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REGULAMENTO INTERNO Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior
2018_2022
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 1
Índice ÍNDICE ............................................................................ 1
CAPÍTULO I ........................................................................ 3
DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................. 3
CAPÍTULO II ....................................................................... 3
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AEOJ ....................................... 3
Secção I - Conselho Geral .............................................. 4
Secção II - Diretor ......................................................... 5
Secção III - Conselho Pedagógico.................................. 5
Secção IV – Conselho Administrativo ............................ 6
Secção V – Coordenação de Escola ou Estabelecimento
Pré-Escolar .................................................................... 6
CAPÍTULO III ...................................................................... 7
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO
PEDAGÓGICA ........................................................................ 7
Secção I - Departamentos Curriculares......................... 7
Secção II – Conselho de Estabelecimento ..................... 9
Secção III – Grupos Disciplinares .................................. 9
Secção IV – Conselhos de Turma/ Conselho de Ano/
Professor Titular de Turma/ Grupo ............................. 11
Secção V - Direção de Turma ...................................... 12
Secção VI – Direção de Curso dos Cursos Profissionais
.................................................................................... 13
Secção VII – Conselho de Diretores de Turma ............ 14
Secção VIII – Conselho de Coordenação dos Cursos
Profissionais ................................................................ 15
Secção IX – Plano Anual de Atividades ....................... 16
Secção X – Equipa de Autoavaliação do Agrupamento
.................................................................................... 19
Secção XI ..................................................................... 19
Equipa de Disciplina e Gestão de Conflitos ................. 19
CAPÍTULO IV ................................................................... 20
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO ...................... 20
Secção I – Bibliotecas Escolares .................................. 20
Secção II – Equipa da Educação para a Saúde ............ 21
Secção III – Desporto Escolar ...................................... 22
Secção IV – Serviços de Apoio à Aprendizagem e à
Inclusão ...................................................................... 22
CAPÍTULO V .................................................................... 26
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO E ................................. 26
UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS/ INSTALAÇÕES ................................ 26
Secção I – Regime de Funcionamento ........................ 26
Secção II – Ocupação Plena dos Tempos Escolares .... 27
Secção III – Instalações e Espaços Específicos ............ 27
CAPÍTULO VI .................................................................... 28
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA .................... 28
Secção I – Direitos e Deveres Comuns ......................... 28
Secção II – Aulas e Atividades ..................................... 29
Secção III – Ordens de Serviço, Convocatórias ............ 30
e Outras Informações ................................................. 30
CAPÍTULO VII ................................................................... 30
FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS ............................................ 30
Secção I - Serviços ....................................................... 30
Secção II – Apoios Socioeducativos ............................. 32
Secção III ..................................................................... 33
Regulamento de Utilização do Cartão eletrónico ....... 33
CAPÍTULO VIII .................................................................. 33
ALUNOS ............................................................................. 33
Secção I - Direitos ........................................................ 33
Secção II - Deveres ...................................................... 35
Secção III - Avaliação .................................................. 36
Secção IV - Dever de Assiduidade e Efeitos da
Ultrapassagem do Limite de Faltas ............................ 37
Secção V - Disciplina dos Alunos ................................. 37
CAPÍTULO IX .................................................................... 38
PESSOAL DOCENTE .............................................................. 38
Secção I – Direitos e Deveres ...................................... 38
CAPÍTULO X ..................................................................... 39
PESSOAL NÃO DOCENTE ....................................................... 39
Secção I – Direitos ....................................................... 39
Secção II – Deveres ..................................................... 40
CAPÍTULO XI .................................................................... 40
PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................................... 40
Secção I – Associação de Pais ..................................... 41
CAPÍTULO XII ................................................................... 42
QUADROS DE EXCELÊNCIA E DE VALOR ..................................... 42
Secção I – Prémio de Mérito ....................................... 42
Secção II – Quadro de Excelência ................................ 43
Secção III – Quadro de Valor ....................................... 43
CAPÍTULO XIII .................................................................. 44
DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................. 44
ANEXO A – REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS ............. 45
ANEXO B – REGULAMENTO BIBLIOTECAS ESCOLARES .................. 54
ANEXO C – CRITÉRIOS PEDAGÓGICOS PARA A ELABORAÇÃO DE
HORÁRIOS .......................................................................... 57
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 2
SIGLAS
AAAF – atividades de animação e apoio à família
AEC – atividades de enriquecimento curricular
AEOJ – agrupamento de escolas oliveira júnior
APEE – associações de pais e encarregados de educação
BE – biblioteca escolar
CPCJ – comissão de proteção de crianças e jovens
DE – desporto escolar
DT – diretor de turma
EAA – equipa de autoavaliação
ECD – estatuto da carreira docente
EDGC – equipa de disciplina e gestão de conflitos
EES – equipa da Educação para a Saúde
FCT – formação em contexto de trabalho
PAA – plano anual de atividades
PAP – prova de aptidão profissional
PEA – projeto educativo do agrupamento
PES – projeto educação para a saúde
RI – regulamento interno
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 3
O Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior (a seguir
identificado com a sigla AEOJ), constituído em 12 de abril de
2007, tem como patrono António José Oliveira Júnior e
apresenta a seguinte constituição:
1. Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior (EBSOJ)
2. Escola Básica do Espadanal (EB Espadanal)
3. Escola Básica dos Ribeiros (EB/JI Ribeiros)
4. Jardim de Infância das Travessas (JI Travessas)
5. Jardim de Infância da Devesa Velha (JI Devesa
Velha)
O Regulamento Interno (adiante designado por RI) apresenta
o funcionamento da comunidade educativa do AEOJ, em
cumprimento da lei e dos princípios democráticos de um
estado de direito, pretendendo contribuir para a concretização
das metas e princípios definidos no Projeto Educativo.
Este é um documento de referência, regulador dos
procedimentos internos dos diversos intervenientes do
processo educativo, dos seus órgãos de administração e
gestão, das estruturas de orientação e dos serviços
administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos,
apresentando também os direitos e os deveres dos membros
da comunidade escolar (alínea b, do ponto 1 do art.º 9.º,
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual).
Assim, o RI deverá ser entendido como um instrumento em
construção, assumindo-se como um contributo para a
autonomia da escola e para a valorização da identidade do
Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
Objeto
Este regulamento interno define um conjunto de normativos
que regulam e contribuem para o bom funcionamento de
todas as escolas do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior.
Define o regime de funcionamento do Agrupamento, desde
os seus órgãos de administração e gestão, às estruturas de
coordenação e orientação educativa, aos serviços
administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como
estabelece direitos e deveres a observar por todos os membros
da comunidade educativa.
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
1. O presente RI é elaborado com base nas disposições
legais em vigor e aplica-se a todas as escolas do AEOJ e
respetiva comunidade educativa.
2. As normas definidas aplicam-se em todos os espaços
escolares, na parte que lhe for aplicável, e a todas as
pessoas que se encontrem nos recintos escolares do
AEOJ.
3. As presentes normas aplicam-se ainda no exterior dos
recintos escolares, sempre que os elementos da
comunidade educativa se encontrem no desempenho de
funções previstas neste RI.
4. Este documento será revisto ao fim de quatro anos de
aplicabilidade, salvo determinação em contrário do
Conselho Geral.
Artigo 3.º
Princípios orientadores
1. O AEOJ orienta a sua ação educativa com base nos
princípios da cidadania, da democraticidade e
participação, da igualdade, da solidariedade, da
responsabilização, da cooperação institucional e da
transparência.
2. Na prossecução destes princípios, são estabelecidas
normas gerais de funcionamento com vista à promoção
do sucesso educativo e que contribuam para o pleno
desenvolvimento da personalidade, do carácter e da
cidadania do aluno e para a realização pessoal e
profissional de todos quantos têm no AEOJ o seu local
de trabalho.
3. Toda a comunidade educativa tem o dever de conhecer,
cumprir e fazer cumprir o presente RI.
CAPÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AEOJ
Artigo 4.º
Órgãos de direção, administração e gestão
1. A administração e a gestão do AEOJ são asseguradas por
órgãos próprios que se orientam segundo os princípios
referidos neste regulamento.
2. São órgãos de direção, administração e gestão do AEOJ
os seguintes:
a) Conselho Geral;
b) Diretor;
c) Conselho Pedagógico;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 4
d) Conselho Administrativo;
e) Coordenação de Escola ou Estabelecimento de
Educação Pré-Escolar
SECÇÃO I - CONSELHO GERAL
Artigo 5.º
Definição
1. O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica
responsável pela definição das linhas orientadoras da
atividade da escola, assegurando a participação e
representação da comunidade educativa.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a
articulação com o município faz-se ainda através da
Câmara Municipal de S. João da Madeira no respeito
pelas competências do Conselho Municipal de
Educação, estabelecidas pelo Decreto-Lei n.°7/2003, de
15 de janeiro, na sua redação atual.
Artigo 6.º
Composição
1. A composição do Conselho Geral rege-se pelo
disposto no artigo 12. ° do Decreto-Lei n.º 75/2008,
de 22 de abril, na sua redação atual, sendo constituído
por 17 membros, assim distribuídos:
a) 7 representantes do pessoal docente;
b) 1 representante do pessoal não docente;
c) 1 representante dos alunos;
d) 4 representantes dos pais / encarregados de
educação;
e) 2 representantes do Município;
f) 2 representantes da comunidade local.
2. Participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito
a voto, o Diretor do Agrupamento.
Artigo 7.º
Competências
1. As competências do Conselho Geral são as previstas no
artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na
sua redação atual.
Artigo 8.º
Reunião
1. O Conselho Geral reúne de acordo com o previsto no art.º
17.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua
redação atual.
Artigo 9.º
Designação dos Representantes
1. A designação de representantes para o Conselho Geral
obedece ao disposto no art.º 14.º do Decreto-Lei n.º
75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual.
2. O representante dos alunos e os representantes do
pessoal docente e do pessoal não docente são eleitos
pelos respetivos corpos eleitorais.
3. O corpo eleitoral dos alunos é constituído por todos os
alunos do 5.º aos 12.º anos de escolaridade.
4. Os representantes dos pais/encarregados de educação
são eleitos em assembleia geral de pais/encarregados de
educação do AEOJ, sob proposta das respetivas
organizações representativas.
5. Para efeitos do número anterior será constituída uma
comissão eleitoral formada pelos presidentes das
associações de pais/ encarregados de educação do
agrupamento, a quem competirá a gestão de todo o
processo eleitoral.
6. Sempre que, por qualquer motivo, o disposto no
número anterior não seja possível, o Diretor convocará,
através de órgãos de comunicação social da região, os
pais e encarregados de educação para, em assembleia
geral, procederem à eleição dos respetivos
representantes.
7. Os representantes do município são designados pela
câmara municipal, podendo esta delegar tal
competência na junta de freguesia.
8. Para efeitos da designação dos representantes da
comunidade local ou representantes de atividades de
caráter económico, social, cultural e científico, os
demais membros do Conselho Geral cooptam as
individualidades ou escolhem as instituições e
organizações.
9. Os representantes da comunidade local cooptados pelos
membros do Conselho Geral e que sejam provenientes
de instituições ou organizações, são indicados pelas
mesmas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 5
Artigo 10.º
Eleições
1. O procedimento eleitoral é regulado pelo disposto no
art.º 15.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na
sua redação atual.
2. Cabe ao Presidente do Conselho Geral gerir e
acompanhar todo o processo eleitoral para a constituição
do Conselho Geral, que para isso pode designar
conselheiros para colaborarem neste processo.
3. Os representantes do pessoal docente, do pessoal não
docente e o representante dos alunos candidatam-se à
eleição em listas separadas.
4. As listas dos alunos serão constituídas por alunos do
ensino secundário, maiores de 16 anos de idade.
5. As listas do pessoal docente e do pessoal não docente
serão constituídas por pessoal do quadro de nomeação
definitiva do agrupamento e em exercício efetivo de
funções nos estabelecimentos de educação/ensino do
Agrupamento.
6. As listas dos pais/encarregados de educação serão
constituídas por pais/encarregados de educação dos
alunos matriculados em qualquer escola/ JI do
agrupamento;
7. As listas referidas nos números anteriores serão
constituídas por um número de candidatos efetivos e
suplentes igual ao número dos respetivos representantes
no conselho geral.
8. As listas do pessoal docente, quanto aos efetivos, serão
constituídas por 5 representantes dos docentes da Escola
Básica e Secundária e 2 representantes dos docentes de
educação pré-escolar e/ou dos docentes do 1.º Ciclo do
ensino básico.
9. Dos primeiros 4 lugares efetivos das listas do pessoal
docente constam, obrigatoriamente, pelo menos, 2
docentes da Escola Básica e Secundária e 1 docente da
educação pré-escolar ou do 1.º ciclo.
10. Dos primeiros 3 lugares das listas dos representantes dos
pais e encarregados de educação constam,
obrigatoriamente, 2 pais/encarregados de educação da
Escola Básica e Secundária e 1 representante da
educação pré-escolar ou do 1.º ciclo.
Artigo 11.º
Mandato
1. O mandato dos membros do conselho Geral obedece ao
disposto no art.º 16.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22
de abril, na sua redação atual.
2. Os membros do Conselho Geral tomam posse na
primeira reunião ordinária após a respetiva
designação/eleição.
3. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a
duração de 4 anos, exceto no caso dos alunos, cuja
duração é de 2 anos.
SECÇÃO II - DIRETOR
Artigo 12.º
Diretor
1. O Diretor é o órgão de administração e gestão do AEOJ
nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira
e patrimonial.
2. As competências, as coadjuvações, o procedimento
concursal, os direitos e os deveres são os previstos nos
art.º 19.º a 30.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de
abril, na sua redação atual.
SECÇÃO III - CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 13.º
Definição
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação,
supervisão pedagógica e orientação educativa do AEOJ,
nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, de
orientação e acompanhamento dos alunos e da formação
inicial e contínua do pessoal docente e não docente.
2. O Conselho Pedagógico rege-se pelo disposto nos art.º
31.º a 34.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na
sua redação atual.
Artigo 14.º
Composição
1. O Conselho Pedagógico será constituído por 16
membros, assim distribuídos:
Diretor que é, por inerência, presidente do Conselho
Pedagógico;
Coordenador dos Cursos Profissionais;
Coordenador do Departamento do Pré-Escolar;
Coordenador do Departamento do 1.º Ciclo do
Ensino Básico;
Representante dos Coordenadores de
Estabelecimento do 1.º ciclo;
Coordenador do Departamento de Línguas;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 6
Coordenador do Departamento de Matemática e
Informática;
Coordenador do Departamento das Ciências
Experimentais;
Coordenador do Departamento de Ciências Sociais
e Humanas;
Coordenador do Departamento de Expressões, Artes
e Tecnologia;
Coordenador dos Diretores de Turma do 2.º e 3.º
Ciclo do Ensino Básico;
Coordenador dos Diretores de Turma do Ensino
Secundário;
Coordenador dos Serviços Especializados de Apoio
à Comunidade Educativa;
Coordenador das Bibliotecas Escolares;
Coordenador da Equipa do Plano Anual de
Atividades;
Coordenador da Equipa da Disciplina e Gestão de
Conflitos.
2. Os representantes do pessoal docente no Conselho Geral
não podem ser membros do Conselho Pedagógico.
Artigo 15.º
Competências
1. As competências do Conselho Pedagógico são as
previstas no art.º 33.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22
de abril, na sua redação atual.
Artigo 16.º
Funcionamento
1. O funcionamento do Conselho Pedagógico rege-se pelo
disposto no art.º 34.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22
de abril, na sua redação atual.
2. O Conselho Pedagógico reúne em plenário, nos termos
do número anterior, ou por secções, criadas com o
objetivo de dar satisfação a uma ou a um conjunto de
atribuições.
3. O Conselho Pedagógico define o seu regime de
funcionamento e a sua organização interna.
4. Das decisões tomadas em Conselho Pedagógico, deve ser
elaborada uma ata e uma minuta sendo esta divulgada
junto das escolas do AEOJ.
SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 17.º
Definição
1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em
matéria administrativo-financeira do AEOJ, nos termos
da legislação em vigor.
2. A composição, as competências e o funcionamento do
Conselho Administrativo são as previstas nos art.º 37.º a
39.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua
redação atual.
SECÇÃO V – COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU
ESTABELECIMENTO PRÉ-ESCOLAR
Artigo 18.º
Coordenador
A coordenação de escola ou de estabelecimento de
educação pré-escolar obedece ao disposto no art.º 40.º do
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação
atual.
Artigo 19.º
Competências
1. Além das competências previstas no artigo n.º 41
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação
atual, compete ainda ao coordenador:
a) Representar a escola;
b) Zelar pela manutenção dos espaços e dos
equipamentos e pela segurança dos utentes;
c) Manter atualizado o inventário;
d) Elaborar relações de necessidades;
e) Controlar o registo de pontualidade e assiduidade do
pessoal docente e não docente;
f) Acompanhar o desenvolvimento das Atividades de
Enriquecimento Curricular (de agora em diante
designadas AEC) e a componente de apoio à família,
designada atividades de animação e apoio à família
(de agora em diante designada AAAF), articulando
com as famílias;
g) Receber os pais e encarregados de educação que se
dirijam à escola, respondendo às solicitações em
conformidade com as suas competências;
h) Elaborar e entregar ao Diretor, no final de cada ano
letivo, o relatório da atividade desenvolvida na
respetiva escola.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 7
CAPÍTULO III
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO
EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Artigo 20.º
Definição
1. As estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica colaboram com o Conselho Pedagógico e
com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação,
supervisão e acompanhamento das atividades escolares,
promover o trabalho colaborativo, realizar a avaliação de
desempenho do pessoal docente e promover a interação
da escola com a família.
2. As estruturas de coordenação e supervisão pedagógica
regem-se pelo disposto nos art.º 42.º a 45.º do Decreto-
Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual.
3. São consideradas estruturas de coordenação e supervisão
pedagógica:
a) Departamentos curriculares;
b) Grupos disciplinares;
c) Docente titular de grupo/turma, conselhos de turma e
equipas pedagógicas;
d) Direção de turma (2.º e 3.º ciclos do ensino básico e
ensino secundário)
e) Direção de curso dos cursos profissionais;
f) Conselho de diretores de turma;
g) Conselho de coordenação dos cursos profissionais;
h) Equipa do plano anual de atividades;
i) Equipa de autoavaliação do agrupamento;
j) Equipa de disciplina e gestão de conflitos
k) Equipa da educação para a saúde.
4. O funcionamento e a organização interna das estruturas
previstas nas alíneas a), b) e c) do número anterior são
definidos em regimento próprio.
SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Artigo 21.º
Definição
Os departamentos curriculares são estruturas de
articulação e gestão curricular promotoras da cooperação
entre os professores do AEOJ, procurando adequar as
orientações curriculares e o currículo às necessidades
específicas das crianças/alunos.
Artigo 22.º
Composição
Os departamentos curriculares são constituídos pelos
docentes dos grupos disciplinares abaixo discriminados.
Departamento da Educação Pré-escolar
o Educação Pré-Escolar – GR 100
Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico
o 1.º Ciclo – GR 110
o Inglês - GR 120
Departamento de Matemática e Informática
o Matemática e Ciências Naturais – GR 230
o Matemática – GR 500
o Informática – GR 550
Departamento de Ciências Experimentais
o Física e Química – GR 510
o Biologia e Geologia – GR 520
Departamento de Línguas
o Português e Estudos Sociais/História – GR
200
o Português e Francês – GR 210
o Português e Inglês – GR 220
o Português – GR 300
o Latim e Grego – GR 310
o Francês – GR 320
o Inglês – GR 330
o Alemão - GR 340
o Espanhol – GR 350
o Mandarim
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
o Português e Estudos Sociais/História – GR
200
o Educação Moral e Religiosa – GR 290
o História – GR 400
o Filosofia – GR 410
o Geografia – GR 420
o Economia e Contabilidade – GR 430
Departamento de Expressões, Artes e Tecnologia
o Educação Visual e Tecnológica – GR 240
o Educação Musical – GR 250
o Educação Física – GR 260
o Artes Visuais – GR 600
o Educação Física – GR 620
o Educação Especial – GR 910/920/930
Artigo 23.º
Competências
1. São competências dos departamentos curriculares:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 8
a) Colaborar com o Conselho Pedagógico na definição
de competências a desenvolver, na educação pré-
escolar, e dos critérios e instrumentos de avaliação
para cada ano de escolaridade, ciclo e curso;
b) Dar parecer sobre a adoção de manuais escolares;
c) Desenvolver e coordenar atividades extracurriculares
no âmbito do PEA e do PAA do AEOJ;
d) Propor medidas destinadas a melhorar as
aprendizagens dos alunos e a prevenir o abandono
escolar;
e) Refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
f) Colaborar na identificação das necessidades em
equipamento e material didático, bem como na gestão
das instalações específicas;
g) Promover o trabalho colaborativo;
h) Identificar necessidades de formação dos docentes.
1. No conselho composto pelos docentes de educação pré-
escolar, não se aplica a alínea b) do ponto 1.
Artigo 24.º
Funcionamento
1. Os departamentos curriculares reúnem, pelo menos, uma
vez por período, por convocatória do respetivo
coordenador, por convocatória do Diretor, ou por
proposta de pelo menos, um terço dos respetivos
docentes.
2. As reuniões poderão ter a presença de elementos da
direção ou de serviços técnico pedagógicos do AEOJ ou
das AEC’s.
Artigo 25.º
Coordenador
1. Os coordenadores dos departamentos curriculares são
designados de acordo com o previsto no artigo 43.º do
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação
atual. O Diretor, em cada departamento, designa três
docentes, que serão sujeitos à eleição por parte dos
docentes de cada departamento.
2. O mandato de coordenador é de quatro anos e cessa com
o mandato do Diretor, podendo contudo, ser exonerado a
todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor,
após consulta ao respetivo departamento.
Artigo 26.º
Competências do Coordenador
1. São competências do coordenador de departamento
curricular:
a) Convocar e presidir às reuniões do departamento,
definindo a respetiva ordem de trabalhos;
b) Representar os respetivos docentes no Conselho
Pedagógico, sendo o elo de ligação entre este e o
conselho que coordena;
c) Promover a execução das orientações do Conselho
Pedagógico;
d) Propor as atividades a incluir no PAA, de acordo com
o PEA do AEOJ, efetuando o seu acompanhamento;
e) Propor a constituição de secções e núcleos de
trabalho tidos por convenientes para a prossecução
dos objetivos definidos no PEA, indicando o(s)
docente(s) responsável(eis) pela coordenação das
tarefas;
f) Apoiar, esclarecer e acompanhar os professores
menos experientes;
g) Garantir a circulação de informação entre o Conselho
Pedagógico, o departamento e os delegados de grupo,
podendo ser realizadas reuniões de trabalho para o
efeito;
h) Articular o trabalho dos docentes dos diferentes
grupos e anos de escolaridade e das diferentes áreas
disciplinares do departamento;
i) Assegurar a articulação e gestão curricular,
promovendo a troca de experiências e a cooperação
entre todos os docentes que integram o departamento;
j) Colaborar na articulação vertical, tendo em vista o
desenvolvimento sequencial das aprendizagens;
k) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento
de componentes curriculares locais, visando
melhorar as aprendizagens das crianças/alunos e os
critérios de avaliação para a transição de cada ano e
ciclo de escolaridade;
l) Promover a articulação com outras estruturas de
orientação e supervisão pedagógica ou serviços do
AEOJ com vista ao desenvolvimento de estratégias
de diferenciação pedagógica;
m) Incentivar a realização de atividades de investigação,
reflexão e/ou estudo, visando a melhoria da qualidade
das práticas educativas;
n) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e
avaliação dos instrumentos de autonomia e gestão do
AEOJ;
o) Coordenar o trabalho de elaboração de matrizes e
provas de exame de equivalência à frequência ou
outros a realizar durante o ano letivo, bem como
propor a nomeação de júris de exames ao Diretor;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 9
p) Colaborar com o Conselho Pedagógico na elaboração
do plano de formação dos professores do
departamento;
q) Promover o intercâmbio de recursos pedagógicos
entre os diversos elementos dos grupos disciplinares
e, eventualmente, com outras escolas ou instituições;
r) Assegurar a inventariação dos recursos adstritos ao
departamento, através da recolha da informação
necessária junto dos delegados de grupo;
s) Assegurar a participação do departamento na análise
e crítica da orientação pedagógica, bem como
estimular a criação de condições que favoreçam a
formação contínua;
t) Promover e incentivar a participação dos pais e
encarregados de educação, dos interesses locais e do
município nas atividades educativas;
u) Coordenar a seleção dos manuais escolares a adotar;
v) Participar no processo de avaliação do desempenho
dos docentes;
w) Apresentar ao Diretor, no final do ano letivo, um
relatório crítico do trabalho desenvolvido e das
atividades.
SECÇÃO II – CONSELHO DE ESTABELECIMENTO
Artigo 27.º
Composição
Os professores/educadores de cada estabelecimento de
ensino organizam-se em conselhos de estabelecimento.
São formados pelos professores/educadores de cada
estabelecimento de ensino.
Artigo 28.º
Competências
1. Compete aos Conselhos de Estabelecimento:
a) Colaborar com o departamento curricular, Conselho
Pedagógico e Diretor na elaboração, implementação
e avaliação do PEA e do PAA do AEOJ;
b) Programar e acompanhar as atividades que constam
no PAA;
c) Programar e acompanhar as atividades de
enriquecimento curricular;
d) Planificar o modo de utilização das instalações e
propor a aquisição de novo material didático e
equipamento;
e) Planificar, articular, acompanhar e avaliar as
Atividades de Enriquecimento Curricular.
Artigo 29.º
Funcionamento
1. Os Conselhos de Estabelecimento reúnem mensalmente.
2. Neste conselho podem participar os docentes/
dinamizadores das atividades de enriquecimento
curricular.
SECÇÃO III – GRUPOS DISCIPLINARES
Artigo 30.º
Definição
Os grupos disciplinares são as estruturas
complementares de apoio ao departamento curricular,
em todas as questões específicas do respetivo grupo
disciplinar ou disciplina.
Artigo 31.º
Composição
São constituídos pelos docentes pertencentes ao mesmo
grupo de recrutamento. No caso de grupos de
recrutamento afetos à lecionação de várias disciplinas, os
grupos disciplinares podem organizar-se mediante a
disciplina lecionada.
Artigo 32.º
Competências
1. Compete aos conselhos de grupo disciplinar:
a) Colaborar com o departamento curricular, Conselho
Pedagógico e Diretor na elaboração, implementação
e avaliação do PEA e do PAA do AEOJ;
b) Dar parecer no que se refere a programas,
metodologias, organização curricular, medidas de
apoio educativo, processos e critérios de avaliação;
c) Planificar as atividades letivas e não letivas;
d) Definir critérios específicos de avaliação;
e) Delinear estratégias conducentes à melhoria das
aprendizagens;
f) Elaborar materiais de apoio às atividades letivas e
instrumentos de avaliação diferenciados;
g) Organizar o inventário do material existente e zelar
pela sua conservação;
h) Planificar o modo de utilização das instalações e
propor a aquisição de novo material didático e
equipamento;
i) Apreciar e propor a adoção de manuais escolares;
j) Promover a atualização científica e pedagógica dos
docentes;
k) Elaborar o seu regimento interno.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 10
Artigo 33.º
Funcionamento
1. Os conselhos de grupo disciplinar reúnem, pelo menos,
uma vez por período.
2. Os grupos disciplinares aprovam o seu regimento
interno, no início de cada mandato do delegado.
Artigo 34.º
Delegado de grupo disciplinar
1. O delegado de grupo disciplinar deverá ser escolhido
pela sua competência científica e pedagógica, bem como
pela sua capacidade de relacionamento e liderança.
2. O delegado de grupo é designado pelo Diretor de entre
os docentes que integram o grupo disciplinar.
3. O mandato do delegado de grupo tem a duração de quatro
anos, se for docente do quadro de nomeação definitiva
do AEOJ. Caso contrário, a designação só é válida pelo
período de um ano.
4. Apresentar ao Diretor e ao coordenador do seu
departamento, no final do ano letivo, um relatório crítico
do trabalho desenvolvido e das atividades;
5. As funções de delegado de grupo podem cessar, a todo o
tempo, por decisão fundamentada do Diretor, a pedido
do interessado no final do ano letivo, ou mediante
proposta fundamentada de, pelo menos, dois terços dos
membros do grupo disciplinar e com a anuência do
Diretor.
Artigo 35.º
Competências do delegado de grupo disciplinar
1. Compete ao delegado de grupo disciplinar:
a) Convocar e presidir às reuniões dos conselhos de
grupo disciplinar;
b) Coordenar e orientar a planificação do trabalho do
grupo disciplinar;
c) Colaborar com o coordenador do respetivo
departamento, servindo de elo de ligação entre este e
os docentes da respetiva disciplina e vice-versa;
d) Assegurar o controlo dos saberes científicos dos
docentes a nível de cumprimentos de programas,
testes e provas de exame;
e) Promover a troca de experiências e a cooperação
entre os professores do grupo;
f) Estimular a criação de condições de trabalho que
favoreçam a formação contínua;
g) Assegurar a coordenação pedagógica dos docentes do
grupo disciplinar;
h) Assegurar que o dossier da disciplina, que pode ser
digital, esteja organizado, contendo as planificações,
critérios e instrumentos de avaliação, definição de
objetivos essenciais e outros documentos
considerados fundamentais ao trabalho pedagógico;
i) Assegurar que as atas das reuniões do conselho de
grupo estejam atualizadas;
j) Apresentar ao coordenador de departamento
curricular as necessidades de formação contínua dos
docentes que integram o grupo;
k) Estimular a criação de condições que favoreçam a
formação contínua e apoiar os docentes menos
experientes.
l) Colaborar com o coordenador de departamento na
elaboração do relatório crítico, anual, do trabalho
desenvolvido pelo grupo disciplinar.
PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA
Artigo 36.º
Coordenador/docente
1. O docente coordenador/docente de Português Língua
Não Materna (a seguir identificado com a sigla PLNM)
é designado, anualmente, pelo Diretor ouvido o delegado
do grupo de Português.
2. São atribuições do coordenador/ docente:
a) Fazer o levantamento de todos os alunos cuja língua
materna não é o Português, integrados pela primeira
vez nas escolas do AEOJ;
b) São igualmente abrangidos os alunos filhos de
cidadãos nacionais em situação de retorno a Portugal,
bem como os alunos provenientes de diferentes
grupos minoritários, sempre que se verifique que a
sua competência linguística não lhes permite uma
integração total no currículo regular;
c) Proceder a uma avaliação diagnóstica dos alunos cuja
língua materna não é o Português, com vista a
determinar o nível de proficiência linguística em
língua portuguesa nas competências de compreensão
do oral, leitura, expressão oral e escrita;
d) Elaborar a prova diagnóstica e os critérios de
classificação;
e) Aplicar a prova de avaliação diagnóstica para
posicionamento dos alunos de PLNM em grupos de
nível;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 11
f) Inserir os alunos no nível de proficiência linguística,
de acordo com o Quadro Comum de Referência para
as Línguas;
g) Orientar os conselhos de turma na elaboração dos
critérios de avaliação específicos a aprovar em
Conselho Pedagógico;
h) Elaborar as fichas de avaliação das aulas de apoio
educativo, a ser implementadas a estes alunos;
i) Analisar os resultados da avaliação dos alunos,
periodicamente, e elaborar o respetivo relatório;
j) Implementar, acompanhar e avaliar as atividades
curriculares e extracurriculares específicas a
desenvolver pelas escolas e centros escolares do
AEOJ no domínio do ensino da língua portuguesa
como língua não materna;
k) Avaliar o nível de proficiência linguística dos alunos,
no final do ano letivo e determinar o nível de
proficiência linguística em que deverão ser inseridos
no ano letivo seguinte;
l) Elaborar um relatório anual de avaliação do trabalho
desenvolvido.
SECÇÃO IV – CONSELHOS DE TURMA/
CONSELHO DE ANO/ PROFESSOR TITULAR DE
TURMA/ GRUPO
SUBSECÇÃO I
DOCENTE TITULAR DE GRUPO/ TURMA
Artigo 37.º
Competências do Docente Titular de Grupo/Turma
1. Compete ao Docente Titular de Turma/Grupo:
a) Promover, em conselho de ano/ conselho de
docentes, a reflexão conjunta sobre as práticas
pedagógicas aplicadas à turma/grupo que dirige;
b) Manter uma estreita relação com os alunos, docentes
e encarregados de educação;
c) Estimular o espírito de união e camaradagem entre os
alunos da turma/grupo;
d) Organizar o processo individual de cada aluno, bem
como responsabilizar-se pelo acesso aos dados nele
contido;
e) Superintender na elaboração, atualização e avaliação
do plano de turma /grupo;
f) Desenvolver ações conducentes à integração dos
alunos na vida escolar;
g) Receber os encarregados de educação no dia e na
hora inicialmente acordados para o efeito;
h) Garantir uma informação atualizada junto dos
encarregados de educação acerca do aproveitamento,
assiduidade e comportamento dos seus educandos;
i) Convocar o encarregado de educação sempre que
uma ocorrência escolar o justifique;
j) Desenvolver estratégias/iniciativas para
aproximar/envolver os encarregados de educação na
vida escolar dos seus educandos;
k) Manter no dossiê, no final do ano letivo, todos os
elementos/documentos a serem utilizados no ano
letivo seguinte, exceto em final de ciclo;
l) Proceder ao registo e justificação de faltas dos alunos
da turma, nos termos do Estatuto do aluno, Lei n.º
51/2012, de 5 de setembro;
m) Realizar a renovação da matrícula;
n) Exercer as demais competências que lhe estejam
atribuídas na lei.
CONSELHO DE ANO – 1.º CICLO
Artigo 38.º
Definição
O Conselho de Ano e órgão de organização,
acompanhamento e monitorização das atividades a
desenvolver com os alunos e a articulação entre docentes.
Artigo 39.º
Composição e Funcionamento
1. O Conselho de Ano é constituído por todos os
docentes que lecionam o mesmo ano de
escolaridade;
2. Reúne no início do ano e no final de cada período;
3. Planifica as atividades a desenvolver, articula as
avaliações dos alunos e define estratégias de
melhoria do processo ensino aprendizagem.
CONSELHOS DE TURMA 2.º E 3.º CICLOS DO ENSINO
BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO
Artigo 40.º
Definição
O Conselho de Turma é o órgão de organização,
acompanhamento e avaliação das atividades a
desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola
e as famílias, em conformidade com o Decreto-Lei n.º
75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 12
Artigo 41.º
Composição
1. O Conselho de Turma é composto de acordo com o
disposto no ponto 1 do art.º 44.º do Decreto-Lei n.º
75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual, acrescendo,
caso necessário:
a) Um representante da equipa multidisciplinar
(educação inclusiva);
b) Um representante dos Serviços de Apoio à
Aprendizagem e à Inclusão do AEOJ.
c) Os elementos previstos nas alíneas a) e b) não têm
direito a voto.
Artigo 42.º
Competências
1. São competências do Conselho de Turma:
a) Analisar a situação da turma tendo em consideração
o processo ensino-aprendizagem;
b) Identificar alunos com diferentes ritmos de
aprendizagem ou com problemas de carácter
psicológico, encaminhando-os para os serviços
especializados existentes na escola;
c) Definir estratégias de diferenciação pedagógica
conducentes à melhor aprendizagem dos alunos;
d) Colaborar com o diretor de turma na implementação
do programa educativo individual dos alunos ao
abrigo do Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho;
e) Planificar e aprovar atividades de carácter
interdisciplinar ou não, a desenvolver com os alunos
dentro e fora da sala de aula;
f) Elaborar, aprovar e avaliar o plano de turma, tendo
em consideração o PEA do AEOJ;
g) Fornecer ao diretor de turma informação intercalar,
sensivelmente a meio de cada período letivo, sobre a
evolução das aprendizagens dos alunos;
h) Avaliar as aprendizagens realizadas e as
competências adquiridas pelos alunos, emitindo
parecer sobre a sua evolução, nos termos legais, no
caso da avaliação sumativa;
i) Decidir sobre as avaliações apresentadas pelos
diversos elementos do Conselho de Turma, aquando
da avaliação sumativa;
j) Definir e planear estratégias de superação de
dificuldades dos alunos;
k) Pronunciar-se sobre a aplicação de medida
disciplinar sancionatória, quando solicitado pelo
Diretor;
l) Promover ações que estimulem o envolvimento dos
pais e encarregados de educação no percurso escolar
do aluno;
m) Exercer as demais competências que lhe estejam
atribuídas na lei.
Artigo 43.º
Funcionamento
1. O Conselho de Turma reúne, ordinariamente, até 30 dias
após o início do ano letivo e no fim de cada período
letivo. Reúne extraordinariamente, sempre que um
motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o
justifique.
2. O Conselho de Turma é convocado pelo Diretor, por sua
iniciativa ou a pedido do diretor de turma.
3. As reuniões extraordinárias, salvo as que decorram de
procedimento disciplinar, podem ser convocadas pelo
diretor de turma, com o conhecimento do Diretor.
4. O secretário é um docente nomeado pelo Diretor no
início do ano letivo e tem como funções:
a) Redigir a ata da reunião;
b) Auxiliar o diretor de turma, no final da reunião, a
preencher e completar todos os documentos relativos
à turma;
c) Acompanhar o diretor de turma na conferência de
todo o material da reunião.
SECÇÃO V - DIREÇÃO DE TURMA
2.º E 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO E ENSINO
SECUNDÁRIO E DO ENSINO PROFISSIONAL
Artigo 44.º
Definição
1. A coordenação das atividades do Conselho de Turma é
realizada pelo Diretor de Turma, o qual é designado pelo
Diretor de entre os professores da turma.
2. O diretor de turma deve ser, preferencialmente, um
professor que lecione a totalidade dos alunos da turma.
3. Caso o diretor de turma se encontre impedido de exercer
funções por um período superior a 10 dias, deverá ser
nomeado provisoriamente outro professor da turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 13
Artigo 45.º
Competências do Diretor de Turma
1. Compete ao Diretor de Turma:
a) Presidir às reuniões do Conselho de Turma;
b) Colaborar com o coordenador de diretores de turma,
nomeadamente no que concerne à coordenação
curricular e pedagógica;
c) No caso dos cursos profissionais, colaborar com o
coordenador dos cursos profissionais em todas as
funções de caráter pedagógico;
d) Promover, em Conselho de Turma, a reflexão
conjunta sobre as práticas pedagógicas aplicadas à
turma que dirige;
e) Manter uma estreita relação com os alunos, Conselho
de Turma/docentes e encarregados de educação;
f) Coordenar as ações inerentes ao desenvolvimento da
educação para a saúde.
g) Organizar o processo individual de cada aluno, bem
como responsabilizar-se pelo acesso aos dados nele
contido;
h) Superintender na elaboração, atualização e avaliação
do plano de turma, de acordo com o PEA;
i) Propor ao Diretor a mobilização de recursos
existentes na escola, com vista à superação das
dificuldades dos alunos.
j) Superintender a execução das medidas definidas
pelas equipas multidisciplinares;
k) Desenvolver ações conducentes à integração dos
alunos na vida escolar;
l) Receber os encarregados de educação e garantir uma
informação atualizada junto dos encarregados de
educação acerca do aproveitamento, assiduidade e
comportamento dos seus educandos;
m) Convocar o encarregado de educação sempre que
uma ocorrência escolar o justifique;
n) Desenvolver estratégias/iniciativas para
aproximar/envolver os encarregados de educação na
vida escolar dos seus educandos;
o) Apresentar ao coordenador de diretores de turma, um
relatório crítico do trabalho por si desenvolvido, bem
como do desempenho dos docentes da turma e das
atividades desenvolvidas pela turma, ao longo do ano
letivo;
p) Manter no dossiê, no final do ano letivo, todos os
elementos/documentos a serem utilizados no ano
letivo seguinte, exceto em final de ciclo;
q) Desencadear processos de tutoria, sempre que
necessário;
r) Realizar o processo de eleição do delegado e
subdelegado de turma;
s) Informar os alunos sobre a sua situação escolar
relativamente à sua assiduidade e pontualidade;
t) Colaborar com a Equipa de Disciplina e Gestão de
Conflitos na averiguação sumária de situações
disciplinares e comunicar a esta equipa ou ao Diretor,
os casos de natureza disciplinar cuja gravidade
excede a sua competência;
u) Comunicar aos encarregados de educação, pelo meio
mais expedito, as faltas intercalares injustificadas
dadas pelos alunos da turma, bem como as situações
de excesso grave de faltas e a ultrapassagem do limite
legal de faltas;
v) Colaborar e orientar os alunos no processo de
renovação da matrícula;
w) Exercer as demais competências que lhe estejam
atribuídas na lei.
SECÇÃO VI – DIREÇÃO DE CURSO DOS CURSOS
PROFISSIONAIS
Artigo 46.º
Competências do diretor de curso
Para além das competências previstas no art.º 8.º da
Portaria 74-A/2013, de 15 de fevereiro, ao diretor de
curso compete ainda:
a) Coordenar técnico-pedagogicamente os cursos e a as
reuniões da equipa técnico-pedagógica;
b) Articular com o Diretor do AEOJ e o coordenador
dos cursos profissionais, orientações estratégicas
para o desenvolvimento da oferta qualificante;
c) Colaborar com o Diretor na identificação e seleção de
formadores para as áreas técnicas;
d) Propor os professores acompanhantes da formação
em contexto de trabalho (adiante designada por FCT)
e a prova de aptidão profissional (adiante designada
por PAP);
e) Fazer a articulação entre estruturas intermédias de
articulação e coordenação pedagógica, no que
respeita aos procedimentos necessários à realização
da PAP;
f) Requisitar material e matérias-primas indispensáveis
ao curso;
g) Organizar o dossiê pedagógico;
h) Apresentar relatórios de avaliação sempre que
solicitados.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 14
Artigo 47.º
Funcionamento
1. A coordenação de curso é assegurada pelos respetivos
diretores de curso dos cursos profissionais.
2. Os diretores de curso são designados pelo Diretor,
preferencialmente de entre os professores que lecionam
as disciplinas da componente de formação tecnológica.
SECÇÃO VII – CONSELHO DE DIRETORES DE
TURMA
Artigo 48.º
Definição
A coordenação pedagógica e a articulação das atividades
das turmas são asseguradas pelo Conselho de Diretores
de Turma do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, pelo
Conselho de Diretores de Turma dos cursos científico-
humanísticos do ensino secundário e pelo Conselho de
Diretores de Turma dos Cursos Profissionais.
Artigo 49.º
Composição
1. Os Conselhos de Diretores de Turma são compostos por
todos os diretores de turma dos ciclos de ensino a que
dizem respeito.
Artigo 50.º
Competências do Conselho de Diretores de Turma
1. Ao Conselho de Diretores de Turma compete:
a) Promover a execução das orientações do Diretor e do
Conselho Pedagógico, visando a formação dos
docentes e a realização de ações que estimulem a
interdisciplinaridade;
b) Analisar as propostas dos conselhos de turma e
submetê-las, através dos seus coordenadores, ao
Conselho Pedagógico;
c) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais
e encarregados de educação;
d) Promover a interação entre o AEOJ e a comunidade;
e) Assegurar a articulação e harmonização das
atividades das turmas;
f) Cooperar com outras estruturas de orientação
educativa e com os serviços especializados de apoio
educativo na gestão adequada de recursos e na
adoção de medidas pedagógicas destinadas a
melhorar as aprendizagens;
g) Dinamizar e coordenar a realização de projetos
interdisciplinares de turmas;
h) Identificar necessidades de formação no âmbito da
direção de turma;
i) Propor ao Diretor e ao Conselho Pedagógico a
realização de ações de formação no domínio da
orientação educativa e da coordenação das atividades
das turmas;
Artigo 51.º
Funcionamento
1. Cada Conselho de Diretores de Turma reúne:
a) Ordinariamente, pelo menos, no início de cada ano
letivo e no fim de cada período;
b) Extraordinariamente, por convocatória do Diretor ou
do coordenador ou na sequência de requerimento de,
pelo menos, um terço dos seus membros.
2. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão
convocadas pelo Diretor ou pelo coordenador de
diretores de turma.
Artigo 52.º
Coordenador de diretores de turma
1. O coordenador é designado pelo Diretor. O mandato do
coordenador é de quatro anos e cessa com o mandato do
Diretor.
2. São competências do coordenador:
a) Coordenar a ação do conselho, articulando estratégias
e procedimentos;
b) Convocar e presidir às reuniões do conselho que
coordena;
c) Assegurar o cumprimento pelos diretores de turma
das orientações emanadas do Conselho Pedagógico e
do Diretor, bem como, em geral, de todas as medidas
legais direcionadas ao bom funcionamento das
turmas;
d) Analisar as propostas dos conselhos de turma e
submetê-las ao Conselho Pedagógico;
e) Colaborar com os Diretores de turma, com os
serviços de orientação e psicologia, com a equipa
multidisciplinar (educação inclusiva) e com a Equipa
de Disciplina e Gestão de Conflitos, na definição e
aplicação de estratégias pedagógicas, conducentes ao
bom funcionamento da escola, à aprendizagem e
melhoria de comportamentos dos alunos, de acordo
com o nível de ensino que coordena;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 15
f) Planificar com o Conselho de Diretores de Turma que
coordena, as atividades a incluir no PAA e proceder
à sua avaliação;
g) Divulgar junto dos diretores de turma toda a
informação necessária ao adequado desenvolvimento
das suas competências;
h) Apoiar os diretores de turma em todo o processo
administrativo implicados no exercício das funções
daqueles;
i) Analisar e submeter ao Conselho Pedagógico as
propostas do conselho que coordena;
j) Fazer o levantamento estatístico do rendimento
escolar trimestral dos alunos, assim como da
presença dos encarregados de educação nas reuniões
com os diretores de turma, em documentos próprios,
e submetê-los ao Conselho Pedagógico;
k) Proceder, em final de período, à leitura das atas dos
conselhos de turma, assim como as das reuniões com
encarregados de educação, registar em documento
próprio, e apresentar ao Conselho Pedagógico as suas
conclusões;
l) Coordenar o processo de matrículas e renovação de
matrículas;
m) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, da
sua atividade de coordenador.
SECÇÃO VIII – CONSELHO DE COORDENAÇÃO
DOS CURSOS PROFISSIONAIS
Artigo 53.º
Definição
A coordenação pedagógica e a articulação das atividades
das turmas são asseguradas pelo Conselho de Diretores
de Turma e Diretores de Curso dos Cursos Profissionais.
Artigo 54.º
Composição
1. 1. O Conselho de Coordenação dos Cursos Profissionais
é constituído pelos seguintes elementos:
a) Coordenador dos cursos profissionais;
b) Diretores de curso dos cursos profissionais;
c) Diretores de turma dos cursos profissionais.
Artigo 55.º
Competências do Conselho de Coordenação dos Cursos
Profissionais
1. Compete ao conselho de coordenação as seguintes
atribuições:
a) Colaborar no processo de matrículas e constituição de
turmas dos cursos profissionais;
b) Organizar ações de formação para os docentes que
integram os cursos profissionais;
c) Orientar a receção dos novos alunos que integram
este sistema de ensino;
d) Propor, anualmente, os critérios de avaliação dos
diversos cursos ao Conselho Pedagógico, após
consulta de todos os conselhos de turma;
e) Apresentar propostas para os diversos regulamentos
dos cursos profissionais;
f) Orientar a organização das ações de divulgação e
publicitação dos cursos profissionais;
g) Participar na organização das mostras pedagógicas
em que o AEOJ participa;
h) Fazer uma avaliação global, no final de cada ano
letivo, sobre o funcionamento dos cursos
profissionais.
Artigo 56.º
Funcionamento
1. O Conselho de Coordenação dos Cursos Profissionais
reúne:
a) Ordinariamente, pelo menos, no início de cada ano
letivo e no fim de cada período;
b) Extraordinariamente, por convocatória do Diretor ou
do coordenador ou na sequência de requerimento de,
pelo menos, um terço dos seus membros.
2. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão
convocadas pelo Diretor ou pelo coordenador de
diretores de turma.
Artigo 57.º
Coordenação dos Cursos Profissionais
O coordenador é designado por um período de quatro
anos pelo Diretor, tendo em conta a sua competência
pedagógica, a experiência nos cursos profissionais e a
capacidade de relacionamento para coordenar o trabalho
dos diretores de curso/ diretores de turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 16
Artigo 58.º
Competências do coordenador
1. Compete ao coordenador:
a) Presidir ao conselho de coordenação;
b) Representar os cursos profissionais, no Conselho
Pedagógico;
c) Orientar, em conjunto com os diretores de curso/
diretores de turma, a articulação pedagógica dos
cursos profissionais;
d) Identificar dificuldades no funcionamento
pedagógico e logístico dos cursos e colaborar na
apresentação de propostas que possam ajudar na sua
resolução;
e) Preparar as reuniões do conselho de coordenação;
f) Organizar e supervisionar todo o processo de
recuperação extraordinária de módulos/UFCD;
g) Fazer balanços periódicos a partir da leitura e da
análise das atas dos conselhos de turma;
h) Informar o Diretor e o Conselho Pedagógico das
propostas do conselho de coordenação;
i) Apoiar o Diretor na organização de todo o trabalho
logístico respeitante aos cursos profissionais.
SECÇÃO IX – PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
Artigo 59.º
Disposições gerais
1. O Plano Anual de Atividades (adiante designado por
PAA) é o documento de planeamento, elaborado pela
Equipa do PAA do AEOJ, que define, em função do
PEA, os objetivos, as formas de organização e de
programação das atividades e que procede à
identificação dos recursos envolvidos.
2. O PAA resulta das propostas das diferentes estruturas,
que são sujeitas a análise em Conselho Pedagógico, e é
aprovado no Conselho Geral.
3. O PAA visa a colaboração e a participação de todos os
elementos da comunidade e outros parceiros educativos.
4. O PAA não é um documento fechado, podendo verificar-
se a necessidade da sua reformulação ao longo do ano
letivo, de modo a permitir a integração de outras
atividades que surjam e que sejam consideradas
pertinentes, desde que aprovadas pelo Diretor e
devidamente planificadas pelos seus proponentes.
COORDENAÇÃO
Artigo 60.º
Composição da Equipa do PAA
A coordenação, acompanhamento e desenvolvimento
das atividades previstas no PAA, são assegurados por
uma equipa, composta por docentes, cujos elementos são
nomeados, para o efeito, pelo Diretor, no início do ano
letivo.
Artigo 61.º
Competências
1. Compete à equipa coordenadora do PAA:
a) Elaborar o seu regimento de funcionamento;
b) Reunir as propostas de atividades emanadas dos
conselhos de turma, das coordenações de
departamento, projetos, clubes, bibliotecas, cursos
profissionais e elaborar a versão final do documento,
de acordo com as linhas orientadoras preconizadas no
PEA e emanadas pelo Conselho Geral e Conselho
Pedagógico;
c) Promover a divulgação do PAA, que deverá ser
publicado na página eletrónica do AEOJ, após
aprovação pelo Conselho Geral;
d) Apreciar os relatórios de avaliação das atividades
desenvolvidas pelos parceiros educativos;
e) Elaborar um relatório trimestral, para apreciação em
Conselho Pedagógico, que abranja todas as
atividades do AEOJ desenvolvidas no período;
f) Elaborar um relatório de avaliação final do PAA, para
apreciação em Conselho Pedagógico e aprovação no
Conselho Geral;
g) Colaborar e apoiar os dinamizadores das atividades
na sua logística, recursos e divulgação.
ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL
Artigo 62.º
Definição
1. São consideradas áreas de desenvolvimento individual as
atividades extracurriculares de complemento educativo,
que mobilizem valores e competências que contribuam
para o desenvolvimento de capacidades de participação
cívica, ativa, consciente e responsável.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 17
Artigo 63.º
Funcionamento
1. A implementação de cada Área de Desenvolvimento
Individual depende de um projeto e da aprovação do
Conselho Pedagógico.
2. Cada projeto é composto por docentes associados e por
um coordenador nomeado pelo diretor.
3. No final de cada ano letivo deve ser elaborado um
relatório de balanço do projeto, a apresentar ao Conselho
Pedagógico.
VISITAS DE ESTUDO
Artigo 64.º
Definição e enquadramento
1. Uma visita de estudo é uma atividade, realizada fora do
espaço escolar, enquadrável no Projeto Educativo do
AEOJ.
2. Uma visita de estudo é uma atividade intencionalmente
planeada, destinada a desenvolver conteúdos e
assumindo-se como complemento de atividades letivas.
3. As visitas de estudo fazem parte do PAA e devem ser
encaradas como complemento de atividades letivas,
destinadas a desenvolver conteúdos das áreas
disciplinares.
4. Podem propor e organizar visitas de estudo os grupos
disciplinares, os conselhos de turma ou qualquer docente
do AEOJ.
5. As visitas de estudo que se realizem durante o tempo
previsto para a duração da aula e que não impliquem a
utilização de quaisquer meios de transporte ou encargos
financeiros para os alunos, designam-se “aulas no
exterior”.
Artigo 65.º
Seleção de professores acompanhantes
1. O rácio de professores acompanhantes é de um para cada
quinze alunos, sendo necessário, no mínimo, dois
professores por cada visita de estudo que se realize.
2. No caso das visitas de estudo do 1.º ciclo do ensino
básico, os discentes serão acompanhados pelo professor
titular da turma e um assistente operacional do AEOJ.
3. Nas visitas de estudo de educação pré-escolar, os
discentes serão acompanhados pelo docente titular de
grupo e um assistente operacional.
4. Na seleção dos professores acompanhantes dos alunos
em visita de estudo deverão ser observados, pela ordem
que se apresentam, os seguintes critérios:
a) Professor(es) que lecione(m) o ano e a disciplina
envolvida na visita;
b) Professor(es) da(s) turma(s) sem componente letiva,
no período da visita;
c) Professor(es) que lecione(m) a essa(s) turma(s) no dia
da visita de estudo por ordem decrescente do número
de horas lecionadas à turma nesse dia;
d) Professor(es) do mesmo ciclo de ensino;
e) Outro(s) professor(es).
5. Os professores selecionados mediante a aplicação dos
critérios definidos no ponto anterior devem constar da
proposta de visita de estudo.
6. Caso o número de professores indicados na proposta seja
inferior ao estipulado no ponto 1 do presente artigo, deve
o Diretor convocar o número de docentes que satisfaça o
rácio previsto.
Artigo 66.º
Planificação, organização e funcionamento
1. As visitas de estudo devem ser realizadas,
preferencialmente, no 1.º e/ou 2.º períodos letivos. No 3.º
período será de evitar a realização de visitas de estudo
que envolvam alunos de anos curriculares sujeitos a
provas e exames nacionais.
2. As visitas de estudo devem ser planificadas através de
roteiro pormenorizado, destinado aos alunos e
professores.
3. Para a formalização da proposta de visita de estudo deve
ser utilizado impresso próprio e remetido à equipa
responsável pelo PAA, até 30 dias de antecedência.
4. Todas as propostas de visita de estudo devem ser
aprovadas em Conselho Pedagógico.
5. Caso não seja possível cumprir o disposto no número
anterior, por motivos de calendário, deve a mesma ser
aprovada, excecionalmente, pelo Diretor, que
posteriormente dará conhecimento ao Conselho
Pedagógico.
6. Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico,
sempre que houver visitas de estudo que impliquem
alteração de horário das atividades letivas, tal será
solicitado, por escrito, ao Diretor, com antecedência de
cinco dias úteis, justificando a sua pertinência.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 18
Artigo 67.º
Deveres dos professores responsáveis pelas
visitas/atividades
1. Os responsáveis pela visita de estudo devem entregar nos
Serviços Administrativos, com o mínimo de quarenta e
oito de antecedência, a lista dos alunos participantes,
dando desta conhecimento aos diretores de turma.
2. Comunicar ao diretor de turma as ausências dos alunos
inicialmente inscritos na visita.
3. Responsabilizar-se por toda a correspondência trocada
no âmbito da organização da visita/atividade.
4. Numa visita de estudo, e com 48 horas de antecedência,
o professor responsável deverá informar os diretores de
turma/professores das turmas envolvidas, a Receção e os
Serviços Administrativos da realização da visita de
estudo. Para o efeito, deve ser preenchido um impresso
próprio, onde constem os seguintes dados:
a) O nome dos professores envolvidos;
b) A data;
c) O local de visita;
d) A hora prevista de partida e chegada;
e) As turmas envolvidas;
f) Listagem dos alunos participantes na visita;
g) O contacto dos responsáveis participantes (n.º de
telefone / telemóvel).
5. Os organizadores de visita de estudo/atividade ao
estrangeiro, deverão fazer-se acompanhar do modelo da
segurança social, a fim de dar acesso aos serviços de
saúde, dos participantes, nesse país;
6. Nas visitas superiores a um dia, comunicar ao Diretor os
contactos dos locais de estadia e locais a visitar.
7. Apresentar relatório de avaliação da visita/atividade à
equipa do PAA, no prazo máximo de dez dias úteis
subsequentes ao término da mesma, bem como uma
notícia a ser divulgada no jornal do Agrupamento.
Artigo 68.º
Deveres do aluno durante a visita/atividade
1. A participação dos alunos nas visitas de estudo ou aulas
no exterior, é obrigatória.
2. Durante a atividade, o aluno deve comportar-se de
acordo com as regras de civilidade social necessárias ao
bom relacionamento entre as pessoas e os respetivos
espaços.
3. Deve assumir, em caso de maioridade, o pagamento de
quaisquer danos materiais causados dolosa ou
inadvertidamente. No caso de menoridade do aluno, o
referido pagamento competirá ao respetivo encarregado
de educação.
4. É expressamente proibido a todos os participantes o
consumo de bebidas alcoólicas e estupefacientes.
Artigo 69.º
Deveres dos professores acompanhantes
1. Cumprir e fazer cumprir os itinerários e horários da
visita/atividade.
2. Zelar pelo cumprimento rigoroso, por parte dos alunos,
dos seus deveres.
3. Exercer a autoridade hierárquica sobre os alunos,
recorrendo, para o efeito, aos deveres a si cometidos.
Artigo 70.º
Condições de segurança
Na realização das visitas de estudo, deverão ser cumpridas
normas de segurança vigentes na lei sobre transporte de
crianças, concretamente a Lei n.º 13/2006, de 17 de abril; a
Lei n.º 17-a/2006, de 26 de maio; o Despacho n.º 26 348/2006,
de 29 de dezembro, da direção-geral de viação, publicado a 2
de junho de 2006 e, ainda, as diretivas emanadas do
documento com o parecer da ANTROP sobre o regime geral
de transporte coletivo de crianças com base na Lei n.º 13/2006,
de 17 de abril.
Artigo 71.º
Colónias balneares
1. As colónias balneares são atividades educativas,
devendo ser consideradas no âmbito do planeamento das
situações e oportunidades de aprendizagem que, no
quadro das orientações curriculares, suportam o
desenvolvimento curricular e a sua intencionalidade na
educação pré-escolar.
2. As colónias balneares podem realizar-se desde que
respeitem o seguinte:
a) Estejam integradas no PAA;
b) Permitam o acesso a todas as crianças com condição
física adequada a esta atividade;
c) Declaração dos encarregados de educação das
crianças participantes;
d) Declaração dos encarregados de educação das
crianças não participantes em como nada têm a opor
à realização da atividade;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 19
e) Garantia de atividades educativas para as crianças
não participantes;
f) Garantia do número necessário de adultos
acompanhantes (educadoras e assistentes
operacionais);
g) Garantia de todas as condições de segurança e de
transporte das crianças;
h) As colónias não podem ter duração superior a dez
dias úteis.
SECÇÃO X – EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO DO
AGRUPAMENTO
Artigo 72.º
Definição
A Equipa de Autoavaliação (adiante designada EAA) é
uma estrutura de análise e reflexão que desenvolve a sua
atividade ao abrigo da Lei n.º 31/2002, de 20 de
dezembro, na sua redação atual, visando promover a
melhoria da qualidade, da organização e dos níveis de
eficiência e eficácia do AEOJ.
Artigo 73.º
Composição
1. É constituída pelos seguintes elementos, designados pelo
Diretor, pelo período de um ano:
a) O coordenador;
b) Um representante da direção;
c) Um docente de cada ciclo de ensino;
d) Outros docentes, mediante proposta do coordenador;
2. Sempre que possível, integrarão também esta equipa:
a) Um encarregado de educação, a designar pela
Associação de Pais;
b) Um aluno, a designar pela Associação de Estudantes;
c) Um elemento do pessoal não docente.
Artigo 74.º
Divulgação dos resultados da autoavaliação
1. Ao longo do ano letivo os dados recolhidos serão
divulgados através de afixação em placards próprios e
portal do AEOJ.
2. No final do cada ano letivo a EAA apresenta o relatório
global dos resultados da autoavaliação ao Conselho
Pedagógico, de forma a ser elaborado o plano de
melhoria, e ao Conselho Geral para ser apreciado, dando
cumprimento ao previsto na alínea k) do art.º 13.º do
Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril, na sua redação
atual.
SECÇÃO XI
EQUIPA DE DISCIPLINA E GESTÃO DE CONFLITOS
Artigo 75.º
Definição
A Equipa de Disciplina e Gestão de Conflitos (adiante
designada por EDGC) é uma estrutura de apoio ao
Diretor e constitui um espaço de apoio à resolução de
conflitos, com finalidade formativa e construtiva,
pretendendo levar os alunos a refletir sobre os seus
comportamentos e atitudes e procurando minimizar
situações que prejudicam o normal funcionamento da
escola.
Artigo 76.º
Competências
1. Constituem objetivos primordiais da EDGC:
a) Intervir de forma gradativa junto dos alunos no que
diz respeito aos problemas de índole disciplinar,
sendo da área de intervenção da direção assuntos de
maior gravidade que necessitem de medidas
disciplinares excecionais;
b) Proceder à audição e ao apelo à responsabilização dos
alunos;
c) Apoiar professores e funcionários;
d) Elaborar de registos para o Diretor de Turma. O
Diretor de Turma terá também acesso aos registos das
ocorrências sempre que o solicitar;
e) Proceder ao atendimento de alunos que
voluntariamente se dirigem à EDGC a fim de expor
ocorrências ou solicitar apoio.
f) Informar o Diretor, com a maior brevidade, das
situações consideradas graves;
g) Entregar ao Diretor relatórios trimestrais com o
balanço das ocorrências.
Artigo 77.º
Funcionamento
1. A EDGC funciona num gabinete a definir pelo Diretor,
procurando responder às solicitações existentes e
conforme horário de atendimento afixado.
2. O Diretor designará os elementos da equipa e respetivo
coordenador.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 20
3. No final de cada período letivo será feito um relatório
com o balanço do trabalho desenvolvido;
4. No final do ano letivo será feita a autoavaliação em
relatório, tendo em conta a opinião dos professores e
funcionários que recorreram a esta equipa e a entregar ao
Diretor do AEOJ.
CAPÍTULO IV
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO
EDUCATIVO
SECÇÃO I – BIBLIOTECAS ESCOLARES
Artigo 78.º
Definição
1. As bibliotecas escolares (a seguir identificadas pela sigla
BE) constituem um serviço educativo orientado para a
promoção da informação e do conhecimento no processo
formativo dos membros da comunidade educativa, numa
perspetiva de aprendizagem ao longo da vida.
2. As BE do AEOJ são espaços que reúnem e
disponibilizam documentos de diferente natureza e
suporte, facilitando o seu acesso a toda a comunidade de
modo a poderem ser utilizados como recursos
pedagógicos, para atividades curriculares/ não
curriculares e na ocupação de tempos livres.
3. São três as bibliotecas escolares do AEOJ:
a) Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior;
b) Escola Básica dos Ribeiros;
c) Escola Básica do Espadanal.
Artigo 79.º
Objetivos
1. As BE asseguram as funções informativa, educativa,
cultural e recreativa consagradas pela Rede de
Bibliotecas Escolares, funções essas explicitadas nos
seguintes objetivos:
a) Contribuir para a construção de uma escola
educadora e humanizada;
b) Dotar as escolas de coleções adequadas às
necessidades dos diferentes níveis, disciplinas e
projetos de trabalho;
c) Promover o trabalho colaborativo com os docentes e
os departamentos de modo a possibilitar a articulação
curricular;
d) Fomentar o gosto pela leitura e contribuir para o
desenvolvimento cultural da comunidade escolar;
e) Facilitar o acesso, presencial e/ou online, à consulta
e leitura de documentos, jornais e revistas,
procurando dar resposta às necessidades de pesquisa,
informação, lazer e educação permanente da
comunidade educativa;
f) Contribuir para o envolvimento ativo dos
encarregados de educação na vida escolar dos
educandos e desenvolver na comunidade educativa
um espírito de corresponsabilização na educação;
g) Contribuir para a melhoria da taxa de sucesso
educativo, prevenindo desta forma o abandono
escolar.
Artigo 80.º
Equipa da Biblioteca
1. A gestão e coordenação das BE é da responsabilidade dos
professores bibliotecários.
2. Os professores bibliotecários constituem-se como uma
equipa de trabalho e são corresponsáveis pela liderança e
gestão e serviço de biblioteca no AEOJ.
3. Os professores bibliotecários são coadjuvados no
desenvolvimento das suas tarefas por outros
colaboradores:
a) Docentes designados de acordo com os n.º 2 e 3 do
artigo 4.º da Portaria 192-A/2015, de 29 de junho.
b) Coordenador(es) de estabelecimento do 1.º CEB/JI
ou outro docente do AEOJ, para cada uma das escolas
do 1.º CEB com BE;
c) Outros docentes em horas de redução do artigo 79.º
do ECD ou em tempos de estabelecimento e
designados pelo Diretor;
d) Alunos, pais e encarregados de educação ou outros
membros da comunidade, em regime de
voluntariado, desde que autorizados pelo Diretor do
AEOJ;
4. A Equipa da BE é coordenada por um dos professores
bibliotecários, designado pelo Diretor, de acordo com o
estabelecido no n.º 4 do artigo 4.º da Portaria 192-
A/2015, de 29 de junho.
Artigo 81.º -
Competências do professor bibliotecário
1. Para além das competências previstas na Portaria 192-
A/2015, de 29 de junho, compete ainda ao professor
bibliotecário, com o apoio da Equipa da BE:
a) Desenvolver um trabalho articulado e colaborativo
entre as bibliotecas escolares do AEOJ, tendo em
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 21
vista uma gestão conjunta, patente nos documentos
estruturantes que regem este serviço educativo:
regimento das bibliotecas, plano de ação, PAA,
política de desenvolvimento da coleção e manual de
procedimentos;
Artigo 82.º
Competências do coordenador da Equipa da Biblioteca
1. São competências do coordenador da BE:
a) Coordenar o trabalho e as tarefas distribuídas à
Equipa da BE;
b) Promover a definição de estratégias para alcançar os
princípios e objetivos a que as BE se propõem,
designadamente os indicados neste RI;
c) Supervisionar o desenvolvimento de tarefas da
Equipa de biblioteca;
d) Representar as BE no Conselho Pedagógico, nos
termos do RI;
e) Representar as BE interna e externamente em
eventos, órgãos e comissões para que seja nomeado
ou convocado;
f) Estabelecer necessidades das BE;
g) Delinear um plano de formação para a Equipa BE;
h) Garantir a atualização das bases de dados e
preenchimento de inquéritos oficiais dirigidos à BE;
i) Implementar processos de avaliação dos serviços e
garantir a elaboração dos relatórios anuais de
autoavaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da
Rede de Bibliotecas Escolares
SECÇÃO II – EQUIPA DA EDUCAÇÃO PARA A
SAÚDE
Artigo 83.º
Definição
1. A Equipa da Educação para a Saúde, (adiante designada
por EES) é uma estrutura de apoio ao Diretor no âmbito
da coordenação entre o AEOJ e as autoridades de saúde
pública;
2. O projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES)
apresenta-se como uma área de formação global do
indivíduo, que visa dotar as crianças e os jovens de
conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer
opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu
bem-estar físico, social e mental, bem como à saúde dos
que os rodeiam.
3. Enquadra-se também no âmbito de ação do PES a
educação sexual, regulamentada pela Portaria n.º 196-
A/2010, de 9 de abril.
Artigo 84.º
Composição
1. A Equipa da Educação para a Saúde é uma estrutura de
conceção, coordenação e acompanhamento de projetos
no âmbito da educação para a saúde.
2. É constituída pelos seguintes elementos:
a) O coordenador da EES;
b) Um representante da direção;
c) Outros elementos, mediante proposta do
coordenador;
d) Representante do Agrupamento de Centros de Saúde
(ACeS) de Aveiro Norte;
e) Outros representantes, no âmbito de protocolos.
f) Os docentes previstos nas alíneas a), b) e c), do
número anterior, são designados pelo Diretor.
Artigo 85.º
Competências do coordenador
1. São atribuições do coordenador da Equipa da Educação
para a Saúde:
a) Colaborar com o Diretor na identificação de situações
em que a sua intervenção seja necessária;
b) Apresentar, ao Conselho Pedagógico, um plano anual
de intervenção no AEOJ, com as atividades a
desenvolver pela EES;
c) Coordenar o funcionamento do gabinete individual
de apoio ao aluno (a seguir identificado pela sigla
GIAA);
d) Articular com toda a comunidade educativa as
questões relativas à saúde escolar, nomeadamente:
i) Ações de formação para alunos, docentes,
assistentes operacionais e pais e encarregados de
educação;
ii) Palestras de sensibilização para a comunidade
educativa;
iii) Colaborar e organizar, no AEOJ, os diversos
rastreios propostos pelas autoridades de saúde;
iv) Colaborar na elaboração das ementas e na
supervisão da oferta alimentar do bar dos alunos
e máquinas de venda.
e) Sensibilizar os alunos para a importância da
manutenção da saúde individual e comunitária;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 22
f) Elaborar o relatório trimestral e anual, a entregar ao
Diretor;
Artigo 86.º
Competências da equipa
1. São competências da Equipa da Educação para a Saúde:
a) Desenvolver projetos em articulação com os diretores
de turma, as famílias e o Centro de Saúde, de acordo
com as temáticas prioritárias:
i) Alimentação saudável e atividade física;
ii) Consumo de substâncias psicoativas;
iii) Sexualidade e afetos;
iv) Infeções sexualmente transmissíveis;
v) Saúde oral.
b) Colaborar com o coordenador na implementação das
atividades previstas;
c) Assegurar o funcionamento do GIAA;
d) Monitorizar as refeições dos alunos no refeitório;
e) Elaborar programas e instrumentos de divulgação das
atividades.
f) O GIAA funciona, obrigatoriamente, pelo menos
uma manhã e uma tarde por semana.
SECÇÃO III – DESPORTO ESCOLAR
Artigo 87.º
Definição
1. O desporto escolar (a seguir identificado pela sigla DE)
criado pelo Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de fevereiro, na
sua redação atual, é uma área transversal da educação
com impacto em várias áreas sociais, e constitui um
instrumento privilegiado na promoção da saúde, na
inclusão e integração escolar, na promoção do desporto
e no combate ao insucesso e abandono escolar.
2. O projeto de DE do AEOJ rege-se pelo programa
nacional de desporto escolar, documento da
responsabilidade do Gabinete Coordenador do Desporto
Escolar/Direção-Geral da Educação e:
a) Integra-se, de forma articulada e continuada, no
conjunto de objetivos gerais e específicos do PEA do
AEOJ;
b) Pretende potenciar as oportunidades de prática
desportiva;
c) Baseia-se numa articulação entre a dinâmica dos
grupos de Educação Física e as propostas do clube de
desporto escolar a seguir identificado pela sigla CDE.
Artigo 88.º
Composição
1. O CDE é assegurado pelos seguintes intervenientes:
a) O coordenador do DE;
b) Os professores responsáveis pelos grupos/equipas.
c) O coordenador do DE é designado pelo Diretor de
entre os docentes de Educação Física.
Artigo 89.º
Competências
1. A dinâmica do CDE depende de vários intervenientes
especializados na esfera das atividades físicas e
desportivas e desenvolve-se em vários níveis de
atividade.
2. As competências do Coordenador do Desporto Escolar e
a dos professores responsáveis pelos grupos/equipas são
as previstas no Regulamento do Programa do Desporto
Escolar, emitido pela Direção-Geral da Educação.
SECÇÃO IV – SERVIÇOS DE APOIO À
APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO
Artigo 90.º
Definição
1. O AEOJ no âmbito da sua autonomia, de modo a
promover o sucesso e a criar condições para o
desenvolvimento e formação integral dos alunos, coloca
à disposição destes, diversos serviços de âmbito
educativo, que visam apoiar, valorizar e desenvolver as
suas aptidões e capacidades, comportamentos e atitudes.
2. Estes serviços têm como base os seguintes princípios
orientadores:
a) Centrar nas escolas as intervenções diversificadas
necessárias ao sucesso educativo de todos os jovens;
b) Assegurar, de modo articulado e flexível, os apoios
especializados indispensáveis ao desenvolvimento de
uma educação de qualidade para todos, auxiliando os
alunos que revelem fragilidades de índole diversa;
c) Proporcionar apoio aos alunos, trabalhando sempre
em consonância com os pais e encarregados de
educação.
3. O Diretor nomeia para representação destes serviços no
Conselho Pedagógico um técnico dos serviços de
psicologia e orientação (SPO) ou o responsável do grupo
de educação especial.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 23
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
Artigo 91.º
Definição
1. Os serviços de psicologia e orientação (a seguir
identificados pela sigla SPO) integram uma psicóloga
colocada por concurso da direção. Os SPO desenvolvem
a sua ação nos domínios da avaliação psicopedagógica,
acompanhamento psicológico, orientação escolar e
profissional e apoio ao desenvolvimento do sistema de
relações da comunidade escolar
2. Os SPO prestam apoio especializado a toda a
comunidade educativa e contribui para a concretização
da igualdade de oportunidades, para a promoção do
sucesso educativo e para a aproximação entre a família,
a escola e o mundo profissional, mediante o
acompanhamento do aluno ao longo do processo
educativo e o apoio no processo de escolha do seu projeto
de vida.
3. O Diretor disponibiliza um espaço para funcionar como
gabinete, adequado ao exercício da sua atividade e
garantindo que seja prestado o apoio administrativo e
logístico necessário para o cumprimento das funções e
competências do serviço.
Artigo 92.º
Competências
1. Aos SPO compete-lhes:
a) Realizar avaliação psicológica e psicopedagógica
aos alunos sinalizados por dificuldades de
aprendizagem e/ou baixo rendimento escolar, por
problemas de desenvolvimento, por problemas
emocionais, de comportamento e outras situações que
interfiram com o sucesso escolar. Os alunos dos
diferentes níveis de ensino poderão ser referenciados
pelos seus diretores de turma, professores titulares de
turma, educadores, pelos encarregados de educação,
pelo pessoal não docente ou por iniciativa do próprio
aluno;
b) Na sequência do anterior, sempre que necessário,
prestar acompanhamento psicológico e
psicopedagógico (individual ou em grupo) aos
alunos, em articulação com a família e outros
significativos;
c) Sempre que for adequado, elencar e sugerir ao
conselho de turma medidas e estratégias que
promovam o sucesso educativo e as potencialidades
dos alunos;
2. A orientação escolar e profissional é implementada
através de:
a) atividades/programas de orientação vocacional para
os alunos em fase de transição de ciclo (9.º e 12.º
anos);
b) apoio aos alunos no processo de desenvolvimento da
sua identidade pessoal e na construção do seu projeto
de vida em termos escolares e profissionais;
3. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de
relações da comunidade educativa compete-lhes,
designadamente:
a) colaborar e concertar a sua ação com outros serviços
especializados, nomeadamente das áreas de saúde e
segurança social, de modo a contribuir para o correto
diagnóstico e avaliação sócio médico educativa de
todos os alunos.
b) contribuir, em colaboração com os restantes agentes
educativos, para o reforço da comunicação entre
escola e família;
4. Aos serviços de psicologia e orientação compete-lhes
ainda no âmbito da sua integração na equipa
multidisciplinar (educação inclusiva e estatuto do aluno):
a) promover apoio e aconselhamento aos professores
tutores;
b) realizar consultoria junto dos professores de forma a
promover a intervenção preventiva em situações
problema dos alunos e aconselhamento no contacto
com outros intervenientes educativos e profissionais
exteriores à escola.
Artigo 93.º
Deveres
1. Trabalhar, direta ou indiretamente, com todos os
elementos da comunidade educativa, nomeadamente
com o Diretor, Conselho Pedagógico, diretores de turma,
professores, alunos, pais e encarregados de educação,
assistentes operacionais e tutores.
2. Articular, sempre que necessário, com outros
profissionais da área da saúde, segurança social e outras
instituições direcionadas para o atendimento de crianças
e jovens.
3. Encaminhar um aluno quando, para uma dada
problemática específica, a intervenção necessária não se
coaduna com o espaço escolar ou não se enquadra nas
competências dos SPO.
4. Entregar um relatório de atividades, ao Diretor, no final
do ano letivo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 24
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Artigo 94.º
Definição
1. A educação inclusiva é regulamentada pelo disposto no
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, e rege-se pelos
seguintes princípios:
a. Educabilidade universal:
b. Equidade;
c. Inclusão;
d. Personalização;
e. Flexibilidade;
f. Autodeterminação;
g. Envolvimento parental;
h. Interferência mínima.
APOIO EDUCATIVO
Artigo 95.º
Definição
1. Apoio educativo:
a) o apoio educativo destina-se a colmatar dificuldades
dos alunos em determinadas disciplinas, decorrentes
de necessidades especiais ou excecionais e ainda
aquelas que, por qualquer motivo, se manifestem em
matérias concretas;
b) o apoio educativo desencadear-se-á por iniciativa do
docente titular de turma/docente da disciplina,
mediante a apresentação de uma proposta, ao
Conselho de Docentes/ Conselho de Turma, em que
se identificarão as dificuldades dos alunos e as
respetivas estratégias de remediação. Sempre que
possível, deverá ser o docente da disciplina a prestar
esse apoio;
APOIO TUTORIAL
Artigo 96.º
Definição
1. O professor Tutor é designado pelo diretor, sob proposta
fundamentada do Conselho de Turma ou da equipa
Multidisciplinar
2. O professor Tutor é responsável pelo acompanhamento,
de forma individualizada, do processo educativo de um
grupo de alunos, de preferência ao longo do seu percurso
escolar.
AÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE)
Artigo 97.º
Definição
1. A atribuição e o funcionamento dos apoios no âmbito da
ação social escolar encontram-se definidos pelo Decreto-
Lei n.º 55/2009, de 2 de março, na sua redação atual,
regulamentado pelo Despacho n.º 8452-A/2015, de 31 de
julho, na sua redação atual e tem como objetivos a
prevenção da exclusão social e do abandono escolar e a
promoção do sucesso escolar.
2. Anualmente é fixado e atualizado, por despacho
ministerial, o valor dos apoios no âmbito da ação social
escolar, bem como, das comparticipações suportadas
pelos benefícios destes decorrentes.
3. Os serviços de ação social escolar (a seguir identificados
pela sigla ASE) integram vários setores na escola, dos
que se destacam os auxílios económicos diretos, serviço
de transportes escolares, serviço de papelaria, serviço de
bufete e refeitório.
4. Quanto à educação pré-escolar e 1.º ciclo compete à
autarquia, nos termos da Lei 75/2013, de 12 de setembro,
na sua redação atual, comparticipar os alunos no domínio
da ação social escolar. Especialmente no pré-escolar, o
Decreto-Lei 147/97, de 11 de junho, na sua redação atual,
determina que as componentes não educativas (almoço e
prolongamento) também sejam comparticipadas pelas
famílias de acordo com as respetivas condições
socioeconómicas.
5. Os alunos que pretendam usufruir dos benefícios dos
serviços de ASE, nomeadamente os relativos à concessão
de subsídios, deverão preencher atempadamente o
boletim de candidatura e entregar a declaração de abono
de família dentro dos prazos anualmente estipulados.
6. O não cumprimento da determinação do número anterior
implica a não concessão daqueles apoios.
7. Cabe, ainda, ao ASE gerir a cantina, o bufete, a papelaria
e o seguro escolar dos alunos.
8. O ASE é coordenado por um elemento da direção
designado pelo Diretor.
ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Artigo 98.º
Definição
1. As atividades de enriquecimento curricular (a seguir
identificadas pela sigla AEC) destinam-se aos alunos do
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 25
1.º ciclo do ensino básico e regem-se pela Portaria n.º
644-A/2015, de 24 de agosto, na sua redação atual.
2. A responsabilidade da organização dos horários deve ser
partilhada entre a entidade promotora e o AEOJ.
Artigo 99.º
Funcionamento
1. A planificação das AEC deve envolver os professores do
1.º ciclo titulares de turma e os professores/técnicos das
AEC e mobilizar os recursos físicos existentes no
conjunto dos estabelecimentos do AEOJ.
2. O plano das AEC é aprovado pelo Conselho Geral,
ouvido o Conselho Pedagógico.
3. No início do ano letivo, é realizada uma reunião entre a
direção, professores titulares de turma e os
professores/técnicos das AEC, para delinear estratégias e
definir as competências prioritárias a desenvolver nas
AEC.
4. A supervisão pedagógica e o acompanhamento das AEC
são da responsabilidade do órgão de gestão através do
contacto regular com a entidade promotora;
5. Mensalmente o coordenador dos professores das AEC
participa na reunião de estabelecimento sendo realizada
a articulação entre os professores titulares de turma e os
professores/técnicos das AEC.
6. Para além do que está previsto nos pontos anteriores e do
estipulado por lei, o professor/técnico das AEC deve:
a) fornecer ao professor titular de turma todas as
informações que este lhe solicite acerca do
aproveitamento do aluno;
b) comunicar ao professor titular de turma todas as
ocorrências anómalas ocorridas, aquando do
desenvolvimento das atividades;
c) acompanhar os alunos em atividades que ocorrerem
em espaços exteriores à escola, desde que decorram
no horário em que habitualmente acompanham os
alunos;
d) elaborar as fichas de avaliação trimestral dos alunos
inscritos nas AEC e entregá-las ao professor titular de
turma, contemplando a assiduidade, comportamento
e atitudes, interesse e motivação demonstrados;
e) registar as faltas dos alunos e dar conhecimento ao
professor titular de turma.
7. A inscrição nas AEC é feita na primeira semana do início
das atividades letivas pelo encarregado de educação.
8. As atividades de enriquecimento curricular são de
frequência facultativa. Uma vez realizada a inscrição, os
alunos devem frequentar estas atividades até ao final do
ano letivo.
COMPONENTE DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA
NO PRÉ ESCOLAR
Artigo 100.º
Definição
1. As AAAF destinam-se a assegurar o acompanhamento
das crianças antes e/ou depois do período diário das
atividades educativas, incluindo o serviço de almoço e as
atividades nas interrupções letivas e períodos de
avaliação das aprendizagens das crianças.
Artigo 101.º
Funcionamento
1. O regime de funcionamento desta componente é o
constante na Portaria n.º 644-A/2015, de 24 de agosto, na
sua redação atual.
2. As atividades de animação e apoio à família no jardim-
de-infância têm como finalidade o complemento da ação
familiar. Partindo deste princípio, as crianças só deverão
permanecer neste espaço o tempo estritamente
necessário.
3. O tempo das atividades de animação e de apoio à família
será marcado por um processo educativo informal, não
havendo a mesma preocupação com a necessidade de
proporcionar aprendizagens estruturadas como acontece
em tempo de atividade educativa/letiva.
4. Os monitores deverão coresponsabilizar-se pela
preservação e uso adequado das instalações e
equipamentos.
5. A necessidade de frequência nos períodos de
interrupções letivas deve ser justificada pelos
encarregados de educação no ato de inscrição.
MATRÍCULAS
Artigo 102.º
Prioridades na matrícula ou renovação de matrícula
1. Para além das prioridades definidas nos artigos 10.º a
14.º do Despacho Normativo n.º 6/2018 de 12 de abril e
dos que lhe sucederem, devem ser observadas ainda as
seguintes prioridades:
a) Encarregados de educação que desenvolvam a sua
atividade profissional no AEOJ;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 26
b) No caso dos cursos profissionais, será dada
prioridade a alunos que tenham frequentado no ano
anterior um curso vocacional;
c) Matrículas fora de prazo perdem todas as prioridades,
sendo ordenadas pela data de entrada nos Serviços
Administrativos, preenchendo uma vaga existente no
AEOJ, respeitando as opções escolhidas pelo
encarregado de educação.
Artigo 103.º
Taxas
1. A matrícula dos alunos abrangidos pela escolaridade
obrigatória é gratuita.
2. Os alunos fora da escolaridade obrigatória estarão
sujeitos ao pagamento de uma taxa, a definir anualmente
pelo Conselho Administrativo.
3. Após a conclusão do respetivo curso os alunos terão
direito a um certificado de habilitações/diploma gratuito.
4. A emissão de outras certidões em qualquer altura do
percurso escolar do aluno terá um custo a definir
anualmente pelo Conselho Administrativo.
CAPÍTULO V
NORMAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO E
UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS/ INSTALAÇÕES
SECÇÃO I – REGIME DE FUNCIONAMENTO
PRÉ ESCOLAR, COMPONENTE EDUCATIVA
Artigo 104.º
Horário de funcionamento
1. A educação pré-escolar destina-se a crianças com idades
compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no
ensino básico.
2. O regime de funcionamento é o constante na Lei-Quadro
(Lei n. º5/97, de 1 de fevereiro), no Decreto-Lei n.
º147/97, de 11 de junho, nas orientações curriculares
para a educação pré-escolar (Despacho n. º5220/97, de
10 de junho) e ainda no estatuto dos jardins de infância
(Decreto-Lei n. º572/79, de 31 de dezembro).
3. Nos termos da lei, o horário de funcionamento da
educação pré-escolar deverá contemplar períodos para as
atividades educativas (5 horas) e para a componente de
apoio à família.
4. O AEOJ organiza as suas atividades educativas em
regime normal, de segunda-feira a sexta-feira, sendo o
intervalo do almoço mínimo de uma hora.
5. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das
atividades educativas na educação pré-escolar, os
respetivos estabelecimentos manter-se-ão
obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17 horas e
30 minutos e por um período mínimo de oito horas
diárias.
6. O horário de funcionamento do estabelecimento de
educação pré-escolar será fixado antes do início das
atividades de cada ano, sendo ouvidos, obrigatoriamente,
para o efeito, os pais e encarregados de educação ou os
seus representantes.
7. Sempre que se justifique e, nos termos da legislação em
vigor, poderá ser autorizado um horário de
funcionamento superior a 40 horas semanais.
8. Ao encarregado de educação que necessite que o seu
educando permaneça na escola antes das 7.30h e após as
18.30h será exigido uma declaração da entidade patronal
que ateste o horário laboral do EE.
1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO
Artigo 105.º
Horário de funcionamento
Deverá ser assegurado um horário comum de início e
termo das atividades escolares para todos os alunos,
organizando as suas atividades em regime normal.
2.º E 3.º CICLOS E ENSINO SECUNDÁRIO
Artigo 106.º
Horário de funcionamento
1. O horário de funcionamento dos estabelecimentos do
AEOJ será definido e publicado no início de cada ano
letivo.
2. O horário de funcionamento do pavilhão
gimnodesportivo da escola sede varia em função dos
utilizadores protocolados e do projeto do desporto
escolar.
3. Por decisão do Diretor, as escolas que constituem o
AEOJ, poderão abrir noutros dias de forma a permitir a
realização de atividades com interesse para a
comunidade.
4. As situações referidas nos pontos anteriores, deste artigo,
poderão ser alteradas pelo Diretor sempre que este
considere necessário, de acordo com a legislação em
vigor.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 27
SECÇÃO II – OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS
ESCOLARES
Artigo 107.º
Definição
1. A ocupação plena dos tempos escolares das crianças e
alunos é definida pelo Diretor, no âmbito da autonomia
pedagógica e organizativa prevista na legislação em
vigor.
2. Para cumprimento do ponto anterior o Diretor deverá
auscultar o Conselho Pedagógico no final de cada ano
letivo.
SECÇÃO III – INSTALAÇÕES E ESPAÇOS
ESPECÍFICOS
Artigo 108.º
Instalações
1. A gestão das instalações do AEOJ é da responsabilidade
do Diretor. O Diretor poderá delegar algumas
competências nos coordenadores de
estabelecimento/escola.
2. As instalações deste AEOJ destinam-se,
prioritariamente, à prática letiva e outras práticas
pedagógicas.
3. As instalações/equipamentos/materiais são pertença de
todo o AEOJ e da câmara municipal, devendo, portanto,
ser geridas de forma solidária numa perspetiva de
rentabilização máxima.
4. O AEOJ/câmara municipal disponibilizará, sempre que
possível, mediante protocolo, as suas instalações para o
exercício de atividades de interesse para a comunidade.
5. Estas instalações são vedadas a:
a) Prática de quaisquer jogos a dinheiro,
independentemente das suas características ou
finalidades;
b) Uso e porte de quaisquer tipos de armas defensivas
ou ofensivas;
c) Captação de imagens, de sons ou outras que
pretendam registar a vida escolar a não ser que sejam
devidamente autorizadas pelo Diretor;
d) Consumo e venda de substâncias aditivas,
nomeadamente, bebidas alcoólicas, droga e tabaco.
6. O material didático, existente nos centros de recursos ou
noutras instalações, deve ser requisitado pelo professor
nas respetivas instalações com a antecedência de 24
horas, devendo o funcionário para isso designado
providenciar no sentido da sua recolha.
7. São consideradas instalações específicas: laboratórios de
biologia-geologia, física e química, salas de educação
visual e/ou tecnológica, salas de informática, pavilhão
gimnodesportivo, salas específicas dos cursos
profissionais.
8. O Diretor deve designar os gestores de instalações para a
gestão das instalações específicas e respetivos
equipamentos.
9. O mandato do gestor de instalações é de um ano letivo.
Artigo 109.º
Competências do gestor de instalações
1. Compete ao gestor de instalações:
a) Zelar pela manutenção dos espaços e dos
equipamentos e pela segurança dos utentes;
b) Organizar os recursos disponíveis de modo a
rentabilizar a sua utilização;
c) Definir normas de utilização e funcionamento das
instalações e materiais/equipamento;
d) Solicitar atempadamente, junto do Coordenador de
Departamento ou Diretor, a aquisição de material e
equipamento necessário à realização das atividades
letivas;
e) Manter atualizado o inventário;
f) Elaborar o respetivo regulamento de utilização das
instalações específicas, bem como afixá-lo em local
visível a todos os utentes;
g) Elaborar relatório, com conhecimento ao
coordenador do departamento a que pertence, e
apresentá-lo no final de cada ano letivo ao Diretor.
Deste documento deve constar: otimização das
instalações à sua responsabilidade, degradação e
inutilização de equipamento, propostas de
atualização/aquisição de material;
h) Armazenar todas as substâncias perigosas em
condições de segurança, identificando os riscos de
manuseamento.
2. O regulamento das instalações específicas respeitará o
regulamento interno da escola e carece de prévia
aprovação pelo Diretor.
3. As normas de segurança do estabelecimento de
educação/ensino estão definidas em documentos
próprios, devendo estar afixadas em local bem visível e
devem ser dadas a conhecer à comunidade escolar, no
início de cada ano letivo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 28
CAPÍTULO VI
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE
EDUCATIVA
SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES COMUNS
Artigo 110.º
Disposições gerais
1. O respeito mútuo é uma norma de conduta que deve estar
sempre presente nas relações entre todos os elementos da
população escolar - alunos, funcionários e professores.
2. Qualquer membro da comunidade escolar (alunos,
professores e funcionários) em exercício de funções,
dentro ou fora do espaço escolar, goza dos direitos e
deveres consignados na lei e no presente RI.
3. O mesmo se aplica aos membros da comunidade
educativa (pais, encarregados de educação e
representantes de organizações/instituições) que se
encontrem a desempenhar quaisquer funções nas escolas
do AEOJ.
4. É dever de todos cuidar da conservação do património do
AEOJ, tornando-se responsável todo aquele que
danificar bens, desde que o faça de forma dolosa ou
manifestamente negligente, obrigando-se a substituí-los
ou a repor o seu valor, independentemente de ulterior
procedimento disciplinar.
5. No desenvolvimento de qualquer atividade, todos devem
procurar manter nas escolas do AEOJ um ambiente de
asseio e ordem, comunicando por escrito ao
Diretor/coordenador de estabelecimento eventuais
anomalias.
6. As organizações, grupos ou indivíduos exteriores ao
AEOJ que desenvolvam ações nas suas instalações,
independentemente do protocolo ou acordo existente,
obrigam-se a respeitar as normas previstas no presente
RI, bem como eventuais ordens emanadas pelo Diretor
ou por quem, por este, estiver mandatado, sob pena de
cessação imediata do protocolo ou acordo e sem
prescindir de outros procedimentos legais de atuação.
Artigo 111.º
Acesso e circulação nos espaços escolares
1. Têm acesso aos estabelecimentos de educação os alunos,
pessoal docente e não docente, os pais e/ou encarregados
de educação e os representantes das instituições que
fazem parte dos órgãos do AEOJ.
2. O acesso aos estabelecimentos de educação dos
elementos referidos no número anterior ou de outras
pessoas a eles estranhas, está sujeito a identificação feita
perante o funcionário do serviço, mediante a
apresentação do cartão de identificação do AEOJ ou, na
sua falta, de qualquer outro documento de identificação
com fotografia.
3. Os pais/encarregados de educação e outros visitantes
devem indicar, sempre, o motivo que os trouxe à escola
e seguir as indicações do funcionário, nomeadamente
sobre o local onde devem esperar para serem atendidos.
4. Os pais/encarregados de educação e outros visitantes, em
circunstância alguma devem permanecer noutro local
que não o indicado ou entrar na escola sem estarem
devidamente autorizados.
5. Na escola secundária, a entrada e saída, dos alunos,
pessoal docente e não docente, será feita pelo portão
principal e carece, para os alunos, da apresentação/leitura
do cartão de magnético no sistema e para o pessoal
docente e não docente, do registo biométrico.
6. O Diretor poderá introduzir outros sistemas eletrónicos
de controlo de acessos ou câmaras de vigilância nos
átrios, corredores ou recreios da escola sede e propor à
autarquia a instalação dos equipamentos referidos.
7. Não é permitida, nos recintos escolares, a circulação de
bicicletas, veículos motorizados e outros considerados
inconvenientes para o bom funcionamento das atividades
escolares.
8. Aos alunos, não é permitida a saída do recinto escolar
durante o período de atividades letivas, exceto no
período de almoço, quando devidamente autorizados
pelo encarregado de educação, ou por motivo de força
maior, do conhecimento do Diretor/coordenador de
estabelecimento.
9. Aos alunos, não é permitida a saída do recinto escolar
durante o período das atividades extracurriculares.
10. Os alunos que, no início do período da manhã ou da
tarde, cheguem atrasados mais de 5 minutos deverão ser
identificados. Ao terceiro atraso o Diretor de
Turma/Docente Titular de Turma, deve informar o
encarregado de educação. Quando o aluno ultrapassar
três atrasos, no mesmo período letivo, deve o facto ser
comunicado à EDGC para aplicação de medidas
corretivas.
11. Não é permitido correr no interior dos edifícios
escolares.
12. Por razões de segurança, não é permitido o abandono de
mochilas nos corredores de acesso às salas de aula.
13. Nenhuma propaganda, informação, inquérito ou outro
tipo de comunicação poderão ser distribuídos, afixados
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 29
ou lidos nos estabelecimentos de ensino/educação sem o
visto do Diretor.
14. É vedado qualquer tipo de atividade comercial nos
estabelecimentos de ensino/educação.
15. Não se considera abrangida pela restrição anterior a
prestação de serviços (reparações) e a venda de bens no
âmbito das infraestruturas escolares.
16. Nos estabelecimentos onde existe parque para veículos:
a) O acesso ao mesmo é permitido aos docentes e não
docentes, condicionado ao respetivo limite de
capacidade ou a outros imperativos estabelecidos
pelo Diretor;
b) A responsabilidade civil e/ou criminal por quaisquer
danos causados a pessoas ou bens, decorrentes da
utilização do parque por quaisquer veículos, incumbe
aos respetivos utilizadores envolvidos;
c) O AEOJ declina quaisquer responsabilidades por
danos, furtos, roubos ou outros acidentes que incidam
sobre os veículos ou pessoas, que se encontrem no
interior do parque para veículos.
SECÇÃO II – AULAS E ATIVIDADES
Artigo 112.º
Funcionamento
1. A escola estará aberta das 07:30h às 19:00h, de 2ª a 6ª
feira.
2. Podem desenvolver-se atividades não letivas, de carácter
extraordinário, para além das 19h00, bem como aos
sábados, domingos e feriados
3. As atividades escolares dos jardins de infância decorrem
das 9h às 15.30h; fora deste período realizam-se
atividades de animação e apoio à família.
4. As atividades escolares das escolas do 1.º ciclo do ensino
básico decorrem das 9:00h às 17:30h, em regime normal,
dando resposta a 5 horas de atividades letivas e o restante
a atividades de enriquecimento curricular.
5. Nas salas de aula, é vedado:
a) A permanência dos alunos para além dos tempos
letivos, sem acompanhamento do docente, salvo nos
casos em que nas mesmas funcionem atividades de
animação e apoio à família ou atividades de
enriquecimento curricular (AEC´s), cuja
responsabilidade é atribuída à coordenação do
mesmo;
b) O uso de acessórios na cabeça, (bonés, gorros,
chapéus).
c) O uso de quaisquer aparelhos, que emitam sinais
sonoros ou visuais, de uso pessoal (telemóveis,
headphones, ipods, mp3, ponteiros luminosos etc.).
6. O docente deve ser o primeiro a entrar na sala de aula e
o último a sair, depois de verificar o estado de higiene e
conservação da mesma. Qualquer anomalia deve ser
comunicada ao Diretor/coordenador de estabelecimento.
7. Em caso de atraso do professor, motivado por razões de
serviço, devidamente comunicadas, o funcionário do
setor deverá avisar os respetivos alunos para aguardar.
8. O registo das atividades e faltas de presença, é feito no
Software de registo de sumários.
9. O professor não pode abandonar a sala, salvo por motivo
de força maior que, obrigatoriamente e logo que possível,
dará a conhecer ao Diretor/coordenador de
estabelecimento.
10. Nestes casos, o professor comunicará à turma e ao
funcionário do setor, providenciando junto deste no
sentido de se manter a ordem durante a ausência.
11. Os alunos não podem sair das salas no decorrer das aulas,
salvo em casos especiais autorizados pelo professor a
pedido do aluno, do Diretor de Turma ou do
Diretor/Coordenador de Estabelecimento.
12. Na escola secundária:
a) sempre que a sala/instalação adstrita a um professor
não ofereça condições para a realização da aula ou a
sua utilização esteja impedida, deve o professor
certificar-se junto do funcionário do setor, da
existência de outra sala/instalação alternativa e
posteriormente deve dar conhecimento, por escrito,
ao Diretor;
b) os professores podem, pontualmente, proceder à
permuta de instalações desde que seja dado
conhecimento prévio aos funcionários dos respetivos
setores.
Artigo 113.º
Substituição de docentes
1. Quando o número de dias de ausência de qualquer
docente não justifique a solicitação às instâncias
superiores para a colocação de outro docente em sua
substituição, aplicar-se-ão as regras constantes do
estatuto da carreira docente e legislação que lhe suceda,
de acordo com os recursos humanos existentes no AEOJ
e obedecendo às seguintes prioridades:
a) No caso da educação pré-escolar e 1.º CEB:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 30
i) Nas faltas temporárias os alunos são
distribuídos pelos restantes grupos/turma do
estabelecimento;
ii) No caso de faltas prolongadas a substituição é
assegurada pelo professor do apoio educativo;
b) No caso do 2.º e 3.º CEB e secundário, se o docente
em falta deixar atividade de substituição, esta será
entregue ao delegado de turma que a distribuirá pelos
seus colegas. A atividade deve ser feita nos espaços de
estudo previstos na escola.
2. Os alunos não devem regressar a casa antes da hora
habitual, a não ser que exista prévia concordância, por
escrito, do seu encarregado de educação. Esta
autorização só é válida para o último tempo letivo da
manhã ou da tarde.
3. Quando a ausência do docente é imprevista, devem os
alunos permanecer nos locais de estudo, biblioteca ou
espaços desportivos.
4. No 2.º, 3.º ciclo e secundário, quando é possível prever
com antecedência que um docente vai faltar, pode
permutar a sua aula com um colega do mesmo grupo
disciplinar ou com outro docente do mesmo Conselho de
Turma. Neste caso não será marcada falta ao docente.
SECÇÃO III – ORDENS DE SERVIÇO,
CONVOCATÓRIAS
E OUTRAS INFORMAÇÕES
Artigo 114.º
Disposições gerais
1. Todos têm direito a ser devidamente informados de tudo
quanto lhes diga especificamente respeito.
2. A informação respeitante aos docentes será afixada na
sala de professores de cada estabelecimento e se as
circunstâncias assim o justificarem, comunicada por
qualquer outro meio considerado adequado.
3. A informação respeitante aos alunos, de carácter geral,
será afixada nos corredores, junto ao hall de entrada, no
caso da escola sede. Nos outros estabelecimentos de
educação/ensino, é dada aos alunos pelo docente e
enviada, em suporte de papelaria, ao encarregado de
educação.
4. A informação respeitante ao pessoal não docente afixar-
se-á na sala do pessoal não docente ou comunicada por
qualquer outro meio considerado adequado e se as
circunstâncias assim o justificarem.
5. A informação relativa ao público será afixada na entrada
dos estabelecimentos de ensino/educação.
6. Sempre que o Diretor julgar conveniente, a informação
será lida nas aulas ou, quando necessário para
conhecimento individual, apresentada ao próprio e por
este rubricada.
7. Tratando-se de convocatórias, avisos e comunicações
internas, serão afixadas e dadas a conhecer, pelo menos
com dois dias úteis antes do ato a que se refere, salvo nos
casos extraordinários previstos na lei.
8. As ordens de serviço, convocatórias, comunicações e
avisos oficiais serão retiradas dos locais de exposição
logo que desnecessários. Todas as outras informações
serão retiradas após oito dias úteis de exposição pública.
9. As informações poderão ser consultadas no site do
AEOJ: http://www.aeoj.org.
10. Sempre que se julgue necessário, a informação será
arquivada.
CAPÍTULO VII
FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
SECÇÃO I - SERVIÇOS
Artigo 115.º
Definição
São considerados serviços deste Agrupamento:
A. Serviços Administrativos
B. Reprografia/Papelaria
C. Bibliotecas Escolares
D. Bufete/Bar
E. Refeitório/Cantina
F. Centro de Recursos
G. Apoios Socioeducativos
G.1 dados pelo Agrupamento
G.2 dados pela autarquia
H. Cartão eletrónico
Artigo 116.º
Serviços Administrativos
1. Os serviços administrativos funcionam na escola sede,
sob a direta responsabilidade do chefe de serviços de
administração escolar e fazem a gestão administrativa
das áreas de atividade do AEOJ: alunos, pessoal e
contabilidade.
2. O horário de atendimento ao público deve estar afixado
em local visível.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 31
Artigo 117.º
Reprografia/Papelaria
1. Estes serviços funcionam na escola sede.
2. O horário de funcionamento da reprografia/papelaria
deve estar exposto em local visível.
3. O serviço de reprografia deve ser requerido ao
funcionário respetivo com 48 horas de antecedência,
indicando-se expressamente o número de cópias
pretendido, o dia e a hora em que serão necessárias.
4. O não cumprimento do prazo referido no ponto anterior
não responsabiliza o funcionário pela execução dos
trabalhos requisitados.
5. A entrega dos trabalhos executados é feita diretamente
pelo funcionário ao requisitante.
6. As fotocópias destinadas aos grupos/áreas disciplinares
ou atividades de complemento curricular serão
coordenadas pelos coordenadores/delegados ou
responsáveis pelas referidas atividades.
7. Os preços praticados nos produtos de reprografia e
papelaria estão expostos, nas instalações, em local
visível.
Artigo 118.º
Bibliotecas escolares
1. As bibliotecas escolares existentes no AEOJ funcionam
de acordo com regimentos específicos. Estas normas
gerais de funcionamento devem ser consultadas no
regimento das bibliotecas escolares.
2. As mesmas carecem de aprovação prévia por parte do
Diretor e deverão ser divulgadas à comunidade educativa
no início de cada ano letivo.
Artigo 119.º
Bufete
1. Este serviço funciona na escola sede.
2. Têm acesso ao bufete professores, alunos, funcionários
do AEOJ, bem como visitas ou outras pessoas em serviço
na escola.
3. O horário de funcionamento e os preços dos produtos
deverão estar afixados em local visível.
4. Na aquisição dos produtos é obrigatório a apresentação
do cartão eletrónico.
5. Os utentes têm o direito a ser servidos em boas condições
de higiene alimentar.
6. A ordem de chegada deve ser respeitada, devendo-se
esperar ordeiramente a sua vez.
7. Quem, propositadamente ou por negligência, danificar
materiais ou equipamentos do bufete, ficará obrigado a
cobrir os prejuízos causados.
8. Todos devem esforçar-se por manter este espaço em
perfeitas condições de higiene e asseio. Todo aquele que
não respeitar esta norma, poderá incorrer em medidas
educativas disciplinares, nomeadamente através da
colaboração na limpeza.
Artigo 120.º
Refeitório/cantina
1. O refeitório funciona na escola sede sob a alçada do
Diretor. Nas EB/JI e JI, funcionam as cantinas sob a
alçada da câmara municipal de S. João da Madeira.
2. Podem utilizar o refeitório/cantina os professores,
funcionários e alunos do AEOJ.
3. O Diretor pode autorizar, pontualmente, outras pessoas a
utilizar o refeitório por razões que o justifiquem.
4. É dever de todos os utentes o cumprimento das mais
elementares regras de higiene, asseio, civismo e respeito,
quer no que se refere às instalações, quer no que se refere
ao equipamento utilizado.
5. A aquisição de senhas, para a refeição:
a) Na escola sede, deve ser feita no quiosque, em tempo
útil ou através do portal, até às 23h59m, do dia
anterior. Adquirindo no próprio dia, entre as 8h30m
e as 10h40m, haverá lugar ao pagamento de multa, de
valor a definir anualmente em Conselho
Administrativo;
b) Nas EB/JI e JI, é feito o registo diário das refeições e
enviada fatura ao EE.
6. A ementa para a semana é divulgada por afixação, no
portal e nos vários setores da escola, até ao último dia da
semana anterior.
7. A fila de acesso à cantina será formada segundo a ordem
de chegada, devendo cada um permanecer no seu lugar.
8. Durante a refeição, todos deverão comportar-se de um
modo correto e adequado.
9. Finda a refeição, cada um deixará o seu lugar, a cadeira
arrumada e procederá à entrega do seu tabuleiro. Não é
permitida a permanência na cantina após a refeição.
10. Quem, propositadamente ou por negligência, danificar
materiais ou equipamentos do refeitório, ficará obrigado
a cobrir os prejuízos causados.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 32
Artigo 121.º
Centro de Recursos
1. Os centros de recursos funcionam na escola sede.
Existem vários centros de recursos, a saber: de
multimédia, de fotografia, de matemática, de físico-
química, de química, de biologia e geologia, de TIC, de
matemática, de educação visual, de educação tecnológica
e de som.
2. O material pode ser requisitado apenas por docentes, para
apoio às atividades letivas.
3. O material é requisitado em ficha própria, junto do gestor
de instalações/delegado de grupo ou diretor de curso.
4. A entrega do material deverá ser feita em bom estado,
rubricando a ficha de entrega.
SECÇÃO II – APOIOS SOCIOEDUCATIVOS
APOIOS PRESTADOS PELO AGRUPAMENTO
Artigo 122.º
Gestão dos apoios socioeducativos
São serviços de apoio socioeducativo os seguintes
complementos educativos:
1. Leite escolar;
2. Seguro escolar;
3. Saúde escolar;
4. Auxílios económicos;
5. Cantina.
Artigo 123.º
Competências
Compete à Equipa Coordenadora dos Apoios
Socioeducativos:
a) Inventariar as carências e os recursos necessários no
domínio do apoio sócio- educativo aos alunos,
submetendo o respetivo plano de ação aos serviços
competentes;
b) Estabelecer protocolos com a câmara municipal,
junta de freguesia ou outras entidades que possam
prestar apoio socioeducativo em diferentes domínios,
designadamente na solução de problemas de
transporte;
c) Mobilizar recursos locais e suscitar a solidariedade da
comunidade para ações de apoio socioeducativo;
d) Informar os encarregados de educação para a
existência de serviços de apoio sócio- educativo na
escola e autarquia, do seu âmbito e esquema de
funcionamento.
Artigo 124.º
Serviços
De acordo com o DL n.º 35/90, de 25 de janeiro e legislação
que lhe suceda, os alunos beneficiam dos seguintes serviços:
1. Leite escolar:
a) É distribuído gratuitamente nas escolas do primeiro
ciclo e jardins de infância, diariamente, ao longo de
todo o ano letivo, tendo cada criança direito a 2dl de
leite por cada dia de aulas (ofício-circular n.º 60, de
25/11/2003);
b) Será promovido o seu consumo junto dos alunos a
não ser que não haja autorização do encarregado de
educação.
2. Seguro Escolar:
a) o seguro escolar é regulamentado pela Portaria n.º
413/99, de 8 de junho e pela Portaria n.º 66/2013, de
31 de julho . O seguro escolar é garantido por um
esquema que dá cobertura financeira na assistência a
prestar aos sinistrados, complementarmente aos
apoios assegurados pelo sistema nacional de saúde,
às crianças inscritas e a frequentar os jardins de
infância, aos alunos do ensino básico e do ensino
secundário, mediante o pagamento, no ato de
matrícula apenas pelos alunos fora da escolaridade
obrigatória, do prémio de seguro escolar, no valor
correspondente a 1% do salário mínimo nacional;
b) prevê-se também, de acordo com o referido decreto-
lei, a existência de um programa de prevenção de
acidentes e de segurança da escola, com ações
educativas.
3. Saúde escolar:
Prevê-se o desenvolvimento de um conjunto de ações,
tendo por objetivo a educação para a saúde, por serviços
especializados do centro de saúde, articulados com outros
serviços dependentes do ministério da saúde.
4. Auxílios económicos:
Os auxílios económicos criados no âmbito das medidas
de combate à exclusão social e de promoção da igualdade
de oportunidades de acesso ao saber (portaria 413/99, de
8 de junho), cujas regras de atribuição são definidas
anualmente por despacho do ministério competente.
5. Cantina/refeitório:
A cantina e o refeitório são serviços destinados a
assegurar uma alimentação variada correta e equilibrada
em ambiente condigno, sob a alçada da câmara
municipal, no pré-escolar e 1.º ciclo e na escola sede
concessionada a uma empresa externa.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 33
Artigo 125.º
Manuais escolares
No âmbito dos auxílios económicos ou da atribuição de
manuais gratuitos, o serviço de ação social escolar do AEOJ
adota o seguinte procedimento:
1. Aquando da realização do empréstimo do manual, o
aluno, se maior de idade, ou o encarregado de educação,
assinará um termo de responsabilidade pelo qual se
compromete a conservar os manuais em bom estado de
conservação.
2. Os manuais escolares atribuídos são obrigatoriamente
devolvidos no final do ano, com exceção das disciplinas
sujeitas a Exame Nacional, que serão devolvidos após a
realização do mesmo.
3. O dever de restituição ocorre nos oito dias úteis
subsequentes ao da afixação das pautas de avaliação do
ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo aluno, só
sendo exigível àqueles que concluíram os 2.º e 3.º ciclos
do ensino básico e secundário.
4. Sempre que se verifique a retenção de um aluno
beneficiário no ensino básico ou a não aprovação em
disciplinas do ensino secundário, mantém-se o direito a
conservar na sua posse os manuais escolares relativos ao
ciclo ou disciplinas em causa até à respetiva conclusão.
5. A não devolução dos manuais implica a impossibilidade
de atribuição deste tipo de apoio no ano seguinte.
SECÇÃO III
REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DO CARTÃO
ELETRÓNICO
Artigo 126.º
Cartão Eletrónico
A escola básica e secundária dispõe de um sistema de gestão
integrada de administração escolar, cujo aspeto mais visível
é a utilização do cartão de banda magnética, que a seguir se
regulamenta:
1. Todos os elementos desta comunidade escolar
(professores, funcionários e alunos) serão portadores de
um cartão eletrónico.
2. Para toda a comunidade educativa (professores,
funcionários e alunos), o cartão serve de identificação,
controlo de entradas e saídas (alunos) e para pagamento
de serviços.
3. Os professores e funcionários que frequentem pela
primeira vez esta escola têm direito a um cartão gratuito.
4. Os alunos que se matriculem pela primeira vez e
estiverem abrangidos pela escolaridade obrigatória têm
direito a um cartão gratuito.
5. Os carregamentos dos cartões podem ser feitos:
a) Nos quiosques, só com moedas, sendo o
carregamento mínimo de 0,10 €;
b) Na secretaria com valor mínimo de 5,00 €.
6. No final do ano letivo, o aluno, se o desejar, poderá pedir
o reembolso do saldo do seu cartão, na secretaria.
7. Quando o aluno, por qualquer motivo, deixa de
frequentar esta escola, se não pedir o reembolso no prazo
de 60 dias, o saldo reverterá para a mesma.
8. Os serviços prestados nesta escola serão pagos só com
cartão eletrónico exceto quando o sistema informático
não se encontrar ativo. Neste caso e durante o
impedimento, a funcionária identificará o aluno, regista
o valor da despesa e posteriormente, na presença deste,
debitará a importância respetiva.
9. A título excecional e apenas no caso de esquecimento
pontual, o aluno pode dirigir-se à secretaria e solicitar um
cartão provisório (de substituição), pagando 0,30 €/dia.
10. O aluno deve conservar o cartão em bom estado. No caso
de extravio ou danificação do mesmo, será emitido outro,
mediante o pagamento de 5,00 €, sendo fornecido um
cartão provisório enquanto não é emitido um novo, sem
haver lugar ao pagamento do aluguer do cartão de
substituição.
11. A não apresentação do cartão nos serviços de portaria
poderá ser impeditiva de acesso ou saída da escola.
CAPÍTULO VIII
ALUNOS
SECÇÃO I - DIREITOS
Artigo 127.º
Direitos gerais
1. Os direitos dos alunos estão consagrados no art.º 7.º da
Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual.
2. O aluno tem ainda direito a ser informado, em termos
adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre o
regulamento interno e todos os assuntos que,
justificadamente, sejam do seu interesse, nomeadamente:
a) Consultar por si, sendo maior, ou pelos pais ou
encarregado de educação, sendo menor, o seu
processo individual. Tal direito fica dependente de
requerimento escrito fundamentado, dirigido ao
Diretor. Esta consulta será feita obrigatoriamente nas
instalações do AEOJ, na presença do Diretor de
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 34
Turma ou de um elemento do órgão de gestão. Fica,
no entanto, vedada a obtenção de cópias ou
fotocópias, salvo em caso de recurso ou ação judicial;
b) Usufruir das regalias sociais e espaços que a escola
lhe pode oferecer, como a utilização do refeitório, do
bufete e de quaisquer outros espaços interiores,
exceto salas de aula, bens e serviços destinados aos
alunos;
c) Ser apoiado nas suas atividades escolares,
curriculares ou extracurriculares, pelo Diretor de
turma, restantes professores, pessoal não docente e
pelos respetivos pais e encarregados de educação;
d) Ser informado, pelos professores e, em especial, pelo
Diretor de Turma, sobre o modo de organização do
seu plano de estudos ou curso, o programa e objetivos
essenciais de cada disciplina ou área disciplinar, os
processos e critérios de avaliação, regime de
assiduidade, procedimento disciplinar e
funcionamento geral do AEOJ, matrícula e regimes
de candidatura a apoios socioeducativos, normas de
utilização e de segurança dos materiais e
equipamentos e das instalações do AEOJ, normas de
emergência em caso de catástrofes, incluindo o plano
de emergência e evacuação, normas de utilização de
instalações específicas, em especial a biblioteca, os
laboratórios, o refeitório, o bufete e as instalações
desportivas e iniciativas em que possa participar e de
que o AEOJ tenha conhecimento;
e) Ser notificado por contacto pessoal, sendo maior, ou
através do encarregado de educação da decisão final
de qualquer procedimento disciplinar de que seja
arguido;
f) Reclamar e obter resposta, dentro de prazo útil e
razoável, de qualquer decisão que ponha em causa os
seus direitos;
g) Integrar os quadros de mérito e de valor;
h) Ser reconhecido como parte interessada e ativa no
processo de avaliação, designadamente no que
concerne à autoavaliação, ao conhecimento da
informação relevante para a atribuição de
classificações ou níveis, e ao direito de recorrer,
fundamentadamente, de qualquer decisão ou
deliberação, relativas à respetiva avaliação;
i) Beneficiar de atividades e medidas de apoio
específicas, designadamente no âmbito de
intervenção dos serviços de psicologia e orientação e
dos serviços de medicina escolar, quando estes
existam;
j) Beneficiar de apoios educativos adequados às suas
necessidades educativas, atendendo às
disponibilidades físicas e humanas da escola.
Artigo 128.º
Direito à participação e à representação
1. Os alunos têm os direitos previstos à participação e
representação previstos no artigo 8.º da lei n.º 51/2012,
de 5 de setembro, na sua redação atual.
2. A participação e representação dos alunos processam-se
de acordo com a lei de bases do sistema educativo e
concretizam-se através:
a) Das assembleias de alunos;
b) Dos delegados e subdelegados de turma;
c) Da assembleia de delegados de turma;
d) Da associação de estudantes.
3. A assembleia de alunos, geral ou setorial, é convocada
pelo Diretor ou a pedido da associação de estudantes, em
especial aquando do ato de eleição da mesa da
assembleia eleitoral.
4. Para efeitos de representação, os alunos elegem o
delegado e o subdelegado da respetiva turma, no início
do ano letivo, devendo os resultados de cada eleição
serem conhecidos até ao início da terceira semana, após
o início das atividades letivas.
5. Para o cargo de delegado de turma, não são elegíveis os
alunos abrangidos por qualquer uma das seguintes
situações:
a) não se encontrem matriculados em pelo menos dois
terços das disciplinas do ano ou curso que frequenta;
b) tenham sido punidos disciplinarmente no ano letivo
anterior;
c) tenham sido excluídos da frequência do ano letivo
anterior, por excesso de faltas.
6. Serão exonerados do cargo de delegado e subdelegado os
alunos que, durante o seu mandato, percam as condições
que permitiram a sua elegibilidade.
7. Os delegados e subdelegados de turma serão substituídos
em qualquer altura a seu pedido ou a pedido da maioria
dos alunos da turma com base em factos ou motivos
relevantes ou por decisão fundamentada do Diretor de
Turma.
8. O delegado de turma deve manter a turma informada
sobre as ações em que participe como seu representante
e deve promover a ligação entre esta e o Diretor de
Turma.
9. O subdelegado de turma deve dar apoio ao delegado e
substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 35
10. A assembleia de delegados de turma pode ser convocada
pelo órgão de gestão, por iniciativa deste ou a pedido de,
pelo menos, dez dos seus membros.
11. A associação de estudantes rege-se por estatutos
próprios, funcionando em articulação com o órgão de
gestão em tudo o que se refere à gestão das instalações e
eventos que pretenda organizar.
12. Os representantes dos alunos do ensino secundário no
Conselho Geral, são eleitos em conformidade com a Lei
75/2008, de 22 de abril na sua redação atual.
Artigo 129.º
Direito à solicitação de reuniões de turma
1. Os alunos podem reunir -se em assembleia de alunos ou
assembleia geral de alunos e são representados pela
associação de estudantes, delegado ou subdelegado de
turma e pela assembleia de delegados de turma, nos
termos da lei.
2. A associação de estudantes tem o direito de solicitar ao
Diretor do AEOJ a realização de reuniões para
apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento da escola.
3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de
solicitar a realização de reuniões da turma para
apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento
das atividades letivas.
4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o
Diretor de Turma ou o professor titular de turma pode
solicitar a participação dos representantes dos pais e
encarregados de educação dos alunos da turma na
reunião referida no número anterior, dando disso
conhecimento ao Diretor.
SECÇÃO II - DEVERES
Artigo 130.º
Deveres gerais do aluno
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua
idade e capacidade de discernimento, pela componente
obrigacional inerente aos direitos que lhe são conferidos
no âmbito do sistema educativo, bem como por
contribuírem para garantir aos demais membros da
comunidade educativa e do AEOJ os mesmos direitos
que a si próprio são conferidos, em especial respeitando
ativamente o exercício pelos demais alunos do direito à
educação.
2. São deveres gerais dos alunos, para além dos previstos
no art.º 10.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, na sua
redação atual, os seguintes:
a) Não consumir chicletes no interior das escolas;
b) Não trazer bolas para a escola, dado que as mesmas
podem ser requisitadas junto do assistente
operacional da portaria;
c) Integrar-se em todos os tipos de atividades escolares,
abstendo-se de perturbar o trabalho dos outros e
evitando comportamentos incorretos,
nomeadamente, ruidosos, quer nas salas de aula e
outras instalações, quer na sua proximidade;
d) Acatar disciplinadamente todas as disposições,
escritas e orais, referentes ao funcionamento da vida
escolar, emanadas pelos órgãos competentes do
AEOJ, bem como de qualquer professor ou
funcionário devidamente identificado;
e) Respeitar os limites de acesso aos espaços. Assim, é-
lhes vedado o acesso à sala de professores, de
diretores de turma e outros espaços reservados (como
os espaços destinados à prática da educação física),
salvo razões que o justifiquem;
f) utilizar corretamente o cartão eletrónico, na escola
sede, no acesso aos serviços e ao Agrupamento, de
acordo com as suas normas de utilização;
g) ser diariamente portador do cartão eletrónico, na
escola sede, e da caderneta escolar e identificar-se,
perante qualquer professor ou funcionário da escola,
sempre que tal lhe seja solicitado;
h) respeitar o exercício do direito à educação e ensino
dos outros alunos.
Art.º 131.º-
Deveres em relação à sala de aula
1. Os alunos devem dirigir-se para o local das atividades
letivas à hora indicada ou ao toque da campainha,
conforme o caso, aguardando aí a chegada do professor
e cumprindo as indicações dos funcionários em serviço
no local.
2. Não entrar na sala de aula antes da autorização do
professor. A aula é dada por terminada após indicação do
professor, salvaguardado o direito de intervalo dos
discentes;
3. Solicitar justificadamente ao funcionário em serviço no
local, que o autorize e acompanhe na entrada numa sala
de aula, quando não estiver presente o professor.
4. Ocupar, obrigatoriamente, na sala de aula o lugar
definido no início do ano letivo pelo professor,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 36
salvaguardando-se os casos justificados de mudança.
Não deve levantar-se ou mudar de lugar sem autorização
do professor.
5. Ser portador de todo o material escolar necessário,
indicado pelo respetivo professor. A falta reiterada de
material escolar deve ser comunicada ao Diretor de
Turma que deverá desencadear os procedimentos
necessários para remediar a situação.
6. Participar ativamente nos trabalhos escolares,
comportando-se com correção, e manter a sala de aula e
todos os materiais utilizados em boas condições de
limpeza e arrumação.
7. Manter os cadernos diários organizados e em dia.
Artigo 132.º
Deveres de assiduidade e pontualidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade
obrigatória, nos termos da lei, os alunos são
especialmente responsáveis pelo cumprimento dos
deveres de assiduidade e pontualidade.
2. Os pais e os encarregados de educação dos alunos
menores de idade são responsáveis conjuntamente com
estes pelo cumprimento do dever de assiduidade.
3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a
presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar quer uma atitude
de empenho intelectual e comportamental adequadas, de
acordo com a sua idade, ao processo de ensino e
aprendizagem.
4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos
termos em que é definida no número anterior, em todas
as atividades escolares letivas e não letivas em que
participem ou devam participar.
5. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra
atividade de frequência obrigatória, ou facultativa caso
tenha havido lugar a inscrição, com registo desse facto
nos suportes administrativos adequados, pelo professor
ou pelo Diretor de Turma ou professor titular de turma.
6. As faltas são registadas pelo Professor Titular de Turma
ou pelo Diretor de Turma no software de gestão de
alunos.
7. Atendendo à necessidade de respeitar a unidade letiva, é
registada uma falta sempre que o aluno não comparece à
totalidade ou a parte da aula. Os alunos têm uma
tolerância de 5 minutos ao primeiro tempo letivo da
manhã (9h – 1,º ciclo ou 8.40 – 2.º ciclo ou 8.30 – 3.º
ciclo e secundário).
8. A falta de pontualidade equivale a uma falta de presença.
9. O Diretor de Turma/Professor Titular deve justificar, até
três faltas de pontualidade por período.
10. O Diretor de Turma/Professor Titular deve informar o
EE quando o aluno ultrapassar a terceira falta de
pontualidade.
11. As faltas interpoladas são consideradas injustificadas,
exceto quando justificadas nos termos da lei ou ainda
quando é dado conhecimento, com antecedência, ao
Diretor de Turma, do pedido de saída da escola, pelo
encarregado de educação.
12. O DT deve informar a EDGC quando o aluno ultrapassar
a sétima falta de pontualidade, o qual será sujeito a
medidas corretivas.
13. Se o aluno persistir com faltas de pontualidade e depois
de verificados os pontos 12 e 13 deste artigo, a situação
do aluno é dada a conhecer ao Diretor e à CPCJ
SECÇÃO III - AVALIAÇÃO
Artigo 133.º
Processo de avaliação
1. A caracterização global do processo de avaliação de cada
disciplina/área curricular deve ser conhecida de todos os
que a ela vão ser sujeitos e tem como referente os
critérios de avaliação, aprovados pelo Conselho
Pedagógico, sob proposta dos departamentos
curriculares ou dos Conselhos de Docentes.
2. Relativamente aos testes de avaliação, deverão ser
respeitados os seguintes princípios:
a) O docente deve informar os alunos da turma da data
de realização dos testes de avaliação, com a
antecedência mínima de uma semana;
b) Não será realizado mais do que um teste de avaliação
por dia;
c) No ensino básico, não serão realizados mais do que 3
testes por semana e no ensino secundário não serão
realizados mais do que 2 testes por semana.
d) Em cada disciplina, só poderá haver lugar à
realização de um novo teste de avaliação após a
entrega do anterior;
e) É obrigatória a devolução dos testes ou outros
elementos de avaliação escrita devidamente
corrigidos e classificados. Estes serão sempre
entregues aos alunos, na sala de aula, e nunca após o
termo do período letivo a que disser respeito.
3. Sempre que um professor detetar que, no decurso do
processo de avaliação, algum aluno tente ou cometa
fraude, anulará imediatamente o instrumento de
avaliação que estiver a ser utilizado e informa o Diretor
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 37
de Turma, que por sua vez informará o EE. Os efeitos
desta medida refletir-se-ão na avaliação do aluno e, no
caso da escola sede, pode ser alvo de eventual
procedimento disciplinar.
4. No caso de um aluno faltar a um teste de avaliação, o
docente só deverá dar-lhe a oportunidade de novo teste,
em data a definir e depois de a falta ter sido devidamente
justificada e aceite, por parte do Diretor de
Turma/Professor Titular.
5. Na escola básica e secundária, os alunos deverão realizar
os testes de avaliação em folhas próprias, ou no próprio
enunciado, se o professor assim entender.
Artigo 134.º
Processo individual do aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo
de todo o seu percurso escolar, e é regulado pelo disposto
no art.º 11.º da Lei 51/2012, de 5 de setembro, na sua
redação atual.
2. O Processo individual do aluno poderá ser consultado,
nos termos da lei, de segunda-feira a sexta-feira, das
8h30min às 17h30min, num dos gabinetes dos diretores
de turma.
3. A consulta prevista no número anterior carece de
agendamento prévio com o diretor/ diretor de
turma/professor titular.
SECÇÃO IV - DEVER DE ASSIDUIDADE E EFEITOS
DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE FALTAS
Artigo 135.º
Assiduidade e Pontualidade
1. O dever de assiduidade e efeitos da ultrapassagem do
limite de faltas, são regulados pelos art.º 13.º a 21.º da
Lei 51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual.
2. Os deveres de assiduidade e de pontualidade são
regulados pelo artigo 168.º deste regulamento;
3. Quando se verificar a ausência do aluno num período
superior a 10 dias úteis consecutivos, a escola, através do
professor titular de turma ou do professor que leciona a
disciplina em causa, deverá desencadear medidas de
apoio educativo.
4. Caso não se verifique a recuperação das aprendizagens,
o professor titular/docente da disciplina pode determinar
o cumprimento de um acompanhamento pedagógico, no
sentido de possibilitar a recuperação das aprendizagens.
5. O excesso de faltas, nos cursos profissionais encontra-se
regulado no regulamento dos cursos profissionais, em
anexo.
SECÇÃO V - DISCIPLINA DOS ALUNOS
INFRAÇÃO
A infração dos alunos relativamente aos seus deveres é
regulamentada pelo disposto nos art.º 22.º e 23.º da Lei
51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual.
MEDIDAS DISCIPLINARES
Artigo 136.º
Medidas disciplinares
1. As medidas disciplinares são regulamentadas pelo
disposto nos art.º 24.º e 27.º da Lei 51/2012, de 5 de
setembro, na sua redação atual.
2. Quando um aluno tiver 3 ocorrências de incumprimento
dos seus deveres, será sujeito a aplicação de uma medida
corretiva. Esta medida será aplicada pela EDGC, em
articulação com o DT.
Artigo 137.º
Tarefas e atividades de integração na escola
1. A execução de tarefas e atividades de integração na
escola traduz-se no desempenho, pelo aluno que
desenvolva comportamentos passíveis de serem
qualificados como infração sujeita à aplicação de medida
corretiva ou medida disciplinar sancionatória, de um
programa de intervenção com tarefas de carácter
pedagógico, que contribuam para o reforço da sua
formação cívica, com vista ao desenvolvimento
equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de
se relacionar com os outros, da sua plena integração na
comunidade educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
2. As tarefas e atividades referidas no número anterior são
executadas em horário não coincidente com as atividades
letivas e, por norma, não ultrapassam o período de tempo
de quatro semanas.
3. As tarefas e atividades de integração na escola devem, se
necessário e sempre que possível, compreender a
reparação do dano provocado pelo aluno.
4. O cumprimento das medidas corretivas realiza -se
sempre sob supervisão da escola, designadamente,
através do Diretor de Turma, do professor Tutor e ou da
EDGC.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 38
5. O previsto no n.º 2 não isenta o aluno da obrigação de
cumprir o horário letivo da turma em que se encontra
inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.
6. O não cumprimento das medidas corretivas estipuladas é
considerado como um comportamento agravante das
infrações cometidas.
7. A recusa ou a não realização adequada destas atividades
de integração constitui ilícito disciplinar suscetível de
aplicação de medida educativa disciplinar sancionatória
de suspensão das atividades letivas até 3 dias.
Artigo 138.º
Tipificação das tarefas e atividades de integração
escolar
1. O AEOJ define e faz cumprir a aplicação da realização
de tarefas e atividades que considerar mais adequadas,
tendo em consideração o disposto nos artigos anteriores.
Os pais e encarregados de educação devem ser
informados sobre as medidas corretivas.
2. São atividades de integração escolar as seguintes:
a) Reparação de material danificado;
b) Embelezamento e/ou limpeza do recinto escolar;
c) Atividades de jardinagem e manutenção de espaços
verdes;
d) Apoio aos responsáveis dos núcleos/clubes;
e) Apoio ao funcionamento da biblioteca escolar/centro
de recursos educativos;
f) Realização de tarefas de estudo acompanhado ou de
pesquisa orientada;
g) Frequência de atividades integradas no âmbito do
apoio educativo;
h) Outras, a definir pelo Diretor de Turma, Professor
Titular de Turma, Equipa de Disciplina e Gestão de
Conflitos ou pelo Diretor, atendendo aos objetivos
específicos a atingir pelas medidas corretivas e ao
enquadramento personalizado da situação em causa.
3. O Conselho de Turma, em reunião ordinária, deve ser
informado de todas as medidas corretivas aplicadas aos
alunos da respetiva turma e apreciar os resultados. Pode
ainda sugerir, fundamentando, ao Diretor de Turma,
EDGC ou ao Diretor a aplicação de outras medidas
corretivas.
Artigo 139.º
Medidas Disciplinares Sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias são
regulamentadas pelo disposto nos art.º 28.º a 34.º da Lei
51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual.
2. Compete ao Diretor de Turma o acompanhamento do
aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar
sancionatória, podendo solicitar a colaboração do serviço
de psicologia ou dos professores de educação especial
em serviço no AEOJ.
Artigo 140.º
Recursos e salvaguarda da convivência escolar
1. Os recursos e a salvaguarda da convivência escolar são
regulamentados pelo disposto nos art.º 36.º a 38.º da Lei
51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual.
Artigo 141.º
Equipa multidisciplinar-Estatuto do Aluno
1. O AEOJ dispõe de uma Equipa Multidisciplinar,
regulamentada pelo disposto nos art.º 35.º da Lei
51/2012, de 5 de setembro, na sua redação atual, com a
seguinte composição:
1 elemento da direção do AEOJ;
1 elemento da EDGC;
1 elemento do SPO;
O tutor /diretor de turma (quando necessário).
CAPÍTULO IX
PESSOAL DOCENTE
SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES
Artigo 142.º
Direitos
1. Para além dos direitos que lhes são conferidos por lei,
nomeadamente no estatuto da carreira docente (ECD),
Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro, na sua
redação atual, os professores do AEOJ têm ainda direito
a:
a) ser informados de tudo o que diga diretamente
respeito à sua área de atuação no AEOJ,
nomeadamente quanto aos meios pedagógico-
didáticos, materiais e financeiros;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 39
Artigo 143.º
Deveres
Para além do estabelecido na legislação competente, são
deveres do pessoal docente:
1. Identificar as crianças/alunos que exigem recursos ou
adaptações no processo de ensino/aprendizagem em
articulação com os docentes que desempenham funções
de apoio educativo, dando conhecimento ao órgão de
administração e gestão;
2. Corrigir, classificar e entregar, no prazo máximo de 10
dias úteis, os trabalhos realizados com fins de avaliação.
Estes serão sempre entregues aos alunos na sala de aula,
antes da realização de outro trabalho com os mesmos fins
e nunca após o termo do período letivo a que disser
respeito;
3. Observar rigoroso sigilo sobre assuntos que o imponham,
como por exemplo: reuniões do Conselho Pedagógico,
Conselho de Turma, Conselho de Docentes, reuniões
disciplinares, entre outros;
4. Efetuar registo biométrico de entrada e saída no
estabelecimento.
5. Abrir a porta da sala de aula e verificar o estado de
higiene e conservação da mesma, mandando, de seguida,
entrar os alunos ordenadamente;
6. Na escola básica e secundária:
a) Entregar ao representante do grupo disciplinar, um
exemplar de cada teste de avaliação, com as
respetivas cotações, o qual será incluído na pasta de
arquivo existente para o efeito;
b) Entregar ao representante do grupo disciplinar, no
final de cada período, as grelhas de avaliação e de
monitorização do plano de ação;
c) Sumariar cada lição lecionada e registar as faltas dos
alunos no software de registo de sumários;
d) Comunicar, nos prazos legalmente estabelecidos, ao
Diretor de Turma, a ordem de saída da sala de aula,
as faltas de carácter disciplinar, informações relativas
ao aproveitamento ou quaisquer outras observações
pertinentes acerca dos alunos.
e) Comunicar, no prazo de 24h, ao DT e à EDGC, a
ordem de saída da sala de aula e as faltas de carácter
disciplinar;
7. Após a aula, deixar o quadro limpo e a sala em condições
de funcionamento para as aulas seguintes e ser o último
a sair.
8. Não permitir que os alunos abandonem a sala de aula
antes da ordem de saída, salvo por razões imperiosas.
9. Intervir pedagogicamente sempre que observe qualquer
infração ao presente regulamento.
10. Promover o acompanhamento de qualquer aluno que, em
resultado de acidente ou doença, necessite de tratamento
médico ou hospitalar, elaborando o respetivo relatório da
ocorrência.
Artigo 144.º
Avaliação de desempenho
A avaliação do desempenho dos educadores de infância e dos
professores do ensino básico e secundário desenvolve-se de
acordo com os princípios consagrados no artigo 39.º da lei de
bases do sistema educativo e nos termos fixados nos artigos
40 a 49 do estatuto da carreira docente. e regulada pelo
Decreto Regulamentar n.º 26/2012 de 21 de fevereiro, na sua
redação atual.
CAPÍTULO X
PESSOAL NÃO DOCENTE
SECÇÃO I – DIREITOS
Artigo 145.º
Direitos
Para além do legalmente estatuído, o pessoal não docente do
AEOJ tem direito a:
1. Ser informado das obrigações e serviços concretos por
que é responsável, bem como de qualquer legislação
oficial ou determinação do AEOJ que, direta ou
indiretamente, lhe diga respeito.
2. Ser orientado e coordenado no sentido de incrementar a
eficácia e a eficiência dos serviços.
3. Dispor de um intervalo em cada período do dia, de
acordo com a organização do serviço expressamente
programado.
4. Utilizar a sala do pessoal não docente, durante o período
de descanso.
5. Usufruir de todos os serviços oferecidos pelo
Agrupamento, nos termos do presente RI.
6. Conhecer as condições de trabalho, nomeadamente
modalidades de horário, assiduidade e pontualidade,
duração do trabalho, distribuição do serviço e outras,
estabelecidas em regulamento específico no início de
cada ano letivo, nos termos da lei sobre a matéria.
7. Participar em ações de formação profissional, nos termos
da lei e sem prejuízo do normal funcionamento do AEOJ.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 40
SECÇÃO II – DEVERES
Artigo 146.º
Deveres
Para além dos deveres estatuídos por lei, o pessoal não
docente deve:
1. Cumprir e fazer cumprir as disposições legais em vigor,
o regulamento interno, orientações do Diretor e de outros
órgãos de gestão do Agrupamento.
2. Informar o Diretor de qualquer anormalidade ou
prevaricação das normas instituídas.
3. Efetuar registo biométrico de entrada e saída no
estabelecimento.
4. Não se ausentar do seu setor durante as horas de serviço,
a não ser em casos de manifesta necessidade de
intervenção, de emergência e com autorização dos
superiores hierárquicos.
Artigo 147.º
Competências do encarregado operacional
1. Coordenar os assistentes operacionais afetos ao seu setor
de atividade, por cujos resultados é responsável.
2. Realizar tarefas de programação, organização e controlo
dos trabalhos a executar pelo pessoal sob sua
coordenação.
Artigo 148.º
Competências do assistente operacional
1. Providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa
utilização das instalações, bem como do material e
equipamento didático e informático necessário ao
desenvolvimento do processo educativo;
2. Participar com os docentes no acompanhamento das
crianças e jovens com vista a assegurar um bom ambiente
educativo;
3. Cooperar nas atividades que visem a segurança de
crianças e jovens na escola;
4. Prestar apoio e assistência em situações de primeiros
socorros e, em caso de necessidade, acompanhar a
criança ou o aluno à unidade de prestação de cuidados de
saúde;
5. Efetuar, no interior e exterior, tarefas de apoio de modo
a permitir o normal funcionamento dos serviços.
6. Zelar pela boa convivência, ordem e disciplina entre os
alunos, fora das salas de aula.
7. Orientar os alunos para os seus locais de atividades
pedagógicas.
8. Atender e orientar todas as pessoas que solicitem
contacto com qualquer membro, órgão ou serviço do
Agrupamento.
9. Controlar a entrada e permanência nos edifícios
escolares de todos os elementos estranhos ao AEOJ.
Artigo 149.º
Competências do chefe dos serviços administrativo
1. Coordenar, técnica e administrativamente equipa de
suporte, por cujos resultados é responsável.
2. Realizar as atividades de programação e organização do
trabalho do pessoal que coordena, segundo orientações e
diretivas superiores.
3. Executar trabalhos de natureza técnica e administrativa.
Artigo 150.º
Competências do assistente técnico
1. Executar trabalhos de natureza técnica e administrativa.
2. Ter uma atitude de disponibilidade para com os diversos
utentes do serviço e procurar responder às suas
solicitações.
3. Tratar de forma justa e imparcial todos os elementos da
comunidade educativa.
4. Utilizar os recursos e instrumentos de trabalho de forma
correta e adequada, promovendo a redução de custos de
funcionamento.
5. Zelar pela boa manutenção e conservação dos materiais
e equipamentos, respeitando as regras e condições de
operacionalidade.
CAPÍTULO XI
PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Os pais e encarregados de educação serão considerados como
parceiros privilegiados no âmbito do funcionamento da
escola, de acordo com os normativos legais.
Artigo 151.º
Direitos e deveres
1. Os direitos e deveres dos pais e encarregados de
educação são regulados pelo disposto nos art.º 43.º a 45.º
da Lei 51/2012 de 5 de setembro, na sua redação atual.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 41
Artigo 152.º
Representantes de turma
1. Para cada turma, serão designados em reunião realizada
para o efeito no início do ano letivo, dois representantes
de pais/encarregados de educação;
2. É da competência do AEOJ a organização do processo
de designação dos pais/encarregados de educação
representantes de turma.
3. Não pode ser eleito como representante o pai ou
encarregado de educação do aluno delegado ou
subdelegado de turma.
4. A relação dos pais e encarregados de educação eleitos
representantes de turma será comunicada à associação de
pais no prazo de oito dias após a sua eleição, devendo o
AEOJ informar também da sua identificação, morada e
contacto telefónico.
5. Os pais/encarregados de educação representantes de
turma são os interlocutores privilegiados entre o Diretor
de Turma/Professor Titular e os pais e encarregados de
educação dos alunos da turma, para tratar de questões de
âmbito geral relativas à turma.
6. Os representantes de turma referidos neste artigo não
podem ter o estatuto de alunos do AEOJ.
SECÇÃO I – ASSOCIAÇÃO DE PAIS
Artigo 153.º
Disposições gerais
1. As associações de pais e encarregados de educação
visam a defesa e promoção dos seus associados em tudo
quanto respeita à educação e ensino dos seus filhos e
educandos que sejam alunos do AEOJ, devendo para tal
colaborar ativamente na vida do mesmo.
2. Cada estabelecimento escolar tem direito a constituir a
sua associação de pais.
3. As associações de pais são constituídas por todos os pais
e encarregados de educação dos alunos dessa escola do
Agrupamento que voluntariamente delas quiserem fazer
parte.
4. As associações de pais e encarregados de educação
fazem-se representar por direito próprio, no Conselho
Geral e no Conselho Pedagógico, quando convidadas a
participar nos termos legais.
5. Para todos estes atos, será convocada a respetiva
associação de pais, pelo processo mais expedito, sendo
informada da respetiva ordem de trabalhos, com a
antecedência mínima de dois dias úteis.
6. Será constituída a Comissão Geral das Associações de
Pais do agrupamento, composta em cada ano letivo
pelos presidentes das cinco Associações de Pais do
Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior, ou quem estes
venham a designar em sua substituição.
7. De entre os membros da Comissão Geral das
Associações de Pais serão eleitos o Presidente e o
Secretário.
8. A Comissão Geral das Associações de Pais reunirá
ordinariamente uma vez por período letivo.
9. Compete à Comissão Geral das Associações de Pais:
9.1. Promover a articulação entre os planos anuais de
atividades de cada uma das associações de pais
representada;
9.2. Promover o acompanhamento de todos os pais/
encarregados de educação da vida escolar dos
respetivos educandos;
9.3. Desencadear e gerir o processo eleitoral conducente
à designação de representantes de pais no Conselho
Geral, em conformidade com o disposto no art.º 9.º,
secção I, capítulo II.
Artigo 154.º
Outros direitos das associações de pais
São direitos das associações de pais e encarregados de
educação (APEE):
1. Apresentar aos órgãos de gestão e administração da
escola problemas da vida escolar, gerais e particulares.
2. Analisar todas as situações anormais de que tenha
conhecimento e, uma vez reconhecido que elas são ou
podem ser lesivas dos legítimos interesses dos alunos ou
dos encarregados de educação, expô-las a quem de
direito, envidando todos os esforços e dando toda a
colaboração para que sejam resolvidas.
3. Exigir dos órgãos de gestão informação e ser informada
dos efeitos decorrentes da natureza preventiva das
medidas corretivas e das medidas disciplinares
sancionatórias aplicadas aos alunos, no âmbito da Lei n.º
51/2012, de 5 de setembro.
4. Colaborar ativamente com os órgãos de gestão da escola
no reconhecimento e respeito pelas diferenças culturais e
pessoais dos alunos e demais membros da comunidade
educativa, na valorização dos diferentes saberes e
culturas e no combate aos processos de exclusão e
discriminação.
5. Colaborar com o AEOJ no enriquecimento dos recursos
educativos, bem como na utilização de novos meios de
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 42
ensino, numa perspetiva de abertura à inovação e de
reforço da qualidade da educação e ensino.
6. Exigir uma prática qualificada de atividades educativas
de acompanhamento de alunos, destinadas a suprir a
ausência imprevista e de curta duração do respetivo
docente, dentro das possibilidades e capacidades dos
recursos disponíveis no AEOJ.
7. Às associações de pais e encarregados de educação será
dado conhecimento, sempre que solicitado e quando tal
for relevante, de qualquer projeto, resolução, tomada de
decisão ou ocorrência com interesse para a vida do
AEOJ.
8. O AEOJ deverá assegurar o apoio técnico e logístico à
APEE, na medida do possível, de acordo com os
protocolos estabelecidos ou a estabelecer com o órgão
dirigente.
Artigo 155.º
Deveres das associações de pais
São deveres das associações de pais e encarregados de
educação:
1. Promover a participação efetiva dos seus representantes
nos órgãos do AEOJ.
2. Criar meios de informação para que os seus
representantes possam ser fiéis intérpretes da vontade e
do sentir dos pais e encarregados de educação.
3. Intervir junto das entidades oficiais e particulares no
sentido de promover a melhoria das instalações e do
equipamento social e educacional com interesse para os
alunos do AEOJ.
4. Estimular os pais e encarregados de educação para as
atividades recreativas, culturais e de ocupação de tempos
livres e colaborar na sua realização.
Artigo 156.º
Local de funcionamento das associações de pais
1. Para atos, reuniões ou atividades da associação de pais e
encarregados de educação serão disponibilizadas
instalações do AEOJ, as quais serão pedidas com
antecedência ao órgão dirigente.
2. A associação de pais e encarregados de educação, da
escola sede, tem direito a um gabinete que servirá de sede
para guarda do seu próprio património, atendimento e
reuniões da direção, localizado junto à Receção.
Artigo 157.º
Restrições ao exercício de direitos pelos pais e
encarregados de educação
Os pais e encarregados de educação que detenham a
posição de interessados no objeto de apreciação do
Conselho de Turma de carácter disciplinar, não podem
nele participar.
CAPÍTULO XII
QUADROS DE EXCELÊNCIA E DE VALOR
Artigo 158.º
Reconhecimento do Mérito
1. O dia do diploma e a atribuição dos prémios de mérito
decorrem anualmente no primeiro período e têm como
objetivo distinguir, no AEOJ, o melhor aluno dos cursos
científico-humanísticos, o melhor aluno dos cursos
profissionais, os alunos, do 4.º ano até ao 12.º ano de
escolaridade, que fazem parte do quadro de excelência e
ainda os alunos distinguidos no quadro de valor
referentes ano letivo transato.
2. Nos termos das alíneas d) e h) do artigo 7.º e do art.º 9.º
da Lei n.º n.º 51/2012, de 5 de setembro, os alunos têm o
direito de ver reconhecidos e valorizados o mérito, a
dedicação e o esforço no trabalho e no desempenho
escolar, bem como o empenhamento em ações
meritórias, em favor da comunidade em que está inserido
ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora
dela e ser estimulado nesse sentido.
3. Para materializar estes direitos, o AEOJ estabelece os
quadros de excelência e de valor para os alunos do 4.º
ano até ao 12.º ano, a seguir designados por quadro de
excelência e quadro de valor.
SECÇÃO I – PRÉMIO DE MÉRITO
Artigo 159.º
Prémio de Mérito
1. Nos cursos científico-humanísticos, o prémio de mérito
é atribuído ao aluno que tenha obtido, a melhor
classificação final, arredondada até às décimas, após a
realização dos exames nacionais. Em caso de empate, é
distinguido o aluno que tenha obtido melhor
classificação na disciplina trienal da formação
específica, funcionando como segundo critério de
desempate a classificação na disciplina de português.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 43
2. Nos cursos profissionais, o prémio de mérito é atribuído
ao aluno que tenha obtido a melhor classificação final.
Para estes alunos, o primeiro critério de desempate é a
classificação obtida na prova de aptidão profissional,
funcionando como segundo critério de desempate a
classificação na disciplina de Português.
SECÇÃO II – QUADRO DE EXCELÊNCIA
Artigo 160.º
Quadro de Excelência
1. O quadro de excelência destina-se a reconhecer e
valorizar o mérito escolar dos alunos, fruto da sua
dedicação e esforço no desempenho escolar.
2. É criado um quadro de excelência por cada ano letivo, do
4.º ano até ao 12.º ano.
3. Compete ao Conselho de Docentes, na reunião do
terceiro período, indicar os alunos do 4.º ano que reúnem
as condições para integrarem o quadro de excelência.
4. Compete ao Conselho de Turma, na reunião do terceiro
período, indicar os alunos que reúnem as condições para
integrarem o quadro de excelência da escola básica e
secundária, nos termos dos números seguintes:
a) Os alunos do 4.º ano poderão aceder ao quadro de
excelência do Agrupamento desde que apresentem,
no 3.º período, nível Muito Bom a português,
matemática e estudo do meio;
b) Os alunos do ensino básico (2.º e 3.º ciclo) poderão
aceder ao quadro de excelência do Agrupamento
desde que, no terceiro período, não apresentem
nenhum nível inferior a três e tenham nível inferior a
cinco (5) no máximo em duas disciplinas.
c) As disciplinas com menção qualitativa e as referentes
ao ensino articulado não relevam para o disposto na
alínea anterior;
d) Os alunos do ensino secundário poderão aceder ao
quadro de excelência do AEOJ desde que
apresentem, no terceiro período, classificação média
de frequência igual ou superior a dezoito valores (18),
sendo consideradas no cálculo dessa média as
classificações obtidas pelo aluno, no terceiro período,
em todas as disciplinas obrigatórias do seu currículo;
e) Os alunos dos cursos profissionais poderão aceder ao
quadro de excelência do AEOJ desde que
apresentem, no terceiro período, classificação igual
ou superior a dezasseis valores (16), sendo
consideradas no cálculo dessa média as classificações
obtidas pelo aluno, em todos os módulos/UFCD do
respetivo ano.
5. Nenhum aluno poderá aceder ao quadro de excelência do
AEOJ se, durante o ano a que disser respeito, tiver sido
sujeito a alguma medida disciplinar sancionatória
devidamente registada.
6. Nenhum aluno poderá aceder ao quadro de excelência do
AEOJ se, nesse ano letivo tiver classificação em alguma
disciplina sujeita a exame nacional inferior a dez no
ensino secundário e inferior a 3 no ensino básico.
7. A divulgação do quadro de excelência será feita no início
do ano letivo seguinte, pelos meios que se considerarem
mais apropriados.
8. Aos alunos que integram o quadro de excelência serão
conferidos um diploma e um prémio, que será
determinado anualmente pelo Diretor.
SECÇÃO III – QUADRO DE VALOR
Artigo 161.º
Quadro de Valor
1. O quadro de valor destina-se a reconhecer e valorizar os
alunos que desenvolvem, promovem ou se empenham
em ações meritórias em favor da escola ou da
comunidade escolar, praticadas na escola ou ao serviço
dela.
2. O acesso ao quadro de valor do AEOJ parte de uma
proposta, devidamente fundamentada, apresentada por
qualquer membro da comunidade educativa junto do
Diretor.
3. O quadro de valor do AEOJ é constituído no final de cada
ano letivo e reconhece o valor dos alunos, considerados
individualmente ou em grupo, com base nos seguintes
critérios:
a) Os alunos propostos promoveram, desenvolveram ou
praticaram atos /ações meritórios em favor da escola
ou da comunidade escolar;
b) Os alunos propostos praticaram ação(ões) de elevado
relevo humanitário;
c) Os alunos propostos desenvolveram ou praticaram
atos/ações de assinalável relevo, desportivo, artístico,
científico ou outro.
4. As propostas referidas nos números anteriores serão
analisadas por uma comissão constituída pelos seguintes
elementos: Diretor, que preside; Presidente do Conselho
Geral, coordenadores do 2.º e 3.º ciclo e do ensino
secundário e coordenador dos cursos profissionais.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 45
ANEXO A – REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS
Anexo A.1 – Normas gerais
Anexo A.2 – Formação em contexto de trabalho
Anexo A.3 – Prova de aptidão profissional
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 46
ANEXO A.1 – NORMAS GERAIS
Artigo 1.º
Designação
Estas normas gerais, definem as condições de organização e
gestão dos cursos profissionais.
Artigo 2.º
Enquadramento legal
1. A Portaria 74-A/2013, de 15 de fevereiro de 2013 e o
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, regulamentam
os cursos profissionais, com as alterações introduzidas
por: Portaria n.º 59-C/2014, DR 47, Suplemento, Série I,
de 2014-03-07; Portaria n.º 165-B/2015, DR 107, 1.º
Suplemento, Série I, de 2015-06-03; Orientações
Técnicas n.º 2/2016 e n.º 1/2017 da ANQEP, Circular n.
º1/ANQEP/2016 e Circular n. º1/ANQEP/2017;
2. A Portaria n.º 1315/2006, 23 de novembro cria o curso
profissional de técnico de multimédia, a Portaria n.º
890/2004, de 21 de julho, cria o curso profissional de
técnico de análise laboratorial, a Portaria n.º 1320/2006,
de 26 de novembro, cria o curso profissional de técnico
de fotografia e a Portaria n.º 1320/2006, de 26 de
novembro, cria o curso profissional de técnico de
desporto.
Artigo 3 .º
Dossiês
Para cada curso está organizado um processo que caracteriza
a sua estrutura e atividade que inclui:
Dossiê 1 – contratos
O dossiê é mantido e organizado nos serviços administrativos
e deve conter:
Identificação dos alunos, mediante listagem da relação dos
alunos, idêntica à que se encontra no livro de ponto, ficha de
pré-inscrição e identificação de todos os alunos, contratos
rescisão de contrato ou outra documentação referente a
qualquer alteração do percurso do aluno.
Dossiê 2 – pedagógico
O dossiê é mantido na sala de professores e a sua organização
fica a cargo do Diretor de curso.
Para cada curso é organizado da seguinte forma:
horário dos professores e da turma, folhas de presença, atas
das reuniões e convocatórias, distribuição da carga horária
pelos três anos e cronogramas (por período/anual …),
distribuição e calendarização por disciplina dos
módulos/UFCD a lecionarem durante o ano, visitas de estudo,
saídas de escola e atividades formativas, mapa mensal
entregue nos serviços administrativos, pautas de classificação
(organizadas por disciplina), correspondência, publicidade,
diversos.
Dossiê 3 – ensino/aprendizagem (por disciplina)
Os dossiês são mantidos na sala de professores e a sua
organização é da responsabilidade dos professores que
lecionam as disciplinas.
Para cada curso é organizado da seguinte forma, por
módulo/UFCD:
Planificação, critérios de avaliação, manuais/textos de apoio
recursos didáticos, fichas de trabalho, fichas de avaliação
(enunciados e registos dos alunos), ficha de autoavaliação,
grelha de avaliação, relatório de períodos de recuperação,
atividades de recuperação, grelha de avaliação de
recuperação.
Dossiê 4 – épocas de recuperação
O dossiê é mantido na sala de professores e a sua organização
fica a cargo do coordenador dos cursos profissionais.
Organizar da seguinte forma:
Inscrições, calendário das provas de exame, pautas de
chamada, mapa das vigilâncias, enunciados e critérios de
correção das provas de exame, provas de exame realizadas
pelos alunos.
Dossiê 5 – direção de turma
O dossiê é mantido na sala de Diretores de turma e a sua
organização fica a cargo do Diretor de turma.
Para cada curso, organizar o dossiê da seguinte forma:
Reuniões: convocatórias, atas, registo das faltas, contactos
com os encarregados de educação, correspondência,
distribuição da carga horária pelos três anos e cronogramas,
distribuição e calendarização por disciplina dos
módulos/UFCD a lecionar durante o ano.
Dossiê 6 – coordenação
O dossiê é mantido na sala de professores e a sua organização
fica a cargo do coordenador dos cursos profissionais.
Organizar da seguinte forma:
Horários diversos, convocatórias, folhas de presença e atas
das reuniões, documentação: guiões das reuniões,
documentação: Diretores de curso e Diretores de turma,
relatórios periódicos: Diretores de curso e Diretores de turma,
requisição de materiais, regimento, seminários e reuniões
externas, documentação diversa, correspondência
Dossiê 8 – financeiro
O dossiê é mantido e organizado nos serviços administrativos.
Dossiê 9 – termos/pautas
O dossiê é mantido e organizado nos serviços administrativos.
Os termos são impressos no final do ano letivo, pelos serviços
administrativos. Estes são verificados e assinados pelos
docentes em sede de conselho de turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 47
Artigo 4.º
Reposição de aulas
1. Face à exigência de lecionação da totalidade das horas
previstas para cada disciplina, de forma a assegurar a
certificação, torna-se necessária a reposição das aulas
não lecionadas.
2. As aulas previstas e não lecionadas são recuperadas
através de:
a) Prolongamento da atividade letiva diária, desde que
não ultrapasse as 7 horas, dando conhecimento aos
alunos;
b) Diminuição do tempo de interrupção das atividades
letivas relativas ao natal e à páscoa;
3. As reposições e permutas efetuadas são acordadas, com
o diretor de curso e os alunos avisados atempadamente.
Artigo 5.º
Pedido de equivalências
1. O aluno que frequentou, nos anos letivos anteriores,
cursos de nível secundário pode solicitar equivalência a
módulos/UFCD, mediante impresso próprio, assinado
pelo encarregado de educação.
2. O aluno tem quinze dias após a sua matrícula, para dar
entrada do impresso nos serviços administrativos.
3. O pedido, após deferimento pelo Diretor, é analisado
pelo professor e delegado de grupo, que elaboram o
documento com o registo das equivalências concedidas.
4. Compete ao Diretor, deferir as equivalências e informar
o encarregado de educação através dos serviços
administrativos.
Artigo 6.º
Avaliação
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens previstas no
programa das disciplinas de todas as componentes de
formação.
2. A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e
sumativo, visando:
a) Informar o aluno e o encarregado de educação,
quando for o caso, sobre os progressos, as
dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem,
esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;
b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino,
estimulando o desenvolvimento global do aluno nas
áreas cognitivo, afetiva, relacional, social e
psicomotora;
c) Certificar os conhecimentos e competências
adquiridos;
d) Contribuir para a melhoria da qualidade do sistema
educativo, possibilitando a tomada de decisões para
o seu aperfeiçoamento e reforço da confiança social
no seu funcionamento.
3. No final do módulo/UFCD, o professor elabora a pauta
de classificação e entrega nos serviços administrativos,
para ser ratificada pelo diretor de curso e pelo Diretor.
Artigo 7.º
Períodos de recuperação
1. No final do módulo/UFCD, o aluno que não obtiver
aproveitamento será sujeito a um período de recuperação
que decorrerá aproximadamente quinze dias após a
ratificação da pauta de classificações do módulo/UFCD.
Compete ao professor e ao aluno determinar as medidas
mais apropriadas para o aluno obter aprovação ao
módulo/UFCD.
2. Se o aluno continuar sem aproveitamento, compete ao
professor, ouvido o diretor de curso/ diretor de turma, e
tendo em conta o empenho e interesse demonstrado pelo
aluno, decidir se combina ou não uma nova atividade de
recuperação.
3. Nestes períodos de recuperação, o professor deve manter
as classificações atribuídas nos parâmetros não
reavaliados.
Artigo 8.º
Épocas de recuperação
1. O aluno pode requerer, no fim de cada ano letivo, a
avaliação dos módulos/UFCD não realizados, até ao
máximo de três. As provas de recuperação serão
realizadas na primeira semana do ano letivo seguinte, na
época de setembro.
2. No ano de conclusão do curso, os alunos que tenham no
máximo dois módulos/UFCD em atraso, podem requerer
a realização das provas para aprovação a esses
módulos/UFCD, na época de julho.
3. Nos segundo e terceiro anos do curso o aluno pode
inscrever-se nas épocas especiais de recuperação, a
decorrer nas interrupções do natal e/ou páscoa. O aluno
poderá realizar até ao máximo de três provas, em cada
época.
4. Para todas as épocas, a inscrição deverá ser realizada nos
serviços administrativos, de acordo com calendário pré-
definido e mediante o pagamento de três euros por
módulo/UFCD.
5. Nestas épocas especiais de recuperação a classificação
final do módulo/UFCD resulta apenas da classificação
obtida na prova, sendo elaborada e afixada uma pauta,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 48
ratificada pelo coordenador dos cursos profissionais e
pelo Diretor.
6. O aluno poderá solicitar a consulta da prova ao Diretor
de curso, no prazo de oito dias úteis após a afixação da
pauta. Esta consulta será feita na presença do professor
responsável pela disciplina em causa.
Artigo 9.º
Formação em contexto de trabalho
1. O aluno formando é admitido para FCT se tiver obtido
aprovação a todos os módulos/UFCD das disciplinas
técnicas e, o máximo de três módulos/UFCD sem
aprovação na totalidade dos módulos/UFCD dos anos
anteriores. O conselho de turma pode permitir, mediante
o percurso do aluno, a frequência da FCT, apesar de não
cumprir os requisitos anteriormente referidos.
2. As regras de gestão da FCT são estabelecidas em
regulamento específico.
3. A classificação final da FCT será tornada pública no final
do curso, após aprovação a todos os módulos/UFCD.
Artigo 11.º
Provas finais
1. O aluno é admitido para PAP com o máximo de seis
módulos/UFCD sem aprovação, na totalidade das
disciplinas. O conselho de turma pode permitir, mediante
o percurso do aluno, a realização da PAP, apesar de não
cumprir os requisitos anteriormente referidos.
2. As regras de gestão da PAP e PAF são estabelecidas em
regulamento específico.
3. A classificação final da PAP será tornada pública no final
do curso, após aprovação a todos os módulos/UFCD.
Artigo 12.º
Excesso grave de faltas
1. Para todos os efeitos previstos no estatuto do aluno, o
limiar de assiduidade dos alunos relativamente às
disciplinas dos cursos profissionais é o seguinte:
a) 90% da carga horária profissionalizante, de cada
módulo/UFCD de cada disciplina, admitindo-se um
limite de 10% de faltas, independentemente da
natureza das mesmas.
2. Ultrapassando o limiar de assiduidade dos alunos, nas
condições enunciadas no número anterior, haverá lugar à
realização de medidas de recuperação, nos termos
previstos pelo Conselho Pedagógico.
ANEXO A.2 – FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE
TRABALHO
Artigo 1.º
Designação
A FCT é um período de formação integrado no plano de
estudos, diretamente ligado a atividades práticas no domínio
profissional respetivo e em contacto com o tecido
socioeconómico.
Artigo 2.º
Objetivos da FCT
São objetivos da FCT:
a) contribuir para uma melhor orientação e formação
profissional dos alunos;
b) aplicar a atividades concretas, no mundo real de
trabalho, conhecimentos adquiridos ao longo da
formação;
c) desenvolver hábitos de trabalho, espírito criativo e
capacidade de atualização constante;
d) conhecer regras do mundo do trabalho;
e) conhecer as suas capacidades e aptidões;
f) desenvolver competências pessoais e sociais;
g) incentivar o desenvolvimento de competências
técnicas e científicas;
h) adotar novas atitudes face às constantes mutações
socioculturais.
Artigo 3.º
Planificação da FCT
1. A FCT deve ser realizada em empresas, associações e
instituições da região, com as quais será elaborado um
protocolo, designadas adiante por entidades de
acolhimento.
2. O acordo celebrado entre a escola e as entidades de
acolhimento obedecerá às normas estabelecidas no
presente regulamento, sem prejuízo da diversificação das
cláusulas impostas pelos objetivos específicos dos
cursos, bem como das características próprias da
entidade de acolhimento que o proporciona e, de acordo,
com formulário próprio.
3. Cada aluno terá uma caderneta onde conste:
a) dados identificativos;
b) plano de estágio;
c) mapa de registo de assiduidade;
d) registo diário de atividades;
e) relatório final;
f) regulamento da FCT;
g) protocolo de parceria escola/entidade de
acolhimento.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 49
Artigo 4.º
Responsabilidade do diretor de curso/diretor de turma
É da responsabilidade do diretor de curso/ diretor de turma:
a) assegurar a articulação entre a escola e as entidades
de acolhimento, identificando-as, fazendo a respetiva
seleção, preparando protocolos/contratos de
formação em articulação com o Diretor e com o
coordenador dos cursos profissionais;
b) proceder à distribuição dos alunos de acordo com os
critérios referidos neste regulamento.
c) assegurar a elaboração do plano da FCT, bem como
a respetiva assinatura por parte de todos os
intervenientes;
d) coordenar o acompanhamento da execução do plano
da FCT, em articulação com o professor orientador;
e) assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em
colaboração com a entidade de acolhimento.
Artigo 5.º
Responsabilidades do professor orientador
São responsabilidades do professor orientador:
a) elaborar o plano da FCT em articulação com o diretor
de curso, o aluno e o monitor designado pela entidade
de acolhimento;
b) acompanhar a execução do plano de formação,
nomeadamente através de deslocações periódicas aos
locais de realização da FCT;
c) avaliar, em conjunto com o monitor designado pela
entidade de acolhimento, o desempenho do aluno;
d) acompanhar o aluno na elaboração do relatório da
FCT;
e) propor ao conselho de turma, ouvido o monitor da
entidade de acolhimento, a classificação do aluno na
FCT.
Artigo 6.º
Responsabilidades da Entidade de Acolhimento
São responsabilidades da entidade de acolhimento:
a) designar o monitor;
b) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da
FCT;
c) colaborar no acompanhamento e na avaliação do
desempenho do aluno;
d) assegurar o acesso à informação necessária ao
desenvolvimento da FCT, nomeadamente no que diz
respeito à integração socioprofissional do aluno na
entidade de acolhimento;
e) atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do
plano de formação;
f) controlar a assiduidade do aluno;
g) assegurar, em conjunto com a Escola e o aluno as
condições logísticas necessárias à realização e ao
acompanhamento da FCT.
Artigo 7.º
Responsabilidades do aluno
São responsabilidades do aluno:
a) colaborar na elaboração do protocolo e do plano da
FCT;
b) participar nas reuniões de acompanhamento e
avaliação da FCT;
c) cumprir, no que lhe compete, o plano de formação;
d) respeitar a organização do trabalho na entidade de
acolhimento e utilizar com zelo os bens,
equipamentos e instalações;
e) não utilizar, sem prévia autorização da entidade de
acolhimento, a informação a que tiver acesso durante
a FCT;
f) ser assíduo e pontual e estabelecer comportamentos
assertivos nas relações de trabalho;
g) justificar as faltas perante o diretor de turma, o
professor orientador e o monitor, de acordo com as
normas internas da escola e da entidade de
acolhimento;
h) elaborar os relatórios da FCT.
Artigo 8.º
Fases da FCT
1. A primeira fase consiste numa sensibilização, pelo
professor orientador, do aluno, para a diferença da
aprendizagem dentro da sala de aula e a situação vivida
no local de trabalho.
2. A segunda fase contempla a execução do plano da FCT,
conforme características próprias da entidade de
acolhimento:
a) O plano da FCT será elaborado com a participação do
aluno, professor orientador, diretor de curso e
monitor, em formulário específico, onde conste:
i) objetivos específicos;
ii) atividades a desenvolver.
b) plano da FCT será devidamente assinado pelas partes
intervenientes.
3. A terceira fase concretiza-se na apresentação dos
relatórios onde deve constar:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 50
a) identificação do aluno, identificação da entidade de
acolhimento, período de FCT e funções
desempenhadas;
b) introdução, que deve incluir uma referência à
entidade de acolhimento e sua caracterização, assim
como uma breve contextualização do projeto
desenvolvido;
c) descrição das atividades que desenvolveu, utilizando
uma linguagem técnica e apropriada devendo, para o
efeito, consultar o seu registo diário;
d) conclusão/crítica, consistindo numa avaliação do
processo.
Artigo 9.º
Critérios de seleção dos alunos
Os critérios definidos pela escola para distribuição dos alunos
pelas entidades de acolhimento são:
a) perfil do aluno – avaliação das competências e
características pessoais de cada aluno em função dos
diferentes referenciais de emprego de cada curso;
b) média aritmética das classificações obtidas no 10.º e
11.º anos nas disciplinas da componente de formação
tecnológica;
c) proximidade geográfica entre a entidade de
acolhimento e local de residência do aluno.
Artigo 10.º
Acompanhamento da FCT pela escola
1. O professor orientador, de acordo com a planificação da
FCT, deslocar-se-á a cada empresa, quinzenalmente e de
acordo com a disponibilidade da entidade de
acolhimento, a fim de se inteirar do aproveitamento dos
alunos;
2. Nas visitas à empresa, o professor orientador deve
preencher a respetiva grelha de observação e assinar a
folha de presença relativa à visita;
3. O monitor deve preencher a grelha de observação,
aquando da visita do professor orientador.
Artigo 11.º
Avaliação da FCT
1. A avaliação no processo da FCT assume carácter
contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva
formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento
das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o
reajustamento do plano da FCT.
2. A avaliação assume também um carácter sumativo,
conduzindo a uma classificação final expressa de 0 a 20
valores.
3. A avaliação terá como base os seguintes critérios:
a) trabalho prático desenvolvido: 40%;
b) autonomia/iniciativa: 10%;
c) relacionamento/saber
estar/assiduidade/pontualidade: 20%;
d) organização da caderneta: 10%;
e) relatórios: 20%.
4. Os relatórios são apreciados e discutidos pelo professor
orientador e pelo monitor, que posteriormente
preenchem a grelha de proposta de avaliação, propondo
a respetiva classificação.
5. Na sequência da avaliação referida no número anterior, e
após reunião de concertação com todos os professores
orientadores e o diretor de curso, este propõe ao conselho
de turma, a classificação do aluno na FCT.
6. No caso de reprovação do aluno, poderá ser celebrado
novo protocolo/contrato entre os intervenientes, a fim de
possibilitar a obtenção de aproveitamento na FCT.
Artigo 12.º
Assiduidade
1. A assiduidade do aluno é controlada pelo preenchimento
da folha de ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e
pelo monitor.
2. Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada
a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95
% da carga horária global da FCT.
3. Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade
do aluno for devidamente justificada, o período da FCT
poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento
do número de horas estabelecido.
Artigo 13.º
Seguro
1. O aluno está coberto por um seguro escolar da
responsabilidade da escola. Em caso de ocorrer acidente
com danos corporais, na entidade de acolhimento ou no
trajeto casa-entidade de acolhimento, o aluno beneficia
das mesmas garantias como se tratasse de um acidente
ocorrido na escola ou no trajeto casa-escola.
2. O seguro escolar a que o aluno tem direito abrangerá
igualmente o período da FCT ficando por isso a entidade
de acolhimento isenta de qualquer responsabilidade em
caso de acidente que ocorra com aquele durante este
período.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 51
Artigo 14.º
Encargo da empresa
1. A colaboração da entidade de acolhimento na
concretização da FCT não obriga a suportar quaisquer
encargos remuneratórios ao aluno ou à segurança social.
2. A entidade de acolhimento não está obrigada a assegurar
o trabalho para além do período da FCT.
Artigo 15.º
Incumprimento
1. O não cumprimento, por parte do aluno, do protocolo da
FCT por ele assinado, implica a anulação desta
formação.
2. O aluno terá de sujeitar-se a outro período de formação
em tempo a definir pela escola.
Artigo 16.º
Rejeição
1. Perante uma situação de rejeição do aluno por parte da
entidade de acolhimento, devido a problemas
relacionados com o comportamento, atitudes ou
desistência, as medidas a adotar por parte da escola são:
a) com a maior brevidade possível, o Diretor de Curso e
o professor orientador devem recolher as alegações
do aluno e do monitor da entidade de acolhimento a
fim de elaborar um relatório da situação a entregar ao
Diretor, ao coordenador dos cursos profissionais;
b) o Diretor de Turma deve diligenciar o contacto com
o encarregado de educação, no sentido de o informar
da situação do aluno;
c) a responsabilidade de estabelecer novo contacto, com
uma nova entidade de acolhimento é do aluno. A
celebração de um novo protocolo/contrato ficará
sujeita à aprovação do diretor de curso.
2. Quando por razões não imputadas ao aluno, a FCT não é
concluída, a responsabilidade de estabelecer novo
contacto, com uma nova entidade de acolhimento é da
escola.
ANEXO A.3 – PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
Artigo 1.º
Designação
1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um
júri, de um projeto consubstanciado num produto,
material ou intelectual, numa intervenção ou numa
atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do
respetivo relatório final de realização e apreciação
crítica, demonstrativo de saberes e competências
profissionais adquiridos ao longo da formação e
estruturante do futuro profissional do jovem.
2. O projeto a que se refere o número anterior centra-se em
temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo
aluno formando em estreita ligação com os contextos de
trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento
de um ou mais professores.
Artigo 2.º
Responsabilidades do Diretor de Curso
São responsabilidades do Diretor de Curso:
a) articular com o coordenador dos cursos
profissionalizante, no que respeita aos procedimentos
necessários à realização da PAP;
b) dar a conhecer ao aluno e ao seu encarregado de
educação os critérios de avaliação e o presente
regulamento;
c) organizar e supervisionar as diferentes ações,
articulando-se com os professores orientadores e os
alunos;
d) homologar a documentação referente à PAP;
e) integrar o júri da PAP;
f) aprovar a calendarização da realização da PAP;
g) convidar oficialmente as estruturas externas para
integrar o júri da PAP;
h) designar o local onde se vai realizar a PAP;
i) servir de elo de ligação entre os vários intervenientes.
Artigo 3.º
Responsabilidades do professor orientador
São responsabilidades do professor orientador:
a) orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver
e do produto a apresentar, na sua realização e na
redação do relatório final;
b) recolher e registar todos os elementos de avaliação ao
longo das diferentes fases do projeto, realizando uma
avaliação contínua;
c) decidir se o produto e o relatório estão em condições
de serem presentes ao júri, informando o diretor de
curso;
d) orientar o aluno na preparação da defesa oral da PAP;
e) elaborar no final do projeto, um parecer escrito, onde
constem todas as informações que considere
pertinentes para a avaliação;
f) lançar a classificação da PAP na respetiva pauta.
Artigo 4.º
Responsabilidades do aluno
São responsabilidades do aluno:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 52
a) escolher o tema e elaborar o pré-projeto;
b) estruturar um plano do projeto;
c) cumprir o plano do projeto;
d) desenvolver atividades de investigação e pesquisa;
e) definir estratégias de desenvolvimento do projeto;
f) aplicar os conhecimentos adquiridos no curso;
g) comparecer junto dos professores orientadores
sempre que estes o solicitem para apreciar o
desenvolvimento do projeto;
h) solicitar apoio aos professores orientadores;
i) autoavaliar o seu trabalho.
Artigo 5.º
Responsabilidades do júri
São responsabilidades do júri:
a) apreciar e avaliar o relatório, o produto final e a
defesa oral;
b) proceder à avaliação final da prova de acordo com os
parâmetros de avaliação aprovados;
c) elaborar a ata de avaliação final.
Artigo 6.º
Calendarização
1. Para a preparação da PAP prevêem-se as seguintes
etapas:
a) apresentação do presente regulamento e
esclarecimentos ao aluno e encarregado de educação
em setembro;
b) entrega do pré-projeto pelo aluno aos professores
orientadores, até final do mês de setembro;
c) comunicação ao aluno da aprovação do pré-projeto,
pelos professores orientadores, num prazo previsível
de oito dias úteis após a entrega do pré-projeto;
d) entrega do plano do projeto pelo aluno aos
professores orientadores, até final de outubro;
e) comunicação ao aluno da aprovação do plano de
projeto, pelos professores orientadores, num prazo
previsível de oito dias úteis após a entrega do plano
de projeto;
f) o desenvolvimento do projeto deve ser feito até final
de março mediante entrega do relatório final nos
serviços administrativos;
g) os professores orientadores têm um prazo previsível
de oito dias úteis para solicitar as reformulações
necessárias;
h) o relatório final reformulado, bem como a
autoavaliação, devem ser entregues pelo aluno, até ao
último dia útil do mês de maio, nos serviços
administrativos, em triplicado.
i) o plano do projeto e o relatório final devem ser
entregues ao júri até oito dias antes da data de
realização da defesa oral da PAP;
j) a defesa oral da PAP perante o júri será feita durante
os meses de junho e julho;
k) as datas para a defesa do projeto estão dependentes
da disponibilidade dos intervenientes externos à
escola.
2. Para a defesa oral da PAP haverá duas épocas:
a) 1ª época – junho/julho;
b) 2ª época – setembro.
Artigo 7.º
Fases da PAP
O PAP considera as seguintes fases:
a) A conceção do projeto;
b) O desenvolvimento do projeto;
c) Autoavaliação, elaboração do relatório final e defesa
oral.
Artigo 8.º
Conceção do projeto
O plano do projeto deve ser estruturado da seguinte forma:
a) identificação do aluno e do curso;
b) tema do projeto;
c) descrição do projeto: objetivos, atividades a
desenvolver, recursos necessários e respetivo
cronograma.
Artigo 9.º
Desenvolvimento do projeto
1. O projeto desenvolve-se de acordo com o plano
apresentado pelo aluno;
2. O aluno poderá reunir-se semanalmente, dentro do
horário estipulado, com os professores orientadores, ou
noutro horário a combinar entre as partes.
Artigo 10.º
Elaboração do relatório final
O relatório final integra:
a) a fundamentação da escolha do projeto;
b) resumo;
c) desenvolvimento, explicitando as realizações e os
documentos ilustrativos da concretização do projeto;
d) analise crítica global da execução do projeto,
considerando as principais dificuldades e obstáculos
e as soluções encontradas;
e) bibliografia/referências;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 53
f) anexos, incluindo as grelhas de autoavaliação e os
registos de avaliação formativa dos professores
orientadores.
Artigo 11.º
Defesa oral
1. A defesa oral consiste na apresentação e defesa, perante
um júri, do projeto, demonstrativo de saberes e
competências profissionais adquiridos ao longo da
formação.
2. A duração da defesa oral não deverá ultrapassar o
período de trinta minutos.
Artigo 12.º
Avaliação da PAP
1. A avaliação contempla as seguintes fases:
a) avaliação formativa, feita com base nos registos do
professor orientador ao longo das diversas fases do
projeto;
b) avaliação do desenvolvimento do projeto, pelo
professor orientador, discutida em reunião com os
restantes professores orientadores e diretor de curso,
através do relatório final apresentado pelos
professores orientadores;
c) avaliação do relatório final e da defesa oral do
projeto, elaborada pelo júri.
2. Critérios de avaliação.
a) a avaliação final da PAP, rege-se pelos seguintes
critérios gerais:
b) 50% para o desenvolvimento do projeto; 30% para o
relatório final e 20% para a defesa oral;
c) de acordo com a natureza do curso profissional e/ou
especificidade do projeto, serão definidos critérios
específicos para cada uma das partes referidas na
alínea anterior;
d) os critérios específicos a que se refere a alínea
anterior, são definidos pelos professores
orientadores, aprovados em conselho de turma e
dados a conhecer aos alunos até final de novembro.
3. A classificação da PAP é expressa na escala de 0 a 20
valores;
4. A classificação não pode ser objeto de reapreciação;
5. O aluno que, tendo comparecido à PAP, não tenha tido
aprovação pelo júri poderá realizar nova prova na época
seguinte, mediante inscrição.
Artigo 13.º
Incumprimento
1. O aluno que entregar o relatório após a data limite, ficará
sujeito à decisão por parte dos professores orientadores e
diretor de curso, quanto à defesa oral da PAP, após
análise das razões que motivaram esse atraso;
2. O aluno que, por razão justificada, não compareça à
defesa oral da PAP, deve apresentar no prazo de três dias
úteis a contar da data da realização da prova, a respetiva
justificação ao diretor de curso, podendo aquela ser
entregue através do encarregado de educação;
3. A aceitação da justificação será da responsabilidade do
diretor de curso e coordenador dos cursos profissionais,
que determinam a data de realização da nova prova;
4. A não aceitação ou a injustificação da falta à primeira
prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre
a impossibilidade de realizar a PAP nessa época.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 54
ANEXO B – REGULAMENTO BIBLIOTECAS ESCOLARES
I – NORMAS GERAIS DE
FUNCIONAMENTO
1. Tem livre acesso à BE toda a comunidade escolar, pais e
encarregados de educação.
2. Podem ainda aceder a este espaço outros elementos da
comunidade devidamente autorizados pelo Diretor;
3. O utilizador deve evitar trazer consigo sacos, pastas,
mochilas, devendo deixá-los nos respetivos cacifos;
4. Na Biblioteca são válidas todas as regras exigidas na sala
de aula.
II – Direitos dos utilizadores
1. Os utilizadores da comunidade escolar têm direito a:
a) circular livremente em todo o espaço da BE;
b) utilizar todos os serviços de livre acesso;
c) escolher e retirar das estantes os documentos que
pretendam consultar, ler, ouvir e visionar (solicitando
ao professor/assistente operacional de serviço que o
coloque no respetivo leitor);
d) apresentar críticas, sugestões, propostas de
melhoramento ou reclamações;
e) requisitar documentos para empréstimo domiciliário;
f) requisitar o espaço para complemento de aula, apoio
curricular, trabalhos de pesquisa, entre outros;
g) imprimir trabalhos escolares.
III – Deveres dos utilizadores
1. Os utilizadores têm como deveres:
a) cumprir as normas estabelecidas no presente
regulamento do AEOJ;
b) manter em bom estado de conservação os
documentos que lhe forem facultados, bem como
fazer bom uso das instalações e equipamentos;
c) facultar os dados necessários para o preenchimento
das requisições, possibilitando, desta forma, o
tratamento estatístico e de gestão;
d) cumprir os prazos estipulados para a devolução de
documentos.
e) indemnizar a BE pelos danos ou perdas que forem da
sua responsabilidade;
f) acatar as indicações que lhe forem transmitidas pelo
professor/assistente operacional de serviço;
g) requisitar espaços e recursos da BE com pelo menos
24 horas de antecedência.
IV – Zonas funcionais e regras de
utilização
As bibliotecas escolares do concelho deverão ser constituídas,
na medida do possível, por zona de acolhimento, zona de
audiovisuais, zona de multimédia e internet, zona de
leitura/consulta, zona de leitura informal e zona de
trabalho/produção.
1. Zona de Receção / acolhimento
A zona de acolhimento é constituída por uma secretária de
atendimento e vários expositores de novidades. Nesta zona
são divulgadas informações, prestados esclarecimentos,
efetuado o empréstimo domiciliário e expostas novidades
editoriais.
2. Zona de audiovisuais
Normas de utilização do espaço de visionamento multimédia:
a) os recursos multimédia são de acesso condicionado,
devendo ser pedidos na Receção;
b) os utilizadores devem sentar-se junto ao televisor,
permanecendo em silêncio;
c) o material disponível neste espaço não pode ser
requisitado para consulta domiciliária, salvo em
situações especiais (preparação de um trabalho ou de
uma aula, por exemplo) e mediante autorização
prévia;
d) os recursos multimédia são de acesso condicionado,
estando disponíveis apenas as capas para consulta;
e) se um docente necessitar de visionar um documento
da BE, com uma turma noutro espaço, pode requisitá-
lo antecipadamente mediante preenchimento de ficha
própria;
f) em caso de danificação ou avaria do equipamento
e/ou documento, o facto deve ser comunicado, de
imediato, ao responsável de serviço;
g) as situações referidas no ponto anterior devem ser
objeto de descrição detalhada em impresso próprio,
criado para as ocorrências.
3. Zona de Internet
Na BE encontram-se computadores com acesso à Internet que
também estão à disposição dos utilizadores para a realização
de trabalhos, de acordo com as seguintes normas de utilização:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 55
a) a utilização dos computadores só é possível mediante
requisição prévia no formulário existente para o
efeito;
b) o tempo máximo de utilização é de 30 minutos, no
caso de existir fila de espera;
c) só é permitida a presença até dois utilizadores por
computador e será vedada a requisição diária quando
abusiva;
d) a utilização do computador para a realização de
trabalhos escolares é prioritária;
e) a BE não assume qualquer responsabilidade
relativamente à conservação da informação que os
utilizadores gravem no disco rígido dos
computadores, reservando-se o direito de, sem prévio
aviso, eliminar ficheiros para manutenção dos
equipamentos informáticos;
f) os utilizadores deverão guardar os trabalhos nos seus
dispositivos pessoais de armazenamento da
informação;
g) não são permitidas alterações às configurações dos
computadores, nomeadamente a instalação e
desinstalação de software;
h) a instalação de novo software, quando necessário,
será efetuada pelo responsável do equipamento;
i) sempre que detetada qualquer anomalia ao normal
funcionamento do computador deve ser dado
conhecimento ao responsável;
j) a utilização dos computadores com objetivos lúdicos
só é permitida por um período de tempo nunca
superior a 30 minutos;
k) qualquer problema técnico de software ou hardware
que surja no decurso da sua utilização, deverá ser
comunicado ao professor ou ao assistente operacional
de serviço;
l) a requisição dos computadores por um professor
para vários alunos, no contexto de atividades de aula,
deverá ser feita com a antecedência de 48 horas, em
impresso próprio.
4. Zona de Leitura/Consulta
Destina-se à consulta de documentação, leitura e trabalho
individual.
A consulta deve ser feita de acordo com as seguintes regras:
a) o acesso às estantes é livre e o utilizador pode
consultar qualquer livro/documento, na mesa de
leitura/trabalho.
b) após a leitura/consulta, os documentos não devem ser
colocados nas prateleiras, devendo o utilizador deixá-
los no espaço destinado para o efeito;
c) as obras solicitadas para consulta na sala de aula são
registadas em impresso próprio existente na BE, que
será assinado pelo requisitante, ficando à
responsabilidade do professor. Estas obras devem ser
devolvidas pelo requisitante após o final da aula.
5. Zona de leitura informal
Destina-se à leitura de periódicos, banda desenhada, entre
outros documentos, num ambiente mais descontraído.
6. Zona de trabalho/produção
Destina-se à realização de trabalhos individuais e/ou de grupo.
Estes espaços devem estar afastados da zona de consulta para
prevenção de situações de ruído.
7. Empréstimo domiciliário
a) o empréstimo de livros para leitura domiciliária é
permitido a toda a comunidade escolar do AEOJ.
b) sempre que se pretenda requisitar um documento para
consulta domiciliária, deve ser feito o registo de
empréstimo adequado no local de atendimento.
c) os livros podem ser requisitados para consulta
domiciliária por um período de 10 dias úteis podendo
ser renovada desde que não sejam reservados por
outro utilizador.
d) não podem ser requisitados para o domicílio os
seguintes documentos:
Obras de referência (enciclopédias,
dicionários, índices, etc.); todos os que se
encontrarem em mau estado de conservação ou
que se danifiquem facilmente; títulos que
estejam a ser muito procurados para consulta,
nomeadamente para as aulas, a realização de
trabalhos solicitados pelos professores e
concursos de leitura; títulos que façam parte de
coleção ou de obras em vários volumes, que
pelo seu valor exijam uma maior preservação;
edições raras ou obras antigas de alto valor
pecuniário.
e) os utilizadores ou os seus encarregados de educação,
quando menores, são responsáveis por quaisquer
danos causados nos livros/documentos ou pelo seu
extravio, bem como pelo seu ressarcimento.
f) o empréstimo pode ser recusado no caso de o utente
ter em sua posse documentos em atraso.
g) durante os períodos de férias e pausas letivas, o
empréstimo fica condicionado à disponibilidade da
equipa da BE.
h) cada utilizador pode requisitar até um número
máximo de três documentos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 56
V – Sanções para o incumprimento
1. Ao utilizador que perturbe o normal funcionamento da
BE será aplicado o procedimento previsto no RI do
AEOJ e no estatuto do aluno e ética escolar.
2. Quando se verificar o atraso da entrega de um livro
requisitado será feita uma chamada de atenção ao
requisitante pela equipa da BE. Caso a situação se
mantenha, será enviada ao próprio ou ao encarregado de
educação (no caso de se tratar de um aluno) uma
informação da não entrega dos livros cujo prazo tenha
excedido os dez dias úteis.
3. Os danos irremediáveis causados por incumprimento das
regras de utilização e segurança do fundo documental, do
equipamento informático, áudio e audiovisual terão que
ser ressarcidos pelo seu autor comprando um novo
exemplar ou fazendo a entrega em numerário do valor
atualizado da obra/equipamento.
4. Considera-se dano irremediável: cortar, rasgar, arrancar
folhas, tornar ilegíveis os carateres ou inutilizar de
qualquer forma e com qualquer agente, suportes
magnéticos e/ou suportes físicos.
5. Qualquer situação omissa neste regimento será resolvida
pelo Professor bibliotecário e/ou pelo Diretor.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 57
ANEXO C – CRITÉRIOS PEDAGÓGICOS PARA A ELABORAÇÃO
DE HORÁRIOS
Critérios gerais para elaboração de horários
1. De acordo com as competências previstas na alínea k) do Artigo 33.º do D.L. 75/2008 de 22 de abril, com a nova redação
dada pelo D.L. n.º 137/2012, de 2 de junho, o Conselho Pedagógico, em reunião do dia 8 de julho de 2016, aprovou os
seguintes critérios a ter em conta na elaboração de horários para o ano letivo 2016/2017 e seguintes.
2. No âmbito da distribuição de serviço docente o Conselho Pedagógico reafirma o primado da importância fulcral do
aluno na escola, pelo que as preferências dos docentes apenas deverão ser tomadas em conta quando não colidam com
os objetivos da escola enquanto instituição, não prejudiquem o seu bom funcionamento nem contrariem as disposições
legais e regulamentares.
Princípios gerais
1. A responsabilidade última da elaboração dos horários e consequente distribuição de serviço é da competência do Diretor.
2. A elaboração de horários quer das turmas quer dos professores obedecerá, primordialmente, a critérios de ordem
pedagógica.
3. Para a elaboração de horários conjugar-se-ão os interesses globais do corpo discente e da escola, no respeito inequívoco
da lei vigente e do Regulamento Interno.
4. Na distribuição de serviço dever-se-á ter em linha de conta a adequação do perfil do professor às necessidades da turma
designadamente quanto àquelas que apresentem problemas de assiduidade, indisciplina, insucesso repetido, etc.
5. Dever-se-á evitar a atribuição de turmas com disciplinas sujeitas a exame final a professores para os quais haja
previsibilidade de ausência prolongada ou que, em anos anteriores, apresentem um padrão de baixa assiduidade.
Critérios gerais
1. Para o pré-escolar o período letivo da manhã decorrerá entre as 9h00 e as 12h30 e o período da tarde entre as 14h00 e
as 15h30m.
a) O horário das Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF) é elaborado no início do ano letivo, em reunião
da Direção com a Autarquia e encarregados de educação. Este horário está compreendido entre as 7h30 e as 18h30,
podendo ser diferente em cada JI, de acordo com os horários de trabalho dos Encarregados de Educação.
Excecionalmente o JI estará aberto até às 18h45, mediante comprovativo de horário de trabalho emitido pela
entidade patronal.
2. Para o 1.º ciclo o período letivo da manhã decorrerá entre as 9h00 e as 12h30 e o período da tarde entre as 14h00 e as
17h30.
a) As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) funcionam após as atividades letivas das turmas até às 17h30.
3. Para o 2.º ciclo o período letivo da manhã decorrerá entre as 8h40 e 13h25 e o período da tarde entre as 13h30 e as
18h15.
4. Para o 3.º ciclo e secundário o período letivo da manhã decorrerá entre as 8h30 e 13h15 e o período da tarde entre as
13h30 e as 18h15.
5. A apresentação de cada horário obedecerá ao esquema de tempos letivos devidamente definidos quanto ao seu início e
conclusão.
6. Os tempos letivos serão organizados em tempos de 60 minutos no pré-escolar e 1.º ciclo e de 50 minutos na escola sede
consecutivos ou não. A disciplina de educação moral e religião católica será organizada em blocos de 45 ou 90 minutos.
7. Por questões de saúde e de segurança, as aulas de Educação Física que ocorrem da parte da tarde devem ser antecedidas
de uma aula teórica ou prática de outra disciplina.
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Nota: Sempre que não for possível o cumprimento desta disposição, o docente de Educação Física deve assegurar-
se que os alunos tiveram um intervalo para almoço de pelo menos 110 minutos.
Critérios para elaboração de horários de discentes
1. Evitar a marcação de disciplinas de índole teórica no final da tarde.
2. Evitar a marcação de aulas da mesma disciplina em dias consecutivos, sobretudo se esta tiver uma carga horária de duas
aulas semanais.
3. Garantir que as aulas da mesma disciplina não coincidam sempre com o final de cada turno de aulas.
4. No horário de cada turma não poderão ocorrer tempos desocupados.
5. Evitar a marcação de aulas de diferentes línguas estrangeiras em tempos letivos consecutivos.
6. Assegurar, sempre que possível, o funcionamento das disciplinas de caráter prático predominantemente no período da
tarde, nomeadamente as referentes à oferta complementar.
7. O período de tempo destinado ao almoço, deve estar compreendido entre 60 e 130 minutos.
Critérios para elaboração de horários de docentes
1. Assegurar que a distribuição de níveis pelos vários professores dos grupos de recrutamento seja equilibrada e, sempre
que possível, não ultrapassar 3 níveis.
2. O horário do docente não deve incluir mais de 7 tempos letivos diários.
3. O horário semanal do docente não deve incluir mais de três tempos desocupados, (vulgarmente designados por furos).
4. O horário do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 1 hora.
5. Sempre que possível é de considerar a continuidade dos professores das turmas, bem como do diretor de turma, desde
que não haja motivos que aconselhem a sua substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do
conhecimento do Diretor).
6. A direção de turma, sempre que possível, deve ser distribuída a um docente que lecione a totalidade dos alunos da turma.
7. O tempo a atribuir à “componente não letiva de estabelecimento” será no 1.º ciclo de 120 minutos e nos restantes ciclos
de 150 minutos/semana.
8. O horário letivo dos professores que lecionam nos cursos profissionais tem por base o número de horas semanais
estabelecidas no ECD. No entanto, de acordo com o princípio da flexibilidade, de modo a corresponder às necessidades
específicas dos alunos, poderá ser gerido de forma flexível, não podendo ultrapassar, contudo, as 35 horas semanais e
as 7 horas diárias.
9. O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução de serviço letivo ou condicionamento
na elaboração do horário (ex.: maternidade, amamentação, formação, etc.)
10. Parte da componente não letiva do trabalho de estabelecimento será marcada, tanto quanto possível, para que o docente
possa acompanhar os respetivos alunos.
11. O serviço dos docentes orientadores de estágio deve ser distribuído de forma a possibilitar as regências.
12. As horas de apoio educativo ou outras que sejam atempadamente conhecidas ou solicitadas farão parte integrante do
horário do docente, sempre em período não coincidente com as atividades letivas dos alunos, com exceção dos alunos
do 1.º CEB.
13. As aulas de complemento curricular serão sempre consideradas na componente letiva do horário do docente podendo,
em caso de ocorrência após o início do ano letivo, ser consideradas como serviço extraordinário.
14. As restantes modalidades de apoio previsto no respetivo regulamento serão consideradas serviço letivo se incluídas na
componente letiva do docente, ou serviço não letivo se incluídas na componente não letiva de trabalho.
15. Com exceção das funções de diretor de turma, a utilização de horas de crédito horário para o exercício de funções e
atividades previstas na lei em vigor, apenas pode ter lugar quando as horas da componente não letiva se revelem
insuficientes;
16. Para o exercício de cargos de coordenação pedagógica nas estruturas de orientação educativa ou outros, devem ser
consideradas as seguintes cargas horárias:
a) 5 horas semanais – Para o exercício da coordenação de departamento curricular, com 22 ou mais docentes;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS OLIVEIRA JÚNIOR 59
b) 4 horas semanais – Para o exercício das funções de diretor de turma, exercício da coordenação de departamento
curricular, com menos de 22 docentes (no caso do coordenador do 1.º ciclo ser-lhe-á retirada a lecionação de
2 horas de apoio ao estudo, bem como a vigilância nos intervalos;
c) 3 horas semanais – Coordenadores de estabelecimento e coordenações dos diretores de turma (básico e
secundário) / cursos profissionais;
d) 2 horas semanais – Presidente do Conselho Geral, direção de instalações; coordenação das áreas curriculares
não disciplinares; coordenação da equipa de disciplina e gestão de conflitos; coordenação da equipa de
autoavaliação da escola; coordenação da equipa do plano anual de atividades; coordenação da educação para
a saúde; supervisão pedagógica no caso de grupos de recrutamento com 6 ou mais docentes;
e) 1 hora semanal – Supervisão pedagógica no caso de grupos de recrutamento com menos de 6 docentes;
coordenação do desporto escolar e coordenação das tutorias;
Critérios Pedagógicos para a Constituição de Turmas
Para além dos critérios constantes no, despacho normativo n.º 10-A/2018, de 19 de junho e legislação subsequente, o
Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior define ainda os seguintes critérios pedagógicos para a seriação de alunos e constituição
de turmas:
Educação pré-escolar:
Formação de grupos constituídos por crianças de idades compreendidas entre os três e os cinco anos.
Crianças que ingressem pela 1ª vez no JI serão integradas nos grupos já constituídos, distribuindo-se equitativamente
pelas idades, sexo e proveniência.
Continuidade do grupo já formado.
1.º ciclo:
Continuidade das turmas, sempre que possível.
1.º ano – aquando da constituição das turmas, procurar-se-á manter, sempre que possível, os grupos dos vários JI, quer
púbicos quer privados, de forma equitativa relativamente ao número de turmas existentes (manter grupo de origem) e
considerar as informações das educadoras de infância ou de técnicos intervenientes no percurso escolar das crianças.
2.º, 3 ciclos e ensino secundário:
No início de cada ciclo a constituição das turmas deve ter em consideração as indicações dos professores titulares de
turma, dos conselhos de turma, bem como de outros técnicos, fornecidas no final do ano letivo.
Deve haver continuidade das turmas constituídas no ano letivo anterior, dentro do mesmo ciclo.
Será de considerar a heterogeneidade de alunos por sexo, idade e proveniência, numa perspetiva de escola inclusiva.
De acordo com o ponto 2 do Artigo 32 do despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, excecionalmente no 2.º e 3.º
ciclos, podem ser constituídas turmas designadas “turmas mais sucesso” e apenas uma por cada ano, com alunos em
risco de abandono e/ou de grande insucesso escolar. Para estas turmas, e em todas as disciplinas, serão designados
professores coadjuvantes.
Na formação de turmas do 10.º ano, os alunos serão agrupados considerando-se a área de estudos por que optaram, a
língua estrangeira escolhida e finalmente a disciplina de opção (é considerada a primeira escolha do aluno desde que
seja possível reunir um grupo mínimo legalmente exigido).
Para a formação de turmas no ensino profissional são considerados os critérios de seleção dos alunos para matrícula
(constantes do Regulamento Interno dos cursos profissionais) e aplicados, sempre que possível, os critérios supra-
apresentados.
Legislação a considerar:
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Despacho Normativo n.º 10-A/2018, de 19 de junho
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho
Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho