regime jurídico dos servidores públicos civis do estado de rondônia (lei complementar nº...
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REme juridico dos servidores do estado de rondoniaTRANSCRIPT
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INTRODUO
Por que resolvemos criar uma apostila e distribuir de graa?
Quando comeamos a estudar para concursos pblicos ns no sabamos como estudar, qual o material
que nos levaria at a aprovao de forma mais rpida. Fomos por muitas vezes enganados com apostilas
compradas em bancas de revistas e outras.
Foi ento que resolvemos criar nossa prpria apostila, para auxiliar o nosso estudo para os concursos que
fomos fazendo. J tivemos algumas aprovaes, ento queremos difundir a nossa tcnica de estudar para
aqueles que esto comeando tenham a oportunidade de adiantar os estudos e obter a to sonhada aprovao.
Nossas apostilas vm para auxiliarem nos seus estudos, sentimos em falar, mas s com ela no
suficiente. Bem sabemos que para se preparar para concursos precisamos treinar bastante, sendo assim, voc
concurseiro (a) dever procurar resolver o nmero maior de questes da banca examinadora.
Nossa sugesto:
1) Leia esta apostila de 3 a 5 vezes; e
2) Resolva em torno de 100 questes sobre esta lei 68/92, vamos em breve disponibilizar um carderno de
questes para anexar a esta apostila de lei especial;
Vocs seguindo a nossa sugesto certa aprovao. No tem jeito INEVITVEL! Acredite em
voc, mesmo que tudo parea que no vai dar certo. Caso no tenha concentrao em casa, procure
imediatamente uma biblioteca, pois, biblioteca o jardim dos sonhos de um estudante.
Lembrando que viste um concursando diligente nos seus estudos, perante a lista dos aprovados
ser posto, no permanecer entre os reprovados. Sem olvidar, que por mais longe que possa parecer
estar uma data um dia ela chegar e no importar se estar preparado ou no, ela chegar. Ento que
voc e ns possamos estar preparados para o dia de nossa vitria que j foi decretada.
Visitem sempre as nossas pginas, nelas voc encontrar muita motivao para no deixar voc
olhar para baixo, mas, sim para o ALVO.
Seu sucesso o nosso sucesso.
EQUIPE DOS CONCURSEIROS DE RONDNIA!
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Produzido por:
Os Concurseiros de Rondnia OSCR.
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LEI COMPLEMENTAR N. 68/1992 OS CONCURSEIROS DE RONDNIA
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REGIME JURDICO DOS SERVIDORES PBLICOS CIVIS DO ESTADO DE RONDNIA (LEI COMPLEMENTAR N 68/1992);
LEI COMPLEMENTAR N 68, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1.992
D.O.E. N 2674, DE 09/12/92
DISPE SOBRE O REGIME JURDICO DOS SERVIDORES
PBLICOS CIVIL DO ESTADO DE RONDNIA, DAS
AUTARQUIAS E DAS FUNDAES PBLICAS ESTADUAIS E D
OUTRAS PROVIDNCIAS.
Atualizada at a LC n 794, 9/9/2014 1
ALTERAES 2:
Alterada pela LC n 81, de 15/07/93 (altera os art. 56 e 128)
Alterada pela LC n 91, de 03/11/93 (altera os art. 181 e 183)
Alterada pela LC n 96, DE 08/12/93 (altera os art. 100 a 102)
Alterada pela LC n 109, de 08/04/94 (altera os art. 2, 4 e 5) Lei
Inconstitucional - ADI 1201 STF
Alterada pela LC n 122, de 28/11/94 (altera o art. 123) Efeitos suspensos
ADI 1197 STF
LC n 127, de 15/12/94 (no h alteraes na LC 68/1992) Efeitos
suspensos - ADI 1202 STF
LC n 107, de 10/01/94 (PCCS do DER no h alteraes na LC 68/92)
Alterada pela LC n 140, de 28/09/95 (altera os art. 28 e 53)
Alterada pela LC n 151, de 31/05/96 (altera os art. 108 e 109)
Alterada pela LC n 164, 27/12/96 (altera os art. 166, 170 e os art. de 181 a
228)
Alterada pela LC n 212, 12/05/99 (altera o art. 73)
Alterada pela LC n 221, 28/12/99 (altera os art. 53, 54, 128 e 130 e revoga
art. 100 a 102)
Alterada pela LC n 228,10/01/00 (dispe sobre a criao do IPERON
revoga os art. 229 a 257)
1 Consolidao realizada pela Coordenadoria de Modernizao e Gesto
Estratgica CMGE/Coplan, do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, em maro de 2015. 2 Os diplomas alteradores indicados esto relacionados no arquivo da lei n.
68/92, disponibilizado no stio Institucional da ALE/RO.
Alterada pela LC n 253, 14/01/02 (revoga o 2 do art. 106 e os art. 258 a
275 )
Lei Ordinria n 1067, 19/04/02 (PCCS do Grupo Ocup. Sade - SESAU - no
h alteraes na LC 68/92)
Alterada pela Lei n 1068, 19/04/02 (revoga os Incisos I, II do art. 86 e os art.
87 a 91, 96 e 97)
Alterada pela LC n 270, 10/12/02 (altera o 2 do art. 232)
Alterada pela LC n 268, 22/10/02 (inclui o 3 ao artigo 123)
Alterada pela LC n 447, 02/06/08 (revoga o artigo 182)
Alterada pela LC n 466, 11/07/08 (altera o 1 do art. 65)
Alterada pela LC n 518, 23/07/09 (acrescenta o art. 13-A)
LO n 2165, 28/10/09 (dispe sobre adicional de insalubridade,
periculosidade e atividade penosa)
Alterada pela LC n 694, 3/12/2012 (altera o art. 123 e revoga o art. 127)
Alterada pela LC n 735, 28/10/2013 (Acresce art. 55-A e 55-B, e altera Art.
114)
Alterada pela LC n 744, 05/12/2013 (Altera art. 179 e 180)
Alterada pela LC n 794, 9/9/2014 (Altera os artigos 14, 50 e 53)
O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDNIA, fao
saber que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a
seguinte Lei Complementar:
TTULO I
CAPTULO NICO DAS DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1 Esta Lei Complementar institui o Regime
Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Rondnia,
das Autarquias e das Fundaes Pblicas Estaduais.
Art. 2 As disposies desta Lei Complementar so
aplicveis, no que couber, aos servidores da Assemblia
Legislativa, do Tribunal de Justia, do Tribunal de Contas e do
Ministrio Pblico do Estado de Rondnia.
Art. 3 Para os efeitos desta Lei Complementar,
servidor pblico a pessoa legalmente investida em cargo
pblico.
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Art. 4 Cargo Pblico o conjunto de atribuies e
responsabilidades de natureza permanente cometida ou
cometveis a servidor pblico, com denominao prpria,
quantidade certa, prevista em lei e pagamento pelos cofres
pblicos, de provimento em carter efetivo ou em comisso.
Art. 5 Os cargos pblicos, acessveis a todos os
brasileiros, so criados por lei, com denominao prpria e
vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento em
carter efetivo ou em comisso.
1 Os cargos pblicos de provimento efetivo sero
organizados em grupos ocupacionais.
Art. 6 vedado atribuir ao servidor pblico outros
servios, alm dos inerentes ao cargo de que seja o titular,
salvo quando designado para o exerccio de cargo em
comisso, funo gratificada ou para integrar comisses ou
grupos de trabalhos.
Art. 7 proibida a prestao de servios gratuitos,
salvo nos casos previstos em lei.
TTULO II
DO PROVIMENTO, DA VACNCIA, DA MOVIMENTAO E DA
SUBSTITUIO
CAPTULO I
DO PROVIMENTO
SEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 8 So requisitos bsicos para investidura em
cargo pblico:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos polticos;
III - a quitao com as obrigaes militares e eleitorais;
IV - o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do
cargo;
V - a idade mnima de 18a;
VI - aptido fsica e mental, comprovada em inspeo
mdica;
VII - habilitao em concurso pblico, salvo quando se
tratar de cargos para os quais a lei assim no o exija.
1 Para o provimento de cargo de natureza tcnica
exigir-se- a respectiva habilitao profissional.
2 As pessoas portadoras de deficincia fsica
assegurado o direito de se inscrever em concurso pblico para
provimento de cargos, cujas atribuies sejam compatveis
com sua deficincia e o disposto no Art. 7, inciso XXXI, da
Constituio Federal.
Art. 7 da CRFB88 - So direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio
social: XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a
salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de
deficincia;
Art. 9 O provimento de cargo pblico far-se-
mediante ato da autoridade competente de cada Poder, do
Ministrio Pblico e do Tribunal de Contas.
Art. 10. A investidura em cargo pblico ocorre com a
posse.
Art. 11. So formas de provimento de cargo pblico:
I nomeao;
II promoo;
III readaptao;
IV reintegrao;
V aproveitamento;
VI reintegrao;
VII reconduo;
Macete : ANOPRO 4R
Art. 12. A primeira investidura em cargo de provimento
efetivo depender de prvia habilitao em concurso pblico,
obedecida a ordem de classificao e prazo de validade.
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SEO II
DO CONCURSO PBLICO
Art. 13. O concurso ser de provas ou de provas e
ttulos, podendo ser realizado em duas etapas conforme
dispuseram a lei e o regulamento do respectivo Plano de
Carreira.
Art. 13-A. Os exames mdicos ou laboratoriais exigidos
em concurso pblicos devero ser prestados pela rede de
servio pblico de sade.
. Os exames de que trata o caput do presente
artigo, devero ser entregues ao interessado em tempo hbil
para a investidura ou posse nos termos do edital do
respectivo concurso pblico.
Art. 14. O concurso pblico tem validade de at 02a
podendo ser prorrogado uma nica vez, por igual perodo.
1 As condies de realizao do concurso sero
fixadas em edital, publicado no Dirio Oficial do Estado e
divulgado pelos veculos de comunicao.
2 No se abrir novo concurso enquanto houver
candidato aprovado em concurso anterior com prazo de
validade no expirado.
3 O edital poder prever o aproveitamento de
aprovados em concurso pblico para provimento em rgo
diverso do Poder Executivo do Estado de Rondnia, para
atender ao interesse pblico, desde que atendidos,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
I inexistncia de concurso pblico vlido com
candidatos aprovados para os cargos em que se pretende
aproveitar;
II igual denominao, descrio, atribuies,
competncias, direitos e deveres do cargo;
III iguais requisitos de habilitao acadmica e
profissional;
IV lotao na mesma localidade de opo de edital;
V observncia a ordem de classificao;
VI situao excepcional do rgo requisitante;
VII autorizao do rgo que elaborou o concurso;
VIII remunerao e estrutura de carreiras anlogas; e
IX opo expressa do candidato.
4 Realizado o aproveitamento do candidato na
condio do 3, no poder ocorrer o retorno ou ingresso
no cargo ao qual concorreu no concurso pblico.
SEO III
DA NOMEAO
Art. 15. A nomeao a forma originria de
provimento dos cargos pblicos.
. A nomeao para o cargo de carreira ou cargo
isolado de provimento efetivo depende de prvia habilitao
em concurso pblico, obedecidos a ordem de classificao e o
prazo de sua validade.
Art. 16. A nomeao ser feita:
I - em carter efetivo, para os cargos de carreira;
II - em carter temporrio, para os cargos em
comisso, de livre provimento e exonerao;
III - em carter temporrio, para substituio de cargos
em comisso.
SEO IV
DA POSSE
Art. 17. A posse dar-se- pela assinatura do respectivo
termo, no qual o servidor se comprometer a cumprir
fielmente os deveres do cargo.
1 A posse ocorrer no prazo de 30d contados da
publicao do ato de nomeao, prorrogvel por mais de 30d,
a requerimento do interessado.
2 Em se tratando de servidor em licena ou
afastamento por qualquer outro motivo legal, o prazo ser
contado do trmino do impedimento.
3 A posse poder dar-se mediante procurao
especfica.
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4 S haver posse nos casos de provimento de
cargo por nomeao.
5 No ato da posse, o servidor apresentar
declarao de bens que constituam seu patrimnio, na forma
da Constituio do Estado, prova de quitao com a Fazenda
Pblica e Certido Negativa do Tribunal de Contas e declarar
o exerccio ou no de outro cargo, emprego ou funo
pblica.
6 Ser tornado sem efeito o ato de provimento se a
posse no ocorrer nos prazos previstos no 1 deste artigo e
1 do artigo 20.
Art. 17. 1 A posse ocorrer no prazo de 30d contados da
publicao do ato de nomeao, prorrogvel por mais de 30d, a
requerimento do interessado.
Art. 20. 1 de 30d o prazo para o servidor entrar em
exerccio, contados da data da posse ou do ato que lhe
determinar o provimento.
Art. 18. A posse em cargo pblico depender de prvia
inspeo mdica oficial.
. S poder ser empossado o candidato que for
julgado apto fsica e mentalmente para o exerccio do cargo.
Art. 19. So competentes para dar posse:
I - O Governador do Estado, os Presidentes da
Assemblia Legislativa, do Tribunal de Justia, do Tribunal de
Contas e Procurador Geral do Ministrio Pblico s
autoridades que lhes sejam diretamente subordinadas;
II - Os Secretrio de Estado, aos dirigentes das
entidades, cargos comissionados, funes de confiana
vinculadas s respectivas pastas;
III - O Secretrio de Estado da Administrao aos
demais funcionrios do Poder Executivo, exceto ao servidor
pertencente ao Grupo de Polcia Civil, cuja posse ser dada
pelo Diretor Geral da Polcia Civil.
SEO V
DO EXERCCIO
Art. 20. O exerccio o efetivo desempenho das
atribuies do cargo.
1 de 30d o prazo para o servidor entrar em
exerccio, contados da data da posse ou do ato que lhe
determinar o provimento.
2 Ser exonerado o servidor empossado que no
entrar em exerccio no prazo previsto no pargrafo anterior.
3 Cabe autoridade competente do rgo ou
entidade para onde for designado o servidor, dar-lhe
exerccio.
Art. 21. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio
do exerccio sero registrados no assentamento individual do
servidor.
Art. 22. A progresso no interrompe o tempo de
exerccio, que contado do novo posicionamento na carreira
a partir da data da publicao do ato que promover o
servidor.
Art. 23. O servidor movimentado para outra localidade,
ter at 30d de prazo para entrar em exerccio a partir da
publicao do ato.
. Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado
legalmente, o prazo a que se refere este artigo ser contado a
partir do trmino do afastamento.
Art. 24. No mbito da Administrao Direta do Poder
Executivo, Autarquias e Fundaes, nenhum servidor poder
ter exerccio em quadro diferente daquele em que for lotado.
Art. 25. Alm das hipteses legalmente admitidas, o
servidor pode ser autorizado a afastar-se do exerccio, com
prazo certo de durao e sem perda de direitos, para a
realizao do servio, misso ou estudo, fora de sua sede
funcional para representar o Municpio, o Estado ou Pas em
competies desportivas oficiais.
1 V E T A D O.
2 O Servidor beneficiado com afastamento para
frequentar curso no poder gozar licena para tratar de
interesse particular, antes de decorrido perodo igual ao
afastamento, ressalvada a hiptese de ressarcimento das
despesas havidas com o referido curso.
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Art. 26. Preso preventivamente, denunciado por crime
comum, denunciado por crime funcional ou condenado por
crime inafianvel, em processo no qual no haja pronncia,
o servidor fica afastado do exerccio de seu cargo at deciso
final transitada em julgado.
- No caso de condenao, no sendo esta de
natureza que determine a demisso do servidor, continua o
afastamento at o cumprimento total da pena, observado o
disposto no artigo 273 deste Estatuto [revogado o art.
Referido].
SEO VI
DA LOTAO
Art. 27. Lotao a fora de trabalho, qualitativa e
quantitativa necessria ao desenvolvimento das atividades
normais e especficas de cada Poder, rgo ou Entidade.
. A lotao de cada Poder, rgo ou Entidade ser
fixada em lei.
SEO VII
DO ESTGIO PROBATRIO
Art. 28. O Servidor nomeado para o cargo de
provimento efetivo fica sujeito a um perodo de estgio
probatrio de 02a [3ANOS], com o objetivo de avaliar seu
desempenho visando a sua confirmao ou no no cargo para
o qual foi nomeado.
Jos dos Santos Carvalho Filho no seu Manual de
Direito Administrativo, expe que o prazo de trs anos do
estgio probatrio, vejamos:
Tem havido entendimento de que o prazo de trs
anos para a aquisio da estabilidade no servio pblico no
est vinculado ao prazo do estgio probatrio, o que teria fun-
damento na interpretao do art. 41, caput, e 4, da CF;
desse modo, deveria manter-se para o estgio o prazo ante-
rior de dois anos, que continua fixado em algumas normas de
estatutos funcionais. Tal entendimento,concessa venia, in-
sustentvel e incoerente. Primeiramente, no h como de-
satrelar o prazo de estabilidade do prazo de estgio pro-
batrio (nem nunca houve, alis): se a estabilidade pressupe
a prova de aptido do servidor, lgico que essa prova dever
ser produzida no mesmo prazo de trs anos. Em segundo
lugar, o art. 41, 4, inovou apenas na parte em que prev a
operacionalizao do sistema de prova, para tanto con-
cebendo seja instituda comisso com o fim de proceder
avaliao especial de desempenho do servidor; portanto,
nada tem a ver com o prazo da estabilidade e do estgio. Por
ltimo, deve notar-se que as normas estatutrias que ainda
registram o prazo de dois anos de estgio (o que foi feito sob
a gide do mandamento constitucional anterior) esto de-
scompassadas com a regra vigente do art. 41, da CF, de imedi-
ata aplicabilidade, razo por que no foram recepcionadas
pelo novo sistema, ou, se se preferir, foram revogadas pela
norma hoje vigente. O que os entes federativos devem fazer
adequar tais normas Constituio; enquanto no o fazem,
contudo, claro que prevalece o texto constitucional. Ab-
surdo, porm, desvincular institutos (estabilidade e estgio
probatrio) que nada mais so do que faces da mesma
moeda. (Editora Atlas So Paulo, ano 2014, folhas 681).
1 So requisitos bsicos a serem apurados no
estgio probatrio:
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - disciplina;
IV - capacidade de iniciativa;
V - produtividade;
VI - responsabilidade.
Macete: RAPPID
2 A verificao dos requisitos mencionados neste
artigo ser efetuada por comisso permanente, onde houver,
ou por uma comisso composta no mnimo de 03 membros,
que ser designada pelo titular do rgo onde o servidor
nomeado vier a ter exerccio e far-se- mediante apurao
semestral em Ficha Individual de Acompanhamento de
Desempenho.
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3 Nas comisses de que trata o pargrafo anterior
participar, obrigatoriamente, o chefe imediato do servidor,
quando da avaliao do estgio probatrio.
4 O servidor no aprovado no estgio probatrio
ser exonerado ou, se estvel, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado, observado o disposto no artigo 35.
Art. 35. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo
por ele anteriormente ocupado. 1 A reconduo decorre de: I
- inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II -
reintegrao do anterior ocupante. 2 Encontrando-se provido
o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em outro, de
igual remunerao.
5 O servidor em estgio probatrio poder ser
cedido para ocupar cargo em comisso, podendo ficar
suspensa sua avaliao pelo tempo de cedncia, a critrio do
rgo cedente.
SEO VIII
DA ESTABILIDADE
Art. 29. O servidor habilitado em concurso pblico e
empossado em cargo de provimento efetivo adquire
estabilidade no servio pblico ao completar 02a [3ANOS] de
efetivo exerccio.
Jos dos Santos Carvalho Filho no seu Manual de
Direito Administrativo, expe que Estabilidade o direito
outorgado ao servidor estatutrio, nomeado em virtude de
concurso pblico de permanecer no servio aps trs anos de
efetivo exerccio, como passou a determinar a EC n 19/1998,
que alterou o art. 41 da CF, pelo qual anteriormente era
exigido o prazo de apenas dois anos. Grifou-se. (Editora Atlas
So Paulo, ano 2014, folhas 676).
Art. 41. da CFRB88- So estveis aps 3a de efetivo exerccio os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.
Art. 30. O servidor estvel somente afastado do
servio pblico, com consequente perda do cargo, em virtude
de sentena judicial transitada em julgado ou de resultado do
processo administrativo disciplinar, no qual lhe tenha sido
assegurada ampla defesa.
SEO IX
DA READAPTAO
Art. 31. Readaptao a investidura do servidor em
cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a
limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou
mental verificada em inspeo mdica.
1 Se julgado incapaz para o servio pblico, o
readaptado ser aposentado.
2 A readaptao ser efetivada em cargo de
atribuies afins, respeitada a habilitao exigida.
SEO X
DA REVERSO
Art. 32. Reverso o reingresso de servidor
aposentado no servio pblico, quando insubsistentes os
motivos determinantes de sua aposentadoria por invalidez,
verificados em inspeo mdica oficial ou por solicitao
voluntria do aposentado, a critrio da administrao.
1 A reverso dar-se- no mesmo cargo, no cargo
resultante de sua transformao, ou em outro de igual
vencimento.
2 Encontrando-se provido o cargo, o servidor
exercer suas atribuies como excedente, at a ocorrncia de
vaga.
Art. 33. No poder reverter o aposentado que j tiver
completado 70a de idade.
SEO XI
DA REINTEGRAO
Art. 34. Reintegrao a reinvestidura do servidor
estvel no cargo anteriormente ocupado ou no resultante de
sua transformao, quando invalidada a sua demisso por
deciso administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas
as vantagens.
1 A deciso administrativa que determinar a
reintegrao sempre proferida em pedido de
reconsiderao, em recurso ou em reviso de processo.
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2 Encontrando-se provido o cargo, seu eventual
ocupante, reconduzido a seu cargo de origem, sem direito a
indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade remunerada.
3 Na hiptese do cargo ter sido extinto, o servidor
ficar em disponibilidade observado o disposto nos artigos 37
e 38.
Art. 37. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, seu
titular, desde que estvel, fica em disponibilidade remunerada
at seu adequado aproveitamento em outro cargo de
atribuies e vencimentos compatveis com o anteriormente
ocupado. Art. 38. Havendo mais de um concorrente mesma
vaga, tem preferncia o de maior tempo de disponibilidade e,
no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico.
SEO XII
DA RECONDUO
Art. 35. Reconduo o retorno do servidor estvel ao
cargo por ele anteriormente ocupado.
1 A reconduo decorre de:
I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro
cargo;
II - reintegrao do anterior ocupante.
2 Encontrando-se provido o cargo de origem, o
servidor ser aproveitado em outro, de igual remunerao.
SEO XIV
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
Art. 37. Extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidade, seu titular, desde que estvel, fica em
disponibilidade remunerada at seu adequado
aproveitamento em outro cargo de atribuies e vencimentos
compatveis com o anteriormente ocupado.
Art. 38. Havendo mais de um concorrente mesma
vaga, tem preferncia o de maior tempo de disponibilidade e,
no caso de empate, o de maior tempo de servio pblico.
Art. 39. Fica sem efeito o aproveitamento e cessada a
disponibilidade, se o servidor no entrar em exerccio no
prazo legal, salvo doena comprovada pelo rgo mdico
oficial.
CAPTULO II
SEO NICA DA VACNCIA
Art. 40. A vacncia do cargo pblico decorrer de:
I exonerao;
II demisso;
III promoo;
IV readaptao;
V - posse em outro cargo inacumulvel;
VI falecimento;
VII aposentadoria;
Macete : PE DA PRF
Art. 41. A exonerao de cargo efetivo dar-se- pedido
do servidor ou de ofcio.
. A exonerao de ofcio dar-se-:
I - quando no satisfeitas as condies do estgio
probatrio e no couber a reconduo;
II - quando o servidor no tomar posse ou deixar de
entrar em exerccio nos prazos legais.
Art. 42. A exonerao do cargo em comisso dar-se-:
I - a juzo da autoridade competente;
II - a pedido do prprio servidor.
Art. 43. A demisso de cargo efetivo ser aplicada
como penalidade, observado o disposto nesta Lei
Complementar.
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Art. 44. So formas de movimentao de pessoal:
I - remoo;
II - relotao;
III - cedncia.
Art. 45. vedada a movimentao ex-ofcio de
servidor que esteja regularmente matriculado em Instituio
de Ensino Superior de formao, aperfeioamento ou
especializao profissional que guarde correspondncia com
as atribuies do respectivo cargo.
Art. 46. Nos casos de extino de rgos ou entidades,
os servidores estveis que no puderem ser movimentados na
forma prevista no presente Captulo sero colocados em
disponibilidade, at seu aproveitamento na forma prevista
nesta Lei Complementar.
SEO I
DA REMOO
Art. 47. Remoo a movimentao do servidor, a
pedido ex-ofcio de um para outro rgo ou unidade, sem
alterao de situao funcional, respeitada a existncia de
vagas no mbito do respectivo quadro lotacional, com ou sem
mudana de sede, por ato do Chefe do Poder Executivo.
Art. 48. Dar-se- remoo:
I - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundao para
outra;
II - de uma Secretaria, Autarquia ou Fundao para
rgo diretamente subordinado ao Governador e vice-versa;
III - de um rgo subordinado ao Governador para
outro da mesma natureza.
Art. 49. A remoo processar-se-:
I - por permuta, mediante requerimento conjunto dos
interessados, desde que observada a compatibilidade de
cargos, com anuncia dos respectivos Secretrios ou
dirigentes de rgos, conforme dispuser em regulamento;
II - a pedido do interessado nos seguintes casos:
a) sendo ambos servidores, o cnjuge removido no
interesse do servio pblico para outra localidade,
assegurado o aproveitamento do outro em servio estadual
na mesma localidade;
b) para acompanhar o cnjuge que fixe residncia em
outra localidade, em virtude de deslocamento compulsrio,
devidamente comprovado;
c) por motivo de tratamento de sade do prprio
servidor, do cnjuge ou dependente, desde que fiquem
comprovadas, em carter definitivo pelo rgo mdico oficial,
as razes apresentadas pelo servidor, independente de vaga.
III - no interesse do servio pblico, para ajustamento
de quadro de pessoal s necessidades dos servios, inclusive
nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou
entidade, conforme dispuser o regulamento.
1 Na hiptese do inciso II, devero ser observadas,
para os membros do magistrio, a compatibilidade de rea de
atuao e carga horria.
2 Para os membros do magistrio, a remoo
processar-se- somente entre unidades educacionais e entre
unidades constantes da estrutura da Secretaria de Estado da
Educao.
Art. 50. No haver remoo de servidores em estgio
probatrio, ressalvados os casos previstos na alnea b do
inciso II, e no inciso III, do artigo 49.
Art. 49. A remoo processar-se-: II - a pedido do interessado
nos seguintes casos: b) para acompanhar o cnjuge que fixe
residncia em outra localidade, em virtude de deslocamento
compulsrio, devidamente comprovado; III - no interesse do
servio pblico, para ajustamento de quadro de pessoal s
necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao,
extino ou criao de rgo ou entidade, conforme dispuser o
regulamento.
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. A remoo dos servidores quem compem o
quadro funcional da Secretaria de Estado da Educao
SEDUC, Secretaria de Estado de Justia SEJUS, Secretaria de
Estado da Segurana, Defesa e Cidadania SESDEC e
Secretaria de Estado de Sade SESAU, limitar-se- ao
mximo a 10% do total de servidores ativos do quadro
lotacional.
Art. 51. Quando a remoo ocorrer com mudana de
sede ter o servidor, o cnjuge ou companheiro e seus
dependentes direito transferncia escolar, independente de
vaga nas escolas de qualquer nvel do Sistema Estadual de
Ensino.
SEO II
DA RELOTAO
Art. 52. Relotao a movimentao do servidor a
pedido ou ex-ofcio, de uma unidade administrativa para
outra dentro do mesmo rgo, por ato do titular do rgo,
com ou sem alterao do domiclio ou residncia, respeitada a
existncia de vagas no quadro lotacional.
1 So unidades administrativas, para efeito deste
artigo, as unidades escolares, sanitrias, hospitalares,
regionais, residenciais, as Delegacias, as representaes e os
rgos colegiados.
2 Nos casos de estruturao de rgo, entidades ou
unidades, bem como no da readaptao de trata o artigo 31,
os servidores estveis sero relotados em outras atividades
afins.
Art. 31. Readaptao a investidura do servidor em cargo de
atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que
tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em
inspeo mdica.
3 A relotao dar-se- exclusivamente para o
ajustamento de pessoal s necessidades de servio.
SEO III
DA CEDNCIA
Art. 53. Cedncia o ato atravs do qual o servidor
cedido para outro Estado, Poder, Municpio, rgo ou
Entidade.
1 A cedncia referida no caput deste artigo s
ser admitida quando se tratar de servidor efetivo do Estado
de Rondnia, e ser sempre sem nus para o rgo cedente,
por Ato do Chefe do Poder Executivo, atravs de processo
especfico, ressalvadas as cedncias onde haja
contraprestao para os partcipes.
2 Ao servidor cedido para ocupar cargo em
comisso, assegurada sua vaga na lotao do rgo de
origem.
3 O servidor em estgio probatrio poder ser
cedido para ocupar cargo em comisso.
4 A cedncia dos servidores quem compem o
quadro funcional da SEDUC, SEJUS, SESDEC e SESAU, limitar-
se- ao mximo de 10% do total de servidores ativos do
quadro lotacional.
Art. 54. Haver substituio em caso de impedimentos
legais de ocupantes de cargos em comisso.
1 A substituio automtica na forma prevista no
Regimento Interno.
2 O substituto far jus gratificao pelo exerccio
do cargo ou funo de direo ou chefia, nos casos de
afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a
30d, paga na proporo dos dias de efetiva substituio.
CAPTULO V
DA JORNADA DE TRABALHO
Art. 55. O ocupante de cargo de provimento efetivo
fica sujeito a 40hs semanais de trabalho, salvo quando
disposto diversamente em lei ou regulamento prprio.
1 - Os Chefes dos Poderes, Procurador Geral do
Ministrio Pblico e Presidente do Tribunal de Contas
estabelecero o horrio para o cumprimento de jornada
semanal de trabalho.
2 Alm do cumprimento do estabelecido neste
artigo, o exerccio em comisso e funo gratificada exige
dedicao integral ao servio por parte do comissionado, que
pode ser convocado sempre que haja interesse da
administrao.
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3 V E T A D O.
4 Os servidores que ficam a disposio de seu
sindicato, como dirigentes sindicais so onerados pela
Secretaria de origem, como tambm percebero vantagens
que so inerentes aos demais servidores.
Art.55-A Todos os servidores do Estado, que operam
diretamente com Raio X e substncias radioativas e ou
prximo as fontes de irradiao, tero direito a:
I salrio compatvel com o risco de vida, penosidade e
complexidade do trabalho, e nunca inferior ao piso salarial
nacional da categoria;
II jornada de trabalho de 24hs semanais; e
III- adicional de 40% do vencimento a ttulo de
gratificao de insalubridade e de risco de vida.
Art.55-B Os servidores profissionais que executam as
tcnicas radiolgicas, que lidam diretamente com radiao
ionizante, tem direito aposentadoria especial aos 25a de
trabalho.
Art. 56. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos
de mdico e professor poder ser de 20hs e 40hs semanais,
conforme dispuserem os respectivos regulamentos.
. A jornada de trabalho dos ocupantes de cargos de
provimento efetivo, mencionada no caput deste artigo
poder, atender aos critrios da convenincia e oportunidade,
ser reduzida de 40 para 20hs semanais, a pedido do
funcionrio e com a consequente reduo proporcional da sua
remunerao.
Art. 57 Ao servidor matriculado em estabelecimento de
Ensino Superior ser concedido, sempre que possvel, horrio
especial de trabalho que possibilite a freqncia normal s
aulas, mediante, comprovao mensal por parte do
interessado do horrio das aulas, quando inexistir curso
correlato em horrio distinto ao do cumprimento de sua
jornada de trabalho.
1 O horrio especial de que trata este artigo
somente ser concedido quando o servidor no possuir curso
superior.
2 Para os integrantes do Grupo Magistrio, o
benefcio deste artigo poder ser concedido, tambm, aos
servidores possuidores de curso de Licenciatura Curta, para
complementao de estudos at o nvel de Licenciatura Plena.
3 Durante o perodo de frias escolares o servidor
fica obrigado a cumprir jornada integral de trabalho.
Art. 58. Executa-se da limitao estabelecida no artigo
55, a Jornada de Trabalho do Piloto, para a qual ser
observada a Portaria do Ministrio da Aeronutica n 3016, de
05 de fevereiro de 1988.
Art. 55. O ocupante de cargo de provimento efetivo fica sujeito
a 40hs semanais de trabalho, salvo quando disposto
diversamente em lei ou regulamento prprio.
SEO NICA
DA FREQUNCIA E DO HORRIO
Art. 59. A frequncia do servidor ser computada pelo
registro dirio de ponto ou outro mecanismo de controle
estabelecido em regulamento.
1 Ponto o registro que assinala o comparecimento
do servidor ao trabalho e pelo qual se verifica diariamente, a
sua entrada e sada.
2 Os registros de ponto devero conter todos os
elementos necessrios apurao da frequncia.
Art. 60. vedado dispensar o servidor do registro de
ponto, abonar faltas ou reduzir a jornada de trabalho, salvo
nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento.
. A infrao do disposto no caput deste artigo
determinar a responsabilidade da autoridade que tiver
expedido a ordem, ou a que tiver cometido sem prejuzo da
sano disciplinar.
Art. 61. O servidor que no comparecer ao servio por
motivo de doena ou fora maior, dever comunicar chefia
imediata.
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1 As faltas do servio por motivo de doena so
justificadas para fins disciplinares, de anotao no
assentamento individual e pagamento, desde que a
impossibilidade do comparecimento seja abonada pela chefia
imediata, mediante atestado mdico expedido pelo rgo
oficial, at 24hs aps o comparecimento.
2 As faltas ao servio por doena em pessoa da
famlia, atravs de atestado mdico oficial so justificadas na
forma e para fins estabelecidos no pargrafo anterior.
Art. 62. As faltas ao servio por motivo particular no
so justificadas para qualquer efeito, computando-se como
ausncia.
CAPTULO VI
DO TREINAMENTO
Art. 63. Aos poderes constitudos, ao Ministrio
Pblico e ao Tribunal de Contas do Estado, dentro da poltica
de valorizao profissional, compete planejar, organizar,
promover e executar cursos, estgios e treinamento para
capacitao dos Recursos Humanos.
. A Fundao Escola de Servio Pblico de
Rondnia, elaborar, at o dia 31 de julho de cada ano o
plano anual de treinamento do exerccio seguinte.
TTULO III
DOS DIREITOS, DAS VANTAGENS E DAS CONCESSES
CAPTULO I
DOS DIREITOS SEO NICA
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO
Art. 64. Vencimento a retribuio pecuniria pelo
exerccio do cargo pblico, com valor fixado em Lei.
Art. 65. Remunerao o vencimento do cargo
acrescido das vantagens permanentes ou temporrias
estabelecidas em Lei.
1 Ao servidor nomeado para o exerccio de cargo em
comisso facultado optar pelo vencimento e demais
vantagens de seu cargo efetivo, acrescido de indenizao paga
por meio da gratificao de representao do cargo em
comisso.
2 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens de carter permanente irredutvel.
3 assegurada a isonomia de vencimentos para
cargos de atribuies iguais ou assemelhadas do mesmo
poder ou entre servidores dos trs poderes, ressalvadas as
vantagens de carter individual e as relativas natureza ou
local de trabalho.
Art. 66. O servidor perder:
I - a remunerao dos dias que faltar ao servio;
II - a parcela de remunerao diria, proporcional aos
atraso, ausncias e sadas antecipadas, iguais ou superior a 60
minutos;
III - a metade da remunerao, na hiptese de
aplicao da penalidade de suspenso quando, por
convenincia do servio, a penalidade for convertida em
multa, na base de 50% por dia de vencimento, ficando o
servidor obrigado a permanecer em servio.
Art. 67. Salvo imposio legal, ou mandado judicial,
nenhum desconto incidir sobre a remunerao ou provento.
. Mediante autorizao do servidor, poder haver
consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a
critrio da administrao e com reposio de custos, na forma
definida em regulamento.
Art. 68. As reposies indenizaes ao errio sero
descontadas em parcelas mensais, no excedentes dcima
parte da remunerao ou provento, em valores atualizados
monetariamente.
CAPTULO II
DAS VANTAGENS
Art. 69. Alm do vencimento, podero ser pagas ao
servidor as seguintes vantagens:
I - indenizaes;
II - auxlios;
III - adicionais;
-
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IV - gratificaes.
Macetes: Grina aux
1 As indenizaes no se incorporam ao
vencimento ou provento para qualquer efeito.
2 As gratificaes e os adicionais incorporam-se ao
vencimento ou provento, nos casos e condies previstos em
lei.
Art. 70. As vantagens pecunirias percebidas pelo
servidor pblico no so computadas nem acumuladas para
fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo
ttulo ou idntico fundamento.
SEO I
DAS INDENIZAES
Art. 71. Constituem indenizaes ao servidor:
I - ajuda de custo;
II - dirias;
III - transporte.
Macete: Acuditra
Art. 72. Os valores das indenizaes, bem como as
condies para concesso, sero estabelecidos em
regulamento.
SUBSEO I
DA AJUDA DE CUSTO
Art. 73. A ajuda de custo destina-se s despesas de
instalao do servidor que, no interesse do servio, passa a ter
exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter
permanente.
1 Correm por conta da administrao as despesas de
transporte do servidor e de sua famlia, compreendendo
passagem, bagagem e bens pessoais.
2 A famlia do servidor que falecer na nova sede so
assegurados ajuda de custo e transporte para a localidade de
origem, dentro do prazo de 01a, contado do bito.
3 A ajuda de custo ser paga no valor de R$ 700,00,
assegurada a reviso deste valor, sempre na mesma data e
mesmo ndice usado para alterar a remunerao e subsdios
dos ocupantes de cargos pblicos na administrao direta.
4. Quando se tratar de viagem para fora do pas
compete ao Chefe do Poder Executivo o arbitramento de
ajuda de custo, independentemente de limite previsto no
pargrafo anterior, at o teto de uma remunerao
correspondente ao limite desse Poder, devendo o servidor:
I - no prazo mximo de 30d do regresso, apresentar
relatrio circunstanciado, comprovando a realizao da
viagem para o fim estabelecido;
II - caso no cumpra o disposto no inciso anterior o que
acarretar a nulidade da ajuda de custo, fica obrigado a
devolver imediatamente a importncia recebida, sem prejuzo
da sano disciplinar cabvel.
5 A ajuda de custo ser paga antecipadamente ao
servidor, facultando o seu recebimento na nova sede.
Art. 74. No ser concedida ajuda de custo ao servidor
que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de
mandato eletivo.
Art. 75. Ser concedida ajuda de custo quele que, no
sendo servidor do Estado, for nomeado para Cargo em
Comisso, com mudana de domiclio.
Art. 76. O servidor restituir a ajuda de custo quando:
I - no se transportar para nova sede nos prazos
determinados;
II - antes de terminar a misso, regressar
voluntariamente, pedir exonerao ou abandonar o servio.
Art. 77 - No h obrigao de restituir a ajuda de custo
quando o regresso do servidor obedecer a determinao
superior ou por motivo de sua prpria sade ou, ainda, por
exonerao a pedido, aps 365d de exerccio na nova sede.
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SUBSEO II
DAS DIRIAS
Art. 78 - O servidor que a servio se afastar da sede em
carter eventual ou transitrio far jus a passagem e dirias,
para cobrir as despesas de pousada, alimentao e locomoo
urbana.
- A diria ser concedida por dia de afastamento,
sendo devida pela metade, quando o afastamento no exigir
pernoite fora da sede.
Art. 79 - Os valores das dirias, a forma de concesso e
demais critrios sero estabelecidos pelo Chefe do Poder
Executivo em regulamento prprio.
Art. 80 - O servidor que receber dirias e no se afastar
da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restitu-la
integralmente, no prazo de 05d, sujeito a punio disciplinar
se recebida de m f.
- Na hiptese do servidor retornar sede em prazo
menor do que o previsto para seu afastamento, restituir as
dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput
deste artigo.
Art. 81 - Ser punido com pena de suspenso e na
reincidncia, com a demisso, o servidor que, indevidamente,
conceder dirias com o objetivo de remunerar outros servios
ou encargos ficando, ainda, obrigado reposio da
importncia correspondente.
SUBSEO III
DA INDENIZAO DE TRANSPORTE
Art. 82 - Conceder-se- indenizao de transporte a
servidor que realize despesas com a utilizao de meio
prprio de locomoo para execuo de servios externos,
por fora das atribuies prprias do cargo, conforme
dispuser o regulamento.
SEO II
DOS AUXLIOS
Art. 83 - So concedidos ao servidor os seguintes
auxlios pecunirios:
I - transporte;
II - diferena de caixa.
SUBSEO I
DO AUXLIO VALE-TRANSPORTE
Art. 84 - O auxlio transporte devido a servidor nos
deslocamentos de ida e volta, no trajeto entre sua residncia e
o local de trabalho, na forma estabelecida em regulamento.
1 - O auxlio transporte concedido mensalmente e
por antecipao, com a utilizao de sistema de transporte
coletivo, sendo vedado o uso de transportes especiais.
2 - Ficam desobrigados da concesso por auxlio, os
rgos ou entidades que transportem seus servidores por
meios prprios ou contratados.
SUBSEO II
DO AUXLIO DE DIFERENA DE CAIXA
Art. 85 - Ao servidor que, no desempenho de suas
atribuies, pagar ou receber em moeda corrente, ser
concedido auxlio de 20% do valor do respectivo vencimento
bsico, para compensar eventuais diferenas de caixa,
conforme regulamento.
SEO III
DOS ADICIONAIS
Art. 86 - Alm do vencimento e das vantagens previstas
em lei, sero deferidos aos servidores os seguintes adicionais:
I e II Revogados;
III - adicionais pela prestao de servios
extraordinrios;
IV - adicionais noturnos;
V - adicional de frias.
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SUBSEO III
DO ADICIONAL PELA PRESTAO DE SERVIOS
EXTRAORDINRIOS
Art. 92 - O servio extraordinrio ser remunerado com
acrscimo de 50% em relao a hora normal de trabalho.
Art. 93 - O servio extraordinrio tem carter eventual
e s ser admitido em situaes excepcionais e temporrias,
respeitando o limite mximo de 02hs dirias.
Art. 94 - vedado conceder gratificao por servio
extraordinrio, com o objetivo de remunerar outros servios e
encargos.
1 - O servidor que receber a importncia relativa a
servio extraordinrio que no prestou, ser obrigado a
restitu-la de uma s vez, ficando ainda sujeito punio
disciplinar.
2 - Ser responsabilizada a autoridade que infringir o
disposto no caput deste artigo.
Art. 95 - Ser punido com pena de suspenso e, na
reincidncia, com a demisso, o servidor que:
I - atestar falsamente com prestao de servio
extraordinrio.
II - se recusar, sem justo motivo, prestao de servio
extraordinrio.
SUBSEO V
DO ADICIONAL DE FRIAS
Art. 98 - Independentemente de solicitao ser pago
ao servidor, por ocasio das frias, um adicional
correspondente a 1/3 da remunerao do perodo das frias.
1 - No caso de o servidor exercer funo de direo
ou chefia ou assessoramento ou ocupar cargo em comisso, a
respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional
de que trata este artigo.
2 - O servidor em regime de acumulao legal,
receber o adicional de frias calculado sobre a remunerao
dos dois cargos.
SEO IV
DAS GRATIFICAES
Art. 99 - So concedidas aos servidores as seguintes
gratificaes:
I - pelo exerccio de Funo de Direo, Chefia,
Assessoramento e Assistncia;
II - natalina;
III - pela elaborao ou execuo de trabalhos tcnicos
ou cientficos;
IV - outras institudas por lei.
SUBSEO II
DA GRATIFICAO NATALINA
Art. 103. A gratificao natalina corresponde 1/12 da
remunerao a que o servidor fizer jus no ms de dezembro,
por ms de exerccio no respectivo ano, extensiva aos
inativos.
- A frao igual ou superior a 15d ser considerada
como ms integral.
Art. 104 - A gratificao ser paga at o dia 20 do ms
de dezembro da cada ano.
Art. 105 - O servidor exonerado perceber sua
gratificao natalina, proporcionalmente aos meses de
exerccio, calculada sobre a remunerao do ms de
exonerao.
Art. 106. Quando o servidor perceber alm do
vencimento ou remunerao fixa, parte varivel, a bonificao
natalina corresponder soma da parte fixa mais a mdia
aritmtica da parte varivel at o ms de novembro.
1 - No caso de acumulao constitucional, ser
devida a gratificao natalina em ambos os cargos ou funes.
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SUBSEO III
DA GRATIFICAO PELA ELABORAO OU EXECUO DE
TRABALHOS
TCNICOS OU CIENTFICOS
Art. 107. A gratificao pela elaborao ou execuo de
trabalho tcnico ou cientfico ser concedida quando se
tratar:
I - de trabalho que venha a resultar benefcio para a
humanidade;
II - de trabalho de que venha a resultar melhoria nas
condies econmicas na Nao ou do Estado, ou do em estar
da coletividade;
III - de trabalho de que venha resultar melhoria
sensvel para a Administrao Pblica, ou em benefcio do
pblico, ou de seus prprios servios;
IV - de trabalho elaborado por determinao ou
solicitao do Governador ou Secretrio de Estado,
cumulativamente com as funes do cargo, e que venha a se
constituir em Projeto de Lei ou Decreto de real importncia,
aprovado pelo Chefe do Poder Executivo.
Art. 108. A gratificao pela elaborao ou execuo de
trabalho tcnico ou cientfico ser arbitrada pelo Chefe do
Poder Executivo.
1 - No caso de trabalho realizado por equipe, em
comisso ou grupo de trabalho, os limites estabelecidos neste
artigo sero considerados em relao a cada servidor, de
acordo com a sua participao.
2 A gratificao estabelecida no caput deste artigo
vinculada ao trabalho que lhe deu origem e seu pagamento
dar-se- em tantas parcelas, quantos forem os meses de sua
durao, coincidentes s datas de pagamento do servidor.
Art. 109 - A elaborao ou execuo de trabalho
tcnico ou cientfico s poder ser gratificada, quando no
constituir tarefa ou encargo que caiba ao servidor executar
ordinariamente no desempenho de suas funes.
. Podero integrar as Equipes, Comisses ou Grupos
de Trabalho, servidores do quadro efetivo do Estado, os
investidos em cargo comissionado, bem como outros agentes
pblicos federais, municipais ou empregados da
administrao indireta, cedidos ou postos disposio do
Estado, alcanando-lhes a gratificao referida no caput do
artigo anterior.
CAPTULO III
DAS FRIAS
Art. 110 - O servidor far jus a 30d consecutivos de
frias, de acordo com escala organizada.
1 - A escala de frias dever ser elaborada no ms
de novembro do ano em curso, objetivando sua aplicao no
ano seguinte, podendo ser alterada de acordo com a
premente necessidade de servio.
2 - vedado levar conta das frias qualquer falta
ao trabalho.
3 - Somente depois do primeiro ano de exerccio,
adquirir o servidor o direito a frias.
4 - proibida a acumulao de frias, salvo por
absoluta necessidade de servio devidamente justificada e
pelo mximo de 02 perodos.
5 - Os professores, desde que em regncia de classe,
gozaro frias fora do perodo letivo.
Art. 111 - Durante as frias, o servidor ter direito s
vantagens como se estivesse em exerccio.
Art. 112 - vedada a concesso de frias superiores a
30d, consecutivos ou no, por ano, a qualquer servidor pblico
estadual, com exceo dos casos previstos em lei especfica.
Art. 113 - facultado ao servidor converter 1/3 das
frias em abono pecunirio, desde que requeira com pelo
menos 60d de antecedncia.
- No clculo do abono pecunirio ser considerado o
valor adicional de frias.
-
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Art. 114 - O servidor que opera direta e
permanentemente com Raio X ou substncia radioativas,
gozar obrigatoriamente, 20d consecutivos de frias, por
semestre de atividade profissional, proibida, em qualquer
hiptese, a acumulao.
- O servidor referido neste artigo no far jus ao
abono pecunirio de que trata o artigo anterior.
Art. 115 - As frias somente podero ser interrompidas
por motivo de calamidade pblica, comoo interna,
convocao para jri, servio militar ou eleitoral ou por motivo
de superior interesse pblico.
CAPTULO IV
DAS LICENAS
SEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 116 - Conceder-se- ao servidor Licena:
I - por motivo de doena em pessoa da famlia;
II - por motivo de afastamento do cnjuge ou
companheiro;
III - para o servio militar;
IV - para atividade poltica;
V - prmio por assiduidade
VI - para tratar de interesse particular;
VII - para desempenho de mandato classista;
VIII - para participar de cursos de especializao ou
aperfeioamento;
1 - A licena prevista no inciso I [por motivo de doena
em pessoa da famlia] ser precedida de exame por mdico ou
junta mdica oficial.
2 - O servidor no poder permanecer em licena da
mesma espcie por um perodo superior a 24 meses, salvo
nos casos dos incisos II [por motivo de afastamento do cnjuge ou
companheiro], III [para o servio militar], IV [para atividade poltica], VII
[para desempenho de mandato classista] e VIII [para participar de cursos
de especializao ou aperfeioamento].
3 - vedado o exerccio da atividade remunerada
durante o perodo da licena prevista no inciso I [por motivo de
doena em pessoa da famlia] deste artigo.
Art. 117 - A licena concedida dentro de 60d do
trmino de outra da mesma espcie, ser considerada como
prorrogao.
Art. 118 - O servidor dever aguardar em exerccio a
concesso de licena, salvo doena comprovada que o impea
de comparecer ao servio, hiptese em que o prazo de licena
comear correr a partir do impedimento.
SEO II
DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA
FAMLIA
Art. 119 - Poder ser concedida licena ao servidor por
motivo de doena do cnjuge ou companheiro, padrasto ou
madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral
consanguneo ou afim at o segundo grau civil, mediante
comprovao por Junta Mdica Oficial.
1 - A licena somente ser deferida se a assistncia
direta do servidor for indispensvel e no puder ser prestada
simultaneamente com o exerccio do cargo.
2 - A licena ser concedida sem prejuzo de
remunerao do cargo efetivo, at 90d, podendo ser
prorrogada por at 90d, mediante parecer da Junta Mdica e,
excedendo estes prazos, sem remunerao.
3 - Sendo os membros da famlia servidores pblicos
regidos por este Estatuto, a licena ser concedida, no mesmo
perodo, a apenas um deles.
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4 - A licena pode ser concedida para parte da
jornada normal de trabalho, a pedido do servidor ou a critrio
da Junta Mdica Oficial.
5 - A licena fica automaticamente cancelada com a
cassao do fato originador, levando-se conta de falta as
ausncias desde 08d aps a cessao de sua causa at o dia
til anterior apresentao do servidor ao servio.
SEO III
LICENA POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CNJUGE OU
COMPANHEIRO
Art. 120 - O servidor ter direito licena para
acompanhar o cnjuge ou companheiro que for deslocado
para outro Estado da Federao, para o exterior ou para o
exerccio eletivo.
1 - A licena ser sem remunerao, salvo se existir
no novo local da residncia, unidade pblica estadual onde
possa o servidor exercer as atividades do cargo em que estiver
enquadrado.
2 - A licena ser concedida mediante pedido e
poder ser renovada de 02 em 02a.
SEO IV
DA LICENA PARA O SERVIO MILITAR
Art. 121 - Ao servidor convocado para o servio militar
ser concedida licena, na forma e condies previstas na
legislao especfica.
1 - A licena ser concedida mediante apresentao
do documento oficial que comprove a incorporao.
2 - Concludo o servio militar, o servidor ter 30d
sem remunerao para reassumir o exerccio do cargo.
SEO V
DA LICENA PARA ATIVIDADE POLTICA
Art. 122 - O servidor ter direito a licena, sem
remunerao, durante o perodo que mediar entre a sua
escolha em conveno partidria como candidato a cargo
eletivo, e a vspera do registro de sua candidatura perante a
Justia Eleitoral.
1 - O servidor candidato a cargo eletivo na
localidade onde desempenha suas funes e que exera cargo
de direo, chefia, assessoramento, arrecadao ou
fiscalizao, dele ser afastado, a partir do dia imediato ao
do registro de sua candidatura perante a Justia Eleitoral,
at o 15 dia seguinte ao do pleito.
2 - A partir do registro da candidatura e at o 15
dia seguinte ao da eleio, o servidor far jus licena como
se em efetivo exerccio estivesse, com a remunerao de que
trata o art. 65.
Art. 65. Remunerao o vencimento do cargo acrescido das
vantagens permanentes ou temporrias estabelecidas em Lei.
SEO VI
DA LICENA PRMIO POR ASSIDUIDADE
Art. 123 - Aps cada quinqunio ininterrupto de efetivo
servio prestado ao Estado de Rondnia, o servidor far jus a
3 meses de licena, a ttulo de prmio por assiduidade com
remunerao integral do cargo e funo que exercia.
1 Os perodos de licena prmio j adquiridos e no
gozados pelo servidor que vier a falecer, sero convertidos em
pecnia, e revertidos em favor de seus beneficirios da
penso.
2 - Os perodos de licena prmio por assiduidade j adquiridos e
no gozados pelo servidor pblico do Estado, que ao serem requeridos e
forem negados pelo rgo competente, por necessidade do servio, fica
assegurado ao requerente, o direito de optar pelo recebimento em pecnia a
licena que fez jus, devendo a respectiva importncia ser includa no primeiro
pagamento mensal, subsequente ao indeferimento do pedido. (Includo pela
Lei Complementar n 122, de 28.11.1994) Efeitos suspensos pela ADI 1197
STF
-
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4 - Sempre que o servidor na ativa completar dois ou
mais perodos de licena prmios no gozados, poder optar
pela converso de um dos perodos em pecnia. Igualmente
em caso de falecimento os beneficirios recebero em
pecnia tantos quantos perodos de licena premio adquiridos
e no gozados em vida, beneficio este segurado ao servidores
quando ingressarem na inatividade, observada sempre a
disponibilidade oramentria e financeira de cada unidade.
5 - Quando servidor tiver adquirido apenas um
perodo de licena prmio por assiduidade e, por motivo de
interesse da administrao, demonstrando atravs de
despacho fundamento do seu chefe imediato a
imprescindibilidade daquele para continuidade dos servios
que lhe so afetos, tambm poder optar em pecnia o
beneficio da decorrente, observada sempre pelo
administrador a disponibilidade oramentria e financeira do
rgo de lotao do servidor.
Art. 124. Em caso de acumulao legal de cargo, a
licena ser concedida em relao a cada um.
. Ser independente o cmputo do quinqunio em
relao a cada um dos casos.
Art. 125 - No se conceder licena prmio por
assiduidade ao servidor que, no perodo aquisitivo:
I - sofrer penalidade disciplinar de suspenso;
II - afastar-se do cargo em virtude de:
a) licena por motivo de doena em pessoa da famlia,
sem remunerao;
b) licena para tratar de interesses particulares;
c) condenao e pena privativa de liberdade por
sentena definitiva;
d) afastamento para acompanhar cnjuge ou
companheiro.
- As faltas injustificadas ao servio retardaro a
concesso da licena prevista neste artigo, na proporo de 1
ms para cada falta.
Art. 126 - O nmero de servidores em gozo simultneo
de licena prmio por assiduidade no poder ser superior a
1/3 da lotao da respectiva unidade administrativa do rgo
ou entidade.
SEO VII
DA LICENA PARA TRATAR DE
INTERESSE PARTICULAR
Art. 128. O servidor pode obter licena sem
vencimento para tratar de interesse particular.
1 A licena de que trata o "caput" deste artigo ter
durao de 3a consecutivos, prorrogvel por igual perodo,
vedada a sua interrupo, respeitado o interesse da
administrao.
2 - O servidor que requerer a licena sem
remunerao dever permanecer em exerccio at a data da
publicao do ato.
3 - O disposto nesta seo no se aplica ao servidor
em estgio probatrio.
4 - O servidor licenciado para tratar de interesse
particular no poder, no mbito da Administrao Pblica
Direta, Autarquia e Fundacional dos Poderes Estaduais e
Municipais, ser contratado temporariamente, a qualquer
ttulo.
5 O servidor no poder ser demitido, no perodo
de 1a, aps o cumprimento da Licena sem remunerao. 3
6 Quando estiver em gozo de Licena Extraordinria
Incentivada o servidor no ser demitido.
Art. 129. O servidor poder desistir da licena a
qualquer tempo.
. Fica caracterizado o abandono de cargo pelo
servidor que no retornar ao servio 30d aps o trmino da
licena.
3 Parte vetada pelo Governador do Estado e mantida ao texto pela Assemblia
Legislativa.
-
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Art. 130. Em caso de interesse pblico comprovado, a
licena poder ser interrompida, devendo o servidor ser
notificado do fato.
. Na hiptese deste artigo, o servidor dever
apresentar-se no servio no prazo de 15d, a partir da
notificao, findos os quais a sua ausncia ser computada
como falta.
SEO VIII
DA LICENA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
Art. 131 - assegurado a servidor estadual e a servidor
da Unio disposio do Estado o direito a licena para
desempenho de mandato em entidade classista legalmente
instituda.
1 - Os servidores eleitos para dirigentes sindicais
sero colocados disposio do seu Sindicato, com nus para
o seu rgo de origem, na forma estabelecida no 4, art. 20
da Constituio Estadual.
2 - A licena tem durao igual a do mandato,
podendo ser renovada em caso de reeleio.
3 - Ao servidor licenciado so assegurados todos os
direitos do cargo efetivo, como se exercendo o estivesse.
4 - Somente podero ser licenciados servidores
eleitos para cargo de direo ou representao nas referidas
entidades at o mximo de 04 membros por entidade.
SEO IX
DA LICENA PARA FREQUENTAR APERFEIOAMENTO E
QUALIFICAO PROFISSIONAL
Art. 132 - O servidor estvel poder afastar-se do
rgo ou entidade em que tenha exerccio ou ausentar-se do
Estado, para estudo ou misso oficial, mediante autorizao
do Chefe de cada Poder.
1 - V E T A D O.
2 - Ao servidor autorizado a frequentar curso de
graduao, aperfeioamento ou especializao, com nus,
assegurada a remunerao integral do cargo efetivo, ficando
obrigado a remeter mensalmente ao seu rgo de lotao o
comprovante de frequncia do referido curso.
3 - A falta de frequncia implicar a suspenso
automtica da licena e da remunerao do servidor,
devendo retornar ao servio no prazo de 30d.
4 - A licena para frequentar curso de
aperfeioamento ou especializao somente ser concedida
se este for compatvel com a formao e as funes exercidas
pelo servidor e do interesse do Governo do Estado.
5 - A licena para frequentar cursos de graduao
ser restrita queles no oferecidos pelas Instituies de
Ensino Superior existentes no Estado.
6 - Findo o estudo, somente, decorrido igual
perodo, ser permitido novo afastamento.
Art. 133 - Concluindo a licena de que trata o artigo
anterior, ao servidor beneficiado no ser concedida a
exonerao ou licena para interesse particular, antes de
decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada a
hiptese do ressarcimento da despesa havida com seu
afastamento, ao Tesouro Estadual.
- No cumprida a obrigao prevista neste artigo, o
servidor ressarcir ao Estado as despesas havidas com seu
afastamento.
SEO X
DA LICENA PARA MANDATO ELETIVO
Art. 134 - Ao servidor em exerccio de mandato eletivo
aplicar-se-o as seguintes disposies:
I - em qualquer caso em que se exija o afastamento
para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio
ser contado para todos os efeitos legais;
II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do
cargo efetivo, facultada a opo pela sua remunerao;
-
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III - investido em mandato de Vereador, havendo
compatibilidade de horrio, perceber AS VANTAGENS do seu
cargo efetivo, sem prejuzo na REMUNERAO do cargo
eletivo, e no havendo compatibilidade, ser aplicada a
norma do inciso anterior.
- Para efeito de benefcio previdencirio, no caso de
afastamento, os valores sero determinados como se no
exerccio estivesse.
CAPTULO V
DAS CONCESSES
Art. 135 - Sem qualquer prejuzo, poder o servidor
ausentar-se do servio:
I - por 1d, para doao de sangue;
II - por 2d, para se alistar como eleitor;
III - por 8d consecutivos, em razo de:
a) casamento;
b) falecimento de cnjuge, companheiro, pais,
madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob sua
guarda e irmo.
CAPTULO VI
DO TEMPO DE SERVIO
Art. 136 - contado para todos os efeitos legais o
tempo de exerccio em cargo, emprego ou funo pblica da
Administrao Direta, das Autarquias e das Fundaes
Pblicas.
Art. 137 - A apurao do tempo de servio ser feita
em dias, que sero convertidos em anos, considerado o ano
como de 365d.
- Feita a converso, os dias restantes at 180 no
sero computados, arredondando-se para 01a quando
excederem a esse nmero, nos casos de clculos de proventos
de aposentadoria proporcional e disponibilidade.
Art. 138 - Alm das ausncias aos servio prestadas no
artigo 135, so considerados como efetivo exerccio os
afastamentos em virtude de:
I - frias;
II - convocao para o servio militar;
III - jri e outros servios obrigatrios por lei;
IV - exerccio de cargo de provimento em comisso na
Administrao Direta, Autrquica ou em Fundaes institudas
pelo Estado de Rondnia;
V - exerccio de cargo ou funo de governo ou de
administrao, em qualquer parte do Territrio Nacional, por
nomeao do Presidente da Repblica;
VI - exerccio do cargo de Secretrio de Estado ou
Municipal em outras Unidades da Federao, com prvia e
expressa autorizao do Chefe do Poder Executivo;
VII - desempenho de mandato deliberativo em
empresa pblica e sociedade de economia mista sob o
controle acionrio do Estado de Rondnia;
VIII - licena especial;
IX - licena gestante ou adotante;
X - licena paternidade;
XI - licena para tratamento de sade at o limite
mximo de 24 meses;
XII - licena por motivo de doena em pessoa da
famlia, enquanto remunerada;
XIII - licena ao servidor acidentado em servio ou
acometido de doena profissional;
XIV - trnsito do servidor que passar a ter exerccio em
nova sede, definido como perodo de tempo no superior a
30d, contados do seu deslocamento, necessrio viagem para
o novo local de trabalho;
XV - misso ou estudo no pas ou no exterior, quando o
afastamento for com ou sem remunerao;
-
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XVI - exerccio de mandato eletivo federal, estadual,
municipal ou sindical, mesmo que em licena Constitucional
remunerada.
- Considera-se, ainda, como de efetivo exerccio o
perodo em que o servidor estiver em disponibilidade.
Art. 139 - Contar-se- apenas para efeito de
aposentadoria e disponibilidade o tempo de servio:
I - como contratado ou sob qualquer outra forma de
admisso, desde que remunerada pelos cofres estaduais;
II - em instituio de carter privado que tiver sido
encampada ou transformada em estabelecimento pblico;
III - pblico prestado a U/E/M/DF;
IV - em licena para tratamento de sade de pessoa da
famlia do servidor, com remunerao;
V - em licena para atividade poltica, no caso do artigo
122;
Art. 122 - O servidor ter direito a licena, sem remunerao,
durante o perodo que mediar entre a sua escolha em
conveno partidria como candidato a cargo eletivo, e a
vspera do registro de sua candidatura perante a Justia
Eleitoral.
VI - correspondente ao desempenho de mandato
eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior ao
ingresso no servio pblico estadual se contribuinte do rgo
previdencirio;
VII - em atividade privada, vinculada Previdncia
Social.
1 - vedada a contagem cumulativa de servio
prestado, concomitantemente, em mais de um cargo ou
funo de rgo ou entidade dos Poderes da U/E/DF/M,
Autarquia, Fundao Pblica, Sociedade de Economia Mista e
Empresa Pblica.
2 - No ser contado o tempo de servio que j
tenha sido base para concesso de aposentadoria por outro
sistema.
3 - Ser contado em dobro o tempo de servio
prestado s foras armadas em operaes de guerra.
Art. 140 - A comprovao do tempo se servio para
efeito de averbao procedido mediante certido original,
contendo os seguintes requisitos:
I - a expedio por rgo competente e visto da
autoridade responsvel;
II - a declarao de que os elementos da certido foram
extrados de documentao existente na respectiva entidade,
anexando cpia dos atos de admisso e dispensa, ou
documentao comprobatria;
III - a discriminao do cargo, emprego ou funo
exercidos e a natureza do seu provimento;
IV - a indicao das datas de incio e trmino do
exerccio;
V - a converso em ano dos dias de efetivo exerccio,
na base de 365d por ano;
VI - o registro de faltas, licenas, penalidades sofridas e
outras notas constantes do assentamento individual;
VII - qualificao do interessado.
1 - O servidor pblico ex-contribuinte da Previdncia
Social, deve ainda apresentar certido do tempo de servio
expedida por aquela entidade.
2 - A justificao judicial, como prova do tempo de
servio estadual, pode ser admitida to somente nos casos de
evidenciada impossibilidade de atendimento aos requisitos do
artigo anterior, acompanhada de prova documental
contempornea.
-
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CAPTULO VII
DO DIREITO DE PETIO
Art. 141 - assegurado ao servidor, requerer, pedir
reconsiderao e recorrer de decises.
Art. 142 - O requerimento dirigido autoridade
competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio
daquele a quem o requerente esteja imediatamente
subordinado.
Art. 143 - Cabe pedido de reconsiderao, que no
pode ser renovado, autoridade que tenha expedido o ato ou
proferido a primeira deciso.
- O requerimento e o pedido de reconsiderao
devem ser decididos dentro de 30d, prorrogveis por igual
perodo, em caso de diligncia.
Art. 144 - Sob pena de responsabilidade, ser
assegurado ao servidor:
I - o rpido andamento dos processos de seu interesse
nas reparties pblicas;
II - a cincia das informaes, pareceres e despachos
dados em processos que a ele se refiram;
III - a obteno de certides requeridas para defesa de
seus direitos e esclarecimentos de situaes, salvo se o
interesse pblico impuser sigilo.
Art. 145 - O requerimento inicial do servidor no
precisar vir acompanhado dos elementos comprobatrios do
direito pleiteado, desde que constem do assentamento
individual do requerente.
Art. 146 - Cabe recurso:
I - do indeferimento do pedido de reconsiderao;
II - das decises sobre os recursos, sucessivamente
interpostos.
1 - O recurso dirigido autoridade imediatamente
superior que tenha expedido o ato proferido a deciso e,
sucessivamente na escala ascendente, s demais autoridades,
devendo ser decidido no prazo de 30d.
2 - Nenhum recurso pode ser dirigido mais de uma
vez mesma autoridade.
3 - O recurso encaminhado por intermdio da
autoridade a que o requerente esteja imediatamente
subordinado.
4 - Os pedidos de reconsiderao e os recursos no
tm efeito suspensivo; os que sejam providos, porm, do
lugar s retificaes necessrias, retroagindo seus efeitos
data do ato impugnado.
Art. 147 - O prazo para interposio de pedido de
reconsiderao ou de recurso de 30d, a contar da
publicao ou da cincia pelo interessado, da deciso
decorrida.
Art. 148 - O direito de requerer prescreve:
I - em 5a, quanto aos atos de demisso, cassao de
aposentadoria e de disponibilidade ou que afetem interesse
patrimonial e crditos resultantes da relao de trabalho;
II - em 180d, nos demais casos.
Art. 149 - O pedido de reconsiderao e o recurso,
quando cabveis, interrompem a prescrio.
- Interrompida a prescrio, o prazo comea a
correr pelo restante, no dia em que cessar a interrupo.
Art. 150 - A prescrio de ordem pblica, no
podendo ser relevada pela administrao.
Art. 151 - Para o exerccio do direito de petio,
assegurada vistas ao processo ou documento, na repartio,
ao servidor ou a procurador por ele constitudo.
Art. 152 - A administrao deve rever seus atos, a
qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade.
-
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Art. 153 - So fatais e improrrogveis os prazos
estabelecidos neste Captulo, salvo motivo de fora maior.
TTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPTULO I
DOS DEVERES
Art. 154 - So deveres do servidor:
I - assiduidade e pontualidade;
II - urbanidade;
III - lealdade s instituies a que servir;
IV - observncia das normas legais e regulamentares;
V - obedincia s ordens superiores, exceto quando
manifestamente ilegais;
VI - atender prontamente s requisies para defesa da
Fazenda Pblica e expedio de certides;
VII - zelar pela economia do material e conservao do
patrimnio pblico;
VIII - representar contra a ilegalidade ou abuso de
poder, por via hierrquica;
IX - levar ao conhecimento da autoridade as
irregularidades de que tiver cincia;
X - manter conduta compatvel com a moralidade
administrativa.
CAPTULO II
DAS PROIBIES
Art. 155 - Ao servidor proibido:
I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem
prvia autorizao do chefe imediato;
II - retirar, sem prvia anuncia da autoridade
competente, qualquer documento ou objeto da repartio;
III - recusar f a documentos pblicos;
IV - opor resistncia injustificada ao andamento de
documento e processo ou execuo de servios;
V - promover manifestaes de apreo ou desapreo
no recinto da repartio;
VI - cometer a pessoa estranha repartio, fora dos
casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja
de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de
filiarem-se a associao profissional ou sindical, ou a partido
poltico;
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou
funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at
segundo grau civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de
outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;
X - participar de gerncia ou administrao de empresa
privada, de sociedade civil, ou exercer o comrcio, exceto na
qualidade de acionista, cotista ou comanditrio;
XI - atuar, como procurador ou intermedirio, junto as
reparties pblicas, salvo quando se tratar de benefcios
previdencirios ou assistenciais de perante at o segundo
grau e de cnjuge ou companheiro;
XII - receber propina, comisso, presente ou vantagem
de qualquer espcie, em razo de suas atribuies;
XIII - aceitar comisso, emprego ou penso de Estado
estrangeiro;
XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais de
repartio em servio ou atividades particulares;
XVII - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao
cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e
transitrias;
-
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XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam
incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o
horrio de trabalho;
XIX - deixar de pagar dvidas ou penses a que esteja
obrigado em virtude de deciso judicial.
CAPTULO III
DA ACUMULAO
Art. 156 - vedada a acumulao remunerada de
cargos pblicos ressalvados os casos previstos na Constituio
Federal.
Art. 37. XVI da CRFB88 - vedada a acumulao remunerada
de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
a) a de 2 cargos de professor;
b) a de 1 cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;
c) a de 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas;
1 - A proibio de acumular estende-se a cargos,
empregos e funes em autarquias, fundaes pblicas,
empresas pblicas, sociedades de economia mista da Unio,
do Distrito Federal, Estado e dos Municpios.
2 - A acumulao de cargos, ainda que lcita,
condicionada comprovao de compatibilidade de horrios.
Art. 157 - O servidor vinculado ao regime desta Lei
Complementar, que acumular licitamente 02 cargos efetivos,
quando investido em cargo de provimento em comisso,
ficar afastado de ambos os cargos efetivos.
Art. 158 - permitida a acumulao de percepo de
provento, com remunerao decorrente do exerccio de cargos
acumulados legalmente.
Art. 159 - Verificada acumulao ilcita de cargos,
funes ou empregos, o servidor obrigado a solicitar
exonerao de um deles, dentro de 05d.
- Decorrido o prazo deste artigo, sem que manifeste
a sua opo ou caracterizada a m f, o servidor sujeito s
sanes disciplinares cabveis, restituindo o que tenha
percebido indevidamente.
CAPTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 160 - O servidor responde civil, penal e
administrativamente pelo exerccio irregular de suas
atribuies.
Art. 161 - A responsabilidade civil decorre de
procedimento doloso ou culposo que importe em prejuzo do
patrimnio do Estado ou terceiros.
1 - A indenizao pelos prejuzos causados Fazenda
Pblica pode ser liquidada atravs de desconto em folha, em
parcelas mensais inferiores dcima parte da remunerao
ou provento.
2 - Tratando-se de dano causado a terceiros, o
servidor responde perante a Fazenda Pblica, em ao
regressiva.
Art. 162 - A responsabilidade penal abrange os crimes
e contravenes imputados ao servidor, nessa qualidade.
Art. 163 - A responsabilidade administrativa resulta de
ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho de cargo
ou funo.
Art. 164 - A responsabilidade administrativa no
exime a responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento
da indenizao elide a pena disciplinar.
Art. 165 - A responsabilidade civil ou administrativa do
servidor afastada em caso de absolvio criminal que negue
a existncia do fato ou sua autoria.
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CAPTULO V
DAS PENALIDADES
Art. 166 - So penalidades disciplinares:
I - repreenso;
II - suspenso;
III - demisso;
IV - cassao de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituio de cargo em comisso;
VI - destituio de funo gratificada;
Art. 167 - So infraes disciplinares punveis com pena
de repreenso, inserta nos assentamentos funcionais:
I - inobservar o dever funcional previsto em lei ou
regulamento;
II - deixar de atender convocao para jri ou servio
eleitoral;
III - desrespeitar, verbalmente ou por atos, pessoas de
seu relacionamento profissional ou pblico;
IV - deixar