regulamento do parigi fundo de investimento ......2018/11/30  · declaratório nº. 11.784 de 30 de...

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REGULAMENTO DO PARIGI FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO São Paulo, 30 de novembro de 2018.

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  • REGULAMENTO

    DO

    PARIGI FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO

    São Paulo, 30 de novembro de 2018.

  • 2

    ÍNDICE

    DO FUNDO E DE SEU PÚBLICO ALVO ......................................................................................................... 3

    DA ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E OUTROS SERVIÇOS................................................................................. 3

    DO OBJETIVO, DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO E COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA ........................................ 8

    FATORES DE RISCO ................................................................................................................................. 10

    DA POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO .................................................................................. 14

    DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................... 14

    DA EMISSÃO, DA COLOCAÇÃO, DA TRANSFERÊNCIA, DA AMORTIZAÇÃO E DO RESGATE DAS COTAS .... 14

    DA ASSEMBLEIA GERAL .......................................................................................................................... 19

    DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ....................................................................................................................... 19

    DA POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DO FUNDO ................................................................. 19

    DO EXERCÍCIO SOCIAL E DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................. 23

    DOS ENCARGOS DO FUNDO ..................................................................................................................... 23

    DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES .................................................................................. 24

    DA TRIBUTAÇÃO ..................................................................................................................................... 25

    DO FORO ................................................................................................................................................. 26

    DA LIQUIDAÇÃO ..................................................................................................................................... 26

  • 3

    REGULAMENTO DO

    PARIGI FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO

    CAPÍTULO I

    DO FUNDO E DE SEU PÚBLICO ALVO

    Artigo 1º- O PARIGI FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO, doravante

    designado abreviadamente FUNDO, é uma comunhão de recursos, constituída sob a

    forma de condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado (“Prazo de

    Duração”), que será regido pelo presente regulamento (“Regulamento”) e pelas

    disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

    Parágrafo Primeiro – O FUNDO se destina a cotistas, considerados, nos termos da

    legislação aplicável, como investidores profissionais, nos termos do artigo 9-A, da

    Instrução nº. 539/14, da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), de 17 de

    dezembro de 2014 e suas alterações posteriores (“Instrução CVM nº. 539/14”).

    Parágrafo Segundo – O enquadramento do cotista no público alvo descrito no

    parágrafo anterior será verificado, pelo ADMINISTRADOR, no ato do ingresso do

    cotista ao FUNDO, sendo certo que o posterior desenquadramento não implicará a

    exclusão do cotista do FUNDO.

    Parágrafo Terceiro – O FUNDO poderá utilizar seus ativos para garantir operações de

    fundos investidos.

    CAPÍTULO II

    DA ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E OUTROS SERVIÇOS

    Artigo 2º- O FUNDO é administrado pela BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E

    VALORES MOBILIÁRIOS S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na

    cidade e Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 19º andar (parte), inscrita no

    CNPJ/MF sob o nº. 13.486.793/0001-42, a qual é autorizada pela CVM para exercer a

    atividade de administração de carteira de valores mobiliários, por meio do Ato

    Declaratório nº. 11.784 de 30 de junho de 2011 (“ADMINISTRADOR”), responsável

    também pelas atividades de controladoria.

    Parágrafo Único – O ADMINISTRADOR, que deverá administrar o FUNDO de

    acordo com os mais altos padrões de qualidade, diligência e correção do mercado,

    entendidos no mínimo como aqueles que todo homem ativo e probo deve empregar na

    condução de seus próprios negócios, observadas as limitações legais e regulamentares,

    tem poderes para praticar todos os atos necessários ao funcionamento do FUNDO,

    podendo exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros e às modalidades

    operacionais que integrem a Carteira do FUNDO.

    Artigo 3º- A gestão da Carteira do FUNDO é exercida pelo ADMINISTRADOR (“GESTOR”).

  • 4

    Parágrafo Único – O GESTOR, observadas as limitações legais e regulamentares, tem

    poderes para negociar, em nome do FUNDO, os títulos, valores mobiliários e demais

    ativos financeiros integrantes de sua Carteira.

    Artigo 4º- Os serviços de custódia e processamento dos títulos e valores mobiliários e demais

    ativos financeiros integrantes da Carteira do FUNDO, bem como os serviços de

    tesouraria, escrituração da emissão e resgate de cotas do FUNDO serão prestados pelo

    BRL TRUST DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

    S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na

    Rua Iguatemi, 151, 19º andar (parte), inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 13.486.793/0001-

    42, a qual está devidamente habilitada na CMV para a prestação de tais serviços,

    conforme Ato Declaratório n° 13.244 de 21 de agosto de 2013 (“CUSTODIANTE”).

    Artigo 5º- Os serviços de auditoria independente serão prestados por auditor a ser indicado pelo

    ADMINISTRADOR (“AUDITOR INDEPENDENTE”).

    Artigo 6º- O serviço de distribuição de cotas será prestado pela BRL TRUST DISTRIBUIDORA

    DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A., pessoa jurídica de direito

    privado, com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi, 151, 19º andar

    (parte), inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 13.486.793/0001-42.

    Artigo 7º- O ADMINISTRADOR tem as seguintes obrigações, sem prejuízo das demais

    obrigações previstas na legislação aplicável, neste Regulamento e nos demais

    Documentos da Operação:

    (a) manter atualizados e em perfeita ordem pelo prazo legal

    (i) o registro dos Cotistas;

    (ii) o livro de atas das Assembleias Gerais;

    (iii) o livro ou a lista de presença de Cotistas;

    (iv) os pareceres do AUDITOR INDEPENDENTE;

    (v) os registros contábeis referentes às operações e ao patrimônio do FUNDO;

    (vi) a documentação relativa às operações do FUNDO, pelo prazo de 5 (cinco)

    anos; e

    (vii) o Regulamento, alterando-o em razão de deliberações da Assembleia Geral,

    bem como, independentemente destas, para fins exclusivos de adequação à

    legislação em vigor e/ou cumprimento de determinações da CVM, devendo, neste

    último caso, providenciar a divulgação das alterações aos Cotistas, no prazo

    máximo de 30 (trinta) dias corridos da data de sua ocorrência;

    (b) no caso de instauração de procedimento administrativo pela CVM, manter a

    documentação referida na alínea anterior até o término do mesmo;

    (c) pagar a multa cominatória, nos termos da legislação vigente, para cada dia de atraso

    no cumprimento dos prazos previstos na regulamentação em vigor;

    (d) exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos decorrentes do

    patrimônio e das atividades do FUNDO;

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    (e) elaborar e divulgar as informações previstas no Capítulo XIII deste Regulamento;

    (f) manter atualizada junto à CVM a lista de prestadores de serviços contratados pelo

    FUNDO;

    (g) empregar, na defesa dos direitos dos Cotistas, a diligência exigida pelas

    circunstâncias, praticando todos os atos necessários para assegurá-los, e adotando as

    medidas judiciais cabíveis;

    (h) exercer suas atividades buscando sempre as melhores condições para o FUNDO;

    (i) custear as despesas com propaganda do FUNDO, inclusive com a elaboração do

    prospecto, quando for o caso;

    (j) transferir ao FUNDO qualquer benefício ou vantagem que possa alcançar em

    decorrência de sua condição de ADMINISTRADOR;

    (k) manter serviço de atendimento aos Cotistas, responsável pelo esclarecimento de

    dúvidas e pelo recebimento de reclamações;

    (l) observar as disposições constantes deste Regulamento;

    (m) cumprir as deliberações da Assembleia Geral;

    (n) cumprir e fazer cumprir as decisões do Comitê de Investimento em conjunto com o

    GESTOR; e

    (o) fiscalizar os serviços prestados por terceiros contratados pelo FUNDO.

    Artigo 8º- É vedado ao ADMINISTRADOR, em nome próprio:

    (a) prestar fiança, aval aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma nas operações

    realizadas pelo FUNDO;

    (b) utilizar ativos de sua própria emissão ou coobrigação como garantia das operações realizadas pelo FUNDO; e

    (c) efetuar aportes de recursos no FUNDO, de forma direta ou indireta, a qualquer título, ressalvada a hipótese de aquisição de Cotas e mediante prévia e expressa

    autorização deliberada em Assembleia Geral.

    Parágrafo Único - As vedações de que tratam as alíneas (a) a (c) do caput deste Artigo

    abrangem os recursos próprios das pessoas físicas e das pessoas jurídicas controladoras

    do ADMINISTRADOR, das sociedades por elas direta ou indiretamente controladas e

    coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como os ativos integrantes

    das respectivas carteiras e os de sua emissão ou coobrigação.

    Artigo 9º- É vedado ao ADMINISTRADOR, em nome do FUNDO:

    (a) receber depósito em conta corrente;

    (b) contrair ou efetuar empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM;

    (c) prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma;

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    (d) vender cotas à prestação, sem prejuízo da integralização a prazo de cotas subscritas;

    (e) prometer rendimento predeterminado aos Cotistas;

    (f) realizar operações com valores mobiliários admitidos à negociação em bolsa de

    valores ou em mercado de balcão organizado por entidade autorizada pela CVM fora

    desses mercados, ressalvadas as hipóteses de distribuições públicas, de exercício de

    direito de preferência e de conversão de debêntures em ações, exercício de bônus de

    subscrição e nos casos em que a CVM tenha concedido prévia e expressa autorização;

    (g) utilizar recursos do FUNDO para pagamento de seguro contra perdas financeiras de

    Cotistas; e

    (h) praticar qualquer ato de liberalidade.

    Artigo 10- Caberá ao GESTOR entre outras atribuições que lhes sejam incumbidas nos termos

    deste Regulamento:

    (i) conduzir a avaliação periódica dos investimentos feitos pelo FUNDO e do cenário macro-econômico;

    (ii) preparar as propostas de investimento e propostas de desinvestimento, bem como submetê-las à deliberação do Comitê de Investimento;

    (iii) preparar e submeter ao Comitê de Investimento quaisquer outros materiais necessários às suas deliberações;

    (iv) realizar os investimentos e desinvestimentos em nome do FUNDO em conjunto com o ADMINISTRADOR, no prazo e condições estabelecidos pelo Comitê de

    Investimento, mediante negociação, celebração e assinatura dos respectivos contratos,

    boletins de subscrição, livros de acionistas, acordo de acionistas, compromissos de

    investimento e/ou quaisquer outros documentos, acordos ou ajustes relacionados à

    subscrição, aquisição, resgate ou alienação dos referidos investimentos;

    (v) acompanhar a gestão das companhias investidas, exercendo todos os direitos inerentes aos títulos e Valores Mobiliários integrantes da Carteira de Investimentos,

    inclusive o de comparecer e votar em assembleias gerais ordinárias e extraordinárias

    das companhias investidas, devendo exercer o direito de voto segundo o disposto neste

    Regulamento, observadas as decisões do Comitê de Investimento, as atribuições e

    recomendações do ADMINISTRADOR e, no que couber, as limitações legais e

    regulamentares em vigor;

    (vi) fornecer ao ADMINISTRADOR, no prazo por ele solicitado, as informações e documentos de que dispuser para a elaboração do parecer a respeito das operações e

    resultados do FUNDO; (vii) cumprir e fazer cumprir as deliberações da Assembleia Geral de Cotistas em conjunto com o ADMINISTRADOR e cumprir as decisões do Comitê de

    Investimento; e

    (viii) comunicar ao Comitê de Investimento e ao ADMINISTRADOR qualquer hipótese de potencial conflito de interesses de que tiver conhecimento.

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    Parágrafo Primeiro - O GESTOR deverá repassar imediatamente ao FUNDO

    qualquer benefício ou vantagem que venha a ter em decorrência de sua condição de

    gestor da carteira de investimentos do FUNDO.

    Parágrafo Segundo - O GESTOR obriga-se a manter em absoluto sigilo as

    informações de que tiver acesso em função de cada investimento, concordando em não

    revelar, duplicar ou reproduzir, sob qualquer forma, direta ou indiretamente,

    informações ou documentos não públicos pertinentes ao objeto deste Regulamento,

    ressalvado que o GESTOR poderá revelar, duplicar ou reproduzir, sob qualquer

    forma, direta ou indiretamente informações ou documentos: (i) de domínio público,

    e/ou (ii) que sejam requeridos por autoridades governamentais (somente para cumprir

    com tal requisição) e/ou (iii) a que tiver acesso em função de cada investimento desde

    que referida revelação, duplicação ou reprodução seja(m) realizada(s) para uma

    contraparte que assuma, perante o GESTOR, compromisso de confidencialidade.

    Parágrafo Terceiro - O desempenho dos deveres e obrigações do GESTOR com

    relação ao FUNDO deverão ser segregadas das outras atividades do GESTOR. O

    GESTOR poderá continuar a desempenhar todas as atividades que não sejam

    proibidas por lei, pela regulamentação aplicável ou pelo presente Regulamento.

    Artigo 11 - O GESTOR poderá renunciar à gestão da carteira de investimentos, mediante

    notificação por escrito, realizada com no mínimo 30 (trinta) dias consecutivos de

    antecedência em relação à data em que pretende que a renúncia se torne efetiva,

    endereçada a cada um dos cotistas, ao ADMINISTRADOR e à CVM.

    Parágrafo Primeiro - A CVM, no uso de suas atribuições legais, poderá descredenciar

    o GESTOR, em conformidade com as normas que regulam o exercício profissional da

    atividade de administração de carteira.

    Parágrafo Segundo - Na hipótese de renúncia ou descredenciamento do GESTOR, o

    ADMINISTRADOR ficará obrigado a, em até 2 (dois) dias úteis contados do

    recebimento da notificação acerca da renúncia ou do descredenciamento do GESTOR,

    convocar Assembleia Geral de Cotistas para eleição de seu substituto ou para deliberar

    sobre a liquidação do Fundo, sendo tal convocação também facultada aos Cotistas que

    detenham ao menos 5% (cinco por cento) das Cotas emitidas.

    Parágrafo Terceiro - Não obstante a entrega da notificação de renúncia, o GESTOR

    deverá permanecer no exercício de suas funções até sua efetiva substituição, podendo,

    no entanto, exercer seu direito de voto em Assembleia Geral de Cotistas realizadas

    após a data de seu pedido de renúncia.

    Parágrafo Quarto - A Assembleia Geral de Cotistas poderá a qualquer tempo

    deliberar pela destituição do GESTOR, com justa causa, na ocorrência das seguintes

    hipóteses:

    (i) descumprimento, pelo GESTOR, de quaisquer de suas obrigações, deveres e/ou

    atribuições nos termos previstos neste Regulamento ou na legislação e regulamentação

    aplicável; ou

    (ii) culpa, dolo ou má-fé pelo GESTOR no exercício de suas atividades nos termos

    deste Regulamento.

  • 8

    CAPÍTULO III

    DO OBJETIVO, DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO E COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA

    Artigo 12- O objetivo do FUNDO é investir seus recursos em uma carteira de ativos financeiros

    que envolva vários fatores de risco, inclusive de renda variável, sem o compromisso de

    concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes da variação das

    taxas de juros doméstica, índices de inflação, índices de ações e preços de ações.

    Parágrafo Primeiro - A meta do FUNDO será buscar o maior retorno absoluto para o

    FUNDO.

    Parágrafo Segundo - Fica estabelecido que a meta prevista no parágrafo anterior não

    se caracteriza como uma promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade, consistindo

    apenas em um objetivo a ser perseguido pelo GESTOR.

    Parágrafo Terceiro - As aplicações do FUNDO deverão ser representadas por:

    (a) ações, debêntures, bônus de subscrição, seus cupons, direitos, recibos de subscrição

    e certificados de desdobramentos, certificados de depósito de valores mobiliários,

    cédulas de debêntures, notas promissórias, e quaisquer outros valores mobiliários, que

    não os referidos no item (e) deste Artigo abaixo, desde que sua emissão ou negociação

    tenha sido objeto de registro ou de autorização pela CVM;

    (b) títulos de emissão do Tesouro Nacional, em suas diversas modalidades

    operacionais, pré ou pós-fixadas;

    (c) títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras;

    (d) operações compromissadas, de acordo com a regulamentação do Conselho

    Monetário Nacional – CMN;

    (e) títulos ou contratos de investimento coletivo, registrados na CVM e ofertados

    publicamente, que gerem direito de participação;

    (f) certificados ou recibos de depósitos emitidos no exterior com lastro em valores

    mobiliários de emissão de companhia aberta brasileira;

    (g) ouro, ativo financeiro, desde que negociado em padrão internacionalmente aceito;

    (h) quaisquer títulos, contratos e modalidades operacionais de obrigação ou

    coobrigação de instituição financeira;

    (i) Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI;

    (j) “Brazilian Depositary Receipts” – BDR – classificados, de acordo com a

    regulamentação em vigor, como nível II ou III, admitidos à negociação no mercado à

    vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado;

    (k) cotas de fundos de investimento (FI) e cotas de fundos de investimento em cotas de

    FIs (FICs), que invistam exclusivamente nos ativos mencionados nos sub-itens (a) a (i)

    deste Artigo;

    (l) cotas de fundos de investimento imobiliário;

  • 9

    (m) cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e cotas de fundos de

    investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios;

    (n) cotas de fundos de investimento em direitos creditórios não-padronizados;

    (o) cotas de fundos de investimento em participações e cotas de fundos de investimento

    em cotas de fundos de investimento em participações;

    (p) cotas de fundos de índice admitidos à negociação em bolsa de valores ou no

    mercado de balcão organizado; e

    (q) Investimentos Líquidos, que são as cotas de fundos de investimento de renda fixa,

    que invistam exclusivamente em títulos de renda fixa de emissão do Tesouro Nacional

    ou de instituição financeira considerada por agência classificadora de risco em

    funcionamento no país como de baixo risco de crédito, tais como certificados de

    depósitos bancários.

    Parágrafo Quarto - O FUNDO não poderá aplicar em ativos financeiros negociados

    no exterior.

    Parágrafo Quinto - O FUNDO poderá adquirir cotas de fundos de investimento que

    apliquem seus recursos no exterior, em percentual inferior a 40% (quarenta por cento).

    Parágrafo Sexto – As aplicações do FUNDO em ativos de crédito privado, nos termos

    da Instrução CVM nº. 555/14, ficam limitadas a 50% (cinquenta por cento) do

    Patrimônio Líquido do FUNDO.

    Parágrafo Sétimo - O FUNDO poderá aplicar até 100% (cem por cento) de seu

    patrimônio líquido em cotas de um mesmo fundo de investimento.

    Parágrafo Oitavo - O FUNDO pode aplicar até 100% (cem por cento) seus recursos

    em cotas de fundos de investimento administrados e/ou geridos pelo

    ADMINISTRADOR ou por seu controlador, seu coligado ou sociedades com ele

    submetidas a controle comum.

    Parágrafo Nono - O FUNDO poderá contratar quaisquer operações onde figurem

    como contraparte, direta ou indiretamente, um mesmo emissor ou as suas empresas

    controladoras, controladas, coligadas e/ou subsidiárias sob controle comum, até o

    montante equivalente a totalidade do seu patrimônio líquido.

    Parágrafo Dez - O FUNDO não poderá contratar operações em valor superior ao seu

    patrimônio líquido.

    Parágrafo Onze - O FUNDO poderá aplicar seus recursos em fundos de investimento

    que realizem operações no mercado de derivativos, desde que exclusivamente para fins

    de proteção patrimonial.

    Parágrafo Doze - Não obstante o emprego, pelo ADMINISTRADOR e pelo

    GESTOR, de plena diligência e da boa prática de administração e gestão de fundos de

    investimento e da estrita observância da política de investimento definida neste

    Regulamento, das regras legais e regulamentares em vigor, o FUNDO estará sujeito a

    outros fatores de risco, que não os estipulados no Capítulo VIII deste Regulamento,

    que poderão ocasionar perdas ao seu patrimônio e, consequentemente, ao Cotista.

  • 10

    Parágrafo Treze - O GESTOR deverá, visando proporcionar a melhor rentabilidade

    aos Cotistas, observadas as disposições deste Regulamento e da legislação aplicável,

    definir o grau de concentração da Carteira, podendo, neste sentido e a seu exclusivo

    critério, desde que não esteja em confronto com este Regulamento, bem como com as

    normas regulamentares aplicáveis. Não obstante a diligência do GESTOR em

    selecionar as melhores opções de investimento, os investimentos do FUNDO estão, por

    sua própria natureza, sujeitos a flutuações típicas do mercado e a riscos de crédito, que

    podem gerar depreciação dos ativos da Carteira, não atribuível à atuação do GESTOR

    e do ADMINISTRADOR. A eventual concentração de investimentos do FUNDO em

    determinados emissores pode aumentar a exposição da Carteira aos riscos mencionados

    acima e, consequentemente, aumentar a volatilidade das Cotas.

    Parágrafo Quatorze - Os objetivos do FUNDO previstos neste Capítulo não

    representam, sob qualquer hipótese, garantia do FUNDO, do GESTOR ou do

    ADMINISTRADOR quanto à segurança, rentabilidade e liquidez dos títulos

    componentes da Carteira.

    Parágrafo Quinze - O FUNDO, perante a Associação Brasileira das Entidades dos

    Mercados Financeiro e de Capitais, classifica-se como Multimercado Multiestratégia.

    Como um fundo multimercado, a política de investimento do FUNDO envolve vários

    fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou

    em fatores diferentes das demais classes de fundos de investimento existentes nos

    termos da regulamentação em vigor.

    CAPITULO IV

    FATORES DE RISCO

    Artigo 13- Não obstante o emprego pelo ADMINISTRADOR e pelo GESTOR de plena

    diligência e da boa prática de administração e gestão do FUNDO, e da estrita

    observância da política de investimento definida neste Regulamento, das regras legais e

    regulamentares aplicáveis a sua administração e gestão, o FUNDO estará sujeito aos

    riscos inerentes às aplicações em fundos de investimento, os quais poderão ocasionar

    flutuações nos preços e na rentabilidade dos ativos que compõem a sua carteira,

    acarretando oscilações no valor da cota, observado sempre o disposto no Parágrafo

    Segundo abaixo.

    Parágrafo Primeiro - A opção pela aplicação em fundos de investimento traz consigo

    alguns riscos inerentes às aplicações financeiras. Mesmo que o FUNDO possua um tipo

    de risco preponderante, este poderá sofrer perdas decorrentes de outros riscos. Os

    principais riscos são:

    I - risco de mercado: os ativos dos fundos de investimento são contabilizados a valor

    de mercado, que é influenciado por fatores econômicos gerais e específicos como, por

    exemplo, ciclos econômicos, alteração de legislação e de política econômica, situação

    econômico-financeira dos emissores dos títulos, podendo, dessa forma, causar

    oscilações nos preços dos títulos e valores mobiliários que compõem a Carteira,

    podendo levar a uma depreciação do valor da cota deste FUNDO;

    II - risco de crédito: caracteriza-se principalmente pela possibilidade de

    inadimplemento das contrapartes em operações realizadas com os fundos investidos ou

    dos emissores de títulos e valores mobiliários integrantes da Carteira, podendo ocorrer,

  • 11

    conforme o caso, perdas financeiras até o montante das operações contratadas e não

    liquidadas, assim como o valor dos rendimentos e/ou do principal dos títulos e valores

    mobiliários. O FUNDO está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio

    líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes

    de sua Carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de

    administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos

    emissores responsáveis pelos ativos do FUNDO;

    III - risco de liquidez: caracteriza-se principalmente pela possibilidade de redução ou

    mesmo inexistência de demanda pelos ativos integrantes da Carteira nos respectivos

    mercados em que são negociados, podendo o ADMINISTRADOR encontrar

    dificuldades para liquidar posições ou negociar esses ativos pelo preço e no tempo

    desejados;

    IV - risco de concentração: a eventual concentração de investimentos em

    determinado(s) emissor(es), em cotas de um mesmo fundo de investimento, e em cotas

    de fundos de investimento administrados e/ou geridos por uma mesma pessoa jurídica

    pode aumentar a exposição da Carteira aos riscos mencionados acima e

    consequentemente, aumentar a volatilidade do FUNDO. Este FUNDO poderá estar

    exposto à significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos

    daí decorrentes;

    V - risco pela utilização de derivativos: as estratégias com derivativos utilizadas pelos

    fundos de investimento podem aumentar a volatilidade da sua Carteira. O preço dos

    derivativos depende, além do preço do ativo base no mercado à vista, de outros

    parâmetros de apreçamento, baseados em expectativas futuras. Mesmo que o preço do

    ativo base permaneça inalterado, pode ocorrer variação nos preços dos derivativos e

    consequentemente, ganhos ou perdas. Os preços dos ativos e dos derivativos podem

    sofrer descontinuidades substanciais ocasionadas por eventos isolados e/ou diversos. A

    utilização de estratégias com derivativos como parte integrante da política de

    investimento dos fundos de investimento pode resultar em significativas perdas

    patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao

    capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos

    adicionais ao FUNDO;

    VI – risco cambial: em função de parte da Carteira do FUNDO estar aplicada em

    ativos atrelados direta ou indiretamente à variação da moeda estrangeira, as cotas do

    FUNDO poderão apresentar variação negativa, com a consequente possibilidade de

    perda do capital investido.

    VIII - risco regulatório: as eventuais alterações nas normas ou leis aplicáveis ao

    FUNDO, incluindo, mas não se limitando, àquelas referentes a tributos, podem causar

    um efeito adverso relevante no preço dos ativos e/ou na performance das posições

    financeiras adquiridas pelo FUNDO.

    IX – risco decorrente da precificação dos ativos: a precificação dos ativos

    integrantes da Carteira do FUNDO é realizada de acordo com os critérios e

    procedimentos para registro e avaliação de títulos e valores mobiliários, e de

    instrumentos financeiros derivativos e demais operações, estabelecidos na

    regulamentação em vigor. Referidos critérios de avaliação de ativos, tais como os de

    marcação a mercado poderão ocasionar variações nos valores dos ativos integrantes da

  • 12

    Carteira do FUNDO, resultando em aumento ou redução no valor das cotas do

    FUNDO.

    X – risco decorrente da oscilação de mercados futuros: determinados ativos

    componentes da Carteira do FUNDO podem estar sujeitos a restrições de negociação

    por parte das bolsas de valores e mercadorias e futuros ou de órgãos reguladores. Essas

    restrições podem ser relativas ao volume das operações, à participação no volume de

    negócios e às oscilações máximas de preços, entre outras. Em situações em que tais

    restrições estiverem sendo praticadas, as condições de movimentação dos ativos da

    Carteira e precificação dos ativos do FUNDO poderão ser prejudicadas.

    XI – risco atrelado aos fundos investidos: o ADMINISTRADOR desenvolve seus

    melhores esforços na seleção, controle e acompanhamento dos ativos do FUNDO.

    Todavia, a despeito desses esforços, pode não ser possível ao ADMINISTRADOR ou

    ao GESTOR identificar falhas na administração e/ou na gestão dos fundos investidos.

    XII - risco atrelado à liquidez das cotas: caso os Cotistas queiram se desfazer dos

    seus investimentos no FUNDO, poderão realizar a venda de suas cotas no mercado

    secundário, devendo ser observado, para tanto, os termos e condições previstos neste

    Regulamento. Considerando que o mercado secundário para negociação de tais cotas

    apresenta baixa liquidez, não há garantia de que os Cotistas conseguirão alienar suas

    cotas pelo preço e no momento desejado.

    XIII - risco atrelado à outorga de garantias pelo FUNDO: os Cotistas do FUNDO

    poderão aprovar a outorga de garantias pelo FUNDO em operações realizadas por

    fundos investidos em benefício do FUNDO. Eventual execução das garantias

    outorgadas pelo FUNDO poderá resultar em significativas perdas patrimoniais

    para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital

    aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais ao

    FUNDO.

    Parágrafo Segundo - Em virtude dos riscos descritos neste Artigo, não poderá ser

    imputada ao ADMINISTRADOR e ao GESTOR qualquer responsabilidade, direta ou

    indireta, parcial ou total, por eventual depreciação dos ativos financeiros integrantes da

    Carteira do FUNDO ou por eventuais prejuízos que o FUNDO e seus Cotistas venham

    a sofrer, sem prejuízo da responsabilidade do ADMINISTRADOR e do GESTOR em

    caso de inobservância da política de investimento ou dos limites de concentração

    previstos neste Regulamento e na legislação aplicável.

    Parágrafo Terceiro – As aplicações realizadas no FUNDO não contam com garantia

    do ADMINISTRADOR e do GESTOR, de qualquer mecanismo de seguro ou do

    Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

    Artigo 14- A administração de risco tem como objetivo principal a transparência e a busca à

    aderência às políticas de investimento e conformidade à legislação vigente são suas

    principais metas. Embora o gerenciamento de riscos seja rigoroso não elimina a

    possibilidade de perda para o FUNDO e para o investidor.

    Parágrafo Primeiro - O GESTOR se utiliza dos seguintes métodos para

    gerenciamento de riscos:

  • 13

    I - risco de mercado: para a administração de risco, o GESTOR avalia diariamente o

    comportamento dos fatores de risco associados ao FUNDO, empregando ferramentas

    estatístico-financeiras com base nas melhores práticas de gerenciamento de risco

    difundidas nos mercados financeiros doméstico e internacional. As principais

    abordagens realizadas estão expressas abaixo:

    (a) VaR: baseado em modelo, indica a máxima perda possível para um certo nível de

    confiança num horizonte de tempo determinado; e

    (b) Stress Testing: são construídas simulações diárias com base em cenários

    previamente definidos e decompondo as posições em seus principais fatores de risco.

    II - risco de crédito: é efetuado com o acompanhamento sistemático da qualidade de

    crédito divulgado, de forma a manter o risco de inadimplemento dentro de parâmetro

    estabelecido para o FUNDO. O controle de risco de crédito é exercido independente da

    gestão do FUNDO.

    III - risco de liquidez: é monitorado de forma a mensurar o impacto de necessidades

    de resgates do FUNDO, bem como se a posição de títulos está adequada às

    necessidades do FUNDO.

    IV – risco de concentração: todos os limites de exposição a classes de ativos,

    instrumentos financeiros, emissores, prazos e quaisquer outros parâmetros relevantes

    determinados na política de investimento ou pelas normas e regulamentações aplicáveis

    ao FUNDO são controlados diariamente e independente da área de gestão.

    V - risco decorrente do uso de derivativos: a função de gestão de risco controla

    diariamente as exposições efetivas do FUNDO em relação às principais classes de

    ativos de mercado de tal forma que não haja exposição residual a nenhum ativo que

    esteja fora das especificações da política de investimento do FUNDO.

    VI – risco cambial: metodologia baseada na abordagem do Value at Risk para a

    mensuração do risco de mercado e, em paralelo, realizado o Stress Testing com

    cenários definidos em Comitês Internos.

    Parágrafo Segundo – Os métodos previstos neste Artigo, utilizados pelo GESTOR

    para gerenciamento dos riscos a que o FUNDO se encontra sujeito, não constituem

    garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO.

    CAPÍTULO V

    DA POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO

    Artigo 15- O GESTOR adota a política de exercício do direito de voto em assembleias de

    companhias e/ou fundos de investimento nas quais o FUNDO detenha participação

    (“Política de Voto”).

    Parágrafo Primeiro - O objetivo da Política de Voto é delinear os critérios a serem

    utilizados pelo GESTOR em tais votações, para fins de acompanhamento e

    fiscalização do desenvolvimento das atividades e das finanças dos emissores dos ativos

    mencionados na cláusula acima, a atuação de seus administradores, a aplicação de seus

    recursos, as perspectivas de crescimento e o retorno esperado.

  • 14

    Parágrafo Segundo - O GESTOR DESTE FUNDO ADOTA POLÍTICA DE

    EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS, QUE DISCIPLINA OS

    PRINCÍPIOS GERAIS, O PROCESSO DECISÓRIO E QUAIS SÃO AS MATÉRIAS

    RELEVANTES OBRIGATÓRIAS PARA O EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO.

    TAL POLÍTICA ORIENTA AS DECISÕES DO GESTOR EM ASSEMBLEIAS DE

    DETENTORES DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS QUE CONFIRAM AOS

    SEUS TITULARES O DIREITO DE VOTO.

    CAPÍTULO VI

    DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

    Artigo 16 - Pelos serviços de administração, custódia, tesouraria, controle e processamento dos

    títulos e valores mobiliários integrantes da Carteira do FUNDO, bem como pelos

    serviços de distribuição, escrituração da emissão e resgate de cotas, será cobrada do

    FUNDO, mensalmente, uma Taxa de Administração sobre o valor do patrimônio

    líquido do FUNDO (“Taxa de Administração”), conforme descrito na tabela abaixo:

    0,18% a.a. até R$ 50.000.000,00

    0,14% a.a. de 50.000.001,00 até R$ 100.000.000,00

    0,10% a.a. acima de R$ 100.000.001,00

    Parágrafo Primeiro – A Taxa de Administração será calculada e provisionada

    diariamente, tendo como base o patrimônio líquido do FUNDO do primeiro dia útil

    imediatamente anterior, com a aplicação da fração de 1/252 (um duzentos e cinquenta e

    dois avos), por dias úteis, e apropriada até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

    Parágrafo Segundo - Não obstante a remuneração descrita no quadro acima, será

    devida uma Taxa de Administração mínima mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e

    máxima anual de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), valores estes corrigidos

    anualmente pelo IPCA.

    Parágrafo Terceiro - O pagamento das despesas com prestadores de serviço, não

    consideradas como encargos do FUNDO, poderá ser efetuado diretamente pelo

    FUNDO ao prestador de serviço, desde que os correspondentes valores sejam

    deduzidos da Taxa de Administração.

    Parágrafo Quarto - Não será cobrada taxa de ingresso, saída e performance do

    FUNDO.

    Parágrafo Quinto - Não será devida ao GESTOR nenhuma remuneração pelos

    serviços prestados.

    CAPÍTULO VII

    DA EMISSÃO, DA COLOCAÇÃO, DA TRANSFERÊNCIA, DA AMORTIZAÇÃO E DO

    RESGATE DAS COTAS

    Artigo 17– As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais de seu patrimônio, serão escriturais

    e nominativas, e conferirão aos seus titulares iguais direitos e obrigações.

  • 15

    Parágrafo Único – As cotas do FUNDO podem ser detidas na sua totalidade por um

    único Cotista.

    Artigo 18– A qualidade de Cotista caracteriza-se pela inscrição do nome do titular no registro de

    Cotista do FUNDO.

    Artigo 19– O Cotista ao ingressar no FUNDO deve atestar que:

    (a) recebeu o Regulamento do FUNDO;

    (b) tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento;

    (c) tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo e de sua responsabilidade por consequentes aportes adicionais de recursos; e

    (d) tomou ciência de que suas aplicações no FUNDO estão sujeitas à incidência das regras de tributação relativas aos fundos de investimento classificados como

    multimercado.

    Artigo 20– Na emissão de cotas do FUNDO deve ser utilizado o valor da cota do dia da efetiva

    disponibilidade dos recursos investidos.

    Artigo 21- O valor da cota é atualizado a cada dia útil, sendo resultante da divisão do valor do

    patrimônio líquido do FUNDO pelo número de cotas emitidas pelo FUNDO, apurados,

    ambos, no encerramento do dia, assim entendido, para os efeitos deste Regulamento, o

    horário de fechamento dos mercados em que o FUNDO atue.

    Artigo 22– A integralização do valor das cotas do FUNDO deverá ser realizada em moeda corrente

    nacional ou em títulos e/ou valores mobiliários que se enquadrem na política de

    investimento do FUNDO. Caso as cotas sejam integralizadas em títulos e/ou valores

    mobiliários, será observada a forma de precificação dos referidos títulos e/ou valores

    mobiliários nos termos deste Regulamento, ficando, desde já definido, que a

    integralização das cotas deverá ser realizada nos termos da legislação aplicável ao caso,

    sendo atendidas ainda as correspondentes obrigações fiscais, quando existirem. Caso o

    valor das cotas seja parcialmente integralizado em títulos e/ou valores mobiliários, o

    valor restante deverá ser integralizado em moeda corrente nacional, subtraindo-se o

    preço de aquisição dos títulos e/ou valores mobiliários utilizados na referida

    integralização.

    Artigo 23– É facultado ao ADMINISTRADOR, desde que devidamente justificado e com base na

    regulamentação aplicável, suspender, a qualquer momento, novas aplicações no

    FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e

    Cotistas atuais.

    Parágrafo Único – A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não

    impede a reabertura do FUNDO para aplicações, a qualquer momento.

    Artigo 24 - As cotas não serão negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

    Parágrafo Único - As cotas do FUNDO serão integralizadas pelo respectivo preço de

    emissão.

    Artigo 25 – As cotas do FUNDO poderão ser transferidas, observadas as condições descritas neste

    Regulamento e na legislação aplicável, mediante termo de cessão e transferência

  • 16

    assinado pelo cedente e pelo cessionário e registrado em Cartório de Registro de Títulos

    e Documentos, sendo que as cotas do FUNDO somente poderão ser transferidas se

    estiverem integralizadas ou, caso não estejam, se o cessionário assumir, por escrito,

    solidariamente com o cedente, todas as obrigações deste perante o FUNDO no tocante

    à sua integralização.

    Parágrafo Primeiro - O termo de cessão, devidamente registrado, deverá ser

    encaminhado pelo cessionário ao ADMINISTRADOR, que atestará o seu

    recebimento, encaminhando-o ao escriturador das cotas para que só então seja

    procedida a alteração da titularidade das cotas nos respectivos registros do FUNDO,

    tendo a citada alteração, como data base, a data de emissão do recibo do termo de

    cessão pelo ADMINISTRADOR.

    Parágrafo Segundo - Os adquirentes das cotas que ainda não sejam Cotistas deverão

    igualmente preencher o conceito de Investidor Profissional, nos termos do artigo 9-A da

    Instrução CVM nº. 539/14, bem como deverão aderir aos termos e condições do

    FUNDO por meio da assinatura e entrega ao ADMINISTRADOR dos documentos por

    esta exigidos, necessários para o cumprimento da legislação em vigor e efetivo registro

    como novos Cotistas.

    Parágrafo Terceiro - O Cotista que desejar transferir suas cotas (“Cotista Alienante”),

    no todo ou em parte, deverá oferecer suas cotas primeiramente aos outros Cotistas, que

    terão o direito de preferência para adquirirem as cotas, de forma proporcional às

    participações que detiverem no patrimônio líquido do FUNDO na data da oferta

    (“Direito de Preferência”).

    Parágrafo Quarto - Para fins de exercício do Direito de Preferência de que trata este

    Artigo, o Cotista Alienante deverá enviar ao ADMINISTRADOR notificação escrita,

    especificando o número de cotas ofertadas, preço por cota, forma, e prazo de

    pagamento do preço e outras condições da venda ou transferência propostas e o nome

    completo e a identificação do comprador potencial (“Notificação de Oferta”). A

    Notificação de Oferta será vinculante, irrevogável e irretratável, obrigando o Cotista

    Alienante à alienação das cotas ofertadas nos seus exatos termos.

    Parágrafo Quinto - Uma vez apresentada a Notificação de Oferta por qualquer dos

    Cotistas, o ADMINISTRADOR deverá convocar uma Assembleia Geral, com pelo

    menos 30 (trinta) dias de antecedência, para que os Cotistas, caso tenham interesse,

    manifestem sua intenção de exercer o Direito de Preferência para aquisição das cotas do

    Cotista Alienante, nos termos da Notificação de Oferta. Caso os Cotistas manifestem

    interesse na aquisição das Cotas ofertadas, estes deverão, no prazo de até 30 (trinta)

    dias contados da data da Assembleia Geral mencionada acima, proceder à efetiva

    aquisição das Cotas, por meio de instrumento particular de compra e venda de quotas

    do FUNDO a ser celebrado com o Cotista Alienante.

    Parágrafo Sexto - Os Cotistas interessados poderão exercer o Direito de Preferência

    para aquisição das cotas na Assembleia Geral mencionada no Parágrafo Quinto acima,

    formalizando ao ADMINISTRADOR, por escrito, sua intenção de adquirir as cotas

    objeto da oferta.

    Parágrafo Sétimo - Caso existam sobras de cotas, o ADMINISTRADOR deverá,

    antes de concluída a assembleia de que trata o Parágrafo Quinto acima, comunicar este

  • 17

    fato aos Cotistas presentes à assembleia, para que manifestem seu interesse em adquirir

    as referidas sobras.

    Parágrafo Oitavo - Mediante o exercício do Direito de Preferência pelos Cotistas, na

    forma deste Artigo, com respeito às cotas ofertadas, tais cotas serão adquiridas

    conforme os termos da Notificação de Oferta e transferidas aos respectivos adquirentes

    no prazo de até 10 (dez) dias, contados da data da realização da Assembleia Geral de

    que trata o Parágrafo Quinto acima.

    Parágrafo Nono - Caso os Cotistas não exerçam o seu Direito de Preferência com

    relação à totalidade das cotas ofertadas, as cotas remanescentes poderão ser alienadas

    pelo Cotista Alienante ao potencial comprador, nos exatos termos da Notificação de

    Oferta, no prazo de 40 (quarenta) dias contados da data da realização da Assembleia

    Geral de que trata o Parágrafo Quinto acima.

    Parágrafo Dez - Depois de transcorrido o período de 60 (sessenta) dias mencionado no

    Parágrafo Nono acima, sem que tenha ocorrido a transferência das cotas ofertadas ao

    comprador potencial, caso ainda deseje alienar ou transferir suas cotas, o Cotista

    Alienante deverá repetir o procedimento descrito neste Artigo.

    Parágrafo Onze - As cotas objeto da Notificação de Oferta somente poderão ser

    transferidas a terceiros, nos termos deste Artigo, se tiverem sido totalmente

    integralizadas ou, caso não estejam, se o cessionário assumir, por escrito,

    solidariamente com o Cotista Alienante, todas as obrigações deste perante o FUNDO

    no tocante à sua integralização.

    Parágrafo Doze - Qualquer transferência de cotas realizada em desacordo com este

    Artigo será considerada nula e sem efeito, não devendo ser levada a cabo pelo

    ADMINISTRADOR e pelo agente escriturador das cotas do FUNDO.

    Artigo 26- As cotas do FUNDO somente serão amortizadas mediante aprovação pela Assembleia

    Geral, nos termos deste Regulamento.

    Parágrafo Primeiro - Para fins de amortização de cotas será considerado o valor da

    cota no dia útil imediatamente anterior ao do pagamento da amortização.

    Parágrafo Segundo - Quando a data estipulada para qualquer pagamento de

    amortização aos Cotistas cair em dia que seja feriado nacional, tal pagamento será

    efetuado no primeiro dia útil subsequente.

    Parágrafo Terceiro - Os pagamentos de amortização das cotas serão realizados em

    moeda corrente nacional, por meio de ordem de pagamento, crédito em conta corrente,

    documento de ordem de crédito, ou outro mecanismo de transferência de recursos

    autorizado pelo Banco Central do Brasil (“BACEN”).

    Parágrafo Quarto – É admitido o pagamento de amortização por meio da entrega de

    títulos, valores mobiliários e ativos financeiros pertencentes à carteira do FUNDO.

    Artigo 27 - Quando da liquidação antecipada do FUNDO, todas as cotas deverão ter seu valor

    amortizado integralmente, em moeda corrente nacional. Não havendo recursos em

    moeda corrente nacional suficientes para realizar o pagamento da amortização total das

    cotas em circulação à época da liquidação do FUNDO, o ADMINISTRADOR

    convocará uma Assembleia Geral, a qual deverá deliberar sobre procedimentos de

  • 18

    dação em pagamento dos títulos, valores mobiliários e outros ativos financeiros do

    FUNDO para fins de amortização total das cotas do FUNDO ainda em circulação.

    Parágrafo Único - Após a divisão do patrimônio do FUNDO entre os Cotistas, o

    ADMINISTRADOR deverá promover o encerramento do FUNDO, encaminhando à

    CVM, no prazo de 8 (oito) dias, contados da data em que os recursos provenientes da

    liquidação foram disponibilizados aos Cotistas, a documentação referida na

    regulamentação da CVM, assim como praticar todos os atos necessários ao seu

    encerramento perante quaisquer autoridades. O pagamento será feito no prazo de 30

    (trinta) dias contados da ata que delibera a liquidação.

    Artigo 28 - As cotas do FUNDO somente serão resgatadas na data de liquidação do FUNDO.

    Parágrafo Único - Fica estipulada como data de conversão de cotas para fins de

    resgate o dia útil imediatamente anterior à data da realização da Assembleia Geral de

    Cotista que deliberou sobre a liquidação antecipada do FUNDO, e o pagamento no dia

    útil imediatamente subsequente à data da conversão de cotas.

    Artigo 29– Não há limites máximos de investimento, bem como valores mínimos de

    movimentação e permanência no FUNDO.

    Parágrafo Primeiro - O ADMINISTRADOR deliberará sobre a 1ª emissão de cotas

    do FUNDO. As emissões de novas cotas serão realizadas por deliberação da

    Assembleia Geral, sendo que o preço de emissão das novas cotas deverá ser aprovado

    pela Assembleia Geral, observados os ditames legais.

    Parágrafo Segundo - Os Cotistas que subscreverem as cotas da 1ª emissão não

    poderão ceder ou de outra forma transferir suas cotas a terceiros pelo prazo de 90

    (noventa) dias contados da data da respectiva subscrição, nos termos da Instrução CVM

    nº. 476/09.

    Artigo 30- A ocorrência de qualquer descumprimento, total ou parcial, da obrigação do Cotista de

    aportar recursos no FUNDO, no prazo estabelecido neste Regulamento, não sanada

    nos prazos previstos no Parágrafo Primeiro abaixo, resultará na suspensão dos direitos

    do Cotista inadimplente (“Cotista Inadimplente”) de (a) voto nas Assembleias Gerais,

    (b) alienação ou transferência das suas cotas do FUNDO, e (c) recebimento de todas e

    quaisquer amortizações e todos os valores que lhe caberiam por ocasião da liquidação

    do FUNDO.

    Parágrafo Primeiro - As consequências

    referidas no caput deste Artigo somente poderão ser postas em prática pelo

    ADMINISTRADOR caso o descumprimento não seja sanado pelo Cotista

    Inadimplente no prazo de até 5 (cinco) dias, a contar da data em que o aporte de

    recursos se torne devido.

    Parágrafo Segundo - Qualquer débito em atraso do Cotista Inadimplente perante o

    FUNDO será atualizado, a partir da data em que se torne devido até a data da sua

    efetiva quitação, pela variação percentual acumulada do IPCA, acrescida de juros de

    6% (seis por cento) ao ano, e de multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do

    débito corrigido.

  • 19

    Parágrafo Terceiro - Caso o Cotista Inadimplente venha a cumprir com suas

    obrigações após a suspensão de seus direitos, conforme indicado acima, tal Cotista

    Inadimplente passará a ser novamente elegível ao recebimento de ganhos e

    rendimentos do FUNDO, a título de amortização de suas cotas.

    Parágrafo Quarto - Se o ADMINISTRADOR realizar amortização de cotas aos

    Cotistas do FUNDO enquanto o Cotista Inadimplente for titular de cotas do FUNDO,

    os valores referentes à amortização devida ao Cotista Inadimplente serão utilizados

    pelo ADMINISTRADOR para o pagamento dos débitos do Cotista Inadimplente

    perante o FUNDO. Eventuais saldos existentes, após a dedução de que trata este

    Artigo, serão entregues ao Cotista Inadimplente, a título de amortização de suas cotas.

    CAPÍTULO VIII

    DA ASSEMBLEIA GERAL

    Artigo 31- Compete privativamente à Assembleia Geral, além de outras matérias previstas em

    outros Artigos deste Regulamento, bem como das matérias previstas na regulamentação

    própria, deliberar sobre:

    (a) as demonstrações contábeis apresentadas pelo ADMINISTRADOR;

    (b) a substituição do ADMINISTRADOR, do GESTOR ou do CUSTODIANTE do

    FUNDO;

    (c) a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do FUNDO;

    (d) o aumento da Taxa de Administração;

    (e) a alteração da política de investimento do FUNDO;

    (f) a instalação, composição, organização e funcionamento de quaisquer comitês ou

    conselhos criados pelo FUNDO;

    (g) a amortização ou resgate de cotas;

    (h) a alteração do Regulamento; e

    (i) a emissão de novas cotas.

    Artigo 32- Este Regulamento pode ser alterado, independentemente da Assembleia Geral, sempre

    que tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento a exigências

    expressas da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares ou ainda em

    virtude da atualização dos dados cadastrais do ADMINISTRADOR ou do

    CUSTODIANTE do FUNDO.

    Parágrafo Único - As alterações referidas neste Artigo devem ser comunicadas aos

    Cotistas, por correspondência, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data em que

    tiverem sido implementadas.

    Artigo 33- A Assembleia Geral será realizada na sede do ADMINISTRADOR do FUNDO ou,

    conforme o caso, em local estabelecido na convocação, podendo ser convocada a

  • 20

    qualquer tempo pelo ADMINISTRADOR ou por Cotistas representando no mínimo

    5% (cinco por cento) do total das cotas emitidas pelo FUNDO.

    Parágrafo Primeiro - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita com 10 (dez)

    dias de antecedência, no mínimo, da data de sua realização.

    Parágrafo Segundo - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por

    correspondência encaminhada a cada Cotista, através de carta ou correio eletrônico,

    contendo, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a Assembleia

    Geral, bem como a respectiva ordem do dia.

    Parágrafo Terceiro - A presença da totalidade dos Cotistas supre a falta de

    convocação.

    Parágrafo Quarto - A convocação por iniciativa do CUSTODIANTE ou de Cotistas

    será dirigida ao ADMINISTRADOR, que deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias

    contados do recebimento, realizar a convocação da Assembleia Geral às expensas dos

    requerentes, salvo se a Assembleia Geral assim convocada deliberar em contrário.

    Artigo 34 - A Assembleia Geral se instalará com a presença de Cotistas representando, no mínimo,

    a maioria das cotas em circulação.

    Artigo 35 - As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pelo voto favorável dos Cotistas

    representando a maioria das cotas em circulação, cabendo a cada cota 1 (um) voto.

    Artigo 36- Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas do FUNDO inscritos no registro

    de cotistas na data da convocação da Assembleia Geral, seus representantes legais ou

    procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano.

    Parágrafo Único - Os Cotistas também poderão votar por meio de comunicação escrita

    ou eletrônica, desde que recebida pelo ADMINISTRADOR, no serviço de

    atendimento ao cotista, antes do início da Assembleia.

    Artigo 37 - Não podem votar nas Assembleias Gerais do FUNDO:

    (a) seu ADMINISTRADOR e GESTOR;

    (b) os sócios, diretores e empregados do ADMINISTRADOR ou do GESTOR;

    (c) empresas ligadas ao ADMINISTRADOR ou ao GESTOR, seus sócios, diretores,

    empregados; e

    (d) os prestadores de serviços do FUNDO, seus sócios, diretores e empregados.

    Parágrafo Único – Não se aplicam as vedações do artigo 37 acima na hipótese de

    aquiescência expressa da maioria dos demais cotistas, manifestada na própria

    assembleia, ou em instrumento de procuração que se refira especificamente à

    assembleia em que se dará a permissão de voto.

    Artigo 38 - O resumo das decisões da Assembleia Geral deverá ser enviado a cada cotista no prazo

    de até 30 (trinta) dias após a data de realização da Assembleia, podendo ser utilizado

    para tal finalidade o extrato de conta.

  • 21

    Parágrafo Primeiro - Caso a Assembleia Geral seja realizada nos últimos dez dias do

    mês, a comunicação de que trata este Artigo poderá ser efetuada no extrato de conta

    relativo ao mês seguinte ao da realização da Assembleia.

    Parágrafo Segundo – Os Cotistas, representando a totalidade das cotas emitidas pelo

    FUNDO, podem, em Assembleia Geral, dispensar o ADMINISTRADOR do envio do

    resumo das decisões.

    CAPÍTULO IX - COMITÊ DE INVESTIMENTO

    Artigo 39-O FUNDO terá um comitê de investimento, com as seguintes funções e atribuições,

    sem prejuízo de outras já previstas neste Regulamento (“Comitê de Investimento”):

    (i) acompanhar e supervisionar as atividades do FUNDO;

    (ii) aprovar os investimentos e desinvestimentos em Valores Mobiliários a

    serem realizados pelo FUNDO, sem prejuízo do direito do

    ADMINISTRADOR e do GESTOR de vetar os investimentos que se

    encontrem em desacordo com o estabelecido na política de investimento

    deste Regulamento ou na legislação aplicável;

    (iii) indicar o(s) membro(s) para ser(em) eleito(s) pelo FUNDO para o conselho

    de administração ou conselho fiscal das Companhias Investidas, bem como

    para comitê de investimento dos Fundos Investidos;

    (iv) deliberar sobre a amortização de Cotas do FUNDO, nas hipóteses previstas

    neste Regulamento;

    (v) deliberar sobre a distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio

    distribuídos pelas Companhias Investidas durante o Período de Investimento,

    assim como quaisquer outros valores recebidos pelo FUNDO em

    decorrência de seus investimentos ou desinvestimentos relacionados às

    Companhias Investidas;

    (vi) formular, no melhor interesse do FUNDO, as estratégias e diretrizes de

    investimento e desinvestimento do FUNDO nos Fundos Investidos e nas

    Companhias Investidas, incluindo a aquisição e/ou alienação parcial ou total

    dos Valores Mobiliários;

    (vii) aprovar qualquer alteração em acordos de acionistas que afete as

    características da participação do FUNDO no processo decisório das

    Companhias Investidas.

    Artigo 40- O Comitê de Investimento será composto por 3 (três) membros, pessoas naturais ou

    jurídicas, indicados por escrito pelos Cotistas do FUNDO, incluindo o próprio

    GESTOR e/ou quaisquer cotistas do FUNDO.

    Parágrafo Primeiro - Os membros do Comitê de Investimento terão mandato de 1

    (um) ano, prorrogável automaticamente por prazos sucessivos de 1 (um) ano cada,

    salvo se destituídos por escrito pelos Cotistas do FUNDO.

  • 22

    Parágrafo Segundo - Os membros do Comitê de Investimento poderão renunciar a seu

    cargo mediante comunicação por escrito endereçada aos demais membros do Comitê

    de Investimento, com cópia ao ADMINISTRADOR. Na hipótese de renúncia ou

    impedimento permanente de qualquer membro do Comitê de Investimento durante o

    prazo de gestão para o qual foi eleito, seu substituto será nomeado pela Assembleia

    Geral.

    Parágrafo Terceiro – No caso de indicação de representante pessoa jurídica como

    membro do Comitê de Investimento, tal membro deverá se obrigar a ser representado

    nas reuniões e demais atos relacionados ao funcionamento do Comitê de Investimento

    por pessoa natural.

    Artigo 41- O Comitê de Investimento se reunirá sempre que necessário, mediante convocação do

    GESTOR, com pelo menos 5 (cinco) dias úteis de antecedência da data marcada para

    a realização da reunião do Comitê de Investimento.

    Parágrafo Primeiro - A convocação deve ser feita mediante comunicação a ser

    encaminhada a cada membro do Comitê de Investimento por meio de fac-símile,

    correio eletrônico ou carta registrada aos endereços fornecidos pelos membros do

    Comitê de Investimento ao ADMINISTRADOR. Independentemente das

    formalidades previstas neste artigo, será considerada validamente convocada a

    reunião do Comitê de Investimento a que comparecerem todos os seus membros.

    Parágrafo Segundo - Da convocação constará, conforme o caso (a) cópia da

    convocação da Assembleia Geral das Companhias Investidas nas quais o FUNDO

    invista e dos documentos que tenham sido porventura disponibilizados por tais

    companhias em relação às matérias objeto da ordem do dia e (b) indicação de data,

    horário, local da reunião e respectivas pautas.

    Parágrafo Terceiro - As reuniões do Comitê de Investimento poderão ocorrer com a

    presença de no mínimo 2 (dois) membros, sendo as decisões tomadas por maioria dos

    membros presentes. Uma vez instalada a reunião do Comitê de Investimento e

    persistindo o empate na votação de uma determinada matéria, caberá à Assembleia

    Geral de Cotistas deliberar sobre referida matéria. Das reuniões, serão lavradas atas

    contendo a apreciação de matérias e as respectivas aprovações, as quais deverão ser

    assinadas pelos membros do Comitê de Investimento presentes.

    Parágrafo Quarto – Os membros do Comitê de Investimentos deverão informar ao

    ADMINISTRADOR, e este deverá informar aos cotistas, qualquer situação que os

    coloque, potencial ou efetivamente, em situação de conflito de interesses com o

    FUNDO.

    Parágrafo Quinto - As reuniões do Comitê de Investimento poderão ser realizadas por

    videoconferência, teleconferência ou qualquer outro meio eletrônico admitido, casos

    em que as respectivas atas serão preparadas pelo secretário da reunião e encaminhadas

    para assinatura dos membros, devendo ser posteriormente entregues ao

    ADMINISTRADOR, que as manterá até a liquidação do FUNDO. O acordo por

    escrito de todos os membros do Comitê de Investimentos sobre determinado tema

    dispensa a convocação e realização de reunião nos moldes descritos neste Capítulo.

    CAPÍTULO X

  • 23

    DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    Artigo 42 - O patrimônio líquido do FUNDO é constituído pela soma algébrica do disponível com

    o valor da Carteira, mais os valores a receber, menos as exigibilidades.

    Parágrafo Único - A avaliação dos títulos, valores mobiliários, ativos financeiros e

    modalidades operacionais integrantes da Carteira do FUNDO será efetivada de acordo

    com o disposto na legislação aplicável.

    CAPÍTULO XI

    DA POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS DO FUNDO

    Artigo 43 - Os resultados auferidos pelo FUNDO serão incorporados ao seu patrimônio e serão

    utilizados para novos investimentos pelo FUNDO ou para amortização de cotas do

    FUNDO, na forma deste Regulamento.

    CAPÍTULO XII

    DO EXERCÍCIO SOCIAL E DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    Artigo 44 - O FUNDO deve ter escrituração contábil própria, devendo suas contas e

    demonstrações contábeis ser segregadas das do ADMINISTRADOR.

    Parágrafo Primeiro – A elaboração das demonstrações contábeis do FUNDO deve

    observar as normas específicas da CVM.

    Parágrafo Segundo – As demonstrações contábeis do FUNDO devem ser auditadas

    anualmente pelo AUDITOR INDEPENDENTE, devidamente registrado na Comissão

    de Valores Mobiliários, observadas nas normas que disciplinam o exercício dessa

    atividade.

    Artigo 45 – O exercício social do FUNDO terá duração de 12 (doze) meses, ocorrendo o

    encerramento deste em 31 de março de cada ano, quando serão levantadas as

    demonstrações contábeis do FUNDO relativas ao período findo.

    CAPÍTULO XIII

    DOS ENCARGOS DO FUNDO

    Artigo 46 - Constituem encargos do FUNDO, além da Taxa de Administração, as seguintes

    despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

    (a) taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas que

    recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

    (b) despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na legislação aplicável;

    (c) despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações ao

    cotista;

  • 24

    (d) honorários e despesas do auditor independente;

    (e) emolumentos e comissões pagas sobre as operações do FUNDO;

    (f) honorários de advogados, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da

    condenação, imputada ao FUNDO, se for o caso;

    (g) parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas

    respectivas funções;

    (h) despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do FUNDO pelo ADMINISTRADOR ou por seus representantes legalmente

    constituídos, em assembleias gerais das companhias nas quais o FUNDO detenha

    participação;

    (i) despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários e

    demais ativos financeiros; e

    (j) a contribuição anual devida às bolsas de valores ou às entidades do mercado de

    balcão organizado em que o FUNDO tenha suas cotas admitidas à negociação.

    Parágrafo Único – Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO

    correm por conta do ADMINISTRADOR, devendo ser por ele incorridas.

    CAPÍTULO XIV

    DA POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES

    Artigo 47- O ADMINISTRADOR é obrigado a divulgar imediatamente, através de

    correspondência aos Cotistas e de comunicado através do Sistema de Envio de

    Documentos disponível na página da CVM na rede mundial de computadores, qualquer

    ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do FUNDO ou aos

    ativos integrantes da Carteira do FUNDO.

    Parágrafo Único – Considera-se relevante qualquer ato ou fato que possa influir de

    modo ponderável no valor das cotas ou na decisão dos investidores de adquirir, alienar,

    quando aplicável, ou manter tais cotas.

    Artigo 48- O FUNDO adota a seguinte política de divulgação de informações:

    (a) diariamente, será disponibilizada a informação do valor da cota e do patrimônio

    líquido do FUNDO;

    (b) mensalmente, até 10 (dez) dias após o encerramento do mês a que se referirem, será

    disponibilizado o demonstrativo da composição e diversificação da Carteira do

    FUNDO; e

    (c) anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do

    exercício social do FUNDO a que se referirem, serão disponibilizadas as

    demonstrações contábeis do FUNDO, acompanhadas do parecer do AUDITOR

    INDEPENDENTE.

  • 25

    Parágrafo Primeiro - Caso o FUNDO possua posições ou operações em curso que

    possam vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, as informações sobre a composição

    da Carteira poderão omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando

    somente o valor e sua percentagem sobre o total da Carteira.

    Parágrafo Segundo – As operações omitidas com base no parágrafo anterior deverão

    ser colocadas à disposição do Cotista no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o

    encerramento do mês.

    Parágrafo Terceiro – Caso o ADMINISTRADOR divulgue a terceiros informações

    referentes à composição da Carteira, a mesma informação deve ser colocada à

    disposição dos Cotistas na mesma periodicidade, ressalvadas as hipóteses de divulgação

    de informações pelo ADMINISTRADOR aos prestadores de serviços do FUNDO,

    necessárias para a execução de suas atividades, bem como aos órgãos reguladores,

    auto-reguladores e entidades de classe, quanto aos seus associados, no atendimento a

    solicitações legais, regulamentares e estatutárias por eles formuladas.

    Parágrafo Quarto – O ADMINISTRADOR, desde que previamente solicitado pelo

    Cotista, poderá disponibilizar informações adicionais sobre o FUNDO, inclusive

    informações dos seus resultados e outras informações referentes a exercícios anteriores,

    tais como demonstrações contábeis, relatórios do ADMINISTRADOR e demais

    documentos pertinentes que tenham sido divulgados ou elaborados por força de

    disposições regulamentares aplicáveis, as quais deverão ser colocadas à disposição dos

    demais Cotistas de forma equânime, por meio do serviço de atendimento ao cotista.

    Parágrafo Quinto – As informações constantes do caput deste Artigo serão

    disponibilizadas na sede do ADMINISTRADOR e, nos termos da legislação aplicável,

    na pagina da CVM na rede mundial de computadores.

    CAPÍTULO XV

    DA TRIBUTAÇÃO

    Artigo 49 – A tributação aplicável aos Cotistas será a seguinte:

    (a) IRF: No FUNDO, o GESTOR buscará manter uma Carteira cujos ativos tenham o

    prazo médio de vencimento superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. No caso

    de amortização ou resgate de cotas, o rendimento auferido ficará sujeito à incidência do

    Imposto de Renda Retido na Fonte (“IRF”) às alíquotas de: (a) 22,5% (vinte e dois e

    meio por cento), nas amortizações ou resgates efetuados até 180 (cento e oitenta) dias

    da data de aplicação; (b) 20% (vinte por cento), nas amortizações ou resgates efetuados

    após 180 (cento e oitenta) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias da data da aplicação;

    (c) 17,5% (dezessete e meio por cento), nas amortizações efetuadas após 360 (trezentos

    e sessenta) dias até 720 (setecentos e vinte) dias da data de aplicação; e (d) 15% (quinze

    por cento), nas amortizações ou resgates efetuados após 720 (setecentos e vinte) dias da

    data da aplicação. Não haverá incidência de IRF semestral (“come-cotas”); e

    (b) IOF / Títulos: Não haverá incidência de Imposto sobre Operações Financeiras

    (“IOF”) / Títulos, tendo em vista que o FUNDO é constituído sob a forma de

    condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado, salvo se deliberado em

  • 26

    Assembleia Geral Extraordinária a liquidação antecipada do FUNDO até o 29

    (vigésimo nono) dia, contado da data de início do Prazo de Duração do FUNDO,

    aplicando-se a alíquota determinada na regulamentação vigente.

    Parágrafo Primeiro – Nas situações em que o prazo médio da Carteira do FUNDO

    permanecer igual ou inferior a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias por mais de 3

    (três) vezes ou por mais de 45 (quarenta e cinco) dias no ano, os Cotistas passarão a se

    sujeitar à tributação do IRF às seguintes alíquotas: (i) 22,5% (vinte e dois e meio por

    cento), em aplicações com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias; e (ii) 20% (vinte por

    cento), em aplicações com prazo acima de 180 (cento e oitenta) dias.

    Parágrafo Segundo - Na hipótese de alienação de cotas pelo Cotista a terceiros, o

    ganho líquido (diferença positiva entre o preço de venda e o respectivo custo de

    aquisição) auferido está sujeito ao imposto de renda, à alíquota de 15% (quinze por

    cento), observado que no caso de pessoa física, tal tributação será definitiva, e no caso

    de pessoa jurídica, ficará sujeita a ajuste anual. Neste caso, o imposto de renda será

    apurado e pago pelo próprio Cotista.

    Parágrafo Terceiro - Pode haver tratamento tributário diferente do disposto neste

    Artigo, de acordo com a natureza jurídica do cotista ou de acordo com a natureza da

    operação contratada pelo FUNDO. O Cotista que de acordo com a legislação fiscal e

    tributária não estiver sujeito à tributação do imposto de renda e do IOF por motivo de

    isenção, tributação pela alíquota zero, imunidade e outros, deverá apresentar ao

    ADMINISTRADOR documentação comprobatória da sua situação tributária conforme

    as determinações da legislação.

    Parágrafo Quarto - A situação tributária descrita neste Artigo pode ser alterada a

    qualquer tempo, seja através da instituição de novos tributos, seja através de alteração

    das alíquotas vigentes. Não há garantia de que o FUNDO terá tratamento tributário

    aplicável para fundos de longo prazo.

    Parágrafo Quinto - A Carteira do FUNDO está sujeita ao seguinte tratamento

    tributário:

    (a) Imposto de Renda: não há incidência;

    (b) IOF: está sujeita à alíquota zero.

    CAPÍTULO XVI

    DO FORO

    Artigo 50- Fica eleito o foro da Cidade de São Paulo - SP, com expressa renúncia de qualquer

    outro, por mais privilegiado que possa ser, para dirimir quaisquer questões relativas ao

    FUNDO, bem como ao seu Regulamento.

    CAPÍTULO XVII

    DA LIQUIDAÇÃO

  • 27

    Artigo 51 - Mediante aprovação da Assembleia Geral, a liquidação do FUNDO será feita de uma

    das formas a seguir, sempre levando em consideração a opção que atenda da melhor

    maneira aos interesses dos Cotistas:

    (a) venda em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, observado o disposto na legislação aplicável;

    (b) exercício, em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, de opções de

    venda, negociadas pelo GESTOR, quando da realização dos investimentos; e

    (c) entrega aos Cotistas de títulos e valores mobiliários negociados em mercado organizado de bolsa ou de balcão ou nos mercados financeiros, integrantes da Carteira

    do FUNDO na data da liquidação do FUNDO.

    Parágrafo Único - Em qualquer caso, a liquidação de ativos será realizada com

    observância das normas operacionais estabelecidas pela CVM aplicáveis ao FUNDO.

    Artigo 52 – Caso em procedimento de liquidação antecipada do FUNDO existam ativos

    remanescentes com difícil liquidação em bolsa de valores ou em mercado de balcão

    organizado, o ADMINISTRADOR, segundo orientação da Assembleia Geral,

    realizará o resgate das cotas mediante dação em pagamento dos valores mobiliários e

    ativos financeiros que não forem liquidados nos termos acima, em caráter definitivo e

    sem direito de regresso contra o FUNDO ou coobrigação deste, sempre considerando o

    valor da participação de cada Cotista no valor total das cotas do FUNDO em

    circulação.

    CAPÍTULO XVIII

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Artigo 53 - Para obtenção de outras informações acerca do FUNDO, esclarecimento de dúvidas ou

    reclamações, os Cotistas poderão entrar em contato com o ADMINISTRADOR, por

    meio do e-mail [email protected] ou pelo telefone +55 11 3133-0350.

    mailto:[email protected]