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1 DECRETO Nº 1.225, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012 Regulamenta a Lei Complementar nº 77, de 30 de outubro de 2012 - Código de Obras e Edificações do Município de São José dos Pinhais. O Prefeito Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, usando de suas atribuições legais, D E C R E T A: Art. 1º A aprovação de projetos arquitetônicos e a emissão da licença de obras serão concedidas apenas ao titular da licença, sendo este o indivíduo que possui a propriedade do lote comprovado através do Registro de Imóveis ou o possuidor legal. §1 º Serão aceitas aprovações de projeto arquitetônico e emissão de licença de obras nos casos em que o titular da licença apresente: I - nome do requerente descrito em escritura pública de compra e venda, onde esteja mencionado que o mesmo possui toda posse, jús, domínio, direito e ação sobre o imóvel, devidamente acompanhada da matrícula atualizada no Registro de Imóveis; II - nome do requerente definido através de autorização do proprietário com firma reconhecida, conforme modelo apresentado no Anexo I, devidamente acompanhada da matrícula atualizada no Registro de Imóveis; III - nome de todos os herdeiros descrito em documento(s) que comprove(m) a ordem de sucessão hereditária, acompanhada da certidão de óbito do proprietário, e da anuência de todos os herdeiros e/ou meeiros, independentemente de inventário e/ou partilha. §2º Quando o imóvel possuir mais de um proprietário ou possuidor legal deverá constar o nome de todos no projeto ou deverá ser apresentada anuência em documento à parte, com firma reconhecida, conforme modelo disponibilizado no Anexo I. §3º Em casos de hipoteca, cláusula resolutiva, penhor ou usufruto, deverá ser anexada a respectiva anuência, conforme modelo apresentado no Anexo I. §4º Nos demais casos de posse legal, além do justo título, a critério do órgão municipal competente, poderá ser exigida a respectiva anuência, conforme modelo apresentado no Anexo I. §5º Para efeitos deste Decreto, e da Lei Complementar a qual regulamenta, considera-se projeto arquitetônico o conjunto de desenhos e plantas que exprimem a forma espacial e os detalhes da edificação que se pretende construir em um determinado imóvel, atendendo às normas técnicas – ABNT; devendo ser apresentado por seus autores, sejam arquitetos, engenheiros ou técnicos devidamente registrados em seus correspondentes conselhos profissionais, que os habilitam para o exercício profissional, de acordo com a legislação pertinente. Art. 2º A aprovação de projetos arquitetônicos e a emissão da licença de obras serão concedidas apenas quando existir autor do projeto e/ou responsável técnico legalmente habilitado pelo respectivo conselho, apresentando a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – ou equivalente.

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DECRETO Nº 1.225, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012

Regulamenta a Lei Complementar nº 77, de 30 de outubro de 2012 - Código de Obras e Edificações do Município de São José dos Pinhais.

O Prefeito Municipal de São José dos Pinhais, Estado do Paraná, usando de

suas atribuições legais, D E C R E T A:

Art. 1º A aprovação de projetos arquitetônicos e a emissão da licença de obras serão concedidas apenas ao titular da licença, sendo este o indivíduo que possui a propriedade do lote comprovado através do Registro de Imóveis ou o possuidor legal.

§1 º Serão aceitas aprovações de projeto arquitetônico e emissão de licença de obras nos casos em que o titular da licença apresente:

I - nome do requerente descrito em escritura pública de compra e venda, onde esteja mencionado que o mesmo possui toda posse, jús, domínio, direito e ação sobre o imóvel, devidamente acompanhada da matrícula atualizada no Registro de Imóveis;

II - nome do requerente definido através de autorização do proprietário com firma reconhecida, conforme modelo apresentado no Anexo I, devidamente acompanhada da matrícula atualizada no Registro de Imóveis;

III - nome de todos os herdeiros descrito em documento(s) que comprove(m) a ordem de

sucessão hereditária, acompanhada da certidão de óbito do proprietário, e da anuência de todos os herdeiros e/ou meeiros, independentemente de inventário e/ou partilha.

§2º Quando o imóvel possuir mais de um proprietário ou possuidor legal deverá constar o

nome de todos no projeto ou deverá ser apresentada anuência em documento à parte, com firma reconhecida, conforme modelo disponibilizado no Anexo I.

§3º Em casos de hipoteca, cláusula resolutiva, penhor ou usufruto, deverá ser anexada a respectiva anuência, conforme modelo apresentado no Anexo I.

§4º Nos demais casos de posse legal, além do justo título, a critério do órgão municipal competente, poderá ser exigida a respectiva anuência, conforme modelo apresentado no Anexo I.

§5º Para efeitos deste Decreto, e da Lei Complementar a qual regulamenta, considera-se projeto arquitetônico o conjunto de desenhos e plantas que exprimem a forma espacial e os detalhes da edificação que se pretende construir em um determinado imóvel, atendendo às normas técnicas – ABNT; devendo ser apresentado por seus autores, sejam arquitetos, engenheiros ou técnicos devidamente registrados em seus correspondentes conselhos profissionais, que os habilitam para o exercício profissional, de acordo com a legislação pertinente. Art. 2º A aprovação de projetos arquitetônicos e a emissão da licença de obras serão concedidas apenas quando existir autor do projeto e/ou responsável técnico legalmente habilitado pelo respectivo conselho, apresentando a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – ou equivalente.

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Parágrafo único. Para o início da correção do projeto, e conseqüente emissão do alvará, deverá

ser comprovado o cadastro do autor de projeto junto à Secretaria de Urbanismo e o cadastro do responsável técnico pela execução da obra junto às Secretarias de Urbanismo e Finanças.

Art. 3º Nos casos em que o responsável técnico pela execução da obra quiser afastar-se da responsabilidade pela continuidade da mesma, deverá apresentar declaração de desistência ao órgão municipal competente, informando o número do Alvará de Construção e apresentando cópia do formulário protocolizado para baixa de ART junto ao CREA.

Parágrafo único. Quando o titular da licença indicar novo responsável técnico, deverá apresentar o alvará emitido e as pranchas aprovadas, as novas pranchas com substituição do nome do profissional, ART do novo executor e seu cadastro junto à Secretaria de Urbanismo e de Finanças, cópia da declaração da desistência do responsável técnico anterior e/ou cópia do formulário de baixa de ART junto ao CREA. Art. 4º Para o licenciamento de obras deverá inicialmente ser solicitada emissão da Consulta Amarela, através de requerimento próprio protocolado no órgão municipal competente, ou através de sistema on-line quando disponível, além do pagamento da taxa referente.

§1º A Consulta Amarela trata-se de documento específico que relaciona os parâmetros urbanísticos referentes ao lote solicitado.

§2º Quando tratar-se de lote dentro do quadro urbano, deverá ser apresentada a indicação fiscal do lote para emissão da consulta; para lotes na zona rural, deverá ser apresentado o registro de imóveis com o levantamento topográfico do terreno em escala, com cota de amarração com a via municipal mais próxima.

Art. 5º O processo de licenciamento deverá iniciar através de requerimento protocolado em meio físico e/ou on-line, quando disponível, solicitando a análise do projeto arquitetônico, sendo que tal avaliação somente será efetuada com a apresentação dos documentos mínimos:

I - registro de imóveis atualizado, com no máximo 90 dias; II - prova de posse legal e/ou autorização do proprietário;

III - consulta amarela; IV - pranchas simplificadas do projeto contendo: planta de implantação, planta de situação,

planta dos pavimentos somente com as cotas externas parciais e totais e identificação dos cômodos; cortes (mínimo 2, longitudinal e transversal) apenas com as medidas de piso a piso e totais; elevações (mínimo 2 quando lote de esquina e 1 para lotes com testada única) e planta de cobertura.

V - estatística do projeto, conforme modelo apresentado no Anexo II.

§1º Em razão do uso pretendido para a edificação, com usos ou soluções mais complexas, poderão ser solicitadas plantas mais detalhadas do projeto e demais documentos, conforme especificados no Anexo III.

§2º Além dos documentos previstos no Anexo III, poderão ser solicitados outros documentos a

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critério do órgão municipal competente, em função da especificidade do imóvel, podendo ser um dos documentos a seguir:

I - anuência do Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU, para os casos de usos permissíveis de acordo com a legislação urbanística;

II - análise de diretrizes viárias, a critério do órgão competente pela análise de projetos;

III - autorização do proprietário e/ou Escritura de Compra e Venda, quando o Registro de

Imóveis não está em nome do requerente;

IV - certidão e/ou Alvará de Demolição, nos casos de demolição de edificações existentes, averbadas ou não;

V - contrato social, quando pessoa jurídica;

VI - alinhamento predial quando necessário, a critério do órgão competente pela análise de projetos;

VII - certidão de infraestrutura existente, nos casos em que tal infraestrutura não esteja

anteriormente implantada;

VIII - anuência da COMEC em relação a interferências no sistema viário ou demais impactos regionais, a critério do órgão competente pela análise de projetos;

IX - ART de Tratamento Acústico, em atividades que impliquem no uso de sons mecânicos e alto-falantes; e

X - termo de aprovação de acesso junto à concessionária responsável/DNIT, para o caso de empreendimentos com testada e acesso pelas rodovias federais.

§3º Nos casos em que existam interferências ambientais poderá ser necessário apresentar ainda:

I - prancha de implantação aprovada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, representando rios, nascentes, áreas de preservação, reserva legal e demais áreas de interferência ambiental, quando houver;

II - licenciamento ambiental emitido pelo órgão competente, para instalação da obra;

III - anuência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e/ou Instituto Ambiental do Paraná - IAP quanto ao licenciamento ambiental em relação ao sistema de tratamento de esgoto;

IV - Outorga de Direito de Uso da Água, junto ao Instituto das Águas do Paraná. Art. 6º Os projetos encaminhados para análise e aprovação deverão obedecer às normas técnicas brasileiras, apresentados em papel branco, sem rasuras ou emendas e as cotas, desenhos e demais informações preferencialmente em preto, de forma legível.

§1º A apresentação das pranchas do projeto arquitetônico deverá conter:

I - indicação da escala do desenho;

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II - nome da(s) via(s) frontal(is) e tipo de revestimento existente;

III - recuo frontal e afastamentos laterais e fundos da edificação;

IV - contorno da edificação no lote, devidamente cotada;

V - cotas de níveis do lote;

VI - cota do meio-fio no eixo do lote (o ponto mais baixo deve ser considerado 0,00m);

VII - acessos de pedestres e veículos;

VIII - guarita (indicando “removível sem ônus para o Município de São José dos Pinhais,” caso esteja sobre o recuo frontal);

IX - rampas para veículos, pedestres e pessoas com deficiência e ou mobilidade reduzida, com indicação da inclinação;

X - calçada, meio-fio, guia rebaixada e áreas permeáveis;

XI - área de recreação, quando houver, devidamente cotada;

XII - estacionamento de acordo com a legislação específica;

XIII - alinhamento predial e atingimento do lote por projeto viário, quando existir;

XIV - faixa não - edificável, quando existir;

XV - pavimentação externa com indicação das áreas permeáveis e impermeáveis;

XVI - indicação de demais construções existentes no lote, com respectivo alvará e CVCO.

§2º As escalas para apresentação dos desenhos deverão obedecer preferencialmente as definições a seguir, podendo sofrer alterações para casos específicos a critério do Município, devendo sempre apresentar letras e números de cotas com dimensão que possibilite a legibilidade por parte dos corretores:

I - plantas baixas, cortes e elevações: escala 1:100;

II - planta de cobertura e implantação: escala 1:100 ou menor de acordo com porte e ou complexidade.

§3º As pranchas deverão conter legenda com dimensão máxima de 17,5 x 9,0 cm, localizada no canto inferior direito, apresentando as seguintes informações:

I - uso e atividade, quando definida, previstos para a edificação; II - nome do proprietário ou possuidor legal;

III - nome do autor do projeto, título profissional e número do registro no respectivo conselho

de classe;

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IV - nome do responsável técnico, título profissional e número do registro no respectivo conselho de classe;

V - nome da empresa construtora, quando houver;

VI - número da prancha e referência (planta, corte, implantação, e outros);

VII - espaço destinado ao Município de São José dos Pinhais: deverá estar situado acima da

legenda, com igual largura e altura mínima de 6,0cm; VIII - data.

Art. 7º A aprovação do projeto e emissão da licença de obras ficam condicionadas a

apresentação do Termo de Responsabilidade Técnica, conforme modelo no Anexo IV, devidamente assinado pelo autor do projeto e/ou responsável técnico da obra, os quais se comprometem em atender as normas técnicas referente ao dimensionamento dos compartimentos da edificação com garantia de acessibilidade, salubridade, ergonomia e ventilação adequadas à obra. Art. 8º Para os projetos arquitetônicos que estejam localizados em áreas com possível interferência ambiental será necessária apresentação do parecer e prancha de implantação, com demarcação das possíveis interferências, aprovados na Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Parágrafo único. A interferência ambiental que deve ser objeto de demarcação refere-se,

dentre outros, à existência no imóvel ou imediações de todo e qualquer corpo hídrico, suas nascentes, vegetação, várzea, banhado, fundo de vale, bosques e pinheiros que possam implicar em restrições ou interferências no imóvel.

Art. 9º Para a emissão do Projeto Aprovado Sem Direito a Construção da obra, será necessário apresentar os seguintes documentos:

I - projeto arquitetônico conforme o padrão especificado pelo art. 6º; II - registro de imóveis atualizado; III - consulta amarela;

IV - anuência do Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CMPDU

quando se tratar de uso permissível;

V - anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou similar, do projeto arquitetônico;

VI - cadastro do Autor do projeto na Secretaria de Urbanismo.

§1º Além das pranchas do projeto arquitetônico, o titular receberá a Declaração Sem Direito a Execução, constando a relação de documentos necessários para a emissão da Licença de Obra.

§2º O projeto arquitetônico aprovado nessas condições não garante a liberação para a execução da obra, sendo que a mesma estará condicionada ao licenciamento correspondente.

Art. 10. A Licença Simplificada deverá ser solicitada através de requerimento específico junto à Secretaria de Urbanismo, ou no site quando disponível, e encaminhado para análise juntamente com

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o projeto específico e a Anotação de Responsabilidade Técnica, ou similar, do profissional responsável, que deverá subscrever a solicitação com o proprietário ou possuidor legal.

§1º Para licença relativa às dependências anexas à edificação principal e construções de muro frontal ou de divisa com altura superior a 2m, deverá ser apresentada prancha com planta baixa indicando o local do muro com medidas gerais, corte do mesmo e, quando for nas divisas com áreas publicas, elevação.

§2º Para licença relativa à substituição de forro por laje de concreto, deverá ser apresentada prancha, contendo corte e planta baixa, desenho simplificados, com indicação da área alterada, além do quadro estatístico correspondente.

§3º Para licença relativa à cerca elétrica, além da apresentação do projeto específico contendo prancha com implantação e corte esquemático, demonstrando a altura da instalação da cerca em relação ao muro e à calçada pública (mínima de 2,50m, exclusivamente na parte superior de muros) e da ART do engenheiro elétrico responsável referente ao projeto e execução das instalações, deverá ainda ser apresentado documento da empresa ou profissional instalador certificando que a instalação obedece às características técnicas de corrente elétrica.

Art. 11. Toda edificação a ser demolida deverá solicitar o licenciamento pertinente, através de requerimento à Secretaria de Urbanismo, independente da edificação possuir a Licença de Obras.

Parágrafo único. Para análise e aprovação da demolição, será necessário apresentar os

seguintes documentos:

I - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

II - Registro de Imóveis atualizado;

III - Anotação de Responsabilidade Técnica – ART (ou equivalente).

Art. 12. Para as edificações já demolidas que possuam Licença de Obras ou estejam averbadas na matrícula do imóvel, poderá ser solicitada a Certidão de Demolição, neste caso, o requerente deverá protocolizar a solicitação, apresentando o Alvará de Demolição, quando houver, e o Relatório de Destinação de Resíduos aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Parágrafo único. Nos casos em que a edificação tenha sido demolida sem o devido licenciamento, o requerente deverá apresentar declaração conforme modelo disponibilizado no Anexo V, assinado com firma reconhecida para a emissão da Certidão de Demolição juntamente com o Registro de Imóveis atualizado.

Art. 13. Para a emissão da Certidão de Vistoria e Conclusão de Obras, o solicitante deverá protocolizar requerimento encaminhado à Secretaria de Urbanismo, contendo os seguintes documentos mínimos:

I - original ou cópia do alvará para Licença de Obra;

II - original ou cópia do projeto aprovado que originou a licença;

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III - declaração da conclusão de obras assinada por responsáveis técnicos e proprietários;

IV - laudo de vistoria da ligação de esgoto, emitido pela SANEPAR;

V - laudo de vistoria emitido pelo corpo de bombeiros.

§1º A vistoria para emissão do CVCO será realizada depois de observado se a edificação

construída corresponde ao projeto aprovado, em atenção aos parâmetros urbanísticos, além de comprovar a execução da calçada pública conforme definições deste regulamento.

§2º Após análise inicial do processo, poderão ser solicitados os documentos previamente

descritos no Alvará de Obras, tais como:

I - termo de quitação de contrapartida para os empreendimentos que consolidaram Termo de Compromisso junto ao Município;

II - Termo de Aceite de Drenagem, emitido pela Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas, referente aos projetos de Drenagem e Contenção de Cheias;

III - Certificado de Destinação Final de Resíduos aprovado pela Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, (nos casos em que foi apresentado PGRCC);

IV - Certidão de Demolição. Art. 14. Para fins de licenciamento da obra compete ao Poder Público Municipal a apreciação e a aprovação do projeto arquitetônico somente no que se refere aos parâmetros urbanísticos e atividades de uso e ocupação do solo definidos na legislação urbanística municipal, não sendo averiguado o cumprimento das Normas Técnicas brasileiras ou das disposições federais ou estaduais relacionadas à edificação, recaindo a responsabilidade civil pelas mesmas sobre o titular, o autor do projeto e/ou o responsável técnico legal pela execução da iniciativa. Art. 15. A responsabilidade pela construção, reconstrução, reforma e conservação das calçadas públicas no Município será do proprietário ou possuidor legal de cada imóvel lindeiro.

Parágrafo único. Posteriormente, em programas específicos, essa responsabilidade poderá vir a

ser compartilhada com o Poder Público Municipal.

Art. 16. A calçada pública poderá ser setorizada em até 3 (três) faixas, conforme Anexo VI, de acordo com as dimensões mínimas de largura especificadas no Anexo VII e obedecendo às seguintes definições e ordem de prioridade:

faixa livre ou passeio: destinada exclusivamente à circulação de pedestres, deve estar livre de qualquer obstáculo físico, permanente ou temporário. Deve possuir piso regular e antiderrapante com inclinação transversal constante e menor que 2% (dois por cento);

faixa de serviço: situada de maneira adjacente à pista de rolamento; é destinada à instalação de mobiliário urbano, tampas de caixas de inspeção, arborização, postes, sinalização de trânsito e rampas de acesso de veículos;

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faixa de acesso: situada em frente ao imóvel, destina-se ao acesso e apoio à propriedade, podendo abrigar rampas, desde que não prejudiquem o acesso ao imóvel e sejam devidamente autorizados pelo órgão municipal competente.

Parágrafo único. Quando a faixa de serviço e de acesso não se configurarem como rampas para acesso de veículos, deverão seguir a inclinação máxima de 2% (dois por cento) da faixa livre da calçada. Art. 17. As calçadas públicas com até 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de largura deverão contemplar a faixa livre e a faixa de serviço, sendo que as calçadas com mais de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de largura poderão ser divididas nas 3 (três) faixas permitidas. Art. 18. Para assegurar o trânsito seguro e acessibilidade adequada a todos os pedestres, é necessário que os pavimentos das calçadas públicas sejam executados ou reparados com materiais apropriados – especificados no quadro 01 do Anexo VII – bem como com pisos contínuos, regulares e antiderrapantes, e, a critério do poder público municipal, deverá ser dada a continuidade dos padrões das calçadas adjacentes.

Art. 19. Para garantir uma locomoção adequada a todos os pedestres, especialmente aos portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida, é necessária a implantação de elementos de acessibilidade conforme as especificações presentes na NBR 9050/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou norma técnica oficial que a substitua.

Parágrafo único. Para as construções em lotes de esquinas ou junto às faixas de travessia de

pedestres, deverão ser previstos e executados rebaixamentos de calçada com rampas de inclinação constante e não superior a 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento) – proporção 1:12 (1 por 12), conforme anexo VIII.

Art. 20. As árvores para o plantio em canteiros nas calçadas públicas deverão seguir as normas contidas no Plano de Arborização de Vias Públicas de São José dos Pinhais (PAVIP), que especifica a espécie que pode ser plantada em cada via, assim como as distâncias entre as árvores.

§1º O plantio de árvores deverá atender os seguintes parâmetros:

I – será obrigatório nas calçadas públicas que possuírem, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) de largura total, e faixa de serviço com, no mínimo, 1 m (um metro) de largura - localizada em qualquer tipologia de via, desde que com aprovação prévia do Poder Público Municipal;

II - as árvores deverão ser plantadas dentro da faixa de serviço da calçada, a uma distância mínima de 40 cm (quarenta centímetros) do meio-fio;

III - a base de qualquer árvore não poderá ser cimentada, de maneira a não prejudicar o seu

desenvolvimento, sendo que ao seu redor, deve existir grama, grelha ou mureta baixa, desde que não se configure como obstáculo e interfira na circulação de pedestres.

§2º É proibido o plantio de árvores na faixa de acesso das calçadas. Art. 21. As calçadas públicas poderão receber faixas de grama, configurando-se como calçadas verdes, quando em conformidade com os parâmetros a seguir:

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I - as calçadas públicas com 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de largura poderão receber plantio de grama somente na faixa de serviço, devendo ser mantida a largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) para a faixa livre;

II - as calçadas públicas com mais de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de largura

poderão receber plantio de grama em duas de suas faixas (na faixa de serviço e na faixa de acesso), sendo que nas calçadas defronte a lotes que não sejam de uso residencial, poderá ser plantada grama somente na faixa de serviço.

Parágrafo único. Nos acessos de pedestres aos imóveis, deve ser executado piso com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) – largura paralela ao meio-fio, conforme especificado nas figuras do Anexo VII. Art. 22. Para as vias integrantes do sistema cicloviário municipal, e que contemplem ciclovia compartilhada com calçada pública, deverão ser seguidas as normas de dimensionamento e material conforme regulamentação específica a ser definida pelos técnicos do departamento competente da Secretaria Municipal de Urbanismo.

Parágrafo único. Fica proibido qualquer tipo de intervenção na faixa de ciclovia executada. Art. 23. Os acessos de veículos aos lotes deverão ser por meio de rebaixamentos de meio-fio ou rampas, de acordo com as disposições abaixo elencadas:

I - os rebaixamentos de meio-fio para acesso de veículos deverão localizar-se na faixa de serviço das calçadas;

II - quando a declividade do terreno exigir rampa para o acesso de veículos, a mesma deverá ser executada somente dentro das faixas de serviço e de acesso, com inclinações de, no máximo, 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento) – proporção 1:12 (um por doze), conforme Anexo IX;

III - a inclinação transversal da faixa de circulação de pedestres (faixa livre) deverá ser preservada e ter, no máximo, 2% (dois por cento).

Parágrafo único. Quando a calçada pública possuir largura que permita somente a faixa livre, a rampa para acesso de veículos deverá situar-se dentro da área do lote. Art. 24. Quando existirem áreas com declividade acentuada, deverão ser aplicados parâmetros distintos, a saber:

I - no caso de calçadas públicas, localizadas em áreas com declividade maior que 15% (quinze por cento), poderão ser executados degraus no sentido longitudinal, de acordo com a seguinte especificação: altura máxima de 18 cm (dezoito centímetros) e piso mínimo de 30 cm (trinta centímetros), devendo ser mantida a uniformidade dessas medidas em todos os degraus;

II - quando existirem desníveis no passeio acima de 5 mm (cinco milímetros) e até 15 mm (quinze milímetros), os mesmos deverão ser tratados como rampas de inclinação máxima de 50% (cinqüenta por cento) - proporção 1:2 (um por dois);

III - desníveis superiores a 15 mm (quinze milímetros) deverão possuir rampas com inclinação de até 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento) - proporção 1:12 (um por doze);

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IV - desníveis na calçada pública de até 5 mm (cinco milímetros) não necessitam tratamento

específico. Art. 25. Os empreendimentos geradores de tráfego deverão atender às delimitações de acessos especiais de veículos.

§ 1º Os empreendimentos que necessitam acessos especiais, conforme definido na Lei de Uso e Ocupação do Solo, deverão seguir os padrões definidos conforme seu porte e uso:

I - nos casos de habitação transitória, comércio e serviço vicinal 2, setorial e geral 1 e 3, em lotes com testada maior ou igual a 90 metros, deverá ser utilizado o padrão de acesso especial conforme o Anexo X;

II - nos casos de habitação transitória, comércio e serviço vicinal 2, setorial e geral 1 e 3, em lotes com testada entre 36 e 90 metros, deverá ser utilizado o padrão de acesso especial conforme o Anexo XI;

III - nos casos de habitação transitória, comércio e serviço vicinal 2, setorial e geral 1 e 3, em lotes com testada inferior a 36 metros, deverá ser consultado o Departamento de Planejamento Territorial e Urbano;

IV - nos casos de indústrias de grande porte, especial 1 e 2, independente da testada do lote, deverá ser utilizado o padrão de acesso especial conforme o Anexo XII.

§ 2º A critério do órgão municipal competente para análise de projetos, poderá ser readequado o modelo padrão de acesso proposto neste Decreto. Art. 26. Será obrigatória a implantação de sistemas de contenção de cheias, através de reservatório de contenção de cheias, independente da área impermeabilizada, nos casos previstos no inciso III do artigo anterior, podendo estes ser localizados no recuo obrigatório desde que não interfiram na área destinada ao alargamento viário, quando este existir.

§ 1º O dimensionamento do volume mínimo necessário para o reservatório de detenção deverá ser calculado mediante a aplicação da seguinte fórmula:

V = k . i . A . t

Onde: V = volume do reservatório, expresso em m³ k = constante dimensional (valor fixo de 0,28) i = intensidade da chuva (valor fixo de 0,080m/h) A = área total do lote t = tempo de duração da chuva = 1 hora

§ 2º O diâmetro do orifício regulador de vazão deverá obedecer ao seguinte critério:

Volume Diâmetro do Orifício até 2 m³ 25 mm de 3 a 6 m³ 40 mm

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de 7 a 26 m³ 50 mm de 27 a 60 m³ 75 mm de 61 a 134 m³ 100 mm de 135 a 355 m³ 150 mm de 356 a 405 m³ 200 mm de 406 a 800 m³ 300 mm de 801 a 1300 m³ 400 mm de 1301 a 2000 m³ 500 mm

§ 3º Poderão ser adotados outros critérios e fórmulas de dimensionamento, desde que aceitos

pelas normas técnicas brasileiras e aprovados pela Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas.

§ 4º Para efeitos do cálculo deverá ser utilizada a área total do lote, podendo ser utilizada a área impermeável desde que consultado e autorizado pelo órgão competente.

§ 5º A saída do reservatório para a rede pública de drenagem deverá funcionar preferencialmente por gravidade.

§ 6º A obrigação mencionada no caput deste artigo somente existirá quando solicitado pelo Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano – CMPDU. Art. 27. Os reservatórios de detenção deverão ser dimensionados para cada caso, podendo ser instalados no lote a ser edificado ou interligados de forma a acumular as vazões das áreas adjacentes, desde que devidamente autorizadas pela Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas, mediante anuência dos vizinhos envolvidos. Art. 28. Fica sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas, a análise e aprovação dos projetos de contenção de cheias e drenagem, além da emissão do Termo de Aceite de Drenagem após a execução e vistoria do reservatório de detenção.

§ 1º O projeto de contenção de cheias e drenagem de águas pluviais é condicionante para a

emissão do Alvará de Obras.

§ 2º Os pedidos de análise dos projetos de Drenagem e Contenção de Cheias deverão ser

solicitados em requerimento próprio, protocolizados na Divisão de Protocolo do Município.

§ 3º Para análise do projeto deverão ser apresentados os seguintes documentos:

I - guia amarela original;

II - registro de imóveis atualizado;

III - Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de projeto de drenagem e/ou contenção de cheias devidamente especificadas;

IV - projeto de drenagem e/ou contenção de cheias constando implantação, plantas, detalhes construtivos, perfis e cotas.

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Art. 29. Fica sob a responsabilidade do proprietário ou possuidor legal do empreendimento a manutenção e limpeza periódica do reservatório, de forma a garantir o perfeito escoamento de águas pluviais.

Parágrafo único. A interrupção do uso do reservatório de detenção sem a devida autorização da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas é passível de fiscalização e demais autuações previstas no Código de Obras. Art. 30. Aberturas de vias públicas a serem realizadas nos imóveis atingidos por diretriz viária será obrigatório a aprovação do projeto de drenagem e pavimentação das ruas junto a Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas antes de sua execução, bem como o seu acompanhamento e emissão do termo de aceite para posterior liberação ao trânsito. Art. 31. Nos empreendimentos onde o lançamento das águas pluviais na rede pública não possuir cota adequada ou capacidade suficiente para atender a necessidade de escoamento, o empreendedor deverá providenciar a infraestrutura necessária até o corpo receptor mais próximo, sem ônus ao município.

Art. 32. Toda edificação deverá dispor seu lixo conforme o que segue:

§1º As edificações comerciais e ou serviço, até 200m², e as habitações unifamiliares, poderão

ser dispensadas de espaços específicos para o lixo, que poderá ser depositado exclusivamente nas faixas de serviço da calçada pública.

§2º Quando as calçadas dos imóveis do parágrafo anterior não possuírem faixas de serviço, os imóveis deverão prever espaço adequado conforme o § 3º deste artigo.

§3º As demais edificações deverão reservar espaço adequado para depósito de seu lixo, dentro dos limites de seus lotes, junto a sua testada e de fácil acesso para a coleta.

§4º Todos os usos que gerarem volumes de lixo maiores que 0,5 m3, deverão atender o dispositivo do § 3º deste artigo.

§5º Qualquer construção que produza lixo hospitalar e resíduos congêneres deverão apresentar depósito em local específico para evitar contaminações e os mesmos deverão ser transportados adequadamente por empresas autorizadas para esta atividade.

§6º A critério do poder publico municipal, sempre que se constatar nas soluções propostas para o atendimento do caput do artigo, prejuízo da mobilidade e da acessibilidade, os responsáveis pelo imóvel serão notificados para a necessária adequação. Art. 33. As unidades comerciais e serviços de atendimento freqüente ao público deverão atender à demanda com instalações sanitárias adequadas, ficando sob a responsabilidade exclusiva dos autores do projeto o atendimento da demanda total de acordo com as recomendações das normas técnicas.

Parágrafo único. Em unidades comerciais com área interna superior a 30m² é obrigatório a existência de no mínimo uma cabine sanitária pública adaptada ao uso de pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida.

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Art. 34. Nas edificações que abriguem atividades geradoras de tráfego, as áreas de estacionamento e circulação de veículos deverão seguir as seguintes observações:

I - 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados) para cada vaga, incluídos nesta área, os acessos, área de circulação e espaços de manobra;

II - Os corredores de circulação, com sentido único de tráfego, deverão atender a largura mínima de 3,00m (três metros) quando possuírem vagas com ângulo de 30 graus, 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) para vagas com ângulo de 45 graus e 5,00m (cinco metros) para vagas em ângulos de 90 graus;

III - Os corredores de circulação com sentido duplo de tráfego deverão possuir largura mínimade 5,00m (cinco metros);

IV - Em garagens ou estacionamentos destinados ao residencial, será admitido que até 1/3 (um terço) do total de vagas tenha dimensões mínimas de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) por 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros) de comprimento, livres de colunas ou de qualquer outro obstáculo; Art. 35. Os lotes que abrigarem estacionamentos e pátios de veículos deverão apresentar circulação independente para veículos e pedestres.

Parágrafo único. Os acessos em rampas à garagem e estacionamentos não poderão iniciar a menos de 3,00m (três metros) do alinhamento predial ou da diretriz de alargamento viário, quando houver. Art. 36. Os estabelecimentos que possuírem instalações para lavagem, lubrificação e conservação de veículos leves, além de realizarem serviços de reparos rápidos, quando localizados a menos de 4,00m (quatro metros) das divisas, deverão estar instalados em recintos cobertos e fechados. Art. 37. As coberturas das edificações destinadas à instalação de postos de serviço e abastecimento de combustível, independente do recuo mínimo legal, poderão ser executas em balanço até o alinhamento predial, devendo se readequar para a mesma situação quando da desapropriação.

Art. 38. As edificações destinadas a escolas e equipamentos de ensino deverão apresentar instalações sanitárias na proporção de 01 (um) vaso sanitário e 01 (um) lavatório para cada 25 (vinte e cinco) alunos, 01 (um) sanitário e 01 (um) lavatório para cada 50 (cinquenta) alunas, 01 (um) chuveiro para cada 50 (cinqüenta) alunos(as) e 01 (um) bebedouro para cada 70 (setenta) alunos(as).

Art. 39. Os edifícios de escolas e equipamentos de ensino deverão atender aos seguintes dispositivos:

I - possuir acessos e saídas de pedestres, com largura mínima de 3,00m (três) metros;

II - quando com mais de um pavimento, as escadas internas deverão ter lances retos;

III - corredores com largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

IV - possuir área não edificada com no mínimo três vezes a superfície total das salas de aula;

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V - os espaços descobertos destinados à esporte e recreação terão área correspondente a 6,00 m² (seis metros quadrados) por aluno, com o mínimo de 200,00 m² (duzentos metros quadrados);

VI - os espaços cobertos destinados à esporte e recreação terão área correspondente a 2,00 m² (dois metros quadrados) por aluno, com o mínimo de 100,00 m² (cem metros quadrados). Art. 40. As escolas destinadas ao ensino de primeiro e segundo graus, não poderão ser instaladas em edifícios com mais de 3 (três) pavimentos e deverão abranger compartimentos para:

I - administração;

II - salas de aula;

III - instalações sanitárias;

IV - área de lazer e recreação. Art. 41. As salas de aula deverão satisfazer às seguintes condições:

I - pé direito mínimo igual 3,00m (três metros);

II - ter área útil calculada à razão de 1,50 m² (um metro e cinqüenta centímetros quadrados) no mínimo, por aluno, não podendo entretanto, ter área inferior a 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados). Art. 42. Constitui infração toda ação ou omissão que contraria as disposições do Código de Obras do Município e das demais legislações urbanísticas de São José dos Pinhais.

Parágrafo único. Qualquer cidadão é parte legítima para denunciar infrações e propor ações destinadas a garantir o cumprimento das normas urbanísticas e edilícias em vigor, devendo a comunicação ser feita por escrito e ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada. Art. 43. A aplicação de uma das penalidades previstas no Código de Obras do Município não prejudica a aplicação de outra, se cabível.

§1º A aplicação de penalidade de qualquer natureza não exonera o infrator do cumprimento da obrigação a que está sujeito, nos termos do Código de Obras Municipal.

§2º O interessado que tomar a iniciativa de regularizar a obra em execução sem o respectivo alvará de construção estará isento do pagamento de multa, desde que a mesma esteja compatibilizada com a legislação vigente ou que se submeta às exigências indicadas pelo setor municipal competente para a sua adequação. Art. 44. Para solicitar a liberação da interdição o requerente deverá protocolar o pedido de nova vistoria, demonstrando que a irregularidade encontrada no momento da interdição, foi totalmente sanada.

§1º A interdição poderá ser liberada, independente de solicitação do proprietário ou possuidor

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legal, a critério do órgão municipal competente, se verificado que forem eliminadas as causas que a determinaram.

§2º Após vistoria será emitido o termo de liberação de interdição. Art. 45. Para solicitar o levantamento do embargo o requerente deverá protocolar o pedido de nova vistoria, demonstrando que a irregularidade encontrada no momento do embargo, foi totalmente sanada.

§1º O embargo poderá ser suspenso, independente de solicitação do proprietário ou possuidor legal, a critério do órgão municipal competente, se verificado que foram eliminadas as causas que determinaram o embargo.

§2º Após vistoria será emitido o termo de levantamento do embargo. Art. 46. O embargo e a interdição serão comunicados ao interessado estabelecendo-se prazo para o cumprimento das exigências que possam garantir a sua revogação.

§1º O embargo e a interdição deverão ser precedidos de vistoria feita pelo setor municipal competente.

§2º O departamento municipal competente deverá promover a desocupação compulsória da construção se houver insegurança manifesta com risco de vida ou de saúde para os seus ocupantes. Art. 47. Os casos omissos nesse Decreto deverão atender disposições específicas, definidas pelos técnicos municipais responsáveis. Art. 48. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 49. Revogam-se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de São José dos Pinhais, 12 de novembro de 2012. Ivan Rodrigues Prefeito Municipal Luis Afonso Ferreira da Cruz Scarpin Secretário Municipal de Urbanismo

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ANEXO I: Modelo de Autorização Para Construção

INFORMAÇÕES SOBRE O PROPRIETÁRIO DO LOTE:

Nome(s):

Endereço residencial:

Nacionalidade: RG: CPF:

Estado Civil: Profissão: INFORMAÇÕES SOBRE O LOTE:

Endereço:

Lote: Quadra: Bairro:

Área: Indicação Fiscal (ou INCRA): Eu (nós), proprietário caracterizado de acordo com a Lei de Registros Públicos conforme prova o título de domínio registrado no Cartório de Registro de Imóveis do ______ Ofício de São José dos Pinhais, sob nº. _________ do livro _____________, autorizo (autorizamos) o Sr(a)._____________________________________________________________________, residente no endereço _______________________________________________________, RG _________________________________, CPF ________________________________, a construir no mencionado lote. Autorizamos também, o Sr(a). ___________________________________ a requerer em seu nome, mediante apresentação do Alvará de Construção, a averbação de sua expedição no Cartório de Registro de Imóveis acima mencionado.

São José dos Pinhais, _____ de _____________ de ______. Assinatura com Firma Reconhecida:

1. ____________________________________________________________________

2. ____________________________________________________________________

3. ____________________________________________________________________

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ANEXO II: Modelo de Estatística de Projeto

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ANEXO III: Tabela de Documentos para Aprovação de Projeto Arquitetônico

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS CONFORME O USO

PRETENDIDO

AR

T P

AR

T E

AR

T C

Cad

astr

o A

Cad

astr

o R

T

PGR

CC

C

MPD

U/

EIV

A

MB

IEN

TA

L

TX

LI

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EN

CO

PEL

SAN

EPA

R

AC

ESS

O

TR

T

Residência Unifamiliar X x x x x Agrupamento A, B e C X x x x x x x(1) x X Agrupamento D X x x x x x x(2) x(1) x x x x X Habitação Coletiva X x x x x x x(2) x(1) x x x x X Habitação Institucional X x x x x x x x x x X Habitação Transitória 1 X x x x x x x x x x x X Habitação Transitória 2 X x x x x x x x x x X Habitação Transitória 3 X x x x x x x x x x X Habitação Popular X x x x x x x Comércio e Serviço Vicinal (área ≤ a 150,00m²) X x x x x x x(3) x x X Comércio e Serviço de Bairro (área > 150,00m² e < a 500,00m²) X x x x x x x(3) x X Comércio e Serviço Setorial (área ≥ 500,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x X Comércio e Serviço Geral X x x x x x x(4) x(3) x x x x x X Comércio e Serviço Específico X x x x x x x(5) x x x x X Indústria Caseira (área ≤ a 100,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x X Micro-indústria (área ≤ a 200,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x X Indústria de Pequeno Porte (área > a 200,00m² e ≤ a 600,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x X Indústria de Médio Porte (área > a 600,00m² e ≤ a 1.000,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x X Indústria de Grande Porte (área > a 1.000,00m² e ≤ a 2.000,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x x X Indústria Especial 1 (área > a 2.000,00m² e ≤ a 5.000,00m²) X x x x x x x(3) x x x x x x X Indústria Especial 2 (área > a 5.000,00m²) X x x x x x x x(3) x x x x x x X (1) Anuência SEMMA em relação ao sistema de tratamento de esgoto, para agrupamentos com 10 ou mais unidades (2) Para agrupamentos com mais de 50 unidades (3) Anuência SEMMA em relação ao sistema de tratamento de esgoto (4) Para edificações com área = ou maior do que 5.000,00m² (5) Para edificações de qualquer área LEGENDA DE DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: ART P – Anotação de Responsabilidade Técnica de projeto arquitetônico ART E – Anotação de Responsabilidade Técnica de execução ART C – Anotação de Responsabilidade Técnica de projetos complementares Cadastro A – Cadastro do autor do projeto na Secretaria Municipal de Urbanismo Cadastro RT – Cadastro do responsável técnico pela execução na SEMU e SEMFI PGRCC – Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (aprovado pela SEMMA) AMBIENTAL – Implantação aprovada pela SEMMA, em caso de interferência ambiental TX – Taxa de aprovação LI – Licença de Instalação (IAP) DREN – Projeto de Drenagem e Contenção de Cheias (aprovado na SMVOP) COPEL – Anuência de Viabilidade Técnica da COPEL SANEPAR – Anuência de Viabilidade Técnica da SANEPAR ACESSO – Acesso Especial conforme modelos definidos no artigo 26 TRT – Termo de Responsabilidade Técnica

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ANEXO IV: Modelo de Termo de Responsabilidade Técnica Os abaixo assinados, na qualidade de proprietário do imóvel e responsável técnico pela autoria do

projeto e/ou execução da obra de (construção, regularização, reforma, ampliação)

________________________________, com área de __________________________m², de

edificação destina ao uso de __________________________________, a ser executada no imóvel de

indicação fiscal nº ___________________________, declaram para fins de obtenção da licença de

obra, que são responsáveis pela garantia da estabilidade, segurança, salubridade e funcionamento da

obra executada, de acordo com o projeto licenciado e com a legislação pertinente, bem como pelo

integral atendimento às legislações Federais, Estaduais e Municipais, especialmente das seguintes

normas:

1. Lei Complementar nº 09, de 23 de dezembro de 2004 – Institui o Plano Diretor do Município de

São José dos Pinhais, e suas alterações; 2. Lei Complementar nº 16, de 11 de novembro de 2005 – Dispões sobre o Zoneamento, Uso e a

Ocupação do Solo, e Sistema Viário do Município de São José dos Pinhais, e suas alterações; 3. Lei Complementar nº 77, de 30 de outubro de 2012 – Código de Obras do Município de São José

dos Pinhais; 4. Resolução nº 03/64 – Código de Posturas do Município de São José dos Pinhais; 5. Lei nº 35/91 – Dispõe sobre o Código Sanitário do Município de São José dos Pinhais, e suas

alterações; 6. Lei Federal nº 5.197, de 24 de dezembro de 1966 – Regula o exercício das profissões de

Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências; 7. Resolução do CONFEA nº 1002, de 26 de novembro de 2002 – adota o Código de Ética

Profissional; 8. Código de Prevenção de Incêndios do Comando do Corpo de Bombeiros do Paraná.

Consequentemente assumem toda a responsabilidade administrativa, civil e criminal decorrente de eventuais prejuízos causados a terceiros, e, ficam cientes de que estão sujeitos a sanções legais previstas nas legislações municipal, estadual e federal vigentes.

São José dos Pinhais, _____ de _____________ de ______.

___________________________________ Assinatura do Proprietário Nome:

___________________________________ Assinatura do Responsável(eis) Técnico(s) Nome:

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ANEXO V: Modelo de Declaração para Certidão de Demolição

Eu ___________________________________________________ (nome completo do proprietário),

portador do RG nº__________________________, CPF nº__________________________, residente

no endereço _______________________________________________________ na cidade de

__________________________________, Estado______________________,

declaro para os devidos fins que a edificação descrita abaixo foi demolida na data de

__________________________________ (informar data ou tempo aproximado na qual ocorreu a demolição).

Edificação em _____________________ (alvenaria, madeira ou mista), com área de _________m², no lote de

Indicação Fiscal nº _____________________________, quadra _____________, lote __________,

situado no endereço __________________________________________.

Esta declaração deverá ser assinada com firma reconhecida pelo proprietário legal do lote. Anexar à declaração:

• Cópia recente (até 30 dias) do Registro de Imóveis; • ART do profissional responsável pela demolição; e • Relatório da destinação final dos resíduos aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente

São José dos Pinhais, _____ de _____________ de ______.

__________________________________________ Assinatura do Proprietário

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ANEXO VI: Setorização de Calçadas em Três Faixas

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ANEXO VII: Dimensões Mínimas de Calçadas

Quadro 01: Dimensões mínimas e materiais de calçada conforme a hierarquia viária

Hierarquia Viária

Largura mínima da Faixa

de serviço (m)

Largura mínima da Faixa livre

(m)

Largura mínima total

da calçada (m) (2) (3) (4)

Materiais (5)

Local

0,70(1)

1,50 2,20 I . II . III

Coletora 2,00 3,50 I

Arterial 3,00 4,50 I

Central de Circulação 3,00 4,50 I

Especial 3,50 5,00 I

Integração Municipal 2,50 4,00 I . II . IV

Integração Intermunicipal 3,00 5,00 I . II . IV

Regional Dimensões definidas pelo órgão competente

Marginal 2,00 3,50 I . II . IV

Observações: (1) Quando a calçada contemplar arborização, a faixa de serviço deverá possuir, no mínimo, 1 m (um metro) de largura; (2) Todas as calçadas com mais de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de largura poderão apresentar faixa de acesso, que terá largura livre, desde que atendidas as larguras mínimas para a faixa livre e faixa de serviço; (3) Quando não se optar pela faixa de acesso nas calçadas acima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), a sua largura poderá ser incorporada à faixa livre ou de serviço; (4) Quando a calçada possuir largura menor que a definida para a sua tipologia, deverá ser atendida a largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) para a faixa livre. Para tanto, deverão ser consultados os técnicos municipais responsáveis pela análise e parecer final do caso; (5) Materiais permitidos: I. Bloco intertravado de concreto; II. Concreto pré-moldado ou moldado "in loco", com juntas ou em placas; III. Ladrilho hidráulico; IV. Revestimento asfáltico (CBUQ).

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Figuras - Dimensões mínimas de calçada conforme a hierarquia viária

* Quando a calçada contemplar arborização, a faixa de serviço deverá possuir, no mínimo, 1 m (um metro) de largura.

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* Quando a calçada contemplar arborização, a faixa de serviço deverá possuir, no mínimo, 1 m (um metro) de largura.

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* Quando a calçada contemplar arborização, a faixa de serviço deverá possuir, no mínimo, 1 m (um metro) de largura.

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* Quando a calçada contemplar arborização, a faixa de serviço deverá possuir, no mínimo, 1 m (um metro) de largura.

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ANEXO VIII: Rampas de Acessibilidade

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31

ANEXO IX: Rampa para Acesso de Veículos

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ANEXO X: Acesso Especial para testada > ou igual a 90 metros

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ANEXO XI: Acesso Especial para testada entre 36 e 90 metros

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ANEXO XII: Acesso Especial para Indústrias

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ANEXO XIII: Glossário

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas Acessibilidade: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, visitado e utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência, implicando tanto em acessibilidade física como de comunicação. Calçada pública: é parte constituinte da via pública, geralmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, restrita à circulação de pedestres e à implantação de mobiliário urbano, vegetação, equipamentos de infraestrutura e outros fins. Ciclovia: pista separada fisicamente do tráfego comum, destinada especificamente à circulação de bicicletas. Declividade: diferença de altura entre dois pontos e a distância horizontal entre eles. Esquina: espaço da calçada constituído pela área de confluência de 2 (duas) vias. Faixa de acesso: destinada ao apoio e acesso à propriedade, é a faixa da calçada que pode abrigar elementos temporários de mobiliário móvel, desde que devidamente autorizados. Faixa de serviço: faixa da calçada adjacente à caixa da via, destinada à colocação de elementos de mobiliário urbano, como postes, lixeiras, bancas de jornal, pontos de ônibus, sinalização de trânsito, assim como de vegetação. Faixa livre ou passeio: é a faixa da calçada destinada exclusivamente à circulação de pedestres e deve estar livre de qualquer tipo de elemento físico, permanente ou temporário. Guia: barreira física constituída por borda de granito ou concreto, localizada ao longo de rua, rodovia ou limite de calçada. Meio-fio: arremate entre o piso da calçada e a pista de rolamento de um logradouro. Mobiliário urbano: elementos, de caráter utilitário ou não, implantados no espaço urbano. NBR: Norma Técnica Brasileira, estipulada pela ABNT. Pavimento: estrutura composta por materiais que compõem o piso da pista de rolamento ou da calçada. Pista de rolamento: parte da via pública, destinada à circulação de veículos e caracterizada pela diferença de nível em relação às calçadas, ilhas e canteiros centrais. PNE: portador de necessidades especiais. Rampa: inclinação da superfície de piso, em sentido longitudinal ao da circulação. Reservatório de detenção: dispositivos abertos ou fechados capazes de reter e acumular parte das águas pluviais provenientes de chuvas intensas, que tem por função regular a vazão de saída num valor desejado atenuando os efeitos a jusante, aliviando assim, os canais ou galerias responsáveis pela macrodrenagem. Sinalização de trânsito: sinalização viária constituída de elementos como placas, marcas viárias e equipamentos de controle luminosos, com a função de ordenar ou dirigir o trânsito de veículos e pedestres.