regimento do programa de residÊncia … · qualificado para o exercício na especialidade...

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1 REGIMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E UNIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA AGOSTO 2012

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REGIMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E

UNIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

UBERLÂNDIA

AGOSTO

2012

2

DA NATUREZA DO PROGRAMA E PÚBLICO-ALVO

Art. 1° - O Programa de Residência Multiprofissional e Uniprofissional em

Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (PRMUS-UFU) é um Programa

no qual são desenvolvidos Programas na modalidade de ensino de pós-

graduação lato sensu destinado a diferentes profissões da área de saúde.

§ 1º. Os Programas ou Áreas de concentração e as condições básicas

de funcionamento serão determinadas pela Universidade Federal de

Uberlândia (UFU) e Comissão de Residência Multiprofissional e Uniprofissional

em Saúde (COREMU), com aprovação da Comissão Nacional de Residência

Multiprofissional em Saúde (CNRMS). Assim, os Programas ou as áreas de

concentração atuais poderão ser modificadas, extintas e ainda, novas áreas

poderão ser criadas.

Art. 2º. Cada programa tem duração de dois anos, com carga horária total de

5.760 horas, sendo que 1152 horas (20%) são destinadas às atividades

teóricas e 4608 horas (80%) às atividades práticas em treinamento do exercício

da profissão, conforme Resolução CNRMS nº 03, de 04 de maio de 2010.

Art. 3º. A carga horária semanal é de 60 sessenta horas, distribuídas entre

atividades teóricas (12 horas semanais) e práticas (48 horas semanais)

incluindo plantões aos finais de semana e feriados, quando necessário.

Art. 4º. Os residentes do Programa de Residência Multiprofissional e

Uniprofissional em Saúde da UFU receberão bolsa - financiada pelo Ministério

da Educação (MEC), e seguindo a normatização da CNRMS conforme Portaria

Interministerial nº 1.077, de 12 de novembro de 2009 que institui o Programa

Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional

da Saúde, deverão manter dedicação exclusiva à residência.

Art. 5º. O número total de residentes do PRMUS-UFU e de cada área de

concentração ou Programa será aprovado pela (CNRMS), mediante propostas

da COREMU.

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Art. 6º. As atividades curriculares do Programa de Residência Multiprofissional

e Uniprofissional em Saúde terá início sempre no mês de Março de cada ano a

partir de 2013, conforme resolução própria da CNRMS Resolução da CNRMS

nº 4, de 15 de dezembro de 2011 revogada pela Resolução da CNRMS nº 3,

de 16 de abril de 2012.

DOS OBJETIVOS

Art. 7º. O objetivo geral do PRMUS-UFU é formar profissionais de saúde,

especialistas na área de concentração, com visão humanista, reflexiva e crítica,

qualificado para o exercício na especialidade escolhida, com base no rigor

científico e intelectual, pautado em princípios éticos, conhecedor dos diferentes

cenários da rede de saúde, capazes de atuar com competência na área

específica de formação.

Art. 8º. Os objetivos específicos do PRMUS-UFU são de capacitar os

residentes para:

a. Atuar com competência na área específica de especialização, nas

ações de prevenção, promoção, recuperação e reabilitação da saúde

dos usuários e/ou animais do serviço;

b. Planejar e executar, no seu âmbito de atuação, a assistência ao

usuário no ambiente hospitalar;

c. Atuar na promoção da saúde, de acordo com os princípios do

Sistema Único de Saúde (SUS);

d. Atuar na administração do processo do trabalho e da assistência, no

âmbito de sua atuação em hospital geral, ambulatório e rede de

atenção primária de saúde;

e. Atuar na Pesquisa, desenvolvendo estudos de caráter científico e

intelectual.

f. Atuar como educador e preceptor de residentes de sua área

profissional, trabalhando com dinamismo e postura crítica frente à

realidade;

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g. Atuar como educador consciente de seu papel na formação dos

cidadãos, orientando e mediando o ensino;

h. Atuar interdisciplinarmente como educador e membro da equipe de

saúde;

i. Aprender continuamente tanto na sua formação como na sua prática

profissional.

DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL E

UNIPROFISSIONAL EM

SAÚDE (COREMU) – Resolução n: 2, de 04/05/2010 da CNRMS; COREMU

UFU - Nomeada pela portaria No 0,469 DE 29 DE ABRIL DE 2011

revogada pela portaria de 28 de junho de 2012

Art. 9°. A instituição formadora em parceria com as instituições executoras, de

PRMUS ou em área profissional da saúde deverá constituir e implementar uma

única comissão de Residência Multiprofissional - COREMU.

Art. 10°. A COREMU reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês para

avaliação do andamento dos Programas e extraordinariamente, sempre que

necessário, a critério do seu presidente ou por solicitação dos seus membros.

§ 1º. As reuniões ordinárias e extraordinárias da COREMU serão

convocadas previamente por seu Presidente, que tem a função de elaborar a

pauta a ser abordada em cada reunião.

§ 2º. O prazo mínimo para a convocação será de setenta e duas horas

(3 dias úteis). Cada membro deverá encaminhar ao presidente os temas que

queira acrescentar à pauta das reuniões, até 3 dias úteis antes da data prevista

para a reunião. Temas urgentes serão acrescidos à pauta pelo presidente no

decorrer das reuniões.

§ 3º. Para reuniões deliberativas, o quórum mínimo de presença será de

maioria absoluta de seus membros. Na situação de presença de mais de trinta

e menos de cinquenta por cento de seus membros, será realizada reunião

informativa, ficando a parte deliberativa, caso exista, adiada para outra reunião.

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Não haverá reunião, caso estejam presentes menos de trinta por cento dos

membros da COREMU.

Art. 11°. A COREMU será composta pelos seguintes membros:

a. Presidente – Coordenador do programa;

b. Vice-Presidente - um dos coordenadores de Área de concentração ou

Programa;

c. Secretário – um dos coordenadores de Área de concentração ou

Programa;

d. O Coordenador de Cada Área de Concentração ou Programa;

e. Preceptores representantes das profissões que integram os diferentes

Programas da Residência Uni e Multiprofissional;

f. Dois Residentes representantes da Associação de Residentes uni e

multiprofissionais da Universidade Federal de Uberlândia (ARUFU),

Sendo um R1 e um R2 tanto dos Programas Uni quanto

multiprofissionais;

g. Um representante da diretoria do Hospital de Clínicas de Uberlândia

(HCU); um representante do Hospital Odontológico (HO) e um do

Hospital Veterinário (HV);

h. Um representante da Secretaria Municipal de Saúde;

i. Um representante do Centro Universitário do Triângulo – UNITRI.

§1°. Os representantes do HCU, HO, HV da Secretaria Municipal de Saúde

e da UNITRI, serão designados pelas respectivas instituições.

§ 2°. Os representantes dos Preceptores serão escolhidos por seus pares e

indicados pelos chefes de serviços.

§ 3°. Os representantes dos residentes são oficialmente escolhidos e

indicados pelos demais residentes, em eleição direta e por voto secreto, a cada

início de ano letivo, em um processo de responsabilidade da ARUFU. A

indicação deverá ser feita à COREMU no início de cada ano letivo. A não

indicação implicará na ausência deste representante, até que ocorram as

formalidades previstas.

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Art. 12°. Compete à COREMU:

a. Coordenar e avaliar a execução do PRMUS-UFU;

b. Acompanhar o desenvolvimento das atividades e propor modificações

necessárias para o adequado andamento do PRMUS-UFU;

c. Apreciar as normas para avaliação de desempenho dos residentes;

d. Solicitar mensalmente, aos tutores e preceptores, o resultado da

avaliação individual dos residentes R2 e a cada mudança de campo dos

residentes R1, sob sua responsabilidade;

e. Solicitar aos docentes o resultado da avaliação individual dos residentes

ao término da disciplina;

f. Apreciar os pedidos de licença para afastamento, licença saúde,

trancamentos dos residentes; obedecendo os critérios da Resolução

CNRMS nº 3, de 17 de fevereiro de 2011

g. Elaborar o calendário de atividades anuais do PRMS-UFU;

h. Aprovar a proposta de escala de férias dos residentes, em comum

acordo com os serviços nos quais as atividades práticas serão

realizadas; obedecendo os critérios da Resolução CNRMS nº 3, de 17

de fevereiro de 2011 art. 5º.

i. Elaborar e aprovar o edital de seleção para ingresso no programa;

j. Referendar a grade curricular e as ementas das disciplinas;

k. Decidir sobre questões de matrícula, avaliação de desempenho e

infração disciplinar, conforme critérios estabelecidos pela Resolução da

CNRMS nº 4, de 15 de dezembro de 2011 que dispõe sobre a data de

início dos Programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional

e em Área Profissional da Saúde, preenchimentos de vagas e

desistências.

l. Referendar os nomes para composição das Comissões Examinadoras

de Trabalho de Conclusão de Programa (TCP) e de artigos científicos,

bem como aprovar nome dos professores orientadores, devidamente

estabelecidos pela Comissão de TCP (Co-TCP)

m. Criar mecanismos que assegurem aos residentes efetiva orientação

acadêmica, por meio de tutoria e preceptoria;

n. Tomar ciência e providências em relação às resoluções da CNRMS;

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o. Zelar pela adequação do residente à estrutura de funcionamento do HC-

UFU, HO e HV e pelo bom relacionamento com a administração dos

hospitais, exercendo o papel mediador sempre que necessário;

p. Avaliar e tomar providências cabíveis em relação a eventuais faltas

cometidas por residentes, tutores ou preceptores e que comprometam o

bom funcionamento do programa;

q. Discutir temas e documentos relacionados ao programa;

r. Cumprir, fazer cumprir e divulgar o Regimento Interno do PRMUS-UFU;

s. Propor a criação e extinção de áreas de concentração/Programas e de

vagas para CNRMS.

Art. 13º. São atribuições do presidente (coordenador) da COREMU:

a. Convocar e presidir as reuniões da COREMU;

b. Assinar atas e documentos emanados da COREMU;

c. Divulgar, previamente, a pauta das reuniões;

d. Exercer voto de minerva quando houver empate nas votações;

e. Remeter ao Conselho da Faculdade de Medicina (CONFAMED)

relatórios anuais sobre as atividades do Programa e demais informações

solicitadas;

f. Encaminhar as solicitações da COREMU aos órgãos competentes;

g. Acompanhar o andamento das Áreas de Concentração/Programas;

h. Mediar as diferentes situações entre tutores, preceptores, residentes,

que não tenham possibilidade de encaminhamento e resolutividade

dentro da própria Área de Concentração/Programa;

i. Buscar articulação com instituições de saúde do município e região,

setores e serviços do HCUFU, do HO, HV e da própria UFU;

j. Encaminhar à CNRMS-MEC a freqüência mensal dos residentes até o

5º dia útil do mês corrente e os pedidos de licença para afastamento dos

residentes;

k. Encaminhar ao CNRMS-MEC a relação anual de residentes aprovados

no processo seletivo.

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Art. 14°. Aos representantes dos residentes compete:

a. Solicitar à COREMU a inclusão de assuntos de interesse dos residentes

na pauta de reuniões;

b. Reunir os residentes para propor sugestões que visem aperfeiçoar o

programa e discutir, em consenso, as questões a serem levadas à

COREMU;

c. Comunicar aos residentes deliberações da COREMU;

d. Participar de comissões ligadas à COREMU em que for solicitada a

presença do representante.

Art. 15º. O mandato dos representantes dos preceptores e dos residentes será

de um ano, podendo ser reconduzido por igual período desde que seja

recebida solicitação formal dos serviços e dos residentes respectivamente e

que estes representantes permaneçam vinculados ao PRMUS-UFU.

Art. 16º. O mandato dos demais membros será de dois anos, sendo

permitida uma recondução, ou mais reconduções quando alternadas pelo

interstício do tempo de um mandato.

DO COORDENADOR E VICE-COORDENADOR DE ÁREA DE

CONCENTRAÇÃO

Art. 17º. O coordenador e o vice- coordenador do Programa serão docentes da

UFU, eleitos pelos membros da COREMU e nomeados por meio de portaria

emitida pelo reitor.

Art. 18º. Os mandatos do coordenador e do vice-coordenador serão de dois

anos, sendo permitida uma recondução, ou mais reconduções quando

alternadas pelo interstício do tempo de um mandato.

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Art. 19º. O coordenador de Área/Programa tem por atribuições:

a. Coordenar o Projeto Pedagógico, sua implantação e acompanhamento;

b. Organizar e coordenar as reuniões de sua Área de

concentração/Programa;

c. Organizar e coordenar as reuniões com preceptores, tutores e equipes

de saúde;

d. Solicitar aos tutores a avaliação de desempenho do residente em sua

Área/Programa;

e. Elaborar a escala de atividades teórico/práticas dos residentes,

juntamente com os tutores e preceptores, conforme as necessidades de

aprendizado e dos serviços;

f. Ministrar e/ou coordenar aulas, grupos de estudo, ou outras atividades

acadêmicas com os residentes;

g. Determinar os locais para desenvolvimento das atividades práticas;

h. Responsabilizar-se, junto aos órgãos competentes e a CNRMS, pela

documentação do programa;

i. Encaminhar à COREMU a freqüência mensal dos residentes até o 5º dia

útil do mês corrente e os pedidos de licença para afastamento dos

residentes;

Parágrafo único. No caso de ausência ou durante os impedimentos legais

do coordenador, o vice-coordenador responderá pela Área/Programa.

DA TUTORIA E PRECEPTORIA

Art. 20°. Quanto à supervisão das atividades, os residentes serão

acompanhados por tutores e preceptores, conforme estabelecido pela

resolução nº 2, DE 13 DE ABRIL DE 2012 que dispõe sobre Diretrizes Gerais

para os Programas de Residência Multiprofissional e em Área Profissional de

Saúde.

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Art. 21°. O tutor desempenhará a função de supervisão docente-assistencial

por área específica de especialidade profissional. Deverá ser graduado e ter

titulação acadêmica mínima de Mestre.

Art. 22º. Aos tutores compete:

a. Manter a COREMU informada sobre o desenvolvimento das atividades e

dificuldades encontradas;

b. Participar das reuniões sobre a Residência para as quais for convocado;

c. Avaliar o desempenho acadêmico do residente na sua área,

bimestralmente, em conjunto com os preceptores;

d. Informar periodicamente ao coordenador/presidente da COREMU o

resultado da avaliação individual dos residentes sob sua

responsabilidade no que diz respeito ao seu desempenho acadêmico e

aos demais critérios de avaliação;

e. Ministrar e/ou coordenar aulas, grupos de estudo, ou outras atividades

acadêmicas com os residentes;

f. Promover a integração dos residentes das diversas áreas profissionais;

g. Promover a integração dos residentes com a equipe de saúde, usuários

(indivíduos, família e grupos) e demais serviços;

h. Estabelecer articulação com os preceptores.

Art. 23º. O preceptor desempenhará a função de supervisão durante o

treinamento em serviço, exercendo papel de orientador de referência para os

residentes. Deverá ser especialista ou e ter experiência na área de atuação.

Será aceito o preceptor graduado pelo prazo estabelecido pela CNRMS, sendo

que deverá se qualificar para continuidade nesta função.

Art. 24º. Aos preceptores compete:

a. Observar a pontualidade e a freqüência do residente de acordo com o

cronograma de atividades;

b. Orientar e supervisionar os residentes em sua área;

c. Avaliar diariamente o desempenho acadêmico do residente na sua área;

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d. Traçar metas, objetivos e atividades juntamente com, e, para o

residente;

e. Promover a discussão periódica de casos de interesse para o

aprendizado do residente e que resulte em melhoria na qualidade da

assistência prestada ao cliente.

DO CORPO DOCENTE

Art. 25º. A qualificação mínima exigida dos docentes é o título de Mestre,

obtido em curso recomendado pela CAPES/MEC.

Parágrafo único. Nas áreas profissionais em que o número de mestres

for insuficiente poderão lecionar profissionais de alta competência e

experiência em áreas específicas do curso, desde que aprovados pela

COREMU.

DA ADMISSÃO E MATRÍCULA

Art. 26º. A admissão ao PRMUS-UFU tem como pré-requisitos graduação em

instituição de ensino superior reconhecida ou validada pelo MEC e dedicação

integral.

Art. 27º. O ingresso no programa se dará por meio de concurso público

(processo seletivo) que poderá incluir um ou mais dos seguintes itens, a critério

da COREMU:

a. Provas discursivas;

b. Provas de múltipla escolha;

c. Análise de currículo;

d. Entrevista.

§ 1º. O candidato deverá ter no máximo três anos e três meses de formado,

no início do mês de março, momento do início das atividades da residência.

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§ 2º. Caberá à COREMU a nomeação de uma comissão de seleção que se

responsabilizará por todas as etapas do processo seletivo, que poderá ser

realizado por esta comissão ou por outro órgão competente, da instituição ou

terceirizado.

§ 3º. Serão chamados os candidatos que obtiverem rendimento conforme

normas descritas nos editais de processos seletivos da UFU, até que o número

de vagas ofertadas seja preenchido. Os demais serão considerados

excedentes e poderão ser chamados durante o prazo legal de validade do

concurso, conforme ordem de classificação e critérios estabelecidos na

Resolução da CNRMS nº 4, de 15 de dezembro de 2011 que dispõe sobre a

data de início dos Programas de Residência Multiprofissional e em Área

Profissional da Saúde, preenchimentos de vagas e desistências.

§ 4º. O prazo de validade do concurso é de dois meses,(60 dias) a contar

do início das atividades dos Programas de Residência.

§5°. A seleção para o programa será anual.

Art. 28º. No edital de seleção será descrita a documentação necessária para

inscrição no processo seletivo.

Art. 29º. Os candidatos classificados dentro do número de vagas disponíveis

deverão apresentar no ato da matrícula:

a. 1 fotocópia frente e verso autenticada de Documento comprobatório de

conclusão de curso de graduação (Diploma de Graduação ou Certificado

de Conclusão de Curso emitido pela Instituição de Ensino Superior);

b. 1 fotocópia autenticada do Histórico Escolar do Curso de Graduação;

c. 1 fotocópia do Registro profissional ou do protocolo de inscrição no

Conselho Regional da profissão, do Estado de Minas Gerais;

d. 1 fotocópia do CPF;

e. 1 fotocópia do documento de identidade;

f. Dados referentes à conta corrente que deverá ser aberta na Caixa

Econômica Federal ou Banco do Brasil em nome do candidato - nome

do banco, número do banco, número da conta e n.º da agência;

g. Número do PIS/PASEP ou NIT;

h. 01 foto 3x4 colorida (recente);

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i. 1 fotocópia do título de eleitor e comprovante da última eleição;

j. 1 fotocópia do comprovante de quitação com o serviço militar, se for o

caso;

k. Cópia do comprovante de residência;

l. Outros documentos a critério da COREMU e CNRMS-MEC.

§1°. No ato da matrícula o candidato deverá assinar termo de

compromisso individual no qual conste que o mesmo não tem vínculo

empregatício no momento e, que não o terá no período de vigência da

residência, estando ciente da dedicação exclusiva exigida no programa pelo

período de dois anos, também que ocorrerão atividades aos finais de semana e

feriados.

§2°. Aos candidatos que se graduaram em Universidade estrangeira,

será exigido, além da documentação acima, que o diploma esteja revalidado

por Universidade pública brasileira.

DAS ATIVIDADES TEÓRICAS

Art. 30º. Os conteúdos teóricos serão divididos em atividades comuns a todas

Áreas de concentração/Programas, podendo ainda ser específicas por Área de

concentração/Programas e por profissões.

§ 1º. A carga horária teórica será de 1.152 horas.

Art. 31º. A freqüência exigida nas atividades teóricas é de 75%.

Parágrafo único. Os locais para desenvolvimento das atividades teóricas

serão determinados pelo coordenador da COREMU juntamente com os

coordenadores dos Programas, ficando o residente responsável por sua

locomoção.

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DAS ATIVIDADES COMUNS E ESPECÍFICAS

( integração ensino-serviço-comunidade )

Art. 32º. O Núcleo de Atividades Comuns que será desenvolvido no primeiro

ano (R1), igualmente para todas as Áreas de Concentração, com 576 horas de

atividades teóricas e 2.304 horas práticas, totalizando 2.880 horas. A carga

horária a ser desenvolvida no ano será distribuída em 60 horas semanais,

durante 48 semanas, reservando-se 4 semanas para férias. As atividades

teóricas e práticas com as respectivas cargas horárias estão discriminadas nos

quadros 2 e 3.

Art. 33º. O Núcleo de Atividades Específicas que será desenvolvido no

segundo ano (R2), com 576 horas de atividades teóricas e 2.304 horas

práticas, totalizando 2.880 horas. A carga horária a ser desenvolvida no ano

será distribuída em 60 horas semanais, durante 48 semanas, reservando-se 4

semanas para férias. As atividades teóricas e práticas com as respectivas

cargas horárias estão discriminadas nos quadros 4 e 5.

Art. 34º. No primeiro ano (R1) os residentes farão capacitação em serviço em

Atenção Hospitalar e Atenção Básica e Especializada da Rede Municipal de

Saúde de Uberlândia e região conveniada, exceto os programas de residência

uniprofissional.

Art. 35º. No segundo ano (R2) as atividades práticas serão voltadas para a

área de concentração/Programas escolhida pelo residente, podendo haver

também atividades na Atenção Básica e Especializada da Rede Municipal de

Saúde de Uberlândia e região conveniada, exceto os programas de residência

uniprofissional.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS RESIDENTES

Resolução n 3 de 17/02/2011 da CNRMS

Art. 36°. São direitos dos residentes:

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a. Recebimento de bolsa mensal paga pelo Ministério da Educação;

b. À Profissional de Saúde Residente gestante ou adotante será

assegurada a licença-maternidade ou licença- adoção de até 120 dias,

que poderá ser prorrogada pela instituição responsável em até 60 dias.

Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao nascimento/adoção

(dia útil ou não) não podendo ser adiado ou acumulado;

c. Ao Profissional de Saúde Residente será concedido licença de até 5

dias para auxiliar a mãe de seu filho recém- nascido ou adotado,

mediante apresentação da certidão de nascimento ou adoção. Este

prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao nascimento/adoção (dia

útil ou não) não podendo ser adiado ou acumulado;

d. O Profissional de Saúde Residente fará juz a uma folga semanal e a 30

dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias de descanso, a cada ano

do programa. Os períodos deverão ser avaliados pela COREMU para

evitar saídas simultâneas de muitos residentes.

e. Participação em eventos de caráter científico desde que haja

autorização da COREMU;

f. Aperfeiçoar-se tecnicamente de acordo com o as atividades

estabelecidas para o programa de residência, com orientação dos

tutores e preceptores;

g. Ser informado sobre o regimento do PRMUS-UFU;

h. Receber alimentação na forma estabelecida, respeitando os horários e

os locais pré-fixados pelo HCUFU, HO e Hospital Veterinário;

i. Receber certificado correspondente ao curso de especialização, quando

obtida a aprovação e após aprovação dos programas pelo MEC;

j. Utilizar as bibliotecas dos diferentes campus da UFU;

k. Será concedido, ao Profissional de Saúde Residente, oito dias

consecutivos de licença em razão do casamento. Este prazo inicia-se no

primeiro dia subseqüente ao casamento (dia útil ou não), não podendo

ser adiado ou acumulado;

l. Ao Profissional de Saúde Residente será concedida licença nojo de oito

dias em caso de óbito de parentes de primeiro grau, ascendetes ou

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descendentes. Este prazo inicia-se no primeiro dia subseqüente ao

falecimento (dia útil ou não), não podendo ser adiado ou acumulado;

m. Para licença para tratamento de saúde ao Profissional Residente, será

concedido:

1. Caso de afastamento até 15 (quinze) dias, por ano, receberá sua

bolsa integralmente;

2. Afastamento a partir do 16° (décimo sexto) dia de licença

receberá auxílio doença do INSS, ao qual está vinculado por força

de sua condição de autônomo;

3. O afastamento que exceda um período de 30 (trinta) dias

consecutivos ou somatório de licenças anuais deverá ser

recuperado integralmente ao término do treinamento;

4. O residente que ficar licenciado, até o máximo de 30 (trinta) dias,

poderá optar, por escrito, para compensar este período com as

férias;

5. O trancamento de matrícula, parcial ou total, exceto para o

cumprimento de obrigações militares, poderá ser concedido,

excepcionalmente mediante aprovação pela COREMU e

mediante homologação da CNRMS. No período de trancamento

fica supenso o pagamento da bolsa trabalho.

Parágrafo único: O profissional da Saúde residente que se afastar do

Programa por motivo devidamente justificado deverá contemplar a carga

horária prevista, repondo as atividades perdidas em razão do afastamento,

garantindo a aquisição de competências estabelecidas pelo programa. Todas

as hipóteses de afastamento do PRMUS-UFU serão avaliadas e decididas pela

COREMU, bem como o período e a forma de reposição.

Art. 37°. São deveres dos residentes:

a. Firmar Termo de Compromisso, sem o qual não poderá iniciar as

atividades no programa;

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b. Manter relacionamento ético com os residentes do programa, bem como

com os demais profissionais e com os usuários dos serviços de saúde;

c. Participar das atividades programadas de acordo com o rodízio dos

campos de prática, obedecendo às atribuições que lhes forem

designadas pelos tutores e preceptores;

d. Responsabilizar-se pelo cumprimento das atividades de seu programa

de Residência;

e. Cumprir rigorosamente os horários que lhe forem atribuídos;

f. Observar o Código de Ética de sua profissão, principalmente no que se

refere a resguardar o sigilo e a veiculação de informação a que tenham

acesso em decorrência do programa;

g. Comparecer às reuniões convocadas pelas autoridades superiores,

COREMU, coordenador, tutores e preceptores do programa;

h. Cumprir as disposições regulamentares gerais do HC-UFU, HO, HV e de

cada serviço onde o Programa está sendo desenvolvido;

i. Prestar colaboração ao serviço no qual estiver desenvolvendo as

atividades de capacitação em serviço, fora do horário de trabalho,

quando em situações de emergência;

j. Levar ao conhecimento das autoridades superiores irregularidades das

quais tenha conhecimento, ocorridas nos serviços;

k. Assinar diariamente a folha de frequência e responsabilizar-se por

entregá-la na secretaria da COREMU até o 5°dia útil do mês

subseqüente;

l. Em caso de doença ou gestação, comunicar o fato imediatamente à

COREMU, apresentando atestado médico devidamente identificado e

com o CID apropriado;

m. Dedicação, zelo e responsabilidade no cuidado aos usuários e no

cumprimento de suas obrigações;

n. Usar uniforme conforme sua profissão e obrigatoriamente o jaleco e

crachá de identificação;

o. Agir com urbanidade, discrição e lealdade;

p. Zelar pelo patrimônio dos serviços onde o Programa está sendo

desenvolvido;

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q. Reportar aos preceptores eventuais dúvidas ou problemas no decorrer

do programa;

r. Dedicar-se exclusivamente ao programa de residência, cumprindo a

carga horária determinada.

Art. 38º. Ao residente é vedado:

a. Ausentar-se do local onde esteja exercendo suas atividades sem a

autorização de seu preceptor;

b. Retirar sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer objeto

ou documento do serviço;

c. Tomar medidas administrativas sem autorização por escrito de seus

preceptores;

d. Conceder à pessoa estranha ao serviço o desempenho de atribuições

que sejam de sua responsabilidade;

e. Prestar quaisquer informações que não sejam as de sua específica

atribuição;

f. Utilizar instalações e/ou material do serviço para lucro próprio.

g. Atuar em Campo de Prática sem a presença de preceptor.

DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Art. 39º. A freqüência mínima exigida nas atividades teóricas é de 75% e nas

atividades práticas (capacitação em serviço) é de 100%, devendo haver

reposição das faltas na forma de plantões previamente programados e

autorizados pelo preceptor responsável.

§ 1º. Os locais e períodos para desenvolvimento das atividades teóricas

e práticas serão aprovados pela COREMU e estabelecidos em parceria com

coordenadores e os preceptores, ficando o residente responsável por sua

locomoção.

§ 2º. A critério da COREMU poderão ser alterados os horários e

cronograma de atividades teóricas e de atividades práticas em serviço.

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Art. 40º. O residente será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 70

pontos em todas as atividades do Programa.

§ 1º. A cada atividade teórica serão atribuídos 100 pontos e, para ser

aprovado, o residente deverá ter nota igual ou superior a 70 pontos.

§ 1º. O processo de avaliação do residente será realizado pelos

preceptores com participação dos tutores e dos próprios residentes que

deverão fazer sua auto-avaliação. Para ser aprovado, o residente deverá obter

a nota mínima de 70 pontos em 100. Esta avaliação se dará mensalmente ou

ao final das atividades em cada local de prática, de acordo com os critérios

descritos na ficha abaixo.

FICHA DE AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES MULTIPROFISSIONAL E UNIPROFISSIONAL

RESIDENTE:......................................................................................................................

LOCAL: .............................................................................................................................

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PERÍODO:...........................................................................................................................

PRECEPTOR: ...................................................................................................................

TUTOR: .............................................................................................................................

A nota a ser atribuída será baseada nos itens e critérios abaixo:

ITENS A SEREM AVALIADAS PONTUAÇÃO

1 – RESPONSABILIDADE 24 PONTOS

a) Apresentação pessoal Até 6

b) Assiduidade Até 6

c) Pontualidade Até6

d) Ética profissional Até6

2 – REALIZAÇÃO DAS TAREFAS 48 PONTOS

a) Habilidade na execução dos procedimentos Até 8

b) Aplicação dos conhecimentos científicos Até 8

c) Organização no trabalho Até 8

d) Iniciativa, interesse Até 8

e) Criatividade Até 8

f) Realização dos trabalhos solicitados Até 8

3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 28 PONTOS

a) Com o paciente Até 7

b) Com a equipe de trabalho (do serviço/setor) Até 7

c) Com os colegas (do grupo de residência) Até 7

d) Com o profissional supervisor Até 7

TOTAL 100 PONTOS

Nota Excelente (item 1 =6, item 2 = 8, item 3 =7) - O item é sempre alcançado. Nota Muito bom (item 1 =5, item 2 = 7, item 3 =-6) Na maioria das vezes o item é realizado. O aluno reconhece dificuldades e tente superá-las. Nota Bom (item 1 =4, item 2 = 5-6, item 3 =5) - O item é basicamente alcançado. Nota Sofrível (item 1 =2-3, item 2 =3-4, item 3 =3-4) – Aspectos importantes do item estão falhas ou não foram cumpridos. Nota Nulo (item 1 = 0-1 item 2 = 0-2, item 3 =0-2) - O item é praticamente não realizado ou é realizado erroneamente. 1 – RESPONSABILIDADE a) Apresentação pessoal – O uso do uniforme, pelo residente, é feito conforme normatização do serviço; são usadas roupas/acessórios adequadamente, a higiene pessoal é mantida. b) Assiduidade – O residente comparece às atividades estipuladas. c) Pontualidade – O residente comparece às atividades no horário estipulado; cumpre os prazos determinados na realização de tarefas e na entrega de atividades solicitadas.

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. d) Ética profissional – O residente cumpre as determinações do código de ética de sua profissão bem como observa e cumpre o regimento da COREMU. 2- REALIZAÇÃO DAS TAREFAS a) Habilidade na execução dos procedimentos- É capaz de identificar necessidade de intervenções e executa as ações e procedimentos de maneira correta, com segurança b) Aplicação dos conhecimentos científicos – Demonstra conhecimentos requeridos e assimilação de novos conteúdos sendo capaz de aplicá-los em seu trabalho cotidiano. Demonstra conhecimento anterior, associando a situação atual e a coloca em prática. c) Organização no trabalho – O residente consegue gerenciar/otimizar o tempo de acordo com as atividades planejadas. Os registros de trabalhos escritos e suas narrações orais sobre os atendimentos e contatos com pacientes e equipe são coerentes, apresentam embasamento teórico adequado, são claros e lógicos. d) Iniciativa, interesse – O residente se prontifica expondo sugestões coerentes e contextualizadas, bem como apresentando atitudes de modo espontâneo e, quando não as tem, procura ajuda. e) Criatividade – O residente prontamente propõe novas idéias e alternativas frente a diferentes situações, demonstrando capacidade de adequações para as suas tarefas, nos diferentes contextos em que esteja inserido. f) Realização dos trabalhos solicitados – O residente executa os trabalhos solicitados de maneira adequada e cumprindo aos objetivos da atividade proposta 3 – RELACIONAMENTO INTERPESSOAL a) Com o paciente – O residente realiza contratos com pacientes deixando claro qual é o seu papel e o que ele espera do paciente. O residente faz as pontuações necessárias e de forma adequada tanto oralmente para o paciente, quanto em seus relatos escritos, encaminhamentos e registros em prontuário, demonstrando capacidade de empatia, disposição interna, superando preconceitos, para lidar com as demandas do individuo, família e comunidade. b) Com a equipe de trabalho – O residente ao discutir questões relacionadas ao paciente em atendimento se restringe a falar sobre o que tange ao foco de seu trabalho com o mesmo. É capaz de desenvolver suas atividades de maneira participativa e colaborativa estabelecendo um relacionamento adequado com a equipe de trabalho do setor/serviço.

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c) Com os colegas – O residente respeita os colegas e empenha para o bom relacionamento com os membros de sua área e do programa. Busca desenvolver mecanismos que colaborem no desenvolvimento coletivo da assistência a comunidade, assumindo a sua responsabilidade. É colaborativo na resolução das tarefas e/ou problemas do grupo em qual se insere. d) Com o profissional supervisor (tutor, preceptor ou outros profissionais que venham orientar/supervisionar seu trabalho) – O residente demonstra respeito e maturidade frente aos tutores, preceptores e outros profissionais que estejam no papel de supervisão; responde adequadamente as indagações. Exibe autenticidade e responsabilidade; demonstra ser digno de confiança. OBSERVAÇÕES: ______________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data: _____/ _____/ _____

Assinatura do residente:

______________________________________________________________________

Assinatura do(s) preceptor(es):

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Assinatura do tutor:

_______________________________________________________________

_______

Art. 41º. Todos os residentes obrigatoriamente deverão elaborar Trabalho de

Conclusão de Programa (TCP) na forma de artigo científico, sob orientação

docente/tutor. Todas as normas de TCP estão descritas pela Comissão de

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Trabalho de Conclusão de Programa (Co-TCP) sendo esta criada por meio de

portaria da FAMED.

Art. 42º. Todos os residentes obrigatoriamente deverão encaminhar o seu TCP

para publicação em periódico indexado e apresentar o protocolo de envio do

manuscrito.

Art. 43º. Para obtenção do certificado de conclusão da residência o residente

deverá satisfazer as seguintes exigências:

a. Obter conceito mínimo 70 pontos na avaliação do TCP;

b. Apresentar documento de submissão do artigo científico para revista

indexada (ou equivalente) com Qualis.

§ 1º. Ao final do primeiro ano da residência o residente deverá ter obtido, no

mínimo 70 pontos, nas avaliações das atividades teóricas e práticas; freqüência

mínima de 75% nas atividades teóricas e 100% nas atividades práticas. O não

cumprimento destes requisitos implica na reprovação do residente e

conseqüente desligamento do programa. A matrícula no segundo ano está

condicionada à aprovação no ano anterior.

§ 2º. Os critérios e os resultados de cada avaliação deverão ser de

conhecimento do residente.

DO ARTIGO CIENTÍFICO – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 44º. Todos os residentes, obrigatoriamente, deverão elaborar e

executar um projeto de pesquisa e produzir um artigo científico relacionado ao

mesmo tema, como requisito para obtenção do certificado de conclusão da

residência.

Art. 45º. O residente definirá o tema do projeto de pesquisa em conjunto com o

orientador.

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Art. 46º. Definido o tema o residente deverá elaborar, sob a orientação de um

tutor do programa, o projeto de pesquisa e submetê-lo a aprovação do Comitê

de Ética em Pesquisa com Seres Humanos ou Experimentação Animal, caso

este seja o caso.

Art. 47º. Após aprovação pelo professor orientador, o projeto de pesquisa

deverá ser encaminhado à Co-TCP para validação do processo, conforme

calendário estabelecido anualmente.

Art. 48º. Aprovado o projeto de pesquisa, a mudança do tema só será permitida

com a elaboração de um novo projeto, e mediante o preenchimento dos

seguintes requisitos:

a. aprovação expressa do professor orientador;

b. concordância expressa de outro professor em realizar a orientação, caso

a mudança não seja aceita pelo orientador do primeiro tema, sendo

obrigatória, contudo, a aquiescência expressa deste;

c. Deliberação pela COREMU.

Art. 49º. A elaboração do artigo científico – Trabalho de Conclusão de Curso

será realizada sob a orientação do tutor que orientou a realização do projeto e

por co-orientadores, se for o caso.

Art. 50º. A avaliação do artigo científico – Trabalho de Conclusão de Curso

será realizada mediante defesa pública.

§ 1º. A avaliação do artigo científico deverá ser requerida pelo orientador

à COREMU.

§ 2º. A avaliação do artigo científico será feita por uma Comissão

Examinadora, aprovada pela COREMU, e constituída pelo orientador e mais

dois integrantes portadores, no mínimo, do grau de Mestre.

§ 3º. Quando da designação da banca examinadora, deverá, também,

ser indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos

titulares em caso de impedimento ou qualquer motivo de força maior.

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Art. 51º. O artigo científico deverá conter a estrutura estipulada pelas normas

da ABNT ou da revista para a qual será encaminhado para publicação:

DO ORIENTADOR

Art. 52º. O Orientador do artigo científico deverá ser tutor do programa e ter

título de Mestre ou Doutor.

Parágrafo único. A critério da COREMU poderá ser admitido como co-

orientador, preceptores do programa ou docente não vinculado ao Programa.

Art. 53º. Serão admitidos, no máximo, dois alunos, por Orientador.

Art. 54º. Compete ao Professor Orientador:

a. Orientar os residentes na organização e execução de seu plano de

estudos;

b. Orientar os processos de pesquisa dos residentes;

c. Dar assistência aos residentes na elaboração e na execução de seu

projeto de pesquisa e do artigo científico.

DA DEFESA

Art. 55º. Somente receberá avaliação do artigo científico o residente que

obtiver o total de pontos requerido para o certificado (média de 70 pontos).

Art. 56º. As sessões de defesa do artigo científico serão públicas, respeitada a

capacidade do recinto e eventuais restrições no interesse da boa ordem dos

trabalhos.

Art. 57º. Cabe ao professor orientador a tarefa de coordenar a sessão de

defesa, devendo tomar todas as medidas necessárias à ordem dos trabalhos.

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Art. 58º. O residente deverá entregar o artigo cientifico, para os membros da

comissão examinadora com antecedência de no mínimo quinze dias da data da

defesa.

Art. 59º. Na defesa, o residente terá de 20 a 30 minutos para fazer sua

exposição, enquanto cada componente da Comissão Examinadora terá até 10

minutos para fazer sua argüição, dispondo o residente de outros 10 minutos

para responder a cada um dos examinadores.

Parágrafo único. O orientador, se assim entender, pode abster-se de

proceder à argüição ao seu orientando, atribuindo a respectiva nota pelas

respostas do acadêmico às argüições dos outros professores.

Art. 60º. A atribuição das notas será realizada após o encerramento da etapa

de argüição.

§ 1º. As notas serão atribuídas individualmente, em escala de zero (0) a

100.

§ 2º. A atribuição das notas será realizada em fichas, onde cada

membro da comissão examinadora registrará sua nota.

§ 3º. A nota final do residente será o resultado da média aritmética das

notas atribuídas pelos membros da banca examinadora.

§ 4º. Será considerado aprovado o acadêmico que obtiver no mínimo 70

pontos.

Art. 61º. O residente que não entregar o artigo científico ou que não se

apresentar para a defesa oral, sem motivo justificável, será considerado

reprovado.

Art. 62º. A avaliação final, assinada pelos membros da comissão examinadora,

deverá ser registrada em ata, ao final da defesa.

Art. 63º. Compete a CO-TCP a análise e julgamento dos recursos contra a

avaliação final, com posterior aprovação pela COREMU.

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DA VERSÃO DEFINITIVA DO ARTIGO CIENTÍFICO – TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE PROGRAMA

Art. 64º. A versão definitiva do artigo científico – Trabalho de Conclusão de

Programa, com as alterações propostas pela Comissão Examinadora, deverá

ser encaminhada à Co-TCP, com o nome do residente, do orientador, título,

local e ano e também em CD-ROM, obrigatoriamente 10 dias antes do término

da residência. Caso os membros da banca solicitem cópias, estas deverão ser

entregues impressas ou em CD-ROM.

Art. 65º. A entrega da versão definitiva do artigo científico encaminhado para a

revista, bem como o termo de aceite, é obrigatória em até 10 dias antes do

término da residência.

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 66º. O residente que deixar de cumprir as normas deste Regimento e as

normas gerais dos serviços estará sujeito as seguintes sanções disciplinares:

a. Advertência escrita:

b. Suspensão;

c. Desligamento do Programa.

Parágrafo único. Na aplicação das sanções disciplinares deverão ser

considerados:

a. Natureza e gravidade da infração;

b. Os antecedentes do residente.

Art. 67º. As sanções disciplinares deverão ser propostas ao presidente da

COREMU.

Art. 68º. Caberá ao presidente da COREMU levar para discussão na reunião

da COREMU a proposta da sanção disciplinar.

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Art. 69º. A aprovação ou não e o tipo de sanção disciplinar serão decididos por

maioria de votos dos membros da COREMU.

Art. 70º. O residente passível da sanção proposta deverá ser convocado para a

reunião, a fim de ter direito pleno de defesa.

Parágrafo único. Caso o residente não concorde com a decisão da

COREMU, poderá recorrer, por escrito, ao CONFAMED, que poderá emitir seu

parecer e encaminhar à COREMU para que seja enviado à CNRMS.

Art. 71º. O desligamento do residente ocorrerá nas seguintes hipóteses:

a. A pedido do mesmo;

b. Ao término da Residência;

c. Quando houver faltas por 15 (quinze) dias consecutivos ou 30 (trinta)

dias intercalados, sem justificativa aceita pela COREMU;

d. Faltar ao plantão, sem justificativa aceita pela COREMU;

e. Não alcançar, a cada ano, o mínimo de 70 pontos nas avaliações das

atividades teóricas e atividades práticas e freqüência mínima de 75%

nas atividades teóricas e 100% nas atividades práticas;

f. Cometer falta grave a este Regimento e, após análise da COREMU,

esgotados todos os recursos possíveis, for assim decidido;

g. Quando comprovadas dificuldades não superáveis no relacionamento

com pacientes, residentes, corpo clínico e/ou funcionários;

h. Pelo descumprimento do respectivo Termo de Compromisso.

Art. 72º. Em caso de interrupção justificada do treinamento, o residente deverá

complementar a carga horária total de atividades previstas para o aprendizado.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 73º. Os casos omissos serão resolvidos pela COREMU.

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Art. 74º. O presente Regimento somente poderá ser modificado mediante

proposta dos membros da COREMU, em reunião, com número de votos igual

a, pelo menos, dois terços do total de votos da Comissão.

Art. 75º. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação,

substituindo integralmente a versão aprovada em ___/___/______.

Todas as vias deverão ser rubricadas e a assinatura se dará na página final.

Uberlândia, ____ de Agosto de 2012.

______________________________

Presidente da COREMU

Membros da COREMU presentes à 5ª reunião ordinária do dia ____ de Agosto

de 2012.

Juliana Pena Porto ________________________________________________

Anna Claudia Yokoyama dos Anjos ___________________________________

Eliane Maria de Carvalho ___________________________________________

Mariana de Abreu Barbosa P. da Silva ________________________________

Monica Rodrigues Da Silva______________________________________________

Graciela Neves Da Costa Duarte____________________________________

Maria Cristina de Moura Ferreira___________________________________

Adriana Salazar Drumond__________________________________________

Raphael Zardini Andrade_______________________________________________

Vânia Amaral da Rocha___________________________________________________

Simone Pessoa Dantas___________________________________________________

Maria Cristina Borges_______________________________________________

Francisco Claudio Dantas Mota________________________________________

Michel Felipe S. Souza._______________________________________________