regime jurídico da conservação da natureza e · nível dos elementos constituintes como dos...

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BIOLOGIA AMBIENTAL & CONSERVAÇÃO Regime Jurídico da Regime Jurídico da Conservação da Natureza e Conservação da Natureza e Biodiversidade

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BIOLOGIA AMBIENTAL & CONSERVAÇÃOÇ

Regime Jurídico da Regime Jurídico da Conservação da Natureza e Conservação da Natureza e

Biodiversidade

As origens e evolução das políticas de ambiente em Portugal

BIOLOGIA AMBIENTAL & CONSERVAÇÃO

Da Lei n.º 9/70 ao Pós-25 de Abril

A primeira geração das políticas de ambiente Conservar o meio natural

/

• Criação da SEA e o DL n.º 613/76 a visão da conservação da natureza e a sua

integração no ordenamento territorial e biofísico

• A criação do Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza

(DL n.º 49/83)

• A REN a RAN e o DPH

A Lei de Bases do Ambiente (Lei n.º 11/87):

Conservação da Natureza é a gestão da utilização humana daConservação da Natureza é a gestão da utilização humana da

Natureza, de modo a viabilizar de forma perene a máxima

rentabilidade compatível com a manutenção da capacidade de

regeneração de todos os recursos vivos

As ONGA’s

A evolução do Regime de Conservação da Natureza

A evolução da Conservação da Natureza

• Do DL n.º 613/76 ao DL n.º 19/93RNAP

• Criação do ICN

• A Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP)

â• As AP’s de âmbito local e regional

Adesão à UEAdesão à UE

A Rede Natura 2000: Conceito e definições

As Directivas Aves (79/409/CEE) e Habitats (92/43/CEE)

O DL n.º 140/99 e as ZEC, ZPE e SICRede Natura 2000

A evolução do Regime de Conservação da NaturezaRCM n.º 102/96, de 8 de Julho - Valorização Económica do Património Natural

Prevê que se dê PRIORIDADE:

“( ) à aprovação de projectos de desenvolvimento económico e conducente à(…) à aprovação de projectos de desenvolvimento económico e conducente à

criação de emprego no interior das áreas protegidas, em sintonia com os

respectivos planos de ordenamento.”

“(…) e taxa máxima de comparticipação aos projectos autárquicos com

incidência na Rede Nacional de Áreas Protegidas, (…)”

RCM n.º 112/98, de 25 de Agosto - Programa Nacional de Turismo deNatureza

• Aplicável na RNAP

Define que o turismo nas AP deve:

• Ser ecologicamente sustentável (…);

• Ser cultural e socialmente sustentável (…);( );

• Contribuir de maneira positiva para o desenvolvimento económico local (…).

RCM n.º 53/2007, de 4 de Abril -> Turismo de Natureza como um dos 10 Produtos

Turísticos Estratégicos

A evolução do Regime de Conservação da Natureza

Biologia Ambiental&Conservação

• Lei de Bases do Ordenamento do Território e Urbanismo (Lei n.º 48/98)

• PO Área Protegida• PO Orla Costeira• PO de Albufeira• PO Bacia Hidrográfica

Planos Especiais de Ordenamento do

T i ó i

PNPOT

PROT • PO Bacia Hidrográfica• PO Estuários

Território

Planos Intermunicipais

PROT

p

Planos Municipais

Conservação da Natureza

A R d N t 2000 d li t d íti Pl S t i l (RCM º 115• A Rede Natura 2000: da lista de sítios ao Plano Sectorial (RCM n.º 115-

A/2008, de 21 de Julho)

O l d tã ê i d ê i• Os planos de gestão e consequências da sua ausência

A evolução do Regime de Conservação da Natureza

Biologia Ambiental&Conservação

• A aprovação, pela RCM n.º 152/2001, de 11 de Outubro, da Estratégia

Nacional da Conservação da Natureza e Biodiversidade e o conceito de Rede

F d t l d C ã d N t (RFCN) A i ã d ENCNBFundamental da Conservação da Natureza (RFCN). A revisão da ENCNB e as

Autarquias.

• O conceito de Rede Fundamental da Conservação da Natureza (RFCN) O conceito de Rede Fundamental da Conservação da Natureza (RFCN)

da ENCNB e o DL n.º 142/2008, de 24 de Julho

Rede Fundamental de Conservação da Natureza

Á

Sistema Nacional de Áreas Classificadas Áreas de

ContinuidadeRNAP (Áreas Protegidas)

RN 2000 (Sítios e ZPE)

REN

RAN

Áreas classificadas ao abrigo de compromissos internacionais

DPH

l d Á dTipologias de Áreas Protegidas

• Parque Nacional;

• b) Parque natural;b) Parque natural;

• c) Reserva natural;

• d) Paisagem protegida;

• e) Monumento natural.

• Áreas Protegidas de âmbito local ou regional, áreas protegidas privadas e áreas protegidas marinhasáreas protegidas marinhas

Classificação de áreas protegidas de âmbito nacional1 — A classificação de áreas protegidas de âmbito nacional

d t l t id d i lpode ser proposta pela autoridade nacional ou por

quaisquer entidades públicas ou privadas, designadamente

autarquias locais e associações de defesa do ambiente,autarquias locais e associações de defesa do ambiente,

devendo a respectiva proposta ser acompanhada dos seguintes

elementos:

a) Caracterização da área sob os aspectos geológicos,

geográficos, biofísicos, paisagísticos e sócio‐económicos;

b) J tifi ã d id d d l ifi ã d áb) Justificação da necessidade de classificação da área

protegida, que inclui obrigatoriamente uma avaliação

científica qualitativa e quantitativa do património naturalcientífica qualitativa e quantitativa do património natural

existente e as razões que impõem a sua conservação e

protecção;

c) Tipologia de área protegida considerada mais adequada

aos objectivos de conservação visados.

Parque Nacional1 — Entende -se por «parque nacional» uma área que contenha maioritariamente amostras representativas de regiões naturais características, de paisagens naturais e humanizadas,de elementos de biodiversidade e de geossítios, com valor científico, ecológico ou educativo.2 — A classificação de um parque nacional visa a protecção dos valores naturais existentes, conservando a integridade dos ecossistemas, tanto ao nível dos elementos constituintes como dos inerentes processos ecológicos, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:

) A ã d õ á i t ã ã da) A execução das acções necessárias para a manutenção e recuperação das espécies, dos habitats e dos geossítiosem estado de conservação favorável;b) O estabelecimento de um regime de visitação que garanta objectivos culturais educativos e recreativos;culturais, educativos e recreativos;c) A regulamentação das actividades de exploração ede edificação, considerando as necessidades das populações locais num quadro de uso sustentável dos recursos naturais;quadro de uso sustentável dos recursos naturais;d) A promoção de actividades que constituam vias alternativas de desenvolvimento local sustentável e que não constituam uma ameaça para os valores naturais e funções do ecossistema a conservarvalores naturais e funções do ecossistema a conservar.

Parque natural1 — Entende -se por «parque natural» uma área que contenha predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais onde apredominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a longo prazo possa depender de actividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviçosnaturais e de serviços.2 — A classificação de um parque natural visa a protecção dos valores naturais existentes, contribuindo para o desenvolvimento regional e

i l d ã d did tí i bj ti dnacional, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:a) A promoção de práticas de maneio que assegurem a conservação dos elementos da biodiversidade;b) A criação de oportunidades para a promoção de actividades de recreio e lazer, que no seu carácter e magnitude estejam em q g jconsonância com a manutenção dos atributose qualidades da área;c) A promoção de actividades que constituam vias alternativas dec) A promoção de actividades que constituam vias alternativas de desenvolvimento local sustentável.

Reserva Natural1 — Entende -se por reserva natural uma área que contenha características ecológicas,geológicas e fisiográficas, ou outro tipo de atributos com valor científico, ecológico ou educativo, e que não se encontre habitada de forma permanente ou significativa.2 A l ifi ã d l i ã d l i2 — A classificação de uma reserva natural visa a protecção dos valores naturais existentes, assegurando que as gerações futuras terão oportunidade de desfrutar e compreender o valor das zonas que permaneceram pouco alteradas

l ti id d h d t l d í d d t d ãpela actividade humana durante um prolongado períodode tempo, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:a) A execução das acções necessárias para a manutenção e recuperação dasa) A execução das acções necessárias para a manutenção e recuperação das espécies, dos habitats e dos geossítios em estado de conservação favorável;b) O condicionamento da visitação a um regime que garanta níveis mínimos de perturbação do ambiente natural;perturbação do ambiente natural;c) A limitação da utilização dos recursos, assegurando a manutenção dos atributos e das qualidades naturais essenciais da área objecto de classificação.

Paisagem ProtegidaPaisagem Protegida1 — Entende -se por «paisagem protegida» uma área que contenha paisagens resultantes da interacção harmoniosa do ser humano e da natureza, e que evidenciem grande valor estético ecológico ou culturalevidenciem grande valor estético, ecológico ou cultural.2 — A classificação de uma paisagem protegida visa a protecção dos valores naturais e culturais existentes, realçando a identidade local, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:a) A conservação dos elementos da biodiversidade num contexto da valorização da paisagem;b) A manutenção ou recuperação dos padrões da paisagem e dos processos ) ç p ç p p g pecológicos que lhe estão subjacentes, promovendo as práticas tradicionais de uso do solo, os métodos de construção e as manifestações sociais e culturais;c) O fomento das iniciativas que beneficiem a geração de benefícios para as comunidades locais, a partir de produtos ou da prestação de serviços.

Monumento Natural1 — Entende -se por monumento natural uma ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos estéticosraridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.2 A classificação de um monumento natural visa a protecção2 — A classificação de um monumento natural visa a protecção dos valores naturais, nomeadamente ocorrências notáveis do património geológico, na integridade das suas características e

i di t t i d t d ã dnas zonas imediatamente circundantes, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação, designadamente:a) A limitação ou impedimento das formas de exploração ou ocupação susceptíveis de alterar as suas características;b) A criação de oportunidades para a investigação, educação e ) ç p p g ç çapreciação pública.

Áreas protegidas de estatuto privado

1 — Visando os objectivos previstos no artigo 12.º, podeser atribuída a designação de «área protegida privada» aterrenos privados não incluídos em áreas classificadasterrenos privados não incluídos em áreas classificadas.2 — A designação é feita a pedido do respectivo proprietário,mediante um processo especial de candidaturae reconhecimento pela autoridade nacional a regular pore reconhecimento pela autoridade nacional a regular porportaria do membro do Governo responsável pela área doambiente.3 — Os terrenos a que for atribuída a designação deq g ç«área protegida privada» integram a RNAP e ficam sujeitosao protocolo de gestão que for acordado com a autoridadenacional na sequência do seu reconhecimento.

Delimitações especiais1 — Nos actos de classificação de áreas protegidas podem ser demarcadas:a) Zonas de protecção integral, denominadas reservas integrais, com o ) p ç g , g ,objectivo de manter os processos naturais num estado dinâmico e evolutivo, sem o desenvolvimento de actividades humanas regulares e em que a investigação científica, a monitorização ambiental ou a visitação carecem de autorização prévia da autoridade nacional;b) Zonas de protecção dirigida, denominadas microreservas, quando esteja em causa a conservação de uma pequena área isolada de ocupação de uma espécie, ou grupo de espécies, ou de um habitat, ou grupo de habitats, muito raros ou ameaçados, com o objectivo de desenvolver as acções de conservação adequadas à manutenção ou recuperação do seu estado de

ã f á l d i d t d tã ó iconservação favorável, designadamente programas de gestão próprios.2 — Uma vez demarcadas as reservas integrais previstas na alínea a) do número anterior, ficam as áreas em causa sujeitas a expropriação nos termos da leida lei.

ÁÁreas Protegidas MarinhasNas áreas protegidas que abranjam meio marinho podem ainda ser demarcadas, nos respectivos actos de classificação ou nos planos de , p ç pordenamento, áreas denominadas reservas marinhas ou parques marinhos, com os seguintes objectivos:

a) Nas reservas marinhas, a adopção de medidas dirigidas para a protecção das comunidades e dos habitats marinhossensíveis, de forma a assegurar a biodiversidade marinha;

b) Nos parques marinhos, a adopção de medidas que visem a protecção, valorização e uso sustentado dos recursos marinhos, através da integração h i d ti id d hharmoniosa das actividades humanas.

Planos de ordenamento de áreas protegidas1 — Os parques nacionais e os parques naturais de âmbito nacional dispõem obrigatoriamente de um plano de ordenamento.2 — As reservas naturais e as paisagens protegidas de âmbito nacional dispõem de plano de ordenamento quando o respectivo decreto regulamentar de classificação definatal necessidade.3 — As áreas protegidas de âmbito regional ou local e os monumentos naturais de âmbito nacional não dispõem de plano de ordenamento, sendo -lhes aplicável o regimeconstante dos respectivos actos de criação e dos planos municipais de ordenamento do território.4 — Os planos de ordenamento das áreas protegidas de âmbito nacional são elaborados pela autoridade nacional.5 — Aos procedimentos de elaboração, aprovação, execução e avaliação dos planos de ordenamento de áreas protegidas é aplicável o disposto no regime jurídico dosinstrumentos de gestão territorial.6 — Com a publicação dos planos de ordenamento de áreas protegidas são revogadas as disposições relativas a actos e actividades proibidos, interditos ou condicionadosprevistas nos respectivos diplomas de criação, classificação ou reclassificação.

Áreas abrangidas por designações de conservaçãode carácter supranacional1 — Tendo por objectivo o reforço da protecção e a manutenção da biodiversidade e dos recursos naturais e culturais associados, podem ficar abrangidas por designações de conservação de carácter supranacional, em internacionais de que Portugal seja parte, áreas delimitadas no território nacional ou nas águas marítimas sujeitas a jurisdição nacional, coincidentes com áreas protegidas integradas na RNAP ou com áreas que integrem a Rede Natura 2000 cujos valores naturais sejam reconhecidos como deintegrem a Rede Natura 2000, cujos valores naturais sejam reconhecidos como de relevância supranacional.a) Do Programa Man and Biosphere, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), lançado em 1970;b) Da Convenção sobre Zonas Húmidas de Importância Internacional Especialmente como «Habitat» de Aves Aquáticas (Convenção de Ramsar), adoptada em Ramsar em 2 de Fevereiro de 1971;c) Da Convenção Relativa à Protecção do Património Mundial Cultural e Naturalc) Da Convenção Relativa à Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural, adoptada em Paris em 16 de Novembro de 1972, na parte relativa aos valores naturais;d) Das Resoluções do Comité de Ministros n.os (76) 17 — Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa — e (98) 29 — Áreas Diplomadas do Conselho da Europa;e) Da Convenção para a Protecção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (Convenção OSPAR), adoptada em Paris em 22 de Setembro de 1992;f) Da Decisão do Conselho Executivo da UNESCO (161 EX/Decisions, 3.3.1), adoptada em Paris em 2001 relativa aos geossítios e geoparquesem Paris em 2001, relativa aos geossítios e geoparques.

ÁÁreas protegidas transfronteiriças

1 — Por via da celebração de acordos ou convenções internacionais com outros Estados, podem ser classificados espaços naturais protegidos de carácter transfronteiriço, designados «áreas protegidas transfronteiriças».

2 — A classificação das «áreas protegidas transfronteiriças» incide sobre áreas terrestres ou marinhas dedicadas particularmente à protecção e à manutenção da biodiversidadee dos recursos naturais e culturais associados a estas, que , qestejam integradas, pelo menos, por uma área protegida estabelecida em conformidade com o presente decreto -lei e por uma área natural adjacente, situada em território não nacional ou nas águas marítimas de um Estadoque partilhe uma fronteira terrestre ou marítima com Portugal e aí sujeita a umque partilhe uma fronteira terrestre ou marítima com Portugal e aí sujeita a um regime jurídico especial para a conservação da natureza e da biodiversidade.

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

Prof. José Guerreiro

Biodiversidade

• Do DL n.º 19/93 ao Regime Jurídico da Conservação da Natureza eBiodiversidade (DL n.º142/2008, de 24/7)

DL 19/93 DL 142/2008

RNAP RFCN = SNAC + Áreas de continuidade

Integração de áreas de continuidade

Possibilidade de contratualização com

Gestão por entidades públicas

çentidades públicas ou privadas de tarefas

de gestão das AP’s

Novos actores na gestão de AP’s g

Regulamentação de RNAP Regulamentação da RFCN

Ponderação casuística da necessidade de existência de planos de ordenamento para p preservas naturais e paisagens protegidas

Dispensa de elaboração de planos de ordenamento para monumentos naturais e

das AP’s de âmbito regional e localdas AP s de âmbito regional e local

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

Prof. José Guerreiro

As autoridades da conservação da natureza (Artº 8º)

Biodiversidade

• As autoridades da conservação da natureza (Artº 8º)

ICNBICNBAutoridade Nacional para aconservação da natureza e dabiodiversidade

Promover a nível nacional a conservação da natureza

Executar, avaliar e fiscalizar, ao nível regional, aCCDR

gpolítica de conservação da natureza e dabiodiversidade

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

• A gestão das AP’s (Artº 13º)

Biodiversidade

Gerir as AP de âmbito NacionalICNB

Gerir as AP de âmbito Regional

Participar na gestão dasáreas protegidas de âmbitonacional, designadamentepor via da integração nosGerir as AP de

Associações de Municípios

conselhos estratégicosGerir as AP de âmbito LocalMunicípios

• As tarefas de gestão das áreas protegidas de âmbito nacional, regional ou

local, ou suas partes, bem como o exercício de acções de conservação activa ou

d t d t t li d tid d úblide suporte, podem ser contratualizadas com entidades públicas ou

privadas

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

• O ICNB e a gestão das AP’s - organograma

Biodiversidade

FISCAL ÚNICO

CONSELHOS ESTRATÉGICOS

DAS ÁREAS PROTEGIDAS

CONSELHO CONSULTIVO

VICE -PRESIDENTE

VICE -PRESIDENTE

PRESIDENTE

Departamento de

FINANÇAS E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

Departamento de

COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE OPERAÇÕES

Departamento de

CONSERVAÇÃO E GESTÃO DA

BIODIVERSIDADE

Departamento de Gestão de

Áreas Classificadas

NORTE

Departamento de Gestão de

Áreas Classificadas

CENTRO E ALTO

ALENTEJO

Departamento de Gestão de

Áreas Classificadas

LITORAL DE LISBOA E

OESTE

Departamento de Gestão de

Áreas Classificadas

SUL

Departamento de Gestão de

Áreas Classificadas

ZONAS HÚMIDAS

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S.

Antó

Organograma adaptado do ICNB (http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Quem+Somos/Organograma/?res=1280x1024 ) e baseado em:

- Decreto - Lei n º 136/2007 de 27 de Abril

PN PN

PN RN

PP

PN PN

PN RN

RN

RN

RN

RN

RN

RN V- Decreto - Lei n.º 136/2007, de 27 de Abril- Portaria n.º 530/2007, de 30 de Abril- Despacho n.º 20137/2007, de 4 de Setembro

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

1) O Art.º 35º e a possibilidade de gestão por privados e/ou por autarquias

Biodiversidade

Autarquias locais

Sector PrivadoAutoridade Nacional

Acções de conservaçãoactiva e de suporte e nofinanciamento do SNAC

Organizações

representativas da

sociedade civil

Parcerias, acordos, contratos de gestão e de

concessão

Autoridade Nacional(ICNB)

PromoveE Fiscaliza

sociedade civil

Outras entidades

Públicas

P i Públi i dParcerias Público-privadas

2) Os instrumentos de compensação ambiental (Art.º 36º)) p ç ( )

• Contemplado pelo Regime jurídico de AIA e da Rede Natura 2000

• “Visa a realização de projectos ou acções pelo próprio interessado (…) que produzam um

benefício ambiental equivalente ao custo ambiental causado(…)”

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

BIOLOGIA AMBIENTAL&CONSERVAÇÃO

3) O Fundo para a Conservação da Natureza e Biodiversidade e a gestão da RFCN (Artº 37º)

Biodiversidade

“A constituir no âmbito da autoridade nacional, tem como objectivo apoiar,

através da afectação de recursos a projectos e investimentos necessários e

adequados, a gestão da infra-estrutura básica de suporte à conservação daq , g p ç

natureza, designadamente das áreas que compõem na RFCN”

DL n.º 171/2009, de 3 de Agosto

4) A visitação do SNAC e a introdução de taxas (Artº 37º)

Portaria n.º 1397/2009, de 13 de Outubro

A id d i l d bA autoridade nacional pode cobrar taxas

•Pelo acesso e visita às áreas integradas no

SNAC

Devem ser preferencialmente

aplicadas (…) em acções com

•Pela disponibilização concreta e efectiva de

quaisquer outros bens ou serviços aos

particulares

incidência na respectiva área

classificada

particulares

5) As receitas patrimoniais e a comercialização de marcas associadas ao SNAC (Artº 38º)

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d

• Organização da informação: património natural e os valores naturais classificados

Biodiversidade

Sistema de Informação sobre o Património Natural (Compete à autoridade

nacional, em articulação com outros organismos do Estado), ç g )

“inventário da biodiversidade e do património geológico presentes no

território nacional e nas águas sob jurisdição nacional” (Artº 28º)

Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados (Sob proposta da

Autoridade Nacional) Autoridade Nacional)

”arquivo de informação sobre os valores naturais classificados e as

espécies vegetais ou animais a que seja atribuída uma categoria de

ameaça pela autoridade nacional de acordo com critérios

internacionais definidos pela The World Conservation Union (IUCN)”

(Artº 29º)

O novo Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Bi di id d• O SNAC, a RNAP e a RN 2000 e áreas ao abrigo de estatutosinternacionais

Biodiversidade

Áreas abrangidas por designações de conservação de carácter supranacional:

• Programa Man and Biosphere;

• Convenção de Ramsar;• Convenção de Ramsar;

• Convenção Relativa à Protecção do Património Mundial, Cultural e Natural;

• Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa;

• Convenção para a Protecção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (OSPAR);

• Decisão do Conselho Executivo da UNESCO relativa aos geosítios e geoparques.

Quando coincidentes com RNAP é-lhes aplicável o regime constante nas AP’s

Compromissos decorrentes de instrumentos jurídicos internacionais:

• Convenção de Berna;

• Convenção das Nações Unidas sobre a Diversidade Biológica;

•Convenção de Bona;

•Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens•Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens

Ameaçadas.

Reservas ecológica e agrícola nacionais – contexto na RFCN

• Os fundamentos e contexto da aprovação do DL n.º 321/83, de 5 de Julho e a

sua relação com a RAN e as AP’s.

• A REN como estrutura biofísica básica e consequente restrição de Utilidade

Pública. O Conceito de Corredor Ecológico.

• A revisão pelo DL n.º 180/2006, de 6 de Setembro e a introdução dos usos e

acções compatíveis.

• O novo regime da REN aprovado com o DL n.º 166/2008, de 22 de Agosto e a

sua aplicabilidade no SNAC.

• Articula-se com PNPOT, PROT’s, Planos

Sectoriais e PEOT’s;

É

sustentabilidade territorial

• É uma das componentes da RFCN

• Favorece a conectividade entre áreas do

SNAC

conectividade

coerência ecológica

SNAC

Desafios na gestão futura da RFCN

BIOLOGIA AMBIENTAL&CONSERVAÇÃO

• O papel dos municípios na gestão da RFCN: actores ou espectadores?

• O papel do ICNB: entidade gestora ou reguladora?

O papel dos municípios na gestão da RFCN: actores ou espectadores?

• Empresas Municipais para a gestão ambiental???

• O papel dos privados: outsiders, parte interessada ou agentes activos?• O papel das ONGA’S na gestão da RFCN

• A valorização económica da RFCN: o Turismo de Natureza e a Parques de

Portugal S.A. – que modelo de negócio? A relação com o PENT e a PAC.

• O património natural como “identidade nacional”.

• O Contexto Internacional e a CBD, a UE (RN2000) e os objectivos de 2010. OAno Internacional da Biodiversidade.