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Regulamento Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

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Page 1: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

Regulamento Geral do Tribunal Regional do Trabalho

da 4ª Região

Page 2: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

SUMÁRIO

TÍTULO I – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I – Da organização

TÍTULO II – DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS E SUAS

UNIDADES INTEGRANTES

CAPÍTULO I – Da Secretaria-Geral da Presidência

SEÇÃO I – Da Assessoria Jurídica

SEÇÃO II – Do Cerimonial

SEÇÃO III – Da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às

Ações Institucionais

SEÇÃO IV – Da Secretaria de Apoio aos Magistrados

SUBSEÇÃO I – Da Seção de Apoio Administrativo

SUBSEÇÃO II – Da Seção de Atendimento aos Magistrados

SEÇÃO V – Da Secretaria de Controle Interno

SEÇÃO VI – Da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Atendimento a Usuários

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas

SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação

e Comunicações

SUBSEÇÃO IV – Da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica

SEÇÃO VII – Da Secretaria de Comunicação Social

CAPÍTULO II – Do Gabinete da Vice-Presidência

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Page 3: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

CAPÍTULO III – Da Secretaria da Corregedoria Regional

SEÇÃO I – Da Assessoria Administrativa

SEÇÃO II – Da Assessoria Técnico-Operacional

SEÇÃO III – Da Assessoria Jurídica da Corregedoria

CAPÍTULO IV – Do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional

CAPÍTULO V – Dos Gabinetes dos Desembargadores

CAPÍTULO VI – Da Diretoria-Geral

SEÇÃO I – Da Secretaria de Administração

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Planejamento

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Contabilidade

SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Material e Logística

SUBSEÇÃO IV – Da Coordenadoria de Licitações e Contratos

SEÇÃO II – Da Secretaria de Apoio Administrativo

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Segurança Institucional

SEÇÃO III – Da Secretaria de Gestão de Pessoas

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Informações Funcionais

SEÇÃO IV – Da Secretaria de Manutenção e Projetos

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e

Serviços

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais

SEÇÃO V – Da Secretaria de Orçamento e Finanças

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Pagamento

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Orçamento e Finanças

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Page 4: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

SEÇÃO VI – Da Coordenadoria de Saúde

CAPÍTULO VII – Da Secretaria-Geral Judiciária

SEÇÃO I – Da Assessoria de Recurso de Revista

SEÇÃO II – Da Secretaria Processual

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Agravos e Certidões

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Cadastramento Processual

SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Recursos

SEÇÃO III – Da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de

Dissídios Coletivos

SEÇÃO IV – Da Secretaria da Seção Especializada em Execução

SEÇÃO V – Da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais

SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais

SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras

CAPÍTULO VIII – Das Demais Estruturas Vinculadas à Presidência

SEÇÃO I – Do Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios

SEÇÃO II – Da Assessoria de Gestão de Mudanças

SEÇÃO III – Da Ouvidoria

SEÇÃO IV – Da Escola Judicial

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa

SUBSEÇÃO III – Da Secretaria Executiva

SEÇÃO V – Do Memorial da Justiça do Trabalho

CAPÍTULO IX – Das Estruturas e Unidades Judiciárias do Primeiro Grau de

Jurisdição

SEÇÃO I – Das Varas do Trabalho e Dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho

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Page 5: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

SEÇÃO II – Da Direção do Foro de Porto Alegre

SUBSEÇÃO I – Do Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro

SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de

Porto Alegre

SEÇÃO III – Da Direção dos Foros do interior do estado

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Page 6: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

TÍTULO I

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I

Da Organização

Art. 1º Este Regulamento Geral estabelece a estrutura organizacional do Tribunal

Regional do Trabalho da 4ª Região e fixa os macroprocessos e as atribuições das

unidades judiciárias e administrativas que a compõem.

Parágrafo único. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região tem a seguinte

estrutura:

I – Secretaria-Geral da Presidência, a qual é composta pelas seguintes unidades:

a) Assessoria Jurídica;

b) Cerimonial;

c) Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações

Institucionais;

d) Secretaria de Apoio aos Magistrados;

e) Secretaria de Controle Interno;

f) Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

g) Secretaria de Comunicação Social.

II – Gabinete da Vice-Presidência.

III – Secretaria da Corregedoria Regional, a qual é composta pelas seguintes

unidades:

a) Assessoria Administrativa;

b) Assessoria Técnico-Operacional;

c) Assessoria Jurídica.

IV – Gabinete da Vice-Corregedoria Regional.

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V – Gabinetes dos Desembargadores.

VI – Diretoria-Geral, a qual é composta pelas seguintes unidades:

a) Secretaria de Administração;

b) Secretaria de Apoio Administrativo;

c) Secretaria de Gestão de Pessoas;

d) Secretaria de Manutenção e Projetos;

e) Secretaria de Orçamento e Finanças;

g) Coordenadoria de Saúde.

VII – Secretaria-Geral Judiciária, a qual é composta pelas seguintes unidades:

a) Assessoria de Recurso de Revista;

b) Secretaria Processual;

c) Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de Dissídios

Coletivos;

d) Secretaria da Seção Especializada em Execução;

e) Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais;

f) Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais;

g) Secretaria das Turmas Julgadoras.

VIII – Vinculam-se diretamente à Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da

4ª Região as seguintes unidades:

a) Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios;

b) Assessoria de Gestão de Mudanças;

c) Ouvidoria;

d) Escola Judicial;

e) Memorial da Justiça do Trabalho.

IX – As seguintes unidades compõem a estrutura do primeiro grau de jurisdição da

Justiça do Trabalho da 4ª Região:

a) Varas do Trabalho e Postos Avançados da Justiça do Trabalho;

b) Direção do Foro de Porto Alegre;

c) Direção dos Foros do interior do estado.

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TÍTULO II

DA COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS E SUAS UNIDADES

INTEGRANTES

CAPÍTULO I

Da Secretaria-Geral da Presidência

Art. 2º À Secretaria-Geral da Presidência incumbe apoiar e assessorar o Presidente

do Tribunal, executando as atividades administrativas por ele determinadas.

Art. 3º São atribuições da Secretaria-Geral da Presidência:

I – organizar a agenda do Presidente do Tribunal;

II – encaminhar informações aos setores interessados;

III – preparar o material das reuniões de que participe o Presidente do Tribunal;

IV – providenciar passagens aéreas, reservas de hotéis e traslados referentes às

viagens institucionais feitas pelo Presidente do Tribunal;

V – controlar a marcação de reuniões no Salão Nobre da Presidência, efetuando os

devidos registros;

VI – preparar o material e a pauta da Presidência nas sessões do Tribunal Pleno e do

Órgão Especial, bem como assessorar o Presidente nas matérias objeto das pautas da

Corregedoria Regional e da Diretoria-Geral nessas sessões;

VII – revisar as minutas das atas das sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial

para assinatura do Presidente do Tribunal;

VIII – minutar despachos e decisões em processos administrativos;

IX – minutar votos e preparar material para as sessões do Conselho Superior da

Justiça do Trabalho, quando o Presidente integrar o referido Conselho;

X – organizar o material das reuniões do Colégio de Presidentes e Corregedores dos

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Tribunais Regionais do Trabalho;

XI – acompanhar o trâmite de processos e projetos de lei de interesse do Tribunal;

XII – responder e/ou encaminhar consultas e requerimentos;

XIII – receber as correspondências endereçadas ao Presidente do Tribunal, pelos

Correios, por Malote Digital, por protocolo eletrônico, por e-mail e telegrama, bem

como registrar essas ocorrências;

XIV – minutar ofícios e demais correspondências subscritas pelo Presidente do

Tribunal;

XV – promover o intercâmbio de informações entre os órgãos do Poder Judiciário,

do Poder Legislativo e do Poder Executivo;

XVI – comunicar aos demais setores do Tribunal sobre os afastamentos do

Presidente do Tribunal;

XVII – organizar e divulgar os plantões das áreas administrativa e judiciária nos

feriados;

XVIII – organizar o relatório anual das atividades do Tribunal, em observância ao

art. 39, XXVII, do Regimento Interno do Tribunal;

XIX – elaborar o relatório de transição da Presidência quando da troca da

Administração do Tribunal, em observância à Resolução CNJ nº 95/2009;

XX – encaminhar as informações solicitadas pela Corregedoria-Geral da Justiça do

Trabalho, por ocasião da Correição Ordinária realizada no Tribunal, e assessorar a

equipe do Ministro Corregedor-Geral;

XXI – providenciar a designação de sessões do Órgão Especial para convocação de

juízes para o Tribunal, em caso de aposentadoria ou convocação para o Tribunal

Superior do Trabalho do desembargador titular da cadeira, ou por outro motivo de

afastamento que seja superior a 30 dias;

XXII – atualizar o portal de comunicação interna do Tribunal em relação às atas e

aos relatórios de reunião recebidos na Secretaria-Geral da Presidência;

XXIII – manter atualizado o site externo do Tribunal em relação à composição das

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Comissões, dos Núcleos e dos Comitês instituídos no âmbito do Tribunal, bem como

os conteúdos do site cuja fonte da informação seja a Secretaria-Geral da Presidência;

XXIV – encaminhar os atos normativos expedidos pela Presidência aos setores

competentes, para que providenciem sua publicação nos veículos oficiais, bem como

disponibilizá-los no site externo do Tribunal;

XXV – manter atualizadas as listas de distribuição (grupos de e-mail) dos grupos de

trabalho, dos núcleos, das comissões e dos comitês, sob responsabilidade da

Presidência.

SEÇÃO I

Da Assessoria Jurídica

Art. 4º Compete à Assessoria Jurídica auxiliar o Presidente do Tribunal nos assuntos

relacionados a matéria jurídica.

Art. 5º Constituem funções da Assessoria Jurídica:

I – receber e encaminhar processos administrativos e judiciais físicos, bem como

inserir andamentos no sistema informatizado do segundo grau em relação a esses

processos e registrar o seu movimento em tabela de controle interno;

II – minutar despachos, pareceres e decisões em processos administrativos e judiciais

físicos;

III – minutar votos nos agravos regimentais de competência do Presidente do

Tribunal para serem julgados em sessão do Órgão Especial;

IV – minutar despachos, pareceres e decisões em processos administrativos

eletrônicos, encaminhando-os às áreas responsáveis pelo seu prosseguimento;

V – aprovar atos normativos confeccionados por outras áreas do Tribunal, bem como

editais, contratos e seus termos aditivos e termos de rescisão, convênios e termos de

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cessão de uso, a serem publicados e assinados, respectivamente, pelo Tribunal, na

forma do parágrafo único do art. 38 da Lei nº 8.666/1993;

VI – acompanhar o encaminhamento das auditorias no âmbito interno do Tribunal;

VII – consultar periodicamente o sistema de processos judiciais eletrônicos do

Conselho Nacional de Justiça, tomar ciência dos processos nos quais o Tribunal for

intimado e encaminhar as respostas do Tribunal por meio do mesmo sistema;

VIII – minutar ofícios a serem subscritos pelo Presidente do Tribunal sempre que

essa comunicação for resposta a ser encaminhada via processo judicial eletrônico do

Conselho Nacional de Justiça ou envolver tema jurídico;

IX – elaborar minutas de atos normativos, quando requerido pelo Presidente do

Tribunal;

X – redigir pareceres quando solicitado pelo Presidente ou por outras áreas do

Tribunal;

XI – desenvolver pesquisas de cunho jurídico, quando houver demanda do

Presidente ou de outras áreas do Tribunal;

XII – Auxiliar o Presidente do Tribunal em relação às questões que envolvam a pauta

judiciária da sessão do Órgão Especial;

XIII – responder a consultas recebidas por correio eletrônico.

SEÇÃO II

Do Cerimonial

Art. 6º O Cerimonial é encarregado de planejar, organizar, operacionalizar e

supervisionar as solenidades ocorridas no Tribunal e os eventos internos e externos

que contam com a participação do Presidente do Tribunal.

Art. 7º São tarefas a serem desempenhadas no Cerimonial:

I – aplicar a disciplina de precedências nas solenidades em que houver participação

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do Tribunal;

II – observar os lugares de honra e os procedimentos necessários à execução de

hinos, fixação de bandeiras, filas de cumprimentos, condecorações e homenagens em

eventos nos quais houver participação do Tribunal;

III – orientar os integrantes da Administração quanto às normas de protocolo

aplicadas em solenidades;

IV – controlar as correspondências relativas a eventos encaminhadas à Presidência

do Tribunal;

V – elaborar propostas de convites para as solenidades da Justiça do Trabalho da 4ª

Região e encaminhar os convites, após aprovação, aos destinatários;

VI – recepcionar e acompanhar autoridades em visitas institucionais;

VII – planejar e organizar visitas de acadêmicos e de outros segmentos da

comunidade ao Tribunal;

VIII – providenciar representação institucional em eventos.

SEÇÃO III

Da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações

Institucionais

Art. 8º À Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e Apoio às Ações

Institucionais é confiado o apoio ao Tribunal, no que diz respeito à gestão

estratégica, aos dados estatísticos e às ações institucionais.

Art. 9º São atividades da Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e

Apoio às Ações Institucionais:

I – elaborar, acompanhar e revisar o Plano Estratégico Institucional;

II – acompanhar e avaliar o cumprimento das metas do Plano Estratégico

Institucional;

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III – apoiar o planejamento e o acompanhamento de ações para o cumprimento das

metas estratégicas estabelecidas para a Justiça do Trabalho e para o Poder Judiciário;

IV – assegurar o alinhamento das unidades de apoio, especialmente das áreas de

orçamento, gestão de pessoas e tecnologia da informação e comunicações, à

estratégia;

V – monitorar os projetos estratégicos;

VI – definir e atualizar as diretrizes para o gerenciamento de projetos;

VII – monitorar a execução dos projetos, propondo ações corretivas em caso de

desvio do planejado;

VIII – fomentar o uso da Metodologia de Projetos pelas demais áreas que

desenvolvam projetos táticos ou operacionais;

IX – prestar suporte aos patrocinadores, aos gerentes e às equipes em relação à

gestão de projetos e ao uso da Metodologia de Projetos;

X – promover, em conjunto com a área de capacitação do Tribunal, treinamentos

para o desenvolvimento de competências necessárias ao gerenciamento de projetos;

XI – prestar suporte quanto ao uso do sistema informatizado de acompanhamento

dos projetos;

XII – consolidar informações sobre os projetos estratégicos e reportá-las ao Comitê

de Gestão Estratégica do Tribunal;

XIII – comunicar o desenvolvimento dos projetos e garantir a disponibilização das

informações sobre o seu andamento e sobre o seu desempenho às partes interessadas;

XIV – elaborar, divulgar e manter atualizados indicadores e dados estatísticos do

Tribunal;

XV – elaborar relatórios e estudos de acompanhamento e projeções de dados

estatísticos periodicamente;

XVI – informar, periodicamente, dados para o sistema de estatística do Poder

Judiciário, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (Justiça em Números e

Metas Nacionais) e para o Sistema de Gestão Estratégica (Sigest) do Conselho

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Superior da Justiça do Trabalho (Indicadores do Plano Estratégico, Metas Nacionais

e Metas Específicas);

XVII – elaborar materiais de apoio, tais como pesquisas, gráficos e demonstrativos,

que permitam subsidiar os processos de tomada de decisão no Tribunal;

XVIII – prestar apoio às comissões, aos comitês, aos grupos de trabalho, aos

programas e ações, como determinado pela Presidência do Tribunal;

XIX – apoiar tecnicamente o mapeamento de processos de diversas áreas do

Tribunal.

SEÇÃO IV

Da Secretaria de Apoio aos Magistrados

Art. 10. À Secretaria de Apoio aos Magistrados cumpre auxiliar a Administração do

Tribunal nos assuntos pertinentes aos magistrados do primeiro grau de jurisdição.

Art. 11. São atribuições da Secretaria de Apoio aos Magistrados:

I – elaborar pareceres em matéria administrativa, de assuntos relativos a magistrados

e unidades judiciárias do primeiro grau, a exemplo de férias, licenças, afastamentos,

regimes de juiz auxiliar, remoções, promoções;

II – executar as determinações do Corregedor Regional quanto às designações de

atuação dos juízes do trabalho substitutos nas diversas unidades judiciárias do

primeiro grau da 4ª Região;

III – organizar a escala de férias dos juízes do primeiro grau para o primeiro e

segundo semestre da cada ano, a ser submetida, por delegação do Órgão Especial, à

aprovação do Corregedor Regional;

IV – consultar os juízes titulares de Vara do Trabalho quanto ao interesse em serem

removidos para as Varas do Trabalho com a titularidade vaga;

V – consultar os juízes do trabalho substitutos acerca da lotação ou do zoneamento

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nas circunscrições em que dividida a jurisdição territorial da Justiça do Trabalho da

4ª Região, bem como sobre eventual vinculação à Corregedoria Regional;

VI – cadastrar os juízes do trabalho substitutos designados para atuarem nas diversas

unidades judiciárias da 4ª Região e no sistema de processo judicial eletrônico e lhes

dar visibilidade nesse sistema;

VII – elaborar e enviar relatórios para as correições feitas pela Corregedoria

Regional e pela Vice-Corregedoria Regional contendo as atuações dos juízes do

trabalho substitutos nas unidades judiciárias correcionadas;

VIII – coordenar as atividades dos demais servidores vinculados à Secretaria de

Apoio aos Magistrados.

Art. 12. Compõem a Secretaria de Apoio aos Magistrados as seguintes unidades:

Seção de Apoio Administrativo e Seção de Atendimento aos Magistrados.

SUBSEÇÃO I

Da Seção de Apoio Administrativo

Art. 13. À Seção de Apoio Administrativo impende a execução dos serviços

administrativos de competência da Secretaria de Apoio aos Magistrados.

Art. 14. Constituem funções da Seção de Apoio Administrativo:

I – desenvolver novos fluxos de trabalho para aperfeiçoamento das rotinas

administrativas dos servidores e dos magistrados, com inclusão dessas informações

em página da Secretaria de Apoio aos Magistrados, disponível na intranet;

II – cadastrar processos de remoção e de promoção de magistrados no sistema de

processos administrativos eletrônicos, bem como enviar para publicação os

respectivos editais e as portarias;

III – elaborar minutas de portarias no sistema informatizado de recursos humanos,

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sobre substituição, remoção, férias, redistribuição de processos, entre outros

assuntos, e registrar essas informações no mesmo sistema, no módulo da Secretaria

de Apoio aos Magistrados, e, quando se tratar de férias, também no módulo da

Secretaria de Orçamento e Finanças;

IV – elaborar e inserir informações e documentos, tais como ofícios, certidões,

minutas de despacho, portarias, em processos administrativos em trâmite no sistema

de processos administrativos eletrônicos, relativamente a assuntos de interesse dos

magistrados do primeiro grau;

V – conferir os atos e os documentos expedidos pela Secretaria de Apoio aos

Magistrados;

VI – conferir a escala de férias dos magistrados do primeiro grau para o primeiro e

segundo semestres de cada ano e confeccionar as respectivas portarias;

VII – elaborar, no sistema informatizado de recursos humanos, portarias que

normatizem designação, férias, redistribuição de processos, lotação, zoneamento,

remoção, entre outros temas atinentes aos magistrados do primeiro grau;

VIII – informar aos magistrados do primeiro grau os nomes de usuário e as senhas de

acesso local (login genérico) das unidades judiciárias;

IX – encaminhar mensalmente para a Secretaria de Orçamento e Finanças os

períodos de substituição dos juízes do trabalho substitutos, para que haja o

respectivo pagamento;

X – atualizar as informações e os requerimentos disponibilizados na página da

Secretaria de Apoio aos Magistrados na intranet

XI – atualizar as informações dos magistrados do primeiro grau, bem como das

Varas do Trabalho e dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho no site externo do

Tribunal;

XII – cadastrar os magistrados do primeiro grau no sistema processo judicial

eletrônico da Justiça do Trabalho e lhes dar visibilidade nesse sistema;

XIII – administrar as caixas de correio eletrônico destinadas a atividades específicas

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da Secretaria de Apoio aos Magistrados e os grupos de correio eletrônico de juízes

titulares de Vara do Trabalho e de juízes do trabalho substitutos (Portaria TRT4 nº

7.138/2014).

SUBSEÇÃO II

Da Seção de Atendimento aos Magistrados

Art. 15. À Seção de Atendimento aos Magistrados incumbe a execução de tarefas de

auxílio às demandas dos magistrados do primeiro grau.

Art. 16. São tarefas desempenhadas na Seção de Atendimento aos Magistrados:

I – proceder à análise prévia das propostas de concessão de diárias de substituição e

capacitação a serem encaminhadas para autorização da Presidência do Tribunal ou da

Corregedoria Regional e, conforme o caso, minutar despachos de indeferimento;

II – minutar as portarias de adiantamento ou atribuição de diárias a magistrados do

primeiro grau e encaminhar à Secretaria de Orçamento e Finanças para pagamento;

III – controlar a comprovação dos fatos geradores das diárias concedidas

antecipadamente aos magistrados do primeiro grau;

IV – receber processos e documentos físicos enviados pelas unidades judiciárias para

entrega aos magistrados a elas vinculados ou a seus assistentes, com lançamento dos

dados dos processos no sistema da Secretaria de Apoio aos Magistrados;

V – receber os processos físicos entregues pelos magistrados do primeiro grau, com

sentenças e despachos proferidos, e providenciar seu posterior encaminhamento à

respectiva unidade judiciária, mediante registro dos dados dos processos no sistema

da Secretaria de Apoio aos Magistrados;

VI – comunicar os magistrados do primeiro grau e seus assistentes, por e-mail, do

recebimento de processos físicos via malote, os quais devem ser por eles buscados;

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VII – receber e protocolar eletronicamente documentos físicos encaminhados pelos

magistrados do primeiro grau e pelas unidades judiciárias, com posterior envio aos

diversos setores do Tribunal, conforme o caso;

VIII – auxiliar os magistrados que utilizam a estrutura anexa à Secretaria de Apoio

aos Magistrados;

IX – atualizar o cadastro de telefones e endereços de todos os juízes do trabalho e

desembargadores do Tribunal;

X – confeccionar as carteiras de identidade de todos os juízes do trabalho e

desembargadores do Tribunal;

XI – controlar e requerer material de expediente para uso da Secretaria de Apoio aos

Magistrados e da estrutura anexa;

XII – digitalização e arquivamento de documentos da Secretaria de Apoio aos

Magistrados.

SEÇÃO V

Da Secretaria de Controle Interno

Art. 17. Compete à Secretaria de Controle Interno – Seconti auxiliar o Presidente do

Tribunal na supervisão da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial do

Tribunal, quanto à legalidade, à legitimidade, à economicidade, à eficiência e à

eficácia.

Art. 18. São atividades da Secretaria de Controle Interno:

I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual;

II – acompanhar e avaliar a execução orçamentária e os seus programas de gestão;

III – fazer auditoria contábil, orçamentária, operacional e patrimonial, observando os

princípios da legalidade, da legitimidade e da economicidade;

IV – fiscalizar a observância e a comprovação da legalidade dos atos de gestão e

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avaliar os resultados, especialmente quanto à eficiência, à eficácia e à efetividade das

ações administrativas da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de pessoal

nas unidades do Tribunal;

V – obter, com os gestores, informações, esclarecimentos e/ou manifestações sobre

os relatórios e outros documentos referentes às ações de controle;

VI – propor à Presidência rotinas e procedimentos para as unidades do Tribunal, com

a finalidade de racionalizar a atuação administrativa, para atender aos princípios da

eficiência, da eficácia e da efetividade da atuação administrativa;

VII – acompanhar a elaboração das contas anual e especial, determinadas pelo

Tribunal de Contas da União – TCU, emitindo relatório de auditoria de gestão e

pareceres, bem como certificar a regularidade da gestão;

VIII – subsidiar com informações, por intermédio da Presidência do Tribunal, o

controle externo exercido pelo TCU, pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ e pelo

Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;

IX – propor e, após aprovação da Presidência, divulgar no site do Tribunal, até o

décimo dia útil do mês de dezembro de cada ano, o Plano de Auditoria de Longo

Prazo e o Plano Anual de Auditoria;

X – executar os Planos de Auditoria de Longo Prazo e o Plano Anual de Auditoria;

XI – incluir no Plano Anual de Auditoria, a partir de 2015, avaliação/diagnóstico de,

pelo menos, uma área vinculada ao sistema de controles internos administrativos, a

fim de detectar irregularidades, atendendo à determinação do Conselho Nacional de

Justiça e do Tribunal de Contas da União;

XII – acompanhar a jurisprudência do TCU, do CNJ, do CSJT e dos tribunais

superiores acerca dos entendimentos adotados sobre as matérias que lhes sejam

afetas, para se manter atualizada e atualizar a Presidência do Tribunal;

XIII – manifestar-se previamente, quando requisitada pela Presidência, sobre a

legalidade de atos concernentes à execução orçamentária ou à avaliação da gestão

financeira de pessoal e patrimonial;

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XIV – emitir pareceres nos processos administrativos que lhe forem encaminhados

por determinação da Presidência;

XV – manter atualizado e documentado o processo de trabalho definido para as

auditorias, a fim de evitar que haja alteração de procedimentos durante os trabalhos.

SEÇÃO VI

Da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações

Art. 19. A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações é encarregada de

auxiliar o Presidente do Tribunal no planejamento, na prospecção, no

desenvolvimento, na integração, na implantação e no suporte da infraestrutura

tecnológica e dos sistemas de informação apropriados às necessidades da Justiça do

Trabalho da 4ª Região, promovendo a inovação e adotando boas práticas de gestão

de tecnologia da informação e comunicações, com o objetivo de colaborar para o

aprimoramento da prestação jurisdicional sob os aspectos da legalidade, da

legitimidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia.

Art. 20. São atribuições da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações:

I – dirigir e controlar as atividades inerentes à área de tecnologia da informação e

comunicações;

II – coordenar a elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da

Informação, alinhando-o ao Plano Estratégico Institucional;

III – planejar ações de tecnologia da informação e comunicações com objetivos de

curto, médio e longo prazos, priorizando as diretrizes organizacionais estabelecidas

pelo Tribunal;

IV – adotar “Metodologia de Gerenciamento de Projetos” na Secretaria de

Tecnologia da Informação e Comunicações, mediante aprovação da Presidência do

Tribunal;

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V – supervisionar a execução dos projetos da Secretaria de Tecnologia da

Informação e Comunicações;

VI – planejar e supervisionar a execução orçamentária das ações de Informática;

VII – supervisionar a execução dos contratos de tecnologia da informação e

comunicações do Tribunal;

VIII – coordenar o funcionamento e a integração de sua estrutura organizacional;

IX – propor à Presidência do Tribunal o Plano Anual de Capacitação de seus

servidores;

X – prover os meios necessários à implementação de políticas de segurança da

informação;

XI – emitir pareceres sobre assuntos relacionados à área de tecnologia da informação

e comunicações, quando requisitados pelo Presidente do Tribunal;

XII – zelar pela observação dos processos de trabalho formalizados pelo Tribunal

para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

XIII – promover atividades de prospecção tecnológica em busca de soluções que

possam ser adotadas em benefício do Tribunal;

XIV – propor a inovação e atualização dos sistemas de informação utilizados pelo

Tribunal;

XV – propor políticas de atualização tecnológica para o parque de equipamentos de

Tecnologia de Informação e Comunicações;

XVI – compartilhar boas práticas e desenvolver projetos em colaboração com outros

tribunais, após a autorização da Presidência do Tribunal;

XVII – propor à Presidência do Tribunal ações de alinhamento às recomendações

determinadas pelo Tribunal de Contas da União e de outras entidades reguladoras

para a área de tecnologia de informações e comunicações;

XVIII – coordenar, mediante aprovação da Presidência do Tribunal, as ações

necessárias à implementação das políticas nacionais de tecnologia de informação e

comunicações definidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho

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Superior da Justiça do Trabalho (CSJT);

XIX – prestar informações, por intermédio da Presidência do Tribunal, ao CSJT e ao

CNJ sobre questões relacionadas à área de tecnologia da informação e comunicações.

Art. 21. Integram a Secretaria de Tecnologia da Informação as seguintes unidades:

Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicações,

Coordenadoria de Atendimento a Usuários, Coordenadoria de Infraestrutura

Tecnológica e Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Atendimento a Usuários

Art. 22. À Coordenadoria de Atendimento a Usuários é confiada a assistência aos

usuários internos e externos no uso das soluções de Tecnologia da Informação e

Comunicações, atendendo ou encaminhando para as áreas especializadas as

solicitações dos usuários, além de prover a instalação, a configuração e a orientação

de uso dos equipamentos, programas e sistemas administrativos e jurídicos

formalmente disponibilizados pelo Tribunal.

Art. 23. Constituem funções da Coordenadoria de Atendimento a Usuários:

I – prestar assistência aos usuários internos e externos no uso das soluções de

tecnologia da informação e comunicações, orientando-os na correta utilização dos

equipamentos, programas e sistemas administrativos e jurídicos formalmente

disponibilizados pelo Tribunal, bem como zelar pela excelência nesse atendimento;

II – atuar em conformidade com os processos de trabalho formalizados pelo

Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações, nas fases

relacionadas ao gerenciamento de equipamentos, microinformática e prestação de

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serviços de Tecnologia da Informação e Comunicações;

III – solucionar problemas operacionais de hadware e software;

IV – configurar, instalar e prestar manutenção a equipamentos de propriedade do

Tribunal;

V – capacitar usuários no uso das soluções de tecnologia da informação e

comunicações desenvolvidas pelo Tribunal;

VI – elaborar manuais e roteiros sobre sistemas e soluções de tecnologia da

informação e comunicações, desenvolvidos pelo Tribunal;

VII – encaminhar mensalmente à Secretaria de Tecnologia da Informação e

Comunicações relatórios sobre os chamados de auxílio em relação à área de

informática recebidos;

VIII – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e

serviços de tecnologia da informação da área da Coordenadoria;

IX – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar

informações de natureza administrativa;

X – manter o controle dos equipamentos tombados para o patrimônio da Secretaria

de Tecnologia da Informação e Comunicações;manter registros atualizados sobre o

fornecimento de equipamentos de microinformática às unidades, aos magistrados e

aos servidores;

XI – informar à Seção de Cadastramento de Bens sobre a vinculação de

equipamentos, quando destinados a outras unidades do Tribunal;

XII – informar à Seção de Cadastramento de Bens e às unidades do Tribunal onde os

equipamentos de microinformatica estão instalados e quais devem ser encaminhados

para desfazimento, quando de sua substituição;

XIII – gerar, anualmente, relatório de localização de equipamentos a ser

encaminhado pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações a todas

as unidades do Tribunal, para informação sobre bens de informática sob sua

responsabilidade;

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XIV – liderar tecnicamente projetos sob sua responsabilidade;

XV – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar

informações de natureza administrativa;

XVI – analisar, testar e homologar novos softwares e equipamentos de informática

adquiridos pelo Tribunal;

XVII – instalar softwares sob demanda em máquinas de propriedade do Tribunal,

quando autorizado;

XVIII – documentar configurações adotadas em softwares e hardwares utilizados

pelo Tribunal, incluindo instruções de uso de equipamentos;

XIX – manter documentação atualizada sobre soluções adotadas para problemas

relacionados à área de tecnologia da informação e comunicações identificados;

XX – gerenciar licenças de softwares de propriedade do Tribunal;

XXI – efetuar o cadastro de usuários e gerenciar suas permissões nos sistemas de

propriedade do Tribunal, em atendimento às solicitações de acesso das unidades e

em conformidade com a política de segurança da informação vigente;

XXII – gerar, anualmente, relatórios contendo informações sobre caixas postais,

grupos de e-mail, autorizações de acesso e softwares em uso, a serem enviados pela

Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações a cada área do Tribunal,

para informação;

XXIII – gerenciar sistemas de gestão de serviços de tecnologia da informação,

incluindo inventário de hardware e software, e sistemas de comunicação em nuvem,

contratados pelo Tribunal;

XXIV – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia da informação

relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a segregação de

funções;

XXV – acompanhar a prestação de serviços técnicos contratados.

SUBSEÇÃO II

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Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas

Art. 24. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Sistemas cumpre desenvolver,

implantar e manter sistemas de informação, observando o processo de

desenvolvimento de software definido pelo Tribunal, assim como prospectar novas

tecnologias visando à atualização, à inovação e à melhoria contínua dos sistemas.

Art. 25. São tarefas desempenhadas na Coordenadoria de Desenvolvimento de

Sistemas:

I – desenvolver, implantar e manter os sistemas de informação relativos ao primeiro

e ao segundo graus de jurisdição, à área administrativa, à internet e à intranet,

observado o processo de desenvolvimento de software definido pelo Tribunal;

II – efetuar manutenção corretiva e evolutiva dos sistemas de informação

desenvolvidos pelo Tribunal;

III – prover, manter e revogar as credenciais de acesso aos sistemas de informação

desenvolvidos, quando esse processo não estiver automatizado;

IV – gerar relatórios avulsos (ad hoc) e levantamentos estatísticos solicitados pela

Administração do Tribunal, relativos aos sistemas do primeiro e do segundo graus de

jurisdição, da área administrativa, da internet e da intranet;

V – atender usuários internos e externos na solução de incidentes e problemas nos

sistemas de informação do primeiro e do segundo graus de jurisdição, da área

administrativa, da internet e da intranet que não forem solucionados pela

Coordenadoria de Atendimento a Usuários;

VI – apoiar as áreas de tecnologia da informação de outros tribunais com relação à

utilização de sistemas desenvolvidos pela Coordenadoria de Desenvolvimento de

Sistemas e disponibilizados a toda a Justiça do Trabalho;

VII – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar

informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;

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VIII – efetuar o diagnóstico das necessidades de educação a distância da Instituição,

em conjunto com a Escola Judicial e a Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal;

IX – manter a plataforma de ensino a distância utilizada pelo Tribunal atualizada e

em plenas condições de uso;

X – operacionalizar e acompanhar as ações de treinamento efetuadas na plataforma

de educação a distância;

XI – apoiar a evolução do sistema processo judicial eletrônico da Justiça do Trabalho

por meio de soluções corretivas, adaptativas e perfectivas no referido sistema;

XII – atuar junto à Equipe Nacional de Sustentação Remota do sistema processo

judicial eletrônico da Justiça do Trabalho;

XIII – parametrizar tecnicamente o sistema de produção do sistema processo judicial

eletrônico da Justiça do Trabalho;

XIV – efetuar testes técnicos e implantar novas versões do sistema processo judicial

eletrônico da Justiça do Trabalho do primeiro e do segundo graus nos ambientes de

homologação, produção e treinamento;

XV – prestar apoio técnico especializado na identificação de soluções de contorno

para problemas encontrados nos sistemas desenvolvidos pelo Tribunal;

XVI – identificar, registrar e acompanhar erros, problemas e sugestões no sistema de

gerenciamento de incidentes – JIRA, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

(CSJT) e do Conselho Nacional de Justiça;

XVII – participar de “Grupos de Requisitos” do sistema processo judicial eletrônico

da Justiça do Trabalho do primeiro e do segundo graus, coordenados pelo CSJT, para

definição de novas funcionalidades;

XVIII – analisar e definir novos módulos ou funcionalidades, por solicitação da

Administração do Tribunal ou do CSJT, tanto no sistema processo judicial eletrônico

da Justiça do Trabalho quanto na integração com sistemas legados;

XIX – supervisionar o desenvolvimento, a implantação e a manutenção dos sistemas

de informação do Tribunal;

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XX – atuar com as demais áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação e

Comunicações a fim de garantir a compatibilidade de tecnologias e o alinhamento de

requisitos necessários aos projetos de desenvolvimento de sistemas;

XXI – prospectar novas tecnologias visando à atualização, à inovação e à melhoria

contínua dos sistemas utilizados pelo Tribunal;

XXII – observar o processo de desenvolvimento de software definido pelo Tribunal,

promovendo sua contínua melhoria;

XXIII – elaborar as especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e

serviços de tecnologia da informação relacionados à área de atuação da

Coordenadoria;

XXIV – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia da informação

relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a segregação de

funções;

XXV – acompanhar a prestação de serviços contratados;

XXVI – atuar em conformidade com os processos de trabalho formalizados pelo

Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações, nas fases

relacionadas ao desenvolvimento de sistemas;

XXVII – liderar tecnicamente os projetos relacionados a sua unidade;

XXVIII – acompanhar o desempenho dos sistemas de informação relativos ao

primeiro e ao segundo graus de jurisdição, à área administrativa e à internet e à

intranet, e efetuar as otimizações necessárias.

SUBSEÇÃO III

Da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e Comunicações

Art. 26. À Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicações

impende a implementação, a melhoria e a manutenção dos processos de gestão da

tecnologia da informação no âmbito do Tribunal, bem como planejar e gerir

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estratégia, projetos, contratações, orçamento e zelar pelas políticas relacionadas à

segurança da informação.

Art. 27. São atividades da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia de Informação e

Comunicações:

I – apoiar as demais áreas da Secretaria de Tecnologia da Informação e

Comunicações quanto à adoção da metodologia de gerenciamento de projetos de

tecnologia da informação e comunicações definida pelo Tribunal, promovendo sua

contínua melhoria;

II – proporcionar mecanismos para a Secretaria de Tecnologia da Informação e

Comunicações e a Presidência do Tribunal acompanharem o andamento dos projetos

de Tecnologia da Informação e Comunicações, tais como ferramentas, relatórios e

documentação de projetos;

III – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e

serviços de tecnologia da informação e comunicações relacionados à área de atuação

de sua unidade;

IV – liderar tecnicamente os projetos sob sua responsabilidade;

V – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar

informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;

VI – proporcionar mecanismos de gestão estratégica de tecnologia da informação e

comunicações, apoiando a construção e a manutenção do Planejamento Estratégico e

do Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações;

VII – monitorar indicadores de desempenho estratégicos e operacionais da Secretaria

de Tecnologia da Informação e Comunicações;

VIII – facilitar o mapeamento, a documentação e a melhoria contínua dos processos

de trabalho adotados na Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

IX – zelar pela adoção dos processos de trabalho definidos em todas as áreas da

Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

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X – propor Sistema de Gestão de Segurança da Informação para o Tribunal;

XI – gerir as políticas, as normas e os procedimentos vinculados à segurança da

informação, aos riscos e à continuidade de negócios inerentes à Secretaria de

Tecnologia da Informação e Comunicações;

XII – prestar apoio técnico especializado às atividades do Comitê de Segurança da

Informação, mantendo-o informado a respeito de incidentes e níveis de segurança

vigentes;

XIII – zelar pela manutenção das ferramentas de gestão da segurança da informação

e pelos registros de monitoramento do uso dos recursos de tecnologia da informação

e comunicações;

XIV – efetuar auditorias e emitir relatórios sobre o uso dos recursos de tecnologia de

informação e comunicações, de acordo com a Política de Segurança da Informação

vigente;

XV – promover ações de capacitação voltadas à conscientização dos usuários sobre o

tema da segurança da informação;

XVI – elaborar o Plano Anual de Contratações de tecnologia da informação;

XVII – apoiar as equipes de planejamento das contratações de soluções de tecnologia

da informação e comunicação, orientando-as quanto à elaboração da documentação

exigida;

XVIII – monitorar o andamento dos processos licitatórios de soluções de tecnologia

da informação e comunicações;

XIX – controlar os prazos de entrega e recebimento de materiais e serviços, bem

como a vigência de contratos de tecnologia da informação e comunicação;

XX – apoiar os gestores e os fiscais de contratos na fase de execução dos contratos

de tecnologia da informação e comunicações;

XXI – conferir faturas de soluções de tecnologia da informação e comunicações,

apurando eventuais descontos referentes a descumprimentos de níveis de serviço

contratados;

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XXII – encaminhar a contratação de treinamentos dos servidores da Secretaria de

Tecnologia da Informação e Comunicações;

XXIII – facilitar o desenvolvimento e gerir o Planejamento Estratégico de

Tecnologia da Informação e Comunicações do Tribunal;

XXIV – supervisionar a aplicação de metodologias e práticas de gestão de

Tecnologia da Informação;

XXV – planejar e coordenar a aquisição de bens e a contratação de serviços de

tecnologia da informação e comunicações;

XXVI – efetuar levantamentos e emitir relatórios de conformidade das práticas de

tecnologia da informação e comunicações com os processos de trabalho formalizados

pelo Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

XXVII – supervisionar a elaboração de especificações técnicas para aquisições e

contratações de tecnologia da informação e comunicações;

XXVIII – gerir e fiscalizar os contratos de bens e serviços de tecnologia da

informação relacionados à área de atuação da Coordenadoria, respeitada a

segregação de funções;

XXIX – elaborar o Plano Anual de Capacitação da Secretaria de Tecnologia da

Informação e Comunicações, com base nas necessidades e critérios da Secretaria;

XXX – gerenciar os projetos da Secretaria de Tecnologia da Informação e

Comunicações, visando à otimização do uso dos recursos humanos e materiais, assim

como assegurar a conformidade dos projetos com a metodologia regulamentada.

SUBSEÇÃO IV

Da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica

Art. 28. À Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica incumbe planejar,

implementar, manter e aprimorar continuamente a infraestrutura de hardware,

software e telecomunicações necessária para a prestação dos serviços de Tecnologia

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da Informação e Comunicações.

Art. 29. São atribuições da Coordenadoria de Infraestrutura Tecnológica:

I – manter os datacenters primário e secundário do Tribunal, os centros de

processamento de dados do interior do estado e as salas de telecomunicações em

condições ideais de operação;

II – garantir a adequada manutenção e o abastecimento dos geradores sob

responsabilidade da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

III – administrar equipamentos servidores físicos e virtuais, bem como outros ativos

de infraestrutura localizados nos datacenters ou conectados a eles;

IV – apoiar as áreas de engenharia e manutenção do Tribunal nos projetos de redes

elétricas e lógicas relacionadas às ações sob responsabilidade da Secretaria de

Tecnologia da Informação e Comunicações;

V – gerenciar as redes externas, de voz e dados, contratadas pelo Tribunal, incluindo

acessos à internet e conectividade com redes de órgãos e instituições conveniadas a

este;

VI – prover a telefonia convencional, através da manutenção das centrais telefônicas,

configuração e ativação dos ramais;

VII – prover a telefonia IP, garantindo sua integração com a rede telefônica

convencional;

VIII – zelar pelo adequado armazenamento de dados do Tribunal, visando a sua

acessibilidade, integridade, confidencialidade e disponibilidade;

IX – administrar sistemas de arquivos, no que se refere à criação de repositórios,

controle de acesso e quotas de armazenamento;

X – administrar os bancos de dados do Tribunal, visando à segurança, ao

desempenho e à disponibilidade das informações;

XI – gerenciar o intercâmbio de dados entre o Tribunal e as entidades conveniadas;

XII – administrar serviços de aplicações e ambientes web do Tribunal;

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XIII – administrar o serviço de cópias de segurança (backup), em conformidade com

a política de segurança da informação do Tribunal;

XIV – manter sistemas de monitoramento e alertas para os serviços de tecnologia da

informação e comunicações;

XV – para cada modelo de computador em uso pelo Tribunal, manter uma instalação

padrão contendo o conjunto de softwares homologados pela Coordenadoria de

Atendimento a Usuários, visando a distribuição de novos equipamentos;

XVI – gerenciar o ambiente de trabalho dos usuários no que se refere a atualizações

de segurança, inventários e monitoramentos;

XVII – sempre que possível, instalar ou atualizar softwares de maneira remota e

automatizada nos computadores do Tribunal;

XVIIII – prestar atendimento a usuários internos do Tribunal para solução de

incidentes e problemas em sistemas e equipamentos de propriedade do Tribunal,

quando não solucionados pela Coordenadoria de Atendimento a Usuários;

XIX – atuar junto a empresas contratadas para prestação de suporte técnico

especializado na análise de incidentes e soluções de problemas não resolvidos pelas

equipes internas, bem como para o desenvolvimento de novos projetos vinculados a

sua área de atuação;

XX – elaborar especificações técnicas para aquisições e contratações de bens e

serviços de tecnologia da informação relacionados à área de atuação da

Coordenadoria;

XXI – gerir os contratos de bens e serviços de tecnologia de informação relacionados

à área de atuação da Unidade, respeitada a segregação de funções;

XXII – fiscalizar os contratos de serviços relativos à Coordenadoria;

XXIII – elaborar relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos, bem como prestar

informações de natureza administrativa relativas à área de atuação da Coordenadoria;

XXIV – atuar em conformidade com os processos de tecnologia da Informação e

comunicações formalizados pelo Tribunal para a Secretaria de Tecnologia da

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Informação e Comunicações, nas fases relacionadas à infraestrutura tecnológica;

XXV – prospectar novas tecnologias, visando à atualização, à inovação e à melhoria

contínua da infraestrutura de tecnologia da informação e comunicações.

SEÇÃO VII

Da Secretaria de Comunicação Social

Art. 30. À Secretaria de Comunicação Social impende planejar, coordenar e

supervisionar programas e projetos relacionados com a comunicação interna e

externa de ações do Tribunal, bem como redigir matérias sobre atividades do

Tribunal e distribuí-las à imprensa para divulgação.

Art. 31. São atividades da Secretaria de Comunicação Social:

I – assessorar o Presidente, os magistrados e as demais autoridades em assuntos

relativos à comunicação social;

II – acompanhar e analisar matérias divulgadas pelos veículos de comunicação social

relacionadas a atividades do Tribunal, a autoridades ou a servidores da Justiça do

Trabalho, visando à edição e à distribuição dos informativos de divulgação interna;

III – promover o relacionamento entre o Tribunal e a imprensa e zelar pela boa

imagem institucional do Tribunal;

IV – coordenar os trabalhos jornalísticos nas dependências do Tribunal e a cobertura

de eventos oficiais realizados pelo Tribunal;

V – agendar entrevistas, individuais ou coletivas, a serem concedidas a veículos de

comunicação e, quando solicitado, assessorar o Presidente, os magistrados e as

demais autoridades em entrevistas;

VI – participar da definição dos cursos, seminários, encontros de dirigentes,

pesquisas e outras atividades relacionadas à sua área de competência;

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VII – produzir o layout dos materiais de divulgação de eventos internos e externos,

entregando os arquivos prontos para edição e/ou impressão ao solicitante ou a quem

for determinado pelo solicitante do serviço;

VIII – atender às demandas dos setores do Tribunal quanto à criação de logomarcas

internas, ícones, papelaria, banners, organização de páginas no portal, layout de e-

mail informativo, entre outros;

IX – valorizar e assegurar a correta utilização da logomarca do Tribunal em todos os

meios de comunicação, on-line ou off-line;

X – criar peças gráficas para comemoração de datas escolhidas anualmente pela

Administração do Tribunal;

XI – efetuar a logística administrativa de compra de materiais gráficos impressos;

XII – receber e publicar na intranet, conforme solicitado, material de divulgação para

o público interno;

XIII – sugerir, opinar e decidir sobre a página do Tribunal na internet, tanto em

layout, quanto em conteúdo;

XIV – manter sob sua guarda material produzido, de forma a assegurar a memória do

Tribunal na sua relação com a sociedade;

XV – desempenhar outras atividades afins que lhe forem determinadas.

CAPÍTULO II

Do Gabinete da Vice-Presidência

Art. 32. Ao Gabinete da Vice-Presidência compete prestar assistência direta e

imediata ao Vice-Presidente do Tribunal, no desempenho de suas funções,

assessorando-o nas atividades desenvolvidas em substituição ao Presidente, bem

como no exercício de sua competência exclusiva e delegada, regulada pelos arts. 41 e

42 do Regimento Interno do Tribunal, e mediante portaria de delegação.

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Art. 33. Constituem funções do Gabinete da Vice-Presidência:

I – elaborar minutas de votos e decisões nos recursos administrativos dirigidos ao

Órgão Especial e nos processos da mesma natureza cujas decisões sejam de

competência privativa do Colegiado, excetuados os processos disciplinares;

II – minutar despachos nos processos de dissídio coletivo nas fases de instrução e

execução;

III – redigir minutas de despachos e decisões nos protestos judiciais e nas ações

cautelares de competência da Vice-Presidência;

IV – minutar despachos nas petições dos processos ainda não distribuídos ao relator

ou dos quais o órgão julgador já esgotou a sua jurisdição;

V – elaborar despachos de juízo de admissibilidade dos recursos de revista

interpostos de decisões das Turmas Julgadoras e da Seção Especializada em

Execução;

VI – minutar despachos de juízo de admissibilidade dos agravos de instrumento,

interpostos contra os despachos proferidos pelo Vice-Presidente nos recursos de

revista;

VII – secretariar as audiências de instrução e conciliação de dissídios coletivos e as

reuniões de mediação;

VIII – agendar as pautas de audiências de dissídios coletivos e as reuniões de

mediação, providenciar a reserva de sala, solicitar atendimento à Secretaria de Apoio

Administrativo e comunicar o evento à Coordenadoria de Segurança Institucional,

quando necessário;

IX – assessorar o Vice-Presidente nas sessões ordinárias e extraordinárias da Seção

de Dissídios Coletivos e nas sessões do Tribunal Pleno e do Órgão Especial;

X – organizar a agenda de compromissos do Vice-Presidente, marcar entrevistas e

reuniões e programar sua participação em eventos oficiais;

XI – fazer a solicitação de diárias, reserva de hotéis e passagens aéreas para viagens

do Vice-Presidente para participação em compromissos oficiais;

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XII – coordenar o recebimento e a resposta de correspondências dirigidas ao Vice-

Presidente;

XIII – organizar o recebimento, a distribuição e o arquivamento de documentos

recebidos no gabinete da Vice-Presidência;

XIV – prestar à Secretaria de Comunicação Social informações sobre atividades

desempenhadas pelo Vice-Presidente e sobre andamentos de processos que devam

ser divulgados pelos meios de comunicação;

XV – elaborar as solicitações de férias e afastamentos do Vice-Presidente;

XVI – desenvolver atividades de auxílio demandadas pela Corregedoria Regional e

por outros órgãos do Tribunal.

CAPÍTULO III

Da Secretaria da Corregedoria Regional

Art. 34. A Secretaria da Corregedoria é encarregada de orientar e fiscalizar a atuação

de magistrados do primeiro grau e servidores a fim de aperfeiçoar o trabalho das

unidades judiciárias do primeiro grau.

SEÇÃO I

Da Assessoria Administrativa

Art. 35. À Assessoria Administrativa é confiado o assessoramento do Corregedor

Regional nas demandas de natureza administrativa, bem como receber e movimentar

todos os pedidos e expedientes que tramitam na Corregedoria Regional, prestando-

lhe as informações necessárias e expedindo as respectivas certidões.

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Art. 36. São tarefas a serem desempenhadas na Assessoria Administrativa da

Corregedoria:

I – receber, movimentar e arquivar correições parciais, reclamações disciplinares e

pedidos de providências, os quais também devem ser autuados;

II – processar os conflitos de atribuições;

III – receber, autuar e encaminhar os processos administrativos eletrônicos referentes

às portarias expedidas pelos juízes do trabalho, aos pedidos de unificação cadastral

oriundos das unidades judiciárias e das partes e aos pedidos de afastamento da

jurisdição;

IV – receber, autuar e encaminhar à apreciação da Diretoria-Geral os processos

administrativos eletrônicos referentes a pedidos de aumento do número de servidores

para Varas do Trabalho e de criação de Varas do Trabalho ou Postos Avançados da

Justiça do Trabalho;

V – manter atualizadas as informações sobre os endereços dos juízes titulares e sobre

o exercício do magistério e de atividades incompatíveis com a magistratura;

VI – instruir os expedientes de designação de juízes do trabalho para o exercício da

direção dos Foros Trabalhistas, de requerimentos de aposentadoria de magistrados,

de pedidos de magistrados para residirem fora da Comarca;

VII – instituir os processos de remoção de juízes titulares de Vara do Trabalho, de

remoção e permuta de juízes substitutos e de promoção para juiz titular de Vara do

Trabalho e para desembargador do trabalho;

VIII – manter atualizados registros de ocorrências e menções elogiosas de

magistrados do primeiro grau e de escala de plantão permanente das Varas do

Trabalho;

IX – acompanhar o cumprimento dos planos de trabalhos de magistrados do primeiro

grau objetivando a redução do resíduo de processos pendentes para prolação de

sentenças;

X – controlar a redistribuição de processos vinculados aos magistrados do primeiro

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grau;

XI – fornecer os dados necessários às correições ordinárias realizadas pelo Tribunal

Superior do Trabalho (TST) no Tribunal;

XII – expedir, quando solicitadas, informações e certidões sobre os processos em

andamento sob sua guarda;

XIII – providenciar a intimação das partes e a publicação das decisões dos

expedientes que tramitam na Secretaria da Corregedoria Regional;

XIV – controlar o cronograma do Serviço de Apoio Temporário – SAT;

XV – publicar na internet e na intranet as informações de responsabilidade da

Corregedoria Regional;

XVI – organizar a agenda do Desembargador Corregedor Regional;

XVII – prestar atendimento às partes e aos advogados, bem como aos magistrados e

aos servidores, sobre assuntos correcionais e atos processuais.

SEÇÃO II

Da Assessoria Técnico-Operacional

Art. 37. À Assessoria Técnico-Operacional cumpre gerar e fornecer dados à

Corregedora Regional, às demais Assessorias da Corregedoria Regional e à

Assessoria de Gestão Estratégica do Tribunal, bem como administrar os convênios

gerenciados pela Corregedoria Regional, prestar apoio e orientação às unidades

judiciárias do primeiro grau quanto aos procedimentos a serem adotados para a

adequada utilização e alimentação dos sistemas informatizados relativos aos

processos judiciais da Justiça do Trabalho, e acompanhando e participando de

projetos relativos a esses sistemas.

Art. 38. São atividades da Assessoria Técnico-Operacional:

I – fornecer dados às demais assessorias para a instrução de expedientes e das

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correições;

II – atender às solicitações de outros Tribunais Regionais do Trabalho, da

Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho e da Subsecretaria de Estatística do

Tribunal Superior do Trabalho, relativamente aos sistemas e aos dados do primeiro

grau;

III – responder às solicitações da Ouvidoria referentes aos sistemas em

funcionamento no primeiro grau;

IV – analisar e enviar à Assessoria de Gestão Estratégica, para posterior envio ao

TST e ao Conselho Nacional de Justiça, os dados do primeiro grau relativos às metas

prioritárias do mencionado Conselho e ao informativo Justiça em Números;

V – atendimento a usuários externos, em especial advogados, a respeito dos serviços

e sistemas disponibilizados pelo Tribunal na área de tecnologia da informação;

VI – elaborar o Informativo Mensal da Corregedoria;

VII – compilar os dados e elaborar os relatórios, tais como de produção e pendências

de magistrado e de processos ajuizados e solucionados nas unidades judiciárias;

VIII – monitorar os resultados da Semana Nacional da Conciliação e a Semana

Nacional da Execução;

IX – prestar apoio e orientação às Varas do Trabalho e aos Postos Avançados da

Justiça do Trabalho quanto aos procedimentos a serem adotados para a adequada

utilização e alimentação dos sistemas informatizados do primeiro grau de jurisdição

e da estatística das unidades judiciárias, bem como quanto à exclusão de despachos e

sentenças divulgados equivocadamente na internet;

X – encaminhar à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações as regras

de negócios do sistema de gestão de dados do primeiro grau adaptadas aos sistemas

informatizados;

XI – definir as alterações necessárias nos sistemas informatizados do primeiro grau,

com repasse à Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações para o

respectivo desenvolvimento;

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XII – encaminhar e acompanhar diariamente as publicações de todas as unidades do

primeiro grau no Diário Oficial Eletrônico da Justiça do Trabalho – DEJT;

XIII – cadastrar os servidores do primeiro grau para publicações de editais no DEJT;

XIV – unificar os registros cadastrais das partes no Sistema Processo Judicial

Eletrônico da Justiça do Trabalho – PJe-JT;

XV – administrar os convênios gerenciados pela Corregedoria Regional, o que

demanda, entre outras ações, o cadastramento de magistrados e servidores, geração

de senhas, consultas e reporte dos problemas noticiados pelos usuários.

SEÇÃO III

Da Assessoria Jurídica da Corregedoria

Art. 39. À Assessoria Jurídica da Corregedoria impende assessorar o Desembargador

Corregedor Regional nas três principais frentes de atuação de sua competência

regimental e institucional, quais sejam: a concretização de todos os atos necessários

às inspeções correcionais, a confecção de atos normativos e a produção de minutas

de decisões relativas a todos os expedientes e medidas cujo processamento incumbe

à Corregedoria Regional.

Art. 40. São atribuições da Assessoria Jurídica da Corregedoria:

I – minutar decisões em reclamações correcionais, reclamações disciplinares, pedidos

de providências, conflitos de atribuições e outros expedientes de competência da

Corregedoria Regional;

II – elaborar pareceres e orientações para as unidades do primeiro grau;

III – minutar pareceres e decisões nos processos administrativos eletrônicos de

competência da Corregedoria Regional;

IV – minutar provimentos e portarias afetas à Corregedoria Regional e regrar as

rotinas de funcionamento das unidades judiciárias do primeiro grau;

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V – instaurar e dar andamento a processo administrativo individualizado para cada

inspeção correcional;

VI – elaborar e publicar o calendário anual das correições, bem como mantê-lo

atualizado diante de eventuais alterações;

VII – redigir e encaminhar os editais de correição para as respectivas unidades

judiciárias, solicitando sua imediata publicação e comunicação ao Ministério Público

do Trabalho e à subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB;

VIII – expedir e encaminhar ofícios aos magistrados titulares e substitutos atuantes

em cada unidade judiciária a ser correcionada, para ciência da data e do horário da

visita correcional;

IX – coletar e sistematizar os dados estatísticos de desempenho das unidades a serem

inspecionadas quanto aos processos em tramitação, bem como as informações de

seus magistrados e servidores, por meio dos sistemas informatizados do primeiro

grau e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

X – listar e sortear processos em trâmite em cada unidade judiciária inspecionada e

examinar seu andamento, por meio dos sistemas informatizados do primeiro grau,

para fins de avaliação por amostragem;

XI – examinar os processos físicos sorteados, registrando as irregularidades

porventura existentes e inspecionar aqueles que tramitam em meio eletrônico por

meio das pastas integrantes do sistema processo judicial eletrônico da Justiça do

Trabalho;

XII – elaborar relatório prévio da correição, com análise das rotinas da secretaria da

unidade inspecionada;

XIII – concluir o relatório da correição por meio do registro das informações finais

coletadas na visita de inspeção;

XIV – publicar o relatório de correição no site do Tribunal e encaminhar à Seção de

Publicações e Registros para encaminhamento do Diário Oficial Eletrônico da

Justiça do Trabalho;

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XV – encaminhar o relatório publicado às unidades judiciárias correcionadas e aos

magistrados que nela atuam para ciência e cumprimento das determinações;

XVI – controlar o prazo para resposta de cada unidade judiciária ao relatório

correcional publicado;

XVII – analisar a resposta das unidades judiciárias ao relatório de inspeção

correcional;

XVIII – controlar o cumprimento das determinações constantes dos relatórios de

inspeção correcional e elaborar despachos, visando à regularização de pendências

eventualmente existentes;

XIX – controlar e orientar as unidades judiciárias do primeiro grau visando ao

cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça;

XX – determinar a permanência de acompanhamento correcional em unidades cuja

inspeção apontar necessidade de monitoramento de práticas de gestão e/ou entraves

na tramitação processual afetos à competência da Corregedoria Regional;

XXI – instaurar processo administrativo para inspeção correcional extraordinária de

unidade judiciária do primeiro grau, justificando sua necessidade mediante eventuais

dificuldades ou irregularidades constatadas na gestão do Corregedor Regional ou

tramitação processual;

XXII – arquivar os processos administrativos relativos à inspeção correcional

realizada em cada unidade judiciária do primeiro grau, uma vez cumpridas as

determinações constantes do relatório de correição publicado.

CAPÍTULO IV

Do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional

Art. 41. Ao Gabinete da Vice-Corregedoria Regional incumbe executar atividades de

inspeção correcional nas unidades judiciárias do primeiro grau; acompanhar a

atualização legislativa; acompanhar processos de vitaliciamento dos juízes do

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trabalho substitutos; coordenar o Programa de Gestão Documental, integrando a

Comissão Permanente de Avaliação de Documentos; bem como exercer tarefas

afetas à Corregedoria Regional, por delegação e/ou substituição.

Art. 42. Constituem funções do Gabinete da Vice-Corregedoria Regional:

I – auxiliar o Vice-Corregedor Regional nos trabalhos de inspeção correcional

junto às unidades judiciárias do primeiro grau, executando as atividades

administrativas internas daí decorrentes: levantamento de dados estatísticos, análise

de processos físicos pré-selecionados e requisitados para exame em gabinete, análise

quanto à organização e controle dos agrupadores, pastas e subpastas dos processos

eletrônicos e elaboração da minuta do relatório de inspeção correcional;

II – pesquisar, publicar e encaminhar para outras unidades a atualização

legislativa;

III – auxiliar o Vice-Corregedor Regional na condução dos processos de

vitaliciamento dos juízes do trabalho substitutos, o que compreende a análise de atas,

despachos e sentenças, para fim de aferição de produtividade, e minutas de propostas

dos relatórios de acompanhamento bimensal, bem como dos pareceres parcial e final

dos processos de vitaliciamento;

IV – minutar ofícios e editais;

V – auxiliar o Vice-Corregedor Regional na coordenação do Programa de Gestão

Documental do Tribunal;

VI – secretariar o Vice-Corregedor Regional nas atividades relacionadas à

Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, quais sejam, o estabelecimento

de critérios, normas e instrumentos de seleção para preservação de documentos e

autos de reclamatórias trabalhistas, mediante a avaliação de seu valor histórico e/ou

probatório;

VII – avaliar, juntamente com a Comissão Coordenadora do Memorial, os pedidos

de eliminação de documentos e autos processuais encaminhados pelas unidades

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judiciárias do Tribunal.

CAPÍTULO V

Dos Gabinetes dos Desembargadores

Art. 43. Compete aos Gabinetes dos Desembargadores assessorar os magistrados do

segundo grau na prestação jurisdicional e em todas as suas funções junto ao

Tribunal.

Art. 44. Constituem tarefas a serem desempenhadas nos Gabinetes dos

Desembargadores:

I – receber os processos cuja relatoria incumbe ao magistrado relativos à

competência recursal e originária;

II – cadastrar a entrada do processo no gabinete e os assuntos abordados no recurso;

III – distribuir internamente os processos recebidos;

IV – pesquisar jurisprudência;

V – examinar os processos e elaborar minutas de votos, decisões monocráticas e

despachos;

VI – examinar e instruir os processos de competência originária do Tribunal;

VII – enviar processos à Secretaria da Turma Julgadora para inclusão na pauta de

julgamento ou para cumprimento de diligências, quando couber;

VIII – disponibilizar aos demais magistrados integrantes da Turma Julgadora ou da

Seção Especializada a proposta de voto do desembargador que for incluída em pauta

para julgamento;

IX – revisar os processos da pauta de julgamento e elaborar votos divergentes;

X – lançar andamentos processuais nos sistemas informatizados do segundo grau de

jurisdição.

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CAPÍTULO VI

Da Diretoria-Geral

Art. 45. A Diretoria-Geral é responsável pela direção, pelo planejamento, pela

coordenação e pela orientação das atividades administrativas do Tribunal.

Art. 46. São atividades da Diretoria-Geral:

I – administrar, coordenar e supervisionar, de acordo com as diretrizes definidas pela

Presidência do Tribunal, as atividades administrativas da Justiça do Trabalho da 4ª

Região que envolvam recursos humanos, materiais e financeiros;

II – responder perante a Presidência do Tribunal pela regularidade dos serviços que

lhe são vinculados;

III – prestar informações em todos os processos cuja matéria seja afeta às áreas de

atuação da Diretoria-Geral e que devam ser solucionados pela Presidência do

Tribunal;

IV – assessorar a Presidência em todos os assuntos da área administrativa do

Tribunal;

V – submeter à Presidência, na época própria, o orçamento do Tribunal para o

exercício seguinte, bem como encaminhar ao Conselho Superior da Justiça do

Trabalho e ao Tribunal de Contas da União, nos prazos da lei, os balanços

orçamentários, financeiro e patrimonial, atestados e conferidos pelo órgão próprio;

VI – determinar a aquisição de material, a prestação de serviço e a execução de

obras, observando o limite das dotações orçamentárias e a programação que serviram

de base para a elaboração do orçamento;

VII – receber, transmitir, cumprir e fazer cumprir as ordens da Presidência do

Tribunal;

VIII – encaminhar à Advocacia-Geral da União informações referentes às ações

judiciais de interesse do Tribunal;

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IX – elaborar a pauta administrativa de processos submetidos ao Órgão Especial;

X – executar os demais atos que lhe forem atribuídos ou delegados pela Presidência

do Tribunal.

SEÇÃO I

Da Secretaria de Administração

Art. 47. A Secretaria de Administração é encarregada de planejar, coordenar e

controlar as atividades relativas às áreas de contabilidade, material e patrimônio,

licitações e contratos e planejamento e execução orçamentária. Ainda, o Diretor da

unidade, por delegação do Presidente, exerce a função de Ordenador de Despesas, a

quem incumbe processar a movimentação dos créditos orçamentários do Tribunal, a

fim de concretizar as metas e os objetivos traçados pela Administração.

Art. 48. A Secretaria de Administração tem como atribuições:

I – pesquisar e acompanhar legislação, doutrina e jurisprudência sobre matéria

orçamentária, financeira, contábil, de gestão e fiscalização de contratos, licitatória,

inclusive acerca de hipóteses de dispensa e inexibilidade de licitação, bem como

outros temas afetos à sua atividade e à Ordenação de Despesa;

II – elaborar pareceres e pesquisas visando à solução de casos concretos em matérias

afetas à sua atividade e à Ordenação de Despesa;

III – atuar no estudo e desenvolvimento de projetos estratégicos, visando ao

constante aprimoramento de procedimentos e rotinas;

IV – desempenhar atividades administrativas necessárias ao funcionamento de suas

Coordenadorias.

Art. 49. Compõem a Secretaria de Administração as seguintes unidades:

Coordenadoria de Planejamento, Coordenadoria de Contabilidade, Coordenadoria de

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Material e Logística e Coordenadoria de Licitações e Contratos.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Planejamento

Art. 50. À Coordenadoria de Planejamento é confiado o gerenciamento do orçamento

de Outras Despesas Correntes e de Capital – ODCC, subsidiando a Administração no

processo decisório.

Art. 51. A Coordenadoria de Planejamento tem como funções:

I – elaborar projeções e demonstrativos para auxiliar na elaboração da Proposta

Orçamentária Anual, nos pedidos de suplementação e no Plano Plurianual;

II – acompanhar a execução orçamentária de ODCC;

III – elaborar estimativas para manter o equilíbrio das contas orçamentárias,

monitorando permanentemente o saldo orçamentário e adotando as medidas

necessárias a equalizar receitas e despesas;

IV – fiscalizar os acordos de cooperação técnica e financeira firmados com o Banco

do Brasil e a Caixa Econômica Federal, mediante acompanhamento dos saldos e das

solicitações de recolhimentos à Conta Única da União;

V – elaborar o Relatório de Gestão a ser encaminhado anualmente ao Tribunal de

Contas da União;

VI – informar os dados orçamentários nos processos de prestação de contas e

tomadas de contas;

VII – elaborar o documento de Comprovação de Dotação Orçamentária exigido pela

Secretaria de Patrimônio da União para análise de processos de aquisição de imóveis

pelo Tribunal;

VIII – elaborar, em atendimento à Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de

Responsabilidade Fiscal), demonstrativos de impacto orçamentário em todos os

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processos de aquisições, de forma a manter o equilíbrio das contas públicas;

IX – elaborar a prestação de contas acerca da aplicação de recursos descentralizados;

X – desempenhar, no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo

Federal – SIOP, o papel Unidade Orçamentária;

XI – conferir a transferência dos sub-repasses de recursos financeiros pelo Conselho

Superior da Justiça do Trabalho nas ações orçamentárias referentes a “atividades”;

XII – encaminhar as informações necessárias à transferência dos recursos financeiros

das ações orçamentárias de projetos ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho,

conferindo o seu atendimento e o correto balanceamento das fontes;

XIII – gerenciar o saldo inscrito em Restos a Pagar, providenciando o desbloqueio

dos empenhos, o cancelamento de saldos não utilizados e a devolução dos recursos

financeiros, conforme o caso;

XIV – atualizar as planilhas de controle de suprimento de fundos, quando do

lançamento de novos empenhos, disponibilizando as informações aos detentores

deste recurso;

XV – acompanhar os saldos dos empenhos nos sistemas informatizados;

XVI – providenciar a transferência, ao Tesouro Nacional, de recursos financeiros

recebidos indevidamente;

XVII – elaborar e publicar os Anexos I, II, e VI da Resolução CNJ nº 102/2009, no

Portal da Transparência do Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça;

XVIII – elaborar e publicar os Quadros de Detalhamento de Programas e os Quadros

de Execução de Despesas no ambiente Contas Públicas do Portal da Transparência,

conforme Ato CSJT nº 8/2009;

XIX – elaborar e publicar os quadros de Execução Orçamentária Mensal, Pagamento

a Fornecedores e Detalhamento de Despesas, conforme Resolução CNJ nº 79/2009;

XX – elaborar e publicar, no ambiente “Outras Informações Orçamentárias do Portal

da Transparência”, os quadros de Execução Orçamentária de Formação e

Aperfeiçoamento de Magistrados e Execução Orçamentária de Tecnologia da

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Informação;

XXI – elaborar, publicar e atualizar, em conjunto com a Secretaria de Orçamento e

Finanças, no Portal da Transparência, as informações relativas à Resolução CNJ nº

195/2014;

XXII – elaborar proposição para aquisição de bens e serviços e gerenciar sua

classificação orçamentária;

XXIII – verificar a regularidade fiscal dos processos de despesas para fins de

emissão da nota de empenho;

XXIV – acompanhar o prazo de vigência e os valores empenhados dos contratos de

prestações sucessivas;

XXV – processar os empenhos e pré-empenhos de despesas;

XXVI – manter o registro atualizado dos saldos de empenho para subsidiar a fase de

liquidação e pagamento;

XXVII – ajustar o saldo dos empenhos de despesas para fins de inscrição em restos a

pagar;

XXVIII – elaborar relatórios relativos à execução mensal dos empenhos para

viabilizar as liquidações e os pagamentos, confrontando os saldos orçamentários de

contrato e financeiro;

XXIX – atualizar os saldos das notas de empenho relativas à folha de pagamento de

pessoal.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Contabilidade

Art. 52. À Coordenadoria de Contabilidade cumpre analisar e verificar a

conformidade contábil dos atos e fatos referentes à execução orçamentária,

financeira e patrimonial visando à certificação das demonstrações contábeis.

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Compete, ainda, à Coordenadoria de Contabilidade liquidar as despesas de custeio

verificando o direito adquirido pelo credor e os tributos devidos de acordo com a

legislação vigente.

Art. 53. A Coordenadoria de Contabilidade tem como tarefas:

I – analisar mensalmente os saldos das contas contábeis procedendo às

reclassificações, aos estornos e às regularizações das inconsistências observadas;

II – registrar a Conformidade Contábil no Sistema Integrado de Administração

Financeira do Governo Federal – Siafi;

III – assessorar às unidades do Tribunal quanto às rotinas contábeis;

IV – analisar as despesas relativas à utilização do Cartão de Pagamento do Governo

Federal – CPGF;

V – registrar no Siafi o Rol de Responsáveis da Unidade Gestora – UG, informado

anualmente no processo de Tomada de Contas;

VI – analisar os processos de desfazimento de bens, verificando as relações, os

termos e as classificações, e fazer o registro da baixa de bens móveis no Siafi;

VII – analisar os Relatórios de Movimentação Mensal de Almoxarifado – RMA e o

Relatório de Movimentação Mensal de Bens Móveis – RMB, mediante o confronto

das informações geradas pelos sistemas internos (Almoxarifado e Patrimônio) com

as apropriações da despesa no Siafi;

VIII – efetuar os registros contábeis dos recebimentos e das saídas de materiais de

consumo no Siafi;

IX – calcular e registrar os valores referentes à depreciação dos bens móveis e a

amortização do “ativo intangível”;

X – apropriar as despesas pagas antecipadas de acordo com o período que

correspondem, de forma a obedecer o regime de competência;

XI – inscrever e dar baixa nos valores de dívida ativa no Siafi;

XII – registrar e conciliar as garantias contratuais (fiança bancária, seguro garantia

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ou caução);

XIII – registrar a conformidade de registros de gestão;

XIV – registrar e acompanhar a avaliação dos bens móveis e imóveis;

XV – acompanhar o registro dos imóveis no Sistema de Patrimônio da União –

Spiunet;

XVI – elaborar o Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa e Demonstrativo de

Restos a Pagar para compor o Relatório de Gestão Fiscal do 3º quadrimestre;

XVII – analisar as despesas do Tribunal em função do pagamento de diárias e

passagens de forma a distinguir nas contas de escrituração os valores pagos a

servidores, membros de Poder e colaboradores eventuais;

XVIII – conciliar os saldos das contas contábeis de contratos de aluguéis,

fornecimento de bens e serviços;

XIX – analisar os lançamentos feitos no Siafi referentes aos processos de folhas de

pagamento de pessoal, aluguéis, honorários periciais, processos de restituição de

receitas, precatórios e requisições de pequeno valor;

XX – analisar os documentos gerados no Siafi (notas de sistema, notas de

lançamento, ordens bancárias, guia da previdência social, documento de arrecadação

de receitas federais e municipais e guia de recolhimento da união – GRU);

XXI – preparar e analisar as planilhas auxiliares orçamentárias e financeiras, no

intuito de verificar possíveis inversões de fontes de recursos.

XXII – conferir os documentos fiscais atestados pelos requisitantes dos bens e

serviços;

XXIII – conferir as quantidades e valores das notas de entrada de materiais de

consumo e de bens permanentes com o documento fiscal;

XXIV – verificar a consonância dos documentos fiscais com a nota de empenho;

XXV – analisar a tributação a ser considerada (federal, municipal e previdenciária);

XXVI – registrar as liquidações no sistema informatizado, com os dados do

fornecedor e/ou prestador de serviço extraídos do processo licitatório, o documento

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fiscal de crédito, os valores apurados a título de retenções e encargos (alíquotas,

bases de calculo e legislação aplicada) e o valor líquido devido;

XXVII – efetuar as retenções referentes às sanções contratuais, os bloqueios de

crédito e as penhoras judiciais;

XXVIII – efetuar o lançamento da liquidação de despesa no Siafi, informando a

classificação contábil, a dedução, o encargo e o tipo de ordem bancária a ser emitida;

XXIX – elaborar e acompanhar as planilhas de controle de contratos (obras,

iluminação pública, limpeza e conservação, vigilância, telefonia e passagens aéreas);

XXX – acompanhar e implementar as atualizações da legislação tributária federal e

previdenciária.

XXXI – analisar a Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência

Social/Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência

Social (GFIP/SEFIP), os documentos de arrecadação das obrigações previdenciárias

(Guia da Previdência Social – GPS e Guia de Recolhimento do FGTS – GRF), as

folhas de pagamento e os comprovantes de pagamento dos contratos vinculados à

Secretaria de Manutenção e Projetos e Secretaria de Administração;

XXXII – assessorar os fiscais de contratos nas questões relativas a GFIP/SEFIP;

XXXIII – atualizar o sistema informatizado com dados referentes às certidões de

regularidade fiscal, previdenciária e débitos trabalhistas de fornecedores;

XXXIV – comunicar ao fiscal e ao gestor de contrato quando da falta de regularidade

fiscal e/ou trabalhista;

XXXV – emitir guias para o recolhimento de ISS onde o Tribunal é substituto

tributário;

XXXVI – disponibilizar os documentos requeridos pelas Prefeituras Municipais e

prestar esclarecimentos na ocorrência de diligências fiscais;

XXXVII – acompanhar as atualizações da legislação tributária municipal e seus

sistemas de escrituração.

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SUBSEÇÃO III

Da Coordenadoria de Material e Logística

Art. 54. À Coordenadoria de Material e Logística impende o gerenciamento logístico

de todos os materiais e equipamentos necessários à manutenção das atividades do

Tribunal, consistindo no planejamento e na coordenação das atividades relacionadas

ao recebimento, ao registro, à guarda, à conservação, à gestão de estoques, à

distribuição e ao controle dos materiais de consumo e dos bens permanentes

adquiridos, visando a atingir os níveis desejados de qualidade, ao menor custo

possível.

Art. 55. A Coordenadoria de Material e Logística tem como atividades:

I – planejar e programar as aquisições dos materiais de consumo e bens permanentes,

necessários à manutenção das atividades do Tribunal;

II – fornecer subsídios para a elaboração da proposta orçamentária, no que se refere

aos recursos necessários para aquisição de materiais de consumo e bens permanentes,

exceto quanto aos equipamentos de informática;

III – receber, analisar e processar as requisições de materiais não catalogados das

diversas unidades do Tribunal;

IV – especificar, classificar e catalogar os materiais de consumo e bens permanentes

utilizados pelo Tribunal;

V – elaborar estudos relativos à demanda de materiais e ao aprimoramento da

qualidade dos materiais de consumo e bens permanentes;

VI – gerir as atas de registro de preços de materiais de consumo e de bens

permanentes, cujo suprimento é de responsabilidade da Coordenadoria;

VII – elaborar a previsão da demanda e emissão de pedidos de suprimento;

VIII – formalizar os processos de incorporação patrimonial e desfazimento de bens,

com base em informações das respectivas Comissões instituídas no âmbito do

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Tribunal;

IX – planejar e controlar os processos de inventários de bens permanentes nas

unidades do Tribunal, efetuando as proposições que se fizerem necessárias;

X – receber, conferir, registrar, estocar, controlar e distribuir os materiais de

consumo catalogados;

XI – fiscalizar os contratos de prestação de serviços terceirizados sob a

responsabilidade da Coordenadoria;

XII – manter inventário periódico do estoque de materiais depositados na Seção de

Almoxarifado;

XIII – emitir relatórios mensais e anuais da movimentação do estoque do

almoxarifado e de bens permanentes, de acordo com as contas do Sistema Integrado

de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi;

XIV – acompanhar os registros dos imóveis da União à disposição do Tribunal;

XV – fiscalizar os contratos de locação de imóveis ocupados pelo Tribunal;

XVI – fiscalizar os contratos de cessão de uso de área por terceiros em prédios

ocupados pelo Tribunal;

XVII – gerir os contratos de fornecimento de água e energia elétrica dos imóveis

ocupados pelo Tribunal;

XVIII – fiscalizar as contratações de seguro dos prédios ocupados pelo Tribunal;

XIX – receber, conferir, registrar, identificar, armazenar, tombar e controlar a

distribuição dos bens permanentes;

XX – emitir e acompanhar os Termos de Responsabilidade dos bens entregues às

unidades do Tribunal;

XXI – registrar e atualizar os dados referentes a transferência dos bens entre as

unidades do Tribunal;

XXII – elaborar a previsão da demanda e emissão de pedidos de compra, com base

nas necessidades das unidades do Tribunal, com exceção de equipamentos de

informática;

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XXIII – identificar os bens que necessitam de manutenção e encaminhamento aos

respectivos fornecedores, quando ainda estiver no prazo de garantia, ou para

orçamento de conserto;

XXIV – fiscalizar os contratos de prestação de serviço terceirizado sob a

responsabilidade da Coordenadoria;

XXV – elaborar inventário periódico dos bens armazenados nos depósitos da

Coordenadoria;

XXVI – atualizar as relações de carga das unidades, em função de eventuais

mudanças dos responsáveis ou de determinações decorrentes dos inventários anuais.

SUBSEÇÃO IV

Da Coordenadoria de Licitações e Contratos

Art. 56. Incumbe à Coordenadoria de Licitações e Contratos coordenar as atividades

relativas à aquisição de bens, contratação de serviços e obras mediante processos

licitatórios ou dispensa e inexigibilidade de licitação.

Art. 57. A Coordenadoria de Licitações e Contratos tem como atribuições:

I – instruir os processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, sugerindo o

enquadramento legal aplicável a cada caso;

II – cadastrar os processos relativos às dispensas e inexigibilidade de licitação no

sistema informatizado;

III – cadastrar fornecedores, bem como verificar a regularidade fiscal;

IV – publicar extratos de dispensas e inexibilidades;

V – elaborar minutas de contratos administrativos;

VI – lançar os pedidos de compra de itens comuns no sistema de cotação eletrônica

de preços;

VII – conceder reajustes aos locadores de imóveis utilizados pelo Tribunal por

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apostilamento;

VIII – analisar os pedidos de adesão a atas de registros de preços;

IX – registrar as licitações no sistema informatizado;

X – elaborar minutas de editais;

XI – divulgar questionamentos e impugnações aos editais de licitações e respectivas

respostas;

XII – inserir as licitações nos sistemas informatizados próprios para compras e

licitações;

XIII – publicar os resultados das licitações na imprensa nacional, em jornal de

grande circulação e no site do Tribunal;

XIV – efetuar as aquisições decorrentes das licitações;

XV – instruir os processos de competência da Comissão Permanente de Licitações;

XVI – formalizar as atas de registro de preços e demais procedimentos necessários às

aquisições do Tribunal;

XVII – instruir os processos de adesões a registros de preços efetuados por outros

órgãos;

XVIII – receber, conferir e incluir informações cadastrais dos licitantes no sistema

informatizado;

XIX – emitir certificados de registro cadastral dos licitantes e atestados de

capacidade técnica, mediante solicitação dos fornecedores;

XX – proceder ao controle dos quantitativos registrados nas atas de registro de

preços;

XXI – verificar e atualizar a regularidade fiscal dos fornecedores;

XXII – formalizar as contratações celebradas pelo Tribunal;

XXIII – elaborar minutas de termos aditivos a contratos, convênios, termos de

cooperação técnica, cessão de uso, entre outras;

XXIV – analisar possibilidade legal de acréscimos ou supressões no objeto

contratado, bem como demais alterações contratuais;

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XXV – prorrogar a vigência dos instrumentos contratuais, analisadas as hipóteses

legais;

XXVI – analisar planilhas de repactuação solicitadas pelas contratadas prestadoras

de serviços terceirizados;

XXVII – analisar e calcular os reajustes nas contratações feitas pelo Tribunal;

XXVIII – solicitar e controlar a prestação da garantia contratual na forma do art. 56

da Lei nº 8.666/1993;

XXIX – prestar informações solicitadas pela Advocacia-Geral da União relativa às

reclamatórias trabalhistas oriundas dos contratos celebrados com o Tribunal;

XXX – dar publicidade às contratações e aos termos aditivos contratuais;

XXXI – manter atualizado o sistema informatizado relativamente às contratações e

aos aditamentos formalizados;

XXXII – registar no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – Siasg

todas as contratações onerosas celebradas de acordo com as orientações do Tribunal

de Contas da União;

XXXIII – analisar as solicitações de prorrogação de prazo de execução, com base no

art. 57, §1º, da Lei nº 8.666/1993, e processar o deferimento ou indeferimento do

pedido;

XXXIV – elaborar relatórios gerenciais para controle da vigência dos contratos;

XXXV – manter atualizada a tabela relativa aos termos de cessão de uso no site do

Tribunal na internet;

XXXVI – manter o quadro de serviços contínuos atualizado no site do Tribunal na

intranet;

XXXVII – pesquisar e acompanhar legislação, doutrina e jurisprudência referentes a

licitações e contratos administrativos;

XXXVIII – analisar os requerimentos de reequilíbrio econômico-financeiro dos

contratos;

XXXIX – analisar a aplicação de sanções e rescisões contratuais.

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Parágrafo único. Aos Pregoeiros incumbe a coordenação e condução de todos os

procedimentos inerentes às licitações realizadas na modalidade de Pregão, tanto na

forma eletrônica quanto presencial, cujos trabalhos iniciam-se a partir da publicidade

conferida ao edital e encerram-se com a homologação da licitação por parte da

autoridade competente.

SEÇÃO II

Da Secretaria de Apoio Administrativo

Art. 58. À Secretaria de Apoio Administrativo compete dirigir, planejar, orientar,

coordenar e controlar as atividades relacionadas aos serviços de apoio administrativo

nas áreas de segurança, transporte, gráfica, telefonia, recepção de gabinetes, portaria,

manutenção de veículos e gestão de contratos terceirizados, orientando, também, as

ações vinculadas à conservação predial, à limpeza e à zeladoria.

Art. 59. A Secretaria de Apoio Administrativo tem como funções:

I – administrar os serviços de segurança pessoal e patrimonial, de transportes, de

artes gráficas, de manutenção de veículos, de telefonia, de recepção de gabinetes, de

portaria, de conservação predial e de gestão de contratos terceirizados;

II – analisar, para fins de aprovação prévia, os projetos básicos dos contratos

vinculados às áreas de limpeza, vigilância armada, movimentação de cargas,

transporte de processos, copeiragem, lavagem de veículos e recepcionistas;

III – coordenar a Brigada de Incêndio do prédio-sede, do prédio administrativo e do

Foro Trabalhista de Porto Alegre, bem como propor a execução de exercícios de

combate a incêndio;

IV – pesquisar produtos, preços, serviços e inovações tecnológicas;

V – atualizar o guia telefônico na intranet do Tribunal;

VI – elaborar expedientes, ofícios, documentos, comunicações, relatórios estatísticos,

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entre outros registros;

VII – efetuar consulta entre os desembargadores para ocupação dos gabinetes e dos

boxes de estacionamento, por ocasião da aposentadoria de magistrados do segundo

grau;

VIII – autuar, instruir e despachar os processos administrativos físicos e eletrônicos,

estes no sistema de processos administrativos eletrônicos do Tribunal;

IX – fazer o agendamento das solicitações para utilização da sala multiúso do prédio-

sede do Tribunal.

X – planejar e coordenar o desenvolvimento e a impressão de produtos gráficos;

XI – armazenar fotolitos, chapas e artes finais para futuras edições;

XII – solicitar e acompanhar os contratos de prestação de serviços de terceiros,

atestando as notas fiscais e encaminhando-as para pagamento;

XIII – conferir a qualidade e a sequência de arte-final de impressos em geral, antes

dos procedimentos de fotogravação;

XIV – elaborar o projeto de distribuição das páginas, de acordo com o gabarito para

a montagem dos fotolitos;

XV – acompanhar e preparar produtos químicos para a revelação e fixação de

chapas, conforme as especificações técnicas;

XVI – acompanhar e executar os serviços de impressão gráfica utilizando-se dos

equipamentos disponíveis;

XVII – acompanhar o preparo de tintas e outros produtos químicos para impressão;

XVIII – proceder às regulagens necessárias nos equipamentos, conforme os

diferentes tipos de trabalho a serem executados;

XIX – acompanhar e executar os serviços gerais de acabamento final dos

documentos, como corte, dobra, grampeamento e alceamento de papéis,

encadernação de livros, revistas, entre outros;

XX – enviar à Seção de Almoxarifado os impressos produzidos para fins de

armazenamento e distribuição;

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XXI – reciclar papéis oriundos das unidades do Tribunal para confecção de blocos

de rascunho e posterior envio para suas respectivas unidades;

XXII – confeccionar blocos personalizados para a Escola Judicial, Secretaria de

Recursos Humanos e Secretaria de Comunicação Social;

XXIII – zelar pelas instalações do parque gráfico, efetuando manutenção preventiva

e sugerindo reparos e aquisições de novos equipamentos;

XXIV – acompanhar os serviços de encadernação;

XXV – subsidiar o Serviço de Material e Patrimônio e a Comissão Permanente de

Licitações, no que tange a licitação ou compra direta, relativa à aquisição de

materiais e produtos pertinentes às atividades gráficas;

XXVI – elaborar expedientes, ofícios, documentos, comunicações, estatístico e

relatório e entre outros registros;

XXVII – coordenar os serviços de conservação predial, limpeza e zeladoria;

XXVIII – atender às demandas de desinsetização e jardinagem nos prédios da capital

e do interior do estado;

XXIX – analisar e despachar processos administrativos físicos e eletrônicos;

XXX – gerenciar e fiscalizar os contratos de prestação dos serviços de limpeza;

XXXI – elaborar projetos básicos da área de limpeza;

XXXII – acompanhar e atestar a entrega e a conformidade de materiais de limpeza;

XXXIII – fiscalizar e orientar serviços de desinsetização nas unidades da capital;

XXXIV – fiscalizar atividades de manutenção de jardins dos prédios da capital;

XXXV – zelar pelo patrimônio público, constatando danos e situações irregulares,

relatando-os à Secretaria de Manutenção e Projetos, ou solicitando providências

diretamente à unidade competente;

XXXVI – controlar e acompanhar o consumo de água, com inspeções periódicas em

sanitários para detectar vazamentos;

XXXVII – fiscalizar os contratos de manutenção de elevadores, com acionamento de

técnicos para a resolução de panes;

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XXXVIII – fiscalizar o contrato de transporte de materiais por meio de mão de obra

terceirizada, com utilização dos funcionários para atendimento de atividades como o

descarte de lixo, o transporte de móveis, entre outros;

XXXIX – acompanhar e fiscalizar o descarte de sucata de papel, plástico e metais

para a empresa recicladora para a posterior permuta por papel A4 não clorado;

XL – gerir e fiscalizar o contrato de copeiragem, com prestação de serviços em

eventos realizados no âmbito do Tribunal, bem como a confecção de café e chá para

sessões de julgamentos;

XLI – auxiliar na estruturação de salas para eventos;

XLII – afixar cartazes em murais e elevadores;

XLIII – providenciar a confecção de chaves e o conserto de fechaduras;

XLIV – adquirir botijões de gás para serviços de copa;

XLV – disponibilizar chaves, diariamente, aos servidores e às empresas

terceirizadas;

XLVI – disponibilizar utensílios em confraternizações na sala multiúso do prédio-

sede do Tribunal;

XLVII – receber, organizar, conferir e encaminhar malotes, processos, ofícios,

petições, vindos das Varas do Trabalho do interior do estado, do Ministério Público

do Trabalho, de outros Regionais e do Tribunal Superior do Trabalho;

XLVIII – receber e encaminhar correspondências e encomendas do Tribunal e dos

seus magistrados e servidores;

XLIX – encaminhar ao Almoxarifado, semanalmente, com guia específica, os toners

de impressoras vindos das Varas do Trabalho do interior do estado;

L – manter o zelo permanente pela conservação e pela manutenção do sigilo das

correspondências sob a sua responsabilidade;

LI – fiscalizar o contrato com a empresa terceirizada responsável pelo carregamento

de processos, livros e documentos;

LII – gerenciar a movimentação interna e externa de processos e de documentos, bem

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como fiscalizar os serviços prestados empresa contratada;

LIII – realizar a gestão e fiscalização do contrato de locação das máquinas

reprográficas;

LIV – conferir os dados do relatório diário de cópias com os controles da empresa

terceirizada;

LV – elaborar, organizar e arquivar os relatórios diários, mensais e anuais de cópias

por unidade (mapa da produção) e encaminhá-los à Secretaria de Apoio

Administrativo;

LVI – preencher, conferir e controlar as requisições de cópias;

LVII – desmontar processos para digitalizá-los ou copiá-los, mantendo-os intactos;

LVIII – receber processos, formulários ou peças de processos oriundos da capital e

do interior do estado para serem fotocopiados;

LIX – restaurar cópias de documentos;

LX – digitalizar documentos

LXI – atender ligações internas e externas transferindo-as ao ramal solicitado, bem

como auxiliar o usuário que não sabe a qual unidade se dirigir;

LXII – fazer ligações locais e interurbanas, conforme solicitação dos usuários

internos;

LXIII – pesquisar números de telefones solicitados pelos usuários internos;

LXIV – informar números de telefones e endereços das unidades judiciárias do

Tribunal (interior do estado e capital), bem como de Varas do Trabalho do Brasil,

dos demais Tribunais Regionais e de órgãos públicos relacionados à Justiça do

Trabalho;

LXV – prestar informações básicas sobre o funcionamento do Tribunal, como o

horário de atendimento, o endereço do site, entre outras;

LXVI – fazer e desfazer desvios de ramais, sempre que solicitado;

LXVII – atender chamadas em desvio, sempre que solicitado;

LXVIII – testar o funcionamento das linhas telefônicas;

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LXIX – comunicar eventuais problemas nas linhas telefônicas à Seção de Redes e à

Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações;

LXX – gerenciar software de tarifação, acoplado a central telefônica;

LXXI – emitir relatórios de ligações telefônicas e encaminhamento das ligações

identificadas como particulares à Secretaria de Orçamento e Finanças, para desconto

em folha;

LXXII – gerenciar e fiscalizar contratos de serviços de telefonia;

analisar processos administrativos e gerenciar protocolo eletrônico.

Art. 60. Compõe a Secretaria de Apoio Administrativo a Coordenadoria de

Segurança Institucional.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Segurança Institucional

Art. 61. A Coordenadoria de Segurança Institucional é encarregada de planejar,

organizar, dirigir, executar e controlar as atividades concernentes à área de segurança

institucional, estabelecendo diretrizes, métodos e critérios para a execução de

serviços.

Art. 62. A Coordenadoria de Segurança Institucional tem como tarefas:

I – exercer a orientação técnica das ações voltadas à segurança institucional em toda

a jurisdição do Tribunal, propondo a unificação de procedimentos de sua

competência;

II – representar a segurança institucional, interna e externamente, prestando

consultoria e orientação em segurança junto às unidades da 4ª Região;

III – interagir com os órgãos de segurança pública e institucional, no interesse do

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Tribunal, a fim de melhorar procedimentos e aperfeiçoar os sistemas de segurança

existentes;

IV – planejar e desenvolver as atividades relacionadas à segurança dos

desembargadores e juízes do trabalho, bem como de autoridades visitantes,

servidores e usuários, dentro e fora das instalações da Justiça do Trabalho;

V – estabelecer plano de ação para emergências de qualquer natureza;

VI – elaborar planos de atuação conjunta com os outros setores, além de prestar

apoio ao Cerimonial e à Secretaria de Comunicação Social, em eventos internos e

externos, promovidos pelo Tribunal;

VII – preparar expedientes e estatístico;

VIII – assegurar o sigilo das informações nas atividades da Coordenadoria,

especialmente em relação às de interesse institucional;

IX – propor projetos voltados à informatização e interligação dos sistemas de

segurança existentes;

X – gerenciar as atividades relacionadas ao transporte de magistrados, servidores,

materiais e equipamentos, assim como o uso e a manutenção de viaturas da frota do

Tribunal;

XI – pesquisar e manter atualizada a legislação inerente às atividades da

Coordenadoria;

XII – elaborar o projeto básico para contratação de empresa terceirizada de vigilância

armada no Tribunal;

XIII – fiscalizar administrativamente e vistoriar as unidades da capital e do interior

do estado no que tange aos serviços de vigilância terceirizada;

XIV – adquirir e distribuir equipamentos de primeiros socorros para as unidades que

possuem Agentes de Segurança Judiciária;

XV – adquirir e distribuir equipamentos e uniformes individuais para os Agentes de

Segurança do Tribunal e das Varas do Trabalho, no exercício de suas atribuições;

XVI – planejar, coordenar e executar as atividades de inteligência, contrainteligência

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e operações de inteligência;

XVII – planejar, coordenar e promover atividades de natureza investigativa, no

âmbito da segurança institucional do Tribunal;

XVIII – avaliar as ameaças internas e externas à ordem institucional do Tribunal;

XIX – promover varreduras ambientais e monitoramento de transmissões de

radiofrequência nos casos de interesse do Tribunal;

XX – analisar imagens registradas e capturadas pelo circuito fechado de televisão;

XXI – planejar, coordenar e executar a atividade de monitoramento das centrais de

alarme e circuito fechado de televisão – CFTV das unidades do Tribunal, por meio

da central de monitoramento no prédio-sede, analisando as informações e ativando

os recursos disponíveis e necessários à mitigação ou solução dos eventos envolvendo

a segurança das instalações nos horários que excedam o de expediente;

XXII – coordenar e executar as atividades de instalação e manutenção dos

equipamentos tecnológicos utilizados pela segurança do Tribunal, em especial dos

sistemas de alarme de intrusão, circuito fechado de televisão, portais detectores de

metais e de inspeção por raio-X instalados nas unidades administrativas e judiciárias;

XXIII – fiscalizar contratos de execução de serviços de manutenção corretiva e

preventiva dos sistemas de segurança;

XXIV – mapear as áreas de risco propondo ações de contingência;

XXV – propor a demarcação de áreas consideradas como de acesso restrito, postos

de serviço e policiamento ostensivo das instalações;

XXVI – gerenciar e fiscalizar as comunicações via rádio;

XXVII – executar as atividades de segurança ostensiva nas dependências e nas áreas

circunvizinhas do Tribunal, efetuando o desarmamento, a guarda e o acautelamento

de armas e de objetos que representem risco, bem como a identificação de pessoas

que desejam ingressar nas instalações;

XXVIII – controlar o acesso de pessoas, de veículos e bens no prédio-sede e no Foro

Trabalhista de Porto Alegre;

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XXIX – operacionalizar, supervisionar e fiscalizar os postos da segurança;

XXX – prover segurança especial à Presidência e à Corregedoria Regional;

XXXI – executar serviço de plantão noturno, nos finais de semana e nos feriados;

XXXII – planejar e executar ações de segurança preventiva, ostensiva e de resposta,

promovendo o afastamento e a cessação de ameaças ou de conflitos por ventura

instalados;

XXXIII – planejar e executar as rotinas para detecção de metais (raios-x e portal);

XXXIV – controlar e supervisionar o uso dos estacionamentos do Tribunal;

XXXV – operacionalizar, no horário de expediente, a sala de monitoramento que

contém os sistemas de CFTV, as centrais de alarme de intrusão e de incêndio da sede

do Tribunal, analisando as informações e ativando os recursos disponíveis e

necessários à mitigação ou solução dos eventos envolvendo a segurança das

instalações;

XXXVI – planejar e auxiliar na condução de apenados e detentos quando acessarem

as dependências da Justiça do Trabalho;

XXXVII – avaliar e propor a substituição e alienação de veículos visando à

economicidade e operacionalidade da frota de veículos do Tribunal;

XXXVIII – fiscalizar os contratos de serviço relacionados à manutenção da frota;

SEÇÃO III

Da Secretaria de Gestão de Pessoas

Art. 63. A Secretaria de Gestão de Pessoas é responsável por gerenciar e executar as

atividades relacionadas à política de gestão de pessoas.

Art. 64. São atividades da Secretaria de Gestão de Pessoas:

I – acompanhar e atualizar planilha de controle orçamentário da verba de

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capacitação;

II – auxiliar na elaboração de relatórios relativos às áreas afetas à gestão de pessoas a

serem encaminhados para outros órgãos;

III – elaborar e efetuar controles diversos sobre o sistema de recursos humanos;

IV – orientar e supervisionar a correta aplicação das leis e normas relativas aos

direitos e deveres dos servidores no âmbito administrativo;

V – analisar as informações dos processos administrativos relativos aos assuntos da

magistratura ou à área de pessoal, por proposição de iniciativa da Administração ou

da Secretaria de Gestão de Pessoas;

VI – elaborar manifestação sobre os recursos interpostos nos processos

administrativos da sua área de competência;

VII – propor normas relativas à aplicação da legislação de pessoal e aos assuntos da

magistratura;

VIII – atender a consultas relativas à legislação de pessoal;

IX – acompanhar a edição de normas e jurisprudência relativas aos assuntos da

magistratura e à área de pessoal;

X – elaborar informações e pareceres de natureza administrativa relacionados a

assuntos de sua competência;

XI – revisar e conferir as informações para subsidiar a defesa da União em processos

judiciais.

Art. 65. Integram a Secretaria de Gestão de Pessoas as seguintes unidades:

Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas e Coordenadoria de Informações

Funcionais.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Informações Funcionais

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Art. 66. À Coordenadoria de Informações Pessoais é confiada a coordenação, a

orientação, e a direção das atividades concernentes aos registros funcionais.

Art. 67. A Coordenadoria de Informações Funcionais tem como atribuições:

I – processar os requerimentos e demandas relativos à sua área de competência;

II – elaborar relatórios, planilhas e levantamento de dados estatísticos relativos às

matérias de sua competência;

III – expedir certidões de tempo de serviço e de contribuição para servidores que

solicitaram vacância e sobre regime previdenciário;

IV – orientar e efetuar o enquadramento do regime de previdência dos novos

servidores;

V – prestar informações à Advocacia-Geral da União e a outros órgãos atinentes a

matéria relacionada à sua área;

VI – controlar numerações de portarias;

VII – gerenciar a caixa de correio eletrônico e a caixa do sistema de processos

administrativos eletrônicos da Secretaria de Gestão de Pessoas;

VIII – organizar o Encontro Anual de Gestores da Justiça do Trabalho do RS;

IX – operacionalizar a premiação anual concedida aos servidores por tempo de

serviço, como reconhecimento pelo tempo de serviço prestado ao Tribunal Regional

do Trabalho da 4ª Região;

X – consolidar os relatórios gerenciais e levantamentos estatísticos da Secretaria de

Gestão de Pessoas;

XI – emitir carteiras e crachás funcionais;

XII – controlar os relatórios das ligações telefônicas e da comunicação de ausências,

ambos referentes à Secretaria de Gestão de Pessoas;

XIII – elaborar relatórios e informações ao Tribunal Superior do Trabalho e ao

Tribunal de Contas da União sobre magistrados e servidores inativos e pensionistas;

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XIV – executar o registro de dependentes para fins de imposto de renda e da

Coordenadoria de Saúde;

XV – fornecer certidões aos magistrados e servidores, ativos, inativos e pensionistas;

XVI – cadastrar sucessores de magistrados e servidores falecidos;

XVII – prestar suporte aos aposentados e pensionistas para cadastro e acesso à

extranet do Tribunal;

XVIII – fazer o recadastramento anual de aposentados e pensionistas, inclusive de

outros Regionais;

XIX – administrar os assentamentos funcionais de magistrados e servidores, ativos,

inativos e pensionistas;

XX – controlar a comprovação de votação de magistrados ativos, servidores do

quadro, cedidos e requisitados;

XXI – instruir processos administrativos relativos a magistrados;

XXII – elaborar o quadro de antiguidade de juízes titulares de Vara do Trabalho e

juízes do trabalho substitutos;

XXIII – controlar a fatura mensal do plano de saúde;

XXIV – negociar com a empresa contratada do plano de saúde o cumprimento das

coberturas disponibilizadas;

XXV – operacionalizar o cadastro do plano de saúde de servidores e magistrados;

XXVI – orientar os novos servidores e magistrados sobre os benefícios a que têm

direito;

XXVII – controlar mensalmente a frequência dos servidores do quadro de pessoal

deste Tribunal, bem como a dos servidores requisitados de outros órgãos, e também a

frequência dos servidores afastados para atuação em outros órgãos públicos;

XXVIII – apurar saldo de férias dos servidores em decorrência de vacância, em caso

de exoneração, posse em outro cargo inacumulável, falecimento e aposentadoria;

XXIX – colaborar na atualização da legislação referente à área de competência da

Coordenadoria;

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XXX – atualizar mapa de frequência dos servidores para fins de aposentadoria;

XXXI – disponibilizar aos servidores sua senha de acesso ao ponto eletrônico e à

folha de pagamento;

XXXII – gerenciar o sistema de ponto eletrônico;

XXXIII – gerenciar o sistema de férias on-line;

XXXIV – elaborar e processar a escala de férias anual dos servidores e suas

alterações;

XXXV – elaborar os boletins de serviço;

XXXVI – elaborar e manter arquivos com matérias para publicação no Diário

Eletrônico da Justiça do Trabalho;

XXXVII – elaborar e manter registros de portarias, editais e quadros estatísticos

oriundos de diversas unidades judiciárias para publicação no Diário Oficial da

União;

XXXVIII – atualizar os dados cadastrais no sistema informatizado de recursos

humanos;

XXXIX – fazer a manutenção das pastas funcionais;

XL – manter atualizado o Manual do Servidor na intranet.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas

Art. 68. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas cumpre planejar,

coordenar, orientar e dirigir as atividades concernentes ao desenvolvimento de

pessoas.

Art. 69. A Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas tem como funções:

I – acompanhar os casos de insuficiência de desempenho, estimulando a busca de

medidas que visem à melhoria do desempenho funcional dos servidores, por meio de

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planos de ação;

II – contribuir para o desenvolvimento e potencialização das competências

gerenciais;

III – dar suporte a servidores, gestores e equipes para a resolução de questões

relativas ao cotidiano organizacional, no que se refere ao ambiente, aos processos de

trabalho e às relações interpessoais;

IV – prestar acompanhamento de servidores, gestores e grupos em casos de

inadaptação ao ambiente de trabalho, de readaptação após longos períodos de

afastamento, de reintegração e de reversão de aposentadoria;

V – promover a integração de servidores portadores de necessidades especiais no

ambiente de trabalho;

VI – planejar e promover ações que visem à melhoria do clima organizacional e da

qualidade de vida no trabalho;

VII – atuar no processamento e na instrução de sindicâncias e processos

administrativos disciplinares, acompanhando o trabalho das respectivas comissões;

VIII – manter em arquivo os processos encerrados;

IX – manter registros no sistema informatizado e prestar esclarecimentos relativos a

assuntos disciplinares, para fins de aposentadoria, remoção, entre outros assuntos;

X – gerenciar o processo de avaliação de desempenho;

XI – examinar e instruir processos administrativos relativos a estágio probatório,

progressão funcional, promoção funcional e servidores em final de carreira;

XII – identificar situações de insuficiência de desempenho individual e seus reflexos

no desempenho organizacional;

XIII – lançar e manter atualizada a evolução funcional de todos os servidores,

inclusive quanto aos servidores oriundos de outros órgãos;

XIV – acompanhar as pendências dos processos avaliativos dos servidores;

XV – prestar atendimento a magistrados e servidores, bem como esclarecer dúvidas

acerca do sistema de avaliação de desempenho funcional;

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XVI – receber e dar andamento aos recursos interpostos às avaliações de

desempenho;

XVII – providenciar, organizar e acompanhar o processo de avaliação de

desempenho dos servidores à disposição de outros órgãos e os removidos no âmbito

da Justiça do Trabalho;

XVIII – processar os requerimentos e as demandas de servidores relativos à esfera de

competência da Coordenadoria;

XIX – diagnosticar as necessidades de treinamento de servidores;

XX – elaborar e propor novas modalidades de ensino a serem adotadas no âmbito do

Tribunal para fins de capacitação de servidores;

XXI – elaborar indicadores de capacitação;

XXII – elaborar o Plano Anual de Capacitação e controlar a sua execução;

XXIII – coordenar e controlar a utilização da rubrica de capacitação;

XXIV – organizar o Encontro Anual de Gestores da Justiça do Trabalho do gaúcha;

XXV – manter atualizado o Manual do Servidor na intranet;

XXVI – planejar, elaborar, executar e avaliar cursos internos, externos e a distância;

XXVII – administrar o Banco de Talentos;

XXVIII – avaliar cursos a distância, especialmente no que respeita aos conteúdos, à

usabilidade e à acessibilidade;

XXIX – elaborar informações relativas às transformações de funções comissionadas

e cargos em comissão, criações e reestruturações de unidades;

XXX – conferir as substituições de chefia mensalmente e encaminhar para a

Secretaria de Orçamento e Finanças para pagamento;

XXXI – efetuar o novo cálculo dos valores a que os servidores fazem jus a título da

rubrica quintos e elaborar apostila de concessão, quando for o caso;

XXXII – fazer levantamentos estatísticos e atualizar sistemas de controle relativos a

cargos em comissão e funções comissionadas;

XXXIII – acompanhar todas as etapas de concurso público para servidores;

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XXXIV – administrar, controlar e atualizar o quadro efetivo de pessoal do Tribunal;

XXXV – controlar as vagas existentes nas unidades do Tribunal e processar a

reposição de servidores, se for o caso;

XXXVI – administrar o programa de estágio de estudantes;

XXXVII – administrar todos os procedimentos referentes ao ingresso e à remoção de

servidores, bem como de redistribuição de cargos efetivos;

XXXVIII – administrar todos os procedimentos referentes à readaptação, à reversão

e à recondução de servidores;

XXXIX – controlar os atos de admissão e desligamento de servidores no Sistema de

Controle de Ações de Comunicação – SISAC;

XL – prestar atendimento ao público interno e externo, por meio telefônico e

presencial.

SEÇÃO IV

Da Secretaria de Manutenção e Projetos

Art. 70. À Secretaria de Manutenção e Projetos impende gerir todos os serviços de

engenharia e arquitetura necessários à criação (elaboração e aprovações de projetos),

à materialização (execução) e à manutenção das edificações do Tribunal.

Art. 71. A Secretaria de Manutenção e Projetos tem como tarefas:

I – gerir a implantação e execução do banco de dados das edificações do Tribunal;

II – controlar o sistema de gerenciamento de projetos e demandas;

III – gerir a implantação, a execução e a revisão periódica do Sistema de Avaliação e

Priorização de Obras e Serviços de engenharia e arquitetura;

IV – gerir a implantação e a execução do Plano de Obras;

V – gerenciar o processo de aprovação dos projetos de obras novas e grandes

reformas e ampliações do Tribunal no CSJT;

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VI – gerir a implantação e a execução do Plano Permanente de Modernização das

Instalações Físicas, do Plano Permanente de Modernização das Instalações Prediais e

do Plano Permanente de Manutenção Predial;

VII – auxiliar as decisões da Administração relativas aos imóveis (edificações e

terrenos) do Tribunal, por meio de pareceres técnicos;

VIII – prestar os devidos esclarecimentos técnicos e as informações requeridas pelos

diversos órgãos quanto às condições das instalações prediais das edificações do

Tribunal;

IX – obter e manter atualizada a documentação das edificações do Tribunal;

X – implantar e executar o sistema de gerenciamento de projetos de engenharia e

arquitetura;

XI – coletar e informar para a Assessoria de Gestão Estratégica, Dados Estatísticos e

Apoio às Ações Institucionais os indicadores de desempenho de demandas de

infraestrutura predial, além de estudos para metas de redução de consumo de energia

elétrica dos imóveis ocupados por unidades do Tribunal;

XII – elaborar projetos básicos e planejamento de licitações de obras e serviços de

engenharia projetados e fiscalizados pela Coordenadoria de Projetos e Execução de

Obras e Serviços;

XIII – elaborar termos de referência para aquisição e contratação de objetos

específicos e serviços de engenharia comum;

XIV – analisar tecnicamente as minutas de edital das aquisições encaminhadas pela

Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços que necessitem de

realização de procedimento licitatório;

XV – analisar a documentação de habilitação técnica e as propostas de preços

apresentadas por empresas nas licitações para contratação de obras e serviços de

engenharia encaminhadas pela Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e

Serviços;

XVI – propor a aquisição de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas,

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softwares e renovação de revistas de arquitetura e engenharia, visando à constante

atualização dos servidores da Secretaria;

XVII – especificar e fiscalizar os contratos de elaboração de laudos de avaliação de

imóveis locados para fins de repactuação dos contratos de localização do Tribunal;

XVIII – especificar e propor, para aquisição, fiscalização e recebimento os serviços

de sondagem geotécnica e levantamento planialtimétrico;

XIX – vistoriar e avaliar tecnicamente imóveis ofertados para doação e locação do

Tribunal.

Art. 72. Compõem a Secretaria de Manutenção e Projetos as seguintes unidades:

Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços e Coordenadoria de

Manutenção e Instalações Prediais.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços

Art. 73. À Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços incumbe

desenvolver e acompanhar todos os serviços e obras de engenharia e arquitetura

necessárias à construção e ao uso das edificações deste Tribunal, desde adaptações e

reformas de espaços existentes, até a construção de novas sedes, compreendendo a

elaboração de projetos de arquitetura e intervenções civis, elaboração de orçamentos,

fiscalização da execução dos serviços e obras, além de vistorias e avaliações

técnicas.

Art. 74. A Coordenadoria de Projetos e Execução de Obras e Serviços tem como

atividades:

I – gerenciar o Plano de Obras do Tribunal;

II – implantar e gerenciar o Plano Permanente de Modernização das Instalações

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Físicas da Justiça do Trabalho da 4ª Região;

III – elaborar o termo de referência e gerenciar o contrato para serviços de reformas

de médio e grande porte nas edificações do Tribunal;

IV – gerenciar os contratos para elaboração de projetos de arquitetura;

V – fiscalizar os contratos para elaboração de projetos hidrossanitários e de Plano de

Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) e fundações e estruturais;

VI – gerenciar os serviços de elaboração de projetos e fiscalização da execução de

reformas, adaptações, ampliações, obras novas, layouts;

VII – gerenciar os serviços de elaboração de orçamentos de serviços e obras de

engenharia e arquitetura;

VIII – elaborar os projetos de arquitetura (estudos preliminares e projeto básico) e

especificações técnicas para as novas sedes, além de reformas, adaptações e

ampliações das edificações do Tribunal;

IX – elaborar layouts para as diversas unidades judiciárias e administrativas;

X – elaborar projetos e especificações técnicas para compra de mobiliário;

XI – encaminhar a compra e receber elementos de decoração;

XII – fiscalizar o contrato para elaboração de projetos de arquitetura para as

edificações e unidades judiciárias e administrativas, incluindo layouts, acessibilidade

universal, paisagismo, anteprojetos e projetos executivos de arquitetura;

XIII – submeter e acompanhar processos de aprovações de projetos junto às

prefeituras municipais;

XIV – avaliar e vistoriar imóveis (terrenos e edificações) oferecidos para doação ou

locação;

XV – preparar as peças técnicas e o processo administrativo para análise e aprovação

dos projetos pela Secretaria de Controle Interno do Tribunal, e, após, para o

Conselho Superior da Justiça do Trabalho;

XVI – auxiliar a fiscalização das obras de prédios novos, reformas, adaptações e

ampliações, no que tange à disciplina de arquitetura;

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XVII – elaborar os orçamentos para os serviços de construção das novas sedes, além

de reformas, adaptações e ampliações das edificações do Tribunal;

XVIII – elaborar os orçamentos para compra dos serviços de elaboração de projetos

de arquitetura, fundações, estruturas, PPCIs, hidrossanitários;

XIX – elaborar o orçamento de aditivos de contratos vigentes;

XX – analisar as propostas de preços apresentadas pelas empresas para acréscimos

de serviços dos contratos vigentes;

XXI – fiscalizar a execução de serviços e obras de engenharia e arquitetura, quando

necessário;

XXII – elaborar, eventualmente, laudos de avaliação de imóveis locados para fins de

repactuação dos contratos de localização do Tribunal;

XXIII – fiscalizar, até o recebimento definitivo, os contratos de construção das novas

sedes, além de reformas, adaptações e ampliações das edificações do Tribunal;

XXIV – propor e analisar aditivos necessários ao andamento dos contratos

fiscalizados;

XXV – acompanhar o processo de obtenção de alvarás e “habite-se” das edificações

do Tribunal;

XXVI – acompanhar o pós-obra, recebendo e demandando ações que envolvam

garantia dos serviços e obras de engenharia e arquitetura entregues até cinco anos

após o recebimento;

XXVII – analisar e vistoriar técnicas de patologias prediais.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais

Art. 75. À Coordenadoria de Manutenção e Instalações Prediais compete praticar a

manutenção predial do Tribunal e executar todas as ações relativas às instalações

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elétricas, lógicas e mecânicas.

Art. 76. A Coordenadora de Manutenção e Instalações Prediais tem como

atribuições:

I – elaborar o termo de referência e gerenciar o contrato de terceirização de serviços

de manutenção predial e pequenas reformas para a capital e o interior do estado;

II – gerenciar serviços com a equipe de artífices, em especial de marcenaria e

metalurgia;

III – elaborar os termos de referência e gerenciar os contratos de terceirização do

serviço de manutenção de elevadores;

IV – elaborar os termos de referência e gerenciar os contratos de terceirização dos

serviços de climatização, rede eletrológica e afins;

V – especificar serviços e obras de engenharia, referentes a reformas de pequeno

porte, instalações eletrológicas e mecânicas;

VI – gerenciar os contratos para elaboração de projetos de elétricos, lógicos e

mecânicos, bem como os referentes a climatização e elevadores;

VII – gerenciar o Plano de Manutenção Predial Permanente e o Plano de

Modernização das Instalações Prediais Permanente da Justiça do Trabalho da 4ª

Região;

VIII – receber os chamados de solicitação de serviços de manutenção de todo o

estado e registrar no sistema de gerenciamento de chamados do Tribunal, repassando

IX – às seções competentes da Coordenadoria;

X – autuar processos para a compra de materiais ou contratação de serviços que não

estão incluídos nos contratos terceirizados;

XI – registrar e fiscalizar junto às empresas terceirizadas demandas como conserto

ou compras de persianas, instalação de películas solares, confecção de chaves,

controles remotos, recarga dos extintores, manutenção dos sistemas relacionados ao

Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio das edificações;

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XII – autuar e fiscalizar o Suprimento de Fundos da Secretaria de Manutenção e

Projetos;

XIII – elaborar ou contratar os projetos para os novos prédios e para as reformas,

envolvendo desenhos, memoriais descritivos e orçamentos para execução das

instalações elétricas, concentrados nas áreas de rede elétrica, iluminação, cabeamento

para câmeras de vigilância, cabeamento para informática e infraestrutura para rede

sem fio, cabeamento para telefonia e Sistema de Proteção contra Descargas

Atmosféricas;

XIV – acompanhar o processo de aprovação das edificações do Tribunal junto às

concessionárias de energia elétrica;

XV – prestar manutenção elétrica dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região,

incluindo as subestações transformadoras, os quadros elétricos, a iluminação, o

cabeamento lógico, entre outros;

XVI – fiscalizar os contratos de manutenção predial e elétrica comum, redes

eletrológicas e afins e subestações transformadoras;

XVII – efetuar ações de planejamento energético que visam à economia de energia

nos projetos e na sua execução;

XVIII – elaborar os projetos, as especificações técnicas, o orçamento e os termos de

referência para contratação de instalações de sistemas de climatização e de

elevadores;

XIX – fiscalizar projetos, obras e reformas relacionadas à climatização e aos

elevadores dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região;

XX – fiscalização os contratos de manutenção e instalação e remanejamento de

condicionadores de ar dos prédios da Justiça do Trabalho da 4ª Região;

XXI – propor e analisar aditivos necessários para o andamento dos contratos

fiscalizados, no que tange às instalações de climatização e de elevadores;

XXII – gerenciar e fiscalizar os contratos de manutenção de elevadores;

XXIII – fiscalizar e executar as ações de manutenção predial e pequenas reformas da

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área civil, incluindo pintura, revestimento, alvenarias, troca de vidros, pisos,

azulejos, louças, metais, forros, esquadrias, telhados, algerozes, calhas, capeamento,

metalurgia, limpeza de caixas d'água, serviços hidráulicos e de abastecimento de

água;

XXIV – vistoriar patologias prediais;

XXV – executar, com mão de obra própria, ou utilizando as empresas contratadas em

situações pontuais, serviço de marcenaria.

SEÇÃO V

Da Secretaria de Orçamento e Finanças

Art. 77. À Secretaria de Orçamento e Finanças são confiados a coordenação, a

orientação, o controle e a supervisão das atividades relacionadas à administração

orçamentária, financeira, tributária, contábil, folha de pagamento e legislações

pertinentes das ações orçamentárias de pagamento de pessoal ativo, pagamento de

aposentadorias e pensões, contribuição da união para o custeio do regime de

previdência dos servidores, recolhimentos e informações ao Fundo de Previdência

Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, assistência médica e

odontológica, auxílio alimentação, auxílio transporte, assistência pré-escolar,

assistência jurídica a pessoas carentes, bem como de todas as demais despesas com

manutenção, capacitação, diárias, ajudas de custo, indenizações, aluguéis, terceiros

sem vínculo empregatício e construções civis do Tribunal.

Art. 78. Integram a Secretaria de Orçamento e Finanças as seguintes unidades:

Coordenadoria de Pagamento e Coordenadoria de Orçamento e Finanças.

SUBSEÇÃO I

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Da Coordenadoria de Pagamento

Art. 79. A Coordenadoria de Pagamento é responsável por acompanhar as

legislações sobre pagamento de pessoal, tributária e previdenciária; elaborar

planilhas de controle sobre pagamentos; prestar informações em processos

administrativos; emitir certidões e pareceres sobre a matéria da sua competência; e

prestar informações a outros órgãos.

Art. 80. São funções desempenhadas na Coordenadoria de Pagamento:

I – prestar informações relativas à sua área de atuação em processos administrativos

e judiciais;

II – orientar e coordenar as Seções sob sua responsabilidade quanto ao uso das

ferramentas de trabalho e a correta aplicação das legislações correlatas;

III – atender às demandas do Conselho Superior da Justiça do Trabalho

relativamente à sua área de atuação;

IV – elaborar cálculos das projeções de pessoal e benefícios assistenciais necessários

à elaboração da proposta orçamentária, ao pedido de créditos adicionais e ao

pagamento de passivos;

V – incluir em folha e descontar da folha de pagamento dos servidores com

provimento em cargo efetivo e daqueles não pertencentes ao quadro do Tribunal as

rubricas de remuneração, conforme legislação em vigor;

VI – incluir e excluir de rubricas relativas ao exercício de funções comissionadas,

conforme legislação vigente e portarias de dispensa ou exoneração, encaminhada à

Coordenadoria pela Secretaria de Gestão de Pessoas;

VII – providenciar indenização de gratificação natalina aos servidores por dispensa

ou exoneração de função comissionada;

VIII – efetuar ajuste financeiro proveniente de vacância em conjunto com o saldo de

férias e exclusão de benefícios cadastrados ao servidor (auxílio transporte,

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assistência médica, entre outros);

IX – elaborar e demonstrar cálculo do valor de pensão civil, na forma da legislação

vigente, em expediente próprio;

X – efetuar acertos na folha de pagamento referente às redistribuições de servidores;

XI – efetuar notificação e cobrança de débitos em folha de pagamento, mediante

controle de prazos, envio de ofícios com discriminação das parcelas;

XII – calcular e incluir em folha o pagamento referente às alterações de férias não

processadas pelo sistema informatizado da Secretaria de Recursos Humanos,

observando as devoluções de antecipações;

XIII – atender servidores por telefone, e-mail ou pessoalmente, para esclarecimentos

de dúvidas e prestação de informações pertinentes a folha de pagamento e processos

administrativos;

XIV – creditar o auxílio-natalidade para a servidora requerente, observando o mês e

o ano do nascimento de seu filho;

XV – emitir de certidões e declarações relativas a remuneração bruta, a vantagens

pessoais, entre outras informações, para o Sistema Financeiro de Habitação;

XVI – incluir em folha de pagamento os adicionais de qualificação e retribuição de

treinamento;

XVII – disponibilizar a segunda via do contracheque e o informe para o imposto de

renda;

XVIII – elaborar de folhas de pagamento suplementares visando à satisfação de

vantagens não previstas ou não pagas na época própria;

XIX – informar, em expediente próprio, o valor base de cálculo para o pagamento de

auxílio-funeral e de ajuda de custo;

XX – averbar desconto a título de pensão alimentícia na folha de pagamento mensal,

de férias e de gratificação de natal no momento do cadastramento do favorecido;

XXI – calcular e informar margem consignável do salário disponível para fins de

análise dos pedidos de aumento em caráter extraordinário;

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XXII – efetuar todos os registros com efeito financeiro nas fichas financeiras;

XXIII – lançar mensalmente os valores da bolsa auxílio e do auxílio transporte aos

menores vinculados aos convênios com a Fundação de Atendimento Sócio-

Educativo;

XXIV – calcular, cobrar e controlar o recolhimento da contribuição previdenciária

por parte de servidores licenciados sem remuneração;

XXV – enviar, mensalmente, contracheques de servidores do Tribunal a outros

órgãos, por meio do malote digital, quando couber;

XXVI – emitir certidões de relação de remuneração de contribuição para servidores

exonerados ou demitidos e registrar as referidas informações para servidores novos,

para calcular sua aposentadoria;

XXVII – auxiliar na elaboração anual da declaração do imposto de renda retido na

fonte (DIRF), no que diz respeito às informações de seus beneficiários;

XXVIII – elaborar a folha de pagamento mensal, mediante processamento das

alterações pertinentes, mensurando concessões de vantagens, benefícios, adicionais,

entre outras, determinadas administrativamente ou por comando judicial;

XXIX – emitir pagamento suplementar de férias concedidas aos magistrados ativos,

relativo às concessões em datas próximas à fruição, nas situações em que não é

possível aguardar a próxima folha de pagamento mensal;

XXX – confeccionar folha suplementar para pagamento de substituição dos juízes

substitutos e titulares convocados;

XXXI – notificar servidores e cobrar débitos em suas folhas de pagamento, mediante

controle de prazos, envio de ofícios com discriminação das parcelas;

XXXII – efetuar o pagamento de passivos relativos a exercícios anteriores,

decorrentes de decisões administrativas e judiciais, observando-se a legislação do

imposto de renda quanto à tributação dos rendimentos recebidos acumuladamente;

XXXIII – promover o ajuste financeiro proveniente de vacância, saldo de férias e

exclusão de benefícios cadastrados ao servidor, tais como auxílio transporte e

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assistência médica;

XXXIV – efetuar acertos na folha de pagamento referente às redistribuições de

servidores;

XXXV – analisar, controlar e lançar em folha de pagamento as indenizações de

transporte dos Oficiais de Justiça Avaliadores;

XXXVI – incluir em folha de proventos e pensões as rubricas devidas e promover

descontos na folha de pagamento dos magistrados e servidores inativos e

pensionistas;

XXXVII – elaborar e demonstrar cálculo de aposentadoria com paridade e proventos

integrais, pela média aritmética, com redutores, na forma da legislação vigente, em

expediente próprio;

XXXVIII – calcular previsão de aposentadorias e pensões, quando solicitado;

XXXIX – incluir em folha de pagamento e informar em processo administrativo as

isenções de contribuições previdenciárias e imposto de renda;

XL – providenciar indenização de férias e licença-prêmio por ocasião da

aposentadoria de magistrados e servidores;

XLI – conferir previamente todos os registros efetuados em folha de pagamento

pelas seções responsáveis por sua elaboração e seu processamento;

XLII – conferir previamente todos os pagamentos realizados por meio de ordem

bancária, via Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal –

SIAFI;

XLIII – ratificar todas as alterações a serem efetuadas na folha de pagamento pela

Seção de Processamento da Folha de Pagamento, tais como criação de rubricas e

tabelas, inserção de dados nas tabelas já existentes, criação ou modificação de

relatórios;

XLIV – manter controle atualizado via planilhas eletrônicas de todas as pensões

alimentícias descontadas em contracheque e repassadas aos respectivos beneficiários,

com especial atenção às que possuem mais de um beneficiário cadastrado junto ao

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mesmo servidor, magistrado ou pensionista civil;

XLV – conferir as folhas de pagamento de passivos referentes a despesas de

exercícios anteriores e de restos a pagar, com ênfase na tributação, por se

enquadrarem na modalidade rendimentos recebidos acumuladamente (RRA);

XLVI – examinar as informações prestadas e os demonstrativos de cálculo juntados

em processos administrativos

XLVII – pelas seções encarregadas da elaboração da folha de pagamento;

XLVIII – conferir os demonstrativos de cálculos efetuados por requerimento

administrativo;

XLIX – verificar a adequação das informações prestadas e os cálculos efetuados nos

requerimentos da Advocacia-Geral da União ou de órgãos do Poder Judiciário,

referentes a demandas judiciais;

L – conferir os contracheques de servidores cedidos ou removidos para evitar

pagamentos concomitantes;

LI – examinar e corrigir, caso necessário, as informações e os dados gerados no

programa de DIRF, referentes a pagamento de pessoal, imposto de renda e

contribuições retidos na fonte para envio à Secretaria da Receita Federal do Brasil;

LII – analisar e conferir todas as críticas geradas quando do cálculo prévio da folha

de pagamento, as quais apontam supostas situações irregulares ou sujeitas a ajustes;

LIII – conferir relatórios periódicos, tais como os referentes à gratificação natalina e

ao fechamento das devoluções dos adiantamentos de férias;

LIV – emissão e análise de relatórios de fechamento da folha de pagamento;

LV – gerenciar e configurar o sistema da folha de pagamento;

LVI – identificar melhorias necessárias e adequação às mudanças na legislação para

o sistema da folha de pagamento priorizando-as junto à Secretaria de Tecnologia da

Informação e Comunicações para a implantação;

LVII – executar as rotinas do processamento prévio e definitivo da folha de

pagamento mensal;

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LVIII – proceder às rotinas do processamento das folhas de pagamento

suplementares;

LIX – enviar às instituições bancárias os arquivos de pagamento de pessoal

confirmando o crédito em conta corrente;

LX – gerenciar o sistema de consignações em folha de pagamento, via internet;

LXI – gerenciar e acompanhar os convênios das consignatárias, identificando a

necessidade de renovação e treinamento de uso do programa, bem como a

identificação de fatos extraordinários durante a sua vigência;

LXII – alterar dados no sistema da folha de pagamento para ajustes diversos;

LXIII – gerenciar a Relação Anual de Informações Sociais, retificando e ajustando as

informações, quando necessário;

LXIV – gerar e enviar o relatório dos repasses ao Fundo de Previdência

Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário;

LXV – gerar e publicar o detalhamento da folha de pagamento de pessoal no portal

da transparência do site do Tribunal na internet;

LXVI – emitir os contracheques e a Declaração de Rendimentos Pagos aos

magistrados e servidores, para fins de informação a ser prestada na declaração do

imposto de renda;

LXVII – emitir as informações sobre o pagamento de pessoal aos órgãos de

arrecadação, estatística e controle;

LXVIII – disponibilizar contracheques, informe de rendimentos e declarações de

passivos no site do Tribunal na intranet e na extranet da Instituição.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Orçamento e Finanças

Art. 81. À Coordenadoria de Orçamento e Finanças cumpre a correta elaboração da

proposta da Lei das Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, bem

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como o seu acompanhamento e a respectiva execução orçamentária.

Art. 82. Constituem tarefas da Coordenadoria de Orçamento e Finanças:

I – orientar e coordenar as Seções sob sua responsabilidade quanto ao uso das

ferramentas de trabalho e a correta aplicação das legislações correlatas;

II – prestar informações em processos administrativos e judiciais, bem como ao

Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT;

III – elaborar cálculos das projeções de pessoal e benefícios assistenciais necessários

à elaboração da proposta orçamentária, ao pedido de créditos adicionais e ao

pagamento de passivos;

IV – elaborar a proposta orçamentária referente a pessoal, benefícios assistenciais e

assistência jurídica a pessoas carentes;

V – incluir e acompanhar os dados no Sistema Integrado de Planejamento e

Orçamento do Governo Federal;

VI – elaborar as solicitações de créditos adicionais;

VII – acompanhar a execução orçamentária sobre pessoal, benefícios e assistência

jurídica a pessoas carentes;

VIII – operacionalizar os destaques e as provisões orçamentárias;

IX – acompanhar e aplicar a legislação sobre orçamento e finanças da União;

X – elaborar e publicar o Relatório de Gestão Fiscal quadrimestralmente;

XI – atender aos ofícios e às mensagens do Coordenador de Orçamento e Finanças

do CSJT, na área orçamentária e financeira;

XII – apropriar, liquidar e pagar as folhas de pagamento mensal, suplementar e dos

estagiários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo no Sistema Integrado de

Administração Financeira do Governo Federal;

XIII – emitir ordens bancárias para transferência de recursos às consignatárias

conveniadas;

XIV – pagar fornecedores e aluguéis;

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XV – preparar, controlar e pagar honorários a peritos, tradutores e intérpretes

relativos à ação orçamentária de Assistência Jurídica a Pessoas Carentes;

XVI – processar os adiantamentos e as devoluções de suprimentos de fundos;

XVII – proceder a regularizações contábeis referentes a devolução de despesas;

XVIII – recolher tributos federais retidos;

XIX – cumprir as obrigações tributárias acessórias;

XX – emitir e enviar guias de pagamento para indenizações e reposições ao erário;

XXI – detalhar a despesa de pessoal;

XXII – repassar aos bancos credenciados os recursos financeiros relativos a

precatórios e requisições de pequeno valor;

XXIII – efetuar a programação financeira do Tribunal;

XXIV – fazer pagamentos referentes a ressarcimentos de guias de pagamento;

XXV – reter e liberar os encargos trabalhistas das prestadoras de serviços

terceirizadas;

XXVI – efetuar ressarcimento de despesa de deslocamento, ajuda de custo, auxílio-

funeral e diárias;

XXVII – elaborar e entregar a guia de recolhimento do Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço.

SEÇÃO VI

Da Coordenadoria de Saúde

Art. 83. À Coordenadoria de Saúde incumbe efetuar avaliação pericial médica e

odontológica em todas as situações previstas em lei e assistir a saúde dos

magistrados e servidores (ativos e inativos), dos seus dependentes e dos pensionistas

do Tribunal.

Art. 84. São atribuições da Coordenadoria de Saúde:

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I – efetuar avaliação pericial para concessão de licenças médicas e odontológicas e

para fins de posse, aposentadoria por invalidez, enquadramento em doença grave,

contagiosa ou incurável especificada em lei, readaptação, remoção por motivo de

doença própria ou de dependente, entre outras;

II – efetuar avaliação diagnóstica e terapêutica ambulatorial de doenças apresentadas

por servidores e seus dependentes, excetuando-se os tratamentos cirúrgicos;

III – efetuar avaliação diagnóstica e terapêutica ambulatorial de doenças da cavidade

oral, incluindo exame odontológico, clínico e radiológico; profilaxia; remoções de

tártaro; aplicação tópica de flúor; extrações; restaurações; atendimento

odontopediátrico e urgências;

IV – atender a área da enfermagem, incluindo curativos; administração de

medicações pelas vias oral, intramuscular e endovenosa; aferição de sinais vitais

(pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura axilar) e orientação de cuidados

gerais;

V – conceder orientações gerais de saúde, incluindo as recomendações de cuidados

preventivos, encaminhamento a especialistas não disponíveis na Coordenadoria,

esclarecimentos sobre exames complementares e serviços de saúde disponíveis e

quaisquer outras informações pertinentes à área da saúde.

VI – avaliar as condições do ambiente de trabalho (saúde ocupacional);

VII – avaliar os servidores quanto à aptidão ao trabalho;

VIII – acompanhar os servidores que atuam em condições insalubres ou perigosas;

IX – promover ações que auxiliem os magistrados e servidor do Tribunal a

trabalharem de forma ergonômica;

X – marcar consultas antecipadamente, por telefone ou pessoalmente na

Coordenadoria;

XI – analisar os atestados médicos apresentados pelos servidores;

XII – elaborar e programar o Curso de Reeducação Postural, a Semana de Prevenção

do Câncer Bucal e a Semana da Saúde;

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XIII – participar da Comissão de Acompanhamento dos Servidores Portadores de

Deficiência e da Comissão para Melhoria das Condições de Trabalho e de Saúde dos

Servidores;

XIV – manter cadastro de doadores de sangue;

XV – implementar Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional – PCMSO

e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

CAPÍTULO VII

Da Secretaria-Geral Judiciária

Art. 85. Incumbe à Secretaria-Geral Judiciária coordenar os serviços necessários à

realização das atividades do Tribunal, na prestação jurisdicional.

Art. 86. Constituem funções da Secretaria-Geral Judiciária:

I – controlar a execução e os serviços de apoio na prestação jurisdicional;

II – administrar a lotação e a distribuição de pessoal vinculado à área judiciária;

III – propor despachos e decisões em processos de competência da Presidência e da

Vice-Presidência do Tribunal;

IV – gerenciar o Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho;

V – apoiar as atividades relacionadas à implantação e à manutenção do processo

judicial eletrônico;

VI – apoiar as atividades relacionadas à implantação e à manutenção do sistema de

gerenciamento de informações administrativas e judiciárias da Justiça do Trabalho;

VII – planejar e gerenciar a distribuição e a movimentação de processos no âmbito

do segundo grau de jurisdição do Tribunal;

VIII – participar das atividades de plantão judiciário, na condição de sobreaviso.

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SEÇÃO I

Da Assessoria de Recurso de Revista

Art. 87. Compete à Assessoria de Recurso de Revista compete assessorar a

Presidência do Tribunal e, por delegação, a Vice-Presidência na análise prévia e

respectiva elaboração dos despachos de admissibilidade dos recursos de revista

interpostos, bem como dos despachos de petições correlatas.

Art. 88. São tarefas a serem desenvolvidas na Assessoria de Recurso de Revista:

I – receber os processos físicos e eletrônicos que contenham petições de recursos de

revista e outras correlatas;

II – distribuir os recursos entre os servidores da Assessoria, observando a data de

antiguidade da conclusão, para prévia análise e elaboração de proposta de despacho;

III – pesquisar jurisprudência;

IV – encaminhar as propostas de despachos para revisão interna e posterior

assinatura do magistrado responsável;

V – juntar os despachos físicos assinados nos autos dos processos e encaminhá-los

para publicação, com os devidos registros dos andamentos nos sistemas

informatizados;

VI – prestar contas à Secretaria-Geral Judiciária, por meio de relatórios estatísticos

mensais gerados por sistema informatizado, bem como por projeções em planilhas de

produtividade, para fins de planejamento estratégico e cumprimento de metas

previamente estabelecidas;

VII – coordenar o bom funcionamento do teletrabalho, elaborando planilhas de

produtividade dos servidores que atuam sob este sistema;

VIII – coordenar o trabalho dos estagiários que trabalham na Assessoria.

SEÇÃO II

91

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Da Secretaria Processual

Art. 89. É confiado à Secretaria Processual o recebimento de autos e petições, a sua

análise e a remessa às unidades judiciárias ou aos órgãos competentes.

Art. 90. São atividades da Secretaria Processual:

I – processar e encaminhar autos de processos para análise;

II – publicar a matéria judiciária do Tribunal nos órgãos oficiais;

III – digitalizar processos para remessa ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, ao

Superior Tribunal de Justiça – STJ e ao Supremo Tribunal Federal – STF;

IV – efetuar perícias nos documentos de interesse judicial;

V – expedir comunicações internas e externas e remeter processos para os órgãos

públicos e para as unidades judiciárias;

VI – preparação dos processos para digitalização, com sua desmontagem, e posterior

remontagem dos autos;

VII – triagem de documentos probatórios com lavratura de certidão de documentos

digitalizados;

VIII – digitalização e conferência de páginas digitalizadas dos processos e criação de

arquivos não editáveis para remessa ao TST por sistema informatizado;

IX – efetuar exames periciais de cunho técnico-científico em processos judiciais ou

documentos encaminhados pelas unidades judiciárias da Justiça do Trabalho ou de

outros entes, mediante autorização da Administração do Tribunal;

X – elaborar os laudos documentoscópicos, grafoscópicos e datiloscópicos relativos

aos exames periciais;

XI – tirar fotografias que ilustram e documentam as observações periciais;

XII – receber, organizar e expedir processos físicos e documentos para todas as

unidades judiciárias da Justiça do Trabalho da 4ª Região, ao Ministério Público do

Trabalho, ao TST, ao STJ, ao STF e a outros órgãos;

92

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XIII – encaminhar os malotes e as correspondências do Tribunal e das Varas do

Trabalho da capital, bem como controlar os seus custos diários e mensais.

Art. 91. Compõem a Secretaria Processual as seguintes unidades: Coordenadoria de

Recursos, Coordenadoria de Agravos e Certidões e Coordenadoria de Cadastramento

Processual.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Agravos e Certidões

Art. 92. A Coordenadoria de Agravos e Certidões é responsável por Operacionalizar

o processamento dos agravos de instrumento em recurso de revista e expedir

certidões.

Art. 93. A Coordenadoria de Agravos e Certidões tem como atribuições:

I – minutar despachos em processos que tramitam na Coordenadoria;

II – expedir intimação às partes nos processos que tramitam na Coordenadoria;

III – analisar e juntar petições em processos que tramitem na Coordenadoria;

IV – controlar o prazo de interposição de agravo de instrumento;

V – expedir todas as certidões atinentes ao segundo grau de jurisdição e ao Tribunal;

VI – cobrar os emolumentos devidos pela expedição de certidões;

VII – disponibilizar os processos cujas decisões são publicadas pela Seção de

Agravos de Instrumento;

VIII – revisar e fazer a remessa dos processos com agravos de instrumento em

recurso de revista para o Tribunal Superior do Trabalho ou para a origem, conforme

o caso;

IX – cumprir as diligências determinadas pelo TST na plataforma do processo

Judicial Eletrônico.

93

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SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Cadastramento Processual

Art. 94. Cumpre à Coordenadoria de Cadastramento Processual operacionalizar o

recebimento, o cadastramento e a destinação de processos físicos e documentos

recebidos no Tribunal.

Art. 95. Constituem funções da Coordenadoria de Cadastramento Processual:

I – cadastrar e classificar recursos;

II – controlar prazos para a destinação dos processos;

III – encaminhar processos físicos a diversas unidades do Tribunal e ao Tribunal

Superior do Trabalho;

IV – receber, autuar e encaminhar consultas, petições variadas e documentos;

V – arquivar e conservar documentos judiciais e processos físicos;

VI – lançar as petições no sistema informatizado do segundo grau;

VII – entregar as petições nas unidades de destino;

VIII – receber, autuar e encaminhar processos físicos;

IX – autuar agravos de instrumento em recurso de revista, precatórios e requisições

de pequeno valor (RPVs);

X – retificar a autuação de processos físicos sempre que necessário;

XI – análise da vinculação de processos para distribuição;

XII – montagem dos lotes diários de distribuição de processos e remessa aos

gabinetes dos desembargadores;

XIII – atendimento de advogados e partes para fins de fornecimento de carga de

autos, empréstimo e vista;

XIV – intimação mediante carga de autos ao Ministério Público do Trabalho, à

Procuradoria Regional da União e à Procuradoria da Fazenda Nacional;

94

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XV – planejar e organizar os espaços para guarda dos lotes de processos físicos;

XVI – desentranhar peças de processos (alvarás e documentos), mediante

autorização contida nos autos;

XVII – planejar e organizar os espaços para guarda dos lotes de processos físicos.

SUBSEÇÃO III

Da Coordenadoria de Recursos

Art. 96. Impende à Coordenadoria de Recursos operacionalizar o processamento dos

recursos de revista.

Art. 97. Constituem tarefas a serem desempenhadas na Coordenadoria de Recursos:

I – processar os recursos de revista e expedientes correlatos;

II – intimar as partes nos processos que tramitam na Coordenadoria e controlar

prazos para a destinação de processos;

III – juntar aos processos em trâmite na Coordenadoria petições e documentos,

verificando o seu protocolo;

IV – lançar em sistema informatizado todas as informações referentes às custas

recolhidas na fase do recurso de revista pelo Tribunal;

V – controlar prazos para o encaminhamento de processos para outras unidades do

Tribunal e para o Tribunal Superior do Trabalho;

VI – encaminhar processos à origem;

VII – cobrar as custas devidas nos processos cautelares em que forem interpostos

recursos de revista;

VIII – emitir certidões;

IX – retificar a autuação de processos físicos que tramitam na Coordenadoria.

SEÇÃO III

95

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Da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de Dissídios

Coletivos

Art. 98. Incumbe à Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da Seção de

Dissídios Coletivos gerenciar processos da competência originária do Tribunal,

definida no Regimento Interno, e os recursos relativos aos processos da competência

de cada um dos referidos órgãos.

Art. 99. São atividades da Secretaria do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da

Seção de Dissídios Coletivos:

I – processar as ações originárias de competência do Tribunal e seus respectivos

recursos, organizando e gerenciando o seu andamento;

II – elaborar propostas de despachos em processos da competência da Presidência da

Seção de Dissídios Coletivos, referentes à fase de execução e à admissibilidade de

recursos;

III – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e

pela Presidência da Seção de Dissídios Coletivos;

IV – elaborar a pauta de julgamento das sessões do Tribunal Pleno, do Órgão

Especial e da Seção de Dissídios Coletivos;

V – secretariar as sessões de julgamento do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e da

Seção de Dissídios Coletivos;

VI – publicar acórdãos, despachos e decisões monocráticas proferidos nos processos

que tramitam na Secretaria;

VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar

os dados estatísticos gerados;

VIII – cumprir escala de plantão.

SEÇÃO IV

96

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Da Secretaria da Seção Especializada em Execução

Art. 100. Compete à Secretaria da Seção Especializada em Execução gerenciar os

processos de competência recursal do Tribunal, definidos no Regimento Interno,

relativos à fase da execução, além das ações originárias e dos demais recursos,

ambos vinculados à competência da Seção.

Art. 101. A Secretaria da Seção Especializada em Execução tem como atribuições:

I – receber, organizar, examinar e inserir os processos da sua competência em pauta

para julgamento;

II – elaborar a pauta de julgamento das sessões da Seção Especializada em Execução;

III – secretariar a sessão de julgamento da Seção Especializada em Execução;

IV – publicar acórdãos, despachos e decisões monocráticas proferidos nos processos

que tramitam na Secretaria;

V – receber petições e processos e dar o devido encaminhamento;

VI – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e

pela Presidência da Seção Especializada em Execução;

VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar

os dados estatísticos gerados.

SEÇÃO V

Da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais

Art. 102. A Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais é encarregada de

gerenciar processos de competência originária do Tribunal, definidos no Regimento

Interno, e os recursos relativos aos feitos de competência da 1ª Seção de Dissídios

Individuais.

97

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Art. 103. Constituem funções da Secretaria da 1ª Seção de Dissídios Individuais:

I – processar as ações e os recursos de competência da Secretaria;

II – organizar e gerenciar o andamento dos processos de competência da Secretaria;

III – elaborar propostas de despachos relativas à fase de execução e à admissibilidade

de recursos ordinários, nos processos de competência da Presidência da 1ª Seção de

Dissídios Individuais;

IV – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e

pela Presidência da 1ª Seção de Dissídios Individuais;

V – elaborar a pauta de julgamento das sessões da 1ª Seção de Dissídios Individuais;

VI – secretariar as sessões de julgamento da 1ª Seção de Dissídios Individuais;

VII – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos

processos que tramitam na Secretaria;

VIII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar

os dados estatísticos gerados;

IX – cumprir escala de plantão.

SEÇÃO VI

Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais

Art. 104. É confiado à Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais o

gerenciamento dos processos de competência originária do Tribunal, definidos no

Regimento Interno, e os recursos relativos aos feitos de competência da 2ª Seção de

Dissídios Individuais.

Art. 105. São tarefas a serem desempenhadas na Secretaria da 2ª Seção de Dissídios

Individuais:

I – processar as ações e os recursos de competência da Secretaria;

II – organizar e gerenciar o andamento dos processos de competência da Secretaria;

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Page 99: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

III – elaborar propostas de despachos nos processos de competência da Presidência

da 2ª Seção de Dissídios Individuais, relativos à fase de execução e à admissibilidade

de recursos;

IV – cumprir os despachos e promover as diligências determinadas pelos relatores e

pela Presidência da 2ª Seção de Dissídios Individuais;

V – elaborar a pauta de julgamento das sessões da 2ª Seção de Dissídios Individuais;

VI – secretariar as sessões de julgamento da 2ª Seção de Dissídios Individuais;

VII – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos

processos que tramitam na Secretaria;

VIII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar

os dados estatísticos gerados;

IX – cumprir escala de plantão.

SEÇÃO VII

Das Secretarias das Turmas Julgadoras

Art. 106. As Secretarias das Turmas Julgadoras são responsáveis por gerenciar os

processos de competência recursal do Tribunal, definida no Regimento Interno,

relativos à fase de conhecimento, além das ações originárias e dos demais recursos,

ambos vinculados à competência da Seção.

Art. 107. São atividades das Secretarias das Turmas Julgadoras:

I – receber, organizar, examinar e inserir os processos que tramitam na Secretaria em

pauta para julgamento;

II – elaborar a pauta de julgamento das sessões das Turmas Julgadoras;

III – secretariar a sessão de julgamento das Turmas Julgadoras;

IV – publicar os acórdãos, os despachos e as decisões monocráticas proferidos nos

processos que tramitam nas Secretarias;

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Page 100: Regulamento Geral do Tribunal Regional do …...SEÇÃO VI – Da Secretaria da 2ª Seção de Dissídios Individuais SEÇÃO VII – Da Secretaria das Turmas Julgadoras CAPÍTULO

V – receber petições e processos e dar a eles o devido encaminhamento;

VI – cumprir os despachos e as diligências determinadas pelos relatores e pela

Presidência das Turmas Julgadoras;

VII – lançar os movimentos processuais nos sistemas informatizados e acompanhar

os dados estatísticos gerados.

CAPÍTULO VIII

Das Demais Estruturas Vinculadas à Presidência do Tribunal

SEÇÃO I

Do Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios

Art. 108. Ao Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios cumpre

formalizar os precatórios (dos municípios, do Estado do Rio Grande do Sul e da

União) e as requisições de pequeno valor (RPVs) da esfera federal; administrar

recursos orçamentários para os respectivos pagamentos; atuar na conciliação dos

processos que se encontrem em grau de recurso, nos processos dos maiores litigantes

e nos processos submetidos à Seção de Execução, entre outros; calcular os índices de

atualização e incluir os dados nos sistemas informatizados; promover os atos

necessários à execução dos processos arquivados provisoriamente e auxiliar, por

meio de pesquisa patrimonial, as unidades judiciárias do primeiro grau.

Art. 109. O Juízo Auxiliar de Conciliação, Execução e Precatórios tem como

atribuições:

I – minutar despachos, ofícios e requisições em precatórios e RPVs;

II – controlar a ordem de pagamento dos precatórios;

III – auxiliar o juiz da unidade a estabelecer processo negocial com entidades

100

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públicas para solução dos precatórios não adimplidos;

IV – auxiliar o juiz da unidade a administrar os recursos financeiros recebidos pelas

entidades;

V – elaborar certidões de cálculos em precatórios antes do pagamento;

VI – organizar a pauta de audiências com entidades devedoras e com as partes para

tratativas de liquidação dos precatórios;

VII – elaborar alvarás e proceder aos recolhimentos previdenciários e fiscais;

VIII – prestar informações ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

referentes às entidades incluídas no Regime Especial;

IX – calcular os índices de correção monetária, para fins de inclusão nos sistemas

informatizados deste Tribunal, utilizados por todas as demais unidades;

X – analisar os processos recebidos com pedido de inclusão em pauta conciliatória;

XI – entrar em contato com os procuradores das partes, por telefone ou e-mail, para

verificação de interesse da parte na conciliação;

XII – realizar audiências de conciliação visando, inclusive, ao pagamento parcelado

da dívida;

XIII – elaborar estimativas de cálculo;

XIV – expedir intimações;

XV – solicitar certidões de cálculo atualizado do débito à unidade judiciária de

origem;

XVI – remeter os processos à respectiva unidade judiciária de origem;

XVII – controlar as listas de processos de empresas que aderiram à Seção de

Conciliação, nos quais ficou definida a reunião das execuções;

XVIII – analisar processos arquivados com dívida e retomar os procedimentos de

cobrança;

XIX – sanar irregularidades verificadas em processos arquivados com dívida;

XX – efetuar a inclusão dos devedores no Banco Nacional de Devedores

Trabalhistas em relação aos processos arquivados com dívida há mais de cinco anos;

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XXI – efetuar análise de patrimônio das empresas devedoras para criação de banco

de pesquisa a ser utilizado pelos juízes atuantes na fase da execução;

XXII – elaborar diversos controles estatísticos;

XXIII – calcular e divulgar os índices de atualização dos precatórios;

XXIV – instruir a feitura de cálculos;

XXV – promover a liquidação de sentenças e acórdãos;

XXVI – analisar cálculos e impugnações a esses a pedido do público interno;

XXVII – examinar a regularidade, formal e material, do precatório e da RPV federal,

para fins de formalização;

XXVIII – minutar ofício, a ser expedido pela Presidência, para as entidades

executadas, determinando a inclusão na proposta orçamentária do valor requisitado

para pagamento;

XXIX – requisitar verba para pagamento dos precatórios e RPVs da esfera federal,

para fins de transferência para a Vara de origem.

SEÇÃO II

Da Assessoria de Gestão de Mudanças

Art. 110. À Assessoria de Gestão de Mudanças impende planejar, coordenar e

executar ações relacionadas à implantação do sistema processo judicial eletrônico.

Art. 111. Constituem funções da Assessoria de Gestão de Mudanças:

I – planejar, coordenar, executar e controlar as ações de capacitação de usuários do

primeiro e do segundo graus para uso do sistema processo judicial eletrônico;

II – planejar, coordenar, executar e controlar o processo de homologação funcional

do processo judicial eletrônico e testes específicos de novas versões, com produção e

publicidade da documentação decorrente, seja de informação aos usuários, seja de

resultados dos testes;

102

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III – atender dúvidas e outras questões, em terceiro nível, dos usuários do sistema

processo judicial eletrônico;

IV – produzir documentação completa e atualizada, consistente em manuais, roteiros,

vídeos e orientações, sobre o uso do sistema processo judicial eletrônico, bem como

dar a ela publicidade;

V – orientar a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações e as Centrais

de Atendimento ao Público sobre as questões jurídicas e as soluções de contorno ou

definitivas apresentadas para as novas dificuldades surgidas com a utilização do

sistema processo judicial eletrônico;

VI – receber, analisar e responder questionamentos sobre o sistema processo judicial

eletrônico encaminhados pela Ouvidoria;

VII – analisar as propostas de parametrização do sistema processo judicial eletrônico

com as unidades envolvidas na sua utilização, ou a alteração nos processos de

trabalho que impactem no seu funcionamento.

SEÇÃO III

Da Ouvidoria

Art. 112. À Ouvidoria incumbe, como órgão independente da administração da

justiça, viabilizar a transparência do Poder Judiciário e mediar a qualidade dos

serviços prestados, em respeito aos princípios constitucionais de eficiência, eficácia e

da participação do usuário na Administração Pública.

Art. 113. São tarefas a serem desempenhadas na Ouvidoria:

I – receber sugestões, críticas, denúncias, elogios, pedidos de informação e

reclamações que tenham por objeto serviços judiciários e administrativos prestados

por quaisquer das unidades da Justiça do Trabalho na 4ª Região, bem como pedidos

de acesso à informação fundamentados na Lei nº 12.527/2011;

103

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II – quando necessário, encaminhar as manifestações recebidas às unidades

competentes, solicitando informações que viabilizem a apresentação de resposta ao

manifestante;

III – apresentar resposta ao manifestante, instruindo-a, se for o caso, com as

informações prestadas pelas unidades interessadas ou responsáveis;

IV – promover a apuração das reclamações acerca de deficiências na prestação de

serviços, abusos e erros cometidos, respeitada a competência da Corregedoria

Regional;

V – sugerir aos demais órgãos do Tribunal a adoção de medidas administrativas

tendentes à melhoria e ao aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas, com base

nas informações, nas sugestões, nas reclamações, nas denúncias, nas críticas e nos

elogios recebidos;

VI – apresentar e dar publicidade aos dados estatísticos acerca das manifestações

recebidas e das providências adotadas.

SEÇÃO IV

Da Escola Judicial

Art. 114. À Escola Judicial compete a formação e o aperfeiçoamento dos magistrados

e dos servidores da Justiça do Trabalho da 4ª Região.

Art. 115. São atividades da Escola Judicial:

I – acompanhar a seleção e promover a formação dos magistrados no período inicial

das suas investiduras;

II – planejar, organizar e executar ações práticas e atividades acadêmicas, culturais e

científicas;

III – planejar e promover as ações voltadas à formação continuada e ao

aprimoramento profissional e científico de todos os magistrados do primeiro e do

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segundo graus de jurisdição;

IV – planejar e promover, em conjunto com a Seção de Capacitação da Secretaria de

Gestão de Pessoas do Tribunal, as atividades de ensino permanente e de capacitação

profissional dos servidores;

V – dirigir e editar a Revista do Tribunal, outros periódicos relacionados com as

finalidades da Escola e trabalhos de interesse jurídico;

VI – promover a formação de conhecimento científico de administração judiciária e a

preparação para a execução de gestão por planejamento;

VII – colaborar na aferição do desempenho dos magistrados para fins de promoção

por merecimento.

Art. 116. Compõem a Escola Judicial as seguintes unidades: Coordenadoria de

Formação e Aperfeiçoamento, Coordenadoria de Documentação e Pesquisa e

Secretaria Executiva.

SUBSEÇÃO I

Da Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento

Art. 117. A Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento é encarregada de

planejar as atividades de capacitação em formação inicial e continuada para

magistrados; coordenar a elaboração de cursos em itinerários formativos para

servidores; organizar os grupos de estudo; analisar as avaliações e os registros

reflexivos dos eventos; assessorar e ofertar subsídios ao Coordenador Acadêmico e

ao Diretor, para planejamento de todas as atividades de capacitação da Escola

Judicial, bem como, com a supervisão da Comissão da Revista e Outras Publicações,

pesquisar, organizar e editar o material referente às publicações produzidas pela

Escola Judicial (Revista Eletrônica, Revista do Tribunal e Cadernos da Escola).

105

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Art. 118. A Coordenadoria de Formação e Aperfeiçoamento tem como atribuições:

I – assessorar na avaliação e no planejamento de atividades de formação continuada

para magistrados, identificando demandas de capacitação, a partir das competências

que integram o perfil do magistrado, bem como daquelas que auxiliam nos objetivos

estratégicos do Poder Judiciário e do Tribunal;

II – assessorar no desenvolvimento do Plano Anual de Atividades da Escola Judicial,

auxiliando no desenvolvimento de soluções educacionais que priorizem o uso de

metodologias que articulem parte e totalidade, teoria e prática, embasadas nos

princípios pedagógicos do Projeto Pedagógico da Escola Judicial;

III – assessorar no planejamento, no acompanhamento e na avaliação na formação

inicial de juízes vitaliciandos, tanto no Curso Regional de Formação Inicial quanto

na etapa semestral de 40 horas aula de capacitação obrigatória, ambos com base nas

diretrizes da Escola Nacional da Magistratura e nas diretrizes do Tribunal e com

acompanhamento por juiz orientador, capacitado pedagogicamente pela Escola

Judicial;

IV – auxiliar no planejamento e na avaliação de itinerários formativos e em outras

ações de capacitação voltadas à formação continuada para servidores, em especial os

que prestam assessoria aos magistrados, identificando demandas de capacitação,

prioritariamente, dentro das competências que auxiliam nos objetivos estratégicos do

Poder Judiciário e do Tribunal;

V – assessorar na organização de grupos de estudo, prestando assessoria aos

Coordenadores e integrantes dos grupos, promovendo e difundindo o estudo, o

planejamento e a pesquisa jurídica;

VI – prestar assessoria e apoio ao Coordenador Acadêmico, ao Diretor, ao Vice-

Diretor e aos Conselheiros no planejamento e na avaliação de atividades

pedagógicas;

VII – assessorar e orientar atividades de planejamento e estudos atinentes ao ensino e

à aprendizagem de magistrados e servidores, estimulando a reflexão crítica, inclusive

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acerca da dimensão subjetiva presente no exercício das funções;

VIII – contribuir com as ações pertinentes à consolidação da identidade da Escola

Judicial;

IX – promover o planejamento e propor ações tendentes a auxiliar o Tribunal no

atingimento de metas propostas pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Conselho

Superior da Justiça do Trabalho;

X – auxiliar no planejamento e na avaliação de ações de capacitação para

implementação do sistema processo judicial eletrônico na Justiça do Trabalho

gaúcha;

XI – auxiliar a Comissão da Revista e Outras Publicações do Tribunal na seleção de

trabalhos doutrinários, jurisprudência, legislação e registros de interesse da Justiça

do Trabalho gaúcha, para divulgação por meio da Revista do Tribunal, da Revista

Eletrônica e de outros meios de publicação, como os Cadernos da EJ;

XII – realizar outras atividades pertinentes a sua finalidade.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa

Art. 119. À Coordenadoria de Documentação e Pesquisa é confiado o apoio

informacional e documental à prestação jurisdicional e às atividades da Escola

Judicial, assim como a informação do público em geral, na sua área de competência –

Direito e Processo do Trabalho.

Art. 120. Constituem funções da Coordenadoria de Documentação e Pesquisa:

I – identificar as necessidades e demandas informacionais de seus usuários e, se for o

caso, atendê-las;

II – planejar, implementar e gerenciar as políticas e os procedimentos de seleção,

aquisição, análise, indexação, difusão e circulação de informação documental;

107

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III – selecionar, adquirir, analisar, processar e recuperar informação e fontes

documentais sobre doutrina, legislação e jurisprudência;

IV – planejar, desenvolver, implementar e gerenciar sistema de recuperação de

informação documental;

V – planejar, desenvolver, implementar e gerenciar linguagem documentária,

visando ao controle terminológico do sistema de recuperação de informação

documental;

VI – planejar, propor, acompanhar e coordenar as atividades de informatização das

rotinas necessárias ao serviço;

VII – manter a integridade física do acervo documental, mediante o seu

encaminhamento para encadernação, recuperação e restauro;

VIII – manter a coleção depositária da produção intelectual de magistrados e

servidores;

IX – divulgar informação documental no âmbito da Justiça do Trabalho;

X – identificar, orientar e acompanhar a evolução das normas de documentação em

vigor no país e no exterior e normalizar as publicações oficiais;

XI – participar de atividades cooperativas entre unidades de documentação da Justiça

do Trabalho;

XII – treinar usuários na adoção de normas e novas tecnologias de acesso à

informação documental;

XIII – manter atualizado o regulamento de consulta e empréstimo de material

documental;

XIV – desenvolver estratégias contínuas de divulgação de produtos e serviços

disponíveis da Coordenadoria.

SUBSEÇÃO III

Da Secretaria Executiva

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Art. 121. À Secretaria Executiva cumpre administrar recursos e serviços necessários

às atividades de formação promovidas pela Escola Judicial, mantendo, para isso,

interação com escolas congêneres e outras instituições de ensino, inclusive por meio

da proposição de convênios ao oferecimento de conteúdos destinados ao

aprimoramento da qualificação profissional dos magistrados, bem como organizando

e divulgando o calendário de atividades escolares, de forma a zelar pela adequada

execução do orçamento da Escola Judicial.

Art. 122. São tarefas a serem desempenhadas pela Secretaria Executiva:

I – apoiar e dirigir os serviços necessários à execução das atividades da Escola

Judicial, organizando os seus arquivos, os bancos de dados e o material permanente;

II – auxiliar o Diretor, os membros do Conselho Consultivo e os seus coordenadores

de programas;

III – promover, sob a orientação do Diretor, a organização do calendário de

atividades, o agendamento, a contratação, a divulgação, a transmissão e a logística de

eventos e cursos da formação inicial e permanente dos magistrados;

IV – manter contato e promover a interatividade permanente da Escola Judicial com

os demais órgãos, setores e serviços do Tribunal e de outros órgãos e entidades, na

execução de ações voltadas à capacitação profissional de magistrados e servidores;

V – requisitar equipamentos, solicitar e zelar por sua manutenção;

VI – estabelecer, sob a orientação do Diretor, contatos com entidades diversas,

visando à troca de experiências, a eventos conjuntos, a parcerias e a divulgação dos

eventos promovidos pela Escola, acompanhando e divulgando os convênios

estabelecidos entre o Tribunal e entidades diversas;

VII – efetuar matrícula e receber inscrições, bem como elaborar listas de presença e

controle de frequência, lançando-as em sistemas informatizados;

VIII – emitir certificados de presença de cursos e eventos promovidos pela Escola

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Judicial;

IX – contratar a edição de revistas e outras publicações, encaminhando-as aos

magistrados;

X – divulgar reuniões, programação, atividades e trabalhos desenvolvidos pela

Escola Judicial;

XI – planejar o orçamento e efetuar o controle das despesas da Escola Judicial;

XII – solicitar à Corregedoria Regional, quando deliberado pelo Tribunal, a

convocação de magistrados à participação em eventos e cursos na Escola Judicial ou

em outros órgãos ou entidades.

SEÇÃO V

Do Memorial da Justiça do Trabalho

Art. 123. Ao Memorial da Justiça do Trabalho impende preservar a história

institucional da Justiça do Trabalho no RS, patrimônio de toda a sociedade.

Art. 124. São atividades do Memorial da Justiça do Trabalho:

I – preservar, organizar e disponibilizar ao público a documentação, física e digital,

os objetos do acervo e os registros de história oral produzidos pela Justiça do

Trabalho no Rio Grande do Sul;

II – desenvolver atividades, como eventos científicos, exposições e publicações, que

promovam a reflexão sobre a história da Justiça e do Direito do Trabalho e das

relações de trabalho no Brasil;

III – promover pesquisas relativas à História da Justiça do Trabalho no Rio Grande

do Sul; a Justiça, os direitos, as relações de trabalho e de emprego; e a Memória(s) e

o patrimônio da Justiça do Trabalho;

IV – atender a pesquisadores interessados na documentação de caráter histórico

produzida pelo Tribunal;

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V – desenvolver atividades de capacitação de magistrados e servidores do Tribunal

sobre a história da Justiça e do Direito do Trabalho e das relações de trabalho no

Brasil, e sobre temas ligados à preservação documental e à construção da memória

institucional;

VI – participar das políticas de gestão documental no âmbito do Tribunal e em

âmbito nacional por meio do Fórum Nacional Permanente em Defesa da Memória da

Justiça do Trabalho;

VII – desenvolver políticas de preservação, conservação e divulgação do patrimônio

documental inscrito em 2013 no Registro do Programa Memória do Mundo (MOW),

da Unesco, a saber: Processos Trabalhistas do Tribunal (1935 – 2000);

VIII – atuar em projetos visando a convênios e prêmios relacionados à Unesco, bem

como em relação a outras instituições de mesma natureza e acadêmicas, em âmbito

nacional e internacional, visando à preservação do acervo documental e oral, em

meio físico e eletrônico do Tribunal, buscando o efetivo acesso a essas informações,

bem como o aprimoramento dos meios de pesquisa para esses fins;

IX – atuar em projetos museológicos.

CAPÍTULO IX

Das Estruturas e Unidades Judiciárias do Primeiro Grau de Jurisdição

SEÇÃO I

Das Varas do Trabalho e dos Postos Avançados da Justiça do Trabalho

Art. 125. Nas Varas do Trabalho e nos Postos Avançados da Justiça do Trabalho,

estruturas de primeiro grau de jurisdição, tramitam os processos judiciais, sendo

observada a legislação trabalhista, processual, bem como os atos e normas internas

que regulamentam o funcionamento administrativo das unidades do Tribunal,

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garantindo a prestação jurisdicional de forma efetiva e em prazo razoável.

Art. 126. Nas Varas do Trabalho e os Postos Avançados da Justiça do Trabalho, são

atribuições:

I – observar as determinações e orientações dos juízes titulares de vara do trabalho e

os juízes do trabalho substitutos, quando houver, bem como da Administração do

Tribunal;

II – formatar e juntar documentos nos autos dos processos físicos;

III – receber processos, autuá-los, conferir seus dados, dar andamento a eles, guardá-

los, conservá-los e gerenciar os seus fluxos;

IV – receber, conferir, guardar e conservar documentos relativos aos processos que

tramitam na unidade judiciária;

V – manter, em meio eletrônico, os registros e controles de protocolo; audiências;

carga a advogados, a magistrados e a peritos; frequência e horário de servidores e

mandados;

VI – registrar, nos sistemas informatizados, os critérios para organizar as pautas de

audiência da unidade judiciária e para subscrever as respectivas atas;

VII – certificar eventuais alterações, no curso da lide, dos dados que compõem a

autuação dos processos;

VIII – controlar os prazos e certificar eventuais interrupções e ocorrências que

impliquem alteração na sua contagem;

IX – expedir certidões narratórias requeridas, bem como redigir os atos, os termos e

as informações processuais;

X – expedir e receber cartas precatórias, expedir precatórios e requisições de

pequeno valor e providenciar sua remessa aos setores competentes;

XI – confeccionar, conferir e encaminhar mandados, editais, ofícios e demais

documentos necessários ao cumprimento das diligências determinadas pelos

magistrados do primeiro grau;

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XII – elaborar, conferir e atualizar cálculos de liquidação de sentença;

XIII – confeccionar alvarás e guias para liberação de créditos trabalhistas;

XIV – controlar o recolhimento de custas, verbas previdenciárias e imposto de renda;

XV – expedir a notificação inicial, objeto do art. 841 da CLT, as citações e as

intimações;

XVI – efetuar, por meio de publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho,

as intimações dirigidas a advogados ou procuradores, excetuadas aquelas que, por

força de lei, exijam vista pessoal;

XVII – gerenciar a caixa de correio eletrônico da unidade judiciária e verificar a

existência de novas petições eletrônicas nos sistemas existentes;

XVIII – preparar os processos físicos para arquivamento, encaminhando-os,

posteriormente, à unidade de arquivo;

XIX – submeter os expedientes diários a despacho ou decisão dos magistrados do

trabalho do primeiro grau;

XX – dar vista dos autos de processos físicos sob sua responsabilidade, bem como

carga aos advogados;

XXI – atender ao plantão permanente nas unidades judiciárias da 4ª Região,

destinado à apreciação das medidas judiciais urgentes, necessárias a evitar o

perecimento do direito ou assegurar a liberdade de locomoção.

SEÇÃO II

Da Direção do Foro de Porto Alegre

Art. 127. Compete à Direção do Foro de Porto Alegre administrar e garantir o bom

funcionamento de todas as atividades judiciárias e administrativas do Foro

Trabalhista de Porto Alegre.

Art. 128. Constituem funções da Direção do Foro Trabalhista de Porto Alegre:

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I – supervisionar, no âmbito jurisdicional, a Coordenadoria de Controle da Direção

do Foro, o Setor de Protocolo Geral das Varas do Trabalho, juntamente com o Posto

de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho (localizado no Shopping Praia de

Belas) e a Coordenadoria de Execução de Mandados;

II – supervisionar, no âmbito administrativo, o Setor de Controle da Direção do Foro,

o Setor de Zeladoria das Varas, a Seção de Portaria das Varas do Trabalho

(integrante do Setor de Protocolo Geral das Varas do Trabalho) e a Central de

Atendimento ao Público;

III – coordenar a Coordenadoria de Execução de Mandados, mediante orientações e

ordens de serviço;

IV – apreciar, em conjunto com os magistrados do Foro Trabalhista de Porto Alegre,

requerimentos de tramitação conjunta de ações ou execuções, organizando-as quando

acolhidos, bem como despachar pedidos de certidões e/ou relações de ações

trabalhistas distribuídas no Foro;

V – organizar as escalas de plantões e encaminhá-las à Corregedoria Regional, bem

como cadastrar os servidores e os magistrados de plantão no processo judicial

eletrônico;

VI – planejar, organizar e autorizar obras de infraestrutura no Foro Trabalhista de

Porto Alegre;

VII – organizar e supervisionar a utilização de áreas de estacionamento do Foro

Trabalhista de Porto Alegre;

VIII – autorizar o ingresso nas dependências do Foro Trabalhista de Porto Alegre em

dias não úteis e fora do horário normal de funcionamento da Instituição;

IX – manter o prédio em perfeitas condições de funcionamento, zelar pela

manutenção das redes elétrica e hidráulica, bem como pelo funcionamento de

elevadores e pelo controle das chaves de acesso às dependências do prédio do Foro

Trabalhista de Porto Alegre;

X – retirar o lixo produzido nos três prédios componentes do Foro Trabalhista de

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Porto Alegre e dar-lhe o destino adequado;

XI – receber a correspondência destinada à Direção do Foro e encaminhá-la ao Juiz

Diretor do Foro com uma proposta de resposta, solução ou despacho, conforme for o

caso;

XII – preparar reuniões a serem realizadas na Direção do Foro, mediante confecção e

envio da correspondência convocatória aos demais magistrados ou às diversas

entidades com as quais a Direção do Foro mantém contato (OAB/RS, Abrat, Agetra,

Apejust, Assojufe, Sintrajufe, EPTC, Detran, entre outros);

XIII – redigir ofícios, memorandos, mensagens eletrônicas e toda forma de

comunicação externa da Direção do Foro de Porto Alegre;

XIV – receber eventuais processos físicos oriundos de outros Tribunais para

providências jurisdicionais;

XV – arquivar em pastas próprias toda a documentação que circula pela Direção do

Foro, mantendo um arquivo anual organizado;

XVI – redigir minutas de portarias relacionadas ao Foro Trabalhista de Porto Alegre

e de ordens de serviço;

XVII – receber reclamações, sugestões e elogios, além de pedidos de providência, e

encaminhá-los ao setor responsável;

XVIII – praticar os atos necessários à autuação de expedientes;

XIX – hastear os pavilhões nacional e sul-rio-grandense, nos mastros em frente ao

Foro Trabalhista de Porto Alegre diariamente;

XX – supervisionar a equipe terceirizada para transporte de processos e documentos,

e redigir relatório diário das atividades desempenhadas pela equipe;

XXI – supervisionar parte da equipe terceirizada para movimentação de móveis e

outros materiais, exceto processos e documentos, no âmbito do Foro Trabalhista de

Porto Alegre;

XXII – atender, sempre que houver, independentemente de dias e horários, eventos

realizados no Auditório Ruy Cirne Lima, orientando os prestadores de serviço nas

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questões de limpeza e na manutenção dos equipamentos, organizando o serviço de

coffee break, e solicitando apoio técnico para eventos realizados com utilização de

microfones e/ou equipamentos de som, além de montagem do layout para a maioria

dos eventos ali realizados;

XXIII – organizar a área disponibilizada às exposições promovidas pela Comissão de

Cultura do Tribunal;

XXIV – reabastecer as máquinas terminais de consulta de processos disponíveis no

Foro Trabalhista de Porto Alegre, mantendo bobinas de papel térmico em estoque.

Art. 129. Integram a Direção do Foro Trabalhista de Porto Alegre as seguintes

unidades: Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho, Coordenadoria de

Controle da Direção do Foro e Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de

Porto Alegre.

SUBSEÇÃO I

Do Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho

Art. 130. Ao Posto de Atendimento Integrado da Justiça do Trabalho incumbe o

recebimento de petições e autos de processos dados em carga relativos às unidades

judiciárias do primeiro e do segundo graus de Porto Alegre.

SUBSEÇÃO II

Da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro de Porto Alegre

Art. 131. À Coordenadoria de Controle da Direção do Foro de Porto Alegre é

confiada a orientação e o auxílio aos jurisdicionados do Tribunal na utilização do

sistema processo judicial eletrônico da Justiça do Trabalho, a distribuição das ações

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físicas ou eletrônicas e a expedição de certidões ou listagens sobre reclamatórias

constantes em seus registros.

Art. 132. São atividades da Coordenadoria de Controle da Direção do Foro:

I – distribuir, no sistema informatizado, aleatoriamente ou por dependência,

conforme o caso, as petições iniciais dirigidas ao Foro Trabalhista de Porto Alegre e

recebidas de outras unidades internas ou de outros Tribunais que não tenham

implantado o sistema processo judicial eletrônico, bem como os casos do art. 2º do

Provimento Conjunto nº 13/2014 do Tribunal;

II – distribuir as reclamatórias verbais e inserir documentos digitalizados;

III – redistribuir processos do Foro Trabalhista de Porto Alegre, por determinação da

Direção do Foro, e de outras unidades judiciárias da 4ª Região;

IV – distribuir as cartas precatórias, de ordem ou rogatórias, recebidas por qualquer

meio, e informar o juízo deprecante, por meio eletrônico, acerca da distribuição;

V – praticar, no caso de documentos físicos relativos ao art. 2º do Provimento

Conjunto nº 13/2014 do Tribunal, todos os atos necessários à autuação do primeiro

volume dos processos;

VI – manter atualizados os registros no sistema informatizado, segundo

determinações da Direção do Foro, da Corregedoria Regional e do Tribunal Superior

do Trabalho;

VII – entregar diariamente nas Varas do Trabalho de Porto Alegre os processos

distribuídos no dia anterior, juntamente com relatório dos processos distribuídos por

Vara do Trabalho, excetuando-se as medidas urgentes, que têm encaminhamento

imediato;

VIII – encaminhar à Direção do Foro, para despacho, os requerimentos de listagem

ou de certidão solicitadas por terceiros interessados;

IX – emitir recibo de entrega dos processos nas Varas do Trabalho de Porto Alegre e

arquivar os recibos depois de assinados, diariamente;

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X – receber as correspondências que não indiquem precisamente o destinatário, abri-

las e encaminhá-las a quem de direito;

XI – cadastrar e unificar os dados dos advogados no sistema informatizado, mediante

solicitação escrita, e arquivar os requerimentos;

XII – emitir certidões de distribuição dos feitos de Porto Alegre;

XIII – guardar de forma organizada as certidões emitidas pela unidade até a entrega,

arquivando por seis meses os requerimentos que contêm o comprovante de entrega;

XIV – elaborar mensalmente boletim estatístico dos emolumentos recolhidos pela

emissão de certidões pelas Varas do Trabalho de Porto Alegre e enviá-lo à

Corregedoria Regional;

XV – encaminhar aos respectivos sindicatos os trabalhadores que buscam orientação

sobre seus direitos trabalhistas;

XVI – redigir ofícios e correspondências eletrônicas;

XVII – encaminhar as cartas precatórias recebidas via e-mail ao setor responsável e

fornecer informações solicitadas por Varas deprecantes;

XVIII – manter a tabela de valores para depósito recursal e a de feriados forenses à

disposição e divulgá-las aos interessados;

XIX – atender partes, procuradores e peritos para recebimento de petições e autos de

processos dirigidos às Varas do Trabalho de Porto Alegre;

XX – efetivar o protocolo de petições, mediante aposição de etiqueta com código de

barras, e fornecer comprovante de recebimento;

XXI – fornecer comprovante de recebimento de autos do processo, mediante

aposição de carimbo em cópia da capa do processo, identificando a quantidade de

volumes recebidos;

XXII – lançar o andamento da devolução dos processos recebidos e do protocolo de

petições no sistema informatizado;

XXIII – efetuar a triagem e o armazenamento das petições e dos processos recebidos,

visando a disponibilizá-los às Secretarias das Varas do Trabalho de Porto Alegre;

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XXIV – receber as correspondências encaminhadas pela Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos, separar, catalogar e enviar às unidades jurisdicionais

destinatárias;

XXV – receber os malotes encaminhados pela Portaria do Tribunal com as

correspondências oriundas da Varas do Trabalho do interior do estado, separar,

catalogar e enviá-las às unidades destinatárias;

XXVI – receber os processos e as correspondências encaminhados pela Expedição

do Tribunal, pelo Arquivo Geral, pela Seção de Perícias e pelo Memorial da Justiça

do Trabalho, separar, catalogar e enviá-los às unidades destinatárias;

XXVII – receber os processos com recursos e agravos encaminhados pelas Varas do

Trabalho, conferir e encaminhar à Seção de Protocolo do Tribunal;

XXVIII – receber toda a correspondência encaminhada pelas Varas do Trabalho,

separar, catalogar e enviá-la para a Seção de Portaria do Tribunal, para a Seção de

Expedição do Tribunal, para a Seção de Almoxarifado, para o Arquivo Geral, para a

Seção de Perícias e para o Memorial da Justiça do Trabalho.

SUBSEÇÃO III

Das Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de Porto Alegre

Art. 133. À Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de Porto Alegre cabe

o cumprimento, por oficial de justiça, dos mandados expedidos pelas unidades

administrativas e judiciárias do Tribunal na jurisdição da Comarca de Porto Alegre.

Art. 134. São atividades da Coordenadoria de Execução de Mandados do Foro de

Porto Alegre:

I – receber e distribuir os mandados expedidos nas Varas do Trabalho de Porto

Alegre e nas unidades judiciárias do Tribunal;

II – definir os limites das zonas geográficas de atuação dos Oficiais de Justiça

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Avaliadores Federais em Porto Alegre;

III – organizar escalas de plantão do setor no horário de expediente e fora dele;

IV – organizar escalas de revezamento dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais

relativamente aos períodos de férias, licenças e outros afastamentos;

V – cobrar a observância dos prazos legais e regimentais para o cumprimento dos

mandados pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;

VI – supervisionar o cumprimento, pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais,

das diligências determinadas nos mandados recebidos;

VII – lançar certidão relativa às intercorrências verificadas no cumprimento dos

mandados recebidos pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;

VIII – registrar o recebimento, a distribuição e a devolução dos mandados às

unidades de origem no sistema informatizado;

IX – conferir o teor dos autos lavrados e das certidões exaradas quanto ao

atendimento dos requisitos formais, ao cumprimento da ordem judicial e da

legibilidade;

X – devolver os mandados cumpridos às unidades de origem juntamente com os

respectivos autos e certidões.

SEÇÃO III

Da Direção dos Foros do interior do estado

Art. 135. Nas localidades do interior do estado em que haja mais de uma Vara do

Trabalho, compete à Direção do Foro administrar e garantir o bom funcionamento de

todas as atividades judiciárias e administrativas de seus respectivos Foros

Trabalhistas.

Parágrafo único. Compõem a estrutura de apoio da Direção dos Foros Trabalhistas

do interior do estado as seguintes unidades: a Coordenadoria de Controle da Direção

do Foro e a Central de Mandados.

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Art. 136. São atividades da estrutura de apoio da Direção do Foro:

I – atender o público interno e externo;

II – organizar as escalas de plantões entre as unidades de sua sede e encaminhá-las à

Corregedoria Regional;

III – autorizar o ingresso nas dependências do Foro Trabalhista em dias não úteis e

fora do horário normal de funcionamento;

IV – manter o prédio em perfeitas condições de funcionamento, zelar pela

manutenção das redes elétrica e hidráulica, bem como pelo funcionamento de

elevadores e pelo controle das chaves de acesso às dependências do prédio do Foro

Trabalhista;

V – tomar as medidas necessárias ao adequado funcionamento dos quiosques

digitais, aeropauta e terminais para autoatendimento no Foro Trabalhista;

VI – manter atualizados os registros nos sistemas informatizados, segundo

determinações do Juiz Diretor do Foro, da Corregedoria Regional e do Tribunal

Superior do Trabalho;

VII – cadastrar e unificar os dados dos advogados no sistema informatizado,

mediante solicitação escrita, e arquivar os requerimentos;

VIII – supervisionar os serviços terceirizados de limpeza e segurança;

IX – redigir ofícios, memorandos, mensagens eletrônicas e toda forma de

comunicação externa da Direção do Foro e de suas unidades;

X – distribuir, no sistema informatizado, aleatoriamente ou por dependência,

conforme o caso, as petições iniciais dirigidas ao Foro Trabalhista local e recebidas

de outras unidades internas ou de outros Tribunais que não tenham implantado o

sistema processo judicial eletrônico, bem como os casos do art. 2º do Provimento

Conjunto nº 13/2014 do Tribunal;

XI – distribuir as reclamatórias verbais e inserir documentos digitalizados;

XII – distribuir as cartas precatórias, de ordem ou rogatórias, recebidas por qualquer

meio, e informar o juízo deprecante, por meio eletrônico, acerca da distribuição;

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XIII – redistribuir processos físicos do Foro Trabalhista, quando não cabível a

redistribuição diretamente pelo sistema de processo judicial eletrônico;

XIV – praticar, no caso de documentos físicos relativos ao art. 2º do Provimento

Conjunto nº 13/2014 do Tribunal, todos os atos necessários à autuação do primeiro

volume dos processos;

XV – receber e protocolar petições, mediante aposição de registro, e fornecer

comprovante de recebimento;

XVI – fornecer comprovante de recebimento de autos de processos físicos,

identificando a quantidade de volumes recebidos;

XVII – efetuar a triagem e o armazenamento das petições e dos processos recebidos

e disponibilizá-los às Varas do Trabalho;

XVIII – entregar diariamente nas Varas do Trabalho as petições e os processos

físicos distribuídos, excetuando-se as medidas urgentes, que têm encaminhamento

imediato;

XIX – emitir certidões de distribuição dos feitos do Foro;

XX – encaminhar ao Juiz Diretor do Foro, para despacho, os requerimentos de

listagem ou de certidão solicitadas por terceiros interessados;

XXI – receber os malotes do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e as

correspondências encaminhadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e,

após, separar, catalogar e enviar às unidades jurisdicionais destinatárias;

XXII – elaborar mensalmente boletim estatístico dos emolumentos recolhidos pela

emissão de certidões pelas Varas do Trabalho da localidade e enviá-lo à

Corregedoria Regional;

XXIII – manter a tabela de valores para depósito recursal e a de feriados forenses à

disposição e divulgá-las aos interessados;

XXIV – controlar frequência, férias e avaliação dos servidores das unidades de apoio

da Direção do Foro;

XXV – organizar escalas de plantão das unidades de apoio da Direção do Foro no

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horário de expediente e fora dele;

XXVI – definir os limites das zonas geográficas de atuação dos Oficiais de Justiça

Avaliadores Federais na respectiva jurisdição;

XXVII – organizar escalas de plantão e escalas de revezamento dos Oficiais de

Justiça Avaliadores Federais relativamente aos períodos de férias, licenças e outros

afastamentos;

XXVIII – registrar o recebimento, a distribuição e a devolução dos mandados às

unidades de origem no sistema informatizado;

XXIX – conferir o teor dos autos lavrados e das certidões exaradas quanto ao

atendimento dos requisitos formais, ao cumprimento da ordem judicial e da

legibilidade;

XXX – devolver os mandados cumpridos às unidades de origem juntamente com os

respectivos autos e certidões;

XXXI – cobrar a observância dos prazos legais e regimentais para o cumprimento

dos mandados pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;

XXXII – supervisionar o cumprimento, pelos Oficiais de Justiça Avaliadores

Federais, das diligências determinadas nos mandados recebidos;

XXXIII – lançar certidão relativa às intercorrências verificadas no cumprimento dos

mandados recebidos pelos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais;

XXXIV – organizar e manter a guarda dos processos arquivados pelas Varas do

Trabalho da localidade, até sua remessa ao Depósito Centralizado;

XXXV – dar vista de autos dos processos arquivados aos interessados e,

eventualmente, carga a advogados e peritos;

XXXVI – autenticar documentos de processos arquivados no Foro Trabalhista;

XXXVII – remeter os processos arquivados ao Depósito Centralizado, observadas as

normas pertinentes.

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