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Regulamento Geral do Tribunal Regional do Trabalho
da 4ª Região
SUMÁRIO
TÍTULO I – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I – Da organização
TÍTULO II – DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS E SUAS
UNIDADES INTEGRANTES
CAPÍTULO I – Da Secretaria-Geral da Presidência
SEÇÃO I – Da Assessoria Jurídica
SEÇÃO II – Do Cerimonial
SEÇÃO III – Da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às
Ações Institucionais
SEÇÃO IV – Da Secretaria de Apoio aos Magistrados
SUBSEÇÃO I – Da Seção de Apoio Administrativo
SUBSEÇÃO II – Da Seção de Atendimento aos Magistrados
SEÇÃO V – Da Secretaria de Controle Interno
SEÇÃO VI – Da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Atendimento a Usuários
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas
SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação
e Comunicações
SUBSEÇÃO IV – Da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica
SEÇÃO VII – Da Secretaria de Comunicação Social
CAPÍTULO II – Do Gabinete da Vice-Presidência
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CAPÍTULO III – Da Secretaria da Corregedoria Regional
SEÇÃO I – Da Assessoria Administrativa
SEÇÃO II – Da Assessoria Técnico-Operacional
SEÇÃO III – Da Assessoria Jurídica da Corregedoria
CAPÍTULO IV – Do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional
CAPÍTULO V – Dos Gabinetes dos Desembargadores
CAPÍTULO VI – Da Diretoria-Geral
SEÇÃO I – Da Secretaria de Administração
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Planejamento
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Contabilidade
SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Material e Logística
SUBSEÇÃO IV – Da Coordenadoria de Licitações e Contratos
SEÇÃO II – Da Secretaria de Apoio Administrativo
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Segurança Institucional
SEÇÃO III – Da Secretaria de Gestão de Pessoas
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Informações Funcionais
SEÇÃO IV – Da Secretaria de Manutenção e Projetos
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e
Serviços
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais
SEÇÃO V – Da Secretaria de Orçamento e Finanças
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Pagamento
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Orçamento e Finanças
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SEÇÃO VI – Da Coordenadoria de Saúde
CAPÍTULO VII – Da Secretaria-Geral Judiciária
SEÇÃO I – Da Assessoria de Recurso de Revista
SEÇÃO II – Da Secretaria Processual
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Agravos e Certidões
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Cadastramento Processual
SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Recursos
SEÇÃO III – Da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de
Dissídios Coletivos
SEÇÃO IV – Da Secretaria da Seção Especializada em Execução
SEÇÃO V – Da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais
SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais
SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras
CAPÍTULO VIII – Das Demais Estruturas Vinculadas à Presidência
SEÇÃO I – Do Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios
SEÇÃO II – Da Assessoria de Gestão de Mudanças
SEÇÃO III – Da Ouvidoria
SEÇÃO IV – Da Escola Judicial
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa
SUBSEÇÃO III – Da Secretaria Executiva
SEÇÃO V – Do Memorial da Justiça do Trabalho
CAPÍTULO IX – Das Estruturas e Unidades Judiciárias do Primeiro Grau de
Jurisdição
SEÇÃO I – Das Varas do Trabalho e Dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho
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SEÇÃO II – Da Direção do Foro de Porto Alegre
SUBSEÇÃO I – Do Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro
SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de
Porto Alegre
SEÇÃO III – Da Direção dos Foros do interior do estado
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TÍTULO I
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I
Da Organização
Art. 1º Este Regulamento Geral estabelece a estrutura organizacional do Tribunal
Regional do Trabalho da 4ª Região e fixa os macroprocessos e as atribuições das
unidades judiciárias e administrativas que a compõem.
Parágrafo único. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região tem a seguinte
estrutura:
I – Secretaria-Geral da Presidência, a qual é composta pelas seguintes unidades:
a) Assessoria Jurídica;
b) Cerimonial;
c) Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações
Institucionais;
d) Secretaria de Apoio aos Magistrados;
e) Secretaria de Controle Interno;
f) Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
g) Secretaria de Comunicação Social.
II – Gabinete da Vice-Presidência.
III – Secretaria da Corregedoria Regional, a qual é composta pelas seguintes
unidades:
a) Assessoria Administrativa;
b) Assessoria Técnico-Operacional;
c) Assessoria Jurídica.
IV – Gabinete da Vice-Corregedoria Regional.
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V – Gabinetes dos Desembargadores.
VI – Diretoria-Geral, a qual é composta pelas seguintes unidades:
a) Secretaria de Administração;
b) Secretaria de Apoio Administrativo;
c) Secretaria de Gestão de Pessoas;
d) Secretaria de Manutenção e Projetos;
e) Secretaria de Orçamento e Finanças;
g) Coordenadoria de Saúde.
VII – Secretaria-Geral Judiciária, a qual é composta pelas seguintes unidades:
a) Assessoria de Recurso de Revista;
b) Secretaria Processual;
c) Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de Dissídios
Coletivos;
d) Secretaria da Seção Especializada em Execução;
e) Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais;
f) Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais;
g) Secretaria das Turmas Julgadoras.
VIII – Vinculam-se diretamente à Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da
4ª Região as seguintes unidades:
a) Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios;
b) Assessoria de Gestão de Mudanças;
c) Ouvidoria;
d) Escola Judicial;
e) Memorial da Justiça do Trabalho.
IX – As seguintes unidades compõem a estrutura do primeiro grau de jurisdição da
Justiça do Trabalho da 4ª Região:
a) Varas do Trabalho e Postos Avançados da Justiça do Trabalho;
b) Direção do Foro de Porto Alegre;
c) Direção dos Foros do interior do estado.
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TÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS E SUAS UNIDADES
INTEGRANTES
CAPÍTULO I
Da Secretaria-Geral da Presidência
Art. 2º À Secretaria-Geral da Presidência incumbe apoiar e assessorar o Presidente
do Tribunal, executando as atividades administrativas por ele determinadas.
Art. 3º São atribuições da Secretaria-Geral da Presidência:
I – organizar a agenda do Presidente do Tribunal;
II – encaminhar informações aos setores interessados;
III – preparar o material das reuniões de que participe o Presidente do Tribunal;
IV – providenciar passagens aéreas, reservas de hotéis e traslados referentes às
viagens institucionais feitas pelo Presidente do Tribunal;
V – controlar a marcação de reuniões no Salão Nobre da Presidência, efetuando os
devidos registros;
VI – preparar o material e a pauta da Presidência nas sessões do Tribunal Pleno e do
Órgão Especial, bem como assessorar o Presidente nas matérias objeto das pautas da
Corregedoria Regional e da Diretoria-Geral nessas sessões;
VII – revisar as minutas das atas das sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial
para assinatura do Presidente do Tribunal;
VIII – minutar despachos e decisões em processos administrativos;
IX – minutar votos e preparar material para as sessões do Conselho Superior da
Justiça do Trabalho, quando o Presidente integrar o referido Conselho;
X – organizar o material das reuniões do Colégio de Presidentes e Corregedores dos
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Tribunais Regionais do Trabalho;
XI – acompanhar o trâmite de processos e projetos de lei de interesse do Tribunal;
XII – responder e/ou encaminhar consultas e requerimentos;
XIII – receber as correspondências endereçadas ao Presidente do Tribunal, pelos
Correios, por Malote Digital, por protocolo eletrônico, por e-mail e telegrama, bem
como registrar essas ocorrências;
XIV – minutar ofícios e demais correspondências subscritas pelo Presidente do
Tribunal;
XV – promover o intercâmbio de informações entre os órgãos do Poder Judiciário,
do Poder Legislativo e do Poder Executivo;
XVI – comunicar aos demais setores do Tribunal sobre os afastamentos do
Presidente do Tribunal;
XVII – organizar e divulgar os plantões das áreas administrativa e judiciária nos
feriados;
XVIII – organizar o relatório anual das atividades do Tribunal, em observância ao
art. 39, XXVII, do Regimento Interno do Tribunal;
XIX – elaborar o relatório de transição da Presidência quando da troca da
Administração do Tribunal, em observância à Resolução CNJ nº 95/2009;
XX – encaminhar as informações solicitadas pela Corregedoria-Geral da Justiça do
Trabalho, por ocasião da Correição Ordinária realizada no Tribunal, e assessorar a
equipe do Ministro Corregedor-Geral;
XXI – providenciar a designação de sessões do Órgão Especial para convocação de
juízes para o Tribunal, em caso de aposentadoria ou convocação para o Tribunal
Superior do Trabalho do desembargador titular da cadeira, ou por outro motivo de
afastamento que seja superior a 30 dias;
XXII – atualizar o portal de comunicação interna do Tribunal em relação às atas e
aos relatórios de reunião recebidos na Secretaria-Geral da Presidência;
XXIII – manter atualizado o site externo do Tribunal em relação à composição das
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Comissões, dos Núcleos e dos Comitês instituídos no âmbito do Tribunal, bem como
os conteúdos do site cuja fonte da informação seja a Secretaria-Geral da Presidência;
XXIV – encaminhar os atos normativos expedidos pela Presidência aos setores
competentes, para que providenciem sua publicação nos veículos oficiais, bem como
disponibilizá-los no site externo do Tribunal;
XXV – manter atualizadas as listas de distribuição (grupos de e-mail) dos grupos de
trabalho, dos núcleos, das comissões e dos comitês, sob responsabilidade da
Presidência.
SEÇÃO I
Da Assessoria Jurídica
Art. 4º Compete à Assessoria Jurídica auxiliar o Presidente do Tribunal nos assuntos
relacionados a matéria jurídica.
Art. 5º Constituem funções da Assessoria Jurídica:
I – receber e encaminhar processos administrativos e judiciais físicos, bem como
inserir andamentos no sistema informatizado do segundo grau em relação a esses
processos e registrar o seu movimento em tabela de controle interno;
II – minutar despachos, pareceres e decisões em processos administrativos e judiciais
físicos;
III – minutar votos nos agravos regimentais de competência do Presidente do
Tribunal para serem julgados em sessão do Órgão Especial;
IV – minutar despachos, pareceres e decisões em processos administrativos
eletrônicos, encaminhando-os às áreas responsáveis pelo seu prosseguimento;
V – aprovar atos normativos confeccionados por outras áreas do Tribunal, bem como
editais, contratos e seus termos aditivos e termos de rescisão, convênios e termos de
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cessão de uso, a serem publicados e assinados, respectivamente, pelo Tribunal, na
forma do parágrafo único do art. 38 da Lei nº 8.666/1993;
VI – acompanhar o encaminhamento das auditorias no âmbito interno do Tribunal;
VII – consultar periodicamente o sistema de processos judiciais eletrônicos do
Conselho Nacional de Justiça, tomar ciência dos processos nos quais o Tribunal for
intimado e encaminhar as respostas do Tribunal por meio do mesmo sistema;
VIII – minutar ofícios a serem subscritos pelo Presidente do Tribunal sempre que
essa comunicação for resposta a ser encaminhada via processo judicial eletrônico do
Conselho Nacional de Justiça ou envolver tema jurídico;
IX – elaborar minutas de atos normativos, quando requerido pelo Presidente do
Tribunal;
X – redigir pareceres quando solicitado pelo Presidente ou por outras áreas do
Tribunal;
XI – desenvolver pesquisas de cunho jurídico, quando houver demanda do
Presidente ou de outras áreas do Tribunal;
XII – Auxiliar o Presidente do Tribunal em relação às questões que envolvam a pauta
judiciária da sessão do Órgão Especial;
XIII – responder a consultas recebidas por correio eletrônico.
SEÇÃO II
Do Cerimonial
Art. 6º O Cerimonial é encarregado de planejar, organizar, operacionalizar e
supervisionar as solenidades ocorridas no Tribunal e os eventos internos e externos
que contam com a participação do Presidente do Tribunal.
Art. 7º São tarefas a serem desempenhadas no Cerimonial:
I – aplicar a disciplina de precedências nas solenidades em que houver participação
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do Tribunal;
II – observar os lugares de honra e os procedimentos necessários à execução de
hinos, fixação de bandeiras, filas de cumprimentos, condecorações e homenagens em
eventos nos quais houver participação do Tribunal;
III – orientar os integrantes da Administração quanto às normas de protocolo
aplicadas em solenidades;
IV – controlar as correspondências relativas a eventos encaminhadas à Presidência
do Tribunal;
V – elaborar propostas de convites para as solenidades da Justiça do Trabalho da 4ª
Região e encaminhar os convites, após aprovação, aos destinatários;
VI – recepcionar e acompanhar autoridades em visitas institucionais;
VII – planejar e organizar visitas de acadêmicos e de outros segmentos da
comunidade ao Tribunal;
VIII – providenciar representação institucional em eventos.
SEÇÃO III
Da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações
Institucionais
Art. 8º À Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações
Institucionais é confiado o apoio ao Tribunal, no que diz respeito à gestão
estratégica, aos dados estatísticos e às ações institucionais.
Art. 9º São atividades da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e
Apoio às Ações Institucionais:
I – elaborar, acompanhar e revisar o Plano Estratégico Institucional;
II – acompanhar e avaliar o cumprimento das metas do Plano Estratégico
Institucional;
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III – apoiar o planejamento e o acompanhamento de ações para o cumprimento das
metas estratégicas estabelecidas para a Justiça do Trabalho e para o Poder Judiciário;
IV – assegurar o alinhamento das unidades de apoio, especialmente das áreas de
orçamento, gestão de pessoas e tecnologia da informação e comunicações, à
estratégia;
V – monitorar os projetos estratégicos;
VI – definir e atualizar as diretrizes para o gerenciamento de projetos;
VII – monitorar a execução dos projetos, propondo ações corretivas em caso de
desvio do planejado;
VIII – fomentar o uso da Metodologia de Projetos pelas demais áreas que
desenvolvam projetos táticos ou operacionais;
IX – prestar suporte aos patrocinadores, aos gerentes e às equipes em relação à
gestão de projetos e ao uso da Metodologia de Projetos;
X – promover, em conjunto com a área de capacitação do Tribunal, treinamentos
para o desenvolvimento de competências necessárias ao gerenciamento de projetos;
XI – prestar suporte quanto ao uso do sistema informatizado de acompanhamento
dos projetos;
XII – consolidar informações sobre os projetos estratégicos e reportá-las ao Comitê
de Gestão Estratégica do Tribunal;
XIII – comunicar o desenvolvimento dos projetos e garantir a disponibilização das
informações sobre o seu andamento e sobre o seu desempenho às partes interessadas;
XIV – elaborar, divulgar e manter atualizados indicadores e dados estatísticos do
Tribunal;
XV – elaborar relatórios e estudos de acompanhamento e projeções de dados
estatísticos periodicamente;
XVI – informar, periodicamente, dados para o sistema de estatística do Poder
Judiciário, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (Justiça em Números e
Metas Nacionais) e para o Sistema de Gestão Estratégica (Sigest) do Conselho
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Superior da Justiça do Trabalho (Indicadores do Plano Estratégico, Metas Nacionais
e Metas Específicas);
XVII – elaborar materiais de apoio, tais como pesquisas, gráficos e demonstrativos,
que permitam subsidiar os processos de tomada de decisão no Tribunal;
XVIII – prestar apoio às comissões, aos comitês, aos grupos de trabalho, aos
programas e ações, como determinado pela Presidência do Tribunal;
XIX – apoiar tecnicamente o mapeamento de processos de diversas áreas do
Tribunal.
SEÇÃO IV
Da Secretaria de Apoio aos Magistrados
Art. 10. À Secretaria de Apoio aos Magistrados cumpre auxiliar a Administração do
Tribunal nos assuntos pertinentes aos magistrados do primeiro grau de jurisdição.
Art. 11. São atribuições da Secretaria de Apoio aos Magistrados:
I – elaborar pareceres em matéria administrativa, de assuntos relativos a magistrados
e unidades judiciárias do primeiro grau, a exemplo de férias, licenças, afastamentos,
regimes de juiz auxiliar, remoções, promoções;
II – executar as determinações do Corregedor Regional quanto às designações de
atuação dos juízes do trabalho substitutos nas diversas unidades judiciárias do
primeiro grau da 4ª Região;
III – organizar a escala de férias dos juízes do primeiro grau para o primeiro e
segundo semestre da cada ano, a ser submetida, por delegação do Órgão Especial, à
aprovação do Corregedor Regional;
IV – consultar os juízes titulares de Vara do Trabalho quanto ao interesse em serem
removidos para as Varas do Trabalho com a titularidade vaga;
V – consultar os juízes do trabalho substitutos acerca da lotação ou do zoneamento
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nas circunscrições em que dividida a jurisdição territorial da Justiça do Trabalho da
4ª Região, bem como sobre eventual vinculação à Corregedoria Regional;
VI – cadastrar os juízes do trabalho substitutos designados para atuarem nas diversas
unidades judiciárias da 4ª Região e no sistema de processo judicial eletrônico e lhes
dar visibilidade nesse sistema;
VII – elaborar e enviar relatórios para as correições feitas pela Corregedoria
Regional e pela Vice-Corregedoria Regional contendo as atuações dos juízes do
trabalho substitutos nas unidades judiciárias correcionadas;
VIII – coordenar as atividades dos demais servidores vinculados à Secretaria de
Apoio aos Magistrados.
Art. 12. Compõem a Secretaria de Apoio aos Magistrados as seguintes unidades:
Seção de Apoio Administrativo e Seção de Atendimento aos Magistrados.
SUBSEÇÃO I
Da Seção de Apoio Administrativo
Art. 13. À Seção de Apoio Administrativo impende a execução dos serviços
administrativos de competência da Secretaria de Apoio aos Magistrados.
Art. 14. Constituem funções da Seção de Apoio Administrativo:
I – desenvolver novos fluxos de trabalho para aperfeiçoamento das rotinas
administrativas dos servidores e dos magistrados, com inclusão dessas informações
em página da Secretaria de Apoio aos Magistrados, disponível na intranet;
II – cadastrar processos de remoção e de promoção de magistrados no sistema de
processos administrativos eletrônicos, bem como enviar para publicação os
respectivos editais e as portarias;
III – elaborar minutas de portarias no sistema informatizado de recursos humanos,
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sobre substituição, remoção, férias, redistribuição de processos, entre outros
assuntos, e registrar essas informações no mesmo sistema, no módulo da Secretaria
de Apoio aos Magistrados, e, quando se tratar de férias, também no módulo da
Secretaria de Orçamento e Finanças;
IV – elaborar e inserir informações e documentos, tais como ofícios, certidões,
minutas de despacho, portarias, em processos administrativos em trâmite no sistema
de processos administrativos eletrônicos, relativamente a assuntos de interesse dos
magistrados do primeiro grau;
V – conferir os atos e os documentos expedidos pela Secretaria de Apoio aos
Magistrados;
VI – conferir a escala de férias dos magistrados do primeiro grau para o primeiro e
segundo semestres de cada ano e confeccionar as respectivas portarias;
VII – elaborar, no sistema informatizado de recursos humanos, portarias que
normatizem designação, férias, redistribuição de processos, lotação, zoneamento,
remoção, entre outros temas atinentes aos magistrados do primeiro grau;
VIII – informar aos magistrados do primeiro grau os nomes de usuário e as senhas de
acesso local (login genérico) das unidades judiciárias;
IX – encaminhar mensalmente para a Secretaria de Orçamento e Finanças os
períodos de substituição dos juízes do trabalho substitutos, para que haja o
respectivo pagamento;
X – atualizar as informações e os requerimentos disponibilizados na página da
Secretaria de Apoio aos Magistrados na intranet
XI – atualizar as informações dos magistrados do primeiro grau, bem como das
Varas do Trabalho e dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho no site externo do
Tribunal;
XII – cadastrar os magistrados do primeiro grau no sistema processo judicial
eletrônico da Justiça do Trabalho e lhes dar visibilidade nesse sistema;
XIII – administrar as caixas de correio eletrônico destinadas a atividades específicas
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da Secretaria de Apoio aos Magistrados e os grupos de correio eletrônico de juízes
titulares de Vara do Trabalho e de juízes do trabalho substitutos (Portaria TRT4 nº
7.138/2014).
SUBSEÇÃO II
Da Seção de Atendimento aos Magistrados
Art. 15. À Seção de Atendimento aos Magistrados incumbe a execução de tarefas de
auxílio às demandas dos magistrados do primeiro grau.
Art. 16. São tarefas desempenhadas na Seção de Atendimento aos Magistrados:
I – proceder à análise prévia das propostas de concessão de diárias de substituição e
capacitação a serem encaminhadas para autorização da Presidência do Tribunal ou da
Corregedoria Regional e, conforme o caso, minutar despachos de indeferimento;
II – minutar as portarias de adiantamento ou atribuição de diárias a magistrados do
primeiro grau e encaminhar à Secretaria de Orçamento e Finanças para pagamento;
III – controlar a comprovação dos fatos geradores das diárias concedidas
antecipadamente aos magistrados do primeiro grau;
IV – receber processos e documentos físicos enviados pelas unidades judiciárias para
entrega aos magistrados a elas vinculados ou a seus assistentes, com lançamento dos
dados dos processos no sistema da Secretaria de Apoio aos Magistrados;
V – receber os processos físicos entregues pelos magistrados do primeiro grau, com
sentenças e despachos proferidos, e providenciar seu posterior encaminhamento à
respectiva unidade judiciária, mediante registro dos dados dos processos no sistema
da Secretaria de Apoio aos Magistrados;
VI – comunicar os magistrados do primeiro grau e seus assistentes, por e-mail, do
recebimento de processos físicos via malote, os quais devem ser por eles buscados;
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VII – receber e protocolar eletronicamente documentos físicos encaminhados pelos
magistrados do primeiro grau e pelas unidades judiciárias, com posterior envio aos
diversos setores do Tribunal, conforme o caso;
VIII – auxiliar os magistrados que utilizam a estrutura anexa à Secretaria de Apoio
aos Magistrados;
IX – atualizar o cadastro de telefones e endereços de todos os juízes do trabalho e
desembargadores do Tribunal;
X – confeccionar as carteiras de identidade de todos os juízes do trabalho e
desembargadores do Tribunal;
XI – controlar e requerer material de expediente para uso da Secretaria de Apoio aos
Magistrados e da estrutura anexa;
XII – digitalização e arquivamento de documentos da Secretaria de Apoio aos
Magistrados.
SEÇÃO V
Da Secretaria de Controle Interno
Art. 17. Compete à Secretaria de Controle Interno – Seconti auxiliar o Presidente do
Tribunal na supervisão da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial do
Tribunal, quanto à legalidade, à legitimidade, à economicidade, à eficiência e à
eficácia.
Art. 18. São atividades da Secretaria de Controle Interno:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;
II – acompanhar e avaliar a execução orçamentária e os seus programas de gestão;
III – fazer auditoria contábil, orçamentária, operacional e patrimonial, observando os
princípios da legalidade, da legitimidade e da economicidade;
IV – fiscalizar a observância e a comprovação da legalidade dos atos de gestão e
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avaliar os resultados, especialmente quanto à eficiência, à eficácia e à efetividade das
ações administrativas da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal
nas unidades do Tribunal;
V – obter, com os gestores, informações, esclarecimentos e/ou manifestações sobre
os relatórios e outros documentos referentes às ações de controle;
VI – propor à Presidência rotinas e procedimentos para as unidades do Tribunal, com
a finalidade de racionalizar a atuação administrativa, para atender aos princípios da
eficiência, da eficácia e da efetividade da atuação administrativa;
VII – acompanhar a elaboração das contas anual e especial, determinadas pelo
Tribunal de Contas da União – TCU, emitindo relatório de auditoria de gestão e
pareceres, bem como certificar a regularidade da gestão;
VIII – subsidiar com informações, por intermédio da Presidência do Tribunal, o
controle externo exercido pelo TCU, pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e pelo
Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;
IX – propor e, após aprovação da Presidência, divulgar no site do Tribunal, até o
décimo dia útil do mês de dezembro de cada ano, o Plano de Auditoria de Longo
Prazo e o Plano Anual de Auditoria;
X – executar os Planos de Auditoria de Longo Prazo e o Plano Anual de Auditoria;
XI – incluir no Plano Anual de Auditoria, a partir de 2015, avaliação/diagnóstico de,
pelo menos, uma área vinculada ao sistema de controles internos administrativos, a
fim de detectar irregularidades, atendendo à determinação do Conselho Nacional de
Justiça e do Tribunal de Contas da União;
XII – acompanhar a jurisprudência do TCU, do CNJ, do CSJT e dos tribunais
superiores acerca dos entendimentos adotados sobre as matérias que lhes sejam
afetas, para se manter atualizada e atualizar a Presidência do Tribunal;
XIII – manifestar-se previamente, quando requisitada pela Presidência, sobre a
legalidade de atos concernentes à execução orçamentária ou à avaliação da gestão
financeira de pessoal e patrimonial;
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XIV – emitir pareceres nos processos administrativos que lhe forem encaminhados
por determinação da Presidência;
XV – manter atualizado e documentado o processo de trabalho definido para as
auditorias, a fim de evitar que haja alteração de procedimentos durante os trabalhos.
SEÇÃO VI
Da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações
Art. 19. A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações é encarregada de
auxiliar o Presidente do Tribunal no planejamento, na prospecção, no
desenvolvimento, na integração, na implantação e no suporte da infraestrutura
tecnológica e dos sistemas de informação apropriados às necessidades da Justiça do
Trabalho da 4ª Região, promovendo a inovação e adotando boas práticas de gestão
de tecnologia da informação e comunicações, com o objetivo de colaborar para o
aprimoramento da prestação jurisdicional sob os aspectos da legalidade, da
legitimidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia.
Art. 20. São atribuições da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações:
I – dirigir e controlar as atividades inerentes à área de tecnologia da informação e
comunicações;
II – coordenar a elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da
Informação, alinhando-o ao Plano Estratégico Institucional;
III – planejar ações de tecnologia da informação e comunicações com objetivos de
curto, médio e longo prazos, priorizando as diretrizes organizacionais estabelecidas
pelo Tribunal;
IV – adotar “Metodologia de Gerenciamento de Projetos” na Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicações, mediante aprovação da Presidência do
Tribunal;
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V – supervisionar a execução dos projetos da Secretaria de Tecnologia da
Informação e Comunicações;
VI – planejar e supervisionar a execução orçamentária das ações de Informática;
VII – supervisionar a execução dos contratos de tecnologia da informação e
comunicações do Tribunal;
VIII – coordenar o funcionamento e a integração de sua estrutura organizacional;
IX – propor à Presidência do Tribunal o Plano Anual de Capacitação de seus
servidores;
X – prover os meios necessários à implementação de políticas de segurança da
informação;
XI – emitir pareceres sobre assuntos relacionados à área de tecnologia da informação
e comunicações, quando requisitados pelo Presidente do Tribunal;
XII – zelar pela observação dos processos de trabalho formalizados pelo Tribunal
para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
XIII – promover atividades de prospecção tecnológica em busca de soluções que
possam ser adotadas em benefício do Tribunal;
XIV – propor a inovação e atualização dos sistemas de informação utilizados pelo
Tribunal;
XV – propor políticas de atualização tecnológica para o parque de equipamentos de
Tecnologia de Informação e Comunicações;
XVI – compartilhar boas práticas e desenvolver projetos em colaboração com outros
tribunais, após a autorização da Presidência do Tribunal;
XVII – propor à Presidência do Tribunal ações de alinhamento às recomendações
determinadas pelo Tribunal de Contas da União e de outras entidades reguladoras
para a área de tecnologia de informações e comunicações;
XVIII – coordenar, mediante aprovação da Presidência do Tribunal, as ações
necessárias à implementação das políticas nacionais de tecnologia de informação e
comunicações definidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho
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Superior da Justiça do Trabalho (CSJT);
XIX – prestar informações, por intermédio da Presidência do Tribunal, ao CSJT e ao
CNJ sobre questões relacionadas à área de tecnologia da informação e comunicações.
Art. 21. Integram a Secretaria de Tecnologia da Informação as seguintes unidades:
Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicações,
Coordenadoria de Atendimento a Usuários, Coordenadoria de Infraestrutura
Tecnológica e Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Atendimento a Usuários
Art. 22. À Coordenadoria de Atendimento a Usuários é confiada a assistência aos
usuários internos e externos no uso das soluções de Tecnologia da Informação e
Comunicações, atendendo ou encaminhando para as áreas especializadas as
solicitações dos usuários, além de prover a instalação, a configuração e a orientação
de uso dos equipamentos, programas e sistemas administrativos e jurídicos
formalmente disponibilizados pelo Tribunal.
Art. 23. Constituem funções da Coordenadoria de Atendimento a Usuários:
I – prestar assistência aos usuários internos e externos no uso das soluções de
tecnologia da informação e comunicações, orientando-os na correta utilização dos
equipamentos, programas e sistemas administrativos e jurídicos formalmente
disponibilizados pelo Tribunal, bem como zelar pela excelência nesse atendimento;
II – atuar em conformidade com os processos de trabalho formalizados pelo
Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações, nas fases
relacionadas ao gerenciamento de equipamentos, microinformática e prestação de
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serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações;
III – solucionar problemas operacionais de hadware e software;
IV – configurar, instalar e prestar manutenção a equipamentos de propriedade do
Tribunal;
V – capacitar usuários no uso das soluções de tecnologia da informação e
comunicações desenvolvidas pelo Tribunal;
VI – elaborar manuais e roteiros sobre sistemas e soluções de tecnologia da
informação e comunicações, desenvolvidos pelo Tribunal;
VII – encaminhar mensalmente à Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações relatórios sobre os chamados de auxílio em relação à área de
informática recebidos;
VIII – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e
serviços de tecnologia da informação da área da Coordenadoria;
IX – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar
informações de natureza administrativa;
X – manter o controle dos equipamentos tombados para o patrimônio da Secretaria
de Tecnologia da Informação e Comunicações;manter registros atualizados sobre o
fornecimento de equipamentos de microinformática às unidades, aos magistrados e
aos servidores;
XI – informar à Seção de Cadastramento de Bens sobre a vinculação de
equipamentos, quando destinados a outras unidades do Tribunal;
XII – informar à Seção de Cadastramento de Bens e às unidades do Tribunal onde os
equipamentos de microinformatica estão instalados e quais devem ser encaminhados
para desfazimento, quando de sua substituição;
XIII – gerar, anualmente, relatório de localização de equipamentos a ser
encaminhado pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações a todas
as unidades do Tribunal, para informação sobre bens de informática sob sua
responsabilidade;
23
XIV – liderar tecnicamente projetos sob sua responsabilidade;
XV – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar
informações de natureza administrativa;
XVI – analisar, testar e homologar novos softwares e equipamentos de informática
adquiridos pelo Tribunal;
XVII – instalar softwares sob demanda em máquinas de propriedade do Tribunal,
quando autorizado;
XVIII – documentar configurações adotadas em softwares e hardwares utilizados
pelo Tribunal, incluindo instruções de uso de equipamentos;
XIX – manter documentação atualizada sobre soluções adotadas para problemas
relacionados à área de tecnologia da informação e comunicações identificados;
XX – gerenciar licenças de softwares de propriedade do Tribunal;
XXI – efetuar o cadastro de usuários e gerenciar suas permissões nos sistemas de
propriedade do Tribunal, em atendimento às solicitações de acesso das unidades e
em conformidade com a política de segurança da informação vigente;
XXII – gerar, anualmente, relatórios contendo informações sobre caixas postais,
grupos de e-mail, autorizações de acesso e softwares em uso, a serem enviados pela
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações a cada área do Tribunal,
para informação;
XXIII – gerenciar sistemas de gestão de serviços de tecnologia da informação,
incluindo inventário de hardware e software, e sistemas de comunicação em nuvem,
contratados pelo Tribunal;
XXIV – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia da informação
relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a segregação de
funções;
XXV – acompanhar a prestação de serviços técnicos contratados.
SUBSEÇÃO II
24
Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas
Art. 24. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas cumpre desenvolver,
implantar e manter sistemas de informação, observando o processo de
desenvolvimento de software definido pelo Tribunal, assim como prospectar novas
tecnologias visando à atualização, à inovação e à melhoria contínua dos sistemas.
Art. 25. São tarefas desempenhadas na Coordenadoria de Desenvolvimento de
Sistemas:
I – desenvolver, implantar e manter os sistemas de informação relativos ao primeiro
e ao segundo graus de jurisdição, à área administrativa, à internet e à intranet,
observado o processo de desenvolvimento de software definido pelo Tribunal;
II – efetuar manutenção corretiva e evolutiva dos sistemas de informação
desenvolvidos pelo Tribunal;
III – prover, manter e revogar as credenciais de acesso aos sistemas de informação
desenvolvidos, quando esse processo não estiver automatizado;
IV – gerar relatórios avulsos (ad hoc) e levantamentos estatísticos solicitados pela
Administração do Tribunal, relativos aos sistemas do primeiro e do segundo graus de
jurisdição, da área administrativa, da internet e da intranet;
V – atender usuários internos e externos na solução de incidentes e problemas nos
sistemas de informação do primeiro e do segundo graus de jurisdição, da área
administrativa, da internet e da intranet que não forem solucionados pela
Coordenadoria de Atendimento a Usuários;
VI – apoiar as áreas de tecnologia da informação de outros tribunais com relação à
utilização de sistemas desenvolvidos pela Coordenadoria de Desenvolvimento de
Sistemas e disponibilizados a toda a Justiça do Trabalho;
VII – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar
informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;
25
VIII – efetuar o diagnóstico das necessidades de educação a distância da Instituição,
em conjunto com a Escola Judicial e a Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal;
IX – manter a plataforma de ensino a distância utilizada pelo Tribunal atualizada e
em plenas condições de uso;
X – operacionalizar e acompanhar as ações de treinamento efetuadas na plataforma
de educação a distância;
XI – apoiar a evolução do sistema processo judicial eletrônico da Justiça do Trabalho
por meio de soluções corretivas, adaptativas e perfectivas no referido sistema;
XII – atuar junto à Equipe Nacional de Sustentação Remota do sistema processo
judicial eletrônico da Justiça do Trabalho;
XIII – parametrizar tecnicamente o sistema de produção do sistema processo judicial
eletrônico da Justiça do Trabalho;
XIV – efetuar testes técnicos e implantar novas versões do sistema processo judicial
eletrônico da Justiça do Trabalho do primeiro e do segundo graus nos ambientes de
homologação, produção e treinamento;
XV – prestar apoio técnico especializado na identificação de soluções de contorno
para problemas encontrados nos sistemas desenvolvidos pelo Tribunal;
XVI – identificar, registrar e acompanhar erros, problemas e sugestões no sistema de
gerenciamento de incidentes – JIRA, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
(CSJT) e do Conselho Nacional de Justiça;
XVII – participar de “Grupos de Requisitos” do sistema processo judicial eletrônico
da Justiça do Trabalho do primeiro e do segundo graus, coordenados pelo CSJT, para
definição de novas funcionalidades;
XVIII – analisar e definir novos módulos ou funcionalidades, por solicitação da
Administração do Tribunal ou do CSJT, tanto no sistema processo judicial eletrônico
da Justiça do Trabalho quanto na integração com sistemas legados;
XIX – supervisionar o desenvolvimento, a implantação e a manutenção dos sistemas
de informação do Tribunal;
26
XX – atuar com as demais áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações a fim de garantir a compatibilidade de tecnologias e o alinhamento de
requisitos necessários aos projetos de desenvolvimento de sistemas;
XXI – prospectar novas tecnologias visando à atualização, à inovação e à melhoria
contínua dos sistemas utilizados pelo Tribunal;
XXII – observar o processo de desenvolvimento de software definido pelo Tribunal,
promovendo sua contínua melhoria;
XXIII – elaborar as especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e
serviços de tecnologia da informação relacionados à área de atuação da
Coordenadoria;
XXIV – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia da informação
relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a segregação de
funções;
XXV – acompanhar a prestação de serviços contratados;
XXVI – atuar em conformidade com os processos de trabalho formalizados pelo
Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações, nas fases
relacionadas ao desenvolvimento de sistemas;
XXVII – liderar tecnicamente os projetos relacionados a sua unidade;
XXVIII – acompanhar o desempenho dos sistemas de informação relativos ao
primeiro e ao segundo graus de jurisdição, à área administrativa e à internet e à
intranet, e efetuar as otimizações necessárias.
SUBSEÇÃO III
Da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicações
Art. 26. À Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicações
impende a implementação, a melhoria e a manutenção dos processos de gestão da
tecnologia da informação no âmbito do Tribunal, bem como planejar e gerir
27
estratégia, projetos, contratações, orçamento e zelar pelas políticas relacionadas à
segurança da informação.
Art. 27. São atividades da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e
Comunicações:
I – apoiar as demais áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações quanto à adoção da metodologia de gerenciamento de projetos de
tecnologia da informação e comunicações definida pelo Tribunal, promovendo sua
contínua melhoria;
II – proporcionar mecanismos para a Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações e a Presidência do Tribunal acompanharem o andamento dos projetos
de Tecnologia da Informação e Comunicações, tais como ferramentas, relatórios e
documentação de projetos;
III – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e
serviços de tecnologia da informação e comunicações relacionados à área de atuação
de sua unidade;
IV – liderar tecnicamente os projetos sob sua responsabilidade;
V – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar
informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;
VI – proporcionar mecanismos de gestão estratégica de tecnologia da informação e
comunicações, apoiando a construção e a manutenção do Planejamento Estratégico e
do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações;
VII – monitorar indicadores de desempenho estratégicos e operacionais da Secretaria
de Tecnologia da Informação e Comunicações;
VIII – facilitar o mapeamento, a documentação e a melhoria contínua dos processos
de trabalho adotados na Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
IX – zelar pela adoção dos processos de trabalho definidos em todas as áreas da
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
28
X – propor Sistema de Gestão de Segurança da Informação para o Tribunal;
XI – gerir as políticas, as normas e os procedimentos vinculados à segurança da
informação, aos riscos e à continuidade de negócios inerentes à Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicações;
XII – prestar apoio técnico especializado às atividades do Comitê de Segurança da
Informação, mantendo-o informado a respeito de incidentes e níveis de segurança
vigentes;
XIII – zelar pela manutenção das ferramentas de gestão da segurança da informação
e pelos registros de monitoramento do uso dos recursos de tecnologia da informação
e comunicações;
XIV – efetuar auditorias e emitir relatórios sobre o uso dos recursos de tecnologia de
informação e comunicações, de acordo com a Política de Segurança da Informação
vigente;
XV – promover ações de capacitação voltadas à conscientização dos usuários sobre o
tema da segurança da informação;
XVI – elaborar o Plano Anual de Contratações de tecnologia da informação;
XVII – apoiar as equipes de planejamento das contratações de soluções de tecnologia
da informação e comunicação, orientando-as quanto à elaboração da documentação
exigida;
XVIII – monitorar o andamento dos processos licitatórios de soluções de tecnologia
da informação e comunicações;
XIX – controlar os prazos de entrega e recebimento de materiais e serviços, bem
como a vigência de contratos de tecnologia da informação e comunicação;
XX – apoiar os gestores e os fiscais de contratos na fase de execução dos contratos
de tecnologia da informação e comunicações;
XXI – conferir faturas de soluções de tecnologia da informação e comunicações,
apurando eventuais descontos referentes a descumprimentos de níveis de serviço
contratados;
29
XXII – encaminhar a contratação de treinamentos dos servidores da Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicações;
XXIII – facilitar o desenvolvimento e gerir o Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação e Comunicações do Tribunal;
XXIV – supervisionar a aplicação de metodologias e práticas de gestão de
Tecnologia da Informação;
XXV – planejar e coordenar a aquisição de bens e a contratação de serviços de
tecnologia da informação e comunicações;
XXVI – efetuar levantamentos e emitir relatórios de conformidade das práticas de
tecnologia da informação e comunicações com os processos de trabalho formalizados
pelo Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
XXVII – supervisionar a elaboração de especificações técnicas para aquisições e
contratações de tecnologia da informação e comunicações;
XXVIII – gerir e fiscalizar os contratos de bens e serviços de tecnologia da
informação relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a
segregação de funções;
XXIX – elaborar o Plano Anual de Capacitação da Secretaria de Tecnologia da
Informação e Comunicações, com base nas necessidades e critérios da Secretaria;
XXX – gerenciar os projetos da Secretaria de Tecnologia da Informação e
Comunicações, visando à otimização do uso dos recursos humanos e materiais, assim
como assegurar a conformidade dos projetos com a metodologia regulamentada.
SUBSEÇÃO IV
Da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica
Art. 28. À Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica incumbe planejar,
implementar, manter e aprimorar continuamente a infraestrutura de hardware,
software e telecomunicações necessária para a prestação dos serviços de Tecnologia
30
da Informação e Comunicações.
Art. 29. São atribuições da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica:
I – manter os datacenters primário e secundário do Tribunal, os centros de
processamento de dados do interior do estado e as salas de telecomunicações em
condições ideais de operação;
II – garantir a adequada manutenção e o abastecimento dos geradores sob
responsabilidade da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
III – administrar equipamentos servidores físicos e virtuais, bem como outros ativos
de infraestrutura localizados nos datacenters ou conectados a eles;
IV – apoiar as áreas de engenharia e manutenção do Tribunal nos projetos de redes
elétricas e lógicas relacionadas às ações sob responsabilidade da Secretaria de
Tecnologia da Informação e Comunicações;
V – gerenciar as redes externas, de voz e dados, contratadas pelo Tribunal, incluindo
acessos à internet e conectividade com redes de órgãos e instituições conveniadas a
este;
VI – prover a telefonia convencional, através da manutenção das centrais telefônicas,
configuração e ativação dos ramais;
VII – prover a telefonia IP, garantindo sua integração com a rede telefônica
convencional;
VIII – zelar pelo adequado armazenamento de dados do Tribunal, visando a sua
acessibilidade, integridade, confidencialidade e disponibilidade;
IX – administrar sistemas de arquivos, no que se refere à criação de repositórios,
controle de acesso e quotas de armazenamento;
X – administrar os bancos de dados do Tribunal, visando à segurança, ao
desempenho e à disponibilidade das informações;
XI – gerenciar o intercâmbio de dados entre o Tribunal e as entidades conveniadas;
XII – administrar serviços de aplicações e ambientes web do Tribunal;
31
XIII – administrar o serviço de cópias de segurança (backup), em conformidade com
a política de segurança da informação do Tribunal;
XIV – manter sistemas de monitoramento e alertas para os serviços de tecnologia da
informação e comunicações;
XV – para cada modelo de computador em uso pelo Tribunal, manter uma instalação
padrão contendo o conjunto de softwares homologados pela Coordenadoria de
Atendimento a Usuários, visando a distribuição de novos equipamentos;
XVI – gerenciar o ambiente de trabalho dos usuários no que se refere a atualizações
de segurança, inventários e monitoramentos;
XVII – sempre que possível, instalar ou atualizar softwares de maneira remota e
automatizada nos computadores do Tribunal;
XVIIII – prestar atendimento a usuários internos do Tribunal para solução de
incidentes e problemas em sistemas e equipamentos de propriedade do Tribunal,
quando não solucionados pela Coordenadoria de Atendimento a Usuários;
XIX – atuar junto a empresas contratadas para prestação de suporte técnico
especializado na análise de incidentes e soluções de problemas não resolvidos pelas
equipes internas, bem como para o desenvolvimento de novos projetos vinculados a
sua área de atuação;
XX – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e
serviços de tecnologia da informação relacionados à área de atuação da
Coordenadoria;
XXI – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia de informação relacionados
à área de atuação da Unidade, respeitada a segregação de funções;
XXII – fiscalizar os contratos de serviços relativos à Coordenadoria;
XXIII – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar
informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;
XXIV – atuar em conformidade com os processos de tecnologia da Informação e
comunicações formalizados pelo Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da
32
Informação e Comunicações, nas fases relacionadas à infraestrutura tecnológica;
XXV – prospectar novas tecnologias, visando à atualização, à inovação e à melhoria
contínua da infraestrutura de tecnologia da informação e comunicações.
SEÇÃO VII
Da Secretaria de Comunicação Social
Art. 30. À Secretaria de Comunicação Social impende planejar, coordenar e
supervisionar programas e projetos relacionados com a comunicação interna e
externa de ações do Tribunal, bem como redigir matérias sobre atividades do
Tribunal e distribuí-las à imprensa para divulgação.
Art. 31. São atividades da Secretaria de Comunicação Social:
I – assessorar o Presidente, os magistrados e as demais autoridades em assuntos
relativos à comunicação social;
II – acompanhar e analisar matérias divulgadas pelos veículos de comunicação social
relacionadas a atividades do Tribunal, a autoridades ou a servidores da Justiça do
Trabalho, visando à edição e à distribuição dos informativos de divulgação interna;
III – promover o relacionamento entre o Tribunal e a imprensa e zelar pela boa
imagem institucional do Tribunal;
IV – coordenar os trabalhos jornalísticos nas dependências do Tribunal e a cobertura
de eventos oficiais realizados pelo Tribunal;
V – agendar entrevistas, individuais ou coletivas, a serem concedidas a veículos de
comunicação e, quando solicitado, assessorar o Presidente, os magistrados e as
demais autoridades em entrevistas;
VI – participar da definição dos cursos, seminários, encontros de dirigentes,
pesquisas e outras atividades relacionadas à sua área de competência;
33
VII – produzir o layout dos materiais de divulgação de eventos internos e externos,
entregando os arquivos prontos para edição e/ou impressão ao solicitante ou a quem
for determinado pelo solicitante do serviço;
VIII – atender às demandas dos setores do Tribunal quanto à criação de logomarcas
internas, ícones, papelaria, banners, organização de páginas no portal, layout de e-
mail informativo, entre outros;
IX – valorizar e assegurar a correta utilização da logomarca do Tribunal em todos os
meios de comunicação, on-line ou off-line;
X – criar peças gráficas para comemoração de datas escolhidas anualmente pela
Administração do Tribunal;
XI – efetuar a logística administrativa de compra de materiais gráficos impressos;
XII – receber e publicar na intranet, conforme solicitado, material de divulgação para
o público interno;
XIII – sugerir, opinar e decidir sobre a página do Tribunal na internet, tanto em
layout, quanto em conteúdo;
XIV – manter sob sua guarda material produzido, de forma a assegurar a memória do
Tribunal na sua relação com a sociedade;
XV – desempenhar outras atividades afins que lhe forem determinadas.
CAPÍTULO II
Do Gabinete da Vice-Presidência
Art. 32. Ao Gabinete da Vice-Presidência compete prestar assistência direta e
imediata ao Vice-Presidente do Tribunal, no desempenho de suas funções,
assessorando-o nas atividades desenvolvidas em substituição ao Presidente, bem
como no exercício de sua competência exclusiva e delegada, regulada pelos arts. 41 e
42 do Regimento Interno do Tribunal, e mediante portaria de delegação.
34
Art. 33. Constituem funções do Gabinete da Vice-Presidência:
I – elaborar minutas de votos e decisões nos recursos administrativos dirigidos ao
Órgão Especial e nos processos da mesma natureza cujas decisões sejam de
competência privativa do Colegiado, excetuados os processos disciplinares;
II – minutar despachos nos processos de dissídio coletivo nas fases de instrução e
execução;
III – redigir minutas de despachos e decisões nos protestos judiciais e nas ações
cautelares de competência da Vice-Presidência;
IV – minutar despachos nas petições dos processos ainda não distribuídos ao relator
ou dos quais o órgão julgador já esgotou a sua jurisdição;
V – elaborar despachos de juízo de admissibilidade dos recursos de revista
interpostos de decisões das Turmas Julgadoras e da Seção Especializada em
Execução;
VI – minutar despachos de juízo de admissibilidade dos agravos de instrumento,
interpostos contra os despachos proferidos pelo Vice-Presidente nos recursos de
revista;
VII – secretariar as audiências de instrução e conciliação de dissídios coletivos e as
reuniões de mediação;
VIII – agendar as pautas de audiências de dissídios coletivos e as reuniões de
mediação, providenciar a reserva de sala, solicitar atendimento à Secretaria de Apoio
Administrativo e comunicar o evento à Coordenadoria de Segurança Institucional,
quando necessário;
IX – assessorar o Vice-Presidente nas sessões ordinárias e extraordinárias da Seção
de Dissídios Coletivos e nas sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial;
X – organizar a agenda de compromissos do Vice-Presidente, marcar entrevistas e
reuniões e programar sua participação em eventos oficiais;
XI – fazer a solicitação de diárias, reserva de hotéis e passagens aéreas para viagens
do Vice-Presidente para participação em compromissos oficiais;
35
XII – coordenar o recebimento e a resposta de correspondências dirigidas ao Vice-
Presidente;
XIII – organizar o recebimento, a distribuição e o arquivamento de documentos
recebidos no gabinete da Vice-Presidência;
XIV – prestar à Secretaria de Comunicação Social informações sobre atividades
desempenhadas pelo Vice-Presidente e sobre andamentos de processos que devam
ser divulgados pelos meios de comunicação;
XV – elaborar as solicitações de férias e afastamentos do Vice-Presidente;
XVI – desenvolver atividades de auxílio demandadas pela Corregedoria Regional e
por outros órgãos do Tribunal.
CAPÍTULO III
Da Secretaria da Corregedoria Regional
Art. 34. A Secretaria da Corregedoria é encarregada de orientar e fiscalizar a atuação
de magistrados do primeiro grau e servidores a fim de aperfeiçoar o trabalho das
unidades judiciárias do primeiro grau.
SEÇÃO I
Da Assessoria Administrativa
Art. 35. À Assessoria Administrativa é confiado o assessoramento do Corregedor
Regional nas demandas de natureza administrativa, bem como receber e movimentar
todos os pedidos e expedientes que tramitam na Corregedoria Regional, prestando-
lhe as informações necessárias e expedindo as respectivas certidões.
36
Art. 36. São tarefas a serem desempenhadas na Assessoria Administrativa da
Corregedoria:
I – receber, movimentar e arquivar correições parciais, reclamações disciplinares e
pedidos de providências, os quais também devem ser autuados;
II – processar os conflitos de atribuições;
III – receber, autuar e encaminhar os processos administrativos eletrônicos referentes
às portarias expedidas pelos juízes do trabalho, aos pedidos de unificação cadastral
oriundos das unidades judiciárias e das partes e aos pedidos de afastamento da
jurisdição;
IV – receber, autuar e encaminhar à apreciação da Diretoria-Geral os processos
administrativos eletrônicos referentes a pedidos de aumento do número de servidores
para Varas do Trabalho e de criação de Varas do Trabalho ou Postos Avançados da
Justiça do Trabalho;
V – manter atualizadas as informações sobre os endereços dos juízes titulares e sobre
o exercício do magistério e de atividades incompatíveis com a magistratura;
VI – instruir os expedientes de designação de juízes do trabalho para o exercício da
direção dos Foros Trabalhistas, de requerimentos de aposentadoria de magistrados,
de pedidos de magistrados para residirem fora da Comarca;
VII – instituir os processos de remoção de juízes titulares de Vara do Trabalho, de
remoção e permuta de juízes substitutos e de promoção para juiz titular de Vara do
Trabalho e para desembargador do trabalho;
VIII – manter atualizados registros de ocorrências e menções elogiosas de
magistrados do primeiro grau e de escala de plantão permanente das Varas do
Trabalho;
IX – acompanhar o cumprimento dos planos de trabalhos de magistrados do primeiro
grau objetivando a redução do resíduo de processos pendentes para prolação de
sentenças;
X – controlar a redistribuição de processos vinculados aos magistrados do primeiro
37
grau;
XI – fornecer os dados necessários às correições ordinárias realizadas pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST) no Tribunal;
XII – expedir, quando solicitadas, informações e certidões sobre os processos em
andamento sob sua guarda;
XIII – providenciar a intimação das partes e a publicação das decisões dos
expedientes que tramitam na Secretaria da Corregedoria Regional;
XIV – controlar o cronograma do Serviço de Apoio Temporário – SAT;
XV – publicar na internet e na intranet as informações de responsabilidade da
Corregedoria Regional;
XVI – organizar a agenda do Desembargador Corregedor Regional;
XVII – prestar atendimento às partes e aos advogados, bem como aos magistrados e
aos servidores, sobre assuntos correcionais e atos processuais.
SEÇÃO II
Da Assessoria Técnico-Operacional
Art. 37. À Assessoria Técnico-Operacional cumpre gerar e fornecer dados à
Corregedora Regional, às demais Assessorias da Corregedoria Regional e à
Assessoria de Gestão Estratégica do Tribunal, bem como administrar os convênios
gerenciados pela Corregedoria Regional, prestar apoio e orientação às unidades
judiciárias do primeiro grau quanto aos procedimentos a serem adotados para a
adequada utilização e alimentação dos sistemas informatizados relativos aos
processos judiciais da Justiça do Trabalho, e acompanhando e participando de
projetos relativos a esses sistemas.
Art. 38. São atividades da Assessoria Técnico-Operacional:
I – fornecer dados às demais assessorias para a instrução de expedientes e das
38
correições;
II – atender às solicitações de outros Tribunais Regionais do Trabalho, da
Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho e da Subsecretaria de Estatística do
Tribunal Superior do Trabalho, relativamente aos sistemas e aos dados do primeiro
grau;
III – responder às solicitações da Ouvidoria referentes aos sistemas em
funcionamento no primeiro grau;
IV – analisar e enviar à Assessoria de Gestão Estratégica, para posterior envio ao
TST e ao Conselho Nacional de Justiça, os dados do primeiro grau relativos às metas
prioritárias do mencionado Conselho e ao informativo Justiça em Números;
V – atendimento a usuários externos, em especial advogados, a respeito dos serviços
e sistemas disponibilizados pelo Tribunal na área de tecnologia da informação;
VI – elaborar o Informativo Mensal da Corregedoria;
VII – compilar os dados e elaborar os relatórios, tais como de produção e pendências
de magistrado e de processos ajuizados e solucionados nas unidades judiciárias;
VIII – monitorar os resultados da Semana Nacional da Conciliação e a Semana
Nacional da Execução;
IX – prestar apoio e orientação às Varas do Trabalho e aos Postos Avançados da
Justiça do Trabalho quanto aos procedimentos a serem adotados para a adequada
utilização e alimentação dos sistemas informatizados do primeiro grau de jurisdição
e da estatística das unidades judiciárias, bem como quanto à exclusão de despachos e
sentenças divulgados equivocadamente na internet;
X – encaminhar à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações as regras
de negócios do sistema de gestão de dados do primeiro grau adaptadas aos sistemas
informatizados;
XI – definir as alterações necessárias nos sistemas informatizados do primeiro grau,
com repasse à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações para o
respectivo desenvolvimento;
39
XII – encaminhar e acompanhar diariamente as publicações de todas as unidades do
primeiro grau no Diário Oficial Eletrônico da Justiça do Trabalho – DEJT;
XIII – cadastrar os servidores do primeiro grau para publicações de editais no DEJT;
XIV – unificar os registros cadastrais das partes no Sistema Processo Judicial
Eletrônico da Justiça do Trabalho – PJe-JT;
XV – administrar os convênios gerenciados pela Corregedoria Regional, o que
demanda, entre outras ações, o cadastramento de magistrados e servidores, geração
de senhas, consultas e reporte dos problemas noticiados pelos usuários.
SEÇÃO III
Da Assessoria Jurídica da Corregedoria
Art. 39. À Assessoria Jurídica da Corregedoria impende assessorar o Desembargador
Corregedor Regional nas três principais frentes de atuação de sua competência
regimental e institucional, quais sejam: a concretização de todos os atos necessários
às inspeções correcionais, a confecção de atos normativos e a produção de minutas
de decisões relativas a todos os expedientes e medidas cujo processamento incumbe
à Corregedoria Regional.
Art. 40. São atribuições da Assessoria Jurídica da Corregedoria:
I – minutar decisões em reclamações correcionais, reclamações disciplinares, pedidos
de providências, conflitos de atribuições e outros expedientes de competência da
Corregedoria Regional;
II – elaborar pareceres e orientações para as unidades do primeiro grau;
III – minutar pareceres e decisões nos processos administrativos eletrônicos de
competência da Corregedoria Regional;
IV – minutar provimentos e portarias afetas à Corregedoria Regional e regrar as
rotinas de funcionamento das unidades judiciárias do primeiro grau;
40
V – instaurar e dar andamento a processo administrativo individualizado para cada
inspeção correcional;
VI – elaborar e publicar o calendário anual das correições, bem como mantê-lo
atualizado diante de eventuais alterações;
VII – redigir e encaminhar os editais de correição para as respectivas unidades
judiciárias, solicitando sua imediata publicação e comunicação ao Ministério Público
do Trabalho e à subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB;
VIII – expedir e encaminhar ofícios aos magistrados titulares e substitutos atuantes
em cada unidade judiciária a ser correcionada, para ciência da data e do horário da
visita correcional;
IX – coletar e sistematizar os dados estatísticos de desempenho das unidades a serem
inspecionadas quanto aos processos em tramitação, bem como as informações de
seus magistrados e servidores, por meio dos sistemas informatizados do primeiro
grau e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
X – listar e sortear processos em trâmite em cada unidade judiciária inspecionada e
examinar seu andamento, por meio dos sistemas informatizados do primeiro grau,
para fins de avaliação por amostragem;
XI – examinar os processos físicos sorteados, registrando as irregularidades
porventura existentes e inspecionar aqueles que tramitam em meio eletrônico por
meio das pastas integrantes do sistema processo judicial eletrônico da Justiça do
Trabalho;
XII – elaborar relatório prévio da correição, com análise das rotinas da secretaria da
unidade inspecionada;
XIII – concluir o relatório da correição por meio do registro das informações finais
coletadas na visita de inspeção;
XIV – publicar o relatório de correição no site do Tribunal e encaminhar à Seção de
Publicações e Registros para encaminhamento do Diário Oficial Eletrônico da
Justiça do Trabalho;
41
XV – encaminhar o relatório publicado às unidades judiciárias correcionadas e aos
magistrados que nela atuam para ciência e cumprimento das determinações;
XVI – controlar o prazo para resposta de cada unidade judiciária ao relatório
correcional publicado;
XVII – analisar a resposta das unidades judiciárias ao relatório de inspeção
correcional;
XVIII – controlar o cumprimento das determinações constantes dos relatórios de
inspeção correcional e elaborar despachos, visando à regularização de pendências
eventualmente existentes;
XIX – controlar e orientar as unidades judiciárias do primeiro grau visando ao
cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça;
XX – determinar a permanência de acompanhamento correcional em unidades cuja
inspeção apontar necessidade de monitoramento de práticas de gestão e/ou entraves
na tramitação processual afetos à competência da Corregedoria Regional;
XXI – instaurar processo administrativo para inspeção correcional extraordinária de
unidade judiciária do primeiro grau, justificando sua necessidade mediante eventuais
dificuldades ou irregularidades constatadas na gestão do Corregedor Regional ou
tramitação processual;
XXII – arquivar os processos administrativos relativos à inspeção correcional
realizada em cada unidade judiciária do primeiro grau, uma vez cumpridas as
determinações constantes do relatório de correição publicado.
CAPÍTULO IV
Do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional
Art. 41. Ao Gabinete da Vice-Corregedoria Regional incumbe executar atividades de
inspeção correcional nas unidades judiciárias do primeiro grau; acompanhar a
atualização legislativa; acompanhar processos de vitaliciamento dos juízes do
42
trabalho substitutos; coordenar o Programa de Gestão Documental, integrando a
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos; bem como exercer tarefas
afetas à Corregedoria Regional, por delegação e/ou substituição.
Art. 42. Constituem funções do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional:
I – auxiliar o Vice-Corregedor Regional nos trabalhos de inspeção correcional
junto às unidades judiciárias do primeiro grau, executando as atividades
administrativas internas daí decorrentes: levantamento de dados estatísticos, análise
de processos físicos pré-selecionados e requisitados para exame em gabinete, análise
quanto à organização e controle dos agrupadores, pastas e subpastas dos processos
eletrônicos e elaboração da minuta do relatório de inspeção correcional;
II – pesquisar, publicar e encaminhar para outras unidades a atualização
legislativa;
III – auxiliar o Vice-Corregedor Regional na condução dos processos de
vitaliciamento dos juízes do trabalho substitutos, o que compreende a análise de atas,
despachos e sentenças, para fim de aferição de produtividade, e minutas de propostas
dos relatórios de acompanhamento bimensal, bem como dos pareceres parcial e final
dos processos de vitaliciamento;
IV – minutar ofícios e editais;
V – auxiliar o Vice-Corregedor Regional na coordenação do Programa de Gestão
Documental do Tribunal;
VI – secretariar o Vice-Corregedor Regional nas atividades relacionadas à
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, quais sejam, o estabelecimento
de critérios, normas e instrumentos de seleção para preservação de documentos e
autos de reclamatórias trabalhistas, mediante a avaliação de seu valor histórico e/ou
probatório;
VII – avaliar, juntamente com a Comissão Coordenadora do Memorial, os pedidos
de eliminação de documentos e autos processuais encaminhados pelas unidades
43
judiciárias do Tribunal.
CAPÍTULO V
Dos Gabinetes dos Desembargadores
Art. 43. Compete aos Gabinetes dos Desembargadores assessorar os magistrados do
segundo grau na prestação jurisdicional e em todas as suas funções junto ao
Tribunal.
Art. 44. Constituem tarefas a serem desempenhadas nos Gabinetes dos
Desembargadores:
I – receber os processos cuja relatoria incumbe ao magistrado relativos à
competência recursal e originária;
II – cadastrar a entrada do processo no gabinete e os assuntos abordados no recurso;
III – distribuir internamente os processos recebidos;
IV – pesquisar jurisprudência;
V – examinar os processos e elaborar minutas de votos, decisões monocráticas e
despachos;
VI – examinar e instruir os processos de competência originária do Tribunal;
VII – enviar processos à Secretaria da Turma Julgadora para inclusão na pauta de
julgamento ou para cumprimento de diligências, quando couber;
VIII – disponibilizar aos demais magistrados integrantes da Turma Julgadora ou da
Seção Especializada a proposta de voto do desembargador que for incluída em pauta
para julgamento;
IX – revisar os processos da pauta de julgamento e elaborar votos divergentes;
X – lançar andamentos processuais nos sistemas informatizados do segundo grau de
jurisdição.
44
CAPÍTULO VI
Da Diretoria-Geral
Art. 45. A Diretoria-Geral é responsável pela direção, pelo planejamento, pela
coordenação e pela orientação das atividades administrativas do Tribunal.
Art. 46. São atividades da Diretoria-Geral:
I – administrar, coordenar e supervisionar, de acordo com as diretrizes definidas pela
Presidência do Tribunal, as atividades administrativas da Justiça do Trabalho da 4ª
Região que envolvam recursos humanos, materiais e financeiros;
II – responder perante a Presidência do Tribunal pela regularidade dos serviços que
lhe são vinculados;
III – prestar informações em todos os processos cuja matéria seja afeta às áreas de
atuação da Diretoria-Geral e que devam ser solucionados pela Presidência do
Tribunal;
IV – assessorar a Presidência em todos os assuntos da área administrativa do
Tribunal;
V – submeter à Presidência, na época própria, o orçamento do Tribunal para o
exercício seguinte, bem como encaminhar ao Conselho Superior da Justiça do
Trabalho e ao Tribunal de Contas da União, nos prazos da lei, os balanços
orçamentários, financeiro e patrimonial, atestados e conferidos pelo órgão próprio;
VI – determinar a aquisição de material, a prestação de serviço e a execução de
obras, observando o limite das dotações orçamentárias e a programação que serviram
de base para a elaboração do orçamento;
VII – receber, transmitir, cumprir e fazer cumprir as ordens da Presidência do
Tribunal;
VIII – encaminhar à Advocacia-Geral da União informações referentes às ações
judiciais de interesse do Tribunal;
45
IX – elaborar a pauta administrativa de processos submetidos ao Órgão Especial;
X – executar os demais atos que lhe forem atribuídos ou delegados pela Presidência
do Tribunal.
SEÇÃO I
Da Secretaria de Administração
Art. 47. A Secretaria de Administração é encarregada de planejar, coordenar e
controlar as atividades relativas às áreas de contabilidade, material e patrimônio,
licitações e contratos e planejamento e execução orçamentária. Ainda, o Diretor da
unidade, por delegação do Presidente, exerce a função de Ordenador de Despesas, a
quem incumbe processar a movimentação dos créditos orçamentários do Tribunal, a
fim de concretizar as metas e os objetivos traçados pela Administração.
Art. 48. A Secretaria de Administração tem como atribuições:
I – pesquisar e acompanhar legislação, doutrina e jurisprudência sobre matéria
orçamentária, financeira, contábil, de gestão e fiscalização de contratos, licitatória,
inclusive acerca de hipóteses de dispensa e inexibilidade de licitação, bem como
outros temas afetos à sua atividade e à Ordenação de Despesa;
II – elaborar pareceres e pesquisas visando à solução de casos concretos em matérias
afetas à sua atividade e à Ordenação de Despesa;
III – atuar no estudo e desenvolvimento de projetos estratégicos, visando ao
constante aprimoramento de procedimentos e rotinas;
IV – desempenhar atividades administrativas necessárias ao funcionamento de suas
Coordenadorias.
Art. 49. Compõem a Secretaria de Administração as seguintes unidades:
Coordenadoria de Planejamento, Coordenadoria de Contabilidade, Coordenadoria de
46
Material e Logística e Coordenadoria de Licitações e Contratos.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Planejamento
Art. 50. À Coordenadoria de Planejamento é confiado o gerenciamento do orçamento
de Outras Despesas Correntes e de Capital – ODCC, subsidiando a Administração no
processo decisório.
Art. 51. A Coordenadoria de Planejamento tem como funções:
I – elaborar projeções e demonstrativos para auxiliar na elaboração da Proposta
Orçamentária Anual, nos pedidos de suplementação e no Plano Plurianual;
II – acompanhar a execução orçamentária de ODCC;
III – elaborar estimativas para manter o equilíbrio das contas orçamentárias,
monitorando permanentemente o saldo orçamentário e adotando as medidas
necessárias a equalizar receitas e despesas;
IV – fiscalizar os acordos de cooperação técnica e financeira firmados com o Banco
do Brasil e a Caixa Econômica Federal, mediante acompanhamento dos saldos e das
solicitações de recolhimentos à Conta Única da União;
V – elaborar o Relatório de Gestão a ser encaminhado anualmente ao Tribunal de
Contas da União;
VI – informar os dados orçamentários nos processos de prestação de contas e
tomadas de contas;
VII – elaborar o documento de Comprovação de Dotação Orçamentária exigido pela
Secretaria de Patrimônio da União para análise de processos de aquisição de imóveis
pelo Tribunal;
VIII – elaborar, em atendimento à Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal), demonstrativos de impacto orçamentário em todos os
47
processos de aquisições, de forma a manter o equilíbrio das contas públicas;
IX – elaborar a prestação de contas acerca da aplicação de recursos descentralizados;
X – desempenhar, no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo
Federal – SIOP, o papel Unidade Orçamentária;
XI – conferir a transferência dos sub-repasses de recursos financeiros pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho nas ações orçamentárias referentes a “atividades”;
XII – encaminhar as informações necessárias à transferência dos recursos financeiros
das ações orçamentárias de projetos ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho,
conferindo o seu atendimento e o correto balanceamento das fontes;
XIII – gerenciar o saldo inscrito em Restos a Pagar, providenciando o desbloqueio
dos empenhos, o cancelamento de saldos não utilizados e a devolução dos recursos
financeiros, conforme o caso;
XIV – atualizar as planilhas de controle de suprimento de fundos, quando do
lançamento de novos empenhos, disponibilizando as informações aos detentores
deste recurso;
XV – acompanhar os saldos dos empenhos nos sistemas informatizados;
XVI – providenciar a transferência, ao Tesouro Nacional, de recursos financeiros
recebidos indevidamente;
XVII – elaborar e publicar os Anexos I, II, e VI da Resolução CNJ nº 102/2009, no
Portal da Transparência do Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça;
XVIII – elaborar e publicar os Quadros de Detalhamento de Programas e os Quadros
de Execução de Despesas no ambiente Contas Públicas do Portal da Transparência,
conforme Ato CSJT nº 8/2009;
XIX – elaborar e publicar os quadros de Execução Orçamentária Mensal, Pagamento
a Fornecedores e Detalhamento de Despesas, conforme Resolução CNJ nº 79/2009;
XX – elaborar e publicar, no ambiente “Outras Informações Orçamentárias do Portal
da Transparência”, os quadros de Execução Orçamentária de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados e Execução Orçamentária de Tecnologia da
48
Informação;
XXI – elaborar, publicar e atualizar, em conjunto com a Secretaria de Orçamento e
Finanças, no Portal da Transparência, as informações relativas à Resolução CNJ nº
195/2014;
XXII – elaborar proposição para aquisição de bens e serviços e gerenciar sua
classificação orçamentária;
XXIII – verificar a regularidade fiscal dos processos de despesas para fins de
emissão da nota de empenho;
XXIV – acompanhar o prazo de vigência e os valores empenhados dos contratos de
prestações sucessivas;
XXV – processar os empenhos e pré-empenhos de despesas;
XXVI – manter o registro atualizado dos saldos de empenho para subsidiar a fase de
liquidação e pagamento;
XXVII – ajustar o saldo dos empenhos de despesas para fins de inscrição em restos a
pagar;
XXVIII – elaborar relatórios relativos à execução mensal dos empenhos para
viabilizar as liquidações e os pagamentos, confrontando os saldos orçamentários de
contrato e financeiro;
XXIX – atualizar os saldos das notas de empenho relativas à folha de pagamento de
pessoal.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Contabilidade
Art. 52. À Coordenadoria de Contabilidade cumpre analisar e verificar a
conformidade contábil dos atos e fatos referentes à execução orçamentária,
financeira e patrimonial visando à certificação das demonstrações contábeis.
49
Compete, ainda, à Coordenadoria de Contabilidade liquidar as despesas de custeio
verificando o direito adquirido pelo credor e os tributos devidos de acordo com a
legislação vigente.
Art. 53. A Coordenadoria de Contabilidade tem como tarefas:
I – analisar mensalmente os saldos das contas contábeis procedendo às
reclassificações, aos estornos e às regularizações das inconsistências observadas;
II – registrar a Conformidade Contábil no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal – Siafi;
III – assessorar às unidades do Tribunal quanto às rotinas contábeis;
IV – analisar as despesas relativas à utilização do Cartão de Pagamento do Governo
Federal – CPGF;
V – registrar no Siafi o Rol de Responsáveis da Unidade Gestora – UG, informado
anualmente no processo de Tomada de Contas;
VI – analisar os processos de desfazimento de bens, verificando as relações, os
termos e as classificações, e fazer o registro da baixa de bens móveis no Siafi;
VII – analisar os Relatórios de Movimentação Mensal de Almoxarifado – RMA e o
Relatório de Movimentação Mensal de Bens Móveis – RMB, mediante o confronto
das informações geradas pelos sistemas internos (Almoxarifado e Patrimônio) com
as apropriações da despesa no Siafi;
VIII – efetuar os registros contábeis dos recebimentos e das saídas de materiais de
consumo no Siafi;
IX – calcular e registrar os valores referentes à depreciação dos bens móveis e a
amortização do “ativo intangível”;
X – apropriar as despesas pagas antecipadas de acordo com o período que
correspondem, de forma a obedecer o regime de competência;
XI – inscrever e dar baixa nos valores de dívida ativa no Siafi;
XII – registrar e conciliar as garantias contratuais (fiança bancária, seguro garantia
50
ou caução);
XIII – registrar a conformidade de registros de gestão;
XIV – registrar e acompanhar a avaliação dos bens móveis e imóveis;
XV – acompanhar o registro dos imóveis no Sistema de Patrimônio da União –
Spiunet;
XVI – elaborar o Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e Demonstrativo de
Restos a Pagar para compor o Relatório de Gestão Fiscal do 3º quadrimestre;
XVII – analisar as despesas do Tribunal em função do pagamento de diárias e
passagens de forma a distinguir nas contas de escrituração os valores pagos a
servidores, membros de Poder e colaboradores eventuais;
XVIII – conciliar os saldos das contas contábeis de contratos de aluguéis,
fornecimento de bens e serviços;
XIX – analisar os lançamentos feitos no Siafi referentes aos processos de folhas de
pagamento de pessoal, aluguéis, honorários periciais, processos de restituição de
receitas, precatórios e requisições de pequeno valor;
XX – analisar os documentos gerados no Siafi (notas de sistema, notas de
lançamento, ordens bancárias, guia da previdência social, documento de arrecadação
de receitas federais e municipais e guia de recolhimento da união – GRU);
XXI – preparar e analisar as planilhas auxiliares orçamentárias e financeiras, no
intuito de verificar possíveis inversões de fontes de recursos.
XXII – conferir os documentos fiscais atestados pelos requisitantes dos bens e
serviços;
XXIII – conferir as quantidades e valores das notas de entrada de materiais de
consumo e de bens permanentes com o documento fiscal;
XXIV – verificar a consonância dos documentos fiscais com a nota de empenho;
XXV – analisar a tributação a ser considerada (federal, municipal e previdenciária);
XXVI – registrar as liquidações no sistema informatizado, com os dados do
fornecedor e/ou prestador de serviço extraídos do processo licitatório, o documento
51
fiscal de crédito, os valores apurados a título de retenções e encargos (alíquotas,
bases de calculo e legislação aplicada) e o valor líquido devido;
XXVII – efetuar as retenções referentes às sanções contratuais, os bloqueios de
crédito e as penhoras judiciais;
XXVIII – efetuar o lançamento da liquidação de despesa no Siafi, informando a
classificação contábil, a dedução, o encargo e o tipo de ordem bancária a ser emitida;
XXIX – elaborar e acompanhar as planilhas de controle de contratos (obras,
iluminação pública, limpeza e conservação, vigilância, telefonia e passagens aéreas);
XXX – acompanhar e implementar as atualizações da legislação tributária federal e
previdenciária.
XXXI – analisar a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social/Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência
Social (GFIP/SEFIP), os documentos de arrecadação das obrigações previdenciárias
(Guia da Previdência Social – GPS e Guia de Recolhimento do FGTS – GRF), as
folhas de pagamento e os comprovantes de pagamento dos contratos vinculados à
Secretaria de Manutenção e Projetos e Secretaria de Administração;
XXXII – assessorar os fiscais de contratos nas questões relativas a GFIP/SEFIP;
XXXIII – atualizar o sistema informatizado com dados referentes às certidões de
regularidade fiscal, previdenciária e débitos trabalhistas de fornecedores;
XXXIV – comunicar ao fiscal e ao gestor de contrato quando da falta de regularidade
fiscal e/ou trabalhista;
XXXV – emitir guias para o recolhimento de ISS onde o Tribunal é substituto
tributário;
XXXVI – disponibilizar os documentos requeridos pelas Prefeituras Municipais e
prestar esclarecimentos na ocorrência de diligências fiscais;
XXXVII – acompanhar as atualizações da legislação tributária municipal e seus
sistemas de escrituração.
52
SUBSEÇÃO III
Da Coordenadoria de Material e Logística
Art. 54. À Coordenadoria de Material e Logística impende o gerenciamento logístico
de todos os materiais e equipamentos necessários à manutenção das atividades do
Tribunal, consistindo no planejamento e na coordenação das atividades relacionadas
ao recebimento, ao registro, à guarda, à conservação, à gestão de estoques, à
distribuição e ao controle dos materiais de consumo e dos bens permanentes
adquiridos, visando a atingir os níveis desejados de qualidade, ao menor custo
possível.
Art. 55. A Coordenadoria de Material e Logística tem como atividades:
I – planejar e programar as aquisições dos materiais de consumo e bens permanentes,
necessários à manutenção das atividades do Tribunal;
II – fornecer subsídios para a elaboração da proposta orçamentária, no que se refere
aos recursos necessários para aquisição de materiais de consumo e bens permanentes,
exceto quanto aos equipamentos de informática;
III – receber, analisar e processar as requisições de materiais não catalogados das
diversas unidades do Tribunal;
IV – especificar, classificar e catalogar os materiais de consumo e bens permanentes
utilizados pelo Tribunal;
V – elaborar estudos relativos à demanda de materiais e ao aprimoramento da
qualidade dos materiais de consumo e bens permanentes;
VI – gerir as atas de registro de preços de materiais de consumo e de bens
permanentes, cujo suprimento é de responsabilidade da Coordenadoria;
VII – elaborar a previsão da demanda e emissão de pedidos de suprimento;
VIII – formalizar os processos de incorporação patrimonial e desfazimento de bens,
com base em informações das respectivas Comissões instituídas no âmbito do
53
Tribunal;
IX – planejar e controlar os processos de inventários de bens permanentes nas
unidades do Tribunal, efetuando as proposições que se fizerem necessárias;
X – receber, conferir, registrar, estocar, controlar e distribuir os materiais de
consumo catalogados;
XI – fiscalizar os contratos de prestação de serviços terceirizados sob a
responsabilidade da Coordenadoria;
XII – manter inventário periódico do estoque de materiais depositados na Seção de
Almoxarifado;
XIII – emitir relatórios mensais e anuais da movimentação do estoque do
almoxarifado e de bens permanentes, de acordo com as contas do Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi;
XIV – acompanhar os registros dos imóveis da União à disposição do Tribunal;
XV – fiscalizar os contratos de locação de imóveis ocupados pelo Tribunal;
XVI – fiscalizar os contratos de cessão de uso de área por terceiros em prédios
ocupados pelo Tribunal;
XVII – gerir os contratos de fornecimento de água e energia elétrica dos imóveis
ocupados pelo Tribunal;
XVIII – fiscalizar as contratações de seguro dos prédios ocupados pelo Tribunal;
XIX – receber, conferir, registrar, identificar, armazenar, tombar e controlar a
distribuição dos bens permanentes;
XX – emitir e acompanhar os Termos de Responsabilidade dos bens entregues às
unidades do Tribunal;
XXI – registrar e atualizar os dados referentes a transferência dos bens entre as
unidades do Tribunal;
XXII – elaborar a previsão da demanda e emissão de pedidos de compra, com base
nas necessidades das unidades do Tribunal, com exceção de equipamentos de
informática;
54
XXIII – identificar os bens que necessitam de manutenção e encaminhamento aos
respectivos fornecedores, quando ainda estiver no prazo de garantia, ou para
orçamento de conserto;
XXIV – fiscalizar os contratos de prestação de serviço terceirizado sob a
responsabilidade da Coordenadoria;
XXV – elaborar inventário periódico dos bens armazenados nos depósitos da
Coordenadoria;
XXVI – atualizar as relações de carga das unidades, em função de eventuais
mudanças dos responsáveis ou de determinações decorrentes dos inventários anuais.
SUBSEÇÃO IV
Da Coordenadoria de Licitações e Contratos
Art. 56. Incumbe à Coordenadoria de Licitações e Contratos coordenar as atividades
relativas à aquisição de bens, contratação de serviços e obras mediante processos
licitatórios ou dispensa e inexigibilidade de licitação.
Art. 57. A Coordenadoria de Licitações e Contratos tem como atribuições:
I – instruir os processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, sugerindo o
enquadramento legal aplicável a cada caso;
II – cadastrar os processos relativos às dispensas e inexigibilidade de licitação no
sistema informatizado;
III – cadastrar fornecedores, bem como verificar a regularidade fiscal;
IV – publicar extratos de dispensas e inexibilidades;
V – elaborar minutas de contratos administrativos;
VI – lançar os pedidos de compra de itens comuns no sistema de cotação eletrônica
de preços;
VII – conceder reajustes aos locadores de imóveis utilizados pelo Tribunal por
55
apostilamento;
VIII – analisar os pedidos de adesão a atas de registros de preços;
IX – registrar as licitações no sistema informatizado;
X – elaborar minutas de editais;
XI – divulgar questionamentos e impugnações aos editais de licitações e respectivas
respostas;
XII – inserir as licitações nos sistemas informatizados próprios para compras e
licitações;
XIII – publicar os resultados das licitações na imprensa nacional, em jornal de
grande circulação e no site do Tribunal;
XIV – efetuar as aquisições decorrentes das licitações;
XV – instruir os processos de competência da Comissão Permanente de Licitações;
XVI – formalizar as atas de registro de preços e demais procedimentos necessários às
aquisições do Tribunal;
XVII – instruir os processos de adesões a registros de preços efetuados por outros
órgãos;
XVIII – receber, conferir e incluir informações cadastrais dos licitantes no sistema
informatizado;
XIX – emitir certificados de registro cadastral dos licitantes e atestados de
capacidade técnica, mediante solicitação dos fornecedores;
XX – proceder ao controle dos quantitativos registrados nas atas de registro de
preços;
XXI – verificar e atualizar a regularidade fiscal dos fornecedores;
XXII – formalizar as contratações celebradas pelo Tribunal;
XXIII – elaborar minutas de termos aditivos a contratos, convênios, termos de
cooperação técnica, cessão de uso, entre outras;
XXIV – analisar possibilidade legal de acréscimos ou supressões no objeto
contratado, bem como demais alterações contratuais;
56
XXV – prorrogar a vigência dos instrumentos contratuais, analisadas as hipóteses
legais;
XXVI – analisar planilhas de repactuação solicitadas pelas contratadas prestadoras
de serviços terceirizados;
XXVII – analisar e calcular os reajustes nas contratações feitas pelo Tribunal;
XXVIII – solicitar e controlar a prestação da garantia contratual na forma do art. 56
da Lei nº 8.666/1993;
XXIX – prestar informações solicitadas pela Advocacia-Geral da União relativa às
reclamatórias trabalhistas oriundas dos contratos celebrados com o Tribunal;
XXX – dar publicidade às contratações e aos termos aditivos contratuais;
XXXI – manter atualizado o sistema informatizado relativamente às contratações e
aos aditamentos formalizados;
XXXII – registar no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – Siasg
todas as contratações onerosas celebradas de acordo com as orientações do Tribunal
de Contas da União;
XXXIII – analisar as solicitações de prorrogação de prazo de execução, com base no
art. 57, §1º, da Lei nº 8.666/1993, e processar o deferimento ou indeferimento do
pedido;
XXXIV – elaborar relatórios gerenciais para controle da vigência dos contratos;
XXXV – manter atualizada a tabela relativa aos termos de cessão de uso no site do
Tribunal na internet;
XXXVI – manter o quadro de serviços contínuos atualizado no site do Tribunal na
intranet;
XXXVII – pesquisar e acompanhar legislação, doutrina e jurisprudência referentes a
licitações e contratos administrativos;
XXXVIII – analisar os requerimentos de reequilíbrio econômico-financeiro dos
contratos;
XXXIX – analisar a aplicação de sanções e rescisões contratuais.
57
Parágrafo único. Aos Pregoeiros incumbe a coordenação e condução de todos os
procedimentos inerentes às licitações realizadas na modalidade de Pregão, tanto na
forma eletrônica quanto presencial, cujos trabalhos iniciam-se a partir da publicidade
conferida ao edital e encerram-se com a homologação da licitação por parte da
autoridade competente.
SEÇÃO II
Da Secretaria de Apoio Administrativo
Art. 58. À Secretaria de Apoio Administrativo compete dirigir, planejar, orientar,
coordenar e controlar as atividades relacionadas aos serviços de apoio administrativo
nas áreas de segurança, transporte, gráfica, telefonia, recepção de gabinetes, portaria,
manutenção de veículos e gestão de contratos terceirizados, orientando, também, as
ações vinculadas à conservação predial, à limpeza e à zeladoria.
Art. 59. A Secretaria de Apoio Administrativo tem como funções:
I – administrar os serviços de segurança pessoal e patrimonial, de transportes, de
artes gráficas, de manutenção de veículos, de telefonia, de recepção de gabinetes, de
portaria, de conservação predial e de gestão de contratos terceirizados;
II – analisar, para fins de aprovação prévia, os projetos básicos dos contratos
vinculados às áreas de limpeza, vigilância armada, movimentação de cargas,
transporte de processos, copeiragem, lavagem de veículos e recepcionistas;
III – coordenar a Brigada de Incêndio do prédio-sede, do prédio administrativo e do
Foro Trabalhista de Porto Alegre, bem como propor a execução de exercícios de
combate a incêndio;
IV – pesquisar produtos, preços, serviços e inovações tecnológicas;
V – atualizar o guia telefônico na intranet do Tribunal;
VI – elaborar expedientes, ofícios, documentos, comunicações, relatórios estatísticos,
58
entre outros registros;
VII – efetuar consulta entre os desembargadores para ocupação dos gabinetes e dos
boxes de estacionamento, por ocasião da aposentadoria de magistrados do segundo
grau;
VIII – autuar, instruir e despachar os processos administrativos físicos e eletrônicos,
estes no sistema de processos administrativos eletrônicos do Tribunal;
IX – fazer o agendamento das solicitações para utilização da sala multiúso do prédio-
sede do Tribunal.
X – planejar e coordenar o desenvolvimento e a impressão de produtos gráficos;
XI – armazenar fotolitos, chapas e artes finais para futuras edições;
XII – solicitar e acompanhar os contratos de prestação de serviços de terceiros,
atestando as notas fiscais e encaminhando-as para pagamento;
XIII – conferir a qualidade e a sequência de arte-final de impressos em geral, antes
dos procedimentos de fotogravação;
XIV – elaborar o projeto de distribuição das páginas, de acordo com o gabarito para
a montagem dos fotolitos;
XV – acompanhar e preparar produtos químicos para a revelação e fixação de
chapas, conforme as especificações técnicas;
XVI – acompanhar e executar os serviços de impressão gráfica utilizando-se dos
equipamentos disponíveis;
XVII – acompanhar o preparo de tintas e outros produtos químicos para impressão;
XVIII – proceder às regulagens necessárias nos equipamentos, conforme os
diferentes tipos de trabalho a serem executados;
XIX – acompanhar e executar os serviços gerais de acabamento final dos
documentos, como corte, dobra, grampeamento e alceamento de papéis,
encadernação de livros, revistas, entre outros;
XX – enviar à Seção de Almoxarifado os impressos produzidos para fins de
armazenamento e distribuição;
59
XXI – reciclar papéis oriundos das unidades do Tribunal para confecção de blocos
de rascunho e posterior envio para suas respectivas unidades;
XXII – confeccionar blocos personalizados para a Escola Judicial, Secretaria de
Recursos Humanos e Secretaria de Comunicação Social;
XXIII – zelar pelas instalações do parque gráfico, efetuando manutenção preventiva
e sugerindo reparos e aquisições de novos equipamentos;
XXIV – acompanhar os serviços de encadernação;
XXV – subsidiar o Serviço de Material e Patrimônio e a Comissão Permanente de
Licitações, no que tange a licitação ou compra direta, relativa à aquisição de
materiais e produtos pertinentes às atividades gráficas;
XXVI – elaborar expedientes, ofícios, documentos, comunicações, estatístico e
relatório e entre outros registros;
XXVII – coordenar os serviços de conservação predial, limpeza e zeladoria;
XXVIII – atender às demandas de desinsetização e jardinagem nos prédios da capital
e do interior do estado;
XXIX – analisar e despachar processos administrativos físicos e eletrônicos;
XXX – gerenciar e fiscalizar os contratos de prestação dos serviços de limpeza;
XXXI – elaborar projetos básicos da área de limpeza;
XXXII – acompanhar e atestar a entrega e a conformidade de materiais de limpeza;
XXXIII – fiscalizar e orientar serviços de desinsetização nas unidades da capital;
XXXIV – fiscalizar atividades de manutenção de jardins dos prédios da capital;
XXXV – zelar pelo patrimônio público, constatando danos e situações irregulares,
relatando-os à Secretaria de Manutenção e Projetos, ou solicitando providências
diretamente à unidade competente;
XXXVI – controlar e acompanhar o consumo de água, com inspeções periódicas em
sanitários para detectar vazamentos;
XXXVII – fiscalizar os contratos de manutenção de elevadores, com acionamento de
técnicos para a resolução de panes;
60
XXXVIII – fiscalizar o contrato de transporte de materiais por meio de mão de obra
terceirizada, com utilização dos funcionários para atendimento de atividades como o
descarte de lixo, o transporte de móveis, entre outros;
XXXIX – acompanhar e fiscalizar o descarte de sucata de papel, plástico e metais
para a empresa recicladora para a posterior permuta por papel A4 não clorado;
XL – gerir e fiscalizar o contrato de copeiragem, com prestação de serviços em
eventos realizados no âmbito do Tribunal, bem como a confecção de café e chá para
sessões de julgamentos;
XLI – auxiliar na estruturação de salas para eventos;
XLII – afixar cartazes em murais e elevadores;
XLIII – providenciar a confecção de chaves e o conserto de fechaduras;
XLIV – adquirir botijões de gás para serviços de copa;
XLV – disponibilizar chaves, diariamente, aos servidores e às empresas
terceirizadas;
XLVI – disponibilizar utensílios em confraternizações na sala multiúso do prédio-
sede do Tribunal;
XLVII – receber, organizar, conferir e encaminhar malotes, processos, ofícios,
petições, vindos das Varas do Trabalho do interior do estado, do Ministério Público
do Trabalho, de outros Regionais e do Tribunal Superior do Trabalho;
XLVIII – receber e encaminhar correspondências e encomendas do Tribunal e dos
seus magistrados e servidores;
XLIX – encaminhar ao Almoxarifado, semanalmente, com guia específica, os toners
de impressoras vindos das Varas do Trabalho do interior do estado;
L – manter o zelo permanente pela conservação e pela manutenção do sigilo das
correspondências sob a sua responsabilidade;
LI – fiscalizar o contrato com a empresa terceirizada responsável pelo carregamento
de processos, livros e documentos;
LII – gerenciar a movimentação interna e externa de processos e de documentos, bem
61
como fiscalizar os serviços prestados empresa contratada;
LIII – realizar a gestão e fiscalização do contrato de locação das máquinas
reprográficas;
LIV – conferir os dados do relatório diário de cópias com os controles da empresa
terceirizada;
LV – elaborar, organizar e arquivar os relatórios diários, mensais e anuais de cópias
por unidade (mapa da produção) e encaminhá-los à Secretaria de Apoio
Administrativo;
LVI – preencher, conferir e controlar as requisições de cópias;
LVII – desmontar processos para digitalizá-los ou copiá-los, mantendo-os intactos;
LVIII – receber processos, formulários ou peças de processos oriundos da capital e
do interior do estado para serem fotocopiados;
LIX – restaurar cópias de documentos;
LX – digitalizar documentos
LXI – atender ligações internas e externas transferindo-as ao ramal solicitado, bem
como auxiliar o usuário que não sabe a qual unidade se dirigir;
LXII – fazer ligações locais e interurbanas, conforme solicitação dos usuários
internos;
LXIII – pesquisar números de telefones solicitados pelos usuários internos;
LXIV – informar números de telefones e endereços das unidades judiciárias do
Tribunal (interior do estado e capital), bem como de Varas do Trabalho do Brasil,
dos demais Tribunais Regionais e de órgãos públicos relacionados à Justiça do
Trabalho;
LXV – prestar informações básicas sobre o funcionamento do Tribunal, como o
horário de atendimento, o endereço do site, entre outras;
LXVI – fazer e desfazer desvios de ramais, sempre que solicitado;
LXVII – atender chamadas em desvio, sempre que solicitado;
LXVIII – testar o funcionamento das linhas telefônicas;
62
LXIX – comunicar eventuais problemas nas linhas telefônicas à Seção de Redes e à
Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;
LXX – gerenciar software de tarifação, acoplado a central telefônica;
LXXI – emitir relatórios de ligações telefônicas e encaminhamento das ligações
identificadas como particulares à Secretaria de Orçamento e Finanças, para desconto
em folha;
LXXII – gerenciar e fiscalizar contratos de serviços de telefonia;
analisar processos administrativos e gerenciar protocolo eletrônico.
Art. 60. Compõe a Secretaria de Apoio Administrativo a Coordenadoria de
Segurança Institucional.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Segurança Institucional
Art. 61. A Coordenadoria de Segurança Institucional é encarregada de planejar,
organizar, dirigir, executar e controlar as atividades concernentes à área de segurança
institucional, estabelecendo diretrizes, métodos e critérios para a execução de
serviços.
Art. 62. A Coordenadoria de Segurança Institucional tem como tarefas:
I – exercer a orientação técnica das ações voltadas à segurança institucional em toda
a jurisdição do Tribunal, propondo a unificação de procedimentos de sua
competência;
II – representar a segurança institucional, interna e externamente, prestando
consultoria e orientação em segurança junto às unidades da 4ª Região;
III – interagir com os órgãos de segurança pública e institucional, no interesse do
63
Tribunal, a fim de melhorar procedimentos e aperfeiçoar os sistemas de segurança
existentes;
IV – planejar e desenvolver as atividades relacionadas à segurança dos
desembargadores e juízes do trabalho, bem como de autoridades visitantes,
servidores e usuários, dentro e fora das instalações da Justiça do Trabalho;
V – estabelecer plano de ação para emergências de qualquer natureza;
VI – elaborar planos de atuação conjunta com os outros setores, além de prestar
apoio ao Cerimonial e à Secretaria de Comunicação Social, em eventos internos e
externos, promovidos pelo Tribunal;
VII – preparar expedientes e estatístico;
VIII – assegurar o sigilo das informações nas atividades da Coordenadoria,
especialmente em relação às de interesse institucional;
IX – propor projetos voltados à informatização e interligação dos sistemas de
segurança existentes;
X – gerenciar as atividades relacionadas ao transporte de magistrados, servidores,
materiais e equipamentos, assim como o uso e a manutenção de viaturas da frota do
Tribunal;
XI – pesquisar e manter atualizada a legislação inerente às atividades da
Coordenadoria;
XII – elaborar o projeto básico para contratação de empresa terceirizada de vigilância
armada no Tribunal;
XIII – fiscalizar administrativamente e vistoriar as unidades da capital e do interior
do estado no que tange aos serviços de vigilância terceirizada;
XIV – adquirir e distribuir equipamentos de primeiros socorros para as unidades que
possuem Agentes de Segurança Judiciária;
XV – adquirir e distribuir equipamentos e uniformes individuais para os Agentes de
Segurança do Tribunal e das Varas do Trabalho, no exercício de suas atribuições;
XVI – planejar, coordenar e executar as atividades de inteligência, contrainteligência
64
e operações de inteligência;
XVII – planejar, coordenar e promover atividades de natureza investigativa, no
âmbito da segurança institucional do Tribunal;
XVIII – avaliar as ameaças internas e externas à ordem institucional do Tribunal;
XIX – promover varreduras ambientais e monitoramento de transmissões de
radiofrequência nos casos de interesse do Tribunal;
XX – analisar imagens registradas e capturadas pelo circuito fechado de televisão;
XXI – planejar, coordenar e executar a atividade de monitoramento das centrais de
alarme e circuito fechado de televisão – CFTV das unidades do Tribunal, por meio
da central de monitoramento no prédio-sede, analisando as informações e ativando
os recursos disponíveis e necessários à mitigação ou solução dos eventos envolvendo
a segurança das instalações nos horários que excedam o de expediente;
XXII – coordenar e executar as atividades de instalação e manutenção dos
equipamentos tecnológicos utilizados pela segurança do Tribunal, em especial dos
sistemas de alarme de intrusão, circuito fechado de televisão, portais detectores de
metais e de inspeção por raio-X instalados nas unidades administrativas e judiciárias;
XXIII – fiscalizar contratos de execução de serviços de manutenção corretiva e
preventiva dos sistemas de segurança;
XXIV – mapear as áreas de risco propondo ações de contingência;
XXV – propor a demarcação de áreas consideradas como de acesso restrito, postos
de serviço e policiamento ostensivo das instalações;
XXVI – gerenciar e fiscalizar as comunicações via rádio;
XXVII – executar as atividades de segurança ostensiva nas dependências e nas áreas
circunvizinhas do Tribunal, efetuando o desarmamento, a guarda e o acautelamento
de armas e de objetos que representem risco, bem como a identificação de pessoas
que desejam ingressar nas instalações;
XXVIII – controlar o acesso de pessoas, de veículos e bens no prédio-sede e no Foro
Trabalhista de Porto Alegre;
65
XXIX – operacionalizar, supervisionar e fiscalizar os postos da segurança;
XXX – prover segurança especial à Presidência e à Corregedoria Regional;
XXXI – executar serviço de plantão noturno, nos finais de semana e nos feriados;
XXXII – planejar e executar ações de segurança preventiva, ostensiva e de resposta,
promovendo o afastamento e a cessação de ameaças ou de conflitos por ventura
instalados;
XXXIII – planejar e executar as rotinas para detecção de metais (raios-x e portal);
XXXIV – controlar e supervisionar o uso dos estacionamentos do Tribunal;
XXXV – operacionalizar, no horário de expediente, a sala de monitoramento que
contém os sistemas de CFTV, as centrais de alarme de intrusão e de incêndio da sede
do Tribunal, analisando as informações e ativando os recursos disponíveis e
necessários à mitigação ou solução dos eventos envolvendo a segurança das
instalações;
XXXVI – planejar e auxiliar na condução de apenados e detentos quando acessarem
as dependências da Justiça do Trabalho;
XXXVII – avaliar e propor a substituição e alienação de veículos visando à
economicidade e operacionalidade da frota de veículos do Tribunal;
XXXVIII – fiscalizar os contratos de serviço relacionados à manutenção da frota;
SEÇÃO III
Da Secretaria de Gestão de Pessoas
Art. 63. A Secretaria de Gestão de Pessoas é responsável por gerenciar e executar as
atividades relacionadas à política de gestão de pessoas.
Art. 64. São atividades da Secretaria de Gestão de Pessoas:
I – acompanhar e atualizar planilha de controle orçamentário da verba de
66
capacitação;
II – auxiliar na elaboração de relatórios relativos às áreas afetas à gestão de pessoas a
serem encaminhados para outros órgãos;
III – elaborar e efetuar controles diversos sobre o sistema de recursos humanos;
IV – orientar e supervisionar a correta aplicação das leis e normas relativas aos
direitos e deveres dos servidores no âmbito administrativo;
V – analisar as informações dos processos administrativos relativos aos assuntos da
magistratura ou à área de pessoal, por proposição de iniciativa da Administração ou
da Secretaria de Gestão de Pessoas;
VI – elaborar manifestação sobre os recursos interpostos nos processos
administrativos da sua área de competência;
VII – propor normas relativas à aplicação da legislação de pessoal e aos assuntos da
magistratura;
VIII – atender a consultas relativas à legislação de pessoal;
IX – acompanhar a edição de normas e jurisprudência relativas aos assuntos da
magistratura e à área de pessoal;
X – elaborar informações e pareceres de natureza administrativa relacionados a
assuntos de sua competência;
XI – revisar e conferir as informações para subsidiar a defesa da União em processos
judiciais.
Art. 65. Integram a Secretaria de Gestão de Pessoas as seguintes unidades:
Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas e Coordenadoria de Informações
Funcionais.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Informações Funcionais
67
Art. 66. À Coordenadoria de Informações Pessoais é confiada a coordenação, a
orientação, e a direção das atividades concernentes aos registros funcionais.
Art. 67. A Coordenadoria de Informações Funcionais tem como atribuições:
I – processar os requerimentos e demandas relativos à sua área de competência;
II – elaborar relatórios, planilhas e levantamento de dados estatísticos relativos às
matérias de sua competência;
III – expedir certidões de tempo de serviço e de contribuição para servidores que
solicitaram vacância e sobre regime previdenciário;
IV – orientar e efetuar o enquadramento do regime de previdência dos novos
servidores;
V – prestar informações à Advocacia-Geral da União e a outros órgãos atinentes a
matéria relacionada à sua área;
VI – controlar numerações de portarias;
VII – gerenciar a caixa de correio eletrônico e a caixa do sistema de processos
administrativos eletrônicos da Secretaria de Gestão de Pessoas;
VIII – organizar o Encontro Anual de Gestores da Justiça do Trabalho do RS;
IX – operacionalizar a premiação anual concedida aos servidores por tempo de
serviço, como reconhecimento pelo tempo de serviço prestado ao Tribunal Regional
do Trabalho da 4ª Região;
X – consolidar os relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos da Secretaria de
Gestão de Pessoas;
XI – emitir carteiras e crachás funcionais;
XII – controlar os relatórios das ligações telefônicas e da comunicação de ausências,
ambos referentes à Secretaria de Gestão de Pessoas;
XIII – elaborar relatórios e informações ao Tribunal Superior do Trabalho e ao
Tribunal de Contas da União sobre magistrados e servidores inativos e pensionistas;
68
XIV – executar o registro de dependentes para fins de imposto de renda e da
Coordenadoria de Saúde;
XV – fornecer certidões aos magistrados e servidores, ativos, inativos e pensionistas;
XVI – cadastrar sucessores de magistrados e servidores falecidos;
XVII – prestar suporte aos aposentados e pensionistas para cadastro e acesso à
extranet do Tribunal;
XVIII – fazer o recadastramento anual de aposentados e pensionistas, inclusive de
outros Regionais;
XIX – administrar os assentamentos funcionais de magistrados e servidores, ativos,
inativos e pensionistas;
XX – controlar a comprovação de votação de magistrados ativos, servidores do
quadro, cedidos e requisitados;
XXI – instruir processos administrativos relativos a magistrados;
XXII – elaborar o quadro de antiguidade de juízes titulares de Vara do Trabalho e
juízes do trabalho substitutos;
XXIII – controlar a fatura mensal do plano de saúde;
XXIV – negociar com a empresa contratada do plano de saúde o cumprimento das
coberturas disponibilizadas;
XXV – operacionalizar o cadastro do plano de saúde de servidores e magistrados;
XXVI – orientar os novos servidores e magistrados sobre os benefícios a que têm
direito;
XXVII – controlar mensalmente a frequência dos servidores do quadro de pessoal
deste Tribunal, bem como a dos servidores requisitados de outros órgãos, e também a
frequência dos servidores afastados para atuação em outros órgãos públicos;
XXVIII – apurar saldo de férias dos servidores em decorrência de vacância, em caso
de exoneração, posse em outro cargo inacumulável, falecimento e aposentadoria;
XXIX – colaborar na atualização da legislação referente à área de competência da
Coordenadoria;
69
XXX – atualizar mapa de frequência dos servidores para fins de aposentadoria;
XXXI – disponibilizar aos servidores sua senha de acesso ao ponto eletrônico e à
folha de pagamento;
XXXII – gerenciar o sistema de ponto eletrônico;
XXXIII – gerenciar o sistema de férias on-line;
XXXIV – elaborar e processar a escala de férias anual dos servidores e suas
alterações;
XXXV – elaborar os boletins de serviço;
XXXVI – elaborar e manter arquivos com matérias para publicação no Diário
Eletrônico da Justiça do Trabalho;
XXXVII – elaborar e manter registros de portarias, editais e quadros estatísticos
oriundos de diversas unidades judiciárias para publicação no Diário Oficial da
União;
XXXVIII – atualizar os dados cadastrais no sistema informatizado de recursos
humanos;
XXXIX – fazer a manutenção das pastas funcionais;
XL – manter atualizado o Manual do Servidor na intranet.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas
Art. 68. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas cumpre planejar,
coordenar, orientar e dirigir as atividades concernentes ao desenvolvimento de
pessoas.
Art. 69. A Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas tem como funções:
I – acompanhar os casos de insuficiência de desempenho, estimulando a busca de
medidas que visem à melhoria do desempenho funcional dos servidores, por meio de
70
planos de ação;
II – contribuir para o desenvolvimento e potencialização das competências
gerenciais;
III – dar suporte a servidores, gestores e equipes para a resolução de questões
relativas ao cotidiano organizacional, no que se refere ao ambiente, aos processos de
trabalho e às relações interpessoais;
IV – prestar acompanhamento de servidores, gestores e grupos em casos de
inadaptação ao ambiente de trabalho, de readaptação após longos períodos de
afastamento, de reintegração e de reversão de aposentadoria;
V – promover a integração de servidores portadores de necessidades especiais no
ambiente de trabalho;
VI – planejar e promover ações que visem à melhoria do clima organizacional e da
qualidade de vida no trabalho;
VII – atuar no processamento e na instrução de sindicâncias e processos
administrativos disciplinares, acompanhando o trabalho das respectivas comissões;
VIII – manter em arquivo os processos encerrados;
IX – manter registros no sistema informatizado e prestar esclarecimentos relativos a
assuntos disciplinares, para fins de aposentadoria, remoção, entre outros assuntos;
X – gerenciar o processo de avaliação de desempenho;
XI – examinar e instruir processos administrativos relativos a estágio probatório,
progressão funcional, promoção funcional e servidores em final de carreira;
XII – identificar situações de insuficiência de desempenho individual e seus reflexos
no desempenho organizacional;
XIII – lançar e manter atualizada a evolução funcional de todos os servidores,
inclusive quanto aos servidores oriundos de outros órgãos;
XIV – acompanhar as pendências dos processos avaliativos dos servidores;
XV – prestar atendimento a magistrados e servidores, bem como esclarecer dúvidas
acerca do sistema de avaliação de desempenho funcional;
71
XVI – receber e dar andamento aos recursos interpostos às avaliações de
desempenho;
XVII – providenciar, organizar e acompanhar o processo de avaliação de
desempenho dos servidores à disposição de outros órgãos e os removidos no âmbito
da Justiça do Trabalho;
XVIII – processar os requerimentos e as demandas de servidores relativos à esfera de
competência da Coordenadoria;
XIX – diagnosticar as necessidades de treinamento de servidores;
XX – elaborar e propor novas modalidades de ensino a serem adotadas no âmbito do
Tribunal para fins de capacitação de servidores;
XXI – elaborar indicadores de capacitação;
XXII – elaborar o Plano Anual de Capacitação e controlar a sua execução;
XXIII – coordenar e controlar a utilização da rubrica de capacitação;
XXIV – organizar o Encontro Anual de Gestores da Justiça do Trabalho do gaúcha;
XXV – manter atualizado o Manual do Servidor na intranet;
XXVI – planejar, elaborar, executar e avaliar cursos internos, externos e a distância;
XXVII – administrar o Banco de Talentos;
XXVIII – avaliar cursos a distância, especialmente no que respeita aos conteúdos, à
usabilidade e à acessibilidade;
XXIX – elaborar informações relativas às transformações de funções comissionadas
e cargos em comissão, criações e reestruturações de unidades;
XXX – conferir as substituições de chefia mensalmente e encaminhar para a
Secretaria de Orçamento e Finanças para pagamento;
XXXI – efetuar o novo cálculo dos valores a que os servidores fazem jus a título da
rubrica quintos e elaborar apostila de concessão, quando for o caso;
XXXII – fazer levantamentos estatísticos e atualizar sistemas de controle relativos a
cargos em comissão e funções comissionadas;
XXXIII – acompanhar todas as etapas de concurso público para servidores;
72
XXXIV – administrar, controlar e atualizar o quadro efetivo de pessoal do Tribunal;
XXXV – controlar as vagas existentes nas unidades do Tribunal e processar a
reposição de servidores, se for o caso;
XXXVI – administrar o programa de estágio de estudantes;
XXXVII – administrar todos os procedimentos referentes ao ingresso e à remoção de
servidores, bem como de redistribuição de cargos efetivos;
XXXVIII – administrar todos os procedimentos referentes à readaptação, à reversão
e à recondução de servidores;
XXXIX – controlar os atos de admissão e desligamento de servidores no Sistema de
Controle de Ações de Comunicação – SISAC;
XL – prestar atendimento ao público interno e externo, por meio telefônico e
presencial.
SEÇÃO IV
Da Secretaria de Manutenção e Projetos
Art. 70. À Secretaria de Manutenção e Projetos impende gerir todos os serviços de
engenharia e arquitetura necessários à criação (elaboração e aprovações de projetos),
à materialização (execução) e à manutenção das edificações do Tribunal.
Art. 71. A Secretaria de Manutenção e Projetos tem como tarefas:
I – gerir a implantação e execução do banco de dados das edificações do Tribunal;
II – controlar o sistema de gerenciamento de projetos e demandas;
III – gerir a implantação, a execução e a revisão periódica do Sistema de Avaliação e
Priorização de Obras e Serviços de engenharia e arquitetura;
IV – gerir a implantação e a execução do Plano de Obras;
V – gerenciar o processo de aprovação dos projetos de obras novas e grandes
reformas e ampliações do Tribunal no CSJT;
73
VI – gerir a implantação e a execução do Plano Permanente de Modernização das
Instalações Físicas, do Plano Permanente de Modernização das Instalações Prediais e
do Plano Permanente de Manutenção Predial;
VII – auxiliar as decisões da Administração relativas aos imóveis (edificações e
terrenos) do Tribunal, por meio de pareceres técnicos;
VIII – prestar os devidos esclarecimentos técnicos e as informações requeridas pelos
diversos órgãos quanto às condições das instalações prediais das edificações do
Tribunal;
IX – obter e manter atualizada a documentação das edificações do Tribunal;
X – implantar e executar o sistema de gerenciamento de projetos de engenharia e
arquitetura;
XI – coletar e informar para a Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e
Apoio às Ações Institucionais os indicadores de desempenho de demandas de
infraestrutura predial, além de estudos para metas de redução de consumo de energia
elétrica dos imóveis ocupados por unidades do Tribunal;
XII – elaborar projetos básicos e planejamento de licitações de obras e serviços de
engenharia projetados e fiscalizados pela Coordenadoria de Projetos e Execução de
Obras e Serviços;
XIII – elaborar termos de referência para aquisição e contratação de objetos
específicos e serviços de engenharia comum;
XIV – analisar tecnicamente as minutas de edital das aquisições encaminhadas pela
Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços que necessitem de
realização de procedimento licitatório;
XV – analisar a documentação de habilitação técnica e as propostas de preços
apresentadas por empresas nas licitações para contratação de obras e serviços de
engenharia encaminhadas pela Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e
Serviços;
XVI – propor a aquisição de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas,
74
softwares e renovação de revistas de arquitetura e engenharia, visando à constante
atualização dos servidores da Secretaria;
XVII – especificar e fiscalizar os contratos de elaboração de laudos de avaliação de
imóveis locados para fins de repactuação dos contratos de localização do Tribunal;
XVIII – especificar e propor, para aquisição, fiscalização e recebimento os serviços
de sondagem geotécnica e levantamento planialtimétrico;
XIX – vistoriar e avaliar tecnicamente imóveis ofertados para doação e locação do
Tribunal.
Art. 72. Compõem a Secretaria de Manutenção e Projetos as seguintes unidades:
Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços e Coordenadoria de
Manutenção e Instalações Prediais.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços
Art. 73. À Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços incumbe
desenvolver e acompanhar todos os serviços e obras de engenharia e arquitetura
necessárias à construção e ao uso das edificações deste Tribunal, desde adaptações e
reformas de espaços existentes, até a construção de novas sedes, compreendendo a
elaboração de projetos de arquitetura e intervenções civis, elaboração de orçamentos,
fiscalização da execução dos serviços e obras, além de vistorias e avaliações
técnicas.
Art. 74. A Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços tem como
atividades:
I – gerenciar o Plano de Obras do Tribunal;
II – implantar e gerenciar o Plano Permanente de Modernização das Instalações
75
Físicas da Justiça do Trabalho da 4ª Região;
III – elaborar o termo de referência e gerenciar o contrato para serviços de reformas
de médio e grande porte nas edificações do Tribunal;
IV – gerenciar os contratos para elaboração de projetos de arquitetura;
V – fiscalizar os contratos para elaboração de projetos hidrossanitários e de Plano de
Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e fundações e estruturais;
VI – gerenciar os serviços de elaboração de projetos e fiscalização da execução de
reformas, adaptações, ampliações, obras novas, layouts;
VII – gerenciar os serviços de elaboração de orçamentos de serviços e obras de
engenharia e arquitetura;
VIII – elaborar os projetos de arquitetura (estudos preliminares e projeto básico) e
especificações técnicas para as novas sedes, além de reformas, adaptações e
ampliações das edificações do Tribunal;
IX – elaborar layouts para as diversas unidades judiciárias e administrativas;
X – elaborar projetos e especificações técnicas para compra de mobiliário;
XI – encaminhar a compra e receber elementos de decoração;
XII – fiscalizar o contrato para elaboração de projetos de arquitetura para as
edificações e unidades judiciárias e administrativas, incluindo layouts, acessibilidade
universal, paisagismo, anteprojetos e projetos executivos de arquitetura;
XIII – submeter e acompanhar processos de aprovações de projetos junto às
prefeituras municipais;
XIV – avaliar e vistoriar imóveis (terrenos e edificações) oferecidos para doação ou
locação;
XV – preparar as peças técnicas e o processo administrativo para análise e aprovação
dos projetos pela Secretaria de Controle Interno do Tribunal, e, após, para o
Conselho Superior da Justiça do Trabalho;
XVI – auxiliar a fiscalização das obras de prédios novos, reformas, adaptações e
ampliações, no que tange à disciplina de arquitetura;
76
XVII – elaborar os orçamentos para os serviços de construção das novas sedes, além
de reformas, adaptações e ampliações das edificações do Tribunal;
XVIII – elaborar os orçamentos para compra dos serviços de elaboração de projetos
de arquitetura, fundações, estruturas, PPCIs, hidrossanitários;
XIX – elaborar o orçamento de aditivos de contratos vigentes;
XX – analisar as propostas de preços apresentadas pelas empresas para acréscimos
de serviços dos contratos vigentes;
XXI – fiscalizar a execução de serviços e obras de engenharia e arquitetura, quando
necessário;
XXII – elaborar, eventualmente, laudos de avaliação de imóveis locados para fins de
repactuação dos contratos de localização do Tribunal;
XXIII – fiscalizar, até o recebimento definitivo, os contratos de construção das novas
sedes, além de reformas, adaptações e ampliações das edificações do Tribunal;
XXIV – propor e analisar aditivos necessários ao andamento dos contratos
fiscalizados;
XXV – acompanhar o processo de obtenção de alvarás e “habite-se” das edificações
do Tribunal;
XXVI – acompanhar o pós-obra, recebendo e demandando ações que envolvam
garantia dos serviços e obras de engenharia e arquitetura entregues até cinco anos
após o recebimento;
XXVII – analisar e vistoriar técnicas de patologias prediais.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais
Art. 75. À Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais compete praticar a
manutenção predial do Tribunal e executar todas as ações relativas às instalações
77
elétricas, lógicas e mecânicas.
Art. 76. A Coordenadora de Manutenção e Instalações Prediais tem como
atribuições:
I – elaborar o termo de referência e gerenciar o contrato de terceirização de serviços
de manutenção predial e pequenas reformas para a capital e o interior do estado;
II – gerenciar serviços com a equipe de artífices, em especial de marcenaria e
metalurgia;
III – elaborar os termos de referência e gerenciar os contratos de terceirização do
serviço de manutenção de elevadores;
IV – elaborar os termos de referência e gerenciar os contratos de terceirização dos
serviços de climatização, rede eletrológica e afins;
V – especificar serviços e obras de engenharia, referentes a reformas de pequeno
porte, instalações eletrológicas e mecânicas;
VI – gerenciar os contratos para elaboração de projetos de elétricos, lógicos e
mecânicos, bem como os referentes a climatização e elevadores;
VII – gerenciar o Plano de Manutenção Predial Permanente e o Plano de
Modernização das Instalações Prediais Permanente da Justiça do Trabalho da 4ª
Região;
VIII – receber os chamados de solicitação de serviços de manutenção de todo o
estado e registrar no sistema de gerenciamento de chamados do Tribunal, repassando
IX – às seções competentes da Coordenadoria;
X – autuar processos para a compra de materiais ou contratação de serviços que não
estão incluídos nos contratos terceirizados;
XI – registrar e fiscalizar junto às empresas terceirizadas demandas como conserto
ou compras de persianas, instalação de películas solares, confecção de chaves,
controles remotos, recarga dos extintores, manutenção dos sistemas relacionados ao
Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio das edificações;
78
XII – autuar e fiscalizar o Suprimento de Fundos da Secretaria de Manutenção e
Projetos;
XIII – elaborar ou contratar os projetos para os novos prédios e para as reformas,
envolvendo desenhos, memoriais descritivos e orçamentos para execução das
instalações elétricas, concentrados nas áreas de rede elétrica, iluminação, cabeamento
para câmeras de vigilância, cabeamento para informática e infraestrutura para rede
sem fio, cabeamento para telefonia e Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas;
XIV – acompanhar o processo de aprovação das edificações do Tribunal junto às
concessionárias de energia elétrica;
XV – prestar manutenção elétrica dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região,
incluindo as subestações transformadoras, os quadros elétricos, a iluminação, o
cabeamento lógico, entre outros;
XVI – fiscalizar os contratos de manutenção predial e elétrica comum, redes
eletrológicas e afins e subestações transformadoras;
XVII – efetuar ações de planejamento energético que visam à economia de energia
nos projetos e na sua execução;
XVIII – elaborar os projetos, as especificações técnicas, o orçamento e os termos de
referência para contratação de instalações de sistemas de climatização e de
elevadores;
XIX – fiscalizar projetos, obras e reformas relacionadas à climatização e aos
elevadores dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região;
XX – fiscalização os contratos de manutenção e instalação e remanejamento de
condicionadores de ar dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região;
XXI – propor e analisar aditivos necessários para o andamento dos contratos
fiscalizados, no que tange às instalações de climatização e de elevadores;
XXII – gerenciar e fiscalizar os contratos de manutenção de elevadores;
XXIII – fiscalizar e executar as ações de manutenção predial e pequenas reformas da
79
área civil, incluindo pintura, revestimento, alvenarias, troca de vidros, pisos,
azulejos, louças, metais, forros, esquadrias, telhados, algerozes, calhas, capeamento,
metalurgia, limpeza de caixas d'água, serviços hidráulicos e de abastecimento de
água;
XXIV – vistoriar patologias prediais;
XXV – executar, com mão de obra própria, ou utilizando as empresas contratadas em
situações pontuais, serviço de marcenaria.
SEÇÃO V
Da Secretaria de Orçamento e Finanças
Art. 77. À Secretaria de Orçamento e Finanças são confiados a coordenação, a
orientação, o controle e a supervisão das atividades relacionadas à administração
orçamentária, financeira, tributária, contábil, folha de pagamento e legislações
pertinentes das ações orçamentárias de pagamento de pessoal ativo, pagamento de
aposentadorias e pensões, contribuição da união para o custeio do regime de
previdência dos servidores, recolhimentos e informações ao Fundo de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, assistência médica e
odontológica, auxílio alimentação, auxílio transporte, assistência pré-escolar,
assistência jurídica a pessoas carentes, bem como de todas as demais despesas com
manutenção, capacitação, diárias, ajudas de custo, indenizações, aluguéis, terceiros
sem vínculo empregatício e construções civis do Tribunal.
Art. 78. Integram a Secretaria de Orçamento e Finanças as seguintes unidades:
Coordenadoria de Pagamento e Coordenadoria de Orçamento e Finanças.
SUBSEÇÃO I
80
Da Coordenadoria de Pagamento
Art. 79. A Coordenadoria de Pagamento é responsável por acompanhar as
legislações sobre pagamento de pessoal, tributária e previdenciária; elaborar
planilhas de controle sobre pagamentos; prestar informações em processos
administrativos; emitir certidões e pareceres sobre a matéria da sua competência; e
prestar informações a outros órgãos.
Art. 80. São funções desempenhadas na Coordenadoria de Pagamento:
I – prestar informações relativas à sua área de atuação em processos administrativos
e judiciais;
II – orientar e coordenar as Seções sob sua responsabilidade quanto ao uso das
ferramentas de trabalho e a correta aplicação das legislações correlatas;
III – atender às demandas do Conselho Superior da Justiça do Trabalho
relativamente à sua área de atuação;
IV – elaborar cálculos das projeções de pessoal e benefícios assistenciais necessários
à elaboração da proposta orçamentária, ao pedido de créditos adicionais e ao
pagamento de passivos;
V – incluir em folha e descontar da folha de pagamento dos servidores com
provimento em cargo efetivo e daqueles não pertencentes ao quadro do Tribunal as
rubricas de remuneração, conforme legislação em vigor;
VI – incluir e excluir de rubricas relativas ao exercício de funções comissionadas,
conforme legislação vigente e portarias de dispensa ou exoneração, encaminhada à
Coordenadoria pela Secretaria de Gestão de Pessoas;
VII – providenciar indenização de gratificação natalina aos servidores por dispensa
ou exoneração de função comissionada;
VIII – efetuar ajuste financeiro proveniente de vacância em conjunto com o saldo de
férias e exclusão de benefícios cadastrados ao servidor (auxílio transporte,
81
assistência médica, entre outros);
IX – elaborar e demonstrar cálculo do valor de pensão civil, na forma da legislação
vigente, em expediente próprio;
X – efetuar acertos na folha de pagamento referente às redistribuições de servidores;
XI – efetuar notificação e cobrança de débitos em folha de pagamento, mediante
controle de prazos, envio de ofícios com discriminação das parcelas;
XII – calcular e incluir em folha o pagamento referente às alterações de férias não
processadas pelo sistema informatizado da Secretaria de Recursos Humanos,
observando as devoluções de antecipações;
XIII – atender servidores por telefone, e-mail ou pessoalmente, para esclarecimentos
de dúvidas e prestação de informações pertinentes a folha de pagamento e processos
administrativos;
XIV – creditar o auxílio-natalidade para a servidora requerente, observando o mês e
o ano do nascimento de seu filho;
XV – emitir de certidões e declarações relativas a remuneração bruta, a vantagens
pessoais, entre outras informações, para o Sistema Financeiro de Habitação;
XVI – incluir em folha de pagamento os adicionais de qualificação e retribuição de
treinamento;
XVII – disponibilizar a segunda via do contracheque e o informe para o imposto de
renda;
XVIII – elaborar de folhas de pagamento suplementares visando à satisfação de
vantagens não previstas ou não pagas na época própria;
XIX – informar, em expediente próprio, o valor base de cálculo para o pagamento de
auxílio-funeral e de ajuda de custo;
XX – averbar desconto a título de pensão alimentícia na folha de pagamento mensal,
de férias e de gratificação de natal no momento do cadastramento do favorecido;
XXI – calcular e informar margem consignável do salário disponível para fins de
análise dos pedidos de aumento em caráter extraordinário;
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XXII – efetuar todos os registros com efeito financeiro nas fichas financeiras;
XXIII – lançar mensalmente os valores da bolsa auxílio e do auxílio transporte aos
menores vinculados aos convênios com a Fundação de Atendimento Sócio-
Educativo;
XXIV – calcular, cobrar e controlar o recolhimento da contribuição previdenciária
por parte de servidores licenciados sem remuneração;
XXV – enviar, mensalmente, contracheques de servidores do Tribunal a outros
órgãos, por meio do malote digital, quando couber;
XXVI – emitir certidões de relação de remuneração de contribuição para servidores
exonerados ou demitidos e registrar as referidas informações para servidores novos,
para calcular sua aposentadoria;
XXVII – auxiliar na elaboração anual da declaração do imposto de renda retido na
fonte (DIRF), no que diz respeito às informações de seus beneficiários;
XXVIII – elaborar a folha de pagamento mensal, mediante processamento das
alterações pertinentes, mensurando concessões de vantagens, benefícios, adicionais,
entre outras, determinadas administrativamente ou por comando judicial;
XXIX – emitir pagamento suplementar de férias concedidas aos magistrados ativos,
relativo às concessões em datas próximas à fruição, nas situações em que não é
possível aguardar a próxima folha de pagamento mensal;
XXX – confeccionar folha suplementar para pagamento de substituição dos juízes
substitutos e titulares convocados;
XXXI – notificar servidores e cobrar débitos em suas folhas de pagamento, mediante
controle de prazos, envio de ofícios com discriminação das parcelas;
XXXII – efetuar o pagamento de passivos relativos a exercícios anteriores,
decorrentes de decisões administrativas e judiciais, observando-se a legislação do
imposto de renda quanto à tributação dos rendimentos recebidos acumuladamente;
XXXIII – promover o ajuste financeiro proveniente de vacância, saldo de férias e
exclusão de benefícios cadastrados ao servidor, tais como auxílio transporte e
83
assistência médica;
XXXIV – efetuar acertos na folha de pagamento referente às redistribuições de
servidores;
XXXV – analisar, controlar e lançar em folha de pagamento as indenizações de
transporte dos Oficiais de Justiça Avaliadores;
XXXVI – incluir em folha de proventos e pensões as rubricas devidas e promover
descontos na folha de pagamento dos magistrados e servidores inativos e
pensionistas;
XXXVII – elaborar e demonstrar cálculo de aposentadoria com paridade e proventos
integrais, pela média aritmética, com redutores, na forma da legislação vigente, em
expediente próprio;
XXXVIII – calcular previsão de aposentadorias e pensões, quando solicitado;
XXXIX – incluir em folha de pagamento e informar em processo administrativo as
isenções de contribuições previdenciárias e imposto de renda;
XL – providenciar indenização de férias e licença-prêmio por ocasião da
aposentadoria de magistrados e servidores;
XLI – conferir previamente todos os registros efetuados em folha de pagamento
pelas seções responsáveis por sua elaboração e seu processamento;
XLII – conferir previamente todos os pagamentos realizados por meio de ordem
bancária, via Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal –
SIAFI;
XLIII – ratificar todas as alterações a serem efetuadas na folha de pagamento pela
Seção de Processamento da Folha de Pagamento, tais como criação de rubricas e
tabelas, inserção de dados nas tabelas já existentes, criação ou modificação de
relatórios;
XLIV – manter controle atualizado via planilhas eletrônicas de todas as pensões
alimentícias descontadas em contracheque e repassadas aos respectivos beneficiários,
com especial atenção às que possuem mais de um beneficiário cadastrado junto ao
84
mesmo servidor, magistrado ou pensionista civil;
XLV – conferir as folhas de pagamento de passivos referentes a despesas de
exercícios anteriores e de restos a pagar, com ênfase na tributação, por se
enquadrarem na modalidade rendimentos recebidos acumuladamente (RRA);
XLVI – examinar as informações prestadas e os demonstrativos de cálculo juntados
em processos administrativos
XLVII – pelas seções encarregadas da elaboração da folha de pagamento;
XLVIII – conferir os demonstrativos de cálculos efetuados por requerimento
administrativo;
XLIX – verificar a adequação das informações prestadas e os cálculos efetuados nos
requerimentos da Advocacia-Geral da União ou de órgãos do Poder Judiciário,
referentes a demandas judiciais;
L – conferir os contracheques de servidores cedidos ou removidos para evitar
pagamentos concomitantes;
LI – examinar e corrigir, caso necessário, as informações e os dados gerados no
programa de DIRF, referentes a pagamento de pessoal, imposto de renda e
contribuições retidos na fonte para envio à Secretaria da Receita Federal do Brasil;
LII – analisar e conferir todas as críticas geradas quando do cálculo prévio da folha
de pagamento, as quais apontam supostas situações irregulares ou sujeitas a ajustes;
LIII – conferir relatórios periódicos, tais como os referentes à gratificação natalina e
ao fechamento das devoluções dos adiantamentos de férias;
LIV – emissão e análise de relatórios de fechamento da folha de pagamento;
LV – gerenciar e configurar o sistema da folha de pagamento;
LVI – identificar melhorias necessárias e adequação às mudanças na legislação para
o sistema da folha de pagamento priorizando-as junto à Secretaria de Tecnologia da
Informação e Comunicações para a implantação;
LVII – executar as rotinas do processamento prévio e definitivo da folha de
pagamento mensal;
85
LVIII – proceder às rotinas do processamento das folhas de pagamento
suplementares;
LIX – enviar às instituições bancárias os arquivos de pagamento de pessoal
confirmando o crédito em conta corrente;
LX – gerenciar o sistema de consignações em folha de pagamento, via internet;
LXI – gerenciar e acompanhar os convênios das consignatárias, identificando a
necessidade de renovação e treinamento de uso do programa, bem como a
identificação de fatos extraordinários durante a sua vigência;
LXII – alterar dados no sistema da folha de pagamento para ajustes diversos;
LXIII – gerenciar a Relação Anual de Informações Sociais, retificando e ajustando as
informações, quando necessário;
LXIV – gerar e enviar o relatório dos repasses ao Fundo de Previdência
Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário;
LXV – gerar e publicar o detalhamento da folha de pagamento de pessoal no portal
da transparência do site do Tribunal na internet;
LXVI – emitir os contracheques e a Declaração de Rendimentos Pagos aos
magistrados e servidores, para fins de informação a ser prestada na declaração do
imposto de renda;
LXVII – emitir as informações sobre o pagamento de pessoal aos órgãos de
arrecadação, estatística e controle;
LXVIII – disponibilizar contracheques, informe de rendimentos e declarações de
passivos no site do Tribunal na intranet e na extranet da Instituição.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Orçamento e Finanças
Art. 81. À Coordenadoria de Orçamento e Finanças cumpre a correta elaboração da
proposta da Lei das Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, bem
86
como o seu acompanhamento e a respectiva execução orçamentária.
Art. 82. Constituem tarefas da Coordenadoria de Orçamento e Finanças:
I – orientar e coordenar as Seções sob sua responsabilidade quanto ao uso das
ferramentas de trabalho e a correta aplicação das legislações correlatas;
II – prestar informações em processos administrativos e judiciais, bem como ao
Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;
III – elaborar cálculos das projeções de pessoal e benefícios assistenciais necessários
à elaboração da proposta orçamentária, ao pedido de créditos adicionais e ao
pagamento de passivos;
IV – elaborar a proposta orçamentária referente a pessoal, benefícios assistenciais e
assistência jurídica a pessoas carentes;
V – incluir e acompanhar os dados no Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento do Governo Federal;
VI – elaborar as solicitações de créditos adicionais;
VII – acompanhar a execução orçamentária sobre pessoal, benefícios e assistência
jurídica a pessoas carentes;
VIII – operacionalizar os destaques e as provisões orçamentárias;
IX – acompanhar e aplicar a legislação sobre orçamento e finanças da União;
X – elaborar e publicar o Relatório de Gestão Fiscal quadrimestralmente;
XI – atender aos ofícios e às mensagens do Coordenador de Orçamento e Finanças
do CSJT, na área orçamentária e financeira;
XII – apropriar, liquidar e pagar as folhas de pagamento mensal, suplementar e dos
estagiários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal;
XIII – emitir ordens bancárias para transferência de recursos às consignatárias
conveniadas;
XIV – pagar fornecedores e aluguéis;
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XV – preparar, controlar e pagar honorários a peritos, tradutores e intérpretes
relativos à ação orçamentária de Assistência Jurídica a Pessoas Carentes;
XVI – processar os adiantamentos e as devoluções de suprimentos de fundos;
XVII – proceder a regularizações contábeis referentes a devolução de despesas;
XVIII – recolher tributos federais retidos;
XIX – cumprir as obrigações tributárias acessórias;
XX – emitir e enviar guias de pagamento para indenizações e reposições ao erário;
XXI – detalhar a despesa de pessoal;
XXII – repassar aos bancos credenciados os recursos financeiros relativos a
precatórios e requisições de pequeno valor;
XXIII – efetuar a programação financeira do Tribunal;
XXIV – fazer pagamentos referentes a ressarcimentos de guias de pagamento;
XXV – reter e liberar os encargos trabalhistas das prestadoras de serviços
terceirizadas;
XXVI – efetuar ressarcimento de despesa de deslocamento, ajuda de custo, auxílio-
funeral e diárias;
XXVII – elaborar e entregar a guia de recolhimento do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço.
SEÇÃO VI
Da Coordenadoria de Saúde
Art. 83. À Coordenadoria de Saúde incumbe efetuar avaliação pericial médica e
odontológica em todas as situações previstas em lei e assistir a saúde dos
magistrados e servidores (ativos e inativos), dos seus dependentes e dos pensionistas
do Tribunal.
Art. 84. São atribuições da Coordenadoria de Saúde:
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I – efetuar avaliação pericial para concessão de licenças médicas e odontológicas e
para fins de posse, aposentadoria por invalidez, enquadramento em doença grave,
contagiosa ou incurável especificada em lei, readaptação, remoção por motivo de
doença própria ou de dependente, entre outras;
II – efetuar avaliação diagnóstica e terapêutica ambulatorial de doenças apresentadas
por servidores e seus dependentes, excetuando-se os tratamentos cirúrgicos;
III – efetuar avaliação diagnóstica e terapêutica ambulatorial de doenças da cavidade
oral, incluindo exame odontológico, clínico e radiológico; profilaxia; remoções de
tártaro; aplicação tópica de flúor; extrações; restaurações; atendimento
odontopediátrico e urgências;
IV – atender a área da enfermagem, incluindo curativos; administração de
medicações pelas vias oral, intramuscular e endovenosa; aferição de sinais vitais
(pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura axilar) e orientação de cuidados
gerais;
V – conceder orientações gerais de saúde, incluindo as recomendações de cuidados
preventivos, encaminhamento a especialistas não disponíveis na Coordenadoria,
esclarecimentos sobre exames complementares e serviços de saúde disponíveis e
quaisquer outras informações pertinentes à área da saúde.
VI – avaliar as condições do ambiente de trabalho (saúde ocupacional);
VII – avaliar os servidores quanto à aptidão ao trabalho;
VIII – acompanhar os servidores que atuam em condições insalubres ou perigosas;
IX – promover ações que auxiliem os magistrados e servidor do Tribunal a
trabalharem de forma ergonômica;
X – marcar consultas antecipadamente, por telefone ou pessoalmente na
Coordenadoria;
XI – analisar os atestados médicos apresentados pelos servidores;
XII – elaborar e programar o Curso de Reeducação Postural, a Semana de Prevenção
do Câncer Bucal e a Semana da Saúde;
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XIII – participar da Comissão de Acompanhamento dos Servidores Portadores de
Deficiência e da Comissão para Melhoria das Condições de Trabalho e de Saúde dos
Servidores;
XIV – manter cadastro de doadores de sangue;
XV – implementar Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional – PCMSO
e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
CAPÍTULO VII
Da Secretaria-Geral Judiciária
Art. 85. Incumbe à Secretaria-Geral Judiciária coordenar os serviços necessários à
realização das atividades do Tribunal, na prestação jurisdicional.
Art. 86. Constituem funções da Secretaria-Geral Judiciária:
I – controlar a execução e os serviços de apoio na prestação jurisdicional;
II – administrar a lotação e a distribuição de pessoal vinculado à área judiciária;
III – propor despachos e decisões em processos de competência da Presidência e da
Vice-Presidência do Tribunal;
IV – gerenciar o Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho;
V – apoiar as atividades relacionadas à implantação e à manutenção do processo
judicial eletrônico;
VI – apoiar as atividades relacionadas à implantação e à manutenção do sistema de
gerenciamento de informações administrativas e judiciárias da Justiça do Trabalho;
VII – planejar e gerenciar a distribuição e a movimentação de processos no âmbito
do segundo grau de jurisdição do Tribunal;
VIII – participar das atividades de plantão judiciário, na condição de sobreaviso.
90
SEÇÃO I
Da Assessoria de Recurso de Revista
Art. 87. Compete à Assessoria de Recurso de Revista compete assessorar a
Presidência do Tribunal e, por delegação, a Vice-Presidência na análise prévia e
respectiva elaboração dos despachos de admissibilidade dos recursos de revista
interpostos, bem como dos despachos de petições correlatas.
Art. 88. São tarefas a serem desenvolvidas na Assessoria de Recurso de Revista:
I – receber os processos físicos e eletrônicos que contenham petições de recursos de
revista e outras correlatas;
II – distribuir os recursos entre os servidores da Assessoria, observando a data de
antiguidade da conclusão, para prévia análise e elaboração de proposta de despacho;
III – pesquisar jurisprudência;
IV – encaminhar as propostas de despachos para revisão interna e posterior
assinatura do magistrado responsável;
V – juntar os despachos físicos assinados nos autos dos processos e encaminhá-los
para publicação, com os devidos registros dos andamentos nos sistemas
informatizados;
VI – prestar contas à Secretaria-Geral Judiciária, por meio de relatórios estatísticos
mensais gerados por sistema informatizado, bem como por projeções em planilhas de
produtividade, para fins de planejamento estratégico e cumprimento de metas
previamente estabelecidas;
VII – coordenar o bom funcionamento do teletrabalho, elaborando planilhas de
produtividade dos servidores que atuam sob este sistema;
VIII – coordenar o trabalho dos estagiários que trabalham na Assessoria.
SEÇÃO II
91
Da Secretaria Processual
Art. 89. É confiado à Secretaria Processual o recebimento de autos e petições, a sua
análise e a remessa às unidades judiciárias ou aos órgãos competentes.
Art. 90. São atividades da Secretaria Processual:
I – processar e encaminhar autos de processos para análise;
II – publicar a matéria judiciária do Tribunal nos órgãos oficiais;
III – digitalizar processos para remessa ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, ao
Superior Tribunal de Justiça – STJ e ao Supremo Tribunal Federal – STF;
IV – efetuar perícias nos documentos de interesse judicial;
V – expedir comunicações internas e externas e remeter processos para os órgãos
públicos e para as unidades judiciárias;
VI – preparação dos processos para digitalização, com sua desmontagem, e posterior
remontagem dos autos;
VII – triagem de documentos probatórios com lavratura de certidão de documentos
digitalizados;
VIII – digitalização e conferência de páginas digitalizadas dos processos e criação de
arquivos não editáveis para remessa ao TST por sistema informatizado;
IX – efetuar exames periciais de cunho técnico-científico em processos judiciais ou
documentos encaminhados pelas unidades judiciárias da Justiça do Trabalho ou de
outros entes, mediante autorização da Administração do Tribunal;
X – elaborar os laudos documentoscópicos, grafoscópicos e datiloscópicos relativos
aos exames periciais;
XI – tirar fotografias que ilustram e documentam as observações periciais;
XII – receber, organizar e expedir processos físicos e documentos para todas as
unidades judiciárias da Justiça do Trabalho da 4ª Região, ao Ministério Público do
Trabalho, ao TST, ao STJ, ao STF e a outros órgãos;
92
XIII – encaminhar os malotes e as correspondências do Tribunal e das Varas do
Trabalho da capital, bem como controlar os seus custos diários e mensais.
Art. 91. Compõem a Secretaria Processual as seguintes unidades: Coordenadoria de
Recursos, Coordenadoria de Agravos e Certidões e Coordenadoria de Cadastramento
Processual.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Agravos e Certidões
Art. 92. A Coordenadoria de Agravos e Certidões é responsável por Operacionalizar
o processamento dos agravos de instrumento em recurso de revista e expedir
certidões.
Art. 93. A Coordenadoria de Agravos e Certidões tem como atribuições:
I – minutar despachos em processos que tramitam na Coordenadoria;
II – expedir intimação às partes nos processos que tramitam na Coordenadoria;
III – analisar e juntar petições em processos que tramitem na Coordenadoria;
IV – controlar o prazo de interposição de agravo de instrumento;
V – expedir todas as certidões atinentes ao segundo grau de jurisdição e ao Tribunal;
VI – cobrar os emolumentos devidos pela expedição de certidões;
VII – disponibilizar os processos cujas decisões são publicadas pela Seção de
Agravos de Instrumento;
VIII – revisar e fazer a remessa dos processos com agravos de instrumento em
recurso de revista para o Tribunal Superior do Trabalho ou para a origem, conforme
o caso;
IX – cumprir as diligências determinadas pelo TST na plataforma do processo
Judicial Eletrônico.
93
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Cadastramento Processual
Art. 94. Cumpre à Coordenadoria de Cadastramento Processual operacionalizar o
recebimento, o cadastramento e a destinação de processos físicos e documentos
recebidos no Tribunal.
Art. 95. Constituem funções da Coordenadoria de Cadastramento Processual:
I – cadastrar e classificar recursos;
II – controlar prazos para a destinação dos processos;
III – encaminhar processos físicos a diversas unidades do Tribunal e ao Tribunal
Superior do Trabalho;
IV – receber, autuar e encaminhar consultas, petições variadas e documentos;
V – arquivar e conservar documentos judiciais e processos físicos;
VI – lançar as petições no sistema informatizado do segundo grau;
VII – entregar as petições nas unidades de destino;
VIII – receber, autuar e encaminhar processos físicos;
IX – autuar agravos de instrumento em recurso de revista, precatórios e requisições
de pequeno valor (RPVs);
X – retificar a autuação de processos físicos sempre que necessário;
XI – análise da vinculação de processos para distribuição;
XII – montagem dos lotes diários de distribuição de processos e remessa aos
gabinetes dos desembargadores;
XIII – atendimento de advogados e partes para fins de fornecimento de carga de
autos, empréstimo e vista;
XIV – intimação mediante carga de autos ao Ministério Público do Trabalho, à
Procuradoria Regional da União e à Procuradoria da Fazenda Nacional;
94
XV – planejar e organizar os espaços para guarda dos lotes de processos físicos;
XVI – desentranhar peças de processos (alvarás e documentos), mediante
autorização contida nos autos;
XVII – planejar e organizar os espaços para guarda dos lotes de processos físicos.
SUBSEÇÃO III
Da Coordenadoria de Recursos
Art. 96. Impende à Coordenadoria de Recursos operacionalizar o processamento dos
recursos de revista.
Art. 97. Constituem tarefas a serem desempenhadas na Coordenadoria de Recursos:
I – processar os recursos de revista e expedientes correlatos;
II – intimar as partes nos processos que tramitam na Coordenadoria e controlar
prazos para a destinação de processos;
III – juntar aos processos em trâmite na Coordenadoria petições e documentos,
verificando o seu protocolo;
IV – lançar em sistema informatizado todas as informações referentes às custas
recolhidas na fase do recurso de revista pelo Tribunal;
V – controlar prazos para o encaminhamento de processos para outras unidades do
Tribunal e para o Tribunal Superior do Trabalho;
VI – encaminhar processos à origem;
VII – cobrar as custas devidas nos processos cautelares em que forem interpostos
recursos de revista;
VIII – emitir certidões;
IX – retificar a autuação de processos físicos que tramitam na Coordenadoria.
SEÇÃO III
95
Da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de Dissídios
Coletivos
Art. 98. Incumbe à Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de
Dissídios Coletivos gerenciar processos da competência originária do Tribunal,
definida no Regimento Interno, e os recursos relativos aos processos da competência
de cada um dos referidos órgãos.
Art. 99. São atividades da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da
Seção de Dissídios Coletivos:
I – processar as ações originárias de competência do Tribunal e seus respectivos
recursos, organizando e gerenciando o seu andamento;
II – elaborar propostas de despachos em processos da competência da Presidência da
Seção de Dissídios Coletivos, referentes à fase de execução e à admissibilidade de
recursos;
III – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e
pela Presidência da Seção de Dissídios Coletivos;
IV – elaborar a pauta de julgamento das sessões do Tribunal Pleno, do Órgão
Especial e da Seção de Dissídios Coletivos;
V – secretariar as sessões de julgamento do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da
Seção de Dissídios Coletivos;
VI – publicar acórdãos, despachos e decisões monocráticas proferidos nos processos
que tramitam na Secretaria;
VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar
os dados estatísticos gerados;
VIII – cumprir escala de plantão.
SEÇÃO IV
96
Da Secretaria da Seção Especializada em Execução
Art. 100. Compete à Secretaria da Seção Especializada em Execução gerenciar os
processos de competência recursal do Tribunal, definidos no Regimento Interno,
relativos à fase da execução, além das ações originárias e dos demais recursos,
ambos vinculados à competência da Seção.
Art. 101. A Secretaria da Seção Especializada em Execução tem como atribuições:
I – receber, organizar, examinar e inserir os processos da sua competência em pauta
para julgamento;
II – elaborar a pauta de julgamento das sessões da Seção Especializada em Execução;
III – secretariar a sessão de julgamento da Seção Especializada em Execução;
IV – publicar acórdãos, despachos e decisões monocráticas proferidos nos processos
que tramitam na Secretaria;
V – receber petições e processos e dar o devido encaminhamento;
VI – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e
pela Presidência da Seção Especializada em Execução;
VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar
os dados estatísticos gerados.
SEÇÃO V
Da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais
Art. 102. A Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais é encarregada de
gerenciar processos de competência originária do Tribunal, definidos no Regimento
Interno, e os recursos relativos aos feitos de competência da 1ª Seção de Dissídios
Individuais.
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Art. 103. Constituem funções da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais:
I – processar as ações e os recursos de competência da Secretaria;
II – organizar e gerenciar o andamento dos processos de competência da Secretaria;
III – elaborar propostas de despachos relativas à fase de execução e à admissibilidade
de recursos ordinários, nos processos de competência da Presidência da 1ª Seção de
Dissídios Individuais;
IV – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e
pela Presidência da 1ª Seção de Dissídios Individuais;
V – elaborar a pauta de julgamento das sessões da 1ª Seção de Dissídios Individuais;
VI – secretariar as sessões de julgamento da 1ª Seção de Dissídios Individuais;
VII – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos
processos que tramitam na Secretaria;
VIII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar
os dados estatísticos gerados;
IX – cumprir escala de plantão.
SEÇÃO VI
Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais
Art. 104. É confiado à Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais o
gerenciamento dos processos de competência originária do Tribunal, definidos no
Regimento Interno, e os recursos relativos aos feitos de competência da 2ª Seção de
Dissídios Individuais.
Art. 105. São tarefas a serem desempenhadas na Secretaria da 2ª Seção de Dissídios
Individuais:
I – processar as ações e os recursos de competência da Secretaria;
II – organizar e gerenciar o andamento dos processos de competência da Secretaria;
98
III – elaborar propostas de despachos nos processos de competência da Presidência
da 2ª Seção de Dissídios Individuais, relativos à fase de execução e à admissibilidade
de recursos;
IV – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e
pela Presidência da 2ª Seção de Dissídios Individuais;
V – elaborar a pauta de julgamento das sessões da 2ª Seção de Dissídios Individuais;
VI – secretariar as sessões de julgamento da 2ª Seção de Dissídios Individuais;
VII – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos
processos que tramitam na Secretaria;
VIII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar
os dados estatísticos gerados;
IX – cumprir escala de plantão.
SEÇÃO VII
Das Secretarias das Turmas Julgadoras
Art. 106. As Secretarias das Turmas Julgadoras são responsáveis por gerenciar os
processos de competência recursal do Tribunal, definida no Regimento Interno,
relativos à fase de conhecimento, além das ações originárias e dos demais recursos,
ambos vinculados à competência da Seção.
Art. 107. São atividades das Secretarias das Turmas Julgadoras:
I – receber, organizar, examinar e inserir os processos que tramitam na Secretaria em
pauta para julgamento;
II – elaborar a pauta de julgamento das sessões das Turmas Julgadoras;
III – secretariar a sessão de julgamento das Turmas Julgadoras;
IV – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos
processos que tramitam nas Secretarias;
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V – receber petições e processos e dar a eles o devido encaminhamento;
VI – cumprir os despachos e as diligências determinadas pelos relatores e pela
Presidência das Turmas Julgadoras;
VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar
os dados estatísticos gerados.
CAPÍTULO VIII
Das Demais Estruturas Vinculadas à Presidência do Tribunal
SEÇÃO I
Do Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios
Art. 108. Ao Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios cumpre
formalizar os precatórios (dos municípios, do Estado do Rio Grande do Sul e da
União) e as requisições de pequeno valor (RPVs) da esfera federal; administrar
recursos orçamentários para os respectivos pagamentos; atuar na conciliação dos
processos que se encontrem em grau de recurso, nos processos dos maiores litigantes
e nos processos submetidos à Seção de Execução, entre outros; calcular os índices de
atualização e incluir os dados nos sistemas informatizados; promover os atos
necessários à execução dos processos arquivados provisoriamente e auxiliar, por
meio de pesquisa patrimonial, as unidades judiciárias do primeiro grau.
Art. 109. O Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios tem como
atribuições:
I – minutar despachos, ofícios e requisições em precatórios e RPVs;
II – controlar a ordem de pagamento dos precatórios;
III – auxiliar o juiz da unidade a estabelecer processo negocial com entidades
100
públicas para solução dos precatórios não adimplidos;
IV – auxiliar o juiz da unidade a administrar os recursos financeiros recebidos pelas
entidades;
V – elaborar certidões de cálculos em precatórios antes do pagamento;
VI – organizar a pauta de audiências com entidades devedoras e com as partes para
tratativas de liquidação dos precatórios;
VII – elaborar alvarás e proceder aos recolhimentos previdenciários e fiscais;
VIII – prestar informações ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
referentes às entidades incluídas no Regime Especial;
IX – calcular os índices de correção monetária, para fins de inclusão nos sistemas
informatizados deste Tribunal, utilizados por todas as demais unidades;
X – analisar os processos recebidos com pedido de inclusão em pauta conciliatória;
XI – entrar em contato com os procuradores das partes, por telefone ou e-mail, para
verificação de interesse da parte na conciliação;
XII – realizar audiências de conciliação visando, inclusive, ao pagamento parcelado
da dívida;
XIII – elaborar estimativas de cálculo;
XIV – expedir intimações;
XV – solicitar certidões de cálculo atualizado do débito à unidade judiciária de
origem;
XVI – remeter os processos à respectiva unidade judiciária de origem;
XVII – controlar as listas de processos de empresas que aderiram à Seção de
Conciliação, nos quais ficou definida a reunião das execuções;
XVIII – analisar processos arquivados com dívida e retomar os procedimentos de
cobrança;
XIX – sanar irregularidades verificadas em processos arquivados com dívida;
XX – efetuar a inclusão dos devedores no Banco Nacional de Devedores
Trabalhistas em relação aos processos arquivados com dívida há mais de cinco anos;
101
XXI – efetuar análise de patrimônio das empresas devedoras para criação de banco
de pesquisa a ser utilizado pelos juízes atuantes na fase da execução;
XXII – elaborar diversos controles estatísticos;
XXIII – calcular e divulgar os índices de atualização dos precatórios;
XXIV – instruir a feitura de cálculos;
XXV – promover a liquidação de sentenças e acórdãos;
XXVI – analisar cálculos e impugnações a esses a pedido do público interno;
XXVII – examinar a regularidade, formal e material, do precatório e da RPV federal,
para fins de formalização;
XXVIII – minutar ofício, a ser expedido pela Presidência, para as entidades
executadas, determinando a inclusão na proposta orçamentária do valor requisitado
para pagamento;
XXIX – requisitar verba para pagamento dos precatórios e RPVs da esfera federal,
para fins de transferência para a Vara de origem.
SEÇÃO II
Da Assessoria de Gestão de Mudanças
Art. 110. À Assessoria de Gestão de Mudanças impende planejar, coordenar e
executar ações relacionadas à implantação do sistema processo judicial eletrônico.
Art. 111. Constituem funções da Assessoria de Gestão de Mudanças:
I – planejar, coordenar, executar e controlar as ações de capacitação de usuários do
primeiro e do segundo graus para uso do sistema processo judicial eletrônico;
II – planejar, coordenar, executar e controlar o processo de homologação funcional
do processo judicial eletrônico e testes específicos de novas versões, com produção e
publicidade da documentação decorrente, seja de informação aos usuários, seja de
resultados dos testes;
102
III – atender dúvidas e outras questões, em terceiro nível, dos usuários do sistema
processo judicial eletrônico;
IV – produzir documentação completa e atualizada, consistente em manuais, roteiros,
vídeos e orientações, sobre o uso do sistema processo judicial eletrônico, bem como
dar a ela publicidade;
V – orientar a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações e as Centrais
de Atendimento ao Público sobre as questões jurídicas e as soluções de contorno ou
definitivas apresentadas para as novas dificuldades surgidas com a utilização do
sistema processo judicial eletrônico;
VI – receber, analisar e responder questionamentos sobre o sistema processo judicial
eletrônico encaminhados pela Ouvidoria;
VII – analisar as propostas de parametrização do sistema processo judicial eletrônico
com as unidades envolvidas na sua utilização, ou a alteração nos processos de
trabalho que impactem no seu funcionamento.
SEÇÃO III
Da Ouvidoria
Art. 112. À Ouvidoria incumbe, como órgão independente da administração da
justiça, viabilizar a transparência do Poder Judiciário e mediar a qualidade dos
serviços prestados, em respeito aos princípios constitucionais de eficiência, eficácia e
da participação do usuário na Administração Pública.
Art. 113. São tarefas a serem desempenhadas na Ouvidoria:
I – receber sugestões, críticas, denúncias, elogios, pedidos de informação e
reclamações que tenham por objeto serviços judiciários e administrativos prestados
por quaisquer das unidades da Justiça do Trabalho na 4ª Região, bem como pedidos
de acesso à informação fundamentados na Lei nº 12.527/2011;
103
II – quando necessário, encaminhar as manifestações recebidas às unidades
competentes, solicitando informações que viabilizem a apresentação de resposta ao
manifestante;
III – apresentar resposta ao manifestante, instruindo-a, se for o caso, com as
informações prestadas pelas unidades interessadas ou responsáveis;
IV – promover a apuração das reclamações acerca de deficiências na prestação de
serviços, abusos e erros cometidos, respeitada a competência da Corregedoria
Regional;
V – sugerir aos demais órgãos do Tribunal a adoção de medidas administrativas
tendentes à melhoria e ao aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas, com base
nas informações, nas sugestões, nas reclamações, nas denúncias, nas críticas e nos
elogios recebidos;
VI – apresentar e dar publicidade aos dados estatísticos acerca das manifestações
recebidas e das providências adotadas.
SEÇÃO IV
Da Escola Judicial
Art. 114. À Escola Judicial compete a formação e o aperfeiçoamento dos magistrados
e dos servidores da Justiça do Trabalho da 4ª Região.
Art. 115. São atividades da Escola Judicial:
I – acompanhar a seleção e promover a formação dos magistrados no período inicial
das suas investiduras;
II – planejar, organizar e executar ações práticas e atividades acadêmicas, culturais e
científicas;
III – planejar e promover as ações voltadas à formação continuada e ao
aprimoramento profissional e científico de todos os magistrados do primeiro e do
104
segundo graus de jurisdição;
IV – planejar e promover, em conjunto com a Seção de Capacitação da Secretaria de
Gestão de Pessoas do Tribunal, as atividades de ensino permanente e de capacitação
profissional dos servidores;
V – dirigir e editar a Revista do Tribunal, outros periódicos relacionados com as
finalidades da Escola e trabalhos de interesse jurídico;
VI – promover a formação de conhecimento científico de administração judiciária e a
preparação para a execução de gestão por planejamento;
VII – colaborar na aferição do desempenho dos magistrados para fins de promoção
por merecimento.
Art. 116. Compõem a Escola Judicial as seguintes unidades: Coordenadoria de
Formação e Aperfeiçoamento, Coordenadoria de Documentação e Pesquisa e
Secretaria Executiva.
SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento
Art. 117. A Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento é encarregada de
planejar as atividades de capacitação em formação inicial e continuada para
magistrados; coordenar a elaboração de cursos em itinerários formativos para
servidores; organizar os grupos de estudo; analisar as avaliações e os registros
reflexivos dos eventos; assessorar e ofertar subsídios ao Coordenador Acadêmico e
ao Diretor, para planejamento de todas as atividades de capacitação da Escola
Judicial, bem como, com a supervisão da Comissão da Revista e Outras Publicações,
pesquisar, organizar e editar o material referente às publicações produzidas pela
Escola Judicial (Revista Eletrônica, Revista do Tribunal e Cadernos da Escola).
105
Art. 118. A Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento tem como atribuições:
I – assessorar na avaliação e no planejamento de atividades de formação continuada
para magistrados, identificando demandas de capacitação, a partir das competências
que integram o perfil do magistrado, bem como daquelas que auxiliam nos objetivos
estratégicos do Poder Judiciário e do Tribunal;
II – assessorar no desenvolvimento do Plano Anual de Atividades da Escola Judicial,
auxiliando no desenvolvimento de soluções educacionais que priorizem o uso de
metodologias que articulem parte e totalidade, teoria e prática, embasadas nos
princípios pedagógicos do Projeto Pedagógico da Escola Judicial;
III – assessorar no planejamento, no acompanhamento e na avaliação na formação
inicial de juízes vitaliciandos, tanto no Curso Regional de Formação Inicial quanto
na etapa semestral de 40 horas aula de capacitação obrigatória, ambos com base nas
diretrizes da Escola Nacional da Magistratura e nas diretrizes do Tribunal e com
acompanhamento por juiz orientador, capacitado pedagogicamente pela Escola
Judicial;
IV – auxiliar no planejamento e na avaliação de itinerários formativos e em outras
ações de capacitação voltadas à formação continuada para servidores, em especial os
que prestam assessoria aos magistrados, identificando demandas de capacitação,
prioritariamente, dentro das competências que auxiliam nos objetivos estratégicos do
Poder Judiciário e do Tribunal;
V – assessorar na organização de grupos de estudo, prestando assessoria aos
Coordenadores e integrantes dos grupos, promovendo e difundindo o estudo, o
planejamento e a pesquisa jurídica;
VI – prestar assessoria e apoio ao Coordenador Acadêmico, ao Diretor, ao Vice-
Diretor e aos Conselheiros no planejamento e na avaliação de atividades
pedagógicas;
VII – assessorar e orientar atividades de planejamento e estudos atinentes ao ensino e
à aprendizagem de magistrados e servidores, estimulando a reflexão crítica, inclusive
106
acerca da dimensão subjetiva presente no exercício das funções;
VIII – contribuir com as ações pertinentes à consolidação da identidade da Escola
Judicial;
IX – promover o planejamento e propor ações tendentes a auxiliar o Tribunal no
atingimento de metas propostas pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Conselho
Superior da Justiça do Trabalho;
X – auxiliar no planejamento e na avaliação de ações de capacitação para
implementação do sistema processo judicial eletrônico na Justiça do Trabalho
gaúcha;
XI – auxiliar a Comissão da Revista e Outras Publicações do Tribunal na seleção de
trabalhos doutrinários, jurisprudência, legislação e registros de interesse da Justiça
do Trabalho gaúcha, para divulgação por meio da Revista do Tribunal, da Revista
Eletrônica e de outros meios de publicação, como os Cadernos da EJ;
XII – realizar outras atividades pertinentes a sua finalidade.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa
Art. 119. À Coordenadoria de Documentação e Pesquisa é confiado o apoio
informacional e documental à prestação jurisdicional e às atividades da Escola
Judicial, assim como a informação do público em geral, na sua área de competência –
Direito e Processo do Trabalho.
Art. 120. Constituem funções da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa:
I – identificar as necessidades e demandas informacionais de seus usuários e, se for o
caso, atendê-las;
II – planejar, implementar e gerenciar as políticas e os procedimentos de seleção,
aquisição, análise, indexação, difusão e circulação de informação documental;
107
III – selecionar, adquirir, analisar, processar e recuperar informação e fontes
documentais sobre doutrina, legislação e jurisprudência;
IV – planejar, desenvolver, implementar e gerenciar sistema de recuperação de
informação documental;
V – planejar, desenvolver, implementar e gerenciar linguagem documentária,
visando ao controle terminológico do sistema de recuperação de informação
documental;
VI – planejar, propor, acompanhar e coordenar as atividades de informatização das
rotinas necessárias ao serviço;
VII – manter a integridade física do acervo documental, mediante o seu
encaminhamento para encadernação, recuperação e restauro;
VIII – manter a coleção depositária da produção intelectual de magistrados e
servidores;
IX – divulgar informação documental no âmbito da Justiça do Trabalho;
X – identificar, orientar e acompanhar a evolução das normas de documentação em
vigor no país e no exterior e normalizar as publicações oficiais;
XI – participar de atividades cooperativas entre unidades de documentação da Justiça
do Trabalho;
XII – treinar usuários na adoção de normas e novas tecnologias de acesso à
informação documental;
XIII – manter atualizado o regulamento de consulta e empréstimo de material
documental;
XIV – desenvolver estratégias contínuas de divulgação de produtos e serviços
disponíveis da Coordenadoria.
SUBSEÇÃO III
Da Secretaria Executiva
108
Art. 121. À Secretaria Executiva cumpre administrar recursos e serviços necessários
às atividades de formação promovidas pela Escola Judicial, mantendo, para isso,
interação com escolas congêneres e outras instituições de ensino, inclusive por meio
da proposição de convênios ao oferecimento de conteúdos destinados ao
aprimoramento da qualificação profissional dos magistrados, bem como organizando
e divulgando o calendário de atividades escolares, de forma a zelar pela adequada
execução do orçamento da Escola Judicial.
Art. 122. São tarefas a serem desempenhadas pela Secretaria Executiva:
I – apoiar e dirigir os serviços necessários à execução das atividades da Escola
Judicial, organizando os seus arquivos, os bancos de dados e o material permanente;
II – auxiliar o Diretor, os membros do Conselho Consultivo e os seus coordenadores
de programas;
III – promover, sob a orientação do Diretor, a organização do calendário de
atividades, o agendamento, a contratação, a divulgação, a transmissão e a logística de
eventos e cursos da formação inicial e permanente dos magistrados;
IV – manter contato e promover a interatividade permanente da Escola Judicial com
os demais órgãos, setores e serviços do Tribunal e de outros órgãos e entidades, na
execução de ações voltadas à capacitação profissional de magistrados e servidores;
V – requisitar equipamentos, solicitar e zelar por sua manutenção;
VI – estabelecer, sob a orientação do Diretor, contatos com entidades diversas,
visando à troca de experiências, a eventos conjuntos, a parcerias e a divulgação dos
eventos promovidos pela Escola, acompanhando e divulgando os convênios
estabelecidos entre o Tribunal e entidades diversas;
VII – efetuar matrícula e receber inscrições, bem como elaborar listas de presença e
controle de frequência, lançando-as em sistemas informatizados;
VIII – emitir certificados de presença de cursos e eventos promovidos pela Escola
109
Judicial;
IX – contratar a edição de revistas e outras publicações, encaminhando-as aos
magistrados;
X – divulgar reuniões, programação, atividades e trabalhos desenvolvidos pela
Escola Judicial;
XI – planejar o orçamento e efetuar o controle das despesas da Escola Judicial;
XII – solicitar à Corregedoria Regional, quando deliberado pelo Tribunal, a
convocação de magistrados à participação em eventos e cursos na Escola Judicial ou
em outros órgãos ou entidades.
SEÇÃO V
Do Memorial da Justiça do Trabalho
Art. 123. Ao Memorial da Justiça do Trabalho impende preservar a história
institucional da Justiça do Trabalho no RS, patrimônio de toda a sociedade.
Art. 124. São atividades do Memorial da Justiça do Trabalho:
I – preservar, organizar e disponibilizar ao público a documentação, física e digital,
os objetos do acervo e os registros de história oral produzidos pela Justiça do
Trabalho no Rio Grande do Sul;
II – desenvolver atividades, como eventos científicos, exposições e publicações, que
promovam a reflexão sobre a história da Justiça e do Direito do Trabalho e das
relações de trabalho no Brasil;
III – promover pesquisas relativas à História da Justiça do Trabalho no Rio Grande
do Sul; a Justiça, os direitos, as relações de trabalho e de emprego; e a Memória(s) e
o patrimônio da Justiça do Trabalho;
IV – atender a pesquisadores interessados na documentação de caráter histórico
produzida pelo Tribunal;
110
V – desenvolver atividades de capacitação de magistrados e servidores do Tribunal
sobre a história da Justiça e do Direito do Trabalho e das relações de trabalho no
Brasil, e sobre temas ligados à preservação documental e à construção da memória
institucional;
VI – participar das políticas de gestão documental no âmbito do Tribunal e em
âmbito nacional por meio do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da
Justiça do Trabalho;
VII – desenvolver políticas de preservação, conservação e divulgação do patrimônio
documental inscrito em 2013 no Registro do Programa Memória do Mundo (MOW),
da Unesco, a saber: Processos Trabalhistas do Tribunal (1935 – 2000);
VIII – atuar em projetos visando a convênios e prêmios relacionados à Unesco, bem
como em relação a outras instituições de mesma natureza e acadêmicas, em âmbito
nacional e internacional, visando à preservação do acervo documental e oral, em
meio físico e eletrônico do Tribunal, buscando o efetivo acesso a essas informações,
bem como o aprimoramento dos meios de pesquisa para esses fins;
IX – atuar em projetos museológicos.
CAPÍTULO IX
Das Estruturas e Unidades Judiciárias do Primeiro Grau de Jurisdição
SEÇÃO I
Das Varas do Trabalho e dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho
Art. 125. Nas Varas do Trabalho e nos Postos Avançados da Justiça do Trabalho,
estruturas de primeiro grau de jurisdição, tramitam os processos judiciais, sendo
observada a legislação trabalhista, processual, bem como os atos e normas internas
que regulamentam o funcionamento administrativo das unidades do Tribunal,
111
garantindo a prestação jurisdicional de forma efetiva e em prazo razoável.
Art. 126. Nas Varas do Trabalho e os Postos Avançados da Justiça do Trabalho, são
atribuições:
I – observar as determinações e orientações dos juízes titulares de vara do trabalho e
os juízes do trabalho substitutos, quando houver, bem como da Administração do
Tribunal;
II – formatar e juntar documentos nos autos dos processos físicos;
III – receber processos, autuá-los, conferir seus dados, dar andamento a eles, guardá-
los, conservá-los e gerenciar os seus fluxos;
IV – receber, conferir, guardar e conservar documentos relativos aos processos que
tramitam na unidade judiciária;
V – manter, em meio eletrônico, os registros e controles de protocolo; audiências;
carga a advogados, a magistrados e a peritos; frequência e horário de servidores e
mandados;
VI – registrar, nos sistemas informatizados, os critérios para organizar as pautas de
audiência da unidade judiciária e para subscrever as respectivas atas;
VII – certificar eventuais alterações, no curso da lide, dos dados que compõem a
autuação dos processos;
VIII – controlar os prazos e certificar eventuais interrupções e ocorrências que
impliquem alteração na sua contagem;
IX – expedir certidões narratórias requeridas, bem como redigir os atos, os termos e
as informações processuais;
X – expedir e receber cartas precatórias, expedir precatórios e requisições de
pequeno valor e providenciar sua remessa aos setores competentes;
XI – confeccionar, conferir e encaminhar mandados, editais, ofícios e demais
documentos necessários ao cumprimento das diligências determinadas pelos
magistrados do primeiro grau;
112
XII – elaborar, conferir e atualizar cálculos de liquidação de sentença;
XIII – confeccionar alvarás e guias para liberação de créditos trabalhistas;
XIV – controlar o recolhimento de custas, verbas previdenciárias e imposto de renda;
XV – expedir a notificação inicial, objeto do art. 841 da CLT, as citações e as
intimações;
XVI – efetuar, por meio de publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho,
as intimações dirigidas a advogados ou procuradores, excetuadas aquelas que, por
força de lei, exijam vista pessoal;
XVII – gerenciar a caixa de correio eletrônico da unidade judiciária e verificar a
existência de novas petições eletrônicas nos sistemas existentes;
XVIII – preparar os processos físicos para arquivamento, encaminhando-os,
posteriormente, à unidade de arquivo;
XIX – submeter os expedientes diários a despacho ou decisão dos magistrados do
trabalho do primeiro grau;
XX – dar vista dos autos de processos físicos sob sua responsabilidade, bem como
carga aos advogados;
XXI – atender ao plantão permanente nas unidades judiciárias da 4ª Região,
destinado à apreciação das medidas judiciais urgentes, necessárias a evitar o
perecimento do direito ou assegurar a liberdade de locomoção.
SEÇÃO II
Da Direção do Foro de Porto Alegre
Art. 127. Compete à Direção do Foro de Porto Alegre administrar e garantir o bom
funcionamento de todas as atividades judiciárias e administrativas do Foro
Trabalhista de Porto Alegre.
Art. 128. Constituem funções da Direção do Foro Trabalhista de Porto Alegre:
113
I – supervisionar, no âmbito jurisdicional, a Coordenadoria de Controle da Direção
do Foro, o Setor de Protocolo Geral das Varas do Trabalho, juntamente com o Posto
de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho (localizado no Shopping Praia de
Belas) e a Coordenadoria de Execução de Mandados;
II – supervisionar, no âmbito administrativo, o Setor de Controle da Direção do Foro,
o Setor de Zeladoria das Varas, a Seção de Portaria das Varas do Trabalho
(integrante do Setor de Protocolo Geral das Varas do Trabalho) e a Central de
Atendimento ao Público;
III – coordenar a Coordenadoria de Execução de Mandados, mediante orientações e
ordens de serviço;
IV – apreciar, em conjunto com os magistrados do Foro Trabalhista de Porto Alegre,
requerimentos de tramitação conjunta de ações ou execuções, organizando-as quando
acolhidos, bem como despachar pedidos de certidões e/ou relações de ações
trabalhistas distribuídas no Foro;
V – organizar as escalas de plantões e encaminhá-las à Corregedoria Regional, bem
como cadastrar os servidores e os magistrados de plantão no processo judicial
eletrônico;
VI – planejar, organizar e autorizar obras de infraestrutura no Foro Trabalhista de
Porto Alegre;
VII – organizar e supervisionar a utilização de áreas de estacionamento do Foro
Trabalhista de Porto Alegre;
VIII – autorizar o ingresso nas dependências do Foro Trabalhista de Porto Alegre em
dias não úteis e fora do horário normal de funcionamento da Instituição;
IX – manter o prédio em perfeitas condições de funcionamento, zelar pela
manutenção das redes elétrica e hidráulica, bem como pelo funcionamento de
elevadores e pelo controle das chaves de acesso às dependências do prédio do Foro
Trabalhista de Porto Alegre;
X – retirar o lixo produzido nos três prédios componentes do Foro Trabalhista de
114
Porto Alegre e dar-lhe o destino adequado;
XI – receber a correspondência destinada à Direção do Foro e encaminhá-la ao Juiz
Diretor do Foro com uma proposta de resposta, solução ou despacho, conforme for o
caso;
XII – preparar reuniões a serem realizadas na Direção do Foro, mediante confecção e
envio da correspondência convocatória aos demais magistrados ou às diversas
entidades com as quais a Direção do Foro mantém contato (OAB/RS, Abrat, Agetra,
Apejust, Assojufe, Sintrajufe, EPTC, Detran, entre outros);
XIII – redigir ofícios, memorandos, mensagens eletrônicas e toda forma de
comunicação externa da Direção do Foro de Porto Alegre;
XIV – receber eventuais processos físicos oriundos de outros Tribunais para
providências jurisdicionais;
XV – arquivar em pastas próprias toda a documentação que circula pela Direção do
Foro, mantendo um arquivo anual organizado;
XVI – redigir minutas de portarias relacionadas ao Foro Trabalhista de Porto Alegre
e de ordens de serviço;
XVII – receber reclamações, sugestões e elogios, além de pedidos de providência, e
encaminhá-los ao setor responsável;
XVIII – praticar os atos necessários à autuação de expedientes;
XIX – hastear os pavilhões nacional e sul-rio-grandense, nos mastros em frente ao
Foro Trabalhista de Porto Alegre diariamente;
XX – supervisionar a equipe terceirizada para transporte de processos e documentos,
e redigir relatório diário das atividades desempenhadas pela equipe;
XXI – supervisionar parte da equipe terceirizada para movimentação de móveis e
outros materiais, exceto processos e documentos, no âmbito do Foro Trabalhista de
Porto Alegre;
XXII – atender, sempre que houver, independentemente de dias e horários, eventos
realizados no Auditório Ruy Cirne Lima, orientando os prestadores de serviço nas
115
questões de limpeza e na manutenção dos equipamentos, organizando o serviço de
coffee break, e solicitando apoio técnico para eventos realizados com utilização de
microfones e/ou equipamentos de som, além de montagem do layout para a maioria
dos eventos ali realizados;
XXIII – organizar a área disponibilizada às exposições promovidas pela Comissão de
Cultura do Tribunal;
XXIV – reabastecer as máquinas terminais de consulta de processos disponíveis no
Foro Trabalhista de Porto Alegre, mantendo bobinas de papel térmico em estoque.
Art. 129. Integram a Direção do Foro Trabalhista de Porto Alegre as seguintes
unidades: Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho, Coordenadoria de
Controle da Direção do Foro e Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de
Porto Alegre.
SUBSEÇÃO I
Do Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho
Art. 130. Ao Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho incumbe o
recebimento de petições e autos de processos dados em carga relativos às unidades
judiciárias do primeiro e do segundo graus de Porto Alegre.
SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro de Porto Alegre
Art. 131. À Coordenadoria de Controle da Direção do Foro de Porto Alegre é
confiada a orientação e o auxílio aos jurisdicionados do Tribunal na utilização do
sistema processo judicial eletrônico da Justiça do Trabalho, a distribuição das ações
116
físicas ou eletrônicas e a expedição de certidões ou listagens sobre reclamatórias
constantes em seus registros.
Art. 132. São atividades da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro:
I – distribuir, no sistema informatizado, aleatoriamente ou por dependência,
conforme o caso, as petições iniciais dirigidas ao Foro Trabalhista de Porto Alegre e
recebidas de outras unidades internas ou de outros Tribunais que não tenham
implantado o sistema processo judicial eletrônico, bem como os casos do art. 2º do
Provimento Conjunto nº 13/2014 do Tribunal;
II – distribuir as reclamatórias verbais e inserir documentos digitalizados;
III – redistribuir processos do Foro Trabalhista de Porto Alegre, por determinação da
Direção do Foro, e de outras unidades judiciárias da 4ª Região;
IV – distribuir as cartas precatórias, de ordem ou rogatórias, recebidas por qualquer
meio, e informar o juízo deprecante, por meio eletrônico, acerca da distribuição;
V – praticar, no caso de documentos físicos relativos ao art. 2º do Provimento
Conjunto nº 13/2014 do Tribunal, todos os atos necessários à autuação do primeiro
volume dos processos;
VI – manter atualizados os registros no sistema informatizado, segundo
determinações da Direção do Foro, da Corregedoria Regional e do Tribunal Superior
do Trabalho;
VII – entregar diariamente nas Varas do Trabalho de Porto Alegre os processos
distribuídos no dia anterior, juntamente com relatório dos processos distribuídos por
Vara do Trabalho, excetuando-se as medidas urgentes, que têm encaminhamento
imediato;
VIII – encaminhar à Direção do Foro, para despacho, os requerimentos de listagem
ou de certidão solicitadas por terceiros interessados;
IX – emitir recibo de entrega dos processos nas Varas do Trabalho de Porto Alegre e
arquivar os recibos depois de assinados, diariamente;
117
X – receber as correspondências que não indiquem precisamente o destinatário, abri-
las e encaminhá-las a quem de direito;
XI – cadastrar e unificar os dados dos advogados no sistema informatizado, mediante
solicitação escrita, e arquivar os requerimentos;
XII – emitir certidões de distribuição dos feitos de Porto Alegre;
XIII – guardar de forma organizada as certidões emitidas pela unidade até a entrega,
arquivando por seis meses os requerimentos que contêm o comprovante de entrega;
XIV – elaborar mensalmente boletim estatístico dos emolumentos recolhidos pela
emissão de certidões pelas Varas do Trabalho de Porto Alegre e enviá-lo à
Corregedoria Regional;
XV – encaminhar aos respectivos sindicatos os trabalhadores que buscam orientação
sobre seus direitos trabalhistas;
XVI – redigir ofícios e correspondências eletrônicas;
XVII – encaminhar as cartas precatórias recebidas via e-mail ao setor responsável e
fornecer informações solicitadas por Varas deprecantes;
XVIII – manter a tabela de valores para depósito recursal e a de feriados forenses à
disposição e divulgá-las aos interessados;
XIX – atender partes, procuradores e peritos para recebimento de petições e autos de
processos dirigidos às Varas do Trabalho de Porto Alegre;
XX – efetivar o protocolo de petições, mediante aposição de etiqueta com código de
barras, e fornecer comprovante de recebimento;
XXI – fornecer comprovante de recebimento de autos do processo, mediante
aposição de carimbo em cópia da capa do processo, identificando a quantidade de
volumes recebidos;
XXII – lançar o andamento da devolução dos processos recebidos e do protocolo de
petições no sistema informatizado;
XXIII – efetuar a triagem e o armazenamento das petições e dos processos recebidos,
visando a disponibilizá-los às Secretarias das Varas do Trabalho de Porto Alegre;
118
XXIV – receber as correspondências encaminhadas pela Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, separar, catalogar e enviar às unidades jurisdicionais
destinatárias;
XXV – receber os malotes encaminhados pela Portaria do Tribunal com as
correspondências oriundas da Varas do Trabalho do interior do estado, separar,
catalogar e enviá-las às unidades destinatárias;
XXVI – receber os processos e as correspondências encaminhados pela Expedição
do Tribunal, pelo Arquivo Geral, pela Seção de Perícias e pelo Memorial da Justiça
do Trabalho, separar, catalogar e enviá-los às unidades destinatárias;
XXVII – receber os processos com recursos e agravos encaminhados pelas Varas do
Trabalho, conferir e encaminhar à Seção de Protocolo do Tribunal;
XXVIII – receber toda a correspondência encaminhada pelas Varas do Trabalho,
separar, catalogar e enviá-la para a Seção de Portaria do Tribunal, para a Seção de
Expedição do Tribunal, para a Seção de Almoxarifado, para o Arquivo Geral, para a
Seção de Perícias e para o Memorial da Justiça do Trabalho.
SUBSEÇÃO III
Das Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de Porto Alegre
Art. 133. À Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de Porto Alegre cabe
o cumprimento, por oficial de justiça, dos mandados expedidos pelas unidades
administrativas e judiciárias do Tribunal na jurisdição da Comarca de Porto Alegre.
Art. 134. São atividades da Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de
Porto Alegre:
I – receber e distribuir os mandados expedidos nas Varas do Trabalho de Porto
Alegre e nas unidades judiciárias do Tribunal;
II – definir os limites das zonas geográficas de atuação dos Oficiais de Justiça
119
Avaliadores Federais em Porto Alegre;
III – organizar escalas de plantão do setor no horário de expediente e fora dele;
IV – organizar escalas de revezamento dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais
relativamente aos períodos de férias, licenças e outros afastamentos;
V – cobrar a observância dos prazos legais e regimentais para o cumprimento dos
mandados pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;
VI – supervisionar o cumprimento, pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais,
das diligências determinadas nos mandados recebidos;
VII – lançar certidão relativa às intercorrências verificadas no cumprimento dos
mandados recebidos pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;
VIII – registrar o recebimento, a distribuição e a devolução dos mandados às
unidades de origem no sistema informatizado;
IX – conferir o teor dos autos lavrados e das certidões exaradas quanto ao
atendimento dos requisitos formais, ao cumprimento da ordem judicial e da
legibilidade;
X – devolver os mandados cumpridos às unidades de origem juntamente com os
respectivos autos e certidões.
SEÇÃO III
Da Direção dos Foros do interior do estado
Art. 135. Nas localidades do interior do estado em que haja mais de uma Vara do
Trabalho, compete à Direção do Foro administrar e garantir o bom funcionamento de
todas as atividades judiciárias e administrativas de seus respectivos Foros
Trabalhistas.
Parágrafo único. Compõem a estrutura de apoio da Direção dos Foros Trabalhistas
do interior do estado as seguintes unidades: a Coordenadoria de Controle da Direção
do Foro e a Central de Mandados.
120
Art. 136. São atividades da estrutura de apoio da Direção do Foro:
I – atender o público interno e externo;
II – organizar as escalas de plantões entre as unidades de sua sede e encaminhá-las à
Corregedoria Regional;
III – autorizar o ingresso nas dependências do Foro Trabalhista em dias não úteis e
fora do horário normal de funcionamento;
IV – manter o prédio em perfeitas condições de funcionamento, zelar pela
manutenção das redes elétrica e hidráulica, bem como pelo funcionamento de
elevadores e pelo controle das chaves de acesso às dependências do prédio do Foro
Trabalhista;
V – tomar as medidas necessárias ao adequado funcionamento dos quiosques
digitais, aeropauta e terminais para autoatendimento no Foro Trabalhista;
VI – manter atualizados os registros nos sistemas informatizados, segundo
determinações do Juiz Diretor do Foro, da Corregedoria Regional e do Tribunal
Superior do Trabalho;
VII – cadastrar e unificar os dados dos advogados no sistema informatizado,
mediante solicitação escrita, e arquivar os requerimentos;
VIII – supervisionar os serviços terceirizados de limpeza e segurança;
IX – redigir ofícios, memorandos, mensagens eletrônicas e toda forma de
comunicação externa da Direção do Foro e de suas unidades;
X – distribuir, no sistema informatizado, aleatoriamente ou por dependência,
conforme o caso, as petições iniciais dirigidas ao Foro Trabalhista local e recebidas
de outras unidades internas ou de outros Tribunais que não tenham implantado o
sistema processo judicial eletrônico, bem como os casos do art. 2º do Provimento
Conjunto nº 13/2014 do Tribunal;
XI – distribuir as reclamatórias verbais e inserir documentos digitalizados;
XII – distribuir as cartas precatórias, de ordem ou rogatórias, recebidas por qualquer
meio, e informar o juízo deprecante, por meio eletrônico, acerca da distribuição;
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XIII – redistribuir processos físicos do Foro Trabalhista, quando não cabível a
redistribuição diretamente pelo sistema de processo judicial eletrônico;
XIV – praticar, no caso de documentos físicos relativos ao art. 2º do Provimento
Conjunto nº 13/2014 do Tribunal, todos os atos necessários à autuação do primeiro
volume dos processos;
XV – receber e protocolar petições, mediante aposição de registro, e fornecer
comprovante de recebimento;
XVI – fornecer comprovante de recebimento de autos de processos físicos,
identificando a quantidade de volumes recebidos;
XVII – efetuar a triagem e o armazenamento das petições e dos processos recebidos
e disponibilizá-los às Varas do Trabalho;
XVIII – entregar diariamente nas Varas do Trabalho as petições e os processos
físicos distribuídos, excetuando-se as medidas urgentes, que têm encaminhamento
imediato;
XIX – emitir certidões de distribuição dos feitos do Foro;
XX – encaminhar ao Juiz Diretor do Foro, para despacho, os requerimentos de
listagem ou de certidão solicitadas por terceiros interessados;
XXI – receber os malotes do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e as
correspondências encaminhadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e,
após, separar, catalogar e enviar às unidades jurisdicionais destinatárias;
XXII – elaborar mensalmente boletim estatístico dos emolumentos recolhidos pela
emissão de certidões pelas Varas do Trabalho da localidade e enviá-lo à
Corregedoria Regional;
XXIII – manter a tabela de valores para depósito recursal e a de feriados forenses à
disposição e divulgá-las aos interessados;
XXIV – controlar frequência, férias e avaliação dos servidores das unidades de apoio
da Direção do Foro;
XXV – organizar escalas de plantão das unidades de apoio da Direção do Foro no
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horário de expediente e fora dele;
XXVI – definir os limites das zonas geográficas de atuação dos Oficiais de Justiça
Avaliadores Federais na respectiva jurisdição;
XXVII – organizar escalas de plantão e escalas de revezamento dos Oficiais de
Justiça Avaliadores Federais relativamente aos períodos de férias, licenças e outros
afastamentos;
XXVIII – registrar o recebimento, a distribuição e a devolução dos mandados às
unidades de origem no sistema informatizado;
XXIX – conferir o teor dos autos lavrados e das certidões exaradas quanto ao
atendimento dos requisitos formais, ao cumprimento da ordem judicial e da
legibilidade;
XXX – devolver os mandados cumpridos às unidades de origem juntamente com os
respectivos autos e certidões;
XXXI – cobrar a observância dos prazos legais e regimentais para o cumprimento
dos mandados pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;
XXXII – supervisionar o cumprimento, pelos Oficiais de Justiça Avaliadores
Federais, das diligências determinadas nos mandados recebidos;
XXXIII – lançar certidão relativa às intercorrências verificadas no cumprimento dos
mandados recebidos pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;
XXXIV – organizar e manter a guarda dos processos arquivados pelas Varas do
Trabalho da localidade, até sua remessa ao Depósito Centralizado;
XXXV – dar vista de autos dos processos arquivados aos interessados e,
eventualmente, carga a advogados e peritos;
XXXVI – autenticar documentos de processos arquivados no Foro Trabalhista;
XXXVII – remeter os processos arquivados ao Depósito Centralizado, observadas as
normas pertinentes.
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