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Regulamento NPJ UFRJ

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  • REGULAMENTO DO NCLEO DE PRTICA JURDICA DA

    FACULDADE NACIONAL DE DIREITO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

    (Aprovado pela Congregao em 24 de fevereiro de 2010)

    CAPTULO I DOS PRINCPIOS GERAIS Art. 1. Este Regulamento rege as atividades do Ncleo de Prtica Jurdica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, rgo responsvel pela superviso das atividades do Estgio de Prtica Jurdica, ressalvadas a legislao e normas oriundas de rgos superiores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Art.2. - As atividades do Ncleo de Prtica Jurdica visaro integrar os aspectos tericos e prticos no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extenso das atividades jurdicas, devendo estimular nos estudantes uma anlise crtica destes elementos, bem como propiciar uma formao adequada sua vida prtica profissional. Art.3 - O estudo e debate da tica profissional e sua prtica deve perpassar todas as atividades do Ncleo de Prtica Jurdica. CAPTULO II DOS OBJETIVOS DO NCLEO DE PRTICA JURDICA Art. 4 - O Ncleo de Prtica Jurdica tem o escopo de: I- proporcionar aos alunos regularmente matriculados no Curso de Direito, ministrado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o exerccio da prtica jurdica curricular, bem como a prtica profissional da advocacia; II- prestar integral assistncia jurdica s pessoas fsicas vulnerveis, sem qualquer tipo de nus, em

  • casos que apresentem relevncia acadmica, a critrio do Professor, sujeito a recurso ao Colegiado; III- prestar integral assistncia jurdica s pessoas jurdicas sem fins lucrativos, que faam jus ao benefcio da gratuidade de justia, na defesa de direitos metaindividuais, em casos que apresentem relevncia acadmica, a critrio do Professor, sujeito a recurso ao Colegiado; IV- prestar assessoria consultiva s pessoas que procurarem o Ncleo de Prtica Jurdica; V- orientar juridicamente s pessoas referidas nos incisos anteriores, quanto aos seus direitos e deveres, baseando-se para tanto, no s nos conhecimentos tcnicos, mas tambm em premissas ticas oriundas do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e do Cdigo de tica da Advocacia e parmetros expressos da Declarao de Princpios e Diretrizes do Ncleo de Prtica Jurdica; VI- agir preventivamente, buscando, sempre que possvel, a conciliao ao invs dos litgios; VII assegurar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso e a funo social da Universidade Pblica, com vistas concretizao dos direitos fundamentais e a superao da excluso social. CAPITULO III DO NCLEO DE PRTICA JURDICA Art.5 - O Ncleo de Prtica Jurdica da Faculdade Nacional de Direito responsvel pelas seguintes atividades: I. Superviso e controle das atividades do Estgio; II. Superviso e controle das atividades simuladas de Prtica Jurdica; III. Atividades de pesquisa em Prtica Jurdica; IV. Atividades de extenso em Prtica Jurdica; V. Atividades de mediao e arbitragem em Prtica Jurdica. Art.6 - O Ncleo de Prtica Jurdica composto: I. Pelo Conselho de Prtica Jurdica; II. Pela Coordenao de Prtica Jurdica;

  • III. Por professores de prtica jurdica, independentemente do tipo de vnculo jurdico funcional estabelecido com a Universidade; IV. Por servidores tcnico-administrativos; V. Por monitores, alunos bolsistas ou voluntrios; VI. Por alunos-estagirios, regularmente matriculados nas disciplinas de prtica jurdica, oferecidas a partir do 7 (stimo) perodo do Curso de Direito.

    Pargrafo nico facultada a atuao no Ncleo de Prtica Jurdica, sem integr-lo, de professores de outros setores da Faculdade Nacional de Direito e de outras unidades da UFRJ, alunos voluntrios, de tcnico-administrativos e de colaboradores ps-graduandos, desde que autorizados pelo Colegiado do Ncleo de Prtica Jurdica. CAPTULO IV DA COMPETNCIA Art.7 - O Ncleo de Prtica Jurdica o rgo encarregado de atribuir, controlar, aferir, supervisionar e avaliar as atividades de prtica jurdica dos alunos do Curso de Direito. Pargrafo nico - O Ncleo de Prtica Jurdica poder instalar e manter postos avanados ou ncleos de atendimento em comunidades, reparties, rgos do Judicirio, associaes e entidades afins. Art. 8 Compete ao Ncleo de Prtica Jurdica: I. Deliberar acerca dos assuntos pertinentes s diversas atividades que estiverem sob sua superviso; II. Tomar todas as medidas necessrias ao bom funcionamento das suas tarefas; III. Orientar e avaliar o desempenho dos estagirios em suas tarefas; IV. Planejar as atividades reais e/ou simuladas que sero desenvolvidas; V. Encaminhar s instncias superiores cabveis relatrios peridicos de suas atividades, conforme estabelecido neste regulamento;

  • VI. Providenciar, junto com a direo da Faculdade, as medidas necessrias para a melhoria dos trabalhos desenvolvidos. CAPTULO V DAS ATIVIDADES Art. 9 - O exerccio da prtica jurdica pode ser organizado em reas temticas correspondentes s disciplinas semestrais obrigatrias da grade curricular, consoante estabelecido no Projeto Poltico-Pedaggico e na Grade Curricular da Faculdade Nacional de Direito, nas diretrizes curriculares do curso de direito e nos regulamentos da OAB aplicveis ao estgio, e obrigatrio para os alunos matriculados no curso de direito a partir do 7 semestre. Pargrafo nico - As atividades de prtica jurdica no Ncleo de Prtica Jurdica, em sentido amplo, podero ser realizadas desde o ingresso do aluno na Faculdade de Direito, como estagirios voluntrios. Art. 10 - As atividades de Prtica Jurdica, sem prejuzo de outras aprovadas no colegiado, sero nas seguintes modalidades: I - Disciplina em sala de aula II - Participao em atividades jurdicas reais do curso III - Participao em atividades jurdicas reais em Instituies conveniadas IV - Prtica de atividade jurdica simulada V - Prtica de atividade de arbitragem VI - Prtica de atividade de negociao, conciliao e mediao VII - Visita orientada VIII - Anlise de Autos findos IX - Elaborao de textos e peas jurdico-legais X - Prtica de Direito Administrativo com Oficina de Processo administrativo XI - Prtica cartorial imobiliria (foco na regularizao fundiria);

  • XII - Prtica cartorial empresarial (foco na micro e pequena empresa); XIII - Prtica de Advocacia preventiva com Oficina de pareceres e contratos; XIV - Processo de negociao em greves e em convenes coletivas de trabalho (com sindicatos); XV - Prtica em movimentos sociais e de oramento participativo (com a comunidade); XVI - Atividades de Estmulo Demanda por meio de visitaes e divulgao . Pargrafo nico Outras atividades complementares podero ser desenvolvidas no Ncleo de Prtica Jurdica, a exemplo de palestras, debates, seminrios, oficinas. Art.11 - A Faculdade Nacional de Direito, em convnio com a Ordem dos Advogados do Brasil, oferece o estgio profissional previsto na Lei n. 8.906, de 04 de julho de 1994, de carter extracurricular, complementando a carga horria efetivamente cumprida no estgio supervisionado, com atividades prticas tpicas de advogado e de estudo do Estatuto da Advocacia e da OAB e do Cdigo de tica e Disciplina, mediante atividade desenvolvida pelo prprio Ncleo de Prtica Jurdica. Art.12 - A coordenao do estgio supervisionado e profissional de responsabilidade da Coordenao do Ncleo de Prtica Jurdica, com atribuies previstas neste Regulamento. Art.13 Deve ser criado banco de dados e sistema de documentao, com base nos atendimentos do Ncleo de Prtica Jurdica, que possa orientar e dar base s atividades de pesquisa. Art.14 - As atividades de extenso sero efetivadas tanto por meio de cursos terico-prticos, como tambm pela participao em projetos comunitrios, preferencialmente de carter interdisciplinar, onde haja uma aplicao prtica dos conhecimentos jurdicos construdos no Ncleo de Prtica Jurdica.

  • Art.15 No haver atividade docente e plantes de atendimentos durante o recesso forense, ressalvadas as atividades letivas estritamente necessrias ao encerramento do semestre letivo quando forem coincidentes no todo ou em parte. Art. 16 - Durante os perodos de recesso escolar os docentes no realizaro plantes de atendimento ao publico, devendo acompanhar as audincias eventualmente designadas e cumprir os prazos processuais. Pargrafo nico - A Prtica Jurdica durante o perodo de recesso escolar facultativa para o aluno, salvo para bolsistas de extenso e/ou monitores nos meses de vigncia da bolsa. Art. 17 - vedado a realizao de qualquer atividade profissional pelos docentes, inclusive cumprimento de prazos e audincias, durante os 45 dias de suas frias anuais. Pargrafo nico - A Coordenao executiva do Ncleo de Prtica Jurdica fixar, em comum acordo com os professores, a escala de frias dos docentes de prtica jurdica, de modo a compatibilizar seus interesses pessoais, os perodos de recesso acadmico e as necessidades decorrentes da participao em audincias e cumprimento de prazos processuais. CAPTULO VI DO COLEGIADO DE PRTICA JURDICA Art.18 - O Colegiado de Prtica Jurdica (CPJ) composto: I. Pelo Coordenador do Ncleo de Prtica Jurdica; II. Pelo Supervisor do Ncleo de Prtica Jurdica; III. Pelos Supervisores dos Ncleos Avanados; IV. Pelo Chefe do Departamento no qual estejam lotados os professores de prtica jurdica; V. Por todos os Professores do Ncleo de Prtica Jurdica; VI. Por Funcionrios tcnico-administrativos, respeitada a paridade com os demais segmentos.

  • VII. Por representantes dos alunos, indicados pelo Centro Acadmico Candido de Oliveira (CACO), respeitada a paridade com os demais segmentos. Pargrafo nico - O Colegiado de Prtica Jurdica, presidido pelo Coordenador do Ncleo de Prtica Jurdica, reunir-se- trimestralmente de forma ordinria para analisar, avaliar, reorganizar ou remodelar as atividades sob sua responsabilidade, e extraordinariamente mediante convocao por 2/3 (dois teros) de seus membros, ou pela Coordenao do Ncleo de Prtica Jurdica ou pela Direo da Faculdade Nacional de Direito. Art. 19 Compete ao Colegiado do Ncleo de Prtica Jurdica: I- Orientar e avaliar o desempenho dos estagirios em

    suas tarefas; II- Planejar as atividades reais e/ou simuladas que

    sero desenvolvidas; III- Encaminhar direo da Faculdade relatrios

    peridicos de suas atividades; VI- Providenciar, junto com a direo da Faculdade, as medidas necessrias para a melhoria dos trabalhos desenvolvidos. V- Elaborar o programa e o plano das atividades semestrais do Ncleo de Prtica Jurdica; VI- Aprovar as normas internas do Ncleo de Prtica Jurdica, inclusive o Cdigo de tica e as normas operacionais; VII- Aprovar proposta de programas a serem desenvolvidos no estgio VIII- Deliberar acerca do banco de dados e de documentao, bem como as normas de sua implementao e consulta. CAPTULO VII DO CONSELHO EXECUTIVO DE PRTICA JURDICA Art. 20 - O Conselho Executivo de Prtica Jurdica composto:

  • I- pelo Coordenador do Ncleo de Prtica Jurdica; II- pelo Chefe do Departamento ao qual estejam

    vinculados os docentes de prtica jurdica. III- pelo Supervisor de Prtica Jurdica no Ncleo

    estabelecido na Faculdade Nacional de Direito; IV- pelos Supervisores dos Ncleos Avanados. Art. 21- Ao Conselho Executivo compete: I- Deliberar acerca dos assuntos pertinentes s diversas

    atividades que estiverem sob sua superviso; II- Tomar todas as medidas necessrias ao bom

    funcionamento das suas tarefas; III- Deliberar sobre a alocao estratgica anual dos professores do Ncleo de Prtica Jurdica, cabendo recurso ao Colegiado; IV. Encaminhar com seu parecer para a Congregao da Faculdade as propostas de convnios de estgio em rgos, empresas, entidades, associaes, sindicatos ou outras instituies com atividades prticas; V. Autorizar, elaborar e organizar atividade externa de estgio, de carter complementar, em rgos, empresas, entidades, associaes e sindicatos conveniados, para os alunos que no cumpram integralmente o estgio supervisionado e profissional no Ncleo de Prtica Jurdica; VI. Estabelecer a escala de frias dos docentes de prtica jurdica e tcnico-administrativos, nos termos do artigo 17. VII Autorizar a seleo de outros colaboradores para atuar no Ncleo de Prtica Jurdica, nos termos do artigo 30. CAPTULO VIII DA COORDENAO DO NCLEO DE PRTICA JURDICA Art. 22 - O Coordenador do Ncleo de Prtica Jurdica ser nomeado pela direo da Faculdade, que observar o resultado de processo eletivo a ser realizado com a participao de toda comunidade acadmica da Faculdade Nacional de Direito, ao qual podero concorrer os docentes com vnculo permanente e em efetivo exerccio

  • e que tenham, no mnimo, 05 (cinco) anos de comprovada experincia na advocacia. Art. 23 - So atribuies da Coordenao do Ncleo de Prtica Jurdica: I. Zelar pelo cumprimento do programa e plano de atividades do Ncleo de Prtica Jurdica; II. Coordenar os trabalhos do Ncleo de Prtica Jurdica; III. Convocar as reunies do CPJ, ordinrias ou extraordinrias com a antecedncia mnima de 48 quarenta e oito horas e divulgao de pauta prvia; IV. Assinar documentos, termos de compromisso de estgio e correspondncias referentes s atividades desenvolvidas no estgio, inclusive por via eletrnica; V. Encaminhar propostas para convnios ou objetos de contratos, VI. Encaminhar junto ao CPJ as propostas de convnios de estgio em rgos, empresas, entidades, associaes, sindicatos ou outras instituies com atividades prticas tpicas de advogado; VII. Organizar e fiscalizar atividade externa de estgio, de carter complementar; VIII. Elaborar, juntamente com os demais membros do Ncleo de Prtica Jurdica, proposta de programas a serem desenvolvidos no estgio, oferecendo orientao sobre os aspectos essenciais ao aperfeioamento da transmisso dos ensinamentos prticos; IX. Avaliar e encaminhar ao Coordenador do Curso, com cpia ao diretor, os relatrios bimestrais elaborados pelos professores orientadores, sobre os trabalhos executados pelos alunos, das atividades relacionadas ao estgio supervisionado e profissional; X. Elaborar o relatrio semestral de avaliao sobre os trabalhos executados pelos professores e alunos, das atividades relacionadas ao estgio supervisionado e profissional; XI. Deliberar sobre plantes e atividades dos professores do ncleo, em comum acordo com os mesmos. CAPTULO IX

  • DO SUPERVISOR DE PRTICA JURDICA Art.24 O Supervisor de Prtica Jurdica ser indicado pelo Coordenador do Ncleo de Prtica Jurdica, entre os professores efetivos, com a funo de auxlio e assessoramento da Coordenao do Ncleo de Prtica Jurdica. Pargrafo nico Para cada plo de atendimento do Ncleo de Prtica Jurdica que funcione em outros locais ser nomeado um Supervisor de Ncleo Avanado, que atenda os mesmos requisitos do caput deste artigo. CAPTULO X DOS PROFESSORES DE PRTICA JURDICA Art.25 Os professores de Prtica Jurdica devem estar regularmente inscritos da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB e no terem quaisquer impedimentos para advogar no mbito de territorial da Seccional Rio da OAB, e tem como atribuies: I- Ministrar o contedo programtico do plano de

    trabalho do Ncleo de Prtica Jurdica; II- Desenvolver tarefas simuladas; III- Orientar, organizar e supervisionar as atividades tericas e prticas do aluno-estagirio no Ncleo de Prtica Jurdica, incluindo a observncia do critrio do Roteiro de Atendimento a Clientes (RAC), atividades de pesquisa, elaborao de peas, atuao em audincias e demais atividades do Ncleo de Prtica Jurdica; IV- Controlar a assiduidade e verificar a eficincia do aluno-estagirio pertencente s equipes pelas quais for responsvel, atribuindo a devida avaliao; V- Controlar os processos judiciais ativos no Ncleo de Prtica Jurdica que estejam sob sua responsabilidade, mantendo-os em seu arquivo no Ncleo de Prtica Jurdica e providenciando sua remessa ao arquivo-morto do Ncleo de Prtica Jurdica quando de sua concluso; VI- Realizar audincias, orientando a atuao dos alunos nas mesmas;

  • VII- Avaliar os relatrios preparados pelo aluno-estagirio; VIII- Organizar em fichas individuais o contedo histrico das aes do estagirio, para efeito de totalizao das horas efetivamente gastas com atividades prticas; IX- Avaliar bimestralmente os alunos e/ou grupos de alunos sobre as atividades desenvolvidas no Ncleo de Prtica Jurdica; X- Verificar o cumprimento dos preceitos de Cdigo de tica que venha a ser aprovado pelo Colegiado para reger as atividades do Ncleo de Prtica Jurdica; XI- Cumprir com as obrigaes comuns ao corpo docente da faculdade, conforme previsto em seu regimento; XII- Exercer atividades docentes de atendimento em plantes semanais de at quatro horas, que so considerados parte integrante da carga horria semanal em sala de aula exigidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional e demais regulamentos funcionais. Pargrafo nico - Todas as atividades de orientao, superviso, acompanhamento, avaliao e coordenao referentes ao Ncleo de Prtica Jurdica so consideradas atividades docentes, sendo seu exerccio privativo do corpo docente vinculado ao Curso de Direito da Faculdade Nacional de Direito. CAPTULO XI DOS FUNCIONRIOS TCNICO-ADMINISTRATIVOS Art.26 - O Ncleo de Prtica Jurdica contar com uma equipe de funcionrios tcnico-administrativos necessria para seu bom funcionamento, a qual caber: I. Manter os arquivos de toda a correspondncia recebida e expedida, bem como de toda a documentao e legislao referente ao Ncleo de Prtica Jurdica; II. Expedir todas as declaraes e certides pertinentes ao Ncleo de Prtica Jurdica, respeitadas as competncias especficas previstas na legislao vigente; III. Manter arquivo de controle de todos os convnios que o Ncleo de Prtica Jurdica possui para estgio na

  • rea jurdica, bem como cpia dos termos de compromisso de todos os alunos que estiverem realizando seus estgios com base nesses convnios; IV. Divulgar ofertas de estgio extracurricular; V. Manter o arquivo-morto com cpias de todos os processos ajuizados atravs do Ncleo de Prtica Jurdica, uma vez que sejam considerados findos pelos professores; VI. Manter uma relao de processos em andamento, organizados por professor e por grupo de alunos-estagirios sob sua responsabilidade; VII. Manter o cadastro de clientes do Ncleo de Prtica Jurdica, com dados e formulrios a serem fornecidos pelos alunos-estagirios; VIII. Fazer a inscrio e o encaminhamento de clientes, no s no primeiro atendimento como nos atendimentos subseqentes, buscando distribuir os atendimentos de forma equilibrada entre os grupos de alunos; IX. Manter uma agenda de audincias referente aos processos ajuizados pelo Ncleo de Prtica Jurdica, cujos dados devem ser atualizados pelos alunos-estagirios; X. Acompanhar, juntamente com os estagirios, as publicaes oficiais, informando ao professor responsvel quanto s mesmas; XI. Manter o acervo de formulrios e documentos padro do Ncleo de Prtica Jurdica, fornecendo cpias dos mesmos aos alunos; XII. Efetuar a inscrio semestral dos alunos, mantendo os dados atualizados quanto aos grupos e professores destes; XIII. Desempenhar as demais atividades de sua competncia e as que forem solicitadas pelo Coordenador, na forma desse regimento; XIV. Auxiliar os docentes de prtica jurdica na execuo de suas tarefas no exclusivas de magistrio, mormente as relacionadas nos incisos II, V e VIII do artigo 24, de modo a assegurar plenas condies administrativas para a consecuo das atividades do Ncleo. CAPTULO XII DOS MONITORES

  • Art.27 - Compete aos monitores das disciplinas do Ncleo de Prtica Jurdica a tarefa de assessorar os professores do Ncleo de Prtica Jurdica, bem como orientar os alunos no desempenho de suas atividades. Pargrafo nico - Os monitores sero selecionados na forma regulamentada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Art.28 Os monitores, alm de eventuais bolsas de estudo fornecidas pela faculdade, faro jus a um certificado de prtica jurdica no qual ser destacada sua atividade de monitoria e seu papel de liderana nos trabalhos dos alunos. Pargrafo nico Os monitores devem auxiliar os docentes nas realizaes de atividades processuais durante os perodos de recesso acadmico. CAPTULO XIII DOS BOLSISTAS DE EXTENSO Art. 29 - Os alunos bolsistas de extenso, na forma da regulamentao da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tm as seguintes atribuies: I- realizar prtica acadmica que amplie a sua formao; II- realizar atividades programadas pelos projetos ou por outras atividades de extenso do Ncleo de Prtica Jurdica; III- participar de reunies interdisciplinares para planejamento e avaliao das atividades e prticas programadas; IV- apresentar relatrios parciais e final relativo ao perodo de trabalho; V- seguir orientao e superviso tcnico-acadmica para o trabalho programado; VI auxiliar os docentes nas realizaes de atividades processuais durante os perodos de recesso acadmico. CAPITULO XIV DOS COLABORADORES

  • Art. 30 - Para o desenvolvimento das atividades podero ser selecionados outros colaboradores, a saber: professores substitutos, visitantes, professores de outras reas e departamentos da UFRJ, discentes de ps-graduao stricto sensu, desde que autorizados pelo Conselho Executivo do Ncleo de Prtica Jurdica e nos termos da legislao vigente. CAPTULO XV DOS ALUNOS-ESTAGIRIOS Art.31 - So considerados alunos-estagirios, para fins do Estgio de Prtica Jurdica supervisionado pela Faculdade Nacional de Direito, todos os alunos matriculados na Faculdade, que requeiram inscrio no Ncleo de Prtica Jurdica, nos Ncleos Avanados bem como todos os alunos matriculados nas disciplinas componentes do eixo de Prtica Jurdica, competindo-lhes, principalmente: I. Realizar as visitas, trabalhos e todas as demais atividades reais ou simuladas, desenvolvidas pelo Ncleo de Prtica Jurdica; II. Agir de acordo com a tica profissional e zelar pelo bom nome do Ncleo de Prtica Jurdica; III. Cumprir todas as normas deste regulamento e quaisquer outras que venham a ser implantadas, referentes ao estgio supervisionado e profissional; IV. Executar as atividades e tarefas segundo a superviso dos professores orientadores; V. Manter a pasta dos processos em que atuam, atualizada e com cpias das peas produzidas; VI. Cumprir os horrios de plantes no Ncleo de Prtica Jurdica; VII. Preencher Formulrios de Atendimento a Clientes e repass-los secretaria para arquivamento; VIII. Colaborar com o trabalho do monitores, observando suas ponderaes e recomendaes; IX. Apresentar periodicamente ao professor orientador responsvel um relatrio de atividades; X. Redigir peties a serem avaliadas pelo professor orientador antes de serem incorporadas aos processos;

  • XI. Comparecer aos atos processuais, em especial nas audincias, dos processos que estejam sob sua responsabilidade; XII. Acompanhar as publicaes oficiais, juntamente com a secretaria, notificando as datas de audincias e demais prazos do processo ao professor orientador; XIII. Fazer o acompanhamento do processo junto Justia, freqentando os respectivos juzos; XIV. Informar secretaria e ao professor orientador com a antecedncia mnima de 03 (trs) dias das datas de audincias; XV. Cumprir as intimaes que forem efetuadas nos processos sob sua responsabilidade; XVI. Agir de acordo com a tica profissional e zelar pelo bom nome do Ncleo de Prtica Jurdica; XVII. Comparecer s audincias e aos plantes devidamente trajados; XVIII. Restaurar os processos sob sua responsabilidade, na eventualidade de perda ou extravio; XIX. Manter cpias de todas as peas processuais produzidas nos processos sob sua responsabilidade; XX. Manter arquivo com cpia de todos os documentos que possam comprovar o desempenho das atividades, para se verificar a assiduidade e eficincia; XXI. Apresentar relatrio escrito, firmado por advogado ou representante legal de rgo ou instituio, que sejam credenciados pelo Ncleo de Prtica Jurdica e pela Ordem dos Advogados do Brasil, visando a complementao da carga horria efetivamente cumprida no estgio supervisionado e profissional; XXII. Cumprir esse regulamento, as normas operacionais do Ncleo de Prtica Jurdica, seu Cdigo de tica e demais dispositivos normativos. 1 No exerccio das atividades vinculadas direta ou indiretamente ao NPJ, aplicam-se aos alunos-estagirios as normas do Cdigo de tica e disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil. 2 Quando da infrao de qualquer norma do Cdigo e/ou dos regulamentos prprios do Ncleo de Prtica Jurdica, aplicam-se os procedimentos e sanes previstos nos regulamentos especficos, garantindo-se o

  • direito de defesa, sem prejuzo da dupla esfera de incidncia (profissional e acadmica); 3 Para a consecuo das atividades elencadas neste artigo a Faculdade Nacional de Direito poder celebrar convnios de modo a possibilitar a realizao parcial das atividades em organismos externos, respeitadas as limitaes estabelecidas nas diretrizes curriculares. CAPTULO XVI DA VERIFICAO DO RENDIMENTO NO NCLEO DE PRTICA JURDICA Art.32 - A verificao do rendimento do aluno-estagirio, nas tarefas desenvolvidas, far-se- individualmente. Pargrafo - A verificao do rendimento nas atividades prticas ou simuladas desenvolvidas no Ncleo de Prtica Jurdica far-se- semestralmente mediante relatrio da assiduidade e eficincia nas atividades programadas. 1. O aluno-estagirio, para conseguir aprovao semestral e ser considerado apto para registro no SIGA/UFRJ, dever realizar o mnimo de 75 (setenta e cinco) horas de atividades propostas e desenvolvidas sob a orientao dos professores de prtica jurdica. 2. Tambm podero ser computadas atividades perante qualquer rgo ou instituio com quem a Faculdade mantenha convnio. 3. A aferio do aluno verificada, ainda, para a certificao da concluso do estgio profissional de advocacia previsto na Lei n. 8.906/94, por um exame prtico, que poder ser realizado com a presena de um representante da OAB, Seo do Rio de Janeiro, convidado at 15 (quinze) dias antes da data do exame. 4. O Conselho Executivo do Ncleo pode convidar professores da Faculdade Nacional de Direito no integrantes do Ncleo de Prtica Jurdica para

  • participar das bancas de aferio para certificao da concluso do estgio profissional. CAPTULO XVII DISPOSIES GERAIS Art.33 Semestralmente, no incio do perodo letivo, o Ncleo de Prtica Jurdica apresentar aos acadmicos que estiverem a iniciar o 7 (stimo) perodo do Curso, todas as normas do Ncleo de Prtica Jurdica, bem como a legislao pertinente. Art.34 Aps cumprir toda a carga-horria prevista nos regulamentos acadmicos pertinentes, de obter aprovao em todos os perodos pertinentes ao Ncleo de Prtica Jurdica e ser aprovado no exame de aferio final, a Coordenao expedir certificado para o aluno-estagirio. Art.35 os casos omissos sero resolvidos pelo Colegiado de Prtica Jurdica. Art.36 O presente Regulamento entra em vigor na data de sua aprovao pela Congregao da Faculdade Nacional de Direito e divulgao comunidade acadmica, revogando-se as disposies em contrrio, aplica-se a todos os alunos em curso, professores e tcnico-administrativos, e passa a fazer parte integrante do Regimento da Faculdade Nacional de Direito.

    Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 2010.