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REGULAMENTO
DE
CAMPISMO
Regulamento de Campismo
I — Disposições gerais
Definição, Classificação e Características
Artigo 1.º — O campismo é, uma actividade integrada
na Instrução Geral da M. P. organizada com o objectivo de
fortalecer a formação dos filiados pela vida em contacto com a Natureza.
Art. 2.º — Às actividades de campismo deverão impri-
mir-se sempre características que respondam satisfatória-
mente às exigências do espírito da Organização.
Art. 3.º — A prática do campismo deve integrar-se no
' plano anual das actividades e ser considerada como princi-
pal na Primavera e Verão.
Art. 4.º — As actividades de campismo abrangem as
seguintes modalidades: marchas, acantonamentos, acampa-
mentos, colónias de férias, circuitos campistas e vida de
montanha.
Marchas — são exercícios preparatórios aproveitados para a prática de reconhecimentos, trabalhos de topogra- fia, etc.
Cs
Acantonamentos — consistem em instalações fixas
ainda que não permanentes, fora dos meios habituais de
vida, próprias para a permanência por um ou mais dias
destinados à instrução no campo ou no mar, em especial, à prática de modalidades desportivas.
Acampamentos — são instalações para a permanên-
cia no campo por um ou mais dias, utilizando barracas dos
modelos regulamentares. Podem classificar-se em:
a) — Acampamentos gerais — consideram-se assim aquê-
les que reúnam representações de vários Centros da mesma
Ala, estabelecendo o convívio e reforçando a camara-
dagem ;
b) — Acampamentos de instrução — são aquêles que se
organizam com o objectivo de instrução no cumprimento
de um determinado programa, em locais próprios para
êsse fim ;
c) — Acampamentos de fim de semana — consideram-se
assim os que se realizam de sábado para domingo, sem obri-
garem ao cumprimento dum programa de instrução ;
d) — Acampamentos provinciais — consideram-se os
que, organizados com os mesmos objectivos dos gerais, rei-
nem representações de Alas da mesma Divisão ;
e) — Acampamentos nacionais — são os que, reiinem
representações de tôdas as Províncias, num grande con-
junto destinado a fazer sentir aos filiados a extensão do
movimento da M. P. e a permitir a demonstração do treino
dos representantes de cada Província.
Colónias de Férias — visam ao repouso físico e espi- ritual e quanto ao loçal classificam-se em Colónias de
Campo e de Praia.
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Circuitos campistas — são as actividades caracteriza- das por sucessivas instalações de acampamentos em locais
diversos, prêviamente determinados, podendo alternar com
acantonamentos. Destinam-se a permitir a deslocação dos
filiados através de uma região que importa dar a conhecer
e conjugam as vantagens das marchas e dos acampamen-
tos. Poderão ser estabelecidos circuitos de Ala e de Pro-
víncia.
Vida de Montanha — utiliza os preceitos consignados nas outras modalidades para a vida no monte, em acampa-
mento ou acantonamento, nêste caso em especial para as
modalidades dos desportos de inverno.
H — Organização
Art. 5.º — Os acantonamentos, aproveitando instalações
fixas, permanentes ou não, podem classificar-se em refúgios,
albergues e bases campistas:
Refúgios — são instalações rústicas compreendendo
dormitório provido com macas-camas, e por vezes com uma
cozinha, servindo para repouso de uma noite, em geral num
circuito campista. Os refúgios aproveitam velhas instalações rústicas, barracas de madeira ou instalações semelhantes.
Albergues — são instalações completas com cozinha e
refeitório, dormitório com macas e instalações sanitárias,
destinados a repouso de um ou mais dias e em geral, ocupa-
dos por agrupamentos de filiados na prática das activida-
des de campo.
Bases campistas — são instalações permanentes do tipo dos refúgios dotadas com arrecadação de material de
o
campismo e que servem de ponto de partida de agrupa-
mentos de filiados que vão acampar nas suas proximidades.
São situadas à saída das localidades e nunca a uma dis- tância destas, superior a 10 quilómetros.
Conforme a localização dos refúgios e dos albergues assim se podem considerar de campo ou de montanha e
ainda de praia.
Como refúgios e albergues podem utilizar-se os velhos
castelos e fortalezas e outros locais de interêsse histórico,
devendo estabelecer-se com êles uma rêde que, alternando
com acampamentos, permita a realização de circuitos cam-
pistas de elevado interêsse na formação patriótica dos fi-
liados.
Art. 6.º — Os acampamentos, acantonamentos e biva-
ques dos filiados cadêtes quando em instrução militar, obe-
decerão aos preceitos dos regulamentos militares.
Art. 7.º — Aos filiados do escalão de Lusitos só será
permitida a vida no campo em Colónias de Férias ou em
Albergues e sempre fora do convívio de filiados de outros
escalões que não sejam os graduados que os enquadram.
Art. 8.º — Os circuitos campistas só poderão ser reali-
zados por filiados dos escalões de Vanguardistas e Cadêtes.
Art. 9.º — A marcha é o exercício preparatório de tôda
a actividade campista e pode considerar-se: marcha em
estrada, marcha na praia e marcha por todo o terreno ou
a corta mato. À extensão das etapas deve ser, para cada
caso, fixada tendo em atenção a natureza da marcha, o
estado do tempo e a idade e treino dos filiados.
Art. 10.º — Os dirigentes que acompanham os filiados ' nas actividades campistas devem alojar-se em compartimen-
tos ou instalações distintas das daqueles.
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Art. 11.º — Às actividades campistas, que podem ser
levadas a efeito sômente por dirigentes, em especial nos
períodos de funcionamento das suas Escolas, obedecem
sempre aos princípios estabelecidos no presente Regula-
mento.
Art. 12.º — As unidades da M. P., dos escalões de In-
fantes e Vanguardistas, deverão ser organizadas para a
prática de campismo.
Utilizar-se-ão por isso as formações normais com base
no Castelo, que é considerada a formação campista, só
excepcionalmente se consentindo os acampamentos de Quina
a filiados com o treino suficiente. Art. 13.º — Em cada Castelo, compete ao Comandante
de Castelo, presidir à organização da instalação do Acam-
pamento, transmitindo as ordens e fazendo-as cumprir. Aos
restantes filiados, um dia por cada Quina, serão atribuidas
as seguintes funções:
Provisor — o chefe de quina, encarregado de prover ao
abastecimento e zelar pelas instalações. Auxiliar — para os serviços eventuais, que o Provisor
determinar. Cozinheiro — responsável pela instalação da cozinha ;
prepara e serve as refeições.
Ajudante de cozinha — ajuda o cozinheiro.
Agente de ligação — para os serviços de ligação com as
outras unidades.
Guarda das instalações — encarregado da limpeza e con-
servação das instalações do acampamento.
$ único. — Quando excepcionalmente uma Quina acam-
par, a todos os seus elementos serão atribuidas as funções
indicadas.
Art. 14.º — À distribuição dêstes-cargos pelos diferentes
filiados, é da competência do chefe da Quina a que compita o serviço.
Art. 15.º — Os grupos dos Castelos e as Bandeiras de-
verão organizar-se em condições semelhantes com os Cas-
telos independentes ou constituindo uma só unidade, de-
vendo nêste caso ser atribuído diariamente para serviço, o
efectivo seguinte:
a) — Grupo de Castelos — um Comandante de Castelo e uma Quina por cada Castelo ;
b) — Bandeira — 2 Comandantes de Castelo e uma
Quina por cada Castelo ;
aos quais serão atribuídas funções do artigo anterior e mais
as de polícia de acampamento, repartindo-se os efectivos
indicados proporcionalmente às necessidades, conforme as
exigências do serviço.
Art. 16.º— As formações de comando das unidades
acampadas, desempenharão únicamente as funções da sua
especialidade junto do Comandante do Acampamento.
Art. 17.º — O Comando do Acampamento cabe sempre
ao Comandante das unidades acampadas, competindo ao
Comandante de Castelo mais antigo, nomeado para serviço, as funções de graduado de dia ao acampamento.
Art. 18.º — A polícia do acampamento cabe sempre a
uma unidade completa de efectivo não inferior a uma quina, desempenhando o chefe de quina mais antigo as funções de
Comandante da Guarda de Polícia do acampamento. Os restantes terão a seu cargo a vigilância dos sectores em que
o acampamento fôr dividido.
HI — Deveres
Art. 19.º — Todos os filiados devem pronta obediência
as ordens de serviço e às indicações dos graduados e do
pessoal de serviço no acampamento cumprindo exemplar-
mente os preceitos do Bom Filiado. Serão pontuais na
apresentação, correctos no porte, asseados na limpeza do
corpo e das instalações e moderados no convívio.
Art. 20.º — Compete ao (Comandante do Acampa-
mento :
a) — instalar o acampamento no local próprio, provido
de água potável, bem isolado e com sombras, e de recursos
fáceis; |
b) — distribuir diáriamente os serviços proporcionando
os efectivos às exigências, e nomeando os responsáveis por
cada um dêles ;
c) — estabelecer as normas especiais dos serviços e ve-
Tificar o seu cumprimento ;
d) — estabelecer o horário de serviço do acampamento ;
e) — fazer publicar diariamente a O. S. do acampa-
mento ; |
f) — assistir às formaturas e passar frequentes revistas às instalações ;
£g) — zelar pela saúde e alimentação dos filiados ;
h) — fazer cumprir o programa de instrução ;
1) — presidir à «Chama da Mocidade» aproveitando a
oportunidade para fazer a crítica dos trabalhos executados.
Art. 21.º — Ao graduado de dia ao acampamento com-
pete:
a) — fazer cumprir as ordens e o horário de serviço es-
tabelecido ;
b) — vigiar pelo estado de asseio dos filiados e pela lim-
peza e arrumação das instalações ;
c) — assistir às formaturas e passar frequentes revistas
as instalações ;
d) — manter a boa camaradagem entre os filiados ;
e) — providenciar porque as refeições sejam confeccio-
nadas com asseio e em abundância e sejam servidas às horas determinadas ;
f) — vigiar o serviço de polícia do acampamento ;
£) — comunicar ao Comandante do Acampamento tôdas
as ocorrências extraordinárias que não lhe compita resolver ;
h) — vigiar pela boa ordem e disciplina ;
1) — elaborar o relatório de serviço.
Art. 22.º — Ao Comandante da guarda do acampamento
compete :
a) — não consentir a entrada no acampamento a pessoas
estranhas ;
b) — não consentir a saída de filiados que a Isso não es-
tejam autorizados ;
c) — não consentir a saída de quaisquer artigos pertença
dos filiados ou que façam parte das instalações ;
d) — receber a correspondência destinada aos filiados
entregando-a ao graduado de dia;
e) — colocar as sentinelas nos locais determinados e pro-
mover à sua rendição às horas fixadas;
1) — rondar com frequência as sentinelas ;
£) — transmitir às sentinelas nos diferentes postos, as
instruções gerais e especiais do serviço;
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h) — tomar as indispensáveis precauções para evitar o
perigo de incêndio e providenciar imediatamente se aquêle
se verificar.
Art. 23.º — Por cada barraca, quarto ou outras depen-
dências utilizadas pelos filiados, será o filiado mais gra-
duado considerado responsável pelo estado de asseio e
arrumo, bem como pela conservação do material, compe-
tindo-lhe nomear, dentre os filiados que o ocupam, o pes-
soal necessário à limpeza e arrumação, bem como à guarda do material.
Art. 24.º — Ao graduado desempenhando as funções de
provisor, compete:
a) — a organização das ementas e a aquisição dos gé-
neros e combustível necessários à confecção das refeições ;
b) — a escrituração de tôdas as despesas e do movimento de géneros ;
c) — a fiscalização dos serviços de cozinha e refeitório ;
d) — dirigir a distribuição das refeições ;
e) — verificar a limpeza e conservação dos utensílios de
cozinha e dos refeitórios;
f) — provêr ao abastecimento de água ;
£g) — a distribuição de funções pelos filiados que fôrem
atribuídos ao serviço que dirige.
IV — Uniformes e Equipamentos
Art. 25.º — Nas actividades campistas só podem com-
participar filiados que se apresentem com uniforme de tra-
balho que pode, nas Colónias de Férias, ser substituído pela equipa de ginástica.
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Art. 26.º — Aos filiados compete, conforme a activi-
dade, o equipamento enumerado na Tabela n.º 1 a) e 5).
Art. 27.º — As diferentes unidades compete o equipa-
mento constante da Tabela n.º 2.
Art. 28.º — Só é permitida a utilização do equipamento
que obedeça aos modêlos estabelecidos oficialmente, salvo
nos casos em que não esteja determinado modêlo obriga- tório.
Art. 29.º — O equipamento utilizado em qualquer acti-
vidade deverá, antes do regresso, ser limpo tão cuidadosa-
mente quanto o permitam os meios de que se disponha no campo.
Art. 30.º — O transporte do equipamento individual de-
verá subordinar-se às indicações constantes da Tabela n.º 1.
Art. 31.º — Em cada Centro o equipamento colectivo e
individual que aí se arrecade deverá ser guardado em armá-
rios próprios, conforme modêlo estabelecido.
V — Condições de estabelecimento
Art. 32.º — Para a realização das actividades campistas
e em especial dos acampamentos gerais e provinciais, deve,
em regra definir-se, em projecto a submeter à apreciação
do Delegado Provincial, o seguinte:
I) — espécie de actividade a realizar, (marcha, acantona-
mento, acampamento, etc.) ;
2) — número e escalão dos filiados que vão tomar parte ;
3) — existência de uniformes e equipamentos neces-
sários ;
4)— itinerário e local, juntando o croquis respectivo ;
5) — alimentação, transportes e encargos, e recursos
para os satisfazer ; 6) — horário, programa das actividades e regulamento
especial, quando dêste haja necessidade ;
7) — designação do instrutor responsável;
8) — obtenção das autorizações necessárias.
Art. 33.º — A realização da actividade proposta ficará,
em todos os casos, dependente da aprovação do projecto re-
ferido no artigo anterior.
Art. 34.º — Só é permitdo acampar nos locais que reii-
nam as seguintes condições mínimas:
a) — superfície suficiente, (mínimo de 30”"2 por Quina);
b) — terreno sêco, de fraco declive ou horizontal ;
c) — existência de sombras ;
d) — existência de água potável e de lenha;
e) — tranquilidade, salubridade e insolação ;
f) — socorros fáceis em caso de acidente ;
£) — recursos fáceis em alimentos.
Art. 35.º — Nenhuma unidade deverá projectar a ims-
talação dum acampamento ou Colónia de Férias em local
que não tenha sido sujeito a prévio reconhecimento, salvo
no caso dos circuitos campistas, em que serão utilizados os
locais prêviamente determinados pelos Sub-Delegados Regio-
nais, mas sempre com o parecer do médico, quanto à sa-
lubridade. Art. 36.º — Por cada Província serão organizados, quer
pelo aproveitamento de instalações permanentes, quer pela
de construções temporárias, os acantonamentos de Provin-
cia, os quais ficarão confiados à responsabilidade dos Sub-
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-Delegados das Alas em cuja área forem estabelecidos, e
serão conservados em estado permanente de utilização.
Art. 37.º — O aproveitamento dos albergues fica con-
dicionado à autorização dos Delegados Provinciais e o dos
refúgios à dos Sub-Delegados Regionais.
ATt. 36" = Por cada localidade, logo que o desenvolvi-
mento das actividades campistas o justifique, será criada
uma base campista nos seus arredores, onde se guardem os
equipamentos de campismo e de onde se parta para a prá-
tica dessas actividades. Estas bases ficarão à responsabili-
dade de um dos directores de Centro da localidade, no-
meado para o efeito pelo Sub-Delegado Regional.
Art. 39.º — Às bases campistas poderão ser aproveita-
das para estabelecimento de refúgios desde que possuam instalações suficientes.
Art. 40.º — Em cada Ala será estudado o circuito cam-
pista da Ala de forma a poder ser utilizado, no todo ou
em parte, pelos respectivos Centros, nas práticas campistas,
utilizando igualmente os refúgios, albergues e bases ali exis- tentes.
Art. 41.º — O circuito campista de Província será esta-
belecido em moldes semelhantes aos indicados no artigo
anterior, aproveitando quanto possível os circuitos das Alas.
Art. 42.º — Na Inspecção de Campismo da D.S. 1. G. deverão existir os estudos minuciosos de todos os circuitos
campistas das Províncias e das respectivas Alas, com indi-
cação dos itinerários que os servem e extensão das etapas, e
bem assim o conhecimento de todos os refúgios, albergues e
bases campistas.
Art. 43.º — A Inspecção de Campismo de acôrdo com
as indicações da D. S. E. F. e D. e da Direcção do Serviço de Instrução de Graduados aproveitará, dos acantonamen-
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tos Provinciais, aquêles que melhor possam servir às modali-
dades desportivas e à instrução, apropriando-os e classifi-
cando-os para êsses fins. Art. 44.º — Todos os projectos para aproveitamento de
instalações com o fim de serem utilizadas como acantona-
mentos, deverão ser submetidos à aprovação da D. S. 1. G.
fazendo dêles constar:
— memória descritiva indicando a localização da insta-
lação e a descrição das dependências ;
— plantas dos pavimentos na escala de 1/100;
— material com que vão ser dotadas as dependências e
fim a que se destinam ;
— encargos previstos para a sua manutenção.
VI — Marchas
Art. 45.º — As marchas são normalmente empregadas
no treino de exercícios de campo e classificam-se quanto à
natureza do terreno em que se realizam, em:
— marchas por estrada ;
— marchas na praia ; — marchas por todo o terreno, ou a corta-mato.
Art. 46.º — Designa-se por etapa a extensão do percurso
realizado num dia de marcha. Art. 47.º — As marchas podem executar-se de dia ou de
noite, não sendo estas de considerar se não excepcional-
mente e devendo aquelas realizar-se quanto possível ao
amanhecer e sempre fora das horas de maior calor.
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Art. 48.º — Crear-se-ão nos filiados hábitos de marcha, realizando etapas de extensão progressiva nunca inferior a
10 quilómetros, nem supeftior a 25 quilómetros.
Art. 49.º — As marchas podem executar-se na cadência
ordinária de marcha — marchas ordinárias — ou à vontade,
conservando-se nêste caso as formações, normalmente com
as filas a um e outro lado da estrada, deixando a faixa de
rolagem livre, mas sem preocupação de cadência.
$ único. — Nas marchas à vontade será permitido aos filiados desapertarem o uniforme e o equipamento e con-
versarem.
“ Art..50.º — O treino de marcha será executado aumen-
tando progressivamente o pêso do equipamento e iniciado
com o equipamento ligeiro.
Art. 51.º — Por cada 50 minutos de marcha será exe-
cutado um descanso de 10 minutos, em que se executará
uma paragem sem que se consinta o abandono da forma-
tura, se não excepcionalmente.
Art. 52.º — Por cada 3 horas de marcha executar-se-á
um descanso de 30 minutos, aproveitado para os filiados
comerem uma refeição ligeira, destroçando as formaturas
mas não consentindo que os filiados se afastem do local
que lhes fôr designado. á Art. 53.º — As marchas na praia e em todo o terreno,
far-se-ão sempre à vontade, em grupos e sem preocupação
de formatura, não consentindo no entanto que os filiados
se distanciem uns dos outros.
Art. 54.º — A extensão da etapa deve ser proporcio- nada à natureza do terreno em que se executa a marcha, e o
treino de marchas por todo o terreno só será realizado de-
pois do treino da marcha por estrada.
Art. 55.º — Nas marchas, um graduado seguirá na testa
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da coluna para regular o andamento, outro na cauda para
evitar os atrasos e os restantes nos flancos para diminuirem
os alongamentos.
Art. 56.º — Os treinos de marcha efectuar-se-ão, sem-
pre que possível, com um objectivo determinado como seja
uma visita a outro Centro, local histórico, monumento, etc.,
ou para reconhecimento e instalação de acampamentos.
VII — Constituição e funcionamento dos acampamentos
Art. 57.º — Nos acampamentos e Colónias de Férias
ter-se-ão em conta as seguintes instalações:
— barracas
“ — cozinhas
— refeitórios
— talneários
— retretes
— Jocal para Jogos e repouso
— relógio
— mastro central
— «Chama da Mocidade»
Art. 58.º — Os acampamentos serão delimitados por ve-
dações simples, que definam nitidamente a área que abran-
gem. As instalações interiores do acampamento poderão
também ser delimitadas, quando atinjam grande desenvol-
vimento.
Art. 59.º — Serão estabelecidas entradas e saídas nos
acampamentos, mesmo nos mais limitados, só por estas
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sendo permitido o trânsito, pelo que serão guardadas por
sentinelas. Art. 60.º — Em tôdas as actividades de campismo ha-
verá um instrutor responsável, cuja presença é obrigatória,
salvo quando excepcionalmente se movimentem apenas
Quinas isoladas. | |
Art. 61.º — Os instrutores responsáveis pelas activida-
des de campismo serão normalmente os que instruem os
filiados comparticipantes. Art. 62.º — Os dirigentes e graduados só podem re-
colher-se às tendas para dormir depois de se certificarem
que, relativamente às suas unidades, todos os serviços estão
decorrendo normalmente e que os filiados se encontram em
perfeita segurança.
Art. 63.º — Os instrutores, enquanto dirigem qualquer
actividade de campismo, deverão manter-se uniformizados.
Art. 64.º — Nos acampamentos, acantonamentos e Coló-
nias de Férias, deve prevêr-se a organização dos seguintes
serviços:
— comando e ligação — secretaria ;
— abastecimentos ;
— correio e informações ;
— guarda e vigilância ;
— saúde e higiene;
— limpeza.
Art. 65.º — A constituição dêstes serviços é variável com
a natureza da instalação. Art. 66.º — A execução dos serviços de acampamento
deverá ser, quanto possível, confiada a filiados e dirigentes.
O assalariamento de elementos estranhos à Organização só
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excepcionalmente poderá ser considerado e no caso de acan-
tonamento de Lusitos.
Art. 67.º — Nos acampamentos gerais, provinciais e na-
cionais, e nas Colónias de Férias que abranjam efectivos
superiores a um (1) grupo de castelos, os serviços de saúde
ficarão a cargo da D. S.S. H.
Art. 68.º — O serviço de guarda e vigilância tem por fim garantir a segurança dos filiados acampados no cumprimento
de tôdas as normas a que êstes são obrigados. Será montado,
tanto de dia como de noite, com o desenvolvimento exigido
pela extensão do acampamento. Durante a noite serão as
tendas visitadas hora a hora, afim de impedir que os filiados
permaneçam em posições prejudiciais à sua saúde.
Art. 69.º — Tomar-se-ão tôdas as precauções para evi-
tar o perigo de incêndio. No acampamento deverão man-
ter-se permanentemente reservas de água para dominar
qualquer princípio de fogo, competindo à guarda do acam-
pamento esta vigilância especial.
Art. 70.º — Tôdas as determinações de serviço devem
constar de Ordens de Serviço lidas a todos os filiados, afi-
xadas no próprio acampamento e elaboradas pelo Coman-
dante do Acampamento.
Art. 71.º — A organização dos serviços e a permanência
no campo deverão ser aproveitadas para aplicar os conhe-
cimentos adquiridos na instrução geral. Tentar-se-á, quanto
possível, organizar as actividades de modo que a aprendiza-
gem se apresente aos filiados como útil ao funcionamento dos acampamentos.
Art. 72.º — Dar-se-á no campismo especial relêvo aos
Jogos, e entre êstes deverão predominar os destinados a en-
caminhar o espírito combativo, a desenvolver a inteligência,
a memória, a atenção, a coragem e o domínio pessoal,
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Art. 73.º — Os acampamentos de instrução, quando
abranjam filiados oriundos de Centros diferentes, os acam-
pamentos gerais e provinciais quando abranjam efectivos
superiores a uma Bandeira, os acampamentos nacionais e
as Colónias de Férias, seja qual fôr o efectivo compartici-
pante, serão objecto de Regulamentação especial quando fôr promovida a sua realização.
Art. 74.º — Cada filiado deve habituar-se a zelar pela
sua própria saúde e a contribuir activamente para o asseio
e higiene do acampamento. |
Art. 75.º — Ter-se-ão sempre presentes as seguintes re-
gras de higiene:
a) — é obrigatório o banho diário ;
b) — após o banho, deverá proceder-se à limpeza e ar-
ranjo das tendas;
c) — as mantas, almofadas e quaisquer abafos utilizados
durante a noite serão expostos ao sol durante 2 horas; d) — não é permitido dormir com o uniforme; utilizar-
-se-ão pijamas ou qualquer vestuário simples ;
e) — durante a noite os filiados deverão dormir com a
cabeça coberta e as orelhas tapadas ;
f) — os utensílios de uso individual, (pratos, copos, ta-
lheres, etc.), não deverão ser lavados em água comum. Cada
fihado cuidará da limpeza isolada das roupas e objectos que.
se utiliza ;
£g) — é proibida a permanência nas tendas durante o
dia, salvo quando haja necessidade de resguardar os fi-
liados do mau tempo;
h) — os doentes deverão recolher imediatamente a suas
casas, salvo quando haja instalações e pessoal próprio para os tratar ;
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i) — as fossas e as retretes serão instaladas em condições
de não prejudicarem os acampamentos e deverão manter-se
cuidadosamente desinfectadas ;
7) — ao abandonarem os locais onde permaneceram, as
unidades da M. P. deverão proceder à eliminação de todos
OS vestígios ;
1) — os detritos deverão ser incinerados e os que não
possam ser destruidos pelo fogo, deverão ser enterrados pro-
fundamente.
Art. 76.º —— Todos os perigos que possam existir pró-
ximo do acampamento serão nitidamente assinalados e da
sua Existência deve dar-se amplo conhecimento aos filiados.
Art. 77.º — À vida no campo deve decorrer serena e
silenciosamente. Consideram-se faltas mais graves as que
perturbem a boa harmonia entre os filiados ou afectem o
prestígio da M. P. perante as populações locais. Os filiados
deverão evitar danificar a propriedade ou causar má vizi- nhança.
Art. 78.º Na vida do acampamento deverão cum-
prir-se os seguintes preceitos:
a) — nenhum filiado pode transpôr os limites do acam-
pamento sem autorização especial;
b) — nas suas horas livres, os filiados deverão permane-
cer nos locais destinados ao repouso ;
c) — as refeições tomam-se em comum, na presença dos
dirigentes e graduados e nos locais e horas determinados;
d) — as visitas só são permitidas por tempo não supe-
rior a 2 horas diárias e no período a isso reservado nos horários.
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Art. 79.º — Não é permitida a concessão de dispensas de recolher, salvo motivo de fôrça maior que obrigue o fi- hado a ausentar-se do acampamento.
Art. 80.º — Os dirigentes e graduados são responsáveis pela saúde e segurança dos filiados confiados à sua guarda e em caso algum podem diminuir a sua responsabilidade pela alegação de desobediência.
Art. 81.º — Não podem tomar parte nos acampamentos da M. P. indivíduos estranhos à Organização, salvo auto- rização superior.
Art. 82.º — «A Chama da Mocidade» tôdas as noites acesa no acampamento, é o local de reiinião de todos os filiados. Deverá executar-se um programa que abranja can- ções, música, palestras ou quaisquer outras distracções,
além das observações que os dirigentes e o Comandante do
acampamento julguem oportunas. Imprimir-se-á a esta reii-
nião um ambiente alegre, sem esquecer que ela tem por fim criar uma oportunidade para, num meio são, se elevar o espírito dos filiados. Portanto, não deverá dar-se-lhe um aspecto de diversão tão acentuado que deixe de ser possível tratar com gravidade qualquer assunto de carácter moral ou disciplinar.
Art. 83.º — A «Chama da Mocidade» terminará com um
minuto de recolhimento, cumprido de pé, para oração.
Art. 84.º — Das 8 horas, ao pôr do sol, em todos os
acampamentos e Colónias manter-se-á hasteada a Bandeira
da M. P., que, ao içar e ao arrear, será objecto das honras devidas prestadas por todos os filiados e dirigentes.
Art. 85.º -— Nos acampamentos provinciais e nacionais
será também hasteada com a solenidade habitual, a Ban- deira Nacional.
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VII — Constituição e funcionamento dos acantonamentos
Art. 86.º — Os refúgios compreenderão sômente depen-
dências destinadas a dormitório e cozinha-refeitório, pelo
menos para a instalação de uma Quina. O dormitório será
dotado de macas-camas sem roupas e a cozinha-refeitório
possuirá os indispensáveis utensílios, bem como uma reserva
de lenha, água e tempêros para as refeições.
Art. 87.º — Por cada refúgio haverá um responsável
que a deverá manter em permanente estado de utilização.
Art. 88.º Os refúgios só poderão ser ocupados por
filiados que transportem o equipamento completo e por
espaço não superior a 24 horas.
Art. 89.º — Os filiados que utilizam um refúgio, ao aban-
doná-lo, devem deixar tôdas as dependências e utensílios em
perfeito estado de arrumação e limpeza, responsabilizando-se
pelos danos que causarem.
Art. go.º — A utilização dum refúgio poderá ser feita
sem necessidade de aviso com antecedência superior a
24 horas.
Art. gr.º — Na parte aplicável seguir-se-ão para os re-
fúgios, os preceitos estabelecidos para os acampamentos.
Art. 92.º — Os albergues devem compreender instala-
ções completas para a vida dos filiados durante alguns dias
e pelo menos as seguintes:
— dormitórios, com macas-camas e roupas;
— cozinha completa ;
— refeitório com louças e talheres ;
— balneário e instalações sanitárias ;
— pôsto de socorros.
Art. 93.º — Por cada albergue haverá um responsável que cuidará da sua conservação, utilizando para isso O
pessoal necessário quando fôr reconhecido indispensável.
Art. 94.º — A utilização dum albergue só poderá ser
feita mediante aviso com pelo menos uma semana de an- tecedência.
Art. 95.º — Todos os serviços do albergue ficarão a
cargo dos filiados que o ocupem seguindo-se, na parte
aplicável, os preceitos estabelecidos para os acampamentos.
Art. 96.º — Os filiados que ocupam um albergue, devem
ao abandoná-lo deixar tôdas as dependências e utensílios
em perfeito estado de arrumação e limpeza, responsabili-
zando-se pelos danos que causarem.
Art. 97.º — Durante a ocupação dum albergue, o filiado
mais graduado desempenhará as funções de Comandante
e será o responsável pelo cumprimento de tôdas as instru-
ções e pela observância dos bons preceitos.
Art.. 98.º — Em cada refúgio e albergue estarão patentes
as instruções gerais e especiais a observar pelos filiados.
Art. 99.º — Às bases campistas serão constituídas por
dependências onde se conserva arrecadado, pronto a servir,
o material de campismo e destinam-se à concentração e
equipamento dos filiados que dali partam e ali recolham
nas práticas campistas.
Art. 100.º — Por cada base haverá um responsável que
cuidará da arrumação e conservação do material de que a
base fôr dotada.
Art. 101.º — O material de uma base só poderá ser
cedido por meio de uma requisição passada pelo Director do
Centro a que pertençam os filiados que o pretendem utilizar.
Art. 102.º — As bases campistas poderão ser conside-
radas como refúgios desde que possuam instalações sufi-
24
nas
a ao o o Eras dE es,
RO
Seen pg =
im E mein
Tenta à” ese Em,
Eds aa
Lá
cientes, regulando-se então também pelas normas que re-
gem êstes.
Art. 103.º — Nos refúgios, albergues e bases campistas
haverá um livro onde se registarão os nomes, graduações,
números, escalão, Centro, Ala e Província dos filiados que
déles se serviram, bem como, além da data e número de
dias de ocupação, a informação prestada pelo mais gra-
duado, sôbre o trabalho realizado e impressões colhidas acêrca da instalação.
Art. 104.º — Pelos dirigentes e filiados que se utilizem
dos albergues e refúgios será devido o pagamento de diária
a fixar pelos Delegados Provinciais em tabelas anexas ao
Regulamento privativo.
20
ANEXOS
1
"Equipamento de campismo
TABELA N.º 1
Equipamento individual
A) — Ligeiro (para marchas)
a) — 1 bornal
b) — 1 caixa de fôlha com o,12x0,08x0,04, contendo:
algodão hidrófilo
penso de gaze
ligadura
frasco com soluto de mercuro-crômio
c) — 1 cantil
d) —1 apito
e) — 1 bússola
f) — 1 canivete
g) — espia fina com 10 metros de comprimento
(a) — A tiracolo, do lado esquerdo, ou suspenso do cinto, déêste
lado ;
(b) — dentro do bornal;
(c) — suspenso do lado direito, ou a tiracolo dêsse lado;
29
(d) — no bólso direito da camisa, ligado a uma corrente enfiada na
platina direita ;
(e) — no bôlso esquerdo da camisa.
B) — Completo — o equipamento ligeiro e mais:
S0
a) — pequeno equipamento em caixa de fólha com a di-
mensão de 0,12 x 0,08 x 0,04, contendo :
botões para camisa é para calças
botões para roupa branca
linha branca e linha preta
agulhas
alfinetes
rólo de cordel
côto de estearina ae
caixa de fósforos
b) — artigos de limpeza:
sabão, em caixa de metal
pente
escôva de dentes
pasta ou pós dentifricos
ai 1 estojo contendo .
pomada para calçado
escóva para calçado
estojo com utensílios de barba
espélho
e q H pano enrolando .
Ds
c) — 1 marmita
d) —
1 talher (garfo e colher)
1 bloco de papel para escrever
I lápis
I borracha
| 1 caixa de lápis de CÓTES ...........
im
I1 estadia ou régua de miléssimos
I bloco de papel vegetal ........... para graduados
1 escala decimétrica ............. E
Para dormir
(a) — No saco alpino;
(b) — No bornal;
(c) — Atracada no saco.
I saco alpino
C) — Artigos de vestuário, abrigo e limpeza, a considerar para
acampamento
! cobertor T
I par de alpargatas
I. pijama ou fato de macaco
I barrete
Mudas de roupa:
1 par de meias
para 1 ou 2 dias .... E toalha
guardanapo Li l
camisola
par de cuecas paras a 7 dias jr pares de meias muda de roupa) ... lenços
toalhas
guardanapos o boot Ho
| 2 mudas de roupa se esta não
para mais de 7 dias puder ser lavada no acam-
pamento.
TABELA N.º 2
A) — Equipamento de quina:
I barraca canadiana com os seguintes acessórios:
Z suportes
2 esticadores de tôpo
6 esticadores laterais
3 estacas de tôpo
31
7 estacas laterais
8 estacas internas
1 maço de madeira
fas estacas de tôpo lanterna
Bandeira M. P. La
*s
1 duplo-teto, com os seguintes acessórios (facultativo) : ne:
esticadores
estacas laterais
impermeáveis para o solo
1 duplo-teto enrolado e atracado exteriormente com francaletes ao saco alpino
6
6
2
1 lanterna ; ee sia bos ;
1 machadinha-martelo | estacas EURTaÇS
1 pá curta 7 estacas Interais
1 picarete curto I maço de madeira
I serrote
I cantina, compreendendo :
I impermeável de solo, enrolado e atracado exterior- mente com francaletes ao saco alpino
I saco com víiveres
2 tachos com tampa
2 panos de sarja para limpeza de louça
1 saco de café
3 sacos para viveres I serrote
1 concha | | latas para sal e especiarias N.º 4
1 faca de cozinha
1 escumadeira a tachos
1 colher de pau 2 panos de sarja
1 balde de lona 1 saco de café
1 caixa com sabão. I concha
1 escumadeira
1 Bandeira M. P. 1 'colher de pau
I machadinha-martelo
O equipamento da quina é transportado pelos filiados que a consti-
tuem, pela forma seguinte: N.º 5:
N.º 1 — Chefe de Quina: 7 balde de loná
I faca de cozinha
latas de sal e especiarias I saco de viveres
I picarete
1 barraca, enrolada e atracada exteriormente por fran-
caletes ao saco alpino
2 esticadores de tôpo e 6 esticadores laterais
32
1 ? rp
Ein 4 Th, ali, pa! À EE MA QE ra
PS E ao O PR NT Pi 4 RR 18, Eis Ps
BM WE Rd ab: rá Eos RM sp a Is A r N da vs 7 o A O SR a 3 RT, Mg ld cj PR or Tc ARE SUAR RA RL RD 9 E DARE E bis Ti SR tos dar ] WE VN E Pr AM Luto ' : ) í f í f k E 2 k
7 k a | R t F t q E e n ' 4
+
A cantina
impermeável de solo, enrolado e atracado exterior-
mente, com francaletes ao saco alpino
caixa com sabão e artigos de limpeza
saco com viveres
pá
da quina com todos os seus pertences, poderá ser
transportada em caixa de madeira a êsse fim destinada.
B) — Equipamento do Castelo:
a
! o!
b) — |
OU
34
1 barraca com acessórios
1 duplo-teto com acessórios, facultativo
1 impermeável para o solo
I lanterna
1 cantina de Castelo em caixa de madeira, com-
preendendo :
2 panelas
2 tachos
I frigideira
Ir cafeteira
I cafeteira pequena
I saco de café
| Sacos para víveres
latas para sal e especiarias
[1 concha
| T escumadeira
2 colheres de pau
I garfo de fritar
1 garfo
2 facas de cozinha
z púcaros 6 panos de sarja para limpeza
2 baldes de lona
I caixa com sabão e utensílios de limpeza
ao
; 6 estacas de acampamento, com 1,20 de comprim.
| 2 espias com 25 metros de comprimento espias com ro metros de comprimento
pás grandes
picaretes grandes
machado
martelo
caixa com pregos
rolo de arame
Jôgo de tabuletas com sinais de acampamento
tabuletas para indicação de serviços
E) ni
Nosso NON dA qe
— Os equipamentos das quinas que constituem o Castelo,
exceptuando as cantinas quando se levar a cantina do Castelo
— 1 jôgo de braçais de serviço
— 1 Bandeira M. P.
NOTAS:
a) — destinado ao Comandante do Castelo e onde funciona o Comando do Acampamento do Castelo isolado. Estes artigos serão transportados pelo Comandante do Castelo e filiados da quina de formação quando não se façam acompanhar do carrinho ligeiro de acampamento.
b) — transportado no carrinho ligeiro de acampamento, rebo- cável e de tracção braçal.
c) — material destinado à delimitação e sinalização do acam- pamento, transportado no carrinho ligeiro de acampamento.
C) — Equipamentos das unidades superiores:
Os equipamentos dos Castelos que as constituem e mais:
— as barracas necessárias à instalação do Comandante e Aju- dante e dos Serviços de Acampamento
— 4 lanternas de acampamento — 1 cofre de comando de acampamento, contendo:
So
NOMENCLATURA DO MATERIAL
a) — da barraca canadiana m/ M. P.:
1 tinteiro estanque com duas tintas (preta e verm.)
4 cadernos de papel almaço com 35 linhas
2 cadernos de papel almaço quadriculado
so impressos de ofício
so envelopes
1 fôlha de mata-borrão
1 copiador de correspondência
2 caixas para arquivo de correspondência
2 canetas
TO aparos
2 lápis pretos st SUPORTE
1 lápis azul e vermelho
2 borrachas <
1 carta de alfinetes E
1 caixa de ataches í
cartas topográficas “ E
Todo êste material é transportado nos carrinhos ligeiros de | 4
acampamento. | | t < e F
NOTA — Nos equipamentos não se menciona o material dos 1 ã E
serviços de saúde e de transportes por estar atribuído às formações E q
de comando das unidades e como tal nelas considerado. É por isso : E
necessário observar, na organização das unidades que vão acam- À q
par, os precitos estabelecidos no Regulamento das Formações e Ê
Evoluções, no que respeita à constituição das unidades, a partir s z
do Castelo isolado. ns
Para grandes unidades, se assim convier, será estabelecida uma E :
cozinha única com material próprio e proporcionada às exigências ]
do número de filiados, dispensando-se então as cantinas dos Caste- E
los que as constituem. & '
Poderá igualmente ser estabelecido refeitório comum, dotado n
com louças, não dispensando porém êste facto, os filiados de trans- '
portarem a sua marmita e talher. | E
2ã As vo
36
b) — do equipamento:
SACO-AL PINO
“a N, COBERTOR ENROLANDO À BARRACA
PASSADOR E. o ti PASSADOR
> a BOLSA um PASSADORES PARA
[— FERRAMENTAS
BOLSA
FLANCO ESQUERDO FLANCO DIREITO Gy FRENTE
“ PASSADORES
EQUIPAMENTO
BOLSAS DO SACO COM BOLSAS DO SACO € DO SACO COM MACHADO FICARETA
PORMENORES
ARMAR E DESARMAR A BARRACA
1) — Barraca canadiana:
a) — ARMAR: Para armar a barraca procede-se do seguinte
modo:
1.º — depois de se terem desembaraçado dos sacos-alpinos, os
filiados formam em linha no local onde desejam instalar a barraca,
orientando a formatura exactamente como desejam orientar a bar-
raca; as estacas serão distribuidas préviamente ficando os n.º 1
e 6 com as de tôpo e os restantes com as laterais e interiores. Os
suportes serão armados e distribuídos aos n.º 1 e 6.
2.º — à voz: «armar-barraca» o n.º 1 faz «esquerda-volver»,
o n.º 6 «direita-volver», os n.º 2 e 4 dão dois passos em frente e
umeia-volta» e os n.º 3 e 5 dão quatro passos oblíquos para a
retaguarda e vão colocar-se na frente respectivamente dos nú-
meros 2 € 4.
3.º—on.º 1 atira a barraca ao n.º 6 de modo que ao desen-
rolar-se êste consiga segurar por uma das extremidades, enquanto
o n.º 1 a mantém firme pela outra.
4º-— os n.ºº 2, 3, 4 € 5 puxam para si os 4 olhais da tenda e
os respectivos esticadores, enquanto os n.º% 1 e 6 aplicam os
suportes.
5º— os n.º 1 e 6 cravam as 2 estacas grandes, passando-lhes
os esticadores, enquanto os restantes mantêm o equilíbrio da
barraca.
39
6.º — fixadas as estacas grandes, fixam-se as restantes, pren-
dem-se e graduam-se os esticadores laterais. As estacas batem-se
com o maço de madeira, com o machado, ou utilizando pedras.
Se houver necessidade de aplicar o “uplo-teto, proceder-se-á de modo idêntico.
b) — DESARMAR: Cada filiado ocupará junto à barraca o
lugar que lhe corresponder quando a arma. As primeiras estacas
a serem levantadas são as laterais. Os esticadores são enrolados e
a porta será abotoada convenientemente. Para dobrar a barraca
em condições de poder ser guardada no respectivo saco, coloca-se a
barraca sôbre os impermeáveis para que não se suje e dobra-se se-
gundo a sua linha média.
Dobram-se depois os tôpos da barraca e a saia sôbre as águas,
e a seguir O lado da linha média também sôbre as águas, de forma
que o rectângulo abtido tenha cêrca de 1,25 m., no lado menor.
Finalmente enrola-se formando um cilindro com aquela medida
no eixo, apertando, mas não fortemente, para que possa domar-se
ao saco sóbre o qual e com o auxílio dos francaletes, vai ser
montada.
Para a transportar fora do equipamento, dobra-se por forma
idêntica, mas para obter um rectângulo com 0,40 de lado menor,
conseguindo dobrando em 3 partes o rectângulo de 1,25 m. atrás referido.
2) — Barraca grande cônica
Composição da barraca:
Saco grande
Lona
Prumo
Cabeça
Saco pequeno com 15 estacas grandes e 15 estacas
pequenas
40
ES =.
ao e
Caracteristicas:
Altura do prumo, 2,40 m. Diâmetro da base, 4 m.
Diâmetro da circunferência (estacas grandes), 5,20 mM,
a) — ARMAR:
I.º — marcar no terreno uma circunferência de 5,20 m. de
diâmetro (uma corda com 2,60 e duas estacas, ou uma vara de
2,60 servem para a execução dêste trabalho).
2.º — divide-se a circunferência em 14 partes (uma vara de
IR,16 serve de bitola para esta divisão).
3.º — cravam-se 13 estacas grandes nos pontos de divisão e
2 distanciadas de 0,30 cm. (um pé) do ponto de divisão corres-
pondente à entrada da barraca,
4.º — enfia-se o prumo, sem cabeça, na lona.
5.º — coloca-se a cabeça no prumo, enfiando-se entre os sus-
pensórios do tôpo da lona da barraca.
6.º — levanta-se o prumo com a lona no centro da circunfe-
rência marcada no terreno, (dois filiados são suficientes para a
execução do trabalho).
7.º — enfiam-se as 15 estacas pequenas nas alças da base da
lona e cravam-se no terreno.
8.º — passam-se as espias às estacas e esticam-se gradual-
mente.
9.º — abre-se um dreno com o,15 cms. de profundidade e
0,20 cms. de largura por baixo da «goteira» da barraca e cobre-se
com terra o fôlho interior da lona da barraca.
41
as"
11
o O a O e Horário esquema RAP TCAA NA EE RR Rr ae Rd,
; Car alia
5,30 — alvorada
“ 7 as 7,30 — limpeza e arejamento das tendas
7,30 — içar da Bandeira
7,30 às 8,15 — pequeno almôço
8,15 às 9 — instrução e jogos
Q às II — instrução e jogos à II às 12 — passeio
13 às 13 — almôço
13 às I4 — arranjo de barracas
I4 — revista do acampamento R IÁ às 15 — instrução I I5 as 15,30 — jogos pouco violentos
15,30 às 16 | — repouso
16 às 16,30 — lanche
16,30 às 17,30 — instrução
17,35 às 18,30 — jogos
|
1
l Er 4 as ; 18,30 às I9 — abluções
19 às 20 — jantar ! 20 às 21 — passeio |
mm, = | ao pôr do Sol — arrear a Bandeira
: até às 22,390 — «Chama da Mocidade» |
22,30 — recolher E
e, p=
+
BARRACA CÓNICA
43
LES
Ementas
1 — Indicações gerais
As ementas devem compreender pratos simples, variados e
económicos.
Exige-se que, nos preparativos e na confecção, os géneros man-
tenham o valor alimentar e o gósto, para o que se devem ter em
atenção os princípios gerais seguintes:
Cozinhar em caldeiros completamente fechados ;
A duração da cocção deve ser a indispensável, procurando-se,
evitar a destruição completa das matérias alimentícias e vitaminas ;
A carne, hortaliça e batatas, bem como outros géneros, devem
ser lavados quási inteiros, pois sendo cortados, muito antes de
aplicados e em bocados pequenos, perdem as propriedades na água ;
Deve-se procurar aproveitar ao máximo os géneros e restos de
comida que sobrarem de uma refeição e que estejam em boas
condições.
2 — Indicações especiais para os diversos generos
Carne:
Deve ser lavada em bocados grandes;
Não deve estar de môlho, para não perder, por dissolução,
parte das suas qualidades ;
45
Deve ser separada dos ossos em crú; os ossos aproveitam-se
para sopas; Quando se pretenda um caldo forte põe-se a came a coser
em água fria;
A carne para ficar saborosa deita-se na panela, com a água
a ferver;
A dobrada requere especial atenção na sua limpeza.
Bacalhau:
Antes de cortar às postas, tiram-se-lhe as barbatanas e o rabo.
Deve ficar de môlho de um dia para o outro.
Peixe:
O peixe requere especiais cuidados. Logo que chegue deve ser
limpo das tripas e guelras; depois de escamado, salga-se. Antes de
O cozinhar, passa-se por água.
Legumes:
Os legumes são escolhidos e postos de mólho, antes de ir para
o lume; o grão deve ser pôsto de môlho juntamente com o
bacalhau.
Hortaliças:
Depois de escolhida e limpa, lava-se rápidamente em água fria,
Batatas:
Quando cosidas com casca, lavam-se antes de as deitar na pa-
nela, para evitar que tomem sabor a terra;
Se se aplicam descascadas, deve haver o máximo cuidado, ao
descascar, para tirar a menor quantidade de pele possível; à me-
dida que se descascam deitam-se de mólho.
46
Massas e Arroz:
Só devem ser cosidas em água a ferver e a sua cosedura deve
ser por tempo mínimo, afim de se evitar que fiquem em «papa».
O tempo normal desta operação-é de 15 minutos;
O arroz deve ser escolhido antes de ser lavado;
Tanto a massa como o arroz não devem ser mexidos.
Temperos:
As quantidades de temperos a adicionar nas comidas depende
da pessoa que está cozinhando, mas é de aconselhar que se deitem
antes de menos que de mais, principalmente o sal.
3 — Indicações especiais de pêso, na falta de balança
Pesam:
1 colher de sopa com açúcar ....... Ed dA ARE UÊ 20 PIS.
1 colher de sopa com azeite .,..,ii-oesessulssroo I5 »
x Colber-de Sopa com sal... es srsseisressa 25 »
1 colher de sopa com manteiga ........... zo »
E DENTOCce CONA Sano sds pane carbon seed Recs 200 »
I chávena normal .......... CAS Ui ra o nos Muni AM PO con I50 »
Eca CLA ess o ari pn ar de ES PESE fo o RR À
4 — Ementas (por unidade)
a) — SOPAS
I — Sopa de tomate — Pão:
Pça a NERD ERR Sep ER SME e Pe e RD DO SSSE A El o, 100
or fp R efa JR DADOS EPP 25 SGUPRREDRT O 2 PNR RS PERA 0,100
Toucinho ............. E o o Ea DS Se LET LANG E sia mb 0,025
Cebolas ........... EPP «NÃ dE E oa dou Re Lp 0,040
Wet Ra SPO AE SAND O 5 SRU ART ER e O A 1 0,010
47
2 — Sopa de tomate — Arroz:
Tomate .
Batata Slibim ses
ÁTTOZ ..
Cebolas R
EG A A OLE E TR PAREI CO SER a REA 2 REQ RR
3 — Caldo verde:
OOUVE List o va iE Eres o TATO a de TRE QU (ra
Batata ..
Azeite
Farinha de milho ..................... E RA da and
4 — Sopa alentejana:
Bacalhau Cereais direi tddi sete ed ed deite:
SEE 1 PRA PR A 1 NA PO o At o PT RR
5 — Sopa Juliana:
Cenouras
Nabos....
Couves...
ed = eso E RIOS e A a PR A do Ra
Azeite Ena EE os sms
6 — Sopa de feijão verde:
FEIO VERDE. q manso pita, Da ERP REU ED PTE
Arroz DEAR Lg Serge
Cebolas ....... CO o e e sd
À Mat an ter da Aga Wi ER LES ERES LARES sda SEU ada
48
Coco RREO RETOS RR passas;
0,100
0,150
0,030
0,020
0,030
0,200
0,150
0,030
0,040 0,010 0,100 0,050 0,030
0,150
õ, 100
0,020
0,100
0,150 0,025
0,030
0,020
7 — Sopa de grão com nabiças:
Grão
Nabiças
Azeite
8 — Sopa de grão com massa:
Grão
q — Sopa de grão com arroz:
Grão os rr Err sets E EEE DE E E
RCE sro nAN pos A ae Ea or CARA fia dia é didi a ERROR O o
Hortaliça SEE asse Er Era EEE. EEE
Pesca Pag ariga JAP e A EE AAA da a
10 — Sopa de feijão branco com nabiças:
Enio DECO sc aca coa dadas TO Pa ANA SE Sa Va
Nabiças (ou outra hortaliça) .........ceeeeemeserenenasos
[Gs ba SL GERE De AG Mp LAPA a E
Azeite
II — Sopa de feijão branco com arroz:
Feijão branco ...
Batata
Banha
12 — Sopa de feijão branco com arroz:
Feijão branco ......
MITO ES ES semi
Hortalica ==...
Azeite
0,060
0,200
0,100
0,020
0,070
0,030
0,050
0,015
0,070
0,030
0,150
0,020
0,060
0,200
O, 100
0,020
0,070
0,030
0,050
0,015
0,070
0,030
0,200
0,020
49
13 — Sopa de feijão branco com batata;
Feijão btânco ......cesesereressecerercicaropentapas danca Bulata: Ace apos auiescouon dro aco bi bon po
Arroz re É
Azeite
14 — Sopa de feijão encarnado com macarronete:
SE TE E mim
SSL LESSA SL RR e e e
Feijão encarnado ......eceesemenseeeeasasenensaenenasentanao
METOR inss Dre pr PR DR RA E A a Vs PME SS
Batata ss au NA dr A PL pe
Azeite am
PPT SITIO IRIA a
usa rs sas ROSES in e E ES ss
Er TEREI E ET Ta e
RR As TT AAA
0,070
0,100
0,030
0,020
0,070 0,040
0,050
0,015
0,070
0,030
0,080
0,020
0,060
0,200
0,150
0,020
0,040
0,100
0,150
0,010
o,010
noso sas Ls ENE See ans E Da
astadod dns ASTOR Sin rosas Ga EEE
Toucinho “uau Phenom mm Ea re SE
Banha DECR RR E O ss E
Tomate
21 — Sopa de massa em caldo de carne:
Ares Era ds o did GU Err e re a DE E E EE
COERENTE ANA.
23 — Sopa de peixe com pão:
Cebolas CEDER S Es ECC Enn aan s sussa Ega
CEE as ses es E e SECR.
Uv,040
O,150
0,010
0,010
0,040
0,100
0,150
o,010
0,010
0,040
0,150
0,010
o,010
0,050
0,100
24 — Sopa de peixe com arroz:
Ferr e SOLP RO AR ARARAS O ST ido ad onto a la E aa af
-
Azeite .ecisuaessesas TATA Pre cai 2 oo qua ES A rn apa ARE, SO ca scr oo
dor | as Rs E TT SEDES TDT Ei e a ii
25 — Canja com arroz:
PRÓS si cs dus o a ida no dE EDS Rr ra a RR dd MR CR a
b) — PRATO
1 — Carne de vaca estufada:
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2 — Carne guisada com massa:
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3 — Arroz de carne:
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4 — Carne guisada com feijão verde:
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5 — Cosido à portuguesa:
Carne de vaca de 2.2 ...........
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6 — Carneiro guisado com batatas:
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7 — Carneiro guisado com massa:
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8 — Carneiro guisado com feijão verde:
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9 — Vitela à jardineira:
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10 — Vitela estufada com esparguete:
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11 — Vitela guisada com batatas:
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12 — Coelho guisado com arroz:
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13 — Coelho guisado com batatas:
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14 — Galinha com arroz:
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15 — Galinha com batatas: 0,020 a i
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17 — Dobrada de vaca com feijão branco:
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Iê — Arroz de chouriço:
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19 — Chouriço guisado com feijão verde:
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20 — Chouriço guisado com feijão encarnado:
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21 — Chouriço guisado com batatas:
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22 — Salada de atum:
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23 — Peixe cosido com batatas:
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24 — Arroz de peixe:
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27 — Bacalhau cosido com batatas: O, IDO
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28 — Bacalhau à inglesa — Arroz:
Arroz o... a dadas pump abs o o 6p no ano %
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FAS 29 — Bacalhau guisado com batatas: » p | ef e Mo
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“VE — Constituição e funcionamento dos acantonamentos . 23 4º
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31 — Bacalhau à Gomes de Sá: ani : | VESEO 1 — Equipamento de campismo ... ... 29
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