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REGULAMENTO DE USO DA INDICAÇÃO GEOGRÁFICA NA MODALIDADE
DENOMINAÇÃO DE ORIGEM CAMPOS DE CIMA DA SERRA PARA QUEIJO
ARTESANAL SERRANO
CAPITULO I
DA LEGALIDADE
Art. 1o - Do reconhecimento da IG pelos produtores da região:
A Federação das Associações dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano de Santa
Catarina e Rio Grande (Faproqas), CNPJ 28.553.427/0001-36, com sede na Rua
Otacílio Vieira da Costa, nº 112, Sala 04, Centro, de Lages, SC e suas filiadas: a
Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense
(Aproserra), CNPJ 18.575.416/0001-01, com sede a Rua Otacílio Vieira da Costa, nº
112, Centro, no município de Lages, SC; a Associação dos Produtores de Queijo e
Derivados do Leite dos Campos de Cima da Serra (Aprocampos), CNPJ
14.650.359/0001-19, com sede a Rua Júlio de Castilhos, 605, no município de Bom
Jesus/RS; a Associação dos Produtores de Queijo e Derivados do Leite de
Jaquirana (Aprojaqui), CNPJ 18.136.995/0001-88, com sede a Rua Inácio
Rodrigues, 550, Centro, no município de Jaquirana, RS; visando o enquadramento
pelo qual se regerá a Indicação Geográfica Campos de Cima da Serra na modalidade
de Denominação de Origem para Queijo Artesanal Serrano , em conjunto instituem
o presente Regulamento de Uso.
Parágrafo único: Segundo o que estabelece a Lei no. 9.279 de 14/05/1996, Instituto
Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Artigos 172 a 182, Resolução INPI no. 75/2000
e subsequente ato normativo no 25/2013 de 21/08/2013, para o registro da Indicação
Geográfica, conforme prescreve artigo no 6o da IN nº 25/2013, o instrumento que
regulamentará o uso da indicação geográfica, por seus proponentes fica instituído a
iniciativa das associações para a construção da Indicação Geográfica, na modalidade de
Denominação de Origem, Campos de Cima da Serra se encontra devidamente
registrada em ata nº 05 referente a assembleia geral da Aproserra do dia 05 do mês de
julho do ano de 2016, em ata nº 65/2016 referente a assembleia geral da Aprocampos
do dia 07 do mês de junho do ano de 2016, em ata nº 44/2016 referente a assembleia
geral da Aprojaqui do dia 31 do mês de maio do ano de 2016.
Art. 2o- Da definição e aprovação do regulamento de uso:
A Federação das Associações dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano de Santa
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Catarina e Rio Grande (Faproqas) e suas filiadas: Associação dos Produtores de
Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense (Aproserra), a Associação dos
Produtores de Queijo e Derivados do Leite dos Campos de Cima da Serra
(Aprocampos), a Associação dos Produtores de Queijo e Derivados do Leite de
Jaquirana (Aprojaqui), neste mesmo ato, na qualidade de entidades associativas, de
representação da coletividade dos produtores dos municípios integrantes da Região dos
Campos de Cima da Serra de SC e RS, nos direitos que o Art.5º e 6º da IN 25/2013 do
INPI e Lei Federal 9.279 de 14/05/1996 lhe conferem, aprovam integralmente o referido
regulamento para uso da identidade da indicação geográfica na modalidade de
Denominação de Origem (IG/DO) para o queijo artesanal serrano, provenientes da
Região Campos de Cima da Serra de SC e RS.
Parágrafo único: O conhecimento e a aprovação do referido Regulamento de Uso que
trata este artigo, se deu em Assembleia Geral conjunta convocada especificamente para
esse fim pelas associações requerentes da IG/DO, Aproserra, Aprocampos e
Aprojaqui, com a participação de técnicos e grupos informais de produtores de
queijo artesanal serrano dos municípios de Cambará do Sul-RS e São Francisco
de Paula-RS e se encontra devidamente registrada em ata do dia 28 do mês de julho
do ano de 2016.
Art. 3º - Da requerente da IG/DO:
A Associação dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano da Serra Catarinense
(Aproserra), a Associação dos Produtores de Queijo e Derivados do Leite dos Campos
de Cima da Serra (Aprocampos), a Associação dos Produtores de Queijo e
Derivados do Leite de Jaquirana (Aprojaqui), coparticipantes da IG/DO Campos de
Cima da Serra, segundo o que define o Art. 5º da IN 25/2013 do Instituto Nacional da
Propriedade Intelectual - INPI e Lei 9.279 de 14/05/1996, conferem para a Federação
das Associações dos Produtores de Queijo Artesanal Serrano de Santa Catarina e Rio
Grande (Faproqas), CNPJ 28.553.427/0001-36, plenos poderes para exercer a
qualidade de entidade requerente do pedido da Indicação Geográfica (IG), na
modalidade de Denominação de Origem (DO) para o produto Queijo Artesanal Serrano,
proveniente da região dos Campos de Cima da Serra de SC e RS, junto ao INPI segundo
os critérios que definem o Art. 6º da referida Instrução Normativa.
CAPÍTULO II
DO REGULAMENTO DE USO
Art. 4º - Do objetivo:
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O presente instrumento define e orienta para os procedimentos e padrões a serem
seguidos, na produção do Queijo Artesanal Serrano dos Campos de Cima da Serra
de SC e RS e para uso da identidade da IG/DO nos produtos comercializados.
Art. 5º - A quem se destina:
O presente instrumento se destina a quem de direito poderá fazer uso da
identidade da IG/DO Campos de Cima da Serra em seus produtos e materiais de
divulgação da atividade pecuária e de produção do queijo artesanal serrano dos
Campos de Cima da Serra.
Art. 6 º - Do direito de uso da IG/DO:
O direito de uso da identidade da IG/DO será exclusivamente do produtor de queijo
artesanal serrano, estabelecido na área de abrangência dos Campos de Cima da
Serra de SC e RS, conforme reconhecem os instrumentos oficiais do MAPA e INPI
que estabelecem as normas deste regulamento.
Art. 7o - Das alterações do regulamento de uso da identidade da IG/DO:
§1º - Quaisquer alterações nas regras deste regulamento deverão ser submetidas a
análise e aprovação do Conselho Regulador, considerando que:
§2º- As associações de produtores, produtores individuais associados ou mesmo
produtores não associados de queijo artesanal serrano, localizados na área delimitada
da IG/DO da Região Campos de Cima da Serra, poderão requerer alterações neste
regulamento.
§3º- O encaminhamento ao Conselho Regulador da solicitação para alteração deste
regulamento deverá ser solicitado por ofício específico, contendo os termos da
solicitação e as respectivas justificativas, amparadas por parecer técnico expedido por
entidade de pesquisa, ensino ou extensão, acompanhadas das atas das assembleias
das associações de produtores aprovando o parecer técnico e a solicitação do referido
pleito. No caso de produtores individuais, associados ou não será exigido apenas o ofício
específico, acompanhado de um parecer técnico com as devidas justificativas;
§4º- As modificações propostas para este regulamento, não podem em qualquer
hipótese, ferir o objeto deste regulamento conforme estabelece o art. 4o do Capítulo II,
para tanto:
I - Fica expressamente vedado as seguintes alterações nas regras desse regulamento:
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a. Da área geográfica da IG/DO, definida como Campos de Cima da Serra; exceto, caso
venha ocorrer a extinção de uma das características do meio geográfico ligada a
qualidade do produto designado por Campos de Cima da Serra;
b. Do produto queijo artesanal serrano da área de abrangência da IG/DO Campos de
Cima da Serra;
c. Das características reconhecidas para a IG/DO Campos de Cima da Serra.
II - Somente serão válidas e permitidas as solicitações de alteração das regras do
regulamento, exceto do inciso I, para:
a. A inclusão ou exclusão de parâmetros qualitativos para produção de queijo artesanal
serrano;
b. O aprimoramento ou inclusão de regras, em parte ou integralmente, que possam
promover a cadeia produtiva do queijo artesanal serrano na região a partir da IG/DO
Campos de Cima da Serra, ou o reconhecimento do queijo artesanal serrano;
c. A exclusão de regras, em parte ou integralmente, que possam prejudicar o
fortalecimento da cadeia produtiva a partir da IG/DO Campos de Cima da Serra ou
subjugar o reconhecimento do queijo artesanal serrano;
d. Os mecanismos de controle das regras;
e. A inclusão ou exclusão de instâncias de controle.
CAPITULO III
DA ÁREA GEOGRÁFICA DE ABRANGÊNCIA E PRODUÇÃO
Art. 8º: Da Área geográfica delimitada:
§ 1º - A área geográfica delimitada para a Denominação de Origem do Queijo Artesanal
Serrano dos Campos de Cima da Serra de SC e RS, localiza-se entre as coordenadas
geográficas de latitudes 27º13’15,683”S e 29º33’22,896”S e as longitudes
51º42’20,251”W e 49º13’49,955”W, com área total de 34.372,7 km2. Compreende as
regiões do Planalto Sul Catarinense e Nordeste do Rio Grande do Sul, de acordo com
limites, confrontações e pontos com coordenadas aproximadas obtidos no Sistema
Universal Transversa de Mercator (c. UTM a.) na Projeção UTM e datum SIRGAS 2000,
conforme observado na Figura 1 e de acordo com memorial descritivo que se encontra
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no dossiê. Essa delimitação foi baseada conforme instrumento oficial do SEAPA/RS e
SAR/SC, que reconhece a área de abrangência dos Campos de Cima da Serra de SC e
RS, bem como através de publicações técnicas científicas citadas na delimitação
geográfica da IG/DO.
§ 2º - A Denominação de Origem Campos de Cima da Serra para queijo artesanal serrano
se insere total ou parcialmente nos territórios dos municípios catarinenses de: Anita
Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão
Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta, Rio
Rufino, São Joaquim, São José do Cerrito, Urubici e Urupema. No Rio Grande do Sul,
total ou parcialmente nos territórios dos municípios de Vacaria, Bom Jesus, São José
dos Ausentes, Cambará do Sul, Campestre da Serra, Caxias do Sul, Ipê, Jaquirana,
Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, São Francisco de Paula, Esmeralda, Pinhal
da Serra, André da Rocha, Lagoa Vermelha e Capão Bonito do Sul (Figura1).
Figura 1. No contorno em amarelo a área da indicação geográfica Campos de Cima da Serra.
Fonte: Epagri/Ciram (2016)
Art. 9º - Do clima e relevo:
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§ 1º- A região apresenta clima Cfb segundo Köppen: clima temperado úmido com verão
ameno. Clima temperado propriamente dito; temperatura média no mês mais frio
abaixo de 18ºC (mesotérmico), com verões frescos, temperatura média no mês mais
quente abaixo de 22ºC e sem estação seca definida. A temperatura média anual
varia de 13 a 16ºC, com a média das mínimas variando entre 9ºC e 12°C e a média das
máximas entre 18°C a 22°C, com precipitações distribuídas em todos os meses do ano
e volumes totais anuais de 1.300 a 1.800 mm. A umidade do ar é típica dos campos de
altitude do Sul do Brasil, com inverno e verão úmidos, apresentando valores médios
anuais entre 79 a 82%.
§ 2º - Quanto as altitudes e relevo na área da IG, 5% da área encontra-se entre 100 a
700 metros de altitude. Entre 701 a 1000m encontra-se a maior parte da área,
correspondendo a 65% da área total, 23% estão entre 1001 a 1300m e 6% estão entre
1301 a 1800m. O relevo cerca de 12% da área estão em relevo plano, 32% em suave
ondulado, 37% ondulado, 16% correspondem a forte ondulado, e 2% de montanhoso.
Art. 10º - Da geologia e solos:
§ 1º - Na região que compreende os Campos de Cima da Serra predominam as rochas
efusivas da formação Serra Geral, formada após uma sequência de eventos sucessivos
de derrames de lavas entre 120 e 135 milhões de anos. O vulcanismo nessas áreas não
ocorreu homogeneamente e as diferentes condições de resfriamento do magma atuaram
sobre a constituição textural e mineralógica de cada derrame. Isto originou
predominantemente o basalto, mas também vários outros tipos de rochas, com variada
composição química e textural, incluindo fenobasaltos, andesitos, riodacitos e riolitos. As
rochas com composição eminentemente básica correspondem a sua sequência inferior,
nas imediações dos vales dos rios Pelotas, Antas e Touros e seus afluentes principais,
predomina o basalto (Horbach et al., 1986).
As mais ácidas correspondem principalmente aos últimos derrames de lava, ocorrendo
por este motivo nas regiões de altitudes mais elevadas, como nos platôs de São
Joaquim. Entre as classes de solos dominantes destacam-se Cambissolos, Neossolos
Litólicos, Nitossolos e Gleissolos.
§ 2º - A hidrografia da região compreende parte das nascentes dos rios Canoas e Pelotas,
que correspondem aos principais formadores da extensa bacia do rio Uruguai. Ao Sul,
encontra-se a bacia do rio Taquari e Antas. Estes rios são típicos de montanha,
caracterizando-se pela média e alta velocidade e pela baixa concentração de nutrientes.
Com relação aos corpos d’água, observa-se ainda a formação de áreas alagadas e
turfeiras.
Art. 11º - Das pastagens encontradas na delimitação geográficai:
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I - Constitui-se de pastagens naturais, pastagens naturais melhoradas e pastagens
cultivadas.
II - É recomendado o aproveitamento da diversidade das pastagens naturais ou
cultivadas. Podendo-se utilizar de gramíneas e leguminosas exógenas. Também se
recomenda a utilização das pastagens naturais conforme a legislação ambiental vigente,
visando a preservação das espécies de melhor valor forrageiroii, como Bromus auleticus
(cevadilha-serrana), Paspalum dilatatum (grama-comprida), Paspalum notatum (grama-
forquilha), Andropogon lateralis (capim-caninha), Piptochaetium montevidense (capim-
cabelo-de-porco), Schizachrium tenerum (capim-mimoso), Briza sp (capins-treme-
treme), Melica sp (capins-cascavel), Trifolium riograndensis (trevo- riograndense),
Adesmia sp (babosinhas), entre outras.
III - Segundo estudos científicos (Gomes et al., 1989) os principais tipos fisionômicos de
campos naturais na área de abrangência da DO Campos de Cima da Serra são os
seguintes (Figura 2):
Figura 2. Capim-caninha (A), capim-mimoso (B) e tipos fisionômicos dos campos de produção
de Queijo Artesanal Serrano (C e D).
A B
C D
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a. Campo Palha Grossa: campo limpo, com predomínio de capim caninha (Andropogon
lateralis). Relevo suave-ondulado e ondulado, com solo de origem sedimentar;
b. Campo Palha Fina: domínio de capim-mimoso (Schizachyrium tenerum), com
frequência secundária de outras espécies dos gêneros Schizachyrium, Aristida (barba
de bode), Stipa (capim flechinha), e espécies Axonopus siccus e A. afinis (grama-tapete),
grama-forquilha (Paspalum notatum). Caracteriza-se por apresentar campo limpo, relevo
de suave-ondulado a ondulado, solos oriundos de rochas intermediárias e rochas
basálticas, raso com afloramento de rochas;
c. Existem mais cinco tipos fisionômicos derivados dos campos Palha Grossa e Palha
Fina: Campo-Misto de Capim-Caninha e Capim-Mimoso; Campo Misto de Capim-
Mimoso e Grama-Baixa (Paspalum pumilum); Campo Palha Fina tendendo a Gramado;
Campo Sujo; Campo Palha Fina com Mata de Araucária;
d. “Esta riqueza florística [dos campos naturais] traz um fato pouco comum ao registrado
no restante do mundo, que é a associação de espécies C4, de crescimento estival, com
espécies C3, de crescimento hibernal”iii.
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA DE PRODUÇÃO
Art. 12º - Do sistema de criação do rebanho e das práticas de manejo:
I - O sistema de produção deverá ser baseado na bovinocultura extensiva ou semi-
intensiva, utilizando pastagens naturais, conforme descrito no artigo anterior, pastagens
naturais melhoradas e pastagens cultivadas, com raças adaptadas a estes ambientes
de criação;
II - É recomendado o aproveitamento da diversidade das pastagens naturais ou
cultivadas. Podendo-se utilizar de gramíneas e leguminosas exógenas;
III – Os tipos de pastagens permitidas para alimentação do rebanho destinado a
produção de queijo artesanal serrano será definido em documento anexo a este
Regulamento e aprovado pelos produtores em assembleia das associações participantes
da IG/DO Campos de Cima da Serra (Aproserra, Aprocampos e Aprojaqui).
Art. 13º - Do rebanho utilizado:
I - As raças autorizadas para fornecimento de leite para a fabricação de Queijo Artesanal
Serrano constituem-se na totalidade das raças bovinas com aptidão para corte,
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incluindo as raças autóctones Crioulo Lageano e Franqueiro, sendo admitido qualquer
grau de sangue nos cruzamentos entre as mesmas, bem como o cruzamento destas com
raças zebuínas.
II - Como forma de aumentar a escala de produção, admite-se as seguintes situações:
a. Rebanho resultante do cruzamento entre raças de corte ou mistas com raças leiteiras
Jersey e/ou Holandês em grau de sangue não superior a 50%;
b. São raças mistas usadas na região para produção de Queijo Artesanal Serrano:
Simental, Pardo Suíço, Flamenga, Normanda, Gir e Shorthorn.
Art. 14º - Da sanidade do rebanho:
I - A sanidade do rebanho deve ser atestada por Médico Veterinário, que deve adotar
rigorosamente as recomendações técnicas contidas em normas e regulamentos
sanitários em vigor;
II - O produtor deve adotar as b o a s práticas agropecuárias visando o controle
sanitário do rebanho que garantam a saúde dos animais e a qualidade do leite de acordo
com a legislação em vigor;
III - Os animais devem ser identificados individualmente para controle da sanidade e do
rebanho.
IV - É obrigatória aplicação de vacinas e demais medidas sanitárias estabelecidas pela
legislação federal e outras complementares definidas em legislações estaduais.
Art.15º - Da alimentação do rebanho:
I - A alimentação das vacas em ordenha deve ser baseada em pastagem natural;
II - Será admitida para as vacas em lactação, das quais o leite é utilizado para
fabricação do Queijo Artesanal Serrano, como suplementação a utilização de pastagem
cultivada, concentrados, minerais, milho e seus derivados e no máximo 20% de silagem
nos meses em que ocorre maior restrição de pastagens (abril a agosto);
III - Não será admitido uso resíduos industriais úmidos (tais como resíduos de
cervejarias, maçã, batata, laranja, etc.) para vacas que estão sendo ordenhadas para
produção de Queijo Artesanal Serrano;
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IV -Não há restrição em fornecer silagem e resíduos industriais para outras categorias
do rebanho.
CAPITULO V
DO QUEIJO ARTESANAL SERRANO
Art.16º - Do produto:
O produto Queijo Artesanal Serrano é fabricado a partir de leite de vaca, cru, hígido,
integral, recém ordenhado e filtrado, produzido e processado exclusivamente na
propriedade de origem, ao qual se adiciona o coalho industrializado e o cloreto de sódio
(sal comum), maturado na propriedade.
Art. 17 - Da matéria prima e insumos utilizados para elaboração do produto:
§ 1° - A matéria prima utilizada para a elaboração do Queijo Artesanal Serrano,
IG/DO Campos de Cima da Serra é o leite de vaca, cru, hígido, integral, recém
ordenhado, filtrado proveniente de vacas sadias da propriedade de origem e que atendem
aos critérios de qualidade, microbiológicos e de características físico-químicos exigidos pela
legislação vigente.
§ 2° - É proibida a utilização do leite após 2 horas do final da ordenha para
processamento do Queijo Artesanal Serrano.
§ 3º - Os insumos utilizados para a produção do Queijo Artesanal Serrano são o coalho
industrializado e o cloreto de sódio (sal comum):
I - O coalho industrializado deverá possuir obrigatoriamente registro sanitário no Serviço
de Inspeção Estadual ou Federal;
II- O cloreto de sódio deverá possuir obrigatoriamente registro no Ministério da Saúde.
Art. 18º - Das características de peso, maturação, sensorial, físico-química e
microbiológica do produto:
I - Peso do queijo artesanal serrano e período de maturação:
a. Deverá ter peso mínimo de 1 kg no processamento;
b. A maturação na propriedade conforme legislação sanitária vigente na área delimitada
pela IG/DO Campos de Cima da Serra.
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II - Características Sensoriais:
a. Consistência: elástica tendendo à untuosidade, segundo o conteúdo de umidade,
matéria gorda e tempo de maturação;
b. Textura: compacta e macia;
c. Cor: amarelado ou amarelo-palha uniforme;
d. Sabor: característico, podendo ser ligeiramente ácido, picante, salgado dependendo
da quantidade de cloreto de sódio, umidade e grau de maturação;
e. Odor: característico, agradável, acentuado com o grau de maturação;
f. Crosta: uniforme, de média espessura lisa e sem trincas;
g. Olhaduras: pequenas olhaduras bem distribuídas, ou sem olhaduras;
h. Formato: são aceitos nos três formatos definidos: redondo, quadrado ou retangular.
III – Os requisitos físico-químicos correspondem às características de composição e
qualidade dos queijos de média umidade, conforme estabelecido em legislação vigente.
IV – Para atender as características microbiológicas do produto Queijo Artesanal Serrano
deverá ser analisado conforme legislação vigente.
CAPÍTULO VI
DO SABER FAZER QUEIJO ARTESANAL SERRANO
Art. 19º – Do processo de elaboração:
O processo de elaboração do Queijo Artesanal Serrano, representado pelas etapas abaixo,
obedecerá:
I - Ordenha: manual ou mecânica;
II - Filtragem: passagem do leite por um filtro, para reter as impurezas;
III - Coagulação: solidificação do leite, para formar a coalhada, com a adição do coalho;
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IV - Corte da coalhada: divisão da coalhada com auxílio de um instrumento cortante
(faca, lira ou pá);
V - Opcionalmente, pode ocorrer a adição de água quente para aquecer a massa
(especialmente no inverno);
VI - Salga: adição do sal, realizada junto com a filtragem do leite ou diretamente na
massa;
VII - Dessoragem: retirada do soro, com pressão manual sobre a massa;
VIII - Enformagem: moldagem da massa, com auxílio de forma forrada com tecido
sintético;
IX - Prensagem: para retirada do excesso de soro utilizar a proporção de 10 kg de peso
para 1 kg de massa durante 24 horas;
X - Maturação: feita sobre prateleiras de madeira de araucária não tratada, aplainada
sem pintura;
XI - Transporte: em embalagens próprias para transporte de alimento evitando
contaminação;
XII- A Obtenção da matéria prima obedecerá rigorosamente aos regulamentos técnicos
específicos conforme legislação vigente.
Parágrafo único: É expressamente proibida a prática da requeija, ou seja, o
reprocessamento de queijos com defeitos.
Art. 20º – Da obtenção da matéria prima:
Caberá ao Conselho Regulador determinar a forma de controle da obtenção da matéria
prima exigidos no artigo 17, §1º, respeitados o direito de defesa e recurso do produtor
no caso de proibição de uso da IG/DO Campos de Cima da Serra.
CAPITULO VII
DAS QUEIJARIAS
Art. 21º – Das Queijarias:
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Considera-se queijarias para produção do Queijo Artesanal Serrano o
estabelecimento de pequeno porte destinado a produção de queijos artesanais
exclusivamente de leite obtido na propriedade.
Art. 22º – Da localização e construção:
A localização e a construção da queijaria bem como o uso de equipamentos deverá
seguir as normas estabelecidas em regulamentos técnicos específicos e legislações
vigentes.
CAPITULO VIII
DA ROTULAGEM
Art. 23º – Da rotulagem para o Queijo Artesanal Serrano:
I - Deverão ser obedecidas as normas legais vigentes para rotulagem estabelecidas pela
ANVISA e Código de Defesa do Consumidor e aprovados pelos Serviços de Inspeção;
II – Poderão utilizar a expressão “QUEIJO ARTESANAL SERRANO” associado ao termo
“Denominação de Origem” ou sua abreviatura “IG/DO”, em conjunto com a expressão,
que designa o nome geográfico reconhecido “Campos de Cima da Serra” somente o
produto produzido em unidade situada na área de abrangência delimitada, submetido a
este regulamento e aprovado pelo Conselho Regulador da IG/DO, oriundo de unidade
de produção inspecionada segundo a legislação a que estiver registrado, que tenha
atendido todas as exigências contidas nas legislações vigentes e obedecidas as normas
descritas no presente Regulamento de Uso.
Modelo de Etiqueta para IG/DO da Campos de Cima da Serra:
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CAPITULO IX
TRANSPORTE E ARMAZENAGEM
Art. 24º – Do transporte:
Normas de Transporte: o transporte do Queijo Artesanal Serrano da propriedade
produtora ao local de comercialização será realizado seguindo a legislação vigente.
Art. 25º – Do Armazenamento:
O queijo artesanal serrano deverá ser armazenado em local higienizado, isento de
odores estranhos seguindo a legislação vigente.
CAPITULO X
DA COMERCIALIZAÇÃO
Art. 26º - Das normas de comercialização:
Somente poderá ser comercializado queijo com o nome geográfico reconhecido
“Campos de Cima da Serra”, em conjunto com a designação Denominação de Origem, ou
sua abreviatura IG/DO, seguida ou não da expressão “Queijo Artesanal Serrano” o
produto produzido na região delimitada, oriundo de unidade de produção inscrita no
cadastro de produtores de IG/DO Campos de Cima da Serra, que tenha atendido todas
as exigências contidas nas legislações vigentes e obedecidas as normas descritas no
presente Regulamento de Uso.
CAPITULO XI
DO CONSELHO REGULADOR
Art. 27º – Da constituição:
O Conselho Regulador será constituído po r qu inze (15 ) membros titulares e quinze
(15) membros suplentes, com a seguinte representação:
I - Três membros da Aproserra;
II – Três membros de Associações de Produtores de Queijo Artesanal Serrano do RS;
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III - Dois membros das entidades oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural dos
Estados envolvidos (Epagri/SC e Emater/RS-ASCAR);
IV - Um membro de Organização Não Governamental representante dos Consumidores;
V - Dois membros da Associação dos Municípios das áreas de abrangência em SC e no
RS;
VI - Dois membros da Associação Comercial e Industrial, contemplando os dois estados;
VII - Dois membros das Instituições de Pesquisa e Ensino, contemplando os dois
estados.
Art. 28º – Do funcionamento do Conselho Regulador:
O Conselho Regulador será constituído paritariamente entre produtores, os dois estados
e demais membros indicados, para um mandato de 3 (três) anos.
§1º – Os membros do Conselho Regulador elegerão entre eles, um Comitê, formado por
um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente e um Diretor Secretário.
§2º O Conselho Regulador terá regimento próprio o qual será definido na primeira
reunião ordinária.
CAPITULO XII
DOS SISTEMAS DE CONTROLE E RASTREABILIDADE
Art. 29º - Dos tipos de controle:
§1º- Controles oficiais: serão seguidos os parâmetros estabelecidos pela legislação
vigente.
§2º- Controles internos/autocontroles: realizados pelas associações (Aproserra,
Aprocampos e Aprojaqui) e demais instituições conforme regulamento interno do Conselho
Regulador.
§3º- O Conselho Regulador registrará e manterá atualizados os seguintes registros
cadastrais:
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I - Dos associados da área de abrangência da IG/DO Campos de Cima da Serra aptos
a participarem, com a sua respectiva estrutura para fabricação, maturação ou
comercialização de Queijo Artesanal Serrano;
II - O cadastro de animais ordenhados para a fabricação de Queijo Artesanal Serrano,
bem como a estimativa do volume de leite a ser beneficiado nos estabelecimentos
fabricantes, levando-se em conta para esse cálculo, as características dos animais, a
época do ano e o sistema de alimentação utilizado;
III- Para controle e rastreabilidade deverá ser entregue a declaração de produção mensal
de leite e de queijos elaborados pelos estabelecimentos fabricantes através de planilhas
mensais que serão entregues às Associações, até o 5º dia útil do mês seguinte,
informando o volume produzido, o volume comercializado e volume descartado;
IV – A liberação dos selos de controle e de rastreabilidade estará condicionada a entrega
das planilhas do mês anterior;
V - O registro das auditorias nas propriedades rurais fabricantes de Queijo Artesanal
Serrano inscritos na IG/DO Campos de Cima da Serra. Tais controles incluem as raças
dos animais, o manejo alimentar e o processo de fabricação, dentre outros aspectos;
VI – O registro das auditorias nos estabelecimentos inscritos na IG/DO Campos de Cima
da Serra responsáveis pela maturação e comercialização dos queijos, desde que
cumpridos os períodos mínimos de maturação estabelecidos no Art. 18;
VII – Declaração do produtor requerente atestada por técnico de instituição pública e/ou
oficial de que a propriedade está situada em área geográfica delimitada, vinculada a
comprovante documental.
VIII - O Conselho Regulador poderá estabelecer outros controles e de rastreabilidade
relativos às operações executadas nos diferentes segmentos da cadeia, com o objetivo
de assegurar a garantia de origem dos queijos protegidos pela IG/DO Campos de Cima
da Serra.
Art. 30º – Das visitas técnicas:
§1º- As visitas técnicas serão realizadas por técnico credenciado pelo Conselho
Regulador, do seguinte modo:
I - Visita inicial para credenciamento da propriedade, onde será elaborado laudo técnico
com parecer de verificação dos critérios do sistema de produção exigidos no Regulamento
de Uso.
II- Três visitas anuais de controle e monitoramento.
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§2º- Os custos das visitas técnicas, compreendendo honorários, quilometragem e
diárias, correrão por conta do produtor, podendo cada associação integrante da IG/DO,
firmar convênios e parcerias objetivando a redução dos custos para seus produtores
associados.
Art. 31º – Do monitoramento da qualidade:
Para monitoramento da qualidade deverão ser consideradas as análises realizadas
pelos serviços de inspeção e análises semestrais da qualidade e identidade do Queijo
Artesanal Serrano definidas no sistema de controle da IG/DO Campos de Cima da Serra
por amostras colhidas por técnico credenciado pelas Associações (Aprosera,
Aprocampos e Aprojaqui) devendo os resultados atender as exigências deste
Regulamento de Uso.
Parágrafo único: Os custos das coletas e análises de laboratório determinadas
pelo sistema de controle, compreendendo honorários, quilometragem, diárias e
prestação de serviços, correrão por conta dos produtores podendo cada associação
integrante da IG/DO, firmar convênios e parcerias objetivando a redução dos custos para
seus produtores associados.
CAPITULO XIII
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PRODUTORES INSCRITOS NA IG/DO
Art. 32º – São direitos dos produtores inscritos na IG/DO:
I - Fazer uso da etiqueta e representação gráfica da IG/DO Campos de Cima da Serra,
nos produtos protegidos pela mesma;
II - Contribuir com o aperfeiçoamento da IG/DO Campos de Cima da Serra.
Art. 33º - São obrigações dos produtores inscritos na IG/DO:
I - Zelar pela imagem da IG/DO Campos de Cima da Serra;
II - Adotar as medidas normativas necessárias ao controle da produção estabelecidas
pelo Conselho Regulador e no Regulamento de Uso;
III - Pagar as taxas e emolumentos referentes aos controles estabelecidos neste
Regulamento.
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CAPITULO XIV
DAS INFRAÇÕES, PENALIDADES E PROCEDIMENTOS
Art. 34º – Cumprimento do Regulamento de Uso:
O Conselho Regulador será responsável pela análise dos processos elaborados pela
equipe técnica da associação, encarregada de acompanhar o cumpr imen to do
Regulamento de Uso, e de outros documentos, aplicando as devidas sanções em caso
de não cumprimento do mesmo.
Art. 35 – Não cumprimento do Regulamento de Uso:
O Conselho Regulador comunicará aos órgãos competentes os casos de não
cumprimento da legislação vigente, para as devidas sanções.
Art. 36º – Das infrações:
São consideradas infrações o não cumprimento das normas estabelecidas no
Regulamento de Uso.
Art. 37º - Penalidades e infrações:
I - Advertência por escrito;
II - Multa estabelecida pelo Conselho Regulador;
III - Suspensão temporária como participante da IG/DO Campos de Cima da Serra, até
que a irregularidade, que motivou a suspensão, venha ser corrigida.
Parágrafo único: Caberá ao Conselho Regulador determinar a forma de controle e a
aplicação das sanções previstas nesse Regulamento de Uso, respeitados o amplo direito
de defesa, de contraditório e de recurso previstos na legislação brasileira.
CAPITULO XV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 38º - Dos princípios da IG/DO Campos de Cima da Serra:
São princípios da DO dos Campos de Cima da Serra o respeito das Indicações
Geográficas reconhecidas nacional e internacionalmente, assim os inscritos não poderão
utilizar em seus produtos sejam eles protegidos ou não pela IG/DO Campos de Cima da
Serra o nome de indicação reconhecida em outro país ou mesmo no Brasil.
Parágrafo único - Para qualquer normativa não citada neste regulamento, deverão ser
adotadas as normas e orientações estabelecidas pelos órgãos competentes;
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Art. 39º – Das medidas de caráter excepcionais:
O Conselho Regulador poderá emitir pareceres e adotar medidas de caráter
excepcionais e transitórias, para:
I - Questões não previstas neste Regulamento, deverão ser ratificadas pela Assembleia
Geral dos associados inscritos na IG/DO das Associações envolvidas;
II - Viabilidade da implementação e gestão da IG/DO Campos de Cima da Serra.
Art. 40º - O presente Regulamento de Uso com duração indeterminada entrará em
vigor após a sua aprovação em Assembleia Geral conjunta das Associações
participantes/requerentes da IG/DO.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADAS:
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PRESTES, N. E.; SANTOS, O. V. dos; ZARDO, V. F. Melhoramento e manejo de
pastagens naturais no Planalto Catarinense. Florianópolis, 2004. p. 71 – 83.
2. CÓRDOVA, U. de A.; PRESTES, N. E., SANTOS, O. V. dos; ZARDO, V. F.
Melhoramento e manejo de pastagens naturais no planalto catarinense. Florianópolis,
2004. 274p.
3. GOMES, K. E.; QUADROS, F. L. F.; VIDOR, M. A.; DALL'AGNOL, M; RIBEIRO, A
M. L. Zoneamento das pastagens naturais do Planalto Catarinense. In: Reunião do
Grupo Técnico Regional do Cone Sul em Melhoramento e Utilização dos Recursos
Rura is das Áreas Tropical e Subtropical, 11. Lages-SC, 1989. Anais... Grupos
Campos, Lages-SC, 27 - 30 nov. 1989. Lages, EMPASC, 1990. p. 304 - 312.
4. HORBACH, R.; KUCK, L. & MARIMON, R. G. Geologia. In: BRASIL. Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. Levantamento de Recursos Naturais. Vol.33. Capítulo 1, Rio
de Janeiro, 1986, 796p.
5. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Biodiversidade dos campos sulinos do planalto
das araucárias / Ilsi Iob Boldrini, organizador. Brasília, MMA, 2009. 240 p. IL. Color.; 29
cm (Série Biodiversidade, v.30);
6. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Campos sulinos – conservação e uso sustentável
da biodivrsidade / Valério de Patta Pillar… [et al.]. Editores, - Brasília: MMA, 2009. 403
p.; IL. Color. 29cm.
Petição 870190111948, de 01/11/2019, pág. 27/61
Folha 21/21
7. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Espécies nativas da flora brasileira de valor
econômico atual ou potencial: plantas para o Futuro – Região Sul / Lidio Coradin;
Alexandre Siminski; Ademir Reis. – Brasília: MMA, 2011. 934P. IL. color. ;29 cm.
8. MORAES, A.; MARASCHIN, G. E.; NABINGER, C. Pastagens nos ecossistemas de
clima tropical: pesquisas para o desenvolvimento sustentável. In: SIMPÓSIO SOBRE
PASTAGENS DOS ECOSSISTEMAS BRASILEIROS: PESQUISAS PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, 1995, Brasília, DF. Anais… Brasília, DF: SBZ,
1995. p. 147-200.
9. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Ciência & Ambiente/Universidade
Federal de Santa Maria. Fitogeografia do Sul da América. UFSM – v. a, n. 1 (julho, 1990)
– Santa Maria: Semestral. N. 24 (jan/jun. 2002) - 1ª reinpressão. 150 p.
10. WOLFGANG, R. Produção de bovinos no Planalto de Santa Catarina – Brasil;
situação atual e perspectivas, por W. Ritter e W. J. Sorrenson. Eschborn, GTZ. 1985. 172
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i - Córdova et al., 2004; MMA/Pillar et. al., 2009; MMA/Coradin et al., 2011; MMA/Boldrini, 2009;
Ritter & Sorrenson, 1985, UFSM/Ciência & Saúde, 2002.
ii - Brandenburg, 2004.
iii - Duncan & Jarman, 1993, citado por Moraes et al., 1995.
Luis Carlos da Luz Córdova
Presidente da Faproqas
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