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1

REGULAMENTO GERAL DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY

PARA O BRASIL

- 2018 -

2

REGULAMENTO GERAL DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL

Elaborado pela Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay nos termos do

Estatuto Social do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, de acordo com as determinações

da Assembleia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil durante sua Reunião

Ordinária do dia 19 de julho de 2008.

Avaliado e aprovado com modificações pela Assembleia Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay

para o Brasil durante a Assembleia Extraordinária de 28 de junho de 2009, a Assembleia Extraordinária

de 14 de maio de 2011, a Assembleia Ordinária de 30 de julho de 2011, a Assembleia Ordinária de 27 de

julho de 2013, a Assembleia Ordinária de 26 de julho de 2014, a Assembleia Ordinária de 25 de julho de

2015, a Assembleia Extraordinária de 28 de agosto de 2016 e a Assembleia Geral Ordinária de 18 de

novembro de 2.017.

Comissão de Elaboração do Regulamento Geral da Ordem DeMolay 2008/2009:

Presidente: Marcelo Lincoln Guidio (CID 4.376)

Relator: César Augusto de Souza Venâncio (CID 11.949)

Membro: Diego Henrique de Oliveira Fonseca (CID 29.864)

Membro: Flávio Studart Wernick (CID 38.482)

Membro: Gustavo Dal Molin de Oliveira (CID 23.426)

Consolidação das modificações e revisão final: Diego Henrique de Oliveira Fonseca (CID 29.864)

Modificado de acordo com as propostas

aprovadas pela Assembleia Geral Extraordinária

de 14 de maio de 2011 e pela Assembleia Geral

Ordinária de 30 de julho de 2011.

Consolidação das modificações e revisão final:

Fábio Okamoto Fagundes Junior (CID 38.189)

Modificado de acordo com as propostas

aprovadas pela Assembleia Geral Ordinária de 27

de julho de 2013.

Consolidação das modificações e revisão final:

Raul Soares Groppo (CID 70.540)

James S. da Cunha Castro (CID 24.755)

Ricardo Fernando Barbosa da Silva (CID 83.216)

Modificado de acordo com as propostas

aprovadas pela Assembleia Geral Ordinária de 26

de julho de 2014.

Consolidação das modificações e revisão final:

James S. da Cunha Castro (CID 24.755)

Modificado de acordo com propostas aprovadas

pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de

2015.

Consolidação das modificações e revisão final:

James S. da Cunha Castro (CID 24.755)

Mateo Scudeler (CID 76.980)

3

Modificado de acordo com propostas aprovadas

pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de

agosto de 2016.

Consolidação das modificações e revisão final:

Mateo Scudeler (CID 76.980)

Modificado de acordo com propostas aprovadas

pela Assembleia Geral Ordinária de 17 de

novembro de 2017.

Consolidação das modificações e revisão final:

Alair Ferraz da Silva Filho (CID 73.517)

4

SUMÁRIO

DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL ................................................................. 7

NOME, JURISDIÇÃO E PODERES ..................................................................................................................... 7

DOS ÓRGÃOS DO SCODB................................................................................................................................. 9

Assembleia Geral .......................................................................................................................................... 10

Das disposições gerais .............................................................................................................................. 10

Da Diretoria Diretiva da Assembleia .......................................................................................................... 11

Da Reunião Ordinária ................................................................................................................................ 13

Da reunião extraordinária .......................................................................................................................... 14

Da Ordem dos Trabalhos .......................................................................................................................... 15

Da alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às demais espécies normativas do SCODB ............. 16

Das modificações ao Estatuto Social ........................................................................................................ 17

Das modificações ao Regulamento Geral ................................................................................................. 17

Diretoria Executiva ......................................................................................................................................... 19

Subseção I ................................................................................................................................................ 19

Da Definição .............................................................................................................................................. 19

Subseção II ............................................................................................................................................... 19

Subseção III .............................................................................................................................................. 19

(Revogado) .................................................................................................................................................... 27

(Revogado) .................................................................................................................................................... 28

Da definição ................................................................................................................................................... 28

Superior Conselho Fiscal ............................................................................................................................... 30

Das disposições gerais .............................................................................................................................. 30

Da competência ........................................................................................................................................ 30

Da formação .............................................................................................................................................. 31

Do Presidente ............................................................................................................................................ 31

Do funcionamento ..................................................................................................................................... 31

Superior Tribunal de Justiça DeMolay ........................................................................................................... 32

Das disposições gerais .............................................................................................................................. 32

Da competência ........................................................................................................................................ 32

Da formação .............................................................................................................................................. 33

Do Presidente ............................................................................................................................................ 34

Dos prazos ................................................................................................................................................ 34

Do funcionamento ..................................................................................................................................... 35

DO PATRIMÔNIO DO SCODB .......................................................................................................................... 35

DO ORÇAMENTO E FINANÇAS ....................................................................................................................... 36

DAS ESPÉCIES NORMATIVAS DO SCODB .................................................................................................... 37

DOS RITUAIS, CERIMÔNIAS, PARAMENTOS E OBJETOS LITURGICOS ..................................................... 39

DA ORDEM DEMOLAY ..................................................................................................................................... 39

Dos rituais ...................................................................................................................................................... 39

Das cerimônias .............................................................................................................................................. 41

Dos paramentos e objetos litúrgicos .............................................................................................................. 41

Ordem DeMolay ........................................................................................................................................ 42

Ordem da Cavalaria .................................................................................................................................. 42

Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e demais organizações filiadas e paralelas.......................... 42

5

DA ORDEM DA PRECEDÊNCIA ....................................................................................................................... 43

CONGRESSO NACIONAL................................................................................................................................. 44

DA LIDERANÇA JUVENIL ..................................................................................................................................... 45

GABINETE NACIONAL DA LIDERANÇA JUVENIL ........................................................................................... 45

Do Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro Nacional Adjunto ............................................... 48

DA AUTORIDADE DISCIPLINAR ........................................................................................................................... 50

DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................................................................... 50

DAS INFRAÇÕES DISCIPLIANARES ............................................................................................................... 51

das SANÇÕES DISCIPLINARES ....................................................................................................................... 52

DO PROCESSO DISCIPLINAR ......................................................................................................................... 53

DA SUSPENSÃO E INTERVENÇÃO DE CAPÍTULOS E DEMAIS ENTIDADES FILIADAS E PARALELAS .... 55

Da suspensão ................................................................................................................................................ 55

Da intervenção ............................................................................................................................................... 55

DO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL ................................................................................................................... 57

NOME, JURISDIÇÃO E PODERES ................................................................................................................... 57

ORGÃOS DOS GRANDES CAPÍTULOS ........................................................................................................... 62

Assembleia Estadual ..................................................................................................................................... 62

Diretoria Executiva Estadual/Distrital ............................................................................................................. 66

Conselho Fiscal Estadual .............................................................................................................................. 68

Tribunal de Justiça DeMolay .......................................................................................................................... 70

DO CONGRESSO ESTADUAL/DISTRITAL ...................................................................................................... 72

DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL/DISTRITAL .................................................................................... 74

E DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL/DISTRITAL ADJUNTO .............................................................. 74

DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EM JURISDIÇÕES SEM UM GRANDE CAPÍTULO ESTABELECIDO ..... 77

DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL .................................................................................................................... 77

Oficialaria Executiva Regional ....................................................................................................................... 77

Do Mestre Conselheiro Regional ................................................................................................................... 78

Do Congresso Regional ................................................................................................................................. 80

DOS ASSOCIADOS - CAPÍTULOS DEMOLAY ..................................................................................................... 81

DA ADMINISTRAÇÃO CAPITULAR .................................................................................................................. 81

Conceito e formação do Capítulo .................................................................................................................. 81

Conselho Consultivo ...................................................................................................................................... 85

Das contribuições e afins ............................................................................................................................... 87

Oficiais e funções .......................................................................................................................................... 88

Legislação Capitular ...................................................................................................................................... 94

Funcionamento do Capítulo ........................................................................................................................... 95

DA ADMISSÃO COMO MEMBRO ......................................................................................................................... 98

DO DEMOLAY ................................................................................................................................................... 98

DO MAÇOM ..................................................................................................................................................... 103

ORGANIZAÇÕES FILIADAS E PARALELAS....................................................................................................... 104

DA ORDEM DA CAVALARIA ........................................................................................................................... 104

Cavaleiro ...................................................................................................................................................... 104

Subseção IV ............................................................................................................................................ 106

Transferência .......................................................................................................................................... 106

Convento ..................................................................................................................................................... 107

Dos Oficiais do Convento ............................................................................................................................ 113

6

Graus da Ordem da Cavalaria ..................................................................................................................... 119

Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria ................................................................................................. 124

PRECEPTÓRIO DA LEGIÃO DE HONRA ....................................................................................................... 125

CORTE DE CHEVALIERS ............................................................................................................................... 131

Subseção II ............................................................................................................................................. 132

Da decisão do corpo patrocinador ........................................................................................................... 132

ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA .................................................................................. 139

DO CLUBE DE PAIS E MÃES ......................................................................................................................... 144

DA ALUMNI ...................................................................................................................................................... 148

DAS HONRARIAS E PRÊMIOS ........................................................................................................................... 149

DAS HONRARIAS ........................................................................................................................................... 150

Da Legião de Honra ..................................................................................................................................... 150

Da Cruz De Honra ....................................................................................................................................... 151

Do Chevalier ................................................................................................................................................ 152

DOS PRÊMIOS DE CERTIFICADO ................................................................................................................. 153

Do Certificado de Avaliação do Clube de Mães ........................................................................................... 153

Do Certificado de Eficiência de Escrivão ..................................................................................................... 153

Do Certificado de Serviço de Consultor ....................................................................................................... 154

DOS PRÊMIOS DE CHAVE............................................................................................................................. 154

Da Chave Azul ............................................................................................................................................. 154

Da Chave de Honra de Consultor ................................................................................................................ 154

Da Chave de Zorobabel ............................................................................................................................... 155

DOS PRÊMIOS DE MEDALHA ........................................................................................................................ 155

Da Medalha de Apreço ................................................................................................................................ 155

Da Medalha De Bravura .............................................................................................................................. 155

Da Medalha De Heroísmo ........................................................................................................................... 156

Da Medalha por Salvar Vida Humana.......................................................................................................... 156

DOS PRÊMIOS DIVERSOS ............................................................................................................................ 156

Das Barras de Mérito ................................................................................................................................... 156

Da Guilda de Avental de Couro ................................................................................................................... 158

Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay................................................................................ 159

Do Prêmio de Representatividade DeMolay ................................................................................................ 159

Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro ......................................................................... 159

Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro ......................................................................................... 160

Do Prêmio Tirar o Chapéu ........................................................................................................................... 161

LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS .............................................................................. 161

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS........................................................................................................ 162

7

TÍTULO I

DO SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL

CAPÍTULO I

NOME, JURISDIÇÃO E PODERES

Art. 1º. O SUPREMO CONSELHO DA ORDEM DEMOLAY PARA O BRASIL, doravante

denominado SCODB, fundado em 12 de abril de 1985, por prazo indeterminado, com personalidade de

Sociedade Civil, sem fins lucrativos, com sede administrativa na Cidade do Rio de Janeiro, conforme Carta

Constitutiva expedida pelo Supremo Conselho Internacional da Ordem DeMolay, sediado em Kansas City,

Estados Unidos da América, é a autoridade competente para todos os assuntos relacionados à Ordem

DeMolay em território brasileiro.

Parágrafo único. O SCODB tem como denominação estatutária o nome social de Associação

Beneficente Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

Art. 2º. O SCODB e todos os seus órgãos administrativos ligados têm sede no Brasil, na cidade

do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua Cônego Felipe, número 246, Bairro Taquara, CEP

22.713-010.

Parágrafo único. A alteração da cidade sede do SCODB só será possível após aprovação em

Assembleia Geral convocada para este fim, com voto favorável de 2/3 (dois terços) dos associados com

direito a voto.

Art. 3º. O SCODB e os entes administrativos e ritualísticos a ele subordinados tem como princípios

e finalidades:

I- Princípios:

a) O Amor Filial;

b) A Reverência pelas Coisas Sagradas;

c) A Cortesia;

d) O Companheirismo;

e) A Fidelidade;

f) A Pureza;

g) O Patriotismo.

II- Finalidades:

a) A formação de jovens líderes para a construção de homens melhores nas suas atribuições

sociais;

b) O cultivo de melhores cidadãos para o pleno e irrestrito exercício da cidadania;

c) O aperfeiçoamento da moral e do caráter mediante o ensino e o cumprimento dos

princípios estabelecidos acima;

d) A valorização do ser humano para uma regular juventude;

Art. 4º. O SCODB tem por função, além das estabelecidas no art. 2º do seu Estatuto Social, a

formação de melhores líderes mediante uma atuação desenvolvida através de um programa pedagógico

que norteia todas as atividades para a formação do caráter e da cidadania, uma forma responsável de

desenvolvimento integral da personalidade humana pela conquista progressiva de habilidades e

competências, respeitadas as limitações de cada faixa etária e contemplando a diversidade sociocultural

e multirracial de nosso País.

8

Art. 5º. A Jurisdição do SCODB se estende sobre todo o Território sobre o qual a República

Federativa do Brasil, exerce domínio ou poderes de governo de forma soberana, sendo constituído por

entidades descentralizadas denominadas Grandes Capítulos.

§ 1º. Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o brasileiro, desde que

exista nele Capítulos ou entes ligados à Ordem DeMolay.

§ 2º. Os Grandes Capítulos Estaduais ou de países estrangeiros federados ao SCODB, possuem

irrestrita autonomia política, financeira e administrativa em suas jurisdições.

§ 3º. Os assuntos inerentes aos Rituais, material litúrgico, símbolos e vestimentas, serão de

competência direta do SCODB, inclusive o dever de defesa judicial.

§ 4º. O registro de membros bem como a expedição do Cartão de Identidade DeMolay será de

competência direta do SCODB.

Art. 6º. O SCODB tem como divisão geográfica a adotada pela República Federativa do Brasil.

Art. 7º. O SCODB é a suprema autoridade em todos os assuntos relacionados à administração da

Ordem DeMolay em sua jurisdição, e sem limitar o acima, terá completa jurisdição, poderes essenciais e

privilégios necessários para tal administração, incluindo o poder de decretar e reforçar leis, Estatutos e

Regulamentos para seu próprio governo e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados pela legislação.

Art. 8º. Os Capítulos e demais entes filiados à Ordem DeMolay integram a personalidade jurídica

e administrativa do SCODB, salvo se adquirirem personalidade jurídica própria.

§ 1º. O SCODB deve autorizar a obtenção de personalidade jurídica própria para os Grandes

Capítulos Estaduais desde que estabelecidos os requisitos presentes no seu Estatuto Social.

§ 2º. Os entes e organismos ligados a Ordem DeMolay que possuírem Estatutos, Regulamentos

e Regimentos devem todos estar subordinados a este Regulamento Geral e as demais legislações do

SCODB.

Art. 9º. O SCODB, sem prejuízo dos objetivos estabelecidos no seu Estatuto Social, deverá

também:

I- Atuar na formação e aperfeiçoamento de melhores cidadãos por meio da atuação moral,

intelectual, ética e social dos seus membros;

II- Atuar na promoção e estimulação do debate de assuntos de interesse da sociedade em geral;

III- Atuar no estabelecimento e cooperação com as demais organizações civis da sociedade;

IV- Pugnar em favor da defesa dos direitos e interesses de seus membros;

V- Atuar no incentivo aos homens em atuar na melhoria de seus semelhantes sem o objetivo de

obtenção de benefícios pessoais, políticos ou financeiros;

VI- Atuar no estímulo da eficiência e na promoção de elevados padrões éticos no comércio, na

indústria, nas variadas profissões, nos serviços públicos e nos empreendimentos particulares;

VII- Primar pela manutenção de uma única Ordem DeMolay no Brasil;

VIII- Atuar no desenvolvimento da Ordem DeMolay no Brasil;

IX- Buscar parcerias público-privadas;

X- Fortalecer o caráter dos seus membros e a manutenção dos laços de união entre os mesmo;

XI- Cumprir e fazer cumprir seus princípios, suas leis e estes objetivos;

XII- Atuar na valorização das escolas públicas como elemento de transformação e

engrandecimento da sociedade.

Art. 10. O SCODB desenvolverá e garantirá a publicação e publicidade de seu selo oficial que

estampará seus comunicados oficiais.

9

Parágrafo único. O SCODB deverá publicar o presente selo para que possa ser reconhecido com

os devidos fins de direito.

Art. 11. A Marca Nominativa denominada “Supremo Conselho da Ordem DeMolay Para o Brasil –

SCODB”, utilizada parcial ou integralmente, é de única e exclusiva propriedade do SCODB.

Parágrafo único. Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de

responsabilidade, outorgar o uso da imagem, selo e estampa para outras entidades que não estejam

ligadas a Ordem DeMolay.

Art. 12. São Membros Fundadores do SCODB os seguintes Maçons: Alberto Mansur, Venâncio

Pessoa Igrejas Lopes, Wilton Cunha, Luiz Fernando Rodrigues Torres, Jorge Luiz de Andrade Lins, Alberto

Pontes Garcia, Artur Domingues, Rogério Gonçalves Leone, Sylvio Cláudio, Raimundo Newton de

Carvalho, Evangelos Pericles Kyritsis, Cláudio Moreira de Souza, José Duba, Ormandino Montani Paulo

Alexandre Elias, Geraldo de Souza, Mario Leal Bacelar, José Rocha Neto, Joaquim Alves Barbosa, Weber

Duarte Pinto, Ayrton Câmara, José Luiz Furtado Curzio, Jurandyr Menezes Gonzaga, Darcy Seaone,

Darcy Paschoal da Silva, Victor Pinto do Nascimento, Pedro Afonso de Lima, Ronaldo Soliva de Oliveira,

João Gabriel Brandão Freire, Nelson Abdias de Souza, Acyr Pereira Leal, Gelson Marcos Santos Silva

Oliveira, Roberto Luiz Pereira, Geraldo dos Santos, José Soares Filho, Coryntho Marcellos, Joaquim Takao

Tanno, Adelman de Jesus França Pinheiro, Marival Padilha, Ruy de Oliveira Sarandy, Godofredo Vieira

Nunes, José Marques Dos Santos, Francisco Godeiro Da Silva, José Altoape Pedrosa, Maurilio Fernandes

Pessoa, Severino Bezerra da Silva Antônio Joaquim Rocha Fadista, Genario José da Silva, José Torreira

Pose, Neudon de Souza Albuquerque, Raul Garate Nabor Salles, Paulo Maria Neves, José de Souza,

Carlos Camargo, Waldemar de Mello Brasil, Carlito Luiz Barbosa José Maria de Souza, Henrique Ieppner

Gilberto Candido dos Santos, José Ronaldo de Andrade Goulart Dalcyr Pereira Dias, Horácio Maria

Guimarães dos Santos, Heliodoro Celestino de Barros, Clinger Fernandes da Silva, Luiz Carlos Campos,

Carlos Tadeu Frederico Domingues, Ely Dutra, José Fusko, Antônio Rubens de Oliveira, Demerval Dayer

Franco Reis, Heitor Campos Montenegro, Antônio dos Santos, Aderaldo Bonfim de Oliveira, Aymara

Alance Medina, Almir Pinchemel Rodrigues, Vivaldo Chaves Nogueira, Antônio Raimundo Rodrigues Vaz,

Antonio Ferreira Evangelista, Eduardo Carlos de Morais, Joel Alves Pinto, Alexandre Alves Cardoso,

Carlos Jorge Chisman, Claudionor Cavalcante da Silva, Humberto Ramos Barcellos, Antônio José

Monteiro De Barros, Victor Ribeiro Rubem Serra, Amundsen de Oliveira, José Antônio Torrão, Sebastião

Madeiro Filho, Hermínio Duarte Martins, Domingos Cezario de Mattos, Enio Rodrigues Bastos.

Parágrafo único. Os Membros Fundadores listados neste artigo são, para todos os efeitos legais

e litúrgicos, considerados Seniores DeMolays.

CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DO SCODB

Art. 13. O SCODB terá os seguintes órgãos administrativos ligados em razão da função

estabelecida no Estatuto Social:

I- Assembleia Geral;

II- Diretoria Executiva;

III- Superior Conselho Fiscal;

IV- Superior Tribunal de Justiça DeMolay – STJD.

Art. 14. Todos os trabalhos e decisões dos órgãos listados no artigo anterior deverão ser

divulgados aos membros.

10

§ 1º. As notícias dos trabalhos serão circunstanciadas e publicadas na web site do SCODB, em

no máximo 5 (cinco) dias após o evento.

§ 2º. Todos os atos administrativos serão publicados integralmente na web site do SCODB, no

máximo 5 (cinco) dias após o evento ou a sua elaboração.

§ 3º. Ordens do dia para as sessões e pautas de reunião que devam ser estabelecidas

previamente serão publicadas na web site do SCODB de forma resumida, no mínimo 5 (cinco) dias antes

do evento.

Seção I

Assembleia Geral

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 15. A Assembleia Geral, nos termos do que disciplina o Estatuto, é o órgão competente para

definir e consolidar todos os processos de alterações da legislação existente no SCODB em âmbito

nacional, eleger as lideranças do SCODB e destituí-los de seus cargos.

• Art, 15, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. A Assembleia Geral, quando reunida para os fins previstos nos artigos 34 e 34-

A do Estatuto, terá, por Grande Capítulo Estadual ou Distrital, 2 (dois) votos, sendo um do Grande Mestre

Estadual/Distrital e outro do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital, não estando nesta hipótese, as

lideranças adulta e juvenil, vinculadas às deliberações prévias entre os Capítulos regulares de seus

Estados.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 16. A Assembleia Geral da Associação será composta pelos Grandes Mestres

Estaduais/Distrital e pelos Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital, que serão representados, nas suas

ausências ou impedimentos, por seus respectivos adjuntos.

• Art, 16 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 17. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

• Art. 17 e §§ revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 18. Aos Grandes Mestres Estadual/Distrital ou, na falta destes, ao Grande Mestre Estadual

Adjunto, é assegurado o direito pessoal e intransferível de votar nas deliberações da Assembleia Geral,

sendo vedado o voto por procuração.

• Art. 18 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 19. Na Assembleia Geral, para fins eleitorais, prevista nos artigos 37 e 38 do Estatuto, cada

Presidente de Grande Capítulo terá sua quantidade de votos fixada de acordo com o número de Capítulos

da Ordem DeMolay regulares que estiver representando, nos termos do que disciplina os incisos I a V, do

artigo 32-A, do Estatuto.

• Art. 19, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. O Grande Mestre Estadual/Distrital e o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital, ou seus

substitutos legais, para exercerem o direito ao voto, deverão estar devidamente inscritos na Assembleia,

como representantes das lideranças adulta e juvenil, do seu respectivo Grande Capítulo Estadual.

11

§ 2º. O Grande Mestre Estadual/Distrital e o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital deverão votar,

nas Assembleias de Eleições Nacionais, de acordo com o resultado da votação prévia realizada pelos

Capítulos da Ordem DeMolay regulares da jurisdição que estiverem representando.

§ 3º. O Grande Mestre Estadual/Distrital, o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e seus

respectivos substitutos deverão concentrar a totalidade de seus votos em um único candidato.

• §§ 1º, 2º e 3º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 20. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. (Revogado)

§ 4º. (Revogado)

• Art. 20, caput e §§, revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 21. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. (Revogado)

§ 4º. (Revogado)

§ 5º. (Revogado)

• Art. 21, caput e §§, revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Subseção II

Da Diretoria Diretiva da Assembleia

Art. 22. A Diretoria Diretiva da Assembleia é o órgão responsável pela coordenação de todas as

reuniões, ordinárias ou extraordinárias, da Assembleia Geral.

Art. 23. A Diretoria Diretiva da Assembleia é composta de um Presidente, um Vice-presidente, um

Secretário e um Relator, eleitos em chapa para mandato com duração de 2 (dois) anos.

§ 1º. Aos cargos de Presidente e Vice-presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia, somente

podem ser candidatos Mestres Maçons Regulares.

§ 2º. Aos cargos de Secretário e Relator da Diretoria Diretiva da Assembleia, somente podem ser

candidatos Seniores DeMolays Regulares.

Art. 24. As eleições para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembleia serão realizadas em

reunião ordinária da Assembleia Geral, a cada 2 (dois) anos.

§ 1º. A eleição para os cargos da Diretoria Diretiva da Assembleia deverá constar do edital de

convocação para a reunião ordinária da Assembleia Geral.

§ 2º. Os candidatos a Presidente, Vice-presidente, Secretário e Relator deverão organizar uma

chapa e formalizar a candidatura por documento escrito, a ser protocolado na sede do SCODB no prazo

indicado no edital de convocação.

§ 3º. Tão logo encerrado o prazo para candidatura, o SCODB deverá anunciar a todos os

Associados a(s) chapa(s) registrada(s), para conhecimento.

Art. 25. Compete à Diretoria Diretiva da Assembleia:

I- Coordenar as reuniões da Assembleia Geral;

12

II- Processar e apresentar parecer acerca de proposta de alteração do Estatuto da Associação,

deste regulamento geral ou de quaisquer outras espécies normativas do SCODB, observando

as análises do STJD nos termos deste Regulamento;

III- Decidir, em grau de recurso de decisão do Superior Tribunal de Justiça DeMolay, sobre a

exclusão de Capítulos da Ordem DeMolay que não tenham 16 membros regulares;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

IV- Apresentar proposta de alteração do Estatuto da Associação, deste regulamento geral ou de

quaisquer outras espécies normativas do SCODB;

V- Convocar reunião da Assembleia Geral.

Art. 26. Compete ao Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia:

I- Assinar todos os documentos e atos normativos expedidos pela DDAG;

II- Abrir o prazo para candidatura e conduzir o processo eleitoral nos casos de renúncia ou

exoneração do Presidente ou Vice-presidente da Diretoria Executiva;

III- Autorizar, excepcionalmente, a candidatura a Presidente ou Vice-presidente da Diretoria

Executiva sem a antecedência de 30 (trinta) dias exigida pelo art. 40 do Estatuto, na hipótese

da parte final do § 1º do art. 41 do Estatuto.

• Incisos I, II e III com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 27. Compete ao Vice-presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia:

I- Substituir o Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia em suas ausências e

impedimentos;

II- Assumir o mandato do Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia, em caso de vacância,

até o seu término;

III- Auxiliar, de modo geral, o Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia.

Art. 28. Compete ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia e na ausência deste, ao

Secretário nomeado pelo Presidente da Diretoria Diretiva, para esta Assembleia:

• Art, 28, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

I- Secretariar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Assembleia Geral, lavrando a

correspondente ata;

II- Observar os quóruns para instalação e deliberação;

III- Computar os votos nas deliberações da Assembleia Geral;

IV- Redigir e assinar os documentos da Diretoria Diretiva da Assembleia;

V- Manter cadastro atualizado dos Presidentes de Grandes Capítulos e dos representantes

legais dos Capítulos da Ordem DeMolay;

VI- Inscrever os representantes legais dos Capítulos da Ordem DeMolay que desejarem fazer

uso da palavra, nas reuniões da Assembleia Geral.

Art. 29. Compete ao Relator da Diretoria Diretiva da Assembleia:

I- Autorizar os Presidentes de Grande Capítulo a votar nas deliberações da Assembleia Geral;

II- Manifestar-se, com parecer favorável ou desfavorável, quanto às propostas de alteração ao

Estatuto e ao Regulamento Geral;

III- Instruir o processo nos recursos à Diretoria Diretiva da Assembleia da decisão do Superior

Tribunal de Justiça DeMolay que excluir Capítulo da Ordem DeMolay que não tenha 23 (vinte

e três) membros regulares.

Art. 30. A Diretoria Diretiva da Assembleia reunir-se-á pelo menos uma vez a cada 2 (dois) meses.

As reuniões poderão ser presenciais ou não.

13

• Art. 30, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

§ 1º. O quórum para abertura da reunião e para deliberações é de 3 (três) componentes.

§ 2º. As decisões serão tomadas por maioria simples dos votos dos componentes presentes.

§ 3º. Em caso de empate nas deliberações da Diretoria Diretiva da Assembleia, o voto de

desempate será atribuído ao Presidente deste colegiado.

Art. 31. O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia indicará aos demais componentes, o

local, a forma e como será realizada a reunião não presencial, a data, o horário e a pauta da reunião da

Diretoria Diretiva da Assembleia, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência.

• Art. 31 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 32. Nas reuniões da Diretoria Diretiva da Assembleia observar-se-á a seguinte ordem:

I- Abertura;

II- Leitura da pauta da sessão;

III- Comunicações do Presidente;

IV- Comunicações do Secretário;

V- Comunicações, pareceres e votos do Relator;

VI- Deliberações e votações;

VII- Leitura e aprovação da ata.

Subseção III

Da Reunião Ordinária

Art. 33. A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente, de forma presencial, no mínimo uma vez

por ano, por ocasião do Congresso Nacional da Ordem DeMolay, que será realizado no mês de novembro,

na data e local definidos no edital de convocação.

• Art. 33 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 34. Compete à Assembleia Geral, reunida ordinariamente, nos termos que do que disciplina

o Estatuto e este Regulamento:

• Art. 34, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Alterar, no todo ou em parte, o Estatuto Social;

II- Aprovar e alterar o Regulamento Geral da Ordem DeMolay e as demais normas

regulamentadoras do SCODB;

III- Eleger e destituir os dirigentes e demais administradores;

IV- Deliberar sobre a previsão orçamentária do SCODB;

V- Deliberar sobre as contribuições associativas;

VI- Deliberar quanto à alienação ou oneração dos bens do SCODB;

VII- Julgar os recursos de sua competência;

VIII- Decidir sobre a extinção do SCODB e o destino de seu patrimônio;

IX- Requerer quaisquer documentos necessários a qualquer órgão do SCODB;

X- Reconhecer o credenciamento dos votantes;

XI- Homologar a aprovação ou recusar a exclusão de membros da Diretoria do SCODB;

• Incisos I a XI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

XII- Homologar as contas da Administração;

XIII- Deliberar em caso do recurso do STJD sobre o valor das contribuições pagas ao SCODB;

XIV- Deliberar sobre qualquer assunto relacionado à Ordem DeMolay.

• Incisos XII, XIII e XIV incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

14

Art. 35. A reunião ordinária da Assembleia geral será convocada:

I- Por 1/5 (um quinto) dos associados;

II- Pela maioria dos membros da Diretoria Executiva;

III- Pela maioria dos membros do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;

IV- Pela maioria dos membros da Diretoria Diretiva da Assembleia;

V- Pela maioria dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 36. O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como

a indicação do quórum de instalação e deliberação.

§ 1º. O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB, por e-mail, a todos os Capítulos e

Grandes Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, Mestres Conselheiros Estaduais, Gabinete Nacional da

Liderança Juvenil, Diretoria Executiva, Presidente do STJD, e Presidente do Superior Conselho Fiscal,

devendo, ainda, ser publicado no website do SCODB, com no mínimo 60 (sessenta) dias de antecedência

do início da Assembleia Geral, na hipótese de assembleia presencial, e no mínimo 10 (dez) dias de

antecedência, na hipótese de assembleia virtual por conferência eletrônica.

• § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. (Revogado)

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Subseção IV

Da reunião extraordinária

Art. 37. Compete à Assembleia Geral, reunida extraordinariamente:

I- Dissolver o SCODB;

II- Homologar as contas da Administração;

III- Destituir a Diretoria Executiva;

IV- Eleger os membros da Diretoria Executiva, nos casos de vacância, impedimento, destituição,

abandono ou exoneração ocorridos até a metade do mandato;

V- Votar as modificações e atualizações no Regulamento Geral propostas pela Diretoria

Executiva;

VI- Debater e votar assuntos específicos, que serão indicados detalhadamente no edital de

convocação.

• Incisos V e VI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 38. A reunião extraordinária da Assembleia geral será convocada:

I- Por 1/5 (um quinto) dos associados;

II- Pela maioria dos membros da Diretoria Executiva;

III- Pela maioria dos membros do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;

IV- Pela maioria dos membros da Diretoria Diretiva da Assembleia;

V- Pela maioria dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 39. O edital de convocação indicará o local, a data, o horário e a pauta da sessão, bem como

a indicação do quórum de instalação e deliberação.

§ 1º. O edital de convocação será encaminhado pelo SCODB, por e-mail, a todos os Capítulos e

Grandes Capítulos Estaduais da Ordem DeMolay, Mestres Conselheiros Estaduais, Gabinete Nacional da

Liderança Juvenil, Diretoria Executiva, Presidente do STJD, e Presidente do Superior Conselho Fiscal,

devendo, ainda, ser publicado no website do SCODB, com no mínimo 60 (sessenta) dias de antecedência

do início da Assembleia Geral, na hipótese de assembleia presencial, e no mínimo 10 (dez) dias de

antecedência, na hipótese de assembleia virtual por conferência eletrônica.

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• §1º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. (Revogado)

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Subseção V

Da Ordem dos Trabalhos

Art. 40. Nas reuniões da Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, observar-se-á a seguinte

ordem:

I- Verificação do quórum para instalação da sessão;

II- Inscrição dos oradores;

III- Credenciamento dos votantes;

IV- Leitura de justificativas de ausência;

V- Leitura de correspondências;

VI- Leitura da pauta da sessão;

VII- Manifestação dos oradores inscritos;

VIII- Eleições e votações;

IX- Proclamação de resultados;

X- Leitura e aprovação da ata.

Art. 41. Se contar com a presença de um quinto dos representantes legais dos Capítulos da Ordem

DeMolay regulares, a reunião da Assembleia Geral será aberta em primeira convocação, ou em segunda

convocação, quinze minutos após a primeira, com qualquer número de representantes legais dos

Capítulos da Ordem DeMolay regulares.

§ 1º. Cabe ao Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia manter cadastro atualizado dos

Presidentes de Grandes Capítulos e representantes legais dos Capítulos da Ordem DeMolay, bem como

a observância do quórum de instalação da sessão e de deliberação.

§ 2º. No horário determinado pelo edital de convocação, o Secretário da Diretoria Diretiva da

Assembleia realizará chamada para verificação do quórum de instalação da reunião.

Art. 42. No horário determinado pelo edital de convocação, ou antes da abertura da reunião, o

Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia deverá receber as inscrições dos representantes legais dos

associados (Capítulos da Ordem DeMolay) que desejarem fazer uso da palavra, especificando sobre

qual(is) assunto(s) da pauta cada qual pretende manifestar-se.

Art. 43. Quando se tratar de Assembleia de Eleições, previstas nos artigos 37 e 38 do Estatuto do

SCODB, o Relator da Diretoria Diretiva da Assembleia, no horário determinado pelo edital de convocação,

ou antes da abertura da reunião, deverá receber as inscrições dos Presidentes de Grande Capítulo e

Mestre Conselheiro Estadual com direito a voto, especificando sobre qual(is) assunto(s) da pauta cada

Presidente de Grande Capítulo apresentou a comprovação da votação prévia realizada pelo(s) Capítulo(s)

da Ordem DeMolay regular(es) que estiver representando.

• Art. 43, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. A comprovação do resultado da votação prévia realizada pelo(s) Capítulo(s) da

Ordem DeMolay regular(es), nos termos do que disciplina o parágrafo único do art. 38 do Estatuto, far-se-

á pela ata de conferência e apuração de votos válidos, lavrada pelo Grande Capítulo e assinada pelo

Grande Mestre Estadual e Secretário Executivo.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

16

Art. 43-A. Quando se tratar de Assembleia reunida para os fins previstos nos artigos 34 e 34-A do

Estatuto, do SCODB, o Relator da Diretoria Diretiva da Assembleia, no horário determinado pelo edital de

convocação, ou antes da abertura da reunião, deverá receber as inscrições do Presidente de Grande

Capítulo e Mestre Conselheiro Estadual com direito a voto, sem a exigência de comprovação de votação

prévia entre os capítulos, conforme preconiza o art. 32-B do Estatuto.

• Art. 43-A incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 44. Para cada assunto da pauta será assegurado o exercício do direito a voz dos oradores

inscritos e, logo em seguida, será realizada votação, momento em que os votos serão tomados por ordem

alfabética de prenome dos Presidentes de Grande Capítulo.

Art. 45. Salvo disposição estatutária expressa em contrário, toda e qualquer decisão e votação no

âmbito da Assembleia Geral de Eleições, prevista no art. 37 do Estatuto, considerará o sistema de pesos

dos votos dos Grandes Mestres Estaduais, nos termos do art. 32-A do Estatuto Social.

• Art. 45, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. É vedado a qualquer membro ou órgão do SCODB alterar esse sistema de peso

de votos que não pela via de reforma do Estatuto.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 46. O Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia computará os votos e, logo após o

término de cada deliberação, proclamará o resultado.

Art. 47. Ao final da sessão, o Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia apresentará a

correspondente ata, que será imediatamente lida, discutida, aprovada e assinada pelos Presidentes de

Grande Capítulo.

Art. 48. Um extrato da ata será divulgado pelo Secretário da Diretoria Diretiva da Assembleia no

web site do SCODB e enviado por e-mail aos Presidentes dos Grandes Capítulos, no prazo máximo de 5

(cinco) dias após a reunião respectiva.

Subseção VI

Da alteração ao Estatuto, ao Regulamento Geral e às demais espécies normativas do SCODB

Art. 49. A alteração ao Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do

SCODB poderão ser propostas:

I- Por qualquer Capítulo da Ordem DeMolay regular, por decisão da maioria simples de seus

membros;

II- Pela Diretoria Executiva, por decisão da maioria simples de seus componentes;

III- Pela Diretoria Diretiva da Assembleia, por decisão da maioria simples de seus componentes;

IV- Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay, por decisão da maioria simples de seus

componentes.

V- Pelos Grandes Capítulos Estaduais

Art. 50. A proposta deve estar na sede da secretaria do SCODB até o dia 20 de agosto de cada

ano, por meio de carta com Aviso de Recebimento ou e-mail direcionado ao Presidente da DDAG, para

que seja votada na reunião ordinária da Assembleia Geral do mesmo ano.

• Art. 50, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A proposta apresentada após 20 de agosto será recebida pela Diretoria Diretiva da

Assembleia e arquivada, para regular processamento no ano seguinte.

17

§ 2º. No dia 21 de agosto, as propostas serão encaminhadas ao Relator, para que apresente

parecer, favorável ou desfavorável, no prazo de 30(trinta) dias.

• §§ 1º e 2º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 51. O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia encaminhará todas as propostas, com

os respectivos pareceres, a todos os Grandes Mestres Estaduais ou Distrital e Mestres Conselheiros

Estaduais ou Distrital regulares, para que fiquem cientes das alterações sugeridas e possam votar no

momento oportuno.

• Art. 51 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 52. (Revogado)

• Art. 52 e §§ revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 53. (Revogado)

• Art. 53 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 54. Uma proposta de alteração ao Estatuto somente será aprovada se for votada em

Assembleia Ordinária presencial e contar com a aprovação da maioria simples dos Grandes Mestres

Estaduais/Distrital e Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital presentes.

• Art. 54 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 55. Uma proposta de alteração ao Regulamento Geral ou a qualquer espécie normativa do

SCODB será aprovada se contar com a aprovação da maioria simples dos Grandes Mestres

Estaduais/Distrital e Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital presentes da Assembleia Geral.

• Art. 55 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 56. Propostas de alteração aprovadas deverão ser publicadas pelo Presidente da Diretoria

Diretiva da Assembleia no prazo de 15 (quinze) dias, contado da divulgação do resultado, para que tenha

imediata vigência perante os associados e seus membros.

Parágrafo único. Na hipótese de emenda estatutária, o Presidente da Diretoria Diretiva da

Assembleia deverá diligenciar para que a alteração seja lançada no competente Registro Civil das Pessoas

Jurídicas.

Subseção VII

Das modificações ao Estatuto Social

Art. 57. A Associação poderá adotar um novo Estatuto, somente nos termos do Capítulo XIV do

Estatuto Social.

• Art. 57 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção VIII

Das modificações ao Regulamento Geral

Art. 58. O procedimento para alteração, parcial ou total, deste Regulamento seguirá o

procedimento previsto nesta subseção.

Art. 59. Poderão elaborar propostas de alteração:

I- Quaisquer Capítulos regulares nos termos estabelecidos no Estatuto Social;

II- A Diretoria Executiva do SCODB;

III- O Mestre Conselheiro Nacional;

18

IV- A Diretoria Executiva dos Grandes Capítulos Estaduais;

V- O Presidente da Assembleia Geral do SCODB e o Presidente do STJD;

VI- O Grande Mestre Nacional.

• Incisos IV, V e VI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 60. As propostas serão enviadas a Diretoria da Assembleia Geral na forma de petição.

§ 1º. No caso de proposta de Capítulos, deverão ser acompanhadas da lista de presenças e da

ata da sessão contendo o resultado da deliberação, por maioria simples dos membros do Capítulo.

§ 2º. A petição deve ser enviada com comprovante de recebimento para a Diretoria Diretiva da

Assembleia.

Art. 61. A proposta será fundamentada e conterá obrigatoriamente:

I- O texto original;

II- A redação proposta;

III- A fundamentação fática e jurídica para a alteração proposta;

Art. 62. Após o recebimento da proposta de alteração, o Relator da Assembleia Geral emitirá

parecer, em até 30 (trinta) dias, sobre a legalidade da proposta.

• Art.62, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Em sendo favorável, a proposta será encaminhada ao Presidente da Assembleia para incluí-

la na pauta da sessão da Assembleia convocada com finalidade de votação de propostas.

§ 2º. Em sendo desfavorável, o Presidente da Assembleia Geral emitirá justificativa para o não

encaminhamento da proposta a votação e enviará a justificativa ao proponente da proposta de alteração.

§ 3º. Em todos os casos, caberá recurso ao Presidente do STJD que se manifestará sobre a

avaliação da legalidade, sendo esta a decisão final.

Art. 63. Uma sessão da Assembleia Geral deverá ser convocada para votação das propostas

encaminhadas para o Presidente.

§ 1º. Haverá até duas sessões anuais da Assembleia para votação das propostas.

§ 2º. (Revogado)

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

§ 3º. A sessão convocada para votação de propostas deverá conter em sua pauta todas as

propostas encaminhadas ao Presidente no prazo regimental e aprovadas como proposta legal.

• § 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

§ 4º. A sessão da Assembleia Geral realizada durante o Congresso Nacional poderá ter em sua

pauta votação de propostas. Neste caso, esta sessão será considerada como sessão de votação nos

termos dos procedimentos previstos neste Regulamento.

• § 4º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 5º. Toda proposta encaminhada ao Presidente da Assembleia deverá ser colocada em pauta

na próxima Assembleia Geral Ordinária presencial, realizada por ocasião do Congresso Nacional.

• § 5º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 6º. À Diretoria Executiva é facultado o direito de solicitar prioridade de determinada proposta na

pauta de votação, mediante critérios de relevância e emergência, que deverão ser apresentados à

Assembleia Geral por meio de correspondência do Grande Mestre.

Art. 64. Procedimentos não previstos neste Regulamento relativos ao processo de modificação

dele serão regulamentos por Portaria do Presidente da Assembleia Geral.

Seção II

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Diretoria Executiva

Subseção I

Da Definição

Art. 65. A Diretoria do SCODB é responsável pela execução do Poder Executivo, tendo o

desenvolvimento das funções e objetivos do SCODB como sua responsabilidade, e será composta pelo

Grande Mestre Nacional, auxiliado pelo Grande Mestre Nacional Adjunto, pelo Grande Secretário e pelo

Grande Tesoureiro.

• Art.65 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção II

Disposições gerais, objetivos e reuniões

Art. 66. A Diretoria Executiva terá mandato de igual prazo ao mandato dos seus componentes,

devendo se reunir em lugar e hora escolhidos pelo Grande Mestre em, pelo menos, 3 (três) ocasiões

durante o seu mandato, sendo a última delas, obrigatoriamente, em até 15 (quinze) dias anteriores ao

termino do mandato, sendo as reuniões sempre presididas pelo Grande Mestre e, na sua ausência ou

impedimento, pelo Grande Mestre Nacional Adjunto.

• Art.66, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. O Grande Mestre deverá convocar reuniões caso receba pedido por escrito de 3 (três) ou

mais membros da Diretoria Executiva, a ser realizada em, no máximo, 60 (sessenta) dias da data de

recebimento do pedido, sob pena de exoneração do cargo

§ 2º. Três Membros da Diretoria Executiva constituirão um quórum para a realização da reunião.

§ 3º. Em caso de votação, o voto da maioria dos membros da Diretoria Executiva presentes será

adotado como decisão, não havendo voto por procuração.

§ 4º. Todas as reuniões da Diretoria Executiva deverão ser registradas em Atas elaboradas pelo

Grande Secretário, ou, na sua ausência a uma reunião, por um dos outros membros da Diretoria Executiva

designado pelo presidente da reunião, a serem arquivadas na sede do SCODB, enviadas aos Grandes

Capítulos Estaduais e deverão ser disponibilizadas a todos os membros da Assembleia Geral que

solicitarem ao Grande Secretário.

Art. 67. A Diretoria Executiva será responsável por decidir sobre a utilização dos recursos do

SCODB, devendo monitorar e coordenar seus trabalhos de modo a cumprir os orçamentos aprovados para

o SCODB, devendo elaborar o planejamento estratégico dos trabalhos e atividades do SCODB em nível

nacional, a coordenação e monitoria dos trabalhos das comissões do SCODB, e todos os demais

elementos relacionados às funções a ela relacionadas nos termos deste Regulamento.

Art. 68. Os trabalhos da Diretoria Executiva deverão obedecer ao plano de trabalho elaborado

pelo Grande Mestre em exercício, visto que a coordenação dos trabalhos do SCODB ficará sempre a cargo

do Grande Mestre.

Subseção III

Do Grande Mestre Nacional

Requisitos

Art. 69. Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Mestre Nacional serão os expostos

no Estatuto do SCODB.

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Art. 70. A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembleia Geral

Ordinária, nos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse simbólica no

cargo, durante o Congresso Nacional DeMolay.

• Art.70, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Nacional, o Grande Mestre

Nacional Adjunto em exercício durante a Assembleia Geral em que seja realizada a votação. Caso ele

fique impedido ou recuse a candidatura, terá preferência qualquer um dos Ex-Grandes Mestres Estaduais

regulares com o SCODB.

• §1º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. (Revogado)

• §2º revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação na ulterior

Assembleia de Eleições, será o Grande Mestre Nacional eleito.

• §3º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 71. Durante a apresentação da candidatura a Grande Mestre Nacional, o candidato será

obrigado a apresentar à Assembleia Geral um plano de trabalho para ser executado durante a sua gestão

que deverá conter metas específicas a serem atingidas, devendo ficar registrado na Ata da reunião da

Assembleia de eleição.

Parágrafo único. Será direito dos membros da Assembleia Geral acompanhar a execução do

plano de trabalho do Grande Mestre eleito e exigir dele explicações para as metas que não forem

perseguidas durante a sua gestão.

Art. 72. Quando da posse do Grande Mestre Nacional, este, na qualidade de Chefe Supremo da

Ordem, fica investido automaticamente de todos os graus, títulos, honrarias, comendas e privilégios

outorgados pelo SCODB e por qualquer organização paralela ou filiada.

• Art.72 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Atribuições

Art. 73. O Grande Mestre é o Membro que preside o SCODB, representando-o em juízo ou fora

dele, ativa ou passivamente, podendo constituir procurador, competindo-lhe, além do previsto no Estatuto

do SCODB:

I- Assinar juntamente com o Grande Tesoureiro todos os cheques, ordens de pagamento, títulos

e documentos que envolvam responsabilidade financeira do SCODB,

II- Exercer todos os deveres relacionados a seu cargo, de acordo com o Estatuto, este

Regulamento e demais leis e determinações do SCODB;

III- Cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho por ele apresentado durante a sua candidatura

ao cargo;

IV- Exercer os poderes de um Grande Mestre Estadual em qualquer Estado para O qual ainda

não exista alguém eleito ou Grande Capítulo Estadual constituído;

V- Prestar contas por escrito aos membros da Assembleia Geral;

VI- Preencher todos os cargos que possam ser nomeados do SCODB e todas as Comissões e

vagas que ocorram;

VII- Nomear os titulares para os cargos de Grande Secretário e Grande Tesoureiro;

VIII- Afastar uma autoridade ou qualquer membro do SCODB, quando o bem da Ordem exigir tal

atitude, “ad referendum” da Diretoria Executiva, devendo o ato ser convalidado pelo STJD,

21

havendo restrição apenas para os cargos a que este Regulamento Geral preveja

procedimentos especiais para penalização;

IX- Designar pessoas para receberem quaisquer das honras do SCODB quando for conveniente

e nos melhores interesses da Ordem, quando solicitado por Membros Honorários, Grandes

Mestres Estaduais, Oficiais Executivos Regionais, ou por iniciativa própria, “ad referendum”

da Comissão de Honrarias e Prêmios.

Art. 74. O Grande Mestre Nacional poderá expedir Atos e Decretos com as seguintes finalidades:

I- Constituir novos Capítulos, concedendo Cartas Constitutivas Permanentes, e por justos

motivos, suspender, anular e renovar as mesmas;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Criar, estabelecer e preservar um modo uniforme de trabalho e ritualística na Ordem DeMolay;

III- Sugerir, adotar e aprovar todos os emblemas oficiais, joias, títulos, honrarias, para

contribuição e arrecadar dos Capítulos e demais entidade filiadas e paralelas às somas de

dinheiro que forem consideradas necessárias ou desejáveis pelo SCODB para manter as

finalidades da Ordem;

IV- Determinar e definir os deveres e poderes das autoridades e membros do SCODB e demais

órgãos jurisdicionados, desde que respeitando todas as previsões do Estatuto do SCODB e

deste Regulamento.

Subseção IV

Do Grande Mestre Nacional Adjunto

• Subseção IV com título alterado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Requisitos

Art. 75. Os requisitos para candidatura ao cargo de Grande Mestre Nacional Adjunto serão os

expostos no Estatuto do SCODB.

• Art.75 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 76. A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembleia Geral Ordinária,

nos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse simbólica no cargo, durante

o Congresso Nacional DeMolay.

• Art.76, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1°. (Revogado)

• §1º revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. Caso o Grande Mestre Nacional Adjunto em exercício fique impedido ou recuse a

candidatura, Ex-Grandes Mestres Estaduais do SCODB poderão se candidatar ao cargo.

§ 3°. Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação na ulterior Assembleia

de Eleições, será o Grande Mestre Nacional Adjunto eleito.

• §§ 2º e 3º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 77. Durante a apresentação da candidatura ao cargo de Grande Mestre Nacional Adjunto, o

candidato deverá se comprometer a auxiliar o Grande Mestre Nacional eleito a cumprir o plano de trabalho

apresentado por este.

• Art.77 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Atribuições

22

Art. 78. Além do previsto no Estatuto do SCODB, o Grande Mestre Nacional Adjunto deverá

substituir o Grande Mestre Nacional nos casos de impedimento ou impossibilidade deste, nos termos do

Estatuto do SCODB e deste Regulamento, devendo, também, como membro da Diretoria Executiva,

exercer os demais deveres relacionados ao seu cargo, de acordo com o Estatuto, este Regulamento e

demais leis e determinações do SCODB, além de auxiliar o Grande Mestre Eleito a cumprir e fazer cumprir

o plano de trabalho por este apresentado para a Gestão.

• Art.78 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção V

(Revogado)

• Subseção V revogada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Requisitos

Art. 79. (Revogado)

• Art. 79 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 80. (Revogado)

§ 1°. (Revogado)

§ 2°. (Revogado)

§ 3°. (Revogado)

• Art. 80 e §§ revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 81. (Revogado)

• Art. 81 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Atribuições

Art. 82. (Revogado)

• Art. 82 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção VI

Do Grande Secretário

Requisitos

Art. 83. Só poderá ser nomeado Grande Secretário do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou

um Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro

da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.

Nomeação

Art. 84. O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Secretário da sua gestão em

até 15 (quinze) dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Ato do Grande Mestre.

Atribuições

Art. 85. Além do previsto no Estatuto do SCODB, serão atribuições do Grande Secretário:

23

I- Ter o controle de responsabilidade pelas funções gerais do SCODB, sujeito à supervisão da

Diretoria Executiva quando em Sessão e do Grande Mestre, ou seu substituto, quando a

Diretoria Executiva não estiver em Sessão;

II- Ficará com a responsável pela extensão geral e promoção da Ordem;

III- Relatar ao Grande Mestre sobre qualquer desvio dos princípios da Ordem e os dispositivos

deste Regulamento, pelos Capítulos;

IV- Registrar e remeter todos os acontecimentos do SCODB e da Diretoria Executiva que devam

ser escritos e registrados, nos termos da legislação;

V- Supervisionar a publicação dos documentos previstos no inciso IV;

VI- Receber, arquivar devidamente e guardar com segurança todos os papéis e documentos

endereçados ou pertencentes ao SCODB;

VII- Apresentar todos os documentos que possam precisar de providências, do Grande Mestre,

da Diretoria Executiva e dos demais órgãos ligados ao SCODB;

VIII- Manter o selo do SCODB e afixá-lo, em todos os instrumentos e nos Atos Oficiais do SCODB;

IX- Dirigir a correspondência do SCODB e enviar cópias da mesma ao Grande Mestre, da

Diretoria Executiva e dos demais órgãos ligados ao SCODB;

X- Atender ao SCODB e a todos os seus órgãos, quando requerido, com os livros e documentos

necessários;

XI- Manter na sede do SCODB um registro completo das condições dos Capítulos e de todas as

demais organizações filiadas e paralelas, bem como de todos os membros do SCODB, os

dados cadastrais e informações sobre processos punitivos e concessão de prêmios e

honrarias a eles concedidos pelo SCODB;

XII- Emitir chamadas para todas as Sessões da Assembleia Geral, SCODB, Diretoria Executiva e

demais órgãos do SCODB;

XIII- Manter sob sua guarda toda mobília e paramentos do SCODB;

XIV- Relatar em cada reunião da Assembleia Geral e do SCODB sobre todos os negócios não

terminados e chamar a atenção de todos os outros assuntos que estejam devidamente dentro

de sua responsabilidade;

XV- Apresentar um relatório completo à Assembleia Geral das atividades da Secretaria Geral para

a sua Gestão;

XVI- Supervisionar as publicações DeMolay para fins de emitir boletins oficiais, distribuir

informações e manter contatos com a Ordem;

XVII- Preparar documentos oficiais que serão assinados pelo Grande Mestre e o Grande

Secretário e selados com o Selo do SCODB;

XVIII- Enviar a cada Capítulo formulários apropriados para relatar a observância de obrigações

tradicionais;

XIX- Desempenhar quaisquer outras atividades que a Assembleia Geral, o SCODB, o STJD, o

Superior Conselho Fiscal, a Diretoria Executiva ou o Grande Mestre determinem;

XX- Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou seu substituto, e/ou Tesoureiro, todos os

cheques, ordens de pagamento, títulos e documentos que envolvam responsabilidade

financeira do SCODB.

Subseção VII

Do Grande Tesoureiro

Requisitos

24

Art. 86. Só poderá ser nomeado Grande Tesoureiro do SCODB um Sênior DeMolay Regular ou

um Maçom Regular que tenha sido membro de um Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay ou membro

da Diretoria de um Grande Capítulo Estadual.

Nomeação

Art. 87. O Grande Mestre Nacional eleito deverá nomear o Grande Tesoureiro da sua gestão em

até 15 (quinze) dias da sua posse. A nomeação deverá ser feita por Ato do Grande Mestre.

Atribuições

Art. 88. Além do previsto no Estatuto do SCODB, serão atribuições do Grande Tesoureiro:

I- Arrecadar todo o dinheiro devido ao SCODB, manter anotação atualizada do mesmo em livros

apropriados;

II- Assinar juntamente com o Grande Mestre, ou seu substituto, todos os cheques, ordens de

pagamento, títulos e documentos que envolvam responsabilidade financeira do SCODB;

III- Apresentar relatório escrito em cada reunião da Diretoria Executiva e contendo detalhamento

de todo o dinheiro recebido por ele durante o período fiscal, com uma declaração específica

das fontes de onde veio e uma declaração detalhada em itens da renda e dos desembolsos

do SCODB durante o ano fiscal, a ser submetida à Comissão de Finanças pelo menos 90

(noventa) dias antes da Reunião da Assembleia Geral;

IV- O pagamento de todas as obrigações e despesas gerais aprovadas do SCODB, das

aquisições feitas por ele, e de acordo com seu atual orçamento aprovado pela Assembleia

Geral;

V- Providenciar a guarda de todos os registros financeiros e livros de Contabilidade na sede do

SCODB a não ser que seja previsto em contrário por ordem da Diretoria Executiva;

VI- Ao final de cada Ano DeMolay, preparar os registros e livros, e enviá-los à Diretoria Executiva

com a situação financeira e patrimonial do SCODB;

VII- Elaborar relatório anual da situação financeira do SCODB, e apresentar, em conjunto com a

Comissão de Orçamentos e Finanças, e de acordo com as práticas usuais de Contabilidade,

o Balanço Patrimonial e as demonstrações do Resultado do Exercício Financeiro, de

mutações do Patrimônio Líquido e de Fluxos de Caixa do SCODB, além de outros

documentos aptos a expor a condição de seus ativos, rendas, compromissos, créditos e

resultado operacional;

VIII- Um relatório anual das atividades realizadas;

IX- Qualquer outro relatório suplementar ou relato necessário para divulgar a verdadeira situação

financeira, a natureza e valor estimativo atual de seu passivo, resultados das atividades, seus

lucros e fontes dos mesmos, suas reservas e as finalidades das mesmas;

X- Submeter seu relatório anual ao Superior Conselho Fiscal, nos termos deste regulamento;

XI- Depositar num banco oficial todos os fundos e rendimentos do SCODB;

XII- Desempenhar outros deveres tais que lhe forem designados pelo Grande Mestre Nacional.

Subseção VIII

Das Comissões do SCODB

Art. 89. Para o pleno exercício das suas atribuições, o SCODB terá o auxílio regular das

Comissões Nacionais abaixo estabelecidas, compostas por no mínimo 03 (três) e no máximo 10 (dez)

25

membros nomeados pelo Grande Mestre com mandato de 12 (doze) meses, conforme Art. 24 do Estatuto

Social.

• Art. 89 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 90. As Comissões permanentes são aquelas previstas no Estatuto do SCODB. Seus membros

serão nomeados pelo Grande Mestre Nacional eleito em até 15 (quinze) dias da sua posse, por meio de

uma única portaria em que deverá estabelecer os presidentes e os membros de cada uma das Comissões

do SCODB.

Art. 91. As Comissões deverão trabalhar respeitando as previsões da legislação, de acordo com

os objetivos determinados pelo Grande Mestre Nacional e de forma a auxiliá-lo a cumprir os objetivos

previstos no plano de trabalho por ele definido na sua candidatura ao cargo.

Art. 92. Todas as Comissões poderão se reunir caso exista necessidade verificada pelo seu

Presidente ou por qualquer órgão do SCODB estabelecido no Art. 12 deste Regulamento para, inclusive

prestar declarações de suas decisões e realizações.

Art. 93. As Comissões funcionarão de acordo com os seguintes critérios:

I- Atuação centralizada no seu Presidente que assim como os seus demais membros são

inteiramente responsáveis pelos trabalhos e atribuições designadas que deverão ser

realizadas nos termos deste Regulamento Geral;

II- Emissão de relatórios trimestrais sobre o desempenho para a verificação dos trabalhos

desempenhados da Comissão, bem como do futuro prospecto de atuação;

III- Desempenho das suas atribuições de maneira a melhor desenvolver a Ordem DeMolay em

território nacional corroborando nas determinações estabelecidas no Plano e trabalho definido

na candidatura da Diretoria Executiva e apresentado na Assembleia Geral.

Art. 94. Os presidentes das Comissões terão a obrigação de comparecer às reuniões da

Assembleia Geral do SCODB e deverão sempre estar à disposição dos órgãos do SCODB para prestar

esclarecimentos sobre os trabalhos desenvolvidos por sua Comissão, sob pena de responsabilização nos

termos deste Regulamento.

Art. 95. Os presidentes e membros das Comissões poderão ser convocados para reuniões com a

Diretoria Executiva, desde que convidados, por e-mail institucional e com antecedência mínima de 10 (dez)

dias, pelo Grande Mestre Nacional.

• Art.95 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 96. As funções de cada Comissão do SCODB serão:

I- Comissão de Informática: Terá por objetivo a consultoria administrativa na área de

Organização, sistemas e Métodos e prestará todo o apoio na execução de "PLANO DIRETOR

DE INFORMÁTICA", aprovado pela Diretoria Executiva, além de manter atualizado o parque

de equipamentos, desenvolvimento de novos "SOFTWARES" e manutenção de conveniente

"HOME PAGE" na "INTERNET", dessa forma, mantendo a informação permanente, a todo o

mundo, das atividades DeMolay no Brasil.

II- Comissão de Legislação: Tem por objetivo avaliar e atuar como consultor jurídico para

assuntos ligados a alteração da legislação do SCODB, bem como a emissão pareceres

avaliando as proposições relacionadas aos seus conteúdos jurídicos;

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

26

III- Comissão de Honrarias e Prêmios: Terá por atribuição verificar e aprovar todas as

indicações para a concessão de Prêmios e Honrarias estabelecidas neste Regulamento Geral

em conveniência com seus requisitos, bem como a criação e o desenvolvimento de novos

desde que aprovados pela Assembleia Geral.

IV- Comissão de Orçamentos e Finanças: Tem por atribuição a análise e acompanhamento

das finanças do SCODB, emitindo parecer contábil a ser encaminhado para a verificação do

Superior Conselho Fiscal para aprovação da Assembleia Geral, tratará ainda do

acompanhamento dos Investimentos e Seguros em geral do SCODB.

V- Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas: Tem por atribuição organizar e

estabelecer as orientações referentes aos entes definidos e estabelecidos neste

Regulamento Geral como Organizações Filiadas e Paralelas a Ordem DeMolay, devendo

ainda, criar mecanismos para o melhor aproveitamento dos ensinamentos e da filosofia da

Ordem DeMolay pelos membros destas Organizações.

VI- Comissão de Comunicação: Terá por atribuição a supervisão de todas as publicações do

SCODB, incluindo o Boletim Oficial, sendo responsável pela publicidade e comunicados

públicos atribuídos a Diretoria Executiva.

VII- Comissão de Relações Internacionais: Terá por responsabilidade a inter-relação e

comunicação, observadas a orientação e determinação da Diretoria Executiva, entre outros

organismos relacionados à Ordem DeMolay estabelecidas fora do território nacional.

VIII- Comissão de Ritual, Liturgia e Joias: Terá como atribuição a interpretação dos materiais

litúrgicos e ritualísticos, podendo alterar, acrescentar, excluir e escrever novas Cerimônias

para o melhor desempenho da Ordem DeMolay.

IX- Comissão de Relações Institucionais: Terá por objetivo a atuação com os Grandes

Capítulos Estaduais e demais entes internos do SCODB, auxiliando no desenvolvimento

pratico para organização e melhoria da estrutura interna do SCODB e dos demais entes

ligados a ele.

X- Comissão de Treinamento: A Comissão de Treinamento planejará e organizará

conferências de treinamento e liderança DeMolay patrocinadas pelo SCODB e executarão

programas para ajudar no recrutamento, treinamento e preparação de Conselheiros e Líderes

adultos.

Parágrafo único: O Coordenador do PACC, para todos os fins deste Regulamento, terá status de

Presidente de Comissão, com todas as prerrogativas inerentes ao cargo.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 96 - A. O Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil nomeará Sênior DeMolay ou

Maçom devidamente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil para atuar como Procurador

Geral do SCODB, em questões que envolvam os órgãos e processos judiciais internos e externos do

SCODB, em especial junto à Assembleia Geral e ao STJD, e nos demais casos em que for necessário,

conforme estabelecido em seus Regimentos Internos, Regulamento Geral e Estatuto do SCODB.

• Art. 96-A incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Outras Comissões

Art. 97. O Grande Mestre poderá, de acordo com o § 3º do art. 24 do Estatuto Social, mediante

concordância por escrito dos demais membros da Diretoria Executiva, nomear Comissões especiais

sempre que ele considerar necessário, desde que preveja no Ato de criação o prazo de duração da

Comissão e seus objetivos.

27

Parágrafo único. O prazo de duração da Comissão será menor ou igual ao prazo do mandato do

Grande Mestre Nacional que fizer sua criação.

Subseção IX

Demais disposições

Art. 98. Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, dos cargos da Diretoria

Executiva eleitos, uma reunião da Assembleia Geral será convocada para que um novo membro seja eleito

para cumprir o mandato até o final da Gestão em curso.

Art. 99. Em caso de vacância, de forma permanente, por qualquer motivo, dos cargos da Diretoria

Executiva nomeados, o Grande Mestre Nacional deverá nomear, por Ato, um membro para cumprir o

mandato até o final da Gestão em curso.

Art. 100. As vagas nos cargos de presidentes e de membros das Comissões serão preenchidas

por nomeação pelo Grande Mestre Nacional.

Seção III

(Revogado)

• Seção III revogada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção I

Da definição

Art. 101. (Revogado)

• Art. 101 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção II

Das disposições gerais

Competência

Art. 102. (Revogado)

§ 1°. (Revogado)

§ 2°. (Revogado)

• Art. 102 e §§ revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 103. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 103 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Formação

Art. 104. (Revogado)

• Art. 104 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 105. (Revogado)

• Art. 105 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

28

Art. 106. (Revogado)

• Art. 106 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 107. (Revogado)

• Art. 107 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Reunião

Convocação

Art. 108. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 108 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 109. (Revogado)

• Art. 109 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Procedimentos

Art. 110. (Revogado)

• Art. 110 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 111. (Revogado)

• Art. 111 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Votação

Art. 112. (Revogado)

• Art. 112 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Seção IV

(Revogado)

• Seção IV revogada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção I

Da definição

Art. 113. (Revogado)

• Art. 113 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção II

Da competência

Art. 114. (Revogado)

• Art. 114 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 115. (Revogado)

• Art. 115 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

29

Art. 116. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 116 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Formação

Art. 117. (Revogado)

• Art. 117 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 118. (Revogado)

• Art. 118 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 119. (Revogado)

• Art. 119 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 120. (Revogado)

• Art. 120 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 121. (Revogado)

• Art. 121 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 122. (Revogado)

I- (Revogado)

II- (Revogado)

III- (Revogado)

IV- (Revogado)

V- (Revogado)

VI- (Revogado)

VII- (Revogado)

VIII- (Revogado)

IX- (Revogado)

X- (Revogado)

XI- (Revogado)

XII- (Revogado)

XIII- (Revogado)

XIV- (Revogado)

XV- (Revogado)

XVI- (Revogado)

XVII- (Revogado)

XVIII- (Revogado)

• Art. 122 e Incisos revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 123. (Revogado)

• Art. 123 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 124. (Revogado)

• Art. 124 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 125. (Revogado)

• Art. 125 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

30

Art. 126. (Revogado)

• Art. 126 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Reunião

Convocação

Art. 127. (Revogado)

• Art. 127 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 128. (Revogado)

• Art. 128 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Procedimentos

Art. 129. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 129 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 130. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

• Art. 130 e §§ revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Votação

Art. 131. (Revogado)

• Art. 131 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Seção V

Superior Conselho Fiscal

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 132. Superior Conselho Fiscal, ligado à Assembleia Geral, é o órgão de âmbito nacional,

responsável por ações de controle e fiscalização.

Art. 133. O Superior Conselho Fiscal dará publicidade aos pareceres emitidos sobre as prestações

de contas, documentos e consultas formuladas.

Subseção II

Da competência

Art. 134. Compete ao Superior Conselho Fiscal:

I- Examinar as finanças e a contabilidade do SCODB;

II- Recomendar melhorias e aprimoramento no planejamento, execução e registro das receitas

e despesas do SCODB;

31

III- Determinar correções nas falhas encontradas, que deverão ser observadas pelo sucessor do

responsável pela prestação de contas;

IV- Aprovar as prestações de contas da Diretoria Executiva;

V- Denunciar irregulares fiscais e/ou contábeis;

VI- Elaborar e aprovar manual de procedimentos para despesas reembolsáveis aos dirigentes e

colaboradores custeadas pelo SCODB.

• Incisos I a VI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção III

Da formação

Art. 135. O Superior Conselho Fiscal será formado pelos Grandes Mestres Estaduais e Distrital,

os quais serão representados, nas ausências ou impedimentos, por seus respectivos adjuntos.

•Art. 135, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. (Revogado)

•Parágrafo único revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 136. (Revogado)

•Art. 136 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 137. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

•Art. 137 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção IV

Do Presidente

Art. 138. A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna e secreta, dentre os

conselheiros que compõe o Superior Conselho Fiscal.

§ 1º. A votação será presidida e organizada pelo último Presidente do Superior Conselho Fiscal

ou, em sua ausência ou impedimento, pelo Grande Mestre Nacional.

§ 2º. Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.

§ 3º. Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de

atuação no Superior Conselho Fiscal; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato que

tenha maior tempo Conselho Fiscal de Grande Capítulo; persistindo o empate, o desempate será a favor

do candidato mais idoso; e, persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais antigo na

Ordem DeMolay.

Subseção V

Do funcionamento

Art. 139. O Superior Conselho Fiscal reunir-se-á pelo menos uma vez a cada 6 (seis) meses.

Art. 140. O Presidente indicará aos demais Conselheiros, por e-mail ou correspondência postal, o

local, a data e o horário da sessão, com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedência.

Art. 141. Poderão ser convidados ou convocados para as reuniões do Superior Conselho Fiscal

quaisquer integrantes dos Capítulos da Ordem DeMolay, que não terão direito a voto.

32

Art. 142. Nas reuniões observar-se-á a seguinte ordem:

I- Abertura;

II- Comunicações do Presidente;

III- Verificação dos livros do SCODB;

IV- Apreciação dos relatórios do Grande Tesoureiro;

V- Conferência da escrituração contábil;

VI- Ordem do dia.

Art. 143. Nas reuniões, as decisões serão tomadas por maioria simples, salvo disposição estatutária contrária, por voto direto e aberto dos conselheiros presentes, vedado o voto por procuração.

Art. 144. Constatadas quaisquer irregularidades, os Conselheiros deverão informar imediatamente

o Presidente da Assembleia Nacional e o Presidente do STJD, sem prejuízo da adoção de outras medidas.

Seção VI

Superior Tribunal de Justiça DeMolay

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 145. O Superior Tribunal de Justiça DeMolay é o órgão disciplinar de âmbito nacional,

soberano e independente, estando todos os associados e seus membros sujeitos às suas deliberações e

decisões.

Parágrafo único. O Superior Tribunal de Justiça DeMolay será designado pela sigla STJD.

Art. 146. Todos os atos e trabalhos do STJD serão públicos, sob pena de inexistência, de acordo

com as previsões deste Regulamento.

§ 1º. Dos despachos e decisões do Presidente, dos relatores e do colegiado que contenham

relatório e fundamentação, publicar-se-á na web site do SCODB apenas a parte dispositiva, no máximo 2

(dois) dias após o evento.

§ 2º. O andamento processual dos feitos será publicado na web site do SCODB de forma

resumida, no máximo 5 (cinco) dias após o evento.

§ 3º. Para efeito de citação e intimação, serão aceitas todas as formas de comunicação idôneas,

mediante confirmação de recebimento pelo destinatário.

§ 4º. Quando houver qualquer erro ou irregularidade na publicação, que afete a substância do ato

ou da notícia, haverá a republicação com eventual reinício da contagem dos prazos.

Subseção II

Da competência

Art. 147. Compete ao STJD:

I- Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do SCODB, ao

Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto, aos Ex-Mestres Conselheiros Nacionais e

Adjuntos, aos Ex-Grandes Mestres Nacionais e Adjuntos, aos Ex-Presidentes do STJD e da

DDAG, aos Grandes Mestres Estaduais e Adjuntos em exercício e aos Juízes dos Tribunais

de Justiça DeMolay Estaduais em exercício; • Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

33

II- Processar originariamente, em relação à legalidade e ao fundamento do pedido, as queixas

relacionadas aos membros da Diretoria do SCODB, para julgamento pela Assembleia Geral;

III- Processar e julgar, em grau de recurso, as queixas encaminhadas pelos Tribunais de Justiça

DeMolay dos Grandes Capítulos;

IV- Fiscalizar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do SCODB;

V- Julgar se provocado, a legalidade de qualquer alteração da Legislação do SCODB;

VI- Requisitar intervenção do SCODB em Grandes Capítulos Estaduais, a fim de assegurar a

observância dos preceitos Estatutários e Regulamentares, a execução de lei, de ordem ou

decisão judicial;

VII- Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais

atribuições que forem conferidas pela Legislação, desde que não conflitantes com este

Regulamente Geral.

VIII- Processar e julgar, originariamente, o processo sumaríssimo de exclusão dos quadros do

Supremo Conselho, dos membros com dupla filiação a outro Supremo Conselho da Ordem

DeMolay no Brasil ou exterior.

• Inciso VIII incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Parágrafo único. No processo sumaríssimo de exclusão de membro filiado a outro Supremo

Conselho da Ordem DeMolay no Brasil ou exterior, que se refere o inciso VIII deste artigo, os prazos

previstos nos arts. 156, 157 e 158 deste Regulamento Geral serão reduzidos pela metade.

Art. 148. Compete ao STJD emitir, em nome do SCODB, cartas de observação e suspensão aos

Capítulos da Ordem DeMolay que não contem com 16 (dezesseis) membros regulares.

• Art. 148, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A carta de observação estabelecerá critérios para o Capítulo da Ordem DeMolay regularizar

seu funcionamento, no prazo máximo de 6 (seis) meses.

§ 2º. A carta de suspensão restringirá o funcionamento do Capítulo da Ordem DeMolay pelo

período de um ano.

Art. 149. Compete ao STJD, de ofício ou mediante queixa de qualquer interessado, excluir da

Associação os Capítulos da Ordem DeMolay que não tenham 16 (dezesseis) membros regulares, em

regular processo administrativo que assegure ampla defesa e o contraditório.

• Art. 149, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Comprovada a regularização do Capítulo da Ordem DeMolay, antes da decisão, o processo

será imediatamente extinto.

§ 2º. Da decisão do STJD caberá recurso à Assembleia Geral, no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 150. O STJD, por decisão da maioria simples de seus componentes, poderá propor alteração

ao Estatuto, ao presente regulamento ou às demais espécies normativas do SCODB a Assembleia Geral.

Subseção III

Da formação

Art. 151. O STJD será formado por um membro de cada um dos Tribunais de Justiça DeMolay

dos Grandes Capítulos Estaduais.

§ 1º. Os seus membros têm o título de Ministro.

§ 2º. Os Ministros do STJD não poderão ocupar quaisquer outros cargos no SCODB, Grande

Capítulo Estadual ou Capítulos e entidades Filiadas e Paralelas, salvo o cargo de juiz estadual.

34

Art. 152. A escolha de cada membro será feita por meio de eleição interna dentre os juízes que

compõe os Tribunais de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos Estaduais.

§ 1º. Poderá ser candidato qualquer juiz em exercício do Tribunal de Justiça que estiver regular

na data da eleição.

§ 2º. Todos os juízes integrantes do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo terão direito

a voto, ainda que não atendam aos requisitos para candidatura à vaga de Ministro.

§ 3º. Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.

§ 4º. Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de

atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais idoso; e,

persistindo o empate, o desempate será feito por escolha do Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay

do Grande Capítulo.

Art. 153. Os Ministros do STJD terão mandato com duração de 2 (dois) anos, permitida uma

recondução. O Mandato será iniciado sempre em 1º de janeiro do ano posterior à nomeação e encerrará

em 31 de dezembro do final do biênio.

• Art. 153 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 154. Havendo vacância do cargo, por morte, exoneração ou renúncia, o Presidente do STJD

deverá requerer ao Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay do Grande Capítulo a indicação de um

novo Ministro, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

• Art. 154, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Transcorrido o prazo sem que o Tribunal de Justiça DeMolay do Grande

Capítulo tenha realizado a eleição, a indicação caberá ao Presidente da Diretoria Executiva do Grande

Capítulo Estadual do Estado a que o Ministro anterior estava jurisdicionado.

Subseção IV

Do Presidente

Art. 155. A escolha do Presidente será feita por meio de eleição interna dentre os Ministros que

compõe o STJD.

§ 1º. Será considerado eleito o candidato que obter a maioria simples dos votos.

§ 2º. Em caso de empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior tempo de

atuação como Ministro; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato que tenha maior

tempo de atuação como juiz estadual; persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais

idoso; e, persistindo o empate, o desempate será a favor do candidato mais antigo na Ordem DeMolay.

Subseção V

Dos prazos

Art. 156. O prazo para apresentação de defesa será de 15 (quinze) dias, contado a partir da

citação.

Parágrafo único. A citação poderá ser realizada através do correio eletrônico constante do

cadastro do DeMolay no SISDM, ou via correios através de carta registrada com aviso de recebimento.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 157. O prazo para apreciação da defesa, instrução do feito e decisão, pelo Ministro relator,

será de 60 (sessenta) dias.

35

Art. 158. O prazo para oferecimento de recurso das decisões do Superior Tribunal da Justiça

DeMolay, quando previsto, será de 15 (quinze) dias, contado da publicação da decisão.

Subseção VI

Do funcionamento

Art. 159. O STJD terá um Regimento Interno que, aprovado pelos seus integrantes em até 90

(noventa) dias da sua fundação, regulará os direitos e deveres dos Ministros, as atribuições do Presidente,

o andamento processual, a ordem dos trabalhos e o funcionamento do Tribunal.

Parágrafo único. O STJD e os Tribunais de Justiça Estaduais deverão regulamentar em seus

Regimentos Internos, o instituto da avocação de processos e recursos, nos casos de inércia do Relator,

Conselho Consultivo ou Tribunal e redistribuição automática, em caso de descumprimento de prazo por

parte dos conselheiros ou juízes relatores.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

CAPÍTULO III

DO PATRIMÔNIO DO SCODB

Art. 160. Os rendimentos do SCODB serão derivados de emolumentos e cobranças estipuladas

neste Estatuto Social, neste Regulamento Geral e de outras fontes legais que eventualmente possa se

utilizar, nos termos da lei.

Art. 161. Serão também incorporadas ao patrimônio do SCODB quaisquer doações recebidas,

desde que efetivamente registradas em todos os meios de direito exigidos pela legislação brasileira.

Art. 162. Apólices de Seguros poderão ser obtidas à custa do SCODB, na forma e quantia

aprovadas pelo Grande Mestre, indenizando o SCODB, os demais órgãos do SCODB, todos os Capítulos,

Fundações, Conselhos Consultivos e todas as Comissões subordinadas e Organizações da Ordem

DeMolay contra perdas resultantes de infidelidade, desfalques, má manipulação, furto ou roubo de dinheiro

ou propriedades, tanto real quanto pessoal onde quer que estejam situadas, por terceiros, colaboradores,

empregados ou agentes do SCODB, dos Capítulos subordinados, Fundações e Organizações

relacionadas com a Ordem DeMolay e por demais autoridades nacionais, estaduais e regionais, além dos

Conselhos Consultivos de cada Capítulo, e todas as outras pessoas relacionadas com a Ordem DeMolay

que lidam com ou guardam dinheiro, fundos ou propriedades tanto reais como pessoais pertencentes a ou

sob o controle do SCODB, dos Capítulos, Fundações e Organizações subordinadas da Ordem DeMolay.

O SCODB será reembolsado pelos Capítulos individuais, Fundações, Conselhos Consultivos, Comissões

subordinadas e Organizações, pela parte de custo da Apólice atribuída a eles.

§ 1º. A Diretoria Executiva, periodicamente, conforme for necessário poderá designar conta

especialmente para os fundos, propriedades e ativos pertencentes ao ou sob o controle do SCODB.

§ 2º. Fundos de depósitos em Banco Oficial somente poderão ser retirados por cheques

comprovantes com a assinatura conjunta do Grande Mestre Nacional e do Grande Tesoureiro.

I- Outros ativos ou propriedades do SCODB poderão ser transferidos de um depositário a outro

por ação de ou por autoridade da Diretoria Executiva. Tais movimentações terão validade pela

assinatura dos representantes conforme acima.

§ 3º. A Diretoria Executiva, ad referendum da Assembleia Geral, poderá estabelecer contas

especiais separadas, utilizando o sistema de empréstimo para:

I- Liquidação de Obrigações exigindo pronto pagamento.

II- Obrigações de Folha de Pagamento.

36

§ 4º. O Contador do SCODB, responderá diretamente ao Presidente da Comissão de Orçamentos

e Finanças, e desempenhará todas as funções adequadas ao cargo, e as designadas pelos órgãos

estabelecidos neste Regulamento Geral, pelo Grande Mestre ou pelo Presidente da Comissão acima

especificada.

§ 5º. A Diretoria Executiva em vigor no começo de cada ano DeMolay, escolherá um Contador

qualificado para fazer a Auditoria dos livros e registros do SCODB para o ano subsequente.

I- O Contador produzirá um relatório que será encaminhado ao Superior Conselho Fiscal para

apreciação e aprovação em prazo de 60 (sessenta) dias antes da Assembleia Geral.

§ 6º. O Grande Mestre com a aprovação da maioria da Assembleia Geral poderá escolher um

advogado como Consultor e Conselheiro Geral. Ele prestará consultas e aconselhará os Oficiais e

Membros do SCODB.

CAPÍTULO IV

DO ORÇAMENTO E FINANÇAS

Art. 163. O SCODB reger-se-á no que tange às suas finanças ao que estabelece os arts. 19 e 20

do Estatuto Social e este Regulamento Geral.

Parágrafo único. Normas regulamentares relativas à complementação deste Capítulo poderão

ser estabelecidas por Portarias do SCODB e dos GCEs.

Art. 164. As contribuições arrecadadas serão repartidas na porcentagem de 50% (cinquenta por

cento) para o SCODB e 50% (cinquenta por cento) para os GCEs, sem prejuízo das contribuições

estipuladas pelos Capítulos que serão integralmente destinadas a eles.

Art. 165. As contribuições serão arrecadas pelos GCEs e posteriormente repassadas ao SCODB

em prazo não superior a 30 (trinta) dias contados da data do recebimento.

§ 1º. Em existindo sistema bancário que permita a transferência imediata do percentual devido aos

GCE’s e SCODB através do pagamento de boleto bancário, o SCODB ficará responsável pela emissão do

mesmo.

§ 2º. Portaria do SCODB regulamentará o procedimento previsto no parágrafo anterior.

• §§ 1º e 2º incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 166. O SCODB poderá, por meio de aprovação da maioria simples dos presentes da

Assembleia Geral estabelecer novas contribuições aos associados e seus membros.

Art. 167. O valor da contribuição será estabelecido mediante Decreto do Grande Mestre Nacional

nos termos do que disciplinado no Estatuto Social.

• Art. 167 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 168. Os GCEs não poderão estabelecer contribuições aos Capítulos, Cortes e Conventos

jurisdicionados.

Art. 169. O SCODB e os GCEs estabelecerão em legislação própria o critério para utilização das

contribuições arrecadadas mediante critério de idoneidade administrativa.

Parágrafo único. As contribuições somente poderão ser utilizadas para custear a administração

da Ordem DeMolay ou programas estabelecidos pelo SCODB e pelos GCEs mediante Decreto.

37

Art. 170. Os Capítulos, Cortes, Conventos dos Nobres Cavaleiros e outros entes ligados a Ordem

DeMolay poderão instituir também contribuições para seus custeios, que não se confundem com a

contribuição estabelecida pelo SCODB.

Art. 171. São contribuições para o financiamento da Ordem DeMolay:

I- Contribuição para expedição de Cartas Constitutivas;

• Redação corrigida de ofício pela Secretaria da DDAG.

II- Contribuição para iniciação ao Grau Iniciático e contribuição para iniciação ao Grau DeMolay;

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- Contribuição para filiação, transferência e regularização cadastral aos não filiados;

IV- Contribuição de regularização anual;

V- Contribuição para investidura na Ordem da Cavalaria;

• Inciso V com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

VI- Contribuição para obtenção de outros graus ou prêmios a serem estabelecidos pelo SCODB,

respeitando o previsto neste Regulamento.

Art. 172. O SCODB publicará Decreto do Grande Mestre Nacional, estabelecendo, nos termos do

Estatuto Social de forma anual, as disposições referentes aos valores das contribuições acima

estabelecidas.

• Art. 172 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

CAPÍTULO V

DAS ESPÉCIES NORMATIVAS DO SCODB

Art. 173. As espécies normativas do SCODB são:

I- Decreto;

II- Ato;

III- Circular:

IV- Portaria;

V- Parecer;

§ 1º. Todos os atos normativos serão publicados integralmente na web site do SCODB, no máximo

5 (cinco) dias após o evento ou a sua elaboração.

§ 2º. As espécies normativas serão individualizadas, vinculando-as à autoridade que os editar, a

qual lhes atribuirá um número de ordem, composto por numerais inteiros, de forma crescente e contínua,

iniciada em "1" (um), e que não será interrompida ou reiniciada por qualquer motivo, seguidos de travessão

("-") e do ano em que foram editados.

Art. 174. Decreto é a espécie normativa utilizada pela Diretoria Executiva do SCODB e dos GCEs

para regulamentarem assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMolay referentes às suas

competências.

Art. 175. Ato é a espécie normativa utilizada pela liderança juvenil, nas Conselharias Nacional,

Estadual e Regional para regulamentar os assuntos ligados à administração em geral da Ordem DeMolay

referentes às suas competências.

Art. 176. Circular é a espécie normativa de comunicação oficial interna entre as unidades

administrativas. Deve possuir agilidade em sua tramitação e simplicidade em procedimentos burocráticos.

• Art. 176 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

38

Art. 177. Portaria é o instrumento utilizado para as manifestações da Assembleia Geral e do

Superior Tribunal de Justiça DeMolay, assim como para o Grande Mestre Nacional formalizar as

nomeações e exonerações dos cargos, órgãos e Comissões Nacionais do SCODB e o Grande Mestre

Estadual/Distrital formalizar as nomeações e exonerações de todos os cargos, órgãos e secretarias do

Grande Capítulo Estadual/Distrital.

• Art. 177 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 178. Parecer é o meio de manifestação do Presidente da Comissão Nacional de Legislação

do SCODB e dos Secretários Estaduais de Legislação dos Grandes Capítulos. Possui caráter meramente

explicativo ou introdutório para melhor interpretação e explanação da legislação da Ordem DeMolay em

geral ou definições administrativas definidas pelas Comissões e membros do SCODB e dos Grandes

Capítulos Estaduais/Distrital.

• Art. 178 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 179. São espécies normativas cabíveis da Ordem DeMolay:

I- Decreto, que tem por função:

a) Regulamentar as deliberações cotidianas da Ordem DeMolay em todos os níveis;

b) Regulamentar de forma complementar as disposições deste Regulamento Geral e do

Estatuto Social;

c) Criar, alterar, extinguir, modificar as regulamentações necessárias e autorizadas pela

legislação;

d) Estabelecer procedimentos e mecanismos que regulamentem o cotidiano do SCODB e

dos GCEs;

e) Definir a pratica das atividades da Ordem DeMolay;

f) Determinar o cumprimento de regras, procedimentos, decisões;

g) Definir diretrizes administrativas e filantrópicas para a Ordem DeMolay.

II- Ato, que tem por função:

a) Definir a prática das atividades da Ordem DeMolay;

b) Determinar o cumprimento de regras, procedimentos e decisões;

c) Criar, alterar, extinguir, modificar as regulamentações necessárias e autorizadas pela

legislação;

d) Estabelecer e regular as ações administrativas e filantrópicas pertinentes à liderança

juvenil;

e) Regular as ações e condutas dos Mestres Estaduais e Regionais;

f) Outras ações estabelecidas por Decretos.

III- Circular cabível para:

a) A explanação sobre determinado tipo de prática administrativa em geral;

b) Cientificar todos os órgãos do SCODB e dos GCEs;

c) O melhor entendimento da atuação dos órgãos do SCODB e dos GCEs;

d) Conceder melhor publicidade às ações administrativas dos órgãos do SCODB e dos

GCEs;

e) Outras disposições que não sejam conflitantes com o presente Regulamento Geral e

estabelecidas por Decreto ou Ato;

IV- Portaria, cabível para:

a) O estabelecimento da prática e publicidade do processo eleitoral do SCODB e de seus

órgãos.

b) O estabelecimento da prática e da publicidade do processo de alteração da legislação do

SCODB.

39

c) A manifestação após consulta protocolada sobre a legalidade dos processos

estabelecidos acima;

d) Em outras situações estabelecidas pela Diretoria da Assembleia Geral publicadas também

por Portaria.

e) Nomeação de cargos, órgãos e Comissões Nacionais do SCODB pelo Grande Mestre

Nacional e nomeação de cargos, órgãos e Secretarias Estaduais pelo Grande Mestre

Estadual/Distrital. • Alínea e incluída pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

V- Parecer:

a) Para análise de documentos, solicitações de análises jurídicas solicitadas pelo Grande

Mestre Nacional, Grandes Mestres Estaduais e pela Assembleia Geral ou por membros

dos Conselhos Consultivos e dos Capítulos, Távolas, Conventos e Cortes de Chevaliers.

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Serão competentes para edição de Decreto os Grandes Mestres Nacional, Estadual e Oficiais

Executivos quando autorizados.

§ 2º. Serão competentes para edição de Ato os Mestres Conselheiros Nacional, Estadual e

Regional.

§ 3º. Serão competentes para edição de Circular os presidentes da Diretoria Executiva, da

Assembleia Geral, do STJD, do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil e dos GCEs.

§ 4º. As circulares deverão seguir numeração sequencial específica em cada um dos órgãos.

§ 5º. Os Pareceres serão emitidos pelo Secretário de Legislação do SCODB e pelos Secretários

de Legislação dos GCEs.

§5º incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 180. Não poderá o SCODB e os GCEs por meio de seus órgãos estabelecerem novas

espécies normativas que não estejam estabelecidas neste Regulamento Geral.

CAPÍTULO VI

DOS RITUAIS, CERIMÔNIAS, PARAMENTOS E OBJETOS LITURGICOS

DA ORDEM DEMOLAY

Seção I

Dos rituais

Art. 181. Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay que

desempenharem trabalhos ritualísticos deverão utilizar Rituais devidamente autorizados para tais

atividades.

Art. 182. O SCODB detém a propriedade de todos os Rituais da Ordem. Os Rituais poderão ser

requisitados pelo SCODB a qualquer tempo, desde que o órgão ou organização filiada e paralela se torne

irregular ou deixe de existir. Os Rituais são cedidos, em caráter precário, para uso dos Capítulos e

membros da Ordem.

Art. 183. A Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB será responsável pela interpretação e

revisão das versões originais do Ritual, dos monitores e livros assemelhados e verificará todas as

sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas, desde que

fundamentadas, e cuja aprovação será de competência da própria Comissão.

• Art. 183, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

40

§ 1º. As sugestões para mudanças ritualísticas e adoções de novas cerimônias litúrgicas deverão

ser encaminhadas diretamente à Comissão de Ritual, Liturgia e Joias.

• § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

§ 2º. (Revogado)

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

§ 3º. Todas as sugestões deverão ser encaminhadas para a Comissão de Ritual, Liturgia e Joias

em até 90 (noventa) dias antes da realização do Congresso Nacional para avaliação.

§ 4º. As propostas de alteração que sejam legalmente possíveis e que não contradigam os

princípios do SCODB, passarão por avaliação e posterior aprovação ou rejeição por parte da Comissão

de Ritual, Liturgia e Joias.

• § 4º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 5º. (Revogado)

• § 5º revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 6º. Na ocorrência de conflito de normas ou dúvidas entre este Regulamento e os Rituais,

Cerimônias, Paramentos e objetos litúrgicos e publicações da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias,

prevalecerá o entendimento desta última.

• § 6º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 184. Todos os Rituais da Ordem serão preparados, revisados e promulgados pela Comissão

de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB.

• Art. 183, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 1º. Nenhuma alteração ou acréscimo será feito exceto pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias

do SCODB.

• § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 2º. Somente a Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB poderá promulgar qualquer

Cerimônia Oficial da Ordem.

• § 2º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 3º. Nenhum Ritual, monitores ou livros semelhantes, senão aqueles prescritos ou autorizados

pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB poderão ser utilizados nas atividades ritualísticas ou

de cunho preparatório para as cerimônias oficiais por nenhum dos órgãos ou organizações filiadas e

paralelas.

• § 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 4º. A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as cerimônias

oficiais que não obedeçam estritamente ao disposto nos rituais, monitores ou livros semelhantes

devidamente promulgados pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB será passível de sanção

para o órgão ou organização filiada e paralela e seus responsáveis, exceto se devidamente autorizada

pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB.

• § 4º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 5º. Para concessão da autorização de exceção prevista no parágrafo acima, a Comissão de

Ritual, Liturgia e Joias deverá expedir circular com validade específica e temporária, sempre observando

todos os princípios e regulamentos do SCODB. Somente o Grande Mestre poderá revogar as citadas

circulares, cabendo direito de queixa ao STJD por qualquer membro do SCODB em caso afronta aos

princípios e regulamentos do SCODB.

Art. 185. Materiais confeccionados pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias e promulgados pelo

Grande Mestre Nacional poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes técnicos relacionados aos

rituais.

• Art. 185, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção II

41

Das cerimônias

Art. 186. As cerimônias oficiais da Ordem DeMolay serão somente as previstas nos rituais,

monitores e livros assemelhados promulgados pelo SCODB. Cerimônias não ritualísticas poderão ser

realizadas desde que autorizadas pelo Grande Capítulo da jurisdição.

Parágrafo único. Caberá direito a sanção por parte do Grande Capítulo da jurisdição em caso de

descumprimento ao previsto neste artigo.

• Art. 186, caput e parágrafo único, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção III

Dos paramentos e objetos litúrgicos

Art. 187. Todos os órgãos e organizações filiadas e paralelas da Ordem DeMolay poderão utilizar

paramentos e objetos litúrgicos para suas atividades, desde que devidamente determinados nos materiais

e regulamentações do SCODB.

§ 1º. Nenhuma alteração ou acréscimo de paramentos será feito exceto pela Comissão de Ritual,

Liturgia e Joias do SCODB. A Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB poderá restringir ou proibir

paramentos e objetos litúrgicos não autorizados.

§ 2º. A realização de cerimônias oficiais ou de atividades de cunho preparatório para as cerimônias

oficiais que utilizem paramentos e objetos litúrgicos não autorizados expressamente pela Comissão de

Ritual, Liturgia e Joias do SCODB será passível de sanção para o órgão ou organização filiada e paralela

e seus responsáveis, exceto se devidamente autorizada pelo Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do

SCODB.

§ 3º. Exceto se expressamente autorizada pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB,

fica terminantemente proibida a utilização de paramentos e objetos maçônicos pelos Maçons que

frequentem cerimônias e eventos de qualquer natureza da Ordem DeMolay, sendo passível de sanção, o

seu desobedecimento, na esfera DeMolay ao Maçom mediante queixa de qualquer membro da Ordem

DeMolay, salvo decorrente de autorização da maior liderança adulta presente.

• §§ 1º, 2º e 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 188. A Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB será responsável por todos os assuntos

referentes aos Paramentos, Joias e Insígnias da Ordem DeMolay, bem como a confecção dos mesmos

em coordenação com qualquer outra Comissão que se relacione com tais trabalhos nas suas atividades.

Art. 189. Caberá a mais alta autoridade DeMolay presente a uma reunião observar o cumprimento

das definições sobre uso de paramentos bem como orientar os DeMolays – ativos e seniores – e os

Maçons em relação ao uso destes, conforme previsto pelo SCODB.

Art. 190. Materiais confeccionados pela Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB e

promulgados pelo Grande Mestre Nacional, poderão dispor sobre outros procedimentos e detalhes

técnicos relacionados aos paramentos e objetos litúrgicos da Ordem DeMolay e de suas organizações

filiadas e paralelas.

• Art. 190 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 191. O SCODB terá 60 (sessenta) dias após a aprovação deste Regulamento Geral para

divulgação da legislação que defina o uso de paramentos na Ordem DeMolay.

§ 1º. Em caso de pedidos de alteração desta legislação, a Comissão de Ritual, Liturgia e Joias

deverá apresentar as alterações à Diretoria Executiva e à Assembleia Geral do SCODB durante a

Realização do Congresso Nacional.

42

§ 2º. Caso a Assembleia Geral se oponha a uma ou mais alterações, a votação da maioria de

votos desta poderá cancelar a alteração sugerida, cabendo a Comissão de Ritual, Liturgia e Joias rever a

sugestão e apresentá-la novamente na próxima Reunião Ordinária da Assembleia Geral.

Subseção I

Ordem DeMolay

Art. 192. O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias, determinará os paramentos

específicos para cada órgão da Ordem DeMolay.

§ 1º. Leis Ordinárias, Atos e Decretos ou registro formal em rituais ou monitores do SCODB

deverão ser utilizados para determinação dos paramentos.

§ 2º. Deverá haver definição sobre o uso de colares por todas as autoridades DeMolay durante

seus mandatos.

§ 3º. As autoridades que findem seu mandato de forma regular, portanto de forma diversa de

sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma joia que remeta ao cargo de autoridade que houver

ocupado.

§ 4º. A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como

autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o colar se

remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer membro.

Subseção II

Ordem da Cavalaria

Art. 193. O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias, determinará os paramentos

específicos para a Ordem da Cavalaria.

§ 1º. Haverá paramentos específicos somente para cavaleiros ativos e seniores cavaleiros.

§ 2º. Deverá haver definição sobre o uso de joias pelos cavaleiros ativos que sejam autoridades

e oficiais da Ordem da Cavalaria, durante seus mandatos.

§ 3º. As autoridades que findem seu mandato na Ordem da Cavalaria de forma regular, portanto

de forma diversa de sanção ou proibição, terão direito a utilizar uma joia que remeta ao cargo de autoridade

que houver ocupado.

§ 4º. A utilização de colares por membros que já não exerçam mais os seus mandatos como

autoridade ou que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o colar se

remete será passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer membro.

Subseção III

Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e demais organizações filiadas e paralelas

Art. 194. O SCODB, por meio da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias, determinará os paramentos

específicos para a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e para as demais organizações filiadas e

paralelas.

§ 1º. Na Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda haverá definição sobre o uso de joias e

paramentos específicos somente para escudeiros e nobre-cavaleiros. Demais participantes das reuniões

e cerimônias desta Ordem deverão utilizar somente os paramentos a que têm direito na Ordem DeMolay.

§ 2º. (Revogado).

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

43

§ 3º. Os paramentos e objetos litúrgicos a serem utilizados pelas demais organizações filiadas e

paralelas deverão ser estritamente previstos pelo SCODB, de acordo com o previsto para cada uma destas

organizações neste Regulamento.

§ 4º. A utilização de colares por membros da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda ou das

demais organizações filiadas e paralelas que já não exerçam mais os seus mandatos como autoridade ou

que não tenham sido regularmente eleitos ou nomeados para a função a que o colar se remete será

passível de sanção para o membro mediante queixa de qualquer membro.

CAPÍTULO VII

DA ORDEM DA PRECEDÊNCIA

Art. 195. A primazia entre as autoridades da Ordem DeMolay presentes a qualquer Sessão,

Reunião ou evento da Ordem DeMolay deverá ser respeitada, de acordo com a seguinte sequencia

crescente do XVI ao I, a saber:

• Art. 195, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Grande Mestre Nacional e Mestre Conselheiro Nacional do SCODB, Presidente da DDAG e

Presidente do STJD;

II- Grande Mestre Nacional Adjunto do SCODB e Mestre Conselheiro Nacional Adjunto, Vice-

Presidente da Assembleia Geral, Vice-Presidente do STJD;

III- Grande Secretário do SCODB, Secretário e Relator da Assembleia Geral, Ministros do STJD

e Ex-Grandes Mestres Nacionais;

IV- Grande Tesoureiro do SCODB e Presidente do Superior Conselho Fiscal;

V- Presidentes de Comissão do SCODB, Coordenador do PACC e Procurador do SCODB;

VI- Membros Honorários do SCODB;

VII- Grandes Mestres Estaduais ou Distrital, Mestres Conselheiros Estaduais ou Distrital e

Presidentes de TJDs;

VIII- Grandes Mestres Estaduais ou Distrital Adjunto e Mestres Conselheiros Estaduais ou Distrital

Adjunto;

IX- Juízes de TJDs e Presidentes de Conselhos Fiscais Estaduais ou Distrital;

X- Secretários Executivos Estaduais ou Distrital;

XI- Tesoureiros Executivos Estaduais ou Distrital e Conselheiros dos Conselhos Fiscais

Estaduais ou Distrital;

XII- Oficiais Executivos Regionais e Mestres Conselheiros Regionais;

XIII- Secretários Estaduais dos Grandes Capítulos;

XIV- Presidentes de Conselhos Consultivos e Mestres Conselheiros de Capítulos;

XV- Consultores e Membros de Conselhos Consultivos;

XVI- Grandes Comendadores Chevaliers, Ilustres Comendadores Cavaleiros, Mestres

Escudeiros e Presidentes de Clubes de Pais e Mães;

• Incisos I a XVI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Nomenclaturas adequadas de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

XVII- (Revogado)

• Inciso XVII revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A autoridade seguinte assumirá automaticamente a primazia por simples ausência da

autoridade que a precede.

§ 2º. O Grande Mestre Nacional Adjunto substitui, por simples ausência, o Grande Mestre

Nacional.

• §2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. A representação do Grande Mestre Nacional far-se-á pelo membro de mais alta hierarquia

do Supremo Conselho presente à reunião ou evento.

44

• §3º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 4º. Somente representam o Supremo Conselho os cargos eletivos de Grande Mestre Nacional

e Grande Mestre Nacional Adjunto.

• §4º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 5º. Na ausência de qualquer membro da Diretoria Executiva do SCODB, o membro presente

mais graduado representará o Grande Mestre, nunca o Supremo Conselho.

CAPÍTULO VIII

CONGRESSO NACIONAL

Art. 196. Será realizado anualmente o Congresso Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil, onde

deverão acontecer as eleições dos cargos eletivos de nível nacional, as posses simbólicas dos cargos de

nível nacional, uma das reuniões ordinárias da Assembleia Geral, uma das reuniões ordinárias do STJD,

as prestações de contas da Diretoria Executiva do SCODB após aprovados pelo Superior Conselho Fiscal,

os relatórios de atividades do SCODB e seus órgãos, do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil, bem

como o Torneio Nacional de Ritualística, a sessão anual do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil, além

de programação aprovada pelo Grande Mestre Nacional e Mestre Conselheiro Nacional, apresentada pela

Comissão Organizadora.

• Art. 196 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 197. O Congresso Nacional deverá ser realizado sempre no mês de novembro de cada ano,

salvo nos casos em que a Assembleia Geral decidir na Assembleia Geral Ordinária anterior ao Congresso

diferentemente.

• Art. 197 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 198. A sede do Congresso Nacional obedecerá ao seguinte rodízio de regiões: Sul, Nordeste,

Centro-Oeste, Sudeste, Norte.

Art. 199. Um Capítulo poderá se candidatar a sediar o Congresso Nacional desde que:

I- Esteja regular para com o SCODB;

II- Esteja sediado em uma cidade na região do próximo ano (rodízio);

III- Ofereça evento com capacidade hoteleira para, no mínimo, 1200 pessoas;

IV- Apresente uma proposta de programação no Congresso Nacional anterior;

V- Apresente uma indicação de um de seus membros para o cargo de Secretário do Congresso

Nacional;

VI- Apresente uma carta de apoio do Grande Capítulo da jurisdição;

VII- Apresente uma carta de apoio do corpo patrocinador;

VIII- Registre a sua candidatura até 30 (trinta) dias antes da eleição na Secretaria do SCODB.

Art. 200. A eleição será realizada pela Assembleia Geral, de acordo com as previsões deste

regulamento.

Art. 200-A. A Assembleia Geral elegerá a cidade sede do Congresso Nacional com antecedência

de 01 (um) ano da data de realização do evento. • Art. 200-A, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. (Revogado) • Parágrafo único revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 201. Constituirá critério de desempate:

I- O tempo de regularidade para com o SCODB;

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II- A proximidade do centro geográfico do país;

III- A capacidade hoteleira da cidade;

IV- O tempo de instalado.

Art. 202. São funções do Secretário do Congresso Nacional:

I- Apresentar relatório mensal do progresso da Comissão Organizadora ao SCODB e Grande

Capítulo;

II- Promover e divulgar o evento entre os demais Grandes Capítulos;

III- Responsabilizar-se pela coordenação da organização do evento;

IV- Apresentar até 15 (quinze) dias depois de sua nomeação uma proposta de metas e prazos à

Comissão de congressos;

V- Submeter as diretrizes da Comissão de Congressos à organização.

Art. 203. O Congresso Nacional deverá conter, em sua programação, palestras, seminários, ciclos

de debates ou outras atividades a partir de temas definidos pela Comissão de Congressos, desde que

sejam voltados o para o aperfeiçoamento do DeMolay em temas da Ordem ou relacionados aos seus

princípios, história, ritualística, filantropia e outros projetos de desenvolvimento.

TÍTULO II

DA LIDERANÇA JUVENIL

CAPÍTULO I

GABINETE NACIONAL DA LIDERANÇA JUVENIL

Art. 204. O Gabinete Nacional da Liderança Juvenil, também denominado por Gabinete Nacional,

é a entidade responsável por acompanhar os trabalhos de todas as Autoridades Juvenis em território

nacional, amparando-os em suas necessidades e integrando-os enquanto órgão de representação dos

DeMolays Regulares do país, e também por assessorar o Mestre Conselheiro Nacional em suas

atividades.

Art. 205. São consideradas Autoridades Juvenis da Ordem DeMolay os seguintes oficiais

elencados de acordo com a ordem hierárquica:

I- Mestre Conselheiro Nacional;

II- Mestre Conselheiro Nacional Adjunto;

III- Mestres Conselheiros Estaduais e Distrital;

IV- Mestres Conselheiros Estaduais Adjuntos;

V- Mestres Conselheiros Regionais;

VI- Mestres Conselheiros Capitulares

• Inciso VI incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Parágrafo único. As respectivas legislações (nacional, estadual, regional e capitular) poderão

prever e legislar acerca da reeleição para os cargos da Liderança Juvenil.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 206. Caberá ao Mestre Conselheiro Nacional nomear os membros do Gabinete Nacional da

Liderança Juvenil, atuando como presidente do mesmo.

Parágrafo único. O Mestre Conselheiro Nacional Adjunto atuará como Vice-presidente.

Art. 207. Deverão compor obrigatoriamente o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil:

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I- Secretário Executivo Nacional;

II- Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria;

III- Secretário Nacional de Filantropia;

IV- Secretário Nacional de Legislação e Jurisprudência;

V- Assessor Nacional de Comunicação;

VI- (Revogado);

• Inciso VI revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Parágrafo único. Outros cargos poderão ser incluídos desde que constem no programa de

trabalho apresentado na candidatura do MCN e que sejam aprovados pelos MCEs quando da realização

do procedimento previsto pelo art. 208.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 207-A. O Gabinete Nacional da Liderança Juvenil realizará anualmente com o suporte, apoio

e financiamento do SCODB evento com a finalidade de formação da Liderança Juvenil, capacitação,

treinamentos e trocas de experiências, denominado Congregação Nacional de Jovens Líderes, que deverá

acontecer preferencialmente no mês de janeiro de cada ano.

• Art. 207-A incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação e numeração adequadas de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 207-B. Os Mestres Conselheiros Nacional e Adjunto deverão incentivar os Mestres

Conselheiros Estaduais a realizarem em seus estados eventos no mesmo formato da Congregação

Nacional de Jovens Líderes, só que a nível estadual que deverão adotar como nome padrão do evento o

seguinte formato:

I- Número da edição do evento seguido pelos dizeres “Congregação Estadual/Distrital de

Jovens Líderes” e o respectivo nome da Unidade da Federação na qual se realizará o evento;

§ 1º. A sigla obedecerá aos formatos de XX CEJL-UF ou XX CDJL-DF, onde XX representará o

número da edição do evento e UF será a abreviatura do Estado da Federação no qual se realizará a

congregação;

§ 2º. As jurisdições nas quais já se realizam eventos estaduais voltados a essa finalidade deverão

adotar o formato preconizado no parágrafo anterior, caso já não o utilizem.

• Art. 207-B, Inciso e §§ incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação e numeração adequadas de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 208. O Mestre Conselheiro Nacional deverá submeter à homologação dos Mestres

Conselheiros Estaduais os seus indicados a compor os cargos do Gabinete Nacional, enviando aos

mesmos os dados e o currículo DeMolay de cada um até 15 (quinze) dias após a sua posse.

Parágrafo único. O voto da metade dos Mestres Conselheiros Estaduais contrário a um candidato

causará rejeição de determinado indicado, desde que o voto seja apresentado juntamente com os

argumentos que baseiam a rejeição por meio de documento original assinado pelos votantes.

Art. 209. Somente um DeMolay Regular poderá ser nomeado membro do Gabinete Nacional da

Liderança Juvenil, devendo contar com, no mínimo, 3 (três) anos desde a sua iniciação na data da

nomeação.

§ 1º. Um sênior DeMolay não Maçom poderá ser nomeado para um dos cargos do Gabinete

Nacional, desde que não tenha ultrapassado os seus 25 (vinte e cinco) anos de idade, mediante aprovação

do Grande Mestre Nacional.

§ 2º. Somente um Cavaleiro Regular que tenha sido Ilustre Comendador Cavaleiro de um

Convento Regular poderá ser nomeado para o cargo de Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria.

47

Art. 210. São deveres do Secretário Executivo Nacional:

I- Manter atualizado o cadastro das Autoridades Juvenis brasileiras;

II- Manter atualizado o calendário de congressos e eventos nacionais, estaduais e regionais;

III- Publicar os atos, decretos, circulares, ofícios, editais, convites e demais documentos do

Gabinete Nacional a quem forem dirigidos;

IV- Publicar trimestralmente o Relatório de Atividades do Gabinete Nacional da Liderança Juvenil,

anexado dos relatórios trimestrais de atividades dos Mestres Conselheiros Estaduais;

V- Publicar nos canais oficiais de comunicação do SCODB os dados dos novos Mestres

Conselheiros Estaduais e Adjuntos eleitos;

VI- Publicar, semanalmente, a agenda do Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro

Nacional Adjunto;

VII- Responsabilizar-se pelos procedimentos e metodologias de trabalho do Gabinete Nacional

da Liderança Juvenil, e por instruir neles os seus membros e membros dos Gabinetes

Estaduais.

VIII- Lavrar as atas das sessões do Gabinete Nacional em livro próprio quando presente,

responsabilizando-se pela seleção de substituto quando ausente.

IX- Guardar em seu poder todos os documentos e pertences do Gabinete Nacional.

X- Secretariar diretamente o Mestre Conselheiro Nacional visando o bom exercício de suas

funções;

XI- Enviar ao SCODB propostas de viagens com até duas semanas de antecedência;

XII- Exercer demais funções que lhe sejam atribuídas pelo Mestre Conselheiro Nacional.

Art. 211. São deveres do Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria:

I- Orientar os Conventos brasileiros quanto às normas e rituais do SCODB;

II- Acompanhar os processos legais de certificação para a concessão de graus;

III- Relatar, trimestralmente, a situação dos conventos brasileiros ao Mestre Conselheiro

Nacional;

IV- Manter atualizado o cadastro de Ilustres Comendadores Cavaleiros do país;

V- Nomear, quando em comum acordo com o Mestre Conselheiro Nacional, Assessores

Macrorregionais da Ordem da Cavalaria;

VI- Acompanhar a organização dos eventos estaduais de referentes à Ordem da Cavalaria;

VII- Expedir, mensalmente, boletim constando os membros investidos aos graus da Ordem da

Cavalaria;

VIII- Secretariar diretamente o Mestre Conselheiro Nacional nos projetos referentes à Ordem da

Cavalaria.

IX- Acompanhar e auxiliar, quando solicitado, nos trabalhos da Comissão de Organizações

Filiadas e Paralelas referentes aos Conventos.

Art. 212. São deveres do Secretário Nacional de Filantropia:

I- Incentivar e coordenar projetos filantrópicos junto às Autoridades Juvenis;

II- Acompanhar os projetos filantrópicos estaduais;

III- Acompanhar os trabalhos da Comissão de Filantropia.

IV- Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos referentes à Filantropia.

Art. 213. São deveres do Secretário Nacional de Legislação e Jurisprudência:

I- Manter arquivo atualizado de toda a legislação do SCODB e Grandes Capítulos para uso do

Gabinete nacional;

II- Acompanhar, no que tange a decisões e publicações, os trabalhos do STJD e dos TJDs;

48

III- Orientar os DeMolays Regulares do Brasil nas questões relativas à legislação e

jurisprudência;

IV- Responsabilizar-se pela redação final das emendas e projetos de lei formulada no Gabinete

Nacional, protocolando-os na Secretaria da Assembleia Geral em prazo hábil;

V- Orientar os Mestres Conselheiros Estaduais nos assuntos referentes à legislação e

jurisprudência;

VI- Emitir pareceres requeridos pelo Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos tocantes à

Legislação e Jurisprudência;

VII- Assessorar o Mestre Conselheiro Nacional nos assuntos referentes à Legislação e

Jurisprudência;

VIII- Promover instruções, seminários, ciclos de debates, materiais de instrução e demais práticas

relacionadas à Legislação e Jurisprudência junto aos Mestres Conselheiros Estaduais,

quando autorizado pelo Mestre Conselheiro Nacional.

IX- Acompanhar e auxiliar, quando solicitado, nos trabalhos da Comissão de Legislação e Justiça

do SCODB.

Art. 214. São deveres do Secretário Nacional de Comunicação:

I- Tornar públicas as atividades do Gabinete Nacional por meio de estratégias de comunicação;

II- Gerir os veículos de comunicação do Gabinete Nacional;

III- Responsabilizar-se pela identidade visual do Gabinete Nacional;

IV- Colocar em prática as campanhas aprovadas pelo Mestre Conselheiro Nacional.

Art. 215. (Revogado).

• Art. 215 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Seção I

Do Mestre Conselheiro Nacional e do Mestre Conselheiro Nacional Adjunto

Art. 216. A liderança juvenil do SCODB será exercida pelo Mestre Conselheiro Nacional e pelo

Mestre Conselheiro Nacional Adjunto.

Art. 217. São requisitos para a candidatura:

I- Ter no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data da eleição e 21 (vinte e um) anos

incompletos na data da posse;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro Estadual;

III- Não ter sofrido nenhuma sanção disciplinar, salvo tenha sido revista por decisão de TJD ou

do STJD.

Parágrafo único. É vedada a reeleição para a gestão subsequente.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 218. A eleição para o cargo de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional

Adjunto será realizada de forma aberta durante a Assembleia Geral Nacional ocorrida no Congresso

Nacional.

§ 1º. No caso específico da eleição do MCN, serão portadores dos votos dos capítulos os Mestres

Conselheiros Estaduais de cada estado.

§ 2º. A votação deverá ser feita de maneira igual ao sistema de votação utilizado pelos Grandes

Mestres representantes dos Capítulos Regulares de suas jurisdições.

49

Art. 219. O Colégio eleitoral é composto pelos Mestres Conselheiros Estaduais e Mestres

Conselheiros Estaduais Adjuntos.

§ 1º. O SCODB deve se encarregar da divulgação do currículo dos candidatos regulares aos

capítulos, obedecendo a padrões regulamentados pelo Grande Secretário Geral.

§ 2º. Na ausência de um Mestre Conselheiro Estadual, somente o Mestre Conselheiro Estadual

Adjunto deverá votar.

§ 3º. É vedado o voto por procuração.

Art. 220. A Secretaria do SCODB deverá, no prazo de 15 (quinze) dias, emitir ato oficial do Grande

Mestre ratificando a eleição e posse do Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional

Adjunto.

Art. 221. A Secretaria Nacional do SCODB deverá, no prazo de 15 (quinze) dias, emitir a CID e o

Diploma aos empossados nos cargos de Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro Nacional

Adjunto.

Art. 222. Caso completem seus 21 anos durante o mandato, o Mestre Conselheiro Nacional ou

Mestre Conselheiro Nacional Adjunto deverão concluir o mandato, com todas as prerrogativas ritualísticas

e de vestimenta que possui um DeMolay Ativo, salvo o direito de voto nas deliberações do Capítulo ou

Convento.

• Art. 222 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 223. São deveres do Mestre Conselheiro Nacional:

I- Representar e defender os direitos dos DeMolays Regulares brasileiros em conformidade

com a legislação do SCODB;

II- Pugnar pela atividade e comprometimento das Autoridades Juvenis;

III- Acompanhar os trabalhos e atividades do SCODB nos seus poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário;

IV- Desenvolver atividades que primem pelo desenvolvimento dos princípios da Ordem DeMolay

entre os DeMolays Regulares do país;

V- Administrar o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil com transparência e comprometimento.

VI- Acompanhar as atividades desenvolvidas pelos estados brasileiros;

VII- Orientar e amparar as Autoridades Juvenis brasileiras;

VIII- Ter consciência de que, onde quer que se encontre, simboliza as Sete Virtudes Cardeais,

ideais e princípios de um DeMolay;

IX- Representar os DeMolays brasileiros em quaisquer eventos oficiais da Ordem, maçônicos,

civis, militares, eclesiásticos, sociais ou outros para os quais o SCODB for convidado;

X- Conhecer a legislação e rituais do SCODB;

XI- Primar pelo respeito à legislação do SCODB;

XII- Instruir os DeMolays acerca da legislação e rituais do SCODB;

XIII- Publicar, mensalmente, comunicado oficial aos DeMolays do Brasil;

XIV- Buscar fazer-se presente em eventos dos estados brasileiros, apresentando relatórios de

viagens ao SCODB até 15 (quinze) dias após as visitas;

XV- Acompanhar os trabalhos das Comissões do SCODB;

XVI- Solicitar ao SCODB reembolso às visitas oficiais onde for representado pelo Mestre

Conselheiro Nacional Adjunto, desde que o faça com 15 (quinze) dias de antecedência

através de ofício expedido pelo Secretário Nacional Executivo.

XVII- Presidir o Congresso Nacional da Ordem DeMolay para o Brasil;

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XVIII- Realizar prestação de contas trimestralmente, as quais deverão ser publicadas no web site

do SCODB.

Art. 224. São direitos do Mestre Conselheiro Nacional:

I- Direito à voz e voto nas deliberações da Diretoria Executiva e direito a voz em todos os órgãos

do SCODB e Grandes Capítulos Estaduais e Distrital, dentro do que é previsto em seus

regimentos internos e regulamentos;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Ser ressarcido dos valores referentes ao custo do transporte das suas visitas oficiais, desde

que envie o pedido com 15 (quinze) dias de antecedência ao SCODB;

III- Assumir a presidência de qualquer reunião de um Capítulo ou Convento, bem como

encontros, congressos ou outros eventos em que estiver presente;

IV- Solicitar documentos ou esclarecimentos de qualquer órgão do SCODB ou Grandes Capítulos

Estaduais, desde que o faça através de ofício expedido pelo Secretário Executivo Nacional;

V- Convocar as Autoridades Juvenis da Ordem DeMolay brasileira, desde que o faça através de

edital de convocação expedido com 30 (trinta) dias de antecedência;

VI- Enviar emendas à legislação do SCODB, desde que protocoladas na Secretaria da

Assembleia Geral em tempo hábil para votação pela mesma;

VII- Enviar propostas de trabalho às Comissões do SCODB;

VIII- Criar cargos para o Gabinete Nacional de acordo com o seu Programa de Trabalho para

valerem durante a sua gestão, desde que o faça por meio de ato oficial.

IX- Ter contabilizada frequência em seu Capítulo cadastrado como regular em sua totalidade, em

razão da atividade exercida.

• Inciso IX incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 225. Ao Mestre Conselheiro Nacional Adjunto caberá:

I- Auxiliar o Mestre Conselheiro Nacional em todos os seus direitos e deveres, aconselhando-o

para o pleno exercício de suas funções;

II- Representar o Mestre Conselheiro Nacional em todos os direitos e deveres, desde que

munido de ato oficial que o autorize;

III- Assumir interinamente o posto de Mestre Conselheiro Nacional em casos de morte, doença

ou ausência do Mestre Conselheiro Nacional do país;

IV- Representar o Gabinete Nacional da Liderança Juvenil em visitas oficiais às quais o Mestre

Conselheiro Nacional esteja impossibilitado de ir.

Art. 226. No exercício de seus cargos, o Mestre Conselheiro Nacional e Mestre Conselheiro

Nacional Adjunto somente poderão ser processados no âmbito do STJD.

TÍTULO III

DA AUTORIDADE DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 227. O dever e o poder de punir disciplinarmente os associados e seus membros serão

exercidos:

I- Pelo Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e Conselhos Consultivos das

demais organizações filiadas e paralelas;

51

II- Pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos;

III- Pelo Superior Tribunal de Justiça DeMolay;

IV- Pela Diretoria Executiva dos GCEs e SCODB.

Art. 228. Compete ao Conselho consultivo processar e julgar, originariamente, as queixas

relacionadas aos membros do Capítulo da Ordem DeMolay ou da organização filiada e paralela a ele

vinculado.

Parágrafo único. Caberá aos Conselhos Consultivos registrar formalmente e por escrito as

sanções por ele decididas ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao SCODB.

Art. 229. Compete ao Tribunal de Justiça DeMolay:

I- Processar e julgar, originariamente, as queixas relacionadas à administração do Grande

Capítulo;

II- Julgar, em grau de recurso, a decisão do Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem

DeMolay e demais organizações filiadas e paralelas da sua jurisdição;

III- Processar e julgar em primeira instância os membros da Diretoria Executiva Estadual, com

exceção do Grande Mestre Estatual/Distrital e do Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto,

que têm foro no STJD;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

IV- Processar e julgar demais condutas e procedimentos estabelecidos na legislação estadual

que não sejam contraditórios a este Regulamento Geral.

CAPÍTULO II

DAS INFRAÇÕES DISCIPLIANARES

Art. 230. Constitui infração disciplinar:

I- O descumprimento do presente Estatuto, do Regulamento Geral da Ordem DeMolay e de

outras normas aplicáveis ao SCODB;

II- A utilização dos símbolos, emblemas e insígnias do SCODB e da Ordem DeMolay sem prévia

e expressa autorização da autoridade DeMolay competente;

III- A divulgação, por qualquer meio, de informação definida como sigilosa pela autoridade

competente;

IV- A divulgação, por qualquer meio, de notícia inverídica sobre a Ordem DeMolay;

V- Deixar de pagar as contribuições, as multas e os preços de serviços;

VI- Deixar de prestar contas dos valores recebidos ou de comprovar despesas realizadas;

VII- Reter, injustificadamente, documentos, valores ou bens de órgãos da Ordem DeMolay;

VIII- Filiar-se ou manter dupla filiação a outro Supremo Conselho da Ordem DeMolay no Brasil ou

exterior;

IX- Ser processado na justiça profana pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil,

na condição de réu, requerido, suplicado, executado ou congênere.

X- Manter conduta incompatível com a Ordem DeMolay, as suas virtudes os seus princípios e

objetivos.

• Incisos VIII, IX e X com redação alterada e incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 1º. Inclui-se na conduta incompatível:

a) Insubordinação à hierarquia e desrespeito as autoridades DeMolays legalmente

constituídas.

b) A prática de ações definidas pelas como ilícitas pelas leis civis em todas as suas esferas

de competência;

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c) A incontinência pública e escandalosa;

d) A embriaguez ou toxicomania.

§ 2º. A infração prevista no inciso IX deste artigo será processada perante o STJD, no rito do

procedimento sumaríssimo, previsto neste regulamento e o requerido será imediatamente afastado de

suas funções caso seja dirigente de algum órgão, ou ocupe algum cargo na estrutura de capítulo, Grande

Capítulo, organizações filiadas e paralelas ou SCODB e terá seus direitos de DeMolay, Sênior DeMolay

ou Maçom suspensos enquanto durar o processo.

• §2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. A infração prevista no inciso VIII será processada no rito do procedimento sumaríssimo

perante o STJD.

• §§ 2º e 3º incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 231. A infração somente pode ser atribuída a quem lhe deu causa, assim considerada a ação

ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

CAPÍTULO III

DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 232. As sanções disciplinares punitivas consistem em:

• Art. 232 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

I- Advertência;

II- Suspensão;

III- Exoneração;

IV- Exclusão.

Art. 233. A advertência é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando apurada a ocorrência de

infração disciplinar.

Art. 234. A suspensão é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando:

I- Apurada a ocorrência de infração disciplinar;

II- Houver reincidência em infração disciplinar já sancionada com advertência.

§ 1º. A suspensão, cuja duração será fixada entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias, deverá ser

respeitada por todos os órgãos da Ordem DeMolay.

§ 2º. Na hipótese de não pagamento de contribuições, multas ou preço de serviço, a suspensão

afetará apenas os direitos elencados nos incisos I e IV do art. 9º do Estatuto, até o saneamento da

obrigação.

Art. 235. A exoneração é aplicável, isolada ou cumulativamente, quando apurada a ocorrência de

infração disciplinar.

§ 1º. Relativamente aos ocupantes dos cargos da Diretoria do SCODB, esta pena será aplicada

pela Assembleia Geral.

§ 2º. Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura administrativa do SCODB,

esta pena será aplicada pelo STJD.

§ 3º. Relativamente aos ocupantes dos demais cargos da estrutura da Ordem DeMolay, esta pena

será aplicada pelo Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos.

Art. 236. Quando houver apuração de ocorrência de infração disciplinar e justa causa, assim

reconhecida em regular processo administrativo que assegure o contraditório e a ampla defesa, o

53

associado ou qualquer de seus membros poderá ser excluído da Associação a pedido do reclamante ou

de Conselho Consultivo.

Parágrafo único. A decisão sobre exclusão será dada somente pela decisão de um Tribunal de

Justiça Estadual ou do STJD.

Art. 236-A. A Reabilitação da Pena Disciplinar de advertência, suspensão e exoneração, será

requerida ao órgão responsável pela condenação, após o decurso de 3 anos, para aqueles infratores com

apenas uma condenação ou 6 anos, para aqueles infratores reincidentes, contados do dia em que houver

terminado a execução da pena disciplinar, devendo o interessado, instruir o pedido com a certidão negativa

de infração disciplinar expedida pela Secretaria dos Conselhos Consultivos de Capítulo e Convento,

Secretaria do Grande Capítulo e SCODB, Tribunal de Justiça DeMolay e STJD, relativo aos últimos 3 ou

6 anos, para comprovar que o requerente não mais praticou e nem foi condenado por qualquer infração

disciplinar nesse período.

• Art. 236-A incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

CAPÍTULO IV

DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 237. Todos os membros regulares dos Capítulos e os Associados terão direito de queixa

contra qualquer outro membro, contra os órgãos que formam o SCODB e suas entidades filiadas.

Art. 238. A queixa conterá a exposição detalhada dos fatos, a qualificação do acusado, a indicação

de como se pretende provar o alegado e a relação de testemunhas, quando necessário.

§ 1º. A autoridade disciplinar competente, ao tomar ciência de qualquer infração disciplinar,

poderá iniciar o procedimento disciplinar de ofício, hipótese em que o oferecedor da queixa não mais

poderá oficiar no processo.

§ 2º. A queixa deverá ser protocolizada junto à autoridade disciplinar competente no prazo de 90

(noventa) dias, a contar do dia em que a infração se consumou ou do dia em que cessou a permanência,

no caso de infração permanente, sob pena de prescrição.

Art. 239. A queixa protocolizada perante a autoridade disciplinar será autuada e distribuída a um

relator, no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 240. O relator deverá analisar detidamente as alegações contidas na queixa, decidindo pelo

seu recebimento ou não, no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 1º. O relator rejeitará liminarmente a queixa quando os fatos narrados não constituírem infração

disciplinar ou quando a alegação não trouxer indicação de autoria, indícios ou meios de prova.

§ 2º. Estando a queixa em ordem, e existindo pedido de medida liminar, o relator deverá decidir

no prazo de 15 (quinze) dias pelo seu deferimento ou indeferimento, sob pena de o Presidente avocar o

processo para apreciação imediata da medida liminar e determinação de nova distribuição no prazo de 10

(dez) dias, recebendo na sequência o processo, com a imediata determinação da citação do acusado.

§ 3º. Caberá recurso ao Colegiado do órgão judicante, da decisão que rejeitar liminarmente a

queixa ou indeferir o pedido liminar, mas não da decisão que receber a queixa.

• §§ 2º e 3º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 241. O prazo para apresentação de defesa será de 15 (quinze) dias, contado a partir da

citação.

§ 1º. A apresentação de defesa pelo acusado é facultativa.

54

§ 2º. Em sua manifestação, o acusado poderá esclarecer ou requerer tudo o que interesse à sua

defesa, devendo apresentar a relação de testemunhas, quando houver.

Art. 242. O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator, será de 30 (trinta) dias.

• Art. 242, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. O relator poderá designar audiência para oitiva das testemunhas, acareação das partes,

interrogatório do acusado e produção das provas requeridas.

§ 2º. O relator poderá exigir manifestação escrita das testemunhas, das partes, de pessoas citadas

no processo ou de qualquer autoridade DeMolay, para elucidação dos fatos.

Art. 243. Concluída a instrução, o relator deverá proferir sua decisão, que conterá a data da

prolação, o nome das partes, o resumo da acusação e da defesa, a indicação dos fatos processuais

relevantes, os fundamentos em que se pautaram a decisão e o dispositivo.

Art. 244. O relator deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo e do seu

voto, requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de julgamento.

Art. 245. Na sessão de julgamento, após o voto do relator serão tomados os votos dos demais

julgadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.

Art. 246. A decisão absolutória terá aplicação imediata, ao passo que a decisão condenatória

somente terá aplicação após o trânsito em julgado.

Art. 247. O prazo para oferecimento de recurso será de 15 (quinze) dias, contado da intimação

das partes.

§ 1º. Da decisão originária do Conselho Consultivo dos Capítulos da Ordem DeMolay e demais

organizações filiadas e paralelas caberá recurso ao Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos,

que decidirá definitivamente a questão.

§ 2º. Da decisão originária do Tribunal de Justiça DeMolay dos Grandes Capítulos caberá recurso

ao STJD, que decidirá definitivamente a questão.

Art. 248. O recurso será voluntário, por petição ou por termo nos autos.

§ 1º. Contra a decisão absolutória, o recurso terá efeito devolutivo.

§ 2º. Contra a decisão condenatória, o recurso terá efeitos devolutivo e suspensivo.

Art. 249. Interposto recurso, a parte contrária será intimada para, querendo, manifestar-se no

prazo de 5 (cinco) dias, contado da intimação.

Parágrafo único. Findo o prazo, os autos do processo serão remetidos à autoridade disciplinar

superior, ainda que sem manifestação da parte recorrida.

Art. 250. Recebido o processo na instância superior, este será autuado e distribuído a um relator,

no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 251. O prazo para análise, instrução do feito e decisão, pelo relator do recurso, será de 30

(trinta) dias.

Parágrafo único. O relator do recurso poderá ordenar as diligências que reputar necessárias à

elucidação da questão, ainda que idêntica providência já tenha sido tomada pelo relator de instância

inferior.

55

Art. 252. Concluída a instrução, ou sendo esta dispensada, o relator do recurso deverá proferir

sua decisão, que conterá a data da prolação, o nome das partes, o resumo do processo, os fundamentos

em que se pautaram a decisão e o dispositivo.

Art. 253. O relator do recurso deverá disponibilizar aos demais julgadores a íntegra do processo

e do seu voto, requerendo ao Presidente, após esta providência, a inclusão do feito em pauta de

julgamento.

Art. 254. Na sessão de julgamento, após o voto do relator do recurso serão tomados os votos dos

demais julgadores, sendo a decisão tomada por maioria simples dos votos dos presentes.

CAPÍTULO V

DA SUSPENSÃO E INTERVENÇÃO DE CAPÍTULOS E DEMAIS ENTIDADES FILIADAS E

PARALELAS

Seção I

Da suspensão

Art. 255. Os Grandes Mestres Estaduais poderão decretar a suspensão das atividades de

Capítulos DeMolays ou órgãos filiados para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay.

Art. 256. A suspensão é cabível no caso de:

I- Não observância expressa e lesiva da legislação estadual e nacional;

II- Não cumprimentos dos procedimentos necessários a regular administração da Ordem

DeMolay;

III- O desrespeito à hierarquia estabelecida na legislação;

IV- Outros casos cabíveis pela legislação estadual.

Art. 257. A suspensão não poderá exceder a 90 (noventa) dias.

Art. 258. Decretada a suspensão, o Capítulo poderá atuar administrativamente para a correção

das razões que ocasionaram a suspensão, mas não poderá se reunir ritualisticamente.

Art. 259. O Grande Mestre Estadual deverá atuar para a correção das razões que ocasionaram a

suspensão.

Art. 260. Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações

previstas para suspensão, substituindo-se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e o

TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.

Seção II

Da intervenção

Art. 261. Será admitida a intervenção em Capítulos e demais Organizações Filiadas e Paralelas

com objetivo de preservação da unidade administrativa do SCODB, do cumprimento das Leis e

Regulamentos e para incentivo ao crescimento e desenvolvimento da Ordem DeMolay nestes organismos.

56

Art. 262. A intervenção será decretada pelo TJD mediante solicitação do Grande Mestre Estadual.

Art. 263. O Grande Mestre Estadual, ao ter conhecimento das situações cabíveis, solicitará no

TJD competente mediante requerimento dirigido ao seu Presidente contendo as razões de enquadramento

legal e fático, e o prazo solicitado para a correção da medida.

Art. 264. O TJD, recebido o requerimento e analisada as razões apresentadas, concederá ou não

em decisão liminar Intervenção.

§ 1º. Concedendo a medida liminar, o TJD designara o Grande Mestre Estadual para que proceda

a intervenção, nomeando interventor e estabelecendo plano de resolução de trabalho.

§ 2º. A intervenção terá prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias e será fixada com base

na solicitação do Grande Mestre Estadual.

Art. 265. Após a concessão liminar, o TJD notificará o Capítulo ou órgão filiado para a

apresentação dos documentos necessários a configuração das hipóteses cabíveis de intervenção.

§ 1º. Os documentos serão analisados pelo TJD e encaminhados ao GCE competente.

§ 2º. Após a concessão liminar da intervenção, o TJD apenas será, ao seu final, notificado pelo

GCE competente do andamento e conclusão do projeto de trabalho.

Art. 266. A intervenção é cabível nos casos de:

I- Inexistência contínua por mais de 2 (dois) anos civis seguidos de número mínimo de membros

nos termos do art. 5º do Estatuto Social;

II- Não observância expressa e lesiva da legislação estadual e nacional depois de haver sido

demandada uma mudança ou ação por parte do GCE ou do SCODB;

III- Reincidência nos casos de suspensão de Capítulo ou entidade filiada ou paralela;

IV- Utilização inequívoca do organismo para com os princípios, objetivos e finalidades da Ordem

DeMolay.

Art. 267. Após concluído o prazo sem a devida correção dos motivos que levaram a solicitação, o

Grande Mestre Estadual solicitará o cancelamento da Carta Constitutiva.

Art. 268. O Grande Mestre Estadual, após ser notificado pelo TJD da decisão liminar, deverá:

I- Nomear Interventor;

II- Estabelecer plano de Trabalho específico;

III- Atuar para a melhor solução da intervenção.

Art. 269. O interventor será Maçom ou sênior DeMolay regular em outro Capítulo e terá todos os

direitos e prerrogativas necessárias para o bom e fiel cumprimento do plano de Trabalho estabelecido pelo

Grande Mestre.

§ 1º. O interventor encaminhará mensalmente relatórios das suas atividades ao Grande Mestre

Estadual.

§ 2º. O interventor poderá, quando se trata de problemas e punições relativas somente a DeMolays

Ativos, ser o Mestre Conselheiro Estadual.

Art. 270. Expedida e publicada a Decisão de Intervenção pelo TJD, seus efeitos somente cessarão

após o término do prazo ou a cessação dos motivos que levaram a intervenção.

57

Art. 271. Nos Estados sem um GCE regular em funcionamento o SCODB poderá realizar as ações

previstas para intervenção, substituindo-se o Grande Mestre Estadual pelo Grande Mestre Nacional e o

TJD pelo STJD nas ações e responsabilidades previstas acima.

TÍTULO IV

DO GRANDE CAPÍTULO ESTADUAL

CAPÍTULO I

NOME, JURISDIÇÃO E PODERES

Art. 272. Os Grandes Capítulos Estaduais e o Grande Capítulo do Distrito Federal, doravante

denominados Grandes Capítulos ou GCEs, serão constituídos como organizações estaduais dotadas de

autonomia financeira, administrativa e disciplinar nos termos do Capítulo VIII do Estatuto Social do

SCODB.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos poderão nos termos da legislação ser denominados

simplesmente GCE seguido da respectiva sigla da unidade da federação.

Art. 273. Os Grandes Capítulos deverão atuar como entidade descentralizadora do SCODB para

atingir aos objetivos e princípios estabelecidos no Estatuto Social nos arts. 2º e 3º.

Art. 274. Os Grandes Capítulos têm por função, além das estabelecidas no Estatuto Social, neste

Regulamento Geral e na Legislação estadual, a formação de melhores líderes mediante uma atuação

desenvolvida através de um programa pedagógico que norteia todas as atividades para a formação do

caráter e da cidadania, uma forma responsável de desenvolvimento integral da personalidade humana

pela conquista progressiva de habilidades e competências, respeitadas as limitações de cada faixa etária

e contemplando a diversidade sociocultural e multirracial de nosso País.

Art. 275. A Jurisdição dos Grandes Capítulos se estende sobre todo o Território sobre o qual

coincide com o espaço geográfico do estado da República Federativa do Brasil pertencente.

§ 1º. Estende-se também a jurisdição sobre outros territórios, que não o estabelecido no caput,

desde que autorizado expressamente pela Diretoria Executiva do SCODB no melhor desenvolvimento da

Ordem DeMolay e não exista neste um Grande Capítulo Constituído em consonância com o Art. 56 do

Estatuto.

§ 2º. Os Grandes Capítulos Estaduais possuem total e irrestrita deliberação dentro de sua

jurisdição, desde que respeitada os dispositivos da legislação nacional.

Art. 276. Os Grandes Capítulos Estaduais são autoridades competentes para a administração da

Ordem DeMolay em todos os assuntos relacionados à administração da Ordem DeMolay em sua

jurisdição, e sem limitar o acima, terá completa atuação, poderes essenciais e privilégios necessários para

tal administração, incluindo o poder de decretar e reforçar leis, Estatutos e Regulamentos para seu próprio

governo e melhor desenvolvimento dos entes a ele ligados pela legislação.

Art. 277. Os Grandes Capítulos Estaduais – GCEs – poderão constituir brasões, selos e marcas

distintivos de acordo com suas características históricas que serão utilizadas para distingui-los no âmbito

do SCODB.

58

Parágrafo único. Poderá o SCODB, mediante autorização por escrito em termo de

responsabilidade, utilizar os brasões, marcas e selos dos Grandes Capítulos Estaduais para a melhor

divulgação da Ordem DeMolay no Brasil.

Art. 278. Os Grandes Capítulos possuem como parâmetro de atuação geral as diretrizes gerais

do SCODB e como parâmetro de atuação específica os interesses do(s) Capítulo(s) do Estado devendo

sempre, em todos os casos, seguir o disposto no Estatuto Social e neste Regulamento Geral.

Art. 279. Os Grandes Capítulos são entes Federados e de autonomia limitada, estando sempre

sujeitos as deliberações dos órgãos do SCODB da Ordem DeMolay, ressalvado o disposto no Art. 283.

Seção I

Fundação

Art. 280. Os Grandes Capítulos devem seguir os requisitos previstos nos artigos 51,55 e 56 do

Estatuto Social para sua fundação e extinção.

Seção II

Estatuto Social

Art. 281. Os Grandes Capítulos devem possuir Estatuto Social registrado nos devidos fins legais

com as disposições necessárias para o seu funcionamento enquanto órgão associativo nos termos civis

devendo necessariamente conter:

I- As disposições legais presentes na legislação civil;

II- Objetivos, direitos e deveres;

III- Previsão de Regulamento Geral com prazo estabelecido;

IV- Fidelidade aos princípios e fundamentos do SCODB.

Seção III

Regulamento Geral Estadual

Art. 282. Os Grandes Capítulos devem possuir um Regulamento Geral para estabelecer suas

atribuições locais e para regular sua atuação e a de seus órgãos em âmbito estadual, além das disposições

necessárias para o seu funcionamento enquanto de autonomia estadual, devendo necessariamente

conter:

I- Obediência às disposições do Estatuto Social do SCODB, do presente Regulamento Geral e

do Estatuto Social do Grande Capítulo;

II- Os critérios para a divisão dos Capítulos e entidades filiadas por regiões administrativas;

III- O funcionamento dos órgãos judiciais e fiscais;

IV- Demais disposições que sejam inerentes ao interesse do Estado e de seus Capítulos

aprovados em Assembleia Geral.

Seção IV

Homologação pelo SCODB

Art. 283. A solicitação de autorização de trabalho pelos Grandes Capítulos será homologada por

Carta Constitutiva e Decreto de Autorização emitido pelo Grande Mestre nacional com prazo de vigência

ilimitado.

59

Art. 284. Após aprovação da Legislação Estadual por um Grande Capítulo, no prazo de 30 (trinta)

dias deverá ser enviada cópia de todos os textos aprovados para o SCODB que deverá enviá-la aos seus

entes.

Seção V

Carta Constitutiva

Art. 285. Após a Homologação da Fundação e autorização de trabalho, o SCODB emitirá Carta

Constitutiva e enviará a sede administrativa do Grande Capítulo.

Subseção I

Da suspensão

Art. 286. As Cartas Constitutivas dos Grandes Capítulos poderão ser suspensas em casos de:

I- Não cumprimento do procedimento para Fundação estabelecido no Estatuto Social e neste

Regulamento Geral;

II- O não cumprimento do art. 53 do Estatuto Social;

III- O não cumprimento de suas finalidades para o desenvolvimento, melhoria, crescimento e

sustentabilidade da Ordem DeMolay em seu âmbito de atuação;

IV- Qualquer atitude que seja incompatível com os princípios e funções adotadas pela instituição.

§ 1º. A suspensão dos Grandes Capítulos Estaduais somente será admitida a partir de

procedimento iniciado pelo Grande Mestre Nacional ou pelo Presidente da Assembleia Nacional no STJD.

§ 2º. O STJD determinará a suspensão após sentença em procedimento respeitado a ampla

defesa e o contraditório.

Subseção II

Cancelamento

Art. 287. Os Grandes Capítulos poderão ter suas Cartas Constitutivas para seu funcionamento

canceladas em caso de:

I- Duas suspensões;

II- Infidelidade aos princípios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay;

III- Não cumprimento do art. 51 § 1º;

IV- Demais hipóteses previstas pela Assembleia Geral.

§ 1º. O Grande Capítulo terá sua Carta Constitutiva cancelada somente após o transito em julgado

de processo instaurado perante o STJD, respeitado a ampla defesa e o contraditório.

§ 2º. Somente será competente para requerer o cancelamento da Carta Constitutiva de um GCE

o Grande Mestre Nacional mediante requerimento encaminhado ao STJD que, depois de verificados os

requisitos de admissibilidade, deverá instaurar o procedimento.

Subseção III

Função

Art. 288. Os Grandes Capítulos possuem como função:

I- Auxiliar na expansão, estruturação e incremento de projetos para o(s) Capítulo(s) e demais

entes filiados a Ordem DeMolay dentro do da sua jurisdição;

60

II- Garantir o cumprimento da legislação da Ordem DeMolay e dos princípios que ela se

subordina;

III- Cumprir as decisões da Assembleia Geral;

IV- Atuar de forma descentralizada do SCODB;

V- Defender perante o SCODB os interesses dos Capítulos de sua jurisdição;

VI- Primar pelo regular desenvolvimento sustentável da Ordem DeMolay.

Parágrafo único. Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes da

Assembleia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Art. 289. Os Grandes Capítulos que não cumprirem suas funções estarão sujeitos a suspensão

de suas Cartas Constitutivas;

Seção VI

Direitos e Deveres

Art. 290. Os Grandes Capítulos possuem como deveres além dos dispostos no Art. 53, § 1º, do

Estatuto Social:

I- Auxiliar o SCODB no seu crescimento e na sua expansão frente à Ordem DeMolay;

II- Integrar-se e colaborar com os demais Grandes Capítulos existentes;

III- Dar publicidade de todas as suas contas e decisões;

IV- Policiar a atuação dos Conselhos Consultivos dos Capítulos e dos Oficiais Executivos

Regionais;

V- Aplicar, fiscalizar e punir eventuais infrações que possam cometer os Capítulos, entes filiados

e todos os seus integrantes.

Parágrafo único. Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 dos votantes da

Assembleia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Art. 291. Os Grandes Capítulos possuem como direitos além dos dispostos no Art. 53, § 2º, do

Estatuto Social:

I- Administrar e regulamentar a criação, manutenção, desenvolvimento, divisão, extinção e

junção de regiões administrativas;

II- Solicitar a extinção, a cassação, a suspensão e a sanção a Cartas Constitutivas de Capítulos

e demais entes filiados a Ordem DeMolay em sua jurisdição;

III- Cobrar publicidade do SCODB;

IV- Substituir, nas hipóteses previstas neste Regulamento, os integrantes dos Conselhos

Consultivos dos Capítulos e os Oficiais Executivos Regionais;

V- Determinar a melhor distribuição de suas receitas e despesas, desde que respeitadas às

normas previstas na legislação.

Parágrafo único. Outras funções poderão ser delimitadas pela decisão de 2/3 (dois terços) dos

votantes da Assembleia Estadual que sejam de interesse do Estado.

Seção VII

Diretoria

Art. 292. Os Grandes Capítulos terão uma Diretoria composta por:

I- Necessariamente eleitos:

a) Grande Mestre Estadual/Distrital;

b) Grande Mestre Estadual Adjunto.

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• Alíneas a e b com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

c) (Revogado)

• Alínea c revogada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. É garantido ao Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e ao Mestre Conselheiro

Estadual/Distrital Adjunto participar das reuniões da Diretoria Executiva do Grande Capítulo, nas quais

terão assegurado o direito a voz e voto.

§ 2º. Em caso de empate nas votações das reuniões da Diretoria Executiva, o voto do Grande

Mestre Estadual/Distrital será computado em dobro.

• §§ 1º e 2º incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Necessariamente nomeados:

a) Secretário Executivo;

b) Tesoureiro Executivo.

Art. 293. O Estatuto ou Regulamento Geral do Grande Capítulo poderá prever a criação e a

nomeação de outros cargos a critério do Grande Mestre, regulamentando suas funções.

Parágrafo único. O Secretário de Legislação deve ser nomeado pelo Grande Mestre para a

atuação nos casos específicos estabelecidos neste Regulamento Geral e na Legislação estadual.

Art. 294. A Diretoria dos Grandes Capítulos é eleita por maioria simples na Assembleia Estadual

para mandato de 12 (doze) meses, com início em 1º de janeiro do ano seguinte à eleição.

• Art. 294, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. O Estatuto Social deverá prever a vedação a reeleição para o período

subsequente.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 295. O Grande Mestre Estadual terá como função:

I- Representar e atuar no interesse dos Capítulos e entes filiados de sua jurisdição;

II- Preservar e cumprir o art. 32 do Estatuto Social do SCODB;

III- Primar pela organização e ordem dos trabalhos previstos na legislação da Ordem DeMolay;

IV- Exercer papel de liderança frente a maçons, DeMolays e membros das demais entidades

filiadas.

Parágrafo único. O Estatuto Social e o Regulamento Geral Estadual poderão prever outras

funções, bem como deveres e direitos.

Art. 296. O Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto terá por função assessorar e suceder o

Grande Mestre Estadual/Distrital nas suas atribuições, sem prejuízo de novas funções estabelecidas na

Legislação Estadual/Distrital ou por designação do Grande Mestre Estadual/Distrital.

• Art. 296 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção I

Requisitos

Art. 297. Poderão ser candidatos aos cargos de Grande Mestre Estadual/Distrital e Grande Mestre

Estadual/Distrital Adjunto os Maçons que preencherem os seguintes requisitos:

• Art. 297, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Tenham recebido o grau de Mestre Maçom;

II- Estejam regulares em um Capítulo DeMolay e em uma Loja Maçônica, todos do Estado da

jurisdição em que se candidatam;

III- Estejam regulares na Ordem DeMolay a 3 (três) anos de forma ininterrupta;

62

IV- Tenham servido regularmente como membro da Diretoria Executiva Estadual, Oficial

Executivo Regional ou membro de Conselho Consultivo de Capítulo da jurisdição do Grande

Capítulo Estadual/Distrital a que esteja candidatando-se. • Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 298. Outros requisitos poderão ser estabelecidos no Estatuto ou Regulamento Geral dos

Grandes Capítulos.

Subseção II

Secretário e Tesoureiro Executivos

Art. 299. O Secretário Executivo e o Tesoureiro Executivo serão nomeados ou destituídos a critério

do Grande Mestre mediante Portaria conforme critério de conveniência e oportunidade.

• Art. 299 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Requisitos

Art. 300. Poderá ser nomeado qualquer Sênior DeMolay que esteja regular perante um Capítulo

na jurisdição ou um Maçom que além do requisito anterior, deverá estar regular em uma Loja Maçônica

da jurisdição.

Parágrafo único. As funções do Secretário Executivo e do Tesoureiro Executivo serão

necessariamente estabelecidas no Estatuto e no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção III

Secretário de Legislação

Art. 301. O Secretário de Legislação terá por função prestar assessoria jurídica ao Grande

Capítulo, emitindo pareceres para a melhor interpretação da legislação e atuando junto ao TJD da sua

jurisdição na função de Ministério Público.

Parágrafo único. A legislação estadual estabelecerá sua forma de atuação.

CAPÍTULO II

ORGÃOS DOS GRANDES CAPÍTULOS

Art. 302. Os Grandes Capítulos terão os seguintes órgãos administrativos:

I- Assembleia Estadual/Distrital;

II- Diretoria Executiva;

III- Conselho Fiscal;

IV- Tribunal de Justiça DeMolay.

Seção I

Assembleia Estadual

Art. 303. A Assembleia Estadual é o órgão destinado a aprovação de modificações da legislação

estadual e distrital, nos termos da lei Civil e de eleição dos membros previstos no Estatuto Social do

SCODB e neste Regulamento Geral.

63

§ 1º. A Assembleia Estadual será presidida pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital, salvo no

momento destinado a eleição da Diretoria e demais cargos previstos no Estatuto Social e neste

Regulamento, que será presidida pelo Presidente do Tribunal de Justiça DeMolay.

§ 2º. A Assembleia Estadual se realizará uma vez ao ano de forma Ordinária na data do

Congresso Estadual e de forma extraordinária, preenchidos os requisitos estabelecidos no Estatuto Social

do GCE e neste Regulamento Geral.

Art. 304. São requisitos para a candidatura ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital aqueles

previstos no art. 297 deste Regulamento e também ter exercido o cargo de Grande Mestre

Estadual/Distrital Adjunto no âmbito do Grande Capítulo ao qual se candidatará a presidir.

• Art. 304, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Existindo mais de um candidato ao cargo de Grande Mestre Estadual Adjunto do GCE, e

ocorrendo empate na votação, restará estabelecido como critério de desempate, o previsto no art. 26, §

4º, incisos I a III, do Estatuto do SCODB.

• §1º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. (Revogado)

• §2º revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 305. A candidatura deverá ser protocolada no GCE competente no prazo máximo de 30 (trinta)

dias antes da data da Assembleia Estadual.

§ 1º. O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.

§ 2º. O GCE dará publicidade dos candidatos.

§ 3º. Após o protocolo, o GCE encaminhará cópia da candidatura ao TJD para análise da

legalidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em 5 (cinco) dias.

Art. 306. A eleição se realizará no Congresso Estadual em data designada na legislação estadual.

Art. 307. A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no

Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 308. Estão aptos a votar nas eleições para os cargos estabelecidos no Estatuto Social e neste

Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares de acordo com o art. 5 do Estatuto Social do

SCODB.

§ 1º. O voto do Capítulo associado será comunicado na Assembleia pelo Mestre Conselheiro e

Presidente do Conselho e na sua ausência do primeiro, pelo 1º Conselheiro e ainda na ausência deste,

pelo 2º Conselheiro.

§ 2º. São requisitos para o exercício do voto:

I- Ter o Capítulo, no mínimo, 16 (dezesseis) membros ativos regulares e 4 (quatro) membros

regulares do Conselho Consultivo, nos termos do Estatuto Social do SCODB; • Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Estar a Diretoria do Capítulo regularmente investida no cargo, com eleição homologada pelo

GCE e amparada pela expedição do competente Decreto de Posse;

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- Estar regular com sua Carteira de Identificação DeMolay na data da votação;

IV- Outros requisitos complementares determinados pela legislação estadual que não seja

contraditório ao estabelecido neste Regulamento Geral;

V- O resultado da eleição era divulgado de forma imediata após a apuração pelo Presidente da

Assembleia.

Art. 309. A Assembleia Estadual será convocada:

64

I- Ordinariamente:

a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em não

sendo respeitado o inciso II deste parágrafo;

b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital.

I- Extraordinariamente:

a) Por solicitação de 1/5 dos Capítulos associados nos termos da legislação civil em qualquer

caso;

b) Pelo Grande Mestre Estadual/Distrital;

c) Pela maioria dos membros do TJD.

• Alínea c com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 310. A Assembleia Estadual terá por quórum:

I- Para alteração da legislação:

a) Maioria simples dos Capítulos aptos a voto:

1. Na alteração do Regulamento Geral Estadual;

2. Na alteração do disposto no estatuto que não tenha quórum diverso nele previsto.

b) Maioria simples dos Capítulos presentes aptos a voto:

1. Na eleição dos cargos eletivos estabelecidos na legislação do SCODB e do GCE;

2. Nos casos estabelecidos na legislação estadual que não possua quórum definido.

II- Para eleição dos cargos previstos na legislação:

a) Maioria simples dos membros presentes a Assembleia.

Art. 311. A regularidade dos votantes será verificada pelo GCE.

Parágrafo único. A legislação estadual regulamentará de forma suplementar o disposto nesta

seção.

Subseção I

Eleição do Grande Mestre Estadual/Distrital e Grande Mestre Estadual Adjunto

• Subseção I com nomenclatura alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Grande Mestre Estadual/Distrital

Art. 312. A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembleia Estadual, nos

mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse do cargo durante o

Congresso Estadual ou Distrital.

Art. 313. Terá direito de preferência à eleição ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital, o

Grande Mestre Estadual Adjunto eleito e em exercício durante a Assembleia Estadual em que seja

realizada a votação.

• Art. 313, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Caso o Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto fique impedido ou recuse a candidatura,

terão direito a candidatar-se, para ocupar o cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital, quaisquer dos Ex-

Grandes Mestres Estaduais/Distrital da jurisdição do respectivo Grande Capítulo que estiverem regulares

perante o SCODB.

§ 2º. Na hipótese de não ser registrada nenhuma candidatura de Ex-Grandes Mestres

Estaduais/Disitrial, nos termos do §1º, terão direito de preferência, em ordem sucessiva, os Oficiais

Executivos Regionais, Presidentes de Conselhos Consultivos e Membros de Conselho Consultivo.

• §§ 1º e 2º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

65

Art. 314. Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maior votação da Assembleia

será o Grande Mestre Estadual eleito.

Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto

• Nomenclatura alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 315. A eleição para preenchimento da vaga se dará na reunião da Assembleia Estadual, nos

mesmos termos do Estatuto do SCODB, devendo o candidato eleito tomar posse simbólica no cargo,

durante o Congresso Estadual ou Distrital.

• Art. 315, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Terão direito de preferência à candidatura ao cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital

Adjunto, nos termos do art. 297, os Maçons que estejam regulares perante o SCODB e tenham servido

regularmente como à Diretoria Executiva Estadual, à Oficialaria Executiva Regional ou ao Conselho

Consultivo de um Capítulo da jurisdição do Grande Capítulo a que se esteja candidatando.

§ 2º. Em caso de múltiplos candidatos, aquele que alcançar a maioria simples da votação da

Assembleia será o Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto.

• §§ 1º e 2º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. (Revogado)

• §3º revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

(Revogado)

Art. 316. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 316 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção II

Eleição do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e Estadual/Distrital Adjunto

Requisitos

Art. 317. Poderá se candidatar ao cargo de Mestre Conselheiro Estadual/Distrital:

I- Qualquer DeMolay regular que exerceu o cargo de Mestre Conselheiro num Capítulo

DeMolay, e que tenha no mínimo 18 (dezoito) anos completos na data da eleição e 21 (vinte

e um) anos incompletos na data da posse;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Qualquer DeMolay que esteja regular perante suas obrigações frente à Ordem DeMolay;

III- Qualquer DeMolay que não possua registros de antecedentes disciplinares;

IV- Qualquer DeMolay que tenha 2 (dois) anos de iniciado.

§ 1º. A candidatura deverá se protocolada no GCE competente no prazo máximo de 30 (trinta)

dias antes da data da Assembleia Geral.

§ 2º. O GCE publicará Decreto regulamentando este procedimento.

§ 3º. O GCE dará publicidade dos candidatos.

§ 4º. Após o protocolo, o GCE encaminhará copia da candidatura ao TJD para análise da

legalidade e por sua vez emitira parecer homologando ou não a candidatura em 5 (cinco) dias.

§ 5º. A legislação estadual poderá prever disposições complementares ao estabelecido no

Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

66

§ 6º. Estão aptos a votar na eleição para os cargos eletivos estabelecidos no Estatuto Social e

neste Regulamento Geral os Capítulos DeMolays Regulares, de acordo com o art. 5º do Estatuto Social

do SCODB e o art. 308 deste RGD.

• §6º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 7º. Ocorrendo dois ou mais candidatos empatados em número de votos, dar-se-ão como critério

de desempate sucessivamente:

a) A favor do candidato com mais tempo de irregularidade ininterrupta;

b) A favor do candidato com mais tempo de filiação ao SCODB;

c) A favor do candidato mais idoso.

• Alíneas a, b e c com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 8º. Fica vedada a reeleição para os mesmos cargos na gestão subsequente.

• §8º incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Seção II

Diretoria Executiva Estadual/Distrital

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 318. A Diretoria Executiva Estadual/Distrital será composta:

I- Grande Mestre Estadual/Distrital;

II- Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto;

III- Secretário Executivo;

IV- Tesoureiro Executivo.

• Incisos I a IV com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

V- (Revogado)

• Incisos V revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. É garantida aos Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital e Mestres

Conselheiros Estaduais/Distrital Adjuntos a participação nas reuniões das Diretorias Executivas de seus

respectivos Grandes Capítulos, nas quais terão assegurado o direito a voz e voto, sendo que, nas matérias

em que haja empate, o voto do Grande Mestre Estadual/Distrital será computado em dobro.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação e nomenclaturas adequadas de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 319. O Grande Mestre Estadual/Distrital terá por atribuição:

I- Administrar o desenvolvimento da Ordem DeMolay no seu Estado;

II- Atuar com probidade financeira, administrativa e institucional;

III- Representar o Grande Capítulo nos termos estabelecidos no Estatuto Social do SCODB e

neste Regulamento Geral;

IV- Incentivar o crescimento de Capítulos e DeMolays em seu Estado;

V- Pugnar pelo fiel cumprimento das regras estabelecidas para a constituição do SCODB e dos

GCEs reconhecendo o primeiro com a autoridade legítima e superior para assuntos

relacionados à Ordem DeMolay em território brasileiro.

VI- Realizar a defesa das instituições, órgãos e organismos da Ordem DeMolay;

VII- Atuar com imparcialidade, moralidade e acobertado pelos princípios e objetivos da Ordem

DeMolay;

VIII- Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda dos

Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solicitação

em prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. A legislação estadual poderá estabelecer outras atribuições que não estejam

em conflito com o disposto no Estatuto Social e no Regulamento Geral do SCODB.

67

Art. 320. O Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto terá por função:

• Art. 320. caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Auxiliar o Grande Mestre Estadual/Distrital nas suas atribuições;

II- Representar o Grande Mestre Estadual/Distrital quando este estiver impossibilitado da

presença ou do exercício do cargo nos termos previstos neste Regulamento Geral, observada

a linha de sucessão;

III- Demais atribuições estabelecidas pela legislação estadual que sejam complementares a este

Regulamento Geral.

Art. 321. O Secretário Executivo Estadual/Distrital terá por atribuição:

I- Secretariar o Congresso Estadual e demais eventos estaduais que lhe forem determinados;

II- Escriturar todos os documentos e livros de Atas referentes ao GCE;

III- Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda dos

Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solicitação

em prazo máximo de 30 (trinta) dias, respeitada as determinações do Grande Mestre

Estadual/Distrital;

IV- Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabelecido no

Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 322. O Tesoureiro Executivo Estadual/Distrital terá por atribuição:

I- Assinar todos os documentos contábeis e fiscais inerentes aos GCEs;

II- Assinar talões de cheques e outros títulos;

III- Encaminhar sempre que solicitado pelos demais órgãos do SCODB ou do GCE ou ainda dos

Capítulos e demais entes filiados todas as informações necessárias nos termos da solicitação

em prazo máximo de 30 (trinta) dias, respeitada as determinações do Grande Mestre

Estadual/Distrital.

IV- Fiscalizar a ação contábil-financeira do GCE e dos Capítulos quando solicitado;

V- Demais atribuições que a legislação estadual prever, desde que respeitado o estabelecido no

Estatuto Social do SCODB e neste Regulamento Geral.

Art. 323. O mandato da Diretoria Executiva será de 1 (um) ano, com início em 1º de janeiro e

termino em 31 de dezembro do ano seguinte à eleição.

• Art. 323. caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Não será admitida reeleição sucessiva.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 324. Caberá à Diretoria Executiva administrar os assuntos referentes à Ordem DeMolay nas

suas respectivas jurisdições geográficas, podendo para tanto nomear quantos secretários necessários

forem para seu bem e fiel desenvolvimento.

Art. 325. O Estatuto Social dos GCEs poderão estabelecer em critério de complementação outras

funções que não as estabelecidas neste Regulamento Geral, desde que observadas seus fundamentos.

Art. 326. Se ocorrer vacância no cargo de Grande Mestre Estadual/Distrital ou em qualquer outro

proceder-se-á:

I- Se o fato que acarretar a vacância ocorrer em até 90 (noventa) dias após a eleição e posse,

o Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto convocará a Assembleia Geral extraordinária em

30 (trinta) dias para nova eleição, respeitados os requisitos para a candidatura e voto já

estabelecidos;

68

II- Se o fato que acarretar a vacância ocorrer após 90 (noventa) dias da eleição e posse, o

Grande Mestre Estadual/Distrital Adjunto sucede o Grande Mestre até o final do mandato,

respeitado o direto de candidatura próxima.

• Incisos I e II com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 327. Ter-se-á como vacante o cargo se constatada:

I- Doença ou disfunção mental que impossibilite o livre exercício do cargo;

II- Circunstância que impossibilite o livre e regular desempenho das funções do cargo;

III- Irregularidade maçônica ou em qualquer Capítulo DeMolay.

• Redação corrigida de ofício pela Secretaria da DDAG.

Art. 328. Ter-se-á como sucessão:

I- Nos casos em que houver a substituição do titular pelo adjunto.

Seção III

Conselho Fiscal Estadual

Art. 329. O Conselho Fiscal é órgão administrativo dos Grandes Capítulos que atuará de forma

independente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e na análise da

prestação de contas e demais questões fiscais levadas a sua apreciação.

Art. 330. Os Grandes Capítulos deverão ter um Conselho Fiscal independente, composto por no

mínimo três membros, cuja função será assessorar e fiscalizar as finanças dos Grandes Capítulos,

Capítulos e demais entes filiados.

• Art. 330, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Parágrafo único. O Estatuto Social estadual poderá estabelecer outras funções que dependerá

da especificidade dos Grandes Capítulos e que não seja contraditório ao caput.

Art. 331. A sede administrativa do Conselho Fiscal será a mesma do Grande Capítulo Estadual.

Art. 332. O mandato dos membros do Conselho Fiscal será de 2 (dois) anos contados da

nomeação.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos que possuírem Conselhos Fiscais nomeados deverão se

submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um novo Conselho, sem prejuízo das

contas ou prestação de contas já analisadas.

Subseção I

Da eleição/nomeação

Art. 333. Os integrantes do Conselho Fiscal serão nomeados pelo Grande Mestre Estadual mediante os seguintes critérios:

I- Conhecimentos de contabilidade;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

II- Regularidade em um Capítulo;

III- Inexistência de procedimentos disciplinares na Ordem DeMolay;

IV- Ilibada idoneidade moral;

V- Será cabível a recondução pelo Grande Mestre.

.

Parágrafo único. Será cabível a recondução pelo Grande Mestre.

69

Subseção II

Presidente

Art. 334. O Presidente será eleito entre os membros mediante voto secreto e terá por função

coordenar os trabalhos e as reuniões do Conselho Fiscal, de acordo com seu Regimento Interno.

Parágrafo único. O Regimento Interno deverá prever o cargo de Relator e especificar suas

atribuições dentro do que não contrariar este Regulamento.

Atribuições

Art. 335. O Conselho Fiscal terá como atribuição:

I- Fiscalizar e aprovar as prestações de contas dos Capítulos que lhe forem sujeitadas;

II- Fiscalizar e aprovar a prestação de contas do Grande Capítulo;

III- Emitir parecer na data da Assembleia Estadual sobre a prestação de contas do Grande

Capítulo, dando publicidade dele a todos os Capítulos jurisdicionados ao Grande Capítulo

Estadual;

IV- Emitir parecer sobre investimentos de grande vulto a serem realizados pelos Grandes

Capítulos.

Art. 336. Os Grandes Mestres Estaduais submeterão as contas dos Grandes Capítulos para a

análise e emissão de parecer do Conselho Fiscal em prazo de 60 (sessenta) dias antes da Assembleia

Geral.

• Art. 336, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Parágrafo único. O Conselho Fiscal ainda deverá se manifestar sobre as contas dos 60

(sessenta) dias restantes do mandato em emenda a aprovação de contas.

Direitos

Art. 337. Os membros do Conselho Fiscal terão como direito:

I- Solicitar todos os documentos que entendam pertinentes;

II- Votar em eventual emissão de parecer;

III- Solicitar diligências e esclarecimentos contábeis que entenderem pertinentes.

•Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação corrigida de ofício pela Secretaria da DDAG.

Deveres

Art. 338. Os membros do Conselho Fiscal terão como deveres:

I- Dar publicidade de todas as suas manifestações e solicitações;

II- Comparecer a todas as reuniões a que for convocado;

III- Agir com imparcialidade em suas manifestações.

Subseção III

Regimento Interno

Art. 339. O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos e a votação, além de outros

assuntos pertinentes, serão previstos no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

Seção IV

70

Tribunal de Justiça DeMolay

Art. 340. O Tribunal de Justiça DeMolay é órgão disciplinar do Grande Capítulo que atuará de

forma independente da Diretoria Executiva para assegurar a imparcialidade no julgamento e nas condutas

dos seus Capítulos e membros filiados a Ordem DeMolay.

Art. 341. O Tribunal de Justiça DeMolay tem por função o processo, o julgamento, a sanção ou a

sua solicitação ao Grande Mestre Estadual nos casos em que houver violação da legislação e dos

princípios da Ordem DeMolay.

Art. 342. Será composto por no mínimo 3 (três) e no máximo 7 (sete) juízes nomeados pelo Grande

Mestre mediante os seguintes critérios:

• Art. 324, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

I- Ser Sênior DeMolay Regular ou Maçom Regular perante o SCODB que tenha formação em

Ciências Jurídicas e Sociais por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, há pelo

menos 1 (um) ano na data da indicação;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

II- Regularidade em um Capítulo da jurisdição do Grande Capítulo;

III- Inexistência de procedimentos disciplinares durante todo o tempo de filiação na Ordem

DeMolay e ilibada conduta na vida profana;

IV- Inexistência de titularidade em qualquer outro cargo ou função no âmbito do Grande Capítulo,

demais órgãos estaduais ou Capítulos e demais organizações da jurisdição do Estado.

Parágrafo único. (Revogado)

• Parágrafo único revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 343. O Presidente será eleito pelo voto secreto dos membros e terá como função coordenar

e presidir os trabalhos de acordo com o estabelecido na Legislação Estadual, devendo contar com, no

mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de idade e 3 (três) anos de formado como bacharel em Direito, na data da

posse.

Parágrafo único. A legislação Estadual deverá prever o cargo do Relator e também suas

atribuições.

Art. 344. O mandato dos Juízes será de 2 (dois) anos, sempre com início em 1º e de janeiro do

ano posterior à sua nomeação e término no dia 31 de dezembro do final do biênio.

• Art. 344, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos que possuírem Tribunais de Justiça DeMolay nomeados

deverão se submeter às regras do presente Regulamento Geral, constituindo um novo Tribunal, sem

prejuízo dos julgamentos e sanções disciplinares já realizadas.

Subseção I

Da competência

Art. 345. Compete ao Tribunal de Justiça DeMolay:

I- Julgar todos os procedimentos disciplinares que envolvam os Capítulos, entes filiados e

demais membros nomeados do Grande Capítulo Estadual/Distrital de sua jurisdição, por atos

praticados no exercício de suas funções;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Atuar como fiscal da legislação da Ordem DeMolay no Estado;

III- Fiscalizar e referendar o processo eleitoral de eleição da Diretoria Executiva do Estado;

71

IV- Requisitar intervenção do Grande Capítulo nos Capítulos jurisdicionados, a fim de assegurar

a observância dos preceitos Constitucionais e Regulamentares, a execução de lei, de ordem

ou decisão judicial;

V- Executar suas próprias decisões, nos feitos de competência originária e exercer demais

atribuições que forem conferidas pela Legislação Estadual, desde que não conflitantes com

este Regulamente Geral;

VI- Processar e julgar os recursos interpostos contra a imposição de penas disciplinares pelos

Capítulos de sua jurisdição;

VII- Julgar originariamente ações contra ato administrativo do Grande Capítulo, seus membros e

dos Oficiais Executivos Regionais;

VIII- Julgar os recursos contra as decisões tomadas em primeira instância pelos Conselhos

Consultivos dos Capítulos DeMolays, avalizadas ou não pelo Oficial Executivo Regional

respectivo.

Art. 346. Caberá Recurso administrativo das decisões previstas nos incisos I, IV, V, VII, e VIII do

art. 345.

Parágrafo único. O prazo para a apresentação do recurso será de 15 (quinze) dias após a

publicação e notificação da decisão as partes.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção II

Da nomeação

Art. 347. A nomeação dos Juízes será realizada mediante Portaria do Grande Mestre Estadual

onde constarão obrigatoriamente todos os dados de registro e currículo resumido dos juízes, comprovando

as exigências previstas neste Regulamente Geral.

• Art. 347, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A nomeação se dará com a antecedência de 30 (trinta) dias para o término do mandato que

se encerrará.

§ 2º. Após a eleição do Presidente, o próprio emitirá Decreto para dar a devida publicidade.

Subseção III

Dos direitos e deveres

Art. 348. O Tribunal de Justiça DeMolay terá como direito:

I- Ter seus membros julgados por procedimento especial disposto no Regimento Interno do

próprio Tribunal;

II- Ser reconhecido e tratado como entidade independente e autônoma em suas decisões;

III- Exigir o cumprimento de suas decisões perante os órgãos e membros da Ordem DeMolay;

IV- Exigir, sob pena de sanção, todos os documentos que julgar inerentes a aferição de

procedimentos iniciados perante o Tribunal de Justiça DeMolay;

V- Elaborar um Regimento Interno que disporá o procedimento das ações disciplinares.

Art. 349. O Tribunal de Justiça DeMolay terá como dever:

I- Dar publicidade de todas as suas decisões;

II- Agir com imparcialidade em todas as suas manifestações;

III- Acompanhar com imparcialidade as condutas da Diretoria Executiva do Estado;

IV- Acompanhar e cumprir as decisões dos órgãos superiores do SCODB.

72

Subseção IV

Do Regimento Interno

Art. 350. O funcionamento, convocação, reunião, ordem dos trabalhos, votação e julgamento,

além de outros assuntos pertinentes, serão previstos no Regulamento Geral dos Grandes Capítulos.

CAPÍTULO III

DO CONGRESSO ESTADUAL/DISTRITAL

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 351. A escolha da cidade sede do Congresso Estadual/Distrital será definida por meio de

candidatura e consequente eleição nos próprios Congressos Estaduais/Distrital, durante a Assembleia

Geral.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

§ 1º. A candidatura ocorrerá por meio de protocolo na sede do GCE em até 30 (trinta) dias antes

do evento da candidatura para o próximo Congresso.

§ 2º. Na candidatura deverão constar dos dados mínimos sobre e evento.

§ 3º. A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos para a

candidatura e eleição, sendo, porém respeitados o disposto nesta seção.

Art. 352. A eleição se dará mediante o voto dos Capítulos regulares nos termos do Estatuto Social,

no art. 5º, através do Mestre Conselheiro e na sua ausência, pelo Primeiro Conselheiro e ainda, na

ausência deste, pelo Segundo Conselheiro.

§ 1º. O Presidente do Conselho também terá direito a voto.

§ 2º. Antes da eleição, o Capítulo candidato deverá se manifestar publicamente sobre a realização

do evento.

§ 3º. A legislação estadual poderá definir procedimentos e critérios mais específicos para servirem

de complemento a este artigo, sendo, porém respeitados o disposto nesta seção.

Art. 353. Em ocorrendo mais de uma candidatura a Capítulo–sede para o Congresso

Estadual/Distrital, ambos deverão respeitar o procedimento estabelecido, e ocorrendo empate no número

de votos, adotar-se-á como critério em ordem:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- A maior cidade, como primeiro;

II- Capítulo com o maior número de regulares;

III- Voto de desempate do MCE.

Art. 354. O Grande Mestre Estadual nomeará o Secretário do Congresso Estadual/Distrital,

devendo a legislação estadual conceder a este suas atribuições.

• Art. 354, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Parágrafo único. (Revogado)

• Parágrafo único revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 355. São requisitos para a candidatura:

I- Ser um Capítulo regular nos termos do Estatuto Social do SCODB;

II- Estar regular com suas atribuições no GCE;

III- Cumprir e fazer cumprir os requisitos estabelecidos pelo GCE e pela legislação federal.

73

Art. 356. Em não ocorrendo candidatos a Capítulo-sede do Congresso Estadual/Distrital, o Grande

Mestre Estadual/Distrital efetivará a nomeação mediante critério de conveniência e oportunidade.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Parágrafo único. O GCE deverá fazer a comunicação da nomeação em até 90 (noventa) dias

após o Congresso Estadual.

Art. 357. Os GCEs estabelecerão em legislação própria data adequada para a realização do

Congresso Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 358. Nos casos em que houver um Capítulo-sede eleito o GCE após o Congresso

Estadual/Distrital onde ocorreu a eleição emitirá sua homologação em até 60 (sessenta) dias,

regulamentando no Decreto em que homologa as condições de realização do evento.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 359. O Congresso Estadual/Distrital terá por objetivo:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- Realização da Assembleia Geral de eleição dos cargos eletivos previstos na legislação;

II- Realização da Assembleia Geral para deliberação e votação de propostas para alteração da

legislação estadual;

III- Posse simbólica da nova Diretoria Estadual;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

IV- Realização de demais atribuições que sejam definidas na legislação estadual.

Art. 360. O GCE definirá a programação do Congresso Estadual/Distrital no Regulamento Geral

Estadual/Distrital, objetivando o cumprimento dos os objetivos acima estabelecidos.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 361. O Congresso Estadual/Distrital será a máxima deliberação das decisões e realizações

da Ordem DeMolay a nível Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 362. Não será admitida a candidatura a Capítulo-sede do Congresso Estadual com mais de 1

(um) ano de antecedência.

Art. 363. No Congresso Estadual/Distrital poderão ser realizados eventos relativos às Ordens

Filiadas, desde que seja autorizado pelo GCE.

• Art. 363 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 364. No Congresso Estadual/Distrital poderão ser realizados os eventos relativos às

Concessão de Graus, Honrarias e Prêmios.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 365. O Congresso Estadual/Distrital será realizado em máximo de 3 (três) dias, observada as

exceções em legislação estadual.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 365-A. Os Congressos Estaduais/Distrital da Ordem DeMolay terão como nome padrão do

evento o seguinte formato:

I- Número da edição do evento seguido pelos dizeres “Congresso Estadual/Distrital da Ordem

74

DeMolay” e o respectivo nome da Unidade da Federação na qual se realizará o evento;

§ 1º. A sigla obedecerá ao formato de XX CEOD-UF ou XX CDOD-DF, onde XX representará o

número da edição do evento e UF será a abreviatura do Estado da Federação no qual se realizará o

congresso;

§ 2º. As jurisdições nas quais já se realizam Congressos Estaduais/Distrital deverão adotar o

formato preconizado no parágrafo anterior, caso já não o utilizem.

• Art. 365-A, Inciso e §§ incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação e numeração adequadas de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

CAPÍTULO IV

DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL/DISTRITAL

E DO MESTRE CONSELHEIRO ESTADUAL/DISTRITAL ADJUNTO

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 366. A Liderança Juvenil nas Unidades da Federação será exercida pelo Mestre Conselheiro

Estadual/Distrital e pelo Mestre Conselheiro Estadual/Ditrital Adjunto.

Parágrafo único. Nas Unidades da Federação onde não existam Grandes Capítulos o Decreto

de regulamentação estadual emitido pelo SCODB regulamentará a nomeação de um representante

Estadual.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 367. São requisitos para a candidatura, além do previsto no art. 317 deste Regulamento:

I- Possuir na data da posse a idade civil de no mínimo 18 (dezoito) anos completos;

II- Ter exercido o cargo de Mestre Conselheiro em Capítulo da Unidade da Federação em que

se deseja a candidatura;

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

III- Não ter sofrido nenhuma sanção disciplinar, salvo tenha sido revista por decisão de TJD ou

do STJD;

IV- Estar regular com o SCODB;

V- Possuir na data da candidatura 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, contados os

últimos 6 (seis) meses, no Capítulo no qual está cadastrado como membro.

§ 1º. A Candidatura será efetuada mediante o preenchimento de formulário fornecido pelo Grande

Capítulo Estadual no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes da realização do Congresso

Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

§ 2º. Acompanhará o formulário a proposta de trabalho da gestão que consistirá nas ideias

preliminares de atuação.

§ 3º. A candidatura será tida como oficial após homologação pela Secretaria do Grande Capítulo

Estadual/Distrital.

Art. 368. São direitos do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- Exercer de forma plena os projetos e propostas de trabalho relacionadas à liderança juvenil;

II- Votar nas eleições que a legislação permitir;

III- Participar e coordenar as decisões referentes à liderança juvenil, quando de sua competência;

IV- Auxiliar a coordenação de projetos e de trabalhos encaminhados aos Capítulos do Estado;

V- Se candidatar aos cargos estabelecidos na liderança juvenil a nível nacional, desde que

preenchidos os requisitos deste Regulamento;

75

VI- Ter contabilizado frequência em seu Capítulo cadastrado como regular em sua totalidade em

razão da atividade exercida;

VII- Outros direitos estabelecidos na Legislação Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 369. São deveres do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- Cumprir seu mandato fielmente aos propósitos dos princípios, objetivo e fundamentos da

Ordem DeMolay;

II- Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay;

III- Exercer de forma segura a atuação do desenvolvimento da Gestão a que se propôs;

IV- Cumprir e fazer cumprir as decisões dos órgãos dos GCEs e do SCODB.

Art. 370. São funções do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- Coordenar as atividades da liderança juvenil na Unidade da Federação em que for eleito;

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

II- Estabelecer as ações e condutas necessárias para o bem desenvolvimento dos Capítulos no

que se refere à liderança juvenil;

III- Atuar para a melhoria da Ordem DeMolay em geral no seu Estado de atuação;

IV- Pugnar pelo crescimento de novo membros para os Capítulos, Conventos, Távolas e Clube

de Mães;

V- Estabelecer procedimentos para a melhoria qualitativa dos membros dos Capítulos nas suas

esferas pessoais e administrativas;

VI- Outras estabelecidas pela legislação estadual ou aprovadas em Assembleia Geral

Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 371. A eleição será realizada na Assembleia Geral de eleições estaduais, realizada no

Congresso Estadual anual, onde terão direito a voto:

I- Os Mestres Conselheiros, assim reconhecidos pelos Grandes Capítulos Estaduais, na data

da votação.

Parágrafo único. Na ausência do Mestre Conselheiro Estadual, o 1º Conselheiro e na sua

ausência, o 2º Conselheiro, poderão exercer o direito de voto do Capítulo.

Art. 372. O voto será aberto em Assembleia Geral de eleição designada pelos Grandes Capítulos

Estaduais.

Art. 373. Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma

sucessiva:

I- A favor do candidato com mais tempo de irregularidade ininterrupta;

II- A favor do candidato com mais tempo de filiação ao SCODB;

• Incisos I e II com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- A favor do candidato mais idoso.

• Inciso III incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 374. Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou ainda haja a

vacância após a posse, se procederá:

76

I- Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre Conselheiro Estadual/Distrital, o Mestre Conselheiro

Estadual/Distrital Adjunto será seu sucessor pelo prazo final do mandato, admitindo-se nova

candidatura.

II- Se o ocorrido tratar do cargo de Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto, o Grande

Mestre Estadual/Distrital convocará a Assembleia de Eleições para nova eleição em até 60

(sessenta) dias da ultima Assembleia, devendo o eleito cumprir o restante do mandato, sem

prejuízo de nova candidatura.

III- Se não houver nenhum candidato ao cargo de Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto,

o Grande Mestre Estadual/Distrital convocará a Assembleia de Eleições para nova eleição

em até 60 (sessenta) dias da última Assembleia e, se ainda assim, não houver candidatos

aptos, deverá ser feita uma nomeação entre os DeMolays ativos que tenham sido ou estejam

exercendo o cargo de Mestre Conselheiro de Capítulo, para que se possa dar cumprimento

ao restante do mandato.

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 375. Perderá o mandato o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital ou seu Adjunto:

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

I- Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,

atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;

II- Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.

Art. 376. Caso completem seus 21 anos durante o mandato, o Mestre Conselheiro

Estadual/Distrital ou Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto deverão concluir o mandato, com todas

as prerrogativas ritualísticas e de vestimenta que possui um DeMolay ativo, salvo o direito de voto nas

deliberações do Capítulo ou Convento.

• Art. 376 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 377. Os GCEs poderão estabelecer regras distintas para melhor complementar a atuação do

Mestre Conselheiro Estadual e do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 378. O Mestre Conselheiro Estadual/Distrital Adjunto terá por função o exercício das

atribuições que lhe forem designadas pelo Mestre Conselheiro Estadual/Distrital, respeitando os critérios

estabelecidos para eleição, direitos e deveres acima dispostos.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 379. Atuará o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital

Adjunto em harmonia com os demais integrantes do Grande Capítulo Estadual/Distrital.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Art. 380. O Mestre Conselheiro Estadual/Distrital poderá nomear quantos secretários ou

comissões quanto forem necessários para o melhor desenvolvimento da Ordem DeMolay em sua Unidade

da Federação.

• Nomenclatura adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Parágrafo único. A legislação estadual poderá regulamentar este artigo.

CAPÍTULO V

77

DA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL EM JURISDIÇÕES SEM UM GRANDE CAPÍTULO

ESTABELECIDO

Art. 381. Nos Estados onde não existirem Grandes Capítulos estabelecidos o SCODB

regulamentará as ações e procedimentos nos termos do art. 56 do Estatuto Social.

Art. 382. Os representantes do SCODB nestes Estados, sejam eleitos ou nomeados, estão

inseridos no art. 32 do Estatuto Social, salvo exceção prevista no art. 56, in fine.

Art. 383. O Decreto que nomeia este representante também deve definir a extensão de seus

poderes.

Art. 384. A formação dos Grandes Capítulos resultará:

I- Na extinção do mandato deste representante, salvo se eleito pelos Capítulos desta jurisdição,

onde deverá cumprir o mandato;

II- No enquadramento das disposições do Estatuto Social e deste Regulamento que lhe sejam

obrigatórias e especificas.

Art. 385. Os critérios para a eleição estabelecida no art. 56 serão definidos pelo SCODB mediante

Decreto.

Art. 386. Os administradores estaduais, sejam eleitos ou nomeados, representarão os seus

Estados nas Assembleias Gerais do SCODB, mas não possuirão o status de Grande Mestre Estadual.

CAPÍTULO VI

DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL

Seção I

Oficialaria Executiva Regional

Art. 387. Cada Grande Capítulo nos termos do art. 53 e o SCODB nos termos do art. 56, todos do

Estatuto Social poderão constituir a existência de Oficialarias Executivas ligadas às suas respectivas

jurisdições, de acordo com o presente neste título.

§ 1º. A Oficialaria Executiva terá como titular o Oficial Executivo que será um Mestre Maçom,

segundo sua obediência maçônica, nomeado pelo Grande Mestre Estadual ou Distrital ou pelo Grande

Mestre Nacional nos termos do caput.

§ 2º. O Oficial Executivo poderá nomear, mediante concessão do Grande Mestre Estadual ou

Nacional, um secretário para auxiliá-lo no desenvolvimento dos trabalhos.

Art. 388. Os Oficiais Executivos Regionais serão nomeados mediante Portaria dos Grandes

Mestres Estadual/Distrital ou Nacional, nos termos dos arts. 53 e 56 do Estatuto Social do SCODB,

concedendo-se a devida publicidade após suas respectivas nomeações para seus mandatos, estadual ou

nacional.

• Art. 388, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. O mandato do Oficial Executivo será de um ano, podendo uma única

recondução subsequente sucessiva, mediante critério de conveniência do nomeante.

78

Art. 389. A criação das Oficialarias Executivas para o auxílio na administração das regiões

estabelecidas pelos Grandes Capítulos Estaduais ou do SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto Social,

será facultativa.

§ 1º. Poderá ocorrer a existência de regiões sem a nomeação de Oficiais Executivos Regionais

conforme o melhor interesse dos Grandes Capítulos Estaduais e do SCODB, mas o contrário não será

admitido.

§ 2º. Cada Grande Capítulo Estadual e o SCODB nos termos do art. 56 do Estatuto Social será

responsável pelo estabelecimento de regiões administrativas cujo único objetivo será auxiliar e facilitar a

administração da Ordem DeMolay.

Art. 390. O Oficial Executivo terá como atribuição:

I- Representar o Grande Mestre Estadual ou Nacional nos termos da nomeação;

II- Atuar para a expansão da Ordem DeMolay, sobretudo na fundação e instalação de novos

Capítulos;

III- Atuar como conselheiro do Mestre Conselheiro Regional para o melhor desenvolvimento do

trabalho deste;

IV- Atuar como fiscalizador, orientador e disciplinador dos Conselhos Consultivos e dos Capítulos

no melhor cumprimento do estabelecido na legislação estadual e nacional, respeitada as

atribuições dos órgãos disciplinares estabelecidos na legislação competente;

V- Atuar no melhor cumprimento das disposições estabelecidas pelos Grandes Mestres Estadual

e Nacional, no cumprimento do que for delegado.

Art. 391. Novas atribuições poderão ser estabelecidas em complemento a este Regulamento

Geral pela legislação estadual.

Art. 392. Os Oficiais Executivos Regionais poderão para melhor desenvolvimento da Ordem

DeMolay e respeitadas suas funções na administração estadual emitir e publicar Circulares que estejam

em consonância com o disposto nos poderes concedidos a eles no Decreto de Nomeação.

§ 1º. As Circulares emanadas dos Oficiais Executivos terão vigência referente à sua administração,

não podendo ser retroativas e perderão sua aplicabilidade após o termino do seu mandato.

§ 2º. Poderá ser revogado pelo Grande Mestre Estadual;

§ 3º. A legislação estadual poderá prever outras atribuições aos Decretos emanados dos Oficiais

Executivos Regionais desde que complementar a este Regulamento Geral.

Seção II

Do Mestre Conselheiro Regional

Art. 393. O desenvolvimento das regiões administrativas dos Estados, quando assim definidas,

será efetuado pelo Mestre Conselheiro Regional.

Art. 394. O Mestre Conselheiro Regional terá por função:

I- Auxiliar ao Mestre Conselheiro Estadual no desenvolvimento das atividades dos Grandes

Capítulos Estaduais;

II- Orientar, frequentar, fiscalizar e auxiliar os Capítulos de sua região;

III- Desenvolver em parceria com os Capítulos da sua região atividades de cunhos regionais,

sem prejuízo do estabelecido pelo Mestre Conselheiro Estadual;

IV- Promover a integração, a harmonia e a atuação conjunta entre os Capítulos de sua região;

79

V- Organizar ou delegar a organização do Congresso Regional, obedecendo ao estabelecido

pelos Grandes Capítulos Estaduais;

VI- Outras funções estabelecidas pela Legislação dos GCES.

Art. 395. O Mestre Conselheiro Regional terá por direito:

I- Representar a Região nas reuniões, Cerimônias e eventos cívicos, podendo portar os

paramentos necessários;

II- Exigir o cumprimento da legislação do SCODB e dos GCEs;

III- Exigir quaisquer documentos que entenda necessário para o melhor desenvolvimento do

Capítulo, respeitando a fundamentação da solicitação;

IV- Outros direitos estabelecidos na legislação estadual;

V- Ter contabilizada frequência em seu Capítulo cadastrado como regular, em sua totalidade,

em razão da atividade exercida.

• Inciso V incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 396. O Mestre Conselheiro Regional terá por obrigação:

I- Cumprir as solicitações dos Mestres Conselheiros Estaduais como seu fiel representante em

sua região;

II- Orientar os Capítulos de sua região;

III- Cumprir e fazer cumprir a legislação da Ordem DeMolay em geral;

IV- Atuar para a melhoria e contribuição aos Capítulos de sua região;

V- Outras obrigações que a legislação estadual estabelecer.

Art. 397. O Mestre Conselheiro Regional será eleito em Assembleia Regional.

• Art. 397 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 398. São requisitos para a candidatura:

I- Possuir a idade de no mínimo 16 (dezesseis) anos completos na data da eleição e 21 (vinte

e um) anos incompletos na data da posse;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Ter exercido ou estar exercendo o cargo de Mestre Conselheiro de Capítulo da Região da

candidatura;

III- Não possuir decisão transitada em julgado nos órgãos disciplinares que o proíbam da

candidatura; • Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

IV- Ter na data da candidatura o Grau DeMolay.

Parágrafo único. Caso completem seus 21 anos durante o mandato, o Mestre Conselheiro

Regional deverá concluir o mandato, com todas as prerrogativas ritualísticas e de vestimenta que possui

um DeMolay Ativo, salvo o direito de voto nas deliberações do Capítulo ou Convento.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 399. O voto dos Capítulos da região será comunicado pelo Mestre Conselheiro e na sua

ausência, respectivamente, pelo 1º Conselheiro e 2º Conselheiro, sendo a comunicação aberta a todos os

presentes.

Art. 400. Em havendo empate na votação, fica estabelecido como critério de desempate de forma

sucessiva:

I- A favor do candidato com mais tempo de irregularidade ininterrupta;

II- A favor do candidato com mais tempo de filiação ao SCODB;

80

• Incisos I e II com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- A favor do candidato mais idoso.

• Inciso III incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 401. Em não havendo candidatos ao cargo, ou cuja candidatura seja nula, ou não havendo

capítulos regulares aptos a votarem na Assembleia Regional, ou ainda haja a vacância após a posse, o

Mestre Conselheiro Estadual/Distrital correspondente àquele mandato procederá à nomeação de novo

Mestre Conselheiro Regional, respeitadas as condições para a candidatura.

• Art. 401, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. A nomeação respeitará o restante do mandato.

Art. 402. Perderá o mandato o Mestre Conselheiro Regional:

I- Se for assim condenado por decisão do TJD por irregularidade administrativa no cargo,

atuação irregular com os objetivos, finalidades e princípios da Ordem DeMolay;

II- Pelo não cumprimento da legislação do SCODB e dos GCE.

Art. 403. O Mestre Conselheiro Regional deverá atuar em parceria com o Oficial Executivo em

suas atividades e para o melhor e bem desenvolvimento da região.

Seção III

Do Congresso Regional

Art. 40. As regiões administrativas da jurisdição dos Grandes Capítulos se reunião em eventos

denominados Congressos Regionais.

Parágrafo único. Os GCEs definirão mediante Decreto o calendário e a forma da realização

destes Congressos.

Art. 405. Somente poderão participar dos Congressos Regionais os DeMolays que estejam

regulares com suas obrigações pecuniárias.

Art. 406. O Congresso Regional terá por objetivo:

I- Eleger o Mestre Conselheiro Regional e a sede do próximo Congresso Regional;

II- Integrar os Capítulos e seus membros regionalmente;

III- Realizar o fórum competente para a realização e votação de propostas tendentes a alteração

da legislação estadual;

IV- Realizar os expedientes necessários a critério das autoridades estaduais e do Mestre

Conselheiro Regional;

V- Ser o fórum competente para a candidatura das autoridades estaduais e regionais;

VI- Outras funções que sejam estabelecidas pela legislação estadual e pela decisão dos

Capítulos da região ou do Mestre Conselheiro Regional ou ainda do Oficial Executivo.

Art. 407. Os Congressos Regionais são os fóruns competentes de ligação e participação conjunta

dos Capítulos que formam a região e das autoridades DeMolays.

Parágrafo único. Só será possível a existência de um único Congresso Regional durante o ano

civil, contudo as regiões poderão realizar quaisquer outros eventos a critério das autoridades regionais.

Art. 408. Os Congressos Regionais são eventos oficiais dos Grandes Capítulos e deverão fazer

parte do calendário estadual.

81

Art. 409. O Mestre Conselheiro Regional poderá utilizar o Congresso Regional como fórum

necessário para o desenvolvimento de projetos regionais.

Art. 410. Atividades ligadas ao desenvolvimento das lideranças dos Capítulos e ao treinamento

dos DeMolays poderão ser incluídas nos Congressos Regionais, desde que autorizado pelo Grande

Capítulo Estadual da jurisdição.

TÍTULO V

DOS ASSOCIADOS - CAPÍTULOS DEMOLAY

CAPÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO CAPITULAR

Seção I

Conceito e formação do Capítulo

Art. 411. Denomina-se Capítulo o conjunto de jovens DeMolays e de Maçons constituído de forma

legal nos termos da legislação do SCODB, voltados ao desenvolvimento e persecução dos objetivos,

princípios e finalidades em geral da Ordem DeMolay.

Parágrafo único. Um Capítulo só pode estar autorizado para o inicio do trabalho quando receber

a homologação de sua solicitação pelo SCODB.

Art. 412. Somente Capítulos trabalhando sob Cartas Constitutivas emitidas pelo SCODB, e

enquanto regulares com ele, são reconhecidos como parte da Ordem DeMolay.

§ 1º. O Capítulo deverá adotar um nome de conhecimento, que será registrado nos arquivos dos

GCEs e do SCODB sob uma numeração crescente;

§ 2º. O nome escolhido pelo Capítulo esta sujeito a homologação pelo SCODB, o que será

realizado mediante parecer do Grande Secretário Geral, não se admitindo nomes idênticos, de pessoas

vivas, vexatórios ou ligados a condutas que fogem dos princípios do SCODB.

Art. 413. A Jurisdição territorial de cada Capítulo deve coincidir com os limites da divisão

geográfica na qual está localizado, salvo alteração determinada pelo Oficial Executivo Regional e

homologada pelo GCE responsável.

§ 1º. Os GCEs são responsáveis pela divisão interna de seus respectivos Estados mediante

critérios próprios de conveniência administrativa;

§ 2º. Poderá haver quantos Capítulos quanto necessário em uma mesma cidade.

Art. 414. O Capítulo DeMolay terá por finalidade:

I- Desenvolver no campo filosófico e material os princípios, objetivos e finalidades da Ordem

DeMolay;

II- Realçar o trabalho e conjunto com outras organizações existentes;

III- O cumprimento da legislação existente e das solicitações realizadas;

IV- Atuação discriminada pela melhoria dos seus integrantes na busca da promoção dos

princípios do SCODB como formação de liderança;

V- A promoção da melhoria contínua das ações municipais, estaduais e nacionais para o bem

estar da sociedade;

VI- Pugnar pelo fortalecimento da liderança e da cidadania como instrumento de melhoria social.

82

Art. 415. São Direitos dos Capítulos:

I- Os estabelecidos nos Estatuto Social do SCODB e no do GCEs;

II- Solicitar os documentos que entender necessário para o bem e regular desenvolvimento da

Ordem DeMolay,

III- Votar nas deliberações estabelecidas, atendidas as condições para este exercício;

IV- Exercer de forma irrestrita sua administração interna, respeitados as determinações do GCE

e do SCODB;

V- Outros direitos estabelecidos na legislação.

Art. 416. São Deveres dos Capítulos:

I- Os estabelecidos nos Estatuto Social do SCODB e no do GCEs;

II- Encaminhar no prazo solicitado todos os documentos e informações que lhe forem solicitados

pela legislação, pelo GCE jurisdicionado e pelo SCODB;

III- Ser um Capítulo regular nos termos estabelecidos no Estatuto Social do SCODB;

IV- Respeitar e cumprir as solicitações do GCE, por meio de suas autoridades representadas e

pelo SCODB;

V- Outros deveres estabelecidos na legislação.

Art. 417. Poderão os Capítulos exercer seu direito de queixa contra outros Capítulos, membros e

órgãos em geral do GCE e dos SCODB.

§ 1º. O exercício da queixa será sempre fundamentado, acompanhados dos documentos

necessários e destinados à autoridade competente.

§ 2º. O direito de queixa prescreve em 90 (noventa) dias contado da data do fato.

• §2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 418. Somente Lojas Maçônicas ou corpos maçônicos regularmente constituídos oriundos de

uma obediência maçônica reconhecida e enquadrada nos termos da legislação do SCODB poderão

patrocinar um Capítulo DeMolay.

• Art. 418, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Uma organização composta exclusivamente de Maçons poderá patrocinar ou fazer

solicitação para estabelecer um Capítulo, denominando-se aqui Corpo Maçônico Patrocinador.

§ 2º. A Loja Maçônica ou o Corpo Maçônico Patrocinador deverão efetivar uma solicitação de

patrocínio, se comprometendo a supervisionar, guiar e assistir um Capítulo por prazo indeterminado.

• §§ 1º e 2º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. A solicitação é protocolada junto ao Oficial Executivo Regional ou seu representante e, se

não houver nenhum, ao GCE responsável, e ainda nesta ausência, ao Grande Secretário Geral do

SCODB.

§ 4º. Os documentos necessários para esta solicitação estarão dispostos pelos meios de

comunicação adotados pelo SCODB.

§ 5º. Ao receber a solicitação, Oficial Executivo Regional ou responsável pelo recebimento nos

termos do parágrafo anterior, realizará a confirmação das informações bem como verificará o cumprimento

das exigências e das condições da Loja que efetivou a solicitação.

§ 6º. Ao final do estabelecido no parágrafo anterior, o Oficial Executivo Regional encaminhará a

solicitação acompanhada de documentos e de seu parecer sobre a fundação.

Art. 419. Não será admitida a fundação de Capítulos DeMolays sem a existência de uma Loja

Maçônica ou Corpo Maçônico que o patrocine, os termos do art. 5º, I, do Estatuto, com no mínimo 4

(quatro) Maçons regulares juntos aos SCODB, devendo necessariamente um deles ser Mestre Maçom.

83

• Art. 419, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. A Loja maçônica ou os membros do Corpo Maçônico Patrocinador, deverão

estar filiados e regulares em uma potência maçônica reconhecida e enquadrada nos termos da legislação

do SCODB.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 420. A Loja Maçônica e o Corpo Maçônico Patrocinador terão por dever:

• Art. 420, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Cumprir e fazer cumprir as exigências e determinações das autoridades do GCE e seus

representantes e do SCODB;

II- Atuar segundo os princípios, objetivos e finalidades que a Ordem DeMolay estabelece;

III- Efetivar o patrocínio de forma consistente, atuando de forma consultiva e no melhor exercício

do patrocínio físico e filosófico.

Art. 421. A solicitação de patrocínio poderá ser efetivada por mais de uma Loja Maçônica ou Corpo

Maçônico Patrocinador, respeitado todo o procedimento acima estabelecido.

• Art. 421, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. O endereço oficial e o local de atividade do Capítulo ficarão a critério das Lojas

e Corpos Maçônicos que efetivarem o patrocínio.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 422. Os GCEs concederão publicidade e auxílio para a organização do procedimento para a

Fundação dos Capítulos.

Art. 423. Ao receber a solicitação e o respectivo recolhimento do valor correspondente ao da Carta

Constitutiva, o SCODB homologando a decisão do GCE competente, emitirá em 15 (quinze) dias o

presente, encaminhando direto à secretaria do GCE para as anotações competentes.

§ 1º. Ao receber a Carta Constitutiva por meio do Grande Mestre Estadual/Distrital, o Conselho

Consultivo terá autonomia para selecionar e iniciar os membros fundadores do Capítulo, respeitadas

sempre as deliberações do GCE competente.

§ 2º. Sujeito à supervisão e controle do Conselho Consultivo, outros membros do Capítulo poderão

ser selecionados, e as contribuições e emolumentos a serem pagos pelos candidatos e membros não

contraditórios com Regulamento Geral, serão fixados.

§ 3º. Além do material fornecido pelo GCE competente, um Capítulo DeMolay trabalhando sob

Carta Constitutiva deve adquirir 23 (vinte e três) Rituais de cada Grau.

Art. 424. Instituição de um Capítulo somente será concedida se:

I- O número de DeMolays for o estabelecido no Estatuto Social do SCODB;

II- A carta Constitutiva, propriedade física do SCODB terá prazo indeterminado, e poderá ser

cancelada ou excluída nos termos do Estatuto Social do SCODB;

III- Um Capítulo para o qual a Carta Constitutiva tenha sido emitida será instalado da maneira e

forma determinada pela legislação em vigor.

Subseção I

Da suspensão e cancelamento da Carta Constitutiva

Art. 425. Qualquer Capítulo, por voto de seus membros, após 30 (trinta0 dias de aviso da reunião

para aquela finalidade, poderá devolver sua Carta Constitutiva e deixar de existir a não ser que 1/3 (um

terço) dos membros do Capítulo votem ao contrário, em cujo caso, a Carta Constitutiva e outras

84

propriedades do Capítulo, serão mantidas e poderão continuar seu trabalho. Tal entrega se efetuará

somente após o Oficial Executivo Regional ter sido notificado e ter dado sua aprovação por escrito.

§ 1º. Quando uma Carta Constitutiva for devolvida ou suspensa, ou o Capítulo deixar de existir por

qualquer motivo, ou retirar sua lealdade a este SCODB, o Grande Secretário Geral emitirá urna

transferência de título de membro para aqueles que sejam regulares com a finalidade de se filiarem em

outros Capítulos.

§ 2º. Todos os livros, registros, e outras propriedades de qualquer tipo incluindo bens imóveis, e

bens móveis assim como testamentos, legado, créditos e outros fundos de qualquer espécie, sempre, são

guardados e utilizados por todo Capítulo como unidade subordinada ou como parte deste SCODB, e são

sempre sujeitos ao controle do Oficial Executivo Regional dentro de cuja Jurisdição um Capítulo estiver

localizado.

§ 3º. Quando um Capítulo deixa de existir ou retira sua lealdade ao SCODB, o SCODB, atuando

em conjunto com seu Oficial Executivo Regional tomará posse imediata de toda a propriedade e ativos a

fim de desfazer ou distribuir para a melhor conveniência da Ordem.

§ 4º. Sobre a Suspensão e Confiscos segue:

I- O SCODB poderá suspender ou iniciar procedimento administrativo para a exclusão do

Capítulo dos seus quadros de membro, implicando no retorno da Carta Constitutiva a

Secretaria Geral;

II- Qualquer Capítulo que deixar de apresentar os documentos exigidos pelo SCODB ou deixar

de remeter as quantias devidas quando vencidas por ordem do Grande Mestre Nacional ou

Estadual, poderá ser suspenso temporariamente até o saneamento da pendência que

motivou a suspensão;

III- Um Capítulo que for suspenso temporariamente, somente poderá realizar as ações

permitidas no Decreto de suspensão.

IV- A suspensão terá prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias.

Art. 426. O Capítulo que não possuir 16 (dezesseis) membros em seu relatório anual será

colocado em observação durante um período máximo de 12 (doze) meses durante os quais deve iniciar e

conseguir novos membros para aumentar seu total de número de sócios.

• Art. 426, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. A verificação e a recomendação de suspensão acima estabelecida, bem como

a efetivação dos procedimentos e prazo para esta execução estará na competência dos GCEs.

Art. 427. Qualquer Capítulo que solicitar a Carta Constitutiva deverá apresentar para aprovação,

seu Estatuto e Regimento Interno ao Grande Capítulo Estadual.

Art. 428. Requisição para o cancelamento da sanção administrativa que prevê este

Regulamento Geral deve ser feita ao Grande Mestre Estadual do Estado onde o Capítulo esteja localizado,

por qualquer organização composta exclusivamente de Maçons, que adotará e anexará à solicitação seu

compromisso de fiel desempenho e zelo para o cumprimento da resolução de patrocínio.

§ 1º. Após investigação e aprovação do Oficial Executivo, uma recomendação deverá ser feita

ao Grande Mestre Estadual para que o cancelamento seja concedido.

§ 2º. Se a solicitação obtiver a aprovação, o Grande Mestre Estadual solicitará ao SCODB o fim

da sanção.

Art. 429. Uma Carta Constitutiva não deverá ser emitida exceto com a recomendação do Oficial

executivo da Jurisdição e sujeita à decisão do Grande Mestre Estadual.

85

Art. 430. O SCODB homologará a recomendação ou não para a expedição de carta constitutiva

realizada pelos GCEs.

Parágrafo único. Caso a manifestação do SCODB seja distinta, O Grande Mestre Nacional

deverá fundamentar.

Art. 431. A Carta Constitutiva será emitida preenchidos os requisitos estabelecidos neste

Regulamento e na legislação estadual e encaminhada aos GCEs com a assinatura do Grande Mestre

Nacional, do Grande Secretário Geral e do Grande Mestre Estadual.

Parágrafo único. A Carta Constitutiva terá prazo de vigência ilimitada.

Art. 432. Após a fundação, deverá o Capítulo ser instalado, qual seja a eleição/nomeação e

posse de sua Diretoria nos termos estabelecidos pelos Grandes Mestres Estaduais para o melhor

funcionamento do Estado.

§ 1º. A Diretoria e o Conselho Consultivo serão investidos por outro Capítulo regular e pelo

Oficial Executivo caso autorizado, no mesmo procedimento estabelecido neste Regulamento Geral para

posse de Capítulos e Conselhos Consultivos.

§ 2º. Na data da instalação, antes ou depois, poderá o Capítulo realizar nova iniciação ou nova

iniciação ao Grau DeMolay para aumentar seus quadros.

Art. 433. A aplicação de sanções administrativas e disciplinares as Capítulos deverá seguir

procedimento estabelecido neste Regulamento, e em sendo silente, as decisões dos órgãos disciplinares

e das Diretorias Executivas.

Art. 434. O SCODB tem autoridade soberana sobre a concessão de autorização de patrocínio

para o início dos Capítulos DeMolays que, por meio de Corpos Maçônicos, solicitarem sua filiação.

Seção II

Conselho Consultivo

Art. 435. Conselho Consultivo é o organismo formado por pelo menos 4 (quatro) membros, sendo

eles Maçons Regulares ou Seniores DeMolay Regulares, que serão nomeados pela Loja Maçônica

Patrocinadora ou Corpo Maçônico Patrocinador, mediante critério de conveniência, respeitada, no caso

dos maçons, sua regularidade em sua obediência maçônica e no Capítulo DeMolay ao qual seja filiado e,

no caso dos Seniores DeMolay, sua regularidade junto ao seu Capítulo DeMolay.

• Art. 435 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 436. Conselho Consultivo será dirigido pelo seu Presidente, e auxiliado por um Consultor.

§ 1º. O Presidente deverá ser necessariamente um Maçom pertencente ao Grau de Mestre;

§ 2º. O Consultor deverá ser ou um Maçom ou um Sênior DeMolay Regular membro do Capítulo.

• § 2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 437. Conselho Consultivo terá por função:

I- Auxiliar no crescimento do número de membros do Capítulo;

II- Pugnar pela regularidade de atuação do Capítulo no cumprimento da legislação e das

obrigações a ele cabíveis, inclusive o número de membros;

III- Representar o Capítulo em seu conjunto e interesses na Loja Patrocinadora;

IV- Orientar e Instruir os membros do Capítulo.

86

Art. 438. O Presidente do Conselho Consultivo desempenhará as funções de instrução e

orientação dos membros do Capítulo.

Parágrafo único. O Regimento Interno do Capítulo poderá prever funções distintas aos membros

do Conselho Consultivo para melhor promoverem suas atribuições.

Art. 439. O Conselho Consultivo poderá exercer suas atribuições mediante auxílio do Oficial

Executivo Regional ou do GCE competente.

Art. 440. O mandato do Conselho Consultivo será de 1 (um) ano com início em janeiro e termino

em dezembro.

§ 1º. Poderá ser concedido novo mandato após nova nomeação da Loja Patrocinadora ou Corpo

Maçônico Patrocinador.

§ 2º. A nomeação será realizada mediante escolha da Loja patrocinadora ou Corpo Maçônico

Patrocinador, encaminhando-se cópia da Ata da sessão ao Oficial Executivo Regional, que por sua vez

encaminhará ao GCE competente.

• §§ 1º e 2º com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. Se existirem fatos que possam desabonar ou prejudicar a nomeação de membros do

Conselho Consultivo, o Oficial Executivo Regional encaminhará junto coma cópia da Ata para apreciação

do Grande Mestre Estadual/Distrital.

§ 4º. Recebido a documentação pelo Grande Mestre Estadual/Distrital em 5 (cinco) dias emitirá

seu parecer por meio de decisão fundamentada, não sendo cabível nenhum recurso.

Art. 441. Homologando os nomes indicados para comporem o Conselho Consultivo, o Grande

Mestre Estadual/Distrital emitirá Decreto autorizando a posse caso entenda necessário.

Parágrafo único. O procedimento para homologação da nomeação do Conselho Consultivo

poderá ser regulamentado pela legislação dos GCEs.

Art. 442. Caso a Loja patrocinadora ou o Corpo Maçônico Patrocinador não nomeie os membros

do Conselho Consultivo, até 30 (trinta) dias antes do término do mandato, caberá ao Grande Mestre

Estadual/Distrital, nomear o Conselho Consultivo.

• Art. 442, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. O Grande Mestre Estadual/Distrital poderá nomear um Conselho Consultivo em

sendo necessário para o regular desenvolvimento do Capítulo.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 443. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 443 e parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 444. São direitos do Conselho Consultivo:

I- Aplicar as sanções disciplinares contidas neste Regulamento Geral;

II- Exercer o direito a Voto nos casos eletivos estabelecidos neste Regulamento Geral;

III- Exercer as prerrogativas expressas na legislação com autonomia;

IV- Deliberar em conjunto com o Capítulo sobre as melhores decisões;

V- Outros que estejam definidos na legislação que estejam em consonância com o que dispões

este artigo.

Art. 445. São deveres do Conselho Consultivo:

I- Cumprir e fazer cumprir a legislação DeMolay de âmbito local, estadual e nacional;

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II- Representar em âmbito maçônico o Capítulo DeMolay o qual está atrelado;

III- Recolher as contribuições necessárias no prazo estabelecido;

IV- Encaminhar os documentos necessários para o fiel e regular desenvolvimento do Capítulo e

em cumprimento das disposições das autoridades DeMolays;

V- Permitir a presença de qualquer DeMolay desimpedido nas reuniões e deliberações do

Capítulo;

VI- Outros deveres que a legislação estadual assim determine, respeitado este artigo.

Art. 446. Os membros do Conselho Consultivo deverão se regularizar mediante procedimento

estabelecido pelo SCODB na data limite de 20 de dezembro de cada ano.

Seção III

Das contribuições e afins

Art. 447. As Contribuições dos Capítulos são:

I- Rendimentos:

a) Parcela da Contribuição de Iniciação aos Graus da Ordem e Filiação, sem prejuízo do

estabelecido pelo GCE e SCODB;

b) Resultado do Tronco de Solidariedade, com fim específico;

c) Mensalidades, desde que estabelecidas no Regimento Interno aprovado pelo Capítulo e

homologado pelo GCE;

d) Outros rendimentos, desde que aprovados pelo Capítulo, Conselho Consultivo e pelo

Oficial Executivo Regional.

Parágrafo único. O Conselho Consultivo de um Capítulo poderá isentar o pagamento de

contribuições a serem pagas ao Capítulo, para um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção,

sem prejuízo do valor devido ao GCE e SCODB que continuarão sendo exigidos.

Art. 448. Cada Capítulo deve organizar seus livros contábeis e relatório de atividades de acordo

com a periodicidade de suas gestões administrativas.

• Art. 448, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

§ 1º. Cada Capítulo apresentará um relatório de final de gestão administrativa e outros relatórios

que forem exigidos, na forma e na época determinada pelos órgãos do GCE e do SCODB, na forma

estabelecida na legislação.

• §1º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

§ 2º. No prazo máximo de 10 (dez) dias antes de conferir cada grau, o Escrivão do Capítulo deverá

encaminhar ao Grande Capítulo de seu Estado e ao SCODB, mediante procedimento estabelecido por

este último, o relatório dos que irão iniciar contendo as informações dos iniciados em um ou ambos os

graus, junto com outras informações que possam ser necessárias, para que possa ser expedido pelo GCE

a respectiva autorização para a realização das cerimônias, tão logo seja confirmado o pagamento e

conferido os dados.

• §2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. Qualquer Capítulo que deixar de apresentar seu relatório anual ou os relatórios de novos

iniciados, e de remeter emolumentos ou contribuições devidas durante mais de 30 (trinta) dias, além da

época exigida por este Regulamento, estará sujeito as penalidades disciplinares previstas na legislação..

• §3º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 4º. O Escrivão relatará em formulários fornecidos pelo GCE e/ou SCODB, todos os membros do

Capítulo atingindo a idade de vinte e um 21 (vinte e um) anos no Ano DeMolay seguinte.

• §4º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

88

Seção IV

Oficiais e funções

Art. 449. O Capítulo DeMolay será composto por 23 (vinte e três) oficiais conforme previsão

abaixo:

I- Mestre Conselheiro;

II- Primeiro Conselheiro;

III- Segundo Conselheiro;

IV- Primeiro Diácono;

V- Segundo Diácono;

VI- Primeiro Mordomo;

VII- Segundo Mordomo;

VIII- Orador;

IX- Escrivão;

X- Tesoureiro;

XI- Sentinela;

XII- Capelão;

XIII- Porta Estandarte;

XIV- Mestre de Cerimônias;

XV- Hospitaleiro;

XVI- Primeiro Preceptor;

XVII- Segundo Preceptor;

XVIII- Terceiro Preceptor;

XIX- Quarto Preceptor;

XX- Quinto Preceptor;

XXI- Sexto Preceptor;

XXII- Sétimo Preceptor;

XXIII- Organista;

Subseção I

Da diretoria

Art. 450. Constituem a diretoria de um Capítulo da Ordem DeMolay o Mestre Conselheiro

(presidente), o Primeiro Conselheiro (primeiro Vice-presidente), o Segundo Conselheiro (segundo Vice-

presidente), o Escrivão (secretário) e o Tesoureiro.

Parágrafo único. Mediante consenso dos membros do Capítulo, o regimento interno poderá incluir

como membros da diretoria os oficiais que ocuparem os cargos de Hospitaleiro e Orador.

Subseção II

Dos membros eletivos

Mestre Conselheiro

Art. 451. O Mestre Conselheiro é o presidente do Capítulo, sendo o dirigente de todas as sessões

ritualísticas e administrativas realizadas pelo mesmo.

Art. 452. Terão direito à candidatura os membros:

I- DeMolays Regulares para com o SCODB;

II- Com nível de frequência mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das reuniões do Capítulo

89

nos últimos 12 (doze) meses anteriores a reunião de sua candidatura ao cargo;

III- Tenham sido iniciados no Grau DeMolay e não tenham atingido a idade civil de 21 (vinte e

um) anos;

IV- Tenham servido anteriormente como Primeiro ou Segundo Conselheiro do Capítulo por no

mínimo uma gestão capitular.

• Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 453. Constituem-se como deveres do Mestre Conselheiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:

I- Presidir todas as sessões do Capítulo, sendo o responsável pelo método e por primar pela

harmonia e organização durante as mesmas, sempre respeitando o Ritual, o Manual de

Práticas Ritualísticas e a legislação do SCODB;

II- Representar o Capítulo e seus membros em eventos oficiais sejam eles maçônicos, civis,

religiosos, militares, sociais, entre outros, e também na própria Ordem DeMolay;

III- Responsabilizar-se pela regularidade dos membros do Capítulo, ordenando a efetuação dos

protocolos de anuidade até o dia 15 de dezembro de cada ano;

IV- Responsabilizar-se por desenvolver os processos eleitorais no seu Capítulo dentro dos

prazos estabelecidos e cumprindo-se as observâncias necessárias;

V- Remeter ao Grande Capítulo de seu estado cópia da nominata e calendário a ser

desenvolvido durante a gestão, na forma e em prazo máximo, após sua investidura,

estabelecidos na legislação do GCE;

VI- Remeter, ao Grande Capítulo de seu Estado, no máximo 10 (dez) dias após o final de seu

mandato, o relatório de final de gestão administrativa, relatando atividades, movimentos

financeiros, práticas de secretaria;

VII- Cumprir e fazer cumprir todas as determinações emanadas do SCODB e dos Grandes

Capítulos;

VIII- Manter contato constante com o Mestre Conselheiro Regional e/ou Mestre Conselheiro

Estadual, relatando a ele a situação e atividades do Capítulo;

IX- Conhecer as leis em nível nacional, estadual e regional devidamente instituída, e garantir seu

cumprimento no âmbito do Capítulo;

X- Assinar cheques, balanços, atas, livros de presença e quaisquer outros documentos do

Capítulo.

• Inciso VI com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Do Primeiro e do Segundo Conselheiros

Art. 454. Terão direito à candidatura os membros:

I- DeMolays Regulares para com o SCODB;

II- Com nível de frequência mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das reuniões do Capítulo

nos últimos 12 (doze) meses anteriores à reunião de sua candidatura ao cargo;

III- Tenham sido iniciados no Grau DeMolay e não tenham atingido a idade civil de 21 (vinte e

um) anos.

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 455. São deveres dos oficiais eleitos para os cargos de Primeiro e Segundo Conselheiros:

I- Apoiar o Mestre Conselheiro nas atividades da gestão;

II- Substituir o Mestre Conselheiro em sua ausência, cumprindo-se a Ordem hierárquica, bem

como sucedê-lo no caso de renúncia, morte, doença ou demais impedimentos.

III- Representar o Capítulo nos eventos de cunho DeMolay, maçônico, civil, militar, religioso,

social ou outros nos quais o Mestre Conselheiro não possa se fazer presente.

90

IV- Acompanhar as atividades do SCODB e Grandes Capítulos.

V- Fazerem-se presentes em todas as reuniões, salvo os casos justificados de acordo com o

que prever o regimento interno.

Subseção III

Dos Oficiais nomeados

Art. 456. Excetuando-se os cargos estabelecidos acima como elegíveis, todos os demais oficiais

serão nomeados pelo Mestre Conselheiro através de listagem publicada a todos os membros e ao corpo

patrocinador por um período não maior do que 30 (trinta) dias após sua eleição de Mestre Conselheiro.

Art. 457. O Regimento Interno dos Capítulos poderá estabelecer critérios para esta nomeação.

Art. 458. Demais previsões para os cargos eletivos, bem como para todos os outros cargos

Capitulares, deverão constar no Regimento Interno do Capítulo devidamente aprovado pelo GCE da

jurisdição.

Art. 459. O Conselho Consultivo, no melhor desenvolvimento do Capítulo, poderá nomear todos

os oficiais do Capítulo atendido os requisitos legais abaixo estabelecidos:

I- O Conselho Consultivo somente poderá realizar nomeações caso o Capítulo esteja em sua

primeira Gestão Administrativa ou caso um processo eleitoral regular não possa ser realizado

nos termos deste Regulamento e do Regimento Interno do Capítulo.

II- Poderá também o Conselho Consultivo realizar nomeações caso os oficiais eleitos para os

cargos de Mestre Conselheiro e Conselheiros tenham, todos eles, sofrido sanções

disciplinares que os afastem das suas funções e os impeça de exercer seus mandatos

durante a Gestão Administrativa em questão;

III- Não poderá ser nomeado um sênior DeMolay para o cargo de Mestre Conselheiro;

IV- O mandato da nomeação não poderá ser superior a 6 (seis) meses;

V- As nomeações deverão obedecer ao critério de frequência e regularidade pecuniária

estabelecida neste Regulamento;

VI- Não será admitida em nenhum caso a nomeação de um Maçom;

VII- A legislação estadual poderá estabelecer outros requisitos complementares a estes.

Art. 460. A nomeação é restrita a uma gestão administrativa, devendo o Grande Capítulo estadual

ser notificado na forma por ele estabelecida.

• Art. 460 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 461. A nomeação obedecerá ao critério de apenas um DeMolay em cada cargo estabelecido

neste Regulamento, sendo vedada a acumulação de cargos.

Art. 462. A nomeação será manifestada pelo Presidente do Conselho Consultivo, que comunicará

ao Capítulo a sua necessidade, e na sessão apropriada segundo o calendário semestral, divulgar os

membros nomeados.

Art. 463. A Posse dos membros nomeados será facultativa, no entanto, sua comunicação será

obrigatória.

Escrivão

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Art. 464. Serão deveres do oficial que atuar como Escrivão de um Capítulo da Ordem DeMolay:

I- Responsabilizar-se pela senha do Capítulo no Sistema de Informações DeMolay (SISDM);

II- Efetuar todos os protocolos nos prazos previstos neste regulamento, usando o referido

Sistema;

III- Registrar todas as reuniões através de ata lavrada e assinada por ele, recolhendo, ainda,

após a aprovação, as assinaturas do Mestre Conselheiro e do Presidente do Conselho

Consultivo, ou, quando necessário, de seus substitutos legais;

IV- Responsabilizar-se pelo recebimento dos expedientes do Capítulo;

V- Responsabilizar-se pela leitura em caráter obrigatório de todas as circulares, decretos,

ofícios, editais e demais comunicações oficiais do SCODB, Grande Capítulo, bem como

daquelas referentes à Liderança Juvenil desta instituição;

VI- responsabilizar–se pela elaboração do relatório de final de gestão administrativa do Capítulo,

bem como pelo seu envio ao Grande Capítulo do Estado no prazo máximo de 10 (dez) dias

após o término da gestão.

• Inciso VI com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 465. O Escrivão, cuja nomeação será feita pelo Mestre Conselheiro e deverá ser ratificada

pelo Conselho Consultivo do Capítulo, servirá por mandato de igual período ao da gestão do Mestre

Conselheiro que fizer sua nomeação, devendo ser um DeMolay Regular e com frequência de, no mínimo,

75% (setenta e cinco por cento) nas reuniões realizadas pelo seu Capítulo nos últimos 12 (doze) meses.

Art. 466. Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para

exercer a função de Escrivão de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum DeMolay

Regular esteja apto a ocupar o cargo.

• Art. 466 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Parágrafo único. O Sênior DeMolay, quando Secretário, continua a possuir todas as obrigações

e impedimentos de sua classificação, de acordo com este Regulamento.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Tesoureiro

Art. 467. Somente DeMolays Regulares com suas contribuições estão aptos a serem nomeados

para o cargo.

Art. 468. São deveres do oficial que atuar como Tesoureiro de um Capítulo da Ordem DeMolay:

I- Responsabilizar-se pelas finanças do Capítulo, seus pagamentos e recebimentos, relatando-

os obrigatoriamente em um livro caixa de sua responsabilidade;

II- Apresentar mensalmente relatório das movimentações financeiras do Capítulo aos demais

DeMolays Regulares;

III- Responsabilizar-se por recolher a contribuição de anuidade dos membros do Capítulo e pelo

seu depósito na conta do SCODB até o dia 15 de dezembro de cada ano;

IV- Apresentar, até o final de seu mandato, o relatório final das movimentações financeiras, para

ser adicionado ao relatório de final de gestão administrativa do Capítulo e enviado ao Grande

Capítulo do Estado;

V- Assinar, quando em condições legais para tanto, os cheques do Capítulo, juntamente com o

Mestre Conselheiro;

VI- Submeter suas atividades aos conselhos do Consultor de Finanças, que deverá acompanhar

as movimentações em caráter simplesmente consultivo;

VII- Guardar em seu poder todos os comprovantes dos gastos efetuados;

92

VIII- Emitir recibos aos pagamentos;

IX- Submeter seus balanços financeiros e comprovantes à Comissão de Auditoria do Capítulo.

• Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 469. O mandato do Tesoureiro compreenderá obrigatoriamente o período de uma gestão

administrativa.

• Art. 469 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

§ 1º. Em casos e renúncia ou demais impedimentos, um substituto deverá ser nomeado pelo

Conselho Consultivo imediatamente, observando-se os mesmos requisitos previstos no art. 467 deste

regulamento.

§ 2º. No caso expresso de impossibilidade de um irmão que tiver atingido a maioridade civil

assumir o cargo, esse critério deverá ser desconsiderado.

Art. 470. Um Sênior DeMolay poderá ser nomeado pelo Conselho Consultivo de um Capítulo para

exercer a função de Tesoureiro de seu Capítulo. Esta nomeação só poderá ser feita caso nenhum DeMolay

Regular esteja apto para ocupar o cargo.

• Art. 470 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Parágrafo único. O Sênior DeMolay, quando Tesoureiro, continua a possuir todas as obrigações

e impedimentos de sua classificação de acordo com este regulamento.

Subseção IV

Das comissões administrativas

Art. 471. O Capítulo estabelecerá Comissões Administrativas, formadas por um número não

inferior a 3 (três) membros, que serão responsáveis por desenvolver projetos e atividades determinadas

pela Diretoria do Capítulo.

Art. 472. Serão consideradas Comissões obrigatórias para todos os Capítulos da Ordem DeMolay:

I- Sindicância;

II- Ritualística;

III- Eventos;

IV- Auditoria;

V- Hospitalaria.

Art. 473. A Diretoria do Capítulo poderá, para a melhor atuação, criar outras Comissões que lhe

sejam complementares as já estabelecidas, obedecendo e fixando suas atuações no Regimento Interno

dos Capítulos.

Art. 474. O Mestre Conselheiro nomeará o presidente de cada Comissão, que será responsável

por suas atividades, podendo a qualquer tempo destituí-lo.

Art. 475. Todas as comissões deverão apresentar, em caráter obrigatório, relatório de suas

atividades nas reuniões ritualísticas em que for solicitado pelo Mestre Conselheiro.

Art. 476. A Comissão de Sindicância terá por função a realização de processo de sindicância junto

aos candidatos à iniciação de acordo com as normas vigentes, apresentando parecer ao Capítulo.

Art. 477. A Comissão de Ritualística terá por função corrigir e orientar a ritualística praticada no

Capítulo de acordo com a edição vigente dos Rituais do SCODB, procedendo a estudos e treinamentos

93

sobre a ritualística da Ordem DeMolay.

Art. 478. A Comissão de Eventos terá por função a realização das Cerimônias e outros eventos

do Capítulo, garantindo sua eficiência e organização.

Art. 479. A Comissão de Auditoria terá por função a conferência de todos os documentos, livros-

caixa, livro de presenças, livros de atas e outras documentações Capitulares no prazo estabelecido pelo

Mestre Conselheiro, respeitados os limites de 6 (seis) meses.

Art. 480. A Comissão de Hospitalaria terá por função o desenvolvimento das atividades em prol

da humanidade e das questões socialmente relevantes, colocando em prática os projetos da do SCODB

e dos GCEs, gerenciando, inclusive, os recursos oriundos do tronco da solidariedade.

Parágrafo único. O Hospitaleiro deverá atuar como Presidente da Comissão de Hospitalaria.

Art. 481. As Comissões atuarão sob a supervisão do Mestre Conselheiro e do Presidente do

Conselho, que poderão delegar estas funções a outros membros do Capítulo.

Subseção V

Do processo eleitoral

Art. 482. O Mestre Conselheiro convocará a realização das eleições segundo o calendário

semestral, em reunião apropriada, procedendo:

I- Verificação da presença e regularidade dos membros com direito a voto;

II- Leitura das candidaturas em ao menos uma reunião anterior a realização da eleição;

III- A candidatura de cada DeMolay a apenas um cargo por semestre.

Art. 483. Terão direito ao voto nas eleições do Capítulo:

I- Os DeMolays Regulares;

II- Os DeMolays com frequência mínima de 50% (cinquenta por cento) nas reuniões do Capítulo

contados dos últimos 6 (seis) meses;

III- Os DeMolays que estejam regulares perante suas obrigações pecuniárias frente ao Capítulo

e ao SCODB.

Parágrafo único. Os DeMolays de Grau Iniciático, além dos requisitos supra, deverão ter, pelo

menos, 3 (três) meses de iniciação ao Grau Iniciático para exercerem seu direito a voto.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 484. O voto será pessoal, intransferível e secreto, sendo vedado o voto por procuração.

Art. 485. A votação será realizada na última Reunião Ordinária de cada Gestão do Capítulo e

deverá ser prevista em calendário.

Art. 486. Caso seja alterado o calendário do Capítulo, o novo agendamento deverá ser formalizado

e divulgado pelo Mestre Conselheiro em até 15 (quinze) dias anteriores à data de sua realização.

Art. 487. A apresentação dos candidatos aos cargos do Capítulo deverá ser realizada na Reunião

Ordinária anterior à reunião da eleição.

Art. 488. A Eleição será realizada em Reunião Ordinária aberta no Grau Iniciático.

94

Art. 489. O Mestre Conselheiro deverá nomear uma comissão de 2 (dois) membros não votantes

e 1 (um) Maçom do Conselho Consultivo para fazer a fiscalização de todo o procedimento de votação.

Art. 490. Os Grandes Capítulos e os Regimentos Internos dos Capítulos poderão estabelecer

regras complementares ao processo eleitoral, desde que não contrariem regras deste Regulamento e do

Estatuto do SCODB.

Art. 491. Todos os oficiais regularmente eleitos deverão ser homologados pelos Grandes

Capítulos, que são os responsáveis pela aferição do cumprimento da legislação vigente atinente ao

processo eleitoral, e somente estarão autorizados a tomar posse, depois que receberem o competente

Decreto de Posse, expedido pelo Grande Capítulo, sob pena de sanção disciplinar aos eleitos e Presidente

do Conselho Consultivo.

• Art. 491 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 492. O mandato da Diretoria e dos demais oficiais será de 6 (seis) meses, contados da posse,

sendo vedado a reeleição do Mestre Conselheiro para a gestão subsequente.

• Art. 492, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Caso completem seus 21 (vinte e um) anos durante o mandato, o Mestre

Conselheiro deverá concluir o mandato, com todas as prerrogativas ritualísticas e de vestimenta que

possui um DeMolay Ativo, salvo o direito de voto nas deliberações do Capítulo ou Convento.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 493. O prazo estabelecido no art. 492 poderá ser prorrogado em função da impossibilidade

de datas compatíveis.

Art. 494. Os mandatos dos Capítulos seguem o ano civil estabelecido pela República Federativa

do Brasil.

Art. 495. (Revogado).

• Art. 495 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 496. A comissão de fiscalização da votação nomeada pelo Mestre Conselheiro nos termos do

art. 489 deverá acompanhar também o processo de apuração dos votos.

Art. 497. Cabe aos Capítulos preverem demais especificidades do processo eleitoral interno em

seus regimentos internos, submetendo-os à aprovação da Comissão de Legislação e Justiça do SCODB.

Seção V

Legislação Capitular

Art. 498. As Previsões específicas da organização dos Capítulos, que não estiverem previstas

neste Regulamento Geral, deverão constar em Estatuto e/ou em Regimento Interno de cada um deles.

Art. 499. É facultada aos Capítulos a adoção de Estatuto Social registrado em cartório, sendo

necessário a solicitação de autorização expressa do Grande Capítulo Estadual, sob pena de não

reconhecimento institucional do registro e de processo disciplinar dos assinantes.

Parágrafo único. Todos os Capítulos que compõem o SCODB, que possuírem Estatutos Sociais

previamente aprovados ou registrados, deverão, em até 120 (cento e vinte) dias da data de publicação

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deste Regulamento Geral, alterar as suas disposições para adequação às novas regras previstas.

Art. 500. Todos os Capítulos quem compõem o SCODB deverão adotar em até 180 (cento e

oitenta) dias da data de publicação deste Regulamento Geral um Regimento Interno para melhor

regulamentar os procedimentos adotados localmente no seu cotidiano.

§ 1º. As normas capitulares deverão estar em consonância com o estabelecido pela legislação

estadual e nacional, sob pena de invalidade.

§ 2º. Os Regimentos Internos após elaboração e aprovação dos Capítulos deverão ser submetidos

à homologação dos Grandes Capítulos Estaduais.

Art. 501. As regras costumeiras existentes nos Capítulos que não estejam em contradição com o

estabelecido na pratica ritualística e na legislação da Ordem DeMolay deverá estar expresso no Regimento

Interno.

Parágrafo único. Os Capítulos e Conselhos Consultivos não são competentes para a publicação

de Atos ou outras espécies normativas de regulamentação.

Seção VI

Funcionamento do Capítulo

Art. 502. Os Capítulos poderão instituir contribuições e emolumentos para o melhor

desenvolvimento de suas funções capitulares respeitados:

I- Aprovado por maioria, para inclusão ou exclusão, qualificada dos presentes na data da

reunião proposta;

II- Não estar em contradição com o estabelecido na legislação estadual e nacional;

III- Não implicar em conduta vexatória ao membro do Capítulo.

Art. 503. As contribuições e emolumentos estabelecidos deverão estar dispostos em Estatuto

Social e/ou Regimento Interno procedendo-se a sua alteração.

§ 1º. Excepcionalmente se o Capítulo entender que para a melhor aplicabilidade da norma não

esteja previsto, deverá deliberar também por maioria qualificada, notificado o Grande Capítulo Estadual.

§ 2º. Os Capítulos deverão reunir-se, no mínimo, 1 (uma) vez ao mês, nos termos estabelecidos

pela ritualística da Ordem DeMolay.

§ 3º. Os Grandes Capítulos Estaduais regulamentarão as datas estaduais de participação coletiva,

caso em que não será admitida a realização de reuniões, sob pena de invalidade e procedimento

disciplinar.

§ 4º. Deverá ser respeitada a data estabelecida pelos Grandes Capítulos Estaduais para as

reuniões das organizações filiadas à Ordem DeMolay, evitando-se o confrontamento de reuniões, para

melhor instrução e formação filosófica dos DeMolays, desde que informadas por escrito aos Capítulos

regulares no prazo mínimo de 1 (um) mês de antecedência.

Art. 504. Cada Capítulo deverá estabelecer um calendário, seja semestral, seja anual, para melhor

divulgação dos trabalhos e interesse de suas atividades, com envio obrigatório para o Grande Capítulo,

nos termos e prazo previsto no art. 453, inciso V deste Regulamento.

• Art. 504, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Este calendário estará sujeito às disposições dos Grandes Capítulos Estaduais

no que tange também ao seu calendário.

Art. 505. Ao Mestre Conselheiro e a Diretoria do Capítulo cabe administrar as eventuais novas

96

reuniões além das estabelecidas neste Regulamento Geral conforme for o interesse e sua pratica diária.

Art. 506. Outras previsões sobre as reuniões capitulares poderão constar no Regimento Interno

dos Capítulos.

Art. 507. O local e horário da realização das reuniões deverá ser especificado no Regimento

Interno dos Capítulos.

§ 1º. As reuniões somente poderão ser realizadas em outro lugar e/ou horário quando informado

pelo Mestre Conselheiro na reunião anterior, respeitada a força maior.

§ 2º. No caso previsto no parágrafo anterior, caberá ao Escrivão divulgar a mudança de local e/ou

horário por correio eletrônico para os membros que não estivessem presentes na data da comunicação.

Art. 508. Será o quórum mínimo para a realização de uma reunião ritualística, em especial aquelas

destinadas as eleições e votações previstas neste regulamento, um mínimo de 10 (dez) DeMolays

pertencentes ao Grau DeMolay e 1 (um) Maçom, todos regulares, orientando-se de acordo com o previsto

no Manual de Práticas ritualísticas para tais casos.

• Art. 508 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 509. É obrigatória a vestimenta da Ordem DeMolay qual seja:

I- Para DeMolays ativos: camisa de mangas longas branca; calça social, gravata, meias e cinto

pretos;

II- Para Seniores DeMolays: camisa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de

tonalidade escura;

III- Para Maçons: camisa longa de mangas longas de tonalidade clara e terno completo de

tonalidade escura.

§ 1º. Ao DeMolay Ativo é vedado o uso de paletó;

§ 2º. Ao Sênior DeMolay é facultado o uso de suspensório no lugar do cinto;

§ 3º. Em nenhuma hipótese será permitida a utilização de balandrau seja por DeMolay Ativo, por

Sênior DeMolay ou por Maçom.

• §§ 1º a 3º incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 510. As autoridades DeMolays deverão portar suas insígnias distintivas do cargo, como

colares, joias e comendas para melhor identificação.

Art. 511. Exceções para a utilização da vestimenta poderão ser solicitadas e decididas pelos

Grandes Capítulos estaduais, observadas as condições climáticas e costumeiras.

Art. 512. Não é admitido em eventos ou realizações da Ordem DeMolay trajes ou vestimentas não

autorizadas pelo presente Regulamento ou pela ritualística assim estabelecida pela Comissão

competente.

Parágrafo único. As vestimentas competentes as ordens filiadas deverão ser utilizadas no recinto

apropriado, não podendo ser utilizadas nas reuniões dos Capítulos, salvo quando forem Públicas.

Art. 513. As insígnias distintivas das autoridades só deverão ser portadas em eventos restritos a

Ordem DeMolay ou cívicos quando necessário.

Art. 514. Não será permitida a presença de DeMolay ou Maçom que não esteja enquadrado nas

vestimentas ou exceções estabelecidas neste Regulamento, independente de qualquer situação

estabelecida.

97

Art. 515. O Capítulo deverá realizar, obrigatoriamente, ao menos uma sessão de concessão de

cada grau existente na Ordem DeMolay durante uma gestão administrativa.

Art. 516. Uma Sessão de Iniciação ao Grau Iniciático ou ao Grau DeMolay somente poderá ser

realizada depois do envio do competente protocolo, comprovando o recolhimento da respectiva

contribuição, desde que o faça em até 10 (dez) dias antes da sessão, nos termos do que disciplina o § 2º

do art. 448 deste Regulamento, sob pena de procedimento disciplinar.

• Art. 516, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos poderão regulamentar a autorização para concessão dos

Graus conforme a melhor organização da estrutura capitular, desde que o faça de forma pública e não

infira no estabelecido neste Regulamento Geral.

Art. 517. Fica terminantemente proibida a realização de trotes, brincadeiras, piadas ou quaisquer

outras práticas de caráter jocoso junto aos candidatos na data da iniciação, ficando o infrator sujeito às

penalidades disciplinares previstas neste Regulamento Geral.

Art. 518. Os Capítulos poderão realizar apresentações públicas para melhor divulgação dos

princípios, objetivos e finalidades da Ordem DeMolay.

Art. 519. São consideradas cerimônias oficiais a serem realizadas pelos Capítulos aquelas

dispostas pelo SCODB para serem realizadas em sessões públicas aquelas que constem no Monitor de

Cerimônias do SCODB e também nos casos expressamente estabelecidos neste Regulamento Geral.

Art. 520. Os Oficiais Executivos Regionais e/ou Mestres Conselheiros Regionais deverão ser

comunicados da realização de cerimônias públicas dentro de suas jurisdições, no prazo mínimo de 15

(quinze) dias à realização destas.

• Art. 520 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 521. Caberá à Diretoria dos Capítulos em comum acordo com os Conselhos Consultivos

planejar e desenvolver atividades extra-capitulares para serem organizadas conforme preverem os

Regimentos Internos.

Parágrafo único. Tais atividades não deverão ser contrárias aos princípios, objetivos e finalidades

da Ordem contidos neste regulamento e demais instrumentos legislativos.

Dias obrigatórios

Art. 522. Os Capítulos DeMolays nas datas estabelecidas abaixo realizarão menção especial de

acordo com os costumes de cada região.

§ 1º. Poderão ser realizadas Cerimônias ou eventos públicos para a promoção destes dias em

benefício da Ordem DeMolay:

I- Dia Devocional: Um dia conveniente para o cada Capítulo;

II- Dia do Patriota: Um dia conveniente para o Capítulo no mês de setembro, preferencialmente

na Semana da Pátria;

III- Dia Educacional: Um dia conveniente para o Capítulo próximo ao Dia do Professor;

IV- Dia DeMolay de Conforto: Realizado no mês de dezembro, próximo ao Natal;

V- Dia das Mães e dia dos Pais: Comemoração no dia das Mães e no dia dos Pais.

VI- Dia do Meu Governo: Um dia conveniente ao Capítulo no mês de novembro próximo ao

dia 15.

98

VII- Dia em Memória a Frank S. Land: Um dia conveniente ao Capítulo próximo ao dia 8 de

novembro.

VIII- Dia em Memória a Jacques DeMolay: Sábado mais próximo a 18 de março.

IX- Dia em Memória a Alberto Mansur: Um dia conveniente ao Capítulo próximo ao dia 17 de

julho.

• Inciso IX incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. No Dia Devocional será dever dos membros de cada Capítulo DeMolay frequentar alguma

Cerimônia de cunho religioso em grupo ou individualmente, na qual tenha sido preparada alguma

cerimônia especial.

§ 3º. No Dia do Patriota, em especifico, cada Capítulo organizará uma reunião especial, na qual

os grandes acontecimentos patrióticos de nosso país serão relembrados, de modo que a grande luz do

patriotismo jamais se ofuscará em nossa cidadania.

§ 4º. No Dia DeMolay de Conforto, estabelecido pelo Capítulo no mês de dezembro, é

aconselhável a cada membro DeMolay visitar os doentes ou idosos.

§ 5º. No Dia Educacional será o dever de cada Capítulo organizar uma programação durante um

mês de cada ano para enaltecer o valor da educação e o fato de que a Escola Pública é o principal baluarte

da liberdade e deve ser preservada, prestando homenagem aos professores.

§ 6º. No Dia das Mães e Dia dos Pais todo DeMolay deve praticar uma ação que demonstre seu

apreço pela contribuição para a formação do caráter familiar e cada Capítulo DeMolay realizará uma

reunião especial na qual os pais serão convidados a participar e serão devidamente homenageados.

§ 7º. No Dia de Meu Governo será aconselhado aos Capítulos organizarem um programa de

observância que mais apropriadamente se submeta ao compromisso de auxílio e desenvolvimento do

governo no qual o Capítulo está localizado.

§ 8º. No Dia em Memória a Frank S. Land, fundador da Ordem DeMolay, será dever de cada

Capítulo organizar um programa em memória da observância aos trabalhos desenvolvidos em benefício

da juventude para serem divulgados na sociedade em geral.

§ 9º. No Dia em Memória a Jacques DeMolay será o dever de cada Capítulo desenvolver trabalhos

específicos para realçar a importância histórica do cavaleiro que nomeia esta Instituição.

§ 10. Será o dever dos Oficiais de cada Capítulo organizar a observância dos Dias Obrigatórios

precedentes, e notificar cada membro do Capítulo das datas fixadas para a mesma.

TÍTULO VI

DA ADMISSÃO COMO MEMBRO

CAPÍTULO I

DO DEMOLAY

Art. 523. São requisitos necessários para se tornarem membros classificados como DeMolay Ativo

dos Capítulos associados:

• Art. 523, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

I- Ter idade civil de 12 (doze) até 21 (vinte e um anos) anos incompletos;

II- Manifestar a crença em uma única entidade superior e criadora de todas as coisas,

independente da religião a que pertença;

III- Ser um jovem reconhecido como de caráter ilibado;

IV- Ser indicado formalmente por um dos membros do Capítulo em reunião com pauta destinada

99

a esse fim.

Art. 524. O processo de sindicância de novos membros será estabelecido pelas Comissões de

Treinamento e Ritual, Liturgia e Joias devendo possibilitar uma imparcial discussão sobre as qualidades

dos candidatos e o preenchimento dos requisitos estabelecidos no artigo anterior.

§ 1º. Os Capítulos deverão formar, em caráter obrigatório, uma Comissão de Sindicância para o

regular cumprimento do procedimento estabelecido neste Regulamento Geral.

§ 2º. Os Grandes Capítulos poderão, após a devida autorização do SCODB, alterar o

procedimento estabelecido para as sindicâncias no parágrafo anterior se o considerarem inapropriado para

o melhor desenvolvimento local, desde que o pedido seja fundamentado.

§ 3º. Na ocorrência do previsto no § 2º deste artigo, é garantido ao Capítulo recorrer à decisão no

TJD, caso o veto seja do GCE, ou ao STJD, caso o veto seja do SCODB.

§ 4º. O processo de sindicância estabelecido deverá constar nos Regulamentos e Regimentos

Internos dos Capítulos, com a devida observância dos Grandes Capítulos Estaduais.

Art. 525. Após o encerramento do processo de sindicância de acordo com as normas previstas, a

Comissão de Sindicância deverá apresentar seu parecer em reunião capitular convocada especialmente

para esse fim, descrevendo as entrevistas realizadas e se manifestando favorável ou não ao ingresso do

postulante.

Art. 526. Apresentado o parecer da Comissão de Sindicância, o Capítulo deverá realizar, até 30

(trinta) dias antes da Cerimônia de Iniciação, um processo de escrutínio secreto dos candidatos nos termos

em que o Ritual prevê, com as devidas orientações da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias.

• Art. 526 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 527. Os Capítulos, através de seus Escrivães, deverão comunicar a admissão aos aprovados

com antecedência mínima de 20 (vinte) dias à realização da Cerimônia de Iniciação, incluindo uma lista

das contribuições e documentos necessários.

• Art. 527 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 528. O escrutínio secreto é o procedimento necessário previsto no Ritual de praticas da Ordem

DeMolay que tem por função a realização da votação necessária para a aprovação ou rejeição de novos

membros, devendo ser realizada após o parecer da Comissão de Sindicâncias e antes da Iniciação.

Art. 529. O candidato rejeitado na votação poderá ser novamente indicado após 6 (seis) meses

da data do escrutínio secreto, sendo necessário novo procedimento para indicação.

Art. 530. O Conselho Consultivo possui atribuição necessária para, no melhor desenvolvimento e

interesse do Capítulo, autorizar a Iniciação de novos membros independentemente do resultado

estabelecido no escrutínio secreto desde que comunicado por escrito ao Oficial Executivo Regional e

Grande Mestre Estadual/Distrital.

• Art. 530 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 531. Aprovado no escrutínio secreto o candidato, estará o Capítulo apto a realizar sua

iniciação no prazo de 6 (seis) meses após esta aprovação.

§ 1º. Em não sendo o candidato submetido à Cerimônia de Iniciação no prazo estabelecido no

caput, deverá ele ser submetido a novo procedimento.

§ 2º. Iniciado o candidato, deverá o Capítulo proceder a sua atualização cadastral frente ao

procedimento necessário no prazo máximo de 10 (dez) dias.

100

• §2º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 3º. A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular

procedimento assegurando sua praticidade e eficiência.

§ 4º. A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos

Capítulos para serem acessados diretamente pelos interessados, observando-se um critério de

publicidade.

§ 5°. O Capítulo poderá solicitar a isenção das taxas de regularização do candidato (aprovado em

escrutínio) ou do DeMolay Ativo cuja renda familiar não exceda a um salário mínimo nacional, per capita,

ou esteja incluída no programa do Governo Federal intitulado “Bolsa Família”, ou o que vier a substituí-lo.

A condição de “DeMolay Isento” deverá ser confirmada com a apresentação dos seguintes documentos:

I- Renda:

a) Solicitação de Isenção da Taxa de Iniciação (Iniciático/DeMolay) e/ou regularização anual,

assinada pelo Mestre Conselheiro e Presidente do Conselho Consultivo;

b) Cópia do Holerite/Contracheque atualizado ou, na sua inexistência, formulário

Socioeconômico assinado pelo responsável;

c) Documento oficial de identificação com foto que comprove a filiação.

II- Bolsa Família:

a) Solicitação de Isenção da Taxa de Iniciação (Iniciático/DeMolay) e/ou regularização anual,

assinada pelo Mestre Conselheiro e Presidente do Conselho Consultivo;

b) Cópia do Benefício de Assistência Social atualizado, para fins de comprovação perante

aos órgãos públicos fiscalizadores (mediante a apresentação da declaração da Prefeitura

ou último extrato bancário com o depósito do benefício);

c) Documento oficial de identificação com foto que comprove a filiação.

• §5º, Incisos e Alíneas incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• §5º, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 18 de novembro de 2017.

Art. 532. A Comissão de Informática estabelecerá um programa necessário para o regular,

fidedigno e publico protocolo de dados dos DeMolays e maçons.

Parágrafo único. As retificações poderão ser requeridas aos Grandes Capítulos estaduais, que

por sua vez prezará pelas informações corretas no SCODB mediante a Comissão acima citada.

Art. 533. Todo membros de um Capítulo terão direito a Carteira de Identificação DeMolay no valor

estabelecido no Estatuto Social no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o cumprimento das

obrigações, com exceção dos oriundos das távolas dos Escudeiros que são isentos da taxa de iniciação.

• Art. 533, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 1º. Protocolado o formulário do candidato e confirmado o depósito das contribuições

correspondentes, caberá à Secretaria do SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, cadastrando-o

no referido número de inscrição.

§ 2º. A Carteira de Identificação DeMolay deverá constar minimamente:

I- Nome do portador;

II- Número de registro;

III- Estado e Capítulo jurisdicionado;

IV- Dados de Organizações filiadas e paralelas;

V- Cargo ou condição em esfera estadual ou nacional.

Art. 534. Caso o Capítulo comprove a existência de erro na emissão da Carteira de Identificação

DeMolay ou no cadastro deverá requerer formalmente através de ofício ou outro meio reconhecidamente

como oficial enviado ao GCE a alteração dos dados e a emissão gratuita de um novo Cartão de Identidade

DeMolay.

101

Art. 535. É garantido a um DeMolay solicitar sua Iniciação no Grau DeMolay desde que:

I- Tenha completado no mínimo 6 (seis) meses da data de sua iniciação;

II- Esteja regular com o SCODB, GCE e com seu Capítulo, assim como comprove o recolhimento

da contribuição de iniciação do Grau DeMolay;

• Incisos I e II com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- Tenha cumprido as exigências previstas na legislação capitular, do Grande Capítulo e do

SCODB.

Parágrafo único. Atestadas as condições dos incisos II e III, a previsão do inciso I pode ser

flexibilizada pelo Conselho Consultivo Capitular, podendo um DeMolay com tempo de Ordem inferior a 6

(seis) meses iniciar no Grau DeMolay.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

Art. 536. O Escrivão do Capítulo deverá protocolar, até 10 (dez) dias, após a Cerimônia de

Iniciação ao Grau DeMolay, o formulário de atualização do candidato aprovado no site oficial do SCODB,

através do procedimento estabelecido pelo SCODB.

• Art. 536 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 537. Protocolado o formulário do candidato a receber o Grau DeMolay, caberá à Secretaria

do SCODB publicar seus nomes no Boletim Oficial, registrando o grau em seu referido número de

inscrição.

Art. 538. Em conformidade com o que prevê este Regulamento, a Secretaria do SCODB deverá

expedir, até 30 (trinta) dias após o recebimento do protocolo de Iniciação do Grau DeMolay, um certificado

especial que comprove a certificação no Grau DeMolay.

• Art. 538 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 539. A Secretaria do SCODB deverá emitir, ainda, uma nova via da Carteira de Identificação

DeMolay com o complemento dos novos dados.

Art. 540. É dever de todos os membros dos associados ao SCODB realizar, até 15 de dezembro

de cada ano, o pagamento de anuidade referente à regularização para o ano posterior.

Art. 541. Os Capítulos deverão efetuar depósito da contribuição referente à anuidade de seus

membros, estabelecida nos termos deste Regulamento Geral no seu art. 171, inciso IV, na conta corrente

dos Grandes Capítulos Estaduais/Distrital das respectivas jurisdições, ou através do pagamento de boleto

bancário emitido pelo Supremo Conselho, nos termos do § 1º do art. 165 deste Regulamento.

• Art. 541 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 542. Para o protocolo da regularização, o SCODB disponibilizará em seu site oficial formulário

eletrônico correspondente ou outro procedimento que a Comissão de Informática assim o estabeleça.

Art. 543. Comprovado o depósito e recebido o protocolo, a Secretaria do SCODB emitirá uma

nova via do CID dos DeMolays, comprovando a regularidade para o ano posterior.

Art. 544. Um DeMolay Ativo será considerado regular quando preencher os requisitos abaixo:

• Art. 544, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

I- Tenha efetuado o pagamento da sua contribuição anual;

II- Esteja em dia com as contribuições previstas no regimento interno de seu Capítulo;

102

III- Possua, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de frequência em seu Capítulo nos últimos 6

(seis) meses, salvo em faltas justificadas de acordo com o Regimento Interno.

Art. 545. Ao membro irregular é vedado:

I- Ingresso em reuniões de qualquer órgão pertencente ao SCODB.

II- Inscrição em atividades, congressos e/ou encontros da Ordem DeMolay em geral.

III- Receber os graus da Ordem DeMolay.

IV- Candidatar-se a quaisquer cargos eletivos dentro da estrutura de quaisquer órgãos da Ordem

DeMolay.

V- (Revogado)

• Inciso V revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

VI- Acesso ao Sistema de Informações DeMolay;

VII- Participação de grupos na internet pertencentes ao SCODB e/ou GCEs.

VIII- Ser indicado ou receber Honrarias e Prêmios do SCODB e demais entes;

IX- Receber quais quer graus estabelecidos neste Regulamento Geral;

§ 1º. Para fins de cumprimento dos incisos deste artigo, é garantido ao SCODB, GCEs, Oficialarias

Executivas Regionais e Líderes Juvenis requerer documentação dos seus Capítulos associados que

comprovem frequência e pagamento das contribuições previstas no Regulamento Geral.

• Parágrafo único com redação alterada e convertido em §1º pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de

2016.

§ 2º. Não é considerado irregular para os fins deste regulamento o DeMolay, Sênior ou Maçom,

pertencente aos quadros de outro Supremo Conselho da Ordem DeMolay no Brasil ou em outros países,

que poderão visitar e participar de quaisquer reuniões públicas ou ritualísticas nos capítulos jurisdicionados

ao SCODB.

• §2º incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 546. É facultado aos membros dos Capítulos solicitarem suas transferências.

§ 1º. A transferência do membro será realizada mediante o preenchimento de formulário específico

ou outro meio oficial solicitado no Capítulo que receberá o novo membro.

§ 2º. O Capítulo que receberá a filiação do membro procederá com um processo de aprovação de

admissão.

§ 3º. A aprovação no processo é necessária para que o membro possa ser transferido, devendo

ser comunicada pelo Capítulo admissor ao Grande Capítulo Estadual da jurisdição.

§ 4º. Após a solicitação, uma copia será encaminhada ao Grande Capítulo Estadual para que

proceda a comunicação ao SCODB.

§ 5º. O SCODB terá 30 (trinta) dias para finalizar a transferência do membro, contados da

manifestação do Grande Capítulo, que também terá prazo de 30 (trinta) dias para apreciá-la e encaminhá-

la.

Art. 547. O protocolo de pedido de transferência só será concluído quando o Grande Capítulo

Estadual enviar ao SCODB a segunda via de uma declaração do Capítulo de origem, atestando que o

membro está regular junto ao mesmo e apto a requerer a transferência.

Art. 548. O SCODB efetuará o registro da transferência no Cadastro do DeMolay, emitindo, caso

necessário, nova Carteira de Identificação DeMolay que comprove a mesma.

Art. 549. Fica proibida em todos os seus moldes a dupla filiação, a dupla transferência de Capítulos

ou a existência de membros não filiados a Capítulos anteriormente conhecidos como “membros livres”,

sob pena de suspensão do membro por solicitação de Capítulo, entidade filiada ou paralela, GCE ou

103

SCODB.

Parágrafo único. Por ocasião de aprovação deste Regulamento, todos os membros da Ordem

DeMolay com títulos de duplo membro de Capítulos ou não filiados a um Capítulo deverão selecionar um

só Capítulo ao qual estarão filiados em até 60 (sessenta) dias.

Art. 550. A Maioridade DeMolay é automaticamente alcançada quando um membro alcançar os

seus 21 (vinte e um) anos de idade, passando à classificação de Sênior DeMolay.

Art. 551. Ao Sênior DeMolay fica vedado ocupar cargos em seu Capítulo, com exceção do cargo

de Tesoureiro ou de Escrivão. É também vedado ao Sênior DeMolay o direito ao voto nas sessões do

Capítulo, cabendo-lhe apenas o direito à voz.

Art. 552. Um DeMolay Ativo ou um DeMolay Sênior poderá solicitar seu desligamento da Ordem

DeMolay mediante petição simples por escrito entregue ao Conselho Consultivo do Capítulo ao qual seja

filiado.

I- Mediante recebimento de pedido e não havendo quaisquer tipos de débitos de contribuições

e emolumentos do membro para com a Ordem DeMolay, o Conselho Consultivo deverá

encaminhar o pedido ao GCE de sua jurisdição ou, na sua inexistência, ao SCODB.

II- Caso o membro solicitante esteja em débito com quaisquer contribuições e emolumentos,

deverá quitá-las antes de o processo ser efetivado pelo Conselho Consultivo.

III- Após recebimento pelo GCE do pedido e não havendo débitos do membro junto ao GCE, o

pedido será registrado e encaminhado ao SCODB.

IV- O SCODB num prazo de 15 (quinze) dias após recebimento do pedido e não havendo débitos

por parte do membro registrados nos sistemas do SCODB deverá enviar oficio ao Capítulo

do membro e carta ao membro confirmando o desligamento, devendo também proceder com

a remoção dos dados do membro dos seus sistemas e registros.

• Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 552-A. O Maçom regular, que não seja Sênior DeMolay, devidamente filiado a um Conselho

Consultivo ou Grande Capítulo Estadual/Distrital, poderá, a qualquer tempo, solicitar o seu desligamento

do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil mediante simples petição por escrito entregue ao

Conselho Consultivo ou Grande Capítulo que esteja filiado. Após o recebimento do pedido pelo GCE, o

mesmo será registrado e encaminhado imediatamente ao SCODB, que terá prazo de 15 (quinze) dias para

enviar oficio ao Conselho Consultivo do Capítulo do peticionante e carta ao membro confirmando o

desligamento, devendo também proceder à remoção dos dados do membro dos seus sistemas e registros.

• Art. 552-A incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

CAPÍTULO II

DO MAÇOM

Art. 553. Para os efeitos deste Regulamento Geral, considera-se Maçom regular o ser humano do

sexo masculino que esteja regulamente filiado a uma das Obediências maçônicas reconhecidas pelo

SCODB.

Art. 554. Não será admitido à regular filiação de maçons que não estejam atuantes e regulares

com seus metais perante suas respectivas Obediências, podendo o SCODB e os Grandes Capítulos

Estaduais solicitarem relação de regularidade perante as Obediências maçônicas.

§ 1º. Não é admitido o reconhecimento de mulheres como membros da maçonaria universal para

104

os fins deste Regulamento Geral.

§ 2º. O Maçom que por quaisquer razões, após a filiação como membro do Capítulo, deixar de

estar regular em sua potência maçônica deixará, consequentemente, de estar regular perante seu Capítulo

DeMolay.

Art. 555. A filiação se dará mediante o cumprimento do devido procedimento estabelecido pelo

SCODB e como consequente recolhimento da contribuição associativa.

§ 1º. Anualmente cada Maçom deverá recolher a contribuição de manutenção desta condição de

filiado ao Capítulo DeMolay que será devidamente estabelecida perante pela Comissão de Informática.

§ 2º. Cada Maçom ao solicitar sua filiação a um Capítulo DeMolay receberá um número de

cadastro permanente para registro.

§ 3º. O maçom poderá se filiar diretamente ao Grande Capítulo, independente de estar filiado a

um Conselho Consultivo, entretanto, caso ele queira ocupar funções em Conselhos Consultivos e

Conselhos Consultivos de Organizações Filiadas e Paralelas ou cargos da estrutura do SCODB, deverá

providenciar sua imediata filiação a um Conselho Consultivo.

• § 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 556. O Maçom terá como função específica a formação do Conselho Consultivo de uma das

entidades do SCODB ou o desempenho de um dos cargos da estrutura do SCODB, estabelecidos por este

Regulamento Geral, devendo atuar como consultor, fiador e agente do desenvolvimento da Ordem

DeMolay em seu Capítulo, não podendo jamais ocupar cargos ou atuar fora das suas atribuições.

TITULO VII

ORGANIZAÇÕES FILIADAS E PARALELAS

CAPÍTULO I

DA ORDEM DA CAVALARIA

Seção I

Cavaleiro

Subseção I

Dos requisitos

Art. 557. Um DeMolay Regular poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se atender aos

seguintes requisitos:

I- Tenha passado seu 16º (décimo sexto) aniversário e que não tenha atingido seu 21º (vigésimo

primeiro) aniversário;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

II- Tenha recebido o Grau DeMolay há no mínimo 6 (seis) meses;

III- Preencha com seus dados completos uma petição de ingresso em um Convento;

IV - (Revogado)

• Inciso IV Revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

V - Tenha sua petição de ingresso assinada pelo Presidente do Conselho Consultivo ou Consultor

do Capítulo a que pertença atestando que o DeMolay tem participado das atividades do

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Capítulo nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao pedido, salvo se houver recebido o Grau

DeMolay há menos tempo.

• Inciso V com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Parágrafo único. Um Sênior DeMolay poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria se atender

a todas as condições exigidas nas alíneas acima e, além disto, obtiver uma permissão por escrito do Oficial

Executivo Regional da jurisdição a que pertença o Convento em que buscar ingresso.

Art. 558. Um DeMolay Regular somente poderá solicitar ingresso na Ordem da Cavalaria no

Convento a qual o Capítulo de que seja membro for filiado.

§ 1º. Caso seja impossível ao DeMolay ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filiado, o

DeMolay poderá pedir ao Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na inexistência dele, ao SCODB,

uma autorização expressa de ingresso em outro Convento.

§ 2º. O pedido deverá ser justificado por razões concretas e não particulares, obedecendo sempre

aos princípios e regulamentos da Ordem DeMolay.

§ 3º. Se o pedido for aceito, o DeMolay deverá também se filiar a um dos Capítulos ao qual o

Convento em que busque ingressar seja filiado, se for negado, o DeMolay não poderá refazê-lo, cabendo

a ele ingressar no Convento ao qual o seu Capítulo é filiado.

§ 4º. Nenhum Cavaleiro – ativo ou sênior – poderá ser membro de um Convento ao qual seu

Capítulo não seja filiado.

§ 5º. Caso o Cavaleiro seja transferido de Capítulo, automaticamente ele será considerado como

membro do Convento da região.

• § 5º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção II

Do recolhimento da contribuição

Art. 559. A contribuição para ingresso de um DeMolay – ativo ou sênior – na Ordem da Cavalaria

será estabelecida através de decreto específico, que estabelecerá o valor das contribuições associativas.

• Art. 559 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

I - (Revogado)

II - (Revogado)

III - (Revogado)

• Incisos I, II e III revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 1º. Outras contribuições a serem pagas no ingresso no Convento para cobrir despesas do

Convento poderão ser cobradas do DeMolay – Ativo ou Sênior – que ingressar na Ordem da Cavalaria.

Para tanto, estas contribuições deverão ser aprovadas e incluídas no Regimento Interno do Convento, ter

critérios de revisão anual e, juntamente com os demais valores cobrados, não poderão ultrapassar o valor

equivalente a 50% (cinquenta por cento) da contribuição para investidura no Grau de Cavaleiro.

• § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 2º. O Conselho Consultivo de um Convento poderá isentar o pagamento de contribuições para

ingresso no Convento um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção. Entretanto, tal isenção não

cancelará as contribuições devidas ao SCODB e ao Grande Capítulo Estadual pelo ingresso do membro

na Ordem da Cavalaria, sendo que tais contribuições poderão ser pagas pelo próprio Convento para o

determinado membro.

Subseção III

Da regularização

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Art. 560. O Convento deve obrigatoriamente lançar protocolo para investidura com o comprovante

do pagamento da respectiva contribuição, em até 10 (dez) dias antes da realização da Cerimônia. Após a

realização da Investidura, deverá o Convento proceder a sua atualização cadastral frente ao procedimento

necessário no prazo máximo de 10 (dez) dias.

• Art. 560, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular

procedimento assegurando sua praticidade e eficiência.

§ 2º. A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos

Conventos para serem acessados diretamente pelos interessados, observando-se um critério de

publicidade.

Subseção IV

Transferência

Art. 561. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

• Art. 561 e §§ revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção V

Da maioridade

Art. 562. Um Cavaleiro que tenha atingido seu 21º (vigésimo primeiro) aniversário será

automaticamente considerado como Sênior Cavaleiro. Os Seniores Cavaleiros não terão direito a voto em

nenhuma das deliberações ou eleições dos Conventos a que estiverem filiados.

• Art. 562 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção VI

Da regularidade

Art. 563. Um Cavaleiro Ativo somente será considerado como regular se atender aos seguintes

requisitos:

I- Tenha no mínimo 50% (cinquenta por cento) de frequência nos últimos 12 (doze) meses nas

reuniões do Convento;

II- Seja considerado como um DeMolay Regular em seu Capítulo;

III- Tenha pagado todas as contribuições do Convento exigíveis até o mês imediatamente

anterior ao que a verificação de regularidade estiver sendo realizada;

IV- (Revogado)

• Inciso IV revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. Para fins de apuração da regularidade dos cavaleiros em relação ao inciso II os Conventos

poderão solicitar formalmente aos Capítulos DeMolay filiados a ele informações sobre a regularidade dos

Cavaleiros junto ao seu respectivo Capítulo DeMolay.

§ 2º. Caso haja impossibilidade ou recusa por parte do Capítulo DeMolay em informar o Convento

sobre a regularidade de seus membros que sejam cavaleiros ativos do Convento, poderá o Convento

requerer a informação do Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na sua ausência, ao SCODB,

desde que o faça mediante pedido formal.

§ 3º. O Capítulo DeMolay que permanecer por mais de 12 (doze) meses sem enviar informações

sobre regularidade dos Cavaleiros Ativos ao Convento após ter recebido pedido formal para tanto, poderá

ser punido pelo Grande Capítulo Estadual da sua jurisdição ou, na sua ausência, pelo SCODB.

§ 4º. (Revogado)

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§ 5º. (Revogado)

• §§ 4º e 5º revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Seção II

Convento

Subseção I

Da definição

Art. 564. Um Convento é uma instituição ligada a Ordem dos Nobres Cavaleiros da Ordem

Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, conhecida como “Ordem da Cavalaria”, uma

organização filiada à Ordem DeMolay que congrega os trabalhos dos Cavaleiros e Maçons pertencentes

à Ordem DeMolay com objetivo de aprimoramento ritualístico, filosófico e cultural de seus membros com

base nos ensinamentos e histórias da cavalaria medieval.

Art. 565. Um Convento deverá manter ao menos 7 (sete) cavaleiros ativos regulares em seu

quadro de membros para ser considerado como um Convento Regular.

Subseção II

Das disposições gerais

Fundação

Art. 566. Um Convento poderá ser fundado para congregar Cavaleiros de uma determinada

jurisdição se tiver ao menos 2 (dois) Capítulos DeMolay regulares filiados a ele.

• Art. 566 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 1º. Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se a um único Convento, possibilitando a seus membros

o ingresso na Ordem da Cavalaria por meio deste Convento.

§ 2º. Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a

fundação do Convento com filiação somente deste Capítulo.

§ 3º. A comissão de Informática deverá criar mecanismo para cadastro dos Capítulos vinculados

ao Convento.

Decisão do corpo patrocinador

Art. 567. A Loja Maçônica ou Corpo Maçônico Patrocinador, doravante denominada organização

maçônica, que decidam patrocinar um Convento, deverão adotar uma resolução de patrocínio,

comprometendo-se a supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades.

• Art. 567 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 568. Caso não exista em uma determinada jurisdição uma organização maçônica disposta a

patrocinar um Convento ou caso uma organização maçônica deixe de patrocinar o Convento sem que haja

outra disposta a tomar para si o patrocínio, o Oficial Executivo Regional poderá requerer ao Grande

Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, ao SCODB, uma autorização para que a própria Oficialaria

Regional patrocine o Convento.

Parágrafo único. No caso acima os demais procedimentos e delimitações previstos neste

Regulamento Geral deverão ser observados.

Declaração de intenções

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Art. 569. A decisão da organização maçônica de patrocinar um Convento deverá ser formalizada

com a elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua inexistência,

ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal subscrito por pelo

menos 2 (dois) Capítulos DeMolay regulares de se filiarem no Convento a ser fundado.

§ 1º. Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos DeMolay deverão

formalizar sua filiação a um Convento, se existente em sua jurisdição e conforme definição de seu Grande

Capítulo Estadual.

§ 2º. A formalização da filiação de um Capítulo DeMolay a um Convento poderá ocorrer por meio

de inclusão de sua filiação no Regimento Interno do Convento ou por envio de Ofício do Capítulo ao

Convento, ao Grande Capítulo Estadual – se houver – e ao SCODB.

Art. 570. Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar

uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar um Convento nos termos

exigidos por este Regulamento Geral.

Nome do Convento

Art. 571. O nome de um Convento deverá ser aprovado pelo SCODB, não podendo ser o nome

de uma pessoa viva.

• Art. 571 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 572. O requerimento de fundação de um Convento deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo

Estadual da jurisdição em que o Convento será fundado. Caberá ao Grande Capítulo Estadual aprovar o

requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamentos.

Parágrafo único. Não haverá convento com Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados a

Grandes Capítulos Estaduais diferentes. O Convento, e, por consequência, seus Capítulos DeMolay

filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Estadual.

Art. 573. O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação dos Conventos em sua

jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento da Ordem da Cavalaria em seu estado.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em relação à

área de atuação dos Conventos em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade de autorizar a fusão

de dois ou mais Conventos, caso eles decidam fazê-lo, ou restringir a fundação de novos Conventos em

sua jurisdição.

Art. 574. Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Convento

deverá ser fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.

Homologação do SCODB

Art. 575. Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá

ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.

Carta Constitutiva

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Emissão

Art. 576. Após homologação do SCODB para fundação de um Convento, uma Carta Constitutiva

do Convento deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador do novo Convento.

Art. 577. Somente serão considerados Conventos Regulares aqueles que, além das demais

exigências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 578. Caso um Convento permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente

de cavaleiros regulares ou não consiga realizar ao menos 6 (seis) reuniões no mesmo período, um pedido

de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na

jurisdição – e homologação do SCODB.

Parágrafo único. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos e

fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência

deste, diretamente ao SCODB.

Art. 579. Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Convento somente poderá se reunir

sob a supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.

§ 1º. O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Seniores Cavaleiros e Maçons

para acompanhar os trabalhos do Convento e auxiliar o Corpo Patrocinador a desenvolver novamente as

atividades do Convento para que retorne à situação de regularidade, nos termos deste Regulamento.

§ 2º. Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser nomeada pelo

SCODB.

§ 3º. A Comissão deverá estar representada por, ao menos, dois de seus membros para que um

Convento com Carta Constitutiva suspensa possa se reunir.

§ 4º. A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente

informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a Carta

Constitutiva seja reabilitada.

§ 5º. A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer membro da Ordem

da Cavalaria ou autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 580. Caso um Convento desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem da

Cavalaria, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva trabalhos

que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva poderá ser

cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homologação

do SCODB.

§ 1º. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Conventos e comunicar ao

seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a ocorrência de uma ou

mais situações compreendidas neste artigo.

§ 2º. No caso acima, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva do

Convento seja cancelada, não sendo, entretanto, a sua solicitação exigência para que uma Carta

Constitutiva de Convento seja cancelada, podendo o pedido ser feito diretamente pelo Grande Capítulo

Estadual da jurisdição do Convento.

110

§ 3º. Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Convento deixará de existir para todos os

efeitos legais só podendo ser reabilitado mediante pedido do corpo patrocinador ao Grande Capítulo

Estadual ou, na sua ausência, ao SCODB.

• § 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção III

Da subordinação ao SCODB

Art. 581. Todos os Conventos estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB.

Parágrafo único. A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas é responsável pela condução

e orientação dos trabalhos dos Conventos em toda a jurisdição do SCODB.

Art. 582. O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional da Ordem da

Cavalaria, que deverá ser um Ex-Ilustre Comendador Cavaleiro e que antes de nomeação já tenha sido

investido em todos os Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria.

§ 1º. O Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria terá como função auxiliar na coordenação dos

cavaleiros ativos do país, podendo, para isto, nomear Assessores Nacionais da Ordem da Cavalaria que

atuem em uma região geográfica determinada, auxiliando os seus trabalhos.

§ 2º. Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional da Ordem da Cavalaria deverão

observar as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB para a Ordem da

Cavalaria.

Art. 583. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Conventos e

Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria em suas jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos

dos Conventos de suas jurisdições, desde que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de

Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§ 1º. Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais da Ordem da

Cavalaria, que deverão ser Ex-Ilustres Comendadores Cavaleiros e que antes de nomeação já tenham

sido investidos em todos os Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria.

§ 2º. Os Secretários Estaduais da Ordem da Cavalaria terão como função presidir a Secretaria

Estadual de Convento de seu Estado. Eles poderão nomear Assessores Estaduais da Ordem da Cavalaria

que serão membros da Secretaria Estadual de Conventos e atuarão, separadamente, em cada região

administrativa do Estado para auxiliar a Secretaria em suas funções.

Art. 584. Nos estados em que não exista Secretaria Estadual de Conventos poderão contar com

Assessores Estaduais da Ordem da Cavalaria, nomeados e coordenados pela Comissão de Organizações

Filiadas e Paralelas do SCODB.

Subseção IV

Do corpo patrocinador

Definição

Art. 585. Somente uma organização maçônica (Loja ou Corpo Patrocinador) composta

exclusivamente por Maçons regulares poderá patrocinar um Convento, devendo ter como membros ao

menos 4 (quatro) Maçons regulares, sendo pelo 1 (um) colado no Grau de Mestre, para que seja

reconhecido como Corpo Patrocinador de um Convento.

• Art. 585 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

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Subseção V

Do Conselho Consultivo

Função

Art. 586. O Conselho Consultivo de um Convento tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador

do Convento, supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que o Convento e todos

os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB.

Art. 587. O Conselho Consultivo deverá sempre estar representado nas reuniões do Convento

com, pelo menos, um de seus membros. Caso nenhum membro do Conselho Consultivo esteja presente

na reunião, a realização da convocação dependerá da presença de um Maçom regular, que seja membro

do corpo patrocinador ou da loja maçônica na qual seja realizada a convocação. (270713)

Art. 588. O Conselho Consultivo do Convento tem o poder de punir os Cavaleiros de seu

Convento, no âmbito do Convento, nos casos de afronta aos princípios e regulamentos do SCODB, nos

termos deste Regulamento.

Formação

Art. 589. Haverá um Conselho Consultivo para cada Convento composto por 4 (quatro) ou mais

membros. Os membros poderão ser Maçons regulares ou Seniores Cavaleiros regulares, sendo que pelo

menos 1 (um) dos membros deverá ser obrigatoriamente Mestre Maçom regular.

• Art. 588, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. O Conselho Consultivo de um Convento terá mandato de 1 (um) ano, no mínimo,

podendo ser estendido o prazo caso haja esta previsão no Regimento Interno.

Art. 590. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 590 e parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 591. Entre os membros eleitos do Conselho Consultivo de um Convento deverá ser escolhido

um Presidente e um Consultor para o Convento.

§ 1º. O processo de escolha será feito entre os membros do Conselho Consultivo eleito, tendo

cada membro direito a um voto.

§ 2º. Demais funções poderão ser atribuídas aos demais membros do Conselho Consultivo, desde

que previstas no Regimento Interno do Convento e obedecendo às demais definições previstas na

legislação do SCODB.

Art. 592. Um Conselho Consultivo de Convento se reunirá pelo menos uma vez a cada 2 (dois)

meses, devendo ser feita e arquivada pelo Conselho Consultivo.

Parágrafo único. Nas deliberações do Conselho Consultivo do Convento cada membro do

Conselho terá direito a um voto.

Art. 593. Todo o membro eleito para o Conselho Consultivo de um Convento deverá fazer um voto

de fidelidade ao SCODB e ao Convento a que servirá.

Art. 594. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos membros do Conselho

Consultivo. Caso um membro não desempenhe suas funções de acordo com os regulamentos do SCODB,

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o Oficial Executivo Regional terá o poder de afastá-lo do Conselho Consultivo, mediante formalização do

pedido junto ao Grande Capítulo Estadual ou, na sua ausência, ao SCODB diretamente.

Eleição

Art. 595. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 595 e Parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 596. (Revogado)

• Art. 596 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 597. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

• Art.597 e §§ revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 598. Em caso de ocorrer vacância no Conselho Consultivo do Convento, a mesma instituição

que houve indicado o membro indicará outro nome para preencher a vaga.

• Art. 598 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

§ 1º. Um processo de eleição deverá ser feito para o nome indicado.

§ 2º. Se eleito, o mandato deste membro do Conselho Consultivo do Convento findará juntamente

com os demais membros do Conselho Consultivo.

Presidente

Requisitos

Art. 599. O cargo de Presidente do Conselho Consultivo de um Convento só poderá ser exercido

por um Mestre Maçom Regular.

Atribuições

Art. 600. O Presidente do Conselho Consultivo de um Convento será o representante do Conselho

Consultivo do Convento e será o responsável pelo relacionamento com o Corpo Patrocinador do Convento

e com o Oficial Executivo Regional, sendo sua responsabilidade presidir as reuniões do Conselho e

garantir que o Convento cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do SCODB.

Consultor

Requisitos

Art. 601. O cargo de Consultor de um Convento só poderá ser exercido ou por um Mestre Maçom

regular ou por um Sênior Cavaleiro regular do Convento.

Parágrafo único. No caso de Sênior Cavaleiro, ele deverá ter sido investido nos Graus da Série

Histórica e nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.

Atribuições

113

Art. 602. O Consultor do Conselho Consultivo de um Convento será o responsável pelo

relacionamento do Conselho Consultivo do Convento com os Cavaleiros Ativos, devendo verificar que os

Cavaleiros Ativos regulares cumpram suas obrigações bem como auxiliar o Presidente do Conselho

Consultivo para garantir que o Convento cumpra todas as obrigações previstas nos regulamentos do

SCODB.

Instalação

Art. 603. Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Conselho

Consultivo de um Convento.

Parágrafo único. Todos os Conventos deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem sua

instalação anulada.

Art. 604. O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB

e ao Convento para os Comendadores e para os membros do Conselho Consultivo do Convento.

Seção III

Dos Oficiais do Convento

Art. 605. O Convento terá os seguintes Oficiais:

I- Ilustre Comendador Cavaleiro;

II- Comendador Escudeiro;

III- Comendador Pajem;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

IV- Protocolista;

V- Preceptor;

VI- Prior;

VII- 1º Diácono;

VIII- 2º Diácono;

IX- Porta Estandarte;

X- Sacristão;

XI- Sentinela;

XII- Organista.

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 606. Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Cavaleiros Ativos regulares do Convento, salvo

as exceções previstas nesta Seção, deste Regulamento.

• Art. 606, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Caso um Oficial eleito ou nomeado complete a maioridade durante o período

administrativo ele deverá concluir o seu mandato, preservando-se todos os direitos e obrigações de um

Cavaleiro Ativo, dadas a ele pelo cargo, salvo o direito a voto nas deliberações do Convento.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 607. O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Convento será de no mínimo

6 (seis) meses. O Regimento Interno de um Convento poderá dispor sobre este aspecto, aumentando o

prazo de duração dos períodos administrativos.

114

Art. 608. Serão eleitos para um período administrativo por voto secreto de todos os Cavaleiros

Ativos regulares: O Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro e o Comendador Pajem.

• Art. 608 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 609. Os demais Oficiais de um Convento serão nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro.

Art. 610. A ausência de qualquer Oficial em 2 (duas) reuniões consecutivas do Convento, sem

justificativa aprovada pelo Ilustre Comendador Cavaleiro ou, no caso do próprio Ilustre Comendador

Cavaleiro ausente pelo Conselho Consultivo do Convento, criará uma vaga no cargo que deverá ser

preenchida de acordo com os seguintes critérios:

I- Vaga no cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro – o Comendador Escudeiro ou, na sua

impossibilidade ou ausência, o Comendador Pajem, serão conduzidos ao cargo de Ilustre

Comendador Cavaleiro.

II- Vaga no cargo de Comendador Escudeiro – o Comendador Pajem será conduzido ao cargo

de Comendador Escudeiro.

III- Vaga no cargo de Comendador Pajem ou nos cargos de Ilustre Comendador Cavaleiro ou

Comendador Escudeiro caso não haja comendadores em condições de substituí–los – serão

convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pelo Conselho Consultivo do Convento

para oficiais que irão ter mandato com prazo igual ao do período administrativo em curso.

• Incisos I, II e III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

IV- Demais Oficiais – Novos Oficiais serão nomeados pelo Ilustre Comendador Cavaleiro para o

cargo. Os novos Oficiais nomeados terão mandato com prazo igual ao do período

administrativo em curso.

Subseção II

Dos Oficiais eleitos

Colégio eleitoral

Art. 611. Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto secreto dos Cavaleiros Ativos regulares do

Convento que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.

Parágrafo único. A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente a última reunião do

período administrativo que estiver se findando no Convento.

Art. 612. Serão distribuídas cédulas de votação aos cavaleiros votantes e a votação será

obrigatoriamente acompanhada por dois fiscais não votantes designados pelo Ilustre Comendador

Cavaleiro que preside a reunião em que a eleição esteja sendo realizada.

Art. 613. A maioria dos votos válidos, não contando votos em branco, será necessária para a

eleição dos candidatos.

Critérios de desempate

Art. 614. Em caso de empate, nas eleições para escolha dos dirigentes dos Conventos, deverá

ser observado os critérios previstos, no § 4º, do art. 26 do Estatuto do SCODB.

• Art. 614, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. (Revogado)

115

§ 4º. (Revogado)

• §§ 1º a 4º revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Subseção III

Ilustre Comendador Cavaleiro

Requisitos

Art. 615. Um membro somente poderá candidatar-se ao cargo de Ilustre Comendador Cavaleiro

caso cumpra os seguintes critérios objetivos:

I- Seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento;

II- Tenha atingido a maioridade civil;

III- Tenha servido como Comendador Escudeiro ou Comendador Pajem do Convento;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

IV- Tenha obtido nível de frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) nos últimos

12 (doze) meses que antecederem a reunião de eleição.

Parágrafo único. Em caso de não haver candidatos com os requisitos necessários, e

comprovadamente não haver cavaleiros ativos interessados na candidatura ao cargo de Ilustre

Comendador Cavaleiro, o Conselho Consultivo do Convento poderá indicar um Sênior DeMolay para

ocupar a função na gestão seguinte.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Parágrafo único alterado pela Assembleia Geral Extraordinária de 18 de novembro de 2017.

Subseção IV

Do Comendador Escudeiro e do Comendador Pajem

Requisitos

Art. 616. Um membro somente poderá candidatar–se aos cargos de Comendador Escudeiro ou

Comendador Pajem de um Convento caso cumpra os seguintes critérios objetivos:

• Art. 616, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

I- Seja um Cavaleiro Ativo regular do Convento;

II- (Revogado)

• Inciso II revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

III- Já tenha servido como Oficial do Convento em, pelo menos, um período administrativo;

IV – Tenha obtido nível de frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) nos últimos

12 (doze) meses que antecederem a reunião de eleição, ou em seu tempo desde a

investidura, caso ela tenha ocorrido em menos de 12 (doze) meses.

• Incisos III e IV com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Indicação pelo Conselho Consultivo

Art. 617. Nos casos em que não haja Cavaleiros Ativos regulares que se candidatem aos cargos

Ilustre Comendador Cavaleiro, Comendador Escudeiro ou Comendador Pajem cumprindo todos os

requisitos expostos, o Conselho Consultivo de um Convento poderá, observando os princípios e

regulamentos do SCODB e agindo para atingir os melhores interesses da Ordem da Cavalaria e do

Convento, indicar por ato formal um Cavaleiro Ativo regular do Convento para estes cargos, dispensando

os requisitos expostos nos dois artigos anteriores.

• Art. 617 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

116

Art. 618. Nos casos em que não haja Cavaleiros Ativos regulares que se candidatem ao cargo de

Ilustre Comendador Cavaleiro e tendo o Conselho Consultivo usufruído da prerrogativa do art. 617 e o

nomeado recusar a nomeação, poderá o Conselho Consultivo, nesta hipótese excepcional, com a ciência

prévia à Diretoria Executiva do GCE/GCD, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo

para atingir os melhores interesses da Ordem da Cavalaria e do Convento, para que o mesmo não sofra

solução de continuidade, indicar por ato formal, um dos Seniores Cavaleiros regulares do Convento para

este cargo, dispensando os requisitos expostos nos artigos 615 e 616 do RGD.

• Art. 618, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 618 e parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção V

Oficiais nomeados

Art. 619. O Ilustre Comendador Cavaleiro somente poderá nomear como Oficiais do Convento os

Cavaleiros Ativos regulares, que sejam filiados ao Convento.

• Art. 619 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 1º. (Revogado)

• § 1º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 2º. Em caso de inexistência de Cavaleiro ativo para o cargo, poderá ser nomeado um Sênior

Cavaleiro para servir como oficial Protocolista.

• § 2º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção VI

Das funções dos Oficiais

Ilustre Comendador Cavaleiro

Art. 620. O Ilustre Comendador Cavaleiro presidirá as convocações do Convento e será

responsável por planejar e conduzir os trabalhos do Convento durante o seu mandato. Para isto, será sua

responsabilidade:

I- Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;

II- Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento do Convento;

III- Assinar, juntamente com o Protocolista, o Livro de Atas e o Livro de Presenças, controlando

o exato registro dos acontecimentos do Convento;

IV- Preparar o Calendário de Convocações do Convento;

V- Representar o Convento em atividades e eventos da Ordem DeMolay;

VI- Fazer-se presente junto aos Capítulos DeMolay filiados ao Convento, assistindo suas

eventuais reivindicações divulgando as atividades do Convento.

Art. 621. O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá realizar ao menos uma investidura ao Grau

Cavaleiro durante o seu mandato.

Art. 622. O Ilustre Comendador Cavaleiro nomeará as Comissões do Convento, nos termos deste

Regulamento. O Ilustre Comendador Cavaleiro também poderá nomear Comissões Especiais compostas

por membros do Convento para auxiliar nos trabalhos da gestão.

Comendador Escudeiro e Comendador Pajem

117

Art. 623. Caberá ao Comendador Escudeiro e ao Comendador Pajem auxiliar o Ilustre

Comendador Cavaleiro nas atividades da gestão, bem como fazer–se presente junto aos Capítulos

DeMolay filiados ao Convento, assistindo suas eventuais reivindicações divulgando as atividades do

Convento.

Art. 624. Na ausência do Ilustre Comendador Cavaleiro, o Comendador Escudeiro, ou na ausência

de ambos, o Comendador Pajem, atuará como Ilustre Comendador Cavaleiro, presidindo a reunião do

Convento.

• Arts. 623 e 624 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 625. (Revogado)

• Art. 625 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Protocolista

Art. 626. O Protocolista é responsável pelas comunicações e pelas finanças de um Convento,

sendo, para isto, sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I- Lavrar registro das Convocações em Livro Ata;

II- Organizar e registrar a presença dos cavaleiros;

III- Aferir e registrar a frequência dos Membros e apresentar relatório quando necessário ou por

exigência do Ilustre Comendador Cavaleiro ou do Conselho Consultivo;

IV- Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Ilustre Comendador Cavaleiro e do Conselho

Consultivo do Convento;

V- Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB todas

as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste Regulamento;

VI- Efetuar movimentações financeiras autorizadas pelo Ilustre Comendador Cavaleiro;

VII- Providenciar a cobrança de todas as contribuições da Ordem da Cavalaria previstas nos

regulamentos do SCODB e no Regimento Interno do Convento.

Demais Oficiais

Art. 627. Caberá aos demais Oficiais de um Convento cumprir as funções previstas nos rituais e

manuais do SCODB.

Subseção VII

Organização

Art. 628. O Convento se organizará mediante Regimento Interno que disporá sobre as situações

cotidianas para sua administração e organização.

Art. 629. O Regimento Interno deverá ser homologado pelo GCE competente.

Subseção VIII

Mensalidade

Art. 630. O Convento poderá incluir em seu Regimento Interno a exigência de mensalidades ou

contribuições periódicas de seus Cavaleiros Ativos regulares, devendo a arrecadação obtida com estes

118

valores ser direcionada ao pagamento de despesas administrativas do Convento ou a angariação de

fundos para realização de uma atividade especifica aprovada pela maioria dos Cavaleiros Ativos regulares

do Convento.

Parágrafo único. O Conselho Consultivo do Convento poderá isentar o pagamento das

contribuições previstas neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibilidade de

contribuição.

Subseção IX

Do funcionamento

Disposições gerais

Art. 631. (Revogado)

• Art. 631 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 632. O Ilustre Comendador Cavaleiro deverá, preferencialmente, estabelecer um calendário

de atividade em comum acordo com a diretoria dos Capítulos DeMolay filiados ao Convento.

§ 1º. É recomendado pelo SCODB que em dias de realização de reunião de um Convento, os seus

Capítulos DeMolay filiados não deverão realizar atividades.

§ 2º. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão regulamentar a matéria prevista neste artigo de

forma mais estrita em seus próprios regulamentos.

Art. 633. Cada Convento deve organizar seus livros contábeis e, se exigido, seu relatório anual

de atividades de acordo com o Ano Fiscal brasileiro.

Art. 634. Cada Convento será obrigado a controlar as Investiduras aos Graus de seus Cavaleiros

junto ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB, devendo cada investidura em qualquer Grau da Ordem

da Cavalaria ser comunicada formalmente, de acordo com os procedimentos adotados pelo Grande

Capítulo Estadual e pelo SCODB, em até 10 (dez) dias antes à realização da Investidura.

• Art. 634, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. As contribuições devidas deverão ser recolhidas previamente e repassadas aos

órgãos devidos no prazo de até 10 (dez) antes da realização da cerimônia de Investidura.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Reuniões

Art. 635. Serão realizadas reuniões ordinárias de um Convento para tratar de assuntos gerais de

interesse do Convento.

Parágrafo único. As cerimônias de investidura aos graus e de instalação e posse de oficiais e do

Conselho Consultivo serão consideradas reuniões extraordinárias.

Art. 636. Um Convento deverá realizar até uma reunião ordinária por mês, exceto nos meses de

recesso.

Art. 637. Serão admitidos em uma reunião do Convento todos os Cavaleiros ativos, Seniores

Cavaleiros regulares e Maçons regulares, que não sendo membros dos Conselhos Consultivos dos

Capítulos DeMolay filiados ao Convento ou do Conselho Consultivo do Convento, serão submetidos a

119

exame de admissão por um membro Maçom do Conselho Consultivo do Convento como condição de

ingresso a uma reunião.

Local

Art. 638. As reuniões de um Convento deverão ser realizadas, preferencialmente, de forma

itinerante, buscando-se realiza-las em todos os locais utilizados pelos Capítulos DeMolay filiados ao

Convento para suas próprias reuniões.

• Art. 638 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 1º. Será dever do Ilustre Comendador Cavaleiro obter autorização da utilização dos locais para

realização da reunião antes do inicio de sua gestão.

§ 2º. O Oficial Executivo Regional deverá auxiliar o Ilustre Comendador Cavaleiro no contato com

os maçons que estejam envolvidos no processo de obtenção destas autorizações.

Horário

Art. 639. O horário das reuniões de um Convento deverá ser previsto em calendário administrativo

a ser divulgado até a reunião de posse do Ilustre Comendador Cavaleiro eleito.

Parágrafo único. Alterações de horário poderão ser realizadas, caso haja aviso anterior por parte

do Ilustre Comendador Cavaleiro.

Quórum

Art. 640. O quórum mínimo para realização de uma reunião será de 7 (sete) Cavaleiros Ativos

regulares, além das exigências para o Conselho Consultivo nos termos deste Regulamento.

Art. 641. O quórum mínimo para realização de eleições e votações que digam respeito ao

patrimônio ou alterações do Regimento Interno de um Convento será de 50% (cinquenta por cento) dos

Cavaleiros Ativos regulares do Convento.

Ritual

Art. 642. Um Convento trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo

SCODB para a Ordem da Cavalaria, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena

de responsabilização e sanção dos Oficiais e do Conselho Consultivo do Convento, a menos que o

Convento obtenha permissão expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB para uma

cerimônia específica.

Seção IV

Graus da Ordem da Cavalaria

Art. 643. A Ordem da Cavalaria terá um conjunto de Graus, recebendo um DeMolay – ativo ou

sênior – o Grau Cavaleiro, como forma de ingresso na Ordem da Cavalaria, nos termos deste Regimento,

e após o Grau Cavaleiro, poderá receber os seguintes Graus:

I- Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria: Graus de Cavaleiro da Capela, Cavaleiro

da Cruz de Salém, Ex- Templário, Tableau e Tríade.

II- Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria: Graus do Ébano, Anon e Cavaleiro da

Cadência.

120

III- Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria: Graus de Comendador da Cavalaria, Grã Cruz da

Cavalaria e Cavaleiro do Manto Prateado.

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 644. Todos os Conventos regulares estarão autorizados a investir DeMolays no Grau

Cavaleiro, em todos os Graus Históricos e nos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da

Cavalaria. Os demais graus permanecerão sob a guarda do SCODB, sendo coordenados pela Comissão

de Organizações Filiadas e Paralelas e disponibilizados de forma controlada.

§ 1º. Haverá um sistema de avaliação de Conventos ou de Cavaleiros em relação aos

conhecimentos transmitidos na Ordem da Cavalaria que será pressuposto de investidura nos Graus da

Série Histórica e Filosófica da Ordem da Cavalaria.

§ 2º. A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas será a responsável pela criação e

implementação de um sistema nos termos acima podendo contar, para isto, com auxílio da Comissão de

Ritual, Liturgia e Joias e com os Conselhos Estaduais da Ordem da Cavalaria.

§ 3º. Um decreto do Grande Mestre deverá ser criado para regulamentar o sistema de avaliação,

contendo seus critérios e forma de avaliação e divulgação de resultados.

• § 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 4º. Permanecerão sob guarda da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas e da Comissão

de Ritual, Liturgia e Joias os rituais dos Graus da Série Histórica, Filosófica e Honorífica da Ordem da

Cavalaria. Os rituais poderão ser disponibilizados aos cavaleiros somente de acordo com o funcionamento

do sistema de avaliação em vigor.

§ 5º. A divulgação, parcial ou plena, do conteúdo dos rituais dos Graus da Ordem da Cavalaria

sem autorização do SCODB será passível de expulsão da Ordem DeMolay dos responsáveis e dos demais

envolvidos diretamente.

Art. 645. Fica proibida a instituição de quaisquer contribuições para investidura aos Graus da Série

Histórica, Filosófica e Honorífica da Ordem da Cavalaria.

Subseção I

Do Grau Cavaleiro

Art. 646. Quando um DeMolay – ativo ou sênior – cumprir todos os requisitos previstos neste

Regulamento para ingresso na Ordem da Cavalaria, seu pedido de ingresso em um Convento deverá ser

apresentado pelo Protocolista na reunião anterior a realização da investidura.

• Art. 646 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 647. Apenas no caso de algum membro do Convento manifestar–se contrariamente ao

ingresso de um DeMolay no Convento mediante apresentação de testemunho ou provas fáticas atestando

conduta incorreta do DeMolay em relação aos princípios ou aos regulamentos do SCODB, o Ilustre

Comendador Cavaleiro promoverá um processo de votação da petição de ingresso entre os Cavaleiros

Ativos regulares do Convento presentes à reunião.

§ 1º. A votação favorável ao ingresso da maioria simples dos votantes aprovará o ingresso.

§ 2º. Caso a maioria rejeite a ficha, ela deverá ser enviada ao Oficial Executivo Regional da

jurisdição do Convento para que contate o Cavaleiro que expôs o problema, o DeMolay que teve seu

pedido de ingresso negado, e o Conselho Consultivo do Capítulo de origem do DeMolay.

§ 3º. Será responsabilidade do Oficial Executivo Regional promover a investigação e eventuais

sanções cabíveis nos termos deste Regulamento, devendo os registros do processo ser enviados ao

Grande Capítulo Estadual e ao SCODB.

121

§ 4º. Caso fique provada a inexistência dos fatos alegados pelo Cavaleiro, ele deverá ser

responsabilizado nos termos deste Regulamento, cabendo, então, devolução do pedido de ingresso ao

Convento para que o processo seja concluído.

• Art. 647, caput, §§ 2º e 3º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção II

Dos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria

Art. 648. Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser

investidos nos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria, podendo ser previstos requisitos

adicionais no sistema de avaliação a ser estabelecido por decreto do Grande Mestre.

• Art. 648 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 649. Fica instituído um regime de idades mínimas ou intervalos temporais mínimos para

investidura aos Graus da Série Histórica da Ordem da Cavalaria:

• Art. 649, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

I- Cavaleiro da Capela: Maior de 17 (dezessete) anos de idade ou após 4 (quatro) meses da

investidura ao Grau de Cavaleiro;

II- Cavaleiro da Cruz de Salém: Maior de 17 (dezessete) anos de idade ou após 4 (quatro) meses

da investidura ao Grau previsto no inciso anterior;

III- Ex-Templário: Maior de 17 (dezessete) anos de idade ou após 4 (quatro) meses da investidura

ao Grau previsto no inciso anterior;

IV- Tableau: Maior de 18 (dezoito) anos de idade ou após 4 (quatro) meses da investidura ao

Grau previsto na alínea anterior;

V- Tríade: Imediatamente após a investidura ao Grau previsto no inciso anterior.

• Incisos I a V com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos neste

artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 650. O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante

sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os Graus

Históricos da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus Históricos da Ordem da

Cavalaria e será presidida pelo Comendador Pajem do Convento.

§ 1º. Será responsabilidade do presidente desta Comissão, observar as previsões legais sobre os

Graus da Série Histórica, incentivando os trabalhos do Convento no que for relativo a eles, inclusive

mantendo o contato com todas as autoridades nomeadas para a Ordem da Cavalaria pelo SCODB, Mestre

Conselheiro Nacional e Grande Capítulo Estadual.

• Art. 650, caput, e § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 2º. (Revogado)

• § 2º revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção III

Dos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria

Art. 651. Somente Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros regulares poderão ser

investidos nos Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria. Requisitos adicionais poderão ser

previstos no sistema de avaliação a ser estabelecido por decreto do Grande Mestre.

• Art. 651 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

122

Art. 652. Especificamente para o Grau de Cavaleiro da Cadência poderá ser exigido dos

Cavaleiros a serem investidos um Exame de Proficiência completo de todos os graus da Ordem DeMolay

e da Ordem da Cavalaria. O cavaleiro deverá realizar o exame de memória, atestando o conhecimento

dos seus juramentos, sinais e palavras.

Art. 653. Fica instituído um regime de idades mínimas para investidura aos Graus da Série

Filosófica da Ordem da Cavalaria:

• Art. 653, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

I- Ébano: Cavaleiros maiores de 19 (dezenove) anos de idade;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

II- Anôn: Cavaleiros maiores de 19 (dezenove) anos de idade;

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017..

III- Cavaleiro da Cadência: Cavaleiros maiores de 20 (vinte) anos de idade ou após 6 (seis)

meses de sua investidura no grau Anon.

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Parágrafo único. Em nenhuma hipótese um cavaleiro será investido nos graus referidos neste

artigo de maneira que não respeite a ordem sequencial prevista para eles.

• Parágrafo único com redação incluída pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 654. O Ilustre Comendador Cavaleiro de um Convento deverá nomear uma Comissão durante

sua gestão que terá como função guiar os estudos e preparar os cavaleiros do Convento para os Graus

da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, que receberá o nome de Comissão dos Graus da Série

Filosófica da Ordem da Cavalaria e será presidida pelo Comendador Escudeiro do Convento.

§ 1º. Poderão ser nomeados para a Comissão Seniores Cavaleiros regulares do Convento que

tenham sido investidos em todos os Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria.

§ 2º. Será responsabilidade do Comendador Escudeiro, como presidente desta Comissão,

observar as previsões legais sobre os Graus da Série Filosófica, incentivando os trabalhos do Convento

no que for relativo a eles, inclusive mantendo o contato com todas as autoridades nomeadas para a Ordem

da Cavalaria pelo SCODB, Mestre Conselheiro Nacional e Grande Capítulo Estadual.

§ 3º. Para os trabalhos dos Graus da Série Filosófica em que não houver sido investido, o

Comendador Escudeiro deverá solicitar auxílio de Cavaleiros Ativos regulares ou Seniores Cavaleiros

regulares que tenham sido investidos no grau, de forma a não ter contato com os conhecimentos, materiais

e rituais do grau, limitando-se a trabalhos relativos à administração e regularização dos cavaleiros nestes

graus.

Art. 655. A investidura ao Grau de Cavaleiro da Cadência não poderá ser realizada por um

Convento nem por um grupo de cavaleiros agindo isoladamente, sob pena de responsabilização nos

termos deste Regulamento. Somente a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB poderá

autorizar a realização deste grau, agindo sempre de acordo com as demais previsões deste Regulamento.

Subseção IV

Dos Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria

Art. 656. Somente Cavaleiros Ativos, Seniores Cavaleiros e Maçons regulares junto ao SCODB,

poderão ser investidos nos Graus Honoríficos da Ordem da Cavalaria, os quais só podem ser concedidos

sob a tutela das Comissões de Ritual, Liturgia e Joias, Organizações Filiadas e Paralelas e Honrarias e

Prêmios.

• Art. 656 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

123

Art. 657. As seguintes condições serão exigidas para investidura em cada Grau Honorifico da

Ordem da Cavalaria:

I- Comendador da Cavalaria: Cavaleiro Ativo ou Sênior Cavaleiro. Ter-se regularizado junto ao

SCODB no ano em que ocorrer a indicação e nos 2 (dois) anos anteriores, totalizando 3 (três)

anos consecutivos de trabalhos relevantes pelo Convento que o indica para o Grau. Máximo

de 1 (uma) indicação por ano, por cada Convento. Pode ser realizado em Convocação

ordinária ou pública. A indicação é feita pelo Presidente do Conselho Consultivo do Convento

ou Oficial Executivo Regional. Devem acompanhar a indicação os depoimentos de 1 (uma)

liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Grã-Cruz da Cavalaria: Cavaleiro Ativo ou Sênior Cavaleiro que tenha sido investido no grau

de Cavaleiro da Cadência. Ter se regularizado junto ao SCODB no ano em que ocorrer a

indicação e nos 2 (dois) anos anteriores, totalizando 3 (três) anos consecutivos de trabalhos

relevantes pela Cavalaria do Estado (incluindo trabalhos relevantes pelo Conselho Estadual

da Cavalaria). Deve ser realizado, preferencialmente, no Congresso Estadual. A indicação é

feita pelo GME ou pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas. Máximo de uma

indicação por ano por Convento. Devem acompanhar a indicação os depoimentos de 1 (uma)

liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

III- Ordem do Manto Prateado: Deve ser Sênior Cavaleiro ou Mestre Maçom. Estar regular junto

ao SCODB no ano em que ocorrer a indicação e nos 5 (cinco) anos anteriores, totalizando 6

(seis) anos de trabalhos relevantes pela Cavalaria e/ou pelo IRCB. Na data da indicação,

deve contar com, no mínimo, 25 (vinte e cinco) anos de idade e ter ao menos 6 (seis) anos

de regularidade junto ao SCODB, no período compreendido pelos últimos 10 (dez) anos. A

indicação deve ser feita pelo GME ou GMN. Deve ser realizado, preferencialmente, no

Congresso Nacional ou Encontro Nacional da Cavalaria. Devem acompanhar a indicação os

depoimentos de 2 (duas) liderança adulta e 2 (duas) liderança juvenil sobre as atividades e

trabalhos desenvolvidos.

• Incisos II e III com redações alteradas pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 658. Para a investidura nos Graus Honoríficos o processo deverá ser feito de acordo com os

procedimentos divulgados pela Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB em conjunto com a

Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

Parágrafo único. Uma investidura em qualquer um dos Graus Honoríficos só poderá ser feita com

expressa autorização das duas comissões do SCODB, além da satisfação dos critérios previstos acima.

Art. 659. A investidura aos Graus Honoríficos será feita estritamente de acordo com os rituais

promulgados pelo SCODB e a indicação será feita sempre de forma que permaneça em sigilo para o

indicado.

Subseção V

Cerimônias de investidura aos graus da Cavalaria

Art. 660. Todos os Conventos regulares poderão realizar investidura a todos os Graus Históricos

e aos dois primeiros Graus da Série Filosófica da Ordem da Cavalaria, já a realização de investiduras ao

Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série Honorífica da Ordem da Cavalaria ficará limitada aos

procedimentos determinados pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas em conjunto com a

Comissão de Ritual, Liturgia e Joias.

124

Art. 661. A realização de investiduras ao Grau de Cavaleiro da Cadência e aos graus da Série

Honorífica da Ordem da Cavalaria em todo o território nacional só será válida se acompanhada por

membros da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas ou, se autorizado por ela, por uma comissão

devidamente nomeada.

• Art. 661 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Seção V

Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria

Art. 662. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar um Conselho Estadual da Ordem da

Cavalaria em suas jurisdições, que terão por função auxiliar na coordenação das atividades dos Conventos

do Estado no tocante aos Graus das séries Histórica, Filosófica e aos Graus Honoríficos da Ordem da

Cavalaria.

Art. 663. O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria será subordinado ao Grande Mestre

Estadual, Secretário Estadual de Conventos, se existente, e as determinações e funções designadas a ele

pela Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

• Art. 663 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 664. O Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria deverá direcionar seu trabalho para garantir

que os Conventos do Estado mantenham atividades constantes de estudo, pesquisa e interpretação dos

Graus da Série Histórica e Filosófica da Ordem da Cavalaria, sendo seu objetivo buscar a evolução

constante da Ordem da Cavalaria, dos Conventos e dos Cavaleiros do seu Estado.

Art. 665. Para o pleno desempenho de suas funções os Conselhos deverão buscar criar bancos

de dados e de materiais sobre os temas relativos à Ordem da Cavalaria, de maneira a serem vistos como

fonte de conhecimento para os Cavaleiros, divulgando informações corretas e de fontes confiáveis aos

Cavaleiros da sua jurisdição.

Parágrafo único. Atuando em parceria com a Secretaria Estadual de Conventos da sua jurisdição

um Conselho poderá promover atividades, eventos e concursos que visem privilegiar o estudo e a prática

correta das cerimônias e ensinamentos da Ordem da Cavalaria.

Art. 666. O Conselho Estadual de Cavalaria está autorizado a realizar as cerimônias de

investiduras a todos os graus do IRCB dentro de sua jurisdição.

• Art. 666 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Parágrafo único. Os graus de Cavaleiro da Cadência e todos da Série Honorífica somente

poderão ser concedidos sob autorização expressa da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 667. Para servirem como membros do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria serão

nomeados pelo Grande Mestre Estadual no mínimo 11 (onze) Cavaleiros Regulares, ativos ou seniores,

que deverão ser investidos no Grau de Cavaleiro da Cadência. Preferencialmente, os nomeados deverão

possuir reconhecido profundo conhecimento sobre a Ordem da Cavalaria.

• Art. 667 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

• Art. 667 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017.

Art. 668. O mandato dos nomeados será de duração indeterminada, podendo a qualquer tempo,

serem substituídos, por outros que preencham os mesmos requisitos, a critério do Grande Mestre

Estadual/Distrital.

• Art. 668, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

125

Parágrafo único. Um pedido de exoneração deverá ser protocolado junto ao GCE da jurisdição

do Conselho para que um nomeado seja desligado por sua própria vontade.

Art. 669. O Conselho terá um coordenador, responsável por organizar as atividades e a

comunicação do Conselho com o GCE e Conventos do estado.

• Art. 669 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

• Art. 669 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017.

Art. 670. (Revogado)

• Art. 670 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 671. A atuação do Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria estará limitada ao previsto neste

Regulamento Geral e a disposições incluídas nos regulamentos do Grande Capítulo Estadual a que estiver

jurisdicionado, Cabendo ao Grande Capítulo Estadual estabelecer modos de atuação específicos para seu

Conselho Estadual da Ordem da Cavalaria e também para a coordenação de trabalhos entre o Conselho

e os Conventos de seu Estado.

Art. 671-A. Os Grandes Capítulos que organizarem eventos em sua jurisdição para a Ordem da

Cavalaria deverão adotar como nome padrão do o seguinte formato:

I- Número da edição do evento seguido pelos dizeres “Encontro (gentílico da Unidade da

Federação) da Ordem da Cavalaria”;

§ 1º. A sigla obedecerá ao formato de XX E-OC, onde XX representará o número da edição do

evento e o sinal gráfico “-” será substituído pela letra inicial do nome da Unidade da Federação respectiva,

respeitadas as adaptações fonéticas ou estéticas eventualmente necessárias para a sigla;

§ 2º. As jurisdições nas quais já se realizam Encontros Estaduais/Distrital da Ordem da Cavalaria

deverão adotar o formato preconizado no parágrafo anterior, caso já não o utilizem.

• Art. 671-A, Inciso e §§ incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

• Redação adequada de ofício pela Secretaria da DDAG para fins de compatibilidade legal.

Subseção I

Reuniões públicas

Art. 672. A realização de reuniões públicas de apresentação da Ordem da Cavalaria pelos

Conventos é autorizada desde que seja feita em reuniões de Capítulos DeMolay ou em reuniões de Lojas

Maçônicas que convidem um Convento para tal.

Parágrafo único. Em qualquer situação, um Convento somente poderá realizar cerimônias de

apresentação que estejam previstas nos rituais e manuais promulgados pelo SCODB, sob pena de sanção

dos Oficiais e do Conselho Consultivo do Convento.

CAPÍTULO II

PRECEPTÓRIO DA LEGIÃO DE HONRA

Seção I

Definição

Art. 673. Um Preceptório da Legião de Honra é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que

congrega Seniores DeMolays e Maçons que tenham recebido regularmente a Legião de Honra, ativa ou

honorária, conhecidos como Legionários, e possuam seu titulo regularizado junto ao SCODB, nos termos

deste Regulamento Geral, tendo por objetivo da instituição é congregar os Legionários de uma

126

determinada jurisdição, preservando os valores da honraria, lutando pela contínua expansão e evolução

do SCODB e defendendo os ideais e princípios da Ordem DeMolay.

Art. 674. Um Preceptório deverá manter ao menos 5 (cinco) Legionários regulares em seu quadro

de membros para ser considerado como Preceptório regular.

Seção II

Disposições gerais

Subseção I

Fundação

Art. 675. Um Preceptório da Legião de Honra somente poderá ser fundado para congregar

Legionários de uma determinada jurisdição de acordo com a vontade do SCODB. O SCODB determinará

a fundação de um Preceptório, convidando os Legionários que farão parte deste, e definindo quais

Capítulos DeMolay estarão filiados a ele.

§ 1º. Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se a um único Preceptório, possibilitando a seus

membros o ingresso no Preceptório quando do recebimento da honraria da Legião de Honra.

§ 2º. Um Preceptório poderá congregar mais de 1 (um) estado brasileiro, sem limite máximo.

• § 2º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 3º. Deverá existir, no máximo, 1 (um) Preceptório em cada estado brasileiro.

• § 3º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção II

Do corpo patrocinador

Art. 676. O SCODB será o patrocinador de um Preceptório, sendo dever da Diretoria do SCODB

apoiar as suas atividades, se for convocado a fazê-lo pelos membros do Preceptório.

Subseção III

Da formalização

Art. 677. Nos termos previstos neste Regulamento, deverá o Grande Mestre ordenar a criação de

um Preceptório da Legião de Honra por meio de Ato, e, antes de promulgar o Ato, o Grande Mestre deverá

ter convidado formalmente os Legionários que irão compor o Preceptório, devendo ato prever quais serão

os Capítulos DeMolay filiados ao Preceptório.

Art. 678. Em relação ao Ato do Grande Mestre para criação de um Preceptório da Legião de Honra

caberá direito de solicitação de alteração da jurisdição do Preceptório à Assembleia Geral do SCODB, só

podendo ser feita pela diretoria de Grandes Capítulos Estaduais ou de Legionários que estejam na

jurisdição do Preceptório que se queira questionar sobre.

Subseção IV

Do nome do Preceptório

Art. 679. O nome deverá ser escolhido entre os Legionários que irão ser membros do Preceptório,

não devendo ter o nome de uma pessoa viva.

127

Subseção V

Da Carta Constitutiva

Emissão

Art. 680. Após divulgação do Ato do Grande Mestre, uma Carta Constitutiva de Preceptório deverá

ser emitida e enviada ao Preceptório.

Art. 681. Somente serão considerados Preceptórios Regulares aqueles que, além das demais

exigências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 682. Caso um Preceptório permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente

de Legionários regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao SCODB.

Parágrafo único. Caberá a qualquer Legionário, autoridade estadual ou membro da Diretoria do

SCODB fazer o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao SCODB.

Art. 683. Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, um Preceptório não poderá se reunir.

§ 1º. A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente

informada pelo SCODB sobre a suspensão da Carta Constitutiva para que contate os Legionários do

Preceptório e os auxilie com o processo de restabelecimento da Carta Constitutiva.

§ 2º. A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Legionário ou

autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 684. Caso um Preceptório desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos

neste Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva

trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva poderá

ser cancelada, mediante decisão da maioria simples de votos da Assembleia Geral do SCODB.

Parágrafo único. Caberá a qualquer Legionário ou autoridade DeMolay comunicar ao SCODB a

ocorrência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo, cabendo ao SCODB averiguar e

transmitir à Assembleia Geral o ocorrido, para que a votação seja realizada.

Art. 685. Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, o Preceptório deixará de existir para

todos os efeitos legais e sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para a

Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas, que deverá aprová-lo mediante autorização do Grande

Mestre Nacional.

• Art. 685 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção VI

Da subordinação ao SCODB

Art. 686. Todos os Preceptórios estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a

Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pelo auxílio aos trabalhos dos Preceptórios

em toda a jurisdição do SCODB.

Subseção VII

128

Da instalação

Art. 687. Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais de um Preceptório

da Legião de Honra.

Parágrafo único. Todos os Preceptórios deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem

sua instalação anulada.

Art. 688. O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB

e ao Preceptório para todos os Oficiais.

Seção III

Oficiais

Art. 689. Um Preceptório da Legião de Honra terá os seguintes Oficiais:

I- Reitor

II- Vice-Reitor

III- Secretário

IV- Tesoureiro

V- Capelão

Parágrafo único. Outros Legionários poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial pelo

Reitor, sendo criado, neste caso, o cargo de Oficial especificamente para o período administrativo do Reitor

que fizer a nomeação.

Subseção I

Disposições gerais

Art. 690. Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Legionários do Preceptório.

Art. 691. O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de um Preceptório será de no

mínimo 2 (dois) anos.

Parágrafo único. O Regimento Interno de um Preceptório poderá dispor sobre este aspecto,

aumentando o prazo de duração dos períodos administrativos.

Art. 692. Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Legionários

todos os 5 (cinco) oficiais obrigatórios de um Preceptório.

Art. 693. A ausência de qualquer Oficial em 3 (três) reuniões do Preceptório, sem justificativa

aprovada pelo Reitor ou, no caso do próprio Reitor pelo Grande Mestre do SCODB, criará uma vaga no

cargo que deverá ser preenchida com a realização de nova eleição para o(s) cargo(s) vago(s).

Requisitos para candidatura

Art. 694. Um membro somente poderá candidatar-se ao cargo de Oficial caso seja um Legionário

regular do Preceptório e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo anterior por

ausência às reuniões de investidura.

Parágrafo único. Especificamente para o cargo de Reitor será exigido que o candidato já tenha

servido como Vice-Reitor ou Secretário ou Tesoureiro do Preceptório.

129

Colégio eleitoral

Art. 695. Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Legionários regulares do

Preceptório que estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição, sendo a reunião para

realização da eleição obrigatoriamente uma reunião não ritualística, realizada em local e data notificados

pelo Reitor a todos os membros com no mínimo 60 (sessenta) dias de antecedência.

Art. 696. Será contabilizado um voto para cada Legionário regular presente à reunião, sendo o

Reitor, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e proclamação dos

eleitos.

Art. 697. A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos.

Critérios de desempate

Art. 698. Em caso de empate nas eleições para escolha dos dirigentes dos Preceptórios de Legião

de Honra, deverão ser observados os critérios previstos no § 4º do art. 26 do Estatuto do SCODB.

• Art. 698, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. (Revogado)

• §§ 1º a 3º revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Indicação pelo Corpo Patrocinador

Art. 699. Nos casos em que não haja Legionários regulares que se candidatem aos cargos o

Grande Mestre poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para atingir os

melhores interesses da Ordem DeMolay, indicar por ato formal um Legionário regular do Preceptório para

estes cargos.

Parágrafo único. Nos casos de instalação de um novo Preceptório, a eleição de Oficiais deverá

ser feita entre os seus futuros membros, antes da instalação.

Subseção II

Das funções dos Oficiais

Reitor

Art. 700. O Reitor presidirá as reuniões do Preceptório e será responsável por planejar e conduzir

os trabalhos do Preceptório durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabilidade:

I- Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;

II- Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento do Preceptório;

III- Representar o Preceptório em atividades e eventos da Ordem DeMolay;

IV- Trabalhar ativamente na preservação dos princípios e valores ligados à Legião de Honra,

buscando permeá-los em toda a estrutura da Ordem DeMolay;

V- Presidir a Concessão da Legião de Honra na jurisdição de seu Preceptório.

• Inciso V com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Vice-Reitor

130

Art. 701. Caberá ao Vice-Reitor auxiliar o Reitor nas atividades da gestão, bem como representar

o Preceptório em atividades e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Reitor.

Art. 702. Na ausência do Reitor, Vice-Reitor atuará como Reitor, presidindo a reunião do

Preceptório.

Secretário

Art. 703. O Secretário é responsável pelas comunicações de um Preceptório, será, para isto, sua

responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I- Lavrar registro das reuniões de investidura em Livro Ata;

II- Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Reitor;

III- Comunicar ao SCODB todas as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste

Regulamento.

Tesoureiro

Art. 704. O Tesoureiro é responsável pelas finanças de um Preceptório, sendo, para isto, sua

responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

I- Lavrar registro das movimentações financeiras do Preceptório;

II- Planejar e direcionar fundos para as atividades definidas pelos Legionários.

Demais Oficiais

Art. 705. Caberá aos demais Oficiais de um Preceptório cumprir as funções previstas nos rituais

e manuais do SCODB.

Seção IV

Das contribuições

Art. 706. Um Preceptório poderá cobrar contribuições dos seus membros com objetivo de obter

recursos que serão utilizados no desenvolvimento da Ordem DeMolay e, em situações extraordinárias,

poderá arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que aprovada pela maioria

dos Legionários regulares do Preceptório.

Seção V

Do funcionamento

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 707. Um Preceptório somente se reunirá para conceder a Legião de Honra a novos membros,

discutir temas de interesse dos Legionários, desde que relacionados às funções de um Preceptório e para

investir seus Oficiais.

Art. 708. O Reitor deverá convocar os Legionários para uma reunião com, no mínimo, 60

(sessenta) dias de antecedência ao evento.

Art. 709. Cada Preceptório será obrigado a controlar as concessões de legião de Honra por ele

realizadas, Cabendo ao Reitor verificar, antes da realização de uma concessão, se os documentos

131

necessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para realização da concessão

de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.

Seção VI

Concessões

Art. 710. O SCODB deverá contatar o Reitor do Preceptório da jurisdição de um indicado a receber

a Legião de Honra para que uma reunião de concessão seja agendada.

Parágrafo único. O pedido para realização da concessão deverá ser feito no mínimo, 3 (três)

meses antes da data pretendida, sob pena do Preceptório poder adiar a data conforme conveniência de

seus membros.

Art. 711. Uma reunião de concessão por um Preceptório será realizada de forma separada de

uma reunião de qualquer outro órgão ou organização filiada à Ordem DeMolay.

Art. 712. Em eventos estaduais e nacionais será admitida a realização de concessões da Legião

de Honra sem que um Preceptório realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais reunidos para

realização da concessão seja composto somente por Legionários, portadores da Cruz de Honra e

Chevaliers regulares.

Seção VII

Ritual

Art. 713. Um Preceptório trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo

SCODB, não podendo ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de responsabilização e

sanção dos Oficiais do Preceptório.

CAPÍTULO III

CORTE DE CHEVALIERS

Seção I

Definição

Art. 714. Uma Corte de Chevaliers é uma instituição filiada à Ordem DeMolay que congrega

DeMolays Regulares e Seniores DeMolays que tenham sido regularmente investidos no Grau de Chevalier

e possuam seu título regularizado junto ao SCODB, nos termos deste Regulamento Geral, cujo objetivo

é congregar os Chevaliers de uma determinada jurisdição, preservando os valores do Grau e defendendo

os ideais e princípios da Ordem DeMolay.

Art. 715. Uma Corte deverá manter ao menos 5 (cinco) Chevaliers regulares em seu quadro de

membros para ser considerado como uma Corte regular.

• Art. 715 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Seção II

Disposições gerais

Subseção I

Da fundação

132

Art. 716. Uma Corte poderá ser fundada para congregar Chevaliers de uma determinada

jurisdição.

§ 1º. Toda Corte estará obrigatoriamente ligada a Capítulos DeMolay.

§ 2º. Cada Capítulo DeMolay deverá filiar-se a uma única Corte, possibilitando a seus membros

o ingresso na Corte quando da sua investidura no Grau de Chevalier.

§ 3º. Uma Corte só poderá existir se tiver ao menos 2 (dois) Capítulos DeMolay regulares filiados

a ela.

§ 4º. Nos estados em que haja somente um Capítulo DeMolay o SCODB poderá autorizar a

fundação da Corte com filiação somente deste Capítulo.

Subseção II

Da decisão do corpo patrocinador

Art. 717. (Revogado)

• Art. 717 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção III

Da declaração de intenções

Art. 718. A decisão da organização maçônica (Loja Maçônica ou Corpo Maçônico Patrocinador,

formado por pelo menos 4 (quatro) Maçons regulares com o SCODB) de patrocinar uma Corte deverá ser

formalizada com a elaboração de um requerimento a ser enviado ao Grande Capítulo Estadual, ou, na sua

inexistência, ao SCODB, contendo a concordância do Oficial Executivo Regional e o pedido formal

subscrito por pelo menos 2 (dois) Capítulos DeMolay regulares de se filiarem na Corte a ser fundada.

• Art. 718, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Por ocasião da aprovação deste Regulamento Geral, todos os Capítulos

DeMolay deverão formalizar sua filiação a uma Corte, se existente em sua jurisdição e conforme definição

de seu Grande Capítulo Estadual, podendo a formalização ocorrer por meio de inclusão de sua filiação no

Regimento Interno da Corte ou por envio de Ofício do Capítulo à Corte, ao Grande Capítulo Estadual – se

houver – e ao SCODB.

Art. 719. Ficará a cargo do Grande Capítulo Estadual ou, na sua inexistência, do SCODB realizar

uma verificação sobre a capacidade da organização maçônica de patrocinar uma Corte nos termos

exigidos por este Regulamento Geral.

Subseção IV

Do nome da Corte

Art. 720. O nome de uma Corte deverá ser aprovado pelo SCODB, não devendo ser o nome de

uma pessoa viva.

Subseção V

Da autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 721. O requerimento de fundação de uma Corte deverá ser avaliado pelo Grande Capítulo

Estadual da jurisdição em que a Corte será fundada, cabendo ao Grande Capítulo Estadual aprovar o

requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamentos.

133

Parágrafo único. Não haverá Corte com Capítulos DeMolay filiados que sejam vinculados a

Grandes Capítulos Estaduais diferentes, isto é, a Corte, e, por consequência, seus Capítulos DeMolay

filiados, devem estar na mesma jurisdição de um único Grande Capítulo Estadual.

Art. 722. O Grande Capítulo Estadual poderá delimitar a área de atuação das Cortes em sua

jurisdição, buscando aperfeiçoar o funcionamento das Cortes em seu estado.

Parágrafo único. Os Grandes Capítulos Estaduais serão autônomos nas decisões em relação à

área de atuação das Cortes em sua jurisdição, sendo dada a eles a possibilidade de autorizar a fusão de

duas ou mais Cortes, caso elas decidam fazê-lo, ou restringir a fundação de novas Cortes em sua

jurisdição.

Art. 723. Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Corte deverá

ser fundada o SCODB deverá realizar as funções previstas nos dois artigos anteriores.

Subseção VI

Da homologação do SCODB

Art. 724. Caso o requerimento seja aprovado pelo Grande Capítulo Estadual, a aprovação deverá

ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de Carta Constitutiva.

Subseção VII

Da Carta Constitutiva

Emissão

Art. 725. Após homologação do SCODB para fundação de uma Corte, uma Carta Constitutiva de

Corte deverá ser emitida e enviada ao Corpo Patrocinador da nova Corte.

Art. 726. Somente serão consideradas Cortes Regulares aquelas que, além das demais

exigências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 727. Caso uma Corte permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de

Chevaliers regulares, um pedido de suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo

Estadual – se existente na jurisdição – e homologado pelo SCODB.

Parágrafo único. Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da Corte fazer

o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste,

diretamente ao SCODB.

Art. 728. Com a suspensão de sua Carta Constitutiva, uma Corte somente poderá se reunir sob a

supervisão do Grande Capítulo Estadual de sua jurisdição, ou, na sua ausência, do SCODB.

§ 1º. O Grande Capítulo Estadual deverá nomear uma Comissão de Chevaliers para auxiliar a

Corte até que haja membros suficientes para que ela recupere o número de Chevaliers regulares mínimo.

Na inexistência de um Grande Capítulo Estadual, a Comissão deverá ser nomeada pelo SCODB.

134

§ 2º. A Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB deverá ser formalmente

informada pelo Grande Capítulo Estadual sobre a evolução de todo o processo, até que a Carta

Constitutiva seja reabilitada.

§ 3º. A inobservância destes procedimentos dá direito de queixa a qualquer Chevalier regular ou

autoridade DeMolay.

Cancelamento

Art. 729. Caso uma Corte desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos previstos neste

Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva

trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, sua Carta Constitutiva poderá

ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição – e homologação

do SCODB.

Parágrafo único. Caberá a qualquer Chevalier ou autoridade estadual da jurisdição da Corte

comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a

ocorrência de uma ou mais situações compreendidas neste artigo, cabendo ao Grande Capítulo Estadual

ou, na sua inexistência, ao SCODB cancelar a carta constitutiva caso a comunicação recebida seja

procedente.

Art. 730. Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Corte deixará de existir para todos os

efeitos legais.

Parágrafo único. Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido do

corpo patrocinador ao Grande Capítulo Estadual ou, na sua ausência, ao SCODB.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção VIII

Da subordinação ao SCODB

Art. 731. Todas as Cortes estão sujeitas ao controle e supervisão do SCODB. A Comissão de

Organizações Filiadas e Paralelas é responsável pela condução e orientação dos trabalhos das Cortes em

toda a jurisdição do SCODB.

Art. 732. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Cortes em suas

jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Cortes de suas jurisdições, desde que ajam de acordo

com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§ 1º. Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Corte, que

deverão ser Chevaliers.

• § 1º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 2º. Os Secretários Estaduais de Corte terão como função presidir a Secretaria Estadual de

Cortes de seu Estado.

Subseção IX

Do corpo patrocinador

Definição

Art. 733. Somente uma organização composta exclusivamente por Maçons regulares poderá

patrocinar uma Corte, devendo a organização ter como membros ao menos 4 (quatro) Maçons regulares,

para que seja reconhecido como Corpo Patrocinador de uma Corte.

• Art. 733 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

135

Consultor

Função

Art. 734. O Consultor de uma Corte tem o dever de apoiar as atividades da Corte e coordenar o

relacionamento dela com o Corpo Patrocinador, devendo garantir que a Corte cumpra as determinações

de todos os regulamentos do SCODB. O mandato de um Consultor será o mesmo dos Oficiais da Corte,

sendo ele empossado sempre em conjunto com os Oficiais.

Eleição

Art. 735. Os Chevaliers regulares de uma Corte elegerão um Sênior DeMolay regular que seja um

Chevalier da Corte, sendo ele um Maçom ou não, para ser o Consultor da Corte.

Art. 736. Terão direito a voto todos os Chevaliers da Corte na data da eleição.

Art. 737. Em caso de ocorrer uma vaga no cargo de Consultor um processo de eleição deverá ser

feito para um novo Consultor ser eleito.

Art. 738. Em caso de não haver um Chevalier regular eleito para o cargo de Consultor da Corte,

o Corpo Patrocinador deverá nomear um Chevalier regular da Corte para o cargo.

Instalação

Art. 739. Haverá um cerimonial oficial do SCODB para Instalação dos Oficiais e do Consultor de

uma Corte.

Parágrafo único. Todas as Cortes deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de terem sua

instalação anulada.

Art. 740. O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao SCODB

e a Corte para os Comendadores e para o Consultor da Corte.

Seção III

Oficiais

Art. 741. Uma Corte terá os seguintes Oficiais:

I- Grande Comendador Chevalier

II- Grande Comendador do Ocidente

III- Grande Comendador do Sul

IV- Grande Secretário

V- Grande Tesoureiro

VI- Grande Capelão

VII- Grande Mestre de Cerimônias

§ 1º. Outros Chevaliers regulares poderão ser nomeados para outros cargos de Oficial pelo Grande

Comendador Chevalier, sendo criado, neste caso, especificamente para o período administrativo do

Grande Comendador Chevalier que fizer a nomeação.

136

§ 2º. O nome do cargo de Oficial adicional criado deverá ser igual a um dos cargos de Oficial

previstos na lista de Oficiais dos Capítulos DeMolay, precedido da nomenclatura “Grande”.

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 742. Todos os Oficiais serão obrigatoriamente Chevaliers regulares da Corte.

Art. 743. O período administrativo de uma gestão dos Oficiais de uma Corte será de no mínimo 1

(um) ano.

Parágrafo único. O Regimento Interno de uma Corte poderá dispor sobre este aspecto,

aumentando o prazo de duração dos períodos administrativos.

Art. 744. Serão eleitos para um período administrativo por voto aberto de todos os Chevaliers

regulares: O Grande Comendador Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente e o Grande Comendador

do Sul.

Art. 745. Os demais Oficiais da Corte serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier.

Art. 746. A ausência de qualquer Oficial em 3 (três) investiduras da Corte, sem justificativa

aprovada pelo Grande Comendador Chevalier ou, no caso do próprio Grande Comendador Chevalier pelo

Consultor da Corte, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida de acordo com os seguintes

critérios:

I- Vaga no cargo de Grande Comendador Chevalier – o Grande Comendador do Ocidente, na

sua impossibilidade ou ausência, o Grande Comendador do Sul, será conduzido ao cargo de

Grande Comendador Chevalier.

II- Vaga no cargo de Grande Comendador do Ocidente – o Grande Comendador do Sul será

conduzido ao cargo de Grande Comendador do Ocidente.

III- Vaga no cargo de Grande Comendador do Sul ou nos cargos de Grande Comendador

Chevalier ou Grande Comendador do Ocidente caso não haja Grandes Comendadores em

condições de substituí-los – serão convocadas eleições, nos termos deste Regulamento, pelo

Consultor da Corte para oficiais que irão ter mandato com prazo igual ao do período

administrativo em curso.

IV- Demais Oficiais – Novos Oficiais serão nomeados pelo Grande Comendador Chevalier para

o cargo. Os novos Oficiais nomeados terão mandato com prazo igual ao do período

administrativo em curso.

Oficiais eleitos

Requisitos para candidatura

Art. 747. Um membro somente poderá candidatar-se aos cargos eletivos de uma Corte caso seja

um Chevalier regular da Corte e não tenha sido substituído em seu cargo no período administrativo anterior

por ausência às reuniões de investidura.

Parágrafo único. Especificamente para o cargo de Grande Comendador Chevalier será exigido

que o candidato já tenha servido como Grande Comendador do Ocidente ou Grande Comendador do Sul

da Corte.

137

Colégio eleitoral

Art. 748. Os Oficiais eletivos serão eleitos por voto aberto dos Chevaliers regulares da Corte que

estiverem presentes à reunião em que seja realizada a eleição.

Parágrafo único. A reunião para realização da eleição será obrigatoriamente uma reunião não

ritualística, realizada em local e data notificados pelo Consultor da Corte a todos os membros da Corte

com no mínimo 60 (sessenta) dias de antecedência.

Art. 749. Será contabilizado um voto para cada Chevalier regular presente à reunião, sendo o

Consultor da Corte, ou alguém por ele nomeado, o responsável pela contabilização dos votos e

proclamação dos eleitos.

Art. 750. A maioria dos votos válidos será necessária para a eleição dos candidatos.

Critérios de desempate

Art. 751. Em caso de empate, nas eleições para escolha dos dirigentes das Cortes de Chevaliers,

deverá ser observado os critérios previstos, no § 4º, do art. 26 do Estatuto do SCODB.

• Art. 751 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. (Revogado)

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. (Revogado)

• §§ 1º a 3º revogados pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Indicação pelo corpo patrocinador

Art. 752. Nos casos em que não haja Chevaliers regulares que se candidatem aos cargos de

Grande Comendador Chevalier, Grande Comendador do Ocidente ou Grande Comendador do Sul, o

Corpo Patrocinador da Corte poderá, observando os princípios e regulamentos do SCODB e agindo para

atingir os melhores interesses da Corte, indicar por ato formal um Chevalier regular da Corte para estes

cargos.

Art. 753. (Revogado)

Parágrafo único. (Revogado)

• Art. 753, caput, e parágrafo único revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção II

Das funções dos Oficiais

Grande Comendador Chevalier

Art. 754. O Grande Comendador Chevalier presidirá as reuniões da Corte e será responsável por

planejar e conduzir os trabalhos da Corte durante o seu mandato, sendo, para isto, sua responsabilidade:

I- Nomear, substituir e destituir Oficiais não eletivos;

II- Baixar Atos e Decretos que entender necessários ao bom andamento da Corte;

III- Representar a Corte em atividades e eventos da Ordem DeMolay.

Grande Comendador do Ocidente e Grande Comendador do Sul

138

Art. 755. Caberá ao Grande Comendador do Ocidente e ao Grande Comendador do Sul auxiliar

o Grande Comendador Chevalier nas atividades da gestão, bem como representar a Corte em atividades

e eventos da Ordem DeMolay na ausência do Grande Comendador Chevalier.

Art. 756. Na ausência do Grande Comendador Chevalier, o Grande Comendador do Ocidente, ou

na ausência de ambos, o Grande Comendador do Sul, atuará como Grande Comendador Chevalier,

presidindo a reunião da Corte.

Grande Secretário

Art. 757. O Grande Secretário é responsável pelas comunicações de uma Corte, senso, para isto,

sua responsabilidade cumprir ao menos o seguinte conjunto de atividades:

• Art. 757, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

I- Lavrar registro das reuniões de investidura em Livro Ata;

II- Publicar e arquivar os Atos e Decretos do Grande Comendador Chevalier;

III- Comunicar ao Oficial Executivo Regional, ao Grande Capítulo Estadual e ao SCODB todas

as decisões, eventos e ocorrências cabíveis, nos termos deste Regulamento.

Demais Oficiais

Art. 758. Caberá aos demais Oficiais de uma Corte cumprir as funções previstas nos rituais e

manuais do SCODB.

Seção IV

Organização

Art. 759. As Cortes de Chevaliers se regularão, caso necessário, por Regimentos Internos que

deverão ser homologados pelos GCEs.

Seção V

Vedação a contribuições

Art. 760. Uma Corte não poderá cobrar contribuições dos seus membros, podendo, em situações

extraordinárias a Corte arrecadar fundos para realização de uma atividade especifica, desde que aprovada

pela maioria dos Chevaliers regulares da Corte.

Seção VI

Funcionamento

Subseção I

Das disposições gerais

Art. 761. Uma Corte somente se reunirá para investir novos Chevaliers, investir seus Oficiais e

Consultor ou para realizar a Rededicação Anual Chevalier.

• Art. 761, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

§ 1º. Para realização da Rededicação Anual Chevalier, não deverá ser realizada uma cerimônia

ritualística.

§ 2º. Não é obrigatória a realização de uma reunião da Corte para que os Chevaliers realizem seu

compromisso anual, podendo este ser feito da forma apresentada na Investidura ao Grau de Chevalier.

139

• §§ 1º e 2º incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 762. O Grande Comendador Chevalier deverá convocar os Chevaliers da Corte para uma

reunião com, no mínimo, 3 (três) semanas de antecedência ao evento.

Art. 763. Cada Corte será obrigada a controlar as investiduras por ela realizadas ao Grau de

Chevalier, cabendo ao Grande Comendador Chevalier verificar, antes da realização de uma investidura,

se os documentos necessários foram expedidos adequadamente e se encontram disponíveis para

realização da investidura de acordo com o previsto na regulamentação e nos rituais e manuais.

Seção VII

Investiduras

Art. 764. O Conselho Consultivo de um Capítulo DeMolay que tenha obtido a documentação

necessária para investir um de seus membros no Grau de Chevalier deverá contatar o Grande

Comendador Chevalier da Corte da sua jurisdição para que uma reunião de investidura seja agendada.

§ 1º. O pedido para realização da investidura deverá ser feito no mínimo, 30 (trinta) dias antes da

data pretendida, sob pena da Corte poder adiar a data conforme conveniência de seus membros.

§ 2º. Após a realização da investidura, a Corte deverá informar à Secretaria do SCODB.

• § 2º com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 765. Uma reunião de investidura de uma Corte poderá ser realizada durante uma cerimônia

de um Capítulo DeMolay ou de um Convento.

Art. 766. Em eventos regionais, estaduais e nacionais será admitida a realização de investiduras

ao Grau de Chevalier sem que uma Corte de Chevaliers realize a reunião, desde que o corpo de Oficiais

reunidos para realização de uma investidura seja composto somente por Chevaliers regulares.

Seção VIII

Ritual

Art. 767. Uma Corte trabalhará utilizando estritamente os rituais e manuais promulgados pelo

SCODB.

Parágrafo único. Não poderão ser feitos acréscimos ou cerimoniais diversos, sob pena de

responsabilização e sanção dos Oficiais e do Consultor da Corte.

CAPÍTULO IV

ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA

Art. 768. A Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda é uma organização filiada, exclusiva para

meninos entre 7 (sete) anos e 11 (onze) anos de idade completos, reconhecida pelo SCODB.

• Art. 768 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Seção I

Escudeiros

Subseção I

Dos requisitos

140

Art. 769. Poderá ser candidato a membro da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda um

menino entre 7 (sete) anos e 11 (onze) anos, que seja indicado por outro Escudeiro, DeMolay Ativo regular,

Sênior DeMolay regular ou Maçom regular.

• Art. 769 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Subseção II

Do recolhimento da contribuição

Art. 770. As Távolas poderão instituir uma contribuição para ingresso de novos escudeiros com o

objetivo de cobrir os custos administrativos relativos à filiação dos escudeiros.

Parágrafo único. O Conselho de Honra da Távola poderá isentar o pagamento de contribuições

para ingresso na Távola um membro cujas circunstâncias justifiquem tal isenção.

• Art. 770, caput, e parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Subseção III

Do registro dos Escudeiros

Art. 771. Iniciado o Escudeiro, deverá o Nobre Cavaleiro da Távola proceder à sua regularização

cadastral frente ao procedimento necessário no prazo máximo de 10 (dez) dias.

• Art. 771, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 1º. A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular

procedimento assegurando sua praticidade e eficiência.

§ 2º. A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros das

Távolas para serem acessados diretamente pelos interessados, observando-se um critério de publicidade.

§ 3º. O SCODB deverá produzir e entregar, anualmente, uma Carteira de Identificação DeMolay a

cada Escudeiro regular.

Subseção IV

Do traje obrigatório

Art. 772. O traje dos Escudeiros é composto por: calça social preta, sapato social preto, meia

social preta, cinto preto, camisa social branca e gravata azul.

Seção II

Távola dos Escudeiros

Subseção I

Definição

Art. 773. Távola é a unidade ligada a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda e patrocinada

por um Capítulo DeMolay regular.

Art. 774. Uma Távola deverá manter ao menos 7 (sete) escudeiros em seu quadro de membros

para ser considerada regular.

Subseção II

Das disposições gerais

Fundação

141

Art. 775. Uma Távola poderá ser fundada somente por solicitação de um Capítulo DeMolay

regular, devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerada como parte integrante do

Capítulo, devendo receber especial atenção pelo Conselho Consultivo.

Art. 776. Uma Declaração de Intenção de fundação de uma Távola deverá ser encaminhada ao

Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência de um Grande Capitulo, ao

Supremo Conselho, contendo cópia da Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que se decidiu patrocinar

uma Távola.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 777. A Declaração de Intenções de fundação de uma Távola deverá ser avaliada pelo Grande

Capítulo Estadual da jurisdição em que a Távola será fundada, cabendo ao Grande Capítulo Estadual

aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do Supremo Conselho e com os seus próprios

regulamentos.

Art. 778. Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que a Távola deverá

ser fundada o Supremo Conselho deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.

Homologação do SCODB

Art. 779. Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a

aprovação deverá ser encaminhada ao Supremo Conselho para homologação e expedição de Carta

Constitutiva.

Carta Constitutiva

Emissão

Art. 780. Após homologação do Supremo Conselho para fundação de uma Távola, uma Carta

Constitutiva da Távola deverá ser emitida e enviada ao Capítulo DeMolay patrocinador.

Art. 781. Somente serão consideradas Távolas regulares aquelas que, além das demais

exigências expressas neste Regulamento, tenham suas Cartas Constitutivas em vigor.

Suspensão

Art. 782. Caso uma Távola permaneça por mais de 12 (doze) meses com número insuficiente de

escudeiros ou não consiga realizar ao menos 6 (seis) reuniões no mesmo período, um pedido de

suspensão de Carta Constitutiva poderá ser feito ao Grande Capítulo Estadual – se existente na jurisdição

– e homologação do Supremo Conselho.

Parágrafo único. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e fazer

o pedido de suspensão de Carta Constitutiva ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste,

diretamente ao Supremo Conselho.

Art. 783. (Revogado)

§ 1º. (Revogado)

142

§ 2º. (Revogado)

§ 3º. A (Revogado)

§ 4º. (Revogado)

• Art. 783, caput, e §§ revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Cancelamento

Art. 784. Caso uma Távola desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos da Ordem dos

Escudeiros da Távola Redonda, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou

desenvolva trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do Supremo Conselho, sua Carta

Constitutiva poderá ser cancelada, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na

jurisdição – e homologação do Supremo Conselho.

§ 1º. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos das Távolas e comunicar ao seu

Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao Supremo Conselho, a ocorrência de

uma ou mais situações compreendidas neste artigo.

§ 2º. Neste caso, o Oficial Executivo Regional deverá solicitar que a Carta Constitutiva da Távola

seja cancelada. Entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional não será exigência para que

uma Carta Constitutiva de Távola seja cancelada, podendo o pedido ser feito diretamente pelo Grande

Capítulo Estadual da jurisdição da Távola.

Art. 785. Com o cancelamento de sua Carta Constitutiva, a Távola deixará de existir para todos

os efeitos legais.

Parágrafo único. Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para o

Grande Capítulo Estadual da jurisdição que deverá aprovar o pedido com expedição de um ato formal.

Subordinação ao SCODB

Art. 786. (Revogado)

• Art. 786 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Art. 787. O Mestre Conselheiro Nacional poderá nomear um Secretário Nacional de Távolas, que

deverá ser um Ex-Nobre Cavaleiro.

§ 1º. O Secretário Nacional de Távolas terá como função auxiliar na coordenação dos escudeiros

ativos do país. Para isto, ele poderá nomear Assessores Nacionais de Távolas que atuem em uma região

geográfica determinada, auxiliando os seus trabalhos.

§ 2º. Os trabalhos desenvolvidos pelo Secretário Nacional de Távolas deverão observar as

diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do Supremo Conselho para a Ordem dos

Escudeiros da Távola Redonda.

Art. 788. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Távolas em

suas jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos das Távolas em suas jurisdições, desde que ajam

de acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do Supremo Conselho.

§ 1º. Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Távolas, que

deverão ser Ex-Nobres Cavaleiros.

§ 2º. Os Secretários Estaduais de Távolas terão como função presidir a Secretaria Estadual de

Távolas de seu Estado.

Subseção III

Conselho de Honra

143

Art. 789. Conselho de Honra de uma Távola tem o dever de, em nome do Corpo Patrocinador,

supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades, devendo garantir que a Távola e todos os seus membros

cumpram as determinações de todos os regulamentos do Supremo Conselho e Grandes Capítulos

Estaduais.

Art. 790. O Conselho de Honra de uma Távola será composto por:

I- 1 (um) Consultor que deverá ser um Maçom regular e membro destacado do Conselho

Consultivo do Capitulo DeMolay patrocinador da Távola.

II- 1 (um) Nobre Cavaleiro que deverá ser um DeMolay Ativo regular ou Sênior DeMolay regular

com idade entre 18 (dezoito) e 23 (vinte e três) anos.

III- Outros DeMolays Ativos regulares, Seniores DeMolay regulares e Maçons regulares

membros do Capítulo DeMolay patrocinador da Távola, de acordo com a necessidade de

cada Távola.

Art. 791. O mandato do Conselho de Honra da Távola terá a duração mínima de 1 (um) ano.

Art. 792. Caberá ao Consultor da Távola representar a Távola e guiar o relacionamento dessas

com os Capítulos DeMolays.

Art. 793. Caberá ao Nobre Cavaleiro guiar os trabalhos ritualísticos da Távola.

Parágrafo único. O Nobre Cavaleiro deverá exercer um mandato de período igual ao do Mestre

escudeiro e deverá ser nomeado pelo Conselho de Honra.

• Arts. 792, 793, caput, e parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

Instalação

Art. 794. Haverá um cerimonial oficial do Supremo Conselho para Instalação dos Oficiais e do

Conselho de Honra de uma Távola. Todas as Távolas deverão utilizar o cerimonial oficial, sob pena de

terem sua instalação anulada.

Art. 795. O cerimonial de Instalação deverá conter a realização do voto de fidelidade ao Supremo

Conselho e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda para os Oficiais e para os membros do Conselho

de Honra.

Oficiais

Art. 796. Uma Távola terá os seguintes Oficiais:

I- Mestre Escudeiro;

II- Primeiro Escudeiro;

III- Segundo Escudeiro;

IV- Mestre de Cerimônias;

V- Secretário;

VI- Tesoureiro;

VII- Capelão;

VIII- Sentinela;

IX- Organista.

• Incisos VIII e IX incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 30 de julho de 2011.

144

Art. 797. Todos os Oficiais serão obrigatoriamente escudeiros, podendo ser auxiliados durante os

trabalhos por DeMolays Ativos regulares e Seniores DeMolays Regulares membros do Capítulo

patrocinador.

Art. 798. O período administrativo de uma gestão da Távola será de 6 (seis) meses.

Art. 799. A Diretoria de cada Távola será composta pelo Mestre Escudeiro, 1º Escudeiro e 2º

Escudeiro, os quais serão nomeados pelo Conselho de Honra da Távola, visando sempre o bem da Ordem

e procurando nomear para o cargo de Mestre Escudeiro sempre o Escudeiro mais velho ou mais indicado

para a situação.

Art. 800. As funções dos Oficiais serão definidas nos rituais e manuais promulgados pelo Supremo

Conselho.

Art. 801. Caso um Oficial se ausente por 3 (três) reuniões consecutivas da Távola, sem justificativa

aprovada pelo Nobre Cavaleiro, criará uma vaga no cargo que deverá ser preenchida por nomeação do

Conselho de Honra.

Subseção IV

Da mensalidade

Art. 802. A Távola poderá incluir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus

Escudeiros, devendo a arrecadação obtida com estes valores ser direcionada ao pagamento de despesas

administrativas da Távola ou a angariação de fundos para realização de uma atividade especifica aprovada

pelo Conselho de Honra.

Parágrafo único. O Conselho de Honra poderá isentar o pagamento das contribuições previstas

neste artigo um membro cujas circunstâncias justifiquem tal impossibilidade de contribuição.

Subseção V

Funcionamento

Art. 803. As reuniões da Távola serão realizadas de acordo com os rituais e manuais promulgados

pelo Supremo Conselho.

Art. 804. As reuniões da Távola serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo

DeMolay patrocinador.

Parágrafo único. Será dever do Consultor da Távola obter autorização da utilização dos locais

para realização da reunião antes do início de sua gestão.

Art. 805. O quorum mínimo para realização de uma reunião será de 5 (cinco) escudeiros e de 1

(um) membro do Conselho de Honra, desde que este seja Maçom Regular.

CAPÍTULO V

DO CLUBE DE PAIS E MÃES

Art. 806. Os Clubes de Pais e Mães são organizações paralelas, exclusiva para pessoas

relacionadas aos DeMolays - ativos e seniores – dos Capítulos DeMolay regulares, reconhecidas pelo

145

SCODB, cuja finalidade é auxiliar o Capítulo DeMolay em atividades não relacionadas a trabalhos

ritualísticos ou que envolvam os ensinamentos iniciáticos da Ordem DeMolay.

Seção I

Membros

Subseção I

Dos requisitos

Art. 807. Poderá ser membro de um Clube de Pais e Mães qualquer pessoa que seja parente até

segundo grau de um DeMolay – ativo ou sênior – ou pessoa por ele indicada.

Subseção II

Do recolhimento da contribuição

Art. 808. (Revogado)

• Art. 808 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 809. Mediante filiação no quadro de membros de um Clube de Pais e Mães deverá este último

promover junto ao Capítulo a que esteja jurisdicionado a sua regularização cadastral frente ao

procedimento necessário no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias.

§ 1º. A Comissão de Informática desenvolverá mecanismo necessário para este regular

procedimento assegurando sua praticidade e eficiência.

§ 2º. A Comissão de Informática deverá manter cadastro atualizado de todos os membros dos

Clubes de Pais e Mães para serem acessados diretamente pelos interessados, observando-se um critério

de publicidade.

Subseção III

Da participação restrita

Art. 810. Os membros de Clubes de Pais e Mães somente poderão participar das atividades

promovidas por seus Clubes.

Parágrafo único. Em reuniões ritualísticas ou eventos de qualquer órgão ou organização filiada

da Ordem DeMolay será vedada a participação dos membros destes Clubes, salvo se o membro for Sênior

DeMolay ou Maçom regular ou se os organizadores do evento convidem formalmente os membros do

Clube de Pais e Mães para participar.

Subseção IV

Definição

Art. 811. Um Clube de Pais e Mães é uma organização patrocinada por um Capítulo DeMolay

regular, devendo manter ao menos 5 (cinco) membros em seu quadro de membros para ser considerado

regular.

Subseção V

Disposições gerais

Fundação

146

Art. 812. Um Clube de Pais e Mães poderá ser fundado somente por solicitação de um Capítulo

DeMolay regular, devendo levar obrigatoriamente o nome deste, sendo considerado como parte integrante

do Capítulo.

Art. 813. Uma Declaração de Intenção de fundação de um Clube deverá ser encaminhada ao

Grande Capítulo Estadual da jurisdição do Capítulo ou, na sua ausência, ao SCODB contendo cópia da

Ata da reunião do Capítulo DeMolay em que a intenção houver sido aprovada pelos membros do Capítulo

DeMolay.

Autorização do Grande Capítulo Estadual

Art. 814. A Declaração de Intenções de fundação de um Clube deverá ser avaliada pelo Grande

Capítulo Estadual da jurisdição em que o Clube será fundado, cabendo ao Grande Capítulo Estadual

aprovar o requerimento, de acordo com os regulamentos do SCODB e com os seus próprios regulamentos.

Art. 815. Quando não existir um Grande Capítulo Estadual na jurisdição em que o Clube deverá

ser fundado o SCODB deverá realizar as funções previstas no artigo anterior.

Homologação do SCODB

Art. 816. Caso a Declaração de Intenções seja aprovada pelo Grande Capítulo Estadual, a

aprovação deverá ser encaminhada ao SCODB para homologação e expedição de autorização de

funcionamento.

Cancelamento

Art. 817. Caso um Clube desenvolva atividades não relacionadas aos objetivos definidos neste

Regulamento, descumpra uma ou mais das exigências previstas neste Regulamento ou desenvolva

trabalhos que afrontem os princípios e demais regulamentos do SCODB, o SCODB poderá cancelar a

autorização de funcionamento do Clube, mediante pedido do Grande Capítulo Estadual – se existente na

jurisdição – ou por iniciativa própria.

Parágrafo único. Caberá ao Oficial Executivo Regional observar os trabalhos dos Clubes e

comunicar ao seu Grande Capítulo Estadual ou, na inexistência deste, diretamente ao SCODB, a

ocorrência de uma ou mais situações compreendidas no caput deste artigo, caso em que o Oficial

Executivo Regional deverá solicitar que a autorização de funcionamento seja cancelada, não sendo,

entretanto, a solicitação de um Oficial Executivo Regional exigência para que uma autorização de

funcionamento de Clube seja cancelada, podendo o pedido ser feito diretamente pelo Grande Capítulo

Estadual da jurisdição do Clube.

Art. 818. Com o cancelamento da autorização de funcionamento, o Clube deixará de existir para

todos os efeitos legais.

• Art. 818 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Parágrafo único. Sua Carta Constitutiva somente poderá ser reabilitada mediante pedido para o

Grande Capítulo Estadual da jurisdição, que deverá aprovar o pedido e expedir nova autorização para

funcionamento do Clube.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

147

Subseção VI

Subordinação ao SCODB

Art. 819. Todos os Clubes estão sujeitos ao controle e supervisão do SCODB, sendo a Comissão

de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e orientação dos trabalhos dos Clubes

em toda a jurisdição do SCODB.

Art. 820. Os Grandes Capítulos Estaduais poderão criar Secretarias Estaduais de Clubes de Pais

e Mães em suas jurisdições para conduzir e orientar os trabalhos dos Clubes em suas jurisdições, desde

que ajam de acordo com as diretrizes da Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

§ 1º. Os Mestres Conselheiros Estaduais nomearão os Secretários Estaduais de Clubes.

§ 2º. Os Secretários Estaduais de Clubes terão como função presidir a Secretaria Estadual de

Clubes de seu Estado.

Art. 821. Nos estados que em que não exista Secretaria Estadual de Clubes poderão ser

nomeados Assessores Estaduais de Clubes de Pais e Mães.

Parágrafo único. Os Assessores serão nomeados e coordenados pela Comissão de

Organizações Filiadas e Paralelas do SCODB.

Subseção VII

Conselho Consultivo

Art. 822. Um Clube de Pais e Mães estará sujeito ao Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay a

que estiver ligado, tendo este o dever de supervisionar, guiar e apoiar as suas atividades. Deverá garantir

que o Clube e todos os seus membros cumpram as determinações de todos os regulamentos do SCODB.

Art. 823. Caberá ao Consultor do Conselho Consultivo manter a comunicação entre o Clube e o

Conselho Consultivo, coordenando o planejamento das atividades do Clube em relação aos trabalhos do

Capítulo DeMolay.

Subseção VIII

Dos Oficiais

Art. 824. Um Clube terá os seguintes Oficiais:

I- Presidente;

II- Vice-presidente;

III- Secretário;

IV- Tesoureiro.

Art. 825. A criação de outros cargos de Oficiais será facultada aos Clubes, desde que não tragam

alterações proibidas aos rituais e manuais promulgados pelo SCODB.

Art. 826. Todos os Oficiais serão obrigatoriamente membros do Clube.

Art. 827. As funções dos Oficiais serão puramente administrativas, cabendo ao Presidente ser o

representante do Clube quando necessário.

Subseção IX

148

Mensalidade

Art. 828. O Clube poderá definir a exigência de mensalidades ou contribuições periódicas de seus

membros. A arrecadação obtida com estes valores deverá ser direcionada ao pagamento de despesas

das atividades do Clube ou a angariação de fundos para realização de uma atividade especifica aprovada

pelo Conselho Consultivo.

Subseção X

Do funcionamento

Art. 829. As reuniões do Clube não serão realizadas nos Templos utilizados pelo seu Capítulo

DeMolay patrocinador, serão de caráter não ritualístico e deverão promover trabalhos e atividades que

apoiem o Capítulo DeMolay e incentivem o congraçamento dos membros do Capítulo e do Clube.

CAPÍTULO VI

DA ALUMNI

Seção I

Definição

Art. 830. A Associação Alumni de Seniores DeMolay do Brasil, denominada Alumni um órgão

autônomo de representação e organização dos Seniores DeMolay, paralela ao SCODB, reconhecida como

entidade legítima de representação dos Seniores DeMolay, reservando, em face de ela, sua autonomia,

sendo regida internamente nos moldes de seu Estatuto próprio.

Seção II

Disposições gerais

Art. 831. A Alumni definirá seu formato de funcionamento administrativo de forma independente,

podendo delegar autoridade a órgãos estaduais, que serão por ela coordenados.

Art. 832. A atuação da Alumni deverá se pautar em atividades complementares àquelas

desenvolvidas pelo SCODB que busquem defender e expandir os princípios e virtudes da Ordem DeMolay.

Parágrafo único. A Alumni e seus dirigentes não terão função administrativa de qualquer espécie

na estrutura do SCODB.

Art. 833. As atividades e reuniões da Alumni não terão caráter ritualístico de nenhuma espécie.

Seção III

Subordinação ao SCODB

Art. 834. O Estatuto da Alumni e todas as suas ações deverão se pautar pelos princípios e

regulamentos do SCODB.

Parágrafo único. A Alumni se manterá ligada ao SCODB de forma permanente.

Art. 835. Os Seniores DeMolay representados pela Alumni Brasil permanecerão sob a autoridade

do SCODB, serão membros da Ordem DeMolay e estará sujeito ao poder disciplinar do SCODB, nos

termos dos regulamentos relacionados.

149

Art. 836. Convênios de informações e de troca de recursos financeiros poderão ser estabelecidos

entre o SCODB e a Alumni, deverão tais convênios ser aprovados pela Assembleia Geral do SCODB.

Art. 837. Todos os órgãos e organizações da Alumni estão sujeitas ao controle e supervisão do

SCODB, sendo a Comissão de Organizações Filiadas e Paralelas a responsável pela condução e

orientação do relacionamento da Alumni com o SCODB.

TÍTULO VII

DAS HONRARIAS E PRÊMIOS

Art. 838. A Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB será responsável pela edição de

Portarias regulando o procedimento para o pedido de qualquer concessão, fiscalização do cumprimento

dos deveres dos agraciados, estipulação dos prazos para concessão e recurso em caso de indeferimento

de pedido de honrarias e prêmios.

§ 1º. As Portarias deverão prever procedimentos para integração dos processos com os sistemas

de registro do SCODB.

§ 2º. Será vedada a indicação própria a qualquer prêmio ou honraria por parte de qualquer dos

legitimados, salvo expressa previsão em contrário da legislação.

§ 3º. Todas as investiduras e concessões deverão observar os rituais do SCODB, destinados a

esta finalidade, sob pena de nulidade da concessão.

§ 4º. Todas as investiduras e concessões deverão ser realizadas com o referido decreto expedido

pela secretaria do SCODB, sob pena de nulidade da concessão. Caso ocorra tal situação, a Comissão de

Honrarias e Prêmios não procederá à emissão do referido decreto, visando não ratificar a irregularidade.

• § 4º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

§ 5º. Para fins de depoimentos à Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB, são Lideranças

Adultas regulares aqueles que estiverem quites com suas obrigações junto ao SCODB e exercerem os

seguintes cargos:

I- Membros da Diretoria Executiva do SCODB;

II- Ex-Grandes Mestres Nacionais do SCODB;

III- Presidentes e Membros das Comissões do SCODB;

IV- Membros do Superior Tribunal de Justiça DeMolay;

V- Membros da Diretoria Diretiva da Assembleia Geral do SCODB;

VI- Membros da Diretoria Executiva do GCE/GCD;

• § 5º e incisos incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

• Incisos IV a VI com redações alteradas pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

VII- Oficiais Executivos Regionais;

VIII- Presidentes de Conselhos Consultivos.

• Incisos VII e VIII incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

§ 6º. Para fins de depoimentos à Comissão de Honrarias e Prêmios do SCODB, são Lideranças

juvenis regulares aqueles que estiverem quites com suas obrigações junto ao SCODB e exercerem os

seguintes cargos:

I- Mestre Conselheiro Nacional, Mestre Conselheiro Nacional Adjunto e demais membros do

Gabinete Nacional da Liderança Juvenil;

II- Mestres Conselheiros Estaduais/Distrital e seus Adjuntos;

III- Mestres Conselheiros Regionais;

IV- Mestres Conselheiros.

• § 6º e incisos incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

150

§ 7º. É terminantemente vedado que o DeMolay, Sênior ou Maçom, que esteja atuando como

membro ou Presidente da Comissão Nacional de Honrarias e Prêmios do SCODB seja indicado para

qualquer Prêmio, Honraria ou Grau Honorífico, mesmo sendo este indicado pelo Grande Mestre Nacional.

• § 7º incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

CAPÍTULO I

DAS HONRARIAS

Seção I

Da Legião de Honra

Art. 839. Serão requisitos para a Concessão de Legião de Honra Ativa:

I- Ser Sênior DeMolay;

II- Contar com no mínimo 30 (trinta) anos na data da indicação;

III- Ter se regularizado junto ao SCODB no ano em que ocorrer a indicação e nos cinco anos

anteriores, totalizando 6 (seis) anos consecutivos;

• Inciso III com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

IV- Ser, comprovadamente, uma liderança em setor de empreendimento da vida profana, ou uma

referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.

Parágrafo único. A comprovação se dará por meio da juntada de depoimentos de, no mínimo, 2

(duas) lideranças juvenis e 2 (duas) lideranças adultas da Ordem DeMolay que corroborem o trabalho em

prol do engrandecimento da Ordem e que detalhem os serviços prestados pelo indicado nos últimos 6

(seis) anos de regularidade deste.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 840. Serão requisitos para a Concessão de Legião de Honra Honorária:

I- Ser Maçom Regular;

II- Não ser Sênior DeMolay;

III- Contar com, no mínimo, 30 (trinta) anos na data da indicação;

IV- Ter se regularizado junto ao SCODB no ano em que ocorrer a indicação e nos cinco anos

anteriores, totalizando 6 (seis) anos consecutivos;

• Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

V- Ser, comprovadamente, uma referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.

Parágrafo único. A comprovação se dará por meio da juntada de depoimentos de, no mínimo, 2

(duas) lideranças juvenis e 2 (duas) lideranças adultas da Ordem DeMolay que corroborem o trabalho em

prol do engrandecimento da Ordem e que detalhem os serviços prestados pelo indicado nos últimos 6

(seis) anos de regularidade deste.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 841. (Revogado)

• Art. 841 revogado pela Assembleia Geral Extraordinária de 14 de maio de 2011.

Art. 842. A indicação será feita em sigilo pelo Grande Mestre Nacional ou Grande Mestre

Estadual/Distrital da jurisdição do qual o indicado é membro.

• Art. 842 com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 843. Este grau deve ser conferido ao agraciado somente pelos legitimados a seguir, na ordem

de preferência, a saber:

• Art. 843, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

151

I- Reitor do Preceptório da jurisdição;

II- Grande Mestre Nacional;

III- Legionário devidamente autorizado pelo Preceptório.

• Incisos I a III incluídos pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 844. Anualmente em 18 de Março, cada Membro da Legião de Honra deve cumprir o

Compromisso Tradicional de acordo com sua promessa, devendo relatar a realização do compromisso

através do formulário competente, disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.

Parágrafo único. Será exigível do Legionário uma Rededicação assinada de sua promessa a

qualquer tempo, sob pena de confisco da honraria.

Art. 845. Para serem considerados como Legionários regulares, os Legionários deverão atender

aos demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de Sênior DeMolay regular ou

Maçom regular com o SCODB.

• Art. 845, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Parágrafo único. A irregularidade de filiação de um Legionário em relação a um ou mais critérios

de regularidade invalidará a realização do Compromisso do Legionário, cabendo confisco do título e perda

de cargos em Preceptórios da Legião de Honra.

Art. 846. O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro

que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regularmente

prevista neste Regulamento.

Parágrafo único. Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida por

um Legionário ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

Seção II

Da Cruz De Honra

Art. 847. Serão requisitos para a concessão de Cruz de Honra DeMolay;

I- Ter prestado serviços notórios à Ordem DeMolay como:

a) Membro nomeado ou eleito do SCODB;

b) Membro de Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay regular;

c) Membro do Grande Capítulo Estadual ou de Oficialaria Regional da jurisdição pela qual

esteja regularizado;

II- Ser Maçom regular ou Sênior DeMolay regular;

III- Estar regular durante os 3 (três) últimos anos junto ao SCODB, contado o ano da indicação;

IV- Ser, comprovadamente, uma referência no serviço adulto à Ordem DeMolay.

V- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

• Incisos com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Parágrafo único. A comprovação se dará por meio da juntada de depoimentos de, no mínimo, 1

(uma) liderança juvenil e 1 (uma) liderança adulta da Ordem DeMolay que corroborem o trabalho em prol

do engrandecimento da Ordem e que detalhem os serviços prestados pelo indicado.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 848. Terão direito de indicar pessoas que sejam qualificadas o Presidente de Conselho

Consultivo, Oficial Executivo Regional e Grande Mestre Estadual, submetendo-as da mesma forma a

Comissão de Honrarias e Prêmios para verificação e depois ao Grande Mestre Nacional a quem cabe, em

qualquer caso, a aprovação final.

152

Art. 849. O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro

que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regularmente

prevista neste Regulamento.

Parágrafo único. Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida por

um portador da Cruz de Honra ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

Seção III

Do Chevalier

Art. 850. Serão requisitos para a investidura no Grau de Chevalier:

I- Ser DeMolay Ativo Regular ou Sênior DeMolay regular;

II- Contar com, no mínimo, 19 (dezenove) anos de idade na data da indicação;

III- Ter se regularizado junto ao SCODB no ano em que ocorrer a indicação e nos 3 (três) anos

anteriores, totalizando 4 (quatro) anos consecutivos, sendo membro do mesmo Capítulo em

todos estes anos;

IV- Ter prestado serviços comprovadamente relevantes à Ordem no curso dos últimos 4 (quatro)

anos;

• Incisos I, III e IV com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

V- Ter no mínimo 4 (quatro) anos de iniciação na data da indicação;

VI- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação;

VII- Nunca haver recebido nenhum tipo de sanção oficial na Ordem DeMolay por qualquer um dos

órgãos com autoridade disciplinar regularmente previsto neste Regulamento.

Parágrafo único. A comprovação se dará por meio da juntada de depoimentos de, no mínimo, 1

(uma) liderança juvenil e 1 (uma) liderança adulta da Ordem DeMolay que corroborem o trabalho em prol

do engrandecimento da Ordem e que detalhem os serviços prestados pelo indicado.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 851. A indicação será feita em sigilo pelo Conselho Consultivo do Capítulo DeMolay do qual

o indicado é membro, somente sendo possível a indicação de 1 (um) nome por ano por um Conselho

Consultivo.

Parágrafo único. Somente um Conselho Consultivo do Capítulo do indicado poderá realizar

indicação ao Grau, não podendo qualquer outra autoridade ou órgão da estrutura do SCODB fazê-la, sob

pena de ser considerada inválida.

Art. 852. Deverá anualmente o Chevalier, em 8 de novembro, obedecer ao Compromisso

Tradicional de um Chevalier de acordo com sua promessa, obrigando-se a relatar a realização do

compromisso em um formulário fornecido pelo SCODB.

Parágrafo único. É aconselhável que os Chevaliers se reúnam com os demais Chevaliers da sua

Corte na ocasião da realização do Compromisso Tradicional de um Chevalier, e, sendo este o caso, a

Corte poderá enviar um único formulário contendo a confirmação de realização do Compromisso por todos

os Chevaliers presentes com os dados e a assinatura de todos os Chevaliers, devendo o SCODB fornecer

um formulário especifico para este fim.

Art. 853. Para serem considerados como Chevaliers regulares, os Chevaliers deverão atender aos

demais requisitos previstos neste Regulamento para regularidade de DeMolay Regular ou Sênior DeMolay

regular.

153

§ 1º. A irregularidade de filiação de um Chevalier em relação a um ou mais critérios de regularidade

invalidará a realização do Compromisso Tradicional pelo Chevalier, cabendo confisco do título e perda de

cargos em Cortes de Chevaliers.

§ 2º. Os Grandes Capítulos Estaduais deverão auxiliar o SCODB na verificação de regularidade

dos Chevaliers de suas jurisdições. Eles poderão pedir ao SCODB o confisco do titulo de membros

irregulares. Na falta de manifestação do SCODB ou na recusa, caberá direito de queixa ao STJD com

pedido de confisco do título dos membros.

Art. 854. O SCODB por meio da Comissão de Honrarias e Prêmios poderá em qualquer ocasião

exigir de qualquer Chevalier uma rededicação assinada de promessa e ética do Grau de Chevalier,

resultando, na falta de obediência às exigências, no confisco do título.

Art. 855. O Grande Capítulo Estadual ou o SCODB poderá confiscar o título de qualquer membro

que houver sido punido oficialmente por qualquer um dos órgãos com autoridade disciplinar regularmente

prevista neste Regulamento.

Parágrafo único. Qualquer membro da Ordem DeMolay poderá denunciar a sanção recebida por

um Chevalier ao Grande Capítulo Estadual ou ao SCODB.

CAPÍTULO II

DOS PRÊMIOS DE CERTIFICADO

Seção I

Do Certificado de Avaliação do Clube de Pais Mães

• Seção I, alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017.

Art. 856. Serão requisitos para a certificação de um Clube de Mães:

I- Sua existência, de forma regular;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

II- Ter comprovados méritos e trabalhos relevantes prestados nas últimas 3 (três) gestões do

Capítulo a que está filiado o Clube de Mães;

III- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

Parágrafo único. Serão comprovados os trabalhos e méritos do Clube de Mães indicado por meio

da juntada de documentos e depoimento de 1 (uma) liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil sobre as

atividades do Clube de Mães.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Subseção II

Do Certificado de Eficiência de Escrivão

Art. 857. Poderá ser indicado à Certificação de Eficiência de Escrivão o DeMolay que reunir os

seguintes requisitos:

• Art. 857, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

I- Ocupar, por no mínimo, 6 (seis) meses, de forma regular, o cargo de Escrivão;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

II- Preparar e entregar, durante o prazo do inciso anterior, todos os relatórios pertinentes à

Administração Capitular.

Parágrafo único. Serão comprovados os trabalhos e méritos do Escrivão indicado por meio de

depoimentos de 1 (uma) liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil sobre os trabalhos desenvolvidos.

154

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção III

Do Certificado de Serviço de Consultor

Art. 858. Poderá ser indicado à Certificação de Serviço de Consultor o candidato que reunir os

seguintes requisitos:

I- Estar regular junto ao SCODB como membro de Conselho Consultivo de Capítulo nos 5

(cinco) anos anteriores à data da indicação;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

II- Ter trabalhado como Consultor do Capítulo durante 2 (cinco) anos, dentre os 5 (cinco)

exigidos pelo inciso anterior;

• Inciso II com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

III- Ter prestado serviços comprovadamente relevantes à Ordem no curso dos últimos 5 (cinco)

anos;

IV- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

Parágrafo único. A comprovação se dará por meio da juntada de depoimentos de 1 (uma)

liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil que detalhem os serviços prestados pelo indicado nos últimos

5 (cinco) anos de atuação do indicado.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

CAPÍTULO III

DOS PRÊMIOS DE CHAVE

Seção I

Da Chave Azul

Art. 859. Serão requisitos para indicação ao Prêmio de Chave Azul:

I- Ser DeMolay Ativo Regular ou Sênior DeMolay regular junto ao SCODB;

II- Ser o apresentante de 10 (dez) membros iniciados na Ordem DeMolay.

• Incisos I e II com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 860. (Revogado).

• Art. 860 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 861. A postulação ao prêmio por parte dos legitimados será feita através de formulário

específico, disponibilizado pela Comissão de Honrarias e Prêmios.

• Art. 861 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção II

Da Chave de Honra de Consultor

Art. 862. É requisito para a concessão da Chave de Honra de Consultor promover aumento de

pelo menos 30% (trinta por cento) do número médio de DeMolays ativos regulares do Capítulo do qual o

indicado é Consultor em relação ao ano imediatamente anterior, comprovado através de documentos.

• Art. 862 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 863. (Revogado).

• Art. 863 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

155

Art. 864. Somente será possível 1 (uma) concessão por ano desta premiação.

Seção III

Da Chave de Zorobabel

Art. 865. Serão requisitos para a concessão da Chave de Zorobabel:

I- Ser regular junto ao SCODB;

• Inciso I com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

II- Promover a reintegração de Capítulos ligados às instituições irregulares, ou;

III- Promover a fundação de novo Capítulo.

Art. 866. A concessão será limitada a 1 (uma) Chave de Zorobabel por Capítulo fundado ou

reintegrado e poderá ser conferida a apenas 1 (uma) pessoa.

Parágrafo único. No caso de reintegração de um Capítulo que já possua um membro portador de

chave de Zorobabel, poderá o Capitulo ter um segundo indicado para este prêmio.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 867. A indicação só poderá ser feita por meio do Oficial Executivo Regional ou Grande Mestre

Estadual onde o Capítulo está localizado.

CAPÍTULO IV

DOS PRÊMIOS DE MEDALHA

Seção I

Da Medalha de Apreço

Art. 868. Poderá ser indicado à concessão da Medalha de Apreço por indicação do Oficial

Executivo Regional somente os DeMolays que atendam aos seguintes requisitos:

• Art. 868, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

I- Ser maior de 21 (vinte e um) anos;

II- Ter, comprovadamente, prestado serviços relevantes à sua Região e à Ordem DeMolay;

III- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

Parágrafo único. Serão comprovados os trabalhos e méritos do indicado por meio da juntada de

documentos e depoimentos de 1 (uma) liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil vinculadas ao Capítulo

e à Região do indicado sobre os trabalhos desenvolvidos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção II

Da Medalha De Bravura

Art. 869. (Revogado).

• Art. 869 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção III

156

Da Medalha De Heroísmo

Art. 870. Serão requisitos para a concessão da Medalha de Heroísmo:

I- Ser DeMolay Ativo Regular ou Sênior DeMolay Regular;

II- Praticar ato para salvar a vida do próximo;

III- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

Parágrafo único. Será comprovado o ato de sacrifício do indicado por meio da juntada de

documentos.

• Incisos I e II e parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção IV

Da Medalha por Salvar Vida Humana

Art. 871. (Revogado).

• Art. 871 revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

CAPÍTULO V

DOS PRÊMIOS DIVERSOS

Seção I

Das Barras de Mérito

Art. 872. Serão concedidas Barras de Mérito, mediante iniciativa do Conselho Consultivo do

Capítulo, ao DeMolay regular que obtiver destaque nas seguintes áreas:

• Art. 872 com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 26 de julho de 2014.

I- Esportes;

a) Mediante participação, durante 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro), em, no mínimo, 6

(seis) competições de uma ou mais modalidades esportivas.

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

II- Frequência;

a) Obter 100% (cem por cento) de frequência em seu Capítulo durante 1 (um) ano civil

(janeiro a dezembro), comprovado por meio de cópia das atas ou livro de presença das

referidas sessões;

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

b) Poderá o Conselho Consultivo abonar faltas justificadas, mediante a apresentação de uma

carta anexada ao formulário. Estas faltas não serão contabilizadas no cálculo da

frequência.

• Alínea b inserida pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

III- Serviço Cívico;

a) Contribuir com, no mínimo, 10 (dez) horas de serviços mensais no interesse do

Capítulo junto à sociedade, sem remuneração de nenhuma espécie, ou;

b) Trabalhar ativamente em, no mínimo, 3 (três) diferentes projetos Cívicos do

Capítulo que atinjam seus objetivos comprovadamente, no período de 1 (um)

ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea b com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

c) Serão considerados serviços cívicos:

1. Campanhas municipais, desfiles cívicos, campanhas de vacinação, etc.

157

2. Serviços voluntários em escolas, ONGs, organizações de eventos civis,

etc.

• Alínea c inserida pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

IV- Congressos;

• Inciso IV com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

a) Comparecer a 3 (três) eventos da Ordem DeMolay, sejam regionais, estaduais ou

nacionais, no período de 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

V- Belas Artes;

a) Fazer 6 (seis) apresentações solo, ou com um grupo, ou;

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

b) Participar de 2 (duas) apresentações teatrais no período de 1 (um) ano civil (janeiro a

dezembro).

• Alínea b com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

VI- Instalação;

a) Participar em 6 (seis) cerimônias de Instalação do Capítulo trabalhando como Oficial.

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

VII- Jornalismo;

a) Ser responsável pela edição do Boletim Informativo do Capítulo no período de 1 (uma)

gestão administrativa, com a publicação de, no mínimo, 3 (três) edições.

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

VIII- Liderança;

a) Ser aprovado no Curso de Liderança do SCODB;

b) Serão considerados como cursos de liderança do SCODB aqueles definidos em portaria

a ser expedida pela Comissão de Horaria e Prêmios do SCODB.

• Alíneas a e b com redações alteradas pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

IX- Frequência Maçônica;

a) Trazer a uma ou mais reuniões do Capítulo, 10 (dez) Maçons que não sejam Membros de

Conselho Consultivo de Capítulo DeMolay;

b) Os convites deverão ser feitos aos Maçons para comparecerem às reuniões do Capítulo

formalmente, e o Maçom deverá, em reunião, declarar que veio à convite do candidato ao

prêmio; deverão ser 10 (dez) Maçons diferentes e que não sejam ou tenham sido membros

do Conselho Consultivo.

• Alíneas a e b com redações alteradas pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

X- Serviço Maçônico;

a) Prestar no mínimo 10 (dez) horas de serviço em uma única atividade maçônica;

b) Participar em 3 (três) atividades ou projetos maçônicos no período de 1 (um) ano civil

(janeiro a dezembro), ou;

• Alínea b com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

c) São considerados atividades ou projetos maçônicos os trabalhos sociais desenvolvidos

pelos Corpos Maçônicos e devem ser de forma não remunerada.

• Alínea c incluída pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

XI- Mérito;

a) Prestar 20 (vinte) horas de trabalho em área que não possua barra de mérito específica,

no período de 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

XII- Petições de Iniciação;

a) Por ser o primeiro a propor 3 (três) novos membros que sejam iniciados no Capítulo.

XIII- Convento;

a) Ter frequência em 100% (cem por cento) das convocações do Convento a que esteja

filiado no período de 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro);

158

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

b) Poderá o Conselho Consultivo abonar faltas justificadas, mediante a apresentação de uma

carta anexada ao formulário. Estas faltas não serão contabilizadas no cálculo da

frequência.

• Alínea b inserida pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

XIV- Religiosidade;

a) Ter 100% (cem por cento) de frequência nas reuniões da religião que faça parte no curso

de 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

XV- Ritual;

a) Receber, no mínimo, 125 (cento e vinte e cinco) pontos por sua atuação ritualística em

ambos os Graus da Ordem DeMolay, de acordo com a seguinte classificação:

i) Cerimônia de Iniciação ao Grau Iniciático:

1. Mestre Conselheiro – 40 pontos;

2. 1º Conselheiro, 2º Conselheiro e Organista – 20 pontos;

3. 1º Diácono – 30 pontos;

4. 2º Diácono e Preceptores – 15 pontos;

5. Mestre de Cerimônias – 25 pontos;

6. Mordomos e Capelão – 10 pontos;

7. Porta Estandarte, Orador, Escrivão, Tesoureiro, Hospitaleiro e Sentinela – 05

pontos;

8. Cerimônia de Iniciação ao Grau DeMolay;

9. JM – 50 pontos;

10. MI – 45 pontos;

11. 1I e Or – 15 pontos;

12. 2I – 35 pontos;

13. GA e LC – 10 pontos;

14. MCer – 25 pontos;

15. 1G – 05 pontos.

ii) Cerimônias Públicas:

1. Cerimônia das Flores – 40 pontos;

2. Cerimônia do Abraço – 40 pontos;

3. Cerimônia das Luzes – 40 pontos.

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

XVI- Excelência Escolar;

a) Possuir média global de 8 (oito) pontos, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) em sua

avaliação escolar durante 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

XVII- Visitação;

a) Visitar 6 (seis) Capítulos distintos no período de 1 (um) ano civil (janeiro a dezembro).

• Alínea a com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio da

juntada de documentos ou 2 (dois) depoimentos de lideranças adultas ou juvenis sobre as atividades e

trabalhos desenvolvidos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção II

Da Guilda de Avental de Couro

• Nomenclatura alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

159

Art. 873. Serão requisitos para a premiação da Guilda do Avental de Couro, mediante indicação

do Oficial Executivo Regional:

• Art. 873, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- Ter contribuído de forma comprovada para o crescimento e sucesso de seu Capítulo;

II- Ter, comprovadamente, exemplificado os ideais e preceitos da Ordem DeMolay para os

jovens de seu Capítulo;

III- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação;

IV- Ser Maçom regular junto ao SCODB.

• Inciso IV incluído pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Parágrafo único. Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio de

depoimentos de 1 (uma) liderança adulta e 1 (uma) liderança juvenil vinculadas ao Capítulo sobre as

atividades e trabalhos desenvolvidos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção III

Do Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay

Art. 874. Será concedido o Prêmio de Vinte e Cinco Anos de Ordem DeMolay após completarem-

se 25 (vinte e cinco) anos da iniciação do Sênior premiado.

• Art. 874, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Parágrafo único. O prêmio será concedido diretamente pela Secretaria do SCODB ao agraciado,

e de forma gratuita, quando da regularidade do premiado. Para isso, o membro precisa estar regular no

vigésimo quinto ano de iniciação.

• Parágrafo único incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção IV

Do Prêmio de Representatividade DeMolay

Art. 875. Poderá receber o Prêmio de Representatividade DeMolay o membro que tenha realizado

destacados serviços em prol da sociedade civil e que os relacione com a Ordem DeMolay, devendo, o

membro, ser:

I- DeMolay Regular, com, no mínimo, 6 (seis) meses de Ordem;

II- (Revogado)

• Inciso II revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Art. 876. O pedido será feito através de formulário específico disponibilizado pela Comissão de

Honrarias e Prêmios por iniciativa do próprio DeMolay.

• Art. 876, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Parágrafo único. Caso o postulante seja qualificado dentro dos critérios de avaliação, este será

notificado pela Comissão de Honrarias e Prêmios para que preencha formulário definitivo, o qual irá para

os arquivos do SCODB.

Seção V

Do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador Cavaleiro

Art. 877. Serão requisitos para a concessão do Prêmio por Mérito como Ilustre Comendador

Cavaleiro:

I- (Revogado);

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II- Distribuir cópias a todos os membros ativos e regulares de seu Convento do Calendário e

Programa de Atividades de seu período administrativo;

III- Providenciar uma Cerimônia de Investidura durante sua gestão;

IV- Cumprir a meta de Investiduras estabelecidas para seu período administrativo, se mais de

uma;

V- (Revogado);

VI- Promover a assistência a Capítulos DeMolay, em, no mínimo, 3 (três) oportunidades, nas

categorias Social, Serviço DeMolay ou Serviço Maçônico, privilegiando no mínimo 2 (duas)

destas categorias.

VII- (Revogado);

• Incisos I, V e VII revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

VIII- Fazer com que todos os Cavaleiros Ativos regulares do Convento recebam os Graus a que

tem direito e disponibilidade no Ciclo de Graus Históricos e Filosóficos, de acordo com os

devidos interstícios;

• Incisos III, IV e VIII com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

IX- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação;

X- Fazer com que seu convento tenha o número mínimo de membros regulares;

• Inciso X incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Parágrafo único. Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio da

juntada de documentos ou de depoimentos de 2 (duas) lideranças adultas ou juvenis vinculadas ao

Convento sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção VI

Do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro

Art. 878. Serão requisitos para concessão do Prêmio por Mérito como Mestre Conselheiro:

I- (Revogado);

• Inciso I revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

II- Distribuir cópias a todos os membros ativos e regulares de seu Capítulo, cópias de seu

Calendário e Programa de Atividades;

III- Providenciar que ao menos uma Cerimônia de Iniciação a cada um dos Graus da Ordem

DeMolay durante sua gestão sejam realizadas.

IV- Cumprir a meta de Iniciações estabelecidas pela Oficialaria Executiva Regional na proporção

que lhe couber, se mais de uma;

V- Ter sido proponente de pelo menos 1 (um) novo membro para o Capítulo;

VI- Promover pelo menos 1 (uma) atividade nas categorias Social, Cívica, Esportiva, Serviço

DeMolay ou Angariação de Fundos;

VII- Promover, de forma planejada a observância a todos os Dias Obrigatórios que ocorrerem em

seu período de gestão;

VIII- Fazer com que seu Capitulo tenha, ao menos, o número mínimo de membros regulares.

• Incisos III, IV e VIII com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

IX- Aprovação expressa do Grande Capítulo Estadual da jurisdição do indicado, se existente, da

nomeação.

X- (Revogado);

XI- (Revogado).

• Incisos X e XI revogados pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

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Parágrafo único. Será comprovado o cumprimento dos pré-requisitos do indicado por meio da

juntada de documentos ou depoimento de 2 (duas) lideranças adultas ou juvenis vinculadas ao Capítulo

sobre as atividades e trabalhos desenvolvidos.

• Parágrafo único com redação alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

Seção VII

Do Prêmio Tirar o Chapéu

• Nomenclatura alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

Art. 879. Este prêmio será concedido por qualquer prestação de serviço excepcional a um

Capítulo.

• Art. 873, caput, com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

I- A indicação será feita pelo Mestre Conselheiro do Capítulo em formulário próprio fornecido

pela Comissão de Honrarias e Prêmios;

II- Poderão ser feitas quantas indicações o Mestre Conselheiro entender necessárias.

• Incisos I e II com redação alterada pela Assembleia Geral Extraordinária de 28 de agosto de 2016.

III- Este prêmio ser entregue a membro regular e que seja DeMolay ativo, Sênior, Maçom e

instituição/entidade que tenha prestado relevantes serviços reconhecidos à Ordem DeMolay.

• Inciso III revogado pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

• Inciso III incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017.

CAPÍTULO VI

LIMITAÇÕES À CRIAÇÃO DE HONRARIAS E PRÊMIOS

Art. 880. Nenhuma outra honraria que não esteja prevista neste Regulamento poderá ser criada

por qualquer um dos órgãos ou organizações filiadas e paralelas do SCODB.

Art. 881. Será facultada aos Grandes Capítulos Estaduais a criação de 1 (um) único prêmio oficial,

em nível estadual, que poderá ser dado pelo Grande Capítulo Estadual a um DeMolay Regular, Sênior

DeMolay regular Maçom regular ou instituição/entidade que tenha prestado relevantes serviços

reconhecidos à Ordem DeMolay, na sua ou em outra qualquer jurisdição.

§ 1º. Para que seja criado o prêmio ele deverá estar previsto no Regulamento Geral do Grande

Capítulo Estadual que o concederá.

§ 2º. O reconhecimento do prêmio, para qualquer efeito na Ordem DeMolay, será somente em

nível estadual, não havendo diferenciação ritualística ou de ordem de precedência de nenhuma espécie

para os membros portadores de um prêmio concedido por um Grande Capítulo Estadual.

§ 3º. Caso o prêmio seja disponibilizado na forma de comenda, joia ou outro tipo de paramento, o

Grande Capítulo Estadual deverá obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do

SCODB para o modelo que será utilizado.

§ 4º. Caso o prêmio seja concedido por meio de um cerimonial, o Grande Capítulo Estadual deverá

obter aprovação expressa da Comissão de Ritual, Liturgia e Joias do SCODB para a cerimônia que será

utilizada.

§ 5º. A criação do prêmio fica vinculada à aprovação expressa da Comissão de Honrarias e

Prêmios do SCODB.

• § 5º incluído pela Assembleia Geral Ordinária de 25 de julho de 2015.

• Art. 881, caput, alterada pela Assembleia Geral Ordinária de 18 de novembro de 2017.

Art. 882. Fica proibida a criação, concessão ou renovação de quaisquer tipos de premiações, além

daquelas previstas neste Regulamento, por qualquer outro órgão ou organização filiada ou paralela do

SCODB.

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Parágrafo único. O descumprimento da previsão deste artigo gerará sanção ao órgão ou

organização filiada e paralela, bem como a seus presidentes e conselho consultivo, nos termos deste

Regulamento.

TÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 883. Este Regulamento Geral foi devidamente aprovado em reunião da Assembleia Geral do

SCODB realizada no dia 28 de junho de 2009 nos termos do Estatuto Geral em vigor.

§ 1º. Na reunião ordinária da Assembleia Geral que será realizada no ano de 2013, deverá ser

eleita, pelos Presidentes de Grande Capítulos com direito a voto, uma “Comissão Temporária de

Sistematização e Revisão Redacional do RGD”.

§ 2º. A comissão será composta por dez membros:

I- Quatro, com formação e notório conhecimento em língua portuguesa, redação e revisão de

textos oficiais;

II- Três, com formação jurídica e notório conhecimento da legislação do SCODB;

III- Dois, com formação e notório conhecimento em informática;

IV- E um com formação e notório conhecimento em liderança e gestão de pessoas, que exercerá

a sua presidência.

§ 3º. A comissão deverá apresentar à Diretoria Diretiva da Assembleia Geral até o dia 28 de

fevereiro de 2014, uma proposta formal de sistematização e revisão redacional deste Regulamento Geral.

§ 4º. O Presidente da Diretoria Diretiva da Assembleia deverá então encaminhá-la, como proposta

da própria Diretoria Diretiva, em até 10 (dez) dias úteis, para todos os Capítulos da Ordem DeMolay

regulares, para que estes possam realizar debates quanto à conveniência de sua aprovação.

§ 5º. Na reunião ordinária da Assembleia Geral que será realizada no ano de 2014, quando este

Regulamento Geral completará 5 (cinco) anos, a proposta da Diretoria Diretiva deverá ser colocada em

votação para ser aprovada, ou rejeitada, em bloco.

§ 6º. Os trabalhos da comissão terão como objetivo e princípio:

I- Adequar a redação deste Regulamento Geral às normas de ortografia e gramática da língua

portuguesa;

II- Aclarar o sentido dos textos, simplificando e facilitando a sua compreensão;

III- Identificar e eliminar eventuais contradições, erros, omissões e obscuridades;

IV- Agrupar e dispor os assuntos por afinidade, por ordem de importância e numa sequência

lógica, que propicie uma pesquisa agradável e uma rápida localização de textos de interesse.

V- Não conflitar com as disposições vigentes no Estatuto Social do SCODB;

• §§ 1º a 6º e incisos incluídos pela Assembleia Geral Ordinária de 27 de julho de 2013.

Art. 884. Todo e qualquer documento, decreto ou ato administrativo, legislação e determinação

expressa emitidos por quaisquer órgãos e oficiais ligados ao SCODB em data anterior à publicação deste

Regulamento Geral deverão ser totalmente desconsiderados em tudo aquilo que for contrário ao previsto

neste Regulamento Geral e no Estatuto Social em vigor do SCODB.

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FICHA TÉCNICA

Administração Nacional

Grande Mestre Nacional Diogo Pigozzi Bazzanella [email protected]

Grande Mestre Nacional Adjunto Guilherme Castrou Couto Santos [email protected]

Grande Secretário Renato da Silva Shishido [email protected]

Grande Tesoureiro Raimundo Luiz Queiroga de Oliveira [email protected]

Gabinete Nacional da Liderança Juvenil

Mestre Conselheiro Nacional Guilherme Álvaro B. Maia Cardoso [email protected]

Mestre Conselheiro Nacional Adj. João Guilherme Schott [email protected]

Diretoria Diretiva da Assembleia Geral

Presidente Alair Ferraz da Silva Filho [email protected]

Vice-Presidente Irineu Alves dos Santos Filho [email protected]

Relator Marcelo Victor Leal Barbosa [email protected]

Secretário André Vitor da Rosa [email protected]

Grandes Comissões

Comunicação Thiago Augusto Campos Ferreira [email protected]

Filantropia Gustavo Lessa da Silva [email protected]

Honrarias e Prêmios Felipe Corrêa Neumann [email protected]

Informática Bruno Henrique Pansani [email protected]

Legislação Victor Roncon de Melo [email protected]

Orçamento e Finanças Ramon de Araujo Viana [email protected]

Organizações Filiadas e Paralelas Arno Paulo de Almeida Junior [email protected]

Relações Institucionais Luciano Alfredo Vianna do Rio [email protected]

Relações Internacionais Luiz Alfredo Kasectari [email protected]

Ritual, Liturgia e Jóias Marcelo Henrique Brito dos Santos [email protected]

Treinamento Bruno Anderson Matos e Silva [email protected]

Governança Leonardo Farias dos Santos [email protected]

Expansão Cristian Rizzardi [email protected]

Ouvidoria William Rodrigues Dantas ouvidoriademolay.org.br

Coordenador do PACC Francinei Menin [email protected]

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