativa dos alunos com necessidades educativas especiais

permanentes (NEEPP);

c) contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo

para todos os alunos, promovendo a existência de respostas

pedagógicas adequadas às necessidades específicas e ao seu

desenvolvimento global;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 86

d) assegurar a operacionalização do currículo através do

estabelecimento de programas de acção, contextualizados para os

alunos NEEP, que mobilizem a formação de cidadãos responsáveis e

autónomos;

e) assegurar a efectiva articulação entre as diferentes áreas curriculares

e/ou disciplinas dos vários ciclos do ensino básico;

f) colaborar na promoção da qualidade educativa, nomeadamente, nos

domínios relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde

escolar e à melhoria do ambiente educativo, (Despacho n.º 10856/05, de

13 de Maio).

g) assegurar a transição para a vida pós-escolar;

h) articular as respostas às necessidades educativas com os recursos

existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente, nas áreas da

saúde, da segurança social, da qualificação profissional e do emprego,

das autarquias e de outras entidades particulares e não governamentais,

através do estabelecimento de parcerias.

Artigo 100°

Composição

1. Os Serviços Especializados de Educação Especial são constituídos por dois

grupos de docentes: Grupo de docentes de educação especial e grupo de

docentes de apoio sócio educativo para o 1º CEB.

Os primeiros são docentes com especialização em Educação Especial, grupo

de recrutamento de educação especial 910 e/ou outros, e docentes com

experiência comprovada, em situação de destacamento.

2. Os docentes de Apoio Sócio Educativo são docentes pertencentes ao grupo

de recrutamento110.

Artigo 101°

Funcionamento

1. Os docentes que compõem estes Serviços trabalham em interligação,

planificando e coordenando diversas acções que visem uma melhor integração

dos alunos e a superação das suas necessidades específicas.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 87

2. Esta coordenação e interligação é articulada com os Conselhos de Turma

(maioritariamente através dos Directores de Turma) e com os docentes do

ensino regular.

3. As reuniões realizam-se uma vez por mês, de acordo com a respectiva

calendarização. Destas reuniões são elaboradas actas em que se registam,

todas as informações, sugestões, decisões e conclusões dos professores e

educadores, no que diz respeito ao trabalho desenvolvido.

4. Os Serviços Especializados de Educação Especial reúnem

extraordinariamente sempre que necessário.

5. Articulam em parceria com o Centro de recursos para a integração (CRI),

nomeadamente nas áreas da psicologia, terapia ocupacional e da fala.

Artigo 102°

Funções do Docente de Educação Especial

1. Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos

educativos de forma a promover o desenvolvimento e aprendizagem dos

alunos.

2. Participar nos Conselhos de Turma / Conselhos de Docentes de avaliação

onde existam alunos de educação especial, a fim de analisar / acompanhar a

situação desses alunos, ou em situações que requeiram a sua presença.

3. Colaborar com os órgãos de gestão e coordenação pedagógica do

agrupamento na detecção de alunos com necessidades educativas especiais e

na organização e incremento dos apoios educativos adequados a esses

alunos..

4. Colaborar com os professores, na gestão flexível dos currículos e na sua

adequação às capacidades e interesses dos alunos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 88

5. Incrementar as medidas educativas previstas no Decreto-lei nº 3/2008

6. Prestar acompanhamento/estimulação a crianças em situação domiciliária ou

em outros casos específicos.

7. Coordenar a articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no

processo de reabilitação dos alunos com necessidades educativas especiais.

8. Reunir com os encarregados de educação dos alunos de educação especial,

na procura conjunta de melhores alternativas para a inclusão destes alunos.

9. Colaborar com os docentes da turma / directores de turma na construção

dos Programas Educativos Individuais.

10. O trabalho de estabelecimento a cumprir por cada professor de educação

especial deve ser preenchido com a elaboração dos programas educativos

individuais, sempre em parceria com os diferentes intervenientes no processo,

não esquecendo nunca que os encarregados de educação são um dos

parceiros fundamentais; avaliações pedagógicas especializadas, contactos

com os encarregados de educação e serviços da comunidade; com os

directores de turma e os diferentes professores e educadores; serviços de

saúde; parceiros educacionais; CPCJ, e outros.

Artigo 103°

Funções do docente de Apoio Sócio Educativo

1. Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos

educativos de forma a promover o desenvolvimento e aprendizagem dos

alunos.

2. Participar nas reuniões de Conselhos de Docentes.

3. Participar nas reuniões dos Serviços Especializados de Educação Especial.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 89

4. Colaborar com os docentes da turma na elaboração dos Planos de

Recuperação e de Desenvolvimento.

5. Colaborar com o docente de Educação Especial na implementação dos

Planos Educativos Individuais.

6. Realizar um relatório dos alunos apoiados no final do ano lectivo.

7. Participar com o docente titular de turma na avaliação dos alunos e nos

respectivos registos de avaliação.

Artigo 104°

Coordenação / Competências

A coordenação é realizada por um professor especializado, designado pelo

director, de entre os docentes de Educação Especial, por um período de 4

anos.

a) coordenar a acção do respectivo grupo, articulando estratégias e

procedimentos;

b) colaborar na identificação das necessidades e das propostas de

solução, nomeadamente, no que diz respeito aos apoios educativos a

disponibilizar aos alunos com NEEPP;

c) submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do grupo que

coordena;

d) identificar, em conjunto com os órgãos de gestão pedagógica, as

soluções e recursos humanos e técnicos necessários à criação das

condições pedagógicas que permitam a humanização do contexto

escolar e a promoção de igualdade de oportunidades;

e) colaborar na identificação, conjuntamente com os órgãos de gestão

e orientação pedagógica, das necessidades de formação dos docentes

para a promoção de uma pedagogia diferenciada.

f) elaborar e manter organizado o dossier referente à actividade

desenvolvida pelos Serviços Especializados de Educação Especial:

actas, legislação, correspondência, projectos e outros;

g) apresentar propostas de formação na área da educação especial;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 90

h) coordenar em articulação com o Director a organização e

distribuição do serviço dos docentes da educação especial;

i) colaborar na elaboração do Projecto Educativo, no Regimento

Interno e no Plano Anual/Plurianual de Actividades.

Artigo 105°

Alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter Permanente

(NEEP)

De acordo com a reorganização da educação especial, agora consagrada no

Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, importa clarificar os destinatários:

A Educação Especial, nomeadamente os apoios especializados destinam-se a:

“...alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação

num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e

estruturais de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao

nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do

relacionamento interpessoal e da participação social…”a)

“…Apresentam necessidades diferentes os alunos cujas dificuldades

educativas derivam da descoincidência entre o capital social e cultural da

família de origem e aquele que é requerido pela escola, por um lado, e as

crianças cujas dificuldades resultam de alterações em estruturas e funções do

corpo com carácter permanente, que geram desvantagens face ao contexto e

ao que este oferece e exige a cada um, por outro lado…” b)

a) Decreto-lei n.º 3/2008, Artigo 1º, alínea 1, 7 de Janeiro.

b) ME, DGIDC (2008) EDUCAÇÃO ESPECIAL - Manual de Apoio à Prática. Lisboa,

p7.

É esta caracterização que define o tipo de medidas a aplicar, cujos objectivos

são:

a) a promoção da inclusão educativa e social;

b) o acesso e sucesso educativo;

c) a promoção da igualdade de oportunidades;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 91

d) a preparação para o prosseguimento de estudos;

e) a preparação para a vida pós-escolar.

Para os alunos com necessidades educativas especiais que não cumpram os

critérios enunciados anteriormente, a escola tem à sua disposição as medidas

e os recursos que deve mobilizar nomeadamente, o apoio prestado pelos

docentes de Apoio Sócio Educativo no 1º CEB, ou outros apoios a

disponibilizar no 2º e 3º ciclos, promovendo o sucesso educativo, a superação

das necessidades identificadas e a prevenção da exclusão social.

Artigo 106°

Processo de Referenciação

As medidas de apoio pressupõem a referenciação dos alunos. Esta deverá

ocorrer o mais precocemente possível, podendo ser feita por iniciativa dos

docentes, pais e encarregados de educação ou por outros serviços (serviços

de Intervenção Precoce, CPCJ, Centro de Saúde) que tenham conhecimento

da eventual existência das necessidades educativas especiais do aluno. Este

processo deve passar pelas seguintes fases:

1. Referenciação:

a) sinalização pelo docente Titular de Turma e/ou Director de Turma;

b) entrega dos documentos aos órgãos de administração e gestão das

escolas;

c) na posse do formulário de referenciação, o Conselho Executivo solicita

aos Serviços Especializados de Educação Especial a avaliação do

aluno e a elaboração do relatório técnico-pedagógico.

2. Processo de Avaliação:

a) análise do processo individual do aluno

b) avaliação pela equipa pluridisciplinar;

c) envolvimento e autorização dos Encarregado de Educação no

processo;

3. Elaboração do Relatório Técnico Pedagógico por referência à CIF:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 92

a) se o aluno não apresenta necessidades educativas especiais que

exijam a intervenção no âmbito da educação especial, deverá

proceder-se ao seu encaminhamento para os apoios disponíveis na

escola que mais se adeqúem à situação;

b) caso se considere que o aluno se enquadra nas medidas de apoio

especializado, deverá ser elaborado o Programa Educativo Individual,

pela equipa pluridisciplinar, com as medidas educativas a adoptar, cuja

implementação ficará condicionada à aprovação pelo Conselho

Pedagógico e posterior homologação pelo Conselho Executivo;

c) a coordenação do PEI é assegurada pelo Educador de Infância,

Professor do primeiro ciclo / Director de turma a quem esteja atribuído

o grupo/turma que o aluno integra.

Artigo 107°

Unidade de Apoio à Multideficiência

Princípios Orientadores

Com vista à melhoria da qualidade de vida e bem-estar global dos alunos, tem

como finalidade o atendimento individualizado de educação especial, mantendo

ou estimulando competências adquiridas ao nível da comunicação, mobilidade

e posicionamento, independência e autonomia pessoal e social;

desenvolvimento de competências e treinos específicos ao nível da higiene,

alimentação e vestuário.

De acordo com os normativos legais, Decreto-lei nº. 3/2008, art.º. 26º, as

Unidades especializadas operacionalizam-se como modalidades específicas de

educação. Esta unidade constitui uma resposta educativa especializada,

desenvolvida pelo Agrupamento, em função das dificuldades manifestadas por

alguns alunos (nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico, social, idade e

condicionantes de saúde física).

Integra-se na sua essência nos serviços especializados de Educação Especial,

articulando com os docentes de educação especial, assim como com outros

docentes/técnicos e serviços nomeadamente: docentes de apoio sócio

educativo, de educação física (natação adaptada), terapeuta da fala, terapeuta

ocupacional, psicólogo e outros técnicos; Com o Centro de Educação Rainha

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 93

D. Leonor, CPCJ do Cadaval, Centro de Saúde, Câmara Municipal do Cadaval,

Banco de Voluntariado e outros com quem se estabeleçam parcerias.

Artigo 108°

Constituição

A sua constituição tem como finalidade o atendimento de alunos cuja

problemática se enquadre na área da Multideficiência.

Artigo 109°

Funcionamento

Funciona na Escola-sede do Agrupamento.

Artigo 110°

Articulação Curricular

Composição

1.Na Educação Pré-escolar e no 1º Ciclo do Ensino Básico, a articulação

curricular é assegurada por Departamentos Curriculares que, integram os

Educadores de Infância e os Professores do 1º Ciclo.

2. Aos Departamentos Curriculares da Educação Pré-escolar e do 1º ciclo

pertencem todos os Educadores de Infância e Professores de 1º Ciclo, do

Agrupamento.

3. A articulação entre o 1º ciclo e o 2º ciclo deverá ser feita entre os

professores do 4º e do 5ºano, no início do ano lectivo.

4. A articulação entre o 2º e o 3º ciclo deverá ser feita entre os professores do

6º e 7º ano no início do ano lectivo.

Artigo 111°

Função

No início e final do ano lectivo, reúnem ordinariamente os dois Departamentos

e, extraordinariamente, sempre que se considere necessário, para fazer o

balanço da articulação entre Pré- Escolar e 1º ciclo e respectiva avaliação.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 94

Trimestralmente os professores do 1º ciclo e os Educadores de Infância de

cada localidade ou proximidade, reúnem em articulação, tendo como

objectivos:

a) promover a integração dos alunos;

b) partilhar actividade;

c) veicular informações relativamente à transição dos alunos do Pré-

escolar para o 1º ciclo.

3-Das reuniões acima descritas são lavradas as respectivas actas e entregues

na sede do Agrupamento no prazo de três dias, ficando a cópia arquivada nos

estabelecimentos de ensino.

Artigo 112°

Permuta no Conselho de Turma

1. O professor que necessita de se ausentar deverá preencher o formulário

criado para o efeito até 48 horas antes, em colaboração com o docente com

quem irá realizar a permuta.

2. Os professores devem sumariar, assinar, marcar faltas e identificar a

disciplina trocada (na coluna da disciplina, entre parênteses por baixo da

disciplina substituída) numerando-a de forma a seguir a numeração da última

aula por si leccionada, no livro de ponto da respectiva turma, contando assim

como aula dada.

3. Uma vez assumida pelo docente a aula de permuta, a falta ser-lhe-á

marcada na sua ausência.

3. Os professores envolvidos serão responsáveis por informar o grupo/

turma, atempadamente, acerca da troca a efectuar, de forma a trazerem

o material necessário às actividades lectivas.

Artigo 113°

Permuta na Disciplina

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 95

1 – Uma vez que a aula é ministrada por um professor da mesma área

científica, aplicam-se os procedimentos normais, ou seja, os mesmos usados

quando a aula é ministrada pelo professor titular da disciplina/turma –

numeração, sumário, marcação de faltas e rubrica do docente. Deve escrever

ainda, logo a seguir à rubrica e entre parêntesis, permuta.

Artigo 114°

Aulas de Substituição

Sempre que possível, na ausência do docente, deve proceder-se à sua

substituição por outro docente; sendo de carácter obrigatório, a existência de

um plano de serviço docente, destinado a assegurar a ocupação plena dos

alunos do ensino básico, durante o seu horário lectivo, na situação de ausência

de docentes.

1. Os professores que prevêem faltar, devem entregar antecipadamente na

direcção executiva, o Plano de Aula.

2. Sempre que exista Plano de Aula deve ser dado cumprimento ao mesmo.

3. Na falta de Plano de Aula, as actividades desenvolvidas na ocupação dos

alunos serão da responsabilidade do professor destacado para este serviço

(POTE).

4. O docente que assegurar a aula deverá sumariar as actividades realizadas,

registar as faltas dos alunos e rubricar no espaço do sumário.

5. Na falta imprevista do professor titular da turma, proceder-se-á conforme o

previsto no ponto “Ocupação dos alunos na ausência do docente – artº.17”.

6. Sempre que possível, na previsão da ausência do docente, deve o mesmo

procurar realizar uma permuta com outro docente do mesmo conselho de

turma ou do mesmo grupo disciplinar.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 96

Artigo 115°

Aulas de Substituição com Plano

1. O docente que sabe que vai faltar a uma aula tem que deixar entregue ao

Director o Plano de Aula, com a devida antecedência, (com o nº de

cópias/material preparado), para utilização pelo professor que irá ocupar os

seus alunos. Os Planos de Aula a implementar devem estar organizados numa

estante no gabinete da assessoria e são entregues ao docente que vai realizar

a substituição por um elemento do Director ou por um assistente operacional

previamente incumbido dessa função.

2. No caso de a planificação implicar a utilização de qualquer sala ou material

específico da mesma deverá ser anteriormente requisitado e a sua requisição

deverá ser efectuada antecipadamente pelo docente da turma.

3. Os docentes substitutos implementam na turma, o Plano de Aula e executam

os demais procedimentos descritos de acordo com o já estipulado, bem como

aqueles que se descrevem de seguida: A lição não é numerada; o sumário é

realizado de acordo com o plano de aula; é registada a marcação de faltas e o

docente rubrica no mesmo espaço do sumário.

4. Sempre que se verifique mais do que uma turma sem professor, deve dar-se

prioridade à turma para a qual exista um plano de aula.

5. No caso de existirem duas turmas com plano de aula e apenas um docente

para o leccionar, devem-se ter em conta as seguintes prioridades: pertencer à

mesma área disciplinar, pertencer ao mesmo Conselho de Turma ou ser

professor do mesmo ano/ciclo.

Artigo 116°

Aulas de Substituição sem Plano

1. Em caso de ausência do docente da disciplina/titular de turma, o docente

substituto deve recorrer à “Bolsa de Recursos” da área disciplinar do docente

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 97

que está a faltar ou então definir o seu próprio plano de aula de modo a

possibilitar a ocupação educativa dos alunos.

2. Os docentes substitutos executam os seguintes procedimentos: a lição não é

numerada; o sumário é realizado de acordo com as actividades realizadas; é

registada a marcação de faltas e o docente rubrica no mesmo espaço do

sumário.

Secção III

Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho

Artigo 117º

Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente

A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com

o estabelecido no Estatuto Carreira Docente art. nº 40 e seguintes, assim como

legislação complementar.

Competências da Comissão de Avaliação

1. Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da

emissão de directivas para a sua aplicação.

2. Validar as suas avaliações de Excelente, Muito bom e Insuficiente.

3. Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e

propor as medidas de acompanhamento e correcção do desempenho

insuficiente.

4. Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

CAPÍTULO V

Outras estruturas e serviços – respectivo funcionamento

Secção I

Serviços de apoio à actividade escolar

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 98

Artigo 118°

Biblioteca escolar e Centro de recursos

1. A Biblioteca Escolar – Centro de Recursos situa-se na escola sede do

Agrupamento de Escolas de Cadaval – Escola dos 2º e 3º Ciclos de Cadaval.

A BE/CRE integra-se e organiza o seu funcionamento de acordo com a RBE –

Rede de Bibliotecas Escolares.

2. A BE/CRE é um núcleo de organização científica e pedagógica do

agrupamento vocacionado para actividades de recolha, tratamento e

disponibilização de recursos variados na sua natureza e suporte, que se

destinam ao desenvolvimento de actividades quotidianas de

ensino/aprendizagem, actividades curriculares não lectivas e ou ocupação de

tempos livres e de lazer.

3. O regulamento deste espaço encontra-se anexo a este documento.

Artigo 119º

Gabinete de Apoio ao Aluno

Este Gabinete (GAA), funciona em horário a definir com as entidades

envolvidas. Integra um Psicólogo, um Coordenador de Educação para a Saúde,

Membros cedidos por parceria com a CPCJ e pretende:

a) oferecer aos alunos um espaço confidencial de diálogo e reflexão, a

que possam espontaneamente aceder;

b) apoiar e aconselhar a comunidade educativa, ao nível dos cuidados

primários de saúde assim como, um acompanhamento aos jovens no

âmbito da saúde (da educação sexual, da alimentação saudável,

relação pais/filhos, ocupação de tempos livres, toxicodependência

entre outros) e da prevenção;

c) colaborar com os professores em geral, directores de turma em

particular e famílias, no acompanhamento/encaminhamento de alunos

em situações problemáticas, no âmbito da saúde;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 99

d) divulgar, a toda a comunidade escolar, a existência deste Serviço com

indicação sucinta dos seus objectivos;

e) contactar e articular com outras entidades envolvidas no processo de

acompanhamento dos alunos (Comissão de Protecção de Crianças e

Jovens, Centro de Saúde, entre outros).

Artigo 120°

Sala de Estudo

1. A Sala de Estudo é um espaço em que os alunos podem ter apoio na

orientação do estudo e de estratégias de investigação e adquirir hábitos de

trabalho e conhecimentos através de metodologias diferenciadas.

2. As salas funcionam na escola sede em horário não coincidente com as

actividades lectivas.

3. Podem frequentar as referidas salas os alunos que, por sua iniciativa,

queiram tirar dúvidas ou aprofundar assuntos.

Artigo 121°

Sala de informática

O agrupamento possui uma Sala de Informática, que está colocada à

disposição da comunidade educativa. Este espaço educativo serve de sala de

aula para a disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação; serve de

apoio às áreas curriculares não disciplinares; podendo igualmente ser

requisitada pelos docentes das várias disciplinas.

Artigo 122º

Recursos Audiovisuais

1. Sempre que o Professor necessite utilizar o material audiovisual existente no

Agrupamento, deve requisitá-lo em impresso próprio, até às 18 horas do dia

anterior, ao funcionário responsável ou a quem o substituir.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 100

2. Compete ao funcionário colocar e retirar da sala o material requisitado.

3. A utilização do material durante a aula é da responsabilidade do professor.

Portanto, é indispensável que este tenha conhecimentos específicos sobre o

modo correcto de utilizar o material e sobre os cuidados de manutenção a

observar.

Artigo 123º

Competências do Coordenador do Desporto Escolar

O Coordenador do Clube de Desporto Escolar, em articulação com os

professores e outros responsáveis pelas actividades do mesmo, é o garante da

operacionalização do Projecto do Desporto Escolar da Escola, sendo da sua

competência:

a) assegurar a articulação entre o Projecto de Escola e o Projecto de

Desporto Escolar;

b) cooperar com os Órgãos de Gestão, actuando segundo as suas

orientações, e com as estruturas do ME;

c) incentivar o desenvolvimento de um quadro de actividades recreativas

e formativas que estimule os alunos a aderirem de forma voluntária e

de acordo com as orientações dos Departamentos envolvidos no

Projecto (Educação Física e/ou outros) e dos Órgãos de Direcção,

Gestão e Orientação Pedagógica da escola;

d) fomentar a participação dos alunos na gestão do Clube de Desporto

Escolar, intervindo no desenvolvimento, organização e avaliação das

respectivas actividades;

e) coordenar e operacionalizar o Corta-Mato e o Megasprinter internos,

torneios inter-turmas, inter-escolas e ADE’s, em articulação com os

Professores de Educação Física e professores responsáveis das

actividades do Clube de Desporto Escolar, bem como coordenar a

organização de cursos de juízes, árbitros e cronometristas ou outra

formação prevista no Plano de Actividade Interna;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 101

f) realizar actividades que assumam características interdisciplinares tais

como, seminários e conferências, visitas de estudo, programas de

ocupação de tempos livres nos períodos de interrupção lectiva,

incluindo actividades físicas e convívios desportivos entre escolas;

g) realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas

actividades do Clube de Desporto Escolar (interna e externa), no

mínimo, uma em cada período lectivo;

h) elaborar, cumprir e fazer cumprir o Projecto do Desporto Escolar, bem

como apresentar aos Órgãos de Gestão os Relatórios previstos no

PDE06/07. Cada relatório de actividades tem que ser acompanhado de

Fichas de actividade/acção para cada Acção realizada, em que se

explicite o número de participantes, o quadro competitivo adoptado e

os resultados de todas as fases desse quadro competitivo;

i) organizar e manter actualizado, obrigatoriamente, o Dossier do Clube

de Desporto Escolar, do qual fazem parte, entre outros documentos,

as Fichas de Resumo de Actividade Mensal, de Presenças dos Alunos

nos treinos dos respectivos Grupos/Equipa, Plano Anual de cada

Grupo/Equipa e Relatório de cada acção realizada no âmbito da

Actividade Interna, dos progressos escolares dos alunos nas

disciplinas curriculares;

j) coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou

exibições/convívios que se realizem na sua escola;

k) coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos

Grupos/Equipa;

l) enviar, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária

(Boletins de Jogo, Relatórios, Fichas, etc.);

m) garantir, em articulação com o Órgão de Direcção e Gestão, a

substituição de qualquer professor responsável pelos Grupos/Equipa,

em caso de impedimento por motivo de força maior.

Secção II

Serviços de Acção Social Escolar

Artigo 124°

Definição

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 102

1. Os apoios no âmbito da acção social escolar podem ser de aplicação

universal ou diferenciada, directos ou indirectos, integrais ou parciais, gratuitos

ou comparticipados

2. Os Serviços da Acção Social Escolar constituem um conjunto diversificado

de acções em que relevam os apoios alimentares, os transportes escolares, os

auxílios económicos, a prevenção de acidentes e o seguro escolar.

Artigo 125°

Objectivo

A Acção Social Escolar visa contribuir para uma efectiva igualdade de

oportunidades de acesso e sucesso escolares.

Artigo 126°

Competências

1. Prestar um atendimento aos pais e encarregados de educação sobre questões

relativas a subsídios, garantindo uma absoluta confidencialidade.

2. Apoiar todos os alunos que necessitam de primeiros socorros no âmbito do

seguro escolar.

3.Tratar de todos os assuntos relacionados com o leite escolar, o refeitório, o

bufete, a papelaria e o seguro escolar.

4. Em situações especiais e a título de resolução imediata, as entidades

responsáveis pelos serviços poderão considerar a possibilidade de mobilizar

recursos existentes para acções de apoio.

Artigo 127°

Apoios Alimentares

1. O programa de alimentação e nutrição abrange:

a) O fornecimento de refeições gratuitas ou a preços comparticipados;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 103

b) A promoção de acções no âmbito da educação e higiene alimentar.

2. Os refeitórios têm por objectivo assegurar prioritariamente aos alunos uma

alimentação correcta, equilibrada e saudável, em ambiente condigno,

completando a função educativa da escola.

3. O preço das refeições servidas, aos alunos, nos refeitórios e no bufete é

fixado anualmente por despacho de membro do governo.

4. O preço das refeições a fornecer a docentes e outros funcionários das

escolas é o estipulado para o fornecimento de refeições nos refeitórios dos

serviços e organismos da Administração Pública, nos termos da Lei.

5. As escolas podem fornecer um suplemento alimentar, aos alunos com

menores recursos económicos, mediante a utilização das verbas decorrentes

dos proveitos da gestão dos serviços de bufete e da papelaria escolar.

6. Este suplemento alimentar é proposto pelo director de turma por iniciativa

própria ou de outros professores da turma, sempre que considerem existirem

situações de carência, sendo o mesmo composto por leite e um pão, que uma

vez por semana, pode ser substituído por um bolo.

7. No pré-escolar e no 1º CEB todos os alunos beneficiam de um suplemento

alimentar composto por leite.

8. Os alunos abrangidos só podem não levantar a senha de almoço três vezes

por mês. Excedendo este limite sem justificação, o encarregado de educação

será informado e instado a evitar tal situação.

a) Refeitórios:

adquirir previamente, no quiosque electrónico, a senha de almoço:

na véspera, ou no próprio dia até às 10h30m, mediante o

pagamento de uma sobretaxa (de acordo com a legislação em

vigor) e existindo neste último caso um limite de senhas (no caso

do refeitório da sede do Agrupamento). Para os restantes

refeitórios o acesso será feito de acordo com as normas constantes

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 104

em regulamento próprio da Câmara Municipal do Cadaval,

divulgadas anualmente;

as ementas serão afixadas semanalmente, com a devida

antecedência em local visível;

lavar as mãos antes da refeição;

dirigir-se ordeira e calmamente ao balcão, respeitando a sua vez,

para ser servido;

comer tranquilamente, respeitando o sossego dos outros;

evitar brincadeiras que possam prejudicar os restantes utentes do

refeitório;

não partir nem danificar a loiça e os talheres utilizados durante a

refeição;

manter as instalações asseadas e agradáveis, não deitando restos

de comida para as mesas e/ou chão;

arrumar o seu tabuleiro e entregá-lo no local apropriado, de forma

disciplinada;

depois do tabuleiro e cadeira arrumada, devem abandonar a sala

de refeições.

b) Bufete:

O bufete é um serviço complementar ao refeitório prestado aos alunos e põe à

sua disposição géneros alimentícios a preços reduzidos. Observa ainda os

princípios de uma alimentação equilibrada e das normas gerais de higiene e

segurança alimentar.

1. Os artigos do bufete são servidos mediante a apresentação do cartão do

aluno.

2. Pela natureza dos serviços que presta, o bufete deve manter-se

devidamente limpo, respeitando-se todas as normas de higiene na preparação

e manuseamento dos alimentos.

4. Para serem atendidos, todos os utentes devem respeitar a sua vez.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 105

4. Deve evitar-se falar alto ou criar agitação, para que o serviço possa decorrer

rápida e eficientemente.

5.Respeitar os funcionários em serviço e acatar as suas instruções.

Artigo 128º

Papelaria

A utilização dos serviços de papelaria obedecerá às seguintes regras:

a) aguardar ordeira e disciplinadamente a vez de atendimento;

b) respeitar o funcionário em serviço e acatar as suas instruções;

c) a transgressão às normas enunciadas fica sujeita a sanções previstas

no presente Regulamento e que variam consoante a gravidade do acto.

Artigo 129°

Transportes Escolares

1. Aos alunos cujo percurso entre a sua residência e a escola não seja

acessível a pé, e que não possam utilizar transportes públicos colectivos para o

efeito, é-lhes facultado um serviço adequado de transportes escolares.

2. É assegurado o transporte escolar, dentro da área de residência, aos alunos

com dificuldades de locomoção ou que necessitem de se deslocar para

frequência de modalidades de educação especial.

3. Os encarregados de educação são responsáveis por, anualmente, proceder

à inscrição dos seus educandos, nos termos das disposições legais e

regulamentares em vigor.

4. O acesso ao serviço de transportes escolares é gratuito para os alunos do

ensino básico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 106

5. A organização e o controlo do funcionamento dos transportes escolares são

da competência do Município.

Artigo 130°

Auxílios Económicos

1. Os auxílios económicos constituem uma modalidade de acção social escolar

destinada aos alunos do ensino básico, pertencentes a agregados familiares

cuja condição sócio-económica não lhes permita suportar integralmente os

encargos decorrentes da frequência da escolaridade obrigatória. Podem, a

título excepcional e consagradas em regulamento próprio, ser consideradas

medidas de apoio aos alunos da educação pré- escolar.

2. Para os efeitos da concessão de auxílios económicos, consideram -se

encargos relativos a refeições, livros e outro material escolar, e outros actos.

3.Os livros e material escolar são entregues no início do ano lectivo.

4. O acesso aos auxílios económicos e o carácter integral ou parcial dos

benefícios correspondentes são determinados pelo posicionamento dos

agregados familiares nos escalões de apoio. Estes serão determinados pelo

posicionamento do agregado familiar nos escalões de rendimento para

atribuição de abono de família, nos termos dos artigos 9.º e 14.º do DL n.º

176/2003,de 2 de Agosto, na sua redacção actual.

Artigo 131°

Natureza dos auxílios económicos

1. Os auxílios económicos, relativos às refeições escolares e às actividades de

complemento curricular, consistem na assunção ou comparticipação no

encargo suportado pelos alunos e seus agregados familiares.

2. Os auxílios económicos relativos aos manuais escolares de aquisição

obrigatória consistem na cedência dos livros respectivos ou no reembolso, total

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 107

ou parcial, das despesas comprovadamente feitas pelos agregados familiares

com a sua aquisição.

3. A comparticipação nos encargos com a obtenção de manuais escolares de

aquisição obrigatória, nos termos do número anterior, não ocorre nos casos de

insucesso escolar, por disciplina ou grupo disciplinar, desde que o

estabelecimento de ensino, no ano lectivo imediato, adopte os mesmos

manuais escolares.

4.Sempre que um aluno beneficiário de auxílios económicos seja transferido de

escola tem novamente, direito ao montante correspondente ao escalão em que

estava inserido, desde que os manuais escolares adoptados pela escola que

passa a frequentar não sejam os mesmos da escola de origem.

5. As escolas podem, no âmbito da sua autonomia, proceder à afectação da

verba destinada a manuais escolares e à aquisição de material escolar quando

não existam manuais adoptados, designadamente quando se trate de alunos

que frequentem cursos especializados do ensino artístico, de cursos

profissionais e ou outros que impliquem percursos alternativos.

6. Os auxílios económicos relativos ao material escolar consistem na respectiva

cedência ou no reembolso, até determinado montante, de despesas

comprovadamente feitas com a sua aquisição.

Artigo 132°

Normas para Atribuição dos Auxílios Económicos

1. Os valores e limites pecuniários dos auxílios económicos referidos no artigo

anterior, assim como as restantes normas, condições e procedimentos para a

respectiva concessão são determinados por despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação, publicado no Diário da República.

2. A entidade responsável pela atribuição dos auxílios económicos, em caso de

dúvida sobre os rendimentos efectivamente auferidos pelos agregados

familiares das crianças e alunos, deve desenvolver as diligências que

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 108

considere adequadas ao apuramento da situação sócio – económica do

agregado familiar da criança ou do aluno e participar a situação às entidades

competentes.

Artigo 133°

Alunos com Necessidades Educativas Especiais

1. Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente

com programa educativo individual organizado nos termos do DL n.º 3/2008, de

7 de Janeiro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Maio,

têm ainda, supletivamente em relação às ajudas técnicas a prestar por outras

entidades de que beneficiem, direito às seguintes comparticipações da

responsabilidade dos municípios, no âmbito da acção social escolar e nos

termos do artigo 10.º:

a) refeições — totalidade do custo;

b) transportes — totalidade do custo para os alunos que residam a

menos de 3 km do estabelecimento de ensino, bem como para os

alunos que frequentam as escolas de referência ou as unidades de

ensino estruturado e de apoio especializado a que se referem as

alíneas a) e b) dos nos 2 e 3 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 3/2008,

de 7 de Janeiro;

c) manuais e material escolar — de acordo com os critérios fixados

para a generalidade dos alunos, no escalão mais favorável;

d) tecnologias de apoio — comparticipação na aquisição das

tecnologias de apoio a que se refere o artigo 22.º do Decreto -Lei n.º

3/2008, de 7 de Janeiro.

2. No caso de não poderem ser utilizados os transportes regulares ou os

transportes escolares, a comparticipação do custo dos transportes a que se

refere a alínea b) do número anterior é da responsabilidade do Ministério da

Educação.

Artigo 134º

Situações Excepcionais

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 109

1. Têm ainda direito a beneficiar dos apoios previstos, no âmbito dos auxílios

económicos, os alunos pertencentes a agregados familiares que não

disponham de um título válido para a entrada, permanência ou residência em

território nacional, matriculados condicionalmente, desde que possam

comprovar junto da escola que se encontram nas condições de ser integrados

nos escalões de rendimento do abono de família a que correspondem os

escalões de apoio que conferem direito a esse benefício.

2. No cálculo da capitação dos agregados familiares a que se refere o número

anterior, aplica-se o modelo utilizado para a determinação do escalão do abono

de família, designadamente os artigos 9.º e 14.º do DL n.º 176/2003, de 2 de

Agosto.

Artigo 135º

Prevenção e Seguro Escolar

1. A prevenção do acidente escolar e o seguro escolar constituem modalidades

de apoio sócio-educativo, complementares aos apoios assegurados pelo

sistema nacional de saúde, de que são beneficiários todos os alunos.

2. O Agrupamento deverá dispor de um programa de prevenção do acidente

escolar, que consiste em acções educativas no campo da segurança e

prevenção de acidentes nas actividades escolares, nomeadamente simulacros

de acidentes e catástrofes naturais.

3. O seguro escolar constitui um serviço de protecção destinado a garantir a

cobertura dos danos resultantes do acidente escolar, designadamente a

cobertura financeira da assistência a prestar aos sinistrados.

4- O regulamento do seguro escolar é aprovado por portaria conjunta dos

membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da saúde e da

educação.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 110

Secção III

Outros serviços

Artigo 136°

Serviços de Administração Escolar

1. Os Serviços de Administração Escolar são os serviços de apoio

administrativo do Agrupamento, que têm por missão executar os

procedimentos legais e regulamentares nos domínios económicos, financeiro,

contabilístico, administrativo, patrimonial, arquivo, de gestão de pessoal, alunos

e acção social escolar.

2. Para assegurar as competências atribuídas por lei ou por regulamento aos

Serviços de Administração Escolar, estes podem organizar-se de acordo as

seguintes áreas funcionais:

a) contabilidade, tesouraria e instrumentos previsionais;

b) pessoal docente e não docente;

c) alunos, matrículas e acção social escolar;

d) expediente geral, arquivo e apoio aos órgãos de gestão e

administração.

3. Compete, ainda aos Serviços de Administração Escolar, assegurar o apoio

técnico e administrativo aos órgãos de gestão e administração do

Agrupamento.

4. Os Serviços de Administração Escolar são chefiados por um assistente

técnico designado nos termos da legislação aplicável.

5. Os Serviços de Administração Escolar são competentes para guarda e

arquivo dos livros, de actas e de processos de todos os órgãos e serviços do

Agrupamento.

Artigo 137º

Acesso e Permanência nos Estabelecimentos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 111

1. As entradas e saídas dos estabelecimentos serão supervisionadas pela

funcionária, caso exista.

2. Têm acesso à escola-sede os alunos, mediante apresentação de cartão

escolar, os professores, os funcionários que a integram, os encarregados de

educação e outros, desde que devidamente identificados e autorizados.

3. A permanência no espaço do estabelecimento durante o período de almoço

só é permitida aos alunos que beneficiam do serviço de almoço, excepto na

escola-sede.

4. Só em casos excepcionais e devidamente identificados por professores,

funcionários ou encarregados de educação, (que se identifiquem como tal),

poderá ser facultado o acesso a alunos na escola-sede, sem cartão.

5. Têm acesso condicionado, quaisquer outras pessoas, mediante a

apresentação de motivos justificativos e de documentos de identificação.

6. Será vedado o acesso à escola às pessoas que, mesmo apresentando

documento de identificação, mostrem indícios de virem a constituir factores de

perturbação ao normal funcionamento das actividades escolares. Todavia,

estas situações devem sempre ser postas à consideração do Órgão de Gestão.

7. Não é permitida a entrada de veículos na escola, sem prévia autorização do

responsável pelo estabelecimento.

8. Constitui excepção ao disposto anterior, a entrada de veículos em serviço de

emergência, de abastecimento ou de manutenção.

9. Qualquer funcionário ou professor, desde que devidamente identificado e

sempre que a situação o aconselhe, pode exigir a identificação de alunos, bem

como averiguar das razões de permanência de outras pessoas na escola e

exigir a sua identificação.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 112

10. A recusa do cumprimento no disposto anteriormente, constitui matéria

suficiente para análise disciplinar no que respeita aos alunos, e ordem de saída

da escola nos restantes casos.

11. Autorização das saídas dos alunos:

a) hora do almoço: Todos os alunos, que não usufruam de refeições no

espaço escolar, podem ausentar-se da escola.

b) situações pontuais:

c) sempre que a saída seja solicitada e justificada verbalmente ou por

escrito, pelo encarregado de educação;

d) sempre que os alunos sejam acompanhados por professores ou

funcionários para tarefas específicas;

Artigo 138º

Reprografia

1. Na escola-sede o horário de funcionamento encontra-se afixado no local.

a) a reprografia executa:

Gratuitamente:

Todo o Serviço Oficial solicitado pelo Director ou pelos Serviços

Administrativos;

Todas as fichas requisitadas pelos docentes até ao limite fixado

em cada ano lectivo.

b) pagando, segundo preço a afixar anualmente, pelo órgão de Gestão:

Os trabalhos solicitados pelos alunos, quando fora da

escolaridade obrigatória;

Todos os trabalhos que não sejam considerados de serviço,

solicitados por Docentes e Não Docentes.

2 - Os trabalhos a fotocopiar devem ser entregues à funcionária deste sector,

com o mínimo de 48 horas de antecedência, sendo preenchida uma ficha

própria.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 113

3 - É expressamente proibido utilizar as máquinas na ausência da funcionária

responsável.

4. Nos restantes estabelecimentos, o acesso aos serviços de reprografia será

estipulado pela Câmara Municipal do Cadaval e pelo Director do Agrupamento,

no início de cada ano lectivo.

Artigo 139°

Instalações Desportivas, Actividades e Materiais de Educação Física

As actividades curriculares de Educação Física funcionam ao ar livre e em

áreas próprias: têm lugar no campo de jogos do recinto da Escola, em sala

própria, no Pavilhão Municipal do Cadaval e na Piscina Municipal.

Outras actividades de Educação Física podem funcionar em espaços

alternativos, considerados adequados.

Devem ser observadas determinadas normas, no que se refere a:

c) alunos;

d) professores;

e) funcionários;

f) instalações e material;

g) livro de Ponto.

1- Alunos:

a) a aula começa quando cada aluno entra no balneário e termina

quando sai do mesmo, depois de tratar da sua higiene;

b) o balneário é uma dependência que serve, exclusivamente, para

que cada um se equipe, se desequipe e trate da sua higiene pessoal,

portanto não se deve brincar nesse local;

c) os alunos são responsáveis pelos balneários durante a sua

utilização. Caso os danifiquem, por uso indevido, têm de substituir todo

e qualquer material danificado;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 114

d) a entrada para o balneário é feita após o toque de entrada e quando

o professor autorizar. A roupa deve ficar pendurada no cabide. No final

da aula, o balneário deve ficar devidamente limpo e arrumado;

e) o calçado desportivo a usar dentro da sala de Educação Física deve

encontrar-se limpo;

f) na modalidade de Natação, o uso de touca, fato de banho e chinelos

é obrigatório;

g) a actividade deverá começar cinco minutos após a entrada no

balneário, momento em que os alunos se deverão apresentar

equipados;

h) nas aulas de 45 minutos, as actividades terminam 10 minutos antes

do toque de saída e nas aulas de 90 minutos, 15 minutos, a fim de que

cada aluno se desequipe e trate da sua higiene pessoal;

i) desde que reunidas todas as condições, o banho é obrigatório no

final das aulas, pelo que só um relatório médico serão justificativos da

dispensa do mesmo. Por este motivo, os alunos devem ser portadores

dos respectivos artigos de higiene e de uma muda de roupa;

j) para evitar o desaparecimento de valores, cada turma dispõe de um

saco onde o Delegado de Turma ou um aluno responsável pelo

mesmo os guarda e entrega ao professor. No final da aula são

restituídos aos respectivos donos;

k) é da responsabilidade dos alunos, todo e qualquer valor que

desapareça ou apareça danificado, fora das condições anteriormente

descritas;

l) nas aulas não é permitido o uso de relógio, anéis, pulseiras, brincos,

colares, telemóveis ou outros objectos que possam pôr em risco a sua

integridade física ou dos seus colegas;

m) o transporte e a utilização de todo o material devem ser feitos de

modo a não provocar danos, quer no material, quer nas instalações,

quer no próprio utilizador;

n) ao finalizar a aula, todo o material deve ser arrumado no respectivo

lugar;

o) evitar danificar qualquer material, pois serão responsabilizados

pelos prejuízos causados;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 115

p) sempre que os alunos apresentem atestado médico, justificação do

encarregado de educação ou sejam advertidos por falta de

equipamento desportivo, a sua permanência na aula é obrigatória,

excepto se a aula estiver a decorrer nas Piscinas Municipais. Neste

caso, o aluno tem que se dirigir para a Biblioteca da Escola. Estes

alunos ficam dispensados da actividade prática, mas não da actividade

teórica e/ou das tarefas de gestão da aula. Nesta situação os alunos

devem ser portadores do manual de Educação Física e de calçado

desportivo limpo;

r) na Piscina Municipal só podem entrar nas instalações/espaço de

aula quando o professor autorizar. Não podem entrar na arrecadação

onde se encontra o material.

s) quando um aluno recebe ordem de saída da sala de aula tem que

se dirigir para a Biblioteca da escola a fim de realizar determinadas

tarefas;

t) não é permitido comer nos balneários.

2. Faltas

A presença dos alunos em actividades do Clube do Desporto Escolar, que

ocorrem em simultâneo com as aulas não dão lugar à marcação de falta a essa

aula, desde que devidamente anunciada a presença do aluno, nessa

actividade, através de comunicado interno.

3. Professores

Cada professor deve:

a) responsabilizar-se por todo o material desportivo utilizado no

decorrer das aulas;

b) zelar pela conservação desse mesmo material, punindo qualquer

acto irresponsável;

c) orientar a arrumação do material, responsabilizando os alunos e

definindo regras de manuseamento e de transporte;

d) certificar-se que todo o material saído da arrecadação, antes do

início da aula, retorna na sua totalidade;

e) registar qualquer ocorrência verificada com o material e participar ao

Coordenador de Departamento;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 116

f) apresentar-se devidamente equipado perante a turma;

g) zelar pela disciplina nas suas aulas, por forma a não perturbar o

funcionamento de outras que ocorram simultaneamente;

h) entrar em primeiro lugar e ser sempre o último a sair do seu espaço

de aula;

i) informar os alunos, na aula de recepção das regras de

funcionamento da disciplina e dos procedimentos a cumprir nas aulas,

nos balneários e o respeito que devem ter por colegas, funcionários e

professores;

j) colaborar e participar no cumprimento deste regulamento.

4. - Funcionários

Os funcionários devem:

a) coordenar entradas e saídas e vigiar permanentemente as

instalações, garantindo a sua correcta utilização;

b) zelar pela conservação de todo o material gimnodesportivo sob sua

responsabilidade;

c) recolher esse material e arrumá-lo na arrecadação das instalações,

durante as férias;

d) efectuar as tarefas relativas ao funcionamento da Central de

Aquecimento e fornecimento de águas quentes;

e) cuidar regularmente da limpeza das Instalações mantendo-as em

condições higiénicas;

f) impedir a entrada dos alunos na Sala de Educação Física e nos

Balneários sem a presença do professor, ou sem o seu consentimento;

g) estar presente e acompanhar os alunos nos momentos em que os

professores se tenham de ausentar, por motivos justificados;

h) comunicar ao Conselho Executivo ou Coordenador do

Departamento qualquer anomalia ou danos nos balneários, antes da

entrada dos alunos.

5. Instalações e Material Desportivo

a) o Director de Instalações será responsável pelo inventário do

material existente, no final do ano lectivo;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 117

b) compete ao Director de instalações, de acordo com as indicações

dos professores da disciplina, requisitar o material necessário, assim

como providenciar as reparações de material e instalações achadas

convenientes;

c) nas instalações desportivas exteriores utilizadas como recreio pelos

alunos, não podem ser praticados jogos (como por exemplo berlinde,

prego...) que danifiquem os pisos;

d) os Campos de Jogos não podem ser utilizados pelos alunos a não

ser quando não estiverem a decorrer aulas de Educação Física e/ou

tiverem autorização expressa pelo(s) professor(es) em aulas;

e) todo o material desportivo deve ser utilizado apenas sob a forma e

fim para o qual foi concebido. Sempre que sejam provocados estragos

por negligência, insensatez e/ou vandalismo serão substituídos pelos

alunos responsáveis por tais actos e comunicada a ocorrência por

escrito ao Coordenador de Departamento;

f) sem prejuízo das actividades de Educação Física, o material pode

ser requisitado por outros professores da escola, que se

responsabilizarão por quaisquer danos, tendo o parecer prévio do

Coordenador do Departamento.

6. Livro de Registo Diário da Turma

Deve ser transportado pelo professor, que também deve voltar a colocá-lo na

sala de professores após o término das aulas.

7. Pavilhão Municipal

a) os alunos devem dirigir-se para o pavilhão apenas com a

antecedência necessária para efectuar o percurso e chegar

atempadamente ao início da aula;

b) é proibida a entrada dentro do recinto de jogos sem calçado

apropriado;

c) no balneário, deve ser rápida a utilização dos chuveiros (para que a

água quente chegue para todos);

e) deve deixar sempre as instalações limpas.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 118

CAPÍTULO VI

Avaliação

Secção I

Alunos

Artigo 140º

Âmbito

A presente secção aplica-se aos alunos dos três ciclos do ensino básico e

estabelece os princípios e os procedimentos a observar na avaliação das

aprendizagens e competências, assim como os seus efeitos.

Artigo 141º

Objecto

1 - A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no

currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas

no projecto curricular de escola e no projecto curricular de turma, por ano de

escolaridade.

2 - As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental,

nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e

expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação

e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas as disciplinas e

áreas curriculares.

Artigo 142º

Finalidades

1- A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens.

2- A avaliação visa:

a) apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de

todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 119

de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de

metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos

alunos;

b) certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo

aluno, no final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da

avaliação sumativa interna e externa;

c) contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo,

possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e

promovendo uma maior confiança social no seu funcionamento.

Artigo 143º

Princípios

A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes

princípios:

a) consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e

competências pretendidas, de acordo com os contextos em que

ocorrem;

b) utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;

c) primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de

auto-avaliação regulada e sua articulação com os momentos de

avaliação sumativa;

d) valorização da evolução do aluno;

e) transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente

através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados;

f) diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Artigo 144º

Intervenientes e formas de participação

1. Intervêm no processo de avaliação:

a) o professor;

b) o aluno;

c) o conselho de docentes, no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2º

e 3º ciclos;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 120

d) os órgãos de gestão da escola ou do agrupamento de escolas;

e) o encarregado de educação;

f) os serviços especializados de apoio educativo;

g) a administração educativa.

2. A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de docentes,

do conselho de turma, dos órgãos de gestão da escola ou agrupamento e da

administração educativa.

3. A escola ou agrupamento deve assegurar as condições de participação dos

alunos e dos encarregados de educação, dos serviços com competência em

matéria de apoio educativo e dos demais intervenientes, nos termos definidos

nos números seguintes.

4. O Processo de avaliação é conduzido pelo Professor ou equipa de

Professores responsáveis pela organização do ensino e da aprendizagem,

envolvendo, também:

a) os alunos;

b) os encarregados de educação;

c) os técnicos dos Serviços Especializados de Apoio e outros docentes

implicados no processo de aprendizagem dos alunos.

5. Os alunos participam no processo de avaliação através de processos de

autoavaliação, os quais devem corresponder a registos escritos no final de

cada período e ano, devendo para o efeito o Conselho de Docentes e os

departamentos elaborar os instrumentos necessários.

6. Os encarregados de educação participam em todo o processo de avaliação

de forma diversa e através de estruturas e mecanismos próprios:

a) professor Titular de Turma / Director de Turma;

b) dossier do Aluno;

c) representantes das associações de pais e encarregados de

educação no Conselho Pedagógico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 121

Artigo 145º

Processo Individual do Aluno

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu

percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou,

se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória, ou, não se

verificando a interrupção no prosseguimento de estudos, aquando da

conclusão do ensino secundário.

2.O processo previsto no número anterior é da responsabilidade do professor

titular da turma, no 1º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos.

3. O processo individual do aluno acompanha-o, obrigatoriamente, sempre que

este mude de escola ou agrupamento.

4. No processo individual do aluno devem constar:

a) os elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) os registos de avaliação;

c) relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;

d) planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam;

e) o Programa Educativo Individual, no caso de o aluno ser abrangido

pela modalidade de educação especial;

f) uma auto-avaliação do aluno, no final de cada ano, com excepção

dos 1º e 2.ºanos, de acordo com critérios definidos pelo

estabelecimento de ensino;

g) outros elementos considerados relevantes para a evolução e

formação do aluno.

5. Sempre que se justifique, ao processo individual têm acesso os professores,

o aluno, o encarregado de educação e outros intervenientes no processo de

aprendizagem do aluno, sendo garantida a confidencialidade dos dados nele

contidos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 122

Artigo 146°

Critérios de avaliação

1. No início de cada ano lectivo, o Conselho Pedagógico do Agrupamento

define os critérios de avaliação para a Educação Pré-escolar e para cada ciclo

e ano de escolaridade, de acordo com as orientações curriculares da Educação

Pré-escolar e do currículo nacional do Ensino Básico, sob proposta, dos

Departamentos Curriculares da Educação Pré-escolar e 1º, 2º e 3º ciclos.

2. Os critérios são operacionalizados pelo educador de infância e pelo

professor titular de turma, na educação pré-escolar e no 1º ciclo, e pelo

Conselho de Turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do projecto curricular de

turma.

3. Compete aos educadores de infância e professores titulares de turma, na

educação pré-escolar e no 1º ciclo, e aos directores de turma, nos 2º e 3º

ciclos, a divulgação dos critérios de avaliação definidos junto dos diversos

intervenientes, nomeadamente alunos e pais e encarregados de educação.

Artigo 147º

Modalidades de avaliação

1 - Avaliação Diagnóstica

A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação

pedagógica e contribui para elaborar, adequar e reformular o projecto curricular

de turma, facilitando a integração escolar do aluno, apoiando a orientação

escolar e vocacional. Pode ocorrer em qualquer momento do ano lectivo

quando articulada com a avaliação formativa.

2 - Avaliação Formativa

A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico,

assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da

aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de

informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em

que ocorrem.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 123

a) Inclui uma vertente de diagnóstico tendo em vista a elaboração e

adequação do projecto curricular de turma e conduzindo à adopção de

estratégias de diferenciação pedagógica;

b) Fornece, ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos

restantes intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das

aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os

processos de trabalho;

c) É da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e

em colaboração com os outros professores, designadamente no

âmbito dos órgãos colectivos que concebem e gerem o respectivo

projecto curricular e, ainda, sempre que necessário, com os serviços

especializados de apoio educativo e os encarregados de educação,

devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados;

d) Compete ao órgão de direcção executiva, sob proposta do professor

titular, no 1º ciclo, e do director de turma, nos restantes ciclos, a partir

dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos

educativos existentes no estabelecimento de ensino com vista a

desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos;

e) Compete ao conselho pedagógico apoiar e acompanhar o processo

definido no número anterior.

3- Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa consiste na formulação de uma síntese das informações

recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências

definidas para cada área curricular e disciplina, no quadro do projecto curricular

de turma respectivo, dando uma atenção especial à evolução do conjunto

dessas aprendizagens e competências.

1. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano

lectivo e de cada ciclo.

2. A avaliação sumativa é da responsabilidade do professor titular da turma e

do respectivo departamento curricular, no 1º ciclo, e do conselho de turma nos

2º e 3º ciclos, reunindo para o efeito, no final de cada período.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 124

3. Sempre que se realiza uma avaliação sumativa, compete ao professor titular,

em articulação com o competente departamento curricular ou ao conselho de

turma, reanalisar o projecto curricular de turma, com vista à introdução de

eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo

seguinte.

4. Compete ao professor titular de turma/ conselho de turma coordenar o

processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa e garantir tanto

a sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação.

5 . A classificação atribuída é qualitativa e rege-se pela seguinte nomenclatura:

0% a 19% - Fraco

20% a 49% - Não Satisfaz

50% a 69% - Satisfaz

70% a 89% - Bom

90% a 100% - Muito Bom

6. Estatística

Trimestralmente é elaborado um documento, relativo à avaliação de cada área

disciplinar, de cada turma e/ou por escola. É ainda elaborado um relatório

resumo de todas as escolas do Agrupamento.

Neste documento de avaliação constam os alunos com Plano de Recuperação,

Acompanhamento ou Desenvolvimento, e os alunos avaliados pelo DL nº

3/2008.

Artigo 148°

Efeitos da avaliação

1 - Efeitos da avaliação formativa

A avaliação formativa gera medidas de diferenciação pedagógica adequadas

às características dos alunos, bem como às aprendizagens e competências a

desenvolver.

2 - Efeitos da avaliação sumativa

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 125

a) Em situações de retenção, compete ao professor titular de

turma/director de turma, proceder em conformidade com o disposto no

Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro.

b) A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida, só ocorre

após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4.º do

Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro.

c) Todo o processo inerente à avaliação é remetido para a legislação em

vigor.

2 - Revisão dos resultados da avaliação

a) As decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período de

um ano lectivo podem ser objecto de um pedido de revisão,

devidamente fundamentado, dirigido pelo respectivo encarregado de

educação ao órgão de direcção da escola ou agrupamento no prazo

de três dias úteis a contar da data da fixação da pauta.

b) O professor titular, no 1.º ciclo, em articulação com o competente

departamento curricular, ou o conselho de turma nos 2º e 3º ciclos,

procedem no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido de

revisão, à análise do mesmo, com base em todos os documentos

relevantes para o efeito, e tomam uma decisão que pode confirmar ou

modificar a avaliação inicial.

c) A decisão referida no número anterior deve, no prazo de cinco dias

úteis, ser submetida a decisão final do conselho pedagógico da escola

ou agrupamento.

d) Da decisão tomada nos termos dos números anteriores, que se

constitui como definitiva, o órgão de direcção executiva da escola ou

agrupamento notifica, com a respectiva fundamentação, o encarregado

de educação através de carta registada com aviso de recepção, no

prazo de cinco dias úteis.

e) O encarregado de educação pode ainda, se assim o entender, no

prazo de cinco dias úteis após a data de recepção da resposta,

interpor recurso hierárquico para o director regional de educação,

quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no

processo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 126

f) Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de

impugnação administrativa.

Artigo 149º

Condições especiais de avaliação

1 - Alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial

a) Os Alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial são

avaliados, de acordo com as medidas definidas no Programa Educativo

Individual, em conformidade com o estabelecido no DL nº 3/2008.

b) Estes alunos só devem ser retidos em casos excepcionais. Esta

retenção é formalizada numa proposta/documento elaborado pelos

Serviços Especializados de Educação Especial, devidamente

fundamentada, pelo professor titular de turma/director de turma e

professor de Educação Especial. A proposta de retenção carece do

parecer do encarregado de educação e do Conselho Pedagógico.

c) A proposta de retenção deve atender à idade do aluno, assiduidade,

empenho e perfil de funcionalidade do aluno.

2 - Casos Especiais de Progressão

a) Um aluno que revele capacidades de aprendizagem excepcionais e

um adequado grau de maturidade, a par do desenvolvimento das

competências previstas para o ciclo que frequenta, pode progredir

mais rapidamente no ensino básico, beneficiando de um das seguintes

hipóteses ou de ambas:

Concluir o 1.º ciclo com 9 anos de idade, completados até 31 de

Dezembro do ano respectivo, podendo completar o 1.º ciclo em três

anos.

b) Um aluno retido, no 2.º ou 3.º ano de escolaridade, que demonstre ter

realizado as aprendizagens necessárias para o desenvolvimento das

competências essenciais definidas para o final do ciclo poderá concluir

o 1.º ciclo nos quatro anos previstos para a sua duração através de

uma progressão mais rápida, nos anos lectivos subsequentes à

retenção.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 127

c) Qualquer das possibilidades enunciadas nos números anteriores só

pode ser accionada se houver, para o efeito, pareceres concordantes

do encarregado de educação do aluno e dos serviços especializados

do apoio educativo ou psicólogo e ainda do conselho pedagógico, sob

proposta do professor titular ou do conselho de turma.

Secção II

Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente

Artigo 150°

Âmbito

O processo de avaliação do desempenho do pessoal docente aplica-se à

avaliação ordinária a que se referem os artigos 40º e seguintes do Estatuto da

Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos

Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro,

assim como o Decreto Regulamentar nº 2/2008 de 10 de Janeiro.

Artigo 151°

Periodicidade

A avaliação de desempenho dos docentes integrados na carreira realiza-se no

final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço

prestado nesse período.

Artigo 152°

Calendarização do processo de avaliação

1. A avaliação de desempenho realiza-se no final de cada período de dois anos

escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período tendo

como termo o ano civil em que se completar o módulo de tempo de serviço.

2. O requisito de tempo para que se proceda à avaliação de desempenho dos

docentes integrados na carreira é regulamentado pelo artigo 7º do Decreto-

Regulamentar nº2/2008.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 128

3. O requisito de tempo e regras para que se proceda à avaliação de

desempenho dos docentes em regime de contrato é regulamentado pelo artigo

28º do Decreto-Regulamentar nº2/2008.

4. O requisito de tempo e regras para que se proceda à avaliação de

desempenho dos docentes em período probatório é regulamentado pelo artigo

27º do Decreto-Regulamentar nº2/2008.

5. Calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação (salvo

definição de calendário alternativo aprovado pelo Conselho Pedagógico no

início do segundo ano lectivo de um ciclo de avaliação):

a) definição de objectivos individuais: até ao dia 15 de Novembro;

b) auto-avaliação: recepção até 30 de Setembro do ano em que finaliza o

período de dois anos;

c) avaliação: até dia 20 de Outubro;

d) reunião da comissão de coordenação de desempenho: semana

seguinte ao período de avaliação;

e) reunião de avaliadores: semana seguinte à reunião da comissão.

Fases do processo de avaliação

O processo de avaliação compreende as seguintes fases sequenciais:

a) preenchimento da ficha de auto-avaliação;

b) preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores;

c) conferência e validação das propostas de avaliação com menção

qualitativa de Excelente, Muito Bom ou de Insuficiente, pela Comissão

de Coordenação da Avaliação;

d) realização da entrevista individual dos avaliadores com o respectivo

avaliado;

e) realização da reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da

avaliação final.

Elementos de referência da avaliação

1 . A avaliação de desempenho tem por referência:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 129

a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e no plano anual

de actividades para o agrupamento de escolas;

c) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo

agrupamento de escolas, nomeadamente quanto ao progresso dos

resultados escolares esperados para os alunos e a redução das taxas

de abandono escolar tendo em conta o contexto sócio-educativo.

2. A avaliação de desempenho terá também por referência, os objectivos

fixados no projecto curricular de turma.

Participação dos pais e encarregados de educação

1. A apreciação dos pais e encarregados de educação, de acordo com o

disposto no artigo 18º do Decreto-Regulamentar nº2/2008 e do artigo 45º do

Decreto-Lei nº15/2007, depende da concordância do docente e deverá

nesse sentido ser solicitada pelo mesmo por escrito ao Conselho Executivo

no início de cada ciclo de avaliação, sendo que:

a) será realizada através de questionário escrito enviado pela Comissão

de Coordenação de Avaliação a todos os encarregados de educação

envolvidos nas turmas em que o docente lecciona;

b) o questionário, seus respectivos itens e ponderações será elaborado

por Comissão convocada para o efeito por despacho do Director e terá

que obter aprovação em sede de Conselho Pedagógico;

c) será considerado como resultado final a média ponderada de todos os

questionários devolvidos pelos encarregados de educação.

Avaliação do coordenador de departamento curricular

A avaliação do coordenador de departamento curricular segue os princípios

definidos no artigo 28º do Decreto-Regulamentar nº2/2008, nomeadamente no

que respeita aos pontos 1 a 5 e aos pontos 7 a 8.

Em relação aos coordenadores dos departamentos curriculares quanto às

respectivas funções de coordenação, a mesma, quando operacionalizada de

acordo com o disposto no ponto 6 do Decreto-Regulamentar nº2/2008, é

realizada de acordo com os seguintes princípios:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 130

a) é realizada através de questionário escrito enviado pela Comissão de

Coordenação de Avaliação a todos os docentes avaliados

pertencentes ao departamento que o professor coordena;

b) o questionário, seus respectivos itens e ponderações é elaborado por

Comissão convocada para o efeito por despacho do Presidente do

Conselho Executivo e tem que obter aprovação em sede de Conselho

Pedagógico;

c) é considerado como resultado final a média ponderada de todos os

questionários preenchidos (o preenchimento é obrigatório e

vinculativo);

d) a pontuação final obtida nos questionários corresponde a 10% do total

da respectiva ficha de avaliação.

Secção III

Avaliação de Desempenho do Pessoal Não Docente

Artigo 153º

Princípios e Objectivos

A avaliação do desempenho obedece aos princípios, objectivos e regras em

vigor para a Administração Pública, sem prejuízo da adaptação à situação

específica dos estabelecimentos de educação ou de ensino.

CAPÍTULO VII

Direitos e deveres da comunidade escolar

Secção I

Alunos

Artigo 154º

Direitos dos Alunos

Os direitos e deveres dos alunos são os consignados no CAPÍTULO III

da Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo

CAPÍTULO III da Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 131

Artigo 155º

Direitos Gerais

Sem prejuízo do disposto no CAPÍTULO III da Lei n.º 30/2002, de 20 de

Dezembro aos alunos assistem os seguintes direitos:

O aluno tem direito a:

a) usufruir de ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o

previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades

no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem

sucedidas;

b) usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as

condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral,

cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua

capacidade de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os

valores, o conhecimento e a estética;

c) ver reconhecidos e valorizados os mérito, a dedicação e o esforço no

trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

d) ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da

comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral,

praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

e) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem

como de uma planificação equilibrada das actividades curriculares e

extracurriculares nomeadamente as que contribuem para o

desenvolvimento cultural da comunidade;

f) beneficiar, no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar, de apoios

concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências do

tipo sócio-familiar, económico ou cultural que dificultem o acesso à

escola ou o processo de aprendizagem;

g) beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas

necessidades escolares ou às suas aprendizagens, através dos

serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços

especializados de Apoio Educativo;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 132

h) ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da

comunidade educativa;

i) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua

integridade física e moral;

j) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou

doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades

escolares;

l) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações

constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

m) participar, através dos seus Representantes, nos termos da lei, nos

Órgãos de Administração e Gestão da Escola, na criação do

respectivo Projecto Educativo, bem como na elaboração do

Regulamento Interno;

n) eleger os seus Representantes para os órgãos, cargos e demais

funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito,

nos termos da Lei e do Regulamento Interno do Agrupamento;

o) apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e

ser ouvido pelos professores, Directores de Turma e Órgãos de

Administração e Gestão da escola em todos os assuntos que

justificadamente forem do seu interesse;

p) organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e

ocupação de tempos livres;

q) conhecer e ser informado sobre o Regulamento Interno e todos os

assuntos do seu interesse, nomeadamente plano de estudos,

programa e objectivos essenciais de cada disciplina ou área

disciplinar, processos e critérios de avaliação, matrícula, abono de

família e apoios sócio-educativos, normas de segurança de

equipamentos e instalações, bem como todas as actividades e

iniciativas relativas ao projecto educativo;

r) participar nas demais actividades nos termos da Lei e do Regulamento

Interno;

s) participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos

mecanismos de auto e hetero-avaliação.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 133

Artigo 156º

Representação dos Alunos

1. Os alunos, que podem reunir-se em Assembleia de Alunos, são

representados pelo delegado ou subdelegado da respectiva turma e pela

Assembleia de Delegados de Turma, nos termos da Lei e do Regulamento

Interno.

2. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização

de reuniões da turma com o respectivo director de turma ou com o professor

titular de turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento

da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o director de turma ou

o professor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos

pais/encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no

número anterior.

Artigo 157°

Delegados e Subdelegados de Turma

1. Todos os alunos podem eleger e ser eleitos para o cargo de delegado ou

subdelegado de turma.

2. A eleição para o delegado e subdelegado de turma faz-se até ao trigésimo

dia após o início do ano lectivo.

3. A eleição é presencial e o voto secreto, sendo eleitos os alunos que forem

de maior número de votos.

4. Para efeitos de eleição de delegado e subdelegado de turma, o número de

votantes não deverá ser inferior a dois terços do total de alunos da turma.

Artigo 158°

Inelegibilidade

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 134

Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção disciplinar igual ou

superior à da exclusiva competência do Presidente do Conselho Executivo não

podem ser eleitos ou designados para órgãos e estruturas previstos no

presente regulamento, nos dois anos seguintes à aplicação da referida sanção.

Artigo 159º

Direitos dos Delegados e Subdelegados de Turma

1. Todos os delegados de turma têm o direito de pertencer ao Colégio de

Delegados e eleger ou serem eleitos representantes destes, salvo se sobre

estes se aplicar o disposto no número anterior.

2. Os delegados e subdelegados de turma têm o direito de solicitar a realização

de reuniões de turma com o respectivo director de turma ou professor titular de

turma.

3. A participação dos delegados e subdelegados de turma não é extensível às

reuniões de turma para fins de avaliação.

Artigo 160°

Reuniões de Turma

1. O delegado e subdelegado de turma têm o direito de solicitar ao respectivo

director de turma ou professor titular de turma a realização de reuniões para

apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem

prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

2. As reuniões de turma, a pedido dos respectivos delegados e subdelegados,

devem ser precedidas de reunião dos alunos e com a presença mínima de dois

terços destes.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 135

3. Por iniciativa dos alunos, o director de turma ou professor titular de turma

pode solicitar a participação de um representante dos pais/encarregados de

educação, na reunião a que se refere o presente artigo.

Artigo 161º

Colégio de Delegados

1. Os delegados de turma têm o direito a constituir-se num Órgão Colegial,

desde que, e para o efeito, após uma reunião com todos, um mínimo de dois

terços dos respectivos delegados assim o desejar.

2. A iniciativa de promover a reunião inicial cabe ao Presidente do Conselho

Executivo.

3. O Colégio de Delegados elege um representante e dois suplentes de entre

os seus membros.

4. O representante dos delegados assim como os respectivos suplentes são

eleitos por voto secreto e presencial devendo para o efeito reunir-se uma

Assembleia com pelo menos dois terços dos delegados das turmas.

5. A eleição do representante dos delegados e do suplente faz-se pelo maior

número de votos obtidos por cada um destes, sendo o mais votado, o

representante e logo a seguir pelo número de votos, o suplente.

6. O mandato do representante e respectivos suplentes tem a duração de um

ano lectivo.

7. O mandato do representante dos delegados de turma, assim como dos

respectivos suplentes, pode cessar se for destituído por maioria absoluta dos

votos dos membros do respectivo Colégio.

8. As reuniões do Colégio de Delegados são convocadas pelo respectivo

representante, devendo este informar o Conselho Executivo com pelo menos

dois dias de antecedência.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 136

9. As reuniões do Colégio de Delegados não implicam a interrupção de

qualquer actividade lectiva, curricular ou extracurricular, não tendo os

respectivos Delegados qualquer dispensa.

10. A pedido de dois terços do número de Delegados o Representante pode

convocar reuniões de carácter extraordinário.

Artigo 162°

Competências do Colégio de Delegados

1. O Colégio de Delegados é uma estrutura consultiva dos alunos que promove

um relacionamento institucional entre estes e o Conselho Executivo do

Agrupamento.

2. Compete ao Colégio de Delegados, independentemente de outros órgãos, o

seguinte:

a) transmitir ao Conselho Executivo sugestões, críticas e informações que

digam respeito ao Agrupamento e concretamente aos alunos;

b) transmitir às turmas informações, sugestões ou críticas veiculadas pelo

Conselho Executivo;

c) promover em diálogo constante com professores, directores de turma,

funcionários e restantes alunos, um relacionamento harmonioso entre

todos, evitando-se dessa forma recurso a situações contenciosas.

Artigo 163°

Deveres do Aluno

Sem prejuízo do disposto no CAPÍTULO III da Lei n.º 30/2002, de 20 de

Dezembro, com as alterações introduzidas pelo CAPÍTULO III da Lei n.º

3/2008, de 18 de Janeiro, aos alunos assistem os seguintes deveres:

a) estudar, empenhando-se na sua educação e formação integral;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 137

b) ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os deveres

no âmbito das actividades escolares e extra curriculares;

c) ser assíduo nas aulas de apoio. A ausência injustificada a três aulas de

apoio fá-lo perder o direito às mesmas;

d) trazer sempre a caderneta do aluno, mantendo-a em bom estado de

conservação e apresentá-la quando for solicitada pelos professores ou

outro membro da comunidade educativa;

e) justificar sempre as faltas ao Director de Turma/ Professor Titular, no

prazo legalmente estabelecido (até ao 3º dia útil);

f) formar uma fila na Papelaria, Reprografia e no Bufete/Refeitório,

respeitando a ordem de chegada, de forma a evitar atropelos e

desrespeito para com os colegas;

g) trazer sempre o cartão escolar, apresentá-lo à entrada, à saída e

sempre que seja solicitado;

h) seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de

ensino e aprendizagem;

i) tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade

educativa;

j) ser leal para com os seus professores e colegas;

k) respeitar as instruções do Pessoal Docente e Não Docente;

l) contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena

integração na escola de todos os alunos;

m) participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na

escola, bem como nas demais actividades organizativas que requeiram

a participação dos alunos;

n) respeitar a integridade física e moral de todos os membros da

comunidade educativa;

o) prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade

educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a

integridade física e moral dos mesmos;

p) zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material

didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto

dos mesmos;

q) respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade

educativa;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 138

r) ser responsável por todo o material que utilizar, assumir os estragos

causados nesse material ou na escola, pagando os prejuízos;

s) permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita

do encarregado de educação ou da direcção da escola para situações

devidamente fundamentadas (consultas médicas, …);

t) participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a

colaboração;

u) conhecer as normas de funcionamento dos serviços da escola e o

Regulamento Interno da mesma e cumpri-los pontualmente;

v) não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas,

tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico,

facilitação e consumo das mesmas;

w) não transportar quaisquer materiais, instrumentos ou engenhos

passíveis de, objectivamente, causarem danos físicos ao aluno ou a

terceiros;

x) não praticar qualquer acto ilícito.

Artigo 164º

Normas de conduta no espaço escolar.

1. Os alunos devem comportar-se com respeito pelos colegas, funcionários e

professores pelo que devem observar as seguintes regras:

a) evitar todo o tipo de brincadeiras susceptíveis de provocar quaisquer

danos físicos e/ou morais;

b) respeitar a propriedade dos bens alheios;

c) resolver todo o tipo de situações através do diálogo excluindo todo o

tipo de violência física ou moral.

2. Os alunos devem proteger e fazer proteger todo o material que se encontra

ao seu dispor nos diversos espaços escolares.

Artigo 165º

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 139

Normas de Conduta na Sala dos Alunos

A sala dos alunos destina-se prioritariamente a local de lazer e

confraternização entre estes. O respeito pelo lazer e saudável confraternização

pauta-se pelas seguintes regras:

a) respeitar os lugares sentados e respectivos ocupantes;

b) manter limpas e asseadas as mesas, cadeiras e restante espaço;

c) não deitar lixo para o chão e tomar atitudes pedagógicas relativamente

a quem o fizer;

d) providenciar um bom uso dos aparelhos audiovisuais ao dispor,

nomeadamente televisão, vídeo e alta-fidelidade;

e) respeitar a capacidade auditiva e o direito ao lazer de todos os

presentes evitando reproduzir quaisquer músicas que pela intensidade

do som ponham em causa esses direitos;

f) proíbem-se todos os jogos que pelas suas características sejam

susceptíveis de provocar danos, assim como todos os considerados de

azar.

Artigo 166°

Normas de Conduta nos Corredores

1. Os corredores da escola são única e exclusivamente local de passagem

para os alunos, pelo que a sua permanência para além da espera pela aula, só

é admissível em situações devidamente justificadas.

2. A permanência nos corredores está sujeita às seguintes regras de conduta:

a) os alunos, após o toque de entrada, dirigem-se ordeiramente para as

salas de aula, devendo para o efeito utilizar as escadas a si

destinadas;

b) a subida das escadas deve ser ordeira evitando atropelamentos e

empurrões;

c) os alunos devem permanecer junto à porta da respectiva sala de aula

aguardando ordeiramente, em fila, pela chegada dos professores;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 140

d) os alunos devem utilizar correctamente os cabides colocados à entrada

das salas e destinados a deixar os seus sacos ou mochilas durante o

espaço de tempo que medeia cada aula;

e) proíbem-se todas as brincadeiras susceptíveis de provocar danos

físicos e/ou morais.

Artigo 167°

Normas de Conduta na Sala de Aula

1. A sala de aula é o espaço, por excelência, onde se desenvolvem as

actividades escolares e onde professores e alunos executam os seus

trabalhos. Sendo o espaço físico, por excelência, onde a relação

pedagógica mais se materializa, devem ser observados os seguintes

princípios:

a) os alunos devem deixar entrar em primeiro lugar, o professor para a

sala de aula e, só após indicação deste é que entram dirigindo-se

ordeiramente para os seus lugares previamente estabelecidos;

b) devem retirar o seu material didáctico de dentro dos seus sacos ou

mochilas o mais rapidamente possível;

c) não devem comer ou mascar pastilhas elásticas;

d) devem pedir licença para intervir em diálogos ou para esclarecimento

de qualquer dúvida;

e) Devem respeitar quem se encontra no seu uso da palavra;

f) Devem evitar falar entre si, de modo a não perturbar a aula;

g) Devem evitar todo o tipo de linguagem grosseira e desadequada a

uma sala de aula;

h) Devem seguir todas as indicações do professor, e deixar a sala de

aula limpa e arrumada;

i) Ao toque de saída dirigem-se para a porta e saem ordeiramente,

evitando correrias.

j) Não é permitido o uso de telemóvel ou outros equipamentos

electrónicos em situação de aula, sob pena de o mesmo ser

confiscado pelo respectivo professor e só entregue pelo Conselho

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 141

Executivo ao encarregado de educação, para além de procedimento

disciplinar;

k) No caso do delegado e subdelegado de turma, verificar, no início

e no final das aulas, o estado de limpeza e conservação das salas e

materiais. O material encontrado danificado deve ser indicado à

funcionária responsável pelo piso.

Artigo 168°

Normas de Conduta na Sala de Educação Física

1. Os alunos devem utilizar equipamento limpo e adequado ao espaço da

educação física.

2. O equipamento a utilizar pelos alunos é aquele que foi objecto de prévia

indicação por parte dos professores.

3. Os alunos devem entregar todos os valores ao professor da disciplina

evitando desse modo possíveis furtos ocorridos no vestiário/balneário durante o

tempo da aula.

4. Devem respeitar escrupulosamente as indicações do professor a fim de se

evitarem eventuais acidentes.

5. Terminada a aula os alunos dirigem-se ordeiramente para o

vestiário/balneário a fim de procederem ao respectivo banho e higiene pessoal.

6. O professor de educação física deve permitir a todos os alunos a saída da

aula atempadamente a fim de procederem ao seu banho e higiene pessoal até

ao toque de saída.

7. O banho e respectiva higiene pessoal após as aulas de educação física é de

carácter obrigatório, salvo em casos devidamente justificados.

8. Todo o material desportivo deve ser utilizado apenas sob a forma e fim para

o qual foi concebido.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 142

Artigo 169°

Normas de Conduta na Biblioteca

1. A Biblioteca escolar é um espaço dedicado à leitura e ao estudo. O

respeito pelos utentes manifesta-se pelo cumprimento das normas estipuladas

no regulamento da própria Biblioteca (anexos).

2. A Utilização do Equipamento Informático existente no espaço da

Biblioteca está sujeito ao seu regulamento específico (anexos).

3. Os alunos que sejam enviados para a Biblioteca por força de terem

recebido ordem de saída da sala de aula, consideram-se sujeitos às normas

aplicáveis dentro desta.

Artigo 170º

Dever de Assiduidade

(frequência e assiduidade)

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da

lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são

responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres

referidos na alínea anterior.

3. O dever de assiduidade implica, para o aluno, quer a presença na sala de

aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude

de empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua

idade.

Artigo 171º

Faltas

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 143

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os

tempos de ausência do aluno.

3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma ou pelo director de

turma em suportes administrativos adequados.

4. As faltas de material são indicadas no livro de ponto com um quadrado a

lápis à volta do número do aluno e contam apenas para efeitos de avaliação.

Artigo 172°

Justificação de faltas dos alunos do Pré-escolar

1- No pré-escolar caso a criança falte dez dias úteis consecutivos, sem

justificação, o encarregado de educação é contactado por carta registada, com

aviso de recepção.

2- A falta de uma criança, por mais de três dias úteis, deve ser comunicada

pelo encarregado de educação.

3- Em caso de doença infecto-contagiosa, a criança só pode voltar a

frequentar o Jardim de Infância mediante uma declaração médica que

comprove o seu total restabelecimento.

4- Vinte dias úteis de faltas injustificadas e consecutivas, desde que o ponto um

tenha sido cumprido, levam à perda de vaga.

Artigo 173º

Faltas Justificadas (1º, 2º e 3º ciclos)

São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 144

a) por doença do aluno, declarada por médico, se determinar

impedimento superior a cinco dias úteis;

b) por isolamento profiláctico determinado por doença infecto-contagiosa

de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de

declaração da autoridade sanitária competente;

c) por falecimento de familiar, durante o período legal de luto, previsto no

estatuto dos funcionários públicos;

d) por nascimento de irmão do aluno, durante o dia do nascimento e o dia

imediatamente posterior;

e) para realização de tratamento ambulatório em virtude de doença ou

deficiência, que não possa efectuar-se fora do período das actividades

lectivas;

f) por assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos

em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por

qualquer outra pessoa;

g) por impedimento decorrente da religião professada pelo aluno, desde

que o mesmo não possa efectuar-se fora do período das actividades

lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como

própria dessa religião;

h) por participação em provas desportivas e eventos culturais, nos termos

da legislação em vigor;

i) por cumprimento de obrigações legais;

j) outro facto impeditivo da presença na escola, desde que,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno, ou seja, considerado

justificável pelo director de turma ou professor titular de turma;

k) participação em actividades associativas, nos termos da lei;

l) os alunos com contra-indicações para a prática de Educação Física,

comprovadas por médico, devem:

Apresentar atestado médico. Este atestado deve ser entregue ao

Presidente do Conselho Executivo. Dele deve constar, as contra-

indicações que determinam a impossibilidade permanente ou

temporária de o aluno participar normalmente nas actividades de

ensino-aprendizagem da disciplina e as actividades físicas que, por

serem benéficas para o aluno, podem ser praticadas sem contra-

indicações. (Estas medidas estão previstas na legislação: Dec.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 145

173/ME/91; Despacho nº178-A-ME/93; Despacho Conjunto nº

105/97);

Ser envolvidos na componente teórica da disciplina, não devendo

em caso algum, ser dispensado da presença nas aulas;

No caso de o aluno ser avaliado apenas na componente teórica da

disciplina, fica à responsabilidade do grupo/professor, designar o

número de trabalhos e temas a realizar pelo próprio, sendo, no

entanto, avaliado dentro dos critérios de avaliação previamente

definidos pelo grupo, no que respeita a estes casos;

O atestado médico é válido pelo tempo que o médico o prescrever.

No caso de declaração médica, esta é válida apenas por 5 (cinco)

dias a contar da data de passagem da referida declaração.

Artigo 174º

Excesso Grave de Faltas

1. Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no

1º ciclo ou ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, no

2º e 3º ciclos no ensino básico, os pais ou o encarregado de educação ou,

quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais

expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o

objectivo de os alertar para as graves consequências do excesso de faltas e

para se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do

dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não

imputáveis à escola, a respectiva comissão de protecção de crianças e jovens

deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade

especial da situação o justifique.

Artigo 175º

Efeito das faltas

1. Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola pode promover a

aplicação da medida ou medidas correctivas previstas e que se mostrem

adequadas, considerando igualmente o que estiver contemplado no presente

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 146

documento.

2. Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas,

atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1º ciclo ou

ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no

ensino básico, no ensino secundário e no ensino recorrente, ou, tratando -se,

exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1º ciclo ou ao

dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e

níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação

das medidas correctivas referidas no número anterior, no prazo de quinze

dias úteis, uma prova de recuperação, na disciplina ou disciplinas em que

ultrapassou aquele limite, podendo a mesma ser de natureza oral, prática ou

escrita, competindo ao conselho pedagógico fixar os termos dessa

realização. A realização da prova decorrerá em horário extracurricular, a

combinar entre o professor e o aluno, podendo o tempo de realização da

mesma demorar até hora e meia. No primeiro Ciclo, a prova deve ser

realizada num horário coincidente com a aula de Apoio ao Estudo. A prova

oral tem um júri composto por dois elementos do Departamento.

3. Caso a prova se realize, deverá ser preenchida uma grelha elaborada para

o efeito na qual fique registado dia, hora, quem, quando, disciplina e outros

elementos que se entendam necessários.

4. O Director de Turma deve numa primeira fase, obrigatoriamente, comunicar

ao encarregado de educação a realização da prova através da caderneta e

tirar uma fotocópia dessa mesma informação com a assinatura do

encarregado de Educação. Caso o aluno não compareça, o encarregado de

educação é notificado uma segunda vez, por escrito em correio registado.

Após o segundo envio, caso o aluno continue a não comparecer, deve fazer-

se uma comunicação à CPCJ.

5. No primeiro ciclo, o professor deve guardar a prova juntamente com os

outros elementos de avaliação. A prova será arquivada no processo do aluno

depois de assinada pelo encarregado de educação. No caso da prova oral, é

realizada uma acta em que é comunicado ao encarregado de educação o

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 147

resultado da prova e que deve conter a assinatura dos dois professores que

estiveram presentes na mesma.

6. As grelhas de avaliação referentes a estas provas constam de um

dossier que se encontra na secretaria ou assessoria.

7. No que se refere às faltas, o Conselho Pedagógico decidiu que não se

marcavam faltas nas visitas de estudo e no desporto escolar e portanto

deveria haver articulação com o professor para averiguar a natureza das

mesmas. O Director de Turma deve ter actualizada a contagem das faltas no

sentido de atempadamente dar essa informação ao(s) professor(es) em

causa, aluno(os), encarregado(s) de educação no sentido de se proceder à

elaboração da prova caso seja necessário.

8. Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número

anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das

faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova

ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas,

podendo determinar:

a) o cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a

consequente realização de uma nova prova;

b) a retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a

frequentar o ensino básico, consiste na sua permanência, no ano

lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;

c) a exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória,

que se traduz na impossibilidade de esse aluno frequentar as aulas,

até ao final do ano lectivo em curso.

9. Com a aprovação do aluno na prova prevista no n.º 2 ou naquela a que se

refere a alínea a) do n.º 3, o mesmo retoma o seu percurso escolar normal,

sem prejuízo do que vier a ser decidido pela escola, em termos estritamente

administrativos, relativamente ao número de faltas consideradas

injustificadas.

10. A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação

prevista no n.º 2 ou àquela que se refere a sua alínea a) do n.º 3, quando não

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 148

justificada através da forma prevista na alínea e) do artigo 66º, determina a

sua retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas

alíneas b) do n.º 3.

Artigo 176º

Justificação de faltas

1. As faltas devem ser justificadas pelos pais e encarregados de educação ou,

quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao Director de Turma ou ao

professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a

falta ocorreu, através de impresso próprio ou de documento oficial até ao 3º dia

útil após a primeira falta aos trabalhos escolares.

2. O Director de Turma ou o Professor Titular de Turma podem solicitar os

comprovativos adicionais que entendam necessários à justificação da falta.

3. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo

previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à verificação

da mesma.

4. Quando não for apresentada justificação ou quando a mesma não for aceite,

deve tal facto, devidamente justificado, ser comunicado, no prazo máximo de

três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos pais e encarregados de educação

ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo director de turma.

Artigo 177º

Regime Disciplinar

Pessoal Discente

Ao pessoal discente aplica-se o previsto na Lei n.º 30/2002, de 20 de

Dezembro conjugado com o disposto no CAPÍTULO V, secção II da Lei n.º

3/2008, de 18 de Janeiro.

Artigo 178º

(Medidas Correctivas e Disciplinares Sancionatórias)

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 149

1. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias

prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de

integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do

aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos

professores no exercício sua actividade profissional e, de acordo com as suas

funções, dos demais funcionários. Estas medidas visam, ainda, o normal

prosseguimento das actividades da escola, a correcção do comportamento

perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

2. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial

relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada, prosseguem

igualmente, para além das identificadas no número anterior.

3. As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser

aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os

objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto quanto possível, do

desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da

escola, e nos termos deste regulamento interno.

4. Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória

aplicável deve ser tido em consideração, a gravidade do incumprimento do

dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento escolar

anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus

antecedentes disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a

infracção foi praticada que militem contra ou a seu favor.

5. As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no n.º 1 do artigo

24.º da Lei nº3/2008, de 18 de Janeiro, assumindo uma natureza

eminentemente cautelar.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 150

6. São medidas correctivas, sem prejuízo de outras referidas no número

anterior, as seguintes:

a) a ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar;

b) a realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo,

para esse efeito, ser aumentado o período de permanência

obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;

c) o condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na

utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que

se encontrem afectos a actividades lectivas;

d) a mudança de turma.

7. Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem

competência para advertir o aluno, confrontando-o verbalmente com o

comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades da

escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando-o de

que deve evitar tal tipo de conduta.

8. A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva

competência do respectivo professor e implica a permanência do aluno na

escola, competindo àquele, determinar, o período de tempo durante o qual o

aluno deve permanecer fora da sala de aula, se a aplicação de tal medida

correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as actividades,

se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de

tempo.

9. A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea

c) do n.º 6, não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano

lectivo.

10 . A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas b), c) e d) do n.º

6 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de

aluno menor de idade.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 151

11. A aplicação das medidas correctivas previstas na alínea d) do n.º 6 é da

competência do Conselho Pedagógico, ouvido o Conselho de Turma.

12. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar

do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em

que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário

que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo

director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao presidente do

conselho executivo ou ao director da escola.

São medidas disciplinares sancionatórias:

a) a repreensão registada;

b) b suspensão da escola até 10 dias úteis;

c) a transferência de escola.

13. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada é

da competência do professor respectivo, quando a infracção for praticada na

sala de aula, ou do presidente do conselho executivo ou do director, nas

restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno,

a identificação do autor do acto decisório, data em que o mesmo foi proferido e

a fundamentação de facto e de direito que norteou tal decisão.

14. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da

escola até 10 dias úteis, é precedida da audição em auto do aluno visado, do

qual constam, em termos concretos e precisos, os factos que lhe são

imputados, os deveres por ele violados e a referência expressa, não só da

possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa

elaborada, sendo competente para a sua aplicação o presidente do conselho

executivo ou o director da escola, que pode, previamente, ouvir o conselho de

turma.

15. Compete ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola,

ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de

idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar

sancionatória referida no número anterior será executada, podendo igualmente,

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 152

se assim o entender, e para aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias ou

celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

16. Na impossibilidade dos pais ou o encarregado de educação do aluno

poderem participar na audição a realizar nos termos do número anterior, a

associação de pais e encarregados de educação, caso exista, deve ser ouvida,

preservando o dever de sigilo.

17. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período

de aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola até

10 dias úteis, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação,

são determinados pelo director de turma e postos à aprovação ao Conselho

Pedagógico.

18. A aplicação da medida disciplinar sancionatória da transferência de escola

reporta -se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do

processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do

normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade

educativa.

19. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é

aplicada ao aluno de idade não inferior a 10 anos e quando estiver assegurada

a frequência de outro estabelecimento e, frequentando o aluno a escolaridade

obrigatória, se esse outro estabelecimento de ensino estiver situado na mesma

localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou

escolar.

20. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas a) a d) do ponto

6 é cumulável entre si.

21. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável apenas

com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

22. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção

apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 153

23. Constituem tarefas e actividades de integração escolar:

a) tarefas de limpeza e de arrumação;

b) recolher o lixo dos exteriores;

c) efectuar pequenas obras de conservação na escola;

d) tarefas várias na Biblioteca (arrumação dos materiais e outras tarefas

mediante supervisão);

e) arranjo das áreas verdes da escola e outros espaços externos da

escola;

f) trabalhos escritos sobre matérias a designar, os quais poderão ser

posteriormente apresentados à comunidade educativa;

g) colaboração com os docentes da escola em actividades promovidas por

esta;

h) integração temporária em aulas de apoio.

24. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não

coincidente com as actividades lectivas, mas nunca por prazo superior a quatro

semanas.

25. As tarefas e actividades de integração escolar devem, se necessário e

sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno.

Artigo 179º

Competências Disciplinares e Tramitação Processual

1. Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo 27.º da lei nº 3/2008, de 18 de

Janeiro, em que a competência é do professor titular da turma, a competência

para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos

susceptíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas disciplinares

sancionatórias previstas nas alíneas c) e d) do n.º 2 do artigo 27.º do mesmo

diploma, é do presidente do conselho executivo ou director, devendo o

despacho instaurador ser proferido no prazo de um dia útil, a contar do

conhecimento concreto e preciso da situação.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 154

2. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola é

da competência do director regional de educação de Lisboa e Vale do Tejo,

observando-se, em termos processuais, nas situações que, em abstracto,

possam justificar aquela aplicação, as regras constantes dos números

seguintes.

3. As funções de instrutor, do professor que para o efeito é nomeado,

prevalecem relativamente às demais, devendo o processo ser remetido para

decisão do director regional de educação, no prazo de oito dias úteis, após a

nomeação do instrutor.

4. Finda a instrução, no decurso da qual a prova é reduzida a escrito, é

elaborada a acusação, de onde consta, de forma articulada e em termos

concretos e precisos, os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente

circunstanciados em termos de tempo, modo e lugar e deveres por ele

violados, com referência expressa aos respectivos normativos legais ou

regulamentares, seus antecedentes disciplinares e medida disciplinar

sancionatória aplicável.

5. Da acusação atrás referida, é extraída cópia e entregue ao aluno no

momento da sua notificação, sendo de tal facto informados os pais ou o

respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

6.Para efeitos do exercício do direito de defesa, o aluno dispõe de dois dias

úteis para alegar por escrito o que tiver por conveniente, podendo juntar

documentos e arrolar testemunhas até ao limite de três, sendo a apresentação

das mesmas, no dia, hora e local que para efeitos da sua audição for

designado pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob pena de não serem

ouvidas.

7. Finda a fase da defesa, é elaborado um relatório final, do qual consta, a

correcta identificação dos factos que foram imputados ao aluno que se

consideram provados e a proposta da medida disciplinar sancionatória a

aplicar, ou do arquivamento do processo, devendo a análise e valoração de

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 155

toda a prova recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no artigo 25.º da Lei

nº3/2008, de 18 de Janeiro.

8. Depois de concluído, o processo é entregue ao presidente do conselho

executivo ou ao director que convoca o conselho de turma para se pronunciar,

quando a medida disciplinar sancionatória proposta pelo instrutor for a referida

no n.º2.

Artigo 180º

Participação

1. O professor ou funcionário da escola que entenda que o comportamento

presenciado é passível de ser qualificado de grave, participa-o ao director de

turma, para efeitos de procedimento disciplinar.

2. O director de turma ou o professor titular que entenda que o comportamento

presenciado ou participado é passível de ser qualificado de grave ou de muito

grave participa-o ao presidente do conselho executivo ou director, para efeitos

de procedimento disciplinar.

Artigo 181º

Instauração do Procedimento Disciplinar

Presenciados que sejam ou participados os factos passíveis de constituírem

infracção disciplinar, o presidente do conselho executivo, ou o director, tem

competência para instaurar o procedimento disciplinar, devendo fazê-lo no

prazo de um dia útil, nomeando logo o instrutor, que deve ser um professor da

escola, à excepção dos directores de turma, salvo qualquer impedimento.

Artigo 182º

Tramitação do Procedimento Disciplinar

1. A instrução do procedimento disciplinar é reduzida a escrito e concluída no

prazo máximo de cinco dias úteis contados da data de nomeação do instrutor,

sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 156

consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do

aluno e, sendo menor, do respectivo encarregado de educação.

2. Aplica-se à audiência o disposto no artigo 102.º do Código do Procedimento

Administrativo, sendo os interessados convocados com a antecedência mínima

de dois dias úteis.

3. Finda a instrução, o instrutor elabora relatório fundamentado, de que conste

a qualificação do comportamento, a ponderação das circunstâncias atenuantes

e agravantes da responsabilidade disciplinar, bem como a proposta de

aplicação da medida disciplinar considerada adequada ou, em alternativa, a

proposta de arquivamento do processo.

4. O relatório do instrutor é remetido ao presidente do conselho executivo ou ao

director, que, de acordo com a medida disciplinar a aplicar e as competências

para tal, exerce por si o poder disciplinar ou convoca, para esse efeito, o

conselho de turma disciplinar, que deve reunir no prazo máximo de dois dias

úteis.

5. O procedimento disciplinar inicia-se e desenvolve-se com carácter de

urgência, tendo prioridade sobre os demais procedimentos correntes da escola.

Artigo 183º

Suspensão Preventiva do Aluno

1. No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão

da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instrução, por proposta do

instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da frequência da escola,

mediante despacho fundamentado a proferir pelo presidente do conselho

executivo ou pelo director, se a presença dele na escola se revelar gravemente

perturbadora da instrução do processo ou do funcionamento normal das

actividades da escola, garantindo-se ao aluno um plano de actividades

pedagógicas durante o período de ausência da escola, elaborado pelo

respectivo director de turma.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 157

2. A suspensão preventiva tem a duração que o presidente do conselho

executivo ou o director considerar adequada na situação em concreto, não

podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da data da

decisão do procedimento disciplinar.

3. Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de

suspensão preventiva, no que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e

avaliação, são determinados em função da decisão final que vier a ser

proferida no procedimento disciplinar, sendo as mesmas consideradas

justificadas caso o processo venha a ser arquivado, nos restantes casos por

decisão fundamentada do Conselho de Turma, ouvido o Conselho Pedagógico.

Artigo 184º

Decisão Final do Procedimento Disciplinar

1. A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada,

podendo acolher, para o efeito, a fundamentação constante da proposta do

instrutor aduzida nos termos referidos no n.º 7 do artigo 43.º, é proferida no

prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade

competente para o decidir o receber, salvo na situação prevista no n.º 3 em

que esse prazo é de seis dias úteis, devendo constar dessa decisão a

indicação do momento a partir do qual a execução da medida disciplinar

sancionatória começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa execução fica

suspensa, nos termos do número seguinte.

2. A execução da medida disciplinar sancionatória, com excepção da referida

na alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º, pode ficar suspensa pelo período de tempo

e nos termos e condições em que a entidade decisora considerar justo,

adequado e razoável, cessando logo que ao aluno seja aplicada outra medida

disciplinar sancionatória no decurso dessa suspensão.

3. Da decisão proferida pelo director regional de educação respectivo que

aplique a medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, deve

igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 158

aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição

do respectivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade.

4. A decisão final do procedimento é notificada pessoalmente ao aluno no dia

útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais

ou respectivo encarregado de educação, nos cinco dias úteis seguintes, sendo-

o mediante carta registada com aviso de recepção, sempre que não for

possível realizar-se através daquela forma, considerando-se, neste caso, a

notificação efectuada na data da assinatura do aviso de recepção.

Artigo 185º

Execução das Medidas Correctivas ou Disciplinares Sancionatórias

1. Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o

acompanhamento do aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar

sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua actuação com os

pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função

das necessidades educativas identificadas de forma a assegurar a co-

responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante

aquando da execução da medida correctiva de actividades de integração na

escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a

medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.

3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do

aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa

medida disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a

colaboração da equipa de educação especial e/ou de equipas de integração

constituídas para o efeito, por despacho do presidente do Conselho Executivo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 159

Artigo 186º

Recurso Hierárquico

1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos

termos gerais de direito, a interpor no prazo de cinco dias úteis.

2. O recurso hierárquico só tem efeitos suspensivos quando interposto de

decisão de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias de suspensão

da escola e de transferência de escola.

3. O despacho que apreciar o recurso hierárquico é remetido à escola, no

prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao respectivo presidente do conselho

executivo ou director a adequada notificação, nos termos do n.º 4 do artigo

48.º.

Artigo 187º

Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação

Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando

e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação devem contribuir para

o correcto apuramento dos factos e, sendo aplicada medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os

objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

Artigo 188º

Delegação de Competências em Matéria Disciplinar

O Director, de acordo com o disposto no artigo 52º da Lei nº30/2002 de 20 de

Dezembro, conjugada com a Lei nº3/2208 de 18 de Janeiro, na sua ausência,

delega as suas competências nesta matéria com vista ao cumprimento integral

dos prazos previstos na Lei e no Regulamento Interno, no vice-director ou

adjunto.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 160

Artigo 189º

Responsabilidade Civil e Criminal

1. A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória,

prevista na lei nº 3/2008, de 18 de Janeiro, não isenta o aluno e o respectivo

representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de

direito, haja lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade

criminal, daí decorrente.

2. Quando o comportamento do aluno menor de 16 anos, que for susceptível

de desencadear a aplicação de medida disciplinar sancionatória, se puder

constituir, simultaneamente, como facto qualificável de crime, deve a direcção

da escola comunicar tal facto à comissão de protecção de crianças e jovens ou

ao representante do Ministério Público junto do tribunal competente em matéria

de menores, conforme o aluno tenha, à data da prática do facto, menos de 12

ou entre 12 e 16 anos, sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às

autoridades policiais.

3. Quando o procedimento criminal pelos factos a que alude o número anterior

depender de queixa ou de acusação particular, competindo este direito à

própria direcção da escola, deve o seu exercício fundamentar-se em razões

que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no

desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à

formação do aluno em questão.

Artigo 190º

Quadros de Valor e de Excelência

Reconhecimento à valorização e ao mérito

É de primordial importância encarar os quadros de Valor e de Excelência como

a forma de fomentar o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade

do indivíduo, incentivando-o a nível individual, escolar e nacional, integrado

sempre na sua turma.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 161

Estes “quadros” pretendem promover o sucesso escolar educativo, visando a

estimulação da comunidade estudantil para as actividades curriculares e extra-

curriculares integradas no seio da estrutura escolar, premiando os melhores ao

nível académico, cultural, social e pessoal, valorizando as suas aptidões e

atitudes. Assim, o Agrupamento de Escolas decidiu reconhecer e valorizar o

mérito a dois níveis:

a) O “Quadro de Valor” reconhece os alunos que revelam grandes

capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou

que desenvolvem iniciativas ou acções, igualmente exemplares, de

benefício claramente social, comunitário ou de expressão de

solidariedade na escola ou fora dela.

b) O “Quadro de Excelência” reconhece os alunos que revelam

excelentes resultados escolares e produzem trabalhos académicos ou

realizam actividades de excelente qualidade, quer no domínio

curricular, quer no domínio dos complementos curriculares, associados

sempre a atitudes exemplares. Pretende-se que estes alunos

representem claramente o modelo de aluno do Agrupamento.

Quadros de Valor

serão propostos os alunos que englobem:

1. Iniciativas ou acções de benefício social ou comunitário

Consideram-se como sendo iniciativas ou acções de benefício social

comunitário:

- Alunos que evidenciem um comportamento que em sequência deste

tenham permitido uma mais-valia e benefício para a sociedade e

comunidade escolar.

2. Expressão de solidariedade na escola e fora dela

Consideram-se como atitudes de expressão de solidariedade, na escola ou fora

dela:

- Espírito de entreajuda, solidariedade, tolerância e respeito pelos outros.

3. Desempenho ao nível da superação de dificuldades

Consideram-se como atitudes de superação de dificuldades:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 162

- Alunos que apesar das muitas dificuldades conhecidas e

comprovadas, através de muito trabalho e empenho pessoal,

conseguem atingir performances ao nível da superação de dificuldades

que ultrapassam as expectativas de todos os intervenientes no

processo educativo.

Quadros de Excelência

serão propostos alunos que:

Tenham obtido média de 5 nas disciplinas, ponderada pela carga horária

semanal e tendo avaliação de Satisfaz Bem em todas as áreas curriculares não

disciplinares, ou Satisfaz Bem em duas áreas e Satisfaz na outra.

Atribuição dos Diplomas

A proposta de atribuição destes diplomas deve ser da responsabilidade do

conselho de turma, ouvidos os docentes, funcionários, alunos ou órgão de

gestão deste agrupamento. O Conselho Pedagógico, na sua reunião de Julho,

avalia as candidaturas existentes e decide sobre a atribuição ou não das

referidas distinções.

Não deve haver número limite para atribuição destes diplomas nem a

obrigatoriedade de existir alunos candidatos para atribuição destes diplomas

em todas as turmas.

A divulgação dos nomes dos alunos inscritos nos Quadros de Valor e de

Excelência é afixada durante o mês de Julho nos placards da entrada principal

da E.B. 2º e 3º Ciclos do Cadaval. Os alunos recebem os respectivos diplomas

nas actividades da abertura do ano lectivo no Pavilhão Municipal.

Secção II

Pessoal Docente

Artigo 191º

Direitos profissionais

1.São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os

funcionários e agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais

decorrentes do Estatuto da Carreira Docente.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 163

2. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) direito de participação no processo educativo;

b) direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) direito ao apoio técnico, material e documental;

d) direito à segurança na actividade profissional;

e) direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos

alunos, suas famílias e demais membros da comunidade educativa;

f) direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no

processo de educação dos alunos.

g) direito às condições para que possa desenvolver com eficácia, as

actividades lectivas e não lectivas, conciliando o seu papel de pai,

mãe, homem e mulher.

Artigo 192º

Direito de participação no processo educativo

1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da

escola e da relação com a comunidade.

2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou

colectivo, nomeadamente, através das organizações profissionais e sindicais

do pessoal docente, compreende:

a) o direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o

funcionamento do estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

b) o direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível

do estabelecimento de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

c) o direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos

métodos de ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos

tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados, no respeito pelo

currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas

curriculares ou pedagógicas em vigor;

d) o direito a propor inovações e a participar em experiências

pedagógicas, bem como nos respectivos processos de avaliação;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 164

e) o direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos

estabelecimentos de educação ou de ensino, nos casos em que a

legislação sobre a sua gestão e administração o preveja.

4. O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações

profissionais e sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito

nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do

pessoal docente.

Artigo 193º

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa

1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é

garantido:

a) pelo acesso a acções de formação contínua regulares, destinadas a

actualizar e aprofundar os conhecimentos e as competências

profissionais dos docentes;

b) pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respectivos

planos individuais de formação.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e

informação para o exercício da função educativa pode também visar objectivos

de reconversão profissional, bem como de mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 194º

Direito ao apoio técnico, material e documental

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos

necessários à formação e informação do pessoal docente, bem como ao

exercício da actividade educativa.

Artigo 195º

Direito à segurança na actividade profissional

1. O direito à segurança na actividade profissional compreende:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 165

a) a prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos,

através da adopção de programas específicos dirigidos à melhoria do

ambiente de trabalho e promoção das condições de higiene, saúde e

segurança do posto de trabalho;

b) a prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por

portaria conjunta dos Ministros da Educação e da Saúde, como

resultando necessária e directamente do exercício continuado da

função docente.

2. O direito à segurança na actividade profissional compreende ainda a

penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente

no exercício das suas funções ou por causa destas.

Artigo 196º

Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa

1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as

suas famílias e os demais membros da comunidade educativa e exprime-se no

reconhecimento da autoridade em que o docente está investido no exercício

das suas funções.

2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade

educativa compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no

quadro da partilha entre todos, da responsabilidade pelo desenvolvimento e

pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Artigo 197º

Direitos específicos

Sem prejuízo do consagrado nos artigos 215.º e 244.º, são ainda direitos dos

Docentes:

a) ter condições de espaço e tempo para projectos de inovação

educacional;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 166

b) ter acesso a toda a documentação existente no Agrupamento, desde

que não sigilosa, e que possa contribuir para elaboração de trabalhos

individuais e de projectos;

c) ter o seu horário semanal elaborado de acordo com as normas em

vigor;

d) receber dos órgãos de gestão o apoio técnico e a colaboração

necessários à consecução das suas actividades escolares e

profissionais; e) Participar na definição de programas de actividades

curriculares e extracurriculares, dinamizando acções ou nelas tomando

parte;

f) ser acompanhado na sua actividade didáctica e pedagógica pelos

diferentes órgãos pedagógicos;

g) ser informado e esclarecido atempadamente pelos órgãos de

administração e gestão e pelas estruturas de orientação educativa

sobre a legislação em vigor e sobre outras informações internas e

externas, consideradas úteis;

h) promover e participar em actividades no âmbito da sua formação

profissional e pessoal;

i) utilizar o material existente na Escola / Agrupamento e os meios que

viabilizem a elaboração de outro material considerado útil e ainda não

existente;

j) ser ouvido em todas as questões que lhe digam respeito, antes da

tomada de decisão;

k) ver respeitado o sigilo da correspondência que lhe é dirigida, a qual lhe

deve ser entregue de imediato;

l) autorizar ou não a divulgação do nome e endereço a organismos não

oficiais.

Artigo 198º

Deveres Gerais

Sem prejuízo do disposto no Estatuto da Carreira Docente, são deveres

dos professores:

1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos

para os funcionários agentes da Administração Pública em geral.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 167

2. O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos

termos do presente Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos

seguintes deveres profissionais:

a) orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da

isenção, da justiça e da equidade;

b) orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade,

procurando o permanente aperfeiçoamento e tendo como objectivo a

excelência;

c) colaborar com todos os intervenientes no processo educativo,

favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de

relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre

docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e

competências, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida,

de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do

seu desempenho;

e) participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação

que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e

usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

f) zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico -

pedagógicos utilizados, numa perspectiva de abertura à inovação;

g) desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à

auto-avaliação e participar nas actividades de avaliação da escola;

h) conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre

educação, cooperando com a administração educativa na prossecução

dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos

alunos e da sociedade.

Artigo 199º

Deveres para com os alunos

Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos

valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de

exclusão e discriminação;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 168

b) promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o

desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e

criatividade;

c) promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a

qualidade das aprendizagens, de acordo com os respectivos

programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus

conhecimentos e aptidões;

d) organizar e gerir o processo ensino - aprendizagem, adoptando

estratégias de diferenciação pedagógica susceptíveis de responder às

necessidades individuais dos alunos;

e) assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas

correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e

das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo

nacional, dos programas e das orientações programáticas ou

curriculares e adoptar critérios de rigor, isenção e objectividade na sua

correcção e classificação;

g) manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor,

equidade e isenção;

h) cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de

situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a

intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar;

i) colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se

necessário participando-as às entidades competentes;

j) respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e

respectivas famílias.

Artigo 200º

Deveres para com a escola e os outros docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros

docentes:

a) colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de

direcção executiva e as estruturas de gestão pedagógica e com o

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 169

restante pessoal docente e não docente tendo em vista o seu bom

funcionamento;

b) cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos

educativos e planos de actividades e observar as orientações dos

órgãos de direcção executiva e das estruturas de gestão pedagógica

da escola;

c) co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das

instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e

remodelação;

d) promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os

docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início de

carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício

profissional;

e) partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e

os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de

aconselhar aqueles que se encontram em início de carreira ou em

formação ou que denotam dificuldades no seu exercício profissional;

f) reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado

individual e colectivamente, tendo em vista melhorar as práticas e

contribuir para o sucesso educativo dos alunos;

g) cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; e

h) defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os

de quaisquer situações de violência física ou psicológica, se

necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à

instituição escolar.

Artigo 201º

Deveres para com os pais e encarregados de educação

Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e

encarregados de educação dos alunos:

a) respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e

estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro

da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos

alunos;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 170

b) promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação

na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efectiva

colaboração no processo de aprendizagem;

c) incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na

actividade da escola, no sentido de criar condições para a integração

bem sucedida de todos os alunos;

d) facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a

informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso

escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos

relevantes para a sua educação;

e) participar na promoção de acções específicas de formação ou

informação para os pais ou encarregados de educação que fomentem

o seu envolvimento na escola com vista à prestação de um apoio

adequado aos alunos.

Secção III

Pessoal Não Docente

Artigo 202º

Direitos Gerais

Sem prejuízo do disposto nos Dec. Leis 223/87 de 30 de Maio, D.L. 184/2004

de 29 de Julho Portaria 515/99 de 24 de Novembro e Portaria 63/2001 de 30 de

Janeiro :

São direitos dos Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais

a) ser respeitado por todos os elementos da comunidade escolar;

b) conhecer as suas atribuições funcionais;

c) exigir condições de trabalho condignas com as tarefas e os horários de

trabalho que a cada um estão atribuídos. Os horários devem

proporcionar a articulação das suas funções com as de pai, mãe,

homem e mulher;

d) a participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo,

com liberdade de iniciativa;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 171

e) a participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos

colegiais dos estabelecimentos de educação ou de ensino, nos

termos da lei;

f) ter acesso a acções de formação contínua regulares destinadas a

actualizar e a aprofundar os conhecimentos e as competências

profissionais e ainda pelo apoio á autoformação podendo visar

objectivos de reconversão profissional, de mobilidade e de progressão

na carreira;

g) ter direito á saúde, higiene ( prevenção e protecção das doenças que

decorrem do exercício das funções ) e segurança ( protecção por

acidente em serviço; apoio jurídico em questões que envolvam o

exercício das respectivas funções, da responsabilidade dos serviços

competentes do Ministério da Educação;

h) exigir a identificação de qualquer outra pessoa cujas razões para

permanecer no recinto da escola suscitem dúvidas;

i) receber mensalmente o seu recibo de vencimento.

Artigo 203º

Deveres dos Assistentes Técnicos

Sem prejuízo do disposto nos Dec. Lei 515/99, de 24 de Novembro, D.L.

184/2004 de 29 de Julho e portaria 63/2001 de 30 de Janeiro

1. São deveres específicos dos Assistentes Técnicos:

a) ser assíduo e pontual;

b) exercer as suas actividades com isenção e sempre com o mais elevado

espírito de profissionalismo;

c) ter um atendimento pronto e adequado, visando eficiência e qualidade

de serviço;

d) assegurar o regular e correcto funcionamento da administração escolar;

e) seleccionar toda a legislação que seja de consulta e entregar cópias ao

Órgão Executivo;

f) manter actualizados e sempre disponíveis, para consulta dos

interessados, os processos individuais à sua responsabilidade;

g) registar faltas, licenças e mapas de férias dos Docentes e Não

Docentes, assim como proceder ao lançamento dos vencimentos;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 172

h) registar e arquivar toda a correspondência, de modo a tornar a sua

consulta rápida, quando necessário;

i) organizar e tratar os processos e diplomas dos alunos;

j) assegurar o sigilo e confidencialidade, nomeadamente aos processos

individuais de alunos, professores e funcionários;

k) disponibilizar o livro de reclamações, devendo este seguir o seu curso

hierárquico, até ao Órgão de Gestão;

l) fazer-se identificar através do uso do cartão de identificação;

m) assinar o Livro de Ponto diariamente;

n) justificar as faltas de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 204º

Deveres dos Assistentes Operacionais

Sem prejuízo do disposto no Dec. Lei 515/99, de 24 de Novembro, D.L.

189/2004 de 29 de Julho e portaria 63/2001 de 30 de Janeiro

1. São deveres específicos dos Assistentes Operacionais:

a) ser assíduo e pontual;

b) exercer as suas actividades com isenção e sempre com o mais elevado

espírito de profissionalismo;

c) colaborar com os Docentes no acompanhamento dos alunos entre e

durante as actividades lectivas, zelando pelo cumprimento das normas

de compostura, limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo

trabalho educativo em curso;

d) co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das

instalações e do equipamento didáctico e informático;

e) anotar na respectiva folha de presenças e Livro de Ponto as faltas dos

professores;

f) zelar pela conservação e manutenção dos espaços verdes;

g) prestar assistência em situações de primeiros socorros e em caso de

necessidade acompanhar a criança ou aluno á unidade de prestação

de cuidados de saúde:

h) usar o vestuário adequado às suas funções, principalmente no bufete,

assim como zelar pela mais rigorosa higiene;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 173

i) detectar e encaminhar para a sala de aula situações de alunos faltosos;

j) permanecer no local, ou sector que lhe for atribuído até à entrada em

serviço do seu substituto. Quando por razões imperiosas não o puder

fazer, deve prevenir o funcionário do sector mais próximo, que

acumulará funções até à chegada do elemento ausente;

k) impedir a entrada de pessoas estranhas, sem identificação pessoal;

l) solicitar ao elemento do Órgão Executivo da escola, responsável pelo

pessoal auxiliar, qualquer eventual mudança de serviço, ainda que

transitória.

m) manter sigilo sobre todas as matérias que pelo seu teor não se

destinem ao conhecimento público;

n) respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade

escolar;

o) registar as entradas e saídas através do uso do cartão magnético,

assinar o Livro de Ponto diariamente;

p) justificar as faltas de acordo com a legislação em vigor.

Secção IV

Pais e encarregados de educação

Os pais e encarregados de educação são os principais responsáveis pela

educação e acompanhamento dos seus filhos ou educandos.

Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação

na vida do agrupamento de escolas.

Artigo 205º

Representação

O direito de participação dos pais e encarregados de educação na vida do

agrupamento de escolas ou escola processa-se de acordo com o disposto na

Lei de Bases do Sistema Educativo e no Decreto –Lei n.º 372/90, de 27 de

Novembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto -Lei n.º

80/99, de 16 de Março, e pela Lei n.º 29/2006, de 4 de Julho.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 174

Artigo 206º

Direitos

Os Encarregados de Educação têm direito a:

a) ser tratados com respeito por alunos, docentes, pessoal não

docente e demais intervenientes no processo educativo e na

vida da Escola;

b) ser informados pelos órgãos da Escola e pelas entidades legais

que compõem a estrutura de funcionamento da Escola;

c) ser devidamente elucidados pelos órgãos competentes sobre

qualquer problema relacionado com a vida escolar dos seus

educandos;

d) ser informados dos progressos e dificuldades dos seus

educandos, bem como do seu comportamento e assiduidade;

e) participar na vida escolar e nas actividades, quer nos órgãos de

gestão a que têm, por direito legal, acesso, quer junto de outros

órgãos e entidades que lhes podem conferir a informação e

apoio necessários;

f) conhecer os critérios de avaliação dos alunos;

g) participar, se for associado, nas actividades das Associações de Pais e

Encarregados de Educação;

h) participar, a título consultivo, na avaliação dos seus educandos;

i) participar e ser ouvido no processo de tomada de decisão acerca

de uma segunda retenção no mesmo ciclo do seu educando,

emitindo parecer;

j) votar e eleger ou nomear os representantes ao Conselho Geral;

k) sempre que os pais e encarregados de educação representantes

de uma determinada turma forem, simultaneamente, funcionários

em serviço na Escola, não poderão votar duplamente para os

mesmos órgãos, devendo ser substituídos na qualidade de

representantes dos encarregados de educação de uma turma,

unicamente para o exercício do acto eleitoral;

l) ter acesso aos recursos materiais, móveis e imóveis, de que a

Escola dispõe, com a devida autorização do agente ou órgão

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 175

competente e desde que tal se insira em estudos e trabalhos

de carácter cultural e recreativo.

Artigo 207º

Deveres

Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas

obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu

poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no

interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico,

intelectual e moral dos mesmos.

1. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve

cada um dos pais e encarregados de educação, em especial:

a) acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;

b) promover a articulação entre a educação na família e o ensino

escolar;

c) diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos

seus direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe

incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de

correcto comportamento e de empenho no processo de

aprendizagem;

d) contribuir para a criação e execução do projecto educativo e do

regulamento interno da escola e participar na vida da escola;

e) cooperar com os professores no desempenho da sua missão

pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados,

colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus

educandos;

f) contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a

harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal

forem solicitados;

g) contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento

de índole disciplinar instaurado ao seu educando e, no caso de

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 176

lhe ser aplicada medida correctiva ou medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os

objectivos de reforço da sua formação cívica, do

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa e do seu sentido de

responsabilidade;

h) contribuir para a preservação da segurança e integridade física e

moral de todos os que participam na vida da escola;

i) integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das

suas responsabilidades, informando e tentando informar-se sobre

todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus

educandos;

j) comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando

para tal for solicitado;

k) conhecer o estatuto do aluno, o regulamento interno da escola e

subscrevê-lo em declaração anual de aceitação do mesmo e de

compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral; dá-lo a

conhecer igualmente aos seus filhos e educandos.

2. Para além desses deveres, deve ainda, cada um dos pais e

encarregados de educação, em especial:

a) proporcionar ao aluno um bom ambiente de trabalho.

b) reforçar a auto-estima do educando.

c) incentivar e verificar a realização dos trabalhos escolares.

d) tomar conhecimento das fichas e outros elementos de avaliação.

e) controlar eficazmente a assiduidade e o comportamento do aluno,

contribuindo para a preservação da disciplina na escola.

f) registar na caderneta a autorização para o aluno sair da Escola

fora do horário previsto, se assim o desejar, e utilizar a

caderneta do aluno como forma de comunicação assídua com o

director de turma/professor titular da turma ou outros professores

do Conselho de Turma ou professores das Actividades de

Enriquecimento Curricular;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 177

g) justificar as faltas do seu educando, no prazo e termos previstos

por lei.

h) fornecer ao director de turma ou ao professor titular de Turma

os elementos que considere importantes para a vida escolar do

seu educando, ou outros que o director de turma, professor

titular de turma, Serviços de Psicologia ou Órgão de Gestão

assim o requeiram.

i) votar e eleger, por cada turma, os representantes dos

encarregados de educação dos alunos.

j) o referido no ponto anterior toma lugar em reunião a convocar

para o efeito, pelo director de turma, pelo professor titular de

turma ou educadora de infância, no princípio de cada ano

lectivo.

k) eleger e ser eleito para representante dos encarregados de educação:

no Conselho Geral; no Conselho Pedagógico; da turma do seu

educando e participar na reuniões do Conselho de Turma; quando

estes não tiverem como assunto a avaliação sumativa.

l) desenvolver uma relação de cooperação com os agentes

educativos numa perspectiva formativa.

m) dar parecer sobre o calendário e horário de funcionamento do

estabelecimento de educação pré-escolar.

n) responsabilizar-se por danos causados, pelos seus educandos, em

bens e pessoas, dentro do estabelecimento por negligência ou

vandalismo.

Artigo 208º

Associação de Pais e Encarregados de Educação

Considera-se Associação de Pais e Encarregados de Educação, aquela que

representa os pais e Encarregados de Educação do respectivo

estabelecimento de ensino e se constituem com aprovação dos respectivos

estatutos.

O objectivo da Associação é a defesa dos interesses dos seus associados, em

tudo o que diz respeito à educação e ensino dos seus filhos e educandos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 178

Constituem direitos gerais de Associações de Pais e Encarregados de

Educação, de acordo com o disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo,

Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, no Decreto-Lei nº 372/90, entre os

seguintes:

a) participar na vida da escola, no que respeita à definição da política

educativa e à elaboração da legislação, através de representantes

designados pelas respectivas organizações com assento no Conselho

Geral e no Conselho Pedagógico;

b) dar parecer sobre as linhas gerais da política de educação nacional e

da juventude e a gestão do estabelecimento de ensino;

c) participar na promoção de acções específicas de formação ou

informação para os pais e encarregados de educação que fomentem o

seu desenvolvimento na escola com vista à prestação de um apoio

adequado aos alunos:

d) incentivar a participação dos pais e encarregados de educação na

actividade da escola, no sentido de criar condições para a integração

bem sucedida de todos os alunos;

e) reunir com os órgãos da Administração para acompanhar a

participação dos pais na actividade da escola;

f) possuir locais próprios para distribuir ou afixar informação ou

documentação de interesse;

g) intervir na organização das actividades de componente curricular e de

ligação escola/ meio;

h) beneficiar de apoio documental a facultar pela escola;

i) reunir com o director pelo menos uma vez por trimestre.

Artigo 209º

Direitos da Autarquia

1. Fazer-se representar no Conselho Geral.

2. Fazer-se representar no Conselho Coordenador de Avaliação.

3. Participar na elaboração do projecto educativo.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 179

4. Ser informada sobre o plano de actividades.

5. Emitir opiniões ou sugestões sobre o funcionamento do Agrupamento.

6. Participar na elaboração do regulamento interno do Agrupamento.

7. Intervir, de parceria com o Agrupamento, na celebração e concretização de

parceiras.

Artigo 210º

Deveres da Autarquia

1. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa na prossecução

do projecto educativo do Agrupamento.

2. Participar, sempre que oportuno, na concretização das actividades previstas

no plano anual de actividades do Agrupamento.

3. Assegurar a interligação da comunidade com a administração do sistema

educativo.

4. Participar na articulação da política educativa com outras políticas sociais,

nomeadamente em matéria de apoio socioeducativo, de Comissão de

Protecção de Crianças e Jovens, de organização de actividades de

enriquecimento curricular e transportes escolares.

5. Ao Município compete assegurar a construção, manutenção e conservação

dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico,

bem como o fornecimento de material didáctico e a prestação de apoios

socioeducativos aos mesmos níveis.

6. Às Freguesias compete fornecer o material de expediente e limpeza aos

estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 180

7. Sem prejuízo das competências fixadas em 5 e 6, os termos e as condições

do respectivo exercício podem ser objecto de protocolo entre o Município e as

Freguesias.

8. Compete ao titular do Pelouro da Educação informar, anualmente, o Director

do Agrupamento acerca da matéria delegada nas respectivas freguesias.

9. Em caso de dúvida sobre competência da autarquia acerca das atribuições

definidas em e) competirá ao Município o seu esclarecimento.

Artigo 211º

Conselho Municipal de Educação

1. Conselho Municipal de Educação do Cadaval, é uma instância de

coordenação e consulta, a nível municipal, e tem por objectivo promover a

coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do

sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais, analisando

e acompanhando o funcionamento do referido sistema e propondo as acções

consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e de

eficácia do mesmo.

2. O representante do pessoal docente da educação pré-escolar pública será

eleito, no início de cada mandato, em conselho de docentes e representará

todos os docentes deste nível de educação, por quatro anos, correspondendo a

um mandato autárquico.

3. O representante do pessoal docente do ensino básico será eleito, no início

de cada mandato, de entre todos os docentes do ensino básico do

Agrupamento de Escolas do Cadaval e da Escola Secundária com 3º ciclo de

Montejunto e representará todos os docentes deste nível de educação, por

quatro anos, correspondendo a um mandato autárquico.

4. De acordo com a especificidade das matérias abordadas em cada reunião, o

presidente do Conselho Municipal de Educação, poderá convidar o Director do

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 181

Agrupamento de Escolas do Cadaval a estar presente e a participar de acordo

com o regimento deste órgão.

5. Os representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos do

Agrupamento de Escolas do Cadaval designarão um representante para o

Conselho Municipal de Educação

Capitulo VIII

Disposições Finais

Artigo 212º

Processo eleitoral

1 - Sem prejuízo do disposto na lei, as disposições referentes aos processos

eleitorais a que haja lugar para os órgãos de administração e gestão constam

do presente regulamento interno.

2 - Os processos eleitorais realizam -se por sufrágio secreto e presencial.

3 - Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos

após comunicação ao director regional de educação respectivo.

Artigo 213º

Responsabilidade

No exercício das respectivas funções, os membros do conselho geral, direcção

executiva, conselho administrativo e conselho pedagógico respondem, perante

a administração educativa, nos termos da lei.

Artigo 214º

Inelegibilidade

São inelegíveis para os órgãos e estruturas de orientação educativa o pessoal

docente, não docente incluídos nas situações previstas no artigo 50º do

Decreto–Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 182

Artigo 215º

Regimento

1 - Os órgãos colegiais de administração e gestão e as estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica previstos no presente

regulamento elaboram os seus próprios regimentos, definindo as respectivas

regras de organização e de funcionamento, em conformidade com o

regulamento interno.

2 - O regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do

órgão ou estrutura a que respeita.

Artigo 216º

Versão simplificada do regulamento interno

Para os alunos e encarregados de educação será adaptada uma versão

simplificada do regulamento Interno, elaborada por cada departamento e outras

estruturas que façam parte do conselho pedagógico.

Artigo 217º

Divulgação

1 - No início de cada ano lectivo, os órgãos de administração e gestão e as

estruturas de orientação educativa devem divulgar o regulamento interno aos

novos elementos do Agrupamento.

2 - Este documento, depois de aprovado, deverá:

a) estar em dossier na sala de professores, sala de directores de turma e

serviços administrativos;

b) ser distribuído a todos os estabelecimentos de ensino que fazem parte

do Agrupamento;

c) ser entregue à associação de pais;

d) ser entregue ao representante do pessoal não docente;

e) ser entregue, em formato de resumo, aos alunos e encarregados de

educação no 1º ano de matrícula em escola do Agrupamento para ser

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 183

lido, analisado e guardado ao longo dos anos em que o aluno estiver a

frequentar o estabelecimento;

f) estar à disposição dos interessados, na reprografia da escola–sede,

para ser fotocopiado.

g) estar disponível na página da escola-sede, na Internet.

Artigo 218º

Revisão

O presente regulamento pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a

sua aprovação e extraordinariamente a todo tempo por deliberação do

conselho geral, aprovada por maioria absoluta dos membros em efectividade

de funções.

Artigo 219º

Omissões

Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado ou que seja omisso

ou dúbio no presente regulamento interno, deverá aplicar-se o Código do

Procedimento Administrativo.

Artigo 220º

Entrada em vigor

O presente regulamento interno entra em vigor no prazo de cinco dias após a

aprovação pelo Conselho Geral.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 184

Suporte legislativo

Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro (Avaliação dos alunos)

Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro (Implantação dos

planos de recuperação, acompanhamento e desenvolvimento)

Decreto-Lei n.º 184/2004, de 29 de Julho (Estabelece o regime

estatutário específico do pessoal não docente dos estabelecimentos

públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário)

Decreto Regulamentar n.º 4/2006, de 7 de Março (Adaptação do sistema

integrado de avaliação do desempenho da Administração pública ao

pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-

escolar e dos ensinos básico e secundário)

Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro (Estatuto da Carreira dos

Educadores de Infância e dos professores dos ensinos Básico e

Secundário)

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro (Definição dos apoios

especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico

e secundário)

Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro (sistema de

avaliação do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos

básico e secundário)

Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro (Primeira alteração à lei n.º 30/2002, de

20 de Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e

Secundário)

Lei n.º 30/2002, de 20 de Novembro (Estatuto do Aluno do Ensino Não

Superior) – alterada pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro

Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril (Regime de autonomia,

administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e

dos ensinos básico e secundário)

Despacho n.º 8493/2004 (2.ª série), de 27 de Abril (educação pré-

escolar)

Despacho n.º 28/ME/91, de 28 de Março (visitas de estudo)

Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de

Setembro, e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto (Lei de Bases do

Sistema Educativo)

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 185

Decreto-Lei nº 542/79, de 31/12 (Estatuto dos Jardins de Infância)

Decreto–Lei nº 6/2001, de 18/1; (Reorganização curricular do Ensino

Básico)

Despacho n.º 7465/2008, de 13 de Março, (Regras relativas à

possibilidade de delegação de competências de avaliador, no âmbito do

processo de avaliação de desempenho do pessoal docente)

Decreto–Lei nº 355-A/98, de 13 de Novembro (Regime de Exercício de

Funções para Cargos Directivos)

Decreto-Lei n.º 262/2007, de 19 de Julho (altera o Decreto-Lei n.º

184/2004, de 29 de Julho)

Despacho n.º 17460/2006, de 29 de Agosto (Aprova o Regulamento

Interno do Pessoal não docente)

Despacho n.º 30265/2008, de 16 de Novembro de 2008 (altera a

interpretação dos efeitos das faltas justificadas)

Ofício circular n.º 16 da Direcção Regional de Educação de Lisboa e

Vale do Tejo

Decreto-Lei n.º 55/2009 de 2 de Março ( regime jurídico de atribuição e

funcionamento dos apoios no âmbito de Acção Social Escolar)

Decreto-Lei n.º 7/ 2003 de 15 de Janeiro e o nº 4 1/ 2003 de 22 de

Agosto (Conselho Municipal de Educação)

Portaria nº 1633/2007; associado portaria 222/2009, ofício circular

13/GDG/2008 e Lei 66-B/2007

Sem prejuízo do disposto nos Dec. Leis 223/87 de 30 de Maio, D.L.

184/2004 de 29 de Julho Portaria 515/99 de 24 de Novembro e Portaria

63/2001 de 30 de Janeiro : (Deveres dos Assistentes Técnicos)

Sem prejuízo do disposto nos Dec. Lei 515/99, de 24 de Novembro, D.L.

184/2004 de 29 de Julho e portaria 63/2001 de 30 de Janeiro (Deveres

dos Assistentes Operacionais)

Despacho n.º13170/2009 introduz ajustamentos ao Despacho n.º

14026/2007, de 3 de Julho ( estabelece regras para matriculares e

renovação de matrículas, a distribuição das crianças e alunos pelos

vários estabelecimentos, a constituição de turmas e o regime de

funcionamento).

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 186

Despacho nº12591/2006 ; Decreto-Lei nº144/2006 ( transferência de

competências para as Autarquias)

Circular de 17/2007 ( gestão e organização curricular no Pré – Escolar)

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 187

ANEXOS

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 188

ANEXO 1

Agrupamento de Escolas de Cadaval

CAPÍTULO I

Artigo 1

Definição da BE/CRE

1 – Enquadramento

A Biblioteca Escolar – Centro de Recursos situa-se na escola sede do

Agrupamento de Escolas de Cadaval – Escola dos 2º e 3º Ciclos de Cadaval.

A BE/CRE integra-se e organiza o seu funcionamento de acordo com a RBE –

Rede de Bibliotecas Escolares

2 – Definição da BE/CRE

É um núcleo de organização científica e pedagógica do agrupamento

vocacionado para actividades de recolha, tratamento e disponibilização de

recursos variados na sua natureza e suporte, que se destinam ao

desenvolvimento de actividades quotidianas de ensino/aprendizagem,

actividades curriculares não lectivas e ou ocupação de tempos livres e de lazer.

Este núcleo coordena o funcionamento de todas as outras bibliotecas escolares

do agrupamento.

Regulamento Interno da Biblioteca(s) Escolar(es) – Centro de Recursos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 189

Artigo 2º

Objectivos da BE/CRE

A biblioteca escolar/centro de recursos é parte integrante do processo

educativo. Nessa medida, os objectivos a seguir indicados são essenciais ao

desenvolvimento da literacia, das competências de informação, do ensino-

aprendizagem e da cultura:

apoiar e promover os objectivos educativos definidos de acordo com as

finalidades e currículo da escola;

criar e manter nas crianças e jovens o hábito e o prazer da leitura, da

aprendizagem e utilização das bibliotecas ao longo da vida;

proporcionar oportunidades de utilização e produção de informação que

possibilitem a aquisição de conhecimentos, a compreensão, o

desenvolvimento da imaginação e o lazer;

apoiar os alunos na aprendizagem e na prática de competências de

avaliação e utilização da informação, independentemente da natureza e

do suporte, tendo em conta as formas de comunicação no seio da

comunidade;

providenciar acesso aos recursos locais, regionais, nacionais e globais e

às oportunidades que confrontem os alunos com ideias, experiências e

opiniões diversificadas;

organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilização

para as questões de ordem cultural e social;

trabalhar com alunos, professores, órgãos de gestão e pais de modo a

cumprir a missão da escola;

defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação

são essenciais à construção de uma cidadania efectiva e responsável e

á participação na democracia;

promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto da

comunidade escolar e fora dela.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 190

A biblioteca escolar/centro de recursos cumpre estas funções

desenvolvendo políticas e serviços, seleccionando e adquirindo recursos,

proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informação

apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de pessoal

qualificado.

Capitulo II

Organização Funcional do Espaço

Artigo 3º

Neste espaço funcionam diversas áreas funcionais:

- Zona de Acolhimento/Catalogação

- Zona de Leitura Informal e Lazer

- Zona(s) de Consulta de documentação

- Zona de Trabalho individual e de grupo

- Zona Multimédia e Internet

- Zona de materiais audiovisuais

A BE/CRE encontra-se equipada com o mobiliário adequado às diversas

actividades que nela se podem desenvolver, nomeadamente nas áreas

funcionais já referidas, bem como estantes e expositores, onde são guardados

todos os suportes documentais para o livre acesso de todos os utentes do

espaço.

Artigo 4º

As bibliotecas escolares do agrupamento estão afectas à BE/CRE. Esta

coordena o seu funcionamento, controlo do catálogo e dos suportes

documentais nelas existentes.

Artigo 5º

O horário da BE/CRE:

Abertura às 8 horas;

Encerramento às 18 horas.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 191

Duas funcionárias com início e termo de horário alternado:

Manhã: Início - 8h e início – 9h

Termo – 12h e termo – 13h

Tarde:

Início - 13h e início – 14h

Termo – 17h e termo – 18h

CAPÍTULO III

Gestão dos Recursos Humanos

Artigo 6º

Equipa da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos

A Equipa é constituída pelos seguintes elementos:

Coordenadora – professora Cristina Canotilho;

Outros professores – professora Carla Simão, professor Carlos Ribeiro e

professora Sofia Esteves

Artigo 7º

Coordenadora da BE/CRE

O crédito horário de sete horas atribuído é utilizado para o desenvolvimento

das funções a seguir indicadas, sem prejuízo de outras a definir em

regulamento interno:

a) Promover a integração da biblioteca na escola (projecto educativo, projecto

curricular, regulamento interno);

b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela

afectos;

c) Definir e operacionalizar, em articulação com a direcção executiva, as

estratégias e actividades de política documental da escola;

d) Coordenar a equipa, previamente definida com o conselho executivo;

e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da

informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;

f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 192

Artigo 8º

Outros docentes que integram a equipa responsável pela BE/CRE

As capacidades e competências fundamentais da equipa da biblioteca/centro

de recursos definem-se do seguinte modo:

Capacidade para comunicar de forma positiva e com abertura de ideias

com crianças, jovens e adultos;

capacidade para compreender as necessidades dos utilizadores;

capacidade para cooperar com indivíduos e grupos dentro e fora da

comunidade escolar;

conhecimento e entendimento da diversidade cultural;

conhecimento das metodologias de aprendizagem e de teorias

pedagógicas e educativas;

conhecimento de competências de literacia de informação e de como

usar a informação;

conhecimento dos materiais que integram a colecção da biblioteca e das

formas de lhe aceder;

conhecimentos de literatura, dos media e da cultura para crianças e

jovens;

conhecimento e competências nos domínios da gestão e do marketing;

conhecimento e competências na área das tecnologias da informação e

comunicação.

CAPÍTULO IV

Organização e Gestão dos Recursos de Informação

Artigo 10º

Organização da informação

Para uma gestão eficiente da BE:

- Manter dossiers organizados com toda a documentação da BE;

-Criar instrumentos de controlo de empréstimos e de requisição de

materiais/equipamentos;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 193

- Organizar/reorganizar as zonas funcionais da BE;

-Inventariar as necessidades de actualização e manutenção de computadores

e programas informáticos;

- Solicitar a ligação à Internet;

- Proceder à classificação, indexação, cotação e arrumação das espécies

documentais;

- Avaliar a colecção existente;

- Proceder à conservação e restauro de obras;

- Realizar o desbaste periódico da colecção;

- Assegurar o empréstimo domiciliário e para as salas de aula;

- Recolher pedidos e sugestões de aquisição de documentos junto da

comunidade escolar;

- Redigir um plano de aquisições anual com definição de prioridades,

devidamente fundamentado e orçamentado, a integrar o orçamento da BE; ??

- Promover a incorporação na BE de materiais produzidos por alunos e

professores;

-Caso a escola integre o Plano Nacional de Leitura, articular este programa

com as actividades a desenvolver no âmbito do PNL;

- Elaborar Guias de Leitura segundo diferentes critérios (temas, autores,

géneros,...);

- Planear a vinda de escritores e ilustradores à BE;

- Preparar, desenvolver e avaliar actividades diversas de animação e incentivo

à leitura (Feiras do Livro, Concursos; Livro/Autor do mês, Ateliers de escrita e

ilustração de histórias, Oficinas de leitura, Horas do conto, Dramatizações,…);

- Editar e difundir materiais de interesse relacionados com a literacia da

informação.

Capitulo V

Utilização da Biblioteca Escolar

Artigo 11º

Acesso à Biblioteca

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 194

- Utilização autónoma da BE pela comunidade escolar como instrumento de

lazer e trabalho independente, mediante o cumprimento das normas de

utilização.

- Entende-se por comunidade escolar, os membros do corpo docente e

discente, os funcionários da Escola e Encarregados de Educação dos alunos.

- Podem ainda ter acesso à BE/CRE pessoas devidamente autorizadas pelo

Conselho Executivo, com conhecimento do Coordenador da BE/CRE.

Artigo 12º

Direitos dos utilizadores

Qualquer elemento da Comunidade só poderá fazer uso da BE se for

considerado utilizador, e pode:

a) Frequentar a BE/CRE;

b) Ser elucidado sobre o funcionamento e orgânica interna da

biblioteca;

c) Encontrar, no local, um ambiente próprio à leitura e ao estudo;

d) Usar e consultar informação existente na biblioteca;

e) Requisitar para consulta domiciliária documentos impressos que não

estejam sujeitos à restrição de não poderem sair da Biblioteca

(Enciclopédias, livros de referência, Dicionários, colecções,

publicações periódicas e exemplares únicos, os quais estão

assinalados com uma etiqueta);

f) Requisitar documentos relativos ao PNL ( “Plano Nacional de Leitura”

);

g) Utilizar a biblioteca para estudar e fazer trabalhos individuais ou de

grupo;

h) Utilizar o recheio da BE/CRE segundo as normas definidas.

Artigo 13º

Deveres dos utilizadores

Para permanecer e fazer uso dos espaços destinados à biblioteca, o utilizador

deve cumprir as seguintes normas:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 195

a) Cumprir as normas estabelecidas;

b) Contribuir para o bom funcionamento da BE.

c) Cumprir o horário estabelecido;

d) Não comer nem beber na biblioteca;

e) Não entrar nestas instalações com pastas ou mochilas;

f) Não danificar documentos ou equipamentos. Quem danificar ou

perder qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a importância

necessária à sua aquisição;

g) Preencher os impressos necessários relativos à utilização de todo o

tipo de documento/ equipamento;

h) Cumprir os prazos estipulados para a devolução de livros

requisitados para leitura domiciliária;

i) Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas

funcionais:

• Entrar ordeiramente;

• Manter o silêncio;

• Não alterar o posicionamento do mobiliário, do equipamento e

do fundo documental;

• Não utilizar equipamentos que perturbem o ambiente da

BE/CRE (ex: telemóveis,...);

j) Respeitar as indicações que forem transmitidas pela pessoa

responsável pelas actividades a decorrer na BE/CRE.

Artigo 14º

Leitura

Leitura em presença na BE/CRE:

- Pode ser lido ou consultado na BE/CRE todo o fundo documental aí existente;

- Os leitores têm livre acesso às estantes para que possam escolher

directamente os livros que lhes interessam. Após a escolha, o leitor deve dirigir-

se ao balcão de atendimento para proceder à respectiva requisição;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 196

- Para que a ordem de arrumação nas estantes não se altere, os leitores

devem colocar no local do livro que vão consultar uma marca própria fornecida

na zona de atendimento.

Artigo 15º

Utilização de documentos na sala de aula

Leitura na sala de aula

A utilização de obras na sala de aula será sujeita ao registo de requisição do

tipo presencial pelo professor ou aluno, não devendo o seu período de

utilização exceder um dia lectivo. O professor ou aluno são responsáveis pelos

documentos requisitados.

Artigo 16º

Empréstimo Domiciliário

Leitura domiciliária

- O empréstimo domiciliário é pessoal e intransmissível;

- Nenhum documento pode sair da biblioteca sem que seja feita a respectiva

requisição mediante apresentação do cartão de estudante;

- Poderão ser requisitados para leitura domiciliária todos os documentos da

BE/CRE, à excepção de:

a) Obras de referência (enciclopédias, dicionários, atlas,…);

b) Material cartográfico;

c) Relatórios;

d) Publicações periódicas;

e) Publicações artísticas;

f) Obras reservadas por razões de conservação física ou raridade;

g) Material audiovisual e electrónico;

- A requisição é feita por um período de oito dias para todos os utilizadores,

podendo ser renovada por igual período;

- Se o leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo

estabelecido, deverá pagar uma multa de 10 cêntimos por cada dia de atraso,

por cada unidade documental requisitada;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 197

- Os alunos podem requisitar três documentos, os professores e funcionários

cinco documentos e outros utilizadores um documento;

- Relativamente aos alunos, as situações de irregularidade serão comunicados

ao Director de Turma e, posteriormente, ao Encarregado de Educação;

-No caso do documento requisitado se perder ou danificar, o utilizador será

responsável pelo seu pagamento ou pela aquisição de um documento novo;

- A requisição de documentos para empréstimo domiciliário, deve ser efectuada

até quinze minutos antes do encerramento da BE/CRE.

Artigo 17º

Sector de Visionamento e Audição

1- Neste espaço, os utilizadores da biblioteca têm a possibilidade de visionar

cassetes vídeo e DVD’s. Se os postos não estiverem a ser utilizados poderão

ser ocupados por qualquer aluno;

2- Não é permitido o visionamento e/ou audição de documentos que não

pertençam à BE;

3- Apenas é permitido o visionamento e/ou audição utilizando auscultadores;

4- Os equipamentos só poderão ser utilizados com auscultadores;

5- A requisição e devolução dos equipamentos/documentos devem ser feitas

na zona de atendimento;

6- Todo o material é de inteira responsabilidade do utilizador pelo que qualquer

dano e desaparecimento, terá que ser reposto ou pago pelo mesmo;

7-Se se verificar alguma anomalia nos equipamentos antes, durante e após o

visionamento, deve ser comunicado, de imediato, ao responsável do serviço;

8- No fim de cada visionamento as cassetes de vídeo devem ser rebobinadas.

Artigo 18º

Sector de Pesquisa, Consulta e Produção Multimédia

Equipamentos multimédia / Informático

- Nestes postos de trabalho, o número máximo de utilizadores é de dois por

computador;

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 198

- Têm prioridade os alunos que se proponham realizarem actividades

subordinadas a projectos curriculares;

- Os utilizadores podem:

a) Consultar a Internet;

b) Realizar trabalhos;

c) Consultar/pesquisar catálogo da biblioteca.

- Período de utilização:

a) Cada utente terá 30 minutos de utilização;

b) Deverá preencher dossier de utilização.

- Não é permitido:

a) Utilizar os equipamentos sem autorização das pessoas responsáveis;

b) Consultar sites indecorosos, chats, messengers,…

Os alunos que não cumprirem as normas referidas terão de abandonar o posto.

Em caso de reincidência do comportamento ficarão sujeitos a uma advertência

comunicada ao Encarregado de Educação através do Director de Turma.

Capitulo VI

Disposições Diversas

Artigo 19º

Disposições

1- Os pontos mencionados entram em vigor após aprovação pelos Órgãos

competentes da Escola;

2- As alterações que venham a ser feitas, devem merecer aprovação dos

Órgãos competentes da Escola;

3- Este CAPÍTULO tem como base a legislação em vigor sobre o

funcionamento das bibliotecas pertencentes à Rede de Bibliotecas

Escolares, nomeadamente a circular conjunta n.º 1 / 98 de 22 de Julho,

do Departamento de Gestão dos Recursos Educativos e do Programa

Rede de Bibliotecas Escolares e de normas definidas tendo em conta o

regulamento Interno e o Projecto Educativo da Escola.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 199

ANEXO 2

REGULAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS

A aquisição por parte da escola de equipamento informático constituiu

um passo significativo no sentido da modernização dos seus meios materiais,

visando o desiderato de acompanhar o aperfeiçoamento tecnológico,

paradigma constitutivo da nossa sociedade, tendo em conta a relevância das

novas tecnologias no sentido do desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem.

Considerando a deficitária relação equipamentos-utilizadores, é de

primordial relevância o estabelecimento de regras conducentes a uma boa e

correcta utilização dos mesmos, tendo como princípios norteadores o respeito

pelo acesso tendencialmente de todos, baseado em critérios de conhecimentos

de informática e de relevância para o desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem, respeitando-se sempre o estabelecido no artigo 6°, Capitulo XI -

Direitos e Deveres dos Membros da Comunidade Educativa.

CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1°

Objecto

O presente Regulamento consagra os direitos e deveres dos utilizadores

do equipamento informático não exclusivo dos serviços da escola. Visa

estabelecer normas reguladoras da utilização harmoniosa dos computadores.

Artigo 2°

Âmbito de aplicação

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 200

O presente Regulamento aplica-se a professores, funcionários e a todos

alunos independentemente do ano de escolaridade que frequentem, desde que

devidamente credenciados para o efeito.

CAPÍTULO II

DIREITOS E DEVERES

Artigo 3°

Direitos gerais

A utilização dos equipamentos informáticos constitui um direito de todos

os alunos, professores e funcionários da escola.

Artigo 4°

Direitos gerais dos alunos

Todos os alunos da escola têm direito a utilizar os equipamentos

informáticos salvaguardando-se o princípio de igualdade de oportunidades.

Artigo 5°

Aquisição do direito de utilização

a) O direito de utilização dos equipamentos informáticos por parte dos alunos

adquire-se nos seguintes termos:

1. Titulares de diplomas de cursos de informática ministrados por

entidades devidamente credenciadas.

2. Frequência de cursos de informática ministrados por entidades, nos

termos do número anterior.

3. Inscrição e frequência nos "Clubes" de actividades extracurriculares

da escola, desde que utilizem para as suas tarefas os equipamentos

informáticos.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 201

4. Reconhecida competência na utilização dos equipamentos

informáticos.

5. Autorização expressa por parte dos professores membros do Órgão

de Gestão e Administração da Escola.

b) A aquisição de direitos de utilização dos equipamentos informáticos é um

processo dinâmico, pelo que as listas de alunos utilizadores são actualizadas

sempre que necessário.

c) A aquisição do direito de utilização dos equipamentos informáticos por parte

de professores e funcionários está sujeita às mesmas regras dos alunos.

Artigo 6°

Deveres gerais

Todos os utilizadores de equipamentos informáticos têm o dever de preservar

os respectivos materiais dando para o efeito uma correcta utilização dos

mesmos.

Artigo 7°

Participação de ocorrências

Os utilizadores dos equipamentos informáticos estão obrigados a participar ao

professor ou funcionário destacado para serviço de apoio, toda a anomalia que

detectarem no seu aparelho. A não participação de anomalias sujeita o

utilizador à presunção de culpa não dolosa.

Capitulo III

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS

Artigo 8°

Regras a observar na utilização dos equipamentos informáticos

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 202

A utilização dos equipamentos informáticos está sujeita às seguintes regras:

1. Só podem utilizar os equipamentos informáticos os alunos

devidamente autorizados.

2. Cada computador só poderá admitir dois alunos utilizadores,

devendo estes preencher uma folha diária existente para o efeito.

3. Os alunos que utilizem um computador são por ele responsáveis

não podendo, na mesma altura, aceder a outro, excepto se o fizerem

recorrendo ao funcionamento em rede.

4. Os alunos só podem utilizar os computadores durante os seus

tempos livres e desde que na sala se encontre um professor ou

funcionário responsável pela manutenção dos mesmos.

5. Os alunos que utilizarem os computadores darão, no mesmo dia, a

primazia a outros, no sentido de se evitar situações de desigualdade

de acesso aos equipamentos.

6. Durante os intervalos das aulas não é permitida a presença de

alunos no local onde se encontrem os equipamentos informáticos. A

presença dos alunos no citado local só é admitida desde que

acompanhados por professores ou funcionários.

7. Não podem ser utilizadas quaisquer programas informáticos que

não tenham fins educativos.

8. Instalação de software antivírus, procedendo-se sempre que

necessário à sua actualização.

Artigo 9°

Prioridade no acesso à utilização dos equipamentos informáticos

A prioridade de acesso aos equipamentos informáticos verifica-se nas

seguintes situações:

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 203

1. A utilização dos equipamentos para fins educativos tem prioridade

sobre qualquer outra de carácter lúdico, independentemente do seu

utilizador.

2. O acesso à rede Internet é prioritária desde que com fins educativos

e/ou informativos.

Artigo 10°

Professor/funcionário responsável pelos equipamentos informáticos

a) O professor ou funcionário que prestar serviço no local onde se encontram

os equipamentos informáticos deve zelar pelo cumprimento do presente

Regulamento.

b) O professor ou funcionário responsável pelo cumprimento do presente

regulamento deve, preferencialmente, ter conhecimento de informática.

Artigo 11º

Sanções

O desrespeito pelas normas constantes do presente regulamento dão

lugar às seguintes sanções:

1. O incumprimento do disposto n.°1 do artigo 8° implica, nos termos

da legislação disciplinar vigente, advertência oral por parte do Director.

2. A danificação de qualquer equipamento, desde que fruto do seu

incorrecto manuseamento, implica a sua reparação por parte do

respectivo utilizador.

3. A danificação de qualquer equipamento sendo resultado de culpa

dolosa por parte do utilizador, acarreta a sua reparação e consequente

instauração de procedimento disciplinar nos termos da legislação

disciplinar vigente.

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Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 204

4. O desrespeito pelas indicações do professor ou funcionário

responsável acarreta a ordem de finalização de todos os trabalhos que

o aluno estiver a realizar, dando este, lugar a outro utilizador.

Page 206: REGULAMENTO INTERNO aprovado em 21-07-09 …agrupcadaval.com/documentos/ri_2009-2013.pdf13 INTRODUÇÃO Sendo a escola um espaço privilegiado para a transmissão dos conhecimentos

Agrupamento de Escolas do Cadaval – Regulamento Interno 205

O presente Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas do Cadaval

foi aprovado por unanimidade em sede de Conselho Geral Transitório.

Em vinte e um de Julho de dois mil e nove.

Pelos membros presentes como consta da acta nº A13.

A Presidente do Conselho Geral Transitório

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(Ana Cristina Júdice Pontes Dias Costa)

Data