estatuto dos servidores públicos civis do município de caçador

7/21/2019 Estatuto DosServidores Pblicos Civis DoMunicpio deCaador

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LEI COMPLEMENTAR n 056, de 20 de dezembro de 2004.

Dispe sobre o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Municpio deCaador e d outras providncias.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CAADOR, fao saber a todos os habitantes doMunicpio, que a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte

LEI COMPLEMENTAR

TTULO I

CAPTULO NICO

DAS DISPOSIES PRELIMINARES

Art. 1 - Esta lei institui o Estatuto dos Servidores Pblicos Civis do Municpio deCaador, das autarquias, inclusive as em regime especial, das fundaes pblicas municipais e

Cmara Municipal de Vereadores do Municpio de Caador, Estado de Santa Catarina.

Art. 2 - Para os efeitos desta lei, servidor a pessoa legalmente investida em cargopblico.

Art. 3 - Cargo pblico o conjunto de atribuies e responsabilidades previstas naestrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

Pargrafo nico - Os cargos pblicos, acessveis a todos os brasileiros, so criadospor lei, com denominao prpria e vencimento pago pelos cofres pblicos, para provimento emcarter efetivo ou em comisso.

Art. 4 - proibida a prestao de servios gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

TTULO II

DO CONCURSO CARGOS CLASSES E PROVIMENTO

CAPTULO I

DO CONCURSO

Art. 5 - A nomeao para cargo que deva ser provido em carter efetivo depende dahabilitao prvia, em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, respeitada a ordem declassificao dos candidatos aprovados e vedadas quaisquer vantagens entre os concorrentes.

Pargrafo nico - Os cargos de provimento em comisso so de livre nomeao eexonerao.

Art. 6 - O concurso pblico ter validade de at 02 (dois) anos, podendo ser prorrogadouma nica vez, por igual perodo.

Pargrafo nico - O prazo de validade do concurso e as condies de sua realizaosero fixados em edital, que ser publicado em jornal oficial.

Art. 7 - No se abrir novo concurso enquanto houver candidato aprovado emconcurso anterior com prazo de validade no expirado.


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Art. 8 - s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de se inscreverem concurso pblico para provimento de cargo cujas atribuies sejam compatveis com adeficincia de que so portadoras, sendo-lhes reservadas at 10% (dez por cento) das vagasoferecidas no concurso.

Art. 9 - A homologao do concurso ser feita por ato do Prefeito Municipal, mediante aapresentao das listagens finais dos resultados do certame, com prazo mximo de 90 (noventa)dias.

CAPTULO II

DOS CARGOS E DAS CLASSES

Art. 10 - Os cargos so considerados de carreira ou isolados.1 - So de carreira, os que se integram em classes e correspondem profisso ou

atividade com denominao prpria.2 - So isolados os que no se podem integrar em classes e correspondem

profisso certa e determinada funo.

Art. 11 - Classe o agrupamento de cargos que, por lei, tenham idntica denominao,o mesmo conjunto de atribuies e responsabilidades e o mesmo padro de vencimentos.

1 - As atribuies e responsabilidades pertinentes a cada classe sero descritas emregulamento, incluindo entre outras, as seguintes indicaes: denominao, cdigo, descriosinttica, exemplos tpicos de tarefa, qualificao mnima para o exerccio o cargo e, se for o caso,requisito legal ou especial.

2 - Respeitada essa regulamentao, aos servidores da mesma carreira podem sercometidas as atribuies de suas diferentes classes.

3 - vedado atribuir ao servidor, encargos ou servios diversos ao de sua carreira oucargo, salvo em caso de substituio de acordo com o pargrafo nico do art. 55.

Art. 12 - Carreira a srie de classes, escalonadas segundo o nvel de complexidadedas atribuies e grau de responsabilidade.

Art. 13 - No haver equivalncia entre as diferentes carreiras quanto s suasatribuies funcionais.

1 - vedada a equiparao ou vinculao de qualquer natureza para efeito daremunerao do pessoal do servio pblico municipal.

2 - Haver igualdade de denominao dos cargos equivalentes e paridade devencimentos, obrigaes e vantagens entre os servidores da Prefeitura e da Cmara Municipal.

Art. 14 - Quadro o conjunto de carreiras e cargos isolados.CAPTULO III

DO PROVIMENTO

Seo I

Das Formas e dos Requisitos do Provimento

Art. 15 - Os Cargos sero providos por:I - nomeao


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II - reconduoIII - reintegraoIV - readmissoV - reverso

VI - aproveitamento.Pargrafo nico - O provimento dos cargos pblicos do Municpio da competnciaprivativa do Prefeito.

Seo II

Da Investidura

Art. 16 - S poder ser investido em cargo pblico municipal quem satisfizer osseguintes requisitos:

I - ser brasileiro ou naturalizadoII - ter completado 18 (dezoito) anos de idadeIII - estar em gozo dos direitos polticos

IV - estar quite com as obrigaes militaresV - possuir idoneidade moralVI - possuir aptido fsica e mental, comprovada atravs de exame pr admissionalVII - possuir aptido para o exerccio da funoVIII - ter se habilitado previamente em Concurso, ressalvada as excees previstas em

lei e,IX - ter atendido as condies especiais, prescritas em lei ou regulamento para

determinados cargos ou carreiras.Pargrafo nico - As atribuies do cargo podem justificar a exigncia de outros

requisitos estabelecidos em lei.

Seo III

Da Nomeao

Art. 17 - A nomeao ser feita:I - em carter efetivo, quando se tratar de cargos de carreira ou isoladoII - em comisso, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei assim deva

ser provido.

Seo IV

Da Posse e Do Exerccio

Subseo I

Da Posse

Art. 18 - Posse a investidura do cidado em cargo pblico, pela autoridadecompetente.

Pargrafo nico - No haver posse, nos casos de reintegrao e designao para odesempenho de funo gratificada.

Art. 19 - A posse dar-se- pela assinatura da autoridade competente e pelo servidor, dorespectivo termo, no qual devero constar as atribuies, os deveres, as responsabilidades e os


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direitos inerentes ao cargo ocupado, que no podero ser alterados unilateralmente, por qualquerdas partes, ressalvados os atos de ofcio previstos em lei.

Art. 20 - A autoridade que der posse dever verificar, sob pena de responsabilidade, se

foram satisfeitas as condies estabelecidas em lei ou regulamento para a investidura no cargo.

Art. 21- A posse dever verificar-se dentro de trinta dias contando da data da publicaodo ato de provimento.

1 - Este prazo poder ser prorrogado por mais trinta dias, por solicitao escrita dointeressado e mediante ato fundamentado da autoridade competente para dar posse.

2 - O termo inicial de posse para o servidor em frias ou licenciado, exceto em casode licena para tratar de interesse particular ser o da data em que voltar ao servio.

Art. 22 - O ato de provimento ser tornado sem efeito, por decreto, se a posse no seder dentro do prazo da prorrogao, da forma prevista no artigo anterior.

Subseo II

Do Exerccio

Art. 23 - O exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo pblico ou dafuno de confiana.

1 - O incio, a interrupo e o reincio do exerccio, sero registrados noassentamento individual do servidor.

2 - Ao entrar em exerccio, o servidor apresentar ao rgo competente os elementosnecessrios ao seu assentamento individual.

Art. 24 - O exerccio deve ser dado pelo chefe da repartio para a qual for designado oservidor.

Art. 25 - O Exerccio ser no prazo de 30 (trinta) dias, contados:I - da data da publicao oficial do ato, no caso de reintegrao ou designao para o

desempenho de funo gratificadaII - da data de posse, nos demais casos.1 - Na hiptese de encontrar-se o servidor em licena ou afastado legalmente, ter o

prazo para entrar em exerccio, contado a partir do trmino do impedimento.2 - Os prazos deste artigo podero ser prorrogados por mais 30 (trinta) dias, a

requerimento do interessado.

Art. 26 - O servidor nomeado dever ter exerccio na repartio em cuja lotao houver

vacncia.Art. 27 - Nenhum servidor poder ter exerccio, em servio ou repartio diferente

daquela em que estiver lotado, salvo os casos expressos neste Estatuto.

Art. 28 - O servidor que no entrar em exerccio, dentro do prazo estabelecido nesteEstatuto, ser exonerado do cargo, ou dispensado da funo gratificada.

Subseo III


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Do Estgio Probatrio

Art. 29 - O servidor nomeado em cargo de provimento efetivo em virtude de concursopblico, ser considerado estvel aps trs anos de efetivo exerccio, durante o qual a sua aptido

e capacidade sero objeto de avaliao para o desempenho do cargo, observados os seguintesrequisitos:I - eficinciaII - idoneidade moralIII - disciplinaIV - assiduidadeVI - dedicao ao servio.1 - Como condio para a aquisio da estabilidade, obrigatria a avaliao

especial de desempenho por comisso constituda para essa finalidade.2 - Durante o trinio da aferio de que trata este artigo, a avaliao dever ser

semestral.3 - Quatro meses antes do trmino do perodo do estgio probatrio, ser submetida

homologao da autoridade competente a avaliao do desempenho do servidor, realizada deacordo com o que dispuser a lei ou regulamento pertinente, sem prejuzo da continuidade deapurao dos fatores enumerados nos incisos deste artigo.

4 - O servidor no aprovado em estgio probatrio, ser exonerado depois deassegurado o direito a ampla defesa em processo administrativo, que poder ser efetivado a contarda primeira avaliao, ou se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado odisposto no art. 23.

5 - Ao servidor em estgio probatrio somente podero ser concedidos as licenasprevistos nos incisos I, III e X, do art. 98 e os afastamentos do art. 73.

6 - O estgio probatrio ficar suspenso durante as licenas e os afastamentosprevistos nos incisos I, III e X, do art. 98 e nos casos de exerccio de funo incompatvel com o docargo efetivo, sendo retomado a partir do trmino do impedimento.

Art. 30 - A apurao dos requisitos, de que trata o artigo anterior dever processar-sede modo que a exonerao do servidor possa ser feita antes do fim do perodo do estgio.

Pargrafo nico - Findo o estgio, sem pronunciamento, o servidor se torna estvel,sendo apurada administrativamente a responsabilidade de quem no procedeu a avaliaotempestivamente.

CAPTULO IV

DOS AFASTAMENTOS

Art. 31- O afastamento do servidor de sua repartio para ter exerccio em outra, porqualquer motivo, s se verificar nos casos previstos neste Estatuto.

Pargrafo nico - Em casos excepcionais, e desde que de interesse da comunidade,poder ser concedido afastamento ao servidor do Municpio, para servir, com ou sem nus, perantergos federais, estaduais, municipais e outras entidades de direito pblico ou privado,assistenciais, culturais e educacionais.

Art. 32 - O servidor no poder ausentar-se do Municpio para estudo, ou missoespecial, sem autorizao do Prefeito.

1 - No caso de misso especial, a ausncia no exceder de dois anos e finda essa,somente decorrido igual perodo, ser permitido nova ausncia.


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2 - No caso de estudo, a ausncia no exceder de trs anos, e findo esse, somentedecorrido igual perodo, ser permitido nova ausncia.

3 - O prazo previsto no pargrafo anterior, poder ser concedido at quatro anos se oestudo ou misso for no exterior.

4 - Em qualquer caso previsto neste artigo, fica o servidor obrigado provar que seutilizou do afastamento, para o fim a que foi autorizado.5 - Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida exonerao

ou licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento,ressalvada a hiptese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

Art. 33 - Ser considerado afastado do exerccio, at deciso transitada em julgada, oservidor que for:

I - preso em flagrante ou preventivamenteII - pronunciado ou condenado por crime inafianvel ouIII - denunciado por crime funcional, desde o recebimento da denncia.

CAPTULO V

DA PROGRESSO FUNCIONAL

Art. 34 - A progresso funcional far-se- classe para classe obedecido o critrio deantigidade e de merecimento na forma da lei.

Pargrafo nico - Havendo fuso de classe, a antigidade abranger o efetivo exercciona classe anterior.

Art. 35 - A progresso funcional dar-sede conformidade com o Plano de carreira doServidor Pblico Municipal.

Art. 36 - Ao servidor afastado para tratar de interesses particulares, somente seabonaro as vantagens decorrentes da progresso, a partir da data de reassuno.

CAPTULO VI

DA RECONDU O

Art. 37 - Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado edecorrer de:

I - inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargoII - reintegrao do anterior ocupante.

Art. 38 - Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em

outro, observado o disposto no 2 do art. 80.Seo nica

Da Reintegrao

Art. 39 - A reintegrao, que decorrer de deciso administrativa ou judicial transitadaem julgado, a reinvestidura no servio pblico do servidor estvel com ressarcimento de todas asvantagens inerentes ao cargo.


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Art. 40 - Invalidada por sentena judicial a demisso do servidor estvel ser elereintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estvel, reconduzido ao cargo de origem, semdireito a indenizao, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneraoproporcional ao tempo de servio.

1 - A reintegrao importa no ressarcimento de todos os prejuzos do servidorreintegrado.2 - O pagamento desse prejuzo dever ser lquido, dado no prazo mximo de 60

(sessenta) dias da data da reassuno do cargo, ou da data da aposentadoria.

Art. 41 - A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado, ou no cargoresultante de sua transformao, se extinto, ser reintegrado em cargo com vencimento ouremunerao e funes equivalentes, atendida a habilitao profissional.

Art. 42 - O servidor reintegrado, ser submetido a exame mdico, e aposentado,quando declarada a sua incapacidade.

CAPTULO VI

DA REVERSO

Art. 43 - Reverso o retorno atividade do aposentado:I - por invalidez, aps verificao em processo administrativo de que no subsistem os

motivos determinantes da aposentadoria.II - no interesse da Administrao, desde que:a) - tenha solicitado a reversob) - a aposentadoria tenha sido voluntriac) - estvel quando na atividaded) - a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores solicitaoe) - haja cargo vago.Pargrafo nico - A reverso far-se- a pedido ou de ofcio, atendido sempre o interesse

pblico.

Art. 44 - A reverso que trata o inciso I do artigo anterior depende de exame mdico, emque fique provada a capacidade para o exerccio da funo.

Pargrafo nico. Ser tornada sem efeito a reverso e cassada a aposentadoria doservidor, que no tomar posse ou no entrar em exerccio no prazo previsto no art. 21.

Art. 45 - Respeitada a habilitao profissional, a reverso far-sede preferncia nomesmo cargo anteriormente ocupado, ou em outro de atribuies anlogas.

1 - A reverso de ofcio, nunca poder ser feita para cargo de vencimento ou

remunerao inferior ao provento do revertido.2 - A reverso a pedido, somente poder ser feita no mesmo cargo ou cargo a serprovido por merecimento.

Art. 46 - A reverso no dar direito, para nova aposentadoria e disponibilidade acontagem de tempo que o servidor esteve aposentado.

Art. 47 - No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anosde idade.


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CAPTULO VII

DO APROVEITAMENTO

Art. 48 - Aproveitamento o retorno atividade de servidor em disponibilidade.1 - O aproveitamento depender de prova da capacidade mediante exame mdico.2 - Provada a incapacidade definitiva atravs de exame mdico, ser decretada a

aposentadoria do servidor no cargo em que estava em disponibilidade.

Art. 49 - Se, dentro dos prazos legais, o servidor no tomar posse, ou no entrar emexerccio no cargo em que houver sido aproveitado, ser tornado sem efeito o aproveitamento ecassada a disponibilidade, com perda de todos os direitos da anterior situao.

Art. 50 - Havendo mais de um concorrente a vaga, ter preferncia o de maior tempo deservio pblico.

CAPTULO VIII

DAS MUTAES FUNCIONAIS

Seo I

Das Mutaes Gratificadas

Art. 51 - Funo gratificada instituda em lei, para atender a encargo de chefia,assessoramento ou direo ou de maior responsabilidade do que a funo do cargo efetivo e outrosque no justifiquem a criao de cargos.

Art. 52 - O desempenho de funo gratificada ser atribudo ao servidor mediante atoexpresso do Prefeito.

Art. 53 - A gratificao ser percebida cumulativamente com o vencimento ouremunerao do cargo, de que for titular o gratificado.

Art. 54 - No perder a gratificao, o servidor que se ausentar em virtude de frias,luto, casamento, licena para tratamento de sade, paternidade ou gestante, adotante, serviosobrigatrios por lei, ou regulares decorrentes de seu cargo ou funo.

Seo II

Da Substituio

Art. 55 - Os servidores investidos em cargo ou funo de direo ou chefia tero

substitutos previamente designados pelo dirigente mximo do rgo.Pargrafo nico - O substituto assumir automtica e cumulativamente, sem prejuzodo cargo que ocupa, o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia, nos afastamentos,impedimentos legais e regulamentares do titular e na vacncia do cargo, hipteses em que deveroptar pela remunerao de um deles durante o respectivo perodo.

Art. 56 - O substituto receber o mesmo vencimento do substitudo, sem as vantagenspessoais.


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Seo III

Da Readaptao

Art. 57 - Readaptao a investidura do servidor em cargo de atribuies e

responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica oumental verificada em inspeo mdica.Pargrafo nico - Se julgado incapaz para o servio pblico, o readaptando ser

aposentado.

Art. 58 - A readaptao ser efetivada em cargo de atribuies afins, respeitada ahabilitao exigida, nvel de escolaridade e equivalncia de vencimentos.

Seo IV

Da Remoo e da Permuta

Art. 59 - Remoo o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofcio, no mbito do

mesmo quadro, com ou sem mudana de lotao.1 - Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidade de remoo:I - de ofcio, no interesse da AdministraoII - a pedido, a critrio da Administrao.2 - A Remoo s poder ser feita, respeitada a lotao de cada rgo, setor ou

secretaria, desde que no resulte em prejuzo para a Administrao e o servidor.

Art. 60 - A permuta ser processada a pedido escrito de ambos os interessados,respeitados os requisitos da remoo.

Seo V

Da Lotao e da Relotao

Art. 61 - Entende-se por lotao, o nmero de servidores de cada carreira e de cargosisolados que devem ter exerccio em cada rgo, setor, servio, departamento, ou secretaria.

Art. 62 - Relotao o deslocamento do cargo de provimento efetivo, ocupado ou vagono mbito do quadro geral de pessoal, para outro rgo ou entidade do mesmo Poder.

Pargrafo nico - A relotao depende de lei.

CAPTULO IX

DO REGIME DE TRAB AL HO

Seo I

Do Perodo de TrabalhoArt. 63 - O Prefeito, determinar:I - para a repartio, o perodo de trabalho dirioII - para cada funo, o nmero de horas dirias de trabalhoIII - para uma e outra, o regime de trabalho em turnos consecutivos, quando for

aconselhvel, indicando o nmero certo de horas de trabalhos exigido por ms.


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Art. 64 - Os servidores cumpriro jornada de trabalho fixada em razo das atribuiespertinente aos respectivos cargos, respeitadas a durao mxima do trabalho semanal de 44(quarenta e quatro) horas e observados os limites constitucionais.

Art. 65 - O perodo de trabalho, nos casos de comprovada necessidade, poder serantecipado ou prorrogado pelos Secretrios Municipais, no excedendo a duas horas dirias.1 - Em casos de extrema necessidade, decretada pelo Poder Executivo, poder ser

determinada jornada de trabalho extraordinria acima das duas horas dirias.2 - No caso de antecipao deste perodo, ser remunerado o trabalho extraordinrio

na forma prevista neste Estatuto.

Art. 66 - No interesse da Administrao e mediante compensao pecuniria adequada,a autoridade mxima poder colocar o servidor no Regime de Trabalho Integral - RTI ou no Regimede Dedicao Profissional Exclusiva -RDPE.

Art. 67 - Todo servidor ficar sujeito ao ponto, que o registro pelo qual se verificar,

diariamente, a entrada e sada em servio.1 - Nos registros de ponto, devero ser lanados todos os elementos necessrios

apurao da freqncia.2 - Para os registros de ponto, sero usados de preferncia meios eletrnicos e/ou

mecnicos.

Seo II

Das Faltas ao Servio

Art. 68 - Nenhum servidor poder faltar ao servio, sem causa justificada.Pargrafo nico - Considera-se causa justificada o fato que, por sua natureza e

circunstncia, principalmente pelas conseqncias no crculo de famlia, possa razoavelmenteconstituir escusa do no comparecimento.

Art. 69 - O servidor que faltar ao servio ficar obrigado a comunicar de imediato e aapresentar a justificao da falta por escrito ao seu superior imediato, no primeiro dia em quecomparecer repartio, sob pena de sujeitar-se todas as conseqncia resultante da ausncia.

1 - No podero ser justificadas as faltas que excederem a 24 (vinte e quatro) porano.

2 - O superior imediato do servidor decidir sobre a justificao das faltas, at omximo de 12 (doze) ao ano, encaminhando as que excederem a esse nmero, ao seu superiorhierrquico, que proferir deciso no prazo de 05 (cinco) dias teis.

3 - Para a justificao das faltas, poder ser exigida prova do motivo alegado pelo

servidor. 4 - A autoridade competente decidir sobre a justificativa, no prazo de 05 (cinco) dias,cabendo recurso para a autoridade superior, quando indeferido o pedido.

5 - Decidido o pedido de justificao da falta, ser o requerimento encaminhado aoDepartamento de Pessoal, para as devidas anotaes.

Art. 70 - Sero abonadas as faltas, at o mximo de 06 (seis) por ano, desde que noexceda de uma por ms, quando o servidor, por motivo relevante, se achar impossibilitado decomparecer ao servio.


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1 - A aceitao dos outros motivos relevantes fica a critrio do superior imediato doservidor.

2 - O servidor dever declarar os motivos de sua ausncia, no primeiro dia em quecomparecer ao servio no sendo aceitas as declaraes depois desse prazo.

3 - O pedido de abono dever ser feito em requerimento escrito, ao superior imediatodo servidor, que decidir de plano.

Seo III

Da Vacncia

Art. 71 - A Vacncia do cargo decorrer de:I - exoneraoII - demissoIII - readaptaoIV - aposentadoriaV - falecimento.

1 - A exonerao de cargo efetivo dar-se-:I - a pedido do servidorII - de ofcio:a) - quando se tratar de cargo em comissob) - quando no satisfeitas as condies do estgio probatrioc) - quando o servidor no entrar em exerccio no prazo legal.2 - A demisso ser aplicada como penalidade.

Art. 72 - A exonerao de cargo em comisso, a dispensa de funo de confiana e dafuno gratificada decorrer :

I - a juzo da autoridade competenteII - a pedido do prprio servidorIII - do no exerccio do cargo ou funo, no prazo legalIV - destituio.Pargrafo nico - A destituio ser aplicada como penalidade nos casos previstos

neste Estatuto.

TTULO III

DAS PRERROGATIVAS DOS DIREITOS E DEVERES

CAPTULO I

DAS CONCESSES

Seo I

Dos Afastamentos

Art. 73. Sem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio:I - por 01 (um) dia, para doao de sangueII - por 01 (um) dia, para se alistar como eleitorIII - por 08 (oito) dias consecutivos em razo de:a) - casamentob) - falecimento de cnjuge, companheiro(a), ascendente at segundo grau,

descendentes, menor sob guarda ou tutela, irmos e sogros.


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IV - por 05 (cinco) dias consecutivos em razo de falecimento de parente at 3 grau,cunhados, padrasto, madrasta, enteados, genro e nora.

Seo II

Do Tempo de Servio

Art. 74 - A apurao do tempo de servio ser feita em dia.Pargrafo nico - O nmero de dias ser convertido em anos, considerados de 365

(trezentos e sessenta e cinco) dias.

Art. 75 - Alm das ausncias ao servio previstas no art. 73, so considerados deefetivo exerccio, os afastamentos em virtude de:

I - friasII - exerccio de cargo municipal em comissoIII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipalIV - jri e outros servios obrigatrios por lei

V - exerccio perante rgos federais, estaduais, municipais e outras entidades dedireito pblico ou privado

VI - misso ou estudo no territrio nacional ou estrangeiro, quando autorizado oafastamento

VII - participao em competies desportivas, quando autorizado pela autoridademxima

VIII - faltas abonadasIX - licena:a) - gestante, adotante e paternidadeb) - para tratamento da prpria sade, at o limite de 24 (vinte e quatro) meses,

cumulativo ao longo do tempo de servio pblico prestado ao Municpio, em cargo de provimentoefetivo

c) - para o desempenho de mandato classistad) - por licena-prmioe) - por motivo de acidente em servio ou doena profissionalf) - por convocao para o servio militar.

Art. 76 - Para efeito de aposentadoria e disponibilidade computar-se- integralmente:I - o tempo de servio pblico federal, estadual e municipalII - o perodo de servio ativo nas foras armadas contando-se em dobro o tempo em

operaes de guerraIII - o tempo de servio prestado em Autarquias Municipais, Estaduais e FederaisIV - o tempo em que o servidor esteve em disponibilidade

V - a licena para tratamento de sade de pessoa da famlia do servidor, comremunerao.VI - o tempo para tratamento da prpria sade que exceder o prazo a que se refere

alnea b do inciso IX do art. 75.VII - o tempo de servio em atividade privada, vinculada Previdncia Social

Art. 77 - vedada a contagem cumulativa de tempo de servio prestadosconcomitantemente em mais de um cargo ou funo pblica ou entidades autrquicas ouparaestatais.


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Seo III

Da Estabilidade

Art. 78 - So estveis aps 03 (trs) anos de efetivo exerccio os servidores nomeadospara cargo de provimento efetivo em virtude de concurso pblico.Pargrafo nico - A estabilidade, diz respeito ao servio pblico e no ao cargo.

Seo IV

Da Perda do Cargo

Art. 79 - O servidor perder o cargo:I - quando estvel, em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou mediante

processo administrativo, em que se tenha assegurado ampla defesaII - quando em estgio probatrio, somente aps a observncia do art. 29 e seus

pargrafos ou mediante inqurito administrativo, quando se impuser, antes de concludo o estgio,

assegurado, neste caso, defesa ao interessado.

Seo V

Da Disponibilidade

Art. 80 - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade o servidor estvel, serposto em disponibilidade remunerada, com proventos proporcionais ao tempo de efetivo serviopblico prestado no mbito federal, estadual e municipal, at seu adequado aproveitamento emoutro cargo.

1 - vedado prover o cargo declarado desnecessrio ou criar cargo com atribuiesiguais ou assemelhadas ao extinto, pelo prazo de 04 (quatro) anos.

2 - O retorno atividade de servidor em disponibilidade far-se-, medianteaproveitamento obrigatrio em cargo de atribuies e vencimentos compatveis com oanteriormente ocupado.

3 - Os proventos de disponibilidade do servidor sero calculados na razo de 1/35(um e trinta e cinco avos) por ano de efetivo servio prestado ao municpio, se do sexo masculinoou de 1/30 (um trinta avos) por ano de efetivo servio prestado ao municpio, se do sexo feminino,acrescidos do adicional por tempo de servio que fizer jus, na data da disponibilidade e do salrio -famlia.

4 - Nos casos em que a lei complementar Constituio Federal, estabelecer tempoinferior a 35 (trinta e cinco ) e 30 (trinta) anos os proventos sero calculado na forma da lei.

Art. 81 - O servidor em disponibilidade poder ser aposentado quando ocorrerem as

hipteses previstas na legislao previdenciria.Seo VI

Da Aposentadoria

Art. 82 - O servidor ser aposentado pelo Regime Prprio de Previdncia Social dosServidores Pblicos, na forma da lei.


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Art. 83 - A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data dapublicao do respectivo ato.

1 - A aposentadoria ser precedida de licena para tratamento de sade ou licena

por acidente de trabalho em servio, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) mesesconsecutivos.2 - Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o cargo

ou de ser readaptado, o servidor ser aposentado.3 - O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato

da aposentadoria ser considerado como de prorrogao da licena.

Art. 84 - Considera-se acidente, para os efeitos desta lei o evento danoso, que tivercomo causa imediata ou mediata o exerccio das atribuies inerentes ao cargo.

1 - Equipara-se acidente, a agresso sofrida e no provocada pelo servidor, noexerccio de suas funes.

2 - A prova do acidente ser feita em especial, no prazo de 10 (dez) dias, prorrogvel

quando as circunstncias exigirem, sob pena de suspenso de quem omitir ou retardar aprovidncia.

3 - Entende-se por doena profissional, a que decorrer das condies do servio oude fatos nele ocorridos devendo o laudo mdico, estabelecer-lhe rigorosa caracterizao.

Art. 85 - O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de servio, seacometido de molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, e decorrente deacidente em servio, passar a perceber provento integral, na forma da lei.

Art. 86 - Quando proporcional ao tempo de servio, o provento no ser inferior aomenor salrio pago pelo Municpio.

Art. 87 - Os proventos da inatividade sero revistos, sempre que houver modificaogeral de vencimentos ou remunerao e na mesma proporo dos servidores em atividade.

1 - So estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormenteconcedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformao oureclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria.

2 - Os proventos da inatividade no podero exceder o vencimento ou remuneraopercebida na atividade.

Art. 88 - A aposentadoria dependente do exame mdico, s ser decretada depois deverificada a impossibilidade de readaptao do servidor.

Art. 89 - A aposentadoria compulsria ser automtica, e declarada por ato, comvigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-limite de permanncia noservio ativo.

Pargrafo nico - O retardamento do decreto que declara a aposentadoria compulsriano impedir que o servidor se afaste do exerccio, no dia imediato ao em que atingir a idade limite.


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CAPTULO II

DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS EM GERAL

Seo I

Das Frias

Art. 90 - O servidor ter direito ao gozo de 30 (trinta) dias consecutivos de frias porano, de acordo com a escala organizada pelo chefe da repartio.

1 - Somente depois do primeiro ano de exerccio de cargo pblico desse municpio,adquirir o servidor direito a frias.

2 - No ter direito a frias, o servidor que, durante o perodo de sua aquisiopermanecer em gozo de licena para tratar de interesse particular.

3 - vedado levar a conta de frias, qualquer falta ao servio.

Art. 91 - As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidadepblica, comoo interna, convocao para jri, servio militar ou eleitoral, ou por necessidade doservio declarada pela autoridade mxima de cada Poder ou entidade.

Pargrafo nico - O restante do perodo interrompido ser gozado de uma s vez

Art. 92 - A Administrao Municipal poder conceder, justificado o interesse pblico,frias coletivas a todos ou a parte de seus servidores.

Art. 93 - Em casos excepcionais, a critrio da Administrao podero as frias serconcedidas em dois perodos nenhum dos quais poder ser inferior a dez (10) dias, desde queassim requeridas pelo servidor.

1 - O valor adicional previsto no inciso XVII do art. 7 da Constituio Federal serefetuado na folha de pagamento do ms em que o servidor iniciar o gozo das frias.

2 - facultada ao servidor, a converso em dinheiro de at 1/3 (um tero) das friasregulares.

3 - Os membros de uma mesma famlia de servidores do municpio tero direito degozar a frias no mesmo perodo, se assim o desejarem e se isto no resultar prejuzo para oservio.

Art. 94 - vedada a acumulao de frias, salvo por absoluta necessidade do servio epelo mximo de 02 (dois) anos.

Pargrafo nico - Somente sero consideradas como no gozadas, por absolutanecessidade do servio, as frias que o servidor deixar de gozar, mediante deciso escrita doPrefeito, exarada em processo e publicada na forma legal, dentro do exerccio a que elas cor-respondem.

Art. 95 - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, perceberindenizao relativa ao perodo das frias a que tiver direito e ao incompleto, na proporo de umdoze avos por ms de efetivo exerccio, ou frao superior a quatorze dias.

Art. 96 - O servidor em gozo de frias comunicar ao chefe da repartio, o local ondepoder ser encontrado.

Art. 97 - O servidor removido durante as frias, no ser obrigado a apresentar-seantes de termin-las.


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Seo II

Das Licenas

Subseo I

Disposies Preliminares

Art. 98 - Conceder-seao servidor, licena:I - para tratamento de sadeII - por motivo de doena em pessoa da famliaIII - para a gestante, adotante e a paternidadeIV - para prestar servio militar obrigatrioV - por motivo de afastamento do cnjuge militarVI - para tratar de interesses particularesVII - como prmio assiduidadeVIII - para desempenho de mandato eletivoIX - para desempenho de mandato classista

X - por motivo de acidente em servio ou doena profissionalXI - para assistir filho portador de necessidade especial.Pargrafo nico - A licena para tratar de interesses particulares, no ser concedida ao

ocupante de cargo de provimento em comisso.

Art. 99 - A licena dependente de exame mdico ser concedida pelo prazo indicado nolaudo ou atestado.

Art. 100 - Terminada a licena, o servidor reassumir imediatamente o exerccio.

Art. 101 - A licena poder ser prorrogada de ofcio ou a pedido.Pargrafo nico - O pedido, dever ser apresentado, pelo menos 05 (cinco) dias antes

de findo o prazo da licena. Se indeferido, contar-se- como licena, o perodo compreendido entrea data do trmino e do conhecimento oficial do despacho.

Art. 102 - A licena concedida dentro de 60 (sessenta) dias do trmino de outra damesma espcie ser considerada como prorrogao.

Art. 103 - O servidor no poder permanecer em licena por molstia, pelo prazosuperior a 02 (dois) anos.

Pargrafo nico - O disposto neste artigo, no se aplica aos servidores no efetivos,ocupantes de cargo em comisso.

Art. 104 - Decorrido o prazo estabelecido no artigo anterior o servidor ser submetido aexame e aposentado, se for considerado definitivamente invlido.

Art. 105 - As licenas por tempo superior a 30 (trinta) dias, exceto as que necessitam delaudo mdico, s podero ser concedidas pela autoridade mxima.

Art. 106 - O servidor em gozo de licena comunicar ao chefe da repartio, o localonde poder ser encontrado.


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Subseo II

Da Licena para Tratamento de Sade

Art. 107 - A licena para tratamento de sade ser a pedido ou de ofcio, sem prejuzo

da remunerao a que fizer jus.1 - Num e noutro caso, indispensvel atestado ou laudo mdico.2 - O servidor licenciado para tratamento de sade, no poder dedicar-se a qualquer

atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licena.

Art. 108 - O atestado emitido por mdico particular, s produzir efeito depois dehomologado pelo mdico oficial do Municpio.

1 - Para as licenas superiores a 15 (quinze) dias, a inspeo ser feita por mdicodo setor de assistncia do rgo de pessoal.

2 - As licenas superiores a 60 (sessenta) dias dependero de exames realizados porjunta mdica oficial.

3 - O servidor que durante o mesmo exerccio atingir o limite de trinta dias de licena

para tratamento de sade, consecutivos ou no, para a concesso de nova licena,independentemente do prazo de sua durao, ser submetido inspeo por junta mdica oficial.

4 - Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia doservidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

Art. 109 - Ser cessado os efeitos da licena do servidor que se recusar a submeter-sea exame mdico, sob pena de ser considerada a ausncia como falta injustificada.

Art. 110 - Considerado apto em exame mdico, o servidor reassumir o exerccio, sobpena de se apurarem como faltas injustificadas, os dias de ausncia.

Pargrafo nico - No curso da licena poder o servidor requerer exame mdico casose julgue em condies de reassumir o exerccio.

Art. 111 - A licena servidor portador das patologias elencadas na legislao do RPPS(Regime Prprio de Previdncia do Servidor), ser concedida, quando o exame mdico no concluirpela concesso imediata da aposentadoria.

Art. 112 - Ser integral o vencimento ou remunerao do servidor licenciado paratratamento de sade acidentado em servio atacado de doenas profissional ou das molstiasindicadas na lei do Regime Prprio de Previdncia do Servidor - RPPS .

Subseo III

Da Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia

Art. 113 - Poder ser concedida licena ao servidor por motivo de doena do cnjuge oucompanheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva ssuas expensas e conste de seu assentamento funcional, mediante comprovao de atestadomdico.

1 - A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor forindispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediantecompensao de horrio.


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2 - A licena de que trata este artigo, ser concedida at 90 (noventa) dias, comvencimento ou remunerao integral, e excedendo esse prazo, com 2/3 (dois teros) do vencimentoou remunerao, at 150 (cento e cinqenta) dias.

3 - A licena poder ser concedida, critrio da Administrao Municipal,

parcialmente, para abranger at 50% (cinqenta por cento) da carga horria do servidor,observando-se proporcionalmente, as condies fixadas no artigo.

Subseo IV

Da Licena Gestante Adotante e Paternidade

Art. 114 - Ser concedida licena servidora gestante por 120 (cento e vinte) diasconsecutivos, sem prejuzo da remunerao.

1 - A licena ser concedida, mediante requerimento, a partir do oitavo ms dagestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

2 - No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto.3 - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser

submetida a exame mdico, e se julgada apta, reassumir o exerccio.4 - No caso de aborto atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a 30 (trinta)

dias de repouso remunerado.

Art. 115 - Pelo nascimento ou adoo de filhos, o servidor ter direito a licenapaternidade de 05 (cinco) dias consecutivos.

Art. 116 - Para amamentar o prprio filho, at a idade de 06 (seis) meses, a servidoralactante ter direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poder serparcelada em dois perodos de meia hora.

Art. 117 - servidora que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoo crianacom at 01 (um) ano de idade, sero concedidos 90 (noventa) dias de licena remunerada.

Pargrafo nico - No caso de criana com mais de 01 (um) ano de idade, o prazo deque trata este artigo ser de 30 (trinta) dias.

Subseo V

Da Licena por Servio Militar

Art. 118 - Ao servidor que for convocado para o servio militar e outros encargos daSegurana Nacional ser concedida licena com vencimento ou remunerao integral.

1 - A licena ser concedida vista de documento oficial, que comprove aincorporao.

2 - Do vencimento ou remunerao, descontar-se- importncia que o servidorperceber na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do servio militar.3 - Ao servidor desincorporado, conceder-se- prazo no excedente de 30 (trinta)

dias para que reassuma o exerccio, sem perda do vencimento ou remunerao.4 - A licena de que trata este artigo, ser tambm concedida ao servidor que houver

feito curso para ser admitido como Oficial da Reserva das Foras Armadas, durante os estgiosprescritos pelos regulamentos militares, aplicando-se o disposto no 2 deste artigo.


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Subseo VI

Da Licena por Motivo de Afastamento de Cnjuge Militar

Art. 119 - O servidor estvel ter direito a licena, sem vencimento ou remunerao,

quando o cnjuge ou companheiro(a) militar for deslocado para fora do municpio.Pargrafo nico - A licena ser concedida, mediante pedido devidamente instrudo evigorar pelo tempo que durar a nova funo do cnjuge ou companheiro(a).

Subseo VII

Da Licena para tratar de Interesses Particulares

Art. 120 - A critrio da Administrao, podero ser concedidas ao servidor ocupante decargo efetivo, salvo servidor em estgio probatrio, licenas para o trato de assuntos particularespelo prazo de at 02 (dois) anos consecutivos, sem remunerao, podendo ser prorrogado porigual perodo.

Pargrafo nico - O servidor dever aguardar em exerccio a concesso da licena.

Art. 121 - No ser concedida licena para tratar de interesses particulares ao servidornomeado ou removido antes de assumir o exerccio.

Art. 122 - A licena poder ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor ouem caso de comprovado interesse pblico.

Pargrafo nico - No caso de interesse pblico, o servidor ser cientificado e deverreassumir o exerccio no prazo de 60 (sessenta) dias, findo os quais a sua ausncia sercomputada como falta ao servio.

Art. 123 - Nova licena para tratar de interesses particulares s poder ser concedidaao mesmo servidor, aps transcorrido 02 (dois) anos do trmino da licena que completar o prazomximo estipulado no art. 120.

Subseo VIII

Da Licena Prmio

Art. 124 - Ao servidor que requerer, ser concedida licena prmio de 03 (trs) meses,com todos os direitos de seu cargo, aps cada quinqunio de efetivo exerccio no servio.

1 - O servidor efetivo em funo de confiana, gozar de licena prmio com asvantagens do cargo efetivo, ou do comissionado, se o estiver ocupando pelo perodo mnimo de 02(dois) anos.

2 - Somente o tempo de servio pblico vinculado ao Municpio, ser contado para

efeito de licena prmio.3 - facultada ao servidor a converso em dinheiro de at 1/3 (um tero) da licenaprmio.

4 - facultada ao servidor a converso de 2/3 (dois teros) no caso de comprovadointeresse pblico na permanncia do servidor na funo.

5 - Os perodos de licena prmio j adquiridas e no gozadas pelo servidor que viera falecer, sero convertidas em pecnia, em favor de seus beneficirios da penso.


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6 - Os perodos de licena prmio j adquiridas e no gozadas pelo servidor que viera se exonerar do servio pblico municipal, no podero ser convertidas em pecnia, devendo serdesfrutada, antes da exonerao requerida.

Art. 125 - No ter direito a licena prmio o servidor que, no perodo de sua aquisiohouver:I - sofrido pena de suspenso em processo administrativo disciplinarII - faltado ao servio injustificadamente por mais de 30 (trinta) diasIII - gozado licena:a) - por perodo superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou no, salvo a

licena prevista no art. 99b) - por motivo de doena em pessoa de sua famlia por mais de 120 (cento e vinte)

dias, consecutivos ou noc) - para tratar de interesses particulares, por mais de 30 (trinta) diasd) - por motivo do afastamento de cnjuge ou companheiro(a) militar por mais de 03

(trs) anos.

Art. 126 - O pedido de licena prmio ser instrudo com certido de tempo de servioexpedida pelo rgo municipal competente.

Art. 127 - A licena prmio ser concedida pela autoridade mxima mediante atoadministrativo.

Art. 128 - A licena prmio, a pedido do servidor, poder ser gozada por inteiro ouparcelada, situao que no ser concedida para perodo inferior a 30 (trinta) dias.

Art. 129 - facultado ao administrador pblico, devidamente fundamentado, determinar,at 12 (doze) meses aps o perodo aquisitivo, a data do incio do desfrute da licena prmio, bemcomo decidir se poder ser concedida por inteiro ou parcelado.

Art. 130 - O servidor dever aguardar em exerccio, a concesso da licena prmio.

Art. 131 - A concesso da licena prmio, depender de novo ato, quando o servidorno iniciar o desfrute dentro de (30) trinta dias, contados da publicao daquele que a deferiu.

Subseo IX

Da Licena para Desempenho de Mandato Eletivo

Art. 132 - Ser considerado em licena, o Servidor Pblico Municipal, que for eleito para

o desempenho de mandato eletivo.Art. 133 - Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes

disposies:I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficar afastado do cargoII - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar

pela sua remuneraoIII - investido no mandato de vereador:


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a) - havendo compatibilidade de horrio, perceber as vantagens de seu cargo, semprejuzo da remunerao do cargo eletivo

b) - no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, sendo-lhefacultado optar pela sua remunerao.

1 - A licena prevista neste artigo, se no for concedida antes, considerar-se-automtica, com a posse no mandato eletivo.2 - O tempo de servio do servidor afastado nos termos deste artigo, s ser contado

para fins de progresso por antigidade e aposentadoria.3 - No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuir para a seguridade social

como se em exerccio estivesse.4 - O servidor investido em mandato eletivo ou classista no poder ser removido ou

redistribudo de ofcio para localidade diversa daquele que onde exerce o mandato.

Art. 134 - O servidor ocupante do cargo em comisso ser exonerado a pedido, quandoinvestido em mandato eletivo.

Pargrafo nico - Se o ocupante do cargo em comisso for tambm titular de um cargo

de provimento efetivo, ficar exonerado daquele e licenciado deste, na forma prevista no artigoanterior.

Art. 135 - O prazo para a desincompatibilizao do servidor, para concorrer a cargoeletivo, ser determinado pela legislao especfica.

Subseo X

Da Licena para Desempenho de Mandato Classista

Art. 136 - assegurado ao servidor eleito o direito a licena com remunerao para odesempenho de mandato em confederao, federao, associao de classe de mbito nacionalou sindicato representativo.

1 - O nmero mnimo de servidores licenciados para o desempenho de mandatoclassista ser de 02 (dois), podendo ser ampliado em negociao coletiva com a categoria.

2 - A licena ter durao igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso dereeleio.

Subseo XI

Da Licena por Motivo de Acidente em Servio ou Doena Profiss ional

Art. 137 - Ser licenciado, com remunerao integral, o servidor acidentado em servio.

Art. 138 - Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor,

que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuies do cargo exercido.Pargrafo nico - Equipara-se ao acidente em servio o dano:I - decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargoII - sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa.

Art. 139 - O servidor acidentado em servio que necessite de tratamento especializadopoder ser tratado em instituio privada, conta de recursos pblicos.


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Pargrafo nico - O tratamento recomendado por junta mdica oficial constitui medidade exceo e somente ser admissvel quando inexistirem meios e recursos adequados eminstituio pblica.

Art. 140 - A prova do acidente ser feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogvel quandoas circunstncias o exigirem.

Subseo XII

Da Licena para Assist ir Filho Portador de Necessidades Especiais

Art. 141 - A servidora efetiva que seja me, tutora, curadora ou responsveljudicialmente pela criao, educao e proteo de pessoa portadora de necessidades especiais,considerada dependente sob o ponto de vista scio-educacional, poder licenciar-se de parte da

jornada de trabalho sem prejuzo da remunerao, respeitado o cumprimento de 20 (vinte) horassemanais.

1 - Aplica-se o disposto acima ao servidor que detenha exclusivamente a guarda e

responsabilidade da pessoa portadora de necessidades especiais.2 - A licena especial ser concedida nos seguintes casos:I - Quando o portador de necessidades especiais for menor de 07 (sete) anosII - quando o portador de necessidades especiais maior de 07 (sete) anos for

diagnosticado como dependente para as atividades bsicas da vida diria.

Art. 142 - A concesso da licena fica condicionada a apresentao de laudo mdico,expedido por especialista e homologado por mdico oficial.

Art. 143 - A renovao da licena ser concedida mediante reavaliao e plano detratamento com emisso de laudo que comprove a permanncia de dependncia scio-educacional.

Seo III

Da Assistncia ao Servidor

Art. 144 - O Municpio prestar, dentro de suas possibilidades financeiras, assistnciaao servidor e sua famlia.

Pargrafo nico - O plano de assistncia compreender:I - assistncia mdica, dentria, farmacutica e hospitalarII - previdncia, seguro e assistncia judiciriaIII - financiamento para aquisio de casa prpriaIV - curso de aperfeioamento e especializao profissional, em matrias de interesse

municipal V - centro de aperfeioamento moral e intelectual para o servidor e sua famliaVI - centros de recreao, repouso e frias.

Art. 145 - A lei regular as condies de organizao e funcionamento dos servios deassistncia, referidos neste captulo.

Pargrafo nico - Todo servidor efetivo municipal ser inscrito no Regime Prprio dePrevidncia do Servidor - RPPS.


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Seo IV

Do Direito de Petio

Art. 146 - assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Pblicos, em

defesa de direito ou interesse legtimo.1 - O requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo eencaminhado por intermdio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

2 - Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido o ato ouproferido a primeira deciso, no prazo de 05 (cinco) dias a partir da data da publicao ou dacincia pessoal da deciso que indeferiu, no podendo ser renovado.

3 - O requerimento e o pedido de reconsiderao de que tratam os pargrafosanteriores, devero ser despachados no prazo de 05 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta)dias, improrrogveis.

Art. 147 - Caber recurso:I - do indeferimento do pedido de reconsiderao

II - das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos.1 - O recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior a que tiver expedido

o ato ou proferido a deciso, e, sucessivamente, em escala ascendente, s demais autoridades.2 - O recurso ser encaminhado por intermdio da autoridade a que estiver

imediatamente subordinado o requerente.

Art. 148 - O prazo para interposio do recurso ser de 15 (quinze) dias da data depublicao ou da cincia pessoal da deciso recorrvel.

Art. 149 - O recurso, dever ser despachado no prazo de 05 (cinco) dias e decidido noprazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 150 - O recurso poder ser recebido, com efeito suspensivo, a juzo da autoridadecompetente, que declinar no recebimento os efeitos em que o recebe.

Pargrafo nico - Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou de recurso,os efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.

Art. 151 - O direito de requerer prescreve:I - em 05 (cinco) anos, quando aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria

ou de disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes detrabalho

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixadoem lei.

Pargrafo nico - O prazo de prescrio ser contado da data de publicao do atoimpugnado ou da data da cincia pelo interessado, quando o ato no for publicado.

Art. 152 - O pedido de reconsiderao e o recurso, quando cabveis, interrompem aprescrio.

Art. 153 - A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pelaAdministrao.


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Art. 154 - Para o exerccio do direito de petio, assegurada vista do processo oudocumento, na repartio, ao servidor ou a procurador por ele constitudo.

Art. 155 - A administrao poder rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados

de vcios ou de ilegalidade.

Art. 156 - So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste Captulo, salvomotivo de fora maior.

CAPTULO III

DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA

Seo I

Do Vencimento ou Remunerao

Art. 157 - Vencimento a retribuio pecuniria ao servidor pelo efetivo exerccio decargo pblico, correspondente ao padro fixado em lei.

Art. 158 - Remunerao a retribuio pecuniria ao servidor correspondente aovencimento, acrescido das vantagens pessoais do cargo pblico, do qual seja titular.

Art. 159 - O servidor que no estiver no exerccio do cargo somente poder recebervencimentos ou remunerao, nos casos previstos em lei.

Art. 160 - O servidor perder:I - o vencimento ou remunerao do dia, se no comparecer ao servio, salvo nos

casos previstos neste EstatutoII - um tero do vencimento ou remunerao diria quando comparecer ao servio

dentro da hora seguinte a marcada para o incio dos trabalhos, ou quando se retirar at uma horaantes do fim do perodo de trabalho.

III - um tero do vencimento ou remunerao durante o afastamento por motivo depriso em flagrante, preventiva, pronncia ou condenao por crime inafianvel, denncia, desdeo seu recebimento, por crime funcional com direito a diferena, se absolvido.

IV - dois teros do vencimento ou remunerao durante o perodo do afastamento, emvirtude de condenao por sentena definitiva, pena que no determine demisso.

Art. 161 - O vencimento ou remunerao e o provento do servidor s podero sofrer osdescontos autorizados em lei, ou mediante autorizao do servidor.

Seo II

Das Vantagens

Subseo I

Disposies Gerais

Art. 162 - Alm do vencimento ou remunerao, podero ser deferidas as seguintesvantagens aos servidores:

I - diriaII - auxlio natalidadeIII - auxlio doena


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IV - salrio famliaV - gratificaoVI - vale alimentao.

Subseo II

Das Dirias

Art. 163 - Ao servidor que, por determinao da autoridade mxima, se deslocartemporariamente do Municpio, no desempenho de suas atribuies, ou em misso ou estudo,desde que relacionado com a funo que exerce, ser concedido, alm do transporte, diria a ttulode indenizao das despesas de alimentao, hospedagem e locomoo urbana nas bases fixadaem regulamento.

Art. 164 - O servidor que receber diria e no se afastar da sede, por qualquer motivo,fica obrigado a restitu-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias.

1 - Na hiptese de o servidor retornar sede em prazo menor do que o previsto para

o seu afastamento, restituir as dirias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.2 - permitido ao servidor perceber diria cumulativamente com hora extraordinria,

nos casos que, por fora de suas atribuies funcionais esteja laborando continuamente durante odeslocamento da sede.

Subseo III

Do Auxlio-Natalidade

Art. 166 - O auxlio-natalidade devido servidora por motivo de nascimento de filho,em quantia equivalente ao menor vencimento do servio pblico, inclusive no caso de natimorto.

1 - Na hiptese de parto mltiplo, o valor ser acrescido de 50% (cinqenta porcento), por nascituro.

2 - O auxlio ser pago ao cnjuge ou companheiro do servidor pblico, quando aparturiente no for servidora, desde que comprovado o no recebimento pelo Regime Geral daPrevidncia Social - RGPS.

Subseo V

Do Salrio Famlia

Art. 167 - O salrio famlia ser concedido aos servidores ativos e de baixa renda nostermos da lei.

Pargrafo nico - Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo dosalrio-famlia.

I - o filho menor de 14 (quatorze) anosII - o filho invlido.Pargrafo nico - Compreende-se neste artigo, o menor que viva sob a guarda e

sustento do servidor.

Art. 168 - Quando o pai e a me forem servidores e viverem em comum, o salriofamlia ser concedido apenas um deles.

Pargrafo nico - Se no viverem em comum, ser concedido ao que tiver osdependentes sob sua guarda, ou a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.


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Art. 169 - O salrio famlia no est sujeito a qualquer tributo, nem servir de base paraqualquer contribuio, inclusive para a Previdncia Social.

Art. 170 - O salrio famlia ser pago juntamente com os vencimentos, remunerao,salrio ou provento.

Art. 171 - O salrio famlia ser pago independentemente de freqncia e produo doservidor e no poder sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transao e consignao emfolha de pagamento, nem sob ele, ser baseada qualquer contribuio.

Art. 172 - O valor do salrio famlia ser fixado em lei especial.

Art. 173 - O afastamento do cargo efetivo, sem remunerao, no acarreta a suspensodo pagamento do salrio famlia.

Subseo VI

Do Auxlio Doena e do Auxlio ao Servidor

Art. 174 - Aps 05 (cinco) meses consecutivos de licena para tratamento de sade emconseqncia das doenas previstas no art. 114, ser concedido ao servidor, um ms devencimento ou remunerao a ttulo de auxlio doena.

Art. 175 - O tratamento de acidentado em servio correr por conta da Municipalidade.

Art. 176 - Ao servidor licenciado para tratamento de sade, dever ser concedidotransporte, inclusive para um acompanhante, quando necessrio deslocamento para outromunicpio.

Art. 177 - A famlia do servidor falecido em exerccio, em disponibilidade ou aposentado,ou a pessoa que provar ter feito as despesas com seu funeral ser concedido, a ttulo de auxliofuneral, a importncia correspondente a um ms de vencimento remunerao ou provento.

Pargrafo nico - O pagamento ser efetuado pelo Tesouro Municipal, medianteautorizao do Prefeito, aps a apresentao do atestado de bito e dos documentoscomprobatrios das despesas.

Subseo VII

Das Gratificaes

Art. 178 - Conceder-se- gratificaoI - pela prestao de servio extraordinrioII - pela execuo ou colaborao em trabalhos tcnicos ou cientficos, fora das

atribuies normais do cargoIII - pela execuo de trabalhos de natureza especial, com risco de sade e vidaIV - pela participao em rgo de deliberao coletivaV - pelo exerccio de encargo de auxiliar ou de membro de banca, de comisso de

sindicncia e processo disciplinar ou comisso de concursoVI - adicional por tempo de servio.


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Art. 179 - Ter direito a gratificao por servio extraordinrio, o servidor que forconvocado para prestao de trabalhos fora do horrio normal de expediente a que estiver sujeito.

Art. 180 - A gratificao pela prestao de servio extraordinrio ser determinada pelochefe do setor, departamento ou coordenadoria, a que estiver subordinado o servidor convocado.

1 - A gratificao ser paga por hora de trabalho prorrogada ou antecipada, na razode no mnimo 50% (cinqenta por cento) do valor do perodo da hora normal.

2 - Em se tratando de servio extraordinrio no turno assim entendido o prestado noperodo compreendido entre vinte e duas e seis horas, o valor ser acrescido de 25% (vinte e cincopor cento).

Art. 181 - A gratificao pela execuo ou colaborao em trabalhos tcnicos oucientficos de utilidade para o servio pblico municipal ser arbitrada pelo Prefeito, aps a

concluso dos trabalhos ou previamente, quando for o caso.

Art. 182 - A gratificao pela prestao de trabalho com risco de vida ou de sade estdefinida em legislao prpria.

Art. 183 - A gratificao prevista nos itens IV e V, do art. 179, ser fixada pelo Prefeito,em cada caso.

Art. 184 - O adicional por tempo de servio, conferido a todo servidor efetivo razo de3% (trs por cento) por trinio de servio pblico municipal ser sempre proporcional aosvencimentos e acompanhar-lhes- as oscilaes, sendo pago a partir do ms seguinte quele emque completar o trinio.

1 - Para cada trinio, em ordem crescente e no cumulativa, ser atribudo opercentual de 3% (trs por cento), 6% (seis por cento), 9% (nove por cento), 12% (doze por cento),15% (quinze por cento), 18% (dezoito por cento), 21% (vinte e um por cento), 24% (vinte e quatropor cento), 27% (vinte e sete por cento) at o limite de 30% (trinta por cento).

2 - Para a contagem de tempo de servio por trinio ser considerado o servioefetivo, esse entendido o tempo que o servidor estiver vinculado ao servio pblico municipal.

3 - O servidor far jus sexta parte dos vencimentos ou remunerao, ao completar25 (vinte e cinco) anos de servio pblico municipal, qual ser calculada pela remunerao.

4 - Os adicionais de que trata este artigo, incluindo a sexta parte referida no pargrafoanterior no incorporar-se-o aos vencimentos, sendo pagos com ttulo de adicional por tempo deservio e sexta parte.

5 - O perodo de afastamento em virtude de licena sem remunerao no sercomputado para efeito do adicional por tempo de servio.

TTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPTULO I

DOS DEVERES DAS PROIBI ES E DAS INCOMPATIBIL IDA DES

Seo I


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Dos Deveres dos Servidores

Art. 185 - So deveres do servidor:I - comparecer repartio nas horas de trabalho ordinrio e nas de trabalho

extraordinrio quando devidamente convocado, executando os servios que lhe competiremII - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegaisIII - desempenhar com zelo e presteza as atribuies do cargo.IV - tratar com urbanidade as pessoas, sem preferncias pessoais:V - manter esprito de solidariedade e de colaborao, com os companheiros de

trabalhoVI - apresentar-se convenientemente trajado em servio ou com uniforme que for

determinado em cada casoVII - guardar sigilo sobre os assuntos da repartio e sobre os despachos, decises e

providnciasVIII - representar a seu chefe imediato sobre todas as irregularidades de que tiver

conhecimento ocorridas na repartio em que servir, ou s autoridades superiores, por intermdio

do respectivo chefe, quando este no tomar em considerao sua representaoIX - residir no Distrito onde exerce o cargo ou em localidade vizinha, mediante

autorizaoX - zelar pela economia do material do Municpio e pela conservao do que for

confiado sua guarda e utilizaoXI - atender com prestezaa) - ao pblico em geral, prestando as informaes requeridasb) - s requisies para a defesa da Fazenda Pblicac) - expedio das certides requeridas para a defesa de direito ou esclarecimentos

de situaes de interesse pessoal:XII - apresentar relatrios ou resumo de suas atividades, nas hipteses e prazos

previstos em lei, regulamento ou regimentoXIII - sugerir providncias tendentes melhoria e aperfeioamento do servio.XIV - manter conduta compatvel com a moralidade administrativaX - ser assduo e pontual ao servio.XV - representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder.Pargrafo nico - A representao de que trata o inciso XV ser encaminhada pela via

hierrquica e apreciada pela autoridade superior quela contra a qual formulada, assegurando-seao representando ampla defesa.

Seo II

Das Proib ies

Art. 186 - Ao servidor proibido:I - ausentar-se do servio durante o experiente, sem prvia autorizao do chefeimediato

II - referir-se de modo depreciativo s autoridades e a ato da Administrao Pblica, porqualquer meio de comunicao

III - retirar, sem prvia autorizao da autoridade competente, qualquer documento ouobjeto da repartio

IV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividadesparticulares


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V - promover manifestao de apreo ou desapreo a qualquer pessoa no ambiente detrabalho

VI - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal, ou de outrem, em detrimento dadignidade da funo pblica

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associao profissionalou sindical, ou a partido poltico.VIII - atuar como procurador ou intermedirio, junto s reparties pblicas municipais,

salvo quando se tratar de benefcios previdencirios ou assistenciais de parentes at o segundograu, e de cnjuge ou companheiro

IX - praticar atos de sabotagem contra o regime ou servio pblicoX - receber propinas, comisses, presentes e vantagens de qualquer espcie, em razo

de suas atribuiesXI - cometer pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o

desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinadoXII - cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em

situaes de emergncia e transitrias

XIII - proceder de forma desidiosaXIV - exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo

ou funo e com o horrio de trabalho.XV - recusar f a documentos pblicosXVI - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou

execuo de servioXVII - manter sob sua chefia imediata em cargo ou funo de confiana, cnjuge,

companheiro ou parente at o segundo grau civilXVIII - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Pargrafo nico - no caracteriza manifestao de apreo ou desapreo, a que serefere o inciso II, parecer escrito, fundamentado e firmado, quando solicitado pelo rgocompetente com o fito de colaborao e/ou cooperao

Seo III

Das Incompatibilidades e das Acumulaes

Art. 187 - Ressalvados os casos previstos na Constituio, vedada a acumulaoremunerada de cargos pblicos:

1 - incompatvel o exerccio do cargo ou funo pblica municipal:I - com o exerccio acumulado do cargo ou funo municipal, estadual e federal, bem

como em autarquias, empresas pblicas e sociedades de economia mista, salvo os casos previstosna Constituio do Brasil

II - com a participao da gerncia ou administrao de empresas bancrias,industriais e comerciais, que mantenha relao comerciais ou Administrativas com o municpio,sejam por este subvencionados ou diretamente relacionadas com a finalidade da repartio ouservio em que o servidor estiver lotado

III - com o exerccio de representao de estado estrangeiro.

2 - A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao dacompatibilidade de horrios.


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Art. 188 - Considera-se acumulao proibida a percepo de vencimento de cargo ouemprego pblico efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorramessas remuneraes forem acumulveis na atividade.

Art. 189 - O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos municipais, quandoinvestido em cargo de provimento em comisso, ficar afastado de ambos os cargos efetivos, salvona hiptese em que houver compatibilidade de horrio e local com o exerccio de um deles,declarada pelas autoridades mximas dos rgos ou entidades envolvidos.

Subseo nica

Do Procedimento Sumrio

Art. 190 - Detectada a qualquer tempo a acumulao ilegal de cargos, empregos oufunes pblicas, a autoridade a que se refere o art. 221, notificar o servidor, por intermdio desua chefia imediata, para apresentar opo no prazo improrrogvel de 10 (dez) dias , contados dacincia e, na hiptese de omisso, adotar procedimento sumrio para a sua apurao e

regularizao imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolver nas seguintesfases:

I - instaurao, com a publicao do ato que constituir a comisso, a ser composta pordois servidores estveis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressoobjeto da apurao

II - instruo sumria, que compreende indiciao, defesa e relatrioIII - julgamento.1 - A indicao da autoria de que trata o inciso I dar-se- pelo nome e matrcula do

servidor, e a materialidade pela descrio dos cargos, empregos ou funes pblicas em situaode acumulao ilegal, dos rgos ou entidades de vinculao, das datas de ingresso, do horrio detrabalho e do correspondente regime jurdico.

2 - A comisso lavrar, at trs dias aps a publicao do ato que a constituiu, termode indicao em que sero transcritas as informaes de que trata o pargrafo anterior, bem comopromover a citao pessoal do servidor indiciado, ou por intermdio de sua chefia imediata, para,no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando-lhe vista do processo na repartio,observado o disposto no art. 240.

3 - Apresentada a defesa, a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto inocncia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos autos,opinar sobre a licitude da acumulao em exame, indicar o respectivo dispositivo legal eremeter o processo autoridade instauradora, para julgamento.

4 - No prazo de 05 (cinco) dias, contados do recebimento do processo, a autoridadejulgadora proferir a sua deciso.

5 - A opo pelo servidor at o ltimo dia de prazo para defesa configurar sua boa-

f, hiptese em que se converter automaticamente em pedido de exonerao do outro cargo.6 - Caracterizada a acumulao ilegal e provada a m-f, aplicar-se- pena dedemisso, destituio ou cassao de aposentadoria ou disponibilidade em relao aos cargos,empregos ou funes pblicas em regime de acumulao ilegal, hiptese em que os rgos ouentidades de vinculao sero comunicados.

7 - O prazo para a concluso do processo administrativo disciplinar submetido ao ritosumrio no exceder trinta dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso,admitidos a sua prorrogao por at quinze dias, quando as circunstncias o exigirem.


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8 - O procedimento sumrio rege-se pelas disposies destes artigos, observando-se,no que lhe for aplicvel, subsidiariamente, as disposies atinentes ao processo disciplinar desteEstatuto.

CAPTULO II

DA DISCIPLINA

Seo I

Das Responsabilidades

Art. 191 - Pelo exerccio irregular de suas atribuies o servidor responder civil, penale administrativamente.

Art. 192 - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ouculposo, que resulte em prejuzo ao Errio Municipal ou para terceiros.

1 - O servidor ser obrigado a repor de uma s vez a importncia do prejuzocausado ao Errio Municipal em virtude de alcance, desfalque, remisso ou omisso em efetuar

recolhimento ou entradas nos prazos legais.2 - Nos demais casos, a indenizao de prejuzos causados ao Errio Municipal,

podero ser liquidados mediante o desconto em folha, nunca excedente da dcima parte dovencimento ou remunerao, na falta de outros bens que respondam pela indenizao.

3 - Tratando-se de danos causados terceiros, responder o servidor perante aoErrio Municipal em ao regressiva.

4 - A obrigao de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles serexecutada, at o limite do valor da herana recebida.

Art. 193 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenes imputadas aoservidor, nessa qualidade.

Art. 194 - O servidor administrativamente responsvel por seus atos e omisses,perante as autoridades que lhe forem hierarquicamente superiores.

Pargrafo nico - A responsabilidade administrativa no exime o servidor dasresponsabilidades civil ou penal que lhe couber, nem pagamento da indenizao a que ficarobrigado.

Art. 195 - As sanes civis, penais e administrativas podero cumular-se, sendoindependentes entre si.

Art. 196 - A responsabilidade administrativa do servidor ser afastada no caso deabsolvio criminal que negue a existncia do fato ou da sua autoria.

Seo II

Das Penalidades

Subseo nica

Das Penalidades e seus Efeitos

Art. 197 - So penalidades disciplinares:I - advertnciaII - suspenso


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III - multaIV - demissoV - cassao de aposentadoria e da disponibilidadeVI - destituio de cargo em comisso

VII - destituio de funo comissionada ou gratificada.

Art. 198 - As penalidades previstas nos itens do artigo anterior sero sempre registradasno pronturio individual do servidor.

Pargrafo nico - As anistias, no implicam no cancelamento do registro de qualquerpenalidade, que servir para apreciao de conduta do servidor, sendo nele averbado que, porvirtude de anistia, a pena deixou de produzir os efeitos legais.

Art. 199 - As penalidades disciplinares tero somente os efeitos declarados em lei.Pargrafo nico. Os efeitos das penalidades estabelecidas neste Estatuto, so os

seguintes:I - a pena de multa, implica na perda, para efeito de antigidade, de tantos dias quanto

aqueles que corresponderem os vencimentos perdidosII - a pena de suspenso importa:a) - na perda dos vencimentos ou remunerao durante o perodo da suspensob) - na perda, para efeito de antigidade de tantos dias, quantos tenham durado a

suspensoc) - na impossibilidade de promoo no semestre abrangido pela suspensod) - na perda da licena-prmio, na forma prevista neste Estatutoe) - na perda do direito a licena para tratar de assuntos particulares, no perodo de 01

(um) ano, a contar da expedio da suspenso, superior a trinta (30) dias.III - A pena de demisso importa:a) - na excluso do servidor dos quadros do servio Municipalb) - na impossibilidade do reingresso do demitido ao servio pblico municipal, antes de

decorridos dois 02 (dois) anos da aplicao da penaIV - a pena de demisso, qualificada com a nota "A bem do servio Pblico", importa na

excluso do servidor e impossibilidade definitiva do seu reingresso nos quadros do servio pblicomunicipal

V - a cassao da aposentadoria importa no reverso do servidor aposentado, noservio pblico

VI - a cassao da disponibilidade importa no aproveitamento do servidor no serviopblico.

Art. 200 - O servidor que, dentro de 05 (cinco) anos, contados da primeira condenaofor por trs vezes condenado na pena de multa, ou duas vezes na suspenso por perodo que,

somados, excedam 120 (cento e vinte) dias, passar a ocupar o ltimo lugar na escala deantigidade, para efeito de promoo.

Art. 201 - No pode ser aplicada ao servidor, pela mesma infrao, mais de uma penadisciplinar.

Pargrafo nico - A pena mais grave absorve as mais leves.


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Seo III

Da Apli cao das Penalidades

Art. 202 - Na aplicao das penalidades disciplinares, sero consideradas a natureza e

a gravidade da infrao cometida e os danos que dela provierem para o servio pblico municipal.Pargrafo nico - O ato de imposio da penalidade mencionar sempre o fundamentolegal e a causa da sano disciplinar..

Art. 203 - A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de violao de proibioconstante do art. 187, incisos I, IV e XII, e de inobservncia de dever funcional previsto em lei,regulamentao ou norma interna, que no justifiquem imposio de penalidade mais grave.

Art. 204 - A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas comadvertncia e de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade dedemisso, no podendo exceder de 90 (noventa) dias.

Art. 205 - A pena de suspenso, que no exceder de 90 (noventa) dias ser aplicada:I - at 15 (quinze) dias ao servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido inspeo mdica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidadeuma vez cumprida a determinao

II - nos casos de falta grave ou reincidncia de infrao a que foi aplicada pena deadvertncia.

Pargrafo nico - Quando houver convenincia para o servio a pena de suspensopoder ser convertida em multa at cinqenta por cento (50%) por dia de vencimento ouremunerao, obrigado neste caso, o servidor a permanecer no servio.

Art. 206 - As penalidades de advertncia e de suspenso tero seus registros

cancelados, aps o decurso de 03 (trs) anos e 05 (cinco) anos de efetivo exerccio,respectivamente, se o servidor no houver, nesse perodo, praticado nova infrao disciplinar.

Pargrafo nico - O cancelamento da penalidade no surtir efeitos retroativos.

Art. 207 - A pena de advertncia por escrito ser aplicada nos casos de:I - ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do superior

imediatoII - atender as pessoas na repartio, para tratar de assunto particularesIII - delegar a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o

desempenho do encargo que seja de sua competncia e responsabilidade ou de seussubordinados

Art. 208 - A pena de suspenso ser aplicada nos casos de :I - retirar, sem prvia, autorizao da autoridade competente qualquer documento ou

objeto, da repartioII - atuar como procurador ou intermedirio, junto as reparties pblicas MunicipaisIII - atribuir a outro servidor pblico funes ou atividades estranhas s do cargo,

emprego ou funo que ocupa, exceto em situao de emergncia e de transitoriedadeIV - opor resistncia ao andamento de documento, processo ou execuo de servio.


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Art. 209 - A pena de demisso, ser aplicada nos casos de:I - abandono de cargoII - inassiduidade habitualIII - incontinncia pblica, conduta escandalosa e embriaguez habitual, na repartio

IV - ofensa fsica em servio, contra servidor ou particular, salvo em legtima defesaprpria ou de outremV - transgresso de quaisquer dos itens dos arts. 185 e 186 deste EstatutoVI - acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicasVII - receber propinas, comisses, presentes e vantagens de qualquer espcie em

razo das atribuies 1 - Considera-se abandono de cargo, a ausncia no servio, sem justa causa, por

mais de 30 (trinta) dias teis consecutivos. 2 - Considera-se inassiduidade, a falta ao servio, sem causa justificada, por mais de

60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o perodo de 12 (doze) meses.

Art. 210 - A pena de demisso a bem do servio pblico, ser aplicada nos casos de:

I - crime contra a Administrao PblicaII - insubordinao grave em servioIII - leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio pblicoIV - corrupo passiva, nos termos da legislao penalV - revelao de segredo do qual se apropriou em razo do cargoVI - aplicao irregular de dinheiro pblico.VII - improbidade administrativa.

Subseo nica

Do Procedimento Sumrio

Art. 211 - Ser adotado o procedimento sumrio, na apurao de abandono de cargo ouinassiduidade habitual, observando-se especialmente que:

I - a indicao da materialidade dar-se-:a) - na hiptese de abandono de cargo, pela indicao precisa do perodo de ausncia

intencional do servidor ao servio superior a trinta dias consecutivosb) - no caso de inassiduidade habitual, pela indicao dos dias de falta ao servio

sem causa justificada, por perodo igual ou superior a sessenta dias interpoladamente,durante o perodo de doze meses.

II - aps a apresentao da defesa a comisso elaborar relatrio conclusivo quanto inocncia ou responsabilidade do servidor, em que resumir as peas principais dos autos,indicar o respectivo dispositivo legal, opinar, na hiptese de abandono de cargo, sobre aintencionalidade da ausncia ao servio superior a trinta dias e remeter o processo autoridade

instauradora para julgamento.Art. 212 - A demisso ou a destituio de cargo em comisso, nos casos dos incisos II,

III, IV e V, do art. 210, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, semprejuzo da ao penal cabvel.

Art. 213 - A demisso ou a destituio de cargo em comisso, por infringncia do art.186, incisos VI e VIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo pblicomunicipal, pelo prazo de 05 (cinco) anos.


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Art. 214 - Ser cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que:I - houver praticado, na atividade, falta punvel com a pena de demissoII - aceitar ilegalmente cargo ou funo pblica

III - aceitar representao de estado estrangeiro sem prvia autorizao de Presidenteda Repblica.Pargrafo nico - Ser igualmente cassada a disponibilidade do servidor que no

assumir no prazo legal o exerccio do cargo em que for aproveitado.

Art. 215 - So circunstncias atenuantes da infrao disciplinar em especial:I - o bom desempenho anterior dos deveres profissionaisII - a confisso espontnea da infraoIII - a prestao de servio considerados relevantes, por leiIV - a provocao injusta de superior hierrquico.

Art. 216 - So circunstncias agravantes da infrao disciplinar, em especial

I - a combinao com outros indivduos, para a prtica da faltaII - o fato de ser cometida durante o cumprimento de pena disciplinarIII - a acumulao de infraesIV - a reincidncia.1 - A acumulao dar-se- quando duas ou mais infraes forem cometidas na

mesma ocasio, ou quando uma cometida antes de ter sido punida a anterior.2 - A reincidncia dar-se- quando a infrao for cometida antes de transcorrido um

ano sobre o dia em que tiver findado o cumprimento da pena imposta em conseqncia da infraoanterior.

CAPTULO III

DA PRESCRIO

Art. 217 - A ao disciplinar prescrever:I - em 05 (cinco) anos, quanto s infraes punveis com demisso, cassao de

aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargo em comissoII - em 02 (dois) anos , quanto suspensoIII - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto a advertncia.1 - O prazo de prescrio inicia-se na data da constatao oficial do fato.2. Os prazos de prescrio previstos na lei penal aplicam-se s infraes disciplinares

capituladas tambm como crime.3 - A abertura de sindicncia ou a instaurao de processo disciplinar interrompe a

prescrio, at a deciso final proferida por autoridade competente.4 - Interrompido o curso da prescrio, o prazo comear a correr a partir do dia em

que cessar a interrupo.CAPTULO IV

DA COMPETNCIA DISCIPLINA R

Art. 218 - A aplicao das penas de advertncia de competncia de todas asautoridades administrativas, em relao seus subordinados.

Art. 219 - So competentes para a aplicao das penas disciplinares:


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I - o Prefeito Municipal, nos casos de demisso, cassao de aposentadoria e dadisponibilidade, multa e suspenso por mais de 30 (trinta) dias

II - os Secretrios Municipais, nos demais casosIII - pela autoridade que houver feito a nomeao, quando se tratar de destituio de

cargo em comisso.

Pargrafo nico - Nenhum superior poder delegar a subordinado a sua competnciapara punir.

SEO NICA

DA PRISO ADMINISTRATIVA

Art. 220 - Cabe ao Prefeito, ordenar priso administrativa de qualquer responsvelpelos valores e dinheiro pertencentes Fazenda Municipal, ou que se acharem sob a guarda desta,nos casos de alcance ou omisso em efetuar as entradas nos devidos prazos.

Pargrafo nico - O Prefeito comunicar o fato imediatamente autoridade judicial

competente, para os devidos efeitos e providenciar no sentido de ser realizado, com urgncia, oprocesso de tomada de conta.

CAPTULO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLI NAR

Seo I

Das Disposies Gerais

Art. 221 - A autoridade que tiver cincia ou notcia de irregularidades no servio pblicomunicipal obrigada a determinar sua apurao imediata por meio de sindicncia administrativa oupor processo administrativo disciplinar, assegurado ao acusado ampla defesa.

Art. 222 - As denncias sobre irregularidades sero objeto de apurao, desde quecontenham a identificao e o endereo do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmadaas autenticidades.

Pargrafo nico - Quando o fato narrado no configurar evidente infrao disciplinar ouilcito penal, a denncia ser arquivada, por falta de objeto.

Seo II

Da Sindicncia

Art. 223 - A autoridade que determinar a instaurao da sindicncia, fixar o prazo parasua concluso, nunca excedendo a 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo,

vista de exposio motivada da comisso sindicante.Art. 224 - A sindicncia ser instaurada atravs de portaria, na qual constar o objeto e

a nomeao de 03 (trs) servidores estveis para compor a comisso sindicante, j designando,entre eles, o presidente e o secretrio.

Art. 225 - Salvo disposio em contrrio, aplica-se subsidiariamente ao processo desindicncia as regras do inqurito policial, previstas no arts. 4 a 23 do Cdigo de Processo Penal.


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Art. 226 - Da sindicncia poder resultar:I - arquivamento do processoII - aplicao de penalidade de advertncia ou suspenso de at 30 (trinta) diasIII - instaurao de processo disciplinar.

Art. 227 - Sempre que o ilcito praticado pelo servidor ensejar a imposio depenalidade de suspenso por mais de 30 (trinta) dias, de demisso, cassao de aposentadoria oudisponibilidade, ou destituio de cargo em comisso, ser obrigatria a instaurao de processodisciplinar.

Subseo nica

Do Afastamento Preventivo

Art. 228 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor no venha a influir naapurao da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poder determinar oseu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo da

remunerao.Pargrafo nico - O afastamento poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, findo o

qual cessaro os seus efeitos, ainda que no concludo o processo.

Art. 229 - O servidor ter direito, desde que, reconhecida sua inocncia:I - a contagem do tempo de servio, relativa ao perodo em que tenha estado preso ou

suspenso, quando do processo no houver resultado pena disciplinarII - a contagem do perodo de afastamento que exceder do prazo da suspenso

disciplinar aplicadaIII - a contagem do perodo de priso administrativa ou suspenso preventiva e ao

pagamento do vencimento ou remunerao e de todas as vantagens do cargo.

Seo III

DO PROCEDIMENTO

Art. 230 - O processo disciplinar o instrumento destin

estatuto dos servidores públicos civis do município de caçador

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