8/8/2019 Regulamento da Faculdade de Direito da Universidade Catlica Portuguesa

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Regulamento da Faculdade de Direito

da

Universidade Catlica Portuguesa

(Proposta aprovada por unanimidade na reunio do Conselho Cientfico Plenrio da Faculdade de

Direito realizada no dia 14 de Outubro de 2004 e aprovado, nos termos do artigo 37, n 2, dos

Estatutos da Universidade Catlica Portuguesa, pelo Conselho Superior, em reunio de 11 de Maro de

2005)

Artigo1

(Unidade e autonomia)

1. Sem prejuzo da sua unidade fundamental, a Faculdade de Direito da UniversidadeCatlica Portuguesa desenvolve a sua actividade atravs de duas unidades bsicas de

ensino e de investigao, situadas na sede da Universidade, em Lisboa, e no Centro

Regional do Porto.

2. A Faculdade de Direito respeita a autonomia de ambas as unidades bsicas na suaorganizao e funcionamento.

Artigo2

(rgos nacionais)

So rgos nacionais da Faculdade o Director da Faculdade, o Conselho de DirecoNacional e o Conselho Cientfico Plenrio.

Artigo3

(Assuntos de mbito nacional)

1. Os rgos nacionais da Faculdade, nos termos das suas competncias prprias,

deliberam sobre os assuntos seguintes:

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a) Princpios estruturantes do plano curricular, do regime de avaliao deconhecimentos e do sistema classificatrio;

b) Princpios estruturantes do programa de mestrado e de doutoramento e

constituio dos respectivos jris, nos termos do artigo 6, n 2, alneas d) e e);

c) Recrutamento de professores auxiliares, associados e catedrticos, incluindo

constituio dos jris de provas de agregao;

d) Unidades de investigao e desenvolvimento;

e) Revista Direito e Justia e outras publicaes cientficas peridicaspublicadasno

mbito da Faculdade;

f) Mobilidade de docentes e de estudantes entre Lisboa e Porto;

g) Parcerias ou colaboraes no ocasionais com outras faculdades de direito

portuguesas, a ttulo institucional ou individual;

h) Linhas estratgicas da poltica das relaes internacionais da Faculdade;

i) Smbolos de representao institucional da Faculdade;

j) Outros assuntos considerados de interesse nacional pelo Conselho de Direco

Nacional.

2. Os assuntos que no caibam na enumerao do nmero anterior so de mbito

regional.

Artigo4

(Director da Faculdade)

1. O Director da Faculdade nomeado nos termos do artigo 38 dos Estatutos da

Universidade Catlica Portuguesa, aps consulta informal de docentes e representantesdos estudantes da Faculdade.

2. Compete ao Director da Faculdade:

a) Pronunciar-se sobre a escolha dos directores das duas unidades bsicas da

Faculdade;

b) Propor ao Reitor, sob proposta dos directores das duas unidades bsicas da

Faculdade, os membros dos conselhos de direco regional que integram o Conselho de

Direco Nacional;

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c) Convocar, fixar a ordem do dia e presidir ao Conselho Cientfico Plenrio e aoConselho de Direco Nacional;

d) Fomentar o bom relacionamento e esprito comunitrio entre todos os membros

da Faculdade e, em especial, entre as suas unidades bsicas.

3. O mandato dos directores das duas unidades bsicas cessa automaticamente com a

posse de novo Director da Faculdade.

4. Excepcionalmente, o Director da Faculdade pode acumular as suas funes com as de

director de uma das unidades bsicas.

Artigo5

(Conselho de Direco Nacional)

1. O Conselho de Direco Nacional constitudo pelo Director da Faculdade, que

preside, pelos directores das duas unidades bsicas da Faculdade, bem como por igual

nmero de vogais de cada uma das referidas unidades.

2. Compete ao Conselho de Direco Nacional promover e coordenar a aco

concertada da Faculdade em assuntos de interesse nacional.

3. As deliberaes do Conselho de Direco Nacional carecem de aprovao por maioria

de dois teros dos membros presentes.

Artigo6

(Conselho Cientfico Plenrio)

1. O Conselho Cientfico Plenrio constitudo pelos professores catedrticos,

associados e auxiliares que integram o quadro da Faculdade e exercem as suas funesem regime de tempo integral ou de dedicao plena, sendo presidido pelo Director da

Faculdade.

2. Sem prejuzo das competncias prprias dos rgos de governo da Universidade

Catlica Portuguesa, da exclusiva competncia do Conselho Cientfico Plenrio

deliberar sobre os seguintes assuntos de mbito nacional:

a) Princpios estruturantes do plano curricular, do regime de avaliao de

conhecimentos e do sistema classificatrio;

b) Princpios estruturantes do programa de mestrado e de doutoramento;

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c) Recrutamento de professores auxiliares, associados e catedrticos, incluindoconstituio dos jris de provas de agregao;

d) Admisso preparao de dissertaes de doutoramento, deliberao sobre

admisso prestao de provas e constituio dos respectivos jris;

e) Constituio de jris de mestrado, sem prejuzo de delegao no Conselho de

Direco Nacional, nos termos do Regulamentos aplicvel;

f) Constituio ou alterao da estrutura orgnica de unidades de investigao e

desenvolvimento.

3. O Director da Faculdade deve promover a concertao sobre as questes a submeter

ao Conselho Cientfico Plenrio com os directores das duas unidades bsicas da

Faculdade.

4. O Conselho Cientfico Plenrio rene, alternadamente, em Lisboa e no Porto.

5. As deliberaes do Conselho Cientfico Plenrio carecem de aprovao por maioria de

dois teros dos membros presentes.

Artigo7

(rgos Regionais)

1. So rgos regionais da Faculdade, em termos a definir em Regulamento prprio, os

directores das duas unidades bsicas, assessorados pelos respectivos conselhos de

direco regional, e os conselhos cientficos regionais.

2. Os directores das duas unidades bsicas da Faculdade so nomeados pelo Reitor,

ouvido o Director da Faculdade, aps consulta informal de docentes e representantes

dos estudantes das respectivas unidades.3. Compete aos directores das duas unidades bsicas da Faculdade convocar, fixar a

ordem do dia e presidir aos conselhos cientficos regionais e aos conselhos de direco

regional, bem como assegurar a representao externa das respectivas unidades.

4. O Regulamento previsto no n 1 pode criar outros rgos regionais.

Artigo8

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(Cooperao e informao)1. No mbito dos assuntos de mbito regional, designadamente em matria de relaes

internacionais e de formao avanada, as duas unidades bsicas promovero formas de

cooperao recproca atravs da articulao directa entre os respectivos directores e

conselhos de direco regional.

2. Os directores das duas unidades bsicas devem comunicar entre si e ao Director da

Faculdade todas as informaes relevantes sobre a vida e os problemas das respectivas

unidades bsicas.

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