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ASSOCIAÇÃO MARINGAENSE DOS AUTISTAS - AMA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL LEO KANNER
REGIMENTO ESCOLAR
MARINGÁ
2009
ASSOCIAÇÃO MARINGAENSE DOS AUTISTAS - AMA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL LEO KANNER Rua Marcelino Venâncio, 30 – Jardim Alto da Boa Vista -– Fone: 3265—8921 CEP 87083-069 -
Maringá/Paraná – Email: [email protected]
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PREÂMBULO
A Associação de Pais e Amigos do Autista da cidade de Maringá que, a exemplo de
outros Estados do Brasil, um grupo de pais com uma situação em comum: o diagnóstico
de Autismo de seus filhos e as dificuldades existentes para o atendimento dos mesmos,
decidiram se reunir com este mesmo objetivo. Desde o início os pais concordaram que
esta Associação não se limitaria apenas a resolver os problemas de seus filhos, senão
que a mesma teria um caráter social, proporcionando ajuda a todas as famílias com
autistas, não só da cidade, como também da região e do estado.
Em 1º de setembro de 1992, este mesmo grupo de pais funda a AMA – Associação
Maringaense dos Autistas, com a missão de: proporcionar à pessoa autista uma vida
digna, oferecendo a sua família instrumentos para convivência no lar e em sociedade e
difundindo o conhecimento acumulado. Esta missão é a razão da existência da AMA,
delimitando e orientando suas ações dentro do espaço que deseja ocupar na sociedade.
Preocupando-se com a documentação necessária para o seu reconhecimento legal, como
também com a elaboração do Estatuto, foram necessárias reuniões mensais da Diretoria
para tratar estes assuntos.
Num primeiro momento a Associação estabeleceu dois objetivos que orientaram a
sua ação, um deles era a divulgação da Síndrome do Autismo, até então pouco
conhecida, e o segundo, a criação de uma escola especializada para possibilitar o
desenvolvimento das potencialidades do Autista.
Em 1994 a AMA consegue o reconhecimento como entidade de Utilidade Pública
Municipal, nº 3696/94 pela lei nº 2346/88. No ano seguinte, no dia 8 de agosto de 1995,
os pais da Associação se reúnem e criam a Escola Especial “Casa do Autista”. Nesse
mesmo ano, a Prefeitura de Maringá através da Secretaria de Educação cede um espaço
físico para a AMA com a finalidade de atender a necessidade da Escola Especial,
permitindo deste modo, que alcance seu segundo objetivo.
Finalmente, com a ajuda de alguns profissionais e pessoas voluntárias, em 1º de
abril de 1996, começa a funcionar a Escola Especial “Casa do Autista” atendendo
algumas crianças durante o período vespertino. Devido a demanda da Escola, em julho
desse mesmo ano a Associação contrata alguns professores.
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Em fevereiro de 1997, a Prefeitura, através da Fundação do Desenvolvimento
Social de Maringá, cede alguns professores e a merenda escolar. E a AMA por sua vez,
contrata estagiários das áreas de Psicologia e Pedagogia para conseguir uma melhor
estruturação da Escola.
É justamente por meio desta escola que a AMA objetiva suprir uma necessidade
existente, garantindo à criança autista, todas as oportunidades necessárias para o seu
desenvolvimento desde a infância e, possibilitando que o autista alcance um nível de
independência social, compatível com uma vida digna.
Com o avanço das pesquisas e dos trabalhos desenvolvidos com autistas nos
Estados Unidos e na Europa, hoje já é possível considerar o adulto autista, embora com
um alto grau de comprometimento, desenvolvendo um trabalho produtivo e digno, por
mais simples que ele seja e, diminuindo, portanto, as chances de institucionalizações
futuras em hospitais psiquiátricos ou sanatórios.
A AMA tem percorrido um longo caminho, orientando pais e profissionais e
divulgando a Síndrome do Autismo através de reportagens e matérias publicadas em
jornais, entrevistas em programas de televisão, palestras em faculdades nos cursos de
Psicologia, Pedagogia e Fonoaudiologia de Maringá e da região, distribuindo folhetos
informativos, participando em seminários de inclusão da criança com necessidades
especiais, de Educação Especial, e em congressos e simpósios específicos de Autismo,
além de manter contato e trocar informações com outras entidades de Autismo no Brasil,
como também com instituições internacionais.
A AMA (Associação Maringaense dos Autistas) é reconhecida como Entidade de
Utilidade Pública Estadual nº. 11396 de 30 / 05 / 96, e no ano seguinte, de Utilidade
Pública Federal nº. Processo MJ 24220/95-20. Nesse mesmo ano, é registrada no
Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS nº. 44006.000960/97-46 e consegue o
certificado de Entidade com Fins Filantrópicos, Processo nº. 4.400.6.000960/97-46. Em
julho de 1998 filia-se à ABRA - Associação Brasileira de Autismo, fazendo parte da
Diretoria da mesma.
Além do realizado até o momento, a AMA tem metas em longo prazo. Como
exemplo pode citar os projetos futuros de implantação de outras oficinas
profissionalizantes para adolescentes e adultos autistas e o funcionamento de uma
residência para aqueles que por ventura não tiverem familiares para abrigá-los.
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Em assembléia geral extraordinária realizada no dia 10 de março de 2003,
envolvendo pais, professores, funcionários e diretores, foi analisada uma listagem de
possíveis nomes para a Escola. A escolha consensual foi sobre a proposta “Leo Kanner”,
por se tratar do primeiro estudioso e pesquisador a identificar e escrever sobre o autismo
em l943. Assim em homenagem ao médico austríaco a Escola mantida pela AMA passa a
denominar-se após aprovação deste projeto Escola de Educação Especial Leo Kanner.
A Escola de Educação Especial Leo Kanner foi autorizada a funcionar, com
atendimento na área de Condutas Típicas em 22 de setembro de 2004 sob a resolução nº.
3139/04. Em 20 de dezembro de 2005 foi celebrado o Convênio de Cooperação Técnica
e Financeira com a Secretaria de Estado da Educação, publicado no Diário Oficial do
Paraná em 27 de dezembro de 2005 garantindo assim a aprendizagem, o respeito, a ética
e o direito social do Autista e de sua família a participarem de experiências e vivências
pessoais e coletivas como cidadão. Em 2007 deu início a construção da sede própria que
se encontra em fase de acabamento.
Não fiques angustiado comigo, pois também me angustio. Respeita meu
ritmo. Se compreenderes minhas necessidades e meu modo especial de
ver a realidade, não terás dificuldade de te relacionares comigo. Não te
deprimas; o normal é Eu progredir e me desenvolver cada vez mais, me
ajude.
Angel Rivière Gómez
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art.1º A Escola de Educação Especial Leo Kanner, mantida pela Associação
Maringaense dos Autistas – AMA, situada à Rua Ubirajara, 173, Jardim Lucianópolis,
Município de Maringá – Paraná. Telefones: (44) 3265 – 8921 e (44) 3029-8598 e- mail:
[email protected]. Prestando atendimento especializado na área de Transtornos
Globais do Desenvolvimento.
§ 1º O Regimento Escolar tem a finalidade de garantir a unidade filosófica, política,
pedagógica e funcional da Escola disposta no caput deste artigo.
§ 2º Neste Regimento citaremos a Escola de Educação Especial Leo Kanner.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art.2º A Escola de Educação Especial Leo Kanner tem a finalidade de efetivar o
processo de apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais
Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN nº.
9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, a Legislação do
Conselho Nacional e Estadual de Educação e Sistema Estadual de Ensino referente à
Educação Especial.
Art.3º Esta Escola garante o princípio democrático de igualdade de condições de
acesso e de permanência na escola, com qualidade em suas diferentes etapas da
Educação Básica, vedada qualquer forma de discriminação.
Art.4º Esta Escola objetiva a implementação e acompanhamento do seu Projeto
Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios
democráticos, e submetido e aprovado pelo Conselho Escolar e homologado pelo Núcleo
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Regional de Educação.
Art.5º Serão assegurados aos alunos com Síndrome de Autismo, currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos, avaliação e organização específica para atender
as necessidades educacionais especiais de seus alunos.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .
Art.6º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais desta Escola para a realização do processo educativo.
Art.7º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões
coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-
Pedagógico.
Art.8º A organização do trabalho pedagógico é realizada pelo Conselho Escolar,
Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Docente, Conselho de Classe, Agente de
Execução e de Apoio, Equipe Mutiprofissional e representante dos pais e alunos.
Seção I
Do Conselho Escolar
Art.9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo desta escola, em conformidade com a legislação educacional
vigente.
Art.10 O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação,
presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.
§ 1º A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
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educação atuantes nesta escola, alunos devidamente matriculados e freqüentando
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§ 2º A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
Art.11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art.12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico desta escola.
Art.13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade.
Parágrafo único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e
suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
Art.14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe de agente de execução;
V. representante da equipe de agente de apoio;
VI. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VII. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(mantenedora, equipe multiprofissional, Associação de Moradores, Igrejas,
Unidades de Saúde etc). Estamos nos preparando para mudar de bairro, por
isso não colocamos este representante.
Art.15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção (ou Da Direção)
Art.16 A direção escolar é composta pela diretora nomeada pelo Presidente e
referendada pela diretoria da Entidade Mantenedora, registrado em Ata.
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Parágrafo Único: O mandato será de biênio anos, em consonância com o período
de vigência do mandato da Diretoria da Entidade Mantenedora eleita para o biênio.
Art.17 A diretora auxiliar e equipe pedagógica serão escolhidos pela direção da
Escola com a anuência da Diretoria da Entidade Mantenedora.
Art.18 A diretora coordena a equipe pedagógica e multiprofissional, o corpo
docente, equipe técnica administrativo, o funcionamento técnico operacional, as atividades
dos alunos e as relações da comunidade escolar.
Art.19 A função de diretora, como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto
Político-Pedagógico da Escola.
Art.20 A direção é exercida por profissional que comprove licenciatura com
Habilitação Específica em Educação Especial, em nível médio ou superior.
Parágrafo Único - Atendendo a especificidade da escola, o diretor deve ter no
mínimo de dois anos experiência pedagógica nesta escola ou em outra instituição da
mesma área de atendimento.
Art.21 Compete ao a diretora:
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da escola, construído coletivamente, aprovado pelo Conselho
Escolar e homologado pelo NRE;
III. implementar a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
IV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
V. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação Conselho Escolar e,
após, encaminhá-lo ao NRE para a devida homologação;
VI. cumprir e fazer cumprir o disposto neste Regimento Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
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IX. presidir o Conselho de Classe dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
X. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los para aprovação do Conselho Escolar;
XI. elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, e
encaminhá-lo ao NRE para homologação;
XII. assegurar o cumprimento dos dias letivos e as horas- atividade
estabelecidos;
XIII. garantir o fluxo de informações na Escola e desta para a entidade
mantenedora e com os órgãos da administração municipal, estadual e
federal;
XIV. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar e
encaminhá-las a entidade mantenedora;
XV. deferir os requerimentos de matrícula;
XVI. articular processos de integração da escola com a comunidade
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los para aprovação do Conselho Escolar;
XIX. supervisionar o preparo da alimentação escolar, quanto ao cumprimento
das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências
sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XX. acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aos
discentes;
XXI. definir horário e escalas de trabalho da equipe de agente de execução,
instrutor, agente de apoio e equipe mutiprofissional;
XXII. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação e equipe multiprofissional;
XXIII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
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XXIV. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXVII. fazer indicação de funcionários a serem contratados ou a demitir;
XXVIII. buscar junto à comunidade colaboradores, voluntários ou estagiários;
XXIX. orientar, direcionar as atividades dos voluntários e estagiários;
XXX. prestar sempre que necessário, encaminhamentos, orientações e
esclarecimentos aos alunos e suas famílias .
XXXI. Comunicar aos órgãos competentes (mantenedora, Ministério Público,
SEED/NRE, outros) sobre ocorrências que exijam providências ou decisões
que fujam à sua competência.
XXXII. Assegurar o cumprimento da Resolução de Convênio de Cooperação
Técnica e Financeira firmado entre a Mantenedora e a SEED.
XXXIII. Suprimento e cancelamento da demanda QPM e QPPE do Estado e do
Município serão analisados pela direção, observando as instruções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação com ciência da
mantenedora, após, encaminhamento ao NRE para os trâmites legais.
XXXIV. Coordenar a comissão de professores para avaliação semestral de
desempenho dos professores QPM do Estado e Município.
XXXV. Cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas pela entidade
mantenedora e determinações legais.
Art.22 Compete à diretora auxiliar assessorar a diretora em todas as suas
atribuições e substituí-la na sua falta ou por algum impedimento.
Seção III
Do Conselho de Classe
Art.23 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
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Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
Art.24 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de mediar o processo de ensino e aprendizagem.
Art.25 Ao Conselho de Classe, cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos (intervenções pedagógica), avaliativos e relações
estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente
com o Projeto Político-Pedagógico da Escola.
Parágrafo Único - É da responsabilidade do pedagogo organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Art.26 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e
propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades
apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Art.27 O Conselho de Classe, é constituído pela diretora e pelo pedagogo por todos
os docentes e equipe multiprofissional.
Art.28 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, é divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito)
horas.
Art.29 O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
Art.30 As reuniões do Conselho de Classe são lavradas em Livro Ata, pela
secretária da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Art.31 São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre as intervenções pedagógicas e parecer da
equipe multiprofissional referentes aos conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e metodologias diferenciadas para o processo ensino-
aprendizagem;
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III. estabelecer adaptações curriculares, concomitantes ao processo de
aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação pedagógica e multiprofissional de cada
aluno(a), devendo debater e analisar os dados qualitativos do processo
ensino e aprendizagem;
V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno, para etapas subseqüente após a analise do desenvolvimento
integral do aluno.
Seção IV
Do Pedagogo
Art.32 O Pedagogo é responsável pela coordenação, implantação e implementação
no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Mantenedora.
Parágrafo Único: O pedagogo pode ser escolhido pelo diretor do estabelecimento
com anuência da Entidade Mantenedora.
Art.33 A equipe pedagógica é composta por pedagogo ou professores que
comprovem habilitação específica em Educação Especial, em nível médio ou superior.
Parágrafo Único: - Atendendo a especificidade da escola, o pedagogo deve ter no
mínimo dois anos de experiência pedagógica nesta escola ou em outra escola da mesma
área de atendimento.
Art.34 Compete ao pedagogo:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação da escola;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,
em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico
escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
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IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED, das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais e legislação vigente para
Educação Especial;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais da escola, que tenham como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
VIII. organizar e participar, junto à direção da escola, a realização dos Conselhos
de Classe de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o
trabalho pedagógico desenvolvido na Escola;
IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
desta escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,
debates e oficinas pedagógicas;
XI. organizar a hora-atividade dos professores desta escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
XII. participar do Conselho Escolar quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca
da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XIII. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do
Projeto Político-Pedagógico desta escola;
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XIV. participar da organização pedagógica da biblioteca desta escola, assim como
do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de
incentivo à leitura;
XV. acompanhar as atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática;
XVI. acompanhar os estagiários de cursos de Formação de Docentes – nível
médio;
XVII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino médio e superior
quanto às atividades a serem desenvolvidas nesta escola;
XVIII. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XIX. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico da Escola;
XX. acompanhar o processo de avaliação institucional da Escola;
XXI. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
XXII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes ao processo ensino e aprendizagem e aspectos
vocacionais para os alunos que estão matriculados na Etapa da Educação
Profissional – inicial e continuada;
XXIII. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias
letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXIV. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de
Classe;
XXV. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXVI. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais desta escola;
XXVII. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXVIII. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXIX. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver
necessidade de encaminhamentos;
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XXX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos, nos aspectos
pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na
Escola;
XXXI. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados
para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino
Comum;
XXXII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional desta escola;
XXXIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,
alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XXXIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXXV. participar da elaboração do Plano de Ação;
XXXVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção V
Da Equipe Docente
Art.35 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados especificamente em Educação Especial.
Art.36 O vínculo empregatício da equipe docente será com a instituição
mantenedora por meio de contrato, conforme leis trabalhistas vigentes, ou por prestação
de serviço por meio de convênios com órgãos públicos municipais e estaduais.
Art.37 Compete aos docentes:
I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico desta escola, construído de forma coletiva e homologado pelo
NRE;
II. elaborar, com a pedagoga, a proposta pedagógica curricular desta escola,
em consonância com o Projeto Político- Pedagógico e as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. participar do processo de escolha, juntamente com a pedagoga, dos livros e
materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico da
Escola;
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elaborar seu Plano de Trabalho Docente (semestral e posteriormente
semanal);
IV. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica
do conhecimento pelo aluno;
V. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VI. proceder à avaliação descritiva e processual dos alunos, utilizando-se de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político-Pedagógico da Escola;
VII. participar do processo da avaliação dos alunos;
VIII. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem;
IX. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
X. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sociocultural, entre outras;
XI. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XII. estimular o acesso a cultura, pesquisa e criação artística;
XIII. participar ativamente do Conselho de Classe, na busca de alternativas
pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,
responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as
quais são registradas e assinadas em Ata;
XIV. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
XV. zelar pela freqüência do aluno a Escola, comunicando qualquer
irregularidade à pedagoga
XVI. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
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planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XVII. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da
pedagoga conforme determinações da SEED;
XVIII. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
pedagoga e secretaria escolar, deixando-os na Escola;
XIX. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da
escola com as famílias e a comunidade;
XX. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em
vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática
profissional e educativa;
XXI. participar, com a pedagoga da análise e definição de projetos a serem
inseridos no Projeto Político-Pedagógico da Escola;
XXII. comparecer nesta escola nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem
atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXV. participar da avaliação institucional;
XXVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe dos Agentes de Execução
Art.38 A função de técnicos administrativos é exercida por agentes de execução
que atuam nas áreas da secretaria, desta escola.
Art.39 O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção da escola registrada em ATA da Mantenedora.
Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela
direção.
Art.40 Compete ao Secretário Escolar:
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I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico da Escola;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal da Escola;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula e
transferência;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo
(conforme legislação vigente), de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento desta escola, conforme disposições do Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da freqüência;
XVI. receber diariamente o Livro de Registro de Classe.
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XVII. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória;
XVIII. organizar a freqüência o livro-ponto de professores e funcionários,
encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XIX. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
XX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XXI. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer
na secretaria da Escola;
XXII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXVII. participar das atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e exercer as
especificidades da sua função.
Art.41 Compete aos Auxiliar de Secretaria que atuam na secretaria desta escola,
sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações
e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
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IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações
sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu
setor;
VII. organizar os registros da documentação oficial como Ficha Individual,
Relatórios de Avaliação de Ingresso na Escola, Relatórios Pedagógicos e da
Equipe Multiprofissional (semestral) e outros garantindo sua idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando
a movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e desta
escola, sempre que solicitado;
XI. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XIV. exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Seção VII
Da Equipe Agente de Apoio
Art.42 Agente de Apoio tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção,preservação, segurança, alimentação escolar no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção desta escola.
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Art.43 A equipe Agente de Apoio tem por finalidade oferecer aos alunos e
funcionários da Escola ambiente agradável, bem como atender às necessidades
inerentes à função.
Art.44 Integram o Quadro de Agente de Apoio da Escola as funções de: auxiliar de
serviços gerais, merendeira, auxiliar de merendeira, atendente e motorista.
Parágrafo Único : Os integrantes do Quadro de Agente de Apoio serão contratados
diretamente pela entidade mantenedora, por recursos próprios ou recursos de repasse
financeiro e/ ou ainda, cedidos para prestação de serviços através de convênios firmados
com órgãos oficiais para o exercício da função.
Art. 45 Compete ao agente de apoio auxiliar de serviços gerais :
I. Zelar pelo ambiente físico da escola, cumprindo as normas estabelecidas na
legislação sanitária vigente;
II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com
antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III. zelar pela conservação do patrimônio da escola, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades promovidas;
V. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
VI. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção;
VII. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe
o devido destino, conforme legislação sanitária vigente;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, dos professores,
funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.46 Compete ao agente de apoio merendeira e seus auxiliares :
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I. Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II. selecionar e preparar a alimentação balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional;
III. servir os alimentos, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
IV. receber ou recolher a louça e talheres após as refeições, providenciando a
limpeza e deixando-os em condições de uso imediato;
V. informar ao diretor desta escola da necessidade de reposição do estoque
dos alimentos;
VI. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento dos alimentos,
oferecidos aos alunos, conforme legislação sanitária vigente;
VII. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito dos
alimentos;
receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção;
X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer
necessário;
XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, dos professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.47 Compete ao agente de apoio atendente :
I. Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
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normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes na escola;
II. comunicar imediatamente à direção e/ou coordenação pedagógica situações
que evidenciem riscos à segurança dos alunos;
III. encaminhar ao setor competente da escola os alunos que necessitarem de
orientação ou atendimento;
IV. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
V. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando
se fizer necessário;
VI. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de
início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
alunos, quando solicitado pela direção;
VII. atender adequadamente aos alunos que demandam apoio de locomoção, de
higiene e de alimentação;
VIII. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
IX. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades;
X. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
XI. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção;
XII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XVI. receber e entregar os alunos aos motoristas, conforme escala elaborada,
respeitando o horário de entrada e saída;
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XVII. responsabilizar-se (atendente dos ônibus) junto com o motorista pelo
recebimento e entrega dos alunos aos responsáveis nos pontos pré
determinados pela escola e pela família;
XVIII. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art. 48 Compete ao agente de apoio motorista , profissional comprovadamente
habilitado e com experiência para o exercício da função:
I. Dirigir com zelo, respeitando as normas de trânsito, garantindo segurança
aos alunos da escola e a todos os usuários;
II. responsabilizar-se junto com seu auxiliar pelo recebimento e entrega dos
alunos nos locais/pontos preestabelecidos pela escola e pela família;
III. zelar pela conservação, economia, limpeza e guarda do(s) veículo(s),
comunicando qualquer irregularidade a direção;
IV. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades;
V. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VI. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
VII. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção;
VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
IX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
X. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno;
XI. transportar os alunos de acordo com as normas de trânsito e ao exigido no
edital de licitação (transporte cedido pela Prefeitura Municipal);
XII. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
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Seção VIII
Do Instrutor
Art.49 O instrutor tem a função de desenvolver ações da área de Educação
Profissional nas oficinas de Programa de Formação para o Trabalho.
Art.50 Compete aos responsáveis pela função de instrutor :
I. Desenvolver as atividades pedagógicas nas oficinas conforme previsto no
Projeto Politico Pedagógico;
II. trabalhar com o aluno no sentido de desenvolver hábitos, atitudes e
comportamentos condizentes com o ambiente de trabalho interno e externo;
III. orientar e preparar o aluno aprendiz para o ingresso no mercado opu mundo
do trabalho;
IV. desenvolver projetos de acordo com o nível de desenvolvimento e
possibilidades dos alunos;
V. indicar e solicitar o material necessário ao desempenho de sua função;
VI. cumprir, em tempo hábil, as tarefas que lhe forem designadas;
VII. executar todas as atividades necessárias ao bom funcionamento da escola,
bem como cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;participar de eventos, cursos, reuniões
sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção;
IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XI. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno;
XII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XIII. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
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Seção IX
Da Equipe Multiprofissional
Art.51 A Equipe multiprofissional será constituída por profissionais pedagogo,
psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, médico entre outras.
Art.52 O planejamento da equipe multiprofissional deverá contemplar as atividades
e ações complementares e de apoio ao processo de ensino aprendizagem na escola,
família e comunidade onde os alunos estão inseridos.
Art.53 Os membros da equipe multiprofissional conforme área de formação,
deverão, participar da avaliação de ingresso dos alunos e acompanhar o seu
desempenho educacional , identificando situações onde seu conhecimento possa
contribuir com a aprendizagem e a consolidação dos objetivos educacionais de acordo
com o projeto político pedagógico.
Art.54 Os membros da equipe multiprofissional deverão participar de reuniões com
os profissionais da escola, apresentando relatório descritivo com orientações e
informações sobre o desenvolvimento do processo educativo dos alunos.
Art.55 As diferentes funções constitutivas da equipe multiprofissional, serão
exercidas por profissionais com formação específica nas diferentes áreas para o exercício
da função, conforme necessidades e possibilidades da escola.
Art.56 O vínculo empregatício da equipe multiprofissional será com a instituição
mantenedora por meio de contrato, conforme as leis trabalhistas, ou por prestação de
serviços por meio de convênios com órgãos públicos municipais, estaduais, para o
exercício da função.
§ 1º Os membros da equipe multiprofissional serão indicados pela direção da
escola.
§ 2º A equipe multiprofissional deverá participar do Conselho Escolar,
representando este segmento quando eleito.
Art.57 Compete a equipe multiprofissional:
I. Desenvolver as atividades pedagógicas nas oficinas conforme previsto no
Projeto Político Pedagógico;
Trabalhar com o aluno no sentido de desenvolver hábitos, atitudes e
comportamentos condizentes com o ambiente de trabalho interno e externo;
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II. desenvolver projetos de acordo com o nível de desenvolvimento e
possibilidades dos alunos;
III. indicar e solicitar o material necessário ao desempenho de sua função;
IV. cumprir, em tempo hábil, as tarefas que lhe forem designadas;
V. executar todas as atividades necessárias ao bom funcionamento da escola,
bem como cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento;
VI. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
VII. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção;
VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
IX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
X. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Seção X
Dos Órgãos Cooperadores
Art.58 Os órgãos cooperados são formados pelos Grupos de Mães, Voluntariado e
Estagiários.
Art.59 O Clube de Mães tem por finalidade promover a integração entre a escola e
a família, incentivando a responsabilidade de pais e mães, como co-autores no processo
de ensino e aprendizagem.
Art.60 O clube de mães é supervisionado pelo pedagogo e psicólogo e reúne-se em
dias previstos no estatuto do Clube.
Art.61 Compete ao clube de mães:
I. Participar dos eventos da escola, quando solicitadas;
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II. solicitar orientações, palestras, outras alternativas que possibilitem o
esclarecimento sobre as questões relacionadas aos alunos e prevenção de
deficiências;
III. promover a união entre as mães trocando experiências de convívio com a
pessoa deficiente;
IV. realizar atividades de artesanatos;
V. oportunizar as mães a troca de conhecimentos sobre as atividades
realizadas por cada uma, objetivando a aquisição e execução de novas
habilidades de trabalho artesanal;
VI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
VII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com as mães,
professores, alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
VIII. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno e as
atividades do clube de mães;
IX. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais;
X. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.62 O serviço de voluntariado tem por finalidade a participação da comunidade
na escola prestando serviços de apoio.
Art.63 O serviço de voluntariado é supervisionado pelo Diretor da Escola
Art.64 Compete ao voluntariado:
I. Preencher uma ficha própria a ser autorizada pela direção da escola e
assinar termo de compromisso de voluntário de acordo com a legislação
vigente;
II. apresentar um plano de trabalho de acordo com as necessidades da escola;
III. receber orientação sobre o que e quando realizar as suas atividades na
escola;
IV. assinar a freqüência no livro de voluntários;
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V. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas,
professores, alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
VI. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno e as
atividades do voluntariado;
VII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
VIII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais;
IX. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
Art.65 O serviço de estágio é oferecido a estudantes de cursos acadêmicos e de
Formação de Docentes, que necessitam de cumprir as exigências do estágio curricular
obrigatório para conclusão do curso.
Art.66 O serviço de estágio tem por finalidade, proporcionar experiências nas
etapas de atendimento oferecidas pela escola.
Parágrafo único : O estagiário deverá apresentar documentação de solicitação de
estágio, fornecida pela instituição na qual está matriculado.
Art.67 Compete aos estagiários:
I. Comprometer-se a seguir as normas estabelecidas pela equipe
pedagógica/pedagogo;
II. apresentar plano de trabalho de acordo com as necessidades da escola e
com o Projeto Político Pedagógico;
III. comparecer nos dias e horários na(s) atividade(s) que foram determinadas;
IV. apresentar ficha de freqüência para assinatura e carimbo, no final de cada
turno da Escola;
V. apresentar-se trajado discretamente;
VI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas,
professores, alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
VII. comunicar a direção qualquer imprevisto que possa prejudicar o aluno e as
atividades do estágio;
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VIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
IX. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais;
X. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas
que concernem à especificidade de sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Art.68 A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões
coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo
pedagógico nesta escola.
Art.69 A organização da proposta pedagógica desta Escola toma como base as
normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais, atendendo ao princípio da
flexibilização curricular.
§ 1º – Esta escola garante na sua proposta pedagógica a flexibilização curricular e o
atendimento pedagógico especializado para atender a necessidades educacionais de seus
alunos e ao disposto na legislação vigente.
§ 2º – Em casos graves de comprometimentos mentais ou de múltipla deficiência,
esta escola provê adaptações significativas ou currículos funcionais, proporcionando
diversificação curricular, objetivando desenvolver as habilidades adaptativas.
Art.70 A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes
componentes:
I. das etapas Educação Básica na modalidade de Educação Especial;
II. dos fins e objetivos da Educação Básica na modalidade de Educação
Especial;
III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. da matrícula;
V. da transferência;
VI. da freqüência;
VII. da avaliação;
VIII. do calendário escolar;
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IX. dos registros e arquivos escolares;
X. da eliminação de documentos escolares;
XI. da avaliação institucional;
XII. dos espaços pedagógicos.
Seção I
Da Educação Básica na Modalidade de Educação Espec ial
Art.71 A escola oferta:
I. Educação Infantil;
II. Ensino Fundamental - séries/anos iniciais;
III. Educação Profissional – inicial e continuada;
IV. Alfabetização de Jovens e Adultos.
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica na Modalida de da Educação Especial
Art.72 Esta Escola oferece etapas fundamentadas nos conteúdos curriculares da
Educação Básica com base nos seguintes princípios das Constituições Federal e
Estadual:
I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
II. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade;
III. gratuidade de ensino, com insenção de taxas e contribuições de qualquer
natureza vinculado à matricula.
Art.73 Os conteúdos curriculares desenvolvidos no programa de Educação Infantil,
primeira etapa da Educação Básica, têm como finalidade o desenvolvimento integral da
criança até 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
§ 1º - A Educação Infantil em seus objetivos vem assegurar a criança pequena, a
importância da criação de um ambiente aconchegante e seguro, mas ao mesmo tempo
desafiador que permite à ela aventurar-se, fazer descobertas sobre si, o outro e ao seu
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redor, que promovam o bem-estar, desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional,
moral e social, orientados por equipe multiprofissional.
§ 2º - As relações educativas são repassadas pela função indissociável do cuidar,
educar, tendo em vista os direitos e as necessidades próprias das crianças no que se
refere à alimentação, saúde, higiene, proteção e ao acesso ao conhecimento
sistematizado.
§ 3º - O programa nesta etapa tem como objeto as relações educativas travadas
num espaço de convívio coletivo que tem como sujeito a criança de 0 a 5 anos de idade,
para que isto aconteça é importante que se defina a respeito dos seguintes fundamentos
norteadores:
I. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao bem Comum;
II. Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da
Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática;
III. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade, da
Qualidade e da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais.
Art.74 Os conteúdos curriculares desenvolvidos no programa de Ensino
Fundamental, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos a leitura, a
escrita e o cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e
dos princípios em que se fundamentam as sociedades;
III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em
que se assenta a vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os
contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo,
de ideologia e de condição socioeconômica.
Art.75 Os conteúdos curriculares desenvolvidos no programa de Educação
Profissional inicial e continuada, são desenvolvidos visando à formação humana.
Art.76 Conforme contemplado no Art.39 da LDBN (Lei 9394/96) que dispõe “a
educação profissional integra às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à
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tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões a vida produtiva”; e
Decreto nº. 5.154, de 23 de julho de 2004.
Art.77 A Etapa da Educação Profissional – inicial e continuada deve garantir ao
aluno uma formação indispensável ao exercício da cidadania, à efetiva participação nos
processos sociais e produtivos e à continuidade dos estudos.
Art.78 A Alfabetização para Jovens e Adultos é composta por objetivos e conteúdos
definidos, atuação metodológica interdisciplinar considerando o avanço dos conteúdos
acadêmicos.
Art.79 A Alfabetização para Jovens e Adultos tem por objetivo desenvolver
conteúdos correspondentes ao Ciclo I do Ensino Fundamental por meio de currículo que
possibilite aprendizagem significativa e funcional para a vida do aluno.
Art.80 A Alfabetização para Jovens e Adultos visa assegurar as oportunidades
educacionais, visando as características, ritmo próprio do aluno, seus interesses,
condições de vida e trabalho.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionament o
Art.81 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as
normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização/adaptação curricular, garantindo o atendimento pedagógico às necessidades
educacionais especiais de seus alunos.
Parágrafo Único: É assegurado que os alunos recebam atenção individualizada
nas atividades da vida autônoma e social, bem como ajudas e apoios intensos e
contínuos, flexibilizações e adaptações curriculares significativas.
Art.82 O regime da oferta das etapas é de forma presencial, organizado em turmas,
levando em conta:
I. faixa etária;
II. etapas de desenvolvimento;
III. aquisição de conteúdos curriculares.
Parágrafo Único – A organização de alunos por turma segue orientação da
Secretaria de Estado da Educação, considerando as necessidades educacionais especiais
dos mesmos.
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Art.83 Os conteúdos curriculares desenvolvidos nas etapas de Educação Básica
observam:
I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II. respeito à diversidade;
III. orientação para o trabalho.
Art.84 Aos alunos atendidos nesta escola, assegura-se o direito de atendimento
especializado, através de ações compartilhadas entre as áreas de saúde e assistência
social.
Subseção I
Da Educação Infantil
Art.85 Esta Escola oferta Educação Infantil dividida em dois programas:
I. Estimulação Essencial para crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos e 11(onze)
meses de idade;
II. Educação Pré-Escolar para crianças de 4 anos (quatro) a 5 (cinco) anos e 11
(onze) meses.
Art.86 A Educação Infantil, constitui-se um direito inalienável da criança de 0(zero)
a 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses, sendo que a estrutura de conteúdos e métodos acha-
se explicitada na Proposta Pedagógica, orientada pela SEED/DEEIN/NRE.
Art.87 A seleção e organização dos conteúdos e atividades têm como finalidade o
desenvolvimento e a estimulação das áreas do desenvolvimento (cognitivo, afetivo, motor,
linguagem e social) das crianças e prioriza o lúdico como elemento central do processo
ensino-aprendizagem desenvolvido com as mesmas.
Art.88 As áreas do conhecimento são apresentadas de forma globalizante, visando
aproximar as crianças de conhecimentos éticos, filosóficos, estéticos, lingüísticos e
científicos, familiarizando-as com a cultura elaborada.
Subseção II
Do Ensino Fundamental – Séries/Anos Iniciais
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Art.89 Esta escola oferta programas de Ensino Fundamental organizado em:
grupos, levando em conta:
I. faixa etária;
II. etapas de desenvolvimento;
III. aquisição de conteúdos curriculares.
Parágrafo Único – A organização de alunos por turma segue orientação da
Secretaria de Estado da Educação, considerando as necessidades educacionais especiais
dos mesmos.
Art.90 O Ensino Fundamental ofertado pela Escola de Educação Especial será
desenvolvido na Etapa de Educação Escolar e tem por finalidade o desenvolvimento de
objetivos, conteúdos e estratégias metodológicas correspondentes aos Anos/Séries iniciais
do Ensino Fundamental.
I. A Base Nacional Comum é composta pelas disciplinas de Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Educação Física,
Artes e Ensino Religioso.
Art.91 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta
Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico desta escola, em
conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados por área de
conhecimento para o Ensino Fundamental – Séries/Anos Iniciais.
Art.92 A faixa etária dos alunos que freqüentaram o Ensino Fundamental é de 6
(seis) anos a 16 (dezesseis) anos e 11 (onze) meses.
Art.93 O currículo nesta etapa de ensino deve ser organizada de forma atender os
aspectos cognitivo, físico, afetivo, de relação interpessoal e inserção social, tendo em
vista uma formação ampla.
Art.94 Ao aluno, cujo o comprometimento não permite o pleno domínio da leitura,
oralidade, escrita e cálculo será desenvolvido um currículo funcional.
Art.95 As Adaptações Curriculares são realizadas sempre que as condições dos
alunos assim a exigirem, com base no reconhecimento da diversidade e na necessidade
de respeitar e atender essa especificidade. Em vários casos são feitas adaptações
curriculares significativas para atender as especificidade dos alunos.
Art.96 A Escola de Educação Especial deverá reavaliar seus alunos no final do ano
letivo, visando sempre que possível, o encaminhamento destes para a classe comum da
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rede pública de ensino, com anuência da família e acompanhamento da equipe técnica
pedagógico da Educação Especial dos Núcleos Regionais de Educação, conforme
legislação vigente.
Subseção III
Da Educação Profissional Inicial e Continuada
Art.97 - A etapa de Educação Profissional Inicial e Continuada, na modalidade da
Educação Especial organiza-se da seguinte forma:
I. Preparação Inicial subdividida em dois momentos: Avaliação Educacional e
Avaliação Vocacional;
II. o nível Iniciação Profissional nível que se desdobra em: Sala Inicial Pedagógica,
Sala de Desenvolvimento Básico e Sala Pré-Profissionalizante que ocorrem de
forma cíclica, por apresentar programas com critérios específicos de
atendimento à diversidade, a capacidade laboral e autonomia;
III. o Programa de Encaminhamento para Centro de Desenvolvimento Social –
PROCEDES promovidos pela Instituição, pela Ação Social – SETP ou em
Parceria com a Comunidade;
IV. o nível da Qualificação Profissional é subdividido em: Habilitação Profissional,
Capacitação Profissional e Colocação Profissional ocorrendo de forma cíclica e
também evolutiva;
V. o Programa de Encaminhamento e Cadastro Profissional – PECAP para
alunos que concluíram a qualificação e são cadastrados no CIM – Coordenação
de Intermediação da Mão de Obra / Agência do Trabalhador - SETP.
Art.98 O momento da Preparação Inicial tem o objetivo de analisar e levantar dados
qualitativos para o encaminhamento e ingresso na Educação Profissional Inicial e
Continuada.
Art.99 A avaliação de ingresso constitui-se de: Avaliação Educacional que verifica
as atuais condições pedagógicas do aluno e Avaliação Vocacional que identifica através
de dados e informações as necessidades e potencialidades do aluno para o trabalho.
Art.100 As avaliações educacional e vocacional são realizadas em um período de
30 dias e envolvem entrevistas individuais com o aluno, com os responsáveis,
preenchimento de fichas elaboradas para atender a investigação e relatório de
observação da sondagem de aptidões, vocação e interesse, apresentação de relatório
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educacional, laudos médicos, reuniões dos profissionais envolvidos para a definição do
encaminhamento.
Art.101 Os alunos que na Avaliação de Ingresso apresentarem necessidades
específicas para desenvolver a autonomia serão direcionados para nível de Iniciação
Profissional e os considerados aptos para o trabalho deverão ser encaminhados para o
nível da Qualificação Profissional.
Art.102 O Nível da Iniciação Profissional destina-se aos adolescentes à partir de 14
anos com deficiência ( área da deficiência), que comprovadamente necessitam de
currículo específico, complementado com projetos especiais e sociais.
Art.103 O nível da Iniciação Profissional realiza-se através dos programas de Sala
Pré-profissionalizante, Sala de Desenvolvimento Básico e Sala Pedagógica.
Art.104 Os programas são cíclicos e ofertam ao aluno a participação em diferentes
atividades, possibilitando o desenvolvimento de sua capacidade laboral, autonomia e
avanço para o nível da Qualificação Profissional.
Art.105 Os programas do nível Iniciação profissional visam o crescimento pessoal
e social melhoria da comunicação, conhecimento de organização, hierarquia e
aprimoramento ocupacional.
Art.106 A Iniciação profissional visa o desenvolvimento da capacidade de aprender
e a formação de atitudes e valores para vida , por meio de:
I Alfabetização de Jovens e Adultos - AJA;
II estimulação do pensamento lógico matemático e das diversas linguagens;
III compreensão do ambiente natural e social;
IV desenvolvimento da capacidade de aprender;
V aquisição de conhecimento das habilidades básicas e específicas;
VI formação de atitudes e valores;
VII fortalecimento das responsabilidades familiares, de solidariedade e de tolerância
recíproca (L.D.B, art. 32).
Art.107 O Programa de Encaminhamento para Centro de Desenvolvimento Social –
PROCEDES ou similares, organiza-se para:
I realizar encaminhamento do aluno que após processo Educacional, apresenta
necessidades biopsicosociais evidentes;
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II envolver os diversos segmentos sociais para que atendam projetos, propostas e
ações com atividades nas áreas da saúde, esporte, lazer, culturais, laborais,
ocupacionais e sociais;
III estruturar-se em espaço físico distinto da Escola, em parceria com a
comunidade, ONGS e Programas Sociais existentes no Estado e no Município.
Art.108 O nível de Qualificação Profissional compreende os programas de
Habilitação Profissional, Capacitação Profissional e Colocação Profissional.
Art.109 O nível da Qualificação Profissional destina-se à jovens com idade superior
a 16 (dezesseis) anos e 11 (onze) meses com deficiência ( área da deficiência). Organiza-
se para desenvolver o potencial de trabalho do aluno.
Art.110 Os programas da Qualificação Profissional, facultam ao aluno adquirir
conhecimentos e habilidades específicas de uma determinada profissão ou ocupação, em
nível mais formal e sistematizado.
Art.111 Os programas Qualificação Profissional desenvolvem habilidades
necessárias ao desempenho de tarefa profissional, através de atividades práticas e
conhecimentos de determinadas funções para o encaminhamento ao emprego formal e
informal, sendo organizado nos seguintes eixos:
I) Alfabetização de Jovens e Adultos - AJA;
II) domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
III) conscientização e preservação do ambiente natural;
IV) aperfeiçoamento da capacidade laboral;
V) adequação na convivência social;
VI) aprofundamento de conhecimento das habilidades básicas e específicas;
VII) formação de atitudes, valores e bases das legislações trabalhistas;
VIII) fortalecimento das suas responsabilidades sócio – culturais;
IX) desenvolver consciência de resposta construtiva profissional;
X ) orientação e Encaminhamento Vocacional.
Art.112 O nível da Qualificação Profissional promove Orientação e Supervisão de
Estágios, configurados como Ato Educativo seguem a legislação específica vigente em
consonância com os órgãos responsáveis pelo Estágio (Lei nº 8.859 de 23 de março de
1994 – Art. 1, parágrafo 1º os estágios supervisionados) com carga horária para os
estágios curriculares, podendo estar de acordo com o desenvolvimento apresentado,
concluindo em menor ou maior tempo.
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Art.113 O nível da Qualificação Profissional é realizado em espaços definidos e em
parceria com a Secretaria de Trabalho do Estado e do Município, escolas técnicas, agro
técnicas, agência do Trabalhador, com os Sistema “S”, comércio e indústrias locais,
cursos, encaminhamento para estágio, treinamento em serviço e a empregabilidade
propriamente dita.
Art.114 Esta Escola estabelecerá parcerias para que possa disponibilizar os cursos
complementares de habilitação profissional com PANFLOR, FAT, e outros,
proporcionando a certificação necessária.
Art.115 A colocação no trabalho é a culminância do processo de Educação
Profissional, onde entende-se que o aluno já adquiriu a maioria dos requisitos e
conhecimentos dos programas de Qualificação Profissional.
Art.116 A colocação no trabalho formal será condizente com a capacidade laboral,
as aspirações dos alunos e as disponibilidades existentes na comunidade.
Art.117 A coordenação pedagógica é responsável em:
I) Realizar o encaminhamento dos alunos que concluíram a qualificação
profissional realizada no programa da Educação Profissional;
II) identificar e avaliar a existência de vaga, orientando o aluno para realizar o
cadastro no CIM – Coordenador de Intermediação de Mão de Obra que o encaminha e
define a melhor opção de colocação;
III) o cadastro no CIM - Coordenação de Intermediação de Mão de Obra / Agência
do Trabalhador tem por objetivo facilitar a inserção da pessoa com deficiência a um
emprego ou trabalho, possibilitando a sua realização pessoal/profissional em três
modalidades:
a) emprego competitivo tradicional;
b) emprego competitivo apoiado;
c) programa de trabalho autônomo.
Art.118 O tempo de permanência do aluno nos programas dos níveis que
constituem a Etapa da Educação Profissional Inicial e Continuada, dependerá do processo
de avaliação de desenvolvimento, sugerindo-se o encaminhamento para as alternativas
estruturadas pela Escola em parceria com o Poder Público e com a Comunidade.
Parágrafo Único – Para os alunos que ingressarem tardiamente na etapa da
Educação Profissional serão assegurados, a avaliação e o encaminhamento aos
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programas adequados, sendo o período de permanência neste processo educacional,
condizente às aquisições necessárias à etapa ou fase da Educação. momento Escolar.
Art.119 Quanto a carga horária, estas deverão ser direcionadas para as atividades
acadêmicas, atividades de preparação para o mundo do trabalho e atividades de
complementação curriculares.
Art.120 O aluno será desligado dos Programas da Qualificação Profissional, após
sua inclusão no mercado de trabalho e/ou através de outras modalidades de trabalho ou
ocupacionais.
Art.121 Os encaminhamentos realizados, tanto dos programas de Iniciação
Profissional para comunidade, ONGS e Programas Sociais existentes no Estado e no
Município, quanto os encaminhamentos dos programas de Qualificação Profissional para
o CIM – Coordenação de Intermediação da Mão de Obra / Agência do Trabalhador, serão
baseados na avaliação e relatórios elaborados pela Escola e equipe multiprofissional que
verse sobre o desenvolvimento e aproveitamento do aluno.
Art.122 Os encaminhamentos de alunos para os estágios não obrigatórios serão
intermediados e supervisionados pela equipe pedagógica da escola.
Art. 123 Ao aluno que configure dificuldade e/ou impossibilidade de permanência no
âmbito do trabalho inclusivo será ofertado Programa de Reinserção no trabalho em
parceria com a SETP, onde o enfoque é a requalificação profissional com a realização de
outros cursos de capacitação sendo a equipe multiprofissional a mediadora do processo.
Subseção IV
Da Alfabetização para Jovens e Adultos
Art.124 A Alfabetização para Jovens e Adultos na Escola de Educação Especial, é
destinada a alunos acima de 16 (dezesseis) anos e 11 (onze) meses.
Art.125 Os conteúdos curriculares são os mesmos que compreendem o núcleo
comum do Ciclo I do Ensino Fundamental com currículo significativo, de acordo com as
necessidades acadêmicas do aluno.
Seção V
Da Matricula
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Art.126 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno a escola, conferindo-lhe a
condição de aluno.
Art.127 Esta escola assegura matrícula inicial ou em curso, conforme normas
estabelecidas na legislação em vigor.
Art.128 A matrícula deve ser requerida pelo responsável, sendo necessária à
apresentação dos seguintes documentos:
I. Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, CPF, para alunos
maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica,
cópia e original;
III. Carteira de Vacinação, Cartão SUS.
Parágrafo Único - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos
citados neste artigo, o responsável pelo aluno, é orientado e encaminhado aos órgãos
competentes para as devidas providências.
Art.129 A matrícula do aluno na Escola de Educação Especial, em todos a etapas,
é efetivada somente após a avaliação diagnostica realizada pela Equipe Multiprofissional.
Art.130 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na
legislação vigente.
Art.131 No ato da matrícula, o responsável é informado sobre o funcionamento
desta escola e sua organização, conforme o Projeto Político-Pedagógico, Regimento
Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art.132 No ato da matricula ou na entrevista com a família, o responsável pelo
aluno deverá declarar o pertencimento Étnico-Racial.
Art.133 O período de matrícula para todas as etapas, será estabelecido pela
Escola.
Art.134 Ao aluno não vinculado a uma Escola assegura-se a possibilidade de
matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta o processo de avaliação por equipe
multiprofissional, para determinar a etapa / processo de desenvolvimento.
Parágrafo Único - O controle de freqüência far-se-a a partir da data da efetivação
da matricula sendo exigida a freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante
para o programa.
Seção VI
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Da Transferência
Art.135 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de
uma escola, vincula-se, ato contínuo, a outra, para prosseguimento dos estudos em curso.
Parágrafo Único - A matrícula por transferência é assegurada nesta escola, aos
alunos que se desvincularam de outra.
Art.136 Os registros da escola de origem são transpostos a esta escola, sem
modificações.
Parágrafo Único - Antes de efetivar a matrícula, se necessário, é solicitado à
escola de origem os relatórios pedagógicos e da equipe multiprofissional para o
ensalamento e intervenções pedagógicas e outras que se fizerem necessárias.
Art.137 O aluno ou responsável ao solicitar a transferência desta Escola, receberá
a documentação escolar devidamente assinada, necessária para matrícula na escola de
destino.
Art.138 No caso de transferência em curso, é entregue aos pais ou responsável:
I. Relatório pedagógico;
II. Avaliação da equipe multiprofissional (ficha descritiva e/ou relatório com
desempenho escolar do aluno);
III. Ficha Individual;
IV. Ofício de encaminhamento assinado pela direção da Escola.
Parágrafo Único - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da
solicitação da transferência, esta Escola fornecerá Declaração e compromisso de
expedição dos documento, no prazo de 30 (trinta) dias.
Seção VII
Da Freqüência
Art.139 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga
horária do período letivo, para fins de continuidade do desenvolvimento do trabalho
proposto.
Art.140 É assegurado o abono de faltas ao aluno que apresente atestado médico.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo são assentadas no Livro
Registro de Classe, porém, não são consideradas no cômputo geral das faltas.
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Art.141 Quando o aluno faltar 5 (cinco) dias consecutivos ou 7 (sete) dias
alternados, no mês, sem justificativa, a escola/equipe pedagógica, deve tomar
providências por intermédio da Ficha de Comunicação do Aluno Ausente - FICA.
Art.142 A relação de alunos que apresentarem quantidade de faltas acima de 50%
do percentual permitido em lei, é encaminhada ao Conselho Tutelar do Município ou ao
Juiz competente da Comarca e ao Ministério Público.
Seção VIII
Da Avaliação da Aprendizagem
Art.143 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o desenvolvimento nas áreas cognitivas e do
conhecimento do aluno.
Art.144 A avaliação é contínua, processual e cumulativa devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares trabalhados.
Art.145 A avaliação é realizada em função da área do desenvolvimento e do
conhecimento, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da Escola.
Art.146 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar são elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.
Art.147 Para a avaliação são utilizados procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos
alunos entre si.
Art.148 A avaliação proporciona dados que permitam a reflexão sobre a ação
pedagógica, contribuindo para que a escola possa propor novas intervenções
pedagógicas.
Art.149 Na avaliação do aluno são considerados o desenvolvimento biopsicosocial
durante todo o período letivo, num processo contínuo.
Art.150 Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em relatórios a fim
de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar, para
estabelecer novas ações pedagógicas.
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Art.151 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua freqüência.
Seção IX
Do Calendário Escolar
Art.152 O Calendário Escolar será elaborado anualmente pela Escola, apreciado e
aprovado pelo Conselho Escolar e após, enviado ao Núcleo Regional de Educação de
Maringá para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
Art.153 O calendário escolar atende ao disposto na legislação vigente, garantindo o
mínimo de horas e dias letivos previstos.
Seção X
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art.154 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como
finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:
I. identificação de cada aluno;
II. regularidade de seus estudos;
III. autenticidade de sua vida escolar.
Art.155 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados
em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições legais
aplicáveis.
Art.156 Os livros de escrituração escolar contêm termos de abertura e
encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem,
datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade
do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art.157 Esta Escola dispõem de documentos escolares para os registros individuais
de alunos, professores e outras ocorrências.
Art.158 São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Parecer Descritivo Parcial e Final da equipe pedagógica e multiprofissional;
III. Ficha Individual;
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IV. Livro Registro de Classe;
V. Relatório de Avaliação de Ingresso.
Seção XI
Da Eliminação de Documentação Escolares
Art.159 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de
documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com
observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em
vigor.
Art.160 A direção desta escola, periodicamente, determina a seleção dos
documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória, a fim de serem
retirados e eliminados.
Art.161 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:
I. pertinentes a escola:
a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
b) planejamentos didático-pedagógicos 2 (dois) anos;
c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas 2
(dois) anos
II. referentes ao corpo discente:
a) instrumentos utilizados para avaliação 1 (um) ano;
b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano;
c) Ficha Individual, após 5 (cinco) anos;
d) relatório descritivo do desenvolvimento do aluno elaborado pela equipe
pedagógica e multprofissional.
Art.162 Para a eliminação dos documentos escolares é lavrada Ata, na qual
constam a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações
que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos.
Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deverá ser assinada pelo
diretor, secretário e demais funcionários presentes.
Seção XII
Da Avaliação Institucional
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Art.163 A avaliação institucional é o processo que busca avaliar a escola de forma
global contemplando os vários elementos que a constituem em função do Projeto Político
Pedagógico, ocorre por meio de mecanismos criados pela própria escola.
Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorre anualmente, preferencialmente
no fim do ano letivo, e subsidia a organização do Plano de Trabalho Docente desta escola
no ano subseqüente.
TÍTULO III
DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE
PEDAGÓGICA E DIREÇÃO
Seção I
Dos Direitos
Art.164 Aos docentes, pedagogo e direção, além dos direitos que lhes são
assegurados para os professores QPM e QUP pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do
Estado do Paraná - Lei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério - Lei Complementar nº. 07/76,
Processo de Seleção Simplificado – PSS, professores cedidos pelos municípios e para os
professores contratados pelo regime CLT , são garantidos os seguintes direitos:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;
III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros
eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
IV. propor aos diversos setores desta escola ações que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades;
V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro das
possibilidades desta escola;
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VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da
avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das
relações de trabalho desta escola;
VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais desta escola para o
desenvolvimento de suas atividades;
VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no
Conselho Escolar;
IX. ter assegurado, participar de cursos e áreas afins, quando convocado e
convidado pelo Estado e/ou Município;
X. tomar conhecimento das disposições deste Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) da da Escola;
XI. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo;
XII. Respeitar as modificações referentes ao espaço físico e estrutura e
funcionamento aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.
Seção II
Dos Deveres
Art.165 Aos docentes, pedagogo e direção, além das atribuições previstas neste
Regimento Escolar, compete:
I. possibilitar que esta escola cumpra a sua função, no âmbito de sua
competência;
II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno nesta
escola;
III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar a
escola, em atendimento ao disposto neste Regimento Escolar;
IV. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a
comunidade;
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V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar;
VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico desta Escola,
no que lhe couber;
VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;
IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para
tomada das ações cabíveis;
X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de
aprendizagem;
XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico nesta escola;
XII. informar pais ou responsáveis sobre a freqüência e desenvolvimento escolar
obtidos no decorrer do ano letivo;
XIII. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;
XIV. ser assíduo, comparecendo pontualmente a esta escola nas horas efetivas
de trabalho e, quando convocado, para outras atividades programadas e
decididas pelo coletivo da mesma;
XV. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;
XVI. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;
XVII. cumprir as disposições deste Regimento Escolar.
XVIII. Comparecer com vestuário adequado a função ou uniforme de acordo com o
estabelecido.
Parágrafo Único – O pedagogo acompanha o trabalho docente, quando das
reposições de conteúdos e carga horária aos discentes.
Seção III
Das Proibições
Art.166 Ao docente, pedagogo e a direção é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;
II. ministrar, sob qualquer pretexto, atendimento especializado remunerado a
alunos desta escola;
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III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a
situações constrangedoras;
V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente a esta escola;
VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de
trabalho;
VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento desta escola, durante o
período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;
VIII. ausentar-se da escola, sem prévia autorização do órgão competente;
IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi
confiado;
X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo
chamadas telefônicas;
XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome desta escola, sem prévia autorização da direção e/ou
do Conselho Escolar;
XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas
de qualquer natureza, envolvendo o nome da escola, sem a prévia
autorização da direção;
XIII. comparecer à escola embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIV. fumar nas dependências desta escola, conforme legislação em vigor.
Art.167 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento Escolar
serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas
assinaturas.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE DE AGE NTE DE
EXECUÇÃO, AGENTE DE APOIO E INSTRUTOR
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Seção I
Dos Direitos
Art.168 A equipe de agente de execução, agente de apoio e instrutor, além dos
direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as seguintes prerrogativas:
I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no
desempenho de suas funções;
II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais desta
escola, necessários ao exercício de suas funções;
III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político- Pedagógico
desta escola;
IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no
Projeto Político-Pedagógico desta escola;
V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades
desta escola;
VI. sugerir aos diversos setores de serviços desta escola ações que viabilizem
um melhor funcionamento de suas atividades pedagógicas, recreativas,
culturais e esportivas;
VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no
Conselho Escolar;
VIII. tomar conhecimento das disposições deste Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) desta escola.
Seção II
Dos Deveres
Art.169 Além das outras atribuições legais, compete:
I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;
II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os
atrasos e faltas eventuais;
III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que esta escola cumpra sua
função;
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IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno nesta
escola;
V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;
VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento
do processo de trabalho escolar;
VII. colaborar na realização dos eventos que esta escola proporcionar, para os
quais for convocado;
VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;
X. colaborar com as atividades de articulação deste estabelecimento com as
famílias e a comunidade;
XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;
XII. tomar conhecimento das disposições contidas neste Regimento Escolar;
XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento Escolar, no seu
âmbito de ação.
XIV. Comparecer com vestuário adequado a função ou uniforme de acordo com o
estabelecido.
Seção III
Das Proibições
Art.170 À equipe de agente de execução, agente de apoio e instrutor é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e
o andamento geral da Escola;
II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente da Escola, sem
a devida permissão do órgão competente;
III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
qualquer membro da comunidade escolar;
IV. ausentar-se da Escola no seu horário de trabalho sem a prévia autorização
do setor competente;
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V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a
situações constrangedoras;
VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento da Escola durante o período
de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;
VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua
função;
VIII. Utilizar-se em sala de aula ou oficina de aparelhos sonoros e celulares,
recebendo e fazendo chamadas telefônicas;
IX. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;
X. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome desta
escola, por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção
e/ou do Conselho Escolar;
XI. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas
de qualquer natureza, que envolvam o nome da Escola, sem a prévia
autorização da direção;
XII. comparecer ao trabalho e aos eventos da Escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
XIII. fumar nas dependências da Escola, conforme legislação em vigor.
Art.171 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas
assinaturas.
CAPÍTULO III
DAS REGRAS DE CONVIVÊNCIA DOS ALUNOS DA ETAPA
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Seção I
Dos Direitos
Art.172 Os alunos da Educação Infantil atendidos por esta escola têm assegurado:
I. o respeito a sua condição de criança entendida como sujeito de direitos;
II. a um atendimento pedagógico de qualidade que respeita a unidade entre o
cuidado e a educação;
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III. ter seu processo educativo acompanhado pela ação conjunta família-escola;
IV. de participar de um processo de ensino-aprendizagem voltado ao pleno
desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor;
V. de expressar sentimentos, vivências e opiniões;
VI. de brincar e receber cuidados especiais;
VII. de relacionar-se com outras criança e com adultos aprendendo os princípios
da convivência pacifica e do valor do trabalho coletivo;
VIII. acompanhamento pedagógico individualizado que incentive, valorize e
registre as aprendizagens conquistadas;
IX. alimentação leve e saudável como complemento da programação diária.
Seção II
Dos Deveres
Art.173 Faz parte do processo educativo aprender a socializar-se com outras
pessoas de forma responsável e solidária, organizam-se em função dos trabalhos
realizados com seus parceiros e aprender a respeitar limites para o bem estar coletivo.
Art.174 Constituem aspectos do processo educativo:
I. respeitar as regras de convivência estabelecidas pelo grupo de crianças e
adultos envolvidos no processo ensino-aprendizagem com base nos
princípios de solidariedade e trabalho cooperativo;
II. inserir-se ativamente no processo ensino-aprendizagem buscando
desenvolver ações responsáveis, autônomas e disciplinadas em função da
natureza das atividades educativas realizadas;
III. compreender os limites estabelecidos pelo grupo reconsiderando atitudes e
ações não condizentes ao tratamento respeitoso para com as pessoa com
quem se relacionam.
Parágrafo Único. O desenvolvimento destas responsabilidades necessita de
ações partilhadas entre escola e família.
Seção III
Orientações
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Art.175 O aluno de Educação Infantil desta escola, que infringir as regras de
convivência será orientado por parte do Professor, Direção e Coordenação.
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLIN ARES DOS
ALUNOS DAS ETAPAS DE ENSINO FUNDAMENTAL , EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Seção I
Dos Direitos
Art.176 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos legais:
I. tomar conhecimento das disposições deste Regimento Escolar e do(s)
Regulamento(s) Interno(s) desta escola no ato da matrícula;
II. ter assegurado que a Escola cumpra a sua função de efetivar o processo de
ensino e aprendizagem;
III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e permanência na Escola;
IV. respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
V. solicitar orientação dos diversos setores desta Escola;
VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais desta
escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;
VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;
VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos
previstos em lei;
IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o
exercício de suas funções;
X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica
Curricular da Escola;
XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico da Escola, regimento Escolar e
regulamento Interno ;
XII. ser informado sobre a Avaliação desta escola de ensino;
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XIII. tomar conhecimento do seu desenvolvimento escolar e de sua freqüência, no
decorrer do processo de ensino e aprendizagem;
XIV. requerer transferência através dos pais ou responsáveis.
XV. ter assegurado as aulas quando da ausência do professor responsável;
XVI. sugerir, aos diversos setores de serviços desta escola, ações que viabilizem
melhor funcionamento das atividades pedagógicas, recreativas, culturais e
esportivas;
XVII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar;
XVIII. participar da representação de alunos como auto-defensores;
Seção II
Dos Deveres
Art.177 São deveres dos alunos:
I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;
II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;
III. atender às determinações dos diversos setores da Escola, nos respectivos
âmbitos de competência;
IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas
na Escola;
V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro
representante do seu segmento;
VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio
deste estabelecimento, quando comprovada a sua autoria;
VIII. cumprir as ações disciplinares da Escola;
IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e
necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;
X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;
XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos
gerais, sempre que lhe for solicitado;
XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;
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XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;
XIV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor
competente;
XV. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, para poder entrar após o
horário de início das aulas;
XVI. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, em
caso de falta às aulas;
XVII. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,
deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo
estabelecido para o seu deslocamento;
XVIII. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios
estabelecidos;
XIX. cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber.
Seção III
Das Proibições
Art.178 Ao aluno é vedado:
I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o
andamento das atividades escolares;
II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo
pedagógico;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente a Escola ;
IV. trazer para a Escola material de natureza estranha ao estudo;
V. ausentar-se da Escola sem prévia autorização do órgão competente, pais ou
responsáveis;
VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão
competente, pessoas estranhas ao funcionamento da Escola;
VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários da Escola;
VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade
a situações constrangedoras;
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IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo
professor;
X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências da
Escola;
XI. fumar nas dependências da Escola , conforme legislação em vigor;
XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de
substâncias químicas tóxicas;
XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam
vinculados ao processo ensino e aprendizagem;
XIV. danificar os bens patrimoniais desta escola ou pertences de seus colegas,
funcionários e professores;
XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em
risco a segurança das pessoas;
XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de
outrem;
XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou
indiretamente o nome da Escola, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar.
Seção IV
Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares
Art.179 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as
disposições contidas neste Regimento Escolar fica sujeito às seguintes ações:
I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, pedagogo e
direção;
II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno;
III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis;
IV. convocação dos pais ou responsáveis, com registro e assinatura, e/ou termo
de compromisso;
V. no caso de faltas excessivas, sem justificativas, após esgotadas as
possibilidades no âmbito da Escola, inclusive do Conselho Escolar, é
encaminhado através da Ficha de Comunicação do Aluno Ausente – FICA,
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ao Conselho Tutelar, quando criança ou adolescente, para a tomada de
providências cabíveis.
Art.180 Todas as ações disciplinares previstas neste Regimento Escolar são
devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos
competentes para ciência das ações tomadas.
CAPÍTULO V
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E RESPONSÁVEIS DOS ALUNOS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Seção I
Dos Direitos
Art.181 Constituem direitos dos pais ou responsáveis:
I. receber um atendimento educacional de qualidade direcionada a criança sob
sua guarda;
II. participar dos momentos destinados a organização do processo educativo
que envolva a ação partilhada entre escola e comunidade;
III. acompanhar e auxiliar no desenvolvimento afetivo intelectual da criança sob
sua guarda;
IV. solicitar esclarecimentos sob a natureza do trabalho educativo desenvolvido
na Escola sempre que considerar necessário;
V. articular formas de participação junto a escola o elegendo representantes
para desenvolver ações coletivas, que contribuam para a qualidade do
processo educativo e para o relacionamento solidário entre família-escola;
Seção II
Dos Deveres
Art.182 Constituem deveres dos pais ou responsáveis:
I. assistir e educar a criança sob sua guarda, buscando o desenvolvimento e
completando a ação da família e a interação entre as duas instâncias.
II. participar da vida escolar, exercendo os direitos garantidos nesse regimento;
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III. informar a escola situações especificas que possam interferir no cuidado-
educação das crianças tais como: dificuldades sócio-econômicas, aspectos
afetivos, familiares e psicológicos;
IV. comunicar a direção sobre a necessidade de cuidado especiais afim de
preservar a integridade física e biológica da criança que requeira cuidados
especiais e providências necessárias a um ambiente escolar seguro;
V. respeitar os acordos firmados entre o estabelecimento e famílias relativos ao
contrato para efetivação da matricula e ao projeto político pedagógico.
CAPÍTULO VI
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS DOS ALUNOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – INICIAL E CONTINUADA E
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Seção I
Dos Direitos
Art.183 Os pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a
legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:
I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no
processo educacional desenvolvido na escola;
II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-
Pedagógico da Escola;
III. sugerir, aos diversos setores da Escola que viabilizem melhor funcionamento
das atividades;
IV. ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico da Escola e das
disposições contidas neste Regimento;
V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola;
VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e
desenvolvimento escolar obtido pelo aluno;
VII. ter acesso ao Calendário Escolar;
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VIII. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho
Escolar;
IX. contestar critérios avaliativos;
X. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o
acesso e a permanência do aluno na escola;
XI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho
Escolar e associações afins;
XII. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho
Escolar.
Seção II
Dos Deveres
Art.184 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:
I. matricular o aluno na escola, de acordo com a legislação vigente;
II. exigir que a escola cumpra a sua função;
III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;
IV. assumir junto à esta escola ações de co-responsabilidade que assegurem a
formação educativa do aluno;
V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno na
escola;
VI. respeitar os horários estabelecidos por esta escola para o bom andamento
das atividades escolares;
VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável
pelo aluno ;
VIII. identificar-se na secretaria desta escola, para que seja encaminhado ao setor
competente, o qual tomará as devidas providências;
IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo desta escola, sempre que se fizer necessário;
X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força deste
Regimento Escolar, for membro inerente;
XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
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XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos
especializados solicitados por esta escola;
XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou
responsáveis para as quais for convocado;
XIV. cumprir as disposições deste Regimento Escolar, no que lhe couber.
CAPÍTULO VII
Das Proibições
Art.185 Aos pais ou responsáveis é vedado:
I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento
escolar do aluno pelo qual é responsável, no âmbito da Escola;
II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a
permissão do setor competente;
III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer
documento ou material pertencente a da Escola;
IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno
pelo qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica,
agredindo-o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;
V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer
pessoa da comunidade a situações constrangedoras;
VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da Escola, sem prévia autorização da direção e/ou do
Conselho Escolar ;
VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas
de qualquer natureza, em nome da Escola sem a prévia autorização da
direção;
VIII. comparecer a reuniões ou eventos desta escola embriagado ou com
sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;
IX. fumar nas dependências da Escola, conforme legislação em vigor.
Art.186 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto neste Regimento Escolar
serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as respectivas
assinaturas.
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ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL LEO KANNER Rua Marcelino Venâncio, 30 – Jardim Alto da Boa Vista -– Fone: 3265—8921 CEP 87083-069 -
Maringá/Paraná – Email: [email protected]
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Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da
pessoa envolvida, o mesmo é validado por assinaturas de testemunhas.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art.187 A comunidade escolar deve acatar e respeitar o disposto neste Regimento
Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação
de Maringá, mediante Ato Administrativo.
Art.188 Este Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o
aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da legislação
educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela Secretaria de Estado
da Educação.
Art.189 Este Regimento Escolar pode ser modificado por Adendo de Alteração e/ou
de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com análise e
aprovação do Núcleo Regional de Educação de Maringá.
Art.190 Todos os profissionais em exercício nesta escola, os alunos regularmente
matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar conhecimento do disposto
neste Regimento Escolar.
Art.191 Os casos omissos neste Regimento Escolar serão analisados pelo
Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.
Art.192 Este Regimento Escolar entrará em vigor no ano letivo subseqüente à sua
homologação pelo Núcleo Regional de Educação de Maringá.
Maringá, 09 novembro de 2009
______________________________
Maria Ilda Queiroz de Souza
(Assinatura da Direção)
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