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1 COLÉGIO ESTADUAL HORÁCIO RIBEIRO DOS REIS REGIMENTO ESCOLAR - 2007 CASCAVEL – PR 2007

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COLÉGIO ESTADUAL HORÁCIO RIBEIRO DOS REIS

REGIMENTO ESCOLAR - 2007

CASCAVEL – PR 2007

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PREÂMBULO

O Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, está situado à Rua Andréa Galafassi, n.º 600, bairro Nova Cidade – Jardim União – próximo a Unioeste – Universidade do Oeste do Paraná, é mantido pelo poder público e administrado pela Secretaria do Estado de Educação, nos termos da legislação em vigor e regida por este Regimento Escolar.

Seu funcionamento foi autorizado em 1989, como Escola Estadual Horácio Ribeiro dos Reis, ofertando ensino de 1º grau, pela portaria de n.º 3.929/88 de 14/12/88 e o Reconhecimento pela Resolução de n.º 3.373/90 de 06/11/90 e, funcionava à Rua André de Barros s/n.º até o ano de 1996.

Em 1997 passou a funcionar no endereço atual ofertando Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. A partir de 1999 oferece também Ensino Médio Supletivo.

A autorização para o Ensino Médio deu-se através da Resolução n.º 4.552/96 de 03/12/96 e o Reconhecimento através da Resolução n.º 2.870/99.

Este Estabelecimento de Ensino tem por f inalidade atender ao disposto na consti tuição Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental (5ª à 8ª) e Ensino médio Regular e Supletivo, observadas em cada caso a legislação em vigor e as normas específ icas aplicáveis, garantindo a qualidade do ensino e o acesso de todo o conhecimento Universal, independente de cor, raça, sexo, situação econômica, concepção rel igiosa e polít ica.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE

ART. 1º Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis – Ensino Fundamental e Médio. Está localizado a Rua Andréa Galafassi, n.º 600, Jardim União, Cascavel – Paraná. ART. 2º A escola é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria de Estado da Educação no termo da legislação em vigor e regida por este Regimento Escolar.

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CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

ART. 3º Este estabelecimento de ensino tem por f inal idade atender ao disposto na constituição Federal e Estadual e na Lei de Diretr izes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio Regular e Supletivo, observadas cada caso a legislação em vigor e as normas específ icas aplicáveis, bem como desenvolver o educando e assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. ART 4ª O estabelecimento de ensino oferecerá aos seus alunos, serviços educacionais com bases nos seguintes princípios emanados da Constituição Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segredarão; II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber; III - Gratuidade do ensino, com isenção de taxas e contribuições de

qualquer natureza; IV -Valorização dos prof issionais do ensino; V - Gestão dos prof issionais do ensino; VI - Garantia de uma educação de padrão de qualidade; VII - Valorização de experiência extracurricular; VIII - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas.

CAPÍTULO III

DOS NÍVEIS E MODALIDADES

ART. 5ª Neste Estabelecimento a educação básica, será composta pelo Ensino Fundamental as 4 (quatro) últ imas séries e Ensino Médio regular e supletivo, e será organizada de acordo com as seguintes regras comuns. I - A carga horária mínima anual será de oitocentos horas, distr ibuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

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II No curso do Ensino Fundamental será oferecido as 4 (quatro) últ imas séries, correspondente à 5ª a 8ª séries, sendo ofertado em turno diurno (matutino e vespertino), com duração de 4 (quatro) anos. II I O curso de Ensino Médio regular, oferecido em turno diurno e noturno, com duração de 3 (três) anos. IV A Educação de Jovens e Adultos no Ensino Médio será oferecido no período noturno com duração de 2 (dois) anos. A carga horária total do curso será de 1.600 (um mil e seiscentas) horas, distr ibuídas em 3 (três) períodos, com aulas de 50 minutos.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

DA GESTÃO ESCOLAR ART. 10º A gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a part icipação de toda a comunidade escolar. PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos prof issionais da educação, alunos, regularmente matriculados neste Estabelecimento pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola. ART. 11º A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar.

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

ART. 12º A estrutura organizacional do Estabelecimento tem a seguinte composição: I - Conselho Escolar II - Equipe de Direção - Direção - Direção Auxil iar III - Equipe Pedagógica - Supervisão de Ensino e Orientação Educacional - Corpo Docente - Conselho de Classe

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- Biblioteca IV - Equipe Administrativa - Secretaria - Serviços Gerais

- Órgãos Complementares - Associação de Pais e Mestre - Grêmio Estudantil (regido por estatuto próprio)

CAPÍTULO II

DO CONSELHO ESCOLAR

ART. 13º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consult iva, del iberativa e f iscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Polít ico Pedagógico da Escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretr izes e polít icas educacionais traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. ART. 14º O Conselho Escolar tem por f inalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores de Escola, a f im de garantir a ef iciência e a qualidade do seu funcionamento.

SEÇÃO I

DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO ART. 15º O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias: a) Diretor b) Um representante da supervisão de Ensino ou da Orientação

Educacional. c) Um representante da Equipe Administrativa. d) Um representante de professores atuante em sala de aula, por grau

e modalidade de ensino e) Um representante de alunos por grau e modalidade de ensino. f) Um representante de pais ou responsáveis por alunos. g) Representantes indicados pelos segmentos organizados da

sociedade, no mínimo um e no máximo cinco, designados pelo Secretário de Estado da Educação, em ato próprio.

1º O número de representantes da escola (alínea b,c,d,e) deverá ser igual ao número dos demais representantes (pais segmentos organizados da sociedade), obedecendo ao critério de paridade.

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2º Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará com igual número de professores. 3º Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas alíneas b, c, d, e, a paridade se confirmará com igual número de pais. 4º No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com representação de uma categoria, o Conselho Escolar prescindirá desta, devendo, entretanto, manter a paridade. ART. 16º Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão indicados por seus pares, nos termos das categorias contidas no ART. 17º, exceto na alínea g, em reuniões convocadas para este f im, pelo diretor do estabelecimento de ensino. § 1º - A categoria contida na alínea g terá reunião própria com o f im de indicar seus representantes. § 2º - A reunião mencionada no caput deste art igo, será convocada: a) Com antecedência mínima de dois dias úteis; b) Através de convite e edital de convocação, contendo local, data,

horário e pauta de reunião; c) Em primeira convocação, com a presença de um terço dos seus

pares ou em Segunda convocação, após 30 minutos, com qualquer quorum.

ART. 18º A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato. ART. 19º O mandato dos integrantes do Conselho Escolar, deverá coincidir com o mandato do Diretor, na forma da lei vigente. ART. 20º Os representantes das categorias que foram indicados por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino, ao Secretário de Estado da Educação, para designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio. ART. 21º Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer t ipo de remuneração, nem os representantes das categorias contidas nas alíneas e, f , g terão qualquer vínculo empregatício com o Estado. ART. 22º Caso a atuação do Conselho Escolar não seja condizente, com as normas estabelecidas neste regimento, ou incompatível com a dignidade de suas funções, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, poderá destituí-lo como um todo, mediante instauração de processo administrat ivo ou disciplinar, devendo ser constituído um novo Conselho Escolar.

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SEÇÃO II

DAS ATRIBUIÇÕES ART.23º São atribuições do Conselho Escolar: I – Analisar e aprovar o Plano Anual do estabelecimento de ensino: II – Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretr izes. Prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; III – Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o caso; IV – Apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e infringirem as normas expressas no regulamento interno do estabelecimento de ensino; V - Apreciar e emitir quanto às reivindicações e consultas da Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do regimento escolar; VI – Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros; VII – Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento e/ou procedimento incompatível com a dignidade da função, encaminhando tal documento para a Secretaria de Estado da Educação; VIII – Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial, conforme a Lei vigente; IX – Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes ao âmbito de ação da escola.

SEÇÃO III

DO FUNCIONAMENTO

ART. 24º O funcionamento do Conselho Escolar dar-se-á através de: I - Reuniões ordinárias bimestrais convocadas pelo presidente, com 72 (setenta e duas) horas no mínimo de antecedência, com pauta claramente definida no ato de convocação; II - Reuniões extraordinárias sempre que necessário: a) Por convocação do presidente do Conselho Escolar; b) A pedido de um terço de seus membros em requerimento dir igido ao presidente, especif icando o motivo da convocação. PARÁGRAFO ÚNICO – As reuniões extraordinárias também terão sua convocação com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato de convocação.

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ART. 25º As reuniões ordinárias e extraordinárias realizar-se-ão em primeira convocação, com um terço dos membros do Conselho Escolar ou, em Segunda convocação, 30 minutos após, com qualquer quorum. ART. 26º As reuniões serão lavradas em livro próprio aberto para esta f inalidade, por Secretário ad hoc. Para registro, comunicação ou divulgação. ART. 27º Na ausência injust if icada de 3 (três) reuniões consecutivas ou 5 (cinco) intercaladas, no período de 1 (um) ano, o membro do Conselho será dest ituído e o preenchimento do cargo de representação das categorias mencionadas no ART. 15, dar-se-á mediante nova indicação.

CAPÍTULO II

DA EQUIPE DA DIREÇÃO

ART.28º A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objet ivos educacionais do estabelecimento de ensino, def inidos no Projeto Polít ico Pedagógico. PARÁGRAFO ÚNICO – A Equipe de Direção mencionada no “caput” deste art igo é composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio. ART. 29º Compete ao Diretor: I - Submeter o plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho escolar; II - convocar e presidir as reuniões de Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; III – Elaborar os planos de aplicação f inanceira, a respectiva prestação de contas e submeter à aprovação do Conselho Escolar; IV – Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específ icas da administração do estabelecimento. Em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; V - Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modif icações, aprovadas pelo Conselho Escolar: VI - Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; VII – Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; VIII- Propor à Secretaria de Estado de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, ext inguindo ou abrindo cursos, ampliando e reduzindo o número de turnos e turmas e a composição de classes;

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IX - Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; X - Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; XI – Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, baixadas pela Secretaria de Estado da Educação; XII – Analisar e aprovar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação; XIII - Manter o f luxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da administração estadual de ensino; XIV – Supervisionar a exploração da Cantina Comercial. , respeitando a lei vigente; XV - Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos; XVI - Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aula estabelecidas. XVII - Velar pelo cumprimento do Plano de trabalho de cada docente; XVIII- Exercer as demais atr ibuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especif icidade da sua função. ART. 30º Compete ao Diretor auxil iar: I - Substituir o Diretor, nas suas faltas e impedimentos II - Auxil iar o Diretor nas suas funções específ icas; III – Cumprir e fazer cumprir as normas deste Regimento.

CAPÍTULO III

DA EQUIPE PEDAGÓGICA

ART. 31º A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino, das diretr izes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. ART. 32º A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e Responsável pela Biblioteca Escolar.

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SEÇÃO I

DA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

ART. 33º Compete à Supervisão de Ensino e à Orientação Educacional: I - Subsidiar a Direção com critérios para definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas; II - Elaborar com o Corpo Docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretr izes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; III - Assessorar e avaliar a implantação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos do estabelecimento de ensino; IV - Orientar o funcionamento da Bibl ioteca Escolar, juntamente com o seu responsável para garantia de seu espaço pedagógico; VI - Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria; VII - Subsidiar o Diretor e Conselho Escolar com dados e informações relat ivas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar; VIII – Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de ensino; IX - Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - Propor à Direção a implantação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados; XI - Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos adotados pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação; XII - Inst ituir uma sistemática permanente de avaliação do plano anual do estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade; XIII – Elaborar e implementar projetos sistematicamente entre a comunidade escolar que visem a minimização eliminação de preconceitos; XIV - Est imular e garantir a part icipação efetiva dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais em todas as atividades escolares, destacando-se recreio, festas, competições; XV – Estudar no âmbito da escola as possibi l idades de adaptação da estrutura f ísica e curricular do estabelecimento às necessidades e possibil idades dos educandos portadores de necessidades educacionais especiais;

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XVI – Part icipar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XVII – Art icular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade; XVIII – Informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos; XIX - Exercer as demais atr ibuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especif icidade de cada função.

SEÇÃO II

DO CORPO DOCENTE

ART. 34º Compete ao corpo Docente: I - Elaborar com a Supervisão de Ensino e Orientação Educacional, o Currículo Pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretr izes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; II - Escolher juntamente com a Supervisão de Ensino e Orientação Educacional l ivros e materiais didát icos comprometidos com a polít ica educacional da Secretaria de Estado da Educação, III - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crít ica do conhecimento f i losóf ico – científ ico pelo aluno, IV - Promover e part icipar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento prof issional; V - Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; VI - Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; VII - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos de comunidade; VIII - Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; IX – Preceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem X - Zelar pela aprendizagem dos alunos; XI - Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; XII - Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; XIII - Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

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XIV - Ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, avaliação e ao desenvolvimento prof issional; XV - Colaborar com as atividades de art iculação da escola as famílias e a comunidade.

SEÇÃO III

DO CONSELHO DE CLASSE

ART. 35º O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consult iva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restr ita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. PARÁGRAFO ÚNICO Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas do estabelecimento de ensino. ART. 36º O Conselho de Classe tem por final idade: a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com

o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;

b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o

desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

d) Uti l izar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

e) Analisar os resultados de avaliação de desempenho dos alunos com necessidades educacionais especiais que freqüentam o ensino regular, considerando as diferenças individuais e as dif iculdades de aprendizagem decorrentes de suas deficiências.

ART. 37º São atribuições do Conselho de Classe: I emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo e ensino-aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; II analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; III propor medidas que viabil izem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração do relacionamento com os alunos na classe; IV estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino;

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V colaborar com a equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se f izer necessário; VI decidir sobre a aprovação ou reprovação de aluno que, após a apuração dos resultados f inais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então. ART. 38º Das reuniões do Conselho de Classe será lavrado ata por secretário “and hoc”, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.

SEÇÃO IV

DA BIBLIOTECA ART. 39º a Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de toda Comunidade Escolar. ART. 40º A Biblioteca estará a cargo de prof issional qualif icado, de acordo com a legislação em vigor, estando no momento sobre a responsabil idade de um auxil iar administrativo. ART. 41º A Bibl ioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável. PARÁGRAFO ÚNICO O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação de Direção e do Conselho Escolar.

CAPÍTULO IV

DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

ART. 42º A equipe administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções. I - A equipe administrat iva mencionada no art. 42 é composta por:

a) Secretária; b) Assistente Administrativo , nas funções de auxi liar de Secretaria,

bibl ioteca e laboratório e mecanograf ia; c) Inspetor de alunos,

II- Serviços gerais:

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a)Auxil iar de serviços gerais (nas atividades de limpeza, conservação e merenda).

SEÇÃO I

DA SECRETARIA

ART. 43º A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. ART. 44º Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, f icando a ela subordinados. ART. 45º O cargo de Secretário é exercido por um prof issional devidamente qualif icado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específ ico. ART. 46º Compete ao Secretário: I Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos; II distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretária aos seus auxi l iares; III redigir a correspondência que lhe for confiada; IV organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos; V rever todo expediente a ser submetido a despacho do Diretor; VI elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes; VII apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; VIII organizar e manter em dia o protocolo, a arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época e verif icação;

a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) Da autenticidade dos documentos escolares.

IX coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; X zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria; XI comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria. ART. 47º A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente de duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento.

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SEÇÃO II

DO ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ART. 48º Compete ao assistente administrativo : I exercer as atividades correlatas a sua função e auxil iar, quando necessário, outros setores do estabelecimento a) Na Secretaria - acatar as determinações que lhe forem confiadas

pelo Secretário; b) Na mecanograf ia - digitar, mimeografar e fotocopiar os trabalhos que

lhe forem confiados; c) Na Biblioteca - seguir as orientações explícitas no regulamento,

zelar pela sua organização e funcionamento;

ART. 49º Compete ao inspetor de alunos: I zelar pela segurança e disciplina individual e colet iva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter e evitar acidentes, no estabelecimento de ensino; II encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que apresentam problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; III orientar os alunos para não permanecerem nos corredores durante o intervalo das aulas; IV auxil iar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas; V observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidade; VI efetuar tarefas correlatas à sua função

SEÇÃO III

DOS SERVIÇOS GERAIS ART. 50º Os Serviços Gerais tem o seu encargo o serviço de limpeza e manutenção, preservação e merenda escolar do estabelecimento de ensino sendo coordenados e supervisionados pela Direção, f icando a ela subordinado; ART. 51º Compete aos serviços gerais exercer tarefas correlatas a sua função e auxil iar, quando necessário, outras funções; a) efetuar a l impeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando material e produtos necessários; b) preparar e servir a merenda, controlando-a quantitativamente e

qualitat ivamente;

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c) informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque; d) conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação.

SEÇÃO IV

DA APM E GRÊMIO ESTUDANTIL Art. 52º APM (Associação de Pais e Mestres) I Auxil iar a direção da escola através da geração de recursos f inanceiros, II Administrar os recursos arrecadados, através de promoções sócio–culturais e deles dispor para atender as necessidades de melhorias deste Estabelecimento. III Receber subversões, doação, legados e cooperação f inanceiros, resultante de convênios de entidades públicas e privadas, mediante registro e prestação de contas de acordo com o plano de metas da escola e subordinado a parecer do Conselho Escolar. Art. 53º O Grêmio Estudantil é o órgão of icial de representação discente deste colégio. PARÁGRAFO ÚNICO As atividades do Grêmio Estudanti l serão regidas pelo presente Regimento do qual emanará o seu estatuto, aprovado em assembléia geral, convocado para este f im.

TÍTULO II I

DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICOS

CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

ART. 54º Este estabelecimento de ensino mantém, de acordo com a especif icidade de cada um, O Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), e Ensino Médio regular e suplet ivo de freqüência mista, em turnos diurno e noturno, com autorização para funcionar pela Deliberação 3.929/88 e reconhecimento pela Resolução 2.870/99.

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CAPÍTULO II

DOS CURRÍCULOS E PROGRAMAS Art. 55º Os currículos e programas do Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento de Ensino têm uma Base Nacional comum e uma parte diversif icada, conforme exigências da legislação em vigor e das características da cl ientela escolar. A Base Nacional Comum deve caminhar no sentido de desenvolver competências e habil idades básicas necessárias a todos os educandos. § 1º Será obrigatório o estudo da Língua Portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e político, especialmente do Brasil, o ensino da arte de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, e a Educação Física, integrada a proposta pedagógica da escola, será facultativa no ensino noturno. § 2º Na parte diversificada será oferecido obrigatoriamente o ensino de Língua Inglesa e facultativa o ensino da Língua Espanhola. § 3º O ensino religioso de matrícula facultativa, constitui disciplina do Ensino Fundamental. Art 56º Os conteúdos, as metodologias e a forma de avaliação serão organizados de forma a atender as reais necessidades e interesses dos alunos, deste estabelecimento de ensino e deverão observar: I Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos e à ordem democrática. Art 57º O Currículo de Ensino Médio destacará a educação tecnológica básica, a compreensão da ciência, das letras e das artes, o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, a Língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. § 1º - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de forma que no final do Ensino Médio o educando demonstre: I Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna. II Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. III Domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.

CAPÍTULO III

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

SEÇÃO I

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

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ART. 58º A verif icação do Rendimento Escolar deve obedecer ao disposit ivo na legislação vigente, bem como, às Diretr izes da Proposta Pedagógica, def inidas pela Secretaria de Estado da Educação. Art 59º Os conteúdos, as metodologias e a forma de avaliação serão organizados de forma a atender as reais necessidades e interesses dos alunos, deste estabelecimento de ensino e deverão observar: I Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos e à ordem democrática. ART.60º A avaliação da aprendizagem será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e do seu próprio trabalho, com a f inalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem.

ART. 61º A sistemática de Avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos quali tativos sobre os quantitativos, e serão considerados conteúdos apropriados e não apropriados que desenvolverão competências e habil idades necessárias, os quais serão convertidos em menções de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) devendo alcançar resultado f inal mínimo para aprovação de 5,0 (cinco vírgula zero) por discipl ina. Art. 62º A sistemática de Avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos quali tativos sobre os quantitativos, e serão considerados conteúdos apropriados e não apropriados que desenvolverão competências e habil idades necessárias, os quais serão convertidos em menções de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) devendo alcançar resultado f inal mínimo para aprovação de 5,0 (cinco vírgula zero) por discipl ina.

SEÇÃO II

DOS CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO

ART. 63º A nota do semestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos.

ART. 64º A verif icação do rendimento escolar obedecerá aos seguintes critérios,

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a)avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas f inais;

b)possibi l idade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c)aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e)obrigatoriedade de estudos de recuperação para alunos de baixo

rendimento, paralelos ao período letivo. ART. 65º Se util izará técnicas e instrumentos diversif icados; ART. 66º veda aferição única; ART. 67º se uti l izará procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino; ART. 68º evitar a comparação dos alunos entre si; ART. 69º preponderar aspectos qualitativos da aprendizagem; ART. 70º dar maior importância à atividade crít ica, capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização; ART. 71º a avaliação será contínua, permanente e cumulativa; ART. 72º obedecerá a ordenação e a seqüência do ensino e da aprendizagem, bem como a ordenação dos conteúdos; ART. 73º O resultado de avaliação deverá ser registrado em documento próprio a f im de ser assegurado a autenticidade da vida escolar do aluno.

SEÇÃO III

DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ART. 74º A avaliação se ut i l izará de instrumentos e metodologias diversif icadas considerando o processo sempre articulado as situações concretas na qual se insere, e ut i l izar-se-á a) Acompanhamento sistemático e permanente do aluno, através de

diferentes atividades dir igidas ou l ivres, em grupo ou individuais, tais como:

I f icha (de acompanhamento); II testes orais e escritos; III trabalhos individuais; IV consultas;

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V exercícios trabalhados em sala de aula; VI produção escrita e oral. ART. 75º No ensino fundamental regular de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, as discipl inas da Educação Física, Educação Artíst ica serão objetos de avaliação conforme critérios adotados para os demais componentes curriculares. Recomenda-se, porém, que na avaliação do aproveitamento não haja reprovação exclusivamente em uma ou ambas discipl inas. A discipl ina de Ensino Religioso de matrícula facultativa constitui disciplina nos horários normais de aula e será oferecido no Ensino Fundamental. ART. 76º Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado f inal venha incorporá-los, expressando a total idade do aproveitamento escolar. ART. 77º Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação.

SEÇÃO IV

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

ART. 78º Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período let ivo. ART. 79º A Recuperação de Estudos será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar ás dif iculdades dos alunos. PARÁGRAFO ÚNICO: A carga Horária da Recuperação de Estudos não será inserida no cômputo de 800 (oitocentos) horas anuais. ART. 80º Na Recuperação de Estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição, entre a nota da Avaliação e da Recuperação, prevalecerá sempre a maior. ART. 81º A Recuperação paralela se dará sempre que o professor diagnosticar defasagem de aprendizagem. Acontecerá através de auxílio individual pelo professor, elaboração de roteiro de estudos, exercícios de f ixação e atividades extraclasse, ou ainda o professor poderá uti l izar uma hora aula (a cada

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20 horas aula) para retomar os conteúdos não totalmente assimilados pela classe (sem dispensa dos alunos que já assimilaram o conteúdo)

SEÇÃO V

DA PROMOÇÃO ART. 82º Após a apuração dos resultados f inais de aproveitamento e freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. I Será considerado aprovado o aluno que apresentar: a) Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária do período let ivo e média anual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero), resultante da média aritmética dos semestres, nas respectivas disciplinas.

1º S + 2º S = 5,0 2

PARÁGRAFO ÚNICO : Será considerado reprovado o aluno que não atender ao disposto no artigo anterior; ART. 83º O aluno reprovado em estabelecimento de ensino ao transferir-se para este no mesmo ano ou período let ivo estará: I reprovado quando a retenção incidir em discipl ina do Núcleo Comum II aprovado quando: a) Houver sido reprovado exclusivamente em discipl ina da parte

diversif icada; b) A disciplina do Núcleo Comum quando for o caso na discipl ina da

parte diversif icada, ou houver sido ofertada nas séries seguintes na escola de destino;

c) A disciplina do Núcleo Comum em que f icou retido na escola de origem já t iver sido ofertada nas séries anteriores na escola de destino, devendo fazer adaptação;

d) A escola de origem adotar o regime de matrícula por discipl ina ou dependência;

PARÁGRAFO ÚNICO O aluno que se enquadrar no caso previsto na alínea c do inciso I I deste artigo, deverá fazer adaptação na escola de destino.

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CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA, FREQUÊNCIA, TRANSFERÊNCIA, ADAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

SEÇÃO I

DA MATRÍCULA

DISPOSIÇÕES GERAIS ART. 84 Matrícula é o ato formal que vincula o educando ao estabelecimento de ensino, conferindo-lhe a condição de aluno. ART. 85º A matrícula será requerida pelo interessado, se maior de idade, ou por seus pais ou responsáveis quando menor de idade, e deferida em conformidade com os disposit ivos deste regimento no prazo máximo de 30 dias. § 1º Em caso de impedimento do interessado, bem como de seus pais ou responsáveis, a matrícula poderá ser solicitada por procurador. § 2º O requerimento de matrícula deverá ser instruído com os documentos exigidos para cada caso. ART. 86º O período de matrícula será estabelecido no calendário escolar do estabelecimento de ensino. § 1º Enquanto não tiver sido ministrado 25% das aulas previstas, o estabelecimento poderá receber matrícula mesmo depois de vencido o prazo definido no calendário escolar, desde que existam vagas. ART. 87º A efetivação da matrícula implica necessariamente o direito e o dever de conhecer os disposit ivos regimentais do estabelecimento, a aceitação dos mesmos e o compromisso de cumpri- los integralmente. PARÁGRAFO ÚNICO Fica assegurado ao aluno não vinculado ao estabelecimento de ensino a possibil idade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classif icação, previsto neste regimento, sendo que o controle de freqüência dar-se-á partir da data efetiva da matrícula. ART. 88º Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferida a mesma pela direção do estabelecimento, passarão a integrar, obrigatoriamente, o prontuário do aluno, denominado no Sistema Estadual de Ensino “Pasta Individual do Aluno”, exceção feita aos(s) documento(s) de identidade do aluno, que não poderão f icar retidas no estabelecimento.

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ART. 89º O processamento de matrícula obedece às instruções baixadas pela Direção, atendendo às exigências legais e assegurando, a qualquer tempo, a verif icação da identidade do aluno, da regularização dos estudos e da autenticidade de sua vida escolar. ART. 90º A matrícula neste estabelecimento de ensino será: I quanto à natureza:

• Inicial; • Renovada; • Para prosseguimento de estudos interrompidos em outro

estabelecimento de ensino; • Por transferência;

II quanto ao regime escolar: • Por série;

III quanto à periodização; • Anual;

IV quanto à forma de promoção para série subseqüente: • Sem dependência no ensino regular • Com dependência na educação de Jovens e Adultos. • Na educação de Jovens e Adultos o aluno concluirá com 15

(quinze) anos o Ensino Fundamental e 18 (dezoito) anos do Ensino Médio.

SEÇÃO II

MATRÍCULA ANUAL ART. 91º A carga Horária mínima do ano letivo, para o Ensino Fundamental e Médio será de 800 (oitocentos) horas, distribuídas por um número mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. ART 92º A jornada escolar no Ensino Fundamental terá o mínimo de 04 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.

SEÇÃO III

DA MATRÍCULA INICIAL ART. 93º Neste Estabelecimento de Ensino a matrícula inicial se dará na 5ª série do Ensino Fundamental,para alunos aprovados na 4ªsérie do Ensino Fundamental ou correspondente legal. ART. 94º O ingresso no Ensino Médio é permit ido aos concluintes:

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a) Do Ensino Fundamental ou de seu correspondente legal ofertado por Estabelecimento de Ensino regularmente autorizado a funcionar;

b) De estudos equivalentes aos do Ensino Fundamental reconhecido pelo C.E.E.;

c) Da Educação de Jovens e Adultos autorizados pela autoridade competente.

ART. 95º Os alunos portadores de necessidades especiais, em condições de freqüentar o ensino regular, serão matriculado na rede regular de ensino, respeitando seu direito a atendimento adequado, também em instituições especial izadas.

SEÇÃO IV

DA MATRÍCULA TARDIA

ART. 96º Poderão ocorrer matrículas tardias neste Estabelecimento enquanto houver vagas e possibil idades de o aluno cumprir 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de 800 (oitocentos) horas anuais.

SEÇÃO V

DA MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

ART. 97º Matrícula por transferência é aquela pelo qual o aluno ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo, a outra congênere, para prosseguimento dos estudos em curso. § 1º A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará automaticamente, invalida, permanecendo o vínculo do aluno com o estabelecimento de origem. § 2º Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a transferência de origem, devem ser transposto para a documentação escolar do aluno no estabelecimento de destino, sem modif icação. §3º Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, o estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento. ART. 98º O estabelecimento tem prazo de 30 (trinta) dias, a part ir da data de recebimento do requerimento para fornecer a transferência. PARÁGRAFO ÚNICO Em caso de impossibi l idade do cumprimento do prazo acima o estabelecimento fornecerá declaração, na qual consta a série para qual o aluno está apto a se matricular anexando cópia da

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grade curricular e compromisso de expedição de documento definit ivo com prazer prorrogado por mais 30 (tr inta) dias. ART. 99º O aluno ao se transferir deverá receber do estabelecimento de origem o histórico escolar contendo: I Identif icação do estabelecimento de ensino; II Identif icação completa do aluno; III Informações sobre: a) Todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no

estabelecimento ou em outras freqüentadas anteriormente; b) Aproveitamento relativo ao ano, série, período; c) Declaração de aprovação ou reprovação IV Síntese do sistema de avaliação; V assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também os nomes por extenso, o carimbo, bem como o número e o ano dos respectivos atos de designação ou indicação. PARÁGRAFO ÚNICO No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do histórico escolar, sua f icha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema de avaliação. ART. 100º Matrícula por série é aquela que vincula ao aluno ao conjunto de discipl inas estabelecidas para um ano letivo. § 1º entende-se por série cada uma das etapas de m curso ou grau de ensino correspondente a um ano letivo; § 2º entende-se por ano let ivo o período de 200 (duzentos) dias, no mínimo de trabalho escolar efetivo; § 3º no ensino regular fundamental haverá ainda a exigência de carga horária mínima de oitocentos (800) horas-aula anuais. § 4º a duração de hora-aula para o ensino fundamental é de (50) cinqüenta minutos, independentemente do turno de funcionamento dos cursos ou grau de ensino (conforme legislação em vigor).

DO RECEBIMENTO DA TRANSFERÊNCIA ART.101º Este estabelecimento somente aceitará transferência: I Se houver vaga; § 1º Será aceita a transferência de outro estabelecimento de ensino, situado em outra localidade, independentemente de vaga, quando se tratar: a) Do aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, quando não houver na

localidade estabelecimento em que haja vaga; b) Do servidor público federal ou estadual, ou membro das forças

armadas, inclusive seus dependentes, quando requerida em função de remoção as transferências de ofício que acarrete mudança de residência para município onde se situe o estabelecimento de destino.

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ART. 102º É permitida a transferência de aluno de regime semestral para o anual, desde que regulamentada a nível regional e observadas as exigências legais de freqüência, carga horária, número de dias letivos e idade; § 1º Quando a transferência ocorrer do regime semestral para o anual e tendo o aluno sido aprovado em um semestre completo: I será matriculado no semestre seguinte, na série a que tiver direito, quando houver coincidência de calendário nos dois estabelecimentos; II aguardará o início do ano let ivo seguinte, quando não houver coincidência de calendário entre os dois estabelecimentos.

CAPÍTULO IV

DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ART.103º A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno reprovado em até três discipl inas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou período, e permitido cursar o período subseqüente, concomitantemente a disciplinas ou áreas nas quais reprovou. § 1º o regime de progressão parcial exige, para aprovação, a freqüência prevista em Lei e o aproveitamento determinado por este regimento escolar. ART.104º Quando houver impossibi l idade da discipl ina em dependência ser cursada em horário compatível com o da série, ciclo ou período que o aluno est iver cursando cabe a este estabelecimento, estabelecer plano especial de estudos registrados em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno. § 1º É vedadas a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do Ensino Fundamental. ART.105º Aos alunos da Educação de Jovens e Adultos será aceita a real ização das dependências das disciplinas através de exames de suplência ou a ofertada pela própria escola. ART.106º A expedição de certif icado ou diploma de conclusão de curso só se dará após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os mínimos exigidos por lei e eliminados as dependências ocorridas ao longo do curso. PARÁGRAFO ÚNICO Neste estabelecimento a matrícula de progressão parcial, se dará somente para alunos de educação de jovens e adultos.

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SEÇÃO I

DA ADAPTAÇÃO ART.107º Entende-se por adaptação o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das at ividades normais da série em que o aluno se matricular, e que tem por f inalidade atingir os ajustamentos para que o aluno possa seguir, com proveito, o novo currículo. ART.108º A adaptação de estudos será exigida toda vez que o currículo a ser desenvolvido pelo aluno, neste estabelecimento seja diferente do cursado no estabelecimento de origem. § 1º O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, somente será exigido para efeito de integralização curricular, em função do mínimo obrigatório por lei. ART.109º Em nenhum processo de adaptação poderá ser dispensada ou substituída qualquer matéria do núcleo comum. ART.110º A adaptação far-se-á pela base nacional comum. ART.111º A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles. ART.112º Os alunos da Educação de Jovens e Adultos farão complementação conforme a matriz curricular do curso, mediante projeto específ ico para complementação de carga horária. ART.113º As adaptações deverão ser concluídas no mesmo ano letivo para o qual for aceita a transferência, antes do resultado f inal da avaliação do rendimento escolar. ART. 114º Não estão isentos da adaptação os alunos beneficiados legalmente com transferência em qualquer época. ART. 115º A adaptação far-se-á, conforme o caso, mediante: I complementação de estudos; II suplementação de estudos; ART. 116º Neste estabelecimento ocorrerá complementação de estudos quando a carga horária dos estudos aproveitados do

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estabelecimento de origem for insuficiente para cumprimento do mínimo exigido por lei para conclusão do curso. § 1º Não poderão ser complementados estudos de discipl ina em que o aluno t iver sido reprovado, quer por transferência insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo; § 2º A complementação obedecerá a plano individual de estudos estabelecido por esta escola, conforme a peculiaridade de casa caso; § 3º A carga horária de complementação será consignada no histórico escolar, após apuração no número de aulas dadas e da freqüência obtida; § 4º A complementação de estudos poderá ser feita quer nos períodos regulares, quer entre eles. ART.117º Ocorrerá suplementação quando o estudo de disciplina do núcleo comum não tiver sido feito em qualquer série ou período da escola de origem e não vier a ser ministrado, para o aluno, em pelo menos uma série ou período, na escola de destino. A suplementação de estudos realizar-se-á: I - de forma extraordinária, sem freqüência às aulas. § 1º A suplementação de estudos sem freqüência às aulas exigirá: a) A autorização expressa e específ ica, caso a caso, do órgão da

SEED; b) A apresentação de todas as atividades da(s) discipl ina(s) da

adaptação por suplementação, que foram solicitadas da turma onde o aluno deverá estar matriculado;

c) A apresentação das mesmas provas, na mesma data e, preferentemente, na mesma turma na qual deveria estar matriculado.

§ 2º No regime seriado, permitir-se-á suplementação de estudos, para f ins de adaptação, por meio de matrícula por discipl ina. ART.118 Os conteúdos do núcleo comum, as disciplinas da parte diversif icada do currículo, não passíveis de suplementação, serão objetos de adaptação, por compromisso. § 1º No processo de adaptação, por compromisso, o aluno cumprirá determinadas at ividades elaboradas pelo professor, que lhe serão atribuídas pelo Supervisor de Ensino deste estabelecimento, tendo por base um plano próprio de adaptação, elaborado especif icamente para ele. § 2º As atividades a que se refere o parágrafo compreender um roteiro de tarefas pelos alunos incluindo frequência e certas aulas, leitura de livros, pesquisa de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulo. § 3º As atividades, quanto à extensão, deverão ser proporcionais à carga horária da discipl ina na série não cursada e, quando ao conteúdo, dar ênfase aos itens mais importantes, que se constituem em requisitos para a aprendizagem nas séries posteriores. § 4º As atividades serão acompanhadas, sistematicamente, pelo professor da disciplina, objeto da adaptação.

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§ 5º A adaptação por compromisso obriga a real ização da avaliação do aproveitamento, nunca restr ita a um só instrumento e a uma só oportunidade e tampouco à real ização de mais de uma prova num mesmo dia, tendo por base os princípios contidos na Deliberação n.º 033/87-CEE. ART.119º Para a efetivação do processo de adaptação são necessários os seguintes procedimentos: I comparação de conteúdos curriculares, de carga horária e quando a meio de ano, de conteúdos programáticos; II especif icação das adaptações a que estará sujeito o aluno recebido por transferência; III elaboração do plano próprio, f lexível e adequado a cada caso, pelo supervisor de Ensino ou Coordenador Pedagógico, ou pelo(s) professor (es) da(s) respectiva(s) disciplina(s) e aprovado por ato da Direção do estabelecimento; IV elaboração da ata referente aos exames, quando realizados. PARAGRAFO ÚNICO O processo de adaptação deverá garantir a seqüência dos conteúdos programáticos e assegurar o mínimo de conteúdos curriculares estabelecidos para o ensino. ART 120º A real ização da adaptação, com êxito, confere ao aluno o direito de disciplina concluída, para todos os efeitos legais devendo seu registro constar obrigatoriamente do histórico escolar do aluno.

SEÇÃO II

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ART.121º Entende-se por aproveitamento de estudos os créditos que o aluno recebe neste estabelecimento pelos estudos feitos no estabelecimento de origem, após o cotejamento dos dois currículos. ART.122º O aproveitamento de estudos concluídos com aprovação, numa discipl ina, será concedido, mesmo que haja diferenças de programas e de carga horária. § 1º Não poderão ser aproveitados estudos de disciplina em que o aluno houver sido reprovado, quer por frequência insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo, tanto neste como em outro estabelecimento. § 2º O aproveitamento de estudos de uma disciplina para outra, posteriormente igual ou abrangente, porém com nome diverso, somente poderá ser realizado mediante o cotejo dos conteúdos programáticos de uma e outra. ART. 123º O aluno transferido é obrigado a cursar, neste estabelecimento todas as discipl inas do currículo pleno, exceto aquelas em que, com ou sem exigência de adaptação, obteve aproveitamento.

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§ 1º Havendo aproveitamento de estudos, este estabelecimento transcreverá no histórico escolar e carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, de acordo com a origem, em relação às séries ou períodos concluídos com proveito, para f ins de cálculo de carga horária total do curso. § 2º No caso de transferência durante o período, este estabelecimento deverá: a) Quando às séries ou períodos concluídos, proceder na forma do

parágrafo anterior; b) Quando à série ou período, em curso, somará a frequência obtida

na de destino, para f ins de apuração da assiduidade. § 3º Na hipótese de alínea b do parágrafo 2º este estabelecimento adaptará os resultados das avaliações anteriores do aproveitamento aos créditos nele vigente. § 4º Para aluno de Educação de Jovens e Adultos será aceito o aproveitamento de estudos de discipl inas mediante comprovação legal de aprovação através dos exames de suplência real izados anterior ou no decorrer do curso. § 5º Poderá também haver aproveitamento de estudos para alunos de Educação de Jovens e Adultos, nas discipl inas cursadas e concluídas com aprovação nos Centros de Educação Aberta Continuada à Distância e/ou similares.

CAPÍTULO V

DA CLASSIFICAÇÃO E DA RECLASSIFICAÇÃO

ART.124º Classif icação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo cri térios próprios, para posicionar o aluno em série ou período, compatível com a idade, experiência ou desempenho adquir idos por meios formais ou informais. ART.125º A classif icação pode ser real izada: a) Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitados, a série,

período anterior na própria escola. b) Por transferência para candidatos de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classif icação da escola de origem. c) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação

feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita a sua inscrição na série ou período, adequado.

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica vedada a classif icação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental.

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ART.126º A classif icação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exigem as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do aluno, da escola e dos prof issionais. a) Proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor e

equipe pedagógica; b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste, o respectivo consentimento; c) Organizar comissão, formada por docentes, técnicos e direção para

efetivar o processo; d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos uti l izados; e) Registrar os resultados no histórico escolar do aluno. ART.127º Reclassif icação é o processo pelo qual esta escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a f im de encaminha-la ao período de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registre o seu histórico escolar. ART.128º Ficam vedadas a classif icação ou reclassif icação para etapa inferior a anterior cursada.

REVALIDAÇÃO DE ESTUDOS – FEITOS NO EXTERIOR ART.129º Os estudos de equivalência e a revalidação da série completa ou parte dela, de ano ou semestre let ivo, de diploma ou cert if icado correspondente ao término de curso equivalente aos de ensino fundamental, regular ou supletivo, quando efetuado em escola de país estrangeiro, são regulados, no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, pelas disposições da Resolução n.º 04 de 7 de julho de 1980, do Conselho Federal de Educação, acrescida das constantes na legislação vigente. ART.130º Para a revalidação ou reconhecimento de estudos, completos ou não, trazidos de estabelecimentos situado no exterior, devem ser designadas comissões de professores nos estabelecimentos credenciados pelo CEE. ART.131º A Comissão de professores a que se refere o artigo deverão observar atentamente: a) As normas de transferências e de aproveitamento de estudos; b) As precauções indispensáveis no exame da documentação do

processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem estar visadas pelo cônsul brasileiro na jurisdição do local onde foram realizados os estudos e conste tradução para o português por tradutor juramentado;

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c) Existência de acordos ou convênios, assinados com o Governo Brasileiro;

d) Eventual falta de componentes curriculares do ensino brasi leiro, o que obriga os estabelecimentos de ensino que recebem esses alunos e organizarem processos apropriados às adaptações exigidas para a integral ização do currículo obrigatório até a data de conclusão do curso, devendo ser observada a legislação específ ica.

ART.132º Cabe ao Conselho Estadual de Educação, com base no processo instruído com documentação que sat isfaça as exigências contidas neste regime, decidir sobre a equivalência de estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de Ensino no Brasil . ART.133º Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência pertinente será registrado no respectivo Núcleo Regional de Educação e os resultados integrados a documentação escolar do aluno. ART.134º O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classif icação, será matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, f icando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento do conhecimento e habil idades necessárias para o prosseguimento de seus estudos.

SEÇÃO I

DA FREQUÊNCIA

ART.135º Será obrigatória a freqüência às aulas e a todas as atividades escolares, sendo apurada do primeiro ao últ imo dia do ano letivo, por disciplina. ART.136º São dispensados da freqüência das aulas os alunos que venham a se enquadrar nas situações prescritas pela Lei nº 7692/88 e pelo Decreto 1044/69. ART.137º São isentos de freqüência das aulas os alunos amparados pelo Decreto 1044/69 e pela Lei n.º 6202/75, pelo prazo comprovadamente necessário, durante o qual serão atribuídos a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas, exercícios domici l iares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibil idades do estabelecimento. PARÁGRAFO ÚNICO Aos alunos que se encontram nas situações previstas no art igo, será permit ido o seguinte atendimento especial: a) Dispensa de freqüência, enquanto perdurar, comprovadamente a

situação excepcional;

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b) Atribuição de exercícios, provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e execução domici l iar, que serão computados para avaliação.

ART.138º Terão freqüência facultativa em atividades de Educação Física, conforme lei em vigor: a) Alunos maiores de 30 anos de idade; b) Alunos mediante laudo médico fornecido por órgão of icial; c) Alunos do curso noturno; d) Alunos que est iverem prestando serviço mil itar na tropa; e) Aluna que tenha prole.

CAPÍTULO VI

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

ART.139º O calendário Escolar, será elaborado anualmente, atendendo ao disposto na legislação vigente, bem como, às normas baixadas em instruções especif icadas da Secretaria de Estado da Educação. PARÁGRAFO ÚNICO: O Estabelecimento de ensino elaborará e proporá, para apreciação e a homologação pelo Núcleo Regional de Educação, seu calendário escolar. ART.140º Em qualquer época poderá o estabelecimento de ensino substituir os l ivros e f ichas por outros, bem como alterar os processos de registros uti l izados, simplif icando-os, resguardadas as características e a autenticidade, desde que aprovados pelo Conselho Estadual de Educação. ART.141º O calendário será elaborado anualmente obedecendo as seguintes regras comuns. I A carga horária mínima anual para o Ensino Fundamental e Médio será de 800 horas distribuídas em 200 dias de efetivo trabalho escolar. ART.142º Para os cursos Supletivos Presenciais o calendário será elaborado em consonância com o do ensino regular, conforme instrução normativa 007/99 – SEED – 100 dias letivos para semestre perfazendo o mínimo de 200 dias previstos na legislação em vigor.

SEÇÃO I

DA INCINERAÇÃO

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Art.143º A incineração consiste no ato de queima dos documentos que, após cinco anos, não necessitem mais permanecer em arquivo, os documentos são os seguintes: a) Diário de classe; b) Provas especiais ou relat ivas à adaptação ou recuperação; c) Atestados médicos; d) Outros documentos, com autorização especial dos órgãos

competentes. ART.144º O ato de incineração será lavrado em ata assinada pelo Diretor, pelo Secretário e demais funcionários presentes.

SEÇÃO II

DA RESPONSABILIDADE E AUTENTICIDADE

ART.145º Ao Diretor e ao Secretário caberá a responsabil idade para toda a escrituração e expedição de documentos escolares, bem como autenticidade dos mesmos, pela aposição de suas assinaturas. ART.146º Todos os funcionários serão responsáveis, na respectiva órbita de competência, pela guarda e inviolabi l idade dos arquivos, documentos e escriturações escolares.

TÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E SANÇÕES DA

COMUNIDADE ESCOLAR ART.147º A Comunidade Escolar é constituída pela Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrat iva, Pais ou Responsáveis e Alunos regularmente matriculados no estabelecimento de ensino.

CAPÍTULO I

DA EQUIPE DE DIREÇÃO, DA EQUIPE PEDAGÓGICA E DA EQU IPE ADMINISTRATIVA

DA DIREÇÃO

SEÇÃO I

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DOS DIREITOS ART.148º Além dos direitos que lhe são assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a legislação aplicável, o disposto no presente Regimento terão, ainda, os seguintes direitos; I Uti l izar-se das dependências, das instalações de recursos materiais do estabelecimento, necessários aos exercícios de suas funções; II participar das discussões para implementação de Proposta Pedagógica definida pela Polít ica Educacional da Secretaria de Estado da Educação; III Requisitar todo material necessário à sua atividade, dentro das possibil idades do estabelecimento de ensino; IV Sugerir aos diversos setores do estabelecimento de ensino, medidas que viabil izem um melhor funcionamento de suas atividades.

SEÇÃO II

DOS DEVERES ART.149º Além daquelas outorgados pela legislação vigente. I Elaborar e executar a proposta Pedagógica da escola; II Administrar seu pessoal e os recursos f inanceiros e materiais; III Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas – aula estabelecidas; IV Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.

DA EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICA

SEÇÃO III

DOS DIREITOS ART.150º Além daqueles autorizados pela legislação vigente. I Uti l izar-se das dependências, das instalações dos recursos materiais do estabelecimento necessários ao exercício de suas funções; II Requisitar todo material necessário à sua atividade, dentro das possibil idades deste estabelecimento; III Sugerir medidas que viabi l izem um melhor funcionamento de suas atividades; IV Acesso a informações necessárias da sua vida prof issional;

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V Capacitação continuada através de grupo de estudo, objetivando constante atualização; VI Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

SEÇÃO IV

DOS DEVERES ART.151º Além daqueles autorizados pela legislação vigente; I Coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica do estabelecimento; II Articular a fundamentação, a construção e a execução do Plano de trabalho dos vários setores do estabelecimento; III Estabelecer com as famíl ias e a comunidade processos de integração da sociedade com a escola, gerando parcerias com os vários segmentos da sociedade civil organizada para a implementação das ações educativas; IV Informar pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica do estabelecimento; V Zelar pelo plano de trabalho dos docentes.

DO CORPO DOCENTE

SEÇÃO V

DOS DIREITOS ART. 152º Além daqueles que lhe são assegurados pela legislação em vigor, terão ainda os seguintes direitos. I Uti l izar-se das dependências, das instalações dos recursos materiais, necessários ao exercício de suas funções de acordo com as possibil idades do estabelecimento. II Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento; III Sugerir medidas que viabi l izem um melhor funcionamento de suas atividades; IV Capacitação continuada, através de grupo de estudo, objetivando constante atualização;

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V Período reservado a estudo, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho; VI Acesso a informações necessárias da vida prof issional;

SEÇÃO VI

DOS DEVERES ART.153º Além daqueles outorgados pela legislação em vigor terão ainda. I Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola; II Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento; III Zelar pela aprendizagem dos alunos; IV Estabelecer estratégias de ação de recuperação para os alunos de menor rendimento V Ministrar os dias letivos e horas – aula estabelecidos além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, avaliação e desenvolvimento prof issional; VI Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no que lhe couber;

SEÇÃO VII

DAS PROIBIÇÕES

CORPO DOCENTE E EQUIPE ADMINISTRATIVA ART.154º É vedado ao corpo docente e equipe administrativa I Dispensar os alunos antes do término das aulas, exceto em casos especiais, devendo o professor permanecer no estabelecimento; II Permitir a saída de alunos da sala de aula, durante os intervalos; III Usar roupas inadequadas no estabelecimento; IV Promover manifestações, de apreço ou desapreço, dentro do estabelecimento ou tornar-se sol idário a elas; V Desrespeitar autoridades constituídas, podendo crit icá-la para escrito, de maneira elevada, impessoal e construt iva; VI Exercer comércio entre colegas de trabalho, VII Exercer atividades polít ico – partidário dentro do estabelecimento de ensino;

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VIII Retirar sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou material existente no estabelecimento de ensino; IX Cometer a outra pessoa, o desempenho do encargo que lhe compete, fora nos casos previstos em lei.

SEÇÃO VIII

DAS SANÇÕES ART.155º Os membros da equipe técnico pedagógica, do corpo docente e equipe administrat iva estarão sujeito às penalidades discipl inares; I Advertência, oral e sigilosa para; a) Não observância de prazos regimentais; b) Não comparecimento a atos escolares de sua obrigação ou para o

qual tenha sido convocado; c) Transgressão às normas deste Regimento Escolar e à legislação de

ensino em vigor; II Repreensão para escrito para; a) Reincidência nas faltas previstas no i tem I; b) Falta de acatamento às determinações das autoridades superiores

do Estabelecimento, baseadas em lei e nas disposições deste Regimento.

III Suspensão, com perda de vencimento por: a) Dará-se depois de instaurado inquérito administrat ivo, de acordo

com o Estatuto do Magistério, e a Lei 6.174/70 (Funcionário Públicos e Civis).

ART.156º São competentes para aplicações das penalidades: I de advertência, o Diretor; II de repreensão, o Diretor; III de dispensa, a mantenedora, por proposta do Diretor, assegurado antes de seu encaminhamento, análise pelo Conselho Escolar e efetivado pela SEED.

CAPÍTULO II

DOS ALUNOS

SEÇÃO I

DOS DIREITOS

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ART.157º Além daqueles que lhe são outorgados para toda legislação aplicável, constituirão direitos aos alunos: I tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do regimento Escolar do Estabelecimento de ensino; II solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino, especialmente de supervisores, orientadores e professores; III participar de agremiações estudantis; IV uti l izar os serviços e dependências de acordo com as normas vigentes; V tomar conhecimento, através de bolet ins ou de outras formas de comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência; VI solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação das mesmas, no estabelecimento e até o mês de fevereiro do ano seguinte junto ao Núcleo Regional de Educação, através de seus representantes legais; VII requerer transferência ou cancelamento da matrícula para si, quando maior de idade, ou através do pai ou responsável quando menor; VIII manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade; IX igualdade de condições para acesso e permanência na escola; X gratuidade de ensino em estabelecimentos of iciais do estado; XI participar das discussões na elaboração de proposta pedagógica da escola e processo de avaliação de sua execução; XII oferta de educação regular e supletivo adequado as suas necessidades e disponibil idades;

SEÇÃO II

DOS DEVERES ART.158º Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação, normas de ensino aplicáveis e Regimento interno: I atender às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência; II comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares; III participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino; IV cooperar na manutenção da higiene e conservar das instalações escolares; V cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber;

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VI providenciar e dispor de todo material necessário, quando possível; VII real izar as at ividades propostas pela escola e pelos professores VIII respeitar professores, funcionários e colegas dentro do estabelecimento escolar; IX manter postura adequada ao ambiente de estudo; X cuidar de seu material escolar, bem como dos materiais de apoio oferecidos pela escola. XI cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber;

SEÇÃO III

DAS PROIBIÇÕES ART.159º Os alunos estão sujeitos às seguintes proibições: I ausentar-se do estabelecimento sem autorização, durante o período escolar; II trazer para sala de aula material estranho ao estudo; III brigar com colegas ou qualquer outra pessoa; IV fumar ou embriagar-se nas dependências da escola; V fazer-se acompanhar de elementos estranhos nas dependências da escola; VI usar roupas inadequadas ao ambiente escolar; VII namorar em sala de aula ou nas dependências da escola; VIII manter atitudes discriminatórias a qualquer pessoa que se encontre no ambiente escolar; IX desrespeitar professores, funcionários, colegas e outras pessoas na escola.

SEÇÃO IV

DAS SANSÕES ART.160º Os alunos estão sujeitos às seguintes penalidades discipl inares: I advertência verbal, sigilosa e individual, por a) Desrespeito ao Diretor do Estabelecimento ou a qualquer membro do

Corpo Docente ou técnico – administrativo e especial ista e funcionários;

b) Perturbação de ordem no recinto do estabelecimento; c) Prejuízos materiais causados ao estabelecimento. II repreensão, para escrito; a) Reincidência nas faltas previstas no i tem I; b) Ofensa ou agressão a outro aluno; c) Ofensa ou agressão a funcionário técnico administrativo,

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d) Outras situações tais como: ofensa ou agressão a inspetor de alunos, zeladoras, guardião e outros;

e) Toda repreensão deverá ser do conhecimento dos pais, ou responsável;

f) Fixa, três repreensões por escrito. III suspensão de 01 a 03 dias, por a) Reincidência nas faltas previstas no i tem II; b) Ofensa ou agressão ao Diretor ou Docente; c) Atentado doloso contra o patrimônio moral, científ ico, cultural e

material do Estabelecimento; d) Tentativa de impedimento do exercício de funções, pedagógicas,

cientif icas ou administrativas do estabelecimento; e) Atos desonestos com a moral e dignidade da comunidade escolar. Ps.: A suspensão se dará da sala de aula, tendo o aluno que permanecer no estabelecimento com atividade paralela, dirigida, avaliada e supervisionada. São competentes para aplicação das penalidades: I de advertência, os professores e o Diretor; II de repressão, suspensão interna, o Diretor; ART.161 º De aplicação das penalidades cabe recurso ao Conselho escolar. ART.162º O registro da penalidade será feito em documento próprio não constando do histórico escolar do aluno. ART.163º Será cancelado o registro das penalidades de advertência e de repreensão, se, no prazo de um ano de sua aplicação, o aluno não incorrer em reincidência. ART.164º É vedado a divulgação de qualquer notícia a respeito do fato que identif ique a criança ou adolescente, como edital, fotograf ia, referências a nome, apelido, f i l iação, parentesco e residência. ART.165º Casos que extrapolem, a autoridade escolar, devem ser encaminhados, após análise do Conselho Escolar ao Conselho Tutelar que tomarão as devidas providências.

SEÇÃO V DOS PAIS

DOS DIREITOS

ART.166º Serem informados do aproveitamento e freqüência escolar do f i lho (a)

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ART.167º Participar do Conselho Escolar e A P. M.(Associação de Pais e Mestres). ART.168º Part icipar das discussões de elaboração e execução de Proposta Pedagógica de Escola. ART.169º Participar do Conselho de Classe.

DOS DEVERES

ART.170º Matricular os f i lhos menores de idade em tempo hábil, quando possível; ART.171º Comparecer à escola prontamente, sempre que for solicitado; ART.172º Acompanhar o aproveitamento escolar do (a) f i lho (a), através da verif icação de produção escrita dos mesmos;

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ART.173º Os casos omissos no presente Regimento Escolar, quando assim forem considerados, serão resolvidos pela Secretaria de Estado da Educação. ART.174º O presente Regimento Escolar poderá ser modif icado sempre que o aperfeiçoamento do processo educativo do estabelecimento assim o exigir. ART.175º O presente Regimento Escolar entrará em vigor a partir da data de sua aprovação.

Cascavel, 2000

_____________________________ Marisa Mendonça Braga

Diretora – Res. 170/00

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ALTERAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR

Colégio Estadual Horácio Ribeiro dos Reis Ato de Aprovação do Regimento Escolar: 44/2000 de 1 5/12/2000 Alteração nº 02 / 2005

1. Título: Da Organização e Regime Didáticos 2. Capítulo III – Da verificação do rendimento esco lar 3. Art igo 62

Redação Anterior Artº 62 A sistemática de Avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será contínuo e cumulativ o, com prevalência dos aspectos qualitat ivos sobre os quan titativos, e serão considerados conteúdos apropriados e não apro priados que desenvolverão competências e habil idades necessária s, os quais serão convertidos em menções de 0 (zero) a 10,0 (de z vírgula zero) devendo alcançar resultado final mínimo para aprova ção de 5,0 (cinco vírgula zero) por disciplina. Redação Atual Artº 62 A sistemática de Avaliação do desempenho do aluno e seu rendimento escolar será contínuo e cumulativo c om prevalência dos aspectos quali tativos sobre os quan titativos. Parágrafo único: Será considerado a apropriação dos conteúdos necessários em cada discipl ina, sendo que essa apro priação será veri ficada através de trabalhos, e outros instrumen tos variados e elaborados pelos professores no decorrer do process o ensino-aprendizagem. As veri ficações serão registradas em forma de notas. Sendo de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero) devendo alcançar o resultado final mínimo para aprovação de 6,0 (sei s virgula zero) por disciplina no f inal do período let ivo.

Cascavel, 19 de dezembro de 2005.

___________________________ Maria Beatr iz Bernardy

Diretora