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ESTADO DE SANTA CATARINA PODER LEGISLATIVO CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL Rua Padre Pedro Baldoncini, nº 0651 Centro São João do Sul/SC CEP. 88970-000 CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL/SC REGIMENTO INTERNO

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER LEGISLATIVO

CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL

Rua Padre Pedro Baldoncini, nº 0651 – Centro – São João do Sul/SC – CEP. 88970-000

CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL/SC

REGIMENTO INTERNO

ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER LEGISLATIVO

CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL

Rua Padre Pedro Baldoncini, nº 0651 – Centro – São João do Sul/SC – CEP. 88970-000

APRESENTAÇÃO

O processo legislativo se pauta pela transparência e probidade com que são

realizados os atos do Poder Legislativo municipal. Nesse sentido, impõe-se medida saneadora

nos limites simétricos constitucionais de âmbito Federal, estadual e municipal, para viabilizar

o exercício da vereança revestido pelos aspectos de legalidade e legitimidade na árdua tarefa de

legislar.

Não obstante, é mister o acompanhamento, por parte da legislação vigente, das

evoluções da realidade social, política, econômica e jurídica no país.

Ademais, a imagem do aprimoramento da instituição pública reflete o verdadeiro

sentimento político da edilidade, eleita pelo povo e para o povo, que envida esforços para

prestar com eficiência e adequabilidade o fim a que se destina.

Porquanto, a melhoria da qualidade de vida do cidadão, em especial, de São João

do Sul/SC, reveste-se do interesse público e soberano, demonstrado na forma do sufrágio

universal direto e secreto.

Por fim, o presente trabalho tem o condão de balizar de maneira contemporânea os

Atos e normas de procedimento interno da Câmara de Vereadores de São João do Sul/SC, a fim

de proporcionar ao cidadão a verdadeira prestação de serviços em âmbito legislativo.

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CORPO DE VEREADORES E SERVIDORES MEMBROS DA CÂMARA MUNICIPAL

DE SÃO JOÃO DO SUL/SC.

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Rua Padre Pedro Baldoncini, nº 0651 – Centro – São João do Sul/SC – CEP. 88970-000

VEREADORES

PAULO SCHARDOSIM DE MATOS

RONI MARINHO FARIAS

DONIZETE PEREIRA ALEXANDRE

NATANAEL CANDIDO VIEIRA

MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA

SERGIO LUIZ DOS SANTOS

FAGNER CRESCÊNCIO ESPINDOLA

SILVIO CRESCÊNCIO ALEXANDRE

MICHELY SCHEFFER MACHADO CARDOSO

PRESIDENTE

RONI MARINHO FARIAS

VICE-PRESIDENTE

PAULO SCHARDOSIM DE MATOS

1º SECRETÁRIO – NATANAEL CANDIDO VIEIRA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO

VEREADOR SILVIO CRESCÊNCIO ALEXANDRE

VEREADOR MIGUEL DA SILVA TEIXEIRA

VEREADOR PAULO SCHARDOSIM DE MATOS

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

VEREADOR NATANAEL CANDIDO VIEIRA

VEREADOR DONIZETE PEREIRA ALEXANDRE

VEREADOR FAGNER CRESCÊNCIO ESPINDOLA

COLABORADORES

Ronivon Santos De Matos – Secretário

Marcos Monteiro Da Silva – Assessor Jurídico

Rosângela Marcelino Eugênio – Auxiliar Administrativa

Valdete Da Silva De Souza – Auxiliar De Serviços Gerais

Thiago Oliveira Rodrigues - Contador

Claudia Cilene Machado Emerim – “À Disposição Do Poder Executivo”

Revisão e Atualização: SOUTHPRIME Assessoria e Consultoria LTDA

www.southprime.com

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SUMÁRIO

TITULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPITULO I – DA SEDE

CAPITULO II – DAS SESSÕES LEGISLATIVAS

CAPITULO III – DAS SESSÕES PREPARATÓRIAS

Seção I – Da Posse Dos Vereadores

Seção II – Da Eleição Da Mesa

TITULO II – DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA

CAPITULO I – DA MESA

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Da Presidência

Seção III – Da Secretaria

CAPITULO II – DAS COMISSÕES

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Das Comissões Permanentes

Subseção I – Da Composição E Instalação

Subseção II – Das Matérias Ou Atividades De Competência Das Comissões

Seção III – Das Comissões Temporárias

Subseção I – Das Comissões Especiais

Seção IV – Da Presidência Das Comissões

Seção V – Dos Impedimentos E Ausências

Seção VI – Das Vagas

Seção VII – Das Reuniões

Seção VIII – Dos Trabalhos

Subseção I – Da Ordem Dos Trabalhos

Subseção II – Dos Prazos

Seção IX – Da Admissibilidade E Da Apreciação Das Matérias Pelas Comissões

Seção X – Do Assessoramento Legislativo

TITULO III – DAS SESSÕES DA CÂMARA

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

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CAPITULO II – DAS SESSÕES PÚBLICAS

Seção II – Disposições Gerais

Seção II – Do Pequeno Expediente

Seção III – Do Grande Expediente

Seção IV – Da Ordem Do Dia

Seção V – Da Explicação Pessoal

CAPITULO III – DAS SESSÕES SECRETAS

CAPITULO IV – DA INTERPRETAÇÃO E OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO

Seção I – Das Questões De Ordem

CAPITULO V – DA ATA

TITULO IV – DAS PROPOSIÇÕES

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO II – DOS PROJETOS

CAPITULO III – DAS INDICAÇÕES

CAPITULO IV – DOS REQUERIMENTOS

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Sujeitos A Despacho Apenas Do Presidente

Seção III – Sujeitos A Deliberação Do Plenário

CAPITULO V – DAS EMENDAS

CAPITULO VI – DAS MOÇÕES

CAPITULO VIII – DOS PEDIDOS DE INFORMAÇÃO

CAPITULO IX – DOS PARECERES

TITULO V – DA APRECIAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

CAPITULO I – DA TRAMITAÇÃO

CAPITULO II – DO RECEBIMENTO E DA DISTRIBUIÇÃO

CAPITULO III – DOS TURNOS À QUE ESTÃO SUJEITAS AS PROPOSIÇÕES

CAPITULO IV – DO REGIME DE TRAMITAÇÃO

CAPITULO V – DA URGÊNCIA

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Do Requerimento De Urgência

Seção III – Da Apreciação De Matéria Urgente

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CAPITULO VI – DO DESTAQUE

CAPITULO VII – DA PREJUDICIALIDADE

CAPITULO VIII – DA DISCUSSÃO

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Da Inscrição E Do Uso Da Palavra

Subseção I – Da Inscrição

Subseção II – Do Uso Da Palavra

Subseção III – Do Aparte

Seção III – Do Adiamento Da Discussão

Seção IV – Do Encerramento Da Discussão

Seção V – Proposição Emendada Durante a Discussão

CAPITULO IX – DA VOTAÇÃO

Seção I – Disposições Gerais

Seção II – Das Modalidades E Processos De Votação

Seção III – Do Processamento Da Votação

Seção IV – Do Adiamento Da Votação

Seção V – Da Verificação De Votação

CAPITULO X – DA REDAÇÃO DO VENCIDO, DA REDAÇÃO FINAL E DOS AUTÓGRAFOS

TITULO VI – DAS MATÉRIAS SUJEITAS À DISPOSIÇÃO ESPECIAL

CAPITULO I – DA PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA

CAPITULO II – DOS PROJETOS DE INICIATIVA DO PREFEITO MUNICIPAL COM

SOLICITAÇÃO DE URGÊNCIA

CAPITULO III – DAS MATÉRIAS DE NATUREZA PERIÓDICA

Seção I – Dos Projetos De Fixação Da Remuneração Dos Vereadores, Do Prefeito E Do Vice-

Prefeito

Seção II – Do Julgamento Das Contas

Seção III – Do Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentarias E Orçamento Anual

Seção IV – Do Veto

CAPITULO IV – DAS LEIS DELEGADAS

CAPITULO V – DO REGIMENTO INTERNO

TITULO VII – DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO I – DA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

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CAPITULO II – DO PROCESSO NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

CAPITULO III – DA CONVOCAÇÃO DE SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO

TITULO VIII – DOS VEREADORES

CAPITULO I – DO EXERCÍCIO DO MANDATO

CAPITULO II – DOS LÍDERES

CAPITULO III – DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA E DA MINORIA.

CAPITULO IV – DA LICENÇA

CAPITULO V – DA VACÂNCIA

CAPITULO VI – DA CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE

CAPÍTULO VII – DO DECORO PARLAMENTAR

TITULO IX – DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL

CAPÍTULO I – DA INICIATIVA POPULAR DE LEI

CAPÍTULO II – DAS PETIÇÕES, REPRESENTAÇÕES E OUTRAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO

CAPÍTULO III – DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

TITULO X – DA ADMINISTRAÇÃO E DA ECONOMIA INTERNA

CAPITULO I – DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

CAPITULO II – DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA,

FINANCEIRA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL

CAPITULO III – DA POLÍCIA DA CÂMARA

CAPITULO XI – DA CONCESSÃO DE TÍTULOS HONORÍFICOS

CAPITULO XII – DISPOSIÇÕES FINAIS

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“REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO

SUL/SC”

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL/SC, RONI

MARINHO FARIAS, FAZ SABER QUE A EDILIDADE, EM SESSÃO PLENÁRIA,

APROVOU E ELE PROMULGA O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE

VEREADORES DE SÃO JOÃO DO SUL.

TITULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPITULO I

DA SEDE

Art. 1º A Câmara Municipal de São João do Sul tem sua sede à Rua Padre Pedro Baldoncini,

nº 651 – São João do Sul/SC).

Parágrafo Único - Havendo motivo relevante ou de força maior, a Câmara Municipal poderá,

por deliberação da Mesa, "ad referendum" da maioria absoluta dos Vereadores, reunir-se em

outro edifício ou em ponto diverso do território municipal.

CAPITULO II

DAS SESSÕES LEGISLATIVAS

Art. 2º A Câmara Municipal se reunirá durante as sessões Legislativas:

I – Ordinárias, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro;

II - extraordinárias, quando, com este caráter, forem convocadas.

§ 1º As reuniões marcadas para as datas a que se refere o inciso I serão transferidas para o

primeiro dia útil subsequente quando recaírem em sábados, domingos, feriados ou pontos

facultativos.

§ 2º As sessões Legislativas de cada Legislatura serão precedidas de sessões preparatórias, de

que trata o artigo 3º deste Regimento.

§ 3º A sessão Legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação da Lei Orçamentária.

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§ 4º Na sessão extraordinária a Câmara somente deliberará sobre a matéria para a qual foi

convocada.

CAPITULO III

Seção I

Das Sessões Solenes E Da Posse Dos Vereadores

Art. 3º As Sessões Solenes serão realizadas para a posse dos Vereadores e para a eleição da

Mesa Diretora.

Art. 4º O candidato diplomado vereador deverá apresentar no ato de posse o diploma expedido

pela justiça Eleitoral.

Art. 5º Às 18h00min do dia 1º de janeiro do primeiro ano de cada Legislatura, os candidatos

diplomados Vereadores se reunirão em Sessão Preparatória.

§ lº Assumirá os trabalhos, como Presidente, o Vereador mais idoso.

§ 2º Aberta à sessão, o Presidente convidará um Vereador, para servir de secretário e proclamará

os nomes dos Vereadores diplomados.

§ 3º Examinadas e decididas pelo Presidente as reclamações atinentes a relação nominal de

Vereadores, será tomado o compromisso solene dos empossados. De pé todos os presentes, o

Presidente proferirá o seguinte compromisso:

“PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E DESTE ESTADO, A LEI ORGÂNICA DESTE MUNICÍPIO, AS

DEMAIS LEIS, PROMOVENDO O BEM COLETIVO, EXERCENDO AS FUNÇÕES SOB A

INSPIRAÇÃO DAS TRADIÇÕES DE LEALDADE E CIVISMO DO POVO DE SÃO JOÃO DO

SUL”.

§ 4º O Vereador empossado posteriormente prestará o compromisso em sessão ou junto à Mesa,

exceto durante o período de recesso da Câmara, quando o fará perante o Presidente.

§ 5º Salvo motivo de força maior ou enfermidade comprovada, a posse dar-se-á no prazo de

trinta dias, prorrogável por igual período a requerimento do interessado, contado:

I - Da primeira Sessão Solene para a instalação da primeira Sessão Legislativa da Legislatura;

II - Da data da convocação, no caso de suplente de Vereador.

§ 6º O suplente de Vereador somente prestará compromisso na primeira convocação.

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§ 7º Não se considera investido no mandato de Vereador quem deixar de prestar o compromisso

nos estritos termos regimentais.

Seção II

Da Eleição Da Mesa

Art. 6º Após o ato de posse e na mesma data, em sessão solene, sob a presidência do vereador

mais idoso, realizar-se-á a eleição da Mesa, anualmente, permitida a reeleição para o mesmo

cargo, na mesma Legislatura.

§ 1º A nova Mesa Diretora dentro da mesma legislatura, será eleita em sessão solene, após a

última sessão ordinária da segunda sessão legislativa, e, na mesma data.

§ 2º A sessão de que trata o “Caput” independe de convocação.

§ 3º Enquanto não for eleito o novo Presidente, dirigirá os trabalhos da Câmara a Mesa anterior.

Art. 7º A Mesa eleita no final da segunda sessão Legislativa dirigirá os trabalhos da câmara a

partir do dia 1º de janeiro da terceira sessão Legislativa até o dia 31 de dezembro da quarta

sessão legislativa.

Art. 8º A eleição dos membros da Mesa se fará por escrutínio secreto, exigida a maioria absoluta

de votos, observadas as seguintes exigências e formalidades:

I – A cédula para votação será impressa ou datilografada e composta de seis colunas:

a) 1º coluna – Nome dos Vereadores elegíveis

b) 2º coluna – Presidente

c) 3º coluna – 1º Vice-Presidente

d) 4º coluna – 2º Vice-Presidente

e) 5º coluna – 1º Secretário

f) 6º coluna – 2º Secretário

II – A cédula será rubricada pelo Presidente da Mesa que será distribuída a seus pares, à medida

que forem sendo chamados, para assinalarem os candidatos de sua preferência.

III – Os Vereadores votarão em cabine indevassável.

IV – As cédulas serão colocadas, pelos Vereadores, em urna à vista do Plenário.

V – Cada bancada indicará um de seus membros para acompanhar a abertura da urna e das

cédulas.

VI – O resultado será proclamado pelo Presidente considerando-se automaticamente

empossados os eleitos.

VII – Em caso de empate, será considerado eleito o vereador mais idoso, dentre os candidatos

empatados.

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VIII – Preenchimento pelo Secretário e leitura pelo Presidente do boletim com o resultado final

da eleição, na ordem decrescente dos votados.

IX - Proclamação, pelo Presidente, do resultado final e posse automática dos eleitos.

Art. 9º Na composição da Mesa será assegurada, tanto quanto possível a representação

proporcional dos Partidos ou Blocos Parlamentares, sem prejuízo de candidatura avulsa.

Art. 10 É nula a votação ou o voto que encerre algum dos seguintes vícios:

I - Uso de cédula não impressa ou datilografada;

II - Infringência de normas que resguardem o sigilo do voto.

Parágrafo Único – A nulidade será suscitada em qualquer fase da sessão e decidida antes do

encerramento dos trabalhos, podendo a Mesa, se assim entender ou a requerimento de algum

Vereador, suspender os trabalhos por tempo não superior a trinta minutos, para o exame do

caso.

TITULO II

DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA

CAPÍTULO I

DA MESA

Seção I

Disposições Gerais

Art. 11 A Mesa é o órgão de direção dos trabalhos da Câmara Municipal.

§ lº A Mesa compõe-se de:

I – Presidente;

II – 1º Vice-Presidente

III – 2º Vice-Presidente

IV – 1º Secretário

V – 2º Secretário.

§ 2º A Mesa se reunirá ordinária ou extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente

ou pela maioria de seus membros.

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Art. 12 À Mesa compete, dentre outras atribuições estabelecidas em lei, neste Regimento, por

Resolução da Câmara ou delas implicitamente resultantes:

I. Dirigir todos os serviços da Casa durante as Sessões Legislativas, bem como, nos seus

interregnos e tomar as providências necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos.

II. Promulgar emendas a Lei Orgânica do Município;

III. Dar parecer sobre a elaboração do Regimento Interno e suas modificações;

IV. Conferir aos seus membros atribuições ou encargos referentes aos serviços legislativos

e administrativos da Casa;

V. Fixar diretrizes para a divulgação das atividades da Câmara;

VI. Adotar medidas adequadas para promover e valorizar o Poder Legislativo e resguardar

o seu conceito;

VII. Adotar as providências cabíveis, por solicitação do Interessado, para defesa judicial e

extrajudicial de Vereador contra a ameaça ou a prática de ato atentatório ao livre exercício

e as prerrogativas constitucionais do mandato;

VIII. Declarar a perda do mandato de Vereador, nos casos previstos em lei;

IX. Propor, privativamente, à Câmara Municipal, projeto de resolução dispondo sobre sua

organização, funcionamento, polícia legislativa, regime jurídico do pessoal, criação,

transformação ou extinção de cargos, empregos e funções, bem como a fixação da

respectiva remuneração, observados os parâmetro estabelecidos em lei;

X. Prover os cargos, empregos e funções dos servidores administrativos da Câmara, bem

como conceder licença, aposentadoria e vantagens devidas aos servidores, ou colocá-los

em disponibilidade;

XI. Aprovar a proposta orçamentária da Câmara e encaminhá-la ao Poder Executivo;

XII. Encaminhar ao Poder Executivo as solicitações de créditos adicionais necessários ao

funcionamento da Câmara e dos seus serviços;

XIII. Apresentar à Câmara, na sessão de encerramento do ano legislativo, relatório dos

trabalhos realizados.

Parágrafo único - Em caso de matéria inadiável, poderá o Presidente ou quem o estiver

substituindo, decidir "ad referendum" da Mesa, sobre assunto de competência desta.

Seção II

Da Presidência

Art. 13 O Presidente da Mesa é o representante da Câmara Municipal quando ela se pronuncia

coletivamente, bem como, supervisor dos seus trabalhos e da sua ordem nos termos deste

Regimento.

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Art. 14 São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento ou das decorrentes

da natureza de suas funções e prerrogativas:

I - Quanto às sessões da Câmara:

a) Presidi-las;

b) Manter a ordem;

c) Conceder ou negar a palavra aos Vereadores;

d) Advertir o orador ou o aparteante quanto ao tempo de que dispõe, não permitindo que

ultrapasse o tempo regimental;

e) Convidar o orador a declarar, quando for o caso, se irá falar a favor da proposição ou

contra ela;

f) Interromper o orador que se desviar da matéria, falar sobre o vencido, ou, em qualquer

momento, incorrer nas infrações de que trata o artigo 59 deste Regimento, advertindo-o e, em

caso de insistência, retirando-lhe a palavra;

g) Autorizar o Vereador a falar da bancada;

h) Convidar o Vereador a retirar-se do recinto do Plenário quando perturbar a ordem;

i) Suspender ou levantar a sessão quando necessário;

j) Autorizar a publicação de informações, documentos em inteiro teor, em resumo ou

apenas mediante referência na ata;

l) Nomear, na forma regimental, as Comissões Permanentes e Temporárias;

m) Decidir, soberanamente, as questões de ordem e as reclamações;

n) Anunciar a ordem do Dia e o número de Vereadores presentes no Plenário;

o) Submeter à discussão e votação a matéria em Ordem do Dia;

p) Anunciar o resultado da votação e declarar sua prejudicialidade;

q) Designar a Ordem do dia e das sessões seguintes;

r) Convocar as sessões da Câmara;

s) Desempatar as votações e votar em escrutínio secreto, contando-se a sua presença, em

qualquer caso, para efeito de quórum;

t) Aplicar censura verbal a Vereador;

II - Quanto às proposições:

a) Proceder a distribuição de matéria às Comissões Permanentes ou Temporárias;

b) Deferir a retirada de proposição da Ordem do Dia;

c) Despachar requerimentos;

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d) Determinar o arquivamento ou desarquivamento de requerimentos, nos termos

regimentais;

e) Devolver ao autor a proposição que incorra no disposto no artigo 94 deste Regimento;

f) Incluir as proposições na Ordem do Dia quando expirado o prazo para emissão do

respectivo Parecer nas Comissões;

III - Quanto às Comissões:

a) Designar seus membros mediante comunicação dos Líderes, ou independente desta se

expirado o prazo fixado, consoante o artigo 24 deste Regimento;

b) Declarar a perda de lugar, por motivo de falta;

c) Assegurar os meios e condições necessárias ao seu pleno funcionamento;

d) Convocar as Comissões Permanentes para a eleição dos respectivos Presidente e Vice-

Presidente, nos termos do artigo 29, § lº deste Regimento;

e) Julgar recurso contra decisão de Presidente de Comissão em questão de ordem;

IV - Quanto à Mesa:

a) Presidir suas reuniões;

b) Tomar parte nas discussões e deliberações com direito a voto;

c) Distribuir a matéria que dependa de Parecer;

d) Executar as suas decisões, quando tal incumbência não seja atribuída à outro membro;

V – Quanto às publicações e sua respectiva publicidade:

a) Determinar a publicação, quando for o caso, das matérias do Poder Legislativo;

b) Não permitir a publicação de pronunciamento ou expressões atentatórias ao decoro

Parlamentar;

c) Divulgar as decisões da Mesa Diretora;

VI - Quanto à competência geral:

a) Substituir o Prefeito Municipal nos termos da Lei Orgânica do Município;

b) Convocar extraordinariamente a Câmara nos termos da Lei Orgânica do Município;

c) Dar posse aos Vereadores nos termos do artigo 52 deste Regimento;

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d) Conceder licença à Vereador;

e) Declarar a vacância do mandato nos casos de falecimento ou renúncia de Vereador;

f) Zelar pelo prestígio e decoro da Câmara Municipal, bem como pela dignidade e respeito

às prerrogativas constitucionais de seus membros;

g) Convocar e reunir, periodicamente, os Líderes e Presidentes das Comissões

Permanentes para avaliação dos trabalhos da Casa, exame das matérias em trâmite e adoção das

providências julgadas necessárias ao bom andamento das atividades legislativas e

administrativas;

h) Promulgar as Resoluções da Câmara e assinar os atos da Mesa;

i) Cumprir e fazer cumprir o Regimento.

§ 1º - O Presidente da Câmara não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer

proposições, nem votar, exceto no caso de escrutínio secreto ou para desempatar o resultado de

votação.

§ 2º - Para tomar parte em qualquer discussão, o Presidente transmitirá a Presidência ao seu

substituto.

§ 3º - O Presidente poderá em qualquer momento, da sua cadeira, fazer ao Plenário comunicação

de interesse da Câmara ou do Município.

§ 4º - O Presidente poderá delegar ao Vice-Presidente competência que lhe seja própria.

§ 5º - O Presidente da Mesa não poderá fazer parte de liderança nem de Comissão Permanente,

Temporária ou de Inquérito.

Art. 15 - Ao Vice-Presidente incumbe substituir o Presidente em suas ausências ou

impedimentos e votar nas decisões da Mesa.

§ 1º - No caso de renúncia ou licença, assumirá sempre o Vice-Presidente em toda a sua

plenitude.

§ 2º - Na hora do início dos trabalhos da sessão, não se achando o Presidente no recinto, será

ele substituído pelo Vice-Presidente.

Seção III

Da Secretaria

Art. 16 São atribuições do Primeiro-Secretário:

I - Assumir a direção dos trabalhos da sessão na falta do Presidente e Vice-Presidente;

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II - Supervisionar, por delegação do Presidente, os serviços administrativos da Casa;

III - Receber e expedir a correspondência oficial da Casa, exceto das Comissões;

IV - Receber todas as proposições e lhes dar o respectivo andamento regimental;

V - Assinar as atas, resoluções e atos da Mesa, juntamente com o Presidente;

Art. 17 - São atribuições do Segundo-Secretário;

I - Lavrar a minuta das atas das sessões;

II - Assinar as Resoluções e Atos da Mesa;

III – Substituir o Primeiro-Secretário na sua ausência.

CAPITULO II

DAS COMISSÕES

Seção I

Disposições Gerais

Art. 18 As Comissões da Câmara são classificadas como:

I – Permanentes: De caráter técnico-legislativo ou especializado que tem por finalidade apreciar

os assuntos ou proposições submetidas ao seu exame e sobre eles deliberar ou opinar.

II – Temporárias: Criadas para apreciar determinado assunto, que se extinguem ao término da

Legislatura, ou antes, dele, quando alcançado o fim a que se destinam ou expirado o seu prazo

de duração.

Art. 19 Na constituição das Comissões se assegurará, tanto quanto possível, a representação

proporcional dos partidos ou dos Blocos Parlamentares que participem da Casa.

Art. 20 - Às Comissões Permanentes, em razão da matéria de sua competência e as demais

comissões, no que lhes for aplicável, cabe:

I - Discutir e votar as proposições que lhes forem distribuídas sujeitas à deliberação do

plenário;

II - Realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

III - Convocar Secretários Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes e

suas atribuições;

IV - Fiscalizar os atos que envolvam gastos públicos de quaisquer órgãos da administração

direta ou entidades da administração indireta;

V - Receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra

atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas ou prestadoras de serviços públicos;

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VI - Encaminhar, através da Mesa, pedidos escritos de informação ao Prefeito Municipal;

VII - Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VIII - Acompanhar e apreciar programas de obras, planos Municipais de desenvolvimento e

sobre eles emitir Parecer;

IX - Determinar a realização, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, de

diligências, perícias, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo e Executivo da

administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo

Poder Público Municipal;

X - Propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder

regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, elaborando o respectivo decreto

legislativo;

XI - Estudar qualquer assunto compreendido no respectivo campo temático ou área de

atividade, podendo promover, em seu âmbito, conferências, exposições, palestras ou

seminários;

XII - Solicitar audiência ou colaboração, de órgãos ou entidades.

Seção II

Das Comissões Permanentes

Subseção I

Da Composição E Instalação

Art. 21 O número de membros das Comissões Permanentes serão de três.

Art. 22 Estabelecida à representação numérica dos Partidos e dos Blocos Parlamentares nas

Comissões, os Lideres deverão indicar, os nomes dos membros das respectivas bancadas que

irão integrar cada Comissão.

§ 1º Cada Vereador só poderá fazer parte de uma Comissão Permanente.

§ 2º O Presidente fará de ofício, a designação se, no prazo fixado, a liderança não comunicar os

nomes de sua representação para compor as Comissões.

Subseção II

Das Matérias Ou Atividades De Competência Das Comissões

Art. 23 São as seguintes as Comissões Permanentes e respectivos campos temáticos ou áreas

de atividade:

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I - Comissão de Constituição, Justiça, Redação, Educação, Cultura, Desporto, Saúde, Meio

Ambiente e Turismo denominada, apenas, de CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA:

a) Aspecto constitucional, legal, jurídico, regimental ou de técnica legislativa de projetos,

emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da câmara, para efeito de admissibilidade e

tramitação;

b) Admissibilidade de proposta de emenda à Lei Orgânica do Município;

c) Assunto de natureza jurídica ou constitucional que lhe seja submetido, em consulta, pelo

Presidente da Câmara, pelo Plenário ou por outra Comissão, ou em razão de recurso previsto

neste Regimento;

d) Registros públicos;

e) Desapropriações;

f) Intervenção Municipal,

g) Criação de novos Distritos, incorporação, subdivisão, anexação e desmembramento de

áreas ao Município;

h) Transferência temporária da sede do Governo Municipal;

i) Direitos e deveres do mandato, perda de mandato de Vereador;

j) Pedido de licença do Prefeito e do Vice-Prefeito para interromper o exercício de suas

funções ou ausentar-se do Município;

k) Licença para processar Vereador;

l) Assuntos atinentes à educação em geral, política e sistema educacional, em seus

aspectos institucionais, estruturais, funcionais e legais, direito da educação, recursos humanos

e financeiros para educação;

m) Sistema desportivo municipal, sua organização, política e plano municipal de educação

física e desportiva;

n) Desenvolvimento cultural, patrimônio histórico, artístico e científico;

o) Assuntos relativos à saúde, previdência e assistência Social em geral;

p) Organização institucional da saúde no Município;

q) Política da saúde e processo de planificação em saúde, sistema único de saúde;

r) Ações e serviços de saúde pública, campanhas de saúde pública;

s) Política e sistema municipal do meio ambiente;

t) Direito ambiental e legislação de defesa ecológica;

u) Recursos naturais renováveis: flora, fauna e solo;

v) Edafologia;

w) Averiguação das denúncias contra a degradação do meio ambiente;

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II - Comissão de Finanças, Tributação, Agricultura, Tecnologia, Defesa do Consumidor,

Viação, Transportes, Desenvolvimento Urbano e Rural, Trabalho, Administração e Serviço

Público, Fiscalização e Controle, denominada, apenas de FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO:

a) Sistema financeiro municipal e entidades a ela vinculadas, mercado financeiro e de capitais,

autorização para funcionamento das instituições financeiras, operações financeiras, crédito;

b) Dívida pública interna e externa;

c) Matéria financeira e orçamentária;

d) Fixação da remuneração dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito, dos Secretários

e dos demais servidores;

e) Política agrícola e assuntos atinentes à agricultura;

f) Política e questões fundiárias, reforma agrária, justiça agrária e Direito agrário;

g) Desenvolvimento científico e tecnológico;

h) Cooperativismo e associativismo;

i) Economia popular e repressão ao abuso do poder econômico;

j) Relações de consumo e medidas de defesa do consumidor;

k) Composição, qualidade, apresentação, publicidade e distribuição de bens e serviços;

l) Assuntos atinentes a urbanismo e arquitetura; política e desenvolvimento urbano; uso e

ocupação do solo urbano; transportes urbanos; infraestrutura urbana e saneamento básico;

habitação e política habitacional;

m) Aglomerações urbanas e microrregiões;

n) Assuntos referentes ao sistema municipal de viação e aos sistemas de transporte em

geral;

o) Política salarial do Município;

p) Organização político-administrativa do Município e reforma administrativa;

q) Matérias relativas ao serviço público da administração municipal direta e indireta,

inclusive fundacional;

r) Regime jurídico dos servidores públicos civis ativos e inativos;

s) Prestação de serviços públicos em geral;

t) Proceder à fiscalização nos programas do Governo Municipal;

u) Controle das despesas públicas;

v) Averiguação das denúncias;

w) Prestação de contas do Prefeito Municipal.

Parágrafo único - Os campos temáticos ou áreas de atividade de cada Comissão Permanente

abrangem ainda os órgãos e programas com eles relacionados, bem como seus respectivos

acompanhamentos e fiscalização orçamentária.

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Seção III

Das Comissões Temporárias

Art. 24 As Comissões Temporárias são:

I – Especiais;

II – Especiais de Inquérito;

§ 1º Aplica-se à composição das Comissões Temporárias o princípio da proporcionalidade.

§ 2º A participação do Vereador em Comissão Temporária se cumprirá sem prejuízo de suas

funções em Comissão Permanente.

§ 3º O prazo de funcionamento das Comissões Temporárias, poderá ser prorrogado, a pedido

da maioria dos seus membros.

§ 4º - A proposta de constituição de Comissão Temporária, por iniciativa da Mesa ou decisão

do Plenário, deverá indicar:

I – A finalidade;

II – O número de membros, não superior à cinco e nem inferior à três;

III – O prazo de funcionamento.

Art. 25 As Comissões Especiais serão compostas do número de membros que for previsto no

ato ou requerimento de sua constituição, designados pelo Presidente, por indicação dos Líderes,

ou independentemente desta se, no prazo de quarenta e oito horas após se criar a comissão, não

se fizer a indicação.

Art. 26 A Câmara Municipal, a requerimento de um terço de seus membros, ou de qualquer um

deles, individualmente, mediante deliberação do Plenário, constituirá Comissão Especial de

Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de

investigação própria das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste

Regimento.

§ 1º Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pública

e a ordem constitucional, legal, econômica e social do Município, que estiver devidamente

caracterizado no requerimento de constituição da comissão.

§ 2º Recebido o requerimento, o Presidente determinará as providências, desde que satisfeitos

os requisitos regimentais, ou, caso contrário, devolvê-lo-á ao autor, cabendo desta decisão

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recurso para o Plenário, no prazo de cinco dias, ouvindo-se a Comissão de Constituição e

Justiça.

§ 3º Não se criará Comissão Especial de Inquérito enquanto estiver funcionando outra, salvo

mediante deliberação do Plenário, observado o limite máximo de duas comissões em

funcionamento, na mesma seção legislativa.

§ 4º A Comissão Especial de Inquérito terá sua composição indicada no requerimento ou projeto

de criação.

Art. 27 A Comissão Especial de Inquérito poderá, observada a legislação específica:

I - Requisitar funcionários dos serviços administrativos da Câmara, bem como, em caráter

transitório, os serviços de qualquer órgão ou entidade da administração pública direta, indireta

e fundacional, necessários à seus trabalhos;

II - Determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar

de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência

de Vereador e Secretários municipais, tomar depoimentos de autoridades municipais e

requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais.

III - Incumbir qualquer de seus membros, ou funcionários requisitados, da realização de

sindicâncias ou diligências necessárias aos seus trabalhos, dando conhecimento prévio à Mesa;

IV - Deslocar-se à qualquer ponto do território estadual para a realização de investigações e

audiências públicas;

V - Estipular prazo para o atendimento de qualquer providência ou realização de diligência sob

as penas da lei, ressalvada a competência judiciária.

Parágrafo único - As Comissões Especiais de Inquérito se valerão, subsidiariamente, das

normas contidas no Código de Processo Penal.

Art. 28 - Ao término dos trabalhos a Comissão apresentará relatório circunstanciado, com suas

conclusões, que será encaminhado:

I - À Mesa, para as providências de sua alçada ou do Plenário, oferecendo, conforme o caso:

projeto de lei, de Decreto Legislativo, de Resolução ou Indicação, que serão incluídos na Ordem

do Dia da primeira reunião ordinária subsequente;

II - Ao Ministério Público, com cópia da documentação, para que promova a responsabilidade

civil ou criminal por infrações apuradas e adote outras medidas decorrentes de suas funções

institucionais;

III - Ao Poder Executivo, para adotar as providências saneadoras de caráter disciplinar e

administrativo;

IV - À Comissão Permanente que tenha maior pertinência com a matéria, à qual incumbirá

fiscalizar o atendimento do prescrito no inciso anterior.

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Parágrafo único - Nos casos dos incisos II e III, a remessa será feita pelo Presidente da Câmara,

no prazo de cinco dias úteis.

Seção IV

Da Presidência Das Comissões

Art. 29 As Comissões terão um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos por seus membros,

com mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição por igual período.

§ 1º - O Presidente da Câmara convocará as Comissões Permanentes à se reunirem, depois de

constituídas, para instalação de seus trabalhos e eleição dos respectivos Presidentes e Vice-

Presidentes.

§ 2º - Serão observados na eleição os procedimentos estabelecidos no artigo 8º deste Regimento,

no que couber.

§ 3º - Presidirá a reunião o último Presidente da Comissão, se reeleito Vereador ou se continuar

no exercício do mandato, e, na sua falta, o Vereador mais idoso.

§ 4º - O membro suplente de Vereador não poderá ser eleito Presidente ou Vice-Presidente da

Comissão.

Art. 30 O Presidente será, nos seus impedimentos, substituído pelo Vice-Presidente e na

ausência deste pelo membro mais Idoso da Comissão.

Parágrafo único - Se vagar o cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, proceder-se-á a nova

eleição para a escolha do sucessor, salvo se faltarem menos de três meses para o término do

mandato, caso em que será provido na forma do "Caput".

Art. 31 Ao Presidente da Comissão compete, além do que lhe for atribuído neste Regimento ou

no Regulamento das Comissões:

I - Assinar a correspondência e demais documentos expedidos pela Comissão;

II - Convocar e presidir todas as reuniões da Comissão e nelas manter a ordem e a solenidade

necessária;

III - Fazer ler a ata da reunião anterior e submetê-la à discussão e votação;

IV - Dar à Comissão o conhecimento de toda a matéria recebida e despachá-la;

V - Dar à Comissão e às Lideranças conhecimento da pauta das reuniões;

VI – Designar relatores e distribuir-lhes, ou avocar para si, a matéria sujeita à parecer, ou avocá-

la;

VII - Conceder a palavra aos membros da Comissão, aos Líderes e aos Vereadores que a

solicitarem;

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VIII - Advertir o orador que se exaltar no decorrer dos debates ou incorrer nas infrações de que

trata o artigo 59 deste Regimento;

IX - Interromper o orador que estiver falando sobre o vencido e retirar-lhe a palavra no caso de

desobediência;

X - Submeter à voto as questões sujeitas à deliberação da Comissão e proclamar o resultado da

votação;

XI - Conceder vista das proposições aos membros da Comissão ou avocá-la para si;

XII - Assinar os pareceres juntamente com o relator;

XIII - Enviar à Mesa toda a matéria destinada à votação pelo Plenário e à publicação;

XIV - Representar a Comissão nas suas relações com a Mesa, outras Comissões e Lideranças;

XV - Solicitar ao Presidente da Câmara a designação de substitutos;

XVI - Resolver, de acordo com o Regimento, as questões de ordem ou reclamações suscitadas

na Comissão;

XVII - Remeter à Mesa no fim de cada Sessão Legislativa, como subsídio para sinopse das

atividades da Casa, relatório sobre o andamento e exame das proposições distribuídas à

Comissão;

XVIII - Delegar, quando entender conveniente, ao Vice-Presidente, a distribuição das

proposições;

XIX - Requerer ao Presidente da Câmara, quando necessário, a distribuição de matéria à outras

Comissões;

§ 1º O Presidente poderá funcionar como Relator e terá voto nas deliberações da Comissão.

§ 2º Em caso de empate, ficará adiada a decisão até que se tomem os votos dos membros

ausentes e se forme a maioria.

Art. 32 Os Presidentes das Comissões Permanentes se reunirão com os Líderes sempre que isso

pareça conveniente, ou por convocação do Presidente da Câmara, sob a Presidência deste, para

exame e assentamento de providências à bem da eficiência do trabalho legislativo.

Seção V

Dos Impedimentos E Ausências

Art. 33 Sempre que um membro de Comissão não puder comparecer às reuniões deverá

comunicar o fato ao seu Presidente, que fará publicar em ata a escusa.

§ 1º O Presidente da Câmara, a pedido do Presidente da Comissão ou de Líder de Partido,

designará substituto ao membro ausente.

§ 2º Cessado o impedimento do membro titular da Comissão, designará a substituição

respectiva.

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§ 3º Em caso de matéria urgente ou relevante, caberá ao Líder, mediante solicitação do

Presidente da Comissão, indicar outro membro de sua bancada para substituir, em reunião, o

membro ausente.

Seção VI

Das Vagas

Art. 34 A vaga em Comissão se verificará em virtude de término do mandato, renúncia,

falecimento ou perda do lugar.

§ lº Além do que estabelece o artigo 211 deste Regimento, perderá automaticamente o lugar na

Comissão, o Vereador que não comparecer a três reuniões ordinárias consecutivas, salvo motivo

de força maior justificado por escrito à Comissão.

§ 2º O Vereador que perder o lugar na Comissão, à ela não poderá retornar na mesma Sessão

Legislativa.

§ 3º A vaga em Comissão será preenchida por designação do Presidente da Câmara, no

interregno de três sessões, de acordo com indicação feita pelo Líder do Partido ou Bloco

Parlamentar a que pertencer a respectiva vaga ou, independentemente dessa comunicação, se

não for feita naquele prazo.

Seção VII

Das Reuniões

Art. 35 As Comissões se reunirão na sede da Câmara Municipal em dias e horas prefixados.

§ lº Em nenhum caso, ainda que se trate de reunião extraordinária, o seu horário poderá coincidir

com o horário da Ordem do Dia da Sessão ordinária ou extraordinária da Câmara.

§ 2º As reuniões das Comissões Temporárias não deverão ser concomitantes com as reuniões

ordinárias das Comissões Permanentes.

§ 3º As reuniões extraordinárias das Comissões serão convocadas pela respectiva Presidência,

de ofício ou por requerimento de um terço de seus membros.

§4º As reuniões extraordinárias serão anunciadas com a devida antecedência, designando-se

dia, hora, local e objeto da reunião.

§ 5º As reuniões durarão o tempo necessário ao exame da pauta respectiva, à juízo da

presidência.

Art. 36 As reuniões das Comissões serão públicas, salvo deliberação em contrário.

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§ lº Serão reservadas, à juízo da Comissão, as reuniões em que haja matéria que deva ser

debatida com a presença apenas dos funcionários em serviço na Comissão, técnicos ou

autoridades que forem convidadas.

§ 2º Serão secretas as reuniões, quando as Comissões tiverem que deliberar sob perda de

mandato ou à requerimento da maioria dos membros da Comissão.

§ 3º Nas reuniões secretas, por designação do Presidente, servirá como Secretário da Comissão

um de seus membros, o qual elaborará a ata respectiva.

§ 4º Só os Vereadores poderão assistir as reuniões secretas.

§ 5º Deliberar-se-á preliminarmente, nas reuniões secretas, sobre a conveniência dos pareceres

nelas assentados serem discutidos e votados em reunião pública ou secreta e por escrutínio

secreto.

§ 6º A ata da reunião secreta, acompanhada dos pareceres e emendas que foram discutidas e

votadas, bem como dos votos apresentados em separado, depois de fechados em invólucro

lacrado, etiquetado, datado e rubricado pelo Presidente, pelo Secretário e demais membros

presentes, será enviada ao arquivo da Câmara com a indicação do prazo pelo qual ficará

indisponível para consulta.

Seção VIII

Dos Trabalhos

Subseção I

Da Ordem Dos Trabalhos

Art. 37 As proposições distribuídas para mais de uma Comissão, poderão ser estudadas em

reunião conjunta, de comum acordo pelos respectivos Presidentes, com apenas um relator, onde

os trabalhos serão dirigidos pelo Presidente mais idoso.

Parágrafo único - O relator será designado dentre os membros das Comissões participantes,

pelo Presidente da reunião conjunta.

Art. 38 Os trabalhos das Comissões serão iniciados com a presença da maioria de seus membros

efetivos, e com qualquer número se não houver matéria para deliberar, obedecendo a seguinte

ordem:

I - Discussão e votação da ata da reunião anterior;

II - Expediente, constituído de:

a) Sinopse da correspondência e outros documentos recebidos;

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b) Comunicação das matérias distribuídas aos relatores;

III - Ordem do Dia, constituída de:

a) Discussão e votação de requerimentos e relatórios em geral;

b) Discussão e votação de proposições e respectivos pareceres sujeitos à aprovação do

Plenário da Câmara;

c) Discussão e votação de Projetos de Lei e respectivos pareceres que dispensarem a

aprovação do Plenário da Câmara.

§ 1º Esta ordem poderá ser alterada pela Comissão para tratar de matérias urgentes ou, à

requerimento de qualquer um dos seus membros, dar preferência para determinado assunto.

§ 2º As Comissões deliberarão por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos seus

membros efetivos.

§ 3º O Vereador poderá participar, sem direito à voto, dos trabalhos e debates de qualquer

Comissão de que não seja membro.

Art. 39 As Comissões Permanentes poderão estabelecer regras e condições específicas para a

organização e o bom andamento dos seus trabalhos, observadas as normas fixadas neste

Regimento.

Subseção II

Dos Prazos

Art. 40 Excetuados os casos em que este Regimento determine de forma diversa, cada Comissão

deverá obedecer aos seguintes prazos para examinar as proposições e sobre elas decidir:

I - Até cinco dias, quando se tratar de matéria em regime de urgência;

II - Até dez dias para as demais matérias.

§ 1º O Presidente da Comissão poderá, à requerimento do Relator, conceder-lhe prorrogação de

até a metade dos prazos previstos neste artigo.

§ 2º Esgotado o prazo destinado ao Relator, o Presidente da Comissão avocará a proposição ou

designará outro membro para relatá-la.

Seção IX

Da Admissibilidade E Da Apreciação Das Matérias Pelas Comissões

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Art. 41 Antes da liberação do Plenário, as proposições, exceto os requerimentos, dependem de

manifestação das Comissões cuja matéria estiver afeta.

Art. 42 Serão terminativos os pareceres exarados pela Comissão de Constituição e Justiça que

decidirem pela inconstitucionalidade ou injuridicidade da matéria, bem como aqueles exarados

pela Comissão de Finanças e Tributação que decidirem pela inadequação orçamentária da

proposição.

§ 1º O Autor da proposição, com o apoio de um terço dos Vereadores, poderá requerer seja o

parecer submetido à apreciação do Plenário, caso em que a proposição será enviada à Mesa para

inclusão na Ordem do Dia, em apreciação preliminar.

§ 2º Se o Plenário rejeitar o Parecer, a proposição retornará à tramitação normal ou, não tendo

havido interposição de requerimento, será arquivada por despacho do Presidente da Câmara.

Art. 43 Não cabe à qualquer Comissão manifestar-se sobre o que não for de sua atribuição

específica.

Art. 44 No desenvolvimento dos seus trabalhos, as Comissões observarão as seguintes normas:

I - No caso de matéria distribuída, cada Comissão deve se pronunciar sobre a matéria de sua

competência;

II – É lícito à Comissão dividir qualquer matéria, distribuindo cada parte ou capítulo à relatores

diferentes, devendo ser enviado à Mesa um só Parecer;

III - Quando diferentes matérias se encontrarem num mesmo projeto, poderão as Comissões

dividi-las para constituir proposições separadas, remetendo-as à Mesa para efeito de

renumeração e distribuição.

IV - Ao apreciar a matéria, a Comissão poderá propor aprovação ou rejeição, total ou parcial,

sugerir o seu arquivamento, formular projeto dela decorrente, dar-lhe substitutivo e apresentar

emenda ou subemenda;

V - Lido o Parecer ou dispensada a sua leitura, se for distribuído em vias avulsas, será ele de

imediato submetido à discussão;

VI - Durante a discussão na Comissão, podem usar da palavra o Autor do Projeto, o Relator,

demais membros e Líderes durante quinze minutos improrrogáveis, e por dez minutos

Vereadores que não pertençam à respectiva Comissão;

VII - Encerrada a discussão, proceder-se-á a votação;

VIII - Se for aprovado o Parecer em todos os seus termos, ser-lhe-á atribuída a autoria à

respectiva Comissão proponente, sendo desde logo assinado pelo Presidente e demais membros

presentes;

IX - Para efeito de contagem dos votos, relativos ao Parecer, serão considerados:

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a) Favoráveis, os votos pelas conclusões, os votos “com restrições” e os votos “em

separado” não divergentes do Parecer;

b) Contrários, os votos vencidos e os votos “em separado” divergentes do Parecer;

X - Se ao voto do Relator forem sugeridas alterações, com as quais ele concorde, ser-lhe-á

concedido prazo até a reunião seguinte para a redação do novo texto;

XI - Se o voto do Relator não for adotado pela Comissão, a redação do Parecer vencedor será

feita até a reunião seguinte pelo Relator designado pelo Presidente;

XII - Na hipótese da Comissão aceitar Parecer diverso do voto do Relator, o deste constituirá

voto “em separado”;

XIII - Sempre que adotar voto “com restrições”, o membro da Comissão expressará em que

consiste a sua divergência, não o fazendo, o seu voto será considerado integralmente favorável;

XIV - O membro da Comissão que pedir vista do processo, a terá por quarenta e oito horas se

não se tratar de matéria em regime de urgência. Quando mais de um membro da Comissão,

simultaneamente, pedir vista, ela será conjunta e na própria Comissão, não podendo haver

atendimento a pedidos sucessivos;

XV - Aos processos de proposições em regime de urgência será concedida vista por vinte e

quatro horas;

XVI - Quando algum membro de Comissão retiver em seu poder papéis a ela pertencentes,

adotar-se-á o seguinte procedimento:

a) Será encaminhada reclamação escrita, subscrita pelo Presidente da Comissão, ao

membro que estiver retendo os papéis mencionados no “Caput” deste inciso;

b) Frustrada a reclamação escrita do Presidente da Comissão, o fato será comunicado à

Mesa;

c) O Presidente da Câmara fará apelo à este membro da Comissão, no sentido de atender

a reclamação, fixando-lhe para isto o prazo de uma sessão;

d) Se vencido o prazo, não houver sido atendido o apelo, o Presidente da Câmara designará

substituto na Comissão para o membro faltoso, por indicação do Líder da bancada respectiva,

determinando a restauração dos autos.

Art. 45 Encerrada a apreciação conclusiva da matéria pela última Comissão de mérito à que

tenha sido distribuída, a proposição e os respectivos pareceres serão remetidos à Mesa para

serem anunciados na Ordem do Dia.

Art. 46 A proposição enviada às Comissões que não tiver parecer no prazo de vinte e cinco dias

poderá ser incluída em pauta, independentemente de Parecer, por determinação do Presidente

da Câmara.

Seção X

Do Assessoramento Legislativo

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Art. 47 - As Comissões contarão, para o desempenho de suas atribuições, com assessoramento

e consultoria técnico-legislativa e especializada em suas áreas de competência, à cargo do órgão

de assessoramento institucional da Câmara, nos termos de Resolução específica.

Parágrafo Único – À Câmara e às Comissões é lícito solicitar, mediante requerimento ao

Presidente da Mesa, a contratação de assessorias e consultorias externas sempre que julgarem

necessário para o desempenho de suas atribuições, que poderá deferir ou indeferir o

requerimento, ouvida previamente a assessoria jurídica da Câmara.

TITULO III

DAS SESSÕES DA CÂMARA

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 48 As sessões da Câmara Municipal serão:

I – Solenes, aquelas realizadas nos termos dos artigos 5º e 6º deste Regimento, bem como

aquelas realizadas para grandes comemorações ou homenagens especiais.

II – Ordinárias, aquelas de qualquer Sessão Legislativa, realizadas às sextas-feiras às dezoito

horas;

III - Extraordinárias, aquelas realizadas em dias ou horas diversos dos prefixados para as

Ordinárias;

IV - Especiais, aquelas realizadas em dias ou horas diversos das sessões ordinárias, para

conferências e oitiva de pessoas quando convocadas;

Art. 49 As Sessões Solenes serão realizadas nos dias e horas prefixados nos artigos 5º e 6º deste

Regimento.

Art. 50 Nas sessões solenes, exceto as previstas nos artigos 5º e 6º deste Regimento, os oradores

serão designados pelo Presidente da Câmara, ouvidos os Líderes.

Art. 51 As sessões ordinárias terão, normalmente, a duração de até duas horas, com início às

dezenove horas.

Art. 52 As sessões extraordinárias, com duração de até quatro horas, serão destinadas,

exclusivamente, à discussão e votação das matérias constantes da Ordem do Dia.

§ 1º A sessão extraordinária será convocada pelo Presidente, de ofício, por solicitação dos

Líderes ou por deliberação do Plenário, à requerimento de qualquer Vereador.

§ 2º O Presidente prefixará o dia, a hora e a Ordem do Dia da sessão extraordinária, que serão

comunicados à Câmara em sessão e quando o prazo para a sua realização for inferior à vinte e

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quatro horas para a convocação, também será realizada por via pessoal ou telefônica, aos

Vereadores.

Art. 53 A Câmara poderá realizar sessão especial para comemoração ou recepção de

autoridades, realização de conferências, à juízo do Presidente ou por deliberação do Plenário,

mediante requerimento de Vereador.

Art. 54 As sessões serão públicas ou excepcionalmente poderão ser secretas, quando assim

deliberado pelo Plenário.

Parágrafo Único - Nas sessões solenes se observará a ordem dos trabalhos que for estabelecida

pelo Presidente.

Art. 55 Poderá a sessão ser suspensa por conveniência da manutenção da ordem, computando-

se o tempo da suspensão no prazo regimental.

Art. 56 A sessão da Câmara só poderá ser levantada antes do prazo previsto para o término dos

seus trabalhos no caso de:

I - Tumulto grave;

II- Falecimento de Vereador, ex-Vereador ou Chefe do Poder Executivo;

III - presença de menos de um terço de seus membros.

Art. 57 Fora dos casos expressos, somente mediante deliberação da Câmara, a requerimento de

um terço, no mínimo, dos Vereadores ou Líderes que representem este número, poderá a sessão

ser suspensa, levantada ou interrompida.

Art. 58 O prazo de duração da sessão será prorrogável pelo Presidente, de ofício, quando

requerido pelos Líderes ou por deliberação do Plenário, à requerimento de qualquer Vereador,

por tempo nunca superior a uma hora, para continuar a discussão e votação de matéria da Ordem

do Dia.

§ 1º O requerimento de prorrogação será verbal, prefixará o seu prazo, não terá discussão nem

encaminhamento de votação e será votado pelo processo simbólico.

§ 2º O esgotamento da hora não interrompe o processo de votação, de verificação, do

requerimento de prorrogação, obstado pelo surgimento de questões de ordem.

§ 3º Havendo matéria urgente, o Presidente poderá deferir o requerimento de prorrogação da

sessão.

§ 4º - Prorrogação destinada à votação da matéria da Ordem do Dia só poderá ser concedida

com a presença da maioria absoluta dos Vereadores;

§ 5º Se, ao ser requerido à prorrogação, houver orador na tribuna, o Presidente o interromperá

para submeter à voto o requerimento.

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§ 6º Aprovada a prorrogação, não lhe poderá ser reduzido o prazo, salvo se encerrada a

discussão e votação da matéria em debate.

Art. 59 Para a manutenção da ordem, respeito e austeridade das sessões, serão observadas as

seguintes regras:

I - Só os Vereadores podem ter assento no Plenário, ressalvado o disposto no art. 61 deste

Regimento;

II - Não será permitida conversação que perturbe os trabalhos;

III - O Presidente falará sentado e os demais Vereadores de pé, a não ser que fisicamente

impossibilitados;

IV - O orador falará da tribuna, a menos que o Presidente permita o contrário;

V - Ao falar da bancada, o orador em nenhuma hipótese poderá fazê-lo de costas para a Mesa;

VI - A nenhum Vereador será permitido falar sem pedir a palavra e sem que o Presidente a

conceda;

VII - Se o Vereador pretender falar ou permanecer na tribuna anti-regimentalmente, o

Presidente o advertirá, se apesar da advertência o Vereador insistir em falar, o Presidente

dará o seu discurso por encerrado;

VIII - Se o Vereador perturbar a ordem ou o andamento regimental da sessão, o Presidente

poderá censurá-lo oralmente ou conforme a gravidade, promover a aplicação das sanções

previstas neste Regimento;

IX - O Vereador, ao falar, dirigirá a palavra ao Presidente ou aos Vereadores de modo geral;

X - Ao se referir, em discurso, a colega, o Vereador empregará os termos “Vereador” ou

“Senhor” antes do nome daquele, contudo, quando se dirigir diretamente à ele, deverá

empregar o pronome de tratamento “Vossa Excelência”.

XI - Nenhum Vereador poderá referir-se de forma descortês ou injuriosa à qualquer de seus

membros e de forma geral, à qualquer representante do Poder Público, seja, instituições

ou pessoas;

XII - Não se poderá interromper o orador, salvo concessão especial deste para levantar questão

de ordem ou para aparteá-lo e no caso de comunicação relevante do Presidente.

Art. 60 O Vereador só poderá falar nos expressos termos deste Regimento:

I - Para apresentar proposição;

II - Para fazer comunicação ou versar assuntos diversos na hora do Expediente e Explicação

Pessoal;

III - Sobre proposição em discussão;

IV - Para questões de ordem;

V - Para reclamações, falando pela ordem;

VI - Para encaminhar a votação;

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VII - A juízo do Presidente, para contestar acusação pessoal à própria conduta, feita durante a

discussão ou para contradizer opinião que lhe for indevidamente atribuída.

Art. 61 No recinto do Plenário, durantes as sessões, só serão admitidas os Vereadores e os

Funcionários da Câmara em Serviço.

§ 1º Nas sessões solenes, quando for permitido o ingresso de autoridades no Plenário, os

convites serão feitos de maneira à assegurar, tanto aos convidados quanto aos Vereadores,

lugares determinados.

§ 2º Ao público será franqueado o acesso às galerias para assistir as sessões, decentemente

trajado e sem dar sinal de aplausos ou reprovação ao que se passar no recinto do Plenário.

CAPITULO II

DAS SESSÕES PÚBLICAS

Seção I

Disposições Gerais

Art. 62 No início da sessão, os membros da Mesa e os Vereadores ocuparão os seus lugares.

§ 1º Achando-se presente no mínimo um quinto dos Vereadores, o Presidente declarará aberta

a sessão, proferindo as seguintes palavras: "Sob a Proteção de Deus, declaro aberta a presente

sessão".

§ 2º Não se verificando o quórum de presença, o Presidente aguardará durante dez minutos para

que ele se complete, sendo o retardamento deduzido do tempo destinado ao Expediente.

Art. 63 As sessões ordinárias compõem-se de quatro partes:

I - Pequeno Expediente;

II - Grande Expediente;

III - Ordem do Dia;

IV - Explicação Pessoal.

Seção II

Do Pequeno Expediente

Art. 64 O Pequeno Expediente terá a duração improrrogável de quinze minutos, contados do

início regimental da sessão.

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§ 1º Abertos os trabalhos, o Segundo Secretário fará a leitura da ata da sessão anterior, que o

presidente submeterá à votação do Plenário.

§ 2º Proceder-se-á de imediato a leitura da matéria do Expediente, que será feita pelo primeiro

Secretário.

Seção III

Do Grande Expediente

Art. 65 Esgotada a matéria do Pequeno Expediente ou o tempo que lhe é reservado, passar-se-

á ao Grande Expediente, que terá a duração de trinta minutos ou mais, caso o Pequeno

Expediente não haja esgotado o seu prazo.

Art. 66 O tempo do Grande Expediente é reservado aos Partidos Políticos, de acordo com a

escala que será organizada no início de cada Legislatura, cabendo às Lideranças Partidárias a

inscrição dos oradores.

§ 1º Na elaboração da escala referida neste artigo, tanto quanto possível, aplica-se o princípio

da proporcionalidade.

§ 2º O tempo não utilizado por Vereador ou Partido não será distribuído à nenhum outro

Vereador ou Partido.

§ 3º Será permitida a inversão dos horários, desde que o Partido detentor daquele tempo

concorde.

Art. 67 Durante o horário do Grande Expediente, poderá se levantar questão de ordem ou fazer

comunicações.

Parágrafo único - Se isto ocorrer, o tempo utilizado será deduzido do horário do Partido a que

o Vereador pertence.

Seção IV

Da Ordem Do Dia

Art. 68 Terminado o Grande Expediente, por esgotado o tempo ou por falta de orador, tratar-

se-á da matéria destinada à Ordem do Dia, sendo previamente verificado o número de

Vereadores presentes no recinto do Plenário, para a constatação do quórum.

§ 1º O Presidente dará conhecimento da existência de projetos de lei, constantes da pauta e

aprovados pelas Comissões Permanentes ou Especiais, sujeitos à deliberação do Plenário.

§ 2º Havendo matéria a ser votada e número legal para deliberar, proceder-se-á imediatamente

a discussão e votação.

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§ 3º Ocorrendo a falta de número para as votações, proceder-se-á a discussão da matéria em

pauta.

§ 4º Se houver matéria com discussão encerrada e ocorrer número legal para deliberar, o

Presidente poderá interromper o orador que estiver na tribuna, a fim de proceder a votação das

matérias.

§ 5º A ausência nas votações equipara-se, para todos os efeitos, à ausência nas sessões,

ressalvada a que se verificar à título de abstenção legítima.

§ 6º O ato de votar nunca será interrompido, salvo ao terminar a sessão.

§ 7º Sempre que ocorrer votação nominal, mencionar-se-ão na ata os nomes dos votantes.

Art. 69 Presente em Plenário a maioria absoluta dos Vereadores, mediante a verificação do

quórum, dar-se-á início à apreciação da pauta, na seguinte ordem:

I - Redações finais;

II - Matérias da Ordem do Dia constantes da pauta, de acordo com as regras de preferência

estabelecidas no artigo 124 deste Regimento;

III - Requerimentos, pela ordem de entrada;

IV - Indicações, pela ordem de entrada.

Parágrafo Único - A ordem estabelecida no "caput" somente poderá ser alterada ou interrompida

nos seguintes casos:

I - Para a posse de vereador;

II - Em caso de aprovação de requerimento de:

a) Adiamento;

b) Retirada da Ordem do Dia;

c) Inversão de pauta.

Art. 70 A proposição entrará em Ordem do Dia, a critério do Presidente, desde que em

condições regimentais e com os Pareceres das Comissões à que foi distribuída.

Seção V

Da Explicação Pessoal

Art. 71 Esgotada a Ordem do Dia, seguir-se-á a Explicação Pessoal por quinze minutos ou pelo

tempo restante da sessão.

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Art. 72 O Presidente concederá a palavra aos Vereadores que a solicitaram para falar sobre

assuntos de livre escolha, cabendo a cada um a fração de tempo resultante da divisão pelo

número de inscritos.

Art. 73 Findos os trabalhos ou esgotado o prazo da sessão, o Presidente, antes de encerrá-la,

anunciará a Ordem do Dia da sessão seguinte.

CAPITULO III

DAS SESSÕES SECRETAS

Art. 74 A sessão secreta será convocada com a indicação de seu objetivo:

I - Automaticamente, à requerimento escrito de Comissão, para tratar matéria de sua

competência ou da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, devendo o documento

permanecer em sigilo até ulterior deliberação do Plenário;

II - Por deliberação do Plenário, quando o requerimento for subscrito por Líder ou um

terço dos membros da Câmara.

Parágrafo Único - Será secreta a sessão em que a Câmara deliberar sobre perda de mandato de

vereador.

Art. 75 Para iniciar a sessão secreta, o Presidente fará sair do recinto do Plenário as pessoas

estranhas aos trabalhos, inclusive os funcionários da Casa, sem prejuízo de outras cautelas que

a Mesa adotar no sentido de resguardar o sigilo.

§ lº Reunida a Câmara em sessão secreta, deliberar-se-á preliminarmente, se o assunto que

motivou a convocação deva ser tratado sigilosa ou publicamente, salvo na hipótese do Parágrafo

Único do artigo anterior. Tal debate, porém, não poderá exceder a primeira hora, nem cada

Vereador ocupará a tribuna por mais de dez minutos.

§ 2º Antes de encerrar a sessão secreta, a Câmara resolverá se os debates e deliberações

permanecerão secretos ou constarão em ata pública.

§ 3º Antes de levantada a sessão secreta, a ata respectiva será aprovada e juntamente com os

documentos que a ela se refiram, será encerrada em invólucro lacrado, etiquetado, datado e

rubricado pelos membros da Mesa e recolhida ao Arquivo.

§ 4º Será permitido ao Vereador que houver participado dos debates, reduzir seu discurso a

termo para ser arquivado com a respectiva ata.

Art. 76 Só os vereadores poderão assistir às sessões secretas do Plenário, sendo que as

testemunhas chamadas à depor participarão dessas sessões apenas durante o tempo necessário.

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CAPITULO IV

DA INTERPRETAÇÃO E OBSERVÂNCIA DO REGIMENTO

Seção I

Das Questões De Ordem

Art. 77 Considera-se Questão De Ordem toda dúvida sobre a interpretação deste Regimento, na

sua prática exclusiva ou relacionada com a Lei Orgânica do Município.

§ 1º Durante a ordem do dia só poderá ser levantada questão de ordem atinente diretamente à

matéria que nela figure.

§ 2º Nenhum Vereador poderá exceder o prazo de três minutos para formular questão de ordem,

nem falar sobre o mesmo assunto mais de uma vez.

§ 3º No momento da votação ou quando se discutir e votar a redação final, a palavra para

formular a questão de ordem só poderá ser concedida uma vez ao Relator e uma vez a outro

Vereador, de preferência ao autor da proposição principal ou acessória em votação.

§ 4º A questão de ordem deve ser objetiva, claramente formulada, com a indicação precisa das

disposições regimentais ou legais, cuja observância se pretenda elucidar e referir-se à matéria

na ocasião.

§ 5º Se o Vereador não indicar inicialmente as disposições em que se assenta a questão de

ordem, enunciando-as, o Presidente não permitirá a sua permanência na tribuna e determinará

a exclusão da ata das palavras por ele pronunciadas.

§ 6º Depois de falarem, Autor e outro Vereador que contra-argumente a questão de ordem, esta

será resolvida pelo Presidente da sessão, não sendo lícito ao Vereador opor-se à decisão ou

criticá-la na sessão em que for proferida.

§ 7º O Vereador que quiser comentar ou criticar a decisão do Presidente ou contra ela protestar

poderá fazê-lo na sessão seguinte, tendo preferência para uso da palavra, durante dez minutos,

na hora do pequeno expediente.

§ 8º O Vereador, em qualquer caso, poderá recorrer da decisão do Presidente para o Plenário,

sem efeito suspensivo, ouvindo-se a Comissão de Constituição e Justiça, que terá o prazo

máximo de três dias para se pronunciar. Conhecido o Parecer da Comissão, o recurso será

submetido ao plenário, na sessão seguinte.

CAPITULO V

DA ATA

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Art. 78 Lavrar-se-á ata com a sinopse dos trabalhos de cada sessão, cuja redação obedecerá ao

padrão uniforme adotado pela Mesa.

§ 1º As atas impressas, datilografadas ou escritas em livro, serão organizadas em anais, por

ordem cronológica, encadernadas por sessão Legislativa e recolhida ao arquivo da Câmara.

§ 2º A ata da última sessão, ao encerrar-se a sessão Legislativa, será redigida em resumo e

submetida à discussão e aprovação, presente qualquer número de Vereadores, antes de se

levantar a sessão.

Art. 79 Os discursos proferidos durante a sessão serão publicados por extenso na ata impressa,

salvo expressas restrições regimentais.

§ 1º Não será autorizada a publicação de pronunciamentos ou expressões atentatórias ao decoro

parlamentar, cabendo recurso do orador ao Plenário.

§ 2º Os pedidos de retificação da ata serão decididos pelo Presidente.

TITULO IV

DAS PROPOSIÇÕES

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 80 Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara:

§ lº As Proposições poderão consistir em:

I - Propostas de Emendas à Lei Orgânica do Município;

II - Projetos de Lei, de Resolução e Decreto Legislativo;

III - Projetos de Lei Complementar;

IV - Projetos de Lei Delegada;

V - Emendas;

VI - Requerimentos;

VII - Indicações;

VIII - Moções;

IX - Recursos;

X - Pedidos de Informação.

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§ 2º Toda Proposição deverá ser redigida com clareza, em termos explícitos e concisos.

§ 3º Nenhuma Proposição poderá conter matéria estranha ao enunciado objetivamente

declarado na ementa ou dele decorrente.

Ar t. 81 Não serão admitidas as Proposições que:

I - Contenham assunto alheio à competência da Câmara;

II - Deleguem à outro Poder atribuição privativa do Legislativo;

III - Forem flagrantemente antirregimentais;

IV - Estejam mal redigidas;

V - Contenham expressões ofensivas à quem quer que seja;

VI - Forem manifestamente inconstitucionais.

Parágrafo único - Se o Autor da Proposição não se conformar com a decisão, poderá requerer a

audiência da Comissão de Constituição e Justiça.

Art. 82 As Proposições poderão ser apresentadas na Secretaria ou no Plenário.

Art.83 A Proposição de iniciativa de Vereador poderá ser apresentada individual ou

coletivamente.

§ 1º Considera-se Autor da Proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro signatário.

§ 2º São de simples apoio, as assinaturas que se seguirem à primeira, exceto quando se tratar

de proposição para a qual a Lei Orgânica ou o Regimento exija determinado número de

subscritores.

Art. 84 A Proposição poderá ser fundamentada por escrito ou verbalmente pelo Autor.

Parágrafo único - O Relator de Proposição, de ofício ou a requerimento do Autor, fará juntar ao

respectivo processo a justificação.

Art. 85 A retirada de Proposição em qualquer fase do seu andamento será requerida pelo Autor

ao Presidente da Câmara, o qual, tendo obtido as informações necessárias, deferirá ou não o

pedido com recurso para o Plenário.

§ lº Se a Proposição tiver Parecer favorável de todas as Comissões competentes para opinar

sobre o mérito, somente ao Plenário cabe deliberar.

§ 2º A Proposição de Comissão ou da Mesa só poderá ser retirada à requerimento de seu

Presidente, com prévia autorização do Colegiado.

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§ 3º A Proposição retirada na forma deste artigo não pode ser reapresentada na mesma Sessão

Legislativa, salvo deliberação do Plenário.

Art. 86 Finda a Legislatura, se arquivarão todas as Proposições que estejam ainda em tramitação

na Câmara.

Parágrafo Único - A Proposição poderá ser desarquivada mediante requerimento ao Autor ou

Autores, na Sessão Legislativa da Legislatura subsequente.

Art. 87 Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de qualquer

Proposição, vencidos os prazos regimentais, a Mesa fará reconstituir o respectivo processo

pelos meios ao seu alcance para a tramitação ulterior.

CAPITULO II

DOS PROJETOS

Art. 88 A Câmara exerce a sua função legislativa por via de Projeto de Lei, Ordinária ou

Complementar, Decreto Legislativo ou Resolução, além da Proposta de Emenda à Lei

Orgânica.

Art. 89 A iniciativa dos Projetos de Lei na Câmara será realizada nos termos da Lei Orgânica e

deste Regimento:

I - De Vereadores, individual ou coletivamente;

II - De Comissão ou da Mesa;

III - Do Prefeito Municipal;

IV - Dos cidadãos.

Parágrafo Único - A matéria constante de Projeto de Lei rejeitado, somente poderá constituir

objeto de novo projeto na mesma Sessão Legislativa, mediante proposta da maioria absoluta

dos membros da Câmara e aprovada pela maioria absoluta do Plenário.

Art. 90 Os projetos compreendem:

I - Os Projetos de Lei, destinados a regular as matérias de competência do Poder

Legislativo, com a sanção do Prefeito Municipal.

II - Os Projetos de Lei Complementar, destinados a regular a matéria da Lei Orgânica;

III - Os Projetos de Lei Delegada, destinados à delegação de competência;

IV - Os Projetos de Decreto Legislativo, destinados a regular as matérias de exclusiva

competência do Poder Legislativo, sem a sanção do Prefeito Municipal;

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V - Os Projetos de Resolução, destinados a regular com eficácia de Lei Ordinária, matéria

da competência privativa da Câmara Municipal, bem como, os de caráter político, processual,

legislativo ou administrativo ou quando a Câmara deva se pronunciar em casos concretos, tais

como:

a) Perda de mandato de Vereadores;

b) Constituição de Comissões Temporárias;

c) Conclusões de Comissão Especial de Inquérito;

d) Conclusões de Comissão Permanente sobre proposta de fiscalização e controle;

e) Conclusões sobre as petições, representações ou reclamações da sociedade civil;

f) Matéria de natureza regimental;

g) Assuntos de sua economia interna e dos serviços administrativos.

Art. 91 Os projetos deverão ser divididos em artigos numerados, redigidos de forma concisa e

clara, precedidos sempre da respectiva ementa.

§ 1º Cada projeto deverá conter apenas a enunciação da vontade 1egis1ativa.

§ 2º Nenhum artigo de projeto poderá conter duas ou mais matérias diversas.

§ 3º Os projetos que forem apresentados sem observância dos preceitos fixados neste artigo e

seus parágrafos, ou por qualquer motivo, se demonstrem incompletos e sem esclarecimentos,

só serão enviados às Comissões, cientes os Autores do retardamento, depois de completada a

sua instrução.

Art. 92 Os projetos que versarem matéria análoga ou conexa à do outro em tramitação serão

anexados de ofício por ocasião da distribuição.

Art. 93 Os Projetos de Decreto Legislativo destinam-se a regular as seguintes matérias:

I - Julgamento das contas do Prefeito;

II - Licença para Vereador desempenhar missão especial em caráter transitório ou se ausentar

do País;

III - Licença ao Prefeito Municipal e ao Vice-Prefeito Municipal;

IV - Aprovação de convênios celebrados pelo Município com a União, os Estados e os

Municípios.

Art. 94 Os Projetos de Lei, de Resolução ou Decreto Legislativo que receberem Parecer

contrário quanto ao mérito, de todas as Comissões a que forem distribuídos, serão tidos como

rejeitados.

CAPITULO III

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DAS INDICAÇOES

Art.95 Indicação é a proposição em que o Vereador sugere aos Poderes do Município ou aos

seus órgãos medidas de interesse público.

Art. 96 As indicações deverão ser redigidas com clareza e precisão, precedidas sempre de

ementa enunciativa de seu objeto, justificadas por escrito, concluindo pelo texto a ser

transmitido.

Art. 97 Desde que elaborada de conformidade com o artigo anterior, será incluída na Ordem do

Dia para deliberação do Plenário.

§ 1º No caso de o Presidente entender que determinada indicação não deva ser recebida,

comunicá-lo-á ao Autor, que poderá solicitar o envio às Comissões.

§ 2º No caso do parágrafo anterior, se o Parecer da Comissão for favorável, será ela submetida

à deliberação do Plenário e caso contrário, será arquivada.

CAPITULO IV

DOS REQUERIMENTOS

Seção I

Disposições Gerais

Art. 98 Os Requerimentos assim se classificam:

I - Quanto à competência:

a) Sujeitos apenas ao despacho do Presidente da Câmara;

b) Sujeitos à deliberação do Plenário;

II - Quanto à forma:

a) Verbais;

b) Escritos.

Art. 99 Os Requerimentos independem de Parecer das Comissões, salvo deliberação em

contrário do Plenário, provocada por solicitação verbal de qualquer Vereador.

Seção II

Requerimentos Sujeitos A Despacho Apenas Do Presidente

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Art. 100 - Serão verbais ou escritos e imediatamente despachados pelo Presidente, os

Requerimentos que solicitem:

I - A palavra ou desistência desta;

II - Permissão para falar, sentado ou da bancada;

III - Leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do Plenário;

IV - Observância de disposição regimental;

V - Retirada pelo Autor de Proposição;

VI - Discussão de uma Proposição por partes;

VII - Votação destacada de Emenda;

VIII - Verificação de votação;

IX - Informação sobre a ordem dos trabalhos ou a Ordem do Dia;

X - Prorrogação de prazo para o orador na tribuna;

XI - Requisição de documentos;

XII - Preenchimentos de lugar em Comissão;

XIII - Inclusão em Ordem do Dia de Proposição com Parecer em condições regimentais de

nela figurar;

XIV - Verificação de presença;

XV - Comunicação de pesar;

XVI - Esclarecimento sobre ato da administração ou economia interna;

XVII - Reabertura de discussão de Projeto, com discussão encerrada em Sessão Legislativa

anterior.

Parágrafo Único - Em caso de indeferimento e a pedido do Autor, o Plenário será consultado

pelo processo simbólico, sem discussão, nem encaminhamento de votação.

Seção III

Requerimentos Sujeitos A Deliberação Do Plenário

Art.101 Serão escritos e dependerão de deliberação do Plenário os Requerimentos não

especificados neste Regimento e os que solicitem:

I - Convocação de Secretário do Município perante o Plenário;

II - Sessão Extraordinária, Solene ou Secreta;

III - Prorrogação da Sessão;

IV - Não-realização de Sessão em determinado dia;

V - Prorrogação da Ordem do Dia;

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VI - Retirada da Ordem do Dia de Proposição com Pareceres favoráveis;

VII - Audiência de Comissão sobre Proposição em Ordem do Dia;

VIII - Adiamento de discussão ou votação;

IX - Encerramento de discussão;

X - Votação por determinado processo;

XI - Votação de Proposição, artigo por artigo ou de Emenda, uma a uma;

XII - Urgência;

XIII - Voto de regozijo ou louvor;

XIV - Constituição de Comissões Temporárias;

XV - Pedido de Informação;

XVI - Quaisquer outros assuntos que não se refiram a incidentes sobrevindos no decurso da

discussão ou da votação.

CAPITULO V

DAS EMENDAS

Art. 102 Emenda é a Proposição apresentada como acessória de outra.

§ 1º As Emendas são Supressivas, Aglutinativas, Substitutivas, Modificativas ou Aditivas.

§ 2º Emenda Supressiva é a que manda erradicar qualquer parte de outra proposição.

§ 3º Emenda Aglutinativa é a que resulta a fusão de outras Emendas, por transação tendente à

aproximação dos respectivos objetos.

§ 4º Emenda Substitutiva é a apresentada como sucedânea a parte de outra proposição, que

tomará o nome de "substitutivo" quando a alterar, substancial ou formalmente, em seu conjunto,

considerando-se formal a alteração que vise exclusivamente o aperfeiçoamento da técnica

legislativa.

§ 5º Emenda Modificativa é a que altera a Proposição sem a modificar substancialmente.

§ 6º Emenda Aditiva é a que se acrescenta à outra Proposição.

§ 7º Denomina-se Subemenda a Emenda apresentada em Comissão à outra Emenda e que pode

ser, por sua vez, Supressiva, Substitutiva ou Aditiva, desde que não vencida a Supressiva sobre

Emenda com a mesma finalidade.

§ 8º Denomina-se Emenda de Redação, a Modificativa que visa sanar vício de linguagem,

incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto.

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Art. 103 Não serão admitidas Emendas que impliquem aumento de despesa prevista:

I - Nos Projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvados os projetos de

diretrizes orçamentárias e o orçamento do Município;

II - Nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art. 104 Não serão aceitas Emendas ou Substitutivos que contenham matéria ou disposição que

não sejam rigorosamente pertinentes ao enunciado da Proposição.

Art. 105 As Emendas só poderão ser apresentadas quando as Proposições estiverem em pauta,

quando em exame nas Comissões e quando na Ordem do Dia, no primeiro turno, com discussão

ainda não encerrada.

CAPITULO VI

DAS MOÇÕES

Art. 106 Moção é a Proposição em que é sugerida a manifestação da Câmara sobre determinado

assunto, apelando, aplaudindo ou protestando.

Art. 107 As Moções deverão ser redigidas com clareza e precisão, concluindo pelo texto que

deva ser apreciado pelo Plenário.

Art. 108 Instruída com Pareceres, será a Moção incluída em ordem do dia, dentro de duas

sessões, para discussão e votação em turno.

Art. 109 A Mesa deixará de receber Moção nos seguintes casos:

I - Quando de apoio, aplauso, solidariedade aos Poderes da União, dos Estados e dos

Municípios;

II - Quando o objetivo por ela visado possa ser atingido através de indicação.

CAPITULO VIII

DOS PEDIDOS DE INFORMAÇÃO

Art. 110 Qualquer Vereador poderá encaminhar, através da Mesa, Pedido de Informação sobre

atos ou fatos dos demais Poderes, cuja fiscalização seja de interesse do Poder Legislativo no

exercício de suas atribuições constitucionais, legais ou sobre matéria em tramitação na Casa.

§ 1º Recebido o Pedido de Informação, será incluído na Ordem do Dia para votação.

§ 2º Aprovado o requerimento, a Mesa o encaminhará ao Poder Executivo.

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§ 3º Encaminhado o Pedido de Informação, se esta não for prestada no prazo de 30 (trinta) dias,

será encaminhado ao Ministério Público, para a apuração de possível Crime Contra a

Administração Pública.

§ 4º Não cabem, em requerimento de Pedido de informação, providências a tomar, consulta,

sugestão ou conselho;

§ 5º A Mesa tem faculdade de não receber requerimentos de Pedido de Informação formulados

de modo inconveniente ou que contrariem o disposto neste artigo.

§ 6º Cabe recurso, ao Plenário, da decisão da Mesa a que se refere o parágrafo anterior.

CAPITULO IX

DOS PARECERES

Art. 111 Parecer é o pronunciamento da Comissão sobre matérias submetidas ao seu exame.

Art. 112 O Parecer da Comissão orientará o Plenário sobre a conveniência da aprovação ou

rejeição total ou parcial da matéria examinada.

Art. 113 O Parecer deverá ser escrito, sintético e conclusivo, podendo concluir por apresentar

Emendas, inclusive Substitutivo Global.

Art. 114 O Parecer do Relator só será tomado como Parecer da Comissão se obtiver a aprovação

da maioria absoluta dos seus membros.

§ lº A simples aposição da assinatura no Parecer, por parte do membro da Comissão, importa

na concordância do signatário à manifestação do Relator.

§ 2º Será considerado contrário ao Parecer do Relator assinatura do membro da Comissão

quando seguida da expressão "voto contrário".

§ 3º Rejeitado o Parecer do Relator, os signatários do "voto contrário" formalizarão outro

Parecer, que também será submetido à aprovação da Comissão.

Art. 115 O Parecer só irá à decisão do Plenário quando a Comissão concluir pela

inconstitucionalidade ou ilegalidade da matéria objeto do Parecer.

Parágrafo único - Aprovado o Parecer pela inconstitucionalidade ou ilegalidade, a matéria será

arquivada e se rejeitado, o mesmo Parecer, a matéria seguirá a tramitação normal.

TITULO V

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DA APRECIAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

CAPITULO I

DA TRAMITAÇÃO

Art. 116 Cada Proposição, salvo Emenda, Recurso ou Parecer, terá curso próprio.

Art. 117 Apresentada e lida perante o Plenário, a Proposição será objeto de decisão:

I - Do Presidente, nos casos que especifica o Regimento:

II - Da Mesa;

III - Das Comissões;

IV - Do Plenário;

Parágrafo Único - Antes da deliberação do Plenário, haverá manifestação das Comissões

competentes para estudo da matéria, exceto quando se tratar de Requerimento.

CAPITULO II

DO RECEBIMENTO E DA DISTRIBUIÇÃO

Art. 118 Toda Proposição recebida pela Mesa será numerada, datada e despachada às

Comissões competentes.

Parágrafo único - Além do que estabelece o artigo 81 deste Regimento, a Presidência devolverá

ao Autor qualquer Proposição que:

I - Não estiver devidamente formalizada e em termos;

II - Versar matéria:

a) Alheia à competência da Câmara;

b) Evidentemente inconstitucional ou ilegal;

c) Antirregimental.

Art. 119 A remessa da Proposição às Comissões será feita pelo Presidente, iniciando-se sempre

pela Comissão de Constituição e Justiça.

§ 1º A remessa de processo distribuído para mais de uma Comissão será feita diretamente de

uma à outra.

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§ 2º A Proposição em Regime de Urgência, distribuída às duas Comissões, deverá ser discutida

e votada ao mesmo tempo, em cada uma delas ou em reunião conjunta.

Art. 120 Se a Comissão a que for distribuída uma Proposição se julgar incompetente para

apreciar a matéria, será esta dirimida pelo Presidente da Câmara, cabendo Recurso ao Plenário.

CAPITULO III

DOS TURNOS A QUE ESTÃO SUJEITAS AS PROPOSIÇÕES

Art.12l As Proposições em tramitação na Câmara são subordinadas, na sua apreciação, a turno

único, excetuadas as Propostas de Emenda à Lei Orgânica e os Projetos de Lei Complementar

que ficam sujeitos a dois turnos.

Art.122 Cada turno é constituído de discussão e votação.

Art.123 O interstício entre um e outro turno é de, no mínimo, vinte e quatro horas.

Parágrafo único - A redução do interstício poderá ser concedida pelo Plenário, a requerimento

de um terço da Câmara ou mediante acordo de Lideranças.

CAPITULO IV

DO REGIME DE TRAMITAÇÃO

Art.124 Quanto à natureza de sua tramitação podem ser:

I – Urgentes, as Proposições:

a) Sobre transferência temporária da sede do Governo;

b) Sobre autorização do Prefeito ou do Vice Prefeito para se ausentarem do País;

c) Iniciativa do Prefeito com solicitação de urgência, quarenta e cinco dias após a data de

seu recebimento;

d) Reconhecidas, por deliberação do Plenário, de caráter urgente;

e) Vetos apostos pelo Prefeito;

II - Os Projetos:

a) De Leis Complementares e Ordinárias que se destinem a regulamentar dispositivo legal

e suas alterações;

b) De Lei com prazo determinado;

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c) De alteração ou reforma do Regimento;

d) De convênios e acordos;

e) De fixação do efetivo da guarda municipal;

f) De fixação dos subsídios dos Agentes Políticos;

g) De julgamento das contas do Prefeito;

h) De autorização ao Prefeito para contrair empréstimos ou fazer operações de crédito;

i) De denúncia contra o Prefeito, o Vice Prefeito e Secretários do Município;

III - De tramitação ordinária, os projetos não compreendidos na hipótese do inciso anterior.

CAPITULO V

DA URGÊNCIA

Seção I

Disposições Gerais

Art.125 Urgência é a dispensa de exigências, interstícios ou formalidades regimentais, para ser

logo considerada até sua decisão final.

Parágrafo único - Não se dispensam os seguintes requisitos:

I - Pareceres das Comissões ou de Relator designado, mesmo verbal;

II - Quórum para deliberação.

Seção II

Do Requerimento De Urgência

Art.126 A urgência poderá ser requerida quando:

I - Tratar-se de matéria que envolva a defesa da sociedade democrática e das liberdades

fundamentais;

II - Tratar-se de providência para atender a calamidade pública;

III - Visar à prorrogação de prazos legais fundada em adoção ou alteração de lei para

aplicar-se em época certa e próxima;

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IV - Pretender-se a apreciação da matéria na mesma sessão.

Art.127 O requerimento de urgência somente poderá ser submetido à deliberação do Plenário

se for apresentado por:

I - Dois terços dos membros da Mesa, quando se tratar de matéria da competência desta;

II - Um terço dos membros da câmara ou Líderes que representem este número;

III - Dois terços dos membros de Comissão competente para opinar sobre o mérito da

proposição.

Seção III

Da Apreciação De Matéria Urgente

Art.128 Aprovado o requerimento de urgência, entrará a matéria em discussão na sessão

imediata, ocupando o primeiro lugar na Ordem do Dia.

§ lº Se não houver Parecer, as Comissões que deverão apreciar a matéria terão o prazo de três

das para fazê-lo.

§ 2º Findo o prazo concedido, a Proposição será incluída na Ordem do Dia para imediata

discussão e votação, com Parecer ou sem ele.

§ 3º Na discussão e encaminhamento de votação, os oradores inscritos terão a metade do tempo

das Proposições em regime de tramitação ordinária.

§ 4º Após falarem dois oradores poderá ser encerrada a sua discussão, à requerimento de

Vereador, aprovado pela maioria absoluta do Plenário.

§ 5º Nas Proposições em regime de urgência não se admitem Emendas em Plenário.

Art.129 Quando faltarem quinze dias ou menos, para o término dos trabalhos da Sessão

Legislativa, serão considerados urgentes os projetos de créditos solicitados pelo Prefeito

Municipal.

CAPITULO VI

DO DESTAQUE

Art.130 O destaque de partes de qualquer Proposição, bem como de Emenda do grupo a que

pertenceu, será considerado para:

I - Constituir projeto autônomo, à requerimento de qualquer Vereador ou por proposta de

Comissão, em seu Parecer, sujeitos à deliberação do Plenário;

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II - Votação em separado, à requerimento de um terço dos membros da Casa.

Parágrafo único - É lícito também destacar para votação:

I - Parte de Substitutivo, quando a votação se fizer preferencialmente sobre o projeto;

II - Emenda ou parte de Emenda, apresentada em qualquer fase.

III - Subemenda;

IV - Parte do projeto, quando a votação se fizer preferencialmente sob o Substitutivo;

V - Um projeto sobre o outro, em caso de anexação.

Art.13l Em relação aos Destaques, serão obedecidas as seguintes normas:

I - O requerimento deve ser formulado até ser anunciada a votação da proposição, se o Destaque

atingir alguma de suas partes ou Emendas;

II - Não se admitirá Destaque de Emenda para constituição de grupos diferentes daqueles

a que regimentalmente pertençam;

III - Não se admitirá Destaque de expressão cuja retirada inverta o sentido da Proposição

ou a modifique substancialmente;

IV - A votação do requerimento de Destaque para projeto em separado precederá à a

deliberação sobre a matéria principal.

CAPITULO VII

DA PREJUDICIALIDADE

Art.132 Consideram-se prejudicadas:

I - A discussão ou a votação de qualquer projeto idêntico a outro que já tenha sido

aprovado ou rejeitado, na mesma Sessão Legislativa, ou transformado em diploma legal;

II - A discussão ou a votação de qualquer projeto semelhante a outro considerado

inconstitucional ou ilegal de acordo com o Parecer da Comissão de Constituição e Justiça;

III - A discussão ou a votação de Proposição anexa, quando a aprovada ou rejeitada for

idêntica ou de finalidade oposta à anexada;

IV - A Proposição, com as respectivas Emendas, que tiver Substitutivo aprovado,

ressalvado os Destaques;

V - A Emenda de matéria idêntica à de outra já aprovada ou rejeitada;

VI - A Emenda ou Subemenda em sentido absolutamente contrário ao de outra ou de

dispositivo já aprovados;

VII - O requerimento com a mesma ou oposta finalidade de outro já aprovado.

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Art.133 A Proposição dada como prejudicada será definitivamente arquivada pelo Presidente

da Câmara.

CAPITULO VIII

DA DISCUSSÃO

Seção I

Disposições Gerais

Art.134 Discussão é a fase dos trabalhos destinada a debate em Plenário.

§ lº A Discussão será feita sobre o conjunto da Proposição e das Emendas, se houver.

§ 2º O Presidente, aquiescendo ao Plenário, poderá anunciar o debate por títulos, capítulos,

seções ou grupos de artigos.

Art.135 O Presidente solicitará ao orador, que estiver debatendo a matéria em discussão, que

interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

I - Quando houver número legal para deliberar, procedendo-se imediatamente à votação

ou em caso de matéria com discussão encerrada;

II - Para leitura de requerimento de urgência, feito com observância das exigências

regimentais;

III - Para comunicação importante à Câmara.

IV - Para recepção de Chefe de qualquer Poder, ou personalidade de excepcional relevo,

assim reconhecida pelo Plenário;

V - Para votação da Ordem do Dia, ou de requerimento de prorrogação de Sessão;

VI - No caso do tumulto grave no recinto, ou no edifício da Câmara, que reclame a

suspensão ou levantamento da sessão.

Seção II

Da Inscrição E Do Uso Da Palavra

Subseção I

Da Inscrição

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Art.136 Os Vereadores que desejarem discutir Proposição incluída na Ordem do Dia devem

inscrever-se previamente na Mesa, ao início da discussão.

Parágrafo único - É lícito ao Vereador que não estiver inscrito solicitar a palavra no momento

da discussão.

Art.137 Quando mais de um Vereador pedir a palavra, simultaneamente, sobre o mesmo

assunto, o Presidente deverá concedê-la na seguinte ordem, observadas as demais exigências

regimentais:

I - Ao Autor da Proposição;

II - Ao Relator;

III - Ao Autor de voto em separado;

IV - Ao Autor de Emenda;

V - Ao Vereador contrário à matéria em discussão;

VI - Ao Vereador favorável à matéria em discussão.

Subseção II

Do Uso Da Palavra

Art.138 Anunciada a matéria, será dada a palavra aos oradores para discussão.

Art.139 O Vereador, salvo expressa disposição regimental, só poderá falar uma vez e pelo prazo

de cinco minutos na discussão de qualquer projeto.

§ 1º O Autor e o Relator do projeto poderão falar pelo dobro do tempo especificado no "Caput".

§ 2º Qualquer prazo para uso da palavra, salvo expressa proibição regimental, poderá ser

prorrogado pelo Presidente pela metade, no máximo, se não se tratar de proposição em regime

de urgência ou em segundo turno.

§ 3º Havendo três ou mais oradores inscritos para discussão da mesma proposição, não será

concedida prorrogação de tempo.

Art. 140 O Vereador que usar a palavra sobre Proposição, na discussão não poderá:

I - Desviar-se da questão em debate;

II - Falar sobre o vencido;

III - Usar de linguagem imprópria;

IV - Ultrapassar o prazo regimental.

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Subseção III

Do Aparte

Art.141 Aparte é a interrupção breve e oportuna do orador, para indagação ou esclarecimento

relativos à matéria em debate.

§ lº O Vereador só poderá apartear o orador se lhe solicitar e obtiver permissão, devendo

permanecer de pé ao fazê-lo.

§ 2º Não será admitido Aparte:

I - À palavra do Presidente;

II - Paralelo ao discurso;

III - À Parecer oral;

IV - Por ocasião do encaminhamento à votação;

V - Quando o orador declarar que não o permite;

VI - Quando o orador estiver suscitando Questão de Ordem.

§ 3 º Os Apartes subordinam-se às disposições relativas à discussão, em tudo que lhes for

aplicável, e inclui-se no tempo destinado ao orador.

Seção III

Do Adiamento Da Discussão

Art.142 Antes de ser iniciada a discussão de um projeto, será permitido o seu adiamento, por

prazo não superior a duas sessões, mediante requerimento assinado por Líder, Autor ou Relator

e aprovado pelo Plenário.

§ lº Não admite adiamento de discussão à proposição em regime de urgência, salvo se requerido

por um terço dos membros da Câmara, por prazo não excedente a uma sessão;

§ 2º Quando a causa do adiamento for audiência de Comissão, deverá haver relação direta e

imediata entre a matéria da proposição e a competência da Comissão.

Seção IV

Do Encerramento Da Discussão

Art.143 O encerramento da discussão se dará:

I - Pela ausência do orador;

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II - Pelo decurso dos prazos regimentais;

III - Por deliberação do Plenário.

Parágrafo único - O requerimento de encerramento de discussão será submetido pelo Presidente

à votação, desde que o pedido seja subscrito por um terço dos Vereadores ou Líderes que

representem este número.

Seção V

Proposição Emendada Durante A Discussão

Art.144 Encerrada a discussão do projeto, com Emendas, a matéria irá às Comissões que a

devam apreciar.

§ 1º As Comissões terão o prazo de três dias improrrogáveis para emitir parecer sobre as

Emendas.

§ 2º Esgotado este prazo, o Presidente da Câmara poderá requisitar o projeto para ser incluído

na Ordem do Dia.

CAPITULO IX

DA VOTAÇÃO

Seção I

Disposições Gerais

Art.145 A votação completa o turno regimental da discussão.

§ 1º O Vereador poderá escusar-se de tomar parte na votação, registrando simplesmente

"abstenção".

§ 2º Havendo empate na votação, cabe ao Presidente desempatá-la. Em caso de escrutínio

secreto se procederá sucessivamente à nova votação até que se dê o desempate, exceto em se

tratando de eleição, quando será vencedor o Vereador mais idoso.

§ 3º Se o Presidente se abstiver de desempatar a votação, o substituto regimental o fará em seu

lugar.

§ 4º Tratando-se de causa própria ou de assunto em que tenha interesse individual, deverá o

Vereador dar-se por impedido e fazer comunicação neste sentido à Mesa, sendo seu voto

considerado em branco, para efeito de quórum.

Art.146 Só se interromperá a votação de uma proposição por falta de quórum.

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Parágrafo único Quando esgotado o período da sessão, esta ficará automaticamente prorrogada

pelo tempo necessário à conclusão da votação.

Art.147 Terminada a apuração, o Presidente proclamará o resultado da votação, especificando

os votos favoráveis, contrários, em brancos e nulos, se a votação for nominal.

Parágrafo único - É lícito ao Vereador, depois da votação, enviar à Mesa para registro

declaração escrita de voto, redigida em termos regimentais.

Art.148 Salvo disposição legal em contrário, as deliberações da Câmara serão tomadas por

maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

Parágrafo único - Os projetos de Lei Complementar da Lei Orgânica somente serão aprovados

se obtiverem maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara, observadas, na sua

tramitação, as demais normas regimentais para discussão e votação.

Seção II

Das Modalidades E Processos De Votação

Art.149 A votação poderá ser:

I - Ostensiva, pelos processos simbólico ou nominal;

II - Secreta, por meio de cédulas.

Parágrafo único - Escolhido previamente determinado processo de votação para uma

proposição, não será admitido para ela requerimento de outro.

Art.150 Pelo processo simbólico, que se utilizará na votação das proposições em geral, o

Presidente, ao anunciar a votação de qualquer matéria, convidará os Vereadores a favor a

permanecerem sentados, aos contrários que se levantem e proclamará o resultado manifesto dos

votos.

Art.191 O processo nominal será utilizado:

I - Nos casos em que seja exigido quórum especial de votação;

II - Por deliberação do Plenário, à requerimento de qualquer Vereador;

III - Quando requerido por um terço dos membros da Câmara;

IV - Quando houver pedido de verificação;

V - Nos demais casos expressos neste Regimento.

Art.152 A votação nominal será registrada, anotando-se os nomes dos votantes e discriminando-

se os que votaram a favor, os que votaram contra e os que se abstiveram.

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§ 1º A listagem de votação será registrada na ata da sessão.

§ 2º Só poderão ser feitas e aceitas reclamações quanto ao resultado de votação antes de ser

anunciada a discussão ou votação de nova matéria.

§ 3º À medida que o Vereador votar, o Secretário repetirá em voz alta o voto.

§ 4º O Vereador poderá retificar o seu voto, devendo declará-lo em Plenário, antes de

proclamado o resultado da votação.

Art.153 A votação por escrutínio secreto se praticará mediante cédula impressa ou

datilografada, recolhida em urna à vista do Plenário.

Art.154 A votação será por escrutínio secreto nos seguintes casos:

I - Julgamento das contas do Prefeito;

II - Denúncia contra o Prefeito Municipal e Secretários do Município e seu julgamento nos

crimes de responsabilidade;

III - Perda de mandato;

IV – Veto do Prefeito.

§1º A votação para eleição dos membros da Mesa diretora da Câmara será realizada pelo

sistema de votação nominal.

§ 2º Além dos casos previstos neste artigo, a votação poderá ser secreta quando requerida por

um terço dos Vereadores e aprovada pela maioria absoluta da Câmara.

Seção III

Do Processamento Da Votação

Art. 155 A proposição ou seu substitutivo será votado sempre em conjunto, ressalvada a matéria

destacada ou deliberação diversa do Plenário.

§ 1º As Emendas serão votadas em grupos, conforme tenham o Parecer favorável ou Parecer

contrário das Comissões.

§ 2º As Emendas que tenham Parecer favorável e contrário, bem como as Emendas destacadas,

serão votadas uma a uma, conforme a sua ordem e natureza.

§ 3º O Plenário poderá conceder, à requerimento de qualquer Vereador, que a votação das

emendas se faça destacadamente, uma a uma.

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§ 4º Também poderá ser deferida pelo Plenário a votação da proposição por pares, tais como:

títulos, capítulos, seções, grupos de artigos ou artigos isolados.

§ 5º O pedido de destaque ou de votação por partes só poderá ser feito antes de anunciada a

votação.

§ 6º Não será submetida a voto emenda declarada inconstitucional ou injurídica pela Comissão

de Constituição e Justiça, ou financeira orçamentariamente incompatível pela Comissão de

Finanças e Tributação.

Seção IV

Do Adiamento Da Votação

Art. 156 O adiamento da votação de qualquer proposição só pode ser solicitado antes do seu

início, mediante requerimento assinado por Líder, pelo Autor ou pelo Relator da matéria.

§ 1º O adiamento da votação só poderá ser concedido uma vez e por prazo previamente fixado,

não superior à duas sessões.

§ 2º Quando solicitado, simultaneamente mais de um adiamento, a adoção de um requerimento

prejudicará os demais.

§ 3º - Não se admite adiamento de votação à proposição em regime de urgência, salvo se

requerido por um terço dos membros da Câmara por prazo não excedente à uma sessão.

Seção V

Da Verificação De Votação

Art. 157 É lícito à qualquer Vereador solicitar a verificação do resultado da votação simbólica

ou nominal, se não concordar com aquele proclamado pelo Presidente.

§ lº Requerida a verificação de votação, proceder-se-á a contagem sempre pelo processo

nominal.

§ 2º Nenhuma votação admitirá mais de uma verificação.

§ 3º Requerida a verificação, nenhum Vereador poderá ausentar-se do Plenário até ser proferido

o resultado.

CAPITULO X

DA REDAÇÃO DO VENCIDO, DA REDAÇÃO FINAL E DOS AUTÓGRAFOS

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Art. 158 Terminada a votação em primeiro turno, os projetos irão à Comissão de Redação de

Leis para redigir o vencido.

Parágrafo único - A redação será dispensada, salvo se houver vício de linguagem, defeito ou

erro manifesto à corrigir, nos projetos aprovados em primeiro turno, sem emendas.

Art.159 Aprovada a redação final, a Mesa terá o prazo de dez dias para encaminhar o autógrafo

à sanção.

§ lº Se no prazo estabelecido o Presidente não encaminhar o autógrafo, o Vice-Presidente o

fará.

§ 2º As Resoluções da Câmara serão promulgadas pelo Presidente no prazo de dez dias após a

aprovação, não o fazendo, caberá ao Vice-Presidente exercer essa atribuição.

TITULO VI

DAS MATÉRIAS SUJEITAS À DISPOSIÇÃO ESPECIAL

CAPITULO I

DA PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA

Art. 160 A Câmara apreciará proposta de emenda à Lei Orgânica se for apresentada:

I - Pela terça parte, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - Pelo Prefeito Municipal;

III - Subscrita por, no mínimo, cinco por cento dos eleitores do Município.

Art.161 Admitida a proposta, a Mesa designará Comissão para exame da proposição, a qual

terá o prazo de quarenta dias contados de sua constituição, para proferir Parecer.

§ 1º Somente perante a Comissão poderão ser apresentadas Emendas, no prazo de dez dias.

§ 2º O Relator ou a Comissão, em seu Parecer, poderá oferecer Emenda ou Substitutivo.

§ 3º - A Comissão Especial será composta de um terço dos membros da Câmara, obedecido ao

critério da proporcionalidade.

Art.162 Publicado o Parecer, a proposta será incluída na Ordem do Dia, quarenta e oito horas

depois.

Art.163 A proposta será submetida à dois turnos de discussão e votação, com interstício de dez

dias entre um e outro.

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§ 1º Será aprovada a proposta que obtiver em ambos os turnos, dois terços dos votos dos

membros da Câmara Municipal, em votação nominal ou secreta, dependendo de consulta prévia

ao plenário antes do início da discussão.

§ 2º A matéria constante de proposta de Emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode

ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Art.164 A Emenda será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal e dela enviada cópia ao

Prefeito Municipal.

CAPITULO II

DOS PROJETOS DE INICIATIVA DO PREFEITO MUNICIPAL

COM SOLICITAÇÃO DE URGÊNCIA

Art.l65 O projeto de lei de iniciativa do Prefeito Municipal para o qual tenha solicitado urgência

consoante o artigo 37, §1º da Lei Orgânica, findo o prazo de quarenta e cinco dias de seu

recebimento pela Câmara Municipal sem a manifestação definitiva do Plenário, será incluído

na Ordem do Dia da primeira sessão subsequente, sobrestando-se a deliberação quanto aos

demais assuntos, para que se finalize sua votação, executando-se as medidas provisórias e os

vetos, que são preferenciais na ordem cronológica.

§ lº A solicitação do regime de urgência poderá ser feita pelo Prefeito Municipal depois da

remessa do projeto e em qualquer fase de seu andamento, aplicando-se a partir daí o disposto

no "Caput" deste artigo.

§ 2º O prazo previsto no "Caput" deste artigo, não corre nos períodos de recesso da Câmara

Municipal e não se aplica a projetos de Código.

CAPITULO III

DAS MATÉRIAS DE NATUREZA PERIÓDICA

Seção I

Dos Projetos De Fixação Da Remuneração Dos Vereadores

Do Prefeito, Do Vice-Prefeito e Secretários

Art.166 À Mesa da Câmara de Vereadores de São João do Sul, compete elaborar no último ano

de cada Legislatura, o Projeto de Lei destinado à fixar a remuneração do Prefeito Municipal, do

Vice-Prefeito, dos Secretários municipais e dos Vereadores, à cargo da Comissão de Finanças

e Tributação, passando à vigorar na Legislatura seguinte.

Parágrafo Único - Se a Comissão não o fizer no primeiro semestre da última Sessão Legislativa,

deverá fazê-lo a Mesa da Câmara Municipal, que o incluirá na Ordem do Dia da primeira sessão

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ordinária do segundo período semestral, que o submeterá ao Plenário, enviando cópia da Lei

aprovada ao Poder Executivo para respectiva sanção.

Seção II

Do Julgamento Das Contas

Art.167 As contas de cada exercício serão julgadas pela Câmara Municipal, examinado o

Parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, observado o seguinte:

I - Recebido o Parecer, o Presidente dele dará conhecimento ao Plenário e despachará

imediatamente à Comissão de Finanças e Tributação.

II - A Comissão analisará o processo no prazo improrrogável de trinta dias emitindo Parecer

que concluirá por apresentar projeto de Decreto Legislativo aprovando ou rejeitando o

Parecer do Tribunal de Contas Estadual, o qual será submetido ao Plenário para

apreciação.

III - O presidente da Câmara Municipal submeterá todo o processo à apreciação do plenário

em caso de ausência de pronunciamento da Comissão no prazo estabelecido no inciso

anterior, que em até duas reuniões aprovará ou rejeitará as contas objeto de deliberação.

Parágrafo único – O Parecer Prévio do Tribunal de Contas, somente será rejeitado com o voto

de dois terços dos membros da Câmara.

Art.168 O Presidente da Câmara baixará Decreto Legislativo aprovando ou rejeitando as contas

daquele exercício.

Art.169 Sendo rejeitadas as contas, serão as mesmas enviadas ao Ministério Público para os

devidos fins.

Art.170 A Câmara Municipal somente julgará as contas após a emissão do Parecer prévio do

Tribunal de Contas do Estado, que emitirá Parecer sobre as contas prestadas anualmente pelo

prefeito até o último dia do exercício em que foram prestadas, conforme o disposto no artigo

113, §§3º e 5º da Constituição Estadual de Santa Catarina.

Art.17l O projeto de Decreto Legislativo aprovando ou rejeitando as contas do Município será

votado em turno único.

Seção III

Do Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias E Orçamento Anual

Art.172 A Câmara receberá:

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I - Até 01 de junho, do 1º ano de mandato, os projetos de Plano Plurianual e do Orçamento

Anual;

II - Até 1º de setembro, de cada exercício financeiro, o Projeto de Lei de Diretrizes

Orçamentárias;

§ lº O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será discutido e votado pela Câmara até 15

de outubro, de cada exercício financeiro, em discussão e votação únicas.

§ 2º Os projetos do Plano Plurianual e do Orçamento Anual serão examinados e votados pela

Câmara até o encerramento do ano fiscal, em discussão e votação únicas.

Art.173 Os projetos de que fala esta seção, serão lidos no expediente da primeira reunião

seguinte ao seu recebimento e despachados à Comissão de Finanças e Tributação que tem o

prazo de quarenta e cinco dias para apreciação, assim distribuídos:

a) Vinte dias para análise;

b) Quinze dias para o recebimento de emendas de Vereador;

c) Dez dias para apreciação das emendas e Parecer final.

§ lº Não serão admitidas emendas na fase de discussão e votação em Plenário.

§2º Ouvido o Plenário, a Comissão poderá ter o prazo estipulado neste artigo prorrogado, desde

que não comprometido o prazo final à sua votação.

Art.174 A reunião que discutir os projetos objeto desta seção, terão na ordem do dia apenas esta

matéria.

Parágrafo único - Não se concederá vistas aos Projetos de que trata esta Seção.

Art.175 Respeitadas as disposições expressas nesta Seção, para discussão e votação destes

projetos, aplicar-se-ão, no que couberem, as normas estabelecidas neste Regimento para as

demais matérias.

Seção IV

Do Veto

Art. 176 Recebida a mensagem de veto, será esta imediatamente publicada, distribuída em

avulsos e remetida à Comissão de Constituição e Justiça.

§ lº A Comissão terá o prazo de quinze dias para aprovar o Parecer do Relator sobre o veto.

§ 2º Esgotado o prazo da Comissão, sem Parecer, o Presidente da Câmara o incluirá na Ordem

do Dia para deliberação pelo Plenário.

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Art.177 O projeto ou a parte vetada será submetido à discussão e votação em turno único, dentro

de trinta dias contados do seu recebimento.

Parágrafo único - A votação versará sobre o projeto ou a parte vetada, votando “NÃO”, os

Vereadores rejeitam o veto e votando SIM, aceitam o veto.

Art. 178 Se o Veto não for apreciado pelo Plenário no prazo de 30 (trinta) dias, será incluído na

Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições até a sua votação final.

Art. 179 No caso de veto parcial a votação será feita por parte.

Parágrafo único - No veto total a votação só poderá ser feita por parte se houver requerimento

de destaque de Vereador aprovado pelo Plenário.

Art. 180 O projeto ou a parte vetada será considerada aprovada se obtiver o voto da maioria

absoluta dos membros da Câmara Municipal.

Parágrafo Único - A votação do veto será feita através do processo de Votação secreta.

Art.181 Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para promulgação.

§ 1º Se o projeto não for promulgado dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, o Presidente

da Câmara o promulgará, e se este não o fizer em igual prazo, o Vice-Presidente o fará.

§ 2º Se tratar de projeto vetado parcialmente, será devolvido ao Prefeito na íntegra.

CAPITULO IV

DAS LEIS DELEGADAS

Art. l82 A Câmara Municipal poderá delegar poderes para a elaboração de leis ao Prefeito

Municipal nos termos que específica a Lei Orgânica.

Art.183 A delegação ao Prefeito Municipal se fará por meio de resolução, especificando o seu

conteúdo e os termos de seu exercício.

Parágrafo Único - A Resolução se fará em votação única, proibida a apresentação de emendas.

CAPITULO V

DO REGIMENTO INTERNO

Art. l84 O Regimento Interno poderá ser modificado ou reformado, por meio de projeto de

Resolução de iniciativa de Vereador, de Mesa, de Comissão Permanente ou de Comissão

Especial para esse fim criada, em virtude de deliberação da Câmara, da qual deverá fazer parte

um membro da Mesa.

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§ 1º O projeto, após distribuído em avulsos, permanecerá em pauta durante o prazo de duas

sessões para o recebimento de emendas.

§ 2º Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, o projeto será enviado à Comissão

Especial que o houver elaborado, para o exame das emendas recebidas da seguinte forma:

I – À Comissão Especial que houver elaborado, para o exame das emendas recebidas;

II - À Mesa, para apreciar as emendas e o projeto.

Art.185 A Mesa terá o prazo de dez dias para apresentar Parecer conclusivo às emendas e ao

projeto.

Art.186 A redação do vencido e a redação final do projeto competem à Mesa da Câmara.

Art.187 A Mesa fará a consolidação e publicação de todas as alterações introduzidas no

Regimento antes de findo cada biênio.

TITULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPITULO I

DA POSSE DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art.188 O Prefeito e o Vice Prefeito, serão empossados segundo o que preceitua a Lei

Orgânica do Município.

§ 1º O Prefeito e o Vice-Prefeito serão recebidos à entrada do recinto da Câmara por uma

Comissão de Vereadores formada no mínimo de um Vereador de cada partido com

representação no Poder Legislativo.

§ 2º A convite do Presidente da sessão, o Prefeito e após, o Vice-Prefeito proferirão o seguinte

compromisso:

"POR MINHA HONRA E PELA PÁTRIA, PROMETO, SOLENEMENTE, MANTER,

DEFENDER, CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA E A LEI ORGÂNICA DO

MUNICÍPIO, OBSERVAR AS LEIS E PROMOVER O BEM GERAL DO MUNICÍPIO”.

§3º Finda a sessão, o Prefeito e o Vice-Prefeito serão acompanhados até a porta pela mesma

comissão de que fala o § 1º.

CAPITULO II

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DO PROCESSO NAS INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO

Art.189 O processo contra o Prefeito Municipal por infrações político-administrativas terá

início com representação ao Presidente da Câmara, fundamentada e acompanhada dos

documentos que a comprovem ou da declaração de impossibilidade de apresentá-los, mas

indicando onde possam ser encontrados, e encaminhados por qualquer Comissão Parlamentar,

Partido Político, Vereador ou qualquer cidadão.

§1º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela

Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:

I - Impedir o funcionamento regular da Câmara;

II - Impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar

dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por

comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;

III – Deixar de atender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da

Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

IV - Retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

V - Deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta

orçamentária;

VI - Descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro,

VII - Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua

prática;

VIII - Omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município

sujeito à administração da Prefeitura;

IX - Ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da

Prefeitura, sem autorização da Câmara dos Vereadores;

X - Proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

§ 2º O Presidente da Câmara, recebendo a representação com a firma reconhecida e rubricada

folha por folha, em duplicata, enviará imediatamente um dos exemplares ao Prefeito, para que

preste informação, dentro de quinze dias, e, dentro do mesmo prazo, criará Comissão Especial,

constituída de um terço dos membros da Câmara com observância da proporcionalidade

partidária, para emitir Parecer sobre a representação e as informações, no prazo máximo de

quinze dias à contar de sua instalação.

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§ 3º Havendo necessidade, o prazo de emissão do Parecer poderá ser prorrogado para trinta

dias, em caso de diligências fora do Município.

§ 4º O Parecer da Comissão Especial concluirá, em projeto de Decreto Legislativo, pelo

recebimento ou não da Representação.

§ 5º Caso seja aprovado o projeto, em escrutínio secreto, por dois terços dos membros da

Câmara concluindo pelo recebimento da representação, para os efeitos de direito, o Presidente

promulgará o Decreto Legislativo, do qual fará chegar uma via ao substituto constitucional do

Prefeito para que assuma o Poder, no dia em que entre em vigor a decisão da Câmara.

§ 6º Nos demais caso, será arquivada a Representação.

Art.189 – A Os crimes de responsabilidade ou comuns praticados pelo Prefeito no exercício do

mandato ou em decorrência dele, serão julgados perante o Tribunal de Justiça do Estado de

Santa Catarina.

§1º A Câmara Municipal tomando conhecimento de qualquer ato do Prefeito que possa

configurar infração penal comum ou crime de responsabilidade, nomeará comissão para apurar

os fatos que, no prazo de trinta dias, deverão ser apreciados pelo Plenário.

§2º Se o Plenário entender procedente as acusações, determinará o envio do apurado ao

Ministério Público para as providências, Se improcedente, determinará o seu arquivamento,

publicando as conclusões de ambas as decisões.

Art.190 O processo dos Secretários do Município, nas infrações político-administrativas

conexas com as do Prefeito, obedecerá às normas estabelecidas no artigo 189 deste Regimento.

Art.19l Os casos omissos neste capítulo serão supridos pelas disposições regimentais de caráter

geral e pela legislação federal e estadual específica sobre infrações político-administrativas.

CAPÍTULO III

DA CONVOCAÇÃO DE SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO

Art. 192 Os Secretários do Município poderão ser convocados pela Câmara à requerimento de

qualquer Vereador ou Comissão.

§ lº O requerimento deverá ser escrito e indicar, com precisão, o objeto da convocação, ficando

sujeito à deliberação do Plenário.

§ 2º Resolvida a convocação, o Presidente da Câmara se entenderá com o Secretário convocado,

através do Prefeito Municipal, mediante ofício, em prazo não superior à vinte dias, salvo

deliberação do Plenário, fixando o dia e hora da sessão a que deva comparecer.

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Art. 193 Quando um Secretário desejar comparecer à Câmara ou a qualquer de suas Comissões,

para prestar, espontaneamente, esclarecimentos sobre matéria legislativa em andamento, a

Mesa designará, para esse fim, o dia e a hora.

Art. 194 Quando comparecer à Câmara ou à qualquer de suas comissões, o Secretário terá

assento à direita do Presidente respectivo.

Art. 195 Na sessão ou reunião à qual comparecer, o Secretário fará, inicialmente, uma exposição

do objeto de seu comparecimento, respondendo a seguir, as interpelações de qualquer Vereador.

§ lº O Secretário, durante a sua exposição ou ao responder às interpelações, bem como o

Vereador, ao anunciar as suas perguntas, não poderão desviar-se do objeto da convocação nem

responder à apartes.

§ 2º O Secretário convocado poderá falar durante uma hora, prorrogável uma vez por igual

prazo, por deliberação do Plenário.

§ 3º Encerrada a exposição do Secretário, poderão ser-lhe formuladas perguntas esclarecedoras

pelos Vereadores, não podendo cada um exceder à cinco minutos, exceto o Autor do

requerimento, que terá o prazo de vinte minutos.

§ 4º É lícito ao Vereador ou membro da Comissão, Autor do requerimento de convocação, após

a resposta do Secretário à sua interpelação, manifestar, durante cinco minutos, sua concordância

ou não com as respostas dadas.

§ 5º O Vereador que desejar formular as perguntas previstas no § 3º deverá inscrever-se

previamente.

§ 6º O Secretário terá o mesmo tempo do Vereador para o esclarecimento que lhe for solicitado.

Art.196 O Secretário que comparecer à Câmara ou a qualquer de suas Comissões ficará, em tais

casos, sujeito às normas deste Regimento.

Art. 197 A Câmara se reunirá em sessão especial toda vez que comparecer Secretário do

Município.

TITULO VIII

DOS VEREADORES

CAPITULO I

DO EXERCICIO DO MANDATO

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Art.198 O Vereador deve apresentar-se à Câmara durante a Sessão Legislativa ordinária ou

extraordinária, para participar das sessões do Plenário e das reuniões de Comissão de que seja

membro, sendo-lhe assegurado o direito, nos termos deste Regimento, de:

I - Oferecer proposições em geral, discutir e deliberar sobre qualquer matéria em

apreciação na Casa, integrar o Plenário e demais colegiados e neles votar e ser votado;

II - Encaminhar, através da Mesa, pedidos escritos de informação ao Prefeito Municipal;

III - Fazer uso da palavra;

IV - Integrar as Comissões e representações externas e desempenhar missão autorizada;

V - Promover, perante quaisquer autoridades, entidades ou órgãos da administração

municipal, direta ou indireta e fundacional, os interesses públicos ou reivindicações coletivas

das comunidades representadas;

VI - Realizar outros cometimentos inerentes ao exercício do mandato ou atender à

obrigações político-partidárias decorrentes da representação.

Art. 199 O comparecimento efetivo do Vereador à Casa será registrado, sob responsabilidade

da Mesa e da Presidência das Comissões, da seguinte forma:

I - Às sessões de deliberação, através de listas de presença, em Plenário separados os

Vereadores por Partido;

II - Nas Comissões, pelo controle da presença às suas reuniões.

Art. 200 Para afastar-se do País, o Vereador deverá dar prévia ciência à Câmara por intermédio

da Presidência, indicando a natureza do afastamento e sua duração estimada.

Art. 20l O Vereador apresentará à Mesa, para efeito de posse e antes do término do mandato,

declaração de bens e de suas fontes de renda, importando infração ao Código de Ética e Decoro

Parlamentar a inobservância deste preceito.

Art. 202 O Vereador que se afastar do exercício do mandato para ser investido nos cargos

autorizados pela Lei Orgânica deverá fazer comunicação escrita à Casa, bem como ao reassumir

o lugar.

Art. 203 No exercício do mandato, o Vereador atenderá as prescrições constitucionais e

regimentais e as contidas no Código de ética e Decoro Parlamentar, sujeitando-se às medidas

disciplinares nelas previstas.

Parágrafo único - Os Vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício

do mandato.

Art. 204 O Vereador que se desvincular de sua bancada perde, para efeitos regimentais, o direito

à cargos e funções que ocupar em razão dela, exceto em relação aos cargos da Mesa.

CAPITULO II

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DOS LÍDERES

Art. 205 Os Vereadores são agrupados por representações partidárias ou de Blocos

Parlamentares, cabendo-lhes escolher o Líder.

§ lº Cada Líder poderá indicar Vice-Líderes para substituí-lo nos impedimentos ou faltas.

§ 2º A escolha do Líder será comunicada à Mesa, no início de cada Legislatura ou após a criação

de Bloco Parlamentar, através dos integrantes da respectiva Bancada ou Bloco.

§ 3º Os Líderes permanecerão no exercício de suas funções até que nova indicação venha a ser

feita pela respectiva representação.

§ 4º Os líderes não poderão integrar a Mesa.

Art. 206 O Líder, além de outras atribuições regimentais, tem as seguintes prerrogativas:

I - Fazer uso da palavra, em caráter excepcional, salvo durante a Ordem do Dia ou quando

houver orador na tribuna, pelo prazo nunca superior à cinco minutos, para tratar de assunto

relevante;

II - Inscrever membros da bancada para o horário destinado aos Partidos políticos;

III - Participar, pessoalmente ou por intermédio dos seus Vice-Líderes, dos trabalhos de

qualquer Comissão, sem direito à voto, salvo em substituição à membro efetivo, mas podendo

encaminhar a votação ou requerer verificação desta;

IV - Encaminhar a votação de qualquer proposição sujeita à deliberação do Plenário, para

orientar sua bancada, por tempo não superior à cinco minutos.

V - Indicar à Mesa os membros da bancada para compor às Comissões e, à qualquer tempo,

substituí-los.

Art. 207 O Prefeito Municipal poderá indicar Vereadores para exercerem a liderança do

governo, composta de Líder e Vice-Líder, com as prerrogativas constantes dos incisos I, III e

IV do artigo anterior.

CAPITULO III

DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA E DA MINORIA.

Art. 208 As representações de dois ou mais Partidos, por deliberação das respectivas bancadas,

poderão constituir Bloco Parlamentar, sob liderança comum.

§ lº O Bloco Parlamentar terá, no que couber, o tratamento dispensado por este Regimento às

organizações partidárias com representação na Casa.

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§ 2º As lideranças dos Partidos que se coligarem em Bloco Parlamentar perdem suas atribuições

e prerrogativas regimentais.

§ 3º Não será admitida a formação de Bloco Parlamentar composto de menos de um terço dos

membros da Câmara.

§ 4º Se o desligamento de uma bancada implicar a perda do fixado no parágrafo anterior,

extingue-se o Bloco Parlamentar.

§ 5º O Bloco Parlamentar tem existência circunscrita à Legislatura, devendo o ato de sua criação

e as alterações posteriores serem apresentados à Mesa para registro e publicação.

§ 6º Dissolvido o Bloco Parlamentar, ou modificado o quantitativo da representação que o

integrava em virtude da desvinculação de Partido, será revista a composição das Comissões,

mediante provocação de Partido ou Bloco Parlamentar, para o fim de redistribuir os lugares e

cargos, consoante o princípio da proporcionalidade partidária.

§ 7º A agremiação que integrava Bloco Parlamentar dissolvido, ou a que dele se desvincular,

não poderá constituir ou integrar outro na mesma Sessão Legislativa.

§ 8º A agremiação integrante de um Bloco Parlamentar não poderá fazer parte de outro

concomitantemente.

Art. 209 Constitui maioria, o Partido ou Bloco Parlamentar integrado pela maioria absoluta dos

membros da Casa, considerando-se minoria, a representação imediatamente inferior, desde que,

em relação ao governo, expresse posição diversa da maioria.

Parágrafo Único - Se nenhuma representação atingir a maioria absoluta, assume as funções

regimentais e constitucionais da maioria, o Partido ou Bloco Parlamentar que tiver o maior

número de representantes.

CAPITULO IV

DA LICENÇA

Art. 210 O Vereador poderá obter licença para:

I - Desempenhar missão temporária de caráter diplomático ou cultural;

II - Tratamento de saúde;

III - Tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não

ultrapasse cento e vinte dias por Sessão Legislativa;

IV - Investidura em qualquer dos cargos referidos na Lei Orgânica.

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§ 1º Salvo nos casos de prorrogação da Sessão Legislativa ordinária ou de convocação

extraordinária da Câmara Municipal, não se concederão as licenças referidas nos incisos II e III

durante os períodos de recesso constitucional.

§ 2º Suspender-se-á a contagem do prazo da licença que se haja iniciado anteriormente ao

encerramento de cada semi-período da respectiva Sessão Legislativa, exceto na hipótese do

inciso II quando tenha havido assunção de suplente.

§ 3º A licença será concedida pelo Presidente, exceto na hipótese do inciso I, quando caberá à

Mesa decidir.

§ 4º A licença depende de requerimento fundamentado, dirigido ao Presidente da Câmara e lido

na primeira sessão após o seu recebimento.

§ 5º O Vereador que se licenciar, com assunção de suplente, não poderá reassumir o mandato

antes de findo o prazo da licença ou de suas prorrogações.

CAPITULO V

DA VACÂNCIA

Art. 211 As vagas na Câmara se verificarão em virtude de:

I – Falecimento

II – Renúncia

III - Perda de mandato.

Art. 212 A declaração de renúncia do Vereador ao mandato deve ser dirigida por escrito à Mesa

e independe de aprovação da Câmara, mas somente se tornará efetiva e irretratável depois de

lida no expediente de reunião.

§ lº Considera-se também haver renunciado:

I - O Vereador que não prestar compromisso no prazo estabelecido neste Regimento;

II - O Suplente, se convocado, não se apresentar para entrar em exercício no prazo

regimental.

§ 2º A vacância, nos casos de renúncia, será declarada em sessão pelo Presidente.

CAPITULO VI

DA CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE

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Art. 213 A Mesa convocará, no prazo de quarenta e oito horas, o suplente de Vereador nos

casos de:

I - Ocorrência de vaga;

II - Investidura do titular nas funções definidas na Lei Orgânica do Município;

III - Licenças mencionadas na Lei Orgânica com expressa citação de que, naqueles casos,

será convocado o suplente de licenciado.

§ 1º Assiste ao suplente que for convocado o direito de se declarar impossibilitado de assumir

o exercício do mandato, dando ciência por escrito à Mesa, que convocará o suplente imediato.

§ 2º Ressalvada a hipótese de doença comprovada, bem como de estar investido nos cargos de

que fala a Lei Orgânica, o suplente que, convocado, não assumir o mandato no período fixado

no artigo 5º, § 5º deste Regimento, perde o direito à suplência, sendo convocado o suplente

imediato.

Art. 214 O suplente de Vereador, quando convocado em caráter de substituição, não poderá ser

escolhido para os cargos da Mesa, nem para Presidente de Comissão.

CAPÍTULO VII

DO DECORO PARLAMENTAR

Art. 215 O Vereador que descumprir os deveres inerentes ao seu mandato ou praticar ato que

afete a sua dignidade, estará sujeito ao processo e às medidas disciplinares previstas neste

Regimento e no Código de Ética e Decoro Parlamentar, que poderá definir outras infrações e

penalidades, dentre as quais, as seguintes:

I - Censura;

II - Perda temporária do exercício do mandato, não excedente de trinta dias;

III - Perda do mandato.

§ lº Considera-se atentatório ao decoro parlamentar usar, em discurso ou proposição, expressões

que configurem crimes contra à honra ou contiverem incitamento à prática de crimes.

§ 2º É incompatível com o decoro parlamentar:

I - O abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas ao Vereador;

II - A percepção de vantagens indevidas;

III -A prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele

decorrentes.

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Art. 216 A censura será verbal ou escrita.

§ 1º A censura verbal será aplicada em sessão pelo Presidente da Câmara ou de Comissão, no

âmbito desta, ou por quem o substituir, quando não caiba penalidade mais grave, ao Vereador

que:

I – Inobservar, salvo motivo justificado, os deveres inerentes ao mandato ou aos preceitos

do Regimento Interno;

II - Praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa;

III - Perturbar a ordem das sessões da Câmara ou das reuniões de Comissão.

§ 2º A censura escrita será imposta pela Mesa, se outra cominação mais grave não couber, ao

Vereador que:

I - Usar, em discurso ou proposição, de expressões atentatórias ao decoro parlamentar.

II - Praticar ofensas físicas ou morais no edifício da Câmara ou desacatar por atos e/ou

palavras, outro Vereador, a Mesa ou Comissão e respectivas Presidências.

Art. 217 Considera-se incurso na sanção de perda temporária do exercício do mandato, por falta

de decoro parlamentar, o Vereador que:

I - Reincidir nas hipóteses previstas nos parágrafos do artigo antecedente;

II - Praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos do Regimento Interno e do Código de

ética e Decoro Parlamentar;

III - Revelar conteúdo de debates ou deliberações que a Câmara ou Comissão haja resolvido,

devam ficar secreto;

IV- Revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado, de que tenha tido

conhecimento na forma regimental;

Parágrafo Único - Nos casos dos incisos I à IV, a penalidade será aplicada pelo Plenário, em

escrutínio secreto e por maioria simples, assegurada ao infrator a à oportunidade de ampla

defesa e do contraditório.

Art. 218 Considera-se incurso na sanção de perda do exercício do mandato, o Vereador que:

I - Desde a expedição de seus diplomas:

a) Firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa

pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público

municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam

demissíveis “ad nutum”, nas entidades constantes na alínea anterior;

II – Desde a Posse:

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a) Ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor decorrente de

contrato com pessoa jurídica de direito público municipal ou nela exercer função remunerada;

b) Ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades referidas no

inciso I, “a”;

c) Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I,

“a”;

d) Ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo, salvo, no primeiro caso, as exceções

previstas no artigo 37, XVI da Constituição Federal.

III – Também perderá o mandato, o Vereador:

a) Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

b) Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a cinco reuniões ordinárias da Câmara,

salvo licença ou missão por esta autorizada;

c) Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

d) Quando o decretar a justiça eleitoral, nos casos previstos constitucional ou legalmente;

e) Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, desde que,

acessoriamente, lhe tenha sido imputada esta pena.

f) Que residir fora do Município.

§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além das hipóteses definidas neste Regimento,

o abuso das prerrogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vantagens ilícitas.

§ 2º Nos casos do incisos I e II, bem como do inciso III, alíneas “a” e “e”, a perda do mandato

é decidida e assim declarada pela Câmara Municipal, por voto secreto e maioria absoluta,

mediante provocação da Mesa Diretora ou de Partido Político com representação na Casa,

assegurada ampla defesa e o contraditório.

§ 3º Nos casos previstos no inciso III, alíneas “b” e “d”, a perda é declarada pela Mesa da

Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partido Político

representado na Casa assegurada ampla defesa e o contraditório.

Art. 219 Quando, no curso de uma discussão, um Vereador for acusado de ato que ofenda a sua

honorabilidade, pode pedir ao Presidente da Câmara ou de Comissão que mande apurar a

veracidade da arguição e o cabimento de censura ao ofensor, no caso de improcedência da

acusação.

TITULO IX

DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL

CAPÍTULO I

DA INICIATIVA POPULAR DE LEI

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Art.220 - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara Municipal de

projeto de lei subscrito por no mínimo cinco por cento dos eleitores do Município.

I - A assinatura de cada eleitor deverá ser acompanhada de seu nome completo e legível,

endereço e dados identificadores de seu título eleitoral.

II - As listas de assinaturas serão organizadas em formulário padronizado pela Mesa da

Câmara;

III - Será lícito à entidade da sociedade civil patrocinar a apresentação de projeto de lei de

iniciativa popular, responsabilizando-se inclusive pela coleta das assinaturas;

IV - O projeto será instruído com documento hábil da Justiça Eleitoral quanto ao

contingente de eleitores alistados no Município, aceitando-se, para esse fim, os dados referentes

ao ano anterior, se não disponíveis outros mais recentes;

V - O projeto será protocolado perante a Secretaria, que verificará se foram cumpridas as

exigências Regimentais e constitucionais para sua apresentação;

VI - O projeto de lei de iniciativa popular terá a mesma tramitação dos demais, integrando

sua numeração geral;

VII - Nas Comissões, poderá usar da palavra para discutir o projeto de lei, pelo prazo de

vinte minutos, o primeiro signatário, ou quem este tiver indicado quando da apresentação do

projeto;

VIII - Cada projeto de lei deverá circunscrever-se a um mesmo assunto, podendo, caso

contrário, ser desdobrado pela Comissão de Constituição e Justiça, em proposições autônomas,

para tramitação em separado;

IX - Não se rejeitará, liminarmente, projeto de lei de iniciativa popular por vícios de

linguagem, lapsos ou imperfeições de técnica legislativa, incumbindo à Comissão de

Constituição e Justiça escoimá-lo dos vícios formais para sua regular tramitação.

X - A Mesa designará Vereador para exercer, em relação ao projeto de lei de iniciativa

popular, os poderes ou atribuições conferidas por este Regimento ao Autor de proposição,

devendo a escolha recair sobre quem tiver sido, com a sua anuência, previamente indicado com

essa finalidade pelo primeiro signatário do projeto.

CAPITULO II

DAS PETIÇÕES, REPRESENTAÇÕES E OUTRAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO

Art. 221 As petições, reclamações ou representações, de qualquer pessoa física ou jurídica,

contra ato ou omissão das autoridades e entidades públicas ou imputadas à membros da Casa,

serão recebidas e examinadas pelas Comissões ou pela Mesa, respectivamente, desde que:

I - Encaminhadas por escrito, vedado o anonimato do autor ou autores;

II - O assunto envolva matéria de sua competência.

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Parágrafo único - O membro da Comissão à que for distribuído o processo, exaurida a fase de

instrução, apresentará relatório quando couber, do qual se dará ciência aos interessados.

Art.222 A participação da sociedade civil poderá, ainda, ser exercida através do oferecimento

às Comissões, de pareceres técnicos, exposições e propostas oriundas de entidades científicas e

culturais, de associações, e sindicatos e demais instituições representativas, sobre matérias

pertinentes à sua respectiva área de atuação.

CAPÍTULO III

DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

Art. 223 Cada Comissão poderá realizar reunião de audiência pública com entidade da

sociedade civil para instruir matéria Legislativa em trâmite, bem como para tratar de assuntos

de interesse público relevante, atinentes à sua área de atuação, mediante proposta de qualquer

membro ou à pedido de entidade interessada.

Art. 224 Aprovada a reunião de audiência pública, a Comissão selecionará para serem ouvidas,

as autoridades, as pessoas interessadas e os especialistas ligados às entidades participantes,

cabendo ao Presidente da Comissão expedir os convites.

§ 1º Na hipótese de haver defensor e opositor, relativamente à matéria objeto de exame, a

Comissão procederá de forma que possibilite a audiência das diversas correntes de opinião.

§ 2º O convidado deverá limitar-se ao tema ou questão em debate e disporá, para tanto, de vinte

minutos, prorrogáveis à juízo da Comissão, não podendo ser aparteado.

§ 3º Caso o expositor se desvie do assunto ou perturbe a ordem dos trabalhos, o Presidente da

Comissão poderá adverti-lo, cessar-lhe a palavra ou determinar a sua retirada do recinto.

§ 4º A parte convidada poderá valer-se de assessores credenciados, se para tal fim tiver obtido

o consentimento do Presidente da Comissão.

§ 5º Os Vereadores inscritos para interpelar o expositor poderão fazê-lo estritamente sobre o

assunto da exposição pelo prazo de três minutos, tendo o interpelado igual tempo para

responder, facultadas a réplica e a tréplica pelo mesmo prazo, vedado ao orador interpelar

qualquer dos presentes.

Art. 225 Da reunião de audiência pública se lavrará ata, arquivando-se no âmbito da Comissão

os pronunciamentos escritos e documentos que os acompanharem.

Parágrafo único - Será admitido, a qualquer tempo, o traslado de peças ou fornecimento de

cópias aos interessados.

TITULO X

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DA ADMINISTRAÇÃO E DA ECONOMIA INTERNA

CAPITULO I

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Art. 226 Os serviços administrativos da Câmara Municipal se regerão por regulamentos

especiais, aprovados pelo Plenário, considerados parte integrante deste Regimento e serão

dirigidos pela Mesa que expedirá as normas ou instruções complementares necessárias.

Art. 227 Nenhuma proposição que modifique os serviços administrativos da Câmara poderá ser

submetida à deliberação do Plenário sem Parecer da Mesa.

Art. 228 As reclamações sobre irregularidades nos serviços administrativos, deverão ser

encaminhadas à Mesa para providências dentro de setenta e duas horas, decorrido esse prazo,

poderão ser levadas ao Plenário.

CAPÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA,

FINANCEIRA, OPERACIONAL E PATRIMONIAL

Art.229 A administração contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial, bem

como o sistema de controle interno, serão coordenados e executados por órgãos próprios,

integrantes da estrutura dos serviços administrativos da Casa.

§ 1º As despesas da Câmara, nos limites das disponibilidades orçamentárias consignadas no

orçamento do Município e dos créditos adicionais discriminados no orçamento analítico,

devidamente aprovado pela Mesa, serão ordenados pelo Presidente da Câmara.

Art. 230 O patrimônio da Câmara é constituído de bens móveis e imóveis do Município,

adquiridos ou colocados à sua disposição.

CAPITULO III

DA POLÍCIA DA CÂMARA

Art. 231 A Mesa fará manter a ordem e a disciplina no edifício da Câmara e suas adjacências.

Art. 232 Quando, no edifício da Câmara, for cometido algum delito, instaurar-se-á inquérito a

ser presidido pelo diretor de serviços.

Art. 233 O policiamento do edifício, da Câmara e de suas dependências externas, compete

privativamente, à Mesa, sob a direção do Presidente, sem intervenção de qualquer outro Poder.

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Art. 234 Excetuado aos membros da segurança, é proibido o porte de arma de qualquer espécie

no edifício da Câmara e suas áreas adjacentes, constituindo infração administrativa, o

desrespeito à esta proibição, bem como infração disciplinar se praticado por membro ou

servidor da Casa.

Art. 235 Será permitido à qualquer pessoa, convenientemente trajada, ingressar e permanecer

no edifício principal da Câmara durante o expediente, bem como assistir das galerias às sessões

do Plenário e às reuniões das Comissões, até o limite da capacidade física das respectivas

galerias.

Parágrafo único - Os expectadores que se comportarem de forma inconveniente, a juízo do

Presidente da Câmara ou de Comissão, bem como os visitantes ou qualquer pessoa que

perturbar a ordem em recinto da Casa, serão compelidos a sair imediatamente do edifício da

Câmara.

Art. 236 É proibido o exercício de comércio nas dependências da Câmara, salvo em caso de

expressa autorização da Mesa.

CAPITULO IV

DA CONCESSÃO DE TÍTULOS HONORÍFICOS

Art. 237 Através de projeto de Decreto Legislativo, aprovado por dois terços de seus

componentes, a Câmara poderá conceder título de cidadania honorária ou outra homenagem à

personalidades nacionais ou estrangeiras, comprovadamente dignas da honraria.

§ lº A iniciativa do projeto caberá:

a) À Mesa, por dois terços de seus membros;

b) À Câmara municipal, por no mínimo um terço de seus membros;

c) À Comissão Permanente da Câmara

d) Ao Prefeito Municipal.

§ 2º Os autores serão fiadores das qualidades da pessoa que se deseja homenagear e da

relevância dos serviços que tenha prestado.

§ 3º A entrega do certificado do título poderá ser feita em sessão solene no recinto da Câmara

ou em local diverso deste.

CAPITULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 238 Salvo disposição em contrário, os prazos assinalados em dias neste Regimento se

computarão, respectivamente, como dias corridos.

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§ 1º Exclui-se do cômputo o dia inicial e inclui-se o do vencimento.

§ 2º Os prazos, salvo disposição em contrário, ficarão suspensos durante os períodos de recesso

da Câmara Municipal.

Art. 239 Os atos ou providências cujos prazos se achem em fluência devem ser praticados

durante o período de expediente normal da Câmara ou das suas sessões ordinárias, conforme o

caso.

Art. 240 Os casos omissos neste Regimento serão, quando possível, decididos de acordo com

o Regimento Interno da Assembléia Legislativa do estado.

Art. 240 Os casos omissos neste Regimento serão, quando possível, decididos de acordo com a

Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado de Santa

Catarina.

Art. 241 Este Regimento é promulgado pela Mesa da Câmara Municipal e entra em vigor na

dato de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

São João do Sul/SC,_____de_____________de 2014.

RONI MARINHO FARIAS

Presidente

RONIVON SANTOS DE MATOS

Secretário

MARCOS MONTEIRO DA SILVA

Assessor Jurídico